VENTO
É A COMPONENTE HORIZONTAL DO
MOVIMENTO DO AR
CORRENTE
É A COMPONENTE VERTICAL DO MOVIMENTO
DO AR
O ar se deslocando sobre uma região de relevo
acidentado gera ondas de montanha devido a
FORÇA DE GRAVIDADE
A pressão varia na horizontal em
uma região quando existe uma força
líquida que se dirige diretamente das
altas para as baixas pressões, formando
ângulos retos com as isóbaras. Essa
força é chamada de
GRADIENTE DE PRESSÃO.
VENTO GEOSTRÓFICO
Modelo
que considera o equilíbrio
entre as forças de coriolis e gradiente de
pressão. O vento real se aproxima do vento
geostrófico
sobre
regiões
de
baixa
rugosidade (atrito), como os oceanos e em
níveis bem acima da superfície.
CAMPO DE PRESSÃO E VENTO À SUPERFÍCIE
CAMPO DE PRESSÃO E VENTO À SUPERFÍCIE
VENTOS E MOVIMENTO VERTICAL
CIRCULAÇÕES LOCAIS
BRISA MARÍTIMA
BRISA TERRESTRE
BRISAS DE VALE E MONTANHA
BRISA DE VALE
BRISA DE MONTANHA
BRISA TERRESTRE BACIA AÉREA III ÀS 12 UTC
BRISA MARÍTIMA BACIA AÉREA III ÀS 21 UTC
O RELEVO INFLUENCIA A VELOCIDADE E A
DIREÇÃO DO VENTO
O ATRITO REDUZ A VELOCIDADE DO VENTO
O ATRITO REDUZ A VELOCIDADE DO VENTO
VENTOS SAZONAIS
JATO EM BAIXOS NÍVEIS NA AMÉRICA DO SUL
South American Low Level Jet – SALLJ
O jato de norte em baixos níveis da América do Sul tem
uma largura de várias centenas de quilômetros e se estende
ao longo das Montanhas Andinas a partir do norte do Peru,
através do Brasil, até o leste da Bolívia. Esse jato tem um
importante papel na modulação do balanço hídrico e
precipitação na Bacia do Rio da Prata. Ele também modula a
dispersão de poluentes produzidos por queimadas na Região
Amazônica através da Bacia do Rio da Prata. Um outro jato de
norte, localizado no Oceano Atlântico está associado a alta
subtropical do Atlântico. Um jato de sul, no Oceano Pacífico,
ao longo da costa do Chile, está associado à alta subtropical
do Pacífico Sul. O jato em baixos níveis Sul Americano tem
intensidade máxima no final da tarde até início da noite.
MICRO EXPLOSÃO
Uma pequena, mas intensa rajada de ar frio descendente. A
micro explosão produz mudanças repentinas na velocidade e direção do
vento, que os meteorologistas chamam de cisalhamento (wind shear).
Um avião de passageiros ao se aproximar do aeroporto de Dallas, em
agosto de 1985, colidiu com a pista, matando 134 passageiros e os
membros da tripulação. Eles estavam entre as mais de 600 pessoas que
morreram desde 1962 em acidentes aéreos causados pelo wind shear. O
número um das causas-mortes relacionadas às viagens aéreas.
MEDINDO O VENTO
•
É difícil de medir o vento de forma representativa,
milhares de Km do ponto de observação.
•
Estações meteorológicas são montadas para
medir a direção e velocidade do vento em áreas de
interesse.
O VENTO É MEDIDO A 10 METROS ACIMA
DO SOLO PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DA
RUGOSIDADE DA SUPERFÍCIE. A VELOCIDADE
E A DIREÇÃO SOFREM A INFLUENCIA DAS
CONSTRUÇÕES,
ÁRVORES
OBSTÁCULOS. SUA
E
OUTROS
VELOCIDADE
AUMENTA
RAPIDAMENTE COM A ALTURA.
MEDIDA DO VENTO
Equipamentos:
Bateria de
anemômetros de
caneca para medida
automática da
velocidade do vento
Sensor automático de baixo custo –
Anemômetro Universal –
mede a direção e velocidade do
Equipamento mecânico que
vento
fornece dados de direção, Anemômetro de hélice – Equipamento
automático para medida da velocidade e
velocidade e rajadas
direção do vento
MEDIDA DO VENTO
APLICAÇÕES DA
FORÇA DO VENTO
PROTEÇÃO CONTRA O VENTO
O
vento,
especialmente
a
sua
velocidade,
tem
efeitos
consideráveis em vários aspectos relacionados à agricultura, atuando
tanto de modo favorável como desfavorável. Logicamente, os efeitos
desfavoráveis são os mais relevantes nos estudos envolvendo a
agricultura, e nesse caso os ventos excessivos podem ser controlados
com o uso de quebra ventos (estrutura natural ou artificial destinada a
reduzir a velocidade do vento). Para tanto, é necessário conhecer sua
direção e velocidade. Além disso, a velocidade do vento é muito
importante
no
processo
de
evapotranspiração,
exercendo
grande
influência no consumo hídrico das plantas. Essa variável será também
muito
útil
na
estimativa
da
evapotranspiração
consequentemente, para a irrigação.
das
culturas
e,
ESCALA DE VENTO BEAUFORT
Essa escala ajuda
a interpretar os
dados de
velocidade
máxima do vento
(rajadas) medidos
nas estações
meteorológicas
convencionais (a
10 m de altura).
Grau
Descrição
Velocidade
(km/h)
0
Calmaria
0–2
1
Vento Calmo
2–6
2
Brisa Amena
7 – 11
3
Brisa Leve
12 – 19
4
Brisa Moderada
20 – 29
5
Brisa Forte
30 – 39
6
Vento Forte
40 – 50
7
Vento Muito Forte
51 – 61
8
Vento Fortíssimo
62 – 74
9
Temporal
75 – 87
10
Temporal Forte
88 – 101
11
Temporal Muito Forte
102- 117
12
Tornado, Furacão
> 118
ESCALA FUJITA
Fujita-Pearson Tornado Intensity Scale
•
É a escala que mede a intensidade dos tornados,
batizada com este nome em homenagem ao falecido
cientista de tornados Dr. Ted Fujita da Universidade de
Chicago.
•
Os tornados são medidos pelos danos causados e não
pelo seu tamanho físico. O tamanho de um tornado não é
necessariamente uma indicação de sua intensidade.
Tornados grandes podem ser fracos, e tornados pequenos
podem ser intensos.
• Tornado F0: Velocidades do vento inferiores a 117 km/h.
Normalmente causam poucos danos.
ESCALA FUJITA
Fujita-Pearson Tornado Intensity Scale
• Tornado F1: Velocidades do vento entre 117 e 180 km/h.
Estes tornados podem levantar telhas e mover carros em
movimento para fora da estrada. Trailers podem ser
tombados e barracos podem desmoronar.
• Tornado F2: Velocidades do vento entre 182 e 252 km/h. Os
telhados de algumas casas começarão a levantar e os
trailers/casas móveis que estiverem no caminho do tornado
serão demolidos. Este tornado também pode descarrilhar
vagões de trem.
• Tornado F3: Velocidades do vento entre 253 e 333 km/h.
Árvores pesadas são arrancadas com raiz e paredes e
telhados de edifícios sólidos são arrancados como palitos de
fósforos. Isto é um tornado severo.
ESCALA FUJITA
Fujita-Pearson Tornado Intensity Scale
• Tornado F4: Velocidades do vento entre 334 e 419 km/h.
Motores de trens e caminhões de 40 toneladas são
arremessados como brinquedos. Há devastação total.
• Tornado F5: Velocidades do vento entre 420 e 511 km/h.
Tornados com esta intensidade destroem tudo em seu
caminho. Os carros são arremessados como pedras para
centenas de metros, e edifícios inteiros podem ser
levantados do chão. A força é semelhante à de uma bomba
atômica.
• Tornado F6: Velocidade acima de 511 Km/h. Este tipo de
tornado, considerado apenas em simulações (chamado de
Tornado Inconcebível), foi registrado em 1999 no chamado
Tornado de Oklahoma, onde a velocidade do vento chegou
bem perto dos 533 Km/h (320 Mph).
ESCALAS E SUAS CORRESPONDÊNCIAS
Escala de furacões de Saffir-Simpson
• É uma escala que classifica os furacões
segundo a intensidade do vento,
desenvolvida em 1969 por Herbert Saffir e
Bob Simpson.
Escala de furacões de Saffir-Simpson
• Categoria 1
119 - 153 km/h
• Categoria 2
154 - 177 km/h
• Categoria 3
178 - 209 km/h
• Categoria 4
210 - 249 km/h
• Categoria 4
≥ 250 km/h
VELOCIDADE DO VENTO
A velocidade do vento expressa a distância percorrida
pelo vento em um determinado intervalo de tempo. É medida a 10
m de altura (para fins meteorológicos) ou 2 m (para fins
agronômicos). Normalmente é expressa em metros por segundo
(m/s), quilômetros por hora (km/h) ou knots (kt):
1 kt = 0,514 m/s ou 1 m/s = 1,944 kt
1 m/s = 3,6 km/h ou 1 km/h = 0,278 m/s
Altura acima da superfície
(m)
PERFIL DE VENTO
A velocidade do vento aumenta
exponencialmente com a altura.
Isso se dá em função da redução
do atrito conforme o escoamento
do ar se distancia da superfície.
Assim, a velocidade do vento a
10m
de
altura
(p/
fins
meteorológicos) será maior do que
aquela medida a 2m (p/ fins
agronômicos)
Velocidade do vento (m/s)
U2m = 0,748 * U10m
VELOCIDADES EQUIVALENTES
1 Knot
= 1 Milha Náutica / Hora
= 0.51 m/s
= 1.85 km/h
1 Milha por hora (mi/hr)
= 0.87 Knot
= 0.45 m/s
= 1.61 km/h
1 Quilômetro por hora (km/h)
= 0.54 Knot
= 0.62 mi/h
= 0.28 m/s
1 Metro por segundo (m/s)
= 1.94 Knots
= 2.24 mi/h
= 3.60 km/h