SEGURANÇA VIÁRIA OPTATIVA-ENGENHARIA CIVIL RESPONSÁVEL: HUGO PIETRANTONIO DEP.ENG.TRANSPORTES-POLI/USP ESTRUTURA DO CURSO INTRODUÇÃO: CONCEITO E MEDIDA, IMPORTÂNCIA DA VIA, ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS, ESTATÍSTICAS GERAIS, CUSTOS DOS ACIDENTES … TRABALHO 1: NORMAS DE TRÂNSITO. ANÁLISE DE SEGURANÇA VIÁRIA: ANÁLISE GERAL DE ACIDENTES, DIAGNÓSTICO DE ACIDENTES EM PONTOS NEGROS, ANÁLISE DE CONFLITOS DE TRÁFEGO, AUDITORIA DE SEGURANÇA VIÁRIA … TRABALHO 2: VISTORIA DE CAMPO; TRABALHO 3: ANÁLISE DE BOLETINS DE ACIDENTES; TRABALHO 4: ANÁLISE COMPLEMENTAR. INTERVENÇÕES EM SEGURANÇA VIÁRIA: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE INTERVENÇÕES, SELEÇÃO DE INTERVENÇÕES, PROJETO E SEGURANÇA VIÁRIA … TRABALHO 5: ANÁLISE DO PROJETO, TRABALHO 6: INTERVENÇÃO PROPOSTA. TÓPICOS ESPECIAIS: RECONSTRUÇÃO DE ACIDENTES, SINALIZAÇÃO VIÁRIA, SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SOBRE ACIDENTES, SISTEMAS ESPECIALISTAS EM SEGURANÇA VIÁRIA. I. INTRODUÇÃO 1. CONCEITO DE SEGURANÇA 2. FATORES CONTRIBUINTES 3. ASPECTOS LEGAIS 4. MAGNITUDE DO PROBLEMA 5. ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES 6. ÍNDICES DE ACIDENTES 7. CUSTOS DE ACIDENTES CONCEITO DE SEGURANÇA VIÁRIA E DE TRÂNSITO-1 SEGURANÇA DE TRÂNSITO: ENVOLVE TODOS OS FATORES QUE AFETAM A SEGURANÇA NA CIRCULAÇÃO … SEGURANÇA VIÁRIA: ENVOLVE APENAS A CONTRIBUIÇÃO DAS CONDIÇÕES DA VIA … PRIMEIRA QUESTÃO: O QUE ESTÁ RELACIONADO COM A SEGURANÇA DE TRÂNSITO? COMO PODEMOS MEDIR … (IN)SEGURANÇA DE TRÂNSITO: ACIDENTES DE TRÂNSITO … ACIDENTES DE TRÂNSITO: EVENTO INESPERADO E INDESEJADO QUE ENVOLVE USUÁRIOS ( MOTORISTA, PEDESTRE, CICLISTA, MOTOCICLISTA ) CIRCULANDO NA VIA E QUE PRODUZ DANOS HUMANOS OU MATERIAIS. A (IN)SEGURANÇA DE TRÂNSITO ESTÁ APENAS NO ACIDENTE DE TRÂNSITO? EM QUE SENTIDO O ACIDENTE DE TRÂNSITO É INESPERADO SE RESULTA DE DECISÕES DOS USUÁRIOS, EM GERAL CONSCIENTES DO RISCO? SE NÃO PRODUZ DANO NÃO É ACIDENTE? CONCEITO DE SEGURANÇA VIÁRIA E DE TRÂNSITO-2 CONFLITOS DE TRÁFEGO: EVENTOS EM QUE DOIS USUÁRIOS OU UM USUÁRIO E UM ELEMENTO DA VIA ESTÃO EM CURSO DE COLISÃO E TEM DE HAVER UMA MANOBRA EVASIVA PARA EVITAR O ACIDENTE IMINENTE. CARGA DE EXIGÊNCIA: GRAU RELATIVO DE VIGILÂNCIA, HABILIDADE, ATENÇÃO E RECURSOS NECESSÁRIOS PARA MANTER-SE NO TRÂNSITO EM CONDIÇÕES SEGURAS (SEM ACIDENTES, SEM RISCOS) . A NECESSIDADE DE AGIR PARA EVITAR O ACIDENTE É TAMBÉM UMA MEDIDA DA (IN)SEGURANÇA DO AMBIENTE! A SEGURANÇA PODE SER VISTA COMO UMA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS … O DESCONFORTO ENVOLVIDO NA PERCEPÇÃO DE RISCO, QUE NATURALMENTE DEPENDE DAS CONDIÇÕES DA VIA, TAMBÉM NÃO É (IN)SEGURANÇA? A SEGURANÇA PERCEBIDA PODE SER DIFERENTE DA SEGURANÇA (RISCO) REAL, ISTO PARA BEM OU PARA MAL: O USUÁRIO DA VIA PODE SENTIR-SE SEGURO QUANDO HÁ RISCOS REAIS! O USUÁRIO PODE SENTIR-SE MAIS INSEGURO DO QUE PODERIA SER EXPLICADO PELO RISCO! UMA MAIOR (IN)SEGURANÇA DE TRÂNSITO PODE NÃO EXPRIMIR-SE EM MAIOR NÚMERO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO, SE A PERCEPÇÃO DA (IN)SEGURANÇA PRODUZIR UMA MODIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO QUE EXCEDA O CUIDADO ADICIONAL EQUIVALENTE AO NÍVEL ANTERIOR. OS ACIDENTES PODEM DIMINUIR PELA REDUÇÃO DAS ATIVIDADES OU PELO AUMENTO DO ESFORÇO DISPENDIDO. CONCEITO DE SEGURANÇA VIÁRIA E DE TRÂNSITO-3 SEGURANÇA DE TRÂNSITO: POSSIBILIDADE DE REALIZAR AS ATIVIDADES SEM PREOCUPAÇÃO E SEM RISCO DE ENVOLVER-SE EM ACIDENTES DE TRÂNSITO ( E SEM RISCO DE TER OS DANOS E SEQUELAS DECORRENTES DESTES ). O CONCEITO POSITIVO DE SEGURANÇA É DIFÍCIL DE MENSURAR … ACIDENTES DE TRÂNSITO, CONFLITOS DE TRÁFEGO, CARGA DE EXIGÊNCIA SÃO MEDIDAS NEGATIVAS, MAS SÃO FORMAS MAIS PRÁTICAS DE MEDIR A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO … CADA UMA DELAS É UMA MEDIDA INTERESSANTE E IMPERFEITA … O ACIDENTE DE TRÂNSITO NÃO É UMA MEDIDA MELHOR MAS É MAIS IMPORTANTE PORQUE PRODUZ DANOS E SEQUELAS. ACIDENTES DE TRÂNSITO, CONFLITOS DE TRÁFEGO, CARGA DE EXIGÊNCIA SÃO TODOS MEDIDAS COMPLEXAS … SÃO CLASSIFICADOS EM TIPOS (NORMALMENTE EM FUNÇÃO DOS TIPOS DE USUÁRIOS E DE MANOBRAS ENVOLVIDAS OU DO SEU CONTEXTO) SÃO CLASSIFICADOS PELA GRAVIDADE … CONCEITO DE SEGURANÇA VIÁRIA E DE TRÂNSITO-4 ACIDENTES DE TRÂNSITO: TIPOS: COLISÕES: IMPACTO DE DOIS VEICULOS EM MOVIMENTO (ABALROAMENTO) FRONTAIS, TRASEIRAS, LATERAIS, TRANSVERSAIS, MÚLTIPLOS … ATROPELAMENTOS: ENVOLVEM UM USUÁRIO ( PESSOA OU ANIMAL) DESPROTEGIDO … SINGULARES: SEM COLISÃO, CHOQUE OU ATROPELAMENTO CAPOTAMENTOS, TOMBAMENTOS, QUEDAS, … CHOQUES: COM OBSTÁCULOS FIXOS, COM VEÍCULOS ESTACIONADOS … GRAVIDADE: FATAIS, COM VÍTIMAS (GRAVES, MÉDIAS, LEVES), SEM VÍTIMAS (DANOS APENAS À PROPRIEDADE, SIGLA USUAL: PDO, PROPERTY DAMAGE ONLY) ESCALA DE SEVERIDADE F: FATAL,IRRECUPERÁVEL A: INCAPACITANTE … B: COM HOSPITALIZAÇÃO C: SEM HOSPITALIZAÇÃO ESCALAS DE SEVERIDADE DETALHADAS EXIGEM A TIPIFICAÇÃO POR: MÉDICOS/PARAMÉDICOS AIS-ABREVIATED INJURY SCALE (13 NÍVEIS), ABNT NBR6061/80:(12 NÍVEIS), … MAIS-MINIMUM ABREVIATED INJURY SCALE (6 NÍVEIS), SIS (4 NÍVEIS~F/A/B/C). CONCEITO DE SEGURANÇA VIÁRIA E DE TRÂNSITO-5 DIFICULDADES EM DADOS DE ACIDENTES: NÃO É OBSERVADO OCORRE COM FREQUÊNCIA ALEATÓRIA, PEQUENA VARIÂNCIA ESTATÍSTICA SIGNIFICATIVA CUSTO DE REGISTRO É ALTO CIRCUNSTÂNCIA DIFICULTA OBTENÇÃO DE DADOS DANOS MÚLTIPOLS, DE DIFÍCIL AVALIAÇÃO DANOS POR LONGO TEMPO FALTA DE CONSISTÊNCIA NOS CRITÉRIOS FALTA DE QUALIDADE NOS DADOS VANTAGENS EM DADOS DE ACIDENTES É OBSERVADO EM TODA A ÁREA (PARCIAL) (REGISTROS POLICIAIS ...) É A DISFUNÇÃO MAIS GRAVE (DANOS) CONCEITO DE SEGURANÇA VIÁRIA E DE TRÂNSITO-6 MEDIDAS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA - DIRETAMENTE OBSERVÁVEIS DURANTE A OCORRËNCIA (NA OPERAÇÃO) - SENSÍVEL `AS VARIÁVEIS (E MODELOS) DE PROJETO E DE OPERAÇÃO • CONCEITOS GERAIS DE MEDIDAS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA: - OPORTUNIDADE DE MANOBRA (EXISTËNCIA DE CERTAS PRÉ-CONDIÇÕES PARA PARA REALIZAR A MANOBRA COM UM NÍVEL DE SEGURANÇA REQUERIDO ... OU ACEITO, NUMA VISÃO MAIS DESCRITIVA ...) COMO BRECHAS OU ESTÁGIOS ADEQUADAS PARA TRAVESSIA … - OPORTUNIDADE DE CONFLITO (EXISTËNCIA DE CERTAS PRÉ-CONDIÇÕES PARA PARA OCORRÊNCIA DE UM CONFLITO COM UM NÍVEL DE RISCO RELEVANTE ... OU PERCEPTíVEL, NUMA VISÃO MAIS DESCRITIVA ...) COMO TRAVESSIAS DIANTE DE VEíCULOS EM APROXIMAÇÃO … - OPORTUNIDADE DE ACIDENTE (EXISTËNCIA DE OPORTUNIDADES DE CONFLITO COM MAIOR EXIGÊNCIA DE ATUAÇÃO PARA EVITAR O ACIDENTES ... OU COM RISCO RELEVANTE DE FALHA NA MANOBRA EVASIVA, NUMA VISÃO MAIS DESCRITIVA ...) COMO EVENTOS COM TEMPO DE REAÇÃO REDUZIDO OU SITUAÇÕES COMPLEXAS ONDE O ERRO HUMANO É MAIS PROVÁVEL … • ALÉM DE OBSERVÁVEIS, AS MEDIDAS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA SÃO DEFINIDAS DE FORMA A PERMITIR DESENVOLVER MODELOS DE PREVISÃO ADEQUADOS DA FREQUËNCIA,GRAVIDADE CONCEITO DE SEGURANÇA VIÁRIA E DE TRÂNSITO-7 CAMPOS DE AÇÁO EM SEGURANÇA DE TRÂNSITO ELEMENTOS: VIA, VEÍCULO, USUÁRIO AMBIENTE: TRÁFEGO, ENTORNO, CLIMA • ASPECTOS SUBJETIVOS (COMPORTAMENTO): SOCIEDADE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO ( NA ESCOLA, MÍDIA, CASA…) LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DO TRÂNSITO, DO LICENCIAMENTO … FISCALIZAÇÃO, REPRESSÃO E PERIGO. • ENGENHARIA EXECUÇÃO ASPECTOS OBJETIVOS: S. VIÁRIA (ENG. TRÁFEGO) SEG. PRIMÁRIA (ACIDENTES) S. VEICULAR (ENG. AUTOMOTIVA) SEG. SECUNDÁRIA (DANOS) S. MÉDICA (MED. TRÁFEGO) SEG. TERCIÁRIA (SEQUELAS) FATORES CONTRIBUINTES PARA A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO-1 DIFERENTES CAMPOS ENVOLVIDOS: USUÁRIO: EDUCAÇÃO, INFORMAÇÃO, REPRESSÃO (POLICIAMENTO, MULTAS…) SEG. VIÁRIA: CONDIÇÕES DA VIA (CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO) SEG.VEICULAR: CONDIÇÕES DO VEÍCULO (FABRICAÇÃO E CONSERVAÇÃO) CAMPOS DE AÇÃO TRÁFEGO AMBIENTE: ENTORNO CLIMA VIA VEICULO AÇÕES SEGURANÇA NO TRRÂNSITO AÇÃO PRIMÁRIA: REDUZIR ACIDENTES TÍPICA DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, EDUCAÇÃO, … AÇÃO SECUNDÁRIA: REDUZIR FERIMENTOS, DANOS TÍPICA DE DISPOSITIVOS VEICULARES, … AÇÃO TERCIÁRIA: REDUZIR SEQUELAS TÍPICA DO ATENDIMENTO AOS ACIDENTADOS, … CONTRTOLE DE EXPOSIÇÃO: REDUZIR VIAGENS (PERIGOSAS…) HOMEM FATORES CONTRIBUINTES PARA A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO-2 UM ACIDENTE (Gold, 1999) … QUAL A CAUSA DO ACIDENTE? ESTÁ CHOVENDO… UM CARRO APROXIMA-SE DA CURVA A 60 km/h,NO MEIO DA CURVA COMEÇA A DERRAPAR, SAI DA PISTA E COLIDE COM UM POSTE RESULTADO: UM PASSAGEIRO MORTO, UM MOTORISTA E OUTRO PASSAGEIRO, AMBOS FERIDOS FATORES CONTRIBUINTES PARA A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO-3 … HISTÓRIA: MOTORISTA: EXECUTIVO SOB PRESSÃO NO TRABALHO, ENCONTRO COM VELHOS AMIGOS APÓS EXPEDIENTE, ALGUMA BEBIDA EM MEIO À DESCONTRAÇÃO. AO SAÍREM DO BAR ESTAVA CHOVENDO, EXECUTIVO DEU CARONA AOS AMIGOS, ELE NÃO CONHECIA O TRAJETO… PISA NO FREIO TARDE DEMAIS! CARRO: TINHA SAÍDO DA OFICINA NO MESMO DIA FREIOS NÃO FORAM BEM AJUSTADOS… VIA: SUPERELEVAÇÃO DA CURVA INFERIOR AO PADRÃO, CAPEAMENTO GASTO E LISO SINALIZAÇÃO: ADVERTÊNCIA DA CURVA, VELOCIDADE `MÁXIMA DE 30Km/h VEGETAÇÃO ENCOBRIA PARCIALMENTE SINAIS POSTE DE ELETRICIDADE A 1m DA PISTA VELOCIDADE MÁXIMA ADJACENTE 40Km/h NÃO HAVIA POLICIAMENTO… FATORES CONTRIBUINTES PARA A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO-4 ACIDENTE: EVENTO ALEATÓRIO E MULTI CAUSAL FATORES CONTRIBUINTES X CAUSAS CAUSA REMOTAS: PESSOAIS, SOCIAIS CONTEXTO,AMBIENTE CAUSAS IMEDIATAS: CONDIÇÕES, AÇÕES VIA 2 3 24 27 USUÁRIO VEÍCULO 65 57 2 UK US 1 VIA 1 3 ≠ 2 6 1 FREQUENCIA 4 IMPORTÂNCIA / EFICÁCIA (Δ ) IMPORTÂNCIA = PRIORIDADE / EFICIÊNCIA ($) USUÁRIO VEÍCULO 28/34 3 95/94 : 10 8/12 : 1 FATORES CONTRIBUINTES PARA A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO-5 IMPORTÂNCIA / EFICÁCIA DE UMA AÇÃO RAZOÁVEL PARA REDUZIR ACIDENTE (Δ ): SABEY (1980): ANTERIOR À DISSEMINAÇÃO DOS MEIOS DE FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA ! VIA USUÁRIO VEÍCULO 20% 1 33% : 1 25% : 1 FATORES CONTRIBUINTES PARA A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO-6 PRIORIDADE / EFICIÊNCIA EM TERMOS DE CUSTOS E BENEFÍCIOS SOCIAIS ($) INTERVEÇÕES VIÁRIAS: EQUIPAMENTOS VEICULARES PODEM TER EFICIÊNCIA MENOR SE TIVEREM DE SER INSTALADOS EM TODA A FROTA, ESPECIALMENTE CONSIDERANDO SUA EFICÁCIA PARCIAL (SABEY/1980: £578 P/ 100%) EXEMPLO: CINTO DE SEGURANÇA OK (BAIXO CUSTO) x AIRBAG ? ABS ? (FROTA BR: ~30 MILHÕES) INTERVENÇÕES SOBRE USUÁRIOS PODEM TAMBÉM EXIGIR INVESTIMENTOS EM LARGA ESCALA E EVENTUALMENTE CONTÍNUOS PARA PRESERVAR A EFETIVIDADE AO LONGO DO TEMPO … EXCEÇÃO: DISPOSITIVOS DE FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICAS (SEMELHANTES ÀS MEDIDAS DE ENGENHARIA) OUTRO ASPECTO IMPORTANTE É O EFEITO SOBRE A FLUIDEZ E O CONFORTO DOS USUÁRIOS; MEDIDAS QUE BENEFICIAM SEGURANÇA E FLUIDEZ/CONFORTO SÃO MAIS ACEITAS … FATORES CONTRIBUINTES PARA A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO-7 COMPORTAMENTO HUMANO: É SEMPRE O FIEL ÚLTIMO DA SEGURANÇA NO TRÂNSITO LIBERDADE DOS USUÁRIOS DA VIA (MOTORISTAS, PEDESTRES) EXIGÊNCIAS DE HABILIDADE X ERROS HUMANOS FALHA NORMAL DESATENÇÃO, DISTRAÇÃO ERRO DE DECISÃO COMPORTAMENTO INAPROPRIADO X AÇÕES INSEGURAS DECISÕES DE RISCO VIOLAÇÕES INTENCIONAIS COMPORTAMENTO ABERRANTE INAPTIDÃO, IMPREVISIBILIDADE FALTA DE CONHECIMENTO EVENTOS INESPERADOS PERDA DE DOMÍNIO CONDIÇÕES ADVERSAS TRÂNSITO É UMA ATIVIDADE BASTANTE EXIGENTE PARA O SER HUMANO … FATORES CONTRIBUINTES PARA A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO-8 SEGURANÇA TEM DE SER ESTENDIDA ÀS SITUAÇÕES EXTREMAS COM DANO PROVÁVEL (COM SUAS DIFERENTES CAUSAS…) COMPORTAMENTO HUMANO: ... USUÁRIO REAL ... - IDEAL … E IMPROVÁVEL … - NORMAL FALHAS, ERROS, DEFICIÊNCIAS VIOLAÇÕES INTENCIONAIS - ABERRANTE NEGLIGÊNCIA, IRRESPONSABILIDADE AGRESSÃO SOCIAL COMPORTAMENO ABERRANTE TEM IMPORTÂNCIA MAIOR NOS ACIDENTES MAIS GRAVES… EXEMPO: ÁLCOOL / DROGAS 40% DOS AC.FATAIS (EUA,1998) 7% DOS AC.VÍTMAS AÇÃO SOBRE COMPORTAMENTO ABERRANTE PODE SER SENSÍVEL A FATORES ESPECÍFICOS, DISTINTOS DOS QUE AFETAM O COMPORTAMENTO NORMAL … CONDIÇÕES AMBIENTAIS, VIÁRIAS E VEICULARES TAMBÉM GERAM SITUAÇÕES EXTREMAS (EXEMPLO: NEBLINA ESPESSA) ONDE A SEGURANÇA NORMAL É INSATISFATÓRIA … OUTRO ASPECTO: GRUPOS ESPECÍFICOS DE USUÁRIOS PODEM TRAZER NECESSIDADES, SE NÃO EXTREMAS, ESPECIAIS (EXEMPLO: IDOSOS, CRIANÇAS)… FATORES CONTRIBUINTES PARA A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO-9 SITUAÇÕES EXTREMAS COM DANO PROVÁVEL: Condições ambientais, viárias e veiculares extremas - visibilidade restrita: neblina, chuva intensa, noite, ... - dano excessivo: perda de controle do veículo em situação desfavorável (trechos em platô ou encosta, curvas com obstáculos ou encostas, ...) Comportamento aberrante: alto risco (próprio, de terceiros) – anti- social como dirigir alcoolizado/drogado, dirigir agressivamente/rachas, ... sensível a fatores específicos (≠ via) - alto risco de prisão em flagrante - rigor no julgamento (com ou sem acidente) Prover segurança X reduzir danos - balizadores contínuos (diotrópicos...) locais (chevrons ...) - separadores/protetores: canteiros, barreiras, pontaletes, gradis FATORES CONTRIBUINTES PARA A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO-10 EFEITOS DO ÁLCOOL NA SEGURANÇA DE TRÂNSITO variação interpessoal na absorção/ destrinção nos efeitos sem indivíduos Efeitos diretos: - reduz desempenho (sensorial, - altera comportamento ... Muito antes da embriaguez intoxicação NÍVEL EFEITOS 0,01 A 0,02 % Inibições diminuem; menos crítico no julgamento sobre si mesmo e os outros; erros nas estimativas de distância e velocidade (1 DOSE) 0,03 A 0,04 % (2 DOSES) 0,05 A 0,06 % tempo de reação maior; piora adicional no julgamento/ entendimento; maior relaxamento... (3 DOSES) julgamento não é bom; clareza e precisõa de raciocínio afetados; início da agressividade ... 0,08 A 0,1% sentidos afetados seriamente 0,15 A 0,30% visão dupla (diplopia) 0,30 A 0,50% embriaguês profunda 0,50 + como alcoólico FATORES CONTRIBUINTES PARA A (IN)SEGURANÇA NO TRÂNSITO-11 ABSORÇÃO E DESTRUIÇÃO DO ÁLCOOL NO SANGUE % 5doses 0,1 Windmarte law H: 0,017/h M:0,015/h 3doses 1dose 1 2 4 3 5 6 7 Absorção: estômago, circulação, cérebro. Destruição: quebra enzimática mais perdas (respiração, urina, suor) - Absorção mais rápida: dose/ concentração, refeição, ... 1 dose 300ml (1 lata ) de cerveja 5%volume. (densidade do álcool 0,79 Kg/l) BAC concentração de álcool no sangue (função da massa corporal ~10%peso) (densidade do sangue 1,05 Kg/l ) Medida no sangue: 8dg/l, 0,8g/l, ~0,08% (0,08/1,05) analisador de respiração: 0,8g/l ~ 0,8g / 210 a 230 l ) limite inglês: 35 μg/ 100ml ~ BAC=0,08% 0,00035g/l x 210 a 230 = 0,08% t (h) ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS NA SEGURANÇA DE TRÂNSITO-1 SNT-SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO NO CTB-CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO DE 1997: Federal Estadual Municipal Órgãos Normativos: CONTRAN CETRAN … em geral não há (órgão máximo) CONTRANDIFE pode ter CMT Órgãos Executivos de Trânsito:DENATRAN DETRAN OMTr aceito no SNT (assessoria CONTRAN) inclui CIRETRANs SP: DSV (ass.CET) Órgãos Executivos Rodoviários:DNER (hoje DNIT) DER … em geral não há pode ter OMR=OMTr Órgãos de Fiscalização PRodoviáriaFederal PMilitar em geral não há invlui PRE, CPTran pode estar na GMun também nos O.Exec. Também nos O.Exec. Também nos O.Exec. Instâncias de Recurso JARI-DNER JARI-DER JARI-OMTr JARI-DENATRAN JARI-DETRAN SP: cerca de 10 Juntas Normas Legais: Constituição Federal Leis Ordinárias: CTB trânsito: competência constitucional da União CC, CP, … leis gerais, se não conflita com a específica - competência suplementar de Estados/Municípios em assuntos relativos ao trânsito geral, no que não contraria a legislação e regulamentação federal decorrente, tem sido aceita … Atos Administrativos: complementam a lei - normativos (e.g. Resoluções do CONTRAN) (se enanam das atribuições definidas na Lei) - executivos (e.g. Portarias do DENATRAN) Existem também diretrizes e recomendações que não tem força de lei (Manuais Técnicos, …) ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS NA SEGURANÇA DE TRÂNSITO-2 RESPONSABILIDADE LEGAL: DECORRENTE DE OBRIGAÇÕES CRIMINAL: pena por ofensa (irreparável) à ordem social CIVIL: indenizar por danos ao patrimônio de terceiros ADMINISTRATIVA: contra normas de conduta devidas CRIMES DE TRÂNSITO: CPenal: homicídios e lesões dolosas (intencionais) e culposas são crimes atos antisociais (embriaguez, direção perigosas) seriam contravenções penosas CTB/97 é mais rigoroso em diversos aspectos agrava a pena para homicídios e lesões culposas transforma certos atos antisociais em crimes formais crimes formais punidos com prisão ou multa: - deixar de prestar socorro à vítima de acidentes de trânsito - abandonar local do acidente para fugir à responsabilidade - transitar com velocidade incompatível gerando riscos a terceiros - dirigir sem habilitação ou com habilitação cassada/suspensa - entregar o veículo a pessoa não habilitada - dar informações errôneas sobre acidentes de trânsito crimes punidos com prisão (além de suspensão/proibição do direito de dirigir): - dirigir sob a influência de álcool/drogas, expondo terceiros a risco - participar de rachas ou competição não autorizada, exponso terceiros a risco ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS NA SEGURANÇA DE TRÂNSITO-3 RESPONSABILIDADE CIVIL: pode ser contratual e extra-contratual Modalidade subjetiva: por ser causa do dano ou ofensa e pelo dolo ou culpa (por ação ou omissão) culpa: negligência, imperícia ou imprudência (dentro do princípio da ação razoável) dolo: intenção de produzir o dano ou ofensa (mais que culpa) Modalidade objetiva: por ser causa do dano ou ofensa e pelo exercício de atividade de risco não pressupõe a existência de dolo ou culpa (negligência, imperícia ou imprudência) Excludentes de responsabilidade ou culpa são cada vez menos aceitos nos julgamentos exemplo de excludente: culpa exclusiva da vítima em geral, fato fortuito e força maior também Rigor também pode ser estabelecido pela inversão do ônus da prova … Causa: antecedente necessário à ocorrência do acidente (e dano) normalmente segundo princípio da causa próxima (não remota) e eficaz (não condicionante, superveniente, complementar …) causa concorrente (em relação a outro envolvido ou à vítima): responsabilidade partilhada responsabilidade por atos dos prepostos (que podem ser acionados regressivamente) Princípio da confiança: cada usuário tem o direito de contar com que os demais usuários da via comportem-se de uma maneira correta e o dever de evitar que os acidentes aconteçam ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS NA SEGURANÇA DE TRÂNSITO-4 RESPONSABILIDADE NA ESFERA DO TRÂNSITO CCivil/2002: Art.186: Responsabilidade subjetiva por ato ilícito Art.927: Obrigação de indenizar por ato ilícito casos com responsabilidade objeiva, segundo a lei Constituição/1988: Art.37/Parágrafo 6o.: “… prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem … assegurado o direito de regresso … nos casos de dolo ou culpa.” CTB/1977: Art.1o./Parágrafo 3o.: “Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao SNT respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados ao cidadão …” CDC/1990: Art.14: “O fornecedor de serviços responde, independentemente de culpa, pela reparação por danos causados aos consumidores por defeitos … informações insuficientes ou inadequadas … (exceto profissionais liberais … que respondem por culpa …)”. Ações contra entidades de direito privado pode ser propostas nos Juizados Epeciais (cíveis/criminais) se os valores/penas envolvidos forem condizentes com a lei específica ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS NA SEGURANÇA DE TRÂNSITO-5 Responsabilidade Civil dos Usuários da Via: subjetiva, baseada no princípio da confiança (também criminal) pode haver inversão do ônus de prova em relação à vítima Responsabilidade Civil dos Gestores das Vias: objetiva, independente de culpa, pelos atos dos prepostos (empregado, contratado) na sua função pode haver ação regressiva contra o preposto se este tiver culpa Responsabilidade Civil dos Concessionários: conforme a lei e o contrato de concessão em geral assume a responsabilidade, objetiva, de indenizar responsabilidade do concedente pode ser solidária ou subsidiária ação pode eventualmente ser proposta nos Juizados Epeciais, CDC Responsabilidade Civil dos Transportadores: em geral objetiva e de resultado ação pode eventualmente ser proposta nos Juizados Epeciais, CDC Responsabilidade Civil dos Profissionais: em geral subjetiva e de meios ação pode eventualmente ser proposta nos Juizados Epeciais, CDC Responsabilidade Civil dos FabricantesL em geral objetiva e de resultado ação pode eventualmente ser proposta nos Juizados Epeciais, CDC ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS NA SEGURANÇA DE TRÂNSITO-6 IMPORTANTE: a jurisprudência no Brasil é pouco consolidade e o julgamento não é uniforme as ações contra o Estado ainda são difíceis (lentas e incertas) esta não é a situação nos demais casos, particularmente nos Juizados Epeciais a tendência de aumento do rigor tem sido progressivamente observada EUA: SITUAÇÃO OPOSTA TEM SIDO OBSERVADA “INDÚSTRIA DE INDENIZAÇÕES” MAGNITUDE DO PROBLEMA DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO-1 PERCEPÇÃO DA MAGNITUDE DO PROBLEMA: INDIVIDUALMENTE: EVENTO RARO… EUA (1998): – 160 MILHÕES DE MOTORISTAS, 46 MIL DE MORTES AO NO portanto, Pr[MORTE EM Acidente de Trânsito no Ano] ~ 0,038% – 18 MILHÕES DE ACIDENTES, 2,8 MILHÕES COM VÍTIMA portanto, 1 ACIDENTE A CADA 8,9 ANOS (A CADA 160 MIL KM) 1 ACIDENTE COM VÍTIMA A CADA 57 ANOS (A CADA 1,05 MILHÃO DE KM) MAGNITUDE DO PROBLEMA DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO-2 SOCIALMENTE: DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTES -NAS FAIXAS ETÁRIAS PRODUTIVAS -TAMBÉM PARA CIRANÇAS E IDOSOS MAGNITUDE DO PROBLEMA DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO-3 MAGNITUDE DO PROBLEMA DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO-4 MAGNITUDE DO PROBLEMA DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO-5 SOCIALMENTE: DAS ATIVIDADES COTIDIANAS COM MAIOR RISCO … ESTATÍSTICAS SOBRE ACIDENTES DE TRÂNSITO–1 ESTATÍSTICAS PARA ACIDENTES: BRASIL: hab:~150milhões, frota: 20 a25 milhões mortos em acidentes ~ 36 (24 a 50) mil/a , vítimas ~ 300 (250 a 500) mil/a ~ 15 (20) mortos/10000 veículos; ~ 25 mortos/100000 hab. M.SÃO PAULO/CET: hab:~9,5milhões, frota: 3.4 milhões mortos em acidentes ~ 2,2 a 2.9 mil/ano , vítimas ~ 55 a 65 mil/a acidentes em 1990: 151300 c/ 2715 mortos fatalidades: 7 a 5 mortos/10000 veículos (urbano); 60% pedestres (4% motocicletas) E. SÃO PAULO/DER-DERSA: hab:~27milhões, frota: 5 milhões redede rodoviária estadual (PR-SP) mortos em acidedntes ~ 1,2 a 1.9 mil/a , vítimas ~ 16 a 23 mil/a acidentes me 1985: 26600 c/ 1901 mortos; 40% acidentes c/ 1 veículo apenas. PAÍSES AVANÇADOS: 4 a 8 mortos/100Mvkm 2 a 4 morteos/10000 veículos EUA: hab:~240milhões, frota: 170 milhões acidentes 17,7milhões/1988,(2,8milhões c/ vítima)vítimas ~3,95milhões/1988 custo total decorrente: $70 bilhões ao ano. ESTATÍSTICAS SOBRE ACIDENTES DE TRÂNSITO–2 COLETA DE DADOS – SÃO PAULO (até outubro de 2000) POLÍCIA MILITAR REGISTRO POLÍCIA CIVIL CPTRAN OUTROS 105 DISTRITOS CENTRAL ARQUIVO SEC-EXPEDiÇÕES 7 SECCIONAIS BOs-M BOs-C Ac. Com Vítima 63% 0% 54% Ac. Sem Vítima 86% 14% 0% CET: registro dede ocorrencias ……duplicidade dia/ hora/ local/ veiculo/ pessoas … gravidade dados complementeres … BOS, quando necessários são requisitados outras informações ... FJE.A.T./ano. Atualmente o cadastro policia é informatizado Existe uma padronização nacional proposta pelo DENATRAN SINET: Sistema ‘Nacional de Estatíticas de Acidentes de Trânsito IML-4 postos ESTATÍSTICAS SOBRE ACIDENTES DE TRÂNSITO–3 ESTATÍSTICAS SOBRE ACIDENTES DE TRÂNSITO–4 COLETA DE DADOS – US. DOT NHTSA/NCSA FARS- FATAL ACCIDENT REPORT SYSTEM (1975...) todos os acideentes fatais 100 itens de dados, classificação... coletado junto aos órgãos estaduais por equipes treinadas do NHTSA NASS – NATIONAL ACCIDENT SAMPLING SYSTEM (1980...) amostrra de acidentes com registro 90 itens de dados , classificação ... coletado junto aos órgãos estaduais por equipes treinadas do NHTSA reconstrtução de acidedntes (in depth) TSF/ano – TRAFFIC SAFETY FACTS HSIS – HIGHWAY SAFETY INFORMATION SYSTEM ESTATÍSTICAS SOBRE ACIDENTES DE TRÂNSITO–5 ESTATÍSTICAS SOBRE ACIDENTES DE TRÂNSITO–6 RESTRIÇÕES USUAIS EM DADOS DE ACIDENTES: Registrto de acidentes com vítima ( dano de grande monta) Avaliação de acidentes fatais: censo Fatais = mortos no local, 3 ou 30 dias ... Dados detalhados / Acompanhamento Avaliação de acidentes não fatais: amostra Dados de acidentes com vítimas Acompanhamento/ entrevista ded envolvidos Danos de acidentes sem vítimas Limite do conteúdo de registros imediato Registro parcial, pouco utilizável Utilização de fontes diversas (compatibilizaação) Nível significativo de sub-registrtos ... ESTATÍSTICAS SOBRE ACIDENTES DE TRÂNSITO–7 CRITÉRIOS PARA MORTES NO TRÂNSITO: 1,5 1 1m 3m 6m 1a No local 1,0 Portugal 1dia 1,0385 Japão 3dias 1,2054 RDA 6dias 1,2385 França 7dias 1,2617 Itália 1mês 1,3500 OMS 3meses 1,3905 Canadá 1ano 1,4175 USA ESTATÍSTICAS SOBRE ACIDENTES DE TRÂNSITO–8 SUB-REGISTRO DE ACIDENTES: Acidentes com registro obrigatório: Com mortes ou vítimas graves (ou quaisquer) Ou dano de monta (valor/reboque) Acidentes efetivamente registrados: Função do tipo de acidente, nº de veículos envolvidos, idade da vítima, tipo de usuário... BRASIL: fatais ~ 958/ com vitimas / só danos ~ 40% EUA/UK: fatal ferimento sério 100% 93%- 83% com feridos93% - 90% sem feridos. ciclistas motociclistas 38% ESTATÍSTICAS SOBRE ACIDENTES DE TRÂNSITO–9 ÍNDICES RELATIVOS À SEGURANÇA DE TRÂNSITO-1 Índice: medida de risco (relativo) para comparar Pontos negros (concentração em locais) Acidentes típicos (tipos de acidedntes) Usuários propensos (motoristas, ,motociclistas, pedestres) Ações perigosas (comportamentos, equipamentos) Grupos propensos (tipos de pessoas) Homogeneização de dados (gravidade) Medida de exposição ao risco ... Objetivo: identificar ACIDENTES CORRIGÍVEIS: Com ações de baixo custo Com reconstruções Com fiscalização Com re-educação ÍNDICES RELATIVOS À SEGURANÇA DE TRÂNSITO-2 EVOLUÇÃO ANUAL DO INDICE DE MORTOS NO TRÂNSITO: onde está a verdade? ÍNDICES RELATIVOS À SEGURANÇA DE TRÂNSITO-3 ÍNDICES RELATIVOS À SEGURANÇA DE TRÂNSITO-4 ÍNDICES RELATIVOS À SEGURANÇA DE TRÂNSITO-5 ÍNDICES DE ACIDENTES: Frequencia de acidentes Frequencia de acidentes ou Medida de exposição MEDIDAS DE EXPOSIÇÃO: volume de veículos, pedestres, veículos quilometro viajados, foco base produto de volumes conflitantes... ÍNDICES AGREGADOS: FOCO: acidentes (todos, fatais, ....); envolvidos (pessoas, veículos), vítimas, mortes BASE: população (100mil hab), frota (10mil veículos), veic.km (100milhões), volume (milhões de veículos, pedestres) ÍNDICES DESCRITIVOS: observado, medido ÍNDICES NORMATIVOS: crítico, residual ÍNDICES RELATIVOS À SEGURANÇA DE TRÂNSITO-6 ÍNDICES DE SEVERIDADE: FATALIDADE:mortes/ acidentes, mortes/ envolvido VITIMAÇÃO:feridos/acidente, feridos/ envolvido GRAVIDADE:mortes/ feridos ESCALA DE PADRÃO DE SEVERIDADE: número equivalente de acidentes sem vítima (função do dano) DENATRAN: sem vítima – UPS=1 com vítima – UPS=5 com morte – UPS= 13 UPS = unidade padrão de severidade Critério: custo do tipo de acidente: nº de vítimas, nível do dano ÍNDICES “DRAMÁTICOS”: 1 MORTO A CADA x MINUTOS EM ... (simplesmente o inverso do total de acidentes) CADA x AUTOS MATAM 1 PESSOA ... (simplesmente o inverso do índice por frota) ÍNDICES RELATIVOS À SEGURANÇA DE TRÂNSITO-7 VARIAÇÃO DE ACIDENTES: Variação daFreqüencia ou Variação da taxa de acidentes Taxa de crescimento (em decréscimo) problemas básicos: - alta variabilidade (flutuação aleatória, fatores exógenos...) - viés de seleção (reaproximação com a média) freq (x) m m? m? t Variação real esperada: x antes alto (> Mantes ) Mdepois - Mantes x depois x depois - x antes menor (~m) ÍNDICES RELATIVOS À SEGURANÇA DE TRÂNSITO-8 EFEITO DE REAPROXIMAÇÃO COM A MÉDIA: ÍNDICES RELATIVOS À SEGURANÇA DE TRÂNSITO-9 EFEITO DE VARIÁVEIS OMITIDAS: ÍNDICES RELATIVOS À SEGURANÇA DE TRÂNSITO-10 ÍNDICE DE CONFLITOS: Contagem média de conflitos ou Contagem média de conflitos Medida de exposição de conflitos Conflitos de tráfego são eventos comuns no sistema viário, o nível de conflitos anormal o que indica problemas. Do local SEVERIDADE: Contagem média de conflitos Do tipo de conflito, local e ambiente Contagem Normal de conflitos Diferentes tipos de conflito têm também propensão diferente para gerar acidentes ou acidentes graves (com vítimas, fatais ou não). Frequencia de acidentes Tipo de conflito, PARTICULARIDADE: local e ambiente Frequencia de conflitos (106) ÍNDICES RELATIVOS À SEGURANÇA DE TRÂNSITO-11 OUTRAS VARIÁVEIS E ÍNDICES CORRESPONDENTES: CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 1 CUSTOS DO ACIDENTES DE TRÂNSITO: 1. Para os envolvidos 1. Bens e propriedades danificadas 2. Gastos pessoais decorrentes 3. Perda de carga de veículos 4. Despesas com medicamentos, médicos, hospitais 5. Atendimento policial, ambulâncias, reboques 6. Despesas judiciais, ... 7. Perda de produção de veículos comerciais, de propriedades,... 8. Perda de produção dos indivíduos (renda) 9. Sofrimento pessoal e de familiares 2. Para a sociedade 1. Congestionamentos, desvios,... 2. Aparato policial, hospitalar, judiciário 3. Programas de segurança de trânsito CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO – 2 ABORDAGENS PARA AVALIAR CUSTOS DE ACIDENTES Ítens usualmente considerados: a. Reparo de danos ao patrimônio, público e privado b. Gastos com remoção e tratamento ou ... c. Perda de produção imediata, pessoas e veículos, propriedades d. Perda de produção futura (líquida) e. Custos correspondeentes aosa traumas pessoais f. Custos sociais deecorrentes do acideente g. Custos da estrutura social do atendimento Ótica do CAPITAL HUMANO: a + b + c + d (tg) Ótica da DISPOSIÇÃO A PAGAR: a + b + c + d + e + g Ótica do CUSTO DIRETO: a + b + c (tg) CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 3 HCC-Co 10% HCC (NHTSA) 25% PQ 65% RC DP CH F – fatal (k) 1305116 500159 A – incapacitante 36525 21955 B – evidente- hospital 12320 2499 C – eventual 6672 5233 PDO – sem vítima 1330 1830 CET/ EBTU 18000/80000 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 4 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 5 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 6 PERDA DE PRODUÇÃO Contribuição do indivíduo à produção social X perdas de anos de vida/ fatalidade de dias de traqbalho/ ferimento (incapacitantes) produção produção idade produção idade CONSUMO? Gastos do indivíduo para consumo próprio + SOFRIMENTO, … FAMILIARES, AMIGOS,… VALORAÇÃO INDIRETA: seguro de vida indenizazações judiciais, gastos públicos, preferência / risco disposição/ pagar idade CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 7 COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS DE ACIDENTES: DADOS BÁSICOS: custos / ferido por nível de gravidade ....... i Custos / veículo por gravidade e tipo ........ j Custo-propriedade por gravidade e tipo .....k gravidade e ferimento mais grave (PDO ...fatal) ENFOQUE TRADICIONAL: Custos dos acidentes: C$ = Σl (C$l * Nl ) (no local) C$l = Σi ( CFi * NFil) + Σj ( CVjl * NVjl * Pjl) + Σk ( CPkl * Pkl) custos específicos: $/acc. Fatal, $/acc. Grave, $/PDO acc. custos genéricos: C$t = Σt ( Ptl * C$l) , t Ξ atropelamento, colisão com vítima ACIDENTE TÍPICO: em cada contato (urbano, rodovias,...) custos dos acidentes: C$ = Σt (C$t * Nt ) C$t = Σi,l ( CFil * NFil * Plt) + Σ0,l ( CVjl * NVjl * Pjl * Plt) + Σk,l ( CPkl * Pkl *Plt) A composição por tipo de acidente é mais estavel que a compósição por nível de gravidade CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 8 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 9 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 10 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 11 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 12 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 13 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 14 BRASIL – DANOS DECORRENTES DOS ACIDENTES: (DER/SP – 1976: RODOVIAS DO ESTADO DE SP) Veículos: Peq. Monta.......1 CUSTOS DIRETOS: M....................8 G.....................15 Perda total........32 Danos Materiais $: tipo de veículo (idade)anos Propriedade (terceiros,...) Danos Pessoais: Despesas médicas, hosp., funerárias, ... CAPITAL HUMANO Perda de produção: Salário base + encargos sociais ferimento leve .......... 17/30 SM médio .............. 3 SM grave ............. 33 SM fatalidade ...................... 39 SM incapacitante ................. ... SM ferimento leve ...............1 dia médio ................ 1mês grave .............. 4 meses fatalidade ................. 32anos incapacitante ............... ... CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 15 RODOVIAS FEDERAIS – DNER, 1992 (BIRD VIII) PERDA DE RENDIMENTOS FUTUROS Venda média: 4,78 SM ~US$ 386,50 = US$ 4638 / ano (setembro de 1990) P/ adultos: (120,00 sem encargos) ñ = 36anos La= Ya α * (αr-ñ -1)/(α-1) (>18 anos, 85,6%) r= 60anos P/ crianças: ñ =10anos Lc= Yo α *[(αr-ñ -1)/(α-1) - (αs-ñ -1)/(α-1)] (<18 anos, 14,4%) r= 19anos D = (1+g)/(1+i) = 1,03/1,12 La = 9,91*Yo, Lc = 5,21Yo i = 9,21Yo Perda por morte= 9,21*4638= 42700 (invalidez) por lesão grave (1ano)= 4638, lesão leve (15dias/360)= 193,25 Composição por acidente : Ac.M AcV ArV Morte 1,2174*42700 - Invalidez - 0,0469*42700 - F. Graves - 0,5436*4638 - f. Leves - 1,4973*19325 - TOTAL 51983 4813 0 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 16 DESPESAS HOSPITELARES: Lesão leve: consulta 1*16,79 = US$ 16,79 lesão grave: internação 5,83*98,60/d, cirurgia 2*440,00/h = US$ 1454,84 invalidez:internação 42,0*110,00/d, cirurgia 2*440,00/h = US$ 5500,00 morte hospital: internação 2,86*110,00/d, cirurgia 2*440,00/h = US$ 1194,60 (35,92% dos morte em hospital, 64,08% no local) Composição por acidente Ac.M DANOS AOS VEÍCULOS E PERDA DE CARGA: AcV AsV Morte 0,3592*1,2174*1194,60 - Invalidez - 0,0469*5500,00 - F. Graves - 0,5436*1454,84 - f. Leves - 1,4973*16,79 - TOTAL 522,38 1074 0 Ac.M AcV AsV V.Passeio 6300(57%)*0,6742 5300(48%)*0,5749 3400(31%)*0,5382 v.Carga 25100(34%)*0,5595 18800(25%)*0,2952 15200(15%)*0,3960 v.Coletivo 19200(14%)*0,075 15200(11%)*0,0368 8100(6%)*0,0542 Perda carga 666 742 460 TOTAL 20400 14504 111430 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 17 SUMÁRIO DOS CUSTOS DOS ACIDENTES:DNER/1992 – RODOVIAS FEDERAIS AcM Acv AsV US$/1992 110605 195876 11087 (variação de 81a85) (40628 a 75461) (10309 a 18198) (3190 a 5494) Estudo aplicou correção do registro de gravidade do acidente do BO Lesão registro correção Leve %l %L= 0,9064*%l Grave %g %G= 0,6593*%g Inválido 0 %I= 0,1068*%0 Morte 0 %M= 0,4515*%0 ileso 0 %N= 0,4417*%0 (%0 = 100%- %L- %G) Estudo reavaliou participação dos acidentes por gravidade (AcM, AcV, AsV) AcM = Mortes corrigidas 1,29 AcV = Feridos corrigidos 2,18 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 18 CUSTOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO - 19 Custo baseado na comparação com outros países: AVALIAÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA - 1 AVALIAÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA: Impacto das intervenções na segurança tem de ser contrastado com o uso de recursos e com outros impactos (fluidos, ambiente,...) CRITÉRIOS UINDADE ALTERNATIVAS A SEGURANÇA -Acidentes -mortes ... ACESSABILIDADE Tempo de viagem ECONOMIA Investimento Manutenção ambiente INCERTEZA B C D ... AVALIAÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA - 2 Como ponderar efeitos de natureza distinta - avaliação formal X participativa ... Relação custo-eficiência melhor - alternativa de menor custo p/ mesmo efeito Relação custo-eficácia melhor - alternativa de melhor efeito p/ mesmo orçamento Efeito principal (secundários como restrição...) Análise benefício/custo: valoração monetária segurança = custo dos acidentes; Fluidez = “valor do tempo”,... custo = custo do investimento (vida útil) = K benefício(líquido) = “custos”, “valores” anuais = B-C taxa de desconto = custo de oportunidade do capital = r VPK = Σi (ki/(1+r)i = VK(r) dos benefícios líquidos VPB = Σr [(Bi-Ci)/(1+r)i] = VB(r) valor presente: do investimento critérios de decisão: valor presente líquido razão benefício/custo taxa interna de retorno VPL = VPB-VPK B/C=VPB/VPK i; VB(i)= VK(i) taxa de retorno no ano 1 tempo de retorno do invest. r1=(B1-C1)/K1 N; VPL>0 AVALIAÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA - 3 EXEMPLO: SEMÁFORO ou CANALIZAÇÃO: Fluxo no local: VDM =~8000veic, (5%caminhões); 250dias/ano; 1000 pedestres Custos dos acidentes: $2000/colisão, atrop. $8000 morte Valor do tempo: $2/h (pedestres e veículos) A: Acidentes = -4200-1*80000 = -8800 $/ano Fluidez = 2*(+12800+40*1000)/3600*250 = =+18889 $/ano Custos = +500+0,04*8000*250= +80500$/ano CRITÉRIO UNIDAD E Alt A: SEMÁF. AltB: CANAL. Nº/ano -6 -6 +1 -1 SEGURANÇA Col. Transversal Col. Traseira “ Atropelamento “ +1 0 Mortes “ -1 -2 Atraso veículos Seg/v +12 0 Caminhões “ 0 +120 Atraso pedest. “ +40 +5 FLUIDEZ Σ>0 ECONOMIA Custo $ 20000 90000 Acidentes = -9200-2*80000 = -178000 $/ano Manutenção $/ano 500 1000 Operação veic. $/v 0,040 0 B: Fluidez = 2*(+120*0,5*8000+5*1000)/3600*250 =+7361 $/ano Custos = 1000$/ano INVESTIMENTO $90000 Σ= -169639 $/ano <0 (benefício) retorno líquido $79639 no ºano; ~88,5%, r1~188,5% AVALIAÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA - 4 aspectos criticos da analise de beneficio/custo