Capítulo 2: Camada de Aplicação Metas do capítulo: r Mais metas do capítulo aspectos conceituais e de r protocolos específicos: implementação de protocolos de aplicação em redes m modelos de serviço da camada de transporte m paradigma cliente r servidor m paradigma peer-to- peer r aprenda sobre protocolos através do estudo de protocolos populares da camada de aplicação m m m m HTTP FTP SMTP/ POP3/ IMAP DNS a programação de aplicações de rede m programação usando a API de sockets 2a: Camada de Aplicação 1 Roteiro do Capítulo 2 r 2.1 Princípios dos protocolos da camada de aplicação m m clientes e servidores requisitos das aplicações 2.2 Web e HTTP r 2.3 FTP r 2.4 Correio Eletrônico r m r SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS 2.6 Programação de Sockets com TCP r 2.7 Programação de Sockets com UDP r 2.8 Construindo um servidor Web r 2.9 Distribuição de conteúdo r m m m Cache Web na rede Redes de distribuição de conteúdo Compartilhamento de arquivos P2P 2a: Camada de Aplicação 2 Aplicações de rede: algum jargão r r r Um processo é um programa que executa num hospedeiro. 2 processos no mesmo hospedeiro se comunicam usando comunicação entre processos definida pelo sistema operacional (SO). 2 processos em hospedeiros distintos se comunicam usando um protocolo da camada de aplicação. r Um agente de usuário (UA) é uma interface entre o usuário “acima” e a rede “abaixo”. m m m m Implementa o protocolo da camada de aplicação WWW: browser Correio: leitor/compositor de mensagens streaming de áudio/vídeo: tocador de mídia 2a: Camada de Aplicação 3 Aplicações e protocolos da camada de aplicação Aplicação: processos distribuídos em comunicação m p.ex., correio, Web, compartilhamento de arquivos P2P, mensagens instantâneas m executam em hospedeiros no “espaço de usuário” m trocam mensagens para implementar a aplicação Protocolos da camada de aplicação m uma “parte” da aplicação m define mensagens trocadas por apls e ações tomadas m usam serviços providos por protocolos da camada inferior (TCP, UDP) aplicação transporte rede enlace física aplicação transporte rede enlace física aplicação transporte rede enlace física 2a: Camada de Aplicação 4 Os protocolos da camada de aplicação definem Tipos de mensagens trocadas, ex. mensagens de pedido e resposta r Sintaxe dos tipos das mensagens: campos presentes nas mensagens e como são identificados r Semântica dos campos, i.e., significado da informação nos campos r Regras para quando os processos enviam e respondem às mensagens r Protocolos de domínio público: r definidos em RFCs r Permitem a interoperação r ex, HTTP e SMTP Protocolos proprietários: r Ex., KaZaA 2a: Camada de Aplicação 5 Paradigma cliente-servidor (C-S) Apl. de rede típica tem duas partes: cliente e servidor Cliente: r inicia contato com o servidor (“fala primeiro”) r tipicamente solicita serviço do servidor r para WWW, cliente implementado no browser; para correio no leitor de mensagens Servidor: r provê ao cliente o serviço requisitado r p.ex., servidor WWW envia página solicitada; servidor de correio entrega mensagens aplicação transporte rede enlace física pedido resposta aplicação transporte rede enlace física 2a: Camada de Aplicação 6 Comunicação entre processos através da rede r r Os processos enviam/ recebem mensagens para/ dos seus sockets Um socket é análogo a uma porta m m r host ou servidor host ou servidor Processo transmissor envia a mensagem através da porta O processo transmissor assume a existência da infraestrutura de transporte no outro lado da porta que faz com que a mensagem chegue ao socket do processo receptor processo controlado pelo desenvolvedor da aplicação processo socket socket TCP com buffers, variáveis Internet TCP com buffers, variáveis controlado pelo SO API: (1) escolha do protocolo de transporte; (2) habilidade para fixar alguns parâmetros (mais sobre isto posteriormente) 2a: Camada de Aplicação 7 Endereçando os processos: r r r r Para que um processo receba mensagens ele deve possuir um identificador Cada host possui um endereço IP único de 32 bits P: o endereço IP do host no qual o processo está sendo executado é suficiente para identificar o processo? Resposta: Não, muitos processos podem estar executando no mesmo host O identificador inclui tanto o endereço IP quanto os números das portas associadas com o processo no host. r Exemplo de números de portas: r m m r Servidor HTTP: 80 Servidor de Correio: 25 Mais sobre isto posteriormente. 2a: Camada de Aplicação 8 De que serviço de transporte uma aplicação precisa? Perda de dados r r algumas apls (p.ex. áudio) podem tolerar algumas perdas outras (p.ex., transf. de arquivos, telnet) requerem transferência 100% confiável Largura de banda r r algumas apls (p.ex., multimídia) requerem quantia mínima de banda para serem “viáveis” outras apls (“apls elásticas”) conseguem usar qq quantia de banda disponível Temporização r algumas apls (p.ex., telefonia Internet, jogos interativos) requerem baixo retardo para serem “viáveis” 2a: Camada de Aplicação 9 Requisitos do serviço de transporte de apls comuns Aplicação transferência de arqs correio documentos WWW áudio/vídeo de tempo real áudio/vídeo gravado jogos interativos apls financeiras Sensibilidade temporal Perdas Banda sem perdas sem perdas sem perdas tolerante elástica elástica elástica áudio: 5Kb-1Mb vídeo:10Kb-5Mb como anterior > alguns Kbps elástica tolerante tolerante sem perdas não não não sim, 100’s mseg sim, alguns segs sim, 100’s mseg sim e não 2a: Camada de Aplicação 10 Serviços providos por protocolos de transporte Internet Serviço TCP: Serviço UDP: r r r r r r orientado a conexão: inicialização requerida entre cliente e servidor transporte confiável entre processos remetente e receptor controle de fluxo: remetente não vai “afogar” receptor controle de congestionamento: estrangular remetente quando a rede estiver carregada não provê: garantias temporais ou de banda mínima r transferência de dados não confiável entre processos remetente e receptor não provê: estabelecimento da conexão, confiabilidade, controle de fluxo, controle de congestionamento, garantias temporais ou de banda mínima P: Qual é o interesse em ter um UDP? 2a: Camada de Aplicação 11 Apls Internet: seus protocolos e seus protocolos de transporte Aplicação correio eletrônico accesso terminal remoto WWW transferência de arquivos streaming multimídia servidor de arquivo remoto telefonia Internet Protocolo da camada de apl Protocolo de transporte usado SMTP [RFC 2821] telnet [RFC 854] HTTP [RFC 2616] ftp [RFC 959] proprietário (p.ex. RealNetworks) NSF proprietário (p.ex., Dialpad) TCP TCP TCP TCP TCP ou UDP TCP ou UDP tipicamente UDP 2a: Camada de Aplicação 12 Roteiro do Capítulo 2 r 2.1 Princípios dos protocolos da camada de aplicação m m clientes e servidores requisitos das aplicações 2.2 Web e HTTP r 2.3 FTP r 2.4 Correio Eletrônico r m r SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS 2.6 Programação de Sockets com TCP r 2.7 Programação de Sockets com UDP r 2.8 Construindo um servidor Web r 2.9 Distribuição de conteúdo r m m m Cache Web na rede Redes de distribuição de conteúdo Compartilhamento de arquivos P2P 2a: Camada de Aplicação 13 WWW: algum jargão r Página WWW: m m r m r consiste de “objetos” endereçada por uma URL Quase todas as páginas WWW consistem de: m r página base HTML, e vários objetos referenciados. Agente de usuário para WWW se chama de browser: m m r URL tem duas partes: nome de hospedeiro, e nome de caminho: MS Internet Explorer Netscape Communicator Servidor para WWW se chama “servidor WWW”: m m Apache (domínio público) MS Internet Information Server (IIS) www.univ.br/algum-depto/pic.gif 2a: Camada de Aplicação 14 WWW: o protocolo HTTP HTTP: hypertext transfer protocol r r r r protocolo da camada de aplicação para WWW modelo cliente/servidor m cliente: browser que pede, recebe, “visualiza” objetos WWW m servidor: servidor WWW envia objetos em resposta a pedidos http1.0: RFC 1945 http1.1: RFC 2068 PC executa Explorer Servidor executando servidor WWW do NCSA Mac executa Navigator 2a: Camada de Aplicação 15 Mais sobre o protocolo HTTP Usa serviço de transporte TCP: r r r r cliente inicia conexão TCP (cria socket) ao servidor, porta 80 servidor aceita conexão TCP do cliente mensagens HTTP (mensagens do protocolo da camada de apl) trocadas entre browser (cliente HTTP) e servidor Web (servidor HTTP) encerra conexão TCP HTTP é “sem estado” r servidor não mantém informação sobre pedidos anteriores do cliente Nota Protocolos que mantêm “estado” são complexos! r história passada (estado) tem que ser guardada r Caso caia servidor/cliente, suas visões do “estado” podem ser inconsistentes, devem ser reconciliadas 2a: Camada de Aplicação 16 Conexões HTTP HTTP não persistente r No máximo um objeto é enviado numa conexão TCP. r HTTP/1.0 usa o HTTP não persistente HTTP persistente r Múltiplos objetos podem ser enviados sobre uma única conexão TCP entre cliente e servidor. r HTTP/1.1 usa conexões persistentes no seu modo default 2a: Camada de Aplicação 17 Exemplo de HTTP não persistente Supomos que usuário digita a URL www.algumaUniv.br/algumDepartmento/inicial.index (contém texto, referências a 10 imagens jpeg) 1a. Cliente http inicia conexão TCP a servidor http (processo) a www.algumaUniv.br. Porta 80 é padrão para servidor http. 2. cliente http envia mensagem de pedido de http (contendo URL) através do socket da conexão TCP tempo 1b. servidor http no hospedeiro www.algumaUniv.br espera por conexão TCP na porta 80. “aceita” conexão, avisando ao cliente 3. servidor http recebe mensagem de pedido, formula mensagem de resposta contendo objeto solicitado (algumDepartmento/inicial.index), envia mensagem via socket 2a: Camada de Aplicação 18 Exemplo de HTTP não persistente (cont.) 4. servidor http encerra conexão 5. cliente http recebe mensagem TCP . de resposta contendo arquivo html, visualiza html. Analisando arquivo html, encontra 10 objetos jpeg referenciados 6. Passos 1 a 5 repetidos para cada um dos 10 objetos jpeg tempo 2a: Camada de Aplicação 19 Modelagem do tempo de resposta Definição de RTT (Round Trip Time): intervalo de tempo entre a ida e a volta de um pequeno pacote entre um cliente e um servidor. Tempo de resposta: r um RTT para iniciar a conexão TCP r um RTT para o pedido HTTP e o retorno dos primeiros bytes da resposta HTTP r tempo de transmissão do arquivo total = 2RTT+tempo de transmissão Inicia a conexão TCP RTT solicita arquivo tempo para transmitir o arquivo RTT arquivo recebido tempo tempo 2a: Camada de Aplicação 20 HTTP persistente Problemas com o HTTP não persistente: r requer 2 RTTs para cada objeto r SO aloca recursos do host para cada conexão TCP r os browsers freqüentemente abrem conexões TCP paralelas para recuperar os objetos referenciados HTTP persistente r o servidor deixa a conexão aberta após enviar a resposta r mensagens HTTP seguintes entre o mesmo cliente/servidor são enviadas nesta conexão Persistente sem pipelining: r o cliente envia um novo pedido apenas quando a resposta anterior tiver sido recebida r um RTT para cada objeto referenciado Persistente com pipelining: r default no HTTP/1.1 r o cliente envia os pedidos logo que encontra um objeto referenciado r pode ser necessário apenas um RTT para todos os objetos referenciados 2a: Camada de Aplicação 21 mensagem de pedido HTTP: formato geral 2a: Camada de Aplicação 22 Formulários e interação bidirecional r r r Formulários transmitem informação do cliente ao servidor HTTP permite enviar formulários ao servidor Resposta enviada como página HTML dinâmica cliente WWW GET/POST formulário resposta: HTML r Formulários processados usando scripts CGI (programas que executam no servidor WWW) m CGI - Common Gateway Interface m scripts CGI escondem acesso a diferentes serviços m servidor WWW atua como gateway universal servidor WWW Sistema de informação 2a: Camada de Aplicação 23 HTML (HyperText Markup Language) r HTML: uma linguagem simples para hipertexto m m r Construtores de formato operam sobre cadeias m m m r começou como versão simples de SGML construção básica: cadeias de texto anotadas <b> .. </b> bold (negrito) <H1 ALIGN=CENTER> ..título centrado .. </H1> <BODY bgcolor=white text=black link=red ..> .. </BODY> vários formatos m m m listas de bullets, listas ordenadas, listas de definição tabelas frames 2a: Camada de Aplicação 28 Cookies: manutenção do “estado” Muitos dos principais sítios Web usam cookies Quatro componentes: 1) linha de cabeçalho do cookie na mensagem de resposta HTTP 2) linha de cabeçalho do cookie na mensagem de pedido HTTP 3) arquivo do cookie mantido no host do usuário e gerenciado pelo browser do usuário 4) BD de retaguarda no sítio Web Exemplo: m m m Suzana acessa a Internet sempre do mesmo PC Ela visita um sítio específico de comércio eletrônico pela primeira vez Quando os pedidos iniciais HTTP chegam no sítio, o sítio cria uma ID única e cria uma entrada para a ID no BD de retaguarda 2a: Camada de Aplicação 29 Cookies (continuação) O que os cookies podem obter: r autorização r carrinhos de compra r sugestões r estado da sessão do usuário (Webmail) nota Cookies e privacidade: r r r r cookies permitem que os sítios aprendam muito sobre você você pode fornecer nome e e-mail para os sítios mecanismos de busca usam redirecionamen-to e cookies para aprender ainda mais companhias de propaganda obtêm infos a partir dos sítios 2a: Camada de Aplicação 30 Roteiro do Capítulo 2 r 2.1 Princípios dos protocolos da camada de aplicação m m clientes e servidores requisitos das aplicações 2.2 Web e HTTP r 2.3 FTP r 2.4 Correio Eletrônico r m r SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS 2.6 Programação de Sockets com TCP r 2.7 Programação de Sockets com UDP r 2.8 Construindo um servidor Web r 2.9 Distribuição de conteúdo r m m m Cache Web na rede Redes de distribuição de conteúdo Compartilhamento de arquivos P2P 2a: Camada de Aplicação 31 ftp: o protocolo de transferência de arquivos usuário na estação r r r r Interface cliente do usuário FTP FTP transferência do arquivo sistema de arquivos local FTP servidor sistema de arquivos remoto transferir arquivo de/para hospedeiro remoto modelo cliente/servidor m cliente: lado que inicia transferência (pode ser de ou para o sistema remoto) m servidor: hospedeiro remoto ftp: RFC 959 servidor ftp: porta 21 2a: Camada de Aplicação 32 FTP: conexões separadas p/ controle, dados r r r r r cliente FTP contata servidor FTP na porta 21, especificando o TCP como protocolo de transporte O cliente obtém autorização através da conexão de controle O cliente consulta o diretório remoto enviando comandos através da conexão de controle Quando o servidor recebe um comando para a transferência de um arquivo, ele abre uma conexão de dados TCP para o cliente Após a transmissão de um arquivo o servidor fecha a conexão conexão de controle TCP, porta 21 cliente FTP r r r conexão de dados TCP, porta 20 servidor FTP O servidor abre uma segunda conexão TCP para transferir outro arquivo Conexão de controle: “fora da faixa” Servidor FTP mantém o “estado”: diretório atual, autenticação anterior 2a: Camada de Aplicação 33 Roteiro do Capítulo 2 r 2.1 Princípios dos protocolos da camada de aplicação m m clientes e servidores requisitos das aplicações 2.2 Web e HTTP r 2.3 FTP r 2.4 Correio Eletrônico r m r SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS 2.6 Programação de Sockets com TCP r 2.7 Programação de Sockets com UDP r 2.8 Construindo um servidor Web r 2.9 Distribuição de conteúdo r m m m Cache Web na rede Redes de distribuição de conteúdo Compartilhamento de arquivos P2P 2a: Camada de Aplicação 35 Correio Eletrônico Três grandes componentes: r r r agentes de usuário (UA) servidores de correio simple mail transfer protocol: smtp servidor de correio agente de usuário SMTP Agente de Usuário SMTP r a.k.a. “leitor de correio” r compor, editar, ler mensagens de correio servidor de correio r p.ex., Eudora, Outlook, elm, Netscape Messenger r mensagens de saída e chegando são armazenadas no servidor agente de usuário SMTP fila de mensagens de saída caixa de correio do usuário agente de usuário servidor de correio agente de usuário agente de usuário agente de usuário 2a: Camada de Aplicação 36 Correio Eletrônico: servidores de correio agente de usuário Servidores de correio r r r caixa de correio contém servidor mensagens de chegada de correio (ainda não lidas) p/ usuário SMTP fila de mensagens contém mensagens de saída (a serem enviadas) SMTP protocolo SMTP entre servidores de correio para SMTP transferir mensagens de servidor correio de correio m cliente: servidor de correio que envia agente de m “servidor”: servidor de usuário correio que recebe agente de usuário agente de usuário servidor de correio agente de usuário 2a: Camada de Aplicação 37 Correio Eletrônico: SMTP [RFC 2821] r r r r r usa tcp para a transferência confiável de msgs do correio do cliente ao servidor, porta 25 transferência direta: servidor remetente ao servidor receptor três fases da transferência m handshaking (cumprimento) m transferência das mensagens m encerramento interação comando/resposta m comandos: texto ASCII m resposta: código e frase de status mensagens precisam ser em ASCII de 7-bits 2a: Camada de Aplicação 38 Cenário: Alice envia uma msg para Bob 1) Alice usa o UA para compor uma mensagem “para” [email protected] 2) O UA de Alice envia a mensagem para o seu servidor de correio; a mensagem é colocada na fila de mensagens 3) O lado cliente do SMTP abre uma conexão TCP com o servidor de correio de Bob 1 user agent 2 mail server 3 4) O cliente SMTP envia a mensagem de Alice através da conexão TCP 5) O servidor de correio de Bob coloca a mensagem na caixa de entrada de Bob 6) Bob chama o seu UA para ler a mensagem mail server 4 5 6 user agent 2a: Camada de Aplicação 39 SMTP: últimas palavras r r r r SMTP usa conexões persistentes SMTP requer que a mensagem (cabeçalho e corpo) sejam em ascii de 7-bits algumas cadeias de caracteres não são permitidas numa mensagem (p.ex., CRLF.CRLF). Logo a mensagem pode ter que ser codificada (normalmente em base-64 ou “quoted printable”) servidor SMTP usa CRLF.CRLF para reconhecer o final da mensagem Comparação com HTTP r r r r r HTTP: pull (puxar) email: push (empurrar) ambos têm interação comando/resposta, códigos de status em ASCII HTTP: cada objeto é encapsulado em sua própria mensagem de resposta SMTP: múltiplos objetos de mensagem enviados numa mensagem de múltiplas partes 2a: Camada de Aplicação 42 Protocolos de acesso ao correio agente de usuário SMTP SMTP servidor de correio do remetente r r POP3 ou IMAP agente de usuário servidor de correio do receptor SMTP: entrega/armazenamento no servidor do receptor protocolo de accesso ao correio: recupera do servidor m POP: Post Office Protocol [RFC 1939] • autorização (agente <-->servidor) e transferência m IMAP: Internet Mail Access Protocol [RFC 1730] • mais comandos (mais complexo) • manuseio de msgs armazenadas no servidor m HTTP: Hotmail , Yahoo! Mail, Webmail, etc. 2a: Camada de Aplicação 44 Protocolo POP3 fase de autorização r r comandos do cliente: m user: declara nome m pass: senha servidor responde m +OK m -ERR fase de transação, cliente: r r r r list: lista números das msgs retr: recupera msg por número dele: apaga msg quit S: C: S: C: S: +OK POP3 server ready user ana +OK pass faminta +OK user successfully logged C: S: S: S: C: S: S: C: C: S: S: C: C: S: list 1 498 2 912 . retr 1 <message 1 contents> . dele 1 retr 2 <message 1 contents> . dele 2 quit +OK POP3 server signing off 2a: Camada de Aplicação on 45 POP3 (mais) e IMAP Mais sobre o POP3 r O exemplo anterior usa o modo “download e delete”. r Bob não pode reler as mensagens se mudar de cliente r “Download-e-mantenha”: copia as mensagens em clientes diferentes r POP3 não mantém estado entre conexões IMAP r Mantém todas as mensagens num único lugar: o servidor r Permite ao usuário organizar as mensagens em pastas r O IMAP mantém o estado do usuário entre sessões: m nomes das pastas e mapeamentos entre as IDs das mensagens e o nome da pasta 2a: Camada de Aplicação 46 Roteiro do Capítulo 2 r 2.1 Princípios dos protocolos da camada de aplicação m m clientes e servidores requisitos das aplicações 2.2 Web e HTTP r 2.3 FTP r 2.4 Correio Eletrônico r m r SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS 2.6 Programação de Sockets com TCP r 2.7 Programação de Sockets com UDP r 2.8 Construindo um servidor Web r 2.9 Distribuição de conteúdo r m m m Cache Web na rede Redes de distribuição de conteúdo Compartilhamento de arquivos P2P 2a: Camada de Aplicação 47 DNS: Domain Name System Pessoas: muitos identificadores: m CPF, nome, no. da Identidade hospedeiros, roteadores Internet : m m endereço IP (32 bit) usado p/ endereçar datagramas “nome”, ex., jambo.ic.uff.br - usado por gente P: como mapear entre nome e endereço IP? Domain Name System: r base de dados distribuída r protocolo de camada de aplicação permite que implementada na hierarquia de muitos servidores de nomes hospedeiros, roteadores, servidores de nomes se comuniquem para resolver nomes (tradução endereço/nome) m nota: função imprescindível da Internet implementada como protocolo de camada de aplicação m complexidade na borda da rede 2a: Camada de Aplicação 48 DNS Roda sobre UDP e usa a porta 53 r Especificado nas RFCs 1034 e 1035 e atualizado em outras RFCs. r r Outros serviços: m m m apelidos para hospedeiros (aliasing) apelido para o servidor de mails distribuição da carga 2a: Camada de Aplicação 49 Servidores de nomes DNS Por que não centralizar o r Nenhum servidor mantém todos os mapeamento nomeDNS? para-endereço IP r ponto único de falha servidor de nomes local: r volume de tráfego m cada provedor, empresa tem servidor de nomes local (default) r base de dados m pedido DNS de hospedeiro vai centralizada e distante primeiro ao servidor de nomes r manutenção (da BD) local servidor de nomes oficial: Não é escalável! m m p/ hospedeiro: guarda nome, endereço IP dele pode realizar tradução nome/endereço para este nome 2a: Camada de Aplicação 50 DNS: Servidores raiz r r procurado por servidor local que não consegue resolver o nome servidor raiz: m procura servidor oficial se mapeamento desconhecido m obtém tradução m devolve mapeamento ao servidor local a NSI Herndon, VA c PSInet Herndon, VA d U Maryland College Park, MD g DISA Vienna, VA h ARL Aberdeen, MD j NSI (TBD) Herndon, VA k RIPE London i NORDUnet Stockholm m WIDE Tokyo e NASA Mt View, CA f Internet Software C. Palo Alto, CA b USC-ISI Marina del Rey, CA l ICANN Marina del Rey, CA 13 servidores de nome raiz em todo o mundo 2a: Camada de Aplicação 51 Domain Name Space . (root) com edu net org micro cisco netacad soft support www cisco gov mil br fr org com ufba mil gov esaex ba fieb uol ftp www mail www2 www URL us ... ... pms FQDN www + fieb.org.br /dendezeiros/default.html www.fieb.org.br/dendezeiros/default.html www 2a: Camada de Aplicação 52 Exemplo simples do DNS hospedeiro manga.ic.uff.br requer endereço IP de www.cs.columbia.edu servidor de nomes raiz 2 4 5 3 1. Contata servidor DNS local, pitomba.ic.uff.br servidor local servidor oficial 2. pitomba.ic.uff.br pitomba.ic.uff.br cs.columbia.edu contata servidor raiz, se 1 6 necessário 3. Servidor raiz contata servidor oficial cs.columbia.edu, se solicitante www.cs.columbia.edu necessário manga.ic.uff.br 2a: Camada de Aplicação 53 Exemplo de DNS Servidor raiz: r r pode não conhecer o servidor de nomes oficial pode conhecer servidor de nomes intermediário: a quem contatar para descobrir o servidor de nomes oficial servidor de nomes raiz 6 2 7 3 servidor intermediário pitomba.ic.uff.br saell.cc.columbia.edu 5 4 1 8 servidor local solicitante servidor oficial cs.columbia.edu manga.ic.uff.br www.cs.columbia.edu 2a: Camada de Aplicação 54 DNS: uso de cache, atualização de dados uma vez que um servidor qualquer aprende um mapeamento, ele o coloca numa cache local m futuras consultas são resolvidas usando dados da cache m entradas na cache são sujeitas a temporização (desaparecem depois de um certo tempo) r estão sendo projetados pela IETF mecanismos de atualização/notificação dos dados r m RFC 2136 m http://www.ietf.org/html.charters/dnsind-charter.html 2a: Camada de Aplicação 56 Pesquisa DNS - exemplo cisco.netacad.net ? Servidor Local 200.2.45.189 net é com 98.3.8.231 cisco.netacad.net ? cisco.netacad.net ? Servidor raiz (INTERNIC) Servidor de net 98.3.8.231 netacad.net é com 197.13.0.6 Servidor do NetAcad 197.13.0.6 cisco.netacad.net ? cisco.netacad.net é com 2a: Camada de Aplicação 200.2.45.189 57 Registros DNS DNS: BD distribuído contendo registros de recursos (RR) formato RR: (nome, r Tipo=A m m r valor, tipo, sobrevida) r nome é nome de hospedeiro valor é o seu endereço IP m Tipo=NS m m nome é domínio (p.ex. foo.com.br) valor é endereço IP de servidor oficial de nomes para este domínio Tipo=CNAME m r nome é nome alternativo (alias) para algum nome “canônico” (verdadeiro) valor é o nome canônico Tipo=MX m m nome é domínio valor é nome do servidor de correio para este domínio 2a: Camada de Aplicação 58 Características Gerais O DNS é um protocolo de camada de aplicação; r O DNS usa os serviços de transporte prestado pelos protocolos TCP e UDP, acessando a well-know port 53: r m m r UDP consultas dos clientes aos servidores DNS; TCP replicação entre servidores DNS primários e secundários; As informações DNS ficam em BDs estáticos denominados Zonas; m Uma Zona DNS contém os registros de recursos DNS: • • • • • • • r SOA NS A CNAME PTR MX RP Start of AuthorityIndica o Server como autoridade em host name Name Server Indica outro DNS Server Address Mapeia o host name para o IP address Alias Um nome alternativo para um host Pointer É o inverso do registro A Mail Exchanger Indica p/ onde mandar e-mail Responsible Person Mapeia o nome do responsável pelo domínio DNS X WINS 2a: Camada de Aplicação 59 Capítulo 2: Resumo Terminamos nosso estudo de aplicações de rede! r Requisitos do serviço de aplicação: m r r confiabilidade, banda, retardo paradigma cliente-servidor modelo de serviço do transporte orientado a conexão, confiável da Internet: TCP m r não confiável, datagramas: UDP Protocolos específicos: m m m m HTTP FTP SMTP, POP, IMAP DNS programação c/ sockets r distribuição de conteúdos r m m Caches, CDNs P2P 2a: Camada de Aplicação 62 Capítulo 2: Resumo Mais importante: aprendemos sobre protocolos r troca típica de mensagens pedido/resposta: m m r cliente solicita info ou serviço servidor responde com dados, código de status formatos de mensagens: m m cabeçalhos: campos com info sobre dados (metadados) dados: info sendo comunicada r r r r r r msgs de controle X dados m na banda, fora da banda centralizado X descentralizado s/ estado X c/ estado transferência de msgs confiável X não confiável “complexidade na borda da rede” segurança: autenticação 2a: Camada de Aplicação 63