Tópicos para Análise de previsões
Nuno Gomes
2004
Nuno Gomes
2004
NOOA

http://www.arl.noaa.gov/ready-bin/main.pl

Um dos sites mais completos
meteorológica. Permite consultar:


para
previsão
Meteogramas;

“Windgram”;

Sondagens;
Segundo diferentes modelos

AVN;

GSF.
Nuno Gomes
2004
Sondagens NOOA

Uma sondagem corresponde aos dados obtidos com o lançamento
dum balão meteorológico. O Balão ao subir vai registar, em função da
altitude, a pressão, humidade, temperatura, intensidade e direcção do
vento, etc.

No caso do NOOA é possível obter previsões de sondagens, até 72h
utilizando o modelo GFS. Este modelo faz uma previsão diferenciada
segundo uma malha de 50Km, com interpolação para os pontos
interiores.

Os dados obtidos da sondagem podem ser sintetizados num tefigrama
(skew-T), que o piloto pode usar para programar o seu dia de voo.
Através do tefigrama pode calcular o tecto do dia, se há probabilidade
de formação de nuvens, a intensidade e direcção do vento e até a
velocidade da térmica.

O NOOA também fornece os dados da sondagem sob a forma de
texto, assim como um conjunto de outros indicadores.
Nuno Gomes
2004
Indicadores NOOA
Nuno Gomes
2004
Significado do Indicadores
Indice
Unidade
PRSS
HPA
Pressão à Superfície
MSLP
HPA
Pressão ao nível do mar
TPP6
MM
Precipitação acumulada nas ultimas 6h
UMOF
N/M2
MOMENTUM FLUX, U-WIND COMPONENT
VMOF
N/M2
MOMENTUM FLUX, V-WIND COMPONENT
SHTF
W/M2
SENSIBLE HEAT NET FLUX
DSWF
W/M2
DOWNWARD SHORT WAVE RADIATION FLUX
RH2M
PCT
Humidade Relativa a 2 metros
U10M
M/S
10 M U-WIND COMPONENT
V10M
M/S
10 M V-WIND COMPONENT
T02M
DEGC
Temperatura a 2 m
TCLD
PCT
SHGT
M
CAPE
J/KG
CINH
J/KG
LISD
DEGC
Índice de subida standard
LIB4
K
Melhor índice de subida de 4 camadas
PBLH
M
Altura da camada limite
Nuno Gomes
Significado
Percentagem de ocupação de nuvens
SURFACE HEIGHT
Energia Potencial disponível para convecção
Inibição da Convecção
2004
CAPE

CAPE
representa
a
quantidade de energia
disponivel para acelerar
uma parcela de ar
vertivalemnte.
Quanto
maior o valor do CAPE
maior a probabilidade do
aparecimento
de
trovoadas.
Nuno Gomes
Valor do
CAPE
Condição
0
Estável
0-1000
Marginalmente
Estável
1000-2500
Moderadamente
Instável
2500-3500
Muito Instável
+3500
Extremamente
Instável
2004
Valores em texto

O Nooa fornece os valores
necessários para o tefigrama
em modo de texto.

Com este quadro podemos
saber para cada altitude a
pressão, temperatura, ponto
de orvalho, velocidade e
direcção do vento, etc.
Nuno Gomes
2004
Inversões Criticas

No ficheiro de texto fornecido pelo
NOOA também é possível
identificar
as
denominadas
inversões criticas. Estas inversões
relacionam a sondagem de
temperatura com a adiabática seca
e indicam possíveis inversões de
temperatura. As inversões de
temperatura ocorrem quando o
dt/dz > 0,005 e simultaneamente
TDIFF>2.

No caso duma inversão, à partida a
térmica não conseguirá ultrapassar
essa altitude.
Nuno Gomes
2004
Tefigrama

O Tefigrama consiste
num tipo de papel
milimétrico onde se
encontram
representadas vários
tipos
de
dados,
nomeadamente
a
sondagem
de
temperatura e ponto
de orvalho.
Nuno Gomes
2004
Extrapolação do
ponto de Orvalho
1.
Trace
uma
recta
paralela ás linhas que
representam a variação
da temperatura de
ponto
de
orvalho
(TPO) com a altitude
(curvas
vermelho
escuro
identificadas
com 1, 2, 3, 5,…,20), e
que intersecte a TPO
ao nível do solo.
2.
A curva está marcada a
azul no tefigrama
Nuno Gomes
2004
Marcação da Térmica
1.
Trace uma recta paralela
ás
linhas
que
representam a adiabática
seca (curvas a preto
identificadas com 250,
260, 270,…,440), e que
intersecte a temperatura
de disparo da térmica
(TDT) (Esta curva irá
representar a térmica).
2.
A TDT normalmente
varia entre 2º e 4º acima
da temperatura ambiente
Nuno Gomes
2004
Determinação do Tecto

Determine o primeiro ponto de intercepção da curva que representa a
térmica.

O Ponto de intercepção corresponde ao tecto do dia.

Dependendo da curva que é interceptada pode haver nuvem ou não. As
duas situações possíveis são:


Curva interceptada primeiro é a curva de estado (curva da variação
da temperatura do ar em altura com cor vermelha) – Neste caso a
térmica é azul não há formação de nuvem
Curva interceptada primeiro é a curva traçada por nós que
representa a variação da TPO (curva a azul escuro) – Neste caso a
térmica dá origem a uma nuvem, cuja base é o tecto do dia
Nuno Gomes
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Situação de Térmica Azul
Nuno Gomes
2004
Situação Nuvem
Nuno Gomes
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Altura da Nuvem
Nuno Gomes
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Unisys

http://weather.unisys.com/mrf/4panel_eur.html

O Unisys é outro site de previsão meteorológica com
bastante informação para o voo livre. Entre outros modelos
explora significativamente o mrf. O mrf é um modelo de
médio prazo que permite fazer a previsão a 9, ou mais dias.

O site disponibiliza cartas de prognóstico com vários tipos
de informação, como seja: temperatura; intensidade e
direcção de vento, humidade e razão de mistura, etc.
Nuno Gomes
2004
Índice K

O índice K dá uma indicação da instabilidade atmosférica e da mistura, portanto
indica a probabilidade de formação de tempestades e Cumuloninbos. Baseia-se na
razão de variação de temperatura e ponto de orvalho nas camadas intermédias da
troposfera.

Também pode ser utilizado como indicador do nível de instabilidade do dia e
portanto de formação de térmicas. (ver Unysis)
Valor de "K"
Actividade
<-10
Nenhuma ou quase nenhuma
-10 to +5
Pode haver actividade térmica, mas a sem nuvem
+5 to +10
Boa Actividade Térmica com possibilidade de
formação de nuvem
+10 to +15
Actividade térmica elevada com possibilidade de
formação de alguns CB
+15 to +20
Possibilidade de formação de CB em 20%
+20 to +25
Possibilidade forte de trovoadas generalizadas
Nuno Gomes
2004
CONFLUENCIA

As confluências aparecem quando ventos com direcções
opostas se encontram. Na linha de encontro o ar tem
tendência a subir dando origem a uma confluência. As
situações em que isso pode acontecer são:

Brisas de vale ou marítima por oposição ao vento meteorológico

Brisas de vale em lados opostos duma montanha.
Nuno Gomes
2004
EFEITO DE FOEHN

Na presença de uma montanha o ar é obrigado a subir. Em
determinadas condições pode ocorrer condensação. Da
condensação resulta um aumento de temperatura e uma perda
de humidade. O ar que desce o outro lado da montanha
torna-se mais seco e quente.
Nuno Gomes
2004
ONDA

Podem surgir a sotavento de sistemas
montanhosos na presença de ventos muito fortes.
Nuno Gomes
2004
VENTURI

Relembrando a equação da continuidade a
velocidade dum fluido aumenta quando a secção
diminui. Em zona em que existe um afunilamento
do canal por onde o ar passa surge um venturi.
Nuno Gomes
2004
Turbulência


Tipos de Turbulência
•
Mecânica – provocada por obstáculos
•
Térmica – provocada por movimentos devido ao aquecimento
Rotores – Normalmente à turbulência mecânica dá-se o
nome de rotor.
Nuno Gomes
2004
Turbulência Mecância

Qualquer obstáculo independentemente da sua
forma pode causar turbulência.

A zona de turbulência é tanto maior quanto a
intensidade do vento e as dimensões do
obstáculo.

A forma do obstáculo influência a forma da
turbulência
Nuno Gomes
2004
Turbulência Térmica

A térmica funciona como um obstáculo face ao vento. Nesse
sentido a sotavento da térmica existe turbulência tal como a
sotavento de qualquer obstáculo.

A térmica é alimentada maioritariamente pela base, mas
também pode ser em toda a sua altura. Essa alimentação
provoca diferenças de temperatura dentro da própria térmica o
que dá origem a vários núcleos. As diferenças de velocidade
dentro da térmica e consequentes mudanças de direcção são
rotores.
Nuno Gomes
2004
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Meteorologia