Anais do 47º Encontro do
Grupo Brasileiro de Materiais
Dentários - GBMD
47º Encontro Grupo Brasileiro de Materiais Dentários - GBMD
Evento realizado no período de 28 a 30 de julho de 2011, no Centro Cultural José Maria Barra SESIMINAS/FIEMG, na cidade de Uberaba - MG, Brasil
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DIRETORIA GBMD
Presidente
Prof. Dr. Gilberto Antonio Borges.
Secretário
Prof. Dr. Thiago Assunção Valentino.
Tesoureiro
Cirurgião Dentista Marcellus Tonelli.
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UNIVERSIDADE DE UBERABA - UNIUBE
Reitor
Marcelo Palmério.
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Prof. Dr. José Bento Alves.
Pró-Reitora de Graduação
Profª Ma. Inara Barbosa Pena Elias.
Diretor do Curso de Odontologia
Prof. Dr. Luís Henrique Borges.
Diretor das Clínicas Integradas e Pós-graduação
Prof. Me. Rinaldo Mattar (in memoriam).
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COMISSÃO ORGANIZADORA
Coordenador Geral
Prof. Dr. Gilberto Antonio Borges.
Coordenador Científico
Prof. Dr. Thiago Assunção Valentino.
Discentes Colaboradores
Ana Gabriela Batista Campos.
Bárbara Bellocchio Bertoldo.
Daniela Cruz Soares.
Dyego Brito Fernandes.
Edmar Curto Alberto Junior.
Franco Ignáccio Mallaguti.
Fernanda Suelen Salmazo.
Gabriela Balduino Oliveira Mendes.
Kleyva Cristina Batista.
Marcela Oliveira Andrade.
Rhoginer Queiroz.
Sabrina de Paula Assunção Abate.
Tatiane Ferreira Soares.
Professores Colaboradores
Prof. Almir José Silveira Miranzi (Universidade de Uberaba – UNIUBE).
Prof. Benito André Silveira Miranzi (Universidade de Uberaba – UNIUBE).
Técnicos Administrativos Colaboradores
Peterson de Sousa Sene (Universidade de Uberaba – UNIUBE).
Poliana Gomes da Silva Alves (Universidade de Uberaba – UNIUBE).
Venceslau Teobaldo da Silva Júnior (ABO – Regional Uberaba).
Profissionais Colaboradores da ABO – Regional Uberaba
Cirurgião Dentista Eduardo Borges Neiva Ferro (Presidente da ABO).
Cirurgião Dentista Gustavo Corrêa Salge (Apoio à Tesouraria do 47º GBMD).
Cirurgião Dentista Wilson Pegorer da Cruz (Apoio à Tesouraria do 47º GBMD).
Profissionais Colaboradores do CRO – MG
Dr. Arnaldo de Almeida Garrocho (Presidente do CROMG).
Cirurgião Dentista Roosevelt Carvalho da Silva (Conselheiro Suplente).
Patrícia Maria Menezes (Secretária da Presidência).
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COMISSÃO CIENTÍFICA
Profª. Dra. Ana Flávia Sanches Borges – FOB – Universidade de São Paulo
Prof. Dr. Gustavo Sivieri de Araujo – FOA – Universidade Estadual Paulista
Prof. Dr. José Flávio Batista Gabrich Giovannini – UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
Prof. Dr. Luis Felipe Schneider – UFF – Universidade Federal Fluminense
Prof. Dr. Marcelo Giannini – FOP – Universidade Estadual de Campinas
Prof. Dr. Murilo Baena Lopes – UNOPAR – Universidade Norte do Paraná
Prof. Dr. Paulo Henrique dos Santos – FOA – Universidade Estadual Paulista
Prof. Dr. Rafael Ratto de Moraes – UFPel – Universidade Federal de Pelotas
Prof. Dr. Ricardo Rodriguez Vaz – UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
Prof. Dr. Thiago Assunção Valentino – UNIUBE – Universidade de Uberaba
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ORGANIZAÇÃO
UNIVERSIDADE DE UBERABA – UNIUBE
APOIO
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA – MG
ABO – REGIONAL UBERABA
CRO – MG
EMPRESAS PARCEIRAS
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PALAVRA DO COORDENADOR
Nós, da cidade de Uberaba e da Universidade de Uberaba – UNIUBE nos sentimos
extremamente felizes e realizados em poder hospedar e realizar o 47º Encontro do Grupo
Brasileiro de Materiais Dentários pela primeira vez em nossa cidade! Para fazer jus a este grupo
tão importante e tradicional e que aglutina os melhores pesquisadores deste país, tivemos as
participações da Associação Brasileira de Odontologia em especial a regional de Uberaba, do
Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais, da Prefeitura Municipal de Uberaba, sem
os quais a realização não seria possível.
Um parágrafo especial seria o mínimo que eu poderia escrever a fim de humildemente
agradecer a um irmão que eu perdi. O Professor Rinaldo Mattar foi o entusiasta junto comigo
em lutar para que o Encontro se realizasse aqui. Ele foi também o conselheiro nos momentos
mais especiais, foi sempre um irmão mais velho que me conduziu segurando em minha mão, me
encorajando e suportando em todos os aspectos que a responsabilidade da condução de um
Encontro como este oferece. Meu querido e eterno amigo irmão, muito obrigado por ter sido
parte de sua vida, e em nome do GBMD obrigado por tudo que fez por este nosso Encontro.
VOCÊ É ETERNO para a UNIUBE, para a Odontologia, para a Endodontia e também para o
GBMD.
Gostaria finalmente de agradecer ao Digníssimo Reitor Dr. Marcelo Palmério, pela
disponibilidade de toda a estrutura administrativa da Universidade de Uberaba a nosso favor,
pois sem esse apoio seria inimaginável pensar em realizar o 47º Encontro em nossa cidade. E de
agradecer especialmente a todos os alunos de graduação, de pós-graduação e aos técnicos
administrativos Peterson Sene e Poliana Alves, os quais compuseram a comissão organizadora
que com denodo, desprendimento e raça foram sem dúvida os principais realizadores deste
evento.
A todos vocês, meu muito obrigado!
Prof. Dr. Gilberto Antonio Borges
Faculdade de Odontologia
Universidade de Uberaba – UNIUBE
Coordenador do 47º Encontro do GBMD e Presidente do GBMD
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RESUMO
DOS
TRABALHOS
APRESENTADOS
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PAINEL 1A - INFLUÊNCIA DO MODO DE ARMAZENAGEM DE ESPÉCIMES DE RESINADENTINA APÓS 6 MESES
Autores: Feitosa VP, Correr AB, Sinhoreti MAC, Correr-Sobrinho L
e-mail: [email protected]
Departamento de Odontologia Restauradora, Área de Materiais Dentários, Faculdade de Odontologia de
Piracicaba, Unicamp, Piracicaba, SP, Brasil
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar resistência de união (µTBS) de espécimes de resina-dentina
armazenados em água com a amostra não cortada (exposição indireta (EI) com a borda em esmalte) ou
após o corte em palitos (exposição direta (ED)). Superfícies planas em dentina foram obtidas em terceiros
molares extraídos. Foram aplicados os adesivos Clearfil SE Bond (SE), Clearfil S3 (S3) e Adper
Singlebond 2 (SB). As amostras foram separadas em quinze grupos (n=5), com armazenagem dos dentes
restaurados ou dos palitos em água (por 3 ou 6 meses). Três grupos (um para cada adesivo) foram
avaliados após 24 horas como controle. A µTBS foi avaliada após a armazenagem e os dados submetidos
à ANOVA 2 fatores e teste de Tukey (p<0,05). A análise estatística mostrou que após 24h, SB
(47,1±7,7)>S3 (41,4±6,1), SE (44,5±8,2) não diferiu de SB e S3; com 3 meses de ED, SB (38,8±7,3)=SE
(41,2±8,6)>S3 (32,4±7); após 6 meses de ED, SE (41,7±8,1)>SB (35,8±7,5)>S3 (28,5±6,3). Para três e
seis meses de EI não houve diferença significativa entre os adesivos. Para o adesivo S3, 24h=3 meses EI
(41,8±7,2) =6 meses EI (39,7±7,8)>3 meses ED>6 meses ED. Para SB, 24h=3 meses EI (45,4±8,1)=6
meses EI (43,9±9,2)>3 meses ED=6 meses ED; para SE não houve diferença entre as armazenagens e os
tempos. Pode-se concluir que a µTBS foi adversamente afetada pela armazenagem com exposição direta
à água, exceto para SE. Entretanto, a armazenagem da amostra não cortada (exposição indireta) não
reduziu a µTBS.
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PAINEL 2A - EFEITO DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO E TÉCNICAS RESTAURADORAS NO
COMPORTAMENTO
BIOMECÂNICO
DE
INCISIVOS
CENTRAIS
TRATADOS
ENDODONTICAMENTE
Autores: Valdivia ADCM1, Raposo LHA 2, Soares PBF3, Simamoto Jr PC3, Novais VR3, Soares CJ3
e-mail: [email protected]
1-Aluna de Pós-graduação da Faculdade de Odontologia da UFU, Uberlândia-MG; 2- Aluno de Pósgraduação da Faculdade de Odontologia da UNICAMP, Piracicaba-SP; 3-Docentes da Faculdade de
Odontologia da UFU, Uberlândia-MG
Resumo: Este estudo avaliou o efeito de técnicas restauradoras diretas e indiretas e inserção de pinos de
fibra de vidro (PFV) no comportamento biomecânico de incisivos tratados endodonticamente. 90
incisivos centrais superiores foram distribuídos em 9 grupos (n=10), sendo um controle (IT) e 8
experimentais: Rc- resina composta sem PFV; Dcv- faceta direta em resina composta sem PFV; Cvfaceta indireta em cerâmica feldspática sem PFV; Cc- coroa em cerâmica feldspática sem PFV; RcGfpresina composta com PFV; DcvGfp- faceta direta em resina composta com PFV; CvGfp- faceta indireta
em cerâmica feldspática com PFV; CcGfp- coroa em cerâmica feldspática com PFV. As amostras foram
submetidas à ciclagem térmica, em seguida foi realizado ensaio mecânico de extensometria e resistência à
fratura (RF). Os dados foram submetidos à análise de variância em fator único e para os grupos
restaurados empregou-se análise de variância fatorial (4x2), seguida pelo teste de Tukey (α=,05). O
padrão de fratura foi analisado. Os resultados de RF (N) foram: RcGfp 894,1(397,4)A; IT
844,8(186,5)AB; Rc 838,8(197,1)AB; DcvGfp 612,1(154,6)BC; Cv 562,3(138,6)C; Dcv 559,4(129,0)C;
CvGfp 484,3(97,2)C; Cc 470,9(121,7)C; CcGfp 432,1(89,1)C (Letras diferentes=diferença significante).
Os valores de deformação proximal foram mais altos nos grupos IT, Rc e RcGfp e baixo nos grupos Cv e
Cc. A presença de PFV não aumentou a RF dos incisivos. Restaurações conservadoras com resina
composta apresentaram os maiores valores de RF. Perda de estrutura dental tem influência direta nos
valores de deformação e RF.
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PAINEL 3A - EFEITO DA UMIDADE DENTINÁRIA NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE
CIMENTOS RESINOSOS AUTOADESIVOS
Autores: André CB, Aguiar TR, Ambrosano GMB, Giannini M
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP
Resumo: O estudo avaliou a resistência da união (RU) dentina-restauração indireta de dois cimentos
resinosos autoadesivos em três condições de umidade. Os cimentos utilizados foram: RelyX Unicem
(3M) e Clearfil SA Cement (Kuraray). Trinta peças de resina Sinfony (3M), simulando restaurações
indiretas foram preparadas com auxílio de matrizes de poliéter com 10mm de comprimento, 5mm de
largura e 2mm de espessura. Foi utilizada a porção coronária de 30 dentes bovinos (n=5). A face
vestibular foi abrasionada com lixa de carbeto de silício (SiC) 180 até a exposição da dentina, e em
seguida abrasionada com SiC (600) para formação da lama dentinária. Condições de umidade: seco (jato
de ar por 10s), levemente úmido (aplicação de água na superfície dentária seca com aplicador descartável
(1/8 de gota) e remoção do excesso com algodão) e úmido (aplicação de água na superfície dentária seca
com aplicador descartável (1/8 de gota) sem remoção do excesso de água). Os cimentos foram
manipulados de acordo com as recomendações dos fabricantes e as peças de resina fixadas na superfície
da dentina. Após 24h, os dentes foram seccionados para obtenção dos espécimes, os quais foram testados
em dispositivo de microtração. Os dados foram expressos em MPa e analisados pela ANOVA (2 fatores)
e teste de Tukey (5%). O cimento RelyX Unicem não apresentou diferença estatística significante nas
diferentes condições de umidade e sempre teve RU maior que Clearfil SA Cement. A umidade pode
influenciar a RU dependendo do cimento utilizado e o RelyX Unicem resultou maior RU à dentina.
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PAINEL 4A - RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE CIMENTOS RESINOSOS A DENTINA AFETADA
POR CÁRIE
Autores: Suzuki TYU1, Guedes APA1, Godas AGL1, Catelan A2, Pavan S1, Briso ALF1, dos Santos PH1
[email protected]
1
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP. Faculdade de Odontologia de
Araçatuba - FOA. 2 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Faculdade de Odontologia de
Piracicaba - FOP
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a resistência de união de cimentos resinosos em diferentes
substratos dentinários (afetado ou não por cárie). Blocos de resina composta laboratorial Tescera (Bisco)
foram cimentados sobre a dentina hígida ou afetada por cárie utilizando três agentes de cimentação
resinosos: RelyX ARC (3M Espe), Panavia F (Kuraray) e RelyX Unicem (3M Espe). Os corpos-de-prova
foram seccionados em palitos de 1,0 x 1,0mm e submetidos ao ensaio de micro tração em máquina de
ensaio universal EMIC, 24 horas e 6 meses após o processo de união. Durante todo o período do
experimento, os corpos-de-prova permaneceram em água destilada a 37ºC. Os dados (MPa) foram
submetidos a analise estatística utilizando ANOVA dois fatores e teste PLSD Fisher (p=0.05). Corpos-deprova representativos de cada grupo foram submetidos à microscopia eletrônica de varredura para análise
da interface de união. O cimento resinoso RelyX ARC apresentou os maiores valores de resistência de
união à microtração (p<0.001) em todas as condições experimentais estudadas. Não houve diferença
estatisticamente significante entre os cimentos Panavia F e RelyX Unicem, nos diferentes substratos
avaliados (p<0.05). Comparando os períodos de análise, apenas o cimento Panavia F após 24 horas de
união à dentina afetada por cárie, mostrou valores superiores de resistência de união em relação aos
valores obtidos após 6 meses (p=0.008). Os dados sugerem que o processo de união é mais influenciado
pelo tipo de cimento utilizado do que pela condição do tecido dentinário estudada.
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PAINEL 5A - INFLUÊNCIA DA IRRADIÂNCIA NO GRAU DE CONVERSÃO E CONTRAÇÃO
DE COMPÓSITOS ODONTOLÓGICOS
Autores: Fugolin APP, Consani S, Sinhoreti MAC, Correr-Sobrinho L
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP
Resumo: O objetivo foi avaliar o efeito da irradiância no grau de conversão (GC) e na contração de
compósitos. Matrizes foram preenchidas com compósitos Filtek Supreme XT (FS) e Charisma (Ch). Para
cada compósito 3 irradiâncias foram utilizadas (300, 600 e 1200 mW/cm²), com tempo de fotoativação de
20 s, (n=10). Após 24 h as amostras foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura para
verificar a adaptação material-matriz. O programa ImageTool foi usado para medir as fendas. O GC foi
avaliado no topo e base das amostras por FTIR. Os dados foram submetidos à ANOVA múltiplos fatores
e teste de Tukey (5%). O GC do Ch foi estatisticamente maior (51,0%) que FS (46,5%). No Ch a
irradiância de 1200 proporcionou GC significativamente maior (56,2%) que 300 (48%) e 650 (48,8%),
ambos similares entre si. No FS a irradiância de 1200 proporcionou valor significativamente maior
(49,4%), 300 menor (43,3%) e 650 valor intermediário (46,7%). Independente da irradiância, para FS não
houve diferença entre topo e base (45,8 e 40,9%, 48,1 e 45,2%; e 49,8 e 48,9%). No Ch, 300 (54,7 e
41,3%) e 650 (54,9 e 42,6%) promoveram diferença significante entre topo e base, enquanto a irradiância
de 1200 (56,8 e 55,6%) não promoveu diferença significante. Independente da irradiância, a contração do
Ch foi significativamente maior (22,4 µm) que do FS (17,9 µm). Independente do material, a contração
promovida pelas irradiâncias foi similar. A irradiância promoveu diferentes graus de conversão nos
compósitos e não causou efeito significativo na contração dos compósitos.
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PAINEL 6A - AVALIAÇÃO DA DEGRADAÇÃO SUPERFICIAL DE MATERIAIS RESINOSOS
EM SOLUÇÕES SIMULADORAS DA DIETA
Autores: Padovani GC, Araujo GSA, Leme AA, Alonso RCB, Ambrosano GMB, Sinhoreti MAC,
Puppin-Rontani RM.
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP - UNICAMP
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a microdureza e morfologia superficial de compósitos
restauradores resinosos (Filtek P90, Filtek Z350, Grandio, Estelite) antes e após desafio erosivo e
abrasivo. Foram confeccionados 20 corpos-de-prova (04mm diâmetro e 02mm espessura) para cada
material restaurador. A avaliação da microdureza Knoop inicial foi realizada. Cinco corpos-de-prova de
cada material foram imersos em bebidas de baixo pH (vinho, suco de laranja, energético, saliva) durante
15 dias, à 37 ºC. A saliva foi utilizada como controle. Posteriormente a imersão, os corpos-de-prova
foram submetidos a 30.000 ciclos de escovação. A dureza e morfologia superficial, através microscopia
eletrônica de varredura, foram avaliadas antes e após a imersão nas soluções e escovação. Os resultados
obtidos foram submetidos à análise de modelos mistos para medidas repetidas e Tukey-Kramer com
p<0,05. Grandio apresentou significantemente maior dureza superficial em relação às demais resinas nas
04 soluções [vinho=156,74(27,31); suco de laranja= 203,20(16,20); energético= 134,28(28,95); saliva=
143,27(16,20)]. Após efeito erosivo houve diminuição da dureza para todos os compósitos (p=0,0031).
Não houve diferença estatisticamente significante entre as soluções. Constatou-se a presença de áreas
erosivas nos grupos experimentais que diferem morfologicamente do grupo controle. Conclui-se que a
imersão em bebidas ácidas seguida de escovação causou degradação nos materiais restauradores
avaliados.
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PAINEL 7A - AVALIAÇÃO DA FORMA FINAL DO BATENTE APICAL SOB INFLUÊNCIA
DOS ÂNGULOS DE DISTORÇÃO DAS LIMAS DURANTE O PREPARO DO CANAL
Autores: Pereira AG, Biffi JCG, Santos RMF, Balvedi RPA
e-mail: [email protected]
Universidade Federal de Uberlândia
Resumo: Este estudo avaliou influência dos ângulos de distorção das limas na forma final do batente
apical, durante a instrumentação do canal radicular. Foram utilizados 20 incisivos inferiores humanos,
radiografados em dois sentidos, mésio-distal e vestíbulo-lingual. Foram medidos nas radiografias os
ângulos de distorção das limas antes e após a instrumentação e mensuradas as áreas de deformação no
batente apical a partir da imagens do ápice por meio do programa Image Tool. Foi aplicado o teste de
Wilcoxon e estabelecido nível de significância em 0,05 em um teste bilateral. Os resultados foram, p
0,002 para Rx vestíbulo-lingual e p 0,001 para Rx mésio-distal com p<0,05. Concluiu-se que a
diminuição dos ângulos de distorção das limas após a instrumentação é estatisticamente significante
promovendo a deformação do batente apical, porém a variação do ângulo de distorção das limas
comparada a área de deformação apical não obteve correlações estatisticamente significantes.
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PAINEL 8A - ANÁLISE POR MICRO FLUORESCÊNCIA DE RAIOS-X DOS EFEITOS DA
EROSÃO ÁCIDA NA COMPOSIÇÃO DA DENTINA RADICULAR E DE MATERIAIS
DENTÁRIOS
Autores: Soares LES1*, Lima LR2, Vieira LS1, Santo AME3, Martin AA1
e-mail: [email protected]
1
Universidade do Vale do Paraíba, UNIVAP, Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, IP&D,
Laboratório de Espectroscopia Vibracional Biomédica, LEVB, São José dos Campos, SP, Brasil. 2
NOVAFAPI, Faculdade de Odontologia, Teresina, PI, Brasil. 3 Universidade Federal de São
Paulo/UNIFESP, Depto de Ciências Exatas e da Terra, Diadema, SP, Brasil
Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar in vitro, por microfluorescência de Raios-X por energia
dispersiva (-EDX), os efeitos da erosão ácida na estrutura da dentina radicular e de três materiais
restauradores. Cinqüenta amostras de dentina radicular foram preparadas utilizando incisivos bovinos.
Vinte amostras não foram restauradas e trinta amostras receberam preparos cavitários. As amostras foram
divididas em cinco grupos: G1 e G2 – dentina sem preparo e restauração; G3 – resina de nanopartículas
(Z350®, 3M ESPE); G4 - ionômero de vidro modificado por resina (Vitremer® – 3M ESPE); G5 cimento de ionômero de vidro (Ketac Molar® – 3M ESPE). As amostras dos grupos 2-5 foram submetidas
a seis ciclos (desmineralização em suco de laranja – remineralização em saliva) e as amostras do grupo 1
(controle) foram tratadas com saliva artificial. As amostras foram analisadas por -EDXRF, (total: 160
mapeamentos em linha). Os dados obtidos foram testados para diferenças significantes por ANOVA, teste
de Tukey e teste t não pareado com correção de Welch (p<0,05). Nos grupos 2-5 as porcentagens em peso
dos elementos Ca e P diminuíram significativamente (p<0,05) e a proporção Ca/P aumentou (p<0,05)
após a ciclagem. As amostras do grupo 5 apresentaram significante redução na porcentagem em peso de
silício (p=0.0206) indicando degradação do material. A perda mineral foi maior nas amostras do grupo
G2 do que nas amostras dos grupos G4 > G3 > G5 > G1 (controle). O flúor contido no cimento de
ionômero de vidro pareceu exercer efeito protetor na dentina radicular frente à erosão por suco de laranja.
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PAINEL 9A - MORFOLOGIA DO ESMALTE DESGASTADO PRODUZIDA POR ADESIVOS
AUTOCONDICIONANTES CONTEMPORÂNEOS
Autores: Pomacóndor-Hernández C1, Di Hipólito V2, De Goes MF1
e-mail: [email protected]
1
Universidade Estadual de Campinas. 2Universidade Bandeirante de São Paulo
Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito de adesivos autocondicionantes contemporâneos na morfologia do
esmalte desgastado. Materiais e métodos: Foram selecionados doze terceiros molares humanos livres de
cárie. A raiz foi removida e as coroas dentárias foram seccionadas no sentido mesio-distal para obter duas
hemi-secções de cada dente. A superfície de esmalte vestibular ou lingual/palatina de cada hemi-secção
foi desgastada com lixa de carbeto de silício de granulação 600. Os 24 espécimes foram divididos em 6
grupos de acordo com os adesivos (Adhese One [AO], Adper SE Plus [ASE], Bond Force [BF], Easy
Bond [EB], Sistema Adesivo P90 [P90]) e o ácido fosfórico a 35% (AF-controle) usados. A utilização dos
materiais seguiu as instruções dos fabricantes. Espécimes condicionados com AF foram lavados com
água, enquanto os dentes tratados com adesivos autocondicionantes receberam banhos alternados de
etanol (PA) e acetona (PA). Todos os espécimes foram secos em sílica gel, metalizados e levados para
análise em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). As fotomicrografias foram padronizadas em
aumento de 1000x e 5000x. Resultados: O AF produziu alteração da morfologia do esmalte caracterizada
pela criação de porosidades e dissolução das bordas dos prismas. Os adesivos autocondicionantes
produziram dissolução superficial do esmalte com leves depressões que revelaram partes
desmineralizadas da porção central dos prismas, sendo AO o que apresentou um padrão de
desmineralização mais próximo daquele causado pelo AF. Conclusões: Os adesivos autocondicionantes
ASE, BF, EB e P90 produziram alterações morfológicas superficiais no esmalte desgastado, enquanto que
o AO produziu morfologia com características mais próximas do AF.
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Grupo Brasileiro de Materiais
Dentários - GBMD
PAINEL 10A - EFEITO DA VOLATILIZAÇÃO DO
SIMPLIFICADOS NA RESISTÊNCIA MÁXIMA A TRAÇÃO
SOLVENTE
DE
ADESIVOS
Autores: Martins ARM; Leme, AA; Sinhoreti MAC; Correr AB
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Unicamp
Resumo: Foi avaliada a resistência máxima a tração (RMT) de adesivos simplificados após volatilização
ou não do solvente. Foram testados adesivos com solvente etanol+água (Single Bond 2 SB), etanol (Teeconom TE) e butanol terciário (XP-Bond XP), após volatilização (ss) do excesso de solvente ou não (cs).
Foram confeccionadas amostras em altere (n=10) com espessura=0,5mm e largura=1,0mm. O adesivo foi
dispensado em porções até o preenchimento da matriz, sob vibração. Para remoção do solvente foi
aplicado jato de ar com pressão 2atm a 40cm de distância durante 30s à cada inserção de adesivo. Foi
realizada fotoativação através de uma tira de poliéster durante 60s com LED Bluephase2. Após
armazenagem em 100% de umidade a 37ºC durante 24hs em ambiente livre de luz, as amostras foram
fixadas em dispositivo para o ensaio de microtração (EZ-test). A área no ponto de fratura foi mensurada e
obtida a RMT. Os dados foram analisados estatisticamente com ANOVA (2-way) e pós-teste Tukey
(5%). Houve diferença estatisticamente significante entre os materiais (p=0,0001), com ou sem remoção
de solvente (p=0,00451) e a interação entre os dois fatores (p=0,0002). A RMT do TEcs foi superior ao
SBcs e XPcs, os quais não diferiram entre si. A RMT do TEss e XPss foi superior a SBss. A volatilização
do solvente aumentou a RMT para o XP. Portanto, o adesivo a base de etanol+água obteve resultados
inferiores. A volatilização do solvente melhorou a RMT do adesivo de butanol, sem exercer efeito nos
adesivos de etanol e etanol+água.
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PAINEL 11A - AVALIAÇÃO DA PERMEABILIDADE DENTAL APÓS CLAREAMENTO COM
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
Autores: 1Ayres AP,2Berger SB, 1 Carvalho AO, 1 Carvalho RV, 1 Sinhoreti MAC, 1 Giannini M.
e-mail: [email protected]
1
UNICAMP-Faculdade de Odontologia de Piracicaba. 2UNOPAR- Universidade do Norte do Paraná
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de quatro agentes clareadores contendo
peróxido de hidrogênio (PH) na permeabilidade da estrutura dental bovina. Foram utilizados 40 incisivos
bovinos, os quais foram divididos em 4 grupos experimentais (n=10): G1- Whiteness HP Blue- FGM (PH
35%), G2- Pola Office Plus- SDI (PH 37, 5%); G3- Opalescence Boost PF- (PH 38%); G4- Whiteness HP
Maxx – FGM (PH 35%). Previamente ao tratamento clareador, determinou-se a permeabilidade inicial
das amostras dentais em um dispositivo que permite analisar a passagem de água do interior da câmara
pulpar das amostras até a superfície dental em esmalte, sob uma pressão de 10 psi. Em seguida, as
amostras foram tratadas com seus respectivos géis clareadores, seguindo as instruções dos fabricantes. A
permeabilidade dental foi novamente mensurada após o clareamento em sessão única. Os resultados
obtidos foram expressos em porcentagem de aumento da permeabilidade e os dados submetidos análise
(ANOVA 1 fatos e teste Tukey, p ≤ 0,05). Os resultados indicaram que o agente clareador Whiteness HP
Maxx apresentou maior aumento da permeabilidade dental (145,7± 76,3) que os materiais Whiteness HP
Blue (57,5 ± 36,1) e Pola Office Plus (72,7 ± 19,5), entretanto sem diferença estatística com o
Opalescence Boost PF (101,4± 46,3). Todos os agentes clareadores resultaram em aumento da
permeabilidade dentinária, independente da composição do material e da concentração do peróxido de
hidrogênio. Entretanto, esse aumento foi dependente do material utilizado e compreendeu valores de 50%
até 100% maiores que a permeabilidade inicial do dente.
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PAINEL 12A - GRAU DE CONVERSÃO DE CIMENTO RESINOSO AUTOADESIVO EM
FUNÇÃO DO TIPO E TEMPO DE POLIMERIZAÇÃO.
Autores: Faria GF¹, Martins LRM², Soares CJ¹, Barreto BCF², Novaes VR¹, Silva GR¹
e-mail: [email protected]
1- Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Uberlândia. 2- Faculdade de Odontologia de
Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas
Resumo: Considerar a fotoativação de cimentos resinosos sob materiais odontológicos é de grande
validade clínica, uma vez que o grau de conversão dos monômeros pode influenciar nas propriedades
mecânicas finais. Esta pesquisa avaliou o grau de conversão (%) de cimento resinoso autoadesivo,
variando (n=10): 1- Forma de fotoativação (sob restauração metalo-cerâmica e cerâmica pura reforçada
por dissilicato de lítio – 100s), 2- Tipo de aparelho fotoativador (Lâmpada halógena e LED) e 3-Tempo
de realização do ensaio após a polimerização (após 10 minutos (T1), 01 hora (T2) e 24 horas (T3)). O
grau de conversão das amostras (0,5 mm de espessura) foi mensurado em espectrômetro de raios
infravermelhos transformado de Fourier (FT-IR), no intervalo de 1665 a 1580 cm-1. Os dados foram
tabulados e submetidos à análise da normalidade pelo modelo de GLM (p<0,05), seguido pela
comparação múltipla de Tukey (p<0,05). O tipo de fonte de luz não afetou o grau de conversão
(p=0,568), entretanto, houve significância para os fatores tempo (p<0,001) e tipo de restauração
(p<0,001) bem como para a interação desses dois fatores (p<0,001). Houve aumento do grau de
conversão com o aumento do tempo (T1: 29,09 ±14,72, T2: 35,17±12,52 e T3: 40,77±8,61). Além disso,
maior grau de conversão (%) do cimento resinoso foi obtido quando nenhuma restauração foi interposta
(46,26±4,87), seguida pela restauração em cerâmica pura (39,19%±4,59) e metalocerâmica (19,58±8,83).
Concluiu-se que devido ao baixo grau de conversão do cimento autoadesivo, o mesmo parece não ser
adequado sob restauração metalocerâmica.
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PAINEL 13A - CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS DE CARGA DE COMPÓSITOS
RESTAURADORES
Autores: Pacheco R1, Di Francescantonio M1, Giannini M1
e-mail: [email protected]
1
Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar por meio de microanálise de energia dispersiva de raios X
(EDS) e microscopia eletrônica de varredura (MEV) as características das partículas de carga (CPG) de
compósitos restauradores. Foram estudadas duas resinas compostas de baixa contração (Filtek P-90 e
Aelite LS) e duas resinas de formulações tradicionais (Heliomolar e Tetric N-Ceram). Espécimes dos
compósitos foram confeccionados em uma matriz de teflon (5mm de diâmetro x 2mm de altura)(n=5). Os
compósitos foram imersos em soluções de álcool e acetona para remoção da matriz orgânica e exposição
das partículas de carga. Na análise de EDS, os espécimes foram preparados em stubs e cobertos com
carbono e em seguida analisados quanto à composição das partículas de carga. Para a CPG, os espécimes
foram metalizados com ouro para observação em MEV. A resina Heliomolar apresentou partículas de
formato irregular, com tamanho variando entre 2 a 10µm. A Tetric N-Ceram também apresentou
partículas irregulares, com variações de 1 a 3µm. Essas duas resinas apresentam em comum partículas
contendo silício (Si), alumínio (Al) e itérbio. A resina Aelite LS contém partículas esféricas contendo Si
(0,5 a 3µm) e outras irregulares, que sugerem ser partículas de vidro de Al (5 a 1µm). A Filtek P-90
mostrou partículas de quartzo com formato irregular de tamanho máximo de 2 µm e componentes do
elemento ítrio. De modo geral, os compósitos apresentaram partículas de carga que diferiram quanto ao
tamanho, formato e composição, sendo que o componente Si foi observado em todos os materiais
estudados. Agradecimentos FAPESP processos 2009/51454-6 e 2009/52328-4
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PAINEL 14A - INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE FOTOATIVAÇÃO SOFT-START NA
ADAPTAÇÃO MARGINAL E PROPRIEDADES FÍSICO-MECÂNICAS DE UM COMPÓSITO
RESTAURADOR
Autores: Grohmann CVS1, Souza-Junior EJ1, Brandt WC2, Hirata R3, Alonso RCB4, Puppin-Rontani,
RM1, Sinhoreti MAC1
e-mail: [email protected]
1
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/Unicamp. 2Universidade de Taubaté - UNITAU.
Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico – ILAPEO. 4Universidade Bandeirante
de São Paulo - UNIBAN
3
Resumo: Este estudo avaliou o efeito do método modulado soft-start na adaptação marginal, grau de
conversão (GC), resistência e módulo flexural (RF e MF) de um compósito micro-híbrido. Para o GC, RF
e MF foram confeccionados espécimes retangulares (7 x 1 x 1mm ) com resina Z250, os quais foram
fotoativados por dois métodos: luz contínua (LC – 27 s a 600 mW/cm2) e soft-start (SS – 10 s a 150
mW/cm2 + 24 s a 600 mW/cm2) utilizando aparelho Ultrablue IS, com densidade energética de 16J.
Assim, GC foi mensurado por FTIR, 24 horas após a polimerização (n=10). A RF e MF (n=10) foram
mensurados com teste de flexão de 3 pontos em máquina de ensaio universal (Instron), com velocidade de
0.5mm/min. Para a adaptação marginal, restaurações foram realizadas em incisivos bovinos e as margens
foram avaliadas através de coloração (Caries detector, Kuraray), calculando-se a porcentagem de fendas
(n=10). Os dados foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey (p≤0.05). Para GC, os métodos de
fotoativação não diferiram entre si, com 55,1% (LC) e 54,8% (SS), bem como MF (LC-2,68 GPa e SS2,91 GPa). A RF do SS apresentou menores valores, quando comparada à da LC (LC-141,69 MPa e SS104,72MPa). SS mostrou melhor adaptação marginal, quando comparado à LC, com redução das fendas
superficiais (LC-17,76% e SS- 7,44%) e internas (LC-13,53% e SS-3,96%). Fotoativação soft-start
melhorou a adaptação marginal de restaurações em compósito, sem comprometer o grau de conversão e
módulo flexural. Método SS apresentou RF menor do que o de LC.
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PAINEL 15A - EFEITO DA INCORPORAÇÃO DE CORANTES FLUORESCENTES NO GRAU
DE CONVERSÃO DE SISTEMAS ADESIVOS
Autores: Carvalho AO1; Aguiar TR1; Arrais CA2; Ambrosano GM1; Giannini M1
e-mail: [email protected]
1
Faculdade de Odontologia de Piracicaba / UNICAMP, Piracicaba-SP. 2Universidade de Guarulhos,
Guarulhos-SP
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da incorporação de corantes fluorescentes,
empregados para análises em Microscopia Confocal a Laser, no grau de conversão (GC) de sistemas
adesivos (SA), utilizando a análise infravermelha transformada de Fourier (FTIR). Os SA G-Bond Plus
(GB), Easy Bond (EB), Scotchbond SE (SE), Single Bond Plus (SB) e Scotchbond Multi-Purpose (SMP)
foram testados com e sem a incorporação de corantes (Fluoresceína ou Rodamina B). Os SA foram
aplicados de acordo com as recomendações dos fabricantes na superfície de diamante do dispositivo FTIR
e fotoativados (Valo / 1.200 mW/cm²) por 10 s (n=6). O GC foi calculado com base na variação entre as
alturas dos picos das ligações duplas de carbono alifática e aromática antes e após polimerização. A
análise estatística foi utilizada apenas para verificar o efeito do corante em cada SA, assim os dados
foram analisados pela ANOVA 1 fator. Os valores médios de GC (%) para os SA estudados com e sem
corante foram (respectivamente): GB: 53,2 (2,6) e 51,7 (9,3); EB: 84,9 (0,6) e 85.1 (3,3); SE: 58,3 (2,2) e
59,8 (1,7); SB: 82.3 (3,3) e 81,9 (1,3); SMP: 59,4 (1,4); e 55,4 (3,7). Não houve diferença estatística
significativa quando foi comparado o GC do SA com ou sem corante (p>0,05). Os resultados sugerem
que a incorporação de corantes fluorescentes não alterou o GC dos SA testados.
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PAINEL 16A - INFLUÊNCIA DA PERDA ÓSSEA, RETENTOR INTRA-RADICULAR E
PRESENÇA
DE
FÉRULA
NA
DEFORMAÇÃO
DE
CANINOS
TRATADOS
ENDODONTICAMENTE
Autores: Amade ES, Roscoe MG, Raposo LHA, Lyra JPL, Silva GR, Simamoto-Júnior PC, Novais VR,
Soares CJ
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Odontologia de
Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas. Curso Técnico de Prótese Dentária da Escola Técnica
de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia
Resumo: Estudos têm mostrado que dentes restaurados com retentores intra-radiculares são
frequentemente associados às perdas de inserção óssea. Este estudo avaliou, por meio de extensometria, o
efeito da perda óssea alveolar, presença de férula e tipo de retentor intra-radicular no comportamento
mecânico de caninos tratados endodonticamente restaurados com coroa em cerâmica pura. 40 caninos
superiores foram divididos em 8 grupos experimentais (n=10), de acordo com três fatores em estudo:
suporte ósseo, ausência e presença de 5.0mm de perda óssea; férula, ausência e presença de 2.0mm de
férula; tipo de retentor, núcleo moldado e fundido e pino de fibra de vidro. Os caninos foram restaurados
com coroa em cerâmica pura reforçada por di-silicato de lítio. As amostras foram submetidas ao
carregamento (100 N) a 15º em relação ao longo eixo do dente, e a deformação mensurada por
extensômetros fixados nas superfícies vestibular e proximal radicular. Os valores de deformação foram
submetidos à análise de variância fatorial seguido pelo teste Tukey HSD (=0,05). A deformação
vestibular variou de 267.6 a 666.6 e a proximal de 115.2 a 222.9. A presença de 2.0mm de férula
diminuiu significativamente a deformação vestibular e proximal. A presença da perda óssea aumentou
significativamente os valores de deformação em ambas as regiões. Concluiu-se que a presença da férula
melhora o comportamento mecânico, independente do tipo de pino. O tipo de pino não influenciou os
valores de deformação. A presença de perda óssea aumentou significativamente os valores de deformação
vestibular e proximal.
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PAINEL 17A - RESISTÊNCIA DA UNIÃO À DENTINA RADICULAR DE PINOS DE FIBRA
VARIANDO-SE A TÉCNICA DE CIMENTAÇÃO E O MATERIAL DE FIXAÇÃO
Autores: Sinhoreti MAC, Leme AA, Correr-Sobrinho L, Consani RLX, Goes MF
e-mail: [email protected]
Área Materiais Dentários - Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP
Resumo: Neste estudo avaliou-se o efeito da técnica de cimentação e do tipo de cimento resinoso na
resistência da união(RU) de pinos de fibra(PF) à raízes normais ou fragilizadas, conforme região do
conduto. Sessenta raízes bovinas foram tratadas endodonticamente e após 7 dias desobturadas. Pinos DT
Light-Post foram fixados de diferentes modos: G1-PF cimentado em raiz normal com Scotchbond MultiUso Plus(SBMP) e RelyX ARC(ARC); G2-PF cimentado em raiz fragilizada com SBMP+ARC; G3-o
pino foi reembasado com compósito e fixado com SBMP+ARC; G4, G5 e G6 foram cimentados nas
mesmas condições, utilizando-se All Bond3 e C&B Cement. Após 24hs, as raízes foram seccionadas
transversalmente e obtidas três fatias, correspondentes às regiões cervical, média e apical. Foi realizado o
teste “push-out” (Instron-0,5mm/min) e os dados analisados com ANOVA(3-way) e teste de Tukey(5%).
Houve diferença significante nos fatores material(p=0,00001), técnica de cimentação(p=0,00001) e
região(p=0,00003). A RU nos grupos de pino reembasado foi maior para ambos os materiais. A RU do
cimento C&B Cement foi maior que o cimento ARC. A RU na região cervical foi maior que na média e
apical para G1, G2 e G3. Para G4, G5 e G6 a região cervical foi melhor somente em relação à apical. Em
todos grupos, as falhas de união foram predominantes na interface cimento-dentina. Conclui-se que a
utilização da técnica do pino reembasado com cimento resinoso C&B foi superior às demais. A RU foi
menor na região apical, independente do tipo de cimento. A interface cimento-dentina radicular foi
sempre o ponto mais frágil da união.
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PAINEL 18A - RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE BRAQUETES AO ESMALTE BOVINO USANDO
COMPÓSITOS EXPERIMENTAIS COM ADIÇÃO DE SAL DE IODÔNIO
Autores: Soares, E.F., Costa A.R., Correr A.B., Moraes R.R., Sinhoreti M.A.C., Correr-Sobrinho L
e-mail: [email protected]
Materiais Dentários - FOP- UNICAMP
Resumo: Neste estudo foi avaliada a resistência ao cisalhamento de braquetes metálicos ao esmalte
bovino fixados com compósitos experimentais com adição de sal de iodônio imediatamente (10min) e
após 24h. Braquetes metálicos (Morelli) foram fixados na face vestibular de incisivos bovinos com
compósitos experimentais formulados com monômeros Bis-GMA e TEGDMA (proporção 70:30 em
peso) com acréscimo do sal de difeniliodônio hexafluorofosfato nas concentrações: G1- 0 (controle); G20,5 mol%; G3- 1 mol%; ou com resina Transbond XT- G4 (n=15). A fotoativação foi realizada com
aparelho XL2500 (700 mW/cm2) por 5s em cada face do braquete nos compósitos experimentais e 10s em
cada face para o Transbond XT. Após armazenagem 10min (imediato) e 24h água destilada 37°C,
amostras foram submetidas ao ensaio de resistência ao cisalhamento à velocidade 0,5mm/min. Os dados
foram submetidos à ANOVA dois fatores e teste Tukey (5%). Os valores de resistência união (MPa) nos
tempos 10min e 24 horas foram: G1 (11,85 e 14,08); G2 – (11,99 e 14,09); G3 – (7,59 e 11,51) e G4 –
(5,6 e 8,78). Para tempos de 24h e 10min, G1 e G2 foram significativamente superiores a G4 (p<0,05).
Entre os tempos de armazenagem foi verificado que para G3, 24h foi estatisticamente superior a 10min
(p<0,05), mas sem diferença para os demais grupos. Conclui-se que a adição do sal em 0,5 mol% no
compósito aumentou a resistência de união para ambos os períodos. O tempo de armazenagem não
influenciou os valores de resistência de união, exceto para G3.
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PAINEL 19A - INFLUÊNCIA DA SOLUÇÃO DE ARMAZENAGEM NO BRILHO E
RUGOSIDADE DE COMPÓSITOS ODONTOLÓGICOS
Autores: Correr AB, Tavares TFC, Costa AR, Correr-Sobrinho L, Sinhoreti MAC
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP
Resumo: O objetivo foi avaliar a rugosidade e o brilho de Filtek Z350 (FZ) e Filtek P90
(FP) armazenados 6 meses em diferentes soluções. Discos de FP e FZ (6mm x 2mm)
foram fotoativados por lâmpada halógena (600mW/cm2) e a rugosidade Ra (µm) e
brilho superficial (GU) verificados após 24h. As amostras foram imersas por 6 meses
em água destilada (AD), ácido lático (AL), ácido cítrico (AC), Coca-Cola® (CC) e
etanol 50% (ET) e novamente avaliados. Os dados foram submetidos a ANOVA e teste
de Tukey (p<0,05). Não houve diferença entre o brilho de FP (61,4GU) e FZ (60,4GU).
Entre as soluções houve diferença significativa somente para FZ em 24h, quando AC
(62,6GU) foi superior a CC (52,4GU). Entre os períodos houve diferença significativa
somente para FP, que após 6 meses em AC (62,3GU) o brilho foi superior a 24h
(59,4GU); a armazenagem por 6 meses em CC (61,3GU) diminuiu o brilho comparado
a 24h (65,1GU). Não houve diferença (p>0,05) entre a rugosidade de FP (0,1898µm) e
FZ (0,1857µm). Entre as soluções houve diferença (p<0,05) somente para FZ em 24h,
quando AC (0,3871µm) foi superior a AL (0,0807µm). Entre os períodos não houve
diferença (p>0,05) entre 24h (0,1932µm) e 6 meses (0,2220µm). Pode ser concluído que
não houve diferença entre o brilho e a rugosidade de FP e FZ. Após 6 meses não houve
diferença entre as soluções de armazenagem. A armazenagem em ácido cítrico
aumentou o brilho e em Coca-Cola® diminuiu, mas não influenciaram a rugosidade.
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PAINEL 20A - AVALIAÇÃO DA UNIÃO RESINA/DENTINA SUBMETIDA AO
ENVELHECIMENTO PÓS USO DE ANTIMICROBIANO PARA LIMPEZA DE CAVIDADE
Autores: Ozera EH1*,Grohmann CVS1, Sacramento PA1,Correr-Sobrinho L1, Sinhoreti MAC1, PuppinRontani RM 1
e-mail: [email protected]
1
Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do agente antimicrobiano Cav-clean (clorexidina
2% - CHX) utilizado na limpeza de cavidades sobre a resistência da união resina/dentina, em diferentes
tempos de armazenamento. Foi utilizado o sistema adesivo auto condicionante Clearfil SE Bond e o
agente antimicrobiano Cav-Clean, preconizado para a limpeza da cavidade. Foram utilizados 20 terceiros
molares hígidos extraídos que foram randomizados e divididos em 4 grupos de acordo com o tempo de
armazenamento (24 h e 6 meses), e previa aplicação ou não de clorexidina 2%(Cav-Clean) por 60 s. A
dentina média foi exposta e blocos de resina composta fotopolimerizável (1mm de diâmetro x 2mm de
altura) foram confeccionados na superfície preparada, após tratamento ou não com clorexidina 2% e
aplicação do SE, utilizando-se matriz de silicone. A resistência de união resina/dentina foi avaliada por
meio do teste de microcisalhamento, com carga de 50 kN e velocidade de 0,5mm/min. Os dados obtidos
foram submetidos aos testes ANOVA e teste de Tukey (p<0.05). Não houve diferença significativa na
resistência de união (MPa) entre os grupos com (15,23) e sem limpeza (14,43) e entre os tempos de
armazenagem 24h (15,26) e 6 meses (14,40). Pode se concluir que o uso da CHX na limpeza da dentina
não afetou a longevidade da resistência da união.
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PAINEL 21A - AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONVERSÃO DE UM CIMENTO RESINOSO
DUAL SUBMETIDO A DIFERENTES IRRADIÂNCIAS E MODOS DE FOTOATIVAÇÃO
Autores: Mainardi MCAJ, Giorgi MCC, Aguiar FHB
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba – UNICAMP
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de conversão (GC) de um cimento resinoso dual
fotoativado em diferentes irradiâncias e modos de fotoativação. Para tal, foi utilizado o cimento resinoso
dual Rely X ARC (3M ESPE) e o aparelho fotopolimerizador LED de 3a geração Valo (Ultradent). Foram
confeccionados 9 grupos experimentais (n=6), divididos de acordo com a irradiância (1000, 700 ou 350
mW/cm²) e modos de fotoativação (imediata, após 1 e 2 min) totalizando 54 amostras. As amostras foram
confeccionadas com o auxílio de uma matriz de teflon bipartida simulando um conduto radicular. Após
24 hs, as amostras foram seccionadas em três terços, denominados cervical (C), médio (M) e apical (A).
Cada terço foi levado ao FTIR e determinado o CG da superfície de topo. Os dados foram submetidos à
ANOVA 3 fatores em parcelas subdivididas e comparados pelo Teste de Tukey (5%). Os resultados
mostraram que houve interação tripla entre os fatores estudados. Para as amostras fotoativadas com
irradiância de 1000 e 700, não houve diferenças entre os terços, e para as fotoativadas com 350 mW/cm²
no tempo “imediato”, os terços M e A apresentaram menores valores de GC, quando comparados ao terço
C. Nos demais tempos, não houve diferença entre os terços. Para todas irradiâncias o tempo imediato foi
inferior ao tempo de espera de 2 min no terço M. Concluiu-se que o tempo de espera para fotoativação e
irradiância podem alterar o GC do cimento resinoso testado.
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Evento realizado no período de 28 a 30 de julho de 2011, no Centro Cultural José Maria Barra SESIMINAS/FIEMG, na cidade de Uberaba - MG, Brasil
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PAINEL 22A - APLICAÇÃO DE ADESIVOS SOBRE RESTAURAÇÕES DE RESINA:
INFLUÊNCIA NA ABSORÇÃO DE ÁGUA E NA ADERÊNCIA DE MICRORGANISMOS
Autores: Siqueira HC, Batista RCP, Barros LM, Freitas ABDA
e-mail: [email protected]
Curso de Odontologia da Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais CEOF-FEAD)
Resumo: Verificar se a utilização de adesivos ou de um selante de superfície para acomodação da última
camada da resina influencia a absorção de água pela restauração e a adesão de microrganismos. Foram
confeccionados corpos de prova de resina, microhíbrida ou nanopartículada, em que a camada superficial
foi acomodada com pincel com adesivo hidrofílico, hidrofóbico ou selante de superfície, de acordo com
os grupos. A absorção de água foi medida pela variação de massa, após diferentes tempos de
armazenamento; e a aderência de microorganismos, após incubação em caldo BHI inoculado com
streptococcus mutans. Foram utilizados testes paramétricos ANOVA e Tukey-Kramer, obedecendo aos
pressupostos de normalidade e homocedacidade, adotando-se nível de significância de 5%. Para resina
microhíbrida, o grupo sem nenhum tratamento superficial absorveu mais água que os demais em 24 horas
(p=0,011); houve menor adesão de microrganismos no grupo em que se utilizou o adesivo hidrofóbico,
em comparação ao grupo do hidrofílico, ambos com polimento (p= 0,0372). Para resina nanoparticulada,
não foram observadas diferenças na absorção de água; os grupos sem nenhum tratamento e aquele que
recebeu selante de superfície apresentaram menor adesão, comparando-se aos grupos que utilizaram
adesivos. Na resina microhíbrida, a aplicação de qualquer um dos seladores diminuiu a absorção de água
em 24 horas. Porém, o adesivo hidrofílico aumentou a aderência de microrganismos, não devendo ser
utilizado nas restaurações. Na resina nanoparticulada os adesivos não interferiram na absorção de água,
porém o selante de superfície não influenciou a aderência de microrganismos, podendo ser utilizado.
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PAINEL 23A - EFEITO DA CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO DE DOIS COMPÓSITOS
QUIMICAMENTE DISTINTOS SOBRE A FORMAÇÃO DE FENDAS MARGINAIS
Autores: Borges AFS, Ramos CM, Santos JS, Franciscone PAS
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Bauru – Universidade de São Paulo (FOB/USP)
Resumo: O objetivo foi avaliar a formação de fendas marginais em dois diferentes compósitos. Dez primeiros
molares inferiores permanentes receberam preparos classe II nas faces mesiais e distais e foram restaurados com
o sistema de união Clearfil SE Bond + compósito Filtek Z-350 (G1) e com o sistema de união P90 + compósito
Filtek P90 (G2), respectivamente. Após 24hs de estocagem em umidade absoluta a 37 °C os espécimes foram
avaliados quanto à formação de fenda marginal (Avaliação Inicial/AI). As margens das restaurações foram
coradas, fotografadas e avaliadas no software Image Tool 3.0. O comprimento das fendas foi calculado como
porcentagem do comprimento total das margens. Em seguida, os espécimes foram submetidos ao ensaio
termomecânico:100.000 ciclo a 2 Hz e carga de 60N; ciclagem térmica:50.000 ciclos (5°C e 55°C, por 30s).
Após as ciclagens, os espécimes foram novamente avaliados (Avaliação Final/AF). Os dados foram submetidos
à análise estatística Teste T para comparação entre G1 e G2, na AI e AF; Teste T pareado para a diferença de
fendas (AF - AI) e entre todos grupos (AI e AF). Houve diferença estatisticamente significativa entre G1 e G2,
em AI e AF, sendo que as diferenças entre fendas antes e depois das ciclagens não foram significativas entre
eles. G1 apresentou aumento significativo da porcentagem de fenda após as ciclagens e G2 não apresentou. A
Filtek P90 apresentou menor porcentagem de fenda marginal que a Filtek Z350 antes e após fadiga, que não
resultou em aumento de fendas na primeira, mas sim na segunda.
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PAINEL 24A - INFLUÊNCIA DO TIPO DE PREPARO E MATERIAL RESTAURADOR NO
COMPORTAMENTO BIOMECÂNICO DE PRÉ-MOLARES COM EXTENSA REDUÇÃO DE
ESTRUTURA DENTAL
Autores: Pereira FA, Reis BR, Souza LV, Milito GA, Novaes VR, Santos-Filho PCF, Soares CJ, Soares
PV
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Odontologia da
Universidade de São Paulo
Resumo: O recobrimento de cúspides e seleção do material restaurador são dúvidas freqüentes do
cirurgião-dentista. O objetivo deste estudo foi analisar a distribuição de tensões por método de elementos
finitos em pré-molares variando o tipo de preparo e material restaurador. Foram gerados 16 modelos 2D,
baseado em pré-molar superior hígido, exportados para software de análise (Ansys 11.0): H- hígidos;
IRC- preparo Inlay restaurado com resina composta; IRL- Inlay + resina laboratorial; IC- Inlay +
cerâmica feldspática; IE- Inlay + cerâmica reforçada com dissilicato de lítio; IZ- Inlay +cerâmica
reforçada com zircônia; ORC- Onlay + resina composta; ORL- Onlay +resina laboratorial; OC- Onlay+
feldspática; OE- Onlay + dissilicato de lítio; OZ- Onlay +zircônia; OvRC - Overlay + resina composta;
OvRL - Overlay +resina laboratorial; OvC- Overlay +feldspática; OvE- Overlay + dissilicato de lítio;
OvZ- Overlay + zircônia. Gerou-se malha quadrática, considerados lineares e elásticos. Aplicou-se
carregamento oclusal de 45N. Foi feita análise quantitativa e qualitativa por critério de Von misses e
máxima tensão principal. Independente da cavidade, os materiais restauradores de maior módulo de
elasticidade tendem a não transferir as tensões para a estrutura dental adjacente. Para recobrimento de
cúspides observou-se tensões na base da restauração de 1,57; 2,38; 2,70 e 3,33MPa nos modelos ORC,
OC, OE e OZ, respectivamente. O recobrimento com material restaurador cerâmico, que apresentou
comportamento similar ao esmalte, é sugerido para extensas reduções de estrutura dental.
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PAINEL 25A - ANÁLISE POR RUGOSIMETRIA E MEV DO ESMALTE SUBMETIDO À
MICROABRASÃO DO ESMALTE COM DIFERENTES ABRASIVOS
Autores: PINI NIP*, BERTOLDO CES**, VIEIRA HH*, AMBROSANO GMB***, LIMA DANL****,
AGUIAR FHB****, LOVADINO JR****
e-mail: [email protected]
* Mestrando(a) em Clínica Odontológica – Área de Dentística – FOP/Unicamp. ** Doutorando em
Clínica Odontológica – Área de Dentística – FOP/Unicamp. *** Professora do Departamento de
Estatística – FOP/Unicamp. **** Professor(a) do Departamento de Dentística – FOP/Unicamp
Resumo: O objetivo deste estudo “in vitro” foi avaliar a rugosidade superficial do esmalte após
microabrasão utilizando diferentes tipos de abrasivos. Foram utilizados 40 blocos de esmalte bovino,
divididos em 4 grupos (n=10): G1- ácido fosfórico a 35% e pedra pomes, G2 – ácido clorídrico 6,6% e
carbeto de silício, G3 – ácido fosfórico a 35% e óxido de alumínio, e G4- controle. Foram realizadas
leituras de microdureza nos tempos: L1 - inicial; L2 - após a realização da microabrasão. Foram
realizadas ainda análises em microscopia eletrônica de varredura (MEV) de espécimes representativos
dos grupos testados. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística ANOVA “dois fatores”, e
teste de Tukey-Kramer (p≤0,05). Não foram observadas diferenças significantes entre os grupos
experimentais, sendo que todos diferiram do grupo controle, com aumento dos valores de rugosidade
superficial. As imagens de MEV mostraram que para o grupo G1 foi observado apenas um padrão de
condicionamento tipo 1, as do grupo G2 apresentaram um leve efeito abrasão, com áreas de
condicionamento tipo 3. Já o grupo G3 apresentou um padrão morfológico diferenciado característico de
efeito abrasão proposto pela técnica. Pode-se concluir que a utilização de óxido de alumínio como agente
abrasivo na mistura para microabrasão apresenta resultados efetivos.
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PAINEL 26A - AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FLEXÃO EM LIGA DE TITÂNIO,
SOLDADAS COM DIFERENTES CONFIGURAÇÕES PELO PROCESSO PLASMA
Autores: Silva JPL, Calvacante LAL, Novais VR, Fernandes- Neto AJ, Correr- Sobrinho L, Soares CJ,
Simamoto – Júnior PC
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba, FOP-UNICAMP. Faculdade de Odontologia da Universidade
Federal de Uberlândia, FO- UFU. Curso Técnico em Prótese Dentária da Escola Técnica de Saúde Da
Universidade Federal de Uberlândia, ESTES- UFU
Resumo: Este trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento mecânico de barras de liga de titânioalumínio-vanádio (Ti-6Al-4V) de 3,18mm de diâmetro soldadas em diferentes regulagens, para
determinar os parâmetros ótimos na utilização da máquina de solda plasma e compará-los com corpos de
prova de níquel cromo (NiCr) soldadas pelo processo de brasagem. Os 50 corpos de prova (n=10) foram
divididos em: Grupo Controle (Controle), com barras intactas da liga; Grupo Níquel-cromo brasagem
(NiCrB), constituídos por barras fundidas de níquel-cromo e soldadas pelo processo de brasagem e os
grupos soldados pela soldagem plasma, Grupo PL3-10 – utilizando regulagem do equipamento: pulso 3A
e profundidade 10 ms; Grupo PL3-12- pulso 3A e profundidade 12 ms (G12); Grupo PL3-14 – pulso 3 A
e profundidade 14 ms. Após a soldagem, as barras foram submetidas ao teste de resistência à flexão, os
valores obtidos foram analisados em fórmula para a obtenção da tensão de flexão (MPa). O teste
estatístico utilizado ANOVA com índice de significância de (p< 0,05) sendo posteriormente aplicado o
teste Tukey para comparação de médias (p=0,05). Em seguida foi realizada a análise das amostras em
Lupa estereoscópica, para verificar a profundidade de penetração da solda e o padrão de fratura. O valor
mais alto obtido foi do grupo Controle seguido pelo PL3-10 e PL3-12 e semelhante ao PL3-14. Na análise
da área de penetração da solda não houve diferença estatística entre os grupos soldados.
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PAINEL 27A - AVALIAÇÃO DO SELAMENTO DENTINÁRIO DE SISTEMAS ADESIVOS EM
DIFERENTES TEMPOS DE AVALIAÇÃO.
Autores: Sá, RBC1; Carvalho, AO1; Puppin-Rontani, RM1; Ambrosano, GMB1; Nikaido, T2; Tagami, J2;
Giannini, M1
e-mail: [email protected]
1
Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas- UNICAMP.
Medical & Dental University- TMDU
2
Tokyo
Resumo: Este trabalho avaliou a Resistência de União (RU) e Capacidade de Selamento dentinário (CS)
de adesivos após 24h e 6 meses de armazenamento em água. Para avaliação da CS e da RU, foram
selecionados 20 (n=5) e 40 (n=10) incisivos bovinos, respectivamente. No estudo da CS realizaram-se
preparos tipo faceta, expondo dentina superficial. Os dentes foram conectados ao dispositivo de medição
da condutância hidráulica (10 psi) e após tratamento com EDTA, avaliou-se a permeabilidade máxima
(Pmáx). Em seguida, Scotchbond Multi-Purpose (SB); Adper Easy Bond (EB); Bond Force (BF) e GBond Plus (GB) foram aplicados e nova mensuração realizada (24hs e 6 meses). As mensurações foram
expressas em % de selamento dentinário, em relação à Pmáx. Para teste de RU, a face vestibular foi
desgastada com lixas de SiC (600), restaurados com os mesmos adesivos e preparados para ensaio de
microtração (EZ Test, Shimadzu Co.). Todos os dados foram submetidos à ANOVA (2 fatores) e teste de
Tukey (p<0,05). Na análise de CS, os adesivos autocondicionantes não apresentaram diferença entre si e
obtiveram maior CS que o adesivo SB, em ambos tempos. Entretanto, todos os adesivos tiveram redução
significativa após 6 meses. GB mostrou a menor média de RU em ambos tempos. A RU à dentina dos
adesivos não reduziu com o armazenamento. EB, BF e GB resultaram maior CS que SB, entretanto no
ensaio de RU não observou-se diferenças entre eles, exceto para o GB. O tempo de armazenamento
influenciou os resultados de CS, mas não afetou a RU.
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PAINEL 28A - AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONVERSÃO E LIXIVIAMENTO DE
MONÔMEROS DE COMPÓSITOS UTILIZANDO DIFERENTES MATRIZES RESINOSAS
Autores: Fernandes TV, Guiraldo RD, Aleixo AR, Consani S, Consani RL, Lopes MB, Fugolin APP,
Berger SB
e-mail: [email protected]
Universidade do Norte do Paraná - UNOPAR. Universidade de Campinas - UNICAMP
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de conversão e o lixiviamento de monômeros (através
de mensuração da dureza Knoop antes e após armazenagem em etanol) dos compósitos restauradores
Filtek Z350 XT – 3M/ESPE (monômeros – Bis-GMA, UDMA, TEGDMA, PEGDMA e Bis-EMA) e o de
baixa contração de polimerização Venus Diamond – Heraeus Kulzer (monômeros – TCD-DI-HEA e
UDMA) na cor A2. As fontes de luz utilizadas foram: luz halógena de quartzo-tungstênio (Vip Junior,
Bisco, 700 mW/cm2 por 40 s) e luz emitida por diodo (Radii-cal, SDI, 1400 mW/cm2 por 20 s). O
compósito foi inserido na matriz em incremento único de 2 mm de espessura por 4 mm de diâmetro
(n=20). As amostras foram confeccionadas e armazenadas em estufa à temperatura de 37oC. Após 24
horas, foram submetidas: ao ensaio para mensuração do grau de conversão em espectrômetro de raios
infravermelhos transformado de Fourier – FTIR (n=10); ao ensaio de dureza Knoop (topo e base),
armazenamento (37oC) em recipientes contendo etanol a 100% por 24 horas, novamente ao ensaio de
dureza Knoop para mensuração da diminuição de dureza (%). O compósito Venus Diamond (35,59%)
apresentou valores de grau de conversão inferiores ao compósito Z350 XT (49,05%). Os dados foram
submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (5%). Os valores de diminuição da dureza do
compósito Venus Diamond (46,65%) foram significantes quando comparado ao compósito Z350 XT
(29,65%). O compósito de baixa contração Venus Diamond não obteve grau conversão e lixiviamento de
monômeros similares ao compósito Z350 XT.
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PAINEL 29A - ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DA UNIÃO DE SISTEMAS ADESIVOS À
DENTINA DE DENTES SUBMETIDOS À RADIOTERAPIA IN VIVO
Autores: R Galetti, MF De Goes, A Antunes, A Silva, MA Lopes
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP
Resumo: Objetivo: Este estudo avaliou a resistência da união à dentina de dentes de pacientes que foram
submetidos à radioterapia. Materiais e Métodos: Dezoito incisivos humanos extraídos não irradiados
(grupo controle) e dezoito incisivos de pacientes submetidos à radioterapia tiveram suas superfícies
vestibulares desgastadas para remover o esmalte e expor a dentina. Três grupos foram aleatoriamente
divididos em: Single Bond 2 (SB2) (3M ESPE), Easy One (EO) (3M ESPE) e Clearfil SE Bond (CSE)
(Kuraray). Os sistemas adesivos foram aplicados de acordo com as instruções do fabricante e restaurados
com compósito resinoso (Filtek Supreme, 3M ESPE). Após 24 horas (37°C), os dentes foram seccionados
no sentido longitudinal (mesio-distal e vestíbulo-lingual) obtendo-se espécimes com área de secção
transversal de 0,8 mm2 (±0,1mm2). Os espécimes foram tracionados usando uma máquina de teste
universal (Instron 4411, Corona, CA, USA) com célula de carga de 500N a uma velocidade de 0,5
mm/min. Os padrões de fratura foram observados em MEV (JEOL, JSM – 5600 LV, Scanning Electron
Microscope, Tokyo, Japan). Análise estatística: Os dados foram analisados pelo teste ANOVA para dois
fatores (p≤0,05). Resultados: Nenhuma diferença estatística significativa foi encontrada entre os sistemas
adesivos e entre os grupos de dentes irradiados in vivo (SB= 44,66±10.12; EO= 41,48±12.71; CSE=
46,01±6.98) e grupo controle (SB= 39,12±9.51; EO= 42,40±6.66; CSE= 36,58±7.06). Todos os grupos
apresentaram predominantemente padrão de fratura misto com fraturas na base da camada híbrida,
coesiva na camada híbrida e coesiva no adesivo. Conclusão: A radioterapia realizada in vivo não afetou a
resistência de união à dentina aos sistemas adesivos utilizados no estudo.
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PAINEL 30A - INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE SIMULAÇÃO DE INTERFACE DE
CIMENTO E PINO NA ANÁLISE DE TENSÕES POR MEIO DE ELEMENTOS FINITOS
Autores: Zanata RF, Versluis A, Novais VR, Valdivia ADCM, Bicalho AA, Soares CJ
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil. Department of
Restorative Sciences, School of Dentistry, University of Minnesota, Minneapolis, USA
Resumo: Aspectos relacionados a pinos têm sido elucidados por meio do método de elementos finitos
(MEF). Na definição das condições de contorno a simulação da interface cimento e retentor tem sido
negligenciado. Este estudo objetivou avaliar o efeito do tipo de cimento (FZ, fosfato de zinco; CR,
cimento resinoso) empregado na cimentação de retentores intra-radiculares (PFV, pino de fibra de vidro;
NMF, núcleo moldado e fundido) em função do método de simulação da interface cimento/pino (Ad,
adesiva; At, atrito). Para analisar estes parâmetros foi desenvolvido modelo 2D de incisivo central
superior tratado endodonticamente e antagonista por meio de software MARC/MENTAT. Foi realizada
análise não linear de movimento de protrusão com carga de 50N. O parâmetro de análise foi o critério de
tensões Von Mises modificado verificado na raiz, pino e interface. O método de simulação da interface
cimento/pino influenciou fortemente a distribuição de tensões nos modelos com NMF. As tensões na
dentina radicular tendem ser mais acentuadas com o emprego de NMF, porém este fator é fortemente
acentuado quando se simula a condição de atrito existente entre o cimento FZ e NMF. O PFV atua como
material de mimetismo da dentina radicular com distribuição de tensões muito semelhantes ao dente
hígido. O tipo de retentor e cimento influenciou na distribuição de tensões. A simulação da interface
retentor/cimento mais próximo á realidade clínica, com inserção de atrito para FZ e adesão para CR é
fundamental na análise de MEF.
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PAINEL 31A - USO DE AGENTES ANTIBACTERIANOS NA DENTINA AFETADA POR
CÁRIE. ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DA INTERFACE DE UNIÃO
Autores: Sampaio, CS1; Banzi, ECF1; Sacramento, PA1; Pacheco, LF1; Sinhoreti, MAC1; Puppin-Rontani,
RM1
e-mail: [email protected]
1
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/Unicamp
Resumo: Este estudo avaliou, na dentina desmineralizada, o efeito da clorexidina-CHX e MDPB na
resistência de união (RU) dente/restauração após ciclagem termo-mecânica simultânea. Cavidades de
dentina bovina desmineralizada (n=10) foram aleatoriamente distribuídas quanto ao sistema adesivo
(Clearfil SE Bond-SE; Clearfil SE Protect-CP), limpeza ou não da dentina com CHX por 60s e ciclagem
nos grupos: G1- CP+CHX/24h), G2- CP- CHX/24h, G3-SE+ CHX/24h, G4-SE- CHX/24h, G5CP+CHX/ciclagem, G6-CPCHX/ciclagem, G7-SE+ CHX/ciclagem, G8-SE+ CHX/ciclagem. As
cavidades foram restauradas com compósito e os espécimes sofreram degradação térmica (500 ciclos de
banhos de 30s a 5°C e 55°) e mecânica (100.000 ciclos em ambiente úmido, 4Hz e 60N) simultâneas. A
RU foi avaliada pelo teste push-out em máquina de ensaio universal (Instron) e os dados submetidos a
ANOVA e teste de Tukey (p<0,05). As fraturas foram classificadas em MEV em aumentos de 50x e
200x. Não foi observada interação significativa entre sistema adesivo e limpeza com CHX, porém, houve
interação entre o uso de CHX e ciclagem; previamente à ciclagem, a limpeza com CHX (14,25) produziu
maior resistência de união que o grupo sem CHX (9,87) e após, não houve diferença significativa entre os
grupos com (12,19) e sem CHX (13,52). Houve predominância de falha mista nos grupos 1,2,3,5,6 e 7, e
nos grupos 4 e 8, falha adesiva. O uso de CHX na limpeza da cavidade não afetou a longevidade da união
a dentina dos sistemas adesivos utilizados.
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PAINEL 32A - PROPOSIÇÃO E AVALIAÇÃO DE MÉTODO DE SILICATIZAÇÃO TÉRMICA
PARA ADESÃO À ZIRCÔNIA
Autores: Oliveira AS, Vasconcelos CS, Bruschi RC, Ogliari FA, Moraes RR
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas
Resumo: Inúmeros tratamentos vêm sendo utilizados para permitir a adesão de cimentos resinosos à
zircônia, geralmente envolvendo materiais/métodos caros e sofisticados. Este estudo propõe a utilização
de tratamento inédito, simples e barato, para esta finalidade: a silicatização térmica. O tratamento consiste
aplicação de solução contendo silano (5%), água (5%) e etanol (90%) na superfície da cerâmica, seguida
de tratamento térmico em forno convencional (150oC por 1h + 600oC por 2h). Foi avaliada a resistência
de união do cimento resinoso dual Eco-Link (Ivoclar Vivadent) à zircônia utilizando teste de
cisalhamento. O novo tratamento foi comparado à aplicação de silano (Angelus), primer para zircônia
(Ivoclar) e/ou adesivo (Scotchbond, 3M ESPE). Blocos de zircônia estabilizada por ítria (Zir-CAD;
Angelus) foram utilizados. Os grupos testados foram: controle (C, sem tratamento), silano (S), adesivo
(A), silano+adesivo (S+A), primer (P) e primer+adesivo (P+A). Os grupos submetidos à silicatização
térmica foram avaliados aplicando-se silano (Sterm) ou silano+adesivo (Sterm+A). A resistência de união foi
avaliada após 24 h em máquina de ensaios mecânicos. Os modos de falha foram classificados sob
aumento (40×). Os dados foram submetidos à Análise de Variância em Ranks e teste de Dunn (P < 0,05).
Médias ± desvio-padrão para resistência de união (MPa) foram: 0,8±0,4 (C)e, 1,3±0,3 (S)de, 1,6±0,5 (A)de,
4,3±1,6 (S+A)d, 10,6±1,5 (P)c, 17,5±5,2 (P+A)b, 18,0±4,1 (Sterm)b e 30,0± 5,1 (Sterm+A)a. Falhas adesivas
foram predominantes em todos os grupos. O novo tratamento de silicatização térmica se mostrou
promissor no aumento da resistência de união à zircônia, especialmente associado à aplicação de adesivo.
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PAINEL 33A - DESAJUSTE DE DIFERENTES MÉTODOS DE CONFECÇÃO DE
INFRAESTRUTURAS PARA PRÓTESES MÚLTIPLAS IMPLANTOSSUPORTADAS
PARAFUSADAS
Autores:Spazzin AO1,2, Trevizani AVF2, Federizzin L2, Schuh C2, Farina AP3, Cecchin D3, CorrerSobrinho L1, Mesquita MF1
e-mail: [email protected]
1
Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 2Centro
de Estudos Odontológicos Meridional (CEOM) e Escola de Odontologia da Faculdade Meridional
(IMED). 3Faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo (UPF)
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a influência da técnica de confecção (monobloco, soldagem de
bordo e cimentação dos cilindros) no desajuste de infraestruturas para próteses múltiplas
implantossuportadas, sob a hipótese que a técnica de soldagem de bordo à laser e cimentação dos
cilindros apresentam adaptação similar. Foram confeccionadas 30 infraestruturas, em liga de CoCr, para
próteses parciais implantossuportadas parafusadas. Estas infraestruturas foram confeccionadas utilizando
três diferentes técnicas: monobloco (M), cimentação dos cilindros, e soldagem de bordo à laser. Os
desajustes verticais foram quantificados através do teste do parafuso único utilizando microscópio
comparador (120x). Os dados foram submetidos a análise de variância ANOVA 1-fator e teste de Tukey
(α=0,05). Os resultados de desajuste (µm) foram: M = 111 (43)b, 61 (31)a, e 27 (3)a. Infraestruturas
confeccionados em monobloco apresentaram desajuste vertical mais elevado comparado com as técnicas
de cimentação dos cilindros e soldagem de bordo, quais apresentaram desajustes similares entre si.
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Dentários - GBMD
PAINEL 34A - AVALIAÇÃO DA IRRADIÂNCIA DE LUZ E PROPORÇÃO DA DUREZA
BASE/TOPO EM COMPÓSITOS À BASE DE METACRILATO E SILORANO COM
DIFERENTES MODULAÇÕES
Autores: Guiraldo RD 1, Consani S2, Consani RXL2, Bataglia MPC2, Berger SB1, Lopes MB1, Moura SK1,
Sinhoreti MAC2
e-mail: [email protected]
1
Universidade do Norte do Paraná - UNOPAR. 2Universidade de Campinas - UNICAMP
Resumo: Este estudo avaliou a influência de diferentes compósitos com matrizes orgânicas resinosas
diferentes (metacrilato – Filtek Z350 XT e silorano – Filtek P90) na transmissão de luz (irradiância)
através dos compósitos e proporção da dureza base/topo (PDBT) com diferentes modulações da
irradiância. A fonte de luz emitida por diodo (LED) New Blue Phase foi usada com diferentes
modulações da irradiância (alta irradiância – AI, 1400 mW/cm2 por 20 s; baixa irradiância – BI, 700
mW/cm2 por 40 s; e soft-start irradiância – SSI, 140 mW/cm2 por 5 s e 700 mW/cm2 por 39 s). Vinte
amostras foram preparadas para cada compósito. A irradiância que passou através do compósito (IPAC)
foi calculada (n=10) com potênciometro (Ophir 10A-V2-SH). O ensaio de dureza Knoop foi realizado 24
horas após foto-ativação das amostras, em durômetro com carga de 50 g durante 15 s. Posteriormente, a
PDBT da mesma amostra foi calculada (n=10). Os dados foram submetidos à análise de variância e ao
teste de Tukey (5%) nos diferentes testes (IPAC, PDBT). A IPAC do compósito Filtek Z350 XT (AI –
576 mW/cm2, BI – 238 mW/cm2, SSI – 232 mW/cm2) não mostrou diferença estatística quando
comparada ao compósito Filtek P90 (AI – 572 mW/cm2, BI – 233 mW/cm2, SSI – 230 mW/cm2) na
mesma modulação. A PDBT do compósito Filtek Z350 XT (AI – 88.98%, BI – 90.94%, SSI – 89.92%)
foi estatisticamente maior ao compósito Filtek P90 (AI – 77.29%, BI – 77.51%, SSI – 77.79%) na mesma
modulação. Os diferentes compósitos não influenciaram na irradiância que passou através do compósito,
entretanto, influenciaram na proporção da dureza base/topo.
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PAINEL 35A - AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FLEXÃO E MÓDULO DE ELASTICIDADE
DE COMPÓSITOS EXPERIMENTAIS CONTENDO UM SAL DERIVADO DO
DIFENILIODÔNIO
Autores: Lancellotti ACRA1, Gonçalves LS2, Moraes RR3, Ogliari FA4, Sinhoreti MAC1, Consani S1
e-mail: [email protected]
1 Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP; 2 Faculdade de Odontologia-UNIUBE; 3
Faculdade de Odontologia-UFPel; 4 Faculdade de Engenharia de Materiais-UFPel
Resumo: Este estudo avaliou a resistência à flexão (RF) e o módulo de elasticidade (ME) de um
compósito experimental contendo diferentes concentrações de hexafluorofosfato de difeniliodônio (DFI).
Um co-monômero a base Bis-GMA/TEGDMA com razão molar 1:1 foi obtido e a ele acrescentado 1
mol% de canforoquinona, 2 mol% de dimetilamino etilmetacrilato como sistema fotoiniciador e 0,1 mol%
de hidroxitolueno butilado (inibidor). Foram adicionados a mistura base: 0,25(G1), 0,5(G2), 1(G3) ou 2
mol% (G4) de DFI e partículas de vidro de Ba-Al-Si silanizadas (60% em peso). Ao controle (CO) não
foi adicionado DFI. As barras foram confeccionadas conforme preconizado pela ISO 4049 (25 mm x 2
mm x 2 mm) com cinco fotoativações (19 J/cm2) realizadas em topo e base com o LED Bluephase®
(Ivoclar-Vivadent). O acabamento foi realizado com lixas de granulação 2000 e as amostras armazenadas
em ambiente livre de luz a 37°C por 24h. O teste foi realizado em máquina de ensaios (Instron 4411) e
monitorado pelo software Bluehill 2. A análise de variância e o teste de Tukey apontaram diferença
significativa para os valores de RF em MPa: CO (115,0±7,0)b; G1 (140,5±7,6)a; G2 (116,1±8,7)b; G3
(122,3±15,6)b; G4 (110,4±11,8)b e ME em GPa: CO (7,0±0,8)b; G1 (8,6±0,6)a; G2 (8,8 ±0,8)a; G3 (8,8
±1,2)a; G4 (8,4 ± 0,6)ab. Concluiu-se que o DFI elevou os valores do ME dos compósitos que continham
entre 0,25 e 1 mol% em relação ao controle tornando o polímero mais rígido, entretanto o aumento da RF
foi detectado apenas no grupo que continha 0,25% do sal.
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PAINEL 36A - TENSÕES RESIDUAIS E OCLUSAIS EM COROAS TOTALMENTE
CERÂMICAS SOBRE IMPLANTES: ANÁLISE POR ELEMENTOS FINITOS
Autores: Reis BR1, Meira JBC1, Cesar PF1, Ballester RY1, Soares CJ2, Soares PV2, Swain M3
e-mail: [email protected]
1
Universidade de São Paulo, Brasil.
Freiburg, Alemanha
2
Universidade Federal de Uberlândia, Brasil.
3
Universidade de
Resumo: Objetivo: Testar, por análise de elementos finitos, as hipóteses: (1) o resfriamento rápido de
coroas totalmente cerâmicas, a partir de temperatura acima da Tg da porcelana, geraria tensões residuais
de tração neste material; (2) o coping anatômico favoreceria a distribuição das tensões quando a carga
oclusal fosse aplicada. Material e método: Foram construídos modelos axisimétricos de coroas sobre
implantes com coping anatômico (CA) ou constante (CC). Na análise térmica foram simulados
resfriamento com têmpera (a partir de 800oC) ou sem têmpera (a partir de 600oC). Os dados da análise
térmica foram utilizados em modelos mecânicos nos quais foram consideradas as mudanças nas
propriedades da porcelana próximo à sua Tg (600oC). As tensões residuais foram incorporadas a um
modelo que representou a coroa cimentada em um pilar protético. Uma carga oblíqua de 300N foi
distribuída na superfície oclusal e os nós da superfície externa do implante foram fixados. Foi analisada a
distribuição da tensão máxima principal (1) na porcelana. Resultados: Nas porcelanas temperadas os
valores de 1 foram positivos (tração), com pico na cervical (CA:94 MPa, CC: 87MPa). Nas porcelanas
não temperadas a superfície oclusal apresentou valores negativos de 1 (compressão), com pico na
interface coping/porcelana (CA: 30MPa e CC: 44MPa). Quando as coroas foram submetidas ao
carregamento oclusal, o aumento o pico de 1 foi maior para o caso CA-com têmpera. Conclusão: A
primeira hipótese foi confirmada. A segunda foi rejeitada. O modo de resfriamento mostrou-se mais
determinante na geração de tensões na porcelana do que o desenho do coping.
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PAINEL 37A - EFEITO DE REPETIDAS QUEIMAS NA FORÇA BIAXIAL, NÚMERO DE
DUREZA VICKERS E MICROESTRUTURA DE UMA CERÂMICA DENTAL A BASE DE DISILICATO
Autores: Ana Gabriela Batista Campos*, Danilo de Souza Oliveira, Marcos Massao Shimano, Gilberto A.
Borges, Dyego Brito, Luis Henrique Borges, Thiago Assunção Valentino, Saturnino Calabrez-Filho
e-mail: [email protected]
Departamento de Materiais Dentários e Odontologia Restauradora. Universidade de Uberaba - UNIUBE
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência biaxial, microdureza Vickers e microestrutura de
uma cerâmica à base de di-silicato de lítio após sucessivos ciclos de queima. Cento e cinco discos
cerâmicos (IPS e.max®Press, Ivoclar-Vivadent AG, Schaan, Liechtenstein) com dimensões finais de 16
mm (diâmetro) e 0,7 mm (espessura) foram confeccionados e polidos com lixas 360, 400, 600 e 1200.
Após a primeira simulação de queima os discos foram divididos em sete grupos (n = 15): C: controle, sem
queima adicional; 1Q: uma queima adicional, simulando a aplicação da massa dentinária em primeiro
lugar; 2Q: segunda queima adicional, simulando o volume de dentina; 3Q: terceira queima adicional,
simulando o esmalte cerâmico; 4Q: quarta queima adicional, simulando um efeito do material cerâmico;
5Q: quinta queima adicional, simulando a correção; 6Q: sexta queima adicional, simulando a mesma
situação. Para a resistência biaxial, doze espécimes foram testados usando um anel de suporte de ensaio
de resistência biaxial em uma máquina universal de ensaio (EMIC, São José dos Pinhais, Brasil). Dois
espécimes foram testados para microdureza Vickers com 500g de carga durante 15 segundos em um
microdurômetro (MV, Shimadzu, Japão). Uma amostra representativa de cada grupo foi examinada por
microscopia eletrônica (LEO 435 VP, Cambridge, Inglaterra). Os dados foram analisados estatisticamente
usando o teste Kruskal-Wallis e post-hoc de Student Newman Keuls. Para o teste de resistência biaxial,
não houve diferença estatística significativa entre os grupos (p <0,05). Para o teste de microdureza
Vickers o grupo de queima 1, 3 e 6 não diferiram entre si, mas apresentaram menor número de dureza do
que os demais grupos. As imagens de microscópio eletrônico mostraram mudanças em suas
configurações de cristal a partir da terceira queima adicional em relação ao grupo controle. Os demais
grupos não apresentaram quaisquer alterações nas configurações do cristal em relação ao controle. Dentro
das limitações deste estudo foi possível concluir que após sucessivos ciclos de queima a resistência
biaxial da cerâmica de di-silicato de lítio não foi afetada, todos os grupos apresentaram altos níveis de
dureza e a configuração de cristal alterou depois do 3° ciclo.
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PAINEL 38A - AVALIAÇÃO DO USO DO TRIFENIL BISMUTO COMO AGENTE
RADIOPACIFICADOR EM ADESIVO ODONTOLÓGICO
Autores: Kaizer MR1, Reis LO1, Ogliari FA2, Oliveira IR3, Collares FM4, Moraes RR1
e-mail: [email protected]
1 – Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Odontologia; 2 – Universidade Federal de Pelotas,
Curso de Engenharia de Materiais; 3 – Universidade Federal de Pelotas, Curso de Química de Alimentos;
4 – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Odontologia
Resumo: Adesivos odontológicos não são radiopacos, o que pode ocasionar a presença de áreas
radiolúcidas abaixo de restaurações adesivas. Neste estudo avaliou-se o efeito da incorporação do
composto orgânico trifenil bismuto (TFB), como radiopacificador, nas propriedades de um adesivo
experimental. A um co-monômero fotopolimerizável baseado em Bis-GMA, TEGDMA e HEMA foi
incorporada massa de TFB nas concentrações 0 (controle), 5, 10, 15 ou 30%. Radiopacidade (RP) foi
avaliada em radiografia digital por meio de níveis de cinza. Grau de conversão (GC) foi avaliado por
espectroscopia infravermelha. Resistência à flexão (RF) e módulo de elasticidade (ME) foram avaliados
em teste de flexão de 3 pontos. Sorção (SR) e solubilidade (SL) foram mensuradas após imersão em
solução etanol-água por 7 dias. Viscosidade (V) foi avaliada em viscosímetro oscilatório. Os dados foram
analisados por ANOVA e teste de Student-Newman-Keuls (5%). Médias ± desvio-padrão para as
concentrações 0, 5, 10, 15 e 30% foram, respectivamente, para RP (pixels): 39±8e, 55±6d, 69±6c, 80±4b e
117±4a; GC (%): 58±3a, 58±6a, 56±3a, 56±4a e 56±5a; RF (MPa): 83±8a, 84±9a, 58±3b, 48±5c e 39±2d; ME
(GPa): 2,0±0,3a, 2,0±0,4a, 1,2±0,1b, 1,1±0,2b e 1,4±0,1b; SR (%): 14,2±0,4a, 14,7±0,4a, 15,7±0,7a,
16,7±2,0a e 13,7±0,5a; SL (%): 2,0±0,4a, 0,6±0,4a, 1,5±0,6a, 2,7±2,1a e 2,1±0,2a; e V (Pa.s) : 0,23±0,02b,
0,23±0,03b, 0,26±0,03b, 0,25±0,02b e 0,66±0,03a. O TFB provê radiopacidade a adesivos sem interferir
na maior parte das propriedades do material, porém métodos para aumentar a resistência mecânica do
polímero são necessários.
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PAINEL 39A - EFEITOS DE REPETIDAS QUEIMAS SOBRE A TENACIDADE DE FRATURA
APARENTE (KIC) DE UMA CERÂMICA DENTAL À BASE DE DI-SILICATO
Autores: Danilo Oliveira de Souza, Daniela Cruz Soares, Marcos Massao Shimano, Gilberto A. Borges,
Dyego Brito, Benito Miranzi, Saturnino Calabrez-Filho, Luis Henrique Borges
e-mail: [email protected]
Departamento de Materiais Dentários e Odontologia Restauradora. Universidade de Uberaba - UNIUBE
Resumo: O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que a tenacidade de fratura aparente (KIC) de
uma cerâmica à base de di-silicato seria afetada por sucessivos ciclos de queima da camada de porcelana.
Quatorze discos de cerâmica à base de di-silicato (IPS e.max ® Press, Ivoclar-Vivadent AG, Schaan,
Liechtenstein) com dimensões de 16 mm (diâmetro) e 0,7 mm (espessura) foram confeccionados. Os
discos foram polidos com lixas de carbeto de silício com gramaturas 360, 400, 600 e 1200. Todo o
polimento foi realizado com refrigeração à água. Depois de simular a primeira queima, os discos foram
divididos em sete grupos com dois discos em cada um. Os grupos foram divididos da seguinte forma: C:
controle (sem qualquer queima adicional); 1F: uma queima adicional, simulando a aplicação da dentina;
2F: duas queimas adicionais simulando dentina; 3F: três queimas adicionais, simulando massa de esmalte;
4F: mais quatro queimas, simulando massas de efeito; 5F: cinco queimas adicionais simulação a
necessidade de correção; 6F: mais seis queimas, simulando a mesma situação do grupo 5F. Para calcular a
tenacidade de fratura aparente (KIC) foi realizado o teste de microdureza. Os espécimes foram testados em
um microdurômetro (MV, Shimadzu, Japão) utilizando uma ponta de diamante Vickers com carga de 0,5
kg por 15 s. Cada disco foi dividido em quatro quadrantes e cinco indentações foram feitas em cada
quadrante, totalizando quarenta testes em cada grupo. O comprimento da trinca foi medido imediatamente
após a indentação e a tenacidade de fratura foi calculada. Os dados foram estatisticamente analisados
usando um teste de análise de variância não paramétrico (Kruskal Wallis) e um teste de múltiplas
comparações (Dunn). Os resultados mostraram que o grupo C foi estatisticamente maior do que todos os
outros grupos e o grupo 1F também foi estatisticamente maior do que os grupos 2F, 3F e 6F. Dentro dos
limites deste estudo foi possível concluir que todos os grupos resultaram em alta tenacidade de fratura.
47º Encontro Grupo Brasileiro de Materiais Dentários - GBMD
Evento realizado no período de 28 a 30 de julho de 2011, no Centro Cultural José Maria Barra SESIMINAS/FIEMG, na cidade de Uberaba - MG, Brasil
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PAINEL 40A - EFEITO DO TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE, CICLAGEM TÉRMICA E
MECÂNICA NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO ENTRE UMA CERÂMICA E UM CIMENTO
RESINOSO
Autores: Guarda GB1, Gonçalves LS2, Correr AB1, Correr-Sobrinho L1, Costa AR1, Borges GA2, Consani
RLX1
e-mail: [email protected]
1- Faculdade De Odontologia de Piracicaba - UNICAMP; 2 - Faculdade de Odontologia - UNIUBE
Resumo: Este estudo avaliou o efeito de tratamento de superfície, fadiga e termociclagem na resistência
de união a microtração (RUM) da cerâmica IPS e.max Press cimentada com cimento resinoso dual. 18
barras de cerâmica (10x7x3mm) foram fabricadas e divididas em grupos (n=3): Grupos 1, 2 e 3 – jateados
por 5s com partículas de oxido de alumínio (AOP) de 50um; Grupos 4, 5 e 6 – condicionadas com acido
hidrofluorídrico 10% (HF) por 20s. Silano foi aplicado sobre os espécimes, secos por 5min e unidos ao
bloco de compósito Tetric N-Ceram com cimento RelyX ARC e fotoativados por 40s cada lado (LED
UltraLume 5). Os grupos 1 e 4 foram armazenados em água destilada a 37°C por 24h, grupos 2 e 5
submetidos a 3.000 termociclos entre 5 e 55°C e grupos 3 e 6 ao teste de fadiga por 100.000 ciclos com
2Hz. Espécimes foram seccionados (1mm2) e submetidos ao teste de RUM na máquina EZ Test, com
velocidade de 0.5mm/min. Os dados foram submetidos à ANOVA e Teste de Tukey (p<0,05).Os
resultados foram:26,9 ± 6,9, 22,2 ± 7,8 e 21,2 ± 9,1 Grupos 1 a 3; e 35,0 ± 9,6, 24,3 ± 8,9 e 23,9 ± 6,3
Grupos 4 a 6. O grupo controle e os submetidos ao teste de fadiga e termociclado predominou falha
adesiva para o HF, falhas adesiva e mista para AOP. A fadiga e termociclagem diminuíram
significantemente a RUM para ambos os tratamentos de superfície comparada ao grupo controle. HF
aumentou a RUM para o grupo controle.
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PAINEL 1B - ANÁLISE DA PENETRAÇÃO DE MATERIAIS RESINOSOS EXPERIMENTAIS
EM LESÕES INICIAIS DE CÁRIE EM ESMALTE POR MEIO DE MICROSCOPIA
CONFOCAL
Autores: Sfalcin RA1; Araújo TGF1; Araújo, GAS1; Bruschi, RCA1,2; Puppin-Rontani, RM1,3
e-mail: [email protected]
1. Departamento de Materiais Dentários – Faculdade de Odontologia de Piracicaba – UNICAMP – SP –
Brasil. 2. Departamento de Materiais Dentários – Universidade Bandeirantes – SP – Brasil. 3.
Departamento de Odontopediatria – Faculdade de Odontologia de Piracicaba – UNICAMP – SP - Brasil
Resumo: Este estudo avaliou a penetração de materiais resinosos experimentais em lesões artificiais
subsuperficiais de cárie em esmalte por meio da Microscopia Confocal de Varredura a Laser. 55
terceiros molares humanos livres de cárie extraídos foram utilizados. Os fragmentos coronários foram
distribuídos aleatoriamente em 11 grupos (n=5): Grupo Controle Positivo (dente hígido), Grupo
Controle Negativo (dente cariado); Grupo 1: 100% TEGDMA, Grupo 2: 80% TEGDMA + 20% etanol,
Grupo 3: 80% TEGDMA + 20% HEMA, Grupo 4: 75% TEGDMA + 25% UDMA, Grupo 5: 60%
TEGDMA + 20% UDMA + 20% etanol, Grupo 6: 60% TEGDMA + 20% UDMA + 20% HEMA,
Grupo 7: 75% TEGDMA + 25% BisEMA, Grupo 8: 60% TEGDMA + 20% BisEMA + 20% etanol e
Grupo 9: 60% TEGDMA + 20% BisEMA + 20% HEMA. Materiais experimentais foram impregnados
com corante rodamina B a 0,1% antes da aplicação na superfície oclusal e após fotoativado (40 s) os
blocos foram seccionados em fatias de 0,5 mm, deixadas em solução etanólica de fluoresceína de sódio
100 µM (3 min), para visualização em Microscopia Confocal. Os dados foram submetidos a Análise de
Variância um fator e teste de Tukey em nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que o
maior percentual de preenchimento na lesão de cárie ocorreu no G7 (TEGDMA+BisEMA) enquanto o
menor valor foi obtido pelo grupo G5 (TEGDMA+UDMA+etanol). Concluiu-se que diferentes
concentrações monoméricas e composição de misturas em composto resinoso de baixa viscosidade
produzem diferentes percentuais de penetração e preenchimento de lesões cariosas em esmalte.
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PAINEL 2B - INFLUÊNCIA DO CIMENTO DE FIXAÇÃO E REEMBASAMENTO DO PINO
DE FIBRA COM RESINA COMPOSTA NA RETENÇÃO INTRA-RADICULAR
Autores: Reis GR, Borges MG, Novais VR, Soares CJ, Menezes MS, Martins LRM
e-mail: [email protected]
Área de Dentística e Materiais Odontológicos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Uberlândia. Área de Dentística e Materiais Odontológicos da Faculdade de Odontologia da UNICAMP
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do reembasamento de pinos de fibra com resina
composta, em função do tipo de cimento, na resistência a tração. Foram utilizadas 60 raízes com 15mm
de comprimento, divididas aleatoriamente em 6 grupos (n=10): 1- Hibridização + pino de fibra de
Quartzo sem reembasamento (PFQS) + cimento resinoso dual; 2- PFQS + cimento resinoso auto-adesivo;
3- PFQS + cimento a base de fosfato de zinco; 4- Hibridização + PFQ reembasado (PFQR) + cimento
dual; 5- PFQR + cimento auto-adesivo e 6- PFQR+cimento a base de fosfato de zinco. Para cimentação
adesiva os pinos foram tratados com H2O2 a 24% por 1min, silano e adesivo. Após cimentação foi
realizado ensaio de Pull-out sob carregamento de tração em velocidade de 1,0mm/min, até a falha das
amostras. Os dados foram submetidos à ANOVA e Tukey (α=0.05). Os valores médios (KgF) e desvio
padrão foram: G1- 352,6 (124,9)Bb; G2- 460,3 (38,6)Ba; G3- 246,5 (45,2)Ac; G4- 508,3 (71,4)Ab; G5629,3 (39,3)Aa e G6- 148.4 (26,2)Bc. Os reembasados, fixados com cimento resinoso dual e o autoadesivo, obtiveram os maiores valores. Os pinos fixados com fosfato de zinco sem reembasamento
apresentaram valores maiores que os reembasados. Ao analisar o fator cimento, o auto-adesivo apresentou
valores superiores ao resinoso dual e este superior ao fosfato de zinco. Para a fixação de pinos de fibra o
reembasamento do pino e a utilização de cimento auto-adesivo resultam em aumento dos valores de
resistência de união.
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PAINEL 3B - ESTUDO CLINICO RANDOMIZADO PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
CLÍNICO DE CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO NO SELAMENTO E PREVENÇÃO DA
CÁRIE OCLUSAL DURANTE 24 MESES
Autores: Rodrigues RV1, Luciano ACG 1, Kantovitz KR 1, Pascon FM1, Rodrigues E1, Gibilini C1, Souza
MLR1, Puppin-Rontani RM1
e-mail: [email protected]
1
Universidade de Campinas-UNICAMP, Faculdade de odontologia de Piracicaba
Resumo: Objetivo: avaliar após 6, 12, 18 e 24 meses, o desempenho clínico de dois cimentos de ionômero
de vidro convencionais (Ketac Molar® – 3M ESPE e Maxxion R®–FGM) utilizados para o selamento e
prevenção de cárie oclusal de primeiros molares permanentes de escolares com alto risco/atividade de
cárie. Materiais e métodos: foram avaliadas 343 crianças de 6 a 8 anos de idade de uma escola municipal
da cidade de Piracicaba (SP). Destas, verificou-se a necessidade de selamento oclusal em 193 crianças,
das quais 112 receberam o tratamento após autorização dos responsáveis. Foram selados 413 molares,
sendo que 195 receberam Maxxion R® e 218 Ketac Molar® pela técnica press finger em ambiente escolar,
utilizando-se o delineamento clínico split-mouth randomizado, por criança, por material e por dente. A
avaliação clínica foi realizada com luz natural e espelho clínico e as superfícies dentárias secas com gaze.
O desempenho clínico (aos 6, 12, 18 e 24 meses) foi avaliado em porcentagem e por meio de critérios
pré-estabelecidos considerando-se sucesso (ausência de cárie) e insucesso (presença de cárie). Foram
consideradas ainda as perdas referentes à substituição por outro material e quando o acompanhamento
clínico não pode ser realizado. Os dados obtidos foram submetidos aos testes de Análise de Sobrevivência
Kaplan-Meier e Log-Rank Test (p<0,05). Resultados: aos 24 meses foram avaliadas 88 crianças e 284
dentes selados (139 para Ketac Molar ® e 145 para Maxxion R®). Não houve diferença significativa entre
os materiais avaliados e entre os tempos de avaliação (p>0,05). A probabilidade de chance de
sobrevivência acumulada (IC 95%) foi de 0.97 a 1.00 para os dois materiais estudados aos 24 meses. Não
houve diferença significativa entre os tempos de sobrevivência para os selantes realizados com os dois
materiais (p=0.46). Conclusão: pode-se concluir que os dois cimentos de ionômero de vidro
convencionais estudados apresentaram desempenho clínico similar e apresentaram altas chances de
prevenir o desenvolvimento de cárie em fóssulas e fissuras de primeiros molares permanentes selados no
período de 24 meses.
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Dentários - GBMD
PAINEL 4B - EFEITO DO NÚMERO DE CICLOS DE SINTERIZAÇÃO NA CAPACIDADE DE
MASCARAMENTO DE PORCELANAS DENTÁRIAS
Autores: Cesar P*1, Gonzaga C2, Pereira C1, Pinto M3, Yoshimura H4
e-mail: [email protected]
1
Universidade de São Paulo, 2Universidade Positivo, 3UNINOVE, 4 Universidade Federal do ABC
Resumo: Objetivo: determinar a capacidade de mascaramento (CM) do esmalte dental e de oito
porcelanas. Material e Método: Discos (n=10, Ø12x1mm) de porcelana foram sinterizados e polidos.
Utilizou-se um espectrofotômetro para mensurar parâmetros L*, a* e b* das amostras em fundos preto e
branco. As medidas foram realizadas após 1, 4 e 7 ciclos de sinterização. Valores de CM foram
determinados por: CM = [(Lp*-Lb *) 2+(ap *-ab *)2 +(bp *-bb *)2]1/2, onde subscritos p e b indicam a cor do
fundo (preto e branco). Análise Estatística: Os resultados foram analisados por análise de variância e teste
de Tukey. Resultados: As porcelanas puderam ser divididas em três grupos: a) aquelas para as quais o
valor de CM não foi significativamente afetado pelos múltiplos ciclos e todos os valores foram similares
ao valor obtido para o esmalte (EMAX, VH e VM7); b) aquelas para as quais o valor de CM não foi
significativamente afetado pelos múltiplos ciclos, mas os valores foram estatisticamente diferentes
daquele obtido para o esmalte dental (CO-ZR, VAL e VM9); e c) aquelas para as quais os valores de CM
foram significativamente afetados pelos múltiplos ciclos (DK e VZR). Conclusões: O efeito do número de
ciclos no valor de CM variou de acordo com as porcelanas avaliadas.
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PAINEL 5B - EFEITO DO TIPO DE RECONSTRUÇÃO CORONO-RADICULAR E
REMANESCENTE DENTAL NO COMPORTAMENTO BIOMECÂNICO DE INCISIVOS
CENTRAIS SUPERIORES.
Autores: Veríssimo C, Queiroz CL, Saltarelo RC, Simamoto-Júnior PC, Soares PV, Soares CJ, SantosFilho PCF
e-mail: [email protected]
Área de Dentística e Materiais Odontológicos - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Resumo: Este estudo avaliou a influência dos tipos de reconstrução corono-radicular e remanescente
dental na biomecânica de incisivos centrais superiores pelo método de elementos finitos. Para geração do
modelo 2D, imagens de um osso alveolar, um incisivo central e dois tipos de pinos foram gerados no
AutoCAD Mechanical V6 e exportados para o ANSYS 9.0. Nesse software realizou-se a inserção das
propriedades mecânicas, malhagem e condições de contorno. Foram gerados 13 modelos sendo um do
dente hígido e 12 de acordo com os fatores em estudo: tipo de coroa: metalocerâmica (CM) e cerâmica
reforçada por alumina (CC), tipo de retentor: pino de fibra de vidro (PFV) e núcleo metálico fundido
(NMF) e quantidade de remanescente: ausência de remanescente (ARE), remanescente de 1 mm (RE1) e
2mm (RE2). Aplicou-se um carregamento de 2 N com 135◦ em relação ao longo eixo do dente na face
palatina. Os resultados foram analisados pelos critérios de Von mises e tensão máxima principal. Nos
modelos com NMF, houve concentração de tensões no interior do canal radicular e na interface pino
dentina independentemente do tipo de coroa restauradora, ao contrário da associação entre PFV com
coroas cerâmicas e metalocerâmicas, em que as tensões foram concentradas na região do copping de
alumina (CC), em maior intensidade, e no copping metálico (CM), distribuindo homogeneamente as
tensões na dentina radicular. Concluiu-se que o tipo de retentor e coroa restauradora influenciaram na
distribuição de tensões e a presença de remanescente coronário de 2 mm melhorou o comportamento
biomecânico.
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PAINEL 6B - EFEITO DA ESCOVAÇÃO E DO ENVELHECIMENTO ARTIFICIAL
ACELERADO SOBRE A ESTABILIDADE DE COR DE MATERIAIS RESTAURADORES
ESTÉTICOS
Autores: Roselino LMR, Garcia LFR, Cruvinel DR, Pires-de-Souza FCP
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - FORP/USP
Resumo: A manutenção do sucesso de uma restauração estética depende de hábitos de higiene do paciente
e da longevidade do material utilizado. Este estudo avaliou o efeito da escovação e do envelhecimento
artificial acelerado (EAA) sobre a estabilidade de cor de compósitos. Foram confeccionados 24 corposde-prova de cada material (Z350 - 3M ESPE; Tetric N-Ceram e IPS e-max Ceram (controle negativo) Ivoclar Vivadent) sobre os quais foram realizadas leituras iniciais de cor (Espectrofotômetro PCB 6807).
As amostras foram separadas em 3 grupos (n=8), segundo o tratamento a que foram submetidas: G1)
EAA; G2) escovação (máquina tipo Pepsodent) com dentifrício RDA 68 - Colgate; G3) escovação com
dentifrício RDA 180 - Colgate Total Plus Whitening. Após 480 horas de EAA (1 ano clínico) e em
intervalos de 41 minutos de escovação até 205 minutos (5 anos clínicos) novas leituras de cor foram
realizadas. As médias de alteração de cor (∆E) foram analisadas (2-way ANOVA - Bonferroni - p<.05) e
verificou-se que os compósitos apresentaram alteração de cor clinicamente inaceitável (∆E >3,3) em G1,
diferentes estatisticamente da cerâmica (p<.05). Em G2, Z350 apresentou maior ∆E em todos os tempos
estudados, diferente estatisticamente de Tetric N- Ceram e cerâmica, que não apresentaram diferenças
entre si. Em G3 não houve diferença de alteração de cor estatisticamente significante entre os materiais
em nenhum período de estudo. Concluiu-se que a alteração de cor no EAA é mais severa que na
escovação mecânica e não está associada à abrasividade do dentifrício.
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PAINEL 7B - MANCHAMENTO DE DENTES TRATADOS COM CIMENTO DE ALUMINATO
DE CÁLCIO (ENDOBINDER)
Autores: Garcia LFR, Aguilar FG, Sabino MG, Rossetto HL, Pires-de-Souza FCP
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - FORP/USP
Resumo: O agregado trióxido mineral (MTA) é utilizado rotineiramente na terapia endodôntica, porém
novos materiais têm sido propostos na tentativa de superar deficiências físico-químicas do material. O
objetivo deste estudo foi avaliar a susceptibilidade ao manchamento de dentes tratados com cimento de
aluminato de cálcio (EndoBinder), acrescido ou não de radiopacificador, comparativamente ao MTA.
Foram selecionados 40 incisivos bovinos que foram tratados endodonticamente. Após obturação dos
canais radiculares, 2 mm da obturação foram removidos para confecção de tampão cervical. Para isso,
foram utilizados (n=10): EndoBinder (EB), EndoBinder + Óxido de Bismuto (EBBO), MTA cinza
(GMTA) e branco (WMTA). Após restauração dos dentes com compósito (Z250 A3), foi realizada leitura
de cor inicial (Easyshade - CIE Lab) na face vestibular. Os dentes foram acondicionados em saliva
artificial a 37°C por 1 ano. Após 30, 180 e 360 dias, novas leituras de cor foram realizadas para
determinação da alteração de cor (ΔE). A análise dos resultados (2-way ANOVA repeated measures,
Bonferroni - p<0.05) demontrou que, após 360 dias, todos os grupos apresentaram ΔE acima do limite
clinicamente aceitável (ΔE≥3.3), porém sem diferença significante (p>0.05). Todos os grupos
apresentaram diminuição nos valores de ΔL com o decorrer do tempo, sendo que a maior variação
ocorreu para WMTA, com diferença significante (p<0.05) em relação a EB e EBBO, que apresentou a
menor alteração. Apesar dos diferentes cimentos promoverem alteração de cor ao longo do tempo, os
menores valores de ΔL para EndoBinder demonstram que o material não promove manchamento,
tornando-se opção viável de tratamento endodôntico.
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PAINEL 8B - CONSTRUÇÃO DE APARELHO PARA MEDIÇÃO DA CONTRAÇÃO PÓS-GEL
E VALIDAÇÃO DA MENSURAÇÃO UTILIZANDO DIFERENTES RESINAS COMPOSTAS
Autores: Sousa SJB, Bicalho AA, Novais VR, Soares CJ
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia – Universidade Federal de Uberlândia
Resumo: A contração de polimerização pós-gel dos compósitos é responsável por gerar
tensão/deformação no material restaurador, interface adesiva e remanescente dental, podendo romper a
interface adesiva gerando microinfiltrações, caries secundarias e dor pós-operatória. O objetivo deste
trabalho foi confeccionar equipamento para mensuração da contração pós-gel de materiais odontológicos
por meio de strain-gauge e validação testando cinco compósitos: Z100 (Z) (3M), Evolux (E) (Dentsply),
ELS (El) (Saremco), Heliomolar (H) (Ivoclar) e Aelite (A) (BISCO). Um strain-gauge (S) (CEA 06
032WT 120 MM) bi-direcional e foto-célula (F) (Sanyo AM 1417) foram posicionados em mesa de
coordenada controlada por micrômetros analógicos. A fonte de polimerização (Optilux 500 Demetron) foi
fixada em haste metálica controlada por meio de relógio comparador para padronizar distância de
ativação. O S foi a dois canais e F a outro canal da placa de aquisição de sinal. Permitindo transmissão
de sinais simultâneos da intensidade luminosa e contração da resina inserida sobre S. Uma porção de
resina composta (n=10) com 2 x 2 x 1mm foram levadas sobre o S a unidade de fotoativação é acionada
por 40s e a aquisição por 10 min. Os dados de 600s foram submetidos ao teste tukey (p<0,05). Dentre as
resinas testadas a El (-1520 ±50), H (-1635 ±59) e A (-1745 ±141) tiveram menor contração seguidas por
E (-2088 ±287) tendo Z (- 3331 ±56) a maior contração. O aparelho foi eficaz na padronização do ensaio
e dentro dos resultados obtidos a correlação direta entre tamanho e quantidade de carga com a contração
pós-gel.
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PAINEL 9B - ESTUDO HISTOLÓGICO DA BIOATIVIDADE DE UMA CÚPULA DE
HIDROXIAPATITA SINTÉTICA EM COELHOS
Autores: Calheiros FC, Maeda NT, Allegrini Jr S, Salles MB, Yoshimoto M, Bressiani AHA
e-mail: [email protected]
Universidade Ibirapuera. CCTM do IPEN/USP. Curso de Especialização em Implantodontia da UNIB.
Resumo: O conhecimento das caracterísiticas dos biomateriais facilita a indicação do seu emprego.
Dentre os biomateriais, a hidroxiapatita apresenta como qualidade a bioatividade que estimula a
osteogênese por meio da osteocondução. Para a correta instalação e sucesso de implantes odontológicos é
necessária a existência de substrato ósseo em volume para garantir estabilidade e equilíbrio biomecânico
das fixações implantodonticas. Como meio de se devolver o volume ósseo necessário para a instalação
dos implantes é possível a utilização de enxertos autógenos que, no entanto, causam o aumento da
morbidade aos pacientes. O objetivo deste trabalho foi estudar a osteogênese supracortical a partir da
propriedade de bioatividade de uma estrutura oca de hidroxiapatita sintética, denominada de “cúpula”,
com finalidade de se diminuir a morbidade do procedimento cirúrgico. As “cúpulas” foram obtidas por
compactação de 200 Mpa em prensa isostática, sinterizados ao ar a 1100 °C por 60 minutos e
esterilizados a uma dose de 25kGy por meio de radiação gamma (Co60, Gammacell modelo 220 do
Instituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares). Estas “cúpulas” foram então instaladas na porção
proximal da tíbia de coelhos onde se aguardou o período de oito semanas de reparação tecidual. As
“cúpulas” foram preenchidas somente com o coágulo para se verificar a osteocondutividade do material.
Como resultado pode-se observar histologicamente a neoformação óssea no interior da “cúpula”
preenchendo parcialmente seu interior. Conclui-se que esta técnica pode ser uma alternativa para a
formação óssea supracortical oferecendo substrato para a instalação de implantes com diminuição da
morbidade do ato cirúrgico.
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PAINEL 10B - EFEITOS DO pH DE DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS NA RESISTÊNCIA
DE UNIÃO ENTRE DENTINA E CIMENTO RESINOSO
Autores: Nishida AC, DeVitto A, Francci C
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia – Universidade de São Paulo
Resumo: Objetivos: Avaliar a influência do pH na resistência de união dentina-cimento por microtração,
da medição do tamponamento dentinário e da morfologia da interface adesiva. Material e Métodos: 50
dentes bovinos tiveram as superfícies vestibulares desgastadas para expor a dentina. 40 dentes foram
subdivididos em 4 grupos de acordo com o adesivo e cimento resinoso (ED Primer/Panávia, ED
Primer/Rely X ARC, Single Bond 2/Rely X ARC e Scotchbond SE/Rely X ARC) (n=5). 10 dentes foram
utilizados para mensuração do pH. Cada dente foi cortado em forma de palitos (±0,8mm²), utilizados para
a realização do teste de microtração.). As interfaces fraturadas foram analisadas em MEV para verificar o
tipo de fratura. Resultados: Nenhum dos sistemas adesivo/cimento resinoso mostrou diferença entre a
versão fotoativada e a auto-polimerizada. O Rely X ARC fotoativado foi superior ao Panavia F, quando
utilizado com o Single Bond 2 (31,84MPa) e com o Scotchbond SE (26,47MPa). Os resultados indicam
um aumento significativo das fraturas coesivas do cimento resinoso nos grupos em que se utilizou o
Single Bond 2 e, principalmente, o Scotchbond SE quando ativado quimicamente. Nos grupos
fotoativados, nota-se que a interferência do Single Bond 2 e do Scotchbond SE na incidência de fratura
coesiva do cimento resinoso é menor que o ED Primer.Conclusões: Os sistemas adesivos/cimentos
resinosos utilizados apresentaram diferenças de resistência de união, relacionadas primariamente a
características morfológicas da interface adesiva; A influência do pH para os adesivos testados parece ser
secundária, uma vez que as versões fotopolimerizadas comparadas às quimicamente ativadas
apresentaram resistência adesiva similar.
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PAINEL 11B - METODOLOGIA DO TESTE DE RESISTÊNCIA A FLEXÃO: INFLUÊNCIA
DOS PARÂMETROS UTILIZADOS NOS RESULTADOS OBTIDOS
Autores: CALHEIROS FC, SILVA SLS, BRANDÃO LL, MIRANDA JR WG, BALLESTER RY
e-mail: [email protected]
Universidade Ibirapuera. FOUSP
Resumo: A padronização da metodologia laboratorial é um fator importante para possíveis comparações
entre resultados de diferentes trabalhos. Este estudo avaliou a influência das dimensões do corpo-deprova, do meio de armazenamento e da temperatura de armazenamento em espécimes submetidos ao teste
de resistência à flexão. Para a confecção dos mesmos foi utilizada a resina composta Clearfil AP-X.
Foram confeccionados 80 corpos-de-prova em formato de barra retangular com 10x2x2 mm ou 25x2x2
mm, que foram armazenados em água ou a seco, a 37ºC ou a temperatura ambiente. Os espécimes foram
submetidos ao teste de resistência à flexão em três pontos após 24h. Os resultados foram avaliados
estatisticamente através de análise de variância de três fatores e teste de Tukey (α=0,05) para comparação
das médias. Foi observada diferença significante para os três fatores: temperatura (37 oC=190,8 MPa,
Ambiente=165,3 MPa; p<0,01), meio de armazenamento (Água=167,7 MPa, Seco=188,4 MPa; p<0,01) e
dimensão do corpo-de-prova (10x2x2mm=197,9 MPa, 25x2x2mm=158,2 MPa; p<0,01). Nenhuma das
interações foi significante. Através deste estudo pode-se concluir que fatores como tamanho do espécime,
meio e temperatura de armazenamento têm influência significante nos resultados de resistência à flexão,
não permitindo comparações entre estudos que utilizem diferentes metodologias.
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PAINEL 12B - RESISTÊNCIA A FLEXÃO E MÓDULO DE ELASTICIDADE DE RESINAS
COMPOSTAS SUBMETIDAS A DIFERENTES MÉTODOS DE FOTOATIVAÇÃO
Autores: Gotti VB, Tavares TFC, Costa AR, Correr-Sobrinho L, Sinhoreti MAC, Correr AB
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP
Resumo: Os ensaios de resistência a flexão permitem simular as tensões que agem nas restaurações
durante a mastigação. Este trabalho avaliou a resistência a flexão (RF) e módulo de elasticidade (ME) de
compósitos fotoativados por diferentes métodos (MF). Amostras de Filtek Z350 e Filtek P90, em barras
de 7x2x1mm, foram fotoativadas por unidade HQT pelos métodos: (AI) Luz contínua com alta irradiância
(600 mW/cm2 por 40s); (BI) luz contínua com baixa irradiância (150 mW/cm2 por 160s); (SS) Soft-Start
(150 mW/cm2 durante 5s + 600mW/cm2 por 39s); (PD) Pulse-Delay (150 mW/cm2 por 5s + 3 minutos
sem luz + 600mW/cm2 por 39s). As amostras (n=10) foram submetidas ao ensaio de flexão de 3 pontos
em máquina de ensaios mecânicos (Instron) com velocidade de 0,5 mm/min. O ME foi calculado a partir
dos resultados do ensaio de RF. Os dados de ME e RF foram submetidos a ANOVA 2 fatores (p<0,05).
Os resultados de ME mostraram que não houve diferença significativa entre os MF (AI - 3,97GPa, BI 4,01GPa, SS - 4,08GPa, PD - 3,93GPa). Entretanto, o ME de Filtek Z350 (4,4GPa) foi significativamente
superior a Filtek P90 (4,0GPa). Os resultados de RF mostraram que não houve diferença significativa
entre os MF (AI - 113,8MPa, BI - 118,1MPa, SS - 114,0MPa, PD - 121,6MPa). Entretanto, a RF de Filtek
Z350 (130,6MPa) foi significativamente superior a Filtek P90 (103,1MPa). Conclui-se que o ME e RF
não foram influenciados pelo método de fotoativação. Entretanto, Filtek Z350 apresentou ME e RF
superior a Filtek P90.
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PAINEL 13B - RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE REPAROS EM RESINA COMPOSTA
SUBMETIDOS A DIFERENTES TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIE
Autores: Garcia-da-Silva TC 1, Bacchi A1, Schneider LFJ2, Cavalcante LMA2, Sinhoreti MAC1, Consani
RLX1
e-mail: [email protected]
1. Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
2. Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense - UFF
Resumo: Restaurações de resina composta podem sofrer degradação no meio intra-bucal e quando
corretamente indicado, um reparo torna-se interessante por preservar a estrutura dental e evitar agressão
pulpar. O objetivo neste estudo foi avaliar a eficácia de diferentes tratamentos de superfície em reparos
de resina composta. Foram confeccionadas 50 amostras de Filtek P60 (3M Espe) e armazenadas por 7
meses em água destilada (37oC). A superfície de união foi asperizada com uma lixa de granulação 600, e
as amostras divididas em 5 grupos (n=10) para receber os seguintes tratamentos: G1 – nenhum
tratamento; G2 – Adesivo; G3 – Silano, Adesivo; G4 – Jateamento Óxido de Alumínio 50µm, Adesivo;
G5 – Jateamento Óxido de Alumínio 50µm, Silano, Adesivo. As amostras foram reparadas e após 24
horas de armazenagem levadas à Máquina de Ensaios (Instron 4411) para o teste de resistência à tração a
uma velocidade de 0,5mm/minuto. Os resultados foram comparados pelos testes de ANOVA e Tukey (p
< 0,05), sendo que apenas G1 (5,63 ± 2,27MPa) apresentou diferença estatística significante em relação
aos demais: G2 (16,66 ± 5,70MPa); G3 (16,15 ± 6,04MPa); G4 (19,43 ± 5,17MPa); G5 (18,73 ±
3,64MPa). Foi avaliado o padrão de fratura de cada amostra e classificada como adesiva, coesiva e mista,
sendo que houve um predomínio de fraturas mistas, exceto para G1 (100% adesivas). Após a asperização
da superfície, o jateamento e aplicação do silano não resultaram em aumento significante na resistência de
união em relação ao uso do adesivo.
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PAINEL 14B - EFEITO DO NÚMERO DE CAMADAS DE ADESIVOS SIMPLIFICADOS NA
RESISTÊNCIA ADESIVA E PERMEABILIDADE DENTINÁRIA
Autores: Moura SK1, Bauer JRO2, Martinez IVL3, Reis A3, Loguercio AD3
e-mail: [email protected]
1. Universidade Norte do Paraná 2. Universidade Federal do Maranhão 3. Universidade Estadual de Ponta
Grossa
Resumo: Avaliaram-se a resistência de união (RU) e a permeabilidade dentinária (PD) de adesivos
simplificados. 30 molares (n=5) foram lixados, expondo dentina para padronizar a smear layer, tratada
com XP Bond (XP) e Adper Single Bond 2 (SB) com 1, 2 e 4 camadas. Blocos de compósito Z350 foram
construídos em três incrementos de 1,5 mm, fotoativados por 40 segundos. Após 24h, foram obtidos
palitos (0,8 mm2), tracionados em máquina de ensaio universal (Emic DL 2000) a 0,5 mm/min. O modo
de fratura foi examinado em estereomicroscopio. Dois palitos de cada dente foram preparados para
observar a nanoinfiltração em microscópio eletrônico de varredura. Na PD, foram utilizados discos de
dentina de 1,5mm de espessura (n=4 por grupo); a PD foi mensurada em dispositivo THD-02 (Odeme
Biotechnology) após padronização da smear layer (P0), condicionamento com ácido fosfórico 37% por
15s (P1) e após 1, 2 e 4 camadas (P2). A permeabilidade final foi calculada. Os dados foram tratados por
ANOVA de dois fatores e teste Tukey (α = 0,05%). A interação adesivo/número de camadas foi
significante em RU (p<0,02) e PD (p<0,01). Houve maior RU para 2 e 4 camadas de SB 63,2(7,1) e 60,2
(3,8), e XP 64,7(3,8) e 50,6 (6,5). As porcentagens médias de PD (desvios-padrões) mostraram menor
PD para duas 48,4% (24,2) e quatro camadas 44,9% (9,6) de SB, e para quatro camadas 23,51% (10,5) de
XP. Nanoinfiltração variou entre os grupos. A aplicação de 2 camadas melhorou a resistência adesiva e
diminuiu a permeabilidade dentinária.
47º Encontro Grupo Brasileiro de Materiais Dentários - GBMD
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Anais do 47º Encontro do
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PAINEL 15B - APLICAÇÃO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE REPARO EM
COMPÓSITOS À BASE DE SILORANO
Autores: Vitti RP, Bacchi A, Schneider LFJ, Cavalcante LM, Sinhoreti MAC, Consani RLX
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense - UFF
Resumo: Apesar do desenvolvimento de novos materiais, as restaurações dentárias possuem um tempo
clínico limitado. Na ausência de lesões de cárie, o reparo surge como uma alternativa menos invasiva,
quando corretamente indicado. O objetivo neste estudo foi de avaliar a resistência de união de reparos em
resinas compostas à base de silorano submetidas a diferentes tratamentos de superfície. Foram
confeccionadas 50 amostras de Filtek P90 (3M Espe) e armazenadas em água destilada (37o C) por 7
meses. A superfície de união foi asperizada com uma lixa de granulação 600, e as amostras divididas em
5 grupos (n=10) recebendo os seguintes tratamentos: G1 – nenhum tratamento; G2 – Adesivo; G3 –
Silano, adesivo; G4 – Jateamento com óxido de alumínio 50µm, adesivo; G5 – Jateamento com óxido de
alumínio 50µm, silano, adesivo. As amostras foram reparadas, armazenadas por 24 horas e levadas à
máquina de ensaios (Instron 4411) para o teste de resistência à tração a uma velocidade de
0,5mm/minuto. Os resultados foram comparados pelos testes de ANOVA e Tukey (p< 0,05), onde G4
(18,50 ± 3,28MPa) apresentou o maior valor médio e diferença estatística significante em relação à G1
(0,98 ± 1,15MPa) e G2 (12,80 ± 3,02MPa) que diferiram entre si, enquanto G3 (13,91 ± 2,89MPa) e G5
(13,36 ± 4,19MPa) não demostraram difereça entre si e em relação a G2 e G4. Fraturas adesivas foram
predominantes em G1 (100%) e G2 e mistas em G3, G4 e G5. O uso do adesivo precedido pelo
jateamento e/ou aplicação do silano resultou em maior resitência de união.
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Evento realizado no período de 28 a 30 de julho de 2011, no Centro Cultural José Maria Barra SESIMINAS/FIEMG, na cidade de Uberaba - MG, Brasil
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PAINEL 16B - AVALIAÇÃO DA FENIL-PROPANODIONA E DIFERENTES FONTES DE LUZ
NAS PROPRIEDADES FÍSICO-MECÂNICAS DE RESINAS EXPERIMENTAIS
Autores: Oliveira DCRS, Souza-Junior EC, Brandt WC, Puppin-Rontani RM, Sinhoreti MAC, Paulillo
LAMS
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do tipo de fotoiniciador e da fonte de luz na
dureza Knoop (KHN), densidade de ligação cruzada (DLC) e grau de amarelo (GA) de diferentes resinas
experimentais. Para tanto, foram preparadas três misturas iguais de BisGMA, UDMA, BisEMA e
TEGDMA e um tipo de fotoiniciador com amina: canforoquinona (CQ), fenil-propanodiona (PPD) ou
associação (CQ/PPD). Noventa espécimes cilindricos (n=10) foram confeccionados e fotoativados com as
seguintes fontes de luz: uma lâmpada halógena (XL 3000, 3M ESPE), e dois LEDs, Valo (Ultradent) e
Radii (SDI) (32J de dose energética). Após 24hs, avaliou-se o GA por espectrofotometria e a KHN inicial
em microdurômetro. Após a leitura inicial de KHN, os espécimes foram armazenados em etanol 100%
por 24h e novamente a KHN foi mensurada para a avaliação da DLC. Os resultados foram analisados
pelo ANOVA de dois fatores e teste de Tukey (α=0.05). Quanto à KHN, a presença de CQ e a utilização
da fonte de luz Valo possibilitaram maiores valores em comparação aos demais grupos. Para a DLC não
houve diferença estatística entre os grupos testados (p ≥ 0.05). Em geral, o GA, analisado pelo eixo b* do
sistema CIELAB, foi superior quando a resina apresentava CQ ou CQ/PPD, comparado com a resina
possuía somente PPD como fotoiniciador. A utilização da CQ como fotoiniciador promoveu maior KHN,
entretanto maior GA do material. O LED Valo forneceu melhores resultados de KHN, mesmo quando da
utilização do PPD na composição da resina.
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PAINEL 17B - ESTUDO DA ULTRA-MORFOLOGIA DA UNIÃO CIMENTO RESINOSO
AUTOADESIVO-DENTINA APÓS MÉTODOS DE ENVELHECIMENTO
Autores: Giannini M1, Aguiar TR1, Vermelho PM1, Andre CB1, Reis AF2
e-mail: [email protected]
1
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Universidade Estadual de Campinas. 2Faculdade de Odontologia Universidade de Guarulhos
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a morfologia da área de união formada por três cimentos
resinosos à dentina, após métodos de envelhecimento dos dentes restaurados. Quarenta e cinco terceiros
molares tiveram a face oclusal em esmalte removida para exposição da dentina, que foi abrasionada com lixa
de SiC (600)(n=5). Dois cimentos autoadesivos: RelyX Unicem e Clearfil SA Cement foram comparados ao
sistema de cimentação RelyX ARC + Scotchbond Multipurpose Plus. Discos de resina (Sinfony) de 2mm de
espessura foram cimentados nas superfícies oclusais dos dentes, utilizando os materiais propostos. Após 24
horas (grupo controle), quinze dentes foram preparados para observação em microscopia eletrônica de
transmissão (TEM). Outros quinze dentes foram submetidos à ciclagem mecânica (50.000 ciclos, 80N e 1
Hz) e os demais armazenados em água por um ano. Para o processamento dos dentes para MET, os mesmos
foram seccionados em fatias de 1 mm, submetidos à fixação, pós-fixação, desidratação e inclusão em resina
epóxica. Cortes ultrafinos da área de união (80-90 nm) foram obtidos em ultramicrótomo e observados em
MET (Leo 906E) (3000x). Não foram observadas diferenças significativas nas áreas de união para os grupos
controle e após 1 ano de armazenamento. Em alguns espécimes cimentados com Clearfil SA Cement, a
ciclagem mecânica resultou na ruptura parcial da união dentina-cimento. As imagens não sugerem
degradação da área de união quando armazenados em água por um ano, entretanto a ciclagem mecânica
produziu danos na área de união para um dos cimentos autoadesivos. Suporte FAPESP # 09/51674-6.
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PAINEL 18B - EFEITO DE AGENTES DESSENSIBILIZANTES NA PERMEABILIDADE DA
DENTINA
Autores: Felizardo KR, Martinez IVL, Silva CS, Sinhoreti MAC, Loguercio AD, Moura SK
e-mail: [email protected]
Doutoranda- FOP Unicamp, Mestranda-UEPG, Graduada-Unopar, Prof. Dr- FOP Unicamp, Prof.DrUEPG, Profa.Dra-UNOPAR
Resumo: Dentre as estratégias utilizadas para tratar a sensibilidade da dentina após tratamento básico
periodontal, encontra-se o uso de agentes dessensibilizantes, mas poucas informações existem sobre a
influência destes agentes na permeabilidade da dentina. O objetivo deste trabalho foi avaliar a
permeabilidade da dentina (PD) após aplicação de diferentes agentes dessensibilizantes. Foram realizados
cortes transversais em 12 terceiros molares, para obter discos de dentina com 1,5mm de espessura,
divididos aleatoriamente em 4 grupos (n=3), formados pelo tipo de agente dessensibilizante: Colgate
Sensitive Pró-Alívio (CS), Nano P (NP), Verniz Fluoretado (VF) e Biosilicato (BS). Os produtos foram
friccionados com microbrush aos discos de dentina durante 60 segundos, repousaram por 5 minutos,
seguindo-se lavagem em água de seringa tríplice por 10 segundos. Então foram posicionados no
dispositivo de PD (THD-02, OdemeBiotechnology, Brasil), com pressão de 300mmHg (0,24psi) durante
5 minutos em cada disco. As mensurações de PD foram realizadas após a padronização da smearlayer
(lixa 600/60 segundos – P0), após condicionamento com ácido fosfórico 37% durante 15 segundos (P1
máxima) e após aplicação dos agentes dessensibilizantes (P2). A permeabilidade final foi calculada para
cada grupo e os dados tratados por ANOVA de um fator (=0,05). Houve diferença entre os produtos
(p<0,05), com menor PD para VF, maior para BS, e CS e NP semelhantes. As porcentagens médias
(desvios-padrões) foram: VF 18,89 (24,20); BS 49,63 (25,56); CS 27,97 (20); NP 33,08 (14,95)
Concluiu-se que a PD variou com o tipo de agente dessensibilizante.
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PAINEL 19B - EFEITO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E CARREGAMENTO OCLUSAL
NAS TENSÕES GERADAS EM RESTAURAÇÕES DE RESINA EM DENTES POSTERIORES
Autores: Bicalho AA, Versluis A, Tantbirojn D, Novais VR, Valdívia ADCM, Soares CJ.
e-mail: [email protected]
Departamento de Dentística e Materiais Odontológicos, UFU, Uberlândia, Brazil. Department of
Restorative Dentistry, University of Tennessee Health Science Center, Menphis, USA
Resumo: Propriedades mecânicas e contração pós-gel de compósitos modulam as tensões de contração,
efeitos que são potencializados pelo carregamento oclusal. Este estudo avaliou o efeito do carregamento
oclusal e propriedades mecânicas de 5 resinas: 4S, 4Seasons (Ivoclar); Z250, Filtek Z250 (3M-Espe);
P90, Filtek P90 (3M-Espe); BEA, Beautifil II (Shofu); Z100 (3M-Espe), na geração de tensões em
cavidades classe II sob carregamento oclusal. A contração Pós-Gel (Shr) foi mensurada com straingauges (n=10). Ensaio de endentação Knoop (n=5) foi usado para medir o módulo de elasticidade (E). Shr
e E foram aplicados em modelos de elementos finitos 2D de um pré-molar com cavidade classe II MOD
sob carregamento dinâmico de pré-molar antagonista. As tensões geradas foram obtidas pelo critério de
Von Mises modificado (Str) em 4 momentos: Sc, sem contato oclusal; Cd, contato apenas em dente; Ci,
contato na interface dente/restauração e Cr, contato apenas na restauração. Os resultados foram: Str:
Z100>BEA>Z250>4S>P90; Shr: P90-0,11; 4S-0,41; Z250-0,51; BEA-0,79; Z100-0,96; E: P90-12.6; 4S14.9; Z250-18.7;BEA-21.3; Z100-21.5. O contato oclusal em Cd acentua as tensões na cervical da
cúspide vestibular. Contato em Cr acentua as tensões na estrutura remanescente principalmente para
resinas com módulo de elasticidade mais discrepantes da dentina. Carregamento na interface acentua
tensões na interface. Baixa contração e adequado valor de E deve ser perseguido pelos fabricantes das
resinas para dentes posteriores. Apoio Financeiro: FAPEMIG.
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PAINEL 20B - RUGOSIDADE E POTENCIAL ANTICARIOGÊNICO DE DIFERENTES
MATERIAIS RESTAURADORES ADESIVOS COM OU SEM FLÚOR
Autores: Oliveira Júnior CC, Martins LRM., Puppin-Rontani MR, de Paula AB, Caldeira MMPS, Barreto
BCF, Oliveira KMC
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Universidade Estadual de Campinas
Resumo: O objetivo neste trabalho foi avaliar o efeito do biofilme na rugosidade e o da liberação de flúor
na desmineralização do esmalte adjacente às restaurações. Para este estudo, 40 blocos de esmalte dentais
bovinos foram divididos aleatoriamente em 4 grupos (n=10), restaurados com diferentes materiais:
cimento de ionômero de vidro modificado por resina (Vitremer), nanoparticulado (Ketac N100),
convencional (Ketac Molar), compósito resinoso (Filtek Z250- controle). Os blocos dentais foram
submetidos a um modelo de desmineralização microbiológico. Em seguida, foram levados ao rugosímetro
para avaliação da rugosidade, comparada com discos dos materiais testados, como padrões de rugosidade,
então, o teste de microdureza longitudinal foi realizado nos pontos 50, 100 e 150 m de distância, nas
profundidades de 10 a 120 m e os valores foram convertidos em volume mineral pela fórmula de
Featherstone (1983). Em seguida, analisou-se o conteúdo mineral da interface esmalte/restauração, pela
microanálise de raio-x. Os resultados foram submetidos à ANOVA two-way e teste de Tuckey.
Mostraram que todos os grupos submetidos ao desafio cariogênico tiveram aumento significativo da
rugosidade superficial. O grupo controle mostrou menor rugosidade, seguida dos cimentos resinosos
modificados por resina, onanoparticulado e convencional. Os valores de volume mineral no grupo
controle foram significativamente menores que os grupos com cimentos ionoméricos. A microanálise
revelou conteúdo de cálcio significativamente maior nos grupos com cimentos ionoméricos. Concluiu-se
que os materiais com conteúdo resinoso possuem melhor polimento superficial e que o esmalte adjacente
aos restauradores liberadores de flúor sofreram menor desmineralização, além de apresentar maior
conteúdo de cálcio.
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PAINEL 21B - AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS CRÍTICOS DO ENSAIO
MICROTRAÇÃO: ANÁLISE LABORATORIAL E POR ELEMENTOS FINITOS
DE
Autores: Raposo LHA, Noritomi PY, Maia RR, Geraldeli S, Armstrong SR, Correr-Sobrinho L, Soares
CJ
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP-UNICAMP. Divisão de Tecnologias Tridimensionais
(DT3D) - Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer. Diretório de Saúde, Força Aérea Brasileira
- Rio de Janeiro. University of Florida. University of Iowa. Universidade Federal de Uberlândia – FOUFU
Resumo: Inúmeras modificações foram feitas na metodologia de microtração desde sua introdução. Este
estudo objetivou avaliar o efeito de parâmetros críticos deste ensaio na resistência de união, modo de
falha e distribuição de tensões de um adesivo convencional de dois passos à dentina humana. Terceiros
molares tiveram seu esmalte removido e após aplicação do sistema adesivo sobre a dentina, restaurações
de resina composta foram construídas. Os dentes foram seccionados em espécimes com forma de haltere
ou palito e divididos em três grupos (n=40): Di- haltere e dispositivo de Dircks; GeS- palito e dispositivo
de Geraldeli com cola Superglue; GeZ- palito e dispositivo de Geraldeli com cola Zapit. Os espécimes
foram submetidos a ensaio de microtração para determinação da resistência de união. Os modos de falha
foram verificados em lupa estereoscópica e avaliados por meio de microscopia eletrônica de varredura e
espectroscopia por dispersão de energia. Modelos tridimensionais dos dispositivos e espécimes foram
gerados e analisados pelo método de elementos finitos (MEF). Os valores de resistência de união foram
(MPa): Di- 39,6±14,6; GeS- 36,8±13,6; GeZ- 35,7±13,6. O grupo Di apresentou maior número de falhas
interfaciais (62,5%), seguido pelo GeS (37,8%) e GeZ (19,4%). No MEF observou-se distribuição de
tensões mais uniforme na camada adesiva do espécime do grupo Di. O tipo de dispositivo de microtração
e a geometria dos espécimes não influenciaram os valores de união, entretanto, o modo de falha e a
distribuição de tensões dos espécimes foram afetados por esses fatores.
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PAINEL 22B - INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE CLOREXIDINA EM RELAÇÃO AO
TEMPO E MEIO DE ARMAZENAGEM NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE SISTEMA
ADESIVO
Autores: Moura GF, Dutra MC, Santos-Filho PCF, Naves LZ, Novais VR, Quagliatto PS
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Odontologia da
Universidade Estadual de Campinas
Resumo: A degradação da camada híbrida em restaurações adesivas pode ser influenciada por fatores
químicos e físicos. O estudo objetivou avaliar a influência de concentrações de clorexidina (CHX) na
resistência de união de sistema adesivo imediatamente (Ti) e após quatro meses de armazenagem (Ta).
Terceiros molares humanos foram condicionados e divididos de acordo com o tratamento da dentina com
CHX (n=10): C - controle; 0,12CHX - CHX 0,12%; 2CHX - CHX 2%. Os dentes foram restaurados com
sistema adesivo Scothbond Multi-purpose (3M ESPE) e resina composta Filtek Z350 XT (3M ESPE), e
subdivididos entre os meios de armazenagem (n=5): S - saliva artificial; O - óleo mineral. Palitos com
seção de ±1,0mm2 foram confeccionados e a resistência de união obtida por meio de teste de microtração.
Os valores (MPa) foram submetidos a análise de variância fatorial e teste de Tukey (α=0,05). Os
resultados obtidos foram: Ti CS 46,5(10,9)Ba; 0,12CHXS 40,4(8,8)Ba; 2CHXS 38,5(11,1)Ba; CO
43,3(6,1)Ab; 0,12CHXO 49,9(6,6)Ab; 2CHXO 48,5(9,7)Ab; Ta CS 30,7(5,1)Bb; 0,12CHXS 30,4(4,6)Bb;
2CHXS 26,7(3,6)Bb; CO 63,1(9,7)Aa; 0,12CHXO 52,5(11,1)Aa; 2CHXO 54,8(7,9)Aa (letras maiúsculas
representam diferença estatística para fator meio de armazenagem, e minúsculas para fator tempo). O
modo de falha foi analisado por Teste Exato de Fisher que mostrou haver diferença significante. Portanto,
o uso de clorexidina não influenciou os valores de resistência de união, mas espécimes armazenados em
saliva artificial apresentaram menores valores que aqueles em óleo mineral, devido ao processo de
hidrólise da camada híbrida.
47º Encontro Grupo Brasileiro de Materiais Dentários - GBMD
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PAINEL 23B - DIFICULDADES NA OBTENÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE EM
TECIDO ÓSSEO
Autores: Pabis LVS1, Ballester RY1, Lima RG2, Laganá DC3
e-mail: [email protected]
1
Universidade de São Paulo. 2Departamento de Engenharia Mecânica, Escola Politécnica, Universidade
de São Paulo, São Paulo, Brasil. 3Departamento de Prótese Removível, Faculdade de Odontologia,
Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil
Resumo: Introdução: O valor do módulo de elasticidade dos materiais é imprescindível para realizar
estudos por análise de elementos finitos. A mensuração do módulo de tecido ósseo sob tração comporta
várias dificuldades, entre as quais uma de difícil solução: a da variabilidade de resultados na mensuração
de um mesmo espécime. Objetivo: A hipótese do estudo é que a variabilidade nas mensurações de
módulo de elasticidade (E) em espécimes macroscópicos de osso bovino está associada a variações
regionais do E dentro do espécime, avaliadas pela microdureza Knoop. Materiais e Métodos: Foram
obtidos, por torneamento de um fêmur de boi, três corpos de prova cilíndricos (aproximadamente 4mm de
diâmetro por 30mm de comprimento). Foi medido o módulo de elasticidade (em duplicata) posicionando
o extensômetro de contato (abertura de 10mm) em regiões diametralmente opostas. A seguir, os
espécimes foram cortados transversalmente, dentro da região previamente avaliada pelo extensômetro, e
mensurada a dureza nas mesmas regiões, próximas da periferia. Análise Estatística: Para cada espécime
foi comparada (teste t-Student p<0,05) a média (E ou dureza) obtida num dos lados com a obtida no lado
oposto. Resultados: Os dois espécimes que apresentaram semelhança na média de E, apresentaram
também semelhança na média de microdureza, e o que apresentou diferença na média de E, também
apresentou diferença na média de microdureza. Conclusões: A hipótese foi confirmada: a variabilidade
nas mensurações de módulo de elasticidade (E) em espécimes macroscópicos de osso bovino está
associada a variações regionais do E dentro do espécime, avaliadas pela microdureza Knoop.
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PAINEL 24B - EFEITO DAS TÉCNICAS DE FINALIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE RESINA
ACRÍLICA NA ADESÃO BACTERIANA E RUGOSIDADE SUPERFICIAL
Autores: Dantas LCM, Zago, LZ, Dantas TS, Silva-Neto JP, Mota AS, Neves FD, Soares CJ, Consani S
e-mail: [email protected]
Departamento de Materiais Dentários, Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP - UNICAMP. Área
de Prótese Fixa, Oclusão e Materiais Odontológicos, Faculdade de Odontologia de Uberlândia - FO UFU. Departamento de Prótese Fixa, Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP - UNICAMP
Resumo: A formação do biofilme e o acúmulo bacteriano nos materiais odontológicos podem causar o
desenvolvimento de inflamação gengival e cáries secundárias. A proposição deste estudo foi examinar o
efeito de diferentes finalizações superficiais na rugosidade superficial e adesão de S. sanguinis na resina
acrílica. 50 espécimes (6mm de diâmetro) foram divididos em 5 grupos (n=10), de acordo com técnica de
confecção e acabamento ou polimento, L (Proporção recomendada pelo fabricante (3:1) e polido
laboratorialmente), NF (Técnica de Nealon e acabamento), NP (Técnica de Nealon e polimento manual),
MF (3:1 e acabamento) e MP (3:1 e polimento manual). Cinco amostras representativas foram submetidas
ao teste de adesão bacteriana e contagem das unidades formadoras de colônia (UFC) em microscopia
eletrônica de varredura (MEV), em duas amostras foram observadas a topografia superficial, outras três
amostras foram submetidas ao teste de rugosidade superficial. Dados foram comparados usando ANOVA
one-way e classificadas pelo teste de Tukey. As médias obtidas para contagem de UFCs: L (controle)
1,56a; MP 5,36ab; NP 4,96ab; MF 7,36b e NF 19,6c. As médias para rugosidade superficial (µm): L
(controle) 0,07a; MP 0,52b; NP 0,60b; MF 2,69c e NF 3,23d (letras diferentes significam diferença
estatística). Foi possível concluir que o polimento laboratorial da resina diminuiu a adesão bacteriana e a
rugosidade superficial, portanto levando a um melhor prognóstico em termos de saúde periodontal e
redução de cáries secundárias.
47º Encontro Grupo Brasileiro de Materiais Dentários - GBMD
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PAINEL 25B - EFEITO DO CLAREAMENTO NA DESMINERALIZAÇÃO DO ESMALTE
HÍGIDO E COM LESÃO INICIAL DE CÁRIE ARTIFICIAL UTILIZANDO MICROSCOPIA
CONFOCAL LASER DE VARREDURA
Autores: Berger SB1, Pavan S2, Dos Santos PH3, Giannini M4, Bedran-Russo AK2
e-mail: [email protected]
1
Universidade Norte do Paraná, 2University of Chicago at Illinois, 3Universidade Estadual Paulista,
Univesidade Estadual de Campinas.
4
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de agentes clareadores (AG) no esmalte sadio (ES)
ou esmalte com lesão inicial de cárie artificial (LC), utilizando microscópio confocal laser de varredura
(CLSM). Oitenta blocos (4 x 5 x 5 mm) de esmalte bovino foram usados, sendo que quarenta destes
foram desmineralizados com ciclagem de pH para induzir a LC. Oito grupos experimentais foram obtidos
a partir dos tratamentos e condição do esmalte (ES ou LC), com n=10: Grupos ES: G1 – sem tratamento
(controle); G2 – peróxido de hidrogênio 4% (PH4); G3: PH4 contendo 0,05%Ca (Ca); G4 – peróxido de
hidrogênio 7,5% (PH7,5) contendo fosfato de cálcio amorfo (ACP). Grupos LC: G5 – não clareado; G6 –
PH4; G7 – PH4Ca; G8 – PH7,5ACP. Os grupos G2, G3, G6 e G7 foram tratados com o gel clareador por
8 horas/dia durante 14 dias, enquanto as amostras dos grupos G4 e G8 foram submetidas ao clareador por
30 minutos/duas vezes ao dia, durante 14 dias. Os blocos de esmalte foram corados com solução de
Rodamina B e a área fluorescente de desmineralização foi quantificada utilizando CLSM. Os dados foram
submetidos a ANOVA e teste de Fisher (p<0,05). Para ES, os tratamentos clareadores aumentaram
significativamente a área de desmineralização quando comparado com os grupos não clareados,
entretanto, para LC não foi observado diferença estatística significante entre os grupos. A adição de ACP
e Ca na composição dos géis clareadores não anulou os efeitos dos tratamentos clareadores no ES, assim
como não teve capacidade de remineralizar o LC.
47º Encontro Grupo Brasileiro de Materiais Dentários - GBMD
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Anais do 47º Encontro do
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PAINEL 26B - AVALIAÇÃO DA MICROINFILTRAÇÃO
IMPLANTES CONE MORSE COM DIFERENTES VOLUMES
BACTERIOLÓGICA
EM
Autores: Majadas MFF, Prudente MS, Carneiro TAPN, Silva-Neto JP, Penatti MPA, Neves FD
e-mail: [email protected]
Universidade Federal de Uberlândia/FOUFU. Universidade Estadual de Campinas - FOP/Unicamp
Resumo: Esse estudo avaliou a microinfiltração na interface pilar/implante (P/I) em implantes cone Morse
(CM) inoculados com quatro diferentes volumes. Foram utilizados implantes(CM), pilares munhão
universal parafuso passante (PP) e pilares munhão universal corpo sólido (CS), divididos aleatoriamente
em dois grupos em função do pilar (n=36): PP e CS, divididos posteriormente em quatro subgrupos em
função do volume inoculado nas partes internas do implante (n=9): PP0,1: 0,1µL; PP0,3: 0,3 µL;
PP0,5:0,5 µL; PP0,7: 0,7 µL CS0,1: 0,1 µL; CS0,3: 0,3 µL; CS0,5: 0,5 µL, CS0,7: 0,7 µL. Suspensão
bacteriana de Escherichia coli ATCC 35218 à densidade padrão de 0,5 McFarland foi preparada e
inoculada no interior do implante, pilares foram instalados seguindo recomendações do fabricante e
incubados para análise microbiológica. A claridade da solução foi verificada a cada 24 horas e durante 7
dias. Resultados: Após período de acompanhamento os implantes foram reabertos para confirmar
viabilidade bacteriana. Uma amostra do CS0,5 apresentou turbidez do controle de extravasamento após as
primeiras 24hs sendo excluída do estudo. Durante 7 dias, apenas duas amostras do CS0,7 e duas PP0,7
apresentaram resultado negativo para microinfiltração, todos os outros conjuntos apresentaram resultado
negativo em todas as amostras. A viabilidade bacteriana foi confirmada em todas as amostras avaliadas.
Conclusão: Dentro das limitações desse estudo conclui-se que com exceção do volume 0,7 µL,nenhum
conjunto avaliado apresentou microinfiltração bacteriana na interface, sendo observada influencia do
volume inoculado. O volume de 0,5 µL é ideal para uso em pesquisas com implantes cone morse,
independentemente do pilar.
47º Encontro Grupo Brasileiro de Materiais Dentários - GBMD
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PAINEL 27B - DESENVOLVIMENTO DE INFILTRANTES EXPERIMENTAIS - GRAU DE
CONVERSÃO, DUREZA, DENSIDADE DE LIGAÇÕES CRUZADAS E MÓDULO DE
ELASTICIDADE
Autores: Araujo GSA1, Araujo TGF1, Sfalcin RA1, Alonso RCB2, Puppin-Rontani RM1
e-mail: [email protected]
1- Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 2- Universidade Bandeirante (UNIBAN)
Resumo: O objetivo neste trabalho foi avaliar grau de conversão (GC), dureza knoop (DK), densidade de
ligações cruzadas (DLC) e módulo de elasticidade (ME) de nove infiltrantes experimentais contendo
diferentes combinações de monômeros base/diluentes em comparação a um material comercialmente
disponível. Foram preparados nove infiltrantes experimentais contendo TEGDMA, BISEMA, HEMA,
UDMA e etanol em diferentes proporções. O GC foi avaliado através da Espectroscopia Transformada
por Infravermelho de Fourier. A avaliação de DK foi realizada em durômetro. A DLC foi avaliada
indiretamente através da taxa de redução de dureza após imersão em etanol. O ME foi avaliado em
máquina de ensaio universal. Os resultados foram submetidos à ANOVA e teste de Tukey (5%) para
comparação entre os experimentais. Foi utilizado ANOVA e teste de Dunnett (5%) para comparação entre
experimentais e comercial. Em relação aos monômeros, a adição de UDMA não influenciou as
propriedades, porém o BisEMA influenciou de forma negativa. O infiltrante contendo somente TEGDMA
como monômero base e o comercial apresentaram os maiores valores de GC comparando-se aos demais
grupos. Em relação à DLC, houve maior redução nos valores de dureza do grupo contendo TEGDMA,
UDMA e etanol em comparação com o grupo controle (comercial). Os grupos que continham etanol na
composição apresentaram menores valores de ME e DK, sendo diferentes do grupo controle. A adição de
etanol e HEMA influenciou de forma negativa todas as propriedades testadas. O TEGDMA, sem adição
de solvente apresentou melhores propriedades em todos os testes.
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PAINEL 28B - PARAMETRIZAÇÃO DE ENSAIO MECÂNICO DE FLEXÃO DE PINOS PRÉFABRICADOS - ANÁLISE POR ELEMENTOS FINITOS
Autores: Rodrigues RB, Novais VR, Simamoto-Junior PC, Versluis A, Correr-Sobrinho L, Soares CJ
Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Escola Técnica de Saúde, Faculdade de
Odontologia, Universidade Federal de Uberlândia. Universidade de Minnesota. Universidade Estadual de
Campinas
Resumo: A geometria e propriedades não isotrópicas de pinos pré-fabricados resultam em discrepâncias
no ensaio mecânico de flexão. Este estudo avaliou pelo método de elementos finitos o efeito da
conicidade do pino, distância entre os suportes, e propriedades dos pinos, na flexão e tensão máxima.
Modelo tri-dimensional de pino de fibra de vidro (RelyX post, 3M-Espe) foi gerado. Simulou-se ensaio
de flexão de três pontos variando posições dos suportes inferiores: M1- distância de 10 mm com pino
centralizado e sem inclinação; M2- distância de 10 mm, pino centralizado, com inclinação; M3- distância
de 10 mm, não centralizado, sem inclinação; M4- distância de 10 mm, não centralizado, com inclinação;
M5- distância de 6 mm não centralizado, sem inclinação. Gerou-se um sexto modelo (M6) de pino
cilíndrico, centralizado com distância de 10 mm (Controle). Empregou-se propriedades elásticas e
simulou características ortotrópicas e isotrópicas. A inclinação dos pinos cônicos para nivelá-los nos
suportes teve pouco efeito nas tensões. A flexão aumentou quando 50% da porção carregada do pino
envolveu conicidade (M1, M2). Quando envolveu somente 20% da porção cônica do pino (M3, M4), os
valores de flexão foram similares a M6. Propriedades ortrotópicas também causaram aumento da flexão
comparado ao pino isotrópico. As tensões máximas foram pouco maiores para M1 e M2, enquanto as
propriedades ortotrópicas tiveram pouco efeito nas tensões. O teste de flexão de três pontos empregado
para avaliação de pinos pré-fabricados é válido quando limita a área de ensaio à porção cilíndrica dos
pinos.
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PAINEL 29B - MICRODUREZA DE CIMENTOS RESINOSOS DE PRESA QUÍMICA E DUPLA
NA CIMENTAÇÃO DE PINOS DE FIBRA
Autores: Leme AA, Araujo GSA, Correr AB, Correr-Sobrinho L, Sinhoreti MAC
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Resumo: Avaliou-se o efeito da cimentação de pinos de fibra ao conduto radicular, na microdureza
Knoop de cimentos resinosos, considerando a técnica de cimentação e região do conduto. Os pinos DT
Light Post #3 foram cimentados em 60 raizes de incisivos bovinos, tratadas endodonticamente, seguindo
as instruções do fabricante. As técnicas de cimentação foram: G1/G4 - pino adaptado ao conduto
preparado; G2/G5 - pino cimentado em conduto fragilizado; G3/G6 - pino anatômico cimentado em
conduto fragilizado; Para os G1, G2 e G3 foi utilizado Scotchbond Multi-Uso Plus e RelyX ARC, para
G4, G5 e G6, All Bond3 e C&B Cement. Foram confeccionados 5 discos (5mm x 1mm) de cada cimento
(DC). Após 24hs, as raízes foram seccionadas e obteve-se três fatias, correspondentes as regiões cervical,
média e apical (profundidades 1; 4,3 e 7,6mm, respectivamente). Realizou-se 4 identações na camada de
cimento em cada região e 5 identações nos DC, com carga 50g durante 10s. As médias de dureza para
cada região e DC foram analisadas com ANOVA (two-way) e Dunnett´s (5%). Para ambos materiais, não
houve diferença entre as regiões (p>0,05), nem entre as técnicas de cimentação (p>0,05). Houve redução
na microdureza para os dois cimentos, ao comparar as três regiões com os DC (p<0,05). Conclui-se que
não houve diferença na microdureza Knoop entre as regiões. O reembasamento do pino com resina
composta não reduziu a microdureza dos cimentos resinosos. Foi observada redução na microdureza para
ambos os cimentos no interior do conduto, em relação ao DC.
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PAINEL 30B - INFLUÊNCIA DA EXTENSÃO DA LESÃO CERVICAL E TIPO DE
CARREGAMENTO NO PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES, DEFORMAÇÃO,
FRATURA E RESISTÊNCIA À FRATURA DE PRÉ-MOLARES INFERIORES
Autores: Milito GA*, Zeola LF*, Pereira FA*, Reis BR**, Soares CJ*, Meira JBC**, Soares PV*
e-mail: [email protected]
*Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. **Faculdade de Odontologia da
Universidade de São Paulo
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar a influência da lesão cervical e do carregamento no
comportamento biomecânico, resistência e padrão de fratura de pré-molares inferiores (PMI),
empregando elementos finitos e testes laboratoriais. No teste de extensometria, 10 PMI foram analisados
em 5 fases seqüenciais: H-hígido, LR-lesão rasa (0,5mm), LM-média (1,0mm), LP-profunda (1,5mm) e
R-restaurada; foram aplicadas: C- carga longo eixo e I- inclinada, 0-100N a 0,5 mm/min. Dois
extensômetros foram fixados nas faces lingual e mesial. Após two-way ANOVA e Tukey (p<0.05): HC722,9(224,7)Bb, HI-527,7(299,9)Ba, LRC-634,0(236,9)Bb, LRI-743,9(192,2)Ba, LMC-854,4(240,1)Bb,
LMI-834,4(426,6)Ba, LPC-1306,4(286,3)Ab, LPI-1286,0(361,4)Aa, RC-651,8(259,0)Bb,
RI590,3(244,1)Ba. Foram gerados modelos 2D, lineares e elásticos. Empregou-se critério de Sy. O modelo
H+I apresentou maior concentração de tensão de tração na cervical e na junção amelo-dentinária, e os
modelos com lesão+I, no fundo da lesão. As lesões restauradas apresentaram distribuição de tensões
similar ao dente hígido. Para teste de resistência à fratura, realizado em máquina de ensaio mecânico a
0,5mm/min até a fratura, 30 PMI foram divididos em 6 grupos, (n=5):H1-hígidos+carga vestibular (CV),
H2- hígidos+carga oclusal (CO), L1-lesão cervical 1,5mm+CV, L2-lesão 1,5mm+CO, R1-lesão
restaurada+CV e R2-restaurada+CO. Após ANOVA e teste Tukey (p<0.05) (N): HC1= 503,86
(186,33)Ab; HC2= 1032,71 (420,56)Aa; LC1= 249,57 (99,53)Bb; LC2= 641,41 (157,49)Ba; RC1=
352,26 (146,25)ABb; RC2= 903,44 (361,86)ABa. Observou-se padrão de fratura irreversível nos grupos
HC2 (33%) e RC2 (43%). O padrão de fratura foi classificado em cinco níveis. Extensão da lesão e
carregamento influenciam no comportamento biomecânico de PMI. A restauração adesiva recupera a
rigidez da estrutura na ausência de carregamento inclinado.
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PAINEL 31B - RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE MATERIAIS RESINOSOS DE BAIXA
VISCOSIDADE EM LESÕES INCIPIENTES DE CÁRIE EM ESMALTE
Autores: Araújo, T.G.F; Sfalcin, R.A.; Alonso, R.C.B; Araújo, G.A.S.; Puppin-Rontani, R.M.
e-mail: [email protected]
Materiais Dentários-FOP/UNICAMP, SP - Brasil
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar resistência de união de resinas experimentais de baixa
viscosidade com diferentes composições sobre lesão de cárie incipiente em esmalte pela micro tração. 90
terceiros molares humanos inclusos foram utilizados. As raízes foram seccionadas e os fragmentos
coronários lixados e seccionados, para produção da lesão subsuperficial de cárie de esmalte. Cada
espécime foi mantido individualmente em solução produtora de cárie. As amostras foram distribuídas em
9 grupos (n=10) de acordo com a composição do material de baixa viscosidade (Grupo 1: TEGDMA
100%, Grupo 2: TEGDMA 80% + etanol 20%, Grupo 3 : TEGDMA 80% + HEMA 20%, Grupo 4:
TEGDMA 75% + UDMA 25%, Grupo 5: TEGDMA 60% + UDMA 20% + etanol 20%, Grupo 6 :
TEGDMA 60% + UDMA 20% + HEMA 20%, Grupo 7: TEGDMA 75% + BisEMA 25%, Grupo 8:
TEGDMA 60% + BisEMA 20% + etanol 20% e Grupo 9: TEGDMA 60% + BisEMA 20% + HEMA
20 %). Os dados foram submetidos ANOVA um fator e Teste de Tukey, considerando-se diferença
mínima significativa o nível de 5%. Os dados dos sítios de fratura foram submetidos à estatística
descritiva. Os resultados mostraram que os maiores valores de resistência de união foram observados para
G1, G3, G4, G6 e G7. Os valores intermediários de resistência de união foram para G2, G5 e G9. O grupo
G8 apresentou menor valor de resistência de união. Pode se concluir que os materiais infiltrantes livres do
solvente etanol, apresentaram maiores valores de resistência de união.
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PAINEL 32B - RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS A
CIMENTOS RESINOSOS EXPERIMENTAIS CONTENDO SAL DE DIFENILIODÔNIO
Autores: Palialol ARMa, Andrade KMGa, Moraes RRc, Lancelotti Aa, Gonçalves LSb, Lima AFa, Consani
Sa, Marchi GMa
e-mail: [email protected]
a
Universidade Estadual de Campinas. b Universidade de Uberaba. c Universidade Federal de Pelotas
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar resistência de união de diferentes sistemas adesivos a
cimentos resinosos experimentais contendo sal de difeniliodônio (DFI). Nove grupos experimentais (n=8)
foram estabelecidos, de acordo com o sistema adesivo (Single Bond 2 [SB], Excite [EX] e Scotchbond
MP Plus [SBMP]) e a concentração de DFI (0%; 0,5% e 1%). Discos dos diferentes cimentos foram
preparados (7mm de diâmetro, 3 mm de espessura), e em cada espécime, quatro cilindros de adesivo (1
mm de diâmetro e 2mm de altura) foram confeccionados, de acordo com o sistema respectivo a cada
grupo. Os espécimes foram submetidos ao teste de microcisalhamento em máquina de ensaio a uma
velocidade de 0,05 mm/min. Os resultados foram submetidos à Análise de Variância a dois critérios e
teste Tukey (α=0,05). O adesivo SB apresentou resultados inferiores, quando comparados aos demais
sistemas adesivos para todas as concentrações do DFI. O adesivo EX apresentou resultados semelhantes
ao SBMP, com exceção para o cimento com 0,5% de DFI, no qual SBMP apresentou valores superiores a
SB e EX, que foram estatisticamente similares. Pode-se concluir que SB possui menor resistência de
união aos cimentos experimentais avaliados, e que a concentração de DFI pode interferir na resistência de
união de sistemas adesivos. No entanto, esta modulação é material-dependente.
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PAINEL 33B - AVALIAÇÃO EM MÉDIO PRAZO DO EFEITO DA CLOREXIDINA NA
RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS
Autores: Dutra MC, Moura GF, Naves LZ, Santos-Filho PCF, Novais VR, Quagliatto PS
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Odontologia da
Universidade Estadual de Campinas
Resumo: A interface de união de restaurações adesivas ainda é questionável quanto à durabilidade e
estabilidade. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de concentrações de clorexidina (CHX) na
resistência de união de sistemas adesivos imediatamente (T0) e após quatro meses de envelhecimento (T4)
em saliva artificial. Terceiros molares humanos, após condicionamento da dentina, foram divididos de
acordo com aplicação de CHX (n=10): C - controle; 0,12Chx - CHX 0,12%; 2Chx - CHX 2%. E então
subdivididos de acordo com o sistema adesivo (n=5): SC - Scothbond Multi-purpose (3M ESPE); e XP XP Bond (Dentsply). Os dentes foram restaurados com resina composta Filtek Z350 XT (3M ESPE),
seccionados em palitos com seção de ±1,0mm2 e submetidos ao teste de microtração em T0 e T4. Os
valores de resistência de união (MPa) foram submetidos a análise de variância fatorial e teste de Tukey
(α=0,05). Os resultados obtidos foram: T0 CSC 46,5(10,9)Aa; 0,12ChxSC 40,4(8,8)Aa; 2ChxSC
38,4(11,1)Aa; CXP 29,7(5,9)Ab; 0,12ChxXP 35(11,4)Ab; 2ChxXP 35,4(4,3)Ab; T4 CSC 30,7(5,1)Ba;
0,12ChxSC 30,4(4,6)Ba; 2ChxSC 26,6(3,7)Ba; CXP 14,7(4,7)Bb ; 0,12ChxXP 20,7(6,4)Bb ; 2ChxXP
21,2(9,5)Bb (letras maiúsculas indicam diferença estatística para fator tempo, e minúsculas para o fator
adesivo). O Teste Exato de Fisher analisou o modo de falha mostrando haver diferença significante
dentro dos grupos. Conclui-se que diferentes concentrações de clorexidina não influenciam a resistência
de união no período avaliado e sim no modo de falha. Os grupos SC apresentaram maiores valores de
resistência de união em ambos os tempos.
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PAINEL 34B - CONTAMINAÇÃO
LABORATÓRIOS DE PRÓTESE
DE
MODELOS
DE
GESSO E
MOLDES
EM
Autores: Batista RCP, Siqueira HC, Rufino LRA, Fiorini JE, de Freitas ABDA
e-mail: [email protected]
CEOF-FEAD, CEOF-FEAD, UNIFENAS, UNIFENAS, CEOF-FEAD.
Resumo: É de grande importância à desinfecção dos moldes e modelos odontológicos e o uso de
equipamentos de proteção individual para se evitar infecção cruzada entre os profissionais de laboratório,
cirurgiões dentistas e até mesmo pacientes. Muitos profissionais, porém, ignoram os riscos de
contaminação por moldes e modelos, e negligenciam a etapa de desinfecção. O objetivo deste estudo foi
verificar a contaminação global de microrganismos, Staphylococcus ssp, e Candida ssp em modelos de
gesso e moldes, independentemente do material de moldagem, em laboratórios de Prótese Odontológica,
em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram visitados 10 laboratórios e coletadas, por meio de fricção com
swab estéril, amostras de 10 modelos de gesso e de 10 moldes. Cada swab foi imerso em um tubo
contendo 2,0 mL de PBS. Após 24 horas de incubação, 100µL do inóculo foram semeados em ágar BHI
(para contagem total), em ágar Manitol Salgado (para Staphylococcus ssp) e em ágar Sabouraud
Dextrosado (para Candida ssp). A presença ou não de contaminação foi verificada por contagem de
UFCs. Apresentaram-se livres de contaminação 7% dos moldes e 4% dos modelos. Apresentaram
crescimento positivo para Staphylococcus ssp, 74% dos moldes e 58% dos modelos, e para Candida ssp,
79% dos moldes e 77% dos modelos. Foi observada contaminação em mais de 90% das amostras
coletadas, o que indicam falhas no processo de descontaminação. Há necessidade de instruir os
profissionais da área Odontológica a cumprirem as normas de biossegurança para prevenção da
contaminação cruzada entre consultório e laboratório.
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PAINEL 35B - AVALIAÇÃO DO EFEITO DA HA, Β-TRICÁLCIO FOSFATO E ASSOCIAÇÃO
HA+ Β-TRICÁLCIO FOSFATO SOBRE A VIABILIDADE DE OSTEOBLASTOS EM
CULTURA
Autores: Duarte DM, Rios LGC, Zanetta-Barbosa D, Moura CCG, Dechichi P
e-mail: [email protected]
Universidade Federal de Uberlândia
Resumo: Neste estudo foi avaliada a biocompatibilidade de três materiais granulosos de preenchimento
ósseo, disponíveis comercialmente: Hidroxiapatita (HA), β tricálcio fosfato (βTCP), mistura de 60% HÁ
e 40%βTCP. Os materiais foram distribuídos em placas de poliestireno de 48 poços, em sextuplicata,
ocupando uma área total de 0,7854cm2. 5x104 osteoblastos humanos da linhagem SAOS2 foram
plaqueados sobre os materiais, os poços foram completados com 500 µL de meio DMEM high glicose. O
fundo da placa foi utilizado como controle da taxa de crescimento celular. A viabilidade celular foi
avaliada aos 3, 7 e 10 dias utilizando o ensaio colorimétrico MTT formazan. Os dados foram submetidos
ao teste não paramétrico de Kruskal Wallis e post-teste de Duns. Aos 3 dias foram observadas diferenças
estatísticas significantes no grupo cultivado em contato com HA, quando comparado aos grupos βTCP e
HA+βTCP (p=0.0017). Embora não tenha ocorrido diferenças estatisticamente significantes entre os
materiais nos dias subseqüentes, houve uma tendência de redução na viabilidade celular ao longo do
tempo. Essa tendência foi confirmada pela maior viabilidade observada no grupo controle quando
comparado aos materiais de preenchimento ósseo (p>0.05). Embora a hidroxiapatita apresente os
resultados iniciais mais favoráveis, é provável que a sua dissolução, assim como dos outros materiais
avaliados interfira na viabilidade ao longo do tempo.
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PAINEL 36B - EFEITO DO MÉTODO DE ATIVAÇÃO NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO E NO
MÓDULO DE ELASTICIDADE DE CIMENTOS RESINOSOS DUAIS
Autores: Guimarães IR, Goes MF, Antunes ANG
e-mail: [email protected]
Materiais Dentários - Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP
Resumo: O estudo avaliou a resistência à flexão (RF) e módulo de elasticidade (ME) de 4 cimentos
resinosos: Clearfil SA (CSA), RelyX U100 (U), Clearfil Esthetic (CE) e RelyX ARC (ARC). Foram feitas
45 barras (7 x 2 x 2 mm) usando 3 modos de ativação (n = 15): fotoativação direta (D), fotoativação
indireta com anteparo de resina composta 2 mm (I) e polimerização química (Q). O teste dos 3 pontos foi
realizado após 24 horas utilizando uma máquina de ensaio a 0,5 mm/min. Os valores de RF (MPa) e ME
(GPa) foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey (α =. 05). Os grupos fotoativados apresentaram
valores estatisticamente maiores de RF (CSA / D = 113,63 ± 19,65; CSA / I = 80,66 ± 23,74; U / D =
101,33 ± 9,8; U / I = 94,96 ± 36,9; CE / D = 219,08 ± 39,94; CE / I = 226,42 ± 34,59, ARC / D = 150,03
± 26,15, ARC / I = 111,78 ± 14,28) e ME (CSA / D = 2,9 ± 0,6; CSA / I = 1,5 ± 0,4; U / D = 2,9 ± 0,5; U
/ I = 2,6 ± 1,4; CE / D = 6,5 ± 1,3; CE / I = 5,8 ± 1,0; ARC / D = 4,2 ± 0,93; ARC / I = 2,5 ± 0,5)
comparado ao grupo Q (CSA = 65,81 ± 21,84; U = 53,62 ± 28,73; CE = 129,02 ± 51,67, ARC = 77,98 ±
19,61) (CSA = 1,4 ± 0,5; U = 1,2 ± 0,7; CE = 2,2 ± 1,5; ARC = 1,0 ± 0,5). O anteparo afetou a
transmissão de luz para o ARC e CSA. CE apresentou os maiores valores. A fotoativação aumentou a RF
e o ME dos materiais avaliados.
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PAINEL 37B - EFEITO DA REMOÇÃO QUÍMICA DA LAMA DENTINÁRIA RESIDUAL
SOBRE A RESISTÊNCIA ADESIVA AO SUBSTRATO DENTINÁRIO
Autores: Miranda MSF, Pinhão MJB, Moreira RF
e-mail: [email protected]
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Resumo: Nesse estudo avaliou-se a resistência adesiva à microtração do susbtrato dentinário, após o
tratamento desproteinizante da malha colágena desmineralizada e lama dentinária residual, presente sobre
a dentina previamente condicionada com ácido fosfórico à 37% por 15 segundos. Utilizou-se uma solução
à 10% de hipoclorito de sódio por 10 minutos e posterior neutralização de oxigênio reativo com solução
de ascorbato de sódio à 10% por 20s, para novo condicionamento ácido da dentina, aplicando-se em
seguida um sistema adesivo convencional de 2 passos (Adper Single Bond 3M-ESPE). Após a aplicação
de incrementos de compósito resinoso (CHARISMA-KULZER), foram realizados cortes sucessivos para
obtenção de bastões com área transversal de 1mm2. Posterirormente, os espécimes foram submetidos ao
ensaio de microtração numa máquina universal de ensaio (EMIC), na velocidade de 1mm/min. Os
resultados foram tabulados e submetidos à análise estatística (teste t Student). Os valores médios obtidos
foram de 30,8+20,5 MPa para o grupo controle e 76,3+35,8 MPa, para o grupo experimental (p≤0,05). O
teste t de Student revelou diferença estatisticamente significante entre o grupo controle e experimental.
Conclui-se que a lama dentinária residual pode ser um fator de interferência na permeabilidade da dentina
desmineralizada, interferindo na difusão resinosa e encapsulamento das fibrilas colágenas.
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PAINEL 38B - INFLUÊNCIA DA HIBRIDIZAÇÃO DO SUBSTRATO E REEMBASAMENTO
DO PINO DE FIBRA NA RETENÇÃO INTRA-RADICULAR
Autores: Borges MG1, Santos-Filho PCF2, Soares CJ3, Silva FP4, Menezes MS5, Martins LRM6
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Odontologia UNICAMP
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar a influência do reembasamento de pinos de fibra e da
hibridização do substrato dentinário na resistência de união ao pino. Foram utilizadas 48 raízes com 15
mm de comprimento, divididas aleatoriamente em 4 grupos (n=12): HPQ- Hibridização dentinária + pino
de fibra Quartzo sem reembasamento (PFQS); PQ- sem hibridização + PFQS; HPQR- hibridização + PFQ
reembasadocom resina composta (PFQR) e PQR- sem hibridização + PFQR. Após a endodontia, os pinos
foram tratados com H2O 2 a 24% por 1min, silano e adesivo e foram fixados com cimento resinoso. As
amostras foram seccionadas resultando em 2 discos de 1mm por região: cervical, médio e apical. Em
seguida, foi realizado ensaio mecânico de push-out com velocidade de 0,5 mm/min. Foi realizado
ANOVA e Tukey (α= 0.05), cujas médias (MPa) e desvio padrão foram: HPQ- 11,61(1,58)Bb; PQr4,06(1,01)Ab; HPQr- 13,82(1,29)Aa; PQ- 4,96(0,79)Ab. Considerando as regiões: C- 10,35(94,38)Aa;
Cr- 9,71(5,48)Aa; M- 7,84(3,41)Ab; Mr- 8,61(4,98)Aa; A- 6,79(3,53)Bb e Ar- 8,83(4,94)Aa. O padrão de
fratura demonstrou predominância de falhas adesivas. O grupo com hibridização do substrato e pinos
reembasados apresentou os maiores valores de resistência de união. Para os pinos reembasados, não
houve diferença estatística entre as regiões e para os pinos não reembasados, a região cervical apresentou
valores superiores. Assim, a cimentação de pinos de resina reforçados por fibras mostra-se mais efetiva
por meio de hibridização dentinária e reembasamento dos pinos.
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Evento realizado no período de 28 a 30 de julho de 2011, no Centro Cultural José Maria Barra SESIMINAS/FIEMG, na cidade de Uberaba - MG, Brasil
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PAINEL 39B - ANÁLISE DA INTERAÇÃO ENTRE MTA E SPLA2 ATRAVÉS DE TÉCNICA
“ELECTROSPRAY”
Autores: Lopes MB1, Soares VCG2,3, Diz-Filho EBS2,3, Guiraldo RD1, Romagnoli C1, Toyama MH3
e-mail: [email protected]
1
Universida de Norte do Paraná - UNOPAR. 2Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas UNICAMP. 3 Campus experimental do Litoral Paulista - UNESP - São Vicente
Resumo: O Mineral Trióxido Agregado (MTA), utilizado para casos de exposição pulpar deve exercer a
sua função sem induzir resposta inflamatória. As sPLA2 (fosfolipase A2 secretórias) obtidas de venenos
de serpentes apresentam grande semelhança as PLA2s humanas e têm sido utilizadas para avaliar a
interação de moléculas que possam ativar ou inibir a resposta inflamatória. A ligação com o MTA com o
sPLA2 pode acarretar ativação do processo que leva a necrose pulpar. O objetivo deste trabalho foi
avaliar a interação entre sPLA2 e o MTA através de técnica de Espectroscopia de Massa com ionização
de “electrospray” (IES-EM). O hidróxido de cálcio foi utilizado como controle. a fonte ESI foi criada em
modo de ionização positiva e as condições foram: fluxo de gás de 500 l/ h, à temperatura de 30 °C. O gás
de nebulização foi de 30 psi. A temperatura da fonte foi ajustada para 35°C. As tensões capilares e cone
foram fixadas em 3000 e 35V, respectivamente, e as amostras diluídas em acetonitrila e ácido fórmico. A
técnica analítica utilizada foi capaz de detectar alterações de massa na sPLA2 tratada com MTA que pode
ser útil para a compreender a ação do MTA no desenvolvimento do processo inflamatório. A alteração da
relação massa-carga demonstrada pela técnica de IES-MS pode estar relacionada com a interação do
MTA com a s PLA2, o que justifica a indução do processo inflamatório por este composto. Podemos
verificar uma leve tendência a interação entre o MTA e a proteína inflamatória.
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PAINEL 40B - AVALIAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE E TENSÃO DE
CONTRAÇÃO DE UM COMPÓSITO A BASE DE SILORANO
Autores: Aleixo AR, Serralvo AD, Berger SB, Guiraldo RD, Carvalho RV, Moura SK, Lopes MB
e-mail: [email protected]
Universidade do Norte do Paraná – UNOPAR
Resumo: Materiais à base de silorano vem sendo introduzidos no mercado prometendo menor contração.
O propósito deste trabalho foi avaliar a tensão de contração, resistência à flexão e módulo de elasticidade
da resina composta à base de silorano Filtek P90 com diferentes métodos de fotoativação. Para a tensão
de contração, os compósitos (n=10, Filtek P90 ou Filtek Z350XT-controle) foram inseridos em uma
matriz circular de resina fotoelástica com orifício de 5 mm de diâmetro e 2 mm de altura. A
polimerização foi realizada segundo os protocolos: I – 650mWcm2/20s; II – 325mWcm2/40s, III –
100mWcm2/100s, IV - 100mWcm2/5s + espera 1min + 650mWcm2/19,5s, V - 100mWcm2/5s + espera
3min + 650mWcm2/19,5s.As franjas formadas foram analisadas em um polaroscópio (Photostress LF/Z –
2, Vishay Measurements Group). Para a resistência à flexão e módulo de elasticidade, 10 amostras
(10X2X2mm) de cada resina e cada ativação foram submetidas ao teste de flexão de 3 pontos em uma
máquina de ensaio universal. Os dados obtidos em MPa foram submetidos à ANOVA e ao teste de Tukey
(α=0,05). O compósito P90 (15,24±3,84) mostrou tensão de polimerização estatisticamente maior que Z250XT (7,44±2,61). A ativação III (9,15±2,96) apresentou menor tensão (p<0,05) comparado com I
(12,80±3,08), IV (12,90±4,83) e V (10,70±6,35), não diferindo de II (11,15±6,59). Este não diferiu dos
demais. P90 (110,51±10,55) mostrou maior resistência (p<0,05) à flexão que Z-350XT (93,84±12,47) e
também maior (p<0,05) modulo de elasticidade (7463±790) que Z-350XT (4807±893). O compósito à
base de silorano gera maior tensão de contração, podendo ser devido sua à maior rigidez. Apoio: CNPq.
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PAINEL 1C - TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE DE RETENTORES INTRARRADICULARES
REFORÇADOS POR FIBRA: CARACTERIZAÇÃO MICRO ESTRUTURAL EM MEV
Autores: 1Dantas TS*, 2Naves LZ, 3Estrela C, 1,2Soares CJ, 1Valdivia ADCM, 1Santana FR, 1Neves FD
e-mail: [email protected]
1
Universidade Federal de Uberlândia – UFU. 2Universidade Estadual de Campinas –UNICAMP.
3
Universidade Federal de Goiás - UFG
Resumo: Objetivo: Pinos de fibra de vidro (PFV) e Pinos de fibra de carbono (PFC) foram investigados
em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), após diferentes tratamentos de superfície. Materiais e
Métodos: Trinta pinos, sendo 15 PFV e 15 PFC foram divididos em 5 grupos com diferentes tratamentos
de superfície (n=3): C - etanol 70% (controle); HF 4% - imersão em ácido fluorídrico 4% por 1 minuto;
H3PO4 37% - imersão em ácido fosfórico 37% por 30 segundos; H2O2 10% - imersão em peróxido de
hidrogênio 10% por 20 minutos; H2O2 24% - imersão em peróxido de hidrogênio 24% por 10 minutos.
Resultados: Caracterização de superfícies em MEV revelou modificação morfológica da superfície dos
pinos, após todos os tratamentos quando comparados com o grupo controle, para ambos os grupos. O
ácido HF penetrou ao redor das fibras do grupo PFV promovendo alterações superficiais. A superfície dos
pinos PFC se apresentaram inertes ao tratamento com HF 4%. Dissolução de resina epóxica e exposição
das fibras superficiais foram observadas em ambos os grupos, independente do tipo de fibra de reforço,
tratados com H2O2. Uma superfície relativamente lisa relativa foi produzida pelo tratamento com
H3PO4 37%, mas com características semelhantes ao grupo não tratado. Conclusão: O tratamento com
peróxido de hidrogênio modificou significativamente a superfície dos pinos avaliados, o que pode ser
fator determinante na retenção micromecânica e química ao compósito restaurador.
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PAINEL 2C - INFLUÊNCIA DO IMPLANTE NA DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO EM
PRÓTESES PARCIAIS REMOVÍVEIS DE EXTREMIDADE LIVRE: AVALIAÇÃO IN VITRO
Autores: Vianna ALSV, Oliveira ACS, Costa MM, Lelis EV, Araújo CA
e-mail: [email protected]
Área de Prótese Dentária e Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Uberlândia - MG
Resumo: Este trabalho teve por objetivo comparar qualitativamente e quantitativamente, por meio do
método experimental da fotoelasticidade, a distribuição das tensões nas estruturas de suporte das próteses
parciais removíveis de extremidade livre classe II de Kennedy convencionais àquelas associadas a
implantes osseointegrados com dois diferentes diâmetros. Para esta análise foram obtidos três modelos
fotoelásticos, sendo o primeiro para a prótese convencional, o segundo para a PPR associada a um
implante semi-cônico com 3,75 mm de diâmetro e o terceiro para a PPR associada a um implante semicônico com 5,00 mm de diâmetro. Após a construção e adaptação das próteses aos modelos fotoelásticos,
os mesmos foram levados ao polariscópio circular de transmissão plana para realização dos testes. Foi
então aplicada uma carga do tipo peso morto de 1.300 Kgf nos modelos e obtidas as imagens com câmera
digital dos modelos devidamente carregados. As imagens foram em software específico e quatorze pontos
de interesse no modelo foram selecionados para quantificação das tensões. Os resultados mostraram não
haver diferença nas tensões geradas sobre os dentes pilares em nenhum dos modelos. Porém as tensões
provenientes do rebordo no modelo com extremidade livre foram direcionadas aos implantes nos modelos
implantados. Concluiu-se, que o modelo mais indicado para essa técnica foi com implante de 5,0mm de
diâmetro que mostrou uma distribuição mais homogênea das tensões.
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PAINEL 3C - AVALIAÇÃO TRANSVERSAL DA PRESENÇA OU NÃO DE REABSORÇÃO
ÓSSEA EM IMPLANTES HEXÁGONO INTERNO
Autores: Soares TF, Alberto-Junior EC, Calabrez-Filho S, Valentino TA, Calabrez VCN, Miranzi BAS,
Borges GA, Borges LH
e-mail: [email protected]
Resumo: A proposta deste trabalho foi realizar através de radiografias uma análise transversal de
pacientes implantados com o mesmo tipo de implantes hexágono interno que estavam instalados no
período de 90 a 180 dias sem exposição ao meio bucal, sem cicatrizadores, sem carregamento oclusal.
Foram separadas 58 radiografias totalizando 208 implantes hexágonos interno que foram analisadas por
um avaliador calibrado para verificação da presença ou não de reabsorção óssea. Após a análise
radiográfica, a tabulação dos dados foi realizada em um programa de computador Excel® 2007,
posteriormente separados pelos fatores de estudo: raça, sexo, e localização na cavidade oral. De posse dos
dados, realizou-se a análise estatística aplicando os testes Qui-quadrado e Odds Ratio e concluiu-se que
em relação ao sexo a porcentagem proporcional está muito semelhante entre masculino e feminino,
quanto ao número de implantes ocorreu uma maior taxa de reabsorção proporcional no sexo feminino, e
quanto mais idoso maior a proporção de implantes, comparando raça e localização não ocorreram
alterações estatísticas. Com relação ao número de implantes com e sem reabsorção óssea, comparando
sexo, observa-se associação significante p=0.0267 para não reabsorção, sendo a maior proporção para o
sexo masculino. O valor do Odds Ratio 0.3818 determinou a ocorrência de reabsorção óssea de
aproximadamente 3 (três) vezes menor que sua não ocorrência.
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PAINEL 4C - VIABILIDADE DA SUBSTITUIÇÃO DE RAÍZES DE DENTES HUMANOS POR
RAÍZES ARTIFICIAS EM COMPÓSITO PARA ESTUDOS DE MECÂNICA DA FRATURA
Autores: COM Esposito1, RY Ballester2
e-mail: [email protected]
1
Aluna de Pós- graduação da Faculdade de Odontologia da USP, Departamento de Materiais Dentários,
São Paulo. 2Docente da Faculdade de Odontologia da USP, Departamento de Materiais Dentários, São
Paulo
Resumo: A restauração de dentes tratados endodonticamente ainda é um desafio para a Odontologia.
Falhas como a fratura do remanescente radicular são comuns neste tratamento. Os métodos mais
utilizados para estudar essas fraturas são: a análise por elementos finitos e estudos com dentes naturais. O
uso de dentes naturais apresenta alguns inconvenientes, como as variações anatômicas e de histórico de
exposição a esforços (que aumentam a variabilidade dos resultados e dificultam as conclusões), e pequena
disponibilidade de espécimes. Este trabalho propõe-se avaliar a viabilidade de usar raízes artificiais para o
estudo das fraturas. Foram utilizadas 50 raízes unirradiculares de 2º pré-molar superior e 50 raízes
confeccionadas com compósito. As raízes naturais foram selecionadas de acordo com suas características
anatômicas semelhantes. As raízes artificiais foram confeccionadas a partir de um molde de resina acrílica
incolor. Para a escolha do compósito foi feita uma busca das propriedades mecânicas de acordo com o
tipo de partícula de cada um e comparação com as propriedades mecânicas de dentes naturais. Foi
utilizado o teste de Kruscal-Wallis para comparação entre duas amostras. A média de resistência a fratura
para as raízes naturais e de compósito foram 75,7±27,5 e 115,4±24,2 respectivamente. A análise
estatística mostrou uma diferença ao nível de 1%. As raízes em compósito têm resistência à fratura cerca
de 30% maior que as raízes naturais, contudo o traço de fratura é semelhante entre os dois grupos. O
desvio padrão é menor entre as raízes artificiais, o que possibilita análise estatística mais conclusiva.
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PAINEL 5C - INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO NO COMPORTAMENTO BIOMECÂNICO DE
MATERIAIS RESTAURADORES
Autores: Rosatto CMP1, Rodrigues RB1, Roscoe MG2, Simamoto-Júnior PC3, Silva GR3,4, Soares CJ3,
Novais VR3
e-mail: [email protected]
Universidade Federal de Uberlândia - Faculdade de Odontologia. Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Resumo: O material restaurador constitui fator importante para determinar o comportamento biomecânico
de dentes irradiados. Este estudo avaliou a influência da radiação gama do cobalto 60 no comportamento
biomecânico de materiais ionoméricos (Ketac Molar – KM; RelyX Luting - RL), resina composta (Filtek
Z350 - FK) e cerâmicas feldspáticas (VITA VMK95 e StarLight). As amostras foram confeccionadas
seguindo padrões normativos da ISO para realização dos ensaios mecânicos de flexão de quatro pontos
(n= 20), tração diametral (n= 20) e microdureza (n= 10). Após confecção, as amostras foram subdivididas
em dois grupos: grupo irradiado (Ir), submetido a doses fracionadas de 2Gy diários, por 6 semanas,
totalizando 60Gy; e grupo controle (C), não irradiado. A análise de variância One-way ANOVA revelou
diferença significativa quanto ao fator irradiação somente para o material KM no ensaio de tração
diametral: (C) 6,90 ± 1,66A; (Ir) 3,26 ± 2,39B. Para a resistência à flexão, apenas FK apresentou
diferença significante: (C) 55,40 ± 12,54A; (Ir) 31,72 ± 12,78B. Os valores de dureza Knoop (HKN), no
topo e na base foram semelhantes para todos os materiais. A irradiação alterou a HKN dos materiais KM:
(C) 32,90 ± 4,76B; (Ir) 54,33 ± 3,15A e RL: (C) 25,75 ± 1,75A; (Ir) 20,79 ± 1,96B. Já os valores de
dureza Vickers das amostras cerâmicas não apresentaram diferenças significantes para regiões analisadas
e nem para o fator irradiação. A irradiação foi capaz de influenciar propriedades mecânicas dos materiais
ionoméricos e resinosos, no entanto não alterou as propriedades das cerâmicas.
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PAINEL 6C - INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO DO FORNO DE MICROONDAS SOBRE A
ALTERAÇÃO DIMENSIONAL LINEAR E RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE GESSO
ODONTOLÓGICO TIPO IV
Autores: Silva MAB*, Spazzin AO, Vitti RP, Mesquita MF, Sinhoreti MAC, Consani S, Consani RLX.
e-mail: [email protected]
Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar a influência da potência de radiação das microondas sobre a
alteração dimensional linear e resistência à compressão de gesso tipo IV. Foram selecionados os gessos:
Elite Rock, Shera Premium e Durone IV. Seis métodos de desisdratação foram utilizados: G1-temperatura
de laboratório (TL/ 25 ± 4ºC) após 2 horas; G2- TL após 24 horas; G3- TL após 7 dias; G4- microondas
com potência de 200 W por 5 min; G5- microondas com potência 400 W por 5 min; G6- microondas com
potência 800 W por 5 min. Para os testes de resistência à compressão e alteração dimensional foram
confeccionadas 360 amostras (n=10). Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) dois
fatores e ao teste de Tukey em nível de 5% de significância. Os valores de alteração dimensional para o
gesso Elite Rock mostraram valores estatisticamente semelhantes entre G3 e G6 e entre G4, G5 e G2. O
gesso Shera Premium apresentou maiores níveis de expansão para G1 em relação de G2 a G6. Para o
Durone IV, G5 apresentou menores valores de alteração dimensional. A desidratação em forno de
microondas com potência de 200 W e temperatura de laboratório após 7 dias promoveram resistência à
compressão semelhantes para Elite Rock . O gesso Shera Premium e Durone IV produziram valores
semelhantes com potência de 800 W e 400W. A potência de 200 W a 800 W proporcionou níveis de
alteração dimensional similares aos desidratados em temperatura de laboratório após 24 horas e 7 dias.
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PAINEL 7C - EFEITO DO TIPO DE RETENTOR, COROA E REMANESCENTE DENTAL EM
INCISIVOS CENTRAIS COM RAÍZES ENFRAQUECIDAS – ANÁLISE POR ELEMENTOS
FINITOS
Autores: Queiroz CL, Veríssimo C, Saltarelo RC, Simamoto-júnior PC, Menezes MS, Soares CJ, SantosFilho PCF
e-mail: [email protected]
Área de Dentística e Materiais Odontológicos da Faculdade de Odontologia da UFU, Uberlândia-MG
Resumo: Este estudo avaliou a influência do tipo de retentor, coroa e remanescente dental na biomecânica
de incisivos centrais com enfraquecimento radicular pelo método de elementos finitos. Para geração do
modelo 2D, imagens de um osso alveolar, um incisivo central e dois tipos de retentores foram gerados
no AutoCAD Mechanical V6 e exportados para o ANSYS 9.0. Neste realizou-se a inserção das
propriedades mecânicas, malhagem e condições de contorno. Foram gerados 9 modelos, sendo um do
dente hígido e 8 de acordo com os fatores em estudo: tipo de coroa: metalocerâmica (CM) e cerâmica
reforçada por alumina (CC), tipo de retentor: pino de fibra de vidro (PFV) e núcleo metálico fundido
(NMF) e quantidade de remanescente: ausência de remanescente (ARE) e 2 mm (RE2). Realizou-se um
enfraquecimento com 0,5 mm na cervical convergindo para um diâmetro apical de 2,5 mm. Aplicou-se
um carregamento de 2 N com 135° em relação ao longo eixo do dente na face palatina. Os resultados
foram analisados pelos critérios de Von mises e tensão máxima principal. Quanto ao retentor, houve
concentração de tensões no interior do canal radicular no NMF, já os modelos com PFV distribuiram
homogeneamente as tensões. A associação entre o PFV e CC-CM favoreceu a concentração de tensões no
copping de alumina (CC) e no copping metálico (CM), em menor intensidade, independentemente do
remanescente. Concluiu-se que a presença de remanescente melhora a distribuição de tensões
independente do tipo de retentor e que a associação entre PFV e CC tende a preservar a estrutura dental.
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PAINEL 8C - EFEITO DA LUZ LED E CONDICIONAMENTO DO ESMALTE NA
RESISTÊNCIA DA UNIÃO E ADAPTAÇÃO MARGINAL DE RESTAURAÇÕES CLASSE I
Autores: SOUZA-JUNIOR EJ*, PRIETO LT, ARAÚJO CTP, BRANDT WC, PUPPIN-RONTANI RM,
SINHORETI MAC, PAULILLO LAMS
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Resumo: Este estudo avaliou o efeito do condicionamento ácido seletivo do esmalte (CASE) e fontes de
luz na resistência de união por microtração (MTBS) e adaptação marginal (AM) de restaurações Classe I
em compósito utilizando sistemas adesivos autocondicionantes. Para a MTBS foram realizadas cavidades
(4,8 x 4,8 x 3mm) em 96 molares (n=8). Os dentes foram divididos em 12 grupos, de acordo com os
fatores em estudo: Adesivos (Clearfil SE–CSE e Clearfil S3–S3), condicionamento ou não do esmalte e
LEDs (FlashLite–FL, Radii–RD ou UltraLume 5–UL). Após restauração com resina Charisma, os dentes
foram seccionados em palitos (0.9mm2) e submetidos à MTBS em Emic (0.5mm/min). Foi avaliado o
padrão de fratura em MEV. Para a AM, as fendas interfaciais foram avaliadas em MEV, com réplicas de
resina epóxica antes e após ciclagem temomecânica. Para análise estatística da MTBS utilizou-se o
ANOVA de 3 fatores e teste de Tukey e para a AM, o teste de Kruskall-Wallis e Wilcoxon (p≤0.05). O
S3 foi influenciado negativamente pelo CASE, sem alteração para o CSE. O S3 não foi influenciado pela
fonte de luz, entretanto o CSE apresentou melhor MTBS para o UL. O S3 quando utilizado o CASE,
apresentou menos fendas antes e após ciclagem. O CSE obteve melhor integridade marginal após
ciclagem quando utilizou-se o CASE. A MTBS afetou a resistência da união para o adesivo de passo
único. O UL promoveu maior resistência de união para o CSE. O CASE promoveu, em geral, melhor AM
nos grupos testados.
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PAINEL 9C AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA MUDANÇA DE COR DO ELEMENTO
DENTAL DURANTE O CLAREAMENTO VITAL, VARIANDO A TÉCNICA CLAREADORA E
A EXPOSIÇÃO OU NÃO DA AMOSTRA À FUMAÇA DE CIGARRO
Autores: Vieira HH, Bertoldo CES, Ferreira RL, Pini NIP, Lima DANL, Lovadino JR, Aguiar FHB
e-mail: [email protected]
Área de Dentística – FOP/Unicamp. Professora do Departamento de Estatística - FOP/Unicamp
Resumo: O objetivo deste estudo “in vitro” foi avaliar quantitativamente por espectrofotometria a
mudança de cor do elemento dental, durante e após diferentes técnicas de clareamento vital, expondo ou
não o esmalte à fumaça de cigarro. Sessenta espécimes (25mm2) obtidos de incisivos bovinos foram
distribuídos em 6 grupos (n=10) de acordo com a exposição à fumaça de cigarro: G1 - amostras expostas
à fumaça de cigarro (3 cigarros / dia / 4 semanas); G2 - amostras não expostas à fumaça de cigarro; e a
técnica clareadora: A - clareamento dental caseiro com Peróxido de Hidrogênio (PH) a 6%, B clareamento dental de consultório com PH a 35%, e C - associação das técnicas. Foram realizadas leituras
de cor inicial (L1), após 1 sessão de clareamento de consultório ou 1 semana de caseiro ou associação
(L2), após 2 sessões ou 2 semanas ou 2 associações (L3), após 3 sessões ou 3 semanas ou 3 associações
(L4), e 1 semana após o término do clareamento (L5). Para os grupos G2, foram observadas variações de
ΔE entre L1 e L2, significantes, sendo que para o grupo G2C essa variação apresentou diferença
estatística. As leituras seguintes não apresentaram diferença estatística entre si. Para os grupos G1,
observou-se maiores variações de ΔE entre as L1 e L2, e entre L2 e L3. As leituras subseqüentes não
apresentaram diferenças entre si. Concluiu-se que ambas técnicas clareadoras (A e B) foram eficazes,
porém a associação (C) proporcionou melhores resultados para amostras expostas ou não ao cigarro.
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PAINEL 10C - PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CIMENTO RESINOSO AUTOADESIVO
EM FUNÇÃO DA FORMA E TEMPO DE POLIMERIZAÇÃO
Autores: Rodrigues FCC¹, Faria GF¹, Silva GR¹, Martins LRM², Barreto BCF², Soares CJ¹
e-mail: [email protected]
1- Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Uberlândia. 2- Faculdade de Odontologia de
Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas
Resumo: Cimentos resinosos autoadesivos foram recentemente introduzidos para simplificar a técnica de
restauração indireta. Objetivou-se avaliar microdureza knoop (MK), resistência flexural e módulo de
elasticidade do cimento resinoso autoadesivo RelyX U100 (3M) em função da forma de fotoativação
(fotoativação do cimento diretamente, sob restauração metalocerâmica e cerâmica); tipo de aparelho
fotoativador (Lâmpada halógena e LED); e tempo para os testes (10 minutos, 01 hora e 24 horas). Para o
ensaio de MK, amostras (5x2 mm) foram confeccionadas e, avaliadas em três pontos eqüidistantes da
superfície mais próxima da luz, utilizando carga de 50 gramas por 30 segundos. No ensaio de resistência
flexural, amostras de 1x7x2 mm foram posicionadas em aparato para teste de flexão e submetidas à
aplicação de carga em máquina de ensaio mecânico com velocidade de 0,5mm/min. A resistência flexural
(σ) e módulo de elasticidade (E) foram calculados da seguinte maneira: σ = 3Fmáx L/2bh2 (MPa) e E =
Fmáx L3/4ΔLbh 3 (GPa). Onde F é a força máxima (N), L é a distância entre os apoios (mm), ΔL é a
deflexão (mm), b é a largura e h é a espessura das amostras (mm). As propriedades obtidas após 10
minutos da confecção das amostras foram baixas e aumentaram com o passar do tempo, atingindo valores
mais satisfatórios em 24 horas. O cimento fotoativado sob restauração metalocerâmica mostrou
propriedades mecânicas inferiores, seguido pelo fotoativado sob restauração em cerâmica pura e
diretamente. Contudo, após 24 horas constatou-se semelhança entre o grupo sem interposição e o que
simulou fotoativação sobre restauração em cerâmica pura.
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PAINEL 11C - ANÁLISE DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES APLICADAS A
PRÓTESE TOTAL CONVENCIONAL REEMBASADA COM FORRADORES MACIOS
Autores: Lima SAS1, Lima SBG2, Orsi IA3, Lima JHF4
e-mail: silvana.lima2 @gmail .com
Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo. Centro Universitário do Triângulo
Resumo: Os forradores macios entre outras indicações, são aplicados nas bases de próteses removíveis
transicionais, para minimizar as pressões sobre implantes que se encontram na fase de osteointegração. É
objetivo deste estudo analisar por meio de método de elementos finitos tridimensional a distribuição de
tensões aplicadas na prótese removível total reembasada com forradores macios em diferentes espessuras
e consequentemente transmissão a mucosa e ao rebordo, definindo a espessura ideal de material
reembasador. Os modelos são protótipo de mandíbula desdentada com uma prótese total apoiada sobre o
rebordo. Seis modelos são analisados, sendo o primeiro sem material reembasador (grupo controle). Os
demais modelos apresentam próteses totais reembasadas com diferentes espessuras de material
reembasador: 0,5mm; 1,0mm, 1,5mm, 2,0mm, 2,5mm. Aplica-se uma força de 60N ao longo eixo dos
dentes das próteses, sendo da mesma intensidade bilateralmente e simultaneamente. Após a execução do
teste e análise dos resultados verifica-se que houve concentração de tensões na região anterior da
mandíbula, tanto na avaliação da fibromucosa como do osso basal; ocorreu maior tensão no modelo sem
material reembasador, sendo concentrado na linha média nas regiões da crista do rebordo oclusogengivalmente; as tensões diminuíram com o aumento da espessura do material reembasador em ambas
avaliações; a espessura de 2mm apresentou os menores valores de concentração de tensões, enquanto a de
2,5mm apresentou comportamento semelhante a 1mm.
47º Encontro Grupo Brasileiro de Materiais Dentários - GBMD
Evento realizado no período de 28 a 30 de julho de 2011, no Centro Cultural José Maria Barra SESIMINAS/FIEMG, na cidade de Uberaba - MG, Brasil
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Anais do 47º Encontro do
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PAINEL 12C - INFLUÊNCIA DA ESPESSURA DA CERÂMICA E DO MODO DE ATIVAÇÃO
NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE CIMENTOS RESINOSOS
Autores: Sundfeld-Neto, D ; Sobrinho , LC ; Gonçalves , LS
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP / UNICAMP
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da espessura da cerâmica e do modo de ativação
(fotoativação, ativação dual) na resistência à flexão do cimento resinoso. Amostras do cimento resinoso
Variolink II (Ivoclar vivadent) no formato de barras retangulares (6,5 mm de comprimento x 2 mm
largura x 1 mm de espessura) foram confeccionadas testando dois modos de polimerização: fotoativação e
ativação dual. Discos da cerâmica IPS Empress Esthetic (Ivoclar vivadent) com 8 mm de diâmetro, nas
espessuras de 0,7, 1,4 e 2,0 mm, foram obtidos e interpostos entre o cimento resinoso e a fonte de luz
LED-UltraLume 5 (Ultradent). Após a confecção, as amostras foram armazenadas em água destilada a
37oC, por 24 horas. A seguir, foram submetidas ao ensaio de resistência à flexão de 3 pontos a velocidade
de 0,5 mm/min, em máquina de ensaios mecânicos (Instron). Os valores de resistência à flexão foram
calculados em MPa e submetidos à Análise de Variância e ao teste de Tukey (5%) e mostraram que a
forma de ativação do cimento resinoso Variolink II (fotoativada ou com presa dual) não influenciou os
valores de resistência à flexão. A espessura da cerâmica não influenciou a polimerização do cimento
resinoso para os dois modos de ativação.
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PAINEL 13C - AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE
GÉIS ANTIBACTERIANOS
Autores: Pereira LM¹, Prudente MS¹, Davi LR¹, Carneiro TAPN¹, Penatti MPA², Neves FD¹
1-Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Uberlândia. 2-Escola Técnica de Saúde,
Universidade Federal de Uberlândia
Resumo: Diversas substâncias antibacterianas são utilizadas aleatoriamente no interior dos implantes para
prevenir a proliferação bacteriana no interior destes e a microinfiltração bacteriológica. Este estudo tem
como objetivo comparar a eficiência de diversas concentrações de géis antibacterianos utilizadas no
interior de implantes. Para este estudo foram utilizadas 9 placas de Petri contendo Ágar-BHI nas quais
foram semeadas uniformemente uma suspensão bacteriana de Escherichia coli ATCC35218 a 0,5 na
escala Mcfarland por toda sua superfície e então foram feitas perfurações eqüidistantes umas das outras e
da borda da placa utilizando um instrumento metálico oco com 4 mm de diâmetro. Nestes poços foram
inseridos géis de clorexidina (1%, 2% e 2,5%), géis de tetraciclina (1%, 2% e 2,5%) e pomada de
Neosporin® até o preenchimento total da perfuração. As placas foram encubadas a 37°C e a 1 atm de
pressão e após 36 horas realizou-se medida da distância entre a borda da perfuração e à borda do halo de
inibição do crescimento microbiano. De acordo com os resultados deste estudo, os géis de tetraciclina
1%, 2% e 2,5% apresentaram maior halo inibitório sendo estatisticamente significante, com médias de
halos de 14,8 mm, 15,4 mm e 15,3 mm, respectivamente, enquanto que os géis de clorexidina 1%, 2% e
2,5% apresentaram médias de halos de 6,31 mm, 6,31 mm e 6,36 mm, e a pomada de Neosporin®
apresentou o menor poder antimicrobiano, com média de halo de 3,28 mm. Pode-se concluir que os géis
de tetraciclina apresentam maior eficiência na atividade antibacteriana.
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PAINEL 14C - INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E DA TÉCNICA DE POLIMERIZAÇÃO
DA RESINA COMPOSTA EM SUAS PROPRIEDADES DE SORÇÃO E SOLUBILIDADE
Autores: SOUZA RS, CASTRO FL, REGES RV
e-mail:[email protected]
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do pré – aquecimento de uma resina composta
sob diferentes técnicas de polimerização nas propriedades de sorção e solubilidade do material. Trinta
corpos de prova foram confeccionados com auxílio de uma matriz metálica vazada (10x1mm) e usando
uma resina composta microhíbrida disponíveis no mercado seis grupos experimentais foram testados
observando-se três temperaturas 10,25 e 60 graus Celsius e duas técnicas de polimerização, convencional
e pulso tardio. Após o confecciona mento os corpos de prova foram pesados em balança analítica antes de
serem armazenados no permeante água destilada 25% e álcool etílico 75% (M1) ,sete dias após estarem
armazenados (M2) e após terem sido armazenados por sete dias e secados por mais um dia (M3) o
diâmetro a largura de cada corpo de prova foram medidos usando um paquímetro digital e de posse desta
medida de massa dos corpos de prova, foram calculados o volume de cada espécime (V= πR²h) e em
seguida a sorção (M2-M3/V) e a solubilidade (M1-M3/V) da resina composta diante das diferentes
condições experimentais analisadas. Os dados obtidos foram testados quanto à sua distribuição e
analisados estatisticamente usando-se testes específicos, dependendo da constatação ou não da presença
de distribuição normal e de homogeneidade de variâncias. O nível de significância estatística adotado será
o de 5%. Desse modo, em relação ao fator sorção, apenas o fator temperatura influenciou com
temperatura 10 graus Celsius gerando os maiores valores de sorção já com relação à solubilidade não
houve influência de nenhum dos fatores assim os resultados foram favoráveis neste estudo.
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PAINEL 15C - PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE DE PINO DE FIBRA DE
QUARTZO COM H2O2
Autores: Silva FP, Soares PV, Soares CJ, Reis GR, Menezes MS, Martins LRM
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Odontologia da
UNICAMP
Resumo: Este estudo avaliou a resistência de união (RU) entre pinos de fibra de quartzo (PFQ) e resina de
preenchimento, em função do condicionamento de superfície do pino com peróxido de hidrogênio (H2O2),
variando a concentração (24 e 50%) e tempo de aplicação (1, 5 e 10 min). Propõe também, avaliar
qualitativamente, por meio de MEV, a morfologia de superfície dos pinos tratados com H2O2 nos
diferentes protocolos de aplicação. Para avaliar a RU, 80 pinos foram divididos aleatoriamente em 7
grupos (n=10): controle (G1) tratado com silano e adesivo; (G2) tratado com H2O2 a 24% por 1 min; (G3)
H2O2 a 24% por 5 min; (G4) H2O2 a 24% por 10 min; (G5) H2O2 a 50% por 1min; (G6) H2O2 a 50% por 5
min e (G7) H2O 2 a 50% por 10 min. Os grupos experimentais receberam aplicação de silano e adesivo. O
núcleo de preenchimento foi simulado com resina composta. As amostras com diâmetro de 1,0 mm foram
submetidas a ensaio de microtração à velocidade de 0,5 mm/min até o rompimento dos espécimes. Os
valores de RU foram submetidos à ANOVA(3x2) e teste Dunnett. Os grupos experimentais apresentaram
valores de resistência de união semelhantes entre si e superiores ao controle. As imagens de MEV
demonstraram que o tratamento de superfície com H2O2 remove parcialmente a resina epóxica dos pinos
expondo as fibras de quartzo. Conclui-se que o H2O2, altera a morfologia de superfície dos PFQ e
aumenta a RU entre o pino e a resina de preenchimento.
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PAINEL 16C - INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E DO TEMPO DE POLIMERIZAÇÃO NAS
PROPRIEDADES DE SORÇÃO E SOLUBILIDADE DE UM COMPÓSITO
CASTRO FLA, REGES RV, CAMPOS BB
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Paulista- UNIP, Campus
Flamboyant, Goiânia, GO
Resumo: Avaliou-se neste estudo a influência da temperatura e do tempo de polimerização na sorção e
solubilidade de um compósito. Espécimes (n=75; 8x2mm) foram confeccionados usando-se a resina ICE,
SDI. Testou-se 3 temperaturas (10º, 25º e 60ºC) e 5 tempos de polimerização (5, 10, 20, 40 e 60s). Os
espécimes foram pesados, de acordo com a armazenagem em álcool/água (75%/25%): M1-antes do
armazenamento; M2- 7 dias depois; M3- 8 dias depois (7 dias + 1 dia de secagem). Com as dimensões e a
massa de cada espécime, calculou-se a sorção e a solubilidade. Os dados foram analisados por meio dos
testes de ANOVA e T2 de Tamhane (_=5%). Os resultados mostraram que tempo e temperatura
influenciaram a sorção e a solubilidade do material (p<0,01). A interação entre variáveis foi significante
para solubilidade (p<0,01). Os tempos de polimerização geraram médias diferentes entre si (p<0,05),
exceto quando se comparou 40s com 60s (sorção) e 40s com 20s e 60s (solubilidade). Houve aumento da
sorção e da solubilidade com diminuição do tempo de polimerização. Para a temperatura, as médias de
sorção e solubilidade foram menores para 60º do que para 10ºC (p<0,05). Para a interação, observou-se
diminuição da solubilidade com aumento do tempo de polimerização e da temperatura, porém, este efeito
só foi significante comparando-se 5s/60ºC e 40s/10ºC com 40s/25ºC, 40s/60ºC, 60s/10ºC, 60s/25ºC e
60s/60ºC, com valores maiores para os dois primeiros em relação aos 5 últimos. Concluiu-se que, em
condições específicas, o pré-aquecimento da resina diminuiu a sorção e a solubilidade do material.
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PAINEL 17C - DESEMPENHO DA SOLDA LASER EM DIFERENTES DIÂMETROS DE
ESTRUTURAS DE LIGA DE TITÂNIO (TI6AL4V)
Autores: Miura F.L., Gonçalves Júnior U., Silva J.P.L., Castro M.G., Araújo C.A., Simamoto Júnior P.C
e-mail: [email protected]
Universidade Federal de Uberlândia
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento mecânico de liga de titânio em diferentes
diâmetros submetidas ao processo de soldagem a LASER. Foram confeccionados 25 corpos de prova,
separados em 5 grupos: Controle com diâmetro de 3,0 mm constituídos por barras intactas da liga sem
solda; L2,5; L3; L4 e L5 com 2,5; 3,0; 4,0 e 5,0 mm de diâmetros, respectivamente, usinados em suas
metades para posteriormente receberem solda. Estes foram posicionados em um dispositivo para
padronização e submetidos ao processo de soldagem a LASER. Em seguida foram submetidos ao ensaio
de tração e analisados em lupa estereoscópica. Os resultados foram submetidos à Análise de Variância
(ANOVA) com índice de significância (p< 0,05) e o teste Tukey (α=0,05). Na análise da tensão, o grupo
controle apresentou os melhores resultados, seguido dos grupos L2,5, L3, L4 e L5 os últimos
apresentaram os piores resultados e nenhuma diferença estatística entre si. Na avaliação do percentual de
redução o L2,5 apresentou o melhor resultado seguido por L3 e L4 e o L5 que apresentou o pior
resultado. Na análise da porcentagem de área de solda os grupos L2,5 e L3 não apresentaram diferença
estatística entre si, entretanto apresentaram maior porcentagem de área soldada que L4 e L5, que também
não apresentaram diferença estatística entre si. Assim pode-se concluir que para o percentual de
penetração dos grupos experimentais L2,5 e L3 apresentaram melhores resultados quando comparados
com os demais grupos quanto aos valores de tensão o primeiro apresentou melhores resultados que os
demais.
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PAINEL 18C - INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E DE QUATRO MARCAS COMERCIAIS
DE COMPÓSITOS NAS PROPRIEDADES DE SORÇÃO E SOLUBILIDADE DO MATERIAL
Autores: Virgulino JR, CASTRO FLA, REGES RV, CAMPOS BB
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia, Instituto de Ciências da Saúde, Campus Flamboyant, Universidade Paulista UNIP, Goiânia, Goiás
Resumo: Este estudo avaliou a influência da temperatura e da marca comercial de resina composta nas
propriedades de sorção e solubilidade do material. Sessenta corpos de prova foram confeccionados
usando matriz metálica (8 x 2mm) e 4 marcas de resina composta: 1- Durafill (kulzer); 2 – Z-250
(3M/ESPE); 3 – Z-350 (3M/ESPE); 4- P-90 (3M/ESPE). Testou-se três temperaturas (10º, 25º e 60º). Os
corpos de prova foram pesados antes de serem armazenados em água/etanol 25%/75% (M1), após 7 dias
armazenados (M2) e após 8 dias – 7 dias armazenados + 1 dia secados (M3). Com a altura, diâmetro e
massa de cada espécime foram calculados a sorção e a solubilidade. Os dados foram analisados pelos
testes de ANOVA e Tukey (α=5%). Os resultados mostraram que, para sorção, temperatura e tipo de
resina influenciaram nos valores obtidos (p<0,05). Observou-se relação inversa entre temperatura e
sorção (p<0,05). A resina Durafill apresentou os maiores valores (p<0,05), porém as demais não foram
diferentes entre si (p>0,05). Para solubilidade, os dois fatores, separadamente ou em conjunto,
influenciaram as médias obtidas (p<0.05). As médias encontradas com 60ºC foram menores do que as
obtidas com 10ºC (p<0.05). Para o tipo de resina, os resultados foram semelhantes aos encontrados para
sorção. Para a interação, observou-se semelhança entre as médias em todos os grupos, exceto naqueles em
que a Durafill foi usada à 10 e 25ºC, estes que exibiram os maiores valores de solubilidade (p<0,05).
Concluiu-se que a sorção e a solubilidade da resina composta são influenciadas pela temperatura e pelo
tipo de compósito usado.
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PAINEL 19C - PPD PODE INFLUENCIAR NA DUREZA KNOOP, TAXA DE
POLIMERIZAÇÃO E RESISTÊNCIA DA UNIÃO DE RESTAURAÇÕES EM RESINA
COMPOSTA?
Autores: Brandt WC, Souza-Junior EJ, Silva-Concilio LR, Neves ACC, Sinhoreti MAC
e-mail: [email protected]
Universidade de Taubaté - UNITAU. Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP
Resumo: Objetivo: O estudo avaliou o grau de conversão (GC), taxa de polimerização (TpMax), dureza
Knoop (DK) e resistência da união (RU) entre dente/restauração de resinas compostas contendo diferentes
fotoiniciadores fotoativadas por diferentes fontes de luz (FLs). Materiais e Métodos: Uma mistura de
BisGMA, UDMA, BisEMA e TEGDMA foi preparada com os fotoiniciadores Canforoquinona (CQ),
Fenil-Propanodiona (PPD) ou a associação (CQ/PPD). As FLs foram uma halógena (XL2500/3M ESPE)
e duas LEDs (UltraBlueIS/DMC e UltraLume5/Ultradent). O perfil da conversão durante a
fotopolimerização foi analisado usando Espectroscopia de infra-vermelho. RU foi feita pelo teste pushout. Anteriormente ao teste push-out, DK foi verificada no topo e base das restaurações. ANOVA e teste
de Tukey foram realizados. Resultados: PPD obteve os menores valores de TpMax, independentemente
da FL. PPD obteve maiores valores de RU que CQ quando os LEDs foram usados. O GC após 40 s de
ativação foi o mesmo para todas as resinas, exceto para PPD fotoativado com XL2500, que mostrou
menores valores que CQ e CQ/PPD. No topo e base das restaurações, PPD mostrou menores valores
quando fotoativado com XL2500. XL2500 produziu maiores valores de DK que UltraBlueIS quando
usado com CQ ou CQ/PPD. Conclusão: Como o PPD aumentou a RU sem comprometer as propriedades
das resinas compostas quando fotoativado com LED, ele pode ser usado como um fotoiniciador
alternativo. Fapesp: 07/51535-0.
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PAINEL 20C - DESENVOLVIMENTO DE UM DISPOSITIVO MECÂNICO PARA
AVALIAÇÃO DO ÂNGULO DE TORÇÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE BRÁQUETES
ORTODÔNTICOS
Autores: Reges R, Lenza M, Castro FLA, Botelho T, Santos FG
e-mail: [email protected]
Unip-GO-Odontologia / UFG-GO-Odontologia
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliação dos bráquetes ortodônticos cerâmicos e policarbonato em
relação ao ângulo máximo de torção até a fratura do material, por meio de um dispositivo que promoveu o
estudo do ângulo de torção. Foram utilizadas 10 amostras (bráquetes) de cada grupo (marca comercial).
Grupo I: composite (Morelli); Grupo II: Spell (Ortools); Grupo III: Intrigue (Lancer); Grupo IV: Inspire
ICE (Ormco) e Grupo V: Clarity (3M Unitek). Cada corpo-de-prova será fixado no aparelho de torção
com peso 2000g/mm e adaptado com o fio metálico de dimensões de 0.019 x 0.025”de aço Ni-Cr” e feito
avaliação até a fratura do material. Os resultados dos testes de torção foram obtidos para cada material e
submetidos à análise estatística ANOVA e teste Tukey. Os resultados demonstraram que o fio de aço
retangular usado no slot dos bráquetes de policarbonato com 30% de fibra de vidro (MORELLI)
apresentou um ângulo de torção de 6,33º em média, com desvio padrão de ± 0,88, enquanto que no
bráquete de policarbonato com 20 % de fibra de vidro (TRIANEIRO) foi de 6,55º em média, com desvio
padrão de ± 1,29, não havendo entre si diferença estatística.Nos bráquetes cerâmicos policristalino
(LANCER), o fio apresentou um ângulo de torção de 4,11º em média, com desvio padrão de ± 0,49, já os
cerâmicos monocristalino (ORMCO) o ângulo de torção foi de 4,22º em média, com desvio padrão de ±
0,70. No policristalino com canaleta de metal (3M) a média foi de 3,25º, com desvio padrão de ± 0,50,
não apresentando diferença estatística entre os cerâmicos.Entretanto, houve diferença estatisticamente
significativa entre os grupos de braquetes estéticos de policarbonato e cerâmicos. Os bráquetes de
policarbonato reforçados com fibra de vidro apresentaram baixa resistência diante ao movimento de
torque indicado para os incisivos centrais superiores, apresentando deformações nas aletas.
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PAINEL 21C - RESISTÊNCIA DA UNIÃO
ARMAZENAMENTO EM SALIVA ARTIFICIAL
ADESIVO-DENTINA:
EFEITO
DO
Autores: Vermelho PM, Di Francescantonio M, Carvalho AO, Ambrosano GMB, Giannini M
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Universidade Estadual de Campinas
Resumo: Os sistemas adesivos têm evoluído e a durabilidade da união é um tópico importante na
Odontologia Restauradora, uma vez que está diretamente relacionada com a longevidade dos
procedimentos restauradores. Este estudo avaliou o efeito do tempo de armazenamento em saliva artificial
na resistência de união de 4 adesivos à dentina. Vinte terceiros molares foram utilizados e divididos em 4
grupos (n=5), que corresponderam aos adesivos testados:Adper Easy Bond, Adper SE Plus, Adper Single
Bond 2 e Clearfil SE Bond. Após a aplicação dos adesivos, os dentes foram restaurados incrementalmente
com resina composta e armazenados por 24 horas. Os dentes foram seccionados seguindo a metodologia
de micro-tração e metade dos espécimes obtidos foram testados em seguida e a outra armazenada em
saliva artificial por 6 meses. Os dados foram analisados pela ANOVA (2 fatores) e teste de Tukey
(p<0,05). Os adesivos produziram similar resistência de união à dentina nos dois tempos avaliados. Na
avaliação imediata da resistência de união à dentina, os valores (média ± DP) variaram entre 48,9 ± 8,1
MPa e 60,1 ± 21,0 MPa, enquanto na avaliação de 6 meses, os valores médios variaram entre 49,7 ± 7,9
MPa e 59,0 ± 9,5 MPa. A resistência da união adesivo-dentina não foi afetada pelo tempo do
armazenamento.
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PAINEL 22C - EFEITO DA TÉCNICA DE AGLUTINAÇÃO E DA RELAÇÃO ÁGUA/PÓ NA
ALTERAÇÃO DIMENSIONAL DE GESSOS ODONTOLÓGICOS
Autores: Souza DLA, Kimpara ET, Komori PCP, Silva LH, Borges ALS, Tango RN
e-mail: [email protected]
Universidade Estadual Paulista - Faculdade de Odontologia de São José dos Campos
Resumo: O estudo objetivou avaliar a influência do método de aglutinação da mistura água no pó ou pó
na água, e da relação água/pó sobre a alteração dimensional de dois tipos de gesso (tipo III e tipo IV).
Foram usadas cinco formas de aglutinação, originando os grupos (n=5): Gc - controle (recomendação do
fabricante), GI - balança, gral graduado e pó na água, GII - balança, proveta e água sobre o pó, GIII aglutinação aleatória, gral graduado e pó na água, GIV - balança, aglutinação aleatória e água sobre o pó.
A mensuração da expansão linear foi realizada (norma ISO 6873) nos seguintes tempos: após perda de
brilho, presa inicial e final (com agulha de Gilmore) e, após 48h a 37ºC. Os valores de expansão em x10-2
mm foram submetidos à análise de variância de dois fatores e ao teste de Tukey, ambos com α=0,05. Para
o gesso tipo III foi verificada significância dos dois fatores e da interação. Para o tipo IV, somente o
tempo mostrou-se significante (p<0,05), sendo que em 48h Gc e G2 apresentaram os menores valores; G1
e G3 os maiores e G4 valor intermediário. Ainda para o gesso tipo IV, para Gc, G1 e G2 notou-se maior
expansão somente após 48h comparado aos demais tempos. Limitado pela metodologia do estudo pode se
concluir que a expansão do gesso tipo III depende da maneira como o material foi proporcionado e para o
tipo IV, desde que trabalhado na consistência correta não há influência na sua expansão.
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PAINEL
23C
MICROTRAÇÃO
DE
ADESIVOS
CONVENCIONAL
AUTOCONDICIONANTE EM SUPERFÍCIES DENTINÁRIAS ERODIDAS
E
Autores: Carvalho LO, Heleno CG, Oliveira RSF, Rodrigues SSFG, Almeida EA, Salvio LA
e-mail: [email protected]
Resumo: O objetivo foi avaliar a resistência da união à microtração dos sistemas adesivos
autocondicionante e convencional em superfícies dentinárias erodidas. Foram utilizados 20 molares
extraídos, submetidos à remoção da porção oclusal e radicular para a obtenção de um disco de dentina
média com 5.0 mm de espessura. A smear layer foi padronizada com lixas de SiC de granulação (400 e
600). As amostras foram divididas em 4 grupos: G1 dentina hígida hibridizada com Single Bond II, G2
dentina erodida hibridizada com Single Bond II, G3 dentina hígida hibridizada com Clearfil SE Bond e
G4 dentina erodida hibridizada com Clearfil SE Bond. O processo erosivo foi simulado através da
imersão das amostras em 350 ml de Coca- Cola®, gelada, por 10 min, 4 vezes ao dia por 10 dias.Em
seguida, foram inseridos 3 incrementos de resina composta Filtek Z250, sobre as superfícies, para
obtenção de um bloco de 5 mm de altura, e fotopolimerizados. Após 24 h as amostras foram seccionadas,
de maneira a obter palito com área de 1mm2 (n=20). Os palitos centrais de cada amostra foram fixados na
máquina de ensaio universal EMIC DL 2000 para o teste de microtração numa velocidade de 1mm/min
até a fratura. Os valores obtidos foram submetidos à análise estatística ANOVA – one way,(p<0,05).As
médias obtidas em MPa foram: G1 36,7(10,4), G2 32,93 (9,07), G3 38,34 (7,66) e G4 35,02 (11,57). Não
houve diferença estatística significativa entre os grupos. Conclui se que, mesmo sobre dentina erodida,
ambos os sistemas adesivos SB e SE apresentaram resistência da união adequada. Apoio: Projeto de
iniciação científica do programa de apoio ao Recém Doutor da Universidade Federal de Juiz de Fora.
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PAINEL 24C - ANÁLISE PELO MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS DA PERDA ÓSSEA, DO
TIPO DE RETENTOR E DA PRESENÇA DE REMANESCENTE CORONÁRIO EM CANINOS
SUPERIORES
Autores: Roscoe MG1, Amade E1, Xavier TA2, Noritomi PY2, Simamoto-Júnior PC3, Soares PBF3,
Novais VR3, Soares CJ3
e-mail: [email protected]
1- Pós - Graduação da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia, UberlândiaMG; 2- Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, Campinas-SP; 3- Faculdade de Odontologia
da UFU, Uberlândia-MG
Resumo: A perda de inserção óssea parece estar relacionada a mudanças no comportamento biomecânico
de dentes tratados endodonticamente. Este estudo objetivou, por meio de análise de elementos finitos,
avaliar o efeito da perda óssea alveolar (Po), da presença de férula (Fe) e do tipo de retentor intraradicular no comportamento biomecânico de caninos tratados endodonticamente, restaurados com cora
em cerâmica pura. Oito modelos foram criados, de acordo com três fatores em estudo: suporte ósseo,
ausência e presença de 5.0mm de Po; férula, ausência e presença de 2.0mm de Fe; tipo de retentor, núcleo
moldado e fundido (NMF) e pino de fibra de vidro (PFv). Todas as estruturas foram consideradas
homogêneas e isotrópicas. Foi simulado carregamento de 100N, em inclinação correspondente a relação
oclusal (15º em relação ao longo eixo do dente), e a análise de tensões foi realizada pelo critério de
máxima tensão principal. O tipo de pino mostrou pequena influência na distribuição de tensões. A
presença de Po de 5.0mm aumentou significativamente a concentração de tensões principalmente na
dentina radicular e no osso cortical. Pôde-se concluir que NMF e PFv mostraram desempenho
biomecânico similar, independentemente da presença ou não da férula. A presença da Fe não é essencial
para uso dos retentores intra-radiculares de fibra de vidro em caninos superiores. O comportamento
biomecânico foi fortemente influenciado pela perda óssea, sendo o fator contribuinte para maior
concentração de tensões na estrutura dental e no osso cortical.
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PAINEL 25C - INFLUÊNCIA DA PROFUNDIDADE DEPOLIMERIZAÇÃO DE UMA RESINA
COMPOSTA DE BAIXA CONCENTRAÇÃO NA SORÇÃO E SOLUBILIDADE
Autores: FREITAS PH1, LOPES LG2, TORRES EM2, CARVALHO AA2, SOUZA JB2
e-mail: [email protected]
1
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Unicamp. 2 Faculdade de Odontologia - UFG
Resumo: Avaliar, in vitro, a influencia da profundidade de polimerização em relação à sorção e
solubilidade de dua resinas compostas (RC) em diferentes permeantes. Foram obtidos 60 espécimes de
RC, polimerizados com aparelho LED pela técnica convencional. as RCs utilizadas foram Filtek P90 e
Filtek Z350 (3M ESPE). Os espécimes foram subdivididos de acordo com a profundidade de
polimerização (0, 1 e 2 mm) e tipo de permeante (água deionizada ou etanol 75%), n=5. A metodologia
para sorção e solubilidade foi baseada na ISSO 4049:2000. Os valores de sorção e solubilidade obtidos
foram submetidos a análise de variância (ANOVA), seguido pelo teste de Tukey, α=0,05. ANOVA
revelou que os fatores avaliados (RC, permeante e profundidade de polimerização) apresentaram
influência significativa sobre a sorção e solubilidade (p<0,01). As comparações pareadas de Tukey entre
as profundidades mostrou diferença significativa para os valores de sorção (p<0,01) no permeante
etanol75% entre todas as profundidades para RC Filtek Z350 e para Filtek P90 nas profundidades de 1 e 2
mm quando comparadas com 0 mm. Para os valores de solubilidade houve diferença significativa
(p<0,01) para a RC Filtek Z350 em etanol 75% para todas as profundidades. Para a RC Filtek 90, os
valores de solubilidade foram significantes (p<0,01) em etanol 75% nas profundidades de 1 e 2 mm
quando comparadas com 0 mm. A RC Filtek Z350 apresentou maiores valores de sorção e solubilidade
com o aumento da profundidade de fotopolimerizaçao no permeante etanol 75% comparada a RC Filtek
P90.
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PAINEL 26C - DISPOSITIVO FOTÔNICO PARA MONITORAMENTO DE RADIAÇÃO UVC –
GERMICIDA
Autores: França FL, Bianchi RF, Ferreira GR, França JL, França-botelho AC
e-mail: [email protected]
CEFET-MG,REDEMAT-UFOP, UNIARAXÁ.
Resumo: A radiação UVC, germicida, é pouco utilizada nos processos de esterilização hospitalares,
odontológicos e laboratoriais por se tratar de um procedimento pouco confiável, uma vez que geralmente
não há uma aferição de fácil entendimento e manuseio por parte de quem a aplica. Este trabalho teve
como objetivo desenvolver e caracterizar um novo sensor de acúmulo de dose de radiação UVC à base de
um derivado do MDMO-PPV o poli[2-metoxi-5-(3,7-dimetiloctiloxi)]-p- fenilenovinileno em matriz de
poliestireno, para ser aplicado como detector da UVC para fins de monitorar os processos de esterilização
germicida. A preparação de tal dispositivo foi realizada por meio da técnica de casting, enquanto sua
caracterização pelas técnicas de espectroscopia de absorção, de fotoemissão e diagrama de cromaticidade.
Os resultados obtidos mostraram que o sistema polimérico fabricado apresenta mudança de cor do
vermelho – laranja ao amarelo claro com a exposição à radiação permitindo, portanto, usar esta
característica para aferir a dose de radiação prescrita para o material ativo. De baixo custo e fácil
utilização e leitura, será de fácil aceitação comercial. Este material desenvolvido foi utilizado como
elemento ativo de um sensor para aferir a dose de radiação de processos de esterilização com grande
êxito.
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PAINEL 27C - EFEITO DO TEMPO E DA INTENSIDADE DE FOTOATIVAÇÃO NA SORÇÃO
DE ÁGUA E NA SOLUBILIDADE DE SISTEMAS ADESIVOS
Autores: Malacarne-Zanon J, Batista RJ, Nunes GR, Rangel AGP, Batitucci MHG
e-mail: [email protected]
Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
Resumo: Artifícios que diminuam a permeabilidade dos sistemas adesivos parecem importantes para
melhorar a estabilidade em longo prazo das restaurações adesivas. O objetivo deste estudo foi avaliar o
efeito do aumento do tempo e da intensidade de fotoativação na sorção de água (SR) e na solubilidade
(SL) de sistemas adesivos. Os adesivos (Single Bond–SB, Excite–EX, Scotchbond Adesivo–MP e P90
Adesivo-P90) foram dispensados em matriz metálica, ventilados por 20 seg, cobertos com lamínula de
vidro e fotoativados seguindo um dos seguintes protocolos: I- 20 seg/650 mmW/cm2; II- 40 seg/650
mmW/cm2; III-80 seg/650 mmW/cm2; IV- 40 seg/1450 mmW/cm2. Para cada material, foram
confeccionados dez espécimes. Estes foram dessecados até estabilização de sua massa inicial (m1),
armazenados em água destilada por 7 dias, quando suas massas úmidas foram mensuradas (m2), e, por
fim, submetidos novamente ao ciclo de dessecamento para determinação de sua massa seca final (m3). Os
valores de SR e SL foram calculados aplicando-se as fórmulas: SR=(m2-m3)/V; SL=(m1-m3)/V. Os dados
foram submetidos à ANOVA e ao teste de Tukey (α<0,05). SB e EX apresentaram os maiores valores de
SR e SL e P90 os menores, em qualquer condição experimental [I: SR213,26±4,73(SB)>153,48±4,62(EX)>86,4±01,24(MP)>4,48±0,16(P90);
SL80,88±5,74(SB)=91,19±4,54(EX)>4,51±0,12(MP)>0,58±1,63(P90)]. A extensão do tempo de
fotoativação e o aumento da intensidade de energia diminuíram a SR apenas dos adesivos SB e EX [III:
SR-134,24±4,05(SB)=130,56±4,05(EX); IV: SR- 166,69±4,06(SB)>136,03±3,22(EX)]. A composição
dos materiais foi preponderante na sua permeabilidade. O aumento do tempo e da intensidade de
fotoativação foram efetivas na diminuição da sorção de água em adesivos mais hidrófilos. Auxílio
FAPES, processo n. 45443319/09.
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PAINEL 28C - RESISTÊNCIA DE UNIÃO A DENTES COM AMELOGÊNESE IMPERFEITA
HIPOCALCIFICADA UTILIZANDO HIPOCLORITO DE SÓDIO
Autores: Moura AS*, Martelli-Junior H, Faria-e-Silva AL, Moura PFB, Menezes MS, Moraes RR.
e-mail: [email protected]
Área de Dentística e Materiais Dentários - Faculdades Unidas do Norte de Minas
Resumo: Dentes com amelogênese imperfeita hipocalcificada apresentam maior conteúdo orgânico,
resultando em redução dos valores de união. Este estudo avaliou o efeito da desproteinização do esmalte
na resistência de união nestes dentes. Molares inclusos, cinco com amelogênese imperfeita
hipocalcificada e cinco normais (controle), foram utilizados neste estudo. Após o condicionamento ácido,
este foi lavado e o esmalte seco. Em metade das amostras aplicou-se NaOCl a 5% por 1 minuto. O
adesivo foi aplicado, cilindros de resina composta construídos sobre o esmalte e submetidos a ensaio
mecânico de cisalhamento até a fratura. Após o ensaio, o esmalte foi desgastado e a dentina subjacente
exposta. A dentina foi condicionada, sendo a mesma mantida úmida após a lavagem. O colágeno foi
removido em metade das amostras com NaoCl a 5% por 1 minuto. O adesivo foi aplicado, novos cilindros
construídos e submetidos à carga de cisalhamento. Os dados da resistência de união (MPa) foram
submetidos a ANOVA fatorial e teste de Tuckey (α=0,05). Tanto para dentes com ou sem amelogênse
imperfeita, maiores valores de união foram encontrado na dentina. Os dentes com amelogêncese
apresentaram menores valores de união que os normais para os dois substratos. Não houve diferença para
o uso ou não do hipoclorito. Dentes com amelogênese imperfeita hipoclacificada apresentaram menores
valores de união e o uso de hipoclorito não influenciou nesta união. (Apoio FAPEMIG – CDS – APQ00234).
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PAINEL 29C - AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA TERAPIA FOTODINÂMICA NA
RESISTÊNCIA DE UNIÃO ENTRE PINO DE FIBRA DE VIDRO E DENTINA RADICULAR
Autores: Pereira RD*, Simão ID, Bicalho AA, Valdivia ADCM, Novais VR, Soares CJ
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia
Resumo: Este estudo avaliou o efeito da terapia fotodinâmica na resistência de união (RU) entre PFV e
dentina radicular. Vinte raízes bovinas foram selecionadas, seccionadas com 17 mm e distribuídas
aleatoriamente em 2 grupos (n=10): terapia convencional com hipoclorito de sódio a 1% (TC) e terapia
fotodinâmica (PDT). O preparo biomecânico no grupo TC foi realizado com auxílio de limas tipo Kerr.
No grupo PDT, além do procedimento realizado no grupo TC foi utilizado azul de metileno associado à
aplicação de laser diodo AsGaAl, 670nm, 40mW, durante 2,5 minutos. Os condutos radiculares foram
obturados pela técnica de condensação lateral, aliviados em 12 mm e em seguida PFV (Exacto No2,
Angelus) foram fixados com cimento auto-adesivo UNICEM (3M-Espe). Foram obtidas 2 fatias de 1,0
mm de espessura para cada terço radicular : c-cervical, m-médio e, a-apical. Os espécimes foram
submetidos ao ensaio mecânico de push-out com velocidade de 0,5mm/min. Foi realizada análise de
variância fatorial 2X3. Os valores médios e desvio padrão de RU foram: TCc 10,51±5,58; TCm
11,35±3,96; TCa 12,35±4,99; PDTc 10,54±2,50; PDTm 11,0±2,62; PDTa 10,03±3,51. Não houve
diferença estatística para tipo de tratamento (p=0, 400), terço radicular (p=0,839) nem para a interação
entre os 2 fatores (p=0,618). O cimento RelyX UNICEM apresentou capacidade de polimerização
uniforme em toda a extensão do canal. A terapia fotodinâmica pode ser utilizada associada ao hipoclorito
de sódio sem diminuir a resistência de união do pino de fibra de vidro.
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PAINEL 30C - INFLUÊNCIA DOS APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES DE PRIMEIRA
GERAÇÃO E SOF-START EM RELAÇÃO A INFILTRAÇÃO MARGINAL
Autores: Abate S, Calabrez-Filho S, Borges GA, Valentino TA, Menezes FCH, Calabrez VCN, Margonar
R, Miranzi AJS, Miranzi BAS
e-mail: [email protected]
Universidade de Uberaba - UNIUBE
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos aparelhos de LEDs e Lâmpada halógena de
primeira geração e os modelos soft-start frente à infiltração marginal. Foram preparadas cavidades de
classe II esmalte e dentina, a padronização dos preparos cavitários foram efetuados em um aparelho de
corte Isomet 1000, sendo 08 preparo para cada grupo, posteriormente feito o condicionamento ácido e
aplicação do sistema adesivo. Em seguida foi colocado resina Filtek Z350 cor A3, em um único
incremento para cada grupo, polimerizadas por 40 segundos como segue: I – KM 200R, II – Ultrablue II,
III – Ultraled, IV – Ultrablue III, V – Radii-cal, VI - CLK 200. Após o término das restaurações foi feita a
termociclagem, 1000 ciclos, e em seguida corados com fucsina básica a 0,5%, seccionados no centro das
restaurações e capturada as imagens através de um software Image Tools 2.00 para fazer a medição da
extensão do grau de infiltração marginal, em seguida a aplicação do teste estatístico não paramétrico de
Krukall-Wallis e os postos médios comparados pelo método de Student-Newman-Keuls para p<0.05.
Pode-se concluir que: 1- Os aparelhos de última geração Leds e halógena apresentaram-se iguais em
esmalte e CLK 200 em dentina, 2- Os Leds de primeira geração apresentaram-se iguais em esmalte, 3- Os
aparelhos Leds de primeira geração em cemento e a lâmpada halógena KM 200R tanto em esmalte como
dentina apresentaram-se iguais, 4- Os aparelhos de primeira geração halógena CLK em esmalte e dentina
e Leds Radii-Cal em esmalte, apresentaram-se iguais entre si, 5- Os aparelhos Leds e halógenas de
primeira geração tanto em esmalte como em dentina apresentaram maiores infiltrações quando
comparados com os de última geração, 6- Os aparelhos que apresentam modo Soft-Start mostraram
melhores resultados que os demais.
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PAINEL 31C - AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DE PRÉ-MOLARES
RESTAURADOS COM DIFERENTES MONÔMEROS RESINOSOS
SUPERIORES
Autores: Barreto BCF, Silva GR, Soares PV, Reis BR, Xavier TA, Noritomi PY, Martins LRM, Soares
CJ
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP. Universidade Federal de Uberlândia. Centro de
Tecnologia da Informação Renato Archer
Resumo: Este estudo avaliou a viabilidade da utilização de um método de geração de modelo
tridimensional de dente pré-molar superior, com capacidade de representar as tensões de contração de
polimerização por meio de analogia térmica com aplicabilidade ao Método de Elementos Finitos (MEF).
Após isto foi avaliado o comportamento biomecânico de pré-molar superior restaurado com resina
composta por meio de MEF comparando ao dente hígido. Foram gerados 9 modelos, sendo um do dente
hígido e 8 modelos de acordo com os 3 fatores em estudo: tipo de perda estrutural em dois níveis (com e
sem socavamento), tipo de monômero resinoso em dois níveis (silorano e metacrilato), aplicação de
carregamento compressivo em dois níveis (com carregamento e sem carregamento). Os resultados foram
analisados pelo critério de tensão máxima principal e vonmises, e mostraram que o uso do modelo
geométrico 3D com analogia térmica para contração de polimerização é adequado para a análise por
MEF. A presença do socavamento apresentou aumento da concentração de tensões nas estruturas
dentárias, principalmente quando associado ao uso da resina de metacrilato, o tipo de monômero resinoso
e a presença de carregamento compressivo, influenciaram na concentração das tensões no material, na
interface e no substrato. Conclui-se que a utilização de MEF é viável para avaliar tensões de contração e
que o socavamento, o tipo de monômero resinoso e a presença do carregamento compressivo influenciam
na distribuição de tensões em dentes pré-molares superiores.
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PAINEL 32C - ESTUDO DA RADIODENSIDADE DE CIMENTOS RESINOSOS
Autores: Vaz RR, Abreu MV, Vasconcellos WA, Manhães NF, Luciano PHC, Dutra DJB
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia da UFMG
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar in vitro a radiodensidade de cimentos resinosos comparando-os
com a dentina e o esmalte humano. Foram confeccionados seis amostras com diâmetro de 0,8mm e
espessura de 1,5mm dos cimentos resinosos RelyX U100, Bifix SE, C & B Cement, Cement Post, RelyX
ARC e Enforce. Seis conjuntos compostos de um corpo-de-prova de cada material, escala de alumínio
(Al) e um fragmento dental foram montados sobre filmes periapicais (Ultra-speed - Kodak) e
radiografados com o tempo de 0,25 segundos, distância foco-filme=40cm, 65Kvp, 7mA. O
processamento foi realizado pelo método temperatura/tempo e a densidade óptica (DO) das imagens
radiográficas foi medida em fotodensitômetro (MRA). Os dados de DO plotados em função da espessura
da escala de Al geraram uma curva de calibração e uma equação de regressão, obtendo-se os valores
correspondentes em milímetros de Al: Enforce=0,88, RelyX U100=0,89, Bifix SE=0,96, RelyX
ARC=0,97, Cement Post=1,19, C & B Cement=1,32, dentina=1,10 e esmalte=0,90. Os resultados
revelaram diferenças de radiopacidade entre os cimentos resinosos, sendo que o cimento C & B Cement
material mais radiopaco seguido pelos cimentos Cement Post, RelyX ARC, Bifix , RelyX U100 e
Enforce. O cimento RelyX U100 foi o material que apresentou maior semelhança na radiopacidade
quanto comparado com o esmalte e o cimento Cement Post maior semelhança quando comparado a
dentina.
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PAINEL 33C - AVALIAÇÃO DA RESPOSTA TECIDUAL, PRESENÇA DE CÉLULAS INOS+ E
FORMAÇÃO DE CÁPSULA FIBROSA FRENTE A DOIS CIMENTOS ENDODONTICOS.
Autores: Bibiano Borges CR1, Machado JR1, Myagaky DC 2, Cunha TC2, Moura CCG2, Biffi, JCG2
e-mail: [email protected]
1:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO.
UBERLÃNDIA
2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
Resumo: Este estudo avaliou a resposta inflamatória, presença de macrófagos iNOS+ e formação de
cápsula fibrosa induzida pelo contato entre os cimentos endodonticos Sealer 26 e Epiphany em tecido
subcutâneo de ratos. Tubos de polietileno foram preenchidos com cimentos recém manipulados e
posteriormente implantados em duas lojas cirúrgicas de cada um dos 21 ratos Wistar utilizados. Após
7,14, 21 dias, os implantes foram removidos para análise histopatológica. O material foi avaliada de
acordo com a intensidade da resposta inflamatória como ausente, leve, moderada ou severa. Também
foram realizadas imunomarcações para identificar macrófagos pró-inflamatórios-iNOS+. A análise da
cápsula fibrosa foi realizada nos cortes corados em Picro-sirius Red. Os espécimes foram submetidos à
análise quantitativa e qualitativa. Em sete dias foi observada reação inflamatória severa, não sendo
encontradas diferenças estatísticas entre os grupos (p>0.05), embora o número de células iNOS+ tenha
sido maior no G. Epiphany (p=0.0079). Aos 14 e 21 dias a reação foi moderada, não foram encontradas
diferenças significantes entre os materiais. Aos 14 dias houve um maior número de cels iNOS+ no G.
Epiphany (p=0.0115), o que não foi observado aos 21 dias (p>0.05). Não foram encontradas diferenças
quanto a espessura da cápsula fibrosa ente os cimentos. Todos os cimentos testados provocaram uma
reação inflamatória inicialmente severa e, sua intensidade decresceu ao longo dos períodos experimentais
avaliados, o mesmo foi observado em relação as imunormacações. A cápsula fibrosa, presente em todas
as interfaces analisadas, se apresentou como uma proteção desenvolvida pelo tecido à presença de um
material irritante.
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PAINEL 34C - AVALIAÇÃO DOS DIFERENTES LEITES COMERCIAIS SOBRE A
VIABILIDADE DE FIBROBLASTOS AO LONGO DO TEMPO
Autores: Reis MVP, Moura CCG, Soares PBF, Soares CJ
e-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia
Resumo: O leite é considerado meio adequado de transporte e preservação para dentes avulsionados. No
entanto, não foi investigado se o tipo de leite utilizado pode influenciar na viabilidade celular. Diante
disso, o presente estudo avaliou a influencia do leite integral (LI), leite desnatado (LD), leite em pó (LP) e
leite de soja (LS) sob a viabilidade de fibroblastos humanos imortalizados em função do tempo. Foram
plaqueados 1x104 fibroblastos/poço em placas de 96 poços utilizando meio DMEM. Após 24 horas o
meio foi aspirado e substituído por uma das soluções, por período de 5, 15, 30 e 45 minutos. Em seguida
o leite foi aspirado, as células lavadas em HANKS e os poços completados com meio novo e MTT para
análise da viabilidade. No grupo controle positivo as células não foram manipuladas, e no controle
negativo, as células foram mantidas secas pelos mesmos períodos experimentais. As amostras foram
analisadas utilizando-se ANOVA e pós-teste de Tuckey. A viabilidade no controle positivo foi
estatisticamente diferente do negativo em todos os tempos analisados (p<0.001). LI e LS não
apresentaram diferenças quanto a manutenção da viabilidade celular nos tempos estudados(p>0.05),
embora apresentem diferenças comparado ao LD. Apenas os fibroblastos mantidos em LD apresentaram
diferença com o grupo controle (p<0.05). Os resultados do presente estudo confirmam que por menor que
seja o tempo seco esse é crítico para a viabilidade celular e que o leite desnatado longa vida não é uma
solução de armazenagem adequada quando comparado ao leite integral e de soja.
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PAINEL 35C - INFLUÊNCIA DA TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE UM ADESIVO
AUTOCONDICIONANTE NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO EM RESTAURAÇÕES COM
RESINA COMPOSTA.
Autores: Prado IML, Silva SB, Menezes FCH, Gonçalves LS, Valentino TA, Oliveira MAHM, CalabrezFilho S
e-mail: [email protected]
Universidade de Uberaba - UNIUBE
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da técnica de aplicação de um sistema
adesivo autocondicionante na resistência de união de restaurações com resina composta. Foram
selecionados 30 dentes terceiros molares humanos, nos quais foram preparadas cavidades tipo classe I na
oclusal. Os dentes foram restaurados com resina compostavariando-se as técnicas de aplicação de um
sistema adesivo autocondicionante (Clearfil SE Bond – Kuraray): Grupo 1 (controle) - foi aplicado o
sistema adesivo Clearfil, o qual foi imediatamente fotoativado por 20 segundos sem a remoção de
excessos; Grupo 2 - foi removido o excesso de adesivo com um leve jato de ar por 5 segundos; e Grupo 3
- o excesso foi removido com um microbrush seco, para então ser realizada a fotoativação. Os dentes
foram restaurados e seccionados perpendicularmente à superfície adesiva, em uma espessura de 1mm no
sentido vestíbulo lingual em forma de ampulheta para, posteriormente, serem levadas à máquina para os
testes de microtração. Não foi observada diferença estatística entre os grupos 1 e 2. Para o grupo 3, foram
encontrados valores de resistência de união superiores em relação aos outros grupos, concluindo que a
remoção do excesso de adesivo antes da polimerização com um microbrush seco pode melhorar a
resistência de união para os sistemas autocondicionantes.
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PAINEL 36C - INFLUÊNCIA DO TIPO DE AGENTE SILANO E TEMPERATURA NA
RESISTÊNCIA DE UNIÃO DA INTERFACE PINO RESINA COMPOSTA
Autores: Souza LV; Soares PV; Novais VR; Simamoto Júnior PC; Soares CJ; Silva GR
e-mail: [email protected]
Faculdade de odontologia-Universidade Federal de Uberlândia
Resumo: Este estudo avaliou o efeito da temperatura do ar e diferentes silanos na resistência de união (µs)
entre pino de fibra e resina composta. Os pinos foram limpos com álcool e tratados com diferentes
silanos: três pré-hidrolizados [Silano (Angelus), Prosil (FGM), RelyX Ceramic Primer (3M ESPE)] e um
de dois componentes [Silane Coupling Agent (Dentsply)]. Duas temperaturas (23°C e 60°C) para
secagem do silano foram aplicadas. Matriz plástica cilíndrica foi posicionada em torno do pino já
silanizado, e preenchida com resina composta simulando núcleo de preenchimento. Cada cilindro obtido
pela união pino/ preenchimento foi seccionado, gerando sete fatias para ensaio mecânico de push-out.
Aplicou-se sobre cada fatia carregamento de compressão, com velocidade de 0,5 mm/min, até a falha da
amostra. Os dados foram analisados pela ANOVA e teste Scott-Knott (α = 0,05). Utilizou-se teste de
Dunnett para comparação do grupo controle com cada um dos outros grupos experimentais. Após ensaio
mecânico, observaram-se as amostras em microscópio eletrônico de varredura. Para 23°C, RelyX
Ceramic Primer apresentou os menores valores de µs, enquanto o Silane Coupling Agent (Dentsply)
obteve os maiores valores. Somente para o Silane Coupling Agent (Dentsply), os valores de µs foram
maiores para temperatura de 23°C do que 60°C.
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PAINEL 37C - CAPACIDADE DE MANUTENÇÃO DO CANAL CENTRADO UTILIZANDO O
SISTEMA MTWO, HIBRIDISMO ENTRE PATHFILE-PROTAPER F2, F1 E LIMAS DE AÇO
INOXIDÁVEL MANI RT DE SECÇÃO PARALELOGRAMO
Autores: Melo JS, Miranzi AJS, Borges GA, Valentino TA, Calabrez Filho S, Borges LH, Menezes FCH,
Miranzi BAS
e-mail: [email protected]
Departamento de Biomateriais, Universidade de Uberaba - UNIUBE
Resumo: O objetivo desta pesquisa in vitro foi avaliar a capacidade de manutenção do canal centrado
após o uso do sistema rotatório Mtwo, Pathfile-ProTaper F2, F1 e limas de aço inoxidável de secção
paralelogramo. Foram utilizados e preparados trinta blocos com canais radiculares artificiais curvos,
divididos aleatoriamente em três grupos (n=10). As brocas de Gates-Glidden #4, #3, #2 e #1 realizaram
preparo da parte reta de todos os canais, caracterizando a técnica cérvico-apical. A instrumentação foi
realizada até o comprimento de patência CP para os três grupos. Para o grupo 1, a instrumentação seriada
foi realizada pelas limas de aço de inoxidável Mani RT de secção paralelogramo #15 a #40. Para o grupo
2 utilizou-se os instrumentos Mtwo 10/04, 15/05, 20/06, 30/05, 35/04, 25/07. Para o grupo 3 o CP foi
preparado inicialmente pelas limas Pathfile #1, #2, #3 e ProTaper Universal F2 e F1 com avanço
progressivo e passivamente até o instrumento F2 chegar ao CP. Foi analisada a diferença de desgaste
interno e externo nos 4 mm apicais da curvatura. Para análise dos dados aplicou-se o teste Kruskal-Wallis
e post-hoc student Newman Keuls (p<0.05) nos níveis 0, 1, 2 e 3 e ANOVA post-hoc Tukey (p<0.05)
para o nível de 4 mm. Observou-se haver diferenças significativas (p<0.05) em todos os níveis, do
instrumento de aço inoxidável para os dois sistemas rotatórios. Não houve diferenças significativas
(p>0.05) entre os sistemas rotatórios. Concluiu-se que os sistemas de NiTi utilizados mantêm o canal
centrado.
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PAINEL 38C - COMPARAÇÃO ENTRE A HIPERTROFIA DAS CÉLULAS MUSCULARES DO
CORAÇÃO E LÍNGUA DE PACIENTES CHAGÁSICOS CRÔNICOS AUTOPSIADOS
Autores: Samanta Borges Marra1, Marcela Beghini1, Júlio Antônio Marçal Silva1, Denise Bertulucci
Rocha Rodrigues1, Vicente de Paula Antunes Teixeira2, Ana Rita Alvarenga da Fonseca¹, Sanívia
Aparecida de Lima Pereira1
e-mail: [email protected]
1
Universidade de Uberaba, Uberaba, MG; 2Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG
Resumo: Alguns estudos têm demonstrado hipertrofia das células musculares do coração nos indivíduos
chagásicos. No entanto não encontramos na literatura nenhum estudo onde fosse realizada morfometria
das células musculares da língua na doença de Chagas e que comparasse as alterações da musculatura
lingual e cardíaca. O objetivo do presente estudo foi comparar a área das células musculares da língua e
do coração entre pacientes chagásicos e não chagásicos crônicos autopsiados. Selecionamos 40 casos de
indivíduos adultos, cujas línguas e corações foram coletados durante autópsias. Os indivíduos foram
classificados em chagásicos (n=18) ou não chagásicos (n=22). Coletamos fragmentos na região do terço
médio da língua e do ventrículo esquerdo do coração. Esses fragmentos foram processados
histologicamente e as lâminas coradas pela coloração Hematoxilina e Eosina (HE). Realizamos
morfometria das células musculares da língua e do coração contornando as células cortadas
transversalmente com auxílio de um cursor através do software Image J. Observamos que as áreas das
células musculares da língua e do coração foram significativamente maiores nos chagásicos quando
comparados aos não chagásicos (p<0,0001). Houve correlação positiva e significativa entre as áreas das
células musculares do coração e da língua (p <0,033). Portanto as áreas das células musculares da língua
e do coração encontram-se aumentadas nos chagásicos e houve correlação positiva entre as áreas das
células musculares do coração e da língua. Assim podemos concluir que além da hipertrofia muscular
cardíaca, já demonstrada em outros estudos, existe hipertrofia da musculatura da língua na doença de
Chagas.
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PAINEL 39C - O EFEITO DA APLICAÇÃO DE PRIMER PARA METAL E DO TIPO DE
CIMENTO RESINOSO NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO À ZIRCÔNIA
Autores: Dias,TM, Di Francescantonio M, Cantanhede de Sá RB, Berger SB, Giannini M
e-mail: [email protected]
Resumo: Neste estudo avaliou-se o efeito da aplicação de primers para metal e do tempo de
armazenamento em água na resistência de união (RU) de cimentos resinosos (CR) à superfície da
zircônia. Quarenta placas (13mm de comprimento X 5mm de largura X 1mm de espessura) de zircônia
(Katana) foram preparadas e jateadas com óxido de alumínio (50m, por 10 segundos) previamente à
aplicação dos CR. Foram testados dois CR: Panavia F 2.0 (Kuraray) e um auto-adesivo (Clearfil SA
Luting – Kuraray) com prévia aplicação ou não de primer para metal (Alloy Primer – Kuraray). Os
materiais foram aplicados em matrizes (tubos de tygon - 0,75 mm de diâmetro e 1 mm de altura),
posicionadas sobre a zircônia. Os espécimes foram testados após 24 horas ou 6 meses após a sua
confecção. O microcisalhamento foi realizado com um fio de aço (0,2 mm de diâmetro), posicionado na
base do cilindro do CR e o ensaio realizado com velocidade de 0,5mm/min em máquina EZ-Test
(Shimadzu). Os dados foram submetidos à ANOVA (3 fatores) e teste de Tukey (5%). A aplicação do
primer não influenciou a RU, enquanto o armazenamento em água por 6 meses reduziu a RU. O cimento
Clearfil SA Luting mostrou maior RU que o Panavia F 2.0. Os resultados sugerem que o primer não
aumenta a RU e o armazenamento por 6 meses reduz a RU. Na comparação entre os cimentos, o
autoadesivo mostrou maior RU à zirconia. Apoio: SAE/UNICAMP.
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PAINEL 40C - AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE DE MEMBRANAS COLÁGENAS
BOVINA E SUÍNA EM CÉLULAS MONONUCLEARES
Autores: Soares PBF, Moura CCG, Souza MA, Magalhães D
e-mail: [email protected]
Universidade Federal de Uberlândia
Resumo: Membranas colágenas bovinas e suínas são utilizadas com sucesso em terapia de regeneração
tecidual guiada. No entanto, os procedimentos utilizados par aumentar o número de ligações cruzadas
entre moléculas de colágeno e diminuir a velocidade de reabsorção podem aumentar sua citoxicidade.
Objetivo: Neste estudo foi comparada a citoxicidade e a liberação de nitrito induzidos por membranas de
colágeno bovino e suíno em células mononucleares humanas. Materiais e Métodos: Foram coletados 20
ml de sangue periférico de cada paciente, e realizada separação de mononucleares por gradiente de Ficoll.
5x104 células foram plaqueadas em placas de cultura de 48 poços sob as membranas, em triplicata. O
poço sem membrana serviu com controle negativo. A viabilidade celular foi avaliada medindo a atividade
mitocondrial (MTT) em 4,12 e 24 horas, com dosagens dos níveis de nitrito pelo método de Griess nos
mesmos períodos. Análise Estatística: As amostras apresentaram distribuição normal, sendo realizado
ANOVA seguido por Bonferroni. Resultados: Não foram observadas diferenças estatísticas entre as
membranas e o controle em cada período (p≥0,05), embora tenha ocorrido uma redução da viabilidade em
função do tempo (p ≥0,01). Em 4 e 12 horas a membrana suína induziu maior liberação de nitrito
comparado ao controle e à membrana bovina (p<0.01). Tal diferença foi mantida apenas entre o controle
e a membrana suína em 24 horas (p<0.05). Conclusão; Este estudo, in vitro, demonstrou que a membrana
colágena suína induz uma maior produção de mediador pró-inflamatório pelas células mononucleares nas
primeiras horas de contato, desaparecendo com o tempo.
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