Norteadores Estratégicos MISSÃO Educar para formar cidadãos competentes VISÃO Ser referência na educação VALORES Bom relacionamento Busca pela excelência Disciplina e organização Eficiência e empreendedorismo Compromisso com a sustentabilidade Unidade Três Figueiras Rua Carlos Huber, 425 (51) 3382.1858 Unidade Correia Lima Rua Ten. Cel. Correia Lima, 140 (51) 3232.8356 ABE 1858 Rua Balduíno Roehrig, 200 (51) 3382.1858 Unidade Terra Ville Av. Juca Batista, 8000 (51) 3269.3123 Sumário 1. Dados de Identificação 4 2. Apresentação 6 3. Histórico da construção do Projeto Político Pedagógico 6 4. Dimensão Contextual 7 4.1 História da ABE e do Centro de Ensino Médio Farroupilha 7 4.2 Educando na complexidade do mundo contemporâneo 10 5. Dimensão Conceitual 11 5.1 Proposta Educacional 12 6. Dimensão Operacional 14 6.1 Níveis de Ensino 15 6.1.1 Educação Infantil 15 6.1.2 Ensino Fundamental 15 6.1.3 Ensino Médio 15 6.2 Objetivos gerais do Centro de Ensino Médio Farroupilha 15 6.2.1 Objetivos da Educação Infantil 16 6.2.2 Objetivos do Ensino Fundamental 16 6.2.3 Objetivos do Ensino Médio 16 6.3 Processo de Avaliação 17 6.3.1 Avaliação da Educação Infantil 17 6.3.2 Avaliação do Ensino Fundamental Anos Iniciais 17 6.3.3 Avaliação do Ensino Fundamental Anos Finais e do Ensino Médio 18 6.4 Sistema de Recuperação 19 6.5 Progressão Parcial de Estudos (PPE) 19 6.6 Matrícula especial para alunos da 3ª série do Ensino Médio 19 6.7 Inclusão 20 7. Projeto de Formação Continuada do corpo docente 20 8. Metas Pedagógicas 21 9. Considerações Finais 21 10. Referências 22 1. Dados de Identificação MANTENEDORA: Associação Beneficente e Educacional de 1858 PRESIDENTE: Sr. Fernando Carlos Becker CENTRO DE ENSINO MÉDIO FARROUPILHA Rua Carlos Huber, 425. Bairro Três Figueiras Fone(s): (051) 3382-1858 / Fax: 3382-1839 DIRETORA: Magda von Galen COLÉGIO FARROUPILHA EDUCAÇÃO INFANTIL: Berçário e Maternal Coordenação de Ensino: Cleusa Beckel Orientação Educacional: Nadine Cabral Jardim de Infância Coordenação de Ensino: Cleusa Beckel Orientação Educacional: Dora Roncatto Terra Ville Coordenação de Ensino: Cleusa Beckel Orientação Educacional: Dora Roncatto ENSINO FUNDAMENTAL (Anos Iniciais): Coordenação de Ensino: Márcia Beck Terres Orientação Educacional: Marilene Fonseca Sandra Peixoto Luciana Motta ENSINO FUNDAMENTAL (Anos Finais): Coordenação de Ensino: Laura Oppermann Elter Orientação Educacional: Camila Arruda Érica Tauceda Soares 6 ENSINO MÉDIO: Coordenação de Ensino: Rubem Seib Corso Orientação Educacional: Marilinda Jaques da Silva Sumaia Fuchs Curço TENENTE CORONEL CORREIA LIMA ENSINO FUNDAMENTAL (Anos Iniciais): Coordenação de Ensino: Márcia Beck Terres Orientação Educacional: Sandra Peixoto Luciana Motta ENSINO FUNDAMENTAL (Anos Finais): Coordenação de Ensino: Laura Oppermann Elter Orientação Educacional: Érica Tauceda Soares EQUIPE DE ATUALIZAÇÃO: Cleusa Beckel Laura Elter Magda von Galen Márcia Terres Mirtes Costa Roselane Costela Rubem Corso 7 2. Apresentação O Projeto Político Pedagógico é considerado, basicamente, um referencial orientador e limitado no tempo e na abrangência de sua significação. Este documento tem como finalidade explicitar a proposta pedagógica do Centro de Ensino Médio Farroupilha. Ele expressa a identidade desta Escola, onde estão presentes sua cultura, permeada por valores e expectativas, seus costumes, suas tradições, condições historicamente construídas a partir de contribuições individuais e coletivas e seu posicionamento pedagógico, desencadeador das ações educativas, numa perspectiva de fazer com que o possível e o desejável se tornem realidade. Este projeto constitui-se de um referencial teórico de apoio que revela a função social da Escola a partir de sua linha filosófica e pedagógica e de uma análise da realidade escolar com o estabelecimento de prioridades, definidas pelo corpo docente e administrativo, que orientarão as mudanças necessárias, passando este referencial a ser o norteador para a ação educativa desta Instituição de Ensino a partir da data de sua publicação. Sua prática e avaliações consequentes dirão da validade e transitoriedade da proposta. 3. Histórico da construção do Projeto Político Pedagógico A proposta educacional do Centro de Ensino Médio Farroupilha tem uma história secular. Sua essência, concebida pela Direção da Associação Beneficente e Educacional de 1858 (ABE) que, em 1874, se impôs a tarefa de legar às novas gerações os valores culturais trazidos da Europa, continua a mesma, mas enriquecida e adaptada às necessidades históricas do mundo e das novas gerações. Em 1992, foi elaborado o primeiro Marco Referencial desta instituição de ensino centenária, à luz dos documentos da Escola, das “Diretrizes Administrativas” para o novo educandário (1884) e do discurso do primeiro Diretor (1886). Esse documento foi construído num processo democrático envolvendo todos os segmentos da Escola. Em 2011, ano em que o Centro de Ensino Médio Farroupilha completa 125 anos, efetivou-se um novo processo de atualização dos princípios norteadores da ação educativa desta Instituição, que estarão presentes no Projeto Político Pedagógico da Escola, referência para toda a comunidade escolar. 8 4. Dimensão Contextual Na dimensão contextual deste projeto, são abordados os principais aspectos históricos da Instituição com seus avanços qualificadores e uma visão global da educação de ontem até os dias atuais com traços da realidade contemporânea. 4.1 História da ABE e do Centro de Ensino Médio Farroupilha A Associação Beneficente e Educacional de 1858, fundadora e mantenedora do Centro de Ensino Médio Farroupilha, é uma entidade filantrópica e de utilidade pública, que teve sua origem num período histórico de grandes dificuldades para os imigrantes alemães. O conhecimento dessa origem suscita a compreensão da filosofia que embasa a formação e a orientação educativa proposta por esta Instituição. O Brasil, em 1858, vivia uma situação social de muitas carências: não havia sistema público de saúde; a organização social precária excluía estrangeiros; o preparo técnico dependia da tecnologia familiar, transmitida de pai para filho. Dentro desse panorama social, os imigrantes sentiram-se desamparados e até feridos em seus brios de povo civilizado. Um grupo de imigrantes sensibilizou-se com o sofrimento e a situação difícil dos compatriotas e fundaram, em 21 de março de 1858, o “Deutscher Hilfsverein”, mais tarde denominado “Associação Beneficente e Educacional de 1858”, para liderar os amparos necessários. Com essa fundação, acendeu-se a determinação dos imigrantes alemães para vencerem em solo brasileiro. O trabalho, dentro das novas perspectivas, reavivou os sentimentos de ordem e de solidariedade, abalado pelo ânimo de viver num país de escassas possibilidades de sucesso. Enquanto despertava o amor pela nova pátria, a Associação Beneficente e Educacional valorizava também o idioma alemão, os costumes germânicos e os valores étnicos e culturais. Este grande processo de mudanças que, gradativamente, valorizou o imigrante alemão e o qualificou perante a sociedade brasileira contou, decisivamente, com a participação dos correligionários, trazidos ao Brasil para a defesa e ocupação dos territórios limítrofes com os países da região do Prata. Muitos desses, descendentes de famílias nobres e versados em letras, tornaram-se, mais tarde, os defensores, os professores e os líderes das comunidades alemãs. Esses homens são os verdadeiros responsáveis pela mentalidade progressista que to- 9 mou conta das comunidades. Exercendo atividades liberais, eles se tornaram referências de união e disposição para vencer por meio do trabalho. Entre os fundadores da ABE, destacaram-se diversos correligionários, entre os quais maçons e liberais, que lhe imprimiram uma ideologia avançada e aberta em uma época de intensas rivalidades religiosas. A postura de convivência pacífica entre os fiéis de diferentes credos angariou muitos adeptos para a ABE. Nasceu, assim, no Rio Grande do Sul, um movimento precursor do Ecumenismo, cuja doutrina sustenta um dos pontos fundamentais da filosofia e prática da ABE. Passado o período de dificuldades que ajustou os imigrantes alemães à nova pátria, foram redefinidos os objetivos da ABE. Grande parte de seus associados lutava pela construção de um hospital alemão. Prevaleceu, no entanto, a opinião dos que priorizavam a defesa e a continuidade do patrimônio cultural. Segundo eles, a preservação da cultura somente seria viável através de um trabalho sistemático com a juventude. A criação da Escola foi o caminho escolhido para perenizar o legado cultural dos imigrantes alemães. Esse grupo majoritário consolidou os pontos fundamentais que norteariam a pedagogia desta Escola e a sua estrutura administrativa. Em 1º de março de 1886, a escola da ABE abriu suas portas nas dependências da Igreja Evangélica Luterana, hoje, Igreja da Reconciliação, à Rua Senhor dos Passos. Desde então, a Instituição nunca parou de crescer. Já na década seguinte à fundação, em 1895, a ABE passou a receber seus alunos em prédio próprio, com o nome de “Deutsche Hilfsvereinsschule”, à Rua São Rafael, hoje Avenida Alberto Bins. Até o ano de 1904, a Escola só ministrava aulas para meninos. No entanto, entendendo que as meninas também precisavam de boa formação escolar, a ABE de 1858 fundou uma escola para meninas, inicialmente com 159 alunas, distribuídas em cinco séries. Em 1911, houve a criação do Jardim de Infância, sendo a escola pioneira em implantar a Educação Infantil em seu currículo. Em 1929, por sugestão do então Diretor Kramer e após longas reflexões, decidiu-se unir, numa só classe, meninos e meninas, reunindo ambas as Escolas no edifício da Rua São Rafael, iniciativa também inédita no cenário escolar. Durante o Estado Novo (1937-1945), a Associação procurou novos caminhos de sustentação frente às modificações da realidade nacional. Em 1937, ocorreu a transformação da Escola em Ginásio Teuto-Brasileiro Farroupilha, com a reforma radical do programa de ensino. Em 1942, a denominação passa a ser apenas Ginásio Farroupilha e, a partir de 1950, Colégio Farroupilha. 10 Após 76 anos de existência, em 17 de março de 1962, o Colégio Farroupilha transferiu-se da Avenida Alberto Bins para a nova sede. Esta constitui-se no prédio central do complexo arquitetônico no bairro Três Figueiras. Em 1969, foi inaugurada a praça de esportes da Escola, com campo de futebol, pista de corrida, caixas para salto em altura e em distância, cancha para arremesso de peso, esplanada cívica, tablado para premiações, quadras oficiais de voleibol, canchas para futebol de salão e quadra de basquete. Essa nova infraestrutura proporcionou o qualificado trabalho de preparação física e esportiva de nossos alunos, com projetos saudáveis e valorizados pela comunidade escolar. A sede do Jardim de Infância foi inaugurada em 1972, implantada em módulos, atendendo crianças de quatro a seis anos de idade. Essa nova unidade constitui-se num ambiente acolhedor, com amplas salas, grande área livre abrigada pela sombra das figueiras centenárias. Em 1974, foi inaugurado o bloco administrativo da Escola, ampliando o espaço de trabalho para os setores de apoio e corpo diretivo escolar. Nesse mesmo ano, foi adquirido o espaço rural em Viamão, onde foi construída a Sede Campestre, com amplo salão de eventos, campo de futebol, quadras esportivas e playground. O Centro de Cultura Nativista – Galpão Farroupilha foi inaugurado em 1989, destinado ao ensino e à prática da cultura tradicional gaúcha para alunos, ex-alunos, pais e colaboradores. Em 1992, foi inaugurado o Berçário e Maternal Farroupilha. Essa unidade visa atender crianças de zero a três anos de idade, com atividades pedagógicas para a educação dos alunos dessa faixa etária. O Centro Cultural e Esportivo Farroupilha, composto por quadras ao ar livre e quadras polivalentes cobertas, foi inaugurado em 1996. Esse espaço proporciona a prática de esportes mesmo sob condições climáticas adversas. Em 2001, com um convênio entre a 3ª Região Militar do Sul e o Colégio Farroupilha, iniciaram as atividades da Escola de Instrução Militar, EsIM, nas dependências da Escola, com o objetivo de proporcionar a prestação de serviço militar aos alunos da terceira série do Ensino Médio. Ao término de cinco meses de instruções dedicadas à informática, ao manejo de armamentos, além de noções básicas de comunicação militar, os alunos recebem a carteira de reservista. A criação do “Memorial do Deutscher Hilfsverein do Colégio Farroupilha” em 2002 concretiza o resgate das memórias da Instituição. Esse espaço arquiva documentos, fotos e objetos que fazem parte da história da Escola e de sua Mantenedora. 11 Em 2005, foi inaugurada a Educação Infantil - Farroupilha Terra Ville. Essa estrutura está aberta para moradores de toda a zona sul de Porto Alegre, atendendo crianças a partir de dois anos de idade. A partir de um convênio entre a ABE e o Exército Brasileiro, em 2006, a Escola implantou mais uma unidade, a “Tenente Coronel Correia Lima”, visando ampliar a prática de responsabilidade social. Essa unidade oferece bolsas de estudo integrais para famílias de menor renda. Assim, com essas ampliações, o Colégio Farroupilha passou a constituir-se como Centro de Ensino Médio Farroupilha. Nesse contexto histórico, os valores que alicerçaram a fundação da ABE tornaram-se realidade pelo exemplo da Mantenedora, que, até hoje, se propõe a oferecer a seus educandos e colaboradores qualidade de vida e condições para a busca constante da excelência em educação. Os princípios, então estabelecidos, foram seguidos fielmente e com coerência, adaptados, continuamente, às novas circunstâncias. 4.2 Educando na complexidade do mundo contemporâneo O Centro de Ensino Médio e toda a comunidade escolar estão inseridos no contexto situacional nas diferentes escalas, global, nacional e regional. Esses níveis contextuais compreendem uma rede de acontecimentos sociais, econômicos e políticos, traduzidos em conteúdos e conceitos que constituem o currículo escolar. Esta Escola está inserida num mundo complexo, com múltiplos olhares. Um mundo globalizado, entrelaçado por infinitas teias da informatização e da comunicação, que impôs, de forma ilimitada e veloz, uma história de acontecimentos que desafiam o tempo cronológico convencional. O mundo contemporâneo enfrenta grandes mudanças sociais, econômicas e políticas, que diretamente interferem na realidade de nosso país. Diante desse cenário, focamos o universo da sala de aula e encontramos um conjunto de alunos que já nascem inseridos na textura dessa rede. O educador e o aluno, ao interagirem, são desafiados a ampliar o olhar para além dos acontecimentos do seu lugar, compreendendo a complexidade do mundo. O Brasil é uma grande potência que se destaca pela abundância de recursos naturais, capaz de coroar o desenvolvimento com fontes energéticas limpas, riquezas minerais, água, biodiversidade, entre outras. Paradoxalmente, a educação é relegada a segundo plano; a corrupção, a violência, a miséria, o descaso e falta de comprometimento ambiental compõem o cenário contemporâneo. Em vista disso, os acontecimentos da Escola são eventos que existem 12 para que sejam reconhecidos os potenciais do país de forma processual, capacitando e responsabilizando os alunos para utilização e reutilização de recursos, instigando mudanças nas estruturas de pensamento e reconhecendo o papel do cidadão em ações interativas e de autorregulação. A Escola representa um lugar de entendimento do potencial do Brasil em alavancar uma educação mais significativa. Diante deste país e deste mundo, o Centro de Ensino Médio Farroupilha compromete-se em propiciar a formação de um cidadão que entenda as diversidades e complexidades. Assim, o aluno se tornará agente para poder agir na transformação desta realidade posta e imposta por um conjunto de sistemas que definem elos inseparáveis de ação e reação no contexto dos acontecimentos. Mediante essa apresentação situacional, a filosofia da Instituição e sua proposta político-pedagógica asseguram uma prática consciente e definida. Desse modo, o educador/educando podem construir um espaço de aprendizagem onde todos sejam capazes de refletir e desafiar uma (des)ordem apresentada por contextos maiores. O Centro de Ensino Médio Farroupilha, comprometido com a excelência de ensino, propicia situações favoráveis ao desenvolvimento de habilidades e competências, pois não limita o saber pelo saber, mas interage com diferentes campos do conhecimento. Nesse sentido, torna-se possível o reconhecimento do significado do saber, aplicando-o em diferentes situações que o levam a se relacionar com o mundo. 5. Dimensão Conceitual O principal objetivo desta Instituição é proporcionar aos alunos sólida formação para a vida, onde prevaleça o respeito mútuo, a tolerância, o convívio com as diferenças, tendo sempre a ética como fundamento maior. Esta dimensão coloca claramente os valores, princípios e concepções que norteiam o fazer educativo da Instituição. O Colégio tem como missão educar para formar cidadãos competentes; visa ser referência na educação; e objetiva transmitir valores como o bom relacionamento, a busca pela excelência, a disciplina, a organização, a eficiência, o empreendedorismo e o compromisso com a sustentabilidade. A formação pretendida representa o esforço conjunto dos educadores a fim de que os alunos construam sua visão de mundo. Pautando suas ações por valores que qualificam o sentido da existência humana, o Colégio intencio- 13 na mobilizar o educando a assumir seu papel na sociedade, com liderança nas transformações sociais. A Escola se propõe a formar seus alunos para serem homens capazes de ajudar na construção de uma sociedade livre, ética, solidária, justa e fraterna. Essa perspectiva concebe que os bens da natureza e os produzidos pelo homem sejam partilhados e respeitados por todos; que as raízes culturais, assim como a cultura regional e nacional de todos os povos, sejam respeitadas e valorizadas em suas diferenças; e que a dignidade humana seja considerada sem distinção de credo, raça, cor ou posição social. A principal função da Escola é desenvolver competências. Estas são concebidas como algo que conjuga aspectos cognitivos e emocionais, que se relacionam com o saber fazer para o uso individual e para o desenvolvimento da sociedade como um todo. Uma Escola deste porte de responsabilidade precisa de educadores com vontade de ensinar, com criatividade em reconhecer, nas vivências, as suas possibilidades de aprendizagem. É importante que conheçam os processos de aprendizagem e ensino e, acima de tudo, que desenvolvam as suas habilidades para tornar seus alunos cada vez mais competentes num mundo mais complexo daquele em que eles, os educadores, cresceram. Os educadores do Centro de Ensino Médio Farroupilha devem estar comprometidos com os valores da Escola, com comportamento ético e que colaborem para que a escola atinja suas metas educativas; ter a formação necessária, com domínio de técnicas especializadas na sua área que possibilitem a organização e a aplicação adequadas nos processos de ensino e de aprendizagem e busquem atualização constante. Espera-se que tenham bom senso, discernimento, tolerância, humildade, ponderação e senso de justiça ao tratar com colegas, alunos, pais e comunidade escolar em geral. Igualmente importante é saber ousar e inovar diante das situações cotidianas que se apresentem e mediar, de forma adequada, as ações dos educandos em seu processo de desenvolvimento cognitivo e moral. 5.1 Proposta Educacional O currículo de uma escola não compreende somente uma listagem de conteúdos ou objetivos propostos, mas carrega também uma proposta que tem por finalidade elucidar o perfil de aluno que vai se constituir ao longo da vida estudantil. Quando fazemos a leitura do conteúdo curricular de uma escola, 14 estamos fazendo a leitura do aluno enquanto cidadão, de suas capacidades fora da escola e das condições de suas vivências em diferentes campos. Nossa proposta pedagógica apresenta um currículo que possibilita o desenvolvimento de capacidades cognitivas de nossos alunos por meio do desenvolvimento de competências fundamentais de leitura, de escrita e de resolução de problemas. A organização curricular por área de conhecimentos – linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática, suas linguagens e tecnologias, ciências da natureza, suas linguagens e suas tecnologias, e ciências humanas – possibilita o desenvolvimento das competências acima citadas compreendidas pela mobilidade do conhecimento em redes cognitivas e de aplicabilidade, tendo como princípio a abordagem interdisciplinar e contextualizada. A abordagem pedagógica vem se reformulando com base em uma concepção de ensino que prioriza a relação entre os conceitos trabalhados em aula e as suas competências, em busca de um sentido de aplicabilidade. As exigências atuais baseiam-se, em termos cognitivos, na ação sobre o conteúdo aprendido. A aprendizagem é concebida como um processo permanente de construção e reconstrução de conhecimentos que ocorrem na interação do aprendiz com o meio e os demais sujeitos que com ele interagem. Nesse processo, todos os envolvidos constroem aprendizagens significativas, o que torna possível a leitura e compreensão do mundo como base para suas ações. As relações entre os participantes do processo devem estar permeadas de afeto e respeito para que a aprendizagem ocorra efetivamente. O Colégio se propõe, diante das competências elencadas, a ampliar a complexidade da leitura. A Instituição busca o caminho para o entendimento de mundo por meio da reflexão sobre suas ações e da intervenção diante dos contextos sociais apresentados. A competência da escrita, seguida da organização do pensamento, possibilita o desenvolvimento da autoria. Essa competência é necessária para que nosso aluno sinta-se responsável pelos acontecimentos que o cercam, estabelecendo relações com outros acontecimentos globais. A resolução de problemas presentes no cotidiano é uma competência desenvolvida ao longo da vida acadêmica, em diferentes níveis de complexidade escolar. Isso possibilitará o enfrentamento de situações cotidianas com autonomia, de modo criativo, ágil e coerente. Para que esta proposta se efetive de forma prática, a Instituição referenda uma filosofia de entendimento do Colégio como uma escola única, sem provocar rupturas na construção cognitiva e relacional de nossos alunos ao longo da sua caminhada acadêmica na escola. Os olhares pedagógicos estão 15 presentes desde a Educação Infantil até o final do Ensino Médio, possibilitando a construção de um aluno academicamente qualificado e portador de uma identidade positiva, capaz de relações interpessoais adequadas. O trabalho docente é colocado em prática após um planejamento detalhado e cuidadoso, onde as ações são referenciadas tendo como princípios a abordagem interdisciplinar e as competências e conceitos que estruturam cada área do conhecimento. Para garantir a eficácia dessa prática, a capacitação dos professores é um projeto permanente, com o acompanhamento da assessoria pedagógica e dos coordenadores de ensino. A metodologia de projetos, com a utilização de diferentes tecnologias, está presente em todos os níveis de ensino e nas áreas de conhecimento, o que contribui para desenvolver as habilidades para a construção das competências necessárias. A exigência acadêmica e a busca de um convívio harmônico entre todos os sujeitos da comunidade escolar estão sempre presentes na prática de ensino. A Proposta Pedagógica do Centro de Ensino Médio Farroupilha intenciona que o aluno seja capaz de posicionar-se criticamente e com clareza nos trabalhos em equipe, facilitando a socialização de ideias e a tomada de decisões; responsabilizar-se pelo processo permanente de sua aprendizagem, considerando professores e colegas mediadores de suas construções cognitivas; utilizar o diálogo, a honestidade, a responsabilidade e a solidariedade nas relações interpessoais, promovendo o crescimento pessoal e coletivo; conviver e trabalhar em equipe, respeitando deveres e direitos, facilitando o bom relacionamento; utilizar os meios de comunicação e as novas tecnologias de forma responsável, crítica e ética; conviver em harmonia com a natureza, usando adequadamente os bens e recursos à sua disposição, demonstrando crescente conscientização e compromisso com a sustentabilidade; adotar e promover hábitos saudáveis e valorizar a qualidade de vida; preparar-se para a escolha e exercício de uma profissão, tendo como base valores éticos e morais; demonstrar disciplina e organização em suas ações; desenvolver projetos e atividades com eficiência e empreendedorismo. 6. Dimensão Operacional Esta dimensão compreende as estratégias de gestão através das quais o Centro de Ensino Médio Farroupilha procura articular seus planejamentos administrativo e pedagógico. Essas ações intencionam equilibrar suas práticas, seus valores e concepções com as necessidades do mundo contemporâneo. 16 6.1 Níveis de Ensino O Centro de Ensino Médio Farroupilha oferece os seguintes níveis de ensino nas respectivas faixas etárias: 6.1.1 Educação Infantil Berçário: a partir de 4 meses; Maternal I - 1 ano completo até 31 de março do ano letivo em vigor; Maternal II - 2 anos completos até 31 de março do ano letivo em vigor; Nível 1- 3 anos completos até 31 de março do ano letivo em vigor; Nível 2 - 4 anos completos até 31 de março do ano letivo em vigor; Nível 3 - 5 anos até 31 de março do ano letivo em vigor. Terra Ville: Maternal: 2 e 3 anos; Jardim: 4 e 5 anos. 6.1.2 Ensino Fundamental A partir de 6 anos completos até 31 de março do ano letivo em vigor. 6.1.3 Ensino Médio Com o Ensino Fundamental concluído. 6.2 Objetivos gerais do Centro de Ensino Médio Farroupilha • Em consonância com as normas gerais da educação nacional, o Centro de Ensino Médio Farroupilha adota os seguintes objetivos gerais: • Oportunizar ao educando a vivência de situações de aprendizagem que propiciem a construção de sua autonomia intelectual e moral, em uma perspectiva de valores que o desafiem a ser reflexivo, crítico e socialmente participativo; • Propiciar ao aluno o desenvolvimento de habilidades e competências nas diferentes áreas do conhecimento, que o instrumentalizem para uma leitura de mundo ampla, preparando-o para exercer funções sociais e profissionais que qualifiquem os grupos nos quais estiver inserido; • Desenvolver, de forma íntegra e global, os aspectos afetivos, sociais e cognitivos, respeitando e considerando as possibilidades de cada um; 17 • Proporcionar situações favoráveis ao exercício consciente da cidadania, de seus direitos e deveres, como forma de conviver numa sociedade democrática, baseada no respeito mútuo, na ética e na cooperação, através do convívio com a diversidade, quer no sentido de cultura, de raça, de credo e/ou de potencialidades pessoais. 6.2.1 Objetivos da Educação Infantil Constituem-se objetivos da Educação Infantil acompanhar ativamente a criança em seu processo de construção pessoal e de conhecimentos, oportunizando-lhe desafios e vivências necessários à ampliação de descobertas sobre si mesma e o mundo. Esse processo se dará de forma lúdica, promovendo sua crescente autonomia. 6.2.2 Objetivos do Ensino Fundamental O Ensino Fundamental objetiva propor situações desafiadoras para a formação de hábitos e atitudes, autonomia e responsabilidade, visando ao desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas à comunicação, à resolução de problemas, ao estabelecimento de relações, hipóteses, conclusões e ao posicionamento crítico. Deverá também promover situações de interação favorecendo a construção do conhecimento individual e coletivo, com um enfoque interdisciplinar e contextualizado, comprometido com a busca de alternativas para solucionar problemas. 6.2.3 Objetivos do Ensino Médio O Ensino Médio objetiva propiciar ao aluno, por meio das possibilidades de organização interdisciplinar dos conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e competências que viabilizem a reflexão crítica sobre o contexto social, tendo em vista motivá-lo para uma inserção construtiva e solidária no mundo contemporâneo. Poderá, assim, possibilitar-lhe que essa inserção se faça na perspectiva do aprimoramento acadêmico e da futura competência profissional. 18 6.3 Processo de Avaliação A avaliação é compreendida como um processo contínuo, cumulativo e individual e/ou coletivo tendo como função diagnosticar a aprendizagem do aluno. Esse processo serve como norteador para intervenções metodológicas nos processos de ensinar e aprender. Considera a amplitude dos objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais, bem como o domínio de habilidades e competências nas diferentes áreas do conhecimento. 6.3.1 Avaliação da Educação Infantil A avaliação é entendida como acompanhamento do processo de desenvolvimento em que o diálogo frequente e sistemático, entre adultos e crianças, oportuniza novos desafios e/ou redimensiona o processo de aprendizagem. A expressão avaliativa se organiza através de Relatórios de Avaliação semestrais. Estes são resultantes de anotações frequentes que representam a compreensão global das aquisições da criança, em que as informações essenciais sobre o processo de aprendizagem vivido por ela são descritas, analisadas e socializadas com os pais ou responsáveis. São registros significativos do seu desenvolvimento e dos processos pedagógicos, que propõem indicações e/ou encaminhamentos imprescindíveis à continuidade educativa. 6.3.2 Avaliação do Ensino Fundamental Anos Iniciais A avaliação é entendida como acompanhamento do processo de desenvolvimento do aluno, em que são priorizadas as habilidades e os conteúdos específicos de cada disciplina por ano. Esse acompanhamento oportuniza e expressa aspectos significativos da construção do conhecimento. Do primeiro para o segundo ano, a progressão é automática. Ao final de cada trimestre, os familiares receberão uma ficha com os objetivos desenvolvidos naquele período, com registros dos professores acerca do desempenho do aluno. No último trimestre, será entregue um parecer descritivo, relatando como foi o desenvolvimento do aluno durante o ano. A partir do segundo ano, a avaliação, em consonância com os objetivos propostos para cada trimestre, prevê a expressão dos resultados. Essas informações referem-se ao domínio de conhecimentos, habilidades e competências nas seguintes menções: 19 AP (Aproveitamento Pleno) - Quando o aluno atinge todos os objetivos previstos para o ano. AB (Aproveitamento Bom) - Quando o aluno atinge parte significativa dos objetivos previstos para o ano. AS (Aproveitamento Suficiente) - Quando o aluno atinge os objetivos básicos previstos para o ano. AR (Aproveitamento a Recuperar) - Quando o aluno não atinge os objetivos básicos previstos para o ano. AI (Aproveitamento Insuficiente) - Quando o aluno não atinge os objetivos mínimos previstos para o ano. Ao final de cada trimestre, a partir do segundo ano do Ensino Fundamental, os resultados são expressos no boletim, através das menções acima citadas. Pelas características do tipo de avaliação apresentada, o terceiro trimestre define a situação do aluno em relação à sua aprovação ou ao seu encaminhamento para a Recuperação Final, depois de esgotadas as outras modalidades especificadas no item da Recuperação. Assim, as menções revelam o seguinte: AP, AB e AS – Ao final do ano letivo, significam aprovação no ano. AR – Ao final do ano letivo, significa encaminhamento para Recuperação. AI – Ao final do ano letivo, significa reprovação no ano. O aluno recebe, ao final do ano, o resultado do aproveitamento através das menções APROVADO ou REPROVADO. 6.3.3 Avaliação do Ensino Fundamental Anos Finais e do Ensino Médio A avaliação é entendida como acompanhamento do processo de desenvolvimento do aluno, em que os conteúdos significativos, trabalhados de forma contextualizada e interdisciplinar, aprimoram as habilidades, construindo as competências necessárias para esse patamar de aprendizagem. A expressão dos resultados é feita através de notas cuja escala vai de 0 a 10 (zero a dez), em cada componente curricular. A cada trimestre, é atribuído um peso, favorecendo o princípio da avaliação cumulativa. Os pesos para os trimestres são: 1º Trimestre – Peso 1 2º Trimestre – Peso 2 3º Trimestre – Peso 3 A nota do 1º trimestre é somada ao produto da nota do 2º trimestre com o seu respectivo peso. A nota do terceiro trimestre, multiplicada pelo peso 20 correspondente, é somada ao cálculo anterior. O resultado final é obtido a partir do resultado da expressão dividido pela soma dos pesos. A média ponderada para aprovação no ano/série, obtida por essa fórmula, deve ser igual ou superior a 6 (seis). 6.4 Sistema de Recuperação O Centro de Ensino Médio Farroupilha oferece estudos de recuperação paralelos ao período letivo. O Laboratório de Aprendizagem no Ensino Fundamental, os demais Laboratórios de Ensino da Instituição, os Grupos e Oficinas de Estudos e outras atividades adicionais oferecem oportunidades para estudos complementares em situações de dificuldades de aprendizagem e/ou necessidade de adaptações curriculares. Essas modalidades de ensino constituem-se em serviços criados para oportunizar investigação e intervenção pedagógica, possibilitando, assim, o alcance dos objetivos propostos. Após os três trimestres, para os alunos que não atingirem níveis mínimos de aprovação, será oferecida a oportunidade de Recuperação Final, em até três componentes curriculares, realizada entre os períodos letivos. Neste caso, para aprovação do aluno, serão reavaliados os objetivos não atingidos, sendo necessária a menção AS no Ensino Fundamental Anos Iniciais. No Ensino Fundamental Anos Finais e no Ensino Médio, a média anual somada à nota de Recuperação Final e dividida por dois deve ter no mínimo 6 como resultado para que o aluno seja aprovado. 6.5 Progressão Parcial de Estudos (PPE) O Centro de Ensino Médio Farroupilha oferece progressão parcial de estudos somente para alunos da Escola cursando 1ª ou 2ª série do Ensino Médio, em até dois componentes curriculares em que não obtiveram êxito. Nesse caso, o responsável pelo aluno deve solicitar, por escrito, essa opção. Os estudos são oferecidos durante o primeiro semestre letivo, paralelamente à série seguinte. Caso o aluno não obtenha aprovação, deverá retornar à série anterior ao final da Progressão Parcial de Estudos. 6.6 Matrícula especial para alunos da 3ª série do Ensino Médio Para os alunos da 3ª série do Ensino Médio que não obtiveram aprovação em um ou dois componentes curriculares, o Centro de Ensino Médio Far- 21 roupilha oferece, no primeiro semestre do ano imediatamente seguinte, novas oportunidades de aprendizagem. Estas são viabilizadas em procedimentos pedagógicos e administrativos, que se concretizam através do Programa de Estudos para o Regime de Matrícula Especial. Os Estudos do Regime de Matrícula Especial não se vinculam aos dias letivos, à carga horária anual e à frequência de 75% (setenta e cinco por cento), mas sim, ao programa de estudos, que pode ser concluído em qualquer período do ano letivo, de acordo com a avaliação do Conselho de Classe. O certificado de conclusão do Ensino Médio somente pode ser expedido quando o aluno for declarado aprovado em todos os conteúdos curriculares da 3ª série, inclusive nos estudos do Regime de Matrícula Especial. 6.7 Inclusão A proposta pedagógica da Escola prevê a operacionalização de um currículo funcional organizado para atender os alunos com deficiência que não apresentam condições pedagógicas de acompanhamento do currículo estruturado e que necessitam de estratégias pedagógicas e recursos específicos. Aos alunos com deficiência, a avaliação pedagógica será registrada de forma descritiva, incluindo as habilidades e competências alcançadas pelo aluno. 7. Projeto de Formação Continuada do corpo docente O Processo de Formação Continuada é um projeto permanente, cujo propósito é a capacitação dos educadores da Instituição. Para tanto, é essencial a efetivação de um diagnóstico da realidade por meio do qual se identifique as demandas individuais, grupais e institucionais, objetivando a qualificação da ação docente, considerando as diretrizes do Projeto Pedagógico da Escola. A escuta do grupo viabiliza oportunidades de aprendizagem e estratégias que promovam a articulação entre a teoria e a prática. Os objetivos específicos do Projeto de Formação Continuada são possibilitar um espaço institucional para a interlocução da equipe multidisciplinar que contribua para qualificar o processo educativo da escola; reconhecer a escola como espaço de formação ininterrupta de aprendizagem, tanto para alunos, como para educadores; contribuir para a formação de um educador pesquisador, crítico e reflexivo; favorecer a construção do perfil de educador em consonância com as diretrizes filosóficas e pedagógicas da Instituição. 22 8. Metas Pedagógicas A análise descrita neste documento revela o trabalho reflexivo do corpo docente e discente desta instituição, objetivando a comparação entre a realidade desejada e expressa em nossos referenciais teóricos e o nosso atual cotidiano educativo. Foram identificados os seguintes aspectos, estabelecidos como metas: dar continuidade à implementação e operacionalização do Planejamento Estratégico; aliar as gestões administrativa e pedagógica na busca pela excelência de ensino; aplicar a tecnologia em prol dos processos administrativos e pedagógicos; estruturar um eixo norteador pedagógico que fundamente as habilidades e competências desde a Educação Infantil ao Ensino Médio, através da Assessoria Pedagógica; intensificar e qualificar as reuniões por áreas do conhecimento; promover e incentivar a formação continuada dos docentes; firmar os princípios de convivência da comunidade escolar, por meio da reestruturação do Código de Convivência do Centro de Ensino Médio Farroupilha; promover estudos que qualifiquem o processo de avaliação do aluno, tais como Oficinas de Estudo por área de conhecimento; qualificar a ação educativa, considerando os objetivos atitudinais e procedimentais, além dos conceituais; qualificar a dinâmica dos Conselhos de Classe; e ampliar a implementação sistemática do projeto de avaliação dos educadores, possibilitando a reflexão e a transformação da prática. 9. Considerações Finais Este projeto foi atualizado, contando com a participação dos diferentes níveis de ensino, buscando resgatar a história da Instituição e retratar a realidade do Centro de Ensino Médio Farroupilha e suas projeções para o futuro. Como documento, que fundamenta e orienta as ações político-pedagógicas, será revisitado e atualizado continuamente, considerando as necessidades da Instituição. 23 10. Referências BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: 1998. COLL, C. Aprendizagem Escolar e Construção do pensamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. _______. Desenvolvimento Psicológico e Educação, vol. 1, 2, 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. FAZENDA, Ivani (org.). Práticas Interdisciplinares na Escola. 2ed. São Paulo: Cortez 1993. FERREIRO, Emília e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. POA, Artmed, 1986. 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Torres e Sonia Szewczyk. – Porto Alegre: Editora da UFRGS e NIUE/UFRGS, 2008. Marco Referencial do Colégio Farroupilha. Porto Alegre: 1996. MORETTO, Vasco Pedro – Planejamento: planejando a educação para o desenvolvimento de competências / Vasco Pedro Moretto. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. MORIN, Edgar, 1921 – Os sete saberes necessários à educação do futuro / Edgar Morin; tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya; revisão técnica de Edgar de Assis Carvalho. – 2. ed. rev. – São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2011. NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro – Projeto Político-Pedagógico (PPP): guia prático para construção participativa / Nilbo Ribeiro Nogueira – 1. ed. – São Paulo: Érica, 2009. OLIVEIRA-Formosinho, Júlia; KISHIMOTO, Tizuko Morchida e PINAZZA, Monica Appezzato – Pedagogia(s) da Infância: Dialogando com o passado Construindo o Futuro – Artmed, 2007. PACHECO, José Augusto; MORGADO, José Carlos. Construção e avaliação do projeto curricular de escola. 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