INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Pensamento Econômico Neoclássico
Prof. Ms. Rodrigo Tavarayama
Curso: Sistemas de Informação
27/08/2012
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Pensamento Econômico
Neoclássico
• Os teóricos do pensamento neoclássico
que merecem destaque é Alfred
Marshall e John Maynard Keynes. A
teoria neoclássica teve desde o seu
inicio o objetivo de mostrar o
funcionamento do mercado.
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• Segundo a teoria neoclássica o homem
saberia por meio da racionalidade,
equilibrar seus ganhos e
consequentemente seus gastos, ou
seja, a economia convergiria sempre
para um ponto de equilíbrio, atingindo
um nível de pleno emprego dos fatores
de produção.
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Alfred Marshall (1842-1924)
• Economista inglês foi um
dos grandes fundadores da
teoria Neoclássica no século
XIX, procurou reunir em seu
estudo, as teorias da oferta e
da demanda, da utilidade
marginal e dos custos de
produção, seu método
tornou-se muito conhecido e
famoso, sendo adotado pela
Inglaterra, e é considerado
um dos principais
intelectuais da chamada
Revolução Marginalista.
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• Ao contrário de Smith e Ricardo que
consideravam que o valor de um
produto deveria ser em relação aos
seus custos de produção, por exemplo,
se uma mercadoria A que custa o dobro
para ser produzida do que uma
mercadoria B, o preço da mercadoria A
deveria ser o dobro do valor da B,
sendo assim teríamos: A= Bx2.
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Exemplos da teoria marginal
• A água é um bem essencial a vida e
possui um valor barato, porém
acessível. O diamante é supérfluo e
escasso.
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O que é utilidade?
• Teoria marginal: O valor da utilidade
marginal se define como sendo o valor,
para o consumidor, representado por
uma unidade adicional de alguma
mercadoria.
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Lei geral da demanda
• A demanda ou procura pode ser definida
como sendo a quantidade de determinado
bem ou serviço que os consumidores
desejam adquirir.
• O preço (valor) de um bem ou serviço é
fixado levando em consideração a relação
entre a procura e a necessidade do
consumidor final e, ainda, os custos gerados
na fabricação e o tempo gasto em sua
produção.
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Formação do preço: oferta e
procura
• Quanto maior for à procura por um bem ou serviço a tendência
é que os preços aumentem;
• Quanto menor for à procura por um bem ou serviço a tendência
é que os preços abaixem;
• Quanto menor for à oferta por um bem ou serviço a tendência é
que os preços aumentem;
• Quanto maior à oferta de um bem ou serviço e pouca procura a
tendência é que os preços abaixem;
• Quando a quantidade de oferta e procura por um bem ou
serviço, estão niveladas, a tendência é que os preços se
estabilizem, ou podemos dizer que o mercado está em
equilíbrio
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Joseph Alois Schumpeter (1883-1950)
• Joseph Alois Schumpeter, em
seu livro "Teoria do
Desenvolvimento Econômico",
defende um pensamento bem
particular sobre o que ele
chamou de "fenômeno
fundamental" do
desenvolvimento. Procurando
desviar-se da simples história
econômica e da parte estática
da teoria, a saber, o fluxo
circular, Schumpeter relacionou
o processo de desenvolvimento
econômico a mudanças
endógenas e descontínuas na
produção de bens e serviços.
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• A razão, segundo o
autor, para que a
economia saia de um
estado de equilíbrio e
entre em um boom
(processo de expansão)
é o surgimento de
alguma inovação, do
ponto de vista
econômico, que altere
consideravelmente as
condições prévias de
equilíbrio.
• "(...) o novo é apenas o
fruto de nossa
imaginação. Levar a
cabo um plano novo e
agir de acordo com um
plano habitual são
coisas tão diferentes
quanto fazer uma
estrada e caminhar por
ela." (Schumpeter)
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• destaca-se a figura do empreendedor (ou
empresário shumpeteriano) como agente
fundamental do processo de
desenvolvimento econômico.
• Schumpeter, em sua análise, estabelece,
desde o início, as bases sob as quais atua o
mecanismo econômico. São elas: a
propriedade privada, a divisão do trabalho e
a livre concorrência.
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•
1) Introdução de um novo bem . ou seja, um bem com que os consumidores
ainda não estejam familiarizados . ou de uma nova qualidade de um bem. 2)
Introdução de um novo método de produção, ou seja, um método que ainda
não tenha sido testado pela experiência no ramo próprio da indústria de
transformação, que, de modo algum, precisa ser baseado numa descoberta
cientificamente nova, e pode consistir também em nova maneira de manejar
comercialmente uma mercadoria. 3) Abertura de um novo mercado, ou seja, de
um mercado em que o ramo particular da indústria de transformação do país
em questão não tenha ainda entrado, quer esse mercado tenha existido antes ou
não. 4) Conquista de uma nova fonte de matérias-primas ou de bens
semimanufaturados, mais uma vez independentemente do fato de que essa
fonte já existia ou teve que ser criada. 5) Estabelecimento de uma nova
organização de qualquer indústria, como a criação de uma posição de
monopólio (por exemplo, pela trustificação) ou a fragmentação de uma
posição de monopólio.
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David Hume (1711-1776)
•
•
•
Empirista
Teoria quantitativa da moeda:
defende que o nível dos preços
é determinado pela quantidade
de moeda em circulação, e pela
sua velocidade de circulação.
A teoria quantitativa da moeda,
traduz pela equação MV=PY. Em
que PY é o rendimento nominal
(o preço, denotado por P,
multiplicado por Y vezes), M a
quantidade de moeda vezes a V
que é a velocidade de circulação
(considerado dependente de
fatores institucionais).
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John Keynes (1883- 1946)
• Grande depressão –
1930 – as políticas
econômicas daquele
momento não
funcionavam mais. não
existe forças de autoajustamento na
economia, por isso se
torna necessário a
intervenção do Estado
na Economia.
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Teoria Geral de Keynes
• Teoria Geral de
Keynes: inverso da Lei
de Say, não existe
mecanismo que auto
regule a economia.
• Defende a intervenção
do Estado na
Economia.
• Demanda Efetiva
• Comportamento do
Investidor
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• Ao defender o intervencionismo do
Estado na Economia Keynes não
pensou em destruir o sistema capitalista
de produção, mas ao contrário, ele era
um defensor do capitalismo, o seu
objetivo era o aperfeiçoamento do
sistema unindo o Estado e a iniciativa
privada.
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• De acordo com o economista John Keynes
para se compreender uma economia era
preciso observar as seguintes variáveis: os
níveis de consumo e investimento do
governo, das empresas e dos consumidores.
O autor entendia que se as empresas
investissem menos acabaria ocorrendo uma
retração da economia e essa seria um alerta
para uma suposta crise.
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Modelo Keynes na economia
brasileira.
• Cada vez mais observamos a
importância e necessidade do
empresariado investir no
desenvolvimento da economia
brasileira.
• Desatar “Nós” ou “Gargalos”.
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• “…o investidor a longo prazo é aquele que melhor
serve o interesse público e é o que, na prática,
incorre em maior crítica, ao passo que os fundos de
investimento são manejados por comissões e
bancos, pois, em essência, sua conduta é excêntrica,
inconvencional e temerária aos olhos da opinião
média. Se obtêm êxito, isso apenas confirmará a
crença geral na sua temeridade; se, no final das
contas, sofre reverses momentâneos, poucos serão
os que dele se compadecerão. A sabedoria universal
indica ser melhor para a reputação fracassar junto
com o mercado do que vencer contra ele”.
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Institucionalistas e marxistas
• Criticam a abordagem pragmatista
(prática) da ciência econômica que não
considera os elementos históricos e
sociais, o que levaria a uma visão
descontextualizada e distorcida da
realidade.
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Institucionalistas
• Os norte-americanos Thorstein Veblen
(1857-1929) e John Kenneth Galbraith,
são considerados os dois grandes
expoentes do pensamento
institucionalista, suas críticas residiam
no fato de que as teorias econômicas
não incorporavam as instituições
sociais em suas análises;
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Thorstein Veblen (1857-1929)
• Sociólogo e economista
americano nascido em
Valders, no estado de
Wisconsin, Estados
Unidos, fundador da
escola institucional de
economia, que
compreende o sistema
econômico como um
todo, com ênfase em
suas instituições.
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John Kenneth Galbraith (19082006)
•
Economista canadenseestadunidense, para Galbraith é
preciso haver forças
econômicas opostas para que
não se produzam
concentrações de poder em
forma de monopólios e
oligopólios, para ele o poder
dos sindicatos é inerente ao
sistema. O autor ainda é
defensor da idéia de que a
fraqueza dos Estados Unidos
estaria no gasto exagerado em
bens pessoais e não em bens
públicos.
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Marxistas
• A economia interage
com os fatos históricos
e sociais – dialética e
materialismo histórico.
• teoria valor-trabalho
• mais valia.
• Aspecto político
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Karl Marx
• Karl Heinrich Marx foi um filósofo, cientista político, e
socialista revolucionário muito influente em sua
época, até os dias atuais. É muito conhecido por
seus estudos sobre as causas sociais. Teve enorme
importância para a política européia, ao escrever
o Manifesto Comunista, juntamente com Friedrich
Engels, que deu origem ao “Marxismo”, citado
adiante. Foi um ativista do movimento operário
europeu, no chamado International Workingmen’s
Association (IWA), também conhecido como First
International.
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Marxismo
•
O marxismo se baseia no materialismo •
e o socialismo científico, constituindo
ao mesmo tempo uma teoria geral e o
programa dos movimentos operários.
Em razão disso, o marxismo forma uma
base de ação para estes movimentos,
porque eles unem a teoria com a
prática. Para os marxistas, o
materialismo é a arma pela qual é
possível abolir a filosofia como
instrumento especulativo da burguesia •
(o Idealismo) e fazer dela um
instrumento de transformação do
mundo a serviço do proletariado (força
de trabalho). Este conceito tem duas
bases: o materialismo dialético e o
materialismo histórico.
O primeiro coloca a
simultaneidade da matéria e do
espírito, e a constituição do
concreto por uma evolução
concebida como “desenvolvimento
por saltos, catástrofes e
revoluções”, causando uma
evolução em um grau mais alto,
graças a “negação da negação”
(dialética).
O materialismo histórico coloca
que a consciência dos homens é
determinada pela realidade social,
ou seja, pelo conjunto dos meios
de produção, base real sobre a
qual se eleva uma super estrutura
jurídica e política e à qual
correspondem formas de
consciência social determinada.
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Escola Institucionalista
• Institucionalistas
• Criticam a teoria econômica pelo fato de não
incorporarem em suas análises as
instituições sociais.
• Dão ênfase nos usos e costumes sociais
como fenômenos explicativos da atividade
econômica, ele é considerado o fundador da
escola institucionalista do pensamento
econômico – as analises não incorporam as
instituições sociais.
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Atividade
• Baixe o documento do link abaixo e responda:
• http://www.scielo.br/pdf/ea/v12n34/v12n34a19.pdf
• O texto A lógica da economia global e a exclusão social, é
do autor Gilperto Dupas, trabalha a questão da exclusão social,
as interferências do sistema capitalista de produção nas
relações de produção, discute o papel do Estado nessa nova
era global e a questão da geração de empregos. Redija um
texto abordando os principais pontos trabalhados pelo autor.
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