Projeto 7
Prof. José Antonio/ Profª. Walnyce
O desenho arquitetônico é uma especialização
do desenho técnico normatizado voltada para a
execução e representação de projetos de
Arquitetura. O desenho de arquitetura, portanto,
manifesta-se como um código para uma
linguagem- o Projeto Arquitetônico.
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O Projeto de Arquitetura é um conjunto abrangente
de estudos precedido por estudos de viabilidade
técnica, econômica e avaliação de impacto
ambiental, estudos preliminares, anteprojeto,
projeto básico.
Caracteriza-se por ser um projeto executivo com
detalhamento, que se caracteriza por uma
determinada forma porque as informações técnicas
produzidas no anteprojeto de arquitetura devem ser
apresentadas mediante documentos técnicos,
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em conformidade com os padrões
estabelecidos nas normas pertinentes através
de representação gráfica, constando:
planta de situação ( implantação)
plantas dos pavimentos em escala legível
plantas das coberturas
cortes ( longitudinal e transversal)
elevações (frontal e lateral)
perspectiva da edificação ou maquete
memorial justificativo/ memorial descritivo
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especificação técnica de materiais e
equipamentos
detalhes técnicos construtivos (plantas, cortes,
elevações e perspectivas) de elementos da
edificação e de seus componentes (portas,
janelas, bancadas, grades, forros, beirais,
parapeitos, revestimentos e seus encontros,
impermeabilizações e proteções);
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Planta de locação: Representa a implantação da
obra no terreno, locando e dimensionando em
especial, a(s) edificação(ões), acessos, áreas livres,
estacionamentos, piscinas, quadras esportivas,
recuos, afastamentos, cotas e níveis principais e
quadro geral de áreas (totais, por setor, pavimento
e/ou bloco, úteis e/ou construídas).
Planta de situação: Representa a localização do
terreno ou lote na quadra ou loteamento.
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1. Localização do terreno em relação ao seu
entorno urbano; posição com relação ao Norte
2. Localização da edificação (se ocupar parte do
imóvel, indicar claramente a localização do
estabelecimento a legalizar dentro do imóvel) e
identificar os serviços e/ou edificações
confrontantes com os respectivos usos;
3. Localização da edificação em relação às
circulações horizontais e verticais (caixa de
escada e elevador) do andar respectivo;
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4. Acessos de pedestres, veículos,
estacionamento, estacionamento com marcação
de vagas (não esquecer as vagas dos deficientes
em edificações públicas);
5. Cotas parciais e gerais da edificação e do
terreno, cotas de nível do terreno e indicação
de escadas, arrimos e taludes, cotas de
afastamentos e recuos bem como indicação de
vias de acesso, estacionamentos, área total do
terreno, área total construída e área total de
cada pavimento;
6. Indicar: medidores(água, luz, gás), coleta de
lixo, centrais de máquinas, de tratamento de
água, de tratamento de esgoto(se houver) e
abrigo de resíduos sólidos.
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STA Arquitetura
Centro Empresarial Mário Henrique Simonsen, RJ
Implantação
1. Bloco 1 2. Bloco 2 3. Bloco 3 4. Bloco 4 5. Bloco 5 6. Bloco 6 7
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A implantação cria praças internas de uso
público
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Marcos Sá considera a implantação uma das
principais qualidades do empreendimento. Ela
busca estender a valorização comercial da
avenida das Américas mesmo para os edifícios
situados no interior do terreno.
O lote apresenta testada relativamente pequena
em relação a sua profundidade. O STA decidiu,
então, dispor os blocos em ângulo de 45 graus,
evitando a definição de fachada principal e
aumentando as visuais a partir de seus
interiores.
Esse conceito já havia sido testado com sucesso
pelo escritório nas torres residenciais do
condomínio Alfabarra.
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O paisagismo, idealizado por Fernando Chacel,
junto com os arquitetos do STA, aproveitou a
relação favorável entre a grande extensão do
terreno e a relativamente pequena área
construída, além da localização junto à lagoa da
Tijuca.
Amplas áreas verdes se integram à vegetação
existente, que margeia a via Parque. Reforçou-se,
dessa forma, a sensação de continuidade visual,
que amplia os limites do lote, ao integrá-lo à
exuberante paisagem.
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A implantação tirou partido da topografia em
ligeiro declive. Por isso, os estacionamentos
externos e o complexo do centro de convenções
e central de facilidades estão no trecho central,
em nível inferior em relação às vias que o
circundam.
Essas áreas densamente arborizadas criam
impacto visual no conjunto. Dispostos em
esplanadas, os edifícios de pouca altura se
debruçam sobre uma grande área verde que
tem como pano de fundo as montanhas do
Rio.
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Implantação Centro Empresarial Itaúsa
1. Torre de vidro 2. Torre de concreto 3. Túnel 4. Torre Eudoro Villela
5. Praça 6. Lagos
7. Acesso ao metrô 8. Parque Conceição 9. Acesso para automóveis
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Descrevem e/ou justificam a solução
arquitetônica- a proposta, relacionando-a ao
programa de necessidades, às características do
terreno e seu entorno, à legislação arquitetônica
e urbanísticas pertinentes e/ou outros fatores
determinantes na definição do partido adotado.
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Parte integrante do Projeto de arquitetura que
compõe com palavras, em linhas gerais, uma
descrição da proposta adotada.
Deve abranger, sucintamente, tópicos
referentes ao terreno escolhido, implantação,
arquitetura, estrutura e infra-estrutura.
Permite ao cliente visualizar o projeto a partir
das intenções do projetista. Proporciona melhor
entendimento e avaliação da proposta.
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1-Terreno - situação, acessibilidade, entorno,
topografia, vegetação, recursos naturais, vistas.
2- Implantação- solução adotada, aterramentos, cortes,
nivelamento, paisagem natural, insolação.
3- Arquitetura- descrever o partido adotado a partir de
possíveis aspectos conceituais, do desenho, elementos
gráficos e formas propostas.
3.1- aspectos conceituais- programa adotado,
contribuições, posição arquitetônica, aproveitamento
dos recursos naturais, consumo de energia, segurança,
aspectos econômicos, sociais , políticos, etc.
3.2- desenho- fluxos, distribuição espacial das
funções, horizontal/ vertical, hierarquia dos espaços,
setorização, soluções formais adotadas, etc.
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4- Estrutura- sistema construtivo proposto, tipo(s)
de estrutura e sua utilização, fundação, vigas,
pilares, vedação, coberturas, locais de utilização,
materiais, técnicas, etc...
OBS: Caso não seja possível a apresentação gráfica
de alguns itens pensados, o autor poderá ou
deverá justificar no texto/ memorial do projeto.
O Memorial justificativo (ou texto explicativo)
acompanha o projeto na divulgação e em
concursos e concorrências.
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1- SCALA WORKCENTER-
João Diniz Arquitetura Ltda
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A avenida do Contorno, em Belo Horizonte é
uma fronteira virtual, um limite entre o plano
fundador da cidade de autoria de Aarão Reis
em 1897 e o crescimento da cidade muitas
vezes menos planejado, racional e ordenado.
O edifício Scala se localiza nesta avenida do
Contorno onde se define uma das duas maiores
áreas hospitalares da cidade, na proximidade
dos tradicionais hospitais Felício Roxo e Vera
Cruz onde se tem uma grande demanda de
locais para consultórios e clínicas.
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Buscando este publico médico, a concepção do edifício
se baseia na definição de uma imagem que revele uma
eficiência tecnológica, ou científica, e que perpasse o
ato de construir com inteligência e as buscas de uma
medicina cada vez mais evoluída.
A opção pela estrutura metálica se consolidou na
parceria da construtora com a montadora e foi
fundamental para o empreendimento viabilizando a
agilidade exigida para a construção.
O caráter desejado para o prédio se uniu perfeitamente
à precisão do aço estrutural aparente e pintado em um
acético branco. As lajes em concreto foram executadas
sobre formas metálicas permanentes, os steel decks. O
conjunto se equilibra na torre de circulação vertical
totalmente executada em concreto.
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Os elementos de vedação são neutros como as
esquadrias em alumínio preto e os fechamentos
em alvenaria revestidos de pastilhas azul
escuro, que se fundem bem com os vidros
gerando um pano quase único que contrasta
com a estrutura metálica.
Este pano ao mesmo tempo contínuo e
econômico é interrompido pela faixa em lambri
de alumínio amarelo que propõe uma reflexão
extrovertida entre o gesto de se revestir ou não
uma estrutura que é bela em si mas que pode
ser valorizada quando é escondida e revelada
num jogo quase sensual. Um pouco de poesia
para negar aspectos exclusivamente tecnicistas.
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As fachadas laterais a partir do 14º pavimento
sofrem chanfro oblíquo, exigência do código de
obras que pede maiores afastamentos depois
desta altura, e que neste caso serviu muito bem
para que a estrutura subisse solta e totalmente
aparente valorizando o coroamento do edifício
que se completa no anel circular superior, a
'aura' do prédio.
Os fechamentos internos são em painéis de
gesso substituindo a tradicional alvenaria e
gerando economia, limpeza do canteiro e
rapidez coerente com a da estrutura metálica.
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O edifício se compõe de pavimento térreo com
quatro lojas e hall público de acesso com painel
artístico de Jorge dos Anjos, três pavimentos de
garagens, pilotis no quinto pavimento e
quatorze pavimentos tipo.
O Scala é uma mostra das possibilidades
construtivas do nosso momento brasileiro.
Através da competência das equipes
envolvidas e da busca de economias e soluções
próprias transcende o mero objeto funcional, o
edifício máquina, para propor um novo
personagem urbano, talvez um guardião da
saúde das pessoas e de uma nova identidade
da paisagem.
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O Centro Cultural IAB-Minas Gerais, reafirma a presença
da arquitetura e dos arquitetos perante a Cidade e a
Sociedade, sinaliza e confirma a trajetória do pensar
arquitetônico e urbanístico em Belo Horizonte e Minas
Gerais, aparecendo como símbolo desta consciência.
A nobre localização do Centro, no Bairro Mangabeiras
confere grande visibilidade ao local. A enorme árvore
existente na frente do lote é um marco natural já
reconhecido e associado ao local do IAB.
A concepção do projeto toma a construção existente
como fato importante da história da instituição e
intervém como uma nova camada nesta memória. O
edifício existente configura o primeiro andar que é
mantido e ampliado, e se liga ao segundo andar e ao
subsolo através de escada e elevador.
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A estrutura metálica proposta entra em diálogo
com a grande árvore criando uma harmonia
entre a geometria vegetal e a natureza das
retas, num entendimento racional e sensível
das forças da natureza e da gravidade.
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Os pórticos e a estrutura propostos podem ser
entendidos como um 'ficcus' de aço, suporte da Casa
dos Arquitetos e que não toca o antigo prédio se
apoiando em quatro pontos externos, não solicitando a
estrutura existente e facilitando a obra.
Funcionalmente as atividade públicas do programa:
Hall, Foyer, Exposições, Restaurante e Bookstore; se
concentram no primeiro piso e estão integradas,
podendo ser fundidas no caso da abertura dos painéis
móveis em vidro.
O Restaurante pode ser acessado através de entrada
independente pelo Foyer tendo-se Exposições isolada.
Também pode-se criar se necessário, através da
colocação de painel próprio, acesso ao Auditório
isolado da Exposição ou Foyer.
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No segundo piso, o das atividades mais específicas,
localizam-se o Auditório e a Sede do IAB, que
funcionam independentemente e que se integram
através do Hall e do Bar/Copa e se ligam ao terraço
que aparece como área de fruição e extensão
descoberta do andar.
Sob estes dois pavimentos aparece o subsolo com as 24
vagas exigidas, com rampa pelo lado esquerdo do
prédio, já quase definida no movimento de terra atual.
O desaterro será feito na parte posterior e direita do
lote, evitando-se movimentos de terra sob a construção
existente.
A circulação entre estes pavimentos está na parte
frontal do edifício com ampla escada que envolve o
elevador e tem fechamento cilíndrico revestido com
um mosaico que reproduz o mapa de BH, um signo da
relação dos arquitetos com sua cidade.
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A estrutura da cobertura é composta de vigas barrotes
vencendo os vãos longitudinais totais sobre as quais
apoiam-se telhas metálica termoacústicas tipo
sanduíche injetadas com espuma de poliuretano, sob as
quais fixam-se forros e defletores acústicos.
As vigas longitudinais extremas, das fachadas laterais,
além das cargas de cobertura recebem as cargas do piso
imediatamente inferior através de tirantes tubulares.
Todo o sistema estrutural da cobertura descansa sobre
um sistema de pórticos triangulares atirantados
invertidos, ou pórtico de duas pernas.
As vigas em arco graças ao seu pequeno arqueamento
funcionam como os tirantes destes pórticos nas
fachadas anterior e posterior.
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O piso do segundo andar, em seu trecho central, é
suportado por duas vigas principais vencendo cada
uma dela o seu vão longitudinal total. Os trechos
laterais, inclusive as lajes do terraço apoiam-se no
sistema de tirantes tubulares anteriormente citado.
Finalmente, este sistema estrutural encontra-se apoiado
em quatro colunas metálicas circulares apoiadas por
sua vez em pilares circulares de concreto que nascem
em fundações externas no subsolo.
O sistema de piso é constituído de barroteamento
metálico sobre o qual apoiam-se lajes usando o sistema
Steel Deck e as contenções do subsolo serão executadas
com tubulões retangulares semitangentes com paredes
intermediárias de fechamento.
O sistema estrutural proposto é o gerador de todo o
projeto e está predimensionado, apresentando nos
desenhos todas as partes que o constituem.
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Do ponto de vista da legislação municipal
adotaram-se afastamento laterais e de fundos
de 5,00m, conforme a lei da testada em lotes
com mais de 20,00m de frente. O afastamento
frontal mínimo de 4,00m. As alturas máximas
na divisa são de 5,00m. O nível do subsolo está
abaixo do perfil frontal médio do lote. O
coeficiente de aproveitamento para área líquida
é 1,00.
O Centro Cultural IAB/MG será um novo
espaço inteligente de BH e um marco na
história da instituição nesta virada do milênio,
símbolo da importância de um fazer
arquitetônico consciente na evolução da cidade,
e do compromisso da classe arquitetônica com
esta missão.
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A área do Campus da Universidade Federal de Juiz de
Fora apresenta como principal característica
morfológica sua topografia.
As montanhas e suas curvas de nível definem a
implantação das vias de circulação, dos edifícios, e de
todo o conjunto construído. O que se percebe, antes das
edificações é a riqueza e a beleza do relevo tão
característico da região de Juiz de Fora.
A nossa proposta para o Centro de Convivência da
UFJF visa enfatizar este caráter 'topográfico' do sítio
recuperando a fluidez e a permeabilidade de acessos
em diferentes níveis, criando um Edifício-Praça que
pertence ao mesmo tempo à Avenida Principal (nível
médio 104) e à Gleba Central do Campus (nível médio
99), integrando os dois níveis e recuperando a
continuidade do relevo através do fluxo de pessoas que
trespassa a construção em seus terraços, rampa e
escada.
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A proposta se baseia em duas alas lineares em um
pavimento, com seus tetos aparecendo como terraços, e
que se encontram no amplo espaço central sob a
cobertura circular.
Este partido em 'L' define os limites da Praça de
Convívio abrindo o Edifício, no nível 99, ao espaço
desta praça, e integrando-o à Avenida no nível
superior, através dos terraços e do Deck/Passarela.
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A Praça de Convívio é desenhada radialmente
de forma a integrar o Centro de Convivência
aos outros espaços da Gleba Central.
Sua geometria marcante passa a ser um
elemento sugestivo na conformação desta parte
do Campus ainda em formação, uma vez que
ali está prevista a construção da Reitoria. Nesta
Praça de Convívio tem-se área com bancos e
árvores de sombra, um agradável local de
permanência ao ar livre.
A cobertura circular em forma de Disco com
seu caráter dinâmico simboliza a pujança da
vida universitária, a busca de direções e metas,
e aparece como elemento marco do conjunto
uma vez que as duas alas lineares impõem
pouco sua presença por serem, mais que uma
construção para ser vista, a extensão dos
espaços livres a elas contíguos.
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Sob este espaço circular central estão o Restaurante
Universitário ao nível da Praça de Convívio ligado
através da rampa ao Espaço Multiuso no nível superior
que se presta a diversas utilizações tais como
exposições, feiras, shows, assembléias, festas;
aparecendo como ampla praça coberta que poderá ser
apropriada livremente, admitindo inclusive a
montagem de espaços fechados que podem ser
temporários ou conformar uma futura expansão das
necessidades programáticas do Centro de Convivência.
A ala ao longo da Avenida, no nível 99, contem os
espaços comerciais, escritório, depósito, sanitários e a
lanchonete que se ligam através da Circulação `a
Pérgola que é num primeiro momento do Centro de
Convivência é uma área livre mas que pode também
ser considerada área já estruturada para futuras
expansões onde tem-se também boa integração entre os
dois níveis citados através de escada de acesso
existente e do espaço que surge como extensão do
talude.
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O teto deste setor aparece como praça de
acesso ao Espaço Multiuso e área destinada e
estar repouso daqueles que usam o Campus
como parque de caminhadas.
A ala ao longo do limite sul do terreno contém
todos espaços necessários ao apoio para o
Restaurante Universitário ou seja uma Cozinha
Modelo completa, apresentando também em
seu teto um terraço-praça, que pode ser
apropriado como uma galeria de esculturas ao
ar livre, ligada ao Espaço Multiuso.
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Estruturalmente, o edifício apresenta soluções específicas em
estrutura metálica para as áreas que compõem seu conjunto:
A cobertura circular está apoiada em quatro pilares em 'V' em
tubos metálicos travados superiormente por vigas transversais
apoiadas próximo a seus extremos no centro conformando um
conjunto estável uma vez que se baseia na forma rígida do
triângulo.
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Perpendicular à viga transversal inclinada
estão as terças com espaçamento de 3,00 metros
que modulam e apoiam as telhas metálicas
termo acústicas, e o forro em lambri PVC na
parte inferior.
A viga circular de borda é uma leve treliça
espacial que combate as deformações devido
ao momento fletor nos limites do círculo.
A laje de piso do Espaço Multiuso está livre e
não se conecta a este sistema de Pórticos, ou
pilares em 'V' (o que tiraria toda a coerência do
sistema), se apoiando em pilares metálicos
específicos dispostos radialmente.
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As alas lineares, com largura de 12 metros, adequada à
modulação das peças metálicas, estruturam-se em uma
malha de 6x6 metros com pilares em 'V' intertravados
também em tubos metálicos nas extremidades e com
tubo simples no interior do pórtico.
Essas alas apresentam alguns contraventamentos ao
longo de seu desenvolvimento longitudinal o que
confere rigidez a essa parte do conjunto.
O Centro de Convivência da Universidade Federal de
Juiz de Fora passa a representar um exemplar
contemporâneo da arquitetura da cidade onde as
diversas épocas de sua história estão visíveis revelando
a consciência em relação ao passado e a importância de
se edificar bem em tempos futuros.
www.joaodiniz.com.br
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O programa inicial
previa a construção do
ginásio de esportes do
Colégio Marista Dom
Silvério, somente para
alunos da escola, e
estacionamento para
funcionários.
O programa foi revisto
e foi criado o Espaço
multifuncional, aberto
à comunidade, que
estenderá suas
atividades a eventos
culturais e artísticos,
além dos esportivos.
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Para atender a esse programa, o edifício de seis
pavimentos e 11 400 metros quadrados de área
construída ganhou nova configuração.
No primeiro piso estão instaladas bilheteria, galeria,
foyer de acesso ao Teatro e garagem com 69 vagas.
No segundo, destinado a abrigar feiras e eventos
abertos, estão o salão de múltiplo uso, com 270 metros
quadrados, as quadras poliesportivas cobertas e salas
de apoio.
O terceiro pavimento tem terraço e arena principal
com quadra poliesportiva de 20 x 40 metros e
capacidade para 2 760 espectadores sentados, com
opção de uso para shows e eventos culturais, com mais
1 052 assentos. Esse ambiente tem dois níveis de
arquibancadas, camarotes, bares, instalações sanitárias
e área de apoio. Nos outros pavimentos estão as salas
multiuso de cem metros quadrados.
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Cada um desses ambientes tem características especiais
para atender às múltiplas finalidades do centro de
eventos. Além dos cuidados com a distribuição dos
espaços, facilidade de acessos e conforto
termoacústico, o projeto de arquitetura desenvolveu
desenho diferenciado, que confere identidade visual
para o edifício.
Buscando a adequação à estrutura já existente, os
arquitetos criaram uma composição de volumes
semifechados, panos de vidro e marquise, e utilizaram
a cor como elemento estético.
Aos detalhes em concreto aparente foram incorporados
telha metálica verde (na cobertura) e telha metálica
perfurada branca (nas paredes internas), vidros verdes,
esquadrias em alumínio anodizado natural e painel de
alumínio composto na cor prata revestindo marquise,
pilares e globo instalado no coroamento do edifício.
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A estrutura de concreto aparente possui
diferentes planos inclinados, com panos de
vidro que interligam as vigas, compondo
desenhos diferenciados na fachada. As faces
sul e oeste da edificação possuem panos curvos
de vidros facetados, retos e inclinados
positiva e negativamente. Essa composição
substituiu as paredes de alvenaria, previstas no
primeiro projeto.
A solução com caixilhos fixos e janelas maximar possibilitou conforto térmico, aproveitando
luz e ventilação naturais. Para o uso diário, a
climatização é natural; em dias de evento, é
acionado um sistema mecânico para renovação
constante do ar.
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Voltada para o oeste, a fachada frontal, quando
vista pelo lado interno do edifício, está em
frente ao palco. Esse posicionamento criou uma
função acústica, que exigiu inclinação negativa
de 3%, para impedir os raios acústicos de
retornar ao palco, evitando ecos e a interferência
de sons já emitidos com os que estão sendo
produzidos.
O grau de inclinação adotado foi indicado em
função da altura, a partir de estudos de acústica
geométrica .
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As janelas maxim-ar receberam braços de aço
inoxidável e possuem sistema de abertura e
fechamento motorizado, com acionamento por
meio de controle remoto desenvolvido e
instalado pela Mercometal. São 25 motores que
acionam 85 janelas.
Para auxiliar no desempenho acústico, os perfis
de alumínio receberam internamente uma
lâmina de chumbo de dois milímetros,
intercalada com lã de vidro de diferentes
densidades. Isso cria elementos com distintas
impedâncias acústicas no interior do perfil.
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Na fachada frontal foi criada uma marquise
constituída de estrutura metálica apoiada em
viga de sustentação de aço. Ela foi revestida
com painéis de alumínio na cor prata. O
mesmo material reveste uma grande coluna
externa, que serve como mastro para
hasteamento de bandeiras, e um globo de dez
metros de diâmetro, apoiado na viga principal
central.
Devido ao formato esférico do globo, os
painéis de alumínio composto foram usinados
com vincagem em curva para acabamento das
juntas.
Com área de 3 mil metros quadrados, a
cobertura metálica levemente curva e com
formas arredondas é constituída de estrutura
espacial, telhas trapezoidais e telhas metálicas
zipadas. Ela foi executada a partir de dois arcos
descentralizados com vértices assimétricos, que
dão movimento à edificação.
Sob a estrutura metálica foi instalado sistema de
tratamento acústico, composto por telha
metálica trapezoidal com 70% de área
perfurada, camada de lã de vidro e telha
trapezoidal tradicional na cor branca para
revestir a área interna da cobertura.
 Entre a estrutura metálica e a cobertura foi
criado um sistema de vedação em concreto
celular, visando o perfeito isolamento acústico
do espaço.
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O Partido arquitetônico pode surgir:
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1- Da análise do terreno- Localização / Fotos do local /
Entorno / Visitas / Ligações / Acessos.
2- Do programa de necessidades – Setorizarização/ Arranjo
vertical / horizontal
3- Dos Aspectos da implantação-Orientação / Insolação /
Luz natural / Privilegiar o meio ambiente existente.
4- Dos Aspectos Construtivos (Materiais / Partido
estrutural)
5- Do Volume pretendido- Forma / Fachadas / Movimento
/ Transparência / Cor / Linhas curvas ou retas
6- Dos Fluxos- Distribuição espacial das funções /
Circulação principal / Integração espacial / Eixo norteador.
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7- Da Identidade (Imagem do lugar)
8- Dos Aspectos conceituais (Tema / História...)
9- Dos Critérios de viabilidade do Projeto Econômica / Tecnico-construtiva / Respeito ao Meio
Ambiente
- Da Posição Arquitetônica - determinado Arquiteto
e/ou Tendência Contemporânea
11- De Teorias / de Idéias (Fruto de leituras, análises
de projeto e reflexão sobre o tema).
12- Da necessidade de Flexibilidade do projeto ( para
crescimento futuro e/ou adaptações possíveis)
13- A legislação regulamentadora ( Código de obras,
Leis de uso do solo, Ambiental,etc..)
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....“enquanto satisfaz apenas às exigências técnicas e
funcionais - não é ainda arquitetura; mas quando popular ou erudita - aquele que a ideou pára e hesita
ante a simples escolha de um espaçamento de pilar ou
de relação entre altura e largura de um vão e se detém
na procura obstinada da justa medida entre cheios e
vazios, na fixação dos volumes e subordinação deles a
uma lei e se demora atento ao jogo de materiais ao seu
valor expressivo - quando tudo isso vai a pouco
somando, obedecendo aos mais severos preceitos
técnicos e funcionais, mas também àquela intenção
superior que seleciona, coordena e orienta em
determinados sentido toda essa massa confusa e
contraditória de detalhes, transmitindo assim ao
conjunto ritmo, expressão, unidade e clareza - o que
confere à obra o seu caráter de permanência. Isto sim é
arquitetura"
Lúcio Costa
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Envolvidos na criação desse partido arquitetônico
encontram-se tanto os aspectos de qualidade do ambiente
projetado como as questões estéticas inerentes ao partido
adotado.
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Uma “arquitetura adequada à dinâmica da
contemporaneidade”, que deve ter como fundamentos:
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Programação participativa;
A incorporação, nas idéias e nos projetos, da questão
ambiental como parte estrutural do repertório
arquitetônico;
Adequação à cultura de cada época, com a utilização
evolutiva do conhecimento de base científica das ciências
humanas;
O avanço tecnológico e a utilização de tecnologias limpa;
O aprofundamento equilibrado e harmônico do
conhecimento científico e do conhecimento sensível;
Imprimir ao projeto a visão de processo que nunca se
esgota, com o contínuo aprimoramento das várias
linguagens arquitetônicas;
O uso de novas ferramentas de trabalho na formação e nas
atividades profissionais.
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Segundo Zanettini, seria essa a definição de
arquitetura contemporânea: a relação equilibrada
entre conhecimento racional e conhecimento
sensível, ou seja, o resultado físico e espacial do
equilíbrio harmonioso entre o mundo racional e o
mundo sensível. A arquitetura encontra-se no
meio disso. Perceber que não pode resolver a
arquitetura sem uma base estrutural tecnológica
fortíssima, mas também sensível e extremamente
bem resolvida, conseguindo equilibrar isso de
maneira harmoniosa e eficaz, bem como Renzo
Piano, Richard Rogers e Helmut Jahn, entre
outros, que também trabalham esses aspectos.
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Em relação ao tratamento do “corpo” arquitetônico, a
busca da leveza, transparência, uma certa
desmaterialização do objeto e elaborada articulação
volumétrica e espacial, constituem conquistas do
Movimento Moderno totalmente incorporadas ao
Contemporâneo, articuladas à utilização de novas
geometrias e sistemas de desenho assistidos por
computador.
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Nos últimos anos, o tratamento das superfícies,
incluindo as fachadas dos edifícios, passou a receber
uma atenção crescente como meio de relacionamento
e de inserção no entorno, deslocando a atenção dada
anteriormente ao “lugar”.
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Cada local específico de atuação implica agora
empírica, histórica e intelectualmente, um ponto de
partida diferente para cada projeto. A expressividade
perde importância dando lugar a um tratamento
abstrato do edifício,
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A referência à geometria como estrutura básica da
configuração arquitetônica continua sendo, desde
antes de “Vers une Architecture”, de LE
CORBUSIER, um recurso “moderno” também
válido na atualidade. Mas, se os arquitetos
modernos trabalhavam ainda com um referencial
euclidiano, hoje as novas geometrias expandiram
o campo das possibilidades de manipulação
volumétrica, permitindo um grau de abstração
muito maior que em qualquer outra arquitetura.
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A arquitetura atual busca uma arquitetura sem
metáforas ou símbolos, o que não significa que não
exista significado. Este se manifesta pela própria
aparência da arquitetura e como se experimenta,
com ênfase às sensações visuais, espaciais e táteis.
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Texto que descreve as etapas da obra, os materiais, os locais onde
serão utilizados e a maneira.
Itens do Memorial Descritivo:
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CONDIÇÕES LOCAIS: do Terreno (medidas, topografia, rede de
água e esgoto, iluminação na rua, necessidade de tapume e
muros..
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FUNDAÇÕES - tipo, materiais
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IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES- materiais
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ALVENARIA - material, espessuras, reforços,...
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CONCRETO ARMADO- locais, ferros,..
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FORROS - tipo, materiais,..
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TELHADO - material inclinação,..
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REVESTIMENTO DAS PAREDES
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PREPARAÇÃO PARA PISOS
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PISOS - locais, materiais, etc
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PEITORIS / GESSO
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ESQUADRIAS METÁLICAS
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ESQUADRIAS DE MADEIRA
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INSTALAÇÃO HIDRÁULICA E APARELHOS SANITÁRIOS
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Água, esgoto
águas pluviais
gás
instalação de Prevenção e Combate a Incêndios:
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ELETRICIDADE E TELEFONE
a)eletricidade
b)telefone e sistema de segurança:
c) pára- Raios:
d) minuterias:
e) tubulação para antena coletiva:
f)gerador e iluminação de emergência
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VIDROS PINT URA CASA DE MÁQUINAS, CENTRO
DE MEDIÇÃO, DEPÓSITOS E INCINERADOR /
ELEVADORES
Limpeza
Paisagismo
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Implantação Memorial Justificativo Memorial Descritivo