ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO
ET
07-02-15
Versão
03
SUMÁRIO
CONTEÚDO
PG.
1.
OBJETIVO
02
2.
ÂMBITO
02
3.
CONCEITOS
02
4.
NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS
02
5.
INSTRUÇÕES GERAIS
6.
04
5.1.
Condições de Serviço
04
5.2.
Identificação dos Transformadores
04
5.3.
Transporte
05
5.4.
Montagem para Entrega
05
5.5.
Componentes
06
5.6.
Característica Elétrica
09
5.7.
Características Construtivas
09
12
PROCEDIMENTOS
6.1.
Execução de Ensaios
11
6.2.
Relação de Ensaios
11
6.3.
Inspeção
15
6.4.
Aceitação ou Rejeição
16
6.5.
Relatório de Ensaios
16
6.6
Garantia
16
7.
ALTERAÇÕES
16
8.
ANEXOS
16
8.1.
Tabela 1 - Características do Sistema Elétrico da DMED
17
8.2.
Tabela 2 - Características padronizadas para transformadores de distribuição
17
8.3.
Tabela 3 – Tipos de Terminais das Buchas de Baixa Tensão
18
8.4.
8.5.
Figura 1 – Suporte para Fixação de Pára-Raios em Transformadores Trifásicos de
Distribuição
Figura 2 – Suporte para Fixação de Pára-Raios em Transformadores Monofásicos
de Distribuição
Elaboração: Anderson Muniz
Data: 31/03/2011
Aprovação: Ronaldo F. Muniz
Data:
18
19
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1.
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07-02-15
03
OBJETIVO
Estabelecer as condições mínimas que devem ser atendidas no fornecimento de transformadores
de distribuição, destinados às Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão
da DMED Distribuição S/A.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência,
definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho e
especificações técnicas anteriores a esta existentes na DMED.
Nota: O numero de fases do transformador de distribuição será definido no pedido de compra
2.
ÂMBITO
Aplica-se a Diretoria Técnica, Gerência de Laboratório, Supervisão de Suprimentos, Qualidade e
Fornecedores de Transformadores de Distribuição.
3.
CONCEITOS
3.1.
Siglas:
−
3.2.
DMED: DME Distribuição S/A.
Terminologia:
Serão adotadas terminologias estabelecidas pelas normas mencionadas no item 4 desta
especificação.
4.
NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
4.1.
NBR-5356 - Transformadores de potência - Especificação.
4.2.
NBR-5370 - Conector de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência - Especificação.
4.3.
NBR-5380 - Transformadores de potência - Método de ensaio.
4.4.
NBR-5426 - Planos de amostragem e procedimento na inspeção por atributos - Procedimento.
4.5.
NBR-5440 - Transformadores para redes aéreas de distribuição - Padronização.
4.6.
NBR-5456 - Eletricidade geral - Terminologia.
4.7.
NBR-5458 - Eletrotécnica e eletrônica - Transformadores - Terminologia.
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03
4.8.
NBR-7277 - Medição do nível de ruído de transformadores e reatores - Método de ensaio.
4.9.
NBR-7875 - Instrumentos de medição de radio interferência na faixa de 0,l5 a 30 MHz (Padrão
CISPR) - Padronização.
4.10. NBR-7876 - Linhas e equipamentos de alta tensão - Medição de radio interferência na faixa de
0,15 a 30mhz - Método de ensaio.
4.11. NBR-5034 - Buchas para equipamento elétrico de tensão superior a 1kV - Especificação.
4.12. NBR-5433 - Redes de distribuição aérea rural de energia elétrica – Padronização.
4.13. NBR-5434 - Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica – Padronização.
4.14. NBR-5435 - Bucha para transformadores sem conservador de óleo - Tensão nominal 15 kV e 25,8
kV - 160A - Dimensões - Padronização.
4.15. NBR-5437 - Bucha para transformadores s/ conservador de óleo - Tensão nominal 1,3 kV - 160 A,
400A e 800 A - Dimensões - Padronização.
4.16. NBR-5438 - Bucha p/ transformadores - Tensão nominal 1,3 kV - 2000 A, 3150 A e 5000 A Dimensões - Padronização.
4.17. NBR-8158 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de
energia elétrica - Especificação.
4.18. NBR-9527 - Rosca métrica ISO – Procedimento.
4.19. NBR-6323 - Aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente - Especificação.
4.20. NBR-5416 - Aplicação de cargas em transformadores de potência - Procedimento.
4.21. NBR-5906 – Chapas finas a quente de aço carbono para estampagem - Especificação.
4.22. NBR-5915 – Chapas finas a frio de aço carbono para estampagem - Especificação.
4.23. NBR-9119 – Produtos laminados planos de aço carbono para uso estrutural.
4.24. NBR-10443 – Tintas – Determinação da espessura de película seca – Método de ensaio.
4.25. NBR-11003 – Tintas – Determinação da aderência – Método de ensaio.
4.26. ASTM-B- 545 -Specification for electrodeposited coating of tin.
4.27. ASTM-D-1535 - Specifying color by the Munsell system.
4.28. SIS -05-5900 - Pictorial surface preparation standards for painting steel surfaces.
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Nota: Sendo contempladas todas as normas citadas nas relacionadas acima e sempre com a
ultima versão de todas.
Em caso de duvidas ou omissão prevalecem:
−
Esta especificação;
−
Normas do DMED;
−
As normas citadas no item 4;
−
As normas propostas pelo fabricante e aprovadas pelo DMED.
5.
INSTRUÇÕES GERAIS
5.1.
Condições de serviço:
5.1.1.
Os transformadores abrangidos por esta especificação devem ser adequados para operar
a uma altitude de até 1.000 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -5°C
até 40°C, com média diária não superior a 35°C, umi dade relativa do ar de até 100%,
precipitação pluviométrica média anual de 1.500 a 3.000 mm (média anual 1700 mm),
sendo que ficarão expostos ao sol, à chuva e a poeira.
5.1.2.
Os transformadores aqui especificados são aplicáveis a sistemas elétricos de freqüência
nominal 60 Hz, com as características dadas na Tabela 1 e 2 no item 8 ANEXOS.
5.1.3.
5.2.
As quantidades de aquisição e características serão de acordo com o edital de compras.
Identificação dos Transformadores
5.2.1.
Todos os transformadores devem possuir placa de identificação compatível com a NBR5440, conforme figura B.12 para transformador monofásico e figura B.13 para
transformador trifásico.
5.2.2.
Deverá conter o nome do fabricante do transformador.
5.2.3.
A placa nova deve ser rebitada em suporte soldado na parede do tanque, com
afastamento mínimo de 20 mm do tanque, localizada no lado de baixa tensão, de modo a
permitir a leitura das características com o transformador instalado,
5.2.4.
Todas as informações devem ser gravadas em português de forma legível e indelével.
5.2.5.
Em todas as unidades, deverão ser gravados os números de fabricação, em baixo relevo,
na tampa principal e na orelha de suspensão do lado da placa de identificação.
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5.2.6.
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03
Os números de patrimônio (Numero de Cia.) deverão ser pintados na vertical, e na
seqüência, o número de fases e potência, a numeração será fornecida após contrato de
fornecimento.
Exemplos da numeração para pintura:
5.3.
1
6
2
7
3
8
4
9
5
0
-
-
1
3
-
-
15
30
Transporte
5.3.1.
O acondicionamento dos transformadores deverá ser efetuado de modo a garantir um
transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas.
5.3.2.
A quantidade de materiais por embalagem deverá ser definido pela DMED.
5.3.3.
Cada volume de embalagem deverá apresentar externamente marcação indelével e
facilmente legível, com pelo menos os seguintes dados:
5.3.4.
5.4.
−
Nome ou marca do Fornecedor;
−
Número e item da Ordem de Compra ou Contrato de Fornecimento;
−
Massa total do volume (massa bruta), em quilogramas.
O transporte de ida e volta será de responsabilidade da contratada.
Montagem para entrega
5.4.1.
Os transformadores deverão ser fornecidos completamente montados, cheios de óleo
isolante, com as buchas e terminais, dispositivos de aterramento e acessórios solicitados,
prontos para operação.
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5.5.
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Componentes
5.5.1.
Buchas
As buchas deverão ser de porcelana vidrada, com as características exigidas conforme
normas listadas no item 4 desta especificação e pelas na cor marrom escuro (notação
Munsell 5.0 YR 3.0/3.0).
Buchas de alta tensão devem ser localizadas conforme figuras B.4 a B.8 da NBR 5440.
Buchas de baixa tensão devem ser dimensionadas conforme tabelas A.9 e A.10 da NBR
5440.
5.5.2.
Terminais
Os terminais primários e secundários, bem como os parafusos de ligação e porcas
(quando aplicável), devem ser de liga de cobre totalmente estanhado, conforme normas
item 4 desta especificação.
Deverão ser instalados terminais de baixa tensão tipo SPAD conforme a Norma NBR-5356
e tabela 3 no item 8. ANEXOS.
5.5.3.
Enrolamentos primários e secundários.
Os enrolamentos primários e/ou secundários devem ser do tipo panquecas ou
enrolamento contínuo ou conforme proposta de cada fabricante.
As tensões primárias devem ser conforme tabela 2 no item 8. ANEXOS.
5.5.4.
Tanque e radiadores
O corpo, fundo e tampa do tanque devem ser de chapa de aço conforme item 5.2 da NBR
5440.
Os radiadores devem ser de chapa de aço ou de tubos de aço, conforme item 5.2.2 e
tabela A.8 da NBR 5440.
Deverá ser colocada entre as presilhas da tampa e a tampa película plástica para evitar
oxidação. Será instalado um ponto de aterramento ligando o tanque e a tampa, sendo que
este aterramento poderá ser definido pelo fabricante desde que aprovado pela DMED.
No interior do transformador deve ter um traço demarcatório indelével indicando o nível de
óleo isolante a 25º C, pintado em cor contrastante com a pintura interna do mesmo lado do
suporte de fixação no poste, de maneira que seja bem visível através da abertura para
inspeção.
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Versão
5.5.5.
03
Juntas de vedação
A critério da DMED poderá ser exigido ensaio e deve ser executado conforme previsto no
anexo D da NBR 5440.
Para as vedações em contato permanente com o óleo, deverá ser utilizada borracha
nitrílica com alto teor de acrilonitrila, conforme características previstas em norma.
Nota. A denominação nitrílica é genérica e também se aplica ao material com teor baixo ou
inadequado da substancia que lhe confere esta característica, a acrilonitrila. Um teor de
acrilonitrila elevado é essencial para garantir uma boa compatibilidade da borracha com o
óleo isolante.
5.5.6.
Núcleo
Deve ser de chapa de aço-silício isolada, ou material de qualidade superior, de forma a
atender ao limite de perdas em vazio conforme NBR – 5440.
5.5.7.
Enrolamentos
Devem ser de cobre, de forma a atender as características elétricas especificadas de
forma a atender às características elétricas especificadas na NBR 5440.
O fio esmaltado deve ser de classe H (180 0 C) no mínimo.
5.5.8.
Óleo isolante
O óleo isolante deve ser de origem mineral, isento de ascaréis, não inibido, podendo ser
do tipo A (base naftênica) ou tipo B (base parafínica). Deve ter aparência clara e límpida e
ser isento de matérias em suspensão ou sedimentadas. Os valores limites das
características físico-químicas dos referidos tipos de óleo devem obedecer às
especificações contidas em norma.
5.5.9.
Placa de identificação
Deve ser de alumínio anodizado com espessura de 0,8mm ou de aço inoxidável com
espessura de 0,5mm.
A fixação da placa ao seu suporte deve ser por meio de rebites de material resistente à
corrosão.
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5.5.10. Ferragens
As ferragens externas devem ser zincadas a quente, conforme NBR 6323. O processo
deve ser aplicado às peças acabadas, exceção feita aos furos roscados para fixação do
dispositivo de aterramento.
A espessura e a massa do revestimento de zinco devem ser conforme Tabela 1 da NBR
8158.
As presilhas de fixação da tampa ao tanque não serão pintadas.
5.5.11. Suporte para pára-raios
Em todos os transformadores serão instalados suportes para pára-raios, em número igual
ao de buchas de AT, e conforme figura 1 para Transformadores Trifásicos e 2 para
Transformadores Monofásicos em 8 ANEXOS,
Devem ser em perfil liso, soldados ao tanque e ser fornecidos com parafuso arruelas e
porcas conforme definido em figura 1 para Transformadores Trifásicos e 2 para
Transformadores Monofásicos em 8 ANEXOS,
5.5.12. Pintura
a.
Interna
Deve ser conforme item 5.11.1 da NBR 5440.
b.
Externa
Deve ser conforme item 5.11.2 da NBR 5440, sendo que a tinta de acabamento deve
ter cor cinza claro, notação Munsell 5BG7/0.4 ou N 6.5.
5.5.13. Dispositivo de aterramento
O conector de aterramento , bem como o parafuso de ligação e porca, deve ser de liga de
cobre totalmente estanhado, com camada de estanho com espessura mínima de 8 mm
para qualquer amostra e 12 mm na média das amostras. Poderão ser aproveitados os
originais desde que se encontre em bom estado.
Deverá ser instalado no suporte superior de fixação em poste em de furo com rosca,
posicionado para o lado da bucha X0 (transformadores trifásicos) ou X1 (transformadores
monofásicos), sem pintura nesta rosca, para permitir a montagem com bom contato
elétrico do dispositivo de aterramento.
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5.5.14. Suporte para fixação em poste
Os transformadores deverão possuir dois suportes, soldados ao tanque. Devem suportar
perfeitamente o peso do transformador e permitir sua adequada instalação em poste duplo
T ou circular, por meio de parafusos ou cintas.
5.5.15. Orelhas de suspensão
Devem ser em número de duas. Suas dimensões, formato e resistência mecânica devem
ser adequados para içamento e locomoção segura do transformador, sem causar danos à
tampa, tanque ou buchas sendo que o tipo olhal não será aceito.
As orelhas de suspensão devem ser soldadas ao tanque e ser isentas de arestas vivas
para não danificar os cabos ou correntes de içamento.
5.5.16. Comutador de tensão
Deve ser instalado comutador de tensão tipo comando rotativo interno tipo de comando
rotativo, acessível pela abertura para inspeção, conforme Norma NBR-5440/1999.
5.5.17. Janela de inspeção
A janela de inspeção deverá ser instalada para verificação interna do transformador
acesso ao comutador de tensão e óleo isolante e padronizada de acordo com a norma
NBR 5440.
5.5.18. Válvula de alivio de pressão.
Deverá ser instalada válvula de alívio de pressão, conforme a Norma ANSI-C 57.12.20.
5.6.
Características Elétricas
Os transformadores devem atender aos valores especificados na NBR 5440.
A freqüência nominal de todos os transformadores é de 60 Hz.
Diagrama fasorial de ligações:
−
Transformadores monofásicos conforme figura B.2 da NBR 5440 sendo de polaridade
subtrativa e figura fase-neutro.
−
5.7.
Transformadores trifásicos Dyn1 conforme figura B.3 da NBR 5440.
Características Construtivas
5.7.1.
Montagem das buchas e marcação dos terminais
As buchas de alta tensão deverão ser montadas sobre a tampa.
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As buchas de baixa tensão deverão ser montadas na parede lateral do tanque, do mesmo
lado que os suportes para fixação em poste.
As buchas de alta e baixa tensão deverão ser identificadas por meio de marcação externa
indelével, cor preta (notação Munsell N1).
Detalhes e dimensionamento das buchas e terminais primários e secundários conforme
NBR-5440
Os terminais primários e secundários devem suportar o torque de ensaio conforme
indicado na NBR-5440.
5.7.2.
Montagem do tanque e radiadores
Como o tanque tem a válvula de alivio de pressão deve, funcionar hermeticamente
fechado a não ser quando a pressão interna exceder o limite da válvula de alivio que é de
conforme descrito nos itens 6.4.10 da NBR 5356 e 4.11 da NBR 5380 e ser de construção
robusta para suportar a variação da pressão interna, bem como o peso próprio quando
suspenso.
Deve apresentar uma linha ou outra indicação bem marcada em seu interior, para indicar o
nível de óleo à temperatura de 25°C.
Os radiadores devem ser montados de forma tal que não impeçam e nem tornem
inadequada a instalação do transformador em poste ou a saída de condutores de baixa
tensão.
Não será instalado o nível externo de óleo e bujão de drenagem de óleo.
5.7.3.
Limites de elevação de temperatura
A elevação máxima de temperatura dos enrolamentos (medida pela variação da
resistência dos mesmos) e do óleo sobre o meio ambiente, nas condições nominais de
operação, não devem exceder os limites de 55°C e 50 °C, respectivamente.
5.7.4.
Janela de inspeção, comutador de tensão e ligações internas
Comando rotativo interno tipo de comando rotativo, acessível pela abertura para inspeção,
conforme Norma NBR-5440/1999. A janela de inspeção deverá ser mantida para
verificação interna do transformador e óleo isolante e padronizada de acordo com a norma
NBR 5440.
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5.7.5.
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Válvula de alivio de pressão
Instalada no tanque do lado do XO nos transformadores trifásicos e do X1 nos
transformadores monofásicos, sendo que deve ficar posicionada próxima à junção tampa
e tanque ± 2 cm de distancia.
5.7.6.
Massa total
Os transformadores devem ser projetados de tal forma que, cheios de óleo e com os
acessórios exigidos, tenham massa total não superior a 1.500kg.
5.7.7.
Demais características construtivas
Conforme NBR’s 5440 e 5356.
6.
PROCEDIMENTOS, ENSAIOS, INSPEÇÃO E APROVAÇÃO
6.1.
Execução dos Ensaios
As características dos aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem estar
calibrados em laboratórios rastreados pela Rede Brasileira de Calibração (RBC) reconhecida pelo
Inmetro.
A amostragem para qualquer ensaio pode ser de 100 % ou menor a critério do inspetor da DMED.
6.2.
Relação de Ensaios
6.2.1.
Inspeção geral;
Deve atender os requisitos mencionados no item 5. desta especificação;
Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas com as
especificadas nos itens desta especificação
O inspetor deverá abrir um mínimo de 3 peças para verificação da qualidade do serviço
executado e acabamentos no interior.
6.2.2.
Verificação dimensional;
Devem ser verificadas todas as dimensões conforme NBR 5440.
Constitui motivo de reprovação qualquer não conformidade encontrada em relação a
dimensões verificadas com as especificadas.
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6.2.3.
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Tensão suportável nominal à freqüência industrial (tensão aplicada);
O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.10.1 da NBR-5380 e 6.5.1 e
6.5.2 da NBR 5356 e conforme tabela A.1 Nível de Isolamento da NBR 5440.
Constitui falha a ocorrência de descarga disruptiva ou qualquer dano a algum componente
do transformador, sob a tensão de ensaio especificada.
6.2.4.
Tensão induzida;
O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.10.2, 4.10.3, 4.10.4 e 4.10.5
da NBR 5380 e 6.5.1 e 6.5.3 da NBR 5356.
Constitui falha a ocorrência de descarga disruptiva ou qualquer dano a algum componente
do transformador, sob a tensão de ensaio especificada.
6.2.5.
Tensão suportável nominal de impulso atmosférico:
O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.10.11 da NBR 5380 e 6.5.1 e
6.5.4 da NBR 5356, aplicado a todos os terminais dos enrolamentos de alta e de baixa
tensão.
Constitui falha a ocorrência de descarga disruptiva ou qualquer dano a algum componente
do transformador, sob a tensão de ensaio especificada.
6.2.6.
Tensão de rádio interferência;
O ensaio deve ser executado conforme Norma e valores de referencia conforme descrito
no subitem 4.8 da NBR 5440.
Constitui falha a ocorrência de tensão de rádio interferência superior ao especificado.
6.2.7.
Resistência do isolamento;
O ensaio deve ser executado conforme descrito no item 4.4 da NBR 5380.
Este ensaio não é reprovatório e sim apenas precaução preliminar na execução de
ensaios dielétricos, bem como referência para futuras manutenções e cuidados
preliminares à energização do transformador.
6.2.8.
Relação de tensões;
O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.3 da NBR 5380 e 6.4.2 da
NBR 5356.
Constitui falha a ocorrência de erros de tensão, em relação às tensões nominais
especificadas além das tolerâncias admitidas no item 5.19 da NBR 5356.
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6.2.9.
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Deslocamento angular e seqüência de fases;
O ensaio deve ser executado apenas para transformadores trifásicos conforme descrito
nos itens 4.6 e 4.7 da NBR 5380.
Constitui falha a não coincidência entre os diagramas fasoriais (primário e secundário).
6.2.10. Polaridade;
O ensaio deve ser executado apenas para transformadores monofásicos conforme
descrito nos itens 4.6 e 4.7 da NBR 5380.
Constitui falha a não a ocorrência diferente da polaridade subtrativa com os terminais
primários e secundários marcados.
6.2.11. Corrente de excitação;
O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.8 da NBR 5380 e 6.4.7 da
NBR 5356.
Conforme 5.5.6 desta especificação.
Valores garantidos conforme tabela A.4 da NBR 5440.
6.2.12. Perdas em vazio e em carga;
O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.8 e 4.9 da NBR 5380 e 6.4.6
da NBR 5356.
Constitui falha a ocorrência de perdas, tanto em vazio como as totais, com valor superior
aos limites máximos indicados na NBR 5440.
6.2.13. Impedância percentual de curto-circuito;
O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.9 da NBR 5380 e 6.4.8 da
NBR 5356.
Constitui falha a ocorrência de tensão percentual de curto-circuito com valor diferente do
prescrito na NBR 5440, observadas as tolerâncias indicadas no item 5.19 da NBR 5356.
6.2.14. Resistência elétrica dos enrolamentos;
O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.2 da NBR 5380 e 6.4.1 da
NBR 5356.
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Este ensaio não é reprovatório e sim apenas referência para o ensaio de elevação de
temperatura do transformador, para futuras manutenções e para cuidados preliminares na
energização do transformador.
6.2.15. Elevação de temperatura;
O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 4.13 da NBR 5380 e 5.8 e 6.6.1
da NBR 5356.
Constitui falha a ocorrência de elevações de temperatura dos enrolamentos e do óleo
isolante superiores aos limites especificados no item 5.7.3 desta especificação.
6.2.16. Estanqueidade e resistência à pressão interna;
O ensaio deve ser executado conforme descrito nos itens 6.4.10 da NBR 5356 e 4.11 da
NBR 5380.
Constitui falha se o transformador não suportar a pressão manométrica de ensaio durante
o tempo de ensaio, especificados no item 6.4.10 da NBR 5356.
6.2.17. Ensaio do óleo isolante;
Ensaio deve ser realizado conforme norma.
Constitui falha o não atendimento aos valores limites de qualquer das características
físico-químicas indicadas na norma NBR 5356.
6.2.18. Ensaio da pintura;
A pintura interna deve ser ensaiada conforme descrito nos itens do Anexo E da NBR 5440.
Constitui falha o não atendimento às condições de aprovação contidas nesses mesmos
itens de ensaio ou às exigências do item 5.6.12 desta especificação.
Constituem falha o não atendimento às condições de aprovação contidas nesses mesmos
itens de ensaio ou às exigências do item 5.11 da NBR 5440.
Para o teste de aderência de pinturas com espessura seca superior a 125 um, pode ser
aplicado o método do corte em X.
6.2.19. Zincagem;
O ensaio deve ser executado conforme previsto na NBR 6323, sendo aplicável às
ferragens de fixação da tampa e aos componentes em aço zincado de terminais e
dispositivos de aterramento.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Código:
TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO
Versão
ET
07-02-15
03
Constitui falho o não atendimento de alguma peça zincada aos requisitos prescritos nos
itens 5.7 e 6.3 da NBR 8158 e no item 5.6.10 desta especificação.
6.2.20. Torque nos terminais;
Os parafusos de ligação dos terminais de A.T. e dos terminais de B.T. tipo T1, bem como
o parafuso do dispositivo de aterramento, devem ser submetidos ao torque de ensaio
especificado NBR 5440.
Constitui falha a ocorrência de qualquer dano ou deformação permanente nos parafusos,
porcas ou componentes dos terminais ou dispositivo de aterramento.
6.2.21. Estanhagem dos terminais
O ensaio deve ser aplicado aos terminais de A.T. e B.T., bem como às partes estanhadas
do dispositivo de aterramento, conforme prescrições da norma ASTM B-545.
Constitui falha a existência de revestimento de estanho em desacordo com o especificado.
6.3.
Inspeção
6.3.1.
A DMED reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os transformadores abrangidos por
esta especificação quer no período de fabricação, quer na época de embarque, ou a
qualquer momento que julgar necessário.
6.3.2.
Ensaios de rotina e tipo quando exigido pela DMED devem ser executados no laboratório
do fabricante ou laboratório externo devidamente acreditado:
6.3.3.
Para realização de inspeção será de acordo a norma da DMED 07-05-02 Inspeção de
Materiais e equipamentos e ao final será emitido o CIM – Certificado de Inspeção de
Materiais.
6.3.4.
O fornecedor tomará às suas expensas todas as providências para que a inspeção dos
transformadores, por parte da DMED, se realize em condições adequadas, de acordo com
as normas recomendadas e com esta especificação.
6.3.5.
O fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às
dependências onde estão sendo fabricados os transformadores, ao local de embalagem,
etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações executar os ensaios,
além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los e disponibilizar as
normas pertinentes aos ensaios relacionados no item 6.2 desta especificação.
6.3.6.
O fornecedor deve avisar a DMED, com antecedência mínima de 10 (dez) dias das datas
em que os transformadores estarão prontos para inspeção.
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Código:
TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO
Versão
6.4.
ET
07-02-15
03
Aceitação ou Rejeição
6.4.1.
A aceitação dos transformadores pela DMED seja pela comprovação dos valores seja por
eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em
fornecer os transformadores em plena concordância com esta especificação, nem
invalidará qualquer reclamação que a DMED venha a fazer baseada na existência de
transformadores inadequados ou defeituosos.
6.5.
Relatórios dos ensaios
6.5.1.
Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em formulários de tamanho A4 da
ABNT, com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, além
dos requisitos mínimos abaixo:
a.
Nome do ensaio;
b.
Data e local dos ensaios;
c.
Identificação e quantidades dos equipamentos submetidos a ensaio;
d.
Descrição sumária do processo de ensaio com constantes, métodos e instrumentos
empregados;
e.
Valores obtidos no ensaio;
f.
Atestado dos resultados, informados de forma clara e explicita se o equipamento
ensaiado foi aprovado ou não no referido ensaio.
6.6.
Garantia
6.6.1.
O fabricante deverá garantir seus serviços, no tocante ao material e mão-de-obra
empregados, por um período de 18 (dezoito) meses a partir da entrega do transformador
(recebimento da Nota Fiscal) no almoxarifado, com concordância do aceite do CIM –
Certificado de inspeção de material.
6.6.2.
Havendo conserto em alguma peça no período de garantia, esta deverá ser renovada por
mais dezoito meses a partir da data do conserto, em concordância com o aceite do CIM.
7.
ALTERAÇÕES
Alterado razão social de DME-PC Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas MG
para DME Distribuição S/A.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Código:
TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO
Versão
8.
ANEXOS
8.1.
Tabela 1: Características do Sistema Elétrico da DMED
Tensão Nominal do Sistema FF
Condição do Neutro
Tensão
máxima
admissível
Fase-Terra em caso de falta.
Tempo máximo de duração de
falta
Nível
de
isolamento
dos
isoladores (NBI)
Tensão Nominal secundária
8.2.
ET
07-02-15
03
13,8 kV
Multiaterrado
13,8 kV
15 segundos
110 kV
127/220 V (trifásico)
127/254 V e 115/230
(monofásico)
V
Tabela 2: Características padronizadas para transformadores de distribuição.
TIPO (nº. de fases)
Características Padronizadas
Tensão Primária (V)
Tensão Secundária (V)
Monofásico
8198
7967
7621
Trifásico
14200
13800
13200
254/127
220/127
380/220
440/254
Potencia (kVA)
3
5
10
15
25
37,5
50
75
100
15
30
45
75
112,5
150
225
300
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Código:
TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO
Versão
8.3.
07-02-15
03
Tabela 3: Tipos de Terminais das Buchas de Baixa Tensão
Potência
Até 45 kVA
De 75 kVA até 150 kVA
225 kVA
8.4.
ET
Tipo conforme
(NBR 5437)
1,3/160 – T2
1,3/400 – T2
1,3/800 – T3
Terminal
2 furos
2 furos
4 furos
Figura 01
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Código:
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Versão
8.5.
ET
07-02-15
03
Figura 02
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