PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO
EM EVENTOS NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Curso Técnico em Análises Clínicas
na modalidade a Distância
Março - 2013
1
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................... 5
1.1 Proponente ......................................................................................................... 5
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ............................................................ 5
2.1 Denominação ...................................................................................................... 5
2.2 Total de Vagas Anuais ........................................................................................ 5
2.3 Regime Acadêmico de Oferta ............................................................................. 5
2.4 Carga Horária Total do Curso ............................................................................. 5
3. INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 5
3.1 Campus do IF Fluminense envolvidos na proposta do curso.............................. 5
4. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6
4.1 Técnico em Análises Clínicas: apresentação...................................................... 8
5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO............................................. 8
6. PERFIL INSTITUCIONAL ....................................................................................... 9
6.1 Histórico do IF Fluminense ................................................................................. 9
6.2 Breve histórico do campus Campos-Guarus..................................................... 16
6.3 Definição das Responsabilidades do IF Fluminense ........................................ 16
6.4 Definição das responsabilidades do campus Campos-Guarus ......................... 17
6.5 Organização institucional para a modalidade de educação a distância ............ 17
7. PÚBLICO ALVO ................................................................................................... 19
8. FORMAS DE ACESSO ........................................................................................ 19
9. PERFIL TÉCNICO-PROFISSIONAL..................................................................... 20
9.1 Habilidades e Competências do Técnico em Análises Clínicas ........................ 20
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR........................................................................ 22
10.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a
distância.................................................................................................................. 23
11. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................... 24
12. PROPOSTA METODOLÓGICA .......................................................................... 24
13. METODOLOGIA TECNOLÓGICA ...................................................................... 25
13.1 Plataforma de Acesso ..................................................................................... 25
13.2 Outros Recursos Tecnológicos ....................................................................... 26
14. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: corpo docente e pessoal técnicoadministrativo .......................................................................................................... 26
14.1. Funções da equipe acadêmico-administrativa ............................................... 26
14.1.1
Coordenador-Geral e Coordenador-Geral Adjunto do e-Tec Brasil ... 26
14.1.2
Coordenador do Curso ...................................................................... 27
14.1.3
Coordenador de Polo ......................................................................... 27
2
14.1.4
Coordenador de Tutoria .................................................................... 28
14.1.5
Professor-Pesquisador ...................................................................... 28
14.1.6
Professor-pesquisador Conteudista ................................................... 29
14.1.7
Tutor .................................................................................................. 29
14.1.8
Equipe pedagógica ............................................................................ 30
15. PREVISÃO DE CAPACITAÇÃO......................................................................... 30
16. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................. 31
16.1 Do Sistema de Avaliação ................................................................................ 31
16.1.1
Da 2ª chamada ................................................................................. 32
16.1.2
Da Recuperação da Aprendizagem ................................................... 33
16.1.3
Da Promoção ..................................................................................... 33
16.1.4
Da Progressão Parcial........................................................................ 35
16.1.5
Do Aproveitamento de Estudos .......................................................... 36
17. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ................................................................. 37
17.1 Espaço Físico.................................................................................................. 37
17.2 Outros Recursos Materiais.............................................................................. 38
18. CERTIFICAÇÃO ................................................................................................. 38
Anexo I ..................................................................................................................... 40
3
EST R UT U R A OR G ANI Z ACI O N AL
REITOR: Luiz Augusto Caldas Pereira.
PRÓ-REITORIAS
Ensino
Carlos Marcio Viana Lima.
Extensão e Cultura
Paula Aparecida Martins Borges Bastos.
Administração
Helder Siqueira Carvalho.
Desenvolvimento Institucional
Ana Lucia Mussi de Carvalho Campinho.
Pesquisa e Inovação
José Augusto Ferreira da Silva.
DIRETORIAS GERAIS
campus Campos-Centro
Jefferson Manhães de Azevedo.
campus Guarus
Christiane Menezes Rodrigues.
campus Macaé
Paulo Rogério Nogueira de Souza.
campus Itaperuna
Michelle Maria Freitas Neto.
4
campus Cabo Frio
Anderson Alexander Gomes Cortines.
campus Bom Jesus
João Renato de Oliveira Escudini.
campus Quissamã
Marcelo Peçanha Sarmento.
5
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 Proponente
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.
UF: Rio de Janeiro.
Razão Social: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.
CNPJ: 10.779.511/0001-07.
Endereço: Rua Dr. Siqueira, 273.
Telefone: (22)2726-2800.
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
2.1 Denominação
Curso Técnico em Análises Clínicas.
2.2 Total de Vagas Anuais
50 vagas.
2.3 Regime Acadêmico de Oferta
Sistema Modular na modalidade a distância (semipresencial).
2.4 Carga Horária Total do Curso
Carga horária total de 1275 horas.
3. INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO
O aluno matriculado no curso Técnico em Análises Clínicas deve concluir a
sua formação em, no mínimo, 04 semestres letivos.
3.1 Campus do IF Fluminense envolvidos na proposta do curso
•
Campus Guarus – 50 vagas por semestre.
6
4. JUSTIFICATIVA
No Brasil, a modalidade de educação a distância obteve respaldo legal
para sua realização com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN) – Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece, em seu artigo
80, a possibilidade de uso orgânico da modalidade de educação a distância em
todos os níveis e modalidades de ensino. Esse artigo foi regulamentado
posteriormente pelos Decretos 2.494 e 2.561, de 1998, mas ambos revogados
pelo Decreto 5.622, em vigência desde sua publicação em 20 de dezembro de
2005.
No Decreto 5.622, ficou estabelecida a política de garantia de qualidade no
tocante aos variados aspectos ligados à modalidade de educação a distância,
notadamente ao credenciamento institucional, supervisão, acompanhamento e
avaliação, harmonizados com padrões de qualidade enunciados pelo Ministério
da Educação.
O IF Fluminense propõe uma ação inovadora para a oferta de cursos
técnicos na modalidade EAD, neste caso o de Técnico em Análises Clínicas
assinalando para uma parceria com os municípios, por iniciativa e interesse dos
mesmos, disponibilizando a infraestrutura instalada no IF Fluminense Campus
Guarus.
Pretendendo ser um diferencial na região e considerando uma demanda
pré-existente, por meio do panorama social e econômico que a região apresenta.
Em nossa região, o desenvolvimento econômico e o crescimento populacional,
em decorrência da instalação do Porto do Açu e a chegada de novas empresas,
sinalizam para um aumento na demanda de mão-de-obra especializada em
diversas áreas. Os setores de Saúde encontram-se também nesta realidade,
incluindo os hospitais públicos e privados, unidades básicas de saúde e clínicas
particulares, que necessitam aumentar com qualidade seu atendimento para
propiciar a melhoria da saúde da população em crescimento. A oferta do curso
Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância pelo Instituto Federal
Fluminense, instituição pública de renome, possibilitará que a população local se
especialize e assuma os empregos ofertados na região. A instalação do curso no
IF Fluminense campus Campos-Guarus possibilitará a integração da população
menos favorecida desta região da cidade, oportunizando o conhecimento e
7
especializando os indivíduos para preencher novas vagas de emprego no
município. Além disso, com a instalação do curso Técnico em Análises Clínicas, o
IF Fluminense campus Campos-Guarus segue cumprindo sua vocação na área
da Saúde e o compromisso social de ampliar os horizontes e transformar vidas.
O curso na modalidade a distância, incluindo aulas on-line e presenciais,
favorece o aprendizado do aluno que já trabalha na área e visa se especializar ou
que trabalha em outra área e idealiza se inserir no contexto profissional da
Saúde.
Diante deste cenário, o IF Fluminense propõe a articulação da Educação
Profissional com a Educação a Distância como forma de oportunizar a
qualificação e atualização do indivíduo na área de Análises Clínicas. A educação
on-line ganha adesão neste contexto, garantindo aprendizagem na flexibilidade e
na interatividade próprias da Internet.
Considera-se que, com o oferecimento de cursos técnicos a distância, o
aluno constrói conhecimento, desenvolvendo competências, habilidades, atitudes
e hábitos relativos ao estudo, à profissão e a sua própria vida, adequando-os ao
tempo e espaço disponíveis, rompendo com o paradigma de professor em sala de
aula presencial em tempo integral.
Por outro lado, as vantagens que esta modalidade de ensino oferece aos
alunos, no que se refere a atendimento, que envolve distâncias e números
maiores, já justifica a escolha feita por um curso a distância. Assim, professores e
tutores serão preparados para atuarem em atividades on-line, bem como em
atividades presenciais, apoiadas por suportes tecnológicos e recursos didáticos
específicos, veiculados por meios de comunicação diversos, de forma a facilitar e
enriquecer a aprendizagem e boa formação.
Neste cenário de EAD, a atuação do professor ocorrerá, ora a distância,
ora em presença física, apoiada por suportes tecnológicos e materiais didáticos
estruturados para atendimento à aprendizagem, utilizados isoladamente ou
combinados e veiculados por diversos meios tecnológicos.
8
4.1 Técnico em Análises Clínicas: apresentação
A área profissional da Saúde compreende as ações integradas de
proteção, prevenção, recuperação e reabilitação referentes às necessidades
individuais e coletivas, visando à promoção da saúde, como base em modelo que
ultrapasse a ênfase na assistência médico-hospitalar. A atenção e a assistência à
saúde abrangem todas as dimensões do ser humano – biológica, psicológica,
social, espiritual e ecológica – de modo integral e são desenvolvidas por meio de
atividades diversificadas, incluindo o biodiagnóstico, que auxilia o diagnóstico
precoce, o adequado prognóstico, a escolha do tratamento e a prevenção das
patologias.
O Técnico em Análises Clínicas é o profissional que auxilia e executa
atividades padronizadas de laboratório - automatizadas ou técnicas clássicas necessárias ao diagnóstico, nas áreas de parasitologia, microbiologia médica,
imunologia, hematologia, bioquímica, biologia molecular e urinálise; compõe
equipes multidisciplinares na investigação e implantação de novas tecnologias
biomédicas relacionadas às análises clínicas; e zela pelo bom funcionamento do
aparato tecnológico do Laboratório de Saúde.
Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por
portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, que descreve as
características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro, a ocupação do
Técnico de Análises Clínicas, também chamado de Técnico em Laboratório de
Análises Clínicas ou Técnico em Patologia Clínica, recebeu o código 3242-05. O
profissional Técnico em Análises Clínicas pode atuar em laboratórios de
diagnóstico médico, em hospitais e em serviços de saúde públicos ou privados,
sob a supervisão de profissional de nível superior, como biólogo, biomédico,
farmacêutico-bioquímico e médico patologista clínico.
5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO
O Curso técnico em Análises Clínicas tem com objetivo geral formar o
profissional técnico que possa atuar nos Laboratórios de Saúde públicos e
privados, realizando os exames laboratoriais e auxiliando na organização da
rotina do ambiente profissional, sendo supervisionado por um profissional de nível
superior habilitado. O curso apresenta uma perspectiva interdisciplinar com a
9
preocupação
de
integração
de
conceitos,
terminologia,
metodologia,
procedimentos, dados e organização, visando auxiliar e atuar no Laboratório de
diagnóstico clínico. Desse modo, enumeramos a seguir os objetivos específicos
do curso:
•
Formar profissionais Técnicos em Análises Clínicas com a perspectiva de
inserção no mercado de trabalho, em atendimento a uma demanda
própria da região;
•
Fomentar, tanto o princípio educativo de pesquisa, quanto o princípio
científico, tendo em vista a produção de conhecimentos direcionados à
atuação no Laboratório de Análises Clínicas;
•
Transmitir informações sobre saúde pública, permitindo a visão integral do
indivíduo.
•
Fornecer conhecimentos e práticas suficientes para a utilização de
técnicas, normas e protocolos, que visam garantir a qualidade dos
serviços na área de Laboratório de diagnóstico clínico;
•
Orientar a realização de procedimentos administrativos e operacionais na
rotina de Laboratórios de Saúde;
•
Oportunizar a aprendizagem de armazenamento e transporte correto das
amostras biológicas de acordo com as normas de biossegurança, higiene
e saúde pessoal.
•
Instruir o adequado descarte dos resíduos gerados nos Laboratórios em
consonância às normas de biossegurança e preservação ambiental;
•
Transmitir conhecimentos sobre a importância da ética profissional e da
composição de equipes multidisciplinares no dia-a-dia da rotina de
trabalho.
6. PERFIL INSTITUCIONAL
6.1 Histórico do IF Fluminense
A História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Fluminense (IF Fluminense) começou a ser construída no início do século
passado, com Nilo Peçanha, o então Presidente da República, que criou, por
meio do Decreto número 7.566 de 23 de setembro de 1909, as Escolas de
10
Aprendizes e Artífices, com o propósito de educar e proporcionar oportunidades
de trabalho para os jovens das classes menos favorecidas.
A princípio, o Decreto sancionava a implantação das Escolas de
Aprendizes e Artífices nas capitais dos Estados, com maior capacidade de
absorção de mão de obra, em atendimento àqueles que buscavam novas
alternativas de empregabilidade nos espaços urbanos. Excepcionalmente, a do
Estado do Rio de Janeiro seria instalada em Campos, cidade do Norte
Fluminense, em janeiro de 1910, devido a articulações político-partidárias à
época e, desde esse tempo, assumiu importância significativa para a região.
Com o investimento na industrialização no Brasil, as escolas de formação
profissional foram alterando seu perfil, e, pelo Decreto nº. 4.073 de janeiro de
1942 - Lei Orgânica do Ensino Industrial -, no bojo da “Reforma Capanema”, as
Escolas de Aprendizes Artífices passaram a se denominar Escolas Técnicas
Industriais. A partir de então, foram equiparadas às de ensino médio e
secundário, possibilitando o prosseguimento de estudos no que diz respeito à
formação profissional em nível secundário, sem, contudo, favorecer o acesso ao
ensino superior.
A Escola de Aprendizes Artífices de Campos passou a ser denominada
Escola Técnica de Campos em 1945, e, como as demais, se atrela às políticas de
desenvolvimento, com interesse voltado para o crescimento e consolidação da
indústria. Apesar do amparo legal para disponibilizar os cursos técnicos para a
sociedade, muitas escolas, como foi o caso da Escola Técnica de Campos, por
um tempo, passaram a oferecer, além do ensino primário, somente o 1º. ciclo do
2º. grau, o que, na verdade, significava cursos industriais básicos.
A promulgação da Lei nº. 3.552 de 16 de fevereiro de 1959, que dispõe
sobre a nova organização escolar e administrativa dos estabelecimentos de
Ensino Industrial do Ministério de Educação e Cultura e dá outras providências,
confere a essas escolas industriais, segundo o art.16, “personalidade jurídica
própria e autonomia didática, administrativa, técnica e financeira” e elas passam a
serem reconhecidas como Escolas Técnicas Federais.
Como tal, elas intensificaram a formação técnica de segundo ciclo. Em
1966, a Escola Técnica Federal de Campos reestruturou seus currículos, na
perspectiva de associar teoria à prática, criando os cursos técnicos de
11
Edificações, Eletrotécnica e Mecânica de Máquinas e, posteriormente, o curso de
Estradas. Em 1973, implantou o curso técnico de Química voltado para a indústria
açucareira, uma das bases da economia da cidade.
Em se tratando das escolas federais, que serviram de motivação para o
MEC, seja pela sua função histórica, seja pelo investimento de verbas oriundas
do governo federal, o trabalho desenvolvido ganhava cada vez mais credibilidade.
Intensificava-se a formação de técnicos, destacando, inclusive, as qualificações
de acordo com áreas priorizadas pelo governo com vistas ao desenvolvimento
nacional.
No ano de 1974, a ETFC passa a oferecer apenas cursos técnicos em seu
currículo oficial e põe fim as antigas oficinas. Neste ano, a Petrobrás anuncia a
descoberta de campos de petróleo no litoral norte do estado. Notícia que mudaria
os rumos da região e influenciaria diretamente na história da instituição. A Escola
Técnica Federal de Campos, agora mais do que nunca, representa o caminho
para o sonho e passa a ser a principal formadora de mão de obra para as
empresas que operam na bacia de Campos.
Ressalta-se que a extensão e a distribuição geográfica desta rede de
instituições federais conferem singular possibilidade ao governo brasileiro na
execução de políticas no campo da qualificação de mão de obra. No caso
específico
da
Escola
Técnica
Federal
de
Campos,
por
se
localizar
geograficamente em uma região menos favorecida e distante da capital, seu perfil
sempre esteve mais próximo das iniciativas que estabeleciam sintonia entre
educação e mundo do trabalho, com o compromisso de buscar oportunidades
significativas de vida para seus alunos, oriundos de camadas populares em uma
proporção aproximada de 80% de sua clientela.
A partir deste período, o avanço tecnológico que se evidenciou no mundo
da produção gerou outros paradigmas. Descobertas de novos materiais e
avanços na microeletrônica e na microbiologia vêm revolucionando todos os
aspectos da vida do homem e, consequentemente, também do sistema produtivo.
O mundo começa a se deparar com uma ameaça crescente de desemprego
estrutural, pois as novas tecnologias têm chegado com possibilidade de substituir
a mão de obra ou exigido que o trabalhador adquira competências para lidar com
nova realidade numa velocidade antes desconhecida.
12
A queda vertiginosa dos postos de trabalho, visivelmente observável,
motiva, no interior das escolas federais, a necessidade de rever a formação
profissional ofertada, pois o feedback dos egressos dessas escolas não era mais
tão promissor quanto antes, no que se referia à sua absorção pelas empresas.
Na região de Campos dos Goytacazes, porém, essa demanda ficou um
pouco embaçada pela descoberta e exploração de petróleo em águas campistas.
Este fato, favorável a nossa escola, demandou mão de obra especializada e,
enquanto o município de Campos passava a ser polo de exploração de petróleo
(anos de 1980), o trabalho educativo parecia ter sentido e gerava pouco
questionamento, pois os egressos da formação profissional de nível médio
encontravam campo farto de atuação.
Nesse tempo, implantaram-se os Cursos Técnicos de Instrumentação e de
Informática e, a seguir, os cursos técnicos de Segurança do Trabalho e de Meio
Ambiente, dois cursos coerentes com a defesa da preservação da vida humana e
do ecossistema, vertente que perpassa todos os níveis de ensino e se constitui
num dos eixos estruturais da proposta institucional.
No governo do então Presidente José Sarney, com o Programa de
Expansão do Ensino Técnico (PROTEC) adotado pelo governo, a Escola Técnica
Federal de Campos ganha a sua primeira Unidade de Ensino Descentralizada em
1993, em Macaé - UNED Macaé -, que contou com verba da Petrobras para a
construção do prédio e a Prefeitura Municipal de Macaé concorreu com a doação
do terreno. Os primeiros cursos implantados vieram com o objetivo precípuo de
capacitar profissionais para o trabalho nas plataformas de petróleo.
Em finais dos anos noventa, a realidade mudara significativamente. A
obsolescência dos cursos passara a preocupar tanto as escolas quanto o governo
e a Escola Técnica Federal de Campos fez-se membro ativo no movimento por
uma reformulação curricular que, de fato, pudesse responder às exigências da
modernidade.
Como partícipe da rede de escolas, e em discussões internas, a Instituição
lutou por construir uma proposta curricular mais coerente com a realidade do
mundo tecnologizado, sem perder de vista a concepção de educação que
concebia a formação humanística, científica e tecnológica, com ângulos
13
convergentes e formadores do cidadão trabalhador, e um trabalho educativo
voltado para o desenvolvimento local e regional.
Em 1996, alguns fatos de extrema relevância na educação tecnológica, tais
como a reforma do ensino resultante da nova lei de diretrizes e bases, a Lei nº
9.394 de 20 de dezembro de 1996, mais toda a legislação posterior referente à
reforma do ensino técnico e a transformação de Escola Técnica em Centro
Federal de Educação Tecnológica, em 18 de dezembro de 1999, resultaram num
crescimento de possibilidades para a Instituição no sentido de atuar com maior
autonomia e nos mais diferentes níveis de formação.
No segundo semestre de 1998, a Escola implanta o seu primeiro curso
superior de tecnologia em Processamento de Dados, posteriormente denominado
Informática. A partir de seu reconhecimento pelo MEC, o curso passa a ser
denominado Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento de Software e
mais recentemente (2006) Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas.
Estava assegurado à Instituição o direito de atuar nos Cursos Superiores
de Tecnologias. Implantam-se assim, a partir de 2000, os Cursos Superiores de
Tecnologia com o perfil da indústria, principalmente porque a Instituição possui
relação muito próxima e orgânica com a Petrobras no sentido da oferta da
formação profissional, denominados Cursos Superiores de Tecnologia em (a)
Automação Industrial (2000); (b) em Gerência de Manutenção Industrial (2000).
Este, em 2005, quando do reconhecimento passa a denominar-se Curso Superior
de Tecnologia em Manutenção Industrial; (c) em Sistemas Elétricos (2002); (d)
em Poços de Petróleo (2006). Este na, então, Unidade Descentralizada de
Macaé.
Enfatiza-se que outros cursos de tecnologia em outras áreas como
Telecomunicações, Design Gráfico e Produção Agrícola também foram
implantados no, então, CEFET Campos.
Com a publicação do Decreto nº. 3.462/2000, a Instituição recebe
permissão de implantar Cursos de Licenciaturas em áreas de conhecimento em
que a tecnologia tivesse uma participação decisiva. Assim, em 2000, optou-se
pela Licenciatura em Ciências da Natureza, com habilitação em Biologia, Física e
Química, pela carência de profissionais formados na região nestas áreas e pela
14
autorização que lhe foi outorgada. No ano seguinte, criam-se as Licenciaturas em
Matemática e Geografia.
Ressalta-se que, em 2003, o CEFET Campos começa a oferecer,
gratuitamente, à comunidade cursos de Pós-graduação lato sensu, como
Produção e Sistemas, Literatura, Memória, Cultural e Sociedade e Educação
Ambiental.
Em 2004, os Decretos números 5.224 e 5.225, assinados pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e publicados em D.O.U. em 04 de outubro de 2004,
referendam o Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos como uma
instituição de ensino superior - Centro Universitário -. Sua história, porém, bem
como a de tantas outras que compõem a rede federal de educação tecnológica,
revela que este momento se apresentava como continuidade de um trabalho
educativo de quase um século.
A partir de 2005, implantam-se os Cursos de (a) Bacharelado em
Engenharia de Controle e Automação Industrial (2005) em Campos dos
Goytacazes e (b) Pós-graduação stricto sensu Profissionalizante em Engenharia
Ambiental (2008), atendendo a Campos dos Goytacazes e Macaé.
O ano de 2006 trouxe expressiva importância à implementação do Curso
de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, à adesão do CEFET Campos ao
PROEJA (Programa de Integração da Educação Profissional com a Educação
Básica na modalidade Jovens e Adultos) e à criação de novos cursos de Pósgraduação lato sensu.
Ressalta-se, também, que no ano de 2006, o CEFET Campos começa a
construir outra unidade de ensino descentralizada, no distrito de Guarus, distante
da sede apenas cinco quilômetros, mas mergulhada numa realidade de
vulnerabilidade social. A referida Unidade representa a opção política da
Instituição pelos menos favorecidos e a decisão de ir até onde for preciso para
democratizar o conhecimento e concorrer para mudar a realidade local e regional.
Com a ampliação das ações extensionistas, no ano de 2006, uma Unidade
de Pesquisa e Extensão Agroambiental foi criada no município de Campos dos
Goytacazes, na BR-356 Campos-São João da Barra, à margem do rio Paraíba do
Sul.
15
O Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica, implantado pelo governo desde 2006, agregou fortaleza à luta da
Instituição em favor da região e, certamente, o diálogo fecundo já existente com
os governos locais possibilitou a conquista de mais dois Núcleos Avançados: um,
na mesorregião Baixada, com sede na cidade-polo Cabo Frio e outro, na
mesorregião Noroeste, cidade-polo Itaperuna. Os critérios utilizados pelo Governo
Federal para definição de locais onde se implantariam as novas unidades
reforçam e consolidam a decisão já adotada pelo CEFET Campos em promover
ações no sentido de concorrer para o desenvolvimento local e regional.
Dando continuidade ao movimento de expansão da rede federal de
Educação Profissional, o governo federal, por meio da Lei n°. 11.892 de 29 de
dezembro de 2008, publicada no D.O.U. de 30 de dezembro de 2008, institui a
Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria o Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense mediante transformação
do Centro Federal Tecnológica de Campos.
Esse novo desenho traz outra dimensão ao trabalho institucional: um
sistema que integra seis campus: (a) na mesorregião Norte Fluminense, os
campus Campos-Centro e Campos-Guarus, com sedes no município de Campos
dos Goytacazes, Quissamã e Macaé; (b) na mesorregião das Baixadas, o
campus Cabo Frio (região dos Lagos); (c) na mesorregião Noroeste Fluminense,
os campus Bom Jesus do Itabapoana e Itaperuna e o Núcleo de São João da
Barra. Para 2012, mais dois campus estarão em fase de construção: um em
Santo Antônio de Pádua, na região noroeste fluminense e outro em Itaboraí, na
região metropolitana do Rio de Janeiro.
Para tanto, a Instituição desenvolve uma política permanente de incentivo
à capacitação de todo o seu quadro de profissionais docentes e administrativos, o
que, certamente, concorre para a qualidade do trabalho que desenvolve, seja no
ensino, na pesquisa e, em especial, na pesquisa aplicada e na extensão.
Ao longo do tempo as mudanças promovidas elevaram o IF Fluminense a
um crescimento institucional. Ressaltamos, assim, as diversas transformações, a
saber: de Aprendizes Artífices para Escola Técnica Industrial; de Escola Técnica
Industrial para Escola Técnica Federal; de Escola Técnica Federal para Centro
16
Federal de Educação Tecnológica e de Centro Federal de Educação Tecnológica
para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.
O Instituto Federal Fluminense ressignifica a sua história de luta pela
educação profissional e tecnológica pública de qualidade, por meio do
fortalecimento da gestão participativa e democrática, e garante o seu papel de
agente e de parceiro no desenvolvimento e sustentabilidade local e regional.
6.2 Breve histórico do campus Campos-Guarus
O IF Fluminense campus Campos-Guarus foi autorizado a funcionar pela
Portaria Nº 1971 de 18 de dezembro de 2006, com o nome de Unidade
Descentralizada de Ensino (UNED), ligada ao então CEFET – Campos, localizada
às margens da BR 101 em local doado pelo exército, situado na Avenida Souza
Mota, s/n, Parque Fundão.
O primeiro curso implantado foi o técnico de nível médio em eletrônica,
iniciando suas atividades em 26 de fevereiro de 2007. Em 28 de julho do mesmo
ano foi o primeiro dia letivo do curso Técnico de Enfermagem, no turno da manhã,
e do curso Técnico em Farmácia, no turno da tarde, ambos subsequentes ao
Ensino Médio. No primeiro semestre de 2008 foi implantado o curso de Meio
Ambiente integrado ao ensino médio.
Ainda em 2008, com a mudança do CEFET- Campos, para Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, a UNED passou a ser
denominada campus Campos-Guarus.
Atualmente, o campus oferece, além dos cursos citados acima, o curso
técnico de nível médio subsequente em Meio Ambiente, Técnico de Nível Médio
subsequente em Eletromecânica, cursos de extensão voltados para a
comunidade externa e cursos vinculados ao Programa Mulheres Mil e
PRONATEC.
6.3 Definição das Responsabilidades do IF Fluminense
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense
compromete-se a:
• ofertar o Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância;
17
• viabilizar a impressão do material didático-pedagógico específico do curso,
considerando as especificidades da modalidade a distância;
• desenvolver o material didático-pedagógico dos componentes curriculares
em caso deste não estar disponibilizado pela rede e-Tec;
• coordenar o processo de implementação do curso;
• disponibilizar o corpo docente com formação específica para desenvolver o
Projeto;
• administrar o orçamento disponibilizado pela e-Tec Brasil para o curso;
• avaliar as ações durante o funcionamento do curso no âmbito deste IF
Fluminense e nos seus diversos campus;
• disponibilizar a estrutura física para pleno funcionamento dos campus;
• disponibilizar os recursos humanos necessários ao funcionamento do
curso;
• participar das avaliações dos processos pedagógicos;
• avaliar a infraestrutura dos polos de apoio presencial;
• prestar contas ao FNDE da execução financeira e física dos recursos
disponibilizados para os cursos da e-Tec.
6.4 Definição das responsabilidades do campus Campos-Guarus
•
disponibilizar a infraestrutura do sistema acadêmico;
•
ofertar o Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância;
•
cadastrar os alunos no SISTEC;
•
acompanhar todo o processo de implantação e manutenção do curso no
polo;
•
participar das avaliações dos processos pedagógicos;
•
certificar os alunos;
•
garantir o acesso dos alunos matriculados no curso a distância aos setores
do campus que oferecem serviços aos discentes (micródromo, biblioteca,
entre outros) conforme regras estabelecidas aos estudantes dos cursos
presenciais.
6.5 Organização institucional para a modalidade de educação a distância
No ainda Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos – CEFET
Campos, considerando a necessidade de implementar a Educação a Distância
18
(EAD), inicialmente, foi instituída uma Coordenação de Educação a Distância,
que, atuando como gestora de práticas inovadoras, propõe, implanta, desenvolve
e gerencia projetos na área, visando constituir-se num espaço de reflexão sobre o
impacto de tais inovações no campo pedagógico e metodológico.
As primeiras inserções no campo da Educação a Distância se iniciaram por
meio de um projeto denominado “Proposta de Dependência e Acompanhamento
ao Ensino Presencial no Curso Superior no estudo de Cálculo Diferencial e
Integral”, inicialmente utilizando a plataforma e-proinfo e, até 2008, o ambiente
MOODLE. Este projeto atendia aos alunos dos Cursos Superiores de Tecnologia
com dependência em Cálculo I e Matemática Básica, e também como uma
possibilidade de reforço ao ensino presencial nas referidas disciplinas.
No ano de 2007, quatro projetos foram desenvolvidos, por meio da
plataforma Moodle, tendo como objetivos:
(i) oferecer formação continuada aos professores de matemática e física do
ensino médio da rede pública;
(ii) implementar um curso de leitura instrumental em inglês para alunos dos
cursos de licenciatura do CEFET Campos;
(iii) desenvolver objetos de aprendizagem para serem inseridos no Inter-Red,
repositório que integra atualmente uma rede de dez instituições federais de
ensino (CEFETs, IFETs e Agrotécnicas);
(iv) desenvolver curso de capacitação a distância para o servidor técnicoadministrativo do CEFET Campos, com o objetivo de aperfeiçoar o desempenho
desses profissionais, tornando-se criativos e inovadores, além de identificar o
perfil pessoal e profissional desta clientela.
Com a política de incentivo às atividades de EAD implementada pelo MEC,
o CEFET Campos, a partir de 2007, buscou oferecer, por meio do Sistema
Universidade Aberta do Brasil (UAB), em caráter experimental, dois cursos de
Pós-Graduação Lato sensu a Distância: “ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA
DE ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA EM UMA
PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR e “Meio Ambiente”, não aprovados pelo
MEC pela necessidade prioritária de se garantirem cursos de graduação.
19
No primeiro semestre do ano de 2011, já como Instituto Federal
Fluminense, teve início o primeiro Curso Técnico na Modalidade a Distância – em
Segurança do Trabalho, com 75 alunos distribuídos entre os Polos de São João
da Barra e Barra do Barra do Açu, como resultado da parceria entre o IFF, a rede
e-Tec e a Prefeitura do município citado.
Com a reoferta deste mesmo curso, no segundo semestre de 2011, houve
um crescimento significativo da EAD, ingressando 550 novos alunos, distribuídos
nos seguintes polos: São João da Barra, Barra do Açu, Miracema, Casimiro de
Abreu, Cabo Frio e Quissamã.
No segundo semestre de 2012 o número de vagas aumentou
significativamente, foram oferecidas 800 vagas, sendo 500 para o curso de
Técnico em Segurança do Trabalho (São João da Barra, Cabo Frio, Casimiro de
Abreu, Miracema, Quissamã e Bom Jesus de Itabapoana), 150 para o curso
Técnico em Guia de Turismo (Itaperuna e Cabo Frio) e 150 para o curso Técnico
em Eventos (Cabo Frio e Itaperuna).
7. PÚBLICO ALVO
Cidadãos que tenham interesse em atuar na área de Análises Clínicas ou
que já atuem na área da saúde e buscam profissionalizar seus serviços,
especialmente moradores das regiões Norte e Noroeste Fluminense.
Os candidatos devem possuir certificado de conclusão do Ensino Médio ou
equivalente.
8. FORMAS DE ACESSO
O acesso ao curso dar-se-á em conformidade com a Constituição Federal
do Brasil, com a LDBEN n° 9394/96 e também com a Lei n°. 11.892 de 29 de
dezembro de 2008 que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, e mediante processo seletivo de igualdade de oportunidades para
acesso e permanência na instituição, garantindo o princípio da equidade para
candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.
O acesso ao curso dar-se-á semestralmente, conforme a demanda e
possibilidade de oferta, por meio do processo seletivo de caráter classificatório e
20
eliminatório, em consonância com os dispositivos legais em vigência e edital que
regulamenta as normas do concurso.
9. PERFIL TÉCNICO-PROFISSIONAL
O técnico em Análises Clínicas é o profissional com visão sistêmica do
meio ambiente, saúde e segurança, que atua de forma independente e inovadora,
acompanhando a evolução da profissão. Aplica e respeita as normas de proteção
e preservação do meio ambiente, saúde e segurança no trabalho. Tem
habilidades de comunicação e de trabalho em equipe multidisciplinar. Age com
ética profissional, sustentabilidade, flexibilidade, responsabilidade social e
domínio do saber-fazer, do saber-ser, do saber-saber e do saber-conviver.
Facilita o acesso e a disseminação dos saberes na área da saúde pública e
conhece a dinâmica do Sistema Único de Saúde (SUS).
Busca a prevenção da doença, promoção da saúde e preserva a
integridade e a individualidade do ser humano por meio da humanização da
assistência e da valorização da autonomia das pessoas na recuperação da
saúde.
Executa com presteza e correção as ações necessárias e relacionadas à
rotina de trabalho em laboratório de análises clínicas, desde a recepção do cliente
até o auxílio ao profissional de nível superior na execução de exames
laboratoriais nas diversas amostras biológicas, nas atividades de auxílio
diagnóstico e terapêutico, colaborando com a melhoria da qualidade de vida e da
saúde da população.
9.1 Habilidades e Competências do Técnico em Análises Clínicas
O egresso usa diferentes possibilidades de aprendizagem mediada por
tecnologias
no
contexto
do
processo
produtivo
e
do
conhecimento,
desenvolvendo e aprimorando autonomia intelectual, pensamento crítico, espírito
investigativo e criativo. Além disso, adquire conhecimentos requeridos para o
exercício das seguintes habilidades e competências:
•
Utilizar adequadamente o Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem para
ampliar seus conhecimentos na área da Saúde e aprofunda as
informações na área tecnológica voltada para as Análises Clínicas.
21
•
Entender a necessidade da Educação continuada como instrumento de
atualização importante na melhoria da qualidade do serviço.
•
Compreender a língua portuguesa e suas técnicas de comunicação oral e
escrita.
•
Expressar ideias de forma clara, fazendo uso apropriado das normas
gramaticais e de variantes linguísticas adequadas a cada contexto de
situação.
•
Possuir visão humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua
atuação profissional na natureza e sociedade.
•
Utilizar as ferramentas instrumentais na leitura de textos da área
profissional em língua inglesa.
•
Conhecer a Legislação e as Normas Técnicas da sua área de atuação.
•
Compreender a importância das ações e análises clínicas como
complemento ao diagnóstico médico.
•
Conhecer a estrutura e o funcionamento do Sistema Único de Saúde
(SUS).
•
Realizar a coleta de amostras biológicas de acordo com as normas de
biossegurança, higiene e saúde pessoal.
•
Agir segundo a perspectiva do atendimento integral e de qualidade à
saúde.
•
Executar ações em acordo as normas de higiene e saúde pessoal e
ambiental.
•
Realizar o descarte de material biológico em acordo com as normas de
biossegurança e preservação ambiental.
•
Executar ações próprias ao exercício profissional segundo os princípios
éticos que regem a conduta do profissional da saúde.
•
Compreender a importância da coleta e organização de dados relativos ao
campo de atuação.
•
Informar ao cliente, ao sistema de saúde e a outros profissionais sobre
serviços que tenham sido prestados, respeitando o direito individual do
sigilo.
•
Realizar os procedimentos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos com
total controle de qualidade.
22
•
Executar ações na administração de rotinas, protocolos de trabalho,
instalações e equipamentos.
•
Executar lavagem, secagem, esterilização e acondicionamento de
materiais e amostras biológicas.
•
Executar ações de controle e armazenamento de materiais próprios à
análise clínica.
•
Preparar soluções, reagentes e vidrarias para a realização dos exames.
•
Auxiliar na realização e análise dos exames em cada setor do laboratório
clínico, como Parasitologia, Bioquímica, Hematologia, Microbiologia,
Imunologia e Urinálise.
•
Conhecer as necessidades de suprimento de um laboratório de análise.
•
Revelar autonomia e facilidade para se adaptar a novas situações e novas
tecnologias.
•
Atuar de forma cooperativa democrática e solidária em equipes
multidisciplinares.
•
Estabelecer relações de diálogo interpessoais, contribuindo de forma
satisfatória para o bem-estar do ambiente de trabalho.
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular do Curso Técnico de Análises Clínicas na
modalidade a distância observa as determinações legais presentes nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio
definidas pela Resolução da Câmara de Educação Básica nº4/99, no Catálogo
Nacional dos Cursos Técnicos, no Decreto nº. 5154/04, na Resolução nº 6/12,
bem como nas diretrizes definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) do Instituto Federal Fluminense.
A matriz curricular do curso foi elaborada com base na matriz curricular de
referência para o curso Técnico em Análises Clínicas do Sistema e-Tec Brasil. A
organização do curso está estruturada em regime modular com uma matriz
curricular integralizada por componentes curriculares, dividida em quatro períodos
letivos. A carga horária total do curso é de 1275 horas. A carga horária presencial
definida na Resolução nº 6/ 2012, art. 33, será diluída em provas presenciais, em
aulas práticas nos Laboratórios do IF Fluminense de alguns componentes
curriculares (Técnicas Básicas de Laboratório, Técnicas de Triagem e Coleta,
23
Primeiros Socorros, Imunologia, Bioquímica para Análises Clínicas, Urinálise e
Hematologia) e visitas técnicas a Instituições públicas e privadas ligadas à área
de Análises Clínicas.
10.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade
a distância
COMPONENTE CURRICULAR
CARGA
1°
1 Ambientação em Educação a Distância.
2 Ética Profissional.
3 Empreendedorismo.
4 Introdução a Análises Clínicas.
5 Português Instrumental.
6 Química.
7 Técnicas Básicas de Laboratório.
8 Noções de Biossegurança.
Carga horária 1º Módulo
HORÁRIA
45
30
30
45
30
45
45
45
315
2°
1 Introdução ao SUS.
2 Vigilância em Saúde para Análises Clínicas.
3 Inglês Instrumental.
4 Psicologia Aplicada.
5 Fundamentos de Citologia, Histologia e
6 Fundamentos de Anatomia e Fisiologia Humana.
Carga horária 2º Módulo
60
60
30
45
60
75
330
3°
1 Primeiros Socorros.
2 Introdução à Bioquímica.
3 Introdução à Microbiologia e Imunologia.
4 Técnicas de Triagem e Coleta.
5 Controle de Qualidade.
6 Parasitologia.
Carga horária 3º Módulo
45
30
45
60
45
60
285
4°
1 Imunologia.
2 Microbiologia.
3 Bioquímica para Análises Clínicas.
4 Urinálise.
5 Hematologia.
Carga horária 4º Módulo
75
60
75
60
75
345
Módulo
CARGA HORÁRIA TOTAL
1275
24
11. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A concepção e organização do Curso Técnico em Análises Clínicas estão
apoiadas nos princípios filosóficos, legais e pedagógicos que embasam o projeto
político-pedagógico do IF Fluminense. Dentre eles, a unidade teoria-prática é o
princípio fundamental e conduz a um fazer pedagógico que busca essa
articulação por meio de atividades orientadas por métodos ativos como
pesquisas, projetos, estudos de caso, seminários, visitas técnicas e práticas
laboratoriais, entre outras atividades
presentes
em todas as unidades
curriculares, desde o primeiro semestre do curso.
O IF Fluminense apontará e orientará a realização de estágio profissional
supervisionado na área do curso, quando do interesse do aluno em realizá-lo.
12. PROPOSTA METODOLÓGICA
A proposta metodológica do curso está mediada por um conjunto de
saberes e práticas que se integram, propondo uma formação, principalmente,
autônoma, responsável e crítica.
Nesse sentido, as disciplinas e as demais atividades são organizadas para
permitir o aprofundamento e a reflexão dos conteúdos que integram os
conhecimentos específicos da área das Análises Clínicas, construindo, assim,
uma transversalidade entre os conteúdos específicos da área do curso em
questão e de outras ciências, verticalizando-se o processo ensino-aprendizagem
em uma perspectiva interdisciplinar.
Considerando-se o potencial de infraestrutura e de pessoal existente na
Instituição, o presente curso ocorrerá com encontros presenciais e a distância,
utilizando-se os recursos tecnológicos disponíveis no IF Fluminense e nas
instituições parceiras de acordo com o planejamento prévio.
O curso está organizado por semestre, no qual os componentes
curriculares serão desenvolvidos por etapas separadamente com pelo menos um
encontro presencial obrigatório ao final de cada etapa, para a avaliação, além dos
que se fizerem necessários às especificidades de cada componente, mediados
por professores e tutores.
25
Os momentos presenciais de cada disciplina serão coordenados pelo
Coordenador do Curso, Coordenadores de Tutoria e Coordenadores de Polos
que se encarregarão de:
•
organizar
cronograma
de
atividades
presenciais
dos
professores
responsáveis;
•
fornecer aos professores relatório elaborado pelos tutores que subsidie
sua ação nos momentos presenciais;
•
organizar as atas de provas e de encontros presenciais;
•
organizar lista de presença de alunos;
•
convocar os tutores para as ações pertinentes à realização de provas.
13. METODOLOGIA TECNOLÓGICA
Para possibilitar aos usuários envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem a construção, execução e participação de um curso a distância,
foram criados os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que se constituem
em websites especialmente preparados para o gerenciamento e execução das
atividades do curso a distância e também como apoio a cursos presenciais.
Os AVA representam a possibilidade de uma educação multimídia, que
proporcionará a superação das carências tecnológicas na educação e ainda
contribuirá a qualificação profissional, a educação continuada e a educação em
todos os níveis, independentemente das mudanças temporais e geográficas dos
alunos, professores e instituições.
13.1 Plataforma de Acesso
As atividades virtuais do curso Técnico em Análises Clínicas a distância
serão desenvolvidas, utilizando-se, primordialmente, o ambiente virtual de
aprendizagem Modular Objected Distance Learning – MOODLE. Este ambiente é
um software de código fonte aberto que viabiliza o gerenciamento de cursos a
distância, e orienta professores e alunos, oportunizando a realização das
atividades propostas, possibilitando o acesso a um ambiente específico no qual
são realizados os estudos e procedimentos acadêmicos. O MOODLE é um AVA
para a administração de cursos na Web, criação e participação que se sustenta
na interação entre professores, tutores e alunos, representando ferramentas de
26
comunicação síncrona e assíncrona. O MOODLE destaca-se de outros AVA
devido a sua facilidade operacional e sua condição de software livre.
13.2 Outros Recursos Tecnológicos
Além da plataforma MOODLE, que será a ferramenta prioritária do curso,
contaremos ainda com o sistema de webconferência, além de material impresso e
de vídeos. O recurso da webconferência será utilizado para momentos síncronos
necessários no decorrer do processo, tanto para utilização dos alunos quanto de
coordenadores, professores e tutores.
O estudante será orientado por um manual impresso, postado na própria
plataforma de acesso - MOODLE. Esse material trará também todas as
informações sobre a Instituição na qual ele está ingressando, sua estrutura física
e administrativa, além do sistema de avaliação, etc.
14. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR:
corpo docente e pessoal técnico-
administrativo
A equipe acadêmico-administrativa responsável pela execução do curso será
composta por:
- Coordenador-Geral;
- Coordenador-Geral Adjunto;
- Coordenador de Curso;
- Coordenador de Tutoria;
- Coordenador de Polo;
- Professor-pesquisador;
- Professor-pesquisador conteudista;
- Tutores (presenciais e a distância);
- Servidores técnico-administrativos na entidade executora;
- Equipe de Suporte técnico-pedagógico e gerenciamento das TIC;
- Coordenação de Tecnologias Educacionais e Ensino a Distância;
- Estagiários da área de Tecnologia da Informação.
14.1. Funções da equipe acadêmico-administrativa
14.1.1 Coordenador-Geral e Coordenador-Geral Adjunto do e-Tec Brasil
- exercer as atividades típicas de coordenação geral do Programa no IF
Fluminense;
27
- coordenar a elaboração do projeto político-pedagógico;
- coordenar as atividades dos cursos ofertados pela instituição;
- realizar o planejamento das atividades de seleção e capacitação dos
profissionais envolvidos no Programa;
- realizar o planejamento e desenvolvimento, em conjunto com os coordenadores
de curso, dos processos seletivos de alunos;
- receber e avaliar os relatórios de desenvolvimento dos cursos elaborados pelos
coordenadores de curso e coordenadores de Polo;
-
acompanhar
a
aplicação
financeira
dos
recursos
liberados
para
o
desenvolvimento e oferta dos cursos;
- realizar a articulação com o MEC;
- realizar e acompanhar o cadastramento de bolsistas na instituição de ensino;
- solicitar o pagamento mensal das bolsas aos beneficiários, preferivelmente por
meio de certificação digital;
- acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso;
- apresentar a documentação necessária para a certificação dos tutores.
14.1.2 Coordenador do Curso
- exercer as atividades típicas de coordenador de curso no IF Fluminense;
- coordenar e acompanhar o curso;
- realizar a gestão acadêmica das turmas;
- coordenar a elaboração do projeto do curso;
- realizar o planejamento e desenvolvimento, em conjunto com a coordenação
geral, dos processos seletivos de alunos;
- realizar o planejamento e o desenvolvimento das atividades de seleção e
capacitação dos profissionais envolvidos no Programa;
-
acompanhar e supervisionar
as atividades
dos tutores, professores,
coordenador de tutoria e coordenadores de polo;
- acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso.
14.1.3 Coordenador de Polo
- exercer as atividades típicas de coordenação do Polo;
- coordenar e acompanhar as atividades dos tutores no Polo;
- acompanhar e gerenciar a entrega dos materiais no Polo;
- gerenciar a infraestrutura do Polo;
28
- relatar situação do Polo ao coordenador de curso;
- realizar a articulação para o uso das instalações do Polo de apoio presencial
para o desenvolvimento das atividades de ensino presenciais;
- realizar a articulação de uso das instalações pelas diversas instituições
ofertantes e pelos diferentes cursos ofertados.
14.1.4 Coordenador de Tutoria
- coordenar e acompanhar as ações dos tutores;
- apoiar os tutores em suas ações e nas atividades do ambiente virtual de
aprendizagem (AVA);
- acompanhar os relatórios de regularidade dos alunos;
- acompanhar os relatórios de desempenho dos alunos nas atividades;
- analisar com os tutores os relatórios das turmas e orientar os encaminhamentos
mais adequados;
- supervisionar a aplicação das avaliações;
- dar assistência pedagógica aos tutores das turmas;
- supervisionar a coordenação das atividades presenciais.
14.1.5 Professor-Pesquisador
- planejar, desenvolver e avaliar novas metodologias de ensino adequadas aos
cursos, podendo ainda atuar nas atividades de formação;
- adequar e sugerir modificações na metodologia de ensino adotada, bem como
conduzir análises e estudos sobre o desempenho dos cursos;
- elaborar proposta de implantação dos cursos e sugerir ações necessárias de
suporte tecnológico durante o processo de formação;
- desenvolver, em colaboração com o coordenador de curso, sistema e
metodologia de avaliação de alunos, mediante uso dos recursos previstos nos
planos de curso;
- desenvolver, em colaboração com a equipe do IF Fluminense, metodologia
para a utilização nas novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC)
para a modalidade a distância;
- desenvolver a pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino
desenvolvidas nos cursos na modalidade a distância;
- participar de grupo de trabalho para o desenvolvimento de metodologia de
materiais didáticos para a modalidade a distância;
29
- aplicar pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino desenvolvidas
nos cursos na modalidade a distância;
- elaborar relatórios semestrais sobre as atividades de ensino na esfera de suas
atribuições, para encaminhamento às secretarias do MEC;
- realizar as atividades de docência nas capacitações dos coordenadores,
professores e tutores;
- realizar as atividades de docência dos componentes curriculares do curso;
- planejar, ministrar e avaliar as atividades de formação;
- organizar os seminários e encontros com os tutores para acompanhamento e
avaliação do curso;
- participar dos encontros de coordenação;
- articular-se com o coordenador de curso e com o coordenador de tutoria;
- encaminhar ao coordenador de curso a frequência dos cursistas.
14.1.6 Professor-pesquisador Conteudista
- exercer as atividades típicas de professor – pesquisador;
- elaborar os conteúdos para os componentes curriculares do curso;
- realizar a adequação dos conteúdos dos materiais didáticos para as mídias
impressas e digitais;
- realizar a revisão de linguagem do material didático desenvolvido para
modalidade a distância;
- elaborar relatórios sobre a aplicação de metodologias de ensino para os cursos
na modalidade a distância.
14.1.7 Tutor
- exercer as atividades típicas de tutoria a distância ou presencial;
- assistir aos alunos nas atividades do curso;
- mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e os cursistas;
- apoiar o professor da disciplina nas atividades do curso;
- acompanhar as atividades do ambiente virtual de aprendizagem (AVA);
- coordenar as atividades presenciais;
- elaborar os relatórios de regularidade dos alunos;
- estabelecer e promover contato permanente com os alunos;
- aplicar avaliações;
- corrigir avaliações sob a supervisão/orientação do professor;
30
- elaborar os relatórios de desempenho dos alunos nas atividades.
O tutor presencial atua no local destinado às atividades presenciais no
município e é responsável por auxiliar os tutores a distância no desenvolvimento
de todas
as
atividades
didático-pedagógicas
programadas, atuando no
esclarecimento de dúvidas, na coleta de informação sobre o andamento da
aprendizagem e da frequência, além de ser responsável pela motivação e apoio à
participação do estudante em eventos acadêmico-científico-culturais. Deve
também mediar a interação entre os tutores a distância através das novas
tecnologias de informação e comunicação adotadas pelo curso.
O tutor a distância é responsável por auxiliar o tutor presencial no
esclarecimento de dúvidas dos estudantes, na tutoria para a realização de
atividades presenciais, na coleta de informação sobre o andamento da
aprendizagem e da frequência, além de ser responsável pela motivação e apoio à
participação do estudante em eventos acadêmico-científico-culturais. Além disso,
deve mediar a interação entre estudantes e plataforma, estudantes e estudantes,
estudantes e conteúdos através das novas tecnologias de informação e
comunicação adotadas pelo curso.
14.1.8 Equipe pedagógica
Acompanhar e revisar o material pedagógico produzido nas diversas
mídias.
15. PREVISÃO DE CAPACITAÇÃO
Os docentes previstos para o Curso de EAD que não possuem experiência
na educação a distância deverão cumprir um período de capacitação em
metodologias para educação a distância.
O processo de capacitação dos professores pretende ser continuado, bem
como a capacitação dos tutores/mediadores pedagógicos e monitores, tanto na
plataforma, quanto no domínio da metodologia e de ações em Educação a
Distância.
31
16. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
16.1 Do Sistema de Avaliação
A avaliação, realizada de forma processual, com caráter diagnóstico e
formativo, evidencia a participação e a interação entre os alunos, tutores e
professores, e enfatiza os seguintes princípios que permeiam a concepção
pedagógica:
A. o desenvolvimento pessoal – “o aprender a ser”;
B. o desenvolvimento social – “o aprender a conviver”;
C. a competência cognitiva – “o aprender a conhecer”;
D. a competência produtiva – “o aprender a fazer”.
A sistemática da avaliação de natureza mediadora e humanista, legitimada
mediante ações e intervenções (essas que se fizerem necessárias) pedagógicas,
visa ao desenvolvimento do aluno e à produção do capital intelectual e social
mediante saberes construídos, com vistas à formação do cidadão e sua
preparação para o mundo produtivo do trabalho.
A verificação do rendimento utiliza, como critério, a avaliação contínua,
com prevalência dos aspectos qualitativos e quantitativos, presentes na formação
integral do aluno.
Todos os resultados obtidos pelos alunos, no decorrer do período letivo,
são considerados parte do processo.
O aluno deverá realizar, no decorrer do módulo, uma avaliação presencial
de cada componente curricular, conforme calendário pré-estabelecido.
A frequência é considerada, juntamente com o desempenho, critério de
promoção, de acordo com as bases legais, ou seja, o mínimo de 75% (setenta e
cinco por cento) para as aulas práticas.
O aluno deverá realizar, no mínimo, duas atividades propostas no AVA por
semana, totalizando, ao final do componente, o valor 4,0 (quatro) e uma avaliação
presencial com o valor total de 6,0 (seis).
Atividades no AVA são aquelas realizadas por meio do uso de ferramentas
disponíveis na plataforma Moodle, tais como: fórum, chats, questionários, tarefas,
wikis, entre outras.
A nota mínima para aprovação é 6,0 (seis) obtida pela soma dos
resultados das atividades no AVA e da avaliação presencial.
32
Caso o aluno não concorde com o resultado de alguma avaliação a que foi
submetido, terá direito à revisão, desde que a solicite por meio de requerimento
próprio à Coordenação do Polo de Apoio Presencial, apresentando o(s) ponto(s)
de discordância e o(s) documento(s) comprobatório(s) em até 05 (cinco) dias
letivos após a divulgação do resultado. A Coordenação Acadêmica do Curso
analisará o mérito junto ao professor do componente curricular e, caso haja
necessidade, poderá instaurar uma comissão com 03 (três) membros, composta
pelo coordenador de curso e dois outros professores do componente curricular,
para que se realize a revisão e se registre o parecer da comissão, alterando ou
não o resultado com a devida justificativa.
O aluno terá direito de realizar Avaliação Final (AF), ao término do módulo,
caso não alcance a nota mínima de 6,0 (seis) no(s) componente(s) curricular(es).
Quando a nota final após a AF for menor que 6,0 (seis), o aluno poderá ainda se
submeter a uma Avaliação Complementar1 (AC), ao final do módulo subsequente,
desde que não ultrapasse o limite de reprovação de até dois componentes
curriculares. Neste caso, o aluno prossegue para o próximo módulo do curso até
que as Avaliações Complementares sejam realizadas.
Não atingindo, no mínimo, a nota final 6,0 (seis) após a AC, o aluno deverá
repetir o(s) componente(s) curricular(es) e seguir as normas da turma em que for
inserido.
Não é garantida ao aluno a reoferta regular dos componentes curriculares
em que ficou retido, salvo nos casos de abertura de novas turmas, que poderá,
inclusive, ocorrer em Polos distintos daquele no qual ingressou.
16.1.1- Da 2ª chamada
O aluno que deixar de comparecer à Avaliação Presencial poderá ter outra
oportunidade de realizá-la(s), mediante a solicitação e justificativa feita no fórum
destinado para segunda chamada no AVA, no prazo de até 03 dias letivos após a
data da avaliação em 1ª convocação. Além disso, deverá preencher formulário
adquirido na coordenação do polo e/ou no AVA e entregá-lo, no dia da prova de
2ª chamada, acompanhado do(s) documento(s) que justifique(m) a ausência.
1
O aluno que realizará a Avaliação Complementar do(s) componente(s) curricular(es) em que não obteve
aprovação, pode não contar com o apoio dos tutores e/ou professores.
33
O Coordenador do Curso terá até 07 dias para deferir ou indeferir a
solicitação, já que a simples postagem no fórum não implica o deferimento. Ficará
a cargo da Coordenação de Polo o recebimento e análise da documentação
entregue.
O critério para deferimento tem como base a coerência entre a justificativa
e os casos previstos em Lei, bem como a Regulamentação Didático-Pedagógica
do IF Fluminense.
O aluno que não comparecer à avaliação de 2ª chamada, na data
divulgada no AVA e no Polo de Apoio Presencial, perde o direito de fazê-la.
Notifica-se que NÃO haverá 2ª chamada das avaliações Final (AF) e
Complementar (AC).
16.1.2 Da Recuperação da Aprendizagem
A atividade de recuperação paralela é exclusiva das atividades realizadas
no AVA. Não haverá recuperação paralela da avaliação presencial. A
recuperação será composta de duas modalidades de atividades (questionários e
tarefas), a exemplo daquelas exigidas no desenvolvimento de cada componente
curricular.
Terão direito à recuperação das atividades realizadas no AVA os alunos
que alcançaram menos de 60% do valor total das atividades, isto é, menos de 2,4
pontos, e tiverem realizado 50% de cada modalidade das atividades propostas no
componente curricular, ou seja, 50% de questionários e 50% de tarefas (texto online, fóruns, envios de arquivo, wiki, etc.). Não serão contabilizadas as tarefas que
não atingirem o mínimo estipulado para as mesmas.
O total das atividades propostas para a recuperação terá o valor de 4,0
(quatro) pontos. Prevalecerá, para cálculo da Nota Final, a nota alcançada na
recuperação, desde que maior.
16.1.3 Da Promoção
A nota final mínima para aprovação é 6,0 (seis), obtida pela soma das
notas das atividades no AVA com a nota da avaliação presencial.
Para os componentes curriculares que possuem aulas práticas, as
mesmas poderão ter avaliação própria. A participação nas aulas práticas
corresponderá a 1/3 da nota da avaliação presencial, independente do número
dessas aulas.
34
A fórmula para apuração da nota final será a seguinte:
NF1 = AV + AP
NF1 ≥ 6,0 para aprovação
Legenda:
NF1 = Nota Final 1
AV = Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA
AP = Nota da Avaliação Presencial
Se não for atingido o valor mínimo de 6,0 (seis) na NF, o aluno deverá
fazer uma Avaliação Final (AF) presencial, com o valor total de 6,0 (seis), a ser
realizada no término de cada módulo. Serão previamente comunicados ao aluno:
matéria, local e horário da avaliação.
A Avaliação Final tem caráter substitutivo em relação à nota obtida na
Avaliação Presencial (AP), desde que maior.
Neste caso, a nota final do aluno, após Avaliação Final, será computada
por meio da seguinte fórmula:
NF2 = AV + AF
NF2 ≥ 6,0 para aprovação.
Legenda:
NF2 = Nota Final 2
AV = Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA
AF = Nota da Avaliação Final
A Nota Final 2 (NF2) deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis) para
aprovação no componente curricular.
Para as avaliações presenciais, o aluno deverá apresentar Documento
Oficial de Identificação com foto.
O aluno terá direito a realizar uma Avaliação Complementar dos
componentes curriculares em que não obteve aprovação, ao final do módulo
subsequente, desde que não ultrapasse o limite de dois componentes. A
Avaliação Complementar tem caráter substitutivo em relação à nota obtida na
35
Avaliação Presencial (AP) ou na Avaliação Final (AF), desde que maior. A
Avaliação Complementar será presencial e com valor máximo de 6,0.
A nota final do aluno será computada por meio da seguinte fórmula:
NFC= AV + AC
Legenda:
NFC= Nota Final após Avaliação Complementar
AV= Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA
AC= Nota da Avaliação Complementar
Será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0.
Será desligado do AVA e, portanto, reprovado nos componentes
curriculares referentes à etapa do módulo, o aluno que não frequentar o AVA
durante 30 (trinta) dias consecutivos e não se apresentar à Coordenação
Acadêmica do Curso para as devidas justificativas.
O aluno que abandonar o curso no primeiro módulo somente poderá
retornar a cursá-lo mediante novo processo de ingresso, quando da abertura de
novas turmas. Neste caso, será oportunizado, a partir de análise da
documentação exigida, o aproveitamento de estudos dos componentes
curriculares cursados com aprovação nos últimos 05(cinco) anos.
Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação Acadêmica do
Curso em parceria com as Coordenações de EAD/e-Tec e Diretoria de Ensino do
campus Campos-Guarus.
Os resultados finais devem ser divulgados para fins de conhecimento do
aluno.
16.1.4 Da Progressão Parcial
A Progressão Parcial caracteriza-se por oportunizar ao aluno cursar os
componentes curriculares do módulo seguinte quando for reprovado2 em até dois
componentes curriculares. Ao final do período subsequente, será realizada a
Avaliação Complementar referente ao componente curricular em que o discente
não obteve nota final igual ou superior a 6,0 (seis).
Sob nenhuma hipótese o aluno poderá avançar para outro Módulo se
estiver reprovado em mais de dois componentes curriculares, mesmo que em
módulos diferentes.
36
16.1.5 Do Aproveitamento de Estudos
O aluno regularmente matriculado poderá obter aproveitamento de estudos
dos componentes curriculares integrantes do currículo dos cursos, desde que
atenda aos requisitos estabelecidos neste plano pedagógico.
O aproveitamento de estudos poderá ser concedido pela Coordenação do
Curso, mediante aproveitamento de conhecimentos e experiências adquiridas nos
últimos cinco anos, desde que haja correlação com o perfil de conclusão do curso
em questão, a partir de:
I.
Componentes curriculares concluídos com aprovação em cursos.
II.
Qualificações profissionais.
III.
Processos formais de certificação profissional.
O aproveitamento de estudos por componente curricular será efetuado
quando este tenha sido cursado, com aprovação, em curso do mesmo nível de
ensino, observando compatibilidade de, pelo menos 75% (setenta e cinco por
cento) do conteúdo e da carga horária do componente curricular que o aluno
deveria cumprir no IF Fluminense.
No caso de aproveitamento de estudos relacionados nos itens II e III
citados
anteriormente,
deverá
ser
apresentada
toda
a
documentação
comprobatória, de acordo com os critérios estabelecidos no parágrafo anterior, e
aplicação de procedimentos que possam avaliar se o aluno, de fato, já detém
determinados saberes requeridos pelo perfil profissional do curso, estando em
condições de ser dispensado de certos conteúdos curriculares. Para avaliação
destes casos, será constituída uma comissão composta pela Coordenação de
Curso e por professores dos componentes curriculares.
O aproveitamento de estudos será concedido tendo por objetivo,
exclusivamente, a integralização do currículo do curso, sendo que o aluno é
obrigado a cursar, no IF Fluminense, no mínimo 50% (cinquenta por cento) da
carga horária prevista para a integralização do respectivo curso. Quando, na
análise do aproveitamento de estudos, for verificada a não equivalência com o
currículo do curso vigente, não haverá registro no histórico escolar do solicitante,
assegurado que não se registre como atividade ou componente extracurricular.
2
O aluno é considerado reprovado quando sua nota final 2 (NF2) for menor do que seis.
37
As solicitações de aproveitamento de estudos devem obedecer aos prazos
estabelecidos pela Coordenação de Registro Acadêmico, mediante processo
contendo os seguintes documentos:
I. Requerimento solicitando o aproveitamento de estudos.
II. Histórico escolar.
III. Plano de ensino ou programa de estudos contendo a ementa, o
conteúdo programático, a bibliografia e a carga horária de cada componente
curricular do qual solicitará aproveitamento.
O prazo máximo para tramitação de todo processo é de 30 (trinta) dias,
ficando destinados os primeiros dez dias para o aluno solicitar o aproveitamento
de estudos, a partir do primeiro dia letivo.
O aluno só estará autorizado a não mais frequentar as aulas do(s)
componente(s) curricular(es) em questão após a divulgação do resultado
constando o DEFERIMENTO do pedido.
17. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
17.1 Espaço Físico
• Salas de Coordenação/Sala de Professores;
• Sanitários;
• Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência;
• Setor de Atendimento / Secretaria;
• Auditório dotado de recursos multimídias;
• Salas de aula;
• Laboratórios de Informática dotados com computadores ligados à rede
internet;
• Laboratório de Química;
• Laboratório de Farmácia;
• Laboratório de Ciências Biológicas e Histologia;
• Laboratório de Primeiros Socorros;
• Laboratório de Análises Clínicas (em construção);
• Biblioteca.
38
17.2 Outros Recursos Materiais
3 (três) telas de projeção.
3 (três) monitor/ TV LCD 40” com suportes
1 (um) aparelho leitor de DVD.
4(quatro) projetor multimídia.
1 (um) módulo de vídeo conferência.
4(quatro) nobreak.
4 (quatro) aparelhos de ar-condicionado.
2 (dois) gravadores e reprodutores de DVD
2(dois) quadro branco interativo
2 (dois) misturadores de áudio
4 (quatro) apresentador de multimídia sem fio
2 (duas) câmeras fotográficas
4 (quatro) microfones
2(duas) filmadoras
4 (quatro) notebooks
1 (um) teleprompt
35 (trinta e cinco) computadores desktop completos
4 (quatro) estações gráficas
3 (três) servidores
2 (duas) unidades de backup
5 (cinco) impressoras laser monocromáticas
2 (duas) impressoras laser coloridas
1 (um) ploter
40 (quarenta) estabilizadores
18. CERTIFICAÇÃO
Após a integralização dos períodos letivos organizados em Módulos, os
quais compõem o curso Técnico de Nível Médio em Análises Clínicas na
modalidade a distância, será conferido ao concluinte do curso, o Diploma de
Técnico de Nível Médio em Análises Clínicas.
39
40
Anexo I
PLANOS DE ENSINO DOS COMPONENTES CURRICULARES
MÓDULO I
Componente Curricular: AMBIENTAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Carga Horária: 45 h
Módulo I
Ementa
Conceitos de Educação a distância e Tecnologia de Informação e comunicação
(TIC). Ambiente Virtual de aprendizagem.
Objetivos
▪Discutir o uso pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação.
▪Conhecer e discutir conceitos básicos relacionados à Educação a distância.
▪Conhecer e experimentar um ambiente Virtual de aprendizagem (plataforma
Moodle).
Conteúdo
1- Introdução: Os processos de ensino e aprendizagem e as tecnologias da
informação e da comunicação.
1.1 Tecnologia – Conceitos e fundamentos
1.2 As tecnologias de informação e da comunicação e o ensino/aprendizagem
2- Educação a distância: fundamentos, práticas e elementos constitutivos
2.1 O que é EAD?
2.2 Aspectos e elementos da educação a distância;
2.2.1 Interatividade, mídias, materiais didáticos;
2.2.2 Estratégias de comunicação bidirecional mediada pela tecnologia;
2.2.3 Professores e alunos na EAD.
3- O papel da EAD na ampliação das oportunidades de acesso à educação
continuada.
3.1 EAD como alternativa para as crescentes demandas por educação
continuada no
Brasil.
Referência Básica
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Salto para o futuro: TV e
informática na educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério
da Educação e do Desporto, SEED, 1998.
41
CARVALHO, Marília Gomes de, et al. Tecnologia. Disponível
em:<http://www.ppgte.cefetpr.br/genero/tecnologia.htm>. Acesso em: 03/03/2007.
GONZALEZ, Mathias. Fundamentos da tutoria em educação a distância. São
Paulo: Avercamp, 2005.
Referência Complementar
BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância mais aprendizagem aberta. In
____________. A formação na sociedade do espetáculo. São Paulo: Loyola,
2002 p. 151 – 168.
Componente Curricular: ÉTICA PROFISSIONAL
Carga Horária: 30 h
Módulo I
Ementa
Relação entre Ética e Cidadania, Ética e Moral, Ética e Globalização.
Evidenciando o papel da Ética no mundo globalizado e sua importância no mundo
do trabalho. Apresentando: a necessidade de a tecnologia ser acompanhada por
contínua reflexão ética; os principais avanços que a Engenharia Genética obteve
nas últimas décadas e discutir a importância das questões éticas ligadas a esta
área do conhecimento. Democracia. A estrutura do capitalismo na sociedade
contemporânea. Principais elementos que são responsáveis por uma educação
de qualidade. Aspectos éticos da profissão do técnico em laboratório de análises
clínicas.
Objetivos
▪ Proporcionar a reflexão crítica e criativa sobre Ética como campo da ação
humana, considerando a moral e a lei: problematizar a Ética a partir dos desafios
estabelecidos para ação e postura profissional de forma a contribuir no
desenvolvimento de habilidades e capacidade dos estudantes na sua atuação
como técnico em análises clínicas.
▪ Propiciar a identificação da maneira peculiar de agir perante problemas
relacionados ao fator humano (tomada de consciência sobre postura cotidiana);
▪ Situar o profissional frente a sua singular dinâmica de agir com os demais
profissionais ligados à realização de exames laboratoriais na área de análises
clínicas (avaliação da postura cotidiana);
▪ Criar um espírito crítico sobre tais comportamentos sociais (aceitar ou não tal
postura no âmbito profissional).
Conteúdo
1.Definições básicas.
42
2.Relação fundamental entre Ética e Moral.
3.Ética e globalização.
4.Ética profissional.
5.Ética e novas tecnologias.
6.Bioética: os desafios da Engenharia Genética.
7.Democracia.
8.Economia mundial e capitalismo.
9.Educação e cidadania.
10. Código de ética do profissional técnico em análises clínicas.
Referência Básica
LIBERAL, M. Um Olhar sobre Ética e Cidadania. São Paulo: Editora Mackenzie,
Coleção Reflexão Acadêmica.2002.
MARCÍLIO, M. L. e RAMOS, E. L. Ética na Virada do Século. São Paulo:
LTr.1997.
PINSKY, J. Cidadania e Educação. São Paulo: Editora Contexto.1998.
Referência Complementar
BENEVIDES, M. V. A cidadania ativa. São Paulo: Ática.1993.
BOBBIO, N. A era dos direitos. São Paulo: Campus.1992.
Componente Curricular: EMPREENDEDORISMO
Carga Horária: 30 h
Módulo I
Ementa
Fundamentos do empreendedorismo. Plano de negócios. Plano de carreira. Perfil
do empreendedor.
Objetivos
▪ Identificar as habilidades e competências de um empreendedor. Analisar as
relações
trabalhistas
no
mercado
globalizado.
Identificar
oportunidades
profissionais e de negócios.
Conteúdo______________________________________________________
1- Emprendedorismo
1.1 O empreendedor
1.2 Características empreendedoras
1.3 Empreendedorismo – conceitos e história
1.4 Inovação
43
2- Plano de carreira
2.1 Estrutura de um plano de carreira
2.2 Oportunidades de emprego e trabalho no mercado de análises clínicas
2.3 Mercado de trabalho e globalização
2.4 Formação e qualificação profissional
2.5 Marketing pessoal
3- Plano de negócios
3.1 Avaliação do mercado
3.2 Análise de oportunidades
3.3 Planejamento
4.4 Estrutura de um plano de negócios
Referência Básica
DOLABELA, Fernando. Segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2005.
Referência Complementar
DRUCKER,
Peter
Ferdinand.
Inovação
e
espírito
empreendedor
(entrepreneurship): prática e princípios.São Paulo: Pioneira, 2005.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. Rio de Janeiro. Prentice Hall,
2000.
Componente Curricular: INTRODUÇÃO A ANÁLISES CLÍNICAS
Carga Horária: 45 h
Módulo I
Ementa
Características da profissão, legislação e mercado de trabalho.
Objetivos
▪ Proporcionar uma introdução ao estudo das Análises Clínicas. Inserir o aluno no
contexto das Análises Clínicas, apresentando as legislações pertinentes, postura
profissional e ética. Discutir o mercado de trabalho atual de um analista clínico.
Conteúdo______________________________________________________
1- Conceitos introdutórios às especialidades de um laboratório clínico.
Apresentação de um laboratório de análises clínicas.
2. As análises clínicas no suporte ao diagnóstico e prevenção de doenças,
no acompanhamento da terapêutica e na verificação da presença de fatores
de risco.
3. Introdução aos tipos de exame e interpretações laboratoriais;
4. Orientações para o exercício da profissão em um contexto ético,
44
informando sobre leis vigentes e boas práticas profissionais.
5. Ética e bioética: conteúdos significativos, princípios, contexto nas
práticas profissionais do técnico em Análises Clínicas.
6. Apresentação pessoal.
7. Comunicação interpessoal.
8. Conceitos de Competências Profissionais, recursos de aprendizagem e
sua utilização no Mundo do trabalho.
9. Legislação em análises clínicas.
10. O mercado de trabalho para o analista clínico e suas responsabilidades
como profissional da saúde.
Referência Básica
IRIGOIN, M; VARGAS, F. Manual de competência laboral. Montevideo:
Cinterfor/OIT, 2001. 43 p. Mimeo. Versão preliminar.
SOCIEDADE
BRASILEIRA
DE
PATOLOGIA
CLÍNICA/
MEDICINA
LABORATORIAL, Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica/ Medicina Laboratorial para Coleta de Sangue Venoso. 2005.
MILLER, Otto. Laboratório para o clínico. 8. ed São Paulo: Atheneu, 1995. 607
p.
MILLER, Otto. Laboratório para o clínico. 7. ed Rio de Janeiro: Atheneu, 1991.
608 p.
Referência Complementar
ARANHA,
A.
Qualificação
do
trabalhador. Dicionário
da
educação
profissional: núcleo de estudos sobre trabalho e educação. Belo Horizonte:
Fidalgo e Machado, 2000.
ARAÚJO, R. Saber tácito. Dicionário da educação profissional: núcleo de
estudos sobre trabalho e educação. Belo Horizonte: Fidalgo e Machado, 2000.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento
Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento
sustentado. Brasília, 1995.
Componente Curricular: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Carga Horária: 30 h
Módulo I
Ementa
Leitura, análise e interpretação de textos. Conceituação de linguagem, língua e
fala. Os elementos da Comunicação. Semântica: sinônimos, antônimos,
45
parônimos e homônimos, Polissemia. Sentido denotativo e conotativo. Padrão
culto da língua portuguesa e dificuldades linguísticas. As variações do padrão
linguístico. Texto literário e não literário – conceito e características. Comunicação
empresarial – classificação e características. Macroestrutura textual – coesão,
coerência
e
concisão.
O
texto
dissertativo-argumentativo,
estrutura
e
características. Produção de textos acadêmicos e técnicos.
Objetivos
▪ Permitir ao estudante o pleno domínio dos recursos de leitura e escrita da língua
portuguesa a fim de ampliar sua capacidade comunicativa e sua percepção para
as várias possibilidades de leitura do mundo em que se insere.
Conteúdo
1. Resumo e esquema.
2. Estrutura do parágrafo.
3. Texto dissertativo.
4. Resenha.
Referência Básica
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas, 1985.
CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
Referência Complementar
BELTRÃO,
O.
Correspondência:
linguagem
e
comunicação
oficial,
empresarial e comércio. 20. ed. Atlas, 1993.
HOUAIS, F. Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Perspectiva, 2003.
CARNEIRO, A. D. Texto em construção: interpretação de texto. São Paulo:
Moderna, 1996.
FAVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. Série
princípios.
CHALLUB, S. Funções da linguagem. São Paulo: Ática, 1999. Série princípios.
NFANTE, U. Do texto ao texto. São Paulo: Scipione, 1998.
Componente Curricular: QUÍMICA
Carga Horária: 45 h
Módulo I
Ementa
Estrutura atômica e tabela periódica. Soluções. Química orgânica e química
46
inorgânica: Funções e aplicações.
Objetivos
▪ Promover uma revisão dos conceitos básicos relacionados à química geral,
como forma de alicerçar a compreensão dos conteúdos subsequentes das
disciplinas do curso.
Conteúdo
1. Estrutura Atômica.
1.1. Definição de átomo
1.2. Modelos atômicos
1.3. Distribuição eletrônica
1.4. Tabela periódica
2. Soluções.
2.1. Dispersões
2.2. Soluções
2.2.1. Classificações das soluções
2.2.2. Regra de solubilidade
2.2.3. Curvas de solubilidade
2.3. Concentração das soluções
2.3.1. Concentração comum
2.3.2. Título
2.3.3. Molaridade
2.3.4. Fração molar
3. Funções Inorgânicas.
3.1. Teorias ácido-base
3.1.1. Teorias de Bronsted-Lowry e Lewis
3.1.2. Nomenclatura de ácidos e bases
3.2. Sais.
3.2.1. Nomenclatura de sais
3.3. Óxidos.
3.3.1. Nomenclatura de óxidos
4. Introdução às funções orgânicas.
4.1. Hidrocarbonetos
4.1.1. Alcanos e cicloalcanos
4.1.2. Alcenos e cicloalcenos
4.1.3. Alcinos
4.2. Outras funções orgânicas: Haletos de alquila, Éteres, Ésteres, Álcoois,
Aminas, Amidas, Aldeídos, Cetonas, Ácidos carboxílicos.
4.3. Compostos aromáticos
47
Referência Básica
FONSECA, M. R. M. Completamente Química: Físico-química. São Paulo:
FTD, 2001 – (Coleção completamente química, ciências, tecnologia e
sociedade).
BARBOSA, L. C. A. Introdução a Química Orgânica. 2ª Reimpressão, São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
SARDELLA, A. Curso completo de Química. Vol. Único. 3ª ed. São Paulo:
Ática, 2005.
Referência Complementar
BRADY, J. E. HUMISTON, G. E. Química Geral. Vol. 2. 2ª ed. Rio de Janeiro:
LTC, 1997.
Componente Curricular: TÉCNICAS BÁSICAS DE LABORATÓRIO
Carga Horária: 45 h
Módulo I
Ementa
Estrutura básica dos Laboratórios Químicos, Técnicas básicas utilizadas nas
atividades nos laboratórios químicos.
Objetivos
▪ Desenvolver as habilidades pertinentes nas técnicas básicas de laboratórios
químicos dentro dos padrões e normas de segurança.
Conteúdo
1. Estrutura e funcionamento de laboratórios químicos.
1.1. Instalações básicas
1.2. Manuseio e estocagem de produtos químicos
1.3. Normas de segurança nos trabalhos laboratoriais
1.4. Normas para elaboração do relatório das atividades práticas
2. Classificação, armazenamento e cuidados no manuseio dos reagentes
químicos.
3. Água para uso em laboratório
3.1. Água potável / Água reagente
3.2. Destilação
3.3. Deionização
3.4. Osmose reversa
4. Técnicas de Transferência e medição de volumes.
4.1. Beckers
48
4.2. Provetas
4.3. Pipetas
4.4. Balão volumétrico
5. Técnicas de pesagem.
5.1. Balança: Tipos, características e sensibilidade.
6. Técnicas de aquecimento.
6.1. Bico de Bunsen
6.2. Chapas de aquecimento
6.3. Mantas
6.4. Estufas
6.5. Muflas
7. Preparo e padronização de soluções
7.1. Padrão primário, padrão secundário
Referência Básica
CIENFUEGOS, F. P. Segurança no laboratório. Rio de Janeiro: Interciência,
2001.
VOGEL, A. I. MENDHAM, J. DENNEY, R.C. BARNES, J.D. Análise Química
Quantitativa. 6ª. ed, Rio de Janeiro: LTC, 2008.
BACCAN, N. ANDRADE, J.C. GODINHO, O.E.S. BARONE, J. S. Química
Analítica Quantitativa Elementar. 3ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.
Referência Complementar
HARRIS, D. C.- Análise Química Quantitativa. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2005.
Componente Curricular: NOÇÕES DE BIOSSEGURANÇA
Carga Horária: 45 h
Módulo I
Ementa
Métodos de prevenção e controle da contaminação mediante uso de técnicas de
limpeza e/ou desinfecção de ambientes e equipamentos. Noções de segurança
em coleta de material biológico no laboratório de análises clínicas. Riscos
ocupacionais em laboratórios de análises clínicas. Manuseio de substâncias
químicas e biológicas, vidrarias e equipamentos, segundo princípios de
biossegurança. Técnicas adequadas de transporte, armazenamento e descarte
49
de resíduos do serviço de saúde.
Objetivos
Conscientizar os alunos sobre a importância da biossegurança.
Transmitir aos alunos conhecimento técnico-científico para prevenção de riscos
ocupacionais no ambiente laboratorial.
Conteúdo
1- Introdução à Biossegurança (Princípios da Biossegurança).
2- Saúde e Qualidade de vida.
3- Precauções padrões em Biossegurança (POP).
4- Biossegurança em Serviços de Saúde: Conceitos, Importância e Níveis.
5- Segurança do trabalho na prática laboratorial.
6- Riscos
ocupacionais
(Riscos
Biológicos,
Físicos,
Químicos,
Ergonômicos e de acidentes).
7- Utilização de EPI e EPC.
8- Mapa de Risco.
9- Politicas de Biossegurança no Brasil.
10- Eliminação dos resíduos do serviço de saúde.
Referência Básica
HIRATA, M., H. & MANCINI FILHO, J. Manual de Biossegurança. São Paulo,
Manole, 2002.
MASTROENI, Marco Fábio. Biossegurança Aplicada a Laboratórios e
Serviços de Saúde. Editora Atheneu, 2004.
MOURA, Roberto de Almeida. Técnicas de Laboratório. 3ª ed. São Paulo:
Editora Atheneu, 2006.
Referência Complementar
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras..
Disponível em: http://www.mte.gov.br/seg_sau/leg_normas_regulamentadoras
BRASIL.Ministério da Saúde, Secretária de Ciências, Tecnologia e Insumos
Estratégicos, Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material
Biológico, Série A.
Normas e Manuais Técnicos; 2004 Brasília-DF.
COSTA, M. A. F. Qualidade em Biossegurança. Rio de Janeiro: Qualitymark ,
2000.
TEIXEIRA,
P.
&
VALE,
S.
(org.).
Biossegurança.
Multidisciplinar. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 1996.
MÓDULO II
Uma
Abordagem
50
Componente Curricular: INTRODUÇÃO AO SUS
Carga Horária: 60h
Módulo II
Ementa
Concepção, organização, funcionamento e financiamento do SUS. Arcabouços
teóricos e legais necessários à evolução e orientação das Políticas Públicas de
Saúde. Modelos tecnológicos de atenção à saúde. Instrumentos metodológicos e
organizacionais para o desenvolvimento de competências da gestão e análise das
tendências e perspectivas no âmbito do SUS.
Objetivos
▪ Conhecer a concepção, organização e funcionamento do sistema de saúde no que
se refere à gestão da rede assistencial, articulação entre os níveis de atenção,
fluxos e trajetória do usuário nos serviços de saúde.
▪ Entender a articulação e gestão dos serviços de saúde nos diversos níveis de
atenção à saúde.
▪ Compreender a articulação entre as diversas instâncias de governo e esferas de
gestão do SUS (fóruns deliberativos e de controle social).
▪ Conhecer instrumentos de gestão do SUS nos diferentes níveis de governo
(normas operacionais, planos de saúde, orçamento, Plano Diretor de Regionalização
- PDR, Programação Pactuada Integrada - PPI, Pacto pela Saúde e sistema de
informação em saúde).
Conteúdo
1- História das políticas de saúde no Brasil.
2- Organização do Sistema e das políticas de saúde no Brasil.
3- Reforma Sanitária e a implantação do SUS: concepções, princípios e
caminhos percorridos.
4- Sistema Único de Saúde: desenho institucional, gestão, fóruns de
pactuação e organização.
5- Sistemas de Saúde, a seguridade social e o controle social: conceitos,
componentes e dinâmicas.
6- O setor complementar da saúde; público x privado.
7- Gestão e planejamento do SUS.
8- Modelos de atenção e gestão da rede assistencial no SUS: Atenção
Primária, média e alta complexidade.
9- Instrumentos de gestão, planejamento e programação no SUS: Planos de
saúde, PDR, PPI, parâmetros de programação, indicadores de oferta.
10- Sistemas de informação em saúde.
11- Financiamento da política e do sistema de saúde: responsabilidades por
51
níveis de governo, fontes de receita, fundos de saúde, transferências
intergovernamentais, custeio e gastos dos serviços de saúde.
Referência Básica
20 ANOS DE SUS. Revista Saúde em Debate, Rio de Janeiro. v.33, n.81, p.27‐37,
jan/abr.2009 (disponível online).
Bahia, L. Padrões e mudanças no financiamento e regulação do Sistema de
Saúde Brasileiro: impactos sobre as relações entre o público e privado. IN:
Revista Saúde e Sociedade. São Paulo, vol.14, n.2, mai‐ago, 2005.
BRASIL, Ministério da Saúde. “Reforma do Sistema de Atenção Hospitalar
Brasileiro”. (cadernos de Atenção Especializada). Brasília: 2004.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). SUS: avanços e
desafios. Brasília: Conass, 2006.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender o pacto (Nota
técnica 06/2006). Brasília: Conass, 2006.
CAMPOS, GWS et all. Tratado de Saúde Coletiva (Parte IV‐ Política, Gestão e
Atenção em Saúde).São Paulo‐Rio de 3 janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2006;
CAMPOS, GWS. Reforma Política e sanitária: a sustentabilidade do SUS em
questão? In: Rev. Ciência & Saúde Coletiva 12(2).2007.
MARQUES, RM e Ugá, MAD. Financiamento do SUS: trajetória, contexto e
constrangimentos. In: Lima, NT et all. Saúde e Democracia: história e perspectivas
do SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.
SOLLA, J.CHIORO, A. Atenção Ambulatorial e espcializada. IN: : GIOVANELLA,
L (Org.) Política e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro:Fiocruz, 2008.
Componente Curricular: VIGILÂNCIA EM SAÚDE PARA ANÁLISES CLÍNICAS
Carga Horária: 60 h
Módulo II
Ementa
A vigilância como instrumento de saúde pública; A vigilância epidemiológica nos
serviços de saúde; Noções básicas de vigilância sanitária e vigilância ambiental.
Objetivos
▪ Reconhecer o papel do profissional de análises clínicas enquanto trabalhador de
saúde, atuando em equipe multidisciplinar, tendo em vista as diretrizes do SUS e a
humanização do trabalho assistencial em Vigilância em Saúde.
Conteúdo
1. A vigilância como instrumento de saúde pública.
2. Aspecto histórico da saúde publica. A reforma sanitária SUS.
3. Estrutura epidemiológica dos problemas de saúde: agente, hospedeiro e
52
ambiente;
4. História natural das doenças.
5. Principais conceitos e atividades da vigilância epidemiológica.
6. Vigilância em saúde na prática laboratorial.
7. Aspectos conceituais e legais da vigilância sanitária. Resoluções de
Diretoria Colegiada da ANVISA (RDC)
8. Inspeção sanitária em laboratórios de análises clinica.
9. Vigilância de contaminantes químicos ambientais.
10. Principais atividades desenvolvidas pela vigilância sanitária e ambiental a
nível municipal, estadual e federal.
Referência Básica
BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 20 set. 1990;
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. Brasília:
Secretaria de Vigilância Epidemiológica, 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Categorização
das ações de vigilância em saúde. Brasília, 2006
COSTA E. A. Vigilância Sanitária. Saúde e Cidadania. Cadernos de Saúde n.4. Vigilância Sanitária. Eds. Campos, F. E et al. Belo Horizonte: Coopemed. 2001;
Referência Complementar
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA. RDC nº 50, de 21 de fevereiro de
2002 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para Planejamento, programação,
elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de
saúde;
JOUVAL, JR. H.E. & ROSENBERG, F.J. Vigilância Sanitária e qualidade em
saúde no Brasil: reflexões para a discussão de um modelo. Divulgação em
Saúde para Debate, 7:15-19, 1992.
53
Componente Curricular: INGLÊS INSTRUMENTAL
Carga Horária: 30h
Módulo II
Ementa
Leitura e interpretação de textos da área na língua inglesa. Vocabulário básico e
técnico na língua inglesa. Discurso: linguagem formal e informal.
Objetivos
▪ Conhecer e aplicar as estruturas da língua inglesa na atividade do Técnico em
Análises Clínicas.
▪ Conhecer estruturas da língua inglesa, em nível básico a intermediário, assim
como vocabulário relacionado à rotina do técnico.
Conteúdo
1-Artigos definidos e indefinidos.
2-Existir – There is/are.
3-Preposições de lugar.
4-Vocabulário referente a equipamentos e materiais utilizados pelo técnico em
Análises Clínicas.
5- Verbos – revisão
5.1- Presente simples
5.2- Presente Contínuo para ações em andamento.
5.3- Presente Contínuo para planejamento futuro.
6- Conscientização
6.1- Palavras cognatas
6.2- Palavras repetidas
6.3- Palavras-chave
6.4- Conhecimento prévio
6.5- Informação não verbal
7- Textos relacionados à área de Análises Clínicas.
Referência Básica
FURSTENAU, E. Novo dicionário de termos técnicos inglês-português. 24. ed.
São Paulo: Globo, 2008.
PASSWORD. English Dictionary for Speakers of Portuguese. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
OXENDEN, Clive.& SELIGSON, Paul. English File Elementary. Oxford University
Press. Oxford, 2002.
Cobuild English Language Dictionary. Harper Collins Publishers, London, 1992.
Concise English Dictionary. Longman, Hallow, Essex, 1989.
54
Dictionary of Contemporary English. Longman House, Hallow, Essex, 1992.
HOUAISS, A. Webster's Dicionário Inglês-Português. Rio de Janeiro: Record,
1982.
MURPHY, Raymond. English Grammar in Use. Cambridge University Press,
Cambridge, 1992.
Componente Curricular: PSICOLOGIA APLICADA
Carga Horária: 45h
Módulo II
Ementa
Conceitos da Psicologia e relação com a prática profissional da Saúde.
Comportamento e personalidade. Controle emocional. Relações humanas.
Objetivos
▪ Despertar o interesse do aluno para o entendimento dos diferentes aspectos do
comportamento humano, e suas interferências no desenvolvimento do trabalho.
▪ Compreender as principais tendências da psicologia no trabalho na realidade
de hoje.
▪ Entender os aspectos entre o ser humano e sua motivação nas organizações.
▪ Aprender como se dá a convivência do ser humano em seu ambiente de
trabalho.
Conteúdo
1. Psicologia: conceitos.
1.1 Divisão da Psicologia.
2. Psicologia e Saúde.
2.1 Psicologia relacionada com a prática profissional na área de saúde.
3. Comportamento: tipos e características.
4. Personalidade: noções gerais.
5. Etapas da personalidade.
5.1 Fases: oral, anal, fálica, latência, maturidade e velhice.
6. Elementos constitutivos: caráter e temperamento.
7. Fatores determinantes: hereditariedade e meio ambiente.
8. Aparelho Psíquico: Estrutura do aparelho psíquico segundo Freud.
8.1 Id, ego e superego.
8.2
Planos
de
Manifestações
Mentais:
Inconsciente e Mecanismos de Defesa do ego.
Consciente,
Subconsciente,
55
9. Relações Humanas: conceito e noções gerais.
9.1 Fatores que interferem e favorece as relações humanas.
10. Comunicação.
10.1 Elementos para uma comunicação eficaz.
10.2 Tipos de barreiras.
10.3 Tipos de comunicação.
Referência Básica
BRASIL. Lei n. 4119, de 27 de agosto de 1962: Dispõe sobre os cursos de
formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo. Disponível
em:<http://www.abepsi.org.br/web/linha_do_tempo/memória/doc
s/fr_1962_1.htm>. Acessado em: julho 2011
MUELLER, F.L. História da Psicologia, vol. 89 de Atualidades Pedagógicas,
Cia Editora Nacional, São Paulo: 1978
DICIONÁRIO
ONLINE
DE
PSICOLOGIA.
Psicologia.
Disponível
em:
<http://www.portaldapsique.com.br/Dicionario/P.htm>. Acessado em: julho de
2011.
GIOIA-MARTINS, Dinorah; ROCHA JÚNIOR, Armando. Psicologia da sa.de e o
novo paradigma: novo paradigma? São Paulo: 2011. Disponível em:
<http://www3.mackenzie.br/editora/index.php/ptp/article/view/109
8/810>
Acessado em: junho de 2011.
RAMOS-CERQUEIRA,
Ana
Teresa
de
Abreu.
Interdisciplinaridade
e
psicologia na área da saúde. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 2, n. 3, dez.
1994
.
Disponível
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S14
em
13-
389X1994000300005&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 27 jul. 2011.
MIYAZAKI, M. C. O. S.; DOMINGOS, N. A. M. & CABALLO, V. E. (2001).
Psicologia da saúde: intervenções em hospitais públicos. Em B. Rangé.
Psicoterapias cognitivocomportamentais: um diálogo com a psiquiatria. Porto
Alegre, Rs: ArtMed.
DE MARCO, Mario Alfredo. A face humana da medicina: do modelo biomédico
ao modelo biopsicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
TRINDADE, I.; TEIXEIRA, Carvalho, J. A. Psicologia em serviços de saúde.
Intervenção em Centros de Saúde e Hospitais. Análise Psicológica.São Paulo:
2002.
MATARAZZO, J.D., Behavorial health and behavorial medicine; frontiers for a
new psychology, American Psychologist, 35:807-17, 1980.
56
HALL, Calvin Springer. Teorias da Personalidade. São Paulo: EPU, 1984.
HOUAISS, Antônio. Mini Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de
Janeiro, Ed. Objetiva, 2001
COELHO, J. Personalidade, temperamento e caráter. Disponível em:
<http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2164599>. Acessado em> julho de
2011.
BEREIA, Paulo de. Consciente, Inconsciente e Pré-consciente. Disponível
em:
<http://vanterj.blogspot.com/2009/03/consciente-inconsciente-e-pre.html>.
Acessado em: junho de 2011.
MONTEIRO, Janine K. Relações Humanas no Trabalho. Escola da
Magistratura do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.Unisinos. Disponível em:
<http://www.webartigos.com/articles/33230/1/RelacoesHumanas/pagina1.html#ixzz1TJ5ma9bo>. Acessado em: julho de 2011.
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional. 2.ed. RIO DE
JANEIRO: Elsevier, 2005. 539p.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6 ed.
Rio de Janeiro: Campus, 2000.
SCANLAN,
Burt
K.
Princípios
de
administração
e
comportamento
organizacional. São Paulo: Atlas, 1979.
CARVALHO, A. V.; SERAFIM, O.C. G. Administração de recursos humanos.
2 ed. São Paulo: Pioneira, 1995.
Componente Curricular: FUNDAMENTOS DE CITOLOGIA, HISTOLOGIA E
GENÉTICA
Carga Horária: 60h
Módulo II
Ementa
Células:
tipos,
origem
e
evolução.
Organelas
citoplasmáticas.
Membrana
Plasmática. Princípios de transdução de sinal. Morfologia dos tecidos do corpo
humano. Genética e seu papel no organismo.
Objetivos
▪Proporcionar ao aluno o aprendizado sobre a célula eucarionte, incluindo seus
componentes e funções biológicas.
▪Oferecer informações sobre os diversos tecidos humanos e suas respectivas
funções no corpo.
▪Conhecer a estrutura da membrana plasmática e os princípios de transdução de
57
sinal.
▪Transmitir conhecimentos sobre a genética humana.
Conteúdo
1- Introdução à Citologia. Origem da vida. Seres eucariontes e procariontes.
2- Componentes químicos das células: água, proteínas, carboidratos, lipídeos
e ácidos nucléicos. Diferenças entre RNA e DNA. Síntese protéica.
3- Estruturas celulares dos eucariontes. Organelas citoplasmáticas.
4- Membrana plasmática dos eucariontes: estrutura e funções.
4.1- Transporte de moléculas na membrana celular.
4.2- Transporte de moléculas mediado por vesículas: endocitose e exocitose.
5- Comunicação celular – princípios de transdução de sinal.
6- Diferenciação celular – mecanismos de especialização nas funções
celulares.
7- Introdução à Histologia.
8- Tecido epitelial – características, tipos celulares, classificação e funções.
8.1- Tecido epitelial de revestimento e glandular.
8.2- Nomenclatura dos epitélios.
9- Tecido Conjuntivo - características, componentes, classificação e funções.
9.1- Composição e organização da matriz extracelular.
9.2- Tecido conjuntivo frouxo e denso.
10- Tecido Cartilaginoso - características, componentes, classificação e
funções. Cartilagem hialina, fibrocartilagem e cartilagem fibrosa.
11-
Tecido sangüíneo - características, células do sangue e funções.
12- Tecido ósseo - características, tipos celulares e funções.
12.1- Estrutura do osso maduro compacto – canais de Havers.
12.2- Remodelação e reparo ósseo.
13- Tecido muscular - características, tipos celulares, classificação e funções.
14-
Tecido nervoso - características, tipos celulares, classificação e funções.
15-
Estrutura do DNA. Introdução à genética básica.
16- Estrutura do núcleo e divisão celular.
16.1 Mitose e meiose.
Referência Básica
ALBERTS, Bruce; BRAY, Dennis; HOPKIN, Karen et al. Fundamentos da Biologia
Celular. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
JUNQUEIRA, Luiz C. U. & CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular. 8 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
JUNQUEIRA, Luiz C. & CARNEIRO, José. Histologia Básica. 11 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
58
JUNQUEIRA, Luiz C. U. & CARNEIRO, José. Histologia Básica – Texto e Atlas.
11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Referência Complementar
ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian et al. Biologia Molecular
da Célula. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
JUNQUEIRA, Luiz C. Biologia Estrutural dos Tecidos – Histologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Histologia – Citologia, Histologia e Anatomia
Microscópica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
GLEREAN, Álvaro. Manual de Histologia – Texto e Atlas para os estudantes da
área de Saúde. São Paulo: Atheneu, 2003.
KIERSZENBAUM, Abraham L. Histologia e Biologia Celular – Uma introdução à
Patologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
NELSON, David L. & COX, Michael M. Lehninger - Princípios de Bioquímica. 4
ed. São Paulo: Sarvier, 2006.
Componente Curricular: FUNDAMENTOS DE ANATOMIA E FISIOLOGIA
HUMANA
Carga Horária: 75h
Módulo II
Ementa
Introdução ao estudo da Anatomia Humana. Aspectos anatômicos e fisiológicos dos
sistemas do corpo humano.
Objetivos
▪ Proporcionar ao aluno o aprendizado sobre os sistemas do corpo humano,
incluindo suas estruturas e órgãos. Adicionalmente, a disciplina visa oferecer
informações sobre a fisiologia dos sistemas, integrando-os para a homeostase do
corpo humano.
Conteúdo
1.
Introdução à Anatomia.
1.1- Fatores gerais de variação anatômica.
1.2- Nomenclatura anatômica.
1.3- Níveis de organização estrutural do corpo.
1.4- Homeostase.
2.
Sistema Tegumentar
2.1- Estrutura da pele e órgãos acessórios.
59
2.2- Funções do Sistema Tegumentar.
2.3- Glândulas sebáceas e sudoríparas.
2.4- Anexos da pele.
3.
Sistema Esquelético
3.1- Funções e estrutura do sistema.
3.2- Periósteo e endósteo.
3.3- Classificação dos ossos.
3.4- Principais ossos do crânio, tronco e membros.
3.5- Ações hormonais sobre o crescimento ósseo e a manutenção da calcemia.
4.
Sistema Muscular
4.1- Funções e estrutura do tecido muscular
4.2- Tipos de tecido muscular.
4.3- Junção neuromuscular.
4.4- Origem e inserção muscular.
4.5- Principais músculos esqueléticos.
5.
Sistema Nervoso
5.1- Funções e estrutura do tecido nervoso.
5.2- Sistema Nervoso Central e Periférico – componentes anatômicos e fisiologia.
5.3- Sistema Nervoso Autônomo – divisão Simpática e Parassimpática –
componentes anatômicos e fisiologia.
6.
Sistema Endócrino
6.1- Principais glândulas endócrinas.
6.2- Mecanismo de ação hormonal.
6.3- Controle das secreções hormonais pelo eixo hipotálamo-hipófise.
6.4- Retroalimentação negativa e positiva.
7.
Sistema Circulatório
7.1- Sangue - características e componentes.
7.2- Hemostasia.
7.3- Estrutura dos vasos sangüíneos.
7.4- Coração: estrutura e fisiologia. Circulação pulmonar e sistêmica.
7.5- Fatores de risco na doença cardíaca.
8.
Sistema Respiratório
8.1- Órgãos e estruturas do Sistema Respiratório.
8.2- Fisiologia da respiração.
9.
Sistema Digestório
9.1- Órgãos e fisiologia do Sistema Digestório.
9.2- Órgãos acessórios do Sistema Digestório.
9.3- Fisiologia da digestão e absorção de nutrientes. Secreções digestivas.
60
10. Sistema Excretor
10.1- Órgãos e estruturas do Sistema Excretor.
10.2- Rins: estrutura e funções.
10.3- Fisiologia urinária.
10.4- Regulação da função renal.
11. Sistema Reprodutor Feminino
11.1- Órgãos e fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino.
11.2- Controle hormonal do ciclo menstrual.
12. Sistema Reprodutor Masculino
12.1- Órgãos e fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino.
12.2- Reprodução Humana.
Referência Básica
TORTORA, Gerard J. & GRABOWSKI, Sandra R. Corpo Humano – Fundamentos
de Anatomia e Fisiologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
DANGELO, Geraldo J.; FATTINI, Carlo A. Anatomia Humana Sistêmica e
Segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
AIRES, Margarida M. Fisiologia (Aires). 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1999.
GUYTON, Arthur C. & HALL, John, E. Fisiologia Humana e Mecanismos das
Doenças. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
GUYTON, Arthur C. & HALL, John, E. Fundamentos de Guyton – Tratado de
Fisiologia Médica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Referência Complementar
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 2006.
GRAY, Henry. Anatomia. 29 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1988.
DANGELO, Geraldo J.; FATTINI, Carlo A. Anatomia Humana Básica. 2ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2006.
GARDNER, Ernest; GRAY, Donal J.; O'RAHILLY, Ronan. Anatomia / Estudo
regional do corpo humano – métodos de dissecção. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 1978.
SPALTEHOLZ, Werner; SPANNER, Rudolf. Anatomia Humana Atlas e Texto. São
Paulo: Editora Roca, 2006.
JUNQUEIRA, Luiz C. U. & CARNEIRO, José. Histologia básica – Texto e Atlas. 10
ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004.
61
MÓDULO III
Componente Curricular: PRIMEIROS SOCORROS
Carga Horária: 45h
Módulo III
Ementa
Procedimentos referentes à prática de primeiros socorros, princípios gerais dos
atendimentos de Urgência e Emergência.
Objetivos
▪ Capacitar o aluno para identificar sinais e sintomas das urgências e emergências,
tendo em vista o estado clinico do paciente agindo prontamente de forma rápida e
eficiente a fim de proporcionar um melhor prognóstico para a vítima.
▪ Conhecer técnicas e procedimentos necessários para execução dos primeiros
socorros em situações em que se tenha ou não aparato próprio e necessário para
todos os cuidados, como em eventos esportivos, em aglomerações, nas vias
públicas, etc.
Conteúdo
1- Apresentação da disciplina, a história do socorro de emergência.
2- Introdução ao socorro de emergência.
3- Os princípios do socorrista.
4- A segurança do local do socorro, da equipe e da vítima.
5- Obstrução/desobstrução de vias aéreas.
6- O ABCDE da vida e método AVDI.
7- Como identificar uma vítima de trauma/mal súbito e como proceder com o
primeiro atendimento.
8- Traumas e hemorragias.
9- O Transporte da vítima; mobilização/imobilização da vítima.
10- Técnicas de imobilização com tipoias e improvisação de colar cervical.
11-
Atendimento
a
vítima
com
Parada
Cardiorrespiratória
Ressuscitação cardiorrespiratória.
12- Tipos de choque e suas causas.
13- Atendimento a vitimas de queimaduras e afogamento.
14- Atendimento a vítimas de acidentes com animais peçonhentos.
15- Atendimento a vítimas de esmagamentos.
16- Atendimento a vítimas de intoxicação e envenenamento
Referência Básica
(PCR)
x
62
GSE – CBMERJ – Manual de Socorro de Emergência. 2 ed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2008a
ALFARO,
Diego
traumatizado
/
e
MATTOS,
NAEMT
Hermínio.
(National
Atendimento
Associationof
pré-hospitalar
Emergency
ao
Medical
Technicians). 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
NORMAN, E. McSwain, Jr. PHTLS: Prehospital Trauma Life Support. 5. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2004.
GUYTON, A.C. e HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro:
Guanabara-Koogan, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 2.048, de 2002. Regulamento técnico dos
Sistemas de Urgência e Emergência. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, D.F., 12 de novembro de 2002.
American Heart Association. AHA (2010). Guidelines for Cardiopulmonary
Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. International Consensus on
Science. Circulation, 2010.
Componente Curricular: INTRODUÇÃO A BIOQUÍMICA
Carga Horária: 30 h
Módulo III
Ementa
Composição química das células. Funções orgânicas. Soluções de uso laboratorial.
Técnicas de uso laboratorial.
Objetivos
▪ Transmitir conhecimentos básicos da Bioquímica para o entendimento de
disciplinas específicas.
▪ Aborda o corpo humano como um sistema químico, com moléculas ativas e
funcionais.
▪ Estudar os destinos e interações das moléculas orgânicas entre as vias
metabólicas nos órgãos e tecidos.
▪ Proporcionar uma base para melhor entender as funções do corpo, as enzimas, as
vitaminas e as principais vias metabólicas.
Conteúdo
1- Conceitos gerais da bioquímica.
2- Composição
da
matéria
viva
(água,
aminoácidos,
proteínas,
63
carboidratos e lipídios).
3- Aminoácidos: estrutura, características e funções.
3.1 – Ligação Peptídica
4- Proteínas: estrutura, características e funções.
4.1- Classificação das proteínas
4.2- Síntese de proteínas
5- Enzimas
5.1- Centro ativo
5.2- Especificidade
6- Carboidratos: estrutura, características e funções.
6.1- Monossacarídeos e polissacarídeos
7- Lipídeos: estrutura, características e funções.
7.1- Classificação dos lipídeos
8- Conceitos Básicos de Metabolismo
8.1- Principais vias metabólicas
9- Vitaminas
Referência Básica
BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L. & STRYER, L. Bioquímica. 6ª. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
CHAMPE, Pamela C; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica
ilustrada. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
NELSON, D.L. & COX, M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª ed. São
Paulo: Sarvier, 2011.
Referência Complementar
CAMPBELL, M.K. Bioquímica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
VOET, D.; VOET, J.G.; PRATT, C.W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
BAYNES, D & DOMINICZAK. Bioquímica Médica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
PELLEY, J.W. Bioquímica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
MARZZOCO, A. & TORRES, B.B. Bioquímica Básica. 3ª ed. Guanabara Koogan,
2007.
Componente Curricular: INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA
Carga Horária: 45 h
Módulo III
Ementa
64
Estrutura e reprodução dos fungos, bactérias e vírus. Noções de imunologia.
Métodos gerais de estudo das bactérias, fungos e vírus.
Objetivos
▪ Habilitar o estudante quanto ao conhecimento teórico-prático da Microbiologia e
Imunologia.
▪ Capacitar o estudante à aplicação deste conhecimento à sua área de formação
profissional.
▪ Desenvolver o interesse quanto à investigação científica.
Conteúdo
1- Introdução ao Curso de Microbiologia.
2- Propriedades Gerais da Resposta Imune.
2.1- Organização do sistema Imune
2.2- Imunidade Inata
2.3- Sistema Complemento e Fagocitose
2.4- Anticorpo e Antígeno
2.5- Imunidade Celular
2.6- Imunidade Humoral
2.7- Imunidade a bactérias extracelulares
2.8- Imunidade a bactérias intracelulares e vírus
2.9- Reações de Hipersensibilidade
3- Bactérias: estrutura, citologia e genética bacteriana
3.1- Nutrição, metabolismo e crescimento bacteriano
3.2- Isolamento e Identificação de microrganismos
3.3- Microbiota Normal
4- Vírus: estrutura e multiplicação
5- Ação dos agentes físicos e químicos sobre os microrganismos
6- Mecanismo de ação de antimicrobianos
6.1- Mecanismos de resistência bacteriana
6.2- Mecanismos de agressão microbiana
7- Intoxicações alimentares e infecções hospitalares.
Referência Básica
CALISH, V.L.; VAZ, C.A.C. Imunologia Básica. 1 ed. Artes Médicas, 2001.
PELCZAR, M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia. vol I e II. 2 ed. Makron
Books, 1996.
TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM, F.; COMPERTZ, O.F.; CANDEIAS, J.A.N.
Microbiologia. 3 ed.
Atheneu, 1999.
TÓRTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 6 ed. Artes Médicas
65
Sul, 2000.
Componente Curricular: TÉCNICAS DE TRIAGEM E COLETA
Carga Horária: 60 h
Módulo III
Ementa
Técnicas de pré-coleta, de coleta e pós-coleta dos materiais biológicos para
análises clínicas. Importância da identificação das amostras e de boas práticas no
laboratório. Armazenamento e transporte de amostras. Descarte correto de
resíduos.
Objetivos
▪ Habilitar o estudante para realizar as diferentes técnicas de coleta e triagem.
▪ Transmitir conhecimentos para o eficaz armazenamento e transporte das
amostras biológicas, baseados em normas técnicas e de segurança para o técnico
em Análises Clínicas.
▪ Possibilitar o correto descarte de resíduos oriundos do laboratório de Análises
Clínicas.
▪ Orientar o aluno sobre os cuidados a serem repassados para o cliente antes da
coleta.
▪ Permitir a compreensão sobre a importância da correta identificação das amostras
no laboratório e possibilitar a execução de boas práticas na sala de coleta.
Conteúdo
1- Coleta e triagem sanguínea
1.1-
Sistema circulatório
1.2-
Materiais utilizados na coleta sanguínea
1.3-
Higienização das mãos
1.4-
Punção venosa e arterial
1.5-
Transporte da amostra
2- Dosagens químicas na urina
2.1- Sistema urinário
2.2- Instruções para coleta de urina recente
3- Coleta de material da faringe
3.1- Estrutura da cavidade oral e faringe
4- Coleta de material em feridas superficiais
4.1- Sistema Tegumentar
5- Coleta de secreção vaginal
66
5.1- Sistema Reprodutor Feminino
6- Coleta de líquido cefalorraquidiano na região lombar
6.1- Sistema esquelético e nervoso da região lombar
7- Não conformidades e interferências nos resultados dos exames
laboratoriais
8- Orientações básicas sobre os cuidados necessários antes da coleta
laboratorial
9- Segurança do técnico em Análises Clínicas
10- Cuidados e boas práticas na sala de coleta
11- Identificação das amostras
12- Acondicionamento e transporte interno das amostras
13- Armazenamento e descarte de resíduos
Referência Básica
LIMA, A. O. et all, Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica. 7 ed. Livraria
Atheneu Editora, Rio de Janeiro, 1988.
MENDONÇA, C. Boas Práticas em Laboratório Clínico. Teresópolis, RJ: Eventos,
1998.
MOURA, R. de A., WADA, C. S., PURCHIO, A. & ALMEIDA, T. V. de. Técnicas de
Laboratório. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 1998.
MOURA, R. A. de A. Colheita de Material para Exames de Laboratório. Rio de
Janeiro: Editora Atheneu, 1999.
RAVEL, RICHARD, Laboratório Clínico. 6 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 1997.
ANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Sistêmica e
Segmentar. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
Hinrichsen, Sylvia Lemos. DIP - Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de
Janeiro.
Guanabara Koogan. 2005
Referência Complementar
Manual de Coleta de Secreções 2007/2008 – Instituto H. Pardini
Manual de Exames e serviços 2006/2207 – Instituto H. Pardini
Pequeno Guia para Coleta de Sangue- SISTEMA VACUTAINER
Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial
– Coleta de sangue venoso. 1a edição, São Paulo, 2005.
GRAY, Henry. Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988.
JACOB, S. W.; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W. J. Anatomia e fisiologia
humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1982.
67
SUSSMAN, G.L.; BEEZHOLD, D.H. Allergy to latex rubber. Annals of Internal
Medicine. 122 : 1 (1996) 43-6.
Componente Curricular: CONTROLE DE QUALIDADE
Carga Horária: 45h
Módulo III
Ementa
Introdução ao controle de qualidade. Sistema e gestão da qualidade. Padronização
e erros na realização de exames no laboratório clínico. Controle interno e externo da
qualidade. Programas de acreditação ou credenciamento da qualidade. Padrões,
calibradores e amostras controle. Legislação pertinente à obrigatoriedade da
qualidade em exames de análises clínicas, bem como sua aplicação na rotina de
trabalho.
Objetivos
▪ Conhecer e analisar os aspectos envolvidos no controle de qualidade de um
exame analítico, empregando-os na rotina do laboratório de análises clínicas e
assim contribuir para diagnósticos, prevenção e prognósticos corretos.
Conteúdo
1- Conceitos de controle de qualidade.
2- Áreas de atuação do controle de qualidade nas análises clínicas.
3- Sistema ISO 9000.
4- Importância do sistema ISO 9000 e aplicação nos laboratórios clínicos.
5- Etapas da qualidade para padronização.
6- Padronização dos processos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos.
7- Erros mais comuns e tipos de erros laboratoriais.
8- Erros de resultado analítico e erros de laudos clínicos.
9- Como evitar erros no laboratório.
10- Objetivos dos programas da qualidade em laboratórios clínicos.
11- Programas que podem ser utilizados.
12- Como adotar um programa da qualidade.
13- Aperfeiçoamento dos programas da qualidade.
14- Padrões, calibradores e amostras controle: materiais de referência;
calibradores proteicos; materiais de controle.
15- Resolução da Diretoria Colegiada – RDC: Importância e objetivos.
16- Condições gerais e processos operacionais da RDC 302.
Referência Básica
ROTH, E. Como preparar um laboratório conforme as normas das BPLC. Ed.
68
Futura, 1998.
MANUAL DO LABORATÓRIO. Programa Nacional de Controle de Qualidade
(PNCQ). 2006.
HENRY, J. B. Diagnósticos, clínicos e tratamento. Por métodos laboratoriais. 18
ed, Manole. 1995.
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 302, DE 13 DE OUTUBRO
DE
2005.http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/851107004999939f90f5b66dcbd9
c63c/RESOLU%C3%87%C3%83O+ANVISA+RDC+N%C2%BA+30205+LABORAT%C3%93RIO+CL%C3%8DNICO.pdf?MOD=AJPERES
Referência Complementar
SCHIESARI, L. M. C. Qualidade na gestão local de serviços e ações de saúde.
São Paulo:FSP/USP, 2002.
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. , rev. , atual Rio de
Janeiro : Elsevier, 2010.
Componente Curricular: PARASITOLOGIA
Carga Horária: 60h
Módulo II
Ementa
Conceitos básicos e importância da parasitologia. Biologia e mecanismos de
transmissão dos parasitas. Entendimento de técnicas de preparo e dosagens de
parasitas.
Objetivos
▪ Estudar os parasitas do ponto de vista morfológico e biológico, e como se
manifestam as doenças causadas por parasitos que podem ser diagnosticadas com
o auxílio do exame laboratorial.
▪ Conhecer e saber aplicar os conceitos de transmissão de doenças parasitárias.
▪ Conhecer e saber realizar os métodos e as técnicas parasitológicas.
Conteúdo
1. Conceitos, origem e importância da parasitologia
2. Ação dos parasitas sobre o hospedeiro
3. Fatores que influenciam o parasitismo
4. Conceitos importantes
5. Ecologia parasitária
6. Noções de classificação e nomenclatura científica dos parasitos de
interesse médico
69
7. Nomenclatura das doenças parasitárias
8. Estudo dos helmintos
9. Os platelmintos: características gerais
10. Os nematelmintos: características gerais
11. Parasitos do sangue e tecidos
12. Generalidades sobre Entomologia
13. Características gerais das fezes
14. Exames que são solicitados e técnicas de pesquisa
15. Métodos de preparo e técnicas das amostras para a análise usuais em
parasitologia
16. Indicações clínicas e métodos do exame parasitológico de fezes
17. Preparação de reativos e soluções
18. Termos técnicos relacionados ao setor de parasitologia
19. Noções de Biossegurança laboratorial
20. Controle de qualidade no laboratório
21. Princípios básicos em laboratórios
Referência Básica
AMATO NETO, V. & CORRÊA, L.L., 1991. Exame parasitológico das fezes. 5a
edição. Sarvier, São Paulo, SP. 92p.
AMATO NETO, V & Cols. Parasitologia: uma abordagem clínica. Elsevier, São
Paulo, SP. 2008. 434 pp.
CIMERMAN, B. & CIMERMAN, S., 1999. Parasitologia Humana e seus
fundamentos gerais. Editora Atheneu, Belo Horizonte, MG. 375 p.
DE CARLI, G.A. 2001. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de
Laboratório para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Editora Atheneu, Rio de
Janeiro, RJ. 810 p.
DICIONÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DE MEDICINA E SAÚDE, de Luís Rey,
Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003
FERREIRA, A.W. & ÁVILA, S.L.M., 1996. Diagnóstico laboratorial das principais
doenças infecciosas e auto-imunes. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro,
RJ. 302 p.
Imagens e Dados sobre Parasitas e Parasitoses e conteúdo de aulas Disponível em:
www.proto.ufsc.br/links.htm
MELO, A. L., LINARDI, P.M., VITOR, R.W.A. Parasitologia Humana. 11ª Edição.
Ed. Atheneu, 2005. Pranchas para o Diagnóstico de Parasitas Intestinais.
Organização Mundial de Saúde. Ed. Livraria Santos, 2005.
NEVES, D. P & Cols. Parasitologia humana. Ed. Atheneu, 11a ed, 2005. 495 pp.
70
PAPAVERO, N. (Org.). Fundamentos práticos de taxonomia zoológica: Coleções,
bibliografia, nonmenclatura. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi & Sociedade
Brasileira de Zoologia, 1983. 252
REY, L. Bases da Parasitologia. Ed. Guanabara Koogan, 2a ed, 2002. 349 pp.
TAVARES, D. F.; ANGULSK, L. F. Atlas de Parasitologia Humana. Editora: Unesp,
50p., 2009.
MÓDULO IV
Componente Curricular IMUNOLOGIA
Carga Horária: 75 h
Módulo IV
Ementa
Técnicas de dosagens e diagnósticos imunológicos e hormonais. Patologias
correlacionadas. Fatores de interferência nos resultados dos exames.
Objetivos
▪ Estudar e analisar os mecanismos de defesa inespecíficos e específicos em seus
princípios gerais e específicos.
▪ Estabelecer critérios para o diagnóstico imunológico de diferentes patologias.
▪ Conhecer mecanismos imunológicos de prevenção e controle de diferentes
infecções e afecções.
▪ Reconhecer e aplicar as bases científicas de procedimentos imunológicos
destinados à promoção da saúde.
Conteúdo
1- Imunoquímica aplicada ao diagnóstico clínico.
2- Influência dos processos termodinâmicos na interação antígenoanticorpo observados no diagnóstico sorológico.
3- Avaliação da eficácia da imunidade mediada por células na resposta
imune à agressão.
4- Imunologia no contexto das infecções virais, bacterianas e parasitárias.
4.1- Infecções virais: HIV/AIDS, hepatites, mononucleose e HTLV
4.2- Infecções bacterianas: estreptocóccicas e treponêmicas
4.3- Infecções parasitárias: Chagas e toxoplasmose
5- Contexto da auto-agressão (doenças auto-imunes não reumáticas) e da
imunodeficiência (congênita e adquirida)
71
Conteúdo Prático:
• Reação de aglutinação
• ELISA
• Western Blotting
• Imunofluorescência
• Pesquisa do fator reumatóide
Referência Básica
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; POBER, J.S. Imunologia celular e molecular .
3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 486 p.
JANEWAY , C.A. et al. Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na
doença. 4. ed. São Paulo: ARTMED, 2000. 634 p.
PARHAM, P. O sistema imune . Porto Alegre: Artmed, 2001. 372 p.
ROITT, I. et al. Imunologia . 5. ed. São Paulo: Manole, 1999. 411 p.
Referência Complementar
STITES, D.P.; TERR, A.I.; PARSLOW, T.G. Imunologia médica. 9. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Componente Curricular: MICROBIOLOGIA
Carga Horária: 60 h
Módulo IV
Ementa
Meios de cultura. Técnicas de inoculação. Métodos de coloração. Técnicas de
isolamento e identificação de bactérias e fungos. Diagnóstico bacteriológico e
micológico. Patologias correlacionadas. Fatores de interferência nos resultados dos
exames.
Objetivos
▪ Estudar os principais mecanismos de virulência bacteriana e sua importância na
etiopatogenia das infecções.
▪ Conhecer as principais bactérias patógenas humanas, dando ênfase a sua
estrutura e funcionamento, seus fatores de virulência, patogenia, epidemiologia,
diagnóstico laboratorial, e medidas de controle e prevenção.
▪ Fornecer elementos para o entendimento da coleta e transporte de material clínico
humano e as técnicas utilizadas em bacteriologia visando o diagnóstico laboratorial
72
das infecções.
▪ Estudar as Infecções Hospitalares e as formas de controle e prevenção.
Conteúdo
1- Microbiologia Clínica.
1.1-
Tuberculose
1.2-
Hanseníase
1.3-
Estafilococos
1.4-
Estreptococos e enterococos
1.5-
Meningites bacterianas
1.6-
Doenças Sexualmente Transmissíveis
1.7-
Bactérias enteropatogênicas
1.8-
Tétano e botulismo
1.9-
Leptospirose
2- Microbiologia Prática.
2.1- Métodos de microscopia aplicados a bacteriologia (colorações de Gram
e Ziehl-Neelsen)
2.2- Meios de cultura e técnica de semeadura
2.3- Técnicas de esterilização, desinfecção e antissepsia
2.4- Estudo da microbiota normal humana
Referência Básica
JAWETZ & col. Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,
2000.
MIMS & col. Microbiologia Médica. São Paulo: Editora Manole, 1995.
MURRAY & col. Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 2004.
SCHAECHTER & col. Microbiologia - Mecanismos das Doenças Infecciosas.
3.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2002.
TRABULSI. Microbiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.
Referência Complementar
TÓRTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 6 ed. Artes Médicas Sul,
2000.
Componente Curricular: BIOQUÍMICA PARA ANÁLISES CLÍNICAS
Carga Horária: 75 h
Módulo IV
Ementa
Técnicas de preparo e dosagens bioquímicas. Semiautomação e automação em
73
Bioquímica. Variações nos resultados dos exames. Patologias correlacionadas.
Fatores de interferência nos resultados dos exames.
Objetivos
▪ Discutir com os alunos formas de subsidiar, facilitar e acompanhar o diagnóstico e
evolução de doenças, principalmente anormalidades no metabolismo dos
carboidratos, lipídeos, proteínas, eletrólitos e hormônios.
▪ Entender os princípios básicos do funcionamento de um laboratório de análises
clínicas e os fundamentos dos métodos analíticos principais.
▪ Possibilitar uma visão geral sobre fisiopatologia, diagnóstico e acompanhamento
do tratamento de importantes patologias crônicas não-transmissíveis (diabetes,
lesões hepáticas e aterosclerose, por exemplo) e agudas (como infarto agudo do
miocárdio e distúrbios hidroeletrolíticos), ressaltando a importância biológica do
marcador bioquímico, bem como as evidências clínicas que pode levantar.
Conteúdo
1- Introdução à Bioquímica Clínica.
1.1- Introdução à Bioquímica Clínica e a importância das evidências laboratoriais
no diagnóstico clínico.
1.2- Organização e Funcionamento do Laboratório Clínico
2- Gestão da qualidade, automação e coleta de amostras.
2.1. Gestão da Qualidade
2.2. Informática no Laboratório Clínico
2.3. Amostras: coleta, armazenamento e manipulação.
2.4. Segurança Laboratorial
3-
Princípios
das
técnicas
analíticas:
fotometria,
espectrofotometria,
eletroforese e técnicas imunoquímicas.
3.1. Fotometria, absorbância e Lei de Lambert e Beer;
3.2. Espectrofotometria
3.3. Eletroforese
3.4. Técnicas Imunoquímicas
4- Fisiopatologia de doenças crônicas não-transmissíveis.
4.1. Fisiopatologia da Diabetes e suas complicações
4.2. Fisiopatologia da Aterosclerose e o Infarto Agudo do Miocárcio
4.3. Fisiopatolgia vascular, hepática e renal
5- Proteínas plasmáticas e inflamação.
5.1. Proteínas totais, proteinúria, hipoproteinemia e hiperproteinemia
5.2. Proteínas específicas: albumina, alfa-1-antitripsina, alfa-1-glicoproteína
ácida, cerulosplamina, haptoglobina, proteína C reativa e fibrinogênio;
5.3. Eletroforese de proteínas na inflamação e nas gamopatias;
74
5.4. Inflamação
5.5. Aminoacidopatias
6- Enzimologia Clínica.
6.1. Fundamentos da enzimologia clínica
6.2.
Enzimas
Hepáticas,
musculares,
pancreáticas
e
outras
enzimas
clinicamente importantes
7- Marcadores bioquímicos no diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio.
7.1- Creatina-quinases (CK)
7.1.1- CK-MB massa e atividade
7.1.2- CK total e proporções
7.2-
Troponinas, mioglobina,
lactato
desidrogenase
(LDH)
e aspartato
transaminase (AST).
8- Análise da função hepática.
8.1. Hepatograma
8.2. Metabolismo do Heme/Bilirrubina – função hepática, ducto biliar e hemólise.
8.3. Enzimas hepáticas: fosfatase alcalina, transaminases, gama-glutamil
transpeptidase e LDH.
8.4. Hiperamonemia.
9- Diagnóstico e acompanhamento laboratorial de Diabetes Mellitus.
9.1. Métodos e critérios para diagnóstico de Diabetes Mellitus
9.1.1. Glicemia em jejum, teste oral de tolerância à glicose e insulinemia
9.2. Hemoglobina glicada e frutosamina
9.3. Anticorpos para células beta-pancreáticas e anti-GAD.
10- Avaliação de crise aguda e crônica diabética.
10.1. Cetoacidose diabética
10.2. Estado hiperglicêmico hiperosmolar
10.3. Hipoglicemia
10.4. Avaliação de risco de complicações crônicas: HOMA, microalbuminúria,
PCR ultrassensível e LDL oxidada.
11- Lipídeos, lipidograma e risco cardiovascular.
11.1. Lipidrograma
11.2. Lipoproteínas plasmáticas e suas aplicações
11.3. Dislipidemias
11.2. Análise de risco cardiovascular: lipoproteínas, lipoproteína a - Lp(a),
PCRus e homocisteína
12- Análise da função renal e de distúrbios hidroeletrolíticos.
12.1. Depuração de Creatinina
12.1.1. Creatinina sérica
75
12.2. Uréia
12.3. Proteinúria, Glicosúria e Hematúria
12.4. Osmolaridade Urinária e Sanguínea
12.5. Eletólitos e minerais: Sódio, Potássio, Cloretos, Ferro, Cálcio, Fosfato.
13- Equilíbrio ácido-básico e gasometria.
13.1. Équilíbrio ácido-básico
13.1.1. Acidoses e alcaloses
13.1.2. pH e gases sanguíneos
13.1.3. Bicarbonato
14- Análise da função endócrina
14.1. Hormônios hipofisários e sexuais
14.2. Hormônios tireoidianos
14.3. Hormônios adrenais
Referência Básica
BURTIS, Carl A; ASHWOOD, Edward R.; BRUNS, David E. Tietz – Fundamentos
de Química Clínica. Tradução da 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
GARCIA, Maria A.T.; KANAAN, Salim. Bioquímica Clínica. 1. ed. São Paulo:
Atheneu, 2008.
MOTTA, Valter T. Bioquímica Clínica para o Laboratório. 5. ed. Rio de Janeiro:
MedBook, 2009.
Referência Complementar
HENRY,
John
B.
Diagnósticos
Clínicos
e
Tratamentos
por Métodos
Laboratoriais. Tradução da 20. ed. Barueri/SP: Manole, 2008.
DEVLIN. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
BAYNES, D & DOMINICZAK. Bioquímica Médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
NELSON, D.L. & COX, M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª ed. São
Paulo: Sarvier, 2011.
VOET, D.; VOET, J.G.; PRATT, C.W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
Componente Curricular: URINÁLISE
Carga Horária: 60
Módulo IV
Ementa
Abordagem teórico-prática das técnicas de laboratório de análises clínicas.
76
Conhecimento da urinálise, sobretudo a coleta, testes físicos, químicos e
sedimentoscopia.
Patologias
correlacionadas. Fatores
de interferência nos
resultados dos exames laboratoriais.
Objetivos
▪ Conhecer o sistema urinário.
▪ Conhecer os princípios do diagnóstico de urina.
▪ Estudar os principais elementos na composição da urina.
▪ Identificar as alterações relacionadas à urina.
▪ Conhecer as rotinas básicas do setor de urinálise.
▪ Identificar e caracterizar os elementos do sedimento urinário.
▪ Manipular as amostras de urina e realizar os testes diagnósticos.
▪ Interpretar os resultados obtidos nos exames.
Conteúdo
1- Sistema urinário.
1.1-
Características e composição da urina
2- Técnicas de preparo, conservação e pesquisa da urina.
2.1- Exame físico e químco da urina
2.2- Análise microscópica do sedimento
3- Patologias correlacionadas.
4- Fatores de interferência nos resultados dos exames.
Referência Básica
MEDEIROS, A. Semiologia do Exame Sumário de Urina. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1981.
MOURA, R. A.; WADA, C. S.; PURCHIO, A; ALMEIDA, T. V. Técnicas de
Laboratório. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1998.
VALLADA, E. P. Manual de exames de urina. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1978.
Referência Complementar
LIMA, A. Oliveira e Col. Métodos de Laboratório aplicados à Clínica Técnica e Interpretação. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
FERREIRA,
A. Walter;
ÁVILA,
Sandra
L. M.
Diagnóstico
Laboratorial
das Principais Doenças Infecciosas e Auto-imunes. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara
Koogan,
1996.
HENRY, John Bernard. Diagnósticos Clínicos & Tratamento por Métodos
Laboratoriais. 18. ed. São Paulo: Editora Manole, 1995.
77
Componente Curricular: HEMATOLOGIA
Carga Horária: 75
Módulo IV
Ementa
Conceitos e conhecimentos a respeito do tecido sanguíneo, tanto do ponto de vista
morfológica como funcional, suas alterações e seu significado clinico frente as mais
diversas patologias.
Objetivos
▪ Adquirir conhecimentos básicos para realização de exames hematológicos.
▪ Ser capaz de identificar as diferentes amostras biológicas de sangue adequadas
para os diferentes exames hematológicos.
▪ Saber preparar reagentes utilizados no laboratório de hematologia.
▪ Saber analisar a confiabilidade dos resultados obtidos e fazer as correlações
necessárias.
▪ Utilizar os equipamentos de maneira adequada.
▪ Identificar as diferentes amostras biológicas de sangue adequadas para a
execução das técnicas hematológicas.
▪ Ser capaz de realizar exames do laboratório de hematologia.
Conteúdo
1- Sistema sanguíneo.
2- Composição e formação do sangue.
3- Preparo e dosagens hematológicas.
4- Técnicas básicas e automação em hematologia.
5- Coloração hematológica.
6- Patologias correlacionadas.
7- Fatores de interferência nos resultados dos exames.
Referência Básica
BAIN, B.J. Células sanguíneas - Um guia prático. 2. ed. Artes Médicas, 1997.
HOFFBRAND, A.V.; PETTIT, J.E. Hematologia Clínica e Ilustrada. Manual e Atlas
Colorido, Editora Manole, 1991.
LORENZI, T. Manual de Hematologia – propedêutica e clínica. 3. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2003.
GODMAN, C. Tratado de Medicina Interna. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
ZAGGO. Fundamentos de Hematologia. 19. ed. Atheneu, 2001.
Referência Complementar
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H., POBER, J. S. Imunologia Celular e Molecular.
78
2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1998.
CAMPBELL, J. M.; CAMPBELL, J. B. Matemática de Laboratório Aplicações
Médicas e Biológicas. 3.ed. São Paulo: Livraria Roca, 1986.
CARR, J. H.; RODAK, B. F. Atlas de Hematologia Clínica. 1.ed. São Paulo:
Editora Santos, 2000.
CARVALHO, W. F. Técnicas Médicas de Hematologia e Imuno-Hematologia.
2.ed. Belo Horizonte: Editora Cultura Médica, 1978.
FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. Diagnóstico Laboratorial das Principais
Doenças Infecciosas e Auto-Imunes. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1996.
HECKNER, F.; FREUND, M. Hematologia Microscópica Prática. 9.ed. São Paulo:
Editora Santos, 2000.
HENRY, J. B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais.
18 ed. São Paulo: Editora Manole, 1995.
LIMA, A. O.; SOARES, J. B.; GRECO, J. B.; GALIZZI, J.; CANÇADO, J. R. Métodos
de Laboratório Aplicados à Clínica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1977.
MASTROENI, M. F. Biossegurança. 1.ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2003.
MOURA, R. A.; WADA, C. S.; ALMEIDA, T. V. Técnicas de Laboratório. 3.ed. São
Paulo: Livraria Atheneu, 1987.
RAVEL, R. Laboratório Clínico. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 5.ed. São Paulo: Editora Manole,
1999.
VALLADA, E. P. Manual de Técnicas Hematológicas. 1.ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 1995.
Download

Plano Pedagógico do Curso de Analises