BADALADAS | 16 janeiro 2015 O Faleceu o senhor José da Costa oeste 5 Mercado Municipal com novo horário O Mercado Municipal de Torres Vedras tem, desde o passado dia 1 deste mês, o seguinte horário de funcionamento: de terça-feira a sábado das sete h às 15 horas e domingos e feriados das sete às 14. O Mercado Municipal de Torres Vedras funciona na avenida tenente coronel João Luís de Moura. Reunião nas Caldas da Rainha com Banco de Inovação Social Misericórdia propõe parceria com a Oeste-CIM JOAQUIM RIBEIRO DR [ [email protected] ] Faleceu no passado dia 11 aos 90 anos de idade o senhor José da Costa, natural do Varatojo (Torres Vedras), que foi durante muitos anos funcionário em regime de voluntariado na livraria Gráfica Torriana, depois de se ter aposentado do funcionalismo público, e que ajudou o padre Joaquim Maria de Sousa a fundar o jornal Badaladas em 1948. Aliás, também durante muitos anos nele colaborou, exercendo o cargo de secretário da redação. O senhor José da Costa, como ficou carinhosamente conhecido entre nós, era casado com Maria da Piedade Sotana da Costa, falecida em 2011, e pai de Sílvia Maria Sotana da Costa, António José Sotana da Costa e Maria Margarida Sotana da Costa. Era avô de Mónica Alexandra Lhansol da Costa, Patrícia Ana da Costa Rodrigues, Mário Jorge da Costa Rodrigues, Carlos André da Costa Lima, Ana Margarida da Costa Lima e de Bryan Andrew Barão da Costa. Era ainda bisavô de Inês Filipa Rodrigues Figueiras, Ilana Rodrigues Chevaux e Madalena da Costa Gomes. Para além do seu grande coração como homem sempre disponível para ajudar o próximo, o senhor José da Costa tinha também uma paixão arreigada pelo seu Torreense, do qual tinha neste momento o cartão de sócio nº 1. O seu funeral, que juntou inúmeros amigos, realizou-se na passada quarta-feira, dia 14, com exéquias celebradas na igreja de São João. O seu corpo foi depois sepultado no cemitério de São Miguel. Entretanto, está marcada para amanhã dia 17, pelas 19 horas, a missa do 7º dia, na igreja de Nossa Senhora da Graça. À família do senhor José da Costa, a equipa que produz e edita o jornal Badaladas semanalmente apresenta, neste momento de dor, as suas mais sentidas condolências, agradecendo a sua amizade, dedicação e colaboração sempre prestimosa. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa disponibilizou aos 12 presidentes de câmaras do Oeste a sua experiência em economia social, de forma a criar eventuais parcerias para financiamento comunitário de projetos. António Carneiro Jacinto, diretor do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social e presidente do conselho operacional do Banco de Inovação Social (BIS) da Santa Casa, esteve no passado dia 8 na sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste, nas Caldas da Rainha, para propor uma eventual colaboração com os municípios. “Esta comunidade trabalha de uma forma muito eficaz e eu tinha essa informação há muito tempo”, afirmou no final da reunião Carneiro Jacinto, justificando a escolha da entidade para eventuais futuras parcerias. O objetivo do encontro foi apresentar as áreas de intervenção do BIS, nos campos do empreendedorismo e da economia social, deixando depois para cada autarquia a decisão de aproveitar ou não alguma das áreas onde a Santa Casa tem uma longa experiência. Carneiro Jacinto destacou o facto de terem estado presentes na reunião todos os presidentes das 12 câmaras da Oeste-CIM. “Foi muito positivo e foi um tempo bem empregue”, referiu o diretor do BIS. “A conclusão que se chegou é que vamos trabalhar a nível da relação potencial entre o BIS e a comunidade e depois cada um dos municípios diz aquilo que quiser fazer connosco”, disse ainda Carneiro Jacinto, satisfeito por ter observado durante o encontro “duas ou três manifestações de interesse”. A mesma ideia foi confirmada por Carlos Miguel, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras e presidente da Oeste-CIM, ao afirmar, resumidamente, que “foram apresentados projetos e cada um dos municípios avaliará se têm utilidade, se têm gosto em fazer parcerias com a Misericórdia. Mas é uma decisão individual, não é uma decisão coletiva”. O autarca disse também que as eventuais parcerias com o BIS não têm qualquer relação com o Observatório do Oeste, que a Oeste-CIM tem intenção de implementar. Não obstante es- Reunião nas Caldas da Rainha entre o BIS e os municípios do Oeste sa posição de Carlos Miguel, o diretor do BIS lembrou que esse observatório pode ser uma plataforma interessante para possíveis colaborações entre as autarquias oestinas e a Misericórdia de Lisboa. Ainda sobre o Observatório do Oeste, Carlos Miguel adiantou que é de âmbito geral e enquadra-se naquilo que for a estratégia intermunicipal face ao próximo Quadro Comunitário de Apoio (QCA), embora, na sua opinião, o Governo tenha de definir primeiro qual o papel dos municípios no próximo QCA. “Poderá ser um instrumento de grande utilidade para o Oeste, mas resta-nos saber se haverá cabimento financeiro para montarmos essa estrutura e que dimensão é que poderá ter”, disse. De acordo com Carneiro Jacinto, entre as duas entidades há muita coisa que se pode fazer, aproveitando o conhecimento que a Santa Casa tem na área da economia social. Por outro lado, há também a experiência no recurso a fundos comunitários, fruto de candidaturas bem sucedidas e cuja metodologia pode ser colocada ao serviço dos municípios. “Transmiti aos senhores presidentes que se eles quiserem nós disponibilizamos aquilo que me foi ensinado em Bruxelas”, concluiu o responsável. O Banco de Inovação Social foi lançado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa em 30 de abril de 2013. Reúne um total de 27 instituições, que contribuem para um fundo financeiro de modo a desenvolver uma política de investimento social definida pelos seus membros. Esse fundo apoia o investimento em negócios e empresas sociais, ao prestar garantias para facilitar o acesso ao microcrédito. A Economia Social é conhecida como o terceiro setor, como alternativa aos outros dois setores, Estado e empresas privadas. Caracterizase pela sua forma de organização, em associações, cooperativas ou entidades mutualistas, cujo objetivo é a solidariedade. Em algumas áreas substitui o Estado e face às empresas privadas distingue-se por não ter fins lucrativos.