Boletim Informativo DERAKANE*
SÉRIE TÉCNICA
5
RESINAS
DERAKANE*
Revestimentos de plásticos
reforçado resistentes à corrosão
Os revestimentos de plástico reforçado com fibras de vidro são usados pela indústria
química para proteção de equipamentos de aço ou concreto e, também, para recuperação
de equipamentos comprometidos. Os revestimentos feitos com as resinas éster vinílicas
DERAKANE* formam uma barreira resistente à corrosão entre o meio químico e o
substrato aço ou concreto, aumentando a vida útil e reduzindo os custos de manutenção
destes equipamentos. Apresentam, também, propriedades de resistência ao choque
mecânico, resistência à abrasão, boa impermeabilidade e aderência.
A tecnologia de aplicação de revestimentos de plástico reforçado é altamente
especializada, exigindo larga experiência para obtenção de laminados de qualidade.
Como orientação geral, é descrito, a seguir, o processo básico de revestimento de
equipamentos de aço ou concreto, pequenas variações de espessura, tipos de reforços
etc., dependendo da avaliação de um profissional experiente do setor:
1. Tratamento do Substrato: Limpeza para eliminação de óleos, graxas, etc.
Aço - Após limpeza, jateamento abrasivo, grau Sa 3 ("metal branco") e limpeza.
Concreto - Após limpeza, escovamento ou jateamento para promover rugosidade
e eliminar partículas na nata formada na superfície. Este tratamento promove a
rugosidade necessária para perfeito ancoramento do revestimento.
2. Primer: Constituído por fina camada de resina.
No aço, utilizar um primer específico formulado com pigmento para inibição de
corrosão. No concreto, aplicar a resina previamente catalisada até preencher
completamente os seus poros para evitar posterior absorção de resina de
laminação do revestimento.
3. Camada Base: Mistura de resina DERAKANE* e cargas minerais balanceadas e
inertes quimicamente, aplicadas com espátula ou desempenadeira na espessura
de 1,5 a 2,5 mm. Esta argamassa deve conciliar um alto teor de carga (80 - 85%)
com a Facilidade de Aplicação. Esta camada é de fundamental importância, pois
* Marca Registrada da Ashland Inc.
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Formulário Nº 028-00005
absorve as tensões geradas pela diferença entre os coeficientes de dilatação
térmico-linear dos diferentes substratos (ex.: aço-carbono e concreto) e as
camadas do revestimento de PRFV. Estas diferenças podem gerar, ao se variar a
temperatura, tensões de cisalhamento entre o substrato e o laminado, causando
trincas e delaminações.
Os coeficientes de dilatação térmico-linear do laminado são muito diferentes dos
substratos concreto e aço:
MATERIAL
(Temperatura 25 - 50oC)
COEFICIENTE DE DILATAÇÃO
TÉRMICA LINEAR
(cm oC/cm) x 10-6
Aço Carbono
Concreto
Laminado por Contato (75% Resina)
11,4
11 – 14
30,6
4. Camada de Reforço: Esta camada só é necessária quando o equipamento estiver
mecanicamente comprometido ou, então, sujeito a grandes trabalhos. Intercalar
tecidos (600 ou 300 g/m² ) e mantas (300 ou 450 g/m²) de fibra de vidro conforme a
resistência mecânica necessária.
5. Barreira Química: Constituída por duas a cinco mantas de fibra de vidro de 450
g/m², impregnadas com resinas DERAKANE*. Esta camada com aproximadamente
2,5 mm de espessura e cerca de 75% de resina é responsável, juntamente com o
liner, pela resistência química do revestimento.
6. Liner: Formado por um ou dois véus de vidro tipo C ou sintético de alta qualidade
(Nexus*), ou de escamas de vidro impregnadas com resinas DERAKANE*, sendo
constituído de aproximadamente 90 - 95% de resina.
7. Acabamento: Constituído por fina película de resina com 0,4 a 0,6% de parafina
para evitar uma cura superficial pobre, devido à inibição pelo ar. O bom
comportamento do revestimento dependerá da perfeita catalisação das resinas
éster-vinílicas DERAKANE*, da sua adequada aplicação, bem como de sua
perfeita seleção.
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* Marca Registrada da Ashland Inc.
Inspeção de Qualidade do Revestimento
O revestimento deverá encontrar-se livre de defeitos visuais, assim como de
inclusões, pontos secos, bolhas de ar, furos e delaminações.
Todas as porosidades ou descontinuidades do revestimento no aço, não-visíveis,
poderão ser detectadas pelo teste de faísca ("Spark Test") aplicando 2400-3000
V/mm de espessura do revestimento.
O grau de cura da resina deverá ser feito por intermédio de teste de dureza da
superfície de revestimento com durômetro Barcol 934/1.
Visite nossa página na internet: http://www.derakane.com
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PROPÓSITO EM PARTICULAR.
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