LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO SUPERIOR: a experiência do Estado da Bahia com a atividade universitária. VOLUME I LUIZ CARLOS DOS SANTOS Tese apresentada à Facultad de Ciencias Políticas, Jurídicas Y Económicas da Unversidad del Museo Social Argentino – UMSA, para obtenção do título de Doutor em Ciências Empresariais. Área de Concentração: Administração Universitária SALVADOR Estado da Bahia – Brasil Dezembro – 2000 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO SUPERIOR: a experiência do Estado da Bahia com a atividade universitária. VOLUME I LUIZ CARLOS DOS SANTOS Mestre em Educação, Especialista em Administração Tributária, Bacharel em Ciências Contábeis, Bacharel em Direito, Licenciado em Administração e Tecnólogo em Administração Hoteleira Diretor: Profª Drª MARIA TERESA GASPARI Co-Diretor: Prof. Dr. MARCEL LAVALLÈE Tese apresentada à Facultad Económicas da Universidad UMSA, para obtenção do Empresariais. Área de Universitária. SALVADOR Estado da Bahia – Brasil Dezembro - 2000 de Ciencias Políticas, Jurídicas y del Museo Social Argentino – título de doutor em Ciências Concentração: Administração LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S “Pela competência que já revelou, cabe à universidade pública prosseguir nas tarefas que vem desenvolvendo. Pelos problemas que tem vivido em suas relações com o Estado, compete-lhe cobrar deste, em articulação com a sociedade, os devidos meios para enfrentá-los. Pelos dilemas que têm estado presentes em sua trajetória e pelos que virão, como conseqüência inevitável do meio social em que atua, cabelhe cobrar de si própria a energia, a criatividade e competência que não lhe faltam, requeridas para superar esses dilemas, sempre tendo em vista elevar continuamente seus padrões acadêmicos e responder aos anseios da sociedade que a mantém”. Jacques Veloso (1991:33) LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S DEDICATÓRIA À . Angela Christina Barreiros Gavazza, minha esposa; . Paula Barreiros Gavazza Santos, minha filha; e . Maria Célia dos Santos, minha mãe, ... razão da minha vida. AGRADECIMENTOS LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A todas as pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram para a concretização deste trabalho, em especial: . Professora Ivete Alves do Sacramento, Magnífica Reitora da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, pelo incentivo maior a este doutoramento, sendo de sua responsabilidade a minha indicação à UMSA. . Doutores Maria Teresa Gaspari e Marcel Lavallèe, respectivamente, Diretor e co-Diretor desta tese, pelas imprescindíveis orientações e colaboração no decorrer da investigação científica. . Professora Mariá Barreto Sampaio, minha professora de Geografia Turística, quando do curso de Administração Hoteleira e, nesta tese, minha consultora nos aspectos geo-sociais, políticos e econômicos, além de co-revisora da 1ª versão desta pesquisa. . Professora Gilca Antônia Santos Assis, Coordenadora do Ensino Superior da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, minha colega de mestrado em Educação na UQAM-Canadá, pela cessão do material relativo à contextualização das instituições universitárias, mantidas pelo tesouro estadual da Bahia. . Professora Ednalva Maria Marinho, Mestra em Educação, minha revisora vernacular no mestrado da UQAM e também neste doutorado, pelas meticulosas ponderações acerca da produção do texto desta pesquisa. . Doutora Patrícia Viana Farias de Lima, engenheira civil da AGERBA que, com sua equipe, efetuou os cálculos relativos à distância entre os municípios e sede dos pólos universitários, de que trata a proposta de reorganização Geo-Política-Econômica-Universitária, constante do volume II. . Professor e Auditor Fiscal – Roque Pereira da Silva, aluno deste curso, pela paciência, quando das constantes solicitações para a leitura dos escritos e emissão de opinião sobre a produção intelectual em foco. . Técnico em Informática, Mário Márcio Menezes Simões, digitador desta obra. . Designer – Djalma Fiuza, pela programação visual e, . Geysa Barreto Brito, estagiária, pela sua atuação como auxiliar de pesquisa. SUMÁRIO LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S RESUMO XII ABSTRACT XIII RESUMEN XIV LISTA DE ILUSTRAÇÕES XV a) Lista de Figuras XV b) Lista de Gráficos XVII c) Lista de Quadros XIX d) Lista de Siglas XX INTRODUÇÃO E O PROBLEMA DE PESQUISA 1 a) Introdução 1 b) O Problema da Pesquisa 4 . O Enunciado do Problema 6 c) Justificativa 6 d) Hipóteses 7 e) Objetivos da Pesquisa 8 f) Organização dos Capítulos 8 CAPÍTULO I - METODOLOGIA 12 1.1 Fases 12 1.2 Método 13 1.3 Universo 14 1.4 Amostra 14 1.5 Coleta, Instrumento, Procedimento e Tratamento de Dados 20 CAPÍTULO II - O ENSINO SUPERIOR NA BAHIA 25 2.1 Brasil - Colônia 26 2.2 Brasil - Reino Unido e Império 28 2.2.1 Faculdade de Medicina 29 2.2.2 Escola de Belas Artes 30 2.2.3 Escola de Agronomia 30 2.3 Brasil - República 31 2.3.1 Faculdade de Direito 31 2.3.2 Escola Politécnica 32 2.3.3 Escola Comercial 33 2.3.4 Faculdade de Filosofia 33 CAPÍTULO III - O SURGIMENTO DE UNIVERSIDADE NA BAHIA 35 3.1 A Criação da Universidade da Bahia – UBA 35 3.2 Primeira Eleição e Posse do 1º Reitor 36 3.3 Dificuldades do 1º Reitorado 37 3.4 Segundo Reitorado e Federalização da Universidade 37 3.5 Outras Instituições 38 CAPÍTULO IV - HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR MANTIDA PELO ESTADO 41 4.1 As Universidades Estaduais da Bahia 42 4.1.1 Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS 42 4.1.2 Universidade do Estado da Bahia – UNEB 43 4.1.3 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB 45 4.1.4 Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC 46 CAPÍTULO V - CARACTERIZAÇÃO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAMENTO DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS – 1998 50 VII 50 51 51 51 51 51 52 52 52 52 52 53 53 53 53 54 54 54 55 55 57 57 58 60 61 61 61 62 62 63 65 65 66 66 66 66 66 66 67 67 67 68 68 68 69 69 69 70 70 71 71 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 5.1 Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS 5.1.1 As Diretrizes da UEFS 5.1.2 Modelo e Funcionamento 5.1.3 Estrutura 5.1.3.1 Órgãos da Administração Superior 5.1.3.1.1 Conselho Universitário – CONSU 5.1.3.1.2 Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE 5.1.3.1.3 Conselho de Administração – CONSAD 5.1.3.1.4 Reitoria 5.1.3.2 Órgãos da Administração Setorial 5.1.3.2.1 Departamentos 5.1.3.2.2 Núcleo Avançado de Santo Amaro 5.1.4 Cursos de Graduação 5.1.4.1 Área: Ciências Naturais e Exatas 5.1.4.2 Área: Ciências Humanas 5.1.4.3 Área: Letras e Artes 5.1.4.4 Área: Técnico Profissionalizante 5.1.4.5 Área: Educação 5.1.5 Cursos de Pós-Graduação 5.1.5.1 Lato Sensu 5.1.5.2 Stricto Sensu 5.1.6 Pesquisa 5.1.7 Extensão 5.1.8 Acervo Laboratorial 5.1.9 Acervo Bibliográfico 5.1.10 Corpo Docente 5.1.11 Corpo Técnico-Administrativo 5.1.12 Segmento Discente 5.1.13 Cargos de Direção e Assessoramento 5.1.14 Organograma Geral da UEFS 5.2 Universidade do Estado da Bahia – UNEB 5.2.1 As Diretrizes da UNEB 5.2.2 Modelo e Funcionamento 5.2.3 Estrutura 5.2.3.1 Órgãos da Administração Superior 5.2.3.1.1 Conselho Universitário – CONSU 5.2.3.1.2 Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE 5.2.3.1.3 Conselho de Administração – CONSAD 5.2.3.1.4 Reitoria 5.2.3.2 Órgãos da Administração Setorial 5.2.3.2.1 Departamentos 5.2.3.2.2 Parque e Memorial de Canudos 5.2.4 Cursos de Graduação 5.2.4.1 Área: Ciências Naturais e Exatas 5.2.4.2 Área: Ciências Humanas 5.2.4.3 Área: Letras e Artes 5.2.4.4 Área: Técnico Profissionalizante 5.2.4.5 Área: Educação 5.2.5 Cursos de Pós-Graduação 5.2.5.1 Lato Sensu 5.2.5.2 Stricto Sensu VIII 72 72 74 76 77 77 78 79 79 81 82 82 82 83 83 83 83 83 83 84 84 84 84 85 85 85 85 86 86 86 87 88 89 90 90 90 91 91 92 94 94 95 96 96 96 96 96 97 97 97 98 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 5.2.6 Pesquisa 5.2.7 Extensão 5.2.8 Acervo Laboratorial 5.2.9 Acervo Bibliográfico 5.2.10 Corpo Docente 5.2.11 Corpo Técnico-Administrativo 5.2.12 Segmento Discente 5.2.13 Cargos de Direção e Assessoramento 5.2.14 Organograma da Administração Superior 5.2.15 Organograma da Administração Setorial 5.3 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB 5.3.1 As Diretrizes da UESB 5.3.2 Modelo e Funcionamento 5.3.3 Estrutura 5.3.3.1 Órgãos da Administração Superior 5.3.3.1.1 Conselho Universitário – CONSU 5.3.3.1.2 Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE 5.3.3.1.3 Conselho de Administração – CONSAD 5.3.3.1.4 Reitoria 5.3.3.2 Órgãos da Administração Setorial 5.3.3.2.1 Departamentos 5.3.4 Cursos de Graduação 5.3.4.1 Área: Ciências Naturais e Exatas 5.3.4.2 Área: Ciências Humanas 5.3.4.3 Área: Letras e Artes 5.3.4.4 Área: Técnico Profissionalizante 5.3.4.5 Área: Educação 5.3.5 Cursos de Pós-Graduação 5.3.5.1 Lato Sensu 5.3.5.2 Stricto Sensu 5.3.6 Pesquisa 5.3.7 Extensão 5.3.8 Acervo Laboratorial 5.3.9 Acervo Bibliográfico 5.3.10 Corpo Docente 5.3.11 Corpo Técnico-Administrativo 5.3.12 Segmento Discente 5.3.13 Cargos de Direção e Assessoramento 5.3.14 Organograma Geral da UESC 5.4 Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC 5.4.1 As Diretrizes da UESC 5.4.2 Modelo e Funcionamento 5.4.3 Estrutura 5.4.3.1 Órgãos da Administração Superior 5.4.3.1.1 Conselho Universitário – CONSU 5.4.3.1.2 Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE 5.4.3.1.3 Conselho de Administração 5.4.3.1.4 Reitoria 5.4.3.2 Órgãos da Administração Setorial 5.4.3.2.1 Departamentos 5.4.4 Cursos de Graduação IX LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 5.4.4.1 Área: Ciências Naturais e Exatas 98 5.4.4.2 Área: Ciências Humanas 98 5.4.4.3 Área: Letras e Artes 98 5.4.4.4 Área: Técnico Profissionalizante 99 5.4.4.5 Área: Educação 99 5.4.5 Cursos de Pós-Graduação 99 5.4.5.1 Lato Sensu 100 5.4.5.2 Stricto Sensu 101 5.4.6 Pesquisa 101 5.4.7 Extensão 102 5.4.8 Acervo Laboratorial 102 5.4.9 Acervo Bibliográfico 103 5.4.10 Corpo Docente 103 5.4.11 Corpo Técnico-Administrativo 104 5.4.12 Segmento Discente 104 5.4.13 Cargos de Direção e Assessoramento 105 5.4.14 Organograma Geral da UESC 105 CAPÍTULO VI - CONTEXTUALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E POLÍTICA DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DA BAHIA 107 6.1 Informações Básicas 107 6.1.1 Coordenadas 107 6.1.2 Clima 107 6.1.3 Relevo 107 6.1.4 Energia 108 6.1.5 Microregiões 108 6.1.6 Transportes 108 6.2 Caracterização Econômico-Social das Universidades Estaduais 108 6.2.1 Distribuição das Unidades de Ensino Superior da UEFS por Regiões Econômicas 108 6.2.1.1 Região do Paraguaçu 108 6.2.1.1.1 Feira de Santana 108 6.2.1.2 Região do Recôncavo Sul 109 6.2.1.2.1 Santo Amaro 109 6.2.2 Distribuição das Unidades de Ensino Superior da UNEB por Região Econômica 109 6.2.2.1 Região Metropolitana de Salvador 109 6.2.2.1.1 Salvador 110 6.2.2.1.2 Camaçari 111 6.2.2.2 Região do Litoral Norte 111 6.2.2.2.1 Alagoinhas 111 6.2.2.3 Região do Recôncavo Sul 112 6.2.2.3.1 Santo Antônio de Jesus 112 6.2.2.4 Região do Nordeste 113 6.2.2.4.1 Serrinha 113 6.2.2.4.2 Conceição do Coité 113 6.2.2.4.3 Paulo Afonso 114 6.2.2.4.4 Canudos 114 6.2.2.5 Região de Irecê 115 6.2.2.5.1 Irecê 115 6.2.2.6 Região do Paraguaçu 116 6.2.2.6.1 Itaberaba 116 6.2.2.7 Região do Litoral Sul 116 6.2.2.7.1 Valença 117 X 117 117 118 119 119 120 120 121 121 121 122 122 123 123 123 124 124 124 125 125 125 125 125 126 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 6.2.2.8 Região do Extremo Sul 6.2.2.8.1 Teixeira de Freitas 6.2.2.8.2 Eunápolis 6.2.2.9 Região do Médio São Francisco 6.2.2.9.1 Bom Jesus da Lapa 6.2.2.10 Região do Baixo Médio São Francisco 6.2.2.10.1 Juazeiro 6.2.2.11 Região Piemonte da Diamantina 6.2.2.11.1 Jacobina 6.2.2.11.2 Senhor do Bonfim 6.2.2.12 Região do Oeste 6.2.2.12.1 Barreiras 6.2.2.13 Região da Serra Geral 6.2.2.13.1 Caetité 6.2.2.13.2 Guanambí 6.2.3 Distribuição das Unidades de Ensino Superior da UESB por Regiões Econômicas 6.2.3.1 Região do Sudoeste 6.2.3.1.1 Vitória da Conquista 6.2.3.1.2 Jequié 6.2.3.1.3 Itapetinga 6.2.4 Distribuição das Unidades de Ensino Superior da UESC por Regiões Econômicas 6.2.4.1 Região do Litoral Sul 6.2.4.1.1 Ilhéus 6.3 Distribuição das Instituições de Ensino Superior por Regiões Econômicas 6.4 Relação dos Municípios que Sediam Unidades das IES por Campus Segundo Indicadores Econômicos e Sociais, População e PIB Municipal 6.5 Classificação das IES por Municípios Segundo Indicadores Econômicos e Sociais, População e PIB Municipal CAPÍTULO VII - INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO SUPERIOR PELO ESTADO 7.1 Evolução Histórica dos Recursos à Educação 7.2 Panorama Geral Baiano 7.3 Investimentos em 1994 7.4 Investimentos em 1995 7.5 Investimentos em 1996 7.6 Investimentos em 1997 7.7 Investimentos em 1998 CAPÍTULO VIII - EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS 8.1 Contextualização 8.2 Eficácia, Eficiência e Efetividade como Indicadores na Avaliação do Resultado Social do Investimento na Administração Pública 8.2.1 Administração Pública 8.2.2 Administração Indireta 8.2.3 Contabilidade Governamental 8.2.4 Orçamento Público 8.2.5 Licitação 8.2.6 Contratos 8.2.7 Indicadores de Resultado 8.3 Universidade Gerencial CAPÍTULO IX - O MODELO MULTICAMPI DE UNIVERSIDADE 9.1 A Universidade Multicampi: origem e concepção 128 129 131 131 134 135 136 137 138 139 143 143 144 145 146 147 148 149 150 151 153 155 156 XI 158 158 160 160 160 161 162 162 162 163 164 165 170 173 173 173 174 175 176 177 178 179 181 182 183 183 184 201 228 232 232 235 238 238 239 241 246 252 257 257 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 9.2 A Universidade Multicampi no Brasil 9.3 O Multicampismo na Bahia 9.4 Modelo Multicampi: variações 9.4.1 Sistema Ternário 9.4.1.1 Sistema Ternário I 9.4.1.2 Sistema Ternário II 9.4.2 Sistema Binário 9.4.2.1 Sistema Binário I 9.4.2.2 Sistema Binário II 9.4.2.3 Sistema Binário III 9.5 Arcabouço Jurídico 9.6 Autonomia 9.7 Avaliação Institucional CAPÍTULO X - RESULTADOS E DISCUSSÃO DA PESQUISA 10.1 Considerações Gerais 10.2 Análise da Produção Acadêmica 10.2.1 Alunos Regularmente Matriculados 10.2.2 Cursos de Graduação 10.2.3 Vagas na Graduação 10.2.4 Cursos de Pós-Graduação 10.2.5 Pesquisas Desenvolvidas 10.2.6 Programas/Projetos Extensionistas Executados 10.2.7 Acervo Bibliográfico 10.2.8 Acervo Laboratorial 10.2.9 Professores 10.2.10 Pessoal Técnico-Administrativo 10.3 Análise da Percepção dos Representantes da Comunidade Local 10.4 Análise da Percepção dos Representantes da Comunidade Acadêmica 10.5 Análise da Percepção do Representante do Governo CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES a) Conclusão b) Recomendações APÊNDICES a) Carta aos Respondentes b) Informe da Pesquisa c) Questionário Modelo “A” – Representantes da Comunidade Local d) Questionário Modelo “B” – Representantes da Comunidade Acadêmica e) Roteiro de Entrevista – Representante do Governo ANEXOS a) Mapa Geo-Político-Econômico-Universitário Atual das IES b) Mapa Geo-Político-Econômico-Universitário Atual das IES com a Rede UNEB (Programa de Formação de Professores das Redes Municipais). c) Distribuição das Universidades Brasileiras por Região Segundo o CRUB GLOSSÁRIO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS a) Autores e Obras Referenciados b) Autores e Obras Consultados CURRICULUM VITAE DO AUTOR 258 259 262 276 276 285 289 RESUMO LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O presente trabalho registra os resultados de uma investigação científica intitulada – Investimento em Educação Superior: a experiência do Estado da Bahia com a atividade universitária. Na operacionalização adotou-se o método descritivo-avaliativo, apoiando-se em elementos quantitativos e qualitativos, envolvendo 04 (quatro) universidades que compõem o Sistema Estadual de Ensino Superior da Bahia, tendo como objetivo analisar o resultado social do investimento aplicado. A percepção dos representantes das comunidades local e acadêmica, bem como do representante do governo, compuseram a variável social testada, que levou também em consideração a análise da produção acadêmica das universidades, tendo como referencial o exercício de 1998, além do estudo relativo aos recursos repassados pelo Estado às referidas Instituições de Ensino Superior – IES. Os benefícios gerados pela ação da atividade universitária nos municípios e regiões onde as IES foram implantadas, evidenciaram resultado social positivo para as comunidades, justificando desse modo o investimento aplicado pelo Estado na educação superior. Objetivou-se, também, propor uma modificação na estrutura organizacional das instituições de ensino superior custeadas pelo Estado da Bahia, transformandoas em modelo multicampi, levando-se em conta as vocações/especificidades e aspectos geográficos, econômicos e educacionais das diversas regiões da Bahia, o que poderá permitir maior expansão do ensino de 3º grau no Estado, sem as distorções espaciais existentes no processo atual de interiorização da educação do terceiro grau, além de possibilitar a otimização dos recursos investidos, a descentralização acadêmico-administrativa e a racionalização dos serviços prestados à comunidade. Para tanto, os estudos conduziram à elaboração de uma proposta de modelo geo-político-econômico-universitário para o Estado da Bahia, dividindo a base territorial em quatro regiões universitárias, modificando, conseqüentemente, a estrutura e área de influência das quatro instituições de ensino superior sob a responsabilidade do tesouro estadual. ABSTRACT LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S It is an entitled scientific investigation–Investment in Superior Education: the experience of the State of Bahia with the academical activity. The research adopted the method descriptive-valuer, leaning in quantitative and qualitative elements, involving 04 (four) universities that compose the State System of higher education in Bahia, with the aim of analyzing the social result of the applied investment. The representatives of the communities place perception and academic, as well as of the government's representative, they composed the tested social variable, that it also took in consideration the analysis of the academic production of the universities, tends as referencial the year of 1998, besides the relative study to the resources reviewed by the State to referred them Higher Education Institutions–IES. The benefits generated by the action of the academical activity in the municipal districts and areas where IES were implanted they evidenced positive social result for the communities, justifying in that way the applied investment for the State in the superior education. The research aimed attn to propose modification in the organization structure of the higher education institutions also financed by the State of Bahia, transforming them in multicampus model, being taken into account the vocations / particularities and geographical, economical and educational aspects of the several areas of Bahia, what will allow larger expansion of the teaching of third degree in the State, without the existent space distortions in the current process of to move in direction to the interior of the third degree education, besides making possible to optimize the invested resources, the academic-administrative decentralization and the rationalization of the services rendered the community. For so much, the studies led to the elaboration of a proposal of geo-politicaleconomical-academical model for the State of Bahia, dividing the territorial base in four academical areas, consequently, modifying the structure and area of influence of the four higher education institutions under the responsibility of the state treasure. RESUMEN LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Se trata de uma investigación científica intitulada – Inversión en Educación Superior: la experiencia del Estado de Bahia con la actividad universitaria. La pesquisa adoptó el método descriptivo – evaluable, apoyándose en elementos cuantitativos y cualitativos, incluyendo cuatro universidades que conponen el Sistema Estadual de Enseñanza Superior de Bahia, con la finalidad de analizar el resultado social de la inversión aplicada. La percepción de los representantes de las comunidades local y académica, así como del representante del gobierno, compusieron la variable social testada, que llevó también en consideración el análisis de la producción académica de las universidades, teniendo como referencial el año 1998, además del estudio relativo a los recursos transferidos por el Estado a las referidas Instituciones de Enseñanza Superior – IES. Los beneficios generados por la acción de la actividad universitaria en los municipios y regiones donde las IES fueron implantadas, evidenciaron resultado social positivo para las comunidades, justificando de este modo la inversión aplicada por el Estado en la educación superior. La pesquisa objetivó también proponer modificación en la estructura organizacional de las instituciones de enseñanza superior costeadas por el Estado de Bahia, Transformándolas en modelo multicampi, tiendo en cuenta las vocaciónes / características especiales y aspectos geográficos, económicos y educacionales de las diversas regiones de Bahia, lo que permitirá mayor expansión de la enseñanza de 3er grado en el Estado, sin las distorsiones espaciales existentes en el processo actual de interiorización de la educación del tercer grado, además de posibilitar la optimización de los recursos invertidos, la descentralización académica-administrativa y la racionalización de los servicios prestados a la comunidad. Por lo tanto, los estudios condujeron a la elaboración de los propuesta modelo geo-política-económica-universitaria para el estado de Bahia, dividiendo la base territorial en cuatro regiones universitarias, consecuentemente, midificando la estructura y área de influencia de las cuatro instituciones de enseñanza superior bajo la responsabilidad del tesoro estadual. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S LISTA DE ILUSTRAÇÕES a) Lista de Figuras Número 01 ORGANOGRAMA GERAL DA UEFS 02 ORGANOGRAMA DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR – UNEB 02 ORGANOGRAMA DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL – UNEB 04 ORGANOGRAMA GERAL DA UESB 05 ORGANOGRAMA DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR – UESC 06 MAPA DAS REGIÕES ECONÔMICAS DO ESTADO DA BAHIA E DISTRIBUIÇÃO DAS IES 06 MAPA GEO-POLÍTICO-ECONÔMICO-UNIVERSITÁRIO ATUAL DAS IES 08 MAPA GEO-POLÍTICO-ECONÔMICO-UNIVERSITÁRIO ATUAL DAS IES COM A REDE UNEB (PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS REDES MUNICIPAIS) 09 MAPA DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS POR REGIÃO SEGUNDO O CRUB XVI b) Lista de Gráficos LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Número 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 INVESTIMENTOS DO TESOURO ESTADUAL NAS IES – 1994 – 98 PROPORÇÃO DOS RECURSOS ENTRE AS IES EM 1994 PROPORÇÃO DOS RECURSOS ENTRE AS IES EM 1995 PROPORÇÃO DOS RECURSOS ENTRE AS IES EM 1996 PROPORÇÃO DOS RECURSOS ENTRE AS IES EM 1997 PROPORÇÃO DOS RECURSOS ENTRE AS IES EM 1998 ALUNOS REGULARMENTE MATRICULADOS - APA CURSOS DE GRADUAÇÃO - APA VAGAS NA GRADUAÇÃO - APA CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) - APA CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (STRICTO SENSU) - APA PESQUISAS DESENVOLVIDAS - APA PROGRAMAS/PROJETOS EXTENSIONISTAS EXECUTADOS - APA PÚBLICO BENEFICIADO - APA ACERVO BIBLIOGRÁFICO - APA ACERVO LABORATORIAL - APA QUANTIDADE DE PROFESSORES - APA PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO - APA SEXO - APRCL FAIXA ETÁRIA - APRCL CURSO MÉDIO - APRCL CURSO UNIVERSITÁRIO - APRCL PÓS GRADUAÇÃO - APRCL OCUPAÇÃO - APRCL UNIVERSIDADE LOCAL - APRCL TEMPORALIDADE - APRCL DESENVOLVIMENTO SOCIAL - APRCL A UNIVERSIDADE: UMA CONQUISTA SOCIAL - APRCL CONTRIBUIÇÕES DA UNIVERSIDADE - APRCL BENEFÍCIOS COMO RESULTADOS SOCIAIS DO INVESTIMENTO - APRCL PRIORIDADES SÓCIO-EDUCATIVAS - APRCL PRODUÇÃO ACADÊMICA X RECURSOS APLICADOS - APRCL CURSOS RELEVANTES PARA O MUNICÍPIO/REGIÃO - APRCL RECONHECIMENTO, PELA COMUNIDADE, DA FORMAÇÃO ACADÊMICA - APRCL MOTIVAÇÃO PARA CONTINUIDADE DE ESTUDOS - APRCL EGRESSOS X MERCADO DE TRABALHO - APRCL MODELO DE UNIVERSIDADE - APRCL SISTEMA/ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA - APRCL FUNCIONAMENTO DE UNIVERSIDADE - APRCL CRITÉRIOS DE ESPACIALIDADE - APRCL PRINCÍPIOS DA UNIVERSIDADE PÚBLICA CONTEMPORÂNEA - APRCL SEXO - APRCA FAIXA ETÁRIA - APRCA CURSO MÉDIO - APRCA CURSO SUPERIOR - APRCA FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA - APRCA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO - APRCA CATEGORIZAÇÃO AMOSTRAL - APRCA DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL POR IES - APRCA XVII RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO - APRCA TITULAÇÃO DOCENTE EM RELAÇÃO À LDB - APRCA RELAÇÃO NUMÉRICA SERVIDOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/ALUNO - APRCA CAPACITAÇÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO - APRCA VAGAS POR CURSO - APRCA DEMANDA DE CURSOS AINDA NÃO IMPLANTADOS - APRCA NÍVEL DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA - APRCA PRODUÇÃO CIENTÍFICA, NUMERICAMENTE - APRCA CONTRIBUIÇÃO DOS CURSOS PARA O MUNICÍPIO/REGIÃO - APRCA AÇÕES EXTENSIONISTAS: CONTRIBUIÇÕES - APRCA PESQUISAS DESENVOLVIDAS - APRCA RESULTADOS SOCIAIS POSITIVOS - APRCA INTERAÇÃO UNIVERSIDADE-COMUNIDADE - APRCA ACERVO BIBLIOGRÁFICO - APRCA LABORATÓRIOS - APRCA RECURSOS AUDIOVISUAIS - APRCA RECONHECIMENTO DA FORMAÇÃO ACADÊMICA - APRCA MOTIVAÇÃO PARA A CONTINUIDADE DE ESTUDOS - APRCA ABSORÇÃO DO EGRESSO PELO MERCADO DE TRABALHO - APRCA RECURSOS REPASSADOS PELO ESTADO ÀS IES - APRCA PROPORCIONALIDADE DO ORÇAMENTO - APRCA MODELO - APRCA ESTRUTURA/SISTEMA UNIVERSITÁRIO - APRCA FUNCIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA - APRCA ESPACIALIDADE MULTICAMPI - APRCA PRINCÍPIOS NA ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE PÚBLICA CONTEMPORÂNEA LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 XVIII c) Lista de Quadros LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Número 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 COMUNIDADE LOCAL DA UEFS COMUNIDADE ACADÊMICA DA UEFS COMUNIDADE LOCAL DA UNEB COMUNIDADE ACADÊMICA DE SALVADOR – UNEB COMUNIDADE ACADÊMICA EM JUAZEIRO – UNEB COMUNIDADE LOCAL DA UESB COMUNIDADE ACADÊMICA DE VITORIA DA CONQUISTRA – UESB COMUNIDADE LOCAL DA UESC COMUNIDADE ACADÊMICA DA UESC COMUNIDADE LOCAL E COMUNIDADE ACADÊMICA SORTEADAS – AMOSTRAGEM REPRESENTANTES – COMUNIDADE LOCAL OUTRAS INSTITUIÇÕES DEPARTAMENTOS DA UEFS CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS – UEFS CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS – UEFS CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: LETRAS E ARTES – UEFS CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE – UEFS CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: EDUCAÇÃO – UEFS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – LATO SENSU – UEFS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – STRICTO SENSU – UEFS PROJETOS DE PESQUISAS APROVADOS EM 1998 – UEFS PROGRAMAS E PROJETOS EXTENSIONISTAS E COMUNITÁRIOS – UEFS ACERVO LABORATORIAL – UEFS ACERVO BIBLIOTECÁRIO – UEFS CORPO DOCENTE – UEFS CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO – UEFS SEGMENTO DISCENTE – UEFS CARGOS DE DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO – UEFS DEPARTAMENTOS DA UNEB CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS – UNEB CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS – UNEB CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: LETRAS E ARTES – UNEB CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE – UNEB CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: EDUCAÇÃO – UNEB CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – LATO SENSU – UNEB CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – STRICTO SENSU – UNEB PROJETOS DE PESQUISAS EXECUTADOS – UNEB PROGRAMAS E PROJETOS EXTENSIONISTAS E COMUNITÁRIOS – UNEB ACERVO LABORATORIAL – UNEB ACERVO BIBLIOGRÁFICO – UNEB CORPO DOCENTE – UNEB CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO – UNEB SEGMENTO DISCENTE – UNEB CARGOS DE DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO – UNEB DEPARTAMENTOS DA UESB CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS – UESB CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS – UESB CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: LETRAS E ARTES – UESB CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE – UESB XIX CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: EDUCAÇÃO – UESB CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – LATO SENSU – UESB CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – STRICTO SENSU – UESB PROJETOS DE PESQUISAS EXECUTADOS – UESB PROGRAMAS E PROJETOS EXTENSIONISTAS E COMUNITÁRIOS – UESB ACERVO LABORATORIAL – UESB ACERVO BIBLIOGRÁFICO – UESB CORPO DOCENTE – UESB CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO – UESB SEGMENTO DISCENTE – UESB CARGOS DE DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO – UESB DEPARTAMENTOS DA UESC CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS – UESC CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS – UESC CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: LETRAS E ARTES – UESC CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE – UESC CURSOS DE GRADUAÇÃO – ÁREA: EDUCAÇÃO – UESC CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – LATO SENSU – UESC CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO – STRICTO SENSU – UESC PROJETOS DE PESQUISAS EXECUTADOS – UESC PROGRAMAS E PROJETOS EXTENSIONISTAS E COMUNITÁRIOS – UESC ACERVO LABORATORIAL – UESC ACERVO BIBLIOGRÁFICO – UESC CORPO DOCENTE – UESC CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO – UESC SEGMENTO DISCENTE – UESC CARGOS DE DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO – UESC DELIMITAÇÃO DO TERRITÓRIO BAIANO DISTRIBUÍÇÃO DAS IES POR REGIÃO ECONÔMICA MUNICÍPIOS QUE SEDIAM UNIDADES DAS IES POR CAMPUS E SEGUNDO DISTÂNCIAS ENTRE MUNICÍPIOS SEDE CLASSIFICAÇÃO DAS IES POR MUNICÍPIOS SEGUNDO INDICADORES ECONÔMICOSOCIAIS, POPULAÇÃO E PIB MUNICIPAL INVESTIMENTOS DO TESOURO ESTADUAL NAS IES – 1994 – 98 INVESTIMENTOS EM 1994 POR IES INVESTIMENTOS EM 1995 POR IES INVESTIMENTOS EM 1996 POR IES INVESTIMENTOS EM 1997 POR IES INVESTIMENTOS EM 1998 POR IES DISTRIBUIÇÃO DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS POR REGIÃO SEGUNDO O CRUB LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 XX d) Lista de Siglas ARQUIVO CENTRAL AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ENERGIA, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES DA BAHIA ASSESSORIA TÉCNICA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO ANÁLISE DA PRODUÇÃO ACADÊMICA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS REPRESENTANTES DA COMUNIDADE LOCAL ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS REPRESENTANTES DA COMUNIDADE ACADÊMICA BIBLIOTECA CENTRAL CENTRO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR CENTRO DE ESTUDOS EUCLYDES DA CUNHA COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR CONSTITUIÇÃO ESTADUAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO CENTRO DE ESTUDOS DE DIREITO EDUCACIONAL CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CENTRO DE ESTUDOS DAS POPULAÇÕES AFRO-INDO-AMERICANAS COMISSÃO EXECUTIVA DO PLANO DA LAVOURA CACAUEIRA CENTRO DE PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO CENTRO DE EDUCAÇÃO TÉCNICA DA BAHIA CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CENTRAL NACIONAL DOS PRODUTORES DE CACAU CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSELHO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO CONSELHO DE REITORES DO BRASIL DIRETÓRIO ACADÊMICO DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO INTERMEDIÁRIO DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR DIRETÓRIO CENTRAL DE ESTUDANTES DEPARTAMENTO DE CIËNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E TECNOLOGIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E SOLOS DEPARTAMENTO DE ESTUDOS LINGÚISTICOS E LITERÁRIOS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E ZOOTECNIA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DEPARTAMENTO DE SAÚDE EMENDA CONSTITUCIONAL EDITORA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S AC AGERBA ASTEC ANPED APA APRCL APRCA BC CADCT CAPES CEEC CES CE CF CEE CEDES CEM CENCISA CEFET CEPAIA CEPLAC CEPED CETEBA CFE CNE CNPC CNPq CONSAD CONSEPE CONSU CRUB DA DAI DAS DCE DCE DCET DCH DCN DCSA DCST DCV DE DE DEAS DELL DFCH DFZ DG DH DIREC DOE DOU DS EC EDUNEB FAEEBA XXI FEDERAÇÃO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE ILHÉUS E ITABUNA FUNDAÇÃO SANTA CRUZ FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE FEIRA DE SANTANA FUNDAÇÃO SANTA CRUZ INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INSTITUTO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES PARA O SETOR PÚBLICO MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO MUSEU DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO NORDESTE NÚCLEO DE ESTUDOS CANADENSES NÚCLEO DE ESTUDOS FLAMENGOS NÚCLEO DE ESTUDOS JAPONESES NÚCLEO DE ÉTICA E CIDADANIA NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO ORGANIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA INTERAMERICANA ORGANIZAÇÃO DE COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOS PREFEITURA DOS CAMPI PRODUTO INTERNO BRUTO PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO PROCURADORIA JURÍDICA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DA REFORMA AGRÁRIA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERITENDÊNCIA DE ESTUDOS E INFORMAÇÕES SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DA BAHIA SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA SERVIÇO MÉDICO ODONTOLÓGICO E SOCIAL SUPERIENTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE TECNOLOGIAS DE HABITAÇÃO DA BAHIA TEORIA GERAL DE SISTEMAS TEORIA ORGANIZACIONAL UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE UNIVERSIDADE DA BAHIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DO QUEBEC EM MONTREAL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNESCO ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S FESPI FUNCRUZ FUFS FUSC IBGE IDE IDS IES INEP ISP MEC LDB MCT MtB NE NEC NEF NEJ NUEC NUPE OUI OCDE PC PIB PROAD PROEX PROJUR PROGRAD PPG PRONERA RMS SAEB SEC SEI SEPLANTEC SESEB SESI SMOS SUDENE THABA TGS TO UATI UBA UCSAL UEFS UESB UESC UFBA UNEB UNESP UQAM USP INTRODUÇÃO E O PROBLEMA DE PESQUISA LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S a) Introdução Atualmente, o contexto sócio-econômico e cultural, caracterizado pela inovação e pela mudança, onde as transformações e as incertezas facilmente substituem o que antes se pensava consolidado, impõe a necessidade de uma visão atenta à multiplicidade e ao movimento e capacidade de melhor e de mais rapidamente se transformar, de estar adaptado a desadaptar-se. A globalização, o desenvolvimento das comunicações e o intercâmbio entre os países, a formação de grandes blocos supranacionais, a relevância dos problemas ambientais, a crescente sofisticação das sociedades e os conseqüentes problemas na formação de desigualdades, induziram e determinaram profundas alterações sociais e econômicas nas últimas décadas do século que se finda. O desenvolvimento sustentável de um país depende de um processo amplo de mudanças, que envolve o cidadão, o Estado e o setor produtivo. Pressupõe a integração de soluções nos campos econômico, social, político e ambiental. Esse imperativo de mudança marca definitivamente as instituições de ensino superior em todo o mundo, que passam a ser questionadas, pois já não atendem aos interesses do presente e, ao mesmo tempo, não assumiram feições que atendam às necessidades do futuro. A falta de sintonia entre Universidade e Sociedade manifesta a “crise universitária”, cuja saída é tomar consciência dos seus principais problemas, de sua missão e das possibilidades de solução. As Universidades não detêm condições para acompanhar a diversidade de demandas e pautas da sociedade contemporânea. A velocidade com que os conhecimentos se superam e se diversificam torna-os cada vez mais inalcançáveis através da educação formal. O mundo econômico está a requerer indivíduos formados de outra maneira, com outros conhecimentos, habilidades e valores. A Universidade não quer e não deve perder as suas características de autonomia, de crítica e de criatividade. Segundo a OCDE – Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômicos. (1998:43), ... a freqüentação ao ensino terciário é agora a coisa a se fazer, apreciada por todos e não somente por uma minoria privilegiada. Orienta-se em direção a uma freqüentação universal. Uma participação de 100 por cento, com oportunidades justas e iguais de acesso ao saber, em uma forma ou outra de ensino terciário, em um momento qualquer da vida, e não necessariamente na prolongação imediata do ensino secundário... Chega-se não apenas a um estabelecimento, mas a uma maneira de viver, não para alguns, mas para todos.... 2 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Os países da OCDE definiram metas arrojadas de aumento do fluxo de universitários, a curto prazo: 60%, 80%, 100%, neste caso, os Estados Unidos. O Brasil, nota-se, tem cerca de 11% dos estudantes na faixa etária de 17 a 23/24 anos, inscritos nas universidades e o governo anuncia a intenção de atingir, a curto prazo, o índice de 30%. Há de compreender-se que, ao anunciar a intenção de universalizar o acesso, o governo dos USA não imagina enviar todos os estudantes a Berkely, Harvard ou Stanford. A maioria irá aos universities colleges ou seguirá cursos de ensino a distância. No Brasil, uma medida de ampliação do acesso deverá promover-se, caso se pretenda reforçar a democratização, por uma transformação das entidades públicas, inclusive, do modelo organizacional. A universidade vem sendo desafiada a exercer o papel propulsor no desenvolvimento da ciência, numa época em que se supera a idéia de conhecimento científico como um bem puramente cultural e na qual a transição se reflete em todos os níveis da produção humana. A constatação de que não existe “um conceito único e universalmente válido de universidade, nem suas funções são as mesmas em tempos e espaços diferentes”, BELLONI (1992:71) traz implícita uma maior e melhor aproximação com a idéia de “missão”, desalojando arcaicas simplificações outrora atribuídas ao sentido de sua participação, no percurso de uma longa trajetória humana e social. Sintetizando, na expressão de Roberto Romano (1992:95), “a função social da universidade é a de ser universidade, deixando de constituir-se numa caixa de ressonância de interesses partidários, ideológicos, religiosos”, cujo compromisso é, por natureza, universal e eminentemente ético. À universidade não podem ser aplicados parâmetros de justificação excludentes do compromisso social que sempre a manteve atrelada à história, ao seu tempo e às perspectivas do devir, cujo comprometimento permeia, de modo tão profundo quanto definidor, a caminhada do homem no tempo e na história. No processo de produção de constructos, entre as características daquilo que se denomina mundo globalizado, não se localiza apenas o desfazimento das fronteiras dos mercados e da geografia, como supunha a dimensão de um enfoque puramente econômico. As fronteiras desmontam-se a partir da difusão das novas tecnologias da informação, dado que a linguagem impõe o rompimento de todas as barreiras, atingindo, praticamente, as mais variadas dimensões da vida. Depreendese, portanto, que a universidade reúne, na sua própria condição de instituição promotora do avanço da ciência, a co-responsabilidade pela construção de perspectivas econômicas menos perversas e de relações sociais mais saudáveis. 3 Em um processo de transformações aceleradas e contínuas, as universidades devem estar sempre preparadas para não só LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S modificar as suas normas e estruturas, de modo a serem flexíveis, orientadoras, indicadoras e incitadoras, mas também será imprescindível renovar e desenvolver os espíritos e as vontades de todos os participantes da comunidade universitária e, em especial, do docente, como nexo propício para facilitar a mais ampla circulação das idéias, projetos, experiências, programas. ESCOTET (1990: 219). As instituições de ensino superior, nesse processo transformador, precisam avançar e compreender que: - o ensino superior deve reforçar os vínculos com o mundo do trabalho, mas as prioridades devem ser dadas às necessidades sociais, isto é, aos interesses da população, em termos de oferta de alimentos, atendimento à saúde, saneamento básico, preservação ambiental e uma organização mais democrática que contemple, com prioridade, a eliminação da pobreza e da exclusão; - o progresso do conhecimento, mediante a pesquisa, é uma função essencial de todos os sistemas de educação superior que têm o dever de desenvolver sistemas de pós-graduação, reforçando a inovação, a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade; - a educação superior deve formar parte de um conjunto – o sistema educacional – que não pode ser dividido e tratado como se fosse constituído de partes isoladas, não comunicantes. A contribuição da educação superior ao conjunto do sistema educacional deve ser considerada como parte essencial de sua missão; - o rápido desenvolvimento das novas tecnologias da informação e da comunicação modifica a forma de elaboração, aquisição e transmissão dos conhecimentos, mas deve servir a todos, não consolidando uma situação de desequilíbrio entre instituições e países. Ele pode ser instrumento poderoso para a educação permanente. Aliás, a educação superior deveria considerar-se e organizar-se como um sistema de ensino e de formação permanentes; - há necessidade de uma política bem definida de formação dos recursos humanos; - o êxodo de cérebros deve ser evitado. A cooperação, baseada na solidariedade e no tratamento de todos os participantes como iguais, deve ser estimulada. A dimensão internacional faz parte da qualidade, e a avaliação, tanto interna como externa, é essencial; 4 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S - o ensino superior tem o dever de formar cidadãos capazes de pensar claramente, analisar problemas, fazer opções e decidir, agir eticamente e assumir suas responsabilidades; - os fatores culturais são essenciais em toda ação relativa ao ensino superior, não se admitindo, em hipótese alguma, a instauração de monopólios; - autonomia responsável e liberdades acadêmicas construídas sob a base do diálogo, são essenciais. A qualidade, por sua vez, é um conceito pluridimensional. b) O Problema da Pesquisa A ação governamental, criando instituições de ensino superior a partir da década de 60 do século passado, deveu-se fundamentalmente à necessidade de formação de professores que atendessem, qualitativamente, à expansão da rede pública de ensino primário, ginasial e colegial. Desse modo, a intervenção do Governo do Estado foi no sentido da interiorização do ensino superior, objetivando superar os problemas da habilitação profissional e da fixação, no interior, de pessoal qualificado para o exercício do magistério. Hoje, a condução da oferta atende aos vários campos do saber, na modalidade bacharelado, porém continua marcante a vocação para o magistério em suas diversas licenciaturas. O sistema estadual do ensino superior público, na Bahia, compõe-se de quatro Instituições Universitárias, as quais compreendem diferenciados perfis organizacionais e acadêmicos, bem como distintos raios de abrangência físicogeográfica que, em alguns casos, se confundem, pois determinadas unidades universitárias, apesar de mais próximas de uma instituição, vinculam-se a outra, cuja distância geográfica é bastante expressiva. O Departamento de Ciências da Educação sediado na cidade de Serrinha, por exemplo, apesar de estar próximo à Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS, distante apenas 60 km, vincula-se à Universidade do Estado da Bahia – UNEB, cuja sede localiza-se na capital do Estado, a 130 km de distância. Outro exemplo é o Departamento de Educação no município de Teixeira de Freitas, região do Extremo Sul do Estado, distante 830 km de Salvador, vinculado à UNEB, quando poderia pertencer à Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, cuja sede, na cidade de Ilhéus, dista 210 km daquela cidade. 5 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Ainda nessa dimensão, têm-se os Departamentos de Ciências Humanas, em Caetité e o de Educação, em Guanambí, situados na região Sudoeste do Estado, próximos à UESB, porém pertencentes à Universidade do Estado da Bahia, distando 670 e 590 km, respectivamente, da capital do Estado, sede da UNEB. Por outro lado, há diferenças na estrutura organizacional das quatro Universidades. Enquanto a UEFS e a UESC são unicampi, a UESB é regional e a UNEB, multicampi, atuando esta em 13 (treze) das 15 (quinze) regiões socioeconômicas do Estado. O processo de implantação e de organização do ensino superior estadual demonstra que a Bahia seguiu o padrão da universidade brasileira “universidade conglomerada”, ou seja, surgiram da incorporação de cursos pré-existentes autônomos, de nível superior. Esse padrão deu origem a variados perfis organizacionais que expressam distintos níveis de capilaridade geográfica e que se traduz, hoje, através de uma base física ampla, responsável pela interiorização do ensino superior. Compreenda-se como interiorização o processo de desconcentração da oferta, no sentido da Capital para municípios do interior do Estado. O panorama universitário do Estado da Bahia, até os anos 60, era o chamado “universidade litorânea”. Apenas na capital do Estado - Salvador, concentrava-se a oferta de cursos superiores, com exceção das cidades de Cruz das Almas, onde funcionava o curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal da Bahia – UFBA e a Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco (entidade privada, posteriormente incorporada à Escola de Agronomia de Juazeiro/Secretaria de Agricultura, que hoje integra a UNEB). A partir da década de 70, verifica-se, de forma mais clara, a interiorização do ensino superior, através da ação do próprio Estado, traduzindo-se como instalação e/ou ampliação de unidades de ensino, vinculadas às instituições do sistema de ensino superior estadual – UEFS, UNEB, UESB e UESC, diferentemente de outros estados brasileiros que ampliaram sua oferta contando com significativa participação do sistema federal. Consciente de que as universidades, em especial as baianas, custeadas pelo tesouro estadual, têm um papel fundamental no processo transformador da sociedade, acompanhando e participando ativamente das mudanças impostas pelo momento histórico, de forma crítica, é que esta investigação científica foi desenvolvida em torno da temática do investimento em educação superior: experiência do Estado da Bahia com a atividade universitária, ficando 6 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S evidenciados e comprovados os seus benefícios, quer na ótica educacional, quer na vertente cultural, contribuindo para o desenvolvimento das regiões. O Enunciado do Problema A proposição geradora deste trabalho pode sintetizar-se em: a atividade universitária mantida pelo Governo do Estado da Bahia, desenvolvida através das IES, promoveu benefícios que podem ser traduzidos como resultado social positivo do investimento aplicado. Sendo a educação superior um dos pilares para a transformação da sociedade, no caso em espécie, o Estado da Bahia, resulta desta pesquisa, após a constatação do efeito social positivo do investimento na atividade em análise, a apresentação de uma proposta de modelo geo-político-econômico-universitário para a Bahia, ancorada na concepção organizacional multicampi, que possibilite a ampliação da oferta do ensino no Estado, reorganizando as Instituições existentes a partir de suas vocações/especificidades/peculiaridades, sem requerer maiores aportes de recursos. A proposta, além de dar continuidade à política governamental de interiorização do ensino superior, poderá promover, de fato, a expansão da educação superior no Estado. Embora esses dois termos venham sendo tomados como equivalentes, a expansão pressupõe uma série de indicadores quantitativos e qualitativos. O Estado brasileiro tem se voltado para a busca de um melhor desempenho de sua máquina administrativa, através da criação de mecanismos que estimulem a sua eficiência, eficácia e efetividade, indicadores importantes para avaliar a aplicação do erário público. A proposta de reorganização das Instituições de Ensino Superior da Bahia, estruturada no modelo multicampi, possibilita a ramificação da atividade universitária no Estado, propiciando a eliminação de distorções acadêmico-administrativas do atual sistema educacional superior baiano, pela racionalização dos serviços e otimização dos recursos, concebendo-se quatro Universidades com possibilidades reais de expansão, de forma planejada, de acordo com as características regionais do Estado. c) Justificativa A preocupação do autor em verificar se houve resultado social positivo do investimento aplicado na educação superior, pelo Estado, fundamentou-se nas 7 razões ora elencadas, as quais embasam e justificam plenamente a realização deste trabalho: LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S . Dimensionar a produção acadêmica de cada IES, servindo de parâmetro para o Estado na distribuição/divisão dos recursos para a atividade universitária; . caracterizar o modelo, o sistema, a estrutura organizacional e o funcionamento de cada Universidade do Sistema Estadual de Educação Superior da Bahia; . evidenciar os benefícios advindos pela atuação de cada Universidade nas áreas de sua influência; . verificar se os serviços oferecidos pelas IES atendem às demandas prioritárias da Comunidade; . analisar o montante de investimentos repassados pelo Estado às IES, em relação à produção acadêmica; . avaliar a espacialidade (delimitação territorial ) das IES; e, . propor uma solução alternativa para que o investimento na educação universitária – força estimuladora do desenvolvimento, contribua, em maior escala, para a promoção social e cultural do homem. d) Hipóteses Constituíram-se em hipóteses desta investigação, as proposições: . A produção acadêmica das Universidades constitui-se como parâmetro de avaliação quanto ao resultado social do investimento aplicado pelo Estado na atividade universitária; . os benefícios apontados pelas comunidades local e acadêmica, resultantes da criação e implantação de Unidade Universitária, traduzem-se em resultado social positivo do investimento aplicado pelo Estado na educação superior; . o nível de satisfação do Governo com o desenvolvimento da atividade universitária deve estar relacionado com o resultado social positivo do investimento aplicado. 8 e) Objetivos da Pesquisa LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O presente estudo científico teve como objetivos: Geral . Avaliar o resultado social do investimento aplicado pelo Estado da Bahia na atividade universitária. Específicos . Levantar a produção acadêmica das Universidades Estaduais como indicador de avaliação do resultado social do investimento aplicado. . Avaliar a percepção dos representantes das comunidades locais (municípios e regiões) quanto à atuação das IES e, conseqüentemente, sobre o resultado social para a coletividade. . Avaliar a percepção dos representantes da comunidade acadêmica das IES em relação à atividade universitária desenvolvida, com ênfase nos benefícios advindos para os municípios e regiões nas quais estão inseridas. . Colher a percepção do representante do Governo do Estado, na área de educação, quanto à atuação das IES e o resultado social do investimento alocado pelo tesouro estadual. . Elaborar uma Proposta de Reorganização Geo-Político-EconômicaUniversitária para o Estado da Bahia, que possibilite a expansão do ensino de forma planejada, com espacialidade definida, numa perspectiva de otimização de recursos e descentralização acadêmico-administrativa. f) Organização dos Capítulos O presente item detalha a organização do trabalho, fornecendo ao leitor uma visão panorâmica do estudo realizado. As seções denominadas capítulos de I a X englobam todos os passos da pesquisa, conforme se discrimina nos seus conteúdos. O relato da investigação compõe-se de 12 (doze) seções. Na primeira, denominada de INTRODUÇÃO AO PROBLEMA DA PESQUISA – Expõe-se a temática sob duas perspectivas: Inicialmente aborda a questão da Universidade 9 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S enquanto missão para enfrentar os desafios do século que se avizinha; seqüencialmente, de importância basilar, focaliza-se o objeto da pesquisa, enunciando o seu problema, justificativa, hipóteses, objetivos. Capítulo I – METODOLOGIA – Detalham-se as fases, o método utilizado na investigação, universo, amostra, coleta, instrumento e tratamento dos dados. Os referenciais de natureza bibliográfica, documental e empírica também estão contemplados. Capítulo II - O ENSINO SUPERIOR NA BAHIA – Apresenta-se a história do ensino superior na Bahia, nas fases _ Brasil Colônia, Brasil Reino Unido e Império e Brasil República, mostrando o surgimento da educação de 3º grau, ainda que não organizada sob a estrutura de Universidade. Capítulo III – O SURGIMENTO DE UNIVERSIDADE NA BAHIA – Objetivou-se o exame das tentativas de organizar-se a educação superior no Estado da Bahia, sob a forma de Universidade. Demonstrou-se, enfim, a criação da Universidade, sob a tutela federal e de iniciativa privada, a partir de escolas, faculdades, institutos ou centros isolados. Capítulo IV – HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR MANTIDA PELO ESTADO DA BAHIA – Revela-se o surgimento do ensino de 3º grau, incorporando também aí o Estado. Inicialmente de forma isolada, através de Centros, Escolas, Institutos, Faculdades, tanto na capital quanto no interior e, posteriormente, a transformação desses órgãos, criando-se 04 (quatro) Universidades. Capítulo V – CARACTERIZAÇÃO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAMENTO ATUAL DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DA BAHIA – Registra-se o estudo de caso, detalhando cada Instituição universitária mantida pelo governo da Bahia. Nessa perspectiva, esse estudo evidencia o modelo, a estrutura, o desenho organizacional, o funcionamento, a produção acadêmica, tomando-se como base o ano de 1998. Essas informações balizaram a análise de conteúdo na discussão dos resultados da investigação realizada. Capítulo VI – CONTEXTUALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E POLÍTICA DAS UNIVERSIDADES DO ESTADO DA BAHIA – Trata-se da espacialidade físicogeográfica de cada Instituição, como está distribuído o espaço territorial. De igual modo, as informações aqui demonstradas serviram de base para a proposta da reorganização espacial das Universidades, decorrente do resultado do objetivo geral 10 da pesquisa – Investimento em Educação Superior: a experiência do Estado da Bahia com a atividade universitária. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Capítulo VII – INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO SUPERIOR – Examinam-se os recursos aplicados em obras e projetos acadêmicos, provenientes do tesouro estadual, numa série temporal – 1994-98, quando fica demonstrada a divisão dos repasses financeiros entre as Universidades que, cotejados com a produção acadêmica das IES (capítulo V), subsidiam a análise de conteúdo referente ao foco da investigação. Capítulo VIII – EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS – Constituem-se objeto desta parte, o marco teórico, de suporte técnico, na análise de conteúdo relativa ao resultado do investimento. Por outro lado, a proposta que se apresenta como decorrência do estudo, requeria incursão naqueles indicadores, hoje princípios constitucionais no desempenho de atividades desenvolvidas pelo Estado. Capítulo IX – O MODELO MULTICAMPI DE UNIVERSIDADE – Apresentam-se os estudos sobre essa modalidade de estrutura organizacional universitária, destacando-se o caráter orgânico e sistêmico do modelo e suas variações à luz dos expoentes na área. Esta análise serviu de referencial na adoção da concepção da proposta de reorganização geo-política-econômica-universitária para o Estado. Capítulo X – OS RESULTADOS E DISCUSSÃO DA PESQUISA – Apresentação, análise, interpretação e explicação dos dados concernentes à investigação científica, subdividindo-se esta parte em: Análise da Produção Acadêmica; Análise da Percepção dos Representantes das Comunidades Locais; Análise da Percepção dos Representantes da Comunidade Acadêmica e Análise da Percepção do Representante do Governo do Estado. Ressalte-se que a análise do investimento aplicado pelo Estado, de que trata o capítulo VII, subsidiou a interpretação e explicação dos resultados esboçados neste tomo. Em capítulo final, como se anuncia, focalizam-se as conclusões e recomendações do estudo, salientando que a proposta de reorganização geopolítica-econômica-universitária do Estado da Bahia, decorrente do resultado desta investigação, a qual transforma as 04 (quatro) IES em universidades multicampi, criando pólos universitários conforme se apresenta no volume II. Sob o título APÊNDICES, constam os instrumentos de coleta de dados, questionários – modelos “A” e “B”, bem como o roteiro utilizado na entrevista com o representante do governo. Ainda nessa parte, foram inseridos um exemplar da 11 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S carta expedida pelo autor às pessoas que compuseram o contingente da amostra, acrescentando-se um adendo, onde se focalizam os objetivos, justificativas, universo e amostra da investigação. ANEXOS: composto por ilustrações, as quais, dado o interesse direto ou complementar com a temática, auxiliam as reflexões sobre a espacialidade universitária. GLOSSÁRIO: definem-se os termos técnicos empregados no estudo, facilitando assim a compreensão do leitor. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: são relacionados, em ordem alfabética, os autores cujas obras e documentos foram efetivamente citados no corpo do trabalho. Outras fontes utilizadas, como consulta, para maior aprofundamento do estudo, estão registradas como autores consultados. CURRICULUM VITAE, identifica-se, de maneira simplificada, o autor da pesquisa quanto à sua formação acadêmica, experiências, habilidades e produção científica. CAPÍTULO I LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S METODOLOGIA As estratégias metodológicas utilizadas na realização do estudo, englobaram as categorias: ¾ Fases; ¾ Método; ¾ Universo; ¾ Amostra; ¾ Coleta, instrumento, procedimento e tratamento de dados 1.1 Fases Foram cinco as fases da pesquisa. A primeira, subdividida em cinco partes, refere-se à análise teórica descritiva dos seguintes aspectos: Inicialmente, tem-se uma abordagem histórica sobre o Ensino Superior na Bahia, em três distintas épocas do Brasil - Colônia, Reino Unido e Império e, finalmente, República (capítulo II); em seguida apresenta-se o Surgimento de Universidade na Bahia, enquanto Instituição mantida pelo Governo Federal (capítulo III); a terceira parte versa sobre a História da Educação Superior na Bahia, desta vez sob a égide do Governo Estadual (capítulo IV); na quarta parte trata-se da caracterização do Modelo, Sistema, Estrutura e Funcionamento das IES (capítulo V); concluindo essa fase, a quinta parte consiste na Contextualização Geográfica e Política das Universidades, enfim, sua delimitação espacial (capítulo VI). A segunda fase, subdividida em duas partes, refere-se à análise descritiva de Investimento em Educação Superior pelo Estado da Bahia. Na primeira, tem-se uma abordagem histórica dos recursos destinados à educação - enfoque nacional; enquanto a segunda verticaliza a temática para a Bahia, objeto principal desta investigação, quantificando os investimentos em uma série temporal 1994-98 (capítulo VII). 13 Na terceira fase, analisa-se a Produção Acadêmica das IES, envolvendo aspectos quantitativos referentes a: alunos regularmente matriculados cursos de graduação vagas na graduação cursos de pós-graduação pesquisas desenvolvidas programas e projetos extensionistas desenvolvidos acervo bibliográfico acervo laboratorial professores pessoal técnico-administrativo LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) Já na quarta fase, subdividida em três partes, tem-se um estudo avaliativo, quantitativo e qualitativo das Universidades, sob três focos: inicialmente, levantase a percepção dos representantes das comunidades locais/regionais; em seguida, apura-se a percepção da comunidade acadêmica, composta por representantes dos segmentos docente, discente e servidores técnico-administrativos; finalmente, na terceira parte registra-se a percepção do representante do Governo - o Secretário da Educação do Estado, maior autoridade, em educação. Toda essa fase visou esboçar a opinião dos representantes com a finalidade de levantar os benefícios para o município e/ou região com a criação e implantação da Universidade, resultado do investimento aplicado pelo Estado. A quinta e última fase refere-se à Proposta de Reorganização Geo-PolíticaEconômica-Universitária para o Estado da Bahia, um dos objetivos desta investigação, e constitui o volume II deste estudo. Para a concepção do trabalho, tomou-se como fundamentação teórica o disposto nos capítulos VIII e IX, além da participação interna (comunidade acadêmica), externa (comunidade local) e do representante do Governo, vez que nos instrumentos de coleta de dados - Modelos "A” e “B” e Roteiro de Entrevista - esses representantes opinaram sobre modelo, sistema, estrutura, funcionamento, espacialidade e princípios a serem observados num novo desenho organizacional universitário. 1.2 Método Na operacionalização da pesquisa de campo, segundo a fundamentação teórica apresentada, utilizou-se o método descritivo-avaliativo, respaldado na estratégia de estudo de caso, focalizando as IES, nas quais foi levantada a 14 percepção de agentes (comunidades e governo) quanto ao emprego de recursos públicos destinados para a educação superior do Estado da Bahia. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O sentido participativo nessa investigação decorreu das informações e percepções – comunidades local e acadêmica, além do governo, com relação à aplicação dos recursos do erário público na educação do 3º grau. Foram significativas as respostas referentes às opções para uma possível ampliação da expansão do ensino superior no Estado, o que gerou a elaboração da Proposta de Reorganização Geo-Política-Econômica-Universitária para a Bahia, assentada sob o modelo multicampi, com perspectiva de otimização de recursos e descentralização acadêmico-administrativa, um dos objetivos da pesquisa. 1.3 Universo O universo da investigação abrangeu as quatro Instituições de Ensino Superior, mantidas pelo Estado, que compõem o Sistema Estadual de Educação Superior: a) b) c) d) Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS Universidade do Estado da Bahia - UNEB Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB Universidade Estadual Santa Cruz- UESC 1.4 Amostra A amostra, selecionada de forma aleatória, situa-se entre 20 a 25% da população investigada. Um outro dado significativo resultou da análise quantitativa sobre a produção acadêmica das IES, tomando-se por base os relatórios gerenciais. Foi atribuído a cada elemento do Universo, comunidade local, representada pelo município onde a Universidade está instalada e comunidade acadêmica, representada pelo Departamento Universitário, um número para, em seguida, selecionar a amostra a ser analisada. Na realização do sorteio ao acaso, foram utilizadas as tábuas de números aleatórios de forma horizontal, utilizando-se os dois números. No que tange a UEFS, Universidade unicampi, porém abrangendo dois municípios, procedeu-se o sorteio, primeiramente, para saber qual a amostra da comunidade local. Ex: 15 Quadro 01: Comunidade Local da UEFS CAMPI Único Único MUNICÍPIO Feira de Santana Santo Amaro LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Nº 01 02 A cidade de Feira de Santana foi sorteada para a amostra relativa à comunidade local. Em seguida, procedido o sorteio referente à comunidade acadêmica de Feira de Santana, entre os Departamentos que compõem a UEFS, o de número 8 foi sorteado: Quadro 02: Comunidade Acadêmica da UEFS N.º 01 02 03 04 05 06 07 08 DEPARTAMENTO Ciências Biológicas Ciências Exatas Ciências Humanas e Filosofia Tecnologia Saúde Ciências Sociais Aplicadas Letras e Artes Educação CAMPI Único Único Único Único Único Único Único Único MUNICÍPIO Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana Concernentemente à UNEB, Universidade multicampi, dada sua extensão abrangendo 19 municípios, procedeu-se o sorteio para identificar a amostra relativa à comunidade local, sendo sorteadas três comunidades. Em seguida, realizou-se outro sorteio para selecionar a comunidade acadêmica, vez que, em alguns municípios, há mais de um Departamento ou Unidade Universitária. Quadro 03: Comunidade Local da UNEB Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 CAMPI I II II IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX MUNICÍPIO Salvador Alagoinhas Juazeiro Jacobina Santo Antônio de Jesus Caetité Senhor do Bonfim Paulo Afonso Barreiras Teixeira de Freitas Serrinha Guanambi Itaberaba Conceição do Coité Valença Bom Jesus da Lapa Irecê Eunápolis Camaçari 16 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Procedido o sorteio, as comunidades locais de Salvador, Juazeiro e Camaçari foram escolhidas. Em virtude de haver nas duas primeiras mais de um Departamento Universitário, procedeu-se ao sorteio para identificar a amostra relativa à comunidade acadêmica. Quadro 04: Comunidade Acadêmica em Salvador-UNEB N.º CAMPI 01 I 02 I 03 I 04 I DEPARTAMENTO Departamento de Ciências Humanas Departamento de Ciências Exatas e da Terra Departamento de Ciências da Vida Departamento de Educação No Campus I, localizado na cidade de Salvador, o Departamento de Ciências Humanas foi o sorteado. Em seguida realizou-se o sorteio para a escolha da comunidade acadêmica do Campus III, Juazeiro. Quadro 05: Comunidade Acadêmica em Juazeiro-UNEB N.º 01 02 CAMPUS III III DEPARTAMENTO Departamento de Ciências Sociais e Tecnologia Departamento de Ciências Humanas No município de Juazeiro, a comunidade acadêmica do Departamento de Ciências Sociais e Tecnologia – DCST foi a sorteada. Em Camaçari, só existindo um Departamento Universitário, improcederia a realização de sorteio. Em relação à UESB, Universidade regional, abrangendo as cidades de Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga, foi realizado sorteio para identificar a comunidade local escolhida. Quadro 06: Comunidade Local da UESB Nº 01 02 03 CAMPI I II III MUNICÍPIO Vitória da Conquista Jequié Itapetinga A cidade de Vitória da Conquista foi a sorteada no que concerne à comunidade local para a percepção quanto ao resultado do investimento em educação superior. De igual modo, por tratar-se de município que abriga mais de 17 um Departamento Universitário, procedeu-se o sorteio para a amostra relativa à comunidade acadêmica. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quadro 07: Comunidade Acadêmica de Vitória da Conquista -UESB Nº CAMPUS DEPARTAMENTO 01 I Ciências Exatas – DCE 02 I Ciências Naturais – DCN 03 I Ciências Sociais Aplicadas – DCSA 04 I Engenharia Agrícola e Solos – DEAS 05 I Estudos Lingüísticos e Literários – DELL 06 I Filosofia e Ciências Humanas – DFCH 07 I Fitotecnia e Zootecnia –DFZ 08 I Geografia – DG 09 I História – DH A comunidade Acadêmica do Departamento de Ciências Naturais – DCN constituiu a amostra, de acordo com o sorteio procedido. Finalmente, no tocante à UESC, Universidade unicampi, localizada no eixo Ilhéus-Itabuna, apesar desta condição, procedeu-se o sorteio por abranger dois significativos municípios. Quadro 08: Comunidade Local da UESC Nº 01 02 CAMPI Único Único MUNICÍPIO Ilhéus Itabuna A cidade de Ilhéus, coberta pelo campus único, eixo Ilhéus-Itabuna, foi sorteada para em termos de comunidade local. Em seguida, procedeu-se o sorteio para a escolha do Departamento Universitário a fim de identificar a amostra da comunidade acadêmica. Quadro 09: Comunidade Acadêmica da UESC N.º 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 CAMPUS Único Único Único Único Único Único Único Único Único Único DEPARTAMENTO Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais Departamento de Ciências Biológicas Departamento de Ciências da Educação Departamento de Ciências da Saúde Departamento de Ciências Econômicas Departamento de Ciências Jurídicas Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Letras e Artes 18 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O Departamento de Filosofia e Ciências Humanas foi o sorteado, representando a comunidade acadêmica da UESC quanto à percepção do resultado social do investimento aplicado pelo Estado na educação superior. Definidas as amostras, tanto da vertente comunidade local quanto sob a ótica comunidade acadêmica, o quadro n.º 10 a seguir, visualiza o conjunto da amostragem: Quadro 10: Comunidade Local e Comunidade Acadêmica - Amostragem UNIVERSIDADE COMUNIDADE LOCAL UEFS Feira de Santana – Campus Único UNEB COMUNIDADE ACADÊMICA Departamento de Educação Salvador – Campus I Juazeiro – Campus III Camaçari – Campus XIX Departamento de Ciências Humanas Deptº de Ciências Sociais e Tecnologias Departamento de Ciências Humanas Tecnologias * UESB Vitória da Conquista – Campus I Departamento de Ciências Naturais UESC Ilhéus – Campus Único Departamento de Filosofia e Ciências Humanas e *Até agosto de 2000 era denominado Núcleo de Ensino Superior de Camaçari. Quanto à comunidade local, o passo seguinte foi definir os representantes de cada município sorteado, fixando-se dois para cada cidade. Para tanto, considerou-se que a escolha dos representantes deveria recair em alguém que tivesse conhecimento da realidade social da cidade, com titulação superior, vez que estaria emitindo juízo de valor sobre o resultado social e benefícios para a localidade, com a presença da Unidade Universitária. As pessoas a serem entrevistadas, ocupantes de posições de relevância na sociedade, quer do setor público, quer da área privada, foram as seguintes: a) Presidente do Conselho Municipal de Educação - CME; b) Diretor da Diretoria Regional de Educação - DIREC ( educação fundamental e média ); c) Diretor do Serviço Social da Indústria - SESI; d) Diretor da Associação Comercial - AC; e) Prefeito da Cidade; f) Promotor Público; 19 g) Delegado de Polícia; LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S h) Defensor Público; i) Vigário; j) Juiz de Direito; k) Secretário Municipal de Educação Identificados os representantes da comunidade local, procedeu-se o sorteio, visando definir a pessoa que seria entrevistada no município. Quadro 11: Representantes – Comunidade Local ( percepção sobre o resultado social do investimento na educação superior) N.º REPRESENTANTE UEFS UNEB 01 Presidente do CME 02 Diretor da Direc 05 06 07 08 Vitória da Conquista Diretor da Assoc. Comercial Prefeito da Cidade Promotor Público Defensor Público Delegado de Polícia 09 Padre (Vigário) 10 Juiz de Direito 11 Secretário Municipal de Educação UESC Juazeiro 03 Diretor do SESI 04 UESB Vitória da Conquista Ilhéus Juazeiro Ilhéus Salvador Salvador Feira de Santana Feira de Santana Camaçari Camaçari Quanto à comunidade acadêmica, envolvendo as categorias docente, discente e pessoal técnico-administrativo, foram escolhidos três representantes de cada comunidade sorteada. Para a referida escolha, estabeleceu-se que o Diretor da Unidade Universitária indicaria o professor para representar sua comunidade. De igual modo, a escolha do discente caberia ao Diretório Central dos Estudantes – DCE e, finalmente, a decisão quanto ao representante técnico-administrativo caberia ao Sindicato da categoria. 20 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quanto à percepção do Governo sobre o resultado social do investimento na educação superior, pelo Estado, a indicação recaiu na pessoa do Secretário de Educação, representante maior do Estado em ensino superior, Presidente dos Conselhos de Administração - CONSADs das Universidades. 1.5 Coleta, Instrumento, Procedimento e Tratamento de Dados Tomando-se por base as variáveis norteadoras da pesquisa – produção acadêmica e percepção sobre o resultado social de investimento em educação superior pelo Estado – realizaram-se os trabalhos nas quatro fases descritas na primeira seção deste capítulo, observando-se os seguintes aspectos quantitativos: Para a variável Produção Acadêmica . alunos regularmente matriculados . cursos de graduação . vagas na graduação . cursos de pós-graduação . pesquisas desenvolvidas . programas e projetos extensionistas desenvolvidos . Acervo bibliográfico . Acervo laboratorial . professores . pessoal técnico-administrativo . Nível de percepção da comunidade local sobre a produção/serviços prestados pela Universidade. . Nível de percepção da comunidade acadêmica sobre a produção acadêmico-científica da Instituição. 21 . Nível de percepção do representante do Governo sobre a produção acadêmica da universidade. em LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Para a variável percepção sobre resultado social do Investimento Educação Superior pelo Estado . Nível de satisfação das comunidades local e acadêmica, em relação aos benefícios advindos com a criação e instalação da Unidade Universitária. . Nível de satisfação das comunidades local e acadêmica, em relação à mudança ou não da qualidade de vida da população após a criação e instalação da Unidade Universitária no município. . Nível de percepção das comunidades local e acadêmica sobre resultado social do investimento em educação superior, pelo Estado, especificando os resultados alcançados. . Nível de percepção do representante do Governo sobre o resultado social do investimento aplicado em educação superior, elencando os resultados alcançados. . Análise sobre o montante de recursos aplicados, comparativamente aos resultados alcançados. Considerando-se a possibilidade de elaboração de Proposta de Reorganização Geo-Política-Econômica-Universitária do Estado da Bahia, como alternativa para expandir a educação superior, de forma planejada, eficaz, eficiente, efetiva, otimizando seus recursos e descentralizando seus serviços, em consonância com as características/especificidades regionais, inseriu-se na coleta de dados, um rol de questões, visando obter informações quanto à necessidade da referida proposta e seu possível modelo e estruturas organizacional e espacial, tais como: . Nível de percepção das comunidades local e acadêmica, bem como do Governo sobre modelo, sistema, estrutura, funcionamento, abrangência geográfica e princípios a serem observados numa nova concepção universitária. Para a coleta de dados, foram utilizados os seguintes instrumentos e/ou documentos: 22 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Fase da análise teórica sobre Ensino Superior na Bahia. Surgimento de Universidade na Bahia, História da Educação Superior mantida pelo Estado, Modelo, Sistema, Estrutura, Funcionamento e Abrangência Geográfica das IES. . Bibliografia consultada . Pesquisa documental histórica sobre o ensino superior na Bahia, especialmente no que diz respeito às Universidades Estaduais. . Legislação da educação superior, em geral . Leis, Decretos-Lei, Decretos, Portarias, Resoluções sobre criação, autorização e reconhecimento de Universidades e congêneres. . Mapas de cada IES . Estatutos e regimentos das IES . Organogramas de Instituições Universitárias. . Pesquisa documental histórica sobre o ensino superior na Bahia, especialmente no que diz respeito às Universidades Estaduais. . Visita in loco (às IES), pelo pesquisador. Fase da Análise de Investimento em Educação Superior pelo Estado da Bahia . Bibliografia consultada . Constituição federal. . Constituição estadual. . Planos plurianuais - 1993-94 e 1996-99. . Leis de diretrizes orçamentárias - 1994-98. . Leis de orçamentos - 1994-98. . Decretos financeiros. . Relatórios da SEC/CES. . Relatórios gerenciais das IES Fase da Produção Acadêmica . Relatórios de gestão . Projetos de curso . Programas/projetos de pesquisa e de extensão 23 Fase da Percepção das Comunidades Local e Acadêmica e do Representante do Governo LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S . Questionário misto – questões fechadas e abertas – modelo “A” para os representantes da comunidade local. . Questionário misto - questões fechadas e abertas - modelo “B” para os representantes da comunidade acadêmica. . Roteiro de entrevista para o representante do governo. Fase da Proposta de Reorganização Geo-Política-Universitária . Bibliografia consultada. . Questionário misto – questões fechadas e abertas – modelo “A” para os representantes da comunidade local. . Questionário misto – questões fechadas e abertas – modelo “B” para os representantes da comunidade acadêmica. . Roteiro de entrevista para o representante do governo. . Experiência do pesquisador, na área, há 18 anos. Precedendo a aplicação definitiva dos questionários, após análise prévia por um estatístico, foi realizado um teste com dois dos 30 respondentes, sendo um representante da comunidade local, e outro da comunidade acadêmica. O objetivo de submeter a testes os referidos questionários, foi para detectar possíveis falhas, omissões e/ou ambigüidades na expressão da língua, de maneira que uma leitura à primeira vista não provocasse dúvidas no respondente, permitindo obter as informações desejadas. Para esclarecimento dos sujeitos pesquisados sobre a finalidade e a importância das respostas ao questionário, juntou-se à carta, solicitando sua colaboração, uma síntese da proposta da pesquisa. A escolha do “questionário” para os representantes das comunidades local e acadêmica, deveu-se ao fato de ser um instrumento apropriado, que pode assegurar maior liberdade de expressar opiniões, possibilitando economia de tempo na coleta de dados. Para cada questão, o respondente deveria assinalar uma das opções, sendo que, em sua maioria, a opção denominada “Outro(s) “ ou “Vários”, conforme o 24 caso, deixou-se espaço para o livre pronunciamento do pesquisado acerca do assunto, abrindo assim o leque de respostas esperadas. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Na aplicação definitiva dos questionários, realizada no mês de outubro/2000, efetuou-se, inicialmente, a pesquisa com os representantes da comunidade local. Em seguida, trabalhou-se com os representantes da comunidade acadêmica. Todos os questionários distribuídos foram entregues em condições de serem processados. No que tange à percepção do representante do governo, foi elaborado um roteiro de entrevista, cuja aplicação ocorreu na 1ª semana de novembro de 2000. O tratamento estatístico dos dados colhidos nos 30 questionários e na entrevista com o representante do governo foi realizado através de processo informatizado, atentando-se para os seguintes procedimentos: . codificação de todas as questões fechadas e abertas; . tabulação de todas as questões dos modelos A e B em separado, para posterior transformação dos dados em quadros, figuras e gráficos; . codificação das perguntas do roteiro de entrevista; . tabulação das questões do roteiro de entrevista, transformando-as em ilustrações; . apresentação de tabelas, quadros, figuras e gráficos com dados obtidos em termos absolutos e, em alguns casos, demonstrando também a freqüência relativa. Após a coleta, seleção e classificação de todo o material recolhido, procedeuse à análise teórica e de conteúdo do modelo, estrutura, funcionamento, produção acadêmica de cada IES, além do estudo distributivo e evolutivo dos investimentos aplicados na educação superior, pelo Estado, seguindo-se a análise e discussão dos dados obtidos junto às comunidades local e acadêmica, e do representante do Governo. O capítulo seguinte descreve o ensino superior na Bahia, durante três fases da História do Brasil – Colônia, Reino Unido e Império, República. CAPÍTULO II LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O ENSINO SUPERIOR NA BAHIA A história do Ensino Superior na Bahia se deu a partir das Escolas de Medicina, de Música, de Belas-Artes e da Faculdade de Direito, unidades universitárias que hoje compõem a Universidade Federal da Bahia - UFBA. São instituições seculares voltadas ao ensino superior. O surgimento dessas unidades de ensino superior isoladas caracteriza-se pela demanda da sociedade por profissionais, aliada ao apoio de algumas camadas influentes perante os poderes públicos, a fim de obter autorização para seu funcionamento. Essas instituições não dependiam de recursos públicos para o seu funcionamento, sem maiores apoios ou dependência desses poderes, dos quais precisava apenas da autorização para funcionar. Tais entidades caracterizavam-se por se voltarem para um pequeno segmento da sociedade, numa relação mais intensa e pragmática com a mesma. Além da questão do status, do atendimento às necessidades do mercado de trabalho e da ocupação de cargos públicos, a instituição era venerada pela sociedade, aí incluindo naturalmente os letrados, que faziam de seus eventos, como formatura, defesa de tese, ou concurso, acontecimentos de repercussão e interesse além da comunidade acadêmica. Ressalte-se que o ensino era a atividade principal dessas entidades, as quais caracterizavam-se por um alto grau de formalização, centralização, complexidade e autonomia, ora muito diversos, após a aglutinação das mesmas, como a Universidade da Bahia, à época de sua fundação. Considerava-se, à época, que as Escolas e Faculdades atendiam bem às necessidades da sociedade, cumprindo os objetivos a que se propunham. Observese que por se voltarem diretamente para a formação profissional de quadros, tanto para iniciativa privada, quanto para a pública, não havia maiores expectativas sobre as instituições. O desenvolvimento e a luta do povo baiano pela implantação de instituições universitárias, podem ser categorizados em períodos da história do País, a saber: 26 2.1 Brasil - Colônia LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Um dos argumentos mais comuns utilizados para explicação do pouco caso para com a educação no Brasil é nosso modelo de colonização. Os colonos vinham essencialmente em busca de riquezas e de oportunidades que proporcionassem enriquecimento rápido, permitindo voltar a sua terra natal em melhores condições econômicas. Os colonizadores da América do Norte, entretanto, buscavam se estabelecer e progredir, antevendo na educação o elemento potencializador do desenvolvimento. Desse modo, a educação no Brasil só passa a ter alguma atenção após a catequese da população indígena, a quem se buscava transmitir noções de leitura, escrita e matemática, além da religiosa, em escolas também freqüentadas por mestiços e brancos. Mesmo esse esforço inicial faz-se a partir da chegada do primeiro Governador-Geral, Tomé de Souza, em março de 1549. Com ele vêm os primeiros padres jesuítas. Em 1551, é criado pelo Padre Nóbrega o Real Colégio da Bahia, sempre conhecido como o Colégio do Terreiro de Jesus, que vem a se tornar a principal escola no Brasil-Colônia e, a partir de 1556, passa a oferecer os chamados cursos elevados.(1) Segundo SILVA, em 1573 formam-se os primeiros bacharéis em Artes, praticando, desse modo, o “ensino universitário”(1956:31) à moda da época, incluindo ainda o curso de Filosofia e Letras. A partir de 1599, e com base no Ratio Studiorum(2) definido em 1586, os Colégios Jesuítas passam a ter como objetivo principal a preparação de clérigos para a colônia lusa, aliando a isso o interesse da aristocracia rural, que encontra nos estudos humanísticos uma característica a ser absorvida por qualquer jovem rico, principalmente se aspirasse a uma posição de relevo, ou cargo de destaque na administração pública. FISCHER (1984:160) referindo-se ao ensino superior no período colonial e império, interpreta de modo contrário, dizendo que não sendo indispensável a quem deveria servir – os filhos da nobreza, que em sua maioria não dependiam de instituições brasileiras de ensino superior, tal ensino não foi apoiado por uma política de desenvolvimento e melhoria. (1) Esses cursos elevados estavam sob influência da universidade medieval. Mesmo assim, encontra-se no Colégio Real da Bahia, a preocupação com a educação, indo desde a escola elementar até o colégio de estudos humanísticos, filosóficos e teológicos. (2) O Ratio Studiorum é o chamado plano educacional definido pela Companhia de Jesus, onde muda-se a ênfase do trabalho dos jesuítas, colocando em plano inferior a missão catequética. Fica evidente o fato de que a educação deixa de ter um sentido popular para os jesuítas, privilegiando a formação das classes dirigentes. O novo plano estabelece a obrigatoriedade de manter três espécies de cursos: um de estudos elementares; outro mais extenso, de latim, de Grego, de Hebráico, de Letras Humanas, Gramática, Retórica, Poesia e História; e um terceiro mais elevado, de Artes, abrangendo Ciências Naturais, Filosofia, Lógica, Metafísica, Ética, Matemática, (SILVA, Alberto. 1956:36) 27 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Essa procura dos Colégios Jesuítas levou-os a uma posição de destaque, especialmente o Colégio da Bahia, juntamente com o do Rio de Janeiro, onde se ocupavam do ensino da retórica, da filosofia e da teologia, permitindo um curso completo de humanidades e ciências sagradas.(3) Desejaram os jesuítas que o Colégio do Terreiro se transformasse em Universidade, tendo requerido tal reconhecimento desde 1583 até a expulsão em 1759(4), sempre sem sucesso. Em algumas ocasiões, os jesuítas, juntamente com a Câmara Municipal baiana, através de ofícios, representações e requisições, solicitaram a criação de Universidade, naturalmente sem qualquer êxito. SILVA, (1956:71), evidencia haver as condições necessárias para acolhida do pleito: O Colégio do Terreiro foi bem uma Universidade dotada de características básicas para a época: âmbito universitário, estudo de humanidades, particularmente de Letras Clássicas, de Filosofia, de Ciências Naturais, de Matemática, de História, de Geografia; cerimônias escolares faustosas, Graduações acadêmicas expressivas, anel simbólico; livro de Juramento, capelo azul e quatro faculdades superiores. Esse ensino universitário à moda da época, rigidamente enquadrado nos cânones da Ratio Studiorum, era naturalmente limitado pelas solicitações da sociedade colonial ainda em formação. Não havia interesse da Metrópole e de Roma em oficializar, no Brasil, uma Universidade. A esse respeito, SILVA, (1956:72) afirma: ... pena que o Reino, apegado ao seu conservantismo vesgo, teimasse sempre em negar ao seu colono ultramarino toda e qualquer concessão que implicasse em aproveitamento cultural ou em liberdade política e econômica. Somente com a vinda da Família Real em 1808, algo pôde ser conseguido, mas não a Universidade. Nesse ínterim de 50 anos, entre a expulsão dos jesuítas e a chegada da Família Real, ocorre a desorganização e a decadência do ensino no Brasil. (3) A importância do Colégio evidencia-se através das cerimônias imponentes de graduação, onde compareciam o Governador-Geral, o Bispo e demais autoridades, além de quase toda a população da cidade. Obedecia-se à risca o protocolo da Universidade de Évora, Portugal, incluindo a entrega do anel simbólico, o livro de juramento e capelo azul. Considerava-se o ensino proporcionado pelo Colégio da Bahia, uma espécie de Universidade sub-reptícia. Ver UFBA (1967: 10-11) (4) Sobre a reforma pombalina e conseqüente expulsão dos jesuítas. Ver CUNHA (1986: 37-66). 28 2.2 Brasil - Reino Unido e Império LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Com a chegada de D. João VI e sua corte, medidas imediatas se fizeram necessárias para o estabelecimento de condições culturais e tecnológicas que dotassem a colônia de uma infra-estrutura. Desse modo, ainda em 1808, o monarca implanta os cursos de Cirurgia, Anatomia e Medicina, na Bahia, os quais vieram a ser o conjunto da primeira Faculdade de Medicina no Brasil(5). A Bahia, nesse período, permanece como centro científico e cultural com vida própria. A idéia de uma Universidade baiana continua presente, sendo que um ano após a chegada de D. João VI, a Câmara Municipal volta ao assunto, solicitando a criação de uma “Universidade literária” na cidade de Salvador, através petição datada de 10 de outubro de 1809, que também não vem a ser atendida. Tal anseio é tão latente no sentimento dos letrados baianos que a Câmara de Santo Amaro, em pleno movimento libertador, na Ata de Independência, datada de 14 de junho de 1822, insere tal desejo: “que se funde quanto antes uma Universidade em um lugar que mais conveniente for”. UFBA (1967:39). Durante o Império, a educação na Bahia, assim como o quadro educacional brasileiro, não passa por significativas mudanças. Continua havendo carência de pessoal docente, de meios para sua formação e interesse por parte de quem podia estudar. Deve-se lembrar que Coimbra em Portugal e Montpellier na França, permaneciam durante esse período como os locais principais de formação de graduados brasileiros(6). Quanto ao ensino médico, surgem em 1826 os primeiros resultados, época em que as academias médicas do Rio de Janeiro e da Bahia são autorizadas a expedir cartas de cirurgião. Em 1832, são transformadas em Faculdades de Medicina, tendo como modelo sua congênere de Paris. (5) AZEVÊDO ( 1958:24) salienta que quase toda obra escolar de D. João VI foi impelida pela preocupação com a utilidade prática e imediata, sendo assim uma ruptura com o programa escolástico e literário do período colonial. (6) Negava-se assim, a aprendizagem autônoma para que não pudessem os brasileiros arrancar a liberdade desejada, mantendo-nos, enquanto pode, na ignorância rasteira e na sujeição ignóbil, condições básicas à segurança do seu império colonial. (Alberto Silva op. cit p. 30) 29 2.2.1 Faculdade de Medicina LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A ordem régia fundadora do Colégio Médico-Cirúrgico da Bahia, em 1808, originou-se da sugestão feita pelo Dr. José Garcia Picanço, Barão de Goiana, que idealizou o ensino médico-cirúrgico(7) na cidade do Salvador, sendo a escola pioneira do ensino superior oficial no Brasil. Dessa maneira concretizava-se uma predestinação da Bahia: a de tornar-se centro universitário, como dela buscaram fazer os jesuítas. Em 1832, cria-se o curso de Farmácia, marco inicial da profissão farmacêutica no País, e em 1879, a Faculdade de Medicina inclui um terceiro curso, o de Cirurgia Dentária que, em 1882, passou a constituir-se em escola-anexa, enquanto o Curso de Farmácia continuava como curso adjunto. No período que vai da Revolução de 1930 até o final da II Guerra Mundial, as escolas de ensino superior instaladas na Bahia passam por algumas modificações, ampliando a inserção na comunidade local. Como exemplo, pode-se citar a aquisição da chácara Aguiar, no Canela, pela Faculdade de Medicina, se objetivando construir ali um hospital. Em 1933, aproveitando a visita do Presidente da República à Bahia, é solicitada a construção de um grande hospital para o ensino médico em Salvador, apresentando-se um projeto. Com o Prof. Edgard Rêgo Santos, na posição de Diretor da Faculdade de Medicina, novos apelos são efetuados ao Ministério da Educação e ao Presidente da República, a quem é apresentado um novo projeto para construção do hospital. Em 19 de outubro de 1937 é finalmente lançada a pedra fundamental do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Bahia. (7) Curioso é o fato de que o Colégio Médico-Cirúrgico vai se instalar no mesmo prédio do antigo Colégio do Terreiro de Jesus. 30 2.2.2 Escola de Belas Artes LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Ao tratar do ensino superior na Bahia, não se pode deixar de mencionar a Academia de Belas Artes, a segunda escola Baiana de ensino superior da Bahia. Nasce como instituição particular, fruto do trabalho e da persistência de artistas, tanto amadores quanto profissionais, que desse modo buscavam estudar e desenvolver as artes plásticas na Bahia. Sua fundação ocorre em 17 de dezembro de 1877, estando à frente os artistas Miguel Navarro Y Canizares, João Francisco Lopes Rodrigues, Manoel Lopes Rodrigues e o Engenheiro Arquiteto José Allioni. A esse respeito cita-se em UFBA (1967:77) que houve um desentendimento envolvendo Miguel Navarro Y Canizares, espanhol de nascimento, que fundara em 1874 um curso superior de pintura no Imperial Liceu de Artes e Ofícios, onde lecionava para um bom número de alunos. A Diretora do Liceu encomenda-lhe um retrato a óleo de Pedro II mas, por ser pintor estrangeiro, faz-se encomenda a outro artista baiano, sendo cancelada a anterior. Canizares, desconsiderado, afastou-se do Liceu com seus alunos e, em revide, encontrou apoio daqueles artistas e o beneplácito do Presidente da Província da Bahia, para fundar a Academia de Belas Artes. Oferece inicialmente os cursos de Pintura, Escultura e Gravura e, logo em seguida, o de Arquitetura. Entretanto, o reconhecimento pelo Ministério da Educação e Saúde Pública dos cursos de Pintura, Escultura e Gravura da então denominada Escola de Belas Artes da Bahia, se dá apenas em 1943, através do Decreto-lei 14.201, de 7 de dezembro. Quanto ao curso de Arquitetura, só em 1950 terá semelhante reconhecimento. A incorporação da escola de Belas Artes à Universidade da Bahia é aprovada ainda em 1946, sendo federalizada em 1950. Interessante observar que tais cursos já tinham o reconhecimento, no nível estadual, desde 1929. 2.2.3 Escola de Agronomia A Escola de Agronomia originou-se do “Imperial Instituto Baiano de Agricultura”, criado pelo Decreto 2.500, de 1º de novembro de 1859. O Instituto, em 15 de fevereiro de 1988, cria a Imperial Escola Agrícola da Bahia, instalando-a em São Bento das Lages. Em 1904, a escola passa ao domínio do Estado da Bahia, sendo então criado o Instituto Agrícola. Mais tarde, volta ao domínio do Governo Federal que estabeleceu, pelo Decreto n.º 8.319, de 20 de outubro de 1910, uma escola média teórico-prática de agricultura, a qual funcionou entre 1911 e 1914, 31 sendo reaberta pelo Governo do Estado, através da Lei n.º 1.333, de 31 de julho de 1919. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Em primeiro de julho de 1938, pelo Decreto 10.821 transformou-se em Escola Agronômica da Bahia, com sede em Cruz das Almas, onde funcionava sob a denominação de Escola de Agricultura e Veterinária da Bahia. 2.3 Brasil - República A partir da Proclamação da República, o ensino superior na Bahia continua a se expandir sob a forma de unidades isoladas, com o crescimento e reinstalação das unidades existentes. A ação na área de ensino superior, continua em mãos de particulares, através de fundações ou de instituições vinculadas ao Governo Federal. 2.3.1 Faculdade de Direito Com a instalação da república e a Constituição promulgada em 1891, fica expresso que o ensino nos estabelecimentos públicos passa a ser leigo, assim como os Estados federados recebem o encargo de empenharem grande esforço no setor de ensino público, em especial no concernente aos estudos superiores.(8) O jurista José Machado de Oliveira, em 1890 cria um curso de Ciências Jurídicas e Sociais(9). Dessa experiência inicial e aproveitando-se do Decreto 1232H, de 2 de janeiro de 1889(10) convoca os interessados a participar de uma assembléia geral quando se discute e cria uma nova instituição, a Faculdade de Direito, que vem a se instalar em 15 de abril de 1891, tendo antes sido aprovados os estatutos e selecionado o quadro de professores.(11) Em 18 de outubro do mesmo ano, o Governo Federal, através de Decreto, reconhece a nova Faculdade, na qual se ensinava as mesmas matérias do programa das faculdades de direito federais. A Faculdade de Direito inaugura sua nova sede em 1931, sendo o primeiro prédio construído especialmente para receber uma escola superior na Bahia, na Praça Teixeira de Freitas, hoje transferida para o Vale do Canela. (08) Ver artigo 72 da Constituição Federal do Brasil, promulgada em 1891 (09) A grande freqüência que teve o curso impedia que um homem só, por mais ilustre, competente e incansável que fosse, ministrasse com proveito todas as matérias. ( ver UFBA, 1961: 17). (10) Determinava um novo regulamento para as Faculdades de Direito existentes, a de São Paulo e Pernambuco, ao tempo em que franqueava a criação de faculdades livres de Direito aos governos estaduais e a particulares, desde que seus currículos incluíssem cadeiras lecionadas nas faculdades federais, fossem aprovados pela inspeção periódica, sendo seus exames assistidos por representantes do Conselho de Ensino Superior. Os diplomas por eles expedidos teriam o valor daqueles das faculdades de São Paulo e Pernambuco. CUNHA( 1986: 173). (11) Do seu primeiro Conselho de Administração faziam parte os Drs. José Luiz de Almeida Couto, Luiz Viana, Manoel Victorino Pereira, José Olímpio de Azevedo, entre outros. Ver UFBA, Faculdade de Direito (1961:19). 32 2.3.2 Escola Politécnica LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quase 40 anos após a criação da primeira escola de formação de engenheiros civis, no Rio de Janeiro, um grupo de engenheiros reúne-se em Salvador e decide criar uma Escola de Engenharia, em 1896, denominando-a de Instituto Politécnico da Bahia. Naquele momento, a carreira não despertava maior interesse nos segmentos sociais que tinham acesso ao ensino superior. Carreiras como bacharel em Direito, doutor em medicina ou clérigo católico, eram os títulos que mais atraíam interessados. Iniciam-se as aulas no dia seguinte à fundação, fazendo parte do quadro docente a maioria dos fundadores do Instituto, presididos por Arlindo Coelho Fragoso. Em 9 de maio de 1898, através de Decreto Federal, a Escola Politécnica é equiparada à congênere do Rio de janeiro, passando a funcionar sob inspeção do Governo Federal. A partir da década de 30, ocorreram significativas mudanças, mesmo sendo um órgão particular que tinha problemas de ordem financeira. Em janeiro de 1931 obtém expressiva doação de recursos do Governo da Bahia.(12) Em julho de 1932 o patrimônio do Instituto Politécnico é transferido à Fundação Escola Politécnica, sendo que em 1934 o Governo Federal passa a administrar a Escola Politécnica, deixando assim de ser instituição privada. Quatro anos depois é transferida para o controle do Estado, mais ficando a União com a responsabilidade do pagamento dos vencimentos de professores e funcionários. Recebendo a escola, o Governo Estadual dispõe sobre sua organização em novembro de 1939. Próximo à criação da Universidade, volta a ser federalizada em janeiro de 1946. No decorrer desse período, criaram-se os cursos: Engenharia Elétrica e Engenharia Industrial. (12) Através do Prof. Leopoldo Bastos do Amaral, Interventor no Estado da Bahia, que em nome do Governo Federal fez uma vultosa doação de 3.000 apólices da dívida pública da Bahia. (TARQUINIO, 1960:20) 33 2.3.3 Escola Comercial LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Sendo o comércio um dos esteios econômicos da sociedade de então, haja vista a incipiência da indústria existente, um grupo de baianos ilustres reúne-se e resolve promover a criação de um estabelecimento de ensino destinado a ministrar o ensino comercial. Segundo Relatório da UFBA (1967:34), institui-se em 7 de fevereiro de 1905 a Associação Escola Comercial da Bahia, tendo com principal finalidade fundar, manter e administrar a escola Comercial da Bahia, a qual teria plena autonomia didática, sendo inaugurada em 12 de março do mesmo ano. Em novembro de 1905, por força do decreto federal, tornam-se extensivas à Escola Comercial da Bahia, as disposições referentes à Academia de Comércio do Rio de Janeiro, reconhecendo oficialmente os diplomas por ela conferidos. A escola manteria dois cursos: o Geral, que habilitava para as funções de guarda-livros, perito judicial e empregado da Fazenda; e o Superior, habilitando para os cargos de agente consular, funcionário do Ministério das Relações Exteriores, atuário de companhia de seguros e chefe de contabilidade de estabelecimentos bancários e empresas comerciais. Na década de 30, a Escola Comercial da Bahia busca ampliar e consolidar sua área de atuação, instituindo o Curso Superior de Administração e Finanças, através de autorização federal de 1931, começando-o em 1933. Sua denominação muda para Faculdade de Ciências Econômicas, em 7 de agosto de 1934, sofrendo nova alteração em 22 de setembro de 1945, quando o curso oferecido é extinto, sendo substituído por outros dois, denominados Curso de Ciências Econômicas e Curso de Ciências Contábeis e Atuariais. 2.3.4 Faculdade de Filosofia Pelo Decreto-Lei 1190 de 1939 exigia-se para a estruturação de qualquer Universidade brasileira, uma Faculdade de Filosofia ou congênere. Assim, sua agregação a outras faculdades e escolas possibilitaria a criação da Universidade da Bahia, em 1946. Isaías Alves de Almeida, pedagogo, com especialização em Psicologia da Educação, nos Estados Unidos, à época Diretor do Colégio Ypiranga, percebendo a carência de uma instituição de ensino superior voltada para formação de educadores, lidera um grupo de intelectuais, a maioria ensinando em faculdades ou cursos complementares, e cria e preside a liga de Educação Cívica da Bahia, 34 através da qual promoveram-se condições materiais e financeiras para o surgimento da Faculdade de Filosofia. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Sua criação, deu-se em 16 de maio de 1941, sendo constituída como sociedade civil em junho daquele mesmo ano. Estava estruturada em 4 seções distintas: Filosofia, Ciências, Letras e Pedagogia que, por sua vez, desdobravam-se em 12 cursos, com opções de bacharelado ou licenciatura, numa demonstração da ambição e amplitude da proposta. Registra-se, ainda, no Relatório da UFBA (1971:15): em abril de 1942 o Ministério da Educação manda verificar as condições dos cursos de Letras Clássicas, Letras Neo-Latinas, Letras Anglo-Germânicas, Matemática, Física, História Natural, Geografia e História, Ciências Sociais, Filosofia, Pedagogia e Química, para efeito de autorização de funcionamento, concedida logo depois pelo Conselho Nacional de Educação, Decreto 10.664, de 20 de outubro de 1942. Pela Lei 1254, de 4 de dezembro de 1950, passam a integrar a Universidade da Bahia. Em dezembro de 1942 reúnem-se os professores para eleição do Diretor e do Conselho Técnico-Administrativo, sendo eleito o Prof. Isaías Alves, principal batalhador pela criação do novo centro de ensino. O capítulo seguinte traz uma síntese da história do surgimento de Universidade na Bahia, a partir da aglutinação de centros, escolas, institutos ou faculdades, resultantes de iniciativas do governo federal e da área privada. CAPÍTULO III LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O SURGIMENTO DE UNIVERSIDADE NA BAHIA A criação de uma instituição de ensino superior na Bahia, que levasse o nome de Universidade, envolveu esforços de muitos baianos, durante longos anos e, por que não dizer, séculos. Ressaltou-se que no Brasil a criação de universidades deu-se, em sua maioria, pela aglutinação das unidades de ensino superior preexistentes. A criação da Universidade da Bahia, denominação inicial da UFBA, não foge à regra e se dá de modo semelhante. 3.1. A Criação da Universidade da Bahia - UBA Com a posse do Presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, em 1946, é convidado o Prof. Ernesto Souza Campos, catedrático da Faculdade de Medicina da Bahia, para fazer parte do Governo como Ministro da Educação e Saúde Pública, o qual torna explícito, o seu interesse pela criação da Universidade da Bahia, pela qual vinha lutando, de há muito, em especial com Pedro Calmon e Edgard Santos. De fato, isso ocorre em 8 de abril de 1946, pelo Decreto-Lei número 9.155, no qual 33 artigos alinhavam a nova instituição de ensino superior, sendo assegurada autonomia administrativo-financeira, didática e disciplinar, ao tempo em que estipulava o prazo de 60 dias para elaboração dos estatutos da Universidade da Bahia. Compõe-se inicialmente dos seguintes estabelecimentos de ensino superior: Faculdade de Medicina da Bahia e suas Escolas-Anexas de Odontologia e Farmácia; Faculdade de Direito da Bahia; Escola Politécnica da Bahia; Faculdade de Filosofia da Bahia e Faculdade de Ciências Econômicas. Dentre estas, apenas a de Medicina e a Politécnica ainda não eram mantidas pelo Governo Federal, dependendo a sua inclusão de aprovação pelas respectivas congregações. Registra-se no Relatório UFBA (1971:21) que, para presidir a comissão de planejamento e organização da Universidade da Bahia, foi designado pelo Ministro da Educação e Saúde Pública, conforme Portaria 366, de 27 de maio de 1946, o prof. Pedro Calmon Moniz de Bittencourt, vice-reitor da Universidade do Brasil. 36 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S No dia primeiro de junho do mesmo ano, ocorre a sessão inaugural do Conselho Universitário da Universidade da Bahia, presidida pelo professor Pedro Calmon, onde são lidas as atas das várias Congregações das unidades integrantes da nova universidade, manifestando-se quanto à incorporação das mesmas àquela Universidade, e dando poderes aos seus representantes para integrarem o Conselho. O mesmo se dá com respeito aos representantes dos docentes livres e do Diretório Central dos Estudantes - DCE, conforme Relatório da UFBA (1971: 22-34). 3.2 Primeira Eleição e Posse do Primeiro Reitor Na mesma reunião do Conselho e de acordo com o Decreto-Lei de criação da Universidade da Bahia, ocorre a organização da lista tríplice, votada pelos membros do órgão supra, para encaminhamento ao Presidente da República, objetivando a nomeação do Reitor. Procedida a eleição, o Prof. Edgard Rêgo Santos obtém treze votos, e o Desembargador Demétrio Cyriaco Ferreira Tourinho um voto. Sendo necessário um terceiro nome para complementar a lista tríplice, é eleito o Prof. Isaías Alves de Almeida. Em seguida procede-se à leitura do projeto do Estatuto da Universidade da Bahia, sendo aprovado por unanimidade e, posteriormente, nos termos do Decreto-Lei n.º 22.637, de 27 de fevereiro de 1947, pelo Presidente da República. Não por mera coincidência, a instalação da Universidade da Bahia, vai se dar no lugar onde quase 400 anos antes instalara-se a primeira Universidade nãoreconhecida, da Bahia, no Terreiro de Jesus, onde a Faculdade de Medicina possuía parte das suas instalações. Provisoriamente, esse é o local escolhido para sede da recém-criada Universidade. A instalação e a posse do Reitor, em cerimônias solenes presididas pelo Ministro da Educação, Prof. Ernesto Sousa Campos, acontecem em 2 de julho de 1946. A luta pela criação de uma Universidade na Bahia travou-se durante muitos anos e obteve da comunidade baiana total apoio em seus diversos segmentos, a exemplo da União dos Estudantes da Bahia; Jornal A Tarde, edição de 10 de abril de 1946, da Câmara Municipal da Cidade do Salvador, entre tantos outros. Evidencia-se, nos primeiros anos da Universidade da Bahia, a preocupação de fazer do aglutinamento de faculdades e escolas, um organismo consciente do status universitário e a estrutura necessária para tanto. 37 3.3 Dificuldades do 1º Reitorado LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Algumas das dificuldades para essa sintonia estavam relacionadas com: a disparidade legal entre as escolas, a dispersão geográfica existente, a ausência de um núcleo centralizador, a ferrenha posição de cada comunidade acadêmica em reter direitos adquiridos, anteriormente, ao processo unificado. Observe-se que a Escola de Belas Artes tornou-se federalizada após 1950 e a Faculdade de Direito permaneceu particular, como Fundação, apoiada financeiramente pela Universidade 3.4 Segundo Reitorado e Federalização da Universidade Em junho de 1949, ao término da gestão trienal do 1º reitorado, o Conselho Universitário reúne-se para a indicação dos nomes que comporiam a lista tríplice a ser encaminhada ao Presidente da República, para escolha do novo Reitor.(13) Encabeçando a lista e como indicação principal está o nome do próprio Reitor Edgard Rêgo Santos, o qual vem a ser nomeado para um novo período. Obteve-se, então, conforme a lei n.º 1.254, de 4 de dezembro de 1950, a federalização do ensino superior, de forma que passam a constituir o Sistema Federal de Ensino Superior os estabelecimentos mantidos pela União e aqueles mantidos pelos poderes públicos locais ou, ainda, por entidades de caráter privado, com economia própria, subvencionados pelo Governo Federal. Desse modo, estabeleceu-se a condição pela qual os estabelecimentos subvencionados pelo Governo Federal poderiam passar à categoria de federalizados (14). Essa garantia financeira beneficia a Universidade da Bahia, pois apenas Medicina e Politécnica eram plenamente federalizadas. Tal condição foi adquirida por outras unidades de ensino a ela incorporadas, à exceção da Faculdade de Direito, que optara pelo status de instituição particular subvencionada. Percebe-se que a federalização possibilita estabilidade econômica à nova Universidade, por contar com recursos federais, além de propiciar expansão das atividades universitárias(15). (13) O Estatuto da Universidade da Bahia, através do artigo 41, permitia a recondução do Reitor, por um novo período. (14) Apenas em dezembro de 1956, através de Lei Federal dar-se-á a federalização e incorporação da mesma à Universidade da Bahia. (15) O ensino superior no Brasil foi sempre pago pelos estudantes. A partir da Constituição de 1946 passou a ser oficial e gratuito “ para quantos provarem falta ou insuficiência de recursos”, aliada à expansão do setor, permitindo um período de desenvolvimento das mesmas. 38 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Com a federalização, procura-se traçar um planejamento, a longo prazo, para a instituição, através de programas de aperfeiçoamento do ensino ou do crescimento físico de suas instalações. Assim, inaugura-se em dezembro de 1952 o novo prédio da reitoria e, em maio de 1953, adquire-se no bairro da Federação, prolongando-se até o Vale de Ondina, uma área de 87.000 metros quadrados, para localização da Escola Politécnica e de novas unidades que surgissem. 3.5 Outras Instituições Registra-se, até aqui, a criação de unidades de ensino superior na Bahia, que no processo de desenvolvimento político e cultural, vieram a se aglutinar, formando o que é hoje a Universidade Federal da Bahia. Ocorre que outras instituições de ensino superior, foram criadas na Bahia, particularmente em Salvador, com uma grande ênfase no período que sucede à Reforma Universitária de 1968, conforme Quadro n.º 12, na página seguinte: 39 Quadro 12: Outras Instituições NOME Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET Escola Bahiana de Administração – EBA Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – EBMSP Escola de Educação Superior de Ipitanga – Unibahia Escola de Engenharia de Agrimensura –EEA Escola Politëcnica –Unibahia Escola Superior de Estatística – ESEB Faculdade Adventista de Administração do Nordeste – FAAD Faculdade Adventista de Educação do Nordeste – FAENE Faculdade Adventista de Fisioterapia – FAFIS Faculdade Baiana de Ciências Contábeis – FABAC Faculdade Batista Brasileira – FBB Faculdade Castro Alves – FCA Faculdade Católica de Ciências Econômicas – FACEBA Faculdade de Ciências Contábeis da Fundação Visconde de Cairu Faculdade de Ciências Contábeis de Jequié – FCCJ Centros de Ciências Econômicas de Eunápolis – FCEE Faculdade de Ciências Humanas e Sociais –Unibahia Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas –FCSA Faculdade de Educação Física Montenegro – FAEFM Faculdade de Educação Montenegro – FAEM Faculdade de Engenharia Elétrica da Bahia – FEEB Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC Faculdade de Tecnologia Empresarial – FTE Falculdade de Turismo e Hotelaria da Bahia – FTHBA Faculdade Diplomata – ASBEC Faculdade Dois de Julho – FDJ Faculdade Integrada da Bahia – FIB Faculdade Metropolitana – POLIFUCS Faculdade Metropolitana de Camaçari – FAMEC Faculdade Ruy Barbosa de Administração – FRBA Faculdade Ruy Barbosa de Ciência da Computação – FRBCC Faculdade Ruy Barbosa de Psicologia – FRBPSIC Faculdade Ruy Barbosa de Tecnologia em Processamento de Dados – FRBTPD Faculdade Santíssimo Sacramento – FSS Faculdade São Camilo –FSC Faculdade São Francisco, de Barreiras – FASB Faculdade Unime de Ciências Jurídicas – FCJ Faculdade Unime de Ciências Sociais – FCS Faculdade de Administração Visconde de Cairu Faculdades Integradas Olga Metting Instituto de Educação Superior Unyahna em Salvador – IESUS Instituto de Educação Superior Unyhana em Barreiras – IESUB Instituto de Educação de Feira de Santana – IEFS Instituto de Educação de Vitória da Conquista – IEVC Instituto de Ensino Superior Juvêncio Terra – IESJT Universidade Católica de Salvador – UCSAL Universidade Salvador – UNIFACS CIDADE Salvador Salvador Salvador Lauro de Freitas Salvador Lauro de Freitas Salvador Cachoeira Cachoeira Cachoeira Salvador Salvador Salvador Salvador Salvador Jequié Eunápolis Lauro de Freitas Itamarajú Ibicaraí Ibicaraí Salvador Salvador Salvador Lauro de Freitas Salvador Salvador Salvador Salvador Camaçari Salvador Salvador Salvador Salvador Alagoinhas Salvador Barreiras Lauro de Freitas Lauro de Freitas Salvador Salvador Salvador Barreiras Feira de Santana Vitória da Conquista Vitória da Conquista Salvador Salvador LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S NATUREZA Federal Particular e Confessional Fonte: MEC, capturado em 20/11/00 via internet – http://WWW5.inep.gov.br:32501/cinst/owa/inst.seltipopesq Do elenco acima, destaca-se a Universidade Católica de Salvador – UCSAL, cuja autorização de funcionamento data de outubro de 1961, desenvolvendo 30 cursos, com 13.050 alunos matriculados e um corpo docente de 710 professores. Também apresenta papel de relevância a UNIFACS, em processo de reconhecimento, contando com 21 cursos (vinte e hum), 4.603 (quatro mil, seiscentos e três) alunos matriculados e 297 (duzentos e noventa e sete) docentes. 40 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S As demais instituições de ensino superior, mantidas pelo Estado da Bahia, objeto principal desta pesquisa, constituem o capítulo seguinte, iniciando-se pela história geral do ensino superior custeado pelo Governo Estadual, seguida do histórico da cada Universidade Estadual. CAPÍTULO IV LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR MANTIDA PELO ESTADO A participação do Governo do Estado da Bahia na educação superior teve início em 1969, com a instalação da Faculdade de Educação de Feira de Santana. Nessa época, já se consolidava uma opção política pela expansão e interiorização do ensino superior, expressa no Plano Integral de Educação e Cultura do Governo do Estado – PIEC. Naquele mesmo ano foram instituídas mais duas Faculdades de Formação de Professores, nos municípios de Alagoinhas e Vitória da Conquista, sendo incorporada à gestão do Estado a Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco – FAMESF, criada na década de cinqüenta e administrada pela iniciativa privada. Ainda em 1969, era criado o Centro de Educação Técnica da Bahia – CETEBA, com a incumbência de formar o professor das disciplinas profissionalizantes para atuar no 1º e 2º graus.(16) Em 1970, era criada a Faculdade de Formação de Professores de Jequié. Esse pode ser considerado o embrião do surgimento de três entre as quatro Universidades Estaduais da Bahia: Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS; Universidade do Estado da Bahia – UNEB e Universidade do Sudoeste da Bahia – UESB. Apesar de criadas em 1962, nos termos da Lei n.º 1802, de 25 de outubro daquele ano, as faculdades de Filosofia, Ciências e Letras de Vitória da Conquista, Jequié, Feira de Santana, Ilhéus, Caetité e Juazeiro só tiveram a criação efetivada a partir da década de 70. Outras, sequer foram instaladas. A oferta de educação superior através do Sistema Público Estadual, no entanto, só veio a expandir-se significativamente a partir da década de 80, com a criação de mais duas Universidades – a UNEB e a UESB – mediante Leis Delegadas. Ressalte-se, porém, que em 1989, com o advento da nova Constituição Estadual, foram criadas mais duas Universidades – a Estadual do Extremo Sul da Bahia e a Estadual do Médio São Francisco, ainda não instaladas. Já no início da década de 90 surgia a Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC. (16) SEC.CES (1996:9) 42 4.1 AS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DA BAHIA LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O histórico das Universidades mantidas pelo erário do Estado, que surgiram em épocas diversas, é apresentado a seguir. 4.1.1 Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS Criada em 1970, quando o então Governador Luís Viana Filho sancionou a lei n.º 2.784, que instituiu a Fundação Universitária de Feira de Santana – FUFS, a UEFS foi a primeira universidade estadual implantada na Bahia (17). A história do surgimento do Ensino Superior na região, no entanto, remonta a 1955, quando foi realizada, no município, a I Jornada Universitária, oportunidade em que figuras representativas da sociedade feirense reivindicaram ao Governo do Estado a implantação de uma Unidade de Ensino Superior, em Feira de Santana. Posteriormente, em 1967, um inquérito realizado por amostragem demonstrou que 95% dos entrevistados eram favoráveis à criação da Universidade de Feira de Santana. Esses fatos contribuem para que o Governo do Estado crie, em 1968, mediante o Decreto n.º 20.647, a Faculdade Estadual de Educação de Feira de Santana, autorizada a funcionar pela Resolução n.º 07/68 do Conselho Estadual de Educação. Destinada a atender, em caráter prioritário, à demanda de professores para o ensino de 1º grau, a citada Faculdade é instalada, inicialmente, no Ginásio Municipal Joselito Amorim e, ainda naquele ano (1968), inicia o funcionamento do curso de licenciatura em Letras. Transferida, em 1969, para as instalações da antiga Escola Normal Conselheiro Franco, a Faculdade de Educação passa a funcionar, em 1970, com mais dois cursos, Estudos Sociais e Ciências que, como o de Letras, são estruturados como licenciaturas curtas, com duração máxima de seis semestres, mas organizados de modo a permitir a complementação para a licenciatura plena. Com a criação, em 1970, da FUFS, a nova Universidade começa a se estruturar. Em 1972, a antiga Faculdade de Educação é incorporada à Universidade. Em 1976, obtém-se do Conselho Federal de Educação - CFC, hoje Conselho Nacional de Educação - CNE, a autorização para funcionamento da FUFS, que é concedida pelo Decreto Federal n.º 77.496, de 27 de abril de 1976. (17) Ver SEC.CES , As Universidades Estaduais da Bahia, 1996:10. 43 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Preliminarmente, são autorizados oito cursos: Licenciatura em Letras para 1º e 2º graus, com habilitação em Português/Inglês e Português /Francês; Licenciatura em Ciências, com habilitação em Matemática e Biologia e em Ciências de 1º grau; Licenciatura em Estudos Sociais, com habilitação em Educação Moral e Cívica e em Estudos Sociais de 1º grau; e os cursos de bacharelado em Enfermagem, Engenharia de Operações – Modalidade Construção Civil, Administração, Economia e Ciências Contábeis. Em 1980, o Conselho Diretor da Fundação autoriza a instalação do Curso de Engenharia Civil, cujo reconhecimento ocorre em 1984, substituindo o curso de Engenharia de Operações. Com o advento da Lei Delegada n.º 12/80(18), o Poder Executivo baiano, com a finalidade de promover reestruturações administrativas no Estado, extingue fundações, autarquias, empresas públicas, inclusive a Fundação Universidade de Feira de Santana – FUFS. Em substituição a esse órgão, cria-se a Autarquia Universidade de Feira de Santana, depois denominada, conforme a Lei Delegada n.º 67/83, de Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS. Em 1985, são autorizados, pelo CFE, os cursos de Odontologia e de Licenciatura em História, implantados em 1986. Finalmente, com o Parecer do CFE n.º 660/86 e a conseqüente Portaria Ministerial n.º 874/86, de 19.12.86(19), obtém-se o reconhecimento global da autarquia e exerce-se, pela primeira vez, a plena capacidade de a UEFS autorizar seus próprios cursos. 4.1.2 Universidade do Estado da Bahia – UNEB A Universidade do Estado da Bahia – UNEB, criada pela Lei Delegada n.º 66, de 1º de junho de 1983, é uma Instituição autárquica em regime especial de ensino, pesquisa e extensão, vinculada à Secretaria da Educação do Estado da Bahia, com sede e foro na cidade do Salvador. (18) BAHIA . Assembléia Legislativa, publicada no Diário Oficial do Estado em 31.12.80 (19) BRASIL. Congresso Nacional, publicada no Diário Oficial da União em 20.12.86 44 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O núcleo embrionário da UNEB surgiu na cidade do Salvador com o Centro de Educação Técnica da Bahia – CETEBA(20), autorizado a funcionar mediante convênio firmado entre o Ministério da Educação e Cultura – MEC e o Governo do Estado da Bahia, através da então Secretaria da Educação e Cultura. Esse convênio, baseado na Portaria Ministerial n.º 111, de 19.02.68, foi firmado por tempo indeterminado. O Decreto Estadual n.º 21.455/69 dispõe sobre a instalação do Centro de Educação Técnica da Bahia – CETEBA, mantido, administrado e dirigido pela Secretaria da Educação – SEC. Em 1974, a 10 de abril, o Centro de Educação Técnica da Bahia – CETEBA, foi transformado em Fundação. Por sua vez, a lei Delegada n.º 12, de 30.12.80, extinguiu a Fundação Centro de Educação Técnica da Bahia – CETEBA e criou a Superintendência de Ensino Superior do Estado da Bahia – SESEB, criada como Autarquia Estadual, vinculada à Secretaria da Educação sob a forma de Federação, para reunir/congregar/integrar as unidades do Sistema Estadual de Educação Superior. Por força dessa lei, a Superintendência de Ensino Superior do Estado da Bahia – SESEB passou a reunir/congregar/integrar sete Unidades de Ensino Superior do Estado, a saber: o CETEBA, a Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco, as Faculdades de Formação de Professores de Alagoinhas, Jacobina e Santo Antônio de Jesus, e as faculdades de Filosofia, Ciências e Letras de Caetité e de Juazeiro(21). Em 1.06.83, a SESEB foi extinta pela já citada Lei Delegada n.º 66/83, sendo criada a Universidade do Estado da Bahia – UNEB, constituída pelas sete Unidades anteriormente vinculadas à Superintendência de Ensino Superior – SESEB, e mais duas ulteriormente criadas: a Faculdade de Educação da Universidade do Estado da Bahia, em Salvador e a Faculdade de Educação de Senhor do Bonfim. Através do Decreto Presidencial n.º 92.937, de 17.07.86, foi autorizado o funcionamento da Universidade do Estado da Bahia, mantida pela Autarquia Universidade do Estado da Bahia, em regime especial e em sistema multicampi de funcionamento, vinculada à então Secretaria da Educação e Cultura do Estado da Bahia. (20) (21) SANTOS ( 1986: 8) ROSADO ( 1994, p. 32 ) 45 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Em 1995, de acordo com a Portaria Ministerial n.º 909, de 31.07.98, do Ministério da Educação e Cultura, a UNEB obtêm o seu reconhecimento como Academia. Atualmente, a UNEB dispõe de vinte e quatro Departamentos, funcionando como Unidades Gestoras de Ensino, Pesquisa e Extensão, distribuídos em dezenove campi, estando em 13 (treze) das 15 (quinze) regiões econômicas da Bahia, oferecendo 71 (setenta e hum) cursos de graduação, três cursos de pós-graduação, em nível de mestrado, quinze cursos de pós-graduação, em nível de especialização – lato sensu – e cento e noventa cursos de extensão, além do Programa Rede UNEB 2000, que forma o Educador, atuante no ensino fundamental – 1ª a 4ª séries – da esfera municipal, abrangendo quarenta e quatro municípios do Estado da Bahia(22). 4.1.3 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, criada pela Lei Delegada n.º 12, de 30 de dezembro de 1980, está vinculada à Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Todavia, o ensino superior na região onde a Universidade está inserida, teve início muito antes dessa data. Já em 1969, mediante Decreto Estadual n.º 21.363, de 30 de julho, era criada a Faculdade de Educação de Vitória da Conquista. Em 1970, o Governo do Estado criava a Faculdade de Formação de Professores de Jequié. Na década de 70, consolidou-se, de fato, a educação superior na região sudoeste. Em 1971, a faculdade de Formação de professores de Vitória da Conquista passou a funcionar com a implantação do curso de Letras. Em 1977 foi, também, implantado o curso de letras em Jequié e, em 1978, os de Ciências e Enfermagem. O curso de Letras em Vitória da Conquista foi reconhecido pelo Decreto Presidencial n.º 79.252, de 14 de fevereiro de 1977. A Portaria Ministerial n.º 37, de fevereiro de 1984, reconheceu os cursos de Ciências e Letras em Jequié. Essas Faculdades foram, portanto, o embrião do ensino superior na Região Sudoeste(23). (22) UNEB (1999:33) (23) SEC/CES (1996:20) 46 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A Lei n.º 3.799, de 23 de maio de 1980, autorizou o poder executivo a instituir uma Fundação com o objetivo de criar, implantar e manter uma Universidade na região sudoeste do Estado, efetivada pelo Decreto Estadual n.º 27.450, de 12 de agosto, instituindo a Fundação Educacional do Sudoeste. Essa Fundação, porém, foi extinta no mês de dezembro daquele mesmo ano, com a Lei Delegada n.º 12/80, que criou a Autarquia Universidade do Sudoeste(24). Com o Decreto n.º 28.169, de 25 de agosto de 1981, foi aprovado o regulamento de implantação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e incorporadas a ela a Faculdade de Administração, sediada, nesse mesmo ano, em Vitória da Conquista. Em 1982, passaram a funcionar integradas à UESB as escolas de Agronomia em Vitória da Conquista, a de Enfermagem de Jequié e a de Zootecnia, em Itapetinga. Mediante Decreto Presidencial n.º 94.250, de 22 de setembro de 1987, deu-se a autorização da Autarquia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Já em maio de 1999, o Conselho Estadual de Educação do Estado da Bahia, por Delegação do Conselho Nacional de Educação - CNE, reconhecia a referida Academia, que atua em regime especial, vinculada à Secretaria da Educação do Estado, organizada sob a forma multicampi, atuando em três municípios daquela região. 4.1.4 Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC A Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, criada em 1991, é a mais recente Instituição universitária do Sistema Estadual(25). Suas origens históricas, no entanto, remontam a mais de três décadas. Movida pela imposição das necessidades regionais (Sul da Bahia) e como mecanismo para auxiliar no minoramento de seus problemas, desde cedo a preocupação com o ensino superior na região foi despertada. Assim, foram criados os primeiros estabelecimentos de ensino superior, a saber: - Faculdade de Direito de Ilhéus, autorizada a funcionar em 19 de março de 1960, oferecendo o curso de Direito; - Faculdade de Filosofia de Itabuna, autorizada a funcionar em 05.10.60, iniciando suas atividades com os cursos de Filosofia, Letras, Pedagogia, Estudos Sociais e Ciências, os dois últimos em regime de licenciaturas curtas; ( 24) SEC.CES (1996: 12 ) ( 25) op. Ci.t: 14 47 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S - Faculdade de Ciências Econômicas de Itabuna, autorizada a funcionar em 08.08.70, tendo iniciado suas atividades em 01.03.76, oferecendo o curso de Ciências Econômicas. No início dos anos 70, período no qual estava em curso no País um processo crescente de interiorização do ensino superior, a existência de escolas isoladas já não atendia às necessidades da comunidade em termos de desenvolvimento, crescimento e diversificação das atividades regionais. Assim, em 1972, lideranças regionais, com o apoio e participação do Governo do Estado e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC – dispuseram-se a instituir a Fundação Santa Cruz – FUCS, com o objetivo de criar e manter uma Universidade a ser denominada Universidade de Santa Cruz, instituição de ensino superior, pesquisa, extensão, de divulgação técnica e científica em todos os ramos do conhecimento. Como a conjuntura nacional não permitiu a criação imediata de uma Universidade, a FUCS instituiu uma Federação de Escolas, resultante da união das escolas isoladas existentes nas cidades de Ilhéus e Itabuna, que recebeu a denominação de Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna – FESPI, reconhecida pelo CFE, em 05.04.74, pelo Parecer n.º 1.637/74. Desse modo, a Fundação Santa Cruz – FUSC, entidade de direito privado, foi, até 1991, mantenedora da FESPI, instituição de ensino antecessora à Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC. Para manter a FESPI e criar condições para o surgimento da Universidade, a FUSC mantinha um orçamento alimentado por várias fontes: dotações da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC, cerca de 35%; anuidade e taxas, cerca de 37%; recursos do Estado, inclusive do Instituto do Cacau da Bahia – ICB, cerca de 15% e o restante, de diversas fontes. Em 1986, o Ministério da Agricultura reduziu à metade a verba da CEPLAC destinada ao ensino de 3º grau, cortando-a completamente em 1987. Nesse mesmo ano, recrudesceu a luta dos estudantes e professores pelo ensino público e gratuito, alcançando o seu clímax em março de 1988, quando se deflagrou uma greve geral que se prolongou até setembro do mesmo ano, envolvendo todos os segmentos da Federação. Esgotadas as duas fontes básicas, recursos da CEPLAC e anuidade, a FUSC tornara-se incapaz de manter a FESPI e, em vista disso, por decisão do seu Conselho Diretor, encaminhou ao então Governador do Estado da Bahia, uma 48 proposta de transferência de seus bens à futura Universidade, em troca da estadualização da FESPI. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S No dia 28 de setembro de 1988, o Governador do Estado anunciou a decisão de estadualizar a FESPI e, como primeiro passo, decidiu criar a Fundação Santa Cruz – FUNCRUZ. Assim, no dia 28 de dezembro de 1988 foi sancionada a Lei n.º 4.816, criando a FUNCRUZ, de direito público, vinculada à então Secretaria de Educação e Cultura, com a finalidade explícita de “promover a criação e manutenção de uma Universidade no Sul do Estado, nos termos da Legislação pertinente...”. O artigo 6º definia que “o orçamento do Estado consignará, anualmente, sob a forma de dotação global, recursos para atender às despesas da Fundação, com vistas ao cumprimento dos seus objetivos.” Como, ao ser publicada a Lei n.º 4.816/88, o orçamento estadual já estivesse aprovado, o Estado, ainda em 1989, transferiu recursos para a FESPI por meio de sucessivos convênios. A partir de 1º de janeiro de 1990, a FUNCRUZ tornou-se uma unidade orçamentária do Estado, mediante aprovação do seu orçamento-programa, ao lado das outras universidades estaduais. Desse modo, a FESPI passou a ser mantida pela FUNCRUZ. Em 1991, a Lei n.º 6.344, de 5 de dezembro, criava a Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, uma Fundação Universitária nos termos do artigo 1º “fica instituída a Universidade Estadual de Santa Cruz, sob a forma de Fundação Pública vinculada à Secretaria da Educação e Cultura”. Por fim, a Lei n.º 6.898, de 18 de agosto de 1995, que “altera a natureza jurídica, reorganiza a Universidade Estadual de Santa Cruz e dá outras providências”(26), ratificou a estrutura binária, tendo os Departamentos como células-base, cabendo-lhes a administração dos cursos e, aos Colegiados, a atividade didático-pedagógica. Em maio de 1999, finalmente, a UESC é reconhecida como Instituição Universitária pelo Conselho Estadual de EducaçãoCEE, por delegação do Conselho Nacional de Educação – CNE. (26) BAHIA. Assembléia Legislativa, publicada no Diário Oficial do Estado de 19 de agosto de 1995. 49 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Ressalte-se que, atualmente, todas as Universidades integrantes do Sistema Estadual de Ensino Superior funcionam como modelo binário, por força da Lei n.º 7.176/97, sendo uma multicampi – a UNEB, uma regional, a UESB – e duas unicampi – UEFS e UESC, havendo predominância geo-educacional para a UNEB, uma vez que, excetuando os municípios onde as outras três Instituições Universitárias estão instaladas, a Universidade do Estado da Bahia - UNEB tem base territorial, já que não existe definição criteriosa de polos geo-educacionaisuniversitários. O capítulo seguinte contextualiza cada universidade estadual – o universo desta pesquisa – dimensionando as IES, desde o modelo organizacional até às atividades finalísticas, incluindo-se as ações administrativas. O estudo de caso, suporte para a análise de conteúdo desta pesquisa, teve como referencial o exercício de 1998. CAPÍTULO V LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S CARACTERIZAÇÃO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAMENTO DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS - 1998 Estruturadas, atualmente, sob a concepção binária, as Universidades Estaduais gozam de autonomia didático-científica, administrativa, financeira e patrimonial. É o que prevê o art. 207 da Constituição Federal, promulgada pelo Congresso Nacional, em 1998, recepcionado pelo art. 204 da Constituição Estadual da Bahia, promulgada pela Assembléia Legislativa, em 1989(27). Apesar de constar do mandamento legal maior do País, a autonomia supra, na prática, não se consubstancia, tendo em vista o arcabouço de leis ordinárias estaduais, versando sobre orçamento, patrimônio, pessoal, contratos, licitação e outros procedimentos administrativos que restringem a autonomia, deixando o Gestor dependente de autorização, ora dos Secretários Estaduais, ora do Governador do Estado. A própria autonomia didático-científica é discutível, uma vez que as Instituições aprovam seus cursos, mas estes ficam dependentes do reconhecimento pelo Conselho Estadual de Educação. Com personalidade jurídica de Direito Público, as autarquias Universidades Estaduais oferecem o ensino público e gratuito com recursos do tesouro do Estado, estando caracterizadas e estruturadas de acordo com a discriminação a seguir: 5.1 Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS A UEFS, criada em 24 de janeiro de 1970, pela Lei Estadual n.º 2.784, sua autorização para funcionamento ocorreu em 27/04/76, pelo do Decreto Federal n.º 77.496. A autonomia plena data de 19/12/86, quando a Portaria Ministerial n.º 874 lhe conferiu o reconhecimento como Universidade. Sendo a primeira Universidade do Sistema Estadual, acumula uma experiência de 24 (vinte e quatro) anos na produção e difusão de conhecimentos, o que beneficia, em especial, a Região de Feira de Santana. Há apenas, um Núcleo de Ensino Superior, localizado no município de Santo Amaro. (27) SEC.CES. As Universidades Estaduais da Bahia II (1998:15) 51 5.1.1 As Diretrizes da UEFS LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S - Produção e difusão do conhecimento, formando profissionais cidadãos. Contribuindo para o desenvolvimento da região, está compromissada com o resgate social e a melhoria da qualidade da vida; - Centro de excelência na produção do saber e difusão do conhecimento, através da pesquisa, do ensino e da extensão, mantém a condição de universidade autônoma, pública, gratuita e de qualidade, com reconhecida credibilidade pela contribuição do processo de transformação social e melhoria da qualidade de vida da população, na área em que atua. 5.1.2 Modelo e Funcionamento A Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS está concebida sob o modelo unicampi, estendendo-se apenas a um Núcleo de Ensino Superior, na cidade de Santo Amaro, recôncavo baiano, onde mantém um curso de graduação em Letras. Possui 08 (oito) Departamentos que funcionam exclusivamente como órgãos acadêmicos, ficando as atividades administrativas sob a responsabilidade da Administração Superior. A centralização administrativa de que trata o parágrafo antecedente se justifica pela sua condição de concentração geográfica, reunindo em um mesmo campus todos os Departamentos Acadêmicos e a estrutura administrativa, além das unidades de desenvolvimento organizacional e órgãos suplementares. 5.1.3 Estrutura 5.1.3.1 Órgãos da Administração Superior 5.1.3.1.1 Conselho Superior – CONSU Exatamente como nas demais Instituições de Ensino Superior, o CONSU é o órgão máximo na estrutura universitária, encarregado de traçar a Política Administrativo-Financeira da entidade. 52 5.1.3.1.2 Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S É o órgão que delibera, coordena, dirige e planeja as atividades didáticocientíficas nas três áreas de atuação da universidade – ensino, pesquisa e extensão. 5.1.3.1.3 Conselho de Administração – CONSAD Incumbe-se o CONSAD, do controle e fiscalização do funcionamento da instituição universitária que, em primeira instância, analisa a prestação de contas da autarquia e dos atos do gestor/ordenador de despesas. 5.1.3.1.4 Reitoria Em nível de execução, a Reitoria é o órgão superior que administra, coordena e superintende todas as atividades universitárias. Para tanto, conta com a ViceReitoria como principal colaboradora nas tarefas institucionais, além do assessoramento dos seguinte órgãos: Chefia de Gabinete; Pró-Reitoria de Ensino de Graduação; Pró-Reitoria de Extensão e Cultura; Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação; Pró-Reitoria de Administração e Finanças; Assessoria de Planejamento; Assessorias Especiais (Informática e Intercâmbio) e Procuradoria Jurídica. Incorporam-se, também, à estrutura da Reitoria, as Unidades de Desenvolvimento Organizacional – Centro Universitário de Cultura e Arte, Observatório Astronômico Antares, Sistema de Bibliotecas, Organização e Desenvolvimento Comunitário e Infra-estrutura e Serviços – bem como os órgãos suplementares: Museu Casa do Sertão e Centro de Estudos Feirenses e Imprensa Gráfica Universitária. 5.1.3.2 Órgãos da Administração Setorial 5.1.3.2.1 Departamentos Como âncora principal da estrutura universitária, a UEFS possui 8 (oito) Departamentos, diferenciando-se da UNEB no que diz respeito às atribuições, uma vez que na Universidade unicampi esses órgãos ocupam-se unicamente das funções acadêmicas, ou sejam, dos encargos finalísticos – pesquisa, ensino e extensão. O Quadro n.º 13, a seguir, esboça a distribuição departamental, de acordo com as áreas de conhecimento: 53 Quadro 13: Departamentos da UEFS CAMPI Único Único Único Único Único Único Único Único MUNICÍPIO Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana Feira de Santana LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S DENOMINAÇÃO Ciências Biológicas Ciências Exatas Ciências Humanas e Filosofia Tecnologia Saúde Ciências Sociais Aplicadas Letras e Artes Educação Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.1.3.2.2 Núcleo Avançado de Ensino Superior Apesar de concebida sob a forma unicampi, a UEFS possui um único Núcleo de Ensino, localizado na cidade de Santo Amaro, instalado em 1997, oferendo o curso de Licenciatura em Letras, sendo este um apêndice do Departamento de Letras do município de Feira de Santana. 5.1.4 Cursos de Graduação Os cursos de graduação da UEFS estão os arrolados nos quadros que se seguem: 5.1.4.1 Área: Ciências Naturais e Exatas Quadro 14: Cursos de Graduação – Área: Ciências Naturais e Exatas – UEFS CURSO DEPARTAMENTO/LOCAL VAGAS TURNO Lic. Em Ciências Biológicas Ciências Biológicas – F. de Santana 80 Diurno Bacharelado em Engenharia Civil Tecnologia – Feira de Santana 80 Diurno Bacharelado em Engª Alimentos Tecnologia – Feira de Santana 80 Diurno Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.1.4.2 Área: Ciências Humanas Quadro 15: Cursos de Graduação – Área: Ciências Humanas – UEFS CURSO Licenciatura em Geografia Licenciatura em História Bacharelado em Direito DEPARTAMENTO/LOCAL Ciências Humanas – F. de Santana Ciências Humanas – F. de Santana Ciências Humanas – F. de Santana Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. VAGAS 80 80 80 TURNO Diurno Diurno Noturno 54 5.1.4.3 Área: Letras e Artes LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quadro 16: Cursos de Graduação – Área: Letras e Artes – UEFS CURSO Licenciatura em Letras Vernáculas Licenciatura em Letras Vernáculas Licenciatura em Letras com Inglês Licenciatura em Letras com Francês Lic. Em Letras com Espanhol DEPARTAMENTO/LOCAL Letras e Artes – Feira de Santana Letras e Artes – Santo Amaro Letras e Artes – Feira de Santana Letras e Artes – Feira de Santana Letras e Artes – Feira de Santana VAGAS 80 40 40 30 40 TURNO Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.1.4.4 Área: Técnico Profissionalizante Quadro 17: Cursos de Graduação – Área: Técnico Profissionalizante – UEFS CURSO Bacharelado em Odontologia Bacharelado em Enfermagem Bacharelado em C. Farmacêuticas Bacharelado em Ciências Econômicas Bacharelado em Ciências Contábeis Bacharelado em Administração DEPARTAMENTO/LOCAL Saúde – Feira de Santana Saúde – Feira de Santana Saúde – Feira de Santana C. S. Aplicadas – F. de Santana C. S. Aplicadas – F. de Santana C.S. Aplicadas – F. de Santana VAGAS TURNO 60 Diurno 80 Diurno 30 Vespertino 80 Noturno 80 80 Noturno Noturno Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.1.4.5 Área: Educação Quadro 18: Cursos de Graduação – Área: Educação – UEFS CURSO Licenciatura em Pedagogia Lic. Formação de Prof. p/Ensino Fundamental Licenciatura em Educação Física DEPARTAMENTO/LOCAL Educação – Feira de Santana Educação – Feira de Santana Saúde – Feira de Santana Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. VAGAS TURNO 80 Diurno 120 Diurno 60 Diurno 55 5.1.5 Cursos de Pós-Graduação LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O ensino de Pós-Graduação no ambiente acadêmico da UEFS é considerado como uma forma de capacitação dos professores universitários com vistas à obtenção de uma massa crítica capaz de promover a implementação da pesquisa, dinamização do ensino de graduação e, também, sua própria consolidação e expansão. Por outro lado, ou seja, extra-muros, a pós-graduação representa o meio para atualização, aperfeiçoamento, enfim, capacitação de profissionais para atender à demanda crescente da sociedade, em particular do setor produtivo e de serviços. 5.1.5.1 Lato Sensu Na UEFS, a pós-graduação lato sensu vem sendo um mecanismo largamente utilizado na formação de recursos humanos, não só profissionais já integrados ao mercado de trabalho, como para formação de reservas técnicas na comunidade. No ano de 1998, 53 (cinqüenta e três) cursos nessa modalidade foram oferecidos diretamente pela Instituição ou em convênio com outros órgãos públicos, conforme quadro n.º 19, a seguir: 56 Quadro 19: Cursos de Pós-Graduação – Lato Sensu – UEFS ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências Naturais Ciências Naturais Ciências Naturais Ciências Naturais Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Educação Letras e Artes Educação Educação e Ciências Exatas Ciências Exatas Ciências Exatas Letras e Artes Letras e Artes Letras e Artes Letras e Artes Ciências Exatas Letras e Artes Letras e Artes Saúde Saúde Saúde Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Saúde Saúde Ciências Sociais Aplicadas Saúde Saúde Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Naturais Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Exatas/Tecnologia Educação Educação Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S DENOMINAÇÃO Zoologia Biologia Vegetal Sistemática de Angiospermas com Ênfase na Flora do Nordeste Entomologia Geografia do Semi-Árido Teoria e Metodologia da História Filosofia Gestão Empresarial Liderança Organizacional Contabilidade Decisorial Gestão de Cidade Direito e Cidadania Alfabetização Metodologia e Prática de Ensino da Língua Portuguesa Supervisão Escolar Educação Matemática Informática Educativa Ensino de Geociências Estudos Literários Lingüística Aplicada à Língua Portuguesa Lingüística Aplicada à Língua Francesa Lingüística Aplicada à Língua Inglesa Metodologia do Ensino do Desenho Língua Portuguesa: Gramática Texto e Gramática Odontologia Legal Prótese Dentária Odontologia em Saúde Coletiva Administração em Sistema de Saúde Gerência de unidade Básica de Saúde Periodontia Gerontologia Direito Sanitário Saúde Pública Saúde da Família Gerenciamento da Construção Civil História Geografia Ciências Especialização em Administração Pública Especialização em Administração Tributária Especialização em Gestão de Cidades Especialização em Equipamentos Comunitários Especialização em Metodologia do Ensino Especialização em Auto-Gestão da Aprendizagem Atualização em Gestão da Informação Atualização em Gestão Pública Atualização em Gestão Ambiental Atualização em Recursos Humanos Atualização em Contabilidade Pública Atualização em Ação Social Chancelaria Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 57 5.1.5.2 Stricto Sensu LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O desenvolvimento de cursos stricto sensu, além de ampliar o número de docentes titulados da Instituição, propiciou, também, a capacitação de outras entidades de nível superior do Estado. O quadro a seguir revela as ações no setor, alguns diretamente oferecidos pela UEFS, outros em convênio com Instituições nacionais e estrangeiras: Quadro 20: Cursos de Pós-Graduação – Stricto Sensu – UEFS DENOMINAÇÃO/NATUREZA Saúde Coletiva - Mestrado Lingüística - Mestrado Direito - Mestrado Administração - Mestrado Engenharia Civil - Mestrado Estudos Int. em Ciência e Educação - Mestrado Botânica - Mestrado Educação Especial - Mestrado Educação Primária - Mestrado Saúde Pública - Doutorado Educação - Doutorado Educação - Doutorado ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências da Saúde Letras e Artes Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Exatas e Tecnologia Educação Ciências Naturais Educação Educação Ciências da Saúde Educação Educação Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.1.6 Pesquisa A busca do conhecimento ou a ação de pesquisar, representa a mola propulsora para o crescimento e desenvolvimento de uma universidade. Esta é, de fato, a única instituição detentora de uma atribuição singular e específica “ lidar com a universalidade do saber, com a busca da verdade, com o questionamento do saber constituído, com a produção do novo...”. A produção científica de alto nível tem efeito qualitativo, irradia para o ensino de graduação, sustenta-o e dá forma ao ensino de pós-graduação e, por fim, ultrapassa os limites da própria instituição, difundindo na comunidade, com expressivos benefícios, ou seja, a extensão. O quadro n.º 21 seguinte, demonstra a investigação científica por área de conhecimento, cujos projetos foram aprovados em 1998. Saliente-se, porém, que 134 (cento e trinta e quatro) projetos, iniciados em exercícios passados, tiveram curso em 1998, portanto devem ser somados aos 19 (dezenove) que foram iniciados naquele ano. 58 Quadro 21: Projetos de Pesquisa Aprovados em 1998 – UEFS Qde 4 6 3 4 2 19 % 21,0 31,6 15,8 21,0 10,6 100 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S ÁREA DE CONHECIMENTO Agrárias e Ambientais Biológicas e Saúde Humanas e Sociais Exatas e Tecnológicas Letras e Artes TOTAIS Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.1.7 Extensão Em relação à articulação da Universidade com sua comunidade, de forma dinâmica e multirreferencial, a UEFS, desenvolve uma série de atividades, ora acadêmicas, ora comunitárias. Nessa perspectiva, a Instituição recebe apoio recíproco pois, no sentido de interpretar a sua realidade, apresenta-a à sociedade e a partir desse aprendizado comunitário, sistematiza propostas de aperfeiçoamento do seu processo educativo. O quadro n.º 22, a seguir, elucida as ações na área em tela: 59 Quadro 22: Programas e Projetos Extensionistas e Comunitários – UEFS CLIENTELA Professores e alunos da UEFS e do 1º Grau Professores da rede municipal da região Docentes e discentes da área de Matemática Estudantes da rede pública Segmento feminino da região Médicos, enfermeiros, profissionais e técnicos envolvidos com atividades de ensino e/ou Núcleo de Saúde Coletiva serviços de saúde e alunos do último semestre dos cursos da área de saúde da UEFS Núcleo de Prevenção e Controle do Câncer Céroico- Mulheres pertencentes a grupos de risco para o Uterino e Mama câncer de colo de útero e mama Professores de educação infantil, ensino Capacitação e Formação Continuada fundamental e médio Professores de 1º e 2º graus de municípios da Programa de Integração da Universidade com a Escola região geoeducacional de Feira de Santana Capacitação de Professores em Municípios Baianos Professores de redes municipais do Estado Alfabetizadores dos municípios da região Capacitação de Alfabetização feirense Educadores na região de abrangência do Projeto Formação Continuada do Educador em Xingó Xingó Jovens e Adultos do Estado, em convênio com Alfabetização de Jovens e Adultos municípios Homens e Mulheres pertencentes à maturidade Programa de Universidade Aberta à Terceira Idade média e tardia Servidores do Quadro técnico-administrativo da Programa de Capacitação e Valorização do Servidor UEFS Programa da Qualificação Profissional Jovens a partir de 14 anos e Adultos Programa de Prevenção e Controle do Câncer Grupos de risco com lesões bucais Programa de Clínicas Odontológicas Comunidade carente Programa de Atenção Primária em Saúde Bucal Crianças na faixa etária de 6 a 14 anos Projeto de Extensão em Dentística Alunos do Curso de Odontologia da UEFS Projeto de Extensão e Aperfeiçoamento em Cirurgia e Profissionais, docentes e discentes da UEFS Traumatologia Bucomaxilofacial Programa de Atenção em Ortodontia Preventiva e Discentes do curso de Odontologia da UEFS Interceptiva Alunos do Curso de Enfermagem, de Projeto Saúde e Qualidade de Vida no Semi-árido professores da UEFS e de Técnicos da Diretoria Regional de Saude Programa de Acidentes por Animais Peçonhentos na Comunidades carentes da região Zona Rural Programa de Educação Ambiental Comunidade em geral da região Estudantes da UEFS para capacitação de mãoComunidade Solidária de-obra da comunidade carente Jornadas, Mostras, Seminários, Encontros, Congressos, Sociedade local, regional, nacional e Palestras e Colóquios internacional, dependendo do foco do evento LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S PROGRAMA/PROJETO/NÚCLEO Núcleo de Leitura Núcleo de Alfabetização Núcleo de Educação Matemática Osmar Catunda Núcleo Integrado de Educação Sexual Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Mulher Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 60 5.1.8 Acervo Laboratorial LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A UEFS conta com um acervo laboratorial para atender às demandas de ensino, pesquisa e extensão na ordem de 84 (oitenta e quatro) laboratórios, incluindo-se salas ambiente e oficinas, conforme quadro n.º 23 a seguir: Quadro 23: Acervo Laboratorial – UEFS CAMPUS/LOCAL Único – Feira de Santana Núcleo Avançado de Ensino Superior – Santo Amaro LABORATÓRIO Sala Ambiente de Geografia CEPES – Centro de Pesquisa Econômico-Sociais Núcleo de Desenho e Artes Sala Ambiente de Letras Sala de Pranchetas Telessala Informática Educativa – Labine Laboratório de Informática em Ciências Sociais – NATEC Sala da área de Literatura Sala de Orientação de Tese – Curso de Letras Sala de Pesquisa do Departamento de Letras Sala de Informática em Geografia Sala de Informática e Tecnologia na área de Ciências Humanas e Filosofia Laboratório de Ensino Estação Climatológica Hidráulica Materiais de Construção Reciclagem do Lixo Topografia Sala de Absorção Atômica Sensoriamento Remoto Cartografia Computação Aplicada à Engenharia Laboratório de Informática em Exatas Geociências Informática – Laboratório de geoprocessamento Laboratório de Informática em Engenharia – NUCAE Construção Civil Sala de Desenho/Pranchetas do Departamento de Tecnologia Astrolábio Planetário Magneto/Ótica Mecânica Física Básica, Eletricidade e Magnetismo Física Computacional Estruturas LATECOM Mecânica de Solos Saneamento Materiais de Concreto Educação Ambiental Laboratório de Análise Clínica Anatomia Vegetal Embriologia Animal Comparada Herbário Microbiologia Paleontologia Sistemática Vegetal Biologia Pesqueira Biologia Multidisciplinar Fitologia Histopatologia Micromorfologia Vegetal Animais Peçonhentos e Herpetologia Cultura de Tecidos Vegetais Entomologia Ictiologia Parasitologia Taxonomia Vegetal Biofísica Multidisciplinar Informática em Ciências Biológicas Tecidos Vegetais Genética Humana Etnobiologia Enfermagem Clínica Odontológica da Mangabeira Clínica Odontológica do Assis Chateaubriand Clínica Odontológica da Cooperfeira Prótese Imunofluorescência Sala Mestrado de Saúde Coletiva Informática em Saúde – LIS Sala de Raio-X de Odontologia Central de Material de Esterilização Interpretação Radiológica Centro de Triagem de Ocorrências Odontológicas Educação Física Línguas Informática TOTAL Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. Qde 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 02 01 84 61 5.1.9 Acervo Bibliográfico LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O acervo Bibliográfico da UEFS, compreendendo o seu Campus Único e Núcleo Avançado de Ensino Superior em Santo Amaro, atinge a cifra de 126.330 (cento e vinte e seis mil, trezentos e trinta) volumes, de acordo com o quadro n.º 24 a seguir: Quadro 24: Acervo Bibliográfico – UEFS CAMPUS/LOCAL VOLUME 123.231 3.099 126.330 Único – Feira de Santana Núcleo Avançado de Santo Amaro TOTAL Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.1.10 Corpo Docente Em relação ao segmento docente, de acordo com o quadro nº 25, a UEFS conta com 733 (setecentos e trinta e três) professores: Quadro 25: Corpo Docente - UEFS TITULAÇÃO DOUTORADO MESTRADO ESPECIALIZAÇÃO GRADUAÇÃO TOTAL COMPLETO 68 289 241 61 659 % 10,4 43,9 36,6 9,1 100,0 EM CURSO 29 28 17 74 % 39,2 37,9 22,9 100,0 TOTAL 97 317 258 61 733 % TOT. 13,3 43,3 35,2 8,2 100,0 Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.1.11 Corpo Técnico-Administrativo Segmento que completa o tripé universitário (professores, alunos e pessoal técnico-administrativo), na UEFS o total dessa categoria é de 429 (quatrocentos e vinte e nove), conforme quadro n.º 26 a seguir: Quadro 26: Corpo Técnico-Administrativo – UEFS ESCOLARIDADE/TITULAÇÃO PÓS-GRADUAÇÂO GRADUAÇÃO 2º GRAU COMPLETO 2º GRAU INCOMPLETO + 1º GRAU COMPLETO SEM ESCOLARIDADE TOTAL Fonte: UEFS, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. TOTAL % 19 31 231 119 29 429 4,5 7,3 53,9 27,8 6,5 100,0 62 5.1.12 Segmento Discente LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S No tocante ao segmento estudantil, o processo seletivo é idêntico ao das demais IES do Estado. Há dois concursos vestibular por ano para a graduação, com as seguintes características: - Provas de igual conteúdo para todos os cursos, com pesos diferenciados; - etapa única; - duas opções de curso, independentemente de área; - dois temas de redação à escolha do candidato; - opção de língua estrangeira (Inglês, Francês ou Espanhol); - prova escrita constante de 25 questões; e, - inscrição informatizada e pela Internet Há também as exceções para o ingresso na Instituição – as chamadas matrículas especiais ex-offcio, transferências internas e externas, para portador de diploma de nível superior e aluno especial. Exige-se sempre um processo seletivo simplificado, salvo a de caráter ex-offcio. É assegurada a representação estudantil nos órgãos colegiados e esse segmento organiza-se politicamente, através dos Diretórios Central e Setoriais, por cursos. O quadro n.º 27 abaixo, registra o quantitativo da Instituição: Quadro 27: Segmento Discente – UEFS CAMPUS/NÚCLEO Único Avançado de Ensino LOCAL F. de Santana Santo Amaro TOTAIS GRADUAÇÃO 5.055 40 5.105 PÓS-GRAD. 1.159 1.159 TOTAL 6.214 40 6.254 Fonte: UESB, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.1.13 Cargos de Direção e Assessoramento Objetivando o preenchimento de vagas para funções de gerenciamento acadêmico e administrativo da autarquia, a UEFS tem um quadro de cargos DAS – 63 Direção e Assessoramento Superior e DAI – Direção e Assessoramento Intermediário, discriminados no quadro 28: LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quadro 28: Cargos de Direção e Assessoramento – UEFS DENOMINAÇÃO Reitor Vice-Reitor Pró-Reitor de Ensino de Graduação Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Pró-Reitor de Extensão e Cultura Pró-Reitor de Administração e Finanças Chefe de Gabinete Assessor Especial Chefe da Procuradoria Jurídica Assessor Chefe Chefe de Unidade Diretor de Departamento Diretor II Assessor de Comunicação Social Assessor Técnico Secretário Especial de Registro de Diplomas Coordenador de Colegiado de Curso Gerente Coordenador II Prefeito de Campus Secretário Geral de Cursos Subgerente Coordenador III Assessor Administrativo Secretário de Conselhos Assistente Financeiro Secretário Administrativo I Oficial de Gabinete Coordenador de Grupo de Trabalho Secretário de Departamento Secretário de Colegiado de Curso Chefe de Setor TOTAL Qde. 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 05 09 02 01 08 01 28 08 08 01 01 22 45 03 01 04 16 01 11 09 28 02 222 Fonte: UEFS, 1999. 5.1.14 Organograma Geral da UEFS Na página seguinte está desenhada a estrutura geral da UEFS, onde estão arrolados os órgãos deliberativos e executivos da Instituição, inclusive os suplementares. Figura 01: Organograma Geral da UEFS CONSEPE CONSAD CONSU GABINETE DO REITOR ASSESSORIAS ESPECIAIS REITOR PROCURADORIA JURÍDICA VICE-REITOR CA RL w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S ASSESSORIA TÉCNICA E DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL SEC. REGISTRO DE DIPLOMAS ASCOM Materiais Compras Almoxarifado PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA Coordenação de Graduação Coordenação de Extensão Planejamento Acadêmico Coordenação de Pesquisa Convênios e Intercâmbios Convênios e Intercâmbios Seleção e Admissão Coordenação de Cultura Secretaria Geral de Cursos Patrimônio PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ÓRGÃOS SUPLEMENTARES Museu Casa do Sertão Gerência Administrativa PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO Imprensa Universitária PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS TV UNIVERSITÁRIA Coordenação de Pós-Graduação Desenv. Pessoal Pós-Graduação Reg. e Controle de Pessoal Expediente Gerência de Finanças e Contabilidade Tesouraria Divisão de Assuntos Acadêmicos Matrcula Convênio Registro e Documentação Contabilidade Diploma Orçamento UNIDADES DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Infra-estrutura e Serviços Centro Universitário de Cultura e Arte Observatório Antares Biblioteca Central Organização e Desenvolvimento Comunitário UNIDADES UNIVERSITÁRIAS DEPARTAMENTOS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS EDUCAÇÃO LETRAS E ARTES CIÊNCIAS EXATAS CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIA CIÊNCIAS SOCIAIS SAÚDE COLEGIADO DE CURSOS Licenciatura em Ciências Administração Ciências Contábeis Licenciatura em Letras Ciências Econômicas Licenciatura em Geografia Enfermagem Licenciatura em História Engenharia Civil Licenciatura em Matemática Odontologia Licenciatura em Pedagogia Licenciatura em Física Licenciatura em Educação Física 64 65 5.2 Universidade do Estado da Bahia – UNEB LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A UNEB foi constituída a partir da Superintendência do Ensino Superior do Estado da Bahia – SESEB, com abrangência em quase todas as regiões econômicas da Bahia, inclusive a Sudoeste, vez que incorpora o Departamento de Ciências Humanas, Campus VI, de Caetité e o Departamento de Educação, Campus XII, em Guanambi. Suas unidades acadêmico-administrativas situam-se, em relação à sede, a distâncias que variam de cem Km (Alagoinhas) a oitocentos e cinqüenta quilômetros (Barreiras), aproximadamente. Conforme a Resolução n.º 115/95, do Conselho Estadual de Educação, a UNEB obteve o seu reconhecimento, cujo Ato foi homologado pela Portaria Ministerial n.º 909/95, publicada no Diário Oficial da União de 01/08/95. A UNEB está comprometida com o desencadeamento de ações em cinco significativas áreas do conhecimento: Educação, Saúde, Agro-alimentação, Ciências Humanas e Ciências Exatas, integradas numa política globalizante de ensino, pesquisa e extensão, e justificada por um quadro sócio-econômicoeducacional diagnosticado por esta investigação, que fundamenta a sua existência e valida o investimento do Estado na atividade universitária. 5.2.1 As diretrizes da UNEB . Manter a credibilidade social pela transparência ética de sua atuação; . fazer respeitar-se pela qualidade de sua produção científico-cultural adequada às demandas da sociedade a que serve, no tocante ao ensino, pesquisa e extensão; . estimular o crescimento e o bem-estar dos recursos humanos que nela atuam; . realizar uma gestão participativa, democraticamente aberta a todos os segmentos que a integram; . promover uma constante prática dialógica com interlocutores externos do poder constituído, da sociedade civil organizada, das organizações nãogovernamentais e dos setores produtivos; . apoiar o desenvolvimento regional auto-sustentável do Estado; e, . comprometer-se efetivamente com os valores étnico-culturais da Bahia e do Nordeste, em sua pluralidade. 66 5.2.2 Modelo e Funcionamento LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A UNEB é uma Universidade Multicampi, composta de 19 campi. A lei 7.176, de 10.09.97 e o Decreto Governamental n.º 7.223, de 20.01.98(28) tratam de sua estrutura, tendo como base os Departamentos Acadêmicos. Funcionando como modelo binário, os Departamentos, além da função precípua de promover as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, exercem funções administrativas, sendo Unidades Gestoras, com descentralização orçamentária e financeira. 5.2.3 Estrutura 5.2.3.1 Órgãos da Administração Superior: 5.2.3.1.1 Conselho Universitário - CONSU Órgão deliberativo máximo da Instituição, compete ao CONSU formular, com prioridade, a política universitária, definir as práticas gerais das áreas acadêmica e administrativa e funcionar como instância revisora, em grau de recurso, das deliberações relativas ao âmbito de sua competência. (Art. 5º da Lei 7.176/97) (29); 5.2.3.1.2 Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSEPE Órgão consultivo e deliberativo, o CONSEPE tem como missão definir a organização e o funcionamento da área acadêmica nos aspectos técnico, didático e científico, com funções indissociáveis nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, em conjunto com os órgãos de administração superior e setorial da Instituição. (Art. 6º da Lei 7.7176/97); 5.2.3.1.3 Conselho de Administração - CONSAD Órgão de administração e fiscalização econômico-financeira da Universidade, o CONSAD incumbe-se de assegurar o regular funcionamento da entidade. (Art. 7º da Lei 7.176/97). ___________________________ (28) Diário Oficial do Estado -DOE (29) UNEB/ASTEC 1998:28 67 5.2.3.1.4 Reitoria LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Órgão executivo da Administração Superior, cabe à Reitoria a responsabilidade pelo planejamento, coordenação, supervisão, avaliação e controle da Universidade. (Art. 8º da Lei 7.176/97). Para tanto, dispõe de assessoramento técnico sob a forma de Pró-Reitorias – PROGRAD-Pró-Reitoria de Ensino da Graduação; PPG-Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; PROEX-Pró-Reitoria de Extensão; PROAD-Pró-Reitoria de Administração, além da PROJURProcuradoria Jurídica, ASTEC-Assessoria Técnica (Planejamento, Programação e Orçamento), da UDO-Unidade de Desenvolvimento Organizacional e do CEPEDCentro de Pesquisas e Desenvolvimento. Ligados à Reitoria, existem 14 (quatorze) órgãos suplementares, com missão específica, a saber: SMOS-Serviço Médico-Odontológico-Social; MCT-Museu de Ciência e Tecnologia; CEPAIA-Centro de Estudos das Populações Afro-IndoAmericanas; CEEC-Centro de Estudos Euclides da Cunha; NEC-Núcleo de Estudos Canadenses; NEJ-Núcleo de Estudos Japoneses; NEF-Núcleo de Estudos Flamengos; NUEC-Núcleo Central de Ética e Cidadania; ArC-Arquivo Central; BC-Biblioteca Central; EDUNEB-Editora UNEB, PC-Prefeitura dos Campi; CESDE-Centro de Estudos de Direito Educacional; 5.2.3.2 Órgãos da Administração Setorial 5.2.3.2.1 Departamentos Funcionando como Unidades Descentralizadas, portanto, com autonomia de gestão, existem 24 (vinte e quatro) Departamentos Universitários correspondentes, na estrutura anterior, às Faculdades, Centros, Institutos ou Escolas. Têm a incumbência de desenvolver o ensino, promover a pesquisa e realizar a extensão, de forma harmônica e indissociável, conforme Quadro n.º 29 a seguir: 68 Quadro 29: Departamentos da UNEB CAMPI I I I I II II III III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX MUNICÍPIO Salvador Salvador Salvador Salvador Alagoinhas Alagoinhas Juazeiro Juazeiro Jacobina Sto. Ato. De Jesus Caetité Senhor do Bonfim Paulo Afonso Barreiras Teixeira de Freitas Serrinha Guanambí Itaberaba Conceição do Coité Valença Bom Jesus da Lapa Irecê Eunápolis Camaçari LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S DENOMINAÇÃO Departamento de Ciências Exatas e da Terra Departamento de Ciências Humanas Departamento de Ciências da Vida Departamento de Educação Departamento de Ciências Exatas e da Terra Departamento de Educação Departamento de Tecnologias e Ciências Sociais Departamento de Ciências Humanas Departamento de Ciências Humanas Departamento de Ciências Humanas Departamento de Ciências Humanas Departamento de Educação Departamento de Educação Departamento de Ciências Humanas Departamento de Educação Departamento de Educação Departamento de Educação Departamento de Educação Departamento de Educação Departamento de Educação Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias * Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias * Departamento de Ciências e Tecnologias * Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias * Fonte: UNEB/ASTE, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da Universidade * Até agosto de 2000 eram denominados Núcleo de Ensino Superior, vinculados, respectivamente, aos campus IX, VIII, X e I 5.2.3.2.2 Parque e Memorial de Canudos A Universidade do Estado da Bahia-UNEB também conta com um Parque Estadual no Município de Canudos, onde desenvolve pesquisas na área arqueológica, voltadas à rebelião histórica comandada por Antônio Conselheiro, no século XIX, bem como o Memorial de Canudos, com todo o acervo históricocultural daquela época. 5.2.4 Cursos de Graduação Os cursos de Graduação oferecidos pela UNEB são os constantes dos quadros 30 a 34, a seguir: 5.2.4.1. Área: Ciências Naturais e Exatas Quadro 30: Cursos de Graduação – Área: Ciências Naturais e Exatas – UNEB CURSO Licenciatura em Eletricidade Lic. em Ciências/Matemática Lic. em Ciências/Biologia Lic. em Ciências/Matemática Lic. em Ciências/Biologia Lic. em Ciências/Matemática Lic. em Ciências/Biologia Lic. em Química Lic. em Ciências/Matemática Bac. em Engenharia Prod. Civil Bac em Engenharia Agronômica Bac em Engenharia Agronômica Bac em Engenharia de Pesca DEPARTAMENTO/LOCAL Ciências Humanas – Salvador C Exatas e da Terra – Alagoinhas C Exatas e da Terra – Alagoinhas Educação – Senhor do Bonfim Educação – Senhor do Bonfim Educação – Paulo Afonso Educação – Paulo Afonso C. Exatas e da Terra – Salvador Educação – Teixeira de Freitas C. Exatas e da Terra – Salvador Tecnologias C. Soc. – Juazeiro Ciências Humanas – Barreiras Educação – Paulo Afonso Fonte: UNEB/ASTEC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. VAGAS 40 20 20 40 40 40 40 40 40 20 50 40 40 TURNO Noturno Matutino Matutino Noturno Matutino Noturno Diurno Diurno Vespertino Vep./Noturno Diurno Diurno Diurno 69 5.2.4.2 Área: Ciências Humanas LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quadro 31: Cursos de Graduação – Área: Ciências Humanas – UNEB CURSO Licenciatura em História Licenciatura em Geografia Licenciatura em História Licenciatura em Geografia Licenciatura em História Licenciatura em Geografia Licenciatura em História Bacharelado em Direito Bac. em Turismo e Hotelaria DEPARTAMENTO/LOCAL Educação – Alagoinhas Ciências Humanas – Jacobina Ciências Humanas – Jacobina Ciências Humanas – S. A. Jesus Ciências Humanas – S. A . Jesus Ciências Humanas – Caetité Ciências Humanas – Caetité Tec. Ciências Sociais – Juazeiro Ciências Humanas – Salvador VAGAS 40 40 40 40 40 40 40 50 40 TURNO Noturno Vespertino Noturno Matutino Noturno Vespertino Noturno Vespertino Vespertino Fonte: UNEB/ASTEC,1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. 5.2.4.3 Área: Letras e Artes Quadro 32: Cursos de Graduação – Área: Letras e Artes – UNEB CURSO Lic. em Letras/Português Lic. em Letras/Português/Inglês Lic. em Letras/Português/Francês Lic. em Letras/Português Lic. em Letras/Português/Inglês Lic. em Letras/Português Lic. em Letras/Português Lic. em Letras/Português/Inglês Lic. em Letras/Português Lic. em Letras/Português Lic. em Letras/Português Lic. em Letras/Português/Inglês Lic. em Letras/Português DEPTº/NÚCLEO/LOCAL Educação – Alagoinhas Educação – Alagoinhas Educação – Alagoinhas Ciências Humanas – Jacobina Ciências Humanas – Jacobina Ciências Humanas – S. A. Jesus Ciências Humanas – Caetité Ciências Humanas – Caetité Ciências Humanas – Barreiras Educação – Teixeira de Freitas Educação – Conceição do Coité Educação – Conceição do Coité Educação – Eunápolis VAGAS 20 20 15 40 40 40 40 40 20 40 40 40 40 TURNO Vespertino Vespertino Vespertino Vespertino Noturno Vespertino Vespertino Noturno Vespertino Vespertino Noturno Noturno Noturno Fonte: UNEB/ASTEC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. 5.2.4.4 Área: Técnico Profissionalizante Quadro 33: Cursos de Graduação – Área: Técnico Profissionalizante – UNEB CURSO Bac. Em Ciências Contábeis Bac. Em Ciências Contábeis Bac. Em Ciências Contábeis Bac. Em Ciências Contábeis Bac. Em Relações Públicas Bac. Desenho Industrial/Produto Bac. Desenho Ind./Prog. Visual Bacharelado em Nutrição Bacharelado em Enfermagem Bacharelado em Fonoaudiologia Bacharelado em Urbanismo Bacharelado em Administração Bacharelado em Administração Bac. Em Análise de Sistemas Bac. Em Análise de Sistemas DEPTº/NÚCLEO/LOCAL Ciências Humanas – Salvador Ciências Humanas – Salvador Ciências Humanas – Camaçari Ciências Humanas – Barreiras Ciências Humanas – Salvador C. Exatas e da Terra – Salvador C. Exatas e da Terra – Salvador Ciências da Vida – Salvador Ciências da Vida –Salvador Ciências da Vida – Salvador C. Exatas e da Terra – Salvador Ciências Humanas – Salvador Ciências Humanas – Salvador C. Exatas e da Terra – Salvador C. Exatas e da Terra – Alagoinhas Fonte: UNEB/ASTEC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. VAGAS 40 40 40 50 40 20 20 40 40 20 40 40 40 40 30 TURNO Matutino Noturno Noturno Noturno Vespertino Matutino Matutino Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Noturno Matutino Diurno 70 5.2.4.5 Área: Educação LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quadro 34: Cursos de Graduação – Área: Educação - UNEB CURSO Pedagogia/Pré Escolar Pedagogia/Séries Iniciais Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Educação de Adultos Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Pré Escolar à 4ª Série Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Alfabetização Pedagogia/Magistério 2º Grau Licenciatura em Educação Física Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Alfabetização Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Magistério 2º Grau Pedagogia/Magistério 2º Grau DEPTº/NÚCLEO/LOCAL Educação – Salvador Educação – Salvador Educação – Salvador Educação – Salvador Ciências Humanas – Juazeiro Ciências Humanas Educação – Senhor do Bonfim Educação – Paulo Afonso Ciências Humanas – Barreiras Ciências Humanas – Barreiras Educação – Teixeira de Freitas Educação – Serrinha Educação – Serrinha Educação – Guanambí Educação – Guanambí Educação – Guanambí Educação – Itaberaba Educação – Itaberaba Educação – Valença Ciências Humanas – B. J. da Lapa Educação – Irecê VAGAS 50 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 30 40 40 40 40 40 TURNO Diurno Vespertino Matutino Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Vespertino Noturno Vespertino Matutino Vespertino Matutino Noturno Vespertino Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Fonte: UNEB/ASTEC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. Além dos cursos de Graduação arrolados nos Quadros antecedentes, a Universidade desenvolve um Programa Especial de Formação de Professores, denominado Rede UNEB 2000, de estruturação condensada, com duração de 02 (dois) anos, destinado aos docentes de Prefeituras Municipais que atuam no ensino fundamental, em parceria com as referidas prefeituras, atuando em 53 (cinqüenta e três) Municípios. 5.2.5 Cursos de Pós-Graduação Quanto a cursos de Pós-Graduação, há oferta nas modalidades lato sensu e stricto sensu. Os cursos de Especialização, com um mínimo de 360 (trezentos e sessenta) horas/aula e os de Aperfeiçoamento, com carga horária mínima de 180 (cento e oitenta) horas/aula, compõem o tronco da modalidade lato sensu, sendo oferecidos a partir das demandas da sociedade, inclusive em parceria com outras entidades públicas, instituições da iniciativa privada e organizações nãogovernamentais. 71 5.2.5.1 Lato Sensu LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Os cursos deste nível não são regulares, têm duração definida no Projeto Pedagógico, podendo ou não ser ofertados mais de uma vez. Após elaboração da Proposta Curricular, o curso é submetido à apreciação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão-CONSEPE e, em sendo aprovado, é encaminhado para objeto e celebração do Contrato ou Convênio com a entidade parceira. O quadro n.º 35, a seguir, esboça os cursos de especialização realizados no ano de 1998, por área de conhecimento: Quadro 35: Cursos de Pós-Graduação – Lato Sensu – UNEB DENOMINAÇÃO Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão Planejamento e Gestão de Educação Educação Especial: Deficiência Visual e Auditiva Educação Básica de Jovens e Adultos Educação e Novas Tecnologias da Comunicação Língua Portuguesa Matemática Artes Comunicação Social: Relações Públicas Auditoria Interna ÁREA DE CONHECIMENTO Educação Ciências Sociais Aplicadas/Educação Educação Educação Educação Letras e Artes Ciências Exatas e da Terra Letras e Artes Ciências Sociais Aplicadas Ciências Sociais Aplicadas Fonte: UNEB/ASTEC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. 5.2.5.2 Stricto Sensu A criação de incentivos para atrair e manter um corpo docente qualificado na Instituição é uma das ações da UNEB nessa área, além da retroalimentação do processo de construção do saber. No que concerne a essa modalidade, a Universidade oferece, em parceria com outras Instituições, vários cursos de mestrado. Por outro lado, mantém regularmente os cursos constantes do quadro n.º 36, a seguir: Quadro 36: Cursos de Pós-Graduação – Stricto Sensu – UNEB CURSO/CONCENTRAÇÃO NATUREZA DEPARTAMENTO/LOCAL Educação/Novas Tecnologias Mestrado Educação – Senhor do Bonfim Química/Química Aplicada Mestrado C. Exatas e da Terra – Salvador Agronomia/Irrigação Mestrado Tecnologias e C. Sociais – Juazeiro Design/Programação Visual Mestrado C. Exatas e da Terra – Salvador Educação/Contemporaneidade Mestrado Educação – Salvador Educação/Novas Tecnologias Doutorado Educação – Senhor do Bonfim Educação/Contemporaneidade Doutorado Educação – Salvador Fonte: UNEB/ASTEC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. VAGAS 20 15 20 20 20 15 15 72 5.2.6 Pesquisa LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quanto à pesquisa, a UNEB desenvolve vários projetos em diversas áreas do conhecimento, uns em parcerias com órgãos públicos, privados e entidades nãogovernamentais, outros mantidos pela própria Instituição. Existe um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento-CEPED, órgão vinculado à Instituição, localizado no Município de Camaçarí, que presta serviços às empresas públicas e privadas e à comunidade em geral, expedindo certificados de garantia/produção, além de constituir-se em suporte para a realização das pesquisas acadêmicas da Universidade. No quadro n.º 37 seguinte registram-se os projetos de pesquisa, em execução, tendo como base o ano de 1998 Quadro 37: Projetos de Pesquisas executados na UNEB ÀREA DE CONHECIMENTO Qde Ciências Exatas 40 Ciências Biológicas e Saúde 21 Ciências Agrárias e Meio Ambiente 43 Ciências Sociais Aplicadas 32 Ciências Humanas 83 Linguística, Letras e Artes 10 TOTAL DEPTº/ÓRGÃO ENVOLVIDO Ciências Exatas e da Terra – Salvador Educação – Senhor do Bonfim Ciências Humanas – Stº Atº de Jesus Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Ciências da Vida – Salvador Ciências Exatas e da Terra – Alagoinhas Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnologias e Ciências Sociais Centro de Estudos Euclydes da Cunha Ciências Exatas e da Terra – Salvador Ciências Humanas – Salvador Centro de Estudos Afro-Indo-Americanos Educação – Salvador Ciências Humanas – Alagoinhas Ciências Humanas – Jacobina Ciências Humanas – Caetité Educação – Itaberaba Ciências Humanas – Salvador Educação – Alagoinhas Centro de Estudos Afro-Indo-Americanos 229 Fonte: UNEB/ASTEC, 1999 - levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. 5.2.7 Extensão A ação extensionista, na UNEB é desenvolvida em duas vertentes: 73 • A Acadêmica propriamente dita, voltada especificamente para docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo; LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S • A Comunitária, direcionada à comunidade não-universitária, em apoio aos programas sócio-culturais governamentais ou da sociedade civil organizada, na capital e no interior do Estado. As atividades de Extensão, sempre unidas ao Ensino e à Pesquisa, interligam a Universidade às demandas da sociedade, engajando-se em projetos que visam soluções para problemas na área educacional e social. Desenvolvem-se nos diversos municípios que compõem as microrregiões onde estão instalados os campi da UNEB. Como processo educativo, cultural e científico articulado de forma indissociável com o ensino e a pesquisa, a extensão universitária destina-se a viabilizar uma relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Sua função básica de produtora e socializadora do conhecimento visando à intervenção na realidade, possibilitará acordos e ações coletivas entre Universidade e população. A UNEB, nessa dimensão, executa as seguintes ações: - Preservação e sustentabilidade do meio ambiente; - promoção da saúde e qualidade de vida; - educação básica; - educação para a cidadania; - desenvolvimento da cultura; - transferência de tecnologias apropriadas ao Estado; - atenção integral à criança, adolescente e idoso; - capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas; e, - reforma agrária e trabalho rural. 74 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Dos Programas desenvolvidos pela UNEB nessa área, excetuando-se seminários, mostras, palestras, congressos e outros assemelhados, destacam-se os constantes do quadro n.º 38: Quadro 38: Programas e Projetos Extensionistas e Comunitários – UNEB PROGRAMA/PROJETO Aja – Bahia Educação Contextualizada Alfabetização Solidária Alfabetização no Semi-Árido Baiano CLIENTELA Jovens e Adultos Analfabetos Jovens e Adultos Jovens e Adultos Jovens e Adultos alistados nas frentes produtivas Programa Nacional de Educação da Jovens e Adultos dos Assentamentos Reforma Agrária – PRONERA Esporte Solidário Meninos de Rua Criança, Esporte, Cultura e Lazer Crianças e Adolescentes residentes no entorno da Universidade Universidade da Terceira Idade – Idosos de 50 a 80 anos UATI Tecnologias da Habitação – THABA Famílias de Baixa Renda Qualificação e Requalificação Jovens a partir de 14 anos e Adultos Profissional Alfabetização e Pós-Alfabetização Trabalhadores na Indústria para Trabalhadores da Indústria Fonte: UNEB/PROEX, 1999 - levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. 5.2.8 Acervo Laboratorial Quanto aos laboratórios instalados e em funcionamento, a UNEB dispõe do acervo laboratorial elencado no quadro n.º 39, a seguir: 75 Quadro 39: Acervo Laboratorial - UNEB LABORATÓRIO Estúdio de Fotografia Geoprocessamento Eletrônica Digital Microinformática Almoxarifado de Reajustes Sólidos Cromatografia Eletroforese Geotécnica Informática Aplicada à Engª Civil Qualidade e Produtividade Tecnologia dos Materiais Topografia e Transportes Edição e Vídeo Multimídia Informática Etoterápico Sala de Artes Nutrição Anatomia Biologia Ecologia Física Herbário Informática Museu Química Recursos Hídricos Biologia Biotecnologia de Plantas Entomologia Física Fitopatologia Hidráulica Microinformática Sementes Solos Microbiologia Geografia Informática Línguas Microinformática Expressão Oral Informática Geografia Biologia Química Geociências Física Informática Micro-informática Biologia Engenharia de Pesca Micro-informática Contabilidade Escritório Modelo Animais Peçonhentos Engenharia Agronômica Informática Matemática Línguas Informática Jogos Pedagógicos Educação Física Informática Biologia Informática Línguas Informática Informática Qde 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 02 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S CAMPUS/ÓRGÃO/LOCAL I - Salvador II - Alagoinhas III - Juazeiro IV - Jacobina V - Santo Antônio de Jesus VI - Caetité VII - Senhor do Bonfim VIII - Paulo Afonso IX - Barreiras X - Teixeira de Freitas XI - Serrinha XII - Guanambí XIII - Itaberaba XIV - Conceição do Coité XV - Valença Centro de Pesquisas e Desenvolvimento TOTAL Fonte: UNEB/ASTEC, 1999 - levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. 79 76 5.2.9 Acervo Bibliográfico LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Em referência ao acervo bibliográfico, a Instituição conta com 61.660 (sessenta e hum, seiscentos e sessenta) títulos e 182.844 (cento e oitenta e dois mil oitocentos e quarenta e quatro) volumes, distribuídos nas 21 (vinte e uma) bibliotecas existentes, de acordo com o quadro n.º 40: Quadro 40: Acervo Bibliográfico - UNEB CAMPUS/DEPARTAMENTO/ÓRGÃO I - Salvador Departamento de Ciências Humanas Departamento de Ciências Exatas e da Terra Departamento de Educação Departamento de Ciências da Vida II - Alagoinhas Departamento de Ciências Exatas e da Terra Departamento de Educação III - Juazeiro Departamento de Tecnologias e Ciências Sociais Departamento de Ciências Humanas IV - Jacobina Departamento de Ciências Humanas V - Santo Antônio de Jesus Departamento de Ciências Humanas VI - Caetité Departamento de Ciências Humanas VII – Senhor do Bonfim Departamento de Educação VIII – Paulo Afonso Departamento de Educação IX - Barreiras Departamento de Ciências Humanas X - Teixeira de Freitas Departamento de Educação XI - Serrinha Departamento de Educação XII – Guanambí Departamento de Educação XIII – Itaberaba Departamento de Educação XIV – Conceição do Coité Departamento de Educação XV - Valença Departamento de Educação XVI - Bom Jesus da Lapa Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias XVII – Irecê Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias XVIII Eunápolis Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias XIX Camaçari Departamento de Ciências Humanas e tecnologias Canudos Sítio Histórico e Memorial Antônio Consellheiro Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Museu de Ciência e Tecnologia TOTAL Fonte: UNEB/ASTEC, 1999 - levantamento efetuado junto aos órgãos e setores da universidade. TÍTULO VOLUME 10.355 43.453 5.105 15.372 7.529 17.450 2.955 7.861 4.420 9.960 4.084 9.802 960 2.128 1.900 5.225 1.905 4.210 3.889 8.800 2.185 5.998 2.184 4.826 2.587 5.728 1.439 3.915 654 1.195 303 506 320 701 270 595 290 640 62 199 8.300 290 61.660 34.070 850 182.844 77 5.2.10 Corpo Docente LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quanto ao ingresso de docentes na Instituição, exige-se Concurso Público. São quatro categorias: Professor Auxiliar, com titulação mínima de Especialização; Professor Assistente, com Mestrado concluído; Professor Adjunto, com a exigência de Doutorado e Professor Titular, com livre docência ou Doutorado concluído. Além dessas categorias, há o Professor Substituto e o Professor Visitante, com ingresso através de seleção simplificada, porém com a mesma exigência dos requisitos para as categorias supra, não excedendo o período de dois anos na Instituição. A UNEB possui 820 (oitocentos e vinte) professores, dos quais 40 (quarenta) são Doutores, 190 (cento e noventa) Mestres, 350 (trezentos e cinqüenta) Especialistas e apenas 54 (cinqüenta e quatro) graduados. O restante encontra-se em programa de qualificação, propiciando o atendimento da Lei Federal n.º 9.394/93 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB, conforme quadro n.º 41 a seguir: Quadro 41: Corpo Docente – UNEB TITULAÇÃO COMPLETO % DOUTORADO 40 6,3 MESTRADO 190 30,0 ESPECIALIZAÇÃO 350 55,2 GRADUAÇÃO 54 8,5 TOTAL 634 100,0 EM CURSO 71 101 14 186 % TOTAL %TOT 38,2 111 13,5 54,3 291 35,4 7,5 364 44,4 54 6,7 100,0 820 100,0 Fonte:UNEB/PROAD, 1999 - levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. 5.2.11 Corpo Técnico-Administrativo No que concerne ao ingresso do pessoal técnico-administrativo, faz-se através de concurso público, admitindo-se, contudo, a terceirização de serviços. A Universidade do Estado da Bahia-UNEB conta com 902 servidores, dos quais 65 (sessenta e cinco) são Pós-Graduados, 436 (quatrocentos e trinta e seis) têm Graduação Superior, 290 (duzentos e noventa) possuem o 2º grau completo e o restante, 109 (cento e nove) pertencem à categoria de apoio, não sendo exigida a titulação do grau médio completo, de acordo com a discriminação no quadro n.º 42 que se segue: 78 Quadro 42: Corpo Técnico-Administrativo - UNEB TOTAL 65 436 350 51 902 % 7,2 48,3 38,8 5,7 100,0 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S ESCOLARIDADE/TITULAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO GRADUAÇÃO 2º GRAU COMPLETO 2º GRAU INCOMPLETO + 1º GRAU COMPLETO TOTAL Fonte: UNEB/PROAD, 1999 e levantamento efetuado junto aos órgãos e setores da universidade. 5.2.12 Segmento Discente Com relação ao alunado para a graduação, o acesso é via vestibular; para a pós-graduação, o ingresso ocorre através de processo seletivo, constando de análise curricular, entrevista, prova de proficiência, inclusive de línguas/idiomas. A UNEB tem 8.627 (oito mil, seiscentos e vinte e sete) alunos regularmente matriculados nos diversos cursos de graduação e pós-graduação, no 2º semestre de 1998, conforme quadro n.º 43 a seguir: Quadro 43: Segmento Discente – UNEB DEPARTAMENTO/NÚCLEO Ciências Humanas Ciências Exatas e da Terra Educação Ciências da Vida Educação Ciências Exatas e da Terra Tecnologias e C. Sociais Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências Humanas Educação Educação Ciências Humanas Educação Educação Educação Educação Educação Educação Ciências Humanas e Tecnologias Ciências Humanas e Tecnologias Ciências Humanas e Tecnologias Ciências Humanas e Tecnologias Rede UNEB 2000 TOTAL CAMPUS I I I I II II III III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX Prograd LOCAL Salvador Salvador Salvador Salvador Alagoinhas Alagoinhas Juazeiro Juazeiro Jacobina Stº Atº Jesus Caetité S. Bonfim P. Afonso Barreiras T. de Freitas Serrinha Guanambí Itaberaba C. do Coité Valença Irecê Irecê Camaçari Eunápolis Diversos GRADUAÇÃO 1.112 393 578 192 386 232 270 370 580 453 463 390 294 572 337 305 286 321 315 76 74 73 40 40 3.661 11.813 Fonte: UNEB/PROGRAD, 1999 - levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos e setores da universidade. POS-GR. 85 120 35 35 35 40 25 35 60 20 20 475 TOTAL 1.197 393 698 227 421 232 305 410 605 488 463 450 294 592 337 325 286 321 315 76 74 73 40 40 12.288 79 5.2.13 Cargos de Direção e Assessoramento LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Os cargos de Provimento Temporário da Entidade, compreendendo o exercício de funções de confiança ou gratificadas, constam do quadro n.º 44 a seguir: Quadro 44: Cargos de Direção e Assessoramento – UNEB DENOMINAÇÃO Reitor Vice-Reitor Pró-Reitor de Ensino de Graduação Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Pró-Reitor de Extensão Pró-Reitor de Administração Chefe de Gabinete Chefe da Procuradoria Jurídica Assessor Chefe (Planejamento, Programação, Orçamento e Avaliação) Assessor Especial Chefe da Unidade de Desenvolvimento Organizacional Diretor de Departamento Diretor-Presidente (CEPED) Assessor Técnico Diretor II Cordenador II Gerente Prefeito de Campus Secretário Especial de Registro de Diplomas Secretário Geral de Cursos Coordenador de Colegiado de Curso Assessor Administrativo Assistente Financeiro Coordenador III Subgerente Secretário de Departamento Secretário Acadêmico Secretário de Colegiado de Curso Secretário Administrativo I Secretário Assistente Coordenador de Grupo de Trabalho Chefe de Setor TOTAL Qde. 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 27 01 09 05 07 14 05 01 01 66 07 04 100 35 35 23 66 13 31 57 03 524 Fonte: SEC/CES, 1999. 5.2.14 Organograma da Administração Superior O organograma da Administração Superior da Instituição, visualizando os Conselhos Deliberativos, Reitoria, Vice-Reitoria, Pró-Reitorias, Unidades Organizacionais, órgãos suplementares e demais órgãos de assessoramento à Reitoria, é o constante do figura n.º 2. Figura 2: Organograma da Administração Superior - UNEB Lei n.º 7.176/97 - Regulamento – Dec. 7.223/98 CONSELHO UNIVERSITÁRIO CONSU CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSAD CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - CONSEPE CA RL w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S REITORIA CHEFIA DE GABINETE - CHEGAB - VICE-REITORIA ASSESSORIA TÉCNICA - ASTEC - PROCURADORIA, JURÍDICA - PROJUR - ASSESSORIA ESPECIAL - ASSESP - ARQUIVO CENTRAL - AC - UNIDADE DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - UDO - CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO - CEPED - PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO – PROAD PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO - PROEX CENTRO DE ESTUDO DAS POPULAÇÕES AFROINDO-AMERICANAS CEPAIA NÚCLEO DE ESTUDOS JAPONESES - NEJ Depto. de EducaçãoCampus XV NÚCLEO DE ESTUDOS FLAMENGOS - NEF Depto. de Educação - Campus XIV NÚCLEO DE ESTUDOS CANADENSES – NEC Depto. de Educação - Campus XIII Depto. de Educação - Campus X D.C.H.T. Lapa – Campus XVII Depto. C. Humanas - Campus IX D.C.H.T. Irecê – Campus XVI Depto. de Educação - Campus VIII Depto. de Educação - Campus VII Depto. C. Humanas - Campus VI Depto. C. Humanas - Campus V Depto. C. Humanas - Campus IV Depto. C. Humanas - Campus III D. Tecnol. e C. Sociais – Campus III D. de Educação – Campus II D. C. Exatas e da Terra - Campus II D. Educação - Campus I D. C. Exatas e da Terra – Campus I D. C. da Vida - Campus I D.C.H.T Camaçari – Campus XIX D. C. Humanas - Campus I CENTRO DE ESTUDOS DE DIREITO EDUCACIONAL CESDE SERVIÇO MÉDICO ODONTOLÓGICO E SOCIAL SMOS Depto. de Educação - Campus XII PREFEITURAS DOS CAMPI CENTRO DE ESTUDOS EUCLYDES DA CUNHA - CEEC - NÚCLEO CENTRAL DE ÉTICA E CIDADANIA - NUEC MUSEU DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - MCT Depto. de Educação - Campus XI BIBLIOTECA CENTRAL - BC - PRÓ-REITORIA DE PESQUISA ENSINO DE PÓSGRADUAÇÃO – PPG - D.C.H.T. Eunápolis – Campus XVIII PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD - EDITORA UNEB - EDUNEB - 80 81 5.2.15 Organograma da Administração Setorial LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A Administração Setorial – com os seus respectivos Departamentos, está representada no organograma, de acordo com o figura n.º 3. Figura 3: Organograma da Administração Setorial – UNEB PLENÁRIA DEPARTAMENTAL DIRETORIA DE DEPARTAMENTO SECRETARIA DE DEPARTAMENTO COLEGIADO DE CURSO SECRETARIA DE COLEGIADO COORDENAÇÃO ACADÊMICA SECRETARIA ACADÊMICA COLEGIADO DE CURSO SECRETARIA DE COLEGIADO COORDENAÇÃO ADM-FINANCEIRA G.T. ADMINISTRATIVO G.T. FINANCEIRO COLEGIADO DE CURSO SECRETARIA DE COLEGIADO COORDENAÇÃO DE BIBLIOTECA COLEGIADO DE CURSO SECRETARIA DE COLEGIADO COORDENAÇÃO DE INFORMÁTICA 82 5.3 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A UESB, como o seu nome indica, é de âmbito regional, com unidades nos municípios de Vitória da Conquista (sede), Jequié e Itapetinga. As duas últimas distanciam-se da administração central, em torno de cem quilômetros, e entre si, duzentos quilômetros aproximadamente. Com o Parecer n.º 008/98 do Conselho Estadual de Educação – CEE, a Instituição foi credenciada como Universidade, sendo chancelada pelo Decreto Estadual n.º 7.344/98, publicado no Diário Oficial do Estado – DOE, em 27/05/98.(30). O modelo binário da UESB é composto de 15 (quinze) Departamentos, atuando em cinco áreas do conhecimento: Ciências Exatas e Tecnologias, Ciências Agrárias, Ciências da Vida, Ciências Humanas e Letras. O compromisso da UESB volta-se para o desenvolvimento sócio-econômico da região onde está inserida, na perspectiva da produção e difusão do conhecimento. 5.3.1 As Diretrizes da UESB Através da produção do saber e da difusão do conhecimento, a UESB focaliza o desenvolvimento, desempenhando o papel simultâneo de eixo dinâmico regional e criador de novos estímulos nas áreas econômica, social, cultural e política. 5.3.2 Modelo e Funcionamento Assentada sobre o tripé ensino, pesquisa e extensão, a UESB está concebida sob modelo regional, compreendendo 03 (três) microrregiões, funcionando de forma binária – Reitoria e Departamentos, abrangendo 15 (quinze) órgãos acadêmicos, denominados Departamentos. ________________________ (30) SEC.CES. As Universidades Estaduais, p. 11 83 5.3.3 Estrutura LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 5.3.3.l Órgãos da Administração Superior 5.3.3.1.1 Conselho Universitário – CONSU Órgão máximo da estrutura organizacional, o CONSU tem a incumbência de formular a política universitária, além de definir, a nível macro, as ações acadêmicas e administrativas. 5.3.3.1.2 Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE Instância consultiva e deliberativa em matéria acadêmica, o CONSEPE define a organização e o funcionamento dessa área nos seus aspectos científicos, didáticos e técnicos, de forma harmônica e indissociável, envolvendo a pesquisa, o ensino e a extensão. 5.3.3.1.3 Conselho de Administração – CONSAD Como órgão fiscalizador da Instituição, o CONSAD examina os aspectos administrativos, econômicos e financeiros da organização, assegurando o regular funcionamento da entidade. 5.3.3.1.4 Reitoria Executando as funções de planejamento, coordenação, supervisão, avaliação e controle da Instituição, a Reitoria vale-se do assessoramento das Pró-Reitorias, a saber: Graduação; Extensão e Assuntos Comunitários; Pesquisa e Pós-Graduação; Administração e Recursos Humanos. Há também a Unidade Organizacional de Informática, responsável pelas questões computacionais e de rede para toda a Instituição. Ligados subsidiariamente à Reitoria, existem 06 (seis) órgãos suplementares com missão específica: Diretoria de Bibliotecas; Diretoria de Recursos Audiovisuais; Diretoria de Produção de Vídeo; Diretoria do Museu Regional; Diretoria do Campo Agropecuário e Diretoria da Editora Universitária. 84 5.3.3.2 Órgãos da Administração Setorial LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 5.3.3.2.1 Departamentos Constituindo a base universitária do ensino, da pesquisa e da extensão, os Departamentos ligam-se diretamente à Reitoria, com o assessoramento específico de cada área, sob a denominação de Pró-Reitorias. Ao todo, são 15 (quinze) Departamentos como se registra no quadro n.º 45 a seguir: Quadro 45: Departamentos da UESB DENOMINAÇÃO Ciências Exatas – DCE Ciências Naturais – DCN Ciências Sociais Aplicadas – DCSA Engenharia Agrícola e Solos – DEAS Estudos Lingüísticos e Literários – DELL Filosofia e Ciências Humanas – DFCH Fitotecnia e Zootecnia – DFZ Geografia – DG História – DH Ciências Biológicas – DCB Ciências Humanas e Letras – DCHL Química e Exatas – DQE Saúde – DS Estudos Básicos e Instrumentais – DEBI Tecnologia Rural e Animal – DTRA CAMPI I I I I I I I I I II II II II III III MUNICÍPIO Vitória da Conquista Vitória da Conquista Vitória da Conquista Vitória da Conquista Vitória da Conquista Vitória da Conquista Vitória da Conquista Vitória da Conquista Vitória da Conquista Jequié Jequié Jequié Jequié Itapetinga Itapetinga Fonte: UESB, 1999 e levantamento efetuado junto aos órgãos da universidade. 5.3.4 Cursos de Graduação Os cursos de graduação e habilitações oferecidos pela UESB estão discriminados nos os quadros a seguir: 5.3.4.1 Área: Ciências Naturais e Exatas Quadro 46: Cursos de Graduação – Área: Ciências Naturais e Exatas – UESB CURSO Lic. em Ciências/Física Lic. em Ciências/Matemática Lic. em Ciências/Biologia Lic. em Ciências/Química Bac. Engenharia Agronômica Bac Ciências da Computação Bac. em Zootecnia DEPARTAMENTO/LOCAL DCE – Vitória da Conquista DCE – Vitória da Conquista DCB – Jequié DQE – Jequié DFZ – Vitória da Conquista DCE – Vitória da Conquista DTRA – Itapetinga Fonte: UESB, 1999 e levantamento efetuado junto aos órgãos da universidade. VAGAS 20 20 20 20 40 40 70 TURNO Matutino Vespertino Matutino Vespertino Diurno Diurno Diurno 85 5.3.4.2 Área: Ciências Humanas LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quadro 47: Cursos de Graduação – Área: Ciências Humanas – UESB CURSO Licenciatura em História Licenciatura em História Licenciatura em Geografia Licenciatura em Geografia DEPARTAMENTO/LOCAL DH – Vitória da Conquista DH – Vitória da Conquista DG – Vitória da Conquista DG – Vitória da Conquista VAGAS 40 40 40 40 TURNO Noturno Vespertino Matutino Noturno Fonte: UESB, 1999 e levantamento efetuado junto aos órgãos da universidade. 5.3.4.3 Área: Letras e Artes Quadro 48: Cursos de Graduação – Área: Letras e Artes - UESB CURSO Licenciatura em Letras/Português Lic. em Letras/Português/Inglês Licenciatura em Letras/Português DEPARTAMENTO/LOCAL DELL – Vitória da Conquista DELL – Vitória da Conquista DCHL – Jequié VAGAS 20 20 30 TURNO Noturno Noturno Noturno Fonte: UESB, 1999 e levantamento efetuado junto aos órgãos da universidade. 5.3.4.4 Área: Técnico Profissionalizante Quadro 49: Cursos de Graduação – Área: Técnico Profissionalizante – UESB CURSO Bacharelado em Administração Bacharelado em Administração Bac. em Ciências Econômicas Bac. em Ciências Contábeis Bac. Com. Social/Jornalismo Bacharelado em Enfermagem Bacharelado em Fiosioterapia DEPARTAMENTO/LOCAL DCSA – Vitória da Conquista DCSA – Vitória da Conquista DCSA – Vitória da Conquista DCSA – Vitória da Conquista DCSA – Vitória da Conquista DS – Jequié DS – Jequié VAGAS 40 40 40 40 40 50 40 TURNO Noturno Vespertino Noturno Noturno Noturno Diurno Diruno Fonte: UESB, 1999 e levantamento procedido junto aos órgãos da universidade. 5.3.4.5 Área: Educação Quadro 50: Cursos de Graduação – Área: Educação – UESB CURSO Pedagogia/Mag. Do Médio Pedagogia/Mag. da 1ª à 4ª Séries Pedagogia/Supervisão Escolar Pedagogia/Administração Escolar Pedagogia/Mag. do Ensino Médio Pedagogia/Mag. da 1ª à 4ª Séries Pedagogia/Supervisão Escolar Pedagogia/Orient. Educacional Pedagogia/Mag. do Ensino Médio Pedagogia/Mag. da 1ª à 4ª Séries Pedagogia/Administração Escolar Pedagogia/Orient. Educacional Licenciatura em Educação Física DEPARTAMENTO/LOCAL Ensino DFCH – Vitória da Conquista DFCH – Vitória da Conquista DFCH – Vitória da Conquista DFCH – Vitória da Conquista DCHL – Jequié DCHL – Jequié DCHL – Jequié DCHL – Jequié DEBI – Itapetinga DEBI – Itapetinga DEBI – Itapetinga DEBI – Itapetinga DS – Jequié Fonte: UESB, 1999 e levantamento procedido junto aos órgãos da universidade. VAGAS TURNO 20 Matutino 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 40 Matutino Noturno Noturno Matutino Matutino Noturno Noturno Matutino Matutino Noturno Noturno Diurno 86 5.3.5 Cursos de Pós-Graduação LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Tanto a modalidade lato sensu como a stricto sensu são oferecidas pela UESB, num total de 427 (quatrocentos e vinte e sete) alunos. Observa-se que os cursos de mestrado tiveram abertura para o público externo a partir de 1998. 5.3.5.1 Lato Sensu Com a carga horária mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas, de acordo com o que prevê a Resolução n.º 12/83 do Conselho Federal de Educação –CFE, atual Conselho Nacional de Educação – CNE, denominação decorrente da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, a UESB oferece, nessa modalidade a vertente da Especialização. São cursos oferecidos a partir da demanda da sociedade, para atender a determinado segmento, ou para qualificar os professores da Instituição, de acordo com o quadro n.º 51 que se segue: Quadro 51: Cursos de Pós-Graduação – Lato Sensu – UESB DENOMINAÇÃO História Social Antiga e Medieval Leitura: Teoria e Prática Conservação, Preservação e Manejo dos Rec. Naturais Avaliação do Ensino e da Aprendizagem Ciências da Computação Direito: Novos Direitos e Direitos Emergentes História Social: Brasil Informática Lingüística Aplicada à Língua Inglesa Matemática Administração Pública Literatura e Ensino de Literatura Lingüistica Aplicada ao Português: Prod. De Textos Metodologia do Ensino de Educação Física Zootecnia ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências Humanas Letras e Artes Ciências Naturais e Exatas Educação Ciências Exatas Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Ciências Exatas Letras e Artes Ciências Exatas Ciências Sociais Aplicadas Letras e Artes Letras e Artes Educação Ciências Naturais e Exatas Fonte; UESB, 1999 e levantamento procedido junto aos órgãos da universidade. 5.3.5.2 Stricto Sensu A UESB, nessa modalidade, oferece apenas curso de mestrado, como demonstra o quadro n.º 52 seguinte: 87 Quadro 52: Cursos de Pós-Graduação – Stricto Sensu – UESB ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências Humanas Ciências Humanas Ciências da Saúde Ciências Humanas LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S DENOMINAÇÃO Ciências Sociais Educação: História, Política e Sociedade Enfermagem Memória Social e Documento UESB, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.3.6 Pesquisa A pesquisa, na UESB, é concebida na perspectiva de que seus resultados possam contribuir para alternativas que colaborem para a melhoria da qualidade de vida da população da Região Sudoeste do Estado, interferindo de forma positiva em seus problemas através de transferência de tecnologia e conhecimento, sem deixar de evidenciar a universalidade do saber, aspecto fundamental à realização e manutenção do intercâmbio dentro e fora do País. Segundo Relatório da UESB (1999: 29), as diretrizes adotadas para o desenvolvimento da pesquisa, são: • Entender a pesquisa como uma ação capaz de cumprir o papel institucional de gerar novos conhecimentos e contribuir para o avanço da ciência; • intensificar a prática interdisciplinar na investigação científica como forma de integração entre as diversas áreas do conhecimento, em consonância com as demandas sociais; • desenvolver, conjuntamente com os Departamentos, ações pautadas em Bases Comuns de Pesquisa, entendidas como instâncias naturais para a fixação de grupos de pesquisa comprometidos com a formação de recursos humanos, e como instâncias que podem favorecer o compartilhamento de condições básicas entre a UESB e centros de pós-graduação; • publicar, periodicamente, resumos correntes das pesquisas realizadas e em andamento; • realizar, anualmente congresso/conclave técnico-científico; • implantar programas integrados de pesquisa e ensino de pós-graduação em áreas de vocação da UESB e de interesse regional, sejam elas de caráter científico, tecnológico, artístico ou literário. O quadro n.º 53 arrola as pesquisas realizadas no ano de 1998: 88 Quadro 53: Projetos de Pesquisas Executados – UESB Qde 48 09 15 72 % 66,7 12,5 20,8 100,0 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S ÀREA DE CONHECIMENTO Agrárias e Ambientais Biológicas e Saúde Humanas e Sociais Exatas e Tecnológicas Letras e Artes TOTAL Fonte: SEC.CES ( 1998: 65 ) 5.3.7 Extensão Através da articulação com o ensino e a pesquisa, cada vez mais se confirma na UESB que a extensão forma seus atores. Os discentes, como bolsistas, encontram nos projetos de extensão desafios que os levam a praticar conhecimentos adquiridos no ensino e na pesquisa. Por outro lado, os docentes coordenadores de equipes dos projetos de extensão, na continuidade da formação acadêmica, respaldam-se nos resultados dos projetos extensionistas para ingressar em cursos stricto sensu. Com a pesquisa, a extensão aponta para a divulgação de seus resultados e apresenta demandas de naturezas diversas, para implementação de novas pesquisas. Há, também, na UESB a extensão comunitária, em apoio às ações sócio-culturais governamentais ou da sociedade civil organizada, da região. O quadro n.º 54, a seguir, evidencia os principais programas/projetos extensionistas: Quadro 54: Programas e Projetos Extensionistas e Comunitários – UNEB PROGRAMA/PROJETO CLIENTELA Alfabetização de Jovens e Adultos Jovens e Adultos Analfabetos Alfabetização Solidária Jovens e Adultos Aja Bahia Jovens e Adultos Analfabetos Acompanhamento e Assessoramento à Educação de Jovens e Jovens e Adultos de Vitória da Conquista Adultos Escola Bem Querer Moradores do Povoado de Bem Querer Programa de Estudos Supletivos I, II e III Jovens e Adultos alfabetizados Universidade Itinerante Jovens e Adultos semi-alfabetizados PROLER Jovens alfabetizados, a partir de 10 anos PROCIEMA Docentes de Ciências e Matemáticas Tá Limpo Jovens e Adultos Apoio ao Ensino Fundamental Professores do Magistério 2º Grau Qualificação e Requalificação Profissional Jovens, a partir de 14 anos e Adultos TV Universitária Telespectador em geral Fonte: UESB, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 89 5.3.8 Acervo Laboratorial LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S No que concerne a laboratórios instalados e em funcionamento, a UESB conta com o acervo arrolado no quadro n.º 55 , a seguir: Quadro 55: Acervo Laboratorial - UESB CAMPUS/LOCAL I - Vitória da Conquista II - Jequiè III - Itapetnga LABORATÓRIO Ciências Naturais Fitopatologia, Nematologia e Entomologia Solos Qualidade de Água e Alimentos Tecnologia de Produtos Agroindustriais Produção de Alimentos Hidráulica e Irrigação Mecânica e Máquinas Agrícolas Química Geografia Empresa Júnior Informática Desenho Técnico e Geométrico Apicultura Nutrição Mineral de Plantas Línguas Matemática Melhoramento Vegetal e Tec. da Mandioca Anatomia Fisiologia do Exercício Matemática Biologia Química Língua Informática Física Enfermagem Química Reprodução Animal Nutrição Animal Rações Zoologia e Parasitologia Tecnologia de Sementes Forrageiras Máquinas e Motores Anatomia e Fisiologia Animal Carcinicultura Solos Microbiologia Produtos de Origem Animal Ranário TOTAL Fonte: UESB, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. Qde 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 46 90 5.3.9 Acervo Bibliográfico LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A UESB possui um acervo de 123.107 (cento e vinte e três mil, cento e sete) volumes, entre livros e periódicos, distribuídos nos três campi existentes, conforme quadro n.º 56 a seguir: Quadro 56: Acervo Bibliográfico – UESB CAMPI/LOCAL VOLUME 72.374 30.869 19.864 123.107 I - Vitória da Conquista II - Jequié III - Itapetinga TOTAL Fonte: UESB, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.3.10 Corpo Docente No tocante ao corpo docente, a UESB possui 342 (trezentos e quarenta e dois) professores, conforme quadro n.º 57 que se segue: Quadro 57: Corpo Docente – UESB TITULAÇÃO DOUTORADO MESTRADO ESPECIALIZAÇÃO GRADUAÇÃO TOTAL COMPLETO 09 61 167 30 267 % 3,3 22,8 62,5 11,4 100,0 EM CURSO 07 61 17 85 % 8,2 71,8 20,0 100,0 TOTAL 16 112 184 30 342 %TOT 4,7 32,7 53,8 8,8 100,0 Fonte: UESB. Relatório Geral de Atividades 5.3.11 Corpo Técnico-Administrativo Quanto ao corpo de funcionários técnico-administrativos, a UESB conta com 347 (trezentos e quarenta e sete) servidores, de acordo com o que demonstra o quadro n.º 58 a seguir: Quadro 58: Corpo Técnico-Administrativo - UESB ESCOLARIDADE/TITULAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO GRADUAÇÃO 2º GRAU COMPLETO 2º GRAU INCOMPLETO + 1º GRAU COMPLETO SEM ESCOLARIDADE TOTAL Fonte: UESB, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. TOTAL 30 101 144 59 13 347 % 8,6 29,1 41,5 17,0 3,8 100,0 91 5.3.12 Segmento Discente LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quanto ao alunado, a UESB utiliza o Concurso Vestibular para o acesso na graduação, exceto nas modalidades de matrícula especial - transferência (interna ou externa) ou portador de Diploma Superior. Na Pós-Graduação, há o critério seletivo envolvendo prova escrita, entrevista, prova de títulos, a depender do programa. Com relação à política estudantil, o segmento está estruturado em Diretórios ou Centros Acadêmicos, sendo um para cada curso, havendo, ainda, um Diretório Central de Estudantes para toda a Instituição. O quadro n.º 59, a seguir, demonstra a quantidade de estudantes por campus universitário na graduação e pós-graduação, tendo como referência o 2º semestre de 1998: Quadro 59: Segmento Discente – UESB CAMPUS I II III LOCAL Vitória da Conquista Jequié Itapetinga TOTAIS GRADUAÇÃO 1.619 805 277 2.701 PÓS-GRAD. 109 58 20 187 TOTAL 1.728 863 299 2.890 Fonte: UESB, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.3.13 Cargos de Direção e Assessoramento A estrutura organizacional da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB em termos de cargos de Direção e Assessoramento, isto é, funções comissionadas e gratificadas, é a constante do quadro n.º 60 seguinte: 92 Quadro 60: Cargos de Direção e Assessoramento – UESB DENOMINAÇÃO LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Reitor Vice-Reitor Pró-Reitor de Ensino de Graduação Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Pró-Reitor de Extensão Pró-Reitor de Administração Chefe de Gabinete Chefe de Procuradoria Jurídica Assessor Chefe (Planejamento, Programação, Orçamento e Avaliação) Assessor Especial Chefe da Unidade de Desenvolvimento Organizacional Diretor de Departamento Assessor Técnico Diretor II Cordenador II Gerente Prefeito de Campus Secretário Especial de Registro de Diplomas Secretário Geral de Cursos Coordenador de Colegiado de Curso Assessor Administrativo Assistente Financeiro Coordenador III Subgerente Secretário de Departamento Secretário Acadêmico Secretário de Colegiado de Curso Secretário Administrativo I Secretário Assistente Coordenador de Grupo de Trabalho Chefe de Setor TOTAL Qde. 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 18 04 05 04 09 03 01 01 28 01 02 43 25 15 20 11 02 207 Fonte: SEC.CES. , 1999 5.3.14 Organograma Geral da UESB A Administração Central da UESB está configurada de acordo com o figura n.º 4, a seguir. 93 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Figura 04: Organograma Geral – UESB Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão Conselho Universitário Conselho Administrativo Reitoria Vice-Reitoria Assessoria de Imprensa Produtoria Universitária de Vídeo Assessoria Especial Campus Jequié Assessoria Técnica de Finanças e Planejamento Gabinete da Reitoria Assessoria Especial de Comunicação, Editoração e Vídeo Diretoria de Bibliotecas Vitória da Conquista Secretaria Registro de Diplomas Assessoria Intercâmbio Projetos Estratégicos Diretoria de Bibliotecas Jequié Procuradoria Jurídica Assessoria Jurídica Diretoria de Bibliotecas Itapetinga Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Gráfica Universitária Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários Assessoria Acadêmica Jequié Unidade de Organizacional de Informática Prefeitura de Campus de Jequié Diretoria do Museu Regional Diretoria do Centro de Aperfeiçoamento Profissional Prefeitura de Campus de V. Conquista Pró-Reitoria Administrativa e Recursos Humanos Prefeitura de Campus de Itapetinga Departamentos Acadêmicos Colegiados de Cursos Assessoria Acadêmica Jequié 94 5.4 Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A UESC foi criada pela Lei Estadual n.º 6.344, de 06/12/91, a partir de uma Federação. Sua autorização para funcionamento como estabelecimento de ensino superior, ainda na condição de Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna – FESPI, deu-se através do Parecer n.º 1.637/74, em 05.04.74, pelo Conselho Federal de Educação – CFE, hoje, Conselho Nacional de Educação – CNE. A Lei Estadual n.º 6.898, de 18 de agosto de 1995, alterou a natureza jurídica e reorganizou a Instituição e, por fim, a Lei 7.176/97, também estadual, conferiulhe nova estrutura organizacional. Seu reconhecimento como Instituição Universitária ocorreu em março de 1999, pela Resolução n.º 102/99, do Conselho Estadual de Educação – CEE, através de Delegação do Conselho Nacional de Educação –CNE. Situando-se na região que foi palco do descobrimento do Brasil, há pouco mais de 500 anos, pelos portugueses, a UESC, no seu nome, Santa Cruz, faz uma alusão e uma homenagem a esse marco histórico. Localiza-se entre dois principais pólos urbanos do Sul da Bahia, no Km 16 da Rodovia Ilhéus/Itabuna, BA 415, município de Ilhéus. A UESC, uma das quatro universidades integrantes do sistema estadual de ensino superior do Estado da Bahia, última a ser criada, tem como área de atuação as regiões Sul e Extremo-Sul da Bahia. 5.4.1 As Diretrizes da UESC - Consolidar ações no sentido primordial de constituir-se numa importante referência em Mata Atlântica no país, como sinalizam o seu Programa de Desenvolvimento Sustentável das Regiões Litoral Sul e Extremo-Sul da Bahia, Conservação da Mata Atlântica e Reflorestamento; - credenciar-se como Instituição capaz de oferecer o instrumental necessário à correta compreensão do momento histórico vivido e o discernimento crítico capaz de evitar a massificação por um lado e, por outro lado, propiciar o surgimento da esperança e de novas formas de crer, sentir, pensar e agir; - promover a criação e a disseminação do conhecimento, numa perspectiva de avanço e na participação do desenvolvimento social; 95 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S - conceber sua ação política, seus projetos, cursos e atividades, tendo em mira esse novo mundo em forte processo de globalização, que possibilite o equilíbrio entre tecnologia e respeito à natureza, condição “sine qua non” à preservação da vida na terra; - afirmar-se como uma Instituição de caráter regional, interiorizadora do desenvolvimento pela realização de sua missão e de suas funções inerentes de caráter específico, como a qualificação de recursos humanos em nível superior e no nível de pós-graduação, produção e difusão de conhecimentos e tecnologias, bem como contribuir para a emancipação humana, sua grande pretensão; - sintonizar-se com a nova realidade, marcada por processos de mudanças da matriz tecnológica mundial e de globalização da economia, capitaneando e contribuindo, em seu espaço de atuação, para a construção desse novo arranjo social, econômico, cultural, jurídico, administrativo, político, tecnológico e ambiental, pressuposto pelo Mercosul e pelo processo de globalização; - conceber-se como espaço privilegiado do intercâmbio, da discussão, da crítica, da criatividade; como espaço privilegiado da pluralidade, da democracia, da ciência, da tecnologia e da cultura; como manancial do saber acumulado pela humanidade; enfim, como núcleo privilegiado do pensar, do saber-dizer e do saber fazer; - desenvolver, de modo harmônico e planejado, a educação superior na Região Sul do Estado da Bahia, promovendo a formação e o aperfeiçoamento acadêmico, científico e tecnológico dos recursos humanos, a pesquisa e a extensão de modo indissociável, voltada para as questões do desenvolvimento sócio-econômico, cultural e do meio ambiente, em consonância com as peculiaridades regionais. 5.4.2 Modelo e Funcionamento A UESC está concebida sob o modelo organizacional unicampi, com seu campus sede no eixo Ilhéus/Itabuna, podendo expandir-se às Regiões Litoral Sul e Extremo-Sul do Estado da Bahia. Funciona sob a forma Centralizada de Administração, possuindo 10 (dez) Departamentos Acadêmicos, onde se desenvolvem atividades finalísticas (ensino, pesquisa e extensão), cabendo à Administração Superior a execução das ações-meio. 96 5.4.3 Estrutura LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 5.4.3.1 Órgãos da Administração Superior 5.4.3.1.1 Conselho Superior – CONSU Órgão máximo de deliberação, compete ao CONSU formular, com prioridade, a política universitária da UESC, definindo as práticas gerais das áreas acadêmica e administrativa, funcionando também como instância revisora, em grau de recurso, das deliberações relativas ao âmbito da sua competência. Esse Conselho tem a seguinte composição: Reitor; Vice-Reitor; Pró-Reitores (Administrativo e Acadêmicos); Diretores de Departamento; representantes do corpo discente, correspondendo a um total de 12% (doze por cento) desse Conselho; e dois representantes da comunidade regional. 5.4.3.1.2 Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSEPE Funcionando como órgão consultivo e deliberativo nas áreas finalísticas da Instituição, o CONSEPE define a organização e o funcionamento do campo acadêmico nos aspectos técnicos, didáticos e científicos, com funções indissociáveis nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, em conjunto com os órgãos de administração superior e setorial da universidade. O CONSEPE possui a seguinte composição: Reitor; Vice-Reitor; PróReitores da área Acadêmica (ensino, pesquisa e extensão); Diretores de Departamento; Coordenadores de Colegiados de Cursos e Representantes discentes, correspondendo a um total de 12% (doze por cento) desse Conselho. 5.4.3.1.3 Conselho de Administração - CONSAD Responsável pelo acompanhamento e fiscalização da administração e da saúde econômico-financeira da Instituição, é o CONSAD um órgão colegiado, cabendo-lhe também a incumbência de assegurar o regular funcionamento da entidade. A composição desse Conselho é a seguinte: Secretário da Educação, que o preside; Reitor; Vice-reitor; Representante da Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia; Representante da Secretaria da Administração; Representante da procuradoria Geral do Estado; Representante da Associação de Servidores; Representante do corpo discente; 08 (oito) representantes dos docentes da 97 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S universidade; 08 (oito) docentes de livre escolha do Governador do Estado; 01 (hum) Representante da comunidade regional; Presidente da Central Nacional dos Produtores de Cacau – CNPC, Diretor Geral da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC e por um membro indicado pela família doadora do terreno em que se edificaram as instalações da Universidade. 5.4.3.1.4 Reitoria Como instância executiva de maior nível hierárquico da Instituição, a Reitoria tem a responsabilidade do planejamento, coordenação, supervisão, avaliação e controle da Universidade. A Reitoria tem a seguinte organização: Gabinete do Reitor; Vice-Reitoria; Procuradoria Jurídica; Assessoria Técnica; Unidade de Desenvolvimento Organizacional; Pró-Reitoria de Ensino de Graduação; Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; Pró-Reitoria de Extensão e Pró-Reitoria Administrativa e Financeira. Vinculam-se também à Reitoria os seguintes órgãos suplementares: Editora da Universidade; Biblioteca Central; Prefeitura do Campus; Secretaria Geral de Cursos; Gráfica Universitária e Centro de Documentação. 5.4.3.2 Órgãos de Administração Setorial 5.4.3.2.1 Departamentos Base piramidal da universidade, os Departamentos desenvolvem suas atividades acadêmicas, produzindo saber e difundindo conhecimentos. Por ser unicampi, a UESC, na sua estrutura binária, confere aos seus 10 (dez) Departamentos apenas o desenvolvimento de ações finalísticas, cabendo à administração superior as tarefas administrativas. O quadro n.º 61 demonstra a distribuição dos Departamentos por área de conhecimento: Quadro 61: Departamentos da UESC DENOMINAÇÃO Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais Departamento de Ciências Biológicas Departamento de Ciências da Educação Departamento de Ciências da Saúde Departamento de Ciências Econômicas Departamento de Ciências Jurídicas Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Letras e Artes Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. CAMPI Único Único Único Único Único Único Único Único Único Único MUNICÍPIO Ilhéus Ilhéus Ilhéus Ilhéus Ilhéus Ilhéus Ilhéus Ilhéus Ilhéus Ilhéus 98 5.4.4 Cursos de Graduação LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Os cursos em nível de graduação são os arrolados nos quadros 62 a 66, a seguir registrados: 5.4.4.1 Área: Ciências Naturais e Exatas Quadro 62: Cursos de Graduação – Área: Ciências Naturais e Exatas – UESC CURSO Lic. Em Ciências/Biologia DEPARTAMENTO/LOCAL Ciências Biológicas – Ilhéus Ciências Exatas e Tecnológicas – Lic. Em Ciências/Química Ilhéus Ciências Exatas e Tecnológicas – Lic. Em Ciências/Matemática Ilhéus Licenciatura em Ciências Exatas e Tecnológicas – Ciências/Física Ilhéus VAGAS TURNO 40 Diurno 40 Diurno 40 Diurno 40 Diurno Fonte; UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade 5.4.4.2 Área: Ciências Humanas Quadro 63: Cursos de Graduação – Área: Ciências Humanas – UESC CURSO Licenciatura em Filosofia Licenciatura em História Licenciatura em Geografia Bacharelado em Direito DEPARTAMENTO/LOCAL VAGAS TURNO Filosofia e Ciências Humanas – 60 Noturno Ilhéus Filosofia e Ciências Humanas – 40 Diurno Ilhéus Filosofia e Ciências Humanas – 40 Noturno Ilhéus Ciências Jurídicas – Ilhéus 100 Mat/Not. Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.4.4.3 Área: Letras e Artes Quadro 64: Cursos de Graduação – Área: Letras e Artes – UESC CURSO DEPARTAMENTO/LOCAL Licenciatura em Letras/Português Letras e Artes – Ilhéus Licenciatura em Letras/Inglês Letras e Artes – Ilhéus Licenciatura em Letras/Francês Letras e Artes – Ilhéus Licenciatura em Letras/Espanhol Letras e Artes – Ilhéus Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. VAGAS 20 20 20 20 TURNO Noturno Noturno Noturno Noturno 99 5.4.4.4 Área: Técnico Profissionalizante LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Quadro 65: Cursos de Graduação – Área: Técnico Profissionalizante - UESC CURSO Bacharelado em Administração Bacharelado em Administração Bacharelado em Agronomia Bacharelado em Enfermagem Bacharelado em Ciências Econômicas Bacharelado em Medicina Veterinária DEPARTAMENTO/LOCAL VAGAS TURNO Ciências Administrativas e Contábeis – 40 Matutino Ilhéus Ciências Administrativas e Contábeis – 40 Noturno Ilhéus Ciências Agrárias e Ambientais – 50 Diurno Ilhéus Ciências da Saúde – Ilhéus 60 Diurno Ciências Econômicas – Ilhéus 100 Noturno Ciências da Saúde/C. Biológicas – Ilhéus 50 Diurno Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.4.4.5 Área: Educação Quadro 66: Cursos de Graduação – Área: Educação - UESC CURSO Lic. Em Pedagogia/Magistério 2º Grau Lic. Em Pedagogia/Supervisão Escolar Lic. Em Pedagogia/Orientação Educacional DEPARTAMENTO/LOCAL VAGAS TURNO Ciências da Educação – Ilhéus 30 Noturno Ciências da Educação – Ilhéus 30 Diurno Ciências da Educação – Ilhéus 20 Diurno Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.4.5 Cursos de Pós-Graduação Objetivando desenvolver a formação do cidadão competente para interferir no processo social, os cursos de Pós-Graduação atuam inovando conhecimentos e intervindo politicamente na sociedade, através da ética e da cidadania. Nessa direção, a UESC procura estar atenta às grandes transformações que vêm ocorrendo na economia mundial como novos desafios também para a universidade. Nesse contexto, cresce a demanda por profissionais versáteis, cultos e competentes, capazes de assumir funções e enfrentar situações e problemas diversos. As ações nessa área estão assentadas em duas vertentes básicas, quais sejam, a lato e a stricto sensu. 100 5.4.5.1 Lato Sensu LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A pós-graduação sob essa ótica é oferecida diretamente pela UESC e/ou em convênio com outras Instituições. O quadro n.º 67, a seguir, revela o quantitativo de 33 (trinta e três) cursos de Especialização por área de conhecimento: Quadro 67: Cursos de Pós-Graduação – Lato Sensu – UESC DENOMINAÇÃO Educação em Saúde Pública Enfermagem Médico-Cirúrgica Enfermagem Obstétrica Saúde Coletiva Saúde Pública: Habitação Sanitária Ciências Físicas e Matemáticas Engenharia da Produção Agroindustrial Fundamentos em Análise e Geometria Informática Avançada Informática para Apoio à Tomada de Decisões Administração Hoteleira Administração da Educação: Gestão Participativa Alfabetização Aplicações Pedagógicas dos Computadores Arquivologia Direito Processual Civil Economia de Empresas Economia Regional Educação Especial Educação Infantil Epistemologia Genética Filosofia Contemporânea História Regional História: Descobrimento, Descobrimento do Brasil Metodologia do Ensino de 1º e 2º Graus – Habilitação em Português e Matemática Metodologia do Ensino Superior Planejamento e Políticas Educacionais Psicopedagogia Desenvolvimento e Gestão Ambiental Genética e Biologia Molecular Cenários e Perspectivas do Rádio e televisão na Era Telemática Leitura e produção Textual Fonte: UESC,1999.e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências da Saúde Ciências da Saúde Ciências da Saúde Ciências da Saúde Ciências da Saúde Ciências Exatas e Tecnológicas Ciências Exatas e Tecnológicas Ciências Exatas e Tecnológicas Ciências Exatas e Tecnológicas Ciências Exatas e Tecnológicas Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Humanas e Sociais Ciências Agrárias e Biológicas Ciências Agrárias e Biológicas Letras e Artes Letras e Artes 101 5.4.5.2 Stricto Sensu LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A busca da qualificação docente, em especial para a UESC, e a verticalização do saber para atender às demandas das regiões Litoral Sul e Extremo-Sul do Estado da Bahia, justificam a oferta e a manutenção de cursos de mestrado e doutorado. O quadro n.º 68 demonstra o empreendimento, por área de conhecimento: Quadro 68: Cursos de Pós-Graduação – Stricto Sensu – UESC DENOMINAÇÃO/NATUREZA Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente – Mestrado Educação – Mestrado Geografia História Social Letras Saúde Coletiva ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências Agrárias e Ambientais Ciências da Educação Ciências Agrárias e Ambientais Ciências Humanas Letras e Artes Ciências da Saúde UESC, 1999.e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.4.6 Pesquisa De capital importância no processo de formação da competência do cidadão, a investigação científica está na base de toda produção do conhecimento e, na universidade, é entendida como princípio científico e educativo. O saber produzido pelos pesquisadores, incluindo as dissertações de mestrado e doutorado, está expresso no quadro n.º 69. Quadro 69: Projetos de Pesquisas Executados – UESC ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências Agrárias e Ambientais Ciências Biológicas e Saúde Humanas e Sociais Exatas e Tecnológicas Letras e Artes Educação TOTAIS Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. Qde % 22 29,8 15 20,3 23 31,1 06 8,2 01 1,4 07 9,2 74 100,0 102 5.4.7 Extensão LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Como processo democrático, nenhuma instituição sobreviverá se não tiver apoio, se não se legitimar. As principais formas de legitimação da universidade são o respeito que lhe vem da qualidade de seu produto e a proximidade com a população externa, por atividades de extensão. Sem atingir a comunidade, a universidade limita-se a exercer suas funções fechada em si mesma. A atividade de extensão é o caminho básico para a comunidade descobrir a universidade. Sem um toque de fora do campus, proporcionado pela extensão, a universidade perde grande parte do seu poder de criação. No quadro n.º 70, a seguir, visualizam-se as principais ações na área em questão, exclusive seminários, congressos, mostras e colóquios: Quadro 70: Programas e Projetos Extensionistas e Comunitários – UESC PROGRAMA/PROJETO/AÇÕES Fórum de Implantação da Agenda 21 em Itabuna Fórum de Implantação da Agenda 21 em Prado Programa Pró-Bacia do Rio Cachoeira Universidade Solidária Educação Contextualizada Resgate do Lúdico: Oficina de Teatro para adolescentes em situação de Risco Apresentação do Auto do Descobrimento CLIENTELA Autoridades e entidades envolvidas e comunidade em geral Autoridades e entidades envolvidas e comunidade em geral População dos municípios da Bacia do Rio Cachoeira População dos municípios da Bacia do Rio Cachoeira Habitantes dos municípios Wenceslau Guimarâes, Teolândia, Piraí do Norte, Taperoá, Barra do Rocha Crianças e adolescentes do Salobrinho Público em geral Trabalhadores de baixa escolaridade, desempregados e comunidade em geral Habitantes dos Municípios Barra do Rocha, Nilo Peçanha, Alfabetização Solidária Ibirapitanga, Nova Ibiá, Apuerama e Igrapiúna Projeto Núcleo Ação, Promoção e Conquista da Cidadania de Crianças e Autoridades e entidades envolvidas com crianças e Adolescentes – Núcleo de Ética e Cidadania adolescentes Habitantes dos Municípios Firmino Alves, Itaju do AJA Bahia Colônia, Jussari, Floresta Azul, Ilhéus, Itabuna, Santa Cruz da Vitória Núcleo de Apoio ao Usuário de Informática da UESC Professores, estudantes e funcionários Prefeituras Municipais das Regiões Sul e Extremo-Sul da Informatização de Setores de Atendimento ao Turista Bahia Projeto Escola Familiar Agrícola Margarida Alunos da escola Margarida Alves Alunos dos cursos de licenciatura em História e em O ensino de História e o livro didático – LAHIGE Geografia da UESC e Professores de 1º e 2º Graus Alunos dos Cursos de licenciatura em História e em Produção de material didático em História e Geografia – LAHIGE Geografia da UESC, e Professores de 1º e 2º Graus Implantação do Museu Dinâmico Zoobotânico Público em geral Escritório Modelo de Advocacia Profissionais de Direito e público em geral Programa de extensão para a terceira idade Pessoas ligadas à comunidade, acima de 50 anos Programa Mãos à Obra – SETRAS/UESC Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade 5.4.8 Acervo Laboratorial Imprescindíveis às práticas acadêmicas e pesquisas científicas, os laboratórios da UESC são os constantes do quadro n.º 71, a seguir: 103 Quadro 71: Acervo Laboratorial - UESC CAMPUS/LOCAL LABORATÓRIO Genética e Biologia Molecular Zoologia de Invertebrados Herbário Anatomia Humana Anatomia de Animais Domésticos Parasitologia Equipamentos de Precisão Microscopias I e II Microbiologia Química Inorgânica Quimica Geral e Orgânica Zoologia de Vertebrados Bioquímica e Farmacologia Entomologia Citogenética Informática Línguas Qde 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 02 01 01 01 01 04 01 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Único – Ilhéus TOTAL 22 Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.4.9 Acervo Bibliográfico Suporte teórico, prático e de trabalho das áreas ensino, pesquisa e extensão, o acervo bibliográfico da UESC está evidenciado no quadro n.º 72 que se segue: Quadro 72: Acervo Bibliográfico – UESC CAMPUS/LOCAL VOLUME 59.254 Único - Eixo Ilhéus/Itabuna Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.4.10 Corpo Docente A UESC tem um efetivo de 405 (quatrocentos e cinco) professores, de acordo com o quadro n.º 73, distribuídos por titulação: Quadro 73: Corpo Docente – UESC TITULAÇÃO DOUTORADO MESTRADO ESPECIALIZAÇÃO GRADUAÇÃO TOTAL COMPLETO 19 39 179 41 278 % 6,90 14,1 64,4 14,6 100,0 Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. EM CURSO 18 40 69 127 % 14,2 31,4 54,4 100,0 TOTAL 37 79 248 41 405 % TOT. 9,2 19,6 61,3 9,9 100,0 104 5.4.11 Corpo Técnico-Administrativo LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A UESC possui um quadro de funcionários das áreas técnica e administrativo-operacional, totalizando 186 (cento e oitenta e seis) servidores, conforme escolaridade discriminada no demonstrativo abaixo: Quadro 74: Corpo Técnico-Administrativo – UESC ESCOLARIDADE/TITULAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO GRADUAÇÃO 2º GRAU COMPLETO 2º GRAU INCOMPLETO + 1º GRAU INCOMPLETO SEM ESCOLARIDADE TOTAL Qde 12 29 91 38 16 186 % 6,5 15,6 49,0 20,5 8,4 100,0 Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 5.4.12 Segmento Discente Em relação ao corpo estudantil, a UESC possui 5.110 (cinco mil, cento e dez) alunos matriculados (pós-graduação e graduação), tendo como acesso à Instituição, o processo seletivo vestibular, na graduação e seleção simplificada, na pós-graduação. Da mesma forma que as demais IES, a UESC admite alunos transferidos de outras instituições de ensino superior e entre cursos da mesma entidade, além dos portadores de diploma de nível superior e matrícula ex-officio. Em todas essas modalidades, salvo a ex-officio, há um processo seletivo simplificado. No que tange à política estudantil, os estudantes estão organizados em diretórios acadêmicos e central, sendo também assegurada a sua representação nos órgãos colegiados da Instituição. No quadro n.º 75, a seguir, registra-se o quantitativo discente da UESC: Quadro 75: Segmento Discente – UESC CAMPUS Único LOCAL Ilhéus GRADUAÇÃO 4.592 PÓS-GRAD. TOTAL 518 5.110 Fonte: UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto aos órgãos da universidade. 105 5.4.13 Cargos de Direção e Assessoramento LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Os cargos de direção e assessoramento referem-se à hierarquia de mando da Instituição. Alguns são privativos do corpo docente, a exemplo do Reitor e ViceReitor, Pró-Reitores Acadêmicos (Ensino, Pesquisa e Extensão), Diretores de Departamento e Coordenadores de Colegiados de Curso. Dentre estes, há os eletivos (Reitor, Vice-Reitor, Diretores de Departamento e Coordenadores de Colegiados de Curso), e os de livre escolha do Reitor (Pró-Reitores Acadêmicos). Os cargos relativos às demais funções diretivas e assemelhadas da universidade podem ser ocupados, preferencialmente, por servidores da UESC, independente da condição de professor ou de técnico-administrativo. O quadro n.º 76 detalha os cargos DAS - Direção e Assessoramento Superior e os DAI - Direção e Assessoramento Intermediário: Quadro 76: Cargos de Direção e Assessoramento – UESC DENOMINAÇÃO Reitor Vice-Reitor Pró-Reitor de Ensino de Graduação Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Pró-Reitor de Extensão e Cultura Pró-Reitor de Administrativo e Financeiro Chefe de Gabinete Assessor Especial Chefe da Procuradoria Jurídica Assessor Chefe Chefe de Unidade Diretor de Departamento Diretor II Assessor de Comunicação Social Assessor Técnico Secretário Especial de Registro de Diplomas Coordenador de Colegiado de Curso Gerente Coordenador II Prefeito de Campus Secretário Geral de Cursos Subgerente Coordenador III Assessor Administrativo Secretário de Conselhos Assistente Financeiro Secretário Administrativo I Oficial de Gabinete Coordenador de Grupo de Trabalho Secretário de Departamento Secretário de Colegiado de Curso Chefe de Setor Chefe de Serviço TOTAL Qde. 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 15 05 01 08 01 26 08 06 01 01 19 17 03 01 04 15 01 12 14 26 03 03 218 Fonte: SEC/CES, 1999. 5.4.14 Organograma Geral da UESC A estrutura organizacional concernente à Administração Geral da Universidade, compreendendo os órgãos colegiados e os órgãos suplementares, está demonstrada na Figura n.º 5. 106 Figura 05: Organograma da Administração Superior – UESC LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S CONSELHO UNIVERSITÁRIO CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Assessorias Especiais CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REITORIA Gabinete do Reitor Assessoria Técnica Procuradoria Jurídica VICE-REITORIA Assessoria de Comunicação Social Unidade de Desenvolvimento Organizacional Secretaria Registro de Diplomas Editora Universitária ÓRGÃOS SUPLEMENTARES Biblioteca SECREGE Prefeitura do Campus Gráfica Universitária Hospital Veterinário Centro de Documentação TV Universitária PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Gerência Acadêmica Gerência Administrativa Gerência de Pesquisa Gerência de Extensão Subgerência Materiais Patrimônio Serv. Auxiliares PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Gerência de Pós-Graduação Subgerência Gerência de Seleção e Orientação Coordenador de Integração Comunitária Subgerência Gerência Financeira Coordenador de Laboratório Contabilidade Execução Orçamentária Tesouraria Gerência de R.H. Pessoal R. H. Gerência de R.H. Departamento Filosofia e Ciências Humanas Departamento Ciências Jurídicas Departamento Ciências da Educação Departamento Ciências Agrárias e Ambientais Colegiado Filosofia Colegiado Direito Colegiado Pedagogia Colegiado História Departamento Ciências Agrárias e Ambientais Colegiado Geografia Departamento Ciências Econômicas Colegiado Economia Departamento Ciências Administrativas e Contábeis Colegiado Administração Departamento Ciências da Saúde Colegiado Enfermagem Colegiado Ciências Departamento Ciências Exatas e Tecnológicas Colegiado Medicina Veterinária Departamento Ciências Biológicas Colegiado Agronomia Departamento Letras e Artes Colegiado Letras Colegiado de Curso CAPITULO VI LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S CONTEXTUALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E POLÍTICA DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DA BAHIA. 6.1 – Informações Básicas Com uma área que se estende por 567.295 km2, o Estado da Bahia corresponde a 6,64% do espaço nacional e a 36,34% do Nordeste, região onde está situado. 6.1.1 – Pontos Extremos e Localização No quadro n.º 77, apresentam-se as informações geográficas que delimitam a área do Estado da Bahia. Quadro 77: Delimitação do Território Baiano Pontos Extremos Município Rio S. Francisco Curaçá Barra do Rio Doce Mucurí Barra do Rio Real Jandaíra Div. de Águas do R. Preto Formosa do Rio Preto Região Norte Sul Leste Oeste Coordenadas Geográficas Latitude Longitude Sul (ºC) W (ºC) 8º 32’00” 39º 22’49” 18º 20’07” 39º 39’48” 11º 27’07” 37º 20’37” 11º 17’21” 46º 36’55” Fonte: SEI, 1998 6.1.2 – Clima Este imenso território, administrativamente está dividido em 417 municípios, com uma variedade climática classificada, segundo Tornthwaite e Matter, em 04 grandes grupos: úmido; úmido a subúmido; subúmido a seco; semi-árido, cujos símbolos são, respectivamente: 84rA’/ C2dA’/ C1dA’/ DdA’. 6.1.3 – Relevo O relevo caracteriza-se pela dominância de planaltos e planícies, havendo apenas 4 pontos culminantes acima de 1.000m: Barbados – 2.033m; Pico das Almas – 1.836m; Três Morros – 1.816m; Barra Vermelha – 1.710m. 108 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A biodiversidade vegetal, riquíssima, varia da floresta ombrófila à savana estépica. Apesar das ações das APA – Áreas de Proteção Ambiental, muitas espécies botânicas e da fauna estão ameaçadas de extinção. 6.1.4 – Energia Seis grandes usinas fornecem energia elétrica à Bahia, sendo maiores: Paulo Afonso, que produz 2.460 MW e Sobradinho, cujo lago inundou uma área de 4.214 Km2, produtora de 1.050 MW. 6.1.5 – Classificação dos Municípios Baianos Os 417 municípios foram classificados pelo SEI em 15 regiões econômicas. Nesta pesquisa, por suas peculiaridades, adota-se essa classificação. 6.1.6 – Transportes As linhas de transportes, endógenas e exógenas, são fatores que impulsionam o progresso. A Bahia está ligada, por rodovias e aerovias a todos os Estados brasileiros. Enfatize-se que a infra-estrutura de transporte é fator imprescindível para impulsionar o desenvolvimento de uma região ou localidade. A educação e a saúde dependem, fundamentalmente, dessa infra-estrutura. Com esses meios os mercados se ampliam, dinamizando as atividades agropecuárias e a indústria. 6.2 – Caracterização Econômico-Social das Universidades Estaduais Objetivando oferecer um panorama da atual realidade do Ensino Superior, ministrado na Bahia pelas Universidades Estaduais, apresenta-se um conjunto de informações que embasarão a proposta de modelo geo-político universitário para o Estado da Bahia. 6.2.1 Distribuição das Unidades de Ensino Superior da UEFS por Regiões Econômicas 6.2.1.1 Região do Paraguaçu 6.2.1.1.1 Feira de Santana Também servida pelos eixos vários das BRs 101 e 116, que lhe possibilitam a posição de importante terminal de carga e entreposto comercial, em Feira de 109 Santana deu-se, por tais fatores, uma radical mudança, passando a constituir uma das cidades da macrorregião de Salvador. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Proporcionadas pela rede de infra-estrutura, além daqueles fatores, certas atividades industriais vêm encontrando aí boas condições de produção. Nessa região, Feira de Santana tem funções comercial, industrial e de serviços. É o portal de uma região macro, ponto modal que articula o Centro-Oeste e o Nordeste brasileiros. É a 2ª cidade baiana, mas observe-se que a relação entre as cidades da rede primária urbana, pelo seu caráter de hierarquia com complementaridade, são muito complexas. 6.2.1.2 Região do Recôncavo Sul 6.2.1.2.1 Santo Amaro Situado no Recôncavo Sul, tem população estimada em 57.164 habitantes, área de 524,0 Km2. lat. S 12º32’13”e long. W 38º32’25”. O clima insere-se no tipo B1r’A’ de Tornthwaite e Matter (úmido, sem deficiência hídrica). A vegetação de floresta ombrófila densa, vem sendo devastada. Os recursos hídricos são oriundos da Bacia do Recôncavo Sul. De relevo suave, cuja altitude máxima é inferior a 400m, Santo Amaro está sobre a bacia sedimentar do fanerozóico. De economia decadente, 04 projetos de assentamento de Reforma Agrária estão em fase de implantação, visando o soerguimento da agropecuária: Nova Suissa – Petinga – Santa Catarina e Santo Antônio dos Calmões. 6.2.2 – Distribuição das Unidades de Ensino Superior da UNEB por Regiões Econômicas 6.2.2.1 Região Metropolitana de Salvador Essa região é composta por 10 municípios. Na área metropolitana de Salvador, está o Campus I, que mantém 04 Departamentos e o CAMPUS XIX em Camaçari. Tem população estimada de 2.759.392 habitantes. A economia baseia-se na extração do petróleo e gás natural, em bacias do fanerozóico, além de calcário e produtos da indústria de transformação. Comércio ativo. Apenas cinco municípios da macrorregião de Salvador são responsáveis por 60% da produção estadual. Nesse total, a Superintendência de Estudos e Informações - SEI inclui Feira de 110 Santana (4%), classificada como pólo comercial, de serviços, centro industrial – “portal da macrorregião” LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A excelência da infra-estrutura regional gerou um maior adensamento populacional do Estado. 6.2.2.1.1 Salvador Salvador oferece os melhores serviços estaduais nas áreas de educação, saúde, comunicação, transporte. O turismo cultural, de negócios, o ecoturismo e o de lazer, encontram-se em pleno desenvolvimento. Além da rede hoteleira existente, implantam-se complexos de alto luxo, na costa baiana. São coordenadas de Salvador Lat. S – 12º8’15”. Long. W – 38º26’25”. O relevo suave tem altitude máxima de 51m. Tipologia climática B2rA’a’. Os recursos hídricos são suficientes para as necessidades urbanas e econômicas, contando-se, entre as fontes locais de energia, os açudes da área metropolitana: Mata Escura – Prata – Cobre – Ipitanga: I, II e III; Joanes – I e II; Cachoeirinha – Paraguaçu. A grande Paulo Afonso, no Rio São Francisco, entre Bahia e Alagoas, fornece 2.460 MW à região. Na área educacional, essa região conta com 1.059 estabelecimentos de Educação Média, dos quais 109 em Salvador – fontes de alunos para o Ensino Superior, que é ministrado pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB – Campus I e o Núcleo de Ensino Superior de Camaçari; a Universidade Federal da Bahia – UFBA; a Universidade Católica de Salvador – UCSAL, a UNIFACS e a Universidade de Salvador, particulares. O centro de Educação Tecnológica da Bahia – CEFET, federal, além Instituições de Ensino Superior, de caráter particular. O Campus I da UNEB oferece 13 Bacharelados e 02 Licenciaturas; cursos de pós-graduação em níveis de Especialização e Mestrado; cursos de aperfeiçoamento e de extensão. Para o 1º semestre 2000, houve uma demanda de 56.900 candidatos aos exames vestibulares da UNEB. 111 6.2.2.1.2 Camaçari LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Compõe o grupo de municípios que formam o chassi da economia da macrorregião, onde se concentram 90% da indústria baiana e igual percentual das exportações para o Mercosul. A excelência da infra-estrutura regional, gerou o maior adensamento populacional do Estado, destacando-se Camaçari pela maior parcela da população petroquímica. Por ser Camaçari um dos municípios de primeira ordem na hierarquia econômica do Estado, a UNEB contribui para a melhoria da Educação através do Núcleo de Ensino Superior de Camaçari – NESC, que desenvolve o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis. 6.2.2.2 Região do Litoral Norte 6.2.2.2.1 Alagoinhas Sedia-se o Campus II da Uneb na cidade de Alagoinhas – pólo de atração da Região, distante 107,8 Km de Salvador. São dados básicos da Região: Lat. S 8º12’15” Long. W 38º Altitude máxima: 50m Clima: entre CdA’ e C2W – Tornthwaite e Matter A população regional compõe-se de 505.326 habitantes, distribuídos por 20 municípios, estimando-se 124.320 habitantes na sede do município de Alagoinhas. O ensino é oferecido em 43 estabelecimentos de Educação Média, dos quais 15 são mantidos pela rede estadual urbana, 18 pela particular, 8 pela municipal e 01 pela federal. Na zona rural está sediado apenas um (01) desses estabelecimentos.(1) A economia baseia-se na extração e refino do petróleo, do qual recebe royalties. No setor primário mencionam-se as culturas fumageira, horticultura, avicultura. A industrialização é incipiente. Destacam-se a oferta de serviços e as atividades comerciais, constituindo-se Alagoinhas em área de expansão da macrorregião de Salvador. A economia dinâmica, os circuitos de tráfego potenciados pela nova tecnologia, o adensamento da população dessa microrregião, principalmente nos 112 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S municípios de Mata de São João, São Sebastião do Passé, Catu – também localizados sobre bacias do fanerozóico, onde além do petróleo, extrai-se o gás natural, justificaram a implantação de um Campus universitário. A UNEB instalou o Campus II, onde mantém 2 Departamentos, nos quais são oferecidos 4 cursos: Letras – com 3 habilitações; Ciências – com 2 habilitações; Análise de Sistemas e História. 6.2.2.3 Região do Recôncavo Sul Essa Região, estendendo-se por 10.839 km2., compõe-se de 32 municípios. São dados básicos da região: Posição astronômica – Lat. S 12º08’15”. Relevo – plano, com altitude máxima de 150m. Clima – Tipo Cd’A’ – Tornthwaite e Matter 6.2.2.3.1 Santo Antônio de Jesus Da população regional de 675.394 habitantes, 75.241 residem em Santo Antônio de Jesus, onde a UNEB instalou o Campus V. A economia da região, em grande parte situada sobre bacias do fanerozóico, baseia-se na extração do petróleo, gás natural e naftas; como produtos do setor primário, destacam-se as culturas de citros, fumageira, cocais, grãos, hortifrutigranjeiros; bovinocultura de corte e leite. No setor secundário, há o beneficiamento de produtos e pré-moldados. O comércio ativo, recebe influência de Salvador, dada sua proximidade, intensificando seu posicionamento como supridora das demandas terciárias da microrregião. Tal possibilidade também resulta do eixo viário que a corta e seu principal tronco – a BR 101. A educação é ministrada em 775 estabelecimentos de ensino fundamental, 05 de educação média e pela UNEB, em nível superior, que aí instalou o Campus V – oferecendo, através do Departamento de Ciências Humanas, os cursos de História, Geografia, Letras e Administração. SEI – Anuário Estatístico – 1998 113 6.2.2.4 Região do Nordeste LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Em grande parte dominada pelos climas semi-árido e subúmido a seco, tipos respectivamente DdA’ e C1dB’, segundo Tornthwaite e Matter. Economia predominantemente baseada no setor primário. Compõe-se de 46 municípios, onde se domiciliam 1.118.442 habitantes. Há 98 estabelecimentos de ensino médio, dos quais 9 sediados em Conceição do Coité, 5 em Paulo Afonso e 10 em Serrinha. No nordeste baiano, a UNEB instalou 3 Campi, respectivamente, XIV, VIII e XI e o Centro de Estudos Euclides da Cunha, em Canudos. 6.2.2.4.1 Serrinha Distante de Salvador 173 Km, Serrinha apresenta os seguintes dados básicos. Coordenadas: Lat. Sul 11º 38’; Long. W 38º 58’ A hipsometria apresenta altitudes que não ultrapassam 360m. Tipologia Climática: C1dA’a’, Tornthwaite e Matter População: 79.964 habitantes Hoje, Serrinha é considerada participante da rede urbana situada no miolo da Bahia, pelo SEI, embora esteja próxima a Feira de Santana. É cidade que apresenta uma rede de infra-estrutura média, atendendo às demandas do próprio município, sendo, porém, necessária a complementaridade com cidades de maior porte. A província mineral de Serrinha é rica em cobre, cromo, quartzo, calcário, granito, mármore, ouro, estendendo-se até Canudos. Na sede desse município, a UNEB instalou o Campus XI, que oferece o Curso de Pedagogia – com duas habilitações: Administração e Coordenação de Projetos Pedagógicos e Educação Infantil e Magistério do Ensino Fundamental nas Séries Iniciais. 6.2.2.4.2 Conceição do Coité Cidade do Nordeste baiano, tem relevo suave, com altitude máxima de 440m. Suas coordenadas, são: Lat. S 12º 46’; Long. W 39º 10’. Clima do grupo DdA’ à Dd’A’, segundo Tornthwaite e Matter. 114 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Distante 210 km de Salvador, Conceicão do Coité é conhecido pela cultura e industrialização do sisal. A crise sisaleira, entretanto, provocada pelas secas e baixos preços, tornou negativo o registro das taxas de crescimento populacional. A população da sede, segundo o IBGE/91, é de 17.864 habitantes. Apesar disso, com a instalação do campus XIV da UNEB, Conceição do Coité vê reabilitar-se o setor educacional, atraindo estudantes de outros municípios. A industrialização, embora incipiente, contribui para o “tônus” econômico. No setor primário, salientam-se a produção de grãos e a pecuária, entre outros produtos diversificados. O Campus XIV, no seu Departamento de Educação, oferece o Curso de Letras. 6.2.2.4.3 Paulo Afonso Situada na confluência dos Estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco e Sergipe, Paulo Afonso dista 433Km de Salvador e tem as seguintes coordenadas: Lat. S 09º24’38”; Long. W 38º30’26”; altitude máxima 256m; tipologia climática DdA’a’ - Tornthwaite e Matter. Paulo Afonso foi estimulada pela geração de energia elétrica, advindo do fato a sustentação econômica e histórica da cidade. Seus indicadores econômicos são estáveis. A produção energética articulou-a firmemente com os estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco, fixando os fluxos econômicos. O setor primário moderniza-se, empregando tecnologia de irrigação, diversificando a produção, especialmente a fruticultura. O Campus VIII oferece cursos de Licenciatura em Pedagogia com duas habilitações; Licenciatura em Ciências, também com duas habilitações e Bacharelado em Engenharia de Pesca. A principal atividade econômica industrial é o fornecimento de energia hidráulica, não só ao Estado como ao Nordeste. Em plano secundário, deve-se a geração de renda ao comércio e ao turismo. 6.2.2.4.4 Canudos O município baiano situado na Região Nordeste tem população de 19.080 hab., área de 3.001 km2. 115 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Situado no semi-árido, os recursos hídricos vêm da bacia do Vaza-Barris, onde foi construído o açude de Cocorobó. Nesse município foi delimitada uma área e criado o Parque Estadual de Canudos, não só como recordação do fato histórico conhecido como “Guerra de Canudos”, revolta popular contra as injustiças sociais da época. No parque, com área de 1.312 ha, estão sendo implantados Museu, Estações Experimentais, Instituições relacionadas aos aspectos ecológicos, arqueológicos, históricos. Trata-se também de um sítio bélico. As condições edafo-climáticas da região são altamente desfavoráveis. Atualmente, com o barramento do rio Vaza-Barris, há cultivos alimentícios às suas margens e a utilização da agricultura irrigada, próximo ao açude de Cocorobó, onde predominam os vertissolos. Sob a guarda da UNEB, os estudos, pesquisas e projetos comunitários realizados no parque visam além dos fatos históricos, um melhor conhecimento do semi-árido baiano, seus problemas sociais e ecológicos, contribuindo para o desenvolvimento auto-sustentável da região. Na sede da cidade de Canudos, a Universidade do Estado da Bahia – UNEB, construiu o Memorial Antônio Conselheiro, local onde além de manter uma biblioteca e acervo com relíquias do líder da “Guerra de Canudos”, realizam-se atividades sócio-culturais. O agrônomo e historiador baiano Luiz Paulo Almeida Neiva classificou Canudos como “o Brasil negro, índio e pobre, que os brasileiros do exército, latifundiários, políticos e intelectuais não quiseram enxergar” (1997:13). 6.2.2.5 Região de Irecê 6.2.2.5.1 Irecê Após a construção da BA 052, esse município consolidou sua posição de centro agrário, sendo o maior produtor de feijão do Estado, além da mamona e do milho. Usando a irrigação, implantou a olericultura e se transformou em pólo regional de comércio e serviços. Irecê dista 603 km de Salvador, tem as coordenadas: Lat. S ‘11º 18’; Long. W 41º 52’. O relevo atinge 747m de altitude. Clima semi-árido, tipologia DdA’ segundo Tornthwaite e Matter. O município é classificado pelo SEI como “mancha de comércio e serviços”. 116 6.2.2.6 Região do Paraguaçu LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 6.2.2.6.1 Itaberaba Itaberaba, município dessa região, tem Lat. S 12º33’; Long. W 40º26’. Relevo suave cuja altitude máxima não ultrapassa 250m, tipologia climática DdA’a’, segundo segundo Tornthwaite e Matter. A região compreende 42 municípios e a sede de Itaberaba dista 266 Km da Capital. A população regional totaliza 1.251.672 habitantes, dos quais 57.206 residem no município de Itaberaba. A economia, baseada no setor primário, ocupa em lavouras e pecuária 13.285 ha. O subsolo é rico em cristal de rocha, quartzo leitoso, talco, feldspato e molibdenita. Itaberaba é, pois, mancha econômica de peso médio, com liderança municipal. Servida pela BA. 242, liga o oeste em direção a Salvador, possibilitando o fluxo de mercadorias da região até o litoral. A educação média, na região, é ministrada em 106 estabelecimentos, dos quais apenas 03 ficam na sede do município de Itaberaba. No nível superior, é oferecida Licenciatura em Pedagogia, com duas habilitações, visando atender à grande demanda de aprimoramento dos docentes do Ensino Fundamental e Médio e, conseqüentemente, influenciando na formação dessas clientelas. 6.2.2.7 Região do Litoral Sul Essa região tem passado por modificações, notadamente de origem econômica. A circulação, no início do século, era predominantemente marítima e fluvial. O processo de industrialização do Centro-Sul exigiu mão-de-obra exógena da região, além do incremento da comunicação rodoviária. Foi construída a BR 116, mas a descentralização do processo industrial, atingindo Salvador e sua macrorregião, exigiu novo canal de circulação – a BR 101, favorecendo cidades que, tendo sido pujantes no Brasil-Colônia, estavam decadentes, como ocorrera com Valença, no litoral sul. 117 6.2.2.7.1 Valença LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Área de relevo suave, cuja máxima altitude não ultrapassa 300m. São coordenadas geográficas de Valença: Lat. S 13º22’; Long. W 35º04’. A tipologia climática pertence ao grupo B2rA’ (úmido). Valença está situada em área de relevo suave, cuja altitude máxima não ultrapassa 300m. São coordenadas geográficas: Lat. S. 13º 22’; Long. W. 35º 04’. A tipologia climática pertence ao grupo B2rA’ (úmido), segundo Thornthwaite/Matter. Distante 256 km de Salvador, e com uma população de 78.096 habitantes, Valença classifica-se como pertencente à rede secundária de cidades da Bahia. A economia municipal baseia-se no setor primário, que ocupa 66.594 hectares. O setor turístico encontra-se em franco desenvolvimento, incrementando o tônus econômico. O setor educacional conta com 103 estabelecimentos de ensino médio na região, dos quais 5 situam-se em Valença. Na sede do município de Valença foi instalado, pela UNEB, o Campus XV, que oferece o curso de Pedagogia, com habilitação em Magistério das Matérias Pedagógicas do Ensino Médio e em Escola-Empresa. 6.2.2.8 Região do Extremo Sul 6.2.2.8.1 Teixeira de Freitas Dividida em 21 municípios, essa região tem uma população total de 614.998 habitantes, dos quais 100.952 residem na sede-Teixeira de Freitas. São coordenadas de Teixeira de Freitas: Lat. S 17º32’; Long. W 39º34’. Estende-se por 30.949,2 km de Salvador. Situada no conjunto morfo estrutural da faixa atlântica, tem relevo suave, com altitudes inferiores a 400m. A tipologia climática corresponde ao grupo C2d’A’. Os maciços florestais – áreas remanescente da Mata Atlântica, foram gerados pelas condições biofísicas integradas dos sistemas: pluviosidade, solos, clima tropical, temperatura sem excessos. 118 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O complexo da celulose, num período bem recente, e os investimentos turísticos nos trechos do litoral baiano denominados “Costa das Baleias” e “Costa do Descobrimento”, revitalizaram a economia da região, dinamizando centros urbanos mais antigos. Entre esses centros revitalizados inclui-se Teixeira de Freitas, que atende ao seu entorno e a alguns municípios de Minas Gerais, cujo norte é próximo, passando Teixeira de Freitas a ser a 2ª renda do Extremo Sul. Atualmente, há comprometimento com o reflorestamento, o que possibilitará estabilidade ao chassi econômico das atividades básicas: madeireira e moveleira, celulose, papel. No subsolo há ocorrências do precioso granito azul e rosa e, ainda, biotita, gnaisses, arenitos, argilitos e granitóides. Outras atividades industriais em desenvolvimento: alimentação e confecções. O potencial agropecuário é grande, destacando-se a fruticultura e a bacia leiteira. A atividade pesqueira também merece realce. Localizado no “Sítio Histórico do Desenvolvimento”, o eixo Teixeira de Freitas/Eunápolis é fator de destaque nas atividades turísticas e, conseqüentemente, na economia baiana. A implantação de algumas indústrias, com destaque para a “Bahia Sul Celulose”, têm elevado o tônus econômico de vários municípios. Citamse: Mucuri, Nova Viçosa, Caravelas, Alcobaça, Itamaraju, Porto Seguro, além de alguns situados ao norte de Minas Gerais. Teixeira de Freitas e Eunápolis também fazem parte do grupo de municípios que representam maior impacto das atividades industriais e turísticas, na região. O fato de ter sido Teixeira de Freitas classificado como pólo de desenvolvimento regional levou à instalação do Campus X da UNEB, que mantém cursos de Licenciatura em Letras e em Pedagogia e Ciências, ambas com duas habilitações. 6.2.2.8.2 Eunápolis À margem da BR 101, localizada entre a Região Cacaueira e o Extremo Sul, Eunápolis atua como núcleo de apoio urbano regional, oferecendo uma variedade de bens e serviços que antes eram demandados em Itamaraju, por dispor de melhor infra-estrutura. A população da sede já atinge 61.540 habitantes. Atualmente, Eunápolis forma um bi-pólo urbano com Porto Seguro, cidade distante 60 km, exercendo aquela o papel de centro comercial e esta, o de centro turístico. 119 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Eunápolis situa-se a 641 km de Salvador, no planalto sul-baiano, com altitudes inferiores a 400m e as coordenadas Lat. S 16º22’ e Long. W 39º34’. O clima úmido, pertence ao grupo classificado, segundo Tornthwaite e Matter, em C2d’A’. Eunápolis, com fácil acesso às áreas norte e sul, se conservada sua ambiência, sem desgaste pela depredação, como pólo turístico, transformar-se-á em pólo de atendimento regional, por seu caráter estratégico em relação à economia da Bahia. É preciso, entretanto, não olvidar que só a educação possibilitará o estágio de desenvolvimento que permite ao indivíduo a realização de suas aspirações, de sua cidadania. Esse é o objetivo da UNEB ao implantar o Campus XIX em Eunápolis, que oferece o curso de Licenciatura em Letras. 6.2.2.9 Região do Médio São Francisco 6.2.2.9.1 Bom Jesus da Lapa Situado na região do Médio São Francisco, Bom Jesus da Lapa dista 902 Km de Salvador. Tem clima semi-árido, do grupo DdA’a’. Assenta-se em complexos do tipo vulcano-sedimentar, com relevo entre 400 e 440m de altitude. Suas coordenadas, são: Lat. S 13º16’ e Long. W 43º25’. Como pólo urbano de microrregiões detentoras de pequena expressividade, a população da sede totaliza 32.390 habitantes. Bom Jesus da Lapa é cidade secundária, com função religiosa, pois formouse em torno de uma gruta, hoje santuário. O fluxo da interiorização agrícola, no oeste, vem se refletindo nesse município, embora o perfil econômico ainda seja pouco significativo. No subsolo há fluorita, rochas ornamentais. É região calcária. Apesar de atrair para si demandas de municípios vizinhos, atendendo a áreas decadentes economicamente, comercializando seus produtos no mercado regional, a economia desse município tem pequena expressão. A educação média conta com 33 estabelecimentos na região, dos quais 5 estão na sede de Bom Jesus da Lapa. O ensino superior é oferecido pelo DCT – Departamento de Ciências e Tecnologias, campus XVII, instalado pela UNEB, que ministra o curso de Licenciatura em Pedagogia. 120 6.2.2.10 Região do Baixo Médio São Francisco LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Essa região econômica baiana onde se incluem 8 municípios, estende-se por 55.781,3 km2. Sua população está estimada em 400.069 habitantes, dos quais 128.861 concentram-se no município de Juazeiro. 6.2.2.10.1 Juazeiro Sediado na Lat. S 07º25’ e Long. W 40º30’, Juazeiro tem clima semi-árido tipologia EdA’, comum ao chapadão ocidental do rio São Francisco, com medida hipsométrica inferior a 400. A cidade de Juazeiro, que dista 500 Km de Salvador, está situada no Vale Sanfranciscano, área de atuação da SUDENE. Apesar do clima semi-árido, a tecnologia conseguiu desenvolver a agricultura, principalmente a fruticultura, cana de açúcar, pimentão industrial, etc. Projetos agrários e grandes cooperativas asseguram o desenvolvimento agroindustrial. Juazeiro polariza mais de 50 municípios após a modificação do perfil econômico da região, que permitiu, também, o comércio exterior. O setor viário também se expandiu, ligando a malha norte-sul pelo interior. A produção industrial tem origem no distrito industrial e vem se diversificando. A província mineralógica é rica em amazonita, ametista, cristal de rocha, quartzo, mármore, manganês, chumbo, berilo, calcário, jaspe e calcita. A energia é produzida pelo grande lago artificial de Sobradinho, com um espelho d’água de 4.214 km2, onde também se pratica a pesca e esportes náuticos. A educação média é oferecida em 19 estabelecimentos no município e 32, em toda a região. A UNEB aí mantém dois Departamentos: Ciências Humanas – Cursos de Pedagogia com duas habilitações; Tecnologias e Ciências Sociais – cursos de Agronomia e Direito. 121 6.2.2.11 Região Piemonte da Diamantina LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Nessa região, que se estende por 33.794,7 km2, situam-se 24 municípios, entre os quais Jacobina e Senhor do Bonfim que distam, respectivamente, 330Km e 373 Km de Salvador. A região é área de atuação da SUDENE, tem população estimada em 660.320 habitantes, tipologia climática dos tipos C1dA’ à C2d’B’ – subúmido a seco. As citadas cidades estão situadas nas depressões periféricas e interplanálticas, com altitudes que variam entre 800 e 1200m. O Piemonte tem Lat. S 11º10’52” e Long. W 40º30’31”. 6.2.2.11.1 Jacobina Jacobina é, atualmente, mancha econômica de relativo peso, em liderança municipal, devido à interiorização da agricultura e da mineração, por onde se estendem os principais canais de tráfego, que convergem para Salvador, no litoral, e também interligam a região com o Centro-Oeste brasileiro. É centro minerador que merece o título de “Portal das Minas”; núcleo comercial, de serviços públicos e sociais, concentrador de rendas – advindas da função de intercâmbio entre metrópoles regionais e municípios do entorno. É cidade histórica, nascida no ciclo da mineração. A província mineral é explorada pela Cia Vale do Rio Doce e estende-se até Canudos. Quanto à educação, em Jacobina há 8 estabelecimentos de ensino médio. O superior é oferecido pelo Campus IV da UNEB, que implantou Licenciatura em Letras – com duas habilitações; Geografia e História. Esses cursos, ao lado da pesquisa e da extensão, vêm contribuindo para o aprimoramento dos docentes em todos os níveis e do desenvolvimento da cultura, em geral. 6.2.2.11.2 Senhor do Bonfim Essa cidade está situada próxima a Juazeiro, mas conserva autonomia como núcleo urbano. Faz parte da rede secundária localizada no Miolo da Bahia e reflete a interiorização da economia agrária no estado. Implantada na Lat. S 10º28’ e Long. W 40º11’, com altitudes de até 558 m., seu clima inscreve-se no tipo C1dA’a’. 122 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A rede viária ampliada a partir da década de 50, interligando o Centro-Norte a outras regiões baianas, fortaleceu Senhor do Bonfim, que permaneceu como Centro Regional Terciário e recebe bom fluxo dos recursos monetários que circulam nesse espaço. Tem função de entreposto comercial e de serviços, extrapolando as fronteiras regionais e atraindo demandas das zonas rurais. A economia no município é, basicamente, a agropecuária. A província mineralógica, também explorada pela Vale do Rio Doce, muito rica e variada, com destaque para cobre, cromo, rochas ornamentais, manganês, ametista, ouro e esmeralda. Em Senhor do Bonfim, a UNEB instalou o Campus VII, onde há oferta de Licenciaturas: Pedagogia; Ciências, com duas habilitações; Biologia e Matemática. 6.2.2.12 Região Oeste Os incentivos governamentais e a cultura de grãos atraíram sulistas brasileiros, resultando no incremento populacional do oeste baiano, na aplicação de técnicas de cultivo estruturadas em modernos padrões empregados na fruticultura e olericultura. 6.2.2.12.1 Barreiras A cidade de Barreiras capitalizou alto boom da produção, comercialização e industrialização; atraiu as demandas por serviços e tornou-se o maior pólo urbano do Oeste, expandindo sua influência além fronteiras estaduais: Goiás e Mato Grosso. Situada a 854,6 km de Salvador, suas coordenadas, são: Lat. S 12º09’ e Long. W 45º00’. De relevo suave que não ultrapassa os 400 m, no Chapadão Ocidental do São Francisco, tem clima que se inclui no tipo C1w2A’ – subúmido a seco. A infra-estrutura viária contribui para a expansão desse extremo baiano, além das condições físico-locacionais, da tecnologia empregada, do comportamento do mercado. No subsolo há ocorrências minerais valiosas. Em Barreiras foi instalado o Campus IX da UNEB, cujo Departamento de Ciências Humanas, oferece os cursos: Licenciaturas – Letras; Pedagogia – com duas habilitações. Bacharelados: Ciências Contábeis e Engenharia Econômica. 123 6.2.2.13 Região da Serra Geral LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Nessa região a UNEB implantou duas Unidades de Ensino Superior, nos municípios de Caetité e Guanambi. 6.2.2.13.1 Caetité Situada na Lat. S 14º03’ e Long. W 42º37’, tem altitude máxima de 882m. O clima inscreve-se no grupo C1dB’4 a’ – subúmido a seco. A cidade dista 757 km de Salvador. Quanto à economia, Caetité já teve maior participação na riqueza do Estado, porém encontra-se em decadência. Na província mineralógica têm destaque as ocorrências de urânio, manganês e ametista. A exploração do urânio, já iniciada, deverá incrementar o tônus econômico. A educação fundamental é ministrada em três estabelecimentos. A superior, no Campus VI da UNEB, cujo Departamento de Ciências Humanas desenvolve os Cursos de Licenciatura em História, Geografia, Matemática; Letras, com duas habilitações: Língua e Literatura Portuguesa e Língua Inglesa. 6.2.2.13.2 Guanambi A cidade de Guanambi exerce influência sobre um conjunto de municípios em seu entorno. Está situada em área granitóide intrusiva, onde há ocorrências de manganês e ametista. Tem como principal atividade a agroindústria do algodão e a oferta de bens e serviços. É conhecida como “Capital do algodão”, sendo centro de processamento, comercialização e exportação deste produto que, no momento, tem problemas com os preços baixos ofertados pelo mercado. Guanambi dista 796,1 km de Salvador, tem clima semi-árido do tipo DdB’, é área de tensão ecológica. O relevo apresenta altitude entre 400 e 800m, na Serra Geral e do Espinhaço. Coordenadas: Lat. S 14º13’ e Long. W 42º46’. A população do município atinge 69.407 habitantes e conta com 07 estabelecimentos de Ensino Médio. A UNEB criou, em Guanambi, o Campus XII – Departamento de Educação, onde são ministradas Licenciaturas: Pedagogia, com duas habilitações e Educação Física. 124 6.2.3 Distribuição das Unidades de Ensino Superior da UESB por Região Econômica LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 6.2.3.1 Região do Sudoeste 6.2.3.1.1 Vitória da Conquista Situada a 512 km de Salvador, Vitória da Conquista insere-se no conjunto morfo-estrutural de área serrana, com altitude máxima de 839m, Lat. S 15º57’ e Long. W 40º53’, na sede, este município se estende por 8.216,0 km2. O clima inscreve-se, na tipologia, Tornthwaite, em C1Ba’. Nessa região econômica, o Planalto de Vitória da Conquista e Jequié formam uma área bastante expressiva na espacialização do Estado, pois não só estende sua influência até o norte de Minas Gerais, como às regiões da Serra Geral, Oeste e parte oeste da zona cacaueira baiana. Além de funcionar como pólo comercial e de serviços dos municípios em seu entorno, é passagem de mercadorias produzidas no Centro Oeste e comercializadas no Nordeste, bem como em sentido inverso, do Nordeste para o Centro Oeste, através do eixo rodoviário – a BR 101. Destacam-se na economia de Vitória da Conquista, a agropecuária, a bovinocultura, cafeicultura e a indústria, (o município próximo, Itapetinga, é grande bacia leiteira), que diversificam a economia do Estado, entre os 445 municípios da Bahia. Os fluxos populacionais são atraídos por essa renda e hoje o município conta com 246.470 habitantes. A agropecuária ocupa 138.111 ha. das terras utilizadas. A indústria que se vem instalando especializa-se em têxteis, calçados, metalúrgica e alimentar. Vitória da Conquista assenta-se sobre terrenos granulíticos e tem vegetação tipo decidual estacional. A hipsometria é inferior a 400m. A influência geográfica aumenta a intensidade pluvial e ameniza a temperatura, principalmente no Sudoeste e Oeste da Chapada, diminuindo para o leste e o norte. Quando à educação, Vitória da Conquista oferece o ensino fundamental através de 340 estabelecimentos; o médio, conta com 19. O ensino superior fica a cargo da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano – UESB, onde são ministrados os cursos citados nos quadros XVII a XXII, deste documento. Funcionando como universidade regional, a UESB criou mais dois campi nas cidades de Itapetinga e Jequié. 125 6.2.3.1.2 Jequié LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Banhada pelo Rio de Contas, a cidade de Jequié dista 345 km da capital e 150 Km do Campus I da UESB. Localiza-se em área geológica do complexo cristalino, com 3.113 km de extensão, Lat. S 13º05’. População estimada de 170.475 habitantes. 6.2.3.1.3 Itapetinga Itapetinga, município do sudoeste baiano, distante 100 km do pólo universitário de Vitória da Conquista, foi instalado há 48 anos. É o maior centro produtor de bovinos e, atualmente, polo de desenvolvimento industrial. A população de Itapetinga é composta por 54.787 habitantes que, distribuídos pela área de 298 km, corresponde à densidade demográfica de 33,92 hab/km. Atualmente, a cidade está classificada como 36º lugar, pelo IDE/IDS e ao 29º, relativamente ao PIB municipal. 6.2.4 Unidade de Ensino Superior da UESC na Região Litoral Sul 6.2.4.1 Região do Litoral Sul 6.2.4.1.1 Ilhéus Cidade histórica, sede da Capitania, que muito lutou pelo fim do jugo estrangeiro, Ilhéus é hoje grande pólo turístico. Situada nas coordenadas de 14º47’S e 39º03’Long. W, área de 1.712 km2, sobre o planalto sul-baiano, a hipsometria indica altitude máxima de 45 metros. A tipologia climática inscreve-se no grupo B4rA’, segundo Thornthwaite-Matter – úmido sem deficiência hídrica. A cidade de Ilhéus, sede do município que foi o maior cultivador de cacau, é portal de entrada para o trecho da costa conhecido como “Costa do Cacau”. Os recursos hídricos advêm da bacia do Leste. A vegetação de floresta ombrófila densa foi preservada, em parte, para a proteção dos cacaueiros jovens. Os recursos naturais devem-se aos terrenos granulíticos do proterozóico inferior e do arqueano. Há ocorrências de manganês. Ilhéus também conta com um porto internacional que recebe navios de grande calado, e aeroporto destinado aos vôos domésticos. A economia, principalmente baseada na cacauicultura, hoje tem no turismo ecológico e no lazer boa fonte de recursos. Além do recente parque montador da indústria de 126 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S informática, explora-se, também, a pecuária. O município, segundo o SEI, está classificado em 6º lugar quanto ao PIB municipal e em 15º relativamente ao IDE/IDS. Com uma população de 247.107 habitantes, a educação em Ilhéus é oferecida em 174 estabelecimentos de ensino fundamental e 14 de educação média. A superior é ministrada pela UESC, universidade unicampi, que funciona entre Ilhéus e Itabuna, às margens das rodovias BR-101, BA-262 e BR-415, que aí se encontram. 6.3 Distribuição das IES por Região Econômica Das 15 (quinze) regiões econômicas do Estado, apenas uma, a Chapada Diamantina, não tem a presença de uma das Instituições de Ensino Superior como se verifica no quadro n.º 78, a seguir. Quadro 78: Distribuição das IES por Região Econômica ORD REGIÃO ECONÔMICA 01 Região Metropolitana de Salvador – RMS 02 Litoral Norte 03 Recôncavo Sul 04 Litoral Sul 05 Extremo Sul 06 Nordeste 07 Paraguaçu 08 Sudoeste 09 Baixo Médio São Francisco 10 Piemonte de Diamantina 11 Irecê 12 Chapada Diamantina 13 Serra Geral 14 Médio São Francisco 15 Oeste Fonte: Icó & Fialho. Universidades estaduais, emprego e desenvolvimento, 2000. UNEB ////////////////// ////////////////// ///////////////// ////////////////// ///////////////// ////////////////// ////////////////// INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR – IES UEFS UESB UESC /////////////// ////////////////// ////////////////// ////////////////// ////////////////// ////////////////// ////////////////// ////////////////// ////////////////// Observe-se que a UNEB está presente em 13 (treze) das 15 (quinze) regiões econômicas do Estado, ficando apenas sem cobertura as regiões do Sudoeste e da Chapada Diamantina, salientando-se, entretanto, que na região da Serra Geral, próxima da região Sudoeste, existem os campi de Guanambí e Caetité. Na região do Litoral Sul, duas Instituições de Ensino Superior estão ocupando o mesmo espaço territorial: a UNEB, na cidade de Valença, campus XV e a UESC sediada em Ilhéus. Constata-se, por outro lado, que na região do Paraguaçu estão presentes duas IES: a UNEB, através do campus XIII – Itaberaba e a UEFS, no município de Feira de Santana. A figura n.º 6, na pág. seguinte, oferece uma outra visão panorâmica do exposto nesse item: 127 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Mapa das Regiões Econômicas do Estado da Bahia e Distribuição das IES – Figura n.º 06 UNEB UNEB UNEB UNEB UNEB UNEB UEFS UNEB UEFS UNEB UNEB UNEB UESB UNEB UESC UNEB Fonte: SEI, 1998 e levantamento efetuado pelo autor junto as IES UNEB 128 6.4 Relação dos Municípios que sediam Unidades das IES por Campus e segundo distâncias entre Municípios e Sede. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O quadro n.º 79, após a figura n.º 6, apresenta a relação das Instituições de Ensino Superior por municípios, campus e segundo distâncias entre esses municípios e a sede de cada IES: Quadro 79: Municípios que Sediam Unidades das IES por Campus e Segundo Distâncias entre Municípios Sede ORD IES 01 UEFS 02 UNEB 03 UESB 04 UESC MUNICÍPIO FEIRA DE SANTANA SANTO AMARO SALVADOR ALAGOINHAS JUAZEIRO JACOBINA SANTO ANTÔNIO DE JESUS CAETITÉ SENHOR DO BONFIM PAULO AFONSO BARREIRAS TEIXEIRA DE FREITAS SERRINHA GUANAMBI ITABERABA CONCEIÇÃO DO COITÉ VALENÇA BOM JESUS DA LAPA IRECÊ EUNÁPOLIS CAMAÇARI CANUDOS VITÓRIA DA CONQUISTA JEQUIE ITAPETINGA ILHÉUS CAMPUS UNICAMPI N.AVANÇADO I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX SÍTIO HISTÓRICO I II III UNICAMPI DISTÂNCIA MUNICÍPIO X SEDE (Km) ---042 ---108 500 330 184 757 374 435 855 733 173 790 260 210 256 902 473 700 041 420 ---- ---- Fonte: Fialho e levantamento de dados realizado pelo autor junto a órgãos e setores das IES. Observa-se que a UNEB está presente em 20 (vinte) dos 26 (vinte e seis) municípios baianos que abrigam universidades estaduais. Na sua distribuição espacial, verificam-se distâncias que variam de 41 Km até mais de 900 Km, entre as IES e sede da UNEB, na capital, Salvador. Seus campi estão, em sua quase totalidade, localizados em cidades do interior do Estado, de modo que interagem com variados graus de desenvolvimento regional. Quanto à UEFS, Instituição unicampi tem, contudo, um Núcleo Avançado no município de Santo Amaro, distante apenas 42 km de sua sede – Feira de Santana. Em relação à UESB, no Sudoeste, seus 3 (três) campi, não apresentam distâncias significativas relativamente ao campus sede, situado na cidade de Vitória da Conquista. 129 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S No que se refere à UESC, universidade unicampi, sua base territorial está assentada em apenas um município (Ilhéus), e próxima de uma cidade de grande porte do Estado – Itabuna. 6.5 Classificação das IES por Municípios Segundo Indicadores Econômicos e Sociais, População e PIB Municipal Os vinte e seis municípios que sediam Unidades das universidades estaduais por IES, estão classificados a seguir, segundo indicadores econômicos e sociais, população (urbana e rural) e PIB municipal: Quadro 80: Classificação das IES por Municípios Segundo Indicadores Econômico-Sociais, População e PIB Municipal IES UEFS “ UNEB “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ UESB “ “ UESC MUNICÍPIO FEIRA DE SANTANA SANTO AMARO ALAGOINHAS BARREIRAS BOM JESUS DA LAPA CAETITÉ CAMAÇARI CANUDOS CONCEIÇÃO DO COITÉ EUNÁPOLIS GUANAMBI IRECÊ ITABERABA JACOBINA JUAZEIRO PAULO AFONSO SALVADOR SANTO ANTÔNIO DE JESUS SENHOR DO BONFIM SERRINHA TEIXEIRA DE FREITAS VALENÇA ITAPETINGA JEQUIÉ VITÓRIA DA CONQUISTA ILHÉUS IDE X IDS 5º 33º 21º. 7º. 72º. 114º. 2º. 261º. 48º. 22º. 23º. 19º. 41º. 30º. 16º. 18º. 1º. 17º. 51º. 46º. 24º. 44º. 36º 27º 10º 15º POPULAÇÃO URBANA RURAL 2º 2º 27º 105º 9º. 47º. 10º. 25º. 32º. 55º. 51º. 31º. 8º. 319º. 202º. 171º. 45º. 16º. 13º. 197º. 23º. 50º. 25º. 283º. 28º. 93º. 17º. 19º. 7º. 7º. 12º. 113º. 1º. 402º. 15º. 154º. 18º. 15º. 26º. 10º. 11º. 75º. 22º. 29º. 20º 372º 6º 13º 3º 8º 5º 1º PIB MUNICIPAL 4º 30º 17º. 7º. 60º. 106º. 2º. 381º. 40º. 21º. 34º. 35º. 45º. 23º. 9º. 19º. 1º. 20º. 36º. 42º. 18º. 26º. 27º 15º 13º 6º Fonte: Levantamento de dados realizado pelo autor junto a SEI/SEPLANTEC, Fialho e órgãos das IES. A diversidade de realidade com que se depara a UNEB, na sua condição de universidade multicampi, junto com seus campi universitários, pode ser verificada pela leitura analítica dos indicadores de desenvolvimento econômico e social (Quadro 80), relativos aos municípios onde a UNEB está presente, demonstrando a dimensão de um panorama que se caracteriza pela desigualdade e heterogeneidade: tanto são expressivos os valores encontrados como, também, percebe-se a enorme diversidade de realidades com características dissimeis e com as quais a UNEB interage. Comparativamente às demais IES, a UNEB insere-se na maioria das redes de cidades que, a despeito de constituírem as que apresentam maior dinamismo na economia baiana, são, ainda, marcadamente heterogêneas e desiguais. 130 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Do exame dos indicadores constata-se que apresentam variações significativas nas posições, município a município, e nas respectivas classificações, quando considerado o município perante o conjunto do Estado. Depreende-se do cenário espacial das IES e da posição dos municípios quanto aos indicadores apresentados, a necessidade de rever-se a distribuição do território baiano segundo a ótica universitária, visando uma expansão mais harmônica. No capítulo a seguir são focalizados os investimentos do Estado da Bahia na atividade universitária ao longo dos anos 1994 a 1998, e conseqüente análise da distribuição dos recursos entre as universidades, estudo que corrobora o objetivo geral desta investigação. CAPÍTULO VII LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO SUPERIOR PELO ESTADO DA BAHIA 7.1 Evolução Histórica de Recursos à Educação Para muitos estudiosos do sistema de financiamento, a educação pública brasileira nasceu dentro de uma política de vinculação de recursos. De acordo com ARAÚJO (1989:10), ... em 1768 foi criada a Real Mesa Censória, com a atribuição de controlar os aspectos administrativos e de direção das escolas menores de Portugal e seus domínios. A ela se deveu a proposta de um imposto específico com a finalidade precípua de subsidiar o erário público em suas responsabilidades com a instrução pública: o “subsídio literário”, instrumento que garantiu a implantação das reformas do Marquês de Pombal, na instrução pública. Até 1972, o ensino público era custeado pela arrecadação realizada em coletas. Estas foram extintas pela lei que criou o subsídio literário, que se destinava não só a manter e desenvolver o ensino público nos estabelecimentos da Universidade de Coimbra e suas escolas menores, mas, principalmente, a conseguir recursos indispensáveis ao pagamento de professores tanto em Portugal, quanto nas colônias. Para SOUZA (1979:18), O subsídio literário, um gravame sobre carnes, vinhos e aguardente, estabelecido em 1772, é o primeiro exemplo de vinculação que favorece a educação. A partir de 1777, a arrecadação era tão forte que a despesa com a educação na Província de São Paulo deveria ser 24 contos de réis e a receita oriunda do subsídio literário foi 100 contos de réis. Infelizmente não funcionou a contento, o sistema fiscal propiciava a evasão de rendas e o subsídio literário decaiu, chegando, nos fins do século XVIII, a não bastar para os professores que eram mal remunerados, além de mal recrutados. O ano de 1882 foi o mais pródigo em idéias e proposições de fundos específicos para financiamento da educação. Antes, nada se fizera em termos de leis gerais. Nada menos de três projetos foram, então apresentados à Câmara dos Deputados – Rodolpho Dantas, Ruy Barbosa e Almeida de Oliveira. Para SOUZA (1979:19), “dos três, o mais importante foi o de Ruy Barbosa, apresentado em 12 132 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S de outubro de 1882. Realizando meticuloso estudo de educação comparada, propôs a criação de fundos escolares para assegurar a instrução em todo Império, mas seu projeto não foi aprovado”. A última tentativa, embora infrutífera, ocorreria ainda no período imperial, partindo de uma Comissão de educadores presidida pelo Deputado Antônio Cândido da Cunha Leitão, que, em 1886, ofereceu sugestões às propostas, já existentes, de vinculação de recursos à educação. Terminou o período imperial sem que qualquer medida concreta fosse tomada. As fontes de financiamento continuavam a depender, quase exclusivamente, da receita geral de impostos. As províncias, ainda que tivessem tomado uma série de iniciativas – percentuais adicionais a impostos ou impostos e taxas vinculados à educação em virtude de sua limitada capacidade financeira, pouco puderam fazer. Ainda segundo SOUZA (1979:19), em 1932 o governo efetivou a primeira medida de ordem prática do período republicano: instituiu a taxa de educação e saúde, que incidia sobre quaisquer documentos obrigatoriamente selados, com o objetivo de construir um Fundo Especial para Educação e Saúde. A política de exigir a vinculação de percentagens mínimas da receita orçamentária para serem aplicadas em educação começou por iniciativa da União, que estabelecia a dotação para subsidiar os Estados, obrigando-os, em contrapartida, a despender o mínimo de 10% (dez por cento) de seus orçamentos em educação. Com a Constituição de 1934, a política de vinculação de percentuais mínimos da renda tributária tornou-se obrigatória nas três esferas administrativas: a União e os Municípios, aplicando nunca menos de dez por cento, e os Estados e o Distrito Federal, nunca menos de vinte por cento da renda resultante dos impostos, para manutenção e desenvolvimento dos sistemas educativos (art. 156 da Constituição Federal). A vinculação de recursos, introduzida na Constituição de 1934, considerada liberal, foi suprimida na Constituição de 1937, considerada autoritária. Em 1946, com a nova Constituição Federal, de perfil mais liberal, é reintroduzida essa vinculação. Em 1961, nova alteração seria feita, na órbita dos percentuais, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, lei complementar à Constituição de 1946: o percentual da União passou a ser de 12% (doze por cento), mantendo-se as demais esferas em 20% (vinte por cento). 133 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Pela Constituição de 1967, voltou-se à política de supressão da vinculação de parte da receita geral de impostos para fins educacionais, nas três esferas administrativas, posto que consagrou um dispositivo estabelecendo que ressalvados os impostos únicos e as disposições dessa Constituição e de leis complementares, nenhum tributo terá a sua arrecadação vinculada a determinado órgão, fundo ou despesa. Em todo seu corpo não foi prevista a vinculação à educação. A União não tinha qualquer responsabilidade definida em adotar tal política. Na esfera executiva estadual, a situação criou duas linhas distintas: no exercício de sua autonomia, a maioria dos Estados seguiu o espírito da Constituição Federal, a exemplo do Estado da Bahia, objeto desta pesquisa. Outros resolveram, pelos seus legisladores, continuar na linha antiga. Foi este, por exemplo, o caso do Estado de São Paulo. Apesar dessas duas variantes de política adotadas pelos Estados, deveriam todos fixar, mediante legislação supletiva, não só as suas responsabilidades, mas a de seus Municípios, adotando processo de descentralização, pelo qual se concretizava a progressiva passagem para a responsabilidade municipal de encargos e serviços da educação, especialmente no Primeiro Grau. Finalmente, a vinculação foi reintroduzida no final do regime de ditadura com a aprovação da Emenda Calmon, em 1983 e mantida na Constituição de 1988, a qual ampliou as responsabilidades da União em relação aos gastos públicos em educação. De acordo com a referida emenda, a obrigatoriedade de aplicação anual na educação é: União, nunca menos de 13%; Estados e Municípios, no mínimo, 25% da renda resultante dos impostos. Mais avanços foram verificados, por exemplo, com a Lei n.º 9.131, de 24 de novembro de 1995 – A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que modificou os moldes de organização da educação, flexibilizando os processos educacionais, dentre outros aspectos. Ressalte-se, também, a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE e do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental – Fundesf, que vêm possibilitando melhoria da qualidade da educação, na qualificação dos docentes e na política salarial, notadamente dos professores das redes municipais. Há de salientar-se que a descontinuidade da política de vinculação de recursos à educação resultou em prejuízo do sistema de ensino e dos níveis de escolaridade da população brasileira, marcadamente pela redução dos gastos em educação, nos períodos em que as Constituições não determinaram a 134 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S obrigatoriedade de dispêndios mínimos, a exemplo do que ocorreu na década de 1979 e o início da década de 1980, período considerado como do “milagre brasileiro”. De acordo com MARQUES (1984:21), em 1974, o Brasil foi o 9º colocado no mundo em termos de PNB, o 13º em despesas públicas com a educação e, quanto à participação relativa de despesas no PNB foi o 77º, no cômputo de 140 países. Convém lembrar que, dada a importância da educação no processo de formação do cidadão e do desenvolvimento sócio-econômico de uma nação, cabe ao Estado desenvolver ações para oferecer oportunidades de ensino, em todos os níveis. Os gastos públicos em educação devem ser analisados e apreciados por todos os segmentos da sociedade e, em especial, pelo Poder Legislativo, no momento da aprovação das leis que estabelecem os planos plurianuais, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais, instrumentos norteadores do perfil do financiamento da educação pública. Nessa perspectiva, as seções seguintes apresentam a evolução dos investimentos (obras e projetos acadêmicos) do Estado da Bahia, no período 1994-98, nas suas quatro universidades, objetivando subsidiar a análise do retorno desses recursos sob a ótica social. 7.2 Panorama Geral Baiano O Estado da Bahia, no período 1994-98, investiu na atividade universitária o montante de R$ 45.950.137, (quarenta e cinco milhões, novecentos e cinqüenta mil, cento e trinta e sete reais), entendendo-se como investimentos a aplicação em obras e projetos acadêmicos, quer no ensino, quer na pesquisa, quer na extensão. Além desses investimentos, o Estado também arcou com as despesas de pessoal e de custeio, sendo estas últimas relativas à segurança, limpeza, água, energia elétrica, telefone, reprografia, manutenção de aparelhos e equipamentos, combustível, fretes e carretos, dentre outras. Saliente-se, contudo, que essas modalidades de aplicação (pessoal e custeio) não se constituem objeto desta investigação. Os investimentos do tesouro estadual na educação superior, têm crescido substancialmente no decorrer do período em referência. O quadro n.º 81, a seguir, demonstra o empreendimento na atividade: 135 Quadro 81: Investimentos do Tesouro Estadual nas IES – 1994-98 OBRAS 919.062, 1.557.531, 1.532.601, 4.511.508, 6.880.000, 15.400.702, PROJETOS ACADÊMICOS 1.169.200, 1.823.399, 4.470.690, 8.957.716, 14.128.430, 30.549.435, TOTAL 2.088.262, 3.380.930, 6.003.291, 13.469.224, 21.008.430, 45.950.137, LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S ANO 1994 1995 1996 1997 1998 TOTAL Fonte: SEPLANTEC O demonstrativo revela um incremento no total de investimentos – 1994-98, na ordem de 1.006,02%, quando a inflação no mesmo período atingiu 38,88%. O total de investimentos para obras, no período estudado, foi de R$ 15.400.702, enquanto os recursos para projetos acadêmicos (destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão) atingiram um total de R$ 30.549.435,. Por outro lado, a soma das duas espécies de investimentos, no período em foco, totalizou R$ 45.950.137. Considerando os recursos para obras, o aumento foi de 748,58%. Já no tocante aos projetos acadêmicos, a elevação atingiu o patamar de 1208,38%. Portanto, comparando-se as duas modalidades, a aplicação no ensino, na pesquisa e na extensão teve um incremento maior. Na análise das despesas efetuadas no ensino superior, destacam-se duas outras variáveis: a) A variação anual de recursos investidos: a leitura dos valores aplicados, em cada ano, aponta o ano de 1977 como aquele no qual se verificou o maior incremento, em termos percentuais (124,36%), enquanto em 1998 verifica-se o aumento menor (55,97%) b) O objeto do gasto: enquanto, em 1995, as despesas com projetos da área acadêmica, responsáveis pela dinamização do ensino, pesquisa e extensão, representavam 55,99% do total aplicado, este percentual subiu para 74,47%, em 1996. Nos anos subseqüentes (1997-98), as aplicações em Projetos Acadêmicos ficaram entre 66,50 e 67,30%, cujos dados, evidenciam-se no gráfico a seguir: 7.3 Investimentos em 1994 Nesse ano, o total de R$ 2.088.262, investido pelo Estado, ficou assim distribuído pelas quatro universidades: 136 Quadro 82: Investimentos em 1994 por IES OBRAS 401.013, 230.049, 168.000, 120.000, 919.062, PROJETOS ACADÊMICOS 341.040, 370.960, 237.000, 220.200, 1.169.200, TOTAL 742.053, 601.009, 405.000, 340.200, 2.088.262, % 35,53 28,78 19,39 16,30 100,0 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S INSTITUIÇÃO UEFS UNEB UESB UESC TOTAL Fonte: SEPLANTEC Da análise desse quadro, conclui-se: . O investimento em obras representou 45,76%, enquanto os projetos acadêmicos corresponderam a 54,24% dos recursos aplicados nas Instituições; . A UEFS, instituição unicampi, obteve a maior parcela dos investimentos do tesouro estadual, representando 35,53%, dos quais a Instituição aplicou 54,04% em obras e o restante no ensino, na pesquisa e na extensão; . Para a UNEB, universidade multicampi, os recursos representaram 28,78% dos investimentos no exercício em tela , ficando aplicados 61,72% em projetos acadêmicos e 38,28% em obras; . A UESB, entidade regional, teve sua participação na ordem de 19,39%, e dessa fatia foram aplicados 58,52% nas atividades finalísticas da instituição. . A UESC, organizada de forma unicampi, foi contemplada com 16,30% do total investido pelo Governo do Estado da Bahia, do qual 64,47% foram aplicados nos projetos acadêmicos. Do quadro em referência, com exceção da UEFS, as aplicações provenientes dos investimentos do erário estadual foram priorizadas nas ações voltadas para os projetos acadêmicos. 7.4 Investimentos em 1995 Em 1995, a Bahia, através da Secretaria da Fazenda do Estado, repassou para as quatro Universidades o montante de R$ 3.380.930, cuja partilha encontra-se demonstrada no quadro n.º 83: Quadro 83: Investimentos em 1995 por IES INSTITUIÇÃO UEFS UNEB UESB UESC TOTAL Fonte: SEPLANTEC OBRAS 668.356, 409.175, 280.000, 200.000, PROJETOS ACADÊMICOS 568.400, 492.999, 395.000, 367.000, 1.557.531, 1.823.399, TOTAL % 1.236.756, 902.174, 675.000, 567.000, 36,58 26,68 19,96 16,75 3.380.930, 100,0 137 Conclui-se do demonstrativo que: LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S . As obras absorveram 46,07% dos recursos, enquanto que as atividades finalísticas representaram 53,93%; . Novamente, a UEFS ficou com a maior parte dos recursos investidos na educação superior, correspondendo a 36,58%, sendo que do total repassado, 54,04% foram alocados em obras. Comparativamente ao ano de 1994, houve um acréscimo de 1,05%; . Em relação à UNEB, o investimento atingiu o patamar de 26,68% do total aplicado na atividade universitária. Portanto, houve um decréscimo de 2,10%, se comparado com o ano anterior. Do que lhe foi destinado, um percentual de 54.65% destinou-se aos projetos acadêmicos; . No tocante à UESB, os recursos atingiram 19,96%, ficando aplicados nas atividades finalísticas (ensino, pesquisa e extensão), um percentual de 54,65%. Constata-se que essa Instituição obteve um discreto incremento de 0,57%, comparativamente a 1994; . Já a UESC, no exercício em pauta, teve uma participação equivalente a 16,75% dos recursos do tesouro estadual carreados para o ensino superior, sendo que os projetos acadêmicos absorveram 64,73% do total repassado. Se comparado ao exercício de 1994, essa Instituição teve, também, uma discretíssima elevação em termos percentuais, de 0,45%. . Novamente, nesse ano, excetuando-se a UEFS, os projetos acadêmicos absorveram maior parcela dos recursos investidos no sistema estadual de educação superior. 7.5 Investimentos em 1996 Em 1996, o tesouro estadual da Bahia investiu na atividade universitária recursos no montante de R$ 6.003.291, de acordo a distribuição arrolada no quadro n.º 84, a seguir: Quadro 84: Investimentos em 1996 por IES INSTITUIÇÃO UEFS UNEB UESB UESC TOTAL Fonte: SEPLANTEC OBRAS 545.188, 385.000, 502.413, 100.000, 1.532.601, PROJETOS ACADÊMICOS 1.558.295, 1.241.808, 1.030.587, 640.000, 4.470.698, TOTAL 2.103.483, 1.626.808, 1.533.000, 740.000, 6.003.291, % 35,04 27,10 25,53 12,33 100,0 138 Depreende-se do demonstrativo apresentado, que: LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S . Dos recursos aplicados, 25,53% destinaram-se a obras, enquanto 74,47% foram absorvidos pelos projetos acadêmicos. . A UEFS, continua com a maior parcela – 35,04%, embora tenha ocorrido uma pequena diminuição em relação ao exercício imediatamente anterior – 1,54%. Do total repassado para a UEFS, 74,08% foram destinados aos projetos acadêmicos, o que demonstra uma inversão, até então, no direcionamento para as obras; . Quanto à UNEB, houve um discreto incremento – 0,42% em comparação com o ano anterior. Da sua fatia de 27,10%, foram destinados R$ 1.241.808, ao ensino, pesquisa e extensão, representando 76,24%; . Concernentemente à UESB, ocorreu um aumento de 5,57%, se comparado ao ano anterior. Dos recursos alocados para essa instituição, na ordem de R$ 1.533.000, coube 67,23% aos projetos acadêmicos. . A UESC sofreu um decréscimo na partilha, em 1996, que atingiu 4,42%. Do total recebido, a universidade direcionou 86,49% para as atividades finalísticas. 7.6 Investimentos em 1997 No exercício de 1997, o Governo Estadual da Bahia destinou R$ 13.469.224, para as atividades universitárias referentes a obras e a projetos acadêmicos. Na aplicação dos recursos, as IES distribuíram, nas duas modalidades de investimentos, respectivamente, os percentuais de 33,49% e 66,51%. O quadro n.º 85, enfoca a partilha dos recursos entre as instituições universitárias objeto desta pesquisa: Quadro 85: Investimentos em 1997 por IES INSTITUIÇÃO UEFS UNEB UESB UESC TOTAL Fonte: SEPLANTEC OBRAS 1.743.000, 1.101.508, 910.000, 757.000, 4.511.508, PROJETOS ACADÊMICOS 2.190.750, 2.867.800, 2.104.000, 1.795.166, 8.957.716, TOTAL 3.933.750, 3.969.308, 3.014.000, 2.552.166, 13.469.224, % 29,21 29,47 22,38 18,94 100,0 139 Do estudo conclui-se que: LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S . Na distribuição de recursos, vem-se constatando, desde 1994, que a UEFS é a instituição melhor contemplada com o aporte de investimentos, muito embora observe-se um ligeiro declínio, anualmente. Comparativamente ao exercício de 1996, ocorreu uma diminuição da ordem de 5,57%. Do total repassado, 55,69% foram alocados nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. . Relativamente à UNEB, ocorreu um incremento de 2,37%, se comparado ao ano imediatamente anterior. Dos recursos carreados para a instituição, pelo Estado, no ano em análise, 72,25% foram aplicados no ensino, na pesquisa e na extensão. . Quanto à UESB, houve um ligeiro declínio do repasse de recursos, comparativamente ao ano anterior, na ordem de 3,15%. De R$ 3.014.000, 69,81% foram destinados aos projetos acadêmicos. . Em relação à UESC, verificou-se um aumento de recursos, se comparado ao ano de 1996, perfazendo 6,61%. De igual modo, nas demais instituições, as atividades finalísticas absorveram 70,34%, correspondendo à maior parcela dos investimentos. 7.7 Investimentos em 1998 O Estado da Bahia, no ano em epígrafe, destinou às universidades sob sua responsabilidade, recursos no montante de R$ 21.008.430, representando, 67,25% em projetos acadêmicos e 32,75% em obras. O quadro n.º 86, a seguir, evidencia a distribuição entre as entidades universitárias: Quadro 86: Investimentos em 1998 por IES INSTITUIÇÃO UEFS UNEB UESB UESC TOTAL Fonte: SEPANTEC OBRAS 1.950.000, 1.605.000, 1.925.000, 1.400.000, 6.880.000, PROJETOS ACADÊMICOS 3.953.000, 4.023.000, 2.622.000, 3.530.430, 14.128.430, TOTAL % 5.903.000, 5.628.000, 4.547.000, 4.930.430, 21.008.430, 28,10 26,79 21,64 23,47 100,0 Conclui-se da análise, que: . Em todos os anos do período, os investimentos do Estado na atividade universitária, nas modalidades investigadas – obras e projetos acadêmicos – a maior parcela foi destinada à UEFS, universidade unicampi. Em 1998, correspondeu a 28,10% dos recursos, detectando-se, também, um discreto incremento, comparativamente ao ano de 1997, no patamar de 1,11%. Do total 140 investido, as atividades finalísticas da universidade absorveram um percentual de 66,97%. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S . A UNEB, universidade multicampi, espalhada em 13 das 15 regiões geopolíticas-econômicas do Estado, recebeu do Governo Estadual, no ano em referência, R$ 5.628.000, sendo que deste total, 71,48% correspondem à aplicação nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. No tocante à UESB, instituição regional, (Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga), observou-se uma discreta diminuição de recursos, comparativamente ao ano anterior, representando 0,74%. Os projetos acadêmicos corresponderam a 57,66% do total investido pelo Estado, na entidade universitária. . . Quanto à UESC, universidade unicampi (instalada no eixo Ilhéus/Itabuna), houve uma participação no bolo de investimentos para a atividade universitária na ordem de 23,47% o que, comparado ao exercício imediatamente anterior (1997), logrou um incremento, correspondente a 4,53%. Do repasse, 71,60% foram vinculados aos projetos acadêmicos. A análise até aqui esboçada, espelhou apenas os investimentos do Governo da Bahia, na atividade universitária, sob a ótica das obras e dos projetos acadêmicos, no período - 1994-98, e a sua distribuição por instituição universitária, sem relacionar-se à produção técnico-científica e cultural de cada entidade, ao número de professores, pessoal técnico-administrativo, alunos e aos acervos bibliográfico e laboratorial. Tudo isso está correlacionado no capítulo 10 – O processo da pesquisa. A seguir, apresentam-se os gráficos referentes ao comportamento dos investimentos na série estudada. Em primeiro lugar, demonstram-se os valores absolutos em real, 1994-98 e, em seguida, a divisão dos recursos entre as quatro universidades, em termos percentuais, anualmente, para melhor visualização: Gráfico 01: Investimentos do Tesouro Estadual nas IES – 1994-98 1994 1995 1996 1997 TOTAL 1998 1997 1996 1995 1998 TOTAL 1994 50.000.000 45.000.000 40.000.000 35.000.000 30.000.000 25.000.000 20.000.000 15.000.000 10.000.000 5.000.000 0 Fonte:SEC/CES, 1988 e levantamento realizado pelo autor junto as IES 141 Gráfico 02: Proporção dos Recursos entre as IES em 1994 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 16,3 35,53 UEFS UNEB 19,39 UESB UESC 28,78 Fonte:SEC/CES, 1988 e levantamento realizado pelo autor junto as IES Gráfico 03: Proporção dos Recursos entre as IES em 1995 16,75 36,58 UEFS UNEB 19,96 UESB UESC 26,68 Fonte:SEC/CES, 1988 e levantamento realizado pelo autor junto as IES Gráfico 04: Proporção dos Recursos entre as IES em 1996 12,33 35,04 UEFS UNEB 25,53 UESB UESC 27,1 Fonte:SEC/CES, 1988 e levantamento realizado pelo autor junto as IES Gráfico 05: Proporção dos Recursos entre as IES em 1997 18,94 29,21 UEFS UNEB 22,38 29,47 Fonte:SEC/CES, 1988 e levantamento realizado pelo autor junto as IES UESB UESC 142 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Gráfico 06: Proporção dos Recursos entre as IES em 1998 23,47 28,1 UEFS UNEB UESB 21,64 UESC 26,79 Fonte:SEC/CES, 1988 e levantamento realizado pelo autor junto as IES O capítulo seguinte traz uma abordagem da Administração Pública numa direção contemporânea, identificando indicadores de desempenho organizacional, hoje transformados em princípios constitucionais. As universidades em análise pertencem ao Estado, portanto, considera-se oportuna a incursão sobre a matéria, que guarda relação com o objeto da pesquisa. CAPÍTULO VIII LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS 8.1 Contextualização Segundo COSTIN (1998:2), a Administração Pública, no seu contexto histórico, compreende três estágio: o primeiro, da administração patrimonialista, onde o aparelho do Estado funcionava como uma extensão do poder soberano. O Tesouro Real e o Estado se confundem e os cargos são sinecuras; o segundo, da administração pública burocrática, que enfatiza a necessidade de controle rígido dos processos, a impessoalidade e o formalismo; e o terceiro, da administração gerencial, voltada para resultados da ação de governo, com foco no cidadão-usuário, com flexibilidade de gestão e com redução de custos. A crise fiscal do Estado brasileiro impôs a necessidade de uma forte contenção dos gastos públicos desde os anos 80. Entretanto, a contenção desses dispêndios atingiu o limite do possível. O que o governo e a sociedade perceberam, nos últimos anos, que a solução dos problemas do Estado não está em gastar mais, mas, sim, em gastar menos e melhor. Depreende-se que a sociedade não está mais disposta a continuar arcando com elevados custos referentes a serviços de qualidade precária, com uma administração pública estruturada em modelos arcaicos, inflexíveis, não sistêmicos. A palavra de ordem agora é “qualidade do gasto público”. Nesse contexto, não há como persistir na cultura que valoriza a norma em detrimento da responsabilização, nem a permanência de modelo burocrático de administração pública, que ficou defasado em relação aos padrões gerenciais do setor privado e em relação às novas (e antigas) demandas sociais. Controles burocráticos tornam difícil a vida dos cidadãos que desejam abrir empresas, aposentar-se, pagar tributos ou cumprir obrigações legais. Constata-se que as empresas mantêm, em seus departamentos jurídicos e de contabilidade um verdadeiro exército de funcionários, cuja principal função é a de seguir exigências dos três níveis de governo e, em certos casos, burlar uma legislação tão confusa e complexa que possibilita caminhos antiéticos. 144 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Questiona-se o modelo de intervenção do Estado na economia. Em todo o mundo, independentemente da ideologia dos governantes, esse modelo cede lugar a outras concepções, a exemplo da privatização. As indagações sobre esta centram-se no que deve ser privatizado, em que ritmo e a que preço. Nessa perspectiva, o Estado deixa de ter o papel de produtor de bens e serviços e passa a enfatizar a regulação dos monopólios naturais e a defesa da concorrência. Nesse quadro, pergunta-se: qual o melhor caminho para focar o Estado no cidadão, promover a ética e aprimorar os serviços públicos? Dos estudos, baseado em Celso Daniel, Sérgio Moysés, Marcelo Pontes, Victor Mirshawha e a própria Cláudia Costin, conclui-se que é necessário em primeiro lugar abandonar o mito de que um aparato normativo intricado resolve o problema da corrupção, por exemplo. Em seguida, é fundamental reformar o Estado, desenhando-se um novo perfil de atuação, centrado na prestação de serviços e não no papel de mero empregador. Por outro lado, a simplificação de procedimentos, o aprimoramento da gestão e a substituição do controle rígido de processos por controle de resultados da ação de governo; a transparência, deixando muito claro para o cidadão os passos (poucos) que serão seguidos na prestação de serviços ou no cumprimento de uma obrigação legal; a profissionalização do servidor público e não mais a tutela, com vencimentos dignos. Tais passos podem contribuir para a modernização administrativa, numa direção de economicidade e efetividade. Nada é mais eficaz do que o controle social exercido por cidadãos informados que, num contexto democrático, cobram de governantes e demais administradores públicos melhor uso dos recursos colocados sob gestão estatal. Melhores serviços, principalmente a educação, inclusive a superior, devem ser dever do Estado. O exercício da cidadania é o caminho mais seguro para se ter um bom governo e uma relação menos tortuosa entre a população e o Estado. Em um país de grande exclusão social, inclusive no Estado da Bahia, é fundamental dar acesso desburocratizado a todos os serviços, em vez de adotar controles criados pela própria burocracia, considerando-se que a voz do cidadão é insubstituível para transformar as relações Estado/Povo. 8.2 Eficácia, Eficiência e Efetividade como Indicadores na Avaliação do Resultado Social do Investimento na Administração Pública O Estado é a organização de poder de uma nação, estruturado a fim de harmonizar sua atividade, de modo a cumprir o objetivo de promover e satisfazer o 145 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S bem comum e permitir o desenvolvimento da comunidade. Para atingir esses fins, demonstra SILVA (1993:93), que o Estado desempenha as funções de instituir e dinamizar uma ordem jurídica (função normativa, ordenadora ou legislativa); a de cumprir e fazer cumprir as normas dessa ordem, resolvendo os conflitos de interesse (função disciplinadora ou jurisdicional). LINO SILVA (1991:18), por sua vez, frisa a função de o Estado cumprir a ordem pública, administrando os interesses coletivos, gerindo os bens públicos e atendendo às necessidades gerais (função executiva ou administrativa). Para tanto, o Estado estrutura-se a partir da administração pública, para desenvolver a gestão de atividades que lhes são peculiares. Entende-se por Administração Pública, um conjunto de organizações administrativas, baseados numa estrutura hierarquizada, com graduação de autoridades, correspondentes às diversas categorias funcionais, ordenadas pelo Poder Executivo de forma que distribua e escalone as funções de seus órgãos e agentes, estabelecendo a relação de subordinação. KOHAMA (1989:31). 8.2.1 Administração Pública A Administração Pública, em seu sentido formal, é um conjunto de órgãos instituídos para a consecução dos objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral. Na acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefícios da coletividade. Numa visão mais global, a Administração é, pois, todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços, visando a satisfação das necessidades coletivas. A Administração Pública compreende a Administração Direta e Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo, inclusive, as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas. A finalidade primordial da Administração Pública, é servir à comunidade, visando a satisfação das necessidades coletivas. Para tanto, a Administração estatal age conforme normas legais que fixam competências, delimitam o campo de atuação e estabelecem controle. Essa normas são demandadas a partir de princípios constitucionais, já que a Constituição Federal de 1988 em seu Capítulo VII ao tratar da Administração Pública, Seção I – Disposições Gerais, dispõe assim: Art. 37 – A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.(1988:106) 146 São princípios que norteiam a vida pública, segundo sua natureza, dentro do espírito da lei, conforme explicitação a seguir: LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Princípio da Legalidade, que subordina a atividade administrativa à lei. Segundo MEIRELLES, “a eficácia de toda atividade administrativa está condicionada ao atendimento da lei”(1996:82); Princípio da Finalidade, pelo qual o ato administrativo deve ter como único objetivo o bem comum da coletividade; Princípio da Isonomia, pelo qual cabe ao Estado tratar com igualdade aqueles a quem representa; Princípio da Moralidade Administrativa, que rege a Administração Pública e seus agentes. Estes têm de atuar na conformidade de princípios éticos. Conforme já proclamavam os romanos: “non omne quod licet honestum est”. Nem tudo que é legal é honesto.; Princípio da Publicidade, cujo objetivo é “tornar a Administração Pública transparente, possibilitando o controle de seus atos de forma direta e eficaz” HERMAN (1999:29). Princípio da Eficiência – É o mais moderno princípio. Foi inserido pela Emenda Constitucional n.º 19/98. Consiste na imposição ao servidor público de desenvolver suas funções com competência e eficiência e não apenas dentro da legalidade, mas, também, apresentando resultado positivo de suas ações no atendimento ao cidadão. 8.2.2 Administração Indireta A Administração Indireta, como parte da Administração Pública, compreende as autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas. Sua finalidade é auxiliar o Estado no exercício da atividade administrativa. Considerando que a investigação em tela voltou-se para a realidade de uma Instituição Pública (Universidade), dentro da Administração Indireta, sob a forma jurídica de Autarquia, vale ressaltar suas características. As Autarquias de uma forma mais ampla, podem ser vistas como entidades administrativas autônomas, criadas por leis específicas, com personalidade jurídica de Direito interno, patrimônio próprio e atribuições específicas. 147 O conceito de autarquia está regulamentado na forma do Decreto-Lei n.º 200/67, que assim dispõe: LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Artigo 5º - Para os fins desta lei, considera-se: I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade Jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Uma Universidade organizada sob modelo multicampi, portanto com Administração descentralizada, mantida pelo Estado, por exemplo, pode ser concebida como um ente autárquico, dentro da estrutura indireta governamental. A Universidade Pública, porém, tem que atender a princípios e normas jurídicas, de Direito Público, atuando de forma eficaz, eficiente e efetiva. Os seus registros devem obedecer aos ditames da Contabilidade Governamental, ter seu orçamento aprovado e seus procedimentos administrativos consoantes às normas do processo licitatório e de contrato administrativo. 8.2.3 Contabilidade Governamental A Contabilidade Pública, também conhecida como Governamental é uma especialização da Contabilidade, sendo conceitualmente entendida como ciência que estuda, orienta, controla e demonstra a organização e a execução da Fazenda Pública, o patrimônio público e suas variações. A Contabilidade Governamental pode ser entendida como um sistema que visa a geração de informações sobre as transações financeiras das entidades governamentais e seus efeitos sobre a estrutura do patrimônio, mediante as quais, a administração toma decisões de natureza econômica, social, financeira e administrativa. A Contabilidade Governamental tem como campo de atuação o das pessoas jurídicas de Direito Público, bem como o de algumas de suas entidades vinculadas – fundações e empresas públicas, quando estas utilizam recursos à conta do Orçamento Público. Como processo gerador de informações, numa Universidade, objeto dessa pesquisa, “ a Contabilidade observa regras que lhe são inerentes e que orientam os procedimentos, visando alcançar o seu objetivo, ou seja, a evidenciação ou transparência na informação das ações inerentes ao ensino, à pesquisa e à extensão, além daqueles relativos à atividade-meio” KASHIWAKURA (1997:12). 148 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Dentre a legislação aplicável à Contabilidade Governamental, uma das mais importantes é a Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964, ajustada à Constituição Federal de 1988, que estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Assim, no artigo 83 da Lei n.º 4.320/64, tem-se: Art. 83 – A Contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados. Sendo assim, a Universidade tem na Contabilidade Pública um instrumento de informação para o exercício de controle e análise dos fatos de natureza financeira e gerencial. Fazendo parte da Contabilidade Pública, há o Orçamento, que é o principal instrumento da Administração Pública para traçar programas, projetos e atividades/metas para um período financeiro, estimando suas receitas e planejando suas aplicações (despesas) com definição prévia dos limites de gastos. 8.2.4 Orçamento Público O Orçamento público constitui um dos principais instrumentos para planejamento e controle da utilização dos recursos públicos. Na medida em que sejam bem utilizados, os programas governamentais atenderão cada vez melhor aos interesses da população. De acordo com SILVA (1993: 19), no Estado Moderno, as finanças públicas não são somente um meio de assegurar a cobertura para as despesas do governo; são, também, fundamentalmente, um meio de intervir na economia, de exercer pressão sobre a estrutura produtiva e de modificar as regras da distribuição da renda. Com este instituto, as finanças públicas, de simples provedoras de recursos, passaram a confundir-se com a nova finalidade do estado, qual seja, a de estabelecer um equilíbrio geral das estruturas institucionais (jurídica, política, moral e religiosa), o que ultrapassa, em muito, o conceito clássico e restrito do equilíbrio orçamentário. 149 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Assim, PEREIRA (1999:20), aborda que a atividade financeira do Estado, desenvolve-se conforme quatro áreas afins: receita pública (obter); despesa pública (despender); orçamento público (gerir) e crédito público (criar). Receita Pública, em sentido amplo, é o ingresso de dinheiro nos cofres públicos que se efetiva de maneira permanente no patrimônio do Estado e que não esteja condicionado a sua devolução ou correspondente baixa patrimonial; ou seja, caracteriza-se como um ingresso definitivo de recursos ao patrimônio público, sem qualquer compromisso ou obrigatoriedade, aumentando as disponibilidades do tesouro. Despesa Pública, é definida como a aplicação de determinada quantia em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, com base numa autorização legislativa, para execução de um fim a cargo do governo. Os elementos constitutivos da despesa pública são de natureza econômica, jurídica e política. Crédito Público apresenta-se como um dos processos pelo qual o Estado pode obter uma receita pública, embora temporária, por caracterizar-se como um empréstimo que, necessariamente, deverá ser reembolsado. Nesse sentido, constituem o serviço da dívida pública do Estado os empréstimos internos e externos. Orçamento Público pode ser definido como o ato que contém a aprovação prévia das receitas e despesas públicas, para um período determinado, normalmente, de um ano. O orçamento apresenta-se como um processo contínuo que traduz, em termos financeiros, planos, programas, projetos e atividades de trabalho, por um período determinado, ajustando o ritmo de execução ao fluxo de recursos previstos, de forma a garantir a adequada liberação desses recursos. Para completar a engrenagem gerencial de uma Universidade Pública, é necessário também entender como a Administração Pública procura preservar os interesses públicos na aquisição ou execução de bens, obras ou serviços, alienação, concessão, permissão e locação, fatos que ocorrem, fundamentalmente através dos processos de licitação. 8.2.5 Licitação As licitações são procedimentos administrativos mediante os quais a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse, propiciando isonomia e eficiência no ato administrativo. 150 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S As competências da União para tratar desse assunto estão contidas na Lei Federal n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, que regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, estabelecendo normas gerais sobre licitação e contratos administrativos e dá outras providências. Com a promulgação da Lei de Licitações e sua alteração pela Lei n.º 8666/93, verifica-se que houve avanços nas questões disciplinadoras dos procedimentos licitatórios e do controle dos atos do agente público. Entre esses avanços podem ser destacados: ¾ Utilização de critérios objetivos na qualificação e no julgamento das licitações; ¾ democratização da participação das empresas nos processos licitatórios. ¾ exigência de vincular-se o procedimento licitatório a recursos previamente disponíveis para o mesmo; ¾ democratização do acesso aos dados referentes aos procedimentos administrativos e possibilidade de contestação judicial por qualquer cidadão; e, ¾ estabelecimento de punição para os administradores públicos e privados que burlarem a Lei. O procedimento de licitação inicia-se na repartição interessada com a abertura do processo em que a autoridade competente determina sua realização, define seu objetivo e indica os recursos (dotação orçamentária), que irão subsidiar a Administração na escolha da modalidade de licitação (convite, concorrência, tomada de preço, leilão, concurso). Estas modalidades serão escalonadas segundo um parâmetro de grandeza e importância, de acordo com o valor específico. Assim, as licitações de maior vulto implicam em maiores garantias, seja para administração, na exigência de qualificação prévia dos interessados, seja para os interessados, por intermédio de publicidade mais intensa, na universalidade da concorrência, nos prazos mais longos e nos recursos com efeito suspensivo, inclusive. Deste procedimento, a Administração elaborará um instrumento contratual que deve ser vinculado ao edital. Desta forma, o contrato é que irá garantir a formação de vínculos entre as partes e a estipulação de obrigações recíprocras. 8.2.6 Contratos De acordo com o art. 2º, parágrafo Único da Lei n.º 8.666/93, contrato é todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e 151 particulares, em que haja um acordo de vontades para formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A Secretaria de Administração do Estado da Bahia define Contrato Administrativo como instrumento através do qual é firmado um ajuste entre a Administração Pública com o particular ou outra entidade administrativa, submetendo-se às condições estabelecidas pela própria Administração e ao regime jurídico de direito público e que tem como finalidade direta a satisfação de interesses públicos. SAEB (2000:11). O Instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades (exceções licitatórias), cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação. A minuta do contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação. Como se observa, a licitação e a contratação de bens e serviços são importantes etapas da gestão pública e, como tal, necessitam de controle, acompanhamento e avaliação, por parte do gestor, a fim de atingir a eficácia, a eficiência e a efetividade na Administração Pública, qualquer seja sua espécie, ainda mais quando se busca a expansão dos serviços, no caso específico, a educação superior. 8.2.7 Indicadores de Resultado Segundo Piscitelli, na obra de HASHIWAKURA (1997:113), são quatro os enfoques essenciais de um sistema de controle na Administração Pública, para avaliar os resultados, ou seja, se houve retorno do investimento: ¾ A revisão, a verificação das operações sob o aspecto eminentemente contábil, formal e legal; ¾ a eficiência, que concerne aos meios empregados, aos recursos utilizados para a consecução dos objetivos ¾ a eficácia, a verificação do produto, dos programas, dos fins perseguidos; e, ¾ a avaliação dos resultados, o julgamento da própria administração Piscitelli distingue ainda três conceitos aplicativos aos sistemas de controle: ¾ Eficiência, como o máximo aproveitamento dos insumos necessários às operações. ¾ Eficácia, como o cumprimento das metas propostas. 152 ¾ Efetividade, como o alcance dos resultados esperados como conseqüência da ação do órgão ou entidade em termos de benefícios para a comunidade. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Enquanto a eficiência e a eficácia estão mais ligadas a aspectos tangíveis, mensuráveis objetivamente, a efetividade diz respeito a aspecto de natureza política, além das possibilidades operacionais dos controles, pois representa a significação dos objetivos propostos em função dos resultados esperados em benefício da comunidade. A avaliação, por sua vez, é a parte do controle que analisa a eficácia e eficiência dos cursos de ação cumpridos e proporciona elementos de juízo aos responsáveis de gestão administrativa para adotar as medidas tendentes à consecução de seus objetivos e à otimização do uso dos recursos colocados à sua disposição, o que contribui para realimentar o processo de administração. Esta definição traz dois critérios de análise, eficiência e eficácia, que são: Análise da Eficiência – O teste de eficiência na avaliação das ações governamentais busca considerar os resultados em face dos recursos disponíveis. Busca-se representar as realizações em índices e indicadores, para possibilitar comparação com parâmetros técnicos de desempenho e com padrões já alcançados. Tais medidas demonstram a maior ou menor capacidade de consumir recursos escassos, disponíveis para a realização de uma tarefa determinada. Ou, em outras palavras, indicam a justeza e propriedade com que a forma de elaboração de determinado produto final foi selecionada, de modo que se minimizem os seus custos respectivos. Análise da Eficácia – A avaliação da eficácia , de acordo com HASHIWAKURA (1997:125), procura considerar o grau em que os objetivos e as finalidades do governo são alcançados dentro da programação de realizações governamentais. Depreende-se assim, que: Eficiência – É a capacidade de produção da entidade, que procura garantir uma produtividade constante de bens ou serviço com o uso o mais racional possível de um conjunto de insumos necessários a essa produção. São considerados insumos: ¾ Recursos Humanos; ¾ materiais e componentes; ¾ os serviços e o uso do capital físico (o valor do desgaste físico e tecnológico efetivo de equipamentos e instalações). 153 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Com freqüência, recorre-se ao conceito de eficiência dos recursos humanos isoladamente, a ela atribuindo-se um valor global. Isso se dá, em geral, pela dificuldade conceitual e operacional encontrada na avaliação da eficiência do capital e de materiais intermediários absorvidos no processo de produção. O índice usualmente empregado para avaliar a eficiência é o índice de produtividade, podendo ser escolhido o conceito técnico de produtividade física ou o conceito econômico da produtividade dos custos. Em geral, ambos devem ser considerados numa análise de eficiência. Um dos cuidados importantes no uso de um índice de produtividade com estimador de eficiência é que ele só a traduz quando a qualidade do produto ou do serviço não for comprometida. Eficácia – É o grau em que as metas de uma organização, para um dado período de tempo, foram efetivamente atingidas. A eficácia deve ser analisada considerando a extensão do cumprimento das metas programadas, como o eventual desvio indesejável da execução para metas não programadas. O conceito de eficácia também está associado ao de qualidade de processos produtivos, visto que ser eficaz pressupõe o fiel atendimento às especificações de uma dada meta, sem desvio de rota em relação ao cumprimento das intenções programadas. Exemplo de indicadores de eficácia: ¾ parcela (%) de qualquer meta programada para um período predeterminado, que foi realmente atingida até o final deste período; ¾ alteração da orientação da execução para objetivos não programados (ineficiência) A eficiência e a eficácia são parâmetros utilizados para avaliação da qualidade na Administração, tendo em vista a racionalização de custos, melhoria dos serviços, dentre outros fatores. Essa avaliação pode ser realizada através da auditoria operacional, que consiste em revisões metódicas de programas, organizações, atividades ou segmentos operacionais dos setores público e privado, a fim de avaliar se os recursos da administração estão sendo usados eficientemente e se estão sendo alocados os objetivos operacionais conduzindo a apresentação de recomendações destinadas a melhorar o desempenho e aumentar o êxito da organização. 8.3 Universidade Gerencial A Universidade Pública no cenário contemporâneo, com os novos paradigmas administrativos, deve estruturar-se de tal forma que atenda a sua clientela ou aos seus usuários – cidadãos, com os mesmos padrões de excelência do 154 setor privado, estabelecendo indicadores de desempenho na prestação dos serviços, tanto na área acadêmica quanto na atividade-meio. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Partindo-se do pressuposto que a educação superior é um serviço essencial do Estado, apesar de ser também explorado pela iniciativa privada, a Administração Universitária deve organizar-se num novo comportamento na prestação dos seus serviços - pensando no aluno, professor e funcionários; pensando na comunicação e estabelecendo indicadores de desempenho. Para tanto, deve: - Melhorar a qualidade do atendimento; - investir intensamente na tecnologia da informação, permitindo o acesso e disseminação do conhecimento; - customizar as ações, otimizando o capital humano; - racionalizar e modernizar os sistemas acadêmico e administrativo; - qualificar, de forma sistêmica, os recursos humanos, descobrindo, atraindo e retendo talentos, enfim, investindo no capital intelectual; - criar, inovar e reformular programas acadêmicos em consonância com a demanda sócio-econômica da região na qual está inserida; - estar atenta às revoluções: tecnológicas, da globalização, da gestão, do real e da natureza humana, contribuindo com soluções. Acredita-se que a Instituição Universitária Pública, operando nessa dimensão, estará promovendo o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e artístico da sociedade, satisfazendo os seus usuários, com eficiência e efetividade na gestão dos recursos públicos, oriundos dos cidadãos, aqueles que a mantêm em última análise. O capítulo seguinte apresenta estudos que enfocam um modelo de estrutura organizacional universitária, que se enquadra na perspectiva dos novos cenários administrativos, com possibilidades de expansão de serviços, maximizando resultados e racionalizando processos/procedimentos. CAPÍTULO IX LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O MODELO MULTICAMPI DE UNIVERSIDADE Administrar uma Universidade, dirigir uma comunidade acadêmica, conduzir programas de educação superior, são tarefas de muitas compensações e desafios, por ser a Academia uma instituição complexa, desde o seu objeto maior que é a produção do saber e a difusão do conhecimento. Passa, ainda, pela sua própria composição interna, professores, alunos e servidores técnico-administrativos – três segmentos com seus específicos problemas, aspirações, tendências e necessidades de participação nas decisões universitárias – até o ambiente externo onde está inserida. Por sua vez, o governo que a mantêm e que demanda serviços, condiciona e limita recursos e, muitas vezes, tenta influenciar diretamente na gestão institucional. Desse modo, o ambiente dinâmico da academia, onde estão localizadas forças sociais, políticas, econômicas, culturais, tecnológicas, artísticas e demográficas em constante mudança, transforma-se num desafio a sua gestão, necessitando, pois, de uma nova postura dos administradores universitários, a fim de criar uma estrutura que permita a tomada de decisões estratégicas, para contornar as turbulências do ambiente e tentar resolver os problemas mais relevantes, dando sentido à organização. Os novos cenários nacional e internacional descortinam-se numa perspectiva de enxugamento da administração pública, exigindo dos gestores descentralização de decisões, otimização de recursos e racionalização de serviços. Os novos paradigmas impõem criatividade aos administradores na busca de soluções que permitam maior satisfação à sua clientela, com alto padrão de qualidade, competindo de igual para igual com a iniciativa privada, e que os serviços postos à disposição da sociedade sejam cada vez mais eficientes e econômicos. Em tempos de escassez de recursos financeiros, como o atual, o poder estatal, para atender às demandas da sociedade em atividades precípuas do Estado como a Educação, necessita rever suas estruturas organizacionais, tornando-as mais ágeis, flexíveis e contemporâneas, a fim de atingir um público maior e cada vez mais exigente e conscientizado em relação ao exercício da cidadania. 156 9.1 A Universidade Multicampi: origem e concepção LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Trata-se de um modelo universitário peculiar, quando comparado ao de universidades formadas por um só campus ou, mesmo, universidades que, com mais de um campus, encontram-se sediadas num mesmo município. As universidades multicampi, segundo o estudo em tela, podem ser aquelas que apresentam ampla cobertura num território estadual, mediante a sua presença em um significativo número de municípios. Segundo FIALHO (200:301), “a universidade multicampi ultrapassa a idéia de uma estrutura organizacional desconcentrada e de dispersão físico-espacial”. Para a autora, este tipo de universidade não tem somente forma e localização; tampouco é, apenas, combinação articulada dos dois termos (estrutura e dispersão). O multicampismo na concepção de FIALHO deve ser entendido como localizador geográfico e como locus da produção intelectual. A academia, nesse entendimento, incorpora desde aspectos de desconcentração administrativa, gerenciamento do modelo, relações entre regiões geográficas e centros urbanos à mutiplicidade de cenários históricos, culturais, educacionais, sociais, econômicos, demográficos etc. Esses aspectos podem ser referidos ao contexto – o meio ambiente no qual a universidade se encontra imersa – como também ao seu ambiente interno, fonte de formação das culturas organizacionais, no interior da própria Instituição. A Universidade multicampi surgiu a partir de necessidades localizadas e de situações peculiares, embora sua concepção não se exclua da regra, ou seja, a reunião de escolas superiores isoladas. Os estudos de BOULET (1985:39), em sua conferência sobre “ A missão da Universidade Multicampi: La Université du Quebec, Universidade Rede PanQuebequense e Regional” evoca as pesquisas dos professores EUGENE LEE e FRANK BOWEN, para analisar a origem e natureza da Universidade com vários campi, explicitando que as primeiras universidades multicampi surgiram na Índia e no Japão, embora tenham sido os Estados Unidos, após a segunda Guerra Mundial, que desenvolveram o conceito de rede universitária, a partir da necessidade de formação superior, de reciclagem de militares e de economia de recursos. Ainda segundo BOULET (1985:40), essas organizações podem ser agrupadas em duas categorias, de acordo com suas origens: 157 1) “Sistema fundado pelo reagrupamento de instituições já existentes”, cuja maior razão da sua existência foi a economia de recursos. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 2) “Sistema criado a partir de uma universidade sede”, com a criação de centros em várias regiões, porém sob a orientação da instituição central. A diversidade das origens influi até mesmo na natureza da organização. Assim, suas missões divergem segundo as necessidades/ peculiaridades regionais e a orientação que se quer dar à Instituição. Enquanto uma universidade, por exemplo, enfatiza a missão regional de cada campus, uma outra acentua a expansão do ensino, pesquisa e extensão. A organização universitária, no entanto, tinha um modelo semelhante, isto é, era composta da autoridade maior na instituição sede, cuja denominação variava de uma para a outra rede – presidente, chanceler, e dos diretores dos vários estabelecimentos. À administração central competia a definição de políticas de ordenação e controle da rede, porém sem interferência direta na rotina do funcionamento dos campi. Havia um Conselho, órgão consultivo, composto do presidente ou chanceler, dos diretores dos estabelecimentos e de representantes docentes. O diretor possuía autonomia de gestão. A participação maior dos professores era exercida no Conselho de Ensino e Pesquisa. Os estudos de LEE e BOWEN, segundo BOULET, (1985:41), explicitam também, alguns pontos positivos do sistema multicampi, na fase inicial, nos Estados Unidos, a saber: 1) A criação de novos campi e a transformação de outros já existentes permitiram uma adaptação do ensino superior americano às novas necessidades criadas pela evolução da sociedade; 2) esse sistema favoreceu uma maior especialização, diversificação e cooperação do planejamento acadêmico e financeiro, evitando duplicação de esforços e recursos; 3) o controle da qualidade tornou-se o objetivo maior, permitindo a realização de um sistema eficaz; e, 4) o relacionamento com o público e com o governo foi reforçado em virtude da sua forma de organização em rede. 158 Por outro lado, algumas limitações foram elencadas: Falta de definição precisa da divisão de poderes entre o Estado, a administração central e os campi; LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 1) 2) controle rígido por parte da burocracia governamental quanto à questão da autonomia financeira da universidade; 3) falta de iniciativa e inovação no planejamento acadêmico, principalmente na implantação de atividades que dependem da participação e colaboração de todos os campi; e, 4) ingerência ocasional da administração central na gestão dos campi. A partir dessa experiência americana, outros países adotaram a organização sistêmica de universidade, buscando uma melhor qualidade da oferta de cursos, a realização de ações comuns, evitando assim duplicação de esforços e recursos. No Brasil já estão em funcionamento várias dessas universidades. 9.2 A Universidade Multicampi no Brasil Quem primeiro implantou no Brasil o sistema de rede foi o Estado de São Paulo, com da Universidade Estadual Paulista – UNESP, no ínício da década de 80 do século passado. A implantação, dentre outros objetivos, visava expandir o ensino superior a partir de uma base central. A experiência foi se alastrando por outros estados, tendo em vista que a estrutura proporcionava maiores resultados (interiorização da educação superior) com menores custos. Hoje, no Brasil, além de São Paulo, várias universidades, inspiradas nessa concepção, estão instaladas nos Estados: Bahia, Paraíba, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Piauí, Mato Grosso, Rondônia e outros da região sul/sudeste. 9.3 O Multicampismo na Bahia A Universidade do Estado da Bahia – UNEB foi criada, quando em decorrência de novas mudanças de ordem econômica, política e social no país, a sociedade civil exigiu uma definição na política do ensino superior do Estado. A demanda tornava-se pertinente para esse tipo de ensino, principalmente no interior do Estado, em função de grandes contradições sociais: alunos da classe média do interior impossibilitados de freqüentar as faculdades na Capital do Estado; alunos 159 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S de baixa renda, pagando faculdades particulares; adultos culturalmente radicados em seus municípios, sem condições de se aperfeiçoarem e atuarem em determinadas áreas, principalmente pedagógicas. A migração dos jovens para estudar na Capital é um fator altamente negativo para o desenvolvimento da sua região, quando o conhecimento adquirido não é reaplicado na comunidade. A preocupação do Estado é de, cada vez mais, criar condições para que essa evasão diminua, no propósito de incrementar, por intermédio dos agentes do conhecimento, o desenvolvimento regional. Portanto, a UNEB surge com características muito próprias – Multicampi – objetivando ampliar e incrementar a Educação do 3º Grau no interior do Estado, de forma gradativa, como uma instituição transformadora, produtiva e crítica. A Bahia com uma área territorial de 567.295,3 km2 e uma população de 12.709.744 milhões de habitantes SEI(1998:19), contava apenas com uma Universidade Federal, a UFBA e um Centro Federal de Ensino Tecnológico CEFET, o que forçou o Estado a atender à demanda do ensino superior criando universidades. Inicialmente, a UEFS, com modelo tradicional, e em seguida, a UNEB com a característica multicampi, além da UESB, de cunho regional e a UESC também unicampi. A UNEB, conforme reza a primeira Carta-Consulta, tem por objetivo o desenvolvimento do homem como ser integrado à sua realidade regional e ao desenvolvimento sócio-econômico da região, do Estado e do País, visando especificamente a sua área de competência. Tais objetivos projetam-se de forma bem ampla quando se reconhece que a interiorização do 3º grau é o único meio de promover a melhor qualificação do 1º e 2º graus no interior do Estado. O modelo multicampi assumido pela Universidade pretendia atingir tanto o campo social, quando procurava alcançar patamares qualitativos superiores de convivência democrática e de integração comunitária, quanto o campo econômico ao levar, pelo conhecimento, o desenvolvimento cultural às áreas de grande significação econômica do Estado. A chave do futuro-presente é o investimento em jovens, porque deles quase tudo depende. Integrar o homem – cidadão brasileiro – à cultura do seu tempo, é um processo de conhecimento. A existência de uma cultura apoiada no saber científico contemporâneo, em substituição à idéia equivocada dos processos naturais empíricos, requer a mais ampla difusão de conhecimentos e verdades. 160 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Relegar as comunidades distantes da área urbana ao isolamento do conhecimento científico, do todo estrutural, do contemporâneo, a quase que nenhuma opção do conhecimento, é permitir que a elitização de uma restrita camada da sociedade venha a subjugar a outra – a maioria. A UNEB foi criada com o propósito de levar o conhecimento científico ao homem do interior para que este possa aplicá-lo naquilo que se reveste de mais significativo para si e para sua comunidade. A falta de docentes com licenciatura nos colégios de 1º e 2º graus do Estado, principalmente no interior, justificaria um dos objetivos da UNEB, que é implantar uma política de formação de professores com habilitações necessárias à realidade de suas comunidades, geralmente, muito carentes. O modelo multicampi, portanto, favoreceria ao Estado o alcance desse objetivo porque, com uma estrutura organizacional descentralizada, atingiria várias microrregiões, com uma mesma base estrutural. A UNEB, na sua criação, em 1983, não fugiu à regra de formação de muitas universidades multicampi: a reunião de Faculdades e/ou Centros de Ensino Superior isolados, contou desde o início com um acervo material e cultural que se vinha constituindo na capital e no interior do Estado da Bahia há mais de vinte anos, pois sua unidade mais antiga, a Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco, era uma autarquia estadual desde sua criação, em 1960. 9.4 Modelo Multicampi: variações Do estudo sobre modelo de universidade multicampi, de acordo com o referencial bibliográfico consultado, ancorado, principalmente em: BOULET (1985 e 1988); CUEVAS (1988); SILVA (1993); MOROSINI (1998); DRÈZE (1983); BOAVENTURA (1986); NEVES (1987); FIALHO (2000); CORRÊA (1974); SANTOS (1979); SILVA (1992), dentre outros, conclui-se pela existência dos seguintes sistemas e suas variações: 9.4.1 Sistema Ternário 9.4.1.1 Sistema Ternário I Nível 1 - Reitoria Nível 2 - Faculdades, Escolas, Institutos ou Centros Nível 3 - Departamentos 161 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O nível 1 é composto pela Reitoria, como órgão executor de maior grau hierárquico, tendo assessoramento técnico para cada área finalística (ensino, pesquisa e extensão),e de meio (administração), denominado de Pró-Reitoria ou Vice-Reitoria: Vice-Reitoria de Ensino; Vice-Reitoria de Pesquisa e, assim, sucessivamente. A Reitoria põe em execução as deliberações dos órgãos consultivos da Administração Superior da Instituição, normalmente em três dimensões: A política Universitária com o Conselho Universitário – CONSU; as diretrizes acadêmicas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão – o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE e o órgão fiscalizador administrativo-financeiro, o Conselho de Administração – CONSAD. O nível 2 é representado pelas Faculdades ou denominação assemelhada: Centros, Institutos ou Escolas. Assim, cada campus pode ter um Centro ou Faculdade, ou mais de um, dependendo da demanda social. O nível 3 corresponde aos Departamentos, base universitária da produção do saber e difusão de conhecimentos. Para cada área existe um órgão, por exemplo, Departamento de Ciências Sociais Aplicadas, do Campus de Salvador. 9.4.1.2 Sistema Ternário II Nível 1 – Reitoria Nível 2 – Campi Nível 3 - Departamentos Nessa variação de sistema ternário, há uma simplificação da estrutura, na qual a instância do Centro ou Escola é substituída pelo Campus, onde o Prefeito passa a exercer a gestão acadêmica e administrativa de todos os Departamentos daquela localidade (campus). Desse modo, o referido prefeito assume a direção setorial, contando com o assessoramento acadêmico dos Chefes de Departamento e dos Coordenadores de Colegiados de Cursos. No plano administrativo, há uma estrutura hierárquica de apoio, tendo no topo o mencionado prefeito. No tocante às deliberações, há um Conselho de Campus, composto pelo Prefeito, Chefes de departamento, Coordenadores de Colegiados de Curso e representantes dos três segmentos. Os órgãos consultivos da Administração Superior guardam a mesma estrutura do sistema ternário I. 162 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Exemplo dessa modalidade de sistema é verificado na Universidad Autónoma Metropolitana, México e na Universidade de Mato Grosso do Sul, Brasil. 9.4.2 Sistema Binário 9.4.2.1 Sistema Binário I Nível 1 – Reitoria Nível 2 - Centros ou Institutos Nessa variação, observa-se que os Departamentos são substituídos por Centros ou Institutos, possibilitando a diversificação de oferta de cursos, produção e difusão do conhecimento em uma mesma Unidade Universitária. Geralmente, a denominação dos Centros ou Institutos têm um sentido amplo, por exemplo, Instituto de Educação Superior Unyahna, em Salvador – IESUS; Instituto de Educação Superior Unyahna Barreiras – IESUR. Os Departamentos, tradicionalmente chamados de “menor célula” universitária, dão lugar, nessa variação de sistema, aos “Grupos Temáticos” que, na prática, funcionam como segmento de docentes de determinado ramo do saber, na diversidade de áreas de conhecimento que o Centro ou Instituto abriga. Essa variação, no modelo multicampi, apresenta como vantagem potencializada, a simplificação da estrutura, tornando-a menos onerosa e mais ágil. 9.4.2.2 Sistema Binário II Nível 1 – Reitoria Nível 2 – Departamentos Há uma simplificação de estrutura universitária, porém, menos ampla que a variação antecedente, vez que, normalmente, os Departamentos estão delimitados por área de conhecimento, podendo em cada campus existir vários Departamentos, de acordo com as demandas, em um mesmo município. Por um lado, existe a Reitoria no cume estrutural, como órgão executor, contando com o assessoramento específico para cada atividade (ensino, pesquisa 163 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S extensão e administração). Do outro, os Departamentos, nos quais cada Diretor fica com a incumbência acadêmico-administrativa, sendo os Coordenadores de Colegiados de Curso os co-responsáveis acadêmicos. Para cada sub-área administrativa, há um Chefe de Serviço. O Prefeito de Campus assume a responsabilidade da vigilância, limpeza, manutenção de prédios e equipamentos, além da coordenação do serviço de obras. Em relação às deliberações no nível 1 – Administração Superior, há os três Conselhos, descritos anteriormente com as mesmas funções, enquanto na Administração Setorial – nível 2, existe um Conselho Departamental em cada Departamento, formado pelo Diretor desse nível, Coordenadores de Colegiados de Curso e representantes dos três segmentos universitários. Do sistema em análise, tem-se como exemplo, a Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Bahia, Brasil, a partir de setembro de 1997 – Lei n.º 7.176 (op. cit:04). 9.4.2.3 Sistema Binário III Nível 1 – Reitoria Nível 2 – Campus Nessa variação, a diferença básica em relação ao sistema binário I está na denominação. Ao invés de Centros ou Institutos têm-se os campi. Cada campus, órgãos de 2º grau hierárquico, reúne as funções finalísticas e de meio. Os campi contam com assessoramento acadêmico, através dos Coordenadores de Colegiados de Curso. Em cada campus, existirá o número de cursos exigidos pela demanda social da microrregião. Na órbita deliberativa setorial, o Conselho de Campus harmoniza as ações acadêmicas, sendo composto pelo Diretor de Campus, Coordenadores de Colegiados e representantes de cada segmento universitário. No plano consultivo superior, a mesma estrutura verificada nos sistemas antecedentes é aplicada a essa variação binária. Da lista de Instituições que adotaram essa modalidade de sistema, inclui-se a Universidade do Vale dos Sinos, Paraná, Brasil, dentre outras. 164 9.5 Arcabouço Jurídico LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A Universidade multicampi pública, nasce no mundo jurídico, com lei específica. Se federal, cabe ao Congresso Nacional aprová-la; se estadual, à Assembléia Legislativa, havendo, ainda, a possibilidade do poder municipal criá-la. Neste caso, a Câmara Municipal é quem a aprova. O instituto seguinte é a autorização para funcionamento. O processo de criação da instituição é encaminhado ao Conselho de Educação competente, dependendo da órbita estatal. Se federal, ao Conselho Nacional de Educação – CNE; se estadual, ao Conselho Estadual de Educação – CEE do Estado mantenedor e, se municipal, ao Conselho Municipal de Educação – CME, quando existente, ou ao CEE do Estado ao qual o município pertence, sempre por delegação do CNE, órgão central regulador da matéria. Com a autorização para funcionamento, a Universidade poderá implantar seus cursos, suas atividades, porém, com autonomia acadêmica relativa, uma vez que os cursos, antes de serem instalados, dependem da autorização do Conselho Nacional, Estadual ou Municipal, como explicitado. Após 05 (cinco) anos de autorização para funcionamento, a Universidade peticiona o seu reconhecimento junto ao Conselho competente. O reconhecimento da Universidade confere-lhe autonomia acadêmica, podendo criar, implantar e autorizar o funcionamento de seus cursos. O reconhecimento destes continua atrelado ao Conselho Nacional, Estadual ou Municipal. Na instituição universitária multicampi existem três níveis de institutos jurídicos: O primeiro, denomina-se estatuto, no qual são traçadas normas de caráter geral – é a chamada “constituição universitária”; o regulamento ou regimento geral disciplina o ordenamento acadêmico-administrativo, abrangendo todas as ações institucionais e, o terceiro, refere-se aos regimentos internos. Desse modo, há um Regimento Interno do Conselho Universitário – CONSU, um outro para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE e assim sucessivamente, tantos forem os órgãos superiores ou setoriais da universidade. Ressalte-se, porém, que todos devem guardar sintonia com a Lei maior, que criou a Universidade. Naquilo que não fira a legislação superior, a Instituição regula através dos seus institutos, conforme são descritos. Além do estatuto, do regulamento ou regimento geral e dos regimentos internos, existem as normas procedimentais, denominadas de Resoluções e/ou 165 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Portarias. Se resoluções, baixadas pelos conselhos superiores ou setoriais; se portarias, emanadas da autoridade máxima da Instituição. Normalmente, disciplinam procedimentos ou regulam situações não alcançadas pelos institutos anteriormente citados. Ressalte-se que, na hierarquia das normas jurídicas, as Instituições Universitárias devem estar em estrita consonância com a seguinte cadeia: Constituição Federal; Lei Federal Complementar – a LDB; Constituição Baiana; Lei de criação de cada universidade; Leis Ordinárias Estaduais em matéria de pessoal, orçamento, finanças, patrimônio, licitação; Estatuto Universidade; Regulamento/Regimento Geral; Regimentos Internos; Resoluções e Portarias. 9.6 Autonomia A questão da autonomia das Instituições Universitárias é uma história antiga, uma vez que, desde 1945, o Decreto Federal n.º 8.393 concedia à Universidade do Brasil autonomia administrativa, didática, disciplinar e financeira, e previa a participação da comunidade acadêmica na gestão da Universidade, através da Assembléia Universitária, composta dos três segmentos: docente, discente e dos servidores. Os princípios dessa autonomia foram ratificados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 4.024/61. A Reforma Universitária de 1968 também manteve os termos dessa autonomia, estendendo-a a todas as Universidades do País. Recentemente, a Constituição Federal de 1968, no seu artigo 207, preconiza que as instituições gozam de autonomia didático-científico administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Segundo DURHAM (1989:52), a autonomia é a capacidade que têm as universidades de se regerem por leis próprias. Todavia, considera-se que a autonomia conferida pela lei não outorga uma liberdade absoluta, desde que a autonomia da instituição é sempre relativa e deve ser definida como o reconhecimento de sua capacidade de reger-se por suas próprias normas no cumprimento das finalidades sociais às quais se destina. Na prática, todavia, o que se observa é uma autonomia que sofre várias restrições por parte de órgãos governamentais. Por exemplo: a aprovação do Estatuto e do Regimento pelo Conselho Nacional de Educação ou pelos Conselhos 166 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Estaduais de Educação, a depender do Estado ao qual a Instituição pertence. Nessa mesma linha, a exigência de o estabelecimento manter 40% (quarenta por cento) dos professores com Dedicação Exclusiva, em cada Universidade do Estado da Bahia, segundo a Lei n.º 7.403/92. Para BUARQUE (1989:43) esta autonomia não pode significar comportamento isolacionista. A Universidade deve ser autônoma mas não autista... ... Para poder exercer a autonomia, com vínculos externos, o caminho é formular alianças e atrair para o seu governo, nos órgãos consultivos e deliberativos, representantes externos: sindicais, empresariais, governamentais, líderes comunitários, personalidades da comunidade acadêmica, científica e intelectual. Ainda, BUARQUE, buscando a origem grega de autonomia, ensina que autonomia “é a faculdade de se governar a si mesmo”, ou ainda “direito ou faculdade de se reger por leis próprias” (1989:47). Em sentido ético, vai adiante, para registrar que autonomia é “a propriedade pela qual o homem pretende poder escolher as leis que regem sua conduta”. Entende-se que autonomia universitária interliga-se com gestão, na medida em que autonomia tem a ver com identidade própria, intrínseca, da instituição universitária, com a sua governabilidade plena. Na verdade, autonomia e gestão acabam sendo termos siameses de uma mesma questão. Deve-se frisar que autonomia é divergente de soberania. Soberania, no sentido lato, é a propriedade ou faculdade que tem uma instituição (ou o Estado, no mais das vezes), de ser em si mesmo uma ordem suprema, que não deve a sua validade a nenhuma outra ordem superior. PIRAGIBE e TOSTA MALTA (1999:36), “in” Dicionário Jurídico, registram que autonomia “é a capacidade de reger-se por si mesmo”. Quando a autonomia é absoluta, eqüivale à soberania. Seu sentido, porém, é sempre relativo, como o assegurado aos estados da federação, dizem eles. Distinguem esses autores autonomia da idéia de soberania quando cogitam da suprema potestas, ou seja, da soberania, como instituto, traduzida pela soberania interna, ou seja, o imperium (que se poderia confundir com a autonomia) e pela soberania externa, que se constitui em independência absoluta, em poder supremo e acabado de autodeterminação. 167 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O que o legislador constituinte de 1988 cogitou foi da autonomia e não da soberania, quando se referiu à universidade. Neste aspecto, entende-se, cuidou do imperium da universidade, ou seja, da soberania interna e é ressaltante perceber, por exemplo, que a autonomia disciplinar da universidade (de que, aliás, a Constituição já nem fala mais) não chegaria nunca a contraditar a idéia da liberdade de ir-e-vir do aluno, do funcionário ou do professor, por algum delito cometido. O máximo permitido pela autonomia disciplinar da universidade – assim prescrevem os regimentos/regulamentos gerais – é o poder de exclusão do convívio universitário, de parte de qualquer elemento socialmente apenável. Todavia, a competência penal não se confunde com a competência disciplinar. Aquela é da jurisdição do Estado, enquanto que a disciplinar é da jurisdição da universidade. Logo se vê, portanto, que não se confundem os conceitos de autonomia e de soberania, especialmente em relação às leis próprias e intrínsecas do Estado. Outro aspecto a considerar no contexto da autonomia plena das universidades públicas é a questão do orçamento. Como pode uma instituição ser autônoma se não possui recursos suficientes para sua manutenção? Além disso, na administração do seu orçamento, ela não tem possibilidade de distribuir internamente os recursos, segundo as suas necessidades, não possui capacidade de decidir sobre o montante a ser gasto com a melhoria das condições salariais, equipamentos e infra-estrutura e assistência ao estudante; enfim não pode também estabelecer suas próprias prioridades, confrontando tudo isso com as demandas que são detectadas. Na órbita financeira, o limite da autonomia está no direito que tem a sociedade de exigir da Universidade o desempenho eficiente e eficaz das funções primordiais: ensino, pesquisa e extensão. Assim, o controle externo sobre a gestão da instituição deveria ser substituído por um sistema de avaliação do seu desempenho e da utilização dos recursos que lhe são destinados, em função do produto que é devolvido à sociedade. É, dessa forma, que se concebe uma gestão democrática, onde haja participação da comunidade interna e externa nos processos decisórios, sem, contudo, significar quebra de hierarquia acadêmica e controle dos recursos públicos sobre as instituições, na defesa dos interesses da sociedade. A autonomia universitária é uma farsa se não tiver como correlato a sua democratização interna, no contexto da democratização de toda a sociedade. Uma comunidade universitária participante deveria ser não só o objetivo dos administradores da educação, mas também a condição essencial do próprio exercício de sua função. 168 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Gestão universitária competente não implica simplesmente estratégias audaciosas. Implica também estrutura organizacional adequada e, neste campo, a universidade precisa ser livre para construir o seu próprio modelo organizativo. Universidade vocacionada? Universidade de Ensino? Universidade de Pesquisa? Estrutura Multicampi? Que adianta insistir em alguns poucos modelos disponíveis, fundados todos num molde único, se sabe, de plano, que há formas outras de dotar a universidade de competência para ensinar, de competência para pesquisar e responder aos grandes desafios sociais e de competência para promover o desenvolvimento da sociedade na qual se insere, através de cursos, serviços e programas especiais? Implica também, fundamentalmente, uma política de recursos humanos fundada não apenas no treinamento – que pode gerar conhecimento, sem que, necessariamente, gere comprometimento efetivo. Implica, enfim, uma política de desenvolvimento de condições materiais de conforto no trabalho e no estudo. Gestão universitária competente exige que a instituição tenha bem presente o significado da competitividade, capaz de derrotar os demônios da inércia, da complacência, do corporativismo e da miopia. Ainda, na questão da gestão universitária transita-se, entre outros, por dois caminhos. Num primeiro plano, uma certa perpetuidade gerencial que colide com a alternância do poder e pode quedarse na inércia gerencial e, em outro, o eleitorismo fanático (algumas vezes o chefe dos porteiros necessita ser eleito!) que faz subir ao topo universitário compromissados até o colarinho, com teses nem sempre favorecedoras de avanços institucionais e gerenciais porque, quase sempre, são mais políticas do que acadêmicas e técnicas. Para que a gestão universitária tenha sucesso, é necessário rever a sua estrutura organizacional, a fim de acompanhar os novos cenários, os novos paradigmas. Estruturas arcaicas, inflexíveis, não favorecem a expansão, o desenvolvimento tecnológico e científico. Recursos financeiros estão cada vez mais escassos; portanto, a Universidade precisa ser criativa, reestruturar-se. Segundo VIANNA e VELASCO (1998:70), “...cada vez mais as instituições do governo serão reestruturadas na busca de resultados. Elas não mais funcionarão como instituições públicas provedoras (benfeitoras)”. Com o acirramento da crise fiscal, os governos serão forçados a buscar novas soluções para executar suas obrigações. O desenvolvimento social continuará como dever do Estado, porém o que se busca, além de outras alternativas, é a “parceria”, esteja onde ela estiver: interna, externamente; nos órgãos públicos ou privados; nas organizações não-governamentais, na sociedade de um modo geral. Não há universidade estatal que consiga se nutrir exclusivamente do tesouro (federal, 169 estadual ou municipal). Se assim o fizer, estará correndo o risco do “faz de conta”, comprometendo a qualidade do “produzir saber e difundir conhecimento”. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A Universidade contemporânea deve perseguir um processo de desenvolvimento e manutenção de uma adaptação estratégica entre a organização e suas mudanças de oportunidades de mercado. Para tanto, o ambiente precisa ser analisado, visualizando-se as ameaças institucionais próximas ou remotas e as oportunidades da universidade, diante do futuro que está chegando. Necessário se faz que a universidade reconheça seus recursos, que não são apenas financeiros, mas de pessoal, de equipamentos e de instalações. É indispensável que ela formule metas compatíveis com a missão. Que ela desenhe sua nova formulação organizativa, de tal sorte que possa atender às novas necessidades e estabeleça os sistemas de controle e de avaliação, indispensáveis ao adequado encaminhamento das ações universitárias. FRANCO (1996:17) tem um conselho brilhante: “ É necessário que as instituições, compelidas pelos novos avanços e mudanças, desenvolvam um planejamento de longo prazo, comumente não realizado nos bons tempos”. E vai adiante para afirmar “Uma orientação voltada para o usuário da universidade só terá a beneficiar a qualidade do ensino superior” (op. cit.:18). A Universidade Multicampi é uma arma poderosa contra o “elitismo”, porque democratiza as oportunidades. Seu raio de atuação, com estrutura flexível, atinge um maior público, ramificando ações de cunho essencialmente social. O Estado age com maior celeridade, atendendo aos reclamos da sociedade, daquele que mora no interior e muitas vezes não possui recursos para se deslocar para a capital, em busca do saber. Universidade pública e gratuita, não é nem deverá ser privilégio de poucos. O sertão, a caatinga, a chapada, o litoral, todos fazem parte de um mesmo contexto. Tanto faz ser do Norte, Sul, Leste, Oeste ou Centro, todos estão localizados num mesmo Estado. A educação superior, portanto, não deve ter limites intra-regionais. O diferencial multicampi dissemina benefícios, sem a necessidade de criação de inúmeras instituições universitárias. A instalação de Universidades exige um aparato de recursos didático, administrativo, financeiro, patrimonial e jurídico que, criada sob os moldes tradicionais, demanda tempo e depende de decisão política. Concebida sob o modelo multicampi, a universidade está pronta para atender à demanda social dentro de sua área geo-política, traçada de acordo com as peculiaridades regionais, porque já existe um corpo organizacional central, com personalidade jurídica e possibilidades de descentralização. 170 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O modelo multicampi de instituições universitárias, portanto pode contribuir para satisfazer à demanda cada vez maior de educação de terceiro grau e fazer com que o Sistema de Educação Superior do Estado se adeqüe às necessidades do mercado de trabalho nas diferentes regiões da Bahia. 9.7 Avaliação Institucional Avaliação de universidade é uma temática que vem despertando o interesse dos educadores, pesquisadores e autoridades governamentais que lidam com os problemas do ensino, da pesquisa e da extensão nas instituições universitárias brasileiras. Recentemente, com o advento da nova lei de diretrizes e bases da educação – LDB, avaliação institucional passou a ser uma obrigatoriedade para as Universidades. É um processo contínuo e constante, ficando condicionado o status de universidade aos resultados dessa avaliação. A presente investigação na busca de levantar o resultado social do investimento aplicado pelo Estado na atividade universitária está, indiretamente, avaliando as Instituições de Ensino Superior – IES, mantidas pelo erário público estadual. É uma avaliação interna, na medida em que a comunidade acadêmica (docentes, alunos e pessoal técnico-administrativo) esboça a sua percepção. Por outro lado, é também uma avaliação externa, vez que a comunidade local expõe sua opinião sobre vários aspectos, em especial sobre os efeitos de sua praxis na municipalidade ou região. Atente-se, ainda, que o próprio mantenedor – o Estado, através de seu representante legal, o Secretário da Educação, maior autoridade na área, manifesta-se sobre a atuação das academias estaduais. Acresça-se, finalmente, a análise de conteúdo, realizada pelo pesquisador, a partir dos relatórios gerenciais das IES. Avaliação da Universidade, de maneira específica ou global, não é uma tarefa simples, imediatista, pois requer uma dimensão democrática, portanto participativa. Nesse contexto avaliativo, é necessário existir a solidariedade humana e profissional entre os segmentos que atuam como agentes do processo, pois somente assim a avaliação democrática surgirá como uma necessidade, como algo necessário à atividade acadêmica, e não como uma obrigação, uma cobrança imposta de cima para baixo e definida por aqueles que detêm o comando das Instituições. O que se busca nesta pesquisa é avaliar o resultado social da atividade universitária numa perspectiva de justificar o investimento realizado e propor alternativa que possa ampliar as oportunidades, dando acesso à educação superior 171 àqueles que residem no interior do Estado, principalmente aos que não dispõem de recursos para o deslocamento rumo à capital. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Dir-se-ia que a avaliação, quando ocorrida num ambiente condicionado pela compreensão mútua e o respeito de todos os participantes e ao processo avaliativo, tem todas as possibilidades de revelar à comunidade universitária e social os acertos e dificuldades vivenciados por essa instituição no cumprimento de suas tarefas educadoras. Recomenda AMORIM (1992:139) a necessidade no processo avaliativo de se atentar para a diretriz política. Essa diretriz deve ser buscada a partir da qualidade política do que será avaliado – sua expressão maior aparecerá no instante de tornar mais dinâmico aquilo que já for considerado na avaliação como significativo para o contexto da produção acadêmica – e no momento de despertar a necessidade de aprimoramento dos problemas classificados, qualitativamente, como carentes de dinamização. É importante salientar a idéia de que o cenário das universidades está permeado por lutas pedagógicas e sociais. Daí ser impossível querer transformar esse ambiente em algo apolítico, ahistórico, um lugar sem conflitos: o reino da neutralidade das ciências e da cultura segundo a visão social positiva de mundo. Nessa perspectiva, a avaliação não pode ser do tipo cartorial, que se preocupa apenas em avaliar a realidade objetivada, quantificada pela dança dos números e da estrutura material e administrativa que cerca essa instituição. É necessário que os dados cartoriais sejam utilizados na avaliação como elementos de denúncia e para subsidiarem uma direção de reconceptualização da universidade enquanto entidade que tem uma dívida pública com a maioria da população: a de produzir um conhecimento e uma ciência que se prestem mais ao atendimento dos interesses históricos dessa maioria social que ao atendimento dos privilégios políticos de uma classe minoritária. Entende-se, porém, que em qualquer sociedade, seja ela conservadora ou progressista, a educação superior constitui um bem cultural e dentro dessa concepção, na medida em que realiza sua praxis, faz-se necessária a obtenção de dados que reflitam o estágio da realidade institucional. Com base nessa necessidade de tomada de consciência das práticas realizadas e, frente ao processo de transformação social que se verifica no cotidiano, concebe-se um processo de avaliação, de forma aberta, portanto participativa, que “... tem como finalidade a constante melhoria da qualidade e relevância científica e política das atividades desenvolvidas”, como ressalva BELLONI (1992:49). 172 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S De acordo com SCHWARTZMAN, a implantação de um processo de avaliação requer a identificação das suas funções básicas, quais sejam: trazer ao primeiro plano a questão da qualidade, identificar as dimensões dessa qualidade, revitalizar os valores e induzir processos auto-avaliativos, diferenciar funções e papéis, dar um novo sentido de dignidade às atividades de ensino, melhorar a informação ao público e a qualidade interna das instituições e, enfim, apontar alternativas para saltos qualitativos. Urge, contudo, salientar o que diz RUBIM (1993:29): Avaliar não tem receita pronta. Embora todos os elementos necessários estejam postos, o fazer da avaliação supõe a coragem de criar o modo de fazer, o jeito de lidar com o inesperado e a persistência para não se perder pelo caminho a ser construído no próprio percurso. Sobretudo, é preciso ter a ousadia para começar, a teimosia de persistir, a paciência para lidar com aqueles que perderam suas utopias ou as esqueceram por descuido ou conveniência. Finalmente, avaliar só é possível quando se alimenta a certeza de que é preciso mover o imoto, mexer com o cristalizado, transformar o cotidiano numa celebração de descobertas”. Enfim, numa avaliação institucional não se pode perder de vista que o processo deve estar contemplado pelo estudo dialético entre ação e a prática do que e de quem está realmente sendo avaliado. Isto quer dizer que essa avaliação só terá efetivamente sentido filosófico quando se inserir no contexto da vida, do vivido e da história de cada instituição avaliada, considerando-se, para tanto, o idealizado e o realizado, os acertos e as dificuldades, os meios e os fins que dão vida às ações acadêmicas no âmbito da universidade. O capítulo seguinte apresenta os resultados e discussão desta investigação científica, ancorados: na revisão de literatura, abordada nas seções antecedentes; no estudo de caso, representado pelas 4 (quatro) IES; na análise resultante dos investimentos alocados nas universidades, pelo Estado; na percepção das comunidades local, acadêmica, e na percepção do representante do governo. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S CAPÍTULO X OS RESULTADOS E DISCUSSÃO DA PESQUISA 10.1 Considerações Gerais Este capítulo, subdividido em quatro seções, registra na primeira uma análise teórica da produção acadêmica de cada universidade pesquisada, tendo como fonte os relatórios gerenciais das Instituições, versão 1998. A análise procedida foi de grande valia para a investigação porque dimensionou os vários aspectos da atividade universitária, subsidiando o estudo avaliativo do resultado social do investimento aplicado pelo Estado. Na segunda seção, apresenta-se, analisa-se e discute-se a percepção dos representantes das comunidades locais, ou sejam, dos municípios sorteados para a investigação, onde se desenvolve a atividade universitária. A opinião desses representantes tem um significado relevante para o estudo, em virtude do conhecimento sobre a atuação e os resultados da ação universitária para a localidade e a região de abrangência da universidade. A percepção da comunidade acadêmica, constituída por representantes dos segmentos docente, discente e pessoal técnico-administrativo de cada IES, está esboçada, analisada e discutida na terceira parte deste capítulo. Atores do “fazer universidade”, sua participação nesse processo avaliativo, enquanto visão interna, enriquece a análise, democratizando e legitimando o diagnóstico. Finalmente, na quarta seção, registra-se, analisa-se e discute-se a percepção do representante do Governo, máxima autoridade em educação no Estado da Bahia, relativamente à atuação das universidades sob sua responsabilidade, completando o leque de dados obtidos na aplicação dos questionários indispensáveis à conclusão do estudo, justificando-se, desse modo, a expressiva quantidade de gráficos apresentados. 10.2 Análise da Produção Acadêmica Nesta seção o estudo versou sobre os vários aspectos da produção acadêmica das IES, apresentados no quinto capítulo desta tese, que a seguir, estão 174 reapresentados, todavia, de forma comparativa, objetivando a análise e inferências do autor, relativamente ao resultado social da atividade universitária. Alunos Regularmente Matriculados LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 10.2.1 O gráfico n.º 7 apresenta a quantidade de estudantes regularmente matriculados nas quatro universidades estaduais. Gráfico 07: Alunos Regularmente Matriculados 26.542 140 28.000 120 24.000 20.000 100 12.288 16.000 80 12.000 60 8.000 40 6.254 5.110 UEFS UNEB UESB UESC TOTAL 2 890 4.000 20 0 23.6% 46.3% 10.9% 19.2% 100.0% Fonte: UEFS/UNEB/UESB/UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto às IES Dos 26.542 (vinte e seis mil, quinhentos e quarenta e dois) estudantes matriculados, 12.288 (doze mil, duzentos e oitenta e oito) são da UNEB, representando 46,3% (quarenta e seis vírgula três por cento). Saliente-se que desse quantitativo, 3.661 (três mil, seiscentos e sessenta e hum) estão vinculados à Rede UNEB 2000 – Programa de alcance social, que contribui com os municípios, formando professores de nível superior, já atuantes nas diversas redes municipais do Estado. Do exposto, permite-se inferir a importância, oportunidade e viabilidade do programa, que vem democratizando a oportunidade do acesso ao ensino superior àqueles cidadãos residentes nos mais longínquos municípios baianos, além de contribuir para o alcance da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, a fim de que, até o término do ano de 2006, não mais existam professores, nas redes municipais, sem a titulação superior. 175 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A UEFS com seus 6.254 (seis mil, duzentos e cinqüenta e quatro) alunos vem em segundo lugar, representando 23,6% (vinte e três vírgula por cento), seguida das UESC e UESB, respectivamente, 19,2% (dezenove vírgula dois por cento) e 10,9%% (dez vírgula nove por cento). Comparando-se com o total de alunos matriculados em 1998, pelos diversos estabelecimentos de ensino superior do Estado da Bahia, num total de 64.226 (sessenta e quatro mil, duzentos e vinte e seis), dados extraídos do MEC/INEP, em SCHWARTZMAN (1999:17), verifica-se que as universidades estaduais participam com 41,33% (quarenta e hum vírgula trinta e três por cento). Permite-se inferir que a contribuição do Estado, através das IES, na formação superior de sua população é, inegavelmente, relevante. 10.2.2 Cursos de Graduação O gráfico n.º 8 demonstra o número de cursos de graduação das IES: Gráfico 08: Cursos de Graduação 141 160 140 120 100 80 60 40 20 0 71* 30* 20 20 14.2% 50.3% 21.3% UEFS UNEB UESB UESC TOTAL 14.2% 100.0% Fonte: UEFS/UNEB/UESB/UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto às IES * alguns cursos se repetem, tendo em vista a natureza multicampi e regional, respectivamente, UNEB e UESB. Verifica-se que a UNEB tem uma oferta superior a 50% (cinqüenta por cento) da educação de 3º grau na Bahia, perfazendo 71 (setenta e hum) cursos e/ou habilitações que se repetem nos 24 (vinte e quatro) campi da universidade. 176 A UESB fica em 2º lugar com 30 cursos e/ou habilitações que se repetem nos seus três campi, num percentual de 21,3% (vinte e três vírgula três). LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Empatadas, com um mesmo percentual – 14,2% (quatorze vírgula dois por cento) estão a UESB e UESC, oferecendo 20 cursos cada. Ao comparar-se que em todo o Estado da Bahia o somatório dos diversos cursos de graduação nos estabelecimentos de ensino de 3º grau perfaz 296 (duzentos e noventa e seis), segundo SCHWARTZMAN (op. cit.:27), a participação das IES corresponde a 47,3% (quarenta e sete vírgula três por cento) do total. Novamente, pode-se concluir pela expressividade da atuação das universidades estaduais na vertente em análise. Urge, porém, salientar, que o montante de cursos tanto nas IES quanto nos demais estabelecimentos, quando do somatório, levou em consideração as habilitações. Nesse sentido, por exemplo, o curso de Administração que tem várias habilitações (Marketing, Gestão de Negócios, Comércio Exterior, Agronegócio, Recursos Humanos etc.), no levantamento cada habilitação corresponde a um curso. 10.2.3 Vagas na Graduação Os cursos variam em termos de quantidade de vagas; o gráfico n.º 9 esboça o número da vagas na graduação: Gráfico 09: Vagas na Graduação 11.195 12.000 120 UEFS UNEB UESB UESC TOTAL 100 10.000 7.855* 80 8.000 6.000 60 40 4.000 1.410 1.030 2.000 20 0 900 * incluindo-se vagas do Cursos de Pedagogia – Formação de Professores das Redes Municipais, ministrado em 43 cidades do interior do Estado, em Sistema de Rede, de forma presencial. 12.6% 70.2% 9.2% 8.0% 100.0% Fonte: UEFS/UNEB/UESB/UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto às IES 177 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Com 7.855 (sete mil, oitocentos e cinqüenta e cinco) vagas, sendo que 3.000 (três mil) delas destinam-se à formação de professores que já atuam nas redes municipais, a UNEB apresenta-se em primeiro lugar com um percentual de 70,2% (setenta vírgula dois por cento). A UEFS ocupa o segundo lugar, com 12,6% (doze vírgula quatro por cento), totalizando 1.410 (hum mil, quatrocentas e dez) vagas, enquanto que a UESB e UESC, respectivamente, 2º e 3º lugares, com uma pequena variação. Frise-se que esta última é unicampi. Se comparado ao universo de vagas no Estado que é da ordem de 24.101 (vinte e quatro mil cento e hum), apurado através de levantamento junto aos órgãos promotores da educação de terceiro grau na Bahia, as IES participam com 46,5% (quarenta e seis vírgula por cento). Pode-se inferir que esse patamar é bastante expressivo, pois o universo inclui estabelecimentos federais, particulares e confessionais. 10.2.4 Cursos de Pós-Graduação Subdividido em lato sensu e stricto sensu, os gráficos n.º 10 e 11, apresentam a quantidade de cursos de Pós-Graduação das IES: Gráfico 10: Cursos de Pós-Graduação – Lato Sensu 111 120 100 80 53 60 32 40 10 15 UEFS UNEB UESB UESC TOTAL 20 0 Fonte: UEFS/UNEB/UESB/UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto às IES. 44.5% 16.0% 12.6% 26.9% 100.0% 178 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Gráfico 11: Cursos de Pós-Graduação – Stricto Sensu 29 30 25 20 12 15 07 10 04 06 UEFS UNEB UESB UESC TOTAL 5 0 41.4% 24.2% 14.8% 20,.6% 100.0% Fonte: UEFS/UNEB/UESB/UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto às IES. Na Pós-Graduação, a UEFS desponta em 1º lugar, com 65 (sessenta e cinco cursos, sendo 53 (cinqüenta e três) lato sensu e 12 (doze) stricto sensu, ficando com 46,8% (quarenta e seis vírgula oito por cento) do total. A UESC vem em seguida, oferecendo 38 (trinta e oito) cursos, sendo 32 (trinta e dois) lato sensu e 6 (seis) stricto sensu, representando 27,3% (vinte e sete vírgula três por cento). A UESB e a UNEB aparecem, respectivamente, em 3º e 4º lugares com 13,7% (treze vírgula sete por cento) e 12,2% (doze vírgula dois por cento). Evidencia-se, dessa forma, que as IES, principalmente a UESB e a UNEB, carecem, ainda, de uma política mais arrojada na modalidade stricto sensu. Os números, quando analisados à luz da LDB, excluindo-se os programas interinstitucionais, estão abaixo do nível exigido pela legislação. É importante ressaltar, que os cursos de natureza lato sensu não são levados em consideração na questão no processo de recredenciamento da academia para manutenção do status de universidade. 10.2.5 Pesquisas Desenvolvidas Vertente importantíssima na academia, o gráfico n.º 12, seguinte, visualiza a produção da pesquisa nas IES: 179 Gráfico 12: Pesquisas Desenvolvidas LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 528 600 UEFS UNEB UESB UESC T O T AL 500 400 300 229 153 200 72 74 100 0 30.0% 43.4% 13.6% 14.0% 100.0% Fonte: UEFS/UNEB/UESB/UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto às IES Com seus 24 (vinte e quatro) Departamentos e o Centro de Estudos Euclydes da Cunha – CEEC, a UNEB participa com 43,4 (quarenta e três vírgula quatro por cento) das pesquisas executadas nas universidades estaduais, perfazendo 229 (duzentos e vinte e nove) investigações. Em segundo lugar tem-se a UEFS, com 153 (cento e cinqüenta e três) projetos executados, representando 30% (trinta por cento) do total das IES. Praticamente empatadas, aparecem a UESC e UESB em 3º e 4º lugares, representando, respectivamente, 14,0% (quatorze por cento) e 13,6% (treze vírgula seis por cento). A priori, os números, por si, revelam a grande atuação das IES na produção do saber. A pesquisa é, inegavelmente, a mola propulsora do conhecimento, portanto, é um resultado entendido como positivo do investimento aplicado pelo Estado. 10.2.6 Programas/Projetos Extensionistas Executados No tocante aos programas e projetos extensionistas executados os gráficos n.º 13 e 14 apresentam a produção das IES e o público beneficiado: 180 Gráficos 13 e 14: Programas/Projetos Extensionistas Executados e Públlico Beneficiado LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 13 Programas/Projetos 158 200 UEFS UNEB 150 82* UESB UESC TOTAL 100 34 23* 50 19 0 17.9% 54.3% 15,.2% 12,.6% 100.0% 14 Público Beneficiado 450.455 50 500.000 400.00040 199.449 300.00030 147.728 200.00020 61.788 41.490 UEFS UNEB UESB UESC TOTAL 100.00010 0 32.8% 44.3% 15.2% 13.7% 100.0% Fonte: UEFS/UNEB/UESB/UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto às IES * Atividades que se repetem pelos campi das IES. Do exposto, constata-se que a UNEB beneficiou 44,3 (quarenta e quatro vírgula três por cento) do total das IES, através de programas, projetos, seminários, encontros, oficinas, mostras, cursos, dentre outras atividades extensionistas, totalizando 199.449 (cento e noventa e nove mil, quatrocentos e quarenta e nove) pessoas, nos seus 24 (vinte e quatro) campi. 181 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S UEFS, UESC e UESB ficaram classificadas, respectivamente, em 1º, 2º e 3º lugares, perfazendo um montante de 251.006 (duzentos e cinqüenta e hum mil e seis) beneficiários em ações típicas de extensão. O quantitativo geral de beneficiados, por si, permite inferir sobre a dimensão da importância da atuação das IES junto às comunidades locais, ora em projetos acadêmicos, ora em atividades comunitárias, numa interação professores-alunostécnicos-cidadãos das municipalidades. 10.2.7 Acervo Bibliográfico Base fundamental na produção do conhecimento e difusão do saber, as quatro universidades estaduais têm o seguinte acervo, conforme gráfico n.º 15: Gráfico 15: Acervo Bibliográfico 491.535 100 500.000 80 400.000 60 300.000 182.844 200.000 40 126.330 123.107 59.254 100.000 20 0 25.7% 37.2% 25.0% UEFS UNEB UESB UESC TOTAL 12.1% 100.0% Fonte: UEFS/UNEB/UESB/UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto às IES Representando 37,2% (trinta e sete vírgula dois por cento), a UNEB tem um acervo de 182.844 (cento e oitenta e dois mil, oitocentos e quarenta e quatro) volumes, distribuídos nas suas vinte e uma bibliotecas. Em seguida, aparece a UEFS com 126.330 (cento e vinte e seis mil, trezentos e trinta), correspondendo a 25,7% (vinte e cinco vírgula sete por cento). 182 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A UESB, com seus 3 (três) campi vem em 3º lugar, perfazendo 25% (vinte e cinco por cento, seguida da UESC, representando 12,1% (doze vírgula hum por cento) do acervo global. Muito embora a UNEB desponte em primeiro lugar, há registros gerenciais apontando a necessidade da ampliação do acervo bibliográfico para atender às demandas, em especial, aos Departamentos recém-criados. 10.2.8 Acervo Laboratorial Igualmente importante para as práticas acadêmico-científicas, os laboratórios das IES estão discriminados, em termos numéricos, no gráfico n.º 16, a seguir: Gráfico 16: Acervo Laboratorial 231 250 UEFS UNEB 200 150 UESB UESC TOTAL 79 84 46 100 22 50 0 36.4% 34.2% 19.9% 9.5% 100.0% Fonte: UEFS/UNEB/UESB/UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto às referidas IES. Apesar de unicampi, a UEFS tem o maior parque laboratorial das IES, representando 36,4% (trinta e seis vírgula quatro por cento), num total de 84 (oitenta e quatro) laboratórios e/ou salas ambientes. A UNEB, vem logo em seguida, correspondendo a 34,2% (trinta e quatro vírgula dois por cento), porém para atender aos seus 24 (vinte e quatro) Departamentos espalhados pelo Estado, o que leva a concluir, segundo o prisma da proporcionalidade, a necessidade de uma ampliação do seu parque. Com 46 (quarenta e seis) laboratórios a UESB ocupa o 3º lugar, cobrindo os campi de Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga, seguida da UESC com 22, representando 9,5% (nove vírgula cinco por cento). 183 10.2.9 Professores LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O Gráfico n.º 17 apresenta, numericamente, a situação docente nas quatro universidades estaduais: Gráfico 17: Professores 2.300 2000 U U U U T 1500 820 1000 733 342 405 500 0 EFS NEB ESB ESC O T AL Fonte: UEFS/UNEB/UESB/UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto às referidas IES. 3 1 .8 % 3 5 .7% 1 4 .9 % 1 7 .6 % 1 0 0 .0 % Com um total de 820 (oitocentos e vinte) professores, representando 35,75% (trinta e cinco vírgula sete por cento), a UNEB está em primeiro lugar, seguida da UEFS, correspondendo a 31,8% (trinta e hum vírgula oito por cento). Com percentuais próximos, a UESC e UESB somam 747 (setecentos e quarenta e sete) docentes, representando, respectivamente, 17,6% (dezessete vírgula seis por cento) e 14,9% (quatorze vírgula nove por cento) do universo. Apesar de contar com 35,75% do total geral de professores, a UNEB registra em seu relatório a necessidade de ampliação do seu quadro docente, justificando-se em função da expressiva quantidade de cursos em funcionamento e a grande delimitação espacial. Atua em quinze das treze regiões econômicas do Estado, o que impede implementar uma política de otimização da carga horária docente. Do exposto, pode-se inferir que a densidade territorial da UNEB carece de um redimensionamento. 10.2.10 Pessoal Técnico-Administrativo Economistas, administradores, médicos, odontólogos, pedagogos, engenheiros, tradutores, dentre outros técnicos de nível superior, além de servidores de nível médio e de apoio, profissionais que, juntamente com os docentes e alunos, produzem o saber, é o que revela o gráfico n.º 18, a seguir: 184 Gráfico 18: Pessoal Técnico-Administrativo LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 1.859 2000 1500 902 1000 429 342 500 0 186 32.8% 44.3% 15.2% UEFS UNEB UESB UESC T O T AL 13.7% 100.0% Fonte: UEFS/UNEB/UESB/UESC, 1999 e levantamento efetuado pelo autor junto às referidas IES. Para atender aos seus 24 (vinte e quatro) campi, além de órgãos suplementares e administração central, a UNEB tem 902 (novecentos e dois) servidores do quadro técnico-administrativo, ficando em 1º lugar. A UEFS possui 429, estando em 2º lugar, seguida da UESB e UESC com, respectivamente, 23,1% (vinte e três vírgula hum por cento) e 10,0% (dez por cento) do total das IES. Constam dos relatórios gerenciais, instrumentos de suporte para a análise em tela, em especial o da UNEB, que o contingente de pessoal técnico-administrativo necessita ser ampliado, pela amplitude da Instituição. Poder-se-ia justificar, ainda, tal necessidade, pelo fato de os Departamentos da Universidade do Estado da Bahia funcionarem como unidades gestoras, ou sejam, gerindo diretamente os recursos repassados pela Administração Superior. Assim sendo, necessitam de um número maior de servidores para atender às demandas de licitação, compras, empenho, liquidação, pagamento, prestação de contas, dentre outras. Nas demais IES esse procedimento é centralizado na Administração Superior. 10.3 Análise da Percepção dos Representantes da Comunidade Local Os resultados dessa fase para a análise pretendida estão dispostos, obedecendo aos seguintes indicadores; . Dados Pessoais . Dados concernentes à Escolaridade . Dado Ocupacional . Dados referentes à Universidade Local . Dados relativos ao Investimento Aplicado . Dados pertinentes ao Egresso da Universidade 185 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S . Dados relacionados ao Modelo, Sistema, Estrutura, Funcionamento, Espacialidade e Princípios a serem observados numa nova proposta Universitária. DADOS PESSOAIS SEXO No gráfico n.º 19 apresenta-se a caracterização dos representantes da Comunidade local em termos de sexo: Gráfico 19: Sexo 12 15 10 06 06 5 100.0% 50.0% Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES 50.0% 0 MASCULINO FEMININO TOTAL Os representantes da Comunidade Local, de acordo com a metodologia traçada, foram sorteados, ao acaso. Coincidentemente, a amostra apresenta equilíbrio proporcional, ambos com 50%, no tocante ao sexo. Faixa Etária Relativamente à faixa etária, das cinco alternativas constantes do instrumento de coleta, o gráfico n.º 20 registra a amostragem: 186 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Gráfico 20: Faixa Etária 21 a 28 anos 12 15 29a 36 anos 37 a 44 anos 10 5 3 5 1 0 + de 52 anos 100.0% 25.0% 25.0% 8.3% 41.7% TOTAL 0.% 0 45 a 52 anos 3 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES A amostra revela que os representantes da comunidade local têm faixa etária com maior concentração entre 37 a 44 anos. Somando-se o resultado duas faixas seguintes, permite-se inferir que, além da relevância na comunidade, em função da ocupação de cargos de destaque no setor público e privado, conforme discriminação no capítulo I, o contingente pesquisado, em virtude das faixas etárias apresentadas, pode ser considerado como de pessoas experientes, podendo fornecer informações mais abalizadas sobre a universidade de sua localidade. DADOS REFERENTES À ESCOLARIDADE Escolaridade Média O gráfico n.º 21 esboça a situação dos representantes em termos de curso médio, denominação sucessora do “2º grau”, de acordo com a nova LDB: Gráfico 21: Curso Médio 12 C o le g ia l 15 M a g is té r io 5 10 2 2 0 5 C lá s s ic o 3 S u p le tiv o 100.0% 25.0% 0.0% 16.7% 16.7% 41.6% T é c n ic o 0 T o ta l Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES 187 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O instrumento de coleta no que diz respeito aos representantes que fizeram curso técnico, apresentou o seguinte: dois concluíram o curso de Administração e um cursou Telecomunicações. Ainda relativamente a essa questão, houve espaço para assinalar o Estado e ano de conclusão, o que possibilitou levantar, que dos doze representantes, onze fizeram o curso no Estado da Bahia e um em Pernambuco. Quanto à variação de ano de conclusão, detectou-se uma distribuição variando entre 1961 e 1990. Curso Universitário O cenário concernente a curso superior está disposto no gráfico n.º 22, a seguir: Gráfico 22: Curso Universitário 4 Licenciatura Curta Licenciatura Plena Bacharelado Outro 0 100.0% Total 0.0% 0 0 66.7% 5 8 33.3% 10 12 0.0% 15 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES A maioria dos representantes possui titulação superior em bacharelado. O questionário possibilitou evidenciar que das oito pessoas pesquisadas, cinco são bacharéis em Direito, um em Psicologia, um em Administração e um em Economia. Em relação à Licenciatura Plena, dois são licenciados em Letras, um em Filosofia e um em Pedagogia. Do contingente, nove fizeram o curso no Estado da Bahia, dois em Minas Gerais e um em Sergipe. No tocante ao ano de conclusão, a amostra apresenta uma variação entre 1970 e 1995. Pós-Graduação A Pós-Graduação do contingente pesquisado está distribuída, de acordo com o gráfico n.º 23, a seguir: 188 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Gráfico 23: Pós Graduação 10 5 2 5 Doutorado TOTAL 100.0% 0.0% 25.0% 75.0% 0 0 Especialização Mestrado 3 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES Cinco dos doze respondentes, possuem titulação lato ou stricto sensu. No que se refere a curso de Especialização a pesquisa apenas incluiu os que atendem às normas do Conselho Nacional de Educação – CNE, cuja carga mínima tenha sido 360 horas/aula. Dos três cursos, dois estão voltados para a Metodologia do Ensino, Pesquisa e Ensino Superior e um na área de Direito. Já os dois stricto sensu, em nível mestrado, um tem área de concentração em Comunicação e outro em Ciências Sociais. Quanto à Instituição outorgante, tem-se: UNEB, UFBA, UFPE, PUC-SP e UJBogotá-BO, todas diplomando um representante. No que tange ao ano de conclusão, o instrumento de coleta permitiu levantar que uma pessoa concluiu no ano de 1994, uma em 1998 e outra em 1999. DADO OCUPACIONAL O gráfico n.º 24, a seguir, apresenta a distribuição ocupacional dos representantes da comunidade local, cujo sorteio, por acaso, está descrito no capítulo I – Metodologia: 189 Gráfico 24: Ocupação Ju iz d e Dir e ito LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Pr o m o to r Pú b lico De fe n s o r Pú b lico 15 De le g ad o d e Po lícia 12 Dir e to r d e A s s o c. C o m e r cial Dir e to r d o SESI 10 Pad r e 2 1 1 1 Dir e to r d e DIREC 1 1 100.0% 8.3% 8.3% 8.3% Pr e s id e n te d o C M E 8.3% 0 8.3% 1 0.0% 8.3% 1 8.3% 1 1 8.3% 8.3% 0 17.0% 1 8.3% 5 Pr e s id e n te d e C lu b e So cial/Re cr e ativo Pr e fe ito d o M u n icíp io Se cr e tár io M u n icip al d e Ed u cação T o tal Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES Pelo elenco de ocupações, permite-se inferir que os representantes estão aptos a esboçar sua opinião sobre a academia de sua municipalidade. Além de residirem na cidade, ocupam cargos que guardam estreita relação com as atividades da universidade. DADOS REFERENTES À UNIVERSIDADE Instituição A distribuição da amostra em termos de IES, é o que demonstra o gráfico n.º 25, a seguir: Gráfico 25: Universidade Local 12 UEFS 15 6 UNEB 10 2 2 UESB 2 UESC 5 100.0% 16.6% 16.7% 50.0% 16.7% TOTAL 0 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES 190 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S De acordo com a justificativa da amostragem no capítulo I, a UNEB, por atuar em quinze das treze regiões econômicas do Estado, com uma extensão territorial imensa, envolvendo dezenove campi, foi fixado o quantitativo de seis representantes, correspondendo a 50% do contingente pesquisado nessa vertente. Fator Tempo Julgou-se relevante a indagação quanto ao espaço temporal que o representante da comunidade conhecia a universidade de sua localidade. É o que apresenta o gráfico n.º 26, a seguir: Gráfico 26: Temporalidade MENOS DE 5 ANOS 12 15 6 A 10 ANOS 11 A 15 ANOS 10 1 16 A 20 ANOS 3 MAIS DE 20 ANOS 100.0% 25.0% 8.3% 33.3% 16.7% TOTAL 16.7% 0 4 2 2 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES De acordo com os dados acima permite-se inferir que a grande maioria dos representantes tem considerável tempo em relação ao conhecimento da universidade de seu município. Contribuição para o Desenvolvimento Social O gráfico n.º 27 esboça a percepção da comunidade local relativamente à atuação da Universidade rumo ao desenvolvimento social do município e/ou região. Gráfico 27: Desenvolvimento Social 12 12 15 SIM NÃO 10 0 0 NEM SEM PRE 5 100.0% 0.0% 0.0% 100.0% 0 TOTAL Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES 191 Infere-se, pelo demonstrado, que a Universidade vem sendo um fator de alavancagem para o desenvolvimento social do município e da região. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Conquista Social A comunidade local entende que a Universidade pode ser considerada uma conquista social para o município e a região. É o que revela o gráfico n.º 28, a seguir: Gráfico 28: A Universidade: uma conquista social SIM 15 NÃO 12 12 NEM SEMPRE TOTAL 10 0.0% 0.0% 100.0% 0 0 0 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES 100.0% 5 A totalidade do contingente vê a Universidade como um referencial de conquista social, permitindo-se inferir que o investimento aplicado pelo Estado, analisado por esse ângulo, está plenamente justificado. Atente-se para o fato de que essas pessoas são contribuintes do Estado, pagam tributos, diretos ou indiretos – são cidadãos. Estão, portanto, aprovando a iniciativa do Governo na promoção do acesso ao ensino superior. Contribuições da Universidade para o Desenvolvimento O gráfico n.º 29, a seguir, apresenta as contribuições da Universidade para o Desenvolvimento do município e da região sob a ótica dos representantes da comunidade local. Cada respondente poderia assinalar, no mínimo, cinco contribuições. 192 Gráfico 29: Contribuições da Universidade Redução das taxas de desem prego e das diferenças sociais Eventos sócio-culturais 3 4 8.3% 6 100.0% 6.9% 5 5.6% 7 4.2% 7 7 9.7% 0 10 12 8 9.7% 15 10 11.1% 30 Form ação/aperfeiçoam ento da m ão-de-obra 16.7% 45 Prestação de serviços com unitários 13.9% 60 Estím ulo à continuidade dos estudos 13.9% 75 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 72 Aperfeiçoam ento do nível de conhecim ento dos docentes de ensino fundam ental e m édio Melhoria do padrão sócio-cultural da com unidade Facilidade de acesso ao ensino superior Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES Maior facilidade de inserção dos egressos no m ercado de trabalho Prom oção da sustentabilidade do m unicípio/região Total Reafirme-se que, no mínimo, cada representante pôde assinalar cinco opções. Do exposto, observa-se que a facilidade de acesso ao ensino superior foi a opção mais repetida, permitindo-se inferir que esse é um fator de importância capital na democratização de oportunidades do cidadão residente no interior do Estado. Não menos relevantes as alternativas: aperfeiçoamento do nível de conhecimento dos docentes de ensino fundamental e médio, e da melhoria do padrão sóciocultural da comunidade. Depreende-se que a comunidade vê a Universidade como mola propulsora para a melhoria do nível educacional, qualquer que seja o grau: fundamental, médio e superior. Por outro lado, é importante enfatizar a questão da promoção da sustentabilidade do município/região com a presença da Universidade. Os representantes entendem como uma grande contribuição para o desenvolvimento, o que permite inferir-se que a referida sustentabilidade poderá fixar o cidadão e o egresso da própria Universidade na sua localidade. Ainda poder-se-ia inferir da temática em foco, que ao retornar à Universidade para continuidade de estudos, o egresso desta estaria qualificandose, formando o contingente de recursos humanos para a própria Instituição, evitando o deslocamento de profissionais dos grandes centros, com repercussão financeira para o órgão. 193 Resultado Social do Investimento LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O gráfico n.º 30, a seguir, enfoca, sob o ângulo dos representantes, sua posição no sentido de que os benefícios decorrentes da presença da Universidade podem ser considerados como resultados sociais do investimento realizado pelo Estado no Ensino Superior: Gráfico 30: Benefícios como Resultados Sociais do Investimento 15 12 12 SIM NÃO 10 EM PARTE TOTAL 100.0% 0.0% 100.0% 0 0 0.0% 0 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES A totalidade dos representantes entende que os benefícios promovidos pela Universidade podem ser traduzidos com resultados sociais do investimento aplicado pelo Governo Estadual. Na justificativa para a questão, transcreve-se a expressão da comunidade: “Evidentemente que com a criação da UEFS, tornou mais cômodo e incentivador aos feirenses acessar o curso superior”. “Sente-se a grande transformação da conscientização política, tornando os cidadãos críticos e ativos”. “Definitiva consolidação do segmento da agricultura irrigada”. “Pelo aperfeiçoamento da mão-de-obra local, resultando em melhoria do padrão sócio-cultural da comunidade”. “Melhoria do padrão sócio-cultural da comunidade”. “Maior possibilidade de extensão de seus serviços e benefícios a um número maior de localidades, ampliando o acesso ao ensino superior”. “A oportunidade de acesso ao ensino superior passou a ser concedida a pessoas cujo poder aquisitivo jamais permitiria o deslocamento para outros centros”. 194 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S “A UESB têm contribuído para a mudança de mentalidade da população, com salto qualitativo no desenvolvimento sócio-econômico da região. Incitou a transformação do município de Vitória da Conquista em um “Pólo Educacional”. “Facilidade ao acesso ao ensino superior”. “Demonstra claramente a preocupação do Estado em trazer para o interior mecanismos de integração e desenvolvimento social e cultural sobre todos os aspectos”. DADOS RELATIVOS AO INVESTIMENTO APLICADO Prioridades Sócio-Educativas O gráfico n.º 31 expõe a opinião dos representantes referente aos recursos repassados às Universidades, se os mesmos têm atendido às prioridades sócioeducativas da comunidade: Gráfico 31: Prioridades Sócio-Educativas 12 15 SIM 6 NÃO 5 10 EM PARTE 1 100.0% TOTAL 41.7% 8.3% 0 50.0% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES A clareza quanto ao atendimento das prioridades em referência, está patenteada, o que vale inferir que a universidade vem cumprindo o seu papel, nessa área, de forma plena ou em parte. Apenas 8,3% da comunidade não vê essas ações serem efetivadas. Produção Acadêmica x Recursos Aplicados O ensino, a pesquisa e a extensão, resultados da produção acadêmica das Universidades, comparada com os recursos aplicados, é o que mostra o gráfico n.º 32, a seguir: 195 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Gráfico 32: Produção Acadêmica x Recursos Aplicados 12 10 15 SIM 10 NÃO 1 5 100.0% 8.3% 8.3% TOTAL 83.4% 0 NEM SEMPRE 1 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES Se comparados a produção acadêmica com os recursos aplicados, na ótica da comunidade, a universidade vem atendendo à expectativa da coletividade. O percentual atingido expõe, de maneira significativa, essa posição. Cursos Importantes Não Implantados Indagados sobre cursos importantes para o município e região, porém não criados e implantados pelas IES, os representantes da comunidade posicionaram-se de acordo com o que dispõe o gráfico n.º 33, a seguir: Gráfico 33: Cursos Relevantes para o Município/Região 12 12 15 NÃO TOTAL 10 0 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES 100.0% 0.0% 100.0% 5 0 SIM A totalidade da amostra entende que as IES ainda não implantaram alguns cursos, tidos com relevantes para o município e região. O instrumento de coleta em foco, permitiu levantar o seguinte: Em Feira de Santana, a UEFS deve implantar os cursos de Medicina, Jornalismo, Agronomia, Hotelaria e Turismo; no município de Juazeiro, a UNEB deve introduzir os cursos de Enfermagem, Educação Física, Medicina, Farmácia Bioquímica e Engenharia de Alimentos; na cidade de Camaçari, área de abrangência da UNEB, há necessidade dos cursos de Turismo, Ecologia, Direito, Ciências da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia 196 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Mecânica e Engenharia Química; em Salvador, a UNEB deve lançar os cursos de Direito, Jornalismo, Educação Física e Letras Vernáculas; na cidade de Vitória da Conquista, a UESB deve inserir os cursos de Medicina, Psicologia e Fisioterapia, finalmente, em Ilhéus, a UESC deve implantar os cursos de Medicina, Agronomia, Turismo e Educação Física. DADOS RELATIVOS AO EGRESSO DA UNIVERSIDADE Reconhecimento da Comunidade O gráfico n.º 34, a seguir, evidencia a opinião dos pesquisados quanto ao reconhecimento, pela comunidade, da formação acadêmica dos egressos: Gráfico 34: Reconhecimento, pela Comunidade, da Formação Acadêmica 12 9 15 SIM NÃO 10 NEM SEMPRE 0 1 1 NÃO SE APLICA 5 100.0% 16.7% 8.3% 0.0% 75.0% TOTAL 0 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES Saliente-se, de início, que a alternativa não se aplica deveu-se ao fato de que no município de Camaçari, campus XIX da UNEB, comunidade local sorteada, a implantação da Unidade Universitária ocorreu no início de 1998, portanto, ainda não existem egressos de cursos regulares. Verifica-se, na sua grande maioria, que a comunidade local (população), na ótica dos representantes, reconhece a formação acadêmica dos egressos. Em suma, esses egressos são considerados aptos para o exercício profissional. 197 Motivação para Continuidade de Estudos LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A percepção referente à motivação dos egressos para retornarem à Universidade, a fim de dar continuidade aos estudos, sejam de pós-graduação, extensão ou mesmo outro de graduação, é o que revela o gráfico n.º 35, a seguir: Gráfico 35: Motivação para Continuidade de Estudos – APA 12 SIM 15 NÃO 6 10 NEM SEMPRE 3 1 2 NÃO SE APLICA 5 100.0% 16.6% 8.3% 50.0% 25.0% TOTAL 0 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES Apenas 8,3% da amostra acha que não existe motivação do egresso para o retorno à Universidade, a fim de prosseguir seus estudos. Isso permite inferir-se que a academia está formando quadro de profissionais para a comunidade com formação verticalizada (aprofundamento de estudos) ou promovendo ações extensionistas, através de cursos de reciclagem, aperfeiçoamento e treinamento. Mercado de Trabalho O gráfico n.º 36, a seguir, expõe a visão dos representantes, quando foram indagados se os egressos da Universidade têm sido preferencialmente escolhidos para o exercício de cargos, funções, no mercado de trabalho: Gráfico 36: Egressos x Mercado de Trabalho – APA SIM 12 15 NEM SEMPRE 5 NÃO SE APLICA 5 0 16.6% Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES 41.7% 0.0% 41.7% 5 TOTAL 2 100.0% 10 0 NÃO 198 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Pelo exposto, infere-se que a Universidade vem contribuindo com a formação de mão-de-obra, possibilitando a inserção de uma parcela dos egressos no mercado de trabalho. DADOS REFERENTES AO MODELO, SISTEMA, ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO, ESPACIALIDADE E PRINCÍPIOS NA CONCEPÇÃO/CRIAÇÃO DE UNIVERSIDADE. Modelo O gráfico n.º 37, a seguir, apresenta a opinião dos representantes quanto ao modelo de Universidade que mais se adeqüa às características do Estado da Bahia: Gráfico 37: Modelo de Universidade 12 12 15 UNICAMPI MULTICAMPI 10 OUTRO TOTAL 100.0% 0.0% 0.0% 0 0 100.0% 0 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES A totalidade da amostra entende que a multicampi é a forma ou modelo de Universidade mais adequado às peculiaridades baianas. Ressalte-se que na amostra existem representantes de comunidade local onde o modelo de Universidade que vigora é o unicampi. Isso permite inferir-se que o Estado da Bahia com quatrocentos e dezessete municípios, seria inexeqüível a criação e manutenção de universidade por cidade. O instrumento de coleta possibilitou apurar no item justificativa, a transcrição que se segue: “Maior possibilidade de extensão de seus benefícios a um número maior de localidades, ampliando o acesso ao ensino superior”. Sistema/Estrutura Apresentados os vários tipos de estrutura universitária com seus sistemas e variações, o contingente pesquisado esboçou a opinião disposta no gráfico n.º 38, a seguir: 199 Gráfico 38: Sistema/Estrutura Universitária BINÁRIA I BINÁRIA II BINÁRIA III LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 12 9 15 TERNÁRIA I TERNÁRIA II 10 1 TOTAL 100.0% 0 0.0% 8.3% 8.3% 1 75.0% 0 1 8.3% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES Obs.: Binária I: Reitoria – Departamentos; Binária II: Reitoria – Centros/Institutos/Escolas/Faculdades; Binária III: Reitoria – Campi; Ternária I: Reitoria – Centros/Institutos/Escolas/Faculdades – Departamentos; Ternária II – Reitoria – Campi – Departamentos. A grande maioria apontou a estrutura universitária assentada em base de sistema binário II, tendo num primeiro nível a Reitoria e na base os Centros, Institutos, Escolas ou Faculdades como a alternativa mais apropriada para uma nova proposta universitária. Isso pode levar à inferência de que, ao excluir os Departamentos, a estrutura organizacional ficaria menos densa, mais flexível, ágil. Seria um nível a menos na hierarquia funcional. Funcionamento O gráfico n.º 39, a seguir, demonstra a posição do contingente no que se refere ao funcionamento de uma Universidade: Gráfico 39: Funcionamento de Universidade 12 12 15 CENTRALIZADA DESCENTRALIZADA 10 OUTRO TOTAL 100.0% 0.0% 100.0% 0.0% 0 0 0 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES 200 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Não houve apresentação de um outro tipo de funcionamento, pela comunidade pesquisada. A totalidade acha que o funcionamento de Administração descentralizada é o mais apropriado, o que reforça a inferência do item precedente. Espacialidade No tocante à delimitação do território ou pólo universitário, o gráfico n.º 40, a seguir esboça a opinião dos representantes: Gráfico 40: Critérios de Espacialidade GEOGRÁFICO 14 GEO-POL'TICO ECONÔMICO 15 1 POPULACIONAL 10 CULTURAL 5 1 0 1 0 GEO-ECONÔMICOEDUCACIONAL 1 0 100.0% 7.2% 78.6% 0.0% 0.0% 7.1% 7.1% 0.0% OUTRO 0 TOTAL Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES Ressalte-se, de pronto, que a questão permitia que o respondente assinalasse mais de uma alternativa. No item “Outro” uma pessoa indicou o critério “Político”. Todavia, a opção com maior freqüência foi a que combinava os critérios GeoEconômico-Educacional para definir a espacialidade de uma Universidade multicampi. Princípios Em relação à pergunta sobre quais os princípios a serem perseguidos numa Universidade Pública Contemporânea, o gráfico n.º 41, a seguir, apresenta a posição da amostra: 201 Gráfico 41: Princípios da Universidade Pública Contemporânea LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Eficiência Eficácia 52 60 Efetividade Legalidade 45 Economicidade 30 Moralidade 4 Publicidade 5.8% 3 100.0% 7 7.7% 6 13.5% 6 11.5% 15.4% 0 19.2% 15 8 15.4% 8 11.5% 10 Outro Total Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “A”, junto aos representantes da comunidade local das IES Explique-se, a priori, que a questão permitia assinalar mais de uma alternativa. Analisando a ordem de prioridade, segundo a ótica dos respondentes tem-se: Eficiência; Eficácia; Efetividade; Moralidade; Legalidade; Economicidade; Publicidade; Outro. Nesta última opção foram apontados mais dois princípios – a gratuidade e a instrumentalidade, sendo que no primeiro ocorreu repetição. O respondente que indicou a “instrumentalidade”, fez a justificativa, conforme transcrição literal: “Deve, de fato, ser instrumento de preparação e inserção no mercado de trabalho”. Pelo exposto, pode-se inferir que a comunidade vê a Universidade Pública como uma organização que, além de estar afinada com os princípios constitucionais da “coisa” pública – legalidade, moralidade, publicidade, cobra também desempenho, através da eficiência, eficácia e efetividade. 10.4 Análise da Percepção dos Representantes da Comunidade Acadêmica Os resultados para apresentação, discussão e análise desta fase estão ordenados segundo os seguintes indicadores: . Dados Pessoais . Dados referentes à Escolaridade . Dados Ocupacionais 202 Dados referentes à Comunidade Acadêmica Dados relativos à Infra-estrutura Dados pertinentes ao Egresso da Universidade Dados referentes aos Recursos Orçamentários e Financeiros Dados concernentes ao Modelo, Sistema, Estrutura, Funcionamento, Espacialidade e Princípios a serem observados na concepção/criação de Universidade LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S . . . . . DADOS PESSOAIS Sexo O gráfico n.º 42, a seguir, traz a caracterização dos representantes da comunidade acadêmica (docentes, discentes e servidores técnico-administrativos), em termos de sexo: Gráfico 42: Sexo 18 10 20 Masculino 8 15 Feminino 10 Total 100.0% 55>6% 0 44.4% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. De acordo com a descrição da Metodologia, capítulo I, a amostra sorteada, ao acaso, está constituída por seis professores, seis estudantes e seis servidores do quadro técnico-administrativo das IES. Com ligeira predominância, o sexo feminino correspondeu a 55,6% da amostra. Faixa Etária As faixas etárias dos representantes está demonstrada no gráfico n.º 43, a seguir: 203 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Gráfico 43: Faixa Etária 18 17 a 24 anos 20 25 a 32 anos 15 33 a 40 anos 10 6 4 3 41 a 48 anos 4 1 Mais de 48 anos 5 100.0% 22.2% 5.6% 33.3% 22.2% 16.7% Total 0 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. A inclusão da primeira faixa – 17 a 24 anos, deveu-se ao fato de que a amostra compõe-se também do segmento discente, que pode ter acesso à Universidade a partir dos dezessete anos. Observa-se que a terceira faixa apresentase com 33,3 % do contingente, sendo aquela com maior índice da amostragem. DADOS REFERENTES À ESCOLARIDADE Curso Médio O gráfico n.º 44, a seguir, revela a comunidade acadêmica no tocante à conclusão de curso médio. Gráfico 44: Curso Médio 18 17 a 24 anos Colegial 20 Magistério 15 9 7 10 Supletivo 2 Técnico 100.0% 0 0.0% 0.0% 11.1% 38.9% 0 50.0% 5 0 Clássico Total Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. O instrumento de coleta possibilitou identificar a discriminação dos nove portadores de certificados de curso médio, na modalidade técnico, conforme o que se segue: dois em Técnico de Contabilidade; dois em Desenho Arquitetônico; um 204 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S em Técnico de Administração; um em Técnico de Laboratório de Análise Clínicas; um Técnico em Agropecuária; um em Secretariado e, finalmente, um Técnico em Análise Química. Quanto ao ano de conclusão, apurou-se que a amostra está bastante pulverizada, apresentando uma variação descontínua entre 1959 e 1997. Dezesseis representantes concluíram o curso no Estado da Bahia; um, no Estado do Rio de Janeiro e um, no Estado de Pernambuco. Das dezesseis pessoas do Estado da Bahia, seis concluíram no município de Salvador; três em Vitória da Conquista; duas em Feira de Santana; duas em Juazeiro; uma em Simões Filho e uma em Itabuna. Curso Universitário O gráfico n.º 45, a seguir, expõe o panorama da amostra em termos de modalidade de curso superior: Gráfico 45: Curso Superior 18 20 15 Licenciatura Curta 10 Licenciatura Plena Bacharelado 8 10 Outro Total 0.0% 55.5% 0 44.5% 0.0% 0 0 100.0% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. A inclusão da alternativa “Outro” justifica-se, na medida em que, por exemplo, existem cursos de 3º grau de Tecnólogo, Esquema I, Esquema II etc. A modalidade bacharelado apresenta 55,5% da amostragem, estando assim distribuída: dois bacharéis em Engenharia Agronômica; dois em Ciências Contábeis; um em Biblioteconomia; um em Engenharia Civil; um em Administração; um em Farmácia Bioquímica; um em Direito e um em Economia. 205 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Relativamente àqueles com titulação em Licenciatura Plena, a composição é a seguinte: cinco licenciados em Pedagogia; um em Ciências Sociais; um em Matemática e um em Letras. Quanto à Instituição formadora do contingente amostral, tem-se o seguinte: A UNEB diplomou seis; UFBA, quatro; UESB, dois; UESC, dois; UFV-MG, um; e FEBA, um. Saliente-se que, dos seis estudantes integrantes da comunidade acadêmica, a previsão de conclusão do curso é a seguinte: quatro, em 2001 e dois, em 2002. Ressalte-se, também, que todos os representantes do quadro de servidores técnicoadministrativo das IES possuem titulação superior. Pós-Graduação A titulação lato sensu e stricto sensu da amostragem é o que enfoca o gráfico n.º 46, a seguir: Gráfico 46: Formação Pós-Graduada 9 10 Especialização 6 Mestrado 3 Doutorado 5 Total 100.0% 0.0% 25.0% 0 75.0% 0 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. O instrumento de coleta – modelo “B”, em foco, possibilitou apurar as áreas de conhecimento, relativamente à pós-graduação, conforme discriminação a seguir: Especialização – Biblioteconomia; Epistemologia Genética; Botânica; Farmácia Bioquímica; Educação de Jovens e Adultos; Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão; Mestrado – dois em Educação e um em Administração. No que concerne à Instituição expedidora da pós-graduação o panorama é o seguinte: dois pós-graduados pela UNEB; dois, pela UFBA; um, pela UESC; um, pela UFSCAL-SP; um, pela UQAM-Canadá e um, pela UAE-Espanha. 206 DADOS OCUPACIONAIS LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Mercado de Trabalho O gráfico n.º 47, a seguir, apresenta a situação dos respondentes no que tange sua inserção no mercado de trabalho: Gráfico 47: Inserção no Mercado de Trabalho 18 12 20 15 Sim Não 5 10 Não se Aplica 1 Total 100.0% 66.7% 5.5% 0 27.8% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. Registre-se, de pronto, que a opção “Não se Aplica” relaciona-se com os seis docentes e os seis servidores técnico-administrativos das IES, vez que já estão inseridos no mercado de trabalho - trabalham nas Universidades. Portanto, a pergunta destina-se aos alunos. Do exposto no gráfico, observa-se que o segmento discente da amostra, mesmo estando realizando a graduação, cinco encontram-se absorvidos pelo mercado de trabalho. Categorização De acordo com o disposto no capítulo I - Metodologia, a categorização do contingente da amostra é o que esboça o gráfico n.º 48, a seguir: 207 Gráfico 48: Categorização Amostral Doce nte LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 18 Dis ce nte 20 6 15 6 Se rvidor Té cnicoAdm inis trativo Total 6 10 100.0% 33.3% 0 33.3% 33.,% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. O total da amostra foi divido por três, ficando cada segmento com seis representantes, dando assim um caráter de igualdade na distribuição. Universidade que Atua O gráfico n.º 49, a seguir, apresenta a distribuição do contingente por Universidade, conforme já mencionado no capítulo I: Gráfico 49: Distribuição Amostral por IES 18 UEFS UNEB UESB UESC TOTAL 20 9 15 3 10 3 3 100.0% 16.7% 16.7% 50.0% 0 16.7% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. A UNEB, tendo em vista a sua extensão, foi a Instituição que teve uma maior parcela na amostra. Dos vinte e quatro campi, um núcleo avançado (em Santo Amaro) e um Parque Estadual, em Canudos (Sítio Histórico), que compõem o universo em estudo, a Universidade do Estado da Bahia participa com vinte órgãos. 208 DADOS REFERENTES À COMUNIDADE PRODUÇÃO ACADÊMICA LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Relação Numérica Professor/Aluno A percepção dos representantes da comunidade acadêmica no que concerne à relação professor/aluno é o que expõe o gráfico n.º 50, a seguir: Gráfico 50: Relação Professor/Aluno 18 13 20 C o m p a tíve l 15 D e fic itá r ia 0 27.7% 100.0% T o ta l 0.0% 72.3% 5 0 S u p e r a vitá r ia 5 10 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. A grande maioria acha que a quantidade de professores em relação ao contingente de alunos está compatível, do que, à primeira vista, pode-se depreender não haver carência de docentes para atender às demandas universitárias. Titulação Docente Indagados sobre a titulação dos docentes em relação às exigências da lei de diretrizes e bases da educação - LDB, a comunidade expressou-se conforme o disposto no gráfico n.º 51, a seguir: Gráfico 51: Titulação Docente em Relação à LDB 18 20 15 P le n a m e n te a te n d id a 9 8 A n íve l m ín im o a te n d id a 10 N ã o a te n d id a 1 T o ta l 100.0% 5.6% 50.0% 0 44.4% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. Considerando-se o somatório da primeira e da segunda opções, pode-se inferir, a partir do exposto, que as IES vêm atendendo às exigências legais no que se refere à titulação dos seus professores. 209 Relação Numérica Servidor Técnico-Administrativo/Aluno LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O gráfico n.º 52, a seguir, apresenta a opinião dos representantes da comunidade no que concerne à relação servidor técnico-administrativo/aluno: Gráfico 52: Relação Numérica Servidor Técnico-Administrativo/Aluno 18 20 C o m p a tíve l 10 15 S u p e r a vitá r ia 7 10 D e fic itá r ia 1 T o ta l 38.9% 5.6% 55.5% 0 100.0% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. Mais de cinqüenta por cento do contingente amostral considera que a quantidade de servidores do quadro técnico-administrativo em relação ao quantitativo de estudantes está compatível. Comparativamente à relação professor/aluno, o cenário é semelhante, todavia em termos proporcionais percebese que aquela evidencia uma maior folga. Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo O corpo técnico-administrativo, composto por servidores com titulação superior, média, bem como os de apoio, é o que demonstra o gráfico n.º 53, a seguir, em termos de capacitação: Gráfico 53: Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo 18 20 15 5 Regularmente capacitado 8 Em nível mínimo, capacitado 4 10 1 100.0% 5.6% 22.2% 44.4% 27.8% 5 0 Plenamente capacitado Insuficientemente capacitado Total Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. 210 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Do exposto, somando-se as alternativas plenamente capacitado e regularmente capacitado, pode-se depreender que, na visão dos representantes, as IES dispõem de um corpo funcional com um bom nível de capacitação. Relação Vagas por Curso O gráfico n.º 54, a seguir, revela a situação das IES relativamente ao número de vagas oferecidas por curso: Gráfico 54: Vagas por Curso 18 20 9 S u fic ie n te 9 15 In s u fic ie n te 10 Ex c e s s ivo 0 T o ta l 100.0% 0.0% 50.0% 0 50.0% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. Considerando-se a demanda de cada curso em relação à quantidade de vagas, a percepção dos representantes aponta um empate entre a suficiência e insuficiência. A questão é polêmica, vez que nem sempre a fixação do número de vagas por curso pode ser determinada pela procura. Outros fatores como absorção pelo mercado de trabalho, infra-estrutura da Universidade, por exemplo, devem ser observados nessa definição. Cursos Não Implantados Indagados sobre a demanda de cursos ainda não criados e implantados, em cada IES, o gráfico n.º 55, a seguir, expõe a posição do contingente amostral: Gráfico 55: Demanda de Cursos ainda não Implantados 18 18 15 SIM 10 NÃO 0 TOTAL 100.0% 0.0% 0 100.0% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. 211 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A totalidade dos respondentes posicionou-se em favor da existência de cursos importantes para o município, porém ainda não criados e implantados pelas IES. O instrumento de coleta possibilitou a identificação dos referidos cursos, conforme discriminação a seguir: UEFS - Feira de Santana Curso Medicina Psicologia Ciências da Computação Engenharia Elétrica Turismo e Hotelaria Medicina Veterinária Filosofia Quantidade de Respondente três três dois um um um um UNEB-Salvador Curso Direito Medicina Odontologia Quantidade de Respondente três um um UNEB-Juazeiro Curso Engenharia de Alimentos Enfermagem Ciências Contábeis Odontologia Zootecnia Medicina Veterinária Agrimensura Engenharia Florestal Quantidade de Respondente um um um um um um um um 212 UNEB-Camaçari Quantidade de Representante LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Curso Engenharia de Automação Ecologia Psicologia Turismo e Hotelaria Pedagogia Odontologia dois dois um um um um UESB-Vitória da Conquista Curso Quantidade de Respondente Medicina Química Enfermagem Fisioterapia dois um um um UESC-Ilhéus Curso Quantidade de Respondente Medicina Educação Física Turismo e Hotelaria Psicologia dois dois dois um Nível da Produção Científica O gráfico n.º 56, a seguir, mostra o nível da produção científica dos docentes sob a ótica dos representantes da comunidade em análise: Gráfico 56: Nível da Produção Científica Ex c e le n t e 18 20 15 T o tal 6 3 10 100.0% 33.3% 50.0% 16.7% 5 0 Bo m S o f r ív e l 9 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. 213 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Depreende-se do exposto, que o nível da produção científica apesar de estar num bom patamar, há uma razoável parcela que o traduz como sofrível, podendo inferir-se que as IES devem buscar a melhoria da qualidade de sua produção. Quantidade da Produção Científica Neste item buscou-se dimensionar a quantidade da produção científica dos docentes, sejam projetos, programas, artigos, livros, dentre outras. O gráfico n.º 57, a seguir, traz a percepção dos pesquisados sob o foco em análise: Gráfico 57: Produção Científica, Numericamente 18 12 20 15 Expr essi va Medi ana 3 3 I nexpr essi va 10 Tot al 100.0% 16.7% 66.6% 0 16.7% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. O contingente amostral, na sua maioria, posicionou-se no nível mediano, o que permite inferir-se que a quantidade da produção científica deveria ser mais significativa. O questionário, instrumento da coleta, possibilitou o levantamento de alguns depoimentos sobre a matéria que, a seguir, estão transcritos literalmente: UEFS: “Apenas alguns Departamentos estão com um bom número de publicações”. “É necessário elevar o grau e o nível da produção científica”. “Muitos professores não atentam para a pesquisa, ficam apenas em sala de aula”. UNEB: “Falta de investimento por parte do Governo e maior interesse dos docentes”. 214 UESB: LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S “Não apenas a escassez de recursos a causa da média quantidade de produção científica dos docentes, vejo mais como descompromisso”. UESC: “Dado à quantidade de projetos ligados à parceria com o CNPq/PIBIC”. “A produção científica ainda encontra-se concentrada na área das ciências duras”. Contribuição dos Cursos para o Crescimento/Desenvolvimento A pergunta sobre a possibilidade dos cursos oferecidos pelas IES estarem contribuindo para o crescimento/desenvolvimento sócio-educacional do município e região, o gráfico n.º 58, a seguir, esboça a opinião dos respondentes: Gráfico 58: Contribuição dos Cursos para o Município/Região 17 18 0 20 15 S im 1 Não E m pa r te 10 5 Tota l 100.0% 5.6% 94.4% 0.0% 0 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. Pode-se inferir, do exposto, a expressiva contribuição das IES, através de seus cursos, para os municípios e região, segundo a visão da comunidade acadêmica. Contribuição das Ações Extensionistas para o Município/Região O gráfico n.º 59, a seguir, apresenta a posição da comunidade referente às contribuições para o crescimento/desenvolvimento do município e região, sob a vertente das atividades extensionistas: Gráfico 59: Ações Extensionistas: Contribuições S im 18 16 Nã o Em pa r te 20 Tota l 15 10 0 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. 2 100.0% 11.1% 0.0% 0 88.9% 5 215 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Expressiva parcela da comunidade vê a Universidade contribuindo para o crescimento/desenvolvimento do município e região, através de suas atividades extensionistas sob a forma de cursos, assistência técnica, ações comunitárias, seminários, dentre outras. Pode-se inferir, do exposto, que o investimento aplicado pelo Governo, sob essa ótica, pode estar plenamente justificado. Pesquisas Desenvolvidas As pesquisas desenvolvidas possibilitam avanços sócio-econômicos para o município e a região? Esta foi a indagação, cuja resposta expõe-se no gráfico n.º 60, a seguir: Gráfico 60: Pesquisas Desenvolvidas 18 14 20 S im 4 15 0 10 Nã o Em p a r te T o ta l 100.0% 22.2% 0.0% 0 77.8% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. Na percepção dos professores, alunos e pessoal técnico-administrativo, as Universidades vem desenvolvendo pesquisas, repercutindo avanços sócioeconômicos para a coletividade. Igualmente, permite-se inferir que os recursos do erário público repassados às IES, revertem-se em benefícios para os municípios e regiões. Resultados Sociais Positivos A pergunta – “tem havido resultados sociais positivos do investimento aplicado pelo Estado na atividade universitária”, ensejou a posição demonstrada no gráfico n.º 61, a seguir: Gráfico 61: Resultados Sociais Positivos 18 17 Nã o Em p a r te 20 0 10 T o ta l 1 15 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. 100.0% 5.6% 0.0% 94.4% 5 0 S im 216 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Novamente o contingente em análise expressa sua aprovação, de maneira significativa, sobre a atuação das IES, através de suas atividades universitárias, com reflexos positivos para os municípios e regiões. Infere-se sob esta ótica, que o investimento aplicado pelo Estado está numa direção correta, ainda que a competência do Governo Estadual, segundo a Constituição, seja supletiva. Abaixo, transcreve-se, literalmente, a justificativa do contingente pesquisado em relação à resposta, qualquer que seja a opção: UEFS-Feira de Santana: “Nas clínicas odontológicas que atendem não apenas à região, mas a todo o Estado da Bahia; Projeto TRANSE – Escola que capacita professores de primeiro e segundo graus; na área de enfermagem, com acompanhamento doenças endêmicas; Empresa Júnior, prestando serviço de consultoria à comunidade” “A expansão da educação superior justifica os investimento do Estado nas Universidades, uma vez que existem demandas sociais a serem atendidas” “Muitos cursos que poderiam contribuir não têm incentivo para tal” UNEB-Salvador: “Absorção, pelo mercado de trabalho, de profissionais da área contábil pela sua qualidade, inclusive pela aprovação nos primeiros lugares em curso da área pública” “À exemplo do Projeto Nossa Sopa – do curso de Nutrição, que tem contribuído de forma relevante para a melhoria da alimentação na região” UNEB-Juazeiro “As pesquisas desenvolvidas pela universidade contribuem para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da prática agropecuária da região” “Mudança da postura política, pedagógica e visão de mundo; percebe-se o aluno como um ser total, integrado à sociedade” “Transformação sócio-econômica da região através da agricultura irrigada” “Melhor qualificação da mão-de-obra do empregado rural e qualidade de vida” 217 UNEB-Camaçari LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S “Quem muito tem sido beneficiado com esses resultados positivos são os meus alunos (séries iniciais). Mudei minha prática pedagógica e minha postura como pessoa” “Notamos os resultados positivos através do Projeto Rede UNEB2000, atendidos por nosso Departamento nos Municípios de Simões Filho, Dias D Ávila e Camaçari, mudando a prática pedagógica ao longo do curso. Nestes municípios estão sendo atendidos 300 professores das redes municipais, para formação superior em Pedagogia para atender às exigências da LDB. São evidentes as mudanças demonstradas na escolas onde esses professores atuam” UESB-Vitória da Conquista “Área de agricultura (irrigação, cultura do café) e educação (capacitação de professores do ensino fundamental e alfabetização de jovens e adultos” “Os resultados positivos se destacam na área extensionista, a exemplo de: Universidade Intinerante, apoio à produção rural, projeto de Ciências e Matemática para o ensino fundamental” “A atração de pessoas de regiões circunvizinhas para cursarem um curso de nível superior” UESC-Ilhéus “A Universidade trabalha ligada à comunidade local” “O exemplo do Escritório Modelo de Advocacia” “A inserção universitária dos diversos segmentos vem possibilitando uma melhor organização dos espaços e recursos, via capacitação de mão-de-obra e construção de conhecimento sobre as localidades na área de abrangência geo-educacional” Interação Universidade-Comunidade O gráfico n.º 62, a seguir, complementando este bloco relativo à produção acadêmica, revela a opinião dos respondentes quanto a questão em destaque – A universidade interage com a comunidade local? 218 Gráfico 62: Interação Universidade-Comunidade 18 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 18 20 Sim 15 0 Não 10 Tot al 0.0% 100.0% 0 100.0% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. O resultado, por si, dispensa comentário. As universidades estaduais da Bahia, de acordo com o entendimento unânime dos representantes da comunidade acadêmica, cumprem a função nobre de interação com a comunidade em que se insere. DADOS RELATIVOS À INFRA-ESTRUTURA Acervo Bibliográfico O gráfico n.º 63, a seguir, revela a posição da comunidade acadêmica no tocante ao acervo bibliográfico das universidades estaduais, item de capital importância na academia, para o processo da produção do saber e difusão do conhecimento: Gráfico 63: Acervo Bibliográfico 18 13 20 Sim 15 Não 10 2 Em parte 3 Total 100.0% 72.2% 16.7% 0 11.1% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. O acervo bibliográfico das IES, segundo a ótica dos representantes em análise não supre as necessidades do corpo universitário, de forma plena. 72,2% acha que as demandas são supridas “em parte”. Nesse sentido, apresentam-se as 219 justificativas extraídas, literalmente do instrumento de coleta, qualquer que seja a opção assinalada: LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S UEFS-Feira de Santana: “Nosso acervo está com mais de 150.000 exemplares e contamos com a INTERNET (computadores de uso para o público e bases de dados em CDROM e on-line)”. “Algumas carências”. áreas estão bem resolvidas, outras apresentam UNEB-Salvador: “A biblioteca da UNEB não atualiza seus livros, dificultando o aprendizado“. UNEB-Juazeiro: “Devido ao grande avanço técnico e científico no meio agropecuário, faz-se necessário uma atualização mais rápida dos acervos bibliográficos para que isso venha a suprir a demanda do aprendizado”. “Falta atualizar o acervo bibliográfico”. UNEB-Camaçari: “O espaço (biblioteca) é maravilhoso, mas o nosso acervo ainda não está completo”. “Estamos em fase de aquisição do acervo: UNEB e Prefeitura de Camaçari”. “Estamos aguardando uma posição da Prefeitura de parceira da UNEB”. Camaçari, UESB-Vitória da Conquista: “Há necessidade de um maior número de livros” UESC-Ilhéus: “É dado prioridade a determinados cursos da Universidade”. “Percebe-se uma falta de investimento, dada a não diversidade de títulos”. “Encontra-se com defasagem, principalmente no tocante aos periódicos de caráter científicos”. 220 Parque Laboratorial LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O gráfico n.º 64, a seguir, expõe a opinião do contingente amostral no que se refere aos laboratórios, recursos utilizados nas experiências e práticas acadêmicocientíficas: Gráfico 64: Laboratórios 18 14 20 Sim 15 Não 4 10 Em parte 0 Total 100.0% 0.0% 22.2% 0 77.8% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. A pesar de não se ter apurado respondente na alternativa “Não” para a indagação que se segue – Os laboratórios atendem às necessidades acadêmicocientíficas?, pode-se inferir que a comunidade não está plenamente satisfeita com o parque laboratorial das universidades. Recursos Audiovisuais Slide, data-Show, retroprojetor, vídeo, TV, tela projetora, dentre outros recursos audiovisuais, são de suma importância no processo ensino-aprendizagem. O gráfico n.º 65, a seguir, apresenta a posição dos representantes relativamente a esse aspecto: Gráfico 65: Recursos Audiovisuais 18 20 15 Sim 10 8 10 Não Em parte 0 Total 100.0% 55.6% 0.0% 0 44.4% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. 221 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Dos três itens analisados concernentemente à infra-estrutura, os recursos audiovisuais foram os que obtiveram uma melhor aceitação do contingente da amostra. Todavia, isto permite inferir-se que as universidades devem buscar melhoria nesse atendimento. DADOS PERTINENTES AO EGRESSO DA UNIVERSIDADE Formação Acadêmica O gráfico n.º 66, a seguir, esboça a opinião dos representantes da comunidade acadêmica sobre o reconhecimento da formação acadêmica do egresso pela comunidade local: Gráfico 66: Reconhecimento da Formação Acadêmica 18 20 Sim 12 Não 15 Em parte 10 Não se aplica 3 100.0% 16.7% Total 11.1% 5.6% 66.6% 0 2 1 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. A opção “Não se Aplica” foi inserida no instrumento de coleta porque uma das Unidades Universitárias sorteada, ao acaso, O Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias, campus XIX, em Camaçari, integrante da UNEB, foi criado e instalado em 1998, portanto ainda não possui egressos. Depreende-se do gráfico supra, que há um razoável reconhecimento, pela comunidade ou sociedade local, da formação dos egressos das IES. Motivação para Continuidade de Estudos O egresso de uma Universidade pode retornar à sua academia para prosseguir seus estudos, ora através de cursos de pós-graduação, ora mediante atividades extensionistas. O quadro n.º 67, a seguir, esboça a opinião dos pesquisados sobre o assunto: 222 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Gráfico 67: Motivação para a Continuidade de Estudos 18 20 Sim 12 15 Não 10 0.0% 22.2% 0 77.8% 5 Em parte 3 Total 100.0% 2 1 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. Do exposto, pode-se inferir que a as universidades estaduais vêm desempenhando um papel de relevância na preparação de profissionais para os municípios e regiões, porque além de assegurarem o acesso à formação superior, possibilitam que o egresso retorne à Instituição para aprofundar, aperfeiçoar, reciclar seus estudos. É o que entende mais da metade dos respondentes. Mercado de Trabalho A universidade tem grande importância na formação da mão-de-obra para a sociedade. O gráfico n.º 68, a seguir, apresenta a posição da amostra no que se refere a seguinte indagação: Os egressos da Universidade têm sido preferencialmente escolhidos para o exercício de cargos, funções, no mercado de trabalho? Gráfico 68: Absorção do Egresso pelo Mercado de Trabalho 18 20 Sim 12 Não 15 Em parte 10 Não se aplica 3 100.0% 16.7% Total 16.7% 0.0% 66.6% 0 3 0 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. 223 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Sob o prisma dos representantes, o mercado de trabalho local tem respondido positivamente em relação ao egresso da Universidade, na medida em que abre espaço nas empresas, oportunizando-o ao exercício de cargos/ funções. DADOS CONCERNENTES AOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS DAS UNIVERSIDADES Recursos Repassados pelo Estado O gráfico n.º 69, a seguir, demonstra a percepção dos representantes da comunidade acadêmica sobre o volume de recursos repassados pelo Governo Estadual às IES, em relação às demandas universitárias: Gráfico 69: Recursos Repassados pelo Estado às IES 18 20 Sim 15 9 8 10 Não Nem sempre 1 Total 100.0% 50.0% 44.4% 0 5.6% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. Apesar de se ter observado até o presente momento a importância da atuação do Estado como agente promotor da educação de terceiro grau, expandindo o ensino superior, especialmente no interior do seu território, percebe-se que grande parte da comunidade pesquisada acha que os recursos alocados nas IES são insuficientes para fazer face às demandas universitárias. Divisão do Orçamento entre as Universidades A proporcionalidade dos recursos do tesouro público estadual em relação às IES é o que demonstra o gráfico n.º 70, a seguir, sob o ângulo da comunidade acadêmica: 224 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Gráfico 70: Proporcionalidade do Orçamento 18 17 20 Sim 15 Não 10 1 Total 94.4% 5.6% 0 100.0% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. Quase a totalidade do contingente amostral entende que os critérios de divisão dos recursos destinados às universidades estaduais não obedecem ao princípio da proporcionalidade, o que permite inferir-se a necessidade urgente de uma revisão nos critérios dessa partilha. Frise-se, que existem Universidades Unicampi, Regional e Multicampi, sendo importante observar vários aspectos na divisão do bolo, tais como: espacialidade; quantidade de docentes; quantidade de servidores técnico-administrativo; número de cursos; especificidade de cursos; programas e projetos de pesquisas e de extensão em desenvolvimento, dentre outros. DADOS RELATIVOS AO MODELO, SISTEMA, ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO, ESPACIALIDADE E PRINCÍPIOS NA CONCEPÇÃO/CRIAÇÃO DE UNIVERSIDADE Modelo O gráfico n.º 71, a seguir, apresenta a percepção da comunidade acadêmica no tocante ao modelo de universidade mais adequado às características do Estado da Bahia: Gráfico 71: Modelo 18 15 20 Unicampi M ulticampi 15 10 2 Outro 1 Total 100.0% 5.6% 83.3% 0 11.1% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. 225 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S O modelo mais adequado às características do território baiano sob o ângulo dos representantes é o multicampi. Saliente-se que na apuração dos resultados, vários respondentes, mesmo estando ligados à universidade estruturada sob o modelo unicampi, optaram pela concepção multicampi. Isso permite-se inferir que é devido à grande extensão territorial da Bahia, sendo a multicampia uma estrutura que amplia as oportunidades do acesso ao ensino superior, possibilitando que o cidadão interiorano possa ter a sua formação universitária. É um modelo que pode ser espacializado, atentando-se para o caráter da regionalidade. O instrumento de coleta em análise, incluiu nesta questão espaço para a justificativa, qualquer que fosse a alternativa. A seguir, transcrevem-se algumas delas: UESB-Vitória da Conquista: “Uma proposta de Universidade multicampi baseada em projeto sistêmico, planejado, com critérios acadêmicos”. UNEB-Salvador: “Regionalizando”. regionalizada. Ou seja, que seja multicampi, porém UNEB-Juazeiro: “Que atenda ao aspecto da regionalidade” UESC-Ilhéus: “Um modelo no qual englobasse as duas modalidades (unicampi e multicampi). Este respondente optou pela alternativa “Outro”. Estrutura/Sistema Ao indagar-se ao contingente em referência sobre qual o sistema de estrutura universitária mais compatível com as características do estado da Bahia, o resultado é o que enfoca o gráfico n.º 72, a seguir: 226 Gráfico 72: Estrutura/Sistema Universitário BINÁRIA I 18 BINÁRIA II LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 15 BINÁRIA III 15 TERNÁRIA I TERNÁRIA II 0.0% 83.3% 16.7% 0 0 TOTAL 0 100.0% 0 5 0.0% 3 0.0% 10 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. O sistema binário composto por Reitoria num primeiro plano e Centros, Institutos, Escolas ou Faculdades na base, foi apontado com expressiva maioria dos representantes da comunidade acadêmica. Esse sistema permite a implantação, num mesmo espaço físico – o Centro, o Instituto, a Escola ou a Faculdade, qualquer que seja sua denominação, de cursos nos variados ramos do saber. A segmentação ou a diferenciação em relação à organização acadêmica na Unidade Universitária – O Centro ou Instituto, efetiva-se mediante os Colegiados de Cursos. Os Grupos Temáticos auxiliam a Direção da Unidade na condução das questões de ordem acadêmico-científicas, dispensando-se a figura do “Departamento” ou “a chamada fatia de conhecimento” que, na prática, burocratiza, emperra, tornando a estrutura universitária complexa. Isso permite-se inferir que, numa concepção multicampi, combinada com esse tipo de sistema, as decisões ocorram menos ágeis, não flexíveis. Funcionamento O gráfico n.º 73, a seguir, demonstra a opinião do contingente amostral quanto ao tipo de funcionamento de uma organização universitária: Gráfico 73: Funcionamento da Organização Universitária 18 15 20 Centralizada Descentralizada 15 Outro 3 10 0 Total 100.0% 0.0% 83.3% 0 16.7% 5 Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. 227 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Do exposto, infere-se ser a descentralização o tipo mais adequado de funcionamento de uma administração universitária, principalmente tratando-se de uma estrutura concebida sob o modelo multicampi. Espacialidade A delimitação do pólo universitário num modelo multicampi deve levar em conta critérios de espacialidade. O gráfico n.º 74, a seguir, expõe a posição dos representantes em análise: Gráfico74: Espacialidade Multicampi GEOGRÁFICO 27 GEO-POL'TICO ECONÔMICO 30 17 POPULACIONAL 20 CULTURAL 5 10 1 1 0 2 GEO-ECONÔMICOEDUCACIONAL 1 100.0% 15.3% 65.4% 4.2% 7.7% 0.0% 4.2% 4.2% OUTRO 0 TOTAL Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. Ressalte-se que a indagação permitia assinalar mais de uma alternativa. Assim, após o tratamento estatístico, apurou-se que o critério que combina geografia, economia e aspectos educacionais, de acordo com a visão dos respondentes, foi o mais cotado. Saliente-se, também, que na alternativa “Outro” houve cinco pessoas que indicaram o critério político. Poder-se-ia inferir numa análise mais fiel, que a combinação mais completa seria o critério Geo-PolíticoEconômico-Educacional. Princípios Os princípios que devem ser observados na Administração da Universidade Pública Contemporânea, é o que demonstra o gráfico n.º 75, a seguir: 228 Gráfico75: Princípios na Administração da Universidade Pública Contemporânea LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Eficiência Eficácia 92 100 Efetividade 80 Legalidade 60 Economicidade Moralidade 40 14 13 13 14 11 11 8 8 Publicidade Outro 100.0% 8.7% 8.7% 12.0% 12.0% 15.2% 14.1% 14.1% 0 15.2% 20 Total Fonte: Levantamento efetuado através do instrumento de coleta de dados, modelo “B”, junto aos representantes da comunidade Acadêmica das IES. Atente-se, de início, que a alternativa permitiu assinalar, no mínimo, cinco opções. Após o devido tratamento, apurou-se que os princípios da eficiência e legalidade obtiveram o maior percentual, num mesmo patamar. Isso permite-se inferir que na percepção da comunidade acadêmica, os princípios de desempenho e produtividade têm o mesmo valor da legalidade na Administração de uma Universidade Pública Contemporânea. Tanto é assim, que a eficiência e a efetividade, outros indicadores de desempenho, tiveram percentuais expressivos em relação aos demais. Quanto à alternativa “Outro”, foram apontados os princípios da gratuidade (cinco assinalações), autonomia (uma indicação), sustentabilidade (uma referência) e ética (uma indicação). Depreende-se do exposto, que parte da comunidade acadêmica fez questão de lembrar, mesmo não estando relacionado na questão, que o ensino deve ser oferecido pelo Estado, de forma gratuita. 10.5 Análise da Percepção do Representante do Governo Mencionado no capítulo I, o representante do Governo recaiu na pessoa do Secretário da Educação do Estado, a quem as universidades estaduais estão ligadas. Entende-se que num estudo descritivo-avaliativo como o que está em foco, além da participação externa da comunidade local, através dos seus representantes e da interna, representada pelos docentes, discentes e servidores técnicoadministrativos, ouvir o responsável máximo da Educação Estadual é fundamental 229 para a análise e conclusão do estudo referente às IES, integrantes do Sistema Estadual de Ensino Superior. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A técnica da Entrevista foi a escolhida por ser a mais apropriada para o caso, sendo que o roteiro foi preparado obedecendo aos seguintes indicadores: . Dados referentes à Formação Acadêmica . Dados Ocupacionais . Dados relativos às Universidades Estaduais . Dados pertinentes ao Modelo, Sistema, Estrutura, Funcionamento, Espacialidade e Princípios na Concepção/Criação de Universidade. A apresentação, discussão e análise dos resultados desta percepção estão discriminados a seguir: Formação Acadêmica O Secretário da Educação concluiu o curso de bacharelado em Administração Pública, no ano 1969, na Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Dados Ocupacionais Exerce o cargo de Secretário de Estado, nomeado pelo Governador, há mais de três anos. Não mantém vínculo estatutário com qualquer das quatro IES. Dados relativos às Universidades Estaduais Na sua percepção a UNEB é a que possui o modelo mais compatível com as demandas sócio-educacionais baianas. Quanto à estrutura , na sua visão, a UEFS é que tem a melhor arquitetura organizacional. Entende que as universidades vêm cumprindo sua missão sócio-educacional. Justifica sua afirmação, conforme transcrição literal a seguir: “O nível de cobertura (cursos e área geográfica), qualidade do ensino”. 230 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Afirma que tem havido resultados sociais positivos dos investimentos aplicados pelo Estado na atividade universitária. Justifica tal afirmação de acordo com o que se segue: “Sendo a Bahia um dos Estados com menor oferta de Ensino Superior pela União (somente uma Universidade Federal) é fundamental o investimento que o Estado, com sacrifício, vem fazendo nesta área”. Listou três benefícios que, na sua percepção, podem ser traduzidos como resultados sociais positivos do investimento aplicado pelo Estado nas IES, de acordo a discriminação abaixo: . Ampliação da oferta de Ensino Superior . Interiorização dessa oferta . Democratização do acesso ao Ensino Superior Entende que os recursos repassados às IES não são suficientes para o desenvolvimento das ações acadêmico-administrativas. Justifica sua posição da seguinte forma: “Embora o Estado venha fazendo o máximo de esforço possível, ainda não é suficiente para resolver todas as necessidades”. Em relação se há proporcionalidade na divisão do orçamento destinados às IES, ele responde que há proporcionalidade, e justifica sua opinião dizendo “os critérios foram estabelecidos pelo Fórum de Reitores”. A produção acadêmica das Universidades na sua percepção está num patamar “médio”. Sua justificativa é a seguinte: “Nem sempre a pesquisa universitária no Brasil atende às mais importantes necessidades da nossa Sociedade”. Observa que os cursos, a pesquisa e a extensão das universidades nem sempre têm relação com as demandas sócio-culturais dos municípios e regiões, nas quais as IES estão inseridas. Segundo o Secretário, “Algumas atendem, outras não”. Acha que cursos importantes da área de Tecnologia, de acordo com as necessidades regionais, ainda não foram implantados nas IES. No seu entendimento o acervo bibliográfico das IES atende às necessidades da comunidade. 231 Em relação ao parque laboratorial das universidades, na sua opinião, atende às práticas técnico-científicas. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A relação ao número de vagas por curso, no seu entendimento, as demandas sócio-educacionais dos municípios e regiões são atendidas em parte. Quando indagado se a quantidade de alunos mantidos pelas IES atende à expectativa do governo, respondeu que sim. Para o Secretário, quantitativamente, os quadros docentes das universidades estaduais atendem às necessidades acadêmicas. No tocante ao nível intelectual dos docentes, de um modo geral, as IES estão bem servidas. A relação numérica quantidade de servidores técnico-administrativos/alunos, na sua visão, atende às necessidades das academias. No que concerne ao nível de capacitação do segmento técnicoadministrativo, a sua opinião, pode ser considerado “Bom”. Dados pertinentes ao Modelo, Sistema, Estrutura, Funcionamento, Espacialidades de Princípios na concepção/criação de Universidade. O modelo de universidade que mais se adeqüa às características baianas, na sua percepção, é o multicampi. O sistema binário composto por Reitoria e Centros, Institutos, Escolas ou Faculdades é, no seu entendimento, o mais viável na estrutura multicampi. Em relação ao tipo de funcionamento organizacional de uma universidade sua resposta foi o descentralizado. A conjugação geo-político-econômico-educacional, em termo de critérios para delimitação do pólo universitário de uma Instituição multicampi é a mais apropriada. Na sua percepção, uma Administração Universitária Pública Contemporânea devem perseguir os princípios eficiência, economicidade e moralidade. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES a) Conclusão Cumpridas todas as etapas deste estudo, a análise e a avaliação dos informes colhidos nos instrumentos de pesquisa conduziram à elaboração da parte conclusiva, gerando, conseqüentemente, algumas recomendações, as quais, atendidas a curto e/ou longo prazo contribuirão para sanar problemas outros detectados na investigação ora relatados. O alcance dos objetivos correspondeu ao previsto. Comprovaram-se os fenômenos supostos e sintetizados em: a) a produção acadêmica das universidades estaduais da Bahia, constitui-se parâmetro de avaliação quanto ao resultado do investimento aplicado pelo Estado na atividade universitária; as ações desenvolvidas pelas IES, por si, justificam os recursos aplicados; b) os benefícios apontados pelas comunidades local e acadêmica traduzem-se em resultado social positivo frente ao investimento repassado às universidades; c) o nível de satisfação do Governo, relativamente à atuação das universidades, decorre do resultado social alcançado. Das leituras sobre investimento em educação, com ênfase no 3º grau, referenciados no capítulo VII, relacionadas com a literatura pesquisada sobre Administração Universitária, fragmentadas nos capítulos VIII e IX, compondo a âncora da fundamentação teórica pode-se, a partir da análise de conteúdo dos relatórios gerenciais das IES, e da percepção dos representantes das comunidades local e acadêmica, bem como do representante do governo, formular a análise avaliativa sobre a matéria. Buscou-se, a título de enriquecimento da investigação, relatar um pouco da história da educação superior na Bahia, quer sob a tutela da União, quer sob a responsabilidade do setor privado, quer em especial, sob a responsabilidade do Estado da Bahia, entidade que mantém as universidades objeto desta pesquisa, fornecendo subsídios para uma melhor compreensão do leitor, notadamente aos examinadores da obra em foco. – É o que se verifica nos capítulos II e III. Adotando-se uma metodologia descritivo-avaliativa foi possível estabelecer as fases do trabalho que sucederam à análise da produção acadêmica das universidades, tendo com sustentáculo os relatórios gerenciais, identificando-se, assim, a situação de cada IES. 233 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A percepção dos representantes das comunidades local e acadêmica e a opinião do representante do governo, além da visita in loco às instalações das universidades, realizadas pelo pesquisador, foram os elementos para o fechamento da proposta inicial Seqüenciando as fases da pesquisa e seus resultados, são a seguir registradas as conclusões que, na sua objetividade, correspondem à terminalidade do trabalho. Todavia, essas conclusões não esgotam o assunto, amplo que é para novas pesquisas sobre a problemática da educação superior na Bahia, a cargo do Estado. Em síntese, pôde-se com este estudo, concluir que: . A quantidade de alunos regularmente matriculados ,a quantidade de vagas oferecidas na graduação, bem como o quantitativo de cursos em relação às demais Instituições de Ensino Superior no Estado, podem ser considerados significativos, constituindo-se em um resultado social positivo do investimento do tesouro estadual; . a variedade de cursos mantidos, sendo gratuitos, oportuniza aos estudantes, notadamente os mais carentes, um leque de opções nos variados ramos do saber; . apesar de jovens, ainda adolescentes, essas IES têm uma oferta de cursos de pós-graduação, notadamente os de lato sensu, considerada expressiva, importante e de alto nível; . a relação numérica entre professor/aluno foi entendida como compatível no processo ensino-aprendizagem; . a titulação docente das universidades, em relação às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, considerou-se satisfatória; . quanto à relação funcionário técnico-administrativo/aluno, em termos numéricos, foi classificada compatível com o processo educativo; . da análise feita sobre o nível de capacitação do pessoal técnicoadministrativo das universidades, conclui-se estar de acordo com as exigências da Lei; . quanto ao número de vagas por curso, em relação às demandas sociais, considerou-se suficiente; 234 . há demanda de cursos ainda não implantados, considerados relevantes para os municípios e regiões nas quais as IES estão inseridas; LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S . em geral, o nível de produção científica dos docentes foi julgado bom; . relativamente à quantidade da produção científica, considerou-se mediana; . os cursos oferecidos pelas IES vêm contribuindo crescimento/desenvolvimento sócio-educacional do município/região; para o as atividades extensionistas, quer acadêmicas, quer comunitárias, vêm resultando no crescimento/desenvolvimento do município/região; . . as pesquisas desenvolvidas possibilitam avanços sócio-econômicos do município/região. Na análise e discussão dos resultados, foram transcritos alguns exemplos dos referidos avanços; . as universidades baianas estão interagindo com as respectivas comunidades locais; . o acervo bibliográfico, só em parte supre as necessidades do corpo universitário; . os laboratórios nem sempre atendem às necessidades acadêmico-científicas; . os recursos audiovisuais não satisfazem completamente às demandas universitárias; . há reconhecimento do egresso, pela comunidade, em relação a sua formação acadêmica; . os egressos sentem-se motivados a continuar os estudos em nível de pósgraduação, extensão e, em alguns casos, voltam para cursar outra graduação; . os egressos têm sido preferencialmente escolhidos para o exercício de cargos, funções, no mercado de trabalho; . os recursos financeiros repassados pelo Estado às universidades não atendem plenamente às demandas acadêmico-científicas; . não tem havido proporcionalidade na divisão do orçamento entre as quatro universidades. . a universidade foi considerada uma conquista social da comunidade; 235 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S . em todas as fases da pesquisa concluiu-se que tem havido resultados sociais positivos em decorrência do investimento aplicado pelo Estado na atividade universitária; Tendo em vista que um dos objetivos da pesquisa foi o de apresentar uma proposta de reorganização geo-política-econômica-universitária, incluíram-se nos instrumentos algumas questões sobre modelo, sistema, estrutura e funcionamento de universidade que atendam às características do Estado da Bahia. A conclusão pôde ser sintetizada em: . O modelo de universidade mais adequado às características baianas é o multicampi; . o sistema binário é o que mais se adeqüa à universidade baiana, sendo a variação – Reitoria/Centro ou Instituto, a mais apropriada; . quanto ao funcionamento da organização, a Instituição deve adotar o descentralizado; . na delimitação dos pólos universitários ou delimitação da área de atuação da universidade multicampi, deve haver uma combinação de critérios que congreguem aspectos geo-políticos, econômicos e educacionais; . em relação aos princípios de Administração, numa universidade pública contemporânea, além daqueles já consagrados na legislação (legalidade, publicidade, moralidade), a universidade deve perseguir os princípios da eficiência, eficácia e da efetividade, sem prejuízo da gratuidade do ensino. b) Recomendações A atenção, o interesse e a preocupação do pesquisador sobre o assunto, levando em conta as conclusões já registradas e todo o contexto em que se realizou a pesquisa, conduziram, como conseqüência natural do trabalho, à elaboração de sugestões a quem de direito, para a adoção de medidas que possam solucionar os impasses, aqui identificados, sobre a temática investigada: . As Instituições – UNEB, UESB e UESC, deverão investir, em maior escala, nos seus docentes, na qualificação stricto sensu, principalmente no doutorado, para a melhoria do nível de atendimento de que trata a LDB, visando manter o status de universidade e, conseqüentemente, elevar a qualidade da produção acadêmico-científica; 236 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S . o corpo técnico-administrativo das IES deverá ter uma política de educação continuada, aperfeiçoando, capacitando, reciclando seus funcionários, numa perspectiva de melhoria do desempenho, com reflexos positivos para as instituições e seus usuários; . novos cursos de graduação deverão ser criados e implantados, para atender aos reclamos da comunidade e aos avanços da tecnologia. No capítulo precedente tem-se a relação de cursos, extraída do contingente amostral; . intensificar a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) para, inclusive, atender aos ditames da LDB, conforme revelou a análise da produção acadêmica; . as IES deverão estimular docentes e estudantes para a produção de um maior número de pesquisas, considerado ainda, mediano; . o Estado deverá rever sua política de divisão de recursos orçamentáriofinanceiros entre as universidades, observando, dentre outros aspectos, a espacialidade, a exemplo da UNEB, com 19 campi, recebendo apenas 38% do orçamento destinados às IES; . além da falta de proporcionalidade orçamentária entre as IES, o montante de recursos repassados, ainda é considerado insuficiente para fazer face às demandas acadêmico-científicas, em especial, ao acervo bibliográfico, ao parque laboratorial e aos recursos audiovisuais, cuja carência ficou revelada nesta investigação; . as universidades deverão buscar fontes alternativas de recursos, a partir de parcerias com órgãos públicos, privados e organizações não-governamentais, ampliando desse modo sua receita para investir nos projetos acadêmico-científicos; . finalmente, o Estado necessita rever o modelo, sistema, estrutura, funcionamento e espacialidade das IES. Para tanto, o autor apresenta no volume II, uma proposta de reorganização que visa otimizar os recursos públicos, possibilitando uma política expansionista da educação superior, democratizando as oportunidades do saber, de forma planejada, sistêmica, combinando aspectos geográficos, econômicos e educacionais, favorecendo a sustentabilidade do município/região, dentro de um contexto público e gratuito. “ A força política das elites, das classes médias e parcialmente das massas, monopoliza os recursos públicos e privados, em detrimento do resto do país: o 237 desequilíbrio se instaura e é igualmente cumulativo”, assim expressou-se o professor Milton Santos (1999:160). LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S A educação superior interiorizando-se, desenvolvendo o hinterland, contribui para eliminar esses desequilíbrios, diversificando as atividades, exigindo do Estado a repartição geográfica dos investimentos. Espera-se, que as conclusões e sugestões apresentadas motivem estudos semelhantes na área, os quais possam esclarecer pontos omissos ou que não foram objeto deste trabalho, direcionado para os resultados sociais decorrentes do investimento em educação superior: a experiência do Estado da Bahia com a atividade universitária pública e gratuita. Milton Santos – Manual de geografia Urbana – Ed. Hucitec – 2ª edição 1989 – pag. 160 APÊNDICES a) Carta aos Respondentes LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S SALVADOR, 05 DE OUTUBRO DE 2000 Comunicação n.º 01/2000 Sr.(a) Respondente: Sou docente da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, lotado no Departamento de Ciências Humanas, campus I Salvador, onde leciono as disciplinas Orientação Monográfica e Metodologia do Trabalho Científico, para o Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis. Na Unyahna, também em Salvador, leciono Métodos e Técnicas de Pesquisa para os cursos Administração, habilitação em Marketing e Contábeis. Ficaria imensamente agradecido se Vossa Senhoria respondesse ao questionário em anexo. Trata-se de um Instrumento de Coleta de Dados da pesquisa intitulada – INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO SUPERIOR: a experiência do Estado da Bahia com a atividade universitária. O referido estudo é objeto de minha tese do curso de Doutorado em Ciências Empresariais, da Universidad del Museo Social Argentino – UMSA, em convênio com a Universidade Católica de Pelotas – UCPEL, Instituto Educacional Almirante Tamandaré – IEAT e a Câmara de Comércio da Cidade do Rio Grande, Rio Grande do Sul. Para o êxito deste trabalho, é fundamental contar com sua colaboração e fidelidade quanto às respostas. Alerto ao colaborador (a), que nas questões fechadas só deve ser marcada uma das alternativas. Por outro lado, as perguntas que incluem a possibilidade de justificativa nas respostas, se atendidas, enriquecem a investigação. Atenciosamente, Luiz Carlos dos Santos Professor Adjunto da UNEB 239 b) Informe da Pesquisa LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S PESQUISA DE LUIZ CARLOS DOS SANTOS Objetivo: Realizar um estudo sobre INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO SUPERIOR: a experiência do Estado da Bahia com a atividade universitária, visando levantar o resultado social para cada município/região onde a Universidade, mantida pelo governo estadual, está instalada. Metodologia: Do tipo descritivo-avaliativa, respalda-se na análise de conteúdo dos relatórios gerenciais das Instituições de Ensino Superior – IES, na percepção dos representantes das comunidades local e acadêmica, na percepção do representante do governo estadual, além da visita, in loco, do autor às universidades em estudo. Com base na análise e discussão dos dados espera-se identificar indícios de retorno social do investimento aplicado pelo Estado, ou benefícios decorrentes da atividade universitária para a comunidade/região. Universo ¾ ¾ ¾ ¾ Universidade do Estado da Bahia – UNEB Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB Universidade Estadual Santa Cruz - UESC Amostra ¾ UNEB . Departamento de Ciências Humanas, campus I – Salvador . Departamento de Ciências Humanas e tecnologias, campus XIX – Camaçari . Departamento de Ciências Sociais e Tecnologias, campus III – Juazeiro 240 ¾ UEFS LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Departamento de Educação – Feira de Santana ¾ UESB Departamento de Ciências Naturais, campus I, Vitória da Conquista ¾ UESC Departamento de Filosofia e Ciências Humanas – Ilhéus. Representantes da Comunidade Local ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Presidente do Conselho Municipal de Educação Diretor da DIREC – Diretoria Regional de Educação Diretor do SESI – Serviço Social da Indústria Diretor da Associação Comercial Prefeito da Cidade Promotor Público Delegado de Polícia Defensor Público Vigário (Padre) Juiz de Direito Secretária Municipal de Educação Representantes da Comunidade Acadêmica ¾ Docentes ¾ Pessoal Técnico-Administrativo ¾ Discentes Representante do Governo ¾ Secretário de Educação do Estado 241 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S c) QUESTIONÁRIO – MODELO “A”- REPRESENTANTES DA COMUNIDADE LOCAL 1. DADOS PESSOAIS 1.1 – Sexo 1 - Masculino 2 - Feminino 1.2 – Faixa Etária 1 - 21 a 28 anos 3 - 37 a 44 2 - 29 a 36 4 - 45 a 52 5 - Mais de 52 1.3 – Estado Civil 2. 1 - Solteiro 3 - Viúvo 5 - Vive em concubinato 2 - Casado 4 - Divorciado, separado DADOS REFERENTES À ESCOLARIDADE 2.1 – CURSO MÉDIO: Ano de conclusão: __________________ Instituição: _______________________________________________________ Município/Estado: ____________________________________ 1 - Colegial 4 - Supletivo 2 - Normal (magistério) 5 - Técnico 3 - Clássico Qual? _____________________ ____________________________ 2.2 – CURSO UNIVERSITÁRIO Ano de conclusão: ______________________________ Instituição ____________________________________ 1 - Licenciatura Curta Qual_____________________ 3 - Bacharelado Qual? _____________________ 2 - Licenciatura Plena Qual? ______________________ 4 - Outro Qual? ____________________ 242 2.3 – PÓS-GRADUAÇÃO Ano de conclusão: ______________________________ LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Instituição ____________________________________ 1 Especialização (Igual ou superior a 360 h) 3 Doutorado Área: ______________________ 2 Mestrado Área: ____________________________________ 3. DADOS OCUPACIONAIS 01 – Juiz de Direito 07 - Presidente de Clube 02 – Promotor Público 08 - Prefeito da Cidade 03 – Defensor Público 09 - Padre (Vigário) 04 – Delegado de Polícia 10 - Diretor de DIREC 06 – Diretor do SESI 12 - Outra Qual?____________________ 05 – Diretor de Associação Comercial 4. 11 - Presidente do CME DADOS REFERENTES À UNIVERSIDADE LOCAL 4.1 – Qual a Universidade de sua Comunidade? 1 - UEFS 3 - UESB 2 - UNEB 4 - UESC 4.2 – Há quanto tempo conhece essa Universidade? 1 - Menos de 5 anos 2 - 6 a 10 anos 3 - 11 a 15 anos 4 - 16 a 20 anos 5 - Mais de 20 anos 4.3 – Essa Universidade vem contribuindo para o desenvolvimento social da Região? 1 - Sim 2 - Não 3 - Nem sempre 4.4 – A Universidade pode ser considerada uma conquista social da comunidade? 1 - Sim 2 - Não 243 4.5 – Assinale, no mínimo, 05 contribuições da Universidade para o desenvolvimento do Município/Região: Aperfeiçoamento do nível de conhecimento dos docentes de ensino fundamental e médio 6 - Formação/aperfeiçoamento da LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 1 - 2 - Melhoria do padrão sócio- mão-de-obra 7 - 8 Eventos sócio-culturais cultural da comunidade 3 - 4 - Facilidade de acesso ao ensino superior. promovidos pela Universidade Estímulo à continuidade dos estudos 5 - - Prestação Redução das taxas de desemprego e das diferenças sociais 9 - 10 - de serviços comunitários (cursos de extensão etc). Maior facilidade de inserção dos egressos no mercado de trabalho Promoção da sustentabilidade do município/região 4.6 – Os benefícios trazidos pela universidade podem ser considerados resultados sociais positivos do investimento feito pelo Estado no Ensino Superior? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte Justifique:_________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________ 5. QUANTO AOS RESULTADOS SOCIAIS POSITIVOS DOS INVESTIMENTOS DO ESTADO NA UNIVERSIDADE 5.1 - Os recursos passados às Universidades têm atendido às prioridades sócio-educativas da Comunidade? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte 244 5.2 - A produção acadêmica relativa à pesquisa, ensino e extensão é compatível com os recursos aplicados? LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 1 - Sim 2 - Não 3 - Nem sempre 5.3 - Há cursos ainda não implantados pela Universidade que se possa considerar muito importantes? 1 - Sim 2 - Não Qual(is)? ____________________________________________ ____________________________________________ 6. DADOS RELATIVOS AO EGRESSO DA UNIVERSIDADE 6.1 – Há reconhecimento de sua formação acadêmica pela Comunidade? 1 - Sim 2 - Não 3 - Nem sempre 6.2 – Os egressos de cursos de graduação sentem-se motivados a continuar os estudos? 1 - Sim 2 - Não 3 - Nem sempre 6.3 – Os egressos da Universidade têm sido preferencialmente escolhidos para o exercício de cargos, funções, no mercado de trabalho? 1 - Sim 7. 2 - Não 3 - Nem sempre DADOS REFERENTES AO MODELO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE UNIVERSIDADE. 7.1 – Qual o modelo de Universidade mais adequado às características baianas? 1 - Unicampi 2 - Multicampi 3 - Outro Qual? __________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 7.2 – Há vários tipos de estruturas universitárias. Assinale a que lhe parece mais apropriada: 1 - Binária I – Reitoria – Departamentos 2 - Binária II – Reitoria – Centros/Institutos/Faculdades/Escolas 3 - Binária III – Reitoria – Campi 4 - Ternária I – Reitoria – Faculdades/Escolas/Centros/InstitutosDepartamentos 5 - Ternária II – Reitoria – Campi – Departamentos 245 7.3 – Quanto ao funcionamento, a Universidade deve ser: 1 - Centralizada 2 - Descentralizada 3 - Outro LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Qual? _______________ ______________________________________________________________________________ 7.4 – Na delimitação da área de atuação da Universidade multicampi, que critérios devem ser atendidos? 1 - Geográfico 5 - Cultural 2 - Geo-político 6 - Geo-econômico-educacional 3 - Econômico 7 - Outro 4 - Populacional Qual? _________________________ _________________________ 7.5 – Na Administração de uma Universidade Pública Contemporânea, que princípios devem ser obedecidos? 1 - Eficiência 5 - Economicidade 2 - Eficácia 6 - Moralidade 3 - Efetividade 7 - Publicidade 4 - Legalidade 8 - Outro(s) Qual(is)_______________________________ ______________________________________________________________________________ 246 d) QUESTIONÁRIO – MODELO “B” – REPRESENTANTES DA COMUNIDADE ACADÊMICA LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S (DOCENTES – DISCENTES – SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS) 1 – DADOS PESSOAIS 1.1 SEXO 1 - Masculino 1.2 2 - Feminino FAIXA ETÁRIA 1 - 17 a 24 anos 3 - 33 a 40 anos 2 - 25 a 32 anos 4 - 41 a 48 anos 1.3 5 - mais de 48 anos ESTADO CIVIL 1 - Solteiro 3 - Viúvo 5 - Vive em concubinato 2 - Casado 4 - Divorciado/separado 2 – DADOS REFERENTES À ESCOLARIDADE 2.1 – CURSO MÉDIO: Ano de Conclusão: __________________ Instituição: __________________________________________________ Município/Estado: ____________________________________ 1 - Colegial 4 - Supletivo 2 - Normal (magistério) 5 - Técnico 3 - Clássico Qual?_______________ ______________________________________________________________________________ 2.2 – CURSO UNIVERSITÁRIO Ano de conclusão: ______________________________ Instituição ____________________________________ 1 - Licenciatura Curta 3 - Bacharelado Qual? _________________________ Qual? ______________________ 4 - Outro 2 - Licenciatura Plena Qual? ______________________ Qual? ______________________ 247 2.3 – PÓS-GRADUAÇÃO Ano de conclusão: ______________________________ LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Instituição ____________________________________ 1 - Especialização (Igual ou superior a 360 h) 3 - Doutorado Área: ________________ 2 - Mestrado Área: __________________________________________ 3 – DADOS OCUPACIONAIS 3.1– Já está inserido no mercado de trabalho? (Se aluno) 1 - Sim 2 - Não 3 - Não se aplica 3.2 – Qual o segmento de sua atuação na Universidade? 1 - Docente 3 - Técnico-Administrativo 2 - Discente 3.3 – Qual a universidade a que está vinculado? 1 - UEFS 3 - UESB 2 - UNEB 4 - UESC 4 – DADOS REFERENTES À PRODUÇÃO ACADÊMICA 4.1 – A relação numérica professor/aluno pode ser considerada: 1 - Compatível 2 - Superavitária 3 - Deficitária 4.2 – A titulação docente da universidade, em relação às exigências da LDB, é: 1 - Plenamente atendida 2 - Não atendida 3 - A nível mínimo atendida 4.3 – A relação funcionário/aluno é, numericamente: 1 - Compatível 2 - Superavitária 3 - Deficitária 4.4 - O corpo técnico-administrativo da instituição, em termos de capacitação, é: 1 - Plenamente capacitado 3 - Regularmente capacitado 2 - Em nível mínimo, capacitado 4 - Insuficientemente capacitado 248 4.5 – O número de vagas por curso, nessa universidade, em relação à demanda, pode ser considerado: 2 - Insuficiente 3 - Excessivo LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 1 - Suficiente 4.6 – Há demanda de curso(s) ainda não implantado(s) pela Universidade? 1 - Sim 2 - Não Qual(is)?__________________________________________________________ _________________________________________________________________ 4.7 – A produção científica dos docentes tem sido: 1 - Excelente 2 - Boa 3 - Sofrível 4.8 – A quantidade da produção científica pode considerar-se: 1 - Expressiva 2 - Mediana 3 - Inexpressiva Justifique: ________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4.9 – Os cursos oferecidos pela Universidade vêm contribuindo para o crescimento/desenvolvimento sócio-educacional do município/região? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte 4.10 – As atividades extensionistas vêm contribuindo para o crescimento / desenvolvimento do município/região? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte 4.11 – As pesquisas desenvolvidas possibilitam avanços sócio-econômicos do município/região? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte 4.12 – Tem havido resultados sociais positivos do investimento aplicado pelo Estado na atividade universitária? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte Justifique:________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________ 249 4.13 – A universidade interage com a comunidade local? 2 - Não LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 1 - Sim 5. QUANTO À INFRA-ESTRUTURA DE ENSINO 5.1 – O acervo bibliográfico supre as necessidades do corpo universitário? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte Justifique:_________________________________ ________________________________________________________________ 5.2 – Os laboratórios atendem às necessidades acadêmico-científicas? 1 - Sim 2 - Não 3 - Nem sempre 5.3 – Os recursos audiovisuais satisfazem às demandas acadêmico-científicas? 1 - Sim 6. 2 - Não 3 - Nem sempre DADOS RELATIVOS AO EGRESSO DA UNIVERSIDADE 6.1 – Há reconhecimento de sua formação acadêmica pela Comunidade? 1 - Sim 2 - Não 3 - Nem sempre 6.2 – Os egressos de cursos de graduação sentem-se motivados a continuar os estudos? 1 - Sim 2 - Não 3 - Nem sempre 6.3 – Os egressos da Universidade têm sido preferencialmente escolhidos para o exercício de cargos, funções, no mercado de trabalho? 1 - Sim 7. 2 - Não 3 - Nem sempre DADOS REFERENTES AOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIO/FINANCEIROS 7.1 – Os recursos financeiros repassados pelo Estado atendem às demandas universitárias? 1 - Sim 2 - Não 3 - Nem sempre 250 7.2 – Tem havido proporcionalidade na divisão do orçamento entre as quatro universidades? 2 - Não LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 1 - Sim 8. DADOS REFERENTES AO MODELO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE UNIVERSIDADE 8.1 – Qual o modelo de Universidade mais adequado às características baianas? 1 - Unicampi 2 - Multicampi 3 - Outro Qual? ________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 8.2 – Há vários tipos de estruturas universitárias. Assinale a que lhe parece mais apropriada: 1 - Binária I – Reitoria – Departamentos 2 - Binária II – Reitoria – Centros/Institutos/Faculdades/Escolas 3 - Binária III – Reitoria – Campi 4 - Ternária I – Reitoria – Faculdades/Escolas/Centros/Institutos-Departamentos 5 - Ternária II – Reitoria – Campi – Departamentos 8.3 – Quanto ao funcionamento, a Universidade deve ser: 1 - Centralizada 2 - Descentralizada 3 - Outro Qual? _________________ ______________________________________________________________________________ 8.4 – Na delimitação da área de atuação da Universidade multicampi, que critérios devem ser atendidos? 1 - Geográfico 5 - Cultural 2 - Geo-político 6 - Geo-econômico-educacional 3 - Econômico 7 - Outro 4 - Populacional Qual? _______________________ _______________________ 251 8.5 – Na Administração de uma Universidade Pública Contemporânea, que princípios devem ser obedecidos? 5 - Economicidade 2 - Eficácia 6 - Moralidade 3 - Efetividade 7 - Publicidade LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 1 - Eficiência 4 - Legalidade 8 - Outro(s) Qual(is)_______________________________ ______________________________________________________________________________ 252 e) ROTEIRO DE ENTREVISTA LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 1 – DADOS PESSOAIS 1.1 - SEXO 1 - Masculino 2 - Feminino 1.2 - FAIXA ETÁRIA 1 - 21 a 28 anos 4 - 45 a 52 anos 2 - 29 a 36 anos 5 - mais de 52 anos 3 - 37 a 44 anos 1.3 - ESTADO CIVIL 1 - Solteiro 3 - Viuvo 5 - Vive em concubinato 2 - Casado 4 - Divorciado/separado 2 – DADOS REFERENTES À FORMAÇÃO ACADÊMICA 2.1 – GRADUAÇÃO: Ano de conclusão: __________________ Instituição: ___________________________________ 1 - Licenciatura Curta 3 - Bacharelado Qual? _________________________ Qual? _____________________ 4 - Outro 2 - Licenciatura Plena Qual? _________________________ Qual? _____________________ 2.2 – PÓS-GRADUAÇÃO Ano de conclusão: ______________________________ Instituição ____________________________________ 1 - Especialização (Igual ou superior a 360 h) 3 - Doutorado Área: ________________ 2 - Mestrado Área: ______________________________________ 253 3 – DADOS OCUPACIONAIS 3.1 – Cargo que ocupa na SEC/CES: LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S ___________________________________________________________________ 3.2 – Há quanto tempo exerce esse cargo? 1 - até 3 anos 3 - mais de 6 anos 2 - 3 a 6 anos 3.3 – Mantém vínculo estatutário/empregatício com universidade do Estado? 1 - Sim 2 - Não 3.4 – Se mantém, qual a universidade? 1 - UEFS 3 - UESB 2 - UNEB 4 - UESC 4 – DADOS SOBRE AS UNIVERSIDADES ESTADUAIS 4.1 – Assinale a universidade de modelo mais compatível com as demandas sócioeducacionais baianas: 1 - UEFS 2 - UESB 2 - UNEB 3 - UESC 4.2 – Assinale a universidade de melhor estrutura organizacional (arquitetura organizacional): 1 - UEFS 3 - UESB 2 - UNEB 4 - UESC 4.3 – As universidades vêm cumprindo sua missão sócio-educacional? 1 - Sim 2 - Não Justifique: ______________________________________ ______________________________________________________________________________ 4.4 – Tem havido resultados sociais positivos dos investimentos aplicados pelo Estado na atividade universitária? 1- Sim 2- Não Justifique: ______________________________________ ______________________________________________________________________________ 254 4.5 – Liste benefícios que se possam traduzir como resultados sociais positivos do investimento aplicado pelo Estado nas Instituições de Educação Superior – IES: LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S ___________________________________________________________________ 4.6 – Os recursos repassados às IES são suficientes para o desenvolvimento das ações acadêmico-administrativas? 1 - Sim 2 - Não Justifique: ________________________________________ 4.7 – Há proporcionalidade na divisão do orçamento destinado às IES? 1 - Sim 2 - Não Justifique: ________________________________________ 4.8 – A produção acadêmica das IES pode ser considerada de padrão: 1 - Excelente 2 - Médio 3 - Insatisfatório Justifique: ________________________________________ 4.9 – Os cursos, a pesquisa e a extensão das universidades têm relação com as demandas sócio-culturais dos municípios/regiões, nas quais as IES estão inseridas? 1 - Sim 2 - Não Justifique: ________________________________________ 4.10 – Há cursos ainda não implantados, porém de capital importância para os municípios/regiões? 1 - Sim 2 - Não Qual(is)? ____________________ 4.11 – O acervo bibliográfico é suficiente para atender às necessidades da comunidade acadêmica? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte 4.12 – O parque laboratorial atende às práticas técnico-científicas? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte 4.13 – O número de vagas por curso é compatível com as demandas sócio-educacionais dos municípios/regiões? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte 255 4.14 – A quantidade de alunos mantidos pelas IES atende à expectativa do governo? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S 4.15 – Os quadros docentes das IES atendem às necessidades acadêmicas das universidades? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte 4.16 – O nível intelectual do docente pode ser considerado: 1 - Excelente 3 - Regular 2 - Bom 4 - Sofrível 4.17 – Numericamente, os quadros técnico-administrativos das IES atendem às universidades? 1 - Sim 2 - Não 3 - Em parte 4.18 – O corpo técnico-administrativo, em relação à capacitação, pode ser considerado: 5. 1 - Excelente 3 - Regular 2 - Bom 4 - Sofrível DADOS REFERENTES AO MODELO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE UNIVERSIDADE. 5.1 – Qual o modelo de Universidade mais adequado às características baianas? 1 - Unicampi 2 - Multicampi 3 - Outro Qual? ________ ______________________________________________________________________________ 5.2 – Há vários tipos de estruturas universitárias. Assinale a que lhe parece mais apropriada: 1 - Binária I – Reitoria – Departamentos 2 - Binária II – Reitoria – Centros/Institutos/Faculdades/Escolas 3 - Binária III – Reitoria – Campi 4 - Ternária I – Reitoria – Faculdades/Escolas/Centros/Institutos- Departamentos 5 - Ternária II – Reitoria – Campi – Departamentos 256 5.3 – Quanto ao funcionamento, a Universidade deve ser: 1 - Centralizada 2 - Descentralizada 3 - Outra LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Qual? ________ ______________________________________________________________________________ 5.4 – Na delimitação da área de atuação da Universidade multicampi, que critérios devem ser atendidos? 1 - Geográfico 5 - Cultural 2 - Geo-político 6 - Geo-econômico-educacional 3 - Econômico 7 - Outro 4 - Populacional Qual? ________________________________ _______________________________________ 5.5 – Na Administração de uma Universidade Pública Contemporânea, que princípios devem ser obedecidos? 1 - Eficiência 5 - Economicidade 2 - Eficácia 6 - Moralidade 3 - Efetividade 7 - Publicidade 4 - Legalidade 8 - Outro(s) Qual(is)_______________________________ ANEXOS LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S a) Mapa Geo-Político-Econômico-Universitário Atual das IES – Figura 07 LEGENDA Fonte: UNEB, 1999 258 b) Mapa Geo-Político-Econômico-Universitário Atual das IES com a LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Rede UNEB (Programa de Formação de Professores das Redes Municipais) – Figura 08 Curaçá Remanso Jaguarari Sento Sé Euclides da Cunha Campo Formoso Xique-Xique Filadélfia Pindobaçú Várzea da Roça Piritiba Mundo Novo Rui Barbosa Morro do Chapéu Santa Bárbara Terra Nova Ibotirama Seabra Paratinga Ipirá Macaúbas Candeias Cruz das Almas Boa Vista do Tupim Lajedo do Tabocal Simões Filho Amargosa Nazaré Livramento de Nossa Senhora Laje Riacho de Santana Teolândia Wenceslau Guimarães Palmas de Monte Alto Cairu Rio do Antônio Sebastião Laranjeiras Condeúba Macarani LEGENDA Itamarajú Itanhém Medeiros Neto Alcobaça Municípios envolvidos na REDE UNEB 2000 Fonte: UNEB, 1999 Catu Dias D'ávila Itaparica Vera Cruz 259 LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S c) Mapa das Universidades Brasileiras por Região Segundo o CRUB Figura 09 Fonte: FIALHO (2000 : 362) 260 Quadro n.º 87: ESTADO/DF ACRE AMAZONAS SIGLA UFAC UA UFMA UFMT UNIC UFPA UNAMA UNIR UFRR UFAL UCSAL UNEB UEFS UFBA UNIFACS UECE UFC UNIFOR UVA UFRN UnP URRN UPE UFPE UFRPE UNICAP UESPI UFPI UEPB UFPB UNIPE UFS UNIT UFES IMB PUC-RJ UCB UCP UERJ UFF UFRJ UFRRJ UGF UNESA UNIGRANRIO UNIG UNIRIO UNIVERSO USU USS UVA PUCCAMP PUC-SP UBC UFSCAR UM UMC UMESP UNAERP UNESP UnG UNIB UNIBAN UNICAMP UNISANTA UNIMES UNICID UNICSUL UNIFESP UNIFRAN UNIMAR UNIVERSIDADE Universidade Federal do Acre Universidade do Amazonas Universidade Federal do Maranhão Universidade Federal de Mato Grosso Universidade de Cuiabá Universidade Federal do Pará Universidade da Amazônia Fundação Universidade Federal de Rondônia Universidade Federal de Roraima Universidade Federal de Alagoas Universidade Católica do Salvador Universidade do Estado da Bahia Universidade Estadual de Feira de Santana Universidade Federal da Bahia Universidade de Salvador Universidade Estadual do Ceará Universidade Federal do Ceará Universidade de Fortaleza Universidade Estadual do Vale do Acaraú Universidade Federal do Rio Grande do Norte Universidade Potiguar Universidade Regional do Rio Grande do Norte Fundação Universidade de Pernambuco Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal Rural de Pernambuco Universidade Católica de Pernambuco Universidade Estadual do Piauí Universidade Federal do Piauí Universidade Estadual da Paraíba Universidade Federal da Paraíba Universidade de Ensino Superior do IPE Universidade Federal de Sergipe Universidade Tiradentes Universidade Federal do Espírito Santo Instituto Metodista Bennett Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Universidade Castelo Branco Universidade Católica de Petrópolis Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade Federal Fluminense Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Universidade Gama Filho Universidade Estácio de Sá Universidade do Grande Rio Universidade de Nova Iguaçu Universidade do Rio de Janeiro Universidade Salgado de Oliveira Universidade Santa Úrsula Universidade Severino Sombra Universidade Veiga de Almeida Pontifícia Universidade Católica de Campinas Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Universidade Braz Cubas Universidade Federal de São Carlos Universidade Presbiteriana Mackenzie Universidade Mogi das Cruzes Universidade Metodista de São Paulo Universidade de Ribeirão Preto Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho Universidade de Guarulhos Universidade Ibirapuera Universidade Bandeirantes de São Paulo Universidade Estadual de Campinas Universidade de Santa Cecília Universidade Metropolitana de Santos Universidade Cidade de São Paulo Universidade Cruzeiro do Sul Universidade Federal de São Paulo Universidade de França Universidade de Marília LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S REGIÃO I Distribuição das Universidades Brasileiras por Região Segundo o CRUB MATO GROSSO PARÁ II RONDÔNIA RORAIMA ALAGOAS BAHIA CEARÁ RIO GRANDE DO NORTE PERNAMBUCO PIAUÍ PARAÍBA SERGIPE III ESPÍRITO SANTO RIO DE JANEIRO SÃO PAULO 261 Continuação do Quadro n.º 87 ESTADO/DF SÃO PAULO SIGLA UNIMARCO UNIMEP UNIP UNISA UNISANTOS UNISO UNITAU UNIVAP UNOESTE USC USF USJT USP PUC-PR UEL UEM UEPG UFPR UNIOESTE PUC-RS UCPEL UCS UFPEL UFRGS UFSM ULBRA UPF UNIJUÍ UNICRUZ UNISC UNISINOS URCAMP URG URI FURB UDESC UFSC UnC UNIVILLE UNISUL UNIVALI UNOESC UnB UCB UCG UFG FUI PUC-MG UFJF UFMG UFOP UFU UFV UNIFENAS UNIMONTES UCDB UEMS UFMS UNIDERP UNIVERSIDADE Universidade de São Marco Universidade Metodista de Piracicaba Universidade Paulista Universidade Santo Amaro Universidade Católica de Santos Universidade de Sorocaba Universidade de Taubaté Universidade do Vale do Paraíba Universidade do Oeste Paulista Universidade do Sagrado Coração Universidade São Francisco Universidade São Judas Tadeu Universidade São Paulo Pontifícia Universidade Católica do Paraná Universidade Estadual de Londrina Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Ponta Grossa Universidade Federal do Paraná Universidade Estadual do Oeste do Paraná Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Universidade Católica de Pelotas Universidade de Caxias do Sul Universidade Federal de Pelotas Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal de Santa Maria Universidade Luterana do Brasil Universidade de Passo Fundo Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Universidade de Cruz Alta Universidade de Santa Cruz do Sul Universidade do Vale do Rio dos Sinos Universidade da Região de Campanha Universidade do Rio Grande Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Universidade Federal de Blumenau Universidade do Estado de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina Universidade do Contestado Universidade da Região de Joinville Universidade do Sul de Santa Catarina Universidade do Vale do Itajaí Universidade do Oeste de Santa Catarina Universidade de Brasília Universidade Católica de Brasília Universidade Católica do Goiás Universidade Federal de Goiás Fundação Universitária de Itaúna Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Universidade Federal de Juiz de Fora Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal de Ouro Preto Universidade Federal de Uberlândia Universidade Federal de Viçosa Universidade de Alfenas Universidade Estadual de Montes Claros Universidade Católica Dom Bosco Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S REGIÃO III IV PARANÁ RIO GRANDE DO SUL SANTA CATARINA V DISTRITO FEDERAL GOIÁS MINAS GERAIS MATO GROSSO DO SUL Fonte: FIALHO (2000:362-364) GLOSSÁRIO LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Acervo Bibliográfico Conjunto de obras das bibliotecas de cada universidade, representado por livros, enciclopédias, anais, coletâneas e demais periódicos, que ancoram as atividades da academia. Acervo Laboratorial Conjunto de laboratórios de cada Instituição Universitária, representado por sala ambiente, oficina de trabalho, empresa júnior ou simplesmente laboratório, onde são desenvolvidas as práticas acadêmicas. Aplicação dos recursos estaduais Uso, utilização ou emprego dos recursos orçamentário-financeiros, pela Universidade, originários do Estado. Área de Conhecimento Campo do saber de determinada Ciência, Arte, Cultura, Letra Tecnologia. Área de tensão ecológica Áreas de contatos entre diferentes tipos de vegetação. Arqueano Fase mais antiga do período pré-cambriano. Atividades Finalísticas Ações precípuas de uma academia relacionadas com ensino, pesquisa e/ou extensão. ou 263 Autarquia LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Entidade estatal, autônoma, auxiliar e descentralizada, sujeita à fiscalização e tutela do Estado, com patrimônio próprio, cujo fim é executar serviços de caráter público, de interesse coletivo ou social. Bacharelado Modalidade de graduação superior destinada à formação de profissional para atuar em determinada área ou ramo do conhecimento. O título de bacharel, por si, não confere prerrogativas para a docência. Bacia Hidrográfica ou Fluvial O conjunto das terras banhadas por um rio e seus afluentes. Boom da Produção Rápida expansão de atividades econômicas. Caatinga Vegetação composta de árvores pequenas, espinhosas, caducifólias, incluindo muitas cactáceas. Campi Conjunto ou somatório de campus Campus Área geográfica onde se localiza unidade universitária, ou base universitária na qual são desenvolvidas atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração de uma determinada Instituição de ensino superior. Centro Regional Cidade que atrai outras, da região, pela oferta de serviços, produção. 264 Cerrado LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Vegetação formada por árvores baixas, retorcidas, espaçadas, com um tapete de gramíneas no primeiro estrato. Chapada Planalto – esplanada no alto de um monte Chapadão Chapada extensa, no alto de uma serra, de um monte. Chassi Urbano Conjunto de cidades que exercem papel de liderança, concentrando os maiores fluxos econômicos, além das melhores ofertas de serviços sociais, como a educação. Citro Limão (por extensão, cultura da laranja, limão, tangerina e lima). Corolário Decorrência, dedução. Corpo Discente Segmento estudantil de uma Universidade. Corpo Técnico-Administrativo Conjunto dos servidores das áreas técnico-operacional, administrativa, financeira e de apoio da Instituição Universitária. Cultura Fumageira Agricultura do fumo (tabaco). 265 Custeio LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Dispêndios relativos à manutenção da Universidade: despesas com água, fornecimento de energia elétrica, telefone, pessoal, fax, dentre outras. Departamento (na estrutura ternária) Base universitária, local da produção do conhecimento e difusão do saber, que congrega professores de determinado campo do conhecimento, vinculado a uma Faculdade, Escola, Instituto ou Centro. Departamento (na estrutura binária) Unidade universitária de estrutura descentralizada, reunindo professores, pessoal técnico-administrativo e de apoio, além do segmento estudantil, visando a produção e divulgação do saber, vinculada diretamente à Reitoria. Descentralização Artifício administrativo pelo qual são delegadas, pelo dirigente máximo da Instituição – o Reitor, responsabilidades para o gerenciamento da Unidade Universitária. Desempenho Resultado de habilidades e potencialidades do servidor, no exercício funcional, na perspectiva do alcance das diretrizes, objetivos e metas traçados pela Instituição universitária. Ecologia Ciência das relações entre os seres vivos e o meio ambiente e suas recíprocas influências. Economicidade Qualidade na administração universitária, resultante da minimização de custos e maximização de resultados. 266 Ecossistema LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Conjunto dos relacionamentos mútuos dos seres vivos e os fatores de equilíbrio geológico, atmosférico, meteorológicos; biogeocenose. Ecoturismo Turismo em áreas não urbanas, visando contato com a natureza. Edafo-climático Condições de solo e clima. Efetividade Efeito real, positivo, de uma ação desenvolvida. Eficácia Desempenho qualitativo que atende ao princípio da administração pública, preconizado pela Constituição Federal, que produz os efeitos desejados. Eficiência Processos/procedimentos, cuja força possibilita o alcance dos objetivos visados. Eixo Interurbano Área compreendida entre dois municípios/cidades. Ensolejamento Quantidade de luz e calor solar que atinge uma área terrestre. Entidade Pessoa jurídica, de direito público. O mesmo que estabelecimento, Autarquia ou Instituição Pública. Erário Cofre, fazenda ou tesouro público estadual. 267 Espacialização Urbana LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Disposição, no espaço, de cidades, com o objetivo de obter resultados econômicos, políticos, sociais e de serviços, bem integrados. Especialização Espécie de Pós-Graduação do gênero lato sensu, com carga horária mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas/aula, disciplinada pela Resolução n.º 12/83, do Conselho Federal de Educação - CFE, atual Conselho Nacional de Educação – CNE. Estratégico Onde se aplicou meios disponíveis visando a consecução de objetivos específicos. Que tem condições favoráveis para o alcance de objetivos. Expansão da Rede de Ensino Superior Ampliação, aumento. Estender a educação superior nos municípios do interior do Estado, de forma planejada, organizada, atendendo às peculiaridades/especificidades regionais. O aspecto qualitativo se sobrepõe ao quantitativo. Fanerozóico Período da terra em que surgiram as plantas cujos órgãos reprodutivos são bem evidentes – os fanerógamos. Fito Objetivo, intento, finalidade. O fito de uma academia é a produção do saber e a difusão do conhecimento. Floresta Decidual Tipo de vegetação que perde as folhas durante as épocas de seca ou de frio intenso. 268 Floresta Ombrófila LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Floresta de regiões quentes e muito chuvosas; floresta pluvial. Fluxos Econômicos Seqüência de fenômenos econômicos. Geo-político Refere-se à Geografia Política. Aspectos da Geografia que tratam do Estado em suas íntimas relações com o meio. Granulítico Onde há granulito – variedade de gnaisse, de granulação fina. Gratuito Sem ônus para o estudante. Hinterland – Território situado por trás de uma costa marítima ou rio – Interior. (Também usada a palavra hinterlândia). Hipsometria Altitude de um lugar; altimetria. Horizonte do solo Camadas de solo genericamente selecionadas entre si. Ilhas de excelência Conjuntos de cidades ou áreas desenvolvidas que atingiram alto nível econômico-social. Indicadores Medidores, índices, referenciais ou indicativos na avaliação do retorno social do investimento da educação superior no Estado. 269 Instituição LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Organização pública. O mesmo que entidade ou estabelecimento público. Interdisciplinaridade Estudo integrado que perpassa os diversos ramos do conhecimento, na formação acadêmica do educando, na busca integral do saber. Interplanáltico Depressão do terreno entre planaltos. Interiorização Além da fronteira da capital do Estado. No texto, ampliação da educação superior no Estado, sem critérios, desordenadamente. O aspecto quantitativo é enfatizado. Investimentos estaduais Recursos financeiros, provenientes do tesouro estadual, alocados nas universidades para financiamento das obras e projetos acadêmicos. Lato Sensu Sentido amplo. Denominação usual das modalidades especialização e aperfeiçoamento, da Pós-Graduação. Licenciatura Modalidade da graduação que objetiva formar o profissional da educação – o docente. O currículo de uma licenciatura, além de enfocar conteúdo específico de determinada área do conhecimento, instrumentaliza o educando nos aspectos didáticos e pedagógicos. Exemplo: Licenciatura em História. Manchas de Produção Áreas onde se concentram recursos humanos, porque as condições de infraestrutura e físico-locacionais exercem atração, expandindo a economia. 270 Mancha econômica LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Município em fase de desenvolvimento econômico que ainda não atingiu os níveis 1 e 2. Manutenção O mesmo que custeio. Despesas com manutenção, isto é, aqueles dispêndios necessários à conservação, à permanência, ao funcionamento regular da Instituição ou da Universidade. Mata Atlântica Ecossistema organizado em extratos superpostos (musgoso, herbáceo, arbustivo e arborescente) pluvial, primitiva, que acompanha o litoral brasileiro. Morfo-estrutural Relativo à forma e à estrutura da área. Multicampi Concepção organizacional universitária que, a partir de uma sede localizada em determinado município ou capital de um Estado, com macroestrutura jurídicoacadêmica e administrativa, expande suas atividades de forma descentralizada, através de diversos campi instalados numa dimensão geo-política, planejadamente. Município Circunscrição administrativa autônoma do Estado, governada por um prefeito e uma câmara de vereadores. Núcleo Avançado Extensão de uma Universidade, vinculada à estrutura central, onde são desenvolvidas atividades acadêmicas. Núcleo de Ensino Superior Extensão de uma Universidade Multicampi, ligada a um determinado Departamento ou Campus, no qual são empreendidas ações acadêmicas. 271 Obras LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Modalidade de investimento público, destinado à construção e/ou ampliação de unidades universitárias. Olericultura Cultura de legumes. Otimização Processo pelo qual se tira melhor proveito dos recursos aplicados. Padronização Uniformização de procedimentos; estandartização. Pessoal Tipo de dispêndio público relativo à remuneração dos recursos humanos dos quadros permanente e de provimento temporário, da Instituição Universitária. Pólo de Atração Ponto de atração, cidade que exerce atração sobre áreas em seu entorno. Produção Acadêmica Resultado das ações/atividades inerentes ao ensino, pesquisa e extensão. Projetos Acadêmicos Modalidade de investimento público, destinado aos programas finalísticos de uma Universidade, quer no ensino, quer na pesquisa, quer na extensão. Prolegômenos Introdução geral de uma obra. Princípios gerais de uma ciência, expostos preliminarmente. 272 Proterozóico LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Era que se estende entre a solidificação da crosta terrestre até ao surgimento da vida. Público Destinado à coletividade, ao povo. Racionalização Ato ou efeito de tornar mais eficientes os processos administrativos e finalísticos da Universidade. Rede Fluvial Disposição e conjunto de rios de uma bacia. Rede Urbana Conjunto de cidades que, por sua estrutura ou disposição, assemelha-se a uma rede. Rede Urbana Primária Conjunto das cidades que se destacam pela economia, serviços, atraindo outros centros urbanos. Região Homogênea Onde a organização da produção se dá no interior do território. Região Polarizada Representa, fundamentalmente, a organização da distribuição do consumo, de serviços e mercadorias no interior do território. Regionalização Distribuição de unidades universitárias, de forma planejada, levando-se em conta aspectos geográficos, sociais, políticos, econômicos e educacionais. 273 Repasse LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Transferência de recursos do tesouro estadual às universidades. Retorno Social Resposta positiva da sociedade em relação ao investimento do Estado na atividade universitária, nas modalidades obras e projetos acadêmicos, refletida em indicadores educacionais e culturais. Rocha granulítica Variedade de Gnaisse de coloração clara e granulação fina. Rocha Intrusiva Que se consolidou no interior do globo. Rocha migmatítica Tipo de Gnaisse que recebeu afluxo de magma; composta por sedimentos e magmas. Segmentos Partes componentes do todo universitário, representado por docentes, pessoal técnico-administrativo e alunos. Solo incipiente Solo ainda em formação-horizonte câmbico. Stricto Sensu Sentido Restrito. Gênero da Pós-Graduação desenvolvidos nos níveis mestrado e doutorado. Tesouro Estadual O mesmo que fazenda estadual, erário ou cofre público. 274 Tipologia Climática LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Caracteres naturais que definem um clima Transdisciplinaridade Processo sistêmico de produção e difusão do conhecimento, interligando vários campos do saber. Ubiquidade Agudeza de espiríto, onipresença pelo pensamento. Unicampi Modelo convencional de estrutura universitária, instalado em um determinado município, sem ramificações. Unidade Gestora Órgão universitário, representado por Departamento, Centro, Instituto, Faculdade, Escola ou Campus, com administração descentralizada, por delegação de competência da autoridade máxima – o Reitor. Unidade Universitária Parte de uma universidade representada por Faculdade, Escola, Centro, Instituto, Departamento, Campus ou Núcleo, sob o aspecto acadêmico ou órgãos suplementares, com enfoques administrativo e técnico-científico. Vegetação decidual Que perde as folhas durante o inverno ou o verão rigoroso. Vegetação Ombrófila Natural de regiões quentes e úmidas ou superúmidas. 275 Vertisolo LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Tipo de solo considerado quanto a suas qualidades geográficas e produtivas. Vulcano Sedimentar Área de rochas que têm origem vulcânica e sedimentar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S a) Autores e Obras Referenciados AMORIM, Antônio. Avaliação Institucional da Universidade. São Paulo: Cortez, 1992. ARAGÃO, Raymundo Moniz de. A instrução pública no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1985. AZEVÊDO, Roque Áras. A História da Educação. Rio de Janeiro: Venturin, 1956. BAHIA. Conselho Estadual de Educação do Estado da Bahia. Parecer n.º 375/86, autorização para o funcionamento da Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Salvador: CEE, 1986. ______. A política de educação superior e a criação da UNEB: 1983-1987. Revista da FAEEBA. 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Cria a Universidade Estadual de Santa Cruz e dá outras providências. Salvador: DOE, 1991. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S ______. Lei n.º 4.816/88. Cria a FUNCRUZ. Salvador: DOE, 1988. ______. Lei n.º 3.799/80. Autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação, objetivando a criação da UESB. Salvador: DOE, 19980. ______. Lei n.º 2.784. Institui a Fundação Universitária de Feira de Santana – FUFS e dá outras providências. Salvador: DOE, 1970. ______. Lei Delegada n.º 66/83. Cria a Universidade do Estado da Bahia e dá outras providências. Salvador: DOE, 1983. ______. Lei Delegada n.º 12/80. Extingue e cria entidades de Administração Descentralizada e dá outras providências. Salvador: DOE, 1980. BELLONI, Isaura. Avaliação da Universidade: por uma proposta de Avaliação conseqüente e compromissada política e cientificamente. São Paulo: Cortez, 1994. BOAVENTURA, Edivaldo Machado. A educação brasileira e o direito. Belo Horizonte: Nova Alvorada, 1997. 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Decreto Presidencial n.º 97726/89. Autoriza o funcionamento da Faculdade Ruy Barbosa. Brasília: DOU, 1989. ______. Decreto Presidencial n.º 96542/88. Autoriza o funcionamento da Faculdade de Ciências Contábeis de Jequié. Brasília: DOU, 1988. ______. Decreto Presidencial n.º 94.250/87. Autoriza o funcionamento da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. Brasília: DOU, 1987. ______. Decreto Presidencial n.º 92.937/86. Autoriza o funcionamento da Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Brasília: DOU, 1986. ______. Decreto Presidencial n.º 135/84. Autoriza o funcionamento da Faculdade de Turismo da Bahia. Brasília: DOU, 1984. ______. Decreto Presidencial n.º 77.496/76. Autoriza o funcionamento da FUSC. Brasília: DOU, 1976. ______. Decreto Presidencial n.º 6.344/76. Autoriza o funcionamento do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia – CEFET. Brasília: DOU, 1976. ______. Decreto Presidencial n.º 70799/72. Autoriza o funcionamento da Faculdade de Ciências Contábeis – Fundação Visconde de Cairu. Brasília: DOU, 1972. ______. Decreto Presidencial n.º 60728/67. Autoriza o funcionamento da Faculdade de Educação da Bahia – FACEBA. Brasília: DOU, 1967. ______. Decreto Presidencial n.º 48434/64. Autoriza o funcionamento da Escola de Engenharia de Agrimensura. Brasília: DOU, 1964. ______. Decreto Presidencial n.º 58/61. Autoriza o funcionamento da Universidade Católica do Salvador – UCSAL. Rio de Janeiro: DOU, 1961. ______. Decreto Presidencial n.º 48663/60. Autoriza o funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Econômicas de Salvador. Rio de Janeiro: DOU, 1960. 279 ______. Decreto Presidencial n.º 32495/53. Autoriza o funcionamento da Escola de Medicina e Saúde Publica da Bahia. Rio de Janeiro: DOU, 1953. LU IZ C w w AR L w. OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S ______. Decreto Presidencial n.º 10.664/42. Autoriza funcionamento de cursos de Letras, Matemática, Física, História Natural, Geografia, História, Ciências Sociais, Filosofia, Pedagogia e Química da UBA. Rio de Janeiro: DOU, 1942. ______. Lei Federal n.º 1.254/50. Federaliza a Universidade da Bahia. Rio de Janeiro: DOU, 1950. ______. Ministério da Educação e Cultura. Portaria n.º 909/95. Reconhece a Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Brasília: DOU, 1995. ______. Ministério de Educação e Cultura. Portaria n.º 874/86. Reconhece a Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS. Brasília: DOU, 1986. ______. Ministério da Educação e Cultura. Portaria n.º 37/84. Reconhece os cursos de Ciências e de Letras da Faculdade de Educação de Jequié – UESB. Brasília: DOU, 1984. ______. Portaria Ministerial n.º 366/46. Cria Comissão para o planejamento e organização da Universidade da Bahia. Rio de Janeiro: DOU, 1946. BUARQUE, Cristovam. Na fronteira do Futuro ( o projeto da UNB). Brasília: EDUNB, 1989. CORRÊA, Roberto Lobato. 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OS lcs D an OS to S s.p AN ro TO .br S Luiz Carlos dos Santos Rua Ceará, 265, aptº 304, aptº 304, Pituba, Salvador-Bahia-Brasil, CEP: 41.830-450, tel.: (0**71)351-0404, fax: 0**71354-2002, [email protected] Objetivo: apresentação para defesa de tese na Universidad del Museo Social Argentino – UMSA, visando a obtenção do título de doutor em Ciências Empresariais. Formação Acadêmica: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Mestre em Educação – Université du Quèbec au Montreal – UQAM – Canadá, 1989 Especialista em Radialismo, função: Locutor/Entrevistador – FCCJ-Ba, 1996 Especialista em Administração Tributária – UCSAL, 1985 Bacharel em Direito – UFBA, 1985 Licenciado em Administração – UNEB, 1985 Tecnólogo em Administração Hoteleira, CENTEC, 1982 Bacharel em Ciências Contábeis, UFBA, 1976 Experiência Profissional Relevante: ¾ Professor Universitário – Disciplinas: Contabilidade e Métodos e Técnicas de Pesquisa – 1982 – hoje ¾ Cargos de Administração Universitária – Pró-Reitor de Administração; Assessor Especial; Assessor Técnico; Diretor de Centro de Educação; Vice-Diretor de Centro de Educação; Chefe de Departamento – 1984 – hoje (Assessor Especial) ¾ Auditoria Fisco-tributária – 1978 – 1997 ¾ Analista Contábil – 1977-78 ¾ Contador Autônomo – 1976-77 Produção Técnico-Científica de Destaque: ¾ ¾ ¾ ¾ Projeto de Criação e Implantação de Cursos Projeto de Criação e Implantação de Departamentos Universitários Reorganização Acadêmico-Administrativa de Organização Universitária Programas/Projetos Extensionistas Universitários Produção Relevante Publicada: ¾ O papel da Filosofia nos Currículos de Ciências Contábeis ¾ Ética nos Negócios ¾ Ontologia da Contabilidade Informação Adicional: / Assessor e Consultor Autônomo – Áreas: Contábil, Administrativa, Jurídica e Educacional.