O TRABALHO SOCIOEDUCATIVO NO SUAS: MONTANDO O QUEBRA CABEÇA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Juliana Alves Barbosa1, Nilsen Aparecida Vieira Marcondes2, Elisa Maria Andrade Brisola3 1 Mestranda em Desenvolvimento Humano: Formação, Políticas e Práticas Sociais- PRPPG- Universidade de Taubaté- Rua Visconde do Rio Branco, 210- Centro- 12020-040- Taubaté/SP, [email protected] 2 Mestranda em Desenvolvimento Humano: Formação, Políticas e Práticas Sociais- PRPPG- Universidade de Taubaté- Rua Visconde do Rio Branco, 210- Centro- 12020-040- Taubaté/SP, [email protected] 3 Docente do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Humano: Formação Política e Práticas SociaisPRPPG- Universidade de Taubaté - Rua Visconde do Rio Branco, 210- Centro- 12020-040- Taubaté/SP, [email protected] Resumo- O artigo é um recorte da dissertação de Mestrado cujo objetivo é refletir sobre o significado do trabalho socioeducativo na Política de Assistência Social para os profissionais dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). A abordagem foi qualitativa e como instrumento de coleta de dados usou-se entrevistas norteadas por um roteiro. A pesquisa foi aplicada com três assistentes sociais e três psicólogos (as), para análise utilizou-se a triangulação. As análises mostram a importância da temática pesquisada já que o trabalho sócio-educativo é visto como peça fundamental na conquista da emancipação dos usuários, através das atividades desenvolvidas nos CRAS. Palavras-chave: Sistema Único de Assistência Social, Programa de Atendimento Integral as Famílias e Trabalho Socioeducativo. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Introdução Ao partir do pressuposto que as políticas sociais, aqui em especial a assistência social, estão arraigadas num contexto dialeticamente contraditório e que o Brasil insere-se na conflitante dinâmica neoliberal, é que se pode dizer que após quase duas décadas da aprovação da lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), a morosidade dos serviços e a lentidão na efetivação ao que se refere aos direitos e ao acesso aos serviços ainda existe. Entretanto, a assistência social na sua trajetória vem ganhando relevância e concretude na discussão e deliberação de políticas e parâmetros para a real implementação dos direitos. A aprovação da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) em 2004 e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em 2005 vislumbra-se, novamente, a oportunidade de efetivar a assistência social como política pública, uma vez que, ambos organizam e sistematizam a política com intuito de facilitar a prestação de serviços que possam potencializar e emancipar seus destinatários. Nesse sentido, compreender o SUAS é fundamental, pois é a partir da sua concretude que a política de assistência social se descaracterizará do favor ao pobre, bem como ganhará espaço entre as demais políticas, além é claro de ser relevante aos profissionais, gestores que investigam e implementam a Política e, em especial para seu público usuário. Contudo, cabe aqui ressaltar que embora o SUAS traga inúmeras inovações para assistência social, destacar-se-á neste texto o Trabalho Socioeducativo desenvolvido nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) como instrumento do Programa de Atenção Integral Família (PAIF) dentro da Proteção Social Básica como meio para emancipação das famílias. Para compreender melhor pode-se afirmar que: O trabalho sócio-educativo tem sido requisitado aos profissionais que atuam nas mais diversas áreas, quer seja na esfera pública, quer na esfera privada. [...] o trabalho sócio-educativo é XVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e VI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica Júnior - Universidade do Vale do Paraíba 1 enfocado como uma das possibilidades de acompanhamento do desenvolvimento das famílias atendidas na rede socioassistencial. Os exemplos são diversos, destacando os programas de transferência de rendas (em todas as esferas), o acompanhamento aos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, entre outros. O trabalho sócioeducativo está circunscrito como uma das prerrogativas do trabalho social operacionalizados nos Centros de Referência de Assistência Social (TORRES, 2009, p. 02) Percebe-se, então, que ao desenvolver atividades por meio da prestação de serviços socioassistenciais, ou planejando, conduzindo programas e projetos ligados às políticas públicas dos profissionais exige-se domínio desse tipo de trabalho, como perspectiva metodológica (TORRES, 2009, p.02). Assim, nota-se a necessidade de aprofundar o debate nesta área, principalmente como os profissionais (assistentes sociais e psicólogos) realizam e reconhecem este trabalho numa perspectiva emancipatória e interdisciplinar, já que a PNAS propõe que os serviços socioassistenciais levem a população a autonomia e cidadania plena. Portanto, reconhecer o trabalho socioeducativo e tudo que ele acarreta como peça fundamental na concretização do SUAS, significa também reconhecer os avanços na luta social pelo efetivo e concreto acesso aos direitos previstos na LOAS e na PNAS, tendo como protagonista dessa conquista e transformação os usuários da assistência social e das demais políticas públicas. O SUAS e o PAIF A construção do SUAS foi fundamentada no princípio constitucional dos direitos socioassistenciais como proteção de seguridade social, regulada pelo Estado como seu dever e direito de todo cidadão. Desse modo, o SUAS implantado a partir de 2005 como nova Política Nacional de Assistência Social (PNAS), na busca de materializar o conteúdo da LOAS e romper com o clientelismo e as políticas de favor e ocasião, traz consigo a formulação de políticas que requerem conhecimentos diversos na perspectiva multidimensional, com o intuito de proporcionar 1 ações emancipatórias e possibilitadoras de reais conquistas de direito. 1 Entendemos por emancipação humana conforme a teoria marxista, segundo a qual significa a superação de processos de alienação e de dominação-exploração a que estão submetidos os indivíduos na sociedade burguesa. Nessa perspectiva teórica, “só se realizará plenamente com a liquidação do capitalismo. Contudo, a antecipação e projeção da realização da emancipação Para tanto, o SUAS estabelece dois níveis de proteção social: básica de caráter preventivo – e especial – quando ocorre violação de direitos, bem como organiza e define elementos essenciais à execução da política de assistência social. Priorizando aqui, a proteção social básica sem dar menos importância à especial, é válido enfatizar que a proteção social básica se realiza a partir de um equipamento público “capaz” de garantir a atenção integral às famílias em determinado território – o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), também conhecido como Casa da Família. E é dentro desta realidade, mais precisamente, no desenvolvimento do Programa Atenção à Família (PAIF) que focamos o objeto da pesquisa – o trabalho socioeducativo - como espaço para emancipação humana/política das famílias atendidas pelos CRAS. Por conseguinte, o trabalho profissional dos assistentes sociais e psicólogos nos CRAS junto aos usuários dos serviços socioassistenciais é fundamental na efetivação do Sistema, já que tais profissionais operam diretamente com os indivíduos e famílias na perspectiva socioeducativa a partir das questões tratadas nos grupos (mulheres, crianças, adolescentes e idosas) (BRISOLA, 2010, p. 8) A direção política do trabalho com estes grupos deve contribuir para a constituição de uma identidade de classe, cujo elemento central a ser trabalhado reside na desagregação política e social dessa demanda, na qual a privação material compromete em grande medida a sua constituição enquanto sujeito coletivo, pois segundo Marx (1996, p.39) “o homem deve ter suas necessidades materiais supridas para ter condições de realizar a história”. Neste sentido, cabe enfatizar a importância do trabalho socioeducativo desenvolvido, principalmente com as famílias atendidas nos CRAS, uma vez que, estes trabalhos devem se constituir como subsídio na luta pela implementação dos direitos sociais e emancipação das famílias. O Socioeducativo Diante da busca previa do conhecimento sobre o assunto, ressalta-se que o trabalho socioeducativo em sua maioria é citado como espaço para mudança. Assim, pode-se afirmar “que promover a mudança é o que deve, portanto, vislumbrar o sistema socioeducativo” (COSTA, 2005, p.86). humana devem se constituir no norte a balizar as lutas sociais no presente” (VINAGRE, 2010, p. 111). XVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e VI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica Júnior - Universidade do Vale do Paraíba 2 Outro elemento fundamental destacado pelos autores (OLIVEIRA; ARAUJO, 2010; COSTA, 2011; OLIVEIRA; ELIAS, 2005; TORRES, 2011; ROMANO, 2009) se refere a colocar o sujeito como protagonista ao desenvolver o trabalho socioeducativo, “o usuário é identificado como um dos protagonistas do processo interativo e não como um receptor dos serviços estabelecidos previamente pelo poder público ou mesmo pelas organizações” (TORRES, 2009, p. 18) e continua “um dos principais ganhos do trabalho socioeducativo é que no processo metodológico, o usuário é o sujeito reconhecido como protagonista dessa relação” (TORRES, 2009, p. 18). De um modo ainda mais específico, alguns trabalhos, em especial o de Costa (2005) sugerem a existência de aspectos essenciais a serem promovidos pelo trabalho socioeducativo: a troca de experiência ser perder de vista singularidade do indivíduo e a importância de vínculos entre os atores do trabalho. Assim, O entendimento proposto acerca do que constitui uma experiência bem sucedida na aplicação da medida socioeducativa abre um leque de possibilidades de apreendermos a experiência humana, em sua pluralidade reduzindo o risco de restringir tais experiências a critérios estreitos, categorias ou fórmulas universalizantes, permitindo, antes, a riqueza do que significa vivenciar experiências transformadoras (COSTA, 2005, p. 87). ambos os processos, tendo em vista a contraditoriedade presente no movimento dialético das praticas sociais (ROMANO, 2009, p. 57). E mais, [...] a dimensão socioeducativa, não se caracteriza, portanto, apenas em transferência material no sentido econômico, mas articula-se à esfera ideo-política, de forma indissociável, cujo produto da pratica profissional (...) interfere na reprodução material da força de trabalho e no processo de reprodução sociopolítica ou ideopolítica dos indivíduos sociais (ROMANO, 2009, p. 82) Isto significa que o trabalho socioeducativo vai além da simples concepção de mudança a partir do indivíduo, ela toma para si todas as dimensões no qual este indivíduo está inserido, ou seja, é necessário considerar a totalidade do sujeito, bem como as mediações,(categoria que permite o movimento entre o universal- particular – singular para compreensão crítica do todo), pois o processo é dialético e exige antes mesmo da intervenção uma análise crítica do contexto, Torres (2009, p.22) diz que“ quem erra na análise, erra na intervenção Essas são idéias fundamentais para sustentar a compreensão do trabalho socioeducativo, para pensá-lo como perspectiva interventiva na Política de Assistência Social. A autora também alerta que os vínculos sociais colaboram na luta conta exclusão social, pois a perda ou o enfraquecimento dos mesmos caracteriza um processo de não capacidade para o social, o que leva a crer que pelas observações e experiências que a abertura para vinculação afetiva proporciona mudanças positivas e favoráveis ao desenvolvimento do sujeito (COSTA, 2005, p. 88-89). No entanto, pensar o potencial promotor de mudanças, assim como as ações socioeducativas são compreendidas, não quer dizer que se atribui a eles o total poder de restaurar aquilo que foi historicamente e socialmente “tirado” dos indivíduos, mesmo que sejam suas necessidades básicas, pois existe ai um contexto que os envolvem. Mesmo porque, Trata-se de um estudo qualitativo, realizado em dezembro de 2011, utilizando, como instrumentos de coleta de dados, a metodologia da História Oral e a técnica de entrevistas com eixos norteadores, com seis profissionais dos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS sendo três assistentes sociais e três psicólogos num universo de três assistentes sociais e seis psicólogos. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa da Universidade de Taubaté, sob o nº 508/2011. Foram realizadas as entrevistas, e o material coletado foi gravado, transcrito e submetido ao método de análise da triangulação. [...] procuramos situar a dimensão socioeducativa das práticas profissionais, especificamente relacionadas à assistência, pautadas na concepção de que as práticas adquirem compreensão e sentido no contexto histórico em que são produzidas, pois respondem a determinada necessidade da sociedade, em determinado momento histórico, contribuindo para manutenção, transformação ou mesmo para Diante das análises das entrevistas, nota-se nas falas dos psicólogos que os mesmos já concebem o trabalho socioeducativo como peça principal para o desenvolvimento dos serviços, na medida da significância dada a esta metodologia de trabalho, já que o contexto da política é novo, pois o SUAS foi implantado apenas há sete anos e Metodologia Resultados e Discussão XVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e VI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica Júnior - Universidade do Vale do Paraíba 3 a concepção sócio-educativa aqui explorada diferencia-se da postura deste profissional que até então se mantinha dentro de consultórios atendendo de forma individual e clínica. Percebese também que os grupos socioeducativos são identificados pela maioria dos profissionais por seu aspecto informacional e reflexivo. Pode-se inferir também que as falas compartilham das idéias: a) o trabalho sócio-educativo como espaço para mudança e transformação; b) a importância dos vínculos e da troca de experiência nos grupos a fim de se identificarem como um; c) a importância de se tornarem protagonistas da sua história, idéias essas concebidas pelos autores já citados. Assim, conclui-se que os entrevistados entendem o trabalho socioeducativo como possibilidade de romper com a alienação, ou seja, como “separarse (de si mesmo, do produto do seu trabalho), tornar-se estranho, viver passivamente, como objeto (GADOTTI, 1989, p. 41). Porém, encontra-se em algumas falas dos psicólogos uma contradição a respeito da questão debatida, pois ao mesmo tempo em que eles situam a discussão num contexto macro social, expondo claramente o processo de conscientização coletiva e questionamento crítico da realidade, é atribuído ao usuário total responsabilidade pela mudança, ou seja, reafirma a dificuldade dos psicólogos se desprenderem da psicologização do indivíduo e como consiste o “desfio de mudar o viés excessivamente clinico do psicólogo, desenvolvendo uma visão comunitária e social do sujeito que prime por intervenções em meio aberto e fortaleça a convivência em comunidade e os vínculos familiares (CRUZ, 2009, p. 18). Assim como, os profissionais de psicologiasujeitos da pesquisa- os assistentes sociais informam que o trabalho socioeducativo é essencial para as atividades do CRAS. Percebe-se que embora as falas dos assistentes sociais não se diferenciem muito das narrativas dos psicólogos no que se refere à significância do trabalho socioeducativo, elas trazem para discussão um elemento relevante, considera que o socioeducativo não se dá somente no campo grupal, o que vai ao encontro das idéias de Oliveira e Elias (2005, p. 51) quando as mesmas mencionam que as funções arrogadas ao serviço social (atendimentos de caso, plantões, visitas domiciliares e outros) não se referem somente sobre o fator econômico, mas nos fatores ideo-políticos-culturais, ou seja, necessariamente educativos. Deste modo, “a ação educativa tem sim uma vertente política e ideológica: ou se pretende simplesmente manter tudo como está ou fazer um trabalho de contribuição para a transformação” (OLIVEIRA, 2011, p. 252). Os assistente sociais concebem toda a totalidade que envolve o seu agir profissional, pois primeiramente enxergam o indivíduo como trabalhador, foge da concepção de “usuário= resolução problemas”; segundo eles fogem neutralidade e enfatiza a horizontalidade ao dizerem que “aprendem juntos”; terceiro eles conseguem visualizarem a política como uma forma de inclusão, ao mesmo tempo em que percebe que é uma política nova que ainda luta para se efetivar como direito, sem perder de vista algo fundamental proposto pelo SUAS, os serviços com continuidade, no qual o trabalho socioeducativo se encontra; quarto enxerga o indivíduo inserido na história, num contexto, que também o influência no mundo, ou seja, a situação do sujeito não é determinada pelas suas ações ( foco no indivíduo tão presente nas práticas e discursos de psicólogos), da mesma forma que não se quer aqui dizer que somente o que é considerado externo produz o indivíduo. Nota-se também que as falas abordam a questão da construção em conjunto, da informação, de novas oportunidades frente ao contexto capitalista, do indivíduo se tornar sujeito possuir “vez e voz”, que aqueles hoje considerados invisíveis se tornem visíveis. O que não diverge do que é sugerido pelos autores, no entanto o conceito de consciência coletiva não é citado, de nada adianta ocorrer troca de informação e experiência se isto não ocasionar uma reflexão que leve à mobilização e conseqüentemente à transformação, pois o ser social é um ser que se constrói socialmente. Conclusão Enfim, conclui-se que ambos (psicólogos e assistentes sociais) reconhecem a significância do trabalho socioeducativo como ferramenta metodológica para ação interventiva, no entanto ainda não conseguiram por meio deste trabalho alcançar a reflexão crítica que realmente leve a mobilização e ultrapasse as relações sociais hoje reproduzida pelo capitalismo. Referências - BRISOLA, Eliza Maria Andrade. Balanço da Implementação do SUAS na Mesorregião do Vale do Paraíba Paulista: uma leitura interdisciplinar. Projeto de Pesquisa, apresentado a CAPES, 2010. - COSTA, Claudia Regina Brandão Sampaio Fernandes da. É possível construir novos caminhos? Da necessidade de ampliação do olhar na busca de experiências bem-sucedidas no contexto socioeducativo. Estudos e Pesquisas XVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e VI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica Júnior - Universidade do Vale do Paraíba 4 em psicologia. Rio de Janeiro, ano 5, n. 2, p. 7995, 2º sem., 2005. - CRUZ, José Marcos de Oliveira. Práticas psicológicas em Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Psicologia&m Foco. Aracaju, v.2, n.1, jan/jun 2009. - GADOTTI, Moacir. Marx: transformando o mundo. São Paulo, FTD, 1989. - OLIVEIRA, Maria Claudia S. Lopes de; ARAUJO, Claudio Marcio de. 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