Madre Teresa de Calcutá
Madre Teresa nasceu com o nome
de Agnes Gonxha Bojaxhiu, a 27 de
Agosto de 1910 na Macedónia,
Albânia. Pois é, ela não é de
Calcutá, como muitas pessoas
pensam.
Filha de um rico comerciante albanês, foi para a
Irlanda com apenas 18 anos, onde entrou para a
Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto,
em Dublin. Foi ali que adoptou o nome de Irmã
Teresa.
No entanto, apenas um ano depois
deixou a Irlanda e foi para a Índia, onde
completou os seus estudos e, em 1937,
deu aulas de Geografia durante 16 anos
num colégio de freiras para meninas ricas
inglesas.
Mas, para ela, Calcutá não era só o ambiente da escola. Por
isso, em 1944 decide estudar enfermagem e pede autorização aos
seus superiores para passar a dar assistência a pobres e doentes,
nessa cidade.
Com os estudos feitos e a autorização dada, muda-se para os
bairros pobres de Calcutá e adopta a cidadania indiana.
Na mesma altura, pede que a
deixem usar um abrigo de
peregrinos. É aí que, em 1948,
Madre Teresa funda a Ordem
das Missionárias da Caridade.
Em 1950, com a adesão de 11 colaboradoras, Madre Teresa iniciava o
trabalho das Missionárias da Caridade. A primeira missão da
congregação foi com crianças desamparadas.
Em pouco tempo, muitos simpatizantes vieram ajudá-la e Madre Teresa
conseguiu organizar dispensários (local onde se guardam e depois se dão
coisas recebidas e/ou recolhidas) e escolas ao ar livre.
Os pobres e doentes começaram a ser recolhidos das
ruas e recebiam algum conforto e a atenção das
irmãs.
A sua Ordem, não estava interessada em dinheiro, mas
apenas em ajudar, fundou muitos centros para cegos,
idosos, leprosos e pessoas perto da morte.
Durante os anos seguintes, a Ordem das Missionárias
da Caridade construiu ainda um hospital para
leprosos.
Para reconhecer todo o seu esforço e trabalho em
favor dos pobres, em 1963 o governo indiano
concedeu-lhe a medalha "Senhor do Lótus".
Em 1964, o papa Paulo VI visitou a Índia e
ofereceu a Madre Teresa a limusina que usou
durante o tempo que lá esteve.
E ela rifou o carro, para ajudar a financiar o seu
hospital..
Mas teve mais reconhecimentos : em 1971, o Papa
Paulo VI concedeu-lhe o "Prémio da Paz João
XXIII".
Contudo, o mais importante foi o Prémio Nobel
da Paz, que recebeu em 1979.
Quando lhe foi entregue em Oslo, Madre Teresa não quis o banquete
organizado em sua honra, mas pediu que esse dinheiro fosse
enviado para os mais pobres de Calcutá.
Claro que por esta altura já as suas obras sociais se tinham espalhado
por todo o mundo e ainda se mantêm em mais de 100 países!
O mais engraçado é que as missões de Madre Teresa vivem apenas de
ofertas e ela nunca se importou de onde é que esse dinheiro vinha.
Uma vez até foi criticada por receber uma doação de um ditador.
João Paulo II visitou-a em Fevereiro de
1986 e, em Abril de 1993, ela
acompanhou-o na sua deslocação à
Albânia.
Madre Teresa morreu em Calcutá, na
cidade à qual dedicou a maior parte da
sua vida, a 5 de Setembro de 1997.
Tinha 87 anos e trabalhou até ao fim
dos seus dias.
Muitos presidentes de todo o mundo, católicos
ou não, mostraram uma grande admiração por
esta senhora de aspecto frágil, mas que criou
um verdadeiro exército pela Paz.
O seu trabalho humilde tocou no coração de
milhões de pessoas do mundo e ainda hoje é
vista como um exemplo de ajuda aos mais
pobres e doentes.
Obrigado
Madre
Teresa
Fim
Trabalho feito por:
Catarina
Download

Madre Teresa de Calcutá / Catarina