Mesmo antes de partir, já estamos com saudades... Os Milagres de Santa Isabel Padre Tarcísio Marques Mesquita termina uma grande jornada pastoral em nossa paróquia. Ao longo destes 13 anos sempre esteve ao alcance de todos nos momentos alegres e tristes. Ao final das missas sempre estava pronto para ouvir e dar conselhos quando necessário. Suas concisas homilias baseadas nos textos bíblicos e contextualizadas em nosso cotidiano nos revigoravam e nos davam animo para enfrentarmos mais uma dura semana. Politizado e defensor dos mais fragilizados e injustiçados sempre defendeu o direito humano e a verdade. Sua agenda de compromissos aumentou significativamente desde que foi nomeado como coordenador de pastoral regional pelo então bispo auxiliar Dom Pedro, mas sempre conseguiu encontrar tempo para atender a todos com um especial carinho e atenção. Sua partida em breve já nos deixa cheios de saudades. Dos nossos corações, ele não será jamais apagado, pois fará sempre parte de nossas lembranças e de nossos sentimentos. Nossa paróquia já está saudosa porque ele partirá em breve. Nós o devolvemos para a paróquia Nossa Senhora do Bom Parto, de onde veio, e que certamente também deixou sentimentos semelhantes quando ainda jovem, partiu de lá para caminhar conosco. Embora saibamos que assim será, é difícil imaginar nossa paróquia sem sua presença, mas como o próprio padre Tarcísio nos disse ao dar esta notícia, devemos neste momento pensar no tempo de convivência que ainda nos resta para continuarmos trabalhando juntos. Desejamos que Deus lhe retribua todo o bem que ele fez para nossa comunidade. A Rainha Isabel operou vários milagres ainda em vida. Certa vez em que ela por devoção lavava os pés de pobres, havia uma mulher com uma úlcera que exalava insuportável mau odor. Lavou e tratou da ferida, e para vencer sua repugnância, osculoua. Ao contato com os lábios da rainha, a ferida desapareceu. Numa noite, durante o sono, Isabel teve uma inspiração do Divino Espírito Santo para edificar uma igreja em seu louvor. Mandou alguns arquitetos ao local que lhe parecia mais conveniente, para estudarem a edificação. Eles voltaram dizendo que os fundamentos já haviam sido lançados, e que se podia, portanto, dar início à construção. Todos se espantaram com esse fato surpreendente, pois até a véspera não havia vestígio desses fundamentos. O rei, tendo em vista constar para a posteridade tal prodígio, mandou que se lavrasse uma ata do sucedido. Tendo a rainha ido ao local para ver o milagre, entrou em êxtase à vista de muitas testemunhas. É dos mais conhecidos o milagre das rosas. Quando levava no avental pães e dinheiro para socorrer os pobres, encontrou-se com o marido, que lhe perguntou o que guardava ali. Isabel respondeu-lhe que eram rosas. Ora, estava-se no inverno europeu, quando toda a natureza parece morta, e, portanto não vicejam flores. O rei quis então ver o que ela realmente levava no avental. A rainha abriu-o, e surgiram belas e odoríferas rosas. Calendário das festividades da Padroeira Santa Isabel Celebrações Litúrgicas: 01/07 as 20 h – Tríduo de Santa Isabel - Tema Família. 02/07 as 20 h – Tríduo de Santa Isabel - O Julgar na Comunidade. 03/07 as 18h – missa da Festa de Santa Isabel. 04/07 Missas as 8h, 10h; missa solene as 15h com a presença do Bispo D. Edmar e logo após procissão pelas ruas do bairro. 15/07 as 20 h – Tríduo de Santa Isabel - O Agir na Sociedade. Visite nosso site: www.isabelrainha.com.br anuncie:[email protected] Tradicional Festa de Santa Isabel: 26 e 27/06 Início as 19h. 03/07 Início as 19h. 04/07 Início as 12h. 10 e 11, 17 e 18/07 início as 19h. Equipe de “O Santuário” Tiragem: 1000 exemplares Endereço: Alameda Rainha Santa, 322 Vila Santa Isabel – SP fone: 2781-1048 / 2781-2331 Horário de funcionamento da secretaria: de 2ª a sábado das 8h as 17h45min domingo das 7h as 12h e das 15h as 19h Reflexão: O Carpinteiro Catástrofe no Golfo do México Ao longo destas edições do jornal da paróquia, podemos observar uma crescente preocupação das pessoas com o meio ambiente. Não só em nossa paróquia, em nosso bairro, mas em todo o planeta. Podemos observar o recente desastre ocorrido na região do Golfo do México. Independente da responsabilidade sobre o ocorrido, se da empresa X ou Y, do presidente Barak Obama ou outro líder, a responsabilidade é o do homem, que explora o petróleo, o transporta para ser utilizado em fábricas ou combustão de motores de veículos. Os diversos peixes, moluscos e aves vítimas do incidente não poderão ser indenizadas, mesmo porque o conceito de indenização é do ser humano. As vidas e ecossistemas foram destruídos, afetados, restando à natureza reconstruir ou adaptar-se em processo que poderá levar anos ou décadas. Além dos animas, as populações das regiões afetadas, que vivem da pesca e turismo terão suas vidas amplamente prejudicadas. Falhas em projetos de engenharia, busca excessiva por lucros ou simples acidente? Será difícil chegarmos a conclusões. Porém o estrago pior já foi feito: centenas de espécies prejudicadas, inclusive o homem. Este tipo de evento não corresponde ao cuidado com que Deus criou o planeta, descrito na narrativa da criação, em Gêneses. E nós cristãos o que podemos fazer? Sempre repensarmos nosso dia a dia: Preciso ir a todos os locais de carro? Posso fazer determinado trajeto a pé? No domingo, preciso ir à igreja de carro? E se fizer uma caminhada logo pela manha? Na Suécia, na região da Escandinávia, onde o frio é intenso em boa parte do ano, grande parte da população é adepta de caminhadas e da bicicleta, mesmo em dias de neve e temperatura negativas. E olhe que a Suécia é um país muito rico, em que quase todos tem ou podem ter carro. Tente reproduzir o comportamento sueco: andar faz bem a saúde, do seu coração e do planeta. E cada vez que deixa de usar o carro, consome-se menos petróleo (gasolina ou diesel) e álcool. Menos combustível na atmosfera, menos poluição, e menor extração, podendo reduzir o número de acidentes como o recente do Golfo do México, Colaboração Reinaldo Contessoto Perdoar quem nos fere é um caminho árduo a ser percorrido. O ser humano, instintivamente, é vingativo. Se alguém pisa em nosso pé, automaticamente, queremos revidar pisando no seu também. Existem até chavões a esse respeito: ”Não tenho sangue de barata”. “Eu sou muito bom... mas não mexe comigo que a coisa fica feia”. Assim muitos vão levando a vida “aos trancos e barrancos”. Jesus nos oferece o bálsamo para curar as feridas de nossa alma: abençoar os que nos maldizem; rezar pelos que nos injuriam; oferecer a outra face. E ainda nos diz: “O que querei que os homens vos façam, fazei-o também a eles (...). Amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem daí esperar nada. E grande será a sua recompensa e serão filhos do altíssimo, porque ele é bom para com os ingratos e maus” (Lc 6,31.35). Certa vez, um fazendeiro deixou muitas terras como herança para seus dois filhos. Eles aprenderam, desde crianças, que o amor e a amizade são as coisas mais importantes da vida. Depois da morte do pai, dividiram a fazenda em duas partes. Um rio cortava as terras, como divisa entre as de um e outro. Os dois irmãos se amavam, conversavam todos os dias, trocavam informações sobre os preços dos produtos. A paz reinava naquele lugar. Até que, uma discussão pôs fim à harmonia de anos de convivência. Ficaram inimigos e não se falavam mais. Numa manhã apareceu um carpinteiro na fazendo do irmão mais velho, pedindo emprego. Ele, então o mandou construir uma cerca às margens do rio, pois nunca mais queria ver ou conversar com seu irmão. “Vou para a cidade fazer compras. Ao voltar, eu pago seu serviço”. Voltando à tarde teve uma surpresa que o deixou furioso. O carpinteiro havia construído uma ponte sobre o rio, ligando as duas partes da antiga fazenda. Ainda estava brigando com o carpinteiro quando avistou seu irmão vindo ao seu encontro, caminhando por sobre a ponte: “Esperei tanto por este momento, meu irmão. Você sabe que amo muito você. Nosso pai nos ensinou a sermos amigo um do outro. Se eu magoei você, me perdoe” – falou, abrindo os braços para seu irmão. Lágrimas corriam do rosto de ambos. Aquele abraço foi curando as feridas. A alegria e a paz encontraram, novamente, abrigo na fazenda, antes dividida, agora unida por uma ponte. Então, o irmão mais velho olhou para o carpinteiro e ofereceu-lhe um emprego fixo. Pagaria ótimo salário. O carpinteiro, porém lhe respondeu: “Não posso aceitar seu convite. Existem muitas pontes para serem construídas e essa é minha missão”. Jesus te perdoa e te envia para semear o perdão. Ele ama você e deseja que sua vida seja o reflexo desse amor infinito. O filho do Carpinteiro, Jesus, convoca você para, junto com Ele, construir muitas pontes pelos quatro cantos do mundo! Enviado por: Maria Izilda de Abreu Moura Personalidade: Frei Damião Pio Giannotti, nasceu a 5 de novembro de 1898, em Bozzano, vilarejo da cidade de Massarosa, a 460 quilômetros de Roma. Filho de Félix Giannotti e Maria Giannotti, camponeses humildes e devotos. Com vocação para o sacerdócio, iniciou aos 12 anos os estudos religiosos na Escola Seráfica de Camigliano, e a aos 16 ingressou na Ordem dos Capuchinhos, no Convento de Vila Basílica. Em 1917, foi convocado juntamente com seus irmãos capuchinhos, pela Força Militar do Exército, para servir na frente de batalha da Primeira Guerra Mundial. Após o término da guerra ele ainda permaneceu por 3 anos acampado na região de Zarra, fronteira da Itália disputada com a antiga Iugoslávia. Este período lhe deixou profundas e amargas recordações, por ter presenciado enorme carnificina. Finda a guerra, retornou ao Seminário e foi ordenado sacerdote em 1923, na Igreja de São João Latrão em Roma. Ao receber o hábito, escolheu para si o nome de Damião. Neste período ingressou no Colégio Internacional, onde cursou Teologia, Filosofia e Direito Canônico. Concluídos estes estudos, matriculou-se na Universidade Gregoriana e doutorou-se em Teologia Dogmática. Voltou para o convento de Vila Basílica, para assumir o cargo de vicemestre de noviços, onde passou a lecionar até 1931. Neste mesmo ano, foi convidado pelos seus superiores a fazer uma escolha entre duas opções: permanecer na profissão de professor ou ser missionário no Brasil. Frei Damião decidiu pela missão de evangelizar. Dias depois embarcou rumo ao Brasil. Desembarcou no Rio de Janeiro e no dia seguinte seguiu para o Recife, Pernambuco. Hospedou-se na Basílica de Nossa Senhora da Penha e adotou o nome de Frei Damião, com o designativo de sua terra natal Bozzano. Celebrou sua primeira missa no Brasil, em 05 de abril de 1931, na cidade de Gravatá, agreste pernambucano, no mesmo ano em que chegou ao País. No mês seguinte passou três dias consecutivos ouvindo os fiéis, em confissão. Esta atitude do Frei deu-lhe grande prestígio, conquistando a admiração da população católica daquela região. Logo no início ele tinha dificuldades em se comunicar com os fiéis. Utilizava uma linguagem gestual, que logo se desfez, quando passou a conhecer melhor a língua portuguesa. Frei Damião fazia batismos e casamentos coletivos, dava sermões e ouvia confissões. Saindo em procissão pelas ruas e estradas, em busca das comunidades mais distantes e carentes, ele iniciava sua peregrinação às quatro horas da madrugada, acordando a todos com cânticos, orações e o badalar de um sino. Devido às constantes pregações pelo interior do país, ficou sendo chamado de o andarilho de Deus. Foi o costume de ouvir os fiéis que lhe deu um grande prestígio pessoal. Através de sua dedicação ao próximo, então, ele conquistaria a admiração da população católica. Em suas missões e romarias, Frei Damião reunia milhares de fiéis e romeiros, os quais caminhavam longos trajetos a pé, ou viajavam em cima de caminhões, com o intuito de assistir aos seus atos religiosos. Ele foi, ainda, o único pregador que visitou o Nordeste em uma missão franciscana. De 1939-1945, período em que ocorreu a Segunda Guerra Mundial, Frei Damião, foi proibido de realizar missões, devido a sua origem italiana, permanecendo recluso em um convento em Maceió até 1945. Devido as suas intensas peregrinações pelo interior do Norte e Nordeste do Brasil, pregando o evangelho à grande número de pessoas, ficou conhecido como o andarilho de Deus. Na literatura de Cordel, Frei Damião foi motivo de inspiração para muitos poetas e escritores cordelistas, que escreveram centenas de folhetos relatando a sua vida missionária, seus milagres, testemunhos e sobre seu prestígio popular. Frei Damião tinha forte influencia do Concílio de Trento, de 1563, inspirado na doutrina medieval, não sendo muito influenciado pelo Concílio Vaticano II. Mesmo de "linhadura", Frei Damião passava até doze horas ouvindo pecados. "Todos devem confessar seus pecados, grandes ou pequenos. Quem não tiver pecado novo repete os já confessados", exortava. Mais do que por falar duro e ouvir com paciência, Frei Damião movimentou multidões em vida e na morte em função dos inúmeros milagres que se atribuem a ele. O Instituto de Teologia do Recife catalogou mais de oitenta. Frei Damião não utilizou linguagem modernizada para falar a esse Brasil. Sua linguagem era outra: era a linguagem das verdades eternas. Pregava o Céu e o Inferno, a devoção a Nossa Senhora, ao terço, aos Anjos, o horror aos demônios, o combate às tentações, os deveres dos solteiros e dos casados, dos pais e dos filhos. Condenava a vaidade do mundo e a imoralidade. Foi um dos mais populares pregadores em nosso País, em pleno século XX. Ninguém falou no Brasil tanto ao coração do povo como o italiano Frei Damião. Apesar das perseguições que sofreu de certos setores da Hierarquia eclesiástica brasileira, manteve-se submisso às ordens que devia acatar, segundo o Direito Canônico. E ao mesmo tempo permaneceu firme na pregação da doutrina tradicional da Igreja. Com o passar dos anos, a intensa vida missionária produziu-lhe uma progressiva deformação causada por problemas de cifose (corcunda) e escoliose, que lhe causou dificuldades na fala e na respiração. Em virtude do cansaço e da idade avançada, seu estado de saúde foi se agravando a ponto de tornar-se irreversível. Após 19 dias de coma profundo, veio a falecer aos 98 anos de idade, no dia 31 de maio de 1997, às 19 horas, no Hospital Real Português, no Recife. Colaboração Reinaldo Contessoto Templos católicos - Paróquia Santa Santa Isabel Rainha Os dois vitrais laterais mais estreitos e altos retratam a Última Ceia e o Batismo de Jesus por João Batista no rio Jordão. Ao fundo, existem mais quatro vitrais laterais que retratam quatro anjos, onde estão escrita quatro virtudes telologais necessárias para se chegar a santidade: Justiça, Temperança, Prudência e Fortaleza. Todos os demais vitrais são simples, estando gravados os desenhos de rosas e de coroas. No lado externo, em sua fachada, a igreja possui retratada mais uma vez o milagre das rosas, neste caso montado com pastilhas na parede. Ainda na fachada estão os seguintes dizeres em latim: “MAGNAERIT GLÓRIA DOMVSISTIUS” / “DOM ELISABETH REGINAED,”, que significa “Rainha Santa Isabel – Glória ao Senhor Eternamente”. Parte II Externamente, existem também doze pilares que Na base da torre, que representa o Cetro de Santa Isabel, sustentam a igreja, novamente representando os doze existem 4 estátuas, que representam 4 personagens do apóstolos. Esses pilares possuem gravados os nomes de Antigo Testamento. cada um dos doze, em latim: Tadeu, Simon, Jacobus Min, Colaboração Reinaldo Contessoto Thomas, Bartholomaeus, Philippus, Jacobus Mai, Andreas, Mathaeus, Paulus, Petrus e Joannes. Na entrada da igreja, existem 3 grandes portas, simbolizando a Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo. A cúpula principal da Igreja representa a Coroa de Santa Isabel , Rainha de Portugal. Abaixo dessa Coroa, existem dezesseis retângulos, formando um octógono com lados diferentes. Existem quatro grupos de três retângulos, o que totaliza doze – 12 apóstolos. Os demais são os quatro lados restantes do octógono e representam os 4 evangelistas. Esta parte da obra ainda não está pronta, já que consta do projeto da construção ilustrações em cada um dos retângulos, cada uma com um figura de Apóstolo ou Evangelista. A outra cúpula parcial ( apenas 180°) possui dois n íveis, com cinco flores, totalizando dez. Acreditamos que simbolize os Dez Mandamentos, informação esta não confirmada. Existem ainda diversos vitrais: O vitral mais ao fundo Agradecemos o patrocinador Comtip pela impressão do retrata o Milagre das Rosas de Santa Isabel. Os dois jornal “O Santuário”. maiores laterais retratam o episódio em que Santa Isabel conseguiu impedir a guerra entre seu marido, D. Diniz e seu filho; e o outro, novamente o Milagre das Rosas.