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GTPOS
Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual
O chupe-chupe,
a gominha e o
imaginário sobre o uso
da camisinha
por Silvio Duarte Bock
uma supervisão do projeto de
material descrito possibilita seu uso como
“Orientação Sexual na Escola” da
camisinha de fato. O que nos interessa neste
rede municipal de Belo Horizonte
texto é debater o “imaginário” envolvido no
(financiado pelo Ministério da Saúde uso do preservativo.
Programa Nacional de Prevenção das DSTAntes de mais nada, há de se ressaltar
AIDS), alguns professores trouxeram a
que a informação trazida pelos professores
informação de que adolescentes
parece evidenciar que já existe uma atiestavam usando saquinhos de
tude introjetada, por parte de adoles“chupe-chupe” presos com
centes, de proteção frente ao peri“gominha”, no lugar de
go de contágio do HIV.
Chupe-chupe
camisinha. Trata-se de
Entretanto, como veremos a
pequenos e estreitos
seguir, a idéia do uso desse
é um saquinho
sacos de plástico que
material como camisicom suco
contêm suco de fruta
nha também denuncia um
congelado (em São Paulo,
imaginário conservador, que
de frutas
estes ‘sorvetes’ têm o nome
aponta uma resistência ao uso
congelado do preservativo.
de geladinho). “Gominha” em
linguagem paulistana nada mais é
A idéia do uso do saquinho revela
do que elástico (aqueles que servem,
que a camisinha é encarada como uma
entre outras coisas, para juntar papel
“embalagem”. Normalmente a embalagem
moeda).
apenas acondiciona o objeto que será utiA justificativa para o uso deste material
lizado e/ou consumido. Isto é, não faz parte
como condom era que as camisinhas são
do objeto, é estranho a ele e às vezes o momuito caras e o saco de “chupe-chupe” é
difica. O invólucro numa sociedade de conbaratinho.
sumo também é utilizado como estratégia de
Não iremos neste momento, discutir se o
marketing. Pensando bem, alguns utilizam
N
BOLETIM GTPOS Nº 3- ABR/JUN 95
EDITORIAL
razemos neste novo
número do BOLETIM
GTPOS aspectos variados
do nosso dia a dia no trabalho com a sexualidade.
A partir da prática das
supervisões com professores que se capacitam
para o trabalho de
Orientação Sexual,
surgem novidades trazidas
pelos adolescentes, que
acrescentam elementos
novos às nossas idéias, e
nos fazem pensar e trabalhar de uma forma dinâmica.
Mas não é só a prática
que constrói o trabalho:
nossa participação em
Congressos e encontros
internacionais nos leva a
questionar conceitos que
já julgávamos estabelecidos.
Esperamos que a experiência de educadores que
já caminharam alguns passos na implantação de projetos de Orientação Sexual
e algumas dicas a respeito
do uso do Guia de Orientação Sexual possam ajudar àqueles que se interessam por este trabalho.
A nossa experiência,
assim como de outras
ONG’s que trabalham na
área, pode complementar
mas certamente não prescinde de ações governamentais essenciais para a
superação do quadro crítico que vivemos na saúde e
educação. Se por um lado,
o Ministério da Saúde
avança nesta compreensão, medidas adotadas
pela Prefeitura de São
Paulo tem nos deixados
apreensivos...
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GTPOS Grupo de Trabalho e
Pesquisa
em Orientação
Sexual
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GTPOS
EVENTOS
Sétimo Encontro
Nacional de ONG’s
AIDS
13 a 16 de abril/95
Salvador BA
Cx. postal 6430
(071) 243.4902
V Congresso Brasileiro
de Sexualidade
Humana
16 a 20 de maio/95
São Paulo SP
(011) 289.4301
VI Congresso
Brasileiro de
Adolescência
29 de maio à 2 de
junho/95 - Aracajú - SE
(071) 358.9676 ou
351.6920
17º Conferência
Internacional da
Associação de Gays e
Lésbicas
18 a 25 de junho/95 - Rio
de Janeiro - RJ
(021) 254.6546
ou 322.4150
E
S
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O chupe-chupe,
a gominha e o imaginário
Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual
2
A
P
Implantação
de
Orientação
Sexual
no
“Beatíssima”
continuação
a camisinha como elemento de “marketing”
O imaginário revelado pela idéia do uso
mesmo; adultos reclamam que a camisinha
do saquinho plástico amarrado com elástico
é pequena, o que serve para propagandear
é de que a camisinha diminui a sensibilidade
um pênis avantajado. Pré-adolescentes,
para o prazer além de ser algo extremamente
principalmente de baixa renda, reclamam
desconfortável e sacrificante; denuncia forque a camisinha é muito grande, o que
mas (veladas) de resistência ao uso do
divulga sua atividade sexual precoce.
preservativo e, mais do que isto, mostra
Entretanto, a idéia do uso do saco de
como adolescentes apreendem
plástico confirma a conhecida
(introjetam) as informações, camimagem de que usar a camisipanhas, discussões, e resistênnha é igual a chupar bala
cias dos adultos sobre o uso
Devemos
com papel. A embalagem
da camisinha.
trabalhar
distorce, e neste caso,
Nos trabalhos de
impede o acesso ao
Orientação
Sexual
a construção
real - sendo encaprecisamos fazer
rada como invóluaflorar este imade um outro
cro, a camisinha não
ginário para colocá-lo
imagiário sobre
faz parte do “produto”e
à prova, em oficinas que
por isso atrapalha a relação
possibilitem
o contato direa camisinha to com estes preservativos,
sexual.
A gominha ou elástico “amarfazendo os participantes cora”, na base do pênis, o saco plástinhecerem o material, sentindo sua
co. Para sentir o drama, faça a expeflexibilidade, textura e sensibilidade.
riência de fixar com elástico um pedaço
Enfim, a ações (em Orientação Sexual e
de plástico em seu dedo: a sensação é hortambém nas campanhas mais massivas de
rorosa, o dedo fica marcado e dolorido além
prevenção) devem possibilitar outras vivênde não permitir o fluxo normal de sangue. A
cias e/ou informações para que as pessoas e
idéia contida no uso do elástico é de que a
principalmente os jovens construam um
camisinha aperta, de tal modo que torna seu
outro imaginário mais positivo e menos
uso um sacrifício e tanto.
resistente.
A
Ç
uscas constantes
foram feitas até
encontrarmos o
GTPOS. Nossa necessidade e interesse visava
desenvolver um projeto que
pudesse atingir o adolescente e iniciar um trabalho
consistente e sistemático
na área da sexualidade.
O trabalho começa:
curso e supervisão no
GTPOS, o entusiasmo
toma conta do grupo participante. A Congregação à
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qual o Colégio pertence e
nossa Diretora Irmã
Mônica, deram-nos os
maiores instrumentos de
trabalho: apoio e incentivo.
Apenas um receio!
Qual seria a postura da
família dos alunos? Após a
apresentação do Projeto,
em reunião com as
famílias, o receio dissipouse, o apoio foi integral.
Começamos assim a
fase de implantação do
mesmo, abrangendo alunos
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da 5a. série do 1º grau ao
4º ano do Curso de
Magistério.
Hoje, já em plena fase
de implementação no
segundo ano de atividades,
estamos sentindo o reflexo
de todo um trabalho sério e
uma metodologia participativa, onde o programa se
estabelece a partir dos
temas de interesse dos
alunos.
A aprendizagem obtida
nas aulas de orientação
BOLETIM GTPOS Nº 3- ABR/JUN 95
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GTPOS
por Antonio Carlos Egypto
GTPOS em Caracas,
Venezuela
Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual
GUIA DE ORIENTAÇÃO SEXUAL:
SEU USO EM QUESTÃO
Em Caracas de 1 a 5 de fevereiro aconteceu o “X Simposium Internacional de
Educacion Sexual” promovido pela
Associação Mundial de Sexologia e as
sociedades venezuelanas de Psicologia
Sexológica e de Sexologia Médica.
Em uma comunicação oral dirigida a um
amplo plenário de profissionais da área da
América Latina, Estados Unidos, Canadá e
Espanha, o GTPOS apresentou o trabalho
desenvolvido em orientação sexual nas
escolas públicas e particulares, além do trabalho de construção do Guia de Orientação
Sexual brasileiro.
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Maria Cecilia Pereira da Silva e Antonio Carlos Egypto
ostaríamos de dar
cussão. Um texto mais
uma dica a
especializado pode ser prorespeito do uso do
posto para complementar
Guia de Orientação
uma discussão que já aconSexual - GTPOS, ABIA,
teceu ou para uma
ECOS, SIECUS, Ed. Casa
pesquisa sobre o assunto.
do Psicólogo, 1994, com
Os textos didáticos
alunos de 16 a 18 anos.
costumam contribuir
Mesmo quando trabamuito pouco para proAntologia da
lhamos com alunos desta
blematizar questões: seu
faixa
etária,
que
já
particiuso deve ser cuidadoso, já
sexualidade humana
param de um trabalho de
que é fundamental a
Foi lançada no México uma obra de peso
orientação sexual na escometodologia participativa
para os estudiosos da sexualidade: a
la, o uso direto de um
no trabalho de Orientação
“Antologia de la Sexualidad Humana” em
texto,
conceito
ou
tópico
Sexual. Aliás, esta disIV ENA
3 volumes editada pelo CONAPO
do Guia de Orientação
cussão vem confirmar
(Consejo Nacional de Poblacion)
Em matéria publicada
Sexual, ao invés de
porque as aulas de
com apoio do FNUAP (Fondo de
no Boletim GTPOS nº 2,
abrir uma disCiências e Biologia e traPoblacion de las Naciones
queremos acrescentar
cussão,
empobalhos com livros didátia participação
Unidas) e que conta com a
brece o debate
cos não têm dado conta de
do
Centro
de
colaboração de 84 profisEducação Sexual (CEDUS)
sobre o tema.
atender a demanda da sesionais da área. (Quem desejar
do Rio de Janeiro, com a atuação
Um
texto
pronto
xualidade e a consciência
adquirir a antologia, ao custo de
do grupo de teatro
impede
que
o
aluno
dos comportamentos
“Os Doze
US$100, pode escrever para Miguel
possa
construir
hipóteses
sexuais necessários para a
Camaleões”.
Angel Porrua, Librero - editor sobre
o
assunto,
“brincar”
prevenção da gravidez
Amargura 4, San Angel, 01000, México,
e
“sonhar”
sobre
a
questão,
indesejada e DST/AIDS,
D.F.).
dificultando o debate.
entre outros.
O brincar e o sonhar na
O trabalho com a
discussão dos temas persexualidade precisa ir além
mite que o aluno construa
da informação, por mais
o
próprio
conhecimento
e
completa e didática que ela
sexual se transfere também
Nossa participação
encontre
suas
respostas,
possa ser transmitida. É
para outros contextos. Num
nesse processo de desentão
fundamentais
na
área
fundamental discutir varecente encontro de forvolvimento integral do indida
sexualidade.
lores, trabalhar os aspectos
mação religiosa com base
víduo leva-nos a acreditar
Neste sentido o profesemocionais e sócio-cultuno tema “Os excluídos”
cada vez mais, na necessisor deveria se utilizar de
rais aí envolvidos, dando
proposto pela Campanha
dade de formação de uma
textos, depoimentos e
voz e vez ao jovem, estida Fraternidade 95, nossos
sociedade mais justa e fravídeos que não dêem
mulando o seu processo
alunos abordaram com
terna, com ativa particirespostas prontas,
reflexivo e a sua
criticidade e perfeito
pação de jovens conscientes
domínio, assuntos refee bem informados.
mas abram a disautonomia.
rentes a preconceitos soci
Equipe de Orientação Sexual do
O Guia de Orientação
Instituto de Educação Beatíssima Virgem
ais, tais como: a morte civil
Maria: Maribel Perez Martinez, Maria
Sexual
dos portadores do vírus
de Fátima Rocha, Maria de Fátima
é uma
Avelar,
Rosa
Maria
Mayrink
,
Célia
HIV, homossexualidade,
Longobardi, Suzane Strauch.
publicação do
mãe solteira, etc.
GTPOS-ECOS-ABIA
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BOLETIM GTPOS Nº 3- ABR/JUN 95
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GTPOS
Capacitação Inicial para o
Trabalho de Orientação
Sexual com Adolescentes
5, 6 e 7 de Maio/95
Aids Previne-se
26, 27 e 28 de Maio/95
Capacitação Inicial para o
Trabalho de Orientação
Sexual com Crianças
9 e 10 de Junho/95
Orientação Sexual
para Pais
1, 8, 22 e 29 de Junho/95
4
Inscrições pelos telefones:
(011) 822.8249 ou 822.2174
BOLETIM GTPOS
é uma publicação trimestral do GTPOS
- Grupo de Trabalho e Pesquisa em
Orientação Sexual:
Rua Monte Aprazível, 143
Vila Nova Conceição
04513-030 São Paulo - SP - Brasil
Fone (011) 822.8249
Fax (011) 822.2174
EQUIPE DO GTPOS
Presidente de Honra:
MartaSuplicy
Presidente:
José Luiz Brant de Carvalho
Vice-Presidente:
Ivone do Canto Almeida
Antonio Carlos Egypto, Cordélia de
Souza Castelo Branco, Dalva Taveira
Menocci, Elisabeth Bahia Figueiredo,
Elisabeth Maria Vieira Gonçalves,
Francisca Vieitas Vergueiro Vonk,
Maria Aparecida Barbirato, Maria
Cecília Pereira da Silva, Maria Cristina
Machado da Costa, Maria Cristina
Domingues Pinto, Maria da Glória
Camargo Macruz, Maria Rosa da Silva,
Ricardo de Castro e Silva,
Rosangela Maria Rigo, Silvio Duarte
Bock e Yara Sayão.
Secretaria: Lane Ferreira Magalhães
Sueli Rodrigues Paz
Colaboraram nesta edição:
Antonio Carlos Egypto, Francisca
Vieitas Vergueiro Vonk, Maria Cecília
Pereira da Silva, Ricardo de Castro e
Silva, Rosangela Maria Rigo e Silvio
Duarte Bock.
Apoio: Fundação MacArthur
Jornalista responsável: Telma de
Fátima Firmiano (MTB 13582)
Projeto Gráfico e Edição de Arte:
Moema Kuyumjian
Impressão: Gráfica Colortek
Tiragem: 3.000 exemplares
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Que amor
é esse?
Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual
CURSOS
R
por Rosangela Maria Rigo
as semanas anteriores ao
carnaval, a Secretaria
Municipal de Saúde da
cidade de São Paulo, ocupou as manchetes
dos jornais. Primeiro, pelas declarações do
então diretor da ARS-7 (Administração
Regional de Saúde) reintroduzindo uso de
seringas de vidro para o atendimento dos
pacientes da região devido a falta de
seringas descartáveis no estoque; segundo,
pela demissão do mesmo; terceiro com a
exigência absurda de atestado que comprove que a pessoa é portadora do vírus HIV
para poder receber preservativos.
N
entre adolescentes e entre as mulheres da
Região Sudeste.
É inadmissível a forma que a administração está expondo a população e “confiscando” serviços já solidificados. O portador
do HIV tem o direito de manter sigilo sobre
sua condição. Esta é uma das principais características do atendimento prestado pelo
COA - HENFIL e todos nós sabemos o
quanto é importante as pessoas contarem
com um atendimento que lhes possibilita,
além do sigilo, um aconselhamento,
encaminhamento e tratamento adequado
para uma doença ainda tão envolta em
Soma-se a isso, a proposta de
tabus e preconceitos. Ações como
transferência do COA-HENFIL
as praticadas pela atual gestão
(Centro de Orientação e
não ajudam em nada o comA testagem
Aconselhamento
em
bate da epidemia da Aids.
anônima,
DST/AIDS) em março
Ao contrário, reforçam
p.p., para uma Uniatitudes preconceiconfidencial e
dade Básica de
tuosas e discrimiSaúde (UBES)
natórias e ainda
gratuita
em Campos Elímarca um retroé o principal
seos, sem a mínima
cesso nos avanços
condição de melhorar o
conquistados.
serviço
atendimento prestado pelo
do COA
ais uma
COA. Este serviço foi criado
vez, preem 1989 e já atendeu mais de
senciamos
60.000 pessoas e realizou mais de
uma distância enorme e uma con30.000 testes anti-HIV de forma
tradição entre o discurso, lemas e proanônima, confidencial e gratuita . Além
postas de campanha com as ações efetide ser referência nacional pela sua qualivadas. A atual administração, prioriza as
dade técnica, é de extrema importância para
grandes obras em detrimento de investimeno trabalho de prevenção da AIDS e para o
tos nas áreas sociais fundamentais para a
combate a contaminação pelo HIV.
melhoria das condições de vida da popuerá que a prefeitura descolação. Isto resulta especialmente no sucateanhece os dados de mortalimento dos serviços de saúde e educação. A
dade do Município de São
medida que faz uma prestação de serviços
Paulo? As estatísticas apontam a AIDS
ineficiente, busca sedimentar sua proposta
como primeira causa morte entre mulheres
de privatização destes setores como vem
de 15 a 49 anos e entre os homens como a
ocorrendo através do PAS (Plano de
segunda, perdendo apenas para os homicíAtendimento e Saúde).
dios. A cidade concentra o maior número
de pessoas infectadas e/ou doentes de
São Paulo, quem ama não fica calado...
AIDS no Brasil. O último Boletim
não cruza os braços. Quem ama, luta pela
Epidemiológico do Ministério da Saúde
qualidade de vida, pelo atendimento graregistra o crescimento da contaminação
tuito e pela cidadania.
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BOLETIM GTPOS Nº 3- ABR/JUN 95
Download

Que amor é esse?