ANÁLISE DO CONSUMO DE ÁGUA NA ÁREA IV DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Alba Maria de Miranda Menezes: Acadêmica do Curso de Engenharia Ambiental pela Universidade Católica de Goiás [email protected] Antônio Pasqualetto, Dr. Professor Orientador, disciplina Projeto Final II do curso de Engenharia Ambiental pela Universidade Católica de Goiás: [email protected] Rocélia A. de Alencar Faria, Dr. Professora Co-orientadora disciplina Projeto Final II do Curso de Engenharia Civil pela Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2005/1 2 RESUMO O uso racional da água esta relacionado tanto com redução do desperdício como das perdas. E grande o índice de patologias nos sistemas prediais e nas diferentes edificações da Universidade Católica de Goiás. As atividades concentram-se no consumo de água da área IV da UCG e tiveram início em junho de 2003 . As ações realizadas foram as seguintes: levantamento cadastral em bancos de dados de todos os pontos de consumo; consumo e custo da água; e ações de melhorias desenvolvidas. Concluiu-se que apesar de empenho na redução do consumo, este apresenta-se acima da média para este tipo de estabelecimento e que os usuários podem contribuir na redução do consumo e partilhar da redução dos custos. Palavras-chave: Água, Desperdício, Uso Racional. 3 ABSTRACT The rational use of the water this related so much with reduction of the waste as of the losses. And big the index of pathologies in the property systems and in the different constructions of the Catholic University of Goiás. The activities concentrate on the water consumption of the area IV of UCG and they had beginning in June of 2003. The accomplished actions were the following ones: cadastral rising in databases of all of the consumption points; consumption and cost of the water; and actions of developed improvements. It was ended that in spite of pledge in the reduction of the consumption, this comes above the average for this establishment type and that the users can contribute in the reduction of the consumption and to share of the reduction of the costs Keyword: Water, hidrica availability, hidrologica cycle 4 1 INTRODUÇÃO A água é um recurso de grande importância para todos, sem ela seria impossível à vida. Do volume total 12% da água doce do mundo encontra-se no Brasil, mas a mesma não esta bem distribuída naturalmente eqüitativamente entre a população pois o maior volume concentra-se na região Norte, que tem a menor quantidade de habitantes já é a região Sudeste, que abriga a maior população do País, o volume de água e menor e boa parte da mesma encontra-se poluída. Portanto onde a população e maior, a quantidade de água disponível e a menor e quando a população é menor, existe pouca água. (TOMAZ 2001) Na região centro-oeste, parte do Estado de Goiás é banhado pela bacia hidrográfica do Rio Meio Ponte, abrangendo cerca de 37 municípios perfazendo uma área de 12.810 Km². O Ribeirão João Leite é um dos principais afluentes do Rio Meia Ponte, contribuindo com 55% do abastecimento público da população de Goiânia, região metropolitana com 1,6 milhão de habitantes. O consumo doméstico e industrial desta população é da ordem de 306.000m³ de água por dia. Tanto a capital como as áreas conurbadas estão sujeitas a restrições de consumo em função do limite e da disponibilidade hídrica e do rápido crescimento populacional e industrial (SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HIDRICOS - SEMARH, 2003). Devido à sua localização geográfica, a área metropolitana, apresenta grandes restrições hídricas exigindo critérios do gerenciamento. De acordo com Pedroso (2003) a gestão dos recursos hídricos nas cidades permeia duas linhas de ações quais sejam: aumento da oferta e gerenciamento da demanda. Ressaltese que em se tratando de grandes edificações, é alto o índice de patologias nos sistemas prediais, oriunda pelo uso e pela operação. Além disso,em edificações públicas como o usuário não é responsável direto pelo pagamento de água não se sente estimulado ao usar a água racionalmente. O aumento da oferta e conseguido, entre outras ações, mediante construções de novos reservatórios e técnicas de tratamento eficazes. Já o gerenciamento da demanda se obtém com incentivo do uso racional da água com educação do consumidor para evitar desperdício de toda ordem principalmente os relacionado com o gasto excessivo e com perdas oriundas de ma conservação dos dutos e reservatórios. Dentro da visão de racionalização do uso das águas, levando em consideração que a água tem valor especial e de enorme significância para a vida no planeta Terra, a Universidade Católica de Goiás-UCG através do programa de educação ambiental, desenvolveu uma proposta visando o consumo racional do uso da água, dentro de suas unidades, sendo foco deste trabalho o estudo aplicado à área IV desta instituição, destacando-se o consumo médio e as despesas geradas. 5 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Desperdício Em verdade, a agressão aos bens da natureza pondo em risco o destino do homem, é um dos tremendos males que estão gerando o “pânico universal” que assombra a humanidade nesta inquietante transição de milênio. Segundo Rebouças,(2004) o uso de tecnologias apropriadas para o desenvolvimento das fontes de abastecimentos, se constitui em conjunção com a melhoria da eficiência do uso e controle da demanda, na estratégia básica para a solução do problema de desperdício. No quadro 1 apresentam-se números de vazão em função do diâmetro de abertura das torneiras, que, em se tratando de patologias, muitas vezes tornase desperdício. QUADRO 1. Vazão de água em função da abertura da torneira. CONDIÇÕES/ MÉDIA DIÁRIA TORNEIRAS (L/DIA) Gotejando Abertura de 1,00mm Abertura de 2,00mm Abertura de 6,00mm Abertura de 9,00mm Abertura de 12,00mm 46 2.068 4.512 16.400 25.400 33.964 MÉDIA MENSAL (L/ MÊS) 1.400 62.600 135.400 492.000 762.000 1.019.520 Fonte: Pedroso, 2002 Relata, Rebouças,(2004) que é essencial criar condições de equilíbrio entre as forças da oferta (disponibilidade de água) e da demanda, promovendo, em conseqüência, o abastecimento das necessidades vitais do indivíduo 40-50 litros/dia per capta, enquanto que a os dados da Saneago indica o uso em escolas-externato consomem em media 20/L pessoas/dia. (SANEAMENTO DE GOIÁS-SANEAGO, 2003) Por isso o consumo acima desses níveis pode ser considerado desperdícios, que são gerados principalmente pelo mau uso da água e pela não conservação dos aparelhos. A água não deve ser desperdiçada e nem poluída, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento, para que não cheque a uma situação de esgotamento das reservas atualmente disponíveis. (FRAGMENTOS DE CULTURA, 2004) 2.2 Legislação De acordo com a ONU (Declaração Universal dos Direitos Da Água). 6 A água faz parte do patrimônio do planeta. Os recursos naturais são águas superficiais, potável e lençóis freáticos, sendo muito limitados. Assim, a água deve ser manipulada com racionalidade, preocupação e parcinômia O equilíbrio e o futuro do nosso planeta depende da preservação da água e do seu ciclo. Este deve permanecer intacto e funcionando normalmente, para garantir a continuidade da vida sobre a terra. A utilização da água implica o respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo estado. Estes aspectos prendem-se principalmente a fatores de ordem institucional e políticos-administrativos. Acredita-se no fortalecimento na Política Nacional de Recursos Hídricos no Brasil, expectativa de institucionalização, pelo Governo Federal, do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, conforme disposto no art. 21, XIX, da Constituição Federal, e na Lei 9.433, de 08.01.1997. Essa prática visa à otimização dos recursos hídricos em harmonia com agências de desenvolvimento e com os órgãos ambientais. Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005: Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Portaria n° 518, dia 25 de março de 2004. estabelece os procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seus padrões de potabilidade, e da outras providências. Art. 1° Aprova a norma de qualidade da água para o consumo humano, e de uso obrigatório em todo território nacional. Art 3° e de responsabilidade da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal a adoção das, medidas necessárias para o fiel comprimento desta portaria. A Lei nº 13.123/97 – Política Estadual de Recursos Hídricos, seguindo as diretrizes da Lei nº 9.433/97 – Política Nacional de Recursos Hídricos, estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos, bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos. A Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei nº 13.123/97) tem por objetivo assegurar que a água, recurso natural essencial à vida, ao desenvolvimento econômico e ao bem estar social, possa ser controlada e utilizada, em quantidade e em padrões de qualidade satisfatórias por seus usuários atuais e pelas gerações futuras, em todo território do Estado de Goiás – (artigo 2º da Lei nº 13.123/97). 2.3 Técnicas para reduzir o consumo De acordo com TOMAZ (2001) “A conservação da água é um 7 conjunto de atividades com o objetivo de”: Reduzir a demanda; Melhorar o uso da água e reduzir as perdas e desperdícios das mesmas; Benefícios: Economia de energia elétrica: Redução de esgotos sanitários Proteção do meio ambiente nos reservatórios de água e nos mananciais. O conceito mundial de racionalidade no consumo de água. Produtos automáticos que reduzem de 30 a 70% do consumo de água, evitando o desperdício. (TOMAZ 2001) Torneiras de acionamento automático: muito usada em Aeroportos, banheiros públicos, universidade, tem tempo de fechamento de 8 segundos e descarga de 0,5 litros a 0,75 litros. A regulagem deve ser feito com registro regulador onde se acha a vazão mais confortável para o usuário. A caixa de descarga para seis ou nove litros o volume é determinado pela bacia sanitária. Atualmente existem bacias sanitárias que consomem 6 litros/descarga e outras 9 litros/ descarga. Instalação de componentes economizadores, nos lavatórios, devido à pequena intervenção necessária para a sua instalação. A fim de regular a vazão de torneira, bidê, e outros aparelhos, proporcionando economia de água, são usado os reguladores de água. possuem filtro para detenção de detrito. Podem ser de latão ou plástico. (TOMAZ, 2001) Uma torneira de jardim gasta 12 litros/minuto. Em 5 minutos gasta 60 litros. Em 10 minutos gasta 120 litros. A rega deve ser feita sempre ao amanhecer ou entardecer quando a temperatura esta mais baixa para evitar a evaporação, entre alternativas, poço tubular profundo ou usar a água da chuva onde encontra-se tubulações de fácil adaptação. (TOMAZ, 2001) O sistema de telemedição da SANEAGO, mede a pressão na rede reina pressões elevadas, uma abertura mínima de torneiras e válvulas ocasiona uma grande saída de água, elevando o consumo. Qualquer que seja o tipo de conduto, devera ser dimensionado para escoar a vazão, sem ocasionar perda de carga apreciável. Como base poderão ser utilizadas velocidades entre 0.3m/s e 1.00m/s no dimensionamento do canal e dispositivo de tomada. (SANEAGO, 2003) 8 3 METODOLOGIA O estudo foi realizado na área IV da Universidade Católica de Goiás no ano de 2004. A área IV da UCG possui cerca de 14 edifícios distribuídos em 36.451,00 m² (anexo 1) onde circulam em torno de 15 mil pessoas diariamente. Nas figuras 1a, 1b, 1c, 1d tem-se a vista parcial de jardins e edificações. Foram realizadas as seguintes, medidas de programas que se seguem: A: Identificação da quantidade e o tipo de aparelho o cadastramento do consumo de água, avaliações, medições no sistema hidráulico das unidades que compõem a área IV. B: Custos e consumo mensais de água. C: Detecção de vazamento. D: Correção das não conformidades (vazamento). E: Substituição e acréscimo de equipamentos. F: Educação ambiental. G: Monitoramento das medidas implementadas, custos e consumo de água mensal no período de agosto de 2003 a março de 2005. a c b d Figura 1. Vista parcial da área IV: a) Prédio do Direito- Bloco B b) Jardim de entrada da reitoria c) Jardim, em frente à reitoria d) Prédio do Direito-Bloco B. 9 4 PROGRAMA Cada unidade de ensino instalada na área IV da UCG, na qual compreende vários edifícios, possui autonomia para executar obras de reparos e reformas envolvendo ou não ampliações, não existindo na maioria das vezes um registro dos mesmos. Em vista disso, no início da pesquisa em agosto 2004, desconhecia-se a realidade da quantidade de pessoas que circulam na área, no uso e tipos de pontos de consumo de água . Assim o primeiro passo constitui no levantamento e cadastramento de todos os pontos de consumo. Até março 2005, foram cadastrados 413 pontos de consumo distribuídos nas dependências da área IV, em 17 unidades. No quadro 2, a quantidade de pontos de consumo existentes nas dependências da área IV, onde a maior quantidade e de bacias com válvulas e torneiras de uso geral. Nota-se predominância de bacias sanitárias (166) e torneiras em geral (92) que corresponde respectivamente 62% do total de aparelhos identificados na área IVda UCG. QUADRO 2. Distribuição de Aparelhos Consumidor de Água na Área IV, da UCG. 2005 APARELHOS QUANTIDADES Bacia sanitária com válvula Purificador Europa Pia Torneiras de uso geral Torneira de jardim Bebedouro Mictório Total 166 13 75 92 17 12 38 413 O custo final por m³ para operação com vazão máxima, incluindo consumo e custos na rede de distribuição aproximadamente, estão avaliados no quadro 3 e figura 2 10 QUADRO 3. Custos Anual e Consumo Mensal (m³) de Água entre 2003 e 2004, na área IV da UCG. Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL (m³) Custo total (R$) Consumo de água (m³) 2003 2004 2005 984 1.546 1.626 1.479 2.296 2.719 1.936 2.656 2.616 2.876 2.444 1.816 24.935 137.238,77 1.793 2.326 1.665 2.386 2.445 1.817 1.840 1.999 2.968 3.441 2.905 2.058 27.411 257.934,97 1.392 1.317 1.697 2.572 6.978 54.561,45 (m3) Comsumo de água m³ 4000 3500 3000 2500 2003 2000 2004 1500 2005 1000 500 Ja n Fe ei ro ve re iro M ar ço Ab r il M ai o Ju nh o Ju lh Ag o Se osto te m b O ro ut No ubr ve o m D ez br o em br o 0 Figura 2. Consumo de água (m³) janeiro de 2003 a abril de 2005. Foram detectados pontos de vazamentos, (figuras 3a, 3b.3c, 3d; 4a; 4b;4c) nas quais realizou-se a substituição de equipamentos que causavam desperdício como por exemplo as válvulas de descarga desreguladas 11 a c b d Figura 3. Pontos de vazamento na Área IV da UCG: a) Torneira de jardim, além do desperdício da água há uma grande umidade na parede. b)Válvula de descarga com vazamento umedecendo a parede. c) Bebedouro com filete de água escorrendo próximo ao rodapé. d) torneira vazando água. Os custos mensais de água levantados demonstraram que o bloco L, só veio pertencer à área IV em agosto 2003, acrescentando assim mais um hidrômetro para compor os custos e os gastos com a água, nas dependências da UCG. Na inspeção visual dos pontos de alimentação de água e dos aparelhos sanitários, também foi avaliado vazamentos e desperdícios de água em bacias sanitárias, bebedouros e torneiras de jardim. Existem ajustes que podem ser efetuados no sentido de melhorar o atendimento às necessidades dos usuários, não confundindo-se as medidas convencionais de conservarão da água com as perdas ou conseqüências das próprias ações desenvolvidas pelos usuários, um pré-requisito de educação para o não desperdício. Ações como panfletos são idéias boas. Na prática a campanha na UCG não ultrapassou 1% da economia de água, pois há avisos estão instalados em locais inadequados, ou seja, próximo do teto dificultando a visualização. (fig. 4d ) 12 a b c d Figura 4. Pontos de vazamento na Área IV da UCG: a) Torneira sem tampo e vazando. b)Válvula de descarga com vazamento umedecendo a parede. c) torneira sem válvula de acionamento; d) inadequação da posição do cartaz de economia de água, junto ao rodateto. A economia da água usando a educação ambiental deverá estar dentro de um programa geral de economia de recursos. No prédio da biologia a água é usada para as reações bioquímicas, que ocorrem durante o metabolismo e o crescimento das células que se dão somente em meio aquoso, onde os animais dependem da água para sua sobrevivência, a cada 15 dias a água destes tanques e trocada e neste caso, poderia ser utilizada para rega do jardim. Bons exemplos de aparência e zelo com os equipamentos e animais podem ser verificadas nas figuras 5 a, b, c, d. 13 a b c d Figura 5. a) bebedor cuidado; b) pias e torneiras em perfeito estado; c) serpente; d) tartarugas. Além destas ações, ainda percebe-se que alguns pontos de ligação foram interrompidos com tampão, motivado especialmente pela localização e uso inapropriado indiscriminadamente. Na entrada do portão principal havia uma torneira de jardim que era usada por camelôs e visitantes indistintamente. A providencia foi isolar o ponto de desperdício (figura 6) Figura 6. Ponto de ligação de água com tampão na entrada da área IV 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS Refletindo-se sobre a importância da preservação dos recursos hídricos a necessidade de sensibilização para educação e a conscientização da população, quanto aos cuidados com a água, deve-se desenvolver uma ampla campanha, no sentido de refletir o quanto a água é importante para toda humanidade, e educar ambientalmente os usuários para sua preservação, por meio do uso sustentável dos recursos naturais. Para as medidas da conservação da água é preciso motivar os usuários a engajar na luta contra o desperdício da água, realizando de programas educativos para adultos e conscientização das crianças . Deverá ser desenvolvido amplo programa de divulgação na educação ambiental de forma a garantir o controle do uso. Fixando adesivos em um lugar destacado e boa visualização Cuidado especial nas instalações da UCG (na área IV). Pois vem ocorrendo mau uso da água, acarretando gastos desnecessários a Universidade Nesse sentido consertar e evitar vazamentos, planejando as atividades futuras de instalação, estudar uma forma de desenvolver tecnologias econômicas, e ao mesmo tempo viável tanto na parte técnica quanto na econômica são caminhos a serem seguidos. A fim de regular a vazão de torneira, bidê, e outros aparelhos, proporcionando economia de água, usar reguladores de pressão que possuem filtro para detenção de detrito, podendo ser de latão ou plástico. Na realidade deve ocorrer ações efetivas e coordenadas no sentido de zelar pelo uso eficiente da água. Deve-se acabar com o mito da abundância de água doce, para podermos fazer compromissos éticos, ecológicos e socioeconômicos do uso inteligente da água. Finalizando, deve-se destacar que projeto desse tipo, que envolva o uso racional deve ser desenvolvido continuamente, sob risco de os níveis de consumo aumentarem significativamente se as ações de conservação não forem constantemente implementadas. 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGENCIA NACIONAL DE ÁGUA: ANA, Caderno Legislativo N° 005/2001 vol-1 AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA: ANEEL, O Estado das Águas no Brasil: Água doce no Brasil- 2ª ed.1999. CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente: N° 357/05- classifica as águas do território brasileiro. Docol, http://www.docol.com.br. Showroom: Av.Brasil. 0800-122944. Fábrica: rua Visconde de Mauá, 67 Joenville Santa Catarina CEP 89204-500 Fone (047)451-1000 e fax (045)451-1006 FRAGMENTO DE CULTURA: IFITEG/SGC/UCG, v.14 n.7 jul.2004 GESTÃO Integrada dos Recursos Ambientais, Hídricos e Sanitários: Seminário Técnico: SP 1991. MILARÉ, Edis: Direito do Ambiente – doutrina – prática – jurisprudência – glossário: 2ª ed Revista Atualizada a Ampliada: Editora Revista das Tribunas: 2001. MINISTÉRIO DA SAÚDE - Portaria N° 36/90 de 1.000mg/l o valor Maximo permissivo (VMP): O qual VMP é adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) PEDROSO, L. P. Subsídios para a implantação de sistemas em universitário, com ênfase em conservação de água. Universidade Estadual de Campinas (dissertação de mestrado) , Campinas, São Paulo. 2002. 169p. REBOUÇAS, Aldo da C; BRAGA, Benedito; TUNDISI, José Galizia: Águas Doces no Brasil : Capital Ecológico, uso e Conservação: 2ª ed, Revisada e Ampliada. SAITO, Carlos Hiro. A Política Nacional de Recursos Hídricos e o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos .Brasília DF , 2001. SANEAMENTO DE 20L/pessoa/dia, 2004 GOIAS S,A: SANEAGO Escolas-externatos 16 SANEAMENTO DE GOIÁS S. A: SANEAGO Planos Diretos de Água e Esgoto de Goiânia e Áreas Conurbadas. 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