FRANCISCO ALVES DE QUEIROZ
DICAS PARA SE FAZER RESUMOS, FICHAMENTOS, SEMINÁRIOS,
RESENHAS E PAPERS.
Feira de Santana-BA
2014
SUMÁRIO
1
FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS (NBR 14724) ....................... 3
1.1 ESTRUTURA: ............................................................................................................. 3
1.2 FORMATAÇÃO DA CAPA ....................................................................................... 3
1.3 FORMATAÇÃO DA FOLHA DE ROSTO ................................................................ 4
1.4 FORMATAÇÃO DA FOLHA DE APROVAÇÃO .................................................... 5
2 RESUMO (NBR 6028) .......................................................................................... 5
2.3 DEFINIÇÕES .............................................................................................................. 6
3 NORMATIZAÇÃO: ............................................................................................... 8
3.3 Resumo Avulso: ........................................................................................................... 8
3.4 RESUMO EM TRABALHO ACADÊMICO .............................................................. 9
4 SUMÁRIO ............................................................................................................. 9
5 CONSTRUÇÃO DE UMA INTRODUÇÃO ............................................................ 9
6 REFERÊNCIAS (NBR 6023) .............................................................................. 11
7 FICHAMENTO .................................................................................................... 13
7.3 FICHA DE RESUMO ............................................................................................... 13
7.4 FICHA DE CITAÇÃO: ............................................................................................. 14
8 SEMINÁRIO (APRESENTAÇÃO ORAL) ........................................................... 15
9 RESENHA .......................................................................................................... 16
10 NORMAS PARA APRESENTAÇÕES DE PAPERS E ARTIGOS ..................... 19
10.3
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ........................................................................... 19
10.4
ELEMENTOS TEXTUAIS.................................................................................... 19
10.5
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................... 20
11 Paper – O que é e como fazer .......................................................................... 21
11.3
CONCEITO DE PAPER ........................................................................................ 21
11.4
PROPÓSITOS DO PAPER.................................................................................... 21
12 RELATÓRIO TÉCNICO...................................................................................... 26
REFERENCIAS ......................................................................................................... 37
1 FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS (NBR 14724)
1.1
ESTRUTURA:
PRÉTEXTUAIS
TEXTUAIS
PÓSTEXTUAIS










CAPA
CONTRACAPA
FOLHA DE APROVAÇÃO
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO (Capítulos)
CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS
A formatação das margens das paginas são: margens superiores e a
esquerda de 3cm e margens inferior e a direita 2CM.
Os títulos primários devem ser em tamanho 14, negrito, se numerados,
devem ser alinhados a esquerda, se não forem numerados, o
alinhamento do título deve ser centralizado;
O Corpo do texto deve ser justificado, espaçamento 1,5, fonte,
preferencialmente, arial. De um parágrafo para o outro deve-se ter um
espaço duplo ou um recuo na primeira linha de 1,25 cm.
As citações diretas, textos de outra autoria, com mais de 3 linhas devem
ser em fonte de tamanho 10, com recuo direito de 4cm e em
espaçamento entre linhas simples.
1.2
FORMATAÇÃO DA CAPA
INSTITUIÇÃO e CURSO: deve ser no alto da página coloca-se a
Instituição procedida da sigla, departamento (se houver) e o nome do
Curso. Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho da fonte 12, caixa
alta, espaçamento simples entre linhas, sem espaços de um parágrafo
para o outro e alinhamento centralizado.
AUTOR: Centralizado entre o título e a Instituição coloca-se o nome do
autor ou autores. Aplica-se a mesma formatação de parágrafo, fonte e
espaçamento utilizado no nome da instituição, ou seja, Fonte Arial ou
Times New Roman, tamanho da fonte 12, caixa alta, espaçamento
simples entre linhas, sem espaços de um parágrafo para o outro e
alinhamento centralizado. Dica: fica normalmente na direção de 6cm da
régua lateral.
TÍTULO: No centro da página coloca-se o título do trabalho, fonte
tamanho 14, tipografia em negrito, espaçamento entre linhas simples,
letras em caixa alta, sem espaços de um parágrafo para o outro e
alinhamento centralizado. Dica: fica normalmente na direção de 12 cm
da régua lateral.
SUBTÍTULO: (se houver). Fica logo após o título, precedido de dois
pontos: em mesma formatação, mas, em caixa baixa e sem negrito. Ou
seja, fonte tamanho 14, tipografia sem negrito, espaçamento entre linhas
simples, letras em caixa baixa, sem espaços de um parágrafo para o
outro e alinhamento centralizado.
LOCAL E ANO: Fica na parte inferior da página, alinhamento
centralizado, espaçamento simples, Fonte Arial ou Times, tamanho 12,
caixa baixa, sem negrito. Sendo a cidade em uma linha e o ano na linha
abaixo.
1.3
FORMATAÇÃO DA FOLHA DE ROSTO
Na folha de rosto, saí o nome da instituição e do curso, o nome do autor
ou autores vem para o auto da página, mantém-se a mesma formatação
da capa, de alinhamento, fontes e espaçamento. A única inclusão é do
elemento Natureza e objetivo do trabalho. Assim os elementos da folha
de rosto são: AUTOR, TÍTULO, NATUREZA, CIDADE E ANO.
A NATUREZA OBJETIVO DO TRABALHO: fica a 4 espaços após o
título, com recuo de 8cm da margem esquerda, fonte arial ou times nem
romam, tamanho 10, caixa baixa, espaçamento entre linhas simples,
alinhamento justificado, e sem espaços entre parágrafos. Deve
especificar objetivo da construção do trabalho, a natureza, (tese,
dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo
(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição
a que é submetido; área de concentração; professor solicitante,
semestre. Nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
1.4
FORMATAÇÃO DA FOLHA DE APROVAÇÃO
AUTOR: no topo da página, caixa alta, centralizado, espaço simples
entre linhas e sem espaços entre parágrafos, igual à capa e folha capa.
Tamanho da fonte 14, sem negrito.
TITULO DO TRABALHO: fica mais ou menos a cinco espaços simples
do autor, na mesma formatação que tem na capa e folha de rosto. fonte
tamanho 14, tipografia em negrito, espaçamento entre linhas simples,
letras em caixa alta, sem espaços de um parágrafo para o outro e
alinhamento centralizado. Muda apenas a localização que não é não
mais no centro da página.
NATUREZA E OBJETIVO: fica a 4 espaços após o título, centralizado,
fonte arial ou times nem romam, tamanho 12, caixa baixa, espaçamento
entre linhas simples, alinhamento justificado, e sem espaços entre
parágrafos. Deve especificar objetivo da construção do trabalho, a
natureza, (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e
objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da
instituição a que é submetido; área de concentração; professor
solicitante, semestre.
APROVAÇÃO: Data de aprovação e assinatura dos professores
(membros da banca avaliativa), deve ser apresentado à expressão
“aprovado por:” e logo abaixo, também centralizado o nomes dos
professores com sua respectiva titulação para assinarem a o trabalho e
emitirem suas notas.
LOCAL E ANO: Mesma formatação da capa e folha de rosto.
2 RESUMO (NBR 6028)
2.3
DEFINIÇÕES
O Resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um
documento. Observe os tipos de resumo:
Resumo crítico: Resumo redigido por especialistas com análise crítica
de um documento. Também chamado de RESENHA. Quando analisa
apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão.
VER DETALHES NO CAPÍTULO RESENHA CRÍTICA
Resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do documento,
não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral,
não dispensa a consulta ao original.
RESUMO INFORMATIVO: Informa ao leitor finalidades (objetivo e
natureza), metodologia, resultados/considerações e as conclusões do
documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta
ao original, ou seja, a consulta a todo documento para compreender os
objetivos e resultados do texto. Este tipo de resumo é o habitualmente
mais utilizado nos trabalhos acadêmicos.
a) OBJETIVO/NATUREZA – É apresentado a finalidade e o tipo do
trabalho, geralmente com verbos no infinitivo (avaliar, analisar,
discutir...), dando a noção do que será produzido no texto. (É O
QUE) (QUANDO?) e se possível (ONDE?). (normalmente um
objetivo tem 2 a 3 linhas).
Exemplo 1: Este artigo tem por objetivo avaliar os atuais modelos
de gestão de pessoas adotados nas montadoras de veículos
instaladas no ABC paulista.
Exemplo 2: O texto visa apresentar e discutir as principais
concepções de ciência a partir do século XVII.
O objetivo geralmente fica localizado na parte introdutória do texto,
onde o aluno deve fazer uma leitura atenta a fim de identificá-lo e
reproduzi-lo com suas palavras no seu resumo, ou seja,
parafraseando-o. Fique atento aos verbos infinitivos.
b) METODOLOGIA: Refere-se a COMO o trabalho foi feito, método
utilizado, como está estruturado, seus tópicos, recursos e modelos
gráficos, se faz comparações e/ou complementações teóricas,
principais referências, espaço temporal, recorte teórico e etc. (3 a
5 linhas).
Exemplo. Um texto de opinião, dividido em 5 partes, onde é
analisado preliminarmente os métodos científicos, suas
concepções e contradições, utilizam modelos e exemplos simples,
analisa e critica o positivismo de Francis Bacon, o popperismo e o
falseacionismo até a concepção moderna de ciência de Lakatos.
c) CONSIDERAÇÕES/RESULTADOS: É a parte mais densa do
resumo, na qual é apresentado as principais considerações de
cada parte do trabalho.
Geralmente constam os objetivos
específicos e as suas respostas. Podem ter de 8 a 12 linhas,
lembrando que isto não é um regra.
Exemplo: O método científico é apresentado como lastro do
sucesso prático do conhecimento científico, mas que não é visto
de forma harmônica pelos filósofos e cientistas. O positivismo de
Bacon é considerado como as primeiras investigações sobre o
método, e aqui são apresentadas suas leis e respectivamente
críticas e objeções. O falseacionismo de Karl Popper discuti que a
teoria precede a observação, que o experimento serve de
validação ou negação da idéia. Outros modelos são apresentados
no quarto capítulo, os quais julgam que o popperismo tem
limitações. No ultimo modelo discutido, a concepção moderna de
ciência, Lakatos, define a noção de programa científico de
pesquisa.
d) CONCLUSÃO: É a conclusão geral final do autor.
Exemplo: Uma teoria para ser científica deve estar em um
programa de pesquisa e este deve ser progressivo.
REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DO RESUMO
 O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e
as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens
dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do
tratamento que cada item recebe no documento original.
 O resumo deve ser precedido da referência do documento, com
exceção do resumo inserido no próprio documento.
 O resumo deve ser composto de uma seqüência de frases
concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos.
Recomenda-se o uso de parágrafo único.
 A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal
do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a
categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da
situação etc.).
 Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular.
 As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo,
antecedidas da expressão Palavras-chave, separadas entre si por
ponto e finalizadas também por ponto.
Devem-se evitar:


símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam
absolutamente necessários; quando seu emprego for
imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.
Quanto a sua extensão os resumos devem ter:
 de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses,
dissertações e outros) e relatórios técnico-cientifícos;
 de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;
 de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.
 Os resumos críticos, por suas características especiais, não
estão sujeitos a limite de palavras.
3 NORMATIZAÇÃO:
3.3





RESUMO AVULSO:
Título Tamanho 14 Caixa Alta, negrito; Sub título (se houver)
em caixa baixa.
Dois espaços simples abaixo do título e alinhado a esquerda
em fonte 12, Nome dos autores referenciado com nota de
explicação ao rodapé de pagina;
Dois espaços simples e a palavra resumo;
Em caso de resumo de texto/trabalho de autoria de outro autor
ao invés de colocar o nome do autor coloca-se a referência
bibliográfica e abaixo da palavra resumo coloca-se o nome do
estudante, referenciado em nota de rodapé o curso a faculdade.
O texto do resumo deve ser em fonte 12, espaçamento simples.
3.4
RESUMO EM TRABALHO ACADÊMICO
Ver Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos pág. 21.
VEJA MODELO DE RESUMOS EM ANEXO 1 e ANEXO 2
4 SUMÁRIO
Elemento obrigatório. É a enumeração das principais divisões, seções e
outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria
nele se sucede. ABNT/NBR 14724 (2011). O sumário é o último dos
elementos pré-textuais.
O título “SUMÁRIO” deve estar centralizado na parte superior da folha
em maiúsculo e negrito.
Os elementos que compõem o sumário são: o indicativo numérico do
capítulo ou seção, seu título e subtítulo (exatamente como são
apresentados no texto) e o número da página inicial do capítulo
correspondente. A apresentação tipográfica dos
títulos deve ser a mesma no sumário e no texto. Os indicativos
numéricos devem estar alinhados à margem esquerda e para numerálos deve-se utilizar a numeração progressiva, conforme a NBR 6024.
Deve-se incluir no sumário apenas as partes que o sucedem, ou seja,
não incluir: dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo e listas. Caso
o trabalho tenha mais de um volume, deve ser incluído o sumário de
toda a obra em todos os volumes.
5 CONSTRUÇÃO DE UMA INTRODUÇÃO
OBJETIVO e OS CONCEITOS INICIAIS (Currículo) 1§
Exemplo:
Objetivo: Analisar os conteúdos curriculares do primeiro período do
curso de Direito da Faculdade Anísio Teixeira, semestre 2014.1.
b) APRESENTAR UM CONTEXTO / CENÁRIO (análises, afirmativas,
descrições, aplicações sobre o tema) (currículo) – 3-4 §.
Falar do tema (currículo) a nível geral;
Falar do tema a nível intermediário, (um pouco de currículo do
curso Administração);
Falar do tema a nível específico/local (currículo de Administração
da FAT);
Marco histórico (Surgimento da discussão sobre o tema ou uma
data/ocorrência significativa) §
Marco teórico
(Apresentar o pensamento de
dois
autores
importantes sobre o tema).
Marco Legal (se houver) apresentar a Lei que regulamenta a
temática;
c) JUSTIFICATIVA: qual a importância? Qual a razão de fazer este
trabalho? (Acadêmica, Social e Pessoal). 1§
d) METODOLOGIA: Como será feito este trabalho? 1-2 § (pesquisa
bibliográfica, documentos oficiais (quais), análise preliminar/aprofundada)
DELIMITAR O TEMA.
e) OBJETIVOS ESPECÍFICOS/ partes do trabalho. 1§
6 REFERÊNCIAS (NBR 6023)
As referências é um elemento obrigatório do trabalho acadêmico, é
uma lista de todas as referências (livros, artigos, matérias de jornais,
textos, físicos ou digitais e etc.) consultados e citados no corpo do
trabalho. Consiste numa lista ordenada alfabeticamente de todos os
livros e materiais consultados e empregados na construção de sua
pesquisa. É o primeiro elemento pós textual.
As referências devem aparecer em folha própria, “alinhadas somente à
margem esquerda do texto e de forma que permita identificar
individualmente cada documento, em espaço simples entre linhas e
separadas entre si por espaço duplo”. (ABNT/NBR6023, 2002, p.3).
O título do trabalho deve ter destaque tipográfico (negrito, itálico ou
grifo) de cada referência e deve ser padronizado em todas as
referências. Mas convenciona-se utilizar o destaque da fonte em
negrito.
Os elementos obrigatórios das referências são:
a) Autoria. Ultimo sobrenome do autor em caixa alta procedido do
restante do nome em caixa baixa. Exemplo: QUEIROZ, Francisco
Alves de.
b) Título do trabalho: Após a autoria, em negrito. Exemplo:
Economia Informal. Em trabalhos manuscritos o destaque do
título deve ser um sublinhamento. Exemplo: Economia Informal.
Subtítulos se houverem não levam destaque, ficam após o título
precedido de dois pontos exemplo: Economia Informal: o
mercado de bebidas de Feira de Santana.
c) Local da publicação: Após o título informa a cidade de publicação
do material procedida de dois pontos (:). Exemplo: Feira de
Santana:
d) Editora: Logo após a cidade procedida de vírgula (,)
e) Ano da publicação: Logo após a editora e finaliza com um ponto.
Uma maneira simples de se construir uma referencia corretamente é
observando a ficha catalográfica que fica no anverso de uma das folhas
de rosto.
Os elementos complementares (OPCIONAIS) das referências são:
a) Número total de páginas do texto. Exemplo: (125p)
b) Intervalo de páginas estudadas, pesquisadas. Exemplo: (p.34-57)
c) Nome do título do Capitulo. Exemplo: (Capitulo 3 – Economia
subterrânea)
a) Exemplo de referência simples:
QUEIROZ, Francisco Alves de. Economia Informal. Salvador: UNEB,
2011.
TERRA, Ernani. Linguagem, língua e fala. São Paulo: Scipione, 2005.
(86p)
RAMOS, Saulo. Código da Vida: Fantástico litígio judicial de uma
família... 2 ed. São Paulo:Planeta, 2007. 485p.
Exemplo de referencia de periódicos e capítulos de livros com
autoria diferente.
Em periódicos (jornais, revistas, anais) publicações seriadas quem leva
destaque não é o titulo do artigo ou material, e sim o nome do periódico.
GOMES, Erica Barbosa. Os desafios de fazer o curso de Direito. In:
Revista Época, São Paulo: Editora Globo, v. 5 n. 235. 15 set. 2014
Em caso de capítulos de livros de tem autoria diferente do titulo principal
do livro, quem leva o destaque é o titulo da obra. Observe o exemplo:
QUEIROZ, Francisco Alves de. Os desafios da gestão escolar frente às
novas atribuições da LDB. In: BRITO, Kaio Wilker de Araujo. Gestão
escolar em foco. Salvador: Editora 3 Marias, 1999.
Observações importantes:
Dois autores
QUEIROZ, Francisco Alves de; GOMES, Erica Andrade. Gestão
escolar em foco. Salvador: Editora 3 Marias, 1999.
Três autores
BRITO, Kaio Wernek Alves de; QUEIROZ, Francisco Alves de Queiroz;
GOMES, Erica Andrade. Gestão escolar em foco. Salvador: Editora 3
Marias, 1999.
Mais de três autores:
BRITO, K. W. A. et al. Gestão escolar em foco. Salvador: Editora 3
Marias, 1999.
Referências de material eletrônico
BRITO, K. W. A. et al. Gestão escolar em foco. Disponível em:
<http://www.globo.com/g1/gestao-em-foco> Acesso em: 24 ago. 2014.
BRITO, K. W. A. et al. Gestão escolar em foco. Salvador: Editora 3
Marias, 1999. Disponível em: <http://www.globo.com/g1/gestao-emfoco> Acesso em: 24 ago. 2014.
As referencias ficam no final do trabalho, logo após as considerações
finais.
7 FICHAMENTO
O fichamento é o ato de registrar os estudos de um livro e/ou um texto.
O trabalho de fichamento possibilita ao estudante, além da facilidade na
execução dos trabalhos acadêmicos, a assimilação do conhecimento.
De acordo com diversos autores, o fichamento deve conter a seguinte
estrutura: cabeçalho indicando o assunto e a referência da obra, isto é, a
autoria, o título, o local de publicação, a editora e o ano da publicação.
Existem vários tipos básicos de fichamentos entre esses destaco o
resumo e o de citações ou transcrição.
7.3
FICHA DE RESUMO
redução de um texto a suas idéias principais, parafraseando o autor
com o intuito de compreender o texto a fim de elaborar um novo,
apresentando uma síntese das idéias do autor. Expor abreviadamente
as idéias do autor. Não se faz uso de citações.
CONCEITO: Apresentação sintética e seletiva das idéias de um
texto, ressaltando suas progressões e articulações (MEDEIROS, 2002).
OBJETIVO: Apresentar idéias ou fatos essenciais de um texto,
mantendo fidelidade ao pensamento do autor.
7.4
FICHA DE CITAÇÃO:
Consiste na reprodução fiel de textos do autor citado. A transcrição
direta exige a colocação de aspas no início e no final do texto. Se já
houver no texto transcrito expressão aspada, tais aspas devem ser
transformadas em aspas simples. Se houverem erros de ortografia ou
gráfico os mesmos devem ser transcritos da mesma forma.
Indica-se o número da página de onde foi transcrito o texto. Se houver
erros de grafia ou gramaticais, copia-se como está no original e escrevese entre parênteses.
A supressão de palavras é indicada com três pontos entre parênteses.
Supressões iniciais ou finais não precisam ser indicadas ; A supressão
de um ou mais parágrafos intermediários é indicada por uma linha
pontilhada ; Ao transcrever um texto é preciso rigor, observando aspas,
itálicos, maiúsculas, pontuação, etc. Não se deve alterar o texto de
nenhuma forma.
Elementos
Básicos de uma
ficha:
1 – Cabeçalho;
2 – Referência;
3 – Texto Fichado;
4 – Local onde se
encontra a obra;
5 – Espaço
destinado a
esquema ou plano
de idéias de quem
vai redigir;
6 – Para ser usado quando for necessário mais de uma ficha. utiliza-se
letras maiúsculas: A, B, C... e assim sucessivamente.
VEJA MODELO DE FICHAMENTOS EM ANEXOS 3
8 SEMINÁRIO (APRESENTAÇÃO ORAL)
Precisamos preparar os alunos para a exposição oral, a definição de um
roteiro organizado e metodologicamente correta contribuirá para tanto.
Dentre algumas recomendações é necessário que o aluno tenha tempo
para exposição, ou seja, se for em equipe e o tempo limitado, não
podemos mais permitir que um aluno fale 30 ou 60 segundos, é melhor
que o trabalho seja apresentado por um ou dois alunos, ou então, se dê
pelo menos 5 minutos para que cada aluno tenha condições de superar
qualquer dificuldade expor sua aprendizagem.
ESTRUTURA DE SLIDES:
1.
2.
3.
4.
Capa: titulo do trabalho, autores e instituição.
Apresentação: Tema e objetivos
Justificativa: Importância do Trabalho (social, acadêmica e pessoal)
Metodologia: como a pesquisa foi feita – recursos, mecanismos,
roteiro de atividades.
5. Referencial: Principais autores e conceitos.
6. Resultados (2, 3 ou quantos slides forem necessários para
apresentar os resultados da pesquisa, usar fotos, gráficos ou tabelas)
7. Considerações (um ou dois slides)
OBSERVAÇÕES:
 Referência Bibliográfica não precisa, vai no trabalho escrito;
 O tempo médio de fala por slide é 1,5 minuto;
9 RESENHA
Há diversas formas de se construir uma resenha crítica, em síntese o
objetivo é apresentar de maneira resumida o conteúdo de uma obra,
(livros, textos, filmes, apresentações teatrais, exposições), sua
estrutura, partes, como foi feito e seus resultados, tecendo análises
críticas sobre cada etapa. As críticas podem ser feitas à medida que se
vai expondo cada etapa ou primeiro apresenta-se a obra de maneira
resumida e depois realiza o posicionamento do resenhista, fica a gosto
do aluno, eu prefiro apresentar a obra e depois criticar.
Eu deixo algumas recomendações saudáveis para a construção de uma
boa resenha: primeiro o aluno deve fazer uma leitura sem compromisso
do texto, verificar os conceitos e objetivos do texto, conhecer o autor,
sua formação e atentar para o período que foi escrito a obra; segundo,
aprender os conceitos tratados pelo autor e se possível fazer um
paralelo com as definições clássicas destes conceitos; terceiro verificar
os métodos e as provas cientificas utilizado pelo autor para construir o
trabalho; quarto, verificar se o autor é claro quanto às especificações
dos objetivos do trabalho e se dá resposta a esses objetivos; quinto e
por fim, verificar a importância da obra para a vida prática e acadêmica.
Veja agora um rápido esquema de resenha que deve ser seguida nas
nossas disciplinas.
a) Ao topo da página o aluno coloca a referência bibliográfica do
material a ser resenhado usando as normas da NBR 6023,
b) Dá três espaços e coloca o título “RESENHA” referenciado em
nota de rodapé o objetivo do trabalho, exemplo: Trabalho
solicitado pelo Professor Dr. Zé Dias, Disciplina Economia da
Faculdade Capim Grosso.
c) Dá um espaço em seguida e coloca a palavra “por” mais um
espaço e o nome aluno seguido de referencia de nota de rodapé
apresentando-o.
d) Dá três Espaço e apresenta o autor: atuação, formação, locais de
trabalho e informações importantes, principais obras, isto é o
primeiro parágrafo da resenha.
e) A segunda etapa é apresentar a obra em forma de Resumo
Informativo: objetivo, metodologia, partes do texto, resultados e
conclusões do autor, de forma clara, objetiva e direta. Está etapa é
em média 500 palavras, dois, três parágrafos. Mas isto não é
regra.
f) A terceira etapa é realizar uma CRÍTICA dos objetivos do texto, da
metodologia, da clareza, da objetividade, da importância social e
acadêmica e da atualidade dos conteúdos, É JUÍZO DE VALOR,
mas tenha atenção para não julgar por julgar, o julgamento deve
ser embasado em pressupostos científicos e verificáveis.
g) Para Fechar a resenha com chave de ouro recomende ou não a
leitura da obra e indique outros conteúdos e autores a serem
consultados para melhor compreensão dos conhecimentos
tratados na resenha.
OBSERVAÇÃO: Uma boa resenha geralmente se faz em duas páginas
e como o resumo e o fichamento, NÃO usa-se capa e contracapa e nem
cabeçalho, é em folha direta como citado acima, com os alunos,
professores e entidades referenciados em notas de rodapé.
VEJA EXEMPLO DE RESENHA:
CASTRO, A.B. e SOUZA, F.E.P. A Economia Brasileira em Marcha
Forçada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. p. 190.
RESENHA1
Por:
Fernando Dantas Carvalho2
1 – APRESENTAÇÃO DO AUTOR
Barros de Castro, doutor em Economia pela Universidade de Campinas.
Professor Titular de Economia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro tem vasta experiência acadêmica, tendo atuado como professor
visitante em universidades do Chile, Inglaterra e Estados Unidos. Foi
consultor do IBGE, Eletrobrás, Petrobras, BNDES, sempre na área do
desenvolvimento de política industrial, sua especialidade. Principais
obras publicadas: Introdução à Economia, Uma Abordagem
Estruturalista, em Co-autoria com Carlos Lessa, 1967. , Sete Ensaios
sobre a Economia Brasileira, 1971, A Economia Brasileira em Marcha
Forçada, em co-autoria com Francisco Eduardo Pires de Souza.1985.
2 O RESUMO
Informativo em 2, 3 parágrafos (em média 300 a 500 palavras);
(Objetivo/Temática, Métodos, considerações/partes e conclusão geral)
3 A CRÍTICA
em 1, 2 parágrafos (em média 150 a 300 palavras), dos objetivos do
texto, da metodologia, da clareza, da objetividade, da importância social
e acadêmica e da atualidade dos conteúdos.
4 CONCLUSÃO
Recomendações e conclusão em 1 parágrafo.
______
1
Trabalho solicitado Trabalho solicitado pelo Professor Dr. Zé Dias,
Disciplina Economia da Faculdade Capim Grosso.
2
Graduando
de
Administração,
5
semestre.
[email protected]
10 NORMAS PARA APRESENTAÇÕES DE PAPERS E ARTIGOS
O trabalho não deve conter capas, contracapas, sumário, dedicatórias e
nem folha rosto. Não há quebra de paginas, é em texto corrido mas
pode apresentar divisões capitular.
Deve apresentar extensão de 8 a
20 páginas e estar de acordo com as NBR (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS) 6022, 6023, 6024, 6028 e 10520.
De acordo com a NBR 6022 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS), a publicação deve ser constituída por:
10.3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
a)
Título e subtítulo (se houver): devem figurar na página de
abertura do texto, separados por dois-pontos e na língua do texto.
b)
Nome(s) do(s) autor(es): acompanhado de titulação, Instituição
que representa e e-mail; essas informações devem aparecer em
nota de rodapé.
c)
Resumo na língua do texto: deve ser em um único parágrafo,
com extensão de 100 a 250 palavras, de forma objetiva.
d) Palavras-chave na língua do texto: palavras que representam os
principais assuntos tratados no texto (entre 3 a 5 palavras); devem
figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão
Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas
também por ponto.
10.4 ELEMENTOS TEXTUAIS
a)
b)
Introdução: apresenta as idéias gerais sobre o tema explanado.
Desenvolvimento: parte principal do texto, que apresenta de
forma ordenada o assunto tratado. Pode ser dividido em seções e
subseções, de acordo com o tema abordado.
c)
Conclusão ou Considerações finais: aborda os pontos
principais, de forma a fechar o texto.
10.5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
a)
Resumo em língua estrangeira: versão do resumo na língua do
texto para o idioma de divulgação internacional, utilizando as
mesmas características.
b)
Palavras-chave em língua estrangeira: versão na língua do
texto para a mesma língua estrangeira do resumo.
c)
Nota(s) explicativa(s): deve(m) ser utilizada(s) apenas para
comentários e/ou explicações que não possam ser incluídas no
texto, não para referências. Devendo ser colocadas no rodapé da
página em destaque.
d)
Referências: devem ser colocadas ao final do trabalho,
classificadas em ordem alfabética pelo sobrenome do autor, com
alinhamento à margem esquerda, entrelinhas simples e
espaçamento duplo entre elas.
11 PAPER – O QUE É E COMO FAZER
Sergio Enrique Faria
11.3 CONCEITO DE PAPER
O paper, position paper ou posicionamento pessoal é um
pequeno artigo científico a respeito de um tema predeterminado. Sua
elaboração consiste na discussão e divulgação de idéias, fatos,
situações, métodos, técnicas, processos ou resultados de pesquisas
científicas (bibliográfica, documental, experimental ou de campo),
relacionadas a assuntos pertinentes a uma área de estudo.
Na elaboração de um paper, o autor irá desenvolver análises e
argumentações, com objetividade e clareza, podendo considerar,
também, opiniões de especialistas. Por sua reduzida dimensão e
conteúdo, o paper difere de trabalhos científicos, como monografias,
dissertações ou teses.
O paper deve ser redigido com estrita observância das regras da
norma culta, objetividade, precisão e coerência. Devem ser evitadas as
gírias, expressões coloquiais e que contenham juízos de valor ou
adjetivos desnecessários. Também é preciso evitar explicações
repetitivas ou supérfluas, ao mesmo tempo em que se deve cuidar para
que o texto não seja compacto em demasia, o que pode prejudicar a sua
compreensão. A definição do título do artigo deve corresponder, de
forma adequada, ao conteúdo desenvolvido.
11.4 PROPÓSITOS DO PAPER
De um modo geral, o paper é produzido para divulgar resultados
de pesquisas científicas. Entretanto, esse tipo de trabalho também pode
ser elaborado com os seguintes propósitos:
 Discutir aspectos de assuntos ainda pouco estudados ou não
estudados (inovadores);
 Aprofundar discussões sobre assuntos já estudados e que
pressupõem o alcance de novos resultados;
 Estudar temáticas clássicas sob enfoques contemporâneos;
 Aprofundar ou dar continuidade à análise dos resultados de
pesquisas, a partir de novos enfoques ou perspectivas;
 Resgatar ou refutar resultados controversos ou que
caracterizaram erros em processos de pesquisa, buscando a
resolução satisfatória ou a explicação à controvérsia gerada.
Além desses objetivos, o paper pode abordar conceitos, ideias,
teorias ou mesmo hipóteses de forma a discutílas ou pormenorizar
aspectos. Ao produzir o artigo, o aluno inicia uma aproximação aos
conceitos e à linguagem científica que necessitará desenvolver no
momento da elaboração do trabalho de conclusão de curso.
A elaboração de artigos estimula, ainda, a análise e a crítica de
conteúdos teóricos e de idéias de diferentes autores, contribuindo para
que o aluno aprenda a sintetizar conceitos, fazer comparações, formular
críticas sobre um determinado tema à luz de pressupostos teóricos ou
de evidências empíricas já sistematizadas.
2. Elaboração do paper
Para que o conteúdo do paper seja bem trabalhado e
fundamentado sugere-se que o mesmo tenha entre 10 e 15 páginas.
Como o paper deve ser sempre fundamentado cientificamente, deve-se
utilizar no mínimo 3 autores na pesquisa.
Antes de começar a escrever o artigo,é preciso que o autor
primeiro reúna as informações e conhecimentos necessários por meio
de livros, revistas, artigos e outros documentos de valor científico. Em
seguida, deve-se organizar um esqueleto ou roteiro básico das idéias,
iniciando com a apresentação geral do assunto e dos propósitos do
artigo, seguidos da indicação das partes principais do tema e suas
subdivisões e, por fim, destacando os aspectos a serem enfatizados no
trabalho.
A elaboração deste plano é útil, em primeiro lugar, para
sistematizar a comunicação a ser feita, evitando que o autor se perca
durante a elaboração. Por outro lado, também auxilia como recurso
pedagógico para reflexão e organização lógica das idéias a serem
abordadas;
Em termos de procedimentos para a escrita de um artigo científico,
é necessário observar os propósitos do trabalho a ser elaborado.
Todavia, independente de ter propósitos distintos, o artigo científico
deve apresentar a estrutura básica que caracteriza todos os tipos de
trabalhos científicos ou acadêmicos: Introdução, Desenvolvimento e
Conclusão.
Introdução
É o primeiro contato do leitor com a obra. Deve-se, nela, fazer o
leitor entender com clareza o contexto da pesquisa, de forma didática. A
introdução do paper tem, geralmente, uma ou duas páginas e deve
abordar os seguintes elementos:
 Assunto/tema do artigo e seus objetivos;
 Justificativa do trabalho e sua importância teórica ou prática;
 Síntese da metodologia utilizada na pesquisa;
 Limitações quanto à extensão e profundidade do trabalho;
 Como o artigo está organizado.
Desenvolvimento (corpo do artigo)
O desenvolvimento é o elemento essencial da pesquisa, isto é, o
seu coração, e no geral concentra de 80 a 90 por cento do total de
páginas do relatório. Nesta etapa o aluno deverá dividir o tema em
discussão para uma maior clareza e compreensão por parte do leitor. É
preciso evitar, porém, o excesso de subdivisões, cujos títulos devem ser
curtos e adequados aos aspectos mais relevantes do conteúdo,
motivando para a leitura. Vale ressaltar que as divisões, subdivisões e
títulos do artigo não garantem a sua consistência ou importância. É
preciso que as referidas partes e respectivas idéias estejam articuladas
de forma lógica, conferindo ao conjunto a indispensável unidade
e homogeneidade.
No desenvolvimento são apresentados os dados do estudo,
incluindo a exposição e explicação das idéias e do material pesquisado,
referencial teórico (apresentação de conceitos sistematizados com base
na literatura), discussão e análise das informações colhidas e avaliação
dos resultados, confrontando se os dados obtidos na pesquisa e o
conteúdo abordado nos referenciais teóricos.
Conclusão
A conclusão apresenta as informações que vão finalizar o trabalho
buscando-se integrar todas as partes discutidas. É a dedução lógica
do estudo, na qual destacam-se os seus resultados, relacionando-os
aos objetivos propostos na introdução. Podem ser incluídas as
limitações do trabalho, sugestões ou recomendações para outras
pesquisas, porém de forma breve e sintética.
Em termo formais, a conclusão é uma exposição factual sobre o
que foi investigado, analisado, interpretado; é uma síntese comentada
das idéias essenciais e dos principais resultados obtidos, explicitados
com precisão e clareza. Assim, a leitura da conclusão deve permitir ao
leitor o entendimento de todo o trabalho desenvolvido, das
particularidades da empresa aos resultados esperados na implantação
do projeto proposto.
3. Quanto à forma de apresentação
O paper é apresentado, usualmente, seguindo se as normas
prescritas para apresentação de trabalhos acadêmicos, ressalvando se
os trabalhos preparados para eventos ou com fins de publicação em
periódicos científicos, que devem atender aos critérios e modelos
estabelecidos por seus organizadores e/ou editores. Como trabalho
acadêmico, especificamente, o paper deve estar orientado pelas normas
constantes no manual da própria faculdade, as quais são certamente
baseadas nas normas da ABNT. Na apresentação do paper, é preciso
realmente observar as orientações prescritas nos manuais, pois, caso
isso não aconteça, corre se o risco de comprometer a aprovação do
artigo.
4. Avaliação
O paper pode ser avaliado segundo inúmeros critérios,
decorrentes dos objetivos propostos pelo professor. Normalmente, os
artigos científicos são elaborados por alunos que se encontram em fase
final do curso de graduação, muito embora nada impeça que o professor
os solicite em etapas anteriores, adequando-o às possibilidades e
recursos já desenvolvidos por seus alunos.
Para a avaliação de artigos científicos, então, podem ser descritos
vários critérios, tais como:
a) Quanto ao conteúdo:
a. Clareza na apresentação dos objetivos, justificativa e
importância do artigo; Identificação dos limites do artigo
(definição do foco do artigo e dos aspectos que não serão
abordados);
b. Clareza na especificação das unidades de análise (como
por exemplo: indivíduo, organização, sociedade);
c. Demonstração de conhecimento suficiente sobre o
assunto;
d. Referencial teórico claramente identificado, coerente e
adequado aos propósitos do artigo;
e. Ausência de dispersão ou de redundância das
informações/conteúdos;
f. Apresentação de suposições (hipóteses) sustentadas em
teorias e crenças consideradas verdadeiras a partir do
paradigma do qual se originam; as suposições devem ser
claras e justificadas;
g. Coerência entre as informações e no encadeamento do
raciocínio lógico;
h. Ausência de saltos de raciocínio na passagem de um
parágrafo para outro, ou de um conceito para outro;
i. Elaboração de análise e síntese diante de conceitos
teóricos semelhantes e/ou divergentes;
j. Uso adequado de exemplos complementares para
clarificar o significado do texto;
k. Demonstração de argumentos ou provas suficientes para
apoiar as conclusões;
l. Articulação entre sugestões ou recomendações e as
discussões apresentadas no texto;
m. Originalidade e inovação do assunto abordado;
n. Postura ética no trato do tema e desenvolvimento da
análise (imparcialidade e equilíbrio).
b) Quanto à forma:
a. Atendimento aos objetivos propostos;
b. Objetividade, precisão e coerência na escrita do texto;
c. Uso fiel das fontes mencionadas no artigo, com a correta
relação com os fatos analisados;
d. Uso/seleção
de
literatura
pertinente
à análise;
Linguagem acessível;
e. Unidade e articulação do texto (encadeamento lógico);
f. Elementos de transição entre parágrafos adequados ao
sentido e à lógica dos conteúdos;
g. Afirmativas
unívocas,
sem
duplo
sentido;
Coerência e padronização dos termos técnicos;
Observância
das
regras
da
norma
culta;
Uso correto de citações devidamente referenciadas;
h. Adequação do título ao conteúdo;
i. Resumo claro e informativo;
j. As normas técnicas de apresentação de trabalhos
acadêmico científicos determinadas são respeitadas?
O artigo pode ser rejeitado tanto pelo acúmulo de pequenas falhas
em diversos critérios quanto pelo número excessivo de falhas em um
mesmo critério
12 RELATÓRIO TÉCNICO
Segundo o Aurélio (2014) é uma exposição escrita em que se
descrevem todos os fatos de uma gerência, os dados colhidos numa
sindicância, os trabalhos de uma comissão e etc.¨. A NBR 10719
regulamenta a construção de relatórios técnicos científicos, a qual cita
que é um documento formal que descreve os objetivos, as etapas, os
procedimentos e os resultados de uma pesquisa científica e/ou técnica.
(SENAC, 2012).
Os relatórios técnicos são muito solicitados, tanto na vida
acadêmica, quanto no exercício profissional. Na faculdade utiliza-se
muito os relatórios para atividades avaliativas do curso.
Exemplos:
 Relatório de Estágio;
 Relatório de Visita de Campo e ou Técnica;
 Relatório de Eventos;
 Relatório de Pesquisa;
 Relatório de Viagens;
 Relatório de Trabalho e etc.
Os relatórios técnicos científicos obedecem às mesmas normas
definidas para trabalhos acadêmicos pela ABNT, NBR 14724:2011,
observe;
Nos pré textuais a estrutura obrigatória é a mesma.
CAPA
CONTRACAPA/FOLHA DE ROSTO
FOLHA DE APROVAÇÃO
RESUMO
SUMÁRIO
Nos textuais a introdução, apresentação e desenvolvimento são
um pouco diferentes, observe modelo em Anexo.
ANEXO I: MODELO DE RESUMO AVULSO DE AUTORIA PRÓPRIA
POLÍTICAS PÚBLICAS E A INFORMALIDADE: o caso do microempreendedor individual na feira livre de Cruz das Almas.
Edilma Tenório1
Francisco Alves de Queiroz2
RESUMO
Este trabalho analisa a efetividade da política pública, o Simples
Nacional, em atingir aos seus objetivos de reduzir a informalidade e
melhorar o ambiente de negócios dos micro-empreendedores e
empreendedores individuais. É um estudo caso numa abordagem
descritiva no mercado da feira livre de Cruz das Almas (BA). Discuti os
conceitos de trabalho informal e produz dados sistemáticos do objeto
contribuindo para a análise do programa Simples Nacional. A pesquisa
descreve a realidade de como se apresenta a atividade informal e as
relações e percepções que este trabalhadores tem com as políticas
publicas. O delineamento da pesquisa será um estudo de caso
desejando proporcionar uma visão global do problema, estudar as
características da população e identificar possíveis fatores que
influenciam e são influenciados na população alvo quanto à
informalidade e o Simples Nacional. O objeto será exposto em uma
natureza empírico-teórica em um tipo abordagem quali-quantitativa com
o uso de recursos estatísticos, realizar-se-á um estudo amostral
estratificado e aleatório. Por meio de pesquisa bibliográfica foram
realizados estudos conceituais da informalidade com base nas correntes
de cientistas sociais, sociólogos e economistas em livros e artigos
contemporâneos sobre as temáticas; e concluiu-se a construção teórica
com uma pesquisa documental da legislação sobre as políticas de
inclusão social do trabalho publicado nos diários oficiais. A primeira
constatação da pesquisa é que a informalidade é algo inerente,
integrado e necessário ao sistema capitalista, que os governos precisam
encontrar instrumentos de desenvolvimento e convivência ao invés de
1
Graduando em administração pela Faculdade Maria Milza (FAT), [email protected].
Mestrando em Políticas Públicas (UNEB), Especialista em Políticas Públicas e Economista (UEFS). Professor
de Economia Brasileira da Faculdade Maria Milza. [email protected].
2
procurar a erradicação, pois isto não é possível. Essa pesquisa
apresentará 3 capítulos: Primeiro foi feito uma análise histórica e
contextualizada do conceito de informalidade procurando as origens
mais profundas do conceito. Segundo procurou-se compreender a
informalidade na feira livre, suas relações, opções e caracterizou-se um
perfil sócio econômico da população. Por fim apresenta os dados
coletados nos formulários de forma sistematizada e as análises que
mensuram a efetividade do Simples Nacional na feira livre de Cruz das
Almas.
Palavras chave: Trabalho. Informalidade. Política pública.
ANEXO 2: MODELO DE RESUMO AVULSO DE AUTORIA DE
OUTREM.
QUEIROZ, Francisco Alves de. A Economia Informal e o Sistema
Produtivo Capitalista. Feira de Santana: UEFS. Set. 2006. p. 50-95.
RESUMO1
Por:
Edilma Tenório2
Este trabalho analisa a efetividade da política pública, o Simples
Nacional, em atingir aos seus objetivos de reduzir a informalidade e
melhorar o ambiente de negócios dos micro-empreendedores e
empreendedores individuais. É um estudo caso numa abordagem
descritiva no mercado da feira livre de Cruz das Almas (BA). Discuti os
conceitos de trabalho informal e produz dados sistemáticos do objeto
contribuindo para a análise do programa Simples Nacional. A pesquisa
descreve a realidade de como se apresenta a atividade informal e as
relações e percepções que este trabalhadores tem com as políticas
publicas. O delineamento da pesquisa será um estudo de caso
desejando proporcionar uma visão global do problema, estudar as
características da população e identificar possíveis fatores que
influenciam e são influenciados na população alvo quanto à
informalidade e o Simples Nacional. O objeto será exposto em uma
natureza empírico-teórica em um tipo abordagem quali-quantitativa com
o uso de recursos estatísticos, realizar-se-á um estudo amostral
estratificado e aleatório. Por meio de pesquisa bibliográfica foram
realizados estudos conceituais da informalidade com base nas correntes
de cientistas sociais, sociólogos e economistas em livros e artigos
contemporâneos sobre as temáticas; e concluiu-se a construção teórica
com uma pesquisa documental da legislação sobre as políticas de
inclusão social do trabalho publicado nos diários oficiais. A primeira
constatação da pesquisa é que a informalidade é algo inerente,
1
2
Atividade solicitada pelo Prof. Francisco Queiroz. Disciplina Economia. Semestre 2014.2. Turma N01.
Graduando em administração pela Faculdade Maria Milza (FAT), [email protected].
integrado e necessário ao sistema capitalista, que os governos precisam
encontrar instrumentos de desenvolvimento e convivência ao invés de
procurar a erradicação, pois isto não é possível. Essa pesquisa
apresentará 3 capítulos: Primeiro foi feito uma análise histórica e
contextualizada do conceito de informalidade procurando as origens
mais profundas do conceito. Segundo procurou-se compreender a
informalidade na feira livre, suas relações, opções e caracterizou-se um
perfil sócio econômico da população. Por fim apresenta os dados
coletados nos formulários de forma sistematizada e as análises que
mensuram a efetividade do Simples Nacional na feira livre de Cruz das
Almas.
Palavras chave: Trabalho. Informalidade. política pública.
ANEXOS 3 – MODELO DE FICHAMENTOS
FICHAMENTO RESUMO
Direito:Poder Jurisdicional
1
KHENAIFES, Wahib Ibrahim. O Monopólio do Poder
A
Jurisdicional. Monografia, Rio de Janeiro, 2003. 25 p.
Obra que trata da questão do monopólio do poder jurisdicional no
mundo jurídico, envolvendo aspectos relevantes no que diz respeito à
cidadania. Aborda os conceitos e as finalidades da jurisdição, além de
apresentar uma discussão acerca da justiça e igualdade.
Para o estudo sistemático das questões que envolvem o tema, o autor
recorre à teoria da justiça como equidade proposta por John Rawls em
Uma Teoria da Justiça.
Em síntese, a obra envolve as precariedades que ocorrem no Estado, as
crises sofridas pelo poder judiciário, além de apresentar as alterações
ocorridas nos diversos conceitos de direito civil e comercial. Um outro
enfoque dado se refere ao fenômeno da globalização aliado à tentativa
de se criar um Estado eficiente, visto que desta forma há possibilidade
de ocorrer o surgimento de alternativas mais econômicas e ágeis,
objetivando auxiliar a sociedade na busca de soluções para os seus
conflitos.
www.monografiasonline.com.br/downloads/fichamento.doc
FICHAMENTO CITAÇÃO (MODELO)
GARIMPO
MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e
garimpeiros em Patrocínio
Paulista. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e
Ciências Humanas, 1978,
158 p.
“Entre os diversos tipos humanos característicos existentes no Brasil, o
garimpeiro apresenta-se, desde os tempos coloniais, como um
elemento pioneiro, desbravador e, sob certa forma, como agente de
integração nacional.” ( p.7 ).
“Os trabalhos no garimpo são feito, em geral, por homens, aparecendo
a mulher muito raramente e apenas no serviço de lavação ou escolha
de cascalho, por serem mais suaves do que o de desmonte.” (p. 26 ).
“ ... Indivíduos ( os garimpeiros ) que reunidos mais ou menos
acidentalmente continuavam a viver e trabalhar juntos. Normalmente
abrangem indivíduos de um só sexo (...) e sua organização é mais ou
menos influenciada pelos padrões que já existem em nossa cultura para
agrupamentos dessa natureza.” ( p. 47 ). (LINTON, Ralph. O homem:
uma introdução à antropologia. 5ª ed. São Paulo: Martins, 1965, p.
111).
“O garimpeiro (... ) é ainda um homem rural em processo lento de
urbanização, com métodos de vida pouco diferentes dos homens da
cidade, deles não se distanciando notavelmente em nenhum aspecto:
vestuário, alimentação, vida familiar.” ( p. 48 ).
“A característica fundamental no comportamento do garimpeiro (... ) é a
liberdade.” ( p. 130 ).
http://www.monografiasonline.com.br/fichamento.asp
ANEXO 4: MODELO DE RESENHA AVULSA DE AUTORIA DE
OUTREM.
CASTRO, A.B.; SOUZA, F.E.P. A Economia Brasileira em Marcha
Forçada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
RESENHA1
Por:
Francisco Alves de Queiroz2
1 – Apresentação do Autores
Barros de Castro, doutor em economia pela Universidade de Campinas.
Professor Titular de Economia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro tem vasta experiência acadêmica, tendo atuado como professor
visitante em universidades do Chile, Inglaterra e Estados Unidos. Foi
consultor do IBGE, Eletrobrás, Petrobras, BNDES, sempre na área do
desenvolvimento de política industrial, sua especialidade. Principais
obras publicadas: Introdução à Economia, Uma Abordagem
Estruturalista, em Co-autoria com Carlos Lessa, 1967. , Sete Ensaios
sobre a Economia Brasileira, 1971, A Economia Brasileira em Marcha
Forçada, em co-autoria com Francisco Eduardo Pires de Souza. 1985.
Francisco Eduardo Pires de Souza, Pós-Doutor. London School of
Economics and Political Science, LSE, Grã-Bretanha. Também tem
vasta experiência acadêmica, Professor da Universidade Federal do Rio
de Janeiro. Principais obras publicadas: Economia Monetária e
Financeira: Teoria e Política, A Economia Brasileira Em Marcha
Forcada.
2 – Capitulo I - Ajustamento X Transformação da Economia
Brasileira. Barros de Castro.
Os autor apresenta a experiência brasileira de ajustamento: descreve,
interpreta, questiona e caracteriza as mudanças ocorridas na economia
brasileira em meados da década de 80. Nesta discussão descreve os
1
2
Trabalho solicitado pelo prof. Rosevaldo de Jesus.
Economista, professor de Metodologia Aplicada a Ciências Sociais da FAT e da FADBA.
fenômenos da economia, as intervenções e interpretações do estado, o
que julga confusas e falsas. Correlaciona os fatos ocorridos no início da
década de 80 com os fatos econômicos ocorridos em 1974, o que vem a
chamar de racionalidade econômica de 1974 – Apresenta como se deu
a deterioração dos termos de intercâmbio, substituição das importações
do período e as prioridades do governo – tendência a fomentar
acumulação de capital industrial. trata do tema desenvolvimentismo e
sua relação com a “fracassada estratégia social”.
Faz todo approach teórico demonstrando o funcionamento das relações
comerciais, da queda de ritmo de crescimento da economia e as
influências das crises do petróleo. Define como inconsistente a política
econômica de Delfim Neto em 1979. E, Conclui este ponto com a
convicção que o ocorrido no Brasil constitui um ajuste recessivo, e
caracteriza a interpretação feita do passado como um equívoco, que
este, vem a prejudicar as perspectivas no período que se abre.
Os fenômenos econômicos são definidos como mutantes,
principalmente nos países de desenvolvimento tardio. Traz relações
destas economias com a de outros países, como também explicita as
políticas econômicas exercidas por cada governo brasileiro assim como
o referencial teórico de cada ministro da fazenda do período.
3 – capitulo II – Metamorfoses do Endividamento Externo – Pires de
Souza.
Pires observa o crescimento acentuado da dívida 1974-1978 até se
estabilizar em 1984. Dando seqüência a Barros de Castro,
referenciando-se a Kaleck, Simonsen, Keynes, Idéias cepalínas e outros
autores, o autor utiliza ainda vários dados extraídos do Banco Central,
relatórios da SEPLAN, IBGE, e do Ministério de Governo. Contextualiza
historicamente a dívida, faz balanço comparativo, até meados da
década de 80 e na segunda metade da década de 80 e conclui
caracterizando a transferência de recursos ao exterior.
Para completar os recursos domésticos e elevar a formação de capital
os países subdesenvolvidos justificam a absorção de capitais externos –
teoria da dinâmica do endividamento: gerar poupança a um nível
superior ao investimento. Primeiro estágio da dívida: insuficiência de
poupança. O choque do petróleo e a crise internacional muda a
percepção deste fenômeno. Mutação dos fenômenos, a justificativa da
dívida: de insuficiência de poupança vai a, financiar o déficit no balanço
de pagamentos e, em 80, com Delfim Neto, o enfoque volta a ser a
poupança. O autor apresenta as linhas da política econômica brasileira
até chegar ao exercício das altas taxas de juros reais, que, seria para
incentivar a poupança e acaba por desestimular o investimento:
superávit no balanço de pagamentos com recessão. A poupança cai e o
investimento mais ainda. Trata também a relação externa e suas
influências internas.
Concordando com diversos autores, concluiu que a grande massa de
dívida contraída para financiar as importações, requeridas pelo
desenvolvimento acelerado (crescimento a qualquer custo) foi
desnecessária. Identificando com clareza a mutação dos fenômenos,
ano a ano, deste período, ver a incapacidade administrativa dos
governos perante a estagnação que se dava, sempre com uma
característica nova. A população, os efeitos: recessão, estrangulamento,
déficits, altas de juros, que se acentua ainda mais no colapso do
mercado de créditos internacionais.
A dívida e seu papel na segunda metade da década de 80 - a dívida
externa não é mais um obstáculo ao crescimento, identifica agora o
cenário internacional. Apresenta de forma bem evidente fatores
macroeconômicos: PIB, Transações Correntes, PNB, Exportação,
importação, Política Cambial e Taxa Juros.
O autor chega a conclusão do seu trabalho, utilizando forte arcabouço
gráfico, apresenta as Transferências Externas, pagamento da dívida.
Identifica o quanto o bom momento externo falseia a realidade interna
do Brasil, discutindo o impacto macroeconômico pela ótica do Balanço
de Pagamentos. O esforço de pagamento da dívida recai sobre o
trabalho - reduzindo a competitividade com a produção externa.
4 – Comentário Crítico.
Os autores trazem de forma clara e numa nova perspectiva uma
explicação da evolução econômica do Brasil desde a crise do "milagre"
até os momentos que antecederam a fase dos pacotes de estabilização
econômica. Nesta obra eles descrevem a recente história econômica
brasileira, que consegue, por vezes ludibriar os observadores mais
atentos - o processo inflacionário do pré e do pós-64, o "milagre" e sua
crise, o retorno à estabilidade, a recessão de 1983 e a retomada do
crescimento.” É uma produção literária de fácil leitura, bem ilustrada
gráfica e matematicamente; recheada de análises e críticas conjunturais
distribuída numa lógica que evidencia approach teórico dos autores. É
uma leitura necessária aos estudiosos que pretendem compreender o
funcionamento dos mercados e das políticas públicas no âmbito da
macroeconomia brasileira nos dias atuais.
Recomendo a leitura desta obra, pois ela contribui para a compreensão
da história do desenvolvimento econômico brasileiro, um
importantíssimo recorte temático que se completará com a leitura de
Francisco Oliveira, com o livro uma Crítica a Economia Brasileira, no
debate sobre o desastroso papel dos governos brasileiros na construção
da miséria deste país.
REFERENCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: artigo em
publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e
documentação, Referências: Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e
documentação, Resumo: Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
GIL, Antonio Carlos. Como Elabora Projetos de Pesquisa. 4. ed. Rio de Janeiro:
Atlas. 2002.
AURELIO.
Dicionário
Online
de
Português.
Disponível
em:
<http://www.dicionariodoaurelio.com/RELAT%C3%93RIO>. Acesso em: 16 set.
2014.
SENACRS. Manual para elaboração de relatório técnico/científico: conforme a
NBR10719:2011. Porto Alegre, SENAC, 2012.
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Paper – O que é e como fazer - Professor Francisco Queiroz