UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Campus de Jaboticabal
Depto. Fitossanidade
Núcleo de Estudos e Desenvolvimento em Tecnologia de Aplicação
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES
(SOLO E FOLHA)
Prof. Dr. Marcelo da Costa Ferreira
[email protected]
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO (MATUO, 1990)
Definição
• Tecnologia
• Hoje  há 100 anos
– Custos dos produtos
– Custos de mão-de-obra e da energia
– Preocupação com poluição ambiental
– Emprego de conhecimentos científicos
• Tecnologia de aplicação
– Correta colocação do produto no alvo
• Tecnologia mais acurada
– Quantidade necessária (quando, se...)
• Colocação do produto
– Forma econômica
• Procedimentos e equipamentos adequados
– Mínimo de contaminação
Efeito de doses de fósforo sobre a produção de grãos de
feijão-caupi cultivado sob diferentes formas de aplicação
de fertilizante fosfatado.
Fonte: SILVA, Armando José da et al.Resposta do feijão-caupi à doses e formas de aplicação de fósforo em
Latossolo Amarelo do Estado de Roraima. Acta Amaz. [online]. 2010, vol.40, n.1, pp. 31-36. ISSN 00445967. http://dx.doi.org/10.1590/S0044-59672010000100004.
• Proteção do trabalhador
Efeito de doses de fósforo aplicadas na forma de superfosfato
triplo sobre a produção de colmos na cana planta
Fonte: KORNDORFER, Gaspar Henrique and MELO, Suzana Pereira de.Fontes de fósforo (fluida ou sólida) na
produtividade agrícola e industrial da cana-de-açúcar. Ciênc. agrotec. [online]. 2009, vol.33, n.1, pp. 92-97. ISSN
1413-7054. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542009000100013.
1
Produtividade da cana-de-açúcar ao longo dos cortes de
acordo com a fertilidade dos solos.
Correlações entre efeitos de nutrientes na produção da cana-de-açúcar
e resultados de análise do colo
Fonte: ALVAREZ, R.; WUTKE, A. C.; ARRUDA, H. V.; RAIJ, B. van; GOMES, A. C.; ZINK, F. Adubação da cana-deaçúcar.
XIV. Adubação N-P-K em Latossolo Roxo. Bragantia, Campinas, v. 50, p. 359-374, 1991.
Citado por: FRANCO, Íria Oliveira and ASSUNCAO, Hildeu Ferreira da. Usos do solo no advento do agronegócio
da cana-de- açúcar no sudoeste de Goiás: estudo de caso do município de Jataí.Cienc. Cult. [online]. 2011, vol.63,
n.3, pp. 33-36. ISSN 0009-6725.
PRODUÇÃO DE CEREAIS, LEGUMINOSAS E
OLEAGINOSAS
2011: 28,4 Mi t
1990: 8 Mi t
Fonte: IBGE - http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa/lspa_201104comentarios.pdf
COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS
FITOSSANITÁRIOS NO BRASIL (US$ 1 M)
Desde 2009...
BRASIL = MAIOR
CONSUMIDOR MUNDIAL
DE AGROTÓXICOS
Toda a área precisa?
• O que precisa?
• Quanto precisa?
Ano
Percentual
1987 (base)
100
1990
131
1995
186
2000
303
2009
862
AMOSTRAGEM e TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
Fonte: SINDAG
2
AMOSTRAGEM DE SOLO
Fonte: http://www.fundacaoprocafe.com.br/laboratorio/solos-e-folhas/como-coletar-amostras-de-folhas
AMOSTRAGEM DE FOLHAS
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
Fonte: MOLIN, José P.; MASCARIN, Leonardo S. and VIEIRA JUNIOR,
Pedro A..Avaliação de intervenções em unidades de aplicação localizada
de fertilizantes e de populações de milho. Eng. Agríc. [online]. 2006,
vol.26,
n.2,
pp.
528-536.
ISSN
01006916. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-69162006000200022.
Mapas de teores de fósforo (a) e potássio (b) - classes de
teores de acordo com IAC (1997); mapas de recomendação de
fósforo © e de potássio (d) a partir dos teores obtidos pela
análise de amostras de solo em grade.
Segregação química do fertilizante 22-00-22 (mistura de ureia e
cloreto de potássio) ao lonto da faixa de aplicação com
mecanismo dosador gravitacional e mecanismo distribuidor
pendular.
Aplicação à lanço
Fonte Luz, P.H.C. - http://www.ipni.net/publication/ia-brasil.nsf/0/909E88E68F51B54883257A90000D5EE0/$FILE/Page1-13-129.pdf
3
Aplicação à lanço
Calibração do aplicador de granulado
a lanço
Determinação da faixa
de aplicação para
aplicação à lanço.
Determinação da faixa de aplicação
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0,0
1,5
3,0
4,5
6,0
7,5
9,0
10,5
12,0
Coleta e pesagem do material
Aula Prática:
SOBREPOSIÇÃO DE FAIXAS EM APLICAÇÃO
Determinação da faixa de aplicação
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0,
0
1,
5
3,
0
4,
5
6,
0
7,
5
9,
0
10
,5
12
,0
13
,5
15
,0
16
,5
18
,0
19
,5
21
,0
22
,5
24
,0
25
,5
27
,0
28
,5
Massa de Grânulos (g)
DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS
5,0
4,5
4,0
3,5
Distância em metros
Fx1
Fx2
Fx3
Fx4
Fx5
Fx6
Sobreposição
Qual a faixa adequada???
4
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
CV (%) =
Perfil transversal e longitudinal de avaliação da
qualidade de distribuição de fertilizantes e corretivos.
𝑠
∗ 100, onde:
𝑥
Exemplo:
3,5
y = -0,0017x3 + 0,0291x2 + 0,1329x + 0,04
3,0
R2 = 1
2,5
2,625  2,6 m
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
Aplicações terrestres: 10%, Aviação agrícola: 30%
Aplicadores à lanço
Fonte Luz, P.H.C. - http://www.ipni.net/publication/ia-brasil.nsf/0/909E88E68F51B54883257A90000D5EE0/$FILE/Page1-13-129.pdf
DISTRIBUIDOR AUTOPROPELIDO COM SENSOR
PARA APLICAÇÃO AUTÔNOMA
Com sensor (opcional), que realiza a
leitura em tempo real do índice de
vegetação expressado pela biomassa,
teor de clorofila e teor de nitrogênio
informa ao distribuidor a quantidade de
fertilizante nitrogenado a ser aplicado. A
leitura é realizada através de feixes de
luz, que são emitidos em uma largura de
3 m, com repasse da informação para o
controlador eletrônico do equipamento.
Fonte: http://www.stara.com.br/web/index.php?menu=produtos&category=193&id=90&language=pt
Equipamento modelo Hercules.
Deriva, Evaporação e
Operacionais (Barra
APLICAÇÃO EM FOLHAS
)
EFEITOS DO CLIMA x TAMANHO DA GOTA
Nuvens (chuva tóxica), contaminação distante...
Causas prováveis para
maior volume
Ventos: 10 km/h
Temperatura: 30°C
Muito?
Pouco?
Ricocheteio e Escorrimento
Unidade: 55%
Manhã
Vento
Tarde
Noite
Temperatura
Madrug.
Umidade
Dia x Noite???
Acúmulo e Variabilidade
5
0,9 x 1,2 (mm)
1,08 mm2
Praga
Praga
Praga
300 µm
Praga
Gota
300 µm
Praga
Praga
Gotas formada com Mesotrione + Org. siliconado em
superfície adaxial de E. heterophylla e I. nill
CA: 139,0
Eficiência de controle (%) de ácaros Brevipalpus phoenicis nos
diferentes bioensaios de avaliação de caldas acaricidas com adição
de fertilizantes foliares.
CA: 63,2
Euphorbia heterophylla
Ipomoea nill
1Cyhexatin,
propargite ou acrinathrin; 2Dias após o tratamento (DAT); 3Cloreto de zinco; 4Cloreto de manganês;5Fosfito de
potássio; 6Sulfato de magnésio e 7Ureia.
Fonte: ANDRADE, D.J.; FERREIRA, M.C.; FENOLIO, L.G. Rev. Bras. Frutic.. 2013, vol.35, n.1, pp. 39-50.
6
CONCLUSÕES
• A Tecnologia de Aplicação de Fertilizantes é uma
ferramenta
já
utilizada
e
em
constante
desenvolvimento, voltada para tornar ótimas as
atividades de quanto à consideração das
particularidades microrregionais.
• O alinhamento dos conhecimentos de fisiologia
vegetal e fitotecnia com a tecnologia de aplicação e
com o gerenciamento da empresa agrícola contribuirá
para o desenvolvimento sustentável do agronegócio
brasileiro, uma vez que proporciona o uso mais
racional de recursos naturais e financeiros.
Prof. Dr. Marcelo da Costa Ferreira
Núcleo Est. Desenv. Tec. Aplicação – NEDTA
Depto. Fitossanidade – UNESP
Campus de Jaboticabal – CEP: 14.884-900
(16) 3209-2641 - [email protected]
7
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Tecnologia de Aplicação de Fertilizantes