Comportamento de populações de Callosobruchus maculatus, alimentados com grãos de Vigna unguiculata, cultivada com diferentes fontes de N2.. Luciana Barboza Silva, Gabriel dos Santos Carvalho, Leonardo Santana da Silva, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega, Bruno E. Pavan, Kellen Magionni Universidade Federal do Piauí – Campus Professora Cinobelina Elvas, Bom Jesus PI No estado do Piauí, o feijão-caupi ocupa lugar de destaque na produção agrícola com área em torno de 200 mil ha-1 em cultivo de primeira safra e 10 mil ha em cultivo de segunda safra, gerando cerca de 210 mil empregos ano e uma oferta capaz de alimentar mais de 3 milhões de pessoas. Callosobruchus maculatus é uma das principais pragas do feijão-caupi armazenado no Brasil. Estudos que avaliem a resistência de genótipos de feijão-caupi com relação ao comportamento dessa praga são raros na região do sudoeste do Piauí. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a resistência de cultivar de feijão caupi, “BR 17 Gurguéia”, inoculados com cepas de bactérias fixadoras de nitrogênio (UFLA 48C5, UFLA 42C8, UFLA 0384, INPA 0311B e BR 3267), com relação ao ataque e comportamento de C. maculatus. Amostras de grãos inoculados com cinco cepas de bactérias fixadores de nitrogênio e duas testemunhas, com e sem adição de nitrogênio mineral, foram infestadas com adultos de C. maculatus e mantidas em condições de laboratório a 25 °C e 12 horas de fotofase. Após 10 dias da infestação foram avaliados os seguintes parâmetros: número de grãos perfurados, número de grãos com postura, sobrevivência, emergência, peso do inseto, taxa de crescimento relativo, taxa de consumo, conversão do alimento ingerido, atividade enzimática de amilase, lípase e quantidade de proteínas totais. Os tratamentos mais suscetíveis ao ataque de C. maculatus foram: a testemunha com adição de nitrogênio mineral e UFLA 0384, enquanto as mais resistentes foram: INPA 0311B, UFLA 42C8 e a testemunha sem adição de nitrogênio. Palavras Chaves: Resistência de plantas. Feijão-caupi, gorgulho, fixação biológica de N2, adubação mineral de N2 Apoio/financiamento: CNPq; FAPEPI; UFPI.