Informe Comercial Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 HS Sementes Trajetória de sucesso completa 55 anos R anos PASSO FUNDO/RS R 2 anos Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 Informe Comercial HS Sementes Trajetória de sucesso completa 55 anos A HS Sementes, que completa 55 anos, foi idealizada por um pioneiro na produção de sementes certificadas no Rio Grande do Sul, produzindo sementes de soja e trigo, já produziu também sementes de Triticale, feijão e Aveia Branca. Henrique Antônio Stedile, casado com Lilia Taufer Stedile, e for- mou uma família de empreendedores. Com uma filha já falecida e quatro filhos, Henrique conseguiu dar prosseguimento aos seus negócios, pois três são engenheiros agrônomos. Dois deles vivem em Passo Fundo, Fernando Henrique e Joacir Angelo, onde fica a sede da empresa e os outros dois, Edemar Antonio e Paulo, estão no Henrique Antônio Stedile e Lilia Taufer Stedile, casados a 64 anos Mato Grosso do Sul. O casal tem ainda 17 netos e três bisnetos. Henrique e Lilia residem em Passo Fundo desde 1960 e são naturais de Caxias do Sul. Henrique Antônio Stedile iniciou na atividade agropecuária em 1959, com a aquisição da fazenda Santo Isidoro localizada no então distrito de Coxilha, município de Passo Fundo, atualmente município de Coxilha - RS. Inicialmente dedicou-se ao cultivo de trigo e soja, sendo as atividades da pecuária, gado de corte, ovinos e gado de leite, desenvolvidas somente para consumo da fazenda. Em 1967 iniciou a produção de sementes, sendo um dos pioneiros nesta atividade. Foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Associação dos Produtores de Sementes do Rio Grande do Sul - APASSUL, tendo presidido a entidade por três mandatos. Possui a carta associativa nº 001 de 19/12/1968. Fez parte a da diretoria da Associação dos Produtores de Sementes do Brasil – ABRASEM. Foi também presidente do Sindicato rural de Passo Fundo 1971 – 1973. EXPEDIENTE Este informativo Comercial circula encartado em ZERO HORA, nos centros de distribuição de Passo Fundo, Erechim, Santa Rosa e Cruz Alta. Diagramadora colaboradora: Joice Carlot Textos e revisão final: Stedile Sementes Produção: I. Lopes Fazenda Santo Isidoro em Coxilha/RS Para informações, sugestões e comercialização de anúncios, ligue para: RBS Jornais: Escritório Passo Fundo Rua Princesa Isabel S/N - Passo Fundo/RS Telefones: (54) 3316-9292 ou 9140-4470 R anos Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 Informe Comercial Soja Operação Tatu Cultura se transformou no principal produto da economia brasileira Sementes Certificadas de Soja e Trigo embaladas em sacos de 40 kgs Henrique Stedile afirma que o início do plantio da soja foi difícil, chegando inclusive pensar em desistir, pois em sua primeira safra colheu 600kg/ha, porém foi convidado a participar da Operação Tatu, em 1967, um programa do governo que tinha como objetivo corrigir o solo. “A operação Tatu consistia em pegar um hectare, abrir aproximadamente 30 buracos, daí o nome Operação Tatu, e tirar amostras do solo, que eram enviadas para análise de laboratório. Depois era dado o diagnóstico do que deveria ser feito com aquela terra. A partir de então a soja deu um pulo na sua produção, passamos de 600 para 2000kg/ ha”, relata Stedile. Hoje em condições normais de clima a produtividade média da lavoura chega a quatro mil quilos por hectare. Operação Tatu, realizada no Rio Grande do Sul na década de 60 3 Um marco no aumento da produtividade Operação Tatu, realizada no Rio Grande do Sul na década de 60 em parceria entre a Universidade de Wisconsin e a UFRGS, com o objetivo de mapear e melhorar a fertilidade dos solos do Rio Grande do Sul, desgastados pela monocultura. “As pesquisas receberam o nome de Operação Tatu por conta dos buracos feitos na terra para a retirada de amostras a serem estudadas nos laboratórios da UFRGS”, conta o professor Marino Tedesco, da UFRGS. As pesquisas iniciaram no município de Ibirubá e se expandiram para Santa Rosa, Ijuí, Taquari e Passo Fundo. Além de identificar às necessidades de correção de solo para possibilitar o aumento de produtividade e, por consequência, garantir a permanência dos produtores no campo, o projeto possibilitou a troca de experiências acadêmicas entre as universidades. “Essa parceria entre a UFRGS e a Universidade de Wisconsin fazia parte de um projeto maior da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, onde uma universidade dos Estados Unidos e uma do Brasil faziam uma parceria. Essa parceria permitiu, também, o desenvolvimento da UFGRS, já que os professores da Agronomia puderam se especializar e, a partir disso, foi criado o primeiro curso de pós-graduação em Agronomia do estado”, lembra Tedesco. R 4 anos Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 Informe Comercial Tradição Produzindo sementes de soja certificada a mais de 40 anos Empresa está sempre empenhada em fornecer aos seus clientes, novas cultivares que se destacam A HS Sementes produz semente de soja certificada e fiscalizada padrão CESM/RS desde 1967, numa área de aproximadamente 1.200 ha. sendo parte da área irrigada, possui 350 ha. irrigados, com quatro pivôs centrais. Faz rotação de culturas, no verão com milho, soja, capim italiano e sorgo e no inverno com aveia branca, aveia preta, trigo e triticale e plantam de acordo com o zoneamento agrícola, e o manejo da lavoura é todo em plantio direto. A empresa está sempre empenhada em fornecer aos seus clientes, novas cultivares que se destacam nos ensaios regionais, estaduais e nacionais, bem como as cultivares tradicionais que apresentam elevada produtividade e alto grau de resistência às doenças. São instituidores da FUNDAÇÃO PRÓ-SEMENTES/ RS, com um programa voltado à pesquisa, desenvolvimento e multiplicação de sementes básicas certificadas de novas cultivares. É licenciado para multiplicação de sementes básicas e certificadas com a EMBRAPA, BRASMAX GENETICA, OR SEMENTES, FUNDAÇÃO PRÓ-SEMENTES E BIOTRIGO. Por que utilizar sementes certificadas? Alexandre Levien Engenheiro agrônomo, especialista em Ciência e Tecnologia de Sementes. Coordenador da unidade de Certificação de Sementes da Fundação Pró-Sementes A certificação de sementes é o processo de produção controlado por um órgão competente público ou privado, através do qual se garante que a semente foi produzida de forma que se possa conhecer com certeza sua origem genética e que cumpre com condições fisiológicas, sanitárias e físicas pré-estabelecidas. A certificação é um componente importante da indústria de sementes, já que atua em todas as fases, participando da produção, beneficiamento, comercialização e, ainda, prestando serviços aos agricultores. É o único método que permite manter a identidade varietal da semente em um mercado aberto. Pelo controle de gerações, permite que as sementes das cultivares superiores, mantenham sua pureza genética e todas as características qualitativas após serem colocadas no mercado pelos Obtentores. A seguir, segue lista dos cinco motivos de por que utilizar sementes certificadas para semear sua lavoura: 1º ORIGEM: Porque semente certificada tem controle de gerações, ou seja, você sabe quantas vezes a cultivar foi multiplicada após ter sido liberada pelo melhorista que a desenvolveu. Isto é a garantia da origem da cultivar. Quer dizer, você planta a cultivar que realmente planejou para a sua lavoura. É importante controlar/limitar gerações, pois está provado que, na maioria dos casos, a semente de espécies autógamas entra em processo de degeneração após a quinta geração. Ou seja, após este período a cultivar não expressa todas as suas potencialidades, pois ocorreram cruzamentos naturais e também misturas com outras cultivares, acarretando, principalmente, perdas de rendimento. 2º QUALIDADE: Porque semente certificada tem padrão de qualidade garantido. Esse padrão é determinado em amostras coletadas pela Entidade Certificadora e analisadas em Laboratório de Análises de Sementes credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Isso é garantia da qualidade física e fisiológica da semente. Quer dizer, você adquire a cultivar e tem a garantia de que ela vai germinar e que não vai infestar a sua lavoura. 3º GARANTIA: Porque semente certificada tem a garantia do produtor de sementes que a produziu, através do certificado e da nota fiscal que a acompanha. Isto é garantia do produto. Se você tiver algum problema com a semente saberá a quem se dirigir para reclamar os seus direitos. 4º SEGURANÇA: Porque semente certificada é semente legal. Isto é segurança. Significa que você está usando uma semente de cultivar registrada no MAPA, amparada pela Lei de sementes. Com essa semente, você tem acesso ao crédito e a cobertura do Proagro. 5º INOVAÇÃO: Porque semente certificada é o veículo de introdução dos mais recentes avanços do melhoramento genético de plantas. Isto é inovação tecnológica. Você estará usando uma semente de cultivar que foi avaliada e demostrou suas qualidades nas nossas condições (Entidade Certificadora). Sistema de certificação da Fundação Pró-Sementes A Fundação Pró-Sementes foi a primeira Entidade Certificadora credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em acordo com a nova lei de sementes, promulgada em 2003. Desde a safra 2004/2005, presta serviços baseados na agilidade, eficiência, eficácia, segurança e confiabilidade. Atualmente, atende mais de 300 produtores em 9 estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Rio Grande do Norte. Levien é engenheiro agrônomo, especialista em Ciência e Tecnologia de Sementes Semente Certificada, eu curto Com o objetivo de difundir informações sobre a semente certificada e incentivar o seu uso, a Fundação Pró-Sementes lançou a campanha “Semente Certificada, eu curto”. Visando mobilizar produtores de sementes e agricultores, a campanha conta com uma página no Facebook (https:// www.facebook.com/sementecertificada), distribuição de adesivos e ações em eventos do setor. PARABÉNS HS SEMENTES A Brasmax se orgulha dessa parceria que gera o máximo rendimento no campo R anos Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 Informe Comercial Milho 5 Cultivo está entre as atividades fundamentais na Stedile sumo animal e humano, fábrica de rações e indústria alimentícia. Possui 345 há. Irrigados por Pivot Central, dos quais pelo menos metade da área irrigada a cada ano é cultivada com milho. Procuramos sempre plantar híbridos de alta produtividade e bom valor comercial (grão vermelho duro) e comercializamos o milho, limpo seco e selecionado (grão inteiro). Semente: Trigo e clima Sérgio Roberto Dotto Diretor Geral Embrapa Trigo - Passo Fundo O trigo é uma cultura altamente dependente das condições climáticas, desde a implantação da lavoura até a colheita, este cereal precisa de chuva na hora certa, frio no limite da geada, luz e tempo seco no espigamento até a maturação. Depois de duas safras muito satisfatórias, um El Niño de fraca intensidade deixou suas marcas nos cereais de inverno em 2014. Grande parte das lavouras na Região Sul, que produz 90% do trigo nacional, sofreram os efeitos da umidade elevada. As manchas foliares deram sequência às doenças de espiga, como giberela e brusone e até a bacteriose, problema esporádico no trigo, apareceu neste ano. O Paraná já está encerrando a colheita e, apesar de enfrentar um pouco de chuva na pré-colheita, a qualidade não foi muito prejudicada, enquanto o Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão começando a colher o trigo ainda sob risco de germinação na espiga, já que as lavouras aceleraram a maturação em função do calor no final do ciclo. Mas a previsão de safra ainda é otimista, com trigo de boa qualidade na maioria das lavouras e produção recorde acima de 7 milhões de toneladas (CONAB, out2014). Apesar do aumento gradativo da qualidade e rendimento das cultivares brasileiras, a produ- ção ainda não acompanha o crescimento da demanda, que no Brasil está prevista para 12 milhões de toneladas em 2014 (CONAB). Além de aumentar o volume atendendo aos quesitos da indústria, cabe à pesquisa avançar rapidamente na geração de novas tecnologias capazes de minimizar os efeitos do clima adverso. Na Embrapa Trigo inúmeros projetos estão voltados a resolver problemas de germinação pré-colheita, controle de pragas e doenças, acamamento, seca, geada, qualidade industrial, uso eficiente de insumos, redução de custos de produção, eficiência na fotossíntese, proteção do solo, rastreabilidade, armazenagem, balanço de carbono, cultivares para diferentes usos na cadeia e tantas outras linhas de pesquisa quanto a sociedade nos demandar. Contudo, o nosso maior desafio ainda é o clima, pesquisas em agrometeorologia e mudanças climáticas não têm sido suficientemente rápidas para garantir a tranquilidade do produtor em anos de fenômenos climáticos como o El Niño. A melhor estratégia ainda está na adequação do manejo para cada realidade regional, com investimento em cultivares de diferentes ciclos, escalonamento da semeadura, identificação das principais pragas e doenças na área, entre outros conhecimentos disponíveis ao produtor através da pesquisa, assistência técnica e extensão rural. Entendemos a frustração do produtor em Silagem de Milho destinado para alimentação do gado leiteiro da raça holandês anos em que a lavoura apenas cobre os custos de produção, ou nem isso, sendo preciso lançar mão do seguro agrícola. Mas a discussão política precisa considerar a importância do trigo para a manutenção e a sustentabilidade do sistema de produção de grãos utilizado no Sul do país. É indiscutível que a rotação do trigo com a soja e o milho pode aumentar o rendimento destes cultivos de verão, reduzindo pragas e doenças, melhorando a fertilidade do solo e distribuindo os custos da lavoura ao longo do ano. Nos benefícios indiretos, o trigo movimenta uma cadeia produtiva que vai desde a compra de insumos, transporte, secagem/armazenagem, indústria, produtos e serviços nem sempre percebidos pela sociedade. Na Região Sul, o agronegócio representa 50% do Produto Interno Bruto (PIB). Imagine se a produção de grãos no Sul do país contasse com apenas a safra de verão. Como ficariam as agropecuárias, as cooperativas, a indústria metal-mecânica, o consumo no comércio e serviços nos meses de inverno? A geração de empregos e renda precisa circular durante os 12 meses do ano. Por tudo isso, acreditamos que falar de trigo é falar de economia, geração de renda, sustentabilidade ambiental e social. Como se não bastasse, cada vez mais, falar de trigo é falar de clima e previsão do tempo. Paulo Kurtz A cultura do milho é uma das atividades fundamentais na Fazenda Santo Isidoro da família Stedile, ocupando significativo espaço como atividade econômica e técnica (rotação de culturas). Ocupa atualmente entre 40% e 45% da área cultivada no verão. A produção de milho tem como destino o consumo próprio, silagem e ração para alimentação de bovinos de leite, venda de grãos para con- Trigo movimenta uma cadeia produtiva que vai desde a compra de insumos, transporte, secagem/ armazenagem, indústria, produtos e serviços R Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 Informe Comercial Comemoração Reconhecimento através de prêmios A trajetória de sucesso da HS Sementes vem confirmada nos mais diversos prêmios que a empresa recebeu ao longo dos anos. No troféu “Destaque do Agronegócio”, na categoria produtor, Henrique Antônio Stédile, recebeu a homenagem como integrante da Fundação Pró-Sementes de Apoio a Pesquisa, que congrega 48 instituidores. Também recebeu a Homenagem da XXXVIII Reunião da Comissão Sul-Brasileira de Pesquisa de Trigo e de Triticale. Outro exemplo de reconhecimento se deu através do Troféu “Reconhecimento pelo seu trabalho em prol do Agronegócio”. Em 2014 também foi homenageado Pela Fundação PróSementes de Apoio a Pesquisa, pela passagem dos 15 anos da Fundação, junto com outros instituidores fundadores. Também em 2014, recebeu das mãos do secretário da Agricultura do Estado. a Medalha Assis Brasil. A cerimônia, que foi realizada na Fazenda Sando Isidoro em Coxilha, durante a realização da Tarde de Campo do Trigo, evento tradicional que acontece nesta época a quinze anos. A solenidade foi presidida pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze. A medalha é concedida a pessoas que se destacaram por serviços de excepcional mérito na área da agricultura e da pecuária. A medalha Assis Brasil, maior honraria do agronegócio gaúcho, é concedida para cidadãos que se destacaram por serviços de excepcional mérito na área da agricultura e da pecuária. “Do primeiro pivot, com o senhor Stedile, até a implantação do Mais Água, Mais Renda, foi atingido o patamar de 105 mil hectares irrigados. Hoje, com auxílio do programa, que facilita o licenciamento, a outorga e a subvenção, essa Arnaldinho Souza 6 anos Stedile recebeu das mãos do secretário da Agricultura do Estado, a Medalha Assis Brasil área mais que dobrou e chegou em 276 mil hectares”, ressaltou Fioreze. Fioreze testemunhou ainda outras inovações tecnológicas que são empregadas na propriedade de Stedile, reforçando o mérito e o pioneirismo do produtor. “O senhor Stedile é um cidadão que enxerga o futuro para construir o presente. A implantação de um sistema de irrigação na déca- da de 1980 é uma prova disso. Aqui, em sua propriedade, outros aspectos inovadores merecem também ser destacados como: a produção leiteira, baseada em um modelo sustentável, o tratamento da água e dos dejetos dos animais, utilização de energia solar e rotação de culturas, por exemplo. É por ter esse perfil inovador que realizamos esta justa homenagem”, enfatizou Fioreze. Tarde de campo Eventos mostram potencialidade da HS Áreas de preservação Dia de Campo, lançamento de novas cultivares de Sementes MBA EM PRODUÇÃO VEGETAL CURSOS AVANÇADOS PALESTRAS E TREINAMENTOS CONSULTORIA COMUNICAÇÃO EM AGRONEGÓCIOS www.incia.com.br [email protected] A HS Sementes realiza duas vezes ao ano, nos meses de março e outubro uma tarde de campo, onde são lançadas novas cultivares de soja. O objetivo é contribuir com o conhecimento do produtor sobre novas cultivares e novas tecnologias, para desafiá-los a redefinir o seu teto produtivo. Nestas tardes, aproximadamente 400 agricultores, vindos de diferentes regiões, disputam espaço para assistir palestras das empresas de tecnologia, demonstrações. A empresa preocupa-se também com o meio ambiente, tanto que possui na fazenda Santo Isidoro, 502ha. de floretas plantados. Na propriedade podem ser conferidos 412ha de mata nativa, 65ha de reflorestamento, além de 25ha de capoeira. Rua João de Césaro, 255 sala 03 Bairro Rodrigues – Passo Fundo – RS Fone: 54 3327 0070 Manejo para altas produtividades Soluções em tecnologias para o agronegócio Rua João de Césaro, 255 – sala 06 Bairro Rodrigues Passo Fundo – RS Fone/Fax: +55 54 3313-4046 E-mail: [email protected] www.grupofloss.com R anos Quarta-feira, 12 de novembro de 2014 Informe Comercial Produção de Leite Sustentável A atividade leiteira já é uma tradição da Família Stedile, desde a década de 60 quando produzia apenas para o consumo da fazenda. Em 1992 iniciou-se um projeto de investimento na pecuária leiteira com instalações, vacas, novilhas,e atualmente possui uma sala de ordenha Paralela Duplo16x32 com sistema computadorizado DELAVAL, um resfriador para 10.000 litros e fábrica de rações, gerenciado em conjunto com os filhos, Eng. Agr. Joacir Angelo Stedile e Eng. Agr. Fernando Henrique Stedile. No primeiro ano de produção comercial, em 1992 foram comercializados 92.000 litros de leite, desde então a produção vem aumentando todos os anos, no ano de 2013 a produção alcançou 4.853.207 litros entregues a Italac em Passo Fundo. O projeto de expansão se consolida com um plantel de aproximadamente 1.100 animais de excelente qualidade, permanecendo com uma média nos últimos anos de 500 vacas em lactação, que produzem 13.000 litros/dia. A alimentação é basicamente a campo, onde é utilizado um sistema de piquetes de 1ha. onde os animais permanecem durante um dia em cada piquete. A pastagem é composta, no inverno de azevém,e no verão, Piatã. Também é fornecida uma alimentação complementar pós-ordenha, com silagem de milho , pré-secado de aveia e ração, feita na própria fazenda, em mistura total, recebendo em média cada vaca 18 kgs. de silagem de milho,8 kgs de silagem de aveia e mais 8 kgs. de ração. A expectativa para o ano de 2015 é que se alcance as 600 vacas em lactação, com uma produção diária de mais de 16.000 litros/dia A responsabilidade técnica da pecuária leiteira é dos Eng. Agr. Fernando Henrique Stedile e dos Médicos Veterinários Jorge José Bangel Junior Rogério Alves,e Gabriel Esnaola. 7 Produção de Mais de 5 milhões de litros de leite por ano O futuro da semente Eng. Agr. Antonio Eduardo Loureiro da Silva Diretor da APASSUL (Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul) Questionaram-me: qual o futuro da semente? O futuro da semente, como insumo vivo e indispensável para implantação de uma lavoura objetivando qualidade e produtividade projeta-se como excelente. O porquê disso é que o melhoramento genético de plantas visando cultivares com melhor potencial cresce ano após ano e há profícua interação com eventos transgênicos e mutagênicos, fazendo com que sejam disponibilizados aos produtores rurais ótimos materiais para semeadura a cada safra. Estes terão um enorme portfólio de cultivares para escolherem as que considerarem mais adequadas para a semeadura em suas lavouras. Agora, o futuro do produtor de sementes e de outros entes que constituem este agronegócio, projeta-se como nebuloso. É como se fosse uma equação com muitas incógnitas. Vamos analisar esta questão. A primeira mudança radical para o setor de sementes e para o seu futuro aconteceu no dia 25 de abril de 1997 quando o Presidente da República fez saber que o Congresso Nacional “decreta e eu sanciono” a LEI Nº 9.456, que Institui a Lei de Proteção de Cultivares e dá outras providências (LPC). Esta Lei, resumidamente, institui o direito de Proteção de Cultivares, que é a proteção dos direitos relativos à propriedade intelectual referente a cultivar e se efetua mediante concessão de Certificado de Proteção de Cultivar, considerado bem móvel para todos os efeitos legais e única forma de proteção de cultivares e de direito que poderá OBSTAR (o grifo é meu) a livre utilização de plantas ou de suas partes de reprodução ou de multiplicação vegetativa, em nosso País. Esta Lei contém uma exceção importante em seu Art. 10. - Não fere o direito de propriedade sobre a cultivar protegida aquele que: I – reserva e planta sementes para uso próprio, em seu estabelecimento ou em estabelecimento de terceiros cuja posse detenha. Desta forma, ficou criada a “sementes para uso próprio”. Esta Lei é um marco para o sistema. Um divisor: antes e depois dela. Como se sabe, o programa de produção de sementes de plantas autógamas no Brasil iniciou em 1965, com a Semente Fiscalizada de Trigo CEST/RS. Em 1968 agregaram-se a este sistema de produção de sementes as culturas de arroz e soja. A Semente Fiscalizada acabou após 40 anos de enorme sucesso. Muito já foi escrito sobre isso. Mas para salientar o enfoque que quero dar sobre esta questão é imperioso salientar que a Semente Fiscalizada não tinha controle de gerações e a semente de uma cultivar estando dentro de padrões de campo e de semente constantes de Normas de Produção, poderia ser multiplicada indefinidamente, uma vez adquirida a semente (origem). A supervisão e, também, o controle do programa estava a cargo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Então, para adequar a legislação de sementes à Lei de Proteção de Cultivares e introduzir outras inovações, o legislador instituiu a Lei nº 10.711 de 05 de agosto de 2003 e de seu Regulamento aprovado pelo Decreto nº 5.153 de 23 de julho de 2004. Através dela implantou-se o Sistema Nacional de Sementes e Mudas (SNSM) do qual constam: o Registro Nacional de Sementes e Mudas – RENASEM; o Registro Nacional de Cultivares – RNC; a produção, a comercialização, a cerificação de sementes e mudas; a análise de sementes e mudas; a fiscalização e, a utilização de sementes e mudas. É importante informar que a LPC em seu art.45 criou, no âmbito do MAPA, o Serviço Nacional de Proteção de Cultivares – SNPC, a quem compete a proteção de cultivares. Daí resultou que o produtor de sementes registrado no RENASEM, para produzir semente dentro das classes implantadas e das categorias de sementes previstas (básica, C1, C2: classe certificada e S1 e S2: classe não certificada, com origem genética conhecida), deverá atender, dentre outras, a seguinte exigência: apresentar autorização do respectivo detentor dos direitos da propriedade intelectual da cultivar, no caso de cultivar protegida no Brasil. É claro que para obter esta autorização o produtor de semente contratualmente compromete-se a recolher royalties ao obtentor e fica estabelecido, também, o volume que poderá ser produzido. Nada mais justo para quem investe em pesquisa. Para proteger as empresas públicas obtentoras de cultivares, ante o avanço de empresas internacionais neste setor, surgiram várias Fundações de Apoio à Pesquisa, especialmente, aquelas em parceria com a Embrapa. Atualmente, algumas continuam trabalhando com a Embrapa, outras partiram para a criação de empresa de pesquisa própria (caso da TMG-Tropical, Genética e Melhoramento, ligada a Fundação MT) e outras adquirem cultivares dos obtentores e as oferecem a seus instituidores. Para se tornar mais uma, dentre outras incógnitas nesta equação sobre o futuro da semente, surgiram as cultivares transgênicas de soja, mutagênicas de arroz e o pagamento de royalties incidindo sobre a semente ou sobre a produção entregue (na moega). E mais: há obtentores verticalizando sua produção através de multiplicadores (produtores ou não produtores de sementes), totalmente ou parcialmente. Há obtentores restringindo sua produção à sua participação no mercado. Há, ainda outras incógnitas na equação já mencionada: Tratamento Industrial de sementes, sementes mutagênicas e sementes híbridas em arroz. Há instituições constituídas por produtores rurais apoiando a semente para uso próprio que não gera recursos, especialmente, para as empresas que mais necessitam deles: os obtentores, como a Embrapa, IRGA, IAPAR, FEPAGRO. A APASSUL contribuiu Eng. Agr. Antonio Eduardo Loureiro da Silva decididamente para a instituição da Fundação Pró-Sementes e da SULPASTO que é uma associação de apoio à pesquisa de forrageiras conveniada com a Embrapa e UFRGS, gerando novas cultivares de espécies forrageiras decisivas para o sucesso da agropecuária. Há ainda as cooperativas e a CCGLTec desenvolvendo cultivares de trigo e soja, especialmente, no contexto do setor das cooperativas. Por derradeiro, e falando em soja, no início dos anos 90 contávamos com 330 produtores de sementes. Hoje somos 86 (redução de 76%). Os produtores de sementes de trigo, 120, suplantaram em número os produtores de sementes de soja: talvez os obtentores de trigo sejam mais liberais na autorização de campos de produção de sementes. Então, depois destes comentários, devolvo a pergunta, pois agora todos estão mais aptos a responder: qual o futuro da semente, dos produtores de sementes e do atual agronegócio de sementes e como resolver esta equação com tantas incógnitas? Aguardemos... HS SEMENTES 55 Anos A APASSUL, que lideraste a sua fundação em 1968, tendo sido seu 1º Presidente e hoje seu Presidente de Honra, orgulha-se de cumprimentá-lo neste momento por seus 55 anos de atividades no setor sementeiro. Henrique Stedile Presidente de Honra APASSUL Rua Diogo de Oliveira,640. Bairro Boqueirão. Passo Fundo.RS Fone: (54) 3314-1799 E.mail: [email protected] www.apassul.com.br Anun Sementes Stedile 210x280.indd 1 10/20/14 9:09 AM