Apresentação da XI Mostra
Começou uma nova fase da vida da Mostra: chamemos-lhe... se quiserem,
adolescência! Os primeiros passos na direcção da maioridade, a experimentação da
nossa independência, auto suficiência.
Depois de 10 anos em que fizemos do Auditório Municipal a nossa segunda
casa, por muitas saudades que nos deixe, pelos momentos inesquecíveis lá vividos,
chegou a altura de trazer a Mostra de Teatro Escolar para a Escola Rocha Peixoto, a
casa mãe.
Muito se pensou no rumo a dar a este evento. Com certeza que nestes tempos
de austeridade, não era de todo expectável continuar a ter na Póvoa de Varzim 9 ou 10
grupos de teatro escolar, todos os anos, com todos os encargos que esta iniciativa
comporta. Pode dizer-se que, após a comemoração dos 10º aniversário - efeméride
que foi acarinhada com pelos nossos patrocinadores com toda a simpatia e alguma
tolerância financeira – impunha-se uma decisão que, não pondo em causa a sua
realização, partisse de outras premissas:
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A vontade de transformar a ES Rocha Peixoto no verdadeiro centro da Mostra
de Teatro Escolar da Póvoa de Varzim, convidando as pessoas para virem à
nossa casa ver teatro escolar feito por nós e por convidados nossos.
Alargar o âmbito da formação proporcionada por esta vertente da educação
artística, a outros alunos, de outros cursos, da nossa escola através de um
efectivo intercâmbio de experiências e de convívio.
Consolidar a Mostra de Teatro Escolar na Póvoa como um pólo experimental
de artes performativas, no qual, durante 4 dias, diferentes grupos convivem,
aprendem, comunicam e partilham.
Privilegiar a colaboração com outros organismos, entidades, instituições para o
desenvolvimento de projectos no âmbito do teatro, animação sociocultural e
apoio psicossocial.
Decorre, daqui, que o figurino agora proposto difere radicalmente dos anos
transactos. Menos grupos, mas mais presentes durante toda a Mostra, nas oficinas de
formação, nas actividades paralelas e na apreciação de todos os espectáculos em
cartaz.
Se os tempos actuais nos obrigam a contenções que têm custos tanto na
qualidade como na quantidade de produções culturais, compete-nos a nós, não
justificar o argumento da moda que reza que, com menos dinheiro consegue-se fazer
muita coisa, mas sim afirmar o nosso voluntarismo, a nossa responsabilidade cultural e
a nossa competência criativa para continuar a fazer por amor o que competiria a
outros fazer por dever.
Jorge Curto
Por ordem de entrada em ce
cena:
Dia 26 - Terminal 46 - ES Marco de Canaveses
Sinopse
É a saga da sedutora Isabel que rentabiliza a sua lista de amantes, após a
partida do marido para a Suiça. Por um erro de “marcação”, Isabel estará com
Lemos em casa e já terá o Castelhano a aguardar sinal para entrar! Os
amantes serão facilmente eng
enganados?
anados? Lemos passará por irmão e o
Castelhano por viagreiro, vendedor de viagra ao marido? Após o regresso do
marido, a tristeza e abandono simulados pela protagonista serão convincentes?
Não se preocupe se não apreender tudo!! Contratamos uma equipa
especializada
cializada de comentadores das melhores escolas – Bisbilhoteira, Beata,
Mulher da Brigada Sexo Seguro, Machista e Menina Ingénua – que irá retalhar
o que ocorre em casa de Isabel.
Somos um grupo que pretende criar um espaço informal de partilha e troca de
saberes, de aprendizagem solidária, de construção de amizades, de
valorização da imaginação, de empenho colectivo e de muitos momentos
imprevistos.
O teatro permite-nos
nos dar voz ao nosso íntimo e, ao mesmo tempo, representar
todas as personagens imagináveis. Faz
Faz-nos
nos olhar em volta, fortalecer a nossa
cidadania. Aprendemos a dialogar com o nosso corpo, com o nosso grupo e
com a nossa comunidade. Reforçamos a nossa capacidade de escuta e de
partilha de diversidades.
O Terminal 46 não é só para os que gostam de pisar o palco, desejamos,
também, criar um núcleo de interessados por produção de espectáculos,
música, design, luz e som, guarda-roupa, cenário e adereços.
No presente ano lectivo, o projecto consiste na realização semanal de uma
oficina de formação inicial e de continuidade na área do teatro, na
apresentação de trabalhos colectivos, resultante da experiência adquirida na
oficina, na participação em programas de intercâmbio com outros
estabelecimentos de ensino ou entidades, na deslocação para assistir a
espectáculos de teatro de companhias profissionais a nível local ou regional e
na criação de um espaço de partilha e criação.
No segundo ano de existência, finalmente, adoptamos o nome “Terminal 46”.
Estamos na sala 46, última do corredor, ao fim do dia de sexta-feira, num
espaço que, brevemente, será demolido! Mas continuaremos em cena. Este
ano lectivo, começamos com o “Zé Povinho”, em Novembro, prosseguimos
com a performance “A crise não nos fica bem!” e no Dia dos Namorados,
promovemos o amor seguro com o “Auto dos Encontros”. Prosseguimos a festa
do amor, através da encenação do “Auto da Bisbilhotice” para a XI Mostra de
Teatro Escolar de Póvoa de Varzim.
Até lá.
Ficha Técnica
Interpretação
Isabel - Ana Sofia Loureiro
Fernando - Manuel Alves
Castelhano - Vítor Sousa
Lemos - Maria João Carneiro
Laurinda - Carolina Coutinho
Kica - Beatriz Almeida
Mulher com televisão - Maria João Carneiro
Bisbilhoteira - Tânia Teixeira
Beata - Joana Ribeiro
Mulher da brigada A.S.S. - Fátima Teixeira
Menina - Ana Cláudia Almeida
Machista - Manuel Alves
Música
Bruno Silva - Trompa
Cristina Santos - Clarinete 2
Diogo Dinis - Clarinete 1
Pedro Moreira - Precursões
Pedro Silva - Saxofone alto
Pedro Sousa - Saxofone soprano
Sérgio Silva - Violino
Texto - Anabela Vara
Figurinos - 12º F
Cenografia - Gabriel Alves
Direcção musical - Bruno Silva
Desenho de Luz - Anabela Vara
Fotografia - Clube de Fotografia
Cartaz - 11º M-TM
Encenação - Anabela Alves
Produção - Clube de Teatro
Dia 27 - PortuGalizia
Dia 28 - A Filantrópica
A Peça
Uma das primeiras tragédias escritas por Shakespeare, “A Tragédia do
Rei Ricardo III” é também uma das mais famosas, não só pela sua
emblemática personagem principal, o disforme e maquiavélico duque de
Gloucester, como também pela controvérsia que gerou ao longo dos séculos,
desde a sua escrita em 1591. Sabe-se hoje, à luz da História, que o enredo dos
acontecimentos não é exacto se comparado aos factos reais. Na verdade, são
várias as inexactidões (propositadas, dizem os especialistas) em que
Shakespeare incorre na sua elaboração: Ricardo não foi, nem de longe nem de
perto, o tirano sanguinário que a peça descreve, não cometeu quase nenhum
dos assassinatos que se lhe atribuiu, não era tão fisicamente deficiente como
ele próprio se descreve (“Deformado, inacabado, enviado antes do meu tempo/
P'ra este mundo que respira ainda mal feito p'la metade/E assim tão lamentável
e horrendo/ Que até os cães me ladram quando manco ao passar por eles”).
Não obstante, a peça permanece como uma das obras mais geniais do
dramaturgo, pois ela encerra em si um dos contos mais tenebrosamente
sedutores que alguma vez se ergueram em cena.
O pano de fundo é a Guerra das Rosas, o conflito que opôs as casas
nobres de Iorque e Lencastre numa luta sangrenta pela conquista do trono de
Inglaterra. Findo o conflito, ergue-se das cinzas da guerra a Real Casa de
Iorque, liderada pelo triunvirato de irmãos: Eduardo, Rei de Inglaterra; Jorge,
Duque de Clarence; Ricardo, Duque de Gloucester. O que é manifestamente
insuficiente para o ambicioso Ricardo. Almejando reinar, o infame duque
começa a tecer uma teia de perigosos jogos de influência por forma a minar os
interesses dos seus pares. Opõe-se abertamente à Rainha Isabel e à sua
família, recruta como seu aliado o influente Duque de Buckingham, conquista
como sua amada Dona Ana, viúva do antigo Príncipe de Gales, que havia
assassinado. A implacabilidade do seu coração só é igualada pela subtileza da
sua acção. Assassina os seus irmãos, os seus sobrinhos, toda a alta nobreza e
permanece, aos olhos da maioria, livre de qualquer suspeita, conquistando a
coroa por exclusão de partes: quando Ricardo finalmente se senta no trono
real, toda a linhagem de sucessão tinha sido por ele destroçada.
Mas, se até este ponto, testemunhámos, enquanto público, a ascensão
ao céu de um verdadeiro demónio, iremos testemunhar, até ao desenlace da
peça, a sua estrondosa queda no mais abismal inferno. Ricardo isolou-se de
tudo e de todos, é desprezado por toda a nobreza, os seus próprios aliados
desertam ou são sumariamente executados por imaginadas traições. Ricardo
vive sobressaltado, desconfiando das sombras. Ergue-se, em França, o Conde
de Richmond, que irá atravessar os mares para disputar, pela força das armas,
o direito real. O outrora imponente duque é assombrado pelos fantasmas das
suas vítimas, pelas personificações da sua culpa imensa, pela sua psique
fragmentada (“A minha consciência tem um milhão de diferentes vozes/ E cada
voz traz consigo um horrendo conto/ E cada conto me confirma como um
vilão.”) Nos campos de Bosworth, o exército de Ricardo é rimbombantemente
destruído pelo de Richmond. “Sangrento és, sangrento será o teu fim”, havia
vaticinado a mãe de Ricardo. E assim sucede.
É esta a vertiginosa viagem proposta por Shakespeare e é este
“horrendo conto” que nos propomos erguer, não como uma exploração sádica
e voyeurista da imaginada biografia de um tirano, mas como uma séria reflexão
acerca da natureza dessa mesma tirania, da sua composição, das suas
consequências, das suas vítimas. Não há aqui inocentes, tão pouco, nem
sequer o público, que jogará os seus próprios afectos ao presenciar Ricardo
lutar pelos seus.
O Espectáculo
Este espectáculo insere-se no género “site specific”, ou seja, é um
espectáculo cujo processo de construção tem em conta, como directriz primeira
da construção cénica, as particularidades do espaço de apresentação,
tentando capitalizar as suas especificidades arquitectónicas e estéticas e
construindo um objecto teatral indissociável do espaço que ocupa. Assim
sendo, e tendo em conta a soturnidade da peça escolhida este ano, pareceunos desejável encontrar um espaço que possibilitasse uma certa grandeza
cénica, um conflito entre luz e sombra, um espaço que se desse bem à
evocação fantasmagórica da voz e do corpo do actor. De entre das limitadas
possibilidades que tínhamos, a Garagem Linhares, na Praça do Almada,
surgia-nos sempre como a mais desejável, pois reúne todas estas
características, possuindo, para além disso, uma localização central, dentro da
comunidade poveira, invejável.
Estando este espaço assegurado, precisávamos de começar a elaborar
um pensamento cénico sobre a adaptação da construção dos actores ao
espaço real da garagem. Começámos por imaginar qual seria a relação
privilegiada que Ricardo manteria com o público (visto que, por várias vezes,
ele o interpela directamente, como se de um confidente se tratasse,
transmitindo ao espectador, de antemão, as suas maquinações, projecções e
anseios). Imaginámos que Ricardo poderia, ele mesmo, guiar o público pelo
espaço da Garagem, assumindo o papel de “apresentador” dos acontecimentos
e das cenas. Assim sendo, desenhámos bancadas móveis, onde o público se
sentaria, que pudessem ser transportadas por todo o espaço, dando-nos a
possibilidade de construir cenas em praticamente qualquer um dos recantos da
garagem, podendo nós explorar o espaço na sua totalidade.
Depois, passámos à exploração psicológica das personagens que
compõem o quadro gótico e sombrio que queríamos apresentar. A mente de
Ricardo, máquina principal que impele o espectáculo rumo ao seu desfecho,
surgiu-nos como uma complexidade em si própria altamente metaforizável e,
assim, eminentemente representável. Essa metáfora materializa-se através do
coro de vozes que, em conjunto, dá matéria viva ao pensamento de Ricardo.
Esta possibilidade resulta também do estudo estético que se fez sobre
as personagens e cenas. Tentámos, o mais possível, afastarmo-nos do
realismo cénico, substituindo-o por uma relação simbólica entre as
personagens e as suas acções. Elas não são reais. Não queremos, então, que
o pareçam. Podemos chamar-lhes fantasmas, vestígios, restos de pessoas que
assombram a cena. Nas palavras da Rainha Margarida, rainha deposta,
ostracizada, exilada, exemplo primeiro dessa semi-existência em forma de
sombra: “Assim girou a roda da justiça/ E fez de ti não mais do que uma presa
do tempo/ Não tendo nada além da memória do que foste/ Para mais te
torturar, sendo agora o que és”. Presas do tempo, memórias de tempos idos,
torturadas, assim são as personagens que habitam a garagem, artificialmente
preservadas para prazer do público.
Como pilar último do nosso pensamento dramatúrgico, surge o
tratamento especial que daremos à luz. De modo a, com sucesso, poder
alcançar os nossos objectivos, necessitávamos de um ambiente que jogasse a
luz e a sombra de forma maniqueísta, confrontando os opostos por forma a
congregá-los em cena. Assim sendo, resolvemos aproveitar a estrutura da
garagem e iluminá-la “de baixo para cima”, aumentando-lhe assim a
soturnidade e imponência e abandonando, por consequência, as personagens
aos seus percursos de sombra através do inferno dantesco criado por Ricardo.
Tradução
Pedro Galiza
Adaptação e Direcção
Inês S Pereira e Pedro Galiza
Produção
Filipa Sousa
Direcção de Cena
Ana Cláudia Flores e João Carlos Terroso
Design de Luz
José Macieira
Design de Som e Operação
Nuno Pinto de Carvalho
Design de Vídeo e Operação, Operação de Luz
Nuno Leites
Design Gráfico
Daniela Fardilha, Diana Portela e Telmo Parreira
Interpretação
Ana Fernandes
Ana Cláudia Flores
João Carlos Terroso
Cláudia Silva
Crestina Martins
Eduarda Cadeco
Inês S Pereira
Jaime Delgado
Jéssica Rabaldo
Jorge Curto
José Torres
João Miguel Ferreira
Pedro Galiza
Samir Zidane
Interpretação Vídeo
Giselle Stanzione
Dia 29 – Devisa – ES Rocha Peixoto
Apresentação de “Pum, ‘tás morto!”
Originalmente escrita por um americano, para americanos, retratando a
realidade americana, por muitas razões esta peça tem sido representada um
pouco por todo o mundo; porque a realidade que espelha não se confina à
América, ultrapassa fronteiras e estend
estende-se
se um pouco por todas as escolas do
mundo.
Desde a sua estreia, em Abril de 1999, a peça tem suscitado controvérsia e
ásperas críticas, mas também aprovação e veementes recomendações: desde
acusações de incitamento à violência, até ao reconhecimento de que constitui
um alerta para a prevenção dessa mesma violência antes que seja tarde
demais.
A violência escolar, o bullying, os relacionamentos familiares e escolares, a
importância dos afectos (e as consequências da falta deles) na adolescência,
os papéis
péis dos educadores – pais , professores, psicólogos – na prevenção de
situações que indiciam a sua presença, são aqui abordados num caso extremo,
um exemplo limite do já longo historial de assassínios em escolas – Columbine,
Jonesboro e Springfield nos Estados Unidos, Dunblane no Reino Unido e Erfurt
na Alemanha.
O enredo baseia-se em acontecimentos verídicos protagonizados por Kip
Kinkel, aluno de uma escola secundária em Springfield, Oregon – Estados
Unidos, em Maio de 1998.
É incómodo, melindroso mesmo, falar sobre violência escolar; não se vê, mas
sabemos que existe, sussurra-se mas receia-se falar abertamente sobre ela.
Decidimos correr o risco, quebrar o código de silêncio, desfazer o tabu e
representar esta tragédia... na esperança de que nunca mais aconteça na vida
real.
Ficha Técnica
Texto
William Mastrosimone (EUA)
Tradução e Adaptação
Jorge Curto
Interpretação
Ana Filipa Barbosa
Ana Isabel Fernandes
Ana Isabel Pereira
Mafalda Areias
Armando Gomes
Bárbara Marafona
Bernardo Travessas
Catarina Carreira
Cátia Lopes
Cláudia Silva
Francisco Pires
João Ferreira
José Miguel Costa
Luísa Faria
Mara Silva
Mariana Troina
Rita Agra
Sílvia Neves
Sofia Capitão
Tânia Castro
Tomás Carvalho
Encenação
Jorge Curto
Agradecimentos
Direção da ES Rocha Peixoto
Dr. Luís Diamantino – Pelouro da Cultura da CMPV
Axis Hotel
Sindicato dos Professores do Norte
Caixa Geral de Depósitos
Encarregados de Educação
A Filantrópica
Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim
Telmo Parreira (Cartaz da XI MTE)
Rita Nova, Nuno Pinto de Carvalho e Marionetas de Mandrágora
Professores e Funcionários da Rocha
Grupos Presentes
10ºR e 12ªN (Cursos Profissionais de Apoio Psicossocial e Animador
Sociocultural)
A todos os que, de algum modo, apoiam a XI Mostra, nela participam e com a
sua presença nos honram.
Assim, nesta XI edição teremos 4 peças em Cartaz:
3ª - 26 de Abril - Terminal 46, da ES do Marco de Canaveses
4ª - 27 de Abril - PortuGaliza.EU, Um Projecto colaborativo entre escolas da
Galiza e uma de Amarante
5ª - 28 de Abril - Outra colaboração, desta vez entre A Filantrópica, Devisas e
ex-Trup'Eças
6ª - 29 de Abril - Devisa da ES Rocha Peixoto
Paralelamente, decorrem oficinas de formação abertas não apenas aos
elementos dos grupos de teatro escolar que participam na Mostra, mas
também aos alunos da disciplina de Área de Expressões dos Cursos
Profissionais de Animador Sociocultural e de Apoio Psicossocial da Escola.
Pretende-se, deste modo, alargar o horizonte interventivo do teatro a outras
áreas de formação artística, promover o convívio entre alunos de diferentes
proveniências e, ao mesmo tempo, abrir este espaço artístico a outros alunos
da nossa Escola
Já estão definitivamente confirmadas as 4 Oficinas e respectivos formadores:
Clown - Rita Nova
Marionetas de Esponja - Marionetas de Mandágora
Poi Spinning - Jorge Curto
Percussão - Nuno Pinto de Carvalho
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