Antiguidade Clássica Grécia e Roma Disciplina História da Arte Turma 1º período de Comunicação Social – UFES Prof. Ellen Assad Arte no tempo. Fonte: Manuel Bendala Saber ver a arte grega. Aula 13/09/07 Pré-História geral Antiguidade Oriental → Antiguidade Clássica A arte da Grécia antiga – Arte Helênica • • • • Grécia antropocêntrica Realismo Exaltação da beleza humana, destacando a perfeição de suas formas Racionalista - refletindo em suas manifestações as observações concretas dos elementos que envolvem o homem. Arte Grega Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. E mesmo seus deuses possuíam virtudes e defeitos. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente – hedonismo. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem - “a medida de todas as coisas”. • Homero compõe a Ilíada e a Odisséia • Começam as olimpíadas • Início das colonizações • Início do caminho democrático para a Pólis – denominação do conjunto do território e da comunidade que vive em seu território – geralmente pequeno (pólis – cidade – mas em outra escala) Ápice – séc. V a.C. • Desenvolvimento da pólis • Final da guerra entre Esparta e Atenas • Várias guerras culminando com a morte de Alexandre. Iniciando um período chamado helenístico. • As cidades que eram restritas a estreitos limites romperam os limites da pólis numa época marcada pelo universalismo em função das grandes colonizações. Arquitetura e Urbanismo Projetos e assentamentos segundo um traçado de ruas regulares e espaços públicos e privados bem definidos – nítida separação de áreas habitacionais. Ágora – atividades públicas – reuniões, comércio, festas... Arquitetura como escultura • O templo possui valores escultóricos, preocupação como o exterior. • Ordens clássicas – dórica, jônica e coríntia. • Templos – templos construídos em pedras mas buscando leveza de ornamentos. O fato de serem politeístas e de acreditarem na semelhança entre deuses e homens, criou uma expressão religiosa singular no Mundo Grego, sendo que os templos dos mais variados deuses se espalharam por todas as cidades gregas. • Os edifícios públicos também têm importância arquitetônica e refletem as transformações políticas vividas pelas principais cidades gregas, como Atenas. • A utilização de colunas de pedra é uma das características marcantes da arquitetrua grega, sendo responsável pelo aspecto monumental das construções. Templo de Atena Niké. Fins do século V a.C. Atenas. É de certa forma a antítese do Partenon. Em seu tamanho diminuto, impõem-se as formas do delicado jônico, a elegância de suas colunas, o primoroso acabamento dos elementos arquitetônicos e de sua ornamentação escultórica. A ordem jônica representa a graça e o feminino. A ordem dórica traduz a Paternon de Atenas forma do homem – o masculino -Os templos gregos eram sempre construídos sobre uma base de 4 degraus. - Simetria entre o pórtico de entrada e dos fundos. - Totalmente em mármore – séc. V a.C. Coluna Dórica Coluna Jônica Coluna Coríntia O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e cerimônias gregas como, por exemplo, a festa em homenagem ao deus Dionísio (deus do vinho e das festas). Nesta festa, os jovens dançavam e cantavam dentro do templo deste deus, oferecendo-lhe vinho. Com o tempo, esta festa começou a ganhar uma certa organização, sendo representada para diversas pessoas. A tragédia e a comédia. Ésquilo e Sófocles são os dramaturgos de maior importância desta época. A ação, diversos personagens e temas cotidianos foram representados nos teatros gregos desta época. Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens Ginásios, edifícios destinados à cultura física – culto ao corpo Olimpíadas: Realizavam-se em Olímpia, cada 4 anos, em honra a Zeus. Os primeiros jogos começaram em 776 a.C. As festas olímpicas serviam de base para marcar o tempo. Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia – democracia. O que mais sobressai da arquitetura grega é: a ordem (a que cada edifício pertence); a harmonia das suas proporções: os edifícios não são excessivamente grandes; são construídos à dimensão humana; o equilíbrio do conjunto apesar da natureza geométrica da planta; a delicadeza da decoração: presente no canelado das colunas, no adorno dos capitéis, nos relevos dos frisos e do frontão, assim como na utilização de cores garridas que dão luz, brilho e alegria ao conjunto. A Escultura Grega • O apogeu da escultura também ocorreu no período clássico – século V a.C. • As obras ganharam mais realismo • A escultura foi largamente desenvolvida na período clássico tanto que posteriormente os romanos dedicaram-se a reproduzí-las. • Naturalismo e organicidade – não se trata de realismo – não reproduz totalmente a natureza mas parte dela procurando enobrecê-la, “aperfeiçoá-la”. • Mobilidade – suprimindo a rígida frontalidade inicial corpo em repouso com uma virtual mobilidade. Inicialmente – Kouros (homem jovem) – influencia da escultura egípcia. Em mármore eram coloridas “sorriso arcaico”. Ponto de Partida de uma cuidadosa investigação sobre a conformação do nu, a postura, as proporções, as relações entre os diferentes membros e entre a estátua e o ambiente. Discóbulo de Miron – século V a.C. Evoluindo para a liberdade total de representação do corpo e da anatomia. Escultura Feminina • Estilo dos “panos molhados.” Representação do homem forte – poder Corpo quente Corpo em movimento Afrodite Krítios e Nesiotes: Grupo dos Tiranicidas. Cerca de 477-476 a.C. Cópia romana. Nápoles. Museu Nacional Grupos escultóricos e relevos • ornamentação de templos e outros edifícios religiosos. • No Paternon – decoração escultórica.