REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DE SANTA CATARINA ANTEPROJETO DE ENGENHARIA PROJETO DE ILUMINAÇÃO VIÁRIA E DECORATIVA DA PONTE SOBRE O CANAL LARANJEIRAS Rodovia : BR-101/SC Trecho : Divisa PR/SC – Divisa SC/RS Subtrecho : Entr. SC-437 (P/ Imbituba) – Entr. SC-437 (P/ Pescaria Brava) Segmento : km 308,0 – km 315,9 Extensão : 7,9 km Lote : 02 Código PNV : 101BSC4130 e 101BSC4150 VOLUME ÚNICO: MEMÓRIA JUSTIFICATIVA E PROJETO DE EXECUÇÃO JANEIRO/2014 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DE SANTA CATARINA ANTEPROJETO DE ENGENHARIA PROJETO DE ILUMINAÇÃO VIÁRIA E DECORATIVA DA PONTE SOBRE O CANAL LARANJEIRAS Rodovia : BR-101/SC Trecho : Divisa PR/SC – Divisa SC/RS Subtrecho : Entr. SC-437 (P/ Imbituba) – Entr. SC-437 (P/ Pescaria Brava) Segmento : km 308,0 – km 315,9 Extensão : 7,9 km Lote : 02 Código PNV : 101BSC4130 e 101BSC4150 VOLUME ÚNICO: MEMÓRIA JUSTIFICATIVA E PROJETO DE EXECUÇÃO Supervisão : Diretoria de Planejamento e Pesquisa e Coordenação Geral de Desenvolvimento de Projeto-CGDESP/DPP Coordenação : Diretoria de Planejamento e Pesquisa e Coordenação Geral de Desenvolvimento de Projeto-CGDESP/DPP Fiscalização : Superintendência Regional no Estado de Santa Catarina Elaboração : Consórcio ENGEVIX - IGUATEMI Contrato : PP-00.0.00.0214/2006-00 Processo : 50600.002665/2004-07 Edital : 309/2004-00 JANEIRO/2014 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA SUMÁRIO CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA SUMÁRIO A. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 4 B. MAPA DE SITUAÇÃO .................................................................................................... 7 C. MEMÓRIA JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 9 D.1. MEMORIAL DESCRITIVO ...................................................................................................... 10 D.2. QUANTIDADES .................................................................................................................... 69 D. PROJETO DE EXECUÇÃO .......................................................................................... 78 D.1. PROJETO DE ILUMINAÇÃO ................................................................................................... 79 4 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA A. APRESENTAÇÃO 5 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA A. APRESENTAÇÃO O presente volume, denominado VOLUME ANEXO – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA E PROJETO DE EXECUÇÃO, aborda especificamente o PROJETO DE ILUMINAÇÃO e é parte integrante da ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA DA TRAVESSIA DE CABEÇUDAS E CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO), pertencente ao Programa de Ampliação da Capacidade e Modernização da Ligação Rodoviária Florianópolis/SC – Osório/RS – BR-101/SC/RS, e contém o memorial descritivo e o projeto de execução dos serviços de iluminação. A execução dos trabalhos está sendo fiscalizada pelo DNIT por meio da Superintendência Regional no Estado de Santa Catarina, com coordenação e supervisão da Diretoria de Planejamento e Pesquisa e Coordenação Geral de Desenvolvimento de Projeto – CGDESP/DPP. Para efeitos de construção da obra este Projeto Básico foi dividido em dois lotes, a saber: x Lote 1: compreende o Projeto de Duplicação entre o km 308 e o km 313+105; e entre os km 315+920 e 316+200. x Lote 2: compreende o Projeto da Ponte sobre o Canal Laranjeiras, entre os km 313+105 e 315+920. Fazem parte do PROJETO EXECUTIVO os seguintes volumes: x Volume 1 – Relatório de Projeto: contém a síntese dos estudos e projetos e as quantidades dos serviços a serem realizados, bem como as especificações dos serviços especiais; x Volume 1A – Relatório de Projetos Complementares: contém a síntese dos projetos dos serviços preliminares e acabamentos a serem executados na obra de arte especial; x Volume 2 – Projeto de Execução: apresenta todas as plantas e desenhos com as informações necessárias para a execução da obra; x Volume 2A – Projeto de Execução – Projetos Complementares: apresenta todas as plantas e desenhos com as informações necessárias para a execução dos P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\A-Apresentacao.doc 6 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA serviços complementares imprescindíveis à viabilização do empreendimento da obra de arte especial. x Volume 3 – Memória Justificativa: apresenta o memorial descritivo completo dos estudos e projetos realizados; x Volume 3A – Estudos Geotécnicos: contém os boletins de sondagem, a percussão e rotativa, bem como os ensaios geotécnicos realizados; x Volume 3B – Memória de Cálculo Estrutural: apresenta os critérios utilizados e os cálculos efetuados de acordo com as soluções projetadas para a ponte; x Volume 4 – Orçamento das Obras: contém o orçamento detalhado do projeto com as respectivas composições de custos unitários dos serviços especificados. Dados contratuais: x Número do Contrato: PP-00.0.00.0214/2006-00 x Data da assinatura: 22 de setembro de 2006 x Data da Publicação no DOU: 25 de setembro de 2006 x Número do Processo Administrativo Base: 50600.002665/2004-07 x Objeto do Contrato: Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia da Travessia de Cabeçudas e Canal Laranjeiras (Lagoa de Imaruí e Santo Antônio), constante do Programa de Ampliação da Capacidade e Modernização da Ligação Rodoviária Florianópolis/SC – Osório/RS, na BR-101/SC/RS, no Trecho Div. PR/SC – Div. SC/RS, Sub-trecho Entr. SC-437 (p/ Imbituba) – Entr. SC-437 (p/ Pescaria Brava), no Segmento km 308,0 – km 315,9, com extensão de 7,9 km. x Prazo de Execução: 300 dias consecutivos x Ordem de Início dos Serviços: 02/10/2006 x Data da Licitação: 22/02/2005 Florianópolis, janeiro de 2014. Eng. Prudencio Valentim Wust - CREA/SC 5818-1 COORDENADOR DO PROJETO P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\A-Apresentacao.doc 7 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA B. MAPA DE SITUAÇÃO 8 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Rodovia: BR-101/SC Trecho: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS Subtrecho: Entr. SC-437 (p/ Imbituba) – Entr. SC-437 (p/ Pescaria Brava) Segmento: km 308,0 – km 315,9 Extensão: 7,9 km Código PNV: 101BSC4130 e 101BSC4150 Projeto Executivo de Engenharia para Duplicação e Restauração MAPA DE SITUAÇÃO P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\0-Mapa_Situacao.doc 9 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA C. MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 10 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA C.1. MEMORIAL DESCRITIVO 11 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 1. PROJETO DE ILUMINAÇÃO 1.1. Introdução O Projeto de Iluminação da Ponte e dos Viadutos sobre o Canal das Laranjeiras (Lagoas de Imaruí e Santo Antonio), localizada na Rodovia BR-101, trecho Travessia de Cabeçuda, com extensão de 2,815 km, foi elaborado obedecendo as Normas Técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e da Concessionária de energia local, CELESC - Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., bem como, a manuais e especificações técnicas de fabricantes, de forma a assegurar confiabilidade e facilidade de percepção visual, em função dos critérios nível e uniformidade da iluminância, grau de limitação de ofuscamento, aparência e reprodução de cor e, efetividade da orientação visual. Da mesma forma, o Projeto do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA previsto para as duas (02) Torres de sustentação localizadas no trecho estaiado da Ponte foi igualmente fundamentado nas Normas e Recomendações Técnicas da ABNT e do Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina e, também, em manuais e especificações técnicas de fabricantes de peças e acessórios para SPDA. A seguir, encontram-se relacionadas, as principais Normas e Recomendações de referência utilizadas: x ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão e demais normas atinentes; x ABNT NBR 5101 - Iluminação pública e demais normas atinentes; x CELESC Norma Técnica E-313.0044 – Iluminação Pública; x CELESC Norma Técnica E-321.0001 - Padronização de Entrada de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras de Baixa Tensão; P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 12 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA x CELESC Norma Técnica NT03-AT - Norma de Entrada de Instalações Consumidoras em Alta Tensão (Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo); x CELESC Norma Técnica NT 01-AT - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição; x Manual de Projetos de Instalação de Iluminação, preparado pelos membros do “Centro de Projetos e Engenharia de Iluminação” da N.V. Philips’ Gloeilampenfabrieken, Eindhoven, Holanda; x ABNT NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas e demais normas atinentes; x CBMSC – Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina – NSCI/94 – Normas de Segurança Contra Incêndio - Capítulo XII – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPCDA – Seções de I a VI; x Apostila Orientativa Sobre SPDA – Sistemas de Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas – Fonte: ABNT NBR 5419 – Termotécnica Indústria e Comércio Ltda. As informações contidas neste Memorial Descritivo complementam as pranchas relativas ao Projeto de iluminação da Ponte e dos Viadutos sobre o Canal das Laranjeiras. Por ser um complemento do Projeto, a leitura deste Memorial é obrigatória para o construtor e responsáveis pela execução das instalações. É importante observar durante a execução, os detalhes e notas explicativas nas plantas e as considerações contidas neste documento. 1.2. Objetivo Fornecer níveis adequados de iluminância, de acordo com as características estruturais e geométricas dos Viadutos e da Ponte, considerando aspectos econômicos, estéticos, de segurança e conforto. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 13 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 1.3. Considerações Gerais Para o Projeto de Iluminação das pistas de rolamento da Ponte e dos Viadutos foram utilizados postes metálicos, 12,0 m de altura útil, com espaçamentos médios de 36,0 m, equipados com luminárias para iluminação viária baseada na tecnologia LED (Light Emitting Diode – Diodo Emissor de Luz) que proporciona performance confiável e significativa economia de energia. Além da iluminação das pistas foi previsto para o trecho estaiado da Ponte, a execução de iluminação decorativa nas Torres de sustentação e estais, através da instalação de projetores a LED com facho de luz preciso e proteção adequada para utilização em ambientes externos, trazendo cores e efeitos dinâmicos a estas estruturas. 1.4. Seleção das Luminárias e Projetores 1.4.1. Descrição Tendo em vista tratar-se de um Projeto de Iluminação envolvendo via de trânsito rápido, com alta velocidade de tráfego e separação de pistas, que exige o cumprimento de determinados padrões, sugerimos a instalação de pontos de luz com uma (01) luminária a LED, tipo modelo GREENVISION XCEED BRP 373, ou equivalente, com potência de 275 W. Para o trecho estaiado da Ponte, objetivando fornecer iluminação decorativa para as Torres de sustentação e estais, foi prevista a instalação de projetores a LED, tipo modelo COLORREACH POWERCORE e COLORBLAST 12 POWERCORE, ou equivalentes, com potências de 290 e 50 W, respectivamente. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 14 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 1.4.2. Especificação Técnica a) Luminária a LED, tipo modelo GREENVISION XCEED BRP 373, ou equivalente, referência BRP373 LED251/NW 275W 220-240V DM2E Características da Luminária: Luminária para Iluminação Pública a LED, potência de 275 W, com corpo em alumínio injetado à alta pressão composta por LEDs de potência brancos com temperatura de cor de 4000K±500K, testados de acordo com a norma IESNA LM80 (Measuring Lumen Maintenance of LED Light Sources). Os LEDs são montados em placa de circuito metalizada (alumínio), que oferece menor resistência térmica e fluxo luminoso de 25.100 lumens. A dissipação de calor ocorre de maneira passiva, através da superfície externa da luminária, sem uso de partes móveis ou líquido de arrefecimento. A luminária opera em temperatura ambiente de 0ºC a 45ºC. Não é utilizada cola de silicone na placa de circuito metalizada. A face externa da placa de circuito metalizada é na cor branca, para proporcionar alto rendimento de saída de luz. A luminária possui Índice de Reprodução de cor maior ou igual a 70±5. O conjunto óptico é protegido com vidro temperado. O compartimento do conjunto óptico de LED é separado do alojamento do driver para melhorar a dissipação de calor e garantir boa separação elétrica. A luminária permite uso de diferentes sistemas ópticos, proporcionando diversas opções de distribuição fotométrica, de modo a satisfazer as diversas aplicações definidas. O dispositivo óptico garante que não haverá perda de uniformidade na via no improvável evento de falha individual do LED. O conjunto óptico possui proteção contra radiação UV, evitando a contaminação por UV (amarelecimento). A luminária é projetada de modo a garantir que, tanto o módulo de LEDs quanto o driver, possam ser substituídos no futuro sem a necessidade de troca do corpo (carcaça). Possui P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 15 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA ainda fácil acesso aos componentes eletrônicos/driver, dispensando o uso de qualquer ferramenta (através de clipes ou fechadura na própria luminária). Permite fixação em poste com diâmetro entre 48,0 e 60,0 mm, realizada lateralmente através de parafusos existentes na própria luminária. Possui Grau de Proteção IP66 (sem uso de cola para selagem da luminária) para assegurar a confiabilidade geral do sistema, minimizando a necessidade de manutenção. Grau e proteção contra impacto IK08, testados e comprovados através de laboratório. A luminária é preparada para resistir sem danos ao teste de vibração conforme norma ABNT NBR IEC 60598-1:2010, 4.20, ou ANSI C136, com nível de força mínimo igual a 3G. A expectativa de vida é de, no mínimo, 50.000 horas, com 70% de manutenção do fluxo luminoso inicial em temperatura ambiente de até 35°C, comprovados através de testes de acordo com a norma IESNA LM80, segundo o método TM-21. A temperatura interna da luminária, na região dos LEDs, medida conforme norma NBR IEC 60598 e IEC 62031 ou UL-1598 e UL-8750, está de acordo com a temperatura para o qual o semicondutor foi projetado, sendo comprovado pelo teste da norma IESNA LM80 e pela projeção de vida útil realizada em temperatura igual ou maior à temperatura encontrada na luminária. A eficiência da luminária é igual ou superior a 90 lumens/Watt, comprovado através de testes de acordo com a norma IESNA LM79. A luminária possui filtro de proteção auxiliar interno à luminária para garantir compatibilidade eletromagnética (EMC). Possui dois dispositivos de proteção contra surto de no mínimo 10 kV, um para o driver e outro para os LEDs. O driver permite alimentação entre 220 – 240 Vac, 60 Hz, fator de potência maior ou igual a 0,92, Distorção Harmônica Total (THD) menor que 20%, grau de proteção do driver IP66 e eficiência mínima de 85%. O driver é controlável utilizando-se protocolos DALI e/ou 1-10 V. A temperatura do case do driver estabelecida pelo fabricante encontra-se de acordo com a temperatura de operação do local onde o driver está instalado na luminária. A corrente fornecida pelo driver não é superior à corrente nominal do LED, conforme Catálogo do Fabricante do LED utilizado na luminária. Garantia de 02 anos contra defeitos de fabricação. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 16 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA b) Projetor a LED, tipo modelo COLORREACH POWERCORE, ou equivalente, referência DCP770 104xLED-HB / RGB 100-240V Características do Projetor: Projetor ColorReach com 104 LEDs de potência RGB, fluxo luminoso de 8.488 lumens, largura e altura total de 734,0 e 521,0 mm, respectivamente, peso de 34 kg, óptica primária de colimadores para direcionamento de fluxo luminoso com facho de abertura 5° e possibilidade de ajuste do facho através da utilização de lentes externas auxiliares de 8°, 13°, 23°, 40°, 63 ° e 5° x 17°. Proteção dos LEDs realizada com vidro temperado, corpo em alumínio na cor preta, fonte de alimentação elétrica integrada multi-tensão, 100 a 240 Vac – 50/60 Hz, Fator de potência maior que 0,9 e consumo total máximo de 290 W. Circuito interno para monitoramento e controle da temperatura de junção do LED interligado ao circuito do driver da luminária. Circuito de proteção na entrada do driver que desliga a luminária caso as conexões principais sejam interligadas no momento da instalação. Fixação através de suporte (incluso), na cor preta, com inclinação do projetor para focalização de até 360º, classificação IP66 comprovada através de laboratório P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 17 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA independente e vida útil mínima de 100.000 horas (com 50% de manutenção do fluxo luminoso inicial em temperatura ambiente de até 25°C). Placa de circuito impresso para montagem dos LEDs do tipo metal core (alumínio) projetada para transferir o calor gerado para o corpo da luminária, com temperatura de operação de -40 a 50°C. Cabo de conexão a quatro fios (Fase/Fase(N)/Terra/Sinal), com 1,8 m, para ligação ao controlador com aprovação UL, que permite encaixe direto na luminária sem comprometer seu grau de proteção. Garantia de 02 anos contra defeitos de fabricação. Certificados do Projetor: x Curvas de distribuição fotométrica incluindo o arquivo IES. As medições deverão ser realizadas por laboratório independente; x Manutenção do fluxo luminoso do LED definido de acordo com o IESNA LM-80-08; x Certificação ISO9001:2000 para o desenvolvimento e fabricação de placas de circuito impresso e equipamentos eletrônicos incluindo drivers de alimentação e sistemas de iluminação; x Métodos de medição do fluxo luminoso para luminárias a LED definidos pelo IESNA LM-79-08 (procedimentos para medição do fluxo luminoso, potência elétrica, eficiência luminosa e cromaticidade); x Performance elétrica comprovada e em conformidade com os requisitos: Low voltage directive 2006/95/EC, EN60598-2-1:1989, Electro Magnetic Compatilibity directive 2004/108/EC, EN55015:2006, EN55024:1998; x Selo de aprovação UL, CE, FCC, Classe A, PSE (controlador). P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 18 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA c) Projetor a LED, tipo modelo COLORBLAST 12 POWERCORE, ou equivalente, referência BCP472 36xLED-HB / RGB 100-240V 10 BK Características do Projetor: Projetor ColorBlast com 36 LEDs de potência RGB, fluxo luminoso de 1.418 lumens, largura e altura total de 318,0 e 180,0 mm, respectivamente, peso de 2,9 kg, óptica primária de colimadores para direcionamento de fluxo luminoso com facho de abertura 10°. Proteção dos LEDs realizada com vidro temperado, corpo em alumínio na cor preta, fonte de alimentação elétrica integrada multi-tensão, 100 a 240 Vac – 50/60 Hz, Fator de potência maior que 0,9 e consumo total máximo de 50 W. Fixação através de suporte (incluso), na cor preta, com inclinação do projetor para focalização de até 110º, Classificação IP66 comprovada através de laboratório independente e vida útil mínima de 50.000 horas (com 70% de manutenção do fluxo luminoso inicial em temperatura ambiente de até 35°C). Placa de circuito impresso para montagem dos LEDs do tipo metal core (alumínio) projetada para transferir o calor gerado para o corpo da luminária, com temperatura de operação de -40 a 50°C. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 19 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Cabo de conexão a quatro fios (Fase/Fase(N)/Terra/Sinal), com 1,8 m, para ligação ao controlador com aprovação UL, que permite encaixe direto na luminária sem comprometer seu grau de proteção. Garantia de 02 anos contra defeitos de fabricação. Certificados do Projetor: x Curvas de distribuição fotométrica incluindo o arquivo IES. As medições deverão ser realizadas por laboratório independente; x Manutenção do fluxo luminoso do LED definido de acordo com o IESNA LM-80-08; x Certificação ISO9001:2000 para o desenvolvimento e fabricação de placas de circuito impresso e equipamentos eletrônicos incluindo drivers de alimentação e sistemas de iluminação; x Métodos de medição do fluxo luminoso para luminárias a LED definidos pelo IESNA LM-79-08 (procedimentos para medição do fluxo luminoso, potência elétrica, eficiência luminosa e cromaticidade); x Performance elétrica comprovada e em conformidade com os requisitos: Low voltage directive 2006/95/EC, EN60598-2-1:1989, Electro Magnetic Compatilibity directive 2004/108/EC, EN55015:2006, EN55024:1998; x Selo de aprovação UL, CE, FCC, Classe A, PSE (controlador). P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 20 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA d) Equipamento auxiliar, tipo modelo DATA ENABLER PRO EU, ou equivalente, referência ZCX400 100-240V DATA ENABLER PRO EU Características do Equipamento Auxiliar: Interface para integração dos sinais de alimentação e DMX, que permite o controle e variação da intensidade dos LEDs. Alimentação de 100 a 240 Vac – 50/60 Hz, com comprimento e largura de 246,0 e 89,0 mm, respectivamente, consumo de 10W e grau de proteção IP66 comprovado através de laboratório independente; e) Controlador DMX, tipo modelo IPLAYER3, ou equivalente, referência SSLCTR LRC9613 100-240V IPLAYER3; P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 21 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Características do Controlador: Controlador DMX para sistema RGB com Software Colorplay de edição e armazenamento de até 250 Mbytes em shows. Cabo de Alimentação e Cabo de Comunicação USB inclusos. Permite edição e ajuste de shows em tempo real, bem como, acionamento através de horários programados. Possui corpo em policarbonato, tela de LCD e botões que permitem customizar shows préprogramados. Capacidade de controle de até 340 luminárias individualmente, com cinco (05) botões para seleção de shows pré-programados e um (01) botão para cancelamento. Dimensões de 209 x 137 x 33 mm, com relógio e calendário internos. Possui duas portas seriais RS232 e slot para cartão de memória SD. Consumo de 05 W, tensão de alimentação de 100 a 240 Vac – 50/60 Hz, peso de 0,54 kg e temperatura de operação de -10 a 40°C. Interface USB 2.0, sinal DMX512 RJ-45 e interface externa serial. 1.5. Seleção das Estruturas Metálicas 1.5.1. Descrição Na Ponte e nos Viadutos foram utilizados postes metálicos circulares, galvanizados, 12,0 m de altura útil, conicidade reduzida, com janela de inspeção e fixação por meio de chumbadores (postes flangeados), com suas bases de concreto locadas conforme as plantas. Por ser parte integrante da infraestrutura necessária para atendimento das instalações de iluminação, as bases de concreto das estruturas metálicas foram dimensionadas de acordo com a altura e o tipo de poste utilizado. No referido Projeto de Iluminação, os postes foram equipados com uma (01) luminária a LED com potência de 275 W, instalada através de suporte central adequado. A estrutura metálica foi selecionada em função das características da instalação e do tipo e potência da luminária utilizada, objetivando adequar os níveis de iluminância e uniformidade da distribuição na superfície da pista. A seguir apresenta-se como referência, a descrição técnica da estrutura metálica prevista, com suas respectivas dimensões e chumbadores pertinentes. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 22 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 1.5.2. Especificação Técnica da Estrutura Prevista Poste de aço, circular (reto cônico contínuo), 12,0 m de altura livre, fornecido em um único módulo, conicidade reduzida (Diâmetro base – 232,0 mm / Diâmetro topo – 76,0 mm), flangeado (Flange metálica #3/4" – dimensões de 330,0 x 330,0 mm com 260,0 mm entre furos), fixado em barreira de proteção em concreto tipo New Jersey por meio de quatro (04) parafusos chumbadores tipo J (Diâmetro – 3/4" / Comprimento – 380,0 mm). Todo conjunto será fabricado em chapa de aço ASTM 1011SS36 com uma solda longitudinal e conicidade constante, sem solda transversal, atendendo a todos os requisitos da NBR 14744. O núcleo, configuração simples, será produzido em aço galvanizado nas mesmas características do poste, com projeção horizontal de 1000,0 mm, diâmetro de 60,3 mm e inclinação de 5°. O poste deverá ser fornecido com uma janela de inspeção a 600,0 mm do solo, tampa removível, fixada através de dois parafusos M6 em aço inoxidável, chassi para instalação de trilho para disjuntor e quadro elétrico de ligação interna fabricado em polipropileno auto-extinguível, com conectores bi-metálicos isolados e corta circuito de fase e neutro. O produto (poste, chumbador, porcas e arruelas) será inteiramente galvanizado a fogo interna e externamente após todos os processos de fabricação, conforme Normas NBR 6323, 7399 e 7400 da ABNT. Os projetores utilizados na iluminação decorativa das Torres de sustentação deverão ser instalados através de braço reto, galvanizado a fogo, diâmetro de 60,30 mm, # 2,65 mm, projeção horizontal de 1.500,0 mm, projeção vertical de 210,0 mm, ângulo de saída de 5°, com sapata. Observação: O sistema de tubulação, as bases de concreto das estruturas e os nichos de passagem/derivação serão executados nas próprias barreiras de proteção em concreto tipo New Jersey, permitindo continuidade e acesso ao interior dos postes, quando do lançamento dos cabos de alimentação. Nas travessias de pista, o eletroduto de polietileno corrugado de alta densidade reforçado (PEAD) deverá ser protegido por envelope de concreto. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 23 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 1.5.3. Detalhe da Estrutura Prevista P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 24 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 1.5.4. Detalhe do Chumbador Previsto P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 25 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 1.5.5. Detalhe do Braço para Projetor Previsto 1.6. Método de Cálculo Foi utilizado o Método do Iluminamento pelo valor médio, considerando para efeito de análise, as iluminâncias mínima, média e máxima, objetivando avaliar o atendimento aos níveis exigidos pela Norma. Os resultados dos cálculos efetuados representam valores aproximados e os mesmos consideram parâmetros relacionados ao tipo de instalação, espaçamento médio entre os postes, largura das pistas, altura de montagem das luminárias, comprimento do braço utilizado, fluxo luminoso, número de luminárias P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 26 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA utilizadas por estrutura, inclinação do equipamento, rendimento médio e, curva do fator de utilização da luminária. 1.6.1. Dados Técnicos do Projeto Os dados técnicos encontram-se abaixo e, igualmente utilizados, nas simulações efetuadas. x Tipo de instalação: Posicionamento oposto (todas as luminárias colocadas uma em frente à outra). x Largura média das pistas: 11,90 m, incluindo acostamentos. x Espaçamento médio entre postes: 36,0 m. x Tipo de estrutura: Poste metálico circular, galvanizado, 12,0 m de altura útil, conicidade reduzida, com janela de inspeção e fixação por meio de chumbadores (poste flangeado), equipado com uma (01) luminária; x Altura útil das luminárias: 12,0 m. x Comprimento dos Braços (ponteiras): 1,0 m; x Inclinação das luminárias: 5º; x Tipo de luminária: Luminária a LED, potência de 275 W, com corpo em alumínio injetado à alta pressão composta por LEDs de potência brancos com temperatura de cor de 4000K±500K, montados em placa de circuito metalizada (alumínio), que oferece menor resistência térmica e fluxo luminoso de 25.100 lumens. x Número de luminárias utilizadas por estrutura: Uma (01) luminária a LED, tipo modelo GREENVISION XCEED BRP 373, ou equivalente, para cada estrutura. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 27 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 1.6.2. Estudos Fotométricos Apresentamos, os resultados fotométricos obtidos para as malhas de importância, seguindo as características de instalação citadas acima: Ponte e Viadutos: x Iluminância Média (Emed) = 36,0 lux; x Iluminância Mínima (Emín) = 23,0 lux; x Iluminância Máxima (Emáx) = 50,0 lux; x Fator de Uniformidade (Uo= Emín/Emed) = 0,639. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 28 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 29 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 1.7. Conclusões De acordo com a Norma ABNT NBR 5101, classificamos a Rodovia BR-101, trecho de 2,815 km referente à Ponte e Viadutos, conforme a Tabela 1.7 abaixo. Tabela 1.7 Classe de Iluminação V1 Vias de trânsito rápido; Vias de alta velocidade de tráfego, com separação de pistas, sem cruzamentos em nível e com controle de acesso; Vias de trânsito rápido em geral; Autoestradas. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 30 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Classificando a via como via de trânsito rápido (Classe de Iluminação V1) e, considerando, a mesma inserida em localidade importante, verifica-se através das Tabelas 3 e 5 da Norma ABNT NBR 5101, apresentadas acima, que o valor de Iluminância Média Mínima (Emed,mín) não deve ser inferior a 30,0 lux e, que o Fator de uniformidade mínimo (U = Emín/Emed) deve ser maior ou igual a 0,4. Analisando os resultados fotométricos obtidos nas simulações, com Iluminância Média (Emed) = 36,0 lux e Fator de Uniformidade (Uo = Emín/Emed) = 0,639 e, comparando com os valores mínimos admissíveis, observamos que as soluções propostas para o Projeto atendem perfeitamente aos requisitos exigidos pela Norma vigente, proporcionando iluminação adequada, confiável e de fácil percepção visual 1.8. Projeto do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA O Projeto do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA foi elaborado com base na Norma ABNT NBR 5419 – Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas, a qual fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger contra a incidência direta dos raios as edificações e estruturas definidas no item 1.2 da Norma. A proteção se aplica também contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que se encontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteção impostas pelo SPDA instalado. Igualmente, foram utilizadas as recomendações técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina presentes nas Normas de Segurança Contra Incêndio – NSCI/94 – Capítulo XII – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPCDA – Seções de I a VI. Para interceptar com eficiência a descarga, conduzir a corrente e dispersá-la no solo, o Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA foi projetado em função das características das duas (02) Torres de sustentação, adotando-se como referência o Nível de Proteção IV - Edificações onde não haja trânsito de pessoas com rotina e estejam situadas em locais ermos. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 31 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Adotando como referência as Normas e Considerações supracitadas, o Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA foi projetado através de dois (02) métodos de dimensionamento: Método Franklin e Método Gaiola/Malha de Faraday. Os mesmos foram utilizados de forma combinada, aumentando o poder de captura do sistema e diminuindo a possibilidade de danos aos condutores da malha. Em virtude das estruturas possuírem altura superior a 60,0 m foi previsto para o Projeto em questão a aplicação do Método Gaiola/Malha de Faraday, conforme Tabela 01, página 06 da Norma ABNT NBR 5419. Cabe ressaltar, por importante, que o Método Franklin foi aqui utilizado simplesmente para proteção localizada de equipamentos e dispositivos porventura instalados no topo das duas (02) Torres de sustentação. O restante da estrutura deverá ser protegido pelos cabos que compõem a malha da Gaiola de Faraday. 1.8.1. Normas e Considerações de Referência para o Método Gaiola/Malha de Faraday a) A estrutura a ser protegida deverá ser envolvida por um conjunto de condutores interligados. Para a aplicação do Método Gaiola/Malha de Faraday deverá ser executada uma rede de condutores envolvendo todos os lados da estrutura, os quais deverão estar dispostos tanto no plano horizontal quanto no inclinado sobre o volume a proteger; b) A distância entre os condutores deverá ser a indicada na Tabela do Artigo 294 – Capítulo XII – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPCDA) – Seção II (Dos Captores) – Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina. Todos os condutores deverão ser interligados na borda superior da estrutura e na terra, formando um anel superior e um anel inferior. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 32 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA TABELA Raio da Malha (m) Ângulo de Proteção / Altura Nível de Esfera Proteção Rolante (m) Principal Secundária â/20m â/30m â/45m â/60m I 20 5 7,5 25 * * * II 30 10 15 35 25 * * III 45 10 20 45 35 25 * *IV 60 20 30 55 45 35 25 *Nestes casos só se utilizam os métodos da esfera rolante ou gaiola/malha. Na página 06 da Norma ABNT NBR 5419, também se encontra Tabela equivalente (Tabela 01). Em virtude das duas (02) Torres de sustentação localizadas no trecho estaiado da Ponte apresentarem altura superior a 20,0 m (Altura das Torres 65,50 m) e seção transversal de seu topo maior que 0,30 m² (Seção Transversal do Topo das Torres 12,0 m²), sendo consideradas estruturas de grande porte, também foram levadas em consideração as recomendações apresentadas no Anexo A – Requisitos Complementares para Estruturas Especiais, página 24 da Norma ABNT NBR 5419; c) Os módulos das malhas sobre a estrutura, não precisam ser quadrados, podendo ter condutores só na direção de uma das dimensões da cobertura, desde que o comprimento não ultrapasse ao indicado para malha secundária, conforme Tabela apresentada; d) Os condutores longitudinais e transversais deverão ser interligados nas interseções, através de conectores de aperto (os conectores utilizados deverão fazer contato com o condutor por no mínimo 35,0 mm, medidos no sentido longitudinal, suportando um ensaio de tração de 900 N): P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 33 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA i. Os condutores deverão se prolongar da cobertura até o solo, sendo interligados com o anel de terra (anel inferior). Deverão ser instalados, no mínimo, dois condutores de descida, situados em lados opostos, não se admitindo emendas nos referidos condutores. Para estruturas com mais de 25,0 m de altura e com seções transversais quadradas ou hexagonais, deverão apresentar, no mínimo, quatro (04) descidas, pelas arestas. Os condutores de descida deverão ser protegidos contra danos mecânicos até no mínimo 2,5 m acima do nível das pistas. A proteção deverá ser realizada através de eletrodutos rígidos de PVC; ii. O anel de terra deverá estar conectado as hastes de aterramento. Para o Projeto em questão, os anéis inferiores das Torres de sustentação serão conectados as duas (02) malhas de aterramento localizadas nos emboques norte e sul da Ponte; iii. Se a estrutura tiver altura superior a 30,0 m, as descidas deverão ser interligadas por cintas instaladas a cada 20,0 m. Os anéis de cintamento horizontal deverão ser executados a cada 20,0 m, contados a partir do solo (pistas) até a captação localizada no topo das estruturas. Cuidado deverá ser tomado ao se especificar os condutores de descida, pois estruturas com altura superior a 20,0 m, estão expostas a descargas laterais, assumindo assim também a função de captação. Portanto, as seções mínimas admitidas para os condutores de descida em cobre serão de 35,0 mm². e) Na cobertura deverão ser previstos terminais aéreos com altura mínima de 0,50 m. A altura dos captores acima do topo das estruturas deverá ser de no mínimo 0,5 m e no máximo 0,8 m, sendo que o diâmetro mínimo dos mesmos deverá ser de 15,0 mm. A distância entre os terminais aéreos não poderá ser superior a da malha indicada na Tabela mostrada acima. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 34 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Os captores previstos para os topos retangulares das referidas estruturas não deverão estar a mais de 0,6 m dos cantos e espaçados no máximo em 2,5 m ao longo do perímetro. Os captores deverão ser interligados na sua extremidade inferior por um condutor formando um anel fechado em torno do topo das estruturas; f) Os condutores na cobertura e as descidas serão mantidos afastados das estruturas por conectores tipo split bolt com pino e rosca soberba. Os elementos de fixação deverão ser de cobre, bronze ou aço inoxidável. Condutores verticais deverão ser fixados a intervalos máximos de 2,0 m e condutores horizontais a intervalos máximos de 0,6 m; g) Nas interseções deverão ser utilizados conectores de aperto (tipo split bolt com pino e rosca soberba). 1.8.2. Considerações Gerais do SPDA Projetado De forma geral, o SPDA projetado para cada Torre de sustentação prevista para o trecho estaiado da Ponte utilizará os seguintes itens: x Malha Superior, Descidas e Anéis de cintamento – Cabo de cobre nú, têmpera mole, encordoamento com formação classe 2, seção nominal 50,0 mm²; x Conexões - Conectores tipo split bolt fundido em bronze com pino, rosca soberba, para cabos de 35,0 – 70,0 mm², pino Ø1/2Ǝ, sem porca; x Método Franklin - Um (01) pára-raio tipo Franklin no topo de cada estrutura Captor Franklin, quatro (04) pontas, duas (02) descidas, em aço inoxidável, 35,0 mm²; x Método Gaiola de Faraday ou Malha – Oito (08) terminais aéreos de 50,0 cm de altura ao longo do contorno de cada cobertura, incluindo quatro (04) descidas por estrutura; x Malha Inferior (Sistema de terra) - Cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 95,0 mm², P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 35 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 0,6/1 kV, cor verde, interligando os dois (02) Barramentos de Equipotencialização Principal (BEP 01 e BEP 02); x Malha de Aterramento – Duas (02) malhas de aterramento localizadas junto às subestações de energia, emboques norte e sul da Ponte, compostas por 25 (vinte e cinco) hastes de aterramento de aço-cobre, alta camada, 254 micra, diâmetro nominal 3/4" x 3.000 mm, conectadas em rede de malha ou grade, distanciadas em intervalos maiores ou iguais a 4,5 m e interligadas com cabos de cobre nú de seção 95,0 mm², através de conectores grampo para cabo e haste tipo GTDU ou GAR, ligadas diretamente aos (02) Barramentos de Equipotencialização Principal (BEP 01 e BEP 02). 1.8.3. Comentários Com o objetivo de fornecer proteção localizada a possíveis estruturas e elementos diversos instalados no topo de cada Torre de sustentação foi utilizado um mastro telescópico com redução para 3/4”, galvanizado a fogo, conforme NBR 6323, diâmetro 2", h = 10 m, equipado com pára-raio tipo Franklin e sinalizador noturno de obstáculos. Em virtude da altura das Torres (65,50 m), também foi prevista para cada estrutura, a utilização de três (03) malhas horizontais, anéis de cintamento, instalados a cada 20,0 m de altura, contados a partir do solo (pistas). Conforme as Normas e Considerações mencionadas no item 1.8.1, todas as quatro descidas previstas para cada Torre, inerentes ao anel de malha superior, serão efetuadas através de cabo de cobre nú, têmpera mole, encordoamento com formação classe 2, seção nominal 50,0 mm² e, deverão ser interligadas aos anéis de cintamento, formados pelo mesmo cabo utilizado nas referidas descidas e, ao sistema de terra composto pelo cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 95,0 mm², 0,6/1 kV, cor verde, que atravessa toda a extensão da Ponte. A ligação das interseções de cabos e das descidas aos terminais aéreos deverá ser executada por meio de conectores tipo split bolt fundido em bronze com pino, rosca P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 36 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA soberba, para cabos de 35,0 – 70,0 mm², pino Ø1/2Ǝ, sem porca, objetivando assegurar uma sólida ligação mecânico-elétrica. O cabo inerente ao sistema de terra deverá interligar os dois (02) Barramentos de Equipotencialização Principal (BEP 01 e BEP 02) e, conseqüentemente, a duas (02) malhas de aterramento, localizadas nos emboques norte e sul da Ponte. Cabe ressaltar, por importante, que os estais (cabos de sustentação), também deverão ser ligados ao mesmo sistema de terra, através de cabo de cobre nú, têmpera mole, encordoamento com formação classe 2, seção nominal 50,0 mm². Todas as demais massas e instalações metálicas incorporadas deverão ser conectadas aos condutores de descida na base, no topo e a cada 20,0 m de altura, conforme a sua localização. Por possuírem continuidade assegurada na vertical, os postes metálicos instalados ao longo da Ponte e dos Viadutos deverão ser aterrados através de cabos de cobre nú, têmpera mole, encordoamento com formação classe 2, seção nominal 35,0 mm², que serão conectados aos respectivos Barramentos de Equipotencialização Principal (BEP 01 e BEP 02) . Todos os condutores vivos dos circuitos deverão ser protegidos por Dispositivos de Proteção contra Surtos – DPS, situados próximos aos equipamentos utilizados (luminárias, projetores, sinalizadores, etc...) e nos respectivos Quadros de Distribuição e Comando (QDC 01 e QDC 02), para proteção das instalações elétricas contra descargas diretas. As duas (02) malhas de aterramento projetadas serão compostas por 25 (vinte e cinco) hastes de aterramento de aço-cobre, alta camada, 254 micra, diâmetro nominal 3/4" x 3.000 mm, conectadas em rede de malha ou grade, distanciadas em intervalos maiores ou iguais a 4,5 m e interligadas com cabos de cobre nú de seção 95,0 mm², através de conectores grampo para cabo e haste tipo GTDU ou GAR, a uma profundidade de 0,60 a 1,00 m. Para cada malha de aterramento deverá ser prevista a instalação de uma (01) caixa de inspeção em concreto ou PVC nas dimensões 30 x 30 x 40 cm ou 30 x 40 cm (diâmetro x altura), caso cilíndricas, com o objetivo de possibilitar a realização de inspeções e medições de resistência de terra. O valor da resistência ôhmica deverá ser mantida P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 37 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA abaixo de 10 ohms, caso este valor seja superior, deverão ser instaladas tantas hastes quanto forem necessárias para adequação do sistema. 1.9. Demais Considerações do Projeto 1.9.1. Seleção dos Eletrodutos Descrição: O eletroduto considerado neste Projeto de Iluminação foi o duto fabricado em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), destinado à proteção de cabos subterrâneos de energia ou telecomunicações, na cor preta, de seção circular, camada simples, corrugado helicoidalmente no sentido do eixo longitudinal, impermeável, com excelente raio de curvatura, diâmetros internos de 43,0 (1,5 polegadas), 50,8 mm (2,0 polegadas), 75,0 mm (3,0 polegadas) e 103,0 mm (4,0 polegadas), conforme indicado nas plantas do Projeto. Os mesmos deverão atender aos ensaios da ABNT NBR 13897/13898, e ao teste de degrabilidade do material – OIT (Teste de Oxidação Induzida), resistindo a período igual ou superior a 20 minutos, conforme ABNT NBR 14692. Nas valas da rede subterrânea, trechos estes localizados entre a Ponte e as Subestações de energia (Postos de transformação/medição), foram previstos dutos de PEAD em conjunto com caixas de passagem e derivação Padrão CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. Nas barreiras de proteção em concreto tipo New Jersey foram previstos dutos de PEAD embutidos em conjunto com nichos de passagem/derivação e bases de concreto executados nas próprias barreiras de proteção. O sistema de tubulação projetado foi dimensionado de acordo com as características das instalações, levando-se em consideração o posicionamento dos postes de iluminação. A seleção dos eletrodutos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) deverá obedecer às exigências da Norma ABNT NBR 15715 - Sistemas de Dutos Corrugados de Polietileno (PE) para Infraestrutura de Cabos de Energia e Telecomunicações – Requisitos, a qual especifica requisitos e métodos de ensaio para fabricação e recebimento de dutos corrugados de polietileno (PE), empregados em instalações de infra-estrutura elétrica P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 38 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA (baixa, média ou alta tensão) e/ou de telecomunicações, podendo estar embutidos, enterrados ou aparentes não sujeitos a intempéries. Na transição entre as valas da rede subterrânea e os nichos de passagem/derivação localizados nas barreiras de proteção em concreto tipo New Jersey foi prevista a utilização de eletrodutos tipo pesado, fabricados com tubo de aço carbono com costura (rebarba solda interna removida), galvanizados a fogo pelo processo de imersão a quente em zinco fundido, fornecidos em barras de 3,0 m, com uma luva na extremidade e protetor de rosca na outra, diâmetros internos de 50,0 mm (2,0 polegadas), 80,0 mm (3,0 polegadas) e 100,0 mm (4,0 polegadas), de acordo com o Projeto. A seleção dos eletrodutos de aço deverá obedecer às exigências da Norma ABNT NBR 5598 – Eletroduto de Aço-Carbono e Acessórios, com Revestimento Protetor e Rosca BSP – Requisitos, a qual estabelece os requisitos exigíveis para fabricação e fornecimento de eletrodutos de aço-carbono, fabricados de tubos com ou sem solda longitudinal e seus acessórios (luvas, curvas e niples), com revestimento protetor, utilizados para proteção de condutores elétricos, cabos de comunicação, transmissão de dados e similares. Para proteção mecânica dos cabos de descida tanto do SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas quanto dos Postos de transformação/medição foi prevista a utilização de eletrodutos rígidos roscáveis fabricados em PVC antichama, resistentes à deformação, cor preta, fornecidos em barras de 3,0 m, com rosca padrão ISO-7 nas duas extremidades, diâmetros internos de 16,4 mm (0,5 polegada) a 103,1 mm (4,0 polegadas), conforme indicado no Projeto. A seleção dos eletrodutos de PVC rígidos roscáveis deverá obedecer às exigências da Norma ABNT NBR 15465 - Sistemas de Eletrodutos Plásticos para Instalações Elétricas de Baixa Tensão - requisitos de desempenho, a qual fixa os requisitos de desempenho para eletrodutos plásticos rígidos (até DN 110) ou flexíveis (até DN 40), de seção circular, podendo estes estar embutidos, enterrados ou aparentes, a serem empregados em instalações elétricas de edificações alimentadas sob uma tensão nominal igual ou inferior a 1,0 kV em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1,5 kV em P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 39 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA corrente contínua. Os eletrodutos objetos desta Norma também devem ser utilizados em linhas de sinal (telefonia, TV a cabo, etc.). Igualmente, foi prevista a instalação de eletrodutos flexíveis tipo sealtubo sealflex, ou equivalentes, com diâmetros internos de 12,55 mm (0,375 polegadas) a 102,0 mm (4,0 polegadas), conforme indicado no Projeto, objetivando oferecer proteção mecânica aos cabos utilizados para derivação a partir dos circuitos de alimentação dos projetores instalados nas duas (02) Torres de sustentação e estais. Especificação Técnica: a) Eletroduto de Polietileno Corrugado de Alta Densidade Reforçado – PEAD Duto corrugado com excelente raio de curvatura, fabricado em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), que se desenvolve helicoidalmente no sentido do eixo longitudinal e com passo constante. Características Dimensionais: P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 40 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA b) Tampão / Terminal Peça de PEAD, de seção circular, rosqueável, destinada ao tamponamento dos dutos corrugados e acabamento na parede da caixa. Este acessório é fornecido somente na forma original de tampão e para convertê-lo em terminal, o mesmo é obtido através de corte no comprimento L, usando-se uma faca, serra ou outro objeto cortante qualquer. Características Dimensionais: P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 41 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA c) Conexão Peça de PEAD de seção circular, rosqueável, destinada a unir dutos corrugados de mesmo diâmetro nominal. Características Dimensionais: d) Eletroduto de Aço Carbono Tipo Pesado P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 42 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Duto fabricado em aço carbono com costura, rebarba solda interna removida, proporcionando completa proteção aos condutores elétricos nele acondicionados, galvanizado a fogo pelo processo de imersão a quente em zinco fundido, produzido no comprimento de 3,0 m, seções nominais de 50,0 mm (2,0 polegadas) e 100,0 mm (4,0 polegadas), com uma luva em uma das extremidades e um protetor plástico na outra. Características Dimensionais: P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 43 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA e) Eletroduto de PVC Rígido Roscável Eletroduto de PVC utilizado para proteção mecânica de fios e cabos em instalações elétricas de baixa tensão. Também empregado em padrões de entrada de energia. Benefícios: x Facilidade de instalação: eletrodutos mais leves que os metálicos; x Durabilidade e resistência: Alta resistência mecânica. Não são afetados pelas substâncias que constituem o concreto e a argamassa. Imunes a elementos nocivos do solo. Não oxidam, mesmo quando expostos a ambientes agressivos; x Segurança: Produto antichama (não propaga chama) e resistente à deformação, atendendo aos requisitos da Norma NBR 15465; x Características Técnicas: Fabricado em PVC antichama. Cor preta. Diâmetros: 16,4 mm (1/2”) a 103,1 mm (4”). Tubo fornecido em barra de 3,0 m, com rosca nas duas extremidades. Rosca padrão ISO-7. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 44 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Características Dimensionais: f) Eletroduto Flexível Tipo Sealtubo Sealflex, ou equivalentes Aplicações: x Proteção de fios elétricos em ambientes adversos, interno e externo; x Pela sua flexibilidade torna as instalações mais fáceis; P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 45 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA x Compensa movimentos e isola vibrações; x Impermeável à maioria dos líquidos, o que significa proteção para o cabo elétrico de: água, poeira, fumaças corrosivas, abrasão, etc.; x Pela sua superfície impermeável, o Sealtubo pode ser limpo repetidamente para manter a boa aparência do seu equipamento ou produto. Muito usado para instalações elétricas industriais, sistema de aquecimento, prensas, soldas, ferramentas manuais, etc.; x Pela sua construção robusta o Sealflex tem resistência quando ao esmagamento com carga moderada; x Pode ser produzido com proteção adicional a raios UV: Conforme Normas UL1581/ASTM-D638. Características Dimensionais: P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 46 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Certificado de acordo com a Norma IEC 60529: Grau de Proteção IP-65 (jato de água, poeira e pó) nas bitolas de 3/8 à 3 polegadas; Grau de Proteção IP-55 na bitola de 4 polegadas. Nota: As dimensões do diâmetro externo e do diâmetro interno estão baseadas na Norma UL 360. O conduíte de aço zincado está em conformidade com as Normas NBR 7008 e NBR 7013. O PVC que envolve o conduíte atende a Norma UL 94 VO. SSP (Sealtubo Sealflex Preto). SSC (Sealtubo Sealflex Cinza). Cobertura com PVC para temperaturas de -5°C até +60°C. Auto-extinguível ou de -15°C até +105°C anti-chama. Observações: O Sealtubo Sealflex é fabricado nas bitolas de 3/8” a 4” e tem sua construção e dimensões baseadas na Norma UL 360, sendo a parte interna e externa compatível com as mesmas dimensões dos eletrodutos rígidos (conduítes). P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 47 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 1.9.2. Seleção das Caixas de Passagem e Derivação Descrição: As caixas de passagem e derivação subterrâneas deverão obedecer às especificações da Concessionária de energia CELESC, sendo exclusivas para os condutores de energia elétrica. As mesmas serão instaladas em pontos de mudança de direção dos condutos, em linha reta, com espaçamentos de acordo com as plantas apresentadas e, em locais específicos, com o objetivo de facilitar o lançamento dos cabos de energia. As referidas caixas deverão ter paredes com espessuras mínimas de 15,0 cm para alvenaria - tijolo maciço e 10,0 cm para concreto, apresentar sistema de drenagem e tampas em concreto armado (com duas alças retráteis e espessura mínima de 5,0 cm) ou ferro fundido – Nome CELESC, sendo as mesmas fornecidas conforme os Padrões adotados pela Concessionária, possuindo as seguintes dimensões internas e externas, respectivamente, 85 x 65 x 80 / 115 x 95 x 80 cm, 65 x 41 x 80 (70) / 95 x 71 x 80 (70) cm e 30 x 30 x 40 / 50 x 50 x 40 cm ou 30 x 40 / 50 x 40 cm (Diâmetro x Altura), caso cilíndricas. No Projeto em questão, as caixas de passagem com dimensões internas e externas, respectivamente, 30 x 30 x 40 / 50 x 50 x 40 cm (Comprimento x Largura x Profundidade) ou 30 x 40 / 50 x 40 cm (Diâmetro x Altura), caso cilíndricas, somente serão utilizadas para inspeção dos aterramentos previstos. Para as caixas de passagem e derivação com dimensões internas e externas, respectivamente, 85 x 65 x 80 / 115 x 95 x 80 cm e 65 x 41 x 80 (70) / 95 x 71 x 80 (70) cm, deverão ser utilizadas tampões (tampa + aro) fabricados em ferro fundido dúctil (nodular) ou ferro fundido com grafita esferoidal de classe FE-42012 ou FE-50007, conforme ABNT NBR 10160 – Tampões de Ferro Fundido Dúctil, não sendo permitida a utilização de ferro fundido cinzento na fabricação das mesmas. A resistência mínima deverá ser de 125,0 kN (classe B125) para locais onde ocorrer fluxo somente de pedestres (calçadas a 20,0 cm da via pública) e estacionamento de carros de passeio. Em vias de circulação de veículos até 20,0 cm na calçada, ruas, acostamento e P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 48 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA estacionamento de todo tipo de veículo, a resistência mecânica mínima da tampa deverá ser de 400,0 kN (classe D400). Cabe ressaltar, por importante, que os Fabricantes das caixas de passagem e tampões deverão ter seus produtos certificados por esta mesma Concessionária. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 49 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Especificação Técnica: a) Caixas de Passagem e Derivação 85 x 65 x 80 cm e 65 x 41 x 80 cm, conforme Padrão CELESC P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 50 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA b) Tampas de Ferro Fundido Nodular P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 51 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA c) Caixas de Passagem e Derivação 65 x 41 x 70 cm e 30 x 30 x 40 cm, conforme Padrão CELESC P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 52 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 1.9.3. Banco de Dutos As recomendações e comentários que se seguem deverão servir como guia para as obras de construção dos bancos de dutos subterrâneos destinados ao atendimento das instalações de iluminação. Foram previstas para o Projeto em questão, a escavação mecânica de valas com profundidade de 80,0 cm e largura de 60,0 cm, para assentamento de Eletrodutos de Polietileno Corrugado de Alta Densidade Reforçado – PEAD, incluindo o fornecimento e a instalação de caixas de passagem e derivação em concreto, dimensões 85 x 65 x 80 cm, conforme os Padrões adotados pela Concessionária CELESC, bem como, a execução se serviços de reaterro e apiloamento em camadas de 20,0 cm. O trajeto dos bancos de dutos deverá ser executado levando-se em consideração os locais de instalação dos Postos de transformação/medição e os pontos de transição entre as valas da rede subterrânea e os nichos de passagem/derivação localizados nas barreiras de proteção em concreto tipo New Jersey. Recomenda-se que antes do início dos serviços de escavação, a Contratada deverá solicitar aos órgãos concessionários de serviços públicos, cadastros de redes subterrâneas de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, transmissão de dados e sinalização de tráfego, a fim de que sejam compatibilizadas possíveis interferências identificadas, visando evitar danos a estas instalações. Os serviços de escavação para abertura de valas com a finalidade de construção dos bancos de dutos subterrâneos (caixas e tubulações) devem incluir entre outros: “Limpeza da área na linha de locação das tubulações, escavações, deposição do material ao lado da vala, reaterro e remoção do excesso, escoramentos de tábuas e pontaletes, reaterro e apiloamento, nivelamento e consolidação do fundo da vala, escavações complementares para serviços quando necessários, esgotamento de águas, enfim todos os serviços necessários aqui mencionados ou não, para assegurar a correta locação em linha e nível, bem como a segurança do pessoal durante a obra”. Em função das características do material a ser escavado, foi previsto a execução de serviços de escavação em material de 1ª categoria. Este tipo de escavação pode ser realizada satisfatoriamente com a utilização de ferramentas manuais, retroescavadeiras P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 53 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA ou escavadeiras. Nos locais onde não for possível a escavação por processo mecânico devido a interferências com redes de serviços públicos, áreas acanhadas de difícil acesso ou em pequenas valas, acertos, regularizações de terreno e outras condições, a critério da Fiscalização, as escavações poderão ser executadas através de ferramentas manuais até uma profundidade máxima de 1,50 m. Antes do início das escavações, deverá ser promovida a limpeza da área, retirando entulhos, tocos, raízes, etc... As valas deverão ser abertas preferencialmente no sentido de jusante para montante a partir dos pontos de lançamento dos bancos de dutos subterrâneos ou de pontos onde seja viável o seu esgotamento por gravidade, caso ocorra à presença de água durante a escavação. As valas escavadas deverão ser protegidas contra infiltração de águas pluviais, com objetivo de evitar retrabalho para remover sedimentos de erosões e desbarrancamentos inerentes às ações das chuvas. Eventuais esgotamentos de águas nascentes no fundo das escavações das valas poderão ser drenados por bombeamento, constatada a impossibilidade para drenagem através dos pontos de lançamento dos bancos. As valas escavadas para a instalação das caixas de passagem e derivação, com dimensões internas e externas, respectivamente, 85 x 65 x 80 / 115 x 95 x 80 cm, deverão ter dimensões internas livres, no mínimo, igual à medida externa da referida caixa acrescida de 60,0 cm. O acerto do fundo das valas deve ser realizado preferencialmente de forma manual. O fundo das valas, antes do assentamento dos eletrodutos, deverá ser regularizado, compactado e nivelado. Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala deverá ser preenchido com material granular fino compactado (areia comercial). O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado de 1,0 m da borda da escavação. Em casos especiais, poderá a Fiscalização determinar a retirada total ou parcial do material escavado. O escoramento é um reforço aplicado às paredes de uma vala, com finalidade de se evitar desbarrancamentos, proporcionando segurança e proteção aos trabalhadores durante a execução dos bancos de dutos. De acordo com a natureza do terreno (solos arenosos ou P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 54 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA instáveis) e a profundidade da escavação, a critério da Fiscalização, podem ser utilizados escoramentos, tais como: pontaleteamento, tábuas, pranchas do tipo macho e fêmea. Para a manutenção da formação dos bancos de dutos ao longo das valas deverá ser utilizado espaçadores, estabelecendo o distanciamento mínimo entre os eletrodutos. Os mesmos, quando utilizados, devem ser colocados a intervalos máximos de 20,0 m, a fim de manter os eletrodutos separados e alinhados, facilitando posteriormente o puxamento dos cabos. Entre os espaçadores, recomenda-se a utilização de tacos de madeira para garantia do espaçamento previsto. A continuidade (emenda) dos eletrodutos de PEAD será executada através de conexões rosqueáveis, com as mesmas características dos eletrodutos aos quais estiverem conectadas, sendo que após suas aplicações deverão ser vedadas com fita de vedação ou com auto-aglomerante, e protegidas através de enfaixamento com filme de PVC. Antes da execução das emendas dos dutos, os fios guias internos aos mesmos deverão ser muito bem emendados e esta emenda deverá ser revestida com fita isolante. Os dutos somente deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, sendo retiradas todas as rebarbas susceptíveis de danificar a isolação dos cabos. Dentro de cada duto deverá ser deixado um arame guia de aço, galvanizado, revestido em PVC, com uma resistência à tração de pelo menos 500 N. Para fora dos mesmos também deverão ser deixados guias com comprimento aproximado de um metro, entretanto, caso os dutos venham a ter suas extremidades fechadas por meio de tampas ou protetores, as guias deverão ser devidamente dobradas para dentro. Poderão ser utilizadas guias equivalentes, desde que aprovadas pela Fiscalização. Sempre que for possível, os condutos elétricos subterrâneos deverão ser lançados em linha reta, apresentando declividade em um único sentido. Todos os eletrodutos de PEAD deverão ser cuidadosamente alinhados e tampados durante a execução dos demais serviços, a fim de evitar a entrada de detritos no interior dos mesmos. Foi previsto para todos os bancos de dutos o envelopamento em concreto, contudo, a critério da Fiscalização, em trechos que não sejam travessias de pista, os mesmos poderão ser envelopados em areia média, com selo em placas de ardósia na largura da vala e com espessura de 6,0 cm. A altura mínima de cobertura a ser mantida acima dos bancos de P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 55 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA dutos (aterro mais piso acabado) deverá ser de 60,0 cm. Os bancos de dutos deverão ser sinalizados com fita de sinalização indicativa de “condutor de energia elétrica”, a 15,0 cm de profundidade, em toda sua extensão. O aterro deverá ser executado em camadas sucessivas de 20,0 cm, sendo cada camada bem compactada antes que a próxima seja lançada. Poder-se-á adicionar água ao aterro, a fim de se obter uma maior compactação do material. O material utilizado para o reaterro ao longo das valas deverá ser isento de pedras de grande porte, pedaços de concreto e materiais estranhos tais como entulhos, cacos de cerâmica, etc... Após a execução dos bancos de dutos subterrâneos, incluindo a instalação das caixas de passagem e derivação, o acabamento superficial das pistas de rolamento e passeio deverá ser de tal forma que combine e se ajuste às áreas adjacentes. Nas instalações das estruturas subterrâneas deverão ser levadas em consideração a rapidez e a qualidade da mão de obra, a fim de causar um mínimo de inconvenientes. As escavações, construções, reaterros e reparos em superfícies afetadas deverão ser realizados de forma contínua, com cada fase sendo completada o mais rápido possível. Após o término da execução de cada banco de dutos deverá ser passado um mandril de borracha seguido por uma escova de fios de aço em cada duto implantado. A calibragem com mandril será realizada perante um Inspetor de campo designado pelo Contratante. Todo o cimento, areia e matéria estranha deverão ser removidos. Caso existam obstruções que, pelos métodos de limpeza, não possam ser removidas, o duto deverá ser desmontado e novamente recolocado. 1.9.4. Instalações Elétricas Generalidades: Estas recomendações e comentários referem-se às instalações elétricas do sistema de iluminação da Ponte e Viadutos sobre o Canal das Laranjeiras (Lagoas de Imaruí e Santo Antonio), localizada na Rodovia BR-101, trecho Travessia de Cabeçuda, com extensão de 2,815 km. Os componentes da instalação devem satisfazer as Normas Brasileiras que lhes sejam aplicáveis e, na falta destas, as Normas IEC e ISO. Na inexistência de Normas P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 56 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Brasileiras, IEC ou ISO, os componentes devem ser selecionados com base em Norma Regional, Norma Estrangeira reconhecida ou, na falta destas, mediante acordo especial entre o responsável pela obra na qual a instalação elétrica se insere e o responsável pela instalação elétrica. Os mesmos devem possuir características compatíveis com as condições elétricas, operacionais e ambientais a que forem submetidos. Se o componente selecionado não reunir, originalmente, essas características, devem ser providas medidas compensatórias, capazes de compatibilizá-las com as exigências da aplicação. Placas, etiquetas e outros meios adequados de identificação devem permitir identificar a finalidade dos dispositivos de comando, manobra e/ou proteção. As linhas elétricas devem ser dispostas ou marcadas de modo a permitir sua identificação quando da realização de verificações, ensaios, reparos ou modificações na instalação. Entradas de Energia: O fornecimento de energia elétrica deverá ser realizado em tensão primária de distribuição (13,8 kV), trifásica, a três fios (três fases), com transformadores de 75,0 kVA em postes de 11,0 m/600 daN. Os condutores do ramal de entrada aéreo deverão ser de cobre nú (3 x 25,0 mm²) ou alumínio nú tipo CA (3 x 2,0 AWG). Para possibilitar a interligação da malha de terra das instalações com o neutro da rede da CELESC deverá ser instalado um condutor com seção mínima de 25,0 mm² de cobre ou 2,0 AWG de alumínio. Todas as conexões dos condutores do ramal aéreo deverão ser efetuadas utilizando-se conectores tipo cunha. As derivações trifásicas em MT – Média Tensão (13,8 kV), a partir da rede da CELESC serão efetuadas através de um conjunto de três (03) chaves fusíveis unipolares, 100 A, elo fusível 5H, do tipo para abertura sob carga, conforme padrão recomendado pela Concessionária. Cabe ressaltar, que também deverá existir um conjunto de chaves fusíveis nos postos de transformação/medição, caso os referidos postos distarem mais de 100,0 m da rede da Concessionária. Da mesma forma, deverá ser instalado 03 (três) pára-raios de distribuição polimérico, classe 12,0 kV, 10,0 kA, tanto nos postes de derivação da rede da CELESC como nas duas (02) subestações externas (postos de transformação/medição), junto a estrutura dos transformadores. O condutor de interligação dos pára-raios deverá ser de cobre nú, P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 57 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA flexível, de seção 35,0 mm² e o de descida à terra de seção idêntica, cobre nú, com o menor comprimento possível, sem curvas e ângulos pronunciados, o qual será conectado à malha de aterramento prevista para cada caso. Todas as ferragens destinadas à utilização na montagem das entradas de serviço de energia elétrica das duas (02) unidades consumidoras deverão ser zincadas por imersão a quente, com camada mínima de 100 micra, conforme a Norma ABNT NBR 6323 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido – Especificação, a qual especifica os requisitos exigíveis para galvanização de produtos de aço ou ferro fundido, revestidos de zinco, por imersão a quente, pelo processo não contínuo. Especificação dos Aterramentos: Nos pontos de conexão com a rede da Concessionária, o aterramento dos pára-raios será composto de seis (06) hastes de aterramento de aço-cobre, alta camada, 254 micra, diâmetro nominal 5/8" x 2.400 mm ou 5/8" x 3.000 mm, cravadas em linha, distanciadas em intervalos maiores ou iguais a 3,0 e 4,0 m, respectivamente, interligadas com cabos de cobre nú de seção 50,0 mm², através de conectores grampo para cabo e haste tipo GTDU ou GAR. Nos postos de transformação/medição, onde se encontram instalados o transformador, o QM – Quadro de Medição, o QDC - Quadro de Distribuição e Comando e o BEP – Barramento de Equipotencialização Principal foi prevista a instalação de 25 (vinte e cinco) hastes de aterramento de aço-cobre, alta camada, 254 micra, diâmetro nominal 3/4" x 3.000 mm, conectadas em rede de malha ou grade, distanciadas em intervalos maiores ou iguais a 4,5 m e interligadas com cabos de cobre nú de seção 95,0 mm², através de conectores grampo para cabo e haste tipo GTDU ou GAR. A referida malha será responsável pelo aterramento dos pára-raios, de todos equipamentos e dispositivos utilizados, partes metálicas não condutoras, neutro da instalação e, também, do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA. Cabe ressaltar, por importante, que as malhas de aterramento previstas para os postos de transformação/medição localizados nos emboques norte e sul da Ponte deverão ser interligadas através de um condutor de cobre, seção 95,0 mm², formado por fios de cobre nú, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, unipolar, isolação em P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 58 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA composto termofixo HEPR (EPR/B) – 90ºC (regime permanente – 90ºC, regime de sobrecarga – 130ºC e regime de curto-circuito – 250ºC), cobertura de PVC antichama (PVC ST2), isolamento para 0,6/1,0 kV, conforme Normas ABNT NBR 7286 e NBR NM 280. Na primeira haste de cada malha de aterramento deverá haver uma (01) caixa de inspeção de dimensões internas e externas, respectivamente, 30 x 30 x 40 / 50 x 50 x 40 cm (Comprimento x Largura x Profundidade) ou 30 x 40 / 50 x 40 cm (Diâmetro x Altura), caso cilíndricas. Embaixo do QM – Quadro de Medição e do QDC - Quadro de Distribuição e Comando deverá ser instalado o BEP - Barramento de Equipotencialização Principal em caixa metálica (alumínio), dimensões 600 x 500 x 200 mm (Comprimento x Largura x Profundidade), barramento único fixado por isoladores com 300 mm x 3” x 3/8” (Comprimento x Largura x Espessura), furação conforme seção dos condutores e terminais utilizados, com tampa aparafusada independente e dispositivo para lacre. Para todos os aterramentos previstos, o valor da resistência de aterramento, em qualquer época do ano, não deverá ultrapassar a 10,0 (dez) Ohms. Caso não seja atingido o limite supracitado, a partir da instalação do número de hastes de aterramento pré-determinadas, deverão ser dispostas tantas quantas forem necessárias. Transformadores: Os transformadores de 75,0 kVA serão do tipo com alça para instalação em postes de 11,0 m de altura útil e 600 daN de esforço. Os referidos equipamentos deverão respeitar as especificações das Normas ABNT NBR 5440 e NBR 5356, bem como, da Concessionária de energia local, CELESC, com tensão primária de 13,8 kV, tensão secundária de 380/220 V – padrão, ligação delta-estrela aterrada e terminais secundários do tipo concha ou chapa perfurada, conforme a Norma ABNT NBR 5437. Do secundário do transformador partirão quatro (04) cabos, três fases mais neutro, na tensão de 380/220 V, em eletroduto de PVC rígido roscável ou eletroduto de aço tipo pesado, galvanizado a fogo, ambos com diâmetro interno de aproximadamente 80,0 mm (3,0 polegadas) até o QM – Quadro de Medição Padrão CELESC em alumínio, dimensões P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 59 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA 450 x 350 x 200 mm (Altura x Largura x Profundidade) ou policarbonato e noryl, dimensões 500 x 250 x 230 mm (Altura x Largura x Profundidade), onde haverá um disjuntor termomagnético tripolar de 80 A, 380 V, com capacidade de interrupção de corrente de curto-circuito mínima de 10 kA. A carcaça dos transformadores deverá ser aterrada por meio de condutor de cobre nú, flexível, de seção 35,0 mm², o qual será conectado à malha de aterramento geral da subestação através do BEP – Barramento de Equipotencialização Principal. Cálculo Simplificado da Corrente de Curto-Circuito (Icc) no Secundário dos Transformadores: No cálculo da corrente de curto-circuito trifásico nos bornes da fonte (transformador) foram desprezadas todas as impedâncias da linha e dos equipamentos, sendo considerada somente a impedância do transformador. Tal situação representa o pior caso possível, pois se despreza grande parte das impedâncias que limitariam a intensidade da corrente de curto-circuito. Dessa forma, obteve-se uma corrente de curto-circuito presumida, com conseqüências térmicas e dinâmicas extremas. No entanto, se as limitações das instalações elétricas e dos dispositivos de proteção atender tal solicitação, com certeza, resistirão às solicitações reais que serão bem menores. Para o transformador de 75,0 kVA foi adotada impedância percentual típica de 5%. Nomenclatura utilizada para os cálculos: Pt Æ Potência do trafo (kVA); Zt Æ Impedância percentual do trafo (%); In Æ Corrente nominal do trafo (A); Vn Æ Tensão no secundário do trafo (V); Icc Æ Corrente trifásica de curto-circuito, valor eficaz (kA). P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 60 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Transformador de 75KVA: In = {Pt / (1,732*Vn)} = {75.000 / (1,732*380)} In = 113,954 A Icc trafo = {(In*100)/Zt} = {(113,954*100) / 5} Icc trafo = 2,279 kA Is = 2 x Icc = 2 x 2,279 kA = 4,558 kA Icc representa o valor eficaz da corrente de curto-circuito trifásica e Is a corrente de curto circuito dinâmica. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 61 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Resumo das Cargas: QUADRO DE CARGAS 01 - PARCIAL Potência Luminária/Projetores/Sinalizador a LED Circuito Carga In Disjuntor de Proteção Monofásico - QDC 01 (W) (A) (A) Condutores - QDC 01 _ Pontos de Luz Fase (W) 18 A B C A B C A B C A B C A B C A B C 1 2 3 4 5 6 50 S (mm²) 275 290 11 10 10 10 11 10 1 1 2 2 1 2 1 2 4 4 5 4 5 4 5 5 5 5 5 5 Vivos 3.025 2.750 2.750 2.750 3.025 2.750 1.260 1.278 1.500 1.260 1.500 1.278 1.375 1.375 1.375 1.375 1.375 1.375 15,278 13,889 13,889 13,889 15,278 13,889 6,364 6,455 7,576 6,364 7,576 6,455 6,944 6,944 6,944 6,944 6,944 6,944 25 25 25 25 25 25 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0 Neutro PE 70,0 35,0 70,0 35,0 70,0 35,0 70,0 35,0 25,0 35,0 25,0 35,0 QUADRO DE CARGAS 01 - GERAL Potência Luminária/Projetores/Sinalizador Carga por a LED fase In Disjuntor Geral de Proteção - QDC 01 (A) (A) Condutores - Transformador 75 kVA _ QDC 01 Fase S (mm²) (W) (W) 18 50 275 290 A (1-A, 2-A, 3-A, 4-A, 5-A, 6A) 0 4 31 8 11.045 55,783 B (1-B, 2-B, 3-B, 4-B, 5-B, 6B) 1 3 31 9 11.303 57,086 C (1-C, 2-C, 3-C, 4-C, 5-C, 6-C) 1 3 30 9 11.028 55,697 Total 2 10 92 26 33.376 80 A - trifásico Vivos Neutro PE 35,0 35,0 35,0 QUADRO DE CARGAS 02 - PARCIAL Potência Luminária/Projetores/Sinalizador a LED Circuito Carga In Disjuntor de Proteção Monofásico - QDC 02 (W) (A) (A) Condutores - QDC 02 _ Pontos de Luz Fase (W) 18 A B C A B C A B C A B C A B C A B C 7 8 9 10 11 12 50 S (mm²) 275 290 10 11 11 11 10 11 1 1 2 2 1 1 2 2 4 4 5 5 4 4 2 1 1 1 2 1 Vivos 2.750 3.025 3.025 3.025 2.750 3.025 1.278 1.260 1.500 1.500 1.260 1.278 550 275 275 275 550 275 13,889 15,278 15,278 15,278 13,889 15,278 6,455 6,364 7,576 7,576 6,364 6,455 2,778 1,389 1,389 1,389 2,778 1,389 25 25 25 25 25 25 16 16 16 16 16 16 10 10 10 10 10 10 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 70,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 16,0 Neutro PE 70,0 35,0 70,0 35,0 50,0 35,0 50,0 35,0 16,0 35,0 16,0 35,0 QUADRO DE CARGAS 02 - GERAL Potência Luminária/Projetores/Sinalizador Carga por a LED fase In Disjuntor Geral de Proteção - QDC 02 (A) (A) Condutores - Transformador 75 kVA _ QDC 02 Fase (W) S (mm²) (W) 18 50 275 290 A (7-A, 8-A, 9-A, 10-A, 11A, 12-A) 1 3 24 9 9.378 47,364 B (7-B, 8-B, 9-B, 10-B, 11B, 12-B) 0 4 24 8 9.120 46,061 C (7-C, 8-C, 9-C, 10-C, 11C, 12-C) 1 3 24 9 9.378 47,364 Total 2 10 72 26 27.876 80 A - trifásico Vivos Neutro PE 35,0 35,0 35,0 P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 62 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Condutores: Os condutores utilizados deverão obedecer às exigências da Norma ABNT NBR 7286 Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para tensões de 1,0 a 35,0 kV - Requisitos de desempenho, a qual fixa as condições exigíveis para cabos de potência, unipolares, multipolares ou multiplexados, para instalações fixas, isolados com borracha etilenopropileno (EPR), com cobertura. Igualmente, deverão ser obedecidas as determinações da Norma ABNT NBR NM 280 Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD), a qual especifica as seções nominais padronizadas de 0,5 a 2.000,0 mm², bem como, o número e diâmetros dos fios e valores de resistência elétrica para condutores de cabos elétricos e cordões flexíveis, isolados. Os condutores subterrâneos serão lançados em condutos elétricos de PEAD, diâmetros internos de 43,0 mm (1,5 polegadas), 50,8 mm (2,0 polegadas), 75,0 mm (3,0 polegadas) e 103,0 mm (4,0 polegadas), conforme indicado nas plantas do Projeto, embutidos nas barreiras de proteção em concreto tipo New Jersey ou diretamente enterrados a uma profundidade mínima de 60 cm e devidamente sinalizados com fita de sinalização indicativa de “condutor de energia elétrica”, a 15,0 cm de profundidade, em toda sua extensão. Os circuitos de alimentação deverão fornecer energia elétrica aos postes de iluminação e projetores através de cinco (05) cabos, três fases mais neutro e terra, na tensão de 380/220 V, sendo os referidos circuitos compostos de condutores de cobre formados por fios de cobre nú, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, unipolares, isolação em composto termofixo HEPR (EPR/B) – 90ºC (regime permanente – 90ºC, regime de sobrecarga – 130ºC e regime de curto-circuito – 250ºC), cobertura de PVC antichama (PVC ST2), isolamento para 0,6/1,0 kV, nas bitolas 2,5 mm², para as derivações, ou seja, alimentação de cada luminária/projetor e, 16,0, 25,0, 35,0, 50,0, 70,0 e 95,0 mm², para serem instalados nos dutos, de acordo com as plantas apresentadas. Cabe ressaltar, por importante, que não serão permitidas emendas nos condutores dos circuitos de alimentação e, também, nos condutores utilizados para as derivações. Para identificação dos circuitos de alimentação, os condutores fase utilizados serão sinalizados com fitas de marcação apropriadas nas cores preto, branco (ou cinza) e P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 63 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA vermelho. Os condutores neutro deverão ter as mesmas características (seção nominal, classe de isolamento e tipo) dos cabos fase, com o isolamento na cor azul-claro. Todos os circuitos de alimentação deverão possuir seu próprio condutor de proteção e que, preferencialmente, permaneça no mesmo eletroduto dos condutores vivos do circuito. Da mesma forma, satisfazendo as necessidades de segurança e funcionais das instalações, todos os componentes metálicos, não condutores de energia, serão devidamente aterrados. Os condutores terra deverão apresentar as mesmas características dos cabos fase quanto à classe de isolamento e tipo, com o isolamento na cor verde ou verde/amarelo. As seções nominais mínimas dos condutores de proteção foram determinadas em função das seções nominais dos condutores fase, obedecendo às determinações da Tabela 58 da Norma ABNT NBR 5410. TABELA 58 - Seção mínima do condutor de proteção Seção dos condutores de fase (S) – Seção mínima do condutor de proteção S 6 16 S 16 T S 6 35 16 S 35 S/2 Os circuitos de alimentação serão acionados por meio de Quadros de Distribuição e Comando (QDC 01 e QDC 02) com disjuntores trifásicos e monofásicos termomagnéticos para proteção dos mesmos, contatores e relés fotoelétricos. Os circuitos alimentadores partirão diretamente dos Quadros, descerão através dos eletrodutos até as caixas de passagem e, seguirão até seus respectivos pontos de luz. As ligações desses pontos no circuito principal deverão ser efetuadas nos nichos de passagem/derivação executados nas próprias barreiras de proteção em concreto tipo New Jersey. As derivações efetuadas nos nichos de passagem/derivação a partir dos circuitos de alimentação serão executadas com conectores de cobre a compressão tipo C. Os cabos P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 64 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA utilizados para derivação deverão apresentar as mesmas características dos cabos empregados nos circuitos principais (classe de isolamento e tipo). Após a execução das ligações, a reconstituição da camada isolante será realizada através de Manta Termocontrátil de Derivação de Baixa Tensão (Manta de Polietileno Reticulado e Canal Metálico de Aço Inoxidável com isolação até 1,0 kV). De acordo com a potência das luminárias a LED foi considerado, para cada poste de iluminação implantado, a utilização de um (01) fusível do tipo Diazed, com base, 4 A, por luminária de 275 W. Os mesmos serão instalados na altura da janela de inspeção, objetivando interromper possíveis correntes de sobrecarga ou de curto-circuito, fornecendo proteção adequada aos condutores e demais dispositivos. Cabe ressaltar, por importante, conforme Projeto do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA, que todos os condutores vivos dos circuitos deverão ser protegidos por Dispositivos de Proteção contra Surtos – DPS, situados próximos aos equipamentos utilizados (luminárias, projetores, sinalizadores, etc...) e nos respectivos Quadros de Distribuição e Comando (QDC 01 e QDC 02), para proteção das instalações elétricas contra descargas diretas. Quadros: Os Quadros de Distribuição e Comando, QDC-01 e QDC-02, deverão ser fabricados conforme as Normas UL e NBR IEC 62208, em chapa de aço galvanizada a fogo, de acordo com a Norma ABNT NBR 6323, com espessura mínima de 2,0 mm e pintura eletrostática a pó poliéster na cor bege RAL 7032, dimensões conforme lay-out apresentado. Placa de montagem construída em chapa de aço galvanizada a fogo, com espessura mínima de 2,65 mm e pintura eletrostática a pó poliéster na cor laranja RAL 2004. Grau de proteção contra a penetração de objetos sólidos e líquidos IP 65, de acordo com a Norma IEC EN 60529 e grau de proteção contra impactos mecânicos externos IK10, conforme Norma IEC EN 62262. Disjuntores: Os disjuntores utilizados nos QDC - Quadros de Distribuição e Comando deverão ser modulares, monopolares (01 pólo) ou tripolares (03 pólos), conforme diagramas trifilares, P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 65 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA do tipo termomagnético (disparo para sobrecarga e curto-circuito) com curva característica tipo “C” (5 a 10 x In), para uso em trilho DIN 35 mm, tensão de operação nominal de 220 ou 380 V, tensão de isolamento nominal de 660 V, frequência de 50/60 Hz, capacidade de interrupção em regime contínuo de 6000 A (220/400 V ou 230/415 V ABNT NBR NM 60898-Icn), capacidade de interrupção de curto-circuito de 10 kA (220/240 V ou 400/415 V - ABNT NBR IEC 60947-2-Icu), com corrente nominal de acordo com os Quadros de carga. Exigências da Concessionária: x É terminantemente proibida à execução de emendas em condutores dentro de eletrodutos; x As emendas de eletrodutos deverão ser evitadas, aceitando-se as que forem feitas com luvas perfeitamente enroscadas e vedadas; x Os eletrodutos deverão ser firmemente atarraxados ao QM – Quadro de Medição, por meio de bucha e arruela de alumínio; x O QM – Quadro de Medição deverá alojar os barramentos das fases, a proteção e o medidor devidamente identificado com plaqueta de identificação. A cota da linha de centro do visor do medidor deverá ser 150,0 cm em relação ao piso; x Caso se opte pela instalação de eletroduto de aço galvanizado a fogo tipo pesado, diâmetro interno de 80,0 mm (3,0 polegadas), para descida dos cabos provenientes do secundário do transformador, este eletroduto deverá ser devidamente aterrado através de um condutor de cobre nú, com seção mínima de 16,0 mm²; x No eletroduto supracitado, instalado junto ao poste da CELESC deverá ser escrito o nome do consumidor através de pintura indelével, para facilitar a identificação e posteriores manutenções. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 66 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Instalação: A execução da entrada de serviço de energia elétrica deverá seguir rigorosamente o Projeto, Detalhes e Especificações, bem como, as Normas citadas e, deverá preencher satisfatoriamente as condições de utilização, eficiência, durabilidade, confiabilidade e segurança. As instalações deverão ser executadas por profissionais habilitados, os quais ficarão responsáveis pelo perfeito funcionamento das mesmas, sendo que só poderão ser consideradas terminadas, quando entregues em perfeitas condições de funcionamento e ligadas à rede da Concessionária de energia local. As referidas instalações devem seguir as recomendações e verificações enumeradas a seguir antes da colocação em serviço, tanto quando nova como após qualquer alteração ou reparo: x Ensaio de funcionamento dos dispositivos de comutação; x Verificação das emendas dos eletrodutos que devem ser efetuadas por meio de luvas, com especial atenção, a eliminação das rebarbas que possam prejudicar a enfiação dos condutores; x Verificação das ligações dos eletrodutos até os quadros que deverão ser executadas por meio de buchas e arruelas ou através de conectores específicos indicados, galvanizados ou de alumínio, rosqueados e fortemente apertados, evitando rebarbas que venham prejudicar a enfiação dos condutores; x Para facilitar a enfiação, os condutores poderão ser lubrificados com talco ou parafina, não sendo permitido o uso de outros lubrificantes; x É terminantemente proibida à execução de emendas em condutores dentro de eletrodutos; x A enfiação só poderá ser executada após o término de instalação de todo o sistema de eletrodutos; P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 67 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA x Nos condutores de seção superior ou igual a 10,0 mm² só serão permitidas ligações através de conectores apropriados; x A medida de resistência de terra, sem o solo estar úmido, não deverá ser superior a 10 (dez) Ohms; x Todos os quadros elétricos e componentes metálicos da instalação deverão ser aterrados. Recomendações da NR-10 – Segurança em Projetos: x Foram considerados distanciamentos e espaços seguros para locação do QM – Quadro de Medição, QDC - Quadro de Distribuição e Comando e BEP – Barramento de Equipotencialização Principal, prumadas e demais componentes relevantes, bem como, as influências ambientais quando da operação e da realização de serviços de manutenção; x Foi prevista a configuração do esquema de aterramento (TN-S), de acordo com o padrão da Concessionária CELESC, sendo obrigatória a interligação entre o condutor neutro e o de proteção na entrada de energia e, da conexão à terra de todas as partes metálicas não destinadas à condução da eletricidade; x Recomenda-se a adoção de aterramento temporário, quando da desenergização de circuitos elétricos para intervenções (aterramento das fases); x Este Projeto deverá ficar à disposição dos profissionais habilitados e autorizados, das autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas pela Empresa e, deve ser mantido permanentemente atualizado; x Salientamos que para a execução deste Projeto, foram observadas integralmente as recomendações da Norma Regulamentadora Nº 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, pois a mesma estabelece diretrizes básicas que têm por objetivo implementar medidas de controle e sistemas preventivos de segurança e saúde, de forma a garantir a segurança dos trabalhadores que direta ou indiretamente interagem em instalações elétricas e serviços com eletricidade nos seus diversos níveis. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 68 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA Observações Finais: O Projetista não se responsabiliza por alterações deste projeto durante sua execução. As potências dos equipamentos previstos no Projeto não devem ser em hipótese alguma, extrapoladas sem prévia consulta e autorização do Projetista. Recomenda-se que sejam utilizados produtos de qualidade e confiabilidade comprovadas, pois o bom funcionamento das instalações também depende do material empregado. Este projeto foi baseado nas informações fornecidas e nas características estruturais e geométricas da Ponte e dos Viadutos. Na dúvida com relação à locação exata dos componentes da instalação, o Contratante e os responsáveis pela Fiscalização da obra deverão ser consultados. P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_Anexo_Projeto_Iluminacao\C1-Memorial_Descritivo_Iluminacao.doc 69 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA C.2. QUANTIDADES QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO) RODOVIA: BR-101/SC TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS EXTENSÃO: 2,830 km CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS UNID. QUANT. 1 - POSTES, LUMINÁRIAS E PROJETORES Composição Baseada em SINAPI - 73769/004 Fornecimento e instalação de poste de aço, circular (reto cônico contínuo), galvanizado a fogo, 12,0 m de altura livre, conicidade reduzida (Diâmetro base – 232,0 mm / Diâmetro topo – 76,0 mm), flangeado (Flange metálica #3/4", dimensões de 330,0 x 330,0 mm com 260,0 mm entre furos / chumbador de aço tipo J, diâmetro 3/4", comprimento de 380,0 mm), com núcleo na configuração simples produzido em aço galvanizado a fogo com as mesmas características do poste (projeção horizontal de 1.000,0 mm, diâmetro de 60,3 mm e inclinação de 5°) e janela de inspeção a 600,0 mm do solo com tampa removível, fixada através de dois parafusos M6 em aço inoxidável, chassi para instalação de trilho para disjuntor e quadro elétrico de ligação interna fabricado em polipropileno auto-extinguível, com conectores bi-metálicos isolados e corta circuito de fase e neutro. unid. 164 Composição Baseada em SINAPI - 74231/001 Fornecimento e instalação de luminária a LED, tipo modelo GREENVISION XCEED BRP 373, ou equivalente, referência BRP373 LED251/NW 275W 220-240V DM2E unid. 164 Composição Baseada em SINAPI - 74246/001 Fornecimento e instalação de projetor a LED, tipo modelo COLORREACH POWERCORE, ou equivalente, referência DCP770 104xLED-HB / RGB 100-240V unid. 52 Composição Baseada em SINAPI - 74246/001 Fornecimento e instalação de projetor a LED, tipo modelo COLORBLAST 12 POWERCORE , ou equivalente, referência BCP472 36xLED-HB / RGB 100-240V 10 BK unid. 20 Composição Baseada em SINAPI - 83400 - Nov/13 Fornecimento e instalação de braço reto para projetor, galvanizado a fogo, diâmetro de 60,30 mm, # 2,65 mm, projeção horizontal de 1.500,0 mm, projeção vertical de 210,0 mm, ângulo de saída de 5°, com sapata unid. 16 Fornecimento e instalação de equipamento auxiliar tipo modelo LSM unid. 1 Fornecimento e instalação de equipamento auxiliar tipo modelo Data Enabler Pro unid. 16 m 800 Composição Baseada em SINAPI Composição Baseada em SINAPI 2 - INFRAESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES Duto espiral flexível singelo, polietileno de alta densidade revestido com PVC com fio guia de aço galvanizado, lançado direto no solo inclusive conexões - D = 100,0 mm (4") - Construção linha dupla P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento 70 Composição Baseada em SINAPI - 73798/004 QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO) RODOVIA: BR-101/SC TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS EXTENSÃO: 2,830 km CÓDIGO Composição Baseada em SINAPI - 73798/001 e 7398/004 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS UNID. QUANT. Duto espiral flexível singelo, polietileno de alta densidade revestido com PVC com fio guia de aço galvanizado, lançado direto no solo inclusive conexões - D = 2 x 100,0 mm (4") + 1 x 50,0 mm (2") - Construção linha tripla m 400 Fornecimento e instalação de eletroduto metálico flexível tipo conduíte, à prova de tempo, D = 1" m 700 Fornecimento e instalação de caixa de passagem em concreto, dimensões 85 x 65 x 80 cm, com tampa de ferro fundido, Padrão CELESC unid. 36 Fornecimento e instalação de eletroduto de aço carbono com costura (rebarba solda interna removida), tipo pesado, galvanizado a fogo pelo processo de imersão a quente em zinco fundido, diâmetro nominal 50,0 mm (2"), inclusive conexões m 25 Fornecimento e instalação de eletroduto de aço carbono com costura (rebarba solda interna removida), tipo pesado, galvanizado a fogo pelo processo de imersão a quente em zinco fundido, diâmetro nominal 100,0 mm (4"), inclusive conexões m 150 2 S 04 001 00 Escavação mecânica de vala em material de 1º cat m³ 576 2 N 07 100 51 Colchão de areia AC m³ 60 3 S 03 940 02 Reaterro apiloado m³ 515 SINAPI - 73625 Composição Baseada em SINAPI - 74166/002 Composição Baseada em SINAPI - 72311 Composição Baseada em SINAPI - 72316 3 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Composição Baseada em SINAPI - 73860/008 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 2,5 mm², 0,6/1 kV - preto m 4.000 Composição Baseada em SINAPI - 73860/008 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 2,5 mm², 0,6/1 kV - azul m 4.000 Composição Baseada em SINAPI - 73860/008 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 2,5 mm², 0,6/1 kV - verde m 4.000 71 P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO) RODOVIA: BR-101/SC TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS EXTENSÃO: 2,830 km CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS UNID. QUANT. Composição Baseada em SINAPI - 73860/012 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 16,0 mm², 0,6/1 kV - preto m 2.100 Composição Baseada em SINAPI - 73860/012 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 16,0 mm², 0,6/1 kV - azul m 700 Composição Baseada em SINAPI - 73860/013 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 25,0 mm², 0,6/1 kV - preto m 4.800 Composição Baseada em SINAPI - 73860/013 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 25,0 mm², 0,6/1 kV - azul m 1.600 Composição Baseada em SINAPI - 73860/022 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 35,0 mm², 0,6/1 kV - verde m 15.000 Composição Baseada em SINAPI - 73860/014 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 50,0 mm², 0,6/1 kV - preto m 7.500 Composição Baseada em SINAPI - 73860/014 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 50,0 mm², 0,6/1 kV - azul m 2.500 Composição Baseada em SINAPI - 73860/015 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 70,0 mm², 0,6/1 kV - preto m 29.100 Composição Baseada em SINAPI - 73860/015 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 70,0 mm², 0,6/1 kV - azul m 9.700 72 P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO) RODOVIA: BR-101/SC TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS EXTENSÃO: 2,830 km CÓDIGO Composição Baseada em SINAPI Composição Baseada em SINAPI Composição Baseada em SINAPI Composição Baseada em SINAPI Composição Baseada em SINAPI - 72272 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS UNID. QUANT. Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 10,0 - 16,0 mm², derivação 10,0 - 10,0 mm² unid. 16 Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 25,0 - 35,0 mm², derivação 10,0 - 16,0 mm² unid. 60 Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 25,0 - 35,0 mm², derivação 25,0 - 35,0 mm² unid. 164 Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 50,0 - 70,0 mm², derivação 10,0 - 35,0 mm² unid. 468 Fornecimento e instalação de terminal de aperto ou pressão, tipo sapata, com parafuso e porca, modelo TA, referência TA-35, ou equivalente, para cabo de cobre 35,0 mm² unid. 164 Composição Baseada em SINAPI - 74083/001 Fornecimento e instalação de Emenda Termocontrátil de Derivação de Baixa Tensão (Manta de Polietileno Reticulado e Canal Metálico de Aço Inoxidável com isolação até 1,0 kV), principal 10,0 - 16,0 mm², derivação 2,5 - 16,0 mm² unid. 16 Composição Baseada em SINAPI - 74083/001 Fornecimento e instalação de Emenda Termocontrátil de Derivação de Baixa Tensão (Manta de Polietileno Reticulado e Canal Metálico de Aço Inoxidável com isolação até 1,0 kV), principal 25,0 - 35,0 mm², derivação 2,5 - 35,0 mm² unid. 224 Composição Baseada em SINAPI - 74083/001 Fornecimento e instalação de Emenda Termocontrátil de Derivação de Baixa Tensão (Manta de Polietileno Reticulado e Canal Metálico de Aço Inoxidável com isolação até 1,0 kV), principal 50,0 - 70,0 mm², derivação 2,5 - 70,0 mm² unid. 468 Fusível tipo "Diazed", tipo rápido ou retardado - 2/25A - Fornecimento e instalação unid. 164 SINAPI - 72327 4 - SUBESTAÇÃO EXTERNA - TRANSFORMAÇÃO EM POSTE DEINFRA - 43671 Subestação em poste, 75,0 kVA, 15 kV unid. 2 DEINFRA - 43524 Entrada de energia trifásica unid. 2 DEINFRA - 43526 Medidor trifásico - Entrada Baixa Tensão unid. 2 Fornecimento e instalação de Quadro de Distribuição e Comando (QDC 01), conforme Projeto unid. 1 Fornecimento e instalação de Quadro de Distribuição e Comando (QDC 02), conforme Projeto unid. 1 P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento 73 Composição Baseada em SINAPI Composição Baseada em SINAPI QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO) RODOVIA: BR-101/SC TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS EXTENSÃO: 2,830 km CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS UNID. QUANT. Composição Baseada em SINAPI - 74131/008 Fornecimento e instalação de BEP - Barramento de Equipotencialização Principal em caixa metálica (alumínio), dimensões 600 x 500 x 200 mm (Comprimento x Largura x Profundidade), barramento único fixado por isoladores com 300 mm x 3” x 3/8” (Comprimento x Largura x Espessura), furação conforme seção dos condutores e terminais utilizados, com tampa aparafusada independente e dispositivo para lacre unid. 2 Composição Baseada em SINAPI - 74166/002 Fornecimento e instalação de caixa de passagem em concreto, dimensões 85 x 65 x 80 cm, com tampa de ferro fundido, Padrão CELESC unid. 6 Composição Baseada em SINAPI - 74248/001 Fornecimento e instalação de caixa de passagem em concreto, dimensões 30 x 30 x 40 cm, com tampa de concreto, Padrão CELESC unid. 2 SINAPI - 83484 Nov/13 Haste coperweld, 3/4" x 3,0 m, com conector unid. 50 SINAPI - 72256 Cabo de cobre nú, 95,0 mm² - Fornecimento e instalação m 400 2 S 03 119 01 Escoramento com madeira m³ 25 2 S 03 371 01 Forma de placa compensada resinada m² 14 2 S 03 327 50 Concr estr.fck=25MPa-c.raz.uso ger conf.lanç.AC/BC m³ 2 2 S 05 301 51 Alvenaria tijolos de 20 cm de espessura AC m² 38 DEINFRA - 42698 Porta de aluminio veneziana anodizado de abrir com ferragens m² 7,20 DEINFRA - 42701 Porta de grade de ferro completa m² 7,20 5 - RAMAL DE LIGAÇÃO - REDE DE DISTRIBUIÇÃO CELESC ATÉ SUBESTAÇÃO EXTERNA SINAPI - 73897/004 unid. 10 Cruzeta de concreto, Padrão CELESC, 2,10 m unid. 14 Mão francesa perfilada, em aço carbono 1010/1020, galvanizada a fogo, 726 mm, conforme Padrão CELESC unid. 6 Mão francesa plana, em aço carbono 1010/1020, galvanizada a fogo, 726 mm, conforme Padrão CELESC unid. 16 P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento 74 Instalação de rede aérea, 13,8 kV, três condutores de alumínio - Mão-de-obra QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO) RODOVIA: BR-101/SC TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS EXTENSÃO: 2,830 km CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS UNID. QUANT. Sela para cruzeta em aço carbono, galvanizada a fogo, conforme Padrão CELESC unid. 14 Cinta para poste de seção circular, em aço carbono, galvanizada a fogo, 180,0 mm, conforme Padrão CELESC unid. 8 Cinta para poste de seção circular, em aço carbono, galvanizada a fogo, 200,0 mm, conforme Padrão CELESC unid. 10 Cinta para poste de seção circular, em aço carbono, galvanizada a fogo, 220,0 mm, conforme Padrão CELESC unid. 2 Parafuso de cabeça quadrada, em aço carbono, galvanizado a fogo, rosca M16 x 125 mm, com arruelas quadradas unid. 22 Parafuso de cabeça quadrada, em aço carbono, galvanizado a fogo, M13 x 150 mm, com arruelas quadradas unid. 12 Parafuso de cabeça abaulada, am aço carbono, galvanizado a fogo, M16 x 45 mm unid. 14 Parafuso de cabeça abaulada, am aço carbono, galvanizado a fogo, M16 x 70 mm unid. 40 Parafuso de cabeça abaulada, em aço carbono, galvanizado a fogo, M16 x 150 mm, com arruelas quadradas unid. 14 Parafuso de rosca dupla, em aço carbono, galvanizado a fogo, M16 x 500 mm, com arruelas quadradas unid. 8 Isolador tipo Pilar, classe 25 kV, rosca da base M20 unid. 30 Pino para isolador Pilar, com arruela e porca unid. 30 Conector cunha para ligações entre cobre, 35,0 x 35,0 mm² unid. 8 Suporte "L" para chave faca e pára -raio, em aço carbono, galvanizado a fogo unid. 12 Conector cunha para ligações bimetálicas, principal 336,4 - 4/0, derivação 2 AWG unid. 6 Alça pré-formada de distribuição para cabos de alumínio CA, 2 AWG unid. 12 Isolador polimérico de ancoragem, tipo bastão, classe 25kV unid. 12 Manilha sapatilha, em ferro fundido, com pino e cupilha unid. 12 Parafuso de cabeça quadrada, em aço carbono, galvanizado a fogo, M16 x 150 mm, com arruelas quadradas unid. 12 Olhal para parafuso, em ferro fundido, F5000daN unid. 12 75 P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO) RODOVIA: BR-101/SC TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS EXTENSÃO: 2,830 km CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS Porca olhal, em ferro fundido, F5000daN SINAPI - 73783/017 SINAPI - 73783/009 UNID. QUANT. unid. 12 Cabo de alumínio para linha aérea, 2 AWG CA m 400 Fio de Alumínio 4 AWG para amarração m 60 Fita de Alumínio, 1,0 x 10,0 mm m 100 Poste de concreto de seção circular, comprimento = 11,0 m, carga nominal no topo 600 kg, inclusive escavação, exclusive transporte - Fornecimento e instalação Poste de concreto de seção circular, comprimento = 11,0 m, carga nominal no topo 300 kg, inclusive escavação, exclusive transporte - Fornecimento e instalação unid. 2 unid. 8 Composição Baseada em SINAPI - 73780/001 Chave fusível unipolar, 15 kV - 100 A, base tipo C, capacidade de interrupção 7,1/10,0 kA, elo fusível 5H, equipada com comando para haste de manobra - Fornecimento e instalação unid. 6 Composição Baseada em SINAPI Pára-Raios de distribuição polimérico, 12 kV, 10 kA, com ferragem unid. 6 Composição Baseada em SINAPI - 73860/022 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 35,0 mm², 0,6/1 kV - azul SINAPI - 68069 Haste coperweld, 5/8" x 3,0 m, com conector SINAPI - 72253 Cabo de cobre nú, 35,0 mm² - Fornecimento e instalação m 400 unid. 12 m 80 6 - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS Pára-raio tipo Franklin, 4 pontas unid. 2 DEINFRA - 43581 Mastro h = 4,5 m unid. 2 DEINFRA - 43561 Apoio do mastro unid. 2 DEINFRA - 43577 Conjunto braçadeira, 3 apoios unid. 2 DEINFRA - 43579 Esticador para estais 1/4" unid. 6 P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento 76 DEINFRA - 43586 QUADRO QUANTIDADES - PROJETO DE ILUMINAÇÃO OBRA: PONTE SOBRE O CANAL DE LARANJEIRAS (LAGOAS DE IMARUÍ E SANTO ANTÔNIO) RODOVIA: BR-101/SC TRECHO: Divisa PR/SC – Divisa SC/RS EXTENSÃO: 2,830 km CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS UNID. QUANT. DEINFRA - 43580 Grampo crosby para estais 1/4" unid. 24 DEINFRA - 43588 Parafuso para estais unid. 18 DEINFRA - 43590 Sapatilha para estais 1/4" unid. 6 DEINFRA - 43602 Manilha 1/4" para ligação estais unid. 6 DEINFRA - 43572 Braçadeira reforçada com roldanas 2" unid. 10 DEINFRA - 43557 Aparelho sinalizador duplo com célula unid. 2 DEINFRA - 43566 Braçadeira para aparelho sinalizador obstáculos unid. 2 DEINFRA - 43596 Terminal aéreo unid. 16 DEINFRA - 43598 Tubo PVC, 2" x 3,0 m, com parede especial unid. 8 DEINFRA - 43568 Braçadeira para tubo 2" unid. 32 DEINFRA - 40020 Conector Split-Bolt unid. 800 DEINFRA - 43597 Terminal de pressão reforçado para cabo unid. 48 SINAPI - 72254 Cabo de cobre nú, 50,0 mm² - Fornecimento e instalação m 800 SINAPI - 72253 Cabo de cobre nú, 35,0 mm² - Fornecimento e instalação m 50 Fornecimento e instalação de cabo de cobre, isolado, unipolar, têmpera mole, encordoamento com formação classe 4 e 5, isolação em composto termofixo (HEPR) – 90º C, cobertura de PVC antichama (ST2), seção nominal 95,0 mm², 0,6/1 kV - verde m 3.000 Composição Baseada em SINAPI - 73860/016 Composição Baseada em SINAPI Composição Baseada em SINAPI unid. 4 Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 95,0 - 120,0 mm², derivação 50,0 - 70,0 mm² unid. 8 Fornecimento e instalação de Emenda Termocontrátil de Derivação de Baixa Tensão (Manta de Polietileno Reticulado e Canal Metálico de Aço Inoxidável com isolação até 1,0 kV), principal 95 mm², derivação 2,5 - 95,0 mm² unid. 12 P:\DNIT\Travessia_de_Cabecuda\PONTE-Minuta-2012\Volume_4_Orcamento_Obras\Quantidades_Ponte_CabecudaQQuantidades-Orçamento 77 Composição Baseada em SINAPI - 74083/001 Fornecimento e instalação de conector de cobre a compressão tipo "C", principal 95,0 - 120,0 mm², derivação 95,0 - 120,0 mm² 78 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA D. PROJETO DE EXECUÇÃO 79 CONSULTORIA E SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA D.1. PROJETO DE ILUMINAÇÃO 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 TAMPAS PARA CAIXAS DE PASSAGEM SUBTERRÂNEAS BASE PARA A TAMPA DA CAIXA DE PASSAGEM TAMPA DA CAIXA DE PASSAGEM - PLANTA D D' DET C C C' ENERGIA CUIDADO ELETRICIDADE NBR 10160 nodular 125kN (B125) CORTE - C C' DET A DETALHE - C CORTE - D D' DET B E E' DETALHE B CORTE - E E' OBSERVAÇÕES: ² DETALHE A 96 97 98 99 100 101 102