9º CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO AGRÍCOLA SUPERIOR
54ª Reunião Anual da ABEAS
8º Fórum de Educação Agrícola Superior
João Carlos de Souza Maia
Aline Regina Piedade
A CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, NO CONTEXTO DAS
DIRETRIZES CURRICULARES DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Reunião Anual da ABEAS, Areia-PB, outubro de 2014
11/13/2014
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
SUSTENTÁVEL
EDUCAÇÃO
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO,
SOCIAL E AMBIENTAL
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
13/11/2014
João Carlos de Souza Maia
Fonte: MCTI, 2013
SISTEMAS DE C, T e I
ENSINO
• Universidades
•Escolas Técnicas
• Educação continuada
PESQUISA
• Universidades
• Inst. Pesquisa
• Centros P&D
de empresas
GOVERNO
• Formulação e Gestão
da Política de C &T
• Agências de Fomento
ENTIDADES NÃO
GOVERNAMENTAIS
• Associações de Classe
• ONGs
• FAP’s e Inst. Fomento
13/11/2014
João Carlos de Souza Maia
SETOR PRODUTIVO EMPRESARIAL
• Empresas de engenharia,
empresas industriais
e de serviços, OUTRAS
NOVA ONDA DO DESENVOLVIMENTO
 Rápida expansão da Ciência e da Tecnologia;
 Expressiva demanda por Inovação;
 Mudanças na Educação;
 Definição de áreas estratégicas.
 Investimentos em Educação;
 Prioridade para Ciência, Tecnologia e
Inovação;
 Um Sistema Nacional de C,T,I robusto é
necessário;
 As agências de fomento têm papel estratégico.
DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS
CURSOS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E
SUAS RELAÇÕES COM A CIÊNCIA,
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Distribuição Nacional das IES que oferecem cursos em Ciências Agrárias
SUL
Fonte: MEC, 2014.
Agronomia
23,9 %
Med.Veterinária
24,7%
Zootecnia
19,8 %
Eng. Florestal
21,1 %
Distribuição Nacional das IES que oferecem cursos em Ciências Agrárias
Agronomia
37,1 %
Med.Veterinária
44,3 %
Zootecnia
29,2 %
Eng. Florestal
26,3%
SUDESTE
Fonte: MEC, 2014.
Distribuição Nacional das IES que oferecem cursos em Ciências Agrárias
Fonte: MEC, 2014.
Agronomia
10,2 %
Med.Veterinária
8,4 %
Zootecnia
13,5 %
Eng. Florestal
22,8 %
Eng. Agrícola
9,1 %
Distribuição Nacional das IES que oferecem cursos em Ciências Agrárias
Agronomia
14,6%
Med.Veterinária
14,2 %
Zootecnia
22,9 %
Eng. Florestal
15,8 %
Eng. Agrícola
21,2 %
Fonte: MEC, 2014.
Distribuição Nacional das IES que oferecem cursos em Ciências Agrárias
Agronomia
14,2 %
Med.Veterinária
8,4 %
Zootecnia
14,6 %
Eng. Florestal
14,0 %
Eng. Agrícola
12,1 %
Fonte: MEC, 2014.
Distribuição Nacional das IES que oferecem cursos em
Ciências Agrárias
Agronomia
Med.Veterinária
Zootecnia
Eng. Florestal
Eng. Agrícola
SUL
SUDESTE
CENTRO - OESTE
NORDESTE
NORTE
23,9 %
37,1 %
14,2 %
10,2 %
14,6%
24,7%
44,3 %
8,4 %
8,4 %
14,2 %
19,8 %
29,2 %
14,6 %
13,5 %
22,9 %
21,1 %
26,3%
14,0 %
22,8 %
15,8 %
33,4 %
24,2%
12,1 %
9,1 %
21,2 %
50 - 60 %
Fonte: MEC, 2014.
DIRETRIZES CURRICULARES
Competência
Científica e
Tecnológica
Necessidades na
Sociedade
Responsabilidades
ambientais
Agronomia
Projeto
Pedagógico
Problemas tecnológicos, sócio
econômicos, gerenciais,
organizativos
Fauna, flora, conservação do
solo e água, sustentabilidade
ambiental
Med.Veterinária
Projeto
Pedagógico
Ter conhecimento dos fatos
sociais, culturais e políticos da
economia e administração
Ecologia e meio ambiente
Zootecnia
Projeto
Pedagógico
Ter conhecimento dos fatos
sociais, culturais e políticos da
economia e administração
Eng. Florestal
Projeto
Pedagógico
Necessidades de indivíduos,
grupos sociais e comunidade
Eng. Agrícola
Projeto
Pedagógico
Necessidades de indivíduos,
grupos sociais e comunidade
Fauna, flora, conservação do
solo e água, sustentabilidade
ambiental
Responsabilidade técnica e
social em relação ao meio
ambiente
Responsabilidade técnica e
social em relação ao meio
ambiente
QUAIS AS NOSSAS NECESSIDADES EMERGENCIAIS?
1. FORMAR E QUALIFICAR RECURSOS HUMANOS
2. INVESTIR EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
3. ATUAR FORTEMENTE EM INOVAÇÃO
TOTAL DE DOUTORES TITULADOS NO BRASIL (2000-2011)
Total de doutores titulados no Brasil, por instituição
(2000-2011)
As 10 IES que mais titularam em 2011.
Inovação é a implementação de um produto
(bem ou serviço) novo ou significativamente
melhorado ou um processo ou um novo
método de marketing ou um novo método
organizacional nas práticas de negócios, na
organização do local de trabalho ou nas
relações externas.
(Manual de Oslo, 3ª Ed.)
11/13/2014
João Carlos de Souza Maia
11/13/2014
João Carlos de Souza Maia
11/13/2014
João Carlos de Souza Maia
11/13/2014
João Carlos de Souza Maia
IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO
“Cerca de + 60% da riqueza mundial advém da
inovação”
(Banco Mundial, 2012)
“A ciência, a tecnologia e a inovação são
instrumentos fundamentais para o crescimento
econômico, a geração de emprego e renda e a
democratização de oportunidades”
(MCT, 2007)
11/13/2014
João Carlos de Souza Maia
IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO NO BRASIL
As empresas que inovam e diferenciam produtos:
• Faturam mais
• Empregam mais
• Remuneram bem acima da média
• Qualificam melhor sua mão-de-obra
• Exportam 5 vezes mais com preços no mínimo
30% superiores aos exportadores que não inovam.
(IPEA, 2005)
11/13/2014
João Carlos de Souza Maia
IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO
De acordo com o diretor de Inovação
da FINEP, João De Negri, estudos
indicam que investir em inovação
tecnológica gera um aumento de 23%
na remuneração dos trabalhadores.
11/13/2014
João Carlos de Souza Maia
A inovação como principal motor do
desenvolvimento no BRASIL
A inovação, tendo a educação como fundamento, é o principal
motor do processo de desenvolvimento do Pais. Ela é favorecida
por avanços científicos e tecnológicos e pela qualificação dos
profissionais envolvidos no processo, bem como pelas atividades
de risco, seja na função de pesquisa cientifica e tecnológica, seja
na atividade empresarial decorrente de novos conhecimentos
gerados. A evolução acelerada da inovação se reflete nos novos
modelos de negócios, onde o Brasil tem grande potencial de
atuação
(Livro azul, CGEE, 2011).
11/13/2014
João Carlos de Souza Maia
Importância da continuidade da política pública de inovação
 Promoção da colaboração e do intercâmbio de conhecimento
(empresas e seus parceiros/fornecedores/clientes e universidades);
 Fortalecimento das plataformas para a atividade inovadora
(TICs, apoio governamental à pesquisa básica);
 Conexão com o sistema global e aproveitamento das forças locais;
 Preparação dos cidadãos para participação na economia da
inovação (habilidades para gerenciar, liderar, comercializar,
empreender, comandar um negócio, colaborar e trabalhar em equipe).
11/13/2014
João Carlos de Souza Maia
“Ainda é difícil convencer as pessoas de que a inovação começa na
educação de base. Ciência e tecnologia começam com a criança que o
cientista foi no passado”
— Cristovam Buarque
“A inovação não se faz sem ciência e ciência não se faz sem educação”
— Luiz Antônio Elias
“Tudo em ciência e tecnologia começa com a educação dos jovens. É
preciso uma estratégia de encantamento em inovação”
— Marcelo Gleiser
“Todo mundo quer falar de inovação, mas poucas pessoas entendem que
inovação começa com gente, e gente para fazer inovação tem que ser
educada. O grande gargalo da ciência brasileira é a educação brasileira”
— Miguel Nicolelis
Inovar para transformar a
Universidade brasileira*
Glauco Arbix
Flávia Consoni
RBCS Vol. 26 n° 77 Outubro /2011
“Mudanças recentes efetivadas no ambiente
econômico e social para tornar a economia
brasileira mais amigável à inovação e à
tecnologia geraram impactos positivos na
estrutura institucional das universidades,
com avanços importantes nas áreas de
proteção do conhecimento gerado por seus
pesquisadores,
nos
sistemas
de
licenciamento
de
patentes
e
de
transferência de tecnologia”
“a participação das universidades no desenvolvimento
dos países asiáticos não constrangeu a dinâmica da
pesquisa, não inibiu a criatividade e a liberdade dos
pesquisadores, tampouco afetou negativamente a
necessária autonomia que as instituições de pesquisa
precisam ter para gerar conhecimento novo. Pelo
contrário, segundo seus estudos, ao entrarem em
sintonia com o esforço de superação desses países, e
diminuírem seu insulamento, a universidade aumentou
sua contribuição para a sociedade e também para o
próprio conhecimento”
DESAFIO
ICT
Academia
UP do MCT
CIÊNCIA
Sociedade
Setor
Produtivo
MERCADO
Como promover a articulação
e a cooperação permanentes?
45
Adaptado de Paulo Renato – Instituto Inovação / Belo Horizonte - MG
João Carlos de Souza Maia
Professor Associado na UFMT
Doutor em Engenharia Agrícola pela Unicamp
[email protected]
[email protected]
TELEFONE: (65) 3615-8351/9983-8071
11/13/2014
João Carlos de Souza Maia
MUITO OBRIGADO!
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João Carlos de Souza Maia Aline Regina Piedade 9º