VISÕES INSTITUCIONAIS E POLÍTICAS A RESPEITO DA MUDANÇA DO CLIMA Curitiba, 24 de março de 2010 Marcela Cardoso Guilles da Conceição ç Ministério da Ciência e Tecnologia Coordenação Geral de Mudanças Globais de Clima Cli A arquitetura do futuro do regime internacional de Clima Dois trilhos legalmente estabelecidos por meio das decisões vigentes da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP): • AWG-KP: Ad Hoc Working Group on Further C Commitments it t for f Annex A I Parties P ti under d the th Kyoto K t Protocol • AWG-LCA: Ad Hoc Working Group on Long-term Cooperative p Action under the Convention AWG - KP Trilho dos futuros períodos de compromisso dos países pertencentes ao Anexo I, I no âmbito do Protocolo de Quioto. AWG - LCA Trilho da Convenção. Convenção AWG--KP AWG Decisão 1/CMP.1 - Estabelecer Et b l compromissos i d Partes das P t do d Anexo I para o período além de 2012 de acordo com o Artigo A ti 3.9 3 9 do d Protocolo P t l de d Quioto. Q i t P Propostas t defendidas d f did pelo l Brasil: B il Compromissos C i quantificados ifi d mais i ambiciosos de limitação e redução de emissões i õ de d gases de d efeito f i estufa f para as Partes do Anexo I da Convenção no âmbito d próximos dos ó i períodos í d de d compromisso. i As A di discussões õ d devam se basear b na manutenção da integridade ambiental do P Protocolo l de d Quioto. Q i Reunião em Bonn (junho de 2009): Brasil + 36 países em desenvolvimento Proposta Oficial - Proposta: meta de redução dos países desenvolvidos de pelo menos 40% por volta de 2020 em relação ao nível de emissões desses países em 1990,, - Responsabilidade histórica desses países em causar o aquecimento global. P Proposta t dos d países í desenvolvidos d l id Estabelecer o nível de redução ç de emissão q que cada país considera possível a partir de seus planos nacionais ((sistema de “ofertas de redução” como lances em um leilão). - As ofertas até agora têm sido tímidas, atingindo no agregado dos países desenvolvidos um máximo á i d 20% de de d redução d ã em relação l ã à 1990; 1990 - Não é compatível com a urgência do problema da mudança do clima, manifestada também pela comunidade científica. científica Mudança do foco das atenções. A DISCUSSÃO CIENTÍFICA E DE RESPONSABILIDADE HISTÓRICA AWG--LCA AWG Objetivo: lidar com o déficit de implementação da Convenção sobre Mudança do Clima, pois as Partes não têm sido capazes p de cumprir p seus compromissos, p , notadamente os países desenvolvidos. - Escassez de financiamento - Fraco desempenho da transferência de tecnologia. Baseado no Plano de Ação ç de Bali. - Mitigação (ações de redução de emissões) - Adaptação (ao aumento de temperatura já verificado em relação à era pré-industrial) pré industrial) - Financiamento - Tecnologia Mitigação g ç Países em desenvolvimento não possuem metas de redução de emissão e sim, estabelece que a implementação da Convenção seja ampliada com ações de mitigação adequadas ao contexto nacional (NAMAs). NAMAs: ações que levem a um desvio substancial das emissões dos países em desenvolvimento em relação à trajetória tendencial. Essas ações deverão ser monitoradas, monitoradas informadas e verificadas e apoiadas pelos países do Anexo I em termos financeiros, de transferência de tecnologia g e formação ç de capacidade. Participação do Brasil deverá ser adicional ao grande esforço atual de redução de emissões já empreendido no país no sentido de alcançar uma desaceleração país, substancial no crescimento de suas emissões. São, pportanto,, distintos das metas qquantificadas de reduções ç de emissões dos países desenvolvidos. Na visão do MCT, os NAMAs não devem constituir meio de compensação de emissões por parte do Anexo I por se tratar de um arranjo no âmbito da Convenção onde não há metas obrigatórias para os países, mas um qquadro marco qque orienta o esforço ç dos ppaíses em desenvolvimento em termos de mitigação da mudança do clima. Adaptação Demanda por maiores recursos para países em desenvolvimento; Cooperação internacional para apoiar a implementação urgente de medidas de adaptação; Divergência g sobre se os recursos ppara adaptação p ç devem ser direcionados aos efeitos adversos da mudança do clima (futuros) ou para promover o desenvolvimento sustentável (local), se para responder aos efeitos da variabilidade climática ou da mudança do clima. O Brasil defende que recursos devem ser canalizados ppara todos os ppaíses em desenvolvimento e não apenas p para os particularmente vulneráveis aos efeitos adversos da mudança do clima, o que é de difícil definição no atual estágio de conhecimento científico. Transferência de Tecnologia Remoção de obstáculos e provisão de recursos financeiros para aumentar a escala do desenvolvimento e transferência de tecnologias (tanto de mitigação quanto adaptação) para os países em desenvolvimento; aceleração da difusão e ampliação da escala (deployment) de tecnologias; cooperação em pesquisa i e desenvolvimento d l i ( (P&D) ) para atuais, novas e inovadoras tecnologias; Financiamento Visões divergentes sobre quem seria responsável por financiar questões referentes à mudança do clima: Países desenvolvidos - todos devem contribuir para a mobilização de recursos financeiros. G77 e China - países Anexo I têm compromissos obrigatórios no âmbito da Convenção em prover recursos aos países em desenvolvimento, considerando suas responsabilidades p históricas;; A DISCUSSÃO CIENTÍFICA E DE RESPONSABILIDADE HISTÓRICA A DISCUSSÃO CIENTÍFICA Í E DE RESPONSABILIDADE HISTÓRICA Não são as emissões atuais que causam o efeito estufa, elas apenas o agravarão no futuro. Por causa do longo tempo de permanência de alguns gases de efeito estufa na atmosfera, o que causa o aquecimento global no planeta é o acúmulo histórico dessas emissões. Exemplo: CO2 que permanece na atmosfera por séculos e milênios: cerca de 20% do que é emitido permanece por mais i de d 800 anos e cerca de d 10% por mais i de 200.000 anos. Para medir a responsabilidade histórica dos países em causar o aquecimento q gglobal,, deve-se verificar o efeito cumulativo das emissões desde 1750, levando-se em conta o decaimento natural desses gases, a capacidade de cada gás á de d efeito f i estufa f de d absorver b i f infravermelho lh e o tempo de permanência de cada gás na atmosfera. Países desenvolvidos X Países em desenvolvimento: Países em desenvolvimento não contribuíram para causar o aquecimento global da mesma maneira. Por esse motivo, a maior parte da responsabilidade por causar o aquecimento global é dos países desenvolvidos. desenvolvidos Responsabilidade do Brasil em causar o aquecimento global foi estimada em 0,34% (sendo China e Índia Í responsáveis por 4,09%). Os países em desenvolvimento seriam responsáveis por apenas 10% do aquecimento global atual. atual O Brasil seria, seria assim, o 24º maior causador do problema. A parcela de responsabilidade dos países desenvolvidos seria da ordem de 90% (sendo EUA e Reino Unido responsáveis por 49,77%). A DISCUSSÃO CIENTÍFICA E DE RESPONSABILIDADE HISTÓRICA Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL Baseado na proposta brasileira de 1997 de estabelecimento de um Fundo de Desenvolvimento Limpo, adotada pelo G77 e China e, modificada como mecanismo, adotada em Quioto. Brasil foi o primeiro país a estabelecer uma Autoridade Nacional Designada (AND). Uma metodologia de projeto brasileira foi uma das primeiras aprovadas pelo Conselho Executivo do MDL (At (Aterros S itá i – Salvador Sanitários S l d da d Bahia). B hi ) U Um projeto j t brasileiro b il i foi f i o primeiro i i projeto j t registrado it d como MDL (Nova Gerar) Participação no Total de Atividades de Projeto no Âmbito do MDL no mundo 5897 Malásia 3% México 4% China 37% Brasil 8% Índia 27% China Chile Panamá Costa Rica Tanzania Mongólia Mali Madagascar 04/03/2010 Índia Colômbia Paquistão Cingapura Camboja Paraguai Syria Malta Brasil Israel Quênia Bolívia Congo Macedônia Cameroon Moçambique México Peru Egito Chipre Azerbaijão Costa do Marfim Maurício Qatar Malásia Argentina Emirados Árabes El Salvador P. N. Guiné Albania Cape Verde Ethiopia Tailândia Á África do Sul Marrocos Nicarágua Cuba Iran Guiné Equatorial Sw aziland Indonésia Honduras Uganda Moldávia Bangladesh Senegal Fiji Ghana Vietnam Sri Lanka Uzbequistão Rep. Dominicana Jordânia Laos Guiana Zambia Filipinas Equador Armênia Nigéria Nepal Tunísia Quirguistão Rw anda Coréia do Sul Guatemala Uruguai Georgia Butão Jamaica Liberia Tadjiquistão Participação no Potencial de Redução de Emissões para o Primeiro Período de Obtenção ç de Créditos (6.749 milhões t CO2e) Coréia do Sul 2% México 3% China 47% Brasil 6% Índia 23% China Chile Fili i Filipinas Congo Sri Lanka Marrocos El Salvador Zambia Quirguistão 04/03/2010 Índia Argentina I Israel l Rep. Dominicana Honduras Armênia Bangladesh Ruanda Tadjiquistão Brasil Vietnam E it Egito Costa do Marfim Quênia Iran Jamaica Nepal Madagascar México Azerbaijão E Equador d Tanzania Georgia Costa Rica Maurício Síria Suazilândia Coréia do Sul Colômbia P Paquistão i tã Qatar Cingapura Nicarágua Laos Etiópia Moçambique Malásia África do Sul G i éE Guiné Equatorial t i l Macedônia Tunísia P. N. Guiné Senegal Paraguai Guiana Indonésia Peru G t Guatemala l Emirados Árabes Cuba Chipre Mongólia Liberia Malta Nigéria Gana U b Uzbequistão i tã Uruguai Bolívia Camboja Cameroon Cape Verde Fiji Tailândia Butão P Panamá á Jordânia Moldávia Uganda Mali Albania MDL Cerca de C d 440 projetos j b il i brasileiros reduzem d anualmente l o equivalente a cerca de 7,5% das emissões não florestais brasileiras, brasileiras que representavam cerca de 45% das emissões do Brasil em 1994. O potencial de redução de emissões dos projetos brasileiros é de cerca de 380 milhões de toneladas de dió id de dióxido d carbono b equivalente, i l t que corresponde d à cerca de 60% das emissões não florestais brasileiras em 1994. 1994 Nº. de Projetos Registrados 2067 Malásia 4% México Brasil 6% 8% China Chi 36% Índia 24% China Co réia do Sul Ho nduras A rmênia Emirado s Á rabes Nepal R. Do minicana Singapura Índia Tailândia Equado r El Salvado r B o lívia Tunísia Fiji Irã B rasil P eru Guatemala M arro co s M o ngó lia Uganda Guiana A lbania M éxico Co lô mbia Uzbequsitão Egito Uruguai Jo rdânia Jamaica Zâmbia M alásia Vietnam Co sta Rica P aquistão Nigéria Quênia Lao s M acedo nia Indo nésia Á frica do Sul P anamá Cambo ja B angladesh Síria P . N. Guiné Etió pia Filipinas A rgentina Sri Lanka Nicarágua Cuba B utão P araguai Tanzania Chile Israel Chipre M o ldávia Geo rgia Co sta do M arfin Qatar Número de Projetos Brasileiros por Escopo Setorial Aterro sanitário 8,2% Troca de combustível fóssil 10 0% 10,0% Energia renovável 49,3% Energia renovável Suinocultura Troca de combustível fóssil Aterro sanitário Eficiência energética Resíduos Processos industrais Redução de N2O Reflorestamento Emissões fugitivas Suinocultura 16,8% 30 projetos de redução de CH4 (metano) em aterros sanitários, registrados na ONU, representam uma redução da ordem de 55% das emissões desse gás em aterros sanitários em 1994. 1994 Redução de Emissões durante o 1º Período de Obtenção de Créditos por Escopo Setorial no Brasil Energia renovável 35,9% Suinocultura 10 2% 10,2% • Redução de N2O 11 8% 11,8% Aterro sanitário 22,2% Energia renovável Aterro sanitário Redução de N2O Suinocultura Troca de combustível fóssil Eficiência energética Reflorestamento Processos industrais Resíduos Emissões fugitivas 5 atividades de projetos no âmbito da produção de ácido adípico e ácido nítrico reduziram praticamente todas as emissões de N2O ((óxido nitroso)) no setor industrial brasileiro Quadro Institucional Nacional Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima designada como AND – Composta de representantes de 11 Ministérios – Presidente Ministro de Ciência e Tecnologia Secretário Executivo – MCT – Vice-presidente Ministro de Meio Ambiente – MMA Comissão C i ã se reúne ú a cada d 2 meses Representantes na Comissão • • • • • • • • • • • Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Mi i té i de Ministério d Transporte; T t Ministério de Minas e Energia; Ministério do Meio Ambiente;; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Ministério das Cidades; Mi i é i de Ministério d Relações R l õ Exteriores; E i Ministério de Ciência e Tecnologia; sté o de Planejamento, a eja e to, O Orçamento ça e to e Administração; d st ação; Ministério Ministério da Fazenda Casa Civil da Presidência da República; Status St t atual t l dos d projetos j t ((AND brasileira)) Aprovados p Aprovados com ressalvas E revisão Em iã Novos p projetos submetidos j Totall AND A ser submetido Total 229 05 04 05 243 197 440 MDL Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima leva em média um mês, enquanto que na esfera da ONU essa média de tempo é o triplo. triplo Op prazo ppara a deliberação ç da Comissão deve ocorrer em até dois meses após o recebimento da documentação associada às atividades. As exigências para se demonstrar a contribuição do projeto para o desenvolvimento sustentável são claras e simples, e ao mesmo tempo contêm aspectos relevantes ppara g garanti-la. MDL O processo de aprovação brasileiro é considerado exemplar e seguro pelos investidores, o que garante um valor adicional aos projetos brasileiros pela redução do risco regulatório no âmbito internacional. É prática usual no mercado avaliar um projeto aprovado pela Autoridade Nacional Brasileira como se fosse automaticamente registrado (aprovado pelas instâncias reguladoras das Nações Unidas do MDL). MDL O proponente do projeto conta ainda com amplo material de apoio na página do MCT na internet sobre mudança do clima (www.mct.gov.br/clima), que está entre as mais completas p do mundo sobre o tema de mudança do clima. O sítio eletrônico é apresentado em quatro línguas (português, inglês, espanhol e francês). Segundo pesquisa feita pelo Google (Google PageRank) g ) a cada 10 ((dez)) buscas realizadas na Internet sobre o tema de Mudança do Clima, 8 (oito) são direcionadas ao sítio de Mudanças Climáticas do MCT. http://www.mct.gov.br/clima Versão em inglês, francês e espanhol MDL O empresariado brasileiro incorporou o MDL de maneira relevante e vem aproveitando p as oportunidades p criadas pelo Mecanismo. Para se ter uma idéia id i do d empreendedorismo d d i nacional i l nessa área, 64% dos projetos no Brasil são unilaterais, o que significa que não há participação de outros países na elaboração dos projetos. São projetos genuinamente brasileiros. Número de atividades de projeto do MDL no Brasil por países partes Unilateral Japão 5% Unilateral 64% Reino Unido Holanda Japão Espanha p Holanda 7% Alemanha Suécia Suiça Reino Unido 16% França Canadá Portugal A DISCUSSÃO CIENTÍFICA E DE RESPONSABILIDADE HISTÓRICA A Conferência de Copenhague Realizada em Dezembro de 2009 (Dinamarca) Resultado: - Prorrogar a conclusão dos trabalhos para a COP 16 (México). A COP 15 e a COP/MOP 5 decidiram manter os dois Grupos de Trabalho ad hoc e os resultados obtidos até o momento por meio i da d negociação i em nívell técnico i serão considerados no processo de negociação que continua. Um dos riscos da imensa quantidade de informação que a mídia apresentou p sobre a Conferência de Copenhague p g éa diversidade de conclusões e entendimentos sobre os reais resultados da Conferência das Partes da Convenção sobre M d Mudança d Clima do Cli realizada li d em Copenhague. C h Acordo de Copenhague: Apresenta problemas legais e de procedimento que dificultam sua operacionalização, operacionalização foi elaborado por 29 Países, e contou com a participação direta de vários Chefes de Estado. Foi oficialmente rejeitado em Plenária por várias Partes d Convenção sobre da b Mudança d d Clima do li assim i que foi f i apresentado, com base em várias irregularidades de procedimento. procedimento A COP não autorizou a formação ç do Grupo p qque negociou g o Acordo. Ao envolver um número reduzido de países, sem mandato da Conferência para constituí-lo, a histórica b busca d consenso foi de f i quebrada. b d Base legal questionável A ausência de consenso já mencionada anteriormente já seria suficiente para tornar o Acordo não operacional. Maior desafio legal: algumas partes expressaram rejeição ao Acordo, o que resultou no fato da COP apenas tomar nota sobre o mesmo. mesmo O Acordo não faz parte da arquitetura oficial da Convenção e será questionado de maneira recorrente pelas Partes que manifestaram rejeição. P t do Parte d acordo d é prontamente t t operacional i le parte do acordo é de difícil operacionalização: O acordo adota metas voluntárias pelos países desenvolvidos e ações de mitigação adicionais t bé também voluntárias l tá i pelos l países í em desenvolvimento que têm natureza de implementação doméstica e, portanto, de fácil e i di t operacionalização. imediata i li ã A própria natureza da informação das ações domésticas para a comunidade internacional também é de fácil execução, pois pode ser feita por intermédio das Comunicações Nacionais no âmbito do artigo 12.1 da Convenção. P t do Parte d acordo d é prontamente t t operacional i le parte do acordo é de difícil operacionalização: Em contraste... o suporte prometido de US$ 30 bilhões no período de 2010 a 2012 e de US$ 100 bilhões por ano até 2020 por meio do Fundo Verde d Copenhague de C h é de d difícil difí il regulamentação: l t ã – requer a definição da entidade financeira que manejará o fundo, fundo – governança, o que será complicado dado o poder de veto adquirido pelos países que se opõem ao A d de Acordo d Copenhague. C h E b Embora o Acordo A d faça f referência ao Fundo Verde de Copenhague, não há Decisão da COP para regulamentá-lo. P t do Parte d acordo d é prontamente t t operacional i le parte do acordo é de difícil operacionalização: Outras dificuldades de operacionalização : - A possibilidade de considerar várias abordagens, incluindo o uso de mercados, mercados para promover as ações de mitigação, bem como torná-las custo-efetivas. - Note-se, contudo que no caso do REDD não foi mencionado o uso de mercado, mas de incentivos positivos. Até março de 2010, foram inscritos no Acordo objetivos ou ações de países industrializados e em desenvolvimento que representam mais de 80% das emissões mundiais de gases de efeito de estufa, estufa o que demonstra a determinação de uma maioria de nações em intensificarem a ação contra a mudança global do clima. Compromisso do Brasil No final de janeiro de 2010, o Brasil submeteu ao Secretariado da Convenção dois informes ratificando as ações de mitigação adequadas ao contexto nacional, nacional as quais haviam sido propostas em Copenhague. Também manifestou,, com as devidas notas de cautela,, a sua adesão ao Acordo de Copenhague. As propostas apresentadas d em Copenhague h f foram internalizadas por meio da Lei 12.187/09 que instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima. Clima Para alcançar os objetivos da Política, o País adotará, como compromisso p nacional voluntário,, ações ç de mitigação g ç das emissões de gases de efeito estufa, com vistas em reduzir entre 36% e 39% suas emissões projetadas até 2020. A DISCUSSÃO CIENTÍFICA E DE RESPONSABILIDADE HISTÓRICA O Futuro do Regime A manutenção do Princípio das Responsabilidades Comuns porém Diferenciadas vem sendo ameaçada pelo grupo de países liderado pelos Estados Unidos (grupo guarda-chuva) que quer a graduação dos países em desenvolvimento de rápido crescimento para o grupo dos países í desenvolvidos, d l id em especial i l China, Chi Índia Í di e Brasil. il A definição de regras para o cumprimento de um acordo legalmente vinculante tem forte oposição do grupo guarda-chuva e, em particular, do Japão. Há uma clara tentativa por parte de alguns países desenvolvidos de enfraquecer ou mesmo tornar o Protocolo de Quioto inoperante ou sem eficácia, ameaçando o futuro de um instrumento da Convenção que favorece f d maneira de i j t os países justa í não ã pertencentes ao Anexo I, os quais defendem a sua continuidade e fortalecimento. Acordo constituirá um “papel” que estimulará a listagem de ações de mitigação no contexto nacional, mas sem status para a operacionalização em nível internacional. internacional Marcela Cardoso Guilles da Conceição Coordenação Geral de Mudanças Globais de Clima Ministério da Ciência e Tecnologia Esplanada dos Ministérios – Bloco E – sala 268 Brasília – DF (61) 3317-7561 [email protected] [email protected]