Planejamento Multimídia Prof. Bruno Moreno Sumário – Aula 13 (07/04/2011) Plano de Mídia Parte C: Recomendações Parte D: Anexos Entrega de correções do briefing Novas partes do briefing Plano de Mídia - Estrutura Estrutura clássica A) Informações Básicas B) Objetivos D) Anexos C) Recomendações C) Recomendações 1. Estratégias 2. Táticas de programação 3. Cronograma de veiculação 4. Programações básicas 5. Público coberto 6. Resumo da verba C) Recomendações 1. Estratégias 2. Táticas de programação 3. Cronograma de veiculação 4. Programações básicas 5. Público coberto 6. Resumo da verba C) 1. Estratégias 1.1- Mercado/meios/peças e formatos Esta seção faz referência a esses três itens Argumentações Justificativas Detalhes de como serão usados A explanação deve ser integrada Eles não existem isoladamente para efeito de veiculação Qualquer um deles pode influenciar na definição dos demais C) 1. Estratégias 1.1- Mercado/meios/peças e formatos Há casos em que Conteúdo criativo das peças conduz aos meios... ... e casos em que a escolha antecipada dos meios define as peças Há casos também em que a definição dos mercados definem os meios e, conseqüentemente, as peças C) 1. Estratégias 1.1- Mercado... Definição Necessidade de estudos sobre potencial BDI/CDI Conceitos de marketing Servem para identificar, priorizar e recomendar mercados Fazem comparações do consumo per capita da marca e da categoria, entre os mercados C) 1. Estratégias 1.1- Meio... Definição A maioria das vezes o cliente define Um plano de mídia deve sempre espelhar a realidade e dizer francamente como se chegou a escolha dos meios, mesmo quando a decisão foi SÓ. Isto evita justificativas desnecessárias... C) 1. Estratégias 1.1- Meio... Definição A definição do meio não deve ser feita somente por dados quantitativos Geralmente, baseado nas peças criativas, escolhe-se os meios Mesmo sendo escolhido de forma qualitativa, os dados de pesquisa e levantamento de dados são sempre bem-vindos C) 1. Estratégias 1.1- Peças e Formatos... Não devem constar no plano como meras informações São partes integrantes de justificativas coerentes C) 1. Estratégias 1.2- Continuidade e Níveis de Veiculação Estabelece-se a intensidade da veiculação A campanha será definida com continuidade mais concentrada em poucos flights? A campanha será definida com continuidade mais estendida em muitos flights? Flight: Períodos de veiculação contínua C) 1. Estratégias 1.2- Continuidade e Níveis de Veiculação (Exemplo) Campanha de prestobarba Período: 20 de março a 20 de dezembro TV aberta, jornal, revista e rádio Será que não é dispendioso demais, a veiculação durante 9 meses seguidos? C) 1. Estratégias 1.2- Continuidade e Níveis de Veiculação (Exemplo) Campanha de prestobarba Período: 20 de março a 20 de dezembro TV aberta, jornal, revista e rádio Uma solução seria deixar algumas semanas sem veiculação e alguns flights espalhados durante os dez meses C) 1. Estratégias 1.2- Continuidade e Níveis de Veiculação Os níveis de veiculação depende dos objetivos de comunicação definidos C) 1. Estratégias 1.2- Continuidade e Níveis de Veiculação (Exemplo) Cenário: Pretende-se fazer uma campanha em TV e Revista sobre um produto X. A verba é baixa. Objetivos de Comunicação: 15s de TV não são insuficientes ½ página de revista é insuficiente Objetivos de marketing com o cliente Não é possível cortar nenhum mercado definido em TV Os níveis de veiculação estão abaixo para TV e Revista Solução: Cortar um meio – TV ou Revista C) 1. Estratégias 1.2- Continuidade e Níveis de Veiculação Decisão importante: Apesar da sinergia entre meios ser importante Nunca deve-se colocar uma campanha no ar Se cada meio isoladamente estiver com níveis de veiculação abaixo do recomendável C) Recomendações 1. Estratégias 2. Táticas de programação 3. Cronograma de veiculação 4. Programações básicas 5. Público coberto 6. Resumo da verba C) 2. Táticas de Programação Parâmetros usados para orientar a montagem das programações 2.1- Características das programações 2.2- Critérios de seleção dos programas e veículos 2.3- Restrições 2.4- Esquemas especiais de Veiculação C) 2. Táticas de Programação 2.1- Características das programações Peculiaridades das programações Auxiliam na definição do estilo de criação Mais usadas A) Participações de cada emissora em relação aos totais de GRP e verba B) Distribuição do GRP total por faixa horária, semana e gêneros de programa C) Audiência média D) (Mídia Impressa) Posição, seção, tipo e gênero das publicações C) 2. Táticas de Programação 2.2- Critérios de seleção dos programas e veículos Indica como os programas e veículos devem ser selecionados Base em CPMs mais baratos? Adequação ao público-alvo? Perfil? Audiência? Por combinação de alguns dos anteriores? C) 2. Táticas de Programação 2.3- Restrições Política de restrições quanto a campanhas do cliente São restrições que o cliente só lembra quando vai aprovar o plano Quase sempre questões ligadas a cultura e filosofia de procedimentos da companhia Ou até questões políticas Exemplo “Não entrar em programas que começam após 23h” “Gostaríamos que as revistas fossem selecionadas com base na adequação, também” C) 2. Táticas de Programação 2.4- Esquemas especiais de Veiculação Recomendações de patrocínios de Programas regulares Projetos especiais Altas Horas, Faustão... Criança Esperança... Eventos Mechandisings C) Recomendações 1. Estratégias 2. Táticas de programação 3. Cronograma de veiculação 4. Programações básicas 5. Público coberto 6. Resumo da verba C) 3. Cronograma de Veiculação É o resumo do plano na forma de um gráfico, tabela... Para cada meio Veículos programados Períodos de veiculação Verbas GRPs ou outro indicador de veiculação Cronograma de Veiculação De suma importância para um bom plano As vezes, dependendo do cliente e do mídia, o plano se resume apenas a esse documento Não é recomendável fazer isto Informações e dados importantes acabam ficando de fora do plano Cronogramas com muitos detalhes perdem sua função Além de apresentar detalhes de veiculação em cada meio... Deve se limitar a dar uma visão geral do plano C) Recomendações 1. Estratégias 2. Táticas de programação 3. Cronograma de veiculação 4. Programações básicas 5. Público coberto 6. Resumo da verba C) Programações Básicas Aqui entram todos os detalhes das programações Apesar de existirem sistemas de mídia... É basicamente um quadro/tabela que mostra dados do programa ... Excel ainda é o mais utilizado Preços, audiências, dias, horários... Geralmente é formado por duas partes 1- Programas e informações que os identificam 2- Mapa de programação C) Programações Básicas (Exemplo) Rede Programa Gênero Dias Horário Aud. Preço Desc. Preço COM Exib GRP Total BAN Brasil Urgente Jorn. 2ª/6ª 18 3.6 15.440 70,00 4.632 24.84 1 4 4.632 GLO Novela I Nov. 2ª/Sáb . 21 25.1 80.794 10,00 72.715 59.85 4 100 290.85 8 Programação Básica de TV Rede Programa Dias Horário Exib. S T Q BAN Brasil Urgente 2ª/6ª 18 1 1 GLO Novela I 2ª/Sáb. 21 4 1 Q S S D 1 1 1 Mapa de Programação de TV C) Recomendações 1. Estratégias 2. Táticas de programação 3. Cronograma de veiculação 4. Programações básicas 5. Público coberto 6. Resumo da verba C) 5. Público Coberto Justificar que a verba está sendo aplicada nas melhores opções é uma das duas grandes funções de um plano decente A outra é QUANTIFICAR O PÚBLICO-ALVO que está sendo comprado Este é o objetivo deste item Um dos itens mais importantes do plano C) 5. Público Coberto Entretanto Raríssimos planos contém este item Trabalhoso de construir Agência não tem iniciativa Cliente não pede Cálculo de Público Coberto Envolve Mix de Mídia Fórmula de Sainsbury C) 5. Público Coberto Fórmula de Sainsbury Utilizando o Cálculo I (Aula 4) Passo I Multiplicam-se os públicos não cobertos Passo 2 Subtrai o resultado de 1 Meios utilizados\ Público coberto Público não-coberto TV Aberta 38 % 62 % Rádio 18 % 82 % Revista 22 % 78 % Cobertura do mix de meios: 0,6 = 60% C) 5. Público Coberto (Exemplo) Target: Mulheres ABC >=25 Mercado Objetivado Meio Área Target A B Região Met. de SP 4.941 Mercados pesquisados Representação do target Potencial de cob. do meio % Valor G = (E x F) ÷ 100 H População coberta pela campanha População Coberta pelo mercado objetivado % Valor I J = (H x I) ÷ 100 K=J÷H C D E F TV SP1 16.922 29,2 4.941 4.941 38,0 1.878 38,0 Rádio RM de SP 16.752 29,2 4.892 4.892 18,0 881 18,0 Revista SP Estado 35.024 31,0 10.857 4.941 22,0 1.087 22,0 Total da população coberta (Fórmula de Sainsbury) S = 1-(0.62 x 0.82 x 0.78) S = 0.603448 S = 60,3% Total da população coberta = 0.603 * 4941 2979 pessoas C) Recomendações 1. Estratégias 2. Táticas de programação 3. Cronograma de veiculação 4. Programações básicas 5. Público coberto 6. Resumo da verba C) 6. Resumo da Verba Há várias formas de fazê-lo Somar valores de veiculação e produção Totais para cada meio Formas detalhadas Total mês a mês, para cada meio, mercado... Plano de Mídia - Estrutura Estrutura clássica A) Informações Básicas B) Objetivos D) Anexos C) Recomendações D) Anexos Rankings de métricas de mídia Dados de simulação utilizando softwares CPM, CPP, GRP... Cálculo de cobertura e freqüências IBOPE Mídia, Ipsos Marplan Dados de mercado Um plano de mídia profissionalmente correto... Um plano correto deve... Ser um documento completo, sem ser redundante Não ser superficial, mas não se emaranhar na erudição Ser a prova de dúvidas, sem ser didático Ter um raciocínio lógico e coerente, sem se resumir a uma única folha de cronograma Ser o conjunto das soluções mais rentáveis e adequadas para veicular peças da campanha Deixar o cliente e o chefe dele convencidos disso Exemplos de Planos de Mídia Exemplos de PMi Escola Santa Bárbara