COPEL DISTRIBUIÇÃO
SED - SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO
MANUAL DE
INSTRUÇÕES
TÉCNICAS
PASTA:
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE REDES DE
DISTRIBUIÇÃO
TÍTULO :
Manutenção de Redes de Distribuição
MÓDULO : Operação e Manutenção de Transformadores
Convencionais e Autoprotegidos
Órgão emissor : SED / DOMD
Número: 161611
ELABORAÇÃO: ABRIL DE 2005
REVISADO EM AGOSTO DE 2007
Título:
Módulo:
Órgão Emissor: SED / DOMD
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT
Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.1
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
Visto:
Aprovado:
00
27/04/2005
Título:
Módulo:
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT
Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.0
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
ÍNDICE
1. OBJETIVO......................................................................................................................................................................... 1
2. DEFINIÇÕES..................................................................................................................................................................... 1
2.1. TRANSFORMADOR ..................................................................................................................................................... 1
2.2. TRANSFORMADOR CONVENCIONAL ................................................................................................................... 1
2.2. TRANSFORMADOR AUTOPROTEGIDO ................................................................................................................ 1
3 . TESTE DE CONTINUIDADE PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO E TANQUE ................................................................ 1
3.1. TRANSFORMADOR CONVENCIONAL ................................................................................................................... 1
3.1.1. TRANSFORMADOR MONOFÁSICO EM 13,8 KV ............................................................................................... 1
3.1.2. TRANSFORMADOR MONOFÁSICO EM 34,5 KV ............................................................................................... 3
3.1.3. TRANSFORMADOR TRIFÁSICO EM 13,8 KV..................................................................................................... 4
3.1.4. TRANSFORMADOR TRIFÁSICO EM 34,5 KV..................................................................................................... 6
3.2. TRANSFORMADOR TRIFÁSICO EM 13,8 KV AUTOPROTEGIDO ................................................................... 8
4 . PROCEDIMENTOS PARA DESENERGIZAÇÃO .................................................................................................... 11
4.1. TRANSFORMADOR CONVENCIONAL ................................................................................................................. 11
4.2. TRANSFORMADOR AUTOPROTEGIDO .............................................................................................................. 11
5 . PROCEDIMENTOS PARA ENERGIZAÇÃO............................................................................................................ 12
5.1. TRANSFORMADOR CONVENCIONAL ................................................................................................................. 12
5.2. TRANSFORMADOR AUTOPROTEGIDO .............................................................................................................. 12
6. TESTE DE TRANSFORMADORES COM SUSPEITA DE DEFEITO..................................................................... 13
6.1. TRANSFORMADOR CONVENCIONAL ................................................................................................................. 13
6.1.1. TESTES DE CONTINUIDADE ............................................................................................................................... 13
6.1.2. TESTE A VAZIO....................................................................................................................................................... 13
Título:
Módulo:
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT
Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.1
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
1. OBJETIVO
Estabelecer procedimentos técnicos que devem ser observados na operação de
transformadores convencionais e autoprotegidos instalados e a serem instalados (novos,
recuperados, etc.) em redes de distribuição, obedecendo os critérios da Recomendação
de Segurança para RD’s/BT em Anel (REC-001) e Recomendação de Segurança para
Substituição de Trafos Monofásicos 13,8 kV e 34,5 kV (REC-004), visando a segurança
de empregados e terceiros e a proteção das instalações.
2. DEFINIÇÕES
2.1. TRANSFORMADOR
Equipamento que transfere energia elétrica de um circuito a outro, mantendo a mesma
frequência e variando a tensão de trabalho.
2.2. TRANSFORMADOR CONVENCIONAL
É um transformador montado em rede de distribuição, com sistema de proteção primária
externa, através de chaves fusíveis.
2.2. TRANSFORMADOR AUTOPROTEGIDO
É um transformador montado em rede de distribuição, com sistemas internos de
proteção primária através de fusível e secundária através de disjuntor termomagnético
com acionamento manual externo.
2.3. OPERAÇÃO DE TRANSFORMADOR CONVENCIONAL E
AUTOPROTEGIDO
Consiste no conjunto de procedimentos necessários para energizar e desenergizar
transformadores de distribuição convencionais ou autoprotegidos, por ocasião de
serviços de construção, manutenção e atendimentos comerciais ou de urgência.
3 . TESTE DE CONTINUIDADE PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO E TANQUE
3.1. TRANSFORMADOR CONVENCIONAL
3.1.1. TRANSFORMADOR MONOFÁSICO EM 13,8 kV
Órgão Emissor: SED / DOMD
Visto:
Aprovado:
Título:
Módulo:
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT
Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.2
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
Nos transformadores monofásicos em 13,8 kV, as medições de resistência ôhmica serão
executados com o Volt-Amperímetro entre os seguintes pontos de acordo com diagrama
de ligação apresentado na Fig. 1.
Primário:
H1 – H2;
H1 – Tanque.
Secundário: X1 – X2;
X1 – X3;
X2 – X3;
X2 – Tanque.
Primário - Secundário:
H1 – X1;
H1 – X2;
H1 – X3;
H2 – X1;
H2 – X2;
H2 – X3.
Fig. 1
Órgão Emissor: SED / DOMD
Visto:
Aprovado:
Título:
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Título Módulo Folha
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16
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00.3
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
As leituras das medições de resistência ôhmica entre as buchas de AT e entre as buchas
de BT serão valores numéricos. As leituras das medições de resistência ôhmica entre as
buchas de AT e o tanque e as buchas de BT e o tanque não deverão apresentar valores
numéricos, pois não há conexão elétrica entre eles, ou seja apresentam a condição de
circuito aberto. As leituras das medições de resistência ôhmica entre as buchas de AT e
BT (H1-X1, H1-X2, H1-X3, H2-X1, H2-X2, H2-X3), também não deverão apresentar
valores numéricos, pois não há conexão elétrica entre eles, ou seja, devem apresentar a
condição de circuito aberto. Deverá ser observado que os valores numéricos de
resistência ôhmica medidos entre as buchas de AT assim como entre as buchas de BT
deverão ser próximos entre si. Se estas condições não forem constatadas, o
transformador não estará em boas condições e não deverá ser energizado.
3.1.2. TRANSFORMADOR MONOFÁSICO EM 34,5 kV
Nos transformadores monofásicos em 34,5 kV, as medições de resistência ôhmica serão
executadas com o Volt-Amperímetro entre os seguintes pontos de acordo com diagrama
de ligação apresentado na Fig. 2.
Primário: H1 – Tanque.
Secundário: X1 – X2;
X1 – X3;
X2 – X3;
X2 – Tanque.
Primário – Secundário: H1 – X1;
H1 – X2;
H1 – X3.
As leituras das medições de resistência ôhmica entre a bucha de AT e o tanque deverá
apresentar valor numérico. As leituras das medições de resistência ôhmica entre a bucha
de BT e o tanque não deverá apresentar valor numérico, pois não há conexão elétrica
entre eles. As leituras das medições de resistência ôhmica entre as buchas de AT e BT
(H1-X1, H1-X2, H1-X3), também não deverão apresentar valores numéricos, pois não
há conexão elétrica entre eles, ou seja devem apresentar a condição de circuito aberto.
Deverá ser observado que os valores numéricos de resistência ôhmica medidos entre as
buchas de BT deverão ser próximos entre si. Se estas condições não forem constatadas,
o transformador não estará em boas condições e não deverá ser energizado.
Órgão Emissor: SED / DOMD
Visto:
Aprovado:
Título:
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Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.4
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
Fig. 2
3.1.3. TRANSFORMADOR TRIFÁSICO EM 13,8 kV
Nos transformadores trifásicos em 13,8 kV, as medições de resistência ôhmica serão
executadas com o Volt-Amperímetro entre os seguintes pontos de acordo com diagrama
de ligação apresentado na Fig. 3.
Primário:
H1 – H2;
H1 – H3;
H2 – H3;
H1 – Tanque.
Secundário: X1 – X2;
X1 – X3;
X2 – X3;
X0 – X1;
X0 – X2;
Órgão Emissor: SED / DOMD
Visto:
Aprovado:
Título:
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Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.5
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
X0 – X3;
X0 – Tanque.
Primário -Secundário:
H1– X0;
H1– X1;
H1– X2;
H1– X3;
H2– X0;
H2– X1;
H2– X2;
H2– X3;
H3– X0;
H3– X1;
H3– X2;
H3– X3.
Fig. 3
As leituras das medições de resistência ôhmica entre as buchas de AT e entre as buchas
de BT serão valores numéricos. As leituras das medições de resistência ôhmica entre as
buchas de AT e o tanque e as buchas de BT e o tanque não deverão apresentar valores
Órgão Emissor: SED / DOMD
Visto:
Aprovado:
Título:
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Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.6
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
numéricos, pois não há conexão elétrica entre eles. As leituras das medições de
resistência ôhmica entre as buchas de AT e BT (H1-X0, H1-X1, H1-X2, H1-X3, H2X0, H2-X1, H2-X2, H2-X3, H3-X0, H3-X1, H3-X2, H3-X3) não deverão apresentar
valores numéricos, pois não há conexão elétrica entre eles, ou seja, devem apresentar a
condição de circuito aberto. Deverá ser observado que os valores numéricos de
resistência ôhmica medidos entre as buchas de AT assim como entre as de BT deverão
ser próximos entre si. Se estas condições não forem constatadas, o transformador não
estará em boas condições e não deverá ser energizado.
3.1.4. TRANSFORMADOR TRIFÁSICO EM 34,5 kV
Nos transformadores trifásicos em 34,5 kV, as medições de resistência ôhmica serão
executados com o Volt-Amperímetro entre os seguintes pontos de acordo com diagrama
de ligação apresentado na Fig. 4.
Primário:
H1 – H2;
H1 – H3;
H2 – H3;
H1 – Tanque.
Secundário: X1– X2;
X1 – X3;
X2 – X3;
X0 – X1;
X0 – X2;
X0 – X3;
X0 – Tanque.
Primário - Secundário:
Órgão Emissor: SED / DOMD
H1– X0;
H1– X1;
H1– X2;
H1– X3;
H2– X0;
H2– X1;
H2– X2;
H2– X3;
H3– X0;
H3– X1;
H3– X2;
H3– X3.
Visto:
Aprovado:
Título:
Módulo:
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Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.7
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
As leituras das medições de resistência ôhmica entre as buchas de AT e entre as buchas
de BT serão valores numéricos. As leituras das medições de resistência ôhmica entre as
buchas de AT e o tanque deverão apresentar valores numéricos, já que a parte ativa de
AT é aterrada devendo estes valores serem próximos entre si. As leituras das medições
de resistência ôhmica entre as buchas de BT e o tanque não deverão apresentar valores
numéricos, pois não há conexão elétrica entre eles. As leituras das medições de
resistência ôhmica entre as buchas de AT e BT (H1-X0, H1-X1, H1-X2, H1-X3, H2X0, H2-X1, H2-X2, H2-X3, H3-X0, H3-X1, H3-X2, H3-X3) não deverão apresentar
valores numéricos, pois não há conexão elétrica entre eles, ou seja, devem apresentar a
condição de circuito aberto. Deverá ser observado que os valores numéricos de
resistência ôhmica medidos entre as buchas de AT assim como entre as de BT deverão
ser próximos entre si. Se estas condições não forem constatadas, o transformador não
estará em boas condições e não deverá ser energizado.
Fig. 4
Observações:
1 – É importante sempre serem observados os diagramas de ligação que constam das
placas de
identificação dos transformadores;
Órgão Emissor: SED / DOMD
Visto:
Aprovado:
Título:
Módulo:
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Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.8
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
2 - Para o caso dos transformadores trifásicos em 34,5 com enrolamentos em conexão
estrela não aterrada (fora de padrão, mas existentes nas redes), é importante ser
observada que as leituras das medições de resistência ôhmica entre as buchas de AT e o
tanque não deverão apresentar valores numéricos, pois não há conexão elétrica entre
eles. As demais condições a serem verificadas para este tipo de transformadores são
idênticas as dos transformadores trifásicos com os enrolamentos em conexão estrela
aterrada.
3.2. TRANSFORMADOR TRIFÁSICO EM 13,8 kV AUTOPROTEGIDO
Nos transformadores trifásicos autoprotegidos em 13,8 kV, as medições de resistência
ôhmica serão executadas com o Volt-Amperímetro entre os seguintes pontos de acordo
com diagrama de ligação apresentado na Fig. 5.
Primário: H1 – H2;
H1 – H3;
H2 – H3;
H1 – Tanque.
Secundário: X1– X2;
X1 – X3;
X2 – X3;
X0 – X1;
X0 – X2;
X0 – X3;
X0 – Tanque.
Primário - Secundário:
Órgão Emissor: SED / DOMD
H1– X0;
H1– X1;
H1– X2;
H1– X3;
H2– X0;
H2– X1;
H2– X2;
H2– X3;
H3– X0;
H3– X1;
H3– X2;
H3– X3.
Visto:
Aprovado:
Título:
Módulo:
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT
Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.9
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
Fig. 5
Observar que os testes nos enrolamentos secundários devem ser feitos com o disjuntor
ligado e desligado.
Convém observar também que caso o neutro esteja conectado ao terra, ele deve ser
desconectado.
As leituras das medições de resistência ôhmica entre as buchas de AT e entre as buchas
de BT serão valores numéricos. As leituras das medições de resistência ôhmica entre as
buchas de AT e o tanque e as buchas de BT e o tanque não deverão apresentar valores
numéricos, pois não há conexão elétrica entre eles. As leituras das medições de
resistência ôhmica entre as buchas de AT e BT (H1-X0, H1-X1, H1-X2, H1-X3, H2X0, H2-X1, H2-X2, H2-X3, H3-X0, H3-X1, H3-X2, H3-X3), não deverão apresentar
valores numéricos, pois não há conexão elétrica entre eles, ou seja devem apresentar a
condição de circuito aberto. Deverá ser observado que os valores numéricos de
resistência ôhmica medidos entre as buchas de AT assim como entre as de BT deverão
ser próximos entre si. Se estas condições não forem constatadas, o transformador não
estará em boas condições e não deverá ser energizado.
Órgão Emissor: SED / DOMD
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Aprovado:
Título:
Módulo:
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT
Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.10
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
3.2.1. DISPOSITIVO DE OPERAÇÃO DO DISJUNTOR DO
TRANSFORMADOR AUTOPROTEGIDO
O transformador autoprotegido é provido de disjuntor tripolar instalado internamente
entre a bobina e o terminal de baixa tensão, na parte superior do tanque, sendo que o
sensor de disparo deve sentir a corrente no secundário e a temperatura no topo do óleo.
O disjuntor de B.T. está marcado com as letras “A” para alavanca de operação aberta,
“F” para alavanca de operação fechada, “N” para alavanca de operação normal e “E”
para alavanca em operação de emergência (normal mais 20%).
Fig. 6
O disjuntor admite operação manual externamente ao tanque do transformador. A
tensão e a corrente nominais são estabelecidas pelo fabricante, em função da potência e
da tensão secundária do transformador.
O dispositivo de operação externo do disjuntor está posicionado do mesmo lado da
bucha X0, de forma que não haja interferência na sua operação e que esta possa ser
efetuada por meio de vara de manobra. O dispositivo é provido de duas alavancas, uma
para permitir a abertura e o fechamento do disjuntor, do tipo abertura livre, e outra para
permitir que o disjuntor opere em condições de emergência. As alavancas indicam
claramente a situação dos contatos do disjuntor (abertos, fechados), bem como a
condição de operação normal ou emergência. Essas indicações estão gravadas ou
pintadas no tanque do transformador.
Com a alavanca de operação de emergência acionada, o disjuntor opera para uma
temperatura superior a temperatura de operação normal em cerca de 20ºC.
A operação da alavanca do disjuntor de BT poderá ser comutada com o transformador
autoprotegido energizado, devendo ser solicitado o bloqueio do religamento automático
do RA (Religador Automático) do circuito e atendido os procedimentos de segurança.
Órgão Emissor: SED / DOMD
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Aprovado:
Título:
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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT
Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.11
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
4 . PROCEDIMENTOS PARA DESENERGIZAÇÃO
4.1. TRANSFORMADOR CONVENCIONAL
a. Solicitar o bloqueio do religamento automático do RA (Religador Automático) do
circuito.
b. Equipar-se com os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e ferramentais
necessários para o trabalho;
c. Abrir as chaves fusíveis de proteção do transformador, desenergizando o circuito
secundário;
d. Executar o teste de ausência de tensão do circuito secundário, com o auxílio de um
voltímetro, e instalar o bastão de aterramento curto-circuitador de BT (Baixa Tensão) e
o aterramento temporário sela;
e. Desconectar os GLVs (conectores derivação de linha viva) dos adaptadores de
estribo, com auxílio de um bastão de manobra (“pega-tudo”), conforme especificação
NBR 11.864;
f. Solicitar o desbloqueio do religamento automático.
Obs.: Estruturas sem os GLVs deverão ser padronizadas.
4.2. TRANSFORMADOR AUTOPROTEGIDO
a. Solicitar o bloqueio do religamento automático do RA (Religador Automático) do
circuito.
b. Equipar-se com os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e ferramentais
necessários para o trabalho;
c. Acionar a alavanca do disjuntor para a posição “Desligado”, desenergizando o
circuito secundário;
d. Executar o teste de ausência de tensão do circuito secundário, com o auxílio de um
voltímetro;
e. Instalar o bastão de aterramento curto-circuitador de BT (Baixa Tensão) ou instalar
aterramento temporário tipo sela, observando:
• O eletricista somente poderá tocar nos terminais de AT do transformador quando
todos os GLVs estiverem desconectados (poderão ser energizados pela corrente de
retorno);
• Estruturas sem os GLVs deverão ser padronizadas.
f. Desconectar os GLVs (conectores derivação de linha viva) dos adaptadores de estribo,
com o auxílio de um bastão de manobra (“pega-tudo”), obedecendo a seguinte
seqüência:
• Abrir os dois GLVs mais afastados do poste, evitando que toquem na estrutura;
Órgão Emissor: SED / DOMD
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Aprovado:
Título:
Módulo:
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT
Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.12
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
• Abrir o GLV mais próximo da estrutura;
g. Solicitar o desbloqueio do religamento automático.
5 . PROCEDIMENTOS PARA ENERGIZAÇÃO
5.1. TRANSFORMADOR CONVENCIONAL
a. Solicitar o bloqueio do religamento automático do RA (Religador Automático) do
circuito.
b. Equipar-se com os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e ferramentais
necessários para o trabalho;
c. Conectar os GLVs aos adaptadores de estribo, com o auxílio de um bastão de
manobra (“pega-tudo”);
d. Retirar o aterramento temporário do circuito secundário;
e. Fechar as chaves fusíveis do transformador;
f. Medir as tensões no secundário do transformador utilizando uma extensão trifásica;
(conforme especificado pela DNOT)
g. Solicitar o desbloqueio do religamento automático.
5.2. TRANSFORMADOR AUTOPROTEGIDO
a. Solicitar o bloqueio do religamento automático do RA (Religador Automático) do
circuito.
b. Equipar-se com os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e ferramentais
necessários para o trabalho;
c. Confirmar se o disjuntor está na posição “Desligado”;
d. Conectar os GLVs aos adaptadores de estribo, com o auxílio de um bastão de
manobra (“pega-tudo”), obedecendo a seguinte sequência:
• Fechar o GLV mais próximo da estrutura, evitando toque acidental dos demais GLVs
na estrutura ou no corpo do operador;
• Fechar os dois GLVs mais afastados do poste, evitando que toquem na estrutura e no
corpo do eletricista;
• Retirar o aterramento temporário do circuito secundário;
e. Fechar o disjuntor do transformador;
h. Medir as tensões no secundário do transformador utilizando uma extensão trifásica;
(conforme especificado pela NORT)
f. Solicitar o desbloqueio do religamento automático.
Órgão Emissor: SED / DOMD
Visto:
Aprovado:
Título:
Módulo:
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT
Título Módulo Folha
Manutenção de Redes de Distribuição
16
16
00.13
Operação e Manutenção de
Versão
Data
Transformadores Convencionais e
Autoprotegidos
00
27/04/2005
6. TESTE DE TRANSFORMADORES COM SUSPEITA DE DEFEITO
6.1. TRANSFORMADOR CONVENCIONAL
6.1.1. TESTES DE CONTINUIDADE
Execução dos testes de continuidade das bobinas primárias, secundárias e carcaça
conforme o item 3.
Observação: Caso persistam as dúvidas, executar os testes a vazio.
6.1.2. TESTE A VAZIO
a. Abrir as chaves fusíveis e executar os testes de ausência de tensão na base da chave
de alta tensão e na baixa tensão;
b. Aterrar a baixa tensão;
c. Executar a abertura dos Grampos de Linha Viva;
d. Desconectar o barramento do secundário do transformador;
e. Instalar tomada de quatro pinos nos bornes do transformador para possibilitar a
medição das tensões secundárias. Para a execução desta operação com segurança, os
condutores terão o comprimento mínimo de dois metros;
f. Substituir os elos fusíveis por outros de 1H;
g. Conectar os Grampos de Linha Viva;
h. Fechar as chaves fusíveis. Atuando o porta fusível com o rompimento de qualquer
um dos elos fusíveis, providenciar a substituição do transformador;
i. Caso não ocorra a condição anterior medir as tensões com o Volt-Amperimetro
conforme os níveis de tensão de fornecimento entre fases e fase neutro, constatando-se
que a tensão esteja fora dos parâmetros pré-estabelecidos, providenciar a substituição do
transformador.
Órgão Emissor: SED / DOMD
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mit 161611 - operação e manutenção de transformadores