PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
Lorena
2015
Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Campus São Joaquim
Projeto Pedagógico do
Curso de Engenharia de Computação
Projeto Pedagógico do Curso de
Engenharia
de
Computação
do
Centro Universitário Salesiano de São
Paulo UNISAL, Campus São Joaquim
– Unidade de Lorena, atualizado em
agosto de 2015.
Lorena
2015
Produção
Prof Me. Aníbal Evaristo Fernandes
Coordenador do Curso
Prof Me. Aníbal Evaristo Fernandes
Prof Me Benedito Manoel de Almeida
Prof Dr. Cesar Augusto Botura
Prof Me José Walmir Gonçalves Duque
Prof Dra Emilana Bastos de Amorim
Núcleo Docente Estruturante
Equipe Apoio
Prof Dr. Fábio José Garcia dos Reis
Diretor de Operações
Francis Nancy Martins
Secretária Acadêmica
Árison Henrique de Assis Lopes
Assistente de Coordenação
SUMÁRIO
1.
A INSTITUIÇÃO ............................................................................. 7
1.1. Identificação .................................................................................. 7
1.2. Histórico da Instituição .................................................................. 8
1.2.1. Centro Universitário............................................................... 8
1.2.2. Unidade Lorena ................................................................... 10
1.3. Identidade Corporativa ................................................................ 12
1.3.1. Missão ................................................................................. 14
1.3.2. Visão ................................................................................... 14
1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade ...................................... 15
1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão .......................... 16
1.4. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica ................................... 17
1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI ............................. 18
1.6. Comissão Externa Consultiva ..................................................... 21
1.7. Pastoral Universitária .................................................................. 21
2.
O CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA .................................... 24
2.1. Inserção regional do curso .......................................................... 24
2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana
do Vale do Paraíba e Litoral Norte ...................................... 24
2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Elétrica28
2.2. Organização didático-pedagógica ............................................... 30
2.3. Objetivos do curso ...................................................................... 30
2.3.1. Objetivo Geral ..................................................................... 30
2.3.2. Objetivos Específicos .......................................................... 31
2.4. Perfil do egresso ......................................................................... 34
2.5. Coordenação do curso ................................................................ 36
2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ......... 39
2.7. Colegiado do curso ..................................................................... 39
2.7.1. Colegiado ............................................................................ 39
2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso ......... 40
2.8. Núcleo Docente Estruturante ...................................................... 41
2.9. PPC - Projeto Pedagógico de Curso ........................................... 42
2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI42
2.9.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso .............. 43
2.9.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso... 44
2.9.4. Coerência do currículo com as DCNs ................................. 46
2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso50
2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos processos de
ensino e aprendizagem com a concepção do curso ........... 50
2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo ................................. 52
2.9.8. Estrutura curricular .............................................................. 52
2.9.9. Ementário e Bibliografia ...................................................... 54
2.9.10. Atividades Complementares ............................................. 102
2.9.11. Atividades Extraclasses .................................................... 103
2.9.12. Trabalho de Conclusão de Curso ...................................... 104
2.10.
Estágio Supervisionado ....................................................... 104
2.10.1. Dos objetivos do estágio ................................................... 105
2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório ................................ 106
2.10.3. Carga-Horária ................................................................... 107
2.10.4. Da Supervisão ................................................................... 107
2.11 Trabalho de Produção Acadêmica ........................................... 107
2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais ................................ 108
2.13.
Monitoria .............................................................................. 109
2.14.
Projeto Interdisciplinar ......................................................... 109
2.15.
Práticas Pedagógicas Inovadoras........................................ 112
2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios ........................................... 112
2.16.
Práticas Pedagógicas Inclusivas.......................................... 113
2.17.
Disciplina Obrigatória / optativa de libras ............................. 114
2.18.
Práticas de Extensão ........................................................... 114
2.19.
Práticas de Pesquisa ........................................................... 118
2.20.
Cultura Empreendedora ....................................................... 119
2.21.
Educação Ambiental ............................................................ 121
2.22.
Educação das Relações Étnico-Raciais .............................. 122
3.
CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO123
3.1. Política de Contratação ............................................................. 123
3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico ....................... 125
3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de
docente e pessoal técnico......................................................... 125
4.
Infraestrutura .............................................................................. 126
4.1. Laboratórios .............................................................................. 126
4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico)........................... 126
4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico) .............................. 126
4.1.3. Laboratórios Específicos ................................................... 127
4.1.4. Laboratório de CAD........................................................... 130
4.1.5. Laboratórios de Informática............................................... 130
4.2. Biblioteca .................................................................................. 130
4.3. Salas de Aula ............................................................................ 131
4.4. Gabinetes de trabalho ............................................................... 131
4.5. Auditórios e Ambientes de Convivência .................................... 132
4.6. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade
reduzida .................................................................................... 133
5.
Atendimento ao Estudante ......................................................... 134
6.
Políticas de Avaliação ................................................................ 139
6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno.......................... 139
6.2. Avaliação institucional ............................................................... 139
7
1. A INSTITUIÇÃO
1.1.
Identificação
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL é uma
Instituição mantida pelo Liceu Coração de Jesus. A mantenedora localizase no Largo Coração de Jesus 154, Bairro Campos Elísios, São Paulo SP e
está registrada sob o nº 400, no Registro Geral da 1ª Circunscrição, tendo
seu Estatuto Social registrado em 19/11/1942 sob o nº 663, no Livro A-1,
do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4º Ofício de Registro
de Títulos e Documentos da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.
A sede do UNISAL fica na cidade de Americana, localizada na Av. de
Cillo
3.500,
Parque
Universitário.
Atualmente, ministra cursos
de
graduação, de pós-graduação lato e stricto sensu, de Aperfeiçoamento e
de Extensão em suas quatro Unidades: Americana (Campi Dom Bosco e
Auxiliadora), Campinas (Campi Liceu e São José), Lorena (Campus São
Joaquim) e São Paulo (Campi Santa Teresinha e Pio XI).
O UNISAL integra o conjunto das mais de 79 Instituições
Universitárias Salesianas (IUS) existentes em países da América, Ásia,
África, Europa e Oceania. As IUS estão integradas em planos comuns que
definem a Identidade Corporativa, as Políticas que definem a presença
Salesiana na educação superior e que articulam uma série de programas
de cooperação que permitem as IUS trabalhar em rede.
O atual Reitor do UNISAL é o Professor Dr. P. Ronaldo Zacharias. A
instituição foi recredenciada pela Portaria nº 705, de 08/08/2013, publicado
no DOU em 09/08/2013.
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado pela
Portaria nº 705, de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da
União em 9 de agosto de 2013
8
1.2.
Histórico da Instituição
1.2.1. Centro Universitário
A congregação salesiana está presente no Brasil desde 1883, quando
iniciou suas atividades na cidade de Niterói RJ, com a fundação do seu
primeiro
colégio.
Desde
então,
vem
consolidando
sua
estrutura
administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área
de educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas escolas
nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase
nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio
carisma salesiano – a educação de jovens – lema maior do fundador da
congregação, São João Bosco, e inspirador de todas as suas ações.
No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939,
abriu em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos
devidamente reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e
Finanças, mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quanto
foi transferida para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
9
Além
disso,
os
responsáveis
pela
formação
dos
salesianos
perceberam que era necessário obter o reconhecimento oficial para os
estudos de Filosofia realizados pelos estudantes, especialmente os
seminaristas. Assim nasce a Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e
Letras, em Lorena, São Paulo, autorizada pelo decreto do Presidente da
República, de 11/02/1952. Era a segunda Instituição de Educação Superior
particular a se instalar no interior do Estado de São Paulo, e a primeira,
particular, no Vale do Paraíba Paulista.
Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São
Paulo, fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de
Ensino Superior daquela cidade.
Para atender à crescente demanda de especialistas na região de
Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987,
a Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos
Superiores de Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e
Instrumentação e Controle, a partir da base tecnológica já oferecida pela
Escola Salesiana São José.
Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e
Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de
Americana (Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de
19/2/93) inicia-se o processo, junto ao MEC, para a sua transformação em
Centro Universitário. O resultado foi o Decreto Presidencial de 24/11/1997
que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro Universitário Salesiano de
São Paulo UNISAL. Com o decreto foi aberto o novo campus de Campinas
(Liceu Nossa Senhora Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo,
com o campus do Liceu Coração de Jesus e de Santa Terezinha. Em 2005
foi autorizado o funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no
Alto da Lapa.
10
1.2.2. Unidade Lorena
Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia,
História e Pedagogia. O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952.
Em 1969 foram criados os cursos de Psicologia e de Ciências (Matemática)
e em 1985 o curso de Direito.
Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e,
no ano 2000, o curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o
Curso de Engenharia de Produção. Em 2012, foram abertos os cursos de
Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica,
Engenharia Eletrônica e os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão
de Recursos Humanos e Logística. Em 2013, foi criado o curso de
Engenharia Mecânica.
A Unidade Lorena tem experimentado uma crescente demanda pelos
cursos de graduação, apresentada na Figura 1 dos diversos cursos:
Administração, Ciência da Computação, os Cursos Superiores de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Logística, Direito,
Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Engenharia de Computação,
Engenharia
Elétrica,
Engenharia
Eletrônica,
Engenharia
Filosofia, História, Matemática, Pedagogia e Psicologia.
.
Mecânica,
11
Figura 1 - Cresce a demanda por cursos de graduação
Na pós-graduação, os cursos lato sensu abrangem as áreas de
Gestão, Direito, Educação, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em
2013 com 1.114 alunos matriculados nestes cursos. No stricto sensu, o
Programa de Mestrado em Direito, foi autorizado pelo Parecer CNE/CES
46/2013, conta com duas linhas de pesquisa: Direitos sociais, econômicos
e culturais; Direitos de titularidade difusa e coletiva.
Acerca do corpo docente, no 1º semestre de 2015, a unidade conta
com 138 professores mais 135 colaboradores técnico-administrativos. A
Figura 2 apresenta os percentuais referentes à titulação e regime de
trabalho dos docentes.
Figura 2 – 76% de Doutores e Mestres na Unidade Lorena
12
A Direção da Unidade de Lorena é exercida pelo Diretor Operacional
Prof. Dr. Fábio José Garcia dos Reis e pelo Gerente Financeiro, Pe. André
Luiz Simões.
1.3.
Identidade Corporativa
O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento
“Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)” que
define as IUS como:
•
Instituições de ensino superior: comunidade
acadêmica - formada por docentes, estudantes e pessoal
administrativo – que “promove de modo rigoroso, crítico e
propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio
cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a
formação superior” 1;
•
De inspiração cristã: sua visão do mundo e da
pessoa humana tem raízes no Evangelho de Jesus e é
demonstrada pela comunidade acadêmica
•
Caráter católico: a instituição assume que sua origem
e permanência se dão no coração da Igreja, por meio de
expressões de comunhão e partilhamento com a comunidade.
•
Índole salesiana: opção prioritária pelos jovens,
especialmente os desprestigiados socialmente; “uma relação
integral entre cultura, ciência, técnica, educação e evangelização,
profissionalismo e integridade de vida (...); uma experiência
comunitária baseada na ‘presença’, com espírito de família, dos
docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes; um
estilo acadêmico e educativo de relacionamento baseado num
amor manifestado aos alunos e por eles percebido” 2. Enfim, um
apreço pela pessoa fundado na confiança, no cuidado, no amor
demonstrado.
A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria
finalidade educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois se
1
Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro
de 2003, pág.11.
2
Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro
de 2003, pág.12.
13
considera que em nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins
e valores pela qual educadores e educação passam, há necessidade de:
- Uma presença qualificada nos campos em que se promove a
mudança social, especialmente juvenil;
- Uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens
para o acesso ao mercado de trabalho e para um responsável
empenho social, de modo que tal empenho ultrapasse as exigências
e as necessidades do mercado, produzindo mudanças e novos
desenvolvimentos na mesma sociedade;
- Um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens
durante uma etapa em que tomam decisões importantes para sua
vida. Trata-se, no fundo, de um serviço de orientação vocacional
tanto para opções fundamentais em sua vida quanto para sua
profissão;
- Uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo
salesiano, enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo
da cultura e da ciência e também uma tentativa de contribuição
salesiana específica na área da educação.
No Estatuto do UNISAL, art.7º, são definidos como objetivos:
I. Reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua
dignidade e cultivar a sensibilização nas ações voltadas às causas
humanitárias, ecológicas e religiosas;
II. Formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as
diferentes áreas do saber, habilitando-os para a inserção e a
participação no desenvolvimento da sociedade;
III. Assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão
e a atividades investigativas, visando o desenvolvimento
educacional;
IV. Estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do
saber cientifico e do pensamento reflexivo;
V. Promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e
comunicar o saber através do ensino, de publicações e de outras
formas de comunicação;
14
VI. Prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo
uma relação de reciprocidade, estimulando o conhecimento dos
problemas do mundo presente, em particular os nacionais e
regionais, para a construção de uma sociedade mais justa e
pacífica;
VII. Estimular a formação continuada e criar condições para sua
concretização;
VIII. Prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade
de sua atuação, respeitando as diretrizes e critérios do sistema
educacional;
IX. Buscar intercâmbio e interação com instituições que
promovam a educação, a ciência, a cultura e arte, especialmente
com as IUS (Instituições Salesianas de Educação Superior).
Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a
presença da Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior.
Os salesianos não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o
cidadão, de formar para a vida, para o trabalho, para a convivência social.
1.3.1. Missão
“O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem
por missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da
produção e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de
ação social, em um contexto de pluralidade”.
1.3.2. Visão
“Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e
internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e
transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à
comunidade”.
15
1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade
A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores:
Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.
- Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo,
caracterizado
por
demonstrações
recíprocas
de
afeto
entre
educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos
valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e a
religião
compõem
um
harmonioso
movimento
pedagógico,
expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio
afetivo, fidelidade na doação, diálogo educativo, paciência histórica
e clima de amizade e serviço;
- Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa
humana, necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua
realização pessoal e social. Apresenta-se como pressuposto o
debate e à participação da comunidade, respaldando a gestão dos
diversos processos institucionais;
- Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a
pessoa e a levam a agir de forma livre e responsável, consciente e
solidária;
- Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja
competente e a presença qualificada, tanto técnica quanto
profissionalmente, habilitando a pessoa a buscar constantemente
soluções teórico-práticas para os desafios e necessidades sociais, e
a se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a construção
de uma sociedade cidadã;
- Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e
cuidado da pessoa humana e dos demais seres vivos, que se
manifesta pelo cultivo da sensibilidade e da partilha nas ações
voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas, na defesa
da dignidade humana e na promoção dos direitos humanos.
Tais valores implicam compromissos com:
16
- A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e
oferecer;
- A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a
sociedade, com os mesmos direitos e deveres;
- A democracia: compatibilização entre a liberdade e a
obediência às normas,
- A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos
na constituição da ordem social;
- O humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe
com o individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da
sua singularidade e dignidade;
- A transcendência: realidade inerente à “integralidade da
pessoa”, criada à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade
e à solidariedade com seus semelhantes.
No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa
institucional são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se
projeta como Visão. Assim, a concretização dos valores requer estudantes
protagonistas e corresponsáveis, profissionais e professores competentes
em
sua
área
de
atuação,
responsáveis
em
relação
aos
seus
compromissos, com sensibilidade para o mundo juvenil, capacidade de
acolhida e de ser presença junto aos estudantes e identificados com o
projeto institucional.
A instituição entende que a qualidade de todos os serviços
corporativos dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da
formação integral, do bom clima organizacional, do investimento na
capacitação das pessoas, do vínculo com a comunidade e da seriedade na
prestação dos serviços educacionais e administrativos.
1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão
A aprovação e a institucionalização das Políticas de Ensino, Pesquisa
e Extensão representam um avanço para a gestão acadêmica qualificada
17
do UNISAL e permite que cada um dos cursos de graduação e pósgraduação proponha em seus Projetos Pedagógicos projetos e práticas
sintonizadas com as políticas institucionais.
Com as Políticas, o UNISAL incentiva cada um dos gestores
acadêmicos, em parceria com os docentes e discentes, a fortalecerem
ações que tenham incidência para a qualidade da Instituição e dos cursos.
A Política de Ensino define que o UNISAL quer manter as referências
do PDI e sintonizar-se com as melhores tendências da educação superior
do século XXI. Da relação entre ensino e extensão espera-se que o
conhecimento produzido seja capaz de contribuir para a transformação da
sociedade. A pesquisa realizada “via” extensão deve ser suscitada pela
prática social, pelas demandas postas pela sociedade e devem estar
crivadas pelo rigor científico e compromisso social, de modo a propiciar a
elaboração de novos instrumentos teórico-práticos.
1.4.
NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica
O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da
preocupação com a formação e a prática pedagógica dos docentes frente
às demandas do mundo contemporâneo e aos desafios do Ensino
Superior.
A Figura 3 ilustra os principais produtos e serviços oferecidos pelo
Núcleo de Apoio Pedagógico.
18
São atribuições do NAP: pesquisar as principais necessidades
pedagógicas
docente;
do
corpo
propor
contínua
sobre
reflexão
a
prática
pedagógica da comunidade
educativa
do
UNISAL;
desenvolver um programa de
formação
continuada
do
UNISAL
buscando
a
qualidade
dos
educativos;
produção
processos
estimular
científica
didático-pedagógica
corpo
docente;
ações
a
e
do
motivar
pedagógicas
Figura 3 – Produtos e Serviços NAP
interdisciplinares; contribuir na
organização de atividades de formação de educadores e eventos
promovidos pelo UNISAL; produzir conhecimentos que contribuam na
melhoria das ações educativas; contribuir com a construção do perfil do
docente que atua no UNISAL, segundo princípios salesianos de educação;
criar estratégias para busca constante de novos saberes da área da
Educação que possam contribuir para a melhoria da prática pedagógica, e
criar condições para o desenvolvimento de competências pedagógicas do
docente para atuação no ensino a distância.
1.5.
Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI
O Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI (www.labmi.com.br) é
mais uma estratégia para manter e melhorar a qualidade de ensino.
Atendendo as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades
19
encontradas no processo ensino-aprendizagem na graduação, o LMI foi
criado em 2013, no campus de Lorena.
A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University,
Massachussets Institute of Technology MIT, Olin College, Babson College,
e outras instituições na Europa, a consolidação e implementação do LMI
deu-se a fim dos objetivos:
• Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem;
• Conhecer, com densidade, o embasamento teórico e os
procedimentos
de
aplicação
de
metodologias
ativas
de
aprendizagem;
• Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos
de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem;
• Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e
educação básica da educação brasileira os atos identificáveis em
cada uma das fases dos procedimentos;
• Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e
educação
básica,
metodologias
ativas
de
aprendizagem
já
adaptadas para a educação brasileira;
• Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas
de aprendizagem nos contextos do ensino superior e na educação
básica;
• Formar – permanentemente conhecimento,
micronúcleos docentes para
aplicação e compartilhamento dos resultados da
prática das metodologias ativas de aprendizagem;
• Produzir e aplicar instrumentos para medir quantitativa e
qualitativamente o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em
disciplinas que utilizam metodologias ativas de aprendizagem;
• Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais
os resultados de pesquisas realizadas no LMI em relação às
metodologias ativas e seus impactos na aprendizagem;
• Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de
alcance regional, nacional e internacional - para divulgação de
pesquisas e produção de conhecimento.
20
De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas é
colaborativo, destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado,
promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar com outros alunos
formando um par, aprendizagem entre pares ou em grupo, e também
estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e o ritmo de cada
estudante. O aprendizado passa a ser protagonizado pelo aluno e os
professores atuam como mediadores de todo o processo.
O professor não "ensina" da maneira tradicional; permite e estimula a
discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os
recursos didáticos úteis para cada situação. As metodologias ativas estão
alicerçadas em um princípio teórico significativo: a autonomia, algo explícito
na invocação de Paulo Freire. Aprendizagem ativa redefine a prática de
aula muitas vezes vista pelo prisma estático do aprendizado, onde o
conhecimento é transmitido para as mentes vazias e passivas dos
estudantes. Aprendizagem ativa significa aprendizado dinâmico onde,
através de atividades baseadas em projetos, colaborativas e centradas em
soluções de problemas, os estudantes desempenham um papel vital na
criação de novos conhecimentos que podem ser aplicados a outras áreas
acadêmicas e profissionais.
Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire
(2009) que desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os
docentes depositavam conhecimento nas mentes dos estudantes, da
mesma forma que depositamos dinheiro numa conta corrente, para que os
estudantes possam gastá-lo na hora das provas.
A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino,
garantindo que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção
de novos conhecimentos através das novas mídias, tornando o conteúdo
mais relevante.
Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do
sujeito, sua atividade autoestruturante, o que supõe a participação pessoal
do aluno na aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam
21
uma repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto,
mas uma reelaboração pessoal.
1.6.
Comissão Externa Consultiva
O UNISAL, Unidade de Lorena, constituiu em 2009, uma Comissão
Externa Consultiva composta por representantes dos diversos setores da
sociedade. Cabe à Comissão Consultiva fazer indicações estratégicas para
o UNISAL, propor projetos, opinar sobre os projetos e práticas acadêmicas
e
administrativas,
além
de
colaborar
com
a
implementação
do
planejamento estratégico institucional.
A formação da Comissão acompanha uma das tendências das
melhores instituições de educação superior do mundo, que é a participação
de setores da sociedade na gestão institucional.
A Comissão não exerce um poder diretivo e de decisão, mas sim, de
indicação de diretrizes e diálogo com os gestores do UNISAL. Os
Conselheiros são convidados a opinarem sobre a dinâmica acadêmica,
inclusive dos Projetos Pedagógicos Institucionais.
1.7.
Pastoral Universitária
O UNISAL, instituição universitária “nascida do coração da igreja,
como centro incomparável de criatividade e irradiação do saber para o bem
da humanidade” 3, a fim de consagrar-se inteiramente à causa da verdade
e garantir uma presença cristã no mundo universitário, tem na Pastoral
Universitária Salesiana um feixe de atividades que oferecem ao ambiente
educativo a ocasião de integrar a vida com a fé.
3
Ex Cordie Eclesiae, número 1.
22
A Pastoral Universitária Salesiana preocupa-se, especialmente, “em
encarnar a fé em suas atividades cotidianas” 4. Por isso, o ambiente
educativo (clima de relações que torna possível a ação formativa e
pastoral5) é seu elemento chave e, deste modo, suas ações implicam,
especialmente, em:
- Revelar um ambiente familiar, caracterizado pela acolhida e
disponibilidade;
- Orientar e estimular uma formação humana que evidencie o
respeito e a disponibilidade para o encontro pessoal entre todos os
membros da comunidade acadêmica;
- Exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos
estudantes;
- Priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmitem como solidariedade, justiça, liberdade, respeito, igualdade – em
todos os setores da universidade.
A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida como uma
ação unitária – acadêmica e de formação integral – dirigida e endereçada a
toda a comunidade universitária e que supõe: (a) um modelo de formação e
pastoral bem definido e formulado por escrito; (b) a orientação humana,
vocacional, profissional e ocupacional dos estudantes e dos egressos; c) o
oferecimento do anúncio de Jesus Cristo e seu Evangelho, acompanhando
aos que dão livremente sua adesão pessoal mediante itinerários de
educação na fé; e (d) a possibilidade de experiências de compromisso
social e cristão6.
Em resumo, as atividades da Pastoral Universitária Salesiana do
UNISAL, têm por base os seguintes princípios7:
4
Ex Cordie Eclesiae, número 39.
Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010.
6
Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010, [12].
7
Do texto: Principles of Good Practice For Student Affairs at Catholic Colleges And
Universities, 2007.
5
23
1
Dar boas-vindas e acolhimento a todos os estudantes
em uma comunidade, em um campus, que celebra o amor de Deus
para todos.
2
Criar oportunidades para que os estudantes reflitam e
ajam, a partir de um compromisso com a justiça, a misericórdia e a
compaixão, à luz da doutrina social da Igreja Católica, a fim de
desenvolver
o
respeito
e
a
responsabilidade
de
todos,
especialmente em relação aos mais necessitados.
3
Desafiar
os
estudantes
a
altos
padrões
de
comportamento e responsabilidade, por meio da formação do
caráter e virtudes.
4
Auxiliar os estudantes a discernir e responder as suas
vocações, compreendendo o potencial de suas contribuições
profissionais, a fim de possam escolherem o foco de suas carreiras.
24
2.
O CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
Data do Início do funcionamento do Curso: 02/2012
Dados de Autorização:
Portaria n° 320 de 02/08/2011, publicada no DOU em 04/08/2011
Modalidade: Ensino Presencial
Diploma Conferido: Bacharelado em Engenharia de Computação
Prazo de Integralização do Curso: Mínimo de 10 semestres.
Carga Horária do Curso: 3.780 horas
Regime Letivo: Semestral
Turno de Funcionamento: Noturno
Vagas autorizadas: 100
2.1.
Inserção regional do curso
2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região
Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte
O
município
de
Lorena
e
os
seus
polos
avançados
em
Pindamonhangaba e São José dos Campos estão situados na Região
Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte – RMVP, uma das quatro
regiões
metropolitanas
estado
de
do
São
Paulo. A região é
formada
por
39
municípios
agrupados
em
cinco sub-regiões,
tem
Figura 4 - Lorena
e a RMVP
população
uma
de
25
cerca de 2,3 milhões de habitantes e ocupa uma área de aproximadamente
16,2 milhões de km2, perfazendo uma densidade demográfica de
140 hab/km2. A Figura 4 localiza o município na Região Metropolitana8.
Trata-se de um grande centro urbano estadual e dispõe de um amplo
polo empresarial, em particular na área industrial que tem como seus
principais segmentos os de Óleo & Gás, Aeroespacial, Metalúrgico,
Autopeças e Automobilística (OEM), Eletrônicos, Químicos, Farmacêuticos,
Papel e Celulose e Alimentícios9. A região é um relevante polo exportador
sendo o município de São José dos Campos, pertencente à Macro Região,
o segundo no ranking das cidades paulistas. A Macrorregião destaca-se
ainda pelo Turismo, especialmente o Litoral Norte do estado e a Serra da
Mantiqueira, e ainda dispõe de destacada posição no cenário nacional de
pesquisa e desenvolvimento pela presença de institutos de pesquisas e
instituições públicas e privadas de educação superior.
Lorena pertence a Sub-região 3 da Região Metropolitana, que inclui
ainda os seguintes munícipios e respectivas distâncias até Lorena:
Aparecida (23 km), Cachoeira Paulista (20 km), Canas (9 km), Cunha
(66 km), Guaratinguetá (19 km), Piquete (17 km), Potim (28 km) e Roseira
(33 km). A população estimada de Lorena é de cerca de 100.000
habitantes, porém, segundo o senso IBGE (2010), conta-se 83.784
residentes. Sua área é de 414 km² e a densidade demográfica é de 211,4
hab/km².
A Tabela 1 resume dados socioeconômicos do município e da região
em que está inserido.
8 Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE –
Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013
9 Fonte: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo CIESP, Regional Taubaté, Guia
Regional da Industrial, 2012
26
Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região10
PIB (2010)
Número de
habitantes
(2010)
RMVP
Sub-região 3
Lorena
2.33
4.029
333.
789
83.7
84
Educação (2011)
Matrículas no
Total (em Per Capita Concluintes
Ensino
milhões de (em reais do Ensino
Superior
reais R$)
R$)
Médio
Presencial
61.6
26.4
24.5
65.406
98,2
34,2
80
5.10
114.
3.43
9.019
4,5
030,8
5
1.34
16.2
848
4.997
1,4
59,8
Sob o olhar da localização geográfica e da logística, Lorena situa-se
às margens da Rodovia Presidente Dutra, a mais importante e
movimentada autoestrada do Brasil e entre as suas duas maiores cidades,
São Paulo e Rio de Janeiro, estando a, respectivamente, 207 e 247 km
distante de cada uma. Está ainda a 30 km da divisa com o Estado de Minas
Gerais, ou 73 km de Itajubá e 500 km de Belo Horizonte.
O município encontra-se a 224 km do Porto de Sepetiba RJ, 199 km
do Porto de São Sebastião SP e 268 km do Porto de Santos SP. Com
respeito aos aeroportos comerciais, está a 105 km do aeroporto de São
José dos Campos, 171 km do aeroporto internacional de Guarulhos SP e
244 km do aeroporto internacional Tom Jobim RJ. É cortado pela malha
ferroviária sudeste operada pela MRS Logística. É, sem dúvida, uma
localização privilegiada.
O município tem uma clara vocação para o ensino universitário. Além
da Unidade Lorena, campus São Joaquim, do UNISAL, a cidade conta com
duas outras Instituições de educação superior, a EEL/USP Escola de
Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo e a FATEA
Faculdades Integradas Tereza D’Ávila. E ainda, considerando-se um raio
de 20 km, tem a UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
10 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema
Estadual de Análise de Dados, 2013
27
Filho”, campus Guaratinguetá e o INPE Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais, Unidade Regional de Cachoeira Paulista, onde além de núcleos
de pesquisa e desenvolvimento ainda oferece programas de Mestrado e
Doutorado.
Sob o aspecto de trabalho e emprego, Lorena contava em 2011 com
15.545 vínculos empregatícios e um rendimento médio de R$ 1.405,5611. A
Tabela 2 apresenta outras informações sobre o tema. Nota-se a
predominância no setor de serviços como gerador de vínculos formais de
emprego, aliás, o que é observado como tendência mundial. Relativamente
à Região Metropolitana, Lorena participa com 2,7% do total de vínculos
empregatícios e cerca de 12% se comparado a sua sub-região.
Tabela 2 - Dados sobre Trabalho e Emprego11
Empregos Formais (2011)
Agricultura,
Pecuária,
Produção
Indústria
Florestal,
Pesca e
Aquicultura
RMVP
Subregião 3
Lorena
Comércio
Atacadista
Construção e Varejista
e do
Comércio
Empregos
Formais
dos
Serviços
Número de
Consumidores
Energia
Industrial
(2010)
9.998
134.872
32.320
117.331
278.346
7.433
2.142
12.091
3.185
15.733
33.956
466
363
4.032
401
3.830
6.919
112
O município tem a presença de empresas industriais de grande porte
como a Yakult, Orica Brasil, Saint Gobain e o Grupo Geronimi. Nos últimos
anos percebe-se uma forte tendência de crescimento do segmento
industrial ocasionado pela saturação do eixo Rio-SP no que se refere ao
trecho de Pindamonhangaba até a capital paulista e no trecho fluminense
depois do boom industrial na região de Resende e Volta Redonda. Como
11 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema
Estadual de Análise de Dados, 2013
28
consequência, Lorena recebeu a Comil, instalada e em operação, sendo a
mais moderna fábrica de ônibus da América Latina. Na vizinha
Guaratinguetá, além das alemãs Basf e Liebherr, também já instalada e em
funcionamento, está a AGC Vidros do Brasil, empresa belga com capital
japonês, que deverá ser a maior fábrica do mundo de vidros planos e
automotivos.
O Turismo é outro setor digno de destaque. A região tem fortes apelos
para o turismo rural e religioso. A vizinha cidade de Aparecida, e seu
Santuário Nacional, recebem cerca de 12 milhões de peregrinos ao ano.
No sentido Rio de Janeiro, a não mais distante Cachoeira Paulista, recebe
cerca de 3,5 milhões de visitantes buscando a comunicada católica Canção
Nova. Limítrofe está Guaratinguetá, a cidade a acolher o primeiro santo
brasileiro, Frei Galvão, atraindo milhares de devotos.
2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia de
Computação
Segundo estimativa do CONFEA, o Brasil tem hoje cerca de 550 mil
engenheiros, o que equivale a seis para cada mil pessoas economicamente
ativas. A estes se somam 20 mil novos engenheiros que se formam a cada
ano. Os Estados Unidos e o Japão têm 25 engenheiros para cada mil
trabalhadores e a França, 15 por mil. A China forma cerca de 300 mil
engenheiros ao ano, a Índia, 200 mil e a Coréia do Sul, 80 mil, ou seja,
nesse último caso, quatro vezes mais que o Brasil. Com um agravante: no
Brasil quase metade dos engenheiros optam pela Engenharia Civil
enquanto nestes países é grande o percentual que opta pelas modalidades
intimamente ligadas às áreas de alta tecnologia12.
12
Inova Engenharia. Propostas para a Modernização da Engenharia no Brasil.
Confederação Nacional da Indústria CNI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SENAI e Instituto Euvaldo Lodi IEL. Brasília, 2006.
29
O economista Jeffrey D. Sachs, diretor do Programa do Milênio das
Nações Unidas, diz que os desafios da América Latina são a desigualdade
social, a estagnação econômica e choques na interação entre o homem e a
ecologia. Somente a Engenharia e a tecnologia podem enfrentar estes
problemas, mas, ao contrário da Ásia, a América Latina não promoveu
políticas voltadas a impulsionar o desenvolvimento tecnológico12.
A este cenário de insuficiência quantitativa de engenheiros e mesmo
de estudantes de engenharia para fazer frente às necessidades do País de
incorporar tecnologia, soma-se o problema de qualidade que vem afetando
boa parte da educação superior, herdeira final das deficiências que afetam
os níveis de educação precedentes12.
Possibilidade de Inserção no mercado:
O Engenheiro de Computação formado pelo UNISAL Lorena estará
capacitado para compreender, absorver e promover novas tecnologias.
Suas características estão relacionadas com aspectos de liderança e
comunicação para o trabalho em equipe, no gerenciamento, concepção,
implementação, uso e manutenção de sistemas computacionais, bem como
pelo fato de ter consciência da necessidade contínua de atualização
profissional e de atitude empreendedora.
Esse profissional tem potencial de atuação plena em todos os setores
que envolvem e dependem da Tecnologia da Informação – TI tais como:
automotivo, petroquímico, metalúrgico, alimentício, farmacêutico, metalmecânico, aeronáutico, eletrônico, sucroalcooleiro, agronegócio e em
outros segmentos; projetando e inovando na área de automação. Poderá
ainda atuar como profissional autônomo, com negócio próprio, oferecendo
serviços de consultoria e treinamento em empresas e instituições de ensino
e de pesquisa.
30
2.2.
Organização didático-pedagógica
O UNISAL entende que uma organização curricular se produz a partir
das ações de todo o corpo social nos processos educativos da instituição.
Entende ainda que os critérios de seleção e organização dos referenciais
de conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem estar
fundamentados no Projeto Político Institucional (PPI) e consagrados como
meta no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de
Computação, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade de
Ensino de Lorena – é pautado pela orientação da missão salesiana de
educar, segundo os princípios éticos, cristãos e salesianos no sentido de
contribuir para a formação integral de cidadãos, através da produção e
difusão de conhecimento e da cultura, e em um contexto de pluralidade.
O presente Projeto Pedagógico do Curso é a expressão mais clara da
sua organização didático-pedagógica e, tanto a administração acadêmica
do Coordenador quanto a ação do Colegiado são responsáveis pela
execução, pelo acompanhamento e pela revisão deste instrumento.
2.3.
Objetivos do curso
O curso de graduação em Engenharia de Computação do UNISAL,
em consonância com os ideais da educação salesiana e as orientações
definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), no Projeto Político
Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
estabeleceu como objetivos gerais e específicos os indicados a seguir.
2.3.1. Objetivo Geral
Contribuir com a formação de engenheiros de computação por meio
da transmissão, análise e questionamento acerca do conjunto de
conhecimentos e ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de
competências/capacidades a fim de proporcionar uma sólida formação
31
científica e profissional geral que o capacite a identificar, formular e
solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e
gerenciamento do trabalho e de sistemas que integrem hardware e
software na produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos
humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanista
em atendimento às demandas da sociedade. Esse profissional deve ser
criativo e flexível, ter espírito crítico, iniciativa, capacidade de julgamento e
tomada de decisão, ser apto a coordenar e atuar em equipes
multidisciplinares, ter habilidade em comunicação oral e escrita e saber
valorizar a formação continuada.
2.3.2. Objetivos Específicos
O engenheiro formado pelo Centro Unisal deve ser um profissional
que se adapte e aproveite as oportunidades oferecidas pelo surgimento e
desenvolvimento de novas tecnologias. Os objetivos específicos do curso
ficam mais claros a partir de uma análise do mercado de trabalho no país,
e em particular na região de Lorena.
O Engenheiro de Computação atua em indústrias, empresas de
engenharia e projetos ou empresas de serviços, isto é, em todo processo
que exija sistemas automatizados.
É crescente a demanda pelo profissional de engenharia de
computação nos diferentes setores da indústria: automotivo, petroquímico,
químico,
metalúrgico,
alimentício,
farmacêutico,
metal-mecânico,
aeronáutico, eletrônico, sucro-alcooleiro, agronegócio e demais segmentos
de mercado onde a automação é uma necessidade quando se busca maior
competitividade, redução de custos e melhoria da qualidade. A acentuada
vocação industrial da região e as crescentes e contínuas mudanças devido
às alterações tecnológicas, sociais e ambientais, têm proporcionado o
desenvolvimento de importantes projetos e empresas de alta tecnologia,
gerando excelentes oportunidades de trabalho.
32
Verifica-se concretamente um campo de atuação muito vasto e
crescente, mesmo porque este campo não se resume somente às áreas
citadas. As áreas industriais se destacam como os mais importantes
campos de atuação, mas as áreas comerciais e de serviços são também
de grande destaque.
Os engenheiros de computação formados pelo UNISAL estão bem
posicionados em sua área de formação, sendo valorizados no mercado em
função de seu alto potencial de empregabilidade, possuindo formação
multidisciplinar com a seguinte versatilidade profissional:
• Forte capacitação para atuar em áreas de interface e correlatas, tais
como: Eletrônica, Automação, Sistemas de Controle, Mecatrônica,
Robótica, Telecomunicações, capacitando plenamente o futuro profissional
para atuar nas áreas de desenvolvimento e inovação tecnológica.
• Atuação direta em todas as fases de desenvolvimento de software,
compreendendo o levantamento de requisitos, as regras de negócio
associadas, customização e integração entre hardware e software, bem
como no acompanhamento da implementação do sistema junto ao cliente.
• Planejamento integrado de recursos e otimização de sistemas
computacionais para gestão econômica e ambiental, visando identificar e
desenvolver sistemas e métodos para o equacionamento das relações
sociais, econômicas, energéticas e ambientais de estruturas tanto
macroscópicas (um país, um continente) quanto microscópicas (uma
cidade, uma empresa). A partir do estabelecimento de cenários
prospectivos, com base em séries históricas, e no inventário das
disponibilidades de TI, é possível elaborar o desenvolvimento da sociedade
pautado por metas e indicadores desejados.
• Atuação em projeto que envolvam sistemas de controle e
automação, teste de circuitos eletrônicos, analógicos e digitais e teste de
software, incluindo a área de redes de computadores.
33
• Projeto e controle de sistemas de gestão que considerem o
gerenciamento por processos com abordagem factual para a tomada de
decisão.
O atendimento ao objetivo proposto para o curso de graduação em
Engenharia de Computação do UNISAL UE Lorena implicará com que seu
egresso também seja capaz de:
- Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim
de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade
de melhorias contínuas;
- Utilizar ferramental matemático, estatístico e controle para a solução
de sistemas automatizados e auxiliar na tomada de decisões;
- Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos,
levando em consideração os limites e as características das comunidades
envolvidas, legislação pertinente e outros aspectos socioeconômicos;
- Prever e analisar demandas, selecionar conhecimento cientifico e
tecnológico, melhorando suas características e funcionalidade;
- Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema
produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais,
aprimorando produtos e processos;
- Avaliar as demandas dos cenários tecnológicos, percebendo a
interação
entre
as
organizações
e
os
seus
impactos
sobre
a
competitividade;
- Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocandoos a serviço da demanda das empresas e da sociedade;
- Inter-relacionar os sistemas de produção com o meio ambiente
natural, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto a
disposição final de resíduos e rejeitos;
- Gerenciar e otimizar o processo de inovação nas empresas
utilizando tecnologias adequadas.
34
2.4.
Perfil do egresso
A Figura 5 apresenta uma representação gráfica do perfil do egresso.
O foco na formação integral é característica estruturante do perfil
pretendido ao egresso do curso de Engenharia de Computação. Consoante
à missão institucional, entende-se por integral a “consistente formação
teórica, desenvolvimento de habilidades e competências, unidade entre
teoria e prática, sólida formação ética e cristã, compromisso social e
político, tendo em vista a formação de profissionais e especialistas
habilitados para a inserção nos setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento e transformação da sociedade brasileira, como sujeitos
autônomos” 13. Tal formação deve estar dirigida às necessidades da
comunidade a qual a instituição está inserida, a fim de um profissional com
formação superior, menos tecnicista, mais generalista, humanista e
atualizado não somente na sua área de atuação.
Figura 5 – Representação Gráfica do Perfil do Egresso
13
Política UNISAL de Ensino de Graduação
35
Sobre o perfil da formação integral, o Engenheiro de Computação
formado pelo UNISAL deverá estar habilitado à concepção, projeto,
implementação
e
operação
de
sistemas
e
produtos
complexos,
notadamente em ambientes colaborativos e áreas afins à Engenharia de
Computação. O profissional poderá atuar não somente com indústrias e
serviços,
mas
também
na
administração
pública,
na
análise
de
investimentos e em diversas áreas onde a tomada de decisão é
fundamental, tais como: operações, planejamento, financeira, logística e
marketing.
A partir das competências originalmente definidas pelo Olin College14
a fim do perfil do egresso e os referenciais CREA-SP Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia de São Paulo, ficam explícitas as
competências, habilidades e atitudes desejáveis aos egressos:
- Análise Qualitativa: Capacidade de analisar e resolver
qualitativamente
problemas
de
engenharia,
desenvolvendo
capacidades de estimação, realizar analises sujeitas a incertezas,
predição qualitativa e pensamento visual.
- Análise Quantitativa: Capacidade de analisar e resolver
quantitativamente problemas de engenharia, o que implica em saber
utilizar ferramentas de engenharia modernas e apropriadas, realizar
modelagens quantitativas, resolver problemas numéricos e realizar
experimentações quantitativas.
- Trabalho em Grupo: Capacidade de contribuir efetivamente
em vários papéis em equipes, incluindo equipes multidisciplinares.
Isso implica em entender os mecanismos de trabalho em grupo,
compreender sua capacidade de contribuição individual e como
exercê-la em meio a grupos, aprender a liderar e ser guiado,
aprender a gerenciar o trabalho em grupo.
14
Miller, Richard K. Defining and Assessing the Competencies of Olin Graduates, May
2005,
disponível
em
http://www.olin.edu/sites/default/files/competencies_white_paper.pdf, último acesso em
12/03/2013.
36
- Comunicação: Capacidade de transmitir informações e ideias
de forma eficaz a varias audiências, usando comunicação escrita,
oral, visual e gráfica. Isso implica em saber definir a estratégia,
estrutura e formato da mensagem técnica ou não e em dominar
processos de comunicação oral, textual, visual e gráfica.
- Contexto: Demonstração de conhecimento dos contextos
ético, profissional, de negócios, social e cultural da engenharia e a
capacidade de articular suas próprias responsabilidades éticas e
profissionais. Além disso, saberão correlacionar suas ações as
causas e efeitos relacionados a esses contextos.
- Aprender Sempre: Capacidade de identificar e tratar das suas
próprias necessidades educacionais em um mundo em constante
mudança.
- Projeto: Capacidade de desenvolver projetos criativos e
eficazes que resolvam problemas reais.
- Diagnose: Capacidade de identificar e resolver problemas
dentro
de
sistemas
complexos.
Isso
implica
em
identificar
problemas, desenvolver hipóteses, realizar experimentações e
recomendar soluções.
- Oportunidade: Capacidade de identificar e predizer desafios e
custos associados com a busca das oportunidades e reunir recursos
em resposta a elas. Isso implica em saber aplicar conhecimentos e
competências individuais, organizar equipes, mobilizar recursos etc.
2.5.
Coordenação do curso
A coordenação do curso de graduação em Engenharia de
Computação deverá ser exercida, atualmente, pelo professor Aníbal
Evaristo Fernandes. Segue uma síntese do currículo do coordenador:
- Lattes
http://lattes.cnpq.br/0929751972236350
Doutorando em Engenharia Elétrica: Área de Automação em
Controle. Universidade Federal de Itajubá – Unifei.
URL: www.unifei.edu.br
37
Mestre em Computação Aplicada, Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais – INPE. São José dos Campos – SP, Brasil.
11/02/1992 a 06/02/1996. Dissertação: “Sistema Computacional de
Detecção de Queimadas com Imagens AVHRR/NOAA” - INPE-6715TDI/631. URL: http://www.inpe.br
Engenheiro Eletricista. Faculdade de Engenharia São Paulo –
FESP. São Paulo – SP, Brasil. 05/03/1985 a 19/12/1989.
URL: http://www.fesp.br
Experiência no Ensino Superior: ( 15 anos )
a) Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Lorena – SP.
01/02/2012 – presente data. Gestão Acadêmica –
Coordenação do Curso de Engenharia de Computação.
06/08/2002 – presente data. Professor - Graduação - Curso:
Ciência da Computação
Disciplinas ministradas:
Computação Gráfica - 3o ano
Processamento Digital de Imagem - 3o ano
Linguagens Formais e Autômatos - 2o ano
Linguagem de Programação Orientada a Objetos - 2o ano
Lógica Matemática e Computacional - 1o ano
06/08/2002 – presente data. Orientação: Trabalho Produção
Acadêmica Discente - Curso: Ciência da Computação.
b) Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo - FATEC.
12/02/2008
–
presente
data.
URL:
http://www.fateccruzeiro.edu.br/
Professor Concursado da Graduação - Curso: Análise e
Desenvolvimento de Sistemas - ADS.
Disciplinas ministradas:
Programação Orientada a Objetos - 3o Semestre
Programação para Dispositivos Móveis – 4º Semestre
Projetos de Aplicativos de Banco de Dados - 5o Semestre
c) Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL, São Paulo – SP.
05/03/2002 a 23/12/2003. URL: http://www.unicsul.br/
38
Professor - Graduação - Curso: Ciência da Computação e
Sistema de Informação
Disciplinas ministradas:
Estrutura de Dados e Algoritmos - 3o ano
Programação para a Internet - 3o ano
d) Universidade do Vale do Paraíba – UNISAL, São Paulo –
SP.
20/02/1996 a 18/12/2001. URL: http://www.univap.br/
Professor - Graduação - Curso: Ciência da Computação
Disciplinas ministradas:
Computação Gráfica - 3o ano
Processamento Digital de Imagens - 3o ano
Programação Orientada a Objetos - 2o ano
Programação de Linguagem Estruturada - 2o ano
- Experiência não acadêmica:
- 01/06/1998 a 11/12/2009 - Contratado pelo Ibama
(http://www.ibama.gov.br), via United Nations Development
Programme – UNDP/PNUD, no projeto Macromonitoramento
Ambiental. Função: Consultor Especialista. Responsabilidades no
projeto: Desenvolver, implementar e atualizar o sistema
computacional que detecta, via satélite, focos de queimadas na
América do Sul (tema de dissertação de mestrado) e planejar o
desenvolvimento softwares para a utilização dos satélites
ambientais, tais como GOES e MODIS.
- URL: http://www.cptec.inpe.br/products/queimadas/
- 01/12/1989 a 01/03/1992: Engenheiro de Desenvolvimento de
Software, contratado pela Fundação de Ciências e Aplicação a
Tecnologia Espacial – Funcate, para o desenvolvimento de software
aplicado e integrado ao Sistema de Informações Geográficas – SGI
do INPE.
As atribuições e responsabilidades do Coordenador do Curso estão
definidas no artigo 37 do Estatuto do UNISAL. Vale ressaltar que a forma
de administração adotada regimentalmente é a colegiado. Por tanto, para
aprovação de decisões acadêmicas no âmbito do curso será utilizada a
gestão colegiada.
Entretanto, o coordenador deve estar ciente de que sua função
transcende o papel de gestão de recursos e de articulador. O Coordenador
39
do Curso atua também como gestor de potencialidades e oportunidades
internas e externas. Para exercer esse papel ele é o primeiro a favorecer e
implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado
contínuo pelo fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as
pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários,
corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros.
O regime de dedicação à instituição do Coordenador é integral, isto é,
40 horas semanais.
2.6.
Articulação da gestão do curso com a gestão
institucional
Os membros do colegiado do curso de Engenharia se fazem
representar
no
colegiado
superior
da
IES,
o
CONSU
Conselho
Universitário, que é o órgão superior e deliberativo, normativo e consultivo
do Centro Universitário (art. 12º do Estatuto). São ao menos duas reuniões
por ano convocadas pelo reitor. Esta forma de participação garante uma
articulação direta entre os interesses e necessidades do curso, apontados
em reuniões do colegiado e àquelas detectadas pela Direção.
Semanalmente, salvo em caso de força maior, coordenadores de
todos os cursos, secretaria geral e Direção se reúnem a fim da gestão
administrativa e a coordenação das atividades técnicas e didáticopedagógicas do ensino, da pesquisa e da extensão.
2.7.
Colegiado do curso
2.7.1. Colegiado
O Colegiado do Curso de Engenharia de Computação reúne-se
mediante a convocação do Presidente do Colegiado, que é o coordenador
do curso (art. 16 do Regimento Geral), para tratar de assuntos relativos ao
40
bom desenvolvimento do curso, à luz do Estatuto e do Projeto Pedagógico.
É na reunião do Colegiado que os projetos em andamento são articulados
e definidas as estratégias de operacionalização do Projeto Pedagógico do
Curso.
A reunião visa ao desenvolvimento do curso, ao aperfeiçoamento do
desempenho do trabalho acadêmico, à integração dos planos de aula, à
atualização da bibliografia, à troca de experiências que envolvem também
a adequação e atualização das ementas e programas das unidades de
estudo e à partilha das preocupações surgidas, que interessam a todos os
professores.
Compete ao Colegiado zelar pelo cumprimento das normas
regimentais, estabelecidas pela Instituição, adotando regras pertinentes a
procedimentos
pedagógicos,
executados
pelos
professores,
e
a
procedimentos administrativos, executados pela Secretaria Acadêmica.
Cabe ainda ao Colegiado analisar casos e/ou problemas excepcionais por
parte dos alunos, discutindo e refletindo acerca de questões inerentes à
realidade dos discentes.
No tocante às competências que precisam ser trabalhadas junto aos
alunos ao longo do Curso de Engenharia de Computação, cabe ao
Colegiado discutir, aperfeiçoar e propor estratégias de ensino no âmbito de
cada um dos componentes curriculares e de cada uma das disciplinas, com
o intuito de estreitar a relação ensino-aprendizagem, assim como o vínculo
entre teoria e prática. Desta forma, ainda no aspecto acadêmico, o
Colegiado propõe atividades complementares à sala de aula, como cursos
de extensão para o corpo discente no conjunto das atividades dos Estudos
Dirigidos e visitas técnicas vinculadas com conteúdos específicos das
disciplinas, mas que envolvem um conjunto de temas de várias matérias ao
longo de um semestre letivo.
2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso
De acordo com o Estatuto do UNISAL, artigos 15, 16 e 17, o
Colegiado de Curso é a unidade acadêmica mínima na estrutura
organizacional, que tem por finalidade acompanhar a implementação do
41
Projeto Pedagógico do Curso, discutir temas relacionados ao mesmo,
planejar e avaliar as atividades acadêmicas. Compreende o colegiado
todos os docentes do curso e o representante discente indicado pelos seus
pares.
Ainda conforme o estatuto, cabe ao presidente, o Coordenador do
curso, quando julgar conveniente, o convite com direito a voz de dirigentes
de órgãos suplementares, complementares, coordenadores de outros
cursos e outros especialistas em assuntos a serem deliberados nas
reuniões do Colegiado.
2.8.
Núcleo Docente Estruturante
Constitui-se num grupo permanente de professores, com atribuições
de formulação de acompanhamento do curso. O Núcleo é atuante no
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do PPC.
Entre as atribuições do NDE, destacam-se as de contribuir para a
consolidação do perfil profissional pretendido do egresso do Curso; cuidar
da integração curricular, interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo; indicar formas de motivação ao
desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho
alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do
curso, além de zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares
Nacionais DCN.
O Núcleo Docente Estruturante é regido pelo regimento UNISAL
específico que define atribuições, constituição, tempo de mandato,
requisitos para a nomeação, dinâmica de reuniões e outros.
No curso de Engenharia de Computação, o NDE é composto pelos
professores:
1. Prof Me Aníbal Evaristo Fernandes, integral.
2. Prof Me Benedito Manoel de Almeida, integral.
42
3. Prof Dr. Cesar Augusto Botura, parcial.
4. Prof Me Me José Walmir Gonçalves Duque, parcial.
5. Prof Dra Emilana Bastos de Amorim, parcial.
2.9.
PPC - Projeto Pedagógico de Curso
2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e
PDI
Instituição de caráter confessional, católico, o Centro UNISAL é um
sujeito eclesial, reconhecido e legitimado pela Igreja. Enquanto Instituição
de Ensino Superior produz e veicula cultura em ótica católica. Assim, todo
o trabalho realizado no âmbito do Centro UNISAL, compreende a
integração do conhecimento: o diálogo entre a fé e a razão; a preocupação
ética e a perspectiva teológica. A Inspiração cristã do Centro UNISAL
supõe uma visão do mundo e do ser humano enraizada e em sintonia com
o Evangelho de Cristo, expressa de modo refletido, sistemático e crítico no
ensino, nas atividades investigativas e na extensão15.
Sua matriz cristã permite um diálogo plural com o mundo, entendendo
a Ética como elo deste debate uma vez que constitui “um processo racional
de discussão de valores apreendidos por tradição, possibilitando a sua livre
e crítica introjeção. Na instituição, a ética promove a dissolução de conflitos
e livre construção, desenvolvimento e definição de valores e da pessoa
humana” 16. Desta forma, entende-se que o Projeto Pedagógico constitui
uma síntese importante e necessária para implementação, validação e
avaliação das propostas e objetivos descritos na Visão e na Missão
Institucional referendadas em seu Projeto Institucional.
15
16
PDI UNISAL, 2002, p.9
PDI UNISAL, 2002, p.11
43
Com critérios altamente pedagógicos, a Política de Ensino do Centro
UNISAL privilegia a formação por competências e habilidades. Estrutura a
concepção curricular para favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade,
investe em projetos alinhados com a identidade e com a missão
institucional, fortalece diversas modalidades pastorais, assim como
fomenta a inovação, a produção do conhecimento e a participação nas
atividades e compromissos da comunidade acadêmica. Tais aspectos da
política institucional são expressos no projeto pedagógico do curso na
medida em que os componentes curriculares promovem o desenvolvimento
integral do aluno, centrado em competências e habilidades próprias dos
profissionais de Administração. As Atividades Complementares favorecem
a flexibilidade e a interdisciplinaridade do projeto.
2.9.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso
A sustentação de um Projeto Pedagógico depende não apenas da
fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de
desenvolvimento de competências intelectuais e práticas positivamente
definido e explícito através do perfil desejado dos egressos e coerentes aos
objetivos do curso de Engenharia de Computação. Considerando a filosofia
educacional do UNISAL é natural que sejam reforçados os aspectos do
curso que privilegiam a formação cidadã, sem descuidar dos aspectos
individuais e menos coletivos da existência humana, que devem ser
contextualizados em relação à estrutura política, social e econômica da
cidade, do estado e do país.
Nesse sentido, pode-se dizer que as disciplinas que compõem a
matriz curricular preparam o aluno para “identificar, formular e solucionar
problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do
44
trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando
seus aspectos humanos, econômicos, socioambientais e éticos17”.
2.9.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do
egresso
Acerca da coerência do currículo para com os objetivos do curso e o
perfil desejado do egresso, a Tabela 3 revela um exercício de identificação
das possíveis e principais disciplinas a contribuírem com cada uma das
competências, habilidades e atitudes elencadas nos itens 2.3 e 2.4 deste
PPC. Naturalmente, a tabela é um guia no sentido de orientar esforços a
fim da consecução dos objetivos e tem um propósito mais orientativo do
que prescritivo. Várias dessas competências, habilidades e atitudes são
desenvolvidas de forma transversal e interdisciplinar. Por exemplo, a
formação integral, base do perfil do egresso, um esforço coletivo de cada
docente e do próprio contexto e carisma da instituição. Portanto não é,
absolutamente, produto simples de uma ou mais disciplinas.
17
Do objetivo geral do curso, no item 2.3.1 deste PPC.
45
Tabela 3 – Contribuição das disciplinas ao perfil desejado ao egresso
46
2.9.4. Coerência do currículo com as DCNs
2.9.4.1.
Núcleo de Conhecimentos Básicos
Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico,
constituir a base para a formação tecnológica e possibilitar a formação de
habilidades e posturas reconhecidamente necessárias ao Engenheiro.
Conforme resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002 o núcleo de conteúdos
básicos deve representar cerca de 30% da carga horária mínima (3.600
horas) e versar sobre os seguintes tópicos: Metodologia Cientifica e
Tecnológica; Comunicação e Expressão; Informática; Expressão Gráfica;
Matemática; Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos;
Eletricidade Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais;
Administração; Economia; Ciências do Ambiente; Humanidades, Ciências
Sociais e Cidadania.
Este curso de Engenharia de Computação atende a tais tópicos
oferecendo as disciplinas obrigatórias apresentadas na Tabela 4 a seguir.
O núcleo de conhecimentos básicos compreende um total de 1.080 horas,
representando 30,0% da carga horária mínima estabelecida na Resolução
n° 2 de 18 de junho de 2007.
Tabela 4 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico
Carga Horária
Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico
Disciplinas
Teórica Prática Subtotal
Fundamentos da Matemática
40
40
Cálculo I
80
80
Física I
60
Álgebra Linear e Geometria Analítica
80
80
Antropologia Religiosa I
40
40
Cálculo II
80
80
Física II
20
Antropologia Religiosa II
40
Desenho Técnico
20
20
40
Ciência e Tecnologia dos Materiais
20
20
40
Cálculo III
80
Linguagem Formais, Autômatos e Computabilidade
60
Resistência dos Materiais
40
20
20
80
40
40
80
20
80
40
47
Estatística e Probabilidade
40
Análise de Programação Orientada a Objetos
60
20
80
Organização e Arquitetura de Computadores
60
20
80
Cálculo Numérico
20
20
40
Prática e Gerenciamento de Projetos
40
40
80
880
200
Total (horas)
2.9.4.2.
40
1080
Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e
de formação específica
O “Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes” e de formação
específica inclui as disciplinas consideradas essenciais para a formação do
Engenheiro de Computação, que contemplam um subconjunto coerente de
suas subáreas, perfazendo 1320 horas de aprendizado, representando
36,7% da carga horária mínima estabelecida na Resolução n° 2 de 18 de
junho de 2007. A Tabela 5 mostra as disciplinas profissionalizantes e de
formação específica, com a respectiva carga horária e o perfil em que se
encontra na matriz curricular.
48
Tabela 5 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e
Profissionalizante
Carga Horária
Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e
Profissionalizante
Disciplinas
Teórica
Prática
Subtotal
Circuitos Elétricos I
60
20
80
Circuitos Elétricos II
30
10
40
Estrutura de Dados
60
20
80
Banco de Dados
60
20
80
Telecomunicações: Teoria e Fundamentos
40
Eletrônica Digital I
20
20
40
Eletrônica Digital II
20
20
40
Sistemas Operacionais
60
20
80
Microprocessadores
30
10
40
Inteligência Artificial
60
20
80
Engenharia de Software
60
20
80
Redes de Computadores
40
40
80
Instrumentação Industrial
80
Computação Gráfica
60
20
80
Processamento Digital de Imagens
60
20
80
40
80
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 40
40
Sistemas Concorrentes e Distribuídos
60
Ergonomia e Segurança do Trabalho
40
40
40
40
40
40
Economia dos Recursos Naturais
40
40
Legislação e Ética na Engenharia
40
40
Economia e Finanças
Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e
Segurança
Total (horas)
1040
20
280
80
1320
Além das disciplinas do núcleo de conhecimentos profissionalizantes
e de formação especifica, são consideradas essenciais para o Engenheiro
de Computação as chamadas disciplinas tecnológicas. Estas disciplinas
deverão fornecer ao graduando os conhecimentos técnicos requeridos para
a compreensão adequada dos diversos tipos de sistemas, além de
possibilitarem a intervenção do profissional no projeto e operação desses
sistemas. A Tabela 6 apresenta a relação de disciplinas tecnológicas.
49
Tabela 6 – Disciplinas Tecnológicas
Disciplinas Tecnológicas
Teórica
Carga Horária
Disciplinas
Prática
Subtotal
Sistema de Aquisição de Dados
60
20
80
Automação Industrial
40
40
80
Telecomunicações de Sistemas Móveis
60
20
80
Sistemas Embarcados
40
40
80
Automação e Robótica I
60
20
80
Automação e Robótica II
60
20
80
320
160
480
Total (horas)
Ainda sobre as DCN e o currículo, considere-se a exigência da
apresentação do trabalho de conclusão de curso, das atividades
complementares e dos projetos interdisciplinares, previstas neste PPC, em
atendimento ao disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 5º Resolução
CNE/CES 11, de 11/03/2002.
50
2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do
curso
Ao UNISAL compete a busca da excelência universitária na formação
de profissionais comprometidos com a vida e a transformação social. Tal
objetivo reflete o exposto nas políticas salesianas e orienta a organização
curricular. Ao buscar a Excelência Universitária na formação de
profissionais
estamos
nos
comprometendo
com
a
formação
de
profissionais aptos a reunir conteúdos conceituais, procedimentais e
atitudinais para resolver problemas buscando soluções comprometidas
com a preservação da vida e a transformação social baseada na ética. Isto
significa que não basta o aprender a fazer. A tomada de decisão para a
solução de qualquer problema precisa ser um ato intencional apoiado em
sólidos conhecimentos científicos.
A prática didática deve se concentrar na busca de alternativas entre
as práticas tradicionais de ensino com as novas exigências do mundo
moderno. A metodologia de ensino desenvolvida no curso de Engenharia
de Computação está profundamente baseada na interação entre reflexão
teórica e vivência profissional, que visam levar o aluno a desenvolver as
habilidades de compreensão, análise, comparação e síntese das
informações, gerando autonomia para propor soluções baseadas em
análises críticas.
2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos
processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso
Os professores do curso de Engenharia de Computação têm a
liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensinoaprendizagem o sistema de avaliação interno à sua ação educativa e
docente. No plano de ensino, dentro do campo “avaliação”, devem constar,
pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos
instrumentos a serem utilizados e valores. O sistema de avaliação previsto
51
pelo professor em seu plano de ensino deve ter consistência suficiente
para justificá-lo.
O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste,
basicamente, em fornecer um contexto e solicitar ao educando que realize
a atividade descrita nas habilidades e competências previstas, segundo os
níveis
de
domínio
especificados
para
determinado
estágio
de
desenvolvimento do educando. Secundariamente, outros critérios irão
influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de educandos
a serem avaliados, bem como o grau desejado de objetividade. Entende-se
a avaliação como um processo de crescimento da pessoa e articulada com
os objetivos propostos por cada disciplina presentes nos eixos norteadores
do curso. A avaliação deve assumir as seguintes características:
- ser auto avaliativa. Estando situada dentro de um processo de
crescimento, o educando deve ser capaz de reconhecer seus avanços e
dificuldades, superando seus próprios limites e bloqueios.
- ser contínua. A avaliação cumpre a função de auxílio no processo
ensino-aprendizagem,
proporcionando
ao
professor
condições
para
acompanhar a construção do conhecimento, analisando os diferentes
momentos do desenvolvimento do aluno ao longo de um período letivo.
- ser crítica. Representa uma devolutiva para o aluno e, ao mesmo
tempo, um suporte para o professor em relação a eventuais mudanças no
processo de aquisição de novos conhecimentos ou de retomada de
conteúdos que ficaram defasados.
- ser diversificada. Quanto mais variados forem os instrumentos de
avaliação, maiores serão as possibilidades de resultados efetivos, podendo
ser diagnosticadas potencialidades e vocações inerentes aos alunos. Pode
valer-se de avaliação contínua, dinâmica de grupos, exercícios, pesquisas,
provas escritas, provas orais, seminários etc.
Os critérios de aprovação e reprovação na disciplina estão declarados
52
no Regimento do Centro UNISAL.
2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo
A estrutura curricular do Curso de Engenharia de Computação, em
dimensões que contemplam os núcleos de conhecimentos básicos e
conhecimentos profissionalizantes e de formação específica, busca, em
sua concepção, traduzir a necessidade de trabalhar as disciplinas de
maneira convergente e inter-relacionadas. O que se pretende é realizar
entre as unidades de ensino diálogo e integração, onde a realidade possa
ser encarada de diversas perspectivas diferentes ao mesmo tempo,
gerando uma compreensão holística que não se enquadra mais dentro de
uma determinada disciplina, mas alinhavada de forma correlata e
sequencial os conteúdos para que estes se complementem sem lacunas ou
sobreposições.
2.9.8. Estrutura curricular
A seguir a matriz curricular do curso de Engenharia da Computação,
por semestre letivo, conforme Resolução CONSU/UNISAL 85/10 de
29/11/2010, para ingressantes a partir de 2012:
Carga Horária
Período Atividades de Ensino - Aprendizagem
Disciplinas
TCC Estágio
Teórica Prática Subtotal
1°
Atividades
Complementares
Fundamentos da Matemática
40
40
40
Cálculo I
80
80
80
Física I
60
80
80
Álgebra Linear e Geometria Analítica
80
80
80
Antropologia Religiosa I
40
40
40
20
Atividades Complementares I
2°
Total
40
Subtotal
300
Cálculo II
80
Física II
20
Antropologia Religiosa II
40
Desenho Técnico
20
Organização e Arquitetura de Computadores
60
20
320
0
40
40
360
80
80
40
40
40
40
20
40
40
20
80
80
20
53
Ciência e Tecnologia dos Materiais
20
20
40
40
Atividades Complementares II
3°
Subtotal
240
Cálculo III
80
Análise de Projeto Orientado a Objetos
60
Resistência dos Materiais
40
Circuitos Elétricos I
60
Estatística e Probabilidade
40
80
20
20
320
0
80
40
40
80
80
40
40
0
40
40
360
280
40
320
Estrutura de Dados
Linguagem Formais, Autômatos e
Computabilidade
60
20
80
80
60
20
80
80
Banco de Dados
60
20
80
80
Circuitos Elétricos II
30
10
40
40
Cálculo Numérico
20
20
40
40
40
40
360
230
90
320
Engenharia de Software
60
20
80
80
Redes de Computadores
40
40
80
80
Computação Gráfica
60
20
80
80
Telecomunicações: Teoria e Fundamentos
40
40
40
Eletrônica Digital I
20
20
0
40
Subtotal
40
40
0
40
40
40
360
Subtotal
220
100
320
Sistemas Operacionais
60
20
80
80
Eletrônica Digital II
20
20
40
40
Inteligência Artificial
60
20
80
80
Microprocessadores
30
10
40
40
Prática e Gerenciamento de Projetos
40
40
80
80
0
40
40
40
360
Subtotal
210
110
320
Sistemas Concorrentes e Distribuídos
60
20
80
80
Processamento Digital de Imagens
60
20
80
80
Sistema de Aquisição de Dados
60
20
80
80
Instrumentação Industrial
80
80
80
Atividades Complementares VII
8°
40
Subtotal
Atividades Complementares VI
7°
360
80
Atividades Complementares V
6°
40
80
Atividades Complementares IV
5°
40
80
Atividades Complementares III
4°
40
40
40
360
Subtotal
260
60
320
Automação Industrial
40
40
80
80
Telecomunicação de Sistemas Móveis
Geração, Transmissão e Distribuição de
Energia Elétrica
60
20
80
80
40
40
80
80
40
40
40
Sistemas Embarcados
40
Ergonomia e Segurança do Trabalho
40
40
0
40
54
Atividades Complementares VIII
9°
Subtotal
220
Economia e Finanças
40
Automação e Robótica I
Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental,
Saúde e Segurança
60
100
20
40
320
0
40
40
360
40
40
80
80
40
40
Estágio Supervisionado
150
Projeto de Fim de Curso I
50
20
20
Atividades Complementares IX
10°
40
20
120 150
0
40
470
Subtotal
140
Economia dos Recursos Naturais
40
40
40
Legislação e Ética na Engenharia
40
40
40
Automação e Robótica II
Estágio Supervisionado
60
80
80
150
20
160
40
150
Projeto de Fim de Curso II
Atividades Complementares X
120
40
120
40
Subtotal
140
20
160
120 150
40
470
Total Geral
2240
640
2880
240 300
400
3820
Legenda:
Núcleo de Conhecimento Básico
Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante
Estágio Supervisionado
Disciplinas Tecnológicas
Atividades Complementares
Projeto de Fim de Curso
Opcionais
Total
Carga Horária
1080
1320
300
480
400
240
40
3860
2.9.9. Ementário e Bibliografia
As ementas das disciplinas, incluindo carga horária e bibliografia
básica e complementar do curso de Engenharia Elétrica são as que se
seguem.
55
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA – 40 h – 1º SEM
Descrição – ementa: Conjuntos numéricos. Produtos notáveis e
fatoração. Domínio, imagem e gráficos de funções. Função modular.
Proporcionalidades e médias. Trigonometria do triângulo retângulo e ciclo
trigonométrico: funções trigonométricas diretas, inversas e aplicações.
Funções exponenciais, logarítmicas e hiperbólicas. Números complexos,
Elementos de geometria plana e espacial. Resolução de equações e
inequações algébricas e transcendentais básicas. Frações parciais.
Bibliografia Básica:
1.
STEWART, J. Cálculo. Antonio Carlos Moretti (trad.).
V.1. 5ª ed. Pioneira Thomson Learning. 2006.
2.
IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da Matemática
Elementar. 6ª Edição. V.1. Atual Editora. 2005.
3.
IEZZI,
G.;
MURAKAMI,
C.;
Fundamentos de Matemática Elementar.
MACHADO,
N.
J.
6ª ed. V.8: Limites,
Derivadas, Noções de Integrais. São Paulo: Atual Editora. 2005.
4.
Bibliografia Complementar:
1.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A:
Funções, limites, derivação, integração. 5ª ed. Editora Makron
Books. 1992.
2.
LIMA, E. L. A Matemática do Ensino Médio. V.1.
Coleção do Professor de Matemática. Sociedade Brasileira de
Matemática. Rio de Janeiro, 2006.
3.
CARMO, M. P.; MORGADO, A. C.; WAGNER, E.
Trigonometria e Números Complexos. 4ª ed. SBM: Rio de Janeiro,
2001.
4.
BOULOS, P. Introdução ao Cálculo V.I. Cálculo
Diferencial. Blücher, 1974.
56
CÁLCULO I – 80 h – 1º SEM
Descrição – ementa: Números reais e funções de uma variável:
representação de funções, modelos matemáticos, funções especiais,
calculadoras gráficas e computadores. Limites e continuidade: os
problemas da tangente e da velocidade, o limite de uma função, cálculos
envolvendo limites, a definição de limite, continuidade, limites no infinito,
assíntotas. Cálculo diferencial: tangentes, velocidades e outras taxas de
variação, derivada de uma função, as regras do produto e do quociente,
regra da cadeia, diferenciação implícita, derivadas superiores. Aplicações
da Diferenciação: valores máximos e mínimos, Teorema do Valor Médio,
regra de L’Hopital, problemas de otimização.
Bibliografia Básica:
1.
STEWART, James. Cálculo. V.1, Antonio Carlos Moretti
(trad.). 7ª ed. Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.
2.
FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss.
Cálculo A. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
3.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.1.
5ª ed. LTC, 2001.
Bibliografia Complementar:
1.
LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª
ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
2.
MEDEIROS, Valéria Zuma. Pré Cálculo. 2ª ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2010
3.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica.
V.1. 3ª ed. São Paulo: Editora Harbra, 2002.
4.
BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.1. 1ª
ed. São Paulo: Makron Books, 2006.
57
FÍSICA I – 80 h – 1º SEM
Descrição – ementa: Introdução: Medidas, erros e propagação de
erro. Movimento de uma partícula em 1D, 2D e 3D. Medida de tempo /
Gráfico di-log. As Leis de Newton e suas aplicações. Trabalho e energia.
Forcas conservativas – energia potencial. Conservação da energia.
Conservação do momento linear. Colisões. Introdução a Cinemática de
rotações. Introdução a Dinâmica de rotações. Rotação de corpos rígidos
(determinação do momento de inércia).
Bibliografia Básica:
1.
HALLIDAY,
D.;
RESNICK,
R.;
WALKER,
J.
a
Fundamentos de Física – Volume 1 - Mecânica. 9 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012.
2.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e
Engenheiros, V.1 Mecânica, Oscilações e Ondas – Termodinâmica.
6ª ed, LTC. 2009.
3.
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física,
a
V.1, 1 ed. Makron. 1999.
Bibliografia Complementar:
1.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D.
Física, V.1 Mecânica. 12ª ed. Pearson. 2008.
2.
RAMALHO
Jr,
F.;
FERRARO,
Nicolau
G.;
SOARES, P. A. Toledo. Os Fundamentos da Física, V.1. 10ª
ed. Editora Moderna, 2008.
3.
HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed.
Editora Bookman. 2011.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, V.1
4.
Mecânica. 4ª edição, Editora Edgard Blucher. 2002.
ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA – 80 h – 1º SEM
Descrição
–
ementa:
Matrizes,
Determinantes
e
Sistemas.
Operações com matrizes, determinantes, escalonamento de matrizes,
58
característica e inversão de matrizes por escalonamento. Resolução de
sistemas lineares por escalonamento (método de Gauss - Jordan), análise
de sistemas lineares. Vetores. Definição, operação com vetores e
propriedades. Produto escalar, ortogonalidade, ângulos, comprimento e
projeções. Produtos vetorial e misto, aplicações no cálculo de áreas e
volumes. Retas e Planos. Equações e parametrizações de retas e planos.
Posições relativas entre retas, entre reta e plano, e entre planos. Distância
entre pontos, entre duas retas, entre reta e plano, e entre dois planos.
Ângulos entre retas, entre reta e plano e entre dois planos. Seções
Cônicas. Cônicas não degeneradas. Elipse, hipérbole e parábola.
Caracterização
das
cônicas.
Coordenadas
polares
e
equações
paramétricas. Cônicas em coordenadas polares. Circunferência em
coordenadas polares. Equações paramétricas. Superfícies. Introdução as
quádricas. elipsóide, hiperbolóide, parabolóide, cone elíptico e cilindro
quádrico. Geração de superfícies. Superfícies cilíndricas, cônicas e
superfícies de revolução. Aplicações: Introdução a conhecimentos e
técnicas de auxílio a modelagem de sistemas de produção e tomada de
decisões.
Bibliografia Básica:
1.
CAMARGO, Ivan de. BOULOS, Paulo. Geometria
Analítica: Um Tratamento Vetorial. 3ª ed. São Paulo: Pretice Hall,
2012.
2.
CALLIOLI, C. A. et alii. Álgebra Linear e Aplicações.
São Paulo: Atual. 2013.
3.
LAY, D. C. Álgebra Linear e Suas Aplicações. 2. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 4 ed 2013.
4.
Bibliografia Complementar:
1.
SANTOS, F. J. Geometria e Analítica. Porto Alegre:
Bookman, 2009
59
2.
STEINBRUCH, A. Geometria Analítica Plana
São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 3ª ed 1991.
3.
STEINBRUCH, A. et alii. Álgebra Linear. São Paulo:
McGraw Hill do Brasil, 3ª ed 1987.
4.
SWOKOWSRI, E. Cálculo com Geometria Analítica.
Pearson Educativo 2ª ed 1998.
ANTROPOLOGIA RELIGIOSA I – 40 h – 1º SEM
Descrição – ementa: A Antropologia: definição e objetos; A
construção do Humano. Dimensões constitutivas do Humano. Cultura e
construção
simbólica.
Espiritualidade
e
formação
de
valores.
Espiritualidade e o Campo Profissional I.
Bibliografia Básica:
1.
ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do
sagrado. São Paulo: Olho D'Água, 2002.
2.
PASSOS,
Décio,
Teologia
e
ciência:
diálogos
acadêmicos em busca do saber. São Paulo: Paulinas, 2008.
3.
RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores
cristãos. 3. ed. São Paulo : Loyola, 2004.
Bibliografia Complementar:
1.
TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da Mística, São
Pulo: Paulinas, 2012.
2.
AGNOLIN, Adone. Historia das Religiões: Perspectiva
Histórico-Comparativa, São Paulo: Paulinas, 2013.
3.
SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões.
Aparecida: Santuário, 2005.
4.
SOTER, Religião, ciência e tecnologia, São Paulo:
Paulinas, 2009.
60
CÁLCULO II – 80 h – 2º SEM
Descrição – ementa: Cálculo Integral: Anti-derivadas, a integral
definida, o Teorema Fundamental do Cálculo, integrais indefinidas, Regra
da Substituição, técnicas de Integração (integração por partes, integrais
trigonométricas,
substituição
trigonométrica,
integração
de
funções
racionais por frações parciais, estratégias de integração, integrais
impróprias). Aplicações da Integração: áreas entre curvas, volumes, Valor
médio de uma função, comprimento de arco, área de uma superfície de
revolução. Aplicações. Sequencias Numéricas. Séries numéricas: critérios
de convergência e divergência de séries de números positivos. Séries
alternadas. Séries absolutamente convergentes. Testes da razão e da raiz.
Séries de Potencias. Representação de funções como Séries de Potencias.
Noções sobre séries de Fourier.
Bibliografia Básica:
1.
STEWART, James. Cálculo. V.1. Antonio Carlos Moretti
(trad.). 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.
2.
STEWART, James. Cálculo. V.2. Antonio Carlos Moretti
(trad.). 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.
3.
FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss.
Cálculo A. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 617 p.
Bibliografia Complementar:
1.
LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª
ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011
2.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.1.
5ª ed. LTC, 2001.
3.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4.
5ª ed. LTC, 2002.
61
4.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica.
V.1. 3ª ed. São Paulo: Editora Harbra, 2002.
FÍSICA II – 40 h – 2º SEM
Descrição – ementa: Oscilações e ondas. Temperaturas. Medidas de
temperatura. Gráficos monolog. Calor e trabalho. 1a Lei da Termodinâmica.
Teoria Cinética dos Gases. 2a Lei da Termodinâmica, Entropia.
Bibliografia Básica:
1.
HALLIDAY,
D.;
RESNICK,
R.;
WALKER,
J.
Fundamentos de Física - Volume 2 - Gravitação, Ondas. 9a ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2012.
2.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e
Engenheiros, V.1 Mecânica, Oscilações e Ondas - Termodinâmica.
6ª ed, LTC. 2009.
3.
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física,
V.1, 1a ed. Makron. 1999.
Bibliografia Complementar:
1.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física,
V.2 Termodinâmica e Ondas. 12ª ed. Pearson. 2008.
2.
RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P.
A. Toledo. Os Fundamentos da Física, V.2. 10ª ed. Editora Moderna,
2008.
3.
HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed.
Editora Bookman. 2011.
4.
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física,
V.2 Fluídos e Oscilações, 1a ed. Makron. 1999.
ANTROPOLOGIA RELIGIOSA II – 40 h – 2º SEM
62
Descrição – ementa: O Fenômeno Religioso: definição; construção
histórica/cultural; atualidade. As grandes tradições religiosas; Religião e
sociedade contemporânea; Espiritualidade o e o Campo Profissional II.
Bibliografia Básica:
1.
ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do
sagrado, São Paulo: Olho D'Água, 2002.
2.
PASSOS,
Décio,
Teologia
e
ciência:
diálogos
acadêmicos em busca do saber, São Paulo: Paulinas, 2008.
3.
RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores
cristãos. 3. ed. São Paulo : Loyola, 2004.
Bibliografia Complementar:
1.
SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões.
Aparecida: Santuário, 2005.
2.
AGNOLIN, Adone, História das religiões: perspectiva
histórico-comparativa, São Paulo: Paulinas, 2013.
3.
TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da mística. São
Paulo: Paulinas, 2012.
4.
SOTER. Religião, ciência e tecnologia. São Paulo:
Paulinas, 2009.
DESENHO TÉCNICO – 40 h – 2º SEM
Descrição – ementa: Instrumentação e normas do desenho técnico.
Sistemas de projeções e perspectivas. Classificação e normas técnicas.
Ajustes e tolerâncias. Desenho de elementos básicos de: mecânica, civil,
diagramas e simbologia de instalações elétricas e circuitos eletrônicos.
Técnicas fundamentais do desenho auxiliado por computador (CAD).
Bibliografia Básica:
1.
RIBEIRO, Antônio Clelio, PERES, Mauro Pedro,
ISIDORO, Nacir – Curso de Desenho Técnico e AutoCAD. 1ª ed.
Editora Pearson Education do Brasil. São Paulo SP. 2013
63
2.
FRENCH,
Thomas
Ewing,
1871-1994.
VIERCK,
Charles J.. Desenho técnico e tecnologia gráfica. Eny Ribeiro
Esteves (Trad.). 8a ed. São Paulo: Globo, 2014. 1093 p.
3.
RESENDE, E.Q.P. & BONTORIN DE QUEIROZ, M.L.
Geometria euclidiana plana e construções geométricas. Campinas: Ed. da
UNICAMP, 2000
Bibliografia Complementar:
1.
FRENCH, Thomas E. & VIERCK, Charles J. – Desenho
Técnico e tecnologia gráfica. R. de Janeiro Editora Globo. 1995.
2.
Expressão
HOELSCHER,
Gráfica
e
SPRINGER,
Desenho
Técnico.
DOBROVOLNY
–
Livros
e
Técnicos
Científicos, Editora.
3.
MONTENEGRO, G.A.; Desenho Arquitetônico.
Sao
Paulo: Blucher, 2014. 167p ISBN 8521202911.
4.
MACHADO, Adervan. – O Desenho na prática da
Engenharia. Editora McGraw Hill do Brasil.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS – 40 h – 2º SEM
Descrição – ementa: Processos de extração e síntese dos materiais.
Propriedades dos materiais; ligações, cristalinidade e estado amorfo.
Propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas e ópticas. Materiais com
funções especiais; memória de forma. Degradação de materiais.
Bibliografia Básica:
1.
CALLISTER JUNIOR, William D.. Ciência e Engenharia
de Materiais: Uma Introdução. Sergio Murilo Stamile Soares (Trad.).
8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 724p.
2.
SMITH, W. F. Fundamentos de Engenharia e Ciência
dos materiais. Porto Alegre: AMGH Ed., 2012.
3.
SOUZA,
S.A.-
Ensaios
Metálicos. Edgar Blücher, 5 ed. 1982.
Mecânicos
de
Materiais
64
Bibliografia Complementar:
1.
VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais.
São Paulo, Edgard Blücher, 12ª ed., 427p. 1988.
2.
PADILHA,
A.
F.
Materiais
de
Engenharia
–
Microestrutura e Propriedades. Ed. Hemus, 1997 3ª ed. 2006.
3.
JONES, David Ashby Michael. Engenharia de Matérias.
Campus 1ª ed 2007.
4.
RODRIGUES, José. Engenharia de Matérias para
todos. 1ª ed. EDUFSCAR. 2010.
ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES – 80 h –
2º SEM
Descrição
–
ementa:
Memórias,
Unidades
Centrais
de
Processamento, Entrada e Saída. Linguagens de Montagem. Modos de
Endereçamento, Conjunto de Instruções. Mecanismos de Interrupção e
de
Exceção.
Barramento, Comunicações, Interfaces
e Periféricos.
Organização de Memória. Memória Auxiliar. Arquiteturas RISC e CISC.
Tópicos Avançados de Arquitetura (pipeline, paralelismo, arquiteturas
tolerantes a falhas).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. TANENBAUM, Andrew S.. Organização estruturada de
computadores. Rio de Janeiro: LTC, c2001. 398p.
2. TANENBAUM, Andrew S. Structured computer organization.
New Jersey: Prentice-Hall Internacional, 1999. 669p.
3. MONTEIRO, Mario H.. Introdução a organização de
computadores. Rio de Janeiro: LTC, 1996-2002. 397p.
65
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1.
STALLINGS,
William.
Arquitetura
e
Organização
de
Computadores: Projeto para o desempenho. São Paulo: Prentice Hall,
2002. 786p..
2. WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de arquitetura de
computadores. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001. 298p. (Livros
didáticos, n.8).
STALLINGS,
3.
William.
Computer
organization
and
architecture. New Jersey: Prentice-Hall Internacional, 1996. 682p.
4. TORRES, Gabriel. Hardware - Curso Completo. Rio de
Janeiro: Axcel Books, 1998. 894p.
CÁLCULO III – 80 h – 3º SEM
Descrição – ementa: Funções reais de várias variáveis reais:
definição, domínio, curvas de nível, superfícies de nível, representação
gráfica. Limites e continuidade: o limite de uma função, cálculos
envolvendo limites, a definição de limite, continuidade. Derivadas parciais:
diferenciabilidade, incrementos, diferenciais, regra da cadeia, diferenciação
implícita, derivadas superiores. Derivadas direcionais: gradiente, planos
tangentes e retas normais. Aplicações da Diferenciação: extremos de
funções de diversas variáveis, multiplicadores de Lagrange, problemas de
otimização.
Bibliografia Básica:
1.
STEWART, James. Cálculo. V.2, Antonio Carlos Moretti
(trad.). 7ª ed. Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.
2.
FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss.
Cálculo B. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
3.
BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2 2ª
66
ed. São Paulo: Makron Books, 2002.
Bibliografia Complementar:
1.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.3.
5ª ed. LTC, 2001.
2.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4.
5ª ed. LTC, 2002.
3.
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica.
V.2. 3ª ed. São Paulo: Editora Harbra, 1994.
4.
PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e
Análise Vetoriais – Com Aplicações Práticas. V.1. 1ª ed. Editora
Ciência Moderna. 2012
ANÁLISE E PROJETOS ORIENTADOS A OBJETOS – 80 h – 3º
SEM
Descrição – ementa: Origem da Orientação a Objetos, Conceitos
Fundamentais, Herança, Polimorfismo e Encapsulamento, Elementos da
UML - Unified Modeling Language, Levantamento e Documentação de
Requisitos, Diagramas de Casos de Uso (Use Case) , Casos de Uso x
Casos de Teste, Definindo a Arquitetura do sistema, Criação e
Refinamento de Modelos de Classes, Análise (conceitual) , Design
(implementação), Modelagem da estrutura dinâmica
Sequências, Estados e Colaborações, Verificação e Rastreabilidade
entre modelos, Integração e Distribuição do sistema, Desenvolvimento em
n-camadas, Modelagem de Componentes e Interfaces, Princípios para
Reutilização, Introdução a Design Patterns, Apresentação de templates das
principais metodologias Orientadas a Objetos: RUP e ICONIX.
67
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. WEST, DAVID; MCLAUGHLIN, BRETT. Use A Cabeça Analise
& Projeto Orientado Ao Objeto, Editora: STARLIN ALTA CONSULT,
2008.
2. FURLAN, Jose Davi (Autor da Fonte). Modelagem de objetos
atraves da UML. Furlan, Jose Davi (Autor da Fonte). Sao Paulo:
Makron Books, 1998. 329p..
3. RUMBAUGH, James; VIEIRA, Daniel. Modelagem e projetos
baseados em objetos com UML2. Rumbaugh, James (Autor da
Fonte); Vieira, Daniel (Tradutor). Rio de janeiro: Elsevier, 2006. 496p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. CARLSON, David. Modelagem de Aplicações XML com UML:
Aplicações práticas de e-business. Carlson, David (Autor da Fonte).
Sao
Paulo:
Pearson
Education
do
Brasil,
2002.
362p..
ISBN:8534614067.
2. COLEMAN, Derek; MEYER, Bertrand; BODOFF, Stephanie;
DOLLIN, Chris. Desenvolvimento orientado a objetos. Coleman,
Derek (Autor da Fonte); Bodoff, Stephanie; Dollin, Chris. Rio de Janeiro:
Campus, 1996. 389p.. ISBN:8535200762.
3. SIERRA, Kathy. Use a cabeca!: Java. Sierra, Kathy. Rio de
Janeiro: Alta Books, 2007/2009. 470p..
4. LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões: uma introducao a
analise e ao projeto orientados a objetos e ao desenvolvimento
interativo. Larman, Craig (Autor da Fonte). Porto Alegre: Bookman,
2007. 695p.. ISBN:9788560031528.
68
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS – 40 h – 3º SEM
Descrição – ementa: Conceitos de tensão e deformação. Diagrama
de tensão e deformação. Lei de Hooke. Resistência, tenacidade,
ductibilidade. Tensões limite da fase elástica de escoamento e ruptura.
Viscoelasticidade. Comportamento mecânico de materiais viscoelásticos:
exemplos. Comportamento mecânico de materiais frágeis: exemplos.
Dureza de superfície e técnicas de medida. Outros ensaios de
caracterização mecânica dos materiais : compressão, fadiga, flexão e
fluência. Diagramas de equilíbrio estático. Solicitações em flexão, torção,
cisalhamento e axial.
Bibliografia Básica:
1.
JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos
Materiais. São Paulo, Pearson Education do Brasil, 2012.
2.
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais, 7ª ed.
Pearson Education, 2011.
3.
CALLISTER Jr., W. D. Ciência e Engenharia de
Materiais: Uma introdução. LTC, 8ª ed. 2012.
Bibliografia Complementar:
1.
FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral.
Editora Edgard Blucher, 3ª edição, 2011.
2.
ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos
Materiais. Cengage Learning, 2011.
3.
UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro LTC,
2009.
4.
GERE, James M. Mecânica dos Materiais. Cengage Learning,
2010.
CIRCUITOS ELÉTRICOS I– 80 h – 3º SEM
Descrição – ementa: Conceitos básicos e leis fundamentais.
Circuitos de corrente contínua. Circuitos de corrente alternada. Potência
69
em corrente alternada. Medições Elétricas: instrumentos analógicos e
digitais, osciloscópio. Medidas: grandezas e medidas elétricas e
magnéticas. componentes e equipamentos eletro-eletrônicos. Leis de Ohm.
Leis de Kirchhoff. Circuitos elétricos com parâmetros concentrados,
invariantes, puramente resistivos e em corrente contínua pura: principais
métodos de análise. Teoremas fundamentais de circuitos elétricos.
Introdução a corrente alternada. Corrente alternada senoidal e seus valores
típicos. Análise de circuitos elétricos RC, RL, e RLC em regime permanente
senoidal: Fasores; Impedância e Admitância. Potência em Circuitos de
Corrente Alternada; Fator de Potência; Circuitos trifásicos.
Bibliografia Básica:
1 - ROBBINS, A. H.; MILLER, W. C. Análise de Circuitos – Teoria e
Prática. Volume I e II. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2010.
2 - BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
3 - JOSEPH, A., EDMINISTER. – Circuitos Elétricos. – Coleção
Schaum – McGraw-Hill
Bibliografia Complementar:
1 - MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente
Alternada – Teoria e Exercícios. Editora Erica. 2011
2 – O’Malley, John. Análise de Circuitos. São Paulo: Makron Books,
1994.
3 - Orsini, Luiz De Queiroz. Curso de Circuitos Elétricos.São Paulo:
Edgard Blucher, 2010.
4 - Gussow, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2011.
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE – 40 h – 3º SEM
Descrição – ementa: Estatística descritiva. Probabilidade. Variáveis
aleatórias. Principais distribuições de probabilidade : Binomial, Poisson,
Normal, Qui Quadrado. Estimação. Teste de Hipótese. Regressão e
70
correlação.
Bibliografia Básica:
1.
MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C.; Estatística
aplicada e probabilidade para engenheiros. 5 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2012. 548 p.
2.
LEVINE, D. M.; SHEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C.);
BERENSON, M. L., Estatística: Teoria e aplicações - usando
Microsoft Excel. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 804p.
3.
COSTA NETO, P. L. de O. Estatística. 2ª ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2002, 266 p.
Bibliografia Complementar:
1.
COSTA NETO, P. L. de O.; CYMBALISTA, M.,
Probabilidades. 2ª ed, São Paulo, Edgard Blucher, 2006. 185p.
2.
BARBETTA, P. A.; REIS, M. M.; BORNIA, A. C.;
Estatística para cursos de engenharia e informática. 3ª ed, São
Paulo: Atlas, 2010. 410p..
3.
RYAN, T., Estatística moderna para engenharia, 1ª ed,
São Paulo, Elsevier, 2009, 344p.
4.
TRIOLA M.F., Introdução à estatística. 1ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2008. 696p.
ESTRUTURA DE DADOS – 80 h – 4º SEM
Descrição – ementa: Tipos de Dados, Tipos Abstratos de Dados
(TAD´s) e Estruturas de Controle. Linguagem algorítmica e pseudolinguagem. Estruturas de dados estáticas e dinâmicas: arranjos, filas e
listas simples e duplamente encadeadas. Algoritmos para tratamento dos
tipos abstratos de dados mencionados e sua respectiva análise de
complexidade. Árvores: conceitos básicos, terminologia, caminhamento e
aplicações. Árvore genérica, árvore binária e árvore de pesquisa Binária.
71
Grafos: conceitos básicos, terminologia, formas de representação e
caminhamento. Filas de prioridade: introdução, métodos e heaps.
Dicionários: introdução, hashing e busca linear e binária. Árvores de
Busca: introdução, árvores de Busca Binária e AVL. Ordenação e Seleção:
terminologia, classificação e algoritmos – Insertion, Selection, Bubble Sort
e Divisão e Conquista (Merge Sort).
Bibliografia Básica:
1. GOODRICH, M. T.; TAMMASIA, Roberto. Estruturas de
Dados e Algoritmos em Java. Porto Alegre: Bookman, 2002.
2. PREIS, B. R. Estruturas de Dados e Algoritmos – Padrões
de Projetos Orientados a Objetos com Java. Rio de Janeiro,
Campus. 2000.
3. MORAES, CELSO ROBERTO. Estruturas de Dados e
Algoritmos: Uma Abordagem Didática. São Paulo: Berkeley Brasil,
2001.
Bibliografia Complementar:
1. SALVETTI, D. D.; BARBOSA, L. M. Algoritmos. São Paulo:
Makron Books, 1998.
2. HARBOUR, J.S.; Programação de Games com Java.
São
Paulo: Cengage Learning, 2010. 417p ISBN 8522107319.
3. MANZANO, JOSÉ AUGUSTO N. G.; OLIVEIRA, JAYR
FIGUEIREDO DE. Estudo Dirigido de Algoritmos. São Paulo: Érica,
1997.
4. DEITEL, H. M. Java: como programar. Porto Alegre:
Bookman, 2001.
LINGUAGENS FORMAIS, AUTÔMATOS E COMPUTABILIDADE – 80 h –
4º SEM
Descrição – ementa: Introdução e conceitos básicos: alfabetos,
palavras, linguagens e gramáticas. Linguagens Regulares: Sistema de
Estados Finitos, Autômato Finito, Expressão e Gramática Regular.
72
Linguagens Livres de Contexto: Árvore de Derivação, Ambiguidade,
Formas Normais e Autômato com Pilha. Linguagens Enumeráveis
Recursivamente e Sensíveis ao contexto: Máquina de Turing e modelos
equivalentes. Hierarquia de Classes de Linguagens.
Bibliografia Básica:
1.
MENEZES, P. B. Linguagens Formais e Autômatos. 3 ed.
Porto Alegre / Instituto de Informática da UFRGS: Sagra Luzzatto, 2000.
2.
DIVERIO, Tiaraju Asmuz; MENEZES, Paulo Blauth. Teoria da
computação. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1999. 205p.
3.
DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; Java: Como Programar. São
Paulo: Prentice Hall, 2005/2010. 1110 p. ISBN 8576050196.
Bibliografia Complementar:
1.
LOSANO, M. G. História de Autômatos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992.
2.
KOZEN, Dexter. Automata and computability. New York:
Springer-Verlag, 1997. 400p..
3.
SIPSER, M. Introduction to Theory of Computation.
Boston: PWS, 1997.
4.
KNUTH, D. The Art of Computer Programming. v.1.
Reading: Addison-Wesley, 1969.
5. HOPCROFT, John; ULLMAN, Jeffrey D. Introduction to
automata theory, languages, and computation. Massachusetts:
Addison-Wesley, 1979. 418p.
73
BANCO DE DADOS – 80 h – 4º SEM
Descrição – ementa: Ementa: Conceitos de Sistemas de Informação
informatizados e da Tecnologia de Banco de Dados. Fundamentos do
Desenvolvimento de Aplicativos de Banco de Dados. Modelo Conceitual de
Banco de Dados: Modelo Entidade-Relacionamento. Modelo Lógico
Relacional de Banco de Dados. Fundamentos de SQL (Structured Query
Language). Fundamentos de Modelo Físico. Tutorial de SGBDs livres.
Teoria da Normalização. Arquitetura Interna de SGBDs: estrutura de
arquivos e armazenamento, indexação e hashing, processamento e
otimização de consultas, transações, controle de concorrência, sistema de
recuperações. Noções de Banco de Dados Distribuídos. Tópicos
Avançados em Banco de Dados
Bibliografia Básica:
1. ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de
Banco de Dados: Fundamentos e Aplicações, 3ª edição. Rio de
Janeiro, LTC, 2002. 864 p.
2. KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham; SUDERSHAN,
S. Sistema de Banco de Dados, 3a edição. São Paulo, Makron Books
do Brasil, 1998. 778 p.
3. HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de Banco de Dados, 4ª
edição. Porto Alegre, Sagra-Luzzatto, 2001. 204p.
Bibliografia Complementar:
1. DATE, Crish J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados –
Tradução da 7a edição Americana. Rio de Janeiro, Editora Campus,
2000.
2. HERNANDEZ, Michael J. Aprenda a Projetar seu próprio
Banco de Dados. São Paulo, Makron Books do Brasil, 2000.
74
3. SETZER, Valdemar W. Bancos de Dados, 3a edição. São
Paulo, Edgard Blücher, 1989.
4. MELO, Rubens N.; SILVA, Sidney Dias da; TANAKA, Asterio K..
Banco de dados em aplicações cliente/servidor. Rio de Janeiro:
Infobook, 1997.
CIRCUITOS ELÉTRICOS II– 40 h – 4º SEM
Descrição – ementa: Análise de circuitos elétricos de 1ª e 2ª Ordem,
no Domínio do Tempo; Respostas Natural, Forçada, Transitória e
Permanente; Constante de Tempo; Análise de Circuitos de 1ª e 2ª Ordem
Usando Transformada de Laplace. Solução de circuitos no Domínio da
Freqüência; Quadripólos. Análise e síntese de filtros e equalizadores:
análise de redes RLC passivas e ativas. Funções de transferência e sua
realizabilidade. Conceito de filtros. Funções de aproximação de filtros e
Transformações de Frequência e escalonamento. Sensibilidade. Síntese de
redes passivas e ativas. Ressonância série, paralela e múltipla. Adaptação
de impedância.
Bibliografia Básica:
1 - ROBBINS, A. H.; MILLER, W. C. Análise de Circuitos – Teoria e
Prática. Volume I e II. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2010.
2 - BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
3 - JOSEPH, A., EDMINISTER. – Circuitos Elétricos. – Coleção
Schaum – McGraw-Hill
Bibliografia Complementar:
1 - MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente
Alternada – Teoria e Exercícios. Editora Erica. 2011
2 – O’Malley, John. Análise de Circuitos. São Paulo: Makron Books,
1994.
3 - Orsini, Luiz De Queiroz. Curso de Circuitos Elétricos.São Paulo:
Edgard Blucher, 2010.
75
4 – Gussow, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2011.
CÁLCULO NUMÉRICO– 40 h – 4º SEM
Descrição – ementa: Algoritmos para solução numérica de
problemas de Engenharia. Propagação de erros. Zeros reais de funções
reais. Resolução de sistemas lineares e não lineares. Interpolação. Ajuste
de curvBas. Integração numérica.
Bibliografia básica:
1 - RUGGIERO, Marcia A. G. ROCHA LOPES, Vera Lúcia da Calculo numerico - aspectos teoricos e computacionais - Editora Makron
Books. 2000
2 - LEÔNIDAS C. BARROSO et alii. Cálculo Numérico (com
aplicações). Editora Harbra. São Paulo. 1987.
3 – Burden, Richard L.; Faires, J. Douglas. Análise Numérica. São
Paulo: Cengage Learning, 2013.
Bibliografia complementar:
1 – Franco, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013.
2 – Burian, Reinaldo; Lima, Antônio Carlos de; Hetem Jr., Anníbal.
Cálculo Numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
3 – Sperandio, Décio; Mendes, João Teixeira; Silva, Luiz Henry
Monken
E.
Cálculo
Numérico:
Características
Matemáticas
e
Computacionais dos Métodos Numéricos. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2003.
4
-
CLÁUDIO,
D.M.
,
MARINS,
J.M.
–
Computacional – Ed. Atlas, 2ª Ed., 1994.
ENGENHARIA DE SOFTWARE – 80 h – 5º SEM
Cálculo
Numérico
76
Descrição – ementa: Processos: Engenharia de software e ciência
da computação. Conceitos fundamentais da engenharia de software:
produtos, projetos, requisitos, prazos, custos e qualidade. Processos em
engenharia de software. Elementos constituintes de um processo.
Exemplos de processos. O processo Praxis: arquitetura, fases, iterações,
fluxos, artefatos e garantia da qualidade. Melhoria dos Processos:
Maturidade na produção de software: a crise permanente e a dependência
de indivíduos. Problemas de escala. Principais riscos dos projetos de
software. Princípios da melhoria de processos de software. Mal-entendidos
comuns. Os benefícios da melhoria dos processos. Estratégias para a
melhoria de processos. Modelos de maturidade de processos de software:
o paradigma SW-CMM. Estrutura, limites, benefícios e interpretação do
SW-CMM. Uma estrutura organizacional básica para o SW-CMM. Outros
paradigmas de capacitação em informática. Gestão de projetos: Gestão
dos requisitos de software. Planejamento de projetos. Técnicas para
estimativa de projetos de software: dimensionamento do tamanho, esforço
e custos; elaboração de cronogramas. Gestão de riscos. Planos de
desenvolvimento de software. Acompanhamento e controle da execução
dos projetos. Relatórios de acompanhamento de projetos de software.
Subcontratação de software. Seleção de subcontratados.
Bibliografia básica:
1.
WILSON de Pádua Paula Filho. Engenharia de Software,
Fundamentos, Métodos e Padrões. 2ª Edição, Rio de Janeiro, LTC,
2003.
2.
RUMBAUGH James; Michael Blaha. Modelagem e Projetos
Baseados em Objetos com UML2. Editora Campus, Rio de Janeiro,
2006.
3.
CARDOSO, Caíque. UML na Prática do problema ao
Sistema. Editora Ciência Moderna, Rio de Janeiro, 2003.
Bibliografia complementar:
77
1.
SOMMERVILE, Ian. Engenharia de Software, 6ª Edição. São
Paulo, Addison Wesley, 2003.
2.
BOOCH, G.; RUMBAUGH, J.; JACOBSON, I. UML, guia do
usuário. 4ª Tiragem. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
3.
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. São Paulo,
Makron Books, 1995.
4.
RUMBAUGH, James. Modelagem e Projetos baseados em
Objetos. Rio de Janeiro, Campus, 1994.
STAA, Arndt von; FIORINI, Soeli T.;
5.
BAPTISTA, Renan Martins. Engenharia de software com CMM. Rio
de Janeiro: Brasport, 1998. 346p..
REDES DE COMPUTADORES – 80 h – 5º SEM
Descrição – ementa: Princípios básicos de comunicação de dados,
Comunicação Ponto-a-ponto x Multiponto, Noções de protocolos de
comunicação, Evolução, Benefícios do Sistema Aberto, Meios de
transmissão,
Modelo
de
referência
ISO/OSI,
Arquitetura
TCP/IP,
Centralizado x Distribuídos, Topologias de Redes, Controle de acesso ao
meio, Agências de certificação, normas, Padrão Ethernet, Redes Internet e
Intranet, Sistemas Operacionais de Rede, Especificação de Redes.
Controle de acesso ao meio, Agências de certificação, normas, Padrão
Ethernet, Redes Internet e
Intranet, Sistemas Operacionais de Rede,
Especificação e projeto de Redes.
Bibliografia básica:
1.
COMER, Douglas E. Interligação de Redes com TCP/IP,
Volume 1. Princípios, protocolos e arquitetura, 5ª Edição – Editora
Campus. Rio de Janeiro 2006.
2.
COMER, Douglas. Computer Networks and Internets /
Douglas E. Comer – 2nd ed. Prentice-Hall, Inc. 1999.
3.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de
Janeiro: Campus, 1997-2003.
78
Bibliografia complementar:
1.
SOARES, Luiz Fernando G.; COLCHER, Sergio; LEMOS,
Guido. Redes de computadores: das Lans, Mans e Wans as Redes
ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 705p..
2.
SOUSA,
Lindeberg
Barros
de
(Autor).
Redes
de
Computadores. São Paulo: Érica, 1999.
3.
GASPARINI, Anteu Fabiano. Infra-estrutura, protocolos e
sistemas operacionais de Lans: redes locais. São Paulo: Érica, 2007.
334p.
4.
STARLIM, Gorki; CARVALHO, Alan. Guia inteligente de
tecnologia de redes. Rio de Janeiro: Book Express, 1998. 209p.
5.
ABRAHAM S, GALVI P. B. & GAGNE G; Sistemas
Operacionais com Java. Ed. Campus;
COMPUTAÇÃO GRÁFICA – 80 h – 5º SEM
Descrição – ementa: Apresentação da Disciplina, Introdução à
Computação Gráfica, Introdução às primitivas gráficas, Equações de Retas,
Conceitos Fundamentais: Raster x Vetorial, A Computação Gráfica 2D,
Transformações geométricas, Sistemas de Coordenadas, Algoritmos de
recorte, Fundamentos de Computação Gráfica 3D, Projeções 3-D para 2-D
visualização, Sintetização de imagens (Rendering), Algoritmos de recorte,
Introdução ao Processamento. Dig. de Imagens, Visualização e Cálculo de
Histograma, Filtragens Espaciais: Filtros Passa Alta, Passa Baixa e Passa
Faixa, Introdução ao Processamento Digital de Imagens, Representação da
Imagem: Conceitos Básicos, Quantificação em x, y e luminância, Níveis de
cinza, Correção da Imagem-"Enhancement": Contraste e Equalização do
Histograma, Detecção de Bordas e Segmentação em Níveis de Cinza,
Filtros Espaciais: Filtros Simétricos, Filtro não-linear, Média de Imagens,
Detecção de Bordas, Segmentação da Imagem: Conceitos Básicos,
79
Binarização, Regiões e Contornos, Correlação Estatística de Imagens,
Bibliografia básica:
1. James D. Foley, Andries van Dam, Steven K. Feiner, John F.
Hughes. Computer Graphics: Principles and Practice in C (1997)
(2nd Edition).Addison-Wesley
2.
GONZALEZ,
Rafael
C.;
WOODS,
Richard
E.
.
Processamento de imagens digitais. São Paulo: Edgard Blucher,
2000. 508p
3.
HEARN, Donald; BAKER, M. Pauline. Computer graphics.
New Jersey: Prentice Hall, 1997. 652p
Bibliografia complementar:
1. HARRINGTON, Steven. Computer graphics. McGraw-Hill
Book, 1987. 466p
2.
STARCK, Jean-Luc, 1965-. Image processing and data
analysis. 287p.:Cambridge University Press, 1998. 287p.. JAIN, Anil
K..
3.
CRANE,
processing.
New
Randy.
A
Jerseey:
simplified
Prentice-Hall
approach
to
image
Internacional,
1997.
CASTLEMAN, Kenneth R.. Digital image processing. New Jersey:
Prentice Hall, 1996.
4.
CORRIGAN, John. Computação Gráfica, Segredos e
Soluções. Rio de Janeiro, Ed. Ciência Moderna, 1994.
TELECOMUNICAÇÕES: TEORIAS E FUNDAMENTOS – 40 h – 5º
SEM
Descrição – ementa: Sinais e sistemas lineares. Transformada de
Fourier e sua aplicação no cálculo do espectro de sinais. Modulação e
demodulação em amplitude, DSB, AM, SSB e VSB. Multiplexação de sinais
em freqüência. Modulação e demodulação em ângulo, PM e FM.
Modulação e demodulação por sinais analógicos pulsados, PAM, PPM e
PDM (PWM). Ruído em sistemas de modulação.
80
Bibliografia básica:
1. Gomes,
Alcides
Tadeu.
Telecomunicações:
Transmissão e Recepção. São Paulo: Erica, 2007.
2. YOUNG, P.H. – Técnicas de Comunicação Eletrônica,
Prentice Hall, 2006.
3. ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Telefonia Celular
Digital. São Paulo: Érica, 2013.
Bibliografia complementar:
1. Ribeiro, José Antônio Justino. Comunicações Ópticas.
São Paulo: Érica, 2011.
2. SVERZUT, José Umberto. Redes Convergentes.
Artliber, 2008.
3. Keiser, Gerd. Comunicações por fibras ópticas. São
Paulo: Bookman, 2014.
4. NASCIMENTO, J. – Telecomunicações, São Paulo: Pearson
education do Brasil, 2000.
ELETRÔNICA DIGITAL I – 40 h – 5º SEM
Descrição – ementa: Álgebra de Boole; Sistemas de Numeração;
Circuitos combinacionais; Técnicas de minimização e síntese de circuitos
combinacionais. Circuitos seqüenciais síncronos. Circuitos seqüenciais
assíncronos. Técnicas de minimização, análise e síntese de circuitos
seqüenciais. Introdução à família de
circuitos lógicos. Memória fundamentos. Análise e projeto de sistemas digitais e simulações de
circuitos. Circuitos combinacionais.
Bibliografia básica:
1. MARTINI, J. S. C., GARCIA, P. A., Eletrônica Digital –
Teoria e Laboratório, Editora Érika, 2006.
2. IVAN
VALEIJE
IODETA,
FRANCISCO
GABRIEL
CAPUANO, Elementos da Eletrônica Digital, Editora Érica,
2012.
3. LOURENÇO, A. C., CRUZ, E. C. A., Circuitos Digitais,
Editora Érica, 2013.
Bibliografia complementar:
81
1. TOOCI, Ronald J.; Widmer, Neal S.; Sistemas Digitais princípios e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
2. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.; Eletrônica Digital:
Princípios e Aplicaçõees. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
3. Tokheim, Roger. Fundamentos de Eletrônica Digital.
São Paulo: Bookman/McGraw Hill, 2013. Vol. 1 e 2.
4. Capuano, Francisco Gabriel. São Paulo: Érica.
SISTEMAS OPERACIONAIS – 80 h – 6º SEM
Descrição – ementa: Conceitos básicos e fundamentais sobre
Sistemas Operacionais. Histórico dos Sistemas Operacionais. Evolução da
computação. Tipos de Sistemas Operacionais. Estruturas dos Sistemas
Operacionais; Kernel. Tipos de Kernel. Interpretador de comandos.
Multiusuário.
Monotarefa
e
Multitarefa.
Processos.
Concorrência.
Sistemas
Operacionais
Automatização de processos utilizando scripts.
Bibliografia básica:
1.
TANENBAUM,
Andrew
S;
Modernos. Ed. Pearson – Prentice Hall, 2ª. Edição, 2003.
2.
ABRAHAM S, GALVI P. B. & GAGNE G; Sistemas
Operacionais com Java. Ed. Campus;
3.
TANENBAUM, Andrew S.; WOODHULL, Albert S. .
Sistemas operacionais: Projeto e implementação. Porto Alegre:
Bookman, 2000. 759p..
Bibliografia complementar:
1.
MICHAEL K. R. Dominando
Unix Shell Scripting. Ed. Campus; 2003;
2.
MORAES
G.
Programação Avançada em Linux. Ed. Novatec; 2005
da
Silveira;
82
3. MACHADO,
Francis
Berenger;
MAIA,
Luiz
Paulo.
Arquitetura de sistemas operacionais. Rio de Janeiro: LTC, 19992002. 232p.
4. GASPARINI, Anteu Fabiano. Infra-estrutura, protocolos e
sistemas operacionais de Lans: redes locais. São Paulo: Érica,
2007.
5. NEMETH, Evi. Manual completo do linux: guia do
administrador. São Paulo: Makron Books, 2004.
ELETRÔNICA DIGITAL II – 40 h – 6º SEM
Descrição – ementa: Famílias lógicas. Flip-flops: tipos e Aplicações.
Contadores binários: tipos, divisor de frequência. Registradores de
deslocamento. Multivibrador monoestável: temporizador. Multivibrador
astável. Schmitt trigger. Máquinas de estados. Tecnologia PLD. Memórias:
tipos, expansão, tempo de acesso. Conversores Analógico/Digital e
Digital/Analógico. Máquinas de Estados. Tecnologia PLD.
Bibliografia básica:
1. MARTINI, J. S. C., GARCIA, P. A., Eletrônica Digital –
Teoria e Laboratório, Editora Érika, 2006.
2. IVAN
VALEIJE
IODETA,
FRANCISCO
GABRIEL
CAPUANO, Elementos da Eletrônica Digital, Editora Érica,
2012.
3. LOURENÇO, A. C., CRUZ, E. C. A., Circuitos Digitais,
Editora Érica, 2013.
Bibliografia complementar:
1. TOOCI, Ronald J.; Widmer, Neal S.; Sistemas Digitais princípios e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
2. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.; Eletrônica Digital:
Princípios e Aplicaçõees. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
83
3. TOKHEIM, Roger. Fundamentos de Eletrônica Digital.
São Paulo: Bookman/McGraw Hill, 2013. Vol. 1 e 2.
CAPUANO, Francisco Gabriel. São Paulo: Érica.
4.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – 80 H – 6º SEM
Descrição – ementa: Ementa: Introdução à Inteligência Artificial e
suas diversas áreas e aplicações. Computação Simbólica: Sistemas
Baseados em Conhecimento. Sistemas Baseados em Conhecimento:
introdução,
aplicação
Máquinas.
estrutura,
e
regras
implementação.
Conceitos
e
de
produção,
Computação
tipos
de
Redes
sistemas
Neural:
especialistas,
Aprendizado
Neurais,
aplicação
de
e
implementação. Outros Tópicos em Inteligência Artificial: Computação
Evolutiva e Computação por Agentes.
Bibliografia básica:
1.
RICH, R.; KNIGHT, K. Inteligência Artificial, 2.ed. São
Paulo, Makron, 1994.
2.
SHOHAM, Yoav. Artificial intelligence techiniques in
Prolog. San Francisco: Morgan Kaufmann, 1994. 327p.
3.
HAYKIN, Simon. Redes neurais: princípios e práticas. Porto
Alegre: Bookman, 2001. 900p.
Bibliografia complementar:
1.
RUSSELL, S.; NORVIG, P. Artificial Intelligence: A Modern
Approach. Upper Saddle River, Prentice, 1995.
2.
NILSSON, Nils J. Artificial Intelligence A New Synthesis.
San Francisco: Morgan Kaufmann Publishers, 1998.
3.
PARTRIDGE, Derek. Artificial intelligence and software.
Chicago: GPCo, 1998.
4.
CLANCEY, W. J. Artificial intelligence and learning
84
environments. London: Elsevier Publishing Company, 1990.
5.
NAVEGA, Sergio. Inteligência artificial, educação de
crianças e o cérebro humano. LEOPOLDIANUM. Santos, ano 25,
n.72,, maio 2000.
MICROPROCESSADORES – 40 H – 6º SEM
Descrição – ementa: Arquiteturas de microprocessadores.
Programação de microprocessadores: tipos e formatos de instruções,
modos de endereçamento, linguagens assembly ou C. Memória.
Entrada/Saída. Dispositivos periféricos, interrupção, acesso direto a
memória.
Barramentos
padrões.
Ferramentas
para
análise,
desenvolvimento e depuração. Projetos com microprocessadores.
Bibliografia básica:
1. HEXCEL,
Roberto
A.
Sistemas
Digitais
e
Microprocessadores. Curitiba: UFPR, 2012.
2. BAER, Jean-Loup. Arquitetura de Microprocessadores
do Simples Pipeline ao Microprocessador em Chip. Rio de
Janeiro: LTC, 2013.
3. MONK, Simon. Projetos com Arduino e Android. Porto
Alegre: Bookman, 2014.
Bibliografia complementar:
1. UPTON, Ebem; HALFACREE, Gareth. Raspberry PI:
Manual do Usuário. São Paulo: Novatech, 2013.
2. MC ROBERTS, Michael. Arduino Básico. São Paulo:
Novatech, 2011.
3. MONTEIRO, Mário A. Introdução à Organização de
Computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
4. Weber, Fernando. Fundamentos de Arquitetura de
Computadores. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2008.
85
PRÁTICA E GERENCIAMENTO DE PROJETOS – 80 H – 6º
SEM
Descrição – ementa: Introdução à gerência de projetos: Organização
e Administração, Processo e Sistema, Ciência e Tecnologia, Pesquisa &
Desenvolvimento e Engenharia, Planejamento, Execução e Controle;
Projeto e Atividade. A Inovação & Propriedade Industrial e Intelectual,
Direito Autoral. O Ambiente do Projeto: Sistemas que circunscrevem o
projeto, avaliação dos elementos do ambiente, Previsão tecnológica. A
Organização: Evolução das organizações, Planejamento nas organizações,
Formas de Organização, Terceirização, Interação Projeto-Organização. Os
Agentes: Gerentes e sua equipe, Motivação e Administração de conflitos. O
Planejamento: conceitos básicos, objetivos e metas, escopo do projeto,
Processo de Software e Estrutura de Decomposição do Trabalho, matriz de
responsáveis por tarefas, matriz de controle de contratos, árvore de
especificações, Planejamento de Software, Análise de Escopo, Métodos e
técnicas de estimativas de esforço, Análise de Risco Cronograma e
Orçamento, Ferramentas de apoio ao planejamento. A Execução:
Abordagens para o ciclo de desenvolvimento de software: modelos
cascata, prototipagem, espiral, RUP e XP. O Controle: Subsistemas,
controle gerencial, controle técnico, Ferramentas de apoio ao controle.
Gestões Específicas: A Gestão da Qualidade: Qualidade da Organização,
do Processo e do Produto, Normas ISO e ABNT, Modelo CMM e métricas
de qualidade do produto. A Gestão da Configuração: Sistema de gestão da
configuração, Itens de configurações, Baselines, controle de Versões,
Auditoria da configuração. A Gestão da Documentação Técnica: Tipos de
documentos, sistema de documentação técnica, ferramentas de apoio a
gestão da documentação. Desenvolvimento Ágil Scrum e XP. Gestão de
Projetos Interdisciplinares com Scrum e Kanban.
86
Bibliografia básica:
1.
PRIKLADNICKI, R., MILIANI, F., WILLI, R.; Métodos
Ágeis para Desenvolvimento de Software, Editora: Bookman
Companhia, 1o Edição, 2014..
2.
PHAM,
A.;
PHAM,
P.V.;
Scrum
em
Ação
–
Gerenciamento e Desenvolvimento. Editora: Novatec, 1o Edição,
2011.
3.
Guia
PMBOK®;
Um
Guia
do
Conjunto
de
Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos, 3o edição, Project
Management Institute, Inc., 2014.
Livro no formato eletrônico: www.pmi.org.
Bibliografia complementar:
1.
PRIKLADNICKI, R.; MILIANI, F.; WILLI, R.; Métodos
Ágeis para Desenvolvimento de Software. Editora: BOOKMAN
COMPANHIA ED. 1o Edição: 1, 2014.
2.
Bibliografia On-Line: Project Management Institute.
URL: http://www.pmi.org/
3.
Bibliografia On-Line: The Project Management Word
Wide Web Site: http://www.projectmanagement.com/main.htm
4.
Bibliografia On-Line: LSAD :
http://www.lsad.eps.ufsc.br/gerencia/index.php
5.
Bibliografia On-Line: MS-Project - Site oficial da
Microsoft sobre MS: Project
http://www.microsoft.com/office/project/default.asp
SISTEMAS CONCORRENTES E DISTRIBUÍDOS– 80 H – 7º
SEM
Descrição – ementa: Redes de Computadores e protocolos de
comunicação. Sistemas fortemente acoplados. Sistemas fracamente
acoplados. Conceitos básicos e fundamentais sobre arquiteturas de
sistemas como Modelo Centralizado, Modelo Cliente Servidor e Modelo
Distribuído. Midleware. Internet e Web. Linguagens de programação para
Web.
Sockets.
Programação
cliente/servidor.
Multiprocessamento.
87
Sistemas
Paralelos.
Cluster de
computadores.
Bancos
de
dados
distribuídos. Sistemas tolerante a falhas.
Bibliografia básica:
1.
TANENBAUM,
Andrew
S;
Sistemas
Operacionais
Modernos. Ed. Pearson – Prentice Hall, 2ª. Edição, 2003.
2.
ALBUQUERQUE,
Programação
Fernando.
para Sistemas
TCP/IP
Distribuídos,
INTERNET
HTML,
JAVA
–
e
JAVASCRIPT. Editora Axcel Books.
3.
COSTA, Daniel Gouveia. Java em rede. Rio de Janeiro:
Brasport, 2008. 324p.
Bibliografia complementar:
MICHAEL
1.
K.
R.;
Dominando Unix Shell Scripting. Ed. Campus; 2003;
MORAES G. da Silveira;
2.
Programação Avançada em Linux. Ed. Novatec; 2005
3.
SOUSA, Lindeberg Barros de. Redes de Computadores.
São Paulo: Érica, 1999.
4.
GASPARINI, Anteu Fabiano. Infraestrutura, protocolos e
sistemas operacionais de Lans: redes locais. São Paulo: Érica, 2007.
5.
PITANGA, M., Construindo Supercomputadores com Linux;
Rio de Janeiro: Brasport, 2008. ISBN:8574521639.
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGEM – 80 H – 7º SEM
Descrição – ementa: Apresentação da Disciplina, Introdução ao
Processamento. Digital de Imagens, Visão geral e aplicações de imagens
digitais, as etapas do processamento e análise de imagens; Digitalização
de Imagens: Amostragem e quantização, Tipos de pixel e tamanhos dos
arquivos digitais, Compromissos de resolução; Operações Pontuais: o
histograma de uma imagem, Brilho e contraste, Modificação de histograma,
realce de contraste, definição de operação pontual.; Operações Algébricas
88
e Lógicas: soma, subtração, multiplicação e divisão de imagens,
aplicações, operações lógicas em imagens binárias ; Operações Locais: a
definição de máscara de convolução (kernel), Operadores lineares e
filtragem espacial, Operadores não lineares., Localização e realce de
bordas; Operações Geométricas: ampliação e redução Interpolação em
tons de cinza, distorções; Transformadas de Imagens: a transformada de
Fourier, suas propriedades e aplicações, Os domínios espacial e da
freqüência, Filtragem, convolução, correlação cruzada e auto-correlação;
Segmentação: a segmentação como operação pontual, Limiarização
manual e automática, a segmentação como operação local, Detecção de
bordas
;
Operações
morfológicas
Morfologia
para
correção
da
Richard
E.
segmentação, Erosão, dilatação, abertura e fechamento.
Bibliografia básica:
1.
GONZALEZ,
Rafael
C.;
WOODS,
.Processamento de imagens digitais. Sao Paulo: Edgard Blucher,
2000. 508p.
2.
PARKER, J. R.. Algorithms for image processing and
computer vision. New York: John Wiley & Sons. 417p
3.
CASTLEMAN, Kenneth R.. Digital image processing. New
Jersey: Prentice Hall, 1996. 667p.
Bibliografia complementar:
1.
HARRINGTON, Steven. Computer graphics. McGraw-Hill
Book, 1987.
2.
JAIN, Anil K.. Fundamentals of digital image processing.
New Jersey:Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, 1989.
3.
STARCK, Jean-Luc, 1965-. Image processing and data
analysis. 287p.: Cambridge University Press, 1998.
4.
CRANE,
Randy.
A
simplified
approach
processing. New Jerseey:Prentice-Hall Internacional, 1997.
to
image
89
5.
CORRIGAN, John. Computação Gráfica, Segredos e
Soluções. Rio de Janeiro,Ed. Ciência Moderna, 1994.
SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS – 80 H – 7º SEM
Descrição – ementa: Métodos para coleta e análise de dados.
Sistemas de aquisição de dados baseados em microcomputadores.
Microcontroladores; microprocessadores e microcomputadores no controle
de processos industriais. Interfaces padrão em instrumentação e controle.
Interfaceamento entre sensores e microcomputador. Redes locais de
computadores para aplicações industriais.. Sistemas de controle distribuído
(SDCDs). Estudos de casos: monitoramento de processos industriais;
aquisição de dados via LABVIEW. Métodos para coleta e análise de dados.
Sistemas de aquisição de dados baseados em microcomputadores.
Microprocessadores e microcomputadores no controle de processos
industriais. Interfaces padrão (RS232C e IEEE 488) em instrumentação e
controle. Interfaceamento entre sensores e microcomputador. Redes locais
de computadores para aplicações industriais. Sistemas digitais de controle
distribuído, utilizando hardware comercial de SDCD ou através de uma
rede de microcomputadores e interfaces de aquisição de dados. Integração
de equipamentos diversos de aquisição de dados e controle em uma rede
local.
Bibliografia básica:
1. THOMAZINI,
Daniel;
ALBUQUERQUE,
Pedro
U.
Sensores Industriais - Fundamentos e Aplicações. São Paulo:
Érica, 2008.
2. SOUZA, Vitor A. Labview – Experiências Práticas. S.L:
Cerne, 2010.
3. MC ROBERTS, M.; Arduino Básico.
São Paulo:
Novatec, 2011. 453p ISBN 857522274X.
Bibliografia complementar:
1. BHUYAN, Manabendra. Instrumentação Inteligente:
princípios e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
90
2. JUCÁ, Sandro; CARVALHO, P. C. M.; PEREIRA,
Renata I. S. Desenvolvimento de Sistemas de Aquisição de
Dados sem Fio. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2014.
3. RAMOS, Jadeílson de S. B. Instrumentação Eletrônica
sem Fio. São Paulo: Érica, 2012.
4. SILVA, M.F.; PEREIRA, P.S.; REGAZZI, R.D. Soluções
práticas de instrumentação e automação - utilizando a
linguagem LabVIEW. S.I: KWG, 2005.
INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL – 80 H – 7º SEM
Descrição – ementa: Estudo de processos físicos de diferentes áreas
(elétricos, químicos, mecânicos, etc). Principais propriedades e
características de funcionamento. Reconhecimento dos tipos de atuadores
e sensores utilizados nos processos. Operação de sistemas em
laboratórios. Medição: aspectos dinâmicos da medição para aplicação em
sistemas de controle. Especificação e análise de dispositivos de medição
de variáveis típicas de processo. Sensores baseados em estado sólido.
Sistemas digitais de aquisição de dados, condicionamento de sinal,
sample-hold, conversores A/D e D/A.. Atuadores: revisão de acionamentos,
válvulas de regulação (função, princípios de funcionamento, tipos,
cálculo).Válvulas de segurança.
Bibliografia básica:
1. BEGA, Egídio A. Instrumentação Industrial. Rio de
Janeiro: Interciência, 2011.
2. ALVES,
José L.
L.
Instrumentação,
Controle e
Automação de Processos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
3. DUNN, William C; TOFOLI, Fernando L. Fundamentos
de Instrumentação Industrial e Controle de Processos. Porto
Alegre: Bookman, 2013.
Bibliografia complementar:
1. FIALHO, Arivelto B. Instrumentação Industrial. São
Paulo: Érica, 2007.
91
2. FRANCHI,
CLAITON M.
Controle
de
Processos
Industriais: Princípios e Aplicações. São Paulo: Érica, 2011.
3. BOLTON, W. Instrumentação e Controle. Curitiba.
Hemus, 2005.
4. DIAS,
Carlos
A.
Técnicas
Avançadas
de
Instrumentação e Controle de Processos Industriais. Rio de
Janeiro Technical Books, 2012.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – 80 H – 8º SEM
Descrição – ementa: Introdução aos Sistemas de Produção
Automatizados: níveis,
atividades, equipamentos.
Computadores
industriais: arquitetura, programação (linguagem C). Controladores Lógicos
Programáveis (CLP): arquitetura, programação (linguagens de relês,
Grafcet, linguagens de alto nível). Outros sistemas programáveis. Sensores
e atuadores inteligentes.
Bibliografia básica:
1.
GEORGINI, M. Automação Aplicada - Descrição e
Implementação de Sistemas Seqüenciais com PLCs. São Paulo:
Editora Érica, 2000.
2. CASTRUCCI, Plinio de Lauro. Engenaharia de
Automação industrial. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
3. ROSÁRIO, João M. Automação industrial. São Paulo:
Barauna, 2009.
Bibliografia complementar:
1.
NATALE, Ferdinando; Automação industrial. São
Paulo: Erica, 2000.
2. SANTOS, Winderson; Silveira, Paulo R. da. Automação e
controle
discreto. São Paulo: Érica, 2013.
3. CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do
movimento e processos contínuos. São Paulo: Érica, 2013.
4. THOMAZINI, Daniel. Sensores industriais: fundamentos e
aplicações. São Paulo: Érica, 2008.
92
TELECOMUNICAÇÕES E SISTEMAS MÓVEIS – 80 H – 8º SEM
Descrição – ementa: Introdução a sistemas móveis, Comunicação e
telecomunicação, Digitalização de sinais, Protocolos de comunicação,
Estrutura de redes de telecomunicações, Integração telefonia celularcomputação. Telecomunicações e Internet. Integração SO Android com
microcontrolador Arduino e microprocessador Rapsberry PI. Projetos de
controle de processos com SO Android, via Bluetooth, Wi-fi e XBee.
Bibliografia básica:
1. OLIVEIRA, J. C.; Princípios de Telecomunicações - Teoria
e Prática, Editora: ERICA, São Paulo, 2005.
2. GOMES, A.T.; Telecomunicações: Transmissão e
Recepção. São Paulo: Erica, 2007. ISBN:8571940738.
3. MONK, S.; Projetos com Arduino e Android. Porto Alegre:
Bookman, 2014. 202p. ISBN:8582601212
4. OSORIO, F.; ROMERO, R.A.F.; PRESTES, E.; WOLF,
D.F.; Robótica Móvel, Editora: LTC, 1o Edição, 2014
Bibliografia complementar:
1. NATALE, Ferdinando; Automação industrial. São Paulo: Erica,
2000.
2. NIKU, S.B.; Introdução a Robótica: Analise, Controle,
Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 382p. ISBN:8521622376
3. UPTON, E.; Raspberry Pi: Manual do Usuário. São Paulo:
Novatec, 2013. 269p. ISBN:8575223518.
4. OGATA, K.; Engenharia de controle moderno. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010. 808p. ISBN:8576058103.
5. NISE, N.S.; Engenharia de sistemas de controle. São Paulo:
LTC, 2013/2014. 745p. ISBN:8521621353.
6. MORAES, C.C.; CASTRUCCI, P.L.; Engenharia de
Automação industrial. Moraes, Rio de Janeiro: LTC, 2013. 345p.
ISBN:8521615329.
7. EVANS, M.; NOBLE, J.; HOCHENBAUM, J.; Arduino em
Ação. São Paulo: Novatec, 2013. 424p. ISBN:8575223739.
Manual Guide: Arduino XBee S hield
URL: https://www.arduino.cc/en/Guide/ArduinoXbeeShield
93
GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA – 40 H – 8º SEM
Descrição – ementa: Redes de distribuição: Generalidades e tipos.
Caracterização dos materiais empregados em redes de distribuição.
Simbologia. Projetos urbanos: características, parâmetros e cálculos.
Projetos rurais: elementos, parâmetros e cálculos. Transporte.
Bibliografia básica:
1. PINTO, Milton de O. Energia Elétrica: Geração,
Transmissão e Sistemas. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
2. KAGAN, N.; OLIVEIRA, C. C. B.; ROBBA, E. J.
Introdução aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica.
São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
3. MONTICELLI, Alcir; GARCIA, Ariovaldo. Introdução a
Sistemas de Energia Elétrica. Campinas: UNICAMP, 2011.
Bibliografia complementar:
1. GEDRA, R. L.; BARROS, B. F. de; BORELLI, R.
Geração, Transmissão, Distribuição e o Consumo de energia
Elétrica. São Paulo: Érica, 2014.
2. GONEJO, A. S.; CANIZARES, C.; GOMEZ-EXPOSITO,
A. Sistemas de Energia Elétrica. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
3. REIS, L. B. dos. Geração de energia Elétrica. São
Paulo: Manole, 2011.
4. CARVALHO, P. Geração de Energia Elétrica:
Fundamentos. São Paulo: Érica, 2010.
SISTEMAS EMBARCADOS – 80 H – 8º SEM
Descrição – ementa: Discussão dos problemas relacionados a
sistemas embarcados, através da busca de soluções inovadoras. Estudo
de ferramentas, metodologias e linguagens de programação voltadas as
características e peculiaridades inerentes aos sistemas embarcados.
Apresentação dos diferentes aspectos relacionados às arquiteturas e
integração software (modelos de computação, middleware, sistemas
operacionais, tempo real) e hardware (SoCs, MPSoCs), meios de
interconexão e protocolos de comunicação (NoCs), e que propiciem
94
implementações eficientes. Otimização de software embarcado para o
microcontrolador Arduino, microprocessador Raspberry Pi. Integração entre
software embarcado e SO Android. Projetos direcionados de software
embarcado.
Bibliografia básica:
1.
MC ROBERTS, M.; Arduino Básico. São Paulo:
Novatec, 2011. 453p ISBN 857522274X.
2.
UPTON, E.; Raspberry Pi: Manual do Usuário. São
Paulo: Novatec, 2013. 269p. ISBN:8575223518.
3.
OSORIO, F.; ROMERO, R.A.F.; PRESTES, E.; WOLF,
D.F.; Robótica Móvel, Editora: LTC, 1o Edição, 2014.
Bibliografia complementar:
1. EVANS, M.; NOBLE, J.; HOCHENBAUM, J.; Arduino em
Ação. São Paulo: Novatec, 2013. 424p. ISBN:8575223739.
2. MORAES, G.S.; Programação Avancada em Linux. Sao
Paulo: Novatec, 2005. ISBN: 8575220764.
3. LECHETA, R.R.; Google android. Sao Paulo: Novatec,
2010. ISBN: 978857522447.4.
4. RIBEIRO, U.; Sistemas Distribuídos: Desenvolvendo
aplicações de alta performance no Linux. Rio de Janeiro: Axcel
Books, 2005. ISBN:8573232285.
5. MONK, Simon (Autor da Fonte). Projetos com Arduino e
Android. Porto Alegre: Bookman, 2014. 202p. ISBN:8582601212.
ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO – 40 H – 8º SEM
Descrição – ementa: Conceitos gerais: ergonomia, saúde e
segurança no trabalho. Acidentes do trabalho, doenças profissionais e do
95
trabalho. Métodos de análise de riscos à saúde e ambiental devidos à
exposição a agentes físicos, químicos e biológicos. Métodos de análise de
acidentes. Acidentes maiores – os riscos para a comunidade e o meio
ambiente. Análise de dados populacionais na empresa – epidemiologia do
trabalho. Esforço físico, problemas ósteo-musculares e lesões por esforços
repetitivos. Fisiologia do trabalho, ritmos biológicos, tempos humanos e
tempos de trabalho. Cognição e inteligência no trabalho. Prevenção e
combate a incêndios e noções de primeiros socorros. Conceitos de
trabalho, tarefa, atividade, variabilidade, carga de trabalho e regulação.
Antropometria estática e dinâmica: sistemas de medição e avaliação,
posturas, esforços. Técnicas e métodos de analise de variáveis em
ergonomia. Ambiente físico-químico de trabalho. Metodologia de analise
ergonômica do trabalho.
Bibliografia básica:
1. GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia:
adaptando o trabalho ao homem. João Pedro Stein (Trad.). 5
ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 338 p.
2. IIDA, Itiro; Ergonomia: Projeto e Produção. 2 ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2005. 632p.
3. DANIELLOU, Francois. A Ergonomia em Busca de
seus Princípios. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. 262 p
Bibliografia complementar:
1. GUERIN, F. ; Compreender o Trabalho para
transformá-lo: a Prática da Ergonomia. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001, 224p.
2. MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos
humanos: do operacional ao estratégico. 3. ed. São Paulo:
Futura, 2002.
3. LACOMBE, Francisco. Recursos humanos: princípios e
tendências. São Paulo: Saraiva, 2006.
4. RIBEIRO, Antônio de Lima. Gestão de pessoas. São
Paulo: Saraiva, 2006.
ECONOMIA E FINANÇAS – 40 H – 9º SEM
96
Descrição – ementa: Sistema econômico: juros simples e composto,
taxa nominal e efetiva; Método do Valor Atual; Balanço e princípios
contábeis básico; Plano de Contas; Patrimônio Líquido; Demonstração de
Lucros e Perdas; Sistema Tributário; Estoques: classificação ABC;
introdução a Administração Financeira.
Bibliografia básica:
1. IUDICIBUS, S., Contabilidade Introdutória. Editora
Atlas, São Paulo, 1990-1992.
2. HIRSCHFIELD, Henrique. Engenharia econômica e
análise de custos: aplicações práticas para economistas,
engenheiros, analistas de investimentos e administradores. São
Paulo: Atlas, 2000.
3. MONTELLA, Maura. Economia passo a passo. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2004.
Bibliografia complementar:
1. ROSSETI, José Paschoal. Introdução à economia. São
Paulo: Atlas, 1997, 922p.
2. MANKIW,
N.
Gregory.
Introdução
a
economia:
princípios de micro e macroeconomia. Maria José Cyhlar
Monteiro (Trad.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. 831 p.
3. VARIAN, Hal R., 1947-. Microeconomia: princípios
básicos: uma abordagem moderna. Maria José Cyhlar
Monteiro; Ricardo Doninelli (Trads.). Rio de Janeiro: Elsevier,
2006. 807 p.
4. RASMUSSEN, U. W., Finanças, Economia E
Contabilidade, Editora: CARTHAGO, 1998.
AUTOMAÇÃO E ROBÓTICA I – 80 H – 9º SEM
Descrição – ementa: Introdução à robótica. Tipos de robôs
industriais. Tecnologia em robótica. Programação de robô industrial.
Controladores
Lógicos
Programáveis.
Controle
Numérico
Computadorizado. Automação e robótica, conceitos, componentes de um
97
robô, classificação e especificação de robôs, modelagem de robôs, controle
de robôs, atuadores, sensores, aplicações.
Bibliografia básica:
1. OLIVEIRA, A.S.; ANDRADE, F.S.; SISTEMAS
EMBARCADOS, Editora: ERICA, 1o Edição, 2006
2. MC ROBERTS, M.; Arduino Básico. Sao Paulo:
Novatec, 2011. 453p ISBN 857522274X.
3. NIKU, S.B.; Introdução à Robótica - Análise,
Controle e Aplicações Editora: LTC, 2o Edição, Ano:
2013. ISBN: 8521622376.
Bibliografia complementar:
1. DORF, R. C.; BISHOP, R. H.; Sistemas de controles modernos. Rio
de Janeiro: LTC, 2014.
2. SPINOLA, M.M., PESSOA, M.S.P.; Introdução a Automação
para Cursos de Engenharia e Gestão, Editora: ELSEVIER, 1o Edição:
1, Ano: 2014. ISBN: 8535248897.
3. PAZOS, F.; Automação de Sistemas e Robótica, Editora: Axcel
Books, Edição: 1, Ano: 2002. ISBN: 8573231718
4. OGATA, K.; Engenharia de controle moderno. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010. 808p. ISBN:8576058103.
5. Santos, W.E., Silveira, P.R.; Automação e Controle Discreto,
Editora: ERICA, 9o Edição, Ano: 2002.ISBN: 8571945918.
SISTEMAS DE GESTÃO: QUALIDADE, AMBIENTAL, SAÚDE
E SEGURANÇA – 40 H – 9º SEM
Descrição – ementa: Apresentação de conceitos de qualidade, meio
ambiente, saúde e segurança e seus enfoques, modelos de implantação,
98
formação e composição de grupos de implantação, gestão e controle.
Princípios de gestão. Fundamentos de sistemas de gestão e suas
implicações as organizações. Noções de custos da não-qualidade. Fatores
que influenciam na gestão de sistemas. Elaboração de programas de
melhoria da qualidade e da produtividade. Certificações e normas.
Bibliografia básica:
1. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da
Qualidade Total. INDG, 2004, 256p.
2. JURAN, J. M. A Qualidade Desde o Projeto. 1a. edição.
Ed. Thomson Learning, 2002.
3. KOLARIK, W., J: JEH-NAN PEN, J.: Creating Quality:
concepts, system, strategies and tools McGraw-Hill
Professional, 1995
Bibliografia complementar:
1. ABNT NBR 9001:2008.
2. ABNT NBR 18801:2010.
3. ABNT NBR 14001:2004.
4. ABNT NBR 17025:2005.
ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS – 40 H – 10º SEM
Descrição – ementa: Proporcionar um conhecimento do estado da
arte e tendências futuras da disponibilidade e uso dos recursos ambientais,
a partir da teoria econômica neoclássica estudar as internalidades e
externalidades originárias dos recursos ambientais abordando sob diversos
aspectos as possibilidades do desenvolvimento econômico sustentável e
seu gerenciamento expondo suas vantagens e desvantagens. Contribuir
para o conhecimento das relações entre as atividades humanas e o meio
ambiente buscando explicar, justificar e nortear o crescimento da produção
para o desenvolvimento social e aumento da qualidade de vida, sob as
regras pragmáticas da Teoria Econômica, sob a ótica da conservação
ambiental que pode trazer benefícios econômicos a taxas de retorno
atrativas. Visão sistêmica da disponibilidade e uso de recursos naturais e
ambientais. Evolução histórica da economia dos recursos naturais e
ambientais. Relação entre economia e ecologia. Valor econômico do meio
ambiente. Economia, valoração e política ambiental. Desenvolvimento
sustentável. Instrumentos econômicos e de controle na proteção ambiental.
Análise de empreendimentos, mercado, energia e meio ambiente. Análise
custo-benefício e a valoração dos recursos naturais e ambientais.
99
Bibliografia básica:
1. MAY, P.& LUSTOSA, M.C. & VINHA, V. Economia do
Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2003
2. SAMUELSON, P.A.; NORDHAUS, W.D.; Economia.
Lisboa, POR: McGraw-Hill Book, 1993.
3. GREMAUD, A.P.; TONETO J., R.; VASCONCELLOS,
M. A. S. de; Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo:
Atlas, 2011/2012. 659 p. ISBN 8522448353.
Bibliografia complementar:
1. MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. São
Paulo: Malheiros, 1998.
2. AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento. Brasília: Senado Federal,
Subsecretaria de edições técnicas, 1997, 598p.
3. MULLER-PLANTENBERG, C.; AB’SABER, A. N. (Orgs)
Previsão de Impacto Ambiental. São Paulo: EDUSP, 1994.
4. JURAN, J. M. A Qualidade Desde o Projeto. 1a. edição.
Ed. Thomson Learning, 2002.
LEGISLAÇÃO E ÉTICA NA ENGENHARIA – 40 H – 10º SEM
Descrição – ementa: Sujeito de direito, direito civil, penal, trabalhista
e administrativa; licitações; profissão: exercício, atribuições, honorários,
legislação; sistema CONFEA/CREA; A.R.T.; acervo técnico; ética
profissional; Código de Defesa do Consumidor.
Bibliografia básica:
1. Constituição da República Federativa do Brasil
2. DOWER, N.G.B., Instituições do Direito Público e
Privado, São Paulo: Ed. Jurídicas, 1995
3. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 4. ed. Trad. de
João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
Bibliografia complementar:
100
1. BASTOS,
Celso
Ribeiro.
Curso
de
direito
constitucional. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
2. FARIA, S., Pablo J.; Ética Aplicada: Moralidade nas
Relações Empresariais e de Consumo.
Campinas: Alinea,
2009. ISBN:9788575163993..
3. NASCIMENTO, Walter Vieira do. Lições de história do
direito. 8. ed. rev. aum. Rio de Janeiro: Forense, 1996.
4. NUNES, Luiz Antonio. Manual de introdução ao estudo
do direito. São Paulo: Saraiva, 1996.
AUTOMAÇÃO E ROBÓTICA II – 80 H – 10º SEM
Descrição – ementa: Estudo e análise de manipuladores e robôs
industriais.
Classificação,
tipos,
estrutura
mecânica,
principias
componentes, sensores e atuadores. Transformação de coordenadas.
Cinemática de robôs manipuladores. Programação de robôs manipuladores
industriais.
Laboratório
de
robótica
utilizando
simulação
com
microcontrolador Arduino e microprocessador Raspberry Pi. Apresentação
de tecnologias modernas, tópicos relevantes para a formação integral do
egresso. Nesta disciplina estão previstas visitas às empresas que utilizam a
robótica no processo de automação industrial. Projetos industriais para
empresas da região e direcionados para a produção acadêmica.
Bibliografia básica:
1. OSORIO, F.; ROMERO, R.A.F.; PRESTES, E.; WOLF,
D.F.; Robótica Móvel, Editora: LTC, 1º Edição, 2014.
2.
OLIVEIRA,
A.S.;
ANDRADE,
F.S.;
EMBARCADOS, Editora: ERICA, 1o Edição, 2006
SISTEMAS
3. NIKU, S.B.; Introdução à Robótica - Análise, Controle e
Aplicações Editora: LTC, 2o Edição, Ano: 2013. ISBN:
8521622376.
101
Bibliografia complementar:
1. DORF, R. C.; BISHOP, R. H.; Sistemas de controles
modernos. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
2. SPINOLA, M.M., PESSOA, M.S.P.; Introdução a
Automação para Cursos de Engenharia e Gestão, Editora:
ELSEVIER, 1o Edição: 1, Ano: 2014. ISBN: 8535248897.
3. PAZOS, F.; Automação de Sistemas e Robótica, Editora:
Axcel Books, Edição: 1, Ano: 2002. ISBN: 8573231718
4. OGATA, K.; Engenharia de controle moderno. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010. 808p. ISBN:8576058103.
5. SANTOS, W.E., Silveira, P.R.; Automação e Controle
Discreto,
Editora:
ERICA,
9o
Edição,
Ano:
2002.ISBN:
8571945918.
LIBRAS – 40 H – 10º SEM
Descrição – ementa: História da educação dos surdos e suas
diferentes abordagens. Comparação e verificação das metodologias de
trabalho e a forma mais facilitadora para desenvolver a comunicação,
interação, inclusão e aprendizado do surdo.
Bibliografia básica:
1.
BRITO, L. F. Por uma gramática língua de sinais. Rio
de Janeiro: Tempo Brasileiro 1995
2.
CAPOVILLA, F. C. Língua de Sinais Brasileira:
Dicionário Enciclopédico Trilíngue. São Paulo: Edusp, 2002
3.
GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação.
Campinas, SP: Autores Associados, 1996
Bibliografia complementar:
102
1.
MOURA, M. C.; LODI, A. C. B; PEREIRA, M C. C.
Língua de Sinais e Educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993.
SACKS, O. Vendo Vozes. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
2.
QUADROS, R. M. KARNOPP, L. B. Língua de Sinais
Brasileira. Estudos Linguísticos. 1ª ed. Editora Artmed. 2004.
3.
CASTRO, A. R.; CARVALHO, I. S. Comunicação por
Língua Brasileira de Sinais. 3ª ed. Editora: SENAC – DF. 2005.
4.
CAPOVILA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da
Língua de Sinais Brasileira: o mundo do surdo em Libras. São Paulo:
Edusp, 2004.
2.9.10.
Atividades Complementares
As atividades complementares são aquelas de caráter acadêmico,
cientifico e cultural desenvolvidas pelo estudante durante o período de
graduação, consideradas relevantes para a sua formação. Desenvolvem-se
através estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o
enriquecimento do perfil do formando. Sua implementação vem ao
encontro do parágrafo 2º do artigo 5º Resolução CNE/CES 11, de
11/03/2002, e “à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula,
favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes”.
Para cada atividade complementar é atribuído a respectiva carga
horária e exigido do estudante um comprovante de sua realização. O
estudante deverá realizar durante toda a sua graduação, no mínimo 400
horas
de
atividade
complementares,
não
sendo
permitido
o
reconhecimento de mais de 80 horas por semestre. Caberá ao Colegiado
do Curso reconhecer a realização desta atividade como relevante para a
formação do futuro profissional, exigir comprovação adequada e atribuir
carga
horária
correspondente.
O
“Regulamento
das
Atividades
Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário
103
Salesiano de São Paulo”, aprovado pela Resolução CONSU nº 04/2009,
rege tais atividades que são classificadas em 5 grupos:
Grupo 1 – Atividades de Ensino;
Grupo 2 – Atividades de Pesquisa e Produção
Científica;
Grupo 3 – Atividades de Extensão;
Grupo 4 – Atividades Socioculturais, Artísticas e
Esportivas;
Grupo 5 – Outras atividades previamente autorizadas
pelo colegiado de curso
2.9.11.
Atividades Extraclasses
O processo ensino-aprendizagem não se limita ao espaço dedicado
única e exclusivamente ao tempo em sala de aula. É preciso que haja um
envolvimento por parte dos discentes na preparação, complementação e
aprofundamento dos temas abordados durante as chamadas aulas
expositivas.
De outro lado, é preciso que o egresso saiba enfrentar os desafios
que esta sociedade exige, para isso precisa ser estimulado a adquirir
competências e habilidades tais como:
1.
Compreensão e percepção de que o aprender é uma
atitude contínua e que exige um empenho pessoal na aquisição de
hábitos de estudo independente do espaço escolar.
2.
Compreensão da importância e das vantagens de um
trabalho em equipe que busque resultados efetivos na solução de
problemas complexos.
3.
Compreensão da necessidade de articulação dos
conhecimentos teóricos com a prática, rompendo as barreiras dos
conteúdos disciplinares e estanques.
104
4.
Desenvolvimento de uma prática autônoma que o
possibilite responder e gerenciar de maneira eficaz a sua inserção
no mundo contemporâneo.
Para que estas competências e habilidades sejam atingidas cabe ao
docente apresentar propostas alternativas que possam ser desenvolvidas
extraclasse durante o semestre letivo. Estas atividades serão aprovadas
pelo Colegiado do Curso e devidamente registradas no Plano de Ensino,
apontadas nos diários, e devem ser computadas como integralização da
carga horária de sua disciplina, sendo de, no mínimo 8 horas de atividades
extraclasse para cada 40 horas de atividades em classe.
Trabalho de Conclusão de Curso
2.9.12.
O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular
obrigatório do curso de Engenharia de Computação desenvolvido
individualmente mediante a orientação de um professor orientador
especialmente indicado.
O manual de normas para Elaboração de Trabalhos Científicos está à
disposição no site da instituição. Os alunos em TCC são acompanhados
por professor orientador especialmente indicado conforme o tema de
estudo do aluno e a forma/experiência profissional do docente área de
estudo do aluno. Podem ser escolhidos outros profissionais, a pedido do
acadêmico, como orientadores, desde que acompanhados de professores
do curso de Engenharia de Computação (como coorientadores).
2.10.
Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado tem o objetivo de proporcionar ao estudante
a vivência de situações similares as que ele encontrara como Engenheiro
de Computação no mercado de trabalho depois de formado. Observa-se
que a prática de estágio deve contribuir para a formação do perfil
profissional
que
se
pretende,
incluindo
o
desenvolvimento
das
105
competências desejáveis e o aprimoramento de conhecimentos específicos
relacionados à Engenharia de Computação. O Estágio Supervisionado
constitui-se, dentro das exigências curriculares, um campo privilegiado para
o exercício da prática profissional supervisionada e propicia oportunidade
para análise desta prática à luz dos conteúdos teóricos inseridos nos
cursos.
De acordo com a Lei de Estágios, estágio é o ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de ensino superior. O estágio
faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário
formativo do educando.
2.10.1.
Dos objetivos do estágio
O estágio curricular supervisionado tem por objetivos principais:
- Complementar a formação do estudante, dotando-o do
instrumental prático indispensável ao desejado desempenho de sua
futura atividade profissional;
- Estabelecer a integração entre as teorias e as práticas,
desenvolvidas pela Instituição de ensino e a instituição concedente,
a fim de provocar a reflexão sobre as possibilidades de intervenção
na realidade profissional;
- Favorecer o aprendizado de competências próprias da
atividade
profissional
e
contextualização
curricular
para
o
desenvolvimento de uma vida cidadã e para o trabalho.
E por objetivos específicos os abaixo enumerados.
- Objetivos conceituais do estágio:
o
Estabelecer a interação entre a instituição de
ensino superior, a comunidade e o estudante;
o
Complementar
o
processo
de
ensino
e
aprendizagem do estudante, para fins de treinamento prático,
106
de
aperfeiçoamento
técnico,
cultural,
científico
e
de
relacionamento humano;
o
Aperfeiçoar a formação docente de modo a
contribuir na ampliação da educação básica qualificada.
- Objetivos procedimentais do estágio:
o
Integrar o processo da Prática de Ensino sob
forma de estágio supervisionado à execução da Produção
Acadêmica;
o
Estudar e interpretar a realidade educacional do
seu campo de estágio, nos diferentes níveis de ensino;
o
estágio,
Pesquisar, elaborar e aplicar o projeto de
integrando
conhecimentos
específicos
e
pedagógicos;
o
Desenvolver atividades relativas à docência
ensino fundamental e médio.
- Objetivos atitudinais do estágio:
o
Identificar, compreender, descrever e analisar a
realidade da educação básica comparada às diretrizes
nacionais de educação- parâmetros curriculares e ao
conhecimento específico do curso de formação.
o
Pesquisar e organizar os conhecimentos da
realidade educacional e da área de estudo, de forma a
integrá-los e a aperfeiçoá-los, para uma atuação docente
qualificada.
o
Desenvolver atitudes de ética, de trabalho em
equipe, de criatividade e de resolução de problemas
necessárias para a atuação do professor da educação básica.
o
Demonstrar uma atitude de compromisso com a
própria formação e com a educação formal e não formal.
2.10.2.
Estágio obrigatório e não obrigatório
O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares do semestre letivo, conforme a
107
matriz já apresentada. O é aquele definido como tal no projeto do curso,
cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Já o
estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória.
Carga-Horária
2.10.3.
Conforme a Lei de Estágios, tanto no estágio obrigatório como no não
obrigatório, o estagiário poderá realizar até 6 horas diárias de estágio, num
total de 30 horas semanais, ao longo de dois anos na mesma instituição
concedente. No obrigatório, porém, estabelece-se o mínimo obrigatório
exigido por esse PPC, sendo de 300 horas para o curso de graduação em
Engenharia de Computação.
Da Supervisão
2.10.4.
É na supervisão de estágios que o estudante, além de ter referenciais
para a discussão do estágio, tem orientações para elaborar e desenvolver
o seu projeto, na instituição onde realiza o estágio. No estágio obrigatório,
a supervisão faz parte da grade curricular e está prevista no horário das
aulas. É feita pelo professor-orientador em sala de aula.
No estágio não obrigatório, embora a supervisão não faça parte da
grade
curricular,
um
professor-orientador
é
indicado
para
o
acompanhamento do estagiário.
2.11 Trabalho de Produção Acadêmica
Há auxílio ao aluno na sua iniciação científica do acadêmico ao longo
de todos os anos nos trabalhos científicos durante o curso, e que também o
prepara para o Trabalho de Conclusão de Curso. As bolsas de iniciação
científica e tecnológica – BIC-SAL / BIT-SAL – são programas institucionais
do UNISAL que tem por objetivos:
108
1.
Despertar vocação de pesquisa científica e incentivar
novos talentos potenciais entre os estudantes de graduação dos
diversos cursos oferecidos pelo Unisal.
2.
Propiciar à instituição um instrumento de formulação de
política de iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação.
3.
Contribuir para a formação de recursos humanos para
a pesquisa científica e incentivar os participantes na continuidade
dos estudos em cursos de pós-graduação.
4.
Estimular
e
incentivar
professores
pesquisadores
produtivos a envolveram alunos da graduação nas atividades
científica, tecnológica e artística-cultural.
5.
Proporcionar ao bolsista, orientado por um professor
pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de
pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar
cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas
pelo confronto direto com os problemas de pesquisa e a situação
atual do mercado.
O Trabalho de Conclusão de Curso é, na prática, o último trabalho
interdisciplinar (veja 2.9.12 deste PPC) e deve estar suportado por uma
metodologia científica adequada e ainda contribuir para a formação do
graduando no sentido de encorajá-lo à produção científica.
2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais
As
atividades
acadêmico-científico-culturais
referem-se
aos
conteúdos que viabilizam a aquisição de conhecimentos diversificados
dentro e fora do ambiente acadêmico, em estudos e atividades que
colaboram no desenvolvimento de suas competências e habilidades, tais
como seminários extraclasses, eventos científicos, projetos de extensão,
atividades pedagógicas, culturais, entre outras, portanto, compatíveis no
que dizem respeito ao universo de trabalho do educador. Nesse sentido,
109
todas as atividades acadêmico-científico-culturais da formação do aluno,
devem possibilitar a ele alargar o seu currículo e qualificar suas vivências
acadêmicas, não devendo se confundir com o estágio curricular obrigatório.
2.13. Monitoria
Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo
Curso de Engenharia de Computação, exercidas por alunos regularmente
matriculados e estão definidas no "Regulamento para o exercício de
monitoria, através da Resolução CONSU nº14/2009" e também regidas por
norma específica do curso. As atividades de Monitoria consistem em:
a.
orientação aos colegas em experiências,
projetos, coleta de dados e levantamentos estatísticos;
b.
atendimento aos colegas para esclarecimento de
dúvidas e dificuldades na aprendizagem;
c.
assessoramento às atividades práticas ou de
campo executadas pelos colegas;
d.
preparação de material didático, elaboração de
exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de
seminários.
2.14.
Projeto Interdisciplinar
O Curso de Engenharia de Computação adotou o modelo de
Aprendizagem
Baseada
em
Projetos
Interdisciplinares
(também
denominado PBL – Project Based Learning ou PLE – Project Led
Education). Este tipo de aprendizagem consiste numa metodologia que
enfatiza o trabalho em equipe, a resolução de problemas interdisciplinares
e a articulação teoria/prática, na realização de um projeto que culmina com
a apresentação de uma solução/produto a partir de uma situação real,
110
relacionada
com
o
futuro
contexto
profissional18.
Suas
principais
características são a ênfase na aprendizagem do aluno e o seu papel ativo
neste processo, a fim do desenvolvimento não só de competências
técnicas, mas também de competências transversais ou “soft skills”.
Através da metodologia é possível criar condições para que os alunos
desenvolvam
estas
competências,
integrando
e
aplicando
os
conhecimentos de diversas áreas disciplinares num projeto comum,
desempenhando um papel central na sua própria aprendizagem.
Este processo está centrado nos seguintes objetivos:
- Promover a aprendizagem centrada no aluno;
- Fomentar o trabalho em equipe;
- Desenvolver o espírito de iniciativa e criatividade;
- Desenvolver capacidades de comunicação;
- Desenvolver o pensamento crítico;
- Relacionar conteúdos multidisciplinares de forma integrada.
Neste sentido, o Curso de Engenharia de Computação adotou como
parte de seu Plano Pedagógico a implementação de um Projeto
Interdisciplinar a cada semestre letivo. Os projetos são propostos,
discutidos e definidos pelo Colegiado do curso, na reunião que precede o
semestre em que será aplicado. A cada projeto é nomeado um professor
responsável pela integração com as demais disciplinas e docentes, na
condição de facilitador. É elaborada ainda uma Matriz de Contribuição das
Disciplinas do Semestre, isto é, um arranjo gráfico capaz de explicitar de
que forma cada disciplina contribui (ou não) ao projeto específico. O
mesmo professor responde pela definição de um cronograma de trabalho
ao longo do semestre, tanto quanto os pontos de controle, a avaliação e
seus critérios.
As competências que os alunos devem adquirir através da realização
do projeto interdisciplinar são em grande parte específicas às unidades
18
Powell, P. C. & Weenk, W. Project-Led Engineering Education, Lemma. (2003).
111
curriculares de apoio direto a cada projeto. Entretanto, espera-se que os
alunos
desenvolvam
igualmente
competências
transversais,
proporcionadas pela realização de um projeto multidisciplinar em grupo. O
trabalho em grupo num projeto multidisciplinar proporciona momentos de
aprendizagem únicos. Essa metodologia centra-se no desenvolvimento das
seguintes competências transversais:
1.
Competências de Gestão de Projetos:
-
Capacidade de investigação
-
Capacidade de decisão
-
Capacidade de organização
-
Gestão do tempo
2.
Competências de Trabalho em Equipe:
-
Autonomia
-
Iniciativa
-
Responsabilidade
-
Liderança
-
Resolução de problemas
-
Relacionamento interpessoal
-
Motivação
-
Gestão de conflitos
3.
Competências de Desenvolvimento Pessoal:
-
Criatividade/Originalidade
-
Espírito crítico
-
Autoavaliação
-
Autorregulação
4.
Competências de Comunicação:
-
Comunicação escrita
-
Comunicação oral
112
2.15.
Práticas Pedagógicas Inovadoras
Os cursos superiores, hoje, não podem contemplar apenas modelos
conteudistas, mas devem se preocupar com uma formação integral do
aluno. Esta prática passa pela mudança na forma de desenvolver estes
conteúdos; no entanto esta não é uma responsabilidade apenas do
professor e da instituição, este modelo terá mais resultados com a divisão
das responsabilidades entre todos os integrantes da comunidade
acadêmica, portanto, é fundamental envolver o educando neste processo,
de forma a possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades
necessárias para a formação do profissional.
O UNISAL, unidade Lorena, tem incentivado a introdução de novas
metodologias de ensino e aprendizagem e, neste sentido, modelos como o
“Peer Instruction”, “Team Based Learning” e o “Project Based Learning”,
tem sido objeto de estudo e implementação nos cursos da unidade.
2.15.1.
Aulas Práticas e Laboratórios
O Curso de Engenharia de Computação, a partir das visitas e estudos
em centros acadêmicos como Harvard University e MIT, tem implementado
uma política de privilegiar o espaço do laboratório. A experimentação, no
passado vista como comprovação da teoria estudada na sala de aula, é
agora recurso instrucional. A ideia é conduzir o aluno para que ele mesmo
faça suas construções teóricas a partir das provocações do laboratório.
Para tanto, outro conceito de laboratório vem sendo desenvolvido: a
multidisciplinariedade dos ambientes. Ao invés de ambientes estanques a
determinadas áreas do conhecimento, a proposta é a criação de espaços
amplos dotados de um gradiente tecnológico na definição de seu layout. O
objetivo é oportunizar ao aluno momentos e condições para a
aprendizagem ativa. Além das disciplinas do Núcleo Básico tais como
Física e Cálculo, os alunos desenvolvem disciplinas do Núcleo de
Conhecimento Específico e Profissionalizante, assim como as tecnológicas
nos ambientes dos Laboratórios.
113
2.16.
Práticas Pedagógicas Inclusivas
Um desafio urgente e necessário: compreender que o papel da escola
e da sociedade é de incluir a todos indistintamente. As diferenças, por
conta de uma deficiência, não deveriam ser motivo de exclusão, mas, ao
contrário, de luta e de defesa daquela máxima legal. Retorna então na
pauta dos governos a necessidade de criar políticas públicas capazes de
responder a uma “Escola para todos”.
Entendendo essa urgência, o Centro UNISAL, como forma de
responder ao seu próprio carisma, inclui em seu Projeto Pedagógico o
debate, a reflexão e a prática de Pedagogias Inclusivas, como forma de
qualificar melhor o futuro profissional quer seja dos bacharelados ou das
licenciaturas.
O Centro UNISAL, respeitando as especificidades de cada curso,
assume os seguintes objetivos:
1.
Oferecer como disciplina optativa o ensino de Libras a
todos os seus alunos da graduação, e como disciplina obrigatória
aos alunos das Licenciaturas.
2.
Ampliar o debate sobre a Inclusão em todos os cursos,
não se limitando assim apenas ao ensino de Libras.
3.
Incentivar
pesquisas
que
contemplem
Políticas
Públicas de Inclusão, como forma de qualificar os futuros
profissionais para o desafio de uma vivência não excludente.
4.
Garantir o apoio aos alunos que ingressam com
necessidades educacionais especiais decorrentes de deficiências
auditiva, visual e física.
Para tanto, são adotas as seguintes estratégias de ação: (1) incluir a
reflexão, o debate e o conhecimento das leis pertinentes às Políticas
Públicas de Inclusão, nos Planos de Ensino dos cursos de bacharelado e
licenciatura; (2) conhecer a necessidade de cada aluno, em cada curso,
114
acompanhar o seu desenvolvimento global e tornar disponível o suporte
necessário à sua condição especial.
2.17.
Disciplina Obrigatória / optativa de libras
A unidade oferece semestralmente, como disciplina optativa para os
cursos de bacharelado e obrigatória para as Licenciaturas, o Ensino de
Libras em horários compatíveis e que possam atender o aluno ao longo de
sua formação acadêmica.
2.18. Práticas de Extensão
Para o Unisal a Extensão e a Ação Comunitária representam, como
nos aponta o documento Identidade das Instituições Salesianas de
Educação Superior19, “a vontade manifesta da Congregação Salesiana de
estar presente no campo da educação superior com uma missão
específica”. Sua existência só se justifica, segundo o mesmo documento,
se a formação humana e profissional dos jovens nela inseridos tiver clara e
concreta incidência sobre a nossa sociedade.
A Extensão e Ação Comunitária do Unisal estão contempladas nos
seus
valores20:
“Amorevolezza,
Diálogo,
Ética,
Profissionalismo
e
Solidariedade que devem nortear, juntamente com sua Missão, as práticas
da Extensão e Ação Comunitária”.
Tal pressuposto – de incidência sobre a sociedade e valores – vai ao
encontro do que se pensa hoje a respeito das atividades de extensão de
uma instituição de ensino superior. Entende-se que a atividade de extensão
vai além da disseminação de conhecimentos, a prestação de serviços e
difusão cultural, como se pensava tradicionalmente. Na verdade, a relação
com a comunidade, com a população, para uma instituição de ensino
19
Documento publicado no ano de 2003, e apresentado pelo Reitor-Mor da Congregação
Salesiana, como portador das diretrizes para a presença institucional salesiana na área
universitária, p. 17.
20
Politica de Extensão e Ação Comunitária, Centro Universitário Salesiano de São Paulo,
28 de Novembro de 2009.
115
superior, precisa ser vista como “uma oxigenação necessária à vida
acadêmica21”.
As instituições de educação superior precisam não apenas levar o
conhecimento produzido internamente para o seu entorno social, mas
compreender profundamente tal entorno e, a partir destes produzir outros
saberes que possam colaborar para a promoção cultural da própria
Universidade e da comunidade impactada pelo trabalho de extensão.
No documento de Identidade das IUS, vê-se reforçada tal ideia
quando se afirma que a incidência real da educação superior sobre a
sociedade se dará pela promoção de projetos concretos que “estimulem o
envolvimentos das forças sociais, educativas e econômicas locais
orientadas à promoção e à educação popular22”.
Assim, é papel do Unisal envolver-se e influenciar as questões mais
imediatas e urgentes da sociedade do seu entorno, entender que as
atividades de extensão são compreendidas não apenas como a
capacidade de desenvolvimento de ações para o benefício da sociedade
local, mas como formas de tornar o Unisal parte integrante dessa
sociedade, destacando o seu papel como um espaço de articulação e
congregação
das
diversas
demandas
pela
melhoria
de
vida
da
comunidade.
Para o atendimento destas atividades o Unisal conta com a PróReitoria de Extensão e Ação Comunitária e em especial o Unisal Lorena,
com o Centro de Extensão e Ação Comunitária Pe. Carlos Leôncio da
Silva.
Trata-se, este último, de um órgão executivo, responsável pelo
planejamento, supervisão e coordenação das atividades de Extensão
Universitária e Ação Comunitária.
Para o Desenvolvimento das ações de Extensão e Ação Comunitária
o UNISAL estabeleceu a Política de Extensão em 2009, por entender que o
21
Plano Nacional de Extensão Universitária,. Fórum de Pró-reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras e SEsu/MEC 2000/01, p. 3.
22
Identidade das instituições salesianas de educação superior. São Paulo, Editora
Salesiana, 2003, p.18
116
relacionamento entre o ensino e a pesquisa reforça o processo
extensionista como espaço de formação, baseado na produção de novos
conhecimentos, no qual se incluem os novos métodos e tecnologias de
aprendizagem.
Entende
ainda
que
a
Extensão
contribui
para
o
aprofundamento dos conceitos da sala de aula como espaço intra e
extramuros e para a superação do conceito de “aula” como processo
informativo, buscando uma maior responsabilização do aluno na sua
formação e reforçando o papel do professor como facilitador do processo
de ensino-aprendizagem e não mero repassador de informação.
O município de Lorena obteve o IDH23, (Índice de Desenvolvimento
Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento –
PNUD) de 0,766, censo 2010, e classifica-se no Grupo 5 – “municípios
mais desfavorecidos”, tanto em riqueza com nos indicadores sociais do
IPRS Índice Paulista de Responsabilidade Social24. O IPRS acompanha o
paradigma que sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH,
proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento –
PNUD. Esse modelo pressupõe que a renda per capita é insuficiente como
único indicador das condições de vida de uma população e propõe a
inclusão de outras dimensões necessárias a sua mensuração. Assim, além
da renda per capita, o IDH incorpora a longevidade e a escolaridade,
adicionando as condições de saúde e de educação das populações e
gerando um indicador mais abrangente de suas condições de vida. É
notadamente sob o ângulo da responsabilidade social que se encontra a
vocação da instituição a partir do seu carisma confessional e seu caráter
extensionista da inserção social na comunidade regional.
A Unidade Lorena do UNISAL tem fortes vínculos com a cidade e com
toda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Ainda em
Lorena, os salesianos, desde 1902, gerenciaram a então Escola Agrícola
Cel. José Vicente, atualmente transformada no Oratório São Luiz. O
oratório é a atual sede do PROVIM – Projeto Salesiano Vida Melhor
23 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, Atlas 2013
24 Fonte: disponível em http://www.investe.sp.gov.br/mapa/
117
responsável pelo atendimento diário de mais de 500 crianças e
adolescentes, por meio de reforço escolar, artesanato, cursos préprofissionalizantes, acompanhamento psicológico entre outras atividades.
O Projeto conta ainda com outras três unidades em Lorena e uma na
vizinha Piquete. A obra social é mantida pela Inspetoria Salesiana de São
Paulo em estreita parceria com o UNISAL.
A inserção tem nas ações extensionistas o propósito de contribuir
para a transformação social, além de criar meios para o desenvolvimento
das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e, de
maneira especial, os jovens, na defesa dos seus direitos básicos, por vezes
ainda desconsiderados.
A Tabela 7 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena
exemplifica algumas dessas práticas de caráter permanente.
As ações de extensão desenvolvidas pelo UNISAL nascem das
demandas da sociedade, das diretrizes pedagógicas dos cursos de
graduação, e, dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há
vínculos estreitos entre Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e
as Políticas de Extensão.
Tabela 7 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena na Região
Centro de
Extensão Pe. Carlos
Leôncio da Silva
Informática
para a Idade Ativa
Laboratório de
Violências na Escola
Polo de planejamento articulado de ações comunitárias que busca integrar,
por meio de projetos extensionistas, as instituições do Vale do Paraíba que
trabalham em prol da juventude em situação de vulnerabilidade social.
Objetiva o contato com a informática e suas aplicações na atualidade,
fornecendo os conhecimentos básicos para a inclusão desse público, com idade
acima de 55 anos, no mundo virtual.
Parceria estabelecida entre a UNESCO e o UNISAL que tem as funções de
incentivar a pesquisa, o ensino e a extensão, bem como propor recomendações às
políticas públicas e desenvolver estratégias de prevenção e combate à violência
escolar.
118
NPJ - Núcleo de
Práticas Jurídicas
Advogados do UNISAL e estagiários do Curso de Direito atendem
moradores de Lorena e região que necessitam de orientação ou serviço jurídico,
mas não têm condições de contratar um advogado.
Oficina
Pedagógica
Espaço criado como prática extensionista e como campo de estágio
obrigatório do curso de Pedagogia. O objetivo é promover um campo de
aprendizagem e prática psicopedagógica no atendimento e orientação de crianças
e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que apresentem dificuldades
de aprendizagem.
SPA - Serviço de
Psicologia Aplicada
Professores e estagiários do curso de Psicologia fazem o atendimento
psicológico de crianças, jovens e adultos carentes. Há atendimentos também em
hospitais, escolas, creches e asilos de Lorena e região.
UNICINE
Sessões de filmes seguidas de debates apoiado pela coordenação do curso
de História. O objetivo é desenvolver a prática de leitura e interpretação de obras
cinematográficas, visando a uma postura crítica diante de discursos e instrumentos
de comunicação de massa. Voltado à comunidade em geral e público interno.
Unisal na
Comunidade
Por meio de visitas a escolas estaduais e municipais, os alunos do curso de
Direito buscam, através dos projetos de cidadania, aplicar o conhecimento jurídico,
adquirido ao longo da graduação, em práticas sociais relevantes para a
comunidade. Os docentes acompanham a análise das necessidades sociais e o
encaminhamento dos discentes no apoio às entidades educacionais previamente
selecionadas.
A grande diversidade regional contribui, ainda mais, para o
enriquecimento dos projetos extensionistas, respeitando as diferenças e,
ao mesmo tempo, integrando em âmbito multidisciplinar as mais criativas e
pertinentes propostas. O UNISAL atua como uma Instituição articulada com
o desenvolvimento regional e local. Todos os projetos pedagógicos dos
cursos de graduação indicam a inserção do curso com a região e a
localidade.
2.19.
Práticas de Pesquisa
A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão
Institucional, declara querer contribuir para a formação integral de
cidadãos, “através da produção e difusão do conhecimento”, o que significa
um compromisso com a pesquisa institucionalizada, que se realiza através
dos Núcleos e Centros de Estudos dos cursos de graduação, do apoio
institucional à iniciação científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no
diretório do CNPq e, dos grupos de pesquisa vinculados aos programas de
pós-graduação.
Veja
os
núcleos
de
pesquisa
http://unisal.br/pesquisa/centro-e-nucleos-de-pesquisa/.
no
link
119
Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a relevância
social, a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade,
a ética, a indissociabilidade, a transdisciplinariedade, a transparência e o
compromisso com a Identidade Institucional.
Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento
socialmente relevante; propor soluções às necessidades sociais; ter
incidência
científica
e
reconhecimento
acadêmico;
estabelecer
intercâmbios e parcerias com Instituições Universitárias, salesianas ou não,
desde que respeitada a identidade institucional e os valores cristãos e
salesianos. O Centro UNISAL definiu como mecanismos de apoio à
pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios para a solicitação de apoio
financeiro aos projetos, prazos de financiamento, critérios de análise dos
projetos e demais procedimentos de apoio aos docentes.
A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de
pesquisa contempla o investimento nos programas de pós-graduação e,
nos grupos de pesquisa. Os programas de pós-graduação, tem como
objetivo a formação e capacitação continuada de profissionais, que já
atuam, ou que querem atuar no mercado de trabalho.
Por isso calcamos nossa filosofia de educação na herança cultural
universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários
canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência,
aliada à vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da
vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as
ciências da educação, mediações necessárias para que o país entre no
concerto das nações dotadas de uma plataforma tecnológica, humana e
cultural à altura de suas aspirações e necessidades.
2.20.
Cultura Empreendedora
A implementação de práticas empreendedoras nos diversos cursos de
graduação é uma estratégia do UNISAL para institucionalizar sua
concepção de Ensino, Pesquisa e Extensão. Desde 2013 o UNISAL,
120
unidade Lorena, conta com um Centro de Empreendedorismo responsável
pelo fomento e operacionalização das políticas e diretrizes sobre o tema.
São projetos institucionais:
1.
Programa 5 Estrelas, elaborado em parceria com a
Universidade Miguel Hernandez, CIEE e SEBRAE. O Programa tem
os seguintes fundamentos:
a)
Valorizar o rendimento acadêmico
b)
Valorizar as boas práticas de estágio e
trabalhos acadêmicos e científicos
2.
c)
Valorizar a responsabilidade social
d)
Valorizar a formação extraclasse
e)
Valorizar as atitudes éticas e pró-ativas.
O Programa Empreendedores UNISAL tem como
objetivo incentivar a elaboração de projetos empreendedores entre
os discentes de todos os cursos e séries. O UNISAL elaborou um
roteiro de projeto, a partir das diretrizes do SEBRAE, que serve de
orientação para os alunos elaborarem seus projetos. Os cinco
melhores projetos são premiados pelo UNISAL.
3.
O Programa Diálogos com Profissionais de Sucesso
tem como foco a orientação profissional dos discentes. O UNISAL
convida profissionais das áreas dos cursos de graduação para um
diálogo com grupos de até quinze discentes. O objetivo é a
orientação profissional. Com o diálogo, os discentes podem fazer a
relação entre a teoria e a prática.
4.
O Programa Debates Contemporâneos permite que os
discentes, docentes e colaboradores administrativos tenham a
oportunidade
de
debater
e
formar
opinião
sobre
temas
contemporâneos da economia, política e cultura. É um Programa de
formação de cidadãos. Com os debates, as pessoas podem ter
formar opinião e agir de forma diferente.
121
O UNISAL tem parceria com o SEBRAE para o desenvolvimento de
práticas empreendedoras para docentes e discentes. Há cursos e projetos
elaborados conjuntamente. Há na instituição atividades empreendedoras
promovidas pelos cursos de graduação.
A institucionalização da cultura empreendedora pode ser percebida
através de um conjunto de atividades incorporadas no calendário do
UNISAL. As práticas empreendedoras estão alinhadas com as Políticas de
Ensino, Pesquisa e Extensão. O UNISAL quer formar bons cristãos,
honestos
cidadãos
e
pessoas
capazes
de
conciliar
a
formação
transcendental, empreendedora e profissional.
2.21.
Educação Ambiental
O Unisal estabelece procedimentos e ações que visam a mudança de
atitude frente à necessidade de minimizar os problemas ambientais. Isso
faz parte do processo educacional humanista, onde os princípios éticos,
cristãos e salesianos estão atrelados ao compromisso social e ambiental
como um todo. Faz parte da Identidade das Instituições Salesianas de
Educação Superior - IUS a promoção de uma consciência ético-ambiental
que desenvolva os valores relativos à justiça e à solidariedade.
Nesses termos, a educação ambiental integra um processo cultural de
apoio às políticas públicas e às políticas da própria instituição, de modo a
favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade
no que afeta ao meio ambiente, com o intuito de se instituir uma formação
educacional trans/interdisciplinar e humanista para os alunos e egressos.
O curso de Engenharia de Computação trata o tema especificamente
como uma unidade curricular apresentada pela disciplina “Sistemas de
Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança”, prevista para o nono
semestre com carga horária de 40h. Independentemente, o tema permeia
as atividades e ações do curso e é eixo estruturante quando da concepção
dos projetos interdisciplinares. Reforça-se à necessidade de cumprimento
da legislação relativa ao tema, conformando-se as diretrizes institucionais à
122
proposta do Ministério da Educação, além de se contemplar a missão
salesiana de educar para a vida.
2.22.
Educação das Relações Étnico-Raciais
A multiplicidade da formação do povo brasileiro reflete uma
heterogeneidade cultural, étnica e racial, constituindo marca nacional e
riqueza que deve ser preservada, motivo pelo qual tem despertado a
atenção de diversos setores da sociedade e de organizações nacionais e
internacionais. O UNISAL, sempre consoante com seu carisma salesiano,
desenvolve um conjunto de ações a fim de fortalecer o reconhecimento do
pluralismo cultural, étnico, racial, sobre os pilares salesianos e com
fundamentos na cultura de paz.
A disciplina “Antropologia Religiosa”, presente à matriz curricular do
curso de Engenharia de Computação com 80 horas-aula, tem o propósito
precípuo de trabalhar a formação integral, base do perfil do egresso, e
aborda diretamente as questões ligadas às relações étnico-raciais. Acima
de qualquer proselitismo, a disciplina trata as dimensões constitutivas do
Humano, culturas e suas construções simbólicas. Nesse contexto, a
Política Étnico-Racial e Cultural do UNISAL objetiva a valorização da
cultura e o reconhecimento da diversidade cultural étnica e racial que
permite a continuidade da transmissão de conhecimentos e, notadamente,
o seu acesso às futuras gerações, o que é possibilitado pelas gerações do
presente, por intermédio da promoção dos direitos culturais e étnico-raciais.
123
3.
CORPO
DOCENTE
E
PESSOAL
TÉCNICO
–
ADMINISTRATIVO
3.1.
Política de Contratação
O ingresso no quadro docente ocorrerá por processo de seleção, que
verificará a habilitação do candidato, a titulação, a produção científica, a
competência profissional, a capacidade didático-pedagógica, os aspectos
comportamentais e a adesão aos princípios institucionais.
As contratações terão a deliberação da mantenedora que tem, como
responsabilidade, o controle geral do quadro de vagas do Unisal.
O processo seletivo será constituído em três etapas:
1.
Levantamento do perfil da vaga, com base nos
requisitos estabelecidos pelas exigências legais e pelas diretrizes do
Unisal;
2.
Elaboração e divulgação do Edital de Seleção pela
Reitoria;
3.
Processo de seleção compreendendo quatro fases:
a.
Inscrição: o candidato apresentará toda a
documentação exigida, no prazo e modalidades indicados no
Edital;
b.
Seleção: composta por análise de currículo,
entrevista, dinâmica de grupo para avaliação de aspectos
comportamentais,
aula
prática
para
demonstração
do
conhecimento específico e da habilidade em sala de aula;
c.
Avaliação: o candidato será avaliado por uma
comissão, formada pelo coordenador do curso, um professor
da área de conhecimento e o profissional de Recursos
Humanos que coordenará o processo;
d.
Aprovação: os candidatos aprovados nas fases
anteriores passarão por entrevista com o Diretor de
124
Operações, para sua aprovação final.
Os candidatos aprovados e não contratados, poderão ser admitidos
obedecendo a ordem de classificação, caso o Unisal abra novas vagas na
mesma área de atuação, dentro do prazo de validade da seleção,
estabelecido no edital. A admissão e o início da atividade ocorrerão
somente após a entrega de toda documentação legal exigida. A admissão
efetuar-se-á sempre na classe PII, categoria A, respeitando o quadro de
vagas aprovado pela Mantenedora.
As contratações de emergência serão efetuadas em caráter
excepcional, por prazo determinado, podendo, o docente contratado,
participar do processo seletivo descrito acima para ser efetivado no período
letivo seguinte, condicionado a disponibilidade no quadro de vagas.
Em 2012 o Unisal, Unidade Lorena, criou outra estratégia para
ingresso no quadro de docente. Para compor o corpo docente da instituição
os profissionais participaram de um projeto chamado Programa de
Formação Docente. O Programa foi estruturado para atender os seguintes
objetivos:
-
Atrair e desenvolver profissionais interessados na
carreira docente, por meio de um plano estruturado de formação
e acompanhamento, visando a atender os objetivos estratégicos
do Unisal;
-
Trabalhar na formação dos profissionais, contribuindo
com a composição de um corpo docente que reflita, na prática
pedagógica, aspectos fundamentais da identidade salesiana;
-
Agregar
valor
ao
processo
educacional
com
professores competentes, com conhecimento de mercado e
alinhados aos valores da filosofia salesiana;
-
Contribuir com a formação integral de cidadãos, por
meio da produção e difusão do conhecimento e da cultura, em
um contexto de pluralidade.
125
3.2.
Plano de carreira docente e de pessoal técnico
O Regulamento da Carreira Docente define as políticas gerais e
critérios para a composição do quadro docente, o processo de admissão,
avaliação de desempenho, o regime de trabalho, a classificação, a
remuneração, o incentivo e a promoção do corpo docente.
O Plano de Cargos e Salários do corpo técnico-administrativo é um
instrumento de gestão que documenta a identificação dos cargos e das
funções técnico-administrativas e de confiança, organizando os cargos em
carreiras, identificando as classificações salariais, fixando critérios de
desenvolvimento do funcionário e estabelecendo as atribuições, tarefas e
requisitos de condições pessoais e profissionais para o exercício das
funções.
3.3.
Plano de educação, treinamento e desenvolvimento
pessoal de docente e pessoal técnico
A política de desenvolvimento e qualificação do Unisal tem, por
objetivo, contribuir com a melhoria da qualidade de ensino e serviços
prestados, bem como proporcionar ao capital humano da instituição
oportunidades de crescimento e desenvolvimento.
A política de qualificação está fundamentada na cultura institucional,
nas avaliação institucional, avaliação de desempenho e nos objetivos
estratégicos do Unisal. Fundamenta-se também no conhecimento das
competências próprias para cada cargo/função, bem como nas lacunas de
desenvolvimento entre as competências existentes e as competências
necessárias
para
o
desenvolvimento
organizacional
nos
aspectos
estratégico, técnico e comportamental.
A política de qualificação baseia-se na constante busca pelo alto
padrão de desempenho, considerando a introdução constante de novas
tecnologias e a dinâmica do ensino superior.
126
4.
Infraestrutura
4.1.
Laboratórios
O Curso de Engenharia de Computação do UNISAL unidade Lorena
conta com os laboratórios abaixo descritos. Entretanto, a instituição
encontra-se em fase de expansão e estão sendo construídos novos e
modernos laboratórios a fim a abrigar os demais cursos de engenharias.
4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico)
Com cerca de 110 m2, o Laboratório de Química dispõe modernas
bancadas, providas de castelo, instalações de gás, água e energia elétrica
em 110 e 220V. Está dimensionado para até 25 alunos. Está equipado com
todos os recursos a fim de experimentos e análises via úmida tais como:
vidrarias em geral (béquer, lâminas, tubos, balões, vidro de relógio, pipetas,
buretas etc), reagentes diversos, utensílios, bicos de bunsen e mantas
refratárias, peras e tubos de conexão, capela de gazes, chuveiro de
emergência, estufas, misturadores, destiladores, balanças analíticas,
espectrofotômetro, ph-metro, centrífuga, termômetro e outros.
4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico)
O Laboratório de Física tem de 80 m2, dispõe modernas bancadas
com a capacidade de até 25 alunos. É dotado de diversos equipamentos e
instrumentos tais como: paquímetros, micrômetros, escalas métricas,
dinamômetros, 3 kits de colchão de ar linear equipados com cronômetros
digitais, 2 kits de queda libre equipados com cronômetros digitais, 6 kits de
plano inclinados, 12 microscópios Carl-Zeiss, diversos amperímetros,
voltímetros, transformadores e outros equipamentos para ensaios e
127
experimentos
em
calorimetria,
ondulatória,
mecânica,
cinemática,
eletricidade e magnetismo.
4.1.3. Laboratórios Específicos
Os laboratórios específicos estão reunidos num ambiente de 550 m2 e
equipado com bancadas, ferramentas, equipamentos e instalações
elétricas trifásicas de 110V e 220V. A Tabela 8 enumera os equipamentos
referenciando-os
aos
laboratórios
preconizados
pelos
Referenciais
Nacionais para os Cursos de Engenharias.
Tabela 8 – Equipamentos Específicos do Curso de Engenharia
Elétrica
Equipamento
Quantidade
Aplicação
LEC, LED,
LEA, LLP
17
Multímetro Digital de Bancada, 6 1/2 dígitos, High Performance, 115 V,
marca Agilent, modelo 34410A)
17
Osciloscópio Digital, 70 MHz, 2 canais analógicos, 2 GSa/s, 100 Kpts de
record length, 8.5” WVGA de tela colorida, portas USB, 02 pontas de
prova passiva, marca Agilent, modelo DSOX2002A, Gerador de
Funções de 20 MHz + DVM)
17
Fonte de Alimentação DC Programável, saída tripla, + 25V/ 1A e -25V/
1A, 6V/5A FIxa,)
LEC, LED,
LEA, LLP
1
Analisador de espectro marca Agilent, modelo B3831
LEC, LED,
LEA, LLP
1
Medidor de resistência de isolamento HP 4329A
1
Conjunto motor, inversor de frequência e freio mecânico marca SOMA
1
Módulo bancada para controle de velocidade de motores CA marca
SOMA
LEC, LME,
LLP
1
Conjunto de transformadores trifásicos didáticos marca SOMA, modelo
TD-01
LEC, LME
1
Conjunto de Magnetismo e Eletromagnetismo Marca Azeheb
LEC, LED,
LEA, LLP
LEC, LME
LEC, LME
LME
Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA –
Outros laboratórios
35
Kits Arduíno
LPD
128
10
NA
1
1
1
1
Kits Lego MindStorm
Diversos componentes como resistores, capacitores, indutores, diodos,
diodos Zener, transistores, reguladores de tensão variável e fixa,
tiristores, temporizadores, família TTL, relés, LED’s, display e outros
WEG Drives & Controls:
rd
CLW-02/12HR-D 3 : Micro Controlador Programável CLIC 02, unidade
básica, Alim. 24Vcc, 6 Entradas Digitais (24Vcc), 2 Entradas analógica
(0-10Vcc) ou digitais, 4 Saídas a Relé (8A), relógio de tempo real.
Capacidade para 300 linhas de programa Ladder, 260 blocos lógicos,
63 marcadores auxiliares, 31 temporizadores, 31 contadores e funções
aritméticas.
CLW-02/MBUS 3RD: Módulo de Comunicação, RS485, Escravo
ModBus RTU
CLW-02/ULINK com Cabo de programação CLIC-02, alimentação: 90250 V CA; 60W; Saída: 24 V CC - 2,5 A
WEG Drives & Controls:
rd
CLW-02/20VR-D 3 : Micro Controlador Programável CLIC 02, unidade
básica, Alim. 24Vcc, 8 Entradas Digitais (24Vcc), 4
Entradas analógica (0-10Vcc) ou digitais, ,8 Saídas a Relé (8A), relógio
de tempo real. Capacidade para 300 linhas de programa Ladder, 260
blocos lógicos, 63 marcadores auxiliares, 31 temporizadores, 31
contadores e funções aritméticas.
Comunicação MODBUS, CLW-02/ULINK
Cabo de programação CLIC-02
Alimentação: 90-250 V CA; 60W; Saída: 24 V CC - 2,5 A
Conjunto Didático para Estudo de Máquinas Elétricas Girantes e
Transformadores DLB MAQ, De Lorenzo, composto por Painel de
Alimentação e Proteção, Fontes Monofásica e Trifásica, Gerador/Motor
de Corrente Contínua com Excitação Independente, Gerador/Motor
Síncrono Trifásico, Motor Assíncrono Trifásico Tipo Gaiola de Esquilo,
Motor Assíncrono Trifásico Tipo Rotor Bobinado, Motor Assíncrono
Trifásico com Dupla Polaridade, Motor Assíncrono Monofásico com
capacitor de partida e chave centrífuga, Motor Assíncrono com
Capacitor Permanente, Dispositivo Eletromagnético de frangem e
Simulação de Cargas, Transformador Monofásico, Transformador
Trifásico, Auto Transformador Trifásico, Cargas Resistivas, Indutivas e
Capacitivas, Base e bancada para trabalho
Painel Didático de Medidas Elétricas de Motores DLB MAQME, De
Lorenzo, composto por 3 Módulos com voltímetro de ferro móvel com
escalas de 250 500 V; 1 Módulo com voltímetro de ferro móvel, com
escalas de 25 50 V; 2 Módulos com amperímetro de ferro móvel, com
escalas de 2 – 4 A; 2 Módulos com amperímetro de ferro móvel , com
escalas de 10 – 20 A; 2 Módulos com wattímetro eletrodinâmico
monofásico 5 A / 500 V; 2 Módulos com wattímetro eletrodinâmico
trifásico 5 A / 500 V; 1 Módulo com caixa de resistores com neutro
fictício para wattímetro; 1 Módulo com Frequencímetro de lâminas 48 a
62 Hz / 500 V; 1 Módulo com cossefímetro eletrodinâmico trifásico 5 A /
500V, escala 0,5-1-0,5; 1 Módulo com cossefímetro eletrodinâmico
monof. 5 A /500V, escala 0,4-1-0,4; 1 Módulo com sequencioscópio a
lâmpadas; 1 Módulo com miliamperímetro de ferro móvel, com escala
de 250-500 mA; 1 Módulo com voltímetro taquimétrico 240 Vcc, escala
1000 / 2000 / 4000 rpm; 2 Módulos com voltímetro de bobina móvel,
com escalas de 250 500 V; 1 Módulo com voltímetro de bobina móvel,
com escalas de 25 50 V; 2 Módulos com amperímetro de bobina móvel,
com escalas de 2 – 4 A; 2 Módulos com amperímetro de bobina móvel,
com escalas de 10 – 20 A; 1 Módulo com medidor digital trifásico de I,
W, V, VAr, FP com 1%, Hz com 0,1%, ligação Y de 5A; 1 Módulo com
LOA
LEC, LED,
LEA
LME, LLP
LME, LLP
LME
LME
129
8
1
seis lâmpadas de sinalização de painel de 250V, 3W, sendo 2 com
lentes verdes, 2 com lentes amarelas e 2 com lentes vermelhas
montadas para o experimento de sincronização de gerador síncrono.
Kit para aquisição de dados Ni MyDaq (PN195509d-01l) National
Instruments contendo somente hardware e drivers de instalação (PN
501808b-00).
Licença National Instruments para utilização do software NI Academic
Site License - Labview teaching only (small).
LLP
LIF
1
Licença única para utilização do software NI Academic Site License Multisim Teaching Only.
LIF
26
Control System Toolbox, da OpenCadd Advanced Technology Mathworks
LIF
26
Software Simulink, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks
1
Licença MatLab, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks
1
1
1
1
Bancada de Hidráulica HD98, Hidrodidática, constituída por condutos
fechados para ensaios de mecânica dos fluídos, realizando
experimentos de perda de carga distribuída e localizadas com diversos
medidores de pressão, vazão e estática.
Bancada Canal Escoamento Aberto, HD24.1 Hidrodidática, canal de
acrílico para experimentos de aberto de fluídos, ensaios de comportas
com vertedores e ressaltos de fundo. O sistema possui elevação
eletroeletrônica por controle remoto, manômetros de coluna d’água e
calha acrílica com comprimento útil de 5 metros.
Conjunto de Descargas Livres HD87 Hidrodidática, com reservatório
vertical de acrílico para demonstração longitudinal de jato de água, em
relação à pressão estática e o potencial de um fluido líquido conforme a
vazão de uma coluna de água, utilizando variados tipos de orifícios.
Associação de Bombas HD36 Hidrodidática, sistema de bombas
desenvolvido para ensaios relativos a pressão e vazão no momento em
que se associam as bombas em série e paralelamente. As bombas
possuem inversor de frequência individual para ajuste de potência e
rotâmetros para medida de vazão individual e total do sistema.
1
Torno mecânico AtlasMaq TM 310
1
Fresadora ferramenteira universal AtlasMaq
1
Furadeira de coluna,
1
Serra de fita horizontal
1
Máquina Universal de Ensaios Kratos (KE 30.000 MP) de 30 ton
1
Máquina de solda MIG/MAG TIG
1
Máquina de solda de eletrodo revestido
LIF
LIF
LOA
LOA
LOA
LOA
LOA
LOA
LOA
LOA
LOA
LOA
LOA
Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros
laboratórios
1
Máquina de solda oxiacetileno
LOA
130
1
1
Bancada Pneumática FESTO modelo TP100, composta por unidade de
conservação, bloco distribuidor, tubos flexíveis, cilindros simples e de
dupla ação, músculo pneumático, válvulas direcionais diversas, válvula
temporizadora, válvula alternadora, válvula de simultaneidade, válvula
reguladora, captador de queda de pressão, manômetros, um
compressor Schulz 8.2/25L, válvula de escape e outros acessórios.
Bancada Hidráulica FESTO modelo TP500, composta de reservatório
de alumínio injetado, bomba dupla, válvula reguladora de fluxo, cilindros
hidráulicos, motor hidráulico, válvulas direcionais diversas, válvula
limitadora de pressão, válvula redutora de pressão, acumulador de
pressão, despressurizador, manômetro de escala dupla, conexões,
mangueiras e acessórios.
LOA
LOA
Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA –
Outros laboratórios
4.1.4. Laboratório de CAD
O curso dispõe de um laboratório específico para CAD dotado de 26
máquinas e igual número de licenças full Autodesk® AutoCAD®. As aulas
de desenho são dadas neste laboratório. As máquinas têm a seguinte
especificação: 24 Thin client Fic Gênesis II Geode 266MHZ, 01 Servidor
Dell Xeon E31220 3.10 Ghz, 250 HD e 8Gb memória, 1 Microcomputador
AMD Sempron 2200+ 1,49Ghz, 40Gb HD, gravador de DVD.
4.1.5. Laboratórios de Informática
Para simulação, o curso tem à disposição os 9 laboratórios de
informática com 238 computadores no total, além de dois gabinetes móveis
cada um com 25 notebooks, para aplicativos destinados à simulação como
Matlab, Simulink, e Labview nos sistemas operacionais Linux e Windows.
4.2.
Biblioteca
A instituição dispõe de sete bibliotecas e mais de 128.000 títulos. Na
unidade Lorena estão disponíveis os serviços de solicitação de
empréstimos via Internet, consulta local ou pela Internet ao acervo
impresso, fornecimento on-line de material didático (imagens escaneadas
131
na biblioteca), fornecimento, impresso/eletrônico de normas e artigos
nacionais/internacionais de bases de dados.
A instituição disponibiliza ainda acesso às bases de dados científicas
via Portal de Periódicos da Capes e Proquest.
Adota-se uma política de renovação de acervo que atende a proposta
pedagógica do curso. Há uma verba destinada à atualização constante da
Biblioteca, especialmente utilizada no início do ano letivo quando o
coordenador do curso disponibiliza as relações das bibliografias básicas e
complementares solicitadas pelos docentes nos planos de curso das
disciplinas.
Sobre a infraestrutura da biblioteca, além das áreas de acervo e
funcionais, são oferecidas salas de estudo individuais ou para pequenos
grupos, além de áreas comuns estudos coletivos.
4.3.
Salas de Aula
O UNISAL, unidade de Lorena, conta com 90 salas de aulas para
atender os cursos de Graduação e Pós-Graduação, espalhadas nos sete
blocos da instituição. As salas destinadas às aulas, com metragem entre 60
e 100 m², possuem mobiliário específico de modelo universitário, boa
iluminação e ventilação, ar condicionado e equipamentos multimídias
próprios.
Para os alunos e professores, a conexão à rede se dá por intermédio
de wireless com cobertura em todo o campus. A velocidade da conexão
física (via cabos) para os laboratórios e rede Wi-Fi é de 30 Mbps. O setor
administrativo possui link dedicado de 6 Mbps para a gestão dos seus
processos.
4.4.
Gabinetes de trabalho
Na unidade de Lorena do Centro UNISAL temos instaladas 10 salas
individuais com aproximadamente 6 m², contando com boa iluminação e
132
ventilação, ar condicionado, mobiliário adequado, recursos de informática e
com acesso alternativo por elevador. As salas são utilizadas pelos
docentes para seus trabalhos de pesquisa, bem como para orientar os
discentes individualmente ou em pequenos grupos.
4.5.
Auditórios e Ambientes de Convivência
Existem ainda diversos ambientes para o desenvolvimento de
trabalhos em grupos ou individuais (destinadas aos trabalhos de
professores com regime integral, parcial e horistas), tais como: Espaço
Design Thinking, Sala dos Grupos de AeroDesign e Robótica, Observatório
de
Violência
nas
Escolas,
Pastoral
Universitária,
Centro
de
Empreendedorismo, Empresa Júnior, Salas dos Coordenadores de
Estágio,
Núcleo
de
Internacionalização,
Desenvolvimento
CESAPER
–
Institucional
Centro
–
Salesiano
Parcerias
de
e
Pesquisas
Regionais, SPA – Serviço de Psicologia Aplicada, NPJ – Núcleo de Prática
Jurídica e Oficina Pedagógica.
Todos os coordenadores possuem uma sala exclusiva destinada aos
trabalhos da coordenação dos cursos de graduação e contam com um
funcionário.
As
salas
possuem
boa
iluminação
e
ventilação,
ar
condicionado em 100% dos ambientes, mobiliário adequado para o
coordenador e assistente de coordenação, com os recursos de informática
necessários à sua rotina de trabalho.
No pavimento térreo da unidade de Lorena, o Centro UNISAL possui
a Central de Atendimento, que integra os serviços de atendimento
financeiro e protocolos acadêmicos, para solicitação e retirada de
documentos e solicitações diversas dos alunos. A Central de Atendimento,
com 80 m², possui espaço para atendimento reservado e mesas para os
demais atendimentos.
Também no térreo está instalada a sala destinada aos professores,
contando com boa iluminação e ventilação, mobiliário adequado, recursos
133
de informática, escaninho para correspondências, armários individuais,
banheiros masculino e feminino. Há computadores para os professores.
Fundamentada na pedagogia de Dom Bosco, onde o pátio é
caracterizado pela presença e convivência do educador no ambiente,
espaço de interação e formação, o Centro UNISAL possui grandes
pórticos, onde acontece
A instituição conta ainda com uma Sala de Reuniões com capacidade
para 20 pessoas, com boa iluminação, ventilação, ar condicionado, acesso
aos recursos de informática e acesso alternativo pelo elevador ou pela
rampa, que podem ser utilizadas pelos colegiados com agendamento
prévio.
Na unidade de Lorena do Centro UNISAL há cinco auditórios que
atendem aos eventos institucionais e dos cursos. O Teatro São Joaquim,
com capacidade para 500 pessoas, o Salão do Júri, com capacidade para
200 pessoas, o Auditório P. Leôncio com capacidade para 150 pessoas,
Mini Auditório P. Mário Bonatti com capacidade para 150 lugares,
miniauditórios Domenico Delpiano 100 e 200 com capacidade para 150
pessoas cada e o LMI - Laboratório de Metodologias Inovadoras com
capacidade para 150 lugares.
4.6.
Condições de acesso para pessoas com deficiência
e/ou mobilidade reduzida
Na unidade, conta com rampas de acesso, 3 elevadores em operação
e equipamento de elevação específico para cadeirante, além de banheiros
adaptados.
134
5.
Atendimento ao Estudante
O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias
dimensões, sejam elas pastorais, psicológicas, pedagógicas, sociais ou
pessoais, oferecendo ao aluno maiores condições de aproveitamento dos
estudos, nivelamento, redução da evasão, apoio psicológico, social e
econômico. A Instituição apoia e fomenta à participação em centros
acadêmicos e em intercâmbios. Para isso, é mantido o Serviço de Pastoral
da Universidade, o Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE, o
Serviço Social, a Ouvidoria, a Monitoria, o Nivelamento e o Núcleo de
Desenvolvimento Institucional.
O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao
Centro Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a
fé, crescer na dimensão de uma comunidade solidária e contribuir através
da cultura e do conhecimento para a construção de um mundo mais
fraterno e justo.
É um espaço aberto que oferece aos professores, alunos e
funcionários a ocasião de conciliar às atividades acadêmicas com os
princípios humanos, éticos e religiosos.
A proposta do Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE
realizado pelo Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e coordenação do
Curso de Psicologia do Centro UNISAL – Lorena, vem atender à frequente
observação por parte dos professores, de casos de baixo aproveitamento
escolar dos alunos, relacionados a problemas externos à vida acadêmica
ou à dificuldades relacionadas à hábitos de estudo e organização do
tempo, que acabam por prejudicar a sua formação. É comum os alunos
recorrerem
aos
professores
e
aos
coordenadores
para
exporem
dificuldades e conflitos presentes no campo pessoal bem como dificuldades
por não conseguirem se organizar ou ‘dar conta’ das tarefas acadêmicas.
Verifica-se inclusive o abandono de cursos em alguns casos, motivados por
problemas que poderiam ser adequadamente enfrentados com a
disponibilidade da estrutura já existente na Instituição (SPA, Serviço Social,
135
Ouvidoria Institucional, Pastoral Universitária). A proposta não tem a
pretensão de resolver a totalidade dos problemas apresentados pelos
alunos, mas oferecer aos mesmos um canal apropriado para orientação
quanto aos hábitos de estudo e organização acadêmica e/ou o
encaminhamento dos estudantes aos recursos existentes na Instituição
(psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos, etc.).
O SAE é realizado por três psicólogas do SPA e coordenação do
curso de Psicologia, que atendem aos alunos que são encaminhados pelas
próprias coordenações de curso e seus professores ou que procuram
espontaneamente. O aluno é atendido, recebe orientação psicopedagógica
e, caso necessário, é encaminhado para realização de processo
psicoterapêutico fora da instituição, com psicólogos conveniados com a
mesma.
A Ouvidoria Institucional consiste do trabalho de atendimento a
comunidade acadêmica (discentes, docentes e técnico-administrativos),
atuando como um canal de diálogo entre a instituição e seu público.
Sua função consiste em receber as manifestações (críticas, elogios,
sugestões) de todos sobre os serviços administrativos e pedagógicos
oferecidos pelo UNISAL, infraestrutura entre outros assuntos relacionados
à convivência acadêmica. As formas de acesso á Ouvidoria são:
atendimento presencial, e-mail e ou telefone. Trata-se de um serviço de
atendimento disponível durante todo o período de funcionamento da
instituição, de forma que a qualquer tempo a pessoa interessada será
atendida. Através da Ouvidoria o UNISAL pode conhecer as ideias e
solicitações dos alunos, professores e técnico-administrativos, e a partir daí
trabalhar com a busca de melhorias nos serviços prestados pela Instituição
com a participação de toda comunidade acadêmica.
Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo
Curso de Engenharia da Produção, exercidas por alunos regularmente
matriculados e estão definidas no “Regulamento para o exercício de
monitoria, através da Resolução CONSU nº14/2009”. As atividades de
Monitoria consistem em:
136
a)
orientação aos colegas em experiências, projetos,
coleta de dados e levantamentos estatísticos;
b)
atendimento aos colegas para esclarecimento de
dúvidas e dificuldades na aprendizagem;
c)
assessoramento às atividades práticas ou de campo
executadas pelos colegas;
d)
preparação
de
material
didático,
elaboração
de
exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de
seminários.
O Mecanismo de Nivelamento é um importante apoio ao corpo
discente oferecido pelo Curso de Engenharia de Computação. Os alunos
ingressantes nos Cursos do UNISAL, é sabido, em sua maioria, são alunos
trabalhadores que apresentam histórico e experiências acadêmicas
anteriores bem diversificadas. Tal fato exige um acompanhamento mais
pontual do corpo docente no que tange à defasagem de conteúdo e
também com relação às práticas de estudo e pesquisa desses alunos. Para
isso desenvolve o serviço de Nivelamento, prioritariamente em relação aos
estudos de matemática e língua portuguesa, que consiste em aulas de
reforço presenciais acompanhadas por um professor.
Nesse sentido, aos ingressantes no curso, é oferecida uma semana
de nivelamento no período que antecede o início formal do semestre letivo.
Nesta ocasião, através de um processo previamente planejado e
estruturado, busca-se municiar esse alunos das ferramentas e informações
imprescindíveis ao seu desenvolvimento acadêmico.
O setor de Relações Institucionais - RI é um instrumento de
articulação externa, que busca captar recursos, oferecer intercâmbios e
serviços. Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do UNISAL
fortalecendo as relações institucionais com organizações e IES públicas e
privadas,
nacionais
e
internacionais,
e
coordenando
os
projetos
institucionais.
Ainda no sentido do atendimento ao aluno, o UNISAL fomenta a apoia
os Centros Acadêmicos dos Cursos, o Diretório Central dos Estudantes.
137
A atividade de Análise e Concessão de Bolsas de Estudo é
coordenada pelo Serviço Social do UNISAL. O UNISAL é uma instituição
de natureza confessional, beneficente e filantrópica, de caráter educacional
e de assistência social.
A instituição tem na sua essência a missão constituída pelo seu
fundador Dom Bosco; diante da missão e dos valores Salesianos, que visa
o atendimento aos alunos, famílias e colaboradores com necessidades
sociais. Além de ser responsável pela triagem para a concessão da bolsa
ou do financiamento, atua também na orientação e encaminhamento para a
rede de proteção social básica e especial do município.
A Política de Bolsa da instituição prevê diversos tipos de créditos e
bolsas:
•
Programa Universidade Para Todos (100%): destinada
aos alunos que não possuem diploma de curso superior e que
tenham cursado o Ensino Médio completo em escola pública ou
em instituição privada na condição de bolsista integral; todos que
fizerem o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM atualizado
poderão se inscrever no PROUNI. Existem cotas para candidatos
com necessidades especiais, negros e indígenas.
•
Gratuidades Parciais (25% ou 50%): Concedidas
exclusivamente para alunos com necessidade social, que estão
efetivamente matriculados nos cursos de graduação do UNISAL
e que não possuem de curso superior; alunos com situação
socioeconômica familiar com fulcro na Lei 11.096/2005 e a Lei
12.101/2009.
•
Bolsas de Iniciação Científica – BIC SAL (30%):
Instrumento de formulação de política de iniciação científica à
pesquisa para alunos da graduação com objetivo de despertar a
vocação para a pesquisa científica.
•
Convênios com Empresas: Contratos formalizados
entre empresas privadas e/ou públicas e o UNISAL. O desconto
convênio não é cumulativo com bolsas de gratuidades, Prouni,
138
Descontos Diversos e FIES, exceto o Crédito Estudantil do
UNISAL, Bolsa de Iniciação Científica (BIC SAL) e Monitoria.
•
Desconto Dois ou mais Alunos da mesma Residência
(10%): é concedido 10% de desconto para alunos (dois irmãos/
pais e filhos/ cônjuges) efetivamente matriculados na graduação
e pós-graduação do UNISAL, residentes no mesmo endereço,
com renda compartilhada.
•
Monitoria: Atividades de apoio às disciplinas dos cursos
de graduação exercidas por alunos regularmente matriculados. A
seleção é de responsabilidade exclusiva da área acadêmica e
compete à Tesouraria validar o desconto no boleto do aluno.
•
Desconto Ex-Aluno Salesiano: Concedemos 10% de
desconto nos cursos de graduação e pós-graduação.
•
Fundo de Financiamento Estudantil – FIES (até 100%):
É um programa do Ministério da Educação – MEC destinado a
financiar a graduação na educação superior de estudantes
matriculados em instituições não gratuitas.
•
Crédito
Universitário
PRAVALER:
sistema
de
parcelamento das mensalidades para saldo após a conclusão do
curso.
139
6.
Políticas de Avaliação
6.1.
Avaliação do rendimento acadêmico do aluno
A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que
envolve a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos
básicos:
Continuidade,
Objetividade,
Qualidade
da
Aprendizagem,
Verificação de Habilidades e Competências.
Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do
processo ensino-aprendizagem. Entende-se que não se pode aplicar todos
os instrumentos de avaliação em todas as disciplinas do currículo, devendo
utilizá-los, quando for pertinente, de acordo com os objetivos de cada
disciplina. Com esses instrumentos é possível realizar a avaliação do
processo ensino/aprendizagem e a verificação do desenvolvimento das
habilidades e competências de cada estudante, garantindo que o perfil do
profissional a ser formado esteja de acordo com os objetivos de cada
disciplina, com o perfil profissiográfico do egresso e com os objetivos do
curso e da IES.
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as
atividades curriculares, estipuladas pelo Colegiado de cada curso
abrangendo
os
aspectos
de
frequência
e
aproveitamento.
O
aproveitamento é avaliado por meio de verificações, expressando-se o
resultado de cada avaliação em notas de zero a dez, como exprime o
regimento em vigor (Regimento Geral Aprovado na Reunião do Conselho
Universitário em 19/03/2013, através da Resolução CONSU nº 006/2013).
6.2.
Avaliação institucional
O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a
ser um processo bastante requerido no cenário nacional. As experiências
em relação a esta temática têm revelado, entretanto, que é necessário que
140
os princípios orientadores dos processos de avaliação sejam construídos e
conhecidos por todos, de forma a conseguir um maior envolvimento de
todos no processo. Com este objetivo foram organizados os princípios que
norteiam os trabalhos de avaliação institucional do UNISAL.
A avaliação institucional é um processo de reflexão coletiva e não
apenas a verificação de um resultado pontual. Pensamos a avaliação como
um processo destinado a promover o contínuo crescimento. É próprio da
avaliação, promover no coletivo a permanente reflexão sobre os processos
e seus resultados, em função de objetivos a serem superados. Avaliar
supõe em algum momento e de alguma forma, medir. Mas medir,
certamente, não é avaliar. Portanto, a avaliação é uma categoria intrínseca
do processo ensino-aprendizagem, por um lado, e do Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), por outro. Ela só tem sentido dentro
da própria organização do trabalho pedagógico do professor e da
instituição. Há, portanto, que se reafirmar a confiança no professor e na
instituição. A avaliação deve ser feita pelo e para o professor/aluno e seu
coletivo imediato – a instituição. As mudanças necessárias devem ser
processadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento Institucional,
discutido e implementado coletivamente, sendo amparado pela instituição.
Nenhuma das ações de avaliação deve conduzir a “ranqueamentos”
ou classificação de unidade, campus, cursos ou profissionais e muito
menos deve conduzir à premiação ou punição. Os dados são produzidos
nos vários níveis com o objetivo de serem usados pelos interessados na
geração de processos de reflexão local e melhoria da instituição. Como
princípio geral, as ações de avaliação dentro ou fora da sala de aula não se
destinam a punir ou classificar, mas sim a promover.
No âmbito da avaliação institucional, a técnica de base será a auto
avaliação seguida pelo diálogo entre a Comissão Própria de Avaliação
(CPA) com a Pró-Reitoria Acadêmica, com o objetivo de analisar os
resultados das avaliações. Os resultados das avaliações serão analisados
de maneira minuciosa pela Direção, Coordenação e Corpo Docente. O
plano de melhorias deve ser apresentado ao conselho da unidade ou ao
141
colegiado
de
curso
que
deliberarão
a
operacionalização
e
acompanhamento das ações aprovadas.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e
registra as análises e ações. Com este processo conjunto, participativo e
contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações
sejam interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios
avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.
No que tange ao processo de ensino-aprendizagem devem ser
disponibilizados conhecimentos para que os professores possam melhorar
estratégias de ensino e avaliação, preservando a autonomia profissional e
valorizando a atuação responsável do professor no processo pedagógico.
O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), vide item 1.4 deste PPC, tem como
uma de suas finalidades desenvolver programas de apoio ao docente na
organização do trabalho pedagógico.
O projeto parte do suposto básico de que a avaliação não deve ser
um instrumento de controle sobre a instituição e os profissionais da
educação, mas sim um processo que reúne informações e dados para
alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de
melhorias.
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PPC do Curso