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Formar profissionais criativos é uma ousadia?
Maria Angela Barbato Carneiro1
Rosiene dos Santos de Oliveira 2
1. Um início de conversa
Os últimos anos têm sido caracterizados por sucessivas crises e transformações
do ponto de vista da escola e da docência. A instituição em suas práticas e
condições parece ter regredido a períodos anteriores à Idade Média.
Na prática são muitos os desafios a serem superados que vão desde a falta de
infraestrutura, até o processo de formação.
De quem é a culpa?
Eis uma questão que todos se fazem, mas que ninguém sabe resolver.
Na tentativa de superarmos alguns desafios e sabendo que a formação docente
é um deles, buscamos realizar um trabalho que pudesse sugerir aos
participantes do eixo temático As diferentes linguagens da infância, no Curso
de Pedagogia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo a exploração de
espaços, de diversas linguagens, de inúmeras atividades que pudessem
transformar as aprendizagens em conhecimentos significativos para os alunos,
de modo a torna-los mais reflexivos e menos reprodutivos em suas práticas
pedagógicas.
Uma vez que ao eixo temático estão aliadas as Atividades Complementares do
Curso poderia ser uma forma interessante de trabalho para a criação de projetos
motivadores e diferenciados de atuação a serem aplicados em algumas escolas.
Após trabalharmos a importância das diferentes linguagens da infância e
adentrarmos por um aprofundamento maior de algumas delas, como por
exemplo, arte, desenho, música e dança, solicitamos aos alunos que
pesquisassem os pontos culturais dos bairros onde os estudantes de Pedagogia
1
Maria Angela Barbato Carneiro é professora doutora Titular do Departamento de Fundamentos da Educação do
Curso de Pedagogia , da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde coordena o Núcleo de Cultura e
Pesquisas do Brincar.
2
Rosiene dos Santos de Oliveira é bibliotecária e aluna do sexto semestre do Curso de Pedagogi a noturno da
Pontifícia Universidade Católica de são Paulo.
1
2
residissem, de modo que modo que pudessem utilizá-los na prática docente. Foi
assim que surgiu o projeto abaixo descrito usando a arte e a alimentação, além
dos recursos do entorno.
PLANO DE AULA: Ciências Naturais
Semana da Alimentação: Visita ao CEAGESP
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
1. Plano de aula: Ciências Naturais: Visita ao CEAGESP
1.1 Objetivo do Projeto
1.2 Desenvolvimento.
1.3 Recursos.
1.4 Atividades aplicadas
1.5 Avaliação.
1.6 Prática Social Final
2. 1ª AULA: SEGUNDA – FEIRA ____ Música: ‘Comer comer’
2.1 Atividades
2.2 Avaliação
3. 2ª AULA: TERÇA – FEIRA ___ Visita ao CEAGESP
3.1 Explicação do Local:
3.2 Roteiro
4. 3ª AULA: QUARTA – FEIRA ____ Atividades em sala
2
3
4.1 Jogo de memória
4.2 Quebra-cabeça
4.3 Montar um dominó com as fotos de frutas e legumes
4.4 Classificação dos alimentos
5. 4ª AULA: QUINTA – FEIRA _____ Pintura e colagem
5.1 Releitura da Obra de Giuseppe Arcimboldo
5.2 Mostrar suas obras
5.3 Confecção das Telas
5.4 Montagem de um mural com as obras
6. 5ª AULA: SEXTA – FEIRA ______ Hora do Conto
6.1 “O NASCIMENTO DO FEJÃOZINHO”
6.2 Dramatização
6.3 Atividade
7. REFERENCIAS
8. ANEXOS
3
4
INTRODUÇÃO
Durante as aulas de Ciências Naturais podemos trabalhar com o tema ‘Alimentação’.
Essas aulas sobre o assunto são muito importantes, o aluno aprende a comer melhor.
Através de atividades, os alunos podem começar a degustar melhor os alimentos, comer
verduras, legumes, alimentos saudáveis, frutas, etc.
Durante o projeto, o professor oferece os alimentos diversificados, explicando o que é
cada um, de onde cada um deles veio, como é fabricado, qual tipo de árvore, se é colhido
no chão, entre outras curiosidades que as crianças quiserem saber.
"Com este tipo de atividade as crianças aprendem a comer melhor".
JUSTIFICATIVA
Este Projeto nasceu a partir da aula de Diferentes Linguagens, onde a Profª Maria Ângela
Barbato Carneiro sugeriu que fizéssemos um plano de aula com base em um ponto
turístico/cultural em nosso bairro. As sugestões foram: teatros, museus, Sescs, parques
entre outros lugares relacionados a arte.
Inspirada em Guiseppe Arcimboldo, que retrata a relação do ser humano com a natureza
e o meio ambiente, decidi inovar. E explorando o bairro que morro, escolhi fazer esse
trabalho no CEAGESP.
Sei que o CEAGESP mantém a maior rede pública de armazéns, silos e graneleiros do
Estado e uma das maiores do Brasil. São 34 unidades, entre ativas, locadas ou cedidas,
situadas junto a pólos produtivos e, em sua maioria, interligadas à malha ferroviária, que
atinge todas as regiões de São Paulo.
Essa estrutura pode estocar, simultaneamente, mais de um milhão de toneladas de
produtos agrícolas. Além de grãos – milho, trigo, feijão, soja, sorgo, café etc , a
CEAGESP armazena sementes, farelos, produtos pelletizados (prensados) de soja e de
cítricos, açúcar a granel e produtos embalados, agrícolas ou industrializados.
Além de auxiliar na comercialização de produtos destinados à alimentação humana;
podemos desenvolver junto as crianças a importância de frutas, legumes e verduras,
4
5
verdadeiros símbolos de: sabor, cor, beleza, frescor,natureza, saúde, prevenção de
doenças.
Plano de aula: Ciências Naturais
Plano de aula: Ciências Naturais: Visita ao CEAGESP
Tema: Os alimentos
Turma: Crianças de 5 anos – Educação Infantil
Duração: 1 semana – 5 aulas de 90 minutos.
Objetivo do Projeto.
•
Refletir sobre o hábito alimentar;
•
Contribuir para uma mudança de hábito alimentar;
•
Conhecer os alimentos, seus nutrientes e vitaminas;
•
Compreender o caminho da produção ao consumo e do papel de cada agente;
•
Aproximar a criança da agricultura;
•
Identificar vários tipos de alimentos;
•
Desenvolver o conceito de alimentação e saúde;
•
Desenvolver os conceitos de quantidade, cores e formas;
•
Estimular a criatividade, imaginação e a observação;
•
Desenvolver a psicomotricidade e a socialização.
Desenvolvimento.
Trabalhar a alimentação através das seguintes competências e habilidades: Jogos da
memória, músicas, confecção de murais, histórias, experimentos, quebra-cabeça, dominó
de frutas, móbiles, jogo do encaixe, atividades oral e escrita, advinha, visita à Companhia
de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo – CEAGESP.( anexo I ).
Recursos.
•
Quadro negro, giz, lápis, borracha.
•
Lápis de cor, revistas, tesoura, cola e cartolina.
5
6
•
Sementes, fitas.
•
Feijão, algodão e potinhos plásticos.
Atividades aplicadas
•
Músicas
•
Colagens
•
Atividades com jornais e revistas
•
Atividades de português
•
Atividades de matemática
•
Jogos
•
Experimentos
•
Pesquisas
.
Avaliação.
Realizar observações das contribuições individuais e resultados parciais de cada aluno. A
participação individual e coletiva dentro das atividades realizadas em sala de aula.
Prática Social Final
A prática social final pretende evidenciar uma nova postura do aluno diante a situação a
qual se depara. Neste caso, o professor poderá solicitar que os alunos tragam de casa
um cardápio que englobe, de maneira geral, os alimentos mais ingeridos por ele durante
a semana. Com a ajuda da pirâmide alimentar, evidenciar o que pode ser melhorado no
cardápio, acrescentado ou retirado. O objetivo é que os alunos retornem para casa com
um cardápio diferenciado e mais saudável.
1ª AULA: SEGUNDA – FEIRA
Música
Apresentação do tema: Falar o nome do projeto e questionar sobre o que esperam
aprender com este título.
6
7
Na forma de cartaz coletivo, ou no quadro negro, escrever: Por que comemos? Ouvir os
alunos e enumerar os diferentes motivos:
•
Para crescer;
•
Para ter energia;
•
Para ter força;
•
Para ter saúde;
•
Porque é gostoso;
•
Porque o estômago dói e faz barulho.
Convidar as crianças a ouvir a música “comer, comer” – Balão Mágico.
O professor poderá entregar a letra da música, no modo impresso, e, junto aos alunos,
destacar os alimentos que eles consideram saudáveis e não saudáveis.
Comer comer 3
“A Turma do Balão Mágico”
Quero acordar bem cedinho
Fazer um lanchinho
Laranja, café, leite e pão
Quero também chocolate, iogurte, abacate, biscoito, presunto e melão
Quero comer toda hora uma torta de amora, bolinha de anis ou cajú
Eu gosto mais de torrada e uma baita fritada de carne de cobra e tatu
Eu gosto mais de torrada e uma baita fritada de carne de cobra e tatu
Até de tatu?
De cobra faz mal!
Mas que comilão!
Não, Não, não!
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Quero comer no almoço um bife bem grosso, polenta, batata e arroz
Eu quero carne assada, banana amassada com leite e sucrilho depois
3
Disponível: http://letras.terra.com.br/a-turma-do-balao-magico/711157
7
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Quero ensopado de frango, sorvete, morango, suspiro, pudim e manjar
Eu vou ficar numa boa comer a leitoa com broa depois do jantar
Eu vou ficar numa boa comer a leitoa com broa depois do jantar
Depois do jantar?
Será que vai dar?
Não vai aguentar!
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Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
Comer comer, comer comer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Se eu não como me dá nó nas tripas
Me ataca a gripe, não posso dormir
Incha meus olhos, eu fico tão fraco
que até um mosquito vai me destroir
Se eu não como não posso brincar,
Não consigo falar e começo a tremer
Eu como de uma só vez a comida de um mês
até minha barriga crescer
Eu como de uma só vez a comida de um mês
até minha barriga crescer
Comida de um mês?
Comendo outra vez?
De uma só vez?
123
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
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Comer comer, comer comer
é o melhor para poder crescer
Atividades
A música nos traz algumas mensagens importantes, tais como, é preciso nos alimentar
para não adoecermos, para termos energia e crescermos fortes e saudáveis, contudo,
ela também fala sobre comer a toda hora, e faz uma verdadeira mistura de alimentos.
Diante da letra, podemos refletir:
•
Será que comer a todo o momento, sem respeitar os horários das refeições, é
saudável?
•
Será que misturar um monte de alimentos e comer em excesso, não prejudicará
nossa saúde?
•
Vocês sabiam que os alimentos estão separados por grupos alimentares, e que
cada um deles apresenta certo tipo de nutriente e vitamina?
Explique que os alimentos construtores são formados por uma grande quantidade de
substâncias responsáveis pelo crescimento do corpo. Exemplos: feijão, ovo, leite, queijo
e carnes (boi, ave, porco e aves dentre outras).
Os alimentos reguladores possuem grande quantidade de substâncias responsáveis pelo
funcionamento do corpo. Exemplos: frutas e verduras. Explore os nomes que conhecem.
Os alimentos energéticos são aqueles que contêm grande quantidade de substâncias
responsáveis pela reposição da energia para o corpo. Exemplos: massas, cereais, arroz,
batata, manteiga, óleo e doces.
Questione:
• Como saber o que comer e a quantidade certa?
• Quais alimentos devemos comer mais?
• Quais alimentos têm que moderar em nossa alimentação?
A partir desses questionamentos apresente aos alunos uma pirâmide alimentar. (anexo
III).
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Separando os alunos em pequenos grupos e entregar para cada grupo as figuras dos
alimentos juntamente com a estrutura da pirâmide alimentar em branco. ( pode-se usar
isopor ou EVA para essa montagem).
Solicitar aos alunos que colem na estrutura da pirâmide as diferentes figuras de
alimentos de acordo com que eles acreditam que devam ser mais ou menos ingeridos
durante o dia.
Explicar que, no topo da pirâmide devem ficar os alimentos ingeridos em menor
quantidade, enquanto que na base, devem ficar os ingeridos em maior quantidade. Após
terminarem as pirâmides, cada grupo deverá apresentar como ficou a estrutura de
alimentação diária.
O professor deve selecionar os erros e situações comuns, para, a partir da pirâmide
correta, fazer as devidas explicações.
Avaliação
O professor deverá avaliar por meio de observações e registros individuais se os alunos
conseguiram aprender sobre a estrutura da pirâmide alimentar.
2ª AULA: TERÇA – FEIRA
Visita ao CEAGESP
Explicação do Local:
O Centro de Distribuição de São Paulo, na capital, surgiu na década de 60, quando
o crescimento de São Paulo exigia uma central atacadista de grande porte, capaz de
atender
a
população
do
Estado. O
Mercado
Municipal,
que respondia pelo
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abastecimento desde 1933, já não atendia a crescente demanda. Iniciaram-se, então, as
obras da Central de Abastecimento na Vila Leopoldina, Zona Oeste da Capital. Uma
enchente no Mercadão, em 1966, precipitou a inauguração do novo Entreposto, com área
17 vezes maior que o antigo mercado.
Atualmente,
o CEAGESP
está
entre
os
maiores
do
mundo
em
volume
de
comercialização. Por seus portões passam, todos os dias, mais de 10 mil toneladas de
frutas, legumes, verduras, pescados e flores, vindos de todas as regiões do Brasil e do
exterior, e abastecem mais de 60% da Grande São Paulo. Em seus 700 mil metros
quadrados, o entreposto da capital recebe intenso fluxo de veículos de carga e população
de cerca de 30 mil pessoas/ dia.
Roteiro
•
Passeio com as crianças no pelas barracas. Oportunidade de mostrar as
diferenças entre: Frutas; Legumes; Verduras.
•
Deixar que as crianças experimentem os produtos, pegando-os na mão, assim
poderão conhecer suas cores, tamanhos, pesos, aromas e texturas.
3ª AULA: QUARTA – FEIRA
Atividades em sala
Baseado na listagem fornecida pelo CEAGESP (anexo II) pode-se montar um dia só com
atividades.
•
Classificar alimentos - Reguladores, construtores, energéticos e energéticos
extras, através de fichas de classificação.
•
Colocar fichas com fotos/desenho de frutas na mesa e solicitar que arranjem
critérios de classificação para que as frutas fiquem organizadas em apenas dois
grupos. Um bom critério de classificação são as sementes, algumas ficam
escondidas dentro da fruta, outra do lado de fora (como caju e morango).
•
Jogo de memória
•
Quebra-cabeça
•
Montar um dominó com as fotos de frutas e legumes.
11
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4ª AULA: QUINTA – FEIRA
Pintura e colagem:
Releitura da Obra de Giuseppe Arcimboldo
4
Falar sobre o artista ( anexo IV )
Houve um pintor chamado Giuseppe Arcimboldo (1527–1593), que compôs rostos humanos usando
cenouras, berinjelas, rabanetes, tomates, cebolas, alhos, uvas, azeitonas, pêssegos, figos...
Não sei de onde lhe veio essa idéia e nem como ele conseguiu... Talvez ele acreditasse que nós somos hortas
e pomares, onde crescem frutos, legumes e hortaliças. Quem sabe ele estava certo?
Rubem Alves - 01/04/2001 - Correio Popular Caderno C (São Paulo)
Mostrar suas obras ( anexo V )
•
Confecção das Telas.
Utilizando panfletos de supermercado, revistas, jornais, tinta, lápis de cor, lantejolas, fitas,
papéis coloridos, sementes, para fazer a releitura da obra. ( exemplo: anexo VI)
•
Montagem de um mural com as obras
Exposição dos trabalhos com a presença dos alunos, para explicação dos painéis.
5ª AULA: SEXTA – FEIRA
Hora do Conto:
HISTÓRIA DRAMATIZADA: “O NASCIMENTO DO FEJÃOZINHO”
Era uma vez, um feijãozinho que estava dormindo bem quietinho.
Um dia veio à chuva e molhou o feijãozinho e o fez espreguiçar, espreguiçar, espreguiçar
(movimento de espreguiço).
4
Giuseppe Arcimboldo nasceu em Milão (Itália), no ano de 1527. Por meio de sua visão vegetariana, ele explorou
a relação do homem consigo mesmo e com a natureza.
12
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Ao acordar, o feijãozinho ficou com vontade de saber o que estava acontecendo lá fora.
Então, ele se levantou devagarzinho, devagarzinho até ficar em pé. O feijãozinho sentiu
uma luz quentinha, quentinha que vinha do céu e tentou pegá-la com as mãos (esticar os
braços mexendo as mãos e os dedos para cima).
Neste momento, veio um ventinho alegre que brincou com suas folhinhas e convidou-o
para dançar. O feijãozinho balançava suas folhinhas para lá e para cá (as crianças
devem balançar os bracinhos para um lado e para outro).
E assim, nasceu o feijãozinho (neste momento, as crianças deverão já estar todas em
pé).
OBS: A dramatização pode ser feita com outras crianças fazendo o papel de Sol, vento,
chuva ou agricultor cuidando e regando o feijãozinho. Os feijões podem ser o restante da
sala.
As crianças que ficaram com o papel do feijão, ficam agachadas, abraçando as
perninhas. (O professor com voz suave ensina as seqüências gestuais para a
dramatização).
Atividade:
Experiência - Germinação do Feijão
•
Fazer experiência e observar as etapas do desenvolvimento de um feijãozinho
(plantio
do feijão em um potinho e depois as crianças relatarão cada fase da experiência);
•
Elaborar frases sobre a germinação do feijão, relatando cada etapa da experiência.
Ao final, cada criança levará seu potinho com o feijão plantado;
•
Cada criança deverá cuidar pessoalmente de seu potinho, colocando água, levando-o
para tomar Sol com a responsabilidade de trazê-lo de volta depois;
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REFERENCIAS
A experiência do feijão, disponível em http://comofas.com/como-fazer-a-experiencia-dofeijao-no-algodao/. Pesquisado em 08 de junho de 2012.
CEAGESP - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, disponível em
http://www.ceagesp.gov.br/. Pesquisado em 04 e 05 de junho de 2012.
Vida
e
obra
de
Giuseppe
Arcimboldo,
disponível
em
http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=840. Pesquisado em 08 de junho
de 2012.
Música Comer Comer, A Turma do Balão Mágico, disponível em http://letras.terra.com.br/aturma-do-balao-magico/711157. Pesquisado em 08 de junho de 2012.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – Vol 3 – Disponível em
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf. Pesquisado em 05 de junho
de2012.
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ANEXOS
Anexo I
Histórico
A CEAGESP – Companhia de Entrepostos e Armazéns
Gerais de São Paulo – surgiu em maio de 1969, da fusão de
duas empresas mantidas pelo Governo de São Paulo: o
Centro
Estadual
de
Abastecimento
–
CEASA,
e
a
Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo –
CAGESP. A empresa que centralizava o abastecimento de
boa parte do País rapidamente consolidou sua atuação nas áreas de comercialização de
hortícolas e armazenagem de grãos.
Em 1977, quando a Companhia ampliou o pavilhão MLP (foto) no Entreposto da Capital,
a comercialização atingiu o recorde de 6,2 mil toneladas de produtos vendidos num só
dia e superou o maior mercado do mundo, o Paris - Rungis, na França. Ainda hoje, o
Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) é considerado um dos maiores centros de
comercialização atacadista do mundo, com a movimentação de 280 mil toneladas de
frutas, legumes, verduras, pescados e flores a cada mês.
No final dos anos 70, a empresa iniciou o processo de descentralização, inaugurando
em São José do Rio Preto a primeira unidade de comercialização fora da Capital.
Atualmente, a Companhia mantém doze unidades no interior, próximas a pólos de
produção e consumo.
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Na mesma época, a empresa também investiu no atendimento ao consumidor. Em 1979,
criou o primeiro varejão com produtos frescos a preços controlados. Em 1983 vieram os
sacolões para vender legumes e verduras por quilo a preço único. Em 1984, surgiram os
comboios, que funcionavam como mini-varejões. E em dezembro de 1994 a CEAGESP
colocou em funcionamento o Varejão Noturno no Entreposto da Capital.
A partir de 1986, os armazéns da CEAGESP passaram a abrigar açúcar ensacado, por
conta da expansão da cultura de cana-de-açúcar que, ao lado da laranja, assumiu a
liderança da agricultura paulista. Em 1997, a CEAGESP foi federalizada e vinculada
ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A CEAGESP mantém a maior rede pública de armazéns, silos e graneleiros do Estado e
uma das maiores do Brasil. São 34 unidades, entre ativas, locadas ou cedidas, situadas
junto a pólos produtivos e, em sua maioria, interligadas à malha ferroviária, que atinge
todas as regiões de São Paulo.
Essa estrutura pode estocar, simultaneamente, mais de um milhão de toneladas de
produtos agrícolas. Além de grãos – milho, trigo, feijão, soja, sorgo, café etc , a
CEAGESP armazena sementes, farelos, produtos pelletizados (prensados) de soja e de
cítricos, açúcar a granel e produtos embalados, agrícolas ou industrializados. As
unidades de armazenagem prestam serviços como expurgo, secagem, limpeza e outros
que contribuem para reduzir perdas e elevar as condições de comercialização dos
produtos.
A Companhia também emite títulos de crédito especiais (warrants), que possibilitam o
financiamento dos estoques depositados. Produtores rurais, órgãos do governo,
exportadores e importadores, cooperativas e usinas estão entre os clientes da
CEAGESP, que é credenciada pela Bolsa de Mercadorias e Futuros para a guarda de
mercadorias de seus clientes.
O Entreposto Terminal de São Paulo da CEAGESP é também ponto de referência na
venda de pescados. Integrando cerca de 70 empresas de pesca e comercialização de
peixes, constitui-se em importante centro Atacadista de Pescados.
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Além da atividade atacadista, a CEAGESP se destaca no comércio varejista de
hortifrutigranjeiros, carnes, aves, flores e outros produtos, através de serviços conhecidos
como Varejões e Feira de Flores.
Oferece ainda, serviços de apoio ao agricultor, ao comerciante e ao consumidor,
assumindo também, novos compromissos com o desenvolvimento de programas de
responsabilidade social.
FRUTAS
ABACATE AVOCADO
ABACATE FORTUNA
ABACATE MARGARIDA
ABACATE QUINTAL
ABACAXI HAVAI
ABACAXI PEROLA
ACEROLA FRESCA
AMEIXA ESTRANG. AMERICANA
AMEIXA ESTRANG. ARG./CHI.
ATEMOIA
BANANA MACA
BANANA NANICA
BANANA OURO
BANANA PRATA
BANANA TERRA
CAJU
CAQUI FUYU
CAQUI GIOMBO
CAQUI KYOTO
CAQUI RAMA FORTE
CARAMBOLA
CEREJA
COCO VERDE
DAMASCO ESTRANG
FIGO
FRUTA DO CONDE
GOIABA BRANCA
GOIABA VERMELHA
Anexo II
GRAVIOLA
JABUTICABA
JACA
KIWI ESTRANG. CHILENO
KIWI NACIONAL
LARANJA BAIA
LARANJA LIMA
LARANJA PERA
LARANJA SELETA
LIMA PERSIA
LIMAO TAITI
MACA ESTRANG. GRANNY
SMITH
MACA ESTRANG. RED DEL
MACA NACIONAL FUJI
MACA NACIONAL GALA
MACA NACIONAL GOLDEN
MAMAO FORMOSA
MAMAO HAVAI
MANGA HADEM
MANGA PALMER
MANGA TOMMY
MARACUJA AZEDO
MARACUJA DOCE
MELANCIA REDON/COMPRIDA
MELAO AMARELO
MEXERICA RIO
MORANGO
NECTARINA ESTRA
AMERICANA
NESPERA
PERA DANJOU
PERA PACKNS TRIUMPH
PERA ROCHA
PERA WILLIAMS
PESSEGO
QUINCAM
ROMA
TANGERINA CRAVO
TANGERINA MURCOT
TANGERINA PONCAM
UVA BENITAKA
UVA BRASIL
UVA ITALIA
UVA NIAGARA
UVA NIAGARA
UVA NIAGARA
UVA RUBI
UVA RUBI
UVA RUBI
UVA THOMPSON
UVA ESTRANG. CRINSSON
UVA ESTRANG. MOSCATEL
UVA ESTRANG. RED GLOBE
UVA ESTRANG. THOMPSON
ABOBRINHA BRASILEIRA
ABOBRINHA ITALIANA
ALCACHOFRA
BATATA DOCE AMARELA
BATATA DOCE ROSADA
BERINJELA
BERINJELA JAPONESA
BETERRABA
LEGUMES
ABOBORA JAPONESA
ABOBORA MORANGA
ABOBORA PAULISTA
ABOBORA SECA
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CARA
CENOURA
CHUCHU
COGUMELO
ERVILHA TORTA
FEIJAO CORADO
GENGIBRE
INHAME
JILO REDONDO
MANDIOCA
MANDIOQUINHA
MAXIXE
PEPINO CAIPIRA
PEPINO COMUM
PEPINO JAPONES
PIMENTA VERMELHA
PIMENTA CAMBUCI
PIMENTA VERDE
AMERICANA
PIMENTAO AMARELO
PIMENTAO VERDE
PIMENTAO VERMELHO
QUIABO LISO
TOMATE CAQUI
TOMATE CEREJA
TOMATE MADURO
TOMATE SALADA
VAGEM MACARRAO CURTA
CEBOLINHA
CHICORIA
COENTRO
COUVE
COUVE BRUXELAS
COUVE FLOR
ERVA DOCE
ESCAROLA
ESPINAFRE
GOBO
HORTELA
LOURO
MANJERICCO
MILHO VERDE
MOIASHI
MOSTARDA
NABO
OREGANO
PALMITO PUPUNHA
RABANETE
REPOLHO LISO
REPOLHO ROXO
RUCULA
SALSA
SALSAO
CANJICA
CEBOLA
CEBOLA ROXA
COCO SECO
MILHO PIPOCA
OVOS BRANCO
OVOS VERMELHO
OVOS CODORNA
PINHAO
COPO DE LEITE
CRAVINA
CRAVO COMUM
CRISANTEMO COMUM
CRISANTEMO CRESPO
CRISANTEMO
INDIANOPOLES
CRISANTEMO JAPONES
CRISANTEMO MACARRAO
CRISANTEMO MANTEIGA
CRISANTEMO MARGARIDA
CRISANTEMO POLARES
DALIA
DRACENA
ESTATICE
VERDURAS
ACELGA
AGRIAO
ALFACE AMERICANA
ALFACE CRESPA
ALFACE LISA
ALFACE MIMOSA
ALFACE ROMANA
ALHO PORRO
ALMEIRAO
ASPARGO
BROCOLOS
BROCOLOS NINJA
CATALONHA
DIVERSOS
ALHO CHINES
AMENDOIM COM CASCA
AMENDOIM SEM CASCA
BATATA COMUM
BATATA LISA
FLORES
ALSTROMERIA
ANGELICA
ANTURIO
AZALEA DOBRADA
BOCA DE LEÃO
BRANQUINHA
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ESTRELICIA
EUCALIPTO SIMERIA
FLOR DE TRIGO
GERBERA
GIRASSOL
GLADIOLO
GOIVO
GRAMA SAO CARLOS
GYPSOFILA
LIRIO
LISIANTHUS
MARGARIDA
MINI-ROSA
MISTURA
MUSGO PEQUENO
ORQUIDEA
PALMEIRA
ROSA
SAMAMBAIA
TULIPA
VIOLETA
VIOLETA MINI
Anexo III
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Anexo IV
Giuseppe Arcimboldo
(Pintor italiano )
1527 – 1593
Giuseppe Arcimboldo nasceu em Milão (Itália), no ano de 1527. Era filho do pintor Biagio
Arcimboldo. No início, Arcimboldo foi discípulo do pai, com quem colaborou no desenho
dos vitrais da catedral de Milão. Em 1551, pintou cinco cotas de armas para Fernando da
Boêmia. O duque estava de passagem por Milão, e, provavelmente, alguém lhe falou de
Arcimboldo. Isso foi antes de se tornar o Imperador Fernando I. É possível que
Arcimboldo tenha sido mais famoso do que julgamos. Não se passariam muitos anos até
ceder às repetidas solicitações do Imperador Fernando I para morar em Praga, na
Tchecoslováquia, recebendo o convite para ser o artista da corte. Durante vários anos,
esteve a serviço dos imperadores Fernando I, Maximiliano II e Rodolfo II.
Em 1562, Arcimboldo deixou a sua terra e entrou na corte do imperador, onde foi
estimado e bem tratado por ele, sendo recebido com grande amabilidade e obtendo um
bom salário. Serviu aos imperadores como arquiteto, cenógrafo, engenheiro, organizador
de festejos e criador de máscaras e fantasias. Os imperadores adquiriram objetos,
plantas e animais exóticos vindos de todas as partes do mundo para enriquecer as
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câmaras de arte e prodígios. Era nessas câmaras que Arcimboldo estudava cada
pormenor de animais e plantas que utilizava em seus quadros.
Na verdade, a corte austríaca, na sua totalidade, estimava-o e amava-o pela sua arte,
assim como pela sua disposição impecável. Quando Maximiliano morreu, sucedeu-lhe o
seu filho Rodolfo, que continuou a dispensar a mesma mercê e afeição a Arcimboldo, tal
como fizera seu pai.
Arcimboldo apreciava transformar um rabanete em um rato? Uma vagem em um inseto?
Com certeza ele expandiu a imaginação de seus contemporâneos e de artistas (e nãoartistas) até os dias de hoje.
Por meio de sua visão vegetariana, ele explorou a relação do homem consigo mesmo e
com a natureza. Ele via uma ligação singular entre seres humanos e outros organismos
vivos.
Suas obras mais famosas são as várias cabeças compostas, que retratam perfis
humanos a partir da reunião de bichos, pessoas, plantas e diversos objetos. Suas telas
não eram vistas, na época, apenas como pinturas: funcionavam como um jogo, uma
brincadeira.
Após vinte e seis anos de serviços prestados a esses grandiosos monarcas e a toda a
casa da Áustria, este nobre e honrado Giuseppe pediu várias vezes ao imperador que lhe
fosse concedida, graciosamente, licença para voltar à sua terra natal para aí desfrutar da
sua velhice. Esse favor foi-lhe finalmente concedido, embora com muita relutância,
porque sua majestade imperial se lhe tornara tão afeiçoado que se sentia pouco inclinado
a privar-se da sua presença.
Arcimboldo morreu em 11 de julho de 1593 e, em pouco tempo, caiu no esquecimento.
Somente no início do século XX, sua obra voltou a ser valorizada, especialmente pelos
surrealistas, que se inspiraram no aparente desvario de suas telas.
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Anexo V
PRIMAVERA
VERÃO
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OUTONO
INVERNO
Anexo VI
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David Bowers ilustration
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Plano de aula: Ciências Naturais - PUC-SP