0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL LÚCIA KARINNA CRUZ DE SOUSA COMUNICAÇÃO INTERNA NO CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL: ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS DA COMUNICAÇÃO INTERNA NO SENAI/MA E PROPOSTA PARA A SUA OTIMIZAÇÃO São Luís 2004 1 LÚCIA KARINNA CRUZ DE SOUSA COMUNICAÇÃO INTERNA NO CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL: ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS DA COMUNICAÇÃO INTERNA NO SENAI/MA E PROPOSTA PARA A SUA OTIMIZAÇÃO Monografia apresentada ao Curso de Comunicação Social – Habilitação em Relações Públicas da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção de grau de Bacharel em Relações Públicas. Orientadora: Profª. Adeilce Gomes de Azevedo São Luís 2004 2 LÚCIA KARINNA CRUZ DE SOUSA COMUNICAÇÃO INTERNA NO CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL: ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS DA COMUNICAÇÃO INTERNA NO SENAI/MA E PROPOSTA PARA A SUA OTIMIZAÇÃO Monografia apresentada ao Curso de Comunicação Social – Habilitação em Relações Públicas da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção de grau de Bacharel em Relações Públicas. Aprovada em / / BANCA EXAMINADORA: _________________________________________ Profª. Adeilce Gomes de Azevedo (Orientadora) _________________________________________ 1º Examinador _________________________________________ 2º Examinador 3 À minha amada avó Raimunda. Aos meus pais, Fernando, Iolete e Nery. Aos meus irmãos, Ricardo, Nádia, Gisa, Laura e Felipe. À minha família. 4 AGRADECIMENTOS A Deus por me fazer enxergar o quão valiosas são a vida e as pessoas que me cercam. À minha preciosa avó Raimunda pela transformação que foi capaz de me fazer. Aos meus pais amados, pela preocupação em me educar e me oferecer a oportunidade de chegar até aqui. Pelo amor, carinho, paciência, valores e ensinamentos que me foram transmitidos. Aos meus irmãos, Ricardo, Nádia, Gisa, Laura e Felipe que, por mais distantes que estejam, suas presenças são constantes em todos os dias de minha vida. A toda minha família pela confiança em mim depositada. À Adeilce Gomes por me guiar com a sua rica, paciente e esclarecedora orientação. Ao meu chefe, Elito Hora, pela atenção dispensada ao precisar ausentarme do serviço para concluir este trabalho monográfico. À Tami Kondo pelos ensinamentos profissionais. Aos meus amigos de UFMA, Lívia Patrícia, Marivalda Golmes e Cristiano Oliveira, pelo companheirismo e apoio ao longo do nosso percurso acadêmico. A todos os meus colegas. 5 “A perseverança austera, dura, contínua, pode ser empregada pelo mais humilde entre nós e raramente deixa de atingir seu fim, pois seu poder silencioso cresce, irresistivelmente, com o tempo”. Johann Wolfgang Von Goethe 6 RESUMO Análise dos instrumentos da comunicação interna no SENAI/MA no contexto da comunicação organizacional. Aborda as organizações, suas estruturas administrativa, cultural e comunicacional. Enfoca os tipos e aspectos da comunicação nas organizações, posicionando o papel das Relações Públicas nesse contexto. Apresenta-se o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o funcionamento da comunicação interna no Departamento Regional do Maranhão. Analisa os instrumentos da comunicação interna no SENAI/MA. Propõe novos instrumentos e/ou reformulação dos já existentes para sua otimização. Palavras-chave: Comunicação organizacional, comunicação interna, Relações Públicas. 7 ABSTRACT Analysis of the internal communication instruments of SENAI/Maranhão under the connext of corporate communication. It centers attention on the organization, and on its cultural and administrative structure in particular. It focuses on the different types and aspects of corporate communication, emphasizing the role of Public Relations in this context. It presents the National Industrial Apprenticeship Service (SENAI) and the functioning of internal communication at SENAI´s Regional Department in Maranhão state. It analyses the instruments of internal communication at SENAI/Maranhão and proposes new ones and/or the revision of existing instruments aiming at their optimization. Key Words: Corporate communication, internal communication, public relations. 8 LISTA DE FIGURAS p. Figura 1 Site SENAI – Hoje ........................................................................ 48 Figura 2 Site agência CNI ........................................................................... 49 Figura 3 Boletim eletrônico “Fique por Dentro” ........................................... 57 Figura 4 Boletim eletrônico “Você on Line” ................................................. 58 Figura 5 Clipping eletrônico do SENAI ....................................................... 59 Figura 6 Site SENAI/MA ............................................................................. 60 Figura 7 Murais de avisos do SENAI/MA ................................................... 61 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Motivação para trabalhar no SENAI/MA ....................................... 64 9 Gráfico 2 Missão do SENAI ......................................................................... 65 Gráfico 3 Acesso à Internet .......................................................................... 66 Gráfico 4 Lêem o “Fique por Dentro” ........................................................... 67 Gráfico 5 O que acham do “Fique por Dentro” ............................................ 68 Gráfico 6 Linguagem do “Fique por Dentro “ ............................................... 69 Gráfico 7 O que acham da apresentação estética e do formato do “Fique por Dentro” ................................................................................... 70 Gráfico 8 Lêem o “Você on Line” ................................................................. 71 Gráfico 9 Freqüência de leitura do “Você on Line” ...................................... 72 Gráfico 10 Conteúdo do “Você on Line” ........................................................ 72 Gráfico 11 Instrumentos de comunicação interna pelos quais os colaboradores sabem das informações ........................................ 73 Gráfico 12 Instrumentos de comunicação que são considerados mais eficientes pelos colaboradores ..................................................... Gráfico 13 Sugestões de implantação de novos instrumentos 75 de comunicação interna .................................................................... 76 Gráfico 14 Importância de se manter bem informado .................................... 77 Gráfico 15 Informações para o mural de avisos ............................................ 78 Gráfico 16 Colaboradores tomam ciência sobre as informações fixadas no mural de avisos ............................................................................ 79 Gráfico 17 Assuntos de maior interesse dos colaboradores .......................... 80 Gráfico 18 Participação no desenvolvimento da Instituição ........................... 81 Gráfico 19 Participar do desenvolvimento institucional por meio de quais canais ........................................................................................... 82 Gráfico 20 O que acham do mural de avisos ................................................. 83 10 Gráfico 21 Freqüência de leitura do mural de avisos ..................................... 84 Gráfico 22 Grau de instrução dos colaboradores .......................................... 85 Gráfico 23 Sexo dos colaboradores ............................................................... 86 Gráfico 24 Faixa etária dos colaboradores .................................................... 87 SUMÁRIO p. LISTA DE FIGURAS ........................................................................... 8 LISTA DE GRÁFICOS ........................................................................ 9 1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 13 2 ORGANIZAÇÃO ................................................................................. 16 2.1 Tipos de Organizações ..................................................................... 19 2.2 Cultura Organizacional ..................................................................... 20 11 3 COMUNICAÇÃO ................................................................................ 22 3.1 Comunicação nas Organizações ..................................................... 24 3.2 Comunicação Mercadológica .......................................................... 26 3.3 Comunicação Institucional .............................................................. 28 3.4 Comunicação Interna ....................................................................... 29 3.5 Comunicação Administrativa .......................................................... 33 3.6 Aspectos da Comunicação Organizacional ................................... 34 3.6.1 Os Níveis de Comunicação Organizacional ....................................... 34 3.6.2 Os Fluxos de Comunicação Organizacional ....................................... 35 3.6.3 As Redes de Comunicação Organizacional ....................................... 36 3.7 O Papel das Relações Públicas nas Organizações ....................... 37 4 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL.............. 41 4.1 SENAI Enquanto Organização ......................................................... 42 4.2 SENAI Departamento Regional do Maranhão ................................ 44 4.2.1 Histórico .............................................................................................. 45 4.3 A Comunicação no SENAI/Nacional ............................................... 47 4.4 A Comunicação no SENAI/MA ......................................................... 50 5 A COMUNICAÇÃO INTERNA NO SENAI/MA ................................... 54 5.1 Instrumentos de Comunicação Interna .......................................... 55 6 ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO INTERNA NO SENAI/MA .................................................................................... 62 6.1 Análise dos Resultados da Pesquisa ............................................. 63 7 PROPOSTA 8 PARA A OTIMIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO INTERNA NO SENAI/MA ................................................................... 89 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................... 92 12 REFERÊNCIAS .................................................................................. 95 ANEXOS ............................................................................................. 97 APÊNDICES ....................................................................................... 99 1 INTRODUÇÃO As organizações encontram-se altamente susceptíveis ao cenário apresentado atualmente. O ambiente no qual elas sobrevivem é hostil, competitivo e instável. Para sobreviver, elas precisam estar sintonizadas com as mudanças que ocorrem constantemente nas esferas econômica, política e social. O caminho é encontrar alternativas que as levem ao encontro dos anseios da sociedade que demonstra a cada dia ser mais exigente. 13 Cobram-se das organizações produtos e serviços com mais qualidade, maiores benefícios, mais comodidade, mais tecnologia. Posicionamentos mais participativos em benefício do social são também outros aspectos cobrados delas. Mas qual é a saída para tanta pressão? A comunicação organizacional. A comunicação nas organizações, se bem trabalhada, age como minimizadora de conflitos e geradora de opiniões positivas a respeito da organização na sociedade. Destaca-se aqui o papel das Relações Públicas na intermediação da relação organização/sociedade. Dentro da sociedade, a organização volta suas atenções para seus públicos de interesse, ou seja, aqueles ligados direta ou indiretamente a ela, sejam clientes, funcionários, fornecedores, credores, órgãos governamentais e outros. Um público que deve especialmente receber a atenção das organizações é o público interno: os funcionários. O poder de gerar a opinião pública positiva parte deles, pois estão diretamente ligados à organização, vivenciando e sentindo a sua cultura, a sua identidade. Para conseguir torná-los multiplicadores de opinião e estabelecer um clima harmonioso entre eles e a organização, as Relações Públicas precisam detectar seus anseios e trabalhar a comunicação interna voltada para esse fim. Partindo deste princípio, o presente trabalho objetiva chamar a atenção para a importância da comunicação interna e dos instrumentos por ela utilizados. Dependendo do grau de importância dado aos instrumentos de comunicação interna, a comunicação pode ou não ser otimizada. 14 Para desenvolver a temática citada, dividiu-se o trabalho em quatro partes principais: na primeira, aborda-se a organização, sua definição, estruturas, tipologias e aspectos inerentes a ela, como a cultura organizacional. Na segunda parte, trata-se a comunicação como sendo algo intrínseco à sobrevivência da organização, apresentando suas peculiaridades, processos, tipos e aspectos, ressaltando o papel das Relações Públicas no desenvolvimento do composto da comunicação organizacional (comunicação institucional, comunicação mercadológica, comunicação interna e comunicação administrativa). Na terceira parte, apresenta-se o Serviço Nacional e Aprendizagem Industrial (SENAI), destacando os instrumentos de comunicação interna usados no Departamento Regional do Maranhão (SENAI/MA). Por fim, são analisados os instrumentos utilizados na comunicação interna do SENAI/MA, propondo-se novos instrumentos e/ou a reformulação daqueles que já estão sendo utilizados. Para aqueles que se apresentarem satisfatórios, chama-se a atenção maior para o seu uso e/ou intensificação. Para subsidiar este trabalho, a metodologia utilizada contou com pesquisas bibliográficas para fundamentação teórica sobre organizações, comunicação e Relações Públicas, bem como pesquisa documental para a recuperação das informações referentes ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) – Departamentos Nacional e Regional do Maranhão. Também foi utilizada pesquisa de campo com os funcionários do SENAI/MA - por meio de questionários. 15 2 ORGANIZAÇÃO Sem as organizações, o homem não conseguiria satisfazer todas as suas necessidades, sejam elas básicas, emocionais ou espirituais. E, para satisfazê-las, ele necessita da cooperação de outros homens que, num sistema de interação, materializam as organizações, ou seja, permitem que elas existam. Nesta perspectiva, a organização assume um papel social. Segundo Chiavenato (1994, p. 54 e 55): 16 Um dos principais objetivos das organizações é produzir algo necessário à sociedade. Se a sociedade absorve e aceita o que é produzido, porque dele necessita para satisfazer suas necessidades, então a organização está prestando uma função social. O mesmo autor afirma ainda que as organizações permeiam todos os aspectos da vida moderna e envolvem a atenção, tempo e energia de numerosas pessoas (Id. 1987, p. 63). Percebe-se, no entanto, o grau de importância que as organizações têm para o homem e para a sociedade. As organizações não são recentes. Existem desde os faraós e os imperadores da antiga China. A igreja elaborou a sua organização, ao longo dos séculos, e os exércitos desde a Antiguidade desenvolveram formas de organização (Id. 1987, p. 61). Chiavenato (apud KUNSCH, 2003, p. 20), afirma que a palavra organização pode ter dois significados: 1 - ... como unidade ou entidade social, na qual as pessoas interagem entre si para alcançar objetivos específicos. Neste a palavra organização denota qualquer empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir determinados objetivos. 2 - organização como função administrativa e parte do processo administrativo. Neste sentido, organização significa o ato de organizar, estruturar e interagir os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer relações entre eles e atribuições de cada um deles. No presente trabalho, será adotado apenas o primeiro significado, já que se abordará a comunicação organizacional no sentido de organização social, que Hall (apud KUNSCH, 2003, p. 27) define como sendo “um conjunto mais amplo de relacionamentos e processos dos quais as organizações são parte, podendo ser analisadas ao nível macro, ou social amplo, ou ao nível micro, interpessoal ou intergrupal”. Pode-se entender como um agrupamento humano que sofre influência do meio externo e interno por meio dos processos de comunicação. 17 As organizações sociais são sistemas vivos e abertos, apresentando em suas estruturas interdependência de funções e processos de troca constante com o mundo externo, sob os aspectos ecológicos, sociais, econômicos e culturais, entre outros. Segundo Katz e Kahn (apud KUNSCH, 1986), as organizações sociais são flagrantemente sistemas abertos, porque o input de energia consiste em transações entre a organização e seu meio ambiente. Tal dinâmica é explicada pela “teoria dos sistemas”1. A palavra sistema, de acordo com Khandwalla (apud CHIAVENATO, 1987, p. 350), tem muitas conotações: Um conjunto de elementos interdependentes e interagentes; um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado e cujo resultado (output) é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentes. Assim, as organizações são sistemas que se constituem de partes que se complementam e interagem visando alcançar um objetivo maior. Esse objetivo só é alcançado se a organização interagir com o meio externo, pois uma organização mantém um processo de interdependência com outras organizações, como afirmam Katz e Kanh (apud KUNSCH, 2003, p. 30), as organizações sociais precisam também de suprimentos renovados de energia de outras instituições, de pessoas, ou do meio ambiente material. Nenhuma estrutura social é auto-suficiente ou auto-contida. Elas podem ainda ser formais ou informais, conforme descrita pela Teoria Estruturalista2 (CHIAVENATO, 1987, p. 66): Organizações formais: referem-se, geralmente, ao padrão de organização determinado pela administração: o esquema de divisão do trabalho e do 1 A Teoria de Sistemas (TS) é um ramo específico da Teoria Geral de Sistemas (T.G.S.) que surgiu entre 1950 e 1968, a partir dos estudos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy. Essa teoria afirma que as propriedades dos sistemas não podem ser descritas significadamente em termos de elementos separados. 2 Surgida na década de 50, a Teoria Estruturalista concebe a empresa como um sistema social, reconhecendo a existência tanto de uma organização formal, como de uma organização informal dentro de um sistema total integrado. 18 poder de controle, as regras e regulamentos de salários, controle de qualidade, etc. Organização informal: refere-se às relações sociais que se desenvolvem espontaneamente entre o pessoal ou os trabalhadores, acima e além da formal (não só trabalham na equipe, mas são amigos). As organizações formais e informais agem conjuntamente, pois elas se completam. Nelas estão todos os elementos que fazem funcionar os processos administrativos e relativos às relações sociais nas organizações. Esses elementos apresentam diferenciações entre organizações, conforme a sua natureza, ou seja, conforme o tipo de organização. 2.1 Tipos de Organizações As organizações apresentam-se de naturezas diversas e, portanto, tipologias diferenciadas. Champion (apud KUNSCH, 2003, p. 41 e 42), explica o significado de tipologia da seguinte forma: Tipologias são maneiras de descrever ou rotular diferenças entre organizações. Certos relacionamentos entre variáveis podem ser verdadeiros em um tipo de organização, mas não são, necessariamente, em outro. As tipologias são úteis porque contribuem para explicações de diferenças entre organizações. A classificação das organizações pode ser feita de acordo com seu tamanho (pequena, média e grande), volume de negócios, finalidades, âmbito (nacional, multinacional), tipos de atividades, formas de propriedades (públicas, privadas, sem fins lucrativos) etc. Segundo Chiavenato (1987), a tipologia de Etzione 19 é muito utilizada para classificar as organizações em face da consideração que faz sobre os sistemas psicossociais das organizações. Organizações coercitivas: onde o poder é imposto pela força física ou por controles baseados em prêmios ou punições. O envolvimento dos participantes tende a ser “alienativo” em relação aos objetivos da organização. Exemplo: campos de concentração, prisões, instituições penais; Organizações utilitárias: onde o poder se baseia no controle dos incentivos econômicos. Os participantes de nível inferior contribuem para a organização com um envolvimento tipicamente “calculativo”, baseado quase que exclusivamente nos benefícios que esperam obter. Exemplo: comércio e as organizações trabalhistas; Organizações normativas: onde o poder se baseia em consenso sobre objetivos e métodos da organização. Os participantes têm um alto envolvimento “moral” e motivacional. As organizações normativas são também “voluntárias”. Exemplo: igrejas, universidades e muitas organizações políticas e sócias. Aqui, os membros tendem a buscar seus próprios objetivos e a expressar seus próprios valores (CHIAVENATO, 1987, p. 74). A diversidade das naturezas apresentadas pelas organizações fazem-nas cumprir os seus propósitos dentro de uma organização maior e mais complexa, a sociedade. Esta, por sua vez, influi diretamente na cultura organizacional. 2.2 Cultura Organizacional Toda organização cria a sua própria cultura, com seus próprios tabus, costumes e usos. Assim como a sociedade tem uma herança cultural, as organizações sociais possuem padrões distintivos de sentimentos e crenças coletivas, que são transmitidos aos novos membros do grupo. O surgimento da cultura organizacional acontece silenciosamente entre os membros de uma organização e sua forma é definida pelas relações sociais existentes nela. Dentre as diversas definições de cultura organizacional, a de Schein (apud SILVA, 2002, p. 25) define melhor o seu significado real: 20 A Cultura Organizacional é o modelo dos pressupostos básicos que determinado grupo tem inventado, descoberto ou desenvolvido no processo de aprendizagem para lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna. Uma vez que os pressupostos tenham funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, são ensinados aos demais membros como a maneira correta para se perceber, se pensar e sentir-se em relação àqueles problemas. Percebe-se claramente a característica principal da cultura organizacional na atitude coletiva. Normas, crenças, valores e comunicação são alguns dos aspectos a ela intrínsecos. Destaca-se aqui o papel desta última no processo de construção, manutenção ou mudança da cultura organizacional, ficando sob a sua responsabilidade, especificamente do profissional de Relações Públicas, desenvolver uma cultura forte e alinhada aos objetivos da organização. Ao identificar a cultura organizacional, a área de comunicação compreende a sua essência e a transfere aos diversos públicos de interesse, reforçando a imagem institucional. 21 3 COMUNICAÇÃO Elemento vital para as diversas formas de organização, desde as mais simples até as mais complexas. A comunicação é entendida como troca de informações que mantém vivos os processos organizacionais. Para Sebeok (apud NEIVA, 1995, p. 50), a comunicação num sentido mais amplo é, a transmissão de qualquer influência de uma parte de um sistema vivente para outra, produzindo mudança. São mensagens que estão sendo produzidas. Já para Redfield (apud TORQUATO, 1986), a comunicação é o processo de transferir uma pequena informação selecionada (mensagem) de uma fonte de informação a um destinatário. A forma embrionária do processo comunicativo foi descrita por Aristóteles, na Grécia Antiga (por volta do ano 300 a.C.) quando este se referia à arte da retórica, composta de três elementos: o falante, o discurso e o ouvinte, visando “a busca de todos os meios possíveis de persuasão” (BORDENAVE apud NEIVA, 1995, p. 229). 22 Em 1948, Harold Lasswell acrescentou um novo elemento ao descrito por Aristóteles – os efeitos – que legitimavam a persuasão em massa exercida pela indústria e a política através da publicidade e da propaganda. Uma maneira conveniente de descrever um ato de comunicação é responder às seguintes perguntas: quem diz o que, em que canal, para que, com que efeitos? (NEIVA, 1995, p. 229) Desta forma, a comunicação integra o processo de informação e resumese em responder às cinco perguntas, conforme modelo proposto por Lasswell: Quem? (Emissor); Diz o quê? (Conteúdo); A quem diz? (Receptor); Através de que canal? (Meio); Com que efeito? (Efeito/resposta) (WOLF, 1991, p. 26). Ressalta-se aqui o papel de cada elemento citado, a fim de se entender melhor o funcionamento daquela sistemática: Quem diz - Inicia o processo de comunicação e é denominado de fonte O quê – Conteúdo da comunicação A quem - Receptor da mensagem. Algumas vezes o receptor troca de posição com o emissor quando há diálogo. Através de que canal – Meio utilizado na comunicação, ou seja, o suporte físico necessário para a transmissão dos sinais de código. Com que efeito: O impacto causado no receptor, denominado de audiência. É a conseqüência do processo comunicativo (Ibid.). O processo comunicativo nas organizações é visto por Torquato (1986, p. 61), como uma comunicação social e humana, se aplicado segundo modelo de Lasswell: Quem diz: um comunicador (diretor) O quê: transmite (diz, expede, ordena) a um. Em que canal: mensagem (ordens, normas, instruções) A quem: destinatário (funcionário), a fim de influenciar seu comportamento, conforme comprovará sua reação. Com que efeito: resposta (atendimento às normas, melhoria nos serviços, aumento de produtividade). 23 Tal estrutura permite que exista a comunicação organizacional, indispensável para a sobrevivência das organizações atualmente, onde o cenário sócio-político-econômico no qual estão inseridas, é contínuo, dinâmico e hostil. A troca de informações, relativas ao macro e do micro-ambiente com o ambiente externo e interno, permite que a organização interaja com seus diversos públicos de interesse e sustente-se enquanto sistema vivo e aberto. Sua composição funcional engloba as relações humanas, administrativas e estratégicas entre suas partes. A transformação do ambiente externo influi diretamente no processo produtivo das organizações, forçando-as a acompanhar tais transformações. Essa influência do ambiente externo na organização só é possível por meio da comunicação, denominada comunicação organizacional. 3.1 Comunicação nas Organizações No Brasil e em outros países da Europa, os termos comunicação empresarial e comunicação organizacional são usados indistintamente para designar todo o trabalho de comunicação realizado nas organizações em geral. Kunsch (2003) defende o uso do termo “comunicação organizacional” por achar que ela é mais ampla e é aplicada a qualquer tipo de organização e não só às empresas. Por concordar com a referida autora, será adotado o termo comunicação organizacional no decorrer deste trabalho. O surgimento da comunicação organizacional, no Brasil, aconteceu nos anos 50, com o governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira que, ao adotar uma política de crescimento econômico, incentivou o processo de industrialização, 24 especialmente das indústrias automobilísticas, e atraiu as multinacionais e as agências de publicidade dos Estados Unidos que por aqui se instalaram. As modificações que vêm ocorrendo no mercado de trabalho daquele período aos dias de hoje, influenciadas principalmente pela globalização econômica e pela informatização, levaram as empresas a transformar a comunicação organizacional numa área estratégica de resultados. Outro fator determinante para a prática da comunicação organizacional foi a mudança na postura do consumidor, causada pela globalização da informação e pelo avanço tecnológico dos meios de comunicação, facilitando o acesso aos mesmos. A busca pela visibilidade na sociedade e pelo lucro, seja por meio da oferta de produtos e serviços de alta qualidade, ou por sua excelência em atendimento, ou por meio de programas e projetos voltados para o social, adotando a responsabilidade social, faz com que as empresas busquem profissionais de comunicação altamente especializados capazes de intermediar estrategicamente a relação empresa/público-alvo. O objetivo é projetar uma imagem positiva da organização perante a opinião pública e, assim, alcançar os objetivos da empresa. É através da comunicação que uma organização manifesta-se e tem a sua imagem divulgada. O que diferencia uma organização da outra é exatamente a maneira como ela se relaciona com seus públicos e a imagem que esses públicos têm dela. 25 Para Torquato (1986), a informação empresarial assume a função reguladora, compreendendo tudo aquilo que a empresa recebe ou emite visando padronizar comportamentos, regulamentos, normas, portarias, avisos, etc. A comunicação empresarial é um processo mais amplo, que objetiva provocar atitudes voluntárias por parte dos públicos para os quais a empresa se dirige (TORQUATO, 1986, p. 59). Segundo Thayer (1976, p. 132), a estrutura da organização está diretamente relacionada com o seu processo de comunicação, como afirma a seguir: A verdadeira estrutura da organização se caracteriza pelo padrão ou pelas redes de fluxo de informação–decisão dentro da organização e pelos canais e redes que descrevem sua comunicação com o meio ambiente. Desta forma, a comunicação organizacional transmite informações a respeito da organização no intuito de provocar atitudes favoráveis em seus públicos para com ela. Para alcançar tais propósitos, a comunicação conta com a comunicação institucional, a comunicação mercadológica e a comunicação interna. 3.2 Comunicação Institucional Para Torquarto (apud KUNSCH, 1986, p. 111), “a comunicação institucional objetiva conquistar a simpatia, credibilidade e confiança, realizando, como meta finalista, a influência político-social”. As empresas buscam manter-se no mercado pelo valor que têm seus produtos e serviços e por sua imagem institucional perante a sociedade. O valor do produto é medido por meio da qualidade da matéria-prima, processo produtivo, tecnologia, entre outros. Já o valor dos serviços oferecidos é medido pelo 26 investimento dado à qualificação dos recursos humanos da empresa ofertante. Quanto à imagem institucional, o valor será construído por meio de estratégias de comunicação idealizadas e executadas pelas Relações Públicas, sejam elas “no campo empresarial como no governamental, de imprensa, publicidade, até técnicas e práticas de lobby” (TORQUATO apud KUNSCH, 1986, p. 111). Kunsch (2003, p. 164), defende: A comunicação institucional é a responsável direta, por meio da estratégia das relações públicas, pela construção e formação de uma imagem e identidade corporativa fortes e positivas. Na comunicação institucional são repassados aos públicos aspectos como valores, missão, visão e a filosofia institucional. Cria-se, a partir daí, a imagem que esses públicos terão da organização, ou seja, aquilo que eles perceberão da organização. Segundo Kunsch (2003, p. 164): A comunicação institucional, por meio das relações públicas, enfatiza os aspectos relacionados com a missão, a visão, os valores e a filosofia da organização e contribui para o desenvolvimento do subsistema institucional, compreendendido pela junção desses atributos. A comunicação institucional pode funcionar conjuntamente com a comunicação mercadológica que, embora distintas, se completam. Segundo Torquato (apud KUNSCH, 2003, p. 165): O programa de comunicação institucional distingue-se, portanto, do programa de comunicação mercadológica, apesar de poder estabelecer entre eles efetiva relação, na medida em que um bom conceito é vital para a organização, integrando-se na estratégia global dos negócios e promovendo e respaldando a sinergia global. Como pode-se verificar, agindo conjugadamente, as comunicações institucionais e mercadológicas unem seus esforços com o propósito de formar 27 conceitos e comercializar os produtos e serviços oferecidos por ela aos seus clientes e potenciais clientes, bem como à sociedade em geral. 3.3 Comunicação Mercadológica A comunicação mercadológica visa reforçar a imagem da marca, produtos e serviços de uma empresa ou entidade utilizando-se de estratégias de marketing. Nesse processo, são explorados os conhecimentos de profissionais das áreas de Propaganda e Publicidade, Relações Públicas e Marketing. A comunicação mercadológica tem experimentado uma verdadeira revolução nos últimos anos, com o incremento das pesquisas focadas nos hábitos do consumidor, a globalização dos mercados e o conseqüente acirramento da concorrência, bem como pela introdução de alternativas disponibilizadas pela adoção das novas tecnologias. Na busca pela excelência, a comunicação mercadológica tem como aliados os conhecimentos técnicos e a criatividade dos profissionais da área e todos os meios e instrumentos de comunicação existentes como internet, televisão, jornal, revista, outdoor, telemarketing, mala-direta, bus-door, night-and-day, blimp e outros recursos disponíveis no mercado. Outro recurso bastante usual atualmente na “venda” ou promoção da marca organizacional é o patrocínio ou apoio a eventos através da veiculação da logomarca em materiais promocionais. A comunicação mercadológica segue os objetivos traçados pelo plano de Marketing das organizações. De acordo com Torquato (apud KUNSCH, 2003, p 163) 28 ‘’a comunicação mercadológica objetiva promover a troca de produtos e/ou serviços entre produtor e consumidor”. Sua mensagem é persuasiva, tendo em vista atingir um determinado público e induzi-lo a adquirir um determinado produto. Porém, a mensagem usada pela comunicação mercadológica não garante sozinha que o consumidor compre ou adquira confiabilidade no produto. É preciso trabalhar conjuntamente a comunicação mercadológica e a comunicação institucional, de forma integrada, como acreditam Lonrenzetti e Buitson (apud KUNSCH, 1986, p. 12), ao verem a ‘’comunicação integrada como uma exigência do novo consumidor, que procura na comunicação a racionalidade, um maior volume de informações, o máximo de qualidade dos produtos e serviços, a identidade de quem coloca algo no mercado”. Conclui-se que a comunicação mercadológica não consegue mais sozinha garantir a venda do produto, pois os consumidores não vêem mais o produto separado do conceito que têm da organização, levando em conta não só as especificações do produto, mas o seu valor. 3.4 Comunicação Interna Segundo Kunsch (1997, p. 128), “a comunicação interna deve contribuir para o exercício da cidadania e para a valorização do homem”. Pode-se dizer que há comunicação interna nas organizações quando estas mantêm canais de comunicação com e entre seus públicos, visando promover a integração entre a organização e seus empregados. 29 A comunicação interna perpassa por todos os setores da organização e utiliza-se até de ferramentas de Marketing, como o Endomarketing. Brum (1994, p. 23) a define da seguinte forma: ... Comunicação interna, Marketing interno ou endomarketing podem ser defendidas como “um conjunto de ações que tem como objetivo tornar comum, entre funcionários de uma mesma empresa, objetivos, metas e resultados.” A comunicação interna serve, sobretudo, para humanizar as relações nas organizações, tornar os funcionários mais conscientes de seu papel dentro delas, balizar o nível de conhecimento deles sobre determinado assunto de interesse, integrá-los melhor ao ambiente de trabalho e ajudá-los a alcançar seus objetivos na organização. Sem a comunicação interna, tanto a organização como seus funcionários não conseguem atingir seus respectivos objetivos. Na sua ausência, não há motivação, satisfação e, conseqüentemente, produtividade. Apesar de grande parte dos profissionais encarregados pela comunicação interna serem jornalistas3, os profissionais mais habilitados a trabalhar com este tipo de comunicação são os de Relações Públicas (Anexo A). Usando seus conhecimentos e técnicas, esses profissionais conseguem tornar os funcionários mais comprometidos e motivados, bem como torná-los mais atuantes, como multiplicadores de opinião, já que são considerados porta-vozes da organização. Eles devem sempre ser os primeiros a saberem das informações relativas à organização e participarem dela de forma enérgica. Isso irá fazê-los sentir-se mais valorizados e atuantes enquanto parte da organização. Por isso, ser transparente e ter uma via de mão dupla, ou seja, a comunicação de cima para baixo 3 Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE), em 2002, com 100 empresas brasileiras de grande porte, constatou-se que, 54% dos profissionais encarregados da comunicação interna das empresas são jornalistas. 30 e de baixo para cima, são fatores que contribuem enormemente para o sucesso da comunicação interna. Em grandes organizações, a maioria dos empregados participa da comunicação interna4. Mas, apesar dos profissionais de Relações Públicas, serem os mais habilitados a desenvolverem a comunicação interna, sua atuação deve ser conjugada à área de Recursos Humanos. De acordo com Kunsch (1986, p.41), ”as Relações Públicas em apoio à área de Recursos Humanos podem desenvolver interessante trabalho conjugado”. Para que a comunicação interna seja eficiente e os funcionários adquiram motivação e comprometimento, alguns fatores que a envolvem devem ser levados em conta, como os canais e as mensagens. E para que isto ocorra, o profissional responsável deve primeiramente conhecer o público a ser atingido por suas mensagens, bem como a utilização adequada dos meios que as transportam. Segundo Brum (1994, p. 26): A comunicação interna é capaz de estabelecer relacionamento integrado entre funcionários utilizando programas participativos, capazes de gerar um maior comprometimento de todos, para maiores índices de qualidade e de produtividade. Entretanto, isso somente é possível quando os canais de comunicação interna são adequados, realmente permitindo a eliminação de conflitos e de insatisfações. Esses canais são os meios de distribuição do produto da comunicação interna: a informação. Os canais aos quais Brum se refere são os instrumentos de comunicação que deverão ser utilizados “de acordo com as necessidades, com as condições físicas e financeiras da empresa e até mesmo com a sensibilidade e a criatividade dos profissionais que estão à frente” (BRUM, 1994, p. 81). 4 A mesma pesquisa citada na nota de rodapé 3, também apontou que 90% dos funcionários participam da elaboração dos meios de comunicação. 31 Os avanços tecnológicos disponibilizaram alguns instrumentos de comunicação e contribuíram para a comunicação interna, pois agilizaram a transmissão de mensagens. Como exemplos, têm-se o correio eletrônico e o site. Dentre os instrumentos existentes na comunicação interna, os jornais impressos respondem por uma parcela grande da comunicação interna5. Mas, ainda que todos os esforços da área de comunicação concentrem-se na comunicação interna, realizando programas internos, disponibilizando canais ou produzindo mensagens adequadas, nada adiantará se não houver a preocupação de todos os funcionários com a comunicação. Sabe-se que o grande desafio dos profissionais especializados na área é conseguir a colaboração de todos nesse sentido. Observa-se que, em muitas empresas, a comunicação interna é vista pelos empregados como uma responsabilidade somente do profissional de comunicação. Até mesmo os dirigentes de setores ou departamentos não atentam para a importância da transmissão de certas informações que às vezes, somente eles detêm, já que têm mais acesso a elas. Com base em pesquisas6, acredita-se que o nível gerencial seja até mais privilegiado pelos instrumentos de comunicação do que outros níveis, já que o acesso a relatórios, contatos diretos e, principalmente, e-mail são mais constantes. A forma de pensar e de agir dos funcionários pode ou não prejudicar a comunicação interna. Portanto, os profissionais responsáveis pela comunicação interna têm de estar atentos à cultura organizacional, pois detectando a cultura da 5 Pesquisa realizada pela ABERJE, em 2002, com 100 empresas brasileiras de grande porte, constatou-se que 31% das empresas utilizam o jornal impresso como principal veículo de comunicação interna... 6 A pesquisa realizada pela ABERJE, em 2002, com 100 empresas brasileiras de grande porte, revelou que em 59% das empresas existe algum tipo de comunicação voltada exclusivamente para o nível gerencial. 32 organização, as chances de se concretizarem os objetivos e metas da comunicação interna são bem maiores. Conclui-se que, tão importante quanto à comunicação externa, a comunicação interna exerce um papel preponderante na construção e na manutenção do bom relacionamento empresa/funcionário e da imagem positiva da empresa perante seus públicos. 3.5 Comunicação Administrativa Segundo Kunsch (2003, p. 152), “a comunicação administrativa é aquela que se processa dentro da organização, no âmbito das funções administrativas; é aquela que permite viabilizar todo o sistema organizacional, por meio de uma confluência de fluxos e redes”. Os processos administrativos, produtivos e gerenciais das organizações são viabilizados pela comunicação administrativa, que apresenta em seu bojo os cinco elementos do processo de comunicação proposto pelo modelo de Lasswell: “um comunicador (locutor, remetente, editor), que transmite (diz, expede, edita) mensagens (ordens, relatórios, sugestões) a um destinatário (público, respondente, audiência) a fim de influenciar o comportamento deste, conforme comprovará sua resposta (réplica, reação) (RENDFIELD apud KUNSCH, 2003, p. 153). Percebe-se que os fluxos, níveis e redes formais e informais de comunicação integram este tipo de comunicação, e que permite o funcionamento da organização. 33 3.6 Aspectos da Comunicação Organizacional Alguns aspectos da comunicação organizacional devem ser citados para que se compreenda o sistema de comunicação nas organizações. Segundo Thayer (1976, p. 132), a estrutura da organização está diretamente relacionada ao seu processo de comunicação, como afirma a seguir: A verdadeira estrutura da organização se caracteriza pelo padrão ou pelas redes de fluxo de informação–decisão dentro da organização e pelos canais e redes que descrevem sua comunicação com o meio ambiente. Os níveis, os fluxos e as redes de comunicação organizacional são os responsáveis pela interação da organização com os meios interno e externo. 3.6.1 Os Níveis de Comunicação Organizacional Os níveis de comunicação organizacional estão divididos em quatro, como estabelece Thayer (apud KUNSCH, 1986, p.32): Nível intrapessoal: estuda o que se passa dentro do indivíduo enquanto este adquire, processa e consome informações. Nível interpessoal: analisa-se a comunicação entre indivíduos, como as pessoas se afetam mutuamente, e assim, se regulam e se controlam uns aos outros. Nível organizacional: trata das redes de sistemas de dados e dos fluxos que ligam entre si os membros da organização e desta com o meio ambiente. Nível tecnológico: o centro das atenções recai na utilização dos equipamentos mecânicos e eletrônicos, nos programas formais para produzir, armazenar, processar, traduzir e distribuir informações. São os níveis de comunicação dentro da organização que permitem que as estruturas organizações funcionem sob os aspectos gerenciais e produtivos, alcançando suas metas e objetivos. 34 3.6.2 Os Fluxos de Comunicação nas Organizações Conforme Torquato (1986) os mecanismos de comunicação em uma organização movimentam-se, simultaneamente, em três fluxos (descendente, ascendente e lateral) e em duas direções (vertical e horizontal), sendo que no seu ajustamento reside o equilíbrio do sistema comunicacional. Comunicação descendente ou vertical: a informação parte da cúpula diretiva da organização para os subalternos. Aqui, são traduzidas as normas e as diretrizes dessa mesma organização. Comunicação ascendente: a informação parte dos subalternos para a cúpula diretiva da organização. Essas informações podem ser referir a processos operativos e funcionais. Comunicação horizontal ou lateral: a comunicação se processa entre departamentos, seções, serviços ou pessoas situadas no mesmo plano da organização social (TORQUATO, 1986, p. 54). É por meio dos fluxos que as informações transmitidas no interior da organização conseguem perpassar as diversas direções existentes nelas. 3.6.3 As Redes de Comunicação Organizacional Segundo Torquato (1986, p. 55), existem duas redes de comunicação, uma formal e outra informal: Rede formal: são todas as manifestações oficialmente enquadradas na estrutura da organização e legitimadas pelo poder burocrático. Exemplos: reuniões, ofícios, circulares. Rede informal: são as manifestações espontâneas da coletividade. Exemplos: boatos, murmúrio, rumores, conversa. 35 As redes informais deverão sempre ser levadas em consideração pelos profissionais da comunicação no planejamento de seu trabalho. Ignorá-las pode ser um erro fatal. Para Torquato (1986, p. 55), “não se deve combater nem ignorar a rede informal, porque a oposição pode apenas encorajar o informal contra o formal”. O mesmo autor sugere que se utilize a rede informal sobre a formal. Neste caso, ela pode passar a ser formal dependendo da ocasião. Para Kunsch (1986, p. 35): Seu aproveitamento se dará mediante um tratamento adequado, procurando aproveitá-la para um crescimento da organização e não fazer dela um entrave ou prejuízo. É na rede informal que se encontram os líderes de opinião que, segundo Kunsch (2003, p. 83), “sem aparecer na estrutura formal, desempenham papel importante dentro da organização”. Para Kreeps (apud KUNSCH, 2003, p. 83) um dos motivos para a existência da comunicação informal é “a necessidade de os membros obterem informação sobre a organização e como afetarão suas vidas as mudanças na mesma”. 3.7 O Papel das Relações Públicas nas Organizações Conceituar Relações Públicas não é tarefa fácil em virtude das várias definições encontradas no mundo. Em nosso país, a definição oficial vem da Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP) que entende Relações Públicas como: 36 O esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da alta administração, para estabelecer e manter uma compreensão mútua entre uma organização, pública ou privada, e seu pessoal, assim como entre essa organização e todos os grupos aos quais está ligada, direta ou indiretamente (ANDRADE, 1983, p. 45). Nesta perspectiva, Relações Públicas lidam com as opiniões das pessoas e com os relacionamentos de uma organização com as pessoas que estão envolvidas com ela, ressaltando-se a sua característica de administrador. Com as mudanças na postura das organizações frente à sociedade, em decorrência das novas exigências estabelecidas pelas atitudes públicas, a atividade de Relações Públicas tornou-se mais valorizada e requisitada. Pois é através dela que as organizações criam canais de comunicação, estreitam o seu relacionamento com os seus públicos de interesse, auscultando suas necessidades, estabelecendo vínculos e atendendo às suas exigências. Desta forma, a compreensão mútua efetiva-se e ambos os lados se satisfazem. Lesly (1991, cap. XIII), ratifica tal posicionamento afirmando que: A função dos profissionais de relações públicas é direcionar atitudes públicas de forma tão eficaz quanto possível, no sentido de obter uma situação vantajosa, tanto para seus clientes e empregados quanto para a sociedade dentro das quais atuam. Cabe ao profissional da especialidade avaliar e prognosticar o pensamento e as reações dos públicos, direcionar atitudes e entender o que este direcionamento significa para as diversas organizações e para a sociedade. Compreendem-se aqui não só conhecimentos na área de comunicação como também nas áreas de psicologia, sociologia, política, economia, dentre outras de influência. Sabendo que tudo que as organizações fazem afeta a opinião de alguém, os profissionais da especialidade devem entender o funcionamento da opinião 37 pública e as técnicas de como influenciá-la. Para entender a importância e o significado da opinião pública, deve-se entender, primeiramente, o significado de público, conforme definição de Andrade (2003, p. 1): Pessoas ou grupos organizados de pessoas, sem dependência de contatos físicos, encarando uma controvérsia, com idéias divididas quanto à solução ou medidas a serem tomadas frente a ela, com oportunidade para discuti-la, acompanhando e participando do debate por intermédio dos veículos de comunicação ou da interação pessoal. A opinião pública, sendo uma das bases do processo de Relações Públicas ao lado do comportamento coletivo, é “constituída de idéias que, por seu lado, pertencem a indivíduos e grupo” (ANDRADE, 1983, p. 23), e mudando-se as idéias, mudam-se as atitudes. As organizações esforçam-se para obter uma opinião pública favorável e assegurar a confiabilidade de seus públicos sobre os produtos e serviços oferecidos por elas no mercado. A competitividade e os meios de comunicação de massa favorecem a preocupação dessas organizações, em especial das empresas, com a opinião pública. É sob este aspecto de grande relevância para as organizações que surge o trabalho de Relações Públicas. De acordo com Fortes (2003, p. 36): Aceitando a premissa de que a opinião é poderosa, os administradores se voltam para as Relações Públicas, visto que os programas bem-sucedidos da área provaram ser eficazes no trabalho de formar os públicos. A atuação das Relações Públicas nas organizações faz-se necessária ser conjugada com outras subáreas da comunicação, integrando o composto da comunicação, constituído pela Comunicação Institucional, Comunicação Mercadológica e Comunicação Interna. As Relações Públicas constituem uma das áreas da Comunicação Institucional, ao lado de Jornalismo, da Produção Editorial, Mercadológica e 38 do Marketing, integra o composto da comunicação, que resultará num trabalho conjugado e interdisciplinar (KUNSCH, 1986, p. 38). Suas atividades perpassam os três tipos principais de comunicação organizacional citados anteriormente. Na Comunicação Institucional, as Relações Públicas ao lado das subáreas de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, usam todos os meios para construir uma identidade da organização para a opinião pública. A identidade corporativa diz respeito à personalidade, aos valores e às crenças atribuídos a uma organização, pelos seus públicos internos e externos, após todo um trabalho desenvolvido ao longo do tempo (KUNSCH, 1997, p. 118). Já na Comunicação Mercadológica, voltada para a comercialização, as Relações Públicas devem agir conforme o Plano de Marketing traçado pela organização, a fim de promover o nome e a marca de produtos. Agindo assim, as Relações Públicas contribuem para criar, manter ou reforçar a opinião do consumidor sobre o produto e a organização. Ou seja, criam melhores formas de relacionamento com o mercado, gerando oportunidades de vendas. Sobre a função das Relações Públicas, no contexto do marketing, Kunsch (1986, p. 39), afirma: Embora a atividade de Relações Públicas vai muito além das necessidades básicas de marketing, com certeza uma imagem favorável ajuda os mercadizadores no trabalho de promovem a satisfação. É neste sentido que Relações públicas é considerada como atividade mercadológica, e muitas vezes se relaciona ao departamento de marketing ou é parte dele. Quanto a sua atuação na Comunicação Interna, as Relações Públicas agem conjuntamente com os departamentos de Recursos Humanos, Relações Industriais ou de Pessoal, já que se direcionam para o público interno, os funcionários, que são considerados de grande importância para a organização, por agirem como agentes multiplicadores de opinião. Segundo Vasconcelos (apud KUNSCH, 1986, p. 40 e 41): 39 Uma das grandes preocupações das Relações Públicas, na sua tarefa junto ao público interno, é a de conscientizá-lo, independentemente do cargo ou função que cada um desempenha na organização, que é por eles representada, tanto interna como externamente, cabendo-lhe, desta forma, uma fração de responsabilidade pelo grau de influência que é exercido por todos no conjunto e através de cada um individualmente, perante a opinião que os outros e a própria comunidade, como um todo, venha a ter a respeito da empresa. Desta forma, consegue-se perceber facilmente, depois do que aqui foi exposto, a relevância do trabalho dos profissionais de Relações Públicas para qualquer organização. 4 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL Concebido em 22 de janeiro de 1942, pelo empresariado da indústria, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) é consagrado como a experiência de formação profissional mais bem-sucedida da América Latina. Em sua concepção, competia ao SENAI organizar e administrar, em todo o país, escolas de aprendizagem para industriários. Ao longo dos anos, o SENAI foi se aprimorando, se desenvolvendo, acompanhando as transformações e necessidades das indústrias e, hoje, além de preparar profissionais especializados para a indústria, oferece assistência técnica e tecnológica, além de difundir informações tecnológicas. No início, implantou-se o Departamento Nacional (DN) e, posteriormente, os Departamentos Regionais. Hoje o SENAI está presente nos 27 Estados e no Distrito Federal do Brasil. O papel do DN é traçar as diretrizes gerais da instituição 40 em todo País, fixando as grandes linhas a serem seguidas pelos Departamentos, quer no campo administrativo propriamente dito, quer no campo educativo. Até o final de 2002, os números do SENAI relativos a matrículas realizadas em todo País, desde sua criação, em 1942, apresentaram 34.960.951 matrículas, número significadamente expressivo. Tabela 1: SENAI em números / 2002. QUADRO SÍNTESE Matrículas realizadas NÚMEROS 2.045.177 Unidades Operacionais 730 Unidades Fixas 419 Centros de Educação Profissional 241 Centros de Tecnologia 38 Unidades Móveis 140 Áreas de atuação 29 Programas oferecidos 1800 Serviços oferecidos (assistência técnica, tecnológica e laboratoriais às empresas) Parcerias Internacionais Torneios Internacionais de Formação Profissional 448.436 122 11 * Fonte: dados fornecidos pela COPEA (Coordenação de Pesquisa e Análise) do SENAI-DN. Os números relativos a 2003, só serão divulgados em março/2004. 4.1 SENAI Enquanto Organização 41 Muitos acreditam que o SENAI é um órgão público. Talvez isso se explique pelo fato de que a instituição apresente algumas características de órgão público, como por exemplo, a fiscalização dos seus recursos financeiros ser realizada pelo Tribunal de Contas do Governo Federal - CTU. O SENAI não tem fins lucrativos e mantém-se com o que é arrecadado das indústrias locais, que correspondente a 1% do valor sua folha de pagamento. Outra fonte de recurso obtida é por meio da oferta de cursos à sociedade civil. Mas, a maior parte de sua receita vem da arrecadação proveniente das indústrias. O SENAI é uma instituição de direito privado sem fins lucrativos, classificado por Meireles (1999, p. 336 e 337), como serviço social autônomo: Serviços sociais autônomos são: todos aqueles institutos que por lei com personalidade de direito privado para ministrar assistências ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais sem fins lucrativos, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições para-fiscais. Assim como o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Instituto Evaldo Lodi (IEL), o SENAI integra o Sistema da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Esta, por sua vez, abrange as Federações das Indústrias de cada Estado. Representando a classe industriária, todos os presidentes de Federações das Indústrias acumulam o cargo de presidente do Conselho Regional do SENAI, bem como o do SESI. Como presidente, sua função é levar para apreciação dos outros conselheiros, compostos por representantes da indústria, Ministério do Trabalho, Educação e Cultura, categoria dos trabalhadores e direção regional do Senai. O Conselho Regional tem a função de fiscalizar os relatórios contábeis, autorização de contratação, reajustes salariais, compra de bens, entre outras resoluções. 42 Enquanto o presidente dirige o plenário do Conselho Regional e faz cumprir sua responsabilidade administrativa e todas as resoluções emanadas do Conselho Regional, a direção regional tem o papel de fazer cumprir sob sua responsabilidade funcional todas as resoluções emanadas do Conselho Regional e encaminhadas pelo seu presidente. Estão sob sua responsabilidade: organizar, superintender e fiscalizar direta ou indiretamente todo serviço do Departamento Regional. A missão institucional do SENAI é: Contribuir para o fortalecimento da indústria e o desenvolvimento sustentável do País, promovendo a educação para o trabalho e a cidadania, a assistência técnica e tecnológica, a produção e disseminação de informações e a adequação, geração e difusão de tecnologia (SENAI-DN, 2000). O SENAI também projetou a sua visão de futuro, que é: Em 2010, o Senai ocupará posição nacional de liderança como instituição de educação para o trabalho, reconhecida internacionalmente, tecnologicamente inovada e gerida por resultados (SENAI-DN, 2000). Depois de apresentar o funcionamento da estrutura administrativa do SENAI, será apresentado a seguir o Departamento Regional do Maranhão para se chegar a sua estrutura de comunicação. 4.2 SENAI – Departamento Regional do Maranhão O SENAI – Departamento Regional do Maranhão atua no estado há 50 anos e já capacitou cerca de 200 mil profissionais para o trabalho. A instituição tem em seu quadro de pessoal cerca de 200 funcionários (colaboradores), distribuídos 43 em sua sede e sete unidades operacionais, localizadas na capital, e nos municípios de Imperatriz, Caxias, Açailândia e Bacabal. 4.2.1 Histórico O SENAI iniciou suas atividades no Maranhão, em 06 de maio de 1953, com a primeira unidade – a Escola de São Luís, na gestão do Dr. José Mário Aranha Pinheiro, ex-Diretor do DR do Piauí. Nessa época, a escola encontrava-se subordinada à Delegacia da 1ª Região, com sede em Fortaleza – Ceará e sob o comando do engenheiro Antônio Urbano de Almeida. Essa Delegacia reunia, ainda, escolas nos Estados do Rio Grande do Norte, Piauí, Pará e Amazonas. No ano de 1957, com a transformação das unidades do Rio Grande do Norte, Piauí, Pará e Amazonas em Departamentos Regionais, o Maranhão passou a ser a própria Delegacia da 1ª Região, com apenas a Escola de São Luís, momento em que assumiu o Sr. Raimundo Franco Teixeira, como Delegado Regional. Somente em 1959, quando foi criada a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, tendo como 1º Presidente, o Sr. Haroldo Cavalcanti, e já atendendo à vocação do Estado, nas áreas de mecânica geral e madeireira, é que foi extinta a antiga Delegacia e instalado o Departamento Regional do Maranhão. No exercício de 1964, ocorreu uma série de acontecimentos, que resultou na transformação do Departamento novamente em Delegacia. E assim, passaramse cinco anos, até a reorganização da Federação, o que se deu em 1969. Daí, até a 44 presente data, o SENAI-MA funciona como Departamento Regional, tendo como atual Presidente da Federação, o industrial Jorge Machado Mendes e como Diretor Regional do SENAI-MA, o Sr. Elito Hora Fontes Menezes. Na sua criação, o SENAI/MA desenvolveu cursos preliminares de alfabetização envolvendo português, matemática e desenho técnico e os cursos de aprendizagem em carpintaria, ajustador e torneiro mecânico, atendendo a setores em desenvolvimento no Estado. A partir daí, seguiram-se as demais atividades, sendo que atualmente atende a 14 áreas distintas. Toda sua produção decorre das 6 unidades operacionais hoje instaladas no Maranhão e suas unidades móveis, tendo começado com o Centro de Formação Profissional de São Luís, hoje chamado CFP – Prof. Raimundo Franco Teixeira, fundado em 06.05.1953. A segunda unidade construída em Bacabal, em 22.03.1973, com cursos de aprendizagem de ajustagem mecânica, eletricidade e serralheria. A terceira unidade foi fundada em Imperatriz, em 01.07.1978. Logo em seguida vieram os atendimentos através das unidades móveis, iniciados em 1978, com os cursos de mecânico de manutenção, mecânico de automóvel, eletricista instalador e soldador. Em seguida surge o Centro de Formação Profissional Nagib Antônio Nagem – em 1996 e, por fim, o CFP de Açailândia, em 24.02.1988. Atualmente, o Centro de Unidades Móveis e CFP Nagib Antonio Nagem compõem o Centro de Educação Tecnológica e Ações Móveis – CETAM. Tabela 2: SENAI /MA em Números – 2003 QUADRO - SÍNTESE NÚMEROS Unidades Operacionais 06 Unidades Móveis 02 45 Áreas de atuação 14 Cursos oferecidos 111 Fonte: dados fornecidos pela Gerência de Planejamento e Avaliação (GEPLAN) do SENAI/MA. A estrutura organizacional do SENAI/MA por apresentar um certo grau de complexidade, conforme pode ser visto no organograma, não será exposta detalhadamente no presente trabalho (Anexo B). 4.3 A Comunicação no SENAI/Nacional Para saber como funciona a estrutura comunicacional no SENAI/Nacional, primeiramente, deve-se entender que as terminologias SENAI/Nacional e SENAI Departamento Nacional (SENAI-DN), adotadas pelos membros da instituição, são completamente diferentes. A primeira refere-se à instituição num sentido mais amplo e à sua presença nos 27 Estados e no Distrito Federal. Já a segunda, refere-se à sede da instituição, onde são originadas as diretrizes educacionais e administrativas da instituição e repassadas aos Departamentos Regionais. Em alguns casos o contrário acontece, e cabe ao DN torná-los de âmbito nacional ou não. Assim, a estrutura da comunicação do Departamento-Nacional difere das estruturas apresentadas pelos Departamentos Regionais (DRs), sendo que cada qual segue sua própria política de comunicação, pois não há padronização e interação entre os mesmos, exceto em casos isolados. No Departamento Nacional, a comunicação é viabilizada pela Unidade Integrada de Comunicação, a Unicom. Seus serviços são oferecidos aos DNs do 46 SESI, SENAI, IEL e Confederação Nacional da Indústria, que se encontram instalados na mesma estrutura física. A Unicom presta assessoria de imprensa e eventos, enquanto os serviços de Publicidade, Propaganda e Marketing são terceirizados ou pela Unicom ou pelos DNs das instituições já citadas. O papel da Unicom restringe-se a ser um mero receptor e viabilizador de informações enviadas pelos Departamentos Regionais, ao invés de atuar como articuladora das Assessorias de Comunicação do Senai. Os canais disponibilizados por ela aos DRs são: os sites, SENAI-Hoje e Agência CNI, e os impressos, jornais do SESI/SENAI e IEL e a Revista da Indústria da CNI, todas de abrangência nacional. Dentre os canais apresentados, o SENAI –DR/MA utiliza os sites: SENAI-Hoje: neste site, a maioria das notícias disponibilizadas é sobre os Departamentos Regionais (Figura 1). Figura 1: Site SENAI - Hoje 47 Agência CNI: onde são veiculadas notícias do Sistema CNI/SESI/SENAI/IEL, tanto dos DNs, quanto dos DRs. São veiculadas também notícias sobre economia e política, relacionadas à indústria (Figura 2). Figura 2: Site agência CNI E o jornal impresso: SENAI-Nacional: a exemplo do site SENAI-Hoje, este jornal publica somente matérias do DN e dos DRs. A sua periodicidade é bimestral e a tiragem é de 1.300 exemplares. Tanto o jornal SENAI-Nacional quanto a Revista da CNI são enviados para as Assessorias de Comunicação dos DRs a fim de que sejam distribuídas interna e externamente. O jornal é a única publicação do DN que os colaboradores recebem em suas residências. Folders, cartazes e regimentos de concursos e premiações nacionais também são enviados pelo DN às Assessorias. 48 Alguns DRs utilizam os instrumentos de comunicação interna e externa de outros DRs para fazer a divulgação de cursos exclusivos. 4.4 A Comunicação no SENAI/MA A Assessoria de Comunicação (ASCOM) do SENAI/MA é recente. Sua implantação foi efetivada no início de 2001, com a formalização do setor no organograma da instituição. Antes da formalização, o Senai contratou uma estagiária de Relações Públicas para produzir o jornal interno. Antes da implantação da ASCOM, a instituição já contava com os serviços de uma jornalista que realizava assessoria de imprensa. Pode-se concluir que não existia comunicação interna e que sua iniciação foi concomitantemente ao lançamento do jornal interno. A ASCOM iniciou suas atividades timidamente. A princípio, sua estrutura funcionava na Gerência de Planejamento. Posteriormente, foram viabilizados um espaço físico, equipamentos e materiais necessários ao seu funcionamento. Mesmo não dispondo de infra-estrutura e recursos humanos adequados, a ASCOM pôde crescer paulatinamente em sua proposta de trabalho, que contemplava novos instrumentos de comunicação como o site e a utilização do correio eletrônico. O estabelecimento de uma relação mais próxima com os gestores de unidades operacionais e de projetos e programas do Senai ajudou a melhorar o fluxo de comunicação interna. Após um período conturbado para a ASCOM, em virtude da saída da jornalista, causando deficiência de recursos humanos para o setor, a ASCOM 49 funciona atualmente com três profissionais da área de comunicação: uma jornalista e duas relações públicas. Como se pode notar, a ASCOM oferece serviços especializados em assessorias de imprensa e de relações públicas, ficando a área de publicidade e propaganda terceirizada por agências locais. De acordo com a política de comunicação, idealizada e documentada pela ASCOM, bem como aprovada pela direção regional, ela está fundamentada nos “3 Cs”, Comunicação, Conteúdo e Cooperação. “Dentro da Assessoria irá se buscar o maior intercâmbio (COOPERAÇÃO) entre as Unidades Operacionais, Coordenações de Projetos, Núcleos e demais fontes de informação, a fim de orientá-las e ao mesmo tempo proceder a investigação e seleção dos fatos (CONTEÚDO) e dirigi-los ao público, aplicando estratégias que permitam a disseminação desta informação em meios eficazes e imediatos (COMUNICAÇÃO). Está centrada e direcionada ainda pelo Planejamento Estratégico do SENAI e no Plano de Ação do Exercício” (SENAI-DR, 2002). As atribuições da Assessoria de Imprensa do SENAI são: • Relacionamento com os veículos de comunicação social, abastecendoos com informações relativas ao SENAI (através de releases, press-kits, sugestões de pautas e outros produtos), intermediando as relações de ambos e atendendo às solicitações dos jornalistas de quaisquer órgãos de imprensa; • Controle e arquivo de informações sobre o SENAI divulgados nos meios de comunicação, bem como avaliação de dados provenientes do exterior da organização e que possam interessar aos seus dirigentes; 50 • Organização e constante atualização de um mailling-list (relação de veículos de comunicação, com nomes de diretores e editores, endereço, telefone e fax); • Edição de periódicos destinados aos públicos externo e interno (boletins, revistas ou jornais); • Elaboração de outros produtos jornalísticos, como fotografias, vídeos, programas de rádio ou de televisão; • Assessoramento à Direção Regional, bem como os dirigentes das unidades operacionais da instituição. As atribuições da Assessoria de Relações Públicas do SENAI são: • Edição de periódicos destinados ao público externo e interno (boletins, revistas ou jornais); • Planejamento, organização e execução de eventos, bem como de programas de comunicação interna e externa; • Organização e constante atualização de um mailling-list (relação de empresas, instituições públicas e privadas, órgãos públicos e entidades de classe com nomes dos dirigentes, endereço, telefone e fax); • Pesquisa de opinião pública na instituição, com vistas a elevar a qualidade dos serviços oferecidos; • Assessoramento à Direção Regional, bem como os dirigentes das unidades operacionais da instituição. 51 Os periódicos e informativos disponibilizados pela ASCOM são: site do SENAI/MA, Jornal da Indústria, os boletins eletrônicos “Fique por Dentro” e “Você on Line”; cartazes e clipping eletrônico. Através dos seguintes suportes: Extranet, correio eletrônico, mural de avisos, fax e contato pessoal. 5 A COMUNICAÇÃO INTERNA NO SENAI/MA São os objetivos principais da comunicação interna do SENAI/MA sustentar o comprometimento do funcionário com a filosofia, a cultura, os valores e os resultados do negócio, valorizar e fortalecer as relações entre os colaboradores e a organização. O meio utilizado para se alcançar tal objetivo é estabelecer uma comunicação aberta, transparente e confiável, que inclui campanhas de 52 motivação, treinamentos e, principalmente, veículos de comunicação eficientes, como boletins, jornais, murais, reuniões, confraternizações, e-mail e internet. Nas publicações internas, a ASCOM faz questão de apresentar o mesmo cuidado editorial que norteia as ferramentas de marketing, pois acredita que os funcionários são seus primeiros clientes. A imagem do SENAI começa pelos funcionários, que pensam e comentam sobre ela. No intuito de otimizar a comunicação interna, a ASCOM conta com agentes de informação nas unidades operacionais. São enviados a eles, via e-mail ou fax, todos os informativos, publicações e matérias veiculadas nos jornais locais que são produzidos pela Assessoria de Comunicação para que sejam distribuídos e/ou fixados nos murais de avisos da unidade. São transmitidas por eles a ASCOM todas as informações inerentes a unidade onde trabalham, gerando desta forma notícia sobre a unidade. 5.1 Instrumentos de Comunicação Interna Antes de apresentar os instrumentos de comunicação interna adotados pelo SENAI/MA, será necessário apresentar o que são e a sua funcionabilidade para a comunicação interna nas organizações. Os instrumentos de comunicação interna são veículos dirigidos ao público interno que se apresentam de três formas: a dirigida auxiliar, a dirigida oral e a 53 dirigida escrita. Os meios e veículos são também instrumentos utilizados na comunicação interna. Serão apresentados a seguir apenas os veículos de comunicação dirigida escrita, uma vez que estes fazem parte do objeto de estudo do presente trabalho. Quanto à importância do uso desse tipo de veículo de comunicação pelas Relações Públicas, Fortes (2003, p. 254), diz: Em Relações Públicas, as programações com os públicos têm finalidades específicas e ocupam inicialmente os veículos de comunicação dirigida, que visam “conduzir comunicação para o público ou segmento de um público, utilizando-se da palavra escrita”. Fortes (2003, p. 254), divide os veículos de comunicação dirigida escrita em: ·Informativos: avisos, cartazes, comunicado com a imprensa (pressrelease), encarte, informe de reunião, insertos em barra, manifesto, sinalização escrita, teaser, volante; ·Correspondências: carta, cartão-postal, circular, memorando, ofício, telegrama, telex; ·Publicações: almanaque, boletim de difusão técnica; boletim informativo, carta informativa (newsletter); folhinha; jornal da empresa, jornal mural, magazine, mural, revista da empresa, relatório público, balanço social, anais, caderno, livros de empresa, programa, separata, álbum, apostila, cartilha, catálogo, digesto, folheto, opúsculo, prospecto, revista de histórias em quadrinhos, manuais, manual de redação e estilo, manual de identidade visual, manual de instruções, manual de integração, manuais para recursos humanos e manual de organização; ·Regulamentos: sistema de sugestões, caixa de sugestões. Dentre aqueles que foram expostos anteriormente, pode-se destacar os utilizados pela ASCOM para o público interno e que serão analisados posteriormente neste trabalho. Conforme definição de Fortes (2003, p. 255, 256 e 261): ·Informativos: objetiva levar ao público a ser atingido uma comunicação exata que se esgota assim que é emitida, não se esperando retorno da informação enviada, mas o atendimento ao que foi solicitado ou recomendado. ·Publicações: em lapsos de tempo predeterminados, têm a intenção de transmitir aos públicos das empresas, objetivando angariar uma opinião pública favorável. 54 Como suporte desses veículos, têm-se os transportes: ·Visual: os veículos são colocados em quadros, paredes e outros aparatos; ·Físico: quando há transferência material e tangível da informação do emissor para o receptor. Os veículos podem ser arquivados e lidos posteriormente. Exemplos: contato pessoal, postagem, mala-direta e fax; ·Virtual: apresenta como características flexibilidade, rapidez e alcance. Os veículos são enviados virtualmente, partindo de banco de dados, podendo ser configurados para identificar pessoas previamente cadastradas. Exemplos: sites, e-mails, intranet e extranet (FORTES, 2003, p. 261). Fazem parte dos informativos e publicações produzidos pela ASCOM para o público interno: • Impresso: Jornal Interno da Indústria: Objetivo: manter o corpo funcional do SENAI/MA informado e atualizado sobre as ações promovidas pelo Sistema FIEMA/SESI/SENAI/IEL e assuntos relacionados às indústrias. Periodicidade: bimestral. Fique por dentro: (Cartaz) Objetivo: informar sobre assuntos relacionados à instituição para que sejam fixados nos murais das unidades operacionais e sede do Departamento Regional. Periodicidade: sempre que houver necessidade. • Eletrônico: Fique por dentro (On line): (Figura 3) 55 Figura 3: Boletim eletrônico “Fique por Dentro” Objetivo: informar em tempo real aos colaboradores do SENAI os principais acontecimentos realizados, ou a serem realizados pela instituição, em parceria com outras instituições (públicas ou privadas), empresas e órgãos. Periodicidade: semanal. Você On Line: (Figura 4) 56 Figura 4: Boletim eletrônico “Você on Line” Objetivo: transmitir informações atualizadas sobre o mercado nacional e global, através de informações sobre economia, tendências e comportamentos nas empresas, a fim de torná-los mais atualizados e “sintonizados” com o mercado de trabalho. Periodicidade: Mensal. Clipping eletrônico (Figura 5) Figura 5: Clipping eletrônico do SENAI/MA 57 Objetivo: informar a todos os colaboradores as matérias enviadas e veiculadas pelos jornais impressos sobre o SENAI/MA. Para que isso ocorra, as matérias são escaneadas e enviadas por e-mail como arquivo anexado. Periodicidade: sempre que houver necessidade. Site SENAI/MA (Figura 6) Figura 6: Site SENAI/MA Objetivo: informar em tempo real, notícias sobre instituição, bem como os produtos e serviços oferecidos por ela. Periodicidade: diária. As informações transmitidas pela ASCOM são enviadas pelos seguintes transportes: Mural: em cada unidade operacional, sendo que na sede do Departamento Regional existe pelo menos um mural de avisos (Figura 7); 58 Figura 7: Murais de avisos do SENAI/MA E-mail: a ASCOM conhece o público atingido por este meio de transporte de informações por deter o mailling de e-mails cadastrados pelos colaboradores no núcleo de informática da instituição; Extranet: como estratégia, a ASCOM solicitou a Direção Regional a configuração de todos os computadores conectados a internet para que tivessem como página principal o site do SENAI/MA; Contato pessoal: reuniões, confraternizações e outros. 6 ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO INTERNA NO SENAI/MA Visando analisar os instrumentos da comunicação interna do SENAI/MA, aplicou-se pesquisa de campo, com a amostragem de 30,5% do universo, correspondente a 200 pessoas. Portanto, foram pesquisados 61 colaboradores. 59 Para a aplicação da pesquisa, os colaboradores foram divididos em três grupos: os gerentes, os técnicos e agentes administrativos, e os agentes de serviços gerais e manutenção. Assim, percebendo-se as diferenças existentes nas atividades exercidas pelos grupos citados, seus graus de dificuldade e facilidade na transmissão e recepção das informações dentro das organizações, a aplicação da pesquisa objetivou constatar tal realidade e ajudar a mudá-la. No questionário, foram formuladas 23 questões referentes a três aspectos: a relação do colaborador com a instituição, a comunicação interna e os dados de identificação do colaborador. A pesquisa foi aplicada por meio de questionários, formulados em duas versões: uma para os agentes administrativos, técnicos, serviços gerais e agentes de manutenção e outra para os gerentes. A diferença entre ambas refere-se apenas à elaboração de duas questões sobre comunicação interna, que não constam na outra e vice-versa (Apêndice A). Com os agentes de serviços gerais e manutenção, o questionário foi aplicado com a presença da pesquisadora, por entender que esse grupo sinaliza certo grau de dificuldade em compreender algumas questões, em virtude do baixo nível de escolaridade apresentado. Por não ser possível acompanhar a aplicação da pesquisa com os agentes de serviços gerais e manutenção, os questionários não foram enviados para as unidades operacionais do interior do Estado. Todos os gerentes foram entrevistados, tanto da capital como do interior do Estado. Quanto aos técnicos e agentes administrativos, bem como os agentes de 60 serviços gerais e manutenção, foi retirada uma amostra para ser entrevistada (Apêndice B). 6.1 Análise dos Resultados da Pesquisa Para a exposição do resultado da pesquisa serão apresentados gráficos comparativos dos três grupos pesquisados, bem como comentários a respeito deles sob as questões abordadas no questionário. Serão expostos somente os números mais expressivos colocados por cada grupo, já que a proposta de implantação de novos instrumentos e/ou reformulações dos que já são utilizados pela ASCOM será baseada nos aspectos mais relevantes. Para efeito de simplificação na comparação das respostas e dos gráficos, em alguns momentos, gerentes, técnicos e agentes administrativos, e agentes de serviços gerais e manutenção serão reportados pelas denominações: primeiro, segundo e terceiro grupos, respectivamente. • Motivação para trabalhar no SENAI/MA (Gráfico 1) Ao questionar sobre os motivos que levam os colaboradores a trabalhar na instituição, objetivou-se conhecer um pouco mais de sua relação com o ambiente de trabalho, seus posicionamentos e objetivos dentro da instituição. Gráfico 1: Motivação para trabalhar no SENAI/MA Grupo 1 60 50 40 Satisfação no seu trabalho Importância da instituição para a sociedade Grupo 2 70 60 50 40 Satisfação no seu trabalho Importância da instituição para a sociedade Ambiente de trabalho 61 50 Grupo 3 40 30 20 Satisfação no seu trabalho Importância da instituição para a sociedade Ambiente de trabalho agradável e favorável 10 0 Compensação financeira Conforme gráfico 1, gerentes, técnicos e agentes administrativos sentemse motivados a trabalhar no SENAI pelas mesmas razões: a satisfação que sentem no que fazem, correspondente a 55% e 64%, respectivamente, e a importância da instituição para a sociedade, 44% e 41%, respectivamente. Já 50% dos agentes de serviços gerais e manutenção responderam que estão motivados a trabalhar no SENAI apenas pela importância da instituição para a sociedade. Conclui-se que os dois primeiro grupos sentem-se mais realizados profissionalmente do que o último grupo, sendo que os três têm consciência da importância da existência da instituição para a sociedade, o que significa que, neste aspecto, a comunicação institucional e interna está cumprindo o seu papel. • Missão do SENAI (Gráfico 2) A missão do SENAI, por julgar ser tão importante o seu conhecimento, foi um dos aspectos abordados na pesquisa. O objetivo era saber se os colaboradores sabem o porquê de trabalharem no SENAI. Gráfico 2: Missão do SENAI 62 Grupo 1 Capacitar profissionais da indústria 100 Grupo 2 80 80 60 Promover o desenvolvimento das micro e pequenas 60 empresas 40 Capacitar profissionais para a indústria 100 Promover o desenvolvimento das micro e pequenas empresas Fortalecer a indústria, promover educação profissional, assist. técnica e tecnol. E disseminação de inform. Não respondeu 40 20 Fortalecer a indústria, promover a educação profissional, assistência técnica e tecnológica e 0 20 0 Grupo 3 50 Capacitar profissionais para a indústria 40 30 Promover o desenvolvimento das micro e pequenas empresas 20 Fortalecer a indústria, promover educação profissional, assist. técnica e tecnol. E disseminação de inform. 10 0 O primeiro e o segundo grupos responderam 100% e 94%, respectivamente, a missão completa, ou seja, a correta. Já 50% do terceiro grupo respondeu errado, afirmando que o SENAI promove o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, sendo esta apenas uma integrante da missão. Diante desta constatação, percebe-se que há uma falha da comunicação interna em não atingir este grupo tão importante quanto os outros dois. • Acesso à internet (Gráfico 3) A partir da comparação dos gráficos foram verificados os instrumentos da comunicação interna. O objetivo foi saber se os veículos dirigidos escritos produzidos pela ASCOM atingem os colaboradores via internet. Gráfico 3: Acesso à Internet Grupo 2 Grupo 1 100 80 60 40 100 Sim 80 Sim Não 60 Não 63 100 80 Sim 60 Não 40 Às vezes 20 0 Contatou-se que 100% dos gerentes e 88% do segundo grupo utilizam a internet. Contrapondo-se ao primeiro grupo, 100% do terceiro grupo não têm acesso a ela, sendo este, portanto, um instrumento inadequado para atingi-los. • Lêem o “Fique por Dentro” (Gráfico 4) Daqueles que acessam a internet, perguntou-se sobre a leitura do boletim eletrônico “Fique por Dentro”, enviado semanalmente, objetivando conhecer se os grupos têm o interesse pela sua leitura. Gráfico 4: Lêem o “Fique por Dentro” Grupo 2 Grupo 1 80 70 60 60 Sim 40 20 0 Não Às vezes 50 40 30 20 10 0 Sim Não Às vezes 64 Constatou-se que 100% e 82% do primeiro e segundo grupos, respectivamente, lêem o boletim eletrônico, embora 22% do primeiro grupo e 24% do segundo grupo leiam apenas às vezes. Deve-se considerar que 16% do segundo, mesmo tendo acesso à internet, não lêem o boletim. Como o terceiro grupo não tem acesso à internet, conclui-se que não podem ver o periódico. • O que acham do “Fique por Dentro” (Gráfico 5) O objetivo desta questão foi verificar entre aqueles que tem acesso à internet acham do boletim eletrônico “Fique por Dentro”. Gráfico 5: O que acham do “Fique por Dentro” Grupo 2 80 Grupo 1 60 Ótimo Bom Regular 40 Péssimo 20 Não Respondeu 60 50 40 30 Bom 20 10 0 Ótimo Regular 0 A pesquisa apontou que 78% e 58% do primeiro e segundo grupos, respectivamente, acham o boletim bom, enquanto que 100%, do terceiro grupo, não opinou por não ter acesso à internet. Vale ressaltar que 22% do primeiro grupo não opinou e que 34% do segundo grupo consideram o boletim ótimo. Conclui-se que existe uma boa aceitação dentre aqueles que têm acesso ao boletim eletrônico. 65 • O que acham da linguagem do “Fique por Dentro” (Gráfico 6) Ao questionar quanto à linguagem do “Fique por Dentro”, objetivou-se saber se o boletim atinge a sua finalidade que é de informar claramente de forma que todos entendem a mensagem transmitida nele. Gráfico 6: Linguagem do “Fique por Dentro” Grupo 1 Grupo 2 Simples, ideal 50 40 30 Simples, ideal Pobre, coloquial, popular 50 Pobre, coloquial, popular Difícil compreensão 40 Difícil compreensão 20 Uso de muitos termos técnicos 10 Nem muito simples, nem muito rebuscada Não respondeu 0 60 30 20 Uso de muitos termos técnicos 10 Nem muito simples, nem muito rebuscada 0 Não respondeu Verificou-se que 78% e 88% do primeiro e segundo grupos acham a linguagem nem muito simples nem muito rebuscada, portanto, ideal, pois todos compreendem. Nesta questão, o terceiro grupo também não pôde opinar por não ter acesso ao referido boletim. Conclui-se que a linguagem atende o seu propósito, fazendo com que todos a entendam. • O que acham da apresentação estética e do formato do “Fique por Dentro” (Gráfico 7) Ao abordar esta questão na pesquisa, pretendeu-se saber se visualmente o “Fique por Dentro” agrada, estimulando a sua leitura. 66 Gráfico 7: O que acham da apresentação estética e do formato do “Fique por Dentro” Grupo 1 Grupo 2 80 100 80 60 Agradável 40 20 Agradável 60 Não agradável 40 Não responderam 20 Não agradável 0 0 Verificou-se que 78% e 92% do primeiro e segundo grupos, respectivamente, responderam que o boletim é agradável. Conclui-se que a forma como o boletim é produzido chama a atenção de mais da metade dos leitores. • Lêem o ” Você on Line” (Gráfico 8) A intenção desta questão era conhecer o interesse dos colaboradores pelo boletim. 67 Gráfico 8: Lêem o “Você on Line” Grupo 2 Grupo 1 100 70 80 60 50 60 Sim Não Sim 40 40 30 20 20 Não Não Respondeu 10 0 0 Verificou-se que 89% do primeiro grupo lêem o boletim eletrônico. Já 61%, do segundo grupo, não faz esta leitura, sendo somente 38%. É expressiva a quantidade dos entrevistados do segundo grupo que não lêem esse boletim. O terceiro grupo não tem acesso a ele. Percebe-se nesta questão que o “Você on Line” atinge mais os gerentes do que os demais pesquisados. • Freqüência de leitura do “Você on Line” (Gráfico 9) Para saber a freqüência de leitura entre aqueles que lêem o “Você on Line”, a questão foi abordada na pesquisa. O primeiro grupo mostrou-se mais interessado em ler o boletim, pois 77% responderam que sempre lêem e 80% do segundo grupo, o faz. Gráfico 9: Freqüência de leitura do “Você on Line” Grupo 2 Grupo 1 80 60 Sempre 68 80 60 Sempre 40 20 Às vezes 0 Conclui-se que a aceitação do boletim vem por parte somente do primeiro grupo. O terceiro foi excluído deste comentário por não ter acesso ao boletim. • Conteúdo do “Você on Line” (Gráfico 10) Essa questão vislumbrou saber o que os leitores do “Você on Line” acham do seu conteúdo, já que ele aborda assuntos relacionados à atualidade como política, economia e comportamento no trabalho. Gráfico 10: Conteúdo do “Você on Line” Grupo 2 70 60 50 40 30 20 Grupo 1 70 Ótimo Bom 60 50 Ótimo 40 Regular Não Respondeu 10 30 20 Bom Regular 10 0 0 Constatou-se que 67% dos gerentes consideram o conteúdo do boletim bom, e que 70% do segundo grupo pensam da mesma forma. Nota-se que o boletim agrada aos dois grupos. • Instrumentos de comunicação interna pelos quais os colaboradores sabem das informações (Gráfico 11) 69 O objetivo da questão foi verificar quais os instrumentos de comunicação interna que melhor mantêm os colaboradores informados. Gráfico 11: Instrumentos de comunicação interna pelos quais os colaboradores sabem das informações Grupo 2 Grupo 1 Jornal da indútria 100 Jrnal da indústria 50 Home Page 80 Home Page 40 Jornal interno do SENAI Você on Line 60 40 30 20 Fique por Dentro 20 10 Mural de avisos 0 50 Grupo 3 0 Jornal interno do SENAI Você on Line Fique por Dentro Mural de avisos Não respondeu Jornal da indútria 40 30 20 10 Jornal interno do SENAI Mural de avisos O primeiro grupo apontou que o boletim “Fique por Dentro” e o mural de 0 avisos são os instrumentos que os informam sobre os acontecimentos da instituição, com 88% de aprovação em cada um desses instrumentos. O segundo grupo apontou que é por meio do jornal interno que eles sabem das informações sobre a instituição, com 47% de aprovação. Em segundo lugar, ficou o boletim eletrônico “Fique por Dentro”, com 45% de aprovação. O terceiro grupo indicou que é através do jornal da indústria que ficam sabendo das notícias do SENAI, com 50% de aprovação, os outros 50% estão divididos entre o jornal interno do SENAI e o mural. 70 Percebe-se, portanto, que os instrumentos que melhor informam são o jornal da indústria, jornal interno do SENAI e o boletim eletrônico “Fique por Dentro”. Assim, os informativos e periódicos, enviados via internet, alcançam melhor os gerentes, e os impressos os dois outros grupos. • Instrumentos de comunicação que são considerados mais eficientes pelos colaboradores (Gráfico 12) Foram colocadas para os pesquisados as opções dos instrumentos de comunicação interna para que escolhessem, por ordem de importância, aqueles mais eficientes. O objetivo foi verificar quais os instrumentos devem receber mais atenção da ASCOM. Gráfico 12: Instrumentos de comunicação que são considerados mais eficientes pelos colaboradores Grupo 2 Grupo 1 Mural 50 40 30 Fique por Dentro 25 Fax 20 Jornal Interno 20 30 Home Page 0 Contato pessoal 50 Jornal interno Home Page 0 Contato pessoal Grupo 3 Mural Contato Pessoal 20 10 Não responderam 0 Fax 5 40 30 Fique por Dentro 15 10 10 Mural 71 O primeiro grupo respondeu que o mais eficiente é o “Fique por Dentro”, com 45% de aprovação, ficando em segundo lugar o contato pessoal, com 20% de aprovação. O segundo grupo respondeu que o instrumento mais eficiente na comunicação interna é o mural de avisos, com 29% e o segundo mais eficiente é o “Fique por Dentro”, com 23% de aprovação. No terceiro grupo foram considerados como instrumentos mais eficientes os murais de avisos e o contato pessoal, com 25% de aprovação cada um. Constatou-se que, dos instrumentos utilizados pela ASCOM, os mais eficientes, por ordem de importância são: mural de avisos, “Fique por Dentro” e contato pessoal. • Sugestões de implantação de novos instrumentos (Gráfico 13) A fim de saber as sugestões dos pesquisados para implantação de novos instrumentos de comunicação interna, a pesquisa abordou tal questão. Gráfico 13: Sugestões de implantação de novos instrumentos de comunicação interna Grupo 2 Grupo 1 70 60 Sim 50 40 Não 10 0 60 50 Sim 40 30 20 70 Não responderam 30 Não 20 10 0 Não Respondeu 72 Grupo 3 80 Sim 60 Não 40 Não responderam 20 0 No primeiro e no segundo grupos, 66% dos pesquisados não opinaram, já no terceiro, o número aumenta para 75%. As opiniões sugeridas não se referiam à comunicação interna. • Importância de se manter bem informado (Gráfico 14) Para verificar se os colaboradores acham importante estarem bem informados sobre a instituição para que possam desenvolver os seus respectivos trabalhos, a questão foi abordada na pesquisa. Gráfico 14: Importância de se manter bem informado Grupo 2 Grupo 1 100 100 Sim 80 60 Não 40 Em parte 20 0 80 Sim 60 Não 40 Em parte 20 Não responderam 0 100 80 60 Grupo 3 Sim Não 40 20 0 Em parte 73 O primeiro e o segundo grupos apontaram que é fundamental estarem bem informados, com 99% e 85% de confirmação, respectivamente. O terceiro grupo foi unânime em responder o mesmo. Ao se justificarem na questão, eles alegaram que primeiramente têm de estar informados para poderem atender os questionamentos do cliente. Verifica-se que há uma consciência de suas posturas para com a sociedade. • Informações para o mural de avisos (Gráfico 15) Esta questão foi uma das elaboradas exclusivamente para os gerentes de unidades operacionais da capital e interior do Estado. Como todas os informativos e periódicos produzidos pela ASCOM, assim como cartazes e folders são enviados para os gerentes de unidades operacionais, pretendeu-se saber se estes têm a preocupação divulgar tais veículos internamente. Gráfico 15: Informações para o mural de avisos 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Sim Não Às vezes 74 Segundo 83% dos gerentes, a divulgação ocorre, embora 33% façam apenas às vezes. Portanto eles seguem as orientações recomendadas pela ASCOM quanto à comunicação interna. • Colaboradores tomam ciência sobre as informações fixadas no mural de avisos (Gráfico 16) O objetivo desta questão foi saber se as informações transmitidas aos gerentes para divulgação interna via mural de avisos chegam aos colaboradores das unidades operacionais. Gráfico 16: Colaboradores tomam ciência sobre as informações fixadas no mural de avisos 50 40 30 Sim Não 20 Às vezes 10 0 Os gerentes responderam que sim e, às vezes, 50% para cada um, respectivamente. Conclui-se que o mural é um importante meio na divulgação interna das unidades operacionais. • Assuntos de maior interesse dos colaboradores (Gráfico 17) 75 Ao perguntar sobre os assuntos que mais interessam os pesquisados, o objetivo foi enfatizar posteriormente aqueles de melhor aceitação, incluindo-os em algum veículo existente ou criando outro específico. Gráfico 17: Assuntos de maior interesse dos colaboradores Grupo 2 Grupo 1 70 Ações do SENAI no interior 80 60 50 Colaboradores 40 30 20 Parcerias firmadas pelo SENAI 10 Mercado de trabalho 0 Ações do SENAI no interior 60 Colaboradores 40 Parcerias firmadas pelo SENAI 20 Mercado de trabalho Não responderam 0 Grupo 3 80 60 Ações do SENAI no interio Colaboradores 40 20 Parcerias firmadas pelo SENAI Mercado de trabalho 0 O primeiro grupo mostrou-se interessado nas ações mais recentes, desenvolvidas pelo SENAI no Maranhão, e assuntos relacionados ao mercado de trabalho (comportamento profissional, mercado financeiro, política, ética no trabalho e outros), apontando 66% da preferência nos dois assuntos. O segundo e o terceiro grupo mostraram-se interessados nos assuntos relacionados ao mercado de trabalho, apontando 72% e 75%, pela preferência no assunto, respectivamente. Conclui-se que os assuntos referentes ao mercado de trabalho são temas preferenciais entre os três grupos. Tais assuntos são abordados no boletim 76 eletrônico “Você on Line”, conteúdo apontado somente pela maioria dos gerentes como sendo bom. • Participação no desenvolvimento da instituição (Gráfico 18) Visando saber se o primeiro e o segundo grupos têm interesse em dar sugestões, reclamar ou propor algo novo para a melhoria funcional dos seus respectivos setores, a questão foi incluída no questionário. Por entender que, no trabalho desenvolvido pelos gerentes, o contato com a direção regional é direto e que propor soluções é algo intrínseco ao trabalho deles, a questão não foi abordada no questionário voltado para este grupo. Gráfico 18: Participação no desenvolvimento da instituição Grupo 2 Grupo 3 80 100 80 60 Sim 60 40 Sim 40 Não 20 Não 20 0 0 No segundo e no terceiro grupos, a resposta foi sim, com 97% e 75% de aceitação, respectivamente. Percebe-se claramente desenvolvimento institucional. o interesse deles em participar do 77 • Participar do desenvolvimento institucional por meio de quais canais (Gráfico 19) Complementando a questão citada no questionário quanto ao interesse em participar do desenvolvimento institucional, perguntou-se quais seriam os canais para o caso desta participação. O objetivo foi implantar ações e canais de comunicação com os gerentes de unidades e a direção regional para este fim. Gráfico 19: Participar do desenvolvimento institucional por meio de quais canais Grupo 2 Grupo 3 50 80 40 E-mail 30 Caixa de sugestões 20 Contato pessoal Jornal interno 10 60 40 20 Não responderam 0 Contato Pessoal Não responderam 0 O segundo grupo apontou a caixa de sugestão como o melhor canal, com 45% de preferência, ficando em segundo lugar o e-mail, com 39% de preferência. O terceiro grupo respondeu que o melhor canal é o contato pessoal, com 75% de preferência. Nota-se que talvez pelo fato do terceiro grupo não ter muita oportunidade de participar de reuniões com os gerentes e direção regional, eles prefiram este meio. Já o segundo grupo, mesmo tendo mais oportunidade que o terceiro em ter contato direto com gerentes e direção regional preferiu a caixa de sugestão, meio que dificulta a identificação, e o e-mail, já que este grupo tem mais aceso a ele. • Gráfico 20 - O que acham do mural de avisos (Gráfico 20) 78 O mural de avisos é um suporte da ASCOM para a divulgação interna. Ele está localizado em todas as unidades operacionais do SENAI e na sede do Departamento Regional. O objetivo em perguntar aos pesquisados a opinião deles quanto ao mural de avisos foi verificar se ele está sendo bem cuidado pelos agentes de informação das unidades, tanto no que se refere ao conteúdo quanto à estética. Gráfico 20: O que acham do mural de avisos Grupo 1 Grupo 2 60 70 50 60 50 Bom 40 Regular 40 Bom 30 Regular 20 Ruim 20 Péssimo 10 10 30 Ruim Péssimo 0 0 Grupo 3 100 80 60 40 20 Bom Regular Ruim Péssimo 0 O primeiro, o segundo e o terceiro grupos apontaram 55%, 62% e 100% de aceitação, respectivamente. Conclui-se que os gerentes são bem mais críticos com o uso do mural do que os outros grupos. • Freqüência que lêem o mural de avisos (Gráfico 21) Ao perguntar se os que lêem o mural de avisos o fazem com qual freqüência, pretendeu-se verificar o grau de interesse dos pesquisados por esse instrumento. 79 Gráfico 21: Freqüência de leitura do mural de avisos Grupo 1 Grupo 2 100 80 80 60 60 Sempre Sempre 40 40 20 Às vezes 0 20 Às vezes 0 80 Grupo 3 60 Sempre 40 20 Às vezes 0 O primeiro grupo e o segundo grupos responderam que sempre, com 88% e 79% das respostas. Já o terceiro grupo respondeu o mesmo, com 75% das respostas. Conclui-se que o mural tem aceitação entre os pesquisados. • Grau de instrução (Gráfico 22) O objetivo da questão foi saber o grau de instrução dos pesquisados e verificar o nível de compreensão das informações repassadas a eles, bem como fazer um mapeamento do perfil dos colaboradores por grupo. Gráfico 22: Grau de instrução dos colaboradores Grupo 1 Grupo 2 60 70 50 40 30 20 10 0 60 Graduação incompleta Graduação completa PósGraduação l t 50 40 30 20 10 0 Ensino Médio incompleto Ensino Médio completo Superior completo Superior incompleto 80 25 20 Ensino Fundamental incompleto 15 Ensino Fundamental completo 10 Ensino Médio incompleto 5 Ensino Médio completo 0 No primeiro grupo, 56% dos gerentes têm pós-graduação completa. No segundo grupo, 64% dos pesquisados têm a graduação completa. No terceiro grupo, os graus de escolaridades estão divididos em ensino fundamental incompleto e em completo e ensino médio incompleto e completo, com 25% das respostas para cada. Percebe-se que o grau de instrução da maioria dos pesquisados influem favoravelmente para o bom desenvolvimento da instituição, já que essa maioria tem a graduação, ficando apenas o terceiro grupo sem ela. • Sexo dos colaboradores (Gráfico 23) Para saber o sexo predominante na instituição e traçar o perfil de cada grupo quanto a este aspecto, abordou-se esta questão. Gráfico 23: Sexo dos colaboradores Grupo 1 Grupo 2 80 60 50 60 Masculino 40 40 Masculino 30 20 Feminino 20 Feminino 10 0 0 100 Grupo 3 80 60 40 20 0 Masculino Feminino 81 O primeiro, o segundo e o terceiro grupos revelaram predominância do sexo masculino, com 77%, 56% e 100%. Conclui-se que na instituição há mais homens do que mulheres, ressaltando o fato de que os cargos de gerência e de serviços gerais ficam sob a responsabilidade de homens. Interpretando esses resultados, observa-se que cargos que exigem esforço mental e força física são delegados ao sexo masculino. • Faixa etária dos colaboradores (Gráfico 24) Para saber se a instituição é “jovem” ou não, foi abordada na pesquisa a questão idade. Gráfico 24: Faixa etária dos colaboradores Grupo 1 Grupo 2 35 35 30 Até 25 anos 25 25 36 a 45 anos 20 20 15 10 46 a 60 anos 5 30 26 a 35 anos mais de 60 anos 0 Até 25 anos 26 a 35 anos 15 36 a 45 anos 10 46 a 60 anos 5 mais de 60 anos Não 0 50 40 Grupo 3 Até 25 anos 26 a 35 anos 30 36 a 45 anos 20 10 0 46 a 60 anos mais de 60 anos 82 O primeiro grupo é formado por pessoas entre 26 e 60 anos, 33% dos gerentes têm entre 26 e 35 anos. 33% entre 36 e 45 anos. Outros 33% estão entre 46 e 60 anos. A maioria dos pesquisados, no segundo grupo respondeu que tem entre 36 e 45 anos, com 35% das repostas. 25% encontram-se na faixa de 26 e 35 anos. No terceiro grupo, 50% dos pesquisados têm até 25 anos de idade. Os outros 50% estão divididos entre 36 e 45 anos e 46 a 60 anos. Conclui-se que a instituição não é tão jovem, nem tão velha, compreendendo a faixa etária entre 26 e 60 anos, sendo que há predominância das idades entre 36 e 45 anos. 83 7 PROPOSTA PARA A OTIMIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO Com base nas observações feitas através da análise da pesquisa, algumas ferramentas de comunicação interna serão reformuladas e outras serão propostas para a otimização da comunicação interna no SENAI/MA: • Boletim eletrônico Fique por dentro (Apêndice C) Mesmo este instrumento tendo uma aceitação boa por parte dos seus leitores, propõe-se modificar o seu formato e torná-lo mais funcional. Atualmente, ele se encontra no formato JPG, a idéia é modificar para o formato HTML. A diferença nos dois formatos é que JPG não há interação e movimento, já no HTML o boletim se parece com um site, onde vários links são criados para que o leitor visualize a notícia toda e/ou fale diretamente com a ASCOM via correio eletrônico. Este formato disponibiliza acesso a outros sites por meio de banners animados, podendo-se aproveitar os banners do SENAI-DN ou criar os do SENAIMA. O “Fique por Dentro” sempre foi impresso para ser fixado no mural, propõe-se intensificar a orientação aos agentes de unidades operacionais que são responsáveis por ele. Outra sugestão é inserir uma seção no boletim que aborde assuntos relacionados somente aos funcionários. Seria o “Você em Foco”, onde assuntos como novos colaboradores, transferências e mudanças de cargo seriam informados. Para acessar esta seção teria que ser inserido um link no “Fique por Dentro”. 84 • Boletim eletrônico “Você on Line” Como apenas os gerentes lêem este veículo e a pesquisa apontou que o conteúdo dele é de interesse geral, propõe-se que se faça um link do “Você on Line” no “Fique por Dentro”, uma vez que o segundo grupo lê mais este veículo. • Home-page SENAI/MA Percebeu-se que aceitação da Home-page não é tão boa, portanto, propõe-se modificações na apresentação visual dela, inserindo links interativos e de movimento. Torná-la intranet é outra sugestão, pois otimizará o fluxo de comunicação interna por meio desta ferramenta que transmite a notícia em tempo real. Para tornála intranet, deverá ser implantado um cadastro de senhas dos colaboradores para que estes visualizem as informações de interesse interno. • Canal Aberto Diante das respostas dos colaboradores quanto ao interesse em sugerir melhorias para o seu setor e até de outros setores, propõe-se que sejam implantadas caixas de sugestões, e-mail e contato direto com os gerentes e direção regional para que eles possam reclamar ou propor algo novo para a instituição. As ferramentas citadas foram sugestões dos pesquisados. Para cada uma destas sugestões deve-se planejar a sua utilização. O contato direto poderia ser realizado através de reuniões mensais para este fim com todos os colaboradores e a direção regional, e seus respectivos gerentes. Cada gerente ou coordenador de área faria o levantamento das sugestões e reclamações junto aos seus subordinados e levaria para a pauta da reunião para que fossem discutidas. 85 As caixas de sugestão seriam colocadas em todas as unidades para que fossem monitoradas pelos agentes de informação. Todas as sugestões seriam levadas para a reunião mensal. Quanto ao e-mail, as sugestões seriam encaminhadas para o e-mail da ASCOM para que fossem selecionadas, impressas e levadas para o conhecimento da direção regional. Em contrapartida, ou seja, como incentivo, o idealizador ou contribuinte da idéia ou projeto teria alguns benefícios, os quais deverão ser negociados com a gerência ou coordenação. A divulgação do colaborador e a sua idéia também fariam parte do benefício. • Mural de Avisos Após avaliar as respostas dos pesquisados referentes ao mural de avisos, percebeu-se que, apesar de aceitarem bem o mural, alguns solicitaram a sua atualização. Desta forma, deverá ser intensificado o cuidado em atualizar e chamar a atenção das informações ali contidas, criando-se um lay-out padronizado para todos os murais de avisos. 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 86 Ao longo deste estudo verificou-se a importância da relação direta existente entre comunicação e organização, enfatizando, neste contexto, a comunicação interna e seus instrumentos. As Relações Públicas destacam-se pela importância de sua função na comunicação organizacional, de modo especial, na comunicação interna e na relação da organização com o seu público interno. Ao estudar o funcionamento das organizações percebeu-se que elas trazem, em seu bojo, um complexo sistema administrativo e comunicacional que lhe dão sustentabilidade. As relações sociais existentes entre seus membros de cada organização e as normas por elas estabelecidas originam a cultura organizacional, que vem revelar a sua identidade. Como sistemas abertos, ou seja, como organismos que se comunicam com o ambiente externo, as organizações precisam da comunicação para se manterem vivas. Essa troca constante de informações com o ambiente externo as forçam a necessitarem de uma estrutura comunicacional mais organizada, planejada e pró-ativa. Essa estrutura vem a ser a comunicação organizacional. A comunicação tem relevância indiscutível para as organizações. A sobrevivência delas depende da comunicação organizacional, quando esta volta seus esforços para a conquista de uma opinião pública positiva, por meio da comunicação institucional; procura encantar, conquistar e fidelizar novos clientes, utilizando a comunicação mercadológica; e conquistar a confiança do público interno, importante aliado para uma boa relação com a sociedade, através da comunicação interna. Já o funcionamento dos processos administrativos administrativa. e produtivos da organização, depende da comunicação 87 Na comunicação organizacional, as Relações Públicas aparecem como importante instrumento no alcance de resultados, mediando e implantando ações que venham favorecer a relação entre a organização e seus públicos de interesse, usando-se, com maior ênfase, a comunicação institucional e a comunicação interna. A fim de enfatizar bem a relevância da comunicação interna para as organizações, utilizou-se como exemplo a estrutura funcional da comunicação interna no SENAI/MA, através de seus instrumentos. A apresentação desta instituição enquanto organização e sua estrutura comunicacional possibilitou situá-la quanto à sua representatividade na sociedade e como a mesma comunica-se com seus públicos, neste caso, o público interno. Ao apresentar a estrutura funcional da comunicação interna no Departamento Regional, por meio dos instrumentos de comunicação interna, verificou-se que a instituição tem a preocupação de manter o seu funcionário informado e o de melhorar os canais e veículos de comunicação interna ao propor a implantação de novos instrumentos e/ou reformulação dos que já são utilizados. Constatou-se na análise dos instrumentos de comunicação interna do SENAI/MA, que os veículos impressos e seus suportes vêm atingindo, parcialmente, seus propósitos. Perceber os grupos integrantes da organização e os instrumentos que os atingem é fundamental para desenvolver uma boa comunicação interna. Verificou-se, que os colaboradores do SENAI/MA mais atingidos pelos instrumentos virtuais são os de nível mediano, técnicos e agentes administrativos, e de nível gerencial. Quanto aos de nível mais baixo, agentes de serviços gerais e manutenção, ficam mais distantes deste tipo de instrumento. 88 Diante das constatações da pesquisa, foram propostas adequações aos veículos e suportes da comunicação interna, de acordo com as necessidades de cada grupo pesquisado, visando a sua otimização. Enfim, o presente estudo teve a intenção, não somente de analisar os instrumentos da comunicação interna no SENAI/MA e propor melhoria para a sua otimização, como servir de subsídios para estudantes e profissionais de Relações Públicas, atentando-se para a importância dessas ferramentas que compõem o seu trabalho nas organizações. REFERÊNCIAS 89 ABERJE, PESQUISA. Comunicação Interna, 2002. ANDRADE, Cândido Teobaldo de Souza. Para entender Relações Públicas. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1983. _____________________. Curso de Relações Públicas: relações com as diferenças públicas. 6. ed. São Paulo: Pioneira, 2003. BAEBULHO, Euclides. Tornando sua Empresa mais Competitiva: negócio, trabalho e ser humano. São Paulo: Madras Business, 2001. BRUM, Analisa de Medeiros. Endomarketing. Porto Alegre: Ortiz, 1994. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: abordagens e normas da administração. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. _____________________. Administração: teoria, processo e prática. 2. ed. São Paulo: Macron Books, 1994. DEPARTAMENTO NACIONAL. SENAI. Histórias e Percursos: O Departamento Nacional do SENAI (1924-2002). Brasília, 2002. ____________________. Plano Estratégico do SENAI: revisão 2000-2010. Brasília, 2000. DEPARTAMENTO REGIONAL DO MARANHÃO, SENAI; ASCOM. Política de Comunicação do SENAI-DR/MA: diretrizes e rotinas administrativas. São Luís, 2002, 18 p. FORTES, Waldir Gutierrez. Relações Públicas: processos, funções, tecnologias e estratégias. 2. ed. São Paulo: Summus, 2003. KUNSCH, Margarida Maria Krohling (org.). Obtendo Resultados com Relações Públicas: como utilizar adequadamente as relações públicas em benefício das organizações e da sociedade em geral. 1. ed. São Paulo: Pioneira, 1997. ____________________. Relações Públicas e Modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional. 2. ed. São Paulo: Summus, 1997. ____________________. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação integrada. 2. ed. São Paulo: Summus, 1986. ____________________. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação integrada. 4. ed. São Paulo: Summus, 2003. LESLY, Philip. Os fundamentos das relações públicas e da comunicação. São Paulo: Livraria Pioneira, 1991. MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 24. ed. São Paulo: Malheiros, 1999. 90 NEIVA, Eduardo.; RECTOR, Mônica (org). Comunicação na Era Pós- Moderna. Rio de Janeiro: Vozes, 1995. SILVA, Simone do Nascimento. A cultura organizacional como fator determinante para a comunicação interna (monografia especialização em comunicação organizacional). São Luís: UFMA, 2002, 149 p. THAYER, Lee Osborne. Comunicação: fundamentos e sistemas na organização, na administração, nas relações interpessoais. São Paulo: Atlas, 1976. TORQUATO, Gaudêncio. Comunicação Empresarial: Conceitos, Estratégias, Sistemas, Estrutura, Planejamento e Técnicas. São Paulo: Summus, 1986. WOLF, Mauro. Teoria da Comunicação. 3. ed. Lisboa: Presença, 1987. Anexo A: Pesquisa ABERJE/2002 Conselho Regional Anexo B – Organograma do SENAI - MA Políticas Institucionais 98 COMISSÃO DE CONTAS PRESIDENTE ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DIRETORIA REGIONAL MISSÃO Estudos e Pesquisas Assistência às Empresas Gerência de Operações Suporte Educacional Unidades de Apoio Técnico Gestão Orçamento e Custos Relações c/ o Mercado C.F.P. Rdo Teixeira CETAM C.F.P. Imperatriz C.F.P. Bacabal Ag. Trein. Caxias Ag. Trein. Açailândia CLIENTES Educação, Informação e Tecnologia Unidades Operacionais Gerência Planej. Estratégico Gerência Adm. Financeiro Processos Permanentes Projetos Coord. Financeira Coord. Rec. Humanos Apoio Administrativo Coord. Mat. Serv. e Pat. Coord. Sist. e Informática 98 Coord. Contabilidade 99 Apêndice A – Questionários da pesquisa Sr.(a) Gerente, A fim de sabermos um pouco mais sobre você, sua relação com o Senai e o que acha da comunicação interna na instituição, solicitamos a sua colaboração no sentido de responder a este breve questionário. Agradecemos antecipadamente. A – VOCÊ E O SENAI 1 – Quais destes aspectos mais o(a) motiva a trabalhar no SENAI? 1.1- satisfação no que eu trabalho ( ) 1.2- a importância da instituição para a sociedade ( ) 1.3-ambiente de trabalho agradável e favorável para eu crescer profissionalmente ( ) 1.4- compensação financeira ( ) 2- Qual dessas alternativas abaixo é a missão do Senai? (Assinale somente uma alternativa) 2.1- capacitar profissionais da indústria ( ) 2.2 – promover o desenvolvimento das micro e pequenas empresas ( ) 2.3- fortalecer a indústria, promovendo a educação profissional, a assistência técnica e tecnológica, a produção e disseminação de informações tecnológicas ( ) B- COMUNICAÇÃO INTERNA 3- Você tem acesso a internet no seu trabalho? 3.1- sim( ) 3.2- não ( ) 3.3-às vezes ( ) Caso a sua resposta tenha sido não, passe para a questão nº 11. 4- Você lê o FIQUE POR DENTRO(boletim interno enviado pelo correio eletrônico aos colaboradores)? 4.1 - sim ( ) 4.2- não ( ) 4.3- às vezes 5 - O que você acha desse informativo? 5.1- ótimo( ) 5.2-Bom ( ) 5.3- Regular ( ) 5.4 – Péssimo( ) 6- O que você acha da linguagem dele? (Pode assinalar mais de uma questão) 6.1- simples, portanto ideal ( ) 6.2- muito pobre, coloquial, popular.( ) 6.3- de difícil compreensão( ) 6.4-uso de muitos termos técnicos ( ) 6.5- Nem muito simples, nem muito rebuscada, de forma que todos entendem ( ) 7- O que você acha da apresentação estética e formato (uma página, contendo colunas) do FIQUE POR DENTRO? 7.1 - Agradável ( ) 7.2- Não agradável ( ) 7.3-Justifique: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 8- Você lê o VOCE ON LINE? 8.1- sim( ) 8.2- não ( ) 9- Caso a resposta tenha sido sim, com qual freqüência? 9.1 – sempre( ) 9.2- às vezes ( ) 10- O que você acha do conteúdo do VOCÊ ON LINE? 10.1 – ótimo ( ) 10.2- bom( ) 10.3 – regular ( ) 10.4- péssimo ( ) 10.5- Justifique: ______________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 11- Através de quais instrumentos de comunicação abaixo você fica sabendo das notícias do Senai? 11.1- Jornal da Indústria ( ) 11.2- Home-page ( ) 11.3- Jornal interno do SENAI ( ) 11.4-Você on line ( ) 100 11.5- Fique por dentro on-line ( ) 11.6- Mural de avisos ( ) 12- Classifique indicando 1,2,3,4... (por ordem de importância) os instrumentos abaixo que melhor alcançam os seus propósitos, de mantê-lo informado e atualizado sobre os acontecimentos da instituição? 12.1- Mural( ) 12.2- Fique por dentro( ) 12.3- fax ( ) 12.4- Jornal interno ( ) 12.5- home-page ( ) 12.6 - contato pessoal( ) 13- Além dos instrumentos citados, existe algum outro que você sugeriria para ser implantado? 13.1- sim ( ) 13.2- não ( ) 13.3- Caso afirmativo, qual? ______________________ 14- Você acha que manter-se sempre bem informado(a) sobre as ações desenvolvidas pela instituição é fundamental para o seu trabalho no SENAI? 14.1- sim ( ) 14.2- não ( ) 14.3- em parte 14.4 Justifique: _______________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 15- Ao receber o FIQUE POR DENTRO, cartazes institucionais, e outros informativos para fixação nos murais, a divulgação interna ocorre? 15.1- sim ( ) 15.2- não ( ) 15.3- às vezes ( ) 16- Os colaboradores tomam ciência da informação? 16.1- sim ( ) 16.2- não( ) 16.3- às vezes ( ) 17-Dentre as opções abaixo, quais desses assuntos mais lhe interessa? 17.1 As ações mais recentes desenvolvidas pelo Senai nos municípios onde a instituição atua.( ) 17.2- assuntos relacionados aos colaboradores (lista de aniversariantes do mês, quem são os novos colaboradores, programação de eventos oferecidos aos colaboradores, quem está se destacando na empresa, quem foi transferido ou mudou de função) ( ) 17.3- Parcerias firmadas recentemente com o Senai.( ) 17.4- assuntos relacionados ao mercado de trabalho (comportamento do profissional atual, mercado financeiro, política, ética no trabalho e outros) ( ) 18- O que você acha do mural de avisos? 18.1- bom( ) 18.2- regular( ) 18.3- ruim ( ) 18.4 – péssimo ( ) 19- Você lê o que está fixado no mural? 19.1- sim( ) 19.2- não( ) 20-Caso a resposta tenha sido sim, com qual freqüência? 20.1- Sempre( ) 20.2- às vezes( ) 20.3-Dê sugestões:___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ C- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 21- Qual é o seu grau de instrução? 21.1- graduação incompleta( ) 21.2- graduação completa ( ) 21.3- pós-graduação incompleta ( ) 21.4- pós-graduação completa( ) 22- Qual é o seu sexo? 22.1- masculino ( ) 22.2- feminino ( ) 23-Sua idade se encaixa em qual das opções abaixo? 23.1- até 25 anos( ) 23.2- de 26 a 35 anos ( ) 23.3- de 36 a 45 anos ( ) 23.4- de 46 a 60 anos ( ) 23.5- mais de 60 anos ( ) Obrigada! Sua colaboração foi de fundamental importância 101 Caro(a) colaborador(a), A fim de sabermos um pouco mais sobre você, sua relação com o Senai e o que acha da comunicação interna na instituição, solicitamos a sua colaboração no sentido de responder a este breve questionário. Agradecemos antecipadamente. A – VOCÊ E O SENAI 1 – Quais destes aspectos mais o(a) motiva a trabalhar no SENAI? 1.1- satisfação no que eu trabalho ( ) 1.2- a importância da instituição para a sociedade ( ) 1.3-ambiente de trabalho agradável e favorável para eu crescer profissionalmente ( ) 1.4- compensação financeira ( ) 2 - Qual dessas alternativas abaixo é a missão do Senai? (Assinale somente uma alternativa) 2.1- capacitar profissionais da indústria ( ) 2.2 – promover o desenvolvimento das micro e pequenas empresas ( ) 2.3- fortalecer a indústria, promovendo a educação profissional, a assistência técnica e tecnológica, a produção e disseminação de informações tecnológicas ( ) B- COMUNICAÇÃO INTERNA 3- Você tem acesso a internet no seu trabalho? 3.1- sim( ) 3.2- não ( ) 3.3-às vezes ( ) Caso a sua resposta tenha sido não, passe para a questão nº 11. 4- Você lê o FIQUE POR DENTRO(boletim interno enviado pelo correio eletrônico aos colaboradores)? 4.1 - sim ( ) 4.2- não ( ) 4.3- às vezes ( ) 5 - O que você acha desse informativo? 5.1- ótimo( ) 5.2-Bom ( ) 5.3- Regular ( ) 5.4 – Péssimo( ) 6- O que você acha da linguagem dele? (Pode assinalar mais de uma questão) 6.1- simples, portanto ideal ( ) 6.2- muito pobre, coloquial, popular.( ) 6.3- de difícil compreensão( ) 6.4-uso de muitos termos técnicos ( ) 6.5- Nem muito simples, nem muito rebuscada, de forma que todos entendem ( ) 7- O que você acha da apresentação estética e formato (uma página, contendo colunas) do FIQUE POR DENTRO? 7.1 - Agradável ( ) 7.2- Não agradável ( ) 7.3-Justifique: ________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 8- Você lê o VOCE ON LINE? 8.1- sim( ) 8.2- não ( ) 9- Caso a resposta tenha sido sim, com qual freqüência? 9.1 – sempre( ) 9.2- às vezes ( ) 10- O que você acha do conteúdo do VOCE ON LINE? 10.1 – ótimo ( ) 10.2- bom( ) 10.3 – regular ( ) 10.4- péssimo ( ) 10.5- Justifique: ______________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 11- Através de quais instrumentos de comunicação abaixo você fica sabendo das notícias do Senai? 11.1- Jornal da Indústria ( ) 11.2- Home-page ( ) 11.3- Jornal interno do SENAI ( ) 11.4-Você on line ( ) 11.5- Fique por dentro on-line ( ) 11.6- Mural de avisos ( ) 12- Classifique indicando 1,2,3,4... (por ordem de importância) os instrumentos abaixo que melhor alcançam os seus propósitos, de mantê-lo informado e atualizado sobre os acontecimentos da instituição? 102 12.1- Mural( ) 12.2- Fique por dentro( ) 12.3- fax ( ) 12.4- Jornal interno ( ) 12.5- home-page ( ) 12.6 - contato pessoal( ) 13- Além dos instrumentos citados, existe algum outro que você sugeriria para ser implantado? 13.1- sim ( ) 13.2- não ( ) 13.3- Caso afirmativo, qual? ______________________ 14- Você acha que manter-se sempre bem informado(a) sobre as ações desenvolvidas pela instituição é fundamental para o seu trabalho no SENAI? 14.1- sim ( ) 14.2- não ( ) 14.3- em parte ( ) 14.4 Justifique: ______________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 15-Dentre as opções abaixo, quais desses assuntos mais lhe interessa? 15.1 As ações mais recentes desenvolvidas pelo Senai nos municípios onde a instituição atua.( ) 15.2- assuntos relacionados aos colaboradores (lista de aniversariantes do mês, quem são os novos colaboradores, programação de eventos oferecidos aos colaboradores, quem está se destacando na empresa, quem foi transferido ou mudou de função) ( ) 15.3- Parcerias firmadas recentemente com o Senai.( ) 15.4- assuntos relacionados ao mercado de trabalho (comportamento do profissional atual, mercado financeiro, política, ética no trabalho e outros) ( ) 16-Você gostaria de poder participar mais no desenvolvimento da instituição, sugerindo melhorias no trabalho, reclamações ou propor algo novo em alguns procedimentos de rotina no seu setor ao gerente da unidade ou mesmo ao diretor regional do Senai? 16.1- sim( ) 16.2- não ( ) 17- Por meio de quais canais? 17.1- e-mail ( ) 17.2 – caixa de sugestões ( ) 17.3- contato pessoal( ) 17.4- jornal interno( ) 18- O que você acha do mural de avisos? 18.1- bom( ) 18.2- regular( ) 18.3- ruim ( ) 18.4 – péssimo ( ) 19- Você lê o que está fixado no mural? 19.1- sim( ) 19.2- não( ) 20-Caso a resposta tenha sido sim, com qual freqüência? 20.1- Sempre( ) 20.2- às vezes( ) 20.3- Dê Sugestões:____________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ C- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 21- Qual é o seu grau de instrução? 21.1- ensino fundamental incompleto( ) 21.2- ensino fundamental completo( ) 21.3- ensino médio incompleto ( ) 21.4- ensino médio completo( ) 21.5 – superior completo ( ) 21.6- superior incompleto( ) 22- Qual é o seu sexo? 22.1- masculino ( ) 22.2- feminino ( ) 23-Sua idade se encaixa em qual das opções abaixo? 23.1- até 25 anos( ) 23.2- de 26 a 35 anos ( ) 23.3- de 36 a 45 anos ( ) 23.4- de 46 a 60 anos( ) 23.5- mais de 60 anos( ) Obrigada! Sua colaboração foi de fundamental importância. 103 Apêndice B – Tabulação da pesquisa Questões Nº 1 Não resp. 2 Não resp. 3 Não resp. 4 Não resp. 5 Não resp. 6 Não resp. 7 Não resp. 8 Não resp. resp. 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 2.1 2.2 2.3 2.4 Total de respos tas do 1º grupo Nº de entrevist ados do 1º grupo % cada respos ta do 1º grupo Total de respos tas do 2º grupo Nº de entrevist ados 2º grupo % cada respos ta do 2º grupo Total de respos tas do 3º grupo Nº de entrevist ados do 3º grupo % cada respos ta do 3º grupo 5 4 2 1 9 9 9 9 9 55% 44% 22% 11% 31 20 13 4 2 48 48 48 48 48 64% 27% 27% 8,3% 4,% 1 2 1 1 4 4 4 4 4 25% 50% 25% 25% 2 48 4% 100% 45 1 48 48 94% 2% 1 1 2 4 4 4 4 25% 25% 50% 9 9 9 9 100% 42 1 5 48 48 48 48 88% 2% 10% 9 9 9 9 78% 26 7 9 42 42 42 42 60% 17% 21% 4 4 4 4 9 15 2 26 26 26 26 26 34% 58% 8% 4 4 4 4 4 26 26 26 26 26 26 54% 4 4 4 4 4 4 24 2 26 26 26 26 92% 8% 4 4 4 4 10 16 1 47 47 47 38% 61% 2% 4 4 4 9 3.1 3.2 3.3 3.4 9 4.1 4.2 4.3 4.4 7 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 2 7 2 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 3 7.1 7.2 7.3 7.4 7 8.1 8.2 3.3 8 1 4 2 2 9 9 9 9 9 9 9 9 9 22% 78% 22% 9 9 9 9 9 9 33% 14 45% 22% 1 9 2 9 9 9 9 78% 9 9 9 89% 11% 22% 4% 34% 8% 4 4 4 4 4 100% 104 9 Não resp. 10 Não resp. 11 Não resp. 12 Não resp. 13 Não resp. 14 Não resp. 15 Não resp. 16 . Não resp 17 9.1 9.2 9.3 7 1 2 9 9 9 77% 11% 22% 8 2 10 10 10 80% 20% 4 4 4 1 7 2 10 10 10 10 10 10 10% 70% 20% 4 4 4 4 4 4 10.1 10.2 10.3 10.4 10.5 10.6 2 9 9 9 9 9 9 11.1 11.2 11.3 11.4 11.5 11.6 11.7 2 6 1 6 5 8 8 9 9 9 9 9 9 9 66% 11% 66% 55% 88% 88% 20 12 23 11 22 34 2 48 48 48 48 48 48 41% 25% 47% 22% 45% 34% 4% 2 12.1 12.2 12.3 12.4 12.5 12.6 12.7 1 9 9 9 9 9 9 9 11% 44% 11% 22% 48 48 48 48 48 48 48 29% 23% 4% 8% 21% 2% 1 33% 14 11 2 4 10 1 13.1 13.2 13.3 13.4 2 6 9 9 9 9 22% 66% 6 32 12% 67% 3 11% 10 48 48 48 48 21% 1 14.1 14.2 14.3 14.4 14.5 9 9 9 9 9 9 100% 41 85% 4 4 4 4 4 4 100% 2 48 48 48 48 48 15.1 15.2 15.3 15.4 15.5 5 6 6 6 6 6 83% 12 7 25 35 1 48 48 48 48 48 25% 14% 52% 72% 2% 2 4 4 4 4 4 50% 16.1 16.2 16.3 16.4 3 50% 46 2 48 48 48 96% 4% 3 1 4 4 4 75% 25% 3 6 6 6 17.1 17.2 17.3 17.4 6 3 3 6 9 9 9 9 66% 33% 33% 66% 19 22 18 3 46 46 46 46 41% 48% 39% 7% 6 1 4 1 2 3 1 1 67% 11% 22% 5 17% 50% 1 2 1 2 10% 4% 1 3 4 4 4 4 4 4 4 50% 4 4 4 4 4 4 4 25% 4 4 4 4 4 4 4 4 25% 50% 25% 50% 75% 25% 25% 75% 75% 105 Não resp. 18 Não resp. 19 Não resp. 20 Não resp. 21 Não resp. 22 Não resp. 23 Não resp. 17.5 9 2 46 4% 1 4 25% 18.1 18.2 18.3 18.4 18.5 5 3 1 9 9 9 9 9 55% 33% 11% 30 16 2 48 48 48 48 48 63% 33 4% 4 4 4 4 4 4 100% 19.1 19.2 19.3 9 9 9 9 100% 47 1 48 48 48 98% 2% 4 4 4 4 100% 20.1 20.2 20.3 20.4 8 1 9 9 9 9 88% 12% 37 10 47 47 47 47 79% 21% 3 1 4 4 4 4 75% 25% 21.1 21.2 21.3 21.4 21.5 21.6 21.7 2 2 9 9 9 9 9 9 9 22% 22% 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 25% 25% 25% 25% 22.1 22.2 22.3 7 2 9 9 9 77% 23% 23.1 23.2 23.3 23.4 23.5 23.6 5 3 3 3 9 9 9 9 9 9 56% 33% 33% 33% 2 7 32 7 48 48 48 48 48 48 48 1 4% 14% 67% 15% 25% 27 21 48 48 48 56% 44% 4 4 4 4 100% 8 12 17 9 1 1 48 48 48 48 48 48 17% 25% 35% 19% 2% 2% 2 4 4 4 4 4 4 50% 1 1 25% 25% 106 Apêndice C – Proposta de novo boletim eletrônico “Fique por Dentro” 107 Sousa, Lúcia Karinna Cruz de. Comunicação interna no contexto da comunicação organizacional: análise dos instrumentos da comunicação interna no SENAI/MA e proposta para a sua otimização / Lúcia Karinna Cruz de Sousa. – São Luís, 2004. 106 f. : il. Monografia (Graduação em Comunicação Social - Habilitação em Relações Públicas) – Curso de Comunicação Social, Universidade Federal do Maranhão, 2004. 1. Comunicação Organizacional 2. Comunicação Interna - SENAI/MA 3. Relações Públicas I. Título CDU: 65.012.45