M757
Mont'Alverne Neto, Rosana de
Microcontos, minijóias / Rosana de Mont'Alverne Neto;
ilustrações de Eduardo Flores.
Belo Horizonte : Ed. Aletria, 2009.
30p. : il.
ISBN: 978-85-61167-15-8
1. Literatura Brasileira. I. Título. II. Flores, Eduardo.
CDD: 869.301
Rua São Domingos do Prata, 697 Santo Antônio
CEP 30330-110 Belo Horizonte MG Brasil
Tel: 55 31 3296-7903
www.aletria.com.br; [email protected]
Organização
Rosana de Mont’ Alverne Neto
Belo Horizonte | 2009
1ª edição
Sumário
Apresentação.................................................................. 6
Rosana de Mont’ Alverne Neto
Microcontos, Minijóias ...................................................... 8
Ronaldo Simões Coelho
Prefácio ........................................................................ 9
João Camilo de Oliveira Torres
Microcontos
O dia de Léa
Alexandre Semeraro de Alcântara Nogueira ............................. 10
Pelas tardes de uma criança
Santo de Casa
Antônio Nunes Barbosa Filho ............................................... 11
Meditação
Beatriz Myrrha ................................................................ 11
Lágrima
Cíntia Moreira ................................................................ 12
Lavra Palavra!
Cristina Barbosa .............................................................. 12
Casal
Edna Rodrigues dos Santos ................................................. 12
Amores residem no estômago
Ênio Reis ....................................................................... 13
Certeza de Sucesso
Vocação
Ewerton Martins Ribeiro .................................................... 14
3
Gerações
Francisco de Paula Araújo .................................................. 15
O Azar da Sorte
Ojeriza
Tempo de Boteco
Geraldo Evilázio de Morais ................................................. 15
O Sapo Coach, Coach
Irma Marilane Fidéllis de Souza Dutra .................................... 17
Agora é tarde
Arrependimento
José Carlos Pontes ........................................................... 17
Anotações aleatórias de um esquartejador
Juvenal Bernardes Meira Júnior ........................................... 18
Vazios
Laila Abou Mahmoud .........................................................18
Pouquinho de Azul
Marcelo Peregrino ............................................................19
Cotidiano
Marcos Montenegro .......................................................... 19
Determinação
O vento
Maria Célia Nunes Borges ................................................... 20
Epitáfio
Olegário Alfredo da Silva ....................................................20
Causa Mortis
Tudo é relativo
Quintos dos Infernos
Roberto Mont’ Alverne Neto ................................................ 21
Mudança
Samantha Guedes Barbosa .................................................. 22
4
Carnaval
Confissuras
O circo
Novos parceiros
Rumo ao desconhecido
Wilson Gorj .................................................................... 23
O Comedor de Jornais
Sorte
Trono do apartamento
Zenaide Corrêa da Silva ..................................................... 25
Sobre os autores ......................................................... 27
5
Apresentação
ara variar, foi ideia do Ronaldo, o Simões Coelho.
Chegou, um dia, todo alegre, em nossa casa rosa,
dizendo que havia sido convidado a escrever um
miniconto para uma amiga em Lisboa. “Por que vocês
não fazem um concurso no sítio eletrônico da Aletria?”,
indagou o homem das mil e uma noites, digo, mil e uma
ideias. Ora, tudo que seu mestre mandar, faremos
todos. E, assim, tudo começou.
“Gente, miniconto e microconto é a mesma
coisa?”, perguntávamos os neófitos. Uma googada e
estava escrito: “uma das definições de microconto
estabelece o limite de 150 caracteres (contando letras,
espaços e pontuação) para permitir seu envio através de
mensagens SMS (torpedos) pelo celular, evidenciando
uma das características do microtexto, que é sua ligação
com as novas tecnologias de informação e
comunicação” (Wikipedia).
Ah, é? Então, expliquem como é que Hemingway,
1899/1961, autor de “Por quem os sinos dobram”, “O
velho e o mar” e ganhador do Nobel de Literatura de
1954, cunhou, sensível e resoluto, o micrérrimo conto
“Vende-se: sapatos de bebê, sem uso”. Outro exemplo é
o mui citado “Quando acordou o dinossauro ainda
estava lá”, de Augusto Monterroso, considerado obraprima do gênero.
6
Vale lembrar que o escritor guatemalteco, 1921/2003,
tinha predileção pelos textos curtos.
Certo é que o concurso foi parar na rede. Tivemos
105 microcontos inscritos e, agora, podemos nos
orgulhar do nosso primeiro e-book com esses 34
“Microcontos, minijóias”.
Rosana de Mont'Alverne Neto
Organizadora
7
Microcontos, minijóias
Q
uando sugeri que poderíamos fazer aqui o mesmo
que uma loja de modas de Lisboa vinha fazendo, que era
abrir um espaço para escritores escreverem mini-contos,
experiência simpática e bem sucedida, imaginei que a
produção de novos autores fizesse parte de outro projeto
bem sucedido, o nosso Comida di Buteco. Enquanto em
Portugal os minicontos eram mostrados apenas em uma
loja, pensei em espalhar os nossos pelos inúmeros e
famosos botequins de nossa Capital. Pensei até que eles
deviam ficar nos toaletes, locais frequentadíssimos. O
pessoal da ALETRIA gostou da ideia e o primeiro resultado
está aí, nesse primeiro e-book: pérolas da maior pureza,
jóias que poderiam enfeitar o pescoço de qualquer
rainha.
Ronaldo Simões Coelho
8
Prefácio
nton Tchékhov defendia que um conto não
prescindia de uma conclusão. Bastava para o autor
sugerir uma situação e usar apenas os elementos
imprescindíveis para tal fim, o que resultava em uma
economia precisa da linguagem, sem atração para o
exagero e efeitos pirotécnicos. Afinal, um conto não é
apenas uma breve narrativa, mas uma pequena
amostra da realidade. Para ser atraente, deve
conseguir o máximo de efeito com o mínimo de
elementos.
Os grandes contistas são miniaturistas que, ao
exemplo da literatura japonesa, se dedicam a sugerir
e não definir. A técnica tem sido polida e levou a
construção de contos tão microscópicos que poderiam
pertencer aos escritores de Lilliput, um dos impérios
que Gulliver visita em uma das suas viagens.
Fiel ao espírito de Tchékhov e dos Minicontos,
devo finalizar dizendo apenas que: “Abriu um livro e lá
encontrou palavras.”
João Camilo de Oliveira Torres
9
Alexandre Semeraro de Alcântara Nogueira
O dia de Léa
Ela encontrou um barbante pendurado numa pitangueira.
Pegou a borda de seu vestido florido de rendas e amarrou.
Esperou um vento forte, desses raros. Abriu os braços.
Transformou-se em papel de pipa multicolorido e foi à procura
do palácio de cristal. Levada pelo vento, perdeu-se em
piruetas, bailando em rastros de histórias contadas pelos
ancestrais.
10
Antonio Nunes Barbosa Filho
Pelas tardes de uma criança
Enquanto montava cuidadosamente o sanduíche de bolachas
cream-cracker e fatias de doce de goiaba finamente cortadas
para render mais, e ainda me escorrendo pela face os suores da
partida de futebol em andamento, imaginava em que time,
efusivamente saudado entre aplausos e fogos de artifício, faria
a minha estréia como jogador profissional...
Santo de casa
Era caixeiro-viajante. Tava morrendo de saudades da
comidinha caseira. Comeu, comeu e dormiu...
Beatriz Myrrha
Meditação
A luz rasgou a cortina: era hora de ir. Foi.
11
Cíntia Moreira
Lágrima
Lágrima nasceu assim, de improviso, gotejando pelo canto do
olho. Cresceu lerda, arrastando-se cristalina pela face quente
e foi se desfazer gota de sal nos lábios. Não teve tempo de
para conhecer o motivo de sua existência.
Cristina Barbosa
Lavra Palavra!
Era uma vez... uma palavra fujona, que nasceu em tempos
remotos e soou, ecoou... virou pá , semeou na boca de um
lavrador, lavra dor e hoje: Palavra lavra Palavras de Amor.
Edna Rodrigues dos Santos
Casal
Beltrano era um chato de sorriso amarelo que encontrou uma
amarela de sorriso chato. Os dois se amaram. Continuam se
amando.
12
Ênio Reis
Amores residem no estômago
A jovem Inês era a melhor cozinheira da região. Sua fama
atravessou fronteiras e, certo dia, um estrangeiro chegou
dizendo-se faminto. Ela cozia arroz. O moço, de Montes Claros,
pediu que adicionasse pequi. Ela não conhecia e acanhada,
pegou o caroço que ele trazia num saco e pôs no arroz. O
estômago do rapaz roncou e o dela também. Fitaram-se e
entenderam que o amor vem do coração, mas reside no
estômago. É onde se sente o frio, o calor e a dor do amor... É lá
que ele se faz borboleta e é lá que se desfaz. Prometeram-se
eternos comendo arroz com pequi.
13
Ewerton Martins Ribeiro
Certeza de Sucesso
Na floricultura “Certeza de Sucesso”, comprou flores para a
pretendida namorada. A pretendida, contudo, não pretendia coisa
nenhuma e recusou o buquê. Na mesma hora, foi tirar satisfação na
loja, indignado: “Quero meu dinheiro de volta! Dei com
a porta
na cara!
Ewerton
Martins
Ribeiro
'Certeza de Sucesso'! Propaganda enganosa! Isso é um absurdo!”. A
balconista, muito jeitosinha, achou a maior graça naquela história de
porta na cara. Concluiu que, ela mesma, talvez pretendesse algo mais
do que a outra. Pra não desfazer a venda, ficou com o buquê. Viraram
namorados e a loja manteve o nome e a fama.
Vocação
Não arrumava namorada, não havia jeito. Era feio de dar dó e, ainda,
padecia com espinhas. Por fim, desistiu e decidiu seguir o desejo da
falecida mãe: ia ser padre. Na igreja, contudo, não encontrou
felicidade. Encontrou Carminha, devota de Santo Antônio, piolho de
missa e de confessionário. Não teve jeito: tanto escutou que não resistiu;
acabou casando e vivendo feliz para sempre.
14
Francisco de Paula Araújo
Gerações
A facada acertou aqui, lá nele! disse o homem, ao narrar, de
forma estúpida, a morte daquele pai, enquanto o coração do
filho enchia-se de ódio. E o menino decidiu que, com aquele
pistoleiro, ele ia acabar.
Geraldo Evilazio de Morais
O Azar da Sorte
Antônio sonhava com a riqueza. Da Mega Sena, da Loto, do Bicho,
das cartas. Até que acordou de um pesadelo: a sorte o
abandonara, assim como o dinheiro e a mulher que amava. O
dinheiro foi parar nas mãos dos banqueiros; a mulher, por falta
de sorte, nos braços do bicheiro.
Ojeriza
Não suporta mais o cigarro, insignificância que delicia e tortura.
Atira a piteira no lixo, põe no bolso o cigarro aceso. É um
começo.
15
Tempo de Boteco
Na goela, de uma talagada. Mais um gole e um cigarro e a mulata
do samba e o gol da seleção. Outra cachaça, mais futebol, mais
cigarro, mais mulher. Um tapa na cara do amigo. O sol nascendo
quadrado.
18
16
Irma Marilane Fidéllis de Souza Dutra
O Sapo Coach, Coach
Apareceu uma menina. "Que surpresa", observou, "quem
sabe um príncipe enfeitiçado ou talvez uma princesa
esperando um beijo ou ainda uma bruxa má disfarçando
segundas intenções."Então, de repente... O sapo deu um
belo pulo, bem alto. A menina levou um susto e zupt.
Sumiu. O sapo - "coach, coach" - era só sapo.
José Carlos Pontes
Agora é tarde
Quando ela disse para ele: Eu te amo!, era muito cedo. Agora é
tarde para ele dizer: Eu também.
Arrependimento
Quando ela disse para ele: Eu te amo!, era muito cedo. Agora é
tarde para ele dizer: Eu também.
17
Juvenal Bernardes Meira Junior
Anotações aleatórias de um esquartejador
Cabeça, tronco e membros. Não necessariamente nessa ordem.
Laila Abou Mahmoud
Vazios
Complete os vazios:
( ) Você gosta de mim?
( ) Então não me procura mais.
( ) É que não estou preparado para ter um relacionamento
sério.
( ) Eu só sinto saudades!
a) 2 4 3 1 b) 3 1 2 4 c) 1 2 3 4 d) 1 3 4 2 e) 2 4 1 3 f) n.d.a
18
Marcelo Peregrino
Pouquinho de Azul
Deitado na areia da praia, ouvia as ondas e
contemplava o azul. Do céu; do mar...
Lagarteava e me azulava... Mas eis que um
urubu surge naquele céu limpo, ponto
negro esvoaçante. Lamentei... Lembrome daquela tarde quase perfeita e daquele
bicho. Aquele ladrão alado roubou-me
aquele pouquinho de azul, só para avisar
ao mundo que nada pode ser perfeito...
Marcos Montenegro
Cotidiano
Acordou. Beijou sua esposa. Saiu de casa, atravessou a rua.
Olhou-se no espelho: não se viu.
19
Maria Célia Nunes Borges de Lima
Determinação
Desde os sete anos de idade, ela dormia com o santinho de
primeira comunhão dele embaixo do travesseiro. Ele tinha,
então, doze anos. Apesar de brigarem feito cão e gato, ela tomou
a decisão: iria casar-se com ele. Quinze anos depois, casaram-se.
Menininha determinada.
O vento
Caminhava faceira pela rua quando
uma forte ventania levantou sua
saia rodada. Toda envergonhada,
olhou para os lados e não viu
ninguém. Ficou aliviada, mas por
pouco tempo. Um senhor de idade
vinha em sentido oposto e, ao
cruzar com ela, disse sorrindo:
Vento danado, heim?
Olegário Alfredo da Silva
Epitáfio
Ah, um epitáfio: viver é difícil, pifar
é fácil!
20
Roberto Mont'Alverne Neto
Causa Mortis
Só se soube depois da morte dele. O Rochinha teve um casinho
com a cunhada. Coisa de um ou dois encontros. O gosto não foi
bom. Largaram. Só que Da. Lúcia, mulher dele, ficou sabendo.
Não separou nem nada. Mas o ódio levantou uma parede entre os
dois. Remorso e solidão, juntos, acabam matando. Ele morreu de
cirrose, acho que a causa mortis não foi a cachaça...
Tudo é relativo
Menino simpático, aquele. Ficava fazendo malabarismos com
bolas de vôlei em uma esquina em declive. Vez por outra, uma
delas corria morro abaixo. Perguntei: Por que você não usa
laranjas em vez de bolas? Mais pesadas, não desceriam tão
velozmente. Ele, sempre sorrindo, respondeu: Nesta vida tudo é
relativo. Já pensou se um carro passa por cima de uma das
minhas laranjas? E repetiu, olhos nos olhos: Nesta vida, seu
moço, tudo é relativo.
21
Quintos dos infernos
- Olha, uma luzona vem vindo!
- Melhor sair dessa estrada, não sabemos o que é.
- Nossa. Olha só o vento.
- Que caminhãozão, hein.
- Deve estar indo pros quintos dos infernos.
- E você sabe lá onde ficam os quintos dos infernos?
- Saber, não sei. Mas, pela velocidade desse miserável, deve ser
bem longe.
Samantha Guedes Barbosa
Mudança
Sempre foi um mentiroso nato. A habilidade para inventar
histórias lhe trouxe fama entre os amigos. Um dia, conheceu
certos olhos de cigana. A verdade invadiu o seu destino. Luiza o
adivinhara. Vieram-lhe fiapos de palavras à memória. Anonimato
no espelho. João ainda tinha a intenção de preservar o seu
orgulho. Ensaiou respostas, riu de si mesmo. Tarde demais.
Perdeu a fala quando deu de cara com o amor!
22
Wilson Gorj
Carnaval
Fantasiou-se de político corrupto. Foram quatro noites e três
dias de impunidades.
Confissuras
Todas as tardes, ela ia à igreja se confessar. Quando esgotou seu
repertório de faltas e delitos, fez ao padre uma confissão um
tanto quanto indecorosa. A partir daí, na sacristia, seu estoque
de pecados era constantemente renovado.
O Circo
O atirador de facas descobriu que ela o traía com o domador
de leões. Naquela noite, o atirador lançou sete facas ao
encontro da roda onde a esposa infiel girava sem desconfiar
de nada. Nenhuma delas acertou a madeira.
Novos parceiros
Ele mandou-lhe um recado: - "Sabe as rosas que nunca lhe
dei? Pois então. À outra, eu já dei".
A resposta dela veio rápido: - "Sabe aquilo que eu nunca lhe
dei? Pois então..."
23
Rumo ao desconhecido
A ânsia de conhecer lugares novos levara-o a percorrer o mundo
todo. Não havia canto do planeta onde um dia não estivera.
Envelhecido, finalmente, fixara-se em sua cidadezinha natal.
Ali, entediava-se, quando uma forasteira a cavalo o abordou: Há
um lugar que você ainda não conhece. Quer vir comigo?
Não pensou duas vezes. Montou na garupa e com ela partiu. Na
pressa, nem percebeu que seu corpo ficava para trás.
24
Zenaide Corrêa da Silva
O comedor de Jornais
Zé do Jornal, um homem simples, recebeu esse apelido porque
comia jornais. Acreditava que, ao comer os jornais, se
apropriaria do saber, já que ler nunca aprendeu. Quando comia o
caderno de esportes, falava com propriedade do seu time do
coração. Mas um dia, ao comer o caderno de política, entalou-se
e foi parar num posto de saúde. O médico, que também devorava
jornais, não quis atendê-lo. Estava ocupado demais lendo os
classificados. Zé do jornal morreu, ali mesmo, na sala de espera.
E sua história foi publicada nos jornais do dia seguinte, com o
seguinte título: Esposa de mendigo é presa por atacar um médico
de bem.
11
25
Sorte
Saiu do trabalho apressado. Perdeu o ônibus, a carteira, a chave
de casa. Perdeu seu time perder o campeonato. Que sorte! Não
perdeu a vida num infarto fulminante.
Trono do Apartamento
Sentado em seu confortável sofá, chora as mazelas do mundo
que, num desfile grotesco, são apresentadas na TV. Entre uma
lágrima e outra, um salmão e outro, trapaceia com sua
consciência.
26
Sobre os autores
Alexandre Semeraro de Alcântara Nogueira,
natural de Fortaleza
(CE), é Contador de Histórias, Pesquisador e Psicólogo.
Antonio Nunes Barbosa Filho, natural de João Pessoa (PB), é engenheiro
de formação e escritor de coração. Publicou em edição independente os livros de
contos: Falsas imagens, Absurdos, que nada e Contos rebeldes (Ed. Atlas). Blogs:
http://contonton.blogspot.com , http://contonton.blog.terra.com.br.
Beatriz Myrrha,
natural de Belo Horizonte (MG), é Atriz, Musicista pela
UEMG, Contadora de Histórias, dona de casa e mãe de três filhos. Autora do livro
infantil “Pitulu” e co-autora da coletânea de contos da tradição oral “Feira de
Histórias”, ambos pela Editora Aletria.
Cíntia Moreira,
natural de São José dos Campos (SP), é Arte-Educadora e
Contadora de Histórias do Grupo Porangatu. É professora de Arte no Ensino
Fundamental da Rede Estadual de Ensino. Amante da leitura e das histórias, essa é a
primeira vez que compartilha algo que escreveu.
Cristina Barbosa,
natural de Belo Horizonte (MG), é professora
alfabetizadora e Arte-Educadora de Rede Estadual de Minas Gerais, Contadora de
Histórias, apresentadora do projeto cultural Feira de Histórias, Atriz e mãe de
seis filhos.
Edna Rodrigues dos Santos,
natural de Valinhos (SP), é Assistente de
Gestão de Políticas Públicas Subprefeitura de São Miguel, na Prefeitura da Cidade
de São Paulo.
27
Ênio Reis,
natural de Belo Horizonte (MG), é Ator, Diretor, Autor, Professor,
Contra-regra, Iluminador, trilheiro. Publicou o livro infantil Papai Noel existe?
(Edições Paulinas).
Ewerton Martins Ribeiro,
natural de Belo Horizonte (MG), é Jornalista,
autor de contos, romances, poesias e crônicas ainda não publicados.
Francisco de Paula Araújo, natural de Lago da Pedra (MA), é Bibliotecário
da UFRJ e estudante de Direito na UERJ. “Caminhadas”, texto de sua autoria,
integra coletânea de autobiografias de estudantes de origem popular, publicada
pelo MEC em 2009.
Geraldo Evilazio de Morais,
natural de Ferros (MG), é Professor
aposentado. Publica contos, crônicas e poesias em jornais e livros. Publicações
recentes: O Caçador de Jias e outros de Humor (Publicação Independente), Casos
Et Cetera e Tal (Imprensa Oficial), entre outros.
Irma Marilane Fidéllis de Souza Dutra,
natural de Belo Horizonte
(MG), é Pedagoga, Educadora Infantil na Prefeitura de Belo Horizonte. Produz
contos e poesias, porém, é a primeira vez que um deles é publicado.
José Carlos Pontes, natural de Votuporanga (SP), é Jornalista, criador de
Saci e integrante da Sacis - Saciação de Amigos e Criadores Interioranos de Saci. É
autor dos livros Votuporanga: a saga de um povo, O Criador de Sacis e Eu Vi o Saci.
Atualmente é editor da revista Tim Tim, em São José do Rio Preto (SP).
Juvenal Bernardes Meira Junior, natural de Divinópolis (MG), Juvenal
é Professor, Palhaço e Contador de Histórias. É co-editor da cartela literária
Dazibao (anos 1990), poeta e ator amador, integrante do Grupo Capela.
28
Laila Abou Mahmoud, natural de São Paulo, é Jornalista e estuda Letras.
Esta é a primeira ficção que publica no meio digital.
Marcelo Peregrino,
natural do Rio de Janeiro é Músico e Contador de
Histórias. Possui poemas publicados nas revistas de poesia Desmaio Públiko
(Edições Desmaio Públiko) e Arrulho (Esteio Editora), entre outras publicações.
Marcos Montenegro,
natural de Várzea Nova (BA), baiano de coração e
paulista de localização, é Educador Social e atua como monitor de teatro em
projetos sociais.
Maria Célia Nunes Borges de Lima, natural de Belo Horizonte (MG), é
Professora aposentada do CEFET-MG e atualmente trabalha como Contadora de
Histórias e integra o Projeto Contando Histórias da Fundação Municipal de Cultura
de BH.
Olegário Alfredo da Silva,
natural de Teófilo Otoni (MG), é Técnico
Judiciário do TRT-MG. Tem mais de cem títulos publicados em cordel sobre variados
temas, publicou Como se tece uma manhã (Ed. Pé de Letra), De cavacos e picumãs
(Emil Editora) entre outras obras.
Roberto Mont'Alverne Neto,
natural de Belo Horizonte (MG), é
Administrador de um Shopping Center em Brasília (DF).
Samantha Guedes Barbosa, natural de Belo Horizonte (MG), é graduada
em Letras pelo Uni-BH, Professora de Português e Literatura. Publicou Uma briga
do "Peru" na coletânea de contos da tradição oral Uma história para contar,
resultado do concurso promovido pelo projeto Conto Sete em Ponto, em 2002.
29
Wilson Gorj, natural de Aparecida (SP), é funcionário público. Lançou em 2007
seu primeiro livro, Sem Contos Longos, obra composta por 100 micronarrativas.
Possui textos, entre contos, microcontos e poesia, publicados em jornais, revistas e
antologias. É colunista dos jornais O Lince e Comunicação Regional. Blog:
http://omuroeoutraspgs.blogspot.com.
Zenaide Corrêa da Silva, natural de Belo Horizonte (MG), é Educadora da
Rede Municipal de BH, Atriz e Contadora de Histórias. Possui diversos contos ainda
não publicados
30
ISBN: 978-85-61167-15-8
9 788561 167158
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