L E I A NO P AN O R AM A G E R AL
Dia Mundial do Solo
N.º 1.322
4 de dezembro de 2014
L E I A N E ST A E DI Ç ÃO
Soja e milho: Condições meteorológicas da
semana beneficiam evolução das lavouras.
P AN O R AM A G E R AL
Aqui você encontra:
Panorama Geral
Condições Meteorológicas
Grãos
Hortigranjeiros
Criações
Análise dos Preços Semanais
EMATER/RS-ASCAR
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Fone: (051) 2125-3144
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Núcleo de Informações e Analises – NIA
Impresso na EMATER/RS
Permitida a reprodução parcial ou total,
desde que citada a fonte
Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando
você na tomada de decisões.
Dia Mundial do Solo
O dia 5 de dezembro foi instituído pela Organização das
Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)
como o Dia Mundial do Solo, e 2015 foi escolhido, pela
mesma entidade, como o Ano Internacional dos Solos.
Chamar a atenção da sociedade para a importância da
preservação e conservação do solo foi uma decisão
oportuna e acertada da FAO, tendo em vista estarmos
tratando do maior patrimônio natural que existe, a base de
toda a vida animal e vegetal.
Poucas vezes nos damos conta de que toda a vida que
existe sobre o solo depende da vida que existe sob o solo.
Nesta perspectiva, um deserto nada mais é que um solo
que perdeu completamente a capacidade de reproduzir a
vida existente nele. O grande desafio que se coloca para
pesquisadores, técnicos e agricultores é a produção de
alimentos sem comprometer a sustentação da capacidade
produtiva, o que requer um uso e manejo
conservacionistas.
Atualmente, um dos grandes problemas, que persiste
mesmo em áreas em que foi adotado o sistema plantio
direto, é a erosão, decorrente do manejo inadequado,
como a falta de cobertura permanente, ausência de
diversificação, retirada de terraços e a compactação. Outro
problema, associado ao sistema plantio direto, é o uso
intensivo de agrotóxicos, entre os quais os herbicidas
tiveram um aumento em seu uso muito forte nos últimos
anos.
Em consonância com a iniciativa da FAO, a Emater/RSAscar, em parceria com a Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM) e o Núcleo da Região Sul da Sociedade
Brasileira de Ciência de Solo, promoverá um seminário
sobre o solo e sua importância para a sociedade, no dia 5
de dezembro, em Santa Maria. Será o início de um valioso
trabalho que buscará conscientizar agricultores, técnicos,
extensionistas e professores sobre a importância do
manejo conservacionista do solo.
Gervásio Paulus
Diretor técnico da Emater/RS
OBRA DO PROGRAMA SEGUNDA ÁGUA É
ENTREGUE EM IJUÍ
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de
Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo
(SDR), e Emater/RS-Ascar fizeram na manhã
desta quarta-feira (3/12), em Ijuí, um ato de
entrega de obra do Programa Segunda Água.
O ato foi realizado em Linha 5 Leste, na
propriedade dos agricultores Neida e Juarez da
Cruz, uma das contempladas pelo programa no
país. Além da família Cruz, outros 19 beneficiários
estiveram no ato para receber, simbolicamente kits
de irrigação.
Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS) e, no Estado,
pela SDR, o programa estimula a construção de
cisternas, microaçudes e tecnologias sociais de
captação de água da chuva em propriedades de
agricultores familiares que se encontram na faixa
da extrema pobreza – renda per capita mensal
inferior a R$ 70,00. A execução dos projetos e a
distribuição de kits de irrigação estão sob a
responsabilidade da Emater/RS-Ascar.
Em Ijuí, um dos municípios que mais fez projetos
do Segunda Água no Rio Grande do Sul (são 20
no total), a maioria dos microaçudes e cisternas,
segundo o técnico agrícola Edevin Bernich, estão
sendo usados para o consumo dos agricultores e
para irrigar hortaliças. Após garantir a segurança
alimentar e hídrica, o programa estimula o uso da
água armazenada da chuva para produção de
alimentos.
No ato, o gerente regional da Emater, Geraldo
Casper, ressaltou que 600 famílias da regional de
Ijuí foram atendidas pela Emater por meio do
Programa de Inclusão Produtiva, que tem uma
como das abas, o Segunda Água. “Com este
trabalho, as famílias passaram a ter mais renda e
melhor produção de alimentos para consumo
próprio e comercialização”.
Após a fala do gerente da Emater, o secretário da
SDR, Ivar Pavan falou a respeito da política, os
recursos
do
programa
ultrapassam
R$
26.250.000,00, favorecendo ao todo, 2.700
famílias de agricultores familiares, beneficiando
através de micro açude com sistema de irrigação
para uma área de mil m², micro açude para
piscicultura ou cisterna aberta com sistema de
irrigação para uma área de 500 m².
Para Pavan, o programa visa o desenvolvimento
rural e por isso, o Governo do Estado elegeu como
uma das prioridades de trabalho, a execução de
politicas públicas em pequenas propriedades.
“Nestes locais de porte menor, a produção pode
sim ser grande e nelas, a tecnologia também pode
ser aplicada, desde que adequada. É isso que
estamos fazendo. Adequando os sistemas de
irrigação e cisternas para que as famílias possam
investir na produção de alimentos e, por
consequência comercializar e ter aumento de
renda”.
A SDR, segundo Pavan, criou políticas de
valorização das pessoas que não eram vistas
pelas políticas públicas. “A pobreza rural não era
reconhecida e hoje ela começa a ser combatida
com a chegada da tecnologia em propriedades
antes esquecidas. Investimos em pessoas e elas
se dedicam à produção de alimentos, o que é bom
para todos”.
Pavan destacou ainda a importância da
participação da Emater na execução do Segunda
Água. “Por entender que a Emater é uma
ferramenta de aplicação deste programa, bem
como de muitos outros executados ou em
execução pela SDR, é que investimos recursos
nela, recuperamos a entidade, contratamos mais
pessoas e oferecemos melhor condições de
trabalho. Tudo isso, nos orgulha muito e
desejamos que os frutos destes primeiros passos
dados pela SDR e Emater aqui em Ijuí, se
multipliquem”.
Mudança de realidade
De acordo com Juarez da Cruz, com o Programa
Segunda Água, a mudança de vida e realidade na
propriedade de 4,5 hectares tem sido muito
positiva. “Eu trabalhava antes numa olaria. A rotina
era muito cansativa e penosa. Hoje, me dedico
apenas ao que é da minha família. Acho a
atividade aqui menos cansativa e mais rentável. A
satisfação é muito grande e agradeço a SDR e a
Emater por esta oportunidade e por toda a ajuda
que nos dão com orientações para trabalhar com a
nosso horta que cultiva alface, brócolis, tomate,
rúcula, pepino e morango. Aquilo que produzimos,
é comercializado na feira municipal e em breve
nos
tornaremos
fornecedores
do
PAA”.
Regras
Podem participar do Segunda Água, famílias com
renda per capita de até R$ 70,00 por mês, que
possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP)
e que são beneficiárias do Bolsa Família.
A seleção das famílias será feita nos municípios
pelos comitês gestores, dos quais fazem parte
representantes de sindicatos de trabalhadores
rurais, cooperativas e o poder público municipal.
Fonte: site SDR
CMN REAJUSTA PREÇO MÍNIMO DA UVA
O preço mínimo da uva industrial para a safra
2014/2015 foi reajustado de R$ 0,63/kg para R$
2
0,70/kg, acréscimo de 11,11% do valor. A decisão
é do Conselho Monetário Nacional (CMN). As
regiões abrangidas pelo novo reajuste são as do
Sul, Sudeste e Nordeste, e o período de vigência
vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015.
Com participação superior a 67% de toda a
produção, a região Sul se destaca como a
principal fornecedora brasileira de uva. Só no Rio
Grande do Sul há cerca de 20 mil famílias que
vivem basicamente dessa atividade. Já a produção
da região Nordeste tem crescido nos últimos anos
e hoje ultrapassa a marca de 20% da produção
nacional. De acordo com o levantamento da
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o
custo variável de produção da uva industrial para a
safra 2014/2015 no município de Flores da Cunha,
na Serra Gaúcha, maior polo vitivinícola brasileiro,
foi calculado em R$ 0,765/kg, uma variação a
maior de 5,96% em relação à safra anterior. Esse
aumento foi impulsionado, principalmente, pela
alta de defensivos (10,2%), fertilizantes (8,7%) e
das operações com máquinas (8,3%).
Fonte: site Conab
FAO DEBATE COMO ALIMENTAR UM MUNDO COM
9 BILHÕES DE PESSOAS
Não basta produzir mais alimentos. O desafio de
abastecer 9,3 bilhões de pessoas em 2050 exige
que o Brasil e o mundo também reduzam perdas e
desperdícios, abram o comércio mundial, invistam
em inovação, revejam a relação das pessoas com
a comida e garantam que os agricultores familiares
tenham renda de forma sustentável, afirma a FAO
– Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura. A preocupação global
com a segurança alimentar fica ainda maior diante
de um recente estudo da Universidade de
Washington, nos Estados Unidos, que projeta que
a população mundial pode chegar a 12 bilhões de
habitantes em 2100, com uma África três vezes
mais populosa do que hoje. A FAO projeta que o
Brasil será o principal responsável pelo aumento
da produção global de alimentos nas próximas
décadas. Na avaliação da instituição, o Brasil está
atendendo
o
chamado
e
ampliando
constantemente a oferta de alimentos, por meio do
desenvolvimento e da adoção de tecnologias. De
acordo com projeções do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento – Mapa, já divulgadas,
só nos próximos dez anos o Brasil deve ampliar a
produção de grãos e de carnes em mais de 30%.
Fica clara a importância do papel da agricultura
familiar no crescimento desta oferta global de
alimentos, com seus cinco milhões de famílias
produtoras. Neste ano, o país produzirá em torno
de 200 milhões de toneladas de grãos, 26 milhões
de toneladas de carnes, 35 bilhões de litros de
leite e 1,2 bilhão de dúzias de ovos, entre outros
indicadores.
Fonte: site MAPA
CO N DI ÇÕ E S M ET EO R O L Ó G I C AS
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS OCORRIDAS NA
SEMANA DE 28/11/2014 A 04/12/2014
No período compreendido entre os dias 28 de
novembro a 04 de dezembro foram registrados
maiores volumes de chuva na Campanha e
Depressão Central e menores na Serra do
Nordeste. Entre sexta-feira (28/11) e sábado
(29/11) o tempo manteve-se firme devido à
atuação de uma massa de ar seco sobre o Estado.
A partir de domingo (30/11) a chegada de uma
frente
fria
no
Estado
causou
chuvas,
principalmente na região da Campanha e na
fronteira Oeste do RS. Entre segunda-feira (01/12)
e terça-feira (02/12), a frente fria avançou para SC,
PR e para o oceano, porém ainda provocou chuva
em todas as regiões do RS, os municípios da
Campanha, Depressão Central e Norte foram os
mais beneficiados com as chuvas. Na quarta-feira
(03/12) e na quinta-feira (04/12) o estabelecimento
de uma região de alta pressão atmosférica deixou
o tempo seco em todo o território gaúcho. Os
maiores volumes de precipitação no período
ocorreram em Quaraí (109,0 mm), Uruguaiana
(107,2 mm) e São Borja (92,8 mm). As maiores
temperaturas foram registradas em São Luiz
Gonzaga (36,6°C) dia 28/11 e Alegrete (36,4°C)
dia 29/11 e as menores em São José dos
Ausentes (11,3°C) dia 29/11 e Pelotas (12°C) dia
28/11.
3
PREVISÃO METEOROLÓGICA PARA SEMANA DE
05/12/2014 A 11/12/2014
A previsão meteorológica para o período de 05 a
11 de dezembro indica maiores volumes de chuva
no extremo Oeste e no Norte do RS. Na sextafeira (05/12) e no sábado (06/12) uma região de
alta pressão atmosférica predominará sobre o
Estado deixando o tempo seco em todas as
regiões. A partir da noite de domingo (07/12) até a
quarta-feira (10/12) a passagem de uma frente fria
provocará chuva em todo o Estado, principalmente
segunda-feira e terça-feira, com risco de
temporais, descargas elétricas e rajadas de vento,
os volumes mais significativos são esperados na
região da Campanha e Oeste do RS. Na quintafeira (11/12) o tempo voltará ficar seco em todo
Estado. Ao longo do período, os volumes
acumulados de chuva deverão ficar entre 35 mm e
50 mm no Extremo Oeste e Norte do RS. E nas
demais regiões, os totais oscilarão entre 2 mm e
20 mm. A temperatura máxima absoluta prevista
para o período será de 36°C na região da
Campanha e Depressão Central e a mínima
absoluta de 10°C na Serra do Nordeste.
maneira geral, apesar dos pequenos
contratempos ocasionados pelo clima no
início do plantio, as lavouras se desenvolvem
sem problemas, e os produtores tratam de
controlar inços e intensificar a aplicação de
adubos nitrogenados, importantes para
obtenção de uma boa produtividade. Algumas
poucas lavouras plantadas mais cedo –
menos de 01% do total – já começam a entrar
na fase reprodutiva, suscetível às mudanças
bruscas de temperatura. Dado o regime de
chuvas registrado até aqui, os reservatórios e
os demais mananciais hídricos se encontram
com suas cotas dentro da normalidade, o que
dá segurança ao produtor no quesito
irrigação.
Arroz:
fases da cultura no RS
Plantio
Ger./Des. vegetativo
Floração
Safra
atual
Em
Em
04/12 27/11
96%
88%
94%
86%
0%
0%
Safra
anterior
Em
04/12
97%
95%
02%
Média
Em
04/12
100%
97%
02%
A comercialização foi considerada normal e sem
problemas de oferta e demanda, com a saca de 50
kg cotada a R$ 36,09.
Fonte: CEMETRS - FEPAGRO
G R ÃO S
Grãos de Verão
Arroz – A conclusão do plantio está próxima,
Feijão 1ª safra – A semeadura do feijão avança
na região dos Campos de Cima da Serra, a última
a semear a cultura em grande escala no Estado,
pois conforme o Zoneamento Agrícola, ela se
estende até o próximo dia 10 de dezembro no
entorno do município de Vacaria, onde se
concentra a maior área de feijão dessa região.
Também na zona Sul, alguns pequenos
produtores ainda estão para concluir o plantio,
basicamente para autoconsumo.
A safra já
ultrapassa os 90% do plantio, com boa
germinação, desenvolvimento e floração das
plantas, fases atuais com maior índice da área.
Muitos produtores seguem realizando adubação
nitrogenada de cobertura nas áreas semeadas. As
precipitações da semana amenizaram as
necessidades hídricas das plantas, melhorando
seu desenvolvimento até então deficiente em
algumas
áreas
pontuais,
inclusive
com
abortamento de flores (regiões do Alto da Serra do
Botucaraí e Vale do Rio Pardo).
faltando poucas áreas a serem finalizadas.
Vale ressaltar que o período recomendado
pelo Mapa se encerra no próximo dia dez. De
4
Feijão 1ª safra:
fases da cultura no
RS
Plantio
Ger./Des. vegetativo
Floração
Enchimento de grãos
Maduro por colher
Colhido
Safra
atual
Em
04/12
92%
35%
27%
18%
3%
0%
Safra
anterior
Em
Em
27/11
04/12
88%
96%
38%
27%
24%
30%
16%
24%
1%
7%
0%
1%
Média
Em
04/12
97%
30%
31%
23%
7%
4%
A saca de 60 kg do feijão preto no RS, nessa
semana, ficou com valor médio em R$ 110,40,
mantendo tendência de alta em razão do menor
estoque de produto e consequente redução de
oferta. O aumento foi de 0,91% em relação à
semana anterior. Mas mesmo assim, fica 21%
abaixo do valor da saca de produto no mesmo
período do ano que passou. Esse, provavelmente,
é um dos fatores que vêm desestimulando e
determinando a redução de área de plantio no RS,
ano após ano.
Milho – O bom nível de umidade presente no solo
beneficiou a cultura, principalmente as lavouras
formadas no cedo que se encontram nas fases de
floração e enchimento de grãos. Apesar disso,
existe a necessidade de chuvas frequentes para
manter o potencial produtivo da cultura, uma vez
que nesta época do ano o clima é favorável a uma
evapotranspiração mais intensa. Nesse sentido, no
Noroeste do Estado já há relatos, segundo o
Escritório Regional de Santa Rosa, de áreas que
foram submetidas à deficiência hídrica nas últimas
semanas, fato que poderá afetar de forma
negativa a produção a ser obtida. Em termos de
plantio, o Estado atinge nesta semana 90% da
área já semeada, e deverá ser encerrado até fins
de dezembro, quando as primeiras lavouras serão
colhidas.
Milho:
fases da cultura no
RS
Plantio
Ger./Des. vegetativo
Floração
Enchimento de grãos
Safra
atual
Em
04/12
90%
46%
26%
18%
Em
27/11
85%
50%
22%
13%
Safra
anterior
Em
04/12
85%
42%
25%
18%
Média
Em
04/12
76%
38%
20%
18%
Como referência, a saca de 60 kg ficou cotada a
um preço médio de R$ 23,83 pagos ao produtor, o
que representou uma variação de +1,19% em
relação ao preço anterior.
Soja – As precipitações ocorridas no período,
embora por vezes esparsas e isoladas, elevaram a
umidade do solo, permitindo uma retomada
acelerada da semeadura, além de favorecerem a
germinação e emergência das plantas.
As primeiras lavouras implantadas estão com
desenvolvimento vegetativo normal, e os
produtores já iniciaram o controle de lagarta
usando formulações biológicas de inseticidas.
A área semeada até o momento é de 80%, ficando
próxima à média dos últimos anos.
Soja:
fases da cultura no RS
Plantio
Ger./Des. vegetativo
Safra
atual
Em
Em
04/12
27/11
80%
60%
77%
58%
Safra
anterior
Em
04/12
78%
76%
Média
Em
04/12
81%
78%
HO RT IG R AN J E IRO S
FRUTICULTURA
Banana – No Litoral Norte, as condições
climáticas foram favoráveis à cultura; os pomares
estão em produção, com frutos em ponto de
colheita, apresentando boa qualidade. A
produtividade média inicial é de 10 t/ha.
Embora haja acomodação de preços para baixo, a
banana prata e a banana caturra estão com
preços acima da média histórica para a época. A
normalização da produção nos grandes centros
produtores desaquece a procura pela produção do
litoral gaúcho. Algumas propriedades estão com
sobra de produto.
Preços no mercado local
Banana prata (caixa com 20 kg): R$ 20/cx. de
primeira qualidade e R$ 10/cx. para a banana de
segunda qualidade.
Banana caturra (caixa com 20 kg): R$ 10 a R$
14/cx. de primeira qualidade e R$ 5 a R$ 7/cx.
para banana de segunda.
Citros – Na região do Alto Uruguai, os pomares de
laranja já foram colhidos, à exceção de alguns
com a variedade valência. Alguns pomares
passam por tratamentos com caldas para controle
de pragas e doenças, e os demais estão sem
manejo nenhum. Nos pomares de laranja de
umbigo, os frutos estão com diâmetro aproximado
de 4 a 5 cm. Alguns pomares estão com
problemas de queda de frutos jovens.
Os pomares de bergamotas estão em frutificação,
com frutos de diâmetro aproximado de 3 cm; os
tratamentos estão em andamento e os pomares
não apresentam problemas fitossanitários.
5
O preço da laranja valência é de R$ 0,30 a R$
0,35/kg.
Na região do Alto da Serra do Botucaraí, estima-se
redução da produção para a próxima safra em
função da baixa emissão de flores e por doenças
na floração, como a antracnose. Nessa época há o
aparecimento de pragas como pulgões e larva
minadora. Nos casos de maior incidência, há
necessidade de realizar tratamentos fitossanitários
para controle.
Melancia – Na região Carbonífera, na maior parte
das lavouras a cultura está em fase de frutificação
e crescimento dos frutos; algumas com muitos
frutos recém-formados e outras em ponto de
colheita. Em várias lavouras, a colheita foi iniciada
na semana que passou. Os produtores estimam
que a produtividade ficará dentro da média de 30
t/ha. Os produtores de Triunfo estão recebendo R$
0,70/kg de melancia, preço que tende a cair
rapidamente com o aumento da oferta do produto.
A comercialização concentra-se principalmente na
Ceasa, nas margens da RS-386 e diretamente na
lavoura. Grande parte do produto tem como
destino final a região litorânea do Rio Grande do
Sul e Santa Catarina. O mercado é satisfatório
para melancia, havendo a possibilidade de
comercialização durante os meses de colheita,
que acontece de dezembro e janeiro.
Morango – No Vale do Caí, as cultivares de dias
curtos, na maioria cultivada em solo, estão se
aproximando do final do ciclo e por consequência,
apresentando frutos de menor qualidade
comercial. Os cultivos hidropônicos em substrato,
que na grande maioria são cultivares de dias
neutros, apresentam ainda boas floradas, frutos de
boa qualidade comercial e plantas com boa
sanidade. O ataque de Drosophila suzukii continua
causando algum dano às lavouras. A diminuição
no ataque da praga é relatada por produtores que
colhem os frutos atacados e os levam para fora da
lavoura, usando-os para alimentação de peixes ou
enterrando.
O morango convencional foi comercializado na
média de R$ 24/dz de bandejas, o equivalente a
R$ 8/kg.
O preço do morango orgânico comercializado em
feiras ou na Loja da Ecomorango é de R$ 5/
bandeja de 300 gramas, preço que se mantém
constante o ano todo, equivalendo a R$ 16,60/kg.
Pêssego – Na região Sul, mantém-se o
monitoramento da mosca da fruta e a aplicação de
iscas tóxicas nos pomares de pêssego. Em função
da melhoria das condições climáticas, houve
diminuição dos focos de doenças fúngicas,
concentrando-se nas variedades de ciclo normal.
As frutas estão começando a manifestar sintomas
de murchamento por falta de umidade no solo.
Terminou a colheita nas variedades precoces.
Na Serra gaúcha, as condições climáticas no
período, com intensa insolação e temperaturas
elevadas, adiantaram bastante a colheita da
variedade chimarrita, inclusive já finalizada em
algumas propriedades com pequenas áreas. O
rendimento está aquém do esperado, mas as
frutas são de grande calibre e excelente qualidade,
além da precificação compensatória. Seguem as
práticas culturais como as roçadas.
No geral, o estado fitossanitário dos pomares é
bom, com casos de aparecimento de bacteriose
um pouco acima do normal, principalmente em
locais com exposição Sul devido à ação dos
ventos frios. Na semana houve alta incidência de
mosca das frutas nos pomares, muito favorecida
pelas temperaturas elevadas, preocupando os
persicultores e exigindo bastante atenção e
tratamentos para controle. O preço médio do
pêssego nas propriedades é de R$ 2/kg.
Uva – Na Serra gaúcha, segue a colheita de
variedades superprecoces, como a vênus. As
condições
climáticas
favoráveis
vêm
desenvolvendo cor adequada e sabor excelente
para as uvas. As demais variedades estão se
desenvolvendo dentro da normalidade, exibindo
carga de frutos acima da média. As plantas estão
com boa sanidade e vigor, indicando uma safra
com altas produtividades. A ocorrência de míldio,
que vinha se mostrando persistente, foi
satisfatoriamente controlada. As bagas que foram
infectadas pelo míldio já estão em fase final de
queda. O momento é de aplicações preventivas de
fungicidas, principalmente com o início do uso da
calda bordalesa, que inclusive auxilia na
maturação dos sarmentos. Também está
ocorrendo o manejo de plantas de cobertura do
solo, principalmente pelo acamamento ou roçada.
O período é favorável para toda a cadeia
vitivinícola, pois os principais produtos derivados
se encontram com estoques reduzidos. Para
superar esse fato, as vinícolas estão inovando na
aquisição de uvas de mesa a serem processadas
e reforçando reservas de sucos; isso deverá
manter os clientes até a entrada dos produtos
derivados das cultivares tradicionais. O preço se
mantém estável para a variedade vênus, ficando
na média de R$ 2,50/kg.
6
Na região do Alto Uruguai, um dos grandes
problemas da viticultura é a pérola da terra. Outro
grande problema é o míldio, que causa queda de
bagas nesta fase, e a antracnose, decorrentes
principalmente de chuvas excessivas em
setembro; além disso, alguns pomares ficam
expostos à cerração e também podem ter ocorrido
ventos frios, proporcionando a ocorrência destas
doenças.
OLERICULTURA
No Vale do Caí, permanece boa a quantidade de
chuvas registradas nesta primavera, que tem
permitido o bom desenvolvimento das hortaliças
bem como o plantio de novas lavouras. O aspecto
sanitário da produção de hortaliças é considerado
muito bom até o momento, no que se refere à
incidência de doenças e de pragas. Os
olericultores que produzem e comercializam para
Ceasa e na grande Porto Alegre, reafirmam que o
mercado de hortaliças neste ano de 2014 continua
sendo o melhor no que se refere ao aspecto
mercadológico. Entretanto, produtores de Vale
Real
informam
que
o
mercado
para
comercialização na Ceasa tem apresentado uma
redução significativa na venda dos produtos.
Alho – Na Serra gaúcha, o tempo foi favorável à
colheita do alho; estima-se que cerca de 50% já
tenha sido colhido, e os produtores com área
menores praticamente já encerraram a colheita. O
alho colhido é armazenado em galpões para cura,
aguardando o momento da toalete e preparo para
a venda. A comercialização está ainda muito lenta,
e somente alguns negócios foram realizados até o
momento.
Batata – Na Serra gaúcha, as condições
fitossanitárias da cultura são boas. Muitos
produtores atrasaram o plantio neste ano, pois não
pretendem produzir sementes para utilização
própria, normalmente produzidas nas primeiras
áreas semeadas. Atrasaram também o plantio, por
acreditarem que o preço estará melhor a partir de
fevereiro. Atualmente, o plantio cobre cerca de
30% da área total prevista.
Beterraba – Na Serra gaúcha, o plantio de
primavera está concluído e 30% já foi colhido. As
condições fitossanitárias das lavouras são boas.
O preço na lavoura é de R$ 18/caixa de 29 kg.
Também permanece boa a quantidade de chuvas
registradas nesta primavera, permitindo o bom
desenvolvimento das hortaliças e o plantio de
novas lavouras.
Brássicas (couve-flor, brócolis e repolho) – No
Vale do Caí, o período foi de condições favoráveis
para as atividades de produção da couve-flor e de
brócolis. As chuvas ocorridas no período foram
bem distribuídas e de boa intensidade. Assim, os
cronogramas de plantio, tratos culturais e colheita
tiveram prosseguimento em condições normais
nesse período. Os produtos colhidos e levados
para a comercialização também apresentaram boa
qualidade. Em Alto Feliz, as brássicas estão em
período de desenvolvimento vegetativo. No geral,
as culturas se desenvolvem normalmente sem
maiores problemas significativos, com boa
sanidade.
Nos Campos de Cima da Serra 50% da área de
brócolis já está plantada. A previsão é que a área
plantada avance 10% por semana.
Cenoura – Na Serra gaúcha o plantio de
primavera já foi concluído e o de verão já está com
praticamente 30% das lavouras implantadas. A
cultura segue com bom desenvolvimento; a
necessidade de irrigação é contínua e exige uma
grande quantidade de água disponível, já que
praticamente todas as áreas são irrigadas por
aspersão – é difícil instalar um sistema de
gotejamento, uma vez que as lavouras são
itinerantes. O preço na lavoura é de R$ 22 a R$
25/caixa de 29 kg.
Pepino Conserva/salada – Em Bom Princípio, a
cultura do pepino –nos cultivos para indústria ou
para mesa – está em fase de colheita. O clima tem
propiciado um bom desenvolvimento da cultura.
No município os cultivos para indústria são
conduzidos
em
estufas,
com
cultivos
subsequentes,
propiciando
disponibilidade
permanente de produto ao longo do ano. Os
produtores estão relatando valores de venda de
pepino indústria e salada tipo japonês a R$ 40 por
caixa de 20 kg, e salada convencional a R$ 30 por
caixa de 20 kg. Em Alto Feliz, o período é de
desenvolvimento vegetativo e colheita. O período
favoreceu o trabalho na lavoura, e a cultura, no
geral, se desenvolve bem, sem problemas
significativos.
Tomate Cereja/Tomate – No Vale do Caí, as
condições climáticas nas últimas semanas
favoreceram os trabalhos no campo, e no geral a
cultura se desenvolve bem. Em Bom Princípio, a
cultura do tomate está em fase de frutificação e
7
colheita. A sanidade é boa. Em Alto Feliz, o
período é de desenvolvimento vegetativo e
colheita do tomate cereja.
CR I AÇ Õ E S
Forrageiras – A semana que passou apresentou
um quadro de clima com boa luminosidade e
ocorrência de chuvas na maioria dos municípios
do
Estado, com temperaturas amenas ao
amanhecer e mais elevadas no decorrer do dia.
Estas condições proporcionaram umidade do solo
favorável continuar o processo do cultivo das
pastagens anuais e perenes de verão, como
capim sudão, milheto, sorgo forrageiro e tifton,
entre outras. Em plena estação de primavera o
campo nativo também apresenta excelente
brotação, e a produção de forragem está
proporcionando maior disponibilidade de matéria
verde com qualidade nutricional para os rebanhos.
De maneira geral, as pastagens cultivadas anuais
de inverno, como azevém e aveia, concluíram seu
ciclo entrando na fase reprodutiva, quando os
agricultores realizam a colheita de sementes das
áreas deferidas de pastoreio ou das áreas
cultivadas exclusivamente para produção de
sementes. As áreas de pastagens cultivadas
perenes, como trevos e cornichão, destacam-se
pela grande disponibilidade e qualidade nutricional
destas leguminosas. Também permanecem
realizando os tratos culturais, especialmente
adubações nitrogenadas de cobertura nas
lavouras de milho destinadas para produção de
silagem. Estas práticas devem se estender
durante todo este mês, em muitos municípios do
Estado.
Bovinocultura de corte – Em geral o rebanho
bovino de corte que permanece exclusivamente no
campo nativo em diversas regiões do Estado
apresenta
boas
condições
sanitárias
e
nutricionais. As condições climáticas neste período
de primavera, caracterizadas por chuvas bem
distribuídas e temperaturas em elevação,
favorecem tanto o rebrote das espécies forrageira
naturais como o desenvolvimento das pastagens
cultivadas. Os cuidados e preocupações maiores
dos criadores são com os ecto e endoparasitos,
especialmente verminoses e carrapatos, cuja
disseminação é favorecida pelo clima úmido e
pelas temperaturas altas do período. Em relação à
comercialização, o preço do boi e da vaca gorda
continua estável na maioria das regiões
produtoras de carne bovina. No entanto, com o
aumento da oferta de animais originários das
áreas de pastagens anuais cultivadas de inverno,
ocupadas com culturas anuais de verão (soja e/ou
milho), há expectativa de queda no preço nas
próximas semanas.
Preços pagos aos agricultores e pecuaristas na
região Sul do Estado no período.
Boi gordo - R$ 3,90 a R$ 4,50 por kg/vivo
Vaca gorda - R$ 3,20 a R$ 4,15 por
kg/vivo
Terneiro - R$ 4,30 a R$ 5 por kg/vivo
Bovinocultura de leite – A atividade leiteira vive
um bom momento em praticamente todas as
regiões do Estado, tanto em relação ao aumento
da produção como em relação à produtividade. Em
virtude das boas condições climáticas do período,
com aumento da umidade e temperaturas, há
abundante oferta de forragem e de espécies
cultivadas como nativas, que estão em plena fase
de desenvolvimento vegetativo.
Por outro lado, os produtores intensificam a
realização dos tratos culturais e instalação das
lavouras de milho destinadas pra a produção de
silagem em vários muitos municípios.
No entanto, a comercialização do leite é
preocupante para a maioria dos pequenos
agricultores familiares, assim como para as
pequenas cooperativas e/ou empresas sem
estrutura para a industrialização do produto.
Durante o período, os preços ficaram praticamente
estáveis na maioria das regiões produtoras, mas
com muitas variações de preços entre os
produtores, sendo prejudicados os com os
menores índices produtivos.
Na região de Ijuí, na semana que passou, o preço
bruto máximo foi de R$ 1,12/litro e mínimo de R$
0,55/litro.
Na região de Caxias do Sul, muitos produtores de
leite também estão insatisfeitos com o preço
recebido e com a condenação e descarte de leite
por baixa qualidade.
O foco dos produtores é buscar alternativas para
reduzir o custo de produção para compensar a
queda de preço do leite no nível de propriedade.
No atual contexto, a perspectiva de valorização do
leite não é boa, pois a maior oferta do produto
provoca redução de preço, com reflexos no
mercado. O preço médio do litro em âmbito
estadual ficou em R$ 0,85, representando uma
variação de -1,16% em relação ao preço da
semana passada.
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O preço do milho neste cenário é um componente
muito importante, pois é componente fundamental
na formulação de rações.
No momento, os produtores estão preocupados
em melhorar a qualidade do produto para obter
maior compensação financeira.
Ovinocultura – Os rebanhos ovinos das diversas
regiões produtoras do Estado continuam
apresentando boas condições nutricionais e
sanitárias. No entanto, as condições climáticas
características da primavera gaúcha, com muita
umidade e altas temperaturas, exigem cuidados no
controle de ecto- e endoparasitos, especialmente
verminoses. Os rebanhos permanecem sendo
esquilados, com o preço da lã variando em média
entre R$ 4/kg nas raças de carne e R$ 11/kg nas
raças lanígeras. A comercialização de animais
para abate ainda é baixa na maioria dos
municípios devido à falta de animais terminados.
Grande parte dos ovinocultores estão preparando
os cordeiros para ofertar no final do ano, quando o
aumento da procura tradicionalmente eleva os
preços da carne ovina.
Preços pagos aos ovinocultores na região Sul do
Estado no período.
•
•
•
Ovelha - R$ 3,50 a R$ 4 por kg vivo
Cordeiro - R$ 4,20 a R$ 4,80 por kg vivo
Capão - R$ 3,80 a R$ 4 por kg vivo
o
o
Ideal (Prima A) - R$ 10/kg
Lã Corriedale (Cruza 1) - RS 7,60/kg
Apicultura – Alguns apicultores da região de
Erechim estão encontrando muitos enxames com
população reduzida de abelhas, em relação à
safra passada. Algumas colmeias apresentam
produção de mel razoável e outras muito abaixo
do esperado. Os produtores estão atribuindo este
fato ao excesso de chuvas ocorrido nos últimos
meses, que dificultou muito a coleta de pólen e
néctar, provocando assim a redução da postura e
consequente número de abelhas operárias. Uma
das causas atribuídas à diminuição de mel no
período são as floradas
deficientes e
desuniformes de muitas espécies nativas e
exóticas. No momento, está começando a florada
do rabo de bugio e chegando ao fim o período de
floração de uva do japão e angico. Os apicultores
desta região estimam que a produção de mel este
ano vai ser bem inferior à do ano anterior. O preço
praticado no período ficou torno de R$ 10/kg na
comercialização direta ao consumidor.
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ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES
PRODUTOS
ARROZ
FEIJÃO
MILHO
SOJA
SORGO
TRIGO
BOI
VACA
SUÍNO
CORDEIRO
LEITE
Período
UNIDADE
50 kg
60 kg
60 kg
60 kg
60 kg
60 kg
kg v
kg v
kg v
kg v
litro
SEMANA
ATUAL
04.DEZ.14
36,09
110,40
23,83
57,94
19,60
24,70
4,45
4,04
3,67
4,24
0,85
01/12-05/12
SEMANA
ANTERIOR
27.NOV.14
35,99
109,40
23,55
58,13
19,47
24,72
4,43
3,99
3,68
4,29
0,86
24/11-28/11
MÊS
ANTERIOR
ANO
ANTERIOR
06.NOV.14
05.DEZ.13
35,74
106,40
22,62
56,94
18,73
25,27
4,29
3,89
3,48
4,25
0,89
03/11-07/11
35,13
140,07
24,52
70,57
20,75
36,84
3,60
3,23
3,00
4,18
0,92
02/12-06/12
MÉDIAS DOS VALORES DA
SÉRIE HISTÓRICA 2009-2013
GERAL
DEZEMBRO
33,02
104,29
25,53
56,00
20,91
29,54
3,46
3,10
2,67
3,89
0,76
-
33,11
103,84
26,28
58,43
20,91
30,05
3,48
3,12
2,92
4,01
0,77
-
Fonte dos dados/elaboração: Emater/RS-Ascar, Gerência de Planejamento, Núcleo de Informações, Análises e Planejamento - NIP.
Índice de correção: IGP-DI (FGV).
NOTA: Semana atual, Semana anterior e Mês anterior são preços correntes. Ano anterior e Médias dos valores da série histórica são valores
corrigidos. Média geral é a média dos preços mensais do quinquênio 2009-2013 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado,
dos preços mensais corrigidos, da série histórica 2009-2013.
OBS.:
1) Bovinos e ovinos com prazo de pagamento de 20 e 30 dias.
2) Leite: preço bruto.
3) SI indica sem informação. ST indica sem transação.
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Informativo Conjuntural 1322 de 04 12 14