II Colóquio Mulheres, Feminismo, Artesanato e Arte Popular – saberes de ofícios PPGEdu – Unisinos PPG Design – Unisinos Grupo de pesquisa Educação, Trabalho e Conhecimento – CNPq Grupo Núcleo de Pesquisa de Gênero – CNPq UAM – Xochimilco, Programa de Pós-Gradução en Ciencias Sociales y Historia Maestria en estúdios de la Mujer, Mx DATA: 15 e 16 de junho de 2015. LOCAL: Auditório da Unisinos Porto Alegre, RS. TOTAL participantes: mínimo 30 máximo 70 pessoas. Resumo Evento organizado por membros do Grupo de Pesquisa Educação, Trabalho e Conhecimento (CNPq) para estudo e integração de artífices de diferentes ofícios. O ofício é eixo central no aprofundamento investigativo sobre artesanato e arte popular. Os fazeres e saberes produzidos basicamente pelas mulheres nesse campo, toma por base os estudos feministas e visam discutir políticas de implementação na Educação de mulheres jovens e adultas. Introdução Nos dias 7 e 8 de maio de 2014 foi realizado, na Cidade do México, o I Coloquio Mujeres, Feminismo y Arte Popular. O evento foi organizado pelo Área de Investigación “Mujer, identidade y poder” para festejar os 30 anos de existência do “Programa de la Maestria en estudios de la Mujer de la División de Ciencias Sociales y Humanidades” da Universidade Autonoma Metropolitana - Campus Xochimilco, com a participação do Programa de PósGraduação em Educação da Unisinos. Foi um encontro de dois dias que esteve organizado em forma de apresentação de trabalhos distribuído em 5 mesas sendo que havia 5 trabalhos em cada mesa. Foram convidadas investigadoras que apresentaram 25 trabalhos relacionados com o tema. Investigadoras de reconhecimento acadêmico nacional e internacional como as Professoras Drª Victória Novelo e a Professora Drª Eli Bartra e experientes artífices nos ofícios de têxtil, laca, madeira, cerâmica e ourives que apresentaram sua experiência criadora e produtora. Frequentaram o Colóquio em torno de 40 pessoas. A Universidade do Vale do Rio dos Sinos possui convênio com a UAM- Xochimilco desde o ano de 2013 e nessa cooperação, temos conseguido realizar algumas atividades em conjunto. O I Colóquio, compôs uma das atividades planejadas e executadas dentro do Pós 1 doutorado realizado por mim naquela Instituição desde o mês de fevereiro até o mês de julho de 2014. Estivemos presentes juntamente com uma doutoranda, Amanda Motta Cartro, do PPGEdu da Unisinos. Nesse Evento, em especial, conhecemos docentes e investigadoras de Universidades Interculturais Indígenas que têm feito um trabalho de resgate e de visibilização da cultura mesoamericana. Também estiveram presentes uma pesquisadora francesa e uma equatoriana. O México e o Brasil, bem como toda a América Latina, possuem vasta produção artesanal e distintas conceituações de Arte Popular. Como pesquisadoras nesse tema, constatamos que em todas as partes as mulheres são as grandes produtoras dos ofícios relacionados ao trabalho artesanal. O que fica evidente também é que, como destaca Eli Bartra (2008, 2013), há uma invisibilização dessa produção criativa. Podemos afirmar que assim como Michelle Perrot (2008) tem buscado restar as mulheres no campo historiográfico, Eli Bartra tem destacado a importância de resgatarmos as mulheres como autoras na produção da arte popular. É nesse contexto que o Colóquio busca ser um espaço de mostra, sistematização e reflexão sobre ofícios tradicionalmente produzidos por mulheres. Eli Bartra (2013) tem sido referência nos estudos de Arte Popular e Mulheres no México, bem como em países como Japão e Nova Zelândia. A pesquisa e a produção teórica no México é, sem dúvida, um alento para que o II Colóquio aconteça no Brasil e amplie os diálogos entre pessoas vinculadas ao tema nos dois países. Embora tenhamos intenção de ampliar o olhar também para outros países da América Latina. Mulheres, feminismo, artesanato e arte popular no Brasil Somos parte de histórias muito distintas quando observamos os países que unem a América Latina e Caribe. O México, embora faça parte da América do Norte é latinoamericano. As línguas espanhola e portuguesa são a marca da colonização de Espanha e Portugal. Sobrevivemos, como provocou Oswald de Andrade (1928), “antropofagiando” o que foi possível. As imagens de Guadalupe e Aparecida teimam em mostrar outras cores e muitas rezas acontecem em outras línguas mesmo dentro das igrejas católicas ostentosas. Nesse contexto entramos no século XXI com distintas experiências desde tentativas de revoluções compreendidas num discurso ideológico mais à esquerda até as experiências mais à direita que perseguiram “comunistas”. Sobrevivemos a duros golpes político-militares. Nesse meio tempo as mulheres do Chile e a arte popular também fizeram história com as Arpilleras (2012), bordadeiras/contadoras da violenta história da perseguição política sofrida na década de setenta por meio da ditadura de Pinochet. E, em todo o tempo de pobreza absoluta e absurda em qualquer lugar desse planeta, também seguem sendo elas a maioria que faz da realidade do artesanato uma subsistência para a 2 vida seguir. Famílias com tradições de gerações, mas também famílias que nunca haviam feito qualquer artesanato aprenderam a tecer, a bordar, a costurar, a produzir potes para uso doméstico e possivelmente, mais adiante, para uso decorativo. Paulo Keller (2011) tem contribuído nos estudos em torno da produção artesanal brasileira e, de um modo mais detalhada na região nordeste. Temos buscado estudar os processos educativos que acontecem na produção artesanal (Eggert, 2011, 2012a, 2012b) bem como já orientamos 4 teses e uma dissertação diretamente relacionadas com o tema Cunha, 2010; Silva, 2010; Brun, 2013; Castro, 2014; Becker, 2014). Queremos contribuir na sustentação teórica e argumentativa de uma produção silenciosa que possui muito tempo e vem de muitos lugares. Queremos misturá-la ao que já existe podendo distingui-la, mostrando sua complexidade e sofisticação, para conquistar sempre mais a dignidade que merece. Propostas teórico-metodológicos para o evento Os matizes, recortes e perspectivas para o II Colóquio, são os mais diversos possíveis. Buscamos manter uma das características do colóquio realizado na Cidade do México, no qual tivemos a participação de artesãs junto as reflexões produzidas pelas acadêmicas. Objetivo geral: Analisar a produção da arte popular e do artesanato produzida por mulheres e seus desdobramentos (capacitação, reconhecimento, visibilidade, políticas públicas) na interface com quem pesquisa sobre o tema e de quem participa das pesquisas. Daremos destaque a alguns pontos em forma de eixos suleadores dos nossos empenhos acadêmicos artesanais. Cada eixo desses, orienta mesas distintas no II Colóquio. a) Arte popular e artesanato – onde/como estão as mulheres? Entre todos os grupos de produção artesanal sempre encontramos algumas pessoas homens e mulheres que se destacaram e se destacam produzindo peças únicas, que compõe este campo. Há especialistas nessa área de estudo que não distinguem arte da arte popular, e há outras que sim fazem essa distinção. Há também distintas formas de entender o artesanato na América Latina. A produção artesanal dos países Latino Americanos possui um rosto feminino, mas que é apresentado para o mundo como “a produção dos artesãos!”. Livros de arte bastante caros dificilmente dão nome e sobrenome para quem produz as peças que muitas vezes representam os nossos países em feiras internacionais. As artesãs são invisibilizadas e suas histórias de vida, geralmente precarizadas por uma lógica de mercado que explora e faz desmemorar a pluraridade e a complexidade dos diversos ofícios presentes nos seus fazeres ordinários. Classe, raça/etnia e 3 gênero estão, portanto, presentes nessa realidade temática que constitui a abordagem dos Colóquios. A compreensão do que é artesanato e arte popular é elemento importante para o aprofundarmos em conjunto o fazer de artífices. Para Marcia Regina Becker (2014, p.70), “estudar o artesanato na sociedade atual a partir de diferentes pontos de vista pode ser importante para a história das mulheres”. Afinal são elas a grande parte das produtoras de artesanato. Observar o que estudiosos apresentam como definições desses conceitos nos leva a perceber que com o tempo há um movimento que, de certa forma, faz o conceito ser bastante flexível. Para Ricardo Gomes Lima (2011, p.193) (…) artesanato é aquele modo de fazer objetos que se configura basicamente pelo uso das mãos. Nesse sentido, eu não defino que artesanato se opõe à arte, coisa que muitos fazem. Para mim, artesanato se opõe ao que é feito pela máquina, à indústria. Tudo que é feito pela mão é artesanal, e quando eu estou falando de artesanato eu estou me referindo a processos de feitura de objetos. E na mesma linha Richard Sennett (2009, p.80) defende que além do uso das mãos há as práticas na produção do artesanato com a característica da produção mais anônima, coletiva, e contínua. Há ainda, as compreensões normatizadas nos documentos produzidos pelo estado por meio de políticas públicas com as quais também temos interesse em debater. Para as artesãs o debate em torno dos conceitos, nem sempre faz muito sentido. Já para a academia, ou para quem capacita, o tema parece tomar um volume significativo, haja visto a produção de debates já existentes entre espert@s nesse campo. O que nos leva a propor também esse debate é que temos a pretensão de estabelecer pontos de contato com quem produz e sempre teve o que dizer, pois enquanto faz, pensa, como ensina Richard Sennett (2009). Desse modo contemplaremos, descobriremos e sistematizaremos esses conhecimentos do modo mais coletivo possível. b) A arte popular e o artesanato nas linguagens existentes em propostas museológicas. Entendemos que a antropologia, a pedagogia, o desenho, a museologia e outras áreas implicadas nesse tema podem contribuir para essa análise. O desafio é pensar um trabalho de visibilização e sistematização que considere o conhecimento implicado com os debates feministas para que não tenhamos mais “exposições” que neguem a presença feminina ou então que simplesmente agendam o mês de março para dar “destaque de efemérides” à elas. Questionar também a Pedagogia do exótico [dia do índio, zumbi dos palmares, etc] instituída no mundo escolar de um modo geral e especial na Educação de Jovens e Adultos. Podemos 4 vislumbrar que atualmente a visão dos museus que dialogam com seus entornos, ajudam a quebrar essa marca do exótico aprendido nas efemérides escolares. Nos é oferecida uma visão diferente da vida ordinária, do mundo das coisas produzidas por pessoas comuns. O Museu Casa do Pontal (Macelani, 1999; 1994), assim como o Museu Casa Brasileira em São Paulo e o Museo de Arte Popular em Belo Horizonte juntamente com o Museu de Artes e Ofícios de BH e o Museo de Arte Popular do Recife são exemplos e marcas introdutórias para novos e outros desafios a serem vislumbrados. c) As políticas públicas para a produção, a capacitação e a criação artesanal Segundo Victória Novelo (2014, 2003), em se falando de México, a produção artesanal passou a ter produção em escalas maiores e seguir tendências de desenhos para vender artesanato para turistas quando iniciaram as políticas públicas dos governos federal e estaduais. Os discursos dos órgãos públicos são sempre para “ajudar” os pobres, quem não tem estudo, os campesinos, os indígenas, os quilombolas. Em suma: os e as pobres. Nesse caminho nossas realidades se cruzam e, em todos os países encontraremos lojas ou tendas de venda de produtos muitas vezes arrecadados pelo governo como postos de venda dos produtos artesanais. Maria de Fatima Ferreira (2014) e Victória Novelo Openheim (2003) de modos distintos estabelecem diferenças e aproximações de realidades brasileiras e mexicanas. Esse tema merece ser mais estudado. d) O oficio de artesã/ão: sobre a capacitação, a regulamentação e a os processos de aprender e ensinar. A fonte material das nossas investigações acontece em pequenas oficinas, fundos de quintais, cozinhas, etc que apontam lugares de ofícios distintos. Temos produzido pesquisa empírica comprometida com uma história pouco conhecida. Uma história de saberes de um trabalho marginal e marginalizado. E nesse contexto observamos que acontece um ensinar e um aprender ainda pouco pensado pela escola, pelas pedagogas e pedagogos. Além da constatação da não profissionalização regulamentada por lei federal, observamos que esse ofício faz divisa com a invisibilidade da vida privada, do ordinário que não se vê mas produz a vida. Sobre essas questões queremos debater o tema numa perspectiva dos estudos para a Educação de Jovens e Adultos. A constatação que temos com base em nossas pesquisas é de que há uma grande dificuldade por parte das artesãs de pensar o processo todo, desde a criação à comercialização e que pode ser feito de diferentes formas. As feiras para venda de produtos são um dos pontos que chamamos de situação limite, pois as artesãs se movimentam com muita dificuldade no momento em que necessitam colocar valor e precificar seu produto. A pergunta que pode ser feita é -como as mulheres podem ampliar sua experiência nesse âmbito (Becker, 2014). No 5 mesmo modo é a questão da criação e design, pois em grande medida as mulheres das classes populares ficam reféns dos recortes e orientações de especialistas. Esse tipo de complexidade é que buscamos provocar com o mundo escolar, a educação formal representada, em nossa experiência investigativa, pela EJA. E sem esgotar o tema, mas seguindo fios semelhantes a organização das artesãs em associações ou cooperativas num diálogo de realidades distintas e distantes como as do México e as do Brasil merecem nossa atenção (RUBIO-HERRERA; CASTILLO-BURGUETE, 2014). Programação: Dia 15 de junho 8:30 – Abertura 9:00 - Oficina de Lena Martins – Projeto Bonecas Negras Abayomi, RJ 10:00 h – Café 10:30 h – 13:00 h Mesa I - Arte popular e artesanato – onde/como estão as mulheres? 1) El desnudo en las artes populares de México. Eli Bartra – UAM-Xochimilco, Mx 2) Mulheres na arte , no artesanato e no design. Ana Mae Barbosa – USP 3) Izabel Mendes da Cunha: oleira não ciumenta. Sonia Missagia – UFES Coordenação de Mesa – Maria Guadalupe Huacuz, UAM – Xochimilco, DF Almoço 13:00 h – 14:30 h Tarde - 14:30 às 16:30 h - “Instalação Científico-Artesanal” - apresentações de estudos que envolvam mulheres na produção do “oficio do fazer-pensar” em arte popular/artesanato. Coordenação Becker Marcia Regina e Paula Grassi. Vespertino 17:00h – 19:00h Mesa II - A arte popular e o artesanato nas linguagens existentes em propostas museológicas. 1) El Museo entrecruzando distintos regímenes artísticos. Tício Escobar – Museu do Barro, Assunção, Paraguai 2) A arte da exposição como linguagem para delimitar fronteiras entre Arte Erudita e Arte Popular e Artesanato. Um estudo de caso: Liturgias Contemporâneas, no Museu Casa do Pontal. Roberta Barros – Museu Casa do Pontal 3) Educação, Museu e Arte Popular no século XXI - o que têm a nos dizer? - Elizabete Tamanini - Univille Coordenação da Mesa – Fábio Pezzi Parode - Unisinos 6 19:30 Apresentação do livro do I Colóquio Mujeres, Arte Popular y Feminismo – Márcia Tiburi, PPG Arte, Educação e Cultura, Makenzie, SP 16/06/2015 9:00 h – 11:00 h Mesa III - As políticas públicas para a produção, a capacitação e a criação artesanal. 1) Las politicas publicas ante los escenarios cambiantes del Arte Popular en Mexico. Marta Turock, Escuela de Artesanias del INBA, Mx 2) Trabalho e economia do artesanato - condições de trabalho e formas de organização das artesãs: o caso da produção artesanal a base de fibra de buriti no Maranhão. Paulo Keller, UFMA 3) Ousadias e resistências: a “ajuda” para as mulheres das classes populares por parte das políticas públicas. Edla Eggert – Unisinos Coordenação de Mesa – Telmo Adams - UNISINOS 11:00 h – Pausa para café Retomada 11:30 h – 13:00 h Mesa IV - O ofício de artesã/ão: sobre a capacitação e os processos de aprender e ensinar 1) Técnica y talento: una mirada desde la antropología del arte al oficio de tejer. Amalia Ramires – Universidad Intercultural Indígena de Michoacán 2) Sobre as artes de produzir a vida coletivamente. Maria Clara Bueno Fischer – UFRGS 3) A experiência da tecelagem manual e a sua contraditória significância no contexto da cidade de Alvorada. Vera Junqueira – Atelier Vera Junqueira Coordenação da Mesa: Naira Franzoi – UFRGS Almoço 13:00 h – 14:30 h Tarde - 14:30 às 16:30h - “Instalação Científico-Artesanal” – apresentações de estudos que envolvam mulheres na produção do “oficio do fazer-pensar” em arte popular/artesanato. Coordenação de Marcia Regina Becker e Paula Grassi. 17:00h – 19:00h Mesa V - O ofício de artesã/ão: sobre a profissão, a capacitação e os processos de aprender e ensinar 1) Histórias de vida e formação: a profissionalização de artesãs em Alagoas. Ana Cristina Limeira – IFAL 2) Tecer para destecer conhecimentos em grupos de artesanato e na escola. Aline Lemos da Cunha – UFRGS 7 3) Discutindo trabalho feminino e feminismo a partir do artesanato. Marcia Alves da Silva – UFPel Coordenação da Mesa: Ana Claudia Godinho – UEMG 19:00 Encerramento do II Colóquio Edla Eggert e Eli Bartra. Coordenação Geral Edla Eggert Equipe: Marcia Regina Becker [passagens, relatório, ICA] Paula Grassi [ICA] Wagner dos Santos – filmagens e fotografia Gisele Heckler – logística com os convidados Thayane Cazallas - filmagens e fotografia Vera Junqueira – Divulgação Douglas Rosa - filmagens e fotografia Financiamento projeto Universal CNPq Contrapartida da Unisinos Aluguel do auditório com o serviço de café e água. Aluguel da sala para exposição “Instalações Científico-Artesanais”. Serviço de translado aeroporto-hotel-Colóquio-hotel-aeroporto. Refêrencias ANDRADE, Oswald de. O manifesto antropófago. In: TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda européia e modernismo brasileiro: apresentação e crítica dos principais manifestos vanguardistas. 3ª ed. Petrópolis: Vozes; Brasília: INL, 1976. ANDRADE, Oswald de. O manifesto antropófago. Revista de Antropofagia, Ano I, No. I, maio de 1928. ARPILLERAS. Colección del Museo de la Memoria y los Derechos humanos. Santiago, Ocho Libros Editores, 2012. BARTRA, E. Mosaico de criatividades. Experiencias de artes popular. Ciudad de México: Universidad Autônoma Metropolitana, 2013. BARTRA, E. Rumiando en torno a lo escrito sobre mujeres y arte popular. La ventana [online], Guadalajara,vol.3, n.28, pp. 7-23, 2008 BECKER, Márcia Regina. A gestão do processos no artesanato por meio da formação de mulheres artesãs. São Leopoldo: Programa de Pós-Graduação em Educação Unisinos, Mestrado, 2014. 8 BRUN, Marli. Bordar cidadania: projetos de conhecimento de mulheres na preservação cultural dos Wandschoner em Ivoti (2007-2013). Tese de Doutorado em PPG Edu, - Unisinos, São Leopoldo, 2013. CASTRO, Fios, Tramas, Cores, Repassos e Inventabilidade: A Formação de Tecelãs de Resende Costa, MG. (tese de doutorado em finalização), PPGEdu Unisinos, São Leopoldo, 2014. CUNHA, Aline Lemos da. Histórias em múltiplos fios: o ensino de manualidades entre mulheres negras (re)inventando pedagogias da não-formalidade ou das tramas complexas. Tese de Doutorado em Educação – Unisinos, São Leopoldo, 2010. EGGERT, Edla (Org.). Narrar processos educativos de artesãs no Rio Grande do Sul. Santa Cruz do Sul: Editora Edunisc, 2011. [livro completo grátis] http://www.unisc.br/portal/upload/com_editora_livro/1309440308.pdf EGGERT, E.; CASTRO, A. M. A. ; BECKER, M.R. ; TEIXEIRA, C.A.D. Tecer no Rio grande do Sul é coisa de mulher - aprendizagens no ateliê. In: Márcia Alves da SILVA e Mirela Ribeiro MEIRA (Org.). Mulheres trabalhadoras: olhares sobre fazeres femininos. 1ed.Pelotas: Editora da Universidade - UFPel, 2012a, v. 1, p. 1-260. EGGERT, E. Processos invisibilizados de conhecimento de tecelãs e professoras - contribuições para um debate na educação de jovens e adultos. In: ALVARENGA, Marcia Soares de. (Org.). Educação popular, movimentos sociais e formação de professores: outras questões, outros diálogos. 1. Ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2012b, v. 1, p. 47-62. FERREIRA. Maria de Fátima. Mulheres tecendo renda irlandesa e a vida em divina Pastora, Sergipe. In.: http://www.acasa.org.br/biblioteca_texto.php?id=481 KELLER, Paulo. Artesanato em debate. (Paulo Keller entrevista Ricardo Gomes Lima R). Revista da Pós em Ciências Sociais. v.8, n.15, jan./jun. 2011. p. 187-210. MASCELANI, Angela. Casa do Pontal: o autêntico no jogo das identidades. Cadernos de Memória, Rio de Janeiro, v. 4, n.-, p. 133-138, 1999. MASCELANI, Angela. Um sonho que se mostra: a criação da Casa do Pontal. Arte Ensaio Revista do Mestrado em História da Arte Eba Ufrj, Rio de Janeiro - RJ, v. 1, n.-, p. 53-60, 1994. NOVELO-OPENHEIM, Victória. Entrevista concedida para Edla Eggert no Instituto Nacional de Antropologia e História – INAH, Cidade do México, 4/6/2014. (em preparação para publicação) NOVELO-OPENHEIM, Victoria. La capacitación de artesanos en México, una revisión. DF: Plaza y Valdez, 2003. RUBIO-HERRERA, Amada; CASTILLO-BURGUETE, María Teresa Mujeres mayas en Yucatán: experiencia participativa en una organización productiva. Convergencia Revista de Ciencias Sociales, vol. 21, núm. 64, enero-abril, 2014, pp. 39-63 SENNETT, Richard. O Artífice. Rio de Janeiro: Record, 2009. SILVA, Marcia Alves da. Alinhavando, bordando e costurando... processos emancipatórios de trajetórias de trabalho de mulheres artesãs em uma cooperativa popular de Pelotas. 2010. Tese de Doutorado em Educação, PPGEdu Unisinos, São Leopoldo, 2010 9