UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Ciências Contábeis Cristiane Aparecida Alves dos Santos Maria Cristina Rodrigues Barreto Vanessa Cássia Pinheiro Videschi FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA AUXILIAR PARA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM PEQUENAS EMPRESAS Ana Lucila Golin – ME Pirajuí – SP LINS – SP 2009 CRISTIANE APARECIDA ALVES DOS SANTOS MARIA CRISTINA RODRIGUES BARRETO VANESSA CÁSSIA PINHEIRO VIDESCHI FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA AUXILIAR PARA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM PEQUENAS EMPRESAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Ciências Contábeis, sob a orientação do Prof. M. Sc. Ricardo Yoshio Horita e orientação técnica da Profª. M. Sc. Heloisa Helena Rovery Silva. LINS - SP 2009 Santos, Cristiane Aparecida Alves; Barreto, Maria Cristina Rodrigues, Videchi, Vanessa Cássia Pinheiro. Fluxo de Caixa Como Ferramenta Auxiliar Para Análise De S234f Investimento Em Pequenas Empresas: Ana Lucila Golin - ME / Cristiane Aparecida Alves dos Santos, Maria Cristina Rodrigues Barreto, Vanessa Cássia Pinheiro Videchi. – – Lins, 2009. 54p. il. 31cm. Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Ciências Contábeis, 2009 Orientadores: Ricardo Yoshio Horita; Heloisa Helena Rovery da Silva 1. Fluxo de Caixa. 2. Investimento. 3. Planejamento de Caixa. I. Título. CDU 657 CRISTIANE APARECIDA ALVES DOS SANTOS MARIA CRISTINA RODRIGUES BARRETO VANESSA CASSIA PINHEIRO VIDESCHI Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Aprovada em: ____/____/____ Banca Examinadora: Prof. Orientador: Ricardo Yoshio Horita Titulação: Mestre em Ciências da Computação pela Universidade Federal de São Carlos. Assinatura: ________________________________ 1º Prof.(a) _______________________________________________________ Titulação: _______________________________________________________ Assinatura: ________________________________ 2º Prof.(a) _______________________________________________________ Titulação: _______________________________________________________ Assinatura: ________________________________________ Dedico a Deus, por me dar a vida, me abençoar e iluminar meus caminhos em mais uma etapa importante de minha vida. Dedico a minha filha Phawani, por existir e me incentivar a cada momento para que eu concluísse este curso, e por sempre se manter forte na minha ausência, podendo assim continuar caminhado em busca do sonho de vencer, onde a esperança me faz acordar, olhar e saber que tenho um grande e prospero caminho a seguir na vida. Dedico a Dona Cida, Vó Hilda e minha mãe Sueli por me apoiar e ajudar nos momentos mais difíceis para que eu conseguisse concluir meus estudos e chegar até aqui. Dedico aos orientadores do meu grupo: Ricardo Yoshiro Horita e Heloisa Helena Rovery Silva que estiveram ao nosso lado, nos auxiliando e entendendo os momentos difíceis passados e pela competente e dedicada orientação. Dedico a minhas amigas e companheiras: Maria Cristina e Vanessa que ao longo deste projeto não se opuseram em compartilhar de suas vidas para que pudéssemos concluí-lo, mesmo com todos os obstáculos pessoais enfrentados durante esses quatro anos, conseguimos sempre manter a alegria, aprendemos muito e dividimos experiências, pela garra e por não pouparem esforços em momento algum para o sucesso desse trabalho. Obrigada a todos, que suas vidas sejam abençoadas hoje e sempre!!! Cristiane A Deus por sempre iluminar o meu caminho e encher o meu coração de força e entusiasmo pra concluir este trabalho. Aos meus tios e primos “irmãos” Geralda e Doni, Jane e Doninho, por tudo que fizeram por mim, ao meu pai Cícero pelo esforço, dedicação em todos os momentos desta e de outras caminhadas. Ao meu sogro e minha sogra por me ensinar a sua sabedoria e me instruindo a viver com dignidade. A minha cunhada Juliane, pela amizade e carinho, ao meu concunhado Gilberto pela sua imparcialidade. Ao meu noivo Neto por existir, pela paciência e por ser a minha fortaleza. Amo muito vocês! A Claudia a Lucila e a dona Marta que estiveram ao meu lado incentivando e apoiando. E também a minha amiga e companheira desse trabalho Vanessa, pela paciência e amizade, fazer parte dessa conquista e ao seu lado foi uma experiência jamais esquecida, que a nossa amizade continue sempre. A minha amiga Tiara, pelos conselhos e momentos que passamos ao longo desses quatro anos, jamais esquecerei a sua amizade. A minha companheira de grupo Cristiane, pela sua dedicação. A todos os professores envolvidos que ao longo desses anos sempre nos instruíram. Cristina Dedico a Deus por me dar a oportunidade de trilhar meu caminho ao lado de pessoas tão importantes e especiais. Pessoas como minha mãe que desde cedo me ensinou o caminho certo e que ao longo do tempo me incentivou pra que eu seguisse em frente de cabeça erguida. Agradeço pela existência do meu irmão Felipe que é o alicerce da minha vida. Ao meu sogro e sogra que não mediram esforços para me ajudar. Agradeço ao meu pai que esteve sim longe de mim, mas presente a todo instante no meu coração, ele que me deu horizontes pra que eu pudesse sonhar e concretizar o desejo de ter uma família unida, e através do meu marido Denis e dos meus “filhotes” pude ter essa alegria e o agradeço por me apoiar sempre nas minhas decisões e estar presente em todos momentos e em tantos outros que ainda virão. Agradeço imensamente, pelos amigos que fiz durante esses quatro anos, a minha amiga Tina que sempre serena e centrada me apoiou e incentivou por mais estranha que fosse minha decisão, a minha amiga Tiara que sempre foi muito sincera e que esteve sempre presente, a minha amiga Camila que sempre me apoiou e a minha companheira Cristiane que compartilhou de muitos momentos na concretização deste sonho. Foram dias alegres, tristes, emocionantes, angustiantes, tivemos conquistas, derrotas, rimos, choramos... Enfim, posso dizer que tive momentos inesquecíveis! Vanessa AGRADECIMENTOS A DEUS, pela vida, por tudo que somos e tivemos a oportunidade de conquistar. Ao Professor Ricardo Horita, por todos os momentos compartilhados nesta caminhada em busca do conhecimento que nos conduziu com amizade e carinho, passando seus conhecimentos com competência e dedicação. Paciente e prestativo incentivou-nos para que tivéssemos determinação e concluíssemos o trabalho com a objetividade da proposta, concretizando um sonho. À professora Heloisa Helena Rovery da Silva, que nos orientou com tanta dedicação e sempre esteve presente nos momentos difíceis nos auxiliando e incentivando. À proprietária e funcionários da empresa Clau e Lú Modas que nos recebeu com carinho e sonhou junto conosco permitindo a realização desse projeto. RESUMO A importância do fluxo de caixa para as pequenas empresas tem se tornado um importante instrumento na gestão de negócios. A cada dia as empresas buscam meios eficazes que dêem condições para competirem de modo que atinja seus objetivos e ganhe destaque perante os concorrentes. O fluxo de caixa constitui-se em instrumento fundamental para que a empresa possa ter agilidade e segurança em suas atividades financeiras. Logo, o fluxo de caixa deverá refletir com perfeição a situação econômica em termos financeiros para projeções futuras. A crescente complexidade do processo administrativo leva os gestores a buscarem incansavelmente alternativas para superar os desafios encontrados no seu dia-a-dia. A escassez de recursos financeiros e o elevado custo para sua captação, juntamente com a falta de planejamento e controle, têm contribuído para que muitas empresas encerrem suas atividades. Em épocas de crise o gestor precisa de informações contábeis precisas e oportunas para apoiar o seu processo decisório. O presente trabalho visa demonstrar aos gestores das empresas os benefícios da implementação da ferramenta do fluxo de caixa para tomadas de decisões direcionadas a investimentos. O fluxo de caixa adaptado à empresa Ana Lucila Golin ME. propõe avaliar a situação atual do fluxo de suas disponibilidades assim como prever com tempo hábil a necessidade de captação de recursos com melhores vantagens ou aplicação dos excessos de caixa disponível. O estudo permite ao gestor a visualização das reais necessidades e melhorias que obterá em projetos futuros. Baseando-se em dados de anos anteriores e estimativa de crescimento do mercado, os gestores poderão determinar quanto a organização dispõe de recursos, bem como utilizar as disponibilidades da melhor forma. Por fim, as análises e estimativas apresentadas oferecem dados imprescindíveis para um planejamento e gestão de caixa para novos investimentos. Palavras-chave: Fluxo de caixa. Investimento. Planejamento de caixa. ABSTRACT For small companies the cash flow has becoming an important instrument for business management. Every day more companies seek for effective means that offer them conditions to compete in a way that they reach their objectives and win highlight before their competitors. The cash flow is an fundamental instrument that permits the company have agility and security on its financial activities. Than, the cash flow will reflect perfectly the economic situations, in financial terms, for projections in the future. The increasing complexity of the administrative processes make the managers search for alternatives to overcame the challenges found daily. The lack of financial resources and the high costs for its capitation, jointly the lack of planning and control, theses factors has added to many companies end up their activities. In time of crisis the manager needs the right and timely accounting information for supporting on his decisions. The present paper aim to demonstrate to the managers the benefits of the implantation of the cash flow instrument for making decisions directed to investments. The cash flow adapted to the company Ana Lucila Golin ME propose assesses the flow’s actual situation from its availability and foresees beforehand the necessity the resources capitation with best advantages or application of the cash flow excesses which are available. This study the manager to see the real necessity and improvement that future projects will bring to the company. Based on data from previous years and estimates from growth market, managers can determine how much resources the organization has and how to use the cash in the best way. Finally, the analysis and estimates presented provide essential data for planning and managing cash for new investments. Keywords: Cash Flow, Investment, Planning cash. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Demonstração método direto e indireto..............................................19 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Fluxo de Caixa Diário 2008 (1).........................................................30 Quadro 2: Fluxo de Caixa Diário 2008(2)..........................................................31 Quadro 3: Fluxo de Caixa Anual 2008...............................................................31 Quadro 4: Desempenho de 2007.......................................................................32 Quadro 5: Desempenho de 2008.......................................................................33 Quadro 6: Abertura de Empresa – 2009............................................................34 Quadro 7: Fluxo de Caixa Anual – Projeção 2009.............................................35 Quadro 8: Análise considerando as duas unidades em funcionamento............36 Quadro 9: Prazo Recuperação..........................................................................37 Quadro 10: Retorno de investimento em função da taxa mínima de atratividade........................................................................................................38 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção ACIMP - Associação Comercial Industrial de Pirajuí A.M - Ao Mês CSLL - Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido DARF - Documento de Arrecadação de Receitas Federais DAM – Documento de Arrecadação Municipal EXG - Extra Grande FASB - Financial Accounting Standards Board FC – Fluxo de Caixa FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço GRE – Guia de Recolhimento de Emolumentos INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social ISS - Imposto Sobre Serviço MDIC - Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio Exterior ME - Média Empresa NEPR – Número total de períodos de pagamento em um empréstimo ou um investimento PAGTO - Pagamento PIB - Produto Interno Bruto PP – Pequeno Pequeno SN – Simples Nacional TIR - Taxa Interna de Retorno TMA - Taxa Mínima de Atratividade VP - Valor Presente VPL - Valor Presente Líquido SUMÁRIO INTRODUÇÃO...................................................................................................12 CAPÍTULO I – FLUXO DE CAIXA ....................................................................14 1 DEFINIÇÃO DE FLUXO DE CAIXA.......................................................14 1.1 Utilização da ferramenta para tomada de decisões................................15 1.1.1 Gestão de caixa......................................................................................15 1.1.2 Tipos de fluxo de caixa...........................................................................16 1.1.3 Importância do fluxo de caixa.................................................................16 1.1.4 Administração de contas a pagar e receber...........................................17 1.1.5 Ciclos da empresa: financeiro e operacional..........................................18 1.1.6 Fluxo de caixa realizado e projetado......................................................18 1.1.7 Direcionamento de possíveis excedentes financeiras............................20 CAPÍTULO II – BOUTIQUE CLAU E LU MODAS............................................21 2 EMPRESA ESTAGIADA........................................................................21 2.1 Características empresariais de moda...................................................22 2.1.2 Descrição da empresa............................................................................23 2.1.3 Política adotada pela empresa Clau e Lu Modas...................................23 2.1.4 Contabilidade da empresa......................................................................24 2.1.5 Gestão financeira....................................................................................25 2.1.6 Gestão de caixa......................................................................................26 2.1.7 Expectativa da empresa para implantação da ferramenta.....................27 CAPÍTULO III – ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA NA EMPRESA CLAU E MODAS..............................................................................................................28 3 INTRODUÇÃO........................................................................................28 3.1 O fluxo de caixa na boutique Clau e Lu modas......................................29 3.1.1 Proposta de modelo da ferramenta do fluxo de caixa direto,.................30 3.1.2 Levantamento histórico do fluxo de caixa das empresas.......................32 3.1.3 Planejamento de investimento utilizando excedentes de caixa..............34 3.1.3.1Projeção do fluxo de caixa x retorno desejado......................................35 3.1.3.2Estimativas de fluxo de caixa diferencial para que o investimento seja viável..................................................................................................................37 3.1.4 Comentário e considerações..................................................................38 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO......................................................................39 CONCLUSÃO....................................................................................................40 REFERÊNCIAS.................................................................................................41 APÊNDICES......................................................................................................43 ANEXOS............................................................................................................48 INTRODUÇÃO Atualmente, em um mercado extremamente competitivo e repleto de constantes mudanças, os gestores de caixa precisam a todo o momento tomar decisões sobre o futuro de suas empresas. Cada empresa, de uma forma ou de outra, busca constantemente diferenciar-se para obter êxito em seus negócios e atingir os resultados esperados. Neste sentido, essas decisões não podem ter falhas para que a saúde financeira do empreendimento não seja afetada. Dentre as ferramentas para dar suporte às tomadas de decisões, o fluxo de caixa permite ao gestor ter um controle mais eficiente de seus recursos. Pode-se constatar que a elaboração e a análise deste instrumento financeiro permite tal apoio, pois, além de orientar os caminhos de novas decisões, é uma ferramenta obrigatória para avaliação de desempenho de caixa. É importante evidenciar todos os benefícios gerados pela análise dos instrumentos financeiros. Isso destaca o fato de que, uma tomada de decisão baseada em informações precisas proporciona decisões com diminuição de riscos, permitindo à empresa um diferencial frente a concorrentes e transmitindo certeza aos investidores. O atual trabalho aborda a necessidade de uma gestão empresarial acompanhar a performance da empresa através de sua capacidade de geração de caixa. Destaca o fluxo de caixa como uma ferramenta que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros, ajustando uma visão clara da gestão de seu capital de giro, prevendo limitações dos recursos disponíveis para a tomada de decisões. O projeto e a edificação do fluxo de caixa podem evitar situações prejudiciais às empresas, tais como: falta de caixa, descumprimento de suas obrigações, falta de crédito no mercado e imprevistos que podem causar uma série de falhas na condução de um empreendimento. Tanto a carência quanto excesso de caixa podem ser geridos através das informações oriundas do fluxo de caixa. A preparação da pesquisa teórica e prática foi realizada na empresa Ana Lucila Golin - ME, localizada na cidade de Pirajuí / SP, que tem como atividade empresarial o comércio varejista de roupas feminina e acessórios, sem a confecção das mercadorias, existente no mercado com sua atividade há 10 anos. Durante a pesquisa surgiu o questionamento: O fluxo de caixa como ferramenta da gestão financeira, proporciona uma importante ferramenta de gestão de caixa da empresa, possibilitando o planejamento para novos investimentos? Para responder a pergunta acima foi elaborado um estudo de caso com base no fluxo de caixa dos dois últimos anos considerando os resultados obtidos para simulações utilizando taxas, prazos e planejamento de um novo investimento, não comprometendo a continuidade da empresa. A pesquisa de campo foi realizada utilizando-se dos seguintes métodos de Estudo de caso e Observação sistemática, e técnicas abaixo: a) Roteiro de estudo de caso (Apêndice A); b) Roteiro de Observação Sistemática (Apêndice B); c) Roteiro do Histórico para proprietário (Apêndice C); d) Roteiro de entrevista para os profissionais da área (Apêndice D). A estruturação do trabalho se faz da seguinte maneira: O Capítulo I relata os fundamentos da ferramenta fluxo de caixa, conceitos teóricos, objetivos e sua importância. O Capítulo II trata da boutique Ana Lucila Golin ME., sua constituição física e jurídica, seu segmento de mercado e sua perspectiva de crescimento. O Capítulo III aborda as simulações e a implementação do fluxo de caixa considerando as análises obtidas. O trabalho finaliza com a apresentação da Proposta de Intervenção e a Conclusão. CAPÍTULO I FLUXO DE CAIXA 1 DEFINIÇÃO DO FLUXO DE CAIXA De acordo com Silva (2005), a demonstração do fluxo de caixa permite avaliar as alternativas de investimentos e as razões que provocam as mudanças da situação financeira das empresas, as formas de aplicação do lucro gerado pelas operações e até mesmo os motivos das eventuais variações do capital de giro. Assaf Neto e Silva (1997 p. 38) explicam que fluxo de caixa de maneira ampla, “é um processo pelo qual a empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades”. Para Zdanowicz (2000), fluxo de caixa é o instrumento que permite demonstrar as operações financeiras que serão realizadas pela empresa, facilitando a análise e a decisão de comprometer os recursos financeiros, de relacionar as linhas de crédito menos onerosas, de determinar o quanto a organização dispõe de capitais próprios, bem como utilizar as disponibilidades da melhor forma possível. Tofoli (2008 p.69) diz que o fluxo de caixa é um instrumento (planilha) pelo qual é planejado as entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa. Funciona como uma agenda sofisticada onde são registrados todos os recebimentos esperados e pagamentos programados, num certo período. Em conjunto dos conceitos apresentados, o fluxo de caixa visa às atividades desenvolvidas através das entradas e saídas de caixa, assim como operações financeiras do ativo circulante, disponibilidades e liquidez da empresa. 1.1 Utilização da ferramenta para tomada de decisões Diante preocupação dos gestores em obter informações mais precisas para ter uma boa administração, a ferramenta que melhor demonstra a disponibilidade de recursos imediatos é o fluxo de caixa. É de fundamental importância em todas as etapas da gestão empresarial, seja no planejamento, na execução das atividades ou na avaliação do desempenho dos administradores e na análise do resultado. É importante ressaltar que o caixa é o centro dos resultados, para tomada de decisões financeiras, e representa a “disponibilidade imediata” ou seja, é diferente do “resultado econômico contábil”. (SILVA, 2005, p. 11) Para Frezatti (1997), o Fluxo de Caixa é de fácil captação para todos os interessados. Dá condições para a tomada de decisões com relação aos recursos, tornando a empresa mais competitiva e proporcionando um ambiente adequado para a atração de investimentos e também para a obtenção de financiamentos, tanto no presente como para o futuro. Cenários macroeconômicos devem ser previstos e adotados, simulando as informações na aproximação das metas estabelecidas. Nesse ambiente, mais uma vez a presença do risco induz o empreendedor a tomar um caminho mais curto, optando pela prática da elisão fiscal como tábua de salvação. 1.1.1 Gestão de caixa O gerenciamento de entrada e de saída de recursos está intimamente relacionado com a gestão do caixa, sendo assim um importante instrumento de apoio a decisões. Para Silva (2005), uma empresa que quer manter-se no mercado de maneira saudável ou crescer de maneira sustentada, precisa ter uma visão ampla, não se comprometendo apenas com a tesouraria (caixa), mas também com aspectos como: coordenar integralmente o fluxo de caixa, buscar melhores oportunidades de aplicação de recursos nas atividades operacionais, manter o nível de liquidez em consonância com objetivos da diretoria, entre outros. 1.1.2 Tipos de fluxo de caixa A concorrência das empresas exige que elas tenham uma eficiência na gestão de seus recursos financeiros. A empresa precisa ter uma visão detalhada e objetiva das finanças, este é um dos fatores mais importantes para sua permanência no mercado. Para isso existe o fluxo de caixa planejado que auxilia nas tomadas de decisão e é capaz de antecipar as ações a serem executadas para não serem surpreendidas e estarem desprevenidas, assim alcançando metas satisfatórias. O objetivo básico do fluxo de caixa planejado é projetar as entradas e saídas de recursos financeiros, num determinado período, avaliando as necessidades de capturar recursos ou aplicar os excedentes de caixa. (TOFOLI, 2008, p. 69) Com o fluxo de caixa planejado, o gestor poderá antecipar suas ações e destinar as sobras de caixa ou até mesmo evitar possíveis problemas como pagamento de fornecedor atrasado, pagamento de juros, entre outras coisas que podem trazer transtornos na administração de suas disponibilidades financeiras. No caso do fluxo de caixa real, o gestor alimenta planilhas para constatar o que entrou e o que saiu no dia e em seguida, comparar se o que foi planejado está de acordo com o fluxo real. Comparando os dois fluxos, planejado e real, os gestores têm resultados concretos para tornar a administração mais eficiente para a empresa. As projeções do fluxo de caixa devem ser atualizadas com base em fluxo efetivo, fazendo os ajustes nas premissas e condições do mercado, para chegar o mais perto possível do resultado financeiro efetivo.(SILVA,2005, p. 61) 1.1.3 Importância do fluxo de caixa Por meio do fluxo de caixa, é possível ter uma visão antecipada das necessidades de numerários para atender pagamentos dos compromissos que a empresa costuma assumir, podendo o administrador financeiro planejar com antecedência os problemas que venham a surgir ao decorrer das operações. Conforme Assaf Neto; Silva (1997), o Fluxo de caixa não deve ser visto como uma preocupação única do setor financeiro, mas deve ter o comprometimento de todos os setores da organização com os resultados líquidos de caixa. O controle e planejamento do fluxo de caixa completam-se, um acompanha, o outro previne. Um acompanhamento diário reduz as margens de erro e permite corrigir em tempo hábil, eventuais medidas corretivas. As projeções são capazes de prevenir e direcionar recursos. 1.1.4 Administração de contas a pagar e receber Tofoli (2008) afirma que a gestão das contas a pagar está diretamente ligada ao caixa, ele é um dos assuntos mais atuantes no setor. Sendo assim, faz-se necessário o uso de planilhas e relatórios para se obter um controle de caixa qualificado, apurando as receitas despesas e visualizando de forma organizada e antecipada o cumprimento de suas obrigações e necessidades com os fornecedores. O princípio básico da gestão de contas a pagar é não pagar nenhuma conta antes do vencimento. Existem outras considerações que devem ser levadas em conta como, por exemplo: possibilidade de melhores condições de prazos com outros fornecedores; compreensão entre prazos e descontos e possibilidade de negociação de contratos de longo prazo. (SILVA ,2005, p.32) Para José Netto (1999), o setor de contas a receber é de extrema importância para as empresas, pois é o setor que irá falar o quanto a empresa tem a receber de seus clientes, assim alimentando o fluxo para as disponibilidades do período. Junto com esse setor nasce mais um que é a cobrança, este é responsável por deixar a sua carteira em dia. Uma venda só é considerada duplicatas a receber mediante a fatura gerada no momento da emissão da nota fiscal de venda. 1.1.5 Ciclos da empresa: financeiro e operacional Os ciclos financeiros e operacionais são de fundamental importância no controle gerencial e gestão de negócios, demonstra com objetividade os prazos com que a empresa opera. Conforme Tofoli (2008), a necessidade de capital de giro é constantemente alterada pela variação dos níveis de operação da empresa – redução ou elevação dos prazos de pagamentos, de recebimento, estocagem de produtos em menor ou maior tempo, oscilações consideráveis de venda. Ciclo Operacional: compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Ciclo Financeiro: também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. (TOFOLI, 2008, p.48) É importante para a empresa sempre buscar alternativas que resultem em ciclos financeiros reduzidos, observando sempre as limitações do mercado e o setor econômico inserido. Com ciclos menores, tem-se o aumento do giro de negócios, proporcionando maiores retornos sobre os investimentos. 1.1.6 Fluxo de caixa realizado e projetado As análises das variações servem como um histórico para poder identificar as possíveis divergências, apontando informações que auxiliam nas decisões. Para Silva (2005), fluxo de caixa realizado tem como principal objetivo informar como será o fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros de um determinado período. Uma boa análise do fluxo de caixa realizado é fundamental para construir um fluxo de caixa projetado, pois o realizado mostra as tendências e serve como base para a projeção futura. Segundo Tofoli (2008), fluxo de caixa projetado pode ser de curto ou de longo prazo. Em curto prazo, pode identificar as sobras ou falta de recursos da empresa, podendo assim, traçar melhores estratégias. Em longo prazo, além de identificar as sobras ou a falta de recursos pode também verificar a capacidade da empresa de gerar recursos para se autofinanciar, identificar á capital de giro necessário para o período, mostrar o quanto a empresa e dependente de capital de terceiro. O fluxo de caixa realizado pode ser apresentado por meio de duas formas: o método direto e o método indireto conforme demonstrado na figura 1 Entradas Operacionais Lucro Líquido Mais / Menos Menos Ajustes Saídas Operacionais Igual Geração Interna de Caixa Mais / Menos Geração Operacional de Caixa Método Indireto Método Direto abaixo: Igual Fluxo Operacional Mais / Menos Geração Não Operacional de Caixa Igual Variação do Disponível Fonte: Sá, 1998 p.36 Figura 1: Demonstração método direto e indireto. O método direto demonstra os recebimentos e pagamentos derivados das atividades operacionais da empresa em vez do lucro líquido ajustado. Mostra efetivamente as movimentações dos recursos financeiros ocorridos no período. Já o método indireto é aquele no qual os recursos provenientes das atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido, ajustado pelos itens considerados nas contas de resultado que não afetam o caixa da empresa. Outro ponto importante é confrontar o fluxo de caixa realizado com o projetado, para identificar as variações, se houver, e verificar se as variações ocorreram por falha da projeção ou na gestão. 1.1.7 Direcionamento de possíveis excedentes financeiros O bom planejamento dos valores monetários disponíveis em um determinado momento traz para empresa uma possibilidade de planejamento buscando fazer projeções de possíveis valores excedentes. Eles podem ser direcionados de várias formas como pagamento de dividendos, aquisição de participação societária, aplicação do ativo imobilizado e diferido, pagamento de empréstimos em longo prazo entre outros investimentos ou redirecionamento desse benefício. Um equilíbrio financeiro traz para a empresa grande satisfação. Possíveis excedentes poderão direcionar o caminho que a empresa planeje seguir. Argumenta-se que a decisão de se avaliarem projetos de investimentos com base nos resultados de caixa, e não no lucro econômico, é devida a uma necessidade econômica, relevando a efetiva capacidade da empresa em remunerar o capital aplicado e reinvestir os benefícios gerados. (KASSAI et al.,1999, p.60) CAPÍTULO II BOUTIQUE CLAU E LU MODAS 2 EMPRESA ESTAGIADA Ana Lucila Golin – ME, mais conhecida com o nome fantasia Clau e Lu Modas, encontra-se situada na Rua 9 de Julho, nº 481, centro de Pirajuí – São Paulo. Tem como atividade empresarial o comércio varejista de roupas femininas, acessórios e variedades. Com a instalação em 4 de janeiro de 1999, por sua atual proprietária Ana Lucila Golin, a empresa Clau e Lu modas iniciou as atividades de venda de confecções dos mais altos padrões da cidade de Pirajuí, enfatizando o bom gosto e a parceria com os clientes. A contratação de funcionárias treinadas e capacitadas possibilita o atendimento específico capaz de atrair fama e credibilidade em toda região. A empresa conta com uma equipe terceirizada de profissionais de contabilidade que apuram os resultados e cuidam da burocracia característica do ramo de atividade da empresa. Com o visual moderno e autêntico, a Sra. Ana Lucila coloca em prática o bom atendimento e simpatia que, junto com estratégias de marketing conquistam ainda mais clientes para o estabelecimento. O principal foco é manter a atualização. Para que isto seja possível, a proprietária visita várias feiras e desfiles para saber o que há de mais novo e arrojado no mercado da moda. Em decorrência da dedicação empregada, desde o ano 2001, a empresa ganha por unanimidade o prêmio de melhor loja de moda feminina e boutique da cidade, que é concedido pela empresa Qualidade Total – Prêmio Imagem onde os quesitos são: moda, atendimento, simpatia, originalidade e modernidade. Esse é mais um crédito que a empresa ganha por ter seriedade e comprometimento com seus clientes, daí a necessidade de crescimento priorizando o reconhecimento da empresa. 2.1 Características empresariais da moda O mercado de confecções tem grande destaque no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), aponta projetos para crescimento do setor e evidencia o planejamento estratégico da indústria têxtil e de confecção para os próximos 15 anos. Envolve o Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio Exterior (MDIC), agências governamentais, empresários, instituições de ensino, entre outros agentes de transformação, todos apostando na relevância econômica, política e social dessa indústria, competitiva globalmente e exportadora de destaque no cenário mundial. O setor ocupa a sexta posição no ranking mundial de produtores. É responsável por 17,5% do PIB brasileiro relativo à indústria de transformação e pela geração de mais de 1,6 milhão de empregos diretos. A soma dos empregos diretos, os indiretos e os gerados pelo efeito renda resultam em sete milhões de pessoas. Considerando os investimentos, a indústria têxtil e de confecções mantém o ritmo de investimentos dos últimos anos relacionados a máquinas, equipamentos, tecnologia, treinamento, criação, moda e design. São mais de US$ 1 bilhão por ano. (Wikipédia,2009) Por esses dados, nota-se que a indústria de confecção e moda no país está em constante crescimento, assim surge grande perspectivas e o desejo de expansão no ramo das lojas de confecções. Mesmo com alguma experiência, é fundamental que o empresário faça um planejamento da nova empresa. Nele o empreendedor formalizará os estudos do que vai ser posto em prática estabelecendo os objetivos que se pretende atingir, riscos, concorrentes, perfil da clientela, entre outros. Moda é a tendência de consumo da atualidade. Por se tratar de um varejo atrativo, pode parecer fácil manter uma loja de roupas femininas, mas para sobreviver no mercado é preciso fazer o seu diferencial. A Clau e Lu modas está sempre atenta às tendências do momento e às necessidades de seus clientes, trabalhando com numeração variada que vai de PP a EXG e é capaz de atender todos os gostos e tamanho. Como a boutique está situada em uma cidade pequena, a proprietária visa sempre à qualidade e a particularidade de cada um, as roupas são escolhidas peça por peça, evitando o constrangimento dos clientes encontrarem peças iguais. Ainda há a preocupação de disponibilizar produtos de marca compatíveis (poder aquisitivo) com o cliente. Um item relevante é o fato de que a moda é passageira, por isso não deve ser feito estoque de mercadoria, já que os fornecedores não têm o compromisso de substituí-las, contribuindo para a desvalorização das peças em estoque, ficando com giro de estoque baixo e comprometendo os excedentes que foram destinados para o investimento de estoque. 2.1.2 Descrição da empresa A Clau e Lu modas está localizada na cidade de Pirajuí – São Paulo, atualmente com o prédio no centro da cidade e de fácil acesso, a visão é nítida e privilegiada, pois a fachada é autêntica e única. A loja tem um bom espaço interno, prateleiras embutidas, balcões, três provadores apropriados e as mercadorias são organizadas de forma estratégica e de fácil localização. Conta com cinco profissionais capacitados e o atendimento é uma das referências destacadas. A proprietária pessoalmente gerencia a loja, contribuindo desta forma para o bom andamento das atividades e direcionamento das circunstâncias ocorridas. 2.1.3 Política adotada pela empresa Clau e Lu Modas Visando sempre a um ótimo atendimento e satisfação do cliente, na política da Boutique Clau e Lu Modas foram estabelecidas algumas estratégias: a) atendentes – Uso de uniformes personalizados, maquiagem, postura e linguajar adequados, buscando carisma e simpatia no atendimento; b) comunicação – É feita diretamente com os clientes através de telefonemas. Novidades e particularidades são informadas imediatamente. Os vendedores são treinados para atender as características específicas de cada cliente; c) vendas – As vendas devem seguir os seguintes critérios: vendas à vista: concedido sempre desconto de 10% sobre o valor da etiqueta e o pagamento é através de dinheiro, cheque ou cartões de débito. Vendas a prazo: feita em até três parcelas iguais, cobradas por promissórias, cartões crédito ou cheques pré-datados; d) metas de vendas: São estabelecidas no período inicial do ano e devem ser atingidas mensalmente. As atendentes recebem uma comissão sobre as vendas, sendo a porcentagem estabelecida pela proprietária; e) compras – Geralmente dentro de 30 dias, as compras são efetuadas pela proprietária, sempre à vista através de dinheiro ou cheque; f) estoques – Mantido em giro alto pela diversidade de mercadorias. Evita-se compra de peças que não tenham saída em busca da constante atualização e investimento parado em estoque alto; g) produtos – Atender além do vestuário feminino, acessórios diversos como calçados e bolsas. Através da política implantada, a empresa é capaz de direcionar seus objetivos e servir de exemplo para as demais empresas do ramo enfatizando o sucesso. 2.1.4 Contabilidade da empresa A contabilidade da empresa é terceirizada tendo como responsável o Escritório Contábil Coltri S/C Ltda., localizado na Rua Rachid Cury n. 143, Centro - Pirajuí – SP, de propriedade do Sr. Coltri, devidamente habilitado o qual mantém a escrituração contábil e fiscal organizada, de acordo com os princípios fundamentais da Contabilidade. Cumpre a seguinte rotina mensal: no início do mês, é entregue pela Clau e Lu Modas toda documentação necessária para a escrituração fiscal e contábil. No escritório são realizados os lançamentos e as apurações dos impostos como o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) que tem seu período de pagamento no 10° dia do mês subsequente de sua apuração. Também é realizada a escrituração contábil onde é apurado o balancete e no final do exercício, é feito o livro diário. Toda documentação do departamento pessoal, como folha de pagamento e recolhimento de seus encargos sociais também são de responsabilidade do escritório. A empresa utiliza o serviço do escritório desde o início de suas atividades e paga os honorários todo dia 10 de cada mês de acordo com o estabelecido pelas partes. Ela mantém-se fiel ao profissional contábil, pois o escritório oferece serviços e subsídios capazes de mantê-la informada e atualizada de suas obrigações fiscais, trabalhistas e legais. 2.1.5 Gestão financeira A empresa opera com uma rotina mensal de procedimentos. Tem um prazo médio de recebimento de vendas de 30 dias em um determinado período. Cumpre com os vencimentos de necessidades básicas como água, energia elétrica, telefone e impostos, não precisa se preocupar com fornecedores, pois suas compras são efetuadas à vista numa média de 25 dias, pela proprietária, em fornecedores habituais na cidade de São Paulo e não se descuida na busca de fornecedores para variedade e modernidade do estoque. As contas a receber são controladas manualmente e organizadas pelo setor administrativo da empresa. Ao efetuar uma venda, é emitida a nota fiscal: a primeira via é entregue ao cliente, a segunda é encaminhada ao escritório para escrituração contábil, a terceira via fica arquivada na empresa para controle de estoque, cobrança e vendas. O nível de inadimplência é de 1,25% das vendas líquidas, pois não se concedem novos créditos até a regularização da dívida. As contas a pagar também são controladas manualmente e arquivadas em pastas, sendo separadas as contas que devem ser pagas por data de vencimento, como o aluguel e encargos no decorrer do mês e agendadas diretamente pelo setor administrativo. As primeiras vias das notas referentes às compras vão para o escritório, que é o responsável pela escrituração contábil, e as segundas, ficam em arquivos na empresa. Todos os pagamentos do mês depois de quitados também são enviados ao escritório. O pagamento de honorários contábeis, aluguel, funcionários e impostos são feitos de acordo com seus vencimentos. Parte dos recebimentos é destinado à renovação de estoque e o excedente, descontados os gastos do mês, é aplicado em uma poupança. Os fornecedores são bem selecionados, para oferecer toda a segurança e credibilidade ao cliente, quanto a qualidade da mercadoria, sempre mantendo uma boa relação entre ambos. Parte do lucro da empresa é destinada para futuros investimentos e ampliações, como uma nova unidade. Atualmente, a empresa não trabalha com grandes estoques, justamente para evitar que a mercadoria se torne desatualizada, buscando obter um giro de estoque alto. Por esses motivos, as compras são efetuadas no período de trinta dias. 2.1.6 Gestão de caixa Alguns fatores interferem na captação de recursos, segundo Tófoli (2008). Algumas estratégias básicas devem ser empregadas pela empresa na administração eficiente do caixa: a) retardar, tanto quanto possível, o pagamento de valores a pagar, sem prejudicar o conceito de crédito da empresa, aproveitando, porém, quaisquer descontos financeiros favoráveis; b) girar os estoques com a maior rapidez possível, evitando falta de estoque que podem resultar interrupção ou perdas de vendas; c) receber o mais cedo possível os valores a receber, sem perder vendas futuras, devido às técnicas rígidas demais de cobranças. Os descontos financeiros, se economicamente justificáveis, podem ser aproveitados. A empresa gerencia a captação e desembolso de caixa de maneira cuidadosa a fim de evitar futuras situações desagradáveis. Atualmente não necessita recorrer ao auxílio de empréstimos ou valores de instituições financeiras, trabalha de maneira disciplinada tendo os recebimentos em dia na data de seus vencimentos, podendo ter uma visão mais ampla de suas necessidades. 2.1.7 Expectativa da empresa para implantação da ferramenta Com a perspectiva de perpetuação da empresa, a proprietária espera um total controle dos seus excedentes de caixa, para que ele ofereça uma base para tomada de decisões, buscando melhorar a administração dos recursos, valorização da empresa existente e investimento em nova unidade. CAPÍTULO III ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA NA EMPRESA CLAU E MODAS 3 INTRODUÇÃO O fluxo de caixa é de extrema importância para o acompanhamento da saúde financeira da empresa, demonstrando a capacidade de gerar as disponibilidades de caixa dentro de determinado período, auxiliando no planejamento e decisões para melhor gerenciamento de seus recursos. Diante disto, foi elaborado um estudo de caso na empresa Ana Lucila Golin ME., empresa de pequeno porte do ramo de comércio varejista de roupas feminina, acessórios e variedades. Devida a pretensão de abrir uma nova unidade, foi feito um levantamento do fluxo de caixa da atual loja referente os períodos de 2007 e 2008, utilizando os dados fornecidos pela empresa. Por meio da organização do fluxo, foram projetadas simulações para analisar a viabilidade de carrear recursos para novos investimentos. Foi desenvolvido um modelo de fluxo de caixa através dos métodos de estudo de caso e observação sistemática, onde o gestor poderá visualizar em quanto tempo ele terá o retorno de um novo investimento. Por meio da elaboração do fluxo em planilhas, foram utilizadas técnicas de análise de investimentos, determinando valores da Taxa Interna de Retorno (TIR) e Valor Presente Liquido (VPL). Estes dados fornecem parâmetros para decidir a viabilidade ou não da expansão do atual empreendimento. 3.1 O fluxo de caixa na boutique Clau e Lu modas Os valores apresentados neste trabalho foram disponibilizados pela empresa através do livro de caixa. Alguns comentários em relação ao fluxo de caixa apresentado neste trabalho serão relatados a seguir: a) no demonstrativo apresentado observa-se a não quitação mensal das contas de água e luz. O principal motivo é o acordo feito entre os lojistas que dividem o mesmo prédio. É estabelecida pela proprietária do imóvel uma meta de consumo mensal; quando ocorrem excedentes sobre a meta é repassado para os locadores, onde o valor é dividido igualmente; b) a conta Associação Comercial Industrial de Pirajuí (ACIMP) que fornece o serviço de consultas da atual situação dos consumidores no comércio de Pirajuí, trabalha da seguinte maneira: o associado que dispõe das consultas paga uma da mensalidade em que o valor varia conforme o ramo da atividade da empresa. Além desta mensalidade, é cobrada uma taxa de cinqüenta centavos pela consulta de cheque feita por telefone e de trinta e cinco centavos feita através da Internet e o vencimento se estabelece até o 15º dia do mês; c) para o pagamento dos impostos como Contribuição Social Lucro Líquido (CSLL), Simples Nacional (SN), é usado o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), são recolhidos através da Guia de Recolhimento de Emolumentos (GRE), e o Imposto Sobre Serviço (ISS) através do Documento de Arrecadação Municipal (DAM), todos esses documentos o escritório de contabilidade que presta serviço à empresa calcula e envia para a mesma providenciar os pagamentos devidos; d) em relação ao pró-labore, no ano de 2008 foram realizadas duas retiradas significativas. O motivo é o fato da idealização de um novo investimento, uma nova unidade. Para isso, apostou em promoções, brindes, vitrines, ar condicionado e conforto para a conquista de mais clientes, realizando futuramente a ampliação do negócio. Vale ressaltar que, a maneira correta de enquadrar esta retirada não seria pro labore e sim em investimentos em infra-estrutura e propaganda. Em 2008 pode-se notar, pelo fluxo de caixa, que a empresa apresentou um bom desempenho comparando a 2007 que em vários meses teve o caixa com valores negativos. O principal motivo para o melhor desempenho de 2008 foi o aumento das vendas em 69,6% e as despesas que se mantiveram estáveis. 3.1.1 Proposta de modelo da ferramenta do fluxo de caixa direto Como proposta de modelo da ferramenta fluxo de caixa, foram desenvolvidas duas tabelas: uma demonstra o movimento diário, conforme quadro 1 e 2, e a outra, quadro 3, demonstra o movimento mensal. Os dois modelos são compostos com as entradas, saídas e o saldo obtido na apuração. Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 1: Fluxo de Caixa Diário 2008 (1) Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 2: Fluxo de Caixa Diário 2008 (2) Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 3: Fluxo de Caixa Anual 2008 3.1.2 Levantamento histórico do fluxo de caixa das empresas A elaboração dos fluxos de caixa histórico de 2007 e 2008 foi obtida através das informações fornecidas pela empresa que será apresentada a seguir: No ano de 2007, o desempenho da empresa não foi muito favorável como mostra o quadro 4. O fluxo de caixa apresentou resultados instáveis, uma vez que os saldos apresentaram valores positivos e negativos no decorrer do ano devido às baixas vendas. Fonte: Dados da empresa Quadro 4: Desempenho de 2007 Apesar de ter duas retiradas altas do caixa da empresa, em 2008, quadro 5, a situação já foi bem mais favorável, pois as vendas tiveram melhor desempenho. Fonte: Dados da empresa Quadro 5: Desempenho de 2008 A proprietária idealiza um novo investimento, uma nova unidade do mesmo porte da existente. Para tal, o crescimento dos valores em 2008 evidencia uma boa perspectiva, já que os excedentes em sua maioria foram positivos e as análises apontam a possibilidade do retorno do investimento dentro de um determinado período de tempo. Evidentemente deve-se analisar se esta melhoria no desempenho foi devido ao fato das ações realizadas em 2008 para o aumento das vendas, e se a previsão futura segue a mesma tendência. 3.1.3 Planejamento de investimento utilizando excedentes de caixa A estimativa para abertura de uma nova unidade do mesmo porte é de 65.000,00, considerando documentos, mobiliários, locações, contratações, entre outras, conforme demonstrado no quadro 6. Fonte: Dados da empresa Quadro 6: Abertura de Empresa – 2009 Para a análise deste projeto de abertura da nova unidade, foram feitas algumas adaptações no fluxo de caixa de 2008 para fazer uma projeção para 2009. Foram feitas duas retirada pró-labore de 2008 que foram carreadas para benfeitorias na loja existente. Desta forma, como não serão mais necessárias estas retiradas, o valor do pró-labore será estimado tomando como base o valor das retiradas no final de 2008, acrescida de um percentual adotado em 20%, ou seja, R$ 370 x 1,2 = R$ 444,00. A projeção de 2009 é apresentada no quadro 7, abaixo. Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 7: Fluxo de Caixa Anual Projetado de 2009 3.1.3.1 Projeção do fluxo de caixa x retorno desejado Para a análise de viabilidade desta nova loja, será estimado um fluxo de caixa uniforme para 2009. Para tanto, será calculado o VPL representativo para 2009 (um ano) considerando uma taxa de juros de uma aplicação financeira conservadora, 0,6% a.m (índice da poupança), utilizando as informações do quadro 8. Para determinar o VPL, será utilizado o modelo de cálculo apresentado por Samanez (2006). Para obtenção do valor foi utilizada a função VPL do Excel para efetuar este cálculo. O valor obtido será distribuído uniformemente em 12 meses. Para a realização do cálculo foi utilizada a função PGTO, no Excel, considerando Nper = 12 (meses), VP = VPL obtido anteriormente e a taxa de 0,6% am. Considerando que a nova unidade será aberta na mesma cidade, haverá divisão dos seus clientes entre as duas lojas, desta forma, as vendas serão divididas, e conseqüentemente o fluxo de caixa da loja também será dividido. Para a análise da viabilidade deste novo investimento, será considerado apenas o valor incremental do fluxo de caixa. Assim, por exemplo, se cada loja conseguir manter um fluxo de caixa líquido equivalente a 85% do previsto para cada loja em 2009, o fluxo de caixa líquido incremental será igual a 85% + 85% = 170%, ou seja, o valor incremental será de 70% por abrir a nova unidade. Estes dados são apresentados no valor de R$ 2.734,24 conforme quadro 8. Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 8: Análise considerando as duas unidades em funcionamento Tomando como base o fluxo de caixa incremental, será calculada a taxa interna de retorno do investimento, em função do tempo esperado de retorno. Será utilizada a função TAXA do Excel, onde serão introduzidos no campo Nper o tempo de retorno desejado, o valor mensal do fluxo de caixa incremental no campo PGTO e o valor do investimento R$ 65.0000,00 no campo VP. O resultado é apresentado no quadro 9 a seguir : Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 9: Prazo Recuperação 3.1.3.2 Estimativas de fluxo de caixa diferencial para que o investimento seja viável. A seguir é feita uma análise considerando qual deveria ser o comportamento do Fluxo de Caixa Incremental, em função da taxa mínima de atratividade mensal de 3%, 5% e 7%, e os respectivos prazos de recuperação de capital conforme quadro 10. Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 10: Retorno de investimento em função da taxa mínima de atratividade Taxa de Retorno da Atratividade 3.1.4 Comentário e considerações Considerando o quadro 9, o FC incremental deve ser relativamente alto, considerando os dados históricos, para que o investimento seja viável. Para exemplificar, se a proprietária desejar ter uma TMA de 5% am, com um retorno do investimento em 5 anos terá que ter um fluxo de caixa incrememtal de R$ 3.400,00/mês, ou seja, as duas lojas devem manter, cada uma, o movimento obtido em 2008. Analisando o quadro 10 é apresentado a TIR relativamente baixa. Para exemplificar, a taxa de retorno em três anos será apenas de 2,44%am, e em 10 anos, 4,2%am, isto supondo que cada loja manterá 85% do movimento obtido em 2008. Com os dados apresentados, cabe à proprietária fazer uma análise mais ampla levando em conta sua experiência e o mercado atual, uma vez que foi apresentada apenas uma estimativa considerando os dados fornecidos e que as simulações foram feitas analisando-se um fluxo de caixa de resultados negativos em 2007 e melhores resultados em 2008. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Diante do exposto propomos: a) a elaboração do fluxo de caixa utilizando o modelo apresentado neste trabalho conforme demonstrado no capítulo III. Esta ferramenta irá auxiliá-la na decisão da viabilidade de se abrir um novo negocio do mesmo ramo; b) um rigoroso controle dos gastos classificando da maneira correta, por exemplo, não classificar como pro labore as retiradas para benfeitorias. Fazer da maneira correta; c) registrar as vendas parceladas nos respectivos meses de recebimento; d) a reclassificação das compras considerando a melhor forma sendo ela com dinheiro ou financiamentos, aproveitando os descontos, sempre em função do seu capital de giro atendendo as necessidades do empreendimento. e) propõe-se, também que as retiradas de pró-labore sejam programadas, avaliando no fluxo de caixa os períodos de maiores disponibilidades direcionando ajustes necessários. Com o auxílio do fluxo de caixa e com as simulações apresentadas, a proprietária poderá ter idéia das condições necessárias para a viabilidade de um novo investimento. CONCLUSÃO A identificação antecipada das necessidades ou sobras de caixa transformou o Fluxo de Caixa num dos mais importantes instrumentos para o gestor financeiro da empresa. Muitas empresas não valorizam esta ferramenta, mas a sua utilização proporciona grandes benefícios. Conforme o trabalho realizado, percebe-se que é fundamental à empresa pesquisar o mercado atual e futuro do ramo de confecções com base em experiências no meio e aplicar o fluxo de caixa de maneira planejada e consciente desfrutando das vantagens e benefícios que a ferramenta oferece. Cabe ao gestor absorver os impactos de um novo investimento para que o mesmo traga retornos desejáveis. O estudo feito foi de extrema importância, pois proporcionou-nos um maior conhecimento dos métodos que os gestores possam utilizar na tomada de suas decisões fazendo com que as decisões sejam embasadas de forma técnica através de suposições e simulações capazes de fornecer dados fundamentais para a tomada de decisão. Trabalhando com dados fornecidos pela empresa, intensificando a realidade do estudo, foi possível observar o andamento das operações e projetar valores demonstrando benefícios e desvantagens em um novo empreendimento. Com todos os pontos abordados, conclui-se respondida a pergunta problema que questiona se o fluxo de caixa como ferramenta da gestão financeira, proporciona uma importante ferramenta de gestão de caixa da empresa, possibilitando o planejamento para novos investimentos, sendo que os gestores têm os cálculos e simulações feitas diante do fluxo de caixa apresentando e obteve-se êxito nas análises. Acreditamos que o tema abordado ainda possui muitos aspectos que devem ser estudados. O trabalho realizado contribui para estudos mais avançados e abre horizonte para novas pesquisas na área. REFERÊNCIAS ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração de capital de giro. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1997. COUTINHO, et al. Contabilidade financeira: Rio de Janeiro, FGV, 2008. DUNDICH, M; MIRANDOLA, C. T. K.; PAGALIACI, J. Fluxo de caixa como ferramenta no processo de gestão. 2005. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) – Centro Universitário Salesiano Auxilium, Lins. FREZATTI, F. Gestão do fluxo de caixa diário: como dispor de um instrumento fundamental para o gerenciamento do negócio. São Paulo: Atlas, 1997. GALESNE, A; FENSTERSEIFER, J. E; LAMB, R. Decisões de investimentos da empresa. São Paulo: Atlas, 1999. JOSÉ NETTO, E. Olho no caixa: como desenvolver sua visão sobre a administração financeira. São Paulo: Nobel, 1999. KASSAI, J. et al. Retorno de Investimento: Abordagem matemática e contábil do lucro empresarial. São Paulo: Atlas, 1999. MIRANDOLA, M.A. et al. A curva ABC como ferramenta auxiliar na eliminação da ruptura e equilíbrio do fluxo de caixa. 2008. Monografia (Graduação em Administração) - Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Lins. NONES,I.M. et al.Fluxo de caixa: o melhor remédio para sua empresa. 2008. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) - Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Lins. PEREIRA, S. N. A importância da gestão do fluxo de caixa no processo decisório das empresas. 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APÊNDICES APÊNDICE A – Roteiro de estudo de caso I INTRODUÇÃO Serão apresentados os métodos e técnicas utilizados na pesquisa de campo, assim como o período de coleta de dados para o estudo de caso, pesquisa e análise de entradas e saídas de caixa de maneira a buscar desenvolver meios capazes de fornecer dados eficazes para tomada de decisões. II RELATO DO TRABALHO REALIZADO REFERENTE AO ASSUNTO ESTUDADO a) Análise do fluxo de caixa para possíveis investimentos e direcionamento de excedentes financeiro. b) Depoimentos de profissionais da área e dos proprietários da empresa. III DISCUSSÃO Confronto entre teoria e pratica utilizada pela empresa IV CONCLUSÃO SOBRE O CASO E SUGESTÕES SOBRE PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS A SEREM UTILIZADAS. APÊNDICE B – Roteiro de observação Sistemática I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Empresa: ............................................................................................................... Localização: .......................................................................................................... Cidade:...................................................Estado: ................................................... Ramo de Atividade:................................................................................................ Porte: ..................................................................................................................... II ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS 1 Histórico da empresa 2 Tipos de controle de caixa 3 Descrição do fluxo de caixa 4 Sistema de compra e venda 5 Sistema de recebimento 6 Propaganda e marketing 7 Negociação crédito 8 Localização do estabelecimento APÊNDICE C – Roteiro para Proprietário I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Tempo no ramo:..................................................................................................... Especialidades:...................................................................................................... Experiências profissionais ..................................................................................... Experiências profissionais atuais:.......................................................................... Cidade:................................................................................................................... II PERGUNTAS ESPECIFICAS 1 Quais benefícios o fluxo de caixa irá trazer para o estabelecimento? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2 Quais os pontos que poderiam ser melhorados para obter um desenvolvimento das funções desempenhadas? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 3 Como vê o futuro da empresa implantando o sistema de fluxo de caixa? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ APÊNDICE D – Roteiro para Profissionais da área I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Tempo no ramo:..................................................................................................... Especialidades:...................................................................................................... Experiências profissionais ..................................................................................... Experiências profissionais atuais:.......................................................................... Cidade:................................................................................................................... II PERGUNTAS ESPECÍFICAS 1 Qual experiência com o fluxo de caixa e o que esta ferramenta traz para empresa? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2 Em que momento e preciso recorrer ao fluxo de caixa para tomada de decisões? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 3 E aconselhável outra empresa implantar o fluxo de caixa? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ANEXOS ANEXO A – Logotipo da Empesa ANEXO B – Fotos da empresa Foto 1: Vitrine da empresa: Clau e Lu Modas , Foto 2: Cabideiro da empresa (1) ANEXO C – Fotos da empresa Foto 3: Cabideiro da empresa (2) Foto 4: Prateleiras da empresa ANEXO D – Fotos da empresa Foto 5: Provadores da Empresa Foto 6: Proprietária e colaboradores da empresa