Prezado cliente, índice Bem-vindo à GVT. Agora sua empresa conta com soluções inovadoras de voz, dados e Internet com o melhor custo-benefício. Para garantir a qualidade dos serviços e aproveitar todos os diferenciais GVT, é importante que você siga algumas recomendações para a correta instalação e utilização dos equipamentos. Neste manual, você vai encontrar algumas dicas importantes que facilitarão as instalações de equipamentos e a prestação dos serviços contratados. Veja alguns exemplos: • Como preparar as tubulações e caixas de passagem de cabos; • Como deve ser a infraestrutura no local onde os equipamentos serão instalados; • Quais as acomodações necessárias para receber os serviços GVT e configurações iniciais; • Como padronizar as instalações da rede interna para evitar problemas futuros. Leia com atenção e aproveite todos os benefícios dos serviços GVT. 01 02 03 04 05 REDE DE ACESSO aO PRÉDIO 04 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 07 ACOMODAÇÕES DE EQUIPAMENTOS 12 CABOS E CONEXÕES 14 IDENTIFICAÇÃO 16 Miguel Hushi Diretor de Vendas Corporate 2 3 01 REDE DE ACESSO AO PRÉDIO O acesso à rede do prédio pode ser subterrâneo ou aéreo. A GVT, de forma geral, conecta seus cabos (rede metálica) até o Distribuidor Geral (DG) de entrada do prédio (primeiro trecho). A infraestrutura (cabos, rede elétrica, climatização etc.) necessária, desde a entrada até o DG (segundo trecho), deve ser preparada pelo cliente e apresentar as seguintes características: Lateral 01 • REDE DE ACESSO AO PRÉDIO Distribuidor Geral (DG): é uma caixa de distribuição que deve ter as medidas da tabela abaixo, conforme a quantidade de pontos desejados. Tabela de medidas da caixa de distribuição: Dimensões Pontos DG Altura Largura Profundidade Até 20 Nº 3 40 cm 40 cm 12 cm 21 a 50 Nº 4 60 cm 60 cm 12 cm 51 a 100 Nº 5 80 cm 80 cm 12 cm Acima de 100 Nº 6 120 cm 120 cm 12 cm Dimensões Pontos Caixa subterrânea Comprimento Largura Profundidade Até 20 R1 60 cm 35 cm 50 cm 21 a 50 R1 60 cm 35 cm 50 cm 51 a 100 R1 60 cm 35 cm 50 cm Acima de 100 R1 107 cm 52 cm 50 cm DG Dutos subterrâneos Caixa subterrânea Caixa subterrânea • Lateral: tubulação galvanizada com no mínimo 2”; • Duto subterrâneo: tubulação em PVC com no mínimo 2”, própria para instalações elétricas. Deve ser instalada perpendicularmente à descida da lateral até o DG; • Caixa subterrânea: devem existir no mínimo duas caixas de passagem em concreto e com tampa de metal, que podem ser feitas no local ou compradas prontas. As medidas devem seguir a tabela a seguir, conforme a necessidade e quantidade de pontos. 4 Definição de Linha Privativa de Comunicação de Dados (LPCD): LPCD é o circuito propriamente dito, meio de transmissão constituído de um ou dois pares de fios, modem, roteadores e/ou PABX, que interligam o cliente a uma operadora ou a outro ponto remoto. Tem características elétricas e de operação adequadas à prestação do serviço de comunicação de dados. 5 01 REDE DE ACESSO AO PRÉDIO 02 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Para exemplificar as responsabilidades, podemos dividir uma LPCD em dois trechos: Primeiro TRECHO: rede externa, que compreende todo o acesso ao Distribuidor Geral (DG) do prédio até o armário de distribuição ou site. A responsabilidade pela instalação e manutenção é da GVT. Segundo TRECHO: rede interna, que engloba todos os cabos, conexões e equipamentos a partir do DG no prédio. A responsabilidade pela instalação e manutenção dessa parte da rede é do cliente. Primeiro trecho Usuários Condições Ambientais Para garantir uma boa performance e evitar danos aos equipamentos, o local reservado para instalação deve: • Ser bem iluminado e ter espaço suficiente para permitir os trabalhos de instalação e manutenção; • Ser livre de vibrações ou impactos mecânicos, o rack deve estar fixo no piso ou na parede; • Possuir boa circulação de ar e estar livre de raios solares; • Ser bem limpo e isento de poeiras, limalhas industriais e gases oxidantes; • Possuir temperatura ambiente abaixo de 28oC. A umidade relativa do ar não deverá exceder 90%. Segundo trecho Rack cliente (PABX ou Servidor) Equipamento Operadora Armário de Rua DG Prédio Central da Operadora esquema da rede interna infraestrutura Temperatura em torno dos equipamentos Umidade do ar Rede Interna propriamente dita Distribuição Interna Impressoras Telefonia TDM Servidores Telefonia IP Acesso da GVT Instalação Elétrica Próximo aos locais onde serão instalados os equipamentos da GVT devem ser instaladas tomadas elétricas, conforme ilustração e tabela a seguir: PABX/PABX IP Switchs Hub's Roteadores Conversores de Mídia PC's Modems Rede Lógica Rede Elétrica Rede Lógica Canaleta 30 cm 6 18oC < T < 24oC 30% < umidade < 55% Separador 7 Rede Elétrica 02 02 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Distância Mínima entre a Rede Lógica (Equipamentos) e a Rede Elétrica (Tomadas) Distância Mínima de Separação Condições de Cabeamento <2kVA 2-5kVA >5kVA Cabos de energia não blindados ou equipamentos elétricos em proximidade com eletrodutos/ conduítes abertos ou não metálicos. 127 mm 305 mm 610 mm Cabos de energia não blindados ou equipamentos elétricos em proximidade com eletrodutos/ conduítes metálicos aterrados. 64 mm 152 mm 305 mm – 127 mm 127 mm Cabos de energia instalados dentro de conduítes metálicos aterrados (ou com blindagem equivalente) em proximidade com eletrodutos/ conduítes metálicos aterrados. Para o correto funcionamento, é importante que todos os equipamentos da sala de TI e/ou Rack estejam ligados a um no-break (fonte de alimentação ininterrupta). ATENÇÃO: a integridade dos equipamentos, quando da ocorrência de quedas de tensão e descargas elétricas depende, de uma adequada instalação elétrica. Rede Elétrica A rede elétrica é o conjunto de todos os cabos, equipamentos e tomadas utilizados para energizar (ligar) os equipamentos. Tomadas Para garantir o bom funcionamento do equipamento, as tomadas utilizadas devem respeitar a seguinte configuração: INFRAESTRUTURA DA REDE ELÉTRICA 127v ou 220v 15% monofásico: 60Hz 5% Tensão entre fases ~220v Tensão entre fase e neutro ~110v Tensão entre fase e terra ~110v Tensão entre terra e neutro <5v • • • • 8 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 3 pinos; Tipo PRIMELÉTRIC, PIAL ou equivalente; O número de tomadas deve ser igual ao número de equipamentos instalados acrescido de uma tomada extra para ligação de instrumentos de teste; A instalação elétrica (tomadas, fiação, fusíveis etc.) deve considerar o consumo de 30w por equipamento. 9 02 02 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS • As tomadas devem ser instaladas em locais que permitam a ligação dos equipamentos da GVT, com cabos de comprimento não superiores a 1,5 m; • Todas as tomadas devem ser identificadas, com informações sobre a tensão (127v ou 220v). CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Aterramento O terceiro pino da tomada (pino terra) deverá ser ligado à malha de terra do prédio onde será feita a instalação dos equipamentos. Esse aterramento é importante para a proteção dos equipamentos e dos usuários contra possíveis descargas elétricas e/ou atmosféricas. A resistência do aterramento deverá ser: • Valor Desejável = 5 OHMS • Valor Máximo Admissível = 20 OHMS EXEMPLO DE TOMADA: N F Fase/Neutro = 110 VOLTS Fase/Terra = 110 VOLTS infraestrutura Tensão medida no aterramento (fuga de tensão) 06v < U < 1,0v ca ESQUEMA DE ATERRAMENTO T Neutro/Terra = 110 VOLTS 1 2 4 Você pode utilizar uma régua, conforme ilustração abaixo para garantir mais segurança aos seus equipamentos. 3 EXEMPLO DE RÉGUA PARA RACK 5 6 7 1 – Quadro de distribuição elétrica 2 – Tubulação (distribuição elétrica) 3 – Ponto único de aterramento 4 – Rack de equipamentos 5 – Cabos de cobre (aterramento) 6 – Haste de aterramento 7 – Malha de aterramento 10 11 02 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 03 ACOMODAÇÕES DE EQUIPAMENTOS É imprescindível que os equipamentos do contratante (PABX, servidores etc.) e da GVT sejam conectados ao mesmo ponto de terra. O sistema de aterramento deverá ser conectado a equipamentos com características similares (terminal de vídeo, impressoras, fotocopiadoras etc.). O sistema de aterramento das companhias elétricas e/ou sistemas de para-raios devem ser interligados entre si, de acordo com a NBR-5419 para preservar a integridade dos equipamentos e de seus operadores quando da ocorrência de descargas atmosféricas e/ou descargas oriundas da REDE EXTERNA. LEMBRE-SE: o bom funcionamento de sua rede depende de um adequado sistema de aterramento. 03 rack aberto rack fechado ACOMODAÇÕES DE EQUIPAMENTOS bandeja A acomodação física dos equipamentos (modem e roteador) da GVT deve ser feita da seguinte forma: • • • Em prateleira fixa à parede (bandejas); Em bastidores com bandejas; Em bastidores com sub-bastidores para acomodar os equipamentos. 12 Recomendações gerais: • O modem não deve ser instalado diretamente sobre o piso; • A bandeja deve ter as seguintes dimensões: 19” x 2U x 25 cm (56 x 9 x 25 cm); • Devem ser instalados no máximo quatro equipamentos por prateleira; 13 03 ACOMODAÇÕES DE EQUIPAMENTOS • O local escolhido para fixação da bandeja deve suportar, com uma margem de segurança, o peso dos modems (em torno de 2 kg cada); • A altura sugerida do ponto em que ficarão os equipamentos deve ser de pelo menos 1 m e a máxima de 1,60 m em relação ao piso; • Tanto na frente quanto atrás de cada equipamento deve existir uma distância mínima de 30 cm de qualquer obstáculo (parede, rack etc.); • Acima de cada equipamento deve haver um espaço livre de pelo menos 10 cm para circulação de ar; • Não devem ser colocados objetos sobre os equipamentos (modems, roteadores); • A passagem dos cabos deve ser protegida com canaletas para evitar desconexões e/ou rompimentos acidentais. 04 04 CABOS E CONEXÕES REDE ESTRUTURADA Patch Pannel DgO CABOS E CONEXÕES Blocos/Patch Pannel devem ser utilizados para estabelecer a conexão entre os seguintes elementos da rede: conectores conforme a norma eia/tia-568 certo errado a) entre uma rede primária e uma rede secundária; b) entre um equipamento ativo e uma rede primária; c) entre uma rede primária e uma rede de interligação de outra edificação; d) entre uma tomada de telecomunicação e uma rede secundária; e) conexão de um Ponto de Transição de Cabos ou Ponto de Consolidação de Cabos; f) entre um equipamento ativo e uma rede secundária; g) entre o Ponto de Terminação de Rede e a rede primária. 14 Conexão PABX 15 05 IDENTIFICAÇÃO A identificação de todos os pontos da rede facilita a manutenção dos serviços. A escolha do material para identificação fica a critério do cliente, no entanto, neste documento, oferecemos alguns exemplos do que pode ser utilizado: identificação de voltagem identificação de cabos ATENÇÃO: a GVT é uma empresa constantemente preocupada com a satisfação do cliente e está à disposição para auxiliá-lo nos esclarecimentos necessários. Assim, você contará sempre com o melhor em telecomunicações. Para manter a qualidade dos nossos serviços, orientamos que o bom funcionamento dos equipamentos de Comunicação de Dados depende das condições da sua rede interna. Desse modo, todos os procedimentos previstos nos itens anteriores, em especial aqueles referentes às condições do ambiente onde os equipamentos serão instalados, vão passar pela avaliação do técnico da GVT. Caso as condições ambientais não estejam dentro dos limites mínimos exigidos, os serviços não serão instalados até que os ajustes sejam realizados. Dúvidas, entre em contato por meio do 0800 ou acesse www.gvt.com.br 16 6025 488