Dê uma chance a você mesmo ! Talvez você já tenha feito perguntas como estas: De onde vim ao nascer? Para onde irei depois da morte? O que há depois dela?Por que uns sofrem mais do que outros? Por que uns têm determinada aptidão e outros não? Por que alguns nascem ricos e outros pobres? Alguns cegos, aleijados, débeis mentais, enquanto outros nascem inteligentes e saudáveis? Por que Deus permite tamanha desigualdade entre seus filhos? Por que uns, que são maus, sofrem menos que outros, que são bons? No entanto, a maioria das pessoas, vivendo a vida atribulada de hoje, não está interessada nos problemas fundamentais da existência. Antes se preocupam com seus negócios, com seus prazeres, com seus problemas particulares. Acham que questões como “a existência de Deus” e “a imortalidade da alma” são da competência de sacerdotes, de ministros religiosos, de filósofos e teólogos. Quando tudo vai bem em suas vidas, elas nem se lembram de Deus e, quando se lembram, é apenas para fazer uma oração, ir a um templo, como se tais atitudes fossem simples obrigações das quais todas têm que se desincumbir de uma maneira ou de outra. A religião para elas é mera formalidade social, alguma coisa que as pessoas devem ter, e nada mais; no máximo será um desencargo de consciência, para estar bem com Deus. Tanto assim, que muitos nem sequer alimentam firme convicção naquilo que professam, carregando sérias dúvidas a respeito de Deus e da continuidade da vida após a morte. Quando, porém, tais pessoas são surpreendidas por um grande problema, a perda de um ente querido, uma doença incurável, uma queda financeira desastrosa - fatos que podem acontecer na vida de qualquer pessoa - não encontram em si mesmas a fé necessária, nem a compreensão para enfrentar o problema com coragem e resignação, caindo, invariavelmente, no desespero. Onde se encontra a solução? Há uma doutrina que atende a todos estes questionamentos. É o Espiritismo. O conhecimento espírita abrenos uma visão ampla e racional da vida, explicando-a de maneira convincente e permitindo-nos iniciar uma transformação íntima, para melhor. Mas, o que é o Espiritismo?O Espiritismo é a doutrina revelada pelos Espíritos Superiores, através de médiuns, e organizada (codificada), no século XIX, por um educador francês, conhecido por Allan Kardec.O Espiritismo é, ao mesmo tempo filosofia, ciência e religião. Filosofia, porque dá uma interpretação da vida, respondendo questões como “de onde eu vim”, “o que faço no mundo”, “para onde irei depois da morte”. Toda doutrina que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia. Ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não passam de fatos naturais. Todos os fenômenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica. Não existe o sobrenatural no Espiritismo. Religião, porque tem por objetivo a transformação moral do homem, revivendo os ensinamentos de Jesus Cristo, na sua verdadeira expressão de simplicidade, pureza e amor. Uma religião simples sem sacerdotes, cerimoniais e nem sacramentos de espécie alguma. Sem rituais, culto a imagens, velas, vestes especiais, nem manifestações exteriores. E quais são os fundamentos básicos do Espiritismo? A existência de Deus; A imortalidade da alma ou espírito; A reencarnação; A comunicabilidade dos espíritos; A pluralidade dos mundos habitados. Por que o Espiritismo realça a Caridade? Porque fora dos preceitos da verdadeira caridade, o espírito não poderá atingir a perfeição para a qual foi destinado. Tendo-a por norma, todos os homens são irmãos e qualquer que seja a forma pela qual adorem o Criador, eles se estendem às mãos, se entendem e se ajudam mutuamente. Por que fé raciocinada? A fé sem raciocínio não passa de uma crendice ou mesmo de uma superstição. Antes de aceitarmos alguma coisa como verdade, devemos analisá-la bem. “Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade.” Allan Kardec.E onde podemos encontrar mais esclarecimentos sobre o Espiritismo? Começando pela leitura dos livros de Allan Kardec: O LIVRO DOS ESPÍRITOS; O LIVRO DOS MÉDIUNS; O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.;O CÉU E O INFERNO e A GÊNESE. A. E. CABANA DE ANTONIO DE AQUINO ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA GRANDIOSO FACHO Enquanto o tempo passa, soberano, Forjando a fé pelo discernimento, Cristo ilumina o humano pensamento, Com facho de cento e cinqüenta anos. Como um condor que singra o firmamento, O Consolador lida, ano após ano, Para instruir todo o mundo profano, Maturando a razão e o sentimento. Por esses tempos de clamor intenso, Glória a quem nele encontrou a maneira Para ter um norte e fugir do abismo. Ave quem se apoiou nesse portento, E seguiu do Senhor a honrosa esteira, Sob o clarão do excelso Espiritismo. Sebastião Lasneau /Raul Teixeira Reuniões do ESDE – Sábados das 15:15 hs às 17:30 hs IRRADIA* Boletim do ESDE /Ano 2 / n*6. Distribuição gratuita –Abril 2007 / Elaborado por: Cláudia da Costa Claro e Valéria Santos Reis. AECAA - Av. Paula e Souza, 298. Maracanã. Presidente: EUNICE TORRES Responsável: Valéria Santos Reis. ESPIRITISMO, UMA NOVA ERA PARA A HUMANIDADE ! A Revolução Silenciosa Já de há muito tempo, Paris, em particular, onde os efeitos eram mais imediatos, e a França, no seu todo, sofria com a instabilidade política e econômica gerada pelas revoluções e perturbações internas graves, além dos problemas europeus que ali refletiam.O período napoleônico e também as Revoluções de 1830 e a de 1848, exigiram longo período posterior para que a França tomasse um ritmo mais tranqüilo.Outubro já apresentava o dourado-avermelhado das folhas outonais dos plátanos às margens dos rios Saône e Rhône, que, como o entrelaçar de dois braços num permanente e carinhoso amplexo, cortam Lyon, França.O dia três desse mês, em 1804, viu o nascimento de Hippolyte Léon Denizard Rivail, para alegria de Jean-Baptiste Antoine Rivail e Jeanne Louise Duahamel, seus pais. O pequeno Hippolyte tinha 10 anos, quando, em 1815, seus pais o matricularam no renomado Instituto do Prof. Pestalozzi, em Yverdon-le-Bains, extremo sul do Lago Neuchâtel, a cerca de 200 km de Lyon, na vizinha Suíça, a fim de que seguisse com primor seus estudos, por ser escola à altura do seu talento precoce e de sua avantajada inteligência. Passados os anos, a partir de 1823 encontramos Hippolyte residindo em Paris. Já em 1824 publicava seu primeiro livro de cunho pedagógico: Cours Pratique et Théorique D´Arithmétique, d´aprés la méthode de Pestalozzi. Seguiu sua jornada. Em 1832 casou-se com Amélie-Gabrielle Boudet. Tornou-se reconhecido e aplaudido autor de livros didáticos, poliglota, tradutor, professor fundador de escolas, largamente integrado no meio acadêmico e cultural da Cidade Luz. Em maio de 1855, veio a conhecer mais detidamente os ditos fenômenos das mesas girantes, assistindo reunião na casa da Sra. Plainemaison, à rua Grange-Batelière, 18, por insistência de seu particular amigo Carlotti. Ali presenciou, por primeira vez, o fenômeno das mesas que giravam, que saltavam e corriam, em condições tais, diz ele mesmo, que não deixavam margem a qualquer dúvida? Os fatos posteriormente observados, em outras ocasiões, com os olhos argutos e a mente brilhante de um notável pesquisador, causaram também fortes e positivas impressões no Prof. Rivail, a ponto de levá-lo a dedicar, a partir de então, intensa pesquisa sobre o fenômeno, cuja extensão e profundidade levou-o a contatos e trocas de informações e experiências em variados pontos do mundo. Mesmo o rigor dos invernos parisienses não impediu a constância do trabalho de organizar aquele revelador conjunto de informações do mais alto interesse da Humanidade, por configurarem a revelação de uma nova lei. Os resultados foram sendo reunidos, tabulados, analisados, e à medida que avançava, observando que tudo aquilo constituía um todo pela universalidade dos ensinos e ganhava proporções de uma doutrina, decidiu-se por publicar os ensinos recebidos, para instrução de toda a gente. Aproximava-se o momento de apresentar ao mundo as conclusões da primeira fase do trabalho, que contou com inúmeros colaboradores, especial-mente as senhoritas Baudin e Japhet. O Prof. Rivail, com o concurso dos Espíritos, que desde o início apresentavam-se orientando o trabalho, arrematava o conteúdo do livro que demarcaria o início de outra grande revolução aos franceses e ao mundo, só que agora uma revolução permanente, contínua e silenciosa, por acontecer na intimidade de cada pessoa. Estava sendo apresentada à Humanidade a primeira edição de O Livro dos Espíritos, contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade segundo os ensinos dados por espíritos superiores com o concurso de diversos médiuns. Era a manhã ensolarada de sábado primaveril parisiense, aos 18 de abril de 1857, no Palais Royal, Rua de Rivoli, Galeria d? Orléans, 13, na Livraria E. Dentu. Nascia o Espiritismo. Nascia, juntamente com a obra, Allan Kardec, o codinome que Prof. Rivail adotara, segundo o seu peculiar bom senso e sua humildade orientavam, a fim de que, sendo o livro da autoria dos Espíritos, e sendo ele o organizador, o Codificador da obra, porém não o autor, não devesse ser confundido com o notável Prof. Rivail, que o mundo acadêmico e cultural da época conhecia, respeitava e admirava. O conteúdo do livro é que deveria falar por si próprio, é que deveria triunfar, e não o nome do autor que assinasse a obra.E triunfou. Em 150 anos de convite ao amor e à instrução, são milhões, nos variados pontos do Globo, aqueles que aceitamos o convite, adentramos o conhecimento da Vida em sua real amplitude e grandeza, e estamos trabalhando sua intimidade para a grande reforma moral, numa revolução silenciosa, porém constante. PRECE PELO ESPIRITISMO – André Luiz Senhor e Mestre! Jesus! Ante o Espiritismo que nos confiaste por teu Evangelho Redivivo, fortalece-nos o coração para que te sejamos leais à confiança. Na defesa da luz contra o assalto das trevas, não permita que a presunção nos tome o lugar da certeza nas verdades que nos legaste, e nem deixes que a névoa da acomodação destrutiva nos entorpeça o ânimo no pressuposto de guardar o espírito na falsa tranqüilidade das aparências... Chamados à confissão de nossa fé, livra-nos, Senhor, dos delitos da intolerância, contudo, clareia-nos o raciocínio para que te expliquemos as boas-novas sem os prejuízos da superstição e sem as teias da ignorância... Nas horas difíceis da verdade, afasta-nos da violência e da paixão menos digna, no entanto, sustenta-nos a sinceridade para que pronunciemos a palavra equilibrada e certa, sem a hipocrisia do silêncio culposo... Impelidos à luta do bem que vence o mal, suprime-nos a cegueira das conveniências e interesses particulares para que o orgulho não nos tisne as decisões, todavia, esclarece-nos a alma a fim de que preguiça e deserção não nos ocupem a existência por suposta humildade... Senhor, eis-nos à frente da Doutrina Espírita na condição de teus servos, responsáveis pela obra divina de nossa própria libertação espiritual... Guia-nos no trabalho, ilumina-nos o entendimento, neutraliza as imperfeições que trazemos ainda e faze-nos fiéis a Ti, hoje e sempre. Assim seja!