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Cidade: preserve
esta área
Neste início do século
XXI, os ecossistemas
urbanos exigem
cuidado, a fim de que
se evite a degradação
da qualidade de vida
NESTA EDIÇÃO
São Paulo reduz a
poluição visual PÁG. 4
O destino das
toneladas diárias
de lixo PÁG. 5
4 questões
sobre ambientes
urbanos PÁGs. 6 e 7
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Centro de
São Paulo
TORQUAT CATHERINE DE/CORBIS SYGMA/LATINSTOCK
A
expressão “ecossistema” remete para
ambientes naturais, em
geral carentes de preservação.
A Amazônia é um ecossistema,
assim como a Serra do Mar
e o Pantanal. Essa associação
coloca em segundo plano o
ecossistema urbano. Pois, neste
início do século XXI, o ecossistema urbano pode ser tão
ou mais frágil que os naturais.
Os problemas são muitos e
demandam soluções urgentes,
como veremos neste fascículo.
Tratamento inadequado do lixo,
poluição sonora e visual, contaminação da água, trânsito...
A lista é grande e, infelizmente,
os habitantes das metrópoles
a sabem de cor. Reverter esse
quadro não é impossível, mas
exige a participação de toda a
sociedade.
> Química
> Biologia
> Geografia
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entenda o assunto
O ecossistema urbano está à
beira de um ataque de nervos
diVULGaÇÃO
Multidão na Rua
25 de Março,
em São Paulo
as megacidades
continuarão crescendo
no mundo todo;
os problemas
decorrem do inchaço
urbano dos últimos
dois séculos
POr daNiLO SerGiO POLicaSTrO
2 I
r e v i s ta é p o c a
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I
A
população brasileira cresceu, em menos de um século e meio,
quase 20 vezes, passando de 10 milhões em 1872, segundo o
recenseamento da População do império do brasil, para 190
milhões, segundo estimativa on-line do instituto brasileiro de Geografia
e estatística (ibGe). cerca de 85% dessa população vive em cidades,
de acordo com o censo de 2000. Hoje, são 15 as cidades com mais de
1 milhão de habitantes, entre as quais se destacam grandes centros
como São Paulo e rio de Janeiro.
as metrópoles sofrem com os problemas típicos da expansão mal planejada:
produção acelerada de lixo, poluição sonoro-visual, contaminação dos
mananciais, deterioração das redes de saneamento básico e energia elétrica,
chuva ácida e agravamento da inversão térmica (um fenômeno natural) e
do efeito estufa. a lista é grande, e inclui o estresse característico de quem
enfrenta o caos urbano e a insegurança da vida em grandes cidades.
esses problemas não estão restritos a grandes centros, e muito menos
são “privilégio” brasileiro. eles decorrem do inchaço urbano observado nos
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últimos dois séculos em todo o mundo. Segundo o biólogo edward
O. Wilson, da Universidade Harvard, a humanidade está prestes a
passar por um “gargalo” – um período de pressão máxima sobre os
recursos naturais e a engenhosidade do homem.
São Paulo é um exemplo do “gargalo” a que se refere o biólogo de Harvard.
com cerca de 11 milhões de habitantes, a cidade observou, sobretudo na
segunda metade do século XX, o agravamento de problemas relacionados à
habitação, ao desemprego, à má distribuição de renda e ao ambiente.
dados recentes da Prefeitura apontam para a assustadora média de mais
de 1 quilo de lixo gerado por habitante a cada dia, ou seja, um total de 15.000
toneladas diárias, das quais somente cerca de 1% é reciclado. as práticas
adotadas para a destinação do lixo vão do enterramento à queima, passando
pelo despejo a céu aberto ou em rios ou córregos. a destinação inadequada
do lixo provoca contaminação de lençóis freáticos e mananciais, tornando
freqüentes as epidemias. as doenças são transmitidas por pragas urbanas,
como ratos e insetos, e pela contaminação da água. O lixo que contamina
mananciais é originado do descarte feito pela população que habita de forma
irregular essas áreas, ou do lançamento de resíduos nos córregos.
a qualidade do ar em São Paulo também preocupa. Segundo dados da
companhia de engenharia de Tráfego (ceT), a frota paulistana é de cerca de 5
milhões de carros de passeio, além de ônibus e caminhões, que são os grandes
emissores de gases poluentes. entre os maiores problemas
estão a inversão térmica, sobretudo nos períodos de
estiagem, a chuva ácida, causada pela liberação de
Chuva ácida,
óxidos de enxofre, e o agravamento do efeito estufa,
contaminação
devido à emissão do dióxido de carbono. além disso,
de mananciais,
fenômenos como o “smog” e a própria poluição causada
lixo acumulado
pelo material particulado – a fuligem – têm se tornado cada
e inversão
vez mais freqüentes. Historicamente, as administrações
térmica afetam
públicas optaram por privilegiar obras que incentivam o
metrópoles
uso de veículos particulares em detrimento do transporte
coletivo. basta observarmos a extensão do metrô da
cidade, que, com seus 60 quilômetros de linhas, fica muito atrás de outros,
como o de Londres, com 410 quilômetros, ou o de Paris, com 215 quilômetros.
O processo de industrialização, intensificado na segunda metade do século
XX, também é responsável por problemas ambientais em centros como
São Paulo. as indústrias despejam todos os dias centenas de toneladas
de resíduos no ar e na água. esses resíduos elevam o custo do tratamento
hídrico, restringindo o abastecimento à parte da população que tem
condições de pagar pelo serviço. além disso, os resíduos comprometem
ainda mais a já inadequada qualidade do ar da cidade.
O crescimento acelerado e desordenado da cidade também gerou,
nas últimas décadas, formas de poluição menos convencionais, mas tão
nocivas quanto a poluição do ar ou das águas: a poluição sonora e a visual.
decorrente principalmente do elevado número de veículos circulantes pela
cidade, a poluição sonora causa efeitos que vão de problemas auditivos
e insônia a estresse e distúrbios físicos e mentais. Pesquisas recentes
divulgadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que a
exposição freqüente a ruídos acima da faixa de tolerância pode causar
aumentos médios de 25% no colesterol e 68% numa das substâncias
provocadoras de estresse: o cortisol.
Outra questão parcialmente resolvida na capital paulista, mas não em
outros centros, é a poluição visual. associada ao grande número de outdoors,
SMOG
> Smog é uma palavra de
origem inglesa formada pela
junção de “smoke” (fumaça)
com “fog” (neblina). Originalmente, nos tempos em que o
aquecimento das casas em
Londres ainda era feito com
a queima de carvão ou lenha
nas lareiras, descrevia uma
realidade local. Hoje em dia, é
um fenômeno típico de grandes metrópoles com sérios
problemas de poluição.
Detalhe de fotograma
de Ilha das Flores
O curta-metragem ilha das Flores, de Jorge Furtado, é um ácido
e divertido retrato da mecânica da
sociedade de consumo. acompanhando a trajetória de um simples
tomate, desde a plantação até
ser jogado fora, o filme de 1989
escancara o processo de geração
de riqueza e as desigualdades que
surgem no meio do caminho.
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LEI “LIMPA” SÃO PAULO
Venerando S. de Oliveira, físico formado
pela Unicamp, é educador e autor de material didático, professor e coordenador do
ensino médio e de cursos pré-vestibulares
Engarrafamento
em São Paulo
letreiros de lojas, propagandas em postes, muros e veículos
de transporte coletivo, essa degradação do ambie nte provoca
A frota
incômodo. a poluição visual é também responsável por acidentes
paulistana é de de trânsito. Uma pesquisa realizada pelo departamento de
5 milhões de
Medicina Preventiva e Social da Faculdade de ciências Médicas
carros, além
da Unicamp revela que 22,4% dos acidentes de trânsito
dos caminhões, ocorrem devido à distração dos motoristas, ocupados com a
os grandes
leitura das propagandas dos letreiros e outdoors,
poluidores
em particular os luminosos.
durante as décadas de 60 e 70, surgiram os primeiros
movimentos ambientalistas como forma de protesto e de alerta a toda a sociedade
para os perigos do crescimento descontrolado. com o passar dos anos, esses
movimentos foram ganhando adeptos e força, mas ainda estão aquém de
despertar a consciência e atenção da maioria das pessoas.
Vivemos em tempos de observar as conseqüências da exploração não-racional dos
recursos naturais, que geram cada vez mais resíduos não-degradáveis. cientistas e
ambientalistas acreditam que progresso e conservação de recursos não precisam ser
excludentes, ou seja, é possível atingirmos metas de crescimento capazes de suprir
as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender às
necessidades das futuras gerações. esse é o princípio do desenvolvimento sustentável
defendido pela comissão Mundial sobre Meio ambiente e desenvolvimento, órgão da
ONU. Portanto, o ser humano começa a entender as variáveis que afetam a vida no
planeta. cabe agora à sociedade mudar sua relação com a natureza, conscientizandose de que é parte de um ecossistema e, portanto, dependente dele.
MaUriLO cLareTO/ediTOra GLObO
Poluição silenciosa, mas que
também causa seus males, a poluição visual ironicamente escapa à
observação. a quantidade de placas,
faixas, outdoors e painéis luminosos
que tomam conta da paisagem urbana é estarrecedora. além de esconderem a arquitetura e a paisagem
original da cidade, podem obstruir a
visualização de placas indicativas e
de sinalização, desorientando quem
delas necessita. Podem também
tirar a atenção dos motoristas,
levando a acidentes de trânsito.
em vigor desde janeiro deste
ano, a Lei no 14.223, batizada de
Lei cidade Limpa, já fez uma verdadeira transformação na paisagem
urbana de São Paulo. com multas
rigorosas e fiscalização severa, a lei
foi um duro golpe no setor de mídia
exterior, que até pouco tempo atrás
empregava 20 mil pessoas, com
um movimento de mais de r$ 200
milhões por ano.
Primeira iniciativa do gênero no
brasil, essa lei já está sendo analisada por outras cidades da região
metropolitana. Outras ações
do poder público poderiam trazer
o mesmo benefício à questão do
lixo, da emissão de poluentes etc.
Falta consciência, mas principalmente vontade política.
daNieL araTaNGy/ediTOra GLObO
por Venerando S. de Oliveira
rePrOdUÇÃO
DANILO SERGIO POLICASTRO, graduado
em Química pela USP, é professor do
ensino médio e de cursos pré-vestibulares
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I
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7 evista época | fascículo v
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O destino do lixo
Nos centros urbanos, há depósitos e aterros; veja o comentário
e a resposta no fascículo da semana que vem
Localizado na altura do km 26 da
rodovia dos bandeirantes, em Perus,
o aterro bandeirantes é considerado um
dos maiores do mundo, recebendo cerca
de 7.000 toneladas diárias de lixo gerado
em São Paulo. O aterro começou a operar
há quase 30 anos, e calcula-se que, até
2006, tenha armazenado um total de 30
milhões de toneladas de resíduos sólidos.
Em grandes centros urbanos, os
aterros sanitários são apenas uma
das formas de destinação do lixo.
Sobre os aterros são apresentadas
algumas afirmações:
LULUdi/ediTOra GLObO
Lixão a céu
aberto em
Itapeva,
São Paulo
i. há possibilidade de geração de
energia devido à coleta de gases
produzidos pela decomposição de
matéria orgânica.
ii. devem ser controlados devido
à possibilidade de vazamento de chorume, que pode contaminar o solo e
lençóis freáticos.
iii. correspondem à principal forma de
destinação (aproximadamente 80%)
do lixo em São Paulo.
iV. apresentam uma forma de destinação mais racional quando comparados
aos lixões a céu aberto.
V. podem apresentar impactos ambientais, principalmente quando o despejo
de materiais perigosos como ácidos
e metais pesados não é controlado.
São corretas:
a) i, ii e iii
b) ii, iii e iV
c) ii, iii, iV e V
d) i, ii, iV e V
e) iii, iV e V
resposta da questÃo inédita do fascículo iv
O xisto betuminoso não é renovável, pois as rochas são formadas ao
longo de milhões de anos. Já o biogás
é um combustível renovável, pois
o lixo é reacumulado rapidamente.
como é formado por material orgânico recente, sua combustão libera
o gás carbônico já absorvido pela
fotossíntese em sua formação. Um
dos grandes problemas ambientais é
o enorme volume de lixo acumulado
no ambiente. como os biodigestores
reduzem esse volume e os resíduos
têm utilidade, contribuem para
diminuir esse acúmulo.
Gabarito: alternativas II e III. (Há
duas alternativas corretas. ii. O biogás é um combustível renovável.
iii. Os biodigestores podem auxiliar no
problema de armazenamento do lixo.)
Xisto, que
libera óleo
semelhante
ao petróleo,
quando
aquecido
diViULGaÇÃO
A importância do biogás
e dos biodigestores
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questões respondidas
Dinâmicas do clima
A seguir, perguntas para você testar seu conhecimento sobre
as mudanças atmosféricas decorrentes da atividade humana
1ª questão
O espaço urbano é resultado de
intensiva interferência social no meio.
Modificam-se o solo, as formas do relevo,
o padrão de drenagem e a qualidade
das águas fluviais e, ainda, há mudanças
significativas no clima. Nas metrópoles
e nos pólos industriais essas mudanças
no clima são ainda mais perceptíveis.
Relacione as colunas abaixo, associando os fenômenos climáticos urbanos
com as suas devidas explicações:
1) chuva ácida.
2) ilha de calor.
3) inversão térmica.
4) smog fotoquímico.
( ) Comum no inverno, quando uma camada
de ar frio se situa muito embaixo na atmosfera,
bem próximo à superfície, retendo e concentrando os poluentes sobre a área urbana,
agravando a poluição atmosférica.
2ª questão
O desenvolvimento “limpo” e de baixos
custos para o meio ambiente é o que se
convencionou chamar, há alguns anos,
de desenvolvimento sustentável.
Porém, para os países periféricos,
as perspectivas não são muito
favoráveis em virtude:
a) da dependência da exportação de
matérias-primas, o que quase sempre leva
a um aumento da exploração ambiental.
b) da pressão ambientalista exercida
pelos países ricos, que transferiram e
I
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I
( ) redoma climática sobre a cidade, fazendo com que as temperaturas nas áreas
centrais e de maior circulação de veículos,
além das áreas industriais, sejam maiores
do que nas áreas mais arborizadas e de
menor concentração demográfica.
( ) paira como um nevoeiro constante
sobre as cidades, especialmente quando estas estão cercadas por áreas de
relevo mais elevadas, como Los Angeles,
Santiago e São Paulo, causando irritação
na vista e intensificando os problemas
respiratórios de suas populações.
( ) ocorre com mais freqüência em áreas
de extração e industrialização de carvão e
outros combustíveis fósseis, cujo processo
libera enxofre para a atmosfera, concentrando-a com compostos sulfurosos, modificando a qualidade da precipitação pluvial.
( ) esse fenômeno se dá de forma mais
intensa porque a cidade, sobretudo sua
área central, é uma verdadeira fonte
de calor, devido ao grande consumo de
combustíveis fósseis em aquecedores,
automóveis e indústrias, de modo que as
isotermas apresentam valores maiores na
medida em que se aproximam das áreas
mais centrais. A relação correta é:
A) 3-2-4-1-2.
B) 2-4-3-1-3.
C) 2-3-4-3-1.
D) 1-2-3-3-4.
E) 4-3-2-2-1.
cobram um novo padrão de desenvolvimento por parte dos países periféricos.
c) da auto-organização das populações
dos países periféricos, que lutam contra
a degradação do meio ambiente.
d) dos movimentos ambientalistas ou
ecológicos, que vêm crescendo bastante,
exclusivamente nos países desenvolvidos.
e) da sustentabilidade ser apenas uma
política momentânea, criada pelos países
centrais, que no fundo só serve para
aumentar a dependência dos
países periféricos.
COMENTÁRIO
Diferentemente de outros enunciados
desse tipo, que ao utilizarem a conjunção “porém” invalidam o que foi dito
anteriormente, a explicação sobre o
conceito a que se refere, no caso “desenvolvimento sustentável”, pode auxiliar
no acerto da questão. Sobre o conteúdo,
leve em conta que os países periféricos
possuem pouca tecnologia e dependem,
em grande parte, da exploração dos
próprios recursos naturais, além de ser
predominantemente exportadores de
matérias-primas.
Mackenzie, 2005 (questão 40 da prova de Geografia)
PUC-PR, 2007 (questão 3 da prova de Geografia)
COMENTÁRIO
O exercício cobra do aluno conceitos
relativos aos principais problemas atmosféricos dos grandes centros urbanos.
Na formulação da questão não há dicas.
Num caso como esse, não se esqueça de
que o bom senso pode ajudá-lo. Mesmo
quem não tem grandes conhecimentos
sobre clima sabe, até por ouvir no rádio,
em qual estação do ano se dá a inversão
térmica, certo? Assim, mapeando as
alternativas, você pode encontrar o
caminho da resposta correta.
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7 evista época | fascículo V
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3ª questão
As barras que indicam os valores que podem ser encontrados
em pessoas submetidas a grande
estresse estão identificadas pelos
números:
a) 1 e 5.
b) 1 e 6.
c) 2 e 4.
d) 3 e 4.
e) 3 e 6.
Universidade Federal Fluminense, 2005
(questão 41 da prova de Biologia)
COMENTÁRIO
Um indivíduo submetido a estresse
apresenta um fenômeno denominado hiperventilação, que, segundo o
enunciado, consiste no aumento da
(''
'
(
)
4ª questão
A longo prazo, a Terra deve irradiar
energia para o espaço, na mesma
proporção em que absorve do Sol. (...)
Os cientistas ressaltam que estamos
alternando o “motor” energético que
mantém o sistema climático.
(Fonte: Entendendo a Mudança do Clima. Cetesb)
Assinale a alternativa que identifica o fenômeno e apresenta corretamente uma de suas conseqüências:
a) chuva ácida: ocorre somente nas
regiões polares, devido à concentração de gases clorofluorcarbonados
que aumentam a quantidade de áci-
*
'
dos nos vapores de água em
suspensão.
b) efeito estufa: responsável pela elevação da temperatura média do planeta, o que provocará mudanças no
regime de chuvas e derretimento de
geleiras, ocasionando uma elevação
do nível do mar na Terra.
c) buraco da camada de ozônio: além
de ocasionar ilhas de calor nos grandes centros urbanos e industriais,
gera problemas de saúde e desequilíbrio dos ecossistemas equatoriais.
d) diminuição do nível médio dos
oceanos: a longo prazo, causará o
afastamento para o interior dos centros industriais e econômicos localizados ao longo das linhas de costa.
+
,
Ilustração: AKE Astbury
)
*
R? :F T
[\?YF
)
O estresse é considerado um dos
maiores males do mundo moderno.
Dentre outras conseqüências, a ansiedade provoca uma aceleração do ritmo
respiratório, aumentando as trocas
gasosas no nível pulmonar.
Os dois gráficos de barras representam a percentagem de saturação de
hemoglobina pelo oxigênio (% de HbO2)
e a concentração de ácido carbônico
([H2CO3]), ambas no sangue arterial
humano. As barras brancas mostram os
valores normais desses parâmetros:
freqüência respiratória. É importante
que o aluno observe que, durante
esse fenômeno, a concentração de
oxigênio associado à hemoglobina
deve ser maior que em um indivíduo
em condições normais. Como no
enunciado o texto não deixa claro
quais são as conseqüências do estresse, o aluno deve ter algum conhecimento prévio da fisiologia cardiorrespiratória. Pessoas que vivem em
grandes centros são mais suscetíveis
a ter estresse devido à vida agitada e
à exposição a congestionamentos e
poluição sonora ou visual.
-
e) aquecimento das águas: está causando a diminuição das superfícies
aquosas disponíveis para o abastecimento e o saneamento da população
mundial.
Fatec, 2005 (questão 33 da prova de Geografia)
COMENTÁRIO
O processo a que se refere o texto
está relacionado à emissão de gases
decorrentes da queima de combustíveis fósseis. Nos grandes centros
urbanos, boa parte desses gases
é emitida pelos veículos ou por
indústrias. Tais emissões
acarretam o agravamento
do efeito estufa.
Gabarito: 1 (A), 2 (A), 3 (D), 4 (B)
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Aquecimento global é o
tema do próximo fascículo
No site da revista você
pode
o
votar no tema do 11 fascículo
ilustração: aKe aSTbUry
N
NÃO DESISTA
se, ao ler uma questão, aparecer
o nome de alguma personalidade
que você desconheça. Respire
fundo e prossiga. Muitas vezes
a pessoa citada aparecerá
relacionada a algum contexto
ou a outras personagens que
você deve ter estudado.
o fascículo da semana que vem, o assunto do Guia ÉPOca
Vestibular 2008 será a ameaça do aquecimento global. Os
sinais do aquecimento já são perceptíveis: aumento médio
da temperatura anual, degelo antecipado, mudança no padrão de
hibernação de animais polares, floradas fora de hora. a questão é
saber qual o peso da atividade humana nessa mudança e, sobretudo,
o que pode e deve ser feito para reverter a situação. O fascículo trará
também dicas de filmes, documentários, além de sites sobre o tema.
e não se esqueça de que você ainda pode votar no assunto do 11 o
fascículo, que terá apenas versão eletrônica. O voto pode ser dado
no site www.epoca.com.br.
É possível escolher um dos seguintes temas: 1) Globalização e
Organizações Multilaterais, 2) União Européia, 3) Biotecnologia
e Células-Tronco e 4) Crime Organizado.
esse fascículo extra terá a mesma estrutura dos impressos.
DIRETOR GERAL Juan Ocerin
DIRETOR EDITORIAL Paulo Nogueira
DIRETOR DE MERCADO ANUNCIANTE Gilberto corazza
DIRETOR DE FINANÇAS Frederic Zoghaib Kachar
DIRETOR DE ASSINATURAS Stavros Frangoulidis Neto
DIRETORA DE MARKETING yara Grottera
DIRETOR DE REDAÇÃO Helio Gurovitz [email protected]
REDATOR-CHEFE david cohen
DIRETOR DE CRIAÇÃO Saulo ribas
EDITORES-EXECUTIVOS andré Fontenelle, david Friedlander
DIRETOR DE ARTE Marcos Marques
O Guia ÉPOca Vestibular 2008 - atualidades é um projeto
editorial de 11 fascículos desenvolvido pelo UNO Sistema de
ensino da editora Moderna para a editora Globo. © 2007 editora Moderna e editora Globo. Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte desta coleção pode ser reproduzida sem
autorização prévia da editora Moderna e da editora Globo.
COORDENAÇÃO GERAL DO PROJETO ana Luisa astiz
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA carlos Piatto (UNO)
COORDENAÇÃO DE TEXTOS antonio carlos da Silva (Prof.
Toni) e Venerando Santiago de Oliveira (Prof. Venê)
COMENTÁRIOS AOS ENUNCIADOS E DICAS Jô Fortarel
EDIÇÃO DE TEXTO Oscar Pilagallo
EDIÇÃO DE ARTE Leonardo Nery Protti
ILUSTRAÇÕES aKe astbury
REVISÃO bel ribeiro
SUPERVISORA DE INTERNET adriana isidio (UNO)
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