caderno trilhas de leitura pelo brasil Caro educador, A presentamos a você o caderno Trilhas de Leitura pelo Brasil 2ª edição, elaborado a partir da seleção das melhores práticas apresentadas por professores na ação Reconhecimento Rede que Ensina em 2014. Nesse segundo ano, foram mais de 740 experiências registradas e enviadas por professores de todo o Brasil. Educadores que aceitaram o desafio de procurar inspiração em novos acervos literários para criar suas próprias trilhas, seguindo orientações propostas pelo material, reiterando sua qualidade e sua relevância no trabalho com a leitura e a escrita nos anos iniciais. Dentre tantos trabalhos enviados, destacaram-se as atividades desenvolvidas por 40 professores - reunidas nesse caderno. Nelas, foi possível observar a preocupação desses profissionais com a qualidade das obras a serem exploradas, sua adequação aos princípios de trabalho do Projeto TRILHAS, assim como a busca por intervenções didáticas que promovam aprendizagens significativas para seus alunos. O material aqui registrado é um reconhecimento ao trabalho desses educadores. Esperamos que ele seja fonte fonte de inspiração para que outros profissionais também acreditem em sua capacidade de aprender enquanto ensinam, refletindo sobre suas práticas, buscando assim - traçar suas próprias trilhas em busca de uma educação de qualidade para todos. Um forte abraço e boa leitura! Equipe TRILHAS 4 Sumário TRILHAS PARA LER E ESCREVER TEXTOS HISTÓRIAS CLÁSSICAS HISTÓRIAS COM ENGANO HISTÓRIAS DE ANIMAIS HISTÓRIAS COM repetiçÃO histórias COM acumulação histórias COM cartas 6 36 44 82 94 120 TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO cançÕES HISTÓRIAS rimadas Parlendas poemas 134 156 192 210 CADERNO DE JOGOs Jogos 228 depoimentos dos professores 248 trilhas para ler e escre v er te x tos histórias CLÁSSICAS 8 Sumário Professora Amanda Caetano Lima e Silva Mesquita Conhecer um novo conto 10 Comparar diferentes versões de um mesmo conto 12 Representar uma versão de um conto 14 Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa Conhecer diferentes versões de um mesmo conto 16 18 Comparar diferentes versões de um conto conhecido Professora Anatércia Benicio Duarte Recontar a história a partir de imagens 20 Listar os títulos dos contos lidos 22 Descrever personagens de um conto 24 Professora Cássia Regina Costa Comparar diferentes versões de um mesmo conto 26 Planejar a escrita de uma nova versão para um conto conhecido 28 Produzir uma nova versão para um conto 30 Professora Maria Regina Ferreira da Silva Apreciar a leitura de um texto em voz alta pelo professor 32 Reescrever e revisar um conto conhecido 34 10 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Conhecer um novo conto O professor apresenta o livro e faz a leitura do conto A Princesa e o Sapo. Obra literária utilizada: Volta ao Mundo em 52 Histórias (Companhia das Letrinhas). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro Volta ao Mundo em 52 Histórias e a reprodução das ilustrações. Organização do espaço e das crianças Colocar as crianças em roda, preparando-as para a leitura. Orientação ao professor ■■ Em roda de conversa, apresentar o livro Volta ao Mundo em 52 Histórias. Ler o título, nome e biografia do autor; mostrar o sumário, indicando que o livro tem várias histórias e localizar, com as crianças, a página do conto A princesa e o sapo. ■■ Perguntar se alguém conhece a história e pedir que a conte antes da leitura. Ler o conto no livro e conversar com os alunos sobre as semelhanças e diferenças entre as histórias que contaram e a que ouviram. O que as crianças podem aprender Ao apresentar o livro, as crianças podem aprender algumas características desse portador e como ele se organiza. O que mais é possível fazer Ler outros contos do mesmo livro. O que é possível fazer em casa Contar a história para a família. Professora Amanda Caetano Lima e Silva Mesquita Escola Municipal Professor Mauricio de Oliveira Mossoró, RN. 12 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Comparar diferentes versões de um mesmo conto O professor apresenta o conto A Princesa e o Sapo, em versões diferentes, ajudando o grupo a compará-las. Obras literárias utilizadas: A Princesa e o Sapo, Coleção Meus Clássicos Favoritos (CEDIC). Volta ao Mundo em 52 Histórias (Companhia das Letrinhas). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar os livros Volta ao Mundo em 52 Histórias e A princesa e o Sapo, as cópias das duas versões do textos para os alunos, a cópia para montagem de cartaz, o papel para cartaz, a reprodução das ilustrações e os materiais de uso cotidiano. Organização do espaço e das crianças Colocar as crianças em roda, preparando-as para a leitura e comparação entre os textos. Orientação ao professor ■■ Em roda de conversa, retomar a versão lida anteriormente. ■■ Ler outra versão da história, usando o livro A Princesa e o Sapo, da Coleção Meus Clássicos Favoritos. ■■ Conversar sobre os dois textos, levantando semelhanças e diferenças entre as narrativas. ■■ Explicar que as diferentes versões acontecem porque a história foi contada por muitas pessoas antes de virar um texto escrito. Adaptação Propor que recontem, em pequenos grupos, as duas versões da história, usando as ilustrações para orientá-los. O que as crianças podem aprender Ao propor que comparem diferentes contos, as crianças podem aprender algumas características das narrativas de tradição oral, além de resgatarem os principais episódios do enredo. O que mais é possível fazer Construir um quadro comparativo dos contos. O que é possível fazer em casa Contar para a família a nova versão ouvida, comentando as semelhanças e as diferenças entre as versões. Professora Amanda Caetano Lima e Silva Mesquita Escola Municipal Professor Mauricio de Oliveira Mossoró, RN. 14 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Representar uma versão de um conto O professor promove uma votação entre os dois contos lidos, e a versão mais votada é adaptada para uma peça de teatro, tendo o professor como narrador e as crianças como personagens. Obras literárias utilizadas: A Princesa e o Sapo, Coleção Meus Clássicos Favoritos (CEDIC). Volta ao Mundo em 52 Histórias (Companhia das Letrinhas). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar os livros Volta ao Mundo em 52 Histórias e A princesa e o Sapo, a cópia das duas versões do textos para os alunos, a cópia para montagem de cartaz, o papel para cartaz, a reprodução das ilustrações, os materiais de uso cotidiano e as roupas e objetos para realizar o teatro. Organização do espaço e das crianças Preparar um espaço para ensaios e apresentações, garantindo que parte das crianças possa atuar como plateia e outra parte possa representar o conto, movimentando-se conforme o cenário construído e os acontecimentos de cada cena. Orientação ao professor ■■ Em roda, retomar as duas versões lidas. Caso seja necessário, o professor poderá fazer uma nova leitura dos contos. ■■ Informar aos alunos que irão escolher uma das versões para representarem em forma de teatro. ■■ Registrar os votos em uma tabela e pedir que os alunos ajudem na contagem. ■■ Colar uma cópia do texto mais votado em cada caderno e localizar a fala dos personagens. Esse texto será usado para ensaiar as falas do teatro, tanto em sala quanto em casa. ■■ Combinar que farão a cena do casamento da princesa e os outros alunos serão os convidados. O professor será o narrador. Escolher, em conjunto, quem representará cada personagem. ■■ Providenciar cópias do trecho a ser encenado, grifando as falas de cada personagem. ■■ Juntamente com as crianças, pensar nas vestimentas e acessórios que serão usados no teatro e, registrar na lousa, formando uma tabela. ■■ Realizar ensaios com foco nas falas, entonação e trejeitos, explicando que isso dá vida ao personagem. ■■ Apresentar o teatro para os colegas da escola. Adaptação Propor que representem a história em pequenos grupos – primeiramente para os colegas da sala, antes de apresentá-la para a escola –, usando as ilustrações e tiras com as falas de cada personagem. O trabalho pode ser estendido a outras histórias de princesas, sapos e príncipes. O que as crianças podem aprender Ao propor que as crianças encenem um conto conhecido, elas poderão desenvolver a oralidade, realizando o reconto, produzir textos orais, reconhecer e utilizar elementos da linguagem dramática (espaço cênico, personagem e ação), para conferir mais intencionalidade às suas falas. O que mais é possível fazer Dividir a turma em “elencos”, para que todos participem do teatro. O que é possível fazer em casa Treinar as falas e as entonações com a ajuda dos pais. As famílias também podem ser envolvidas na montagem de cenário e figurino, providenciando objetos, roupas e acessórios. Pesquisar e registrar como eram as roupas de reis, rainhas, príncipes e princesas, antigamente, e como são hoje em dia. Professora Amanda Caetano Lima e Silva Mesquita Escola Municipal Professor Maurício de Oliveira Mossoró, RN. 16 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Conhecer diferentes versões de um mesmo conto O professor utiliza o livro Branca de Neve e as 7 Versões para trabalhar contos de fadas. Obra literária utilizada: Branca de Neve e as 7 Versões, de José Roberto Torero (Alfaguara). Roteiro de trabalho Preparação Separar o livro indicado e outras obras do acervo que tenha contos de fadas. Organização do espaço e das crianças Organizar duplas de crianças. Orientação ao professor ■■ Antes de realizar a leitura, apresentar o livro; explorar o título e a capa, destacando que nele há várias versões de um mesmo conto e que irão conhecer todas elas, podendo escolher, ao longo da leitura, como cada uma das histórias pode continuar. ■■ Realizar a leitura de uma versão, por dia, e propor que as crianças escolham o que deve acontecer nas partes que o livro oferece várias opções de continuação do enredo. ■■ Diariamente, antes da leitura do dia, retomar as histórias lidas anteriormente, propondo que façam antecipações sobre a versão que irão conhecer. ■■ Após cada leitura, realizar atividades como: • listar personagens que aparecem na história e suas características, tendo o professor como escriba; • conversar sobre as diferentes versões lidas, comparando-as; • identificar semelhanças e diferenças, no diálogo entre o espelho e a madrasta, nas versões lidas; • propor que as crianças façam o papel do espelho, ficando responsáveis pelas falas do personagem; • oferecer para leitura outros livros de contos de fadas. Adaptação Na ausência do livro indicado, as mesmas atividades poderão ser desenvolvidas, comparando-se diferentes versões de outros contos de fada. O que as crianças podem aprender Ao trabalhar com diferentes versões de uma mesma história, as crianças podem aprender que os contos de tradição oral sofrem modificações ao longo do tempo, sendo adaptados a diferentes culturas e contextos; comparar diferenças entre as histórias; identificar características de personagens, observando diferenças entre suas falas e intenções; retomar textos de memória. O que mais é possível fazer Representar a peça de uma das versões lidas. O que é possível fazer em casa Contar as diferentes versões da história para familiares, identificando as preferidas da família. Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa EM Professora Guiomar Maia São José do Rio Preto, SP. 18 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Comparar diferentes versões de um conto conhecido O professor apresenta versões de um mesmo conto já conhecido pelas crianças e trabalha comparações. Obra literária utilizada: Chapeuzinhos Coloridos, de José Roberto Torero (Alfaguara). Roteiro de trabalho Preparação Livro e cópias das imagens. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em roda, de modo que todas possam ouvir a leitura e ver o livro. Orientação ao professor ■■ Apresentar o livro e o título. ■■ Informar que ele apresenta diferentes versões de um conto conhecido. ■■ Fazer, a cada dia, a leitura de um dos contos. ■■ Após a leitura de “Chapeuzinho Azul”, conversar sobre as diferenças entre esse conto e a história tradicional. ■■ Ler o conto “Chapeuzinho Cor de Abóbora” e listar as principais características da história. ■■ Ler o conto “Chapeuzinho Verde”, comparando as características do lobo, com aquelas apresentadas ■■ nas histórias lidas anteriormente. ■■ Ler “Chapeuzinho Branco” e “Chapeuzinho Lilás” e conversar sobre as intenções presentes nas falas do Lobo. ■■ Ler “Chapeuzinho Preto” e distribuir cópias das ilustrações para que as crianças coloquem em ordem. Adaptação Caso a atividade envolvendo todas as versões represente um desafio muito grande para a turma, o professor poderá escolher apenas dois contos e somente um aspecto para compará-las. O que as crianças podem aprender Conhecer várias versões de contos, comparar histórias, identificar a diferença entre algumas falas e intenções, listar características dos personagens, recuperar o enredo e adaptar a ordem dos fatos. O que mais é possível fazer Organizar um teatro de uma das versões lidas. O que é possível fazer em casa Contar os contos aos familiares. Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa EM Professora Guiomar Maia São José do Rio Preto, SP. 20 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Recontar a história, baseando-se nas imagens O professor organiza a sala em grupos e propõe que cada um reconte a história, utilizando as ilustrações do livro como apoio. Obras literárias utilizadas: Branca de Neve, A Bela Adormecida, Rapunzel, A Bela e a Fera, Chapeuzinho Vermelho, João e Maria (Ciranda Cultural). Roteiro de trabalho Preparação Levar para sala os livros selecionados. Organização do espaço e das crianças Deixar as mesas organizadas para seis grupos de até quatro crianças, distribuindo um livro diferente para cada um dos grupos. Para tentar evitar que apenas os melhores leitores da equipe leiam e os outros escutem, os grupos poderão ser organizados pelo nível de desenvolvimento leitor. Juntos, também poderão se ajudar a superar desafios. Orientação ao professor ■■ Conversar com as crianças sobre a atividade que será realizada, explicando que serão formados grupos para leitura dos contos e que, como sempre, todos devem participar e colaborar uns com os outros. ■■ Avisar que a contação de história será diferente, feita na mesa de cada grupo. ■■ Propor que todos da equipe leiam/folheiem o livro, incentivando-os a olharem também as imagens, que servirão de apoio. ■■ Orientar para que se organizem, definindo entre si quem contará cada parte do conto. ■■ Solicitar que cada grupo faça a contação da história para a turma. Adaptação As crianças que ainda não fazem leitura convencional podem ser estimuladas a realizar a leitura das imagens, descrevendo a cena e os fatos da história. As que sabem ler convencionalmente, com ou sem fluência, podem ser orientadas a estabelecer relações entre as imagens que estão vendo e o texto que tentam ler. Outra possibilidade é usar somente as imagens das histórias e propor que o grupo reescreva o conto, colocando no papel de escriba, os alunos que já escrevem convencionalmente e, os demais, como “ditantes” do texto. O que as crianças podem aprender Ao dar destaque para às ilustrações do texto, as crianças aprenderão que existem diversas formas de leitura, que são capazes de ler, mesmo que de forma não convencional, e que as imagens podem oferecer pistas interessantes para a compreensão do texto. Ao recontar o texto para seus colegas, as crianças exercitarão a oralidade, organizando sua fala e procurando garantir o enredo do conto. O que mais é possível fazer Realizar leitura teatralizada, conforme sugestão do caderno Trilhas de Estudos (Trilhas para ler e escrever textos, página 18), ou as crianças poderão escolher o narrador e os personagens para apresentarem as histórias em forma de teatro. Também será possível registrar, no caderno, o título da história lida e listar os personagens. O que é possível fazer em casa Treinar o reconto do texto com a ajuda da família. Professora Anatércia Benício Duarte EMEIF José Moreira Leitão Fortaleza, CE. 22 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Listar os títulos dos contos lidos O professor distribui tiras com os títulos dos contos lidos; trabalha palavras, sílabas e letras, propondo que as crianças organizem a lista em ordem alfabética. Obra literária utilizada: Branca de Neve, A Bela Adormecida, Rapunzel, A Bela e a Fera, Chapeuzinho Vermelho, João e Maria (Ciranda Cultural). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar tiras de papel para escrita, tiras com os títulos digitados, fita adesiva e os livros usados. Organização do espaço e das crianças Dividir a turma em grupos, de modo que cada um receba ao menos um livro. As crianças podem ser mantidas no mesmo agrupamento da atividade anterior. Orientação ao professor ■■ Entregar os livros para que cada grupo faça seu momento de leitura. Acompanhar a turma para garantir que todas as crianças vejam todos os livros. ■■ Depois da leitura, trabalhar o título de cada conto, comparando-os quanto ao número de palavras, letras e sílabas iniciais e finais etc. ■■ Entregar tiras com os títulos para circular as palavras, pintar os espaços entre elas, cortar e reordenar. ■■ Colar os títulos na lousa, sem estar em ordem alfabética. ■■ Realizar leitura coletiva dos títulos. ■■ Solicitar que escrevam a lista de títulos em seus cadernos, porém em ordem alfabética. Adaptação Antes de entregar os livros, pedir que as crianças escrevam em tiras de papel, do seu jeito delas, o nome do conto preferido. Usar as tiras para montar uma lista prévia na lousa. O que as crianças podem aprender Composição de frases com palavras ordenadas, segmentação e ordem alfabética. O que mais é possível fazer Construir uma tabela dos contos preferidos da turma, trabalhar com o alfabeto ajustado (só com as letras do título que será escrito), entregar palavras e ditar o título que deve ser escrito. O que é possível fazer em casa Entregar uma folha com todos os títulos escritos, para que identifiquem quais dos contos já são conhecidos pela família. Professora Anatércia Benicio Duarte EMEIF José Moreira Leitão Fortaleza, CE. 24 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Descrever personagens de um conto O professor propõe que os alunos descrevam um personagem das histórias que leram. Obra literária utilizada: Branca de Neve, A Bela Adormecida, Rapunzel, A Bela e a Fera, Chapeuzinho Vermelho, João e Maria (Ed. Ciranda Cultural). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar os livros; montar cartazes para escrita da descrição, indicando itens que ajudem a identificar cada personagem (Que personagem sou eu? Gosto de… Minha pele é… Meu cabelo… Moro… Tenho medo… Não posso…). Organização do espaço e das crianças Formar grupos, procurando garantir a presença de alunos em diferentes hipóteses de escrita. Orientação ao professor ■■ Distribuir os livros para que cada grupo escolha uma história. ■■ Fazer a leitura de trechos dos contos já trabalhados anteriormente, para que as crianças identifiquem de que forma o autor apresenta as características de alguns personagens. ■■ Incentivar as crianças a treinarem, fazendo o exercício de descreverem o professor. ■■ Trabalhar bastante a oralidade para ajudá-las na descrição. ■■ Solicitar que cada grupo descreva um personagem da história escolhida. O escriba pode ser alfabético ou silábico. ■■ Orientar os alunos para que soletrem as palavras, ajudando o escriba. Adaptação Entregar fichas com descrições de personagens e deixar que cada criança leia a sua para a sala e tente dizer qual é o personagem descrito. Se as crianças criarem descrições e não houver alunos alfabéticos no grupo, o professor poderá ser o escriba. O que as crianças podem aprender Conhecer as características físicas e emocionais dos personagens da história, como descrever alguém, o que se pode observar e desenvolver a oralidade. O que mais é possível fazer Catalogar as descrições, agrupando os personagens do mesmo conto. Escrever o nome do personagem descrito no verso do papel. O que é possível fazer em casa Descrever alguém de sua casa no caderno. Professora Anatércia Benicio Duarte EMEIF José Moreira Leitão Fortaleza, CE. 26 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Comparar diferentes versões de um mesmo conto O professor realiza a leitura do livro e organiza um quadro, juntamente com as crianças, comparando as diferentes versões do conto. Obra literária utilizada: Chapeuzinhos Coloridos, de José Roberto Torero, Marcus Aurelius Pimenta (Objetivo). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro e o quadro utilizado na atividade, em tamanho grande, para ficar fixado na sala de aula. Organização do espaço e das crianças Organizar os alunos em roda, para que vejam melhor o livro durante a leitura. Depois separá-los em duplas para compartilharem suas ideias, antes de apresentá-las ao grupo todo, para registro no quadro. Orientação ao professor ■■ Explicar aos alunos a atividade que será realizada, informando-lhes que levará algumas aulas para que seja concluída. ■■ A cada dia, fazer a leitura de um dos contos do livro, estimulando as crianças a fazerem deduções ao longo do texto. Em seguida, discutir o texto, construindo uma interpretação coletiva para ele. ■■ Após o término da leitura, conversar sobre a história do dia e preencher, coletivamente, o quadro com as informações do texto (cor da Chapeuzinho, o que há na cesta, característica psicológica da personagem, desfecho e moral da história). O que as crianças podem aprender Ao longo da atividade, serão conquistados diversos aprendizados de leitura, como também serão possíveis a interpretação e a produção de texto. No campo da leitura, os alunos aprenderão a função do texto, seu conteúdo e formato (composição e imagem em forma de livro, pontuações usadas), entenderão que é uma forma de comunicação oral e escrita e tomarão contato com a estrutura narrativa e procedimentos de leitura, já que o livro será lido em voz alta. Com isso, perceberão que a entonação serve para destacar personagens e situações. A interpretação de texto implicará: seleção de informações, ativação de conhecimentos prévios para compreensão da história, codificação e organização dos conteúdos e reflexão sobre os aspectos evidentes da narrativa. O que mais é possível fazer É possível ler outros livros do autor que apresentem a mesma proposta, mas com outros contos de fada. O que é possível fazer em casa Os alunos podem levar cópias de suas versões favoritas para casa e realizar a leitura para seus familiares. HISTÓRIA COR O QUE HÁ NA CESTA CARACTERÌSTICA PSICOLÓGICA DA PERSONAGEM NOSSA HISTÓRIA Professora Cássia Regina Costa Escola CEU Regina Rocco Casa - Bloco I São Bernardo do Campo, SP. DESFECHO MORAL DA HISTÓRIA 28 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Planejar a escrita de uma nova versão para um conto conhecido O professor – juntamente com as crianças – planeja a escrita de uma nova versão do conto “Chapeuzinho Vermelho”, seguindo a estrutura apresentada no livro Chapeuzinhos Coloridos. Obra literária utilizada: Chapeuzinhos Coloridos, de José Roberto Torero, Marcus Aurelius Pimenta (Objetivo). Roteiro de trabalho Preparação Retomar o quadro utilizado na atividade anterior. Organização do espaço e das crianças Organizar os alunos em roda, para que vejam o quadro e possam trabalhar na construção do roteiro que servirá como planejamento para escrita do texto coletivo. Orientação ao professor ■■ Retomar o quadro preenchido anteriormente, resgatando as características comuns das histórias lidas pelo grupo. ■■ Definir um leitor para o texto coletivo a ser produzido pelo grupo. ■■ Criar, junto com as crianças, uma nova versão para Chapeuzinho, utilizando como referência os aspectos levantados anteriormente, no quadro preenchido coletivamente. Permitir que os alunos socializem e argumentem suas ideias, até que finalizem o preenchimento do quadro, na coluna “Nossa história”, discutindo qual será a cor da roupa da personagem, sua característica psicológica e o que será ensinado ao leitor com a nova história. O que as crianças podem aprender Ao planejar o texto que será escrito, as crianças aprenderão a considerar o contexto de produção, conferindo-lhe maior intencionalidade, de acordo com o leitor final. O que mais é possível fazer É possível organizar as crianças em grupo, propondo que cada equipe crie uma história diferente daquela planejada pela escola. O que é possível fazer em casa Os alunos podem levar o planejamento do texto para casa e coletar sugestões da família para socializar com os demais colegas. Professora Cássia Regina Costa Escola CEU Regina Rocco Casa - Bloco I São Bernardo do Campo, SP. 30 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Produzir uma nova versão para um conto O professor – atuando como escriba – propõe a escrita coletiva de uma nova versão, seguindo a estrutura apresentada no livro Chapeuzinhos Coloridos. Obra literária utilizada: Chapeuzinhos Coloridos, de José Roberto Torero, Marcus Aurelius Pimenta (Objetivo). Roteiro de trabalho Preparação Retomar o quadro utilizado nas atividades anteriores, considerando as anotações da turma para a coluna “Nossa história”. Organização do espaço e das crianças Organizar os alunos em roda, para que possam retomar as anotações da coluna “Nossa história”, do quadro comparativo dos contos, utilizando-o como base para escrita do texto coletivo. Orientação ao professor ■■ Informar as crianças que escreverão uma nova versão para o conto, utilizando as anotações do quadro. Retomar o leitor final do texto, considerando-o durante toda a produção. ■■ Escrever o texto coletivo, partindo das ideias do quadro, tendo a professora como escriba. Incentivar a socialização de ideias e saberes e rever o texto, até que fique do agrado de todos e seja finalizado. ■■ Durante a escrita e ao final dela, reler o texto, revisando aspectos que podem ser melhorados, de acordo com as observações feitas pelo grupo. O que as crianças podem aprender Ao longo da atividade, as crianças farão apropriação da linguagem escrita e de seu uso, assim como da estrutura narrativa da sequência de episódios, além de colocar em jogo seus conhecimentos sobre o sistema de escrita e, desenvolvendo, também, o comportamento leitor de revisar o próprio texto. O que mais é possível fazer É possível criar ilustrações para a história, produzindo-se um livro impresso ou digital. O que é possível fazer em casa Os alunos podem levar o texto para casa e realizar a leitura para seus familiares. Professora Cássia Regina Costa Escola CEU Regina Rocco Casa - Bloco I São Bernardo do Campo, SP. 32 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Apreciar a leitura de um texto em voz alta pelo professor P ara desenvolvimento da leitura e escrita, o livro é lido aos alunos em voz alta, pelo professor. Obra literária utilizada: Contos de Perrault, de Charles Perrault (Ática). Roteiro de trabalho Preparação Separar o livro e planejar a leitura. Organização do espaço e das crianças Organizar a sala, reservando um espaço para acomodar os alunos em círculo, sentados no chão, para escutarem a leitura realizada pelo professor. Orientação ao professor ■■ Mostrar o livro para os alunos, um dia antes da atividade, convidando-os a uma aventura. ■■ No dia da atividade, propor que as crianças se sentem em círculo. ■■ Ler para elas as informações da capa do livro, perguntar se conhecem a história e sobre o que fala. Em seguida, fazer a leitura do livro em voz alta e, depois, conversar sobre a obra lida, relacionando-a aos conhecimentos da turma sobre outros textos do gênero. O que as crianças podem aprender As atividades permitem o desenvolvimento da oralidade, leitura e compreensão do texto. Também estimula a leitura de outros contos de fadas. O que mais é possível fazer Ler outros textos do mesmo gênero, escrito por outros autores e compará-los. O que é possível fazer em casa A cada dia um aluno poderá levar o livro para casa e socializar o que leu com seus colegas, nas sessões diárias de contação de história – “Conte um conto e aumente um ponto!”. Professora Maria Regina Ferreira da Silva Escola Municipal José Alves Cunha Belém, PA. 34 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias clássicas Reescrever e revisar um conto conhecido O s alunos escolhem, junto com o professor, um dos contos lidos para fazer a reescrita. Obra literária utilizada: Contos de Perrault, de Charles Perrault (Ática). Roteiro de trabalho Preparação Separar livro, cadernos, lápis e organizar a sala de aula. Organização do espaço e das crianças Organizar a sala, reservando um espaço para acomodar os alunos em círculo, sentados no chão, para escutarem novamente a leitura realizada pelo professor e, em seguida, realizar a atividade escrita, em duplas. Orientação ao professor ■■ Retomar a leitura do livro. ■■ Recontar o conto. ■■ Fazer a reescrita e depois revisá-la. ■■ Reunir as diversas versões dos contos em um grande livro da turma. Adaptação Alunos que ainda não dominam o sistema alfabético podem produzir o texto oral, tendo o professor como escriba. O que as crianças podem aprender As atividades permitem o desenvolvimento da escrita de textos narrativos. O que mais é possível fazer Fazer a revisão dos textos, com o apoio do laboratório de informática, assim como compartilhar o livro em eventos escolares e extraescolares. O que é possível fazer em casa Organizar um rodízio, afim de que as crianças levem o texto produzido para ser lido em casa, juntamente com os familiares. Professora Maria Regina Ferreira Da Silva Escola Municipal José Alves Cunha Belém, PA. trilhas para ler e escre v er te x tos histórias com engano 38 Sumário Professora Elizabete Longarini Costa Identificar a estratégia utilizada pelo personagem em uma história com engano Falar sobre as receitas do livro 40 42 40 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com engano Identificar a estratégia utilizada pelo personagem em uma história com engano O professor faz a leitura, solicitando que as crianças digam suas impressões, desde a apresentação da capa do livro até a percepção que têm dos personagens. Obra literária utilizada: Cuidado com o menino!, de Tony Blundell (Salamandra). Roteiro de trabalho Preparação Conhecer bem o livro, planejar possíveis interferências e uma forma de estimular a participação e interesse das crianças na discussão. Organização do espaço e das crianças Para a leitura, organizar uma roda com as crianças sentadas no chão. Orientação ao professor ■■ Apresentar a capa do livro e verificar o que as crianças podem antecipar sobre a história, ao fazerem a leitura da capa. ■■ Fazer a leitura com algumas pausas, para que os alunos possam observar e refletir sobre as ilustrações e as receitas apresentadas pelo menino, e também a fim de que percebam que ele está enganando o lobo. ■■ Permitir que as crianças identifiquem a estratégia do menino para enganar o lobo e como ela é utilizada ao longo da história. Adaptação Fazer perguntas de respostas fáceis, para incentivar as crianças mais tímidas a participarem da discussão, de forma que se sintam seguras para colaborarem em todas ocasiões. O que as crianças podem aprender Com a apresentação do livro, as crianças trabalham a oralidade e a exploração dos conteúdos da capa do livro, como sugestão do contexto da história. O que mais é possível fazer Levar o livro para casa para uma roda familiar; registrar a opinião da família e/ou um desenho (em caderno específico) sobre o que acharam da história. Quando possível solicitar o relato da criança sobre esse momento de leitura com a família. O que é possível fazer em casa Conversar com os familiares sobre a história e sobre a esperteza do personagem para lidar com o lobo. Professora Elizabete Longarini Costa EMEIEF Professora Elaine Cena Chaves Maia Santo André, SP. 42 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com engano Falar sobre as receitas do livro O professor distribui cópias de receitas contidas no livro usado e pede que as crianças identifiquem os itens alimentícios. O trabalho de gênero textual continua com receitas sugeridas pelas famílias. Obra literária utilizada: Cuidado com o menino!, de Tony Blundell (Salamandra). Roteiro de trabalho Preparação Digitar e imprimir cópias das receitas: “Sopa de Menino”, “Pastelão de Menino” e “Bolo de Menino”, presentes no livro. Organização do espaço e das crianças Separar as crianças em duplas, de acordo com a hipótese de escrita, e utilizar as próprias mesas como espaço de trabalho. Orientação ao professor ■■ Distribuir cópias das receitas “Sopa de Menino”, “Pastelão de Menino” e “Bolo de Menino”. ■■ Realizar leitura compartilhada de um texto, por dia, explorando a estrutura do gênero receita e o modo como o menino consegue enganar o lobo, misturando elementos pouco comuns à lista de ingredientes. ■■ Depois de cada leitura, pedir que, em duplas, as crianças grifem apenas os itens que fazem parte de nossa alimentação. ■■ Realizar correção coletiva, conferindo se as crianças identificaram os itens certos. Adaptação Para crianças que ainda não possuem autonomia leitora, dar indicações como: dizer com que letra começa e termina a palavra, se é grande ou pequena, e ajudá-las a refletir sobre as que foram encontradas no texto. O que as crianças podem aprender Conhecerem a estrutura do gênero receita, explorando a lista de ingredientes. O que mais é possível fazer Explorar mais o gênero receita, realizando algumas com a turma e montando um pequeno livro das sugeridas pelas famílias. O que é possível fazer em casa Pesquisar uma receita que agrade aos colegas e outras que poderão ser feitas em sala de aula, sem uso de forno ou fogão. Professora Elizabete Longarini Costa EMEIEF Professora Elaine Cena Chaves Maia Santo André, SP. trilhas para ler e escre v er te x tos histórias de animais 46 Sumário Professora Rivania do Nascimento Coelho Conhecer um novo conto de acumulação Relacionar personagens e suas ações 48 50 Professora Andreia Maria de Souza Reconhecer rimas Ordenando a história Preparar sanduíches e escrever receitas 52 54 56 Professora Giovanna Caricchio Recontar e reescrever Explorar a capa e as ilustrações do livro Ordenar as ilustrações Relacionar os animais e a grafia dos seus sons 58 60 62 64 Professora Marisa Lopez de La Nieta Conhecer um novo livro Ordenar o texto e relacionar com a ilustração Montar o livro 66 68 70 Professora Franciane Alesandra Krüger Explorar a capa do livro Relacionar os personagens aos seus nomes Escrever os nomes dos personagens Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha Escrita de lista dos itens da cesta do Camilão Reescrita da história A tartaruga e o Leopardo 72 74 76 78 80 48 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Conhecer um novo conto de acumulação O professor apresenta e faz a leitura da obra completa, em uma roda de conversa, chamando a atenção dos alunos para a capa, ilustrações e título da história. Obra literária utilizada: Sete Camundongos Cegos, de Ed Young (WMF Martins Fontes). Roteiro de trabalho Preparação Conhecer bem o livro, antes de realizar a atividade, treinar a leitura em voz alta e separar um jogo de dominó em alto relevo e tiras de TNT ou outro tecido para vendar os olhos. Organização do espaço e das crianças Organizar as cadeiras em semicírculo e deixar uma delas, no centro da sala, para desenvolver a proposta. Para o momento da leitura, as crianças podem sentar-se no chão ou em tapetes. Orientação ao professor ■■ Apresentar o livro para as crianças em roda de conversa. Mostrar capa, localização do nome do autor e título, quarta capa e ilustrações – pedindo que as observem. ■■ Conversar sobre a capa, perguntando se é possível imaginar o tema principal da história, quais os animais representados na ilustração e o que estão fazendo. Contar a quantidade de animais ilustrados e, então, localizar o título do livro e fazer a leitura. ■■ Depois da leitura, conversar sobre a parte preferida de cada uma; fazer a interpretação oral da história e propor reflexão sobre como os seis primeiros camundongos procuraram saber o que tinha, na beira do lago, e como o último conseguiu descobrir o que era. O que as crianças podem aprender Imaginar e antecipar a narrativa, comentar o texto depois da leitura, aprender sobre o livro e seu conteúdo, respeitar diferenças, valorizar o que o outro sabe e construir conhecimento coletivamente, sentir e/ou experimentar o que o outro sente. O que mais é possível fazer Construir de forma coletiva uma tabela, relacionando a cor dos camundongos e o que encontraram. O que é possível fazer em casa Contar aos pais a história que conheceram. Professora Rivania do Nascimento Coelho EMEF Roberto Remigi Castanhal, PA. 50 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Relacionar personagens e suas ações D epois da leitura e interpretação oral da história,o professor constrói com os alunos uma tabela, relacionando as cores dos camundongos aos objetos encontrados. Obra literária utilizada: Sete Camundongos Cegos, de Ed Young (WMF Martins Fontes). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro, o cartaz com tabela, a cópia das imagens do livro, as folhas A4 para os alunos e as canetinhas. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em roda para a leitura, de forma que todas vejam a tabela na hora da atividade. Orientação ao professor ■■ Realizar a leitura e a interpretação oral da história. ■■ Mostrar para as crianças o cartaz com a tabela, explicando que ela serve para organizar e relacionar informações. ■■ Pedir que ajudem com o conteúdo da tabela, relembrando as informações da história, como as cores dos camundongos e o que cada um encontrou na beira do lago. ■■ Preencher a tabela, fixando cópias das figuras do livro. ■■ Pedir que alunos voluntários escrevam as palavras na tabela. ■■ Distribuir folhas e canetinhas para que as crianças desenhem suas tabelas e escrevam as informações coletadas. Adaptação Aumentar o grau de dificuldade, colocando os camundongos em ordem diferente da que aparecem no livro, quebrando a sequência original. O que as crianças podem aprender Comentar o texto depois da leitura. Relacionar os personagens às suas ações dentro do conto. O que mais é possível fazer Acrescentar outra tabela, relacionando dias da semana em que os camundongos fizeram suas descobertas e as cores dos personagens. O que é possível fazer em casa Conversar sobre a história que conheceram. Professora Rivania do Nascimento Coelho EMEF Roberto Remigi Castanhal, PA. 52 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Reconhecer rimas O professor utiliza cópias das ilustrações do livro para contar a história para as crianças, enfatizando as rimas e, depois, conversando sobre ela. Obra literária utilizada: O sanduíche da Maricota, Avelino Guedes (Moderna). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar cópias das ilustrações do livro. Organização do espaço e das crianças Organizar o espaço e as crianças, de forma que todas possam ver as ilustrações apresentadas e participar das conversas. Orientação ao professor ■■ Fixar as ilustrações na parede ou lousa, uma a uma, enquanto a história vai sendo contada. ■■ Fazer perguntas que ajudem as crianças perceber o uso das rimas e adivinhar os recheios sugeridos por cada personagem. ■■ Fazer a interpretação oral da história, retomando pontos principais e colhendo impressões e opiniões das crianças, com perguntas sobre o que fariam se estivessem no lugar da Maricota. Adaptação Fazer a leitura em roda em vez de contação, usando as ilustrações. O que as crianças podem aprender Identificação de rimas, sequência e construção de narrativa. O que mais é possível fazer Escolher alguns alunos para lerem trechos do livro. O que é possível fazer em casa Pesquisar com os familiares seus alimentos preferidos, assim como cada animal tinha o seu. Professora Andréia Maria de Souza Escola Municipal Mirazinha Braga Curitiba, PR. 54 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Ordenando a história D epois da leitura, o professor distribui tabelas para que as crianças organizem os conteúdos, de acordo com a sequência dos fatos na história. Obra literária utilizada: O sanduíche da Maricota, Avelino Guedes (Moderna). Roteiro de trabalho Preparação Montar, no computador, uma tabela com os seguintes itens, em colunas: nome do animal, desenho, nome próprio na história, alimento preferido e desenho do alimento. Imprimir uma cópia para cada aluno. Organização do espaço e das crianças As crianças podem ficar organizadas como de costume. Orientação ao professor ■■ Depois da leitura, propor a organização da história em uma tabela, de acordo com a sequência dos acontecimentos. ■■ Distribuir as tabelas para as crianças, guiar a recuperação do conteúdo da história e o preenchimento dos campos corretos. Adaptação Para crianças que não dominam a escrita, formar duplas produtivas, de modo que possam ter o apoio dos colegas que já sabem escrever. O que as crianças podem aprender Utilizar o sistema gráfico da língua de forma adequada, recontar fatos da história organizando as ideias e seguindo uma sequência lógica. O que mais é possível fazer Organizar o reconto do texto. O que é possível fazer em casa Recontar a história para a família, apoiando-se nas informações contidas na tabela construída em sala. Professora Andréia Maria de Souza Escola Municipal Mirazinha Braga Curitiba, PR. 56 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Preparar sanduíches e escrever receitas C omo encerramento do trabalho com o livro O sanduíche da Maricota, o professor prepara uma mesa com ingredientes para que as crianças montem seus sanduíches e, depois, escrevam as receitas. Obra literária utilizada: O sanduíche da Maricota, Avelino Guedes (Moderna). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar ingredientes variados para montar os sanduíches e material de uso cotidiano. Organização do espaço e das crianças Organizar as carteiras, em grupos de até 5 alunos, e um espaço com todos os ingredientes, para preparar os sanduíches. Orientação ao professor ■■ Dizer às crianças que, assim como a galinha da história, elas também poderão montar seus sanduíches com os ingredientes que quiserem. ■■ Deixar que preparem e comam os sanduíches e, depois, pedir que retomem seus lugares para uma atividade. ■■ Pedir que cada grupo escreva um texto em forma de receita, contando como preparou seu sanduíche e os ingredientes utilizados. O que as crianças podem aprender Trabalhar em grupo e escrever textos instrucionais. O que mais é possível fazer As crianças podem socializar suas produções, percebendo que os mesmos ingredientes podem ser combinados de diversas formas, criando assim diversas receitas. O que é possível fazer em casa Levar a receita escrita em sala para prepará-la em casa. Professora Andréia Maria de Souza Escola Municipal Mirazinha Braga Curitiba, PR. 58 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Recontar e reescrever O professor propõe o reconto e a reescrita da história lida. Obra literária utilizada: A joaninha que perdeu as pintinhas, de Ducarmo Paes (Best Book). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro, as ilustrações com frases de parte da história, o caça-palavras e o material para confecção da joaninha. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em roda, para a leitura da história, depois em duplas, para fazerem as atividades. Orientação ao professor ■■ Apresentar o livro, realizar a leitura e conversar sobre o texto. ■■ Pedir que as crianças recontem, destacando a ordem dos acontecimentos, enquanto o professor atua como escriba. ■■ Propor a leitura do texto produzido coletivamente. Adaptação Reescrever a história e, após leitura coletiva, encontrar o nome dos personagens no texto. O que as crianças podem aprender Ao propor a reescrita da história, as crianças podem aprender a sequência narrativa. O que mais é possível fazer Entregar às crianças ilustrações de mais histórias conhecidas, nas quais os animais são personagens, e pedir que elas as identifiquem, escrevendo uma lista de outras com animais. O que é possível fazer em casa Combinar com as crianças um rodízio. Cada criança levará para casa e contará a história a seus pais. Professora Giovanna Caricchio EMEIEF Francisco Espinheiro Gomes Castanhal, PA. 60 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Explorar a capa e as ilustrações do livro O professor apresenta o livro primeiramente com as ilustrações. Depois, com a leitura e conversa sobre as atitudes, típicas de humanos, dos personagens animais. Obra literária utilizada: O jacarezinho egoísta, de Chloris Arruda de Araujo (Brasil). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro, um fantoche de jacaré, dobraduras, material de desenho e alfabeto móvel. Organização do espaço e das crianças Organizar o grupo, de forma que as crianças fiquem bem acomodadas no tapete. Orientação ao professor ■■ Explorar a capa, contracapa, título e ilustrações, apresentando o livro como objeto e permitindo que as crianças observem suas características. ■■ Apresentar o livro, mostrando todas as ilustrações, antes de realizar a leitura. ■■ Voltar à capa e perguntar às crianças qual deve ser o assunto do livro. Perguntar qual é o animal que aparece na capa, como ele é, onde mora. ■■ Ler o título e perguntar se as crianças conhecem alguma história parecida. ■■ Fazer a leitura da história, mostrando as ilustrações. ■■ Perguntar para as crianças quem são os personagens e conversar sobre as atitudes dos animais, tão típicas de humanos. ■■ Pedir que desenhem os personagens e usem o alfabeto móvel para formar os nomes. O que as crianças podem aprender Conhecer mais sobre o objeto livro. Conversar sobre os personagens, suas ações e características. O que mais é possível fazer Listar histórias conhecidas em que há personificação dos animais. O que é possível fazer em casa Sugerir que as crianças falem com os familiares sobre a história que escutaram e perguntem se conhecem outras, em que os animais fazem coisas iguais às pessoas. Professora Giovanna Caricchio EMEIEF Francisco Espinheiro Gomes Castanhal, PA. 62 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Ordenar as ilustrações O professor distribui cartelas com as ilustrações do livro e algumas frases para que as crianças as organizem na sequência correta. Obra literária utilizada: O jacarezinho egoísta, de Chloris Arruda de Araujo (Brasil). Roteiro de trabalho Preparação Preparar kits com ilustrações dos principais episódios da história e frases que remetam às ilustrações. Cada grupo deverá receber um kit. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em pequenos grupos e que possam colaborar entre si. Orientação ao professor ■■ Distribuir as cartelas com ilustrações para os grupos. ■■ Pedir que as reorganizem na sequência da narrativa. Adaptação Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito fácil para algumas crianças, pedir que ordenem as ilustrações e, depois, escolham uma para escrever o trecho que a representa. O que as crianças podem aprender Ordenar as ilustrações da história, identificar partes do texto e relacioná-las com a ilustração correspondente. O que mais é possível fazer Pedir que as crianças recontem a história. Verificar se seguem a sequência narrativa, se recuperam o texto de memória, usando as imagens como referência. O que é possível fazer em casa Combinar com o grupo que haverá um rodízio para levar o livro para casa, assim ele poderá ser lido com a família e será trazido no dia seguinte. Professora Giovanna Caricchio EMEIEF Francisco Espinheiro Gomes Castanhal, PA. 64 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Relacionar os animais e a grafia de seus sons O professor trabalha onomatopeias, usando fichas com os sons dos animais e outras com ilustrações, para que as crianças relacionem. Obra literária utilizada: O jacarezinho egoísta, de Chloris Arruda de Araujo (Brasil). Roteiro de trabalho Preparação Fazer fichas com as ilustrações dos personagens e outras com o som que cada animal produz. A quantidade deve ser suficiente para cada grupo. Organização do espaço e das crianças Organizar o espaço, de forma que todas as crianças possam participar da conversa inicial e, depois, realizar as atividades em grupos. Orientação ao professor ■■ Conversar com as crianças sobre os sons que os animais da história fazem. ■■ Mostrar a página do livro em que aparecem os patinhos assustados correndo de volta para casa. Fazer o mesmo com os sons dos outros animais. ■■ Exibir as fichas em que estão escritos os sons feitos por cada um dos animais. Ler uma ficha e deixar que as crianças digam qual é o animal que faz esse som. ■■ Separar as crianças em grupos e distribuir as fichas dos sons e as das imagens. ■■ Pedir que façam pares das imagens com os sons. Adaptação Se o desafio proposto nessa atividade parecer muito fácil para algumas crianças, pedir que, além de relacionarem o som com a ilustração, relacionem também os nomes dos personagens. Para isso, entregue tiras com os nomes de cada um deles. O que as crianças podem aprender Estabelecer conexões entre os sons e as grafias de cada um deles. O que mais é possível fazer Para continuar chamando a atenção das crianças para a escrita de onomatopeias, levar à sala de aula histórias em quadrinhos, em que se observa essa forma de escrita das palavras. O que é possível fazer em casa Ler a história com a família, no dia do rodízio do livro; preencher a ficha de leitura e desenhar a parte que mais gostou da história. Professora Giovanna Caricchio EMEIEF Francisco Espinheiro Gomes Castanhal, PA. 66 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Conhecer um novo livro O professor apresenta as imagens do livro para que as crianças tentem identificar a história. Em seguida, realiza a leitura em voz alta, enquanto chama a atenção para o jogo proposto pelas ilustrações. Por fim, distribui desenhos do PatoCoelho para que contem a história em casa. Obra literária utilizada: Pato! Coelho!, de Amy Krouse Rosenthal e Tom Lichtenheld (Cosac Naify). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro e cópias da ilustração principal. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças de forma confortável, mas garantindo que todas possam ver bem o livro. Orientação ao professor ■■ Apresentar o livro e pedir que as crianças identifiquem os animais que aparecem na ilustração da capa. ■■ Mostrar as ilustrações de todo o livro, sem fazer a leitura, e deixar que as crianças comentem. ■■ Ler o título e perguntar se as crianças conhecem a história. ■■ A cada página, estimular as crianças a fazerem a leitura da imagem, identificando o pato e o coelho. ■■ Distribuir cópias das imagens dos livros, para que identifiquem como o autor representa cada um dos animais. O que as crianças podem aprender Conhecer o livro como objeto, compreendendo a localização das informações principais na capa; trabalhar oralidade e foco, na conversa sobre personagens e ilustrações. O que mais é possível fazer Apresentar as ilustrações em slides. Construir as palavras “PATO” e “COELHO” com o alfabeto móvel.Listar outras histórias em que os personagens são animais. O que é possível fazer em casa Mostrar as cópias das ilustrações para a família e amigos; perguntar se eles conseguem ver o Pato e o Coelho e contar a história. Professora Marisa Lopez de La Nieta Escola Municipal Estina Campi Baptista Santos, SP. 68 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Ordenar o texto e relacionar com a ilustração O professor divide a turma e distribui imagens e diálogos, para que os ordenem conforme a sequência narrativa, unindo os diálogos às ilustrações correspondentes. Obra literária utilizada: Pato! Coelho!, de Amy Krouse Rosenthal e Tom Lichtenheld (Cosac Naify). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar cartões com as ilustrações e tiras com os diálogos, escritos em letra bastão maiúscula. Organização do espaço e das crianças Organizar pequenos grupos, considerando a possibilidade de cooperação entre as crianças durante a leitura. Orientação ao professor ■■ Entregar cartelas com as imagens e pedir que as crianças tentem organizá-las, relembrando a história já contada. ■■ Distribuir as tiras com os diálogos e pedir que os relacionem com as imagens, colocando na ordem de acontecimentos. ■■ Circular entre os grupos, auxiliando no desenvolvimento da proposta. Adaptação Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito difícil para algumas crianças, agrupá-las, entregar os cartões e ler os diálogos. Pedir que identifiquem qual imagem representa o que escutaram. O que as crianças podem aprender Estabelecer relações entre as sequências dos personagens, os diálogos travados por eles e os acontecimentos. O que mais é possível fazer Entregar cartelas com ilustrações da história e sequência da narrativa, e outras com imagens que não são parte de seu enredo. Pedir que as crianças encontrem as diferentes. O que é possível fazer em casa Escolher um cartão com uma parte da narrativa e contá-la para a família. Professora Marisa Lopez de La Nieta Escola Municipal Estina Campi Baptista Santos, SP. 70 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Montar o livro O professor distribui tiras de papel e os diálogos do livro, para que as crianças criem as ilustrações de seus próprios livros. Obra literária utilizada: Pato! Coelho!, de Amy Krouse Rosenthal e Tom Lichtenheld (Cosac Naify). Roteiro de trabalho Preparação Produzir tirinhas de papel das cenas da história, escritas em letras bastão maiúsculas, sendo uma para cada aluno. Providenciar folhas para confecção do livrinho, já cortadas no tamanho ideal, e cola. Deixar disponível lápis de cor, giz de cera e canetinhas para as ilustrações. Tirar cópias da capa do livro Pato! Coelho!. Organização do espaço e das crianças A atividade é individual, mas as crianças podem ser organizadas em grupos, para dividir o material. Orientação ao professor ■■ Retomar a história e explicar que cada criança montará e ilustrará o próprio livro. ■■ Distribuir as folhas do livrinho para cada aluno e deixar os materiais disponíveis. ■■ Projetar imagens da história para que as crianças tenham referências. ■■ Pedir que colem um diálogo em cada página e criem as ilustrações. ■■ Depois de todas as páginas feitas (poderá levar mais de um dia), retomar com as crianças a ordem dos acontecimentos, para que ordenem seus livrinhos. ■■ Grampear as páginas já organizadas, deixar que façam a leitura na escola, e depois que levem seus livrinhos para casa. Adaptação Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito fácil para algumas crianças, pedir que escrevam o texto no lugar de colarem os diálogos prontos. O que as crianças podem aprender A desenvolverem a imaginação e a criatividade; a promoverem a leitura como um ato significativo e prazeroso; a verem o livro como um produto de autoria própria, que envolve criação e conhecimento; a compartilharem a obra com seus amigos, vizinhos e familiares. O que mais é possível fazer Propor que os alunos criem uma nova história e confeccionem um novo livro. O que é possível fazer em casa Em casa, com o livrinho em mãos, socializá-lo com os familiares. Professora Marisa Lopez De La Nieta Escola Municipal Estina Campi Baptista Santos, SP. 72 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Explorar a capa do livro O professor apresenta a capa do livro, explorando as informações que ela traz e pedindo que as crianças apontem o que a ilustração e título sugerem sobre a história. Obra literária utilizada: Quem vai ficar com o pêssego?, de Yoon Ah-Hae,Yang Hye-Won (Callis). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro e fazer uma leitura prévia para conhecer a história e os personagens. Organização do espaço e das crianças Organizar uma grande roda com as crianças no chão, para que todas possam ver o livro. Orientação ao professor ■■ Apresentar a capa do livro, perguntando o que ela indica sobre a história que será contada. ■■ Explorar as informações contidas na capa do livro: autor, editora, título e ilustração. ■■ Perguntar quais são os animais representados na capa. ■■ Ler o título e perguntar às crianças quem imaginam que ficará com o pêssego. ■■ Propor o registro, em desenho, do animal que cada criança escolheu. O que as crianças podem aprender As crianças podem aprender que os livros geralmente possuem autor, ilustrador e editora e que os nomes deles sempre aparecem impressos na capa. Além disso, podem aprender que, muitas vezes, a ilustração dá indícios do que será contado na história. O que mais é possível fazer Para que todas as crianças vejam bem a capa do livro, passar a obra pela roda de leitura ou providenciar cópias ou mais exemplares. Aproximar o livro das crianças, para que possam observar, com atenção, os animais que aparecem na capa. Criar um gráfico com as opiniões sobre quem vai ficar com o pêssego. O que é possível fazer em casa Contar a história para a família. Professora Franciane Alessandra Krüger Escola Municipal Madre Antonia Curitiba, PR. 74 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Relacionar os personagens aos seus nomes O professor distribui kits com as imagens dos personagens da história e seus nomes, para que sejam correlacionadas. Obra literária utilizada: Quem Vai Ficar com o Pêssego?, de Yoon Ah-Hae,Yang Hye-Won (Callis). Roteiro de trabalho Preparação Montar kits com as imagens dos animais que aparecem no livro e seus nomes, separadamente. Fazer um kit para cada grupo. Organização do espaço e das crianças Formar grupos de trabalho, com espaço para realizarem a atividade. Orientação ao professor ■■ Relembrar, oralmente, quais são os personagens que apareceram no livro: o rinoceronte, o macaco, a girafa, o coelho, o crocodilo e a lagarta. ■■ Dizer às crianças que deverão, em grupo, relacionar a imagem de cada personagem à escrita de seu nome. ■■ Entregar para cada grupo um kit com as imagens e nomes. ■■ Auxiliar cada grupo, realizando as intervenções necessárias para que façam, corretamente, as correspondências. ■■ Ajudar as crianças que apresentarem dificuldades, fazendo perguntas que as façam pensar sobre as letras iniciais de cada nome de animal. Adaptação Caso a atividade se mostre muito difícil, o professor poderá fazê-la coletivamente. O que as crianças podem aprender Ao pedir para que as crianças relacionem a imagem do animal à palavra, contribui-se para o desenvolvimento do sistema de escrita, pois cada criança, dentro do nível em que se encontra, pode avançar em suas hipóteses. O que mais é possível fazer Solicitar que realizem o registro, por escrito, da atividade desenvolvida. Isso permitirá o desenvolvimento do sistema de escrita alfabético. O que é possível fazer em casa Registrar com desenho e escrita, os personagens que aparecem no livro Quem vai ficar com o pêssego?. Professora Franciane Alessandra Krüger Escola Municipal Madre Antonia Curitiba, PR. 76 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Escrever os nomes dos personagens O professor prepara atividades para trabalhar a escrita dos nomes dos personagens, de modo que as crianças possam refletir sobre esse processo. Obra literária utilizada: Quem vai ficar com o pêssego?, de Yoon Ah-Hae,Yang Hye-Won (Callis). Roteiro de trabalho Preparação Elaborar fichas com atividades de escrita, baseando-se nos nomes dos personagens que aparecem no livro. Exemplos: “preencha com a letra que falta” ou “escolha a sílaba certa”. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em duplas e com níveis próximos de escrita. Orientação ao professor ■■ Distribuir atividades de escrita dos nomes dos personagens, para que as crianças as façam em duplas, de modo que possam ajudar-se mutuamente. ■■ Enquanto as crianças fazem as atividades, circular pela sala e auxiliar as duplas que têm dúvidas. Adaptação Criar atividades de diferentes níveis e distribuir para as duplas considerando-se a hipótese da escrita em que se encontram. O que as crianças podem aprender Elaborar hipóteses da escrita e debater as possibilidades com os colegas. O que mais é possível fazer Desenvolver outras atividades de leitura e escrita, elaborando uma sequência didática, com base nos animais que aparecem no livro. O que é possível fazer em casa Deixar que as crianças levem as letras móveis, para que possam, juntamente com os familiares, formar os nomes dos animais. Professora Franciane Alessandra Krüger Escola Municipal Madre Antonia Curitiba, PR. 78 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Escrita de lista dos itens da cesta do Camilão O professor lê a história e propõe o registro dos itens da cesta do Camilão, primeiro oralmente, depois por escrito. Obra literária utilizada: Camilão, o comilão, de Ana Maria Machado. Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro, o papel para cartaz e os materiais de uso cotidiano. Organização do espaço e das crianças Roda para a leitura e espaço para que todos vejam o cartaz da lista. Orientação ao professor ■■ Iniciar explicando a atividade que será realizada. ■■ Realizar a leitura da história, estimulando as crianças a recitarem os trechos que se repetem e a analisarem as ilustrações, estabelecendo relações com o texto. ■■ Em seguida, pedir que digam o que o Camilão acumulou na cesta. ■■ Listar na lousa os itens que as elas indicaram e pedir que ajudem a escrever, ditando as letras, as sílabas e as palavras. ■■ Pedir que as crianças copiem a lista em seus cadernos e façam uma ilustração. O que as crianças podem aprender Ouvir a história com atenção, observando trechos que se repetem. Analisar as ilustrações e sua relação com o texto. O que mais é possível fazer Fazer um teatro da história. O que é possível fazer em casa Recontar a história para a família. Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha EMEB Bráulio José Valentim Mogi Mirim, SP. 80 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Reescrita da história A tartaruga e o leopardo O professor faz a leitura da história por três dias, com uma atividade em cada, finalizando com o reconto individual por escrito. Obra literária utilizada: A tartaruga e o leopardo (em Bichos da África) – História de Animais, de Rogério Andrada de Barbosa (Melhoramentos). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro, o papel para cartaz e os materiais de uso cotidiano. Organização do espaço e das crianças Para as atividades, as crianças podem ser organizadas como de costume. Orientação ao professor Explicar para as crianças que o livro será lido por três dias, sendo que a cada dia será feita uma atividade. No primeiro dia, após a leitura, pedir que façam um desenho para ilustrar o que ouviram. No segundo dia, fazer coletivamente um cartaz, com os fatos principais da história. No terceiro dia, pedir que as crianças escrevam individualmente a história, com começo, meio e fim. Adaptação Para crianças com mais dificuldade ou que ainda não são alfabéticas, em vez da reescrita da história, pode ser feito um ditado para que escrevam, com letras móveis, os nomes dos personagens. O que as crianças podem aprender Conhecer a história e os personagens, ouvir e ser capaz de recontá-la oralmente ou por escrito, conseguir escrevê-la com sequência. O que mais é possível fazer Continuar a história a partir de um ponto (propor às crianças que escrevam somente o fim da história), criar outro final, relacionar os personagens e fazer um teatro da história lida. O que é possível fazer em casa Listar animais, recontar a história para a família e perguntar se conhecem outra que tenha relação com essa. Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha EMEB Bráulio José Valentim Mogi Mirim, SP. trilhas para ler e escre v er te x tos histórias com repetição 84 Sumário Professora Maressa Lovato de Antoni Conhecer a história 86 Listar os nomes dos personagens 88 Professora Magda Cilene Ventura Barbosa Relacionar personagens e suas ações 90 Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha Produzir uma lista coletivamente 92 86 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com repetição Conhecer a história O professor apresenta o livro E o dente ainda doía e convida os alunos a fazerem antecipações sobre o seu conteúdo, com base na ilustração da capa. Em seguida, faz a leitura do conto e conduz uma conversa apreciativa sobre o texto. Obra literária utilizada: E o dente ainda doía, de Ana Terra (DCL). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro e preparar a leitura dele. Organização do espaço e das crianças Roda de leitura com todas as crianças. Orientação ao professor ■■ Antes da leitura, explorar a capa e quarta capa do livro, perguntando o que elas mostram; qual pode ser o título, o que deve acontecer com o animal na história. Falar sobre a autora e mostrar detalhes da imagem. ■■ Realizar a leitura em voz alta, sempre retomando os conhecimentos compartilhados, na conversa que tiveram antes da leitura. ■■ Incentivar as crianças a falarem o trecho que se repete durante o conto. ■■ Fazer uma atividade oral de compreensão do texto, perguntando sobre o que o livro fala; o que a coruja sugeriu, como solução, para a dor e quais animais apareceram para ajudar o jacaré. O que as crianças podem aprender Memorização e sequência narrativa. O que mais é possível fazer Na leitura coletiva, cada criança poderá ficar responsável por falar de um animal. O que é possível fazer em casa Fazer a leitura do livro juntamente com os familiares. Professora Maressa Lovato de Antoni Colégio Luterano Rui Barbosa Imbituva, PR. 88 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com repetição Listar os nomes dos personagens O professor trabalha a construção de palavras, listas, quantidades e sequências, usando os personagens da história. Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro, letras móveis e materiais de uso cotidiano, tais como: caderno, lápis e borracha. Organização do espaço e das crianças Roda de leitura com todas as crianças, depois atividades em pequenos grupos. Orientação ao professor ■■ Retomar a história lida anteriormente. ■■ Em grupos, construir os nomes dos personagens utilizando letras móveis, depois escrever todos em uma lista, seguindo a sequência da narrativa. ■■ Registrar com desenho os personagens, segundo a ordem de aparição na história. ■■ Com base na lista de animais, criar – coletivamente – uma outra nova, relacionando as soluções sugeridas pelos personagens, para tratar a dor de dente do jacaré. O que as crianças podem aprender Construção da escrita, organização de itens em listas e tabela (relacionar animais e soluções). O que mais é possível fazer Reescrever, em grupos, a frase que se repete no conto. O que é possível fazer em casa Listar outros nomes de animais que iniciem com as mesmas letras dos personagens do livro. Professora Maressa Lovato de Antoni Colégio Luterano Rui Barbosa Imbituva, PR. 90 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com repetição Relacionar personagens e suas ações O professor trabalha o conteúdo do livro, explorando a capa e a história, a recuperação de sequência e a construção de palavras e listas. Obra literária utilizada: Tanto, tanto!, de Trish Cooke (Ática). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro; listas com nomes dos personagens e ações realizadas por eles (fora de ordem); cartaz com a lista na ordem correta, texto digitado, impresso e dividido em tiras. Organização do espaço e das crianças Realizar a leitura em local confortável para as crianças. Para as atividades, dividir a turma em duplas. Orientação ao professor ■■ Juntamente com as crianças, analisar e fazer a interpretação oral da capa e quarta capa do livro (ilustrações, localização do título, nomes de autores, ilustrador e editora). ■■ Apresentar a biografia do autor e do ilustrador, mostrando onde estão essas informações no livro. ■■ Realizar a leitura em voz alta, com entonações e vozes diferentes. ■■ Propor o reconto, usando as ilustrações, destacando a repetição e a acumulação de personagens presentes na história. ■■ Fazer uma releitura, propondo que as crianças participem nas partes repetitivas, respeitando a sequência da narrativa. ■■ Em seguida, as crianças devem ditar ao professor os nomes dos personagens da história, enquanto esse atua como escriba e realiza interferências necessárias, fazendo perguntas para que as ajudem a observar semelhanças e diferenças entre as palavras – letra inicial, final, tamanho e sílabas. ■■ Separar as crianças em duplas, para que construam os nomes dos personagens usando o alfabeto móvel. Durante a atividade, o professor deve fazer perguntas sobre a construção das palavra: se iniciam com vogal ou consoante, como terminam, qual a quantidade de sílabas, se há palavras dentro das palavras etc. ■■ Retomar a leitura, destacando a ordem em que os personagens aparecem e suas ações. ■■ Em seguida, distribuir as listas com nomes dos personagens e ações realizadas por eles, para que as crianças recortem e coloquem na ordem certa e correspondente. ■■ Fixar a sequência correta, na parede ou lousa, e fazer a correção coletiva. ■■ Com o texto fatiado, organizar a sequência da parte posterior à que o bebê vai dormir. Adaptação Para a última atividade de organização do texto fatiado, o professor pode fazer uma nova leitura pausada, para que as crianças prestem atenção e localizem as tiras que devem ordenar. O que as crianças podem aprender As crianças podem aprender a ler a capa dos livros, com suas informações principais; o que é biografia; reconhecer e ordenar os personagens da história; formar listas e fixar conhecimentos de escrita (letras e sílabas) e recuperar a sequência da história. O que mais é possível fazer Interpretação escrita da narrativa, ilustração, teatro, representação da família. Escrever na lousa, as onomatopeias que aparecem na narrativa e explicar, com auxílio das crianças recontando o texto, em quais momentos elas aparecem e o que representam. O que é possível fazer em casa Propor “o livro viajante”: que é levado para casa (permanência de um dia) pelo aluno, para ser lido com a família. Professora Magda Cilene Ventura Barbosa GR MUL Iraci Martins de Moura Umbuzeiro, PB. 92 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias de animais Produzir uma lista coletivamente O professor trabalha a história de repetição, propondo a criação coletiva de uma lista que contenha o que é necessário para a construção da casa na narrativa apresentada. Obra literária utilizada: A Onça Dolores e o Bode Quirino – Histórias com animais, de Zeco Homem de Montes e Deborah Engelender (Ôzé). Roteiro de trabalho Preparação Ler o livro mais de uma vez, preparando sua leitura em voz alta. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em fileiras, para participarem da atividade coletiva. O professor será o escriba e registrará na lousa as falas dos alunos. Orientação ao professor ■■ Explicar a atividade aos alunos e pedir que prestem atenção nas etapas referentes à construção da casa. Estimular as crianças a observarem os trechos que se repetem no conto. ■■ Ler a história em dois dias consecutivos. ■■ Coletivamente, criar uma lista do que foi necessário para a construção da casa, sendo que o professor registra a lista na lousa, para que as crianças copiem nos cadernos. ■■ Depois de copiarem a lista, as crianças devem fazer uma ilustração da história. Adaptação A atividade pode ser realizada em duplas, mas cuidando para que se formem agrupamentos produtivos. Colocar um aluno no papel de “ditante” e outro no de escriba. O que as crianças podem aprender Quando as crianças sabem que terão uma atividade relacionada à história, além de procurarem conhecer o livro, ouvem com atenção, observam bem as ilustrações e realizam interpretações orais mais pertinentes. O que mais é possível fazer Recontar oralmente a história, fazer um teatro, reescrever individualmente, listar nomes de animais e de materiais de construção. O que é possível fazer em casa Recontar a história para a família. Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha EMEB Bráulio José Valentim Mogi Mirim, SP. trilhas para ler e escre v er te x tos histórias com acumulaçÃO 96 Sumário Professor Selvino Lopes de Souza Conhecer um novo livro Ordenar a história 100 Ler, em grupos, trechos de um conto conhecido 102 98 Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado Conhecer um novo livro 104 Identificar rimas 106 Relacionar os personagens e seus conselhos 108 Ordenar o texto utilizando as ilustrações como referência 110 Lista dos personagens da história 112 Professora Eliane da Conceição Oliveira Acompanhar uma leitura em voz alta e conversar sobre o texto lido 114 Ordenar a história 116 Professora Ana Maria Antunes Escrever os nomes dos personagens da história 118 98 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação Conhecer um novo livro C om a utilização de slides, o professor apresenta o livro A Casa que Pedro Fez, permitindo que as crianças observem os detalhes e analisem a capa, estabelecendo relações entre as imagens e o título. Depois de uma leitura em voz alta e com entonação, pede que os alunos contem versões da história e comentem o título e sua escolha. Obra literária utilizada: A Casa que Pedro Fez, de Erdna Perugine Nahum e Irami B. Silva (Scipione). Roteiro de trabalho Preparação Estudar o texto previamente, preparando a leitura e observando possíveis perguntas que poderiam ser feitas às crianças. Preparar um slide do livro (encontrado na internet ou montado pelo professor), o texto escrito em letras maiúsculas bastão e folhas para fazer o cartaz. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em roda, para apresentação e leitura em voz alta do livro. Orientação ao professor ■■ Apresentar a atividade usando slides. Projetar a capa do livro, bem grande, na lousa, para chamar a atenção das crianças e perguntar: qual é o título do livro, o que parece tratar, quem são os autores e a editora e qual a função de cada um deles. ■■ Fazer a leitura em voz alta para o grupo e, em seguida, propor uma conversa sobre o texto e as relações entre as imagens. O que as crianças podem aprender A atividade permite que as crianças façam leitura e interpretação de imagens, identifiquem o título dos textos e debatam em grupos. O que é possível fazer em casa Leitura individual e silenciosa do livro. Professor Selvino Lopes de Souza Escola Municipal Inácio Carneiro da Costa Águas Lindas de Goiás, GO. 100 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação Ordenar a história O professor trabalha com os alunos o texto de acumulação, propondo que ordenem as tiras da história, conforme escutaram. Obra literária utilizada: A Casa que Pedro Fez, de Erdna Perugine Nahum e Irami B. Silva (Scipione). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar cópia do texto impresso em letras maiúsculas e cortada em tiras. Organização do espaço e das crianças Separar as crianças em grupos com até 5 participantes. Orientação ao professor ■■ Fazer novamente a leitura da história, conversando com as crianças e verificando se conseguem recuperar trechos do texto de memória. ■■ Entregar as tiras do texto para que, em grupos, coloquem na ordem correta. ■■ Fazer uma nova leitura do conto, propondo que comparem com o livro, para identificarem e corrigirem possíveis erros. ■■ Colar as tiras no cartaz, na ordem correta. Adaptação A atividade pode ser feita coletivamente. As crianças recuperam o texto oralmente e, juntamente com o professor, localizam o trecho correspondente, colocando a história na ordem correta. O que as crianças podem aprender As crianças podem aprender a organizar um texto narrativo, recuperando os episódios com a ajuda dos trechos em que a acumulação aparece. O que mais é possível fazer Propor, em grupos, a escrita do trecho da história que se repete. O que é possível fazer em casa Contar a história para os familiares. Professor Selvino Lopes de Souza Escola Municipal Inácio Carneiro da Costa Águas Lindas de Goiás, GO. 102 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação Ler, em grupos, trechos de um conto conhecido O professor divide o texto, de forma que cada aluno tenha um trecho para ler. Obra literária utilizada: A Casa que Pedro Fez, de Erdna Perugine Nahum e Irami B. Silva (Scipione). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar livros ou cópias do texto para toda a turma ou para cada grupo. Organização do espaço e das crianças Dividir o texto em partes e organizar as crianças na mesma quantidade, garantindo que cada grupo tenha uma parte da história. Orientação ao professor ■■ Entregar cópias do texto para os grupos. ■■ Indicar qual parte do texto será lido por cada grupo. ■■ Dividir os trechos entre os participantes de cada grupo. ■■ Pedir que façam a leitura em voz alta, um de cada vez, na ordem correta. ■■ O professor poderá auxiliar alunos com mais dificuldade, para que consigam acompanhar o texto e se sintam mais autônomos quanto à aprendizagem. ■■ Finalizar com a leitura coletiva do texto todo. Adaptação Fazer a leitura coletiva usando slides em vez de cópias. Nesse caso as ilustrações ajudarão. O que as crianças podem aprender As crianças podem aprender a acompanhar a leitura de um texto, orientando-se a partir de indícios, como a ilustração e os trechos em que a acumulação aparece. O que mais é possível fazer Durante a leitura é possível propor que as crianças falem, em coro, os trechos em que há acumulação. O que é possível fazer em casa Pesquisar, entre os familiares, outros contos com estrutura parecida. Professor Selvino Lopes de Souza Escola Municipal Inácio Carneiro da Costa Águas Lindas de Goiás, GO. 104 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação Conhecer um novo livro O professor apresenta o livro para que os alunos observem a capa e façam inferências da história. Depois lê a resenha para despertar a curiosidade e a imaginação. Finaliza lendo a história e apresentando as informações contidas no livro sobre a autora. Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL). Roteiro de trabalho Preparação O professor realiza a leitura do livro previamente, para conhecer as principais características das histórias com acumulação, assim poderá explorar o texto com os alunos e ajudá-los a perceber como elas aparecem na narrativa. Organização do espaço e das crianças Organizar a turma e o espaço, de forma a favorecer a participação de todos os alunos. Eles podem ficar sentados nos próprios lugares e o professor deslocar-se pela sala. Orientação ao professor ■■ Apresentar o livro e perguntar se algum aluno já conhece a história. ■■ Pedir que um aluno indique onde está o título e faça sua leitura. ■■ Perguntar qual pode ser o assunto da história e o porquê (uma dor de dente devido à falta de cuidado, a um machucado, a uma grande cárie, à queda do dente de leite etc.). ■■ Ler a resenha e perguntar o motivo real da dor de dente. Os alunos devem perceber que ainda não têm informações suficientes para descobrirem, sendo necessário ler a história. ■■ Realizar a leitura da história e propor que as crianças tentem dizer os trechos que se repetem. ■■ Após terminar, confirmar se todos identificam a causa da dor de dente do personagem e sugerir – para aqueles alunos que já estão trocando a dentição – que relatem como foi perder o primeiro dente de leite, enfatizando sensações, sentimentos e pessoas envolvidas no acontecimento. ■■ Finalizar a atividade com a leitura das informações sobre a autora e seu trabalho, chamando a atenção dos alunos para o fato de Ana Terra ter escrito e ilustrado o livro, artesanalmente, com poucos materiais. Adaptação A leitura pode ser feita em roda ou em outra disposição que facilite o deslocamento da professora no espaço. Dessa forma, as crianças podem ter melhor visualização do livro e envolverem-se mais durante a leitura. O que as crianças podem aprender Ao observar a ilustração da capa e o título, os alunos podem fazer inferências da história, imaginar e antecipar a narrativa. A leitura da resenha possibilita a identificação de alguns personagens envolvidos, desperta a curiosidade e a percepção da necessidade de ler a história para saber como tudo aconteceu. Durante a leitura, os alunos podem observar alguns comportamentos que favorecem o desenvolvimento típico de leitor, como o ritmo e a entonação, a antecipação do conteúdo da narrativa, a socialização do entendimento e dos comentários. Ao ler as informações sobre a autora, os alunos podem aprender como é o trabalho desse profissional e sua importância para a produção do livro. O que mais é possível fazer O livro pode ser apresentado para os alunos, com o título escondido por um pedaço de papel, deixando-se visível apenas a ilustração. Ao terminar a leitura, perguntar qual deve ser o nome do livro, isso permitirá que as crianças relacionem a história com o título. Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações Indaiatuba, SP. 106 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação Identificar rimas O professor apresenta o livro em slides e propõe a leitura compartilhada, com identificação das rimas, explorando assim os sons e grafia. Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL). Roteiro de trabalho Preparação Digitalizar as páginas do livro e montar uma apresentação de slides para realizar a leitura compartilhada. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças, de modo que todas vejam a lousa digital. Orientação ao professor ■■ Propor a leitura compartilhada, usando os slides feitos com o livro. ■■ A cada página, perguntar sobre as rimas que aparecem. ■■ Deixar que as crianças, uma de cada vez, circulem na lousa digital as palavras que rimam. ■■ Explorar os fonemas e grafemas das palavras identificadas. Adaptação Para crianças com mais dificuldade em identificar no texto as palavras com rimas, dizer uma palavra e indicar em qual linha ela está. Isso ajuda na localização e na comparação entre os grafemas. Caso não haja lousa digital na escola, o texto do livro poderá ser reproduzido em um cartaz. O que as crianças podem aprender Compreender a relação entre a terminação das palavras e as rimas. O que mais é possível fazer Relacionar as palavras encontradas no texto com outras possíveis rimas. O que é possível fazer em casa Incluir na história um animal diferente e produzir, oralmente, um novo acontecimento para a narrativa; para isso vá imaginando as ações e as rimas. Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações Indaiatuba, SP. 108 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação Relacionar os personagens e seus conselhos O professor propõe um reconto para ressaltar os conselhos dados pelos personagens e os correlaciona (conselho e nome/personagem). Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL). Roteiro de trabalho Preparação Digitalizar as páginas do livro e digitar as frases rimadas do texto para usar em lousa digital ou em um cartaz. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças, de modo que todas vejam a lousa digital ou o cartaz com o texto. Orientação ao professor ■■ Iniciar uma conversa sobre conselhos, perguntando o que essa palavra significa. ■■ Propor que lembrem os conselhos dos personagens da história lida, utilizando os conhecimentos apresentados pela turma. ■■ Auxiliar, em um reconto oral coletivo, ressaltando os conselhos. ■■ Mostrar na lousa digital, as frases dos conselhos dados e pedir que os alunos as leiam. ■■ Solicitar que relacionem os conselhos aos personagens e os organizem na ordem em que aparecem na história. Adaptação Para os alunos que apresentaram dificuldades na leitura das frases, propor a observação de duas frases e a identificação de uma palavra relacionada ao conselho, localizando assim qual é condizente ao personagem. O que as crianças podem aprender Recuperar conteúdo memorizado, descrever narrativas na ordem correta, relacionar falas e personagens. O que mais é possível fazer Modificar a ordem das palavras na frase, propor que os alunos realizem a leitura e depois organizem as palavras. O que é possível fazer em casa Escolher um animal diferente e escrever um conselho que ele poderia dar ao jacaré. Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações Indaiatuba, SP. 110 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação Ordenar o texto utilizando as ilustrações como referência O professor propõe que os alunos relembrem a quantidade e as características dos personagens. Depois, que organizem as cópias das imagens nos próprios cadernos, para que ordenem o texto. Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL). Roteiro de trabalho Preparação Digitalizar as páginas do livro, sem o texto, e montá-las em uma folha, mas fora da ordem. Imprimir uma folha para cada aluno. Providenciar tesoura, cola bastão, imagens digitalizadas e lousa digital. Organização do espaço e das crianças As crianças precisam ter espaço para realizar atividade de recorte e colagem nos cadernos, individualmente ou em duplas, podendo trocar informações com os colegas. Orientação ao professor ■■ Perguntar aos alunos sobre a quantidade e características dos personagens, depois que já escutaram a história uma ou mais vezes. ■■ Propor um reconto da sequência dos acontecimentos, destacando o surgimento de cada personagem e as característica apresentadas, como “coelho ligeiro”. ■■ Distribuir folhas, com as imagens das páginas fora de ordem, para que as crianças recortem e colem no caderno na sequência dos acontecimentos. ■■ Sugerir que usem a contagem dos personagens para ajudar a ordenar. ■■ Deixar que as crianças conversem entre si para sanar dúvidas, comparando suas sequências com as dos colegas. ■■ Depois que todos terminarem a atividade, realizá-la na lousa digital para que comparem com a sequência que fizeram nos cadernos. Adaptação Realizar a atividade em duplas, para que possam trocar informações e narrar a história conjuntamente. O que as crianças podem aprender Ordenar acontecimentos e perceber que a narrativa possui começo, meio e fim, além de relacionar trechos da história com as ilustrações. Perceber a diferença entre ler o texto e falar sobre ele. Narrar histórias com autonomia, usando as ilustrações como referência. O que mais é possível fazer Depois de organizar as imagens na sequência correta, escrever ao lado de cada imagem o trecho da história. O que é possível fazer em casa Recontar a história para os pais. Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações Indaiatuba, SP. 112 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação Lista dos personagens da história O professor propõe que os alunos escrevam uma lista com o nome dos personagens do livro. Obra literária utilizada: E o Dente Ainda Doía, de Ana Terra (DCL). Roteiro de trabalho Preparação Material de uso cotidiano. Organização do espaço e das crianças Os alunos podem permanecer sentados como de costume. Orientação ao professor ■■ Perguntar aos alunos o que é uma lista e quais tipos conhecem (de mercado, de convidados etc.) ■■ Pedir que escrevam, individualmente, uma lista com os nomes dos personagens da história. ■■ Propor que as crianças lembrem a ordem em que os personagens aparecem, para não esquecerem de nenhum. Adaptação Os alunos que não recordarem todos os personagens poderão consultar as imagens do livro, retomando a sequência de fatos, para relembrarem, e, no final, conferirem todos os personagens envolvidos. O que as crianças podem aprender Refletir acerca do sistema de escrita (número de letras e ordem), da relação entre o fonema e o grafema, da letra a ser utilizada. O que mais é possível fazer Listar também os conselhos dos personagens. O que é possível fazer em casa Listar o nome de outros animais que tenham as mesmas iniciais dos nomes daqueles apresentados no livro. Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações Indaiatuba, SP. 114 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação Acompanhar uma leitura em voz alta e conversar sobre o texto lido O professor apresenta algumas vezes a história, usando o CD de áudio que acompanha o livro e fazendo leitura em voz alta. Após a leitura, o professor faz perguntas aos alunos, facilitando a compreensão. Obra literária utilizada: Ei,ei,ei,Vanderlei, de Estêvão Marques, Marina Pittier e Fê Sztok (Melhoramentos). Roteiro de trabalho Preparação Ler e/ou ouvir a história mais de uma vez. Organização do espaço e das crianças Para ouvir a história, seja no áudio do CD que acompanha o livro ou na leitura em voz alta feita pelo professor, as crianças sentarão no chão. Orientação ao professor ■■ Organizar as crianças para que se sentem no chão, e escutem a história gravada no CD que acompanha o livro. ■■ Quando a história terminar, perguntar sobre alguns fatos ocorridos e permitir que folheiem o livro e observem mais atentamente os desenhos, para fazerem as próprias leituras. ■■ Em outro dia, realizar a leitura em voz alta, permitido que as crianças antecipem alguns acontecimentos, pois já escutaram a história. ■■ Após a leitura, fazer a interpretação oral da história, perguntando quais personagens aparecem e sobre a fala de alguns deles etc. Adaptação Relacionar a fala do personagem com a ilustração correspondente, ler a história até um trecho e esperar que o grupo complete as falas ou antecipe os acontecimentos. O que as crianças podem aprender Ao longo da atividade, as crianças podem recuperar o texto de memória e associar as imagens à história. O que mais é possível fazer A professora pode começar a história e os alunos continuarem, como também propor outro final oral ou escrito, sendo ela a escriba. O que é possível fazer em casa Cada aluno pode levar o livro lido para casa, ficando com ele por um dia, e compartilhar a história com a família. Professora Eliane da Conceição Oliveira EMEB Luiz Gonzaga Diadema, SP. 116 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação Ordenar a história O professor retoma a história lida anteriormente e propõe às crianças que organizem as imagens na sequência do texto. Obra literária utilizada: Ei, ei, ei, Vanderlei, de Estêvão Marques, Marina Pittier e Fê Sztok (Melhoramentos). Roteiro de trabalho Preparação Ler e/ou ouvir a história mais uma vez, preparar cópias das ilustrações dos personagens (até a página 17 do livro), separar fita adesiva e quadro ou lousa. Organização do espaço e das crianças As crianças sentarão no chão para ouvirem novamente o conto. Em um segundo momento, serão separadas em grupos de quatro alunos, para que ordenarem a história. Orientação ao professor ■■ Fazer uma nova leitura em voz alta e iniciar conversa sobre o texto. ■■ Ao final da conversa, dizer que a Dona Morte assustou todo mundo e eles correram tanto, que a história ficou toda bagunçada, então propor que as crianças a coloquem em ordem novamente. Para isso, separá-las em grupos e entregar as cópias das ilustrações dos personagens para serem ordenadas, com base na lembrança da sequência em que aparecem. ■■ Estabelecer um tempo para que os grupos identifiquem as ilustrações e discutam como ordená-las. ■■ O professor deve guiar a construção da história com perguntas, auxiliando as crianças a fixarem as ilustrações na lousa até completarem toda a sequência. ■■ Depois da história reordenada, propor que um ou mais voluntários façam a leitura e a conte para os demais, usando as imagens como apoio. O que as crianças podem aprender Ao longo da atividade, as crianças podem recuperar o texto de memória, ordenar as ilustrações na sequência correspondente ao texto, interpretá-las e descrevê-las para que consigam ler, mesmo que não de forma convencional, localizando até mesmo falas de cada personagem. O que mais é possível fazer O grupo pode listar os personagens e dramatizar a história. O que é possível fazer em casa Os alunos podem ilustrar um trecho do livro lido. Professora Eliane da Conceição Oliveira EMEB Luiz Gonzaga Diadema, SP. 118 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com acumulação Escrever os nomes dos personagens da história O professor apresenta o livro e faz a leitura mostrando as ilustrações, depois lista os nomes dos personagens ditados pelas crianças, escrevendo pausadamente e pedindo que indiquem o que foi escrito e o que falta.A lista é estudada, as crianças escrevem nomes dos personagens, em tiras de papel, e fazem a leitura para os colegas. Obra literária utilizada: O Tubo de Cola, de Flávia Muniz (Moderna). Roteiro de trabalho Preparação Preparar papel para cartaz (escrito pelo professor), tiras de papel para a escrita dos nomes dos personagens e folha grande colorida. Fazer cópias das figuras dos personagens, montar cartelas para cada grupo e guardá-las em envelopes. Organização do espaço e das crianças Separar as mesas em quatro grupos para até seis crianças, deixando espaço para que se sentem no chão, para primeiro ouvirem a leitura da história. É possível usar um tapete de TNT para definir o espaço de leitura. Orientação ao professor ■■ Explicar toda a atividade para as crianças. ■■ Mostrar o livro, perguntar se o conhecem e ler as informações da capa. ■■ Na leitura da história, mostrar também as ilustrações para que as crianças possam observar e tentar encontrar personagens. ■■ Após a leitura, recordar os nomes dos personagens – primeiro sem as figuras, depois acompanhando a ordem em que aparecem no texto. Pedir que ditem para que o professor possa escrever, no cartaz, os nomes, perguntando o que já está escrito e o que falta escrever.Após concluir, ler coletivamente. ■■ Propor às crianças que identifiquem, na lista, as palavras com partes semelhantes e que rimam entre si. ■■ Tirar o cartaz da vista, separar as crianças em grupos e distribuir os envelopes com figuras e as tiras de papel. Deixar que as crianças definam quais nomes escreverão. ■■ Circular pela sala para observar a realização da atividade, auxiliando as crianças com dificuldades para escrever, perguntando como começa a palavra, que letras usar para escrever uma sílaba qualquer, se é possível escrever uma sílaba apenas com uma letra, se precisa de vogal e qual, como termina etc. ■■ Pedir que cada uma leia o que escreveu, conferir a escrita de todas as tiras de papel e propor que cada grupo cole a sua na folha colorida. Depois de coladas, pedir que cada grupo apresente sua lista e fixar todas no mural ou parede da sala. Adaptação Usar alfabeto móvel para alunos com mais dificuldade. Para os alunos com mais facilidade, que terminam a atividade mais rápido, pedir que escrevam alguns trechos que se repetem no livro. O que as crianças podem aprender A atividade permite a reflexão sobre a língua, por meio da escrita de listas e localização de palavras. O que mais é possível fazer Colocar os nomes dos personagens em ordem alfabética, mostrar a primeira ou a última letra/sílaba e pedir que as crianças identifiquem qual o nome escrito. O que é possível fazer em casa Levar uma folha com as figuras dos personagens, fora da ordem em que aparecem na história, e sugerir que pintem, recortem e colem na ordem certa para que contem a história em casa. Professora Ana Maria Antunes E.M. Dr. Paula Buarque Petrópolis, RJ. trilhas para ler e escre v er te x tos HISTÓRIAS COM CARTAS 122 Sumário Professora Regina Juliani Da Silva Ler e conversar sobre um novo livro 124 Escrever bilhetes para os colegas de classe 126 Professora Ana Paula Panichek Conhecer um livro com um formato diferente 128 Produzir cartas 130 Listar itens para organização de uma festa 132 124 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com cartas Ler e conversar sobre um novo livro O professor lê A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho – livro que brinca com o enredo de um conto já conhecido pelos alunos. Obra literária utilizada: A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho, de Agnese Baruzzi, Sandro Natalini (Brinque Book). Roteiro de trabalho Preparação Ler o livro e preparar a conversa sobre ele. Organização do espaço e das crianças A leitura da história é feita pela professora para toda a turma, já organizada em roda. Orientação ao professor ■■ Ler e explorar o livro A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho. ■■ Retomar a leitura da história e propor discussões a respeito, com perguntas sobre o que mais gostaram, quais informações estão presentes na capa, se mandariam um bilhete para a Chapeuzinho se estivessem no lugar do Lobo e o que acharam da atitude da menina. O que as crianças podem aprender O trabalho permite que as crianças se apropriem do enredo da história, desenvolvam o comportamento leitor de acompanhar uma leitura em voz alta e de participar de uma conversa apreciativa sobre um conto lido. O que mais é possível fazer Ler outros livros que propõem brincadeiras com o enredo do conto Chapeuzinho Vermelho. O que é possível fazer em casa Levar o livro para casa e ler com a família. Professora Regina Juliani Da Silva Escola Professora Altair Rosa Corsi Costa Mogi Mirim, SP. 126 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com cartas Escrever bilhetes para os colegas de classe O professor relê A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho e propõe a escrita de bilhetes para os colegas de classe. Obra literária utilizada: A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho, de Agnese Baruzzi, Sandro Natalini (Brinque Book). Roteiro de trabalho Preparação Preparar um mural para as crianças colocarem seus bilhetinhos e deixar disponível: papel, lápis de escrever, lápis de cor e envelopes. Organização do espaço e das crianças A leitura da história é feita pela professora para toda a turma, já organizada em roda. A atividade dos bilhetes pode ser individual. Orientação ao professor ■■ Reler o livro A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho. ■■ Fazer uma roda de conversa a respeito do conhecimento das crianças sobre bilhetes. ■■ Analisar a estrutura do bilhete apresentado no livro e propor que as crianças produzam alguns para os colegas de classe e preencham os envelopes. Realizar a leitura dos bilhetes escritos pelos alunos. Adaptação O trabalho pode ser realizado em duplas, para que as crianças – ainda não alfabéticas – possam produzir o texto, ditando-o para os colegas que já escrevem com autonomia. O que as crianças podem aprender O trabalho permite que as crianças conheçam a estrutura de um bilhete (data, destinatário, fórmula de entrada, corpo do texto e despedida) e aprendam esse gênero textual de linguagem simples e muito utilizado. O que mais é possível fazer O professor pode dar continuidade e trabalhar outras formas de correspondências, como a carta e cartão postal, e ensinar sobre os correios e os serviços prestados pelos carteiros. O que é possível fazer em casa Além de levar o livro para casa e de lê-lo com a família, as crianças também podem escrever bilhetes para algum familiar e produzir outros. Professora Regina Juliani Da Silva Escola Professora Altair Rosa Corsi Costa Mogi Mirim, SP. 128 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com cartas Conhecer um livro com um formato diferente O professor apresenta o livro, faz a leitura dele e deixa que as crianças manuseiem as diferentes cartas que compõem a obra. Obra literária utilizada: O Carteiro Chegou, de Janet E Allan Ahlberg (Companhia das Letras). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro e preparar a leitura dele. Organização do espaço e das crianças Preparar um espaço acolhedor para realizar a leitura, preferencialmente com tapetes e almofadas, onde as crianças se sintam confortáveis. Organizá-las em roda ou em grupos, para que todas participem, independentemente das dificuldades, pois a proposta é que uma auxilie a outra. Orientação ao professor ■■ Fazer a leitura do livro O Carteiro Chegou e conversar a respeito. ■■ Em seguida, retomar a leitura das diferentes cartas que compõem o livro (social, jurídica, informativa etc.), realizando intervenções e levantando os conhecimentos prévios dos alunos, com perguntas sobre o tipo de texto: para que serve, se alguém já escreveu ou recebeu uma carta. ■■ Relacionar os personagens da história com os contos de fada, identificando a intenção de cada um deles na produção do texto: Por que a Cachinhos Dourados escreveu uma carta de desculpa? Por que a Bruxa recebeu uma carta de propagandas? Por que o gigante recebeu um cartão postal? Por que a rainha Cinderela recebeu uma prévia de sua história pelo correio? Por que o Lobo Mau recebeu uma intimação da Chapeuzinho Vermelho e dos três porquinhos? Por que a Cachinhos Dourados recebeu um cartão de aniversário pelo correio? O que as crianças podem aprender Ao ter contato com o livro e a atividade, além de conhecer os diferentes tipos de cartas, as crianças podem aprender a função social do gênero e sua estrutura. O que mais é possível fazer Pesquisar outros livros que também explorem o gênero carta. O que é possível fazer em casa Levar o livro para fazer a leitura em casa. Professora Ana Paula Panichek Escola EMEF Joaquim Passos e Silva São José dos Campos, SP. 130 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com cartas Produzir cartas A partir das cartas apresentadas no livro, o professor propõe a escrita coletiva de uma carta para Cachinhos Dourados. Em seguida, propõe que as crianças produzam, em grupos, cartas para os demais personagens do conto. Obra literária utilizada: O Carteiro Chegou, de Janet E Allan Ahlberg (Companhia das Letras). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro, folhas de papel sulfite e lápis de escrever para confeccionar envelopes e caixa dos correios. Organização do espaço e das crianças Preparar um espaço acolhedor para realizar a leitura, preferencialmente com tapetes e almofadas, onde as crianças se sintam confortáveis. Organizá-las em roda ou grupos, para que todas participem, independentemente das dificuldades, pois a proposta é que uma auxilie a outra. Orientação ao professor ■■ Retomar a leitura do livro. ■■ Propor aos alunos que pesquisem em casa o que é uma carta e para que serve. Socializar as descobertas e comparar os conhecimentos prévios com as informações pesquisadas. ■■ Ler as cartas do livro e explicar as características e usos de cada tipo: social, jurídica, informativa etc. ■■ Observar a estrutura das cartas – início, corpo e despedida, quem recebeu e quem escreveu. ■■ Organizar os alunos, em grupos, para analisar as cartas e dar seu parecer sobre cada uma delas. Anotar em um cartaz as descobertas socializadas, as características de cada e sua função naquele momento. ■■ Pedir que os grupos identifiquem o tipo da carta que receberam e suas características. ■■ Listar os nomes de todos os personagens dos contos de fada, separando-os em remetente e destinatário. ■■ Escrever uma carta coletiva, em resposta à carta de desculpas da Cachinhos Dourados ao Ursinho, e encerrar a proposta fazendo a festa dessa personagem na sala. ■■ Em seguida, em grupos, escrever e revisar as cartas-respostas de cada personagem e confeccionar envelope. ■■ Escrever cartas para os amigos da sala e confeccionar, coletivamente, uma caixa de correio para ser usada na brincadeira. Adaptação Criar um roteiro para a escrita das cartas e, em vez de uma carta coletiva, cada aluno escreverá a sua. Eles trocarão as cartas mutuamente, para que façam a correção e apontem o que pode ser melhorado. Farão a reescrita, conforme as correções apontadas. Confeccionarão envelopes, preencherão remetente e destinatário e farão, em sala, o Dia do Correio. O que as crianças podem aprender Ao ter contato com o livro e a atividade, as crianças podem aprender os procedimentos de escrita e revisão dos próprios textos ou de colegas de sala. O que mais é possível fazer Trocar cartas com outras escolas e com editoras, escrevê-las e enviá-las pelo correio, para serem recebidas em casa. O que é possível fazer em casa Pesquisar modelos de cartas recebidas pelos familiares e trazê-las para socializar com os demais colegas. Professora Ana Paula Panichek Escola EMEF Joaquim Passos e Silva São José dos Campos, SP. 132 | trilhas PARA ler e escrever textos – histórias com cartas Listar itens para organização de uma festa O professor trabalha listas, com base no conteúdo do livro. Obra literária utilizada: O Carteiro Chegou, de Janet e Allan Ahlberg (Companhia das Letras). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar papel grande para cartaz e materiais de uso cotidiano. Organização do espaço e das crianças Separar as crianças em grupos produtivos para a atividade, de forma que depois possam socializar as informações com a sala. Orientação ao professor ■■ Retomar o enredo do livro, relembrando que no final dele, Cachinhos Dourados faz um convite para uma festa. ■■ Com a turma dividida em grupos, pedir que escrevam uma lista do que deve ter nessa festa, sendo que cada equipe fica responsável por um item: doces, salgados, bebidas, decoração. ■■ Cada grupo deve socializar com o restante da turma os itens que listou. ■■ Registrar todas as listas em um cartaz, para que os alunos comparem com a própria escrita. O que as crianças podem aprender Ampliar o repertório de palavras, comparar e aprender a escrita correta delas. O que mais é possível fazer Escrever uma lista com os presentes que os demais personagens poderiam dar à aniversariante. O que é possível fazer em casa Conversar com a família e listar o que é preciso para fazer uma festa de aniversário. Professora Ana Paula Panichek Escola EMEF Joaquim Passos e Silva São José dos Campos, SP. T R I L H A S PA R A A B R I R O A P E T I T E P O É T I C O CANÇÕES 136 Sumário Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira Conhecer uma história e uma música com os mesmos personagens 138 Organizar versos de um poema 140 Poema narrativo 142 Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa Conhecer, cantar uma nova canção e apresentá-la 144 Professora Thaís Pereira Ouvir e cantar músicas folclóricas 146 Ler e ordenar estrofes de uma canção folclórica 148 Cantar e representar uma canção conhecida 150 Professora Luciana Rocha Vilela Machado Identificar palavras na letra da canção 152 Ordenar os versos de uma canção, trocar as vogais que aparecem nela e aprender a cantá-la de uma nova maneira 154 138 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES Conhecer uma história e uma música com os mesmos personagens O professor faz a leitura do livro escolhido, conversando sobre a autora e outras obras. Para finalizar, apresenta a canção A borboleta e a lagarta, de Paulo Tatit. Obra literária utilizada: A primavera da lagarta, de Ruth Rocha (Salamandra). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro e os CDs Mil Pássaros, narrado por Ruth Rocha e produzido por Sandra Peres e Paulo Tatit. Será usada a música “A Borboleta e a Lagarta”, de Paulo Tatit. Organização do espaço e das crianças Organizar a sala com as cadeiras em círculo, formando uma grande roda. Orientação ao professor ■■ Apresentar o livro e permitir que as crianças decidam se ficam onde estão ou se aproximam mais, sentando-se no chão. ■■ Perguntar se sabem quem é a autora, falar sobre ela, suas obras e sobre a ilustradora. ■■ Realizar a leitura e conversar sobre a narrativa. Perguntar onde a história acontece, quais animais participam dela, por que queriam acabar com a lagarta, de onde vem a lagarta e qual surpresa os animais têm. ■■ Apresentar a canção A borboleta e a lagarta, relacionando-a ao conto lido anteriormente. Adaptação Registrar o poema, em uma cartolina, e propor a algumas crianças que façam a ilustração. Colar o cartaz na parede e fazer a leitura, acompanhando a fala e o texto escrito. Em seguida, convidar as crianças a fazer o mesmo. O que as crianças podem aprender Ao se trabalhar com canções e poemas, as crianças podem aprender a relação entre sons e rimas, assim como o aspecto gráfico da disposição do texto – versos e estrofes, próprios da linguagem poética. Podem notar a proximidade entre oralidade e escrita, além de observarem as letras e sua sequência nas palavras LAGARTA e BORBOLETA. O que mais é possível fazer Realizar desenhos e pinturas sobre o tema. Confeccionar um jogo com imagens de alguns animais que aparecem na narrativa e propor que as crianças registrem os nomes, utilizando letras móveis, ou mesmo criando novos animais com o começo do nome de um e o final de outro. O que é possível fazer em casa Contar para a família a história lida na escola. Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira EMEI Deputado Salomão Jorge São Paulo, SP. 140 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES Organizar versos de um poema A pós a leitura do livro Romeu e Julieta e a audição da música homônima, de Paulo Tatit e Zé Tatit (CD Palavra cantada apresenta Mil Pássaros), o professor propõe às crianças que organizem os versos para compor o poema. Obra literária utilizada: Romeu e Julieta, de Ruth Rocha (Salamandra). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro e o CD, digitar e imprimir o poema e cortar a impressão em tiras, para que as crianças identifiquem os versos. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças para que se sentem no chão, formando uma roda. Orientação ao professor ■■ Ler o livro e conversar sobre: a história, personagens, cenários, situação inicial, que parte mais apreciaram etc. ■■ Em seguida, escutar a canção “Romeu e Julieta”, presente no CD Mil Pássaros. ■■ Cantá-la algumas vezes para que as crianças memorizem a letra. ■■ Entregar os versos recortados e propor que, em grupos, organizem-nos para compor a canção. ■■ Pedir que colem os versos ordenados em um papel e façam uma ilustração. ■■ Fazer perguntas que ajudem a identificar a ordem dos versos. Adaptação Caso o desafio se mostre muito grande para os grupos, a atividade poderá ser feita coletivamente. O que as crianças podem aprender A observar a importância dos recursos gráficos na construção da canção, a perceber que o texto está organizado em versos e que esses apresentam rimas, além de compreender as relações entre oralidade e escrita e aprendendo as características dessa última. O que mais é possível fazer Além de ilustrar a canção, também é possível realizar uma peça de teatro. O que é possível fazer em casa Contar para a família a história ouvida e cantar a música que aprenderam. Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira EMEI Deputado Salomão Jorge São Paulo, SP. 142 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES Poema narrativo O professor apresenta um poema e uma canção e trabalha a forma narrativa, explorando: cenário, personagens, narrador; depois propõe uma roda de conversa sobre preferências. Obra literária utilizada: Bom dia, todas as cores!, de Ruth Rocha (Salamandra). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro e o CD Mil Pássaros, do grupo Palavra Cantada, para utilizar a música Camaleão. Separar também tinta e papéis coloridos. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças para que se sentem no chão, formando uma roda. Orientação ao professor ■■ Ler o livro e comentar a história, perguntando onde acontece, quem conta, quem são os personagens, o que é mais importante, qual o problema do camaleão e como ele o resolve. ■■ Perguntar se já ouviram outras histórias como esta, narradas em forma de poema. O que as crianças podem aprender Identificar diferenças entre a leitura de diversos textos, ampliar o conhecimento sobre a estrutura do poema (o poema narrativo é diferente da canção), manifestar ideias e opiniões, compreender as relações entre oralidade e escrita. O que mais é possível fazer Ouvir e apreciar as outras canções presentes no CD. O que é possível fazer em casa Escolher uma das músicas ouvidas para cantá-la com a família. Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira EMEI Deputado Salomão Jorge São Paulo, SP. 144 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES Conhecer, cantar uma nova canção e apresentá-la O professor apresenta diversas músicas referentes ao tema “primavera”, faz uma votação com os alunos e seleciona uma para trabalhar com a letra e ensaiar para apresentação aos colegas e familiares. Obra literária utilizada: As melhores cantigas (Ciranda Cultural). Roteiro de trabalho Preparação Separar o livro e o CD com a música, rádio, adereços para a apresentação, digitar a letra e imprimir uma para cada criança. Organização do espaço e das crianças Organizar a turma em roda, na sala ou pátio. Para atividade de ordenação da música, organizar os alunos em grupos de 3 ou 4 crianças. Orientação ao professor ■■ Falar sobre a primavera, apresentar o livro e algumas músicas dele – O cravo e a rosa, A linda rosa juvenil e outras –, cantando partes delas. ■■ Fazer, coletivamente, uma lista com os títulos das canções e propor uma votação para escolher a música a ser trabalhada e que representará a primavera. ■■ Perguntar o que mais chama atenção na música e se sabem partes dela. ■■ Escutar várias vezes a música, depois cantá-la acompanhando a letra com o dedo. ■■ Recortar as estrofes e propor que as leiam e as coloquem na ordem da música. ■■ Em outro momento, providenciar cópia com a letra da música lacunada, para completar palavras do texto. ■■ Ditar estrofes e realizar ensaios para apresentação aos colegas e familiares. Adaptação Trabalhar em duplas, com atividades distintas – enquanto alguns ordenam estrofes e outros escrevem as memorizadas. O que as crianças podem aprender As crianças podem observar a relação entre a fala e a escrita em diversos momentos da atividade: ao listar as músicas conhecidas para que sejam votadas; no processo de cantar a música, seguindo a letra impressa e procurando palavras no texto; preenchendo lacunas do texto e escrevendo palavras ditadas. Raciocínio, organização do pensamento e oralidade são aspectos trabalhados para responder às perguntas sobre a música escolhida. Além disso, diferentes canções da tradição brasileira são apresentadas e memorizadas. Ordenando estrofes, podem antecipar a estratégia da leitura e, para realizar uma apresentação, precisam seguir decisões tomadas coletivamente, respeitando as ações. O que mais é possível fazer Pedir que as crianças localizem palavras na letra da música. O que é possível fazer em casa Deixar que os alunos levem a letra da música para casa e cantem para a família. Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa EM Professora Guiomar Maia São José do Rio Preto, SP. 146 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES Ouvir e cantar músicas folclóricas O professor apresenta algumas músicas folclóricas para realizar atividades de: leitura, escrita, oralidade, análise linguística e produção. Associa ao aprendizado da cultura popular e conhecimento de mundo, o trabalho com foco no formalismo da língua. Obra literária utilizada: Folclore brasileiro infantil – cantigas, adivinhas, brincadeiras, trovas, travalínguas, provérbios e canções de ninar, de Celia Ruiz Ibáñez (Girassol). Roteiro de trabalho Preparação Organizar o planejamento; estruturar materiais que necessitem de digitação, fotocópias e som. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em roda, para ouvirem e apreciarem as canções. Orientação ao professor ■■ Colocar uma cantiga de ninar para as crianças ouvirem e relaxarem, antes da leitura da história. ■■ Propor momentos de reflexão e relaxamento, com o intuito de preparar o corpo para as atividades que virão. ■■ A primeira música será “Boi da Cara Preta”, seguida por “Boi da Cara Amarela” e “A Cuca “(instrumental). Perceber se as crianças conhecem e sabem cantar. ■■ Apresentar o livro para as crianças, sem mostrar o título. Ler autor e editora. Iniciar com a leitura do índice e algumas músicas. ■■ Fazer a leitura, mostrando as ilustrações. Pedir que as crianças sugiram o título do livro, de acordo com o que ouviram. Registrar as sugestões na lousa. ■■ Apresentar as músicas que foram lidas para as crianças cantarem e dançarem. Perguntar se alguém quer mudar a sugestão do título, após essa experiência. ■■ Programar momentos de leitura diária, sempre apresentando uma nova canção presente no livro. ■■ Deixar o livro acessível para que as crianças possam manusear, conhecer e explorar (título, ilustrações, capa, autor, cores etc.). ■■ Trabalhar a interpretação das canções, apresentar onomatopeias e conversar sobre elas. ■■ Entregar, por escrito, um pouco da história das cantigas de roda e mostrar outras cantigas da tradição popular para cantar e dançar. Adaptação Caso as crianças já tenham um bom repertório de canções folclóricas, o professor poderá trabalhar com cantigas contemporâneas de qualidade, como aquelas produzidas pelo grupo Palavra Cantada. O que as crianças podem aprender As crianças podem ampliar o aprendizado, adquirindo mais conhecimento a respeito da estrutura poética, assim como entender o uso de onomatopeias, conhecer a variedade cultural de nosso País e aproximar a linguagem oral da escrita, estabelecendo relação entre ambas. O que mais é possível fazer Explorar diferentes versões de uma mesma canção. O que é possível fazer em casa Levar a letra da música e cantá-la para a família, como também trazer outra sugestão musical combinada em casa, e apresentá-la aos amigos. Professora Thaís Pereira Escola Municipal CEI do Expedicionário Curitiba, PR. 148 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES Ler e ordenar estrofes de uma canção folclórica O professor apresenta uma nova canção e propõe que as crianças a ordenem. Obra literária utilizada: Folclore brasileiro infantil – cantigas, adivinhas, brincadeiras, trovas, travalínguas, provérbios e canções de ninar, de Celia Ruiz Ibáñez (Girassol). Roteiro de trabalho Preparação Preparar a leitura da canção escolhida e providenciar cópias da atividade de escrita. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em grupos, de acordo com a afinidade. Orientação ao professor ■■ Trabalhar a música A Barata, incentivando as crianças a representarem com o corpo e a memorizarem a canção. ■■ Mostrar o título do livro para que elas vejam se as hipóteses escritas na lousa, na atividade anterior, estão próximas ou não do nome da obra. ■■ Montar, com as crianças, um cartaz com a letra da música A barata. ■■ Realizar diversas situações de leitura – apontada por grupos, meninas, meninos e individual. ■■ Propor que as crianças desenhem as estrofes da música. Aproveitar para ampliar o vocabulário, caso os alunos não consigam interpretar alguma palavra do texto para desenhar. ■■ Com a turma dividida em grupos, entregar estrofes escritas com lacunas e palavras aleatórias, para que as crianças procurem, entre os colegas, as palavras corretas para completar a canção. ■■ Entregar tiras contendo os versos da canção para serem ordenados, porém acrescentar versos intrusos. Adaptação Para o nível silábico, trabalhar apenas estrofes em vez do texto todo. Para o pré-silábico, focar palavraschaves, como BARATA. O que as crianças podem aprender As crianças podem aprender a ler, com base em indícios, e a refletir sobre a escrita das palavras. O que mais é possível fazer Repetir a atividade com outras cantigas do livro. O que é possível fazer em casa Levar o livro para casa para descobrir quais canções são conhecidas pela família. Professora Thaís Pereira Escola Municipal CEI do Expedicionário Curitiba, PR. 150 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES Cantar e representar uma canção conhecida O professor inicia com músicas folclóricas para realizar atividades de leitura, escrita, oralidade e, em seguida, escolhe uma das canções trabalhadas para ser representada pelo grupo. Obra literária utilizada: Dona Baratinha, de Ana Maria Machado (FTD). Folclore brasileiro infantil – cantigas, adivinhas, brincadeiras, trovas, trava-línguas, provérbios e canções de ninar, de Celia Ruiz Ibáñez (Girassol). Roteiro de trabalho Preparação Preparar a leitura da canção escolhida e providenciar materiais necessários (figurinos e adereços) para a representação. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em grupos, de acordo com a afinidade. Providenciar todos os materiais necessários para a aplicação da atividade. Orientação ao professor ■■ Fazer a leitura do livro Dona Baratinha, recontado por Ana Maria Machado. ■■ Apresentar a música O casamento da Dona Baratinha, para as crianças cantarem e dançarem. ■■ Propor que representem a canção, divindindo papéis e ensaiando. ■■ Apresentar a canção para os colegas da escola. O que as crianças podem aprender As crianças podem ampliar o repertório de canções folclóricas, explorando o ritmo e a sonoridade desse tipo de texto ao representá-lo. O que mais é possível fazer É possível convidar os pais para assistirem à representação da música. O que é possível fazer em casa Ensaiar a canção a ser apresentada. Professora Thaís Pereira Escola Municipal CEI do Expedicionário Curitiba, PR. 152 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES Identificar palavras na letra da canção O professor mostra, em um cartaz, a letra de uma canção conhecida e distribui cópias para que as crianças, em duplas, encontrem palavras ditadas. Obra literária utilizada: O sapo não lava o pé, de Hellen Palácio e Mário Lúcio de Freitas (Vida e Consciência). Roteiro de trabalho Preparação Escrever a letra da música em um cartaz e fixá-lo em um local, onde todos possam ver. Organização do espaço e das crianças Dividir a turma em duplas e organizá-las, de modo que todas possam ver o cartaz. Orientação ao professor ■■ Cantar a música uma vez, acompanhando a letra no cartaz. ■■ Distribuir uma cópia da letra da canção para cada dupla. ■■ Pedir que encontrem as palavras que serão ditadas. Adaptação Caso a atividade seja muito fácil para o grupo, o professor poderá distribuir cópias da música com lacunas e pedir que as crianças completem com as palavras que faltam. O que as crianças podem aprender Identificar a palavra no texto, analisar palavras quanto ao número de letras e sílabas iniciais e finais, relacionar o discurso oral ao texto escrito. O que mais é possível fazer Propor que as crianças escrevam a canção, ditando-a para o professor. O que é possível fazer em casa Listar outras canções folclóricas conhecidas pela família. Professora Luciana Rocha Vilela Machado EMEB Vereadora Terezinha da Silva Oliveira Mogi Mirim, SP. 154 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – CANçÕES Ordenar os versos de uma canção, trocar as vogais que aparecem nela e aprender a cantá-la de uma nova maneira C om base em música já conhecida e trabalhada com os alunos, o professor separa o texto em tiras, para que os alunos, em duplas, o organizem corretamente. Em seguida, propõe que cantem a música. Obra literária utilizada: O sapo não lava o pé, de Hellen Palácio e Mário Lúcio de Freitas (Vida e Consciência). Roteiro de trabalho Preparação Preparar o texto impresso e recortado em tiras. Organização do espaço e das crianças Separar os alunos em duplas. Orientação ao professor ■■ Fazer a leitura da canção já conhecida e ouvir novamente o CD com a turma, pedindo que tenham atenção. ■■ Distribuir as tiras já recortadas e cantar a música em grupo, para que as crianças comecem a localizar partes da canção e depois coloquem na ordem correta. ■■ Realizar intervenções quando necessário. ■■ Em seguida, cantar a música com a proposta inicial, acompanhando a letra na lousa. ■■ Trocar todas as vogais por A e cantar novamente (A sapa na lava a pa...). ■■ Pedir que as crianças digam qual é a próxima vogal e seguir com as trocas até o fim. Adaptação Caso seja necessário aumentar o desafio, para as crianças, dividir o texto em palavras e pedir que o montem na ordem da canção. O que as crianças podem aprender As crianças podem identificar letras e palavras, em textos de memória; aprender a sequência e sons das vogais e ritmo da canção. O que mais é possível fazer Trabalhar o conceito de rima, ao trocar as vogais na palavra “sapo”, e os sons na canção. O que é possível fazer em casa Ensinar aos pais a canção, para que façam a troca de sons. Professora Luciana Rocha Vilela Machado EMEB Vereadora Terezinha da Silva Oliveira Mogi Mirim, SP. T R I L H A S PA R A A B R I R O A P E T I T E P O É T I C O histórias rimadas 158 Sumário Professora Fabiana Moraes Falbo Completar com rimas 160 Ler trechos de uma história conhecida 162 Criando novas rimas 164 Professora Eliana Aparecida Nascimento Barleta de Sousa Identificar rimas 166 Trocar rimas 168 Professora Sonia Sueli dos Santos Silva Ordenar a história 170 Completar o texto, apoiando-se nas rimas 172 Professora Thaís Pereira Refletir sobre o som das palavras 174 Ordenar o texto 176 Criar uma nova história rimada 178 Professora Camila Stefanes Explorar rimas 180 Produzir uma história rimada 182 Professora Mônica dos Santos de Queiroz Conhecer histórias rimadas 184 Ler os nomes e desenhar os personagens 186 Escrever os nomes dos personagens 188 Localizar as palavras que rimam no texto e criar uma lista 190 160 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Completar com rimas O professor apresenta o livro; trabalha rimas, escrita e leitura com as duplas. Em seguida, faz novamente a leitura, propondo que as crianças sugiram palavras que rimem. Obra literária utilizada: A casa e seu dono, de Elias José (Paulus). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro, cadernos e lápis. Preparar a leitura em voz alta. Organização do espaço e das crianças Formar duplas, de acordo com suas hipóteses de escrita, para que mutuamente se auxiliem. Orientação ao professor ■■ Ler o livro de Elias José. ■■ Em seguida ler novamente, interrompendo a leitura em alguns momentos, para que os alunos completem oralmente com rimas que conhecem. ■■ Reler o texto, pedindo que as crianças completem com nomes de animais e, por último, reler a poesia original. ■■ Com as crianças separadas em duplas, propor a leitura dos nomes dos personagens, depois listá-los e trocá-los por outras palavras que rimam. O que as crianças podem aprender Além do conteúdo didático de estudo dos tipos de casa, as crianças podem observar a grafia e a sonoridade das palavras rimadas, identificando o que as caracteriza. O que mais é possível fazer Pedir às crianças que utilizem seus nomes e os dos colegas para elaborar rimas com nomes de animais, frutas e objetos. Dividir a turma, em duplas, e propor que escrevam a canção, de forma que os alunos de nível silábico-alfabético realizem a escrita e os de nível alfabético leiam e revisem o texto. O que é possível fazer em casa Criar rimas com os nomes de seus familiares. Professora Fabiana Moraes Falbo Escola Municipal Doutor Napoleão Rodrigues Laureano Guarujá, SP. 162 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Ler trechos de uma história conhecida D epois que a história já se tornou conhecida pelas crianças, fazer a leitura de trechos, determinando uma página por aluno. Obra literária utilizada: O que é, o que é, de Cesar Cardoso (Biruta). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro e dividir a história em partes. Organização do espaço e das crianças Organizar uma roda de leitura. Orientação ao professor ■■ Realizar a leitura, deixando que as crianças terminem as frases com as rimas. ■■ Depois fazer a leitura em partes, com cada aluno lendo um trecho definido, anteriormente, pelo professor. Adaptação Auxiliar alunos não alfabetizados, lendo o início da frase e deixando que completem com a rima. O que as crianças podem aprender Conhecer o livro, brincar com as ilustrações e rimas, ler os nomes dos personagens, observar e localizar palavras que rimam no texto, ampliar as estratégias de leitura. O que mais é possível fazer Propor a leitura da canção, localizando algumas palavras ditadas pelo professor. O que é possível fazer em casa Levar o texto para leitura em casa. Professora Fabiana Moraes Falbo Escola Municipal Doutor Napoleão Rodrigues Laureano Guarujá, SP. 164 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Criando novas rimas O professor trabalha rimas, relacionando palavras e imagens e sugerindo que as crianças criem novas possibilidades. Obra literária utilizada: O que é, o que é, de Cesar Cardoso (Biruta). Roteiro de trabalho Preparação Organizar material de uso cotidiano. Organização do espaço e das crianças Formar grupos produtivos, de acordo com as hipóteses de escrita e leitura. Os alunos dividem-se em duplas. Orientação ao professor ■■ Pedir que as crianças observem as rimas presentes no texto e digam outras palavras que rimem com as utilizadas pelo autor. Em seguida, solicitar que escrevam no caderno. ■■ Apresentar uma folha contendo as imagens dos personagens do texto e três alternativas de rima para cada figura. ■■ Pedir que leiam e identifiquem, pela sonoridade, qual a alternativa correta. ■■ Distribuir letras móveis para que as crianças, em grupos, criem palavras que rimem com o texto. Adaptação Os silábico-alfabéticos podem escrever palavras, e os alfabéticos, frases, contextualizando as rimas. O que as crianças podem aprender Ler baseando-se em indícios e escrever palavras conhecidas. O que mais é possível fazer Propor que escrevam um novo poema, apoiando-se na estrutura da história lida e substituindo algumas palavras por outras que rimem. O que é possível fazer em casa Criar outras rimas com os nomes dos personagens. Professora Fabiana Moraes Falbo Escola Municipal Doutor Napoleão Rodrigues Laureano Guarujá, SP. 166 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Identificar rimas O professor apresenta as rimas, no texto do livro, e propõe uma atividade para separar palavras em grupos de rima. Obra literária utilizada: Assim assado, de Eva Furnari (UNO). Roteiro de trabalho Preparação Preparar grupos de palavras diversas com rimas; separar folhas de papel colorido e cola. Organização do espaço e das crianças Separar as crianças em grupos de 4 alunos e estejam em níveis próximos de escrita. Orientação ao professor ■■ Ler o livro escolhido e propor às crianças uma segunda leitura, alterando as palavras, criando novas rimas, para que os alunos se familiarizem com o tema. ■■ Explicar a atividade em cada grupo. Eles receberão algumas palavras e folhas coloridas e deverão separar as rimas, colando cada tipo em folha de cor específica. Exemplo: colar na folha amarela as palavras: mato, rato e gato. ■■ Separar os grupos e distribuir o material para a atividade. Adaptação Para as crianças com mais dificuldades, usar palavras menores e destacar as sílabas finais, ajudando-as a identificar as rimas pela repetição de termos idênticos. Para alunos mais avançados, oferecer palavras mais complexas. O que as crianças podem aprender As crianças podem ativar conhecimentos prévios sobre as palavras e utilizar estratégias pessoais para realizar a leitura; escutar com atenção quando um colega lê uma palavra e interagir com o grupo, questionando, sugerindo e argumentando o porquê das rimas. No campo da escrita, podem observar as repetições nas palavras; isso favorecerá a identificação das rimas. O que mais é possível fazer Propor a criação de um texto coletivo com rimas, tendo o professor como escriba. O que é possível fazer em casa Digitar o texto criado coletivamente e dar cópias para que as crianças levem para casa, pintem as palavras rimadas e ilustrem. Propor que cada criança encontre rimas para o próprio nome. Professora Eliana Aparecida Nascimento Barleta De Sousa E.M.E.F. Professor Joaquim Passos e Silva Jacareí, SP. 168 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Trocar rimas O professor apresenta um texto rimado, propõe uma brincadeira e a troca de rimas e, para finalizar, a criação de livrinhos com rimas feitas pelas crianças. Obra literária utilizada: Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz, de Otávio Roth (Ática). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar cópias do livro para formar o livrinho, de modo que um lado seja o original e o outro seja criado pela criança. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em duplas, para identificação das rimas e, depois individualmente, para confecção do livrinho. Orientação ao professor ■■ Apresentar o livro, capa, contracapa e biografia do autor. ■■ Fazer a leitura, destacando as rimas. ■■ Criar com as crianças novas rimas para o livro, observando figuras e palavras. Pedir que prestem atenção, observando se as rimas propostas fazem sentindo no texto ou se foram escolhidas só porque rimam. ■■ Sugerir que criem seus próprios livros, com rimas e ilustrações que imaginarem. Adaptação Fazer legenda no livro dos alunos que estão na fase silábica da escrita, para que escrevam conforme a capacidade de cada um. Para crianças que ainda não têm o conhecimento da leitura e da escrita, o professor deverá servir como escriba e deixar que percebam o processo de escrita. O que as crianças podem aprender Identificar rimas em um texto, criar novas rimas baseadas em palavras conhecidas, participar de interações orais, planejar a escrita, gerar e organizar um conteúdo textual, utilizar vocabulário diversificado, revisar o texto escrito, ler e fazer ajustes necessários. O que mais é possível fazer Cada aluno pode ler seu livrinho, percebendo diferenças e semelhanças entre suas rimas e as criadas pelos amigos. Também pode criar rimas para outros livros da biblioteca. O que é possível fazer em casa Representar rimas com desenhos. Professora Eliana Aparecida Nascimento Barleta de Sousa E.M.E.F. Professor Joaquim Passos e Silva Jacareí, SP. 170 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Ordenar a história A pós a leitura do livro, as crianças reproduzem o texto em um cartaz, usando frases entregues pelo professor, guiando-se pelas rimas e imagens do livro. Obra literária utilizada: Come come, de Nye Ribeiro (Roda & cia.). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro e folha grande para fazer um cartaz. Digitar todo o texto em letra bastão grande, imprimir e dividir em frases. Organização do espaço e das crianças Afastar as carteiras e organizar as crianças para que se sentem no chão, formando uma grande roda no centro da sala. Orientação ao professor ■■ Apresentar o livro e ler a história. ■■ Conversar sobre o texto, destacando os trechos que rimam. ■■ Distribuir tiras de papel, contendo uma frase digitada referente à história. Dar um tempo para que as crianças tentem ler e identifiquem as frases. ■■ Coletivamente, organizar as frases para formar o texto completo em um cartaz. Adaptação Destacar as sílabas finais das palavras que rimam, utilizando outra cor para facilitar a identificação delas. O que as crianças podem aprender Identificar rimas, percebendo partes iguais em palavras diferentes, tanto no som quanto na grafia. O texto, no cartaz, permite que as crianças acompanhem a leitura com o professor, com mais autonomia, localizem palavras e brinquem com os sons. O que mais é possível fazer Com essa atividade, será possível brincar com o jogo Caça-Rimas e encontrar pares de palavras em fichas. O que é possível fazer em casa Como empréstimo revezado, as crianças podem levar o livro para ler com a família. Professora Sônia Sueli dos Santos Silva Escola Municipal Jardim Lúcia Sumaré, SP. 172 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Completar o texto, apoiando-se nas rimas O professor propõe atividades de escrita, usando o texto lacunado e um banco de palavras que rimam. Obra literária utilizada: Come come, de Nye Ribeiro (Roda & cia.). Roteiro de trabalho Preparação Preparar cartaz com o texto, montar folha da atividade. Completar com Banco de Palavras e separar materiais de uso cotidiano. Organização do espaço e das crianças As crianças podem ficar organizadas como de costume. Orientação ao professor ■■ Realizar leitura compartilhada do texto, utilizando o cartaz. ■■ Entregar as folhas de atividade e explicar como usar o banco de dados, fazendo a leitura das palavras depois das frases e entendendo, assim, qual palavra deve ser usada. O que as crianças podem aprender Escrever palavras, apoiando-se em outras. O que mais é possível fazer Propor a escrita de outras rimas com os nomes de animais citados no texto. O que é possível fazer em casa Com a ajuda da família, fazer um banco de palavras que rimam com os nomes de alguns animais conhecidos. QUER VER A FOCA BATER PALMINHA? É DAR A ELA UMA SARDINHA. Professora Sônia Sueli dos Santos Silva Escola Municipal Jardim Lúcia Sumaré, SP. 174 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Refletir sobre o som das palavras C om algum texto rimado, o professor propõe diversas atividades e brincadeiras com os sons das palavras. Obra literária utilizada: Não confunda..., de Eva Furnari (Moderna). Roteiro de trabalho Preparação Preparar cópias das atividades propostas. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças para que se sentem em círculo. Orientação ao professor ■■ Entregar folhas em branco para que as crianças ilustrem o texto que escutarão, sem que vejam as ilustrações do livro. Estes desenhos ficarão guardados, para as próximas atividades de associação de desenhos e frases do texto, e, para a confecção de um livro de rimas, como produção textual. ■■ Realizar uma segunda leitura, agora mostrando as ilustrações do livro para que elas comparem com seus desenhos. ■■ Criar com as crianças um cartaz, apresentando a história e identificando as palavras que rimam. ■■ Propor diversas situações de leitura: apontada, por grupos, primeiro meninos, depois meninas, individual. Incluir na rotina diária, momentos de leitura da história. ■■ Durante o trabalho, permitir que o livro passe por todos os grupos da sala, para que as crianças possam manuseá-lo, conhecê-lo e explorar: título, ilustrações, capa, autor, cores etc. Adaptação Na associação de versos com as ilustrações, propor que os alunos alfabetizados ajudem os que não sabem ler. O que as crianças podem aprender Ao longo das atividades, as crianças brincam com os sons das palavras e com o ritmo do texto, criado pelas rimas. Desenvolvem o hábito de escutar, recitar e ler textos poéticos. O que mais é possível fazer Realizar outras brincadeiras sonoras com palavras, como criar pares de vocábulos que rimam de maneira engraçada. O que é possível fazer em casa Ler para a família o livro trabalhado. Professora Thaís Pereira Escola Municipal CEI do Expedicionário Curitiba, PR. 176 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Ordenar o texto A começar pela leitura de um texto rimado, o professor faz a divisão dele em versos e propõe que os alunos o ordenem. Obra literária utilizada: Não confunda..., de Eva Furnari (Moderna). Roteiro de trabalho Preparação Reproduzir cópias das ilustrações do livro e do texto dividido em versos. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em duplas. Orientação ao professor ■■ Retomar o texto lido anteriormente. ■■ Entregar, separadamente e de forma aleatória, tiras com os versos e ilustrações do livro para as crianças ordenarem. Incluir também sequências e ilustrações intrusas. Permitir que se movimentem pela sala para encontrarem os versos e ilustrações adequadas. Adaptação Dividir o texto em partes maiores ou menores, conforme o nível de leitura das crianças. O que as crianças podem aprender Ler textos conhecidos, apoiando-se nas rimas. O que mais é possível fazer Apresentar outras histórias rimadas que façam parte do acervo da escola. O que é possível fazer em casa Criar outras rimas para o texto, com a ajuda da família. Professora Thaís Pereira Escola Municipal CEI do Expedicionário Curitiba, PR. 178 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Criar uma nova história rimada A começar pela apresentação de um texto rimado conhecido, o professor propõe que os alunos criem – coletivamente – um novo texto com rimas. Obra literária utilizada: Não confunda..., de Eva Furnari (Moderna). Roteiro de trabalho Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças para que se sentem em roda. Orientação ao professor ■■ Com os desenhos realizados na primeira leitura do livro, criar, coletivamente, uma história rimada e formar outra obra. ■■ Pedir que façam a capa com os conteúdos necessários (ilustração, nome dos autores ou da turma, título etc.). Realizar a leitura para a turma. Adaptação Caso a atividade seja muito difícil para o grupo, propor que criem um novo texto, mudando apenas as rimas do texto original. O que as crianças podem aprender Produzir um texto, apoiando-se na estrutura de outro. O que mais é possível fazer Criar novas rimas para o texto, produzindo outras versões. O que é possível fazer em casa Listar rimas para objetos do cotidiano. Ler para a família o livro trabalhado e o criado pela turma. Brincar com o Jogo das Rimas. Professora Thaís Pereira Escola Municipal CEI do Expedicionário Curitiba, PR. 180 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Explorar rimas O professor trabalha de diversas formas o texto rimado: leitura, organização de estrofes, preenchimento de lacunas e reescrita. Obra literária utilizada: O que tem nesta venda?, de Elias José (Paulus). Roteiro de trabalho Preparação Levar o livro; preparar cópias do texto integral, separado em estrofes e com lacunas; providenciar cartaz para texto coletivo e materiais de uso cotidiano. Organização do espaço e das crianças Para o momento da leitura, reunir toda a turma. Ao longo das atividades, organizar duplas ou grupos, dependendo da proposta. Orientação ao professor ■■ Apresentar o livro e realizar a leitura em voz alta para as crianças. ■■ Conversar sobre o enredo da história e as características do gênero, realizando um registro coletivo. ■■ Distribuir cópias do texto ou exemplares do livro e propor uma leitura coletiva da história (cada criança lê um trecho). ■■ Distribuir trechos da história para as duplas de alunos organizarem as estrofes, de acordo com a leitura previamente realizada. ■■ Propor que os alunos socializem suas estratégias de leitura com os demais, explicitando como fizeram para ordenar as estrofes. Adaptação Alunos já alfabetizados poderão atuar como escribas, nas atividades de preenchimento do texto em lacunas, auxiliando assim as crianças que estão em outras hipóteses. O que as crianças podem aprender As crianças podem conhecer características das histórias rimadas, estabelecer relações entre histórias e outros enredos já conhecidos, apropriar-se da narrativa da história, recuperar o enredo, refletir sobre o sistema de escrita alfabética, localizar no texto palavras que rimam e apontar suas características de grafia. O que mais é possível fazer Entregar versos com lacunas para serem preenchidas com palavras que rimam, de acordo com a história original. Fazer um cartaz para escrita coletiva das rimas do livro e de outras palavras que também rimem. O que é possível fazer em casa Levar o livro para leitura em casa. Professora Camila Stefanes EMEIF Antonio Virgilio Zanibone Santo André, SP. 182 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Produzir uma história rimada O professor retoma o texto trabalhado anteriormente e propõe a produção de uma história rimada, com texto e ilustrações dos alunos. Obra literária utilizada: O que tem nesta venda?, de Elias José (Paulus). Roteiro de trabalho Preparação Levar o livro e preparar um cartaz para texto coletivo. Organização do espaço e das crianças Para o momento de produção escrita, reunir toda a turma. Orientação ao professor ■■ Retomar o texto lido anteriormente. ■■ Criar, coletivamente, outra versão da história com outras rimas, ampliando o repertório oral e a escrita dos alunos. Deixar que façam as ilustrações para a nova história. ■■ Produzir um livro, com texto e ilustrações criados pelos alunos. Adaptação Caso a atividade represente pouco desafio para a turma, propor que ela faça o livro em duplas. O que as crianças podem aprender Refletir durante a construção da escrita das rimas, considerando as semelhanças encontradas. O que mais é possível fazer Propor que apresentem o livro para as outras turmas da escola, em leitura em voz alta. A leitura deverá ser preparada previamente. O que é possível fazer em casa Compartilhar com a família as rimas elaboradas para o livro coletivo e escrever outras rimas. Professora Camila Stefanes EMEIF Antonio Virgilio Zanibone Santo André, SP. 184 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Conhecer histórias rimadas A ntes de realizar a leitura, o professor apresenta as ilustrações para aguçar a curiosidade e imaginação das crianças. Com o texto, é possível trabalhar a estrutura dos versos e as rimas, além de sua relação com as imagens. Obra literária utilizada: Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof (Rovelle). Roteiro de trabalho Preparação Ler o livro para conhecer a história e preparar a leitura em voz alta, dando atenção especial à sonoridade dos versos. Organização do espaço e das crianças Organizar uma roda de leitura com as crianças sentadas no chão. Orientação ao professor ■■ Apresentar o livro às crianças. Convidá-las a falar sobre a história e os personagens, iniciando pelas ilustrações. ■■ Ler o título e apresentar a autora do livro. ■■ Realizar a primeira leitura, evidenciando o ritmo e a musicalidade do texto. ■■ Pedir que as crianças comentem a história e destaquem o que mais gostaram. ■■ Conversar sobre a estrutura do texto (em versos) e a sonoridade das palavras (rimas). O que as crianças podem aprender As crianças podem associar as ilustrações ao texto escrito, perceber as características dos contos versificados e apreciar a sonoridade das palavras. O que mais é possível fazer Pesquisar outras obras da autora e combinar com as crianças a leitura dessas, em outros momentos da rotina. O que é possível fazer em casa Pedir que as crianças contem em casa, a nova história que escutaram. Professora Mônica dos Santos De Queiroz CIEP General Augusto César Sandino Rio de Janeiro, RJ. 186 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Ler os nomes e desenhar os personagens O professor apresenta na lousa, depois em folha de atividade, os nomes dos personagens, colocando as crianças em um contexto de leitura e escrita. Obra literária utilizada: Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof (Rovelle). Roteiro de trabalho Preparação Preparar uma folha para cada criança, com o nome dos três personagens da história (em letras maiúsculas), deixando espaço para que seja feito o desenho de cada um deles. Organização do espaço e das crianças As crianças podem ficar organizadas como de costume. Orientação ao professor ■■ Pedir que as crianças falem os nomes dos personagens da história lentamente, para que o professor escreva na lousa. ■■ Chamar a atenção para a escrita do nome de cada personagem, enfatizando a letra inicial. ■■ Desenhar cada personagem sob o nome escrito. ■■ Distribuir as folhas de atividade para que cada uma faça o desenho. ■■ Expor as produções na sala. O que as crianças podem aprender As crianças podem associar o nome dos personagens às suas figuras; ampliar suas estratégias de leitura, pela verificação de semelhanças e diferenças entre os nomes; fixar as letras iniciais dos nomes dos personagens. O que mais é possível fazer Ordenar o texto, com o apoio das ilustrações. O que é possível fazer em casa Levar o livro para fazer a leitura com os familiares. Professora Mônica dos Santos de Queiroz CIEP General Augusto César Sandino Rio de Janeiro, RJ. 188 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Escrever os nomes dos personagens C om o uso das letras de um alfabeto móvel, as crianças devem tentar escrever os nomes dos personagens da história. Obra literária utilizada: Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof (Rovelle). Roteiro de trabalho Preparação Preparar o alfabeto móvel para escrever os nomes dos principais personagens (GATO e RATO). Organização do espaço e das crianças O primeiro momento é coletivo, com as crianças sentadas à mesa. O segundo momento é realizado em pequenos grupos. O alfabeto móvel é colocado na mesa, para que o grupo todo o alcance e possa tentar escrever. Orientação ao professor ■■ Pedir que as crianças falem os nomes dos personagens principais da história. ■■ Com o alfabeto móvel, escrever as palavras GATO e RATO. ■■ Brincar de trocar a letra inicial, várias vezes, e pedir que observem em que a escrita dos nomes é parecida e em que é diferente. ■■ Em seguida trocar a primeira letra das palavras por outras (B, C, J, M, P), para mostrar às crianças que a troca da primeira letra é suficiente para a mudança do som e do significado. ■■ Depois pedir que as crianças, em suas mesas, formem os nomes dos personagens com o alfabeto móvel. O que as crianças podem aprender As crianças podem associar e distinguir a grafia das palavras e ampliar suas estratégias de leitura e escrita. O que mais é possível fazer Além do alfabeto móvel, as crianças podem escrever no papel suas hipóteses sobre os nomes dos personagens. O que é possível fazer em casa Propor a leitura de outras histórias rimadas do acervo. Professora Mônica dos Santos de Queiroz CIEP General Augusto César Sandino Rio de Janeiro, RJ. 190 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – HISTÓRIAS rimadas Localizar, no texto, as palavras que rimam e criar uma lista O professor faz uma leitura pausada, enfatizando as rimas, e pede que as crianças indiquem as palavras que rimam para que seja feito um cartaz. Obra literária utilizada: Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof (Rovelle). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro, papel para cartaz e canetinhas. Organização do espaço e das crianças Acomodar as crianças, de modo que todos possam ver o cartaz. Orientação ao professor ■■ Ler em voz alta e, pausadamente, os dois primeiros versos do texto e pedir que as crianças falem quais são as palavras que rimam (repetir a leitura quando necessário). ■■ Conforme elas identificarem as palavras, escrevê-las no cartaz. ■■ Fazer o mesmo, nos próximos versos, até completar a lista com as rimas do texto. ■■ Com a lista pronta, pedir às crianças a observação quanto às palavras que rimam – o que têm em comum na forma de escrever. ■■ Após a resposta das crianças, destacar nas palavras as terminações parecidas. ■■ Deixar o cartaz, com a lista das palavras que rimam, exposto na sala. O que as crianças podem aprender Identificar palavras que rimam, perceber as características das palavras rimadas, ampliar o vocabulário, as hipóteses e estratégias de escrita. O que mais é possível fazer As crianças poderão inventar novas rimas, para substituir as palavras que aparecem no texto. O que é possível fazer em casa Listar os nomes de outros animais e pesquisar palavras que rimam com eles. Professora Mônica dos Santos de Queiroz CIEP General Augusto César Sandino Rio de Janeiro, RJ. T R I L H A S PA R A A B R I R O A P E T I T E P O É T I C O parlendas 194 Sumário Professora Marcela Lopes de Santana Conhecer o livro 196 Memorizar uma nova versão de parlenda, recitando-a com diferentes vozes 198 llustrar trechos da parlenda 200 Ordenar as ilustrações do texto 202 Completar o texto 204 Organizar versos de um trecho da parlenda 206 Listar e brincar com parlendas conhecidas 208 196 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas Conhecer o livro O professor apresenta o livro e motivos da escolha, trabalha o título, pede para os alunos identificarem as informações na capa e conta um pouco sobre a vida do autor. Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo). Roteiro de trabalho Preparação Separar o livro Cadê?. Ler para memorizar, dominar ritmo e entonação. Levar o livro para a sala. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em roda, ou, em outra posição confortável. É importante que todos possam ver a capa e se aproximem para visualizar as informações que ela contém. Orientação ao professor ■■ Apresentar o livro e explicar o motivo da escolha. ■■ Perguntar se as crianças conseguem ler o título ou se é necessário ler para elas. ■■ Pedir que as crianças identifiquem na capa, o nome do autor, da editora e do livro e perguntar sobre o motivo do livro chamar-se Cadê?. ■■ Previamente, ler um pouco sobre o autor e contar alguma curiosidade pesquisada sobre ele. ■■ Perguntar se as crianças sabem a qual parlenda o livro se refere. Se não souberem, ler a segunda página que contém o verso O Gato Comeu. ■■ Caso as crianças ainda não tenham feito alguma relação, dizer que a parlenda do livro é parecida com Cadê o toucinho que estava aqui?. ■■ Deixar que recitem a parlenda da forma tradicional. O que as crianças podem aprender Ao explicitar o motivo da escolha, as crianças aprendem a estabelecer critérios de seleção e a justificálos para as próximas leituras que escolherem. No momento que tentam ler o título, ou presenciam sua leitura, as crianças aprendem a correspondência grafofônica, fazendo o ajuste do falado ao escrito, e lendo, mesmo que não convencionalmente. Quando se lê o título e a ilustração da capa, é possível antecipar o conteúdo do texto, levantando hipóteses sobre o contexto de sua produção e sobre o gênero – isso ajuda na compreensão. O que mais é possível fazer As crianças ou o professor podem registrar o nome da obra e autor, em um cartaz de livros lidos coletivamente, pela sala. O que é possível fazer em casa As crianças podem ser incentivadas a compartilhar curiosidades sobre a vida do autor, juntamente com a família. Professora Marcela Lopes de Santana EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo São José do Rio Preto, SP. 198 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas Memorizar uma nova versão de parlenda, recitando-a com diferentes vozes O professor apresenta uma parlenda acompanhada de ilustrações que auxiliam a memorização. Depois de memorizada, as crianças brincam em duplas, recitando-a. Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo). Roteiro de trabalho Preparação Separar o livro para fazer a leitura e memorizar a versão da parlenda que ele contém. Organização do espaço e das crianças A atividade coletiva e pode ser realizada em roda, na sala, ou em outros espaços. Ao final, é preciso organizar as crianças em duplas, nas carteiras, ou no chão. Orientação ao professor ■■ Iniciar lendo o livro e brincando com as crianças. ■■ Desafiá-las crianças a repetirem a versão da parlenda, explicando que as ilustrações grandes, simples e coloridas determinam as respostas que deverão dar às perguntas. ■■ Propor que a recitem, conforme trocam as páginas e as ilustrações. ■■ Fazer pausas no final das respostas, para que respondam de acordo com as ilustrações. ■■ Propor que façam as perguntas da parlenda, para que você responda. ■■ Organizar duplas e pedir que se alternem para perguntar e responder. ■■ Explicar que podem fazer cócegas no colega, se ele permitir. Adaptação Caso a proposta seja muito difícil, as crianças poderão memorizar e ler, com diferentes vozes, somente o começo ou o final da parlenda. Se a atividade for muito fácil, o professor pedirá que as duplas organizem a encenação do texto. O que as crianças podem aprender Enquanto escutam a leitura do livro, as crianças aprendem apreciação de obras e comportamento leitor (escuta atenta, observação das ilustrações, acionamento de estratégias de leitura, compartilhamento das impressões após a leitura).Também presenciam procedimentos de leitura como: passar as páginas; ler da esquerda para a direita; transpor o escrito para o falado; ler informações da capa, orelhas e biografia do autor. Ao brincar com as crianças, fica explícito o propósito desse tipo de texto. Ao propor que deem respostas ou façam perguntas apoiadas nas ilustrações, as crianças memorizam a sequência do texto, percebem as repetições de palavras e o desencadeamento de ritmo e de sonoridade. Quando a brincadeira de cócegas é feita somente com a permissão do colega, é possível refletir sobre respeito mútuo e cuidados - consigo e com o outro. O que mais é possível fazer Ensinar outras crianças no recreio, ou apresentar a parlenda em duplas, para outras classes. O que é possível fazer em casa Ensinar a nova versão aos familiares e combinar a inversão de papéis para a recitação. Professora Marcela Lopes de Santana EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo São José do Rio Preto, SP. 200 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas llustrar trechos da parlenda O professor informa que alguns itens da parlenda não estão ilustrados, então, propõe que as crianças descubram quais são eles e façam as ilustrações que faltam. Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo). Roteiro de trabalho Preparação Separar o livro. Preparar fichas em branco e materiais para desenho como: lápis de cor, giz de cera e canetinhas. Organização do espaço e das crianças Atividade em duplas e as crianças podem permanecer sentadas nas carteiras. Orientação ao professor ■■ Conversar com as crianças sobre as ilustrações do livro. Dizer que alguns dos itens não estão representados e tentarão descobrir quais são. ■■ Recitar a parlenda com as crianças, virando as páginas. Perceberão que no livro faltam as ilustrações para as palavras: “dono”, “mato”, “trono”, “pé” e “faca”. ■■ Entregar fichas em branco para que desenhem, em duplas. ■■ Orientá-las para que combinem quais desenhos cada integrante da dupla fará. ■■ Os desenhos farão parte do conjunto de fichas com as ilustrações do livro e serão usados em outra atividade. Adaptação Caso a proposta seja muito difícil, a atividade poderá ser realizada coletivamente em um cartaz. Se for muito fácil, as crianças também poderão desenhar novos elementos na parlenda. O que as crianças podem aprender Ao observarem os desenhos que faltam, as crianças relacionam o texto às imagens do livro, o que contribui para a compreensão desta e de outras leituras. Quando manuseiam o livro procurando o que devem desenhar, recitam a parlenda e se apropriam de sua sequência. O que mais é possível fazer Inventar um novo final para a parlenda e desenhá-lo. O que é possível fazer em casa Ilustrar outras parlendas conhecidas pela família. Professora Marcela Lopes de Santana EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo São José do Rio Preto, SP. 202 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas Ordenar as ilustrações do texto O professor distribui para as duplas os kits com as ilustrações do livro, fora de ordem, para que recitem a parlenda e organizem as imagens. Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo). Roteiro de trabalho Preparação Separar o livro e preparar fichas com as ilustrações do livro e com as que as completam, feitas pelas crianças. Organização do espaço e das crianças Esta é uma atividade em dupla e as crianças podem sentar-se no chão, ou, em mesas amplas, para organizarem as fichas. Orientação ao professor ■■ Perguntar às crianças quem se lembra da sequência da parlenda. Deixar que falem e oferecer ajuda, se necessário. Mostrar as ilustrações do livro quando tiverem dificuldades. ■■ Entregar as fichas com as ilustrações do livro, juntamente com as que fizeram em outra atividade, e dizer que estão fora de ordem para serem organizadas. ■■ Sugerir que as duplas combinem quem fará as perguntas e quem dará as respostas, para que fique mais fácil. ■■ Circular pelas duplas, ajudando quando houver dificuldade na retomada da sequência. ■■ Finalizar, pedindo que recitem mostrando as ilustrações para conferir se a sequência ficou correta. Adaptação Caso a proposta seja muito difícil, a atividade poderá ser realizada, primeiramente, de forma coletiva. Se a atividade for muito fácil, e as crianças já souberem muito bem a sequência, propor um jogo em que os integrantes das duplas se revezem: um mostra a ilustração, o outro diz de qual trecho se trata. A cada acerto, os pontos deverão ser marcados. O que as crianças podem aprender Ao recitarem a parlenda, as crianças se apropriam de sua sequência, observando que o elemento da resposta desencadeia uma nova pergunta, o que facilita a continuidade sequencial. Quando ordenam as fichas, se apoiam nas ilustrações, fazendo associações que podem ajudar na compreensão global do texto. O que mais é possível fazer Recitar com a classe toda dividida em dois grandes grupos: um de perguntas, outro de respostas da parlenda. O que é possível fazer em casa Levar as fichas para organizar e recitar com os familiares. Professora Marcela Lopes de Santana EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo São José do Rio Preto, SP. 204 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas Completar o texto D e posse das fichas de ilustrações feitas em outra atividade com letras móveis, as crianças devem escrever palavras da parlenda. Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo). Roteiro de trabalho Preparação Retomar as fichas com as ilustrações utilizadas na atividade anterior. Produzir fichas com o texto lacunado, com a quantidade de quadradinhos referente ao número de letras da palavra. Preparar fichas com letras móveis de diferentes cores, de acordo com as palavras a serem escritas. Organização do espaço e das crianças Esta é uma atividade em dupla e, para mexerem com letras móveis, as crianças poderão sentar-se nas carteiras. Orientação ao professor ■■ Recitar a parlenda, dividindo a turma em dois grandes grupos. Um fará as perguntas, o outro as respostas. ■■ Pegar a primeira ficha de ilustração e perguntar para as crianças o que ela representa. Prosseguir perguntando o que há em cada ilustração. ■■ Dizer a elas que utilizarão letras móveis para organizar as palavras numa ficha, e que nela será possível contar as letras e encaixá-las. ■■ Entregar fichas que contenham quadrinhos na quantidade certa de letras para cada palavra. ■■ As bordas dos quadrinhos devem ser da mesma cor das bordas das letras. Cada palavra terá a borda de uma cor. ■■ Para auxiliar, o professor pode dar dicas como: “Peguem as letras com bordas roxas e formem a palavra ‘ratinho’”. ■■ Sugerir que coloquem as figuras pareadas com as fichas das palavras, para que saibam qual deverão formar depois. ■■ As crianças devem fazer a atividade, em duplas, e o professor deve circular pela sala, auxiliando os alunos. ■■ Cada criança deve colocar uma letra e justificar para o colega sua escolha. ■■ Quando houver desacordo em relação à escrita de uma palavra, o professor deverá colocá-la na lousa, dizendo qual é, e perguntar se entenderam a escrita em questão. ■■ Cada dupla pode propor apenas uma inversão de letras, até que se chegue à escrita convencional. ■■ Pedir às crianças que colem as letras nos quadrinhos da ficha. Repetir o procedimento com as outras palavras. ■■ As fichas podem formar um jogo, juntamente com as demais fichas de ilustrações. Adaptação Caso a proposta seja muito difícil para a dupla, fornecer fichas com as palavras já formadas e fichas de ilustrações. As crianças terão de parear as palavras e figuras corretamente. Ajudar, perguntando com que letra começa ou termina, ou fazendo-as associar a nomes de colegas ou a listas e a textos de memória que o seu ambiente alfabetizador disponha. Se a atividade for muito fácil, as crianças poderão formar mais ou todas as palavras e, depois, brincar com o jogo. O que as crianças podem aprender Quando organizam as letras de uma palavra, elas mostram o que sabem sobre a escrita; pensam nas letras iniciais de palavras e sílabas; fazem uso de fontes de consulta, dispostas nas paredes da sala, em cartazes; contam letras e sílabas e refletem sobre a diferença entre ambas. Ao perceberem que sobraram quadrinhos em branco, conseguem refletir sobre a localização de determinada letra na palavra, sendo desafiadas a comporem sílabas não canônicas. Ao procurarem determinada letra e não a encontrarem, solucionam possíveis dúvidas sobre o sistema de escrita, ou pensam sobre a ortografia das palavras. Ao compararem escritas de uma palavra ou fazerem modificações nela, confrontam e reafirmam suas hipóteses de escrita, auxiliando umas às outras, fazendo com que a informação circule entre o grupo. O que mais é possível fazer Inventar e formar novas palavras com as letras móveis, para substituir as da parlenda, criando assim uma nova versão. O que é possível fazer em casa Levar as fichas para que os familiares organizem os pares (desenho e palavra). Professora Marcela Lopes de Santana EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo São José do Rio Preto, SP. 206 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas Organizar versos de um trecho da parlenda O professor distribui trechos da parlenda para que as crianças ordenem e, depois, formem um grande cartaz. Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo). Roteiro de trabalho Preparação Separar as fichas de ilustração da atividade anterior e as tiras com os versos da parlenda. Cartolinas para as duplas e um cartaz com a parlenda toda. Organização do espaço e das crianças Esta é uma atividade inicialmente coletiva e, depois, feitas em duplas. Portanto, as crianças podem estar sentadas nas carteiras, aos pares. Orientação ao professor ■■ Recitar a parlenda, dividindo a sala em dois grandes grupos: um faz as perguntas, o outro dá as respostas. ■■ Colar um cartaz com a parlenda onde todos possam ver. Explicar que cada vez que um grupo terminar e o outro começar a falar, termina também um verso da parlenda e inicia-se outro. ■■ Ler acompanhando com uma régua e chamar algumas crianças para fazerem o mesmo. ■■ Distribuir para cada grupo uma cartolina e um trecho da parlenda, dividida em tiras de versos (seis a oito versos). ■■ Pedir que ordenem o trecho, dizendo a cada dupla onde ele começa e, depois, que recitem esta parte. ■■ Se as crianças tiverem dificuldade com o trecho recebido, passá-lo a outra dupla que tenha mais domínio. ■■ Circular entre as duplas, fazendo problematizações como: “Como começa esse verso? Com que letra começa? Com que letra termina? Há outros parecidos?”. Sem esquecer de reforçar a distribuição das funções para que todos participem. As fontes de consulta da sala – cartazes, nomes, títulos de livros – podem ser explorados nesse momento. ■■ No final, ordenar os cartazes com as crianças, perguntando: “Quem está com o começo? Que dupla está com o cartaz que continua com o próximo verso?” etc. ■■ Pedir que as crianças ditem ( para que o professor seja escriba de um cartaz) uma explicação do que fizeram, para ser colada perto da parlenda. ■■ Convidar crianças de outras classes para ler. Adaptação Caso a proposta seja muito difícil para a dupla e as crianças não consigam lembrar a sequência do trecho recebido, dispor as fichas de ilustrações para que se apoiem e consigam rememorá-la. Se a atividade for muito fácil, dizer que ficou faltando um verso na parlenda e pedir que o escrevam com letras móveis e, depois, o passem para uma tira. O que as crianças podem aprender Quando organizam os versos da parlenda, as crianças aprendem a estrutura do gênero. Ao localizarem determinados versos, acionam estratégias eficientes para ler, mesmo que não convencionalmente, como analisar o número de letras, a letra inicial e final, comparar palavras, enfim, antecipar o que está escrito para depois decodificar. Ao trabalharem em duplas, aprendem a utilizar fontes de consulta dispostas na sala de aula, mas ainda não observadas, e beneficiam-se das estratégias de localização de outros versos. O que mais é possível fazer Colar as tiras de cartolina com os versos em pedaços, para que brinquem de organizar quando quiserem. Pedir para que organizem, coletivamente, a sequência toda da parlenda. O que é possível fazer em casa Pesquisar outras versões da mesma parlenda para socializar com o grupo. Professora Marcela Lopes de Santana EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo São José do Rio Preto, SP. 208 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – parlendas Listar e brincar com parlendas conhecidas. O professor e as crianças recitam e compartilham parlendas conhecidas. Obra literária utilizada: Cadê?, de Guto Lins (Globo). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro. Organização do espaço e das crianças Trata-se de atividade coletiva, em que as crianças têm de falar e ouvir. Também podem se movimentar, portanto, a organização pode ser em roda, na sala ou em outros espaços. Orientação ao professor ■■ Recitar a parlenda Cadê o ratinho que estava aqui?. ■■ Fazer perguntas que ajudem o grupo a identificar semelhanças e diferenças entre a nova parlenda e aquela apresentada no livro anteriormente. ■■ Perguntar se sabem outras parlendas e pedir que levantem a mão para falar. ■■ Pedir que apresentem o que conhecem e que os amigos acompanhem quando souberem também. ■■ Perguntar se conhecem as brincadeiras que acompanham as parlendas e, em caso afirmativo, onde e com quem aprenderam. ■■ Em outro momento, fazer uma lista das conhecidas. ■■ Brincar com as parlendas em outros espaços. Adaptação Organizar um momento para ler as parlendas contidas em livros, bem como instruções de como brincar. Se a atividade for muito fácil, pedir que, em duplas, as crianças explorem sumários de livros de parlendas e recitem para o parceiro aquelas que conhecerem. A lista também pode ser feita em dupla: uma criança dita um título e a outra escreve, podendo ou não haver alternância entre os pares. O que as crianças podem aprender Quando convidadas a comparar a parlenda do livro com outra conhecida, elas aprendem que os textos de tradição oral sofrem modificações e que, por isso, existem diferentes versões. Ao recitarem a parlenda, observam a repetição das palavras, sua característica rítmica e sua sonoridade. Ao compartilharem outras parlendas conhecidas, apresentam umas às outras, textos que fazem parte da tradição oral brasileira e da cultura da infância. Ao levantarem a mão para falar e, ao ouvirem o outro que está se pronunciando, aprendem a respeitar os turnos da fala, conhecendo como agir de acordo com as situações. Ao informar as brincadeiras que acompanham as parlendas e com quem aprenderam, verbalizam instruções e entendem a função deste tipo de texto, vinculando-o com o cotidiano fora da escola. Ao ditarem para o professor uma lista de parlendas, fazem relação entre o oral e o escrito, ajustando a pauta sonora à grafia dos símbolos. Ao brincarem, as crianças se divertem e vivenciam o propósito da tipologia textual em questão. O que mais é possível fazer Assistir a vídeos de crianças brincando com parlendas ou pesquisar textos com instruções sobre como brincar. O que é possível fazer em casa Entrevistar familiares, a fim de descobrirem e conhecerem as parlendas com as quais brincavam na infância. Poderá haver na sala, um momento para as crianças ou para um adulto ser entrevistado, e assim compartilharem as tradições de outras épocas. Professora Marcela Lopes de Santana EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo São José do Rio Preto, SP. T R I L H A S PA R A A B R I R O A P E T I T E P O É T I C O poemas 212 Sumário Professora Kelly Patricia de Campos Carvalho Conhecer o livro 214 Brincar com rimas 216 Criar um novo poema 218 Professora Maria Wanilsa Silva de Souza Ler poemas 220 Professora Marinês Mendes dos Santos Miotto Conhecer o livro 222 Relacionar as imagens do livro com figuras reais dos animais 224 Identificar rimas em um poema 226 214 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS Conhecer o livro O professor apresenta autora e obra, com o objetivo de ampliar o repertório de poemas e poetas da turma. Obra literária utilizada: Ou isto ou aquilo (texto, Leilão de jardim), de Cecília Meireles (Nova Fronteira). Roteiro de trabalho Preparação Fazer uma pesquisa sobre a autora e a obra para apresentar aos alunos. Preparar o texto impresso para leitura. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças em uma roda de conversa. Orientação ao professor ■■ Em roda de conversa, perguntar aos alunos o que é poema, se já leram algum, se já ouviram alguém ler. ■■ Depois de conversarem um pouco sobre as respostas, apresentar Cecília Meireles, ler trechos escolhidos de sua biografia e um de seus poemas: Leilão de jardim. ■■ Entregar cópias impressas do texto escolhido, reservar um tempo para que façam a leitura silenciosa e identifiquem a localização do título e do nome da autora, bem como o formato do texto. ■■ Fazer a leitura compartilhada, conversando sobre o poema. ■■ Fazer a interpretação oral, perguntando o que o texto fala, o que é um leilão, quem já foi a um jardim. ■■ Propor atividade escrita para listar os nomes dos animais que aparecem no texto. O que as crianças podem aprender Conhecer a estrutura de um texto poético, compreender que a escrita representa a fala e localizar informações no texto. O que mais é possível fazer Ilustrar a poesia. Listar as palavras que rimam. O que é possível fazer em casa Pedir aos alunos para lerem a poesia com a família. Professora Kelly Patricia de Campos Carvalho EMEB Ednilson Francisco Kolling Várzea Grande, MT. 216 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS Brincar com rimas O professor realiza atividades de leitura e escrita, a fim de ampliar o vocabulário dos alunos e o conhecimento da função social da leitura e escrita, bem como o trabalho com rimas. Obra literária utilizada: Ou Isto ou Aquilo (texto, Leilão de jardim), de Cecília Meireles (Nova Fronteira). Roteiro de trabalho Preparação Elaborar dois cartazes com o mesmo texto, sendo um completo e outro lacunado. Preparar fichas com palavras do texto, que serão usadas para completar as lacunas e para o jogo da leitura rimada. Providenciar caixa para colocar as fichas. Organização do espaço e das crianças Primeiramente as carteiras devem ficar organizadas em semicírculo, voltadas para a lousa. Depois a turma deve ser dividida em pequenos grupos. Orientação ao professor ■■ Fazer a leitura coletiva, utilizando um cartaz em que o professor aponta as palavras. ■■ Na sequência, usar outro cartaz contendo o texto com lacunas e, também, fichas embaralhadas com palavras escritas, dentro de uma caixa. Os alunos deverão pegar, de dentro dela, as palavras e completar o texto corretamente. ■■ Com a sala dividida em grupos, fazer o jogo da leitura rimada. A caixa com fichas passará pelos grupos e cada aluno tirará uma palavra, depois a lerá em voz alta e apontará para outro grupo, cujo integrante terá de dizer uma palavra que rime com a sua. O professor será escriba e anotará, em cartaz, os pares de rimas que forem surgindo. O cartaz ficará afixado na parede para leituras posteriores. Adaptação Os alunos que apresentarem dificuldade na leitura receberão ajuda do professor, que dará dicas sobre a palavra: quantas letras, letra inicial e letra final. O que as crianças podem aprender As crianças reconhecem que as palavras são formadas por partes, ao associarem fonema e grafema na leitura e escrita. O que mais é possível fazer Escrever palavras do texto em tiras de papel, depois recortá-las em sílabas. Elaborar, em grupos, frases com as palavras que foram escritas nas fichas. O que é possível fazer em casa Solicitar aos alunos que tragam outros poemas e poesias para sala de aula. Professora Kelly Patricia de Campos Carvalho EMEB Ednilson Francisco Kolling Várzea Grande, MT. 218 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS Criar um novo poema O professor explora com a turma a disposição do texto e das rimas, criando uma nova versão do poema. Obra literária utilizada: Ou Isto ou Aquilo (texto, Leilão de jardim), de Cecília Meireles (Nova Fronteira). Roteiro de trabalho Preparação Cartaz com a poesia, fichas com todas as palavras do poema, fichas em branco e alfabeto móvel. Organização do espaço e das crianças Crianças sentadas em semicírculo e, depois, em grupos. Orientação ao professor ■■ Fazer a leitura do texto no cartaz, para que os alunos reconheçam sua estrutura e as rimas. ■■ Guardar o cartaz e distribuir as fichas aos alunos, e aleatoriamente, até não sobrar nenhuma. ■■ Começar a montagem de um texto coletivo, com as palavras das fichas e com rimas sugeridas pelos alunos. ■■ As palavras sugeridas devem ser escritas em fichas e fixadas na lousa, na ordem do texto. ■■ Construir com a turma uma nova poesia, tendo como ponto de partida o tema “leilão”. O professor será escriba e as crianças poderão escolher qualquer coisa para leiloar, como brinquedos ou materiais escolares, mas não podem esquecer das rimas. Adaptação Fazer agrupamentos produtivos, estimulando a participação de todos nas atividades propostas. O que as crianças podem aprender Orientação e alinhamento da leitura e escrita, conhecimento e utilização de diferentes tipos de letras, desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita, escrita de um poema baseado em outro. O que mais é possível fazer Pedir que pesquisem e copiem novos poemas e poesias. Depois fazer um varal poético com outros poemas e poesias trazidos pelos alunos. O que é possível fazer em casa Ler e ilustrar o texto coletivo. Professora Kelly Patricia de Campos Carvalho EMEB Ednilson Francisco Kolling Várzea Grande, MT. 220 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS Ler poemas O professor apresenta o poema e mostra que é possível brincar com ele; finaliza a atividade com uma leitura dramatizada, usando dobraduras realizadas pelas crianças. Obra literária utilizada: Os dez sacizinhos, de Tatiana Belinky (Paulinas). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro, folhas de papel em branco, tesoura, material de pintura, palitos de churrasco, cola e fita adesiva. Organização do espaço e das crianças Para a primeira leitura, organizar as crianças sentadas em roda, no chão. Depois, dividir a turma em grupos para leitura dramatizada. Orientação ao professor ■■ Perguntar quem conhece o saci e sua história e deixar que as crianças apresentem seus conhecimentos prévios. Rememorar a lenda do saci e músicas que aprenderam. ■■ Apresentar o livro e falar sobre a autora. ■■ Realizar a leitura em voz alta, com entonação, ritmo e destacando as rimas. ■■ Propor uma leitura coletiva, já que o texto é simples e com repetição de fácil memorização. ■■ Fazer com as crianças a dobradura do saci, para depois colorirem e colarem em palito de churrasco. ■■ Com a turma organizada em grupos, fazer a última leitura com dramatização, usando as dobraduras como fantoches. O que as crianças podem aprender Ao escutarem a leitura realizada pela professora, as crianças podem perceber diferentes entonações para a exclamação e a interrogação. A percepção da sonoridade é estimulada, quando as palavras que rimam e dão ritmo ao texto. são enfatizadas. Com diversas leituras, as crianças podem memorizar o texto ou parte dele. O que mais é possível fazer Na leitura dramatizada, cada criança pode apresentar a parte de seu personagem no poema. O que é possível fazer em casa As crianças levam seus fantoches e podem ler o poema para a família, com base no que foi memorizado ou nas ilustrações do texto. Professora Maria Wanilsa Silva de Souza EM Francisco Andrade Teófilo Girão Fortaleza, CE. 222 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS Conhecer o livro O professor apresenta o livro Bichionário, juntamente com um dicionário de língua portuguesa, e explora o formato do livro e a sonoridade das letras. Obra literária utilizada: Bichionário, de Nílson José Machado (Escrituras). Roteiro de trabalho Preparação Providenciar o livro. Pesquisar os animais que aparecem na história. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças, de forma que todas possam ver e manusear o livro e os dicionários. Orientação ao professor ■■ Explicar às crianças o livro diferente que será apresentado, com um gênero textual conhecido: o poema. No livro Bichionário, o autor apresenta 23 diferentes animais, em versos rimados de A a Z. ■■ Apresentar o livro, explorando a capa e o formato. ■■ Pedir que os alunos identifiquem o título, dizendo o que a palavra “bichionário” sugere. Comentar o formato do livro, que é semelhante ao de dicionário. ■■ Apresentar um dicionário de língua portuguesa, explicar como é usado e deixar que as crianças manuseiem ambos. ■■ Apresentar o autor, o ilustrador, a editora do livro e então iniciar a leitura. ■■ Conversar sobre os animais que aparecem em cada letra. O que as crianças podem aprender Reconhecer o objeto livro, observando suas características e informações principais na capa. Perceber as características do gênero textual poético e a relação entre a escrita e a fala das letras do alfabeto. O que mais é possível fazer Listar nomes de outros animais conhecidos pelas crianças, que iniciem com as diferentes letras do alfabeto. Propor a escrita coletiva de poemas sobre esses novos animais. Durante a leitura, pedir aos alunos que digam mais nomes de animais com a mesma inicial daquele apresentado. O que é possível fazer em casa Levar um dos poemas para ler em casa e pesquisar as características dos animais apresentados no livro. Professora Marinês Mendes dos Santos Miotto Escola Municipal Estina Cammpi Baptista Praia Grande, SP 224 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS Relacionar as imagens do livro com as figuras reais dos animais. O professor faz a leitura da história, apresentando, a cada ilustração, imagens do animal de verdade, explorando suas características básicas e comparando as representações. Obra literária utilizada: Bichionário, de Nílson José Machado (Escrituras). Roteiro de trabalho Preparação Montar uma apresentação digital com imagens dos animais reais; providenciar projetor para mostrá-las. Organização do espaço e das crianças Organizar as crianças, de forma que todas possam ver bem a apresentação e o livro. Orientação ao professor ■■ Realizar a leitura do livro, apresentando as imagens reais dos animais. ■■ A cada animal apresentado, explorar suas características básicas, como: alimentação, moradia, hábitos. ■■ Aproveitar conhecimentos adquiridos pelos alunos, em pesquisa prévia. O que as crianças podem aprender As crianças podem aprender e/ou aprofundar o conhecimento que têm desses animais. O que mais é possível fazer Relacionar as informações apresentadas pela professora, àquelas descritas nos poemas e que fazem parte do livro. O que é possível fazer em casa Contar aos familiares as novas informações aprendidas sobre os animais da história. Professora Marinês Mendes dos Santos Miotto EM Estina Campi Baptista Praia Grande, SP 226 | TRILHAS PARA ABRIR O APETITE POÉTICO – POEMAS Identificar rimas em um poema O professor apresenta um dos textos que compõem o livro, usando um projetor, e pede que as crianças identifiquem as rimas contidas nele. Obra literária utilizada: Bichionário, de Nílson José Machado (Escrituras). Roteiro de trabalho Preparação Preparar o texto selecionado, digitando-o com letras grandes; trabalhar com o projetor de imagens e, cópias dele para os alunos. Providenciar cópias de outros poemas do livro para que as crianças possam fazer a mesma atividade em duplas. Organização do espaço e das crianças As crianças podem ficar organizadas como de costume, para a primeira etapa do trabalho e, em seguida, formar duplas. Orientação ao professor ■■ Entregar a cada aluno uma folha contendo o poema selecionado pelo professor. ■■ Com o uso de um projetor, fazer a leitura do poema e pedir que os alunos digam as palavras que rimam. ■■ Marcar as palavras indicadas pelas crianças e pedir que façam o mesmo em suas cópias do texto. ■■ Formar duplas e entregar a cópia de outro poema, para que repitam a atividade. Adaptação Propor aos alunos que façam rimas com os nomes dos bichos apresentados no livro. O que as crianças podem aprender Identificar palavras rimadas. O que é possível fazer em casa Brincar com os familiares, formando rimas com nomes de animais. Professora Marinês Mendes dos Santos Miotto EM Estina Campi Baptista Praia Grande, SP ati v idades dos professores caderno de jogos XX XX 230 Sumário Professora Janete Claudino Domingos Jogo da Memória 232 Professora Larissa Fialho da Silva Batalha de Palavras 234 Professora Elizandra Souza de Pinho Batalha dos Nomes 236 Professora Camila Oliveira Batalha no Percurso 238 Professora Cintia Anselmo dos Santos Mercadinho 240 Professora Jacileide Gomes de Meneses Caça às palavras escondidas 242 Professora Silvia de Oliveira Rimas divertidas 244 Professora Claudia Regina Alves de Araújo Vamos formar palavras! 246 XX XX 232 | Caderno DE JOGOS Jogo da Memória O professor monta cartões de Jogo da Memória com figuras de animais e seus nomes, sendo que os pares serão formados por imagem e palavra. Roteiro de trabalho Número de participantes Separar as crianças em duplas ou trios. Componentes Cartões com imagens e com os nomes das imagens. Objetivo Trabalhar memorização, leitura e correspondência entre imagens e palavras. Preparação Montar cartões com cópias de desenhos de animais e com os nomes digitados. Orientação ao professor ■■ Explicar o objetivo do jogo: formar pares entre imagens e nomes de animais. ■■ Pedir que as crianças decidam a ordem do jogo no “par ou ímpar”. ■■ Quem formar mais pares será o vencedor. O que mais é possível fazer Organizar as crianças, de modo que cada grupo tenha, ao menos, um aluno alfabetizado para ajudar os demais. Formar novos pares de cartões, escrevendo o nome de outros animais encontrados em pesquisas e colando as figuras encontradas. O que mais as crianças podem aprender Identificar o nome referente à imagem, utilizando o conhecimento que têm das letras e das palavras conhecidas. Professora Janete Claudino Domingos Escola Municipal Lucilla Gibram Cambraia Campo Belo, MG. 234 | Caderno DE JOGOS Batalha de Palavras D urante as atividades diversificadas da semana, um dos cantinhos propostos foi o Batalha de Palavras. Como os alunos já jogavam com autonomia o jogo Batalha dos Nomes, não foi necessário ensiná-los. Roteiro de trabalho Número de participantes O jogo é realizado em duplas. Componentes Trinta fichas com imagens de animais, cujos nomes variam quanto à quantidade de sílabas. Objetivo Identificar o tamanho das palavras pela análise da quantidade de sílabas. Preparação Montar as fichas com imagens e nomes de animais. Formar duplas para jogar. Orientação ao professor ■■ As crianças devem embaralhar as cartas e formar um monte, com elas viradas para baixo, no centro da mesa. ■■ Cada criança vira uma carta do monte e os jogadores comparam as palavras, considerando a quantidade de sílabas. ■■ O jogador que tiver a carta da palavra com mais sílabas será o vencedor da rodada, e ficará com as duas cartas que foram viradas durante o jogo. ■■ O jogo terminará quando acabarem as cartas do monte, e vencerá a criança que tiver mais cartas. O que mais é possível fazer Usar imagens fotográficas em vez de desenhos. Os alunos podem confeccionar cartas diferentes para que continuem tendo desafios. Levar o jogo para casa e jogar com a família. O que mais as crianças podem aprender As crianças identificam os diferentes tamanhos das palavras e a divisão de sílabas. Professora Larissa Fialho da Silva EMEB Maria Belomo Zanetti Mococa, SP. 236 | Caderno DE JOGOS Batalha dos Nomes O jogo consiste em comparar o tamanho dos nomes das figuras representadas, considerando a quantidade de sílabas. Neste jogo, a partir das imagens representadas nas cartas, as crianças identificam qual nome tem maior sequência sonora (número de sílabas) e colocam as cartas dentro do saquinho, que tem o número estampado na frente. Roteiro de trabalho Número de participantes Dividir a turma em metades, formando dois grupos com a mesma quantidade de crianças. Componentes 24 cartas com imagens, 5 saquinhos numerados de 1 a 5. Objetivo Identificar, dentre as palavras, qual é a maior em quantidade de sílabas. Preparação Preparar cartas com figuras e seus nomes. Apresentá-las ao grupo e pedir que identifiquem os nomes das figuras. Dizer às crianças que utilizarão o que aprenderam. Orientação ao professor ■■ Formar dois grupos. ■■ Embaralhar as cartas e deixá-las viradas para baixo, sobre a mesa. ■■ Chamar um componente de cada grupo para que escolha uma carta, que só será mostrada ao adversário com o sinal do professor. ■■ Dar o sinal para que os jogadores mostrem suas cartas aos adversários. Ambos devem dizer o nome da imagem e colocar as cartas no saquinho, que tenha o número de sílabas correspondente. ■■ O professor registra os pontos das equipes na lousa, considerando que o jogador que tiver a carta, cuja imagem tenha o nome com mais sílabas, ganhará o ponto para a equipe. Se as duas cartas coincidirem, será considerado empate e as duas equipes marcarão ponto. O que mais é possível fazer O professor pode simular uma rodada, antes do início do jogo, para que as crianças entendam melhor a dinâmica. As equipes poderão receber orientação do professor quando tiverem dificuldades. Em vez de identificar sílabas, poderão ser identificadas as quantidades de letras em cada palavra. Em casa, as crianças poderão pesquisar figuras, cujos nomes tenham diferentes números de sílabas, e criar outras cartas para o jogo, ou para identificação oral feita com toda a turma. O que mais as crianças podem aprender As crianças poderão aprender que as palavras possuem partes sonoras semelhantes. Professora Elizandra Souza de Pinho EM de Educação Básica Alino Ferreira de Magalhães Várzea Grande, MT. 238 | Caderno DE JOGOS Batalha no Percurso D epois de conhecerem e brincarem com o jogo Batalha dos Nomes, o professor apresenta aos alunos um tabuleiro com as mesmas imagens do primeiro jogo. Nessa nova proposta, as crianças devem jogar o dado, contar as casas para percorrê-las e construir a palavra, referente à imagem da casa em que parou. O jogador confere a palavra na carta do primeiro jogo. Roteiro de trabalho Número de participantes Separar as crianças em grupos de 2 a 4 participantes. Componentes Tabuleiro com percurso, 1 dado, 4 pinos, letras móveis e cartas com imagens e palavras. Objetivo Realizar o percurso até a chegada, construindo as palavras das casas em que parar. O objetivo principal não é escrever corretamente, mas refletir sobre a escrita. Preparação Conhecer e jogar o jogo Batalha dos Nomes. Construir um tabuleiro com o percurso e as imagens já trabalhadas na Batalha dos Nomes. Orientação ao professor ■■ Dar o dado para que as crianças joguem e definam a ordem da participação (do maior para o menor número). ■■ Na ordem definida, jogar o dado e contar as casas. Se tiver uma imagem na casa que o jogador parar, ele deverá construir a palavra, utilizando as letras móveis. Depois de construir a palavra, a criança conferirá na carta, se escreveu corretamente. ■■ O professor reflete com os alunos sobre a escrita de cada palavra. ■■ O aluno que terminar primeiro o percurso é o vencedor. O que mais é possível fazer O professor e os alunos podem mudar as regras, de acordo com a evolução das hipóteses de escrita. Para crianças com mais dificuldade na escrita, o professor pode intervir na construção da palavra. Já para grupos de alunos que escrevem com facilidade, o professor pode propor que o grupo observe os erros e aponte as correções. As crianças podem levar o jogo para casa e brincar com a família. O que mais as crianças podem aprender Escrever a palavra correspondente à imagem, confrontando-a com a escrita convencional. Professora Camila Oliveira EMEB Emerson Cruz Machado Cajamar, SP. 240 | Caderno DE JOGOS Mercadinho O jogo trabalha a identificação e formação das sílabas e palavras, usando uma lista de frutas sugeridas pelas crianças e cartões com imagens dessas frutas. Roteiro de trabalho Número de participantes Toda a turma dividida em 4 grupos, com a mesma quantidade de crianças. Componentes Cartaz com nomes de 12 frutas, 4 jogos contendo 12 cartões com as imagens das frutas listadas, 4 sacolas de papel, saquinhos de plástico ou cartelas com imagens de sacola. Objetivo Completar a sacola de compras, antes dos demais jogadores. Preparação Criar com os alunos uma lista contendo 12 frutas e fixá-la na parede da sala. Fazer os cartões com imagens das frutas, separar em 4 kits, providenciar sacolas de papel, saquinhos plásticos ou imagens de sacolas. Organizar a sala para os grupos de jogadores. Orientação ao professor – Fazer uma roda de conversa para apresentar o jogo (regras, componentes, grupos). – Dividir os alunos em 4 grupos, tentando usar, como critério, o nível de hipóteses de escrita (próximas). – Ler a lista de frutas representadas nos cartões, e previamente, fixada na sala. – Explicar as regras do jogo: uma a uma, as crianças devem pegar uma sacola e dizer, em voz alta, a fruta que já está dentro dela. Em seguida, sorteiam uma carta da mesa, mostrando-a para o grupo e verificando se a mesma pode ou não entrar em sua sacola. Se puder, a coloca. Se não, devolve para baixo do monte.Vence o jogo quem primeiro completa a sacola. – Enquanto as crianças jogam, passar pelos grupos para orientá-los e propor questões como: “Tem alguém em nossa turma, com um nome que começa com o mesmo MA da palavra MAÇÃ?”, “Qual é a sílaba que aparece no final da fruta BANANA? Lembra o nome de alguém da turma?”, “Será que a palavra ABACAXI termina igual à palavra AMORA? Por quê?”. O que mais é possível fazer A atividade é adequada para os alunos em hipótese pré-silábica, silábica sem valor sonoro e silábica com valor sonoro. Para alunos em hipóteses silábica-alfabética e alfabética, pode-se propor desafios como a criação de um “mercadinho” na sala, com nomes de alimentos saudáveis e seus respectivos preços, folheto de ofertas etc. O que mais as crianças podem aprender Além de colaborar para o embasamento e fortalecimento da reflexão sobre as partes sonoras que compõem as palavras, esse jogo oferece à criança a oportunidade de identificar sílabas de mesma origem. Em casa, as crianças podem elaborar novos jogos, juntamente com seus familiares, explorando outros campos semânticos: cozinha, quarto, banheiro, festa, escola, sala de aula etc. Professora Cintia Anselmo dos Santos EMEF João XXIII Osasco, SP. 242 | Caderno DE JOGOS Caça às palavras escondidas P ara trabalhar a habilidade de encontrar palavras que rimam, desenvolve-se o jogo Palavra dentro da palavra, que facilita a compreensão da formação e terminação dos vocábulos. Roteiro de trabalho Número de participantes Toda a turma. Componentes Cartões do jogo Palavra dentro da palavra. Objetivo Facilitar a compreensão da formação e terminação das palavras, levando as crianças a relacionarem as terminações com as rimas, bem como a descobrirem palavras contidas dentro de outras palavras. Preparação Providenciar os cartões do jogo Palavra dentro da palavra e fita adesiva. Orientação ao professor ■■ Iniciar com um jogo oral, em que os alunos devem dizer palavras que rimem ou que contenham outra palavra dentro dela (como “chuva” e “uva”). ■■ Entregar para cada criança um cartão do jogo. Quem tiver a maior palavra começa o jogo, lendo a palavra e fixando-a na parede ou lousa. Os outros alunos devem observá-la e identificar se a ficha que está em suas mãos é uma palavra dentro da que foi fixada. Quem tiver a maior palavra continuará o jogo, lendo-a e fixando-a ao lado da primeira. ■■ Depois de concluída a etapa das fichas do jogo, formar grupos para que escrevam outras palavras que contenham palavras escondidas. ■■ Trocar palavras entre os grupos para que encontrem quais são as que estão escondidas. O que mais é possível fazer Alunos com mais facilidade para leitura e escrita poderão ser convidados a serem auxiliares, ajudando outras crianças a ordenarem e fixarem as palavras. Pedir que as crianças observem e listem objetos de suas casas, depois, que escrevam palavras que rimem ou que estejam escondidas dentro delas. Fazer uma correção conjunta, em roda de conversa, de modo que os colegas ajudem quem tem dificuldade. O que mais as crianças podem aprender Refletir sobre a estrutura sonora da língua, quando lidas partes das palavras. Dessa observação, estabelecer relação entre sílabas e palavra. Professora Jacileide Gomes de Meneses EEEIF Delmiro Dantas Imaculada, PB. 244 | Caderno DE JOGOS Rimas divertidas N esse jogo, os alunos devem encontrar pares de rima, o mais rápido possível, e apresentar um verso utilizando as encontradas. Roteiro de trabalho Número de participantes Toda a turma dividida em grupos com 4 crianças. Componentes Jogo Caça Rimas: uma caixa por grupo, contendo 4 cartelas iguais, com 20 figuras e 20 fichas pequenas apresentando palavras que rimam (com as figuras da cartela maior). Objetivo Encontrar palavras que rimam. Preparação Escrever as regras do jogo na lousa e conversar com os alunos sobre rimas, dando exemplos. Dividir a turma em 4 grupos e ler as regras. Orientação ao professor ■■ Após dividir a classe em grupos e ler as regras do jogo, distribuir as cartelas e fichas com as palavras viradas para baixo. ■■ Ao sinal do professor, cada criança vira as fichas com palavras e procura rimas em sua cartela, colocando a ficha sobre a figura, cujo nome possui uma rima correspondente. ■■ O primeiro jogador do grupo que encontrar rimas para todas as suas fichas deve gritar: PAROU! E os demais jogadores do grupo devem parar. O professor confere se a cartela foi preenchida corretamente. ■■ Todos os jogadores do grupo devem contar quantas figuras foram colocadas corretamente, por cada um, e registrar como pontos. Em seguida, devem dizer versos com as palavras que rimam. ■■ A cada rodada, registrar as rimas encontradas. O que mais é possível fazer Ampliar a lista de palavras que rimam com as figuras das cartelas. O que mais as crianças podem aprender Identificar palavras, observando semelhanças entre suas partes sonoras. Professora Silvia de Oliveira Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Suely Ideriha Londrina, PR. 246 | Caderno DE JOGOS Vamos formar palavras! O s alunos devem formar novas palavras,alterando algumas letras e usando fichas com as letras do alfabeto. Roteiro de trabalho Número de participantes Grupos com 2 a 4 participantes. Componentes Kit com 55 cartas, com letras dos dois lados, para que o jogador escolha qual usar. Objetivo Formar palavras novas, mudando apenas uma letra. Preparação Providenciar as fichas com as letras e explicar como será o jogo. Orientação ao professor ■■ Com as cartas com letras, o professor monta, em cima da mesa, uma palavra com 4 letras, pedindo ou não sugestão aos alunos sobre qual palavra montar. ■■ Distribui o restante das letras para os grupos de alunos. ■■ Lê a primeira palavra com os alunos e pede que observem se podem transformar aquela palavra, usando uma das letras em suas mãos. ■■ Deixa que as crianças proponham novas palavras, colocando outra letra sobre a que está na mesa e realizando a leitura da palavra que escreveu (por exemplo, se o professor escreveu BOLA, uma criança pode colocar a ficha da letra “A” sobre a letra “O” e ler a palavra BALA). ■■ O professor deve acompanhar o jogo, verificando se as palavras estão corretas e sugerindo mudanças, quando as crianças tiverem dificuldade. Pode lançar perguntas como: “Se mudarmos a primeira letra da palavra CAMA por D, qual palavra surgirá?”, “Vocês notaram que RATO, PATO, GATO, MATO são palavras diferentes e só precisamos mudar a letra inicial?”, “Notaram que MAPA, MALA, MATA têm a mesma letra e sílaba inicial?”. ■■ Vence o jogo, a primeira criança a usar todas suas fichas. O que mais é possível fazer Continuar o jogo até que todas as fichas sejam utilizadas. O que mais as crianças podem aprender Desenvolver a consciência fonológica sobre às palavras que começam ou terminam com a mesma sílaba ou mesma letra. Relacionar o oral e o escrito, lendo as palavras que vão surgindo no decorrer do jogo, e utilizando o conhecimento que têm das letras e dos vocábulos, cujas escritas elas já conhecem. Ampliar o vocabulário das crianças, identificar partes sonoras (sílabas) semelhantes e diferentes nas palavras. Professora Claudia Regina Alves de Araújo EMEF Professora Maria Augusta Moreira da Costa São José dos Campos, SP. 248 Depoimento dos Professores Sem depoimento. Professora Adriana Aparecida de Aquino Cunha EM Professor EMEB Bráulio José Valentim | Mogi Mirim, SP “O trabalho com histórias clássicas é sempre prazeroso. Envolver as crianças neste mundo de fantasia é “dar asas” a imaginação de cada uma, pois essa ligação do real com o irreal é que desperta essa curiosidade. É uma atividade com foco na oralidade, mas que abre um leque de oportunidades para ir além de uma simples leitura e trabalhar questões como valores humanos, histórias antigas que trazem ensinamentos tão atuais que não se percebe que o tempo passou. ” Professora Amanda Caetano Lima e Silva Mesquita Escola Municipal Professor Mauricio de Oliveira | Mossoró, RN do material do Trilhas. Ele é completo! Encontramos embasamento teórico de “fácilSoue fãagradável leitura. Aprofundamento nos assuntos, tais como: gêneros textuais, características dos livros a serem trabalhados, informações sobre as ilustrações, detalhes a serem observados. Roteiros de atividades, com sugestões organizadas sequencialmente, garantindo que não percamos de vista nossos objetivos, sem, entretanto, serem fechados em si mesmos. Pois, garantem espaço para as adaptações necessárias de acordo com as necessidades de nossa turma. Jogos que despertam interesse e proporcionam momentos de aprendizagens significativas. Enfim, o material nos favorece um caminhar mais seguro e eficiente nas “trilhas” da aprendizagem da leitura e da escrita. ” Professora Ana Maria Antunes EM Doutora Paula Buarque | Petrópolis, RJ Sem depoimento. Professora Ana Paula Panichek Escola EMEF Joaquim Passos e Silva | São José dos Campos, SP “ Eu realmente amo o material do trilhas.Trabalhar com a proposta do Trilhas possibilitanos oferecer as crianças oportunidades lúdicas, reais e concretas de se apaixonar pela leitura e o mundo do letramento, antes mesmo de letrá-las convencionalmente. Buscar aprender brincando enquanto se brinca aprendendo. Essa deveria ser a realidade coexistente nas ações e práticas pedagógicas de todo professor/educador. ” Professora Anatércia Benicio Duarte EMEIF José Moreira Leitão | Fortaleza, CE que com esse trabalho as crianças puderam fazer a sistematização “daAcredito história e também aprender que devemos respeitar os gostos e preferências de cada pessoa.” Professora Andreia Maria de Souza Escola Municipal Mirazinha Braga | Curitiba, PR “A experiência de trabalhar com as propostas do Trilhas foi bem diferente do que já havia feito em minha carreira. Sou professora de educação infantil há mais ou menos dez anos e nunca havia vivenciado com os alunos tais atividades. A criatividade e a organização que os mesmos demonstraram ao realizar as atividades propostas foi algo que fez mudar todos os meus conceitos sobre a escrita na educação infantil. ” Professora Camila Oliveira EMEB Emerson Cruz Machado | Cajamar, SP “ Acredito que a atividade promoveu o interesse das crianças, por situações em que o brincar com as palavras resultou em um progresso significativo de suas habilidades, em relação ao estudo e à reflexão da língua. Em uma reunião com as famílias, compartilhamos todas as etapas e objetivos da atividade e apresentamos o Projeto Trilhas e sua parceria com a Educação. Para isso, foram utilizados: vídeos, fotos, filmagens, slides, e tivemos a participação dos alunos. ” Professora Camila Stefanes Escola | Santo André, SP 250 Sem depoimento. Professora Cássia Regina Costa Escola CEU Regina Rocco Casa - Bloco I | São Bernardo do Campo, SP “ Sou professora desde o dia 7 de junho de 1985 (atualmente digo aos meus alunos que sou professora desde o século passado, eles ficam surpresos e imaginam como é possível...). Sempre procurei despertar, em meus alunos e filhos, o prazer pela leitura, o encanto que é abrir um livro e desvendar seus mistérios... A contação ou leitura de histórias sempre fizeram parte da minha rotina em sala de aula. O material Trilhas contribuiu para que eu verificasse que o caminho que vinha trilhando não é diferente do que é proposto. Ao mesmo tempo, abriu novos horizontes e caminhos a serem trilhados. Atualmente, trabalho com duas turmas de 5º ano, mudei de público, faixa etária, mas continuo com o mesmo objetivo de formar mais leitores para este país. ” Professora Cilene Aparecida da Trindade Ferreira EMEI Deputado Salomão Jorge | São Paulo, SP “Reconheço a importância de trabalhar uma atividade desta natureza, pois muito tem a contribuir para o processo de ensino-aprendizagem destes alunos.” Professora Cintia Anselmo dos Santos EMEF João XXIII | Osasco, SP “ O jogo consiste em formar palavras novas que tenham 4 letras, mudando apenas uma das cartas. As crianças são desafiadas para que formem palavras diferentes. Isso favorece a consciência fonológica sobre as palavras que começam ou terminam com a mesma letra. Podem fazer relações entre o oral e o escrito, lendo as palavras que vão surgindo no decorrer do jogo e utilizar o conhecimento que elas tem sobre as letras e sobre as palavras cuja escrita elas já conhecem. O jogo também ajuda a ampliar o vocabulário das crianças, identificar partes sonoras semelhantes e diferentes das palavras entre outras aprendizagens. Utilizo o jogo com os alunos do 2° anos do EF. As crianças gostam do desafio e participam ativamente da proposta. ” Professora Claudia Regina Alves de Araújo EMEF Professora Maria Augusta Moreira da Costa | São José dos Campos, SP Participar do Projeto Trilhas foi muito prazeroso. O material e as atividades realizadas “possibilitaram a construção de novos conhecimentos; a reflexão sobre o trabalho pedagógico; o aprofundamento nos estudos dos diferentes textos e a descoberta de suas especificidades. As atividades propostas nos Cadernos de orientações auxiliaram no desenvolvimento da leitura, da escrita e da oralidade dos alunos de modo significativo, produtivo e desafiador, conduzindo assim os processos de alfabetização e de letramento para a mesma direção. A seleção criteriosa dos livros possibilitou a construção de um repertório diferenciado e o comportamento leitor, além da adequação da leitura e do despertar da leitura pelo prazer. ” Professora Daiana Rodrigues dos Santos Prado EMEB do Complexo Educacional do Parque das Nações | Indaiatuba, SP. “O trabalho com o material o Trilhas nos proporciona direcionar as crianças para um caminho de luz, permitindo-as que elas sonhem, criem e aprendam através de trilhas fantásticas.” Professora Denise Helena Nunes Brandão Barbosa EM Professora Guiomar Maia | São José do Rio Preto, SP ano passado quando tive a oportunidade de participar do curso online, de conhecer de “terNoacesso ao material, foi enriquecedor, pois levei para a sala de aula, tantos os livro como os jogos, e logo meus alunos também se envolveram com as leituras e com os jogos, com certeza foi um ano letivo diferente pra mim e pra eles, porque todos sem exceção tiveram contado com o mundo magico da leitura. Onde constatei um avanço na escrita, na oralidade, no raciocínio e na socialização com amigos...Trilhas é realmente um projeto de inclusão. ” Professora Eliana Aparecida Nascimento Barleta de Sousa E.M.E.F. Professor Joaquim Passos e Silva | Jacareí, SP Sem depoimento. Professora Eliane da Conceição Oliveira EMEB Luiz Gonzaga | Diadema, SP 252 Sem depoimento. Professora Elizabete Longarini Costa EMEIEF Professora Elaine Cena Chaves Maia | Santo André, SP “Eu acredito que o nosso trabalho sempre pode melhorar. Se você for humilde para se permitir conhecer, adquirir novos conhecimentos. Afinal, ninguém é absoluto, só Deus. O material do trilhas ajudou a inserir novas práticas na nossa rotina de trabalho (prof° e aluno). No início de qualquer nova atividade é trabalhosa, mas no final é recompensador quando o progresso do aluno é evidente. Gostei do material do trilhas porque há várias sugestões de atividades.Você pode usa-las ou fazer pequenas adaptações. ” Professora Elizandra Souza de Pinho EM de Educação Básica Alino Ferreira de Magalhães | Várzea Grande, MT “Sobre a realização do projeto foi muito prazeroso e de grande proveito na aprendizagem dos alunos ,pois a junção dos jogos e da diversidade de livros interessou muito às crianças,eles ficavam ansiosos pela leitura deleite diariamente,era realmente uma expectativa o momento da mesma,o que contribuiu muito para o desenvolvimento da escrita e leitura dos alunos. ” Professora Fabiana Moraes Falbo Escola Municipal Doutor Napoleão Rodrigues Laureano | Guarujá, SP “O conjunto de materiais do Trilhas é maravilhoso e proporciona um aprendizado de maneira lúdica e prazerosa. Seu material riquíssimo oportuniza o incentivo à leitura, escrita e oralidade. Desde que conheci, me encantei, e percebi nele várias possibilidades de mudanças em minha prática pedagógica. Atualmente, utilizo os Cadernos de Orientações e o site do Portal Trilhas, como suporte para o trabalho com outros livros. ” Professora Franciane Alessandra Krüger Escola Municipal Madre Antonia | Curitiba, PR “ As atividades realizadas com canções, histórias com repetição e histórias com animais e o jogo batalha com nomes, as crianças se encantam, prestam atenção e o mais importante, aprendem muito.As crianças interagem com o texto e aprendem lições de vida, identificam diálogo dos personagens, formam as palavras com alfabeto móvel e realizam leituras autônomas. ” Professora Giovanna Caricchio EMEIEF Francisco Espinheiro Gomes | Castanhal, PA “Explicando o passo a passo da atividade, motivamos as crianças que, no decorrer de todo o processo, se mostraram bem entusiasmadas, ajudando os colegas a descobrirem mais rápido a palavra escondida. Alguns alunos gritavam: É só pensar na palavra que rima! Outros diziam: É só ver a que termina igual! Ao final, observamos que os objetivos foram alcançados. ” Professora Jacileide Gomes de Meneses EEEIF Delmiro Dantas | Imaculada, PB “Trabalhar com o material trilhas foi gratificante, pois os jogos na alfabetização é um instrumento importante na mediação do processo de ensino-aprendizagem, principalmente das crianças com dificuldades de aprendizagem, pois desenvolve o pensamento, a concentração e o raciocínio, facilitando assim o processo de alfabetização e sentindo prazer em aprender. ” Professora Janete Claudino Domingos Escola Municipal Lucilla Gibram Cambraia | Campo Belo, MG “Foi de extrema importância o material do TRILHAS no desenvolvimento das atividades, pude observar com prazer o estimulo que dei aos meus alunos em gostar de aprender.” Professora Kelly Patricia de Campos Carvalho EMEB Ednilson Francisco Kolling | Várzea Grande, MT 254 “ Além do material também avançamos em nossas estratégias didáticas, pois no primeiro ano tivemos uma ideia de separar alguns jogos que fossem “mais adequados” para cada turma de 3, 4, 5 ou 6 anos, assim estabelecemos os “jogos bases” das salas. Refletindo sobre o trabalho desenvolvido, percebemos que os jogos não são adequados para determinada série, mas sim para o nível de aquisição da língua que é diferente em cada criança. Assim todas as turmas passaram a usar todos os jogos disponíveis no material. ” Professora Larissa Fialho da Silva EMEB Maria Belomo Zanetti | Mococa, SP “No ano passado não tive muitas oportunidades de trabalhar com todo o material, mas este ano já comecei e quero dar essa oportunidade de aprendizagem aos meus alunos. Quero agradecer de coração essa maravilha de material, esse projeto TRILHAS veio dar mais qualidade de ensino aos nossos alunos. Espero poder continuar trabalhando com esse material e que meus alunos possam desfrutar desse “apetite poético” e se tornem bons leitores do futuro. ” Professora Luciana Rocha Vilela Machado EMEB Vereadora Terezinha da Silva Oliveira | Mogi Mirim, SP “As histórias com repetição oferecem às crianças a possibilidade de lerem com autonomia e de imaginarem acontecimentos que ocorrem de forma muito parecida. Dão a elas o prazer enorme de serem leitoras participativas e ativas na história, podendo contar e recontar, por conta de leituras e observação de imagens. ” Professora Magda Cilene Ventura Barbosa GR MUL Iraci Martins de Moura | Umbuzeiro, PB “Minha experiência com o Projeto Trilhas aconteceu com a turma do 1° ano do Ensino Fundamental I, do Colégio Luterano Rui Barbosa. Foi um momento único, gratificante e muito prazeroso, não somente para mim, como a todos os meus alunos. Não poderia imaginar que ele tivesse a repercussão e o sucesso que teve em relação ao desenvolvimento das atividades, e a aprendizagem que os alunos obtiveram. ” Professora Maressa Lovato de Antoni Colégio Luterano Rui Barbosa | Imbituva, PR “Preparar um roteiro parecido com os contidos nos Cadernos de Orientações do Projeto Trilhas foi para mim um privilégio. Fez com que eu escrevesse sobre a minha prática e, ainda, contribuiu, pela aplicação dessa sequência de atividades, para o processo ensinoaprendizagem. As crianças ao mesmo tempo, aprenderam, brincaram, movimentaramse pelos espaços, coordenaram ações, interagiram, expressaram-se por meio da língua escrita, falada e desenho... E eu refleti sobre o “como?” conseguir empenho em aprender o que é preciso ensinar. ” Professora Marcela Lopes de Santana EM Professora Carmen Nelita Anselmo Vettorazo | São José do Rio Preto, SP Sem depoimento. Professora Maria Regina Ferreira da Silva Escola Municipal José Alves Cunha | Belém, PA “O trabalho com diferentes gêneros textuais contribui na formação de leitores críticos e principalmente colabora para a formação de pessoas adeptas ao saudável hábito da leitura. Escutei relatos das crianças maravilhosos como: “ ah, já sei para que serve a poesia para falar dos sentimentos, olha só “tia”, tem umas que passam tristeza mas tem outras que faz a gente rir. ” Professora Maria Wanilsa Silva de Souza EM Francisco Andrade Teófilo Girão | Fortaleza, CE “Quando a proposta “Rede que Ensina” foi nos apresentada na escola, senti que seria desafiadora e como os alunos já demonstravam bastante gosto pelos livros do projeto trilhas, resolvi apostar. Escolhi o livro Bichionário de Nílson José Machado por se tratar de animais (que as crianças adoram) e do alfabeto (que ainda precisava ser fixado por alguns alunos que estavam com dificuldades). Conforme o trabalho se desenvolvia fui percebendo a riqueza da proposta e o quanto podia ser ampliada, pois a cada aula surgiam novas ideias. Os alunos ficaram motivados e muitos conseguiram sanar suas dificuldades quanto ao alfabeto e todos puderam ampliar seus conhecimentos sobre o uso do dicionário, as características dos animais apresentados, as características do texto poético e a releitura de uma obra. Foi um trabalho muito rico e seus resultados em sala foram tão positivos que já estou repetindo a experiência com minha nova turma de 1º ano de 2015. ” Professora Marinês Mendes dos Santos Miotto Escola Municipal Estina Cammpi Baptista | Praia Grande, SP 256 “Trabalhando há 2 anos com 1º anos e desenvolvendo o Projeto Trilhas, verifiquei que seria possível desenvolver atividades relacionadas ao livro “PATO COELHO”. Gostaria de dizer que atividades de leitura e escrita nas séries iniciais, onde a história proporciona ao aluno uma aproximação do sistema de escrita, se bem trabalhadas, tornam essa experiência de aprendizagem mais rápida e agradável. Essa experiência contribuiu para o meu aperfeiçoamento profissional e pessoal. ” Professora Marisa Lopez de La Nieta Escola Municipal Estina Campi Baptista | Santos, SP Sem depoimento. Professora Mônica dos Santos de Queiroz CIEP General Augusto Cesar Sandino | Rio de Janeiro, RJ “As histórias com repetição oferecem às crianças a possibilidade de ler com autonomia e imaginar acontecimentos que ocorrem de forma muito parecida. Dão a elas um prazer enorme em ser um leitor participativo e ativo na história, contando e recontando através de leituras e observação de imagens. ” Professora Regina Juliani da Silva Escola Professora Altair Rosa Corsi Costa | Mogi Mirim, SP Bom, trabalhar com o material do Projeto Trilhas contribui de forma positiva “para o bom desempenho do meu trabalho e, consequentemente para o sucesso dos meus educandos. Por meio do material pude planejar novas atividades envolvento não somente a leitura e a escrita, mais também as demais disciplinas, como: matemática, artes, ciências, etc. ” Professora Rivania do Nascimento Coelho EMEF Roberto Remigi | Castanhal, PA “Utilizando-me das orientações do Projeto Trilhas, pude concluir o quão importante e necessário é de o professor conhecer e aplicar metodologias inovadoras e dinâmicas, objetivando com isso ampliar os conhecimentos pedagógicos e a melhoria da conduta enquanto professor alfabetizador. As atividades sugeridas pelo projeto, permitiu abrir novos horizontes e possibilitou às crianças desenvolver melhor suas habilidades de leitura e escrita, as quais, enquanto professor, sentia dificuldade em ver resultado na aplicação de outras metodologias. Parabenizo a equipe organizadora do projeto, pois o mesmo além de metodológico e dinâmico e inovador, enriquecedor e promove o conhecimento de novas técnicas de trabalho para o meio escolar. ” Professor Selvino Lopes de Souza Escola Municipal Inácio Carneiro da Costa | Águas Lindas de Goiás, GO jogos despertam nas crianças curiosidades que as levam a pesquisar “emOsdicionários, perguntar a outros professores sobre diversos assuntos relacionados aos jogos. Percebi também que aprendem mais e a convivência entre os alunos se tornam mais saudável e cooperam mais a partir do momento que aprendem a jogar em equipe. Mesmo os alunos de inclusão, que todo ano tenho na sala pelo menos dois, se adequam muito bem aos conteúdos propostos devido aos jogos explorados em sala. ” Professora Silvia de Oliveira E. M. de Educação Infantil e Ensino Fundamental Suely Ideriha | Londrina, PR “Brincar com os sons é um grande incentivo para despertar o apetite poético.” Professora Sonia Sueli dos Santos Silva Escola Municipal Jardim Lúcia | Sumaré, SP “Um aluno ainda não alfabetizado narrou para a turma a ordem dos acontecimentos, usando as ilustrações do livro como referência. A turma toda elogiou o colega! ” Professora Thaís Pereira Escola Municipal CEI do Expedicionário | Curitiba, PR www.portaltrilhas.org.br