DO SUL
Reitor:
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Pr6-Reitor de AdministrasBo:
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M-Reitor de Pesquisa e
Abflio Afonso Baeta Neves
Pr6-Reitor de Planejamento:
Edemundo da Rocha Vieira
I
.
metor:
Marcos I. Le%o
ViceDuetor:
Lawmn F. de Souza Beltrame
e Saneamento
C.E. Tuwi
E.
.P.
eida
S. J. de Luca
ases ftom multireservdr system.
oundsby oxidation-coagulationwithpotassium ferrate.
982): Malelo matemPltico precipita@lO-vazaoIPH SE
t6rim para suprimento Mdrime controle de cheias.
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s dos "
.
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-
Instituto de Pesquisas Hidraúlicas
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre - Brasil
As precipitações na 1regi3~
de
Cruz Alta e gjUi
Pierre Chevallier
com a colaboração de :
Nika M. Castro
Agosto de 1990
revisado em setembro de 1991
ORSTOM
Fonds Documentaire
Resumo
Apcis apresentar as causas mais importantes de precipitaçöcs na regiio de Cruz Alla e Ijui, o autor propiic
uma anBlise da pluviometria regional critica utili7ando o Metodo do Vetor Regional (Hiez, 1977). As
principais características estatísticas das pluviometrias anuais, mensais e disrias sä0 estabelecidas a partir
de três postos com mais de 35 anos de observaçio. A seguir, é realimda uma análise mais detalhada dos
eventos chuvosos, baseada nos registros pluviográficos do posto de ljui (24 alios de observaqiio),
estahclccendo-se a relaçäo interisidade-duraçäo-frequência, e um estudo da forma e da ocorrência dos
evcntas chuvosos tomados individualmente.
Abstract
Precipitation in the region of Cruz Alta and Ijui (Rio Grande do Sul - Brazil)
After presenting the main causes of precipitation in the region of Crus:Alta and Ijui, the author proposes a
critical analysis of regional rainfall measurements using the Regional Vector Method (HieT, 1977). The
main statistical characteristics al annual, monthly and daily rainfall are established based on three stations
with ‘over 35 years of record. Next a fine analysis of the rainy events is performed, based on the
raingauging records of ljui station (24 years of observation), proposing a table of intensity-durationfrequency statistics, and a study of the shape and occurrence of individual showers.
Résumé
Les précipitations dans la région de Cruz Alta et Ijui (Rio Grande do Sul - Brésil)
Après avoir prtsenté les grandes causes des précipitations dans la région de Cruz Alta et ljui, l’auteur
propose une analyse de la pluviométrie régionale critiquée à travers la Méthode du Vecteur Régional
(Hiez, 1977). Les principales caractéristiques statistiques des pluviométries annuelles, mensuelles et
journalières sont établies à partir de trois postes disposant de plus de 35 années d’observation, Ensuite une
analyse plus fine des averses est réalisée sur les enregistrements pluviographiques du poste d’ljui (24
années d’observation), proposant le tableau des statistiques intensité durée fréquence, et une étude de la
forme et de l’occurrence des averses prises individuellement.
-
2
-
,
IntroduSh
O Instituto de Pcsquisas Hidráulicas da Universidade Fcdcral do Rio Grande do Sul iniciou um trabalho
de pesquisa, junto com o ORSTOM (Inslituto Francês de Pesquisa Científica para o Desenvolvimento e m
Cooperaçäo), no âmbito de um acordo com o CNPq. O objetivo dcsse trabalho de pesquisa 6 estudar os
comportamentos hidro-sedimentológicos no planalto basáltico do Sul do Brasil, em relaçäo à ocupaçä0
agrícola dos solos (cultura intensiva de trigo e soja). Diversas ferramentas sä0 consideradas para esta
abordagem, tais coino a simulaçäo de chuva, a cartografia por sensoriamento remoto a partir de sat&lites,
a analisc geomorfológica através de modelos numéricos do tcrreno ou a modeiaçäo matemática chuvava7äo- descarga solida.
25's
255
I
30°C
40%
I
55'" w
50'W
Figura 1 : Regiho de Cruz Alta e Ijui. Mapa de localizaçäo
l
3
Estc estudo, quc trata do conjunto da regiio do planalto badltico, é baseado em uma zona geografica
considerada rcpresentativa, e reconhecida conio o resultado de uma abordagem metodoldgica sisteinitica
(Borges e Bordas, 1988). A entidade escolhida é a hacia hidrográfia do rio Potiribu em Andorinhas
(figura l), cujo centro geográfico é constituido pelo município de Pejuçara, a uma distância mais ou nienos
igual dos centros poplacionais importanks dc Cruz Alia, Jjui e Panambi (Rio Grande do Sul).
Antes de qualquer pesquisa sofisticada, é necessário avaliar os principais elementos regionais (clima,
geologia, ocupaçäo humana...). Neste primeiro trabalho, tratamos de analisar a parte da climatologia,
rcfercnte 3s precipitaçöes, principal elemento de entrada no sistema hidrodinâmico.
4
I
Y
As causas
Nimcr (1989) (tambCm pode ser co~sultadoIBGE, 1986), define o clima da Regiäo Sul do Brasil
(abrangendo os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), como um clima mesotérmico do
tipo temperado, caracterizado por sua homogeneidade e por sua unidade regional.
Esta regiäo é limitada a leste pelo Océano Atlântico, e o seu relêvo relativamente elevado (que pode
alcançar 1500 m) apresenta formas de planaltos simples. Situada ao sul do Trópico de Capricbrnio, possui
quatro estaçöes bem marcadas, relacionadas 8 variaçäo da altitude do sol no seu Zenite durante o ano. A
temperatura do ar acompanha essa variaçäo sazonal : pode alcançar valores próximos a O°C no inverno, e
máximos de veröes tropicais que ultrapassam 35'C.
A Regilo Sul do Brasil é o local de confronto de diversas grandes massas de ar que, conforme seus
movimentos, condicionam variaçdes climáticas, e particularmente as precipitaçöes :
- Os anticiclones subtropicais do Pacífico e do Atlântico Sul, que ficam' localizados principalmente
sobre o océano a oeste e a leste do continente sul americano, sä0 massas de ar tropicais
marítimas de temperatura geralmente elevada ;esses anticiclones siio particularmente estáveis.
- Os pequenos anticiclones tropicais, localizados na Amazonia, também quentes e úmidos, sä0 'muito
m6veis.
- O anticiclone polar, massa de ar frio e seco centrado sobre o sul do continente é proveniente da
superfície gelada do continente antártico.
- A depressäo do Chaco, centrada nas planícies no norte da Argentina e do Paraguai, ao sopé da
Cordilheira dos Andes é extremamente móvel e pouco úmida. Essencial para o clima do sudeste
do Brasil (Rio de Janeiro, Sä0 Paulo), apenas apresenta importhcia para p sul por ocasiäo de
veröes secos.
Distinguem-se principalmente duas grandes formas de circulaçäo atmosférica que interessam à regiäo em
estudo :
- As mais importante de todas, as correntes perturbadoras do sul, sä0 representadas pela invasäo do
anticiclone polar e por sua descontinuidade frontal ao contato com' o anticiclone do Atlântico
Sul, denominado frente polar. Atha o ano inteiro, mas mais forte no inverno, essa passagem da
frente polar, acompanhada de eventos c~uvosos,é muito regular, com uma periodicidade
compreendida entre quatro e dez dias sobre o Rio Grande do Sul. A passagem da frente é
acompanhada de eventos chuvosos, geralmente longos e de intensidades moderadas (chuvas
frontais), passíveis de se instalarem durante alguns dias consecutivos. Ao norte, choca-se com a
depressäo do Chaco, onde se dissipa. Por ocasiäo dos veröes quentes, a sua energia é reduzida e
a depressäo do Chaco pode atingir os limites da nossa regiäo, iniciando entäo um tempo seco.
- As correntes perturbadoras do oeste sä0 representadas
pelas linhas de instabilidades tropicais, que
entram na Regiäo Sul de meados da primavera até meados do outono. Trata-se de depressöes
barométricas induzidas pelos pequenos anticiclones tropicais da Amazonia. O forte aquecimento
do interior do continente, no veräo, certamente é a principal causa disso. Essas correntes
provocam chuvas e tempestades convectivas, em geral de grande intensidade e curta duraçäo.
Apenas excepcionalmenteafetam a nossa zona de estudo.
Este sistema de circulaçäo atmosférica, juntamente com um relêvo regional de planalto e planícies de
formas relativamente atenuadas, faz com que esta regiäo em estudo seja geralmente bem irrigada. E, ainda
por causa dessa circulaçäo atmosférica privilegiada, a propriedade mais notável do regime local de
precipitaçöes é a distribuiÇä0 praticamente uniforme dos eventos chuvosos atraves do ano, como veremos
a6 analisarmos as observaçöes.
5
h
Analise regional
Homogeneizaciio
Antes dc qualquer trabalho sobre dados regionalizados de piuviometria, é necessário controlar a sua
qualidade, e possivelmente corrigi-los. Os dados disponíveis provêm, de fato, de bancos de dados formados
a partir de observaçiies pontuais durante um período mais ou menos prolongado. Pela própria natureza
dessa pontualidade, esses dados sä0 marcados com erros devidos a causas diversas que, em escala regional,
geram uma heterogeneidade das observaçöes entre elas (Hiez, 1977). Faz-se necessária uma critica severa
dos dados para liarmoniiar as observaçöes de uma mesma regiäo submetida às mesmas tendências
climáticas.
Este trabalho de homogeneizaçäo é geralmente realizado, inicialmente, sobre séries de totais
pluviométricos anuais, representando as grandes evoluçöes climáticas, independentes de fenômenos
sazonais. Hiez (1977) propôs uma ferramenta de análise potente denominada Metodo dp Yetor Regiunnl,
recente adaptada a uma aplicaçä0 prtítica com um microcomputador (Cochonneau e al., 1.989).
Na regiäo de Cruz Alta e Ijui, os dados pluviométricos provêm de cinco fontes diferentes :
- DNAEE, Departanretito Nacional de Agrias et Energia Elétrica ;
- IN EM EI', Ittstiliito Nacional de Metecirologiu do Miirislerio da Agricullura ;
CEEE, Companhia Estadual de Energia Elelrica do Rio Grunde d o Sul ;
IPAGRO, Instituto de Pesquisas Agronornicas da RS.
DEPRC, Deparlamento Estaditul de Portos, Rios e Canais do RS.
-
Estes dados, contudos, sä0 centralizados (com maior ou menor atraso) no banco de dados do DNAEE,
ondc esläo acessiveis ao usuário (DNAEE, 1987).
Para o nosso estudo, o vetor regional foi aplicado a 143 postos pertencentes ao nove graus quadrados
(entre 27's e 30's e entre 52'0 e 55'0) centrados na zona de estudo coni um tamanho minimo de 8 anos
de observaçäo. Encontra-se em anexo um levantamento completo desses postos. A pluviometria anual foi
estimada com auxílario do vetor regional para o período de 1945-1985. Quatro postos (Soledade, G i r d ,
Erebango e Säo Miguel das Missöes) foram eliminados pelo vetor por terem dados de qualidade
exccssivamcnte dubia.
Na figura 2 t aprescntado o mapa de isoietas obtido com uma equidistância das curvas de 100 mm. As
coordcnadas sdo do tipo Lambert, cm quilometragem correspondente aos mapas oficiais do sul do Brasil.
As isoietas sä0 estabclecidas através de um método dc kriegagem sobre uma grade regular de 5 km de
resoluçäo e säo ligeiramente filtradas.
Este mapa evidentemente näo leva em conta apenas dados pluviométricos obtidos a partir dos postos de
observaçäo, indepentente da situaçäo específica de cada posto (localizaçäo, exposiçäo, altura da vegetaGäo
ou dos predios vizinhos, relevo proximo, etc...}. Nesta regiäo de relêvo acentuado, mas de pequena
amplitude, a influência desta situaçäo pode ser importante, e explicar os pontos singulares que aparecem
no mapa. Este resultado pode ser comparado àqueles obtidos por Crespo (1982), IBGE (1986) e IPAGRO
(1.989). Sä0 encontradas quase as mesmas tendências, embora a resoluçäo dos três mapas seja muito mais
grosseira (em especial aquelas do IBGE e do IPAGRO). A zona de interesse aparece no centro da figura a
leste de ljui e a norte de Cruz Alta. Observa-se uma pluviometria média da ordem de 1 700 mm.
Para unia abordagem estatística regional, preferimos escolher poslos cuja duraçä0 de observaçäo seja a
mais longa possível, e cujos dados sä0 considerados bons segundo o vetor regional. Além disso é
necessario que esses postos enquadrem bem a bacia do Potiribu. Foram portanto escolhidos os postos de :
- Santo Angelo, a oeste ;
- Cruz Alta, ao sul ;
Santa Clara do Ingai, a leste.
-
6
6990
6940
6890
6840
6790
6740
6090
100
150
200
250
300
350
400
Figura 2 : Regiäo de Cruz Alta e Ijui. Mapa de isoiatas
As coordenadas säo em km Lambert (referência : mapa 1/250 000 Cruz Alta). Os limites do mapa
correspondem aproximadamente a 27/30 graus sul - 52/55 graus oeste.
Os dados desses três postos foram usados na sua totalidade, inclusive aquêles anteriores a 1945, que näo
haviani sido empregados para o cálculo do vetor. Esta opçäo apresenta a vantagem de permitir o trabalho
coin amostras mais longas de chuvas diárias e mensais. Ver-se-à que ela é confirmada pela boa adequaçäo
ao conjunto dos resultados obtidos.
Pluviometria anual e mensal
Nas análises estatísticas realizadas a seguir, buscou-se a melhor distribuiçäo entre uma dezena (Lebel e
Boyer, 1989) para a amostra de dados disponíveis utililando seja um teste de X2, seja o proposto por
Brunet Moret (3978).
No caso das chuvas anuais foi mantida uma distribuiçäo normal para o posto de Santo Angelo (45 valores
anuais), e uma distribuiçäo chamada das fugas (Lai des Fuites, Ribstein, 1983) para os dois outros postos
(,31 valores em Cruz Alta e 40 valores em Santa Clara do Ingai). As figuras 3, 4 e 5 representam estas
distribuiçöes.
A tabela 1 apresenta alguns valores de precipitaçä0 anual para diversos períodos de retorno nas situaçöes
secas e úmidas destes distribuiçöes.
l
h
'9
1
Frequancia a nao ultrapassagem
.l_....,"-.ll"........".............
..... .- ..
00
-.
.................
"
"
..................
......
- ......................................
- .......................
"_._"
.
....
.."I.,
...
.......... ."
_"
.............
"
.....
.................
.....................
.... ....
........
".
"~
I
.......
I
.
.............
.
I
".."................." ...
750
500
1000
1260
1750
i500
2250
2000
2500
2750
3000
Precipitacaes (mm)
Figura 3 : Cruz Alta RS. Pluviometria anual. Ajustamente a uma lei de fugas
Frequtncia a n&oultrapassagem
,_...
750
500
1000
1250
1750
1500
....... "-...
2000
.
2250
................... --.
2500
2750
3000
Precipitacaes (mm)
Figura 4. Santo Angelo RS. Pluviometria anual. Ajustamente a uma lei normal
1
kaqutncia a nao ultrapassagam
'i8
........................
............
0.0
...- ...................
"_
I-
.t
07
........ .......................
~
~
....
/
.............. ."..... ......
-."._..
".
....."......."......
.......
........................................
500
,.
750
1000
1250
1750
1500
2000
2250
2500
2750
3000
Precipitaodes (mm)
Figura 5. Santa Clara do Ingai RS. Pluviometria anual. Ajustamente a uma lei de fugas ,
8
l
secos
niédia
úmidos
recorrêticia (anos)
1O0
50
20
1o
5
2
5
1o
20
50
100
Cruz Alta
902,4
983,9
1112,8
1234,O
1389,O
1710,8
2065,9
2264,8
2436,l
2635,9
2774,1
Santo Angelo
745,l
857,l
1025,l
1174,4
1355,2
1701,Q
2046,9
2227,7
2376,9
2545,O
2657,O
Santa Clara Ingai
944,4
1015,6
1126,9
3 230,6
1362,3
1632,9
19273
2091,7
2232,O
2395,5
2507,G
A similitude entre os três postos é notavel, talvez com valores de estiagem um pouco mais acentuados em
Santo Angelo (mas esse posto possui uma serie de observaçöes um pouco mais longa do que os outros).
Para completar as informaçöes, foram representados nas figuras 6, 7 e 8 os desvios da tnCdia dos valores
observados para cada um dos três postos. Observa-se no período recente :
,
- anos nitidaniente chuvosoos : 1961, 1972 e 1983 ;
- anos nitidamente secos : 1945 e 1962.
Dc modo geral os períodos de 1934-1943 e 1982-1985 foram mais úmidos, enquanto que, inversamente, o
período de 1945-1952 é mais seco.
A análise estatística mensal das chuvas, nos três postos escolhidos, resulta do mesmo métodp que aquele
da análise anual. Sob uma ótica simplificadora, mantivemos uma distribuiçäo b i c a , a distribuiçäo das
fugas, que convém na maioria dos casos. Pode ocorrer, para certos meses, que uma distribuiçäo de
Pearson 3 ou de Gumbel dê melhores valores de teste, mas a diferença é mínima. A tabela 2 dá o tamanho
das amostras disponíveis para cada posto e cada mês, e a tabela 3 os valores tebricos obtidos para diveAsos
períodos de retorno (figuras 9,lO e 11).
Jan
Posto
Cruz Alta
35
Sto Angelo
52
StaClarado Ingai 43
Fev
35
50
42
Mar Abr
36
35
52
52
42
41
Mai
34
51
42
Jun
35
53
42
Jul
35
53
42
Ago Sep
36
35
53
51
43
42
Out
35
52
43
Nov Dez
35
36
53
53
43
43
Mddio = 1710.8 mm
BD%
1039
1944
1049
1054
íQ60
1964
196Q
1074
1079
1884
Anos
Figura 6 : Cruz Alta RS. Pluviotnetria anual. Desvio da media.
60%
Media = 1701.0 mm
I
1015 IQ20 i025 1030 IQ35 IQ40 1945 1050 I955 1960 1865
Anos
Figura 7 : Santo Angela RS. Pluviometria anual. Desvio da média.
60%
Mbdia = 1632.9 mm
I
I
Figura 8 : Santa Clara do Ingai RS. Pluviometria anual. Desvio da mbdia.
3o
Tabela 3 : Pluviornetria mensal (em mm)
I recorrências secas
I
I
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
.lu1
Ago
Sep
Out
Nov
Dez
Santo Angelo
Santa Clara
Cruz Alta
Santo Angelo
Santa Clara
Cruz Alta
Santo Angelo
Santa Clara
Cruz Alta
Santo Angelo
Santa Clara
Cruz Alla
Santo Angelo
Santa Clara
Cruz Alta
Santo Angelo
Santa Clara
Cruz Alta
Santo Angelo
Santa Clara
Cruz Alta
Santo Angelo
Santa CIara
Cruz Alta
Santo Angelo
Santa Clara
Cruz Alta
Santo Angelo
Santa Clara
CruzAlta
Santo Angelo
Santa Clara
Cruz Alta
Santo Angelo
Santa Clara
media
recorrências úmidas
128,4 2O9,O
68,s 131,2 213,O
258,7
263,4
303,7
26.8
42.1
433
36.5
50,s
71,l
179,O
215,l
14,7
19,s
27,s
32,8
42,7
46,8
64,s
67,O
119,l
118,O
l86Q
229,O
266:)
313.0
345,7
115.0
1755
212,l
244.9
284,6
312.6
32,8
41,O
55.0
692
88,3
131,s
183,O 213.3
294,2
135
21,6
26,4
62,4
115,s
184,O
225,9
345
409
483
240.0
263,8
271,9
7,O
14,6
68,O
114,7
173.1
208,3
239,8
309,s
277,s
342,4
304,7
0.0
0,O
4,O
18,O
109,s
206,4
268,2
325,l
395,4
446,2
0,O
2,9
16,s
34,4
137,l
4309
482,O
1,2
11,s
25.5
106,s
238,4 3019
187,2 237,9
3.598
0.0
2,3
75
0,O
42,O
62,6
47,6
284,2
341,l
382,O
21,6
37,4
61,s
1228
203,9
254,2
2991
3555
395.1
15.2
35
30.7
14,7
48,4
28,7
74,7
50,8
139,8
l08,7
224.3
1869
276J
235,9
322.9
280,4
3793
335,l
4203
374,l
19,5
28.4
445
61,6
85,')
143,l
214,s
257,3
295,6
341,9
3745
93
17,1
49,4
744
136,4
210,O
264.5
3083
3615
3993
396.0
4,9
5,3
15,7
11,7
12,4
23,l
7Q
12.8
25,8
66,7
'
358,4
397.5
308,9
364,4
404,O
247,3
286,3
313.8
10.4
18,3
323
33,7
SO,!!
76,O
137-2 215.7
263,6
306,7
358.55
12,7
113
19.5
18,3
32,2
31,5
459
46,l
6.53
67,l
112,7
117,s
172.0
182,l
207,8
221,l
239,9
256.2
278*7 306.1
298,6 328,s
11,l
78,l
315
46,l
67,4
118,6
183,7
223,3
2588
301,s
332,3
11,7
9,6
19,s
. 16,6
345
30,O
50,9
44,9
749
66,6
132,9
119,s
206.7
187,l
251,6
228,3
291,9
265,3
340,8
310,3
375.6
342,l
7,9
15,l
29,3
45,3
69,l
127,s
203,O
249,2
290,s
341,4
377,4
22,2
31,9
495
68,l
94,s
156,6
233,8
280,l
321,4
371,3
406,6
19.0
28.8
47,O
66,6
94,6
161,3 245s
295,7
340,9
395,7
434,3
18,7
28.0
45,O
63,3
89,4
151,3 228,9
275,7
3176
368,l
404,O
21:4
31,4
49,7
69,2
97,O
162b
244,6
293,9
338,O
391,3
428,9
14,s
24;7
43,6
64,4
94,6
167,7
260Q
3175
3683
430-0
473.8
10,7
19,l
35,4
535
80,2
145,3
228,8
279,s
325,6
381,4
421,l
0,O
lS,7
18,O
30,7
32,l
54,s
53,9
116,6
109,s
200,6
184.2
253,2
230,4
301,O
272,4
359,7
323,7
401,6
1,0
3,7
6,4
0,O
0,2
10,6
24,l
46,2
1055
187,l
238,G
285,6
3435
385,O
5,s
13,O
11,4
27,6
24,9
44,4
4,8
40,6
69,7
64,2
332,7
123,2
214,8
200,3
Z65,4
247,8
311,O
290,7
366,6
343,O
406,2
380,3
11,2
18,8
33,2
49,l
72,3
128.5
200,l
243,7
282,8
3302
363,9
I
360,4
I
I
Preciultacacs (mml
500
400
Parlodo da rotamo
100 m o m naco.
300
BEB
!CSJ
5 m o n maam
O
3 onos
zoo
IO
m o n noaoa
5 anon dmldod
E
10 anai dmidoa
a 100
MOR
llmldoa
100
O
Jnp Fov Yar Abr Mol lun lu1
40 Set
Out Nov Doz
Figura 9 : Cruz Alla RS. Pluviometria mensal.
500
"Apitapbes (mm)
I
400
900
zoo
100
O
J?
Fsv M n r Abr M a i Jun Jul Ago Set Out Nov Dea
Figura 10 : Santo Angelo RS. Pluviolnetria mensal.
Prtcipitaçbcs (mm)
500
. . . .
.
.
Jan Pdv llar Abr Md J u n Jul Ago Set Out Nor Dea
Figura 11 :Santa Clara do Engai RS. Pluviometria mensal.
12
Observa-se a notavél homogcneidade média da distribuiçäo mensal das precipitaçöes (da ordem de
120 min) e o comportamento praticamente idêntico dos três postos.
Em um ano médio observa-se um volume de precipitaçöes um pouco mais importante na primavera,
durante os meses de setembro e outubro.
Curiosamente sä0 os mesmos meses passíveis de apresentarem comportamento extremos opostos (maiojunho e outubro-novembro) : uma seca total em período seco extremo e picos de precipitaçä0 superiores
ou iguais a 400 mm em período extremo úmido.
,
PI uv¡ometria diiria
A
anBlisc dos dados dc pluviometria dihria nos três postos escolhidos tambCm foi rcaliiada segundo o
mesmo principio. Mas, por motivos de informhtica, näo foi possivel tratar amostras de mais de 500 valores.
Os ajustes foram feitos em séries truncadas, eliminando os valores infériores a uma base estabelecida. As
distribuiçiies de Goodrich sä0 as que produzem os melhores resultados. Os valores obtidos apiis ajuste
para periodos de retorno padräo estäo na tabela 4, com as características das amostras tratadas. Os
principais elementos podem ser encontrados na figura 12.
I
recorrência (anos)
I
2
3
5
1o
20
50
100
duraçäo observada
acumulada.(anos)
número de dias
jc chuva > O
Dase de trucamento
[inin)
Santo Angelo
85,3
Cruz Alta
88,9
101,X
98,4
106,3
116,O
129,2
142,9
160,s
174,3
109,l
118,3
130,5
142,6
158,3
169.3
I
Santa Clara do Ingai
87,l
99,s
107,3
116,4
128,s
141,l
156,Y
168,5
42,67
53,25
37,44
333.7
5040
5126
39.5
45.0
36,s
m
Prccipitaçbes (mm)
2oo
150
E2 C N ~ A I ~
@JISanto Angelo
ES3 Santa Clara
mo
50
I
O
1 ano
10 anos 50 anos 100 anos
Perlodo de retorno
5 mos
Figura 12 : Pluviometria diaria
13
~
Mais uma vez säo ohscrvados os resultados praticamente idênticos obtidos nos três postos. A proporçäo do
número de dias de chuva nio nula parece, contudo, bastante diferente de uni posto para outro. Isto
provavelmente se dcvc à observaçäo dos fracos cventos chuvosos que nem sempre sâo registrados ou às
vezes acumulados. Esses erros näo intervêm sensivelmente nos valores diários importantes, nein nos totais
mensais ou anuais.
I
14
Caractéristicas dos eventos chuvosos no posto de Ijui-Ipagro
A strie pluviografica do posto Ijui-Ipagro está marcada por numerosas lacunas (devido ao mau
functionamento ocasional do aparelho e, às vezes, à ausência de diagramas durante períodos prolongados).
A amostra final obtida, colocando ponta a ponta todos os períodos de observaçöes, abrange urna duraçä0
dc 21,73 anos entre 1963 e 1988. Teria sido interessante utilimr os resultados desse posto para o nosso
estudo regional, nias o número de lacunas é excessivo para permitir esperar um resultado confihvel.
Os cvcntos chuvosos foram individualizados atili7ando um critério de separaçäo muito amplo : intensidade
inférior a 0,5 mm/h durante unia hora. Este critério foi escolhido para privilegiar o evento chuvoso
completo e näo dividi-lo em sub-eventos no caso em que comporte diversos picos de intensidade (corpo de
evento chuvoso), separados por 'períodos mais ou inenos longos de intensidades mais fracas (cauda). O
nhmcro de eventos chuvosos superiores à 0,5 mm assim obtido foi de 3 522. Sä0 distribuidos da seguinte
maneira :
Tabela 5 : Distribuiçäo segundo ti o de eventos chuvosos no posto de jui-Ipagro
categorias de precipitaçäo
número de eventos chuvosos
percentagem (96)
P > = 100 mm
O,23
8
W < = B < 700mm
0,11
4
80 < = P < 90 mm
0,14
5
70 < = P < 80 mm
0,17
o
60 < = P < 70 mm
(445
I6
0,82
50 < = P < 60 mm
29
40<=P<50mm
1,65
58
2,90
30 < = P < 40 mm
102
20 < = P < 30"
5,99
211
10 < = P < 20"
12,32
434
75,16
0,5 < = P < 10 mm
2647
100,oo
total
3522
Intensidade, duraciio. frequência
Para cada um dos eventos chuvosos individualizados foram procuradas as intensidades máximas em 5,10,
15, 30, 60, Yo, 120 e 180 minutos para os eventos chuvosos cuja precipitaçäo total 6 superior ou igual a
20 mm. Essas intensidades foram, a seguir, ajustadas sobre uma distrbuiçäo de Goodrich para estabelecer
a tabela 6 das intensidades para as duraçiies escolhidas c recorrtncias estatistícas compreendidas entre 1 e
50 anos. A figura 7 representa grhficamente essas distribuiçöes.
Tabela O : Inti isidades em
recorrências
em
em anos
5 min
1
114,8
2
120,7
135,7
3
5
147,7
Io
I 60,3
20
172,3
50
187,3
mm/h para duraçöes e períodos de retorno fixados
em
em
em
em
em
90 min
1 hora
10 min
15 min
30 min
56,3
23,2
68,O
8544
763
27,l
101,2
X7,2
64,7
773
105,9
93,4
81,3
68,2
32,2
753
09,9
XY,1
115,5
36,O
82,9
Y7,4
108,Y
125,G
(M42
39,s
105,4
117,5
135,2
44,8
Y 9,6
115,5
128,4
147,3
pss
em
2 horas
17,8
20,4
21,5
23,8
26,2
28,6
31,6
em
3 horas
14,4
26,4
17,3
18,Y
20,7
22,4
24,6
Observa-se que estas intensidades sä0 relativamente moderadas em comparaçä0 àquilo que pode ser
observado em climas com mais variaçöes (tropical ou mediterraneo por exemplo).
,
Intensidade (e
200
:
: :
Durnc40
- Smin
-
10 mla
---
30 mln
u
---
1 hora
80 min
2 horoa
3 horun
iao
10
1
15 min
Porlodo do retorno (onoe)
Figura 13 : Ijui Ipagro RS. Curvas intensidade-duraçäo-frequência.
Forma dos eventos chuvosos
A forma dos eventos chuvosos foi estudada em uma amostra composta de todos os eventos chuvosos de
altura superior ou igual a 20 mni, salvo os eventos chuvosos coniplexos de picos múltiplos (Estèves, 1990).
Cada um dos 310 eventos chuvosos da amostra foi discretizado em intervalos de 10 minutos, centrados
sobre a ponta niáxinia de intensidade. A partir da tabela assim constituida sä0 estabelecidos 6 hietogranias
mCdios levando em conta :
- todos os eventos chuvosos ;
- os eventos chuvosos cuja.precipitaçä0 é superior a 50 mm ;
- os eventos chuvosos de verä0 (16 de dezembro a 15 de março) ;
- os eventos chuvosos de outono (16 de março a 15 de junho) ;
- os eventos chuvosos de inverno (16 de junho a 15 de setembro) ;
- os eventos chuvosos de primavera (16 de setembro a 15 de dezembro).
Na tabela 7 sä0 apresentadas as intensidades niédias em 10 minutos para cada uma das fatias do período
compreendido entre -75 e 125 minutos. A figura 14 apresenta a forma dos eventos chuvosos para estas
diferentes hipóteses. A tabela 8 apresenta, para !as mesmas séries, a duraçä0 média dos eventos chuvosos,
bem como as duraçöes antes e após o pico de intensidade.
I'a1ias de
10 minutos
mitdia
I'>=SUmm
verlo
outono
inverno
primavera
-70 -GO
1
6
2
1
O
1
-50
40
2
2
3
5
5
6
2
2
3
2 2 4 4
2
2
2
2
2
3
-30 -20 -10
4
I0
4
5
3
4
5
10
5
1
4
4
O,
1 0 5 2
19 84
1 0 6 2
2 4 5
7
41
1 0 5 3
10
20
1 8
38
2 4
1
9
2 0
1 1 8
7
6
30 19 14 10
1 3 9
8
7
5 1 0 8 6
7
7
8
G
1 4 9
6
5
16
30
40
50
60
70
80
90
5
6
5
5
6
5
5
4
5
4
7
3
5
4
5
4
6
6
4
100 110 120
3
7
9
3
5
4
4
3
7
3
3
4
3
2
3
3
10
2
3
3
3
2
3
3
Intensidade Imm/h)
100
............
.......
so
..... .........
..
- madia
...
60
P
........
verbo
---
-
-
40
20
O
'
L
I
-70
l
l
-60
i
-30
l
i
-10
......... ........
....\&. ..............
>
u
50-
outono
invsma
printemps
....
l
10
50
30
?O
EO
110
Tempo (min)
Figura 14 :Ijui Ipagro RS. Forma média dos eventos chuvosos.
duraçäo total
média
P > =50 mm
vcriio
outono
inverno
prima vera
'
antes o pico
%I
vdor
(23%)
50
(21%)
54
38
(20%)
64
(27 %)
58
(24%)
50
(24%)
215
259
190
234
239
213
,
a p b o pico
valor
%
165
(77%)
204
(79%)
152
(80%)
170
(73%)
201
(76%)
163
(76%)
Examinando estas duas tabelas e o gráfico podem ser formulados os seguintes comentários :
- A forma média dos eventos chuvosos é praticamente idêntica nas amostras analisadas. O pico de
intensidade, em todos os casos, fica situada aproximadamente no primeiro quarto do hietograma.
- Os eventos chuvosos que apresentam o volume de precipitaçä0 mais importante (P > = 50 mm)
têm uma duraçäo um pouco maior do que a média (+ 20%), mas, sobretudo, apresentam
intensidades máximas muito superiores (i62% em 10 minutos, i76% em 30 minutos).
- Observa-se, finalmente, que na
primavera e no veräo os eventos chuvosos sä0 em média mais
curtos e mais intensos do que no outono e no inverno ; mas as diferenças continuam pequenas
(10% para a duraçäo, 10% a 20% para a intensidade).
Ocorrência diária dos eventos chuvosos
Para avaliar a ocorrência diária dos eventos chuvosos foi utilizada a amostra completa dos eventos
cl~uvosossuperiores a 0,5 mm. A partir dessa amostra tentamos avaliar o número de eventos chuvosos que
poderiam ocorrer no mesmo dia, e m funç80 da classe de altura total do evento chuvoso e da estaçäo do
ano.
Uma análise preliminar mostrou que os eventos chuvosos ocorriam com uma leve preferência pelas horas
diurnas (de 6 a 18 horas), em -uma proporçäo de 56% contra 44% para as horas noturnas (de 18 a G
horas). Na amostra de trabalho Foram contados a d 8 eventos chuvosos no dccorrer de um mesmo dia
(entre O e 24 horas). Esse número cotidiano de eventos chuvosos foi relacionado a dois fatores :
- precipitaç8o total diária (tabela 9 e figura 15) ;
- periodo, sendo o ano dividido em 6 períodos de dois meses (tabela 10 e figura 16
17
t
número dc
eventos
chuvosos
0,5-10
10-20
20-30
30-40
40-50
> 50
total
1
72,696
21,2%
44,896
36,0%
11,3%
5,096
2,596
41,096
36,176
16,5%
4,8%
1,696
31,7%
34,196
19,096
1'I ,9%
44,096
26,296
17,996
10,796
1,2%
30,9%
30,9%
25,296
58,5%
26,9%1
2
3
4
> =5
,
4,9%
l,O%
0,3%
3,2%
S,l%
4,8%
9,7%
3,8%
1,3%
Totnl dldrln
0.5-10 mm
EBEBl
10-20 mm
20-30 m m
40X
30-40
mm
E 40-50
mm
-
= > 6 O m m
20%
OX
i
2
3
media
>= 5
4
Numbro de eventos chuvosos por dia
Figura 15 : €jui Ipagro RS. Número de eventos chuvosos por dia, funçäo da precipitaçäo diária.
Percentagem de ocorrEncia
i
70% I
menea
dez-jan
fob-mnr
EJ
nbr-mai
m jull-jul
O
ago-set
E out-nov
1
2
4
3
>-5
Iium6ro de eventos chuvosos por dia
Figura 16 : Ijui Ipagro RS. Número de eventos chuvosos por dia, funçä0 da estaçao.
1.8
nilmcro de
cvcnlos
ch tivosos
1
2
3
4
> =5
tlez/jan
64,8%)
23,996
8,l "/o
3,0%
0,2%
rcv/mar
abr/mai
j m / j u1
67,196
24,3%
6,496
1,9%
0,396
54,496
30,496
9,5%
4,396
1,396
51,596
29,0%
13,376
4,296
2,196
ago/set
54,096
25,796
12,9%
4,3%
3,196
out/nov
57,4%
29,5%
8,4%
3,7%
1,O%
Com base nestes resultados podem ser feitas as seguintcs afirmaqiics :
- Para cerca de 60% dos dias de chuva observa-se apenas um único evento chuvoso ; 25% com 2,
rcspcctivamente 10% para 3 eventos chuvosos e 5% para mais de 4 evenlos chuvosos colidianos.
- A proporqiio d o niimero de dias de chuva com um único cvcnto chuvoso 6 bem superior no caso
de um total diirio inferior a 10 mm, c, neste caso, praticamente nunca h i mais de 3 eventos
chuvosos. Ao contrhrio, se o total for superior a 10 mm, em mais da metade dos casos hh pelo
menos dois eventos chuvosos e a proporçiio com 3 ou mais eventos chuvosos esta longe de ser
dcsprezívcl.
- Observa-se, finalmente, que os eventos chuvosos únicos ocorrem mais rrequentemente durante os
meses de veriio (dezembro a mar$()), e os eventos chuvosos múlliplos duranle os meses de
inverno (junho a setembro).
Erosividade das chuvas
A partir das correlaçiies obtidas entre as perdas em terras medidas sobre parcelas experimentais e
diferentes caracleríslicas das chuvas, Wischmeier e Smith (1 958) enconlraramo fator :
R = E 130
que C o valar do produto da energia cinetica de cada chuva unitiria pela stlit intensidade maxima em
30 minutos, A soma dos resullados de lodas as chuvas de um m&sd6 a erosividade mensal, assim como a
scima das resultados de todas as chuvas de um ano d B a erosividade anual.
Adola-se o metodo descrito por k p r u n (1 981) para o chlculo desta grandeza R, cuja unidade C compatível
com o sistema internacional.
Para (1 clilculo dos valores anuais e mensais foram usados 16 ancis do posto de $ri Ipagro, com menos de
5% de lacuna (se houver lacuna, o resultado 6 corrigido proporcionalmente ri. duraçiio da lacuna). A tabela
1 1 c ii rigura 17 apresentam valores característicos obtidos : a s6rie C curta demais para calcular uma
vcrdadeira dispibuiçiio estatislíslica.
Como pcde-se observar os meses de maior erosivjdade das chuvas siio no veriio, o que confirma os
resultados obtidos anteriormente com as rormas de chuva, devido a uma ocorrencia de evenlos convectivos
somente nesta epoca do ano,
miximo
759
media
504
mediana
468
I
I
19
mínimo
258
350
Indice de erosividnde
300
250
200
150
100
50
a
Jan Fcv Mar Abr Mai Jun du1 Ago Set O u t Nov Dez
Uma estatística Toi estabelecida a partir dos 500 maiores indices de erosividade para um ímico evento
chuvoso. Observa-se uma distribuiç20 log-normal ujos resultados caracteríslicos siio apresentados na
tabela 12.
Período
dt:
1 ano
2 anos
3 anos
5 anos
10 anos
20 anos
62
83
95
111
1.32
153
rclomo
Indict:
de
crosiviclarlc
20
Conclusgo
O que deve ser lembrada a remeito da Q luviometria repional
Para o ano :
A pluviomctria m6dia intcranual 6 da ortlcm de 1 700 mm. Para um periodo de retomo d e 10 anos 6 de
ccrca tlc 1 200 mm na hipdtcse seca e d e 2 200 mm na hipdtese ilmida, respcctivamcnle d e ccrca de
800 mm c 2 600 mm para um penotlo d e retorno tlc 100 anos.
Para o mes :
A (listribuiç8o mensal dos volumcs dc prccipilaçks e muito regular, Em m6dk C d e cerca de 120 mm por
mes com valores um pouco mais elevados (150 mm) em setembro e outubro.
Os casos extremos podem intervir em si~uac;ijessecas como em siluasiies úmidas, mais na primavera e no
oulona, com valorcs dccenais que podem ser inferiores a 30 mm por mCs ou superiores a 270 mm por mes,
respectivamente nulos ou superiores a 400 mm para os valores de período de retorno d e cem anos.
Para o dia :
A altura de precipitaqlo difiria mbxima passível d e cicorrer uma vez
anos, 120 m m ; uma VCL em ccm iInOS, 170 mm.
a o ano 6 de 87 mm ; uma vez em dez
ue deve ser lembrado a remeito da D I uviometria 1oca1
Quanto às intensidades :
A intensidade mdxima em 10 minutos d e período de retorno anual f. d e 90 mm/h e d e pen'odo d e retorno
decena1 de 125 mm/h.
Quanto à forma dos eventos chuvosos :
A forma media dos eventos chuvosos simples comporta um pico d e intensidade que se situa n o primeirirc,
quarto do evento chuvoso. O corpo principal do evento chuvoso (intensidade superior a 20 mm/h) em
geral n8o excede a 30 minulos.
Quanto ao número de eventos chuvosos por dia :
Em quase 2 / 3 cios casos h6 um ilnico evento chilvoso por dia de chuva. Esta proporciio passa a 3/4 se a
prccipitaçio total Tor inferior a 10 mm, mas i: inferior a 1/2 se a precipitaciio total lor superior a 1 0 mm.
Finalmente, os eventos chuvosos únicos siio mais frequentes n o veriio e os eventos chuvosos mfrlliplos
mais frequentes n o inverno.
Agradecimentos
Este artigo, inicialmydte escrito em Francês, foi traduzido pela professora Hedy L. Hoffmann. Uma leitura
critica foi realizada pelo professor Carlos E. Tucci.
Este relatorio resulta dum trabalho feito com uma enorme quantidade de dados de observaçäo. Uma parte
importantc da obtcnçäo c processamento dos dados pluviogrhficos foi realkada graps a Jorge A. Lautcrl e
Alexandre D.S. Wood, estagiirios do IPH. Os dados pluviomktricos foram fornccidos pclo 1” Distrito do
DNAEE em Porto Alegre, pela CEEE, pelo DEPRC e pelo TNEMET ; os diagramas de pluviografia
lorain cmprcslados pelo IPAGRO a partir (las observaCiics realizadas no Ccnlo de Trcinamento da
Cotrijui.
Referhcias
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. .
291
22
Anexo
-
Método do vetor regional Características dos postos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
I6
17
18
19
20
21
22
23
24
25
20
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
Código
Ilnaze
2752001
2752002
2752005
2752006
2752007
2752008
2752009
2752010
2752011
2752012
2752013
2752014
27520 16
2753001
2753002
2753003
2753004
2753005
2753006
2753007
2753008
2753009
2753010
2754001
2754002
2754003
2754004
2754005
2754006
2754007
2754008
2852001
2852002
2852003
2852004
2852005
2852006
2852007
2852008
2852009
2852010
2852011
2852012
2852013
2852014
28520 I5
2852016
2852017
2852018
2852019
2852020
2852021
2852022
2852023
2852024
2852027
2852028
Nome
lat
long
X (km)
Y (km)
Rio InhuDaca
Rar. R. Passo I.'
Concordia
Erebango
Erechim
Jose ßonilacio
Monte Alegre
Nonoai
Quatro lrmaos
Ronda Alta
Sarandi
Charrua
Chapeco
Bar. Joao Amado
Frederico Westp
Irai
Linha Cescon
Palmeira Missoe
Palm i tos
Santo Augusto
Tenhente Portel
Tres Passos
Usina Guarita
Alto Uruguay
Criciumal
Horizontina
Usina Sta Rosa
Santa Rosa
Santo Christo
Tres de Maio
Tuparandi
Ametista
Armazem
Arvorezinha
Auler
h.
Capipi
Carazinho
Colonia Xadrez
Colorado
Deposito
Engen. Englert
Ernestina
Espumoso
Fontoura Xavier
Ilopolis
Lagoa Tres Cant
Marau
Mauricio Cardos
Nao me Toque
Pas. Bela Vista
Passo Fundo
Passo Fundo Us.
Pontao
Ponte Jacui
Pulador
Tapeiara
Usina Capigui
27'575
27 '33 'S
27 '14's
27'50's
27'37's
27'41's
27'35'5
27'21'5
27O49'S
27'47's
27'56's
27'57's
27'07's
27'45's
27'2 I'S
27°11'S
27'48'5
27O53'S
27:04'S
27 51's
27'22's
27'273
27'36'5
27'165
27'30's
27'38's
27'46's
27'51's
27'49's
27'47's
27'453
28'15's
28'50's
28°50'S
28'48's
28'21's
28'16's
28'07'5
28'32'5
28'56's
28°01'S
28'40's
28'43's
28'59's
28'55's
28'34's
28'27's
2So50'S
28'06'5
28'45'5
2S016'S
28'18's
28'04's
28'36's
28'173
28'03's
28'23's
52'31'0
52'44'0
$2'01'0
52O18'0
52'17'0
52'48'0
52'28'0
52'46'0
52'26'0
52'48'0
52'55'0
52°00'0
52'37'0
53'33'0
53 24'0
53'14'0
53°00'0
53'26'0
53'11'0
53'46'0
53'45'0
53'35'0
53'54'0
54'08'0
54'06'0
54'18'0
54'53'0
54'25'0
54°40'0
54'14'0
54'28'0
52'24'0
52'31'0
52'14'0
52Q22'0
52'13'0
52'47'0
52'39'0
52O59'0
52'48'0
52'16'0
52O25'0
52O50'0
52O20'0
52'07'0
52'51'0
52'12'0
52'31'0
52°50'0 '
52O59'0
52'24'0
52'03'0
52'40'0
52'36'0
52'34'0
52O00'0
52'15'0
351.08
327,42
3975
372.17
372,75
321,42
354,25
323.08
358,75
521,92
311
402,75
336.92
246,75
259,75
275,58
302
259,08
280
22558
224,83
241,92
211
186
190,5
171,17
113,s
16058
135,42
17858
155,08
364.25
3553
383,83
370,33
383,08
326
33858
307,33
327,67
376,42
364,67
323,25
37458
395,92
320,83
385,25
3553
320,17
308,42
364,33
3995
336,67
346
347,75
40325
379,92
6.900,42
6.939.33
6.97458
6.913,17
6.934,'52
6.'525,67
6.937,33
6.959,17
6.914,17
6.915,67
_-
23
6.900,08
6303
6.9833
6.915.25
6.956
6.9735
6.913
6.9023
6.98542
6.904.17
6.952,58
6.945.08
6.928,s
6.960.67
6.937,s
6.923,17
6.!!06,[52
6.900,92
6.903
6.9085
6.910,67
6.871
6.812,08
6.8135
6.816,17
6.861,92
6.867,42
6.883,08
6.839,75
6.800.67
6.895
6.829,25
6.822,17
6.798
6.805,75
6.837,08
6.852
6.812,08
6.883,83
6.818.08
6.869,33
6.867,75
6.888
6.835
6.86683
6.893
6,85842
MCd.
(nm)
1709
1724
1786
elim
1852
1886
1882
1767
1767
1868
1697
1770
2002
1507
1966
1982
1750
2002
1932
1682
1855
1833
1352
1358
1635
1643
1640
1522
1654
1561
1700
1523
1626
1708
1810
1688
1650
1794
1726
1644
1849
1591
1706
1699
1816
1785
1736
1664
1668
1590
1733
1565
1681
1733
1658
1869
1689
nÚm orgao
obs. gest.
25
8
18
35
16
28
37
24
25
26
37
23
10
15
24
20
21
28
21
37
24
25
38
31
24
25
33
17
24
24
23
29
23
30
23
29
30
29
34
23
15
30
26
21
38
26
41
28
27
25
39
19
26
16
23
15
41
período
de obs;
CEEE
61/75
CEEE
62/79
DNAEE 58/80
DNAEE 44/80
DNAEE 58/75
CEEE
58/85
CEEE
49/85
CEEE
62/85
CEEE
61/85
60185
CEEE
CEEE
49/85
CEEE
63/85
INEMET 74/83
CEEE
59/73
CEEE
62/85
INEMEI' 37/83
DNAEE 60180
INEMET 44/83
.DNAEE 60180
CEEE
49/85
CEEE
62/85
CEEE
61/85
CEEE
41/84
DNAEE 50/80
CEEE
62/85
CEEE
61/85
CEEE
51/85
INEMET 23/65
CEEE
61/85
CEEE
61/85
61/85
CEEE
DEPRC
49/80
DEPRC
49/71
DEPRC
49/79
CEEE
63/85
CEEE
57/85,
DNAEE 42/75 *
DNAEE 45/80
CEEE
45/85
CEEE
63/85
CEEE
47/68
DEPRC
49/78
DEPRC
51/85
DEPRC
53/74
CEEE
45/85
CEEE
60/85
CEEE
45/85
DEPRC
53/80
DEPRC
53/70
CEEE
60184
INEMET 39/83
DNAEE 43/61
CEEE
60185
CEEE
70/85
CEEE
63/85
DEPRC
49/66
CEEE
43/85
'
\
I
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
60
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
1o2
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
Chdigo
Dnaee
2852029
Nome
la1
Usina Colorado
28'383
Usina I<riicstina 28O33'S
2852030
Vila Tres Passo
28'28's
2852031
Volta Alcge
28'49's
2852032
Espumoso
28 '43's
2852036
Despraiado
28'43%
2852O37
28'24's
2852038 Pcssegeiro
28'50's
2852039 Coxilha da Xaip
Carahho
28'17's
2852O4O
Soledade
2852045
28'50'5
2853001 Ajuricaba
28'14's
Rclisario
28'29's
2853002
2853003 Conceicao
28'31's
Condor
2853004
28'12%
2853005 Cruz Alta
28'38's
ijni
2853006
28'22's
2853007
Passo Divisa
28'39's
2853008 l'asso Lagoao
28'44'5
l'asso do Novo
28'52's
2853009
28'16's
2853010 Passo Faxinal
28'33'5
285301 1 Pt St Antonio
Saldanha Marinh 28'23'5
2853012
Sta Clara Ingai
28'415
2853014
Tres Capocs
28'49's
2853015
Usina Ajuricaba
2853016
28'16's
Usina Andorinha 28'24'5
2853017
2853018 Mesquita Severo
28'163
Esquina Gaucha
2853019
28'51'5
Passo Alemaes
28'50's
2853020
Ijui Ipagro
28'23's
2853025
Cerro Largo
28'08's
28540O2
Gima
1854009
28 '0 1'S
Guarani Mis.
2854004
28'083
Pas. Major &fe
2854005
28'445
28'13's
2854006 Passo Viola
2854007 Santo Angelo
28'18's
2854009
28'33'5
Sao Miguel Mis.
2854010
Us. Ijuizinho
28'26's
Sao Luis Gonzag 28''24s
2854011
29OO5'S
2952002 Barros Cassa1
Botucarai
2952003
29'43'S
2952004 Candelaria
29'40'5
Erveiras
2952005
29'27's
2952006 Marques de SOIIZ 29'24's
2952007 Nova Brescia
29'403
Rio Pardo
2952010
29'59'5
Rio Pardo
295201I
29'58's
Sta Cruz do Sul
29'43'5
2952012
29520 13 Sinimbu
29'43's
2952014
Venancio Aires
29'40'5
29'06'5
2952023 Boa Vista
Quatro Leguas
29'06's
2952024
29'06's
2952025 Tunas
Sta Clara do Sii
29'30%
2952027
2952029' Pouso Novo
29'10's
29'39's
2953002 Agudo
29'21's
2953003 Arroio do T i b e
29'04's
Salto Grande
2953006
Coloninha
2953007
29'11'S
2953008
29'37's
Dona Francisca
Fatinal do Sotu
'29'35'5
2953009
29'15's
ltauba
2953010
Passo das Tropa
29'50'5
2953012
Restinga Seca
29'50's
2953015
2953016
RincaodaPorta
29'44's
X (kni)
Y (kni)
Mtd.
(mm)
314,s
350,75
36867
337,08
32158
351,58
351.67
355.5
326,08
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2275
260,42
217.25
257,33
246,17
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213'17
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271,25
53'09'0
291,67
53°09'0 292,33
53'51'0
219,33
53'10'0
289.08
53'05~0 29658
53°17'0 278,08
53°30'0 257,08
53'48'0
224.33
53'48'0
225
53'07'0
292.67
53'13'0
28.558
53'36'0
247,17
53"55'0 213,25
54'44'0
130,33
54'21'0
168,08
54'33'0
148,67
54'37'0
145
54'36'0
144,08
54O16'0 177.83
54'33'0
150,75
54'17'0
176.83
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10833
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351,75
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32158
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333
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366,92
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396,67
52°01'0 409,67
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376,25
52'22'0
376,17
52'26'0
368,25
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369,92
52'08'0
398
52'35'0
350,17
52'35'0
350,17
52'57'0
3135
52'07'0
39883
52'12'0
388,83
53°13'0 289.58
53°03'0 304,75
53'12'0
28893
53'00'0
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53'21'0
276,08
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285,92
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26383
53'54'0
222,17
53°14'0 288.33
(1.830,08
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6.81 2,83
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6.812,08
6.865.75
6.8125
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(1.80558
6.862.08
6.837,17
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6.823,25
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6.849
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6.806.67
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6.871
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6.724,25
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6.785,08
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6.718,s
1634
1672
1643
1680
1695
1833
1674
2077
1671
long
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52'33'0
52'22'0
52'42'0
52'51'0
52'33'0
52'32'0
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53'28'0
53'36'0
24
élim
1711
1684
1590
1909
1743
1642
1659
1610
I898
1646
1690
1671
1614
1625
1658
1528
1543
1655
1529
1578
1770
élim
1674
1563
1714
1653
élim
1705
1712
1741
1648
1641
1848
1523
1480
1357
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1495
1665
1474
1918
1661
1581
1658
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1597
1562
1563
1716
1636
1398
1574
1416
1368
1499
núin or&o
obs. gest.
27
CEEE
18
CEEE
26
CEEE
26
CEEE
27
CEEE
13
CEEE
13
CEEE
9
DE"
DEPRC
21
14
DEI'RC
25
CEEE
CEEE
20
DNAEE
22
CEEE
16
32
23
43
DNAEE
DNAEE
CEEE
CEEE
10
CIXE
58
24
28
26
36
25
16
23
12
13
12
8
23
36
23
23
18
27
41
27
22
29
20
28
26
30
19
28
27
28
25
25
9
12
13
9
28
26
26
29
15
34
27
14
22
25
26
I
DNAEE
CE E E
CEEE
DNAEE
CEEE
CEEE
CEEE
CEEE
.CEEE
CEEE
IPAGRO
CEEE
DNAEE
CEEE
DNAEE
DNAEE
INEMET
CEEE
CEEE
INEMET
DEPRC
.
período
de obs;
59/85
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60/85
60/85
51/85
73/85
73/85
7 1/79
53/86
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61/85
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59/80
61/76
12/85
44/75
61/85
42/85
60/60
57/80
58/85
60/85
45/80
61/85
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73/85
73/85
73/85
64/71
61/84
45/80 .
62/85
58/80
60/80
15/83
45/85
58/84
59/83
49/78
DNAI?E 66/85
DNAEE 5 1/78
DEPRC
54/79
.DEPRC
49/79
DEPRC
60/80.
DNAEE
44/75
DEPRC
52/78
INEMET 15/67
DEPRC
54/78
DEPRC
53/78
DEPRC
71/79
DEPRC 71/82
CEEE
73/85
DEPRC
71/79
DEI'RC
50/78
DEPRC
55/80
DEPRC
55/80
CEEE
50/85
CEEE
70184
DNAEE 44/60
DEPRC
54/80
CEEE
70/85
DEPRC
58/79
DEPRC
52/76
DEPRC
52/78
123
124
125
126
127
128
129
I30
131
132
134
I35
136
137
138
13')
I40
14 I
I42
143
144
Chdigo
Dnace
2953017
2953018
2953019
2953020
295302 1
2953022
2953023
2953025
2953026
2953028
2954001
2954002
2954004
2954005
2954006
2954007
2054009
29540 10
295401 1
29540 13
2954015
Nome
Santa Maria
Sao Marcos
Silveira klartin
Sobradinho
Toniolo
Usina ¡vai
Venda
Volta Grande
Passo Real
Sao Jose da Por
Cacequi
Carangiicjo
l h e s t o Alvcs
Furnas do 'Sege
General Vargas
Jaguar¡
Pail Fincado
Ponte Toropi
Santiago
Sao Lucas
Cacequi
lat
29O42'S
29O41'S
29'41'5
29'34'5
29O42'S
29°07'S
29OOO'S
29O26'S
29'01's
29'41's
29O54'S
29'48's
29'22'5
29'20's
29" I I'S
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29O20'S
29O4O'S
29O11'S
29O37'S
29'53's
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53'48'0
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X
(hi)
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23 1,42
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Mid.
nÚm orgäo
(mm)
ohs.
72
27
21
28
11
38
I5
16
15
23
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23
26
19
21
27
26
26
13
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periodo
de 01)s:
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INEMET 45/59
DEPRC
57/71
DEPKC
58/70
gest.
INEkïET
DEPKC
DEPRC
DEPRC
DEPRC
CEEE
CEEE
CEEE
CEEE
DEPRC
DNAEE
DEmC
DNAEE
DNAEE
DEPRC
DNAEE
1)E:PKC
DNAEE
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Instautode Pesquisas Hidrsrulicas da UFRGS
Av. Bento Gonçalves, 9.500
POSk31530
9OOO1 Porto Alegre, RS. Brasil
I
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As precipitaçoes na regiao de Cruz Alta e Ijui, RS