LPS BRASIL – CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA A REALIZAR-SE EM 22 DE ABRIL DE 2013 ÍNDICE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA: - Demonstrações Financeiras – Relatório da Administração, Relatório dos Auditores Independentes, Balanços Patrimoniais, Demonstrações de Resultado, Demonstrações de Resultados Abrangentes, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Indireto, Demonstrações do Valor Adicionado, Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras: Página 02 - Parecer do Comitê de Auditoria: Página 71 - Anexo 9-1-II da Instrução CVM 481 – Destinação do Lucro Líquido: Página 72 - Item 10 da Instrução CVM 480 – Comentários dos Diretores: Página 78 - Item 13 da Instrução CVM 480 – Remuneração de Administradores: Página 111 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: - Anexo 19 da Instrução CVM 481 – Aquisição de Controle: Página 137 - Anexo 20 da Instrução CVM 481 – Direito de Recesso: Página 149 1) ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA LPS Brasil Consultoria de Imóveis S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 Conteúdo Relatório da Administração 3-4 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 5-7 Balanços patrimoniais 8-9 Demonstrações de resultados 10 Demonstrações de resultados abrangentes 11 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 12 Demonstrações dos fluxos de caixas - Método indireto 13 Demonstrações do valor adicionado 14 Notas explicativas às demonstrações financeiras 14 - 69 2 Relatório da Administração Em 2012, a LPS Brasil registrou mais um ano de conquistas e crescimento em seus segmentos de atuação. O mercado primário brasileiro enfrentou desafios setoriais que influenciaram negativamente o seu desempenho e, no entanto, mantivemos níveis expressivos de intermediação imobiliária nesse segmento, resultado da nossa estratégia de diversificação e prospecção de novos clientes. No mercado secundário, fortalecemos nossas atuais operações e adquirimos quatro operações no período. Os financiamentos imobiliários originados pelas Credipronto! apresentaram um crescimento robusto e a companhia ganhou participação no mercado no ano de 2012. Apesar dos desafios impostos pelo mercado primário brasileiro, concluímos o período com desempenho estável e atingimos vendas intermediadas de R$ 14,4 bilhões. Nossa base de clientes permaneceu pulverizada entre incorporadoras listadas e não-listadas e atingimos mais de 300 clientes, entre pequenas, médias e grandes incorporadoras. A companhia continuou com sua estratégia de crescimento e realizou quatro aquisições. Em março, a companhia adquiriu a LPS Foco com operações em São José dos Campos e Taubaté, a LPS Piccoloto em Campinas e a LPS Cappucci na mesma região. E, em julho, a LPS Brasil adquiriu a Raul Fulgêncio Negócios Imobiliários em Londrina, no Paraná. Concluímos o ano com presença em 10 Estados brasileiros e 1 Distrito Federal, 76 lojas em operação e vendas intermediadas de R$ 4,6 bilhões, resultado 20% superior ao ano de 2011. Os financiamentos imobiliários originados pela Credipronto! apresentaram um crescimento expressivo em 2012. O volume originado atingiu R$ 1,5 bilhão,18% superior ao ano de 2011. O volume originado desde o início da operação em 2008 atingiu R$ 3,6 bilhões (desconsiderando as amortizações). A companhia encerrou o ano com participação de mercado de 8,5% considerando os bancos privados e de 2,9% considerando os bancos públicos e privados. Essas participações atingiram nível recorde desde a sua criação. A partir do segundo semestre de 2012, as taxas de financiamento imobiliário oferecidas pelos bancos públicos iniciaram uma trajetória de redução. Esse movimento incentivou uma redução das taxas por todos os bancos brasileiros. Essa iniciativa contribuiu positivamente para o aumento das originações de financiamento imobiliário da Credipronto! que no quarto trimestre de 2012 atingiu seu maior volume trimestral desde 2008. Encerramos mais um ano com nossos esforços reconhecidos pelo mercado. A LPS Brasil conquistou novamente o Prêmio “Top Imobiliário” oferecido anualmente pelo jornal “O Estado de São Paulo” e pela EMBRAESP. Conquistou ainda o Prêmio “Master Imobiliário” pela publicação do “Anuário do Mercado Imobiliário Brasileiro 2011” concedido pelo Secovi-SP. E em pesquisa realizada em São Paulo pelo Ibope Inteligência, a Lopes é Top ofMind. Nove em cada dez residentes na cidade conhece a marca Lopes. 96% considerariam a marca ao comprar e 67% tiveram contato com a empresa, e destes, 76% recomendariam a Lopes. As expectativas da companhia para 2013 são otimistas. Continuaremos bem posicionados nos lançamentos do mercado primário. Buscaremos cada vez mais sinergia e crescimento das nossas operações no mercado secundário e acreditamos na expansão do crédito imobiliário no Brasil e especialmente na Credipronto!. O país encontra-se em um momento de fundamentos macroeconômicos sólidos e positivos, e a LPS Brasil acredita estar preparada para aproveitar 3 todas essas oportunidades, disponibilizando aos seus clientes os melhores serviços do setor imobiliário com a ambição de manter a liderança e fortalecer as marcas do Grupo. Desempenho operacional financeiro As vendas intermediadas totais atingiram R$ 19,0 bilhões em 2012, 4% superior ao desempenho de 2011. As comissões líquidas permaneceram estáveis nos mercados primário e secundário no Brasil, em 2,4% em 2011 e 2,4% em 2012. As vendas no mercado secundário representaram 24% das vendas totais e somaram R$ 4,6 bilhões. As vendas intermediadas totais apresentaram a seguinte distribuição regional: São Paulo, 51%, Rio de Janeiro, 21%, região Sul, 13% e outras regiões, 15%. A receita líquida atingiu R$ 423,1 milhões no ano. Crescimento de 5% em relação a 2011 (desconsiderando o recebimento do earnout em 2011). O EBITDA ajustado alcançou R$ 146,7 milhões em 2012, 9% superior a 2011 e o lucro líquido atribuível aos acionistas controladores antes do IFRS atingiu R$ 86,2 milhões, aumento de 12% em relação a 2011. EBTIDA Compos ição do EBITDA cons olidado ¹ (R$ mil) Lucro líquido Resultado financeiro Imposto de renda e contribuição s ocial Exercício de 2012 130.118 Exercício de 2011 150.631 84.460 77.003 (35.542) (17.604) Depreciação e amortização (58.087) (47.285) EBITDA 139.287 138.517 Ajus tes Perda por "impairment" (7.437) (32.712) Ganho na compra vantajosa. - 6.135 Earn out recebido do Itaú - 30.146 EBITDA ajus tado 146.724 134.947 ¹ Contempla o resultado de empresas controladas e com controle compartilhado de acordo com o método da equivalência patrimonial e resultado dos não controladores. Obs.: O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis e também não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados, não devendo ser considerado como uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA da Companhia foi calculado de acordo com a Instrução CVM nº 527. Governança corporativa A Companhia possui suas ações listadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA desde dezembro de 2006, sob o código LPSB3, cumprindo fielmente com seu regulamento e demais disposições impostas pela BM&FBOVESPA, CVM e outros órgãos reguladores. A companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conformeCláusula Compromissória constante do seu estatuto social. 4 As informações não contábeis constantes desse relatório não foram revisadas pelos auditores independentes. CONTATOS Marcello Leone Diretor Financeiro e de RI Tel. +55 (11) 3067-0015 E-mail: [email protected] www.lopes.com.br/ri Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas e Administradores da LPS Brasil Consultoria de Imóveis S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da LPS Brasil Consultoria de Imóveis S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem os balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações de resultados, dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board - IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. 5 Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da LPS Brasil Consultoria de Imóveis S.A em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da LPS Brasil Consultoria de Imóveis S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Conforme descrito na Nota Explicativa nº 4.a, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da LPS Brasil Consultoria de Imóveis S.A. essas práticas diferem da IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado 6 Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada, do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior O exame das demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de2011, preparadas originalmente antes das reclassificações descritas na Nota Explicativa no. 4.e, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria sem modificação, com data de 19 de março de 2012. Como parte de nossos exames das Demonstrações financeiras de 2012, examinamos também os ajustes descritos na Nota Explicativa 4.e, que foram efetuados para alterar as informações correspondentes de 2011. Em nossa opinião, tais ajustes são apropriados e foram corretamente efetuados. Não fomos contratados para auditar, revisar ou aplicar quaisquer outros procedimentos sobre as Demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício de 2011 e, portanto, não expressamos opinião ou qualquer forma de asseguração sobre as Demonstrações financeiras de 2011 tomadas em conjunto. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. São Paulo, 13 de março de 2013 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Ederson Rodrigues de Carvalho Contador CRC 1SP199028/O-1 7 LPS BRASIL - CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Em milhares de reais - R$) Ativos Circulantes Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Impostos a compensar Despesas antecipadas Outros ativos Nota explicativa Controladora 31.12.12 31.12.11 8 9 Total dos ativos circulantes Não Circulantes Opções de compra da participação de não controladores Contas a receber de clientes Contas a receber com pessoas ligadas Outros ativos Investimentos em controladas Imobilizado Ágio Outros ativos intangíveis Total dos ativos não circulantes 10 e 11.a 9 11.a. 12 13 14 16 Total dos Ativos Consolidado 31.12.12 31.12.11 15.216 29.578 3.737 1.296 4.619 42.984 24.539 5.730 42 3.837 181.711 109.553 8.354 2.263 3.697 235.354 97.823 9.268 705 1.920 54.446 77.132 305.578 345.070 60.085 1.813 7.946 3.020 731.205 7.877 51.126 863.072 69.791 1.330 7.479 1.016 610.973 7.114 51.642 749.345 89.086 3.189 1.887 1.634 49.798 170.489 569.251 885.334 94.209 4.043 1.887 1.809 48.591 138.488 475.943 764.970 917.518 826.477 1.190.912 1.110.040 - - - - As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8 LPS BRASIL - CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Em milhares de reais - R$) Passivos Circulantes Fornecedores Opções de venda da participação de não controladores Salários, provisões e contribuições sociais Impostos e contribuições a pagar Imposto de renda e contribuição social correntes Dividendos a pagar Aquisição de Investimentos a liquidar Rendas a apropriar líquidas Aquisição de Participação de Não Controladores Outros passivos Total dos passivos circulantes Não Circulantes Opções de venda da participação de não controladores Imposto de renda e contribuição social diferidos Aquisição de Investimentos a liquidar Rendas a apropriar líquidas Provisão para riscos legais Total dos passivos não circulantes Patrimônio Líquido Capital social Reserva de capital Reserva de lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial Patrimônio líquido atribuível aos proprietários da controladora Participações não controladoras Total do patrimônio líquido Total dos Passivos e do Patrimônio Líquido Nota explicativa Controladora 31.12.12 31.12.11 Consolidado 31.12.12 31.12.11 1.418 13.996 10.651 2.940 2.183 28.096 241.850 12.130 1.154 314.418 1.787 29.678 15.441 3.089 33.877 257.856 1.155 342.883 7.024 13.996 25.818 9.384 11.891 36.048 47.698 11.444 12.130 2.120 177.553 5.881 29.678 28.246 10.220 15.391 38.559 66.262 11.348 3.617 209.202 11 e 18 28 11.a. 20 21 14.967 39.763 27.405 300 706 83.141 7.543 33.948 11.074 251 52.816 69.781 66.872 68.828 170.086 1.307 376.874 58.626 59.085 70.388 181.226 557 369.882 22.a. 22.b. 22.c. 22.d. 254.319 23.518 235.856 6.266 519.959 519.959 519.959 242.331 22.355 147.963 18.129 430.778 430.778 430.778 254.319 23.518 235.856 6.266 519.959 519.959 116.526 636.485 242.331 22.355 147.963 18.129 430.778 430.778 100.178 530.956 917.518 826.477 1.190.912 1.110.040 - - - - 11 e 18 17 19 19 22.f. 11.a. 16 2 (ii) 23 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9 LPS BRASIL - CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Em milhares de reais - R$, exceto o lucro líquido por ação) Nota explicativa Receita operacional líquida Custo dos serviços prestados Lucro Bruto Receitas (despesas) operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Remuneração da Administração Despesas com depreciações e amortizações Resultado da equivalência patrimonial Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social Correntes Diferidos Consolidado 2012 2011 24 27 80.702 (18.968) 61.734 72.907 (19.430) 53.477 423.091 (67.522) 355.569 432.388 (62.922) 369.466 27 27 11.c. e 27 27 12 25 (18.811) (27.747) (10.864) (15.944) 111.633 2.055 102.056 (17.957) (28.423) (23.642) (13.151) 178.053 2.428 150.785 (67.510) (109.951) (30.590) (58.087) (8.231) 81.200 (60.951) (104.866) (38.201) (47.285) (26.931) 91.232 26 26 95.545 (82.004) 13.541 45.751 (78.880) (33.129) 239.105 (154.645) 84.460 238.474 (161.471) 77.003 115.597 117.656 165.660 168.235 (2.662) 5.358 2.696 24.982 24.982 (45.930) 10.388 (35.542) (45.049) 27.445 (17.604) 118.293 142.638 130.118 150.631 118.293 118.293 142.638 142.638 118.293 11.825 130.118 142.638 7.993 150.631 2,08171 2,07340 2,54714 2,52693 2,08171 2,07340 2,54714 2,52693 28 28 Lucro líquido do exercício Atribuível aos: Acionistas controladores Acionistas não controladores Lucro líquido do exercício por ação Lucro por ação - básico R$ Lucro por ação - diluído R$ Controladora 2012 2011 29 29 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10 LPS BRASIL - CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Em milhares de reais - R$) Controladora 2012 2011 Consolidado 2012 2011 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais: Resultado de equivalência patrimonial Depreciações e amortizações Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para riscos legais, líquidas Provisão para participação nos resultados Despesa com outorga de opções Redução de ativos por valor recuperável Encargos financeiros sobre dívidas e créditos Baixa de bens do ativo imobilizado e intangível e ganho com investimento Apropriação de rendas Reversão de provisão da licença de uso da marca "Lopes" Despesa de imposto de renda e contribuição social reconhecida no resultado do exercício Imposto de renda e contribuição social diferidos Ganho na compra vantajosa 118.293 142.638 130.118 150.631 (111.633) 15.944 (670) 596 3.502 1.163 (8.902) (1.844) (75) 2.662 (5.358) - (178.053) 13.151 678 56 12.981 1.783 43.043 304 (1.862) (24.982) - 58.087 1.220 913 6.906 1.163 7.437 (74.512) (1.397) (11.519) 45.930 (10.388) - 47.285 4.724 48 14.018 1.783 32.712 (46.917) 968 (11.436) (1.862) 45.049 (27.445) (6.135) (4.898) 1.993 (1.254) 475 (4.825) (369) (146) (8.293) (141) 2 (3.778) 3.083 (1.034) 45 218 (1.060) (599) (8.645) (20) (1.183) 542 (11.966) 914 (1.558) 475 (1.605) 1.143 (836) (9.334) (163) (1.498) 129.530 (25.259) (880) (88) (485) (1.334) 2.225 (6.088) (32) 115 171.597 (116) (479) 84.629 (97) 19.702 (42) (49.431) - (395) (45.788) - CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 80.256 20.147 80.057 125.414 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Fluxo de caixa líquido na aquisição de controladas Aumento de capital em controladas Aquisição de bens do ativo imobilizado e intangível (61.177) (17.779) (4.874) (64.562) (41.805) (21.900) (81.832) (18.549) (102.197) (37.831) CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (83.830) (128.267) (100.381) (140.028) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamentos de dividendos, incluindo saldo de anos anteriores Pagamento para pessoas ligadas Aumento de capital (36.182) 11.988 (25.775) (2.084) 14.255 (47.397) 14.078 (39.260) (3.477) 14.255 CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS (APLICADO NAS) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (24.194) (13.604) (33.319) (28.482) AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (27.768) (121.724) (53.643) (43.096) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 42.984 15.216 164.708 42.984 235.354 181.711 278.450 235.354 AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Imposto de renda e contribuição social pagos durante o exercício (27.768) (121.724) (53.643) (43.096) Variações nos ativos e passivos operacionais: Contas a receber de clientes Impostos a compensar Despesas antecipadas Rendas a apropriar líquidas Outras contas a receber Fornecedores Impostos e contribuições a pagar Salários, provisões e contribuições sociais Provisão para riscos legais Outras contas a pagar Caixa gerado nas operações Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos Dividendos recebidos de controladas As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 11 LPS BRASIL - CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONTROLADORA E CONSOLIDADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Em milhares de reais - R$ ) Reserva de lucros Nota explicativa SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2011 Aumento de capital Constituição de reserva de capital - Opções outorgadas reconhecidas 202.073 Lucros/Prejuízos Acumulados Atribuível aos proprietários da controladora (controladora BR GAAP) Participações não controladoras Total (consolidado) 33.746 - - 261.847 72.543 334.390 42.424 40.258 - - - - - 40.258 2.166 - 1.783 - - - - 1.783 - 1.783 - - - - - - - 45.350 45.350 (18.231) 22.d. Lucro líquido do exercício Dividendos mínimos obrigatórios 5.456 Ajustes de Avaliação Patrimonial 31 Dividendos constituidos (pagos) a não controladores Proposta para destinação do lucro líquido do exercício: Constituição da reserva legal 20.572 Reserva legal Retenção de lucros 22.a. Participação não controladora - aquisição de novos negócios Opção de compra e venda sobre participações não controladoras Capital social Reserva de capital - - - - - - - (18.231) - - - - 18.129 - 18.129 (9.643) 8.486 - - - - - 142.638 142.638 7.993 150.631 22.c. - - 7.132 - - (7.132) - - - 22.e. - - - - - (33.877) (33.877) - (33.877) - - - 101.629 - (101.629) - - - - 430.778 100.178 530.956 Constituição de reservas SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Aumento de capital 242.331 22.a. Aquisição de capital de não controladores Constituição de reserva de capital - Opções outorgadas reconhecidas 31 Participação não controladora - aquisição de novos negócios Dividendos adicionais Opção de compra e venda sobre participações não controladoras 22.d. Lucro líquido do exercício Proposta para destinação do lucro líquido do exercício: Constituição da reserva legal Juros sobre Capital Próprio Dividendos mínimos obrigatórios Constituição de reservas SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 22.c. 22.e. 22.e. 22.355 12.588 135.375 18.129 11.988 - - - - - 11.988 2.090 14.078 - - - - - - - (3.594) (3.594) - 1.163 - - - - 1.163 - 1.163 - - - - - - - 54.722 54.722 - - - (2.305) - - (2.305) (37.707) (40.012) - - - - (11.863) - (11.863) (10.988) (22.851) - - - - - 118.293 118.293 11.825 130.118 - - 5.915 - - (5.915) - - - - - - - - (24.252) (24.252) - (24.252) (3.843) (3.843) - (3.843) - - - 84.283 - (84.283) - - - 254.319 23.518 18.503 217.353 6.266 - 519.959 116.526 636.485 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 12 LPS BRASIL - CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Em milhares de reais - R$) 2012 RECEITAS Receita de serviços, líquida de descontos e abatimentos Outras receitas Provisão para créditos de liquidação duvidosa Controladora 2011 Consolidado 2012 2011 96.744 94.004 2.070 670 87.250 85.164 2.764 (678) 474.224 472.980 2.464 (1.220) 473.040 474.003 3.761 (4.724) (28.309) (18.968) (11.185) 1.844 (40.097) (19.430) (20.667) - (122.825) (67.522) (53.906) (1.397) (138.244) (62.922) (75.322) - 68.435 47.153 351.399 334.796 (15.944) (13.151) (58.086) (47.285) 52.491 34.002 293.313 287.511 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Resultado de equivalência patrimonial, líquido da provisão para perdas Receitas financeiras 207.178 111.633 95.545 223.804 178.053 45.751 239.105 239.105 238.474 238.474 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 259.669 257.806 532.418 525.985 Pessoal Remuneração direta Benefícios FGTS Impostos, taxas e contribuições Federais Municipais Remuneração de capitais de terceitos Juros Aluguéis Remuneração de capitais próprios Dividendos Lucro (prejuízo) retido do exercício Participação de não controladores no lucro do exercício 40.195 35.938 2.668 1.589 15.934 11.273 4.661 85.247 82.004 3.243 118.293 28.095 90.198 - 51.281 47.064 2.717 1.500 (7.745) (11.972) 4.227 71.632 68.797 2.835 142.638 33.877 108.761 - 116.608 100.219 11.302 5.087 104.947 82.941 22.006 180.745 154.645 26.100 130.118 28.095 90.198 11.825 117.099 102.563 10.040 4.496 77.076 56.946 20.130 181.179 161.471 19.708 150.631 38.559 104.079 7.993 VALOR TOTAL DISTRIBUÍDO 259.669 257.806 532.418 525.985 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (INCLUI OS VALORES DOS IMPOSTOS - ICMS, IPI, PIS E COFINS) Custos dos serviços prestados Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Perda/Recuperação de Valores Ativos VALOR ADICIONADO BRUTO DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. (0) (0) 13 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Em milhares de reais - R$) Controladora 2012 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2012 2011 118.293 142.638 130.118 150.631 - - - - 118.293 142.638 130.118 150.631 118.293 - 142.638 - 118.293 11.825 142.638 7.993 Outros Resultados Abrangentes TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO Consolidado 2011 ATRIBUÍVEL A: Acionistas controladores Acionistas não controladores As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais) 1. Contexto operacional A LPS Brasil Consultoria de Imóveis S.A. (“Companhia” ou “LPS Brasil”) possui sede social na Rua Estados Unidos, nº 1.971 São Paulo – SP. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 abrangem a Companhia e suas controladas e controladas em conjunto, (conjuntamente referidas como “o Grupo” e individualmente como “entidades do Grupo”). Para atender os propósitos societários, a Companhia tem por objeto social: (i) a prestação de serviços de intermediação na compra e venda de imóveis, predominantemente lançamentos na região da Grande São Paulo; (ii) consultoria imobiliária; (iii) participação em outras empresas; e (iv) correspondente bancário. As controladas da Companhia estão sediadas em diversas regiões do Brasil e desenvolvem atividades de prestação de serviços de intermediação na compra e venda de imóveis de terceiros e de loteamentos, consultoria e assessoria técnica imobiliária e outros serviços relacionados. A Companhia possui ainda participação em controlada em conjunto, denominada Olímpia Promoção e Serviços S.A. (“Olímpia”), que atua e promove produtos e serviços financeiros no mercado imobiliário. A LPS Brasil tem suas ações negociadas na BM&F Bovespa Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros S.A., com o código de LPSB3. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da LPS Brasil relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram aprovadas pelos membros do Conselho de Administração em 13 de março de 2013. 14 2. Aquisições e constituição de controladas e participações de não controladores i. Combinações de negócios Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 as aquisições foram as seguintes: Controlada Data da aquisição Percentual adquirido LPS Raul Fulgêncio Consultoria de Imóveis S.A. 08/set/2012 51% LPS Cappucci Consultoria de Imóveis S.A. 02/jul/2012 51% LPS Piccoloto Consultoria de Imóveis S.A. 27/jun/2012 51% LPS Foco Consultoria de Imóveis S.A. 02/mar/2012 51% Lminas Consultoria de Imóveis S.A. 25/nov/2011 51% LPS Eduardo Consultoria Imobiliária S.A. 31/out/2011 51% Imóvel A Consultoria Imobiliária S.A. 24/out/2011 60% Itaplan Brasil Consultoria de Imóveis S.A. 25/set/2011 51% A.T.I. Brasil Serviços e Documentação S.A. 25/set/2011 51% Pronto Condessa Consultoria de Imóveis S.A. 29/jul/2011 51% Pronto Ação Dall´ÓcaConsult. de Imóveis S.A. 20/abr/2011 51% Pronto Erwin Maack Consultoria de Imóveis S.A 21/mar/2011 60% Thá Pronto Consultoria de Imóveis S.A. 01/fev/2011 60% As aquisições representam percentual superior a 50% do capital social das adquiridas, que desenvolvem atividades de consultoria e intermediação imobiliária, assessoria técnica imobiliária e serviço de correspondente bancário. As contraprestações transferidas, bem como a alocação do preço de compra apurado na combinação de negócios estão apresentadas na Nota Explicativa nº15. ii. Aquisição de participação de não controladores Em 08 de agosto de 2012, a Companhia estabeleceu os termos para aquisição dos 40% de participação dos não controladores na LPSCampinas Consultoria de Imóveis Ltda., o qual define que aparticipação será adquirida pelo exercício da “WrittenPut”seguindo o contrato firmado entre as partes. O montante a liquidarestimado em R$12.130 está 15 contabilizado na rubrica “Aquisição de participação de não controladores”, no passivo circulante. iii. 3. Constituição de controladas Empresa Data da aquisição Percentual de participação LPS Jundiaí Consultoria de Imóveis Ltda 24/abr/2012 99,99% LPS Niterói Consultoria de Imóveis S.A. 12/mar/2012 60% LPS Patrimóvel Imóveis Econômicos S.A. 30/ago/2011 51% Pronto Campinas Consultoria de Imóveis S.A. 04/mai/2011 99,99% Entidades do grupo 16 Participação acionária - % Controladas Direta A.T.I. Brasil Serviços de Documentação S.A. (Itaplan Serviços) 51,00 EBC - Soluções Imobiliarias Ltda. 99,99 Habitcasa - Consultoria de Imóveis Ltda. 99,99 Itaplan Brasil Consultoria de Imóveis S.A. (Itaplan Imóveis) 51,00 Imóvel A Consultoria Imobiliária S/A. - LIL - Intermediação Imobiliária Ltda. 99,99 LIV - Intermediação Imobiliária Ltda. 99,99 LM inas Consultoria de Imóvóveis S.A. - Local Consultoria de Imóveis S.A. LPS Bahia - Consultoria de Imóveis Ltda. 99,99 LPS Brasília - Consultoria de Imóveis Ltda. 51,00 LPS Campinas - Consultoria de Imóveis Ltda. 99,99 LPS Cappucci - Consultoria de Imóveis S.A. LPS Eduardo Consultoria de Imóveis S.A. 51,00 LPS Espírito Santo - Consultoria de Imóveis Ltda. 60,00 LPS Foco Consultoria de Imóveis S.A. 51,00 LPS Fortaleza - Consultoria de Imóveis Ltda. 60,00 LPS Goiás - Consultoria de Imóveis Ltda. 99,98 LPS Jundiaí Consultoria de Imóveis Ltda. 99,99 LPS M inas Gerais - Consultoria de Imóveis Ltda. 75,00 LPS Niteroi Consultoria de Imóveis S.A. - LPS Patrimóvel Consultoria de Imóveis S.A. 51,00 LPS Patrimóvel Imóveis Econômicos S.A. 51,00 LPS Pernambuco - Consultoria de Imóveis Ltda. (ii) - LPS Piccoloto Consultoria de Imóveis S.A. LPS Raul Fulgêncio Consultoria de Imóveis S.A. 51,00 LPS Rio de Janeiro - Consultoria de Imoveis Ltda. (LCI) 99,99 LPS Sul Consultoria de Imóveis Ltda. 99,99 LR - Consultoria de Imóveis Ltda. 99,99 Olímpia Promoções e Serviços S.A. (i) - Pronto Ação Dall'Oca Consultoria de Imoveis S.A. Pronto Campinas Consultoria de Imóveis S.A. Pronto Condessa Consultoria de Imoveis S.A. Pronto Ducati Consultoria de Imóveis S.A. Pronto Erwin M aack Consultoria de Imóveis S.A. Pronto M aber Consultoria de Imoveis S.A. Pronto Participações Ltda. 99,99 Pronto Plus Consultoria de Imoveis S.A. - Pronto Self Consultoria de Imóveis S.A. SATI - Assessoria Técnica e Documental Ltda. 99,98 Tha Pronto Consultoria de Imóveis S.A. VNC Pronto Consultoria de Imóveis S.A. - 2012 Indireta Total Direta - 51,00 51,00 99,99 99,99 99,99 99,99 51,00 51,00 60,00 60,00 - - 99,99 99,99 99,99 99,99 51,00 51,00 55,00 55,00 - - 99,99 99,99 51,00 51,00 99,99 60,00 51,00 51,00 - - 51,00 51,00 60,00 60,00 51,00 - 60,00 60,00 99,98 99,98 99,99 - 75,00 75,00 60,00 60,00 - - 51,00 51,00 51,00 51,00 99,99 99,99 51,00 51,00 - 51,00 - 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 99,99 50,00 50,00 51,00 51,00 99,99 99,99 51,00 51,00 51,00 51,00 60,00 60,00 51,00 51,00 - - 99,99 99,99 51,00 51,00 51,00 51,00 - - 99,98 99,98 60,00 60,00 51,00 51,00 - 2011 Indireta 60,00 51,00 55,00 99,99 - Total 51,00 99,99 99,99 51,00 60,00 99,99 99,99 51,00 55,00 99,99 51,00 60,00 51,00 60,00 60,00 99,98 75,00 51,00 51,00 99,99 99,99 99,99 99,99 50,00 50,00 51,00 51,00 99,99 99,99 51,00 51,00 51,00 51,00 60,00 60,00 51,00 51,00 51,00 - 51,00 99,99 51,00 51,00 99,98 60,00 60,00 51,00 51,00 (i) Empresas com controle compartilhado SATI. (ii) Empresas controlada pela LPS Fortaleza Consultoria de Imóveis Ltda. 4. Base de preparação das demonstrações financeiras a. Declaração de conformidade As presentes demonstrações financeiras incluem: • As demonstrações financeiras consolidadas preparadas conforme as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP) • As demonstrações financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com o BR GAAP. 17 As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com o BR GAAP e, para o caso do Grupo, essas práticas diferem das IFRS aplicáveis para demonstrações financeiras separadas em função da avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) pelo método de equivalência patrimonial no BR GAAP, enquanto para fins de IFRS seria pelo custo ou valor justo. Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pelo Grupo e o patrimônio líquido e resultado da companhia controladora em suas demonstrações financeiras individuais. Assim sendo, as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo e as demonstrações financeiras individuais da controladora estão sendo apresentadas lado-a-lado em um único conjunto de demonstrações financeiras. b. Base de mensuração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: • Os instrumentos financeiros não-derivativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado • Os passivos para transações de pagamento baseadas em ações mensuradas pelo valor justo c. Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos Na aplicação das políticas contábeis da Companhia descritas na Nota Explicativa nº7, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período que as estimativas são revistas. A seguir são apresentadas as principais premissas a respeito do futuro e outras principais origens da incerteza nas estimativas no fim de cada período de relatório, que podem levar a ajustes significativos nos valores contábeis dos ativos e passivos: 18 i) Ativo de vida útil indefinida Para determinar se um ativo de vida útil indefinida apresenta redução em seu valor recuperável, é necessário fazer estimativa do valor em uso das unidades geradoras de caixa para as quais o ativo individualmente foi alocado. O cálculo do valor em uso exige que a Administração estime os fluxos de caixa futuros esperados oriundos das unidades geradoras de caixa e uma taxa de desconto adequada para que o valor presente seja calculado. O valor contábil do ágio em 31 de dezembrode 2012 é de R$ 170.489 e 2011 R$ 138.488. Os detalhes do cálculo da perda por redução ao valor recuperável estão divulgados na Nota Explicativa n°14. ii) Ativo de vida útil definida Conforme descrito na Nota Explicativa nº7 (h) e (i), a Administração da Companhia revisa anualmente o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis, para determinar se há alguma indicação de que tais ativos estejam registrados por um montante acima do valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa provisão. O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo, menos os custos na venda, e o valor de uso. Na avaliação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, a qual reflete uma avaliação atual de mercado. iii) Avaliação de instrumentos financeiros Conforme descrito na Nota Explicativanº6, a Companhia usa técnicas de avaliação que incluem informações que não se baseiam em dados observáveis de mercado para estimar o valor justo de determinados tipos de instrumentos financeiros “WrittenPut” e “CallOption”. O valor justo é determinado de acordo com modelos de precificação geralmente aceitos com base em análises dos fluxos de caixa descontados e calculados com base em fórmulas preestabelecidas contratualmente e em estimativas futuras de resultado dos investimentos adquiridos. A Administração entende que as técnicas de avaliação selecionadas e as premissas utilizadas são adequadas à determinação do valor justo destes instrumentos financeiros. e. Reclassificações 31/12/2011 de saldos correspondentes ao exercício findo em A Companhia reclassificou as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, para melhor apresentação e aderência aos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) conforme os quadros abaixo: Balanço Patrimonial 19 Controladora Saldo de 31.12.11 Apresentado Ativo circulante Consolidado Reclassificações Saldo de 31.12.11 Reclassificado Saldo de 31.12.11 Apresentado Saldo de 31.12.11 Reclassificado Reclassificações 77.132 - 77.132 345.070 - 345.070 Ativo não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos (i) 771.384 22.039 (22.039) (22.039) 749.345 - 787.818 22.848 (22.848) (22.848) 764.970 - Total dos Ativos 848.516 (22.039) 826.477 1.132.888 (22.848) 1.110.040 Passivo circulante 342.883 - 342.883 209.202 - 209.202 74.855 55.987 (22.039) (22.039) 52.816 33.948 392.730 55.987 (22.848) (22.848) 369.882 33.139 Patrimônio líquido Outras reservas (ii) Ajustes de avaliação patrimonial (ii) 430.778 18.129 - (18.129) 18.129 430.778 18.129 530.956 18.129 - (18.129) 18.129 530.956 18.129 Total dos Passivos e do Patrimônio Líquido 848.516 (22.039) 826.477 1.132.888 (22.848) 1.110.040 Passivo não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos (i) Demonstração dos resultados abrangentes Controladora Saldo de 31.12.11 Apresentado Lucro líquido do exercício Consolidado Reclassificações Saldo de 31.12.11 Reclassificado Saldo de 31.12.11 Apresentado Saldo de 31.12.11 Reclassificado Reclassificações 142.638 - 142.638 150.631 - 150.631 18.129 (18.129) - 18.129 (18.129) - Total do resultado abrangente do exercíco 160.767 (18.129) 142.638 168.760 (18.129) 150.631 Atribuível aos Acionistas controladores Acionistas não controladores 160.767 - (18.129) - 142.638 - 160.767 7.993 (18.129) - 142.638 7.993 Outros resultados abrangentes Opção de compra sobre participações de não controladoras (ii) (i) De acordo com o parágrafo 74 do CPC-32, apresentamos o imposto de renda e contribuição social diferidos líquidos, classificados no passivo não circulante. (ii) Reclassificação do saldo de outras reservas para ajuste de avaliação patrimonial. A Administração não apresentou o balanço patrimonial correspondente ao saldo de abertura do período mais antigo divulgado, por entender que essa inclusão não adiciona elementos para interpretação dos ajustes efetuados. 5. Mensuração do valor justo Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e divulgação baseados nos 20 métodos abaixo. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. i) Ativos intangíveis Nas combinações de negócios, a Companhia mensura os ativos intangíveis adquiridos, sendo que descrevemos abaixo a natureza, bem como, os critérios para mensuração do valor justo destes ativos intangíveis: a) Marca: Refere-se às marcas adquiridas na aquisição das imobiliárias; b) Relacionamento de clientes: O Relacionamento de clientes é apurado somente nas empresas adquiridas em que o sócio não controlador possui relacionamento com os incorporadores; c) Não concorrência: Direito contratual adquirido pela Companhia no momento da aquisição da controlada, o qual proíbe o sócio não controlador de atuar no mesmo segmento da Companhia por um período pré-determinado após a saída dele da sociedade; d) Direito de Lavra: é o intangível adquirido o qual está relacionado ao direito de promover, ofertar, distribuir e comercializar, com exclusividade, os produtos e serviços de financiamentos imobiliários aos clientes, além do direito exclusivo de acessar a base atual e futura de clientes pelo prazo pré-determinado no acordo de exclusividade. O valor justo de marcas adquiridas em uma combinação de negócios é baseado no valor presente dos pagamentos de royalties estimados que foram evitados em função de a marca ser possuída. Contudo, o valor justo para os outros intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios são apurados por meio do método de lucros excedentes de multiperíodos, através do qual o ativo subjacente é avaliado após a dedução de um retorno justo sobre todos os outros ativos que fazem parte na criação dos respectivos fluxos de caixa. ii) Outros ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado O valor justo, que é determinado para fins de contabilização, é calculado baseando-se na estimativa do lucro líquido projetado e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras. iii) Transações de pagamento baseado em ações O valor justo das opções das ações de empregados e os direitos sobre valorização de ações são mensurados, utilizando-se o método de cálculo Binomial. Variações de mensuração incluem preço das ações na data de mensuração, o preço de exercício do instrumento, a volatilidade esperada (baseada na média ponderada da volatilidade histórica, ajustada para mudanças esperadas devido à informação disponível publicamente), a vida média ponderada dos instrumentos (baseada na experiência histórica e no comportamento geral do titular de opção), dividendos esperados e taxa de juros livres de risco (baseada em títulos públicos). Condições de serviço e condições de desempenho fora de mercado inerentes às transações não são levadas em conta na apuração do valor justo. iv) Hierarquia do valor justo 21 Especificamente quanto a divulgação, a Companhia aplica os requerimentos de hierarquização, que envolve os seguintes aspectos: • Definição do valor justo é a quantia pela qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivoliquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso em transação sem favorecimento; • Hierarquização em 3 níveis para a mensuração do valor justo, de acordo com inputsobserváveis para a valorização de um ativo ou passivo na data de sua mensuração. A valorização em 3 níveis de hierarquia para a mensuração do valor justo é baseada nos inputsobserváveis e não observáveis. Inputs observáveis refletem dados de mercado obtidos de fontesindependentes, enquanto inputs não observáveis refletem as premissasde mercado da Companhia. Esses dois tipos de inputs criam a hierarquia de valor justo apresentada a seguir: • Nível 1 - Preços cotados para instrumentos idênticos em mercados ativos; • Nível 2 - Preços cotados em mercados ativos para instrumentos similares, preços cotadosparainstrumentos idênticos ou similares em mercados não ativos e modelos de avaliação paraos quais inputs são observáveis; e • Nível 3 - Instrumentos cujos inputs significantes não são observáveis. 6. Instrumentos financeiros A Companhia e suas controladas não mantêm instrumentos financeiros para operações com derivativos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e nem com operações de risco semelhante. a) Risco de capital O capital da Companhia e de suas controladas são administrados de maneira que possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio. A estrutura de capital da Companhia consiste em outros ativos e passivos financeiros (vide Notas Explicativas nº10 e 18 respectivamente), caixa e equivalentes de caixa (Nota Explicativa nº8) e patrimônio líquido (compreendendo o capital, reservas de lucros e participações não controladoras, conforme apresentado nas Notas Explicativas nº22 e 23, respectivamente). b) Categorias dos principais instrumentos financeiros 22 Controladora 31.12.12 31.12.11 Ativos financeiros: Empréstimos e recebíveis: Clientes Valor justo por meio do resultado: Aplicações financeiras Opções de compra da participação dos não controladores (Call Option) (i) Passivos financeiros - Outros Passivos: Mensurados pelo custo amortizado Contas a pagar a fornecedores Aquisição de investimento a pagar líquidas Salários, provisões e contribuições sociais Dividendos a pagar Consolidado 31.12.12 31.12.11 31.391 25.869 112.742 101.866 13.843 39.849 173.121 223.882 60.085 105.319 69.791 135.509 89.086 374.949 94.209 419.957 1.418 211.000 2.940 26.136 1.787 210.723 3.089 33.877 7.024 9.384 34.090 5.881 10.220 38.559 28.963 58.255 328.712 37.221 58.207 344.904 83.777 116.526 250.801 88.304 136.650 279.614 Valor justo por meio do resultado: Opções de compra das participações detidas pelos não controladores ("Written Put") (ii) Aquisição de investimento a pagar líquidas i) Vide Nota Explicativa nº10. ii) Vide Notas Explicativas nº11 item (viii) e 18. O saldo do contas a receber é apresentando considerando-se as respectivas apropriações de receitas e encargos. Os saldos de “CallOption”, “WrittenPut” e dívidas com pessoas ligadas (“Earn Out”), estão avaliados pelo valor justo. c) Mensurações ao valor justo reconhecidas no balanço patrimonial A Companhia possui instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo após o reconhecimento inicial, classificados como Nível 2 e Nível 3, conforme quadro abaixo: Controladora 31.12.12 31.12.11 Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Aplicações Financeiras (i) Opções de compra da participação dos não controladores ("Call Option") (ii) Passivos financeiros: Designados ao valor justo por meio do resultado (ii) Consolidado 31.12.12 31.12.11 13.843 39.849 173.121 221.271 60.085 73.928 69.791 109.640 89.086 262.207 94.209 315.480 87.218 95.428 200.303 224.954 (i) Nível 2 - Preços cotados em mercados ativos para instrumentos similares, preços cotadosparainstrumentos idênticos ou similares em mercados não ativos e modelos de avaliação paraos quais inputs são observáveis; 23 (ii) Mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação, que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis de mercado (dados não observáveis). Seu valor justo é determinado de acordo com modelos de precificação geralmente aceitos, com base em análises dos fluxos de caixa descontados. Os instrumentos financeiros classificados como Nível 3 são: “CallOption”, “WrittenPut” e dívidas com pessoas ligadas (“Earn Out”), cujos valores são estimados com base em cálculos preestabelecidos contratualmente e em estimativas futuras de resultado dos investimentos adquiridos. Os cálculos mencionados anteriormente envolvem a utilização de premissas, julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa futuros dos investimentos adquiridos e das projeções de crescimento, que se baseiam no orçamento anual e no plano de negócios de longo prazo da Companhia e de suas controladas. d) Risco de crédito Os instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia e suas controladas a concentrações de risco de crédito consistem primariamente em caixa e bancos, aplicações financeiras e contas a receber. A Companhia e suas controladas mantêm contas correntes bancárias com instituições aprovadas pela Administração com o objetivo de diversificação de risco. A base de clientes é pulverizada, sendo o nível de contas a receber das Companhias, monitorado por meio de controles internos e, para aqueles em que não há expectativa de realização é constituída a provisão para perdas com créditos de liquidação duvidosa, o que limita o risco de contas inadimplentes. e) Risco de liquidez A responsabilidade final pelo gerenciamento do risco de liquidez é da Administração da Companhia, que elaborou um modelo apropriado de gestão de risco de liquidez para o gerenciamento das necessidades de captação e gestão de liquidez no curto, médio e longoprazos. A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo adequadas reservas e linhas de crédito bancárias, por meio do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros. f) Risco de mercado Risco de câmbio A Companhia não está exposta a mudanças na taxa de câmbio, pois não possui contratos em moeda estrangeira. Risco de taxa de juros A Companhia está exposta ao risco da taxa de juros uma vez que possui as seguintes transações: • Aplicações financeiras remuneradas pelo CDI; • Dívidas com pessoas ligadas “Earn Out” atualizadas pelo IPCA e CDI descontado a inflação. 24 g) Análise de sensibilidade Em atenção ao disposto na Instrução Normativo CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia realizou análise de sensibilidade dos principais riscos aos quais seus instrumentos financeiros estão expostos, basicamente representados por variações de índices de inflação (IPCA) e variação de taxa de juros (CDI). As projeções dos indexadores CDI e IPCA para o ano de 2012/2013 foram calculadas pela Administração considerando os indicadores do mercado e definidos com o cenário provável. Segue abaixo o demonstrativo da análise de sensibilidade: Operação Exposição a índices variáveis: Ativo: CDI Operação Risco Controladora Cenário II Cenário III Cenário I Decréscimo do índice Risco 806 Cenário I 604 403 Consolidado Cenário II Cenário III Exposição a índices variáveis: Ativo: CDI Decréscimo do índice 10.149 7.611 5.074 Passivo: IPCA CDI descontado do IPCA Acréscimo do índice Acréscimo do índice 1.309 82 1.637 102 1.694 122 O cenário I reflete as expectativas para 360 dias, a partir da data do balanço, disponibilizadas no mercado financeiro para cálculo dos valores futuros de tais operações, sendo 8% para o CDI e 5,54% para o IPCA. O cenário II considera uma alta ou queda dos índices variáveis, dependendo da natureza do risco, de 25%, e o cenário III, de 50%. A Companhia e suas controladas estão expostas a taxas de juros flutuantes, principalmente relacionadas às variações do CDI descontado do IPCA e IPCA, nas dívidas com pessoas ligadas - "Earn Out". 7. Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. a) Caixa e equivalentes de caixa Incluem caixa, saldos em conta movimento e aplicações financeiras de alta liquidez (com vencimento em até 90 dias da data de aplicação), prontamente conversíveis em um montante de caixa e sujeitos a insignificante risco de mudança do valor justo. São 25 utilizados pelo grupo na gestão das obrigações de curto prazo. As aplicações financeiras estão demonstradas pelos valores aplicados, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que se equiparam ao valor justo. b) Instrumentos financeiros Somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia e suas controladas se tornam parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto os instrumentos financeiros classificados na categoria de instrumentos avaliados ao valor justo por meio do resultado, para os quais os custos são registrados no resultado do período. A mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de instrumentos financeiros. i) Ativos financeiros Os ativos financeiros são classificados nas seguintes categorias: (1) ao valor justo por meio do resultado; (2) empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e da finalidade dos ativos financeiros. 1) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação são registrados no resultado do exercício. A mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço sendo os ganhos ou as perdas decorrentes de variações registrados no resultado. A Companhia possui caixa e equivalente de caixa e opções de compra da parcela dos não controladores de suas controladas (“CallOption”), classificadas nessa categoria de instrumentos financeiros, cujos valores são estimados com base em cálculos preestabelecidos contratualmente e em estimativas futuras de resultado dos investimentos adquiridos, vide Notas Explicativas nº8 e nº10. 2) Empréstimos e recebíveis Ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determináveis, mas não cotados em mercado ativo. Após o reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, menos as perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado, quando incorridos. Os ativos financeiros reconhecidos pela Companhia e suas controladas nessa categoria de instrumentos financeiros são representados por contas a receber de clientes, vide Nota Explicativa nº9. ii) Passivos financeiros São classificados de acordo com a natureza dos instrumentos financeiros contratados ou emitidos. 26 1) P assivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado São passivos financeirosdesignados pelo valor justo por meio do resultado. Os passivos financeiros a valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação são registrados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço sendo os ganhos ou as perdas decorrentes de variações registrados no resultado. A Companhia classifica nessa categoria a obrigação de compra das participações detidas pelos não controladores (“WrittenPut”) e o passivo referente as parcelas variáveis do preço de aquisição do investimento (“Earn Out – contingentconsideration”), ambos estimados com base em cálculos preestabelecidos contratualmente e em estimativas futuras de resultados dos investimentos adquiridos, classificada nessa categoria de instrumentos financeiros, cujos valores são com base em cálculos preestabelecidos contratualmente e em estimativas futuras de resultados dos investimentos adquiridos, vide notas explicativas nº11 (a) item (viii) e nº18. 2) Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado Os passivos financeiros não derivativos que não são usualmente negociados antes do vencimento, após o reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, quando aplicável, são reconhecidos no resultado, quando incorridos. Os passivos financeiros reconhecidos pela Companhia e suas controladas nesta categoria de instrumentos financeiros são representados principalmente pelo contas a pagar a fornecedores, e dívidas com pessoas ligadas. c) Contas a receber de clientes Registradas inicialmente pelo valor nominal dos recebíveis, os quais estão sujeitos ao ajuste a valor presente. O Grupo considera cada transação no cálculo desse montante contabilizando, quando relevante, a crédito nesse grupo de contas em contrapartida à rubrica “Receita bruta de serviços”, no resultado. A perda estimada em créditos de liquidação duvidosa é constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos a receber, em montante considerado pela Administração como suficiente para cobrir eventuais perdas. d) Investimentos Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia, os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial e o resultado dessa avaliação tem como contrapartida a conta de “Resultado de equivalência patrimonial”. e) Mudanças nas participações da Companhia em controladas existentes Nas demonstrações financeiras consolidadas, as mudanças na participação da controladora sobre a controlada que não resultem em perda de controle da controladora sobre a controlada são registradas como transações de capital. Os saldos contábeis da participação 27 de não controladora e da participação da controladora são ajustados para refletir mudanças em suas respectivas participações na controlada. A diferença entre o valor com base no qual as participações de não controladoras são ajustadas e o valor justo das considerações pagas ou recebidas é registrada diretamente no patrimônio líquido e atribuída aos proprietários da Companhia. f) Combinações de negócios Nas demonstrações financeiras consolidadas, as aquisições de negócios são contabilizadas pelo método de aquisição. A contrapartida transferida em uma combinação de negócios é mensurada pelo valor justo, que é calculado pela soma dos valores justos dos ativos transferidos pelo adquirente, dos passivos incorridos pelo adquirente com os antigos controladores da adquirida. Os custos relacionados à aquisição são reconhecidos no resultado, quando incorridos. i. O ágio é mensurado como o excesso da soma da contraprestação transferida; ii. Valor das participações de não controladores na adquirida; iii. Valor justo da participação do adquirente anteriormente detida na adquirida (se houver) sobre os valores líquidos na data de aquisição dos ativos adquiridos e passivos assumidos identificáveis. Se, após a avaliação, os valores líquidos dos ativos adquiridos e passivos assumidos identificáveis na data de aquisição forem superiores à soma da contrapartida transferida, do valor das participações não controladoras na adquirida e do valor justo da participação do adquirente anteriormente detida na adquirida (se houver), o excesso é reconhecido imediatamente no resultado como ganho. As participações não controladoras que correspondam a participações atuais e conferem aos seus titulares o direito a uma parcela proporcional dos ativos líquidos da entidade no caso de liquidação são mensurados pelo valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos. Quando a contrapartida transferida pela controladora em uma combinação de negócios inclui ativos ou passivos resultantes de um acordo de contrapartida contingente, a contrapartida contingente é mensurada pelo valor justo na data de aquisição e incluída na contrapartida transferida em uma combinação de negócios. As variações no valor justo da contrapartida contingente classificadas como ajustes do período de mensuração são ajustadas, com correspondentes ajustes ao ágio. Os ajustes do período de mensuração correspondem a ajustes resultantes de informações adicionais obtidas durante o período de mensuração (que não poderá ser superior a um ano a partir da data de aquisição) relacionadas a fatos e circunstâncias existentes na data de aquisição. A contabilização subsequente das variações no valor justo da contrapartida contingente não classificadas como ajustes do período de mensuração depende da forma de classificação da contrapartida contingente. A contrapartida contingente classificada como patrimônio não é remensurada nas datas das demonstrações financeiras subsequentes e sua correspondente liquidação é contabilizada no patrimônio. A contrapartida contingente classificada como ativo ou passivo é remensurada nas datas das demonstrações financeiras subsequentes de acordo com a IAS 39 e CPC nº38, ou a IAS 37 – “Provisions, ContingentLiabilitiesandContingentAssets” (equivalente ao CPC nº25), conforme aplicável, sendo o correspondente ganho ou perda reconhecido no resultado. 28 Demonstrações financeiras individuais Nas demonstrações financeiras individuais, a Companhia registra qualquer montante excedente do custo de aquisição sobre a participação da Companhia no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da adquirida na data de aquisição é reconhecido como ágio. O ágio é acrescido ao valor contábil do investimento. Qualquer montante da participação da Companhia no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis que exceda o custo de aquisição, após a reavaliação, é imediatamente reconhecido no resultado. As contraprestações transferidas bem como o valor justo líquido dos ativos e passivos são mensuradas utilizando-se os mesmos critérios aplicáveis às demonstrações financeiras consolidadas descritos anteriormente. g) Ágio O ágio resultante de uma combinação de negócios é demonstrado ao custo na data da combinação de negócios (ver item (f) anterior), líquido da perda acumulada no valor recuperável, se houver. Para fins de teste de redução ao valor recuperável, o ágio é alocado para cada uma das unidades geradoras de caixa que irão se beneficiar das sinergias da combinação. As unidades geradoras de caixa às quais o ágio foi alocado são submetidas anualmente a teste de redução ao valor recuperável, ou com maior frequência quando houver indicação de que a unidade poderá apresentar redução ao valor recuperável. Se o valor recuperável da unidade geradora de caixa for menor que o valor contábil, a perda por redução ao valor recuperável é primeiramente alocada para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado à unidade e, posteriormente, aos outros ativos da unidade, proporcionalmente ao valor contábil de cada um de seus ativos. Qualquer perda por redução ao valor recuperável de ágio é reconhecida diretamente no resultado do período. A perda por redução ao valor recuperável não é revertida em períodos subsequentes. h) Imobilizado Os ativos imobilizados foram registrados ao custo de aquisição, reduzidos pela depreciação acumulada e pelas perdas por “impairment” quando aplicável. A depreciação dos ativos é calculada pelo método linear, considerando-se a vida útil estimada de cada bem, que são revisadas anualmente e não foram identificadas diferenças significativas na vida útileconômica dos bens que integram o ativo imobilizado da Companhia e de suas controladas. O valor residual dos itens do imobilizado é baixado imediatamente quando o saldo residual exceder o seu valor recuperável. A Companhia não registrou nenhuma perda decorrente da aplicação dessa prática nos períodos apresentados. Os ganhos e as perdas na venda são determinados pela diferença entre os valores recebidos e o valor contábil residual do ativo e são reconhecidos no resultado. i) Ativos intangíveis i. Ativos intangíveis adquiridos separadamente Os ativos intangíveis com vida útil definida adquiridos separadamente foram registrados ao custo de aquisição, reduzido da amortização. A amortização dos ativos é calculada pelo método linear, considerando-se a vida útil estimada. As vidas úteis estimadas e o método de amortização são revisados periodicamente e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. 29 Os ativos intangíveis com vida útil indefinida, adquiridos separadamente foram registrados ao custo de aquisição e não são amortizados, mas provisão para redução ao valor recuperável é registrada se o montante registrado exceder ao valor recuperável. ii. Ativos intangíveis gerados internamente – desenvolvimento de novos serviços O ativo intangível gerado internamente resultante de gastos com desenvolvimento de novos serviços é reconhecido se, e somente se, todas as seguintes condições forem demonstradas: • A viabilidade técnica de completar o ativo intangível para que seja disponibilizado para uso; • A intenção de se completar o ativo intangível e usá-lo; • A habilidade de usar o ativo intangível; • Como o ativo intangível irá gerar prováveis benefícios econômicos futuros; • A disponibilidade de adequados recursos técnicos, financeiros e outros para completar o desenvolvimento do ativo intangível e para usá-lo; e • A habilidade de mensurar, com confiabilidade, os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento. O montante inicialmente reconhecido de ativos intangíveis gerados internamente corresponde à soma dos gastos incorridos desde quando o ativo intangível passou a atender aos critérios de reconhecimento mencionados anteriormente. Quando nenhum ativo intangível gerado internamente puder ser reconhecido, os gastos com desenvolvimento serão reconhecidos no resultado do período, quando incorridos. Subsequentemente ao reconhecimento inicial, os ativos intangíveis gerados internamente são registrados ao valor de custo, deduzido da amortização e da perda por redução ao valor recuperável, quando aplicável. iii. Ativos intangíveis identificados em uma combinação de negócios Nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, os ativos intangíveis identificados em uma combinação de negócios e reconhecidos separadamente do ágio são registrados pelo valor justo na data da aquisição. iv. Baixa de ativos intangíveis Os ganhos e as perdas resultantes da baixa são determinados pela diferença entre os valores recebidos e o valor contábil do ativo, e são reconhecidos no resultado. j) Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de “impairment”) Anualmente, a Companhia revisa o valor residual contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis para determinar se tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. A Companhia avalia a recuperação do valor contábil dos ativos com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa futuro descontado. O processo de estimativa do valor em uso envolve a utilização de premissas, julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa futuros, taxas de crescimento e de desconto. As premissas sobre os fluxos de caixa futuros e as projeções de crescimento são baseadas no orçamento anual e no plano de negócios de longo prazo da Companhia, aprovados pelo Conselho de Administração, e representam a melhor estimativa da Administração, sobre as condições econômicas que 30 existirão durante a vida útil econômica do conjunto de ativos que proporcionam a geração dos fluxos de caixa. Quando aplicável, se o valor recuperável do ativo for menor que o valor contábil, o valor contábil do ativo deve ser reduzido ao valor recuperável e a redução reconhecida no resultado. Quando a provisão para redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, exceto para o ágio, ocorre o aumento do valor contábil do ativo para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo em períodos anteriores. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. k) Provisões São reconhecidas para obrigações presentes (legal ou construtiva) resultantes de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do provável desembolso é relevante). l) Imposto de renda e contribuição social Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado, exceto quando correspondem a itens registrados em “Outros resultados abrangentes”, ou diretamente no patrimônio líquido, caso em que os impostos correntes e diferidos também são reconhecidos em “Outros resultados abrangentes” ou diretamente no patrimônio líquido, respectivamente. Quando os impostos correntes e diferidos resultam da contabilização inicial de uma combinação de negócios, o efeito fiscal é considerado na contabilização da combinação de negócios. i. Impostos correntes Em 2012 e 2011, a Companhia, a controlada EBC – Soluções Imobiliárias Ltda. (“EBC”), a controlada SATI – Assessoria Técnica e Documental Ltda., a controlada LPS Patrimóvel Consultoria de Imóveis S.A.,a controlada em conjunto Olímpia Promoção e Serviços S.A. (“Olímpia”) e a controlada indiretaPronto PlusConsultoria de Imóveis S.A., optaram pelo regime de lucro real, com exceção das controladas SATI e LPS Patrimóvel, que estavam no regime de lucro presumido no ano de 2011 e optaram pela mudança de regime de tributação, constituem a provisão para imposto de renda à alíquota de 15%, acrescida do adicional específico de 10% sobre o lucro tributável anual excedente a R$240. A contribuição social é constituída à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. As demais controladas optaram pelo regime de tributação com base no lucro presumido. A base de cálculo do imposto de renda e a da contribuição social é apurada à razão de 32% sobre as receitas brutas provenientes da prestação de serviços e 100% das receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares de 15%, acrescidas do adicional de 10%, para o imposto de renda e 9% para a contribuição social. 31 Nas empresas que optaram pelo regime de lucro real, a provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do período. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros períodos, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. ii. Imposto diferido É calculado sobre as diferenças temporárias no fim de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a empresa apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Os impostos diferidos ativos ou passivos não são reconhecidos sobre diferenças temporárias resultantes de ágio ou de reconhecimento inicial (exceto para combinação de negócios) de outros ativos e passivos em uma transação que não afete o lucro tributável nem o lucro contábil. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no fim de cada período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual a Companhia e suas controladas tributadas pelo lucro real esperam, no fim de cada período de relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil desses ativos e passivos. Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado. Quando os impostos correntes e diferidos resultam da contabilização inicial de uma combinação de negócios, o efeito fiscal é considerado na contabilização da combinação de negócios. m) Bases de consolidação O controle é obtido quando a Companhia tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. Nas referidas demonstrações foram eliminados os saldos das contas a receber e a pagar, das receitas e despesas entre as empresas consolidadas e dos investimentos e da provisão para perdas nas controladas. Quando necessário, as demonstrações financeiras das controladas são ajustadas para adequar suas práticas contábeis àquelas estabelecidas pela Companhia. Os resultados das controladas adquiridas ou alienadas durante o período estão incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas do resultado e do resultado abrangente a partir da data da efetiva aquisição até a data da efetiva alienação. Quando aplicável, o saldo dos resultados abrangentes é atribuído aos proprietários da Companhia e às participações de não controladores mesmo se resultar em saldo negativo dessas participações. Em decorrência da associação entre a controlada SATI – Assessoria Técnica e Documental Ltda. (“SATI”) e o Banco Itaú Holding Financeira S.A. (“Itaú Holding”) descrita na Nota Explicativa nº16(a), foi constituída a controlada em conjunto Olímpia Promoção e Serviços 32 S.A. (“Olímpia”), empresa que promove e oferta produtos e serviços financeiros no mercado imobiliário. Os saldos da Olímpia em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 estão a seguir apresentados e são consolidados proporcionalmente com base na participação societária de 50%: 31.12.12 31.12.11 ATIVOS CIRCULANTES Caixa e equivalente de caixa Clientes Impostos a compensar Outras contas a receber Total dos ativos circulantes 3.934 2.001 145 314 6.394 5.254 346 960 39 6.599 NÃO CIRCULANTES Impostos diferidos Imobilizado Intangível Total dos ativos não circulantes 629 394 46 1.069 896 277 39 1.212 7.463 7.811 871 3.153 4.024 236 4.129 4.365 28.000 (24.561) 3.439 28.000 (24.554) 3.446 7.463 7.811 TOTAL DOS ATIVOS PASSIVOS CIRCULANTES Impostos a recolher Contas a pagar Total dos passivos circulantes PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Prejuízos acumulados Total do patrimônio líquido TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO O resultado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi de R$(80) e 31 de dezembro de 2011 de R$(14.950). n) Direitos e obrigações Os direitos e as obrigações sujeitos à variação monetária estão demonstrados pelos seus valores atualizados. o) Apuração do resultado A receita operacional das prestações de serviços no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber, líquida de cancelamentos. A receita operacional é reconhecida quando: (i) Os riscos e benefícios mais significativos inerentes aos serviços serão de fato prestados para o cliente; (ii) For provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia; (iii) Os custos associados e o possível cancelamento dos serviços puderem ser estimados de maneira confiável; (iv) Não haja envolvimento contínuo com a prestação de serviços; 33 (v) O valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. O reconhecimento da receita do rendas a apropriar ocorre linearmente em 20 anos conforme o prazo de vigência do contrato. p) Resultado financeiro Representa juros sobre aplicações financeiras, descontos diversos, ajuste a valor presente e ganhos e perdas de outros ativos e passivos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado e “WrittenPut” e “CallOption”, que são reconhecidos nos resultados do período pelo regime de competência, conforme demonstrado na Nota Explicativa nº26. q) Ajuste a valor presente Os ativos e passivos monetários de curto e longo prazos são ajustados ao seu valor presente quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras. As contas a receber de clientes prefixadas, foram trazidas ao seu valor presente na data das transações, devido a seus prazos, com base no IPCA médio dos últimos 12 meses da data de apuração. A taxa interna média de juros utilizada no cálculo do ajuste a valor presente das contas a receber de clientes, no exercício findo em 31de dezembro de 2012, foi de 0,40% ao mês (0,45% ao mês no exercício findo 31 de dezembro de 2011) e reflete, na avaliação da Administração, os riscos específicos da sua carteira de recebíveis. r) Plano de opção de compra de ações O plano de opção de compra de ações para diretores e membros do Conselho de Administração é mensurado pelo valor justo dos instrumentos de patrimônio na data da outorga. Os detalhes a respeito da determinação do valor justo desse plano estão descritos na Nota Explicativa nº31. O valor justo das opções concedidas, determinado na data da outorga, é registrado pelo método linear como despesa no resultado do período durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em estimativas da Companhia sobre as quais opções concedidas serão eventualmente adquiridas, com correspondente aumento do patrimônio. No fim de cada período de relatório, a Companhia revisa suas estimativas sobre a quantidade de instrumentos de patrimônio que serão adquiridos. O impacto da revisão em relação às estimativas originais, se houver, é reconhecido no resultado do período, de tal forma que a despesa acumulada reflita as estimativas revisadas com o correspondente ajuste ao patrimônio líquido na rubrica “Reserva de capital” que registrou o benefício. s) Lucro por ação O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro líquido do período atribuível aos acionistas pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período. O lucro diluído por ação é calculado considerando-se o lucro líquido atribuível aos acionistas e a quantidade média ponderada de ações em circulação, acrescida dos efeitos de todas as ações potenciais decorrentes de opções de ações relacionadas ao plano de remuneração com base em ações. t) Juros sobre capital próprio 34 A Companhia utiliza o benefício fiscal da distribuição de dividendos na forma de juros sobre o capital próprio, como permitido por lei. Os juros são contabilizados de acordo com as disposições contidas na Lei n.º9.249/95, para efeito de dedutibilidade, limitados à variação “Pro-rata die” das taxas de juros de longo prazo. O benefício atribuído aos acionistas é registrado no passivo circulante com contrapartida no patrimônio líquido. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em assembléia geral. A contabilização dos juros sobre capital próprio para fins fiscais considera o registro integral dos juros no resultado do exercício. u) Demonstração do valor adicionado (“DVA”) Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado exercício e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como informação suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista nem obrigatória conforme as IFRSs. A demonstração do valor adicionado foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no pronunciamento técnico CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado. v) Ajustes de avaliação patrimonial O custo inicial das opções de compra da participação remanescente dos não controladores (“CallOption”) são reconhecidas diretamente em ajustes de avaliação patrimonial. Na controladora e no consolidado inclui o custo inicial das opções de venda da participação dos não controladores (“PutOption”). w) Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadas Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2013, e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas. Aquelas que podem ser relevantes para o Grupo estão mencionadas abaixo. O Grupo não planeja adotar estas normas de forma antecipada. IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) (2010), IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) (2009) O IFRS 9 (2009) introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros. Sob IFRS 9 (2009) ativos financeiros são classificados e mensurados baseado no modelo de negócio no qual eles são mantidos e as características de seus fluxos de caixa contratuais. IFRS 9 (2010) introduz adições em relação aos passivos financeiros. O IASB atualmente tem um projeto ativo para realizar alterações limitadas aos requerimentos de classificação e mensuração do IFRS 9 e adicionar novos requerimentos para endereçar a perda por redução ao valor recuperável de ativos financeiros e contabilidade de hedge. O IFRS 9 (2010 e 2009) é efetivo para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2015. A adoção do IFRS 9 (2010) deve causar um impacto nos ativos financeiros do Grupo, mas nenhum impacto nos passivos financeiros do Grupo. 35 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes, correspondentes a esta norma. IFRS 10 Consolidated Financial Statements (Demonstrações Financeiras Consolidadas) (CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas), IFRS 11 Joint Arrangements (Negócios em conjunto) (CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto) e IFRS 12 DisclosureofInterests in OtherEntities (Divulgação de Participações em Outras Entidades) (CPC 45 – Divulgação de Participações em Outras Entidades) O IFRS 10 / CPC 36(R2) introduz um modelo de controle único para determinar se um investimento deveria ser consolidado. Em decorrência disso, o Grupo talvez mude a sua conclusão de consolidação em relação a investidas, que pode gerar mudanças na forma atual de contabilização de tais investidas (veja nota 5(a(iii)). De acordo com o IFRS 11 / CPC 19(R2), a estrutura de um negócio em conjunto, embora ainda seja uma consideração importante, não é mais o fator principal na determinação do tipo de negócio em conjunto e, consequentemente, da contabilização subsequente. A participação do Grupo em uma operação em conjunto, que é um acordo no qual as partes tem direitos sobre os ativos e obrigações sobre os passivos, será contabilizada com base na participação do Grupo sobre esses ativos e passivos. A participação do Grupo em um empreendimento controlado em conjunto (joint venture), que é um acordo no qual as partes tem direitos sobre os ativos líquidos, será registrado por equivalência patrimonial. O Grupo pode necessitar reclassificar seus negócios em conjunto, o que pode gerar mudanças na contabilização atual destas participações (veja notas 5 (a)(v) e (vi)). O IFRS 12 / CPC 45 consolida em uma única norma todos os requerimentos de divulgação sobre a participação de uma entidade em controladas, negócios em conjunto, coligadas e entidades estruturadas não consolidadas. O Grupo está atualmente avaliando os requerimentos de divulgação nas suas subsidiárias, participações em negócios em conjunto e coligadas e entidades estruturadas não consolidadas em comparação com as divulgações existentes. O IFRS 12 / CPC 45 requer a divulgação da informação sobre a natureza, riscos e efeitos financeiros dessas participações. Estas normas são efetivas para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013. IFRS 13 Fair ValueMeasurement (Mensuração do Valor Justo) (CPC 46 – Mensuração do Valor Justo) O IFRS 13 / CPC 46 contém uma única fonte de orientação sobre como o valor justo é mensurado, e substitui a orientação de mensuração de valor justo que atualmente está dispersada em outras IFRSs. Sujeito a exceções limitadas, o IFRS 13 / CPC 46 se aplica quando a mensuração ou divulgações de valor justo são requeridas ou permitidas por outras IFRSs. O Grupo está atualmente revisando sua metodologia de determinação de valor justo (veja Nota Explicativa nº6). O IFRS 13 / CPC 46 é efetivo para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013. AmendmentstoIAS 19 EmployeeBenefits (2011) (Alterações ao IAS 19 Benefícios a Empregados) (CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados) O IAS 19 (2011) / CPC 33 (R1) altera a definição de benefícios de curto e longo prazo para clarificar a distinção entre os dois. Para planos de benefício definido, a remoção da 36 escolha de política contábil para reconhecimento de ganhos e perdas atuariais não deve ter impacto no Grupo. Entretanto, o Grupo talvez tenha que avaliar o impacto das mudanças nos princípios de mensuração do retorno esperado sobre os ativos do plano. O IAS 19 (2011) / CPC 33 (R1) é efetivo para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013. 8. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Controladora 31.12.12 31.12.11 Caixa e bancos Aplicações financeiras: Certificados de Depósito Bancário - CDBs Renda Fixa Consolidado 31.12.12 31.12.11 1.373 3.135 8.590 11.472 13.843 15.216 39.849 42.984 173.121 181.711 221.271 2.611 235.354 As aplicações financeiras da Companhia e de suas controladas possuem liquidez diária cujos valores se equiparam aos valores de mercado e foram rentabilizadas por taxas que variaram de 100% a 104% do Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”). O caixa e equivalentes de caixa foram classificados na categoria de ativos financeiros “ao valor justo por meio do resultado” e, portanto, foram mensurados de acordo com o critério descrito na Nota Explicativa nº7 (b) item (i.1). A exposição do Grupo a riscos de créditos e riscos de mercado e informações de valor justo estão divulgados na Nota Explicativa nº 6. 9. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Controladora 31.12.12 Consolidado 31.12.11 31.12.12 31.12.11 Circulante: Contas a receber de clientes Ajuste a valor presente Provisão para créditos de liquidação duvidosa 31.519 28.700 119.555 111.726 (457) (427) (1.053) (1.155) (1.484) (3.734) (8.949) (12.748) 29.578 24.539 109.553 97.823 1.857 1.358 3.297 4.178 Não circulante: Contas a receber de clientes Ajuste a valor presente (44) 1.813 (28) 1.330 (108) 3.189 (135) 4.043 A composição das contas a receber, por vencimento, é como segue: 37 Controladora 31.12.12 Consolidado 31.12.11 31.12.12 31.12.11 A vencer: Até 60 dias 16.311 10.776 63.386 De 61 a 90 dias 2.244 2.238 7.713 55.659 9.497 De 91 a 180 dias 3.897 3.838 10.253 11.008 De 181 a 360 dias 5.851 6.759 12.127 12.779 Acima de 360 dias 1.857 1.358 3.297 4.178 1.389 1.186 12.227 8.103 De 61 a 90 dias 155 181 2.151 1.294 De 91 a 180 dias 497 382 4.082 1.962 De 181 a 360 dias 454 567 2.477 2.682 Acima de 360 dias 721 2.773 5.139 8.742 33.376 30.058 122.852 115.904 Vencidas: Até 60 dias A Companhia e suas controladas constituemperdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa para títulos vencidos há mais de 180 dias e a vencer e vencidos até 180 dias são constituídos para casos específicos que apresentam risco de eventuais perdas, uma vez que, com base na análise dos riscos de reavaliação dos créditos a receber, a Administração considera suficiente para cobrir eventuais perdas. O saldo da rubrica “Contas a receber de clientes” inclui valores (vide análise por vencimento) vencidosno fim do período de relatório, para os quais a Companhia e suas controladas não constituem perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa. Uma vez que não houve mudança significativa àanálise dos riscos de realização dos créditos a receber e os valores ainda são consideradosrecuperáveis, a Companhia e suas controladas não têm garantias para esses saldos. O saldo da rubrica “Contas a receber de clientes” foi classificado na categoria de ativos financeiros “empréstimos e recebíveis” e, portanto, foi mensurado de acordo com o descrito na Nota Explicativa nº 7 (b) item (i.2). Composição por vencimento dos valores vencidos e não incluídos nas perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa: Controladora 31.12.12 Até 60 dias Consolidado 31.12.11 1.278 De 61 a 90 dias 141 De 91 a 180 dias 348 1.767 1.105 144 189 1.438 31.12.12 31.12.11 11.706 7.835 2.026 1.140 1.341 10.316 3.464 17.196 Com base na avaliação dos riscos de créditos a receber, a Companhia considera que para os títulos mencionados anteriormente, não são esperadas eventuais perdas. Movimentação dasperdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa: 38 Controladora Consolidado 3.734 12.748 Reversões (2.820) (8.166) Baixas definitivas (1.580) (5.019) Adições 2.150 9.386 Saldo em 31 de dezembro de 2012 1.484 8.949 Saldo em 31 de dezembro de 2011 Para determinar a recuperação do contas a receber de clientes, a Companhia e suas controladas consideram qualquer mudança na qualidade de crédito do cliente da data em que o crédito foi inicialmente concedido até o final do período de relatório. Composição por vencimento do contas a receber de clientes incluídos nas perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa: Controladora 31.12.12 a vencer Consolidado 31.12.11 31.12.12 31.12.11 35 81 70 128 111 83 519 422 De 61 a 90 dias 14 149 36 193 125 De 91 a 180 dias 619 154 620 De 181 a 360 dias 454 568 2.477 2.682 721 2.773 5.139 8.742 1.484 3.734 8.949 12.748 até 60 dias Acima de 360 dias 10. OPÇÕES DE COMPRA DA PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (“CALL OPTION”) Controladora 31.12.12 31.12.11 Ativos financeiros não derivativos designados pelo valor justo por meio do resultado (i) i) 60.085 60.085 69.791 69.791 Consolidado 31.12.12 31.12.11 89.086 89.086 94.209 94.209 A Companhia possui opções de compra da parcela dos não controladores de suas controladas (“CallOption”), as quais somente serão realizadas quando a Companhia exercer seu direito, e naquele momento, esta terá o prazo de 60 dias para pagar o montante devido. Nas seguintes controladas diretas da Companhia, o direito ao “CallOption” já foi adquirido pela Companhia, a qual optou por não exercê-lo, entretanto, não há prazo máximo para exercício podendo ser exercido em qualquer momento por decisão da Companhia. 39 Controladora "Call Option" Data mínima para exercício da opção LPS Minas Gerais 02/jun/09 LPS Espírito Santo 31/ago/10 LPS Brasília 31/dez/10 LPS Fortaleza 28/fev/11 As opções abaixo ainda não são exercíveis: Consolidado Data mínima para "Call Option" exercício da opção Controladas diretas: Itaplan Imóveis 25/set/15 LPS Eduardo 16/dez/15 LPS Foco 02/mar/16 Controladas indiretas: Thá Pronto 11. a) 01/fev/14 Pronto Self 23/jul/14 Pronto Plus 17/ago/14 Pronto Maber 08/set/14 VNC Pronto 29/set/14 Imóvel A 24/out/14 Pronto Ducati 21/dez/14 Local 01/mar/15 Pronto Erwin 21/mar/15 Pronto Ação Dall'Oca 09/jun/15 LMinas 25/nov/15 LPS Piccoloto 27/jun/16 LPS Cappucci 02/jul/16 Pronto Condessa 29/jul/19 PARTES RELACIONADAS Saldos e transações com partes relacionadas 40 Controladora 31.12.12 Opções de Compra "Call Option" (i) Com controladas: LIL LPS Fortaleza (iii) LPS Minas Gerais (iii) LPS Sul Pronto Participações SATI (iv) Outras pess oas ligadas: Framar (vi) Contas a receber com pes s oas ligadas Opções de Venda "Written Put" (ii) Aquis ição de inves timento a pagar Receita /(Des pes a) do período 23 2 210.975 211.000 (162) (218) (252) (632) - 2.782 3.274 3 6.059 - - - - - (1.662) (1.662) 2.164 51.820 561 1.408 4.132 60.085 1.887 1.887 5.045 2.845 1.977 2.319 3.616 2.000 6.832 4.329 28.963 5.210 5.531 148 8.356 39.010 58.255 7.674 37.394 (9.635) (5.564) (201) (7.739) (6.740) (5.382) 9.807 - - 13.996 241.850 60.085 7.946 14.967 27.405 Com acionis tas não controladores das seguintes empresas (viii): Itaplan Imóveis LPS Bras ília LPS Campinas (ix) LPS Eduardo LPS Espírito Santo (vii) LPS Foco LPS Fortaleza LPS Minas Gerais LPS Raul Fulgêncio Circulante Não Circulante Opções de Compra "Call Option" (i) Com controladas : LPS Fortaleza (iii) LPS Minas Gerais (iii) SATI (iv) Outras pes soas ligadas: Acionista (v) Framar (vi) Não Circulante Aquisição de investimentos a pagar - 2.615 2.713 264 5.592 - - - - - 1.887 1.887 5.819 18.636 5.384 1.725 300 2.000 3.357 37.221 12.623 41.153 4.431 58.207 - - 29.678 257.856 69.791 7.479 7.543 11.074 Com acionistas não controladores das s eguintes empresas (viii): Itaplan Imóveis LPS Bras ília 30.218 LPS Campinas 19.159 LPS Eduardo 325 LPS Espírito Santo (vii) 4.953 LPS Fortaleza 11.871 LPS Minas Gerais 3.265 69.791 Circulante Contas a receber - com pes soas ligadas Controladora 31.12.11 Opções de Venda "Written Put" (ii) 210.723 210.723 Receita /(Des pesa) do exercício (105) (135) (337) (577) (762) (1.477) (2.239) (71) (33.103) 11.352 (661) (849) (20.144) (43.476) 41 Opções de Compra "Call Option" (i) Outras pessoas ligadas: Framar (vi) Com acionistas não controladores das seguintes controladas (viii): Itaplan Imóveis LPS Brasília LPS Campinas (ix) LPS Eduardo LPS Espírito Santo (vii) LPS Foco LPS Fortaleza LPS Minas Gerais LPS Raul Fulgêncio Com acionistas não controladores das seguintes controladas indiretas (viii): Imóvel A LMinas Local LPS Cappucci LPS Piccoloto Pronto Ação Dall'Oca Pronto Condessa Pronto Ducati Pronto Erwin Pronto Maber Pronto Plus Pronto Self Thá Pronto VNC Pronto Circulante Não Circulante Contas a receber - com pessoas ligadas Consolidado 31.12.12 Opções de Aquisição de Venda investimentos "Written a pagar Put" (ii) Receita /(Despesa) do período - - - - (2.465) (2.465) 2.164 51.820 561 1.408 4.132 60.085 1.887 1.887 5.045 2.845 1.977 2.319 3.616 2.000 6.832 4.329 28.963 5.210 5.531 148 8.356 39.010 58.255 7.674 37.394 (9.635) (5.564) (201) (7.739) (6.740) (5.382) 9.807 1.767 898 716 3.299 3.047 732 3.193 715 11.788 2.846 29.001 - 3.290 1.444 5.247 2.782 7.169 2.219 1.158 4.035 1.509 21.273 698 177 2.471 1.342 54.814 8.204 2.487 6.243 5.644 10.662 4.796 960 7.139 3.889 2.092 1.650 4.097 408 58.271 14.697 4.189 (1.641) 489 (557) 839 6.040 (2.981) (474) 8.131 3.344 238 20.328 2.598 55.240 - - 13.996 47.698 89.086 1.887 69.781 68.828 42 Opções de Compra "Call Option" (i) Outras pessoas ligadas: Acionista (v) Framar (vi) Com acionistas não controladores das seguintes controladas (viii): Itaplan Imóveis LPS Brasília LPS Campinas LPS Eduardo LPS Espírito Santo (vii) LPS Fortaleza LPS Minas Gerais Com acionistas não controladores das seguintes controladas indiretas (viii): Imóvel A LMinas Local Pronto Ação Dall'Oca Pronto Condessa Pronto Ducati Pronto Erwin Pronto Maber Pronto Plus Pronto Self Thá Pronto VNC Pronto Circulante Não Circulante (i) Contas a receber - com pessoas ligadas Consolidado 31.12.11 Opções de Aquisição de Venda investimentos a "Written pagar Put" (ii) Receita /(Despesa) do período - - - - (762) (2.189) (2.951) 30.218 19.159 325 4.953 11.871 3.265 69.791 1.887 1.887 5.819 18.636 5.384 1.725 300 2.000 3.357 37.221 12.623 41.153 4.431 58.207 (71) (33.103) 11.352 (661) (849) (20.144) (43.476) 2.117 1.080 1.196 3.473 3.378 1.110 1.068 1.588 5.600 3.808 24.418 - 3.021 988 4.231 2.226 4.513 2.931 1.268 25.126 791 636 3.797 1.555 51.083 6.790 1.812 7.698 10.403 3.884 7.021 5.142 7.242 2.777 652 20.016 5.006 78.443 (120) 23.053 1.275 (121) 16.801 7.178 12.054 7.130 2.936 14.595 6.953 91.734 - - 29.678 66.262 94.209 1.887 58.626 70.388 Vide Nota Explicativa nº10. (ii) Vide Nota Explicativa nº18. (iii) Refere-se a saldos relativos aos Contratos de Cessão de ativos relacionados aos investimentos iniciais em imobilizado, firmados entre a Companhia e suas controladas. Os contratos daLPS Fortaleza e LPS Minas Gerais possuem prazo determinado de vencimento em 1º de setembro de 2013 e são corrigidos pela variação do Índice Geral de Preços do Mercado – IGPM. (iv) O saldo a pagar de R$ 207.737 refere-se à aquisição do investimento da LPS Patrimóvel pela Companhia, em 14 de novembro de 2008, com a controlada SATI, sem correção monetária, com vencimento em 16 de abril de 2013. O saldo a pagar de R$3.238 refere-se a mútuo, corrigido pela taxa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC com vencimento em 30 de abril de 2013. 43 (v) Correção do contrato de licença de uso da marca Lopes, pelo índice de variação da taxa SELIC ou alternativamente, pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna – IGP–DI (FGV) ou IGP-M (FGV), entre eles aquele cuja variação do índice for maior no período de cada ano. (vi) Despesas com aluguéis de imóveis utilizados pela Companhia e suas controladas, vide Nota Explicativa nº27. (vii) O montante de R$ 1.484 refere-se a mútuo com os sócios Juarez Gustavo Pascoal Soares e Marcos Murad Junior divididos em partes iguais ambos corrigidos pela variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), com vencimento em 10 parcelas anuais, iguais e sucessivas a partir de 2013. O montante de R$403, refere-se a mútuo com os sócios da LPS Espírito Santo sem correção e com vencimento indeterminado. (viii) Parcelas variáveis do preço de aquisição dos investimentos (“Earn Out – contingentconsideration”) condicionadas e calculadas com base em cálculos preestabelecidos contratualmente e em estimativas futuras de resultados dos investimentos adquiridos. (ix) Vide Nota Explicativa nº2(ii). O período de apuração das parcelas variáveis é compreendido entre a data de início das operações, dos negócios adquiridos, e as datas relacionadas a seguir, sendo o vencimento das parcelas 60 dias após o período de apuração: Itaplan LPS Eduardo LPS Foco LPS Raul Fulgêncio VNC Pronto Pronto Plus Pronto Maber Local Thá Pronto Pronto Ducati Pronto Erwin Pronto Ação Dall'Oca Pronto Self Itaplan Pronto Condessa Imóvel A LMinas LPS Eduardo LPS Foco LPS Piccoloto LPS Cappuci b) Controladora (BR GAAP) "Earn Out" 1 "Earn Out" 2 "Earn Out" 3 "Earn Out" 4 "Earn Out" 5 "Earn Out" 6 "Earn Out" 7 25/set/12 25/set/14 25/set/15 16/dez/12 16/dez/12 16/dez/13 16/dez/13 16/dez/14 16/dez/14 16/dez/15 02/mar/13 02/mar/14 02/mar/15 09/ago/13 09/ago/14 09/ago/15 Consolidado (IFRS e BR GAAP) "Earn Out" 1 "Earn Out" 2 "Earn Out" 3 "Earn Out" 4 "Earn Out" 5 "Earn Out" 6 "Earn Out" 7 "Earn Out" 8 29/set/11 29/set/12 29/set/13 29/set/14 29/set/14 01/out/11 01/out/12 01/out/13 01/out/14 01/out/14 01/out/11 01/out/12 01/out/13 01/out/14 01/out/14 01/fev/12 01/fev/13 01/fev/14 01/fev/15 01/fev/12 01/fev/13 01/fev/14 05/fev/12 05/fev/12 05/fev/13 05/fev/13 05/fev/14 05/fev/14 05/fev/15 05/fev/15 21/mar/12 21/mar/13 21/mar/14 09/jun/12 09/jun/13 09/jun/14 09/jun/15 23/jul/13 23/jul/14 25/set/12 25/set/14 25/set/15 29/jul/12 29/jul/12 29/jul/13 29/jul/13 29/jul/14 29/jul/14 29/jul/15 29/jul/15 24/out/12 24/out/13 24/out/14 25/nov/12 25/nov/13 25/nov/14 25/nov/15 16/dez/12 16/dez/12 16/dez/13 16/dez/13 16/dez/14 16/dez/14 16/dez/15 02/mar/13 02/mar/14 02/mar/15 27/jun/13 27/jun/13 27/jun/14 27/jun/14 27/jun/15 27/jun/15 02/jul/13 02/jul/13 02/jul/14 02/jul/14 02/jul/15 02/jul/15 02/jul/16 02/jul/16 Pessoal-chave da Administração 44 O CPC nº5 (R1) – Partes relacionadas, define como pessoal-chave da Administração as pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, pela direção e pelo controle das atividades da entidade, direta ou indiretamente, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro) dessa entidade. As despesas referentes à remuneração do pessoal-chave da Administração da Companhia, reconhecidas como “Remuneração da Administração” do período findo em 31 de dezembro de 2012, totalizaram R$10.864 na controladora e R$30.590 no consolidado (R$23.642 na controladora e R$38.201 no consolidado para o período findo em 31 de dezembro de 2011). A Companhia concede opções de compra de ações a seus administradores. No período findo em 31 de dezembro de 2012, essas opções totalizaram R$1.163(R$1.783 em 31 de dezembro de 2011) de despesas operacionais, conforme Nota Explicativa nº31. c) Remuneração da Administração Em 10 de maio de 2012 na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária foi aprovado o limite de remuneração global dos administradores da Companhia, para o exercício de 2012 no total de R$18.771 (exercício de 2011, o montante de R$17.981), assim demonstrado: Conselho de Administração Diretores estatutários Fixa 568 3.523 4.091 2012 Variável 14.680 14.680 Total 568 18.203 18.771 Fixa 361 3.270 3.631 2011 Variável 14.350 14.350 Total 361 17.620 17.981 Os montantes registrados a título de honorários dos administradores, bem como os valores relativos à remuneração variável estão registrados na rubrica “Remuneração da Administração”. 12. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS O saldo do investimento é composto conforme segue: Controladora 31.12.12 31.12.11 Participação societária 439.515 394.223 Ativos intangíveis identificados em combinações de negócios 130.825 94.645 16.940 17.658 143.925 104.447 731.205 610.973 Transações com acionistas não controladores Ágio (a) A movimentação dos investimentos em controladas, apresentados nas demonstrações financeiras individuais, é como segue: 45 Controladora 31.12.12 31.12.11 Saldo inicial Ajuste de Avaliação Patrimonial Destinação dos lucros Aumento de Capital Resultado de Equivalência Patrimonial Aquisição de Controladas Dividendos distribuídos Saldo final Controladas: EBC 11.275 - - - - 4.954 - 16.229 Habitcasa 20.297 - - - - 5.873 (3.050) 23.120 Itaplan Imóveis 555 - (617) 495 - 568 - 1.001 Itaplan Serviços 76 - (47) - - 119 (52) 96 LCI 16.313 - - - - 3.504 (1.200) 18.617 LIL 17.680 - - - - 4.355 (2.600) 19.435 LIV 26.689 - - - - 8.901 (4.000) 31.590 LPS Bahia 10.176 - - - - 929 - 11.105 LPS Brasília 2.684 - - - - 725 (1.020) 2.389 LPS Campinas 4.830 - - - 3.219 3.473 (1.375) 10.147 LPS Eduardo LPS Espírito Santo (i) LPS Foco LPS Fortaleza (i) LPS Goiás LPS Jundiaí LPS Minas Gerais (i) LPS Patrimóvel LPS Raul Fungêncio LPS Sul (i) LR Patrimóvel Econômico Pronto Participações SATI Participações em controladas 444 - (270) 153 - 1.109 (373) 1.063 1.657 - - - - 1.159 (660) 2.156 - - (39) - 179 167 - 307 660 - - - - 748 (821) 587 1.077 - - 757 - (998) - 836 - - - - 1 - - 1 2.194 (728) - - - 6.225 (3.046) 4.645 - 7.269 11.751 - (3.606) - - - (1.033) 133 6.330 (7.206) 4.156 - 34.879 - - - 3.256 - 7.518 (5.000) 37.397 2.537 - - - - (78) - - 167 - 2.704 - 1 313 - 151.400 (2.070) 236 - 16.241 - 37.141 - 202.712 77.049 - - - - 14.197 (48.629) 42.617 394.223 (2.798) (5.690) 17.779 3.400 111.633 (79.032) 439.515 46 Participação % Controladas: EBC Habitcasa Itaplan Imóveis Itaplan Serviços LCI LIL LIV LPS Bahia LPS Brasília LPS Campinas LPS Eduardo LPS Espírito Santo (i) LPS Foco LPS Fortaleza (i) LPS Goiás LPS Jundiaí LPS M inas Gerais (i) LPS Patrimóvel LPS Raul Fungêncio LPS Sul (i) LR Patrimóvel Econômico Pronto Participações SATI Resultado da equivalência patrimonial Controladora 31.12.12 Lucro (prejuízo) Equivalência no período patrimonial na no período controlada 99,99 99,99 51,00 51,00 99,99 99,99 99,99 99,99 51,00 99,99 51,00 60,00 51,00 60,00 99,98 99,99 75,00 51,00 51,00 99,99 99,99 51,00 99,99 99,98 4.954 5.874 1.114 234 3.504 4.355 8.902 929 1.421 3.473 2.175 2.292 328 2.148 (999) 8.715 12.412 8.149 8.096 167 613 37.140 14.199 4.954 5.873 568 119 3.504 4.355 8.901 929 725 3.473 1.109 1.159 167 748 (998) 6.225 6.330 4.156 7.518 167 313 37.141 14.197 111.633 31.12.11 Equivalência patrimonial no período 1.031 6.492 655 71 7.587 7.331 11.263 1.842 5.120 2.692 509 151 1.252 (963) 3.117 12.306 9.531 104 69.873 38.089 178.053 (i) Os montantes na coluna “Equivalência patrimonial” não correspondem à aplicação do percentual sobre o resultado da controlada devido aos dividendos não proporcionais distribuídos aos sócios não controladores. 13. IMOBILIZADO É composto como segue: Controladora Taxa média anual de depreciação - % Imobilizado: Benfeitorias e instalações em imóveis de terceiros Equipamentos de informática Móveis e utensílios Outras imobilizações Imobilizado em andamento Custo 31.12.12 Depreciação Acumulada 31.12.11 Líquido Líquido 20 6.891 (4.915) 1.976 2.920 20 10 15 - 4.694 2.633 1.183 3.030 (3.820) (1.244) (575) - 874 1.389 608 3.030 7.877 1.565 1.528 473 628 7.114 47 Consolidado 31.12.12 Taxa média anual de depreciação - % Custo 31.12.11 Depreciação Líquido Líquido Imobilizado: Benfeitorias e instalações em imóveis de terceiros Equipamentos de informática Móveis e utensílios 20 42.148 (26.061) 16.087 21.325 20 15.930 (10.960) 4.970 6.902 10 16.700 (7.541) 9.159 9.973 Outras imobilizações 15 7.790 (3.555) 4.235 4.330 Imobilizado em andamento - 15.347 - 15.347 6.061 49.798 48.591 As movimentações do imobilizado foram as seguintes: 31.12.11 Imobilizado: Benfeitorias e instalações em imóveis de terceiros Equipamentos de informática Móveis e utensílios Outras imobilizações Imobilizado em andamento 2.920 1.565 1.528 473 628 7.114 Controladora Adições Depreciação 31.12.12 85 84 112 270 2.402 (1.029) (775) (251) (135) - 1.976 874 1.389 608 3.030 2.953 (2.190) 7.877 Consolidado Imobilizado: Benfeitorias e instalações em imóveis de terceiros Equipamentos de informática Móveis e utensílios Outras imobilizações Imobilizado em andamento 14. 31.12.11 Adições Aquisição por meio de combinação de negócios 21.325 6.902 9.973 4.330 6.061 1.368 587 632 959 12.339 47 375 17 - 48.591 15.885 439 Baixas Depreciação Transferência 31.12.12 (1.045) (65) (293) (112) (522) (7.416) (2.750) (1.726) (1.074) - 1.855 249 198 115 (2.531) 16.087 4.970 9.159 4.235 15.347 (2.037) (12.966) (114) 49.798 ÁGIO NA AQUISIÇÃO DE INVESTIMENTOS O ágio foi alocado, para as seguintes unidades geradoras de caixa: 48 Na Controladora: LPS Sul LPS Espírito Santo LPS Brasília LPS Fortaleza LPS Patrimóvel Itaplan Imóveis e Serviços LPS Eduardo LPS Foco LPS Raul Fulgêncio Segmento operacional (i) mercado primário mercado primário mercado primário mercado primário mercado primário mercado primário mercado primário mercado primário mercado primário Na Controlada Pronto Participações: VNC Pronto mercado secundário Pronto Self mercado secundário Pronto Ducati mercado secundário Pronto Ação Dall'Oca mercado secundário Pronto Condessa mercado secundário Imóvel A mercado secundário Na Controlada LPS Minas Gerais: Lminas mercado primário Na Controlada Pronto Campinas: LPS Piccoloto LPS Cappucci mercado secundário mercado secundário 31.12.12 21.940 4.580 13.061 2.419 45.245 9.480 4.299 8.563 34.338 143.925 31.12.11 21.940 4.580 13.061 2.419 45.245 9.480 7.722 104.447 1.087 3.529 7.309 1.696 9.840 23.461 1.087 123 3.529 7.309 1.696 16.619 30.363 1.645 3.678 663 795 1.458 170.489 138.488 (i) Para mais detalhes dos segmentos operacionais vide Nota Explicativa nº33. 15. COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS A Companhia iniciou no ano 2007 seu processo de expansão, sendo adotado o método de aquisição para contabilização de transações classificadas como combinação de negóciosconforme Nota Explicativa nº7(f). 15.1 Controladas adquiridas 49 Data da aquis ição Proporção das participações em ações /cotas com direito a voto (%) Pela Controladora: LPS Patrimóvel LPS Fortaleza LPS Campinas (i) LPS Bras ília LPS Minas Gerais LPS Pernambuco LPS Es pírito Santo LPS Sul Itaplan Imóveis LPS Foco LPS Eduardo LPS Raul Fulgêncio 28/out/10 28/fev/08 24/jan/08 01/jan/08 03/dez/07 09/out/10 31/ago/07 09/mai/07 25/s et/11 02/mar/12 31/out/11 08/s et/12 51,00 60,00 60,00 51,00 75,00 60,00 60,00 75,00 51,00 51,00 51,00 51,00 Pela Controlada Pronto Participações : Imóvel A Pronto Condes s a Pronto Ação Dall'Oca Pronto Erwin Thá Pronto Pronto Ducati Local Pronto Maber Pronto Plus Pronto Self VNC Pronto 24/out/11 29/jul/11 20/abr/11 21/mar/11 01/fev/11 20/dez/10 10/dez/10 08/s et/10 17/ago/10 23/jul/10 07/jul/10 60,00 51,00 51,00 60,00 60,00 51,00 55,00 51,00 51,00 51,00 51,00 Pela Controlada LPS Minas Gerais : Lminas 25/nov/11 51,00 Pela Controlada Pronto Campinas : LPS Piccoloto LPS Cappucci 27/jun/12 02/jul/12 51,00 51,00 Controladas adquiridas (i) Vide Nota Explicativa nº2 (ii). 15.2 Ágio gerado na aquisição pela Controladora: LPS Espírito Santo LPS Minas Gerais LPS Brasília LPS Fortaleza LPS Patrimóvel 24.865 6.962 31.827 6.048 3.118 9.166 1.000 1.000 12.000 9.528 21.528 2.400 2.436 4.836 61.832 15.943 77.775 7.633 12.474 20.107 3.350 4.808 8.158 6.000 8.518 14.518 14.000 33.848 47.848 139.128 81.692 15.943 236.763 4.962 3.055 415 8.135 1.611 31.254 10.181 3.651 5.550 12.853 81.667 (250) (628) (10) (155) (1) (11.571) (30) (59) (179) (133) (13.016) (19.595) (6.436) (9.271) (3.888) - (10.626) (2.504) (4.836) (3.286) - (2.493) (410) (2.083) - (24.922) (5.584) (14.224) (5.114) - (6.101) (1.108) (3.102) (1.891) - (79.111) (11.578) (24.633) (42.900) - (31.482) (4.069) (16.455) (10.958) - (11.290) (1.176) (5.649) (4.465) - (17.160) (1.872) (9.080) (6.208) - (39.742) (3.928) (22.106) (9.477) (4.231) (242.522) (38.255) (109.766) (90.270) (4.231) (+) IR e CS diferidos oriundos de diferenças temporárias 4.996 3.613 848 8.476 2.074 26.898 10.704 3.839 5.834 13.512 80.793 (+) Deságio (ganho pela compra vantajosa) - - 240 - - - - - - - 21.940 4.580 13.062 2.419 45.245 9.480 4.299 8.563 34.338 LPS Sul Custo de aquisição: Preço fixo Preço variável Valor justo da participação inicial Valor justo dos não controladores Valor do investimento inicial Alocação: (-) Valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos Marca Não Concorrência Carteira de Cliente Direito de Lavra (= ) Ágio gerado na aquisição - Itaplan Imóveis LPS Eduardo LPS Raul LPS Foco Fulgêncio Total 240 143.925 50 15.3 Ágio gerado nas aquisições pela controlada Pronto Participações: VNC Pronto Custo de aquisição: Preço fixo Preço variável Pronto Self Pronto Plus Pronto Maber Pronto Ducati Local Thá Pronto Pronto Erwin Pronto Ação Dall'oca Pronto Condessa Imóvel A Total 2.261 6.379 8.640 900 3.092 3.992 4.692 11.268 15.960 10.544 13.417 23.961 10.000 25.726 35.726 5.343 16.892 22.235 7.374 29.534 36.908 2.944 9.466 12.410 3.000 9.121 12.121 1.888 3.991 5.879 10.000 18.845 28.845 58.946 147.731 206.677 7.256 3.717 12.890 25.175 24.688 15.884 26.818 10.150 4.622 4.018 6.940 142.158 (192) (300) (149) (318) (417) (2.667) (602) (538) (128) (67) (98) (73) (192) (5.357) (14.317) (1.959) (4.227) (8.131) - (7.437) (960) (1.577) (4.900) - (25.988) (3.840) (6.694) (15.454) - (50.960) (7.892) (15.139) (27.929) - (52.195) (5.015) (9.157) (38.023) - (31.814) (2.968) (9.925) (16.667) (2.254) - (66.508) (8.427) (21.932) (11.873) (4.530) (19.746) (25.247) (2.487) (13.299) (9.461) - (9.367) (1.682) (6.398) (1.287) - (8.103) (751) (3.475) (3.877) - (17.348) (1.764) (9.730) (5.854) - (309.284) (37.745) (101.553) (143.456) (6.784) (19.746) (+) Deságio (ganho pela compra vantajosa) - - - 2.241 - - 3.320 2.815 - - - 8.376 (-) Perda por Impairment - (2.544) - (5.552) (2.174) - - - - (8.524) (18.917) - - - 3.529 - - 7.309 1.696 9.840 23.461 Valor justo dos não controladores Valor do investimento inicial Caixa Imobilizado Alocação: (-) Valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos Marca Não Concorrência Direito de Lavra Carteira de Cliente Exploração de Vendas (= ) Ágio gerado na aquisição 1.087 (123) - 15.4 Ágio gerado nas aquisições pela controlada LPS Minas Gerais: LMinas Custo de aquisição: Preço fixo Preço variável Valor justo dos não controladores Valor do investimento inicial Total 1.900 3.219 5.119 1.900 3.219 5.119 3.304 3.304 (35) (35) Marca Não Concorrência Carteira de Cliente (6.743) (729) (3.341) (2.673) (6.743) (729) (3.341) (2.673) (= ) Ágio gerado na aquisição 1.645 1.645 Alocação: (-) Valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos 15.5 Ágio gerado nas aquisições pela controlada Pronto Campinas: 51 LPS Piccoloto Custo de aquisição: Preço fixo Preço variável Valor justo dos não controladores Valor do investimento inicial LPS Cappucci Total 4.000 10.552 14.552 2.450 6.310 8.760 6.450 16.862 23.312 13.300 7.601 20.901 (46) (52) (98) (27.143) (3.114) (15.518) (1.427) (7.084) (15.514) (1.586) (6.678) (7.250) (42.657) (4.700) (22.196) (1.427) (14.334) Alocação: (-) Valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos Marca Não Concorrência Carteira de Cliente Direito de Lavra (= ) Ágio gerado na aquisição 663 795 1.458 A contrapartida paga pela combinação de negócios inclui valores em relação ao benefício das sinergias esperadas, crescimento das receitas e desenvolvimento futuro dos mercados. Esses benefícios não são reconhecidos separadamente do ágio porque não atendem aos critérios de reconhecimento de ativos intangíveis identificáveis. 15.6 Fluxo de caixa líquido na aquisição de controladas 31.12.12 16. 31.12.11 Contrapartidas pagas em caixa - aquisições de exercícios anteriores Contrapartidas pagas em caixa - aquisições do período corrente Controladora 41.777 20.000 61.777 53.579 10.983 64.562 Contrapartidas pagas em caixa - aquisições de exercícios anteriores Contrapartidas pagas em caixa - aquisições do período corrente Consolidado 55.382 26.450 81.832 64.108 38.089 102.197 OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS Controladora 31.12.12 Taxa média anual de amortização - % Adquiridos separadamente: Marca (ii) Software Software em desenvolvimento 20 - Identificados em combinação de negócios (i): Contrato não concorrência 15,26 Carteira de clientes 2,86 Marca 2,86 Direito de lavra 5 Custo Amortização 31.12.11 Líquido Líquido 44.749 13.367 2.783 60.899 (9.773) (9.773) 44.749 3.594 2.783 51.126 44.749 5.644 1.249 51.642 85.140 61.798 22.542 2.158 171.638 (29.772) (7.949) (3.036) (56) (40.813) 55.368 53.849 19.506 2.102 130.825 39.498 40.643 14.504 94.645 232.537 (50.586) 181.951 146.287 52 Consolidado 31.12.12 Taxa média anual de amortização % Custo Amortização 31.12.11 Líquido Líquido Adquiridos separadamente: Marca (ii) Direito de lavra Software Software em desenvolvimento 5 20 - 44.749 750 18.402 2.806 66.707 (75) (13.436) (13.511) 44.749 675 4.966 2.806 53.196 44.749 726 7.416 1.274 54.165 Gerados internamente: Desenvolvimento de novos serviços 20 2.016 2.016 (1.606) (1.606) 410 410 820 820 259.622 115.254 149.559 19.527 78.403 622.365 (68.807) (13.741) (14.758) (1.878) (7.536) (106.720) 190.815 101.513 134.801 17.649 70.867 515.645 146.190 80.502 116.841 18.568 58.857 420.958 691.088 (121.837) 569.251 475.943 Identificados em combinação de negócios (i): Contrato não concorrência 13,38 Carteira de clientes 6,43 Direito de lavra 5 Exploração de vendas 5 Marca 6,43 As movimentações do ativo intangível foram as seguintes: Controladora Intangível: Adquiridos Separadamente: Marca(ii) Software Software em desenvolvimento Aquisição por meio de combinação de negócios 31.12.11 Adições Amortização Transferências 31.12.12 44.749 5.644 1.249 51.642 255 1.666 - (2.437) - 132 (132) 44.749 3.594 2.783 1.921 - (2.437) - 51.126 39.498 40.643 14.504 94.645 - 25.135 14.677 5.527 2.158 47.497 (9.265) (1.471) (525) (56) (11.317) - 55.368 53.849 19.506 2.102 130.825 146.287 1.921 47.497 (13.754) - 181.951 Identificados em combinação de négocios: Contrato não concorrência Carteira de clientes Marca Direito de lavra 53 Consolidado 31.12.11 Intangível: Adquiridos separadamente: Marca (ii) Direito de lavra Software Software em desenvolvimento Gerados internamente: Desenvolvimento de novos serviços Identificados em combinação de negócios: Contrato não concorrência Carteira de clientes Direito de lavra Exploração de vendas Marca (i) 44.749 726 7.416 1.274 54.165 Adições Aquisição por meio de combinação de negócios Baixas 534 1.689 2.223 - (64) (64) 820 820 - - 146.190 80.502 116.841 18.568 58.857 420.958 - 475.943 2.223 Amortização Redução ao valor recuperável Reversão de perdas por redução ao valor recuperável Transferências 271 (157) 114 31.12.12 (51) (3.191) (3.242) - - 44.749 675 4.966 2.806 53.196 - (410) (410) - - - 410 410 72.104 24.253 24.420 14.169 134.946 - (27.668) (3.253) (7.353) (972) (2.223) (41.469) (1.282) (3.963) (908) (6.153) 1.471 11 4.856 53 972 7.363 - 190.815 101.513 134.801 17.649 70.867 515.645 134.946 (64) (45.121) (6.153) 7.363 114 569.251 Os ativos intangíveis, na controladora, estão registrados em “investimentos em controladas”, vide Nota Explicativa nº12. (ii) Em 6 de junho de 2011, a Companhia e o acionista Francisco Lopes Filho celebraram Contrato de Cessão e Transferência de Marcas com Condição Suspensiva visando aquisição definitiva das marcas e domínio “Lopes” pela Companhia, no valor total de R$44.749. Essa aquisição foi aprovada em AGE realizada em 27 de junho de 2011. Para apuração do valor de aquisição foram utilizadas as médias dos valores mínimos apontados por laudos de avaliação realizados por três empresas independentes e especializadas. Nas avaliações econômicas realizadas para determinação do valor justo da marca “Lopes” adquirida, os fluxos de caixa desse intangível foram considerados até a perpetuidade e não houve nenhum limite previsível em relação ao período durante o qual a marca irá gerar fluxos de entrada de caixa líquidos, e com isso considera tal ativo intangível como tendo vida útil indefinida. 17. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS Controladora 31.12.12 31.12.11 Salários a pagar e encargos sociais Provisão para participação nos resultados (i) Provisão para férias e encargos Outros 1.059 7.373 2.214 5 10.651 893 12.791 1.739 18 15.441 Consolidado 31.12.12 31.12.11 4.659 14.337 6.782 40 25.818 4.025 18.108 6.060 53 28.246 54 (i) Programa de participação nos lucros e resultados - PLR O programa de participação dos colaboradores nos lucros e resultados é vinculado aos resultados econômico-financeiros da Companhia e de suas controladas, mensurados com base em indicadores de desempenho financeiro, metas específicas das áreas e avaliações de desempenho individuais dos colaboradores. A movimentação da provisão para participação nos resultados é como segue: Participação nos resultados Participação nos resultados 18. OPÇÕES DE (“WRITTEN PUT”). Controladora Pagamentos 31.12.11 Adições Baixas 31.12.12 12.791 12.225 (16.293) (1.350) 7.373 12.791 12.225 (16.293) (1.350) 7.373 31.12.11 Adições Consolidado Pagamentos 18.108 23.310 (25.014) (2.067) 14.337 18.108 23.310 (25.014) (2.067) 14.337 VENDA DA PARTICIPAÇÃO Controladora 31.12.12 31.12.11 Baixas DOS 31.12.12 NÃO CONTROLADORES Consolidado 31.12.12 31.12.11 Passivos financeiros não derivativos designados pelo valor justo por meio do resultado (i) 28.963 37.221 83.777 88.304 Circulante Não Circulante 13.996 14.967 29.678 7.543 13.996 69.781 29.678 58.626 (i) A Companhia possui a obrigação de compra das participações detidas pelos não controladores de suas controladas (“WrittenPut”), cujos valores são estimados com base em cálculos preestabelecidos contratualmente e em estimativas futuras de resultado dos investimentos adquiridos. Os montantes de “WrittenPut” (vide Nota Explicativanº11(a)somente serão exigíveis quando os não controladores exercerem seu direito. Naquele momento, a Companhia terá o prazo de 60 dias para pagar o montante devido. Nas controladas diretas da Companhia, o direito ao “WrittenPut” já foi adquirido pelos não controladores, os quais optaram por não exercê-lo, entretanto não há prazo máximo para exercício, podendo ser exercido a qualquer momento por decisão do acionista não controlador. 55 Controladora e Consolidado "Written Put" Data mínima para exercício da opção LPS Espírito Santo 31/ago/10 LPS Minas Gerais 02/dez/10 LPS Brasília 31/dez/10 LPS Fortaleza 28/fev/11 As opções abaixo ainda não são exercíveis: Controladas diretas: Itaplan Imóveis 25/set/15 LPS Eduardo 16/dez/15 LPS Foco 02/mar/16 LPS Raul Fulgêncio 09/ago/16 Controladas indiretas: Thá Pronto 19. 01/fev/14 Pronto Self 23/jul/14 Pronto Plus 17/ago/14 VNC Pronto 29/set/14 Imóvel A 24/out/14 Pronto Ducati 21/dez/14 Local 01/mar/15 Pronto Erwin 21/mar/15 Pronto Ação Dall'Oca 09/jun/15 Pronto Condessa 29/jul/15 LMinas 25/nov/15 LPS Piccoloto 27/jun/16 LPS Cappucci 02/jul/16 Pronto Maber 08/set/16 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A PAGAR Controladora 31.12.12 31.12.11 Imposto de renda Contribuição social 2.183 2.183 Consolidado 31.12.12 31.12.11 - Controladora 31.12.12 31.12.11 Imposto Sobre Serviços - ISS PIS COFINS Contribuições retidas na fonte a recolher IRRF Outros impostos a recolher 9.193 2.698 11.891 10.551 4.840 15.391 Consolidado 31.12.12 31.12.11 957 335 1.483 941 357 1.588 3.761 738 3.360 3.949 1.041 4.757 121 4 40 2.940 138 13 52 3.089 148 113 1.264 9.384 177 115 181 10.220 56 20. RENDAS A APROPRIAR LÍQUIDAS a) Acordo de associação com o Itaú Holding Em 28 de dezembro 2007, a controlada SATI e o Itaú Holding celebraram acordo de associação para criação de uma empresa não financeira, para promover e ofertar produtos e serviços financeiros no mercado imobiliário. Essa empresa tem como um de seus focos principais a ampliação do acesso ao crédito no mercado imobiliário secundário (imóveis usados, revendas e recém-construídos). Como consequência da associação, o Itaú Holding antecipou o montante de R$290.000, decorrente da cessão e transferência do direito de promover, ofertar, distribuir e comercializar com exclusividade os produtos e serviços financeiros imobiliários aos clientes pelo prazo de 20 anos. Os saldos apresentados nos balanços consolidados referem-se aos valores recebidos em decorrência do acordo de associação mencionado anteriormente, cuja realização no resultado ocorre linearmente em 20 anos conforme o prazo de vigência do contrato. Os montantes apresentados estão líquidos dos impostos, dos demais custos relacionados e das apropriações mensais no resultado. Adicionalmente, o acordo de associação prevê cinco pagamentos adicionais, que agregados totalizam R$220.000, corrigidos pela variação do CDI entre a data de assinatura do acordo e as datas dos efetivos pagamentos, deste valor, o primeiro pagamento no valor de R$ 22.000 foi recebido no ano de 2011. Estes adicionais são atrelados ao cumprimento de cada meta de performance, que correspondem a determinadas margens financeiras, que deverão ser atingidas pela Companhia e suas controladas em cinco períodos de apuração ao longo de dez anos. A Companhia reconhece ao resultado do período, os valores adicionais correspondente as respectivas metas quando do efetivo atingimento das mesmas. 21. PROVISÃO PARA RISCOS LEGAIS A companhia e suas controladas são partes envolvidas em processos judiciais de naturezas trabalhista e cível, esses processos encontram-se em fase de defesa administrativa ou em trâmite na esfera judicial. A movimentação dos montantes provisionados, segundo a natureza dos respectivos processos, é como segue: Controladora Adições Reversões 31.12.11 Trabalhista (a) Cível (b) 57 194 251 31.12.11 Trabalhista (a) Cível (b) Tributária 57 500 557 212 384 596 (2) (139) (141) Consolidado Adições Reversões 282 569 62 913 (10) (153) (163) 31.12.12 267 439 706 31.12.12 329 916 62 1.307 57 a) A companhia e suas controladas, em 31 de dezembro de 2012, são partes envolvidas em sete (sete em 31 de dezembro de 2011) reclamações trabalhistas movidas por exfuncionários e terceiros, cujos pedidos se constituem, principalmente, em pagamento de verbas rescisórias e pagamento de horas extras. b) A Companhia e suas controladas, em 31 de dezembro de 2012, são partes envolvidas em quarenta e nove (quarenta e seis em 31 de dezembro de 2011) ações e procedimentos cíveis, no âmbito da justiça comum e juizado especial, movidos principalmente por consumidores, cujos pedidos se constituem, principalmente, em restituição de comissão de corretagem, rescisão contratual, além de indenizações em geral. c) A Companhia e suas controladas, em 31 de dezembro de 2012possuemprocessos de natureza trabalhista,cível e tributário sendo classificados como probabilidade de perda possível pela Administração e seus assessores jurídicos externos. Em 31 de dezembro de 2012, esses processos totalizam R$10.531 para causas trabalhistas e R$63.275 para causas cíveis e R$ 80.906 para causas fiscais (veja abaixo), (R$9.646 e R$28.613, e R$33.976 (veja abaixo) em 31 de dezembro de 2011, respectivamente). Causas fiscais: Fiscalização da Receita Federal do Brasil (“RFB”): Uma de nossas controladassofreu autuação por parte da RFB, cujos autos exigem a cobrança de valores supostamente devidos, relativos às contribuições previdenciárias e imposto de renda fonte incidentes sobre a remuneração recebida por contribuintes individuais, estes corretores autônomos (contribuintes individuais) pagos sempre diretamente pelos clientes, para o período compreendido entre de abril de 2008 e dezembro de 2009, no valor de R$80.906, para a qual foi apresentada defesa na esfera administrativa, sendo que cabe ressaltar que esta discussão está sendo tratada única e exclusivamente em uma de nossas controladas. Contudo, a Administração da Companhia, com base na opinião de seus assessores jurídicos, entende que a autuação é improcedente e classifica como possível a possibilidade de perda e, por esse motivo, não constituiu provisão para perdas em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2012. 22. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social O capital social é representado por ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal. De acordo com o Estatuto Social da Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, o capital social poderá ser aumentado até o limite do capital autorizado, independentemente de reforma estatutária, pela emissão de até 20.000 mil ações ordinárias. Os acionistas da Companhia deverão aprovar em Assembleia Geral qualquer aumento de capital que exceda o limite autorizado. De acordo com o Regulamento do Novo Mercado, a Companhia não pode emitir ações preferenciais nem partes beneficiárias. 58 Saldo em 31 de dezembro de 2011 Emissão de ações do plano de opção de compra de ações (vide Nota Explicativa nº31) Saldo em 31 de dezembro de 2012 b) Quantidade de ações 56.562.283 Capital Social R$ 242.331 516.375 11.988 57.078.658 254.319 Reserva de capital É constituída pela contrapartida da contabilização das despesas do Plano de Opções de Compra de Ações de acordo com o respectivo plano conforme descrito na Nota Explicativa nº 31. c) Reserva legal É constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido apurado no fim de cada exercício, até atingir os limites fixados pela legislação societária. d) Ajuste de avaliação patrimonial O saldo de ajuste de avaliação patrimonial é composto pelas transações com acionistas decorrentes dos efeitos das mudanças nas participações da Companhia em controladas existentes. e) Dividendos e juros sobre o capital próprio. Aos acionistas é assegurada a distribuição de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com o artigo 202 da Lei nº6.404/76. 31.12.12 31.12.11 Lucro líquido do exercício 118.293 142.638 Reserva legal constituída no exercício limitada a 20% do capital social da Companhia (5.915) (7.132) Base de cálculo para os dividendos mínimos 112.378 135.506 Dividendos mínimos obrigatórios 3.843 18.508 Juros sobre o capital próprio 24.252 15.369 Total de dividendos a pagar 28.095 33.877 59 Em 15 de junho de 2012, a Companhia pagou o montante de R$18.508 referente aos dividendos do exercício de 2011 e R$15.369 referente aos Juros sobre capital próprio. 23. PARTICIPAÇÕES NÃO CONTROLADORES Consolidado 31.12.12 31.12.11 Saldo inicial Participação nos lucros do exercício Distribuição de dividendos Aumento de capital Baixa do Capital Opção de compra e venda sobre participações não controladoras Participações não controladoras decorrentes de combinações de negócios Saldo final 24. 100.178 11.825 (37.707) 2.090 (3.594) (10.988) 54.722 116.526 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Controladora 31.12.12 31.12.11 Receita operacional bruta (-) Impostos incidentes sobre serviços (-) Cancelamentos e abatimentos 25. 72.543 7.993 (18.231) 2.166 (9.643) 45.350 100.178 Consolidado 31.12.12 31.12.11 95.584 86.887 482.717 484.200 (13.302) (12.257) (49.889) (41.615) (1.580) (1.723) (9.737) (10.197) 80.702 72.907 423.091 432.388 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS, LÍQUIDAS Controladora 31.12.12 31.12.11 31.12.12 Consolidado 31.12.11 Outras receitas operacionais: Correspondente bancário 34 60 81 1.844 - 1.880 - Ganho na compra vantajosa - - - 6.135 Receita na venda de ativos Reversão de provisão de uso da licença da marca " Lopes" 5 6 145 69 Ganho na aquisição de investimento Demais receitas Outras despesas operacionais: Perda na baixa/alienação de bens do ativo imobilizado e intangível 529 - 1.862 - 1.862 187 836 358 1.301 2.070 2.764 2.464 9.896 - (305) (356) (427) Perda na alienação de investimento - - (441) (245) Impostos sobre outras receitas - - (544) (1.704) (7.437) (32.712) Perda por "impairment" (i) Demais despesas Outras receitas operacionais, líquidas - - (15) (31) (1.917) (1.739) (15) (336) (10.695) (36.827) (8.231) (26.931) 2.055 2.428 60 (i) A Redução ao valor recuperável no ágio foi de R$8.647 e nos intangíveis uma reversão de perdas ao valor recuperável no valor de R$1.210. 26. RESULTADO FINANCEIRO Controladora 31.12.12 31.12.11 Consolidado 31.12.12 31.12.11 Receitas financeiras: Rendimentos sobre aplicações financeiras 1.802 9.439 15.937 25.811 Ajuste a valor presente sobre clientes 1.040 1.143 3.144 3.442 74 119 433 339 21.140 11.067 48.061 63.127 "Call Option" (i) 34.762 23.640 50.531 40.954 "Earn Out" (i) 35.488 66 119.204 103.944 Encargos sobre contas a receber "Written Put" (i) Demais receitas financeiras 1.239 277 1.795 857 95.545 45.751 239.105 238.474 Despesas financeiras: Descontos concedidos (2) - (30) - (12.190) (2.236) (27.882) (28.004) "Call Option" (i) (30.523) (72.989) (38.669) (77.937) "Earn Out" (i) (38.869) (3.024) (86.198) (53.582) Despesas e encargos bancários (168) (277) (947) (940) Demais despesas financeiras (252) (354) (919) (1.008) (82.004) (78.880) (154.645) (161.471) 13.541 (33.129) 84.460 77.003 "Written Put" (i) (i) Refere-se a ganhos e perdas com instrumentos financeiros, vide Nota Explicativa nº11(a). 27. DESPESA POR NATUREZA Controladora 31.12.12 31.12.11 Consolidado 31.12.12 31.12.11 Despesas com pessoal Despesas com depreciação e amortização Serviços contratados Outras despesas Total (40.195) (15.944) (17.105) (19.090) (92.334) (51.281) (13.151) (19.314) (18.857) (102.603) (116.607) (58.087) (50.705) (108.261) (333.660) (117.099) (47.285) (54.665) (95.176) (314.225) Classificados como: Custo dos serviços prestados Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Remuneração da administração Despesas com depreciação e amortização Total (18.968) (18.811) (27.747) (10.864) (15.944) (92.334) (19.430) (17.957) (28.423) (23.642) (13.151) (102.603) (67.522) (67.510) (109.951) (30.590) (58.087) (333.660) (62.922) (60.951) (104.866) (38.201) (47.285) (314.225) 61 28. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Controladora 31.12.12 31.12.11 Companhia tributada pelo lucro real: (i) Lucro contábil antes do imposto de renda e da contribuição social Expectativa de despesa de imposto de renda e contribuição social a alíquotas nominais (34%) Benefício fiscal do juros sobre capital próprio 115.597 117.656 (39.303) (40.003) - 5.225 37.955 60.538 Ajustes para obtenção da alíquota efetiva decorrentes de diferenças permanentes: Resultado de equivalência patrimonial Provisão plano de opções de compra de ações Provisão para participação nos resultados Efeito da combinação de negócios Gastos com emisão de ações Diferenças temporarias e Prejuizos fiscais Outras exclusões/adições (Despesa) benefício com imposto de renda e contribuição social, base lucro real Despesa de imposto de renda e contribuição social total (396) (606) (3.122) (8.923) 728 16.962 - 437 6.087 (8.649) 747 - 2.696 24.982 2.696 24.982 Imposto de renda e contrib.social - correntes (2.662) - Imposto de renda e contrib.social - diferidos 5.358 24.982 2.696 24.982 62 Consolidado 31.12.12 31.12.11 Companhias tributadas pelo lucro presumido: Receita bruta de serviços Vendas canceladas e baixas contas a receber 250.378 370.993 (7.136) (1.781) - (7.186) 243.242 362.026 Lucro presumido (32%) 77.837 115.848 Outras receitas operacionais e financeiras (ii) 10.518 17.108 Base de cálculo do IRPJ e da CSLL 88.355 132.956 (13.253) (19.871) Perdas Receita líquida de serviços IRPJ - alíquota nominal - 15% IRPJ - adicional de 10% (vide nota explicativa nº 2.2(i)) (8.484) (12.691) CSLL - alíquota nominal de 9% Despesa com imposto de renda e contribuição social, base lucro presumido (7.952) (12.136) (29.689) (44.698) 157.574 110.953 (53.575) (37.724) - 5.225 37.955 60.538 Companhias tributadas pelo lucro real: (i) Lucro contábil antes do imposto de renda e da contribuição social Expectativa de despesa de imposto de renda e contribuição social a alíquotas nominais (34%) Benefício fiscal do juros sobre capital próprio Ajustes para obtenção da alíquota efetiva decorrentes de diferenças permanentes: Resultado de equivalência patrimonial Provisão plano de opções de compra de ações Provisão para participação nos resultados (396) (605) (4.970) (9.188) 2.032 16.962 Efeito da combinação de negócios Gastos com emisão de ações - 437 Diferenças temporarias e Prejuizos fiscais 8.428 (8.551) Outras exclusões/adições (Despesa) benefício com imposto de renda e contribuição social, base lucro real 4.673 - (5.853) 27.094 (35.542) (17.604) Imposto de renda e contrib.social - correntes (45.930) (45.049) Imposto de renda e contrib.social - diferidos 10.388 27.445 (35.542) (17.604) Despesa de imposto de renda e contribuição social total i) As informações apresentadas referem-se à reconciliação combinada do imposto de renda e da contribuição social para a alíquota efetiva da Companhia e suas controladas que optaram por esse regime de tributação. ii) Valor consolidado das receitas financeiras e outras receitas operacionais das controladas, exceto das empresas tributadas pelo lucro real. A tabela a seguir corresponde à análise dos impostos diferidos ativos e passivos apresentados nos balanços patrimoniais: 63 Ativo Controladora 31.12.12 31.12.11 Consolidado 31.12.12 31.12.11 Apurados sobre: Diferenças temporárias Prejuízo fiscal e base negativa Efeito da combinação de negócios Passivos financeiros 10.229 3.061 11.016 3.354 5.152 6.234 7.477 6.750 9.847 25.228 12.744 22.039 9.848 28.341 12.744 22.848 Passivo Controladora 31.12.12 31.12.11 Efeito da combinação de negócios – Ativos intangíveis e ativos financeiros Imposto de renda e contribuição social líquidos (i) Consolidado 31.12.12 31.12.11 64.991 64.991 55.987 55.987 95.213 95.213 81.933 81.933 39.763 33.948 66.872 59.085 (i) A Companhia está apresentando o imposto de renda e contribuição social diferidos de forma líquida no passivo não circulante. Controladora 31.12.11 Impostos diferidos ativos (passivos) com relação a: Ativos intangíveis - combinações de negócios Constituição sobre deságio Ativos financeiros designados como ao valor justo por meio do resultado - combinações de negócios Passivos financeiros designados como ao valor justo por meio do resultado - combinações de negócios Prejuízos fiscais e diferenças temporárias Adições Baixas Reconhecido no resultado 31.12.12 32.180 82 16.147 - - (3.847) - 44.480 82 23.725 55.987 16.147 (4.739) (4.739) 1.443 (2.404) 20.429 64.991 12.744 9.295 22.039 2.644 2.644 (2.409) (2.409) (3.132) 6.086 2.954 9.847 15.381 25.228 Consolidado 31.12.11 Impostos diferidos ativos (passivos) com relação a: Ativos intangíveis - combinações de negócios Constituição sobre deságio Ativos financeiros designados como ao valor justo por meio do resultado - combinações de negócios Passivos financeiros designados como ao valor justo por meio do resultado - combinações de negócios Prejuízos fiscais e diferenças temporárias 29. Adições Baixas Reconhecido no resultado 31.12.12 58.126 82 23.542 - - (6.964) - 74.704 82 23.725 81.933 23.542 (4.741) (4.741) 1.443 (5.521) 20.427 95.213 12.744 10.104 22.848 2.643 391 3.034 (2.408) (2.408) (3.131) 7.998 4.867 9.848 18.493 28.341 LUCRO POR AÇÃO 64 De acordo com o CPC nº41 – Resultado por Ação, a tabela a seguir reconcilia o lucro líquido do período com os valores usados para calcular os lucros líquidos por ação básico e diluído: Básico 31.12.12 118.293 56.825 55.999 Lucro por ação básico - R$ 2,08171 2,54714 118.293 142.638 56.825 55.999 Diluído Lucro líquido do exercício disponível para as ações ordinárias atribuível aos acionistas Média ponderada de ações ordinárias em circulação (em milhares) Ajuste por opções de compra de ações Quantidade de ações diluidas Lucro por ação diluído - R$ 30. 31.12.11 Lucro líquido do exercício disponível para as ações ordinárias atribuível aos acionistas Média ponderada de ações ordinárias em circulação (em milhares) 142.638 228 448 57.052 56.447 2,07340 2,52693 COMPROMISSOS a) Contratos de Aluguel A Companhia e suas controladas realizam suas atividades operacionais em imóveis alugados. Os contratos de locação possuem cláusulas de correção anuais indexadas ao IGP-M e vigência atual superior a 12 meses. Esses contratos representam no período findo em 31 de dezembro de 2012 um custo de R$22.259 (R$16.094 no período findo em 31 de dezembro de 2011).Segue abaixo a projeção anual de pagamentos para os próximos exercícios, considerando a vigência dos contratos em aberto: Ano 2013 2014 2015 2016 após 2016 31. Pagamento anual 16.760 16.075 10.550 5.093 2.060 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES O Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia (“Plano”) foi aprovado na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 7 de novembro de 2006 e visa estimular os conselheiros, diretores, determinados empregados e prestadores de serviços da Companhia, bem como os de suas controladas, a contribuir significativamente para o sucesso da Companhia por meio da concessão de opções de compra de ações de emissão da Companhia. O Plano é administrado pelo Conselho de Administração da Companhia, o qual pode, a qualquer tempo, constituir um Comitê de Remuneração para auxiliá-lo nessa função. 65 Os participantes do Plano são selecionados a exclusivo critério do Conselho de Administração dentre os Administradores e Executivos da Companhia e de suas controladas. As opções de ações outorgadas pelo Plano conferem aos participantes direitos sobre as ações ordinárias da Companhia, cuja quantidade não poderá exceder, a qualquer tempo, o montante máximo e cumulativo de 5% do total das ações da Companhia na data de cada um dos programas de outorga de opção de compra de ações. As opções concedidas ao amparo do plano de opção de compra de ações dos Programas 2007, 2008 e 2009, são intransferíveis e somente poderão ser exercidas: (i) dentro do prazo máximo de seis anos contados da data da outorga da opção, após esse prazo perderão sua validade; e (ii) após o prazo de um ano da data da sua outorga, e a partir daí na proporção de, no máximo, 25% das opções recebidas por cada participante ao ano. Em caso de desligamento do participante da Companhia, nas hipóteses previstas no Plano, as opções não exercíveis à época do desligamento serão extintas automaticamente e as opções exercíveis poderão ser exercidas em prazo indicado no Plano, dependendo do motivo do desligamento. Foram concedidas opções para compra de ações apenas a Diretores e membros do Conselho de Administração com liquidação exclusiva em ações para os exercícios apresentados. O Conselho de Administração também determinará o preço de exercício das opções, caso a caso, o qual não poderá, em nenhuma hipótese, ser inferior a 80% do preço médio de negociação das ações em bolsa de valores nos 60 dias anteriores à data de outorga da opção, ajustado pelo IGP-M. Em 08 de maio de 2012, a Companhia lançou o segundo Programa Plano de Opção de Compra de Ações, que tem por objetivo a criação de mecanismos que favoreçam a identificação, a formação, o desenvolvimento e a retenção de talentos da Companhia. Esse Plano é administrado pelo Conselho de Administração, que não pode participar das reuniões nas quais decisões a respeito da sua participação no Plano sejam discutidas. As opções concedidas ao amparo do plano de opção de compra de ações do Programa 2011 são intransferíveis e somente poderão ser exercidas: (i) dentro do prazo máximo de seis anos contados da data da outorga da opção, após esse prazo perderão sua validade; e (ii) após o prazo de quatro anos da data da sua outorga, em proporção total ou parcial, conforme escolhido pelo participante que tiver adquirido e mantido, sem qualquer ônus e durante todo o prazo de “vesting” as ações da Companhia adquiridas com parcela do valor líquido anual que receber a título de participação nos resultados da Companhia. Em caso de desligamento do participante da Companhia, nas hipóteses previstas no Plano, as opções que tenham sido concedidas e, que ainda não sejam exercíveis, serão automaticamente extintas e as opções exercíveis poderão ser exercidas em prazo indicado no Plano, dependendo do motivo do desligamento. O Conselho de Administração também determinará o preço de exercício das opções, o qual não poderá, em nenhuma hipótese, ser inferior ao valor patrimonial das ações correspondente a divisão do patrimônio líquido da Companhia pelo seu número total de ações, a ser apurado no balanço patrimonial no encerramento do exercício social imediatamente anterior ao de cada outorga. Em 15 de fevereiro de 2011, a Companhia lançou o primeiro Programa Plano de Opção de Compra de Ações, que tem por objetivo a criação de mecanismos que favoreçam a identificação, a formação, o desenvolvimento e a retenção de talentos da Companhia. Esse Plano é administrado pelo Conselho de Administração, que não pode participar das reuniões nas quais decisões a respeito da sua participação no Plano sejam discutidas. Os participantes do Plano são os profissionais selecionados a exclusivo critério do Conselho de Administração, entre os Administradores e os Executivos da Companhia e de suas controladas 66 As opções concedidas ao amparo do plano de opção de compra de ações do Programa 2011 são intransferíveis e somente poderão ser exercidas: (i) dentro do prazo máximo de seis anos contados da data da outorga da opção, após esse prazo perderão sua validade; e (ii) após o prazo de quatro anos da data da sua outorga, em proporção total ou parcial, conforme escolhido pelo participante que tiver adquirido e mantido, sem qualquer ônus e durante todo o prazo de “vesting” as ações da Companhia adquiridas com parcela do valor líquido anual que receber a título de participação nos resultados da Companhia. Em caso de desligamento do participante da Companhia, nas hipóteses previstas no Plano, as opções que tenham sido concedidas e, que ainda não sejam exercíveis, serão automaticamente extintas e as opções exercíveis poderão ser exercidas em prazo indicado no Plano, dependendo do motivo do desligamento. O Conselho de Administração também determinará o preço de exercício das opções, o qual não poderá, em nenhuma hipótese, ser inferior ao valor patrimonial das ações correspondente a divisão do patrimônio líquido da Companhia pelo seu número total de ações, a ser apurado no balanço patrimonial no encerramento do exercício social imediatamente anterior ao de cada outorga. As movimentações das opções de compras das ações, o preço de fechamento da ação da Companhia em 31 de dezembro 2012 e o valor de exercício da opção corrigido pelo IGP-M naquela mesma data foram os seguintes: Programa 2007 Descrição Saldo de opções de compra de ações ordinárias não exercidas no início do período/exercício Preço de exercício médio ponderado Programa 2008 31.12.12 Preço de exercício médio ponderado 31.12.11 Programa 2009 Preço de exercício médio ponderado Total Total 49.918 18,85 646.754 27,09 483.000 10,15 1.179.672 1.864.828 (49.918) (182.475) - (516.375) (685.156) - (26.840) 10,51 636.457 1.179.672 561.326 776.484 Movimentação ocorrida no período/exercício: Exercidas - (283.982) - Canceladas Saldo de opções de compra de ações ordinárias não exercidas no fim do período/exercício - - (26.840) - - 19,46 335.932 27,97 Saldo de opções exercíveis - 335.932 - 300.525 225.394 - As premissas utilizadas no cálculo do valor justo das opções nas respectivas datas de outorga das opções foram as seguintes: Programa 2009 Preço de exercício (em reais – R$) (i) Preço médio de exercício do Programa (em reais – R$) Volatilidade (ii) Maturidade Dividendos (dividend yield ) Taxa de risco (iii) Preço da ação na data da outorga (em reais – R$) (i) 9,35 10,31 55,98% 4 anos 5,01% 8,65% 14,17 Programa 2008 25,20 27,49 41,70% 4 anos 1,63% 12,25% 29,50 Programa 2007 16,00 19,13 48,91% 4 anos 2,17% 12,75% 21,73 Preço de exercício das opções, por ação, na data de outorga, o qual será ajustado pelo IGP-M. 67 (ii) A volatilidade compreende o período entre a aprovação do plano de ações e a data da outorga de cada plano. (iii) Taxa SELIC. 1º Programa 2011 Preço de exercício (em reais – R$) (i) Preço médio de exercício do Programa (em reais – R$) Volatilidade (ii) Maturidade Dividendos (dividend yield ) Taxa de risco (iii) Preço da ação na data da outorga (em reais – R$) 6,06 6,06 50,03% 4 anos 1,82% 11,75% 38,74 2º Programa 2011 9,39 9,39 47,19% 4 anos 1,95% 9,01% 33,73 (i) Preço de exercício das opções, por ação, na data de outorga, o qual em nenhuma hipótese será inferior ao valor patrimonial das ações. (ii) A volatilidade compreende o período entre a aprovação do plano de ações e a data da outorga de cada plano. (iii) Taxa SELIC. A contabilização dessas opções ocorre com o crédito em conta especial de patrimônio líquido junto, com as “Reservas de capital”, como “Opções outorgadas reconhecidas”, sendo que a contrapartida é contabilizada na rubrica “Despesas gerais e administrativas”. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia registrou despesas operacionais com os referidos planos no montante de R$1.163 (em 31 de dezembro de 2011 o montante de R$1.783). 32. Quantidade exercida Data de exercício (2009) Emitida em 31 de janeiro de 2012 20.000 Preço da ação na data de exercício - R$ 32,16 31/01/2012 (2007) Emitida em 23 de março de 2012 20.500 23/03/2012 Programa 35,00 (2007) Emitida em 29 de março de 2012 14.947 29/03/2012 37,62 (2009) Emitida em 29 de março de 2012 50.275 29/03/2012 37,62 (2007) Emitida em 14 de agosto de 2012 14.471 14/08/2012 37,20 (2008) Emitida em 14 de agosto de 2012 283.982 14/08/2012 37,20 (2009) Emitida em 14 de agosto de 2012 112.200 14/08/2012 37,20 COBERTURA DE SEGUROS Em 31 de dezembro de 2012, os valores dos seguros contratados diretamente pela Companhia são considerados suficientes, segundo a opinião de assessores especialistas em seguros, e estão assim demonstrados: 68 Importância Modalidade Abrangência Patrimonial Quaisquer danos materiais a edificações, instalações, máquinas, equipamentos e veículos Segurada Responsabilidade civil de administradores Processos ou procedimentos administrativos, arbitrais e/ou judiciais decorrentes de perdas e danos ao administrador Lucro cessante 59.942 25.000 84.942 As premissas de riscos adotadas, dada a natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. 33. INFORMAÇÃO POR SEGMENTO A Administração definiu como segmentos operacionais o mercado primário, secundário e de promoção de financiamentos com base nos relatórios internos utilizados para a tomada de decisões estratégicas, revisados regularmente pela Administração. A Companhia e suas controladas desenvolvem suas operações exclusivamente em território nacional e, devido às características do negócio não existe concentração de prestação de serviços em determinados clientes. As principais características para cada segmento são: • Mercado primário – atuação no mercado de lançamentos de imóveis; • Mercado secundário – atuação no mercado de revenda de imóveis; • Promoção de financiamentos – promoção e oferta de produtos e serviços financeiros no mercado imobiliário gerados na intermediação imobiliária de revenda de imóveis. a) Demonstração do resultado por segmento - Consolidado M ercado Primário Receita Líquida Custos e despesas operacionais Resultado Financeiro Imposto de Renda e Contrib. Social Lucro líquido do exercício - consolidado Participações não controladores Lucro líquido do exercício - controladora Lucro líquido do exercício - consolidado Participações não controladores Lucro líquido do exercício - controladora Promoção de Financiamentos Total 308.764 (220.008) 31.927 (29.283) 93.780 (104.545) 52.406 (5.697) 20.547 (17.337) 127 (562) 423.091 (341.890) 84.460 (35.542) 91.400 35.944 2.775 130.119 - - - (11.826) 91.400 35.944 2.775 118.293 M ercado Primário Receita Líquida Custos e despesas operacionais Resultado Financeiro Imposto de Renda e Contrib. Social M ercado Secundário M ercado Secundário 31.12.11 Promoção de Financiamentos Consolidado 313.045 (223.168) (16.418) (10.894) 85.098 (101.054) 92.768 (4.912) 34.245 (16.934) 653 (1.798) 432.388 (341.156) 77.003 (17.604) 62.565 71.900 16.166 150.631 - - - 62.565 71.900 16.166 (7.993) 142.638 69 34. TRANSAÇÕES NÃO ENVOLVENDO CAIXA A companhia realizou atividades de investimento e financiamento que não envolveram caixa no período conforme seguem: • • 35. Aumento do custo de aquisição com parcela a pagar “Earn Out” de R$59.228; Registro de aumento depassivo financeiro “WritenPut” de R$14.188. EVENTO SUBSEQUENTE Foi aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizadaem 01 de março de 2013, a submissão à Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas da Companhia, a ser realizada no dia 19 de março de 2013, de proposta de desdobramento das ações ordinárias representativas do capital social da Companhia de forma que cada ação ordinária do capital social passará a ser representada por 2 (duas). As ações recebidas em virtude do desdobramento serão da mesma espécie e com os mesmos direitos políticos e econômicos das ações pré-existentes na data da realização da referida Assembleia Geral de Acionistas, inclusive na distribuição de dividendos e eventuais remunerações de capital que vierem a ser aprovados pela Companhia. Se aprovado o desdobramento na referida Assembleia Geral, o capital social da Companhia passará a ser dividido em114.157.316 (cento e quatorze milhões, cento e cinquenta e sete mil e trezentas e dezesseis) ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. As opções de compra ou subscrição de ações emitidas pela Companhia também serão ajustadas na mesma proporção para refletir o referido desdobramento. O valor do capital social da Companhia permanecerá inalterado. * Marcos Bulle Lopes Diretor Presidente * * Marcelo Rodrigues Leone Diretor de Relações com Investidores e Diretor Financeiro Paulo Fernando Sousa e Silva Contador CRC 1SP228983/O-5 70 ATA DA REUNIÃO DO COMITÊ DE AUDITORIA REALIZADA EM 13 DE MARÇO DE 2013 Data, Horário e Local: Em 13 de março de 2013, as 9:30 horas, reuniram-se os Srs. integrantes do Comitê de Auditoria da LPS Brasil – Consultoria de Imóveis S.A. (“Companhia”), na sede da Companhia, na Rua Estados Unidos, 1971, Jardim América, São Paulo, SP. Presença: Presentes os membros do Comitê de Auditoria, os Srs. Alcides Lopes Tápias, Maurício Curvelo de Almeida Prado e Martín Emiliano Escobari Lifchitz. Convidados: Marcello Rodrigues Leone; Ricardo Laurence Tadeu Barletti; Luciano de Camillo Masson; representantes da empresa KPMG Auditores Independentes. Mesa: Presidente: Sr. Alcides Lopes Tápias e Secretário: Sr. Mauricio Curvelo de Almeida Prado. Ordem do Dia: (i) Analisar as Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Deliberações: Após exame e discussão da matéria constante da ordem do dia, os membros do Comitê de Auditoria deliberaram por unanimidade de votos: (i) Recomendar ao Conselho de Administração a aprovação das Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a reunião da qual se lavrou esta ata, em forma de sumário, que foi lida, aprovada e assinada pelos presentes, assim como pelo Secretário dos trabalhos. São Paulo, 13 de março de 2013. Mesa: Alcides Lopes Tápias Presidente Mauricio Curvelo de Almeida Prado Secretário Membros Presentes: Maurício Curvelo de Almeida Prado Alcides Lopes Tápias Martín Emiliano Escobari Lifchitz 71 ANEXO 9-1-II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO 1. Informar o lucro líquido do exercício R$ 118.293.333,38 2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados: Juros sobre capital próprio............................................................R$ 24.251.957,48 Valor por ação em 28/02/2013.....................................................R$ 0,42489 Valor por ação ex desdobramento.....................................................R$ 0,21244 Dividendos mínimos (incluídos Juros sobre capital próprio).........R$ 3.842.709,20 Valor por ação em 28/02/2013.....................................................R$ 0,06732 Valor por ação ex desdobramento.....................................................R$ 0,03366 Dividendos adicionais....................................................................R$ 7.393.333,34 Valor por ação em 28/02/2013.....................................................R$ 0,12953 Valor por ação ex desdobramento.....................................................R$ 0,06476 Quantidade de ações ordinárias (data base 28/02/2013) .... 57.078.658 Quantidade de ações ordinárias ex desdobramento (data base 22/04/2013 – data da AGOE) .... 114.157.316 3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído 30,00% 4. Informar o montante de global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores Não haverá distribuição de dividendos com base em lucro de exercícios anteriores. 5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados: a. O valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe 72 Juros sobre capital próprio Valor por ação ordinária em 28/02/2013.....................................................R$ 0,42489 Valor por ação ordinária ex desdobramento..................................................R$ 0,21244 Dividendos mínimos (incluídos Juros sobre capital próprio) Valor por ação ordinária em 28/02/2013.....................................................R$ 0,06732 Valor por ação ordinária ex desdobramento..................................................R$ 0,03366 Dividendos adicionais Valor por ação ordinária em 28/02/2013.....................................................R$ 0,12953 Valor por ação ordinária ex desdobramento..................................................R$ 0,06476 b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio Os dividendos e juros sobre capital próprio serão pagos via depósito bancário em até 60 (sessenta) dias contados da data de sua declaração, que ocorrerá na Assembleia Geral a ser realizada em 22/04/2013. A data de pagamento será definida em referida Assembleia. c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre capital próprio d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu recebimento 22 de abril de 2013. 6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores a. Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já declarados Não aplicável b. Informar a data dos respectivos pagamentos Não aplicável 7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e classe: a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores 2009 – R$ 41.360.818,51 2010 – R$ 108.527.415,77 73 2011 – R$ 142.638.207,85 2012 – R$ 118.293.333,38 b. Dividendo e juro sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios anteriores 2010 – R$ 41.333.174,05 2011 – R$ 25.775.261,25 2012 – R$ 36.181.956,67 8. Havendo destinação de lucros à reserva legal a. Identificar o montante destinado à reserva legal R$ 5.914.666,67 b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal 5% do lucro líquido do exercício 9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou mínimos a. Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos Não aplicável b. Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos dividendos fixos ou mínimos Não aplicável c. Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa Não aplicável d. Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a cada classe de ações preferenciais Não aplicável e. Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação preferencial de cada classe Não aplicável 10. Em relação ao dividendo obrigatório a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto Lucro líquido do exercício após dedução de 5% para a constituição de reserva legal. O dividendo mínimo obrigatório não poderá ser inferior a 25% do lucro líquido ajustado. b. Informar se ele está sendo pago integralmente Sim 74 c. Informar o montante eventualmente retido Não aplicável 11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da companhia a. Informar o montante da retenção Não aplicável b. Descrever, pormenorizadamente, a situação financeira da companhia, abordando, inclusive, aspectos relacionados à análise de liquidez, ao capital de giro e fluxos de caixa positives Não aplicável c. Justificar a retenção dos dividendos Não aplicável 12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências a. Identificar o montante destinado à reserva Não aplicável b. Identificar a perda considerada provável e sua causa Não aplicável c. Explicar porque a perda foi considerada provável Não aplicável d. Justificar a constituição da reserva Não aplicável 13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar a. Informar o montante destinado à reserva de lucros a realizar Não aplicável b. Informar a natureza dos lucros não-realizados que deram origem à reserva Não aplicável 14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias a. Descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva Não aplicável b. Identificar o montante destinado à reserva Não aplicável c. Descrever como o montante foi calculado Não aplicável 15. Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital a. Identificar o montante da retenção 75 R$ 76.890.666,69 b. Fornecer cópia do orçamento de capital Orçamento de capital exposto abaixo 16. Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais a. Informar o montante destinado à reserva Não aplicável b. Explicar a natureza da destinação Não aplicável 76 PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO PARA DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DE 2012 CONSOLIDADO Valores em R$ Lucro líquido de 2012 Lucro base para destinação 118.293.333,38 118.293.333,38 Reserva Legal (5%) (5.914.666,67) Lucro após Reserva Legal 112.378.666,71 Juros sobre Capital Próprio (24.251.957,48) a) Dividendos mínimos (25% estatuto = a+b) (3.842.709,20) b) Dividendos adicionais propostos (7.393.333,34) Lucro remanescente após dividendos 76.890.666,69 Retenção de Lucro 76.890.666,69 ORÇAMENTO DE CAPITAL PROPOSTO PARA O EXERCÍCIO DE 2013 - CONSOLIDADO Fontes Retenção de Lucro - Exercício de 2012 336.678.328,82 76.890.666,69 Caixa gerado pelas atividades operacionais (estimativa de fundos a serem gerados pelas Operações em 2013) 139.101.000,00 Disponibilidades em 31/12/12 (excluindo efeito dos lucros retidos) 104.820.662,13 Receitas Financeiras 15.866.000,00 Aplicações 106.140.000,00 Investimentos em ativos imobilizados 15.000.000,00 Pagamentos de Earn-Outs 47.698.000,00 Pagamento de Dividendos 43.442.000,00 Fontes - Aplicações (Resultado Líquido) 230.538.328,82 77 Item 10 (ICVM 480) COMENTÁRIOS DOS DIRETORES 10.1. Os diretores devem comentar sobre1 2: a. Condições financeiras e patrimoniais gerais Nossos Diretores acreditam que somos a maior empresa de soluções integradas de intermediação, consultoria e promoção de financiamentos de imóveis do Brasil, em termos de lucratividade, tendo intermediado no mercado um VGV de R$ 15,6 bilhões em 2010, R$ 18,2 bilhões em 2011 e R$ 19,0 bilhões em 2012. Atuamos em 10 Estados do Brasil e no Distrito Federal, os quais em conjunto representavam 85% do PIB nacional em 2010, segundo dados do IBGE. Estamos presentes em todos os segmentos do mercado de intermediação imobiliária, atuando nos lançamentos residenciais e comerciais, de alta e média renda, nos lançamentos do segmento econômico, bem como no setor de imóveis usados e terceiros. Os interessados na aquisição de imóveis, novos ou usados, que nos acessam têm também à sua disposição serviços de assessoria técnico-imobiliária, que consiste na assessoria documental para a aquisição de imóveis, além do acesso ao financiamento imobiliário através da CrediPronto!, nossa joint venture com o Itaú. Atualmente, a nossa principal fonte de receita provém das comissões recebidas pela intermediação em lançamentos imobiliários e intermediação de imóveis de terceiros, a qual representou mais de 95% de nossa receita operacional líquida no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, sendo que 77% foi referente ao mercado primário e os outros 23% do mercado secundário. Em todos os casos, o percentual das comissões é aplicado e deduzido do VGV . No caso de lançamentos imobiliários, podemos ainda fazer jus ao recebimento de prêmio de performance em função da velocidade de negócios intermediados das unidades, o qual é pago pelo incorporador. Algumas características das nossas contas patrimoniais, no nosso balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2012, 2011, 2010 e 2009, estão destacadas abaixo: (a) elevado volume de recursos financeiros em caixa; (b) baixo volume de endividamento; e (c) elevadas margens operacionais financeiras. Em fins de 2008, começamos a desenvolver as atividades relativas à joint venture com o Itaú na oferta e promoção de financiamentos para a aquisição de imóveis novos e, principalmente, usados. Em todo o ano de 2011 e 2012, originamos, respectivamente, R$ 1,3 bilhão e R$ 1,5 bilhão em financiamentos imobiliários contratados, totalizando, desde o início de nossas operações até 31 de dezembro de 2012, uma carteira de financiamentos contratados de R$ 2,8 bilhões. A CrediPronto! considerando a participação da LPS Brasil na joint venture atingiu o 1 Quando da apresentação anual do formulário de referência, as informações devem se referir às 3 últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social. Quando da apresentação do formulário de referência por conta do pedido de registro de distribuição pública de valores mobiliários, as informações devem se referir às 3 últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social e às últimas informações contábeis divulgadas pelo emissor. 2 Sempre que possível, os diretores devem comentar também neste campo sobre as principais tendências conhecidas, incertezas, compromissos ou eventos que possam ter um efeito relevante nas condições financeiras e patrimoniais do emissor, e em especial, em seu resultado, sua receita, sua lucratividade, e nas condições e disponibilidade de fontes de financiamento. 78 breakeven point em novembro de 2012 no valor de R$ 365 mil e em dezembro de 2012, em R$ 193 mil. Historicamente, o nosso ativo circulante tem sido suficiente para honrar as nossas necessidades rotineiras, não sendo diferente para os resultados apurados em 31 de dezembro de 2012, que indicou um saldo de aproximadamente R$ 305,6 milhões, representando o bastante para honrar as nossas obrigações operacionais, bem como financiar a nossa estratégia de expansão. Além disso, temos amplo acesso a fontes de financiamento, o que nos garante recursos necessários para as nossas necessidades. Em 31 de dezembro de 2012, não possuíamos deficiência de liquidez, uma vez que o nosso capital de giro circulante, que corresponde à diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante, em 31 de dezembro de 2012, era de aproximadamente R$ 128,0 milhões. Nossos Diretores acreditam que a nossa capacidade de liquidar compromissos de curto prazo, utilizandose a métrica de dividir o ativo circulante pelo passivo circulante, está refletida no bom desempenho de nossa liquidez corrente, que estava na proporção de 172% em 31 de dezembro de 2012. b. estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: (i) hipóteses de resgate; (ii) fórmula de cálculo do valor do resgate Em 31 de dezembro de 2012, o nosso patrimônio líquido era de aproximadamente R$ 636,5 milhões, um acréscimo de aproximadamente R$ 105,5 milhões em relação a 31 de dezembro de 2011. O nosso capital social passou de R$ 242,3 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$ 254,3 milhões em 31 de dezembro de 2012. Em 31 de dezembro de 2012, tínhamos uma posição na conta disponibilidades de aproximadamente R$ 181,7 milhões. Nessa data, apresentávamos um passivo de curto prazo, referente ao pagamento das aquisições realizadas e com pessoas ligadas de aproximadamente R$ 59,8 milhões e um passivo de longo prazo, referente ao pagamento das aquisições realizadas, de aproximadamente R$ 68,8 milhões. Por fim, destacamos que não há hipóteses de resgate de ações de emissão, além das legalmente previstas. c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Nossos Diretores acreditam que possuímos capacidade de pagamento de nossos compromissos. Em 31 de dezembro de 2012, o nosso passivo circulante era de aproximadamente R$ 177,6 milhões, valor inferior ao ativo circulante, que, na mesma data, era de R$ 305,6 milhões, com um destaque aos valores da conta caixa, que representavam aproximadamente R$ 181,7 milhões. Desta forma, o caixa líquido, que corresponde à subtração do passivo circulante de curto prazo com o caixa, era de R$ 4,2 milhões. Adicionalmente, o nosso EBITDA Ajustado1 alcançou R$ 146,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, 9% superior ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, representando 0,26 vezes o nível total de nosso endividamento. 79 EBTIDA Composição do EBITDA consolidado ¹ (R$ mil) Lucro líquido Resultado financeiro Imposto de renda e contribuição social Exercício de 2012 130.118 Exercício de 2011 150.631 84.460 77.003 (35.542) (17.604) Depreciação e amortização (58.087) (47.285) EBITDA 139.287 138.517 Ajustes Perda por "impairment" (7.437) (32.712) Ganho na compra vantajosa. - 6.135 Earn out recebido do Itaú - 30.146 EBITDA ajustado 146.724 134.947 1) Contempla o resultado de empresas controladas e com controle compartilhado de acordo com o método da equivalência patrimonial. Obs.: O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis e também não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados, não devendo ser considerado como uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA da Companhia foi calculado de acordo com a Instrução CVM nº 527. Considerando o nosso baixo perfil de endividamento, o nosso fluxo de caixa e a nossa posição de liquidez, nossos Diretores acreditam que temos liquidez e recursos de capital suficientes para cumprir com eventuais gastos, pagamento de obrigações e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora não possamos garantir que tal situação permanecerá igual. Caso seja necessário contrair empréstimos para financiar nossos gastos e aquisições, os Diretores entendem que teremos plena capacidade para contratá-los. d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas Atualmente, não temos qualquer contrato de empréstimo em vigor, pois a geração de caixa é suficiente para financiar nossas obrigações. Quando apropriado, contraímos empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, sendo que o pagamento também é realizado com os recursos advindos de nosso próprio caixa. A capacidade de autofinanciamento não exclui a possibilidade de obtermos uma fonte de financiamento futuro, sendo que a nossa gestão financeira busca constantemente fontes de financiamento a custos atrativos para, quando apropriado, contratá-los. e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez Não possuímos linha aprovada para contratações de capital de giro, pois geramos recursos suficientes para cumprir as nossas obrigações operacionais rotineiras. Contudo, isto não exclui a possibilidade de estruturarmos ou obtermos uma fonte de financiamento futuro, por meio de contratação de financiamentos ou empréstimos bancários ou emissão de valores mobiliários. f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: (i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes; (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras; (iii) grau de subordinação entre as dívidas; (iv) eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à 80 alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário Nós e nossas controladas possuímos contratos anuais com instituições financeiras, que servem para cobertura esporádica da conta corrente, nos casos de descasamento do fluxo diário de recebimentos e pagamentos. Em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, os montantes correspondentes a esta linha de financiamento eram de R$ 0,3 milhão e R$ 0,2 milhão, respectivamente. Em 31 de dezembro de 2009 o montante correspondente a financiamentos era de R$ 0,02 milhão. Em 31 de dezembro de 2010, 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2012 não havia montante correspondente a financiamentos. g. limites de utilização dos financiamentos já contratados Não possuímos financiamentos contratados. h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011. A tabela abaixo apresenta os valores relativos à demonstração dos resultados consolidados para os exercícios sociais em 31 de dezembro de 2012 e 2011. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 1 (R$ Milhares) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 2 AV 2012 (%) 2011 2 AV 2011 (%) Variação 2012/ 2011 (%) Receita Bruta de Serviços Deduções de Receita Bruta 482.717 (59.626) 114% -14% 484.200 (51.812) 112% -12% -0,3% 15% Receita operacional líquida Custo dos serviços prestados 423.091 (67.522) 100% -16% 432.388 (62.922) 100% -15% -2% 7% Lucro Bruto 355.569 84% 369.466 85% -4% (274.369) (67.510) (109.951) (30.590) (58.087) (8.231) -65% -16% -26% -7% -14% -2% (278.234) (60.951) (104.866) (38.201) (47.285) (26.931) -64% -14% -24% -9% -11% -6% -1% 11% 5% -20% 23% -69% 81.200 19% 91.232 21% -11% 84.460 239.105 (154.645) 20% 57% -37% 77.003 238.474 (161.471) 18% 55% 10% 0% -37% -4% Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social 165.660 (35.542) 39% -8% 168.235 (17.604) 39% -4% -2% 102% Lucro líquido do exercício Acionistas controladores Acionistas não controladores 130.118 11.825 118.293 31% 3% 28% 150.631 7.993 142.638 35% 2% 33% -14% 48% -17% Receitas (despesas) operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Remuneração da Administração Despesas com depreciações e amortizações Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras (1) Reporte em IFRS. (2) Percentual do total da receita líquida operacional. Receita Bruta de Serviços A receita bruta de serviços sofreu uma redução de 0,3%, passando de R$ 484,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 482,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Essa redução é explicada pelo maior nível de receita no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 influenciada pelo recebimento do earnout do Itaú no 81 valor de R$ 31,3 milhões referente à operação da Credipronto!. Desconsiderando esse efeito, a receita bruta aumentou 6,6%, passando de R$ 452,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 482,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Essa variação justifica-se pelo aumento de R$ 788,3 milhões, ou 4,3% nos nossos negócios intermediados no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, em comparação com igual período de 2011, em virtude do bom desempenho dos negócios intermediados da companhia, principalmente no mercado secundário, bem como dos bons fundamentos do mercado imobiliário. Em 1º de janeiro de 2009, iniciamos a apropriação das receitas e despesas advindas da joint venture realizada com o Itaú: a CrediPronto!. Com relação à receita, a apropriação foi de R$ 14,5 milhões por ano, ou seja, tanto no exercício social de 2009 e 2010, quanto no exercício social de 2011 e 2012, foram apropriados R$ 14,5 milhões. Deduções da Receita Bruta As deduções da receita bruta aumentaram 15,1%, passando de R$ 51,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 59,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento deve-se a mudança no regime de tributação da Patrimóvel, que passou do regime presumido em 2011 para regime de tributação real em 2012. Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida sofreu uma redução de 2,2%, passando de R$ 432,4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 423,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Desconsiderando o efeito do recebimento do earnout do Itaú no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, a receita operacional líquida apresentou aumentou de 5,5%, passando de R$ 401,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 423,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Custos Dos Serviços Prestados O custo dos serviços prestados aumentou 7,3%, passando de R$ 62,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 67,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento ocorreu devido, principalmente, a consolidação de novas empresas ao resultado da companhia, além de expansões e abertura de lojas. Lucro Bruto O lucro bruto sofreu redução de 3,8%, passando de R$ 369,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 355,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Despesas Operacionais As despesas operacionais sofreram aumento de 5,9%, passando de R$ 251,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 266,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento deve-se ao mesmo motivo do item anterior. Despesas com Vendas As despesas com negócios intermediados aumentaram 10,8%, passando de R$ 61,0 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 67,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento decorre do aumento dos negócios intermediados no exercício social de 2012 em comparação ao exercício social de 2011 e da consolidação de novas empresas ao resultado. 82 Remuneração da administração A remuneração da administração sofreu redução de 19,9%, passando de R$ 38,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 30,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Despesas Gerais e Administrativas As despesas gerais e administrativas aumentaram 4,8%, passando de R$ 104,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 109,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento reflete a expansão das operações da companhia, principalmente no mercado de usados/terceiros. Depreciações e Amortizações As depreciações e amortizações aumentaram 22,8%%, passando de R$ 47,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 58,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Este aumento decorreu principalmente das novas aquisições e dos investimentos realizados em novas lojas. Outras Receitas/Despesas Operacionais As outras despesas operacionais sofreram redução de 69,4%, passando de R$ 26,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 8,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. A redução é explicada, principalmente, pelo menor impacto do impairment no ano de 2012. O impairment em 2012 foi de R$ 7,4 milhões e em 2011 foi de R$ 32,7 milhões. Lucro Operacional Antes do Resultado Financeiro O lucro operacional antes do resultado financeiro diminuiu 11,0%, passando de R$ 91,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 81,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Resultado Financeiro O resultado financeiro líquido aumentou 9,7%, passando de R$ 77,0 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 84,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Este aumento é explicado pelos ganhos com efeitos líquidos das contabilizações das calls e puts em aquisições e da baixa dos earnouts a pagar, conforme impairments explicados na linha Outras Despesas Operacionais Líquidas. Receitas Financeiras As receitas financeiras aumentaram 0,3%, passando de R$ 238,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 239,1 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. As receitas financeiras também sofreram impactos das calls e puts em aquisições, porém o efeito foi menor que o impacto sobre a despesa financeira. Despesas Financeiras As despesas financeiras diminuíram 4%, passando de R$ 161,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 154,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. A redução pode ser explicada pelos ganhos com efeitos líquidos das contabilizações das calls e puts em aquisições e da baixa dos earnouts a pagar, conforme impairments explicados em Outras Despesas Operacionais Líquidas, conforme descrito anteriormente. 83 Lucro Antes do imposto de renda, contribuição social e da participação dos minoritários O lucro antes do imposto de renda, da contribuição social sobre lucro líquido e da participação dos minoritários diminuiu 1,5%, passando de R$ 168,2 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 165,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento decorreu da combinação dos fatores descritos acima. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social aumentaram 101,9%, passando de R$ 17,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 35,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Desconsiderando os efeitos não caixa com os impostos diferidos sobre os efeitos das puts e intangíveis, o imposto de renda e contribuição social apresentariam queda de 12,2%. Lucro antes da participação dos minoritários O lucro antes da participação dos minoritários diminuiu 13,6%, passando de R$ 150,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 130,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Esse aumento é resultado da combinação dos fatores descritos acima. Participação dos Minoritários A participação dos minoritários aumentou 48%, passando de R$ 7,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 11,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Desconsiderando os efeitos de impairment haveria redução de 15,7%. Lucro Líquido do Período O lucro líquido diminuiu 17%, passando de R$ 142,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 118,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. Essa redução é resultado da combinação dos fatores descritos acima. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 A tabela abaixo apresenta os valores relativos à demonstração dos resultados consolidados para os exercícios sociais em 31 de dezembro de 2011 e 2010. 84 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 1 (R$ Milhares) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 2 AV 2011 (%) 2010 2 AV 2010 (%) Variação 2011/ 2010 (%) Receita Bruta de Serviços Deduções de Receita Bruta 484.200 (51.812) 112% -12% 373.337 (34.622) 110% -10% 30% 50% Receita operacional líquida Custo dos serviços prestados 432.388 (62.922) 100% -15% 338.715 (45.755) 100% -14% 28% 38% Lucro Bruto 369.466 85% 292.960 86% 26% (278.234) (60.951) (104.866) (38.201) (47.285) (26.931) -64% -14% -24% -9% -11% 0% -6% (146.422) (52.968) (72.850) (16.609) (22.048) 724 17.329 -43% -16% -22% -5% -7% 0% 5% 90% 15% 44% 130% 114% -100% -255% 91.232 21% 146.538 43% -38% 77.003 238.474 (161.471) 18% 55% 8% 22% 190% 223% -37% 26.580 73.722 (47.142) -14% 243% Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social 168.235 (17.604) 39% -4% 173.118 (41.087) 51% -12% -3% -57% Lucro líquido do exercício Acionistas controladores Acionistas não controladores 150.631 7.993 142.638 35% 2% 33% 132.031 23.504 108.527 39% 7% 32% 14% -66% 31% Receitas (despesas) operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Remuneração da Administração Despesas com depreciações e amortizações Resultado de equivalência patrimonial Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras (1) Reporte em IFRS. (2) Percentual do total da receita líquida operacional. Receita Bruta de Serviços A receita bruta de serviços aumentou 30%, passando de R$373,3milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$484,2 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Essa variação justifica-se pelo aumento de R$2,6 bilhões ou 16% nos nossos negócios intermediados no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, em comparação com igual período de 2010, em virtude do bom desempenho dos negócios intermediados da companhia, principalmente no mercado secundário, bem como dos bons fundamentos do mercado imobiliário. Em 1º de janeiro de 2009, iniciamos a apropriação das receitas e despesas advindas da joint venture realizada com o Itaú: a CrediPronto!. Com relação à receita, a apropriação foi de R$14,5 milhões por ano, ou seja, tanto no exercício social de 2009 e 2010, quanto no exercício social de 2011, foram apropriados R$14,5 milhões. Deduções da Receita Bruta As deduções da receita bruta aumentaram 50%, passando de R$34,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$51,8 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Estas deduções sofreram uma forte variação devido ao fato de que os cancelamentos dos negócios intermediados, que antes eram contabilizados como despesas com vendas passaram a ser deduzidos da receita bruta. Além disso, como parte das deduções provêm dos tributos incidentes sobre a receita bruta, esse aumento deve-se também aos tributos incidentes sobre o aumento de R$110,9 milhões da nossa receita bruta de serviços. Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida aumentou em 28%, passando de R$338,7 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$432,4 milhões, no exercício encerrado em 31 de 85 dezembro de 2011. Esse aumento é diretamente proporcional ao aumento dos nossos negócios intermediados. Custos Dos Serviços Prestados O custo dos serviços prestados aumentou 38%, passando de R$45,8 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$62,9 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esse aumento ocorreu devido à parcela referente aos custos variáveis ter variado proporcionalmente aos negócios intermediados, composta principalmente por R$2,7 milhão de custos com freelancers, R$5,2 milhões em telecom e R$7,7 milhões de consultas cadastrais e serviços contratados. Lucro Bruto O lucro bruto aumentou 26%, passando de R$293,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$369,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esse aumento do lucro bruto é decorrente do aumento similar da receita líquida. Despesas Operacionais As despesas operacionais passaram de R$146,4 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$278,2 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esse aumento de 90% Mais de 33% da diferença é explicada pela linha de Outras Despesas Operacionais Líquidas, onde foram contabilizados todos os efeitos de impairment do ano. Outros 20% da diferença são referentes à Depreciações e Amortizações que apresentou aumento relevante devido às aquisições realizadas no ano. Os demais aumentos são ligados ao aumento com pessoal e com infraestrutura, que foram necessários para suportar o crescimento dos negócios intermediados no período. Despesas com Vendas As despesas com os negócios intermediados aumentaram 15%, passando de R$53 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$61 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esse aumento decorre da elevação dos negócios intermediados no exercício social de 2011 em comparação ao exercício social de 2010, que gerou um aumento de R$10,9 milhões das despesas relacionadas à publicidade e comunicação e R$8,7 milhões nas despesas com o quadro de funcionários ligados às áreas de intermediação imobiliária e operações. Remuneração da administração A remuneração da administração aumentou 130%, passando de R$16,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$38,2 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Despesas Gerais e Administrativas As despesas gerais e administrativas aumentaram 44%, passando de R$72,9 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$104,9 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Este aumento foi ocasionado pela expansão física da empresa, grande parte devido às aquisições no mercado de terceiros, levando a um aumento de R$13,7 milhões em despesas com infraestrutura e R$16,3 milhões em despesas com pessoal de áreas de suporte, tais como Recursos Humanos e Administrativo. Depreciações e Amortizações 86 As depreciações e amortizações aumentaram 115%, passando de R$22 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$47,3 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Este aumento decorreu principalmente do grande número de aquisições no ano, além de investimentos feitos em novas lojas. Outras Receitas/Despesas Operacionais As outras receitas operacionais aumentaram em 258%, passando de R$17 milhões positivos, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$26,9 milhões negativos, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. A grande diferença ocorreu devido à contabilização do impairment do ano nesta linha. Lucro Operacional Antes do Resultado Financeiro O lucro operacional antes do resultado financeiro diminuiu 38%, passando de R$146,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$91,2 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Este aumento é resultado das variações expostas acima. Resultado Financeiro O resultado financeiro aumentou 190%, passando de R$26,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$77,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Este aumento é explicado pelos ganhos com efeitos líquidos das contabilizações das calls e puts em aquisições e da baixa dos earnouts a pagar, conforme impairments explicados na linha Outras Despesas Operacionais Líquidas. Receitas Financeiras As receitas financeiras aumentaram 223%, passando de R$73,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$238,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, aumento explicado pelos ganhos com efeitos líquidos das contabilizações das calls e puts em aquisições e da baixa dos earnouts a pagar, conforme impairments explicados na linha Outras Despesas Operacionais Líquidas, conforme descrito anteriormente. Despesas Financeiras As despesas financeiras aumentaram 243%, passando de R$47,1 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$161,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. As despesas financeiras também sofreram impactos das calls e puts em aquisições, porém o efeito foi menor que o impacto sobre a receita financeira. Lucro Antes do imposto de renda, contribuição social e da participação dos minoritários O lucro antes do imposto de renda, da contribuição social sobre lucro líquido e da participação dos minoritários diminuiu 3%, passando de R$ 173,1 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$168,2 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esse aumento decorreu da combinação dos fatores descritos acima. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social diminuíram 57%, passando de R$41,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$17,6 milhões, no exercício encerrado 87 em 31 de dezembro de 2011. Esta redução foi devida ao efeito do imposto de renda diferido sobre os efeitos de call e put na LPS Brasil. Lucro antes da participação dos minoritários O lucro antes da participação dos minoritários aumentou 14%, passando de R$132,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$150,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esse aumento é resultado da combinação dos fatores descritos acima. Participação dos Minoritários A participação dos minoritários diminuiu 66%, passando de R$23,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$8,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esta diminuição aconteceu devido à redução dos valores das empresas adquiridas, o impairment que apresentou impacto na participação dos minoritários. Lucro Líquido do Período O lucro líquido aumentou 31%, passando de R$108,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$142,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esse aumento é resultado da combinação dos fatores descritos acima. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 A tabela abaixo apresenta os valores relativos à demonstração dos resultados consolidados para os exercícios sociais em 31 de dezembro de 2010 e 2009. 88 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 1 (R$ Milhares) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010 2 AV 2010 (%) 2009 2 AV 2009 (%) Variação 2010/ 2009 (%) Receita Bruta de Serviços Deduções de Receita Bruta 373.337 (34.622) 110% -10% 249.563 (24.869) 111% -11% 50% -39% Receita operacional líquida Custo dos serviços prestados 338.715 (45.755) 100% -14% 224.693 (35.701) 100% -16% 51% -28% Lucro Bruto 292.960 86% 188.992 84% 55% (146.422) (52.968) (72.850) (16.609) (22.048) 724 17.329 -43% -16% -22% -5% -7% 0% 5% (106.426) (32.272) (55.723) (15.560) (17.744) 14.873 -47% -14% -25% -7% -8% 0% 7% -38% -64% -31% -7% -24% Lucro operacional antes do resultado financeiro 146.538 43% 82.566 37% 77% Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras 26.580 73.722 (47.142) 8% 22% -14% (12.520) 109.098 (121.618) -6% 49% -54% 312% -32% 61% Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social 173.118 (41.087) 51% -12% 70.046 (45.474) 31% -20% 147% 10% Lucro líquido do exercício Acionistas controladores Acionistas não controladores 132.031 23.504 108.527 39% 7% 32% 24.572 21.101 3.471 11% 9% 2% 437% -11% 3027% Receitas (despesas) operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Remuneração da Administração Despesas com depreciações e amortizações Resultado de equivalência patrimonial Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas -17% (1) Reporte em IFRS. (2) Percentual do total da receita líquida operacional. Receita Bruta de Serviços A receita bruta de serviços aumentou 50%, passando de R$249,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$373,3 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Essa variação justifica-se pelo aumento de R$6,3 bilhões ou 69% nos nossos negócios intermediados no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, em comparação com igual período de 2009, em virtude da melhora no cenário econômico e, conseqüentemente, no mercado imobiliário. Este aumento dos negócios intermediadoss não foi integralmente convertido em receita devido a uma redução de 0,30% na nossa taxa média de intermediação. Em 1º de janeiro de 2009, iniciamos a apropriação das receitas e despesas advindas da joint venture realizada com o Itaú: a CrediPronto!. Com relação à receita, a apropriação foi de R$14,5 milhões por ano, ou seja, tanto no exercício social de 2009, quanto no exercício social de 2010, foram apropriados R$14,5 milhões. Deduções da Receita Bruta As deduções da receita bruta aumentaram 39%, passando de R$24,9 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$34,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Sabendo-se que as deduções da receita bruta provêm principalmente dos tributos incidentes sobre a receita bruta, esse aumento deve-se principalmente aos tributos incidentes sobre o aumento de R$123,7 milhões da nossa receita bruta de serviços. Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida aumentou em 51%, passando de R$224,7 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$338,7 milhões, no exercício encerrado em 31 de 89 dezembro de 2010. Esse aumento é diretamente proporcional ao aumento da receita bruta, que se justifica em razão do crescimento dos nossos negócios intermediados. Custos Dos Serviços Prestados O custo dos serviços prestados aumentou 28%, passando de R$35,7 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$45,8 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Esse aumento ocorreu devido à parcela referente aos custos variáveis ter variado proporcionalmente aos negócios intermediados, composta principalmente por R$1,2 milhão de custos com freelancers, R$2,4 milhões em telecom e R$6,5 milhões de consultas cadastrais e serviços contratados. Lucro Bruto O lucro bruto aumentou 55%, passando de R$188,9 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$293 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Esse aumento do lucro bruto é decorrente do aumento da receita líquida, acima mencionada, e da alavancagem proporcionada pelo custo dos serviços prestados, que cresceu em proporção inferior ao aumento da receita. Despesas Operacionais As despesas operacionais aumentaram 38%, passando de R$106,4 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$146,4 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Esse aumento das despesas operacionais é uma consequência da elevação dos gastos com pessoal e com infraestrutura, que foram necessários para suportar o crescimento dos negócios intermediados no período. Despesas com Vendas As despesas com os negócios intermediados aumentaram 64%, passando de R$32,3 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$53 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Esse aumento decorre da elevação dos negócios intermediados no exercício social de 2010 em comparação ao exercício social de 2009, que gerou um aumento de R$4,4 milhões das despesas relacionadas ao marketing via internet, de R$1,3 milhão das despesas relacionadas aos incorporadores, de R$2,2 milhões com viagens, treinamentos e reuniões da equipe de negócios de intermediação imobiliária. Além disso, observamos um aumento de R$1,1 milhão das despesas com o quadro de funcionários ligados às áreas de marketing e atendimento ao incorporador. Remuneração da administração A remuneração da administração aumentou 7%, passando de R$15,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$16,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Esse aumento ocorreu devido ao aumento do quadro de diretores, representando um aumento de R$1 milhão na remuneração da administração, uma vez que em 2009, estávamos dimensionados para um cenário conservador de negócios intermediados. Contudo, a melhora do mercado no período gerou uma necessidade de ajustes em pessoal de forma a atender à demanda de crescimento dos negócios intermediados. Despesas Gerais e Administrativas 90 As despesas gerais e administrativas aumentaram 31%, passando de R$55,7 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$72,9 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Este aumento foi ocasionado pela expansão física da empresa, grande parte devido às aquisições no mercado de terceiros, levando a um aumento de R$5,6 milhões em despesas com infraestrutura. Depreciações e Amortizações As depreciações e amortizações aumentaram 24%, passando de R$17,7 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$22 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Este aumento decorreu de investimentos feitos em novas lojas e da aquisição de computadores, licenças de softwares e mobiliário, aumentando dessa forma as despesas de depreciação e amortização. Outras Receitas/Despesas Operacionais As outras receitas operacionais aumentaram em 21%, passando de R$14,8 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$18 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. O aumento ocorreu principalmente devido ao crescimento de R$4,7 milhões de receita de correspondente bancário, evidenciando o crescimento de dos financiamentos gerados pela empresa. Lucro Operacional Antes do Resultado Financeiro O lucro operacional antes do resultado financeiro aumentou 77%, passando de R$82,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$146,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Este aumento é resultado das variações expostas acima. Resultado Financeiro O resultado financeiro aumentou 312% em termos absolutos, passando de (-)R$12,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$26,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Este aumento é composto pelas variações de receitas e despesas financeiras explicadas abaixo. Receitas Financeiras As receitas financeiras diminuíram 32%, passando de R$109 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$73,7 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Despesas Financeiras As despesas financeiras diminuíram 61%, passando de R$121,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$47,1 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Lucro Antes do imposto de renda, contribuição social e da participação dos minoritários O lucro antes do imposto de renda, da contribuição social sobre lucro líquido e da participação dos minoritários aumentou 147%, passando de R$ 70,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$173,1 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Esse aumento decorreu pela combinação dos fatores descritos acima. Imposto de renda e contribuição social 91 O imposto de renda e a contribuição social diminuíram 10%, passando de R$45,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$41,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Lucro antes da participação dos minoritários O lucro antes da participação dos minoritários aumentou 437%, passando de R$24,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$132,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Esse aumento é resultado da combinação dos fatores descritos acima. Participação dos Minoritários A participação dos minoritários apresentou um crescimento de 11%, passando de R$21,1 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$23,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Esse aumento pode ser explicado pelo aumento dos negócios intermediados das nossas unidades de negócio nas quais não detemos 100% do capital social, resultando num aumento da lucratividade de tais empresas. Por exemplo, Brasília, que representa o maior mercado entre as nossas subsidiárias, obteve um crescimento de 9% nos negócios intermediados em relação à 2009. Outros destaques são as filiais de Minas Gerais e Vitória, que juntas apresentaram um crescimento de 58%. Lucro Líquido do Período O lucro líquido aumentou 3.027%, passando de R$3,4 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, para R$108,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010. Esse aumento é resultado da combinação dos fatores descritos acima. Principais alterações nas contas patrimoniais consolidadas em 31 de dezembro de 2012 comparado a 31 de dezembro de 2011 BALANÇO PATRIMONIAL (R$ Milhares) 1 ATIVO Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 2 AV 2012 (%) 2011 2 AV 2011 (%) Variação 2012/ 2011 (%) CIRCULANTE Disponibilidades Contas a Receber de clientes Impostos a compensar Despesas antecipadas Outras contas a receber Total do ativo circulante 181.711 109.553 8.354 2.263 3.697 305.578 15% 9% 1% 0% 0% 26% 235.354 97.823 9.268 705 1.920 345.070 21% 9% 1% 0% 0% 31% -23% 12% -10% 221% 93% -11% NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Outros ativos financeiros Contas a receber de clientes Imposto de renda e contribuição social diferidos Créditos com pessoas ligadas Outros ativos Imobilizado Ágio Outros ativos intangíves Total do ativo não circulante 89.086 3.189 1.887 1.634 49.798 170.489 569.251 885.334 7% 0% 0% 0% 4% 14% 48% 74% 94.209 4.043 1.887 1.809 48.591 138.488 475.943 764.970 8% 0% 0% 0% 4% 12% 43% 69% -5% -21% 0% -10% 2% 23% 20% 16% 100% 7% TOTAL DO ATIVO 1.190.912 100% 1.110.040 (1) Reporte em IFRS (2) Percentual do total do ativo 92 BALANÇO PATRIMONIAL (R$ Milhares) 1 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 2 AV 2012 (%) 2011 2 AV 2011 (%) Variação 2012/ 2011 (%) CIRCULANTE Fornecedores Impostos a recolher Imposto de renda e contribuição social Dívidas com pessoas ligadas Salários, provisões e contribuições Rendas a apropriar líquidas Dividendos a pagar Outros passivos Aquisição de Participação de Não Controladores Outros passivos financeiros Total do passivo circulante 7.024 9.384 11.891 47.698 25.818 11.444 36.048 2.120 12.130 13.996 177.553 1% 1% 1% 4% 2% 1% 3% 0% 1% 1% 15% 5.881 10.220 15.391 66.262 28.246 11.348 38.559 3.617 29.678 209.202 1% 1% 1% 6% 3% 1% 3% 0% 3% 19% 19% -8% -23% -28% -9% 1% -7% -41% -53% -15% NÃO CIRCULANTE Exigível a longo prazo Provisões para riscos legais Dívidas com pessoas ligadas Rendas a apropriar líquidas Imposto de renda e contribuição social diferidos Outros passivos financeiros Total do passivo não circulante 1.307 68.828 170.086 66.872 69.781 376.874 0% 6% 14% 6% 6% 32% 557 70.388 181.226 59.085 58.626 369.882 0% 6% 16% 5% 5% 33% 135% -2% -6% 13% 19% 2% 23.518 254.319 235.856 6.266 116.526 636.485 2% 21% 20% 1% 10% 53% 22.355 242.331 147.963 18.129 100.178 530.956 2% 22% 13% 2% 9% 48% 5% 5% 59% -65% 16% 20% 1.190.912 100% 1.110.040 100% 7% PATRIMÔNIO LÍQUIDO Reserva de Capital Capital Social Reserva de Lucros Outras reservas Participação não Controladoras Total do Patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (1) Reporte em IFRS. (2) Percentual do total do passivo e do patrimônio líquido Ativo Circulante O ativo circulante era de R$ 305,6 milhões em 31 de dezembro de 2012 em comparação a um saldo de R$ 345,1 milhões em 31 de dezembro de 2011, o que representou uma redução de 11,4%, ou R$ 39,5 milhões. Como percentual do total do ativo, o ativo circulante representava 25,7% em 31 de dezembro de 2012, contra 31,1% em 31 de dezembro de 2011. A redução aconteceu principalmente em Caixa e Equivalentes de Caixa devido ao pagamento das empresas adquiridas no ano. Ativo Não Circulante O ativo não circulante era de R$ 885,3 milhões em 31 de dezembro de 2012, apresentando um crescimento de 15,7% em relação 31 de dezembro de 2011, quando foi de R$ 765,0 milhões. Como percentual do total do ativo, o não circulante passou para 74,3% em 31 de dezembro de 2012 contra 68,9% em 31 de dezembro de 2011. O motivo do aumento foi ocasionado, principalmente, pelas contas de ágio e intangíveis na aquisição de empresas, refletindo as aquisições de empresas realizadas ao longo de 2012. Passivo Circulante O passivo circulante era de R$ 177,6 milhões em 31 de dezembro de 2012 em comparação a R$ 209,2 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando uma redução de 15,1%, ou R$ 31,6 milhões. Como percentual do total do passivo e patrimônio líquido, o passivo circulante passou de 18,8% em 31 de dezembro de 2011 para 14,9% em 30 de dezembro de 2012. 93 A redução ocorreu, principalmente, em razão da variação de R$ 15,7 milhões em Opções de Venda da Participação dos Não Controladores (Written Put) e R$ 6,4 milhões em Aquisição de Investimento a Pagar. Passivo Não Circulante – Exigível a longo prazo O passivo não circulante – exigível a longo prazo foi de R$ 376,9 milhões em 31 de dezembro de 2012 em comparação a de R$ 369,9 milhões em 31 de dezembro de 2011, o que representou uma redução de 1,9%, ou R$ 7,0 milhões. Como percentual do total do passivo e patrimônio líquido, o passivo não circulante passou de 33,3% em 31 de dezembro de 2011 para 31,6% em 31 de dezembro de 2012. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido foi de R$ 636,5 milhões em 31 de dezembro de 2012 e de R$ 531,0 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de 19,9%, ou R$ 105,5 milhões. Como percentual do total do passivo e patrimônio líquido, o patrimônio líquido passou para 53,4% em 31 de dezembro de 2012 em comparação a um percentual de 47,8% observado em 31 de dezembro de 2011. A principal alteração é explicada pela linha de reserva de lucros, que cresceu 59,4%, de R$ 148,0 milhões em 31 de dezembro de 2011, para R$ 235,9 milhões em 31 de dezembro de 2012. Principais alterações nas contas patrimoniais consolidadas em 31 de dezembro de 2011 comparado a 31 de dezembro de 2010 BALANÇO PATRIMONIAL (R$ Milhares) 1 ATIVO Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 2 AV 2011 (%) 2010 2 AV 2010 (%) Variação 2011/ 2010 (%) CIRCULANTE Disponibilidades Contas a Receber de clientes Impostos a compensar Despesas antecipadas Outras contas a receber Total do ativo circulante 235.354 97.823 9.268 705 1.920 345.070 21% 9% 1% 0% 0% 31% 278.450 78.858 8.388 617 2.233 368.546 28% 8% 1% 0% 0% 37% -15% 24% 10% 14% -14% -6% NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Outros ativos financeiros Contas a receber de clientes Imposto de renda e contribuição social diferidos Créditos com pessoas ligadas Outros ativos Imobilizado Ágio Outros ativos intangíves Total do ativo não circulante 94.209 4.043 1.887 1.809 48.591 138.488 475.943 764.970 8% 0% 0% 0% 4% 12% 43% 69% 123.810 2.543 7.967 403 1.011 43.339 91.515 346.217 616.805 13% 0% 0% 0% 4% 9% 35% 63% -24% 59% 368% 79% 12% 51% 37% 24% 100% 13% TOTAL DO ATIVO 1.110.040 100% 985.351 (1) Reporte em IFRS (2) Percentual do total do ativo 94 BALANÇO PATRIMONIAL (R$ Milhares) 1 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 CIRCULANTE Fornecedores Impostos a recolher Imposto de renda e contribuição social Dívidas com pessoas ligadas Salários, provisões e contribuições Rendas a apropriar líquidas Dividendos a pagar Outros passivos Aquisição de Participação de Não Controladores Outros passivos financeiros Total do passivo circulante 5.881 10.220 15.391 66.262 28.246 11.348 38.559 3.617 29.678 209.202 NÃO CIRCULANTE Exigível a longo prazo Provisões para riscos legais Dívidas com pessoas ligadas Rendas a apropriar líquidas Imposto de renda e contribuição social diferidos Outros passivos financeiros Total do passivo não circulante 557 70.388 181.226 59.085 58.626 369.882 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Reserva de Capital Capital Social Reserva de Lucros Outras reservas Participação não Controladoras Total do Patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2 2010 AV 2011 (%) 1% 1% 1% 6% 3% 1% 3% 0% 2 AV 2010 (%) Variação 2011/ 2010 (%) 3% 19% 7.215 7.995 16.130 101.365 20.316 11.344 25.775 3.502 38.312 231.954 1% 1% 2% 10% 2% 1% 3% 0% 4% 24% -18% 28% -5% -35% 39% 0% 50% 3% -23% -10% 0% 6% 16% 5% 5% 33% 541 74.891 93.261 57.648 192.666 419.007 0% 8% 9% 6% 20% 43% 3% -6% 94% 2% -70% -12% - 22.355 242.331 147.963 18.129 100.178 530.956 2% 22% 13% 2% 9% 48% 17.240 202.073 39.202 3.332 72.543 334.390 2% 21% 4% 0% 7% 34% 30% 20% 277% 444% 38% 59% 1.110.040 100% 985.351 100% 13% (1) Reporte em IFRS. (2) Percentual do total do passivo e do patrimônio líquido Ativo Circulante O ativo circulante era de R$345,1 milhões em 31 de dezembro de 2010 em comparação a um saldo de R$368,5 milhões em 31 de dezembro de 2010, o que representou uma redução de 6%, ou R$23,4 milhões. Como percentual do total do ativo, o ativo circulante representava 30,5% em 31 de dezembro de 2010, contra 37% em 31 de dezembro de 2010. A redução aconteceu principalmente em Caixa e Equivalentes de Caixa devido ao pagamento das empresas adquiridas no ano. Ativo Não Circulante O ativo não circulante era de R$787,8 milhões em 31 de dezembro de 2011, apresentando um crescimento de 27% em relação 31 de dezembro de 2010, quando foi de R$616,8 milhões. Como percentual do total do ativo, o não circulante passou para 69,5% em 31 de dezembro de 2011 contra 63% em 31 de dezembro de 2010. O motivo do aumento foi ocasionado principalmente pelas contas de Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos sobre os efeitos de call e put da LPS Brasil, conforme citado anteriormente, Ágio e Outros Ativos Intangíveis, ambas relacionadas às aquisições realizadas durante o ano. Passivo Circulante O passivo circulante era de R$209,2 milhões em 31 de dezembro de 2011 em comparação a R$231,9 milhões em 31 de dezembro de 2010, representando uma redução de 9,8%, ou R$22,7 milhões. Como percentual do total do passivo e patrimônio líquido, o passivo circulante passou de 24% em 31 de dezembro de 2010 para 18,5% em 30 de dezembro de 2011. 95 O aumento ocorreu principalmente em razão da variação de R$ 12,8 milhões em Dividendos a Pagar e R$8 milhões em Salários, provisões e contribuições a pagar. Passivo Não Circulante – Exigível a longo prazo O passivo não circulante – exigível a longo prazo foi de R$392,7 milhões em 31 de dezembro de 2011 em comparação a de R$419,0 milhões em 31 de dezembro de 2010, o que representou uma redução de 6%, ou R$26,3 milhões. Como percentual do total do passivo e patrimônio líquido, o passivo não circulante passou de 43% em 31 de dezembro de 2010 para 35% em 31 de dezembro de 2011. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido foi de R$531,0 milhões em 31 de dezembro de 2011 e de R$334,4 milhões em 31 de dezembro de 2010, representando um aumento de 59%, ou R$196,6 milhões. Como percentual do total do passivo e patrimônio líquido, o patrimônio líquido passou para 47% em 31 de dezembro de 2011 em comparação a um percentual de 34% observado em 31 de dezembro de 2010. A principal alteração é explicada pela linha de reserva de lucros, que cresceu 277%, de R$39,2 milhões em 31 de dezembro de 2010, para R$148,0 milhões em 31 de dezembro de 2011. Principais alterações nas contas patrimoniais consolidadas em 31 de dezembro de 2010 comparado a 31 de dezembro de 2009 BALANÇO PATRIMONIAL (R$ Milhares) 1 ATIVO Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010 2 AV 2010 (%) 2009 AV 2009 (%) Variação 2010/ 2009 (%) 2 CIRCULANTE Disponibilidades Contas a Receber de clientes Impostos a compensar Despesas antecipadas Outras contas a receber Total do ativo circulante 278.450 78.858 8.388 617 2.233 368.546 28% 8% 1% 0% 0% 37% 153.551 49.566 4.614 414 2.875 211.020 32% 10% 1% 0% 1% 44% 81% 59% 82% 49% -22% 75% NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Outros ativos financeiros Contas a receber de clientes Imposto de renda e contribuição social diferidos Créditos com pessoas ligadas Outros ativos Imobilizado Ágio Outros ativos intangíves Total do ativo não circulante 123.810 2.543 7.967 403 1.011 43.339 91.515 346.217 616.805 13% 0% 0% 0% 4% 9% 35% 63% 100.625 1.806 9.714 403 448 25.327 34.829 100.011 273.199 21% 0% 0% 0% 5% 7% 21% 56% 23% 41% 0% 126% 71% 163% 246% 126% TOTAL DO ATIVO 985.351 100% 103% 100% 484.219 (1) Reporte em IFRS (2) Percentual do total do ativo 96 BALANÇO PATRIMONIAL (R$ Milhares) 1 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2 2010 AV 2010 (%) 2009 AV 2009 (%) Variação 2010/ 2009 (%) 2 CIRCULANTE Fornecedores Impostos a recolher Imposto de renda e contribuição social Dívidas com pessoas ligadas Salários, provisões e contribuições Rendas a apropriar líquidas Dividendos a pagar Outros passivos Aquisição de Participação de Não Controladores Outros passivos financeiros Total do passivo circulante 7.215 7.995 16.130 101.365 20.316 11.344 25.775 3.502 38.312 231.954 1% 1% 2% 10% 2% 1% 3% 0% 4% 24% 4.060 6.275 9.830 47.216 15.830 11.344 10.417 20.966 3.271 143.908 1% 1% 2% 10% 3% 2% 2% 4% 1% 30% 78% 27% 64% 115% 28% 0% 147% -83% 1071% 61% NÃO CIRCULANTE Exigível a longo prazo Provisões para riscos legais Dívidas com pessoas ligadas Rendas a apropriar líquidas Imposto de renda e contribuição social diferidos Outros passivos financeiros Total do passivo não circulante 541 74.891 93.261 57.648 192.666 419.007 0% 8% 9% 6% 20% 43% 416 45.475 61.800 15.175 204.105 326.973 0% 9% 13% 3% 42% 68% 30% 65% 51% 280% -6% 28% 17.240 202.073 39.202 3.332 13.972 138 30 4.457 (12.580) 7.321 13.338 3% 0% 0% 1% 23% 146330% 130573% -25% 72.543 334.390 2% 21% 4% 0% 7% 34% 2% 3% 891% 2407% 985.351 100% 484.219 100% 103% PATRIMÔNIO LÍQUIDO Reserva de Capital Capital Social Reserva de Lucros Outras reservas Lucros/prejuízos acumulados Participação não Controladoras Total do Patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO - (1) Reporte em IFRS. (2) Percentual do total do passivo e do patrimônio líquido Ativo Circulante O ativo circulante era de R$368,5 milhões em 31 de dezembro de 2010 em comparação a um saldo de R$211,0 milhões em 31 de dezembro de 2009, o que representou um aumento de 75%, ou R$157,5 milhões. Como percentual do total do ativo, o ativo circulante representava 37% em 31 de dezembro de 2010, contra 44% em 31 de dezembro de 2009. O aumento ocorreu principalmente devido ao aumento nas disponibilidades da empresa em 81%, ou R$124,9 milhões, principalmente por conta da distribuição pública primária de ações ocorrida em setembro de 2010. Além disso, houve um incremento de R$29,2 milhões em contas a receber de clientes que foi ocasionado pelo aumento dos negócios intermediados na comparação entre os períodos supracitados. Ativo Não Circulante O ativo não circulante era de R$616,8 milhões em 31 de dezembro de 2010, apresentando um crescimento de 126% em relação 31 de dezembro de 2009, quando foi de R$273,1 milhões. Como percentual do total do ativo, o não circulante passou para 63% em 31 de dezembro de 2010 contra 56% em 31 de dezembro de 2009. O motivo que ocasionou este aumento se deveu a uma variação de R$302,8 milhões no Intangível. Adicionalmente, houve também um aumento de R$18,0 milhões em nosso imobilizado principalmente por conta de investimentos feitos em novas lojas e da aquisição de computadores, licenças de softwares e mobiliário. Passivo Circulante 97 O passivo circulante era de R$231,9 milhões em 31 de dezembro de 2010 em comparação a R$143,9 milhões em 31 de dezembro de 2009, representando um aumento de 61%, ou R$88,0 milhões. Como percentual do total do passivo e patrimônio líquido, o passivo circulante passou de 30% em 31 de dezembro de 2009 para 24% em 30 de Junho de 2010. Este aumento ocorreu principalmente em razão da variação de R$ 54,1 milhões no grupo de dividas com pessoas ligadas, devido ao reconhecimento do earn-out a ser pago pelas empresas adquiridas. Passivo Não Circulante – Exigível a longo prazo O passivo não circulante – exigível a longo prazo era de R$419,0 milhões em 31 de dezembro de 2010 em comparação a de R$326,9 milhões em 31 de dezembro de 2009, o que representou uma aumento de 28%, ou R$92,0 milhões. Como percentual do total do passivo e patrimônio líquido, o passivo não circulante passou de 68% em 31 de dezembro de 2009 para 43% em 31 de dezembro de 2010. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido era de R$334,4 milhões em 31 de dezembro de 2010 em contraste a um saldo de R$13,3 milhões verificado em 31 de dezembro de 2009, representando um aumento de 2.047%, ou R$321,0 milhões. Como percentual do total do passivo e patrimônio líquido, o patrimônio líquido passou para 34% em 31 de dezembro de 2010 em comparação a um percentual de 3% observado em 31 de dezembro de 2009. A principal alteração é explicada pela linha de capital social, que apresentava o valor de R$202,0 milhões em 31 de dezembro de 2010, frente ao valor de R$0,1 milhão em 31 de dezembro de 2009. Tal variação é explicada pelo aumento de capital ocasionado pela distribuição pública primária de ações ocorrida em setembro de 2010. FLUXO DE CAIXA As tabelas abaixo apresentam os valores relativos às demonstrações de fluxo de caixa consolidadas nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2011, 2010 e 2009. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA 98 Exercício encerrado em 31 de dezembro de (R$ Milhares) Lucro líquido do exercício Resultado de equivalência patrimonial Depreciações e amortizações Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para riscos legais Ganho na compra vantajosa Perdas com Investimento e Imobilizado Impairment Apropriação de rendas Desp. Com outorga de opções de ações Provisão para participação nos resultados Imposto de renda e contribuição social diferidos Encargos financeiros sobre recebíveis e dívidas Despesa de imposto de renda e contribuição social reconhecidos no período Despesas de licença de uso da marca 2012 2011 Variação 2012/ 2011 (%) 130.118 58.087 1.220 913 (1.397) 7.437 (11.519) 1.163 6.906 (10.388) (74.512) 150.631 47.285 4.724 48 (6.135) 968 32.712 (11.436) 1.783 14.018 (27.445) (46.917) 23% -74% 1802% -244% -77% 1% -35% -51% -62% 59% 45.930 45.049 2% - (1.862) - Variações nos ativos e passivos operacionais Contas a receber de clientes Impostos a compensar Despesas antecipadas Rendas a apropriar líquidas Outras contas a receber Fornecedores Impostos e contribuições sociais a pagar Salários, provisões e contribuições sociais Provisões para riscos legais Outras contas a pagar Caixa gerado nas operações (11.966) 914 (1.558) 475 (1.605) 1.143 (836) (9.334) (163) (1.498) 129.530 (25.259) (880) (88) (485) (1.334) 2.225 (6.088) (32) 115 171.597 -53% -204% 1670% 231% -186% -138% 53% 409% -1403% -25% Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos (42) (49.431) (395) (45.788) -89% 8% 80.057 125.414 -36% (81.832) (102.197) -20% (18.549) (37.831) -51% (100.381) (140.028) -28% 14.078 14.255 -1% (47.397) (39.260) 21% - (3.477) - (33.319) (28.482) 17% AUMENTO LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (53.643) (43.096) 24% Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 235.354 278.450 -15% 235.354 -23% Caixa (aplicado) gerado nas atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Fluxo de caixa líquido na aquisição de controladas Aquisição de ativo imobilizado, intangível e diferido Caixa gerado (aplicado) nas atividades de investimentos FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamentos de empréstimos Aumentos de capital Pagamentos de dividendos, incluindo saldo de anos anteriores (Pagamentos para) recebimentos de pessoas ligadas CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS (APLICADO NAS) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício - 181.711 -14% 99 (R$ Milhares) Lucro líquido do exercício Resultado de equivalência patrimonial Depreciações e amortizações Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para riscos legais Ganho na compra vantajosa Perdas com Investimento e Imobilizado Impairment Apropriação de rendas Desp. Com outorga de opções de ações Provisão para participação nos resultados Imposto de renda e contribuição social diferidos Encargos financeiros sobre recebíveis e dívidas Despesa de imposto de renda e contribuição social reconhecidos no período Despesas de licença de uso da marca Variação 2011/ Variação 2010/ 2010 (%) 2009 (%) 14% 437% -100% 114% 24% -57% -14% -89% 316% -5753% -422% 0% -3% -45% -22% 1% 27% -507% -72% 304% -147% 2011 150.631 47.285 4.724 48 (6.135) 968 32.712 (11.436) 1.783 14.018 (27.445) (46.917) 2010 132.031 (724) 22.048 10.867 420 (17.123) (11.439) 3.268 13.927 6.744 (11.613) 2009 24.572 17.744 12.643 101 5.317 (19.579) -11.837 4.172 10.955 24.328 24.497 45.049 (1.862) 34.343 993 21.146 855 31% -288% 62% 16% Variações nos ativos e passivos operacionais Contas a receber de clientes Impostos a compensar Despesas antecipadas Rendas a apropriar líquidas Outras contas a receber Fornecedores Impostos e contribuições sociais a pagar Salários, provisões e contribuições sociais Provisões para riscos legais Outras contas a pagar Caixa gerado nas operações (25.259) (880) (88) (485) (1.334) 2.225 (6.088) (32) 115 171.597 (41.621) (3.774) (203) 115 3.555 1.720 (9.441) (295) 231 134.029 (23.905) (1.971) (216) 587 (1.960) 3.218 (5.394) (86) (255) 84.932 -39% -77% -57% -522% -138% 29% -36% -89% -50% 28% 74% 91% -6% -80% -281% -47% 75% 243% -191% 58% Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos (395) (45.788) (659) (28.043) (488) (17.308) -40% 63% 35% 62% Caixa (aplicado) gerado nas atividades operacionais 125.414 105.327 67.136 19% 57% (102.197) - (96.419) - (14.186) 626 6% - 580% -100% (37.831) (16.581) (10.876) 128% 52% (140.028) (113.000) (24.436) 24% 362% 14.255 (21) 201.935 (272) - -100% -93% -92% - (39.260) (3.477) (62.528) (6.814) (14.775) 639 -37% -49% 323% -1166% (28.482) 132.572 (14.408) -121% -1020% AUMENTO LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (43.096) 124.899 28.292 -135% 341% Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 278.450 235.354 153.551 278.450 125.259 153.551 81% -15% 23% 81% FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Fluxo de caixa líquido na aquisição de controladas Alienação de bens do ativo imobilizado Aquisição de ativo imobilizado, intangível e diferido Caixa gerado (aplicado) nas atividades de investimentos FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamentos de empréstimos Aumentos de capital Pagamentos de dividendos, incluindo saldo de anos anteriores (Pagamentos para) recebimentos de pessoas ligadas CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS (APLICADO NAS) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais era de R$ 80,1 milhões em 31 de dezembro de 2012 em comparação ao montante de R$ 125,4 milhões em 31 de dezembro de 2011, representando uma redução de R$ 45,4 milhões. Esta redução é justificada, principalmente, pela redução de R$ 28,2 milhões no lucro líquido devido ao recebimento do earnout do Itaú em 2011. Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Investimento 100 O caixa líquido aplicado nas atividades de investimento foi de (R$ 100,4) milhões em 31 de dezembro de 2012 em comparação a um valor de (R$ 140,0) milhões em 31 de dezembro de 2011, sendo que a principal variação se deu no grupo Aquisição de bens do ativo imobilizado e intangível. Caixa Líquido Gerado pelas (Aplicado nas) Atividades de Financiamento O caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento foi de (R$ 33,3) milhões em 31 de dezembro de 2012 em comparação a um valor de (R$ 28,5) milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de R$ 4,8 milhões. Esse aumento ocorreu principalmente em decorrência do aumento do pagamento de dividendos em R$ 8,1 milhões. Aumento/Redução do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa A variação do saldo de caixa da Companhia foi de R$ (53,6) milhões em 31 de dezembro de 2012 contra de (R$ 43,1) milhões em 31 de dezembro de 2011, representando um aumento de R$ 10,5 milhões, ou 24%. Esta diferença pode ser explicada como a soma de todas as variações acima mencionadas. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais era de R$125,4 milhões em 31 de dezembro de 2011 em comparação ao montante de R$105,3 milhões em 31 de dezembro de 2010, representando um aumento de R$20,1 milhões. Este aumento é justificado principalmente pelo aumento de R$18,6 milhões no lucro líquido, explicado pelas variações no resultado dos dois períodos mencionadas na seção específica para a respectiva demonstração contábil. Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Investimento O caixa líquido aplicado nas atividades de investimento foi de (R$140,0) milhões em 31 de dezembro de 2011 em comparação a um valor de (R$113,0) milhões em 31 de dezembro de 2010, sendo que a principal variação de deu no grupo Aquisição de bens do ativo imobilizado e intangível. Caixa Líquido Gerado pelas (Aplicado nas) Atividades de Financiamento O caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento foi de R$(R$28,5) milhões em 31 de dezembro de 2011 em comparação a um valor de R$132,6 milhões em 31 de dezembro de 2010, representando um aumento de R$147,0 milhões. A redução ocorreu principalmente em decorrência da conta Aumento de capital que apresentou um valor consideravelmente alto no ano de 2010 pela distribuição pública primária de ações ocorrida em setembro de 2010. Aumento/Redução do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa A variação do saldo de caixa da Companhia foi de R$(43,1) milhões em 31 de dezembro de 2011 contra de R$124,9 milhões em 31 de dezembro de 2010, representando uma redução de R$168,0 milhões, ou 135%. Esta diferença pode ser explicada como a soma de todas as variações acima mencionadas. 101 No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais era de R$105,3 milhões em 31 de dezembro de 2010 em comparação ao montante de R$67,1 milhões em 31 de dezembro de 2009, representando um aumento de R$38,2 milhões. Este aumento é justificado principalmente pelo aumento de R$107,5 milhões no lucro líquido, explicado pelas variações no resultado dos dois períodos mencionadas na seção específica para a respectiva demonstração contábil. Caixa Líquido Aplicado nas Atividades de Investimento O caixa líquido aplicado nas atividades de investimento foi de (R$113,0) milhões em 31 de dezembro de 2010 em comparação a um valor de (R$24,4) milhões em 31 de dezembro de 2009, sendo que a principal variação de deu no grupo Investimento em controladas – incluindo ágio na aquisição. Caixa Líquido Gerado pelas (Aplicado nas) Atividades de Financiamento O caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento foi de R$132,6 milhões em 31 de dezembro de 2010 em comparação a um valor de (R$14,4) milhões em 31 de dezembro de 2009, representando um aumento de R$147,0 milhões. Este aumento ocorreu principalmente em decorrência do aumento do capital social pela distribuição pública primária de ações ocorrida em setembro de 2010 Aumento/Redução do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa O saldo de caixa da Companhia aumentou para R$124,9 milhões em 31 de dezembro de 2010 de R$28,3 milhões em 31 de dezembro de 2009, representando uma variação de R$96,6 milhões, ou 341%. Esta diferença pode ser explicada como a soma de todas as variações acima mencionadas. 10.2. Os diretores devem comentar3 4: a. resultados das operações do emissor, em especial: (i) descrição de quaisquer componentes importantes da receita; (ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Nossas receitas foram geradas principalmente a partir da intermediação imobiliária, do serviço de assessoria técnico-imobiliária e, em menor escala, do financiamento imobiliário e resultados da joint venture com o Itaú. A tabela abaixo apresenta os componentes de nossa receita: 3 Quando da apresentação anual do formulário de referência, as informações devem se referir às 3 últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social. Quando da apresentação do formulário de referência por conta do pedido de registro de distribuição pública de valores mobiliários, as informações devem se referir às 3 últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social e às últimas informações contábeis divulgadas pelo emissor. 4 Sempre que possível, os diretores devem comentar também neste campo sobre as principais tendências conhecidas, incertezas, compromissos ou eventos que possam ter um efeito relevante nas condições financeiras e patrimoniais do emissor, e em especial, em seu resultado, sua receita, sua lucratividade, e nas condições e disponibilidade de fontes de financiamento. 102 Receita Bruta (R$ Milhares) 2012 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 2010 2009 Receita Bruta de Serviços Receita de intermediação imobiliária Receita de assessoria técnico imobiliária Apropriação de Receita Contrato com Itaú Deduções da Receita Bruta 482.717 432.614 35.603 14.500 (59.626) 484.200 403.856 34.862 45.482 (51.812) 373.337 320.022 38.815 14.500 (34.622) 249.563 210.555 24.508 14.500 (24.870) Receita Operacional Líquida 423.091 432.388 338.715 224.693 A receita operacional líquida encontra-se diretamente ligada ao volume de negócios intermediados. Além desse, outros fatores como a comissão líquida obtida na intermediação imobiliária dos produtos, o mix de mercado e o mix de produtos, podem afetar os nossos resultados operacionais. A receita operacional líquida foi de: a. R$ 432,4 milhões em 2011 e R$ 423,1 milhões em 2012. Redução de 2,2%. Desconsiderando o efeito do recebimento do earnout do Itaú no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, a receita operacional líquida apresentou aumentou de 5,5%, passando de R$ 401,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, para R$ 423,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012. (i) Esse aumento pode ser explicado pelo (i) aumento de 4,3% nos negócios intermediados totais, sendo 19,5% de aumento nos negócios intermediados no mercado secundário, destacando o aumento de sua participação nos negócios intermediados totais que passou de 21% em 2011 para 24% em 2012; (ii) aumento da comissão líquida média no mercado secundário de 2,30% em 2011 para 2,35% em 2012, principalmente explicada pelo aumento nos negócios intermediados em São Paulo onde a comissão é maior do que em outras regiões b. R$ 338,7 milhões em 2010 e R$ 432,4 milhões em 2011. Esse crescimento de 28% não foi proporcional ao crescimento dos negócios intermediados do período, em razão de: (i) aumento de 214% na receita de Apropriação de Receita Contrato Itaú devido ao bom desempenho da CrediPronto!. c. R$ 224,7 milhões em 2009 e R$ 338,7 milhões em 2010. Esse crescimento de 51% não foi proporcional ao crescimento dos negócios intermediados do período, em razão de: (i) redução da comissão líquida de 2,68% para 2,39% em razão: (i) da mudança do nosso mix de mercado, enfatizando o Estado do Rio de Janeiro, bem como outros mercados, onde a comissão líquida é menor e corresponderam a uma maior parcela dos negócios intermediados; e (ii) maior participação em um único segmento econômico, sendo este o segmento com comissão mais baixa em contraponto ao segmento de médio e alto padrão. d. R$232,0 milhões em 2008 e R$224,7 milhões 2009. Essa queda de 3% pode ser explicada por (i) queda de 8% nos negócios intermediados; e (ii) queda na nossa comissão líquida de 2,60% para 2,54%, em razão do aumento da participação dos produtos dentro do “Minha Casa, Minha Vida”. Por outro lado, a apropriação de receita proveniente da joint venture com o Itaú, em R$14,5 milhões para o ano de 2009, afetou positivamente a receita líquida do período. e. R$142,9 milhões no ano de 2007 e R$232,0 milhões em 2008. Esse crescimento de 62% não foi proporcional ao crescimento dos negócios intermediados do período, em razão de: (i) devoluções e cancelamento dos negócios intermediados no período em 1,25% da receita bruta; (ii) redução da comissão líquida de 3% para 2,6% em razão (i) da mudança do nosso mix de mercado, enfatizando o Estado do Rio de Janeiro, bem como outros mercados, onde a comissão líquida é menor e corresponderam a uma maior parcela dos negócios 103 intermediados; e (ii) maior participação em um único segmento econômico, sendo este o segmento com comissão mais baixa em contraponto ao segmento de médio e alto padrão. Em decorrência do valor cobrado por nós ser um percentual do valor total dos imóveis, nossos Diretores entendem que alguns fatores externos podem influenciar os nossos resultados operacionais e financeiros. A inflação e o preço dos materiais de construção, bem como o Índice Nacional de Custo da Construção (“INCC”) podem ocasionar a alteração dos preços dos imóveis, ocasionando um aumento/redução da demanda, impactando o volume vendido. Adicionalmente, a intermediação imobiliária é, na maioria das vezes, financiada e, portanto, a taxa de juros pode influenciar positiva ou negativamente na demanda por imóveis, impactando indiretamente no volume vendido por nós e impactando a demanda por financiamento da CrediPronto!. A nossa Diretoria não verifica influência materialmente relevante da taxa de câmbio nos nossos negócios. Em 2007, firmamos um contrato com o Itaú para criação de uma joint venture, uma empresa promotora de financiamentos imobiliários: a CrediPronto!. Em decorrência desse acordo, recebemos do Itaú R$ 290,0 milhões. Segundo as normas contábeis, a apropriação desse valor deverá ser feito ao longo do prazo de duração do contrato, o qual é de vinte anos. No final de 2008, iniciamos a apropriação das receitas e despesas advindas deste contrato, que será no valor de R$2,9 milhões por trimestre ao longo dos referidos vinte anos. 10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras da Companhia e em seus resultados. a. Introdução ou alienação de segmento operacional Atuamos no mercado imobiliário na intermediação de lançamentos e imóveis de terceiros, em todos os segmentos de renda, residencial e comercial. Nesse sentido, nossos Diretores não vislumbram outros segmentos operacionais na intermediação imobiliária. Em dezembro de 2007, firmamos com o Itaú, através de uma de nossas controladas, a SATI, um acordo para a abertura de uma empresa promotora de financiamentos imobiliários, com a participação de 50% da LPS Brasil e 50% do Itaú. No final de 2008, a empresa, denominada CrediPronto!, iniciou suas operações. Segundo o acordo, nossa remuneração corresponde a 50% da receita gerada pela (i) diferença entre o custo de captação dos recursos do financiador e a taxa de juros cobrada no financiamento ao comprador (spread), por todo o prazo do financiamento, diminuída de certos custos operacionais acordados, (ii) tarifas pagas no ato da contratação do financiamento, e (iii) prêmios de seguros devidos por toda duração do contrato de financiamento. Dessa forma, quando a CrediPronto! começar a gerar resultado, a nossa receita passará a ser influenciada pelo volume financiado pela CrediPronto!, seus prazos e suas taxas de financiamento. Ainda conforme o acordo, apesar do spread compartilhado, o risco do inadimplemento dos financiamentos é absorvido 100% pelo Itaú. b. Constituição, aquisição ou alienação de participação societária Estamos sempre atentos as possibilidade de aquisição de empresas no nosso setor. Em 2007 e 2008, adquirimos as operações de sete empresas, com o objetivo de expandir a nossa marca em estados nos quais não estávamos presentes, bem como expandir nossa representatividade em mercados que já atuávamos. Nesse sentido, adquirimos participações das seguintes empresas: LPS Sul (Região Sul), LPS Espírito Santo (Estado do Espírito Santo), LPS Pernambuco (Estado de Pernambuco), LPS Campinas (município de Campinas), LPS Brasília (Distrito Federal), RV Patrimóvel (cidade do Rio de Janeiro) e LPS Fortaleza (Estado do Ceará). No final de 2008, aditamos um de nossos contratos de aquisição com da RV Patrimóvel (cidade do Rio de Janeiro) em decorrência da alteração das condições do mercado, resultante da crise financeira mundial. Segundo o aditivo, ficamos desobrigados dos pagamentos futuros, transformando os valores já desembolsados em uma participação de 10% da RV Patrimóvel e acordamos uma opção de preferência de compra da empresa por toda sua duração, bem como a possibilidade de retomar a operação, à época distratada, pelo prazo de três anos. Em julho de 2010, reestruturamos as bases para a aquisição do controle da RV Patrimóvel, adquirimos adicionais 10,01% do capital social da RV Patrimóvel pelo valor de R$ 10 milhões e recebemos a opção de compra definitiva 104 de mais 30,99% em até 150 dias por R$ 51,5 milhões. No segundo semestre de 2010, iniciamos o processo de aquisição de empresas, principalmente, especializadas na intermediação imobiliária do mercado secundário. Em julho, assinamos contrato para aquisição de participação de 51% da VNC Pronto, bem como da Pronto Self. O valor estimado da aquisição da VNC Pronto é R$ 7,1 milhões. Pagamos o valor fixo inicial de R$ 1,8 milhão, e o saldo restante será pago em 4 parcelas variáveis, considerando o cenário base, de aproximadamente R$ 1,3 milhão cada uma, durante os 4 anos subsequentes. Haverá, ainda, um investimento realizado por nós, no valor de R$ 0,3 milhão, para expansão da empresa. O valor estimado da aquisição da Pronto Self é de R$ 2,6 milhões. Haverá uma parcela fixa inicial de R$ 900 mil. O saldo restante de R$ 1,7 milhão será pago em 2 parcelas variáveis em função do desempenho ao final do 3º e 4º anos de operação, considerando o cenário base. Posteriormente, em agosto, assinamos contrato para aquisição de participação de 51% da Pronto Plus. O valor estimado da aquisição da Pronto Plus é de R$ 11,7 milhões sendo que preço de aquisição é composto de uma parte fixa inicial no valor de R$ 4,7 milhões. O saldo de R$ 7 milhões será pago em 4 parcelas variáveis em função da performance, ao final do 1º, 2º, 3º e 4º anos de operação, considerando o cenário base. Além disso, houveram ainda a aquisição da Pronto Maber com valor estimado de R$ 17,3 milhões, com parcel inicial fixa de R$ 6,0 milhões e o saldo restante a ser pago em quatro parcelas variáveis de earn out, a aquisição de 30,99% da participação da LPS Patrimóvel com o valor de R$ 51,5 milhões, a aquisição da Local com valor base de R$ 25,6 milhões e a aquisição da Pronto Ducati com um valor de R$ 15,5 milhões, sendo R$ 3,5 milhões como parcela fixa inicial e o saldo restante em quatro parcelas variáveis de earn out. No primeiro semestre de 2011, demos continuidade ao processo de aquisição de empresas, principalmente especializadas na intermediação imobiliária do mercado secundário. Em fevereiro, assinamos contrato para aquisição de participação de 60% da Thá Pronto. O valor estimado da aquisição é R$ 20,9 milhões. Pagamos o valor fixo inicial de R$ 7,4 milhões, e o saldo restante será pago em três parcelas variáveis de earn out. Em março, assinamos contrato para a aquisição de participação de 60% da imobiliária Pronto Erwin Maack. O valor estimado da aquisição é de R$ 8,41 milhões, dois quais foi paga uma parcela fixa inicial de R$ 2,94 milhões, e o saldo restante será pago em três parcelas variáveis de earn out. Em abril, assinamos contrato para aquisição de participação de 51% da Pronto Ação Dall’Oca. O valor estimado da aquisição é de R$ 12,2 milhões, dos quais foi paga uma parcela fixa inicial de R$ 3 milhões e o saldo restante será pago em três parcelas variáveis de earn out. Em julho, assinamos contrato para aquisição de participação de 51% da Pronto Condessa. O valor estimado da aquisição é de R$ 4,9 milhões, dos quais foi paga uma parcela fixa inicial de R$ 1,9 milhão, e o saldo e restante de R$ 3 milhões, será pago em quatro parcelas anuais variáveis de earn out. Em setembro, assinamos contrato para aquisição de 51% da LMinas, bem como a Itaplan Brasil e A.T.I. Brasil. O valor estimado da aquisição da LMinas é de R$ 5,5 milhões dos quais foi paga uma parcela fixa inicial de R$1,9 milhão e o saldo restante de R$ 3,6 milhões será pago em três parcelas fixas variáveis de earn out. O valor estimado da Itaplan Brasil e A.T.I. é de R$ 29,17 milhões, dos quais foi paga uma parcela fixa inicial de R$ 7,63 milhões e será paga uma segunda parcela fixa após seis meses no valor de R$ 3 milhões, o saldo restante de R$ 18,53 milhões será pago em três parcelas variáveis de earn-out a partir do primeiro ano de aquisição. Em outubro, assinamos contrato para aquisição de participação de 60% da Imóvel A e de 51% da LPS Eduardo. O valor estimado da aquisição da Imóvel A, é de R$ 24,3 milhões, dos quais será paga uma parcela fixa inicial de R$ 10 milhões. O saldo restante de R$ 14,3 milhões será pago em três parcelas anuais variáveis de earn out. O valor estimado da aquisição da LPS Eduardo é de R$ 10,2 milhões, dos quais será pago uma parcela fixa inicial de R$3,4 milhões, o saldo restante de R$ 6,8 milhões será pago em três parcelas anuais variáveis de earn out. No ano de 2012, demos continuidade ao processo de aquisição de empresas. Em março, assinamos contrato para a aquisição de participação de 51% da LPS Foco. O valor estimado da aquisição é de R$ 15,0 milhões, dos quais foi paga uma parcela fixa inicial de R$ 6,0 milhões e o saldo restante será pago em três parcelas variáveis de earn out. Também em março, assinamos contrato para a aquisição de participação de 51% da LPS Piccoloto. O Valor estimado da aquisição é de R$ 10,0 milhões, dos quais foi paga uma parcela fixa inicial de R$ 4,0 milhões e o saldo restante será pago em três parcelas variáveis de earn out. Ainda no mês de março, assinamos contrato para a aquisição de participação de 51% da LPS Cappucci. O valor estimado da aquisição é de R$ 6,6 milhões, dos quais foi paga uma parcela fixa inicial de R$ 2,5 milhões e o saldo restante será pago em três parcelas variáveis de earn out. Em julho, assinamos contrato para a aquisição de participação de 51% da LPS Raul Fulgêncio Consultoria de Imóveis S.A. O valor estimado da aquisição é de R$ 36,7 milhões, dos quais foi paga uma parcela fixa inicial de R$ 14,0 milhões e o saldo restante será pago em três parcelas variáveis de earn out. Em 105 dezembro de 2012, alienamos a totalidade das quotas da controlada LPS Goiás Consultoria de Imóveis Ltda. devido a questões estratégicas de mercado. c. Eventos ou operações não usuais Item não aplicável. 10.4. Os diretores devem comentar5: a. Mudanças significativas nas práticas contábeis Com a aplicação da Lei 11.638/07 e da Medida Provisória 449/08 convertida na Lei 11.941/09, foram alterados, revogados e introduzidos dispositivos na Lei das Sociedades por Ações, notadamente no capítulo XV, que trata de matéria contábil, as alterações visam, principalmente, atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes no IFRS. Durante o exercício de 2009 e 2010, o CPC emitiu diversos pronunciamentos, interpretações e orientações, que foram aprovados pelo CFC e pela CVM com aplicação obrigatória para 2010, inclusive para as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, que serão apresentadas para fins de comparabilidade. Essa aplicação já foi realizada. b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Os Diretores estão avaliando o impacto relativo aos novos CPCs, sendo que este processo envolve a revisão de fluxos, controles internos, sistemas eletrônicos e outros aspectos relevantes e, até este momento, as análises não estão suficientemente avançadas para permitir a apresentação de estimativas seguras dos possíveis efeitos da adoção destes novos normativos contábeis, uma vez que nossos resultados poderão ser afetados por estes novos CPCs. No ano de 2011, passamos a contabilizar os cancelamentos dos negócios intermediados como deduções da receita bruta e não mais como despesas de vendas, como fazíamos até o segundo trimestre de 2011. c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Os Pareceres dos Auditores Independentes emitidos para os exercícios de 2011, 2010, 2009, 2008 e de 2007, bem como os relatórios de revisão limitada para 30 de junho de 2010 e 2009 foram emitidos sem ressalvas, sendo que para o exercício de 2008, 2010 e 2011, o parecer e relatório de revisão limitada emitidos continham parágrafo de ênfase referente às alterações nas práticas contábeis adotadas no Brasil para convergência à IFRS através da Lei 11.638/07 e da MP 449/08 convertida na Lei 11.941/09. Os Diretores comentam estas ênfases nos parágrafos seguintes. Nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2007, o parecer recebido sobre estas demonstrações apresentou em seu parágrafo quarto (parágrafo de ênfase), que as demonstrações dos fluxos de caixa foram apresentadas para propiciar informações suplementares sobre a Companhia e suas controladas, sendo que estes fluxos não eram requeridos como parte integrante das demonstrações financeiras básicas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2008, o parecer recebido sobre estas demonstrações apresentou em seu parágrafo quarto (parágrafo de ênfase) a alteração das práticas contábeis adotadas no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2008, sendo que seguimos tais alterações somente para este exercício, onde as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 foram apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 2008 e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007. Como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, as demonstrações financeiras de 2007 não foram reapresentadas 5 Quando da apresentação anual do formulário de referência, as informações devem se referir aos 3 últimos exercícios sociais. Quando da apresentação do formulário de referência por conta do pedido de registro de distribuição pública de valores mobiliários, as informações devem se referir aos 3 últimos exercícios sociais e ao exercício social corrente. 106 com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios. Ainda nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2008, o parecer recebido sobre estas demonstrações apresentou em seu parágrafo quinto (parágrafo de ênfase) que as demonstrações do valor adicionado correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas para fins de comparação, foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo 2 deste mesmo parecer e que estas demonstrações estavam adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 4 também deste parecer, tomadas em conjunto. No parecer sobre as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2008, também foi incluído no parágrafo 6 (parágrafo de ênfase), que as práticas contábeis adotadas no Brasil diferem em alguns aspectos significativos das normas internacionais de contabilidade (IFRS), sendo que informações relativas à natureza e aos efeitos de tais diferenças de práticas contábeis foram apresentadas na nota explicativa nº 21 destas demonstrações financeiras. Nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2009, o parecer recebido apresentou em seu parágrafo quarto (parágrafo de ênfase), que as práticas contábeis adotadas no Brasil diferem em alguns aspectos significativos das normas internacionais de contabilidade (IFRS), sendo que informações relativas à natureza e aos efeitos de tais diferenças de práticas contábeis foram apresentadas na nota explicativa nº 25 destas demonstrações financeiras. Nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2009, o parecer recebido apresentou em seu parágrafo quarto (parágrafo de ênfase) que, conforme descrito na nota explicativa nº 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da LPS Brasil – Consultoria de Imóveis S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. 10.5. Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros Os Diretores entendem que as práticas contábeis críticas são aquelas que são tanto (a) importantes para demonstrar a condição financeira e os resultados e (b) requerem os julgamentos mais difíceis, subjetivos ou complexos por parte dos Diretores, freqüentemente como resultado da necessidade de fazer estimativas que têm impacto sobre questões que são inerentemente incertas. Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, os Diretores adotam variáveis e premissas derivadas de experiência histórica e vários outros fatores que entendem como razoáveis e relevantes. Ainda que estas estimativas e premissas sejam revistas pelos Diretores no curso ordinário dos negócios da Companhia, a demonstração da sua condição financeira e dos resultados das operações freqüentemente requer o uso de julgamentos quanto aos efeitos de questões inerentemente incertas sobre o valor contábil dos nossos ativos e passivos. Os resultados reais podem ser distintos dos estimados sob variáveis, premissas ou condições diferentes. De modo a proporcionar um entendimento de como os Diretores formam seus julgamentos sobre eventos futuros, inclusive as variáveis e premissas utilizadas nas estimativas, os Diretores incluíram comentários referentes a cada prática contábil crítica descrita a seguir: Imposto de renda e contribuição social diferidos Os créditos reconhecidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social estão suportados por projeções de resultados tributáveis, com base em estudos técnicos de viabilidade, submetidos anualmente aos órgãos da administração da Companhia. Estes estudos consideram o histórico de rentabilidade da Companhia e a perspectiva de manutenção da sua lucratividade, permitindo uma estimativa de recuperação dos créditos em anos futuros. Os demais créditos, que têm por base diferenças temporárias, principalmente provisão para passivos tributários, bem como sobre provisão para perdas, foram reconhecidos conforme a expectativa de sua realização. 107 Provisão para contingências A Companhia e suas controladas são partes envolvidas em processos judiciais de natureza trabalhista e cível em andamento, que envolvem responsabilidades contingentes. Os processos encontram-se em fase de defesa administrativa ou em trâmite na esfera judicial. As provisões para contingências são estabelecidas pelos Diretores da Companhia e pelos Diretores das controladas da Companhia, levando em consideração a opinião dos assessores legais da Companhia e das controladas da Companhia, conforme o caso, por valores atualizados com base nas estimativas de perdas prováveis. Provisão para créditos de liquidação duvidosa A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos a receber, em montante considerado pelos Diretores suficiente para cobrir eventuais perdas. 10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar: a. grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las Os Diretores, com o objetivo de aumentar o controle e garantir a uniformização dos procedimentos em todas as empresas consolidadas, definem as áreas financeiras, contábil e fiscal, que reportam centralizadamente a gestores corporativos, como responsáveis por estas práticas em todas as unidades. Os principais procedimentos estão devidamente escritos e disponíveis no sistema interno da Companhia com acesso irrestrito a todos os usuários. Outra medida que os Diretores aplicam para minimizar os riscos é a utilização de um único sistema transacional integrado em todas as nossas unidades, com alçadas de acesso determinadas de acordo com a responsabilidade de cada usuário. Em 2009, com o intuito de garantir a eficiência dos controles internos da Companhia, os Diretores revisaram os processos internos com o auxílio de consultoria externa, que desenvolveu propostas de melhorias. No primeiro semestre de 2010, tais propostas foram apresentadas ao Conselho de Administração da Companhia e implementadas nas atividades regulares da Companhia. Assim, os Diretores da Companhia acreditam que os controles internos sobre os relatórios financeiros consistem em um processo que fornece razoável segurança a respeito da confiabilidade dos relatórios financeiros e da preparação das demonstrações financeiras e das informações trimestrais para finalidades externas de acordo com princípios de contabilidade amplamente aceitos. Os Diretores são da opinião de que a concepção e a operação dos controles e procedimentos de divulgação de informações da Companhia são eficazes para assegurar a correção das informações solicitadas e divulgadas nos relatórios da Companhia b. Deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente No contexto dos trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras, foram feitos alguns testes de controle interno e, como resultado, foram apresentadas aos Diretores algumas recomendações para aprimoramento do controle na gestão do nosso imobilizado, no controle do ponto dos nossos funcionários e em aspectos documentais dos processos dos negócios intermediados da Companhia. Todas as recomendações foram analisadas pelos Diretores e ações foram tomadas para minimizar os riscos apontados. 108 10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar6: Em outubro de 2010, a LPS Brasil realizou uma Oferta Pública de Distribuição Primária de Ações Ordinárias. O valor da distribuição atingiu R$ 207.055.200,00. Os recursos líquidos provenientes da Oferta serão, após a dedução das comissões e despesas devidas no âmbito da Oferta, destinados: (i) 34% (trinta e quatro por cento) ao exercício da opção de compra de 31% (trinta e um por cento) da RV Patrimóvel; e 66% (sessenta e seis por cento) a potenciais aquisições no mercado de lançamentos e, principalmente, no mercado de usados e terceiros. 10.8. Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor, indicando7: a. Os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: Não possuímos passivos ou ativos que não aparecem em nosso balanço patrimonial. b. Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Nossos Diretores confirmam que não têm conhecimento sobre quaisquer outros itens não evidenciados nas nossas demonstrações financeiras. 10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, os diretores devem comentar: a. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor Não possuímos passivos ou ativos que não aparecem em nosso balanço patrimonial. b. Natureza e o propósito da operação Não possuímos passivos ou ativos que não aparecem em nosso balanço patrimonial. c. Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor da Companhia em decorrência da operação Não possuímos passivos ou ativos que não aparecem em nosso balanço patrimonial. 10.10. Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos: a. investimentos, incluindo: 6 Quando da apresentação anual do formulário de referência, as informações devem se referir aos 3 últimos exercícios sociais. Quando da apresentação do formulário de referência por conta do pedido de registro de distribuição pública de valores mobiliários, as informações devem se referir aos 3 últimos exercícios sociais e ao exercício social corrente. 7 Quando da apresentação anual do formulário de referência, as informações devem se referir às últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social. Quando da apresentação do formulário de referência por conta do pedido de registro de distribuição pública de valores mobiliários, as informações devem se referir às últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social e às últimas informações contábeis divulgadas pelo emissor. 109 (i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos O caixa líquido, utilizado nas atividades de investimento, inclusive para aquisição de bens, equipamentos e para novos investimentos, foi de R$ 100,4 milhões em 2012, R$ 140,0 milhões em 2011, R$ 113,0 milhões em 2010, R$ 24,3 milhões em 2009 e R$ 94,3 milhões em 2008. Em 2012, os desembolsos podem ser explicados pelo pagamento de parcelas das aquisições, que totalizaram R$ 81,8 milhões e por R$ 18,5 milhões referentes à aquisição de bens do ativo imobilizado e intangível. Em 2011, os desembolsos podem ser explicados pelo pagamento de parcelas das aquisições, que totalizaram R$ 102,2 milhões e por R$ 37,8 milhões referentes à aquisição de bens do ativo imobilizado e intangível. Em 2010, os desembolsos podem ser explicado pelo pagamento de parcelas de aquisições do mercado primário e pelas aquisições no mercado secundário, que totalizaram R$ 96,4 milhões e por R$ 16,6 milhões referentes a aquisição de bens do ativo imobilizado e intangível. Os nossos desembolsos em 2009 estavam principalmente relacionados aos investimentos em controladas, incluindo ágio das aquisições, no valor de R$ 14,1 milhões e aos investimentos em ativos imobilizados e intangíveis que somaram R$ 10,9 milhões. Os nossos desembolsos em 2008 estavam principalmente relacionados aos investimentos em controladas, incluindo ágio das aquisições, no valor de R$ 63,2 milhões e aos investimentos em ativos imobilizados e intangíveis que somaram R$ 31,2 milhões. Os nossos dispêndios em 2008 englobaram, ainda, R$ 46,5 milhões para o pagamento de empréstimo realizado para a aquisição de participação da RV Patrimóvel. Pretendemos realizar novas aquisições, especialmente no mercado secundário, nos próximos anos, em linha com nossa estratégia de expansão. Pretendemos realizar novas aquisições, especialmente no mercado secundário, nos próximos anos, em linha com nossa estratégia de expansão. (ii) fontes de financiamento dos investimentos Não temos fontes de financiamento contratadas, na medida em que nossos investimentos têm sido feitos com caixa próprio. (iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos Em dezembro de 2012, alienamos a totalidade das quotas da controlada LPS Goiás Consultoria de Imóveis Ltda. devido a questões estratégicas de mercado. Em dezembro de 2008, aditamos o contrato de aquisição da nossa subsidiária RV Patrimóvel. Mediante celebração de um termo aditivo ao contrato, ficamos desobrigados dos pagamentos de R$ 60 milhões, com vencimento em dezembro de 2008, e de R$ 70 milhões, com vencimento em dezembro de 2009, que seriam ainda acrescidos da correção pelo CDI, transformando-os em uma opção de compra exercível em até três anos, e em uma preferência de compra com duração durante toda a existência da sociedade. Os valores pagos até a data do Termo Aditivo foram convertidos em 10% do capital social da RV Patrimóvel. b. Desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia Não adquirimos plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente nossa capacidade produtiva. c. Novos produtos e serviços Não desenvolvemos novos produtos ou serviços no período. 110 10.11. Comentários sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção Todas as informações relevantes e pertinentes a esse tópico foram divulgadas nos itens acima. Item 13 (ICVM 480). REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 13.1. Descrição da política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos: a. Objetivos da política ou prática de remuneração A nossa política de remuneração para os administradores, incluindo os membros do Conselho de Administração, diretores estatutários e não estatutários, além dos membros do Conselho Fiscal e comitês, quando instalados, é coerente com as melhores práticas do mercado. O objetivo de nossa política de remuneração é atrair os melhores profissionais existentes no mercado, além de retê-los e motivá-los. b. Composição da remuneração, indicando: i. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles A remuneração dos diretores estatutários e não estatutários é composta por três elementos: valor fixo ou pro labore, remuneração variável e benefícios. A remuneração variável é atrelada a metas financeiras, resultados da Companhia e metas individuais e visa conjugar os interesses dos executivos com aqueles dos acionistas. Os benefícios, compostos por assistência médica, odontológica e seguro de vida. A remuneração dos membros do Conselho de Administração, assim como do Conselho Fiscal ou de comitês se instalados, é negociada individualmente em bases de mercado. De modo geral, os Conselheiros recebem pro labore fixo mensal, que pode variar de um membro para o outro. Existe apenas um membro do Conselho de Administração que recebe pro labore fixo mensal e opção de compra de ações da Companhia. Em todos os casos, o objetivo é atrair os melhores profissionais existentes no mercado, além de retê-los e motivá-los. ii. proporção de cada elemento na remuneração No caso da Diretoria (estatutária e não estatutária), o pro labore corresponde a 27,32% da remuneração total, enquanto que a remuneração variável corresponde a 71,58%. Com relação aos benefícios, descritos no item 13.1.b.i, correspondem a 1,10% do total da remuneração. Os membros do Conselho de Administração não possuem remuneração variável. De modo geral, os membros do Conselho de Administração não possuem benefícios, apenas um membro do Conselho de Administração recebe benefício. De modo geral, os Conselheiros de Administração recebem 100% da sua remuneração mediante pro labore mensal fixo, sendo que apenas um deles recebe pro labore fixo mensal e remuneração atrelada a opções de compra de ações. Não possuímos Conselho Fiscal instalado. Em 2009, tínhamos Conselho Fiscal instalado somente até abril, e os membros do Conselho Fiscal recebiam 100% da sua remuneração mediante pagamento mensal fixo. 111 iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração O pro labore fixo da Diretoria (tanto estatutária, quanto não estatutária) é reajustado de acordo com o desempenho de cada administrador, conforme indicadores de desempenho enumerados abaixo (meritocracia). A remuneração variável de nossos administradores é calculada de acordo com o a metas financeiras e de resultados da Companhia conjugadas a metas individuais, de acordo com a função de cada administrador. Não há metodologia de cálculo e de reajuste padronizada. Já os benefícios são reajustados uma vez por ano na data de renovação dos contratos com os respectivos fornecedores. iv. razões que justificam a composição da remuneração Analisamos a performance e o desempenho de nossos administradores para manter uma remuneração com as práticas de mercado, adequadas à qualidade de nossos executivos e dentro de nossas possibilidades financeiras, visando o comprometimento dos executivos com os resultados de longo prazo e máximo desempenho no curto prazo. c. Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração Levamos em consideração os resultados financeiros obtidos, além da performance geral da Companhia, bem como consideramos indicadores de desempenho individuais (metas e cumprimento de projetos acordados para cada administrador) e habilidades individuais importantes para os negócios da Companhia. d. Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho Analisamos nossa performance e o desempenho de nossa Diretoria regularmente, de forma a acompanhar a consecução de metas e projetos, da Companhia e individuais, calculando o aumento do pro labore e o valor da remuneração variável de acordo com o mérito de cada administrador. e. Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses da Companhia de curto, médio e longo prazo A nossa política de remuneração está voltada aos interesses de curto, médio e longo prazo da Companhia na medida em que atrela a Diretoria a metas financeiras, de performance da Companhia no mercado, além de metas individuais, tudo isso voltado ao plano de negócios da Companhia. f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos Há remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos. g. Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia Não há remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de eventos societários específicos, tal como a alienação do nosso controle societário. 112 13.2. Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e do conselho fiscal: Remuneração total prevista para o exercício social corrente 31/12/2013 – Valores Anuais Conselho de Adm 6 Diretoria Estatutária 6 907.464,00 4.004.500,00 4.911.964,00 Benef. Direto ou Indireto 3.852,00 194.633,00 198.485,00 Participações em Comitês 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Nº Membros Conselho Fiscal Total 12 Remun. fixa anual Salário ou Pro Labore Remuneração Variável Bônus 0,00 Participação resultados 0,00 12.870.207,00 12.870.207,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Pós Emprego 0,00 0,00 0,00 Cessação de Cargo 0,00 0,00 0,00 Baseada em Ações 0,00 0,00 0,00 911.316,00 17.069.340,00 17.980.656,00 Total da Remuneração Remuneração total que havia sido prevista para o exercício social encerrado em 31/12/2012 – Valores Anuais 113 Conselho de Adm 6 Diretoria Estatutária 6 565.998,00 3.438.240,00 4.004.238,00 Benef. Direto ou Indireto 1.539,00 125.369,00 126.908,00 Participações em Comitês 160.000,00 0,00 160.000,00 0,00 0,00 0,00 Nº Membros Conselho Fiscal Total 12 Remun. fixa anual Salário ou Pro Labore Outros Remuneração Variável Bônus 0,00 Participação resultados 0,00 13.689.510,00 13.689.510,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Pós Emprego 0,00 0,00 0,00 Cessação de Cargo 0,00 0,00 0,00 Baseada em Ações 0,00 0,00 0,00 727.537,00 17.253.119,00 17.980.656,00 Total da Remuneração 13.2.1 Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e do conselho fiscal: Remuneração total realizada para o exercício social encerrado em 31/12/2012 – Valores Anuais Conselho de Adm Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 114 6 6 12 965.598,00 3.375.000,00 4.340.598,00 Benef. Direto ou Indireto 3.154,00 114.533,00 117.687,00 Participações em Comitês 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Nº Membros Remun. fixa anual Salário ou Pro Labore Remuneração Variável Bônus 0,00 Participação resultados 0,00 12.714.998,00 12.714.998,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Pós Emprego 0,00 0,00 0,00 Cessação de Cargo 0,00 0,00 0,00 Baseada em Ações 0,00 0,00 0,00 968.752,00 16.204.531,00 17.173.283,00 Total da Remuneração 13.3. Em relação à remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal: As informações acerca da remuneração variável do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária previstas para 2013 encontram-se na tabela abaixo: 115 Exercício Social de 2013 a. Órgão b. Número de membros Conselho De Administração Diretoria Executiva Total 6 6 12 c. Em relação à remuneração variável: (i). Valor mínimo previsto no plano de remuneração (ii). Valor máximo previsto no plano de remuneração (iii). Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas (iv). Valor efetivamente reconhecido no resultado dos últimos 3 exercícios d. Em relação à participação nos resultados (i). Valor mínimo previsto no plano de remuneração (ii). Valor máximo previsto no plano de remuneração R$ 12.870.207,00 R$ 12.870.207,00 (iii). Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas sejam atingidas R$ 12.870.207,00 R$ 12.870.207,00 (iv). Valor que será efetivamente reconhecido no resultado R$ 12.870.207,00 R$ 12.870.207,00 - As informações acerca da remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária que foram previstas para 2012 encontram-se na tabela abaixo: Exercício Social de 2012 a. Órgão Conselho De Administração Diretoria Executiva Total 116 Exercício Social de 2012 a. Órgão b. Número de membros Conselho De Administração Diretoria Executiva Total 6 6 12 c. Em relação à remuneração variável: (i). Valor mínimo previsto no plano de remuneração (ii). Valor máximo previsto no plano de remuneração (iii). Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas (iv). Valor efetivamente reconhecido no resultado dos últimos 3 exercícios d. Em relação à participação nos resultados (i). Valor mínimo previsto no plano de remuneração (ii). Valor máximo previsto no plano de remuneração R$ 13.689.510,00 R$ 13.689.510,00 (iii). Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas sejam atingidas R$ 13.689.510,00 R$ 13.689.510,00 (iv). Valor que será efetivamente reconhecido no resultado R$ 13.689.510,00 R$ 13.689.510,00 - As informações acerca da remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária realizada para 2012 encontram-se na tabela abaixo: 117 Exercício Social de 2012 a. Órgão b. Número de membros Conselho De Administração Diretoria Executiva Total 6 6 12 c. Em relação à remuneração variável: (i). Valor mínimo previsto no plano de remuneração (ii). Valor máximo previsto no plano de remuneração (iii). Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas (iv). Valor efetivamente reconhecido no resultado dos últimos 3 exercícios d. Em relação à participação nos resultados (i). Valor mínimo previsto no plano de remuneração (ii). Valor máximo previsto no plano de remuneração R$ 12.714.998,00 R$ 12.714.998,00 (iii). Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas sejam atingidas R$ 12.714.998,00 12.714.998,00 (iv). Valor que será efetivamente reconhecido no resultado R$ 12.714.998,00 R$ 12.714.998,00 - As informações acerca da remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária que foram previstas para 2011 encontram-se na tabela abaixo: 118 Exercício Social de 2011 a. Órgão b. Número de membros Conselho De Administração Diretoria Executiva Total 6 6 12 c. Em relação à remuneração variável: (i). Valor mínimo previsto no plano de remuneração (ii). Valor máximo previsto no plano de remuneração (iii). Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas (iv). Valor efetivamente reconhecido no resultado dos últimos 3 exercícios d. Em relação à participação nos resultados (i). Valor mínimo previsto no plano de remuneração (ii). Valor máximo previsto no plano de remuneração R$ 14.349.285,00 R$ 14.349.285,00 (iii). Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas sejam atingidas R$ 14.349.285,00 R$ 14.349.285,00 (iv). Valor que será efetivamente reconhecido no resultado R$ 14.349.285,00 R$ 14.349.285,00 - As informações acerca da remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária realizada para 2011 encontram-se na tabela abaixo: 119 Exercício Social de 2011 a. Órgão b. Número de membros Conselho De Administração Diretoria Executiva Total 6 6 12 c. Em relação à remuneração variável: (i). Valor mínimo previsto no plano de remuneração (ii). Valor máximo previsto no plano de remuneração (iii). Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas (iv). Valor efetivamente reconhecido no resultado dos últimos 3 exercícios d. Em relação à participação nos resultados (i). Valor mínimo previsto no plano de remuneração (ii). Valor máximo previsto no plano de remuneração R$ 15.104.417,00 R$ 15.104.417,00 (iii). Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas sejam atingidas R$ 15.104.417,00 R$ 15.104.417,00 (iv). Valor que será efetivamente reconhecido no resultado R$ 15.104.417,00 R$ 15.104.417,00 - 13.4 Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente: i) a. Novo Plano aprovado na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 03 de março de 2011: Termos e condições gerais 120 Conselho de Administração; Composição; Funcionamento: O presente Plano será administrado pelo Conselho de Administração, podendo este, a qualquer tempo, constituir um comitê de Remuneração (o “comitê”), com funções consultivas e/ou opinativas, criado em conformidade com o Estatuto Social da Companhia e composto por membros do Conselho de Administração na administração do Plano, bem como contratar consultorias especializadas. Restrição: os membros do Conselho de Administração não poderão participar das reuniões em que decisões a respeito de sua participação no Plano sejam discutidas. Poderes: No exercício de sua competência, o Conselho de Administração e Comitê estarão sujeitos aos limites estabelecidos na lei, no Estatuto Social da companhia, na regulamentação aplicável, no Plano e nas diretrizes fixadas pelos Acionistas da Companhia reunidos em Assembléia Geral. O Conselho de Administração terá amplos poderes para implementar o Plano e para tomar as medidas necessárias e adequadas para a sua administração. As deliberações do Comitê não vinculam a Companhia, exceto se e quando homologados pelo Conselho de Administração. Os casos omissos serão regulados pelo Conselho de Administração, devendo ser consultada a Assembléia Geral dos Acionistas, se exigido por lei ou Estatuto Social da Companhia ou sempre que o Conselho de Administração julgar necessário, a seu exclusivo critério. A participação do Plano os profissionais selecionados a exclusivo critério do Conselho de Administração dentre os Administradores e Executivos da Companhia e de suas controladas. Para os fins deste Plano: (a) “Administradores” significa os membros do Conselho de Administração e os diretores da Companhia e de suas controladas; (b) “Executivos” significa os empregados que exerçam função de gerência e executivos que sejam empregados da Companhia e de suas controladas, bem como pessoas físicas ou jurídicas prestadoras de serviços para a Companhia ou suas controladas. O Conselho de Administração poderá tratar de maneira diferenciada Participantes que se encontrem em situação similar, não estando obrigado, por qualquer regra de isonomia ou analogia, a estender a outros Participantes, qualquer condição, benefício ou deliberação que entenda aplicável apenas a determinados Participantes. O Conselho de Administração poderá, ainda, estabelecer um tratamento especial para os casos excepcionais, durante a eficácia de cada direito de opção, desde que não sejam afetados os direitos já concedidos aos Participantes nem os princípios básicos do Plano. Tal disciplina excepcional não constituirá precedente invocável por outros Participantes. Nenhuma disposição do Plano conferirá direitos aos Participantes relativos à garantia de permanência como empregado ou prestador de serviços da Companhia ou de suas controladas ou interferirá de qualquer modo com o direito da Companhia e de suas controladas, sujeito às condições legais e àquelas do contrato de trabalho ou do contrato de prestação de serviços, conforme o caso, de rescindir a qualquer tempo o relacionamento com o Participante. Adicionalmente, nenhuma disposição do Plano conferirá a qualquer titular de uma opção direitos concernentes à sua permanência até o término do seu mandato como diretor ou membro do Conselho de Administração, ou interferirá de qualquer modo com direito da Companhia ou de suas controladas em destituí-lo (a), nem assegurará o direito à sua reeleição para o cargo. Cada participantes do Plano deverá a ele aderir expressamente, mediante assinatura de termo de adesão, sem qualquer ressalva, obrigando-se ao cumprimento de todos os dispositivos aqui estabelecidos. Primeira Outorga: Opções concedidas aos participantes: 363.845 Opções canceladas aos participantes: 43.502 121 Quantidade total de beneficiários que exerceram suas opções, adquirindo ações no âmbito do Plano: 28 Opções concedidas por ação: 1,1564 opções Data de encerramento das compras de ações pelos participantes do plano: 07/04/2011. Segunda Outorga: Opções a serem concedidas aos participantes: 429.292 Opções canceladas aos participantes: 48.448 Quantidade total de beneficiários que exerceram suas opções, adquirindo ações no âmbito do Plano: 31 Opções a serem concedidas por ação: 1,2511 opções Data de encerramento das compras de ações pelos participantes do plano: 27/03/2012 Terceira Outorga: Opções a serem concedidas aos participantes: 471.513 Quantidade total de beneficiários que exerceram suas opções, adquirindo ações no âmbito do Plano: 27 Opções a serem concedidas por ação: 1,3109 opções Data de encerramento das compras de ações pelos participantes do plano: 28/03/2013 b. Principais objetivos do plano O Plano de Opção de Compra de Ações (o “Plano”) tem por objetivos a criação de mecanismos que favoreçam a identificação, formação, desenvolvimento e retenção de talentos na Companhia, promovendo assim os interesses da LPS Brasil – Consultoria de Imóveis S/A (a “Companhia”) e de suas controladas, bem como incentivar os Administradores e Executivos (conforme definidos no item 3 deste Plano) a contribuir decisivamente para o sucesso da Companhia por meio da concessão de opções de subscrição ou aquisição de ações do capital da Companhia. c. Forma como o plano contribui para esses objetivos O Plano concede opções de compra de ações aos executivos para incentivar a busca do nosso crescimento e nossa valorização e, consequentemente, de nossas ações. Entendemos que o Plano contribui para o alcance do objetivo para ele estipulado na medida em que as condições do Plano favorecem a retenção de executivos, seja por meio da remuneração em si, ou dos mecanismos de prazo de concessão das ações. d. Como o plano se insere na política de remuneração da Companhia O Plano se insere na nossa política de remuneração à medida que visa à atração, retenção e motivação dos executivos envolvidos, recompensando os indivíduos que tenham contribuído positiva e significativamente para o nosso desempenho. e. Como o plano alinha os interesses dos administradores e da Companhia a curto, médio e longo prazo. 122 O Plano conjuga interesses dos administradores e da Companhia a curto, médio e longo prazo através dos mecanismos de prazos para concessão das opções, bem como prazo de exercício de 4 (quatro) anos para os executivos adquirem dentro do contexto do Plano. Acreditamos que o Plano desperta nos executivos o senso de propriedade e o envolvimento pessoal no nosso desenvolvimento, encorajando esses indivíduos a devotar seus melhores esforços aos nossos negócios e alinhando os nossos interesses e os dos administradores. f. Número máximo de ações abrangidas As opções de ações outorgadas segundo o Plano poderão conferir direitos sobre um número de ações que não exceda o montante máximo e cumulativo de 5% das ações de nossa emissão, na data da outorga. Com este número de ações, considerando o nosso atual capital social, que é de 114.157.316 ações, podem ser constituídas no máximo 5.707.866 considerando a somatória do plano anterior ainda vigente. g. Número máximo de opções a serem outorgadas As opções de ações outorgadas segundo o Plano poderão conferir direitos sobre um número de ações que não exceda o montante máximo e cumulativo de 5% das ações de nossa emissão, na data da outorga. h. Condições de aquisição de ações Programas de Outorga. A outorga de opções de subscrição ou aquisição de ações aos Participantes selecionados pelo Conselho de Administração será feita anualmente, por meio de Programas de Outorgas de Opção de Compra de Ações (“Programas de Outorgas”). O Conselho de Administração estabelecerá Programas de Outorgas para as categorias de Administradores e Executivos. Características dos Programas de Outorgas. O Conselho de Administração deverá estabelecer para cada um dos Programas de Outorgas, observados os critérios gerais fixados neste Plano: (i) O número total de ações ordinárias da Companhia a serem emitidas no contexto do Plano a cada outorga: (ii) Os prazos e requisitos para que a opção de subscrição ou aquisição das ações se torne exercível; (iii) O preço de subscrição ou aquisição de ações e, se entender conveniente, o índice de correção do preço até a data do exercício da opção (automaticamente aplicável na menor periodicidade prevista em lei) O Conselho de Administração poderá, a qualquer tempo, alterar o índice de correção; (iv) As condições de integralização das ações; (v) O prazo máximo para o exercício da opção ou os critérios para a determinação do mesmo; (vi) Quaisquer restrições à negociação das ações subscritas ou adquiridas em razão do exercício da opção; e (vii)Eventuais penalidades. i. Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício Preço de Exercício da Opção. O preço de exercício das opções será determinado pelo Conselho de Administração, caso a caso, respeitados os parâmetros legais, no Programa de Outorga, mas em nenhuma hipótese será inferior ao valor patrimonial das ações. 123 Valor Patrimonial. Para os fins deste Plano e de cada Programa de Outorga, valor patrimonial das ações é aquele obtido pela divisão do patrimônio líquido da Companhia pelo seu número total de ações, conforme apurado em Balanço Patrimonial no encerramento do exercício social imediatamente anterior ao de cada Outorga realizada a partir de 2011. j. Critérios para fixação do prazo de exercício Carência (Vesting Period) e Requisitos. As opções concedidas ao Participante a partir de 2011 somente poderão ser exercidas após o decurso de 4 (quatro) anos da data de sua Outorga, em proporção total ou parcial, conforme livremente escolhido pelo Participante que tiver adquirido e mantido, sem qualquer ônus e durante todo o prazo de Vesting Period, ações da Companhia adquiridas com parcela do valor líquido que receber anualmente a título de participação nos resultados. Para fim do exercício da opção, observado o Vesting Period e demais requisitos previstos neste Plano, o Participante deverá entregar comunicado à Companhia, contendo o número de ações ordinárias que pretende subscrever ou adquirir, ao preço de exercício fixado no Programa de Outorga respectivo. Aprovado o exercício, o Participante deverá firmar um boletim de subscrição ou contrato de compra e venda de ações com a Companhia, ou qualquer outro documento que venha a ser determinado pelo Conselho de Administração. As reuniões do Conselho de Administração que aprovarão o exercício da opção poderão ser realizadas exclusivamente nas datas e em periodicidade específicas estabelecidas pelo Conselho de Administração. Direitos de Acionista. Nenhum Participante terá quaisquer dos direitos e privilégios de acionista da Companhia até que as opções sejam devidamente exercidas e as ações objeto das opções sejam subscritas ou adquiridas. O prazo de exercício das opções será determinado pelo Conselho de Administração, caso a caso, respeitados os parâmetros legais, na data da outorga da opção, mas em nenhuma hipótese será superior a 6 (seis) anos contados da data da outorga da opção. Após esse período, as opções concedidas, mas não exercidas, perderão a validade. k. Forma de liquidação Integração Total das Ações. As ações resultantes do exercício da opção deverão ser integralizadas ou adquiridas pelos Participantes em até 5 (cinco) dias úteis da data em que o Conselho de Administração aprovar o respectivo aumento de capital ou a alienação de ações da Companhia mantidas em tesouraria, conforme o caso. A integralização ou pagamento poderá ser efetuada com recursos auferidos com a alienação imediata de parte das ações objeto da opção. Pagamento em Dinheiro. O pagamento do preço de exercício da opção será feito em dinheiro. Dividendos. Salvo se deliberado diversamente pelo Conselho de Administração, as ações adquiridas em razão do exercício da opção farão jus a dividendos em dinheiro, incluindo juros sobre capital próprio sobre os lucros declarados no exercício social em que ocorreu a subscrição ou aquisição, conforme o caso. l. Restrições à transferência das ações Entrega das Ações. Nenhuma ação será entregue ao Participante em decorrência do exercício da opção, a não ser que todas as exigências legais e regulamentares e decorrentes deste Plano e do Programa de Outorga tenham sido integralmente cumpridas. Restrições à Transferência. As ações resultantes das opções exercidas com base nas Outorgas realizadas a partir de 2011 não possuem qualquer restrição à sua alienação. 124 Vedação à Transferência das Opções. As opções concedidas aos Participantes nos termos deste Plano serão intransferíveis, ressalvadas as hipóteses expressamente previstas neste Plano. É vedada a criação pelos Participantes de instrumentos financeiros de derivativos atrelados ou relacionados às opções. m. Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano O Conselho de Administração terá amplos poderes para implementar o plano e para tomar todas as medidas necessárias e adequadas para a sua administração. Os casos omissos serão regulados pelo Conselho de Administração, devendo ser consultada a Assembléia Geral dos Acionistas, se exigido por lei ou pelo nosso Estatuto Social. n. Efeitos da saída do administrador dos órgãos da Companhia sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Para fins deste Plano, “Desligamento” significa qualquer ato ou fato que, justificado ou não, ponha fim à relação jurídica do Participante com a Companhia ou com a controlada que o qualificou para a outorga da opção. Desligamento não abrange as hipóteses de: (i) alteração da relação jurídica do Participante com a Companhia, contanto que, após referida alteração, o Participante ainda seja considerado Administrador ou Executivo, conforme definidos no item 3 deste Plano; (ii) morte ou invalidez permanente, (iii) aposentadoria. Desligamento abrange as hipóteses de destituição, substituição ou não reeleição como administrador e rescisão de contrato de trabalho ou de prestação de serviços. Em caso de Desligamento do Participante por iniciativa da Companhia ou de sua controlada, por qualquer razão, exceto por justa causa, restarão automaticamente extintas, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização, todas as opções que lhe tenham sido concedidas e que ainda não sejam exercíveis. Não obstante, caberá ao Participante o direito de exercer as opções já exercíveis na data do Desligamento, no prazo de improrrogável de 30 (trinta) dias, contados da data de Desligamento, mediante entrega de comunicação por escrito. Em caso de Desligamento do Participante por sua própria iniciativa, por qualquer razão, restarão automaticamente extintas, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização, todas as opções que lhe tenham sido concedidas e que ainda não sejam exercíveis. Não obstante, caberá ao Participante o direito de exercer as opções já exercíveis na data do Desligamento no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias, contados da data do Desligamento. No caso de o Desligamento do Participante ocorrer em decorrência de justa causa, restarão automaticamente extintas, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização, as opções não exercíveis na data do Desligamento. Não obstante, caberá ao Participante o direito de exercer as opções já exercíveis na data do Desligamento no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias, contados da data do Desligamento. No caso de falecimento ou invalidez permanente do Participante, o Conselho de Administração decidirá se o prazo de carência das opções ainda não exercíveis tornar-se-ão imediatamente exercíveis. As opções que já sejam exercíveis na data do falecimento ou invalidez permanente do Participante poderão ser exercidas pelos herdeiros ou sucessores do Participante, por sucessão legal ou por disposição testamentária, ou pelo inventariante do espólio do Participante, no caso de morte do Participante, ou pelo próprio Participante, no caso de invalidez permanente, no prazo de 1 (um) ano da data do falecimento ou invalidez permanente do Participante, mediante entrega de comunicação por escrito. 125 No caso de aposentadoria do Participante, as opções que já sejam exercíveis na data da aposentadoria do Participante poderão ser exercidas no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data da aposentadoria, mediante entrega de comunicação por escrito. Hipóteses Excepcionais de Saída. O Conselho de Administração deverá decidir sobre os casos excepcionais de saída do Plano pelo Participante não contemplados nos itens 11 e 12 deste Plano. ii) Plano vigente há 4 anos, aprovado na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 07 de novembro de 2006: a. Termos e condições gerais As opções a serem outorgadas aos participantes estarão sujeitas aos termos e condições estabelecidos no Plano de Opção de Compra (“Plano”), aprovado na Assembléia Geral Extraordinária de 07 de novembro de 2006, nos correspondentes programas de outorgas e no Termo de Adesão ao Plano. O Plano é administrado pelo nosso Conselho de Administração, dentro dos limites estabelecidos pela lei, Estatuto Social, regulamentação aplicável, planos e diretrizes fixadas pelos acionistas em Assembleia Geral. O Conselho de Administração aprova os programas de outorgas referentes ao Plano, suas condições, tais como preço e prazos de exercício e beneficiários, que podem incluir executivos, funcionários da companhia, diretores estatutários e prestadores de serviços. Todos os beneficiários eventualmente desligados da Companhia perdem as opções não exercíveis, bem como as exercíveis, desde que, neste último caso, não manifestem seu interesse em exercê-las dentro de 30 dias contados da data do desligamento. Segue abaixo a quantidade beneficiários por Programa de Outorgas, bem como número de beneficiários que exerceram suas Opções de Compra de Ações e o total de opções exercidas: - Primeiro Programa: Opções concedidas: 952.172 Opções Canceladas: 254.605 Opções exercidas: 697.567 Opções remanescentes: 0 Quantidade de beneficiários que exerceram suas opções, adquirindo ações no âmbito do Plano: 10. - Segundo Programa: Opções concedidas: 1.256.670 Opções Canceladas: 425.799 Opções exercidas: 494.939 Opções remanescentes: 335.932 126 Obs. com o desdobramento de ações da Companhia aprovado em 28/03/2013, as opções remanescentes para o Segundo Programa passaram a ser 671.864. Quantidade de beneficiários que exerceram suas opções, adquirindo ações no âmbito do Plano: 3. - Terceiro Programa: Opções concedidas: 779.900 Opções Canceladas: 80.000 Opções exercidas: 399.375 Opções remanescentes: 300.525 Obs. com o desdobramento de ações da Companhia aprovado em 28/03/2013, as opções remanescentes para o Terceiro Programa passaram a ser 601.050. Quantidade de beneficiários que exerceram suas opções, adquirindo ações no âmbito do Plano: 4. b. Principais objetivos do plano O principal objetivo do Plano é promover os nossos interesses e de nossas controladas, incentivando os administradores e executivos a contribuir substancialmente para o nosso sucesso por meio da concessão de opções de subscrição ou aquisição de ações do nosso capital. c. Forma como o plano contribui para esses objetivos O Plano concede opções de compra de ações aos executivos para incentivar a busca do nosso crescimento e nossa valorização e, consequentemente, de nossas ações. Entendemos que o Plano contribui para o alcance do objetivo para ele estipulado na medida em que as condições do Plano favorecem a retenção de executivos, seja por meio da remuneração em si, ou dos mecanismos de prazo de exercício e lock-up das ações adquiridas. d. Como o plano se insere na política de remuneração da Companhia O Plano se insere na nossa política de remuneração à medida que visa à atração, retenção e motivação dos executivos envolvidos, recompensando os indivíduos que tenham contribuído positiva e significativamente para o nosso desempenho. e. Como o plano alinha os interesses dos administradores e da Companhia a curto, médio e longo prazo. O Plano conjuga interesses dos administradores e nossos a curto, médio e longo prazo através dos mecanismos de período pré determinado para exercício das opções, bem como lock-up de 1 (um) ano para uma parte das ações que os executivos adquirem dentro do contexto do Plano. Acreditamos que o Plano desperta nos executivos o senso de propriedade e o envolvimento pessoal no nosso desenvolvimento, encorajando esses indivíduos a devotar seus melhores esforços aos nossos negócios e conjugando os nossos interesses e os dos administradores. f. Número máximo de ações abrangidas As opções de ações outorgadas segundo o Plano poderão conferir direitos sobre um número de ações que não exceda o montante máximo e cumulativo de 5% das ações de nossa emissão, na data da outorga. 127 Com este número de ações, considerando o nosso atual capital social, que é de 114.157.316 (cento e quatorze milhões, cento e cinquenta e sete mil, trezentas e dezesseis) ações, podem ser constituídas no máximo 5.707.865 (cinco milhões, setecentos e sete mil, oitocentas e sessenta e cinco) ações. g. Número máximo de opções a serem outorgadas As opções de ações outorgadas segundo o Plano poderão conferir direitos sobre um número de ações que não exceda o montante máximo e cumulativo de 5% das ações de nossa emissão, na data da outorga. h. Condições de aquisição de ações As ações resultantes do exercício da opção deverão ser integralizadas pelos participantes em até 5 dias úteis da data em que o Conselho de Administração aprovar o respectivo aumento de capital ou a alienação de nossas ações mantidas em tesouraria, conforme o caso. A integralização poderá ser efetuada com recursos auferidos com a alienação imediata das ações objeto da opção. i. Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício O preço de exercício das opções será determinado pelo Conselho de Administração, caso a caso, respeitado os parâmetros legais, nos Programas de Outorga, mas em nenhuma hipótese será inferior a 80% do Valor de Bolsa (equivalente ao preço médio de negociação das ações na Bolsa de Valores de São Paulo nos 60 dias anteriores à data da outorga, ajustado pelo IGPM) das ações na data da outorga da opção. j. Critérios para fixação do prazo de exercício O prazo de exercício das opções será determinado pelo Conselho de Administração, caso a caso, respeitados os parâmetros legais, na data da outorga da opção, mas em nenhuma hipótese será superior a 6 anos contados da data da outorga da opção. k. Forma de liquidação As ações resultantes do exercício da opção deverão ser integralizadas pelos participantes, em dinheiro, em até 5 dias úteis da data em que o Conselho de Administração aprovar o aumento de capital ou a alienação de nossas ações mantidas em tesouraria, conforme o caso. O participante poderá alienar as ações para pagamento do preço estabelecido, ficando 25% das ações adquiridas em lock-up pelo período de 1 (um) ano. l. Restrições à transferência das ações Do total das opções exercidas em determinado ano, 25% das ações resultantes do exercício da opção, excluídas as ações alienadas para fins de integralização do preço de aquisição das ações, não poderão ser alienadas pelo prazo de um ano contado do exercício da opção. m. Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano O Conselho de Administração terá amplos poderes para implementar o plano e para tomar todas as medidas necessárias e adequadas para a sua administração. Os casos omissos serão regulados pelo Conselho de Administração, devendo ser consultada a Assembleia Geral dos Acionistas, se exigido por lei ou pelo nosso Estatuto Social. 128 n. Efeitos da saída do administrador dos órgãos da Companhia sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Na hipótese de desligamento do participante por nossa iniciativa, o participante perderá o direito de exercer todas as opções que lhe tenham sido concedidas e que ainda não sejam exercíveis, cabendo-lhe o direito de exercer as opções já exercíveis na data do desligamento, no prazo improrrogável de 30 dias. Na hipótese de desligamento do participante por iniciativa própria, o participante perderá o direito de exercer todas as opções que lhe tenham sido concedidas e que ainda não sejam exercíveis, cabendo-lhe o direito de exercer as opções já exercíveis na data do desligamento, no prazo improrrogável de 30 dias contados da data do desligamento. Na hipótese de falecimento ou invalidez permanente do participante, o Conselho de Administração decidirá se as opções ainda não exercíveis tornar-se-ão imediatamente exercíveis ou não. As opções que já sejam exercíveis, poderão ser exercidas pelos herdeiros ou sucessores do participante no prazo de 1 ano da data do falecimento ou invalidez permanente. Na hipótese aposentadoria do participante, o Conselho de Administração decidirá se as opções ainda não exercíveis tornar-se-ão imediatamente exercíveis ou não. No caso de aposentadoria do participante, o Conselho de Administração decidirá se as opções ainda não exercíveis tornar-se-ão imediatamente exercíveis ou não. As opções que já sejam exercíveis na data da aposentadoria do participante poderão ser exercidas no prazo de 180 dias contados da data da aposentadoria. Nas demais hipóteses excepcionais de saída do participante, o Conselho de Administração deverá estabelecer a regulamentação aplicável. 13.5. Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social A tabela abaixo demonstra a quantidade de ações de nossa emissão detidas por membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social: Ações Acionista Ações Ordinárias Opções de Compra Capital Total (%) .......................................................... 13.194.380 645.100 23,11% Diretoria Estatutária (1) ........................ Conselho de Administração (1)... 24.609 5.166 0,043% Total ............................................... 13.218.989 524.903 23,153% (1) A quantidade de ações e opções detida por Marcos Bulle Lopes e Francisco Lopes Neto em 31 de dezembro de 2011 integram os números indicados no quadro acima, sendo que, na referida data, ambos eram membros do Conselho de Administração e da Diretoria da Companhia. Para evitar a duplicidade, a quantidade de ações e opções detidas direta e indiretamente por Marcos Bulle Lopes e Francisco Lopes Neto foram consideradas exclusivamente no grupo Diretoria Estatutária. 129 Com o desdobramento de ações aprovado em 28/04/2013, a tabela apresenta as seguintes quantidades: Ações Acionista Ações Ordinárias Opções de Compra Capital Total (%) .......................................................... 26.388.760 1.290.201 23,11% Diretoria Estatutária (1) ........................ Conselho de Administração (1)... 49.218 10.332 0,043% Total ............................................... 26.437.978 1.049.806 23,153% 13.6. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária: i) Informações referentes ao novo Plano, aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 03/03/2011: Primeira Outorga Segunda Outorga Terceira Outorga Número de membros da Diretoria 6 4 5 Número de membros Conselho da Administração - 1 1 07/04/2011 27/03/2012 28/03/2013 210.729 242.858 253.814 - 6.957 10.332 Prazo para que as opções se tornem exercíveis 4 anos 4 anos 4 anos Prazo máximo para exercício das opções 6 anos 6 anos 6 anos Prazo para restrição à transferência das opções - 34,70 35,87 R$5.609.022 R$8.456.378 Em relação a cada outorga de opções compra de ações: Data da outorga das opções Quantidade de opções outorgadas Diretoria Quantidade de opções outorgadas Conselho de Administração Preço médio ponderado de exercício de cada um dos seguintes grupos de opções: Em aberto no inicio do exercício social 38,74 Perdidas durante o exercício social - Exercidas durante o exercício social - Expiradas durante o exercício social - Valor justo das opções na data da outorga R$5.866.245,00 130 Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas 0,33% 0,38% 0,41% ii) Informações referentes ao Plano já existente, aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 07 de novembro de 2006: Programas Primeiro Segundo Terceiro Número de membros da Diretoria 4 5 4 Número de membros Conselho da Administração 1 - - 14/12/2006 16/07/2008 10/08/2009 Quantidade de opções outorgadas Diretoria 526.728 719.317 699.900 Quantidade de opções outorgadas Conselho de Administração 64.000 - - 25% do total ao ano 25% do total ao ano 25% do total ao ano 6 anos 6 anos 6 anos 1 ano 1 ano 1 ano 18,85 27,09 10,15 Perdidas durante o exercício social - 27,62 - Exercidas durante o exercício social 19,08 27,62 10,24 Expiradas durante o exercício social - - - Valor justo das opções na data da outorga R$6.514.142,00 R$6.510.150,00 R$3.789.551,00 0,99% 1,86% 1,41% Em relação a cada outorga de opções compra de ações: Data da outorga das opções Prazo para que as opções se tornem exercíveis Prazo máximo para exercício das opções Prazo para restrição à transferência das opções Preço médio ponderado de exercício de cada um dos seguintes grupos de opções: Em aberto no inicio do exercício social Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas 13.7. Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social: Programas 131 Primeiro Segundo Terceiro Número de membros Diretoria - 3 4 Número de membros Conselho de Administração - - - Quantidade de opções - - 349.950 Data em que se tornarão exercíveis - - 10/8/2013 Prazo máximo para exercício das opções - - 10/8/2015 Prazo de restrição à transferência das ações - - 1 ano Preço médio ponderado de exercício - - R$10,32 - - R$10,46 Quantidade de opções - - - Data em que se tornarão exercíveis - - - Prazo máximo para exercício das opções - - - Prazo de restrição à transferência das ações - - - Preço médio ponderado de exercício - - - - - - Quantidade de opções - 448.756 251.100 Prazo máximo para exercício das opções - 16/7/2014 10/8/2015 Prazo de restrição à transferência de ações - 1 ano 1 ano Preço médio ponderado de exercício - R$27,52 R$10,32 Valor justo das opções na data no último dia do exercício social - R$27,86 R$10,46 Valor justo do total das opções no último dia do exercício social - R$6.251.171,08 R$1.313.253,00 Quantidade de opções - - - Prazo máximo para exercício das opções - - - Prazo de restrição à transferência de ações - - - Preço médio ponderado de exercício - - - Valor justo das opções na data no último dia do - - - Em relação às opções não exercíveis da Diretoria: Valor justo das opções na data no último dia do exercício social Em relação às opções não exercíveis do Conselho de Administração: Valor justo das opções na data no último dia do exercício social Em relação às opções exercíveis da Diretoria: Em relação às opções exercíveis do Conselho de Administração: 132 exercício social Valor justo do total das opções no último dia do exercício social - - - 13.8. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais: 2012 Diretoria Executiva e Conselho de Administração Número de membros 5 Em relação às opções exercidas Número de ações 516.375 Preço médio ponderado de exercício R$19,00 Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas, considerando o preço de mercado nada data do exercício (R$8.471.845,56) Em relação às ações entregues Número de ações - Preço médio ponderado de aquisição - Valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas - 133 2011 Diretoria Executiva e Conselho de Administração Número de membros 3 Em relação às opções exercidas Número de ações 606.685 Preço médio ponderado de exercício R$17,17 Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas, considerando o preço de mercado nada data do exercício (R$11.766.228,14) Em relação às ações entregues Número de ações - Preço médio ponderado de aquisição - Valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas - 2010 Número de membros Diretoria Executiva 2 Em relação às opções exercidas Número de ações 233.830 Preço médio ponderado de exercício R$17,92 Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas, considerando o preço de mercado nada data do exercício (R$2.933.756,93) Em relação às ações entregues Número de ações - Preço médio ponderado de aquisição - Valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas - 13.9. Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções, indicando: Durante o exercício de 2008, reavaliamos os modelos de precificação das opções com base nas características do Plano considerando, entre outros, o prazo de exercício das opções, o período de carência para o exercício (“vesting period”) e o histórico de volatilidade da ação. Com base nesses elementos, optamos, a partir da introdução do CPC nº 10, pelo método de precificação Binomial. As premissas utilizadas no cálculo do valor justo das opções nas respectivas datas de outorga das opções foram as seguintes: 134 Programas Primeiro Segundo 16,00 19,13 48,91% 4 anos 2,17% 12,75% 21,73 Preço de exercício (em reais - R$) (i) Preço médio de exercício do Programa (em R$) Volatilidade (ii) Maturidade Dividendos (dividend yield) Taxa de risco (iii) Valor justo médio da opção na data de outorga (em R$) Terceiro 25,20 27,49 41,70% 4 anos 1,63% 12,25% 29,50 9,35 10,31 55,98% 4 anos 5,01% 8,65% 14,17 (i) Preço de exercício das opções, por ação, na data de outorga, o qual será ajustado pelo IGPM. (ii) A Volatilidade compreende o período entre a aprovação do plano de ações e a data da outorga de cada plano. (iii)Taxa SELIC. 13.10. Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela: Não há planos de previdência em vigor conferidos aos membros do nosso Conselho de Administração e Diretores Estatutários. 13.11. Remuneração individual máxima, mínima e média administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal: Nº Membros do conselho Diretoria Estatutária Conselho Administração 31/12/2012 31/12/2012 6 6 de Valor da maior remuneração (R$) Valor da menor remuneração (R$) Valor médio da remuneração (R$) A Companhia deixa de divulgar este item em virtude de liminar concedida ao IBEF RJ, ao qual é associada. 13.12. Descrição dos arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para a Companhia Não possuímos arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para nossos administradores em caso de destituição do cargo ou aposentadoria. 135 13.13. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado da Companhia referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto. Considerando que não possui controle desde o exercício de 2010, este item não é aplicável à Companhia. 13.14. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado da Companhia como remuneração de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados. Em 2012, exceto conforme mencionado a seguir, não houve quaisquer valores pagos a título de remuneração para membros do Conselho de Administração e Diretoria Estatutária por outra razão que não a função que ocupam nestes órgãos: - Conselho de Administração: pagamos R$ 1.085.506,99 ao escritório de advocacia do qual o Sr. Maurício Curvelo de Almeida Prado, membro do nosso Conselho de Administração, é sócio. O valor mencionado foi pago por serviços de assessoria jurídica a nós prestados pelo L.O. Baptista advogados. Em 2011 pagamos o valor de R$ 1.300.252,91 ao mesmo escritório. 13.15. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas da Companhia, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal da Companhia, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos. No exercício de 2012 não houve pagamento a título de remuneração a membros conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal da Companhia, reconhecido no resultado de sociedade controlada da Companhia. Há o valor de R$ 235.000,00, pago a título de remuneração variável a membros da Diretoria Estatutária da Companhia que também são diretores de controlada, reconhecido no resultado de sociedade controlada da Companhia, no exercício social encerrado em 31/12/2011. Assim como o valor de R$ 550.369,00, pago a título de remuneração variável a membros da Diretoria Estatutária da Companhia que também são diretores de controlada, reconhecido no resultado de sociedade controlada da Companhia, no exercício social encerrado em 31/12/2010. 13.16. Outras informações que a Companhia julga relevantes Não há outras informações que julguemos relevantes para este item 13. - Proposta de valor de remuneração dos administradores da Companhia para o exercício de 2013: R$ 17.980.656,00 136 2) ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA INFORMAÇÕES DO ANEXO 19 DA ICVM 481 AQUISIÇÃO DE CONTROLE Aquisição de 51% (cinquenta e um por cento) das ações que representam o capital social da sociedade LPS Foco Consultoria de Imóveis S.A.; 51% (cinquenta e um por cento) das ações que representam o capital social da sociedade LPS Piccoloto Consultoria de Imóveis S.A.;51% (cinquenta e um por cento) das ações que representam o capital social da sociedade LPS Cappucci Consultoria de Imóveis S.A.;51% (cinquenta e um por cento) das ações que representam o capital social da sociedade LPS Raul Fulgêncio Consultoria de Imóveis S.A. 1) Descrição do negócio: as sociedades acima listadas cujo controle foi adquirido pela Companhia, seja direta ou indiretamente através de suas controladas, são dedicadas ao negócio de intermediação imobiliária, dividindo-se entre a atuação nos mercados primário e secundário, sendo a LPS Foco Consultoria de Imóveis S.A. localizada em São José dos Campos, SP; a LPS Piccoloto Consultoria de Imóveis S.A. em Campinas, SP; a LPS Cappucci Consultoria de Imóveis S.A. em Campinas, SP; e a LPS Raul Fulgêncio Consultoria de Imóveis S.A., localizada em Londrina, PR. 2) A Companhia submete a realização dos negócios à ratificação da Assembleia Geral de acionistas uma vez que está adquirindo controle de sociedades, conforme Artigo 256 da Lei 6404/1076 (Lei das Sociedades por Ações). 3) Descrição das sociedades cujo controle está sendo adquirido: - LPS FOCO CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. (“LPS FOCO”) a) LPS Foco Consultoria de Imóveis S.A., sociedade com sede na Avenida Anchieta, 661, Jd. Nova Europa, São José dos Campos, SP, CEP 12.242-280, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 14.904.977/0001-48. b) Número total de ações que compõem o Capital Social: 701.070 (setecentas e uma mil e setenta) ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. c) Antes da aquisição, a LPS FOCO era controlada pelo Vendedor. A seguir, o quadro societário da sociedade após a aquisição: ACIONISTA Nº DE AÇÕES PARTICIPAÇÃO 357.546 51% Hever SP Participações S/A 343.524 49% Total 701.070 100% LPS Brasil Consultoria (Companhia) de Imóveis S.A. d) A LPS FOCO é uma sociedade de capital fechado, portanto não possui ações negociadas em mercado. 137 i) Valor de patrimônio líquido: não disponível ii) Valor do lucro líquido anual nos 2 (dois) últimos exercícios sociais, atualizando monetariamente: não aplicável, tendo em vista a constituição da nova sociedade em 2012. - LPS PICCOLOTO CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. (“LPS PICCOLOTO”) a) LPS Piccoloto Consultoria de Imóveis S.A., sociedade com sede na Rua Doutor Antonio de Arruda Camargo, 313, Nova Campinas, Campinas, SP, CEP 13092-170, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 14.313.016/0001-69. b) Número total de ações que compõem o Capital Social: 890.223 (oitocentas e noventa mil, duzentas e vinte e três)ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. c) Antes da aquisição, a LPS PICCOLOTO era controlada pelos Vendedores. A seguir, o quadro societário da sociedade após a aquisição: ACIONISTA Nº DE AÇÕES PARTICIPAÇÃO Pronto Campinas Consultoria de Imoveis S/A (Controlada da Companhia) 454.014 51% Luiz Piccoloto Neto 347.187 39% Fabiana MariaBertoni Bonetti Piccoloto 89.022 10% Total 890.223 100% d) A LPS PICCOLOTO é uma sociedade de capital fechado, portanto não possui ações negociadas em mercado. i) Valor de patrimônio líquido: não disponível ii) Valor do lucro líquido anual nos 2 (dois) últimos exercícios sociais, atualizando monetariamente: não aplicável, tendo em vista a constituição da nova sociedade em 2012. - LPS CAPPUCCI CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. (“LPS CAPPUCCI”) a) LPS Cappucci Consultoria de Imóveis S.A., sociedade com sede na Avenida Doutor Jesuino Marcondes Machado, 418, Nova Campinas, Campinas, SP, CEP 13092-108, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 14.885.866/0001-31. b) Número total de ações que compõem o Capital Social: 202.422 (duzentas e duas mil, quatrocentas e vinte e duas) ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. c) Antes da aquisição, a LPS CAPPUCCI era controlada pelos Vendedores. A seguir, o quadro societário da sociedade após a aquisição 138 ACIONISTA Nº DE AÇÕES PARTICIPAÇÃO 103.235 51% Jubran José Kfouri Filho 99.186 49% Sergio Luiz Perito Cappucci 1 Menos 0,01% Total 202.422 100% Pronto Campinas Consultoria S/A(Controlada da Companhia) de Imoveis que d) A LPS CAPPUCCI é uma sociedade de capital fechado, portanto não possui ações negociadas em mercado. i) Valor de patrimônio líquido: não disponível ii) Valor do lucro líquido anual nos 2 (dois) últimos exercícios sociais, atualizando monetariamente: não aplicável, tendo em vista a constituição da nova sociedade em 2012. - LPS RAUL FULGÊNCIO”) FULGÊNCIO CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. (“LPS RAUL a) LPS Raul Fulgêncio Consultoria de Imóveis S.A., sociedade com sede na Avenida Higienópolis, 769, Centro, Londrina, PR, CEP 86020-080, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 15.398.879/0001-49 b) Número total de ações que compõem o Capital Social:1.310.000 (ummil trezentas e dez mil) ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. c) Antes da aquisição, a LPS RAUL FULGÊNCIO era controlada pelos Vendedores. A seguir, o quadro societário da sociedade após a aquisição: ACIONISTA Nº DE AÇÕES PARTICIPAÇÃO 668.100 51% Raul Gilberto Fulgêncio 576.400 44% Leandro Fulgêncio 65.500 5% 1.310.000 100% LPS Brasil Consultoria (Companhia) de Imóveis S.A. Total d) A LPS RAUL FULGÊNCIO é uma sociedade de capital fechado, portanto não possui ações negociadas em mercado. i) Valor de patrimônio líquido:não disponível ii) Valor do lucro líquido anual nos 2 (dois) últimos exercícios sociais, atualizando monetariamente:não aplicável, tendo em vista a constituição da nova sociedade em 2012. 139 4) Principais termos e condições do negócio: - LPS FOCO CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. (“LPS FOCO”) a) Vendedor: Hever SP Participações S/A., representada por Flavio Milena Franceschini. b) Número total de ações adquiridas pela Companhia: 357.546(trezentas e cinquenta e sete mil, quinhentas e quarenta e seis)ações c) Preço total estimado: R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais) d) Preço estimado por ação: R$ 41,95 (quarenta e um reais e noventa e cinco centavos) e) Forma de pagamento: parcela fixa inicial de R$ 6.000.000,00 (seis milhões) e o restante em 3 parcelas variáveis durante os 3 anos subsequentes. f) Condições suspensivas e resolutivas a que está sujeito o negócio: condições suspensivas, precedentes ao fechamento do negócio, a serem cumpridas pelo vendedor, relacionadas à inscrição da sociedade nos órgãos públicos competentes, bem como nos órgãos reguladores das atividades de intermediação imobiliária. Tais condições já foram cumpridas. g) Resumo das declarações e garantias do vendedor: existência válida da sociedade; ações validamente detidas, subscritas, integralizadas e livres de ônus e gravames; não participação no capital de outras sociedades; possuem plenos poderes para firmar o negócio; a assinatura dos contratos não representa inadimplência nem conflito com quaisquer outras obrigações; negócios conduzidos de forma rotineira; não envolvimento da sociedade em negócios que gerem obrigações de elevado valor; ativos livres de ônus e gravames; cumprimento, pela sociedade, de todas as obrigações tributárias e similares; demonstrações financeiras completas e condizentes com a legislação contábil; declarações verdadeiras sobre contingências, colaboradores, corretores credenciados, contratos relevantes, apólices de seguro, softwares, procurações, propriedade industrial; garantia de veracidade das declarações. h) Regras sobre indenização dos compradores: obrigação de indenização em caso de perdas, despesas, prejuízos, reembolsos, taxas, obrigações, gerados por: incorreção ou violação das declarações; atos, fatos ações ou omissões do vendedor, ocorridos antes da data da aquisição, envolvendo a sociedade. i) Aprovações governamentais necessárias: não aplicável j) Garantias outorgadas: possibilidade de retenção, pela Companhia, de parcelas do preço de aquisição devidas aos vendedores; possibilidade de retenção de dividendos; penhor, em favor da Companhia, das ações pertencentes ao vendedor. - LPS PICCOLOTO CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. (“LPS PICCOLOTO”) a) Vendedores: Luiz Piccoloto Neto e Fabiana Maria Bertoni Bonetti Piccoloto b) Número total de ações adquiridas pela Pronto Campinas Consultoria de Imoveis S/A: 454.014(quatrocentas e cinquenta e quatro mil e catorze) ações 140 c) Preço total estimado: R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) d) Preço estimado por ação: R$ 22,03 (vinte e dois reais e três centavos) e) Forma de pagamento: parcela fixa inicial de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais)e o restante em 3 parcelas variáveis durante os 3 anos subsequentes. f) Condições suspensivas e resolutivas a que está sujeito o negócio: condições suspensivas, precedentes ao fechamento do negócio, a serem cumpridas pelos vendedores, relacionadas à inscrição da sociedade nos órgãos públicos competentes, bem como nos órgãos reguladores das atividades de intermediação imobiliária. Tais condições já foram cumpridas. g) Resumo das declarações e garantias dos vendedores: existência válida da sociedade; ações validamente detidas, subscritas, integralizadas e livres de ônus e gravames; não participação no capital de outras sociedades; possuem plenos poderes para firmar o negócio; a assinatura dos contratos não representa inadimplência nem conflito com quaisquer outras obrigações; negócios conduzidos de forma rotineira; não envolvimento da sociedade em negócios que gerem obrigações de elevado valor; ativos livres de ônus e gravames; cumprimento, pela sociedade, de todas as obrigações tributárias e similares; demonstrações financeiras completas e condizentes com a legislação contábil; declarações verdadeiras sobre contingências, colaboradores, corretores credenciados, contratos relevantes, apólices de seguro, softwares, procurações, propriedade industrial; garantia de veracidade das declarações. h) Regras sobre indenização dos compradores: obrigação de indenização em caso de perdas, despesas, prejuízos, reembolsos, taxas, obrigações, gerados por: incorreção ou violação das declarações; atos, fatos ações ou omissões dos vendedores, ocorridos antes da data da aquisição, envolvendo a sociedade. i) Aprovações governamentais necessárias: não aplicável j) Garantias outorgadas: possibilidade de retenção, pela Companhia, de parcelas do preço de aquisição devidas aos vendedores; possibilidade de retenção de dividendos; penhor, em favor da Companhia, das ações pertencentes aos vendedores. - LPS CAPPUCCI CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. (“LPS CAPPUCCI”) a) Vendedores: Sergio Luiz Perito Cappucci e Jubran José Kfouri Filho b) Número total de ações adquiridas pela Pronto Campinas Consultoria de Imoveis S/A: 103.235 (cento e três mil, duzentas e trinta e cinco) ações c) Preço total estimado: R$ 6.600.000,00 (seis milhões e seiscentos mil reais) d) Preço estimado por ação: R$ 63,93 (sessenta e três reais e noventa e três centavos) e) Forma de pagamento: parcela fixa inicial de R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais) e o restante em 3 parcelas variáveis durante os 3 anos subsequentes. 141 f) Condições suspensivas e resolutivas a que está sujeito o negócio: condições suspensivas, precedentes ao fechamento do negócio, a serem cumpridas pelos vendedores, relacionadas à inscrição da sociedade nos órgãos públicos competentes, bem como nos órgãos reguladores das atividades de intermediação imobiliária. Tais condições já foram cumpridas. g) Resumo das declarações e garantias dos vendedores: existência válida da sociedade; ações validamente detidas, subscritas, integralizadas e livres de ônus e gravames; não participação no capital de outras sociedades; possuem plenos poderes para firmar o negócio; a assinatura dos contratos não representa inadimplência nem conflito com quaisquer outras obrigações; negócios conduzidos de forma rotineira; não envolvimento da sociedade em negócios que gerem obrigações de elevado valor; ativos livres de ônus e gravames; cumprimento, pela sociedade, de todas as obrigações tributárias e similares; demonstrações financeiras completas e condizentes com a legislação contábil; declarações verdadeiras sobre contingências, colaboradores, corretores credenciados, contratos relevantes, apólices de seguro, softwares, procurações, propriedade industrial; garantia de veracidade das declarações. h) Regras sobre indenização dos compradores: obrigação de indenização em caso de perdas, despesas, prejuízos, reembolsos, taxas, obrigações, gerados por: incorreção ou violação das declarações; atos, fatos ações ou omissões dos vendedores, ocorridos antes da data da aquisição, envolvendo a sociedade. i) Aprovações governamentais necessárias: não aplicável j) Garantias outorgadas: possibilidade de retenção, pela Companhia, de parcelas do preço de aquisição devidas aos vendedores; possibilidade de retenção de dividendos; penhor, em favor da Companhia, das ações pertencentes aos vendedores. - LPS RAUL FULGÊNCIO”) FULGÊNCIO CONSULTORIA DE IMÓVEIS S.A. (“LPS RAUL a) Vendedores: Raul Gilberto Fulgêncio e Leandro Fulgêncio b) Número total de ações adquiridas pela Companhia: 668.100 (seiscentos e sessenta e oito mil e cem) ações c) Preço total estimado: R$ 36.720.000,00 (trinta e seis milhões, setecentos e vinte mil reais) d) Preço estimado por ação: R$ 54,96 (cinquenta e quatro reais e noventa e seis centavos) e) Forma de pagamento: parcela fixa inicial de R$ 14.000.000,00 (catorze milhões de reais) e o restante em 3 parcelas variáveis durante os 3 anos subsequentes. f) Condições suspensivas e resolutivas a que está sujeito o negócio: condições suspensivas, precedentes ao fechamento do negócio, a serem cumpridas pelos vendedores, relacionadas à inscrição da sociedade nos órgãos públicos competentes, bem como nos órgãos reguladores das atividades de intermediação imobiliária. Tais condições já foram cumpridas. 142 g) Resumo das declarações e garantias dos vendedores: existência válida da sociedade; ações validamente detidas, subscritas, integralizadas e livres de ônus e gravames; não participação no capital de outras sociedades; possuem plenos poderes para firmar o negócio; a assinatura dos contratos não representa inadimplência nem conflito com quaisquer outras obrigações; negócios conduzidos de forma rotineira; não envolvimento da sociedade em negócios que gerem obrigações de elevado valor; ativos livres de ônus e gravames; cumprimento, pela sociedade, de todas as obrigações tributárias e similares; demonstrações financeiras completas e condizentes com a legislação contábil; declarações verdadeiras sobre contingências, colaboradores, corretores credenciados, contratos relevantes, apólices de seguro, softwares, procurações, propriedade industrial; garantia de veracidade das declarações. h) Regras sobre indenização dos compradores: obrigação de indenização em caso de perdas, despesas, prejuízos, reembolsos, taxas, obrigações, gerados por: incorreção ou violação das declarações; atos, fatos ações ou omissões dos vendedores, ocorridos antes da data da aquisição, envolvendo a sociedade. i) Aprovações governamentais necessárias: não aplicável j) Garantias outorgadas: possibilidade de retenção, pela Companhia, de parcelas do preço de aquisição devidas aos vendedores; possibilidade de retenção de dividendos; penhor, em favor da Companhia, das ações pertencentes aos vendedores. 5) Propósito dos negócios: De acordo com a estratégia da Companhia, as aquisições realizadas no mercado primário e secundário pretendem ampliar a atuação da LPS Brasil no mercado de intermediação imobiliária, e, como conseqüência, explorar o potencial de financiamentos oferecidos pela CrediPronto!. 6) Análise dos benefícios, custos e riscos dos negócios: Os benefícios relacionados às aquisições correspondem ao fortalecimento da Companhia nos mercadosprimário e secundário, bem como ao crescimento da CrediPronto! (empresa resultante da associação da Companhia com o Banco Itaú S.A.). Os custos envolvidos são os relativos à transação, tais como assessoria técnica e jurídica nas operações. Podem existir riscos de: (i) desempenho das operações, mitigado pela estrutura de pagamento de earn out das aquisições atrelado a metas pré estabelecidas; e (ii) integração das operações com as atividades da Companhia. 7) Informar quais custos serão incorridos pela companhia caso o negócio não seja aprovado: caso os negócios não sejam aprovados, a Companhia incorre, para cada uma das operações, em custos de transação de aproximadamente R$ 300.000,00, sendo R$ 200.000,00 com duediligence e R$ 100.000,00 com assessoria jurídica. 8) Fontes de recursos para os negócios: Os pagamentos das aquisições provêm do caixa próprio da Companhia, incluindo os recursos captados com a Oferta Pública de Ações. 9) Planos dos administradores para as sociedades cujo controle foi adquirido: A aquisição das empresas objetivam o crescimento individual de cada uma delas, bem como a expansão dos negócios da Companhia no segmento de revenda e usados e no mercado de financiamentos. Através de metas individuais, serão estimuladas tanto a evolução de lucratividade, como a geração de financiamentos. 10) Declaração justificada da Diretoria recomendando a aprovação dos negócios: A 143 aquisição de empresas faz parte da estratégia de crescimento da Companhia, que pretende fortalecer e ampliar suas operações não só no mercado de intermediação, como também no mercado de financiamentos. Os dois mercados se complementam, sendo que o mercado secundário brasileiro ainda é pouco desenvolvido, principalmente, devido à falta de crédito imobiliário. Dessa forma, a Companhia, juntamente com a CrediPronto!, possui a plataforma ideal para suprir tal necessidade do mercado. Com as aquisições, a Companhia poderá acelerar sua presença no mercado secundário, o que, como conseqüência, alavancará sua originação de financiamentos. Adicionalmente ao benefício da diversificação de suas operações, a Companhia também poderá receber, mediante o cumprimento de metas de financiamentos, uma parcela variável de até R$220.000.000,00 em earn out, a serem pagos pelo Banco Itaú. 11) Descrever qualquer relação societária existente, ainda que indireta, entre: a) Qualquer dos vendedores ou as sociedades cujo controle foi ou será alienado: não aplicável. b) Partes relacionadas à Companhia, tal como definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto: não aplicável. 12) Informar detalhes de qualquer negócio realizado nos últimos 2 (dois) anos por partes relacionadas à Companhia, tal como definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto, com participações societárias ou outros valores mobiliários ou títulos de dívida da sociedade cujo controle foi ou será adquirido: não aplicável. 13) Fornecer cópia de todos os estudos e laudos de avaliação, preparados pela Companhia ou por terceiros, que subsidiaram a negociação do preço de aquisição: Laudos de avaliação anexados. 14) Em relação a terceiros que prepararam estudos e laudos de avaliação: Os laudos de avaliação foram preparados internamente, pelas áreas responsáveis da Companhia. 144 ANEXOS LAUDOS DE AVALIAÇÃO Foco Resumo Valores em mil R$ Projeção de Resultados Ano 0 Receita Bruta Devoluções Impostos s/ Receita Receita Líquida Despesas EBITDA Margem EBITDA Depreciação e Amortização Resultado Financeiro Impostos s/ o Resultado Lucro Líquido Margem Líquida Balanço Patrimonial Ativo Disponibilidades Contas a Receber Imobilizado Outros TOTAL ATIVO Passivo Empréstimos Contas a Pagar Outros Patrimônio Líquido Capital Social Lucros/(Prejuízos) Acumulados Outros TOTAL PASSIVO + PL 339 1.178 326 - 158 422 30 107 1.126 Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro Líquido (+) Depreciação e Amortização (+/-) Ajuste de Capital de Giro Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento (-) Aquisição de Ativo Imobilizado Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento (-) Empréstimos Geração de caixa Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 7.066 (71) (470) 6.525 (2.943) 3.583 8.043 (80) (535) 7.428 (3.650) 3.778 9.171 (92) (610) 8.469 (3.922) 4.547 10.666 (107) (709) 9.850 (4.238) 5.612 12.620 (126) (839) 11.654 (4.604) 7.051 14.162 (142) (942) 13.079 (4.917) 8.162 54,9% 50,9% 53,7% 57,0% 60,5% 62,4% (109) (745) 2.729 (176) (851) 2.750 (176) (974) 3.397 (176) (1.136) 4.299 (176) (1.349) 5.525 (176) (1.517) 6.469 41,8% 37,0% 40,1% 43,6% 47,4% 49,5% 1.843 339 1.178 326 1.843 579 158 422 1.263 30 107 1.126 1.843 4.662 2.725 1.340 596 4.662 648 158 491 4.013 30 2.857 1.126 4.662 8.112 5.987 1.528 596 8.112 701 158 544 7.411 30 6.254 1.126 8.112 12.478 10.104 1.778 596 12.478 769 158 611 11.709 30 10.553 1.126 12.478 18.088 15.389 2.103 596 18.088 853 158 696 17.235 30 16.078 1.126 18.088 24.626 21.669 2.360 596 24.626 922 158 764 23.704 30 22.547 1.126 24.626 2.082 2.729 109 (756) 2.082 2.833 2.750 176 (94) (447) (447) 2.386 3.439 3.397 176 (135) (176) (176) 3.262 4.293 4.299 176 (182) (176) (176) 4.117 5.461 5.525 176 (241) (176) (176) 5.284 6.457 6.469 176 (188) (176) (176) 6.281 2.082 2.082 - 2.386 2.386 2.001 3.262 3.262 2.293 4.117 4.117 2.427 5.284 5.284 2.612 6.281 49.700 20.596 Valuation Premissas de valuation Fluxo de Caixa (=) Fluxo de Caixa com Perpetuidade (=) Valor Presente do Período (=) Valor da Empresa 29.928 145 Piccoloto Resumo Valores em mil R$ Projeção de Resultados Receita Bruta Devoluções Impostos s/ Receita Receita Líquida Despesas EBITDA Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 4.703 (407) 4.296 (1.659) 2.637 5.287 (53) (457) 4.776 (1.800) 2.976 5.922 (59) (512) 5.350 (1.945) 3.405 6.580 (66) (569) 5.945 (2.092) 3.853 7.268 (73) (629) 6.567 (2.244) 4.323 8.000 (80) (692) 7.228 (2.402) 4.826 61,4% 62,3% 63,7% 64,8% 65,8% 66,8% (35) (488) 2.114 (35) (551) 2.390 (35) (620) 2.750 (35) (692) 3.126 (35) (767) 3.521 (35) (846) 3.944 49,2% 50,0% 51,4% 52,6% 53,6% 54,6% 1.475 1.177 210 88 1.475 1.065 145 921 410 20 390 1.475 4.016 3.046 881 88 4.016 1.216 295 921 2.800 20 2.780 4.016 6.797 5.721 987 88 6.797 1.247 326 921 5.550 20 5.530 6.797 9.955 8.770 1.097 88 9.955 1.279 358 921 8.676 20 8.656 9.955 13.509 12.209 1.211 88 13.509 1.312 391 921 12.197 20 12.177 13.509 17.488 16.066 1.333 88 17.488 1.347 426 921 16.141 20 16.121 17.488 Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro Líquido (+) Depreciação e Amortização (+/-) Ajuste de Capital de Giro Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento (-) Aquisição de Ativo Imobilizado Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento (-) Empréstimos Geração de caixa 2.085 2.114 35 (65) 2.085 1.904 2.390 35 (521) (35) (35) 1.869 2.710 2.750 35 (75) (35) (35) 2.675 3.083 3.126 35 (78) (35) (35) 3.048 3.474 3.521 35 (81) (35) (35) 3.439 3.892 3.944 35 (87) (35) (35) 3.857 Valuation Premissas de valuation Fluxo de Caixa (=) Fluxo de Caixa com Perpetuidade (=) Valor Presente do Período 2.085 2.085 - 1.869 1.869 1.566 2.675 2.675 1.878 3.048 3.048 1.793 3.439 3.439 1.695 3.857 30.738 12.693 Margem EBITDA Depreciação e Amortização Resultado Financeiro Impostos s/ o Resultado Lucro Líquido Margem Líquida Balanço Patrimonial Ativo Disponibilidades Contas a Receber Imobilizado Outros TOTAL ATIVO Passivo Empréstimos Contas a Pagar Outros Patrimônio Líquido Capital Social Lucros/(Prejuízos) Acumulados Outros TOTAL PASSIVO + PL (=) Valor da Empresa 1.177 210 88 - 145 921 20 390 - 19.625 146 Cappucci Resumo Valores em mil R$ Projeção de Resultados Ano 1 Receita Bruta Devoluções Impostos s/ Receita Receita Líquida Despesas EBITDA Margem EBITDA Depreciação e Amortização Resultado Financeiro Impostos s/ o Resultado Lucro Líquido Margem Líquida Balanço Patrimonial Ativo Disponibilidades Contas a Receber Imobilizado Outros TOTAL ATIVO Passivo Empréstimos Contas a Pagar Outros Patrimônio Líquido Capital Social Lucros/(Prejuízos) Acumulados Outros TOTAL PASSIVO + PL 66 132 15 137 1 10 65 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 3.624 (36) (314) 3.275 (1.754) 1.520 4.110 (41) (356) 3.713 (1.891) 1.823 4.618 (46) (399) 4.172 (2.031) 2.141 5.164 (52) (447) 4.665 (2.178) 2.487 5.747 (57) (497) 5.193 (2.333) 2.860 46,4% 49,1% 51,3% 53,3% 55,1% (15) (370) 1.135 (15) (423) 1.385 (15) (478) 1.648 (15) (538) 1.935 (15) (601) 2.244 34,7% 37,3% 39,5% 41,5% 43,2% 1.447 696 604 132 15 1.447 237 235 1 1.210 10 1.200 1.447 2.858 2.026 685 132 15 2.858 262 261 1 2.595 10 2.585 2.858 4.532 3.615 770 132 15 4.532 289 287 1 4.243 10 4.233 4.532 6.495 5.487 861 132 15 6.495 317 316 1 6.178 10 6.168 6.495 8.769 7.664 958 132 15 8.769 347 346 1 8.422 10 8.412 8.769 644 1.135 15 (505) (15) (15) 630 1.344 1.385 15 (55) (15) (15) 1.329 1.604 1.648 15 (58) (15) (15) 1.590 1.886 1.935 15 (63) (15) (15) 1.872 2.191 2.244 15 (67) (15) (15) 2.177 630 630 528 1.329 1.329 933 1.590 1.590 935 1.872 1.872 922 2.177 17.346 7.163 Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro Líquido (+) Depreciação e Amortização (+/-) Ajuste de Capital de Giro Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento (-) Aquisição de Ativo Imobilizado Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento (-) Empréstimos Geração de caixa Valuation Premissas de valuation Fluxo de Caixa (=) Fluxo de Caixa com Perpetuidade (=) Valor Presente do Período (=) Valor da Empresa 10.481 147 Raul Fulgêncio Resumo Valores em mil R$ Projeção de Resultados Ano 0 Receita Bruta Primário Secundário Correspondente bancário Administração de Imóveis Devoluções Impostos s/ Receita Receita Líquida Despesas Pessoal G&A EBITDA Margem EBITDA Depreciação e Amortização Resultado Financeiro Impostos s/ o Resultado Lucro Líquido Margem Líquida Balanço Patrimonial Ativo Disponibilidades Contas a Receber Imobilizado Outros TOTAL ATIVO Passivo Empréstimos Contas a Pagar Outros Patrimônio Líquido Capital Social Lucros/(Prejuízos) Acumulados Outros TOTAL PASSIVO + PL 15.183 599 35 28 213 40 15.536 - Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro Líquido (+) Depreciação e Amortização (+/-) Ajuste de Capital de Giro Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento (-) Aquisição de Ativo Imobilizado Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento (-) Empréstimos Geração de caixa Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 12.096 7.511 3.195 1.390 (804) 11.292 (3.126) (1.250) (1.876) 8.166 16.284 10.460 4.214 145 1.466 (1.083) 15.201 (4.850) (1.900) (2.950) 10.351 20.069 13.179 5.088 262 1.539 (1.335) 18.734 (5.487) (2.127) (3.360) 13.247 23.018 15.222 5.877 302 1.616 (1.531) 21.487 (5.998) (2.311) (3.687) 15.489 25.292 16.782 6.479 333 1.697 (1.682) 23.610 (6.428) (2.469) (3.959) 17.182 26.557 17.622 6.803 350 1.782 (1.766) 24.791 (6.749) (2.593) (4.156) 18.042 72,3% 68,1% 70,7% 72,1% 72,8% 72,8% (206) (1.292) 6.667 (206) (1.748) 8.397 (206) (2.159) 10.881 (206) (2.480) 12.802 (206) (2.728) 14.248 (206) (2.865) 14.970 59,0% 55,2% 58,1% 59,6% 60,3% 60,4% 15.817 15.183 599 35 15.817 241 28 213 15.576 40 15.536 15.817 25.030 21.682 2.714 599 35 25.030 1.057 844 213 23.973 40 23.933 25.030 36.073 32.094 3.345 599 35 36.073 1.219 1.006 213 34.854 40 34.814 36.073 49.002 44.532 3.836 599 35 49.002 1.346 1.133 213 47.656 40 47.616 49.002 63.351 58.502 4.215 599 35 63.351 1.447 1.234 213 61.905 40 61.865 63.351 78.383 73.323 4.426 599 35 78.383 1.509 1.296 213 76.875 40 76.835 78.383 6.901 6.667 206 28 6.901 6.705 8.397 206 (1.898) (206) (206) 6.499 10.619 10.881 206 (469) (206) (206) 10.412 12.644 12.802 206 (364) (206) (206) 12.438 14.176 14.248 206 (278) (206) (206) 13.970 15.027 14.970 206 (149) (206) (206) 14.821 6.901 6.901 - 6.499 6.499 5.421 10.412 10.412 7.245 12.438 12.438 7.220 13.970 13.970 6.764 14.821 114.427 46.217 Valuation Premissas de valuation Fluxo de Caixa (=) Fluxo de Caixa com Perpetuidade (=) Valor Presente do Período (=) Valor da Empresa 72.867 148 INFORMAÇÕES DA ICVM 481- ANEXO 20. DIREITO DE RECESSO 1. Descrever o evento que deu ou dará ensejo ao recesso e seu fundamento jurídico Os eventos que deram ensejo ao recesso foram as aquisições de controle das seguintes sociedades: LPS Foco Consultoria de Imóveis S.A.; LPS Piccoloto Consultoria de Imóveis S.A.; LPS Cappucci Consultoria de Imóveis S.A.; LPS Raul Fulgêncio Consultoria de Imóveis S.A. 2. Informar as ações e classes às quais se aplica o recesso Ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. 3. Informar a data da primeira publicação do edital de convocação da assembleia, bem como a data da comunicação do fato relevante referente à deliberação que deu ou dará ensejo ao recesso. Data da primeira publicação do edital de convocação da assembleia: 05 de abril de 2013. Data da comunicação do fato relevante referente à deliberação que deu ensejo ao recesso: LPS Foco Consultoria de Imóveis S.A. – 02 de março de 2012 LPS Piccoloto Consultoria de Imóveis S.A. – 12 de março de 2012 LPS Cappucci Consultoria de Imóveis S.A. – 15 de março de 2012 LPS Raul Fulgêncio Consultoria de Imóveis S.A. – 05 de julho de 2012 4. Informar o prazo para exercício do direito de recesso e a data que será considerada para efeito da determinação dos titulares das ações que poderão exercer o direito de recesso 30 (trinta) dias contados da data de publicação da ata da Assembleia Geral Extraordinária que deliberar sobre as aquisições apresentadas. Data que será considerada para efeito da determinação dos titulares das ações que poderão exercer o direito de recesso: data de comunicação de cada fato relevante: LPS Foco Consultoria de Imóveis S.A. – 02 de março de 2012 LPS Piccoloto Consultoria de Imóveis S.A. – 12 de março de 2012 LPS Cappucci Consultoria de Imóveis S.A. – 15 de março de 2012 LPS Raul Fulgêncio Consultoria de Imóveis S.A. – 05 de julho de 2012 5. Informar o valor do reembolso por ação ou, caso não seja possível determiná-lo 149 previamente, a estimativa da administração acerca desse valor LPS Foco Consultoria de Imóveis S.A. – R$ 8,88 (balanço de 30/09/2011) LPS Piccoloto Consultoria de Imóveis S.A. – R$ 8,88 (balanço de 30/09/2011) LPS Cappucci Consultoria de Imóveis S.A. – R$ 8,88 (balanço de 30/09/2011) LPS Raul Fulgêncio Consultoria de Imóveis S.A. – R$ 10,21 (balanço de 30/06/2012) 6. Informar a forma de cálculo do valor do reembolso Valor patrimonial das ações da Companhia. 7. Informar se os acionistas terão direito de solicitar o levantamento de balanço especial Não haverá, tendo em vista a recente publicação de balanço da Companhia. 8. Caso o valor do reembolso seja determinado mediante avaliação, listar os peritos ou empresas especializadas recomendadas pela administração Não aplicável. 9. Na hipótese de incorporação, incorporação de ações ou fusão envolvendo sociedades controladora e controlada ou sob o controle comum a. Calcular as relações de substituição das ações com base no valor do patrimônio líquido a preços de mercado ou outro critério aceito pela CVM Não aplicável. b. Informar se as relações de substituição das ações previstas no protocolo da operação são menos vantajosas que as calculadas de acordo com o item 9(a) acima Não aplicável. c. Informar o valor do reembolso calculado com base no valor do patrimônio líquido a preços de mercado ou outro critério aceito pela CVM Não aplicável. 10. Informar o valor patrimonial de cada ação apurado de acordo com último balanço aprovado R$ 11,15 11. Informar a cotação de cada classe ou espécie de ações às quais se aplica o 150 recesso nos mercados em que são negociadas, identificando: i. Cotação mínima, média e máxima de cada ano, nos últimos 3 (três) anos Ano Máxima (R$) Mínima (R$) 2010 41,79 19,10 2011 42,98 24,35 2012 40,43 25,69 ii. Cotação mínima, média e máxima de cada trimestre, nos últimos 2 (dois) anos Trimestre Média (R$) Máxima (R$) Mínima (R$) 1T11 36,59 40,85 31,95 2T11 40,15 42,98 36,60 3T11 34,02 37,57 29,29 4T11 28,79 33,70 24,35 1T12 32,59 38,02 25,69 2T12 34,83 37,74 31,51 3T12 35,85 39,51 31,50 4T12 37,65 40,43 33,74 iii. Cotação mínima, média e máxima de cada mês, nos últimos 6 (seis) meses Mês Média (R$) Máxima (R$) Mínima (R$) jul/12 34,48 36,98 31,50 ago/12 37,02 39,51 35,11 set/12 35,95 36,93 35,00 out/12 36,68 39,06 33,74 nov/12 37,78 39,70 34,34 dez/12 38,69 40,43 37,51 jan/13 36,40 38,35 34,01 fev/13 35,86 37,24 34,88 iv. Cotação média nos últimos 90 (noventa) dias Prazo Média (R$) 90 dias* 37,09 *De 11.12.2012 a 11.03.2013 151 SP - 106352-00017 - 5295214v1