Por: NASCIMENTO, J.B. http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 www.cultura.ufpa.br/matematica/?pagina=jbn, Fev/10 INTRODUÇÃO CURVAS E SUPERFÍCIES se inserem e determinam fenômenos tão dispares, tais como: diagnóstico médico por imagem e expressões artı́sticas e culturais. Portanto, um tema de profunda relevância e um campo fascinante para o educacional e diversos ramos da Matemática. Já a visão, como sentido humano e não como uma mera resultante do olhar, precisa ser contemplada e focalizada nas ações educativas. Por isso, enseja atitudes educacionais que desenvolvam habilidades e competências que se associem com esta. Dessas, são mais urgentes as que contribuem no desenvolvimento da visualização das CURVAS E SUPERF ÍCIES, especialmente de objetos tridimensionais. Vale lembrar: o objetivo maior da educação é identificar e desenvolver manifestações humanas que valorizam o educando como ser social. Preceituamos que o quanto mais evolui um fato cientı́fico o menos tarde possı́vel prescinde abordá-lo. E, a evolução que o tema proposto tem apresentado nos últimos anos, tanto por manifestações culturais quanto por métodos teóricos e computacionais, é um dos mais significativos da Matemática. Já o interessante é que este tema pode ser tratado através de atividades simples, tais como: dobraduras, montagens de peças, modelagem com massa, pinturas, bolhas de sabão, jogo de sombra e luz, filmes, etc. No entanto, assim como tudo em educação, o simples da atividade não dispensa, pelo contrário requer mais ainda, uma formação mais aguçada. Pois, tais atividades precisam de direcionamento e objetividade para que os conceitos matemáticos, e cientı́fico em geral, não se percam, quiçá sofram distorções. Ou seja, as atividades aqui propostas, assim como qualquer outra, não podem apenas servir para preencher tempo, mas inseridas num contexto em consonância com os conteúdos. No que segue, além de divulgarmos alguns trabalhos no tema, apresentamos parte de duas das nossas propostas: PROJETO KARU-PEAHARY e PROJETO VERONESE. E ao disseminar este informe objetivamos ajudar no que for possı́vel em aplicações escolares, organizar e projetar ações metodológicas. Contate-nos: [email protected] ou [email protected] Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 2 Conta uma lenda dos Povos Tembé (etnia indı́gena da região Norte/Alto Gurupi) que Karu-Peahary é o nome de uma lugar que já foi extremamente árido, ao ponto de beijaflor sentir sede. Com trabalho, persistência e amor, esse lugar virou mais do que um lugar agradável, mas até o eterno fornecedor do mais belo de todos os beijas-flores e que se chama Maianamy [beija- flor com todas as penas brancas]. A aridez que atinge o ensino da matemática no Brasil é uma realidade que de tão comum já apresenta sinais de verdade vulgarizada. O que torna relevante se fazer esforços para imprimir alguma feição diferente em algumas aulas, mas nada disso pode acrescentar nada que possa piorá uma realidade já trágica. Para tanto, é exigido do docente não um simples esforço, mas algo capaz de romper com uma realidade que o faz tender ser dominado pela inércia e possa repercutir em cada ação. Mais ainda, fazer essa assumir uma dinâmica que traga um novo alento. Nada disso é simples, posto que, há barreiras imensas, começando pela formação implementada no Brasil e que promove até uma espécie de desmerecimento de algo melhor por parte do nossos estudantes. Há ainda uma barreira maior para tudo aqui proposto. Todas são com vertentes multidisciplinares, portanto, requer múltiplas competências da escola. Isso implica ir além do mero desejo de desenvolver algo para envolver na mesma ação diversos outros. Indo ainda um pouco além, por algumas desta exigir penetrar na diversidade cultural para trazer à tona aspecto matemático que estão subjacentes. Assim como, tudo aqui proposto reduz-se literalmente nisto, porquanto, não traz uma receita pronta, pois é isso que estamos vivenciando de mais trágico: a docência está sendo mais fruto de repetições de práticas que outros fizeram e pouco do envolvimento e produção própria. Essa é a filosofia do projeto Karu-Peahary, o qual em si não há. Pois, o detalhamento depende dos que quiserem envolver-se, estudar e pesquisar. E no ¨contar historinha¨ inclui formatar todo o saber produzido e socializar em todo o âmbito de ação da escola. Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 3 ALGUNS ASPECTOS DAS CURVAS E SUPERFÍCIES ¨Tais regras, não poderão, talvez, ser representadas, stricto sensu, por um conjunto de conceitos e de equações matemáticas, embora seus elementos fundamentais estejam bem de perto relacionados com entidades básicas da matemática.¨ Heisenberg, W. (1901-1976), Fı́sico Alemão, Nobel de 1932, um dos criadores da Mecânica Quântica, na obra Fı́sica e Filosofia, Ed.UnB. ARTE MARAJOARA Uma expressão original e que contempla curvas e superfı́cies na sua base cultural. Porquanto, expressa um saber matemático de alto nı́vel. REFERÊNCIAS www.icoaraci.com.br/art milenar.htm, www.museu.ufg.br/, www.museudomarajo.com.br/ www.eps.ufsc.br/disserta98/albertina/cap2.htm, www.cir.org.br/artigos inclusao 030925.asp www.cdpara.pa.gov.br/cultura/artesanato/art mara.html www.liec.ufscar.br/ceramica/pesquisa/cer artistica/ BOLHAS DE SAB ÃO REFERÊNCIA- http://www.algonet.se/ kasper/01apr/img/soap.jpg Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 4 UM POUCO DA OBRA DE ESCHER MAURITUS CORNELIS ESCHER, nasceu em Leeuwarden, Holanda, em 1898 e faleceu em 1970. Seu trabalho se intersecta com diversos ramos da matemática e o destaque fica com a GEOMETRIA HIPERBÓLICA. REFERÊNCIA www.mat.ufpb.br/ camat/escher/escher.php, www.uff.br/dacm, www.escher.hu www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/Escher.htm, www.scienceline.net, www.mcescher.com, www.werner.com.ar, www.math.umass.edu, www.psych.ucsb.edu, www.mathematik.de, www.palmyra.demon.co.uk, www.cs.princeton.edu, , www.mathacademy.com. A SUPERFÍCIE DO BRASILEIRO CELSO COSTA Professor Celso Costa, UFF Foi descoberta durante o seu doutorado em matemática no IMPA - Instituto de Matemática Pura e Aplicada do CNPq (www.impa.br) - pelo brasileiro CELSO JOSÉ DA COSTA (www.uff.br/egm), orientando do PROF. MANFREDO PERDIGÃO DO CARMO, em 1982. Esta superfı́cie, que leva o sobrenome do seu descobridor, é de uma classe especial, Mı́nima e Completa, que por mais de duzentos anos tentava-se encontrar alguma ou provar a inexistência. Até então só eram da mesma classe o plano, o catenóide e o helicóide. Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 Catenóide Helicóide Superfı́cie do Costa OUTRAS ::::::::::::::::::::::::: SUPERFÍCIES REFERÊNCIA www.xtec.es/~jcanadil/imatges/geometria/geometria_corbes.htm, mat.uab.es/~egallego/costa/costa.htm , www.msri.org/publications/sgp/jim/geom/minimal/library/costa/indexc.html, www.math.unifi.it/~paolini/diletto/minime/trefoil.png www.indiana.edu/~minimal/archive/finite/fourendsgenusone/fourendsgenusone.html www.coolphysics.com/4d/nonorientable/steiners_roman_surface/math/mathematics.htm http://sauron.mat.unimi.it/html/arch/geo/galleria.gif, www.dm.ufscar.br/disciplinas/grad/maplehtml/gaalinear54.html#helicoide www.math.uab.edu , www.3d-meier.de www.science.unitn.it, FRACTAIS - (IN)EQUAÇÕES & COMPUTADOR REFERÊNCIA www.tekmom.com/quotes/fractal.html, www.ultrafractal.com/, www.fractalus.com/ www.meridian.net.au/Art/Graphics/Radiance/Gallery/ , http://aixa.ugr.es/fractal.html. 5 6 Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 ALGUNS ASPECTOS MATEMÁTICOS DA CULTURA INDÍGENA www.fmc.am.gov.br/port/Fotos Am/am.html SHUAR (imagen elecuadordehoy.org) Foto: Tarso Sarraf http://br.olhares.com/indio pataxo foto617154.html T RABALHO DE DOCEN T ES DA MAT EMÁT ICA N UMA COMUN IDADE IN D ÍGEN A PROFESSORES E ALUNOS BANIWA E CORIPACO DISCUTEM MATEMÁTICA APLICADA ÀS PESQUISAS NO ENSINO MÉDIO A Em encontro de formação no rio Içana, noroeste amazônico, professores e jovens alunos experimentam cálculos matemáticos a partir de dobraduras, de conceitos matemáticos que fazem parte da tecnologia e da cultura Baniwa e Coripaco e descobrem complexas operações e desenhos geométricos nos mitos de Yoopinai (Curupira) 26 Novembro 2007, por Web Rádio Brasil Indı́gena Alunos e professores Baniwa e Coripaco durante encontro de formaç~ ao A matemática aplicada às pesquisas de formação do ensino médio foi o tema do encontro de formação de professores e alunos Baniwa e Coripaco, que aconteceu entre 5 e 12 de novembro na Escola Indı́gena Pamáali, Médio Rio Içana, no noroeste amazônico. ¨Entender o pensamento matemático construı́do pelos brancos é importante para os processos de formação que estamos desenvolvendo. Em nossas pesquisas, como Paisagens Baniwa, Pimentas, a construção do herbário vivo e atividades de manejo pesqueiro, ambiental e em nossos registros históricos utilizamos cálculos (biomassa, áreas, estatı́stica, gráficos, tabelas, média...)¨, resume o professor da Escola Pamáali, Raimundo Benjamim, baniwa da comunidade de Taiaçu Cachoeira. ¨Entender a lógica e construir definições em nossas lı́nguas é a proposta deste encontro¨. O evento contou com a orientação do antropólogo Francisco Ortiz Gómez, que há 14 anos trabalha com formação de professores Coripaco, com a participação dos alunos e professores do ensino médio da Escola Pamáali e mais 4 professores Coripaco do rio Inirida e do Baixo Rio Guainia, na Colômbia. Foram oito dias de discussões, análises, referências históricas da matemática ocidental e principalmente de reflexão sobre onde os conceitos matemáticos estão sendo aplicados no dia-a-dia dos povos Baniwa e Coripaco. Dobraduras ajudam a entender conceitos matemáticos Exemplos de Chaves de Yoopinai Fonte: http://webradiobrasilindigena.wordpress.com/2007/11/26/professores-ealunosbaniwa-e-coripaco-discutem-a-matematica-aplicada-as-pesquisas-no-ensino -medio/, acesso fev/09 Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 T EORIA DE GRU PO & 7 SIMET RIA Do trabalho SIMETRÍA Y ARTE EN COMUNIDADES INDÍGENAS COLOMBIANAS, www.sectormatematica.cl/rural/POLANIA1.pdf, acesso fev/09, exposição da Professora Claudia Marcela Polanı́a Sagra, baseada no trabalho de dotourado da professora Maria Falk de Losada. REFERÊNCIA - Medidas e Formas em Geometria, Lima E.L, CPM.SBM - Álgebra: um curso de Introduç~ ao, Garcia A e Lequain, Y, Proj. Euclides, SBM. - Simmetry, Hemann Weil Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 8 LAN ÇAMEN T O E OUT RAS REFERÊREN CIAS OBRA DISCUTE O ENSINO DE MATEMÁTICA ENTRE OS ÍNDIOS DO ALTO XINGU da Livraria da Folha, 26/12/2009 Em uma cultura rica de signos em simbolismos, como a indı́gena, de que maneira deve ser efetivado o ensino da Matemática? Como os povos indı́genas entendem ser a Matemática? Por que queriam aprender Matemática? Para responder a tais questões, cruciais tanto para a Antropologia quanto par a Pedagogia, Pedro Paulo Scandiuzzi vivenciou a experiência de trabalhar com a sociedade kuikuro, no Alto Xingu, relatando suas descobertas e interpretações sobre trocas culturais em ¨Educação indı́gena × educação escolar indı́gena¨, lançamento da Editora Unesp. Ao relacionar a educação indı́gena e a educação escolar indı́gena, ou seja, aquela que é proposta pela sociedade nacional, Scandiuzzi também nos mostra um universo pleno de simbolismos. Trabalhando com o conceito de etnomatemática, penetra no mundo de simbolismo dos kuikuro para, em conjunto com este povo, usufruir de uma nova produção de conhecimento matemático, até então desconhecida por nós. Vemos, como exemplo da complexidade cultural deste povo, que as figuras geométricas não são apenas ¨desenhos¨, mas carregam um significado mitológico, fazem parte dessa sociedade ¨como forma de identidade, de comunicação visual e de transmissão do saber produzido na teoria e na empiria¨, por meio da observação sistemática do Sol e da Lua. Motivando os kuikuros a desbravarem o que nós denominamos Geometria a partir do espaço visual da aldeia e da mata, descortina-se a estética das construções, dos artefatos e de todo um ritual que segue formas geométricas. Traz a público conhecimentos étnicos sem desrespeitar o sagrado dessas etnias, construindo pontes de conhecimento, abrindo caminhos entre diferentes saberes e realidades. Para isso, também oferece estratégias para os educadores que atendam as necessidades e respeitem a diversidade cultural das sociedades indı́genas. http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u668925.shtml - EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ETNOMATEMÁTICA: ALGORÍTIMOS NA PLURALIDADE CULTURAL, Pedro Paulo Scandiuzzi ([email protected])/ UNESP www.sbem.com.br/files/ix enem/Mesa/algoritmo%20Educa%E7%E3o%20Matem%E1tica%20e%20Etnomatem% E1tica.doc, acesso jan/10 - O PENSAR ETNOMATEMÁTICO REVELADO NA ETNOMÚSICA DE INDÍGENAS NA AMAZÔNIA, Patrı́cia De Campos Corrêa Trindade ([email protected])/ SEDUC-Pa www.sbpcnet.org.br/livro/60ra/resumos/resumos/R0253-1.html, acesso jan/10 - INDÍGENAS AINDA NÃO TÊM EDUCAÇÃO DIFERENCIADA, Tatiana Ferreira, www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/Beira19/Noticias/noticia4.html,acesso jan/10 - EDUCAÇÃO INDÍGENA NA AMAZÔNIA: EXPERIÊNCIAS E PERSPECTIVAS, Eneida Assis (Organizadora) Belém: Associação de Universidades Amazônicas - UNAMAZ, Universidade Federal do Pará - UFPA, 1996. 360 páginas. (Série Cooperação Amazônica, vol. 16) www.ufpa.br/unamaz/index arquivos/Page5794.htm, acesso jan/10 - INDÍGENAS AINDA NÃO TÊM EDUCAÇÃO DIFERENCIADA www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/Beira19/Noticias/noticia4.html, acesso jan/10 - SABER MATEMÁTICO E AS PRÁTICAS DAS CULTURAS INDÍGENAS, Nascimento, J.B ([email protected]) www.ncpam.com/2009/11/saber-matematico-e-as-praticas-das.html, acesso jan/10 - GEOMETRIA EM PRÁTICAS E ARTEFATOS DAS ETNIAS TUPINIKIM E GUARANI DO ESPÍRITO SANTO, Claudia A. C. de Araujo Lorenzoni ([email protected] ) e Circe Mary Silva da Silva ([email protected] ) www2.rc.unesp.br/eventos/matematica/ebrapem2008/upload/217-1-A-gt7 lorenzoni ta.pdf, acesso jan/10 - ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INDÍGENA DO ESPÍRITO SANTO: A BUSCA DE UM DIÁLOGO COM A ETNOMATEMÁTICA, Ozirlei Teresa Marcilino ( [email protected]), UFES, www.sbem.com.br/files/ix enem/Comunicacao Cientifica/Trabalhos/CC01723012700T.doc, acesso jan/10 - BIBLIOTECA - Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática e Cultura Amazônica ( GEMAZ) www.ufpa.br/npadc/gemaz/biblioteca.htm, acesso jan/10 - PROJETO RESGATA LÍNGUAS INDÍGENAS AMAZÔNICAS www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=73177&termo=indı́gena, acesso jan/10 Fotos Pedro Rezende, www.beachco.com.br/default.asp?ACT= 5&content=85&id=19&mnu=19 http://gobrazil.about.com/od/ brazilindiantribes/ig/Kuikuro/Children.htm Indı́gena de Tefé-Amazonas Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 TRABALHO DO PARAENSE FRANCELINO MESQUITA A GEOMETRIA DO VAZIO BROTA DO MIRITI EQUILÍBRIO Francelino Mesquita promove diálogos entre opostos com suas esculturas Renato Torres e Ilton Ribeiro Técnicos em gestão cultural Há um dı́namo natural, uma força lı́rica que nos impulsiona ao longo da existência, e que permeia nossos esforços em afirmar o que somos através do que conseguimos criar, de nossas elaborações sı́gnicas. Tais elaborações podem se dar por meio, por exemplo, da construção de uma casa, da estruturação de uma carreira ou de uma reputação, da edificação de uma famı́lia. Para um artista, isso se dá através do engendramento de obras de arte. Em Francelino Mesquita podemos encontrar, sem equı́vocos, os arquétipos estruturais de suas intenções estéticas, equilibrando-se em calculadas forças que se paramentam e erigem, entre linhas e pontos de contato, seu tratado fı́sico sobre a leveza. Suas estruturas em talas de miriti - a matéria-prima cientificamente cunhada de mauritia flexuosa - são, a um só tempo, desenhos e esculturas. Ou desenhos tridimensionados. Ou esculturas que prescindem do espaço plano, privilegiando a linha, seus interstı́cios, seu discurso de tramas e circunvoluções. Além de organizar esses desenhos e esculturas, Francelino constrói concomitantemente uma poética do vazio, uma arte mais do gesto geométrico, como se esculpisse o vão. Isso nos remete a pensar na desmaterialização, no efêmero do ser como matéria, principalmente porque importa para a obra sua relação de luz e sombra. Um caminho contemporâneo, que se revela um desdobramento dos móbiles e estábiles de Alexander Calder, mas também afirma, em simplicidade e arrojo, a identidade de uma cultura em filigranas, em laminações que ponteiam desde a infância, a planura onı́rica de um céu azul sobre o qual desenhamos, amiúde, linhas de cerol e pipas coloridas. Esta reminiscência atemporal, segundo o próprio artista, alimenta seus esquemas lúdicos em miriti, e suas flutuações. Deste modo, Francelino trata, por geometria e invenção, de diálogos entre o masculino e o feminino, entre o peso e a leveza, entre a sua própria formação ligada à engenharia, e os eflúvios onı́ricos da arte. A linha, presente desde os croquis no papel, é transposta às estruturas de miriti, materializada também nas amarras e ligaduras dos fios de nylon, e finalmente é transubstanciada nas sombras das mesmas estruturas, projetadas na parede, num jogo alquı́mico-conceitual que amplia os horizontes da obra, tornando-a vizinha próxima da instalação, num hibridismo próprio das manifestações artı́sticas contemporâneas. Serviço: De 15 a 31 de Julho de 2008, de terça a sexta, de 12h às 20h. Sábados de 16h às 20h, na Galeria Theodoro Braga - Centur (Av. Gentil Bittencourt, 650, Subsolo). Informações: (91) 3202-4313 - [email protected] http://www.orm.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=248&codigo=356773, acesso fev/09 9 Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 10 ORGULHO DO PARÁ: ARGILA TRANSFORMADA EM ARTE Criaç~ oes de mestres de Icoaraci ganham o mundo, Foto: Tarso Sarraf história é das mais repetidas e nem surpreende mais. No caso, um baiano de 30 anos, acostumado à paisagem deslumbrante do litoral brasileiro, chega ao território paraense no final dos anos 70 com um pensamento: trabalhar. Mesmo conhecendo o Pará, mal ele sabe que, nas próximas décadas, não mais conseguirá se afastar das pessoas, cultura e do folclore que enriquecem o Estado. Chegou, foi ficando, se estabeleceu e hoje não se imagina longe do distrito de Icoaraci. O roteiro é desempenhado por José Anı́sio da Silva, o Mestre Anı́sio, uma das maiores referências quando se fala em cerâmica marajoara e tapajônica, muito apreciadas no Brasil e exterior. ¨Nós temos - digo ¨nós¨ porque sou e tenho orgulho de ser paraense de coração - o Estado mais rico do paı́s em termos de recursos naturais e gente especial¨, declara o empresário e ceramista. Mestre Anı́sio chegou por aqui na época em que a cerâmica produzida em Icoaraci começava a conquistar admiradores em todo o mundo. Não foram poucos os turistas estrangeiros que foram à sua loja no distrito em busca de vasos, pratos, totens e outros produtos feitos por mãos de escultores especializados em trabalhos com argila que, hoje, são cada vez mais difı́ceis de se encontrar. ¨Os jovens de agora não se interessam por trabalhar com a cerâmica como há 20, 30 anos¨, acrescenta Anı́sio, que tem dez funcionários contratados. O empresário estabeleceu sua loja no bairro do Paracuri, que abriga cerca de 90% de toda a comunidade de ceramistas, distribuı́dos entre oficinas e olarias. São aproximadamente dois mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos, gerados pela cerâmica. Os profissionais são abastecidos por argila de variados tipos, cores e texturas, encontrada no distrito e em seu entorno. A cerâmica teve origem na cultura indı́gena e chegou ao homem branco pela interação entre os grupos étnicos. Dom artı́stico em famı́lia O trabalho do artesão é um dom artı́stico e, quando repassado de pai para filho, tende a se aperfeiçoar. Esse é o caso do ceramista Sebastião Freitas, que herdou a loja Fé em Deus, criada pelo pai há mais de 40 anos. Por sinal, faz mais de quatro décadas que Freitas se dedica ao ofı́cio. ¨Hoje, por causa da idade e do cansaço, me dedico a fazer peças de médio e pequeno porte, como vasos, jacarés, sapos, cães e outros animais¨, diz ele, que já tem os quatro filhos como herdeiros da tradição. Sebastião faz questão de trabalhar com uma estrutura enxuta e completamente artesanal: tem apenas uma funcionária que o auxilia a confeccionar as peças. Trabalha nos horários que escolhe e quando bate a inspiração. ¨Faço o que gosto e ganho o suficiente para viver com dignidade¨, garante o artesão, cuja produção é vendida para o Rio de Janeiro, São Paulo, capital e interior, de onde é revendida para a Europa. Dentro desse contexto, a história de Edivaldo Soares se confunde com a da própria cerâmica artı́stica icoaraciense. São 38 anos de vida, sendo 30 deles trabalhando diretamente na produção de objetos com desenhos de sol, lua, pássaros e outros elementos da natureza. O artesão fala com orgulho da profissão: ¨Já fiz muitos objetos que hoje decoram residências no Japão, França, Estados Unidos. O trabalho exige muita técnica, mas é gratificante¨, confirma Soares. Atividade ganhou status de arte há pouco tempo Apesar da tradição internacional, faz relativamente pouco tempo que a cerâmica de Icoaraci se modelou em tons artı́sticos. Por volta dos anos de 1960, a argila era usada para fazer somente telhas, tijolos, potes, filtros e outras peças de olaria. Dentre os artistas, o primeiro a se destacar foi o vigiense Antônio Farias Vieira, o ¨Cabeludo¨, e suas esculturas retratando pessoas no cotidiano. A arte marajoara somente seria valorizada com o aparecimento de Raimundo Cardoso, o Mestre Cardoso, que começou um processo de pesquisa no Museu Emı́lio Goeldi e influenciou artistas a resgatarem a cultura de cerâmica da Amazônia, produzindo peças em estilo marajoara, tapajônico e santareno. Turistas começaram a pagar alto por réplicas de peças marajoaras e tapajônicas do museu, cheias de incisões, excisões, muitas cores e detalhes trabalhados. A produção em série, dizia Mestre Cardoso, que morreu em 2006, liberou os artistas da obrigação de reprodução idêntica dos originais. Em compensação, os aventureiros, interessados em faturar alto, se infiltraram entre os verdadeiros artistas; o mercado, contudo, os eliminou. Hoje, a produção é consumida mais pelos nativos. Por que se orgulhar? A cerâmica produzida por artesãos de Icoaraci é admirada e consumida em todo o Brasil e exterior e gera, entre diretos e indiretos, pelo menos, dois mil postos de trabalho. As peças são feitas de argila e seus traços e desenhos revelam a essência da cultura paraense, cultuam a natureza e valorizam o folclore originado do elemento indı́gena, que vêm sendo passados de pai para filho. (Diário do Pará) Fonte: www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=69000&termo=orgulho, acesso, fev/10 Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 11 TRABALHO DO BRASILEIRO ANTÔNIO PETICOV http://www.art-bonobo.com/peticov/antoniopeticov.html Como tudo aqui, a nossa proposta é: conheça e promova isso com os seus alunos. Depois, procure saber quais conceitos da matemática podem ajudá-los numa maior compreensão da arte e quais elementos da arte podem ajudá-los numa melhora do ensino e aprendizagem da matemática. Ambas não são simples e nem temos uma receita pronta, sequer acreditamos haver, mas apenas que é plenamente possı́vel. O mais importante é pesquisar e procurar interagir, coisas para quais estamos sempre disponı́veis, e delinear uma proposta na sua ação escolar ¨History¨ 1984 ¨ Dreams¨, 1993 ¨Hermes¨ 1985 ¨Mitocondrio¨, 1977 Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 PROPOST A DE CU RSO LIVRE 12 VIRT U AL1 PROJETO AUTORES: Prof. JOÃO BATISTA DO NASCIMENTO, [email protected] [email protected] Mestre em Matemática UFC, Docente da Fac. Mat. UFPa. Profa . PAULA CRISTINA DE FARIA VERONESE, [email protected] Mestranda em Educação Brasileira - Oficina Pedagógica DE - Região de Penápolis Matemática: FARFI - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de S. J. do Rio Preto/ SP Pedagogia : FAR - Faculdade Reunida - Ilha Solteira/SP I) Professora Efetiva (PEB II) Matemática ( Ensino Fundamental e Médio) II) Docente da Universidade UNIESP - Birigui/SPaulo Cursos: Matemática ( Prática de Ensino) Pedagogia ( Metodologia de Matemática) (Formação de Professores) III) Docente (Tutora) - UNOPAR - Univers. de Londrina/Parná Fac. em EAD (Educação a distância) Curso: Pedagogia (Formação de Professores) O PROJ ET O VERON ESE APRESEN T A .... O ENCONTRO DAS VERONESES Nascimento, J.B Fac. Mat. UFPa, [email protected] www.cultura.ufpa.br/matematica/?pagina=jbn Quando falamos do fracasso do ensino da matemática no Brasil, no geral, isso não denota quase nada para ninguém. Exatamente porque esse é tão imenso. Não mais do que um ano atrás, um nome surgiu na tela do meu computador: Professora de Matemática ..... Veronese, pois pesquiso e participo na internet de várias listas de debate em educação e matemática. Tomei um susto. Pois, das vezes nas quais Veronese surgiu na minha frente, e não foram poucas, foi isso mesmo que ela me vez. Para o meu espanto, o que seria um resultado maravilhoso concluindo ser a Esfera, seria mesmo, deste que excluı́da fosse uma hipótese que deixava possı́vel ser a Superfı́cie de Veronese. Mas... tirando-se essa o trabalho já tinha sido feito por outro. Para quem quer fazer algo original, isso trivializa tudo. Assim, tive uma curiosidade. A professora de matemática Veronese sabe quem é a Superfı́cie de Veronese? Já foram apresentadas? Algum docente dela de matemática já lhe disse quem é Veronese? Mandou ela estudá-la? E nossas crianças, alguma dela já soube sequer que existe Veronese? E o pessoal da lista, professores e/ou adoradores da Rainha das Ciências sabem? Será que algum vai dizer algo com a professora em função do seu sobrenome? Nada surgiu. Eu nada poderia dizer para não interferir, pois já tinha decido que precisava escrever algo que desse alguma chance para alguma criança deste paı́s saber quem é Veronese. Saber é força de expressão, ter uma idéia, ter uma oportunidade de saber que ela existe. Mas o fundamental em tudo é: despertar curiosidade. É isso. Criança não precisa que ninguém lhe ensine nada, basta acender a luzinha da sua curiosidade que o resto ela faz. 1 Sem certificado Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 13 Isso não é simples de fazer, precisa de uma dedicação ao extremo, perı́cia, muito estudo, trabalho e muito. Enquanto aguardava que alguma coisa acontecesse na internet, pensava e cada vez mais era convencido de que não só os outros, mais ainda e principalmente, a ela nunca disseram nada de Veronese. Por um momento, imaginei essa quando criança chegando um dia na escola, entrando na sua sala de aula e deparando-se com um mundo mágico envolvendo Veronese. Como todo sonho é mágico e nunca é tarde para ser criança, esse ainda será tentado. E pouco importa se a criança tem ou não sobrenome Veronese, ela vai se encantar. É isso que importa. É por isso que vale todo esforço. Quem educa sabe o que estou dizendo. Foi por isso, depois de tanto esperar e nada acontecer, que fiz contado por e-mail com a professora e no dia em que Veronese viu a Veronese na tela do seu computador, na minha apareceu ¨LINDA!LINDA!¨. Se você é docente das séries inicias ou de matemática, conheça o PROJETO VERONESE. É só entrar em contato por e-mail [email protected], é grátis, e fazer uma capacitação. Essa é parte do meu trabalho na Universidade Federal do Pará. Eu aposto que as suas ¨crianças¨ vão adorar! Objetivo Principal: O sobrenome Veronese da Professora de Matemática é a designação de um objeto da matemática, o que torna relevante sistematizar um conjunto de atividades abordando alguns conteúdos que envolvem o tema e fazer divulgação cientı́fica. Público Alvo: Docentes das Séries Iniciais e de Matemática. PROPOSTA DE MINI-CURSO Fundamentação matemática/cientı́fica: Dois conceitos fundamentais são: convexidade e orientabilidade. Dentre todos os objetos geométricos, aqueles aos quais habitualmente nos referimos como polı́gonos e sólidos comuns são convexos e orientados e os que representam esses mais profundamente são: Cı́rculo e Esfera. Atribui-lhe Isso uma áurea de perfeição e tradutora de beleza estética. Entretanto, apesar de tanta beleza, sem dúvida, nisso tem fatores que desqualificam o ensino de Geometria no Brasil. Não por ser ensinado, o que é obrigatório, mas por isso ser feito como verdade única e eterna. Assim, embora livro didático brasileiro defina o que é um objeto geométrico convexo, o não-convexo só aparece logo após esta e isso apenas como contra-exemplo. E o mais comum é depois disso ficar dito algo como: ¨No que segue, consideramos que o objeto é convexo¨. E, mesmo quando não é dito, tudo o mais é considerado como se fosse. Por isso, fatos como: um quadrilátero convexo com lados congruentes ser losango, é comum apenas dizer que quadrilátero com lados congruentes é losango. Abordagem como essa, ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: mais do que empobrecer o pensamento cientı́fico, torna-se obliteradora do desenvolvimento matemático. Já o tema orientabilidade é quase impossı́vel encontrá-lo em livro didático. Ou melhor, comportamse todos, reafirmo que são quase todos, envolvidos no ensino como se tudo fosse unicamente de um tipo. Essa tem uma formulação/sistemática simples: bastar fazer um modelo da superfı́cie, em cartolina, por exemplo, e pintar continuamente essa. Depois, ao planificá-la, abri-la, ficam precisamente determinadas duas situações distintas: ou o todo fica pintado (Superfı́cie não-Orientada) ou apenas um lado (Superfı́cie Orientada). Uma não-orientável que pode ser confeccionada com tira de cartolina é a Faixa de Möbius [em homenagem ao matemático alemão A. F. Möbius, 1790-1868]. Nesse tema, a contraposição/dualidade que fica é: a mais perfeita e bela de todas orientadas é a Esfera e a que sabemos ter isso entre as não-orientáveis é a Superfı́cie de Veronese [ em homenagem ao matemático italiano Giuseppe Veronese, 1854 - 1917] Sistemática/Interdisciplinaridade - O óbvio é que tudo isso só acontece no mundo escolar porque assim acontece na formação. Portanto, a fator primordial desse Projeto de Curso Livre Virtual é con- struir um processo de capacitação, através de atividades orientadas via e-mail e indicações de leituras, que habilite o docente desenvolver e (re)construir abordagens/exposições. É relevante também o fato de que os temas, é por isso que é de divulgação cientı́fica, não são apenas do interesse intrı́nseco da Matemática. Esses se envolvem com Artes, História, Linguagem, Computação, etc. Algumas serão estruturadas no processo de capacitação. Dessas, a principal envolve obras de artes do artista brasileiro, não casualmente, Antonio Veronese dentro do tema: Violência na Escola. Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 14 RESUMO DAS ATIVIDADES P/ CAPACITAÇÃO DOCENTE/ EXECUÇÃO 1 - Fazer as atividades (15 ao todo, dividas em três etapas) que serão indicadas de Geometria, todas da proposta Matemática para Aprender e Ensinar/Séries Iniciais, João Batista do Nascimento, e estudar todos os temas. 2 - Planejar executar exposição/palestra determinando quais atividades desenvolver e como vai ser decorado o ambiente em que essa ocorrerá. Dentro das seguintes fundamentações e ordenação: A) Na decoração é obrigatório a presença de esferas confeccionada em material que torne-as vistosas e que realce sua beleza. Por ser em ambiente escolar, essas têm que ser de material não quebrável para que todo que queria possa tocá-la. B) Atividades com os sólidos comuns envolvendo suas planificações e pintura. Nisso uma pesquisa das obras de MAURITUS CORNELIS ESCHER, 1898-1970, acrescenta muito. O essencial nisso é ser para que esses percebam haver inúmeras propriedades comuns, incluindo orientação, entre esfera e os sólidos comuns e que há uma obstrução: a relação/possibilidade entre Superfı́cie (casca) de sólidos e planificação ser impossı́vel para Esfera. C) Construção da Faixa de Möbius e, através de pintura, mostrar que essa é de outra classe diferente dos até aqui apresentados: é Não-Orientável. As atividades do tema devem ser para realçar que essa é dual do cilindro comum. O reforço é através da historinha infantil, adaptação, A Princesa Hip e o Prı́ncipe Pit, de autoria de João Batista do Nascimento. 3 - Produção da biografia dos envolvidos (Möbius, Veronese, Hipátia, Pitágoras, Escher), histórico da Superfı́cie de Veronese e seleção de obras/textos de Antônio Veronese. 4 - Fazer debate/motivar, redação, a partir do textos/obras de Antônio Veronese, no tema violência na escola (todos devem ser orientado em tentar enxergar a Faixa de Möbius ou equivalentes dessa em cada pintura. ) Conclusão: A Superfı́cie de Veronese ficará como uma possibilidade para os que quiserem aprofundar-se no tema. ¨Fotos¨ da Veronese obtidas por computação gráfica. Fonte:http://www.math.union.edu/ dpvc/TFB/ICMS-poster/veronese/ REFERÊNCIAS MAURITUS CORNELIS ESCHER, nasceu em Leeuwarden, Holanda, em 1898 e faleceu em 1970. Seu trabalho se intersecta com diversos ramos da Matemática. Faixa de Möbius Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 15 http://www.grupodesabado.blogspot.com/ http://grupodesabado.blogspot.com/2008/01/visita-exposio-nem-nem-do-sesccampinas.html#links http://it.wikipedia.org/wiki/Giuseppe Veronese http://antonioveronese.blog.com/ www.mat.ufpb.br/ camat/escher/escher.php, www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/Escher.htm www.uff.br/dacm, www.psych.ucsb.edu, www.escher.hu www.mathematik.de www.scienceline.net www.palmyra.demon.co.uk www.mcescher.com www.cs.princeton.edu www.werner.com.ar www.mathacademy.com. www.math.umass.edu - Matemática para Aprender e Ensinar - Séries Iniciais, Jo~ ao Batista do Nascimento Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS A diversidade do tema permite que toda manifestação cultural seja contemplada. O que o torna relevante para a escola, dado que esta precisa e deve ser agente desta multiplicidade. Não existe da nossa parte, interesse de omissão e nem seria possı́vel colocar neste simples informe tudo. Desejamos que cada fato citado, como os trabalhos de geômetras brasileiros, sirva de guia para que um mais aprofundado seja desenvolvido na escola. Jamais que pensem que são apenas estes que significam no tema. Fato similar, vale quando mostramos haver conexão entre Matemática de profundo desenvolvimento, como a Teoria de Grupo e a cultura indı́gena colombiana. O ensejado é mostrar que Matemática se inclui nas culturas e desafiar que pesquise. http://www.impa.br/opencms/pt/eventos/store old/evento 0029 Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 17 REFERÊNCIA GERAL FAZENDO ARTE COM A MATEMÁTICA Autor: Estela Kaufman Fainguelernt; Katia Regina Ashton Nunes, Editora: Artmed, 2006 Sinopse: Este livro é um convite para o leitor abandonar velhas crenças e concepções em relação à matemática. Não somente professores e estudantes tirarão proveito desta obra, mas também qualquer pessoa que tenha interesse em derrubar barreiras que a impediram de conhecer melhor a matemática. Destaque da edição: este livro apresenta, de forma prática, diferentes leituras sobre as obras mais marcantes de pintores como Dali, Piet Mondrian, Pablo Picaso, entre outros, propondo atividades que integram a arte e a matemática em sala de aula. Extraido de www.artenaescola.org.br/livros detalhe.php?livro=183, acesso jan/2010 CONTANDO LA GEOMETRÍA José Chamoso - William Rawson, ISBN: 978-84-95599-77-3 Bill y Jose han salido a pasear como cada jueves. Les gusta hacerlo para relajarse, respirar aire puro, conocer zonas distintas de la ciudad y olvidarse del trabajo diario. De esa forma también mantienen la amistad que han ido forjando. Pero, también como cada jueves, siempre acaban aflorando las matemáticas o algo relacionado con ellas y su enseñanza. No en vano ambos son matemáticos y profesores. Extraı́do de http://www.nivola.com/detalle libro2.php?id=103&tipo =&texto=, acesso jan/2010 http://blogsmatematicos.blog.terra.com.br/ http://www.criticaliteraria.com/8536305967, acesso ag/09 http://matematicarte.blog.terra.com.br/ http://www.tvcultura.com.br/artematematica/educacao.html http://mat.fc.ul.pt/mej/index.html http://www.impaes.org/fotos/trilha%20das%20artes.pdf http://www.iande.art.br/arteindigena.htm http://www.dimensions-math.org/Dim chap PT.htm http://www.uff.br/cdme/ http://www.ted.com/talks/margaret wertheim crochets the coral reef.html# Informativo Hipasiano 4 - Geometria & História Infantil & Artes & Cultura Indı́gena - Nascimento, J.B - Mat. UFPa, http://lattes.cnpq.br/5423496151598527 18 http://solbatt.blogspot.com/ http://www.ima.mat.br/ http://www.tinaeducacao.com.br/artigos/ http://matematicaoitava.blogspot.com/ http://www.mat.ufrgs.br/ portosil/historia.html Matemática a Brincar, http://www.espacoportugues.ch/pessoas 28.pdf Projeto ¨Instrumentação para o Ensino das Ciências da Natureza e da Matemática, ¨ www.cdcc.usp.br/exper/medio/, Coordenador: Dietrich Schiel Apoio: CNPq - VITAE - FINEP Experimentoteca Matemática - Ensino Fundamental Coordenadores: Pedro Malagutti, Renata C. G. Meneghetti, www.cdcc.usp.br/exper/medio/ http://matematicanre.blogspot.com/2009/05/nre-itinerante-polo-laranjeiras-do-sul.html www.mat.uc.pt/CMS/ www.uff.br/cdme/#experimentos www.uff.br/cdme/exponencial/exponencial-html/EP1.html www.edumatec.mat.ufrgs.br/ Projeto Rios de Terras e Águas: Navegar é Preciso, www.riosdeterraseaguas.com http://solangecaruzol.blogspot.com/ - Uma análise de práticas discursivas e não discursivas sobre o ensino de matemática em contextos indı́genas, Wanderleya Nara G. Costa, Kátia Cristina M. Domingues e Silvanio de Andrade, ZETETIKÉ - Cempem - FE - Unicamp - v. 17, n. 32 - jul/dez - 2009, 81 - 100, www.fae.unicamp.br/zetetike/viewarticle.php?id=337, acesso març/10 Paulus Gerdes’s Storefront, http://stores.lulu.com/pgerdes http://www.troppadefantochesemcena.blogspot.com/, http://www.ustream.tv/recorded/6698071, - INVESTIGANDO A MATEMÁTICA PRESENTE NA ARTE CERAMISTA DE ICOARACI, RODRIGO BOZI FERRETE, PPGEd/UFRN, e-mail: [email protected],IRAN ABREU MENDES (Orientador), FACED/UFC; PPGEd/UFRN, e-mail: [email protected], www.sbem.com.br/files/viii/pdf/05/CC68627947287.pdf http://www.proindio.uerj.br/proedu.htm http://www.mat.feis.unesp.br/pos/aulas/pedro paulo scandiuzzi/Pedro Paulo Scandiuzzi-I.pdf http://etnomatematica.org/v1-n2-julio2008/Vol1 Num2 jul 2008.pdf http://wscom.com.br/diversao/agenda-cultural/artes/EXPOSICAO+LUCIA+FRANCA-247 http://www.inf.pucrs.br/g̃iraffa/jo/jo/RTI Joelene.pdf, [email protected], http://www.sermasyo.es/articulos/autorrealizacion/geometria-en-la-naturaleza-por-cristobal-vila/ [email protected]