PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ACERCA DA
COMUNICAÇÃO COM DEFICIENTES SENSORIAIS
Thayana Rose de Araújo Dantas1
Thayris Mariano Gomes2
Thalita Rodrigues de Azevedo3
Tatiana Ferreira da Costa4
Kátia Neyla de Freitas Macedo Costa5
RESUMO
Esse estudo teve como objetivo investigar a percepção dos profissionais de enfermagem
acerca da comunicação com deficientes sensoriais. Pesquisa descritiva, de abordagem
qualitativa, realizada com 23 enfermeiros e 21 técnicos de enfermagem no período de
agosto de 2011 a janeiro de 2012. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e analisados com base no referencial de análise de conteúdo. Os resultados
apontam que de acordo com a percepção dos profissionais, dentro do processo de
comunicação com as pessoas com deficiência sensorial podem ser elencadas
dificuldades e facilidades deste processo. Esses fatores inerentes ao processo de
comunicação com essa clientela podem interferir no processo de comunicação e de
inclusão das pessoas com deficiência sensorial, além de afetar a eficácia dos cuidados
de enfermagem dispensados a esses pacientes. Desse modo, faz-se necessário enfatizar
que os profissionais de enfermagem precisam possuir conhecimentos e habilidades
específicas de comunicação com os deficientes sensoriais, visando oferecer uma
assistência de qualidade, bem como a superação das barreiras de exclusão.
Palavras-chave: Comunicação; Equipe de enfermagem; Deficiência.
1
Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba. Rua Joana Batista Cardoso, 150 Aptº
102, Ed. Vilas do Sul – Jardim São Paulo. João Pessoa – PB CEP: 58.053-170 / E-mail:
[email protected]
2
Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba.
3
Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba.
4
Mestranda de Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba.
5
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Clínica
da Universidade Federal da Paraíba.
INTRODUÇÃO
A deficiência é compreendida como um impedimento que pode ser de natureza
física, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com diversas barreiras, pode
obstruir a participação plena e efetiva de um indivíduo na sociedade (1).
Segundo pesquisa, 14,5% da população total apresentaram algum tipo de
incapacidade ou deficiência, seja alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se
ou alguma deficiência física ou mental (2). A deficiência e a incapacidade, além de uma
consequência das condições de saúde-doença, são determinadas pelo contexto do meio
físico e social, pelas diferentes percepções culturais e atitudes em relação à deficiência,
pela disponibilidade de serviços e de legislação (3).
A respeito da deficiência sensorial, que compreendem as deficiências visual e
auditiva, entre 16,6 milhões de pessoas com algum grau de deficiência visual, quase 150
mil se declararam cegos. Já entre os 5,7 milhões de brasileiros com algum grau de
deficiência auditiva, um pouco menos de 170 mil se declararam surdos (2).
No que tange à saúde, a legislação prevê para as pessoas com deficiência ações
que envolvem desde prevenção e diagnóstico até tratamento de doenças, criação de
redes de especialização em reabilitação e habilitação, atendimento domiciliar para
deficiências consideradas graves, bem como o estímulo para a integração social (4).
Os indivíduos com deficiência sensorial, assim como em outras deficiências,
possuem características próprias e, além de serem vítimas de preconceitos e exclusão
social, podem apresentar o comportamento afetado em vista a sua deficiência, com isso,
surgem barreiras que dificultam, principalmente, a comunicação. Apesar da existência
de campanhas de inclusão das pessoas com deficiência, as dificuldades de comunicação,
em especial com os deficientes auditivos, persistem e se evidenciam (5).
Por ser uma necessidade humana básica, a comunicação determina e efetua o
atendimento da área expressiva de assistência ao paciente, sendo o ponto comum de
todas as ações dos profissionais de saúde. A comunicação deve ser considerada
competência ou capacidade interpessoal, e essa competência é essencial para o
profissional de enfermagem, independente de sua área de atuação, pois permite atender
as necessidades do paciente em todas as suas dimensões (6).
A comunicação é essencial no processo de cuidado em saúde de um indivíduo. E
se tratando das pessoas com deficiência, pode-se observar que a comunicação tem um
segmento mais complexo, visto que, muitas vezes, surgem barreiras que impossibilitam
ou prejudicam a comunicação entre o profissional de saúde e a pessoa com deficiência,
o que acaba prejudicando a assistência prestada quando a comunicação não é efetiva.
Neste sentido, o estudo tem como objetivo investigar a percepção dos profissionais de
enfermagem acerca da comunicação com deficientes sensoriais.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de natureza descritiva, exploratório com abordagem
qualitativa, realizado em um Hospital Escola, localizado no município de João PessoaPB, nos setores de: Clínica Cirúrgica, Médica, de Doenças Infectocontagiosas,
Obstétrica, Pediátrica e Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário da
referida instituição, sendo a escolha dessas clínicas justificada pela grande rotatividade
de pacientes, podendo em algumas situações ser admitido pacientes com deficiência, e
da importância de uma boa comunicação no momento do atendimento a essas pessoas.
Participaram do estudo, 23 enfermeiros e 21 técnicos de enfermagem. A seleção
atendeu os seguintes critérios: fazer parte da equipe de enfermagem, estar vinculado ao
Hospital referido e aceitar participar do estudo assinando termo de consentimento livre e
esclarecido (TCLE). Os dados foram coletados no período de novembro de 2011 a
janeiro de 2012. Utilizou-se a técnica de entrevista semi-estruturada, com o auxilio de
um gravador do tipo Mp4, contendo em sua primeira parte dados de caracterização,
como sexo, idade, especialidade, tempo de formação, tempo de atuação no hospital, e
em sua segunda parte, onze questões subjetivas que atendiam ao objetivo do estudo.
A análise dos dados foi realizada utilizando a técnica de Bardin
(7)
, por meio da
análise de conteúdo. Seguiram-se as seguintes etapas: primeiramente, foram feitas
leituras para a organização do material a ser analisado, retomando os objetivos iniciais
da pesquisa frente ao material coletado, em seguida agregação dos dados procurando
identificar as categorias, e logo após, reflexões e interpretações sobre cada categoria
apresentada utilizando os fragmentos das falas dos próprios sujeitos participantes da
pesquisa. Cabe destacar que essa pesquisa atendeu aos requisitos previstos na resolução
196/96 do Conselho Nacional de Saúde que regulamenta as pesquisas envolvendo seres
humanos (8), tendo sido aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob protocolo de nº
292/11, a identificação dos participantes foi mantida em sigilo, sendo os enfermeiros
identificados por siglas (E1...E23), e os técnicos de enfermagem por (T1...T21).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da análise dos dados foram desenvolvidas duas categorias: Dificuldades
na comunicação com pessoas com deficiência sensorial com 3 subcategorias: Falta de
preparo, inexperiência e estrutura hospitalar inadequada e Facilidades na comunicação
com pessoas com deficiência sensorial
Categoria 1: Dificuldades na comunicação com pessoas com deficiência sensorial
Nessa categoria foram identificadas as dificuldades encontradas na comunicação
dos profissionais de enfermagem com pessoas com deficiência sensorial. Dentre as
falas, destacaram-se:
O auditivo existe a barreira da comunicação, a gente não sabe LIBRAS
(T2)
Eu acho difícil a comunicação com o deficiente visual, mas com o
deficiente auditivo é tranquilo, você consegue se comunicar com eles,
com o visual o fato de ele não ver se torna uma dificuldade (E4)
Percebo certa dificuldade, principalmente paciente auditivo, porque o
visual o processo é sem problemas (E7)
Diante das falas fica evidenciada a dificuldade na comunicação com as pessoas
com deficiência sensorial, essas dificuldades são referidas principalmente ao deficiente
auditivo, devido ao impedimento de estabelecer uma comunicação verbal. Deste modo,
a maioria dos profissionais cita a carência do domínio da Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS), que se apresenta como uma linguagem essencial para o estabelecimento de
comunicação com os deficientes auditivos.
Nesse sentido, cabe ressaltar a existência de legislação competente que
estabelece a implantação de LIBRAS nas instituições públicas de saúde e a garantia de
atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, sendo esta
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002(9).
Ao contrário dos outros profissionais, foi mencionado por E4 maior dificuldade
em se comunicar com deficientes visuais do que com auditivos. Nessa perspectiva é
demonstrado a importância da comunicação não-verbal
relacionamento interpessoal com o paciente (10).
para estabelecer um
Segundo Albert Mehrabian
(11)
, na comunicação interpessoal cerca de 7% da
mensagem é verbal (somente palavras), 38% é vocal incluindo tom de voz, inflexão e
outros sons” e 55% é não-verbal. A relevância das palavras em uma interação entre
pessoas é apenas indireta, pois grande parte da comunicação se processa num nível
abaixo da consciência.
Sendo assim, é oportuno enfatizar o uso do toque para construção de uma
relação mais afetiva, concreta e humanizada, visto que o tato substitui o olhar, e
proporciona a formação da imagem mental das pessoas, dos objetos e do ambiente.
Não se pode pensar em atuação profissional sem considerar a importância do
processo comunicativo frente à prática assistencial. Quando não há uma comunicação
eficaz, não há como auxiliar o paciente a resolver seus problemas. Dessa forma, quando
são hospitalizados, esses pacientes passam a conviver em ambiente estranho, com
pessoas que não entendem sua forma de comunicação, em virtude de não terem uma
habilidade específica para compreender a linguagem própria destes pacientes (12).
Falta de preparo:
Deveria ser implantado desde o ensino médio uma cadeira de
LIBRAS, para os deficientes auditivos. A instituição deveria tomar
iniciativa para melhorar a nossa comunicação com os deficientes (T2).
Capacitação, cursos, gente faz de tudo para se comunicar, mas
não é perfeita a comunicação. Se houvesse a preocupação desde a
graduação seria melhor para todos (E4).
Deveríamos ter disciplinas na faculdade que abordassem o tema,
eu acho que a Libras deveria ser obrigatória para todos os enfermeiros e
médicos (E17).
Os profissionais ressalvam a carência da formação no desenvolvimento de
habilidades na comunicação com as pessoas com deficiência. Além da precariedade de
capacitações e treinamentos, seja disponibilizado pela instituição, seja pela busca ativa
dos próprios profissionais.
Sendo assim, como bem preconiza as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
de Graduação em Enfermagem
(13)
, é preciso que na formação dos enfermeiros haja a
capacitação que proporcione competência e habilidades para o uso adequado da
linguagem não verbal, assim como a obtenção do conhecimento de LIBRAS e também
educação continuada para que os profissionais sejam capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática, só assim, poderá ser
estabelecido um vínculo efetivo entre a equipe de enfermagem e esses pacientes.
As pessoas com deficiência compõem um conjunto diversificado e peculiar,
visto que englobam, num mesmo grupo, indivíduos com uma variedade de deficiências,
sejam elas: física, sensorial, intelectual e mental. Diante disso, os serviços e as ações de
saúde precisam corresponder a essas variedades e considerar as diferentes necessidades
advindas desse público (4).
Inexperiência:
A gente não tem o hábito de contar com esses pacientes [...] na verdade
durante o curso do técnico a gente num teve nenhum contato com esse
tipo de paciente [...] (T1)
Dificilmente aparece esse tipo de paciente [...] (T2)
[...] nunca teve nenhum deficiente aqui no bloco cirúrgico. Teria que ter
um treinamento para saber como iria lidar com ele. (T7)
[...] eu nunca tive nenhum contato com um paciente que fosse deficiente
físico, auditivo ou visual [...] (T15)
A falta de experiência também foi citada pelos profissionais como sendo um
fator que dificulta o processo de comunicação com essa clientela, pois a falta de
constante contato com esses pacientes faz com que o interesse em se capacitar fique
mais esquecido, o que acaba afetando o processo quando o profissional se depara com
uma pessoa com deficiência sensorial.
Pois, a maneira como os profissionais abordam os pacientes e seus problemas, é
influenciado pelos modelos conceituais que eles adotam e tem relação com a forma
como a experiência e o conhecimento são organizados (14).
Estrutura inadequada:
Em nenhum local do hospital, pelo que já vi, não tem nenhuma placa
informativa pra deficiente visual. E com os auditivos também, eles
trabalham através de sons, aqui também não tem, é péssimo pra esse tipo
de deficiente. (T3)
A gente tem um hospital padrão que como eu falei de uma estrutura
bastante antiga e que não tem adequação pra esse tipo de paciente que
tem essas limitações auditivas ou visuais. (T15)
O auditivo aqui tem que vir com um intérprete, no hospital não tem
nenhum apoio a esse tipo de deficiência. (T2)
Podemos identificar através do que foi dito pelos profissionais a falta de
preparação física e estrutural do hospital para o acolhimento e acesso das pessoas com
deficiência sensorial. Apesar do mesmo se tratar de um hospital escola, não apresenta,
segundo os profissionais, nenhuma adaptação para a inclusão das pessoas com
deficiência sensorial.
Neste sentido, é nítida a exclusão social a qual esses pacientes são expostos,
além do descumprimento das legislações que regulamentam a facilidade ao acesso
dessas pessoas. Como a Lei Nº 8.160 (15) de 8 de janeiro de 1991, que estabelece em seu
Art 1º a colocação obrigatória, de forma visível, do “Símbolo Internacional de Surdez”
em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e utilização por pessoas com
deficiência auditiva, e em todos os serviços que forem postos à sua disposição ou que
possibilitem o seu uso. Além da Lei nº 10.098
(16)
, de 19 de dezembro de 2000 que
prioriza a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência com a abdução de
barreiras arquitetônicas nas edificações e também na comunicação, através da formação
de profissionais intérpretes de escrita em braile, linguagem de sinais e de guias
intérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação direta à pessoa com deficiência
sensorial e com dificuldade de comunicação.
Nessa perspectiva, é preciso refletir sobre as necessidades das pessoas com
deficiência sensorial dentro dos hospitais, particularmente quando em situação de
doença, identificam-se as barreiras arquitetônicas que comprometem o acesso e a
mobilidade destas pessoas quando hospitalizados. Por dificultar o trânsito da equipe, a
presença de obstáculos interfere também no cuidado de enfermagem, pois para cuidar
exige-se ambiente adequado (5).
Categoria 2: Facilidades na comunicação com pessoas com deficiência sensorial
Nessa categoria foram identificadas as facilidades encontradas na comunicação
dos profissionais de enfermagem com pessoas com deficiência sensorial. Dentre as
falas, destacaram-se:
Facilidade, podemos falar que eles são “desenrolados”, eles
ajudam muito pra estabelecer uma comunicação, A dificuldade é essa
falta de ter uma qualificação pra se comunicar, o exemplo são as
LIBRAS. (E5)
A facilidade, na verdade, é que eles estão sempre com
acompanhantes. Então, assim facilita que a gente compreenda ele. (T1)
A facilidade é a ajuda dos cuidadores para fazer a ponte da
comunicação. (E8)
[...] uma facilidade seria minha sensibilidade. (E12)
Alguns profissionais relataram facilidades no processo de comunicação com
pessoas com deficiência sensorial, e essas facilidades dizem respeito em sua maioria a
características pessoais dos profissionais, como a sensibilidade, também a ajuda
decorrente da presença dos acompanhantes e da própria desenvoltura da pessoa
deficiente em estabelecer uma comunicação.
A facilidade citada, contudo, se remete a ideia de adaptação da pessoa com
deficiência auditiva ao meio, o que precipita em um retrocesso nos avanços de inclusão
social, visto que, nos dias atuais é idealizada a concepção de que a família e a sociedade
devem adaptar-se às necessidades de todas as pessoas, sejam elas deficientes ou não e
ainda aos princípios de universalidade, equidade e integralidade do SUS.
Além do que, a maioria dos profissionais não buscou a comunicação direta com
o deficiente sensorial, mas procuraram alguém que os intermediassem. Todavia, esse
método nem sempre é eficaz, pois o paciente pode vir desacompanhado ao atendimento,
ou então querer sigilo sobre sua consulta ou sobre o motivo da sua internação. Em
relação a esse tipo de comunicação, não se sabe se os profissionais não conheciam outra
forma de comunicação ou se poupavam seus esforços, tempos e criatividades.
Consoante se verificou, não existe uma maneira unificada de comunicação capaz de
abranger todas as situações envolvendo as pessoas com deficiência sensorial. Diante
disto, compete ao profissional adequar a melhor forma à situação vivenciada (11).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados apontam que de acordo com a percepção dos profissionais, dentro
do processo de comunicação com as pessoas com deficiência sensorial podem ser
elencadas dificuldades e facilidades deste processo. Esses fatores inerentes ao processo
de comunicação com essa clientela podem interferir no processo de comunicação e de
inclusão das pessoas com deficiência sensorial, além de afetar a eficácia dos cuidados
de enfermagem dispensados a esses pacientes. Desse modo, faz-se necessário enfatizar
que os profissionais de enfermagem precisam possuir conhecimentos e habilidades
específicas de comunicação com os deficientes sensorial, visando oferecer uma
assistência de qualidade, bem como a superação das barreiras de exclusão.
É preciso que a temática de inclusão social das pessoas com deficiência auditiva
seja engajada nas escolas e nos novos currículos de graduação da área de saúde, só
assim, ocorrerá mudanças com relação à comunicação e inclusão dessa população e uma
melhora na qualidade prestada pelos profissionais.
É através do conhecimento e da capacidade dos profissionais de se relacionar
com pessoas com deficiência auditiva, que poderá se concretizar o vinculo entre esses
sujeitos, possibilitando o cuidado efetivo, de acordo com suas necessidades especificas.
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República Federativa do Brasil, Brasília, DF. 19 de dezembro de 2000. Disponível: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm>
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