DO SUL Reitor: lhiskon Dick Pr6-Reitor de AdministrasBo: Seragm Gomes Franco Pr6-Reitor da Comunidade UniversiGiria: Fernando Iraja Felix de Carvalho M-Reitor de Exteao: Waldomiro Carlos ManfToi Pr6-Reitor de Graduafla Darey Dillenburg M-Reitor de Pesquisa e Abflio Afonso Baeta Neves Pr6-Reitor de Planejamento: Edemundo da Rocha Vieira I . metor: Marcos I. Le%o ViceDuetor: Lawmn F. de Souza Beltrame e Saneamento C.E. Tuwi E. .P. eida S. J. de Luca ases ftom multireservdr system. oundsby oxidation-coagulationwithpotassium ferrate. 982): Malelo matemPltico precipita@lO-vazaoIPH SE t6rim para suprimento Mdrime controle de cheias. urer (1983): Sistema de procesamento de dados em miefeito da urbaniaaflo no emamento atraves r parameters using transient observation and 8. J. Sanchez e MS. (19 9. L.E.de Almeida (1 o de hidropmas unitArimpara baciasurbanasdo suldoBrasil la houle sur les sables dans la zona du deferlement: exem- ple pour la &te aquitaine. 10.M.P.Bordas e A.E. Lama (1984): Problemasde ufilizaçAoe controledos recursos hfdricos do Brasil. @omuile SJ. de Luca (1985): @aMoativado: Uma nova tecnologia no tratamento da drenagem iicida de minas de carvklo. las (1985): Modelo matem8tico de correntologia do estu&riodo Rio Guaba. 13. J.C. Strauch e N. Luna Caicedo (1985): Modelo Num&ricoda onda cinedtica para a fase de o superficial em uma faixa de terra inclinada. da Silveira (1985): Analise de consistencia de dados flwiom&riess. 15. J A Lsumda, N.Luna Caicedo e F.A Cauduro (19%): Modelos matemWos aplicados h drenagem subsuperficial das vikzeas do Rio Grande do Sul. irrigation systems under conditions of scarce data. s dos " . quadrados: apli@a@oa previskshidrolbgicas. amento de Breas inunaveis. e dinhim dos fluidssem coordenadascunilfneasgeneralizadas. ato (1989): Sistema de simulaçilo precipitaflo-vaza0 IPHSl. 21. AB. La"e M.Schwanbach (1989): MODHAC MdIsdelo hidrol6gico autocalibrhvel. - Instituto de Pesquisas Hidraúlicas Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre - Brasil As precipitações na 1regi3~ de Cruz Alta e gjUi Pierre Chevallier com a colaboração de : Nika M. Castro Agosto de 1990 revisado em setembro de 1991 ORSTOM Fonds Documentaire Resumo Apcis apresentar as causas mais importantes de precipitaçöcs na regiio de Cruz Alla e Ijui, o autor propiic uma anBlise da pluviometria regional critica utili7ando o Metodo do Vetor Regional (Hiez, 1977). As principais características estatísticas das pluviometrias anuais, mensais e disrias sä0 estabelecidas a partir de três postos com mais de 35 anos de observaçio. A seguir, é realimda uma análise mais detalhada dos eventos chuvosos, baseada nos registros pluviográficos do posto de ljui (24 alios de observaqiio), estahclccendo-se a relaçäo interisidade-duraçäo-frequência, e um estudo da forma e da ocorrência dos evcntas chuvosos tomados individualmente. Abstract Precipitation in the region of Cruz Alta and Ijui (Rio Grande do Sul - Brazil) After presenting the main causes of precipitation in the region of Crus:Alta and Ijui, the author proposes a critical analysis of regional rainfall measurements using the Regional Vector Method (HieT, 1977). The main statistical characteristics al annual, monthly and daily rainfall are established based on three stations with ‘over 35 years of record. Next a fine analysis of the rainy events is performed, based on the raingauging records of ljui station (24 years of observation), proposing a table of intensity-durationfrequency statistics, and a study of the shape and occurrence of individual showers. Résumé Les précipitations dans la région de Cruz Alta et Ijui (Rio Grande do Sul - Brésil) Après avoir prtsenté les grandes causes des précipitations dans la région de Cruz Alta et ljui, l’auteur propose une analyse de la pluviométrie régionale critiquée à travers la Méthode du Vecteur Régional (Hiez, 1977). Les principales caractéristiques statistiques des pluviométries annuelles, mensuelles et journalières sont établies à partir de trois postes disposant de plus de 35 années d’observation, Ensuite une analyse plus fine des averses est réalisée sur les enregistrements pluviographiques du poste d’ljui (24 années d’observation), proposant le tableau des statistiques intensité durée fréquence, et une étude de la forme et de l’occurrence des averses prises individuellement. - 2 - , IntroduSh O Instituto de Pcsquisas Hidráulicas da Universidade Fcdcral do Rio Grande do Sul iniciou um trabalho de pesquisa, junto com o ORSTOM (Inslituto Francês de Pesquisa Científica para o Desenvolvimento e m Cooperaçäo), no âmbito de um acordo com o CNPq. O objetivo dcsse trabalho de pesquisa 6 estudar os comportamentos hidro-sedimentológicos no planalto basáltico do Sul do Brasil, em relaçäo à ocupaçä0 agrícola dos solos (cultura intensiva de trigo e soja). Diversas ferramentas sä0 consideradas para esta abordagem, tais coino a simulaçäo de chuva, a cartografia por sensoriamento remoto a partir de sat&lites, a analisc geomorfológica através de modelos numéricos do tcrreno ou a modeiaçäo matemática chuvava7äo- descarga solida. 25's 255 I 30°C 40% I 55'" w 50'W Figura 1 : Regiho de Cruz Alta e Ijui. Mapa de localizaçäo l 3 Estc estudo, quc trata do conjunto da regiio do planalto badltico, é baseado em uma zona geografica considerada rcpresentativa, e reconhecida conio o resultado de uma abordagem metodoldgica sisteinitica (Borges e Bordas, 1988). A entidade escolhida é a hacia hidrográfia do rio Potiribu em Andorinhas (figura l), cujo centro geográfico é constituido pelo município de Pejuçara, a uma distância mais ou nienos igual dos centros poplacionais importanks dc Cruz Alia, Jjui e Panambi (Rio Grande do Sul). Antes de qualquer pesquisa sofisticada, é necessário avaliar os principais elementos regionais (clima, geologia, ocupaçäo humana...). Neste primeiro trabalho, tratamos de analisar a parte da climatologia, rcfercnte 3s precipitaçöes, principal elemento de entrada no sistema hidrodinâmico. 4 I Y As causas Nimcr (1989) (tambCm pode ser co~sultadoIBGE, 1986), define o clima da Regiäo Sul do Brasil (abrangendo os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), como um clima mesotérmico do tipo temperado, caracterizado por sua homogeneidade e por sua unidade regional. Esta regiäo é limitada a leste pelo Océano Atlântico, e o seu relêvo relativamente elevado (que pode alcançar 1500 m) apresenta formas de planaltos simples. Situada ao sul do Trópico de Capricbrnio, possui quatro estaçöes bem marcadas, relacionadas 8 variaçäo da altitude do sol no seu Zenite durante o ano. A temperatura do ar acompanha essa variaçäo sazonal : pode alcançar valores próximos a O°C no inverno, e máximos de veröes tropicais que ultrapassam 35'C. A Regilo Sul do Brasil é o local de confronto de diversas grandes massas de ar que, conforme seus movimentos, condicionam variaçdes climáticas, e particularmente as precipitaçöes : - Os anticiclones subtropicais do Pacífico e do Atlântico Sul, que ficam' localizados principalmente sobre o océano a oeste e a leste do continente sul americano, sä0 massas de ar tropicais marítimas de temperatura geralmente elevada ;esses anticiclones siio particularmente estáveis. - Os pequenos anticiclones tropicais, localizados na Amazonia, também quentes e úmidos, sä0 'muito m6veis. - O anticiclone polar, massa de ar frio e seco centrado sobre o sul do continente é proveniente da superfície gelada do continente antártico. - A depressäo do Chaco, centrada nas planícies no norte da Argentina e do Paraguai, ao sopé da Cordilheira dos Andes é extremamente móvel e pouco úmida. Essencial para o clima do sudeste do Brasil (Rio de Janeiro, Sä0 Paulo), apenas apresenta importhcia para p sul por ocasiäo de veröes secos. Distinguem-se principalmente duas grandes formas de circulaçäo atmosférica que interessam à regiäo em estudo : - As mais importante de todas, as correntes perturbadoras do sul, sä0 representadas pela invasäo do anticiclone polar e por sua descontinuidade frontal ao contato com' o anticiclone do Atlântico Sul, denominado frente polar. Atha o ano inteiro, mas mais forte no inverno, essa passagem da frente polar, acompanhada de eventos c~uvosos,é muito regular, com uma periodicidade compreendida entre quatro e dez dias sobre o Rio Grande do Sul. A passagem da frente é acompanhada de eventos chuvosos, geralmente longos e de intensidades moderadas (chuvas frontais), passíveis de se instalarem durante alguns dias consecutivos. Ao norte, choca-se com a depressäo do Chaco, onde se dissipa. Por ocasiäo dos veröes quentes, a sua energia é reduzida e a depressäo do Chaco pode atingir os limites da nossa regiäo, iniciando entäo um tempo seco. - As correntes perturbadoras do oeste sä0 representadas pelas linhas de instabilidades tropicais, que entram na Regiäo Sul de meados da primavera até meados do outono. Trata-se de depressöes barométricas induzidas pelos pequenos anticiclones tropicais da Amazonia. O forte aquecimento do interior do continente, no veräo, certamente é a principal causa disso. Essas correntes provocam chuvas e tempestades convectivas, em geral de grande intensidade e curta duraçäo. Apenas excepcionalmenteafetam a nossa zona de estudo. Este sistema de circulaçäo atmosférica, juntamente com um relêvo regional de planalto e planícies de formas relativamente atenuadas, faz com que esta regiäo em estudo seja geralmente bem irrigada. E, ainda por causa dessa circulaçäo atmosférica privilegiada, a propriedade mais notável do regime local de precipitaçöes é a distribuiÇä0 praticamente uniforme dos eventos chuvosos atraves do ano, como veremos a6 analisarmos as observaçöes. 5 h Analise regional Homogeneizaciio Antes dc qualquer trabalho sobre dados regionalizados de piuviometria, é necessário controlar a sua qualidade, e possivelmente corrigi-los. Os dados disponíveis provêm, de fato, de bancos de dados formados a partir de observaçiies pontuais durante um período mais ou menos prolongado. Pela própria natureza dessa pontualidade, esses dados sä0 marcados com erros devidos a causas diversas que, em escala regional, geram uma heterogeneidade das observaçöes entre elas (Hiez, 1977). Faz-se necessária uma critica severa dos dados para liarmoniiar as observaçöes de uma mesma regiäo submetida às mesmas tendências climáticas. Este trabalho de homogeneizaçäo é geralmente realizado, inicialmente, sobre séries de totais pluviométricos anuais, representando as grandes evoluçöes climáticas, independentes de fenômenos sazonais. Hiez (1977) propôs uma ferramenta de análise potente denominada Metodo dp Yetor Regiunnl, recente adaptada a uma aplicaçä0 prtítica com um microcomputador (Cochonneau e al., 1.989). Na regiäo de Cruz Alta e Ijui, os dados pluviométricos provêm de cinco fontes diferentes : - DNAEE, Departanretito Nacional de Agrias et Energia Elétrica ; - IN EM EI', Ittstiliito Nacional de Metecirologiu do Miirislerio da Agricullura ; CEEE, Companhia Estadual de Energia Elelrica do Rio Grunde d o Sul ; IPAGRO, Instituto de Pesquisas Agronornicas da RS. DEPRC, Deparlamento Estaditul de Portos, Rios e Canais do RS. - Estes dados, contudos, sä0 centralizados (com maior ou menor atraso) no banco de dados do DNAEE, ondc esläo acessiveis ao usuário (DNAEE, 1987). Para o nosso estudo, o vetor regional foi aplicado a 143 postos pertencentes ao nove graus quadrados (entre 27's e 30's e entre 52'0 e 55'0) centrados na zona de estudo coni um tamanho minimo de 8 anos de observaçäo. Encontra-se em anexo um levantamento completo desses postos. A pluviometria anual foi estimada com auxílario do vetor regional para o período de 1945-1985. Quatro postos (Soledade, G i r d , Erebango e Säo Miguel das Missöes) foram eliminados pelo vetor por terem dados de qualidade exccssivamcnte dubia. Na figura 2 t aprescntado o mapa de isoietas obtido com uma equidistância das curvas de 100 mm. As coordcnadas sdo do tipo Lambert, cm quilometragem correspondente aos mapas oficiais do sul do Brasil. As isoietas sä0 estabclecidas através de um método dc kriegagem sobre uma grade regular de 5 km de resoluçäo e säo ligeiramente filtradas. Este mapa evidentemente näo leva em conta apenas dados pluviométricos obtidos a partir dos postos de observaçäo, indepentente da situaçäo específica de cada posto (localizaçäo, exposiçäo, altura da vegetaGäo ou dos predios vizinhos, relevo proximo, etc...}. Nesta regiäo de relêvo acentuado, mas de pequena amplitude, a influência desta situaçäo pode ser importante, e explicar os pontos singulares que aparecem no mapa. Este resultado pode ser comparado àqueles obtidos por Crespo (1982), IBGE (1986) e IPAGRO (1.989). Sä0 encontradas quase as mesmas tendências, embora a resoluçäo dos três mapas seja muito mais grosseira (em especial aquelas do IBGE e do IPAGRO). A zona de interesse aparece no centro da figura a leste de ljui e a norte de Cruz Alta. Observa-se uma pluviometria média da ordem de 1 700 mm. Para unia abordagem estatística regional, preferimos escolher poslos cuja duraçä0 de observaçäo seja a mais longa possível, e cujos dados sä0 considerados bons segundo o vetor regional. Além disso é necessario que esses postos enquadrem bem a bacia do Potiribu. Foram portanto escolhidos os postos de : - Santo Angelo, a oeste ; - Cruz Alta, ao sul ; Santa Clara do Ingai, a leste. - 6 6990 6940 6890 6840 6790 6740 6090 100 150 200 250 300 350 400 Figura 2 : Regiäo de Cruz Alta e Ijui. Mapa de isoiatas As coordenadas säo em km Lambert (referência : mapa 1/250 000 Cruz Alta). Os limites do mapa correspondem aproximadamente a 27/30 graus sul - 52/55 graus oeste. Os dados desses três postos foram usados na sua totalidade, inclusive aquêles anteriores a 1945, que näo haviani sido empregados para o cálculo do vetor. Esta opçäo apresenta a vantagem de permitir o trabalho coin amostras mais longas de chuvas diárias e mensais. Ver-se-à que ela é confirmada pela boa adequaçäo ao conjunto dos resultados obtidos. Pluviometria anual e mensal Nas análises estatísticas realizadas a seguir, buscou-se a melhor distribuiçäo entre uma dezena (Lebel e Boyer, 1989) para a amostra de dados disponíveis utililando seja um teste de X2, seja o proposto por Brunet Moret (3978). No caso das chuvas anuais foi mantida uma distribuiçäo normal para o posto de Santo Angelo (45 valores anuais), e uma distribuiçäo chamada das fugas (Lai des Fuites, Ribstein, 1983) para os dois outros postos (,31 valores em Cruz Alta e 40 valores em Santa Clara do Ingai). As figuras 3, 4 e 5 representam estas distribuiçöes. A tabela 1 apresenta alguns valores de precipitaçä0 anual para diversos períodos de retorno nas situaçöes secas e úmidas destes distribuiçöes. l h '9 1 Frequancia a nao ultrapassagem .l_....,"-.ll"........"............. ..... .- .. 00 -. ................. " " .................. ...... - ...................................... - ....................... "_._" . .... .."I., ... .......... ." _" ............. " ..... ................. ..................... .... .... ........ ". "~ I ....... I . ............. . I ".."................." ... 750 500 1000 1260 1750 i500 2250 2000 2500 2750 3000 Precipitacaes (mm) Figura 3 : Cruz Alta RS. Pluviometria anual. Ajustamente a uma lei de fugas Frequtncia a n&oultrapassagem ,_... 750 500 1000 1250 1750 1500 ....... "-... 2000 . 2250 ................... --. 2500 2750 3000 Precipitacaes (mm) Figura 4. Santo Angelo RS. Pluviometria anual. Ajustamente a uma lei normal 1 kaqutncia a nao ultrapassagam 'i8 ........................ ............ 0.0 ...- ................... "_ I- .t 07 ........ ....................... ~ ~ .... / .............. ."..... ...... -."._.. ". ....."......."...... ....... ........................................ 500 ,. 750 1000 1250 1750 1500 2000 2250 2500 2750 3000 Precipitaodes (mm) Figura 5. Santa Clara do Ingai RS. Pluviometria anual. Ajustamente a uma lei de fugas , 8 l secos niédia úmidos recorrêticia (anos) 1O0 50 20 1o 5 2 5 1o 20 50 100 Cruz Alta 902,4 983,9 1112,8 1234,O 1389,O 1710,8 2065,9 2264,8 2436,l 2635,9 2774,1 Santo Angelo 745,l 857,l 1025,l 1174,4 1355,2 1701,Q 2046,9 2227,7 2376,9 2545,O 2657,O Santa Clara Ingai 944,4 1015,6 1126,9 3 230,6 1362,3 1632,9 19273 2091,7 2232,O 2395,5 2507,G A similitude entre os três postos é notavel, talvez com valores de estiagem um pouco mais acentuados em Santo Angelo (mas esse posto possui uma serie de observaçöes um pouco mais longa do que os outros). Para completar as informaçöes, foram representados nas figuras 6, 7 e 8 os desvios da tnCdia dos valores observados para cada um dos três postos. Observa-se no período recente : , - anos nitidaniente chuvosoos : 1961, 1972 e 1983 ; - anos nitidamente secos : 1945 e 1962. Dc modo geral os períodos de 1934-1943 e 1982-1985 foram mais úmidos, enquanto que, inversamente, o período de 1945-1952 é mais seco. A análise estatística mensal das chuvas, nos três postos escolhidos, resulta do mesmo métodp que aquele da análise anual. Sob uma ótica simplificadora, mantivemos uma distribuiçäo b i c a , a distribuiçäo das fugas, que convém na maioria dos casos. Pode ocorrer, para certos meses, que uma distribuiçäo de Pearson 3 ou de Gumbel dê melhores valores de teste, mas a diferença é mínima. A tabela 2 dá o tamanho das amostras disponíveis para cada posto e cada mês, e a tabela 3 os valores tebricos obtidos para diveAsos períodos de retorno (figuras 9,lO e 11). Jan Posto Cruz Alta 35 Sto Angelo 52 StaClarado Ingai 43 Fev 35 50 42 Mar Abr 36 35 52 52 42 41 Mai 34 51 42 Jun 35 53 42 Jul 35 53 42 Ago Sep 36 35 53 51 43 42 Out 35 52 43 Nov Dez 35 36 53 53 43 43 Mddio = 1710.8 mm BD% 1039 1944 1049 1054 íQ60 1964 196Q 1074 1079 1884 Anos Figura 6 : Cruz Alta RS. Pluviotnetria anual. Desvio da media. 60% Media = 1701.0 mm I 1015 IQ20 i025 1030 IQ35 IQ40 1945 1050 I955 1960 1865 Anos Figura 7 : Santo Angela RS. Pluviometria anual. Desvio da média. 60% Mbdia = 1632.9 mm I I Figura 8 : Santa Clara do Ingai RS. Pluviometria anual. Desvio da mbdia. 3o Tabela 3 : Pluviornetria mensal (em mm) I recorrências secas I I Fev Mar Abr Mai Jun .lu1 Ago Sep Out Nov Dez Santo Angelo Santa Clara Cruz Alta Santo Angelo Santa Clara Cruz Alta Santo Angelo Santa Clara Cruz Alta Santo Angelo Santa Clara Cruz Alla Santo Angelo Santa Clara Cruz Alta Santo Angelo Santa Clara Cruz Alta Santo Angelo Santa Clara Cruz Alta Santo Angelo Santa CIara Cruz Alta Santo Angelo Santa Clara Cruz Alta Santo Angelo Santa Clara CruzAlta Santo Angelo Santa Clara Cruz Alta Santo Angelo Santa Clara media recorrências úmidas 128,4 2O9,O 68,s 131,2 213,O 258,7 263,4 303,7 26.8 42.1 433 36.5 50,s 71,l 179,O 215,l 14,7 19,s 27,s 32,8 42,7 46,8 64,s 67,O 119,l 118,O l86Q 229,O 266:) 313.0 345,7 115.0 1755 212,l 244.9 284,6 312.6 32,8 41,O 55.0 692 88,3 131,s 183,O 213.3 294,2 135 21,6 26,4 62,4 115,s 184,O 225,9 345 409 483 240.0 263,8 271,9 7,O 14,6 68,O 114,7 173.1 208,3 239,8 309,s 277,s 342,4 304,7 0.0 0,O 4,O 18,O 109,s 206,4 268,2 325,l 395,4 446,2 0,O 2,9 16,s 34,4 137,l 4309 482,O 1,2 11,s 25.5 106,s 238,4 3019 187,2 237,9 3.598 0.0 2,3 75 0,O 42,O 62,6 47,6 284,2 341,l 382,O 21,6 37,4 61,s 1228 203,9 254,2 2991 3555 395.1 15.2 35 30.7 14,7 48,4 28,7 74,7 50,8 139,8 l08,7 224.3 1869 276J 235,9 322.9 280,4 3793 335,l 4203 374,l 19,5 28.4 445 61,6 85,') 143,l 214,s 257,3 295,6 341,9 3745 93 17,1 49,4 744 136,4 210,O 264.5 3083 3615 3993 396.0 4,9 5,3 15,7 11,7 12,4 23,l 7Q 12.8 25,8 66,7 ' 358,4 397.5 308,9 364,4 404,O 247,3 286,3 313.8 10.4 18,3 323 33,7 SO,!! 76,O 137-2 215.7 263,6 306,7 358.55 12,7 113 19.5 18,3 32,2 31,5 459 46,l 6.53 67,l 112,7 117,s 172.0 182,l 207,8 221,l 239,9 256.2 278*7 306.1 298,6 328,s 11,l 78,l 315 46,l 67,4 118,6 183,7 223,3 2588 301,s 332,3 11,7 9,6 19,s . 16,6 345 30,O 50,9 44,9 749 66,6 132,9 119,s 206.7 187,l 251,6 228,3 291,9 265,3 340,8 310,3 375.6 342,l 7,9 15,l 29,3 45,3 69,l 127,s 203,O 249,2 290,s 341,4 377,4 22,2 31,9 495 68,l 94,s 156,6 233,8 280,l 321,4 371,3 406,6 19.0 28.8 47,O 66,6 94,6 161,3 245s 295,7 340,9 395,7 434,3 18,7 28.0 45,O 63,3 89,4 151,3 228,9 275,7 3176 368,l 404,O 21:4 31,4 49,7 69,2 97,O 162b 244,6 293,9 338,O 391,3 428,9 14,s 24;7 43,6 64,4 94,6 167,7 260Q 3175 3683 430-0 473.8 10,7 19,l 35,4 535 80,2 145,3 228,8 279,s 325,6 381,4 421,l 0,O lS,7 18,O 30,7 32,l 54,s 53,9 116,6 109,s 200,6 184.2 253,2 230,4 301,O 272,4 359,7 323,7 401,6 1,0 3,7 6,4 0,O 0,2 10,6 24,l 46,2 1055 187,l 238,G 285,6 3435 385,O 5,s 13,O 11,4 27,6 24,9 44,4 4,8 40,6 69,7 64,2 332,7 123,2 214,8 200,3 Z65,4 247,8 311,O 290,7 366,6 343,O 406,2 380,3 11,2 18,8 33,2 49,l 72,3 128.5 200,l 243,7 282,8 3302 363,9 I 360,4 I I Preciultacacs (mml 500 400 Parlodo da rotamo 100 m o m naco. 300 BEB !CSJ 5 m o n maam O 3 onos zoo IO m o n noaoa 5 anon dmldod E 10 anai dmidoa a 100 MOR llmldoa 100 O Jnp Fov Yar Abr Mol lun lu1 40 Set Out Nov Doz Figura 9 : Cruz Alla RS. Pluviometria mensal. 500 "Apitapbes (mm) I 400 900 zoo 100 O J? Fsv M n r Abr M a i Jun Jul Ago Set Out Nov Dea Figura 10 : Santo Angelo RS. Pluviolnetria mensal. Prtcipitaçbcs (mm) 500 . . . . . . Jan Pdv llar Abr Md J u n Jul Ago Set Out Nor Dea Figura 11 :Santa Clara do Engai RS. Pluviometria mensal. 12 Observa-se a notavél homogcneidade média da distribuiçäo mensal das precipitaçöes (da ordem de 120 min) e o comportamento praticamente idêntico dos três postos. Em um ano médio observa-se um volume de precipitaçöes um pouco mais importante na primavera, durante os meses de setembro e outubro. Curiosamente sä0 os mesmos meses passíveis de apresentarem comportamento extremos opostos (maiojunho e outubro-novembro) : uma seca total em período seco extremo e picos de precipitaçä0 superiores ou iguais a 400 mm em período extremo úmido. , PI uv¡ometria diiria A anBlisc dos dados dc pluviometria dihria nos três postos escolhidos tambCm foi rcaliiada segundo o mesmo principio. Mas, por motivos de informhtica, näo foi possivel tratar amostras de mais de 500 valores. Os ajustes foram feitos em séries truncadas, eliminando os valores infériores a uma base estabelecida. As distribuiçiies de Goodrich sä0 as que produzem os melhores resultados. Os valores obtidos apiis ajuste para periodos de retorno padräo estäo na tabela 4, com as características das amostras tratadas. Os principais elementos podem ser encontrados na figura 12. I recorrência (anos) I 2 3 5 1o 20 50 100 duraçäo observada acumulada.(anos) número de dias jc chuva > O Dase de trucamento [inin) Santo Angelo 85,3 Cruz Alta 88,9 101,X 98,4 106,3 116,O 129,2 142,9 160,s 174,3 109,l 118,3 130,5 142,6 158,3 169.3 I Santa Clara do Ingai 87,l 99,s 107,3 116,4 128,s 141,l 156,Y 168,5 42,67 53,25 37,44 333.7 5040 5126 39.5 45.0 36,s m Prccipitaçbes (mm) 2oo 150 E2 C N ~ A I ~ @JISanto Angelo ES3 Santa Clara mo 50 I O 1 ano 10 anos 50 anos 100 anos Perlodo de retorno 5 mos Figura 12 : Pluviometria diaria 13 ~ Mais uma vez säo ohscrvados os resultados praticamente idênticos obtidos nos três postos. A proporçäo do número de dias de chuva nio nula parece, contudo, bastante diferente de uni posto para outro. Isto provavelmente se dcvc à observaçäo dos fracos cventos chuvosos que nem sempre sâo registrados ou às vezes acumulados. Esses erros näo intervêm sensivelmente nos valores diários importantes, nein nos totais mensais ou anuais. I 14 Caractéristicas dos eventos chuvosos no posto de Ijui-Ipagro A strie pluviografica do posto Ijui-Ipagro está marcada por numerosas lacunas (devido ao mau functionamento ocasional do aparelho e, às vezes, à ausência de diagramas durante períodos prolongados). A amostra final obtida, colocando ponta a ponta todos os períodos de observaçöes, abrange urna duraçä0 dc 21,73 anos entre 1963 e 1988. Teria sido interessante utilimr os resultados desse posto para o nosso estudo regional, nias o número de lacunas é excessivo para permitir esperar um resultado confihvel. Os cvcntos chuvosos foram individualizados atili7ando um critério de separaçäo muito amplo : intensidade inférior a 0,5 mm/h durante unia hora. Este critério foi escolhido para privilegiar o evento chuvoso completo e näo dividi-lo em sub-eventos no caso em que comporte diversos picos de intensidade (corpo de evento chuvoso), separados por 'períodos mais ou inenos longos de intensidades mais fracas (cauda). O nhmcro de eventos chuvosos superiores à 0,5 mm assim obtido foi de 3 522. Sä0 distribuidos da seguinte maneira : Tabela 5 : Distribuiçäo segundo ti o de eventos chuvosos no posto de jui-Ipagro categorias de precipitaçäo número de eventos chuvosos percentagem (96) P > = 100 mm O,23 8 W < = B < 700mm 0,11 4 80 < = P < 90 mm 0,14 5 70 < = P < 80 mm 0,17 o 60 < = P < 70 mm (445 I6 0,82 50 < = P < 60 mm 29 40<=P<50mm 1,65 58 2,90 30 < = P < 40 mm 102 20 < = P < 30" 5,99 211 10 < = P < 20" 12,32 434 75,16 0,5 < = P < 10 mm 2647 100,oo total 3522 Intensidade, duraciio. frequência Para cada um dos eventos chuvosos individualizados foram procuradas as intensidades máximas em 5,10, 15, 30, 60, Yo, 120 e 180 minutos para os eventos chuvosos cuja precipitaçäo total 6 superior ou igual a 20 mm. Essas intensidades foram, a seguir, ajustadas sobre uma distrbuiçäo de Goodrich para estabelecer a tabela 6 das intensidades para as duraçiies escolhidas c recorrtncias estatistícas compreendidas entre 1 e 50 anos. A figura 7 representa grhficamente essas distribuiçöes. Tabela O : Inti isidades em recorrências em em anos 5 min 1 114,8 2 120,7 135,7 3 5 147,7 Io I 60,3 20 172,3 50 187,3 mm/h para duraçöes e períodos de retorno fixados em em em em em 90 min 1 hora 10 min 15 min 30 min 56,3 23,2 68,O 8544 763 27,l 101,2 X7,2 64,7 773 105,9 93,4 81,3 68,2 32,2 753 09,9 XY,1 115,5 36,O 82,9 Y7,4 108,Y 125,G (M42 39,s 105,4 117,5 135,2 44,8 Y 9,6 115,5 128,4 147,3 pss em 2 horas 17,8 20,4 21,5 23,8 26,2 28,6 31,6 em 3 horas 14,4 26,4 17,3 18,Y 20,7 22,4 24,6 Observa-se que estas intensidades sä0 relativamente moderadas em comparaçä0 àquilo que pode ser observado em climas com mais variaçöes (tropical ou mediterraneo por exemplo). , Intensidade (e 200 : : : Durnc40 - Smin - 10 mla --- 30 mln u --- 1 hora 80 min 2 horoa 3 horun iao 10 1 15 min Porlodo do retorno (onoe) Figura 13 : Ijui Ipagro RS. Curvas intensidade-duraçäo-frequência. Forma dos eventos chuvosos A forma dos eventos chuvosos foi estudada em uma amostra composta de todos os eventos chuvosos de altura superior ou igual a 20 mni, salvo os eventos chuvosos coniplexos de picos múltiplos (Estèves, 1990). Cada um dos 310 eventos chuvosos da amostra foi discretizado em intervalos de 10 minutos, centrados sobre a ponta niáxinia de intensidade. A partir da tabela assim constituida sä0 estabelecidos 6 hietogranias mCdios levando em conta : - todos os eventos chuvosos ; - os eventos chuvosos cuja.precipitaçä0 é superior a 50 mm ; - os eventos chuvosos de verä0 (16 de dezembro a 15 de março) ; - os eventos chuvosos de outono (16 de março a 15 de junho) ; - os eventos chuvosos de inverno (16 de junho a 15 de setembro) ; - os eventos chuvosos de primavera (16 de setembro a 15 de dezembro). Na tabela 7 sä0 apresentadas as intensidades niédias em 10 minutos para cada uma das fatias do período compreendido entre -75 e 125 minutos. A figura 14 apresenta a forma dos eventos chuvosos para estas diferentes hipóteses. A tabela 8 apresenta, para !as mesmas séries, a duraçä0 média dos eventos chuvosos, bem como as duraçöes antes e após o pico de intensidade. I'a1ias de 10 minutos mitdia I'>=SUmm verlo outono inverno primavera -70 -GO 1 6 2 1 O 1 -50 40 2 2 3 5 5 6 2 2 3 2 2 4 4 2 2 2 2 2 3 -30 -20 -10 4 I0 4 5 3 4 5 10 5 1 4 4 O, 1 0 5 2 19 84 1 0 6 2 2 4 5 7 41 1 0 5 3 10 20 1 8 38 2 4 1 9 2 0 1 1 8 7 6 30 19 14 10 1 3 9 8 7 5 1 0 8 6 7 7 8 G 1 4 9 6 5 16 30 40 50 60 70 80 90 5 6 5 5 6 5 5 4 5 4 7 3 5 4 5 4 6 6 4 100 110 120 3 7 9 3 5 4 4 3 7 3 3 4 3 2 3 3 10 2 3 3 3 2 3 3 Intensidade Imm/h) 100 ............ ....... so ..... ......... .. - madia ... 60 P ........ verbo --- - - 40 20 O ' L I -70 l l -60 i -30 l i -10 ......... ........ ....\&. .............. > u 50- outono invsma printemps .... l 10 50 30 ?O EO 110 Tempo (min) Figura 14 :Ijui Ipagro RS. Forma média dos eventos chuvosos. duraçäo total média P > =50 mm vcriio outono inverno prima vera ' antes o pico %I vdor (23%) 50 (21%) 54 38 (20%) 64 (27 %) 58 (24%) 50 (24%) 215 259 190 234 239 213 , a p b o pico valor % 165 (77%) 204 (79%) 152 (80%) 170 (73%) 201 (76%) 163 (76%) Examinando estas duas tabelas e o gráfico podem ser formulados os seguintes comentários : - A forma média dos eventos chuvosos é praticamente idêntica nas amostras analisadas. O pico de intensidade, em todos os casos, fica situada aproximadamente no primeiro quarto do hietograma. - Os eventos chuvosos que apresentam o volume de precipitaçä0 mais importante (P > = 50 mm) têm uma duraçäo um pouco maior do que a média (+ 20%), mas, sobretudo, apresentam intensidades máximas muito superiores (i62% em 10 minutos, i76% em 30 minutos). - Observa-se, finalmente, que na primavera e no veräo os eventos chuvosos sä0 em média mais curtos e mais intensos do que no outono e no inverno ; mas as diferenças continuam pequenas (10% para a duraçäo, 10% a 20% para a intensidade). Ocorrência diária dos eventos chuvosos Para avaliar a ocorrência diária dos eventos chuvosos foi utilizada a amostra completa dos eventos cl~uvosossuperiores a 0,5 mm. A partir dessa amostra tentamos avaliar o número de eventos chuvosos que poderiam ocorrer no mesmo dia, e m funç80 da classe de altura total do evento chuvoso e da estaçäo do ano. Uma análise preliminar mostrou que os eventos chuvosos ocorriam com uma leve preferência pelas horas diurnas (de 6 a 18 horas), em -uma proporçäo de 56% contra 44% para as horas noturnas (de 18 a G horas). Na amostra de trabalho Foram contados a d 8 eventos chuvosos no dccorrer de um mesmo dia (entre O e 24 horas). Esse número cotidiano de eventos chuvosos foi relacionado a dois fatores : - precipitaç8o total diária (tabela 9 e figura 15) ; - periodo, sendo o ano dividido em 6 períodos de dois meses (tabela 10 e figura 16 17 t número dc eventos chuvosos 0,5-10 10-20 20-30 30-40 40-50 > 50 total 1 72,696 21,2% 44,896 36,0% 11,3% 5,096 2,596 41,096 36,176 16,5% 4,8% 1,696 31,7% 34,196 19,096 1'I ,9% 44,096 26,296 17,996 10,796 1,2% 30,9% 30,9% 25,296 58,5% 26,9%1 2 3 4 > =5 , 4,9% l,O% 0,3% 3,2% S,l% 4,8% 9,7% 3,8% 1,3% Totnl dldrln 0.5-10 mm EBEBl 10-20 mm 20-30 m m 40X 30-40 mm E 40-50 mm - = > 6 O m m 20% OX i 2 3 media >= 5 4 Numbro de eventos chuvosos por dia Figura 15 : €jui Ipagro RS. Número de eventos chuvosos por dia, funçäo da precipitaçäo diária. Percentagem de ocorrEncia i 70% I menea dez-jan fob-mnr EJ nbr-mai m jull-jul O ago-set E out-nov 1 2 4 3 >-5 Iium6ro de eventos chuvosos por dia Figura 16 : Ijui Ipagro RS. Número de eventos chuvosos por dia, funçä0 da estaçao. 1.8 nilmcro de cvcnlos ch tivosos 1 2 3 4 > =5 tlez/jan 64,8%) 23,996 8,l "/o 3,0% 0,2% rcv/mar abr/mai j m / j u1 67,196 24,3% 6,496 1,9% 0,396 54,496 30,496 9,5% 4,396 1,396 51,596 29,0% 13,376 4,296 2,196 ago/set 54,096 25,796 12,9% 4,3% 3,196 out/nov 57,4% 29,5% 8,4% 3,7% 1,O% Com base nestes resultados podem ser feitas as seguintcs afirmaqiics : - Para cerca de 60% dos dias de chuva observa-se apenas um único evento chuvoso ; 25% com 2, rcspcctivamente 10% para 3 eventos chuvosos e 5% para mais de 4 evenlos chuvosos colidianos. - A proporqiio d o niimero de dias de chuva com um único cvcnto chuvoso 6 bem superior no caso de um total diirio inferior a 10 mm, c, neste caso, praticamente nunca h i mais de 3 eventos chuvosos. Ao contrhrio, se o total for superior a 10 mm, em mais da metade dos casos hh pelo menos dois eventos chuvosos e a proporçiio com 3 ou mais eventos chuvosos esta longe de ser dcsprezívcl. - Observa-se, finalmente, que os eventos chuvosos únicos ocorrem mais rrequentemente durante os meses de veriio (dezembro a mar$()), e os eventos chuvosos múlliplos duranle os meses de inverno (junho a setembro). Erosividade das chuvas A partir das correlaçiies obtidas entre as perdas em terras medidas sobre parcelas experimentais e diferentes caracleríslicas das chuvas, Wischmeier e Smith (1 958) enconlraramo fator : R = E 130 que C o valar do produto da energia cinetica de cada chuva unitiria pela stlit intensidade maxima em 30 minutos, A soma dos resullados de lodas as chuvas de um m&sd6 a erosividade mensal, assim como a scima das resultados de todas as chuvas de um ano d B a erosividade anual. Adola-se o metodo descrito por k p r u n (1 981) para o chlculo desta grandeza R, cuja unidade C compatível com o sistema internacional. Para (1 clilculo dos valores anuais e mensais foram usados 16 ancis do posto de $ri Ipagro, com menos de 5% de lacuna (se houver lacuna, o resultado 6 corrigido proporcionalmente ri. duraçiio da lacuna). A tabela 1 1 c ii rigura 17 apresentam valores característicos obtidos : a s6rie C curta demais para calcular uma vcrdadeira dispibuiçiio estatislíslica. Como pcde-se observar os meses de maior erosivjdade das chuvas siio no veriio, o que confirma os resultados obtidos anteriormente com as rormas de chuva, devido a uma ocorrencia de evenlos convectivos somente nesta epoca do ano, miximo 759 media 504 mediana 468 I I 19 mínimo 258 350 Indice de erosividnde 300 250 200 150 100 50 a Jan Fcv Mar Abr Mai Jun du1 Ago Set O u t Nov Dez Uma estatística Toi estabelecida a partir dos 500 maiores indices de erosividade para um ímico evento chuvoso. Observa-se uma distribuiç20 log-normal ujos resultados caracteríslicos siio apresentados na tabela 12. Período dt: 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos 10 anos 20 anos 62 83 95 111 1.32 153 rclomo Indict: de crosiviclarlc 20 Conclusgo O que deve ser lembrada a remeito da Q luviometria repional Para o ano : A pluviomctria m6dia intcranual 6 da ortlcm de 1 700 mm. Para um periodo de retomo d e 10 anos 6 de ccrca tlc 1 200 mm na hipdtcse seca e d e 2 200 mm na hipdtese ilmida, respcctivamcnle d e ccrca de 800 mm c 2 600 mm para um penotlo d e retorno tlc 100 anos. Para o mes : A (listribuiç8o mensal dos volumcs dc prccipilaçks e muito regular, Em m6dk C d e cerca de 120 mm por mes com valores um pouco mais elevados (150 mm) em setembro e outubro. Os casos extremos podem intervir em si~uac;ijessecas como em siluasiies úmidas, mais na primavera e no oulona, com valorcs dccenais que podem ser inferiores a 30 mm por mCs ou superiores a 270 mm por mes, respectivamente nulos ou superiores a 400 mm para os valores de período de retorno d e cem anos. Para o dia : A altura de precipitaqlo difiria mbxima passível d e cicorrer uma vez anos, 120 m m ; uma VCL em ccm iInOS, 170 mm. a o ano 6 de 87 mm ; uma vez em dez ue deve ser lembrado a remeito da D I uviometria 1oca1 Quanto às intensidades : A intensidade mdxima em 10 minutos d e período de retorno anual f. d e 90 mm/h e d e pen'odo d e retorno decena1 de 125 mm/h. Quanto à forma dos eventos chuvosos : A forma media dos eventos chuvosos simples comporta um pico d e intensidade que se situa n o primeirirc, quarto do evento chuvoso. O corpo principal do evento chuvoso (intensidade superior a 20 mm/h) em geral n8o excede a 30 minulos. Quanto ao número de eventos chuvosos por dia : Em quase 2 / 3 cios casos h6 um ilnico evento chilvoso por dia de chuva. Esta proporciio passa a 3/4 se a prccipitaçio total Tor inferior a 10 mm, mas i: inferior a 1/2 se a precipitaciio total lor superior a 1 0 mm. Finalmente, os eventos chuvosos únicos siio mais frequentes n o veriio e os eventos chuvosos mfrlliplos mais frequentes n o inverno. Agradecimentos Este artigo, inicialmydte escrito em Francês, foi traduzido pela professora Hedy L. Hoffmann. Uma leitura critica foi realizada pelo professor Carlos E. Tucci. Este relatorio resulta dum trabalho feito com uma enorme quantidade de dados de observaçäo. Uma parte importantc da obtcnçäo c processamento dos dados pluviogrhficos foi realkada graps a Jorge A. Lautcrl e Alexandre D.S. Wood, estagiirios do IPH. Os dados pluviomktricos foram fornccidos pclo 1” Distrito do DNAEE em Porto Alegre, pela CEEE, pelo DEPRC e pelo TNEMET ; os diagramas de pluviografia lorain cmprcslados pelo IPAGRO a partir (las observaCiics realizadas no Ccnlo de Trcinamento da Cotrijui. Referhcias Borges A.1,. de O., Bordas M. P., 1988. Choix de bassins représentatifs et expérimentaux pour I’étude de I’érosion sur le plateau basaltique sudaméricain. Sediment Budgets (Proceedings of the Porto Alegre Symposium 1988). IAHS Publ. 11’174, pp. 16 1-169. Hriinet Moret Y., 1978. Recherche d’un test d’ajustement. Cah. ORSTOM, S6r. Hydrol., vol. XV, no3, pp. 261-280. Cochonneau G., Hiez G., Sécher P., 1989. MVR - Frogici.$ d’automatisation de la Méthode du vecteur régional. Multigr. ORSTOM, Rrasília. Crespo C.E.J.- 1982. Regionalizaçäo de vazäo maxima do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Tese de mestrado IPI.XGUIIICiS, l’orto Alegre. 83 p. .C 23 tabl. t I9 fig. -I- ann. I>NAi<I~ 1987. ~ s lnvcntbrio dus cstiiç6cs pluviom8tricus. 13rasília. Esteves M., 1990. Not? d’utilisation du I’OH126 version micro-ordinateur. La Gazette, ORS’I’OM. Laboratoire d’Hydrologie de Montpellier, n 10. IBGE, 1986. Levantamento de recursos naturais, volume 33. Folha SH.22 Porto Alegre et parte das folhas SH.21 Uruguaiana et SI22 Lagoa Mirim. Projeto RadamBrasil. 792 p. t cartes. IPAGRO, 1989. Atlas agroclimático. Estado do Rio Grande d o Sul.Vol. 3. mapa n0232. Hiez G., 1977. L‘homogénéité des données pluvioniétriques. Cah. ORSTOM, ser. Hydrol., vol. XIV, n02, 1977. Lebel T.. Boyer J.F., 1989. DixLois : un ensemble de prbgrammes Fortran 77 pour l’ajustement de lois statistiques et leur représentation graphique. Notice bVNIh du Laboratoire d’Hydrologie, #3, ORSTOM, Montpellier. Leprun J.C.,1981. A erosão, a conservaçäo è o manejo do solo no Nordeste Brasileiro. Recursos de solos, 15, Sudene, Recife. Nimer E., 1989. Chatologia da Regiäo Sul in Climatologia do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro, IBGE, pp. 195-264, ill. Ribstein P., 1983. Loi des Fuites. Cah. ORSTOM, sér. Hydrol., vol. XX, n02 Wischmeier W.H., Smith D.D., 1958. Rainfali energy and its relationship to soil loss. Trans. Amer. Geophys. Union, 39, pp. 285-, . . 291 22 Anexo - Método do vetor regional Características dos postos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 I6 17 18 19 20 21 22 23 24 25 20 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 Código Ilnaze 2752001 2752002 2752005 2752006 2752007 2752008 2752009 2752010 2752011 2752012 2752013 2752014 27520 16 2753001 2753002 2753003 2753004 2753005 2753006 2753007 2753008 2753009 2753010 2754001 2754002 2754003 2754004 2754005 2754006 2754007 2754008 2852001 2852002 2852003 2852004 2852005 2852006 2852007 2852008 2852009 2852010 2852011 2852012 2852013 2852014 28520 I5 2852016 2852017 2852018 2852019 2852020 2852021 2852022 2852023 2852024 2852027 2852028 Nome lat long X (km) Y (km) Rio InhuDaca Rar. R. Passo I.' Concordia Erebango Erechim Jose ßonilacio Monte Alegre Nonoai Quatro lrmaos Ronda Alta Sarandi Charrua Chapeco Bar. Joao Amado Frederico Westp Irai Linha Cescon Palmeira Missoe Palm i tos Santo Augusto Tenhente Portel Tres Passos Usina Guarita Alto Uruguay Criciumal Horizontina Usina Sta Rosa Santa Rosa Santo Christo Tres de Maio Tuparandi Ametista Armazem Arvorezinha Auler h. Capipi Carazinho Colonia Xadrez Colorado Deposito Engen. Englert Ernestina Espumoso Fontoura Xavier Ilopolis Lagoa Tres Cant Marau Mauricio Cardos Nao me Toque Pas. Bela Vista Passo Fundo Passo Fundo Us. Pontao Ponte Jacui Pulador Tapeiara Usina Capigui 27'575 27 '33 'S 27 '14's 27'50's 27'37's 27'41's 27'35'5 27'21'5 27O49'S 27'47's 27'56's 27'57's 27'07's 27'45's 27'2 I'S 27°11'S 27'48'5 27O53'S 27:04'S 27 51's 27'22's 27'273 27'36'5 27'165 27'30's 27'38's 27'46's 27'51's 27'49's 27'47's 27'453 28'15's 28'50's 28°50'S 28'48's 28'21's 28'16's 28'07'5 28'32'5 28'56's 28°01'S 28'40's 28'43's 28'59's 28'55's 28'34's 28'27's 2So50'S 28'06'5 28'45'5 2S016'S 28'18's 28'04's 28'36's 28'173 28'03's 28'23's 52'31'0 52'44'0 $2'01'0 52O18'0 52'17'0 52'48'0 52'28'0 52'46'0 52'26'0 52'48'0 52'55'0 52°00'0 52'37'0 53'33'0 53 24'0 53'14'0 53°00'0 53'26'0 53'11'0 53'46'0 53'45'0 53'35'0 53'54'0 54'08'0 54'06'0 54'18'0 54'53'0 54'25'0 54°40'0 54'14'0 54'28'0 52'24'0 52'31'0 52'14'0 52Q22'0 52'13'0 52'47'0 52'39'0 52O59'0 52'48'0 52'16'0 52O25'0 52O50'0 52O20'0 52'07'0 52'51'0 52'12'0 52'31'0 52°50'0 ' 52O59'0 52'24'0 52'03'0 52'40'0 52'36'0 52'34'0 52O00'0 52'15'0 351.08 327,42 3975 372.17 372,75 321,42 354,25 323.08 358,75 521,92 311 402,75 336.92 246,75 259,75 275,58 302 259,08 280 22558 224,83 241,92 211 186 190,5 171,17 113,s 16058 135,42 17858 155,08 364.25 3553 383,83 370,33 383,08 326 33858 307,33 327,67 376,42 364,67 323,25 37458 395,92 320,83 385,25 3553 320,17 308,42 364,33 3995 336,67 346 347,75 40325 379,92 6.900,42 6.939.33 6.97458 6.913,17 6.934,'52 6.'525,67 6.937,33 6.959,17 6.914,17 6.915,67 _- 23 6.900,08 6303 6.9833 6.915.25 6.956 6.9735 6.913 6.9023 6.98542 6.904.17 6.952,58 6.945.08 6.928,s 6.960.67 6.937,s 6.923,17 6.!!06,[52 6.900,92 6.903 6.9085 6.910,67 6.871 6.812,08 6.8135 6.816,17 6.861,92 6.867,42 6.883,08 6.839,75 6.800.67 6.895 6.829,25 6.822,17 6.798 6.805,75 6.837,08 6.852 6.812,08 6.883,83 6.818.08 6.869,33 6.867,75 6.888 6.835 6.86683 6.893 6,85842 MCd. (nm) 1709 1724 1786 elim 1852 1886 1882 1767 1767 1868 1697 1770 2002 1507 1966 1982 1750 2002 1932 1682 1855 1833 1352 1358 1635 1643 1640 1522 1654 1561 1700 1523 1626 1708 1810 1688 1650 1794 1726 1644 1849 1591 1706 1699 1816 1785 1736 1664 1668 1590 1733 1565 1681 1733 1658 1869 1689 nÚm orgao obs. gest. 25 8 18 35 16 28 37 24 25 26 37 23 10 15 24 20 21 28 21 37 24 25 38 31 24 25 33 17 24 24 23 29 23 30 23 29 30 29 34 23 15 30 26 21 38 26 41 28 27 25 39 19 26 16 23 15 41 período de obs; CEEE 61/75 CEEE 62/79 DNAEE 58/80 DNAEE 44/80 DNAEE 58/75 CEEE 58/85 CEEE 49/85 CEEE 62/85 CEEE 61/85 60185 CEEE CEEE 49/85 CEEE 63/85 INEMET 74/83 CEEE 59/73 CEEE 62/85 INEMEI' 37/83 DNAEE 60180 INEMET 44/83 .DNAEE 60180 CEEE 49/85 CEEE 62/85 CEEE 61/85 CEEE 41/84 DNAEE 50/80 CEEE 62/85 CEEE 61/85 CEEE 51/85 INEMET 23/65 CEEE 61/85 CEEE 61/85 61/85 CEEE DEPRC 49/80 DEPRC 49/71 DEPRC 49/79 CEEE 63/85 CEEE 57/85, DNAEE 42/75 * DNAEE 45/80 CEEE 45/85 CEEE 63/85 CEEE 47/68 DEPRC 49/78 DEPRC 51/85 DEPRC 53/74 CEEE 45/85 CEEE 60/85 CEEE 45/85 DEPRC 53/80 DEPRC 53/70 CEEE 60184 INEMET 39/83 DNAEE 43/61 CEEE 60185 CEEE 70/85 CEEE 63/85 DEPRC 49/66 CEEE 43/85 ' \ I 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 60 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 1o2 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 Chdigo Dnaee 2852029 Nome la1 Usina Colorado 28'383 Usina I<riicstina 28O33'S 2852030 Vila Tres Passo 28'28's 2852031 Volta Alcge 28'49's 2852032 Espumoso 28 '43's 2852036 Despraiado 28'43% 2852O37 28'24's 2852038 Pcssegeiro 28'50's 2852039 Coxilha da Xaip Carahho 28'17's 2852O4O Soledade 2852045 28'50'5 2853001 Ajuricaba 28'14's Rclisario 28'29's 2853002 2853003 Conceicao 28'31's Condor 2853004 28'12% 2853005 Cruz Alta 28'38's ijni 2853006 28'22's 2853007 Passo Divisa 28'39's 2853008 l'asso Lagoao 28'44'5 l'asso do Novo 28'52's 2853009 28'16's 2853010 Passo Faxinal 28'33'5 285301 1 Pt St Antonio Saldanha Marinh 28'23'5 2853012 Sta Clara Ingai 28'415 2853014 Tres Capocs 28'49's 2853015 Usina Ajuricaba 2853016 28'16's Usina Andorinha 28'24'5 2853017 2853018 Mesquita Severo 28'163 Esquina Gaucha 2853019 28'51'5 Passo Alemaes 28'50's 2853020 Ijui Ipagro 28'23's 2853025 Cerro Largo 28'08's 28540O2 Gima 1854009 28 '0 1'S Guarani Mis. 2854004 28'083 Pas. Major &fe 2854005 28'445 28'13's 2854006 Passo Viola 2854007 Santo Angelo 28'18's 2854009 28'33'5 Sao Miguel Mis. 2854010 Us. Ijuizinho 28'26's Sao Luis Gonzag 28''24s 2854011 29OO5'S 2952002 Barros Cassa1 Botucarai 2952003 29'43'S 2952004 Candelaria 29'40'5 Erveiras 2952005 29'27's 2952006 Marques de SOIIZ 29'24's 2952007 Nova Brescia 29'403 Rio Pardo 2952010 29'59'5 Rio Pardo 295201I 29'58's Sta Cruz do Sul 29'43'5 2952012 29520 13 Sinimbu 29'43's 2952014 Venancio Aires 29'40'5 29'06'5 2952023 Boa Vista Quatro Leguas 29'06's 2952024 29'06's 2952025 Tunas Sta Clara do Sii 29'30% 2952027 2952029' Pouso Novo 29'10's 29'39's 2953002 Agudo 29'21's 2953003 Arroio do T i b e 29'04's Salto Grande 2953006 Coloninha 2953007 29'11'S 2953008 29'37's Dona Francisca Fatinal do Sotu '29'35'5 2953009 29'15's ltauba 2953010 Passo das Tropa 29'50'5 2953012 Restinga Seca 29'50's 2953015 2953016 RincaodaPorta 29'44's X (kni) Y (kni) Mtd. (mm) 314,s 350,75 36867 337,08 32158 351,58 351.67 355.5 326,08 363,83 2275 260,42 217.25 257,33 246,17 53'55'0 213'17 53'21'0 271,25 53'09'0 291,67 53°09'0 292,33 53'51'0 219,33 53'10'0 289.08 53'05~0 29658 53°17'0 278,08 53°30'0 257,08 53'48'0 224.33 53'48'0 225 53'07'0 292.67 53'13'0 28.558 53'36'0 247,17 53"55'0 213,25 54'44'0 130,33 54'21'0 168,08 54'33'0 148,67 54'37'0 145 54'36'0 144,08 54O16'0 177.83 54'33'0 150,75 54'17'0 176.83 54'58'0 10833 52'34'0 351,75 52'54'0 32158 52'47'0 333 52'26'0 366,92 52'08'0 396,67 52°01'0 409,67 52'22'0 376,25 52'22'0 376,17 52'26'0 368,25 52'25'0 369,92 52'08'0 398 52'35'0 350,17 52'35'0 350,17 52'57'0 3135 52'07'0 39883 52'12'0 388,83 53°13'0 289.58 53°03'0 304,75 53'12'0 28893 53'00'0 308,92 53'21'0 276,08 53'26'0 26758 53'14'0 285,92 53'29'0 26383 53'54'0 222,17 53°14'0 288.33 (1.830,08 6.840,25 6.8495 6.81 2,83 6.822,08 6.823,58 6.85533 6.812,08 6.865.75 6.8125 6.865.83 6.842,42 6.836,92 6.870,67 6.826.67 6.851,75 6.826,25 6.818,!!2 (1.80558 6.862.08 6.837,17 6.854,25 6.823,25 6.808,83 6.862,33 6.849 6.865,75 6.806,92 6.806.67 6.850.08 6.871 6.884,58 6.871,92 6.811,58 6.863,33 6.856,67 6.830,25 6.843.25 6.843,17 6.78683 6.72183 6.727,42 6.750.83 6.757,33 6.731,25 6.697,83 6.6995 6.724,17 6.724,25 6.730.67 6.785,08 6.785,08 6.783,25 6.747,42 6.780,33 6.726,92 6.757.75 6.785,33 6.774,67 6.729,58 6.732.5 6.76683 6.707,25 6.705.17 6.718,s 1634 1672 1643 1680 1695 1833 1674 2077 1671 long 52'55'0 52'33'0 52'22'0 52'42'0 52'51'0 52'33'0 52'32'0 52'31'0 52'47'0 52'26'0 53'46'0 53'27'0 53'53'0 53'28'0 53'36'0 24 élim 1711 1684 1590 1909 1743 1642 1659 1610 I898 1646 1690 1671 1614 1625 1658 1528 1543 1655 1529 1578 1770 élim 1674 1563 1714 1653 élim 1705 1712 1741 1648 1641 1848 1523 1480 1357 1255 1495 1665 1474 1918 1661 1581 1658 1713 1597 1562 1563 1716 1636 1398 1574 1416 1368 1499 núin or&o obs. gest. 27 CEEE 18 CEEE 26 CEEE 26 CEEE 27 CEEE 13 CEEE 13 CEEE 9 DE" DEPRC 21 14 DEI'RC 25 CEEE CEEE 20 DNAEE 22 CEEE 16 32 23 43 DNAEE DNAEE CEEE CEEE 10 CIXE 58 24 28 26 36 25 16 23 12 13 12 8 23 36 23 23 18 27 41 27 22 29 20 28 26 30 19 28 27 28 25 25 9 12 13 9 28 26 26 29 15 34 27 14 22 25 26 I DNAEE CE E E CEEE DNAEE CEEE CEEE CEEE CEEE .CEEE CEEE IPAGRO CEEE DNAEE CEEE DNAEE DNAEE INEMET CEEE CEEE INEMET DEPRC . período de obs; 59/85 67/84 60/85 60/85 51/85 73/85 73/85 7 1/79 53/86 31/73 61/85 66/85 59/80 61/76 12/85 44/75 61/85 42/85 60/60 57/80 58/85 60/85 45/80 61/85 70/85 59/83 73/85 73/85 73/85 64/71 61/84 45/80 . 62/85 58/80 60/80 15/83 45/85 58/84 59/83 49/78 DNAI?E 66/85 DNAEE 5 1/78 DEPRC 54/79 .DEPRC 49/79 DEPRC 60/80. DNAEE 44/75 DEPRC 52/78 INEMET 15/67 DEPRC 54/78 DEPRC 53/78 DEPRC 71/79 DEPRC 71/82 CEEE 73/85 DEPRC 71/79 DEI'RC 50/78 DEPRC 55/80 DEPRC 55/80 CEEE 50/85 CEEE 70184 DNAEE 44/60 DEPRC 54/80 CEEE 70/85 DEPRC 58/79 DEPRC 52/76 DEPRC 52/78 123 124 125 126 127 128 129 I30 131 132 134 I35 136 137 138 13') I40 14 I I42 143 144 Chdigo Dnace 2953017 2953018 2953019 2953020 295302 1 2953022 2953023 2953025 2953026 2953028 2954001 2954002 2954004 2954005 2954006 2954007 2054009 29540 10 295401 1 29540 13 2954015 Nome Santa Maria Sao Marcos Silveira klartin Sobradinho Toniolo Usina ¡vai Venda Volta Grande Passo Real Sao Jose da Por Cacequi Carangiicjo l h e s t o Alvcs Furnas do 'Sege General Vargas Jaguar¡ Pail Fincado Ponte Toropi Santiago Sao Lucas Cacequi lat 29O42'S 29O41'S 29'41'5 29'34'5 29O42'S 29°07'S 29OOO'S 29O26'S 29'01's 29'41's 29O54'S 29'48's 29'22'5 29'20's 29" I I'S 29'30's 29O20'S 29O4O'S 29O11'S 29O37'S 29'53's long 53O42'0 53'48'0 53'48'0 53'02'0 53'53'0 53'21'0 53'38'0 53'17'O 53' 11'0 53O49'0 54'49'0 54O02'0 54O43'0 54'33'0 54'40'0 54'42'0 54'19'0 54'28'0 54'52'0 54O10'0 54'15'0 X (hi) 241,s 23 1,42 23 1,42 307,s 223.17 27358 244,67 281,83 289,75 229,75 130,83 208,67 138,17 154,67 142,25 140,s I78 164,67 122,25 194,42 18742 Y (km) 6.719,s 6.720.67 6.720,67 6.736,17 6.718.58 6.779,58 6.789,83 6.748.25 6.790,42 6.720,58 6.693,92 6.70783 6.747,75 6.751,'!2 6.766,33 6.734,s 6.753,08 6.719 6.76533 6.7253 6.698.42 Mid. nÚm orgäo (mm) ohs. 72 27 21 28 11 38 I5 16 15 23 42 23 26 19 21 27 26 26 13 1549 1417 1777 1730 1476 1631 1607 1606 1636 1263 1452 1370 1668 1694 1420 1663 1465 1475 1709 1449 1413 15 12 periodo de 01)s: 14/85 54/80 58/78 51178 54/76 45/85 70185 70/85 69/85 55/78 44/85 58/80 60185 67/85 58/79 58/85 55/80 57/82 INEMET 45/59 DEPRC 57/71 DEPKC 58/70 gest. INEkïET DEPKC DEPRC DEPRC DEPRC CEEE CEEE CEEE CEEE DEPRC DNAEE DEmC DNAEE DNAEE DEPRC DNAEE 1)E:PKC DNAEE 22 M A Stringuini (1989): Contribution methodologique a la strategie decisionelle pour les etudes d’impact sur l’environnement: a a propos du cas des bassins hydrographiques du Bresil. 23. AM. Oestreich (1990): Uma avaliago da eficihcia de lagoas de estabiaçlio implantadas no estado do Rio Grande do Sul. 24. P. Chevallier (1991): As precipitagks na regiao de Crua Alta e Ijuf - RS - Brasil. 25. Analysis of potential climte changes in the Uruguay river basin (1991). Instautode Pesquisas Hidrsrulicas da UFRGS Av. Bento Gonçalves, 9.500 POSk31530 9OOO1 Porto Alegre, RS. Brasil I ,