REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DE SANTA CATARINA
ANTEPROJETO DE ENGENHARIA
PROJETO DE ILUMINAÇÃO VIÁRIA E
DECORATIVA DA PONTE SOBRE O CANAL
LARANJEIRAS
Rodovia : BR-101/SC
Trecho : Divisa PR/SC – Divisa SC/RS
Subtrecho : Entr. SC-437 (P/ Imbituba) – Entr. SC-437 (P/ Pescaria Brava)
Segmento : km 308,0 – km 315,9
Extensão : 7,9 km
Lote : 02
Código PNV : 101BSC4130 e 101BSC4150
VOLUME ÚNICO: MEMÓRIA JUSTIFICATIVA E
PROJETO DE EXECUÇÃO
JANEIRO/2014
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DE SANTA CATARINA
ANTEPROJETO DE ENGENHARIA
PROJETO DE ILUMINAÇÃO VIÁRIA E
DECORATIVA DA PONTE SOBRE O CANAL
LARANJEIRAS
Rodovia : BR-101/SC
Trecho : Divisa PR/SC – Divisa SC/RS
Subtrecho : Entr. SC-437 (P/ Imbituba) – Entr. SC-437 (P/ Pescaria Brava)
Segmento : km 308,0 – km 315,9
Extensão : 7,9 km
Lote : 02
Código PNV : 101BSC4130 e 101BSC4150
VOLUME ÚNICO: MEMÓRIA JUSTIFICATIVA E
PROJETO DE EXECUÇÃO
Supervisão : Diretoria de Planejamento e Pesquisa e Coordenação Geral de Desenvolvimento de
Projeto-CGDESP/DPP
Coordenação : Diretoria de Planejamento e Pesquisa e Coordenação Geral de Desenvolvimento de
Projeto-CGDESP/DPP
Fiscalização : Superintendência Regional no Estado de Santa Catarina
Elaboração : Consórcio ENGEVIX - IGUATEMI
Contrato : PP-00.0.00.0214/2006-00
Processo : 50600.002665/2004-07
Edital : 309/2004-00
JANEIRO/2014
CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
SUMÁRIO
CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
SUMÁRIO
A. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 4
B. MAPA DE SITUAÇÃO .................................................................................................... 7
C. MEMÓRIA JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 9
D.1. MEMORIAL DESCRITIVO ...................................................................................................... 10
D.2. QUANTIDADES .................................................................................................................... 69
D. PROJETO DE EXECUÇÃO .......................................................................................... 78
D.1. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ................................................................................................... 79
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
A. APRESENTAÇÃO
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
A. APRESENTAÇÃO
O presente volume, denominado VOLUME ANEXO – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA E
PROJETO DE EXECUÇÃO, aborda especificamente o PROJETO DE ILUMINAÇÃO e é
parte integrante da ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA DA
TRAVESSIA DE CABEÇUDAS E CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E
SANTO ANTÔNIO), pertencente ao Programa de Ampliação da Capacidade e
Modernização da Ligação Rodoviária Florianópolis/SC – Osório/RS – BR-101/SC/RS, e
contém o memorial descritivo e o projeto de execução dos serviços de iluminação.
A execução dos trabalhos está sendo fiscalizada pelo DNIT por meio da Superintendência
Regional no Estado de Santa Catarina, com coordenação e supervisão da Diretoria de
Planejamento e Pesquisa e Coordenação Geral de Desenvolvimento de Projeto –
CGDESP/DPP.
Para efeitos de construção da obra este Projeto Básico foi dividido em dois lotes, a saber:
x Lote 1: compreende o Projeto de Duplicação entre o km 308 e o km 313+105; e
entre os km 315+920 e 316+200.
x Lote 2: compreende o Projeto da Ponte sobre o Canal Laranjeiras, entre os
km 313+105 e 315+920.
Fazem parte do PROJETO EXECUTIVO os seguintes volumes:
x Volume 1 – Relatório de Projeto: contém a síntese dos estudos e projetos e as
quantidades dos serviços a serem realizados, bem como as especificações dos
serviços especiais;
x Volume 1A – Relatório de Projetos Complementares: contém a síntese dos
projetos dos serviços preliminares e acabamentos a serem executados na obra de
arte especial;
x Volume 2 – Projeto de Execução: apresenta todas as plantas e desenhos com as
informações necessárias para a execução da obra;
x Volume 2A – Projeto de Execução – Projetos Complementares: apresenta
todas as plantas e desenhos com as informações necessárias para a execução dos
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\A-Apresentacao.doc
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
serviços complementares imprescindíveis à viabilização do empreendimento da
obra de arte especial.
x Volume 3 – Memória Justificativa: apresenta o memorial descritivo completo dos
estudos e projetos realizados;
x Volume 3A – Estudos Geotécnicos: contém os boletins de sondagem, a
percussão e rotativa, bem como os ensaios geotécnicos realizados;
x Volume 3B – Memória de Cálculo Estrutural: apresenta os critérios utilizados e
os cálculos efetuados de acordo com as soluções projetadas para a ponte;
x Volume 4 – Orçamento das Obras: contém o orçamento detalhado do projeto com
as respectivas composições de custos unitários dos serviços especificados.
Dados contratuais:
x
Número do Contrato: PP-00.0.00.0214/2006-00
x
Data da assinatura: 22 de setembro de 2006
x
Data da Publicação no DOU: 25 de setembro de 2006
x
Número do Processo Administrativo Base: 50600.002665/2004-07
x
Objeto do Contrato: Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia da Travessia de
Cabeçudas e Canal Laranjeiras (Lagoa de Imaruí e Santo Antônio), constante do
Programa de Ampliação da Capacidade e Modernização da Ligação Rodoviária
Florianópolis/SC – Osório/RS, na BR-101/SC/RS, no Trecho Div. PR/SC – Div. SC/RS,
Sub-trecho Entr. SC-437 (p/ Imbituba) – Entr. SC-437 (p/ Pescaria Brava), no
Segmento km 308,0 – km 315,9, com extensão de 7,9 km.
x
Prazo de Execução: 300 dias consecutivos
x
Ordem de Início dos Serviços: 02/10/2006
x
Data da Licitação: 22/02/2005
Florianópolis, janeiro de 2014.
Eng. Prudencio Valentim Wust - CREA/SC 5818-1
COORDENADOR DO PROJETO
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\A-Apresentacao.doc
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B. MAPA DE SITUAÇÃO
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Rodovia: BR-101/SC
Trecho: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS
Subtrecho: Entr. SC-437 (p/ Imbituba) –
Entr. SC-437 (p/ Pescaria Brava)
Segmento: km 308,0 – km 315,9
Extensão: 7,9 km
Código PNV: 101BSC4130 e 101BSC4150
Projeto Executivo de Engenharia para
Duplicação e Restauração
MAPA DE SITUAÇÃO
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\0-Mapa_Situacao.doc
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C. MEMÓRIA JUSTIFICATIVA
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
C.1. MEMORIAL DESCRITIVO
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
1. PROJETO DE ILUMINAÇÃO
1.1.
Introdução
O Projeto de Iluminação da Ponte e dos Viadutos sobre o Canal das Laranjeiras (Lagoas
de Imaruí e Santo Antonio), localizada na Rodovia BR-101, trecho Travessia de
Cabeçuda, com extensão de 2,815 km, foi elaborado obedecendo as Normas Técnicas da
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e da Concessionária de energia local,
CELESC - Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., bem como, a manuais e
especificações técnicas de fabricantes, de forma a assegurar confiabilidade e facilidade
de percepção visual, em função dos critérios nível e uniformidade da iluminância, grau de
limitação de ofuscamento, aparência e reprodução de cor e, efetividade da orientação
visual.
Da mesma forma, o Projeto do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas –
SPDA previsto para as duas (02) Torres de sustentação localizadas no trecho estaiado da
Ponte foi igualmente fundamentado nas Normas e Recomendações Técnicas da ABNT e
do Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina e, também, em manuais e
especificações técnicas de fabricantes de peças e acessórios para SPDA.
A seguir, encontram-se relacionadas, as principais Normas e Recomendações de
referência utilizadas:
x ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão e demais normas
atinentes;
x ABNT NBR 5101 - Iluminação pública e demais normas atinentes;
x CELESC Norma Técnica E-313.0044 – Iluminação Pública;
x CELESC Norma Técnica E-321.0001 - Padronização de Entrada de Energia
Elétrica de Unidades Consumidoras de Baixa Tensão;
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
x CELESC Norma Técnica NT03-AT - Norma de Entrada de Instalações
Consumidoras em Alta Tensão (Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de
Uso Coletivo);
x CELESC Norma Técnica NT 01-AT - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Primária de Distribuição;
x Manual de Projetos de Instalação de Iluminação, preparado pelos membros do
“Centro
de
Projetos
e
Engenharia
de
Iluminação”
da
N.V.
Philips’
Gloeilampenfabrieken, Eindhoven, Holanda;
x ABNT NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas e demais
normas atinentes;
x CBMSC – Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina – NSCI/94 – Normas
de Segurança Contra Incêndio - Capítulo XII – Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas – SPCDA – Seções de I a VI;
x Apostila Orientativa Sobre SPDA – Sistemas de Proteção Contra Descargas
Elétricas Atmosféricas – Fonte: ABNT NBR 5419 – Termotécnica Indústria e
Comércio Ltda.
As informações contidas neste Memorial Descritivo complementam as pranchas relativas
ao Projeto de iluminação da Ponte e dos Viadutos sobre o Canal das Laranjeiras. Por ser
um complemento do Projeto, a leitura deste Memorial é obrigatória para o construtor e
responsáveis pela execução das instalações. É importante observar durante a execução,
os detalhes e notas explicativas nas plantas e as considerações contidas neste
documento.
1.2.
Objetivo
Fornecer níveis adequados de iluminância, de acordo com as características estruturais e
geométricas dos Viadutos e da Ponte, considerando aspectos econômicos, estéticos, de
segurança e conforto.
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
1.3.
Considerações Gerais
Para o Projeto de Iluminação das pistas de rolamento da Ponte e dos Viadutos foram
utilizados postes metálicos, 12,0 m de altura útil, com espaçamentos médios de 36,0 m,
equipados com luminárias para iluminação viária baseada na tecnologia LED (Light
Emitting Diode – Diodo Emissor de Luz) que proporciona performance confiável e
significativa economia de energia. Além da iluminação das pistas foi previsto para o trecho
estaiado da Ponte, a execução de iluminação decorativa nas Torres de sustentação e
estais, através da instalação de projetores a LED com facho de luz preciso e proteção
adequada para utilização em ambientes externos, trazendo cores e efeitos dinâmicos a
estas estruturas.
1.4.
Seleção das Luminárias e Projetores
1.4.1. Descrição
Tendo em vista tratar-se de um Projeto de Iluminação envolvendo via de trânsito rápido,
com alta velocidade de tráfego e separação de pistas, que exige o cumprimento de
determinados padrões, sugerimos a instalação de pontos de luz com uma (01) luminária a
LED, tipo modelo GREENVISION XCEED BRP 373, ou equivalente, com potência de 275
W. Para o trecho estaiado da Ponte, objetivando fornecer iluminação decorativa para as
Torres de sustentação e estais, foi prevista a instalação de projetores a LED, tipo modelo
COLORREACH POWERCORE e COLORBLAST 12 POWERCORE, ou equivalentes,
com potências de 290 e 50 W, respectivamente.
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
1.4.2. Especificação Técnica
a) Luminária a LED, tipo modelo GREENVISION XCEED BRP 373, ou
equivalente, referência BRP373 LED251/NW 275W 220-240V DM2E
Características da Luminária: Luminária para Iluminação Pública a LED, potência de
275 W, com corpo em alumínio injetado à alta pressão composta por LEDs de potência
brancos com temperatura de cor de 4000K±500K, testados de acordo com a norma
IESNA LM80 (Measuring Lumen Maintenance of LED Light Sources). Os LEDs são
montados em placa de circuito metalizada (alumínio), que oferece menor resistência
térmica e fluxo luminoso de 25.100 lumens. A dissipação de calor ocorre de maneira
passiva, através da superfície externa da luminária, sem uso de partes móveis ou líquido
de arrefecimento. A luminária opera em temperatura ambiente de 0ºC a 45ºC. Não é
utilizada cola de silicone na placa de circuito metalizada. A face externa da placa de
circuito metalizada é na cor branca, para proporcionar alto rendimento de saída de luz.
A luminária possui Índice de Reprodução de cor maior ou igual a 70±5. O conjunto óptico
é protegido com vidro temperado. O compartimento do conjunto óptico de LED é
separado do alojamento do driver para melhorar a dissipação de calor e garantir boa
separação
elétrica.
A
luminária
permite
uso
de
diferentes
sistemas
ópticos,
proporcionando diversas opções de distribuição fotométrica, de modo a satisfazer as
diversas aplicações definidas. O dispositivo óptico garante que não haverá perda de
uniformidade na via no improvável evento de falha individual do LED. O conjunto óptico
possui proteção contra radiação UV, evitando a contaminação por UV (amarelecimento).
A luminária é projetada de modo a garantir que, tanto o módulo de LEDs quanto o driver,
possam ser substituídos no futuro sem a necessidade de troca do corpo (carcaça). Possui
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
ainda fácil acesso aos componentes eletrônicos/driver, dispensando o uso de qualquer
ferramenta (através de clipes ou fechadura na própria luminária). Permite fixação em
poste com diâmetro entre 48,0 e 60,0 mm, realizada lateralmente através de parafusos
existentes na própria luminária. Possui Grau de Proteção IP66 (sem uso de cola para
selagem da luminária) para assegurar a confiabilidade geral do sistema, minimizando a
necessidade de manutenção. Grau e proteção contra impacto IK08, testados e
comprovados através de laboratório. A luminária é preparada para resistir sem danos ao
teste de vibração conforme norma ABNT NBR IEC 60598-1:2010, 4.20, ou ANSI C136,
com nível de força mínimo igual a 3G. A expectativa de vida é de, no mínimo, 50.000
horas, com 70% de manutenção do fluxo luminoso inicial em temperatura ambiente de até
35°C, comprovados através de testes de acordo com a norma IESNA LM80, segundo o
método TM-21. A temperatura interna da luminária, na região dos LEDs, medida conforme
norma NBR IEC 60598 e IEC 62031 ou UL-1598 e UL-8750, está de acordo com a
temperatura para o qual o semicondutor foi projetado, sendo comprovado pelo teste da
norma IESNA LM80 e pela projeção de vida útil realizada em temperatura igual ou maior à
temperatura encontrada na luminária.
A eficiência da luminária é igual ou superior a 90 lumens/Watt, comprovado através de
testes de acordo com a norma IESNA LM79. A luminária possui filtro de proteção auxiliar
interno à luminária para garantir compatibilidade eletromagnética (EMC). Possui dois
dispositivos de proteção contra surto de no mínimo 10 kV, um para o driver e outro para
os LEDs. O driver permite alimentação entre 220 – 240 Vac, 60 Hz, fator de potência
maior ou igual a 0,92, Distorção Harmônica Total (THD) menor que 20%, grau de
proteção do driver IP66 e eficiência mínima de 85%. O driver é controlável utilizando-se
protocolos DALI e/ou 1-10 V. A temperatura do case do driver estabelecida pelo fabricante
encontra-se de acordo com a temperatura de operação do local onde o driver está
instalado na luminária. A corrente fornecida pelo driver não é superior à corrente nominal
do LED, conforme Catálogo do Fabricante do LED utilizado na luminária. Garantia de 02
anos contra defeitos de fabricação.
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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b) Projetor a LED, tipo modelo COLORREACH POWERCORE, ou equivalente,
referência DCP770 104xLED-HB / RGB 100-240V
Características do Projetor: Projetor ColorReach com 104 LEDs de potência RGB, fluxo
luminoso de 8.488 lumens, largura e altura total de 734,0 e 521,0 mm, respectivamente,
peso de 34 kg, óptica primária de colimadores para direcionamento de fluxo luminoso com
facho de abertura 5° e possibilidade de ajuste do facho através da utilização de lentes
externas auxiliares de 8°, 13°, 23°, 40°, 63 ° e 5° x 17°.
Proteção dos LEDs realizada com vidro temperado, corpo em alumínio na cor preta, fonte
de alimentação elétrica integrada multi-tensão, 100 a 240 Vac – 50/60 Hz, Fator de
potência maior que 0,9 e consumo total máximo de 290 W.
Circuito interno para monitoramento e controle da temperatura de junção do LED
interligado ao circuito do driver da luminária. Circuito de proteção na entrada do driver que
desliga a luminária caso as conexões principais sejam interligadas no momento da
instalação. Fixação através de suporte (incluso), na cor preta, com inclinação do projetor
para focalização de até 360º, classificação IP66 comprovada através de laboratório
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
independente e vida útil mínima de 100.000 horas (com 50% de manutenção do fluxo
luminoso inicial em temperatura ambiente de até 25°C).
Placa de circuito impresso para montagem dos LEDs do tipo metal core (alumínio)
projetada para transferir o calor gerado para o corpo da luminária, com temperatura de
operação de -40 a 50°C.
Cabo de conexão a quatro fios (Fase/Fase(N)/Terra/Sinal), com 1,8 m, para ligação ao
controlador com aprovação UL, que permite encaixe direto na luminária sem comprometer
seu grau de proteção. Garantia de 02 anos contra defeitos de fabricação.
Certificados do Projetor:
x Curvas de distribuição fotométrica incluindo o arquivo IES. As medições deverão
ser realizadas por laboratório independente;
x Manutenção do fluxo luminoso do LED definido de acordo com o IESNA LM-80-08;
x Certificação ISO9001:2000 para o desenvolvimento e fabricação de placas de
circuito impresso e equipamentos eletrônicos incluindo drivers de alimentação e
sistemas de iluminação;
x Métodos de medição do fluxo luminoso para luminárias a LED definidos pelo
IESNA LM-79-08 (procedimentos para medição do fluxo luminoso, potência
elétrica, eficiência luminosa e cromaticidade);
x Performance elétrica comprovada e em conformidade com os requisitos: Low
voltage directive 2006/95/EC, EN60598-2-1:1989, Electro Magnetic Compatilibity
directive 2004/108/EC, EN55015:2006, EN55024:1998;
x Selo de aprovação UL, CE, FCC, Classe A, PSE (controlador).
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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c) Projetor a LED, tipo modelo COLORBLAST 12 POWERCORE, ou equivalente,
referência BCP472 36xLED-HB / RGB 100-240V 10 BK
Características do Projetor: Projetor ColorBlast com 36 LEDs de potência RGB, fluxo
luminoso de 1.418 lumens, largura e altura total de 318,0 e 180,0 mm, respectivamente,
peso de 2,9 kg, óptica primária de colimadores para direcionamento de fluxo luminoso
com facho de abertura 10°.
Proteção dos LEDs realizada com vidro temperado, corpo em alumínio na cor preta, fonte
de alimentação elétrica integrada multi-tensão, 100 a 240 Vac – 50/60 Hz, Fator de
potência maior que 0,9 e consumo total máximo de 50 W.
Fixação através de suporte (incluso), na cor preta, com inclinação do projetor para
focalização de até 110º, Classificação IP66 comprovada através de laboratório
independente e vida útil mínima de 50.000 horas (com 70% de manutenção do fluxo
luminoso inicial em temperatura ambiente de até 35°C).
Placa de circuito impresso para montagem dos LEDs do tipo metal core (alumínio)
projetada para transferir o calor gerado para o corpo da luminária, com temperatura de
operação de -40 a 50°C.
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
Cabo de conexão a quatro fios (Fase/Fase(N)/Terra/Sinal), com 1,8 m, para ligação ao
controlador com aprovação UL, que permite encaixe direto na luminária sem comprometer
seu grau de proteção. Garantia de 02 anos contra defeitos de fabricação.
Certificados do Projetor:
x Curvas de distribuição fotométrica incluindo o arquivo IES. As medições deverão
ser realizadas por laboratório independente;
x Manutenção do fluxo luminoso do LED definido de acordo com o IESNA LM-80-08;
x Certificação ISO9001:2000 para o desenvolvimento e fabricação de placas de
circuito impresso e equipamentos eletrônicos incluindo drivers de alimentação e
sistemas de iluminação;
x Métodos de medição do fluxo luminoso para luminárias a LED definidos pelo
IESNA LM-79-08 (procedimentos para medição do fluxo luminoso, potência
elétrica, eficiência luminosa e cromaticidade);
x Performance elétrica comprovada e em conformidade com os requisitos: Low
voltage directive 2006/95/EC, EN60598-2-1:1989, Electro Magnetic Compatilibity
directive 2004/108/EC, EN55015:2006, EN55024:1998;
x Selo de aprovação UL, CE, FCC, Classe A, PSE (controlador).
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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d) Equipamento auxiliar, tipo modelo DATA ENABLER PRO EU, ou equivalente,
referência ZCX400 100-240V DATA ENABLER PRO EU
Características do Equipamento Auxiliar: Interface para integração dos sinais de
alimentação e DMX, que permite o controle e variação da intensidade dos LEDs.
Alimentação de 100 a 240 Vac – 50/60 Hz, com comprimento e largura de 246,0 e 89,0
mm, respectivamente, consumo de 10W e grau de proteção IP66 comprovado através de
laboratório independente;
e) Controlador DMX, tipo modelo IPLAYER3, ou equivalente, referência SSLCTR
LRC9613 100-240V IPLAYER3;
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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Características do Controlador: Controlador DMX para sistema RGB com Software
Colorplay de edição e armazenamento de até 250 Mbytes em shows. Cabo de
Alimentação e Cabo de Comunicação USB inclusos. Permite edição e ajuste de shows
em tempo real, bem como, acionamento através de horários programados. Possui corpo
em policarbonato, tela de LCD e botões que permitem customizar shows préprogramados. Capacidade de controle de até 340 luminárias individualmente, com cinco
(05) botões para seleção de shows pré-programados e um (01) botão para cancelamento.
Dimensões de 209 x 137 x 33 mm, com relógio e calendário internos. Possui duas portas
seriais RS232 e slot para cartão de memória SD. Consumo de 05 W, tensão de
alimentação de 100 a 240 Vac – 50/60 Hz, peso de 0,54 kg e temperatura de operação de
-10 a 40°C. Interface USB 2.0, sinal DMX512 RJ-45 e interface externa serial.
1.5.
Seleção das Estruturas Metálicas
1.5.1. Descrição
Na Ponte e nos Viadutos foram utilizados postes metálicos circulares, galvanizados, 12,0
m de altura útil, conicidade reduzida, com janela de inspeção e fixação por meio de
chumbadores (postes flangeados), com suas bases de concreto locadas conforme as
plantas. Por ser parte integrante da infraestrutura necessária para atendimento das
instalações de iluminação, as bases de concreto das estruturas metálicas foram
dimensionadas de acordo com a altura e o tipo de poste utilizado.
No referido Projeto de Iluminação, os postes foram equipados com uma (01) luminária a
LED com potência de 275 W, instalada através de suporte central adequado. A estrutura
metálica foi selecionada em função das características da instalação e do tipo e potência
da luminária utilizada, objetivando adequar os níveis de iluminância e uniformidade da
distribuição na superfície da pista.
A seguir apresenta-se como referência, a descrição técnica da estrutura metálica prevista,
com suas respectivas dimensões e chumbadores pertinentes.
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
1.5.2. Especificação Técnica da Estrutura Prevista
Poste de aço, circular (reto cônico contínuo), 12,0 m de altura livre, fornecido em um único
módulo, conicidade reduzida (Diâmetro base – 232,0 mm / Diâmetro topo – 76,0 mm),
flangeado (Flange metálica #3/4" – dimensões de 330,0 x 330,0 mm com 260,0 mm entre
furos), fixado em barreira de proteção em concreto tipo New Jersey por meio de quatro
(04) parafusos chumbadores tipo J (Diâmetro – 3/4" / Comprimento – 380,0 mm). Todo
conjunto será fabricado em chapa de aço ASTM 1011SS36 com uma solda longitudinal e
conicidade constante, sem solda transversal, atendendo a todos os requisitos da NBR
14744.
O núcleo, configuração simples, será produzido em aço galvanizado nas mesmas
características do poste, com projeção horizontal de 1000,0 mm, diâmetro de 60,3 mm e
inclinação de 5°. O poste deverá ser fornecido com uma janela de inspeção a 600,0 mm
do solo, tampa removível, fixada através de dois parafusos M6 em aço inoxidável, chassi
para instalação de trilho para disjuntor e quadro elétrico de ligação interna fabricado em
polipropileno auto-extinguível, com conectores bi-metálicos isolados e corta circuito de
fase e neutro.
O produto (poste, chumbador, porcas e arruelas) será inteiramente galvanizado a fogo
interna e externamente após todos os processos de fabricação, conforme Normas NBR
6323, 7399 e 7400 da ABNT.
Os projetores utilizados na iluminação decorativa das Torres de sustentação deverão ser
instalados através de braço reto, galvanizado a fogo, diâmetro de 60,30 mm, # 2,65 mm,
projeção horizontal de 1.500,0 mm, projeção vertical de 210,0 mm, ângulo de saída de 5°,
com sapata.
Observação: O sistema de tubulação, as bases de concreto das estruturas e os nichos de
passagem/derivação serão executados nas próprias barreiras de proteção em concreto
tipo New Jersey, permitindo continuidade e acesso ao interior dos postes, quando do
lançamento dos cabos de alimentação.
Nas travessias de pista, o eletroduto de polietileno corrugado de alta densidade reforçado
(PEAD) deverá ser protegido por envelope de concreto.
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1.5.3. Detalhe da Estrutura Prevista
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1.5.4. Detalhe do Chumbador Previsto
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1.5.5. Detalhe do Braço para Projetor Previsto
1.6.
Método de Cálculo
Foi utilizado o Método do Iluminamento pelo valor médio, considerando para efeito de
análise, as iluminâncias mínima, média e máxima, objetivando avaliar o atendimento aos
níveis exigidos pela Norma. Os resultados dos cálculos efetuados representam valores
aproximados e os mesmos consideram parâmetros relacionados ao tipo de instalação,
espaçamento médio entre os postes, largura das pistas, altura de montagem das
luminárias, comprimento do braço utilizado, fluxo luminoso, número de luminárias
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utilizadas por estrutura, inclinação do equipamento, rendimento médio e, curva do fator de
utilização da luminária.
1.6.1. Dados Técnicos do Projeto
Os dados técnicos encontram-se abaixo e, igualmente utilizados, nas simulações
efetuadas.
x Tipo de instalação: Posicionamento oposto (todas as luminárias colocadas uma em
frente à outra).
x Largura média das pistas: 11,90 m, incluindo acostamentos.
x Espaçamento médio entre postes: 36,0 m.
x Tipo de estrutura: Poste metálico circular, galvanizado, 12,0 m de altura útil,
conicidade reduzida, com janela de inspeção e fixação por meio de chumbadores
(poste flangeado), equipado com uma (01) luminária;
x Altura útil das luminárias: 12,0 m.
x Comprimento dos Braços (ponteiras): 1,0 m;
x Inclinação das luminárias: 5º;
x Tipo de luminária: Luminária a LED, potência de 275 W, com corpo em alumínio
injetado à alta pressão composta por LEDs de potência brancos com temperatura
de cor de 4000K±500K, montados em placa de circuito metalizada (alumínio), que
oferece menor resistência térmica e fluxo luminoso de 25.100 lumens.
x Número de luminárias utilizadas por estrutura: Uma (01) luminária a LED, tipo
modelo GREENVISION XCEED BRP 373, ou equivalente, para cada estrutura.
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1.6.2. Estudos Fotométricos
Apresentamos, os resultados fotométricos obtidos para as malhas de importância,
seguindo as características de instalação citadas acima:
Ponte e Viadutos:
x Iluminância Média (Emed) = 36,0 lux;
x Iluminância Mínima (Emín) = 23,0 lux;
x Iluminância Máxima (Emáx) = 50,0 lux;
x Fator de Uniformidade (Uo= Emín/Emed) = 0,639.
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1.7.
Conclusões
De acordo com a Norma ABNT NBR 5101, classificamos a Rodovia BR-101, trecho de
2,815 km referente à Ponte e Viadutos, conforme a Tabela 1.7 abaixo.
Tabela 1.7
Classe de Iluminação
V1
Vias de trânsito rápido; Vias de alta
velocidade
de
tráfego,
com
separação
de
pistas,
sem
cruzamentos
em
nível
e
com
controle de acesso; Vias de trânsito
rápido em geral; Autoestradas.
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Classificando a via como via de trânsito rápido (Classe de Iluminação V1) e,
considerando, a mesma inserida em localidade importante, verifica-se através das
Tabelas 3 e 5 da Norma ABNT NBR 5101, apresentadas acima, que o valor de
Iluminância Média Mínima (Emed,mín) não deve ser inferior a 30,0 lux e, que o Fator de
uniformidade mínimo (U = Emín/Emed) deve ser maior ou igual a 0,4.
Analisando os resultados fotométricos obtidos nas simulações, com Iluminância Média
(Emed) = 36,0 lux e Fator de Uniformidade (Uo = Emín/Emed) = 0,639 e, comparando
com os valores mínimos admissíveis, observamos que as soluções propostas para o
Projeto
atendem
perfeitamente
aos
requisitos
exigidos
pela
Norma
vigente,
proporcionando iluminação adequada, confiável e de fácil percepção visual
1.8.
Projeto do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA
O Projeto do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA foi elaborado
com base na Norma ABNT NBR 5419 – Proteção de Estruturas Contra Descargas
Atmosféricas, a qual fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas
de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger contra a incidência
direta dos raios as edificações e estruturas definidas no item 1.2 da Norma. A proteção se
aplica também contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que
se encontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteção
impostas pelo SPDA instalado. Igualmente, foram utilizadas as recomendações técnicas
do Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina presentes nas Normas de
Segurança Contra Incêndio – NSCI/94 – Capítulo XII – Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas – SPCDA – Seções de I a VI.
Para interceptar com eficiência a descarga, conduzir a corrente e dispersá-la no solo, o
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA foi projetado em função das
características das duas (02) Torres de sustentação, adotando-se como referência o Nível
de Proteção IV - Edificações onde não haja trânsito de pessoas com rotina e estejam
situadas em locais ermos.
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Adotando como referência as Normas e Considerações supracitadas, o Sistema de
Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA foi projetado através de dois (02)
métodos de dimensionamento: Método Franklin e Método Gaiola/Malha de Faraday. Os
mesmos foram utilizados de forma combinada, aumentando o poder de captura do
sistema e diminuindo a possibilidade de danos aos condutores da malha.
Em virtude das estruturas possuírem altura superior a 60,0 m foi previsto para o Projeto
em questão a aplicação do Método Gaiola/Malha de Faraday, conforme Tabela 01, página
06 da Norma ABNT NBR 5419.
Cabe ressaltar, por importante, que o Método Franklin foi aqui utilizado simplesmente
para proteção localizada de equipamentos e dispositivos porventura instalados no topo
das duas (02) Torres de sustentação. O restante da estrutura deverá ser protegido pelos
cabos que compõem a malha da Gaiola de Faraday.
1.8.1. Normas e Considerações de Referência para o Método Gaiola/Malha de
Faraday
a)
A estrutura a ser protegida deverá ser envolvida por um conjunto de condutores
interligados.
Para a aplicação do Método Gaiola/Malha de Faraday deverá ser executada uma rede de
condutores envolvendo todos os lados da estrutura, os quais deverão estar dispostos
tanto no plano horizontal quanto no inclinado sobre o volume a proteger;
b)
A distância entre os condutores deverá ser a indicada na Tabela do Artigo 294 –
Capítulo XII – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPCDA) – Seção II
(Dos Captores) – Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina. Todos os condutores
deverão ser interligados na borda superior da estrutura e na terra, formando um anel
superior e um anel inferior.
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TABELA
Raio
da Malha (m)
Ângulo de Proteção / Altura
Nível de Esfera
Proteção Rolante
(m)
Principal
Secundária â/20m
â/30m
â/45m
â/60m
I
20
5
7,5
25
*
*
*
II
30
10
15
35
25
*
*
III
45
10
20
45
35
25
*
*IV
60
20
30
55
45
35
25
*Nestes casos só se utilizam os métodos da esfera rolante ou gaiola/malha. Na página 06
da Norma ABNT NBR 5419, também se encontra Tabela equivalente (Tabela 01).
Em virtude das duas (02) Torres de sustentação localizadas no trecho estaiado da Ponte
apresentarem altura superior a 20,0 m (Altura das Torres • 65,50 m) e seção transversal
de seu topo maior que 0,30 m² (Seção Transversal do Topo das Torres • 12,0 m²), sendo
consideradas estruturas de grande porte, também foram levadas em consideração as
recomendações apresentadas no Anexo A – Requisitos Complementares para Estruturas
Especiais, página 24 da Norma ABNT NBR 5419;
c)
Os módulos das malhas sobre a estrutura, não precisam ser quadrados, podendo
ter condutores só na direção de uma das dimensões da cobertura, desde que o
comprimento não ultrapasse ao indicado para malha secundária, conforme Tabela
apresentada;
d)
Os condutores longitudinais e transversais deverão ser interligados nas
interseções, através de conectores de aperto (os conectores utilizados deverão fazer
contato com o condutor por no mínimo 35,0 mm, medidos no sentido longitudinal,
suportando um ensaio de tração de 900 N):
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33
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i.
Os condutores deverão se prolongar da cobertura até o solo, sendo interligados
com o anel de terra (anel inferior).
Deverão ser instalados, no mínimo, dois condutores de descida, situados em lados
opostos, não se admitindo emendas nos referidos condutores. Para estruturas com
mais de 25,0 m de altura e com seções transversais quadradas ou hexagonais,
deverão apresentar, no mínimo, quatro (04) descidas, pelas arestas. Os condutores
de descida deverão ser protegidos contra danos mecânicos até no mínimo 2,5 m
acima do nível das pistas. A proteção deverá ser realizada através de eletrodutos
rígidos de PVC;
ii.
O anel de terra deverá estar conectado as hastes de aterramento.
Para o Projeto em questão, os anéis inferiores das Torres de sustentação serão
conectados as duas (02) malhas de aterramento localizadas nos emboques norte e
sul da Ponte;
iii.
Se a estrutura tiver altura superior a 30,0 m, as descidas deverão ser interligadas
por cintas instaladas a cada 20,0 m.
Os anéis de cintamento horizontal deverão ser executados a cada 20,0 m,
contados a partir do solo (pistas) até a captação localizada no topo das estruturas.
Cuidado deverá ser tomado ao se especificar os condutores de descida, pois
estruturas com altura superior a 20,0 m, estão expostas a descargas laterais,
assumindo assim também a função de captação. Portanto, as seções mínimas
admitidas para os condutores de descida em cobre serão de 35,0 mm².
e)
Na cobertura deverão ser previstos terminais aéreos com altura mínima de 0,50 m.
A altura dos captores acima do topo das estruturas deverá ser de no mínimo 0,5 m e no
máximo 0,8 m, sendo que o diâmetro mínimo dos mesmos deverá ser de 15,0 mm.
A distância entre os terminais aéreos não poderá ser superior a da malha indicada na
Tabela mostrada acima.
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Os captores previstos para os topos retangulares das referidas estruturas não deverão
estar a mais de 0,6 m dos cantos e espaçados no máximo em 2,5 m ao longo do
perímetro. Os captores deverão ser interligados na sua extremidade inferior por um
condutor formando um anel fechado em torno do topo das estruturas;
f)
Os condutores na cobertura e as descidas serão mantidos afastados das estruturas
por conectores tipo split bolt com pino e rosca soberba.
Os elementos de fixação deverão ser de cobre, bronze ou aço inoxidável. Condutores
verticais deverão ser fixados a intervalos máximos de 2,0 m e condutores horizontais a
intervalos máximos de 0,6 m;
g)
Nas interseções deverão ser utilizados conectores de aperto (tipo split bolt com
pino e rosca soberba).
1.8.2. Considerações Gerais do SPDA Projetado
De forma geral, o SPDA projetado para cada Torre de sustentação prevista para o trecho
estaiado da Ponte utilizará os seguintes itens:
x Malha Superior, Descidas e Anéis de cintamento – Cabo de cobre nú, têmpera
mole, encordoamento com formação classe 2, seção nominal 50,0 mm²;
x Conexões - Conectores tipo split bolt fundido em bronze com pino, rosca soberba,
para cabos de 35,0 – 70,0 mm², pino Ø1/2Ǝ, sem porca;
x Método Franklin - Um (01) pára-raio tipo Franklin no topo de cada estrutura Captor Franklin, quatro (04) pontas, duas (02) descidas, em aço inoxidável, 35,0
mm²;
x Método Gaiola de Faraday ou Malha – Oito (08) terminais aéreos de 50,0 cm de
altura ao longo do contorno de cada cobertura, incluindo quatro (04) descidas por
estrutura;
x Malha Inferior (Sistema de terra) - Cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole,
encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo
(HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 95,0 mm²,
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0,6/1 kV, cor verde, interligando os dois (02) Barramentos de Equipotencialização
Principal (BEP 01 e BEP 02);
x Malha de Aterramento – Duas (02) malhas de aterramento localizadas junto às
subestações de energia, emboques norte e sul da Ponte, compostas por 25 (vinte
e cinco) hastes de aterramento de aço-cobre, alta camada, 254 micra, diâmetro
nominal 3/4" x 3.000 mm, conectadas em rede de malha ou grade, distanciadas
em intervalos maiores ou iguais a 4,5 m e interligadas com cabos de cobre nú de
seção 95,0 mm², através de conectores grampo para cabo e haste tipo GTDU ou
GAR, ligadas diretamente aos (02) Barramentos de Equipotencialização Principal
(BEP 01 e BEP 02).
1.8.3. Comentários
Com o objetivo de fornecer proteção localizada a possíveis estruturas e elementos
diversos instalados no topo de cada Torre de sustentação foi utilizado um mastro
telescópico com redução para 3/4”, galvanizado a fogo, conforme NBR 6323, diâmetro 2",
h = 10 m, equipado com pára-raio tipo Franklin e sinalizador noturno de obstáculos.
Em virtude da altura das Torres (65,50 m), também foi prevista para cada estrutura, a
utilização de três (03) malhas horizontais, anéis de cintamento, instalados a cada 20,0 m
de altura, contados a partir do solo (pistas).
Conforme as Normas e Considerações mencionadas no item 1.8.1, todas as quatro
descidas previstas para cada Torre, inerentes ao anel de malha superior, serão efetuadas
através de cabo de cobre nú, têmpera mole, encordoamento com formação classe 2,
seção nominal 50,0 mm² e, deverão ser interligadas aos anéis de cintamento, formados
pelo mesmo cabo utilizado nas referidas descidas e, ao sistema de terra composto pelo
cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e
5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2),
seção nominal 95,0 mm², 0,6/1 kV, cor verde, que atravessa toda a extensão da Ponte.
A ligação das interseções de cabos e das descidas aos terminais aéreos deverá ser
executada por meio de conectores tipo split bolt fundido em bronze com pino, rosca
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soberba, para cabos de 35,0 – 70,0 mm², pino Ø1/2Ǝ, sem porca, objetivando assegurar
uma sólida ligação mecânico-elétrica.
O cabo inerente ao sistema de terra deverá interligar os dois (02) Barramentos de
Equipotencialização Principal (BEP 01 e BEP 02) e, conseqüentemente, a duas (02)
malhas de aterramento, localizadas nos emboques norte e sul da Ponte. Cabe ressaltar,
por importante, que os estais (cabos de sustentação), também deverão ser ligados ao
mesmo sistema de terra, através de cabo de cobre nú, têmpera mole, encordoamento
com formação classe 2, seção nominal 50,0 mm². Todas as demais massas e instalações
metálicas incorporadas deverão ser conectadas aos condutores de descida na base, no
topo e a cada 20,0 m de altura, conforme a sua localização.
Por possuírem continuidade assegurada na vertical, os postes metálicos instalados ao
longo da Ponte e dos Viadutos deverão ser aterrados através de cabos de cobre nú,
têmpera mole, encordoamento com formação classe 2, seção nominal 35,0 mm², que
serão conectados aos respectivos Barramentos de Equipotencialização Principal (BEP 01
e BEP 02) . Todos os condutores vivos dos circuitos deverão ser protegidos por
Dispositivos de Proteção contra Surtos – DPS, situados próximos aos equipamentos
utilizados (luminárias, projetores, sinalizadores, etc...) e nos respectivos Quadros de
Distribuição e Comando (QDC 01 e QDC 02), para proteção das instalações elétricas
contra descargas diretas.
As duas (02) malhas de aterramento projetadas serão compostas por 25 (vinte e cinco)
hastes de aterramento de aço-cobre, alta camada, 254 micra, diâmetro nominal 3/4" x
3.000 mm, conectadas em rede de malha ou grade, distanciadas em intervalos maiores
ou iguais a 4,5 m e interligadas com cabos de cobre nú de seção 95,0 mm², através de
conectores grampo para cabo e haste tipo GTDU ou GAR, a uma profundidade de 0,60 a
1,00 m.
Para cada malha de aterramento deverá ser prevista a instalação de uma (01) caixa de
inspeção em concreto ou PVC nas dimensões 30 x 30 x 40 cm ou 30 x 40 cm (diâmetro x
altura), caso cilíndricas, com o objetivo de possibilitar a realização de inspeções e
medições de resistência de terra. O valor da resistência ôhmica deverá ser mantida
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abaixo de 10 ohms, caso este valor seja superior, deverão ser instaladas tantas hastes
quanto forem necessárias para adequação do sistema.
1.9.
Demais Considerações do Projeto
1.9.1. Seleção dos Eletrodutos
Descrição:
O eletroduto considerado neste Projeto de Iluminação foi o duto fabricado em Polietileno
de Alta Densidade (PEAD), destinado à proteção de cabos subterrâneos de energia ou
telecomunicações, na cor preta, de seção circular, camada simples, corrugado
helicoidalmente no sentido do eixo longitudinal, impermeável, com excelente raio de
curvatura, diâmetros internos de 43,0 (1,5 polegadas), 50,8 mm (2,0 polegadas), 75,0 mm
(3,0 polegadas) e 103,0 mm (4,0 polegadas), conforme indicado nas plantas do Projeto.
Os mesmos deverão atender aos ensaios da ABNT NBR 13897/13898, e ao teste de
degrabilidade do material – OIT (Teste de Oxidação Induzida), resistindo a período igual
ou superior a 20 minutos, conforme ABNT NBR 14692.
Nas valas da rede subterrânea, trechos estes localizados entre a Ponte e as Subestações
de energia (Postos de transformação/medição), foram previstos dutos de PEAD em
conjunto com caixas de passagem e derivação Padrão CELESC – Centrais Elétricas de
Santa Catarina S.A. Nas barreiras de proteção em concreto tipo New Jersey foram
previstos dutos de PEAD embutidos em conjunto com nichos de passagem/derivação e
bases de concreto executados nas próprias barreiras de proteção. O sistema de
tubulação projetado foi dimensionado de acordo com as características das instalações,
levando-se em consideração o posicionamento dos postes de iluminação.
A seleção dos eletrodutos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) deverá obedecer às
exigências da Norma ABNT NBR 15715 - Sistemas de Dutos Corrugados de Polietileno
(PE) para Infraestrutura de Cabos de Energia e Telecomunicações – Requisitos, a qual
especifica requisitos e métodos de ensaio para fabricação e recebimento de dutos
corrugados de polietileno (PE), empregados em instalações de infra-estrutura elétrica
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(baixa, média ou alta tensão) e/ou de telecomunicações, podendo estar embutidos,
enterrados ou aparentes não sujeitos a intempéries.
Na transição entre as valas da rede subterrânea e os nichos de passagem/derivação
localizados nas barreiras de proteção em concreto tipo New Jersey foi prevista a
utilização de eletrodutos tipo pesado, fabricados com tubo de aço carbono com costura
(rebarba solda interna removida), galvanizados a fogo pelo processo de imersão a quente
em zinco fundido, fornecidos em barras de 3,0 m, com uma luva na extremidade e
protetor de rosca na outra, diâmetros internos de 50,0 mm (2,0 polegadas), 80,0 mm (3,0
polegadas) e 100,0 mm (4,0 polegadas), de acordo com o Projeto.
A seleção dos eletrodutos de aço deverá obedecer às exigências da Norma ABNT NBR
5598 – Eletroduto de Aço-Carbono e Acessórios, com Revestimento Protetor e Rosca
BSP – Requisitos, a qual estabelece os requisitos exigíveis para fabricação e
fornecimento de eletrodutos de aço-carbono, fabricados de tubos com ou sem solda
longitudinal e seus acessórios (luvas, curvas e niples), com revestimento protetor,
utilizados para proteção de condutores elétricos, cabos de comunicação, transmissão de
dados e similares.
Para proteção mecânica dos cabos de descida tanto do SPDA - Sistema de Proteção
Contra Descargas Atmosféricas quanto dos Postos de transformação/medição foi prevista
a utilização de eletrodutos rígidos roscáveis fabricados em PVC antichama, resistentes à
deformação, cor preta, fornecidos em barras de 3,0 m, com rosca padrão ISO-7 nas duas
extremidades, diâmetros internos de 16,4 mm (0,5 polegada) a 103,1 mm (4,0 polegadas),
conforme indicado no Projeto.
A seleção dos eletrodutos de PVC rígidos roscáveis deverá obedecer às exigências da
Norma ABNT NBR 15465 - Sistemas de Eletrodutos Plásticos para Instalações Elétricas
de Baixa Tensão - requisitos de desempenho, a qual fixa os requisitos de desempenho
para eletrodutos plásticos rígidos (até DN 110) ou flexíveis (até DN 40), de seção circular,
podendo estes estar embutidos, enterrados ou aparentes, a serem empregados em
instalações elétricas de edificações alimentadas sob uma tensão nominal igual ou inferior
a 1,0 kV em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1,5 kV em
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corrente contínua. Os eletrodutos objetos desta Norma também devem ser utilizados em
linhas de sinal (telefonia, TV a cabo, etc.).
Igualmente, foi prevista a instalação de eletrodutos flexíveis tipo sealtubo sealflex, ou
equivalentes, com diâmetros internos de 12,55 mm (0,375 polegadas) a 102,0 mm (4,0
polegadas), conforme indicado no Projeto, objetivando oferecer proteção mecânica aos
cabos utilizados para derivação a partir dos circuitos de alimentação dos projetores
instalados nas duas (02) Torres de sustentação e estais.
Especificação Técnica:
a) Eletroduto de Polietileno Corrugado de Alta Densidade Reforçado – PEAD
Duto corrugado com excelente raio de curvatura, fabricado em Polietileno de Alta
Densidade (PEAD), que se desenvolve helicoidalmente no sentido do eixo longitudinal e
com passo constante.
Características Dimensionais:
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b) Tampão / Terminal
Peça de PEAD, de seção circular, rosqueável, destinada ao tamponamento dos dutos
corrugados e acabamento na parede da caixa.
Este acessório é fornecido somente na forma original de tampão e para convertê-lo em
terminal, o mesmo é obtido através de corte no comprimento L, usando-se uma faca,
serra ou outro objeto cortante qualquer.
Características Dimensionais:
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c) Conexão
Peça de PEAD de seção circular, rosqueável, destinada a unir dutos corrugados de
mesmo diâmetro nominal.
Características Dimensionais:
d) Eletroduto de Aço Carbono Tipo Pesado
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Duto fabricado em aço carbono com costura, rebarba solda interna removida,
proporcionando completa proteção aos condutores elétricos nele acondicionados,
galvanizado a fogo pelo processo de imersão a quente em zinco fundido, produzido no
comprimento de 3,0 m, seções nominais de 50,0 mm (2,0 polegadas) e 100,0 mm (4,0
polegadas), com uma luva em uma das extremidades e um protetor plástico na outra.
Características Dimensionais:
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e) Eletroduto de PVC Rígido Roscável
Eletroduto de PVC utilizado para proteção mecânica de fios e cabos em instalações
elétricas de baixa tensão. Também empregado em padrões de entrada de energia.
Benefícios:
x Facilidade de instalação: eletrodutos mais leves que os metálicos;
x Durabilidade e resistência: Alta resistência mecânica. Não são afetados pelas
substâncias que constituem o concreto e a argamassa. Imunes a elementos
nocivos do solo. Não oxidam, mesmo quando expostos a ambientes agressivos;
x Segurança: Produto antichama (não propaga chama) e resistente à deformação,
atendendo aos requisitos da Norma NBR 15465;
x Características Técnicas: Fabricado em PVC antichama. Cor preta. Diâmetros: 16,4
mm (1/2”) a 103,1 mm (4”). Tubo fornecido em barra de 3,0 m, com rosca nas
duas extremidades. Rosca padrão ISO-7.
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Características Dimensionais:
f) Eletroduto Flexível Tipo Sealtubo Sealflex, ou equivalentes
Aplicações:
x Proteção de fios elétricos em ambientes adversos, interno e externo;
x Pela sua flexibilidade torna as instalações mais fáceis;
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x Compensa movimentos e isola vibrações;
x Impermeável à maioria dos líquidos, o que significa proteção para o cabo elétrico
de: água, poeira, fumaças corrosivas, abrasão, etc.;
x Pela sua superfície impermeável, o Sealtubo pode ser limpo repetidamente para
manter a boa aparência do seu equipamento ou produto. Muito usado para
instalações elétricas industriais, sistema de aquecimento, prensas, soldas,
ferramentas manuais, etc.;
x Pela sua construção robusta o Sealflex tem resistência quando ao esmagamento
com carga moderada;
x Pode ser produzido com proteção adicional a raios UV: Conforme Normas UL1581/ASTM-D638.
Características Dimensionais:
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Certificado de acordo com a Norma IEC 60529: Grau de Proteção IP-65 (jato de água,
poeira e pó) nas bitolas de 3/8 à 3 polegadas; Grau de Proteção IP-55 na bitola de 4
polegadas.
Nota:
As dimensões do diâmetro externo e do diâmetro interno estão baseadas na Norma UL
360. O conduíte de aço zincado está em conformidade com as Normas NBR 7008 e NBR
7013. O PVC que envolve o conduíte atende a Norma UL 94 VO. SSP (Sealtubo Sealflex
Preto). SSC (Sealtubo Sealflex Cinza). Cobertura com PVC para temperaturas de -5°C
até +60°C. Auto-extinguível ou de -15°C até +105°C anti-chama.
Observações:
O Sealtubo Sealflex é fabricado nas bitolas de 3/8” a 4” e tem sua construção e
dimensões baseadas na Norma UL 360, sendo a parte interna e externa compatível com
as mesmas dimensões dos eletrodutos rígidos (conduítes).
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1.9.2. Seleção das Caixas de Passagem e Derivação
Descrição:
As caixas de passagem e derivação subterrâneas deverão obedecer às especificações da
Concessionária de energia CELESC, sendo exclusivas para os condutores de energia
elétrica. As mesmas serão instaladas em pontos de mudança de direção dos condutos,
em linha reta, com espaçamentos de acordo com as plantas apresentadas e, em locais
específicos, com o objetivo de facilitar o lançamento dos cabos de energia.
As referidas caixas deverão ter paredes com espessuras mínimas de 15,0 cm para
alvenaria - tijolo maciço e 10,0 cm para concreto, apresentar sistema de drenagem e
tampas em concreto armado (com duas alças retráteis e espessura mínima de 5,0 cm) ou
ferro fundido – Nome CELESC, sendo as mesmas fornecidas conforme os Padrões
adotados pela Concessionária, possuindo as seguintes dimensões internas e externas,
respectivamente, 85 x 65 x 80 / 115 x 95 x 80 cm, 65 x 41 x 80 (70) / 95 x 71 x 80 (70) cm
e 30 x 30 x 40 / 50 x 50 x 40 cm ou 30 x 40 / 50 x 40 cm (Diâmetro x Altura), caso
cilíndricas.
No Projeto em questão, as caixas de passagem com dimensões internas e externas,
respectivamente, 30 x 30 x 40 / 50 x 50 x 40 cm (Comprimento x Largura x Profundidade)
ou 30 x 40 / 50 x 40 cm (Diâmetro x Altura), caso cilíndricas, somente serão utilizadas
para inspeção dos aterramentos previstos.
Para as caixas de passagem e derivação com dimensões internas e externas,
respectivamente, 85 x 65 x 80 / 115 x 95 x 80 cm e 65 x 41 x 80 (70) / 95 x 71 x 80 (70)
cm, deverão ser utilizadas tampões (tampa + aro) fabricados em ferro fundido dúctil
(nodular) ou ferro fundido com grafita esferoidal de classe FE-42012 ou FE-50007,
conforme ABNT NBR 10160 – Tampões de Ferro Fundido Dúctil, não sendo permitida a
utilização de ferro fundido cinzento na fabricação das mesmas.
A resistência mínima deverá ser de 125,0 kN (classe B125) para locais onde ocorrer fluxo
somente de pedestres (calçadas a 20,0 cm da via pública) e estacionamento de carros de
passeio. Em vias de circulação de veículos até 20,0 cm na calçada, ruas, acostamento e
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estacionamento de todo tipo de veículo, a resistência mecânica mínima da tampa deverá
ser de 400,0 kN (classe D400).
Cabe ressaltar, por importante, que os Fabricantes das caixas de passagem e tampões
deverão ter seus produtos certificados por esta mesma Concessionária.
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Especificação Técnica:
a) Caixas de Passagem e Derivação 85 x 65 x 80 cm e 65 x 41 x 80 cm, conforme
Padrão CELESC
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b) Tampas de Ferro Fundido Nodular
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c) Caixas de Passagem e Derivação 65 x 41 x 70 cm e 30 x 30 x 40 cm, conforme
Padrão CELESC
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1.9.3. Banco de Dutos
As recomendações e comentários que se seguem deverão servir como guia para as obras
de construção dos bancos de dutos subterrâneos destinados ao atendimento das
instalações de iluminação.
Foram previstas para o Projeto em questão, a escavação mecânica de valas com
profundidade de 80,0 cm e largura de 60,0 cm, para assentamento de Eletrodutos de
Polietileno Corrugado de Alta Densidade Reforçado – PEAD, incluindo o fornecimento e a
instalação de caixas de passagem e derivação em concreto, dimensões 85 x 65 x 80 cm,
conforme os Padrões adotados pela Concessionária CELESC, bem como, a execução se
serviços de reaterro e apiloamento em camadas de 20,0 cm.
O trajeto dos bancos de dutos deverá ser executado levando-se em consideração os
locais de instalação dos Postos de transformação/medição e os pontos de transição entre
as valas da rede subterrânea e os nichos de passagem/derivação localizados nas
barreiras de proteção em concreto tipo New Jersey. Recomenda-se que antes do início
dos serviços de escavação, a Contratada deverá solicitar aos órgãos concessionários de
serviços públicos, cadastros de redes subterrâneas de água, esgoto, energia elétrica,
telefonia, transmissão de dados e sinalização de tráfego, a fim de que sejam
compatibilizadas possíveis interferências identificadas, visando evitar danos a estas
instalações.
Os serviços de escavação para abertura de valas com a finalidade de construção dos
bancos de dutos subterrâneos (caixas e tubulações) devem incluir entre outros: “Limpeza
da área na linha de locação das tubulações, escavações, deposição do material ao lado
da vala, reaterro e remoção do excesso, escoramentos de tábuas e pontaletes, reaterro e
apiloamento, nivelamento e consolidação do fundo da vala, escavações complementares
para serviços quando necessários, esgotamento de águas, enfim todos os serviços
necessários aqui mencionados ou não, para assegurar a correta locação em linha e nível,
bem como a segurança do pessoal durante a obra”.
Em função das características do material a ser escavado, foi previsto a execução de
serviços de escavação em material de 1ª categoria. Este tipo de escavação pode ser
realizada satisfatoriamente com a utilização de ferramentas manuais, retroescavadeiras
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ou escavadeiras. Nos locais onde não for possível a escavação por processo mecânico
devido a interferências com redes de serviços públicos, áreas acanhadas de difícil acesso
ou em pequenas valas, acertos, regularizações de terreno e outras condições, a critério
da Fiscalização, as escavações poderão ser executadas através de ferramentas manuais
até uma profundidade máxima de 1,50 m.
Antes do início das escavações, deverá ser promovida a limpeza da área, retirando
entulhos, tocos, raízes, etc... As valas deverão ser abertas preferencialmente no sentido
de jusante para montante a partir dos pontos de lançamento dos bancos de dutos
subterrâneos ou de pontos onde seja viável o seu esgotamento por gravidade, caso
ocorra à presença de água durante a escavação. As valas escavadas deverão ser
protegidas contra infiltração de águas pluviais, com objetivo de evitar retrabalho para
remover sedimentos de erosões e desbarrancamentos inerentes às ações das chuvas.
Eventuais esgotamentos de águas nascentes no fundo das escavações das valas
poderão ser drenados por bombeamento, constatada a impossibilidade para drenagem
através dos pontos de lançamento dos bancos.
As valas escavadas para a instalação das caixas de passagem e derivação, com
dimensões internas e externas, respectivamente, 85 x 65 x 80 / 115 x 95 x 80 cm, deverão
ter dimensões internas livres, no mínimo, igual à medida externa da referida caixa
acrescida de 60,0 cm.
O acerto do fundo das valas deve ser realizado preferencialmente de forma manual. O
fundo das valas, antes do assentamento dos eletrodutos, deverá ser regularizado,
compactado e nivelado. Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala
deverá ser preenchido com material granular fino compactado (areia comercial).
O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala,
afastado de 1,0 m da borda da escavação. Em casos especiais, poderá a Fiscalização
determinar a retirada total ou parcial do material escavado.
O escoramento é um reforço aplicado às paredes de uma vala, com finalidade de se evitar
desbarrancamentos, proporcionando segurança e proteção aos trabalhadores durante a
execução dos bancos de dutos. De acordo com a natureza do terreno (solos arenosos ou
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instáveis) e a profundidade da escavação, a critério da Fiscalização, podem ser utilizados
escoramentos, tais como: pontaleteamento, tábuas, pranchas do tipo macho e fêmea.
Para a manutenção da formação dos bancos de dutos ao longo das valas deverá ser
utilizado espaçadores, estabelecendo o distanciamento mínimo entre os eletrodutos. Os
mesmos, quando utilizados, devem ser colocados a intervalos máximos de 20,0 m, a fim
de manter os eletrodutos separados e alinhados, facilitando posteriormente o puxamento
dos cabos. Entre os espaçadores, recomenda-se a utilização de tacos de madeira para
garantia do espaçamento previsto.
A continuidade (emenda) dos eletrodutos de PEAD será executada através de conexões
rosqueáveis, com as mesmas características dos eletrodutos aos quais estiverem
conectadas, sendo que após suas aplicações deverão ser vedadas com fita de vedação
ou com auto-aglomerante, e protegidas através de enfaixamento com filme de PVC. Antes
da execução das emendas dos dutos, os fios guias internos aos mesmos deverão ser
muito bem emendados e esta emenda deverá ser revestida com fita isolante. Os dutos
somente deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, sendo retiradas todas as
rebarbas susceptíveis de danificar a isolação dos cabos.
Dentro de cada duto deverá ser deixado um arame guia de aço, galvanizado, revestido
em PVC, com uma resistência à tração de pelo menos 500 N. Para fora dos mesmos
também deverão ser deixados guias com comprimento aproximado de um metro,
entretanto, caso os dutos venham a ter suas extremidades fechadas por meio de tampas
ou protetores, as guias deverão ser devidamente dobradas para dentro. Poderão ser
utilizadas guias equivalentes, desde que aprovadas pela Fiscalização.
Sempre que for possível, os condutos elétricos subterrâneos deverão ser lançados em
linha reta, apresentando declividade em um único sentido. Todos os eletrodutos de PEAD
deverão ser cuidadosamente alinhados e tampados durante a execução dos demais
serviços, a fim de evitar a entrada de detritos no interior dos mesmos. Foi previsto para
todos os bancos de dutos o envelopamento em concreto, contudo, a critério da
Fiscalização, em trechos que não sejam travessias de pista, os mesmos poderão ser
envelopados em areia média, com selo em placas de ardósia na largura da vala e com
espessura de 6,0 cm. A altura mínima de cobertura a ser mantida acima dos bancos de
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dutos (aterro mais piso acabado) deverá ser de 60,0 cm. Os bancos de dutos deverão ser
sinalizados com fita de sinalização indicativa de “condutor de energia elétrica”, a 15,0 cm
de profundidade, em toda sua extensão.
O aterro deverá ser executado em camadas sucessivas de 20,0 cm, sendo cada camada
bem compactada antes que a próxima seja lançada. Poder-se-á adicionar água ao aterro,
a fim de se obter uma maior compactação do material. O material utilizado para o reaterro
ao longo das valas deverá ser isento de pedras de grande porte, pedaços de concreto e
materiais estranhos tais como entulhos, cacos de cerâmica, etc...
Após a execução dos bancos de dutos subterrâneos, incluindo a instalação das caixas de
passagem e derivação, o acabamento superficial das pistas de rolamento e passeio
deverá ser de tal forma que combine e se ajuste às áreas adjacentes. Nas instalações das
estruturas subterrâneas deverão ser levadas em consideração a rapidez e a qualidade da
mão de obra, a fim de causar um mínimo de inconvenientes. As escavações, construções,
reaterros e reparos em superfícies afetadas deverão ser realizados de forma contínua,
com cada fase sendo completada o mais rápido possível.
Após o término da execução de cada banco de dutos deverá ser passado um mandril de
borracha seguido por uma escova de fios de aço em cada duto implantado. A calibragem
com mandril será realizada perante um Inspetor de campo designado pelo Contratante.
Todo o cimento, areia e matéria estranha deverão ser removidos. Caso existam
obstruções que, pelos métodos de limpeza, não possam ser removidas, o duto deverá ser
desmontado e novamente recolocado.
1.9.4. Instalações Elétricas
Generalidades:
Estas recomendações e comentários referem-se às instalações elétricas do sistema de
iluminação da Ponte e Viadutos sobre o Canal das Laranjeiras (Lagoas de Imaruí e Santo
Antonio), localizada na Rodovia BR-101, trecho Travessia de Cabeçuda, com extensão de
2,815 km.
Os componentes da instalação devem satisfazer as Normas Brasileiras que lhes sejam
aplicáveis e, na falta destas, as Normas IEC e ISO. Na inexistência de Normas
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Brasileiras, IEC ou ISO, os componentes devem ser selecionados com base em Norma
Regional, Norma Estrangeira reconhecida ou, na falta destas, mediante acordo especial
entre o responsável pela obra na qual a instalação elétrica se insere e o responsável pela
instalação elétrica. Os mesmos devem possuir características compatíveis com as
condições elétricas, operacionais e ambientais a que forem submetidos. Se o componente
selecionado não reunir, originalmente, essas características, devem ser providas medidas
compensatórias, capazes de compatibilizá-las com as exigências da aplicação.
Placas, etiquetas e outros meios adequados de identificação devem permitir identificar a
finalidade dos dispositivos de comando, manobra e/ou proteção. As linhas elétricas
devem ser dispostas ou marcadas de modo a permitir sua identificação quando da
realização de verificações, ensaios, reparos ou modificações na instalação.
Entradas de Energia:
O fornecimento de energia elétrica deverá ser realizado em tensão primária de
distribuição (13,8 kV), trifásica, a três fios (três fases), com transformadores de 75,0 kVA
em postes de 11,0 m/600 daN. Os condutores do ramal de entrada aéreo deverão ser de
cobre nú (3 x 25,0 mm²) ou alumínio nú tipo CA (3 x 2,0 AWG). Para possibilitar a
interligação da malha de terra das instalações com o neutro da rede da CELESC deverá
ser instalado um condutor com seção mínima de 25,0 mm² de cobre ou 2,0 AWG de
alumínio. Todas as conexões dos condutores do ramal aéreo deverão ser efetuadas
utilizando-se conectores tipo cunha.
As derivações trifásicas em MT – Média Tensão (13,8 kV), a partir da rede da CELESC
serão efetuadas através de um conjunto de três (03) chaves fusíveis unipolares, 100 A,
elo fusível 5H, do tipo para abertura sob carga, conforme padrão recomendado pela
Concessionária. Cabe ressaltar, que também deverá existir um conjunto de chaves
fusíveis nos postos de transformação/medição, caso os referidos postos distarem mais de
100,0 m da rede da Concessionária.
Da mesma forma, deverá ser instalado 03 (três) pára-raios de distribuição polimérico,
classe 12,0 kV, 10,0 kA, tanto nos postes de derivação da rede da CELESC como nas
duas (02) subestações externas (postos de transformação/medição), junto a estrutura dos
transformadores. O condutor de interligação dos pára-raios deverá ser de cobre nú,
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flexível, de seção 35,0 mm² e o de descida à terra de seção idêntica, cobre nú, com o
menor comprimento possível, sem curvas e ângulos pronunciados, o qual será conectado
à malha de aterramento prevista para cada caso.
Todas as ferragens destinadas à utilização na montagem das entradas de serviço de
energia elétrica das duas (02) unidades consumidoras deverão ser zincadas por imersão
a quente, com camada mínima de 100 micra, conforme a Norma ABNT NBR 6323 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido – Especificação, a qual especifica os
requisitos exigíveis para galvanização de produtos de aço ou ferro fundido, revestidos de
zinco, por imersão a quente, pelo processo não contínuo.
Especificação dos Aterramentos:
Nos pontos de conexão com a rede da Concessionária, o aterramento dos pára-raios será
composto de seis (06) hastes de aterramento de aço-cobre, alta camada, 254 micra,
diâmetro nominal 5/8" x 2.400 mm ou 5/8" x 3.000 mm, cravadas em linha, distanciadas
em intervalos maiores ou iguais a 3,0 e 4,0 m, respectivamente, interligadas com cabos
de cobre nú de seção 50,0 mm², através de conectores grampo para cabo e haste tipo
GTDU ou GAR.
Nos postos de transformação/medição, onde se encontram instalados o transformador, o
QM – Quadro de Medição, o QDC - Quadro de Distribuição e Comando e o BEP –
Barramento de Equipotencialização Principal foi prevista a instalação de 25 (vinte e cinco)
hastes de aterramento de aço-cobre, alta camada, 254 micra, diâmetro nominal 3/4" x
3.000 mm, conectadas em rede de malha ou grade, distanciadas em intervalos maiores
ou iguais a 4,5 m e interligadas com cabos de cobre nú de seção 95,0 mm², através de
conectores grampo para cabo e haste tipo GTDU ou GAR. A referida malha será
responsável pelo aterramento dos pára-raios, de todos equipamentos e dispositivos
utilizados, partes metálicas não condutoras, neutro da instalação e, também, do Sistema
de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA.
Cabe ressaltar, por importante, que as malhas de aterramento previstas para os postos de
transformação/medição localizados nos emboques norte e sul da Ponte deverão ser
interligadas através de um condutor de cobre, seção 95,0 mm², formado por fios de cobre
nú, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, unipolar, isolação em
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composto termofixo HEPR (EPR/B) – 90ºC (regime permanente – 90ºC, regime de
sobrecarga – 130ºC e regime de curto-circuito – 250ºC), cobertura de PVC antichama
(PVC ST2), isolamento para 0,6/1,0 kV, conforme Normas ABNT NBR 7286 e NBR NM
280.
Na primeira haste de cada malha de aterramento deverá haver uma (01) caixa de
inspeção de dimensões internas e externas, respectivamente, 30 x 30 x 40 / 50 x 50 x 40
cm (Comprimento x Largura x Profundidade) ou 30 x 40 / 50 x 40 cm (Diâmetro x Altura),
caso cilíndricas.
Embaixo do QM – Quadro de Medição e do QDC - Quadro de Distribuição e Comando
deverá ser instalado o BEP - Barramento de Equipotencialização Principal em caixa
metálica (alumínio), dimensões 600 x 500 x 200 mm (Comprimento x Largura x
Profundidade), barramento único fixado por isoladores com 300 mm x 3” x 3/8”
(Comprimento x Largura x Espessura), furação conforme seção dos condutores e
terminais utilizados, com tampa aparafusada independente e dispositivo para lacre.
Para todos os aterramentos previstos, o valor da resistência de aterramento, em qualquer
época do ano, não deverá ultrapassar a 10,0 (dez) Ohms. Caso não seja atingido o limite
supracitado, a partir da instalação do número de hastes de aterramento pré-determinadas,
deverão ser dispostas tantas quantas forem necessárias.
Transformadores:
Os transformadores de 75,0 kVA serão do tipo com alça para instalação em postes de
11,0 m de altura útil e 600 daN de esforço. Os referidos equipamentos deverão respeitar
as especificações das Normas ABNT NBR 5440 e NBR 5356, bem como, da
Concessionária de energia local, CELESC, com tensão primária de 13,8 kV, tensão
secundária de 380/220 V – padrão, ligação delta-estrela aterrada e terminais secundários
do tipo concha ou chapa perfurada, conforme a Norma ABNT NBR 5437.
Do secundário do transformador partirão quatro (04) cabos, três fases mais neutro, na
tensão de 380/220 V, em eletroduto de PVC rígido roscável ou eletroduto de aço tipo
pesado, galvanizado a fogo, ambos com diâmetro interno de aproximadamente 80,0 mm
(3,0 polegadas) até o QM – Quadro de Medição Padrão CELESC em alumínio, dimensões
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450 x 350 x 200 mm (Altura x Largura x Profundidade) ou policarbonato e noryl,
dimensões 500 x 250 x 230 mm (Altura x Largura x Profundidade), onde haverá um
disjuntor termomagnético tripolar de 80 A, 380 V, com capacidade de interrupção de
corrente de curto-circuito mínima de 10 kA.
A carcaça dos transformadores deverá ser aterrada por meio de condutor de cobre nú,
flexível, de seção 35,0 mm², o qual será conectado à malha de aterramento geral da
subestação através do BEP – Barramento de Equipotencialização Principal.
Cálculo Simplificado da Corrente de Curto-Circuito (Icc) no Secundário dos
Transformadores:
No cálculo da corrente de curto-circuito trifásico nos bornes da fonte (transformador)
foram desprezadas todas as impedâncias da linha e dos equipamentos, sendo
considerada somente a impedância do transformador.
Tal situação representa o pior caso possível, pois se despreza grande parte das
impedâncias que limitariam a intensidade da corrente de curto-circuito. Dessa forma,
obteve-se uma corrente de curto-circuito presumida, com conseqüências térmicas e
dinâmicas extremas.
No entanto, se as limitações das instalações elétricas e dos dispositivos de proteção
atender tal solicitação, com certeza, resistirão às solicitações reais que serão bem
menores.
Para o transformador de 75,0 kVA foi adotada impedância percentual típica de 5%.
Nomenclatura utilizada para os cálculos:
Pt
Æ
Potência do trafo (kVA);
Zt
Æ
Impedância percentual do trafo (%);
In
Æ
Corrente nominal do trafo (A);
Vn
Æ
Tensão no secundário do trafo (V);
Icc
Æ
Corrente trifásica de curto-circuito, valor eficaz (kA).
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Transformador de 75KVA:
In = {Pt / (1,732*Vn)} = {75.000 / (1,732*380)}
In = 113,954 A
Icc trafo = {(In*100)/Zt} = {(113,954*100) / 5}
Icc trafo = 2,279 kA
Is = 2 x Icc = 2 x 2,279 kA = 4,558 kA
Icc representa o valor eficaz da corrente de curto-circuito trifásica e Is a corrente de curto
circuito dinâmica.
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Resumo das Cargas:
QUADRO DE CARGAS 01 - PARCIAL
Potência Luminária/Projetores/Sinalizador
a LED
Circuito
Carga
In
Disjuntor de Proteção
Monofásico - QDC 01
(W)
(A)
(A)
Condutores - QDC 01 _ Pontos de Luz
Fase
(W)
18
A
B
C
A
B
C
A
B
C
A
B
C
A
B
C
A
B
C
1
2
3
4
5
6
50
S (mm²)
275
290
11
10
10
10
11
10
1
1
2
2
1
2
1
2
4
4
5
4
5
4
5
5
5
5
5
5
Vivos
3.025
2.750
2.750
2.750
3.025
2.750
1.260
1.278
1.500
1.260
1.500
1.278
1.375
1.375
1.375
1.375
1.375
1.375
15,278
13,889
13,889
13,889
15,278
13,889
6,364
6,455
7,576
6,364
7,576
6,455
6,944
6,944
6,944
6,944
6,944
6,944
25
25
25
25
25
25
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
70,0
70,0
70,0
70,0
70,0
70,0
70,0
70,0
70,0
70,0
70,0
70,0
25,0
25,0
25,0
25,0
25,0
25,0
Neutro
PE
70,0
35,0
70,0
35,0
70,0
35,0
70,0
35,0
25,0
35,0
25,0
35,0
QUADRO DE CARGAS 01 - GERAL
Potência Luminária/Projetores/Sinalizador Carga por
a LED
fase
In
Disjuntor Geral de
Proteção - QDC 01
(A)
(A)
Condutores - Transformador 75 kVA _
QDC 01
Fase
S (mm²)
(W)
(W)
18
50
275
290
A (1-A, 2-A, 3-A, 4-A, 5-A, 6A)
0
4
31
8
11.045
55,783
B (1-B, 2-B, 3-B, 4-B, 5-B, 6B)
1
3
31
9
11.303
57,086
C (1-C, 2-C, 3-C, 4-C, 5-C,
6-C)
1
3
30
9
11.028
55,697
Total
2
10
92
26
33.376
80 A - trifásico
Vivos
Neutro
PE
35,0
35,0
35,0
QUADRO DE CARGAS 02 - PARCIAL
Potência Luminária/Projetores/Sinalizador
a LED
Circuito
Carga
In
Disjuntor de Proteção
Monofásico - QDC 02
(W)
(A)
(A)
Condutores - QDC 02 _ Pontos de Luz
Fase
(W)
18
A
B
C
A
B
C
A
B
C
A
B
C
A
B
C
A
B
C
7
8
9
10
11
12
50
S (mm²)
275
290
10
11
11
11
10
11
1
1
2
2
1
1
2
2
4
4
5
5
4
4
2
1
1
1
2
1
Vivos
2.750
3.025
3.025
3.025
2.750
3.025
1.278
1.260
1.500
1.500
1.260
1.278
550
275
275
275
550
275
13,889
15,278
15,278
15,278
13,889
15,278
6,455
6,364
7,576
7,576
6,364
6,455
2,778
1,389
1,389
1,389
2,778
1,389
25
25
25
25
25
25
16
16
16
16
16
16
10
10
10
10
10
10
70,0
70,0
70,0
70,0
70,0
70,0
50,0
50,0
50,0
50,0
50,0
50,0
16,0
16,0
16,0
16,0
16,0
16,0
Neutro
PE
70,0
35,0
70,0
35,0
50,0
35,0
50,0
35,0
16,0
35,0
16,0
35,0
QUADRO DE CARGAS 02 - GERAL
Potência Luminária/Projetores/Sinalizador Carga por
a LED
fase
In
Disjuntor Geral de
Proteção - QDC 02
(A)
(A)
Condutores - Transformador 75 kVA _
QDC 02
Fase
(W)
S (mm²)
(W)
18
50
275
290
A (7-A, 8-A, 9-A, 10-A, 11A, 12-A)
1
3
24
9
9.378
47,364
B (7-B, 8-B, 9-B, 10-B, 11B, 12-B)
0
4
24
8
9.120
46,061
C (7-C, 8-C, 9-C, 10-C, 11C, 12-C)
1
3
24
9
9.378
47,364
Total
2
10
72
26
27.876
80 A - trifásico
Vivos
Neutro
PE
35,0
35,0
35,0
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Condutores:
Os condutores utilizados deverão obedecer às exigências da Norma ABNT NBR 7286 Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para
tensões de 1,0 a 35,0 kV - Requisitos de desempenho, a qual fixa as condições exigíveis
para cabos de potência, unipolares, multipolares ou multiplexados, para instalações fixas,
isolados com borracha etilenopropileno (EPR), com cobertura.
Igualmente, deverão ser obedecidas as determinações da Norma ABNT NBR NM 280 Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD), a qual especifica as seções nominais
padronizadas de 0,5 a 2.000,0 mm², bem como, o número e diâmetros dos fios e valores
de resistência elétrica para condutores de cabos elétricos e cordões flexíveis, isolados.
Os condutores subterrâneos serão lançados em condutos elétricos de PEAD, diâmetros
internos de 43,0 mm (1,5 polegadas), 50,8 mm (2,0 polegadas), 75,0 mm (3,0 polegadas)
e 103,0 mm (4,0 polegadas), conforme indicado nas plantas do Projeto, embutidos nas
barreiras de proteção em concreto tipo New Jersey ou diretamente enterrados a uma
profundidade mínima de 60 cm e devidamente sinalizados com fita de sinalização
indicativa de “condutor de energia elétrica”, a 15,0 cm de profundidade, em toda sua
extensão.
Os circuitos de alimentação deverão fornecer energia elétrica aos postes de iluminação e
projetores através de cinco (05) cabos, três fases mais neutro e terra, na tensão de
380/220 V, sendo os referidos circuitos compostos de condutores de cobre formados por
fios de cobre nú, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, unipolares,
isolação em composto termofixo HEPR (EPR/B) – 90ºC (regime permanente – 90ºC,
regime de sobrecarga – 130ºC e regime de curto-circuito – 250ºC), cobertura de PVC
antichama (PVC ST2), isolamento para 0,6/1,0 kV, nas bitolas 2,5 mm², para as
derivações, ou seja, alimentação de cada luminária/projetor e, 16,0, 25,0, 35,0, 50,0, 70,0 e
95,0 mm², para serem instalados nos dutos, de acordo com as plantas apresentadas. Cabe
ressaltar, por importante, que não serão permitidas emendas nos condutores dos circuitos
de alimentação e, também, nos condutores utilizados para as derivações.
Para identificação dos circuitos de alimentação, os condutores fase utilizados serão
sinalizados com fitas de marcação apropriadas nas cores preto, branco (ou cinza) e
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vermelho. Os condutores neutro deverão ter as mesmas características (seção nominal,
classe de isolamento e tipo) dos cabos fase, com o isolamento na cor azul-claro.
Todos os circuitos de alimentação deverão possuir seu próprio condutor de proteção e
que, preferencialmente, permaneça no mesmo eletroduto dos condutores vivos do
circuito. Da mesma forma, satisfazendo as necessidades de segurança e funcionais das
instalações, todos os componentes metálicos, não condutores de energia, serão
devidamente aterrados.
Os condutores terra deverão apresentar as mesmas características dos cabos fase quanto
à classe de isolamento e tipo, com o isolamento na cor verde ou verde/amarelo. As seções
nominais mínimas dos condutores de proteção foram determinadas em função das
seções nominais dos condutores fase, obedecendo às determinações da Tabela 58 da
Norma ABNT NBR 5410.
TABELA 58 - Seção mínima do condutor de proteção
Seção dos condutores de fase (S) – Seção mínima do condutor de proteção
S 6 16
S
16 T S 6 35
16
S 35
S/2
Os circuitos de alimentação serão acionados por meio de Quadros de Distribuição e
Comando (QDC 01 e QDC 02) com disjuntores trifásicos e monofásicos termomagnéticos
para proteção dos mesmos, contatores e relés fotoelétricos. Os circuitos alimentadores
partirão diretamente dos Quadros, descerão através dos eletrodutos até as caixas de
passagem e, seguirão até seus respectivos pontos de luz. As ligações desses pontos no
circuito principal deverão ser efetuadas nos nichos de passagem/derivação executados
nas próprias barreiras de proteção em concreto tipo New Jersey.
As derivações efetuadas nos nichos de passagem/derivação a partir dos circuitos de
alimentação serão executadas com conectores de cobre a compressão tipo C. Os cabos
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utilizados para derivação deverão apresentar as mesmas características dos cabos
empregados nos circuitos principais (classe de isolamento e tipo). Após a execução das
ligações, a reconstituição da camada isolante será realizada através de Manta
Termocontrátil de Derivação de Baixa Tensão (Manta de Polietileno Reticulado e Canal
Metálico de Aço Inoxidável com isolação até 1,0 kV).
De acordo com a potência das luminárias a LED foi considerado, para cada poste de
iluminação implantado, a utilização de um (01) fusível do tipo Diazed, com base, 4 A, por
luminária de 275 W. Os mesmos serão instalados na altura da janela de inspeção,
objetivando interromper possíveis correntes de sobrecarga ou de curto-circuito,
fornecendo proteção adequada aos condutores e demais dispositivos.
Cabe ressaltar, por importante, conforme Projeto do Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas – SPDA, que todos os condutores vivos dos circuitos deverão ser
protegidos por Dispositivos de Proteção contra Surtos – DPS, situados próximos aos
equipamentos utilizados (luminárias, projetores, sinalizadores, etc...) e nos respectivos
Quadros de Distribuição e Comando (QDC 01 e QDC 02), para proteção das instalações
elétricas contra descargas diretas.
Quadros:
Os Quadros de Distribuição e Comando, QDC-01 e QDC-02, deverão ser fabricados
conforme as Normas UL e NBR IEC 62208, em chapa de aço galvanizada a fogo, de
acordo com a Norma ABNT NBR 6323, com espessura mínima de 2,0 mm e pintura
eletrostática a pó poliéster na cor bege RAL 7032, dimensões conforme lay-out
apresentado. Placa de montagem construída em chapa de aço galvanizada a fogo, com
espessura mínima de 2,65 mm e pintura eletrostática a pó poliéster na cor laranja RAL
2004. Grau de proteção contra a penetração de objetos sólidos e líquidos IP 65, de
acordo com a Norma IEC EN 60529 e grau de proteção contra impactos mecânicos
externos IK10, conforme Norma IEC EN 62262.
Disjuntores:
Os disjuntores utilizados nos QDC - Quadros de Distribuição e Comando deverão ser
modulares, monopolares (01 pólo) ou tripolares (03 pólos), conforme diagramas trifilares,
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do tipo termomagnético (disparo para sobrecarga e curto-circuito) com curva
característica tipo “C” (5 a 10 x In), para uso em trilho DIN 35 mm, tensão de operação
nominal de 220 ou 380 V, tensão de isolamento nominal de 660 V, frequência de 50/60
Hz, capacidade de interrupção em regime contínuo de 6000 A (220/400 V ou 230/415 V ABNT NBR NM 60898-Icn), capacidade de interrupção de curto-circuito de 10 kA (220/240
V ou 400/415 V - ABNT NBR IEC 60947-2-Icu), com corrente nominal de acordo com os
Quadros de carga.
Exigências da Concessionária:
x É terminantemente proibida à execução de emendas em condutores dentro de
eletrodutos;
x As emendas de eletrodutos deverão ser evitadas, aceitando-se as que forem feitas
com luvas perfeitamente enroscadas e vedadas;
x Os eletrodutos deverão ser firmemente atarraxados ao QM – Quadro de Medição,
por meio de bucha e arruela de alumínio;
x O QM – Quadro de Medição deverá alojar os barramentos das fases, a proteção e
o medidor devidamente identificado com plaqueta de identificação. A cota da linha
de centro do visor do medidor deverá ser 150,0 cm em relação ao piso;
x Caso se opte pela instalação de eletroduto de aço galvanizado a fogo tipo pesado,
diâmetro interno de 80,0 mm (3,0 polegadas), para descida dos cabos
provenientes do secundário do transformador, este eletroduto deverá ser
devidamente aterrado através de um condutor de cobre nú, com seção mínima de
16,0 mm²;
x No eletroduto supracitado, instalado junto ao poste da CELESC deverá ser escrito
o nome do consumidor através de pintura indelével, para facilitar a identificação e
posteriores manutenções.
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
Instalação:
A execução da entrada de serviço de energia elétrica deverá seguir rigorosamente o
Projeto, Detalhes e Especificações, bem como, as Normas citadas e, deverá preencher
satisfatoriamente as condições de utilização, eficiência, durabilidade, confiabilidade e
segurança.
As instalações deverão ser executadas por profissionais habilitados, os quais ficarão
responsáveis pelo perfeito funcionamento das mesmas, sendo que só poderão ser
consideradas terminadas, quando entregues em perfeitas condições de funcionamento e
ligadas à rede da Concessionária de energia local.
As referidas instalações devem seguir as recomendações e verificações enumeradas a
seguir antes da colocação em serviço, tanto quando nova como após qualquer alteração
ou reparo:
x Ensaio de funcionamento dos dispositivos de comutação;
x Verificação das emendas dos eletrodutos que devem ser efetuadas por meio de
luvas, com especial atenção, a eliminação das rebarbas que possam prejudicar a
enfiação dos condutores;
x Verificação das ligações dos eletrodutos até os quadros que deverão ser
executadas por meio de buchas e arruelas ou através de conectores específicos
indicados, galvanizados ou de alumínio, rosqueados e fortemente apertados,
evitando rebarbas que venham prejudicar a enfiação dos condutores;
x Para facilitar a enfiação, os condutores poderão ser lubrificados com talco ou
parafina, não sendo permitido o uso de outros lubrificantes;
x É terminantemente proibida à execução de emendas em condutores dentro de
eletrodutos;
x A enfiação só poderá ser executada após o término de instalação de todo o
sistema de eletrodutos;
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CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
x Nos condutores de seção superior ou igual a 10,0 mm² só serão permitidas
ligações através de conectores apropriados;
x A medida de resistência de terra, sem o solo estar úmido, não deverá ser superior
a 10 (dez) Ohms;
x Todos os quadros elétricos e componentes metálicos da instalação deverão ser
aterrados.
Recomendações da NR-10 – Segurança em Projetos:
x Foram considerados distanciamentos e espaços seguros para locação do QM –
Quadro de Medição, QDC - Quadro de Distribuição e Comando e BEP –
Barramento de Equipotencialização Principal, prumadas e demais componentes
relevantes, bem como, as influências ambientais quando da operação e da
realização de serviços de manutenção;
x Foi prevista a configuração do esquema de aterramento (TN-S), de acordo com o
padrão da Concessionária CELESC, sendo obrigatória a interligação entre o
condutor neutro e o de proteção na entrada de energia e, da conexão à terra de
todas as partes metálicas não destinadas à condução da eletricidade;
x Recomenda-se a adoção de aterramento temporário, quando da desenergização
de circuitos elétricos para intervenções (aterramento das fases);
x Este Projeto deverá ficar à disposição dos profissionais habilitados e autorizados,
das autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas pela Empresa e,
deve ser mantido permanentemente atualizado;
x Salientamos que para a execução deste Projeto, foram observadas integralmente
as recomendações da Norma Regulamentadora Nº 10 – Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade, pois a mesma estabelece diretrizes
básicas que têm por objetivo implementar medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança e saúde, de forma a garantir a segurança dos
trabalhadores que direta ou indiretamente interagem em instalações elétricas e
serviços com eletricidade nos seus diversos níveis.
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Observações Finais:
O Projetista não se responsabiliza por alterações deste projeto durante sua execução. As
potências dos equipamentos previstos no Projeto não devem ser em hipótese alguma,
extrapoladas sem prévia consulta e autorização do Projetista.
Recomenda-se que sejam utilizados produtos de qualidade e confiabilidade comprovadas,
pois o bom funcionamento das instalações também depende do material empregado.
Este projeto foi baseado nas informações fornecidas e nas características estruturais e
geométricas da Ponte e dos Viadutos. Na dúvida com relação à locação exata dos
componentes da instalação, o Contratante e os responsáveis pela Fiscalização da obra
deverão ser consultados.
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69
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C.2. QUANTIDADES
QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO
OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO)
RODOVIA: BR-101/SC
TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS
EXTENSÃO: 2,830 km
CÓDIGO
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS
UNID.
QUANT.
1 - POSTES, LUMINÁRIAS E PROJETORES
Composição
Baseada em SINAPI
- 73769/004
Fornecimento e instalação de poste de aço, circular (reto cônico contínuo), galvanizado a fogo, 12,0 m de altura livre, conicidade reduzida (Diâmetro
base – 232,0 mm / Diâmetro topo – 76,0 mm), flangeado (Flange metálica #3/4", dimensões de 330,0 x 330,0 mm com 260,0 mm entre furos /
chumbador de aço tipo J, diâmetro 3/4", comprimento de 380,0 mm), com núcleo na configuração simples produzido em aço galvanizado a fogo com
as mesmas características do poste (projeção horizontal de 1.000,0 mm, diâmetro de 60,3 mm e inclinação de 5°) e janela de inspeção a 600,0 mm
do solo com tampa removível, fixada através de dois parafusos M6 em aço inoxidável, chassi para instalação de trilho para disjuntor e quadro elétrico
de ligação interna fabricado em polipropileno auto-extinguível, com conectores bi-metálicos isolados e corta circuito de fase e neutro.
unid.
164
Composição
Baseada em SINAPI
- 74231/001
Fornecimento e instalação de luminária a LED, tipo modelo GREENVISION XCEED BRP 373, ou equivalente, referência BRP373 LED251/NW
275W 220-240V DM2E
unid.
164
Composição
Baseada em SINAPI
- 74246/001
Fornecimento e instalação de projetor a LED, tipo modelo COLORREACH POWERCORE, ou equivalente, referência DCP770 104xLED-HB / RGB
100-240V
unid.
52
Composição
Baseada em SINAPI
- 74246/001
Fornecimento e instalação de projetor a LED, tipo modelo COLORBLAST 12 POWERCORE , ou equivalente, referência BCP472 36xLED-HB /
RGB 100-240V 10 BK
unid.
20
Composição
Baseada em SINAPI
- 83400 - Nov/13
Fornecimento e instalação de braço reto para projetor, galvanizado a fogo, diâmetro de 60,30 mm, # 2,65 mm, projeção horizontal de 1.500,0 mm,
projeção vertical de 210,0 mm, ângulo de saída de 5°, com sapata
unid.
16
Fornecimento e instalação de equipamento auxiliar tipo modelo LSM
unid.
1
Fornecimento e instalação de equipamento auxiliar tipo modelo Data Enabler Pro
unid.
16
m
800
Composição
Baseada em SINAPI
Composição
Baseada em SINAPI
2 - INFRAESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES
Duto espiral flexível singelo, polietileno de alta densidade revestido com PVC com fio guia de aço galvanizado, lançado direto no solo inclusive
conexões - D = 100,0 mm (4") - Construção linha dupla
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento
70
Composição
Baseada em SINAPI
- 73798/004
QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO
OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO)
RODOVIA: BR-101/SC
TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS
EXTENSÃO: 2,830 km
CÓDIGO
Composição
Baseada em SINAPI
- 73798/001 e
7398/004
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS
UNID.
QUANT.
Duto espiral flexível singelo, polietileno de alta densidade revestido com PVC com fio guia de aço galvanizado, lançado direto no solo inclusive
conexões - D = 2 x 100,0 mm (4") + 1 x 50,0 mm (2") - Construção linha tripla
m
400
Fornecimento e instalação de eletroduto metálico flexível tipo conduíte, à prova de tempo, D = 1"
m
700
Fornecimento e instalação de caixa de passagem em concreto, dimensões 85 x 65 x 80 cm, com tampa de ferro fundido, Padrão CELESC
unid.
36
Fornecimento e instalação de eletroduto de aço carbono com costura (rebarba solda interna removida), tipo pesado, galvanizado a fogo pelo
processo de imersão a quente em zinco fundido, diâmetro nominal 50,0 mm (2"), inclusive conexões
m
25
Fornecimento e instalação de eletroduto de aço carbono com costura (rebarba solda interna removida), tipo pesado, galvanizado a fogo pelo
processo de imersão a quente em zinco fundido, diâmetro nominal 100,0 mm (4"), inclusive conexões
m
150
2 S 04 001 00
Escavação mecânica de vala em material de 1º cat
m³
576
2 N 07 100 51
Colchão de areia AC
m³
60
3 S 03 940 02
Reaterro apiloado
m³
515
SINAPI - 73625
Composição
Baseada em SINAPI
- 74166/002
Composição
Baseada em SINAPI
- 72311
Composição
Baseada em SINAPI
- 72316
3 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/008
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 2,5 mm², 0,6/1 kV - preto
m
4.000
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/008
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 2,5 mm², 0,6/1 kV - azul
m
4.000
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/008
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 2,5 mm², 0,6/1 kV - verde
m
4.000
71
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento
QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO
OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO)
RODOVIA: BR-101/SC
TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS
EXTENSÃO: 2,830 km
CÓDIGO
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS
UNID.
QUANT.
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/012
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 16,0 mm², 0,6/1 kV - preto
m
2.100
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/012
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 16,0 mm², 0,6/1 kV - azul
m
700
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/013
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 25,0 mm², 0,6/1 kV - preto
m
4.800
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/013
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 25,0 mm², 0,6/1 kV - azul
m
1.600
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/022
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 35,0 mm², 0,6/1 kV - verde
m
15.000
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/014
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 50,0 mm², 0,6/1 kV - preto
m
7.500
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/014
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 50,0 mm², 0,6/1 kV - azul
m
2.500
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/015
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 70,0 mm², 0,6/1 kV - preto
m
29.100
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/015
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 70,0 mm², 0,6/1 kV - azul
m
9.700
72
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento
QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO
OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO)
RODOVIA: BR-101/SC
TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS
EXTENSÃO: 2,830 km
CÓDIGO
Composição
Baseada em SINAPI
Composição
Baseada em SINAPI
Composição
Baseada em SINAPI
Composição
Baseada em SINAPI
Composição
Baseada em SINAPI
- 72272
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS
UNID.
QUANT.
Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 10,0 - 16,0 mm², derivação 10,0 - 10,0 mm²
unid.
16
Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 25,0 - 35,0 mm², derivação 10,0 - 16,0 mm²
unid.
60
Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 25,0 - 35,0 mm², derivação 25,0 - 35,0 mm²
unid.
164
Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 50,0 - 70,0 mm², derivação 10,0 - 35,0 mm²
unid.
468
Fornecimento e instalação de terminal de aperto ou pressão, tipo sapata, com parafuso e porca, modelo TA, referência TA-35, ou equivalente, para
cabo de cobre 35,0 mm²
unid.
164
Composição
Baseada em SINAPI
- 74083/001
Fornecimento e instalação de Emenda Termocontrátil de Derivação de Baixa Tensão (Manta de Polietileno Reticulado e Canal Metálico de Aço
Inoxidável com isolação até 1,0 kV), principal 10,0 - 16,0 mm², derivação 2,5 - 16,0 mm²
unid.
16
Composição
Baseada em SINAPI
- 74083/001
Fornecimento e instalação de Emenda Termocontrátil de Derivação de Baixa Tensão (Manta de Polietileno Reticulado e Canal Metálico de Aço
Inoxidável com isolação até 1,0 kV), principal 25,0 - 35,0 mm², derivação 2,5 - 35,0 mm²
unid.
224
Composição
Baseada em SINAPI
- 74083/001
Fornecimento e instalação de Emenda Termocontrátil de Derivação de Baixa Tensão (Manta de Polietileno Reticulado e Canal Metálico de Aço
Inoxidável com isolação até 1,0 kV), principal 50,0 - 70,0 mm², derivação 2,5 - 70,0 mm²
unid.
468
Fusível tipo "Diazed", tipo rápido ou retardado - 2/25A - Fornecimento e instalação
unid.
164
SINAPI - 72327
4 - SUBESTAÇÃO EXTERNA - TRANSFORMAÇÃO EM POSTE
DEINFRA - 43671
Subestação em poste, 75,0 kVA, 15 kV
unid.
2
DEINFRA - 43524
Entrada de energia trifásica
unid.
2
DEINFRA - 43526
Medidor trifásico - Entrada Baixa Tensão
unid.
2
Fornecimento e instalação de Quadro de Distribuição e Comando (QDC 01), conforme Projeto
unid.
1
Fornecimento e instalação de Quadro de Distribuição e Comando (QDC 02), conforme Projeto
unid.
1
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento
73
Composição
Baseada em SINAPI
Composição
Baseada em SINAPI
QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO
OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO)
RODOVIA: BR-101/SC
TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS
EXTENSÃO: 2,830 km
CÓDIGO
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS
UNID.
QUANT.
Composição
Baseada em SINAPI
- 74131/008
Fornecimento e instalação de BEP - Barramento de Equipotencialização Principal em caixa metálica (alumínio), dimensões 600 x 500 x 200 mm
(Comprimento x Largura x Profundidade), barramento único fixado por isoladores com 300 mm x 3” x 3/8” (Comprimento x Largura x Espessura),
furação conforme seção dos condutores e terminais utilizados, com tampa aparafusada independente e dispositivo para lacre
unid.
2
Composição
Baseada em SINAPI
- 74166/002
Fornecimento e instalação de caixa de passagem em concreto, dimensões 85 x 65 x 80 cm, com tampa de ferro fundido, Padrão CELESC
unid.
6
Composição
Baseada em SINAPI
- 74248/001
Fornecimento e instalação de caixa de passagem em concreto, dimensões 30 x 30 x 40 cm, com tampa de concreto, Padrão CELESC
unid.
2
SINAPI - 83484 Nov/13
Haste coperweld, 3/4" x 3,0 m, com conector
unid.
50
SINAPI - 72256
Cabo de cobre nú, 95,0 mm² - Fornecimento e instalação
m
400
2 S 03 119 01
Escoramento com madeira
m³
25
2 S 03 371 01
Forma de placa compensada resinada
m²
14
2 S 03 327 50
Concr estr.fck=25MPa-c.raz.uso ger conf.lanç.AC/BC
m³
2
2 S 05 301 51
Alvenaria tijolos de 20 cm de espessura AC
m²
38
DEINFRA - 42698
Porta de aluminio veneziana anodizado de abrir com ferragens
m²
7,20
DEINFRA - 42701
Porta de grade de ferro completa
m²
7,20
5 - RAMAL DE LIGAÇÃO - REDE DE DISTRIBUIÇÃO CELESC ATÉ SUBESTAÇÃO EXTERNA
SINAPI - 73897/004
unid.
10
Cruzeta de concreto, Padrão CELESC, 2,10 m
unid.
14
Mão francesa perfilada, em aço carbono 1010/1020, galvanizada a fogo, 726 mm, conforme Padrão CELESC
unid.
6
Mão francesa plana, em aço carbono 1010/1020, galvanizada a fogo, 726 mm, conforme Padrão CELESC
unid.
16
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento
74
Instalação de rede aérea, 13,8 kV, três condutores de alumínio - Mão-de-obra
QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO
OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO)
RODOVIA: BR-101/SC
TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS
EXTENSÃO: 2,830 km
CÓDIGO
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS
UNID.
QUANT.
Sela para cruzeta em aço carbono, galvanizada a fogo, conforme Padrão CELESC
unid.
14
Cinta para poste de seção circular, em aço carbono, galvanizada a fogo, 180,0 mm, conforme Padrão CELESC
unid.
8
Cinta para poste de seção circular, em aço carbono, galvanizada a fogo, 200,0 mm, conforme Padrão CELESC
unid.
10
Cinta para poste de seção circular, em aço carbono, galvanizada a fogo, 220,0 mm, conforme Padrão CELESC
unid.
2
Parafuso de cabeça quadrada, em aço carbono, galvanizado a fogo, rosca M16 x 125 mm, com arruelas quadradas
unid.
22
Parafuso de cabeça quadrada, em aço carbono, galvanizado a fogo, M13 x 150 mm, com arruelas quadradas
unid.
12
Parafuso de cabeça abaulada, am aço carbono, galvanizado a fogo, M16 x 45 mm
unid.
14
Parafuso de cabeça abaulada, am aço carbono, galvanizado a fogo, M16 x 70 mm
unid.
40
Parafuso de cabeça abaulada, em aço carbono, galvanizado a fogo, M16 x 150 mm, com arruelas quadradas
unid.
14
Parafuso de rosca dupla, em aço carbono, galvanizado a fogo, M16 x 500 mm, com arruelas quadradas
unid.
8
Isolador tipo Pilar, classe 25 kV, rosca da base M20
unid.
30
Pino para isolador Pilar, com arruela e porca
unid.
30
Conector cunha para ligações entre cobre, 35,0 x 35,0 mm²
unid.
8
Suporte "L" para chave faca e pára -raio, em aço carbono, galvanizado a fogo
unid.
12
Conector cunha para ligações bimetálicas, principal 336,4 - 4/0, derivação 2 AWG
unid.
6
Alça pré-formada de distribuição para cabos de alumínio CA, 2 AWG
unid.
12
Isolador polimérico de ancoragem, tipo bastão, classe 25kV
unid.
12
Manilha sapatilha, em ferro fundido, com pino e cupilha
unid.
12
Parafuso de cabeça quadrada, em aço carbono, galvanizado a fogo, M16 x 150 mm, com arruelas quadradas
unid.
12
Olhal para parafuso, em ferro fundido, F5000daN
unid.
12
75
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento
QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO
OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO)
RODOVIA: BR-101/SC
TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS
EXTENSÃO: 2,830 km
CÓDIGO
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS
Porca olhal, em ferro fundido, F5000daN
SINAPI - 73783/017
SINAPI - 73783/009
UNID.
QUANT.
unid.
12
Cabo de alumínio para linha aérea, 2 AWG CA
m
400
Fio de Alumínio 4 AWG para amarração
m
60
Fita de Alumínio, 1,0 x 10,0 mm
m
100
Poste de concreto de seção circular, comprimento = 11,0 m, carga nominal no topo 600 kg, inclusive escavação, exclusive transporte - Fornecimento
e instalação
Poste de concreto de seção circular, comprimento = 11,0 m, carga nominal no topo 300 kg, inclusive escavação, exclusive transporte - Fornecimento
e instalação
unid.
2
unid.
8
Composição
Baseada em SINAPI
- 73780/001
Chave fusível unipolar, 15 kV - 100 A, base tipo C, capacidade de interrupção 7,1/10,0 kA, elo fusível 5H, equipada com comando para haste de
manobra - Fornecimento e instalação
unid.
6
Composição
Baseada em SINAPI
Pára-Raios de distribuição polimérico, 12 kV, 10 kA, com ferragem
unid.
6
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/022
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 35,0 mm², 0,6/1 kV - azul
SINAPI - 68069
Haste coperweld, 5/8" x 3,0 m, com conector
SINAPI - 72253
Cabo de cobre nú, 35,0 mm² - Fornecimento e instalação
m
400
unid.
12
m
80
6 - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS
Pára-raio tipo Franklin, 4 pontas
unid.
2
DEINFRA - 43581
Mastro h = 4,5 m
unid.
2
DEINFRA - 43561
Apoio do mastro
unid.
2
DEINFRA - 43577
Conjunto braçadeira, 3 apoios
unid.
2
DEINFRA - 43579
Esticador para estais 1/4"
unid.
6
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento
76
DEINFRA - 43586
QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO
OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO)
RODOVIA: BR-101/SC
TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS
EXTENSÃO: 2,830 km
CÓDIGO
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS
UNID.
QUANT.
DEINFRA - 43580
Grampo crosby para estais 1/4"
unid.
24
DEINFRA - 43588
Parafuso para estais
unid.
18
DEINFRA - 43590
Sapatilha para estais 1/4"
unid.
6
DEINFRA - 43602
Manilha 1/4" para ligação estais
unid.
6
DEINFRA - 43572
Braçadeira reforçada com roldanas 2"
unid.
10
DEINFRA - 43557
Aparelho sinalizador duplo com célula
unid.
2
DEINFRA - 43566
Braçadeira para aparelho sinalizador obstáculos
unid.
2
DEINFRA - 43596
Terminal aéreo
unid.
16
DEINFRA - 43598
Tubo PVC, 2" x 3,0 m, com parede especial
unid.
8
DEINFRA - 43568
Braçadeira para tubo 2"
unid.
32
DEINFRA - 40020
Conector Split-Bolt
unid.
800
DEINFRA - 43597
Terminal de pressão reforçado para cabo
unid.
48
SINAPI - 72254
Cabo de cobre nú, 50,0 mm² - Fornecimento e instalação
m
800
SINAPI - 72253
Cabo de cobre nú, 35,0 mm² - Fornecimento e instalação
m
50
Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto
termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 95,0 mm², 0,6/1 kV - verde
m
3.000
Composição
Baseada em SINAPI
- 73860/016
Composição
Baseada em SINAPI
Composição
Baseada em SINAPI
unid.
4
Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 95,0 - 120,0 mm², derivação 50,0 - 70,0 mm²
unid.
8
Fornecimento e instalação de Emenda Termocontrátil de Derivação de Baixa Tensão (Manta de Polietileno Reticulado e Canal Metálico de Aço
Inoxidável com isolação até 1,0 kV), principal 95 mm², derivação 2,5 - 95,0 mm²
unid.
12
P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento
77
Composição
Baseada em SINAPI
- 74083/001
Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 95,0 - 120,0 mm², derivação 95,0 - 120,0 mm²
78
CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
D. PROJETO DE EXECUÇÃO
79
CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA
D.1. PROJETO DE ILUMINAÇÃO
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
TAMPAS PARA CAIXAS DE PASSAGEM SUBTERRÂNEAS
BASE PARA A TAMPA DA CAIXA DE PASSAGEM
TAMPA DA CAIXA DE PASSAGEM - PLANTA
D
D'
DET C
C
C'
ENERGIA
CUIDADO
ELETRICIDADE
NBR 10160
nodular
125kN (B125)
CORTE - C C'
DET A
DETALHE - C
CORTE - D D'
DET B
E
E'
DETALHE B
CORTE - E E'
OBSERVAÇÕES:
²
DETALHE A
96
97
98
99
100
101
102
Download

anteprojeto de engenharia