Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo Relatório de concretização do Processo de Bolonha (artigo 66.º - A do Decreto-Lei 107/2008 de 25/06) - Dezembro de 2010 - 1. Breve nota introdutória Este relatório foi constituído de modo a permitir uma comparação com os anteriores, de acordo com as disposições legais aplicáveis permitindo uma apreciação do progresso na aplicação do processo de Bolonha. 2. E-learning no ISCET 2.1 Formação No que respeita à utilização da plataforma Moodle, teve lugar um conjunto de acções de sensibilização e formação para novos docentes, para além de todas as sessões acompanhamento pelos administradores e técnicos do sistema, a saber: a) Formação em e-learning e na utilização da plataforma de gestão de aprendizagem Moodle com adequação à metodologia de e-learning Formadores responsáveis : Rosário Cardoso (Técnica do ISCET) Data: Setembro de 2009 e Fevereiro de 2010 Duração: 21 Horas Destinatários: Professores Breve descrição: Introdução à filosofia Moodle; Gestão de cursos e disciplinas; Actividades e Recursos; O professor como moderador; Definição e esquematização do ambiente de aprendizagem das diferentes disciplinas. 2.2 Moodle: Relatórios de evolução A evolução deste processo tem sido acompanhada de avaliações periódicas de que se destacam os seguintes elementos: 2.2.1 Relatório Este documento apresenta a utilização da plataforma de e-learning do ISCET no período 2009/2010. Em simultâneo, faz-se uma análise global de toda a utilização ao longo do ano lectivo e propõem-se algumas soluções para o futuro. O reforço da solução de alojamento permitiu sustentar a elevada utilização da plataforma. O e-learning já faz parte quotidiana do processo de aprendizagem dos alunos, quer a partir do Instituto quer de casa. É de registar, em particular, o nível de acessos em períodos de exame o que demonstra a utilização da plataforma para autoaprendizagem e estudo autónomos. • Mantém-se o aumento do número de acessos, de hits e do volume de dados transferido o que significa que os alunos estão a utilizar com mais intensidade a plataforma, quer para consulta e carregamento de recursos quer para a realização das suas actividades lectivas. • Mantém-se o perfil de utilização, com uma diminuição em Julho, resultante da menor actividade lectiva e de avaliação, significando que, nestes períodos, a plataforma poderá ser rentabilizada para outras acções. a) Indicadores de utilização a.1) Evolução do acesso • Os registos de utilização da plataforma de e-learning do ISCET ao longo do ano lectivo de 2009/10 confirmam a sua utilização permanente por todos os alunos do Instituto. De facto, ao contrário do expectável, que seria uma estabilização na utilização, manteve-se o claro aumento da frequência dessa utilização. Tal como ano anterior, esse aumento deve-se ao número de actividades planeadas nas diversas disciplinas mas também ao volume de recursos educativos disponibilizados pelos professores na plataforma Moodle. Este material ocupa agora cerca de 4 GB de informação, correspondentes a cerca de 125.000 páginas de informação. • Comparando com igual período do ano transacto, há meses em que esta utilização praticamente duplicou. Destaca-se o volume de dados transferidos, que em Junho atingiu o valor record de 11.36 GB, cerca de 500.000 páginas de informação. Pág. 1 Acessos mensais em 2009 Pág. 2 Acessos mensais em 2008 Por outro lado, tomando o mês de Junho como referência, o número médio diário de visitas subiu para 2501, um número assinalável atendendo ao número de alunos do ISCET (760 actualmente registados na plataforma). Este facto é sobretudo de destacar porque o segundo dia com mais acessos corresponde a um Domingo, em que cerca de metade dos alunos registados na plataforma acederam ao sistema. a.2) Tipificação do acesso Para realizar uma análise da actividade mensal, tomamos como exemplo o mês de Maio. Mantêm-se o padrão do ano anterior, com a diminuição de acessos do início do mês (Queima das Fitas) e um crescimento posterior. Acessos em Junho de 2009 Pág. 3 Quer nos gráficos anteriores quer no seguinte, é possível fazer a análise do padrão semanal de utilização. No período lectivo, constata-se que a utilização ao longo da semana é muito uniforme, com alguma quebra no fim-de-semana, incluindo a Sexta-feira. No período de exames, a quebra ao fim de semana é bastante menor. Nestas alturas, o Domingo é claramente um dia usado pelos alunos para estudar, acedendo aos recursos da plataforma a.3) Duração das visitas O padrão de duração de visitas manteve-se relativamente aos períodos anteriores. Em particular, as visitas de duração superior a 5 mnts continuam a representar uma parte muito importante dos acessos, o que implica a actividade dos alunos (participação em fóruns, realização de trabalhos, etc.) sobre a plataforma. Pág. 4 b) Análise e recomendações No final deste período de análise e, tendo em vista a preparação do próximo ano lectivo, reforçamos um conjunto de linhas de acção destinadas à sistematização do uso da plataforma de e-learning: 1. A actualização do aspecto gráfico da plataforma; 2. A definição de um protocolo de qualidade que defina procedimentos e regras de suporte institucional ao e-learning. Esse protocolo pode incluir: a. A definição de modelo único institucional (ficha de disciplina com indicação de objectivos, programa, avaliação, bibliografia e docente, p.ex.) a incluir nos ambientes das próprias disciplinas b. A criação de templates pré-definidos que simplifiquem o trabalho dos docentes, incluindo um layout gráfico comum (eventualmente com pequenas características individualizadoras por curso) c. Procedimentos de apoio aos docentes e alunos na utilização das plataformas d. A definição de mecanismos de dinamização da plataforma incluindo a actualização periódica da informação aí disponibilizada 3. O reforço da motivação e formação dos docentes através de eventos pontuais mas periódicos (seminários de apresentação das iniciativas de sucesso) e de cursos complementares (sugere-se, p.ex., formação na utilização de determinadas ferramentas – fóruns, questionários, etc. - para fins pedagógicos ou formação na concepção e desenvolvimento de conteúdos) 4. A adopção de um conjunto de disciplinas que permitam a sua frequência voluntária em regime de e-learning puro (sem momentos presenciais) 5. A divulgação exterior da iniciativa de e-learning do ISCET, como factor promotor da imagem do Instituto 2.2.2 Situação actual Com base designadamente nas recomendações constantes do relatório anterior, procedeu-se actualmente à optimização dos níveis de realização atingidos e ao estudo e planificação das próximas etapas. 3. Relatórios por áreas de formação 3.1 Gestão de Recursos Humanos 3.1.1. Programas e objectivos: seu cumprimento, adaptações, interdisciplinaridade Neste ano lectivo de 2009/2010, a generalidade dos programas das unidades curriculares encontra-se estabilizada e articulada com o(s) objectivo(s) da licenciatura. Naturalmente que existe sempre uma necessidade de ajustamentos pontuais e actualizações dos mesmos, face aos próprios desenvolvimentos das matérias estudadas. Essa necessária actualização e/ou adaptação dos programas foi efectuada, caso a caso, pelos docentes com competências académicas e profissionais nessas áreas e que leccionaram as respectivas unidades curriculares. 3.1.2. Métodos e recursos mobilizados: estratégias, inovação, desenvolvimentos práticos • Consolidou-se a tendência para uma utilização mais alargada de métodos de ensino/aprendizagem que vão para além do clássico método expositivo e de estudo por “sebentas”, naturalmente variável consoante a especificidade das unidades curriculares em questão. Por exemplo, na UC de Gestão de Recursos Humanos (1º ano) a iniciativa de criação de um blogue de recursos humanos foi particularmente mobilizadora dos estudantes (http://is7rh.blogspot.com). Já para a unidade curricular de Procedimentos Administrativos de Gestão de Recursos Humanos (3º GRH, 1º sem.), existe um software profissional da empresa Primavera, o qual permitiu, pese embora algumas dificuldades de instalação do mesmo nos computadores, orientar mais a UC para as competências necessárias no mercado de trabalho. • Quanto ao método de estudos de caso, consolidou-se também o seu uso, sobretudo nas disciplinas da área da Gestão (onde a adesão ao ECCH permitiu aceder a um conjunto de casos académicos sobre empresas internacionais) e do Direito (de forma Pág. 5 • mais tradicional, através do recurso a colectâneas de jurisprudência ou outra bibliografia). Constatou-se também um aumento a prática de orientação tutorial – dentro e/ou fora das horas de contacto –, quer como meio de apoio aos estudantes para o desenvolvimento dos seus trabalhos, ou seja, numa óptica de apoiar a aprendizagem com autonomia, quer como forma de complementar o ensino de matérias leccionadas nas horas de contacto. Os recursos bibliográficos foram igualmente actualizados e reforçados, com a aquisição de novos livros e/ou revistas na área dos Recursos Humanos. Há ainda a referir a utilização dos novos meios tecnológicos em unidades curriculares como Psicologia Aplicada à Gestão de Recursos Humanos (2º ano), para role-playing, filmagem e em várias unidades curriculares do 3º ano (1º semestre), como Recrutamento e Selecção e Gestão de Carreiras e Avaliação de Desempenho.Constituiu-se, ainda, no CIIC, um espaço com materiais pedagógicos construídos no âmbito de Unidades Curriculares do 3º ano de Recrutamento e Selecção e de Planificação e Gestão da Formação para utilização futura pelos docentes (vídeos de entrevistas; manuais de acolhimento; planificação de acções de formação). 3.1.3. Trabalho autónomo dos estudantes: níveis de implementação, modalidades, trabalho de grupo • As diferentes unidades curriculares incluíram vários tipos de trabalho autónomo dos estudantes, variáveis consoante as especificidades das mesmas. Este consistiu na leitura de artigos, capítulos de livros e outros textos, em pesquisa bibliográfica, na apresentação escrita e oral de trabalhos, no desenvolvimento de algum trabalho de campo, ou na preparação para testes. O caso mais sistemático de trabalho autónomo dos alunos foi naturalmente associado à unidade curricular de Projecto (3º ano, 2º sem), pelas próprias características desta. É de referir ainda que é frequente o recurso à modalidade de trabalho em grupo, quer em regime presencial nas sessões de contacto, quer em regime de trabalho autónomo, o que permite também a aferição de competências para trabalho em equipa. • As cargas de trabalho relacionadas com as solicitações de cada UC têm vindo a ser progressivamente ajustadas e articuladas em cada ano do curso, existindo, todavia, algumas perturbações pontuais de “picos” de trabalho. Importa ainda referir que, em termos gerais, há alguma dificuldade dos alunos com o trabalho autónomo (nalguns casos mesmo uma certa resistência a este). Constaram-se, igualmente, dificuldades de pesquisa e selecção da informação relevante, dificuldades em estruturar um tema e fazer um desenvolvimento pessoal do mesmo, dificuldades em gerir as pressões, entre as exigências académicas das diferentes UCs do curso e as dos empregos e vida pessoal e familiar. 3.1.4. Utilização do Moodle: sistematicidade, níveis e modalidades de utilização • Existiu uma utilização generalizada do Moodle nas diferentes unidades curriculares que integram a licenciatura em GRH, com, pelo menos, a existência da ficha da disciplina e os respectivos sumários. Tal como já se constatou nos anos anteriores, o grau e tipo de utilização é bastante variável, face ao tipo de unidades curriculares (tendencialmente menor nas línguas e nas disciplinas jurídicas e maior nas disciplinas da área da gestão, métodos quantitativos e TIC) e a apetência e/ou formação dos docentes para o uso de ferramentas informáticas. Nos casos de uso mais intensivo, o Moodle funcionou como repositório de materiais (textos, artigos, apresentações efectuadas nas sessões, etc.), links para instituições ou sites relevantes, local para a entrega de trabalhos e fórum de discussão e dúvidas. O sistema de correio electrónico do Moodle tem sido também uma ferramenta útil na difusão de mailing com notícias, avisos, notas sobre eventos, etc. Constatou-se que uso da plataforma Moodle já se encontra enraizado nos hábitos de docentes e estudantes denotando-se um esforço geral (que, naturalmente, ainda pode ser melhorado), de adaptação e aproveitamento das suas potencialidades como uma ferramenta pedagógica e interactiva. 3.1.5. Conexões teoria/prática: integração, exemplos • Nas unidades curriculares de cariz mais prático e sobretudo nas orientadas para competências de tipo profissional como é o caso de Projecto (3º ano, 2º semestre), o modelo de avaliação baseou-se num estímulo ao trabalho autónomo dos estudantes Pág. 6 (projecto de investimento ou trabalho de investigação tipo “tese de licenciatura”), supervisionado por um docente-tutor. Os trabalhos e outras actividades de aprendizagem previstos nas unidades curriculares foram estabelecidos de modo a contribuir para a aquisição ou reforço de competências nas áreas específicas de formação, bem como competências transversais (analíticas, de pesquisa, de expressão escrita e oral, de relacionamento interpessoal e trabalho em equipa, de domínio de tecnologias de informação e comunicação, etc.). A título de exemplo podem-se dar os trabalhos efectuados para as unidades curriculares de Estudos de Diagnóstico Empresarial ou Comportamento Organizacional, ambas do 2º ano. 3.1.6. Projectos de investigação institucionais: desenvolvimento, resultados, parcerias • Na área dos Recursos Humanos existe um tema unificador para a investigação e realização de eventuais projectos, artigos científicos, colóquios, etc., que são as relações de trabalho. Conforme previsto para este ano lectivo, foi iniciada no âmbito do GERT-Grupo de Estudos das Relações de Trabalho, a linha de investigação sobre a evolução da oferta de emprego, do desemprego e das notícias referentes a situações de conflitualidade laboral, com vista à construção de bases de dados e ao seu tratamento analítico e comparativo. Este trabalho foi efectuado por 3 estudantes do 3º ano, no âmbito das UCs de Estágio e de Projecto, sob a supervisão da Dr.ª Sónia Dantas. Os resultados desta investigação serão apresentados mais à frente (no próximo ano lectivo), num evento destinado à sua divulgação e discussão. Este trabalho terá também continuidade nos próximos anos lectivos no âmbito das já referidas disciplinas de Projecto e de Estágio. Foi ainda submetida uma proposta de comunicação sobre esta temática pelos discentes e pela docente supervisora ao Congresso IIRH10, a realizar no Instituto Politécnico de Setúbal. 3.1.7. Eventos: identificação, datas, público-alvo, intervenientes • Palestra “Saúde Mental” organizada pelos alunos do 3º de GRH, sob a orientação do Dr. José Henrique Mourão e com a participação da Dr.ª Sónia Dantas; • Palestra “Gestão de RH em Tempo de Crise”, com a participação da Professora Paula Campos da APG e do Dr. João Pedro Tavares (APG e Skills RH); • Colaboração de docentes Sónia Dantas e Paula Portela, em representação do ISCET, na formação promovida pela FENESTRA para jovens dirigentes sindicais, nas áreas de Recursos Humanos. No âmbito de Seminário foram realizadas diversas palestras, destacando-se pelo enfoque na área de Recursos Humanos: • “Bem Vindo à CRIATIVIDADE (Welcome to the creative age)”, por Katja Tschimmel; • “Empreendedorismo, Capital de Risco e Criação de Negócios”, por Dr. João Pereira (InovCapital); • “Gestão Estratégica de Recursos Humanos”, por Dr.ª António Monteiro (director de RH da Amorim SGPS); • “Inteligência Emocional e Marketing Pessoal”, por Dr.ª Graça Marques 3.2 Marketing e Publicidade 3.2.1. Programas e objectivos: seu cumprimento, adaptações, interdisciplinaridade • Foram feitas alterações pontuais aos conteúdos programáticos, designadamente para acomodar novos elementos pedagógicos (simuladores computacionais e casos de estudo), e aos modelos de avaliação, com ajustamentos que visaram maior rigor na ponderação dos elementos de avaliação e a valorização do trabalho autónomo da aprendizagem dos estudantes. • Em geral, verifica-se a estabilidade dos programas e objectivos, sendo que se manterá o encorajamento junto dos docentes pela revisão sistemática dos mesmos, com o propósito de assegurar a actualidade e pertinências dos conteúdos e a adequação aos objectivos do ciclo de estudos. • Manteve-se a orientação da motivação dos estudantes para o empreendedorismo, sobretudo ao nível do 3º ano e na disciplina de Projecto. Outras unidades curriculares já incluem temas que visam que o estudante adquira conhecimentos e competências Pág. 7 para mais facilmente optar por desenvolver uma ideia de negócio e de outro tipo de empreendimento – por exemplo, a disciplina de Gestão da Inovação e Projectos inclui uma componente de preparação e avaliação de projectos e proporciona aos estudantes um método de triagem e avaliação de ideias inovadoras. Registou-se uma adesão crescente dos estudantes a esta via de aprendizagem. 3.2.2. Avaliação: metodologias, critérios, apreciação global de processos e resultados • Dando sequência às orientações do modelo de Bolonha, têm vindo a ser sucessivamente internalizados métodos de avaliação e critérios baseados na aprendizagem, suportada por elementos de trabalho/avaliação diversificados e adequados a cada unidade curricular. Os métodos de avaliação incluíram: testes escritos, quer com a configuração “convencional”, quer com secções de escolha múltipla e com “micro-casos” de resolução com e sem consulta e, pontualmente, com recursos a computadores; estudo de casos; participação em simulação; desenvolvimento de projectos em regime autónomo, de artigos de base científica e exploratória, de monografias e de outros trabalhos; fichas de leitura; participação em fóruns na plataforma Moodle; outros trabalhos especializados (por exemplo, produção de conteúdos áudio-visuais). • Foi feito um esforço de aferição do volume de trabalho autónomo, através de inquéritos promovidos pela instituição, de modo a consequentemente serem adoptadas medidas correctivas e potenciadoras de melhor planeamento das componentes de trabalho, de maior articulação das diversas disciplinas, e de prevenção de excessos injustificado de solicitações aos estudantes. 3.2.3. Métodos e recursos mobilizados: estratégias, inovação, desenvolvimentos práticos • No ano lectivo 2009/10 manteve-se a utilização de estudo de casos, role playing e de simulação, tendo, em particular, sido intensificado o recurso a este último. De facto, a simulação computacional foi utilizada em Marketing II (simulação de gestão de marcas) e em Gestão da Inovação e Projectos (simulação de gestão de projectos), devendo brevemente alargar-se a outras unidades curriculares (por exemplo, será adoptada esta via em Gestão Estratégica já no 1º semestre de 2010/11). • Neste ano lectivo o Laboratório de aprendizagem de marketing desenvolveu a sua actividade com normalidade, depois de ter sido lançado no ano anterior, dando apoio a UC’s da licenciatura e a actividades transversais à instituição, nomeadamente no domínio da divulgação e comunicação. • Os recursos bibliográficos forma reforçados com novos volumes na área do Marketing e da Publicidade. • Uma nota importante é o facto de se generalizar crescentemente a orientação tutorial como meio e estratégia de apoio aos estudantes para o desenvolvimento dos seus trabalhos, numa óptica cada vez mais de apoiar a aprendizagem. 3.2.4. Trabalho autónomo dos estudantes: níveis de implementação modalidades, trabalho de grupo • Todas as disciplinas prevêem trabalho autónomo dos estudantes, associando-lhes propostas de trabalhos práticos, leitura de textos e outros documentos, pesquisa bibliográfica, apresentações de trabalhos, trabalho de campo, entre outras. As cargas de trabalho que as solicitações de cada disciplina têm vindo a ser progressivamente ajustadas e articuladas em cada ano do curso, tendo-se verificado, ainda, perturbações pontuais de “picos” de trabalho. É frequente o recurso à modalidade de trabalho em grupo, quer em regime presencial, quer em regime de trabalho autónomo. Neste caso, são estimuladas estratégias de aferição do volume de trabalho efectivo de cada elemento de cada grupo. O caso mais notável de actividade independente dos estudante é o do Estágio e de Projecto no 3º ano da licenciatura. Em particular em Projecto, de acordo com a modalidade adoptada por cada estudante, assim são estimulados a consolidar e a utilizar capacidades investigativas e de organização de trabalho – a que nem sempre são capazes de dar a melhor resposta, o que sugere que mais cedo na sua formação sejam encorajados a realizar trabalhos desta índole. 3.2.5. Utilização do Moodle: sistematicidade, níveis e modalidades de utilização Pág. 8 • • A plataforma Moodle no ISCET atingiu o estado de maturidade, querendo com isto dizer que é utilizada por todas as disciplinas do curso, sem excepção. O nível de utilização, quantitativo e qualitativo (tipo e diversidade de conteúdos e de actividades realizadas), é aferido por amostragem regular. O Moodle tem sido igualmente um instrumento privilegiado para a comunicação entre docentes e discentes, quer no âmbito das unidades curriculares, quer no da informação de carácter transversal e institucional. O sistema de correio electrónico do Moodle permite, também, a difusão de mailing com notícias, avisos, notas sobre eventos, etc., que se tem utilizado regularmente. 3.2.6. Conexões teoria/prática: integração, exemplos • A exemplo do ano lectivo anterior, as aulas da licenciatura em Marketing e Publicidade assumiram predominantemente um carácter teórico-prático, facilitador da aplicação de outros métodos de ensino e de avaliação, nomeadamente: utilização de software para a resolução de problemas, a realização de trabalhos de grupo e pequenos projectos (frequentemente em interacção com empresas e outras organizações externas), o recurso a apresentações dos trabalhos realizados com meios audio-visuais e fazendo uso de técnicas de expressão oral, entre outros. Estes métodos, além de permitirem aos alunos uma compreensão mais imediata da aplicabilidade das matérias leccionadas, contribuem para que estes adquiram melhores capacidades de relacionamento interpessoal e de comunicação e que entrem em contacto com o meio envolvente. • Os trabalhos e outras actividades de aprendizagem previstos nas disciplinas do curso são estabelecidos de modo a contribuir para a aquisição ou reforço de competências específicas de Marketing e Publicidade, bem como competências transversais, nomeadamente: analíticas e investigativas, de capacidade de trabalho e de relacionamento interpessoal, de domínio de tecnologias de informação e comunicação, e de natureza ética, entre outras. • Como exemplos da implementação prática destas orientações podem destacar-se as disciplinas de Gestão da Inovação e Projectos e de Comunicação Gráfica e Audiovisual I. A primeira utiliza software de planeamento de projectos, com base na simulação de um ambiente real de gestão de projectos; a segunda, envolve estudantes que replicam o workflow real de produção e edição de conteúdos áudio-visuais. 3.2.7. Projectos de investigação institucionais: desenvolvimento, resultados, parcerias • Foi introduzida uma linha de investigação, enquadrada no CIIIC, sobre Web marketing aplicado ao sector de turismo. Este programa prevê o envolvimento de docentes e estudantes (licenciatura e mestrado) em várias linhas de investigação, que deverá ser ancorado no enqudramento de estudantes finalistas do 1º ciclo de estudos e os resultados divulgados em artigo científico e constituirão a primeira base de trabalho para investigação subsequente. Outra linha de investigação que vem sendo tratada desde 2007/08, centrada no e-Learning (designadamente aplicado ao Marketing) prosseguiu em 2009/10 e resultou na produção de trabalhos publicados em conferência internacional e livro. • Em 2010 foram criadas parcerias com outras instituições de ensino e investigação internacionais, nomeadamente no âmbito do Erasmus e dentro da lógica de colaboração em actividades de investigação, de que é exemplo o protocolo de investigação com a Universidade Politécnica de Bucareste; esta colaboração será concretizada numa nova linha de investigação sobre marketing e estratégia de empresas startup de base tecnológica (estudos comparativos entre países europeus, Roménia e Portugal). 3.2.8. Eventos: identificação, datas, público-alvo, intervenientes • Roadshow e realização de workshops de divulgação do curso de Marketing e Publicidade em escolas de ensino secundário e profissional (2º semestre de 2009/2010). No âmbito de “Seminário” foram realizadas diversas palestras, destacando-se, pelo enfoque na área de Marketing e Publicidade: Pág. 9 • • • • • “Bancos de Imagens e Direitos de autor aplicados ao marketing e publicidade”, por Dra. Maria Guimarães “Bem Vindo à CRIATIVIDADE (Welcome to the creative age)”, por Dra. Katja Tschimmel (ESAD) “Empreendedorismo, Capital de Risco e Criação de Negócios” , Dr. João Pereira (InovCapital) “Gestão Estratégica de Recursos Humanos”, por Dr.ª António Monteiro (director de RH da Amorim SGPS) “lnteligência Emocional e Marketing Pessoal”, Dr.ª Graça Marques 3.3 Psicologia Social e do Trabalho 3.3.1. Programas e objectivos: seu cumprimento, adaptações, interdisciplinaridade • Durante o ano lectivo 2009-10, funcionaram apenas os 1º e 3º anos. • Na globalidade os programas da licenciatura foram cumpridos e, sempre que houve necessidade, os docentes acrescentaram alguns tópicos de discussão face ao interesse manifestado e à pertinência dos mesmos para a formação do profissional em Psicologia Social e do Trabalho. • Em alguns casos houve articulação entre professores no sentido de realizarem trabalhos conjuntos para efeitos da avaliação dos estudantes. • O objectivo de todos os professores das diferentes disciplinas foi avaliado através da própria avaliação dos estudantes, tendo em vista a aquisição de conhecimentos teóricos, de conhecimentos técnico-práticos e de práticas específicas de cada domínio do saber. 3.3.2. Avaliação: metodologias, critérios, apreciação global de processos e resultados • As disciplinas valorizaram mais ou menos as componentes teórica e prática em função da sua própria natureza. As matérias de tipo mais prático, insistiram mais na aquisição de competências traduzíveis em saberes-fazer, enquanto que as disciplinas mais teóricas se esforçaram por fornecer um corpo de saber sólido e coerente passível de ser avaliado através de uma frequência escrita. Algumas disciplinas sofreram alterações curriculares tendo em vista a actualização, modernização e adequação dos conteúdos à realidade dos estudantes. • Apesar das diferenças referentes à natureza das disciplinas ter condicionado os instrumentos de avaliação escolhidos, todos os docentes procuraram não só assegurar a aquisição de conhecimentos teóricos por parte dos estudantes, como a execução de trabalhos individuais e em grupo, cujos objectivos incluíram sempre a aplicação de competências inerentes aos temas. Cada aspecto avaliado correspondeu à atribuição de créditos predefinidos cuja obtenção é decisiva para a conclusão das disciplinas. • A maior parte das disciplinas recorreu a estudos de caso, ao visionamento de material didáctico e respectiva articulação com os assuntos estudados e à execução de trabalhos de investigação, ainda que iniciais e nem sempre conclusivos e passíveis de serem publicados. 3.3.3. Métodos e recursos mobilizados: estratégias, inovação, desenvolvimentos práticos • Todos os docentes foram sensíveis à necessidade de incutir nos estudantes uma sensibilidade referente a aspectos culturais, transversais a todas as disciplinas e ao curso, estimulando e organizando encontros, visitas, palestras, aulas abertas e workshops sobre temas relacionados com o mesmo. • Em consonância com as restantes licenciaturas, verificou-se a adesão dos estudantes à plataforma Moodle, utilizada sobretudo para troca de informações entre docentes e estudantes, partilha de sumários e conteúdos, fóruns de discussão e esclarecimentos. • O 3º ano do curso realizou o estágio com muito sucesso. A colocação dos estudantes em estágios foi coordenada pelo GEPISCET, através da sugestão dos estudantes ou de indicação da coordenadora, tendo em vista o interesse específico dos estudantes e a disponibilidade das instituições ou empresas. O estágio foi sempre acompanhado pela coordenadora, semanalmente, e o relatório de estágio foi sendo escrito ao longo da sua realização. Pág. 10 3.3.4. Trabalho autónomo dos estudantes: níveis de implementação modalidades, trabalho de grupo O trabalho autónomo dos estudantes foi estimulado através de formas diversas, nomeadamente através de trabalhos regulares individuais e em grupo; recensões criticas; análise e apresentação pública de trabalhos temáticos; elaboração de questionários para realização de trabalhos práticos; trabalhos de campo, trabalhos de grupo. 3.3.5. Utilização do Moodle: sistematicidade, níveis e modalidades de utilização O Moodle tem uma ferramenta de ensino-aprendizagem que se generalizou em todo o percurso formativo do curso. Deste modo, são disponibilizados os sumários, materiais de apoio, ligações para páginas da Internet com informação técnica ou científica relevante,etc. Tal facto tem trazido uma significativa mais-valia complementar dos tradicionais recursos pedagógicos aproximando o estudante do docente e fomentando a interacção entre os mesmos. 3.3.6. Conexões teoria/prática: integração, exemplos • A actividade de investigação é uma dimensão transversal ao curso. Com efeito, em todas as unidades curriculares são solicitados trabalhos de investigação com ligações a situações práticas e sujeitos a apresentação pública. O estágio que é desenvolvido em contexto organizacional permite ao estudante a aplicação dos conhecimentos teóricos à actividade profissional. 3.3.7. Projectos de investigação institucionais: desenvolvimento, resultados, parcerias • Desenvolveram-se concretamente projectos de investigação sobre a solidão – passagem de questionários junto de escolas, lares de Terceira Idade, etc,.tratamento de dados, elaboração de relatórios teóricos e realização de artigos finais para serem publicados. Na sequência de um protocolo assinado entre o ISCET e a Escola Profissional Infante D. Henrique os estudantes desta licenciatura, supervisionados pela coordenadora do curso, estabeleceram um programa de formação aos funcionários da escola e acompanhamento escolar e social dos alunos. 3.3.8. Eventos: identificação, datas, público-alvo, intervenientes No âmbito de “Seminário” foram realizadas em parceria com a licenciatura em Serviço Social diversas palestras, destacando-se: • “Programa Escolhas - Projecto do Lagarteiro e de Miragaia”, pelas Dra. Rita Mendes e Dra. Sara Ribeiro - Junta de Freguesia de Campanha, Junta de Freguesia de Miragaia, respectivamente. • ”Educação e Novas Oportunidades”, por Dr. António Nunes - Centro de Formação • “A violação e o papel do Assistente Social” – orientado por Dr. António Coutinho Estabelecimento Prisional de Custóias • “O papel do técnico de educação no sistema prisional português”, por Dr. Marcos Ribeiro - Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira • “Liga Portuguesa Contra o Cancro”, por Dra. Cristiana Oliveira – Liga Portuguesa contra o Cancro • “ O Serviço Social no IPO” , por Dra. Sílvia Mendes – Instituto Português de Oncologia • “O Serviço Social na deficiência”, por Dr. Luís Silva - APPACDM • “O Serviço Social no Mundo”, pelos Dr. Francisco Rivas e Dr. Fernando Moura e Silva da FIDESTRA • “ Mães adolescentes”, pela Dra. Joana Dória – Centro de Acolhimento Paulo Valada 3.4 Relações Comerciais Internacionais 3.4.1. Programas e objectivos: seu cumprimento, adaptações, interdisciplinaridade • Tendo esta licenciatura sido iniciada há três anos e adoptado, desde o seu início, o modelo de Bolonha, pode considerar-se que, neste ano lectivo de 2009/2010, a generalidade dos programas das diferentes unidades curriculares se encontra razoavelmente estabilizada e articulada com o(s) objectivo(s) da mesma. No caso do 3º Pág. 11 • ano, houve, todavia, necessidade de implementar um conjunto de disciplinas que funcionaram pela primeira vez, algumas de carácter bastante técnico e direccionadas para realidades técnicas e/ou profissionais específicas. Por outro lado, relativamente àquelas já em funcionamento em anos anteriores, foram efectuados alguns ajustamentos pontuais dos conteúdos programáticos e actualizações dos mesmos. Estas actualizações e/ou adaptações dos programas foi efectuada pelos docentes com competências académicas, científicas e/ou profissionais nessas áreas, que leccionaram as respectivas unidades curriculares. 3.4.2. Avaliação: metodologias, critérios, apreciação global de processos e resultados • O já referido formato de Bolonha da licenciatura implicou um repensar e ajustar das formas e processos de avaliação tradicionais, direccionado-os para as competências dos estudantes. Em termos de discentes, para além da maioria dos estudantes do curso de RCI serem tipicamente maiores de 23 anos, este ano lectivo surgiu um contingente muito significativo de alunos cabo-verdianos a frequentar a licenciatura no 1º ano. Esta mudança trouxe também desafios novos aos docentes, não só em termos pedagógicos e de metodologias, como na adequação dos processos de avaliação. • Tal como já ocorrera no ano lectivo anterior, durante este ano lectivo uma parte significativa dos docentes efectuou a avaliação não apenas segundo clássico modelo de frequência/exame, mas recorrendo a elementos adicionais diversificados (trabalhos, estudos de caso, artigos, etc.), mais direccionada para o perfil de competências e os resultados de aprendizagem esperados. Em termos de resultados por unidade curricular, tanto quanto é possível avaliar neste momento, de um modo geral estes situam-se em parâmetros normais, comparativamente a anos anteriores. • Pela negativa, destacam-se, por sua vez, as dificuldades acrescidas de aprendizagem do Inglês I e II (1º ano), provavelmente devido ao facto de muitos alunos estarem parados há vários anos nos seus estudos, antes de ingressarem no ensino superior, ao qual acresce o caso dos estudantes cabo-verdianos. Há ainda a referir as habituais dificuldades nas disciplinas de Métodos Quantitativos, ou nas que necessitam do recurso aos mesmos (por exemplo, Economia I e II, 1º ano). • Por último, cabe também indicar que foi feito um esforço de aferição do volume de trabalho autónomo, através de inquéritos promovidos pela instituição, de modo a poderem ser adoptadas medidas correctivas e potenciadoras de melhor planeamento das componentes de trabalho, de maior articulação das diversas disciplinas, e de prevenção de excessos injustificados de solicitações aos estudantes. 3.4.3. Métodos e recursos mobilizados: estratégias, inovação, desenvolvimentos práticos • Aqui verificou-se uma tendência para uma utilização mais alargada de métodos de ensino/aprendizagem que vão para além do clássico método expositivo e de estudo por “sebentas”, naturalmente variável consoante a especificidade das unidades curriculares em questão. • Quanto ao método de estudo de casos, este já faz parte da prática pedagógica usual, sobretudo nas disciplinas da área da Gestão (onde a adesão ao ECCH permitiu aceder a um conjunto de casos académicos sobre empresas internacionais) e do Direito (de forma mais tradicional, através do recurso a colectâneas de jurisprudência ou outra bibliografia). • Paralelamente, tem aumentado a prática de orientação tutorial – dentro e/ou fora das horas de contacto –, quer como meio de apoio aos estudantes para o desenvolvimento dos seus trabalhos, quer eventualmente como forma de apoio e de complemento à matéria leccionada nas sessões de contacto. Os recursos bibliográficos foram igualmente actualizados e reforçados, com a aquisição de novos livros e/ou revistas na área das Relações Comerciais Internacionais. 3.4.4. Trabalho autónomo dos estudantes: níveis de implementação, modalidades, trabalho de grupo • As diferentes unidades curriculares da licenciatura prevêem vários tipos de trabalho autónomo dos estudantes, variáveis consoante as especificidades das mesmas. Este pode consistir leitura artigos, capítulos de livros e outros textos, em pesquisa bibliográfica e documental, na apresentação escrita e oral de trabalhos, no desenvolvimento de algum trabalho de campo, ou na preparação para testes. O caso Pág. 12 • • mais sistemático de trabalho autónomo dos alunos está naturalmente associado à unidade curricular de Projecto (3º ano, 2º sem), pelas próprias características desta. É de referir ainda que é frequente o recurso à modalidade de trabalho em grupo (por exemplo, quer em regime presencial nas sessões de contacto, quer em regime de trabalho autónomo, o que permite também a aferição de competências para trabalho em equipa. As cargas de trabalho relacionadas com as solicitações de cada UC têm vindo a ser progressivamente ajustadas e articuladas em cada ano do curso, existindo, todavia, algumas perturbações pontuais de “picos” de trabalho. Neste âmbito detectaram-se algumas dificuldades, nomeadamente pelo facto da grande maioria dos estudantes serem também trabalhadores, o que cria dificuldades na gestão das pressões, entre as exigências académicas do curso e as dos empregos e vida pessoal e familiar. Há ainda a referir o facto de o 1º ano ter um grupo significativo de estudantes cabo-verdianos, com algumas dificuldade de adaptação ao modelo de ensino europeu de Bolonha. Todavia, importa ainda referir que, quanto aos estudantes do 3º ano, se verificaram, em termos gerais, melhorias significativas nas actividades de pesquisa e selecção da informação relevante, em estruturar um tema e fazer um desenvolvimento pessoal do mesmo. 3.4.5. Utilização do Moodle: sistematicidade, níveis e modalidades de utilização • Existe uma utilização generalizada do Moodle nas diferentes unidades curriculares que integram a licenciatura, com, pelo menos, a existência da ficha da disciplina e os respectivos sumários. Tal como já se constatou nos anos anteriores, o grau e tipo de utilização é bastante variável, consoante o tipo de unidades curriculares (tendencialmente menor nas línguas e nas disciplinas jurídicas e maior nas disciplinas da área da gestão, métodos quantitativos e TIC) e a apetência e/ou formação dos docentes para o uso de ferramentas informáticas. • Nos casos de uso mais intensivo, o Moodle funciona como repositório de materiais (textos, artigos, apresentações efectuadas nas sessões, etc.), links para instituições ou sites relevantes, local para a entrega de trabalhos e fórum de discussão e dúvidas. O sistema de correio electrónico do Moodle tem sido também uma ferramenta útil na difusão de mailing com notícias, avisos, notas sobre eventos, etc. Constatou-se também que o uso da plataforma Moodle já se encontra bastante enraizado nos hábitos de docentes e estudantes denotando-se um esforço geral (que, naturalmente, ainda pode ser melhorado), de adaptação e aproveitamento das suas potencialidades como ferramenta pedagógica e interactiva. 3.4.6. Conexões teoria/prática: integração, exemplos • Nas unidades curriculares de cariz mais prático e sobretudo nas orientadas para competências de tipo profissional como é o caso de Seminário, Estágio e Projecto (3º ano, 2º semestre), o modelo de avaliação baseou-se num estímulo ao trabalho autónomo dos estudantes supervisionado pelo docente responsável pela UC. • Os trabalhos e outras actividades de aprendizagem previstos nas unidades curriculares foram estabelecidos de modo a contribuir para a aquisição ou reforço de competências nas áreas específicas de formação, bem como competências transversais (analíticas, de pesquisa, de expressão escrita e oral, de relacionamento interpessoal e trabalho em equipa, de domínio de tecnologias de informação e comunicação, etc.). 3.4.7. Projectos de investigação institucionais: desenvolvimento, resultados, parcerias • A investigação na área da RCI ainda se encontra a dar os primeiros passos, o que se deve sobretudo ao carácter recente desta licenciatura. No entanto, este ano lectivo foi já definida uma linha de investigação que prevê o envolvimento de estudantes e docentes (de licenciatura e mestrado), em temáticas ligadas à globalização, à economia política internacional e ao multiculturalismo. É também de referir que, especialmente no âmbito da UC de Projecto (e na de Estágio e Seminário), foram já desenvolvidos vários trabalhos pelos estudantes noutras áreas relevantes para o curso, como logística, transportes, comércio e economia digital, internacionalização, etc., os quais poderão constituir um primeiro passo para a criação de uma outra linha de investigação nessa(s) área(s). Espera-se que a partir desta base de trabalho possam surgir futuramente projectos de investigação envolvendo docentes e discentes. Pág. 13 • Em termos de publicações, o segundo número da revista do ISCET (cadernos de RH & Internacionalização), vai dispor de uma contribuição nesta área científica, a qual será reforçada nos números subsequentes. Aqui é de referir a dificuldade que resulta do facto de os docentes mais especializados em matérias eminentemente técnicas, estarem envolvidos em actividades empresariais e profissionais bastante exigente, o que tem naturalmente limita a sua possibilidade de participação nas actividades de investigação e publicações. 3.4.8. Eventos: identificação, datas, público-alvo, intervenientes • Visita de estudo à empresa Lactogal, organizada no âmbito da disciplina de Logística e Distribuição; • Visita de estudo à empresa Inditex/Zara em Espanha (Arteixo, Corunha), organizada no âmbito da disciplina de Logística e Distribuição. No âmbito de”Seminário” foram realizadas diversas palestras, destacando-se o enfoque na área de Relações Comerciais Internacionais: • “Outsourcing e Operações Logísticas”, por Dr. Nuno Ramalho (Rangel Logística); • “Os Novos Desafios do Transporte Rodoviário”, por Dr. Miguel Couceiro (Contibérica); • “Desafios de uma Cadeia Logística Industrial”, por Eng. João Pedro Ricca (Jayme da Costa); • “Intermodalidade” por Eng. Pires Fonseca (Takargo) 3.5 Serviço Social 3.5.1. Programas e objectivos: seu cumprimento, adaptações, interdisciplinaridade • Na globalidade os programas da licenciatura foram cumpridos e, sempre que houve necessidade, os docentes acrescentaram alguns tópicos de discussão face ao interesse manifestado e à pertinência dos mesmos para a formação do Técnico de Serviço Social. • Em alguns casos houve articulação entre professores no sentido de realizarem trabalhos conjuntos para efeitos da avaliação dos estudantes 3.5.2. Avaliação: metodologias, critérios, apreciação global de processos e resultados Privilegiaram-se duas dimensões na avaliação: individual e em grupo. Com efeito, solicitouse aos estudantes que desenvolvessem trabalhos individuais e os defendessem publicamente, realizassem trabalhos de grupo, elaborassem portefólios e executassem testes de avaliação. Fomentou-se fundamentalmente o trabalho em grupo porque, para além do grupo dispor de mais informação que quaisquer dos seus elementos isolados e permitir distintos pontos de vista à hora de tomar uma decisão, é uma metodologia que permite a aprendizagem de se trabalhar integrado numa equipa, premissa fundamental do futuro profissional, Técnico de Serviço Social. 3.5.3. Métodos e recursos mobilizados: estratégias, inovação, desenvolvimento práticos • Um dos objectivos da metodologia utilizada nas aulas visou tornar a pesquisa uma forma própria de aprender. Os estudantes passaram de objecto do ensino para parceiros de trabalho, assumindo-se sujeitos do processo de aprendizagem. Assim, as competências de pesquisa têm sido fortemente encorajadas através do desenvolvimento do trabalho escrito. • Realizaram-se debates diversos para permitir aos estudantes conhecer os diferentes pontos de vista sobre diversificadas temáticas relacionadas com o serviço social. Fundamentalmente, promoveu-se a discussão sobre problemas sociais e as novas competências profissionais necessárias para o trabalho no âmbito do serviço social e o aumento da eficiência e eficácia dos seus profissionais. Os referidos debates realizaram-se em torno de textos, visionamento de filmes e de palestras de especialistas convidados. • Sempre que necessária utilizou-se a simulação de situações - essencialmente quando os estudantes precisam de conhecer melhor o processo duma determinada situação social, como pode ser acompanhada ou resolvida. A intencionalização de competências relacionadas com a simulação de situações concretiza-se na apresentação de casos práticos. Pág. 14 • • • • • • Promoveu-se o desenvolvimento de espírito crítico através da exposição de questões para debate em grande grupo, bem como a apresentação em grande grupo dos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes, intencionalizando a identificação de aspectos positivos e as respectivas limitações. Em síntese, pode-se afirmar que há uma preocupação de todos os docentes terem como objectivo a estimulação do espírito crítico dos estudantes face à complexidade e à diversidade dos processos de intervenção. Há uma preocupação generalizada em capacitar os futuros assistentes sociais para a análise crítica e a transformação de contextos e políticas sociais, sob a perspectiva do desenvolvimento social e da Justiça Social. O trabalho de grupo constituiu uma das vertentes de avaliação das diferentes unidades curriculares, valorizando-se assim, a capacidade de trabalho em grupo e a capacidade de inovação nas propostas apresentadas para dar respostas a situações sociais problemáticas. O apoio extra curricular foi intensificado, tendo-se os docentes disponibilizado para dar apoio aos estudantes, principalmente para o desenvolvimento dos trabalhos práticos. O estudo casos foi uma das actividades privilegiadas em todo o processo de ensinoaprendizagem na licenciatura. Foram realizados colóquios sobre determinadas problemáticas sociais com convidados externos. Foram programadas e realizadas visitas de estudo a instituições relacionadas com o mundo social. 3.5.4. Trabalho autónomo dos estudantes: níveis de implementação, modalidades, trabalho de grupo O trabalho autónomo dos estudantes foi estimulado através de formas diversas, nomeadamente através de trabalhos regulares individuais e em grupo; recensões criticas; análise e apresentação pública de trabalhos temáticos; elaboração de questionários para realização de trabalhos práticos; trabalhos de campo, trabalhos de grupo. 3.5.5. Utilização do Moodle: sistematicidade, níveis e modalidades de utilização O Moodle tem uma ferramenta de ensino-aprendizagem que se generalizou em todo o percurso formativo do curso. Deste modo, são disponibilizados os sumários, materiais de apoio, ligações para páginas da Internet com informação técnica ou científica relevante,etc.. Tal facto tem trazido uma significativa mais-valia complementar dos tradicionais recursos pedagógicos aproximando o estudante do docente e fomentando a interacção entre os mesmos. 3.5.6. Conexões teoria/prática: integração, exemplos A actividade de investigação é uma dimensão transversal ao curso. Com efeito, em cada ano lectivo dá-se início à formulação de um projecto de investigação que envolve todos os estudantes da turma que dá início à sua licenciatura. Deste modo, o projecto desenvolve-se em três anos lectivos consecutivos. Assim, no 1.º ano fundamenta-se teoricamente o estudo, no 2.º ano constroem-se os instrumentos e recolhem-se os dados do estudo junto da amostra seleccionada e, no 3.º ano procede-se à análise dos dados e à sua apresentação pública, no colóquio de fim de curso. 3.5.7. Projectos de investigação institucionais: desenvolvimento, resultados, parcerias • Desenvolveram-se concretamente projectos de investigação sobre a solidão – passagem de questionários junto de escolas, lares de Terceira Idade, etc., tratamento de dados, elaboração de relatórios teóricos e realização de artigos finais para serem publicados – e de investigação/diagnóstico sócio-demográfico do Bairro do Cerco – elaboração do questionário, passagem do mesmo aos residentes do bairro; tratamento dos dados com o intuito de se apresentarem resultados em colóquio. Para este efeito estabeleceram-se parcerias com a Junta de Freguesia de Campanhã e com a Segurança Social. Pág. 15 • Parcerias com as Juntas de Freguesia de Miragaia, de Campanha, da Associação Coragem Acima de Outras Situações (CAOS), no âmbito do Programa Escolhas, cuja contribuição reside no acompanhamento, intervenção e avaliação dos referidos projectos. 3.5.8. Eventos: identificação, datas, público-alvo, intervenientes • Realizou-se um colóquio com convidados exteriores ao ISCET, dirigido não só aos estudantes de serviço social, mas também a outros estudantes de outras licenciaturas, sobre a temática: “A pobreza como atentado aos Direitos Humanos”, pelos Professor Doutor Adalberto Dias de Carvalho, Padre Jardim Moreira, Professor Doutor Guilherme Teixeira. No âmbito de”Seminário” foram realizadas diversas palestras, destacando-se o enfoque na área de Serviço Social: • “Programa Escolhas - Projecto do Lagarteiro e de Miragaia”, pelas Dra. Rita Mendes e Dra. Sara Ribeiro - Junta de Freguesia de Campanha, Junta de Freguesia de Miragaia, respectivamente. • ”Educação e Novas Oportunidades”, por Dr. António Nunes - Centro de Formação • “A violação e o papel do Assistente Social” – orientado por Dr. António Coutinho Estabelecimento Prisional de Custóias • “O papel do técnico de educação no sistema prisional português”, por Dr. Marcos Ribeiro - Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira • “Liga Portuguesa Contra o Cancro”, por Dra. Cristiana Oliveira – Liga Portuguesa contra o Cancro • “ O Serviço Social no IPO” , por Dra. Sílvia Mendes – Instituto Português de Oncologia • “O Serviço Social na deficiência”, por Dr. Luís Silva - APPACDM • “O Serviço Social no Mundo”, pelos Dr. Francisco Rivas e Dr. Fernando Moura e Silva da FIDESTRA • “ Mães adolescentes”, pela Dra. Joana Dória – Centro de Acolhimento Paulo Valada 3.6 Solicitadoria No ano lectivo de 2009/2010, funcionaram os três anos da licenciatura em Solicitadoria. Importa referir que a enorme procura por parte de candidatos maiores de 23 anos, com experiência profissional na área do curso, por profissionais detentores de carteira profissional de Solicitadores e que agora querem obter o grau de licenciados, assim como por indivíduos que frequentaram unidades curriculares, ao abrigo do DL nº 107/2008. 3.6.1. Programas e objectivos: seu cumprimento, adaptações, interdisciplinaridade O programa de estudo e objectivos das diferentes unidades curriculares foram integralmente cumpridos, tendo os estudantes obtido bons resultados, fruto do bom desempenho e do interesse demonstrados, revelando capacidade crítica, de análise e interdisciplinaridade, designadamente na elaboração e defesa do trabalho final de Projecto. 3.6.2. Avaliação: metodologias, critérios, apreciação global e resultados Os docentes procuraram adaptar os métodos de ensino de acordo com o modelo de Bolonha, nomeadamente, com recurso à realização de trabalhos individuais e colectivos incentivando o estudo autónomo. A par da avaliação final foram integrados no sistema de avaliação contínua os referidos elementos de trabalho autónomo. 3.6.3. Métodos e recursos mobilizados: estratégias, inovação, desenvolvimentos práticos A metodologia aplicada procurou conduzir os estudantes a compreenderem a legislação e sua aplicabilidade, através da análise e resolução individual e em grupo de casos práticos. Pág. 16 3.6.4. Trabalho autónomo dos estudantes: níveis de implementação, modalidades, trabalho de grupo Foram solicitados trabalhos individuais sobre diversos temas, assim como a análise de legislação e jurisprudência relevante no domínio do exercício da profissão, elementos sujeitos a avaliação nas várias unidades curriculares 3.6.5. Utilização do Moodle: sistematicidade, níveis e modalidades de utilização Na plataforma Moodle foram disponibilizados sumários, casos práticos, notícias e links úteis de legislação, jurisprudência e temáticas jurídicas. Esta ferramenta foi utilizada como meio privilegiado de comunicação e informação entre docentes e estudantes 3.6.6. Conexões teoria/prática: integração, exemplos Nas unidades curriculares de cariz mais prático e sobretudo nas orientadas para competências do tipo profissional, como sejam Seminário, Estágio e Projecto (6º semestre), o modelo de avaliação teve por base o trabalho autónomo dos estudantes, supervisionado pelo docente responsável de cada unidade curricular. Os trabalhos e outras actividades de aprendizagem foram estabelecidos de modo a contribuir para a aquisição e reforço de competências nas áreas específicas de formação, bem como competências transversais (analíticas de pesquisa, de expressão escrita e oral, de relacionamento interpessoal e de comunicação). Aos estudantes foi solicitada a elaboração de artigos de cariz científico com incidência nas temáticas abordadas nos diferentes seminários que tiveram lugar ao longo do semestre, foi ainda solicitada a elaboração de exercícios práticos e minutas, bem como a assistência a audiências de julgamento. Na unidade curricular de Projecto a avaliação centrou-se no trabalho autónomo de investigação e análise crítica de legislação e jurisprudência, mediante coordenação do docente orientador 3.6.7. Eventos: identificação, datas, público-alvo, intervenientes No âmbito de “Seminário” foram realizadas diversas palestras, destacando-se, pelo enfoque na área de Solicitadoria: • “Programa Escolhas - Projecto do Lagarteiro e de Miragaia”, pelas Dra. Rita Mendes e Dra. Sara Ribeiro - Junta de Freguesia de Campanha, Junta de Freguesia de Miragaia, respectivamente. • “A actividade do Administrador de Insolvência.”, pelo Dr. Rui Jorge Castro Lima • “Os julgados de paz como meio alternativo de resolução de litígios”, pelo Dr. Luís Guerra • “A actividade profissional do Solicitador”, pelos Dr.José Antas e Dr. Fernando Rodrigues, Câmara dos Solicitadores • “A prática no contencioso de um litigante de massa”, pela Drª. Joana Buço • “Reflexões sobre a actividade e atribuições do Notário”, pelo Distinto Notário Dr. Mário Lascasas 3.7 Turismo 3.7.1. Programas e objectivos: seu cumprimento, adaptações, interdisciplinaridade • Os conteúdos programáticos das unidades curriculares da licenciatura em Turismo encontram-se estabilizados e funcionaram como previsto verificando-se apenas pequenos ajustamentos correctivos, tendo em conta a necessidade de coordenação da carga de trabalho dos estudantes relativamente ao cumprimento dos programas e da capacidade de os estudantes responderem aos desafios e solicitações de outras unidades curriculares. • Também em Turismo se procurou estimular a interdisciplinaridade, especialmente em trabalhos propostos aos estudantes. Como exemplos desta orientação refiram-se as actividades e os projectos desenvolvidos em “Animação Turística”, “Planeamento e Desenvolvimento Territorial”, “Estudos de Mercado” e “Itinerários e Planeamento de Destinos Turísticos”, em que se combinaram temáticas de interesse comum de vários cursos - Turismo, Marketing e Publicidade e Gestão de Recursos Humanos. • A sensibilização para o empreendedorismo foi mais uma vez observada, sobretudo ao nível do 3º ano na disciplina de “Projecto”, pretendendo-se capitalizar junto das oportunidades de criação de pequenos negócios – micro e pequenas empresas -, que Pág. 17 a indústria do turismo potencia e, também, estabelecer a ligação ao Mestrado em Turismo e Desenvolvimento de Negócios (2º ciclo). 3.7.2. Avaliação: metodologias, critérios, apreciação global de processos e resultados • No ano lectivo 2009/2010, para além do método expositivo clássico, verificou-se uma tendência crescente para a utilização de métodos de ensino/aprendizagem de acordo com o modelo de Bolonha e já introduzidos em anos lectivos anteriores, com recurso a estudos de caso, na realização de simulações computacionais (web-based), que permitiram reproduzir um ambiente real de gestão ou de estratégia empresarial, aplicadas a unidades curriculares do 6º semestre (Gestão Estratégica e Gestão de Inovação e Projectos), fichas de leitura, pesquisa de artigos de base científica, de desenvolvimento de projectos e de propostas de trabalho autónomo dos estudantes. • As diversas unidades curriculares adoptaram um conjunto de componentes de avaliação de acordo com a sua natureza e objectivos (por exemplo, testes escritos, trabalhos individuais, trabalhos de grupo, apresentações orais, estudos de caso), tendo em vista a aquisição de competências na área do curso, por parte dos estudantes. Verificou-se ainda uma forte motivação nos discentes, os quais responderam de forma positiva. 3.7.3. Métodos e recursos mobilizados: estratégias, inovação, desenvolvimentos práticos • No ano lectivo de 2009/2010, foram utilizados estudos de caso que para além de terem sido utilizados em contexto formativo exigiram trabalho autónomo dos estudantes. • Foi estabelecido uma maior ligação ao CIIIC através de projectos integradores que permitiram desenvolvimentos práticos que envolviam elementos das diferentes unidades curriculares. Com o Laboratório de Marketing e com Projecto ISCETV criaram-se estratégias de comunicação de projectos inovadoras permitindo desenvolvimentos práticos e mobilizadores dos estudantes e dos docentes, potenciando dinâmicas internas e externas de grande valor para os grupos de trabalho, para a licenciatura e para a instituição. • Os recursos bibliográficos foram reforçados com novos volumes na área do turismo o que permitiu pesquisa bibliográfica de maior qualidade. • Realça-se a orientação tutorial como meio e estratégia de apoio aos estudantes para o desenvolvimento dos seus trabalhos, numa óptica cada vez mais de apoio à aprendizagem. 3.7.4. Trabalho autónomo dos estudantes: níveis de implementação, modalidades e trabalho de grupo • Todas as unidades curriculares previram trabalho autónomo por parte dos estudantes. A este estiveram associadas propostas de trabalhos práticos, leitura de textos e outros documentos, pesquisa bibliográfica, apresentações de trabalhos, trabalho de campo, entre outras. Foi frequente o recurso à modalidade de trabalho em grupo, quer em regime presencial, quer em regime de trabalho individual. Neste contexto foram implementadas estratégias de aferição do volume de trabalho efectivo individual na realização dos trabalhos. 3.7.5. Utilização do Moodle: sistematicidade, níveis e modalidades de utilização • A plataforma Moodle está definitivamente integrada na cultura de ensino aprendizagem da licenciatura sendo utilizada por todas as unidades curriculares do curso. • O Moodle tem sido igualmente o meio mais privilegiado para a comunicação entre docentes e discentes, quer no âmbito das unidades curriculares, quer no da informação de carácter transversal e institucional. Esta plataforma foi também utilizada para o desenvolvimento de actividades formativas com recurso a testes de aferição e treino síncrono, entre outras. O sistema de correio electrónico do Moodle permitiu, também, a difusão de mailing com notícias, avisos, notas sobre eventos, etc., sendo utilizado regularmente no âmbito da Licenciatura em Turismo. 3.7.6. Conexões teoria/prática: integração, exemplos • As aulas assumiram um maior carácter teórico-prático, facilitador da aplicação de outros métodos de ensino e de avaliação, através da realização de trabalhos de grupo Pág. 18 • • sobre empresas e/ou com aplicação prática, inquéritos e entrevistas e projectos de pesquisa aplicada. Recorreu-se igualmente a apresentações de trabalhos com suporte de meios audiovisuais e fazendo uso de técnicas de expressão oral, entre outros, permitindo aos estudantes uma compreensão mais imediata da aplicabilidade das matérias leccionadas, contribuindo, assim, para a aquisição de competências de relacionamento interpessoal e de comunicação. Como exemplo da implementação prática destas orientações podem destacar-se as unidades curriculares de Animação Turística, Planeamento e Desenvolvimento Territorial, Estudos de Mercado, Itinerários e Planeamento de Destinos Turísticos e Politicas Públicas e Desenvolvimento Turístico que envolvem os estudantes em projectos com fortes conexões teórico-práticas, produzindo-se na sua maioria resultados em relatórios e artigos. No sentido de proporcionar aos estudantes um melhor conhecimento da realidade e actividade turísticas foram proporcionadas aos estudantes visitas de estudo interdisciplinares, no âmbito das unidades curriculares de Inglês, Cultura e Património, Geografia do Turismo Mundial e Gestão de Alojamento e Restauração. 3.7.7. Projectos de investigação institucionais: desenvolvimento, resultados, parcerias • A actividade de investigação no âmbito da licenciatura tem por base a ligação ao CIIICCentro de Investigação Interdisciplinar e Intervenção Comunitária. Neste ano lectivo, foi dada continuidade aos Projectos de Itinerários Turísticos-Culturais. • Paralelamente, teve início o projecto de investigação CHIP- Culture, Heritage, Identity in Porto, com o objectivo de estudar e caracterizar todo o património edificado catalogado no PDM do Porto. A primeira parte do trabalho de investigação foi desenvolvida no território ocupado pela freguesia do Bonfim, e nos 131 edifícios nela catalogados. Foi igualmente realizada uma análise minuciosa ao edifício da Rua de Cedofeita ( nº 285), tendo em vista a realização de um colóquio, a produção de um livro e o enriquecimento da base de dados do projectos. Estes projectos envolvem docentes/investigadores e de estudantes de licenciatura (unidades curriculares de Estágio e Projecto) e de mestrado, nas várias linhas de investigação. 3.7.6. Eventos: identificação, datas, público-alvo, intervenientes • Congresso Internacional de Turismo - CIT2010, entre 21 e 23 de Junho de 2010. Neste evento participarão investigadores de renome internacional como, por exemplo, Prof. Michel Maffesolli da Universidade de Paris - Descartes, Prof. Licínio Cunha, da Universidade Lusófona, Prof. Gregory Ashworth, da Universidade de Gronigen, Prof. Xosé Santos Solla da Universidade de Santiago de Compostela, Prof. Eugénio dos Santos da Universidade do Porto e ISCET, Prof. Luís Ferreira do ISCET, mestre Luís Mourão do ISCET e Prof. Michael Hall da Universidade de Canterbury (Nova Zelândia), para além da participação de outros investigadores de mais de 30 países. • No âmbito das parcerias institucionais participação, ao abrigo do programa Erasmus, participação lectiva da docente Karolina Karpus da Higher Vocational State School, Polónia. No âmbito de “Seminário” foram realizadas diversas palestras, destacando - se, pelo enfoque na área de Turismo: • “Rota do Românico do Vale do Sousa” , pela Dra. Rosário Machado, Rota do Românico • “Turismo e Território - Centro Histórico do Porto: Reflexões e Inquietações”, pelo Professor Doutor Rio Fernandes – Faculdade de Letras da Universidade do Porto • “A literatura popular e os roteiros turísticos: o caso do porto”, pela Doutora Emília Lemos, docente e investigadora • “O caso da Porto Tours”, pelo Dr..José António Silva da Porto Tours • “Tendências no Turismo” pelo Sr. Pedro Rocha da Oak Brands • “Turismo e Comunicação Digital”, pelo Dr. Jorge Marques dos Santos da Prodígio Digital • “Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo de Vila Verde”, pelo Dr. Manuel Barros da PROVIVER EM - Vila Verde; Pág. 19 3.8 Turismo e Desenvolvimento de Negócios O curso de Mestrado em Turismo e Desenvolvimento de Negócios entrou em funcionamento em Novembro de 2008, tendo vindo a ser desenvolvido de acordo com os objectivos e critérios de exigência estabelecidos. 3.8.1. Programas e objectivos: seu cumprimento, adaptações, interdisciplinaridade • Em todas as unidades curriculares os programas foram cumpridos e, sempre que houve necessidade os docentes aprofundaram alguns tópicos, face ao interesse manifestado pelos mestrandos. • Procurou-se estimular a interdisciplinaridade, especialmente em trabalhos propostos aos estudantes, com o objectivo da construção de um corpo teórico e prático que contribua para uma base de suporte à futura elaboração do Trabalho de Projecto. • A orientação para os projectos empreendedores foi mais uma vez observada pretendendo-se capitalizar junto dos estudantes a identificação de oportunidades de criação de pequenos negócios – micro e pequenas empresas -, que a indústria do turismo potencia e que o mercado tanto carece. 3.8.2. Avaliação: metodologias, critérios, apreciação global de processos e resultados Essencialmente privilegiou-se o trabalho individual. No entanto, em algumas unidades também se deu relevo ao trabalho em grupo. Com efeito, neste ciclo de estudos solicitou-se aos estudantes que realizassem pequenas investigações e as defendessem publicamente, fomentando-se também a realização de pequenos trabalhos no decorrer das sessões. Com o objectivo de estimular a capacidade de investigação e escrita científica, em algumas unidades curriculares, foi igualmente solicitado aos estudantes a elaboração de research papers. 3.8.3. Métodos e recursos mobilizados: estratégias, inovação, desenvolvimentos práticos As metodologias utilizadas nas aulas têm como objectivo tornar a pesquisa como uma maneira própria de aprender. Simultaneamente, procura-se que todos os trabalhos sejam alvo de uma partilha e debate entre todos os mestrandos, onde prevaleça um forte espírito crítico construtivista. Outras actividades privilegiadas foram os “estudo de casos”, aplicados ao âmbito do curso e em alguns casos focalizadas em matérias específicas das unidades curriculares. O convite a individualidades de reconhecido mérito, exteriores ao ISCET, foi outra das estratégias utilizadas, através da dinamização de algumas palestras sobre problemáticas actuais de interesse para a formação dos mestrandos. 3.8.4. Trabalho autónomo dos estudantes: níveis de implementação, modalidades, trabalho de grupo Todas as unidades curriculares prevêem trabalho autónomo por parte dos estudantes. Na grande maioria das unidades curriculares são solicitados trabalhos individuais e trabalhos de grupo, objecto de estudo e análise, bem como de apresentação e defesa. Com o objectivo de estimular a capacidade de investigação e escrita científica, em algumas unidades curriculares, são solicitados trabalhos de “research”. Para avaliação do trabalho autónomo são implementadas estratégias de aferição do volume de trabalho efectivo na realização dos trabalhos. 3.8.5. Utilização do Moodle: sistematicidade, níveis e modalidades de utilização • A plataforma Moodle está definitivamente integrada na cultura de ensino aprendizagem do ensino superior sendo, assim utilizada por todas as unidades curriculares do Mestrado. • O Moodle tem sido igualmente o meio mais privilegiado para a comunicação entre docentes e estudantes, quer no âmbito das unidades curriculares, quer no da informação de carácter transversal e institucional. O sistema de correio electrónico do Moodle permite, também, a difusão de mailing com notícias, avisos, notas sobre eventos, etc., que é utilizado regularmente no âmbito do curso. Pág. 20 • Disponibilizam-se os sumários, materiais de apoio, e outras informações: ficha da Unidade Curricular, bibliografia e bases de dados. 3.8.6. Conexões teoria/prática: integração, exemplos • As aulas do Mestrado em Turismo e Desenvolvimento de Negócios assumiram, um carácter teórico-prático, facilitador da aplicação de outros métodos de ensino e de avaliação, através da realização de casos de estudo, individuais e em grupo com aplicação prática e projectos de pesquisa aplicada. • Recorreu-se igualmente a apresentações dos trabalhos com suporte de meios audiovisuais e fazendo uso de técnicas de expressão oral, entre outros, permitindo aos estudantes uma compreensão mais imediata da aplicabilidade das matérias leccionadas, contribuindo, assim, para a aquisição de competências de relacionamento interpessoal e de comunicação. • Como exemplo da implementação prática destas orientações podem destacar-se as unidades curriculares de Tendências e Mercados Turísticos Emergentes, Modelos Avançados de Gestão, Investigação e Desenvolvimento de Novos Produtos Turísticos, Politicas de Inovação e projectos de Desenvolvimento de Negócios e Técnicas de Marketing Aplicadas aos Negócios em Turismo que envolvem os estudantes em projectos com fortes conexões teoria-prática, pretendendo-se que a sua maioria se traduza na produção de relatórios e artigos. • Relativamente aos Projectos de conclusão de mestrado foi realizada numa primeira fase uma orientação metodológica, foram seleccionados temas a investigar. Após a apresentação da proposta individual de projecto foi realizada a respectiva orientação, prevendo-se a apresentação e defesa num futuro próximo. 3.8.7. Projectos de investigação institucionais: desenvolvimento, resultados, parcerias • A actividade de investigação no âmbito do Mestrado em Turismo e Desenvolvimento de Negócios encontra-se numa fase de crescimento tendo por base a ligação ao Centro de Investigação (CIIIC). A ligação ao projecto de Itinerários Turístico-Culturais, nos quais se tem vindo a investir, bem como a explorar esta temática numa óptica de empreendedorismo, tem tido participação de estudantes, que pretendem ancorar parte da sua investigação associada a estes temas. Paralelamente, decorrem outros projectos de investigação fortemente apoiados pelo carácter de desenvolvimento de negócios incutido no Mestrado. Estes e outros Projectos, como, por exemplo, o projecto CHIP com o envolvimento de docentes/investigadores e de estudantes nas várias linhas de investigação tem vindo a desenvolver o projecto por forma a ser apresentado a curto prazo em colóquio e posteriormente na publicação de um livro • Com base na experiência de anteriores anos lectivos, e tendo em conta o programa previsto de investigação, pretende-se que no ano lectivo 201072011 seja envolvido um maior número de estudantes e docentes e se alargue o leque de temas, procurando desenvolver a interdisciplinaridade, evidente e deliberada, nomeadamente com a área do Marketing e Publicidade. • No âmbito de cada unidade curricular do mestrado foi estimulada a participação de especialista que tragam à academia a visão actual do mercado. 3.9. Trabalho Social e Intervenção Sócio-Educativa 3.9.1. Programas e objectivos: seu cumprimento, adaptações, interdisciplinaridade Em todas as unidades curriculares os programas foram cumpridos e, sempre que houve necessidade, os professores aprofundaram alguns tópicos, face ao interesse manifestado pelos mestrandos. 3.9.2. Avaliação: metodologias, critérios, apreciação global de processos e resultados Essencialmente privilegia-se o trabalho individual. No entanto, em algumas unidades também se dá relevo ao trabalho em grupo. Com efeito, neste ciclo de estudos solicitase aos estudantes que realizem pequenas investigações e as defendam publicamente, fomentando-se também a realização de pequenos trabalhos no decorrer das sessões. Pág. 21 3.9.3. Métodos e recursos mobilizados: estratégias, inovação, desenvolvimentos práticos Um dos objectivos da metodologia utilizada nas aulas visa tornar a pesquisa como uma ferramenta essencial na formação. Simultaneamente, procura-se que todos os trabalhos sejam alvo de uma partilha e debate ente todos os mestrandos, onde prevaleça um forte espírito crítico construtivista. Outras actividades privilegiadas foram os “estudo de casos”, assim como a participação de individualidades de reconhecido mérito, exteriores ao ISCET, para a dinamização de algumas palestras sobre problemáticas de interesse para a prossecução da formação dos mestrandos. 3.9.4. Trabalho autónomo dos estudantes: níveis de implementação, modalidades, trabalho de grupo Com regularidade aos estudantes são solicitados trabalhos individuais, recensões críticas, análise e apresentação pública de trabalhos temáticos, elaboração de questionários para a realização de trabalhos de investigação. 3.9.5. Utilização do Moodle: sistematicidade, níveis e modalidades de utilização O Moodle tem sido uma ferramenta generalizada em todo o percurso do curso. Deste modo, são disponibilizados sumários, materiais de apoio e ligações para páginas da Internet com informação técnica ou científica relevante. 3.9.6. Conexões teoria/prática: integração, exemplos Em cada unidade curricular, os estudantes seleccionam as temáticas do seu interesse que sirvam para a construção do projecto final do mestrado. Relativamente ao Trabalho de Projecto os mestrandos após escolherem determinada linha de investigação frequentam sessões teórico-praticas de metodologia de pesquisa, sendo posteriormente acompanhados individualmente pelo orientador respectivo. 4.7.6. Eventos: identificação, datas, público-alvo, intervenientes • Realizou-se um colóquio com convidados exteriores ao ISCET, dirigido não só aos estudantes do mestrado, mas também a outros estudantes das licenciaturas, sobre a temática: “A pobreza como atentado aos Direitos Humanos”, pelos Professor Doutor Adalberto Dias de Carvalho, Padre Jardim Moreira, Professor Doutor Guilherme Teixeira. 4. Resultados do inquérito aos docentes O inquérito distribuído aos docentes visou, de acordo com os dispositivo legal aplicável, aferir o grau de concretização dos objectivos inerentes ao Processo de Bolonha. 4.1 Resultados globais % de tempo relativamente ao trabalho escolar total, que alunos dedicam aos trabalhos 11% 18% <25% 25% >25% e <50% >50% e <75% >75% e <100% 46% Pág. 22 Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: 19% 19% Uilização Intensa Utilização moderada Utilização mínima 62% A plataforma Moodle foi utilizada para 6% 23% Fóruns de discussão 12% Divulgação de Notas Ligação a outra páginas 18% Disponibilização dos materiais das aulas Noticias 41% Desenvolvimento de actividades de acompanhamento fora das aulas 43% 44% Fora do horário das aulas Através do Moodle Outras Vias electrónicas 13% Pág. 23 4.2 Resultados sectoriais por curso 4.2.1 Licenciatura em Gestão Recursos Humanos %de tempo relativamente ao trabalho escolar total, que alunos dedicam aos trabalhos 12% 0% 12% <25% >25% e <50% >50% e <75% >75% e <100% 76% Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: 0% 17% 28% Uilização Intensa Utilização moderada Utilização mínima Utilização nula 55% A plataforma Moodle foi utilizada para Fóruns de discussão 21% 7% 12% Divulgação de Notas Ligação a outra páginas 21% 39% Disponibilização dos materiais das aulas Noticias Pág. 24 Desenvolvimento de actividades de acompanhamento fora das aulas 38% 47% Directamente com os alunos, fora do horário das aulas Através do Moodle Outras Vias electrónicas 15% 4.2.2 Licenciatura em Marketing e Publicidade %de tempo relativamente ao trabalho escolar total, que alunos dedicam aos trabalhos 0% 27% 33% <25% >25% e <50% >50% e <75% >75% e <100% 40% Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: 7% 0% 27% Uilização Intensa Utilização moderada Utilização mínima Utilização nula 66% Pág. 25 A plataforma Moodle foi utilizada para Fóruns de discussão 10% 27% Divulgação de Notas 17% Ligação a outra páginas Disponibilização dos materiais das aulas 17% 29% Noticias Desenvolvimento de actividades de acompanhamento fora das aulas 37% Directamente com os alunos, fora do horário das aulas 36% Através do Moodle Outras Vias electrónicas 27% 4.2.3 Licenciatura em Psicologia Social e do Trabalho %de tempo relativamente ao trabalho escolar total, que alunos dedicam aos trabalhos 8% 8% 33% <25% >25% e <50% >50% e <75% >75% e <100% 51% Pág. 26 Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: 0% 8% 38% Uilização Intensa Utilização moderada Utilização mínima Utilização nula 54% A plataforma Moodle foi utilizada para Fóruns de discussão 0% 21% 8% 21% Divulgação de Notas Ligação a outra páginas Disponibilização dos materiais das aulas 50% Noticias Desenvolvimento de actividades de acompanhamento fora das aulas 32% Directamente com os alunos, fora do horário das aulas Através do Moodle 54% Outras Vias electrónicas 14% Pág. 27 4.2.4 Licenciatura em Serviço Social %de tempo relativamente ao trabalho escolar total, que alunos dedicam aos trabalhos 12% 12% <25% 24% >25% e <50% >50% e <75% >75% e <100% 52% Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: 0% 11% 39% Uilização Intensa Utilização moderada Utilização mínima Utilização nula 50% A plataforma Moodle foi utilizada para Fóruns de discussão 16% 0% 6% 23% Divulgação de Notas Ligação a outra páginas Disponibilização dos materiais das aulas 55% Noticias Pág. 28 Desenvolvimento de actividades de acompanhamento fora das aulas 45% Directamente com os alunos, fora do horário das aulas 49% Através do Moodle Outras Vias electrónicas 6% 4.2.5 Licenciatura em Solicitadoria %de tempo relativamente ao trabalho escolar total, que alunos dedicam aos trabalhos 21% 29% <25% >25% e <50% >50% e <75% 7% >75% e <100% 43% Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: 0% 0% 21% Uilização Intensa Utilização moderada Utilização mínima Utilização nula 79% Pág. 29 A plataforma Moodle foi utilizada para Fóruns de discussão 3% 9% 28% Divulgação de Notas 22% Ligação a outra páginas Disponibilização dos materiais das aulas 38% Noticias Desenvolvimento de actividades de acompanhamento fora das aulas Directamente com os alunos, fora do horário das aulas 48% Através do Moodle 52% Outras Vias electrónicas 0% 4.2.6 Licenciatura em Relações Comerciais Internacionais %de tempo relativamente ao trabalho escolar total, que alunos dedicam aos trabalhos 9% 0% 27% <25% >25% e <50% >50% e <75% >75% e <100% 64% Pág. 30 Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: 9% 0% Uilização Intensa 46% Utilização moderada Utilização mínima Utilização nula 45% A plataforma Moodle foi utilizada para Fóruns de discussão 23% 9% 14% Divulgação de Notas Ligação a outra páginas 31% 23% Disponibilização dos materiais das aulas Noticias Desenvolvimento de actividades de acompanhamento fora das aulas 32% 47% Directamente com os alunos, fora do horário das aulas Através do Moodle Outras Vias electrónicas 21% Pág. 31 4.2.7 Licenciatura em Turismo %de tempo relativamente ao trabalho escolar total, que alunos dedicam aos trabalhos 0% 11% 28% <25% >25% e <50% >50% e <75% >75% e <100% 61% Relativamente à plataforma M oodle, os alunos fizeram uma: 16% 0% 26% Uilização Intensa Utilização moderada Utilização mínima Utilização nula 58% Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: Fóruns de discussão 12% 25% 12% Divulgação de Notas Ligação a outra páginas 17% 34% Disponibilização dos materiais das aulas Noticias Pág. 32 Desenvolvimento de actividades de acompanhamento fora das aulas 39% Directamente com os alunos, fora do horário das aulas 41% Através do Moodle Outras Vias electrónicas 20% 4.2.8 Mestrado em Turismo e Desenvolvimento de Negócios %de tempo relativamente ao trabalho escolar total, que alunos dedicam aos trabalhos 0% 29% 29% <25% >25% e <50% >50% e <75% >75% e <100% 42% Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: 0% 0% 29% Uilização Intensa Utilização moderada Utilização mínima Utilização nula 71% Pág. 33 Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: Fóruns de discussão 13% 26% Divulgação de Notas 13% Ligação a outra páginas Disponibilização dos materiais das aulas 22% 26% Noticias Desenvolvimento de actividades de acompanhamento fora das aulas Directamente com os alunos, fora do horário das aulas 33% 47% Através do Moodle Outras Vias electrónicas 20% 4.2.9 Mestrado em Trabalho Social e Intervenção Sócio-Educativa %de tempo relativamente ao trabalho escolar total, que alunos dedicam aos trabalhos 17% 33% <25% >25% e <50% >50% e <75% >75% e <100% 33% 17% Pág. 34 Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: 0% 0% 17% Uilização Intensa Utilização moderada Utilização mínima Utilização nula 83% Relativamente à plataforma Moodle, os alunos fizeram uma: Fóruns de discussão 18% 0% 9% Divulgação de Notas 27% Ligação a outra páginas Disponibilização dos materiais das aulas 46% Noticias Desenvolvimento de actividades de acompanhamento fora das aulas 45% 46% Directamente com os alunos, fora do horário das aulas Através do Moodle Outras Vias electrónicas 9% Pág. 35 5. Resultados do inquérito aos estudantes Os inquéritos distribuídos junto dos estudantes visaram, tal como os que foram dirigidos aos docentes, avaliar as representações dos mesmos acerca da concretização dos objectivos do Processo de Bolonha. 5.1 Resultados globais 5.1.1 Relativamente à utilização do Moodle 250 200 150 100 50 0 É um instrumento de trabalho fundamental A sua utilização é simples Concordo plenamente É um bom meio de contactar com os docentes Concordo Facilita o acesso aos conteúdos das várias disciplinas Discordo A sua utilização é motivadora do estudo Discordo plenamente 5.1.2 Relativamente aos trabalhos de pesquisa e de projecto 350 300 250 200 150 100 50 0 São adequadamente P ro mo vem a ligação desenvo lvido s na da teo ria à prática maio ria das disciplinas Fo mentam o trabalho de grupo Concordo plenamente Concordo Desenvo lvem a auto no mia Discordo Desenvo lvem a criatividade Desenvo lvem o empreendedo rismo Discordo plenamente Pág. 36 5.1.3 Relativamente ao “estudo de caso” 250 200 150 100 50 0 É fundamental para a formação de um profissional É adequadamente desenvolvido na maioria das disciplinas Promove a ligação da teoria à prática Co nco rdo plenamente Fomenta o trabalho de grupo Co nco rdo Desenvolvem a autonomia Disco rdo Desenvolvem a criatividade Desenvolvem o empreendedorismo Disco rdo plenamente 5.2 Resultados sectoriais por curso 5.2.1 Gestão Recursos Humanos Relativamente à utilização do moodle 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É um instrumento de trabalho fundamental A sua utilização é simples Concordo plenamente É um bom meio de contactar com os docentes Concordo Discordo Facilita o acesso aos conteúdos das várias disciplinas A sua utilização é motivadora do estudo Discordo plenamente Trabalhos de pesquisa e de projecto 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% São adequadamente P ro mo vem a ligação desenvo lvido s na da teo ria à prática maio ria das disciplinas Fo mentam o trabalho de grupo Concordo plenamente Concordo Desenvo lvem a auto no mia Discordo Desenvo lvem a criatividade Desenvo lvem o empreendedo rismo Discordo plenamente Pág. 37 Estudo de casos 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É f undamental para a formação de um profissional É adequadamente desenvolvido na maioria das disciplinas Promove a ligação da t eoria à prática Co nco rdo plenamente Foment a o t rabalho de grupo Conco rdo Discordo Desenvolvem a aut onomia Desenvolvem a criat ividade Desenvolvem o empreendedorismo Disco rdo plenamente 5.2.2 Marketing e Publicidade Relativamente à utilização do moodle 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É um instrumento de trabalho fundamental A sua utilização é simples Concordo plenamente É um bom meio de contactar com os docentes Concordo Discordo Facilita o acesso aos conteúdos das várias disciplinas A sua utilização é motivadora do estudo Discordo plenamente Trabalhos de pesquisa e de projecto 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% São adequadamente desenvo lvido s na maio ria das disciplinas P ro mo vem a ligação da teo ria à prática Fo mentam o trabalho de grupo Concordo plenament e Concordo Desenvo lvem a auto no mia Discordo Desenvo lvem a criatividade Desenvo lvem o empreendedo rismo Discordo plenamente Pág. 38 Estudo de casos 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É f undamental para a formação de um profissional É adequadamente desenvolvido na maioria das disciplinas Promove a ligação da t eoria à prática Co nco rdo plenamente Foment a o t rabalho de grupo Conco rdo Discordo Desenvolvem a aut onomia Desenvolvem a criat ividade Desenvolvem o empreendedorismo Disco rdo plenamente 5.2.3 Psicologia Social e do Trabalho Relativamente à utilização do moodle 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É um instrumento de trabalho fundamental A sua utilização é simples Concordo plenamente É um bom meio de contactar com os docentes Concordo Discordo Facilita o acesso aos conteúdos das várias disciplinas A sua utilização é motivadora do estudo Discordo plenamente Trabalhos de pesquisa e de projecto 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% São adequadamente P ro mo vem a ligação desenvo lvido s na da teo ria à prática maio ria das disciplinas Fo mentam o trabalho de grupo Concordo plenamente Concordo Desenvo lvem a auto no mia Discordo Desenvo lvem a criatividade Desenvo lvem o empreendedo rismo Discordo plenamente Pág. 39 Estudo de casos 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É f undamental para a formação de um profissional É adequadamente desenvolvido na maioria das disciplinas Promove a ligação da t eoria à prática Co nco rdo plenamente Foment a o t rabalho de grupo Conco rdo Discordo Desenvolvem a aut onomia Desenvolvem a criat ividade Desenvolvem o empreendedorismo Disco rdo plenamente 5.2.4 Relações Comerciais Internacionais Relativamente à utilização do moodle 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É um instrumento de trabalho fundamental A sua utilização é simples Concordo plenamente É um bom meio de contactar com os docentes Concordo Discordo Facilita o acesso aos conteúdos das várias disciplinas A sua utilização é motivadora do estudo Discordo plenamente Trabalhos de pesquisa e de projecto 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% C 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% São adequadamente P ro mo vem a ligação da teo ria à prática desenvo lvido s na maio ria das disciplinas Fo mentam o trabalho de grupo Concordo plenamente Concordo Desenvo lvem a auto no mia Discordo Desenvo lvem a criatividade Desenvo lvem o empreendedo rismo Discordo plenamente Pág. 40 Estudo de casos 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É f undamental para a formação de um profissional É adequadamente desenvolvido na maioria das disciplinas Promove a ligação da t eoria à prática Co nco rdo plenamente Foment a o t rabalho de grupo Conco rdo Discordo Desenvolvem a aut onomia Desenvolvem a criat ividade Desenvolvem o empreendedorismo Disco rdo plenamente 5.2.5 Serviço Social Relativamente à utilização do moodle 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É um instrumento de trabalho fundamental A sua utilização é simples Concordo plenamente É um bom meio de contactar com os docentes Concordo Discordo Facilita o acesso aos conteúdos das várias disciplinas A sua utilização é motivadora do estudo Discordo plenamente Trabalhos de pesquisa e de projecto 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% São adequadamente P ro mo vem a ligação desenvo lvido s na da teo ria à prática maio ria das disciplinas Fo mentam o trabalho de grupo Concordo plenamente Concordo Desenvo lvem a auto no mia Discordo Desenvo lvem a criatividade Desenvo lvem o empreendedo rismo Discordo plenamente Pág. 41 Estudo de casos 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É f undamental para a formação de um profissional É adequadamente desenvolvido na maioria das disciplinas Promove a ligação da t eoria à prática Co nco rdo plenamente Foment a o t rabalho de grupo Conco rdo Discordo Desenvolvem a aut onomia Desenvolvem a criat ividade Desenvolvem o empreendedorismo Disco rdo plenamente 5.2.6 Solicitadoria Relativamente à utilização do moodle 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É um instrumento de trabalho fundamental A sua utilização é simples Concordo plenamente É um bom meio de contactar com os docentes Concordo Discordo Facilita o acesso aos conteúdos das várias disciplinas A sua utilização é motivadora do estudo Discordo plenamente Trabalhos de pesquisa e de projecto 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% São adequadamente P ro mo vem a ligação desenvo lvido s na da teo ria à prática maio ria das disciplinas Fo mentam o trabalho de grupo Concordo plenamente Concordo Desenvo lvem a auto no mia Discordo Desenvo lvem a criatividade Desenvo lvem o empreendedo rismo Discordo plenamente Pág. 42 Estudo de casos 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É f undamental para a formação de um profissional É adequadamente desenvolvido na maioria das disciplinas Promove a ligação da t eoria à prática Co nco rdo plenamente Foment a o t rabalho de grupo Conco rdo Discordo Desenvolvem a aut onomia Desenvolvem a criat ividade Desenvolvem o empreendedorismo Disco rdo plenamente 5.2.7 Turismo Relativamente à utilização do moodle 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É um instrumento de trabalho fundamental A sua utilização é simples Concordo plenamente É um bom meio de contactar com os docentes Concordo Discordo Facilita o acesso aos conteúdos das várias disciplinas A sua utilização é motivadora do estudo Discordo plenamente Trabalhos de pesquisa e de projecto 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% São adequadamente P ro mo vem a ligação da teo ria à prática desenvo lvido s na maio ria das disciplinas Fo mentam o trabalho de grupo Concordo plenamente Concordo Desenvo lvem a auto no mia Discordo Desenvo lvem a criatividade Desenvo lvem o empreendedo rismo Discordo plenamente Pág. 43 Estudo de casos 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É f undamental para a formação de um profissional É adequadamente desenvolvido na maioria das disciplinas Promove a ligação da t eoria à prática Co nco rdo plenamente Foment a o t rabalho de grupo Conco rdo Desenvolvem a aut onomia Discordo Desenvolvem a criat ividade Desenvolvem o empreendedorismo Disco rdo plenamente 5.2.8 Trabalho Social e Intervenção Sócio-educativa Relativamente à utilização do moodle 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É um instrumento de trabalho fundamental A sua utilização é simples Concordo plenamente É um bom meio de contactar com os docentes Concordo Facilita o acesso aos conteúdos das várias disciplinas Discordo A sua utilização é motivadora do estudo Discordo plenamente Trabalhos de pesquisa e de projecto 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% São adequadamente P ro mo vem a ligação da teo ria à prática desenvo lvido s na maio ria das disciplinas Fo mentam o trabalho de grupo Concordo plenament e Concordo Desenvo lvem a auto no mia Discordo Desenvo lvem a criatividade Desenvo lvem o empreendedo rismo Discordo plenament e Pág. 44 Estudo de casos 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É f undament al para a f ormação de um prof issional É adequadament e desenvolvido na maioria das disciplinas Promove a ligação da t eoria à prát ica Conco rdo plenamente Foment a o trabalho de grupo Conco rdo Disco rdo Desenvolvem a aut onomia Desenvolvem a criat ividade Desenvolvem o empreendedorismo Disco rdo plenamente 5.2.9 Turismo e Desenvolvimento de Negócios Relativamente à utilização do moodle 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É um instrumento de trabalho fundamental A sua utilização é simples Concordo plenamente É um bom meio de contactar com os docentes Concordo Discordo Facilita o acesso aos conteúdos das várias disciplinas A sua utilização é motivadora do estudo Discordo plenamente Trabalhos de pesquisa e de projecto 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% São adequadamente desenvo lvido s na maio ria das disciplinas P ro mo vem a ligação da teo ria à prática Fo mentam o trabalho de grupo Concordo plenamente Concordo Desenvo lvem a auto no mia Discordo Desenvo lvem a criatividade Desenvo lvem o empreendedo rismo Discordo plenamente Pág. 45 Estudo de casos 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% É f undamental para a formação de um profissional É adequadamente desenvolvido na maioria das disciplinas Promove a ligação da t eoria à prática Co nco rdo plenamente Foment a o t rabalho de grupo Conco rdo Discordo Desenvolvem a aut onomia Desenvolvem a criat ividade Desenvolvem o empreendedorismo Disco rdo plenamente 6. Empregabilidade Numa abordagem comparativa dos resultados dos anos lectivos 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010 verifica-se uma relativa diminuição dos indicadores de empregabilidade dos licenciados do ISCET, certamente devido à crise, sendo que a grande maioria se encontra a trabalhar no distrito do Porto e no sector privado. 2007/2008 38% Empregado Desempregado 62% 2008/2009 21% Empregado Desempregado 79% Pág. 46 2009/2010 38% Empregado Desempregado 62% Durante o estudo realizado no presente ano lectivo verificou-se um aumento do número de estudantes que prosseguiram os estudos, ingressando em cursos de 2ºciclo, estudantes estes que não foram considerados na apresentação destes resultados, independentemente de estarem ou não empregados. Num próximo estudo será tido em conta este parâmetro. 7. Intervenção comunitária • Estabelecimento de parcerias com entidades públicas nacionais com vista ao desenvolvimento de projectos conjuntos. Destaca-se o trabalho de investigação no bairro do Cerco do Porto - diagnóstico social -, no âmbito do protocolo estabelecido entre o ISCET, a Junta de Freguesia de Campanhã e o Núcleo da Segurança Social do Porto. • Estabelecimento de protocolo de cooperação entre a Junta de Freguesia de Miragaia. Acompanhamento e apoio na prestação de serviços à comunidade, nomeadamente, pela participação de estudantes do curso de Turismo em visitas guiadas mensais, nos dois primeiros domingos de cada mês, à Câmara Municipal do Porto. • 8. Internacionalização • • • • Realização, no âmbito da Fundação Fulbright, de um seminário, orientado pela Prof. Professora Katherine C. Pearson, Fulbright Senior Scholar e professora de Direito da Pennsylvania State University's Dickinson School of Law, Estados Unidos da América. subordinado ao tema "Políticas de Segurança Social nos Estados Unidos e na Europa: uma perspectiva comparada"; Realização, no âmbito do Programa Erasmus, de seminários subordinados aos temas: o “Nature conservation measures and their importance in the protection of environmental and cultural heritage”, orientado pela Prof. Karolina Karpus da Higher Vocational State School in Wloclawek, Poland; o “Education and mobility” - Professor Tudorel Popescu ( Head of International Relations Office) - University Constantin Brancoveaunu Din Pitesti, Roménia; o “Marketing Research for International Markets” – Professor Cezar Scarlat,University “Politechnica” of Bucharest, Roménia; Mobilidade STM, ao abrigo do programa Erasmus : Dr. Firmin Reues Ruiz da Universidade de Castilla-La-Mancha; Preparação de uma candidatura ao Programa Leonardo, LEOPRO, programa de mobilidade de profissionais de formação, licenciados, com vista a melhorar competências vocacionais e linguísticas. Pág. 47 • • • • • Candidatura entretanto aprovada à EUC-Extended, com vista a proporcionar aos estudantes a realização de estágios que irá entrar em funcionamento no ano lectivo 2010/2011. Estabelecimento de novas parcerias com vista à mobilidade docente e discente, nomeadamente no âmbito do programa ERASMUS, tendo-se concretizado num acentuado aumento do número de protocolos estabelecidos que, de seguida, se discriminam: Instituição Anadolu University País Turquia Lazarski School of Commerce and Law Polónia Technische Universitat Ilmenau Alemanha Universidad de Valladolid Espanha Universidad de Vigo Espanha Universitatea Constantin Brancoveanu Din Pitesti Roménia Université d'Egée Grécia Concretamente, registou-se a frequência de um semestre na Universidade de Girona de 3 estudantes do ISCET. Um docente leccionou igualmente, na mesma universidade ao abrigo do intercâmbio ERASMUS. Reforço da ligação do ISCET a entidades internacionais através integração em redes e organismos internacionais como a SPACE Network e a FESET. Iniciaram-se também, durante este ano lectivo, contactos institucionais com vista à cooperação académica com instituições dos PALOP. 9. Conclusões Este relatório, tal como o do ano transacto exprime, antes de mais, o empenhamento da instituição em corresponder aos desafios colocados pelo Processo de Bolonha. De uma forma geral, salienta-se a interiorização por parte de todos os protagonistas do sentido inerente ao Processo de Bolonha, sem prejuízo de, em muitas das frentes, se dar continuidade a preocupações e objectivos anteriormente já esboçados. Assim, como aspectos positivos realça-se: • Uma maior implicação de estudantes e docentes no desenvolvimento de actividades de trabalho autónomo; • A utilização alargada e corrente da plataforma Moodle, com exploração dos recursos adicionais que a mesma oferece para alem da difusão dos sumários; • Alargamento do uso de estudos de caso como estratégia de formação e ligação à prática; • Utilização do trabalho de grupo como meio normal de trabalho; • Abertura crescente ao exterior, seja por trabalhos de pesquisa, seja pela realização de seminários com a participação de convidados externos; • Indicadores de empregabilidade significativamente favoráveis, sobretudo no contexto crítico actual do mercado de emprego; • Apoio tutorial aos trabalhos dos estudantes; • Desenvolvimento de projectos de internacionalização; • Prestação de serviços à comunidade, designadamente pela estruturação de projectos de investigação nesse âmbito. Pág. 48