Abril/2008 “A COMPANHIA E O COORDENADOR LÍDER SOLICITARAM O REGISTRO AUTOMÁTICO DA PRESENTE OFERTA EM 11 DE ABRIL DE 2008, NOS TERMOS DO ARTIGO 2º, INCISO III, ALÍNEA “A” DA INSTRUÇÃO CVM Nº 429, DE 22 DE MARÇO DE 2006, O QUAL, APÓS SUA CONCESSÃO, PELA CVM, SOMENTE PRODUZIRÁ EFEITOS APÓS DECORRIDOS 5 (CINCO) DIAS ÚTEIS DA ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: (I) PROTOCOLO DO PEDIDO DE REGISTRO AUTOMÁTICO NA CVM; (II) PUBLICAÇÃO DO ANÚNCIO DE INÍCIO DA OFERTA; E (III) DISPONIBILIDADE DESTE PROSPECTO DEFINITIVO PARA OS INVESTIDORES.” Prospecto Definitivo de Distribuição Pública da Quarta Série da Primeira Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, com Garantia Flutuante da Companhia Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR Rua Engenheiros Rebouças, 1.376 Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR Curitiba, PR Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 76.484.013/0001-45 Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - Curitiba, Paraná, CEP 80215-900 Código ISIN: BRSAPRDBS043 20 Debêntures R$ 20.000.000,00 Coordenador Líder UNIBANCO – União de Bancos Brasileiros S.A. Classificação de Risco: Moody´s - A3.br Avenida Eusébio Matoso, nº 891, 19º andar Distribuição pública de 20 (vinte) debêntures simples, não conversíveis em ações, com garantia flutuante, com valor nominal unitário de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), perfazendo um montante total de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), pertencentes à quarta série da primeira emissão da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR (a “Oferta”, as “Debêntures”, a “Primeira Emissão” e a “Companhia”, respectivamente). Os recursos da presente Oferta serão utilizados para complementar o Projeto de Saneamento Ambiental do Paraná – PARANASAN (“Projeto”), sendo esta série a última de um total de 4 (quatro) séries, que correspondem, cada uma, a uma fase do Projeto. São Paulo, SP A emissão das Debêntures e a Oferta são realizadas com base na deliberação (i) da 3ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 18 de outubro de 2002, cuja ata foi arquivada na Junta Comercial do Estado do Paraná (“JUCEPAR”) sob o nº 20023137657, e publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná (“DOE/PR”) e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 03 de dezembro de 2002, (ii) da 87ª Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24 de outubro de 2002, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20022769188, e publicada no DOE/PR e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 30 de outubro de 2002, (iii) da 7ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 3 de dezembro de 2002, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20023289791, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 06 de dezembro de 2002, (iv) da 12ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 6 de dezembro de 2005, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062004573, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 27 de julho de 2006, (v) da 7ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 4 de julho de 2006, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062515756, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 09 de agosto de 2006, (vi) da 4ª Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 25 de julho de 2006, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062732129, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 08 de agosto de 2006, (vii) da 6ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 28 de maio de 2007, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20072540419, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 05 de julho de 2007, (viii) 5ª Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 21 de junho de 2007, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20072648309, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCI-Comércio Indústria e Serviços 18 de julho de 2007, (ix) da 6ª Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 14 de janeiro de 2008, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20080412530, e publicada no DOE-PR e nos jornais DCI-Comércio Indústria e Serviços em 12 de fevereiro de 2008 e Gazeta do Povo em 13 de fevereiro de 2008, e (x) da 2ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 31 de março de 2008, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20081397372, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 10 de abril de 2008. Coordenadores Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES Avenida República do Chile, n.° 100 Rio de Janeiro, RJ Banco Alfa de Investimento S.A. Alameda Santos, n° 466 – 9° andar Banco Itaú BBA S.A. Avenida Brigadeiro Faria Lima, n° 3.400, 4º Andar São Paulo, SP Consultor Legal da Companhia, Coordenador Líder e Coordenadores Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.144, 11º andar São Paulo, SP Auditores da Companhia BDO Trevisan Auditores Independentes Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 655, 10º andar Curitiba, PR Delloite Tousche Thomatsu Auditores Independentes Rua Pasteur, 463, 5º andar Curitiba, PR Prospecto Definitivo de Distribuição Pública da Quarta Série da Primeira Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, com Garantia Flutuante da São Paulo, SP As Debêntures serão objeto de distribuição pública mediante a intermediação do UNIBANCO – União de Bancos Brasileiros S.A. ("Coordenador Líder"), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES ("BNDES"), Banco Alfa de Investimento S.A. ("Banco Alfa") e Banco Itaú BBA S.A. ("Itaú BBA" e, em conjunto com o Coordenador Líder, BNDES e Banco Alfa, os "Coordenadores"), instituições integrantes do sistema de distribuição e valores mobiliários, em conformidade com os procedimentos estabelecidos na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), e na Instrução CVM nº 429, de 22 de março de 2006, conforme alterada (“Instrução CVM 429”), observado, ainda, os termos e condições do plano de distribuição adotado em consonância com o disposto no artigo 33, páragrafo 3º da Instrução CVM 400 e no artigo 2º, parágrafo 2º da Instrução CVM 429 (“Plano de Distribuição”). As Debêntures serão registradas para distribuição através do Sistema de Negociação BovespaFix, administrado pela Bolsa de Valores de São Paulo S.A. – BVSP (“BOVESPA”), sendo as Debêntures liquidadas e custodiadas na CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (“CBLC”). As Debêntures só poderão ser negociadas antes de completados 18 (dezoito) meses do encerramento da Oferta caso a negociação se dê entre os titulares das Debêntures, ou caso o titular aliene todas as Debêntures para um único investidor que não seja um veículo ou entidade de investimento coletivo, como, por exemplo, um fundo de investimento de qualquer tipo ou entidade fechada de previdência complementar, ressalvados os fundos de investimento exclusivos que não tenham veículo ou entidade de investimento coletivo como cotista, conforme disposto no artigo 2º, parágrafo 2º, inciso III da Instrução CVM 429. A Primeira Emissão é regulada pelo Instrumento Particular de Escritura da Primeira Emissão Pública de Debêntures Simples da Espécie com Garantia Flutuante da Companhia (“Escritura de Emissão”), celebrada entre a Companhia e Planner Corretora de Valores S.A. (“Agente Fiduciário”), em 4 de dezembro de 2002. A Escritura de Emissão foi devidamente arquivada na JUCEPAR sob nº 200.232.898.05, em sessão de 5 de dezembro de 2002. O pedido de registro automático da presente Oferta foi protocolado na Comissão de Valores Mobiliários em 11 de abril de 2008. Nos termos do artigo 2º, inciso III da Instrução CVM 429, a Oferta será destinada à aquisição ou subscrição por não mais do que 20 investidores. Ainda, as Debêntures não poderão ser subscritas por quaisquer veículos ou entidades de investimento coletivo, tais como fundos de investimento de qualquer tipo e entidades fechadas de previdência complementar, ressalvados os fundos de investimento exclusivos que não tenham veículo ou entidade de investimento coletivo como cotista, conforme disposto no artigo 2º, parágrafo 2º, inciso I da Instrução CVM 429. Este Prospecto representa a Oferta das Debêntures emitidas pela Companhia, nos termos da Instrução CVM 400 e da Instrução CVM 429. Este Prospecto não deve, em nenhuma circunstância, ser considerado uma recomendação de compra das Debêntures. Ao decidir adquirir as Debêntures, potenciais investidores deverão realizar sua própria análise e avaliação da condição financeira da Companhia, de seus ativos e dos riscos decorrentes do investimento nas Debêntures. Recomenda-se a leitura cuidadosa deste Prospecto antes de qualquer decisão sobre os investimentos nas Debêntures. Os potenciais investidores devem ler integralmente este Prospecto, principalmente a seção “Fatores de Risco”, constante das páginas 58 a 72, de forma conhecer os riscos a serem considerados antes de efetuar sua decisão de investimento nas Debêntures. “A Companhia é responsável pela veracidade, consistência, qualidade e suficiência das informações prestadas por ocasião do registro e fornecidas ao mercado durante a Oferta das Debêntures.” “O Coordenador Líder tomou todas as cautelas e agiu com elevados padrões de diligência para assegurar que (i) as informações constantes neste Prospecto sejam verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, com base no que julga necessário para uma adequada tomada de decisão por parte de investidores e (ii) as informações prestadas por ocasião do registro da Oferta e fornecidas ao mercado durante a Oferta das Debêntures são e sejam verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes.” “O registro da presente distribuição não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre as Debêntures a serem distribuídas.” "A(O) presente oferta pública/programa foi elaborada(o) de acordo com as disposições do Código de Auto-Regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários, o qual se encontra registrado no 4º Ofício de Registro de Títulos e Documentos da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo sob o nº 5032012, atendendo, assim, a(o) presente oferta pública/programa, aos padrões mínimos de informação contidos no código, não cabendo à ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das instituições participantes e dos valores mobiliários objeto da(o) oferta pública/programa." Coordenador Líder Coordenadores O BAN CO DO DESEN VO LVIMEN TO A data deste Prospecto Definitivo é 11 de abril de 2008 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................................09 INFORMAÇÕES PRELIMINARES ........................................................................................................................17 CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E PROJEÇÕES......................................................................................18 SUMÁRIO DA COMPANHIA ..............................................................................................................................20 Visão Geral............................................................................................................................................... 20 Estrutura Societária .................................................................................................................................. 26 Vantagens Competitivas ........................................................................................................................... 27 Nossa Estratégia ....................................................................................................................................... 29 SUMÁRIO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS ........................................................................31 SUMÁRIO DOS TERMOS E CONDIÇÕES DA OFERTA ..........................................................................................33 INFORMAÇÕES SOBRE OS COORDENADORES DA EMISSÃO...............................................................................47 Coordenador Líder.................................................................................................................................... 47 Coordenadores.......................................................................................................................................... 48 INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA .................................................................................................53 IDENTIFICAÇÃO DOS ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES.........................................................54 DECLARAÇÃO DA COMPANHIA E DO COORDENADOR LÍDER, NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 E EM CONFORMIDADE COM O ITEM 14 DE SEU ANEXO II.................................................................56 FATORES DE RISCO .........................................................................................................................................58 Fatores Macro-Econômicos ...................................................................................................................... 58 Fatores relacionados à Companhia e ao Setor de Saneamento Básico ..................................................... 60 Fatores Relativos às Debêntures............................................................................................................... 71 TERMOS E CONDIÇÕES DA OFERTA .................................................................................................................73 Cronograma Tentativo das Etapas da Oferta ............................................................................................ 90 Custo Estimado da Oferta......................................................................................................................... 91 RELACIONAMENTO COM O COORDENADOR LÍDER E OS COORDENADORES .....................................................92 Operações com o Coordenador Líder ....................................................................................................... 92 Operações com os demais Coordenadores................................................................................................ 92 DESTINAÇÃO DOS RECURSOS ..........................................................................................................................94 2. INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA ENDIVIDAMENTO E CAPITALIZAÇÃO ...............................................................................................................97 INFORMAÇÕES SOBRE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS .............................................................98 Nossas Debêntures.................................................................................................................................... 98 Nossas Ações............................................................................................................................................ 100 APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS INFORMAÇÕES ................................................102 Informações Financeiras........................................................................................................................... 102 Estimativas de Mercado............................................................................................................................ 102 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS SELECIONADAS......................................................................103 ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A CONDIÇÃO FINANCEIRA E OS RESULTADOS OPERACIONAIS................................................................................................................................................105 Visão Geral............................................................................................................................................... 105 Eventos Recentes...................................................................................................................................... 108 Nossas Fontes de Receitas........................................................................................................................ 111 Discussão sobre as Principais Práticas Contábeis..................................................................................... 112 Análise das Demonstrações de Resultado da Companhia ........................................................................ 114 Resultados das operações em 2007, 2006 e 2005 ..................................................................................... 119 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 comparado ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006........................................................................................................................... 119 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, comparado ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2005........................................................................................................................... 122 Principais contas patrimoniais em 2007, 2006 e 2005.............................................................................. 125 Comparação das Principais Contas Patrimoniais em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005: ................. 125 Liquidez e Recursos de Capital ................................................................................................................ 127 Investimentos............................................................................................................................................ 127 Fluxos de caixa das atividades operacionais............................................................................................. 128 Fluxos de caixa das atividades de investimentos...................................................................................... 128 Fluxos de caixa das atividades de financiamentos.................................................................................... 128 Plano de investimentos em ativo fixo ....................................................................................................... 128 Endividamento de curto prazo.................................................................................................................. 128 Endividamento de longo prazo ................................................................................................................. 129 Adiantamentos para futuro aumento de capital ........................................................................................ 129 Fontes previstas de recursos ..................................................................................................................... 130 DESCRIÇÃO DO SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL E ASPECTOS REGULATÓRIOS ...........................131 Aspectos Gerais do Setor de Saneamento Básico no Brasil ..................................................................... 131 Aspectos Regulatórios do Setor de Saneamento Básico no Brasil ........................................................... 133 Recursos Hídricos..................................................................................................................................... 137 Regulamentação sobre efluentes das atividades da Sanepar..................................................................... 139 Licenças Ambientais ................................................................................................................................ 140 Regulamentação sobre efluentes no Estado do Paraná ............................................................................. 140 Restrições ao endividamento externo ....................................................................................................... 141 Limites de empréstimos em instituições financeiras no Brasil ................................................................. 141 Tribunal de Contas do Estado do Paraná .................................................................................................. 141 NOSSAS ATIVIDADES ......................................................................................................................................142 Introdução................................................................................................................................................. 142 Visão Geral............................................................................................................................................... 142 Estrutura Societária .................................................................................................................................. 148 Nossas Vantagens Competitivas............................................................................................................... 149 Nossa Estratégia ....................................................................................................................................... 152 Nosso Histórico e Desenvolvimento ........................................................................................................ 153 Atividades da Companhia......................................................................................................................... 154 Influências macro-econômicas sobre nossas atividades ........................................................................... 160 Nosso programa de investimentos em ativo fixo...................................................................................... 160 Nossos Principais Mercados e Clientes .................................................................................................... 161 Patentes, Marcas, Licenças e Softwares ................................................................................................... 162 Concorrência ............................................................................................................................................ 163 Contratos Relevantes e Regulamentação.................................................................................................. 163 Recursos Humanos ................................................................................................................................... 174 Ativo Imobilizado..................................................................................................................................... 176 Seguros ..................................................................................................................................................... 177 Questões Ambientais ................................................................................................................................ 177 Gestão Ambiental ..................................................................................................................................... 181 Contingências Judiciais e Administrativas ............................................................................................... 182 Controle de Qualidade .............................................................................................................................. 187 Responsabilidade Social, Patrocínio e Incentivo Cultural ........................................................................ 193 REGULAMENTAÇÃO DO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO.........................................................................195 Nossas Práticas de Governança Corporativa ............................................................................................ 196 ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................................................................197 Conselho de Administração...................................................................................................................... 197 Diretores ................................................................................................................................................... 199 Conselho Fiscal ........................................................................................................................................ 201 Remuneração dos Administradores .......................................................................................................... 201 PRINCIPAIS ACIONISTAS .................................................................................................................................202 Nossos acionistas detentores de ações ordinárias ..................................................................................... 202 Acordo de Acionistas ............................................................................................................................... 205 OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS .....................................................................................................207 Nosso Acordo de Acionistas..................................................................................................................... 207 Operações com Partes Relacionadas ........................................................................................................ 207 OPERAÇÕES VINCULADAS À OFERTA .............................................................................................................209 DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL ....................................................................................................................211 Capital Social ........................................................................................................................................... 211 Ações em Tesouraria ................................................................................................................................ 211 Objeto Social ............................................................................................................................................ 211 DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOS .......................................................................................................212 Valores Disponíveis para Distribuição ..................................................................................................... 212 Cálculo da Distribuição ............................................................................................................................ 212 Reservas de Lucros................................................................................................................................... 213 Reserva de capital..................................................................................................................................... 214 Pagamento de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio ...................................................................... 214 Política de Dividendos.............................................................................................................................. 215 RECENTES ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA SOBRE PRÁTICAS CONTÁBEIS ...................................216 3. ANEXOS ANEXO I. ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA, ASSIM COMO ATA DA 89ª ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 3 DE JUNHO DE 2003 (A QUAL APROVOU A ÚLTIMA CONSOLIDAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA) E ATA DA 91ª ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 10 DE MAIO DE 2005 (POR MEIO DA QUAL OCORREU A ÚLTIMA ALTERAÇÃO EM SUA REDAÇÃO, SEM QUE HOUVESSE A CONSOLIDAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DE FORMA A REFLETI-LA) ......................................221 ANEXO II. ATA DA 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 18 DE OUTUBRO DE 2002 ........255 ANEXO III. ATA DA 87ª ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 24 DE OUTUBRO DE 2002.......................261 ANEXO IV. ATA DA 7ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 3 DE DEZEMBRO DE 2002........................................................................................................................................275 ANEXO V. ATA DA 12ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 6 DE DEZEMBRO DE 2005 ...............................................................................................................................................................283 ANEXO VI. ATA DA 7ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 04 DE JULHO DE 2006..297 ANEXO VII. ATA DA 4ª ASSEMBLÉIA GERAL DE DEBENTURISTAS DE 25 DE JULHO DE 2006 ..........................309 ANEXO VIII. ATA DA 6ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 28 DE MAIO DE 2007 ..........................................................................................................................................................315 ANEXO IX. ATA DA 5ª ASSEMBLÉIA GERAL DE DEBENTURISTAS DE 21 DE JUNHO DE 2007 ...........................325 ANEXO X. ATA DA 6ª ASSEMBLÉIA GERAL DOS DEBENTURISTAS DE 14 DE JANEIRO DE 2008........................331 ANEXO XI. ATA DA 2ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 2008 ..........................................................................................................................................................337 ANEXO XII. ESCRITURA DE EMISSÃO DE DEBÊNTURES CELEBRADA EM 04 DE DEZEMBRO DE 2002 ..............353 ANEXO XIII. 1° ADITAMENTO DA ESCRITURA DE EMISSÃO DE DEBÊNTURES CELEBRADO EM 17 DE JUNHO DE 2005 ..........................................................................................................................................................421 ANEXO XIV. 2° ADITAMENTO DA ESCRITURA DE DEBÊNTURES CELEBRADO EM 14 DE DEZEMBRO DE 2005 ...............................................................................................................................................................427 ANEXO XV. 3º ADITAMENTO DA ESCRITURA DE EMISSÃO DE DEBÊNTURES CELEBRADO EM 28 DE JULHO DE 2006 ..........................................................................................................................................................433 ANEXO XVI. 4º ADITAMENTO DA ESCRITURA DE EMISSÃO DE DEBÊNTURES DE 27 DE JUNHO DE 2007 .........439 ANEXO XVII. DECLARAÇÃO DA COMPANHIA, NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 E EM CONFORMIDADE COM O ITEM 14 DE SEU ANEXO II..........................................................................................445 ANEXO XVIII. DECLARAÇÃO DO COORDENADOR LÍDER, NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 E EM CONFORMIDADE COM O ITEM 14 DE SEU ANEXO II.................................................................449 ANEXO XIX. DECLARAÇÃO DA COMPANHIA NOS TERMOS DO ITEM 11 DO ANEXO II DA INSTRUÇÃO CVM 400........................................................................................................................................................453 ANEXO XX. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (RATING) ...........................................................................................457 ANEXO XXI. CONTRATO DE VINCULAÇÃO DE RECEITA, CELEBRADO EM 4 DE DEZEMBRO DE 2002 ..............463 ANEXO XXII. CONTRATO DE COLOCAÇÃO, CELEBRADO EM 04 DE DEZEMBRO DE 2002, E SEUS ADITAMENTOS ................................................................................................................................................479 ANEXO XXIII. ANÚNCIO DE INÍCIO DE OFERTA DAS DEBÊNTURES ................................................................515 4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (AUDITADAS) RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006, RELATÓRIO ANUAL DE ADMINISTRAÇÃO E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES .............................................................................................................................................529 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (AUDITADAS) RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005, RELATÓRIO ANUAL DE ADMINISTRAÇÃO E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES .............................................................................................................................................631 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (AUDITADAS) RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004, RELATÓRIO ANUAL DE ADMINISTRAÇÃO E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES .............................................................................................................................................717 INFORMAÇÕES ANUAIS RELATIVAS AO EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007..........803 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 1. INTRODUÇÃO ● ● ● ● ● ● ● ● ● Definições Informações Preliminares Considerações sobre Estimativas e Projeções Sumário da Companhia Sumário das Informações Financeiras e Operacionais Sumário dos Termos e Condições da Oferta Informações sobre os Coordenadores da Emissão Informações Cadastrais da Companhia Identificação dos Administradores, Consultores e Auditores ● Declaração da Companhia e do Coordenador Líder, nos termos do artigo 56 da Instrução CVM 400 e em conformidade com o item 14 de seu Anexo II ● Fatores de Risco ● Termos e Condições da Oferta ● Relacionamento com o Coordenador Líder e os Coordenadores ● Destinação dos Recursos 7 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) DEFINIÇÕES Para fins do presente Prospecto, os termos indicados abaixo terão, no singular ou no plural, o significado a eles atribuídos, salvo referência diversa neste Prospecto. Agente Fiduciário Planner Corretora de Valores S.A. ANBID Associação Nacional Investimento Anúncio de Encerramento Anúncio informando acerca do resultado final da Oferta, a ser publicado nos termos da Instrução CVM 400 Anúncio de Início Anúncio informando acerca do início do período da Oferta, publicado nos termos da Instrução CVM 400 Banco Central Banco Central do Brasil Banco Depositário ou Banco Mandatário Banco Itaú S.A. BID Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (Inter-American Development Bank) BIRD Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (International Bank for Reconstruction and Development) BNDES Banco Nacional Econômico e Social BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo S.A. – BVSP BovespaFix Sistema Integrado de Negociação, Liquidação e Custódia para Títulos de Dívida Corporativa administrado pela BOVESPA e CBLC Brasil ou País República Federativa do Brasil CBLC Companhia Custódia CEF Caixa Econômica Federal 9 dos de Brasileira Bancos de Desenvolvimento de Liquidação e CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CMN Conselho Monetário Nacional Companhia, Emissora ou Sanepar Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente Concessões Todas as formas de outorga de serviço público de saneamento básico que nos autorizem a prestar Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, salvo se disposto de forma diversa neste Prospecto Constituição Federal Constituição da República Federativa do Brasil Conta Vinculada Conta de titularidade da Emissora mantida junto ao Banco Depositário, na qual 20,0% das receitas da Companhia provenientes da prestação dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário são depositadas e ficam retidas, com movimentação exclusiva pelo Banco Depositário, nos termos do Contrato de Vinculação de Receita Contrato de Colocação Contrato de Coordenação, Colocação e Distribuição, sob Regime de Garantia Firme, de Debêntures Simples com Garantia Flutuante da Primeira Emissão da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, celebrado entre a Companhia e os Coordenadores, em 04 de dezembro de 2002, conforme Anexo XXII deste Prospecto Contrato de Vinculação de Receita Contrato de Cobrança, Depósito, Mandato e Outras Avenças firmado entre a Companhia, o Banco Itaú S.A. e o Agente Fiduciário, em 4 de dezembro de 2002, conforme Anexo XXI deste Prospecto 10 Contratos de Concessão Todos os contratos de concessão que a Companhia celebra com diversos municípios para a prestação de Serviços de Abastecimento de Água e/ou Serviços de Esgotamento Sanitário, e os contratos de programa que vierem a ser celebrados com municípios no âmbito de eventuais convênios de cooperação com os Estados, exceto se de outra forma determinado neste Prospecto Contribuições Federais Contribuições federais de caráter assistencial incidentes sobre a receita bruta (PIS/PASEP e COFINS) Coordenador Líder Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. Coordenadores BNDES – Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social de Banco Alfa de Investimento S.A. Banco Itaú BBA S.A. COPEL Companhia Paranaense de Energia - COPEL COPOM Comitê de Política Monetária CR$ A moeda corrente do Brasil no período entre 1º de agosto de 1993 e 30 de junho de 1994 CVM Comissão de Valores Mobiliários Data de Emissão Data de emissão das Debêntures, a qual ocorreu em 15 de dezembro de 2002 Debêntures As debêntures da quarta série da Primeira Emissão da Sanepar, as quais são objeto da presente Oferta Debenturistas Os investidores titulares das Debêntures DOE/PR Diário Oficial do Estado do Paraná Dólar, dólar ou US$ A moeda corrente dos Estados Unidos Dominó Holdings ou Dominó Dominó Holdings S.A. 11 EBITDA O lucro bruto antes das receitas e despesas financeiras líquidas, do imposto de renda e da contribuição social, das depreciações e amortizações. O EBITDA é utilizado como uma medida de desempenho pela Administração da Companhia e não é uma medida adotada de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado como um substituto para o lucro líquido, como indicador do desempenho operacional ou como substituto para o fluxo de caixa, nem tampouco como indicador de liquidez Escritura O Instrumento Particular de Escritura da Primeira Emissão de Debêntures Simples com Garantia Flutuante da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, celebrado em 4 de dezembro de 2002, pela Companhia e pelo Agente Fiduciário, aditada em 17 de junho de 2005, 14 de dezembro de 2005, 28 de julho de 2006 e 27 de junho de 2007 Estado ou Paraná O Estado do Paraná Estados Estados-membros do Brasil Estatuto Social Estatuto Social da Companhia, com última alteração realizada em 10 de maio de 2005 ETA Estação de Tratamento de Água ETE Estação de Tratamento de Esgoto EUA ou Estados Unidos Os Estados Unidos da América FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador FUNASA Fundação Nacional da Saúde IAP Instituto Ambiental do Paraná IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 12 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil Ien, Iene, ou ¥ A moeda corrente do Japão IGP-M O Índice Geral de Preços do Mercado - IGPM, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas Início da Oferta Observado o disposto no artigo 3º da Instrução CVM 429, a Oferta terá início, e, portanto, o prazo de subscrição das Debêntures somente se iniciará após 5 (cinco) dias úteis contados: (a) do protocolo do pedido de registro automático da presente Oferta na CVM; (b) da publicação do Anúncio de Início da Oferta; e (c) da disponibilização deste Prospecto Definitivo aos investidores INSS Instituto Nacional do Seguro Social Instrução CVM 400 Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e alterações posteriores Instrução CVM 409 Instrução CVM nº 409, de 18 de agosto de 2004, e alterações posteriores Instrução CVM 429 Instrução CVM nº 429, de 22 de março de 2006 IPARDES Instituto Paranaense Econômico Social IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ISO International Organization for Standardization (ou Organização Internacional para Padronização) JBIC Japan Bank for International Cooperation (ou Banco Japonês para Cooperação Internacional) JUCEPAR Junta Comercial do Paraná 13 de Desenvolvimento Lei das S.A. ou Lei das Sociedades por Ações Lei n° 6.404 de 15 de dezembro de 1976, e alterações posteriores Lei de Concessões Lei nº 8.987 de 13 de fevereiro de 1995, e alterações posteriores Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar nº 101 de 4 de maio de 2000, e alterações posteriores Lei de Licitações Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993, e alterações posteriores Lei nº 11.445/07 ou Lei Federal de Saneamento Básico Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que fixou o marco regulatório do setor de saneamento básico no Brasil Ministério das Cidades Órgão federal criado em 1º de janeiro de 2003 pelo Presidente do Brasil, ao qual foi outorgada a competência para tratar da política de desenvolvimento urbano e das políticas setoriais de habitação, saneamento ambiental, transporte urbano e trânsito em âmbito federal Oferta ou Distribuição A presente distribuição pública de 20 (vinte) debêntures simples, não conversíveis em ações, com garantia flutuante da Companhia, com valor unitário de R$1.000.000,00 (um milhão de reais), perfazendo um montante total de R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais), pertencentes à quarta série da Primeira Emissão da Sanepar Paranasan ou Programa Paranasan ou Projeto Paranasan Programa de obras parcialmente financiado através de uma linha de crédito em Ienes, concedida pelo JBIC ao Estado do Paraná e parcialmente financiado pelas Debêntures e por recursos oriundos da própria Companhia PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público Período de Carência Período de 36 (trinta e seis) meses, a contar do dia 15 subseqüente à data de emissão das Debêntures, que ocorreu em 15 de dezembro de 2002 14 PGFN Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PIB Produto Interno Bruto PIS Programa de Integração Social Plano de Distribuição Plano de distribuição adotado em consonância com o disposto no artigo 33, parágrafo 3º da Instrução CVM 400 e no artigo 2º, parágrafo 2º da Instrução CVM 429 População Urbana das Áreas de Atendimento A população urbana das áreas em que a Sanepar presta seus Serviços Práticas Contábeis Adotadas no Brasil Práticas contábeis adotadas no Brasil, conforme estabelecido na Lei de Sociedades por Ações, nas normas e regulamentos editados pela CVM, e nos boletins técnicos publicados pelo IBRACON e as diretrizes emitidas pelo Banco Central Prazo da Oferta O prazo máximo para colocação pública das Debêntures será de 6 (seis) meses, a contar da data de Início da Oferta Preço de Subscrição O preço de subscrição das Debêntures será o equivalente ao Valor Nominal Unitário, acrescido dos Juros Remuneratórios calculados pro rata temporis, desde a Data de Emissão, até a data da efetiva subscrição Primeira Emissão Primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, com garantia flutuante da Companhia Prospecto Definitivo ou Prospecto Este Prospecto Definitivo da Distribuição Pública da quarta série da Primeira Emissão das Debêntures de emissão da Sanepar, datado de 11 de abril de 2008 Real, real ou R$ A moeda corrente do Brasil Região Sul Região sul do Brasil, a qual é composta pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná 15 Regime de Colocação Observadas as condições previstas no Contrato de Colocação, as Debêntures serão colocadas em regime de garantia firme de subscrição para o volume total da presente Oferta, sem que haja, no entanto, solidariedade entre os Coordenadores, respondendo cada qual exclusivamente pelas parcelas indicadas no Contrato de Colocação Relatório SNIS 2006 Relatório de Serviços de Abastecimento de Água e Esgoto de 2006, publicado pelo Sistema Nacional de Informações Sanitárias SELIC Taxa SELIC, apurada no Sistema Especial de Liquidação e Custódia SEMA Secretaria de Estado do Meio Ambiente Serviços Os Serviços de Abastecimento de Água, os Serviços de Esgotamento Sanitário e Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos, conjuntamente Serviços de Abastecimento de Água Serviços de captação, extração, tratamento e distribuição de água prestados pela Companhia Serviços de Esgotamento Sanitário Serviços de coleta, tratamento e disposição final de esgotos Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos Serviços de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos (aterros) SUDERHSA Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental TJLP Taxa de juros de longo prazo do Banco Central TR Taxa de referência de curto prazo do Banco Central Valor Nominal Unitário O valor nominal unitário de cada Debênture de R$1,0 milhão, na Data de Emissão Vivendi ou Vivendi Environnement Vivendi Environnement S.A. 16 INFORMAÇÕES PRELIMINARES Neste Prospecto, os termos "nós" e "nosso", no singular ou plural, independentemente do gênero, referem-se à Companhia (a não ser quando o contexto exigir outra interpretação). As referências neste Prospecto a “clientes” são referências aos consumidores dos Serviços que nós prestamos, por meio de ligações de água e esgoto realizadas em casas, prédios de apartamentos, indústrias, estabelecimentos comerciais, hospitais e prédios públicos, entre outros. Desta forma, as referências a “cliente” ou “clientes” podem representar vários indivíduos ou empresas. As referências neste Prospecto a “áreas de serviço” dizem respeito às áreas por nós atendidas, as quais correspondem aos limites políticos de municípios nos quais temos Concessões. Como nossos Contratos de Concessão não exigem que prestemos serviços em áreas com poucos habitantes, nossas “áreas de serviço” não incluem áreas subdesenvolvidas ou com baixa densidade habitacional. A população do Estado do Paraná e dos municípios paranaenses é calculada com base em estimativas publicadas pelo IBGE ou pelo IPARDES. Usamos valores compostos quando essas estimativas diferem entre si ou de nossas próprias estimativas. A estimativa do número de pessoas que servimos tem como base nossos cálculos do número de residências e unidades comerciais atendidas, multiplicado pela estimativa do número médio de pessoas em uma residência ou unidade comercial. As demonstrações financeiras apresentadas nesse Prospecto foram elaboradas em Reais, em conformidade com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil. Salvo disposição em contrário, convertemos valores apresentados nesse Prospecto em dólares para reais à taxa de 1,78, correspondente à taxa média ponderada comercial de venda do dólar publicada pelo Banco Central para 31 de dezembro de 2007. Como alguns valores foram arredondados, certos valores inteiros constantes de algumas tabelas podem não representar a soma aritmética dos números que os precedem. 17 CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E PROJEÇÕES Este Prospecto contém declarações futuras, as quais estão sujeitas a riscos e incertezas, pois foram baseadas em crenças e premissas da nossa administração e em informações disponíveis, principalmente nas seções “Sumário da Companhia”, “Sumário dos Termos e Condições da Oferta” “Fatores de Risco”, “Análise e Discussão da Administração sobre a Condição Financeira e os Resultados Operacionais”, e “Atividades da Companhia”, constantes das páginas 20, 33, 58, 105 e 154 respectivamente, deste Prospecto. Declarações prospectivas incluem afirmações a respeito das intenções, crenças ou expectativas atuais de nossa administração em relação a uma série de assuntos, entre os quais se destacam: • a conjuntura econômica, política e de negócios no País; • as expectativas e estimativas dos nossos administradores quanto ao nosso futuro desempenho financeiro, planos financeiros e efeitos da concorrência; • nosso nível de endividamento e demais obrigações financeiras e nossa capacidade de contratar financiamentos quando necessário e em termos razoáveis; • interesses de nossos acionistas, principalmente do nosso acionista controlador, o Estado do Paraná; • nossa capacidade de implementar estratégias e o plano de investimentos; • alterações nas taxas de inflação, taxas cambiais e/ou nas taxas de juros; • medidas governamentais e alterações em políticas fiscais e legislação tributária; • alterações tecnológicas e aumento de custos; • variações cíclicas e sazonais em nossos resultados operacionais; • falhas sistêmicas, quedas e racionamento de energia elétrica; • nossa capacidade de manter e ampliar nossa base de clientes mediante a renovação de nossos contratos comerciais e a celebração de novos contratos; • interrupção nos nossos serviços; • o término antecipado e/ou a não renovação de nossas Concessões; • nossa capacidade de adquirir novos clientes e negócios; • outros fatores que possam afetar nossa condição financeira, liquidez e resultados operacionais; e • outros fatores de risco apresentados na seção “Fatores de Risco”, constante das páginas 58 a 72 deste Prospecto. 18 As palavras “acredita”, “pode”, “poderá”, “estima”, “continua”, “antecipa”, “pretende”, “espera” e expressões similares(bem como na segunda ou terceira pessoas do plural) têm por objetivo identificar estimativas. Tais estimativas referem-se apenas à data em que foram expressas, sendo que não podemos assegurar que iremos atualizar ou revisar quaisquer dessas estimativas em razão da ocorrência de nova informação, de eventos futuros ou de quaisquer outros fatores. Essas estimativas envolvem riscos e incertezas e não podem ser entendidas como garantia de desempenho futuro, sendo que os reais resultados ou desenvolvimentos podem ser substancialmente diferentes das expectativas descritas nas estimativas e declarações futuras. Tendo em vista os riscos e incertezas envolvidos, as estimativas e declarações acerca do futuro constantes deste Prospecto podem não vir a ocorrer e, ainda, nossos resultados futuros e desempenho podem diferir substancialmente daqueles previstos em nossas estimativas devido, inclusive, mas não se limitando, aos fatores mencionados acima. Por conta dessas incertezas, o investidor não deve se basear nessas estimativas e declarações futuras para tomar uma decisão de investimento. 19 SUMÁRIO DA COMPANHIA Apresentamos a seguir um resumo das nossas atividades, das nossas informações financeiras e operacionais, pontos fortes e estratégias. O presente sumário não contém todas as informações que o investidor deve considerar antes de tomar sua decisão de investimento nas Debêntures. O investidor deve ler cuidadosamente o Prospecto como um todo para uma melhor compreensão das nossas atividades e da presente Oferta, especialmente as informações constantes nas seções “Fatores de Risco” e “Análise e Discussão da Administração sobre a Condição Financeira e os Resultados Operacionais”, respectivamente nas páginas 58 e 105 deste Prospecto, e nas nossas demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas, também incluídas neste Prospecto. Nossas demonstrações financeiras foram auditadas pela BDO Trevisan Auditores Independentes nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de dezembro de 2005. Visão Geral Desde o início de nossas operações, há 45 anos, somos a principal prestadora de Serviços de Abastecimento de Água e de Serviços de Esgotamento Sanitário no Estado do Paraná, operando na maioria dos seus municípios, incluindo na capital, Curitiba. A Revista Amanhã – Grandes Líderes 2007 elegeu a Sanepar como a melhor empresa do setor de serviços públicos da Região Sul. Também fomos considerados a maior empresa do setor de serviços públicos da Região Sul e a 9ª colocada entre as cem maiores empresas do Paraná, conforme publicação também realizada pela Revista Amanhã, baseada em avaliação feita pela empresa de auditoria Pricewaterhouse Coopers, conforme publicação nº 234 de agosto de 2007. Fomos considerados a quarta maior empresa estadual de saneamento básico no Brasil em termos de rentabilidade, de acordo com o critério de lucro sobre o patrimônio líquido (return on equity), e a quarta maior pelo critério de receitas líquidas, tomando por base os balanços referentes ao exercício de 2006 publicados pelas sete maiores empresas do setor de saneamento no Brasil e segundo publicação do jornal Valor Econômico de agosto de 2007: 20 Rentabilidade em 2006 Calculado pelo critério do lucro líquido sobre patrimônio líquido (em %) 1 Sociedade de Abastecimento de Água e 15,9 Saneamento S.A.-SANASA Receita líquida em 2006 Classificação no setor por receita líquida anual (em R$ milhões) Companhia de Saneamento Básico do 5.527,3 1 Estado de São Paulo – Sabesp 2 Companhia de Saneamento de Minas 10,9 Gerais - COPASA MG 2 Cedae - Companhia Estadual de Águas e Esgotos 2.208,9 3 Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp 9,6 3 Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG 1.681,9 4 Companhia de Paraná - Sanepar do 7,6 4 Companhia de Saneamento Paraná – Sanepar do 1.153,8 5 Caesb - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal 7,0 5 Companhia Rio Grandense Saneamento – Corsan de 918,7 6 Companhia Rio Grandense Saneamento – Corsan de 6,0 6 Empresa Baiana de Saneamento – Embasa e 760,3 7 Companhia de Água e Esgoto do Ceará – Cagece 5,3 7 Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal 630,5 Saneamento Águas FONTE: Revista Valor 1000 – Valor Econômico, 2007 Além disso, estamos classificadas entre as 500 maiores sociedades anônimas brasileiras, segundo critérios de receita líquida, ocupando a 208ª posição em 2006, conforme publicação da revista Valor 1000, edição nº 07 de agosto de 2007. Fomos a primeira empresa das Américas, no setor de saneamento básico, a receber a certificação ISO 14001 para um sistema completo de água e esgoto (Foz do Iguaçu). Tal certificado é considerado um dos mais importantes e de maior reconhecimento em todo o mundo na área do meio ambiente e atesta que o sistema de Foz do Iguaçu é operado de forma ambientalmente responsável, desde a captação da água para tratamento até a destinação final do esgoto. Também fomos a primeira empresa de saneamento básico da América Latina a obter o certificado ISO 9002 para um sistema de tratamento de água (Sistema Itaqui - Campo Largo), em função da política de qualidade adotada, o que assegura aos nossos clientes a confiabilidade da qualidade dos nossos Serviços. Além disso, somos bastante conhecidos, em todo o Brasil e no mundo em desenvolvimento, como líderes em inovação na prestação de serviços de saneamento de alta qualidade, bem como pela transparência de nossas demonstrações financeiras. Desta forma, tornamo-nos referência na América Latina e temos prestado serviços de consultoria e promoção de intercâmbios e parcerias com outras companhias de saneamento. Aliado a este fator, temos uma estreita relação com universidades e instituições científicas que desenvolvem trabalhos que projetam seu domínio tecnológico e gerencial no Brasil e no exterior. 21 Nossos Serviços dividem-se, principalmente, em dois diferentes segmentos: Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário. A partir de 2002, passamos a atuar na área de Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos por meio de um projeto piloto como concessionária municipal na cidade de Cianorte, Estado do Paraná. Temos expandido regularmente nossa base de clientes ao longo dos últimos 5 anos, com um rápido crescimento dos Serviços de Esgotamento Sanitário. A tabela a seguir mostra a evolução da quantidade de ligações de água e esgoto em nossas áreas de atendimento, bem como o volume de água e esgoto faturados nos períodos indicados: Ligações para abastecimento de água Ligações para escoamento de esgoto Volume de água faturado (milhões de m3) Volume de esgoto faturado (milhões de m3) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 2005 2007 (em milhares) 2.325 2.256 2.188 1.098,4 1.004,4 925,6 460,3 447,2 438,1 246,5 229,7 217,3 A expansão de nossa base de clientes e de nossos Serviços tem contribuído para a estabilização e ampliação de nossas receitas e resultados. A tabela a seguir demonstra, nos períodos indicados, alguns de nossos principais indicadores financeiros: Receita Operacional Líquida Receita de Serviços de Ab. de Água Receita de Serviços de Esgotamento Outros Serviços Lucro Líquido EBITDA Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 2006 2005 (em R$ milhões) 1.218,1 1.153,8 1.117,7 815,8 788,2 770,6 359,3 330,6 315,9 43,0 35,0 31,2 157,0 177,1 193,0 541,1 486,0 519,4 No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, registramos receita operacional líquida de R$1.218,1 milhões, EBITDA de R$541,1 milhões e lucro líquido de R$157,0 milhões. Para maiores informações, vide seções “Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações”, “Informações Financeiras e Operacionais Selecionadas” e “Análise e Discussão da Administração sobre a Condição Financeira e os Resultados Operacionais”, constantes das páginas 102, 103 e 105, respectivamente, deste Prospecto. Concentramos nossa atuação no Estado do Paraná, que é o 5º Estado economicamente mais produtivo do País, responsável por aproximadamente 6,5% do PIB brasileiro, segundo dados do IBGE de 2005. O Estado do Paraná conta com uma população total estimada de aproximadamente 10,3 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE de 2007. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Abastecimento de Água em 344 municípios, atendendo a aproximadamente 8,5 milhões de clientes. Na mesma data, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário em 344 22 municípios, operando em 149 deles. Estimamos que a População Urbana das Áreas de Atendimento seja de 8,6 milhões de habitantes e que prestemos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário para aproximadamente 99,0% (8,5 milhões de habitantes) e 51,5% desta população (4,4 milhões de habitantes), respectivamente. Tal atendimento é realizado por meio de aproximadamente 39.171 kilômetros de tubulações e 2.325 mil ligações de água, bem como por meio de aproximadamente 20.519 kilômetros de coletores e 1.098,4 mil ligações de esgoto. Nossos Contratos de Concessão são negociados individualmente com cada prefeitura municipal e apresentam, em sua grande maioria, prazos de vigência de 30 anos. Em 31 de dezembro de 2007, 83,0% de nossa receita bruta foi proveniente de Contratos de Concessão com vigência remanescente não inferior a 13 anos, incluindo o Contrato de Concessão com o município de Curitiba, que, individualmente, respondeu por aproximadamente 28,4% de nossa receita bruta nesse período. Novas outorgas de serviços de saneamento básico pelos municípios (ou a renovação das Concessões existentes) deverão observar os termos da Lei de Saneamento Básico, observado que as atuais Concessões em vigor deverão permanecer válidas e vigentes. Em 05 de janeiro de 2007, foi promulgada a Lei Federal de Saneamento Básico, que fixou o marco regulatório do setor de saneamento no Brasil. Apesar de a lei estar em seu estágio inicial de implementação, encontrando-se ainda sujeita à regulamentação nos âmbitos federal, estadual e municipal, conforme aplicável, acreditamos que trouxe uma definição mais clara do regime legal aplicável ao setor. Adicionalmente, a Lei Federal de Saneamento Básico manteve a validade dos Contratos de Concessão celebrado anteriormente à data de sua publicação. Para maiores informações sobre as normas aplicáveis ao setor de saneamento, vide seção “Descrição do Setor de Saneamento Básico no Brasil e Aspectos Regulatórios”, constante da página 131 deste Prospecto. Serviços de Abastecimento de Água Fornecemos água tratada a clientes residenciais, comerciais, industriais e do setor público. Para os clientes industriais, fornecemos água em estado compatível com suas necessidades específicas, ao passo que para os demais clientes fornecemos água potável, sendo que atendemos 344 dos 399 municípios do Estado do Paraná, representando 84,0% da população do Estado. Dentro desses 344 municípios, operamos 628 sistemas independentes de tratamento e distribuição de água, atingindo, aproximadamente, 99,0% da População Urbana das Áreas de Atendimento. Nossos Serviços de Abastecimento de Água envolvem a captação de água, seu tratamento, transporte, reservação e distribuição. 23 A captação é o início do processo de produção, o qual consiste em coletar água de fontes diversas. Captamos água principalmente de rios e poços. Já o tratamento é a etapa principal de todo o processo de produção. Em 31 de dezembro de 2007, operávamos 173 estações de tratamento localizadas em todo o Estado do Paraná, incluindo 3 na região metropolitana de Curitiba. Em nossas estações de tratamento, a água passa pelas etapas de coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção, as quais são necessárias para que nossa água tratada atenda os padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde – OMC. A tabela a seguir resume a capacidade, produção e fontes de água de nossas principais estações de tratamento, em 31 de dezembro de 2007: Estação de tratamento Alto Iguaçu (Curitiba) Alto Iguaçu (Curitiba) Passaúna (Curitiba) Tibagi (Londrina) Cafezal (Londrina) Outros (resto do Estado) Total Capacidade Permitida(1) (m3/s) Capacidade Projetada (m3/s) Produção Média em 2007 (m3/s) 3,50 3,00 3,30 3,60 2,87 2,20 2,50 1,10 0,75 N/A2 -- 2,00 1,20 0,75 17,45 28,30 1,60 0,96 0,62 10,85 19,10 Fonte Rio Iguaçu Rio Iraí Reservatório de Passaúna Rio Tibagi Rio Cafezal Diversos -- (1) A capacidade permitida indica o volume de água que estamos autorizados a produzir pela Superintendência de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (SUDERHSA). (2) Não se aplica, já que esta categoria inclui diversas fontes com capacidades distintas. A reservação de água caracteriza-se pela acumulação de água em reservatórios para atendimento das necessidades de consumo em horários de pico, proporcionando, assim, o fornecimento contínuo de água. Por fim, a distribuição de água consiste no transporte da água das fontes de suprimento para uma de nossas estações de tratamento (localizadas ao longo do Estado do Paraná) e a subseqüente distribuição da água tratada aos nossos clientes através de nossa rede. Somos proprietários de aproximadamente 39.171 kilômetros de redes de distribuição de água e redes de distribuição em nossas áreas de atendimento. Nossa rede é operada por nós e consiste em redes de canalizações de alta capacidade que vão de cada estação de tratamento até as estações de bombeamento em cada município, e redes de distribuição de baixa capacidade que levam a água das estações de bombeamento à ligação de cada cliente. A tabela a seguir ilustra alguns dados operacionais de nossa rede de distribuição: Redes de distribuição de água (km) Ligações de água (milhares) Volume de água faturado (milhões de m3) Volume de água produzido (milhões de m3) Perdas de água (%) 24 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 2005 2007 39.171 38.386 37.382 2.325 2.256 2.188 460,3 447,2 438.1 605,2 608,8 609,5 35,4 37,7 38,7 Para maiores informações sobre nossos Serviços de Abastecimento de Água vide seção “Nossas Atividades – Atividades da Companhia - Serviços de Abastecimento de Água”, constante da página 154 deste Prospecto. Serviços de Esgotamento Sanitário Nossos Serviços de Esgotamento Sanitário envolvem a coleta, o tratamento e a disposição final de esgotos. A coleta é o recolhimento do esgoto domiciliar, por meio de rede de esgoto sanitário. O tratamento do esgoto é atividade de depuração e tratamento das partes líquida e sólida do esgoto sanitário. A disposição final é a última fase do processo de tratamento de esgoto, quando a água já tratada deixa a estação de tratamento de esgoto e é devolvida a rios, de forma isenta de poluição. A parte sólida (lodo de esgoto), após o devido tratamento, pode ser utilizada como fonte de adubação orgânica. Fornecemos esses Serviços em 149 municípios do Estado, através de 226 estações de tratamento de esgotos, por meio das quais servimos a mais de 4,4 milhões de clientes. Em 31 de dezembro de 2007, coletamos esgotos de 51,5% da População Urbana das Áreas de Atendimento, através de aproximadamente 1.098,4 mil ligações de esgotos. A tabela a seguir mostra o desenvolvimento do sistema de esgotos nos períodos indicados: Redes de coleta de esgotos (km) (1) ..................... Ligações de esgotos (1) ......................................... Volume de esgotos faturado (milhões de m3) (1) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 2005 2007 20.519 18.807 17.984 1.098,4 1.004,4 925.6 246,5 229,7 217.3 Em 31 de dezembro dos exercícios indicados. Para maiores informações sobre nossos Serviços de Abastecimento de Água vide seção “Nossas Atividades – Atividades da Companhia - Serviços de Esgotamento Sanitário”, constante da página 157 deste Prospecto. Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos Desde o ano de 2002, baseados em nosso expertise em serviços que requerem o atendimento aos mais elevados padrões de responsabilidade ambiental passamos a atuar na área de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos (aterros sanitários), que está intrinsecamente conectada à questão do saneamento ambiental, por meio de um projeto piloto desenvolvido como concessionária no município de Cianorte, com duração de 20 anos. Estimamos que Cianorte tenha 64,5 mil habitantes (dados do IBGE de 2007). Atendemos a totalidade de sua população urbana, gerindo cerca de 1,0 mil toneladas de resíduos por mês. Nossa receita mensal com tais serviços é de aproximadamente R$150,0 mil. Com a promulgação da Lei Federal de Saneamento Básico, a qual definiu que a gestão dos resíduos sólidos integra e é parte do conceito de saneamento básico, a Sanepar pretende expandir este Serviço de Gestão de Resíduos Sólidos para outros municípios do Estado do Paraná. 25 Estrutura Societária A tabela e o organograma a seguir indicam nossa estrutura societária na data deste Prospecto: Capital Social - R$ Nº de Ações Estado do Paraná Dominó Holdings Prefeituras Outros Total Total Ordinárias Preferenciais Ordinárias Preferenciais 173.902.122 43.475.530 217.377.652 349.292 87.323 115.106.273 28.776.568 143.882.841 231.197 57.799 2.398.100 2.398.100 4.817 828.475 49.595.114 50.423.589 1.664 99.614 289.836.870 124.245.312 414.082.182 582.153 249.553 CAPITAL VOTANTE Dominó Holdings 39,7% Total 436.615 288.996 4.817 101.278 831.706 % de participação Cap. Cap. Votante Total 60,00% 52,50% 39,71% 34,75% 0,00% 0,58% 0,29% 12,17% 100,00% 100,00% CAPITAL TOTAL Outros 0,3% Pref Municipais 0,6% Dominó Holdings 34,7% Estado do Paraná 60,0% Outros 12,2% Estado do Paraná 52,5% Dominó Holdings S/A Companhia Paranaense de Energia - Copel Andrade Gutierrez Concessões S/A Daleth Participações S/A Total Nº Ações % Participação Ordinárias 113.367.832 45,0% 69.280.342 27,5% 69.280.342 27,5% 251.928.516 100,0% A atual participação da Dominó Holdings em nosso capital social total e votante é de, respectivamente, 34,75% e 39,71%. Até 1998, éramos integralmente controlados pelo Estado do Paraná. Em junho de 1998, um consórcio privado constituiu a Dominó Holdings e adquiriu 39,7% de nossas ações ordinárias. Os atuais acionistas da Dominó Holdings são: (i) Andrade Gutierrez Concessões S.A., controlada da Andrade Gutierrez S.A., pertencente a um dos maiores conglomerados brasileiros, em termos de ativos e receitas, que administra serviços de construção no Brasil e no exterior, além de administrar concessões de serviços públicos em infra-estrutura e telecomunicações; (ii) Daleth Participações S.A., constituída em 06 de novembro de 1997, tendo como objeto social a participação direta e/ou indireta em outras sociedades, incluindo nossa Companhia; e (iii) a Companhia Paranaense de Energia – COPEL, a principal concessionária de energia elétrica do Estado do Paraná e uma das maiores estatais prestadoras de serviços públicos do Brasil, a qual adquiriu, em 14 de janeiro de 2008, as ações ordinárias que a Sanedo Ltda. detinha no capital social da Dominó Holdings, equivalente a 30,0% do capital social desta, passando, assim, a deter 45,0% de participação social total da Dominó Holdings. 26 A Companhia Paranaense de Energia - Copel, através de sua participação social total de 45,0% na Dominó Holdings, possui uma participação indireta equivalente a 17,87% de nossas ações ordinárias e 10,42% das nossas ações preferenciais. O Estado do Paraná detém 58,6% do capital votante da COPEL e 31,1% de seu capital social total. A legislação estadual em vigor determina que pelo menos 60,0% de nossas ações ordinárias sejam detidas pelo Estado do Paraná. Vantagens Competitivas Acreditamos que nossos principais pontos fortes e vantagens competitivas são: Negócios estáveis e estabelecidos e consolidada geração de caixa. Fomos considerados a quarta maior empresa estadual de saneamento básico no Brasil em termos de rentabilidade, de acordo com o critério de lucro sobre o patrimônio líquido (return on equity), e a quarta maior pelo critério de receitas líquidas, tomando por base os balanços referentes ao exercício de 2006 publicados pelas sete maiores empresas do setor de saneamento no Brasil e segundo publicação do jornal Valor Econômico de agosto de 2007. A Revista Amanhã – Grandes Líderes 2007 elegeu a Sanepar como a melhor empresa do setor de serviços públicos da Região Sul. Também fomos considerados a maior empresa do setor de serviços públicos da Região Sul e a 9ª colocada entre as cem maiores empresas do Paraná, conforme publicação também realizada pela Revista Amanhã, baseada em avaliação feita pela empresa de auditoria Pricewaterhouse Coopers, conforme publicação nº 234 de agosto de 2007. Também estamos classificadas entre as 500 maiores sociedades anônimas brasileiras, segundo critérios de receita líquida, ocupando a 208ª posição em 2006, conforme publicação da revista Valor 1000, edição nº 07 de agosto de 2007. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Abastecimento de Água em 344 municípios, atendendo a aproximadamente 8,5 milhões de clientes. Na mesma data, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário em 344 municípios, operando em 149 desses municípios. Estimamos que a População Urbana das Áreas de Atendimento seja de 8,6 milhões de habitantes e que prestemos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário para aproximadamente 99,0% (8,5 milhões de habitantes) e 51,5% desta população (4,4 milhões de habitantes), respectivamente. Tais fatores denotam que somos uma empresa solidamente estabelecida em nossa área de atuação (o Estado do Paraná, principalmente) e com consolidada geração de caixa, sendo que nos exercícios de 2005, 2006 e 2007, a geração e caixa de nossas atividades operacionais foi de R$467,0, R$438,2 e R$481,3 milhões, respectivamente. Operações de alta qualidade. Somos conhecidos, no Brasil e no mundo em desenvolvimento, como líderes em inovação na prestação de serviços de saneamento de alta qualidade. Desta forma, somos referência na América Latina e prestamos serviços de consultoria e promoção de intercâmbios e parcerias com outras companhias de saneamento. Aliado a este fator, temos uma estreita relação com universidades e instituições científicas que desenvolvem trabalhos que projetam seu domínio tecnológico e gerencial no Brasil e no exterior. 27 Além disso, fomos a primeira empresa das Américas, no setor de saneamento básico, a receber a certificação ISO 14001 para um sistema completo de água e esgoto (Foz do Iguaçu), reconhecendo que estamos preocupados tanto com a lucratividade quanto com a gestão dos impactos ambientais, comprovado pela série de procedimentos e sistemáticas que adotamos visando assegurar o atendimento à legislação vigente e controle dos impactos ambientais associados aos nossos Serviços. Também fomos a primeira empresa de saneamento básico da América Latina a obter o certificado ISO 9002 para um sistema de tratamento de água (Sistema Itaqui - Campo Largo), em função da política de qualidade adotada, o que assegura aos nossos clientes a confiabilidade da qualidade dos nossos Serviços. Possuímos um sistema de faturamento eficiente e instalamos hidrômetros em todos os clientes. Desenvolvemos, também, juntamente com fazendeiros locais, métodos ambientalmente adequados e seguros de utilização de esgotos tratados (como, por exemplo, fertilizantes no cultivo de milho e outras colheitas). Somos reconhecidos, ainda, pela clareza e consonância com a legislação aplicável com que são publicadas nossas demonstrações financeiras, tendo recebido o Prêmio Transparência nas Demonstrações Contábeis de 2001, 2002 e 2003 (publicadas em 2002, 2003 e 2004, respectivamente), que é concedido pela ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Relacionamento estratégico com o Estado. O Estado do Paraná detém 60,0% de nossas ações ordinárias e 52,50% do total de nossas ações. O fato de sermos controlados pelo Estado do Paraná tem-se mostrado vantajoso, dado que o Estado do Paraná tem contribuído com nossa lucratividade, ao assegurar a expansão da cobertura dos Serviços à população do Estado do Paraná, que é uma das prioridades do atual governo estadual, bem como nos capitalizando com adiantamentos para futuros aumentos de capital cujo valor global totalizou R$702,9 milhões em 31 de dezembro de 2007. Acesso a financiamentos em condições atraentes. De 2002 a 2007, conseguimos financiar uma média de 53,0% de nosso programa de investimentos. O setor em que operamos é alvo de programas de desenvolvimento social e econômico do governo federal e dos governos estaduais. Por esse motivo, obtivemos financiamentos com vencimentos e taxas usualmente não disponíveis à maioria das empresas que operam no Brasil. Grande parte de nosso programa de investimentos em ativo fixo para os próximos 3 anos será financiada através de linhas de crédito de longo prazo já existentes, principalmente através da CEF (recursos do FGTS), BNDES (Recursos do FAT e do Fundo de Participação do PIS/PASEP), de recursos da linha de crédito do JBIC ao Estado (repassados sob a forma de adiantamentos para futuro aumento de capital), da geração interna de caixa, das debêntures da Primeira Emissão e de outras fontes de recursos, tais como do Ministério da Saúde através de repasse de recursos pela FUNASA. A FUNASA, órgão gestor do Ministério da Saúde, financia programas desenvolvidos pelo Governo do Estado de Paraná e prefeituras municipais na área de saneamento básico, principalmente para implantação ou ampliação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Essas ações, que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), proporcionam melhores condições de vida à população. 28 Operações em um Estado em ambiente favorável em termos de crescimento econômico. O Estado do Paraná tem atraído diversas indústrias por meio de um agressivo programa de incentivos. O Estado do Paraná é atualmente sede de instalações industriais da Trytech (originada a partir de uma joint venture da Daimler Chrysler/BMW), sendo que em 12 de março de 2008 a FIAT Powertrain Technologies anunciou a compra da Trytech, conforme divulgação do jornal Valor Econômico dos dias 14, 15 e 16 de março de 2008, Audi/Volkswagen, Renault, Volvo, Bosch, Coca-Cola, Siemens, Peróxidos do Brasil e AMBEV. As políticas do Estado do Paraná incentivam um crescimento econômico que beneficia a nós e a outras prestadoras de serviços públicos no Estado do Paraná. Percentual relevante da receita proveniente de contratos de longo prazo. Praticamente toda nossa receita de Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário está amparada por Contratos de Concessão de longo prazo, sendo que, em 31 de dezembro de 2007, 83,0% de nossa receita bruta decorreram de Contratos de Concessão com vigência remanescente não inferior a 13 anos. Segurança completa em nossos sistemas de informática. O controle de cadastros de clientes, o processamento das cobranças e diversas outras rotinas administrativas são efetuados por corpo técnico próprio através de sistemas informatizados que são executados no centro de processamento de dados localizado na sede da Sanepar. O ambiente informatizado utiliza elementos tecnológicos de ponta que permitem a garantia da manutenção das informações ali contidas através de processos de back-up, além de equipamentos de segurança, como nobreaks que garantem a permanência dos equipamentos em uso. Pretendemos investir aproximadamente R$6,0 milhões nos próximos 4 anos em equipamentos e softwares para segurança de nosso sistema de informática. Nossa Estratégia Os pontos-chave de nossa estratégia são: Expandir e melhorar nossas atividades comerciais dentro de nossas áreas de atendimento. Esperamos alcançar esse objetivo através de uma combinação de medidas, dentre as quais destacamos: • Expansão e crescimento de nossa rede de esgotos. Em 31 de dezembro de 2007, prestávamos Serviços de Esgotamento Sanitário a 51,5% da População Urbana das Áreas de Atendimento. A prestação desse serviço vem apresentando uma evolução constante, além de ser considerada uma prioridade para nós. Pretendemos oferecer Serviços de Esgotamento Sanitário aos nossos atuais consumidores de água em todo o Estado que ainda não dispõem deste serviço. De acordo com nosso plano de investimentos, pretendemos aumentar esse nível de cobertura para, no mínimo, 60,0% da População Urbana das Áreas de Atendimento até 2011. Nossa meta prevê o aumento do nível de atendimento para até 80,0% nas cidades com mais de 50.000 habitantes e até 65,0% nos municípios com população entre 5.000 a 50.000 habitantes. Acreditamos que o acréscimo projetado de, aproximadamente, 721,6 mil novas ligações de esgotos até 2014 apresenta-se como uma oportunidade de crescimento relevante e lucrativa. 29 • • • Manter uma cobertura quase universal de abastecimento de água. Em 31 de dezembro de 2007, fornecíamos água a, aproximadamente, 99,0% da População Urbana das Áreas de Atendimento. Pretendemos manter essa cobertura quase universal de abastecimento de água na mesma proporção do crescimento da população em nossas áreas de atendimento. Isso inclui a renovação e/ou ampliação de todos os Contratos de Concessão. A população do município de Curitiba, o maior município de nosso Estado, cresceu, de 2005 a 2007, a uma taxa anual composta de 1,4%, conforme estimativa de dados do IBGE de 2007. Outras grandes cidades do Paraná também têm crescido rapidamente. Acreditamos que a prestação de Serviços de Abastecimento de Água continuará a nos fornecer receitas e fluxos de caixa consistentes, necessários ao nosso crescimento. Manter um alto nível de eficiência operacional. Pretendemos alcançar esse objetivo principalmente por meio do investimento contínuo em sistemas de controle, de desenvolvimento de recursos humanos, adição de estações de tratamento e equipamentos, da substituição das principais redes de água e da modernização dos equipamentos de bombeamento. Além de reduzir os níveis de perdas (vazamentos), essas medidas devem resultar em economia de energia. Desenvolvimento de novos serviços. Pretendemos nos aproveitar de novas oportunidades para ampliação de nossos Serviços que possam surgir no futuro, como a produção e comercialização de adubo a partir de lodo resultante de nossos Serviços de Esgotamento Sanitário. Aproveitar oportunidades de crescimento, mantendo nossas atuais Concessões e obtendo novas Concessões para prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. Temos Contratos de Concessão formais referentes às nossas duas Concessões mais importantes, Curitiba e Londrina, com vencimentos em 2031 e 2033, respectivamente. Pretendemos renovar todas as nossas Concessões para prestação de Serviços, bem como obter novas Concessões em municípios que ainda não atendamos. Procurar oportunidades de negócios em serviços correlatos. Estamos explorando ativamente oportunidades em linhas de negócios relacionadas às nossas principais atividades, como os Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, ainda em fase experimental. Em 07 de março de 2002, assinamos com o município de Cianorte um Contrato de Concessão, com prazo de 20 anos, para coleta de resíduos sólidos. Acreditamos que a maior parte dos serviços de disposição final de resíduos sólidos no Estado é conduzida de maneira não econômica ou ecologicamente inadequada e que haverá oportunidades consideráveis para empresas que desenvolvam programas de disposição final de resíduos sólidos lucrativos e ecologicamente adequados. Além disso, pretendemos nos valer do novo marco regulatório no setor de saneamento básico criado com a Lei nº 11.445/07, a qual classificou os Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos como integrantes dos Serviços para incrementar nossa atuação nesse setor. Acreditamos que nossa estratégia global, embasada nas estratégias acima citadas, nos permitirá atender a demanda de serviços de saneamento com melhor qualidade e, ao mesmo tempo, melhorar nossos resultados operacionais e nossa situação econômico-financeira. 30 SUMÁRIO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS As tabelas abaixo apresentam um resumo de nossas demonstrações financeiras e operacionais, nos períodos indicados. As informações abaixo devem ser lidas em conjunto com nossas demonstrações financeiras auditadas pela BDO Trevisan Auditores Independentes, cujo parecer se encontra anexo a este Prospecto, bem como com as seções “Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações”, “Informações Financeiras e Operacionais Selecionadas” e “Análise e Discussão da Administração sobre a Condição Financeira e os Resultados Operacionais” constantes, respectivamente, das páginas 102, 103 e 105 deste Prospecto. As informações financeiras abaixo para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005 foram extraídas das demonstrações financeiras auditadas, elaboradas de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil. Exercício encerrado em 31 de dezembro 2007 2006 2005 (em R$ milhões, exceto dados por ações e outros indicados) Demonstração do Resultado do Exercício Receita operacional líquida Custo das operações Despesas gerais e administrativas Depreciação e amortização Receitas (despesas) financeiras líquidas Plano de Aposentadoria e Assistência Médica Programa de Participação nos Resultados Lucro operacional Resultado não Operacional Lucro antes dos impostos Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro líquido 1.218,1 406,6 280,2 129,4 118,8 45,0 14,0 224,1 5,0 219,1 62,1 157,0 1.153,8 386,7 285,0 114,8 85,5 17,0 11,7 253,1 8,4 244,7 67,6 177,1 1.117,7 342,4 255,9 104,7 111,6 28,1 8,8 266,2 2,8 263,4 70,4 193,0 243,6 237,8 218,2 3.752,0 4.425,9 402,2 3.544,7 4.156,9 366,1 3.273,2 3.868,7 352,9 855,5 870,1 771,7 89,7 90,0 91,1 1.485,6 2.538,2 1.455,2 2.335,6 1.383,3 2.132,5 Balanço Patrimonial (no final do ano) Contas a receber líquidas da provisão para contas de liquidação duvidosa Imobilizado líquido Total do ativo Total do passivo circulante Total da dívida a longo prazo, menos dívida corrente Total dos Contratos de Concessão a longo prazo, menos parcela corrente Total do passivo a longo prazo Patrimônio líquido 31 Dados Operacionais (no final do ano) Ligações de água (milhares) Ligações de esgotos (milhares) Ligações de água e esgoto totais por empregado Perda física média de água (%) Volume de água faturado durante o período (Milhares de M³) Porcentagem de Áreas de Atendimento com Serviços de Abastecimento de Água (%) Porcentagem de Áreas de Atendimento com Serviços de Esgotamento Sanitário (%) 2.325,4 1.098,4 540 35,4 2.256,0 1.004,4 511 37,8 2.188,2 925,6 635 38,8 460,3 447,2 438,1 99,04 98,62 98,52 51,45 48,71 47,13 14,1 16,0 17,3 29,9 34,0 36,7 50,3 56,8 61,8 106,7 120,3 131,2 481,3 438,2 467,0 (328,8) (491,7) (356,3) (119,8) 497,2 (27,4) 436,3 (17,9) 465,4 Outros Dados Financeiros Distribuições (a título de dividendos) para as ações preferenciais Distribuições (a título de dividendos) para as ações ordinárias Lucro líquido básico e totalmente diluído por ação preferencial Lucro líquido básico e totalmente diluído por ação ordinária Fluxos de caixa das atividades operacionais Fluxos de caixa usados em atividades de investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamento EBITDA ajustado 32 SUMÁRIO DOS TERMOS E CONDIÇÕES DA OFERTA Apresentamos a seguir um sumário com o resumo das principais características da Oferta, tendo sido preparado apenas com a finalidade de oferecer uma visão geral da Oferta, sendo que certos termos e condições, principalmente da Escritura e do Contrato de Vinculação de Receitas foram simplificados. Nenhuma decisão de investir nas Debêntures deverá ser tomada baseada somente nas informações desta seção. O potencial investidor deve ler cuidadosa e atentamente todo este Prospecto, incluindo as informações contidas na seção “Fatores de Risco”, constantes das páginas 58 a 72 deste Prospecto, bem como todos os termos e condições da Escritura e das nossas demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas, antes de tomar a decisão de adquirir as Debêntures. Para uma descrição completa dos termos da Oferta, o investidor deverá ler a seção “Termos e Condições da Oferta”, na página 73 deste Prospecto. Os termos utilizados nesta seção que não estiverem aqui definidos têm o significado que lhes foram atribuídos na seção “Definições”, na página 9 deste prospecto e/ou nos respectivos instrumentos aqui expressamente indicados. Emissora Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR Coordenador Líder Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. Coordenadores BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; Banco Alfa de Investimentos S.A.; e Banco Itaú BBA S.A. Agente Fiduciário Planner Corretora de Valores S.A. Banco Depositário ou Banco Mandatário Banco Itaú S.A. Valor Total da Oferta R$20,0 milhões, na Data da Emissão. Valor Nominal Unitário das Debêntures R$1,0 milhão, na Data da Emissão. Série A Primeira Emissão foi dividida em 4 (quatro) séries, cujos termos e condições são idênticos, exceto pela data de colocação e pela quantidade de debêntures, que é diferente para cada uma das séries, e pela forma de amortização, na qual a quarta série se difere das demais. A série objeto da presente Oferta é a quarta e, portanto, a última série da Primeira Emissão. Quantidade de Debêntures 20 (vinte) Debêntures. 33 Data de Emissão A Data de Emissão das Debêntures, qual seja, 15 de dezembro de 2002. Conversibilidade, Tipo e Forma As Debêntures são do tipo simples, nominativas e escriturais, sem emissão de cautelas e certificados, não endossáveis e não conversíveis em ações da Companhia, sendo que, para todos os fins de direito, a titularidade das Debêntures será comprovada pelo extrato de conta de depósito emitido pelo Banco Depositário, e, adicionalmente, para as Debêntures custodiadas na CBLC, será expedido relatório indicando a titularidade das Debêntures que estiverem ali custodiadas, que, em ambos os casos, servirão de comprovante de titularidade de Debêntures. Espécie e Garantias Adicionais As Debêntures são da espécie com garantia flutuante, nos termos do artigo 58, parágrafo 1º da Lei das S.A., com privilégio geral sobre os ativos da Emissora e preferência sobre qualquer nova emissão de debêntures pela Emissora. Vinculação de Receita De forma a assegurar o cumprimento das obrigações assumidas no âmbito da Escritura e do Contrato de Vinculação de Receita, as debêntures emitidas no âmbito da Primeira Emissão contam com uma garantia adicional de vinculação de 20,0% das receitas da Emissora provenientes da prestação de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (a “Receita Vinculada”), nos termos do Contrato de Vinculação de Receita. A Receita Vinculada poderá ser retida na Conta Vinculada na ocorrência das seguintes hipóteses: (i) vencimento antecipado da Escritura; (ii) redução, a qualquer título, de saldo (líquido de quaisquer impostos, taxas, contribuições, encargos ou despesas de qualquer natureza) a ser mantido na Conta Reserva (definida abaixo) em nível suficiente para o pagamento das 3 três parcelas vincendas relativas às Debêntures de todas as séries colocadas (incluindo os valores relativos ao pagamento de Juros Remuneratórios e amortização, conforme o caso) (“Saldo Mínimo”). 34 Os recursos correspondentes à Receita Vinculada deverão ser disponibilizados na primeira hora bancária do dia corrente pelas instituições financeiras e os agentes conveniados de arrecadação contratados pela Emissora para os recebimentos oriundos da prestação dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário e eleitos para os fins específicos da vinculação de receitas, em até 2 dias úteis de sua arrecadação, creditando a Conta Vinculada e inexistindo notificação prevista em (a) e (b) abaixo. Os recursos serão transferidos da Conta Vinculada para uma conta de livre movimentação da Emissora no dia útil seguinte ao seu crédito, sendo, a partir de então, de livre e exclusiva movimentação e utilização pela Emissora. Na ocorrência da hipótese em (i) acima, o Agente Fiduciário deverá notificar o Banco Depositário. A partir do recebimento dessa notificação, os valores então depositados na Conta Vinculada deverão ser retidos e transferidos diariamente aos debenturistas de todas as séries das debêntures da Primeira Emissão, até que os valores transferidos sejam suficientes para a satisfação da dívida da Emissora, observada a seguinte sistemática: (a) caso a notificação tenha sido recebida pelo Banco Depositário até as 12:00 horas, a retenção será iniciada imediatamente e deverá incluir os valores então depositados na Conta Vinculada; e (b) caso a notificação tenha sido recebida pelo Banco Depositário após as 12:00 horas, a retenção será iniciada no dia imediatamente subseqüente à data de recebimento da mesma, incluindo apenas os valores creditados na Conta Vinculada a partir de tal dia subseqüente. Na ocorrência da hipótese (ii) acima, os valores depositados na Conta Vinculada deverão ser automaticamente retidos e transferidos para a Conta Reserva pelo Banco Depositário, até a recomposição do Saldo Mínimo. A Emissora não poderá ceder, alienar, transferir, vender, alugar, onerar, caucionar, empenhar, nem por qualquer forma negociar a Receita Vinculada, sem prévio e expresso consentimento dos Debenturistas. 35 Conta Reserva A Emissora constituiu e manterá até a liquidação da totalidade das debêntures de todas as séries das debêntures da Primeira Emissão em circulação, uma reserva de recursos financeiros, em valor equivalente ao Saldo Mínimo, depositados em conta de titularidade da Emissora junto ao Banco Depositário (a “Conta Reserva”). O Agente Fiduciário é autorizado, nos termos da Escritura, a aplicar os recursos financeiros depositados na Conta Reserva em fundos de investimento financeiros administrados por instituições financeiras de primeira linha, devendo tais aplicações ser efetuadas de acordo com a legislação vigente, bem como apresentar liquidez que permita a imediata utilização de tais recursos pelo Agente Fiduciário, assumindo a Emissora os riscos de eventuais resultados negativos oriundos das mesmas. A Conta Reserva será utilizada pela Emissora para efetuar pagamentos de Juros Remuneratórios e/ou amortização das Debêntures exclusivamente. Os recursos depositados na Conta Reserva serão utilizados na hipótese de a Emissora não realizar o pagamento de qualquer obrigação relativa às debêntures, de qualquer das séries da Primeira Emissão, até às 15 horas da data em que tal obrigação for devida, devendo o Agente Fiduciário, independentemente de qualquer aviso ou comunicado à Emissora, notificar o Banco Depositário. O envio da notificação de descumprimento de obrigação pelo Agente Fiduciário ao Banco Depositário dar-se-á na mesma data do descumprimento da obrigação através de fax, comprometendo-se o Agente Fiduciário a enviar a via original no dia útil subseqüente. O Banco Depositário deverá transferir aos debenturistas de todas as séries das debêntures da Primeira Emissão, até o dia útil subseqüente, o valor correspondente a obrigação não realizada, conforme instruções constantes da notificação enviada pelo Agente Fiduciário. As debêntures de todas as séries da Primeira Emissão gozarão das mesmas garantias. 36 Remuneração Sobre o Valor Nominal Unitário de cada Debênture incidirá, a partir da Data de Emissão, uma taxa de remuneração de 3,63% ao ano acima da TJLP (os “Juros Remuneratórios”). TJLP superior a 6,0% ao ano O montante correspondente à parcela de TJLP que exceder 6,0% ao ano será capitalizado no dia 15 de cada mês, a partir da Data de Emissão e até o seu vencimento final, nos termos da Escritura. O percentual de 3,63% ao ano acima da TJLP, nesse caso, acrescido da parcela não capitalizada da TJLP (ou seja, até 6,0% ao ano), incidirá sobre o saldo devedor de principal das Debêntures, nele compreendida a parcela capitalizada acima, nas datas de exigibilidade dos Juros Remuneratórios ou na data de vencimento final ou liquidação das Debêntures, nos termos da Escritura. TJLP igual ou inferior a 6,0% ao ano O percentual de 3,63% ao ano acima da TJLP, acrescido da própria TJLP, incidirá sobre o saldo devedor de principal das Debêntures nas datas de exigibilidade dos Juros Remuneratórios, ou na data de vencimento final ou liquidação das Debêntures, sendo considerado, para o cálculo diário de Juros Remuneratórios, o número de dias decorridos entre a data de cada evento financeiro e as datas de exigibilidade acima citadas, nos termos da Escritura. Regime de Colocação Observadas as condições previstas no Contrato de Colocação, as Debêntures serão colocadas em regime de garantia firme de subscrição para o volume total da presente Oferta, sem que haja, no entanto, solidariedade entre os Coordenadores, respondendo cada qual exclusivamente pelas parcelas indicadas no Contrato de Colocação. 37 Prazo de Subscrição Observado o disposto no artigo 3º da Instrução CVM 429, a Oferta terá início, e, portanto, o prazo de subscrição das Debêntures somente se iniciará após 5 (cinco) dias úteis contados: (a) do protocolo do pedido de registro automático da Oferta na CVM; (b) da publicação do Anúncio de Início do período da Oferta; e (c) da disponibilização deste Prospecto Definitivo aos investidores (“Início da Oferta”). As Debêntures serão subscritas, a qualquer tempo, em até 6 (seis) meses contados do Início da Oferta. Forma de Subscrição As Debêntures serão subscritas por meio dos procedimentos do Bovespafix, administrado pela BOVESPA, sendo as Debêntures liquidadas e custodiadas na CBLC. Preço de Subscrição e Forma O preço de subscrição das Debêntures será o equivalente ao de Integralização Valor Nominal Unitário, acrescido dos Juros Remuneratórios calculados pro rata temporis, desde a Data de Emissão até a data da efetiva subscrição. A integralização das Debêntures deve se dar à vista, na data de subscrição. Prazo e Data de Vencimento As Debêntures terão prazo de vencimento de 10 (dez) anos contados da Data de Emissão, vencendo-se, portanto, em 15 de dezembro de 2012. Pagamento de Juros Remuneratórios e Amortização Os Juros Remuneratórios serão pagos mensalmente, durante o período de amortização, juntamente com o montante relativo a cada amortização efetuada, e no vencimento final ou liquidação das Debêntures. Os Juros Remuneratórios serão devidos somente após a integralização das Debêntures subscritas. As debêntures de todas as séries, exceto as da presente quarta série da Primeira Emissão, serão amortizadas após o Período de Carência, em 84 (oitenta e quatro) parcelas mensais e sucessivas para cada série da Primeira Emissão, cada uma delas no Valor Nominal Unitário atualizado, considerando o acima disposto, dividido pelo número de prestações de amortização ainda não vencidas, vencendo-se a primeira no dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao do término do Período de Carência. As Debêntures objeto da presente Oferta obedecerão ao acima disposto, exceto por sua amortização, que procederse-á em igual número de parcelas restantes relativas à amortização da primeira, segunda e terceira séries, vencendo-se a primeira no dia 15 (quinze) do mês subseqüente à data de sua colocação. Compromete-se, ainda, a Emissora, a liquidar, com a última prestação de cada uma das séries, em 15 de dezembro de 2012, todas as obrigações decorrentes da Escritura. 38 Repactuação Não haverá repactuação programada. Resgate Antecipado A Emissora reserva-se o direito de, após decorridos 42 meses da Data de Emissão, promover, a qualquer tempo, o resgate antecipado das debêntures de todas as séries emitidas no âmbito da Primeira Emissão, em circulação, mediante o pagamento do Valor Nominal Unitário atualizado, acrescido dos Juros Remuneratórios devidos até a data do resgate, e de prêmio de reembolso, no valor de 1,0% do Valor Nominal Unitário atualizado, acrescido dos Juros Remuneratórios devidos até a data do resgate. O resgate será realizado por série de debêntures emitidas no âmbito da Primeira Emissão, podendo incluir uma ou mais séries, não sendo admitido, entretanto, o resgate parcial de qualquer das séries. Após o resgate, as debêntures emitidas no âmbito da Primeira Emissão serão canceladas automaticamente. Registro para Distribuição das Debêntures. Manifestação de Aceitação da Oferta As Debêntures serão objeto de distribuição pública, com a intermediação de instituições integrantes do sistema de distribuição e valores mobiliários, em conformidade com os procedimentos estabelecidos na Instrução CVM 400 e na Instrução CVM 429, sendo registradas através do Sistema de Negociação BovespaFix, administrado pela BOVESPA, levando-se em consideração os termos e condições do Plano de Distribuição, observada, ainda, as restrições quanto aos subscritores das Debêntures constantes do item “Público Alvo” abaixo. As Debêntures serão liquidadas e custodiadas na CBLC. Observado o disposto no artigo 3º da Instrução CVM 429, a Oferta terá início, e, portanto, o prazo de subscrição das Debêntures somente se iniciará após 5 (cinco) dias úteis contados: (a) do protocolo do pedido de registro automático da Oferta na CVM; (b) da publicação do Anúncio de Início do período da Oferta; e (c) da disponibilização deste Prospecto Definitivo aos investidores (“Início da Oferta”). As Debêntures serão subscritas, a qualquer tempo, em até 6 (seis) meses contados do Início da Oferta. Caso a CVM não conceda o registro automático, os termos e condições da presente Oferta continuarão em vigor, entretanto, o prazo de 5 (cinco) dias úteis referido acima será substituído pelos prazos a que se refere a Instrução CVM 400. A Companhia e o Coordenador Líder solicitaram à CVM o registro automático da presente Oferta em 11 de abril de 2008. 39 Plano de Distribuição Observadas as disposições da regulamentação aplicável, a presente Oferta deverá ser realizada conforme o Plano de Distribuição abaixo descrito e adotado em consonância com o disposto no artigo 33, parágrafo 3º da Instrução CVM 400 e no artigo 2º, parágrafo 2º da Instrução CVM 429, de forma a assegurar: (i) que o tratamento conferido aos investidores seja justo e eqüitativo, (ii) a adequação do investimento ao perfil de risco dos potenciais investidores interessados na aquisição das Debêntures, e (iii) que sejam disponibilizados previamente exemplares deste Prospecto, sendo que eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas pelas pessoas indicadas na seção “Identificação dos Administradores, Consultores e Auditores” constante da página 54 deste Prospecto. O Plano de Distribuição é fixado nos seguintes termos: (i) Início da Oferta: a Oferta está sujeita ao procedimento de registro automático nos termos do artigo 2º, inciso III da Instrução CVM 429, e, portanto, a Oferta somente terá início após 5 (cinco) dias úteis contados: (a) do protocolo do pedido de registro automático da Oferta na CVM; (b) da publicação do Anúncio de Início; e (c) da disponibilização deste Prospecto aos investidores; (ii) Prazo da Oferta: o prazo da Oferta será de 6 (seis) meses contados da data de Início da Oferta; (iii) Distribuição Junto ao Público Alvo: As Debêntures serão colocadas exclusivamente junto aos investidores indicados no item “Público Alvo” abaixo; e (iv) Manifestação de Aceitação da Oferta pelos Investidores e Forma de Subscrição: Iniciada a Oferta, os investidores adquirirão as Debêntures no âmbito da Oferta por meio dos procedimentos do BovespaFix, administrado pela Bovespa, a partir do primeiro dia útil do Prazo da Oferta. 40 Manifestação de Revogação da Aceitação à Oferta Caso (a) a Oferta seja suspensa, nos termos dos artigos 19 e 20 da Instrução CVM 400; e/ou (b) a Oferta seja modificada, nos termos dos artigos 25 a 27 da Instrução CVM 400, o investidor poderá revogar sua aceitação à Oferta, devendo, para tanto, informar sua decisão ao Coordenador Líder e a Companhia, (i) até as 16 horas do quinto dia útil subseqüente à data de disponibilização deste Prospecto, no caso da alínea (a) acima; e (ii) até as 16 horas do quinto dia útil subseqüente à data em que foi comunicada por escrito a suspensão ou modificação da Oferta, no caso da alínea (b) acima, presumindo-se, na falta da manifestação, o interesse do investidor em não revogar sua aceitação. Se o investidor revogar sua aceitação e se o investidor já tiver efetuado o pagamento do Preço de Subscrição, o Preço de Subscrição será devolvido sem juros ou correção monetária, sem reembolso e com dedução, se o caso, dos tributos incidentes, no prazo de três dias úteis contados da data da respectiva revogação. Suspensão ou Cancelamento da Oferta Caso (a) a Oferta seja cancelada, nos termos dos artigos 19 e 20 da Instrução CVM 400; ou (b) a Oferta seja revogada, nos termos dos artigos 25 a 27 da Instrução CVM 400, todos os atos de aceitação serão cancelados e o Coordenador Líder comunicará aos investidores o cancelamento da Oferta. Se o investidor já tiver efetuado o pagamento do Preço de Subscrição, o Preço de Subscrição será devolvido sem juros ou correção monetária e sem reembolso, no prazo de três dias úteis contados da data da comunicação do cancelamento da Oferta. Modificação da Oferta Nos termos do artigo 25 e seguintes da Instrução CVM 400, a CVM, a seu juízo, poderá acatar pleito formulado pela Companhia, de comum acordo com o Coordenador Líder, de modificação ou revogação da Oferta, na hipótese de alteração substancial, posterior e imprevisível nas circunstâncias de fato existentes quando da apresentação do pedido de registro da Oferta perante a CVM, ou que o fundamentem, acarretando aumento relevante dos riscos assumidos pela Companhia e inerentes à própria Oferta. É sempre permitida a modificação da Oferta para melhorála em favor dos investidores. A revogação torna ineficazes a Oferta e os atos de aceitação anteriores ou posteriores, devendo ser restituídos integralmente aos aceitantes os valores, bens ou direitos 41 dados em contrapartida às Debêntures ofertadas. Se o investidor já tiver efetuado o pagamento do Preço de Subscrição, o Preço de Subscrição será devolvido sem juros ou correção monetária e sem reembolso, no prazo de três dias úteis contados da data da respectiva revogação. A modificação será divulgada imediatamente através dos mesmos meios utilizados para a divulgação do Anúncio de Início. O Coordenador Líder deverá acautelar-se e certificar, no momento do recebimento das aceitações da Oferta, de que o manifestante está ciente de que a Oferta original foi alterada e de que tem conhecimento das novas condições. O Coordenador Líder comunicará diretamente aos investidores que já tiverem aderido à Oferta a respeito da modificação efetuada, para que, no prazo de 5 (cinco) dias úteis do recebimento da comunicação, confirmem, por correspondência ao Coordenador Líder ou em sua sede, no endereço indicado na seção "Identificação dos Administradores, Consultores e Auditores", na página 54 deste Prospecto, o interesse em manter a aceitação da oferta, presumida a intenção de manutenção da mesma na hipótese de silêncio. Na hipótese do investidor manifestar a intenção de revogar sua aceitação à Oferta, aplicar-se-á o disposto no terceiro parágrafo desta seção que se refere à restituição dos valores aos investidores. Estabilização de Preços e Garantia de Liquidez Não foram celebrados contrato de estabilização de preços ou contrato de garantia de liquidez tendo por objeto as Debêntures. Negociação das Debêntures As Debêntures serão registradas para negociação no mercado secundário por meio do sistema Bovespafix, administrado pela Bovespa. As Debêntures só poderão ser negociadas antes de completados 18 (dezoito) meses do encerramento da Oferta (i) caso a negociação se dê entre os titulares dessas Debêntures, ou (ii) caso o titular aliene todas as Debêntures para um único investidor que não seja um veículo ou entidade de investimento coletivo, tal como fundo de investimento de qualquer tipo e entidade fechada de previdência complementar, ressalvados os fundos de investimento exclusivos que não tenham veículo ou entidade de investimento coletivo como cotista, conforme disposto no artigo 2º, parágrafo 2º, inciso III da Instrução CVM 429. 42 Local de Pagamento Os pagamentos referentes ao principal, Juros Remuneratórios e/ou encargos moratórios, a que fazem jus as Debêntures, serão efetuados pela Emissora, por intermédio do Sistema BovespaFix, administrado pela Bovespa, ou no Banco Depositário, para os Debenturistas que não estiverem vinculados ao referido sistema. Decadência dos Direitos aos Acréscimos Caso o titular das Debêntures não esteja com seu cadastro atualizado junto ao Sistema Bovespafix ou ao Banco Mandatário, conforme o caso, inclusive em relação ao número da conta em que os pagamentos relativos às Debêntures devam ser feitos e não compareça para receber o valor correspondente a qualquer das obrigações pecuniárias da Companhia junto ao Banco Mandatário, nas datas previstas na Escritura de Emissão ou em comunicado publicado por ela, o referido titular das Debêntures não terá direito ao recebimento dos Juros Remuneratórios no período relativo ao atraso no recebimento, sendo-lhe, todavia, assegurados os direitos adquiridos até a data do respectivo vencimento. Prorrogação dos Prazos Considerar-se-ão prorrogados os prazos referentes ao pagamento de qualquer saldo devedor de principal das Debêntures e de encargos previstos na Escritura de Emissão até o 1º (primeiro) dia útil subseqüente, se o seu vencimento coincidir com sábados, domingos ou feriados nacionais, inclusive bancários, sendo os encargos calculados até essa data, e se iniciando, também, a partir dessa data, o período seguinte regular de apuração e cálculo dos encargos incidentes sobre as Debêntures. Destinação dos Recursos Os recursos provenientes da presente Oferta são um importante componente de nosso programa de investimentos e serão utilizados para complementar o financiamento do Projeto Paranasan, que visa expandir nossos sistemas de esgoto e ampliação dos sistemas de abastecimento de água. Público Alvo O público alvo da presente Oferta será composto por investidores institucionais ou qualificados, conforme definido no artigo 109 da Instrução CVM 409, e com conhecimento aprofundado em mercado de saneamento básico, podendo, entretanto, serem atendidos os Coordenadores, observada, ainda, a restrição de que (i) a Oferta seja destinada à aquisição ou subscrição por não mais do que 20 investidores, nos termos do artigo 2º, 43 inciso III da Instrução CVM 429, e (ii) não poderão figurar entre os subscritores das Debêntures quaisquer veículos ou entidades de investimento coletivo, tais como fundos de investimento de qualquer tipo e entidades fechadas de previdência complementar, ressalvados os fundos de investimento exclusivos que não tenham veículo ou entidade de investimento coletivo como cotista, nos termos do artigo 2º, parágrafo 2º, inciso I da Instrução CVM 429. Inadequação da Oferta a Certos Investidores O investimento nas Debêntures não é adequado a investidores que (i) não se enquadrem nos parâmetros do Público Alvo acima apresentado, e (ii) necessitem de liquidez, tendo em vista a possibilidade de serem pequenas ou inexistentes as negociações das Debêntures no mercado secundário. Os investidores devem, ainda, ler a seção "Fatores de Risco" nas páginas 58 a 72 deste Prospecto. Fatores de Risco Para explicações acerca dos fatores de risco que devem ser considerados cuidadosamente antes da decisão de investimento nas Debêntures, ver seção “Fatores de Risco”, constante das páginas 58 a 72 deste Prospecto. Classificação de Risco A3.br Divulgação dos Anúncios Relacionados à Oferta Todos os atos e decisões relativos às Debêntures deverão ser comunicados, na forma de aviso, no Diário Oficial do Estado do Paraná, DCI-Comércio Indústria e Serviços e Gazeta do Povo, sempre imediatamente após a ciência do ato a ser divulgado, devendo os prazos para manifestação dos Debenturistas, caso seja necessário, obedecer ao disposto na legislação em vigor, na Escritura de Emissão ou, na falta de disposição expressa, ser de, no mínimo, de 10 (dez) dias úteis contados da data da publicação do aviso. A Companhia poderá alterar os jornais acima por outros jornais de grande circulação, mediante comunicação por escrito ao Agente Fiduciário e a publicação, na forma de aviso, nos jornais a serem substituídos. O Anúncio de Início e o Anúncio de Encerramento da Oferta, no entanto, poderão ser publicados apenas no jornal Gazeta Mercantil, ou na falta deste periódico, em outro veículo de grande circulação acordado com o Agente Fiduciário. 44 Quórum de Deliberação nas Assembléias Gerais de Debenturistas Nas deliberações da Assembléia Geral de Debenturistas, a cada debênture de qualquer das séries caberá um voto, admitida a constituição de mandatário, debenturista ou não. As deliberações serão tomadas por debenturistas que representem a maioria das debêntures de todas as séries em circulação, observado o quorum de, no mínimo, 2/3 (dois terços) das debêntures em circulação (consideradas todas as séries emitidas em conjunto). Aprovações Societárias A Primeira Emissão das debêntures e a Oferta são realizadas com base na deliberação (i) da 3ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 18 de outubro de 2002, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20023137657, e publicada no DOE/PR e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 03 de dezembro de 2002, (ii) da 87ª Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24 de outubro de 2002, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20022769188, e publicada no DOE/PR e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 30 de outubro de 2002, (iii) da 7ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 3 de dezembro de 2002, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20023289791, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 06 de dezembro de 2002, (iv) da 12ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 6 de dezembro de 2005, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062004573, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 27 de julho de 2006, (v) da 7ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 4 de julho de 2006, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062515756, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná DCI-Comércio Indústria e Serviços em 09 de agosto de 2006, (vi) da 4ª Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 25 de julho de 2006, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062732129, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 08 de agosto de 2006, (vii) da 6ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 28 de maio de 2007, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20072540419, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 45 05 de julho de 2007, (viii) 5ª Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 21 de junho de 2007, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20072648309, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCIComércio Indústria e Serviços em 18 de julho de 2007, (ix) da 6ª Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 14 de janeiro de 2008, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20080412530, e publicada no DOE-PR e nos jornais DCI-Comércio Indústria e Serviços em 12 de fevereiro de 2008 e Gazeta do Povo em 13 de fevereiro de 2008, e (x) da 2ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 31 de março de 2008, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20081397372, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 10 de abril de 2008. Informações Adicionais Para descrição completa das condições aplicáveis à Oferta, ver seção “Termos e Condições de Oferta” que se encontra na página 73 deste Prospecto. O registro automático da Oferta foi solicitado por nós e pelo Coordenador Líder em 11 de abril de 2008. Quaisquer outras informações complementares sobre a Companhia e a Oferta poderão ser obtidas junto à Companhia, ao Coordenador Líder, aos Coordenadores nos endereços indicados na seção "Identificação dos Administradores, Consultores e Auditores" constante da página 54 deste Prospecto, assim como junto a (i) BOVESPA, na Rua XV de Novembro, nº 275, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, e (ii) CVM, na Rua Sete de Setembro, nº 111, 5º andar, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, ou na Rua Cincinato Braga, nº 340, 2º, 3º e 4º andares, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. 46 INFORMAÇÕES SOBRE OS COORDENADORES DA EMISSÃO Coordenador Líder Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. O Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. (“Unibanco”) está entre os maiores bancos privados brasileiros. Oferece uma ampla gama de produtos e serviços financeiros para uma diversificada base de clientes pessoas físicas e jurídicas, de todos os segmentos de renda. Os negócios do Unibanco compreendem os segmentos de varejo, atacado, seguros e previdência e gestão de patrimônios. O Unibanco possui uma sólida posição de mercado em todas as áreas em que atua. Valendo-se de estratégia de cobertura regional, a área de atacado do Unibanco tem cerca de 2.850 clientes, divididos entre médias e grandes empresas. Além disso atende mais de 500 investidores institucionais no Brasil e no exterior. O Unibanco tem ocupado posições de destaque nos rankings em fusões e aquisições, project finance e nos mercados de renda fixa e renda variável. De acordo com o ranking da Associação Nacional dos Bancos de Investimento - ANBID (“ANBID”) quanto à origem e distribuição de renda fixa de operações no mercado doméstico, base janeiro a janeiro de 2008, o Unibanco ocupa o 3º lugar, com uma participação de mercado de aproximadamente 19,0%. Com larga experiência em emissões de títulos de renda fixa no mercado de capitais brasileiro, o Unibanco coordenou diversas operações de destaque nos últimos anos. Em 2006, o Unibanco participou (a) como coordenador líder (i) do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios FIDC Caiuá, no valor de R$110,1 milhões; (ii) da 1ª emissão de notas promissórias da SPR Sociedade para Participações em Rodovias, no valor de R$220 milhões; (iii) da 1ª emissão de debêntures da Diagnósticos da América S.A., no valor de R$202,5 milhões; (iv) da 4ª emissão de debêntures simples da Dibens Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil, no valor de R$5,7 bilhões; (v) da 1ª emissão de debêntures da Companhia de Bebidas das Américas - AmBev, no valor de R$2,1 bilhões; (vi) da 1ª emissão de debêntures da Andrade Gutierrez Participações S.A., no valor de R$120,0 milhões; (vii) da 1ª emissão de debêntures da Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A., no valor de R$450,0 milhões; (viii) da 1ª emissão de debêntures da Cemig Distribuição S.A., no valor de R$250,0 milhões; (ix) do 1º programa de distribuição pública de debêntures da Itapebi Geração de Energia S/A. no valor de R$250,0 milhões; (x) da 10ª emissão de debêntures da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. no valor de R$600,0 milhões; e (b) como coordenador (i) da 4ª emissão de debêntures da Ampla Energia, no valor de R$370,0 milhões; (ii) da 1ª emissão de debêntures da Lupatech S.A., no valor de R$227,0 milhões; (iii) da 6ª emissão de debêntures da Net – Serviços de Comunicação S.A., no valor de R$580,0 milhões; (iv) da 1ª emissão de debêntures da BV Leasing Arrendamento Mercantil S/A., no valor de R$1.350,0 milhões; (v) da 1ª emissão de debêntures da Tam S/A., no valor de R$500,0 milhões; e (vi) da 6ª emissão de debêntures da ALL América Latina Logística S/A., no valor de R$700,0 milhões. 47 Em 2007, o Unibanco participou (a) como coordenador líder (i) da 1ª emissão de notas promissórias da Nova América S/A. Agroenergia, no valor de R$100,0 milhões; (ii) da 1ª emissão de notas promissórias da Obrascon Huarte Lain Brasil S/A., no valor de R$180,0 milhões; (iii) da 1ª emissão de debêntures simples da Cemig Geração e Transmissão S/A., no valor de R$582,0 milhões; (iv) da 3ª emissão de debêntures da Lojas Americanas S/A., no valor de R$230,0 milhões; (v) do 1º programa de distribuição pública de debêntures da Tractebel Energia S.A.; (vi) da 1ª emissão de debêntures da Nova América S.A. Agroenergia, no valor de R$306,0 milhões; (vii) do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Paulista - Veículos, no valor de R$100,0 milhões; (viii) da 4ª emissão de debêntures da Santher – Fábrica de Papel Santa Therezinha S.A., no valor de R$100,0 milhões; e (ix) da 10ª emissão de debêntures da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A., no valor de R$600,0 milhões;; e (b) como coordenador (i) da 5ª emissão de debêntures da Light Serviços de Eletricidade S/A., no valor de R$1,0 bilhão; (ii) da 1ª emissão de notas promissórias da Kepler Weber S/A., no valor de R$200,0 milhões; (iii) do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios FIDC Petroflex, no valor de R$100,0 milhões; (iv) da 1ª emissão de debêntures da BR MALLS Participações S.A., no valor de R$320,0 milhões; (v) da 11ª emissão de debêntures da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A., no valor de R$200 milhões; (vi) da 4ª emissão de debêntures da Cosern, no valor de R$163,6 milhões; e (vii) da 6ª emissão da debêntures da Coelba, no valor de R$354,0 milhões. Em 2008, o Unibanco participou (a) como coordenador líder da 3ª emissão de Notas Promissórias da Localiza Rent a Car S.A, no valor de R$300,0 milhões; e (b) como coordenador: (i) da 1ª emissão de notas promissórias comerciais da Primav Ecorodovias S.A., no valor de R$430,0 milhões; e (ii) da 2ª emissão de debêntures da Even Construtora e Incorporadora S.A., no valor de R$150,0 milhões. Coordenadores Banco Itaú BBA S.A. O Banco Itaú BBA S.A. (“Itaú BBA”) é o maior banco de atacado do Brasil, com ativos de R$77,6 bilhões e patrimônio líquido de R$5,5 bilhões em 30 de junho de 2007. O Itaú BBA faz parte do grupo Itaú, que possui 95,8% do total de ações e 50,0% das ações ordinárias de emissão do Itaú BBA, sendo o restante detido por executivos do próprio banco. O Itaú BBA se caracteriza pelo foco no atendimento aos clientes corporativos, com ênfase em crédito e operações estruturadas, atuando, assim, como banco corporativo e banco de investimento. De acordo com o ranking ANBID, o Itaú BBA é um dos líderes de distribuição de operações de renda fixa no mercado doméstico, ocupando o primeiro lugar em 2004, 2005, 2006 e 2007 com participações de mercado de 26,0%, 20,0%, 19,2% e 23,5% respectivamente. 48 Em 2006, entre as operações coordenadas pelo Itaú BBA destacam-se as debêntures da Telemar Norte Leste S.A., no valor R$2,1 bilhões; Itauseg Participações S.A., no valor de R$1,5 bilhão; Vivax S.A., no valor de R$220,0 milhões; Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga, no valor de R$350,0 milhões; Brasil Telecom, no valor de R$1,1 bilhão; Concessionária do Sistema Anhanguera Bandeirantes S.A. - Autoban, no valor de R$510,0 milhões, ALL - América Latina Logística - S.A., no valor de R$700,0 milhões; TAM S.A., no valor de R$500,0 milhões; Ampla Energia e Serviços S.A., no valor de R$370,0 milhões; Gafisa S.A., no valor de R$240,0 milhões; Lupatech S.A., no valor de R$227,0 milhões; Energisa S.A. no valor de R$350,0 milhões; Companhia Vale do Rio Doce, no valor de R$5,5 bilhões; Light Serviços de Eletricidade S.A., no valor de R$1,0 bilhão; NET Serviços de Comunicação S.A., no valor de R$580,0 milhões; e o FIDC CESP III, no valor de R$650,0 milhões. Em 2007, em operações de renda fixa no mercado de capitais local, destacam-se as emissões de debêntures da Telemar Participações S.A., no valor de R$250,0 milhões; da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR, no valor de R$267,3 milhões; da Companhia Brasileira de Distribuição S.A, no valor de R$779,0 milhões; da Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, no valor de R$500,0 milhões; da Tractebel Energia S.A., no valor de R$350,0 milhões; da Nova América S.A. Agroenergia, no valor de R$306,9 milhões; da BR Malls Participações S.A., no valor de R$320,0 milhões; da Concessionária de Rodovias do Oeste de SP – Via Oeste S.A., no valor de R$650,0 milhões; da BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, no valor de R$10,0 bilhões; da J.Macêdo S.A., no valor de R$104,0 milhões; da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A., no valor de R$600,0 milhões; da Zain Participações S.A., no valor de R$368,0 milhões; da Itauseg Participações S.A., no valor de R$2,03 bilhões; da Klabin Segall S.A., no valor de R$202,5 milhões; da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – COELBA, no valor de R$353,9 milhões; e da Companhia Energética do Rio Grande do Norte – COSERN, no valor de R$163,6 milhões. Em operações de Notas Promissórias destacam-se as operações da Nova América S.A. Agroenergia, no valor de R$100,0 milhões; e da Zain Participações S.A., no valor de R$350,0 milhões. Destacam-se, ainda, a emissão de Notas do IFC - International Finance Corporation, no valor de R$200,0 milhões, e as operações FIDC CESP IV, no valor de R$1,25 bilhão; FIDC Panamericano Veículos I, no valor de R$350,0 milhões; FIDC II Energisa, no valor de R$150,0 milhões; e FIDC CEEE III-GT, no valor de R$150,0 milhões. Banco Alfa de Investimento S.A. A história do Conglomerado Financeiro Alfa teve início em junho de 1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1971, o Banco da Lavoura passou a denominar-se Banco Real e iniciou seu processo de expansão, tornando-se um dos maiores bancos privados do país. Em 1998, o Grupo Real vendeu parte de sua estrutura - o banco comercial e a Cia. de Crédito Imobiliário - a um banco holandês, o ABN Amro Bank. Permaneceram com o antigo controlador do Banco Real, Dr. Aloysio Faria, o Banco Real de Investimento, a Cia. Real de Crédito, Financiamento e Investimentos, a Cia. Real de Arrendamento Mercantil e a Cia. Real Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, todos renomeados, e que, com o Banco Alfa S.A., criado posteriormente, passaram a formar o Conglomerado Financeiro Alfa. 49 O Conglomerado Financeiro Alfa atua em diversas áreas: Mercado de Capitais, Repasses, Gestão de Recursos, Private Bank, financiamentos de automóveis e bens de consumos, empréstimos a pessoas físicas e outras. Balanço de 2007 As instituições do Conglomerado Financeiro Alfa apresentaram lucro líquido de R$251,7 milhões, correspondente à rentabilidade anualizada de 20,43% sobre o patrimônio líquido inicial de R$1.232,2 milhões. O patrimônio líquido atingiu R$1.419,0 milhões ao final do ano, já deduzidos dos juros sobre o capital próprio propostos. O capital de giro próprio alcançou R$1.380,4 milhões, representando 97,3% do patrimônio líquido final. O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 17,8 % ao final do ano, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil e o mínimo de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia. Avaliações de Rating As instituições do Conglomerado Financeiro Alfa mantiveram suas boas avaliações de risco de crédito em nível nacional junto às seguintes agências: Austin Rating: classificação “AA+”. Fitch Ratings: "F1 (bra)" para crédito de curto prazo, "A+ (bra)" para crédito de longo prazo e "5" para suporte legal. LF Rating (Lopes Filho & Associados): classificação “AA”. Recursos Captados e Administrados O volume de recursos captados e administrados atingiu R$15.182,6 milhões ao final do ano, com crescimento de 17,8% em relação a dezembro 2006, o que demonstra o bom conceito e prestígio que as instituições integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa gozam junto a seus clientes e instituições financeiras nos mercados doméstico e internacional. Os recursos captados pelas instituições integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa alcançaram R$10.736,4 milhões, apresentando crescimento de 19,8% em relação a dezembro 2006, dos quais 97,2% foram obtidos no mercado doméstico. Esses recursos estavam representados por R$3.318,1 milhões em depósitos à vista, interfinanceiros e a prazo, R$4.105,2 milhões em operações compromissadas, R$1.037,0 milhões em recursos obtidos junto ao BNDES, R$1.309,9 milhões em box de opções flexíveis, R$679,5 milhões em títulos emitidos no país e no exterior e R$286,7 milhões em recursos obtidos junto a bancos nacionais e internacionais. Os recursos administrados de clientes totalizaram R$4.446,2 milhões ao final do ano, representados por fundos de investimentos e carteiras de clientes, com crescimento de 13,2% em relação a dezembro 2006. 50 Merece destaque, o crescimento de 30,4% dos recursos captados no mercado doméstico, através de depósitos a prazo, aceites cambiais, box de opções flexíveis e debêntures, com prazos mais longos de forma compatível com o crescimento das operações no segmento de varejo. Ativos O ativo total alcançou R$13.223,3 milhões ao final do ano com crescimento de 21,4% em relação a dezembro 2006. As aplicações interfinanceiras de liquidez e a carteira de títulos e valores mobiliários e derivativos atingiram R$6.380,9 milhões, com crescimento de 26,6% em relação a dezembro 2006. A carteira de títulos e valores mobiliários atingiu R$5.858,3 milhões, correspondente a 44,3% dos ativos totais ou 4,1 vezes o patrimônio líquido final. Representada por 96,8% em títulos de emissão do Tesouro Nacional e 3,2% em títulos de emissão privada. Dessa carteira, 51,7% dos títulos e valores mobiliários foram classificados na categoria “títulos mantidos até o vencimento”. As instituições integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa mantiveram a sua posição de alta liquidez encerrando o período com uma carteira de títulos livres da ordem de R$1.184,0 milhões, correspondente a 83,4% do patrimônio líquido final. A carteira de crédito e leasing, incluindo fianças prestadas no montante de R$793,2 milhões, atingiu o saldo de R$6.804,4 milhões ao final do ano, com crescimento de 13,5% em relação a dezembro 2006. Merece destaque, a excelente qualidade da carteira de crédito, demonstrada pela concentração de 99,2% das operações classificadas entre os níveis de risco “AA” a “C” em conformidade com a regulamentação em vigor do Banco Central do Brasil, e pelo baixo índice de inadimplência. O volume de créditos vencidos acima de 15 dias totalizou R$47,7 milhões correspondente a 0,79% da carteira total, sendo que R$30,4 milhões encontravam-se vencidos há mais de 60 dias. O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$94,9 milhões, correspondendo a 1,58% do total da carteira, montante superior ao total de créditos vencidos e ao mínimo requerido pela Resolução Bacen nº 2682, sendo constituída de forma a apurar a adequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela regulamentação do Banco Central do Brasil. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (“BNDES”), exautarquia federal criada pela Lei nº 1.628, de 20 de junho de 1952, foi enquadrado como uma empresa pública federal, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, pela Lei nº 5.662, de 21 de junho de 1971. O BNDES é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. Desta ação resultam a melhoria da competitividade da economia brasileira e a elevação da qualidade de vida da sua população. 51 Desde a sua fundação, em 20 de junho de 1952, o BNDES vem financiando os grandes empreendimentos industriais e de infra-estrutura tendo marcante posição no apoio aos investimentos na agricultura, no comércio e serviço e nas micro, pequenas e médias empresas, e aos investimentos sociais, direcionados para a educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e ambiental e transporte coletivo de massa. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais. O BNDES conta com duas subsidiárias integrais, a FINAME (Agência Especial de Financiamento Industrial) e a BNDESPAR (BNDES Participações), criadas com o objetivo, respectivamente, de financiar a comercialização de máquinas e equipamentos e de possibilitar a subscrição de valores mobiliários no mercado de capitais brasileiro. As três empresas, juntas, compreendem o chamado "Sistema BNDES". O BNDES considera ser de fundamental importância, na execução de sua política de apoio, a observância de princípios ético-ambientais e assume o compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável. As linhas de apoio financeiro e os programas do BNDES atendem às necessidades de investimentos das empresas de qualquer porte e setor, estabelecidas no país. A parceria com instituições financeiras, com agências estabelecidas em todo o país, permite a disseminação do crédito, possibilitando um maior acesso aos recursos do BNDES. 52 INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA Identificação Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, sociedade de economia mista por ações, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda sob o nº 76.484.013/0001-45 e com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado do Paraná – JUCEPAR sob o NIRE 41.300.048.436. Sede Nossa sede está localizada na Rua Engenheiros Rebouças, 1.376, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná. Diretoria de Relações com Investidores Nossa Diretoria de Relações com Investidores está localizada na Rua Engenheiros Rebouças, 1.376, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná. O responsável por esta diretoria é o Sr. Germinal Poca. O telefone da Diretoria de Relações com Investidores é (55 41) 3330-3014, o fax é (55 41) 3330-8834 e o e-mail é [email protected]. Auditores Independentes da Companhia BDO Trevisan Auditores Independentes. Jornais nos quais a Companhia divulga Informações As nossas publicações realizadas em decorrência da Lei das Sociedades por Ações são divulgadas no Diário Oficial do Estado do Paraná, jornal Gazeta do Povo e DCI-Comércio, Indústria e Serviços. Website na Internet http://www.sanepar.com.br. As informações constantes do nosso website não integram este Prospecto. Informações Adicionais Para descrição completa das condições aplicáveis à Oferta, ver seção “Termos e Condições de Oferta” que se encontra na página 73 deste Prospecto. O registro automático da Oferta foi solicitado por nós e pelo Coordenador Líder em 11 de abril de 2008. Quaisquer outras informações complementares sobre a Companhia e a Oferta poderão ser obtidas junto à Companhia, ao Coordenador Líder, aos Coordenadores nos endereços indicados na seção "Identificação dos Administradores, Consultores e Auditores" na página 54 deste Prospecto, assim como junto a (i) BOVESPA, na Rua XV de Novembro, nº 275, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, e (ii) CVM, na Rua Sete de Setembro, nº 111, 5º andar, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro ou, na Rua Cincinato Braga, nº 340, 2º, 3º e 4º andares, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. 53 IDENTIFICAÇÃO DOS ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES 1. Companhia Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR Rua Engenheiros Rebouças, 1.376 CEP 80215-100 - Curitiba, PR Brasil At: Germinal Poca - Diretor de Relações com Investidores Tel.: (55 41) 3330-3014 Fax: (55 41) 3330-8834 http://www.sanepar.com.br [email protected] 2. Coordenadores Coordenador Líder UNIBANCO – União de Bancos Brasileiros S.A. Avenida Eusébio Matoso, nº 891, 19º andar CEP 05423-901 - São Paulo, SP Brasil At.: Sr. Rogério Assaf G. Freire - Superintendente de Mercado de Capitais Telefone: (11) 3584-4032 Fax: (11) 3584-1925 http://www.unibanco.com.br [email protected] Coordenadores Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES Avenida República do Chile, n.° 100 CEP 20031-917 - Rio de Janeiro, RJ Brasil At: Sr. Julio Cesar Maciel Ramundo – Superintendente da Área de Inclusão Social Tel: (55 21) 2172-7805/8017 Fax: (55 21) 2220-7461 http://www.bndes.gov.br [email protected] 54 Banco Alfa de Investimento S.A. Alameda Santos, n° 466 – 9° andar CEP 01418-000 – São Paulo, SP Brasil At: Sr. Fernando Spinetti – Superintendente Tel: (55 11) 3175 5400 Fax: (55 11) 3175 5971 http://www.alfanet.com.br [email protected] Banco Itaú BBA S.A. Avenida Brigadeiro Faria Lima, n° 3.400, 4º Andar CEP 04538-132 – São Paulo, SP São Paulo, SP Brasil At: Sr. Eduardo Prado Santos – Diretor Tel: (55 11) 3708-8717 Fax: (55 11) 3708-8107 http://www.itaubba.com.br 3. Consultor Legal da Companhia, Coordenador Líder e Coordenadores Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.144, 11º andar CEP 01451-000 - São Paulo, SP Brasil At: Sr. Carlos José Rolim de Mello - Sócio Tel: (55 11) 3150-7000 Fax: (55 11) 3150-7071 4. Auditores da Companhia BDO Trevisan Auditores Independentes Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 655, 10º andar CEP 80.430-180 – Curitiba, PR Brasil At: Sr Marcello Palamartchuk - Sócio Contador Tel/Fax (55 41) 3223-4727 Delloite Tousche Thomatsu Auditores Independentes Rua Pasteur, 463, 5º andar CEP 80.250-080 – Curitiba, PR Brasil At: Sr José Élcio Pereira da Costa Jr. – Sócio Contador Tel: (55 41) 3312-1400 Fax: (55 41) 3312-1470 55 DECLARAÇÃO DA COMPANHIA E DO COORDENADOR LÍDER, NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 E EM CONFORMIDADE COM O ITEM 14 DE SEU ANEXO II Declaração da Companhia Considerando que: a) a Companhia constituiu consultores legais para auxiliar na implementação da Oferta; b) para a realização da Oferta, foi efetuada due diligence da Companhia, iniciada em dezembro de 2007, a qual prosseguiu até a data do presente Prospecto; c) foram disponibilizados pela Companhia todos os documentos, bem como foram prestadas todas as informações consideradas relevantes sobre os negócios da Companhia, para permitir aos investidores a tomada de decisão fundamentada sobre a Oferta; e d) a Companhia participou na elaboração deste Prospecto diretamente e por meio de seus assessores jurídicos; a Companhia declara que: (i) este Prospecto contém, nesta data, informações verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, para permitir aos investidores uma tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta; (ii) as informações fornecidas ao mercado durante todo o Prazo da Oferta, inclusive aquelas eventuais ou periódicas constantes da atualização do registro da Companhia, que constam deste Prospecto, nesta data, são informações verdadeiras, consistentes e corretas, e são suficientes para permitir aos investidores uma tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta; (iii) este Prospecto contém, nesta data, informações relevantes e necessárias ao conhecimento pelos investidores, da Oferta, das Debêntures ofertadas no âmbito da Oferta, da Companhia, de suas atividades, de sua situação econômico-financeira, dos riscos inerentes à sua atividade e de quaisquer outras informações relevantes; (iv) este Prospecto foi elaborado de acordo com as normas pertinentes, incluindo, mas não se limitando, à Instrução CVM 400 e à Instrução CVM 429; e (v) os documentos referentes ao registro de companhia aberta da Companhia estão regulares e atualizados perante a CVM. 56 Declaração do Coordenador Líder Considerando que: a) a Companhia e o Coordenador Líder constituíram seus respectivos assessores legais para auxiliá-los na Oferta; b) para a realização da Oferta, foi efetuada due diligence da Companhia, iniciada em dezembro de 2007, a qual prosseguiu até a data do presente Prospecto; c) foram disponibilizados pela Companhia os documentos por ela considerados materialmente relevantes para a Oferta; d) além dos documentos acima mencionados, foram solicitados pelo Coordenador Líder documentos e informações adicionais relativos à Companhia, os quais a Companhia confirmou ter disponibilizado; e) a Companhia confirmou ter disponibilizado todos os documentos e prestado todas as informações consideradas relevantes sobre seus negócios para análise do Coordenador Líder e de seus consultores legais, com o fim de permitir aos investidores a tomada de decisão fundamentada sobre a Oferta; e f) o Coordenador Líder participou da elaboração deste Prospecto diretamente e por meio de seus assessores jurídicos; o Coordenador Líder declara que: i. tomou todas as cautelas e agiu com elevados padrões de diligência, respondendo pela falta de diligência ou omissão, para assegurar que: (a) as informações prestadas pela Companhia neste Prospecto, na data de sua publicação, bem como (b) todas e quaisquer informações fornecidas ao mercado durante todo Prazo da Oferta, inclusive aquelas eventuais ou periódicas constantes da atualização do registro da Companhia ; são verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, permitindo aos investidores uma tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta; e ii. este Prospecto contém as informações relevantes necessárias ao conhecimento pelos investidores da Oferta, das Debêntures a serem ofertadas, da Companhia, suas atividades, situação econômico-financeira, dos riscos inerentes à sua atividade e quaisquer outras informações relevantes, bem como que este Prospecto foi elaborado de acordo com as normas pertinentes, incluindo, mas não se limitando, à Instrução CVM 400 e à Instrução CVM 429. 57 FATORES DE RISCO Ao considerar a possibilidade de investimento nas Debêntures, potenciais investidores deverão analisar cuidadosamente todas as informações contidas neste Prospecto e, particularmente, os fatores de risco descritos abaixo. Os riscos descritos abaixo não são os únicos que enfrentamos, ou aos quais investimentos no Brasil estão sujeitos. Caso algum desses riscos venha a se concretizar, nossas condições financeiras, nossos negócios, condição financeira e resultados operacionais poderão ser impactados negativamente de forma relevante. Conseqüentemente, o preço de nossas Debêntures poderá diminuir e o investidor pode perder todo ou parte do investimento em Debêntures. Riscos adicionais que, atualmente, não sejam de nosso conhecimento, ou riscos julgados irrelevantes também podem vir a afetar nossos negócios e operações. Fatores Macro-Econômicos O Governo Federal e outras entidades da administração pública têm exercido, e continua a exercer, significativa influência sobre a economia brasileira. As condições políticas e econômicas no Brasil podem influenciar adversamente nossos negócios, condições financeiras e resultado de nossas operações, bem como o valor de mercado de nossas Debêntures. A economia brasileira tem sido marcada por freqüentes e, por vezes, significativas intervenções do Governo Federal, que afetam as políticas monetária, de crédito, fiscal e outras. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e efetuar outras políticas envolveram no passado, dentre outras, controle de salários e preço, desvalorização da moeda, controles no fluxo de capital e determinados limites sobre as mercadorias e serviços importados. Não temos controle sobre quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá adotar no futuro e não podemos prevê-las. Os negócios, condição financeira e resultados de nossas operações, bem como o valor de mercado das Debêntures podem ser adversamente afetados em razão de mudanças na política pública em nível federal, estadual e municipal, referentes a tarifas públicas e controles de câmbio, bem como por outros fatores, tais como: • variação nas taxas de câmbio; • controle de câmbio e restrições a remessas ao exterior, tais como as brevemente impostas em 1989 e 1990; • inflação; • alterações nas leis fiscais, particularmente aquelas aplicáveis a setores específicos. • flutuações nas taxas de juros; • liquidez no mercado doméstico financeiro e de capitais e mercados de empréstimos; • escassez de energia elétrica; • instabilidade de preços; • política fiscal e regime tributário; 58 • medidas de cunho político, social e econômico que ocorram ou possam afetar o Brasil; e • Alteração e regulamentação das leis de saneamento. No passado, o cenário político influenciou o desempenho da economia brasileira. Historicamente, crises e escândalos políticos afetaram negativamente a confiança de investidores e dos mercados em geral e afetaram negativamente a economia brasileira e o preço de mercado de valores mobiliários de empresas brasileiras. A inflação e os esforços do Governo Federal no combate à inflação, poderão contribuir significativamente para a incerteza econômica no Brasil, podendo nos prejudicar, bem como afetar o valor de mercado das Debêntures. No passado, o Brasil registrou índices de inflação extremamente altos. A taxa anual inflacionária foi de 5,69%, 3,14% e 4,46%, nos anos de 2005, 2006 e 2007, respectivamente, (conforme apurado pelo IPCA). A inflação e algumas medidas tomadas pelo Governo Federal no intuito de controlá-la, combinada com a especulação sobre eventuais medidas governamentais a serem adotadas, tiveram efeito negativo significativo sobre a economia brasileira, contribuindo para a incerteza econômica existente no Brasil e para o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. Futuras medidas tomadas pelo Governo Federal, incluindo ajustes na taxa de juros, intervenção no mercado de câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor do Real, podem ter um efeito relevante desfavorável sobre a economia brasileira, nossos negócios e o valor de mercado das Debêntures. Caso o Brasil venha a vivenciar uma significativa inflação no futuro, é possível que não sejamos capazes de ajustar as tarifas que cobramos dos nossos clientes para compensar os efeitos da inflação na nossa estrutura de custos, o que poderia aumentar nossos custos e diminuir nossas margens líquidas e operacionais. Pressões inflacionárias também podem afetar nossa habilidade de acessar mercados financeiros estrangeiros e podem levar à políticas de combate inflacionário, que podem prejudicar nossos negócios ou afetar adversamente o valor de mercado das nossas Debêntures. A instabilidade na taxa de câmbio pode afetar adversamente os resultados de nossas operações, bem como o valor de mercado das Debêntures. A moeda brasileira tem historicamente sofrido freqüentes desvalorizações. No passado, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e fez uso de diferentes políticas cambiais, incluindo desvalorizações repentinas, pequenas desvalorizações periódicas (durante as quais a freqüência dos ajustes variou de diária a mensalmente), sistemas de câmbio flutuante, controles cambiais e dois mercados de câmbio. As desvalorizações cambiais em períodos de tempo mais recentes resultaram em flutuações significativas nas taxas de câmbio do Real frente ao Dólar e outras moedas. Embora em 31 de dezembro de 2007, a taxa de câmbio entre o Real e o Dólar era de R$1,77 por US$1,00, o que representa uma valorização do Real de 17,15% desde 31 de dezembro de 2006, quando a taxa era de R$2,14 por US$1,00 (R$2,34 em 31 de dezembro de 2005), não é possível assegurar que a taxa de câmbio entre o Real e o Dólar irá permanecer nos níveis atuais ou que o Real continuará a apreciar-se vis-àvis o Dólar. 59 As depreciações do Real frente ao Dólar também podem criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil que podem afetar adversamente a Companhia. As depreciações geralmente dificultam o acesso aos mercados financeiros estrangeiros e podem incitar a intervenção do Governo Federal, inclusive com a adoção de políticas de recessão econômica. Contrariamente, a apreciação do Real em relação ao Dólar pode levar à deterioração da conta corrente e do saldo dos pagamentos do Brasil, bem como impedir o crescimento das exportações. Qualquer situação mencionada acima pode afetar nossos negócios, nossa condição financeira, nossos resultados operacionais e o valor de mercado das Debêntures. A percepção de risco em outros países, principalmente em países emergentes, pode afetar a economia do País, bem como nossos negócios e o valor de mercado das Debêntures. A economia e o mercado de capitais do País e os valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, particularmente da América Latina e dos demais países emergentes. A reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode ter um efeito adverso relevante sobre o valor de mercado dos valores mobiliários de companhias brasileiras, inclusive sobre as Debêntures. Acontecimentos significativos nos mercados de capitais de outros países emergentes afetaram, no passado, a capitalização do mercado brasileiro, bem como resultaram na saída de capitais estrangeiros do País. Nós não podemos garantir que eventos futuros no mercado de países emergentes, bem como as medidas adotadas por esses países, não afetarão nosso acesso aos mercados de capitais nacional e internacional. Exposição à Variação de Taxas de Juros Parte de nossas dívidas estão sujeitas à variação das taxas de juros praticadas no mercado. Em 31 de dezembro de 2007, tínhamos um total de R$752,2 milhões em dívidas remuneradas pela TR e R$231,7 milhões em dívidas remuneradas pela TJLP. Na hipótese de elevação das taxas de juros, haverá aumento nos custos e serviços de nossa dívida. Nesse caso, nossos negócios poderão ser afetados negativamente devido ao aumento das despesas financeiras originadas de nossas dívidas. Fatores relacionados à Companhia e ao Setor de Saneamento Básico Somos controlados pelo Estado do Paraná. As prioridades e os objetivos do Estado do Paraná poderão diferir significativamente dos interesses do investidor. Como nosso acionista controlador, o Estado do Paraná tem o direito de eleger a maioria dos membros do nosso conselho de administração e, por meio deste, maior parte dos nossos diretores executivos e, deste modo, determinar nossas operações e estratégias. O Estado do Paraná, na sua condição de acionista controlador, pode ter interesses distintos dos nossos interesses e dos Debenturistas. Neste sentido, o Estado do Paraná pode tomar medidas políticas, econômicas e sociais com vistas à defesa de interesses que lhe cabem, que podem não coincidir com os nossos interesses sociais. Por exemplo, o Estado do Paraná pode decidir subsidiar tarifas dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. Se o Estado do Paraná exercer seu poder de controle na defesa de interesses conflitantes com os nossos, nossos resultados e condição financeira poderão ser impactados adversamente. 60 Além disso, mudanças no governo estadual ou na política governamental podem acarretar mudanças em nossa Diretoria e em nosso Conselho de Administração, com nomeações políticas, que podem, por sua vez, causar efeitos adversos relevantes em nossa estratégia de negócios, fluxo de caixa, resultado operacional, condição financeira ou perspectivas. As próximas eleições para a escolha do novo Governador do Estado do Paraná serão realizadas no segundo semestre de 2010. Os resultados de nossas operações dependem da manutenção das Concessões nos municípios em que operamos. Poderemos perder ou não conseguir renovar essas Concessões em determinadas circunstâncias, bem como não ser indenizados adequadamente nos casos de extinção de nossas Concessões. Dependemos das Concessões para fornecer nossos Serviços. Todas as nossas Concessões são outorgadas pelos municípios responsáveis por assegurar que esses Serviços sejam prestados à população local. Geralmente, os Contratos de Concessão têm prazo de 30 anos. Uma eventual perda de uma ou mais Concessões poderá afetar nossos resultados e condição financeira. As receitas advindas de nossas três maiores Concessões, que cobrem as cidades de Curitiba, Londrina e Maringá, representaram, aproximadamente, 28,4%, 8,1% e 5,4%, respectivamente, de nossas receitas totais em 31 de dezembro de 2007. Nossas Concessões com esses municípios vencem em 2031, 2033 e 2040, respectivamente. Poderemos perder nossos Contratos de Concessão das seguintes formas: • Rescisão. Em algumas situações, o município concedente tem o direito de rescindir o Contrato de Concessão antes de seu término, se, por exemplo, determinados padrões de qualidade ou metas não forem cumpridos, ou se deixarmos de prestar serviços em áreas com elevada densidade habitacional ou, ainda, se um motivo de comprovado interesse público assim exigir. • Vencimento (e subseqüente não-renovação). Das nossas 344 Concessões no Estado do Paraná, aproximadamente 12,5% estão em processo de renovação por estarem vencidas, 18,0% vencem-se entre 2008 a 2012, 6,7% vencem-se entre 2013 a 2020 e 62,8% vencem-se após 2020. Das nossas 344 Concessões, operamos em 4 municípios segundo os termos dos Contratos de Concessão anteriormente celebrados com os municípios dos quais esses municípios se desmembraram. Neles, a Concessão se opera segundo os mesmos termos da relação contratual anterior (recebidos por sucessão do desmembramento). Todavia, nestes 4 casos ainda não se procedeu a instrumentalização da relação formal com a Sanepar. Esses 4 novos municípios representam aproximadamente 1,1% de nossa receita bruta de Serviços. • Concorrência. O surgimento de concorrentes poderá induzir os municípios a rescindir ou a não prorrogar nossos Contratos de Concessão. Além disso, alguns municípios podem decidir operar por conta própria as respectivas redes de água e esgoto, bem como realizar processos de licitação para outorgar novas Concessões ou renovar as Concessões já existentes. 61 A rescisão ou não renovação de nossas Concessões obriga o município concedente a nos indenizar, pelo valor contábil não amortizado dos investimentos em bens essenciais à prestação dos serviços, os chamados “bens reversíveis”. O pagamento dessa indenização será descontado de qualquer quantia que o município concedente já tenha pago. Nesse caso, o pagamento da rescisão pode não remunerar adequadamente o nosso investimento, além de nos privar de lucros futuros. Além disso, é possível que não obtenhamos a indenização adequada pela rescisão dos nossos Contratos de Concessão. Independentemente do recebimento de indenização, na hipótese de rescisão dos Contratos de Concessão, nossa geração de receita e nossos resultados operacionais podem ser afetados. Não estabelecemos nossas próprias tarifas. A incapacidade de manter tarifas em valor suficiente para cobrir nossos custos poderá afetar nossa capacidade de conduzir nossos negócios e honrar nossos compromissos financeiros. As tarifas que cobramos por nossos Serviços têm um impacto direto em nosso fluxo de caixa, nos nossos resultados e nossa condição financeira. Nossas tarifas resultam de uma negociação anual com o governo do Estado do Paraná e são estabelecidas por decreto governamental, estando sujeitas a influências legais e políticas. Se nossas tarifas não forem aumentadas de forma a cobrir os aumentos de nossos custos, nossos resultados e nossa condição financeira poderão ser impactados adversamente. Em 2007, 2006 e 2005, o reajuste médio de nossas tarifas foi de 0,0%, 0,0% e 7,6%, respectivamente, ao passo que as taxas de inflação dos doze meses do ano de 2007 e dos anos de 2006 e 2005, de acordo com o IPCA, foram de 4,46%, 3,14% e 5,69%, respectivamente. Além disso, vivenciamos, no passado, aumentos nos custos de energia elétrica posteriores à data de reajuste de nossas tarifas, os quais só puderam ser repassados para nossas tarifas no período seguinte, afetando adversamente nossas margens operacionais. Adicionalmente, não podemos garantir em que medida a atual legislação do Estado do Paraná referente às tarifas de serviços de saneamento básico sofrerá alterações em função das diretrizes gerais de regulação tarifária previstas na Lei Federal de Saneamento Básico, em especial no que diz respeito à criação de uma autoridade reguladora para o setor de saneamento básico em âmbito estadual. Não podemos garantir que futuros aumentos de custos, inclusive em decorrência de altos índices de inflação, serão integralmente repassados aos nossos clientes por meio do aumento de nossas tarifas. Assim, qualquer restrição quanto à fixação, reajuste, revisão ou manutenção de tarifas que seja incompatível com nossa estrutura de custos poderá impactar adversamente nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira. 62 As autoridades governamentais podem procurar limitar nossa capacidade de tomar medidas legais para cobrar contas vencidas e não pagas. Essa medida, se tomada, poderá reduzir nossas receitas. Em certas ocasiões, algumas autoridades governamentais procuraram limitar nossa capacidade de cobrar contas vencidas de nossos clientes. No início de 2000, decisões judiciais e leis municipais nos proibiram de suspender o serviço a clientes inadimplentes em alguns municípios, o que resultou em um aumento temporário no nível de inadimplência nessas áreas. Por exemplo, em Londrina, a segunda maior cidade que servimos, o nível de inadimplência saltou de 1,41%, até março de 2000, para 17,2% após a edição de uma lei municipal que limitou a cobrança judicial de nossas contas atrasadas. Esta lei foi revogada e a evasão de receita relativa a cidade de Londrina reduziu-se a 2,0% em dezembro de 2005. Não podemos garantir que limitações similares não venham a surgir, no futuro, e que obteremos êxito na reversão das mesmas, o que pode nos afetar. Podemos enfrentar dificuldades no recebimento de montantes de contas vencidas e não pagas, o que pode afetar adversamente disponibilidades. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos contas a receber relacionadas à prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário no valor total de R$243,6 milhões. Desse valor, R$149,8 milhões referiam-se a obrigações vincendas, R$40,8 milhões referiam-se a obrigações vencidas por um período de até 30 dias, R$9,7 milhões referiam-se a obrigações vencidas entre 31 e 60 dias, R$5,7 milhões entre 61 e 90 dias, R$11,7 milhões entre 91 e 180 dias e R$25,9 milhões referiam-se a obrigações vencidas há mais de 180 dias. Entre nossos maiores clientes, em termos de faturamento, estão o Estado do Paraná e 344 municípios. O saldo total a receber vencido e devido pelo setor público, em 31 de dezembro de 2007, era de R$46,3 milhões (aproximadamente 49,33% das nossas contas vencidas). Não temos efetuado provisão para perdas na realização de créditos dos valores devidos pelo Estado do Paraná. É possível que, no futuro, não consigamos receber os valores devidos pelo setor público ou compensar todas nossas contas a receber do setor público com (i) valores devidos a entidades do setor público, e (ii) no caso do Estado do Paraná, com os dividendos devidos por nós ao Estado, o que pode nos prejudicar (para maiores detalhes vide seção “Análise e Discussão da Administração sobre a Condição Financeira e os Resultados Operacionais - Política de baixa contábil”, constante da página 105 deste Prospecto). Caso não consigamos cobrar as contas dessa categoria de clientes ou as contas de nossos demais clientes de forma satisfatória e caso nosso número de clientes inadimplentes aumente no futuro, nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira poderão ser adversamente afetados. Ainda, não podemos assegurar que os valores devidos por nossos clientes, principalmente pelo setor público, não aumentarão significativamente no futuro. 63 Custos potenciais referentes ao cumprimento ou descumprimento das leis ambientais poderão impactar negativamente nossos resultados. Nossas operações estão sujeitas à observância de diversas leis ambientais, na esfera federal, estadual e municipal. Algumas dessas leis exigem que observemos determinados critérios de potabilidade da água que fornecemos ao público, certos padrões de instalação e operação de uma infra-estrutura básica de tratamento de esgotos, de disposição final de efluentes e de disposição final de lixo. A inobservância destas e de outras exigências ambientais e/ou a ocorrência de quaisquer acidentes ou a liberação de substâncias perigosas, por nós ou por terceiros, poderão resultar, entre outras conseqüências, em: • • • • • • • • ações por lesões corporais ou perdas e danos; obrigação de reparar o dano ambiental; imposição de sanções e multas civis, administrativas ou criminais; suspensão parcial ou total de nossas operações; perda ou restrição de incentivos econômicos; perda de Concessões existentes ou impossibilidade de se obter novas Concessões; cancelamento ou suspensão de linhas de crédito e a impossibilidade de se obter novas linhas de crédito; e proibição de contratar com o poder público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações. A ocorrência de qualquer um desses eventos poderá reduzir nossas receitas e/ou aumentar nossos custos, seja pela obrigação de realizar reparação de danos ambientais, ou pela imposição de penalidades e assim, nos afetar. Ademais, nossas apólices de seguro atuais não cobrem uma parte substancial das perdas atribuíveis à poluição e outros danos ambientais. Quaisquer desses eventos poderão impactar negativamente nossos resultados e condição financeira. Ainda, é possível que o volume dos investimentos necessários para atender às exigências ambientais aumente de maneira significativa no futuro, em razão da tendência de aumento do rigor da legislação ambiental e de sua aplicação. Tal aumento poderá acarretar reduções em outros investimentos planejados, o que poderia prejudicar nossos resultados. Além disso, quaisquer custos e responsabilidades ambientais ou de saúde pública relevantes não previstos poderão ter um efeito material adverso sobre nosso desempenho financeiro futuro. Licenças e Autorizações Ambientais. Para o regular funcionamento de nossas atividades, é necessário possuirmos licenças e autorizações ambientais referentes aos Serviços de Esgotamento Sanitário e serviços de tratamento de água em nossas unidades e instalações. Referidas licenças são expedidas pelo Instituto Ambiental do Paraná - IAP, que deve manifestar-se em até 6 meses a contar da data de requerimento. Ocorre que há, em alguns casos, inobservância pelo órgão ambiental desse prazo, motivo pelo qual poderemos sofrer atrasos em nossos cronogramas. Na hipótese de operação sem a devida licença ambiental, poderemos sofrer as penalidades previstas em lei (para maiores informações, favor consultar seção “Nossas Atividades - Questões Ambientais” na página 177 desse Prospecto). 64 Em alguns casos, encontramo-nos na situação descrita acima, ou seja, ainda estando pendente uma posição final do órgão competente quanto à concessão de licenças. Nossa prática de descarte de efluentes gerados por nossa atividade pode resultar na aplicação de sanções e na necessidade de incorrermos em custos adicionais significativos para recuperar as respectivas áreas afetadas, o que poderá nos afetar adversamente. Atualmente tratamos 95,7% do esgoto que coletamos e efetuamos a disposição final do restante do esgoto coletado sem tratá-lo, sendo despejado diretamente in natura em corpos d’água. Em decorrência dessa prática, estamos sujeitos a ações judiciais cíveis e penais e, ainda podemos incorrer em sanções administrativas, tais como multas e suspensão de nossas atividades, o que pode afetar nossos negócios de forma substancial. Temos envidado esforços juntamente com as prefeituras dos municípios afetados para sanar essa questão. Podemos estar sujeitos a aumentos de custos em casos de poluição ou acidentes. Atualmente tratamos 95,7% do esgoto que coletamos e efetuamos a disposição final do restante do esgoto coletado sem tratá-lo. A ocorrência de poluição significativa nas fontes de água de que nos servimos ou de quaisquer acidentes ou outros danos em nossas redes de água poderão aumentar nossos custos. Além disso, se, como resultado da poluição ou dos acidentes, causarmos um dano ao meio-ambiente a nossos clientes ou a propriedades, podemos estar sujeitos a multas ou sanções. O aumento de custos ou a imposição de qualquer multa ou sanção pode afetar nossos resultados e nossa condição financeira. A energia elétrica é essencial para nossas operações. Eventuais interrupções ou racionamento no fornecimento de eletricidade ou flutuações na tensão da eletricidade fornecida poderão causar efeito material adverso sobre nossos negócios. O uso de energia elétrica é essencial para nossas operações, o que nos leva a ser um dos maiores usuários de eletricidade do Estado do Paraná. Em maio de 2001, o Governo Federal anunciou medidas destinadas a reduzir o consumo de eletricidade em diversas regiões do Brasil, inclusive em áreas nas quais atuamos e, apesar de não termos sido afetados por tais medidas por sermos prestadores de serviços essenciais, podemos vir a ser afetados no futuro. Ademais, flutuações na tensão da eletricidade fornecida causaram no passado e poderão causar no futuro, expressivos danos aos sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, afetando adversamente nossos negócios. Durante o ano de 2006, as tarifas de eletricidade aumentaram em média 5,68%, o que resultou em um aumento de R$7,9 milhões nos nossos custos de energia elétrica naquele ano. Em 2007, as tarifas de eletricidade aumentaram 1,24%, o que resultou em um aumento de custo de R$4,3 milhões para nós. Novos aumentos significativos nas tarifas de energia elétrica, a ocorrência de interrupções ou reduções significativas no fornecimento de eletricidade e novas políticas governamentais que incluam o racionamento do consumo de eletricidade podem afetar negativamente nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira. 65 Períodos de estiagem podem afetar nossa capacidade de abastecimento e acarretar diminuição do volume de água faturada e das receitas provenientes do abastecimento de água, afetando nossos negócios. Entre 1999 e 2001, assim como em 2006, o Brasil enfrentou um prolongado e rigoroso período de estiagem, durante o qual diversas empresas de saneamento foram obrigadas a instituir processos de racionamento de água. A manutenção de níveis de água necessários a satisfazer a demanda de consumo das regiões que servimos depende de fatores fora do nosso controle, como o nível dos lençóis freáticos locais, condições climáticas e a demanda. Atualmente não enfrentamos problemas de abastecimento de água em decorrência de estiagens. Contudo, podemos ser afetados caso novos períodos de estiagem prolongada deixem nossos sistemas de abastecimento em níveis críticos, abaixo do volume necessário para o atendimento da demanda. Um período contínuo de estiagem ou condições climáticas adversas no futuro poderão prejudicar o abastecimento de água, e, por conseguinte, nossos negócios e resultados operacionais poderão ser afetados, especialmente caso sejamos incapazes de encontrar fontes alternativas de água para suprir as necessidades de nossos clientes. Possuímos, ainda, níveis significativos de perdas de água. Uma eventual insuficiência de investimentos e nossa incapacidade de reduzir nossos índices de perdas de água poderão causar um efeito material adverso em nossas operações e condição financeira. Em 31 de dezembro de 2007, nossa média móvel de 12 meses de perdas de água foi de 252,3 litros por ligação/dia, com redução significativa em relação a 2006, cujo índice era de 279,1 litros por ligação/dia. Esse resultado se deve aos investimentos realizados ao longo do ano em capacitação do nosso corpo técnico e operacional e em aquisições/implementações de materiais/equipamentos voltados às ações de redução de perdas. A continuidade dessas ações tem como objetivo atingirmos o índice de 220,3 litros diários por ligação até o fim de 2010. Podemos não ser capazes de atingir essa meta no prazo previsto ou podemos, até mesmo, nunca vir a atingi-las. A redução dos níveis de perda depende essencialmente da realização de investimentos, entre outros, na aquisição e instalação de novos hidrômetros, no redimensionamento e padronização de ligações, em programas de melhorias operacionais, em recadastramentos, em combates a irregularidades, bem como de renovação e adequação da rede de distribuição. Caso haja insuficiência de investimentos em ações e projetos que objetivam a redução de nossos níveis de perda, nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira poderão ser afetados. Qualquer sentença desfavorável proferida em processo administrativo ou judicial que envolva questão relevante e valor significativo e que não tenha sido provisionado, poderá afetar nossa condição operacional ou financeira, bem como algumas de nossas Concessões. 66 Somos parte em processos administrativos e judiciais de natureza cível, ambiental, trabalhista e fiscal, decorrentes do curso regular de nossos negócios. Estimamos que as ações judiciais de que somos parte representavam, em 31 de dezembro de 2007, aproximadamente R$136,2 milhões, considerando o valor da causa atribuído a essas ações. Desse total, R$37,9 milhões referem-se a ações ordinárias, ações populares e ações civis públicas, R$40,0 milhões referem-se a ações judiciais fiscais, R$55,7 milhões referemse a processos trabalhistas e o restante refere-se a mandados de segurança. A diferença entre o valor provisionado e o valor total das contingências tem por referência nossa metodologia de definição de provisionamento, que leva em consideração (i) a probabilidade de perda de cada ação, com base nos fatos alegados, o pleito deduzido em face da situação fática e de direito, bem como a posição jurisprudencial dominante em casos análogos e (ii) o cálculo dos valores provisionados, que é feito com base nos valores atribuídos às ações por seus autores, periodicamente atualizados, de acordo com a tabela fornecida pela Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça do Paraná, e tomando-se por base parecer dos nossos advogados internos responsáveis pela condução de cada um dos processos. Podemos não obter resultados favoráveis nas ações judiciais ou nos processos administrativos nos quais somos parte. Ademais, o valor total acima indicado pode não corresponder aos valores econômicos das causas, que poderão ser substancialmente superiores aos ora indicados. Caso o valor final atribuído a tais ações seja superior ao valor atribuído pelos autores, caso o valor total de nossas provisões não seja suficiente para fazer frente às contingências que se tornem exigíveis, ou caso as contingências judiciais e administrativas se tornem exigíveis em valores significativos, poderemos incorrer em custos maiores do que os previstos, os quais, caso sejam significativos, poderão afetar negativamente nossos resultados e condição financeira. Para maiores informações referente às nossas ações judiciais vide seção “Contingências Judiciais e Administrativas”, na página 182 deste Prospecto. Apresentamos necessidades significativas de liquidez e de recursos financeiros para a realização de nossos investimentos, e qualquer restrição à nossa capacidade de obtenção de novos financiamentos poderá causar um efeito material adverso sobre nossos investimentos e sobre a possibilidade de ampliação de nossos negócios. Somos uma empresa de capital intensivo e, portanto, temos necessidades substanciais de liquidez e capital. Para financiar nossas atividades, dependemos de nossa capacidade de gerar receita, da obtenção de financiamentos nos mercados de capitais nacional e internacional, bem como junto a instituições financeiras governamentais e multilaterais. A legislação brasileira estabelece que sociedades de economia mista, como nós, somente poderão utilizar os recursos de operações de crédito externo (ou seja, empréstimos em moeda estrangeira) para refinanciar obrigações financeiras atualmente existentes. Tal restrição não se aplica ao financiamento de importações e operações de financiamento que envolvam organizações multilaterais, tais como o Banco Mundial e o BID. Da mesma forma, estamos sujeitos às regras e aos limites impostos às instituições financeiras com relação ao contingenciamento de crédito ao setor público editadas pelo CMN e pelo Banco Central. 67 Essas regras estabelecem determinados parâmetros e condições, que não estão sob nosso controle, para que as instituições financeiras possam oferecer crédito a entidades do setor público. Em decorrência dessas normas, nossa capacidade de contrair dívidas, tanto em moeda nacional como em moeda estrangeira, é limitada. Dessa forma, poderemos ter dificuldades para obter financiamentos perante instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, o que poderá dificultar a realização de nosso programa de investimentos ou o refinanciamento de nossas obrigações financeiras. Podemos não conseguir obter recursos suficientes para cumprir nosso programa de investimentos. Caso enfrentemos limitações na captação de recursos que nos impeçam de concluir nosso programa de investimentos, ou de executar nossos planos comerciais de maneira geral, podemos não ser capazes de atender a todas as nossas necessidades de liquidez e de recursos financeiros, o que poderá afetar adversamente nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira. Parte significativa dos nossos ativos está vinculada à prestação de serviços públicos e não estará disponível para liquidação em caso de falência, nem poderá ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões judiciais ou ser objeto de execução para satisfazer as obrigações relativas às Debêntures. Uma parte significativa dos nossos bens, inclusive os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário de que somos titulares, está vinculada à prestação de serviços públicos. Esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência ou penhora para garantir a execução de decisões judiciais ou ser objeto de execução para satisfazer as obrigações relativas às Debêntures, uma vez que devem ser revertidos ao poder concedente, de acordo com os termos das nossas Concessões e com a legislação em vigor. Embora tenhamos direito de receber indenização do poder concedente em caso de extinção antecipada de nossas Concessões, os valores disponíveis, em caso de liquidação, podem diminuir significativamente, caso o valor a ser indenizado seja menor do que o valor de mercado dos bens revertidos. Além disso, essas limitações podem ter um efeito adverso em nossa capacidade de obter financiamentos. Não possuímos seguros que cubram a totalidade dos riscos inerentes a nossos negócios, inclusive ambientais. A ocorrência de qualquer dano não coberto poderá afetar nosso desempenho financeiro futuro. Não possuímos cobertura de seguro para interrupção da prestação de serviços ou para responsabilidades decorrentes de contaminação ou outros problemas envolvendo a prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário a nossos clientes. Ademais, não possuímos seguro contra danos decorrentes do não cumprimento de leis e regulamentos de cunho ambiental relacionados a nossos serviços e operações. Desse modo, qualquer interrupção contínua nos negócios ou danos decorrentes do não cumprimento das normas ambientais poderá afetar adversamente nosso desempenho financeiro futuro. 68 Não recolhemos os valores relativos ao Imposto sobre Serviços – ISS sobre nossos serviços. Caso passe a ser exigido o seu recolhimento, nossos resultados poderão ser adversamente afetados. De acordo com as razões de veto expostas na Lei Complementar nº 116/2004, por motivos de política de saúde pública, o imposto sobre serviços (ISS) de qualquer natureza, nos municípios em que atuamos, não incide nos serviços de coleta e tratamento de água, nos Serviços de Esgotamento Sanitário e sobre a distribuição de água. Não há, porém, lei que nos isente expressamente do recolhimento de referido imposto, razão pela qual eventualmente somos questionados judicialmente por municípios que desconhecem tais razões de veto. Não constituímos nenhuma provisão para essa contingência, baseados no entendimento jurisprudencial pacífico em nosso favor. Caso seja promulgada uma lei instituindo o ISS incidente sobre tal atividade e que determine o pagamento do imposto a partir da vigência de tal lei, ou caso as autoridades fiscais entendam que devemos voltar a recolher tal imposto, nosso fluxo de caixa e nossos resultados operacionais poderão ser afetados adversamente de forma relevante. A nova lei do setor de saneamento básico é recente e ainda está sujeita à regulamentação em âmbito federal, estadual e/ou municipal, de forma que não podemos antecipar os efeitos que a nova lei terá sobre a Companhia. Em 5 de janeiro de 2007, a Lei n° 11.445/07 foi promulgada para estabelecer as diretrizes gerais, em âmbito nacional, para o setor de saneamento básico no Brasil e para a política federal de saneamento básico, considerada um marco regulatório nacional que visa estabelecer regras claras para a atuação no setor de saneamento básico, de forma a organizar e homogeneizar os diversos dispositivos esparsos acerca da matéria, permitindo uma maior segurança jurídica para investimentos no setor. A lei está em seu estágio inicial de implementação e não podemos antecipar os efeitos que terá em nossas operações e negócios, inclusive na negociação para assunção de novas Concessões e renovação das nossas atuais Concessões. Há incertezas relativas a como a nova lei será regulamentada em âmbito federal, estadual e/ou municipal, conforme aplicável, ou ainda sobre como ela será interpretada judicialmente, principalmente no que diz respeito à exigência de uma autoridade regulatória para o setor de saneamento básico, a restrições ou imposições com relação a planos de investimentos, a regras para a regulação tarifária, bem como à estrutura que será empregada para os novos contratos de outorga de serviços públicos de saneamento básico a serem celebrados. Além disso, a Lei n° 11.445/07 determina que as partes contratantes estabeleçam o montante da indenização no contrato relativo a créditos remanescentes do investimento que não tiverem sido amortizados no caso de concessões em caráter precário, com prazo vencido ou indeterminado, que não possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja prorrogação. Caso não haja qualquer acordo entre as partes relativamente ao pagamento de créditos remanescentes de investimentos não amortizados, se subsistir concessão com as características acima mencionadas, será considerada hipótese de descumprimento contratual, devendo ser realizada a avaliação do investimento por perito independente com base no valor econômico ou reavaliação do valor contábil do investimento 69 para indenização à Companhia dos ativos não amortizados, com o respectivo término da Concessão. Não podemos antecipar os efeitos que a nova lei terá no montante e na execução do direito à indenização em juízo e como os tribunais brasileiros aplicarão as suas disposições. Caso nossos investimentos não sejam avaliados da forma como entendemos devida nesses casos, poderemos receber montantes inferiores aos previstos, o que poderá afetar nossa situação financeira. O Estado do Paraná poderá impor uma taxa sobre o uso da água e a disposição final de esgotos. Essas taxas poderão afetar os nossos resultados. A legislação brasileira permite aos Estados impor uma taxa pelo uso dos recursos hídricos e pela disposição final de efluentes em rios e outras fontes de água. O Estado do Paraná aprovou um decreto de cobrança nesse sentido em 26 de fevereiro de 2002, mas o valor da taxa ainda não foi estabelecido. Portanto, ainda não é possível determinar o impacto de tal taxa em nossas atividades. Qualquer dificuldade em repassar para o consumidor os custos decorrentes da imposição de tais taxas poderá afetar nossos resultados e condição financeira. Recentes leis estaduais proíbem a cobrança de tarifas mínimas de água e facultam ao governador do Estado reduzir as tarifas de esgotos. O Estado do Paraná, nosso acionista majoritário, vem questionando tais leis em juízo. Se a decisão judicial for desfavorável ou caso um novo governador tenha política tarifária diferente da atual, nossas receitas poderão ser afetadas. De acordo com nossa política, cobramos uma tarifa mínima de água de 10 m3/mês de nossos clientes, o que entendemos ser uma cobrança mínima por nossos Serviços de Abastecimento de Água. No passado, já enfrentamos alegações de que nossa tarifa mínima constituiria uma cobrança por serviços não fornecidos efetivamente, portanto uma cobrança irregular, tendo o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná decidido pela legalidade de tal método de cobrança. Entretanto, o Poder Legislativo Estadual, após ter derrubado o veto do Governador do Estado, aprovou a Lei Estadual nº 13.755, que foi publicada em 16 de setembro de 2002, vedando a cobrança de tarifa mínima pelas concessionárias de serviços públicos (água, luz e telefone), sem estabelecer, no entanto, critérios nítidos para a cobrança de tarifas relativas a um consumo abaixo de 10 m3/mês. O Governo do Estado do Paraná, convicto das razões que o levaram a vetar tais leis, está tomando as medidas cabíveis, inclusive perante o Supremo Tribunal Federal, para evitar que os efeitos da nova lei causem quaisquer impactos negativos em nossas atividades. Cabe ainda ressaltar que a referida lei estadual já foi declarada inconstitucional em uma série de ações judiciais individuais propostas no âmbito do controle constitucional. Caso a nova lei não seja alterada ou declarada inconstitucional de forma definitiva pelo Supremo Tribunal Federal, teremos de adaptar nossa política de cobrança para os consumidores abaixo do limite de 10 m3/mês, o que poderá afetar nossas receitas. Além disso, não podemos garantir que não haverá futuros questionamentos judiciais contra nossa estrutura tarifária mínima atual. 70 Para quase a totalidade de nossos clientes de Serviços de Esgotamento Sanitário, calculamos cada fatura pela prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário em 80,0% da conta mensal de água consumida pelo respectivo cliente (exceto no município de Curitiba em que calculamos tal fatura em 85,0% da conta mensal de água). Alguns municípios em nossas áreas de atendimento pretenderam estabelecer tarifas menores para Serviços de Esgotamento Sanitário. Entendemos que as tarifas somente podem ser estabelecidas pelo Estado, uma vez que há acordos de delegação, devidamente autorizados por leis municipais. A Assembléia Legislativa do Estado aprovou a Lei Estadual nº 13.756, em 16 de setembro de 2000, derrubando o veto do governo estadual ao autorizar o próprio governo estadual a reduzir a taxa de cobrança da coleta e tratamento de esgoto para 50,0% do valor da água em todo o Estado do Paraná. Neste caso, também, o governo do Estado do Paraná, entende ser tal lei inconstitucional e planeja tomar as medidas cabíveis, inclusive perante o Supremo Tribunal Federal, se for o caso, para evitar quaisquer impactos negativos à Sanepar. Por se tratar de uma autorização, a sua implementação, segundo parecer da Procuradoria Geral do Estado PGE/PR, fica a critério da autoridade competente para fixar a tarifa, neste caso o Governador do Estado, que decidiu manter os percentuais acima. Não podemos garantir que influências políticas no futuro não nos obrigarão a diminuir nossas tarifas para serviços de esgotos, o que afetaria nossas receitas. Informações Acerca do Futuro da Companhia. Este Prospecto contém informações acerca das perspectivas do nosso futuro que refletem nossas opiniões em relação ao desenvolvimento futuro e que, como em qualquer atividade econômica, envolvem riscos e incertezas. Não há garantias de que o nosso desempenho futuro será consistente com essas informações. Os eventos futuros poderão diferir sensivelmente das tendências aqui indicadas, dependendo de vários fatores discutidos nesta seção “Fatores de Risco”, assim como em outras seções deste Prospecto. Os potenciais investidores são advertidos a examinar com toda a cautela e diligência as informações contidas neste Prospecto e a não tomar decisões de investimento unicamente baseados em previsões futuras ou expectativas. Fatores Relativos às Debêntures Baixa liquidez do mercado secundário brasileiro. O Plano de Distribuição da presente Oferta é estruturado de acordo com a Instrução CVM 429, segundo a qual a negociação das Debêntures é extremamente limitada (vide seções “Termos e Condições da Oferta – Plano de Distribuição” e “Termos e Condições da Oferta – Público Alvo”, constantes das páginas 83 e 87, respectivamente, deste Prospecto). Além disso, mesmo após a flexibilização de tais limitações, é importante frisar que o mercado secundário existente no Brasil para negociação de debêntures apresenta um histórico de baixa liquidez e não há nenhuma garantia de que existirá, no futuro, um mercado ativo para negociação das Debêntures que permita aos subscritores desses títulos sua alienação caso estes decidam pelo desinvestimento. Dessa forma, os Debenturistas podem enfrentar dificuldades para a realização de venda, no mercado secundário, das Debêntures adquiridas nos termos da Oferta. 71 A classificação de risco das Debêntures leva em consideração certos fatores relativos a nós, tais como nossa condição financeira, nossa administração e nosso desempenho. São analisadas, também, as características da própria emissão e das Debêntures, as obrigações assumidas por nós e os fatores político-econômicos que podem nos afetar. Dessa forma, as avaliações representam uma opinião quanto às nossas condições de honrar nossos compromissos financeiros, tais como pagamento do principal e juros dentro do prazo estipulado, e as conseqüências de uma eventual inadimplência. Um eventual rebaixamento na classificação de risco divulgado pelas agências de classificação de risco (rating) poderá implicar uma menor liquidez para a negociação das Debêntures, o que tende a dificultar que seus titulares possam prontamente aliená-las caso estes decidam pelo desinvestimento nas Debêntures ou que o retorno esperado pelos titulares, caso decidam pelo desinvestimento, seja o previsto na Escritura. Adicionalmente, um rebaixamento das Debêntures poderá ensejar em um rebaixamento no nosso rating, o que implicará dificuldade futura na captação de recursos junto ao mercado financeiro. Nossas obrigações no âmbito da Escritura e das Debêntures estão sujeitas a hipóteses de vencimento antecipado. A Escritura estabelece hipóteses que ensejam o vencimento antecipado das debêntures, tais como hipóteses previstas na seção “Termos e Condições da Oferta” constante da página 73 deste Prospecto. Não há garantias de que a Emissora disporá de recursos suficientes em caixa para fazer face ao pagamento das debêntures na hipótese de ocorrência de vencimento antecipado de nossas obrigações, hipótese em que nós poderemos sofrer um impacto negativo relevante em nossos resultados e operações. 72 TERMOS E CONDIÇÕES DA OFERTA Apresentamos a seguir a estrutura da Oferta, tendo sido preparada apenas com a finalidade de oferecer uma visão geral da Oferta, sendo que certos termos e condições, principalmente da Escritura e do Contrato de Vinculação de Receitas, foram simplificados. Nenhuma decisão de investir nas Debêntures deverá ser tomada baseada somente nas informações desta seção. O potencial investidor deve ler cuidadosa e atentamente todo este Prospecto, incluindo as informações contidas na seção “Fatores de Risco”, constantes das páginas 58 a 72 deste Prospecto, bem como todos os termos e condições da Escritura e das nossas demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas, antes de tomar a decisão de adquirir as Debêntures. Os termos utilizados nesta seção que não estiverem aqui definidos têm o significado que lhes foram atribuídos na seção “Definições”, na página 9 deste Prospecto e/ou nos respectivos instrumentos aqui expressamente indicados. Emissora Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR Coordenador Líder Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. Coordenadores BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; Banco Alfa de Investimentos S.A.; e Banco Itaú BBA S.A. Agente Fiduciário Planner Corretora de Valores S.A. Banco Depositário ou Banco Mandatário Banco Itaú S.A. Valor Total da Oferta R$20,0 milhões, na Data da Emissão. Valor Nominal Unitário das Debêntures R$1,0 milhão, na Data da Emissão. Série A Primeira Emissão foi dividida em 4 (quatro) séries, cujos termos e condições são idênticos, exceto pela data de colocação e pela quantidade de debêntures, que é diferente para cada uma das séries, e pela forma de amortização, na qual a quarta série se difere das demais. A série objeto da presente Oferta é a quarta e, portanto, última série da Primeira Emissão. Quantidade de Debêntures 20 (vinte) Debêntures. Data de Emissão A Data de Emissão das debêntures, qual seja, 15 de dezembro de 2002. 73 Conversibilidade, Tipo e Forma As Debêntures são do tipo simples, nominativas e escriturais, sem emissão de cautelas e certificados, não endossáveis e não conversíveis em ações da Companhia, sendo que, para todos os fins de direito, a titularidade das Debêntures será comprovada pelo extrato de conta de depósito emitido pelo Banco Depositário, e, adicionalmente, para as Debêntures custodiadas na CBLC, será expedido por esta relatório indicando a titularidade das Debêntures que estiverem ali custodiadas; que, em ambos os casos, servirão de comprovante de titularidade de Debêntures. Espécie e Garantias Adicionais As Debêntures são da espécie com garantia flutuante, nos termos do artigo 58, parágrafo 1º da Lei das S.A. com privilégio geral sobre os ativos da Emissora e preferência sobre qualquer nova emissão de debêntures pela Emissora Vinculação de Receita De forma a assegurar o cumprimento das obrigações assumidas no âmbito da Escritura e do Contrato de Vinculação de Receita, as debêntures emitidas no âmbito da Primeira Emissão contam com uma garantia adicional de vinculação de 20,0% das receitas da Emissora provenientes da prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário (a “Receita Vinculada”), nos termos do Contrato de Vinculação de Receita. A Receita Vinculada poderá ser retida na Conta Vinculada na ocorrência das seguintes hipóteses: (i) vencimento antecipado da Escritura; (ii) redução, a qualquer título, de saldo (líquido de quaisquer impostos, taxas, contribuições, encargos ou despesas de qualquer natureza) a ser mantido na Conta Reserva (definida abaixo) em nível suficiente para o pagamento das 3 três parcelas vincendas relativas às Debêntures de todas as séries colocadas (incluindo os valores relativos ao pagamento de Juros Remuneratórios e amortização, conforme o caso) (“Saldo Mínimo”). Os recursos correspondentes à Receita Vinculada deverão ser disponibilizados na primeira hora bancária do dia corrente pelas instituições financeiras e os agentes 74 conveniados de arrecadação contratados pela Emissora para os recebimentos oriundos da prestação dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário e eleitos para os fins específicos da vinculação de receitas, em até 2 dias úteis de sua arrecadação, creditando a Conta Vinculada e inexistindo notificação prevista em (a) e (b) abaixo. Os recursos serão transferidos da Conta Vinculada para uma conta de livre movimentação da Emissora no dia útil seguinte ao seu crédito, sendo, a partir de então, de livre e exclusiva movimentação e utilização pela Emissora. Na ocorrência da hipótese em (i) acima, o Agente Fiduciário deverá notificar o Banco Depositário. A partir do recebimento dessa notificação, os valores então depositados na Conta Vinculada deverão ser retidos e transferidos diariamente aos debenturistas de todas as séries das debêntures da Primeira Emissão, até que os valores transferidos sejam suficientes para a satisfação da dívida da Emissora, observada a seguinte sistemática: (a) caso a notificação tenha sido recebida pelo Banco Depositário até as 12:00 horas, a retenção será iniciada imediatamente e deverá incluir os valores então depositados na Conta Vinculada; e (b) caso a notificação tenha sido recebida pelo Banco Depositário após as 12:00 horas, a retenção será iniciada no dia imediatamente subseqüente à data de recebimento da mesma, incluindo apenas os valores creditados na Conta Vinculada a partir de tal dia subseqüente. Na ocorrência da hipótese (ii) acima, os valores depositados na Conta Vinculada deverão ser automaticamente retidos e transferidos para a Conta Reserva pelo Banco Depositário, até a recomposição do Saldo Mínimo. A Emissora não poderá ceder, alienar, transferir, vender, alugar, onerar, caucionar, empenhar, nem por qualquer forma negociar a Receita Vinculada, sem prévio e expresso consentimento dos Debenturistas. Conta Reserva A Emissora constituiu e manterá até a liquidação da 75 totalidade das debêntures de todas as séries das debêntures da Primeira Emissão em circulação, uma reserva de recursos financeiros, em valor equivalente ao Saldo Mínimo, depositados em conta de titularidade da Emissora junto ao Banco Depositário (a “Conta Reserva”). O Agente Fiduciário é autorizado, nos termos da Escritura, a aplicar os recursos financeiros depositados na Conta Reserva em fundos de investimento financeiros administrados por instituições financeiras de primeira linha, devendo tais aplicações ser efetuadas de acordo com a legislação vigente, bem como apresentar liquidez que permita a imediata utilização de tais recursos pelo Agente Fiduciário, assumindo a Emissora os riscos de eventuais resultados negativos oriundos das mesmas. A Conta Reserva será utilizada pela Emissora para efetuar pagamentos de Juros Remuneratórios e/ou amortização das Debêntures exclusivamente. Os recursos depositados na Conta Reserva serão utilizados na hipótese de a Emissora não realizar o pagamento de qualquer obrigação relativa às debêntures, de qualquer das séries da Primeira Emissão, até às 15 horas da data em que tal obrigação for devida, devendo o Agente Fiduciário, independentemente de qualquer aviso ou comunicado à Emissora, notificar o Banco Depositário. O envio da notificação de descumprimento de obrigação pelo Agente Fiduciário ao Banco Depositário dar-se-á na mesma data do descumprimento da obrigação através de fax, comprometendo-se o Agente Fiduciário a enviar a via original no dia útil subseqüente. O Banco Depositário deverá transferir aos debenturistas de todas as séries das debêntures da Primeira Emissão, até o dia útil subseqüente, o valor correspondente a obrigação não realizada, conforme instruções constantes da notificação enviada pelo Agente Fiduciário. As debêntures de todas as séries da Primeira Emissão gozarão das mesmas garantias. 76 Remuneração Sobre o Valor Nominal Unitário de cada Debênture incidirá, a partir da Data de Emissão, uma taxa de remuneração de 3,63% ao ano acima da TJLP (os “Juros Remuneratórios”). TJLP superior a 6,0% ao ano O montante correspondente à parcela de TJLP que exceder 6,0% ao ano será capitalizado no dia 15 de cada mês, a partir da Data de Emissão e até o seu vencimento final, nos termos da Escritura. O percentual de 3,63% ao ano acima da TJLP, nesse caso, acrescido da parcela não capitalizada da TJLP (ou seja, até 6% ao ano), incidirá sobre o saldo devedor de principal das Debêntures, nele compreendida a parcela capitalizada acima, nas datas de exigibilidade dos Juros Remuneratórios ou na data de vencimento final ou liquidação das Debêntures, nos termos da Escritura. TJLP igual ou inferior a 6% ao ano O percentual de 3,63% ao ano acima da TJLP, acrescido da própria TJLP, incidirá sobre o saldo devedor de principal das Debêntures nas datas de exigibilidade dos Juros Remuneratórios, ou na data de vencimento final ou liquidação das Debêntures, sendo considerado, para o cálculo diário de Juros Remuneratórios, o número de dias decorridos entre a data de cada evento financeiro e as datas de exigibilidade acima citadas, nos termos da Escritura. Regime de Colocação Observadas as condições previstas no Contrato de Colocação, as Debêntures serão colocadas em regime de garantia firme de subscrição para o volume total da presente Oferta, sem que haja, no entanto, solidariedade entre os Coordenadores, respondendo cada qual exclusivamente pelas parcelas indicadas no Contrato de Colocação. Prazo de Subscrição Observado o disposto no artigo 3º da Instrução CVM 429, a Oferta terá início, e, portanto, o prazo de subscrição das Debêntures somente se iniciará após 5 (cinco) dias úteis contados: (a) do protocolo do pedido de registro automático da Oferta na CVM; (b) da publicação do Anúncio de Início do período da Oferta; e (c) da disponibilização deste Prospecto Definitivo aos investidores (“Início da Oferta”). As Debêntures serão subscritas, a qualquer tempo, em até 6 (seis) meses contados do Início da Oferta. 77 Forma de Subscrição As Debêntures serão subscritas por meio dos procedimentos do Bovespafix, administrado pela BOVESPA, sendo as Debêntures liquidadas e custodiadas na CBLC. Preço de Subscrição e Forma de Integralização O preço de subscrição das Debêntures será o equivalente ao Valor Nominal Unitário, acrescido dos Juros Remuneratórios calculados pro rata temporis, desde a Data de Emissão até a data da efetiva subscrição. A integralização das debêntures deve se dar à vista, na data de subscrição. Prazo e Data de Vencimento As Debêntures terão prazo de vencimento de 10 (dez) anos contados da Data de Emissão, vencendo-se, portanto, em 15 de dezembro de 2012. Pagamento de Juros Remuneratórios e Amortização Os Juros Remuneratórios serão pagos mensalmente, durante o período de amortização, juntamente com o montante relativo a cada amortização efetuada, e no vencimento final ou liquidação das Debêntures. Os Juros Remuneratórios serão devidos somente após a integralização das Debêntures subscritas. As debêntures de todas as séries, exceto as da quarta série, serão amortizadas após o Período de Carência, em 84 (oitenta e quatro) parcelas mensais e sucessivas para cada série, cada uma delas no Valor Nominal Unitário atualizado, considerando o acima disposto, dividido pelo número de prestações de amortização ainda não vencidas, vencendo-se a primeira no dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao do término do Período de Carência. As Debêntures objeto da presente Oferta obedecerão ao acima disposto, exceto por sua amortização, que proceder-se-á em igual número de parcelas restantes relativas à amortização da primeira, segunda e terceira séries, vencendo-se a primeira no dia 15 (quinze) do mês subseqüente à data de sua colocação. Compromete-se, ainda, a Emissora, a liquidar, com a última prestação de cada uma das séries, em 15 de dezembro de 2012, todas as obrigações decorrentes da Escritura. 78 Hipóteses de Vencimento Antecipado (a) Independentemente de prévia notificação ou de declaração pelo Agente Fiduciário, as debêntures vencerão antecipadamente e, conseqüentemente, será devido o imediato pagamento pela Emissora do Valor Nominal Unitário, acrescido de Juros Remuneratórios incorridos, calculados pro rata temporis e, se for o caso, demais encargos moratórios: (i) se for decretada falência, requerida autofalência ou pedida a concordata preventiva pela Companhia; e (ii) se for declarada judicialmente a dissolução e/ou liquidação da Emissora. (b) O Agente Fiduciário deverá submeter à deliberação da Assembléia Geral de Debenturistas, o vencimento antecipado das obrigações objeto da Oferta e, conseqüentemente, o imediato pagamento pela Emissora do Valor Nominal Unitário, acrescido de Juros Remuneratórios incorridos, calculados pro rata temporis e, se for o caso, encargos moratórios, sendo que tal deliberação deverá ser tomada por Debenturistas representando, no mínimo, 2/3 do total de Debêntures em circulação, em qualquer uma das seguintes hipóteses: (i) a inclusão, em acordo societário ou no estatuto da Emissora, de dispositivo que importem em: (x) restrições à capacidade de crescimento da Emissora ou ao seu desenvolvimento tecnológico; (y) restrições de acesso da Emissora a novos mercados; ou (z) restrições ou prejuízo à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação. (ii) falta de cumprimento, pela Emissora, de qualquer obrigação prevista na Escritura; (iii) falta de cumprimento, pela Emissora, de qualquer obrigação assumida nos termos do Contrato de Vinculação de Receitas; (iv) descumprimento dos limites e índices financeiros previstos no item 15 da Cláusula IV da Escritura; 79 (v) as declarações realizadas na Cláusula VIII da Escritura pela Emissora sejam falsas ou enganosas ou, ainda, de forma relevante, incorretas ou incompletas; (vi) protesto legítimo de títulos contra a Emissora, cujo valor agregado, seja igual ou superior a R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais) (ou seu contra-valor em outras moedas) atualizado anualmente pela variação da TJLP, salvo se o protesto tiver sido efetuado por erro ou má-fé de terceiro, desde que validamente comprovado pela Emissora, ou se for cancelado, ou ainda, se o valor dos títulos protestados for objeto de depósito em juízo; (vii) a Emissora, deixar de pagar quaisquer dívidas financeiras em valor agregado igual ou superior a R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais) (ou seu contra-valor em outras moedas), atualizado anualmente pela TJLP; (viii) vencimento antecipado de qualquer dívida da Emissora de valor agregado superior a R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais), atualizado anualmente pela TJLP; (ix) não realização dos investimentos previstos para cada fase do Projeto, que inviabilizem a consecução de seus objetivos; (x) alienação, oneração ou qualquer outra forma de negociação de bens do ativo permanente da Emissora, sem autorização dos Debenturistas, salvo quando se tratar de bens inservíveis ou obsoletos, ou de bens que sejam substituídos por novos de idêntica finalidade; (xi) perda de receitas superiores a 20,0% (vinte por cento) da receita arrecadada nos termos do Contrato de Vinculação de Receita, em razão de extinção de qualquer Concessão, nos termos do artigo 35, da Lei de Concessões, bem como de qualquer modificação na forma ou manutenção dos Serviços atualmente prestados pela Emissora, sem que tenha sido efetuado o pagamento antecipado previsto no item 16 da Cláusula V da Escritura; 80 (xii) descumprimento da obrigação prevista na Cláusula III, item 4 (g) da Escritura; (xiii) caso a Emissora venha a ceder, alienar, transferir, vender, alugar, onerar, caucionar, empenhar, ou por qualquer forma negociar a Receita Arrecadada, conforme definida no Contrato de Vinculação de Receita, sem prévio e expresso consentimento dos Debenturistas; (xiv) a Emissora não efetuar o pagamento antecipado conforme previsto na Cláusula V, itens 16 e 16.1 da Escritura de Emissão; e (xv) alteração ou transferência de controle da Companhia, de forma direta ou indireta, sem a prévia anuência dos Debenturistas. (c) Não se poderá considerar vencidas antecipadamente as Debêntures caso a Emissora sane o evento que deu base à declaração de vencimento antecipado, apenas nas hipóteses e prazos mencionados abaixo: (i) item “b” “vi” acima – em até 30 dias da ocorrência do evento; e (ii) item "b” “vii” acima – em até 10 dias úteis da cobrança da dívida pela qual tenha sido caracterizado o inadimplemento da obrigação. (d) Considerar-se-á ocorrido o vencimento antecipado, (i) nas hipóteses do item “a” acima, na data em que o fato ocorrer, e (ii) nas hipóteses do item “b” acima, na data em que ocorrer a Assembléia Geral de Debenturistas que, por deliberação dos Debenturistas, que representem, no mínimo, 2/3 (dois terços) das debêntures em circulação, assim decidir (qualquer uma dessas hipóteses, uma “Data de Vencimento Antecipado”). (e) A partir da Data de Vencimento Antecipado, independentemente de qualquer aviso e/ou notificação, o Agente Fiduciário deverá dar início aos procedimentos definidos no item 16 da cláusula 14 da Escritura, com vistas a garantir e efetuar o integral pagamento, pela Emissora, de suas obrigações pecuniárias fixadas nos 81 termos da Escritura, incluindo, sem limitações, o Valor Nominal Unitário, acrescido dos Juros Remuneratórios incorridos e, se for o caso, de encargos moratórios. (f) A partir da Data de Vencimento Antecipado, observado o disposto na alínea “d” acima, independentemente de qualquer aviso e/ou notificação, o Agente Fiduciário deverá dar início aos procedimentos definidos no Contrato de Vinculação de Receita. Repactuação Não haverá repactuação programada. Resgate Antecipado A Emissora reserva-se o direito de, após decorridos 42 meses da Data de Emissão, promover, a qualquer tempo, o resgate antecipado das debêntures de todas as séries emitidas no âmbito da Primeira Emissão, em circulação, mediante o pagamento do Valor Nominal Unitário atualizado, acrescido dos Juros Remuneratórios devidos até a data do resgate, e de prêmio de reembolso, no valor de 1,0% do Valor Nominal Unitário atualizado, acrescido dos Juros Remuneratórios devidos até a data do resgate. O resgate será realizado por série de debêntures emitidas no âmbito da Primeira Emissão, podendo incluir uma ou mais séries, não sendo admitido, entretanto, o resgate parcial de qualquer das séries emitidas no âmbito da Primeira Emissão. Após o resgate, as debêntures serão canceladas automaticamente. Registro para Distribuição As Debêntures serão objeto de distribuição pública, com a das Debêntures. Manifestação intermediação de instituições integrantes do sistema de de Aceitação da Oferta distribuição e valores mobiliários, em conformidade com os procedimentos estabelecidos na Instrução CVM 400 e na Instrução CVM 429, sendo registradas através do Sistema de Negociação BovespaFix, administrado pela BOVESPA, levando-se em consideração os termos e condições do Plano de Distribuição, observada, ainda, as restrições quanto aos subscritores das Debêntures constantes do item “Público Alvo” abaixo. As Debêntures serão liquidadas e custodiadas na CBLC. Nos termos do artigo 3º da Instrução CVM 429, o registro 82 da Oferta concedido pela CVM somente produzirá efeitos após o decurso do prazo de 5 (cinco) dias úteis contados (i) do protocolo do pedido de registro automático da Oferta na CVM; (ii) da publicação do Anúncio de Início (conforme abaixo definido); e (iii) da disponibilização do Prospecto Definitivo da Oferta (“Prospecto”) aos investidores. Observado o acima disposto, as Debêntures serão subscritas, a qualquer tempo, em até 6 (seis) meses contados da data da publicação do Anúncio de Início. Caso a CVM não conceda o registro automático, os termos e condições da presente Oferta continuarão em vigor, entretanto, o prazo de 5 (cinco) dias úteis referido acima será substituído pelos prazos a que se refere a Instrução CVM 400. A Companhia e o Coordenador Líder solicitaram à CVM o registro automático da presente Oferta em 11 de abril de 2008. Plano de Distribuição Observadas as disposições da regulamentação aplicável, a presente Oferta deverá ser realizada conforme o Plano de Distribuição abaixo descrito e adotado em consonância com o disposto no artigo 33, parágrafo 3º da Instrução CVM 400 e no artigo 2º, parágrafo 2º da Instrução CVM 429, de forma a assegurar: (i) que o tratamento conferido aos investidores seja justo e eqüitativo, (ii) a adequação do investimento ao perfil de risco dos potenciais investidores interessados na aquisição das Debêntures, e (iii) que sejam disponibilizados previamente exemplares deste Prospecto, sendo que eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas pelas pessoas indicadas na seção “Identificação dos Administradores, Consultores e Auditores” constante da página 54 deste Prospecto. O Plano de Distribuição é fixado nos seguintes termos: (i) Início da Oferta: a Oferta está sujeita ao procedimento de registro automático nos termos do artigo 2º, inciso III da Instrução CVM 429, e, portanto, a Oferta somente terá início após 5 (cinco) dias úteis contados: (a) do protocolo do pedido de registro automático da Oferta na CVM; (b) da publicação do Anúncio de Início; e (c) da disponibilização deste Prospecto aos investidores; Prazo da Oferta: o prazo da Oferta será de 6 (ii) 83 (seis) meses, contados da data de Início da Oferta; (iii) Distribuição Junto ao Público Alvo: As Debêntures serão colocadas exclusivamente junto aos investidores indicados no item “Público Alvo” abaixo; e (iv) Manifestação de Aceitação da Oferta pelos Investidores e Forma de Subscrição: Iniciada a Oferta, os investidores adquirirão as Debêntures no âmbito da Oferta por meio dos procedimentos do BovespaFix, administrado pela Bovespa, a partir do primeiro dia útil do Prazo da Oferta. Manifestação de Revogação da Aceitação à Oferta Caso (a) a Oferta seja suspensa, nos termos dos artigos 19 e 20 da Instrução CVM 400; e/ou (b) a Oferta seja modificada, nos termos dos artigos 25 a 27 da Instrução CVM 400, o investidor poderá revogar sua aceitação à Oferta, devendo, para tanto, informar sua decisão ao Coordenador Líder e a Companhia, (i) até as 16 horas do quinto dia útil subseqüente à data de disponibilização deste Prospecto, no caso da alínea (a) acima; e (ii) até as 16 horas do quinto dia útil subseqüente à data em que foi comunicada por escrito a suspensão ou modificação da Oferta, no caso da alínea (b) acima, presumindo-se, na falta da manifestação, o interesse do investidor em não revogar sua aceitação. Se o investidor revogar sua aceitação e se o investidor já tiver efetuado o pagamento do Preço de Subscrição, o Preço de Subscrição será devolvido sem juros ou correção monetária, sem reembolso e com dedução, se o caso, dos tributos incidentes, no prazo de três dias úteis contados da data da respectiva revogação. Suspensão ou Cancelamento da Oferta Caso (a) a Oferta seja cancelada, nos termos dos artigos 19 e 20 da Instrução CVM 400; ou (b) a Oferta seja revogada, nos termos dos artigos 25 a 27 da Instrução CVM 400, todos os atos de aceitação serão cancelados e o Coordenador Líder comunicará aos investidores o cancelamento da Oferta. Se o investidor já tiver efetuado o pagamento do Preço de Subscrição, o Preço de Subscrição será devolvido sem juros ou correção monetária e sem reembolso, no prazo de três dias úteis contados da data da comunicação do cancelamento da Oferta. 84 Modificação da Oferta Nos termos do artigo 25 e seguintes da Instrução CVM 400, a CVM, a seu juízo, poderá acatar pleito formulado pela Companhia, de comum acordo com o Coordenador Líder, de modificação ou revogação da Oferta, na hipótese de alteração substancial, posterior e imprevisível nas circunstâncias de fato existentes quando da apresentação do pedido de registro da Oferta perante a CVM, ou que o fundamentem, acarretando aumento relevante dos riscos assumidos pela Companhia e inerentes à própria Oferta. É sempre permitida a modificação da Oferta para melhorála em favor dos investidores. A revogação torna ineficazes a Oferta e os atos de aceitação anteriores ou posteriores, devendo ser restituídos integralmente aos aceitantes os valores, bens ou direitos dados em contrapartida às Debêntures ofertadas. Se o investidor já tiver efetuado o pagamento do Preço de Subscrição, o Preço de Subscrição será devolvido sem juros ou correção monetária e sem reembolso, no prazo de três dias úteis contados da data da respectiva revogação. A modificação será divulgada imediatamente através dos mesmos meios utilizados para a divulgação do Anúncio de Início. O Coordenador Líder deverá acautelar-se e certificar, no momento do recebimento das aceitações da Oferta, de que o manifestante está ciente de que a Oferta original foi alterada e de que tem conhecimento das novas condições. O Coordenador Líder comunicará diretamente aos investidores que já tiverem aderido à Oferta a respeito da modificação efetuada, para que, no prazo de 5 (cinco) dias úteis do recebimento da comunicação, confirmem, por correspondência ao Coordenador Líder ou em sua sede, no endereço indicado na seção "Identificação dos Administradores, Consultores e Auditores", na página 54 deste Prospecto, o interesse em manter a aceitação da oferta, presumida a intenção de manutenção da mesma na hipótese de silêncio. Na hipótese do investidor manifestar a intenção de revogar sua aceitação à Oferta, aplicar-se-á o disposto no terceiro parágrafo desta seção que se refere à restituição dos valores aos investidores. 85 Estabilização de Preços e Garantia de Liquidez Não foram celebrados contrato de estabilização de preços ou contrato de garantia de liquidez tendo por objeto as Debêntures. Negociação das Debêntures As Debêntures serão registradas para negociação no mercado secundário por meio do Sistema BovespaFix, administrado pela Bovespa. As Debêntures só poderão ser negociadas antes de completados 18 (dezoito) meses do encerramento da Oferta (i) caso a negociação se dê entre os titulares dessas Debêntures, ou (ii) caso o titular aliene todas as Debêntures para um único investidor que não seja um veículo ou entidade de investimento coletivo, tal como fundo de investimento de qualquer tipo e entidade fechada de previdência complementar, ressalvados os fundos de investimento exclusivos que não tenham veículo ou entidade de investimento coletivo como cotista, conforme disposto no artigo 2º, parágrafo 2º, inciso III da Instrução CVM 429. Local de Pagamento Os pagamentos referentes ao principal, Juros Remuneratórios e/ou encargos moratórios, a que fazem jus as Debêntures, serão efetuados pela Emissora, por intermédio do Sistema BovespaFix, ou no Banco Depositário, para os Debenturistas que não estiverem vinculados ao referido sistema. Decadência dos Direitos aos Acréscimos Caso o titular das Debêntures não esteja com seu cadastro atualizado junto ao Sistema Bovespafix ou ao Banco Mandatário, conforme o caso, inclusive em relação ao número da conta em que os pagamentos relativos às Debêntures devam ser feitos e não compareça para receber o valor correspondente a qualquer das obrigações pecuniárias da Companhia junto ao Banco Mandatário, nas datas previstas na Escritura de Emissão ou em comunicado publicado por ela, o referido titular das Debêntures não terá direito ao recebimento dos Juros Remuneratórios no período relativo ao atraso no recebimento, sendo-lhe, todavia, assegurados os direitos adquiridos até a data do respectivo vencimento. 86 Prorrogação dos Prazos Considerar-se-ão prorrogados os prazos referentes ao pagamento de qualquer saldo devedor de principal das Debêntures e de encargos previstos na Escritura de Emissão até o 1º (primeiro) dia útil subseqüente, se o seu vencimento coincidir com sábados, domingos ou feriados nacionais, inclusive bancários, sem nenhum acréscimo aos valores a serem pagos, e se iniciando, também, a partir desta data, o período seguinte regular de apuração e cálculo dos encargos incidentes sobre as Debêntures. Destinação dos Recursos Os recursos provenientes da presente Oferta são um importante componente de nosso programa de investimentos e serão utilizados para complementar o financiamento do Projeto Paranasan, que visa expandir nossos sistemas de esgoto e ampliação dos sistemas de abastecimento de água. Público Alvo O público alvo da presente Oferta será composto por investidores institucionais ou qualificados, conforme definido no artigo 109 da Instrução CVM 409, e com conhecimento aprofundado em mercado de saneamento básico, podendo, entretanto, serem atendidos os Coordenadores, observada, ainda, a restrição de que (i) a Oferta seja destinada à aquisição ou subscrição por não mais do que 20 investidores, nos termos do artigo 2º, inciso III, da Instrução CVM 429, e (ii) não poderão figurar entre os subscritores das Debêntures quaisquer veículos ou entidades de investimento coletivo, tais como fundos de investimento de qualquer tipo e entidades fechadas de previdência complementar, ressalvados os fundos de investimento exclusivos que não tenham veículo ou entidade de investimento coletivo como cotista, nos termos do artigo 2º, parágrafo 2º, inciso I, da Instrução CVM 429. Inadequação da Oferta a Certos Investidores O investimento nas Debêntures não é adequado a investidores que (i) não se enquadrem nos parâmetros do Público Alvo acima apresentado, e (ii) necessitem de liquidez, tendo em vista a possibilidade de serem pequenas ou inexistentes as negociações das Debêntures no mercado secundário. Os investidores devem, ainda, ler a seção "Fatores de Risco" nas páginas 58 a 72 deste Prospecto. 87 Fatores de Risco Para explicações acerca dos fatores de risco que devem ser considerados cuidadosamente antes da decisão de investimento nas Debêntures, ver seção “Fatores de Risco”, constante das páginas 58 a 72 deste Prospecto. Classificação de Risco A3. br Divulgação dos Anúncios Relacionados à Oferta Todos os atos e decisões relativos às Debêntures deverão ser comunicados, na forma de aviso, no Diário Oficial do Estado do Paraná, DCI-Comércio Indústria e Serviços e Gazeta do Povo, sempre imediatamente após a ciência do ato a ser divulgado, devendo os prazos para manifestação dos Debenturistas, caso seja necessário, obedecer ao disposto na legislação em vigor, na Escritura de Emissão ou, na falta de disposição expressa, ser de, no mínimo, de 10 (dez) dias úteis contados da data da publicação do aviso. A Companhia poderá alterar os jornais acima por outros jornais de grande circulação, mediante comunicação por escrito ao Agente Fiduciário e a publicação, na forma de aviso, nos jornais a serem substituídos. O Anúncio de Início e o Anúncio de Encerramento da Oferta, no entanto, poderão ser publicados apenas no jornal Gazeta Mercantil, ou na falta deste periódico, em outro veículo de grande circulação acordado com o Agente Fiduciário. Quórum de Deliberação nas Assembléias Gerais de Debenturistas Nas deliberações da Assembléia Geral de Debenturistas, a cada debênture de qualquer das séries caberá um voto, admitida a constituição de mandatário, debenturista ou não. As deliberações serão tomadas por debenturistas que representem a maioria das debêntures de todas as séries em circulação, observado o quorum de, no mínimo, 2/3 (dois terços) das debêntures em circulação (consideradas todas as séries emitidas em conjunto). Aprovações Societárias A Primeira Emissão das debêntures e a Oferta são realizadas com base na deliberação (i) da 3ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 18 de outubro de 2002, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20023137657, e publicada no DOE/PR e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 03 de dezembro de 2002, (ii) da 87ª Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24 de outubro de 2002, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20022769188, e publicada no DOE/PR e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 30 de outubro de 2002, (iii) da 7ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da 88 Companhia, realizada em 3 de dezembro de 2002, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20023289791, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 06 de dezembro de 2002, (iv) da 12ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 6 de dezembro de 2005, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062004573, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 27 de julho de 2006, (v) da 7ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 4 de julho de 2006, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062515756, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 09 de agosto de 2006, (vi) da 4ª Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 25 de julho de 2006, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062732129, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 08 de agosto de 2006, (vii) da 6ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 28 de maio de 2007, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20072540419, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 05 de julho de 2007, (viii) 5ª Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 21 de junho de 2007, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20072648309, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 18 de julho de 2007, (ix) da 6ª Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 14 de janeiro de 2008, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20080412530, e publicada no DOEPR e nos jornais DCI-Comércio Indústria e Serviços em 12 de fevereiro de 2008 e Gazeta do Povo em 13 de fevereiro de 2008, e (x) da 2ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 31 de março de 2008, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20081397372, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 10 de abril de 2008. 89 Cronograma Tentativo das Etapas da Oferta Nº Evento 1. Protocolo do pedido de registro na CVM, sujeito ao registro automático 2. Publicação do Anúncio de Início de Oferta das Debêntures 3. Disponibilização do Prospecto 4. Início da liquidação da Oferta 5. Publicação do Anúncio de Encerramento de Oferta (1) Data de Realização/ Data Prevista (1) 11/04/2008 14/04/2008 14/04/2008 22/04/2008 23/04/2008 As datas previstas para os eventos futuros são meramente indicativas, e estão sujeitas a alterações e atrasos. Quaisquer comunicados ao mercado serão informados por meio de publicação nos jornais DOE/PR, Gazeta do Povo e DCI-Comércio Indústria e Serviços, e por meio de aviso no website da Companhia, do Coordenador Líder e dos Coordenadores, conforme abaixo, sem prejuízo dos jornais em que a Companhia realiza suas publicações (ver “Informações Cadastrais da Companhia”, na página 53 deste Prospecto): (i) http://www.sanepar.com.br (ii) http://www.unibanco.com.br/prospectos (iii) http://www.bndes.gov.br (iv) http://www.alfanet.com.br (v) http://www.itaubba.com.br Ainda, o presente Prospecto também poderá ser obtido por meio dos websites da CVM (http://www.cvm.gov.br), da BOVESPA (http://www.bovespa.com.br), da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC (http://www.cblc.com.br) e da Companhia, do Coordenador Líder e dos Coordenadores, conforme elencado acima. Para maiores informações, ver seção “Informações Cadastrais da Companhia”, na página 53 deste Prospecto. As informações constantes de nosso website na Internet não integram o presente Prospecto e não devem ser a ele incorporadas por referência. 90 Custo Estimado da Oferta A tabela abaixo demonstra o custo estimado da Oferta, calculada com base no valor na Data deste Prospecto, assumindo a colocação da totalidade das Debêntures: Descrição Valor Total (R$) Valor Total Custo da Oferta Custo de Registro CVM Comissão de Colocação e Coordenação(3) Despesas com Auditores e Advogados(2) Percentual do Custo da Oferta em Relação ao Valor da Colocação da Quarta Série Valor Líquido para Companhia (1) 20.000.000,00 220.800,00 60.000,00 0,00 160.800,00 Valor por Debênture (R$)(1) 1.000.000,00 11.040,00 3.000,00 0,00 8.040,00 1,10% 0,06% 19.779.200,00 988.960,00 O custo da Oferta por Debêntures corresponde ao quociente obtido pela divisão do custo total da Oferta pelo número de Debêntures. Inclui despesas gerais, impressão de prospectos e publicações de anúncios e avisos. (3) Pagamento já efetuado por ocasião da colocação da primeira série das debêntures da Primeira Emissão. (2) 91 RELACIONAMENTO COM O COORDENADOR LÍDER E OS COORDENADORES Descrevemos abaixo todas as operações e atividades que desenvolvemos com os Coordenadores além daquelas relativas às atividades relacionadas à subscrição e colocação de nossas debêntures da Primeira Emissão. Operações com o Coordenador Líder Temos um convênio com o Coordenador Líder da presente oferta para arrecadação de nossas contas de água, esgoto e serviços, cuja arrecadação mensal diz respeito a, aproximadamente, 45,0 mil contas, no valor total de, aproximadamente, R$3,0 milhões. No ano de 2002, o Coordenador Líder também foi Coordenador Líder da nossa 2ª Emissão de notas promissórias comerciais, no montante de R$100,0 milhões juntamente com o Banco Alfa de Investimento S.A e HSBC Bank Brasil S.A – Banco Múltiplo. Operações com os demais Coordenadores Banco Itaú BBA S.A i. em 04 de dezembro de 2002, celebramos com o Banco Itaú S.A. e com o Agente Fiduciário o Contrato de Vinculação de Receita, para prestação de serviços relativos à administração da Conta Vinculada mantida junto ao Banco Itaú S.A. e em que são depositados os recursos da Receita Vinculada para garantir o pagamento das Debêntures; ii. em 28 de janeiro de 2007, celebramos com o Banco Itaú S.A. um contrato de prestação de serviços de ações escriturais, cujo objeto é a administração, pelo Banco Itaú S.A., do departamento de acionistas da Sanepar; iii. em 17 de maio de 2007, celebramos com o Banco Itaú S.A. um contrato de prestação de serviços de pagamentos, denominado SISPAG, destinado ao pagamento das nossas obrigações perante credores, mediante inclusão de pagamentos por teleprocessamento eletrônico de arquivos pré-autorizados. O valor mensal de pagamentos via SISPAG é de aproximadamente R$31,4 milhões; iv. em 04 de outubro de 2007, celebramos com o Banco Itaú S.A., pelo prazo de 1 ano, um contrato de prestação de serviço de escrituração de debêntures e de Banco Mandatário, no âmbito da Primeira Emissão de Debêntures da Sanepar, por meio do qual o Banco Itaú S.A. presta serviços de escrituração das Debêntures e de Banco Mandatário; 92 v. em 31 de dezembro de 2007, tínhamos R$22,1 milhões em aplicações financeiras em fundos de investimentos administrados pelo Banco Itaú BBA S.A. referentes aos recursos da Conta Reserva constituída para garantia de pagamento das Debêntures; vi. em 08 de novembro de 2007, celebramos com o Banco Itaú S.A., contrato denominado SISDEB-Sistema de Débito Eletrônico, pelo prazo de 5 anos, que tem por objetivo o débito na conta corrente dos Agentes Conveniados Alternativos e o repasse dos valores à Sanepar; e vii. em 19 de março de 2008, celebramos com o Banco Itaú S.A., um contrato para arrecadação de nossas contas de água, esgoto e serviços, abrangendo uma média mensal de, aproximadamente, 162 mil contas, no valor total de aproximadamente R$14,9 milhões; viii. o Banco Itaú S.A. também atua como agente financeiro do Fundo Estadual de Desenvolvimento Urbano - FDU do Estado do Paraná, cujos programas visam o repasse de empréstimos concedidos por organismos Internacionais como BID e BIRD. O Banco Itaú S.A. efetua o repasse dos recursos para a Companhia e a cobrança do serviço da dívida oriundo desses empréstimos. Banco Alfa de Investimento S.A. No ano de 2002, o Banco Alfa de Investimento S.A. foi um dos coordenadores da 2ª emissão de notas promissórias comerciais da Emissora, no montante de R$100,0 milhões, juntamente com o Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. e HSBC Bank Brasil S.A.-Banco Múltiplo. Em 27 de agosto de 2004, assinamos um termo de adesão ao convênio para concessão de crédito a empregados, mediante consignação em folha de pagamento com a Financeira Alfa S.A. Em 31 de dezembro de 2007, 180 empregados utilizaram esta modalidade de crédito, com saldo devedor de, aproximadamente, R$687,0 mil. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES No ano de 2007, assinamos 3 contratos de financiamento com o BNDES, destinados a perfuração de poços e a ampliação e otimização dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário em diversos municípios do Estado do Paraná, no valor total de R$296,0 milhões. 93 DESTINAÇÃO DOS RECURSOS Planejamos investir aproximadamente R$853,9 milhões na expansão de nossas operações até 2009. Os recursos provenientes da presente Oferta são um componente de nosso programa de investimentos e serão utilizados para complementar o financiamento do projeto Paranasan, que visa expandir nossos sistemas de esgoto e ampliação dos sistemas de abastecimento de água. Usaremos tais recursos nos seguintes empreendimentos: i. Construção da Barragem Piraquara II; ii. Construção da Barragem Miringuava; iii. Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de Curitiba – Fase II; iv. Ampliação dos Sistema de Esgotos Sanitários da Região Metropolitana de Curitiba – Fase II; v. Quitação do pagamento devido em decorrência da Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água do Litoral (obra já concluída); e vi. Ampliação do Sistema de Esgotos Sanitário do Litoral. 94 2. INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA ● Endividamento e Capitalização ● Informações sobre os Títulos e Valores Mobiliários Emitidos ● Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações ● Informações Financeiras e Operacionais Selecionadas ● Análise e Discussão da Administração sobre a Condição Financeira e os Resultados Operacionais ● Descrição do Setor de Saneamento Básico no Brasil e Aspectos Regulatórios ● Nossas Atividades ● Regulamento do Mercado de Capitais Brasileiro ● Administração ● Principais Acionistas ● Operações com Partes Relacionadas ● Operações Vinculadas à Oferta ● Descrição do Capital Social ● Dividendos e Política de Dividendos ● Recentes Alterações na Legislação Societária sobre Práticas Contábeis 95 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ENDIVIDAMENTO E CAPITALIZAÇÃO A tabela a seguir descreve nossa dívida de curto prazo e a capitalização total em 31 de dezembro de 2007. O Estado do Paraná pretende nos capitalizar através de aporte de capital, principalmente através de recursos oriundos do empréstimo efetuado por ele junto ao JBIC e a nós repassados sob a forma de adiantamentos para futuro aumento de capital e destinados à obras do Projeto Paranasan. O investidor deve ler esta tabela juntamente com as seções intituladas “Destinação dos Recursos”, “Informações Financeiras e Operacionais Selecionadas”, “Análise e Discussão da Administração sobre a Condição Financeira e os Resultados Operacionais”, respectivamente nas páginas 94, 103 e 105 deste Prospecto, assim como com as demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas incluídas neste Prospecto: Não houve qualquer alteração relevante em nossa capitalização desde 31 de dezembro de 2007. 31 de dezembro de 2007 Ajustado posteriormente à Histórico presente Oferta (em R$ milhões) 128,5 Dívida de curto prazo total ................... Dívida de Curto Prazo (Debêntures 1ª, 2ª e 3ª séries) Dívida de longo prazo total................... Dívida de Longo Prazo (Debêntures 1ª, 2ª e 3ª séries) Patrimônio líquido Reservas de lucros ............................... AFAC.................................................... Total do patrimônio líquido ................. Total da capitalização ........................... 97 130,7 36,4 36,4 855,5 873,3 143,0 143,0 809,9 702,9 2.538,2 3.393,7 809,9 702,9 2.538,2 3.411,5 INFORMAÇÕES SOBRE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS Nossas Debêntures Em 24 de outubro de 2002, aprovamos, no âmbito da Primeira Emissão, a emissão de 220 (duzentas e vinte) debêntures simples com garantia flutuante, sem emissão de cautelas e certificados, não endossáveis e não conversíveis em ações da Sanepar, as quais foram emitidas com valor nominal unitário de R$1,0 milhão tendo sido a data da emissão de tais debêntures definida como 15 de dezembro de 2002. Tais debêntures foram emitidas em 4 (quatro) séries, todas idênticas, exceto pela data de colocação, pela quantidade de debêntures, que é diferente para cada uma das séries, e pela forma de amortização da quarta série. A série objeto da presente Oferta é a quarta e, portanto, a última série da Primeira Emissão. Nossas Debêntures objeto da presente Oferta perfazem um montante total de R$20,0 milhões. O número de registro, junto a CVM, da primeira, segunda e terceira séries das debêntures da Primeira Emissão é, respectivamente, CVM/SRE/DEB/2002/045, CVM/SRE/DEB/2002/046 e CVM/SRE/DEB/2005/037, os quais foram obtidos, respectivamente, em 11 de dezembro de 2002, 11 de dezembro de 2002 e 21 de julho de 2005. Nossas debêntures de todas as séries foram registradas para negociação junto ao sistema BovespaFix, sendo custodiadas na CBLC. A tabela abaixo apresenta as cotações mínima, média e máxima de nossas debêntures da Primeira Emissão nos períodos indicados conforme as respectivas séries já em negociação: PERÍODO COTAÇÃO Primeira Série Preço Unitário Segunda Série Preço Unitário Terceira Série Preço Unitário Anual 2005 Mínima Máxima Média 1.097.792,709089 1.156.973,483090 1.125.577,784610 1.147.383,618381 1.209.237,782697 1.176.423,837200 1.323.120,004804 1.476.924,097840 1.404.970,368967 2006 Mínima Máxima Média 987.445,283443 1.142.871,582104 1.066.469,357387 1.032.051,436389 1.194.498,852437 1.114.647,860012 1.260.514,395168 1.458.922,442923 1.361.395,008754 2007 Mínima Máxima Média 826.044,375826 995.851,717992 910.505,107447 863.359,517687 1.040.837,617251 951.635,623699 1.054.479,517087 1.271.245,553582 1.162.297,110719 Mínima Máxima Média 1.097.792,709089 1.126.364,120401 1.110.496,863796 1.147.383,618381 1.177.245,694366 1.160.661,661563 1.323.120,004804 1.365.222,352736 1.344.062,511289 Trimestral 1º Trim.2005 98 PERÍODO COTAÇÃO Primeira Série Preço Unitário 2º Trim.2005 Mínima Máxima Média 1.107.375,729105 1.136.996,635832 1.120.627,672538 1.157.399,534948 1.188.358,515509 1.171.250,112276 1.365.702,950941 1.409.656,385249 1.387.564,925873 3º Trim.2005 Mínima Máxima Média 1.116.865,009224 1.147.143,427191 1.130.480,388931 1.167.317,477078 1.198.963,670824 1.181.547,908292 1.410.152,610525 1.448.382,089034 1.429.969,841646 4º Trim.2005 Mínima Máxima Média 1.126.832,141815 1.156.973,483090 1.140.328,665285 1.177.734,857848 1.209.237,782697 1.191.841,063698 1.438.447,439626 1.476.924,097840 1.455.676,305320 1º Trim.2006 Mínima Máxima Média 1.098.010,895828 1.142.871,582104 1.120.092,249041 1.147.611,661334 1.194.498,852437 1.170.690,501937 1.401.655,937185 1.458.922,442923 1.429.843,690103 2º Trim.2006 Mínima Máxima Média 1.063.235,860996 1.109.754,181432 1.086.258,446236 1.111.265,723741 1.159.885.429795 1.135.338,631111 1.357.264,175258 1.416.646,718808 1.386.666,049824 3º Trim.2006 Mínima Máxima Média 1.026.237,668475 1.073.254,115570 1.049.653,712177 1.072.596,201111 1.121.736,535843 1.097,070,024565 1.310.034,465369 1,370.052,888026 1.339.926,005345 4º Trim.2006 Mínima Máxima Média 987.445,283443 1.035.385,473942 1.011.210,231274 1.032.051,436389 1.082.157,243055 1.056.889,925120 1.260.514,395168 1.321.712,014159 1.290.851,325572 1º Trim.2007 Mínima Máxima Média 947.562,468562 995.851,717992 971.314,617871 990.366,983515 1.040.837,617251 1.015.192,095571 1.209.602,346553 1.271.245,553582 1.239.922,939117 2º Trim.2007 Mínima Máxima Média 907.454,742346 955.737,862319 931.225,077943 948.447,465405 998.911,693122 973.291,585537 1.158.403,196829 1.220.038,579752 1.188.747,005245 3º Trim.2007 Mínima Máxima Média 866.830,286199 914.948,809952 891.080,626882 905.987,868615 956.280,064757 931.333,677152 1.106.544,412393 1.167.969,681489 1.137.500,966874 4º Trim.2007 Mínima Máxima Média 826.044,375826 873.211,137453 849.898,412264 863.359,517687 912.656,963960 888.291,125015 1.054.479,517087 1.114.689,830721 1.084.930,179548 Fonte: Agente Fiduciário – Planner Corretora de Valores S.A. 99 Segunda Série Preço Unitário Terceira Série Preço Unitário Em 28 de dezembro de 2007, existiam 4 titulares da totalidade de nossas debêntures, sendo eles o Coordenador Líder e os Coordenadores, na proporção indicada na seção “Operações Vinculadas à Oferta”, constante da página 209 deste Prospecto. O preço de fechamento das nossas debêntures no sistema BovespaFix foi, em 28 de dezembro de 2007, de: Primeira Série: R$828.427,87 Segunda Série: R$880.102,99 Terceira Série: R$1.075.147,53 Nossas Ações Nossas ações ordinárias e preferenciais foram admitidas à negociação na BOVESPA em 10 de março de 2000. Somos uma sociedade de economia mista por ações, de capital aberto, constituída em 23 de janeiro de 1963. A tabela abaixo apresenta, nos períodos indicados, os preços de fechamento dos pregões, em reais nominais, e o volume mensal de negociação das nossas ações na BOVESPA. Nossas ações preferenciais estão sendo negociadas em todos os dias de pregão da BOVESPA. RESUMO DAS NEGOCIAÇÕES MENSAIS DO ANO DE 2007 Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Especificação PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN Negócios 351 642 433 368 986 819 1.652 682 562 815 363 310 7.983 Quantidade 1.024.795 1.267.693 1.647.238 1.484.829 4.677.615 3.318.356 6.913.967 1.772.861 1.043.076 1.569.512 783.843 715.703 26.219.488 Volume (R$) 2.806.890,54 3.597.397,69 4.633.202,97 4.163.096,09 14.180.247,26 9.759.465,15 21.113.096,77 5.041.218,51 2.996.927,49 4.595.022,04 2.215.433,94 2.040.518,02 77.142.516,47 Preço Fech. (R$) 2,75 2,79 2,73 2,83 2,95 2,95 3,02 2,89 2,83 3,11 2,79 2,80 Fonte: Bovespa Em 31 de dezembro de 2007, existiam aproximadamente 12 titulares de nossas ações ordinárias e 1.006 de nossas ações preferenciais e, nessa data, o preço de fechamento das nossas ações na BOVESPA foi de R$2,80. Na data deste Prospecto, existem aproximadamente 22 titulares de nossas ações ordinárias e 954 de nossas ações preferenciais e, na data imediatamente anterior à deste Prospecto, o preço de fechamento das nossas ações na BOVESPA foi de R$2,55. 100 Atualmente, nossas ações ordinárias não têm liquidez, enquanto que as preferenciais estão sendo negociadas em 99,6% dos pregões, tendo sido realizados 7.983 negócios na BOVESPA durante o ano de 2007, com 26,2 milhões de ações negociadas, e volume de negociação de R$77,1 milhões nesse período. Do total de 414,1 milhões de ações do nosso capital, apenas 52,8 milhões de ações, ou seja, 12,8% do capital total, estão em circulação na BOVESPA. 101 APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS INFORMAÇÕES Informações Financeiras Preparamos nossas demonstrações financeiras de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil. Estão incluídas neste Prospecto nossas demonstrações financeiras relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005. Estimativas de Mercado Fazemos declarações neste Prospecto sobre estimativas de mercado, nossa situação em relação aos nossos concorrentes e nossa participação no mercado, bem como sobre o tamanho do mercado em que atuamos. Fazemos tais declarações com base em informações obtidas de fontes que consideramos confiáveis, tais como IBGE, IPARDES e Banco Central do Brasil, entre outras. Embora não tenhamos motivos para achar que tais informações não são corretas em seus aspectos relevantes, não as verificamos em particular. Alguns dos percentuais e outros valores incluídos neste Prospecto foram arredondados para facilitar sua apresentação. Portanto, alguns dos totais constantes das tabelas aqui apresentadas podem não representar uma soma exata dos valores que os precedem. 102 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS SELECIONADAS As Informações Financeiras e Operacionais a seguir devem ser lidas em conjunto com nossas demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas incluídas neste Prospecto e com a seção “Análise e Discussão da Administração sobre a Condição Financeira e os Resultados Operacionais”, igualmente incluída neste Prospecto (página 105). Os dados das demonstrações dos resultados e dos fluxos de caixa para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005, e do balanço patrimonial para os mesmos exercícios, foram retirados das nossas demonstrações financeiras auditadas, que foram preparadas em Reais em conformidade com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil. Exercício encerrado em 31 de dezembro (em R$ milhões, exceto dados por ações e outros indicados) 2007 2006 Receita operacional bruta 1.312,6 1.244,2 90,4 PIS/PASEP/COFINS 94,5 Receita operacional líquida . 1.218,1 1.153,8 Custo das operações 406,6 386,7 Despesas gerais e administrativas 280,2 285,0 Depreciação e amortização 129,4 114,8 85,5 Receitas (despesas) financeiras líquidas 118,8 Plano de Aposentadoria e Assistência Médica 45,0 17,0 Programa de Participação nos Resultados 14,0 11,7 Lucro operacional Resultado não Operacional Lucro antes dos impostos Imposto de renda e contribuição social Lucro líquido 2005 1.207,8 90,1 1.117,7 342,4 255,9 104,7 111,6 28,1 8,8 224,1 5,0 219,1 62,1 157,0 253,1 8,4 244,7 67,6 177,1 266,2 2,8 263,4 70,4 193,0 67,5 243,6 34,7 237,8 115,7 218,2 361,2 3.752,0 4.425,9 128,5 310,7 3.544,7 4.156,9 130,4 377,7 3.273,2 3.868,7 127,1 702,9 622,1 554,6 402,2 855,5 366,1 870,1 352,9 771,7 89,7 90,0 91,1 1.485,6 1.455,2 1.383,3 Dados do Balanço Patrimonial Disponibilidades e equivalentes Contas a receber líquidas da provisão para devedores duvidosos Total do ativo circulante Imobilizado líquido Total do ativo Total da dívida a curto prazo e parcela corrente da dívida a longo prazo Adiantamento para futuro aumento de capital Total do passivo circulante Total da dívida a longo prazo menos dívida corrente Total dos Contratos de Concessão a longo prazo, menos parcela corrente Total do passivo a longo prazo 103 Patrimônio líquido 2.538,2 2.335,6 2.132,5 Dividendos por ação preferencial Dividendos por ação ordinária Fluxos de caixa das atividades operacionais 0,1133 0,1030 481,3 0,1281 0,1164 438,2 0,1394 0,1267 467,0 Fluxos de caixa usados em atividades investimento Fluxos de caixa das atividades financiamento EBITDA Porcentagem da dívida em relação patrimônio líquido Porcentagem da dívida em relação ao total ativo circulante de (328,8) (491,7) (356,3) de (119,8) (27,4) (17,9) ao 541,1 38,8 486,0 42,9 519,4 42,2 do 272,4 322,0 238,0 Ligações de água (milhares) Ligações de esgotos (milhares) Ligações de água e esgotos totais por empregado Perda média física de água (%) Volume de água faturado durante o período Número de empregados Número de empregados terceirizados Porcentagem das Áreas de Atendimento com Serviços de Abastecimento de Água (%) Porcentagem das Áreas de Atendimento com Serviços de Esgotamento Sanitário (%) 2.325,4 1.098,4 540 2.256,0 1.004,4 511 2.188,2 925,6 635 35,4 460,3 6.336 75 99,04 37,8 447,2 6.378 116 98,62 38,8 438,1 4.907 178 98,52 51,45 48,71 47,13 Outros Dados Financeiros Dados Operacionais 104 ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A CONDIÇÃO FINANCEIRA E OS RESULTADOS OPERACIONAIS A análise e discussão da administração sobre a situação financeira e os resultados operacionais devem ser lidas em conjunto com nossas demonstrações financeiras auditadas relativos aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005, e respectivas notas explicativas incluídas neste Prospecto. As demonstrações financeiras e informações financeiras constantes deste Prospecto foram elaboradas, salvo disposição em contrário, de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil. Na análise e discussão abaixo, as referências a aumentos ou diminuições em todos os períodos são feitas por comparação com o período anterior correspondente, exceto se o contexto indicar de outra forma. Este Prospecto contém estimativas e declarações futuras que envolvem riscos e incertezas. O resultado efetivamente obtido por nós poderá diferir substancialmente daquele discutido em tais estimativas e declarações futuras por diversas razões, incluindo, mas não se limitando, aos fatores indicados na seção “Fatores de Risco”, nas páginas 58 a 72 deste Prospecto. Visão Geral Desde o início de nossas operações, há 45 anos, somos a principal prestadora de Serviços de Abastecimento de Água e de Serviços de Esgotamento Sanitário no Estado do Paraná, operando na maioria dos seus municípios, incluindo na capital, Curitiba. A Revista Amanhã – Grandes Líderes 2007 elegeu a Sanepar como a melhor empresa do setor de serviços públicos da Região Sul. Também fomos considerados a maior empresa do setor de serviços públicos da Região Sul e a 9ª colocada entre as cem maiores empresas do Paraná, conforme publicação também realizada pela Revista Amanhã, baseada em avaliação feita pela empresa de auditoria Pricewaterhouse Coopers, conforme publicação nº 234 de agosto de 2007. 105 Fomos considerados a quarta maior empresa estadual de saneamento básico no Brasil em termos de rentabilidade, de acordo com o critério de lucro sobre o patrimônio líquido (return on equity), e a quarta maior pelo critério de receitas líquidas, tomando por base os balanços referentes ao exercício de 2006 publicados pelas sete maiores empresas do setor de saneamento no Brasil e segundo publicação do jornal Valor Econômico de agosto de 2007: Rentabilidade em 2006 Calculado pelo critério do lucro líquido sobre patrimônio líquido (em %) 1 Sociedade de Abastecimento de Água 15,9 e Saneamento S.A.-SANASA Receita líquida em 2006 Classificação no setor por receita líquida anual (em R$ milhões) 1 Companhia de Saneamento Básico 5.527,3 do Estado de São Paulo – Sabesp 2 Companhia de Saneamento de Minas 10,9 Gerais - COPASA MG 2 Cedae - Companhia Estadual de 2.208,9 Águas e Esgotos 3 Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp 9,6 3 Companhia de Saneamento de Minas 1.681,9 Gerais - COPASA MG 4 Companhia de Saneamento Paraná - Sanepar do 7,6 4 Companhia de Saneamento do 1.153,8 Paraná – Sanepar 5 Caesb - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal 7,0 5 Companhia Rio Grandense Saneamento – Corsan 6 Companhia Rio Grandense Saneamento – Corsan de 6,0 6 Empresa Baiana de Saneamento – Embasa 7 Companhia de Água e Esgoto do Ceará – Cagece 5,3 7 de 918,7 e 760,3 Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal 630,5 Águas FONTE: Revista Valor 1000 – Valor Econômico, 2007 Além disso, estamos classificadas entre as 500 maiores sociedades anônimas brasileiras, segundo critérios de receita líquida, ocupando a 208ª posição em 2006, conforme publicação da revista Valor 1000, edição nº 07 de agosto de 2007. Fomos a primeira empresa das Américas, no setor de saneamento básico, a receber a certificação ISO 14001 para um sistema completo de água e esgoto (Foz do Iguaçu). Tal certificado é considerado um dos mais importantes e de maior reconhecimento em todo o mundo na área do meio ambiente e atesta que o sistema de Foz do Iguaçu é operado de forma ambientalmente responsável, desde a captação da água para tratamento até a destinação final do esgoto. Também fomos a primeira empresa de saneamento básico da América Latina a obter o certificado ISO 9002 para um sistema de tratamento de água (Sistema Itaqui - Campo Largo), em função da política de qualidade adotada, o que assegura aos nossos clientes a confiabilidade da qualidade dos nossos Serviços. 106 Além disso, somos bastante conhecidos em todo o Brasil e no mundo em desenvolvimento como líderes em inovação na prestação de serviços de saneamento de alta qualidade, bem como pela transparência de nossas demonstrações financeiras. Desta forma, tornamo-nos referência na América Latina e temos prestado serviços de consultoria e promoção de intercâmbios e parcerias com outras companhias de saneamento. Aliado a este fator, temos uma estreita relação com universidades e instituições científicas e desenvolvem trabalhos que projetam seu domínio tecnológico e gerencial no Brasil e no exterior. Nossos Serviços dividem-se, principalmente, em dois diferentes segmentos: Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário. A partir de 2002, passamos a atuar na área de Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos por meio de um projeto piloto como concessionária municipal na cidade de Cianorte, Estado do Paraná. Temos expandido regularmente nossa base de clientes ao longo dos últimos 5 anos, com um rápido crescimento dos Serviços de Esgotamento Sanitário. A tabela a seguir mostra a evolução da quantidade de ligações de água e esgoto em nossas áreas de atendimento, bem como o volume de água e esgoto faturados nos períodos indicados: Ligações para abastecimento de água Ligações para escoamento de esgoto Volume de água faturado (milhões de m3) Volume de esgoto faturado (milhões de m3) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 2005 2007 (em R$ mil) 2.325 2.256 2.188 1.098,4 1.004,4 925,6 460,3 447,2 438,1 246,5 229,7 217,3 A expansão de nossa base de clientes e de nossos Serviços tem contribuído para a estabilização e ampliação de nossas receitas e resultados. A tabela a seguir demonstra, nos períodos indicados, alguns de nossos principais indicadores financeiros: Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 2006 2005 (em R$ milhões) 1.218,1 1.153,8 1.117,7 815,8 788,2 770,6 359,3 330,6 315,9 43,0 35,0 31,2 157,0 177,1 193,0 541,1 486,0 519,4 Receita Operacional Líquida Receita de Serviços de Ab. de Água Receita de Serviços de Esgotamento Outros Serviços Lucro Líquido EBITDA No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 registramos receita operacional líquida de R$1.218,1 milhões, EBITDA de R$541,1 milhões e lucro líquido de R$157,0 milhões. Para maiores informações, vide seções “Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações” e “Informações Financeiras e Operacionais Selecionadas” constantes das páginas 102 e 103, respectivamente, deste Prospecto. 107 Concentramos nossa atuação no Estado do Paraná, que é o 5º estado economicamente mais produtivo do País, responsável por aproximadamente 6,5% do PIB brasileiro, segundo dados do IBGE de 2005. O Estado do Paraná conta com uma população total estimada de aproximadamente 10,3 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE de 2007. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Abastecimento de Água em 344 municípios, atendendo a aproximadamente 8,5 milhões de clientes. Na mesma data, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário em 344 municípios, operando em 149 deles. Estimamos que a População Urbana das Áreas de Atendimento seja de 8,6 milhões de habitantes e que prestemos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário para aproximadamente 99,0% (8,5 milhões de habitantes) e 51,5% desta população (4,4 milhões de habitantes), respectivamente. Tal atendimento é realizado por meio de aproximadamente 39.171 kilômetros de tubulações e 2.325 mil ligações de água, bem como por meio de aproximadamente 20.519 kilômetros de coletores e 1.098,4 mil ligações de esgoto. Nossos Contratos de Concessão são negociados individualmente com cada prefeitura municipal e apresentam, em sua grande maioria, prazos de vigência de 30 anos. Em 31 de dezembro de 2007, 83,0% de nossa receita bruta foi proveniente de Contratos de Concessão com vigência remanescente não inferior a 13 anos, incluindo o Contrato de Concessão com o município de Curitiba, que, individualmente, respondeu por aproximadamente 28,4% de nossa receita bruta nesse período. Novas outorgas de serviços de saneamento básico pelos municípios (ou a renovação das Concessões existentes) deverão observar os termos da Lei Federal de Saneamento Básico, observado que as atuais Concessões em vigor deverão permanecer válidas e vigentes. Em 05 de janeiro de 2007 foi promulgada a Lei Federal de Saneamento Básico, que fixou o marco regulatório do setor de saneamento no Brasil. Apesar de a lei estar em seu estágio inicial de implementação, encontrando-se ainda sujeita à regulamentação nos âmbitos federal, estadual e municipal, conforme aplicável, acreditamos que trouxe uma definição mais clara do regime legal aplicável ao setor. Adicionalmente, a Lei Federal de Saneamento Básico manteve a validade dos Contratos de Concessão celebrado anteriormente à data de sua publicação. Para maiores informações sobre as normas aplicáveis ao setor de saneamento, vide seção “Descrição do Setor de Saneamento Básico no Brasil e Aspectos Regulatórios” constante da página 131 deste Prospecto. Eventos Recentes Cenário Macro-Econômico Brasileiro Por conduzirmos nossas atividades predominantemente no Brasil, nossos resultados operacionais e condição financeira são afetados diretamente pelas condições econômicas do País, especialmente por índices de inflação, taxas de juros, variações cambiais, políticas tributárias e de restrição ao endividamento público. Ademais, a demanda por Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário é afetada pelo desempenho da economia brasileira. 108 Nossos custos tendem a aumentar com a inflação brasileira, tendo em vista que os preços dos insumos que utilizamos aumentam para refletir a mesma, o que pode afetar adversamente nossas margens. Além disso, nossos resultados operacionais e condição financeira são afetados, ainda que moderadamente, pelas flutuações das taxas de juros e do câmbio, na medida em que parte de nossa dívida está indexada a taxas de juros variáveis e à moeda estrangeira. O ambiente econômico brasileiro tem sido caracterizado por períodos de baixo crescimento econômico ou sem qualquer crescimento. O desempenho da economia brasileira é refletido no poder aquisitivo de nossos consumidores, influenciando, portanto, a demanda por Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. Em 2004, a economia brasileira apresentou uma melhoria significativa como resultado da redução das taxas de juros, aumento das exportações e diminuição da incerteza política quanto à nova administração do Governo Federal. Em 2004, o Brasil atingiu o maior saldo positivo da história em sua balança comercial até então, no valor de US$33,7 bilhões, e o PIB brasileiro cresceu 5,7% nesse ano comparado a 2003. O valor do Real apreciou-se 8,1% em relação ao Dólar, atingindo o valor de R$2,65 por US$1,0 em 31 de dezembro de 2004, comparado a R$2,89 em 31 de dezembro de 2003. A taxa de inflação de 2004 foi de 7,6%, conforme medida pelo índice IPCA. Em setembro de 2004, o Banco Central iniciou um gradativo, mas constante aumento da SELIC, com o objetivo de reduzir as taxas de inflação. Entre 2003 e 2004, o Banco Central aumentou a taxa de juros de 16,5% para 17,75%. O ano de 2005 foi marcado pelo esforço do Banco Central em atingir a meta de inflação anual de 4,5%, especialmente em razão do aumento da atividade econômica, principalmente no segundo semestre de 2004 e com efeitos ao longo do ano de 2005, o que resultou na manutenção em níveis elevados da taxa de juros. O Brasil teve um saldo positivo em sua balança comercial de US$44,8 bilhões, novamente atingindo seu mais alto superávit de todos os tempos, e o PIB brasileiro cresceu 3,2% em relação a 2004. Com o desaquecimento da economia, a partir de novembro, o Governo Federal começou a reduzir a taxa básica de juros de modo a incentivar a retomada do crescimento econômico. Em 31 de dezembro de 2005, a SELIC definida pelo Banco Central era de 18,2% ao ano. O Real se valorizou em 11,8%, em comparação ao Dólar, com uma taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2005 de R$2,34 por US$1,00. A taxa de inflação de 2005 foi de 5,69%, conforme medida pelo índice IPCA. Durante o ano de 2006, o Banco Central manteve o processo de redução da SELIC, que atingiu 13,25% em 31 de dezembro. A inflação medida pelo IPCA foi de 3,14%, abaixo da meta de inflação de 4,5% estipulada para 2006. O Real valorizou-se frente ao Dólar em 8,7%, atingindo R$2,14 por US$1,00 em 31 de dezembro de 2006. O PIB brasileiro apresentou crescimento de 3,7%. Em 29 de outubro de 2006, o presidente Lula foi reeleito para mais um mandato de quatro anos. A principal razão do baixo ritmo de crescimento da atividade econômica foi a manutenção da taxa de juros em patamares ainda elevados. 109 O ano de 2007 começou de forma bastante auspiciosa para a economia brasileira. A revisão da metodologia do PIB fez com que os múltiplos ligados a essa medida tivessem uma melhoria substancial, o que gerou otimismo com relação à obtenção do investment grade em um espaço mais curto de tempo. O principal reflexo disso foi a manutenção da valorização do Real frente ao Dólar, chegando a R$1,77 ao final de dezembro, uma valorização de 17,15% com relação a 31 de dezembro de 2006. Isso contribuiu para que a inflação medida pelo IPCA ficasse em 4,46%, nos 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2007, propiciando ao Banco Central a manutenção da trajetória de queda dos juros que chegou ao final do quarto trimestre do ano em 11,2%. A revisão da metodologia do PIB e a expectativa de manutenção da tendência de queda dos juros fizeram com que o crescimento do PIB em 2007 chegasse a 5,4%. A tabela a seguir mostra certos dados macroeconômicos para os períodos indicados: Crescimento real do PIB Inflação (IPCA) Inflação (IGP-M) INCC Taxa TJLP Taxa SELIC – fim de período Taxa de câmbio (fechamento) – US$1,00 Taxa de câmbio (média) – US$ 1,00 Valorização do R$ versus US$ Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 2006 2005 5,4% 3,7% 3,2% 4,5% 3,1% 5,7% 7,8% 3,8% 1,2% 6,15% 6,8% 11,0% 6,4% 7,9% 9,8% 11,25% 13,25% 18,2% 1,77 2,14 2,34 1,93 2,17 2,41 17,2% 8,77% 11,8% Fonte: IBGE, Banco Central do Brasil, e Revista Suma Econômica Políticas tributárias no Brasil tiveram e continuam a ter efeitos sobre nossos resultados operacionais e condição financeira. As regras referentes às contribuições sociais COFINS e PIS/PASEP sofreram modificações ao longo dos anos, particularmente em 2003 e 2004, e afetaram diretamente nossas receitas. Houve acréscimo significativo das alíquotas aplicáveis e redução das deduções permitidas pela lei na base de cálculo, o que gerou um aumento do valor das contribuições devidas. Futuras alterações na política tributária brasileira poderão afetar nossos resultados operacionais e condição financeira. Políticas de restrição ao endividamento público no Brasil que limitam o acesso a linhas tradicionais de crédito do setor de saneamento, em especial aos recursos do FGTS e do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, podem afetar adversamente nosso programa de investimentos, e, como conseqüência, nosso resultado operacional e situação financeira. O Governo Federal manteve tais políticas ao longo dos anos de 1998 até outubro de 2002, sendo que, nesse período, aproximadamente 37,0% de nossos investimentos advieram de recursos próprios. Futuras restrições ao endividamento público poderão afetar nossos resultados operacionais e condição financeira. 110 Além disso, o Brasil tem observado (i) um crescimento constante de seu PIB - segundo dados do PIB/IBGE de janeiro a dezembro de 2007, o PIB apresentou crescimento de 5,4%, em relação a igual período de 2006; e (ii) uma maior demanda e utilização de crédito - de acordo com dados do Banco Central, o estoque de crédito destinado às pessoas físicas totalizou R$240,7 bilhões em dezembro de 2007 com aumento de 25,5% no ano, ante variação de 23,6% em 2006. Sazonalidade Enfrentamos um efeito sazonal moderado em nossas operações e resultados financeiros. A demanda por água é maior durante os meses de verão no Brasil, quando o consumo aumenta, e menor nos meses de inverno, quando o consumo diminui. A demanda na região costeira decorre do turismo, com a demanda máxima acontecendo durante os meses de férias de verão. A tabela a seguir mostra o ciclo de nossas receitas operacionais brutas em cada trimestre no período entre 2007 e 2005: 1o trimestre 2o trimestre 3o trimestre 4o trimestre Receitas por Trimestre (percentual das receitas anuais) 2007 2006 2005 24,3% 25,7% 24,9% 24,2% 25,1% 25,2% 25,2% 23,7% 24,5% 26,3% 25,5% 25,4% Nossas Fontes de Receitas Nossas Concessões são a base para a prestação de nossos Serviços e para nossa remuneração. A tarifa mensal mínima paga por nossos clientes corresponde a um consumo de 10 m3 /mês, ou seja, o volume mínimo de água recomendado pela Organização Mundial da Saúde para uma família média. Mesmo que nossos clientes consumam menos que o volume mínimo, terão de pagar 10 m3/mês de água, o que pode acarretar em um volume de água faturado maior do que medido (ver seção “Nossas Atividades – Contratos Relevantes e Regulamentação – Tarifação Sobre os Serviços”, na página 166 deste Prospecto) As contas pelos Serviços são entregues mensalmente aos nossos clientes, e são baseadas no consumo de água, determinado mensalmente pela leitura dos hidrômetros. As tarifas de esgotamento sanitário, quando aplicável, são calculadas em 80,0% do valor da conta de água do consumidor, com exceção do município de Curitiba, onde as tarifas de esgotamento sanitário são de 85,0% do valor da conta de água. Lembramos que todas as nossas ligações de água possuem hidrômetros, o que garante a correta apuração do consumo e conseqüentemente a aplicação tarifária. 111 Discussão sobre as Principais Práticas Contábeis Política de baixa contábil Consideramos os seguintes fatores ao determinar quais ativos serão incluídos na baixa contábil: • • • • Condição física do ativo; Viabilidade econômica de consertar o ativo; Vida útil do ativo; e Nossa necessidade do ativo. Definimos padrões específicos para baixa de ativos imobilizados por meio da definição de procedimentos e análise patrimonial, levando-se em consideração os seguintes fatores: as condições físicas do bem patrimonial; se a recuperação do bem é inviável economicamente para nós; vida útil econômica e condições de utilização operacional do bem. As baixas de ativos podem ocorrer por obsolescência, perda de utilidade, sucateamento, furto ou roubo e alienação, conforme procedimentos preconizados na legislação fiscal e societária brasileiras. Analisamos mensalmente as contas a receber vencidas. Com base em nossa análise mensal, determinamos o valor a ser provisionado a título de perdas na realização de créditos. Não efetuamos provisão para perdas dos valores devidos pelo Estado do Paraná. Não mantemos qualquer acordo ou tratativa prévia com nossos devedores do setor público para a quitação das respectivas dívidas. Os valores devidos pelo setor público podem ser (e tem sido) recuperados parcialmente pela compensação de contas a receber; por conta de valores que devemos a essas entidades, no caso do Estado do Paraná, adicionalmente, pela compensação de nossas contas a receber por conta dos dividendos devidos por nós ao Estado, na condição de nosso acionista. Historicamente, entretanto, não recuperamos a integralidade dos valores por clientes do setor público. Todavia, a Lei de Responsabilidade Fiscal, passou a exigir que os chefes dos poderes executivos na esfera federal, estadual e municipal paguem aquelas parcelas de dívidas vincendas em seus mandatos antes do final dos mesmos, o que melhorou o índice com que cobramos nossos clientes do setor público, bem como diminuiu o prazo médio de recebimento de pagamentos destes clientes. As contas a receber do setor privado somente são baixadas após esgotados todos os meios possíveis de cobrança, inclusive o corte da ligação, e ainda assim, dentro de limites permitidos pelas autoridades fazendárias e autorizados por nossa diretoria. Com o intuito de estimar os montantes de provisão para perdas na realização de créditos, a serem reconhecidos no período, a nossa administração realiza análises de suas contas a receber, especialmente sobre os montantes vencidos, levando em consideração a expectativa de recuperação em cada classe de consumo e a composição dos saldos de contas a receber por idade de vencimento. 112 A tabela a seguir reflete o status das contas a receber em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005, em milhões de reais: 2007 Atual Setor Público Município Estado União Setor Privado.... Não Faturado.... Total 7,1 3,2 3,2 0,7 65,0 77,7 149,8 De 1 a 60 dias De 61 a 180 dias De 181 a Mais de 360 dias 360 dias (em R$ milhões) Total em atraso 9,2 4,1 4,9 0,2 41,4 11,3 4,0 7,2 0,1 6,1 11,8 3,8 8,0 14,0 6,3 7,7 46,3 18,2 27,8 0,3 47,5 50,6 17,4 11,8 14,0 93,8 Total de contas a receber 53,4 21,4 31,0 1,0 112,5 77,7 243,6 2006 Atual Setor Público Município Estado União Setor Privado Não Faturado Total 6,6 3,1 3,0 0,5 62,1 68,5 137,2 De 1 a 60 dias De 61 a 180 dias 9,5 3,8 5,3 0,4 38,6 10,4 4,1 6,3 48,1 18,3 De 181 a Mais de 360 dias 360 dias (em R$ milhões) Total em atraso 13,3 4,2 9,1 20,9 8,6 12,3 54,1 20,7 33,0 0,4 46,5 13,3 20,9 100,6 7,9 Total de contas a receber 60,7 23,8 36,0 0,9 108,6 68,5 237,8 2005 Atual Setor Público Município Estado União Setor Privado Não Faturado Total 6,9 3,1 3,2 0,6 63,3 65,9 136,1 De 1 a 60 dias De 61 a 180 dias De 181 a Mais de 360 dias 360 dias (em R$ milhões) Total em atraso 9,0 3,9 4,7 0,4 36,6 10,0 4,0 5,8 0,2 8,2 8,9 4,7 4,2 9,4 8,4 1,0 37,3 21,0 15,7 0,6 44,8 45,6 18,2 8,9 9,4 82,1 113 Total de contas a receber 44,2 24,1 18,9 1,2 108,1 65,9 218,2 Provisão para Contingências Adotamos uma política conservadora de provisionamento. Cem por cento (100,0%) de nossas contingências com probabilidade de perda classificada como possível ou provável são provisionadas, tomando-se por base parecer dos nossos advogados internos responsáveis pela condução de cada um dos processos. Nossa metodologia de definição de provisionamento leva em consideração (i) a probabilidade de perda de cada ação, com base nos fatos alegados, o pleito deduzido em face da situação fática e de direito, bem como a posição jurisprudencial dominante em casos análogos e (ii) o cálculo dos valores provisionados, que é feito com base nos valores atribuídos às ações por seus autores, periodicamente atualizados, de acordo com a tabela fornecida pela Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça do Paraná. Análise das Demonstrações de Resultado da Companhia Receita Bruta de Prestação de Serviços Nossas receitas decorrem principalmente da prestação dos Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário. O quadro abaixo demonstra a evolução de nossa receita bruta de prestação de Serviços: Exercício encerrado em 31 de dezembro de Receita bruta de prestação de Serviços (em R$ milhões) 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 682,1 768,2 924,7 1.003,8 1.104,7 1.207,8 1.244,2 1.312,6 CAGR 9,8% Os resultados de nossas operações têm melhorado significativamente nos últimos 7 anos. A melhora dos resultados de nossas operações decorrem principalmente de: • • • • • • • nossas tarifas; nosso número de ligações; níveis de consumo de água dos clientes; investimentos em ativo fixo e melhorias na produtividade; inadimplência e pagamentos com atraso; custos operacionais; e custos financeiros. 114 As tabelas abaixo resumem nossa estrutura tarifária para Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgoto Sanitário nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005, em Reais por metro cúbico: Fornecimento de Água(2) todas localidades Em 31 de dezembro 2006 2005 2007 Categoria de Clientes Tarifa Social Residenciais TARIFA MÍNIMA - até 10 m3 (1) M3 EXCEDENTE - 11 – 30 m3 M3 EXCEDENTE - acima de 30 m3 Não residencial (comercial, industrial, util publica e p publico) TARIFA MÍNIMA - até 10 m3 (1) M3 EXCEDENTE - acima de 10 m3 (1) (2) 5,00 5,00 5,00 16,35 2,45 4,18 16,35 2,45 4,18 16,35 2,45 4,18 29,40 3,31 29,40 3,31 29,40 3,31 Tarifa mínima. Entre 0 e 10 metros cúbicos, cobramos uma tarifa fixa única, independentemente do volume consumido nessa faixa. Coleta de Esgoto Curitiba Em 31 de dezembro 2007 2006 2005 Categoria de Clientes Tarifa Social (50,0%) Residenciais (85,0%) TARIFA MÍNIMA - até 10 m3 (1) M3 EXCEDENTE - 11 – 30 m3 M3 EXCEDENTE - acima de 30 m3 Não residencial (85,0%) (comercial, industrial, util publica e p publico) TARIFA MÍNIMA - até 10 m3 (1) M3 EXCEDENTE - acima de 10 m3 115 2,50 2,50 2,50 13,90 2,08 3,55 13,90 2,08 3,55 13,90 2,08 3,55 24,99 2,81 24,99 2,81 24,99 2,81 Coleta de Esgoto Demais Localidades Em 31 de dezembro 2006 2005 2007 Categoria de Clientes Tarifa Social (50,0%) Residenciais (80,0%) TARIFA MÍNIMA - até 10 m3 (1) M3 EXCEDENTE - 11 – 30 m3 M3 EXCEDENTE - acima de 30 m3 Não residencial (80,0%) (comercial, industrial, governamental) TARIFA MÍNIMA - até 10 m3 (1) M3 EXCEDENTE - acima de 10 m3 2,50 2,50 2,50 13,08 1,96 3,34 13,08 1,96 3,34 13,08 1,96 3,34 23,52 2,65 23,52 2,65 23,52 2,65 Relativamente ao esgoto, a Sanepar vem desenvolvendo contratos especiais ao atendimento de apoio ao tratamento de efluentes não domésticos, como no caso da ETE Audi, onde é responsável pela operação e manutenção. Em outros casos, presta orientação técnica para adequação às normas ambientais. A coleta, tratamento e disposição final de esgotos são faturadas a 80,0% das contas mensais de água dos consumidores. A tarifa de esgoto foi aumentada para 85,0% da conta mensal de água dos consumidores no município de Curitiba (faturas com vencimento a partir de 01 de março de 2002). Impostos Sobre a Receita de Prestação de Serviços Sobre a nossa receita de prestação de serviços incidem PIS/PASEP e COFINS. Estamos sujeitos ao recolhimento das contribuições para o PIS/PASEP e para a COFINS, sob o regime da não-cumulatividade, conforme estabelecido pelas Leis Federais nº 10.637/2002 e nº 10.833/2003, respectivamente. Nos termos das referidas leis, tais contribuições sociais incidem às alíquotas de 1,65% (PIS/PASEP) e 7,6% (COFINS). 116 Custos dos Serviços Prestados Nossos principais custos operacionais são pessoal, serviços de terceiros, materiais, produtos químicos, depreciação do imobilizado e energia elétrica, a qual é utilizada em grandes quantidades em nossas estações de tratamento, bombeamento e deslocamento de água e esgoto através de canalizações em nossa rede. A tabela a seguir detalha nossos principais custos nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005: Pessoal Serviços de Terceiros Depreciação e amortização Energia Elétrica Materiais Produtos Químicos Outros Total 2007 118,9 67,0 114,9 124,0 24,2 28,1 44,4 521,5 Exercício encerrado em 31 de dezembro de % da Variação % da Variação % da receita 2007x2006 receita 2006x2005 receita 2006 líquida 2005 líquida (%) (%) líquida 9,8 10,0 108,1 9,4 19,4 90,5 8,1 5,5 (1,9) 68,3 5,9 12,0 61,0 5,5 9,4 13,3 101,4 8,8 10,1 92,1 8,2 10,2 3,6 119,7 10,4 7,1 111,8 10,0 2,0 4,3 23,2 2,0 12,1 20,7 1,8 2,3 (10,5) 31,4 2,7 28,7 24,4 2,2 3,6 23,3 36,0 3,1 5,9 34,0 3,0 42,8 6,8 488,1 42,3 12,3 434,5 38,9 Os custos incorridos com pessoal e depreciação não apresentaram variações relevantes. Os custos incorridos com energia elétrica e produtos químicos são variáveis. Despesas e Receitas Operacionais e Financeiras As nossas despesas e receitas operacionais incluem as despesas gerais e administrativas, comerciais e outras receitas operacionais líquidas. As nossas despesas e receitas operacionais são compostas por: Gerais e administrativas Plano de Saúde e Previdência Outras receitas operacionais, líquidas Total 2007 % da receita líquida 280,2 45,0 7,2 23,0 3,7 0,6 318,0 26,1 Exercício encerrado em 31 de dezembro de Variação % da Variação 2007x2006 receita 2006x2005 2006 (%) líquida (%) (em R$ mil, exceto porcentagens) (1,7) 285,0 24,7 11,4 164,7 17,0 1,5 (39,5) 100,0 3,6 0,3 (14,3) 6,6 298,4 25,9 6,6 2005 % da receita líquida 255,9 28,1 4,2 22,9 2,5 0,4 279,8 25,0 As nossas despesas financeiras compreendem basicamente encargos sobre empréstimos e financiamentos. As nossas receitas financeiras incluem rendimentos sobre aplicações financeiras. Nossa condição de sociedade estatal de economia mista sob o controle do Estado e prestadora de serviços públicos nos deu, no passado, acesso a financiamentos por parte de diversas fontes governamentais brasileiras. A maior parte desses financiamentos tinha prazos e taxas consideravelmente mais favoráveis quando comparados com aqueles que poderiam ser obtidos por empresas privadas. 117 Uma parcela significativa de nossa expansão prevista para os próximos 5 anos será financiada pela CEF (recursos FGTS), BNDES (recursos do FAT e do Fundo de Participação do PIS/PASEP), BID (recursos do programa Paraná Urbano), de recursos da linha de crédito do JBIC ao Estado (repassados sob a forma de adiantamento para futuro aumento de capital), da geração interna de caixa, das debêntures e de outras fontes de recursos, tais como do Ministério da Saúde através de repasse de recursos pela FUNASA. Despesas financeiras Receitas financeiras Total 2007 % da receita líquida 132,9 14,1 118,8 10,9 1,2 9,7 Exercício encerrado em 31 de dezembro de Variação % da Variação 2007x2006 receita 2007x2006 % % 2006 líquida (em R$ mil, exceto porcentagens) 19,9 110,8 9,6 (16,1) (44,3) 25,3 2,2 24,0 38,9 85,5 7,4 (23,4) 2005 % da receita líquida 132,0 20,4 111,6 Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido Estamos obrigados a efetuar o recolhimento de imposto de renda e de contribuição social sobre o lucro líquido, os quais, em conjunto, correspondem a aproximadamente 34,0% de nosso lucro tributável. A distribuição entre imposto de renda e contribuição é a seguinte: (1) o imposto de renda incide inicialmente à alíquota de 15,0%, (2) um percentual adicional, acima do imposto de renda inicial, incidente sobre a parcela do lucro líquido ajustado que for superior a R$240,0 mil por ano, à alíquota de 10,0%, e (3) a contribuição social sobre o lucro líquido, incidente à alíquota de 9,0%. EBITDA Nosso EBITDA consiste nos lucros antes das receitas (despesas) financeiras líquidas, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização, provisões contingenciais e previdenciárias, programa de participação nos resultados e resultado não operacional. Segue, abaixo, o cálculo do nosso EBITDA nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005: 2007 Lucro líquido do exercício (+/-) Despesas financeiras líquidas (+/-) Imposto de renda e contribuição social (+) Depreciação e amortização (+/-) Provisões Contingenciais e Previdenciárias (+) Programa de Participação nos Resultados (+/-) Resultado não operacional EBITDA 118 156.954 118.762 62.148 129.443 54.822 14.028 4.964 541.121 2006 (em R$ mil) 177.080 85.505 67.627 114.765 20.925 11.696 8.364 485.962 2005 193.048 111.582 70.350 104.693 28.093 8.794 2.820 519.380 11,8 1,8 10,0 Resultados das operações em 2007, 2006 e 2005 A tabela a seguir apresenta um resumo de nossas demonstrações de resultado e as variações ocorridas nos períodos apresentados: 2007 Exercício encerrado em 31 de dezembro % 2006 % 2005 % Receita Bruta de Serviços PIS/PASEP e COFINS 1.312,6 94,5 100,0 7,2 1.244,2 90,4 100,0 7,3 1.207,8 90,1 100,0 7,5 Receita operacional líquida Custos das operações Despesas gerais e administrativas Depreciação e amortização Despesas financeiras Receitas financeiras Plano de Aposentadoria e Assistência Médica Programa de Participação nos Resultados Lucro operacional Resultado não Operacional Líquido Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro líquido 1.218,1 406,6 280,2 129,4 132,9 14,1 92,8 31,0 21,3 9,9 10,1 1,1 1.153,8 386,7 285,0 114,8 110,8 25,3 92,7 31,1 22,9 9,2 8,9 2,0 1.117,7 342,4 255,9 104,7 132,0 20,4 92,5 28,3 21,2 8,7 10,9 1,7 45,0 3,4 17,0 1,4 28,1 2,3 14,0 1,1 11,7 0,9 8,8 0,7 224,1 17,1 253,1 20,3 266,2 22,0 5,0 0,4 8,4 0,7 2,8 0,2 62,1 4,7 67,6 5,4 70,4 5,8 157,0 12,0 177,1 14,2 193,0 16,0 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 comparado ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 Receita bruta de Serviços. A receita bruta de Serviços aumentou 5,5%, de R$1.244,2 milhões, em 31 de dezembro de 2006, para R$1.312,6 milhões, em 31 de dezembro de 2007. Deste montante, 67,0% foi atribuído a operações de abastecimento de água (R$879,2 milhões) e 29,1% a operações de esgotamento sanitário (R$387,1 milhões) e 2,9% a receitas de serviços prestados (R$38,5 milhões) e 1,0% a outras receitas operacionais (R$7,8 milhões). Este aumento na receita bruta de Serviços pode ser explicado como segue: Serviços de Abastecimento de Água. As receitas das operações de abastecimento de água aumentaram 3,4% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 em relação ao mesmo período em 2006, principalmente pela ampliação dos serviços, e do aumento no número de ligações e nos volumes faturados. 119 O número de ligações de água aumentou 3,1%, para 2.325,4 mil, em 31 de dezembro de 2007 (2.256,0 mil em 31 de dezembro de 2006). O volume faturado de água aumentou 2,9%, para 460,3 milhões de metros cúbicos, para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (447,2 milhões de metros cúbicos para mesmo período em 2006). Acreditamos que esse acréscimo nos níveis de consumo resultou principalmente da ampliação dos Serviços de Abastecimento de Água. Serviços de Esgotamento Sanitário. As receitas dos Serviços de Esgotamento Sanitário aumentaram 8,6% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 em comparação com o mesmo período de 2006. O volume faturado de esgotos aumentou 7,3%, para 246,4 milhões de metros cúbicos, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (229,7 milhões de metros cúbicos no mesmo período em 2006). A quantidade de ligações de esgotos aumentou 9,4%, para 1.098,4 mil, em 31 de dezembro de 2007 (1.004,4 mil em 31 de dezembro de 2006). Acreditamos que esses acréscimos são resultado principalmente da ampliação de serviços, e do aumento no número de ligações e nos volumes faturados. PIS/PASEP e COFINS. As despesas com PIS/PASEP e COFINS aumentaram 4,5%, para R$94,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (R$90,4 milhões, no mesmo período em 2006). Estas contribuições federais são calculadas com base nas receitas operacionais brutas e se destinam a programas assistenciais aos trabalhadores – PASEP, com alíquota de 1,65% – e a programas de previdência social – COFINS, com alíquota de 7,6%, conforme legislação vigente, que introduziu a não-cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS. Receita operacional líquida. A receita operacional líquida aumentou 5,6%, para R$1.218,1 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (R$1.153,8 milhões, no mesmo período em 2006), como resultado dos investimentos realizados no período na ampliação dos serviços de água e esgoto. Custo das operações (desconsiderando os valores referentes a depreciação e amortização os quais serão comentados a seguir). O custo das operações aumentou 5,1%, para R$406,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (R$386,7 milhões, no mesmo período em 2006). Esse aumento de R$19,9 milhões ocorreu principalmente pelo crescimento nos gastos com pessoal, energia elétrica, materiais e depreciações. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, nossas operações de água e esgoto foram responsáveis por, respectivamente, 78,3% e 21,7%, do custo das operações, respectivamente (78,4% e 21,6%, no mesmo período em 2006). Como percentual da receita bruta de Serviços, o custo das operações diminuiu para 31,0% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (31,1%, no mesmo período em 2006). 120 Despesas gerais e administrativas (desconsiderando os valores referentes a depreciação e amortização os quais serão comentados a seguir). As despesas gerais e administrativas diminuíram 1,7%, para R$280,2 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (R$285,0 milhões no mesmo período em 2006). Essa diminuição de R$4,8 milhões deve-se, principalmente, a redução de gastos com serviços de terceiros, devido a eliminação dos gastos com serviços de leitura de hidrômetros e entrega de contas, realizado atualmente com pessoal próprio, além da diminuição dos gastos com serviços de conservação e manutenção de bens administrativos, serviços de limpeza e higiene, e serviços de vigilância. Como percentual da receita bruta de Serviços, as despesas gerais e administrativas diminuiram para 21,3% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (22,9% no mesmo período em 2006). Depreciação e amortização. As despesas de depreciação e amortização aumentaram 12,7%, para R$129,4 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (R$114,8 milhões no mesmo período em 2006). Esse acréscimo de R$14,6 milhões deve-se principalmente em função de incrementos no imobilizado técnico, referente custos de novas instalações operacionais. Como percentual da receita bruta de Serviços, as despesas de depreciação e amortização aumentaram para 9,9% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, em comparação a 9,2% no mesmo período em 2006. Despesas financeiras. As despesas financeiras aumentaram 19,9%, para R$132,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, em comparação a R$110,8 milhões no mesmo período em 2006. O aumento ocorreu principalmente em função pelo registro da remuneração dos adiantamentos para futuro aumento de capital – AFAC o qual provocou aumento nas despesas de variações monetárias. Receitas financeiras. As receitas financeiras diminuíram 44,3%, para R$14,1 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (R$25,3 milhões no mesmo período em 2006). Essa diminuição deve-se, principalmente pela redução no recebimento de juros sobre aplicações de curto prazo e sobre nossas contas a receber vencidas. Resultado não Operacional. O resultado não operacional é composto pelas receitas com vendas de bens do imobilizado, vendas e recuperação de materiais inservíveis e com despesas relativas às baixas de valores residuais de bens patrimoniais. O resultado não operacional negativo diminuiu de R$8,4 milhão negativos em 2006 para R$5,0 milhões negativos em 2007. Para o período de 2006 as receitas não operacionais foram de R$0,8 milhão, enquanto que as despesas contabilizadas no mesmo período decorrentes de baixas normais e eventuais de poços artesianos inservíveis totalizaram R$9,1 milhão. 121 Provisões para Imposto de Renda e Contribuição Social. As provisões para o imposto de renda e a contribição social diminuíram 8,1%, para R$62,1 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (R$67,6 milhões no mesmo período em 2006). Essa diminuição é em função principalmente do resultado apurado no exercício de 2007, que apresentou queda em relação ao exercício de 2006. Vale destacar que houve uma economia tributária de R$14,9 milhões, em função do crédito ao acionistas, em 2007, de Juros sobre o Capital Prório no montante de R$43,9 milhões. Lucro líquido. O lucro líquido diminuiu 11,3%, para R$157,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (R$177,1 milhões no mesmo período em 2006), principalmente, pelo aumento de 10,4% nos custos e despesas operacionais, enquanto a receita operacional bruta aumentou 5,5% em relação ao exercício de 2006. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, comparado ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2005 Receita bruta de Serviços. A receita bruta de Serviços aumentou 3,0%, de R$1.207,8 milhões em 2005 para R$1.244,2 milhões em 2006. Deste montante, 68,3% foi atribuído a operações de abastecimento de água (R$850,0 milhões) e 28,7% a operações de esgotamento sanitário (R$356,6 milhões) e 2,7% a receitas de serviços prestados (R$33,9 milhões) e 0,3% a outras receitas operacionais (R$3,8 milhões). Este aumento na receita bruta de Serviços pode ser explicado como segue: Serviços de Abastecimento de Água. As receitas das operações de abastecimento de água aumentaram 2,1% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 em relação ao mesmo período em 2005, principalmente devido à ampliação dos serviços de água. O número de ligações de água aumentou 3,1%, para 2.256,0 milhões, em 31 de dezembro de 2006 (2.188,2 milhões em 31 de dezembro de 2005). O volume faturado de água aumentou 2,1%, para 447,2 milhões de metros cúbicos, para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (438,1 milhões de metros cúbicos para mesmo período em 2005). Acreditamos que esse acréscimo nos níveis de consumo resultou principalmente da ampliação dos serviços de água. Serviços de Esgotamento Sanitário. As receitas dos Serviços de Esgotamento Sanitário aumentaram 4,5% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 em comparação com o mesmo período de 2005. O volume faturado de esgotos aumentou 5,7%, para 229,7 milhões de metros cúbicos, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (217,3 milhões de metros cúbicos no mesmo período em 2005). A quantidade de ligações de esgotos aumentou 8,5%, para 1.004,4 milhões em 31 de dezembro de 2006 (925,6 mil em 31 de dezembro de 2005). 122 PIS/PASEP e COFINS. As despesas com PIS/PASEP e COFINS aumentaram 0,4%, para R$90,4 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (R$90,1 milhões, no mesmo período em 2005). Estas contribuições federais são calculadas com base nas receitas operacionais brutas e se destinam a programas assistenciais aos trabalhadores – PASEP, com alíquota de 1,65% – e a programas de previdência social – COFINS, com alíquota de 7,6%, conforme legislação vigente, que introduziu a não-cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS. Receita operacional líquida. A receita operacional líquida aumentou 3,2%, para R$1.153,8 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (R$1.117,7 milhões, no mesmo período em 2005), como resultado dos investimentos realizados na ampliação dos serviços de água e esgoto. Custo das operações (desconsiderando os valores referentes a depreciação e amortização os quais serão comentados a seguir). O custo das operações aumentou 12,9%, para R$386,7 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (R$342,4 milhões, no mesmo período em 2005). O valor de R$44,3 milhões é principalmente devido ao aumento no quadro funcional de pessoal, materiais, serviços de terceiros, principalmente energia elétrica e os insumos sofreram reajustes acima dos índices inflacionários. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, nossas operações de água e esgoto foram responsáveis por, respectivamente, 82,0% e 18,0%, do custo das operações, respectivamente (82,0% e 18,0%, no mesmo período em 2005). Como percentual da receita operacional bruta, o custo das operações aumentou para 31,1% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (28,3%, no mesmo período em 2005). Despesas gerais e administrativas (desconsiderando os valores referentes a depreciação e amortização os quais serão comentados a seguir). As despesas gerais e administrativas aumentaram 11,4%, para R$285,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (R$255,9 milhões no mesmo período em 2005). Esse aumento de R$29,1 milhões devese, principalmente, aos gastos de publicidade e propaganda e anúncios e editais. Como percentual da receita operacional bruta, as despesas gerais e administrativas aumentaram para 22,9% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (21,2% no mesmo período em 2005). Depreciação e amortização. As despesas de depreciação e amortização aumentaram 9,6%, para R$114,8 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (R$104,7 milhões no mesmo período em 2005). Esse acréscimo de R$10,1 milhões é resultado principalmente do volume de investimentos realizados no período. Como percentual da receita operacional bruta, as despesas de depreciação e amortização permaneceram relativamente estáveis em 9,2% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, em comparação a 8,7% no mesmo período em 2005. 123 Despesas financeiras. As despesas financeiras diminuíram 16,1%, para R$110,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (R$132,0 milhões no mesmo período em 2005). A diminuição ocorreu em função principalmente de um menor valor registrado a título de remuneração do AFAC. Receitas financeiras. As receitas financeiras aumentaram 24,0%, para R$25,3 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (R$20,4 milhões no mesmo período em 2005). Recebemos juros sobre aplicações de curto prazo e sobre nossas contas a receber vencidas e variação cambial. Resultado não Operacional. O resultado não operacional é composto pelas receitas com vendas de bens do imobilizado, vendas e recuperação de materiais inservíveis e com despesas relativas às baixas de valores residuais de bens patrimoniais. O resultado não operacional negativo aumentou de R$2,8 milhões negativos em 2005 para R$8,4 milhões negativos em 2006. As principais variações ocorreram no ano de 2006 pelo volume de baixa de bens do imobilizado. Já para o período de 2005 não houve receitas não operacionais, enquanto que as despesas contabilizadas no mesmo período decorrentes de baixas normais e eventuais de poços artesianos inservíveis totalizaram R$2,8 milhões. Provisões para Imposto de Renda e Contribuição Social. As provisões para o imposto de renda e a contribuição social diminuíram 3,9%, para R$67,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (R$70,4 milhões no mesmo período em 2005). Essa diminuição é principalmente o resultado de uma economia tributária obtida em função do crédito aos acionistas, em 2006, de JCP e redução do lucro antes dos impostos. Lucro líquido. O lucro líquido diminuiu 8,2%, para R$177,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 (R$193,0 milhões no mesmo período em 2005). Essa diminuição é principalmente o resultado do aumento nos custos e despesas operacionais e da não aplicação de um reajuste tarifário em 2006. 124 Principais contas patrimoniais em 2007, 2006 e 2005 A tabela abaixo apresenta um resumo do nosso balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005 e as variações ocorridas nos períodos apresentados: 2007 % da receita líquida Exercício encerrado em 31 de dezembro de Variação % da Variação 2007x2006 receita 2006x2005 2006 % líquida % (em R$ milhões, exceto porcentagens) 94,5 34,7 3,0 (70,0) 2,1 218,4 18,9 9,1 16,2 310,7 26,9 (17,7) 7,9 194,6 16,9 (9,5) 5,8 3.544,7 307,2 8,3 Disponibilidades Contas a Receber de Clientes Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo Ativo Imobilizado 67,5 223,0 361,2 210,0 3.752,0 5,5 18,3 29,6 17,2 308,0 Total do Ativo 4.425,9 363,3 6,5 4.156,9 360,3 50,4 128,5 402,1 4,1 10,5 32,9 6,1 (1,5) 9,6 47,5 130,4 366,1 855,5 70,2 (1,7) 1.485,6 2.538,2 122,0 208,4 4.425,9 363,3 Fornecedores Empréstimos e Financiamentos Passivo Circulante Empréstimos e Financiamentos – Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Total do Passivo e Patrimônio Líquido 2005 % da receita líquida 115,7 200,1 377,7 215,0 3.273,2 10,4 17,9 33,8 19,2 292,9 7,4 3.868,7 346,1 4,1 11,3 31,7 6,5 2,6 3,7 44,6 127,1 352,9 4,0 11,4 31,6 870,1 75,4 12,7 771,7 69,0 2,1 8,7 1.455,2 2.335,6 126,1 202,4 5,2 9,5 1.383,3 2.132,5 123,8 190,8 6,5 4.156,9 360,3 7,4 3.868,7 346,1 Comparação das Principais Contas Patrimoniais em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005: Ativo Circulante Em 2007, o ativo circulante aumentou 50,5 milhões, ou seja 16,2%, passando de R$310,7 milhões em 31 de dezembro de 2006 para R$361,2 milhões em 31 de dezembro de 2007. Esse aumento foi decorrente principalmente do acréscimo do montante de aplicação financeira, visto que houve aumento nas disponibilidades no período. Em 2006, o ativo circulante diminuiu R$67,0 milhões, ou seja 17,7%, passando de R$377,7 milhões em 31 de dezembro de 2005 para R$310,7 milhões em 31 de dezembro de 2006. Essa diminuição foi decorrente principalmente da queda do montante de aplicação financeira, visto que houve redução nas disponibilidades no período. Disponibilidades Em 2007, as nossas disponibilidades totalizaram R$67,5 milhões, representando um aumento de R$32,8 milhões em relação a 2006, quando nossas disponibilidades eram de R$34,7 milhões em 31 de dezembro de 2006. Este incremento se deu em função do aumento do saldo de Aplicações Financeiras. 125 Em 2006, as nossas disponibilidades totalizaram R$34,7 milhões, representando uma redução de R$81,0 milhões em relação a 2005, quando nossas disponibilidades eram de R$115,7 milhões. Esta diminuição se deu em função do volume de investimentos aplicados com recursos próprios. Contas a Receber de Clientes Em 2007, o saldo de contas a receber de clientes totalizava R$223,0 milhões, apresentando um incremento de R$4,6 milhões, ou 2,1%, com relação a 31 de dezembro de 2006, ocasião em que o saldo era de R$218,4 milhões. Em 2006, o saldo de contas a receber de clientes totalizava R$218,4 milhões, apresentando um incremento de R$18,3 milhões, ou 9,1%, com relação a 31 de dezembro de 2005, ocasião em que o saldo era de R$200,1 milhões. Ativo Imobilizado Em 2007, o saldo de nossa conta de Ativo Imobilizado totalizava R$3.752,0 milhões, apresentando um incremento de R$207,3 milhões, ou 5,8%, contra os R$3.544,7 milhões, em 31 de dezembro de 2006, decorrente dos investimentos realizados no exercício de R$337,5 milhões. Em 2006, o saldo de nossa conta de Ativo Imobilizado totalizava R$3.544,7 milhões, apresentando um incremento de R$271,5 milhões, ou 8,3%, contra os R$3.273,2 milhões, em 31 de dezembro de 2005, decorrente dos investimentos realizados no exercício. Passivo Circulante Em 2007, o saldo de nossa conta de Passivo Circulante totalizava R$402,1 milhões, apresentando um incremento de R$36,0 milhões, ou 9,6%, contra os R$366,1 milhões, em 31 de dezembro de 2006, decorrente das obrigações normais da empresa, dívidas correntes e JCP. Em 2006, o saldo de nossa conta de Passivo Circulante totalizava R$366,1 milhões, apresentando um incremento de R$13,2 milhões, ou 3,7%, contra os R$352,9 milhões, em 31 de dezembro de 2005, decorrente das obrigações normais da empresa, dívidas correntes e JCP. Empréstimos, Financiamentos e Debêntures Nossos empréstimos, financiamentos e debêntures (curto e longo prazo) totalizaram R$984,0 milhões em 31 de dezembro de 2007, representando uma diminuição de R$16,5 milhões, se comparado ao saldo em 31 de dezembro de 2006, que totalizava R$1.000,5 milhões. Esta diminuição decorre principalmente em função da redução da contratação de novos financiamentos. 126 Nossos empréstimos, financiamentos e debêntures (curto e longo prazo) totalizaram R$1.000,5 milhões em 31 de dezembro de 2006, representando um incremento de R$101,7 milhões, se comparado ao saldo em 31 de dezembro de 2005, que totalizava R$898,8 milhões. Este aumento decorre principalmente em função da contratação de novos financiamentos. Patrimônio Líquido Em 2007, nosso patrimônio líquido aumentou R$202,6 milhões, passando de R$2.335,6 milhões em 31 de dezembro de 2006 para R$2.538,2 milhões em 31 de dezembro de 2007. Esse aumento foi decorrente principalmente de parte do lucro do exercício e aporte do governo do Estado para adiantamento para futuro aumento de capital. Em 2006, nosso patrimônio líquido aumentou R$203,1 milhões, passando de R$2.132,5 milhões em 31 de dezembro de 2005 para R$2.335,6 milhões em 31 de dezembro de 2006. Esse aumento foi decorrente de parte do lucro do exercício e aporte do governo do Estado e adiantamento para futuro aumento de capital. Liquidez e Recursos de Capital As nossas operações são financiadas essencialmente pela geração de caixa das nossas atividades operacionais e também por meio da contratação de empréstimos e financiamentos de capital de giro. Acreditamos que os recursos existentes e a nossa geração de caixa operacional serão suficientes para atender às nossas necessidades de liquidez e os nossos compromissos financeiros. Investimentos Os nossos investimentos em ativo imobilizado totalizaram R$337,5 milhões, R$499,6 milhões e R$360,9 milhões, em 2007, 2006 e 2005, respectivamente. Nossos principais investimentos referem-se a instalações e equipamentos de infra-estrutura. A tabela a seguir resume nossas atividades de fluxo de caixa para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2006 e 2005: Fluxos de caixa das atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Fluxos de caixa originados (aplicados) das atividades de financiamentos 127 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 2006 2005 (em R$ milhões) 481,3 438,2 467,0 (491,7) (356,3) (328,8) (119,8) (27,4) (17,9) Fluxos de caixa das atividades operacionais Os recursos provenientes das nossas atividades operacionais foram de R$481,3 milhões em 2007, R$438,2 milhões em 2006 e R$467,0 milhões em 2005. Esses aumentos e diminuições nos fluxos de caixa das operações refletem as operações normais da empresa. Fluxos de caixa das atividades de investimentos Nossos recursos líquidos usados em atividades de investimento foram de R$328,8 milhões em 2007, R$491,7 milhões em 2006 e R$356,3 milhões em 2005. Esses aumentos e diminuições nos fluxos de caixa das atividades de investimentos refletem os montantes aplicados nos períodos. Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Nossos recursos líquidos usados em atividades de financiamentos foram de R$119,8 milhões em 2007, R$27,4 milhões em 2006 e R$17,9 milhões em 2005. Esses aumentos e diminuições nos fluxos de caixa das atividades de financiamentos refletem os montantes captados e amortizados nos períodos. Os valores deste parágrafo também refletem adiantamentos para futuro aumento de capital. Plano de investimentos em ativo fixo De 2005 a 2007, gastamos um total de R$1.198,0 milhões em investimentos em ativo fixo. Solicitaremos novos financiamentos principalmente para custear a expansão de nossos sistemas de produção e distribuição de água e coleta, tratamento e disposição final de esgotos e para construção de novos diques e reservatórios. Podemos, também, realizar investimentos em ativo fixo para adquirir novas Concessões ou participações em outras companhias de saneamento. A tabela a seguir resume nosso plano de investimentos de capital para os anos de 2008 e 2009. 2008 Implantação e Ampliação de Sistemas de Água/Esgoto Investimentos Operacionais Infra-estrutura Meio Ambiente Saneamento Rural Ampliações Redes e Ligações Total 2009 (em R$ milhões) 434.822 257.511 692.333 59.089 10.000 1.000 1.000 25.825 531.736 85.316 20.000 2.000 2.000 52.232 853.881 26.227 10.000 1.000 1.000 26.407 322.145 Endividamento de curto prazo Não realizamos nenhuma operação financeira de curto prazo nos últimos 3 anos. 128 Total Endividamento de longo prazo Para financiar a expansão e o crescimento de nossa produção e distribuição de água, bem como de sistemas de coleta, tratamento e disposição final de efluentes e para construção de novos diques e reservatórios incorremos em dívidas de várias fontes, na maioria governamentais. A tabela a seguir resume a nossa dívida a longo prazo em 31 de dezembro de 2007. Os valores da tabela não incluem adiantamentos para futuros aumentos de capital, que são tratados como dívidas de curto prazo. Dívida de Longo Prazo em 31 de dezembro de 2007 Credor Saldo Devedor (em R$) Paraná Urbano - BID BIRD/PEDU Paraná Urbano II Caixa Econômica Federal - CEF Banco do Brasil S/A Pref.Munic.Maringá – CEF/CURA Empreiteiros - Parcerias Debêntures Total 0,1 10,6 50,2 524,8 216,4 0,3 2,1 179,4 983,9 Indexador TR TR TR TR TR TJLP TJLP Vencimento Taxa de Juros (em R$ milhões) 2008 8,85% 2009 8,85% 2014 11,25% 2030 5% a 12% 2014 7,504% 2014 6,00% 2010 7,25% 2012 9,229% Amortização Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Além das obrigações referentes a empréstimos, temos de pagar o Contrato de Concessão de R$125,0 milhões ao município de Curitiba, durante um período de 30 anos nos termos do Contrato de Concessão, além do pagamento periódico de correção monetária com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Até 31 de dezembro de 2007 já havíamos pagado R$71,9 milhões ao município de Curitiba. Em 31 de dezembro de 2007, o valor desse passivo era de R$94,0 milhões. Adiantamentos para futuro aumento de capital Os adiantamentos para futuro aumento de capital foram recebidos principalmente do Estado do Paraná mediante repasse de fundos recebidos do projeto Paranasan, oriundos do empréstimo do JBIC para o Estado do Paraná, para nos possibilitar financiar uma parte da construção de determinados sistemas de água e esgoto. A composição dos créditos para Futuro Aumento de Capital, em 31 de dezembro de 2007, é a seguinte: Descrição Total de Empréstimos e Financiamentos Repasses efetuados em 2007, 2006 e 2005 Remuneração Total Constituído em 31.12.2007 2007 367.020 161.828 174.079 702.927 129 Fontes previstas de recursos Entre 1998 e 2002, contávamos principalmente com empréstimos da CEF (recursos do FGTS) e, em maior extensão, de agências internacionais de desenvolvimento para financiar a expansão de nossas redes de água e esgoto. A partir de 2002 a expansão permanente de nossa rede tem sido financiada por linhas de crédito contratadas com a CEF (recursos do FGTS), emissão de debêntures, desembolsos do Estado do Paraná através de empréstimos précontratados entre o Estado e bancos internacionais de desenvolvimento, retiradas de nossos fluxos de caixa operacionais e por meio de contratos com nossos empreiteiros para pagamentos diferidos. Espera-se que uma parcela de nossas necessidades de capital para esse programa de investimento projetado para o período de 2008 a 2012 venha da CEF (Recursos do FGTS), BNDES (Recursos do FAT e do Fundo de Participação do PIS/PASEP), de recursos da linha de crédito do JBIC ao Estado(repassados sob a forma de adiantamento para futuro aumento de capital), da geração interna de caixa, das debêntures emitidas no âmbito da Primeira Emissão e de outras fontes de recursos, tais como do Ministério da Saúde através de repasse de recursos pela FUNASA. Além disso, uma parcela de nossa expansão será financiada com os recursos desta Oferta e, se necessário, empréstimos adicionais de bancos comerciais ou bancos governamentais de desenvolvimento. Em 31 de dezembro de 2007, temos valores não sacados, relativos a linhas de créditos em aberto, totalizando R$741,0 milhões. 130 DESCRIÇÃO DO SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL E ASPECTOS REGULATÓRIOS Aspectos Gerais do Setor de Saneamento Básico no Brasil O setor de saneamento básico no Brasil compreende os Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário, gerando receita operacional anual de, aproximadamente, R$22,5 bilhões, de acordo com o Relatório SNIS 2006. Conforme dispõe a Constituição Federal, as atividades de saneamento básico são consideradas serviços públicos de competência comum da União, dos Estados e dos Municípios. Os serviços de saneamento básico estão diretamente ligados às questões de interesse público, tendo em vista que o abastecimento de água potável e esgotamento sanitário apresentam relevante influência no cotidiano da população e na saúde pública. Da mesma forma, representam importante impacto ambiental nas regiões mais densamente povoadas. Historicamente, os Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário no Brasil eram operados pelos governos estaduais, geralmente por meio de concessões outorgadas a empresas estatais. A partir de 1988, a responsabilidade pela outorga dessas concessões passou ao governo de cada município. Atualmente, os serviços de saneamento básico são prestados em todo o País (i) pela administração direta; (ii) por Serviços Autônomos de Água e Esgoto – SAAEs criados pelos municípios; ou (iii) por empresas, na qualidade de concessionárias de serviços públicos, as quais, em sua grande maioria, são sociedades de economia mista, controladas pelos Estados ou pelos municípios. Tais empresas, se comparadas aos demais participantes do setor, são responsáveis pela maior parte dos serviços de saneamento do país. No entanto, a partir da edição da Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007 (“Lei Federal de Saneamento Básico”), adicionalmente à possibilidade de outorga mediante as opções acima descritas, novas outorgas de Serviço de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário poderão ser realizadas por meio de contratos de programa, no âmbito da gestão associada entre entes federados, tais como municípios e o Estado, desde que autorizados por consórcio público ou por convênio de cooperação entre os entes federados. São condições de validade do contrato de programa: (i) atender à legislação de concessões e permissões de serviços públicos e, especialmente no que se refere ao cálculo de tarifas e de outros preços públicos, à de regulação dos serviços a serem prestados; e (ii) prever procedimentos que garantam a transparência da gestão econômica e financeira de cada serviço em relação a cada um de seus titulares. Para maiores informações sobre a Lei Federal de Saneamento Básico vide seção “Aspectos Regulatórios do Setor de Saneamento Básico no Brasil”, na página 133 deste Prospecto. 131 O sistema de abastecimento de água compreende a captação, adução, tratamento, reserva e a distribuição de água. A utilização da água produzida deve priorizar o consumo humano. Outras utilidades, tais como o desenvolvimento de atividades sociais e econômicas são utilizações secundárias, de acordo com a legislação. O sistema de esgotamento sanitário compreende a coleta, transporte, tratamento e disposição final de esgotos sanitários, inclusive dos efluentes industriais. A disposição final dos lodos das estações de tratamento de esgotos e a reutilização de água após o tratamento dos esgotos compreendem, também, etapas do Serviço de Esgotamento Sanitário. Os serviços de saneamento básico estão diretamente ligados a questões de saúde pública e de meio ambiente. O crescimento da capacidade de fornecimento de água potável à população, bem como dos volumes de esgoto tratado e coletado, influi nos indicadores de saúde pública, como a mortalidade infantil e o controle de doenças de veiculação hídrica. A manutenção dos níveis de produção de água potável, necessários ao atendimento da população depende diretamente da utilização racional dos recursos hídricos. Por fim, a coleta, tratamento e disposição final de esgoto visam reduzir ou eliminar a quantidade de poluentes e contaminantes do meio ambiente, mantendo dessa forma a “salubridade ambiental”. O setor de saneamento básico no Brasil ainda se encontra em desenvolvimento e transformação, apresentando, como conseqüência, diversos problemas de ordem estrutural, tais como: • déficit no atendimento à população de renda mais baixa e regiões menos desenvolvidas; • elevados índices de perdas nos serviços de água em seu âmbito físico (vazamentos) e em seu aspecto comercial (ausência de medição ou submedição dos volumes consumidos pela população); • baixo nível de investimento, representando um déficit de cobertura e atuação; e • precária regulação do setor, gerando conflitos entre os diversos participantes envolvidos. Vale notar que, com o intuito de viabilizar a modernização e expansão necessárias ao atendimento satisfatório da sociedade brasileira, os Municípios, os Estados e a União Federal buscam realizar parcerias, entre o setor público e privado, como principal alternativa para a captação e aplicação dos investimentos necessários ao setor. Nas três últimas décadas, houve um crescimento substancial na prestação desses serviços no País. Mesmo assim, o governo brasileiro declarou que pretende acelerar a taxa de crescimento, de modo a atingir a cobertura universal de água e esgoto em áreas urbanas até 2024. Em relação aos Serviços de Abastecimento de Água, o objetivo tem sido atingido em muitas áreas, e o crescimento futuro exigirá que se acompanhe o crescimento da população urbana. Entretanto, em relação aos Serviços de Esgotamento Sanitário, a necessidade de investimento e crescimento é mais acentuada. O capital necessário para atingir cobertura 132 universal até 2024 será de, aproximadamente, R$178,0 bilhões, de acordo com as estimativas elaboradas pelo Ministério das Cidades (2003). De acordo com o Relatório SNIS 2006, o investimento total no setor de água e esgotos no Brasil em 2006 (foram pesquisadas 592 prestadoras de serviços de saneamento, sendo 26 regionais, 7 que servem a um município principal e seus municípios adjacentes e 559 municipais) totalizou R$4,5 bilhões. No período compreendido entre 2003 e 2006, foram investidos R$15,6 bilhões em valores atualizados para dezembro de 2006 com base no IPCA. Aspectos Regulatórios do Setor de Saneamento Básico no Brasil Conforme dispõe a Constituição Federal, cabe à União, aos Estados e aos Municípios a tarefa de legislar, de modo concorrente, a respeito da conservação dos recursos naturais, defesa do meio ambiente e controle de poluição, além da promoção em conjunto do desenvolvimento e implementação das ações relativas ao abastecimento de água e esgotamento sanitário. De acordo com a Constituição Federal, a prestação do serviço público de saneamento básico deve ser realizada por meio de regime de concessão ou permissão, outorgada pelos municípios nos quais o serviço será prestado, na forma das Leis Federais nº 8.987/95 e 8.666/93. Em se tratando de regiões metropolitanas constituídas por agrupamento de municípios limítrofes, constituídas pelos Estados da Federação com o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, a competência para a outorga de concessão, permissão ou autorização para a prestação de serviços de saneamento básico, poderá caber, dependendo de evolução jurisprudencial, ao respectivo Estado e não aos Municípios que formam a referida região metropolitana. Até o início de 2007, as atividades de saneamento não se encontravam sujeitas a uma lei específica, mas sim a uma extensa gama de legislação e regulação esparsa nas esferas federal, estadual e municipal, que dentre outras matérias, versavam sobre: • • • • • • outorga de direitos e concessões para a prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário; obrigatoriedade de licitação; uso da água; qualidade da água e proteção ambiental; valor de tarifas para os Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário; e restrições para o endividamento de empresas estatais. Observa-se, contudo, que a falta de um marco regulatório nacional que estabelecesse regras claras para a atuação no setor vinha sendo considerado o maior empecilho ao desenvolvimento e crescimento setoriais, no sentido de universalizar a prestação dos serviços. Nesse contexto, várias tentativas de se criar um instrumento legal que cumpra o papel de organizar o setor foram desenvolvidas nos últimos anos, sendo que no início de janeiro de 2007 foi editada a Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, a também chamada Lei Federal de Saneamento Básico, promulgada com o objetivo de organizar e homogeneizar os diversos dispositivos esparsos acerca da matéria, permitindo uma maior segurança jurídica para investimentos no setor. 133 A Lei Federal de Saneamento Básico estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e municípios, e dispõe sobre a política federal de saneamento básico, a qual deverá orientar a alocação de recursos públicos federais e financiamentos com recursos da União no setor de saneamento básico. No entanto, por ainda se tratar de legislação recente, permanecem incertezas sobre como a referida lei será regulamentada em âmbito federal, estadual e/ou municipal, conforme aplicável, de forma a serem esclarecidos diversos aspectos técnicos de sua aplicação, ou ainda sobre como ela será interpretada quando submetida à apreciação judicial. Ver seção “Fatores de Risco – Riscos Relacionados à Companhia - Não podemos antecipar os efeitos que a nova lei do setor de saneamento básico terá na Companhia”, na página 62 deste Prospecto. Prevê a Lei 11.445/07 que os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais, entre outros: universalização do acesso, integralidade, eficiência e sustentabilidade econômica, transparência das ações, controle social e integração das infra-estruturas e serviços com a gestão dos recursos hídricos. Entre as maiores críticas à nova Lei está a ausência de definição da titularidade dos serviços de saneamento básico. Não obstante a inexistência de tal definição, a Lei estabelece as condições mínimas de exercício da titularidade, entre as quais se inclui a elaboração do plano de saneamento básico, a prestação direta ou a autorização à delegação dos serviços com a definição de entidades responsáveis por sua regulação e fiscalização e a fixação dos direitos e deveres dos usuários e dos mecanismos de controle social. Como diretriz geral de desenvolvimento da indústria brasileira de saneamento básico, a Lei nº 11.445/07 dispõe sobre as condições de validade para a delegação a terceiros dos Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário e o exercício da titularidade do poder concedente. A nova Lei também implementou uma significativa alteração no artigo 42 da Lei de Concessões, que estabelece regras para a extinção dos Contratos de Concessão prestados em regime precário, por prazo indeterminado, com prazo vencido, ou que possuam cláusula que preveja sua prorrogação. Nesse caso, o novo texto da lei requer que o prestador de serviços seja compensado por seus ativos não amortizados, priorizando o acordo entre as partes e definindo os critérios de cálculo e pagamento das indenizações. Nesse sentido, prevê a lei que as concessões que não possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja prorrogação, terão validade máxima até 31 de dezembro de 2010, desde que, até o dia 30 de junho de 2009, tenham sido cumpridas as determinações contidas na legislação em vigor, das quais se destacam: • levantamento mais amplo e retroativo possível dos elementos físicos constituintes da infra-estrutura de bens reversíveis e dos dados financeiros, contábeis e comerciais relativos à prestação dos serviços, em dimensão necessária e suficiente para a realização do cálculo de eventual indenização relativa aos investimentos ainda não amortizados pelas receitas emergentes da Concessão, observadas as disposições legais e contratuais que regulavam a prestação do serviço ou a ela aplicáveis nos 20 anos anteriores ao da publicação da Lei nº 11.445/07; 134 • celebração de acordo entre o poder concedente e o concessionário sobre os critérios e a forma de indenização de eventuais créditos remanescentes de investimentos ainda não amortizados ou depreciados; e • publicação na imprensa oficial de ato formal de autoridade do poder concedente, autorizando a prestação precária dos serviços por prazo de até seis meses, renovável até 31 de dezembro de 2008, mediante comprovação do cumprimento do disposto acima. Ainda no âmbito da referida Lei, há expressa previsão de cooperação federativa no sentido de que os titulares poderão delegar a outros entes da federação a organização, regulação, fiscalização e a prestação desses serviços por meio de convênio de cooperação ou consórcio público, nos termos da Constituição Federal e, especificamente, da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005 (“Lei 11.107/05”). Referida Lei 11.107/05 dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos para realização de objetivos de interesse comum aplicáveis aos entes federados. Pela referida lei, o consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado, cujos objetivos serão determinados pelos entes que se consorciarem, observados sempre os limites constitucionais. Tais consórcios poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos, incluídos os de saneamento básico, mediante autorização prevista no contrato de consórcio, sempre respeitando a legislação em vigor. A lei ainda possibilita à União a celebração de convênios com os consórcios públicos, visando a viabilização, a descentralização e a prestação de políticas públicas em escalas adequadas. Nesse sentido, adicionalmente à possibilidade de outorga mediante Contrato de Concessão ou exploração direta dos serviços pelo titular dos serviços, após a edição da Lei Federal de Saneamento Básico novas outorgas de Serviço de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário poderão ser realizadas por meio de contratos de programa, no âmbito da gestão associada entre entes federados, tais como municípios e o Estado, desde que autorizados por consórcio público ou por convênio de cooperação entre os entes federados, sendo condições de validade do contrato de programa: (i) atender à legislação de concessões e permissões de serviços públicos e, especialmente no que se refere ao cálculo de tarifas e de outros preços públicos, à de regulação dos serviços a serem prestados; e (ii) prever procedimentos que garantam a transparência da gestão econômica e financeira de cada serviço em relação a cada um de seus titulares. Dentre as vantagens do novo modelo, está a expressa autorização legal prevista na Lei nº 11.445/07 para a contratação com dispensa de licitação no âmbito de contratos de programa, a serem celebrados, por exemplo, entre nós e os municípios que celebrarem acordo de cooperação com o Estado do Paraná, à luz das disposições aplicáveis à gestão associada dos serviços de saneamento. Em relação à regulação, uma das principais inovações trazidas pela Lei nº 11.445/07 é a exigência de que os serviços de saneamento básico sejam regulados e fiscalizados por entidades reguladoras com independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira. 135 Referida Lei define que cada entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social da prestação de serviços, bem como estabelece outras normas de funcionamento e de relacionamento com os prestadores de serviços. A regulação editada por cada entidade reguladora deve ser idêntica a todos os prestadores, independente da natureza, da propriedade do capital ou da abrangência. Também instituiu o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico - SINISA, que tem por objetivo coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos de saneamento básico, bem como disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico e permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação desses serviços, sendo que suas informações serão públicas e acessíveis a todos, inclusive via internet. Além disso, a Lei nº 11.445/07 determina a criação de sistemas de informações compatíveis nos níveis locais ou estaduais, vinculados aos reguladores. Além da estrutura regulatória, a lei acima mencionada garante a sustentabilidade econômico – financeira dos serviços públicos de saneamento básico, mediante a instituição de diretrizes gerais para a determinação de tarifas, preços públicos e taxas. A Lei nº 11.445/07 não traz alterações com relação aos termos e condições de reajuste de tarifas em nossas Concessões já existentes. A nova lei ainda prevê a criação de órgão que será responsável pela regulação da prestação de serviços de saneamento básico. A Lei Federal do Saneamento Básico traz a vantagem de consagrar procedimentos importantes já adotados anteriormente por nós nas relações com os usuários dos serviços e com os municípios, a saber, a fixação de tarifa com base na metodologia de custo mínimo, a possibilidade de adotar subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços, e a possibilidade de interrupção da prestação de serviços em caso de inadimplemento do usuário após ter sido notificado, desde que atendidas certas condições mínimas de manutenção da saúde. A Lei nº 11.445/07 também impacta os municípios de maneira diversa, conforme o munícipio em questão (i) possuia serviço próprio de saneamento (geralmente denominado de “serviço autônomo de água e esgoto – SAAE”), ou (ii) tenha contratado empresa (seja estatal, seja privada) para a prestação dos serviços de saneamento básico. No caso dos munícipios que contrataram empresas para prestar os referidos serviços, como é o nosso caso, os contratos passam a se sujeitar a diferentes regulações, conforme melhor exposto a seguir. Nesse sentido, à exceção dos Contratos de Concessão em regime precário, com o prazo vencido ou indeterminado ou que possuam cláusula que preveja prorrogação celebrados antes da Lei de Concessões, os Contratos de Concessão firmados com os municípios anteriormente à Lei Federal de Saneamento Básico continuam em vigor, até o seu respectivo termo final, nas mesmas condições estabelecidas no instrumento obrigacional. As novas outorgas, por sua vez, deverão seguir os parâmetros definidos pelo novo marco regulatório do setor. 136 Recursos Hídricos Utilização dos Recursos Hídricos A ANA – Agência Nacional de Águas, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, e criada pela Lei n° 9.984, de 17 de julho de 2000, é uma autarquia sob regime especial com autonomia administrativa e financeira, que tem por objetivo primordial a regulação do uso da água originada de rios e lagos de domínio da União Federal, além de ser responsável pela implementação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, visando, em última análise, o planejamento racional do manejo de água, mediante ações conjuntas dos entes da Federação – União, Estados e Municípios. A atuação da ANA deve obedecer aos fundamentos, objetivos, diretrizes e instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, cabendo-lhe, dentre outras competências: • a supervisão, o controle e avaliação das atividades decorrentes do cumprimento da legislação federal pertinente aos recursos hídricos; • a outorga, por intermédio de autorização, do direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da União; • a implementação, em articulação com os Comitês de Bacia Hidrográfica, da cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União; • a arrecadação e aplicação das receitas auferidas por intermédio da cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União; e • a prestação de apoio aos Estados na criação de órgãos gestores de recursos hídricos. Política Nacional de Recursos Hídricos A Lei n° 9.433, de 8 de janeiro de 1997 (“Lei 9.433/97”), estabeleceu os fundamentos, objetivos, diretrizes de ação e instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, bem como criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Essa lei também estabelece que o regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem por objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água, cabendo à ANA regular a sua efetivação. A ANA poderá delegar aos Estados a competência para conceder outorga de direito de uso de recurso hídrico de domínio da União. De acordo com a referida lei, a outorga para o uso de recursos hídricos é obrigatória para todas as atividades que utilizam corpos d’água, seja para captação de água, seja para lançamento de efluentes. A outorga de direito de uso de recursos hídricos deverá ser emitida pelo órgão ambiental competente. Está incluída nessas atividades a captação de água de poços artesianos particulares, desde que para fins industriais. 137 A falta da outorga pode acarretar a aplicação de multa e embargo da atividade. Estão dispensadas da outorga as atividades cujo volume de água/efluente não seja significativo (uso doméstico, por exemplo) e as empresas cuja captação ou lançamento sejam efetuados diretamente por meio da rede pública. A Lei 9.433/97 reconhece também a água como bem econômico, visa criar condições de equilíbrio entre a oferta e a demanda e define a cobrança pelo uso das águas. Para que seja efetivamente cobrado o uso das águas pelos órgãos governamentais competentes, é necessário que: (i) seja instalada e esteja em funcionamento em cada bacia hidrográfica um Comitê de Bacia Hidrográfica, a quem incumbe a cobrança pelo uso de recursos hídricos, cuja atuação esteja sujeita ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos e, no caso do Paraná, à SUDERHSA - Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, (ii) seja criada e instalada uma Agência de Bacia, (iii) haja um estudo de viabilidade econômico-financeira elaborado pela Agência de Bacia e (iv) seja desenvolvido um Plano de Recursos Hídricos nos termos da referida Lei. Política Estadual de Recursos Hídricos O Estado do Paraná, por meio da Lei Estadual nº 12.726, de 26 de novembro de 1999 (“Lei 12.276/99”), estabeleceu os princípios básicos que regem o desenvolvimento e o uso de recursos hídricos dentro do Estado em conformidade com a Constituição Estadual, tais como (a) utilização racional de recursos hídricos, sendo prioridade o serviço prestado à população em geral; (b) otimização de benefícios econômicos e sociais em decorrência do uso de recursos hídricos; (c) proteção de recursos hídricos contra ações que poderiam comprometer o uso atual e futuro; (d) defesa contra eventos hidrográficos importantes que poderiam trazer riscos à saúde e segurança da população ou prejuízos econômicos e sociais; e (e) desenvolvimento de hidro-transporte. De acordo com a legislação estadual, a implementação de qualquer projeto que envolva o consumo de água de superfície ou subterrânea exige autorização prévia ou uma licença da autoridade governamental aplicável. A partir da entrada em vigor da Lei 12.726/99, uma série de decretos estaduais foram promulgados, a fim de regulamentar a Política Estadual de Recursos Hídricos. Nesse sentido, foi regulamentado o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Decreto nº 2.314/00), o processo de instituição de Comitês de Bacias Hidrográficas (Decreto nº 2.315/00) e as atribuições da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA e da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental SUDERHSA. A SUDERHSA tem por objetivo (a) estabelecer uma política para o uso de recursos hídricos superficiais e subterrâneos, visando desenvolver as potencialidades hídricas do Estado do Paraná; (b) elaborar planos, estudos e projetos relacionados ao uso de recursos hídricos, quer diretamente ou por meio de acordos com terceiros; (c) gerir o Fundo Estadual de Recursos Hídricos e a Secretaria Executiva do Conselho Estadual de Recursos Hídricos e, a partir da promulgação do Decreto nº 1.651/03, a SUDERHSA passou a acumular também funções de Agência de Água, responsável pela coordenação, elaboração e implementação do Plano Estadual de Recursos Hídricos, dos Planos de Bacias Hidrográficas e pela cobrança da água. 138 A legislação brasileira permite ao Estado do Paraná impor uma taxa pelo uso dos recursos hídricos e pela disposição final de efluentes em rios e outras fontes de água. Nesse sentido, o Estado do Paraná aprovou o Decreto nº 5.361, em 26 de fevereiro de 2002, mas o valor da taxa ainda não foi estabelecido. Portanto, ainda não é possível determinar o impacto de tal taxa em nossas atividades. A implementação de uma taxa pelo uso da água e pela disposição final de efluentes aumentará nossos custos e poderá afetar nossos resultados caso não consigamos repassar para o consumidor os custos decorrentes de tais taxas. Algumas das autorizações que nos concedem o direito de uso dos recursos hídricos expiraram, mas estamos procurando renová-las perante os órgãos ambientais competentes ou cancelandoas, quando se referem a áreas em que já encerramos nossas atividades. Qualidade da Água A qualidade da água produzida e distribuída pela Sanepar é controlada com base na Portaria nº 518, de 25 de março de 2004, editada pelo Ministério da Saúde do Governo Federal, que estabelece os padrões de potabilidade da água para consumo humano no Brasil, equivalentes aos padrões internacionais adotados em países desenvolvidos. Desta forma, a Sanepar realizou em média 125.546 mil análises mensais em 2007 compreendidas entre os parâmetros Bacteriológicos, Físico Químicos, Hidrobiológicos, Cromatográficos e Metais totalizando mais de 1,5 milhão de análises. Estas análises são realizadas em nossos laboratórios operacionais e de controle, estes com Sistema de Qualidade ISO-9001 (concentração de normas que formam um modelo de gestão da qualidade para organizações que podem, se desejarem, certificar seus sistemas de gestão através de organismos de certificação, tais como a ABS-Quality Evaluations Inc.), implementando e participantes dos PEP - Programa de Ensaios de Proficiência, a fim de nos adequarmos à regulação brasileira pertinente, utilizando os procedimentos do Standart Methodos 21ª edição e procedimentos aprovados pelo Ministério da Saúde, do Governo Federal. Em cumprimento ao Decreto Presidencial 5.440/2005, que trata a divulgação da qualidade da água aos consumidores das companhias de saneamento básico, em 2007 foi enviado relatório anual aos nossos clientes de forma a informá-los sobre a qualidade da água de acordo com os seguintes parâmetros: turbidez, cor, cloro, flúor, coliformes totais e coliformes termotolerantes nas contas mensais de água. Regulamentação sobre efluentes das atividades da Sanepar Os requisitos de lançamento de efluentes das estações de tratamento de esgoto (ETEs) da Sanepar seguem a Resolução CONAMA 357/2005, alterada pela Resolução CONAMA 370/2006 e o definido nas licenças emitidas pelos órgãos ambientais. Em 2007 a Sanepar investiu cerca de R$175,2 milhões em esgotamento sanitário, na expansão e melhoria dos sistemas. Atualmente temos 226 ETEs no Estado do Paraná. 139 Internamente, temos reformulado nossos requisitos de projeto, visando propiciar aos sistemas uma condição operacional adequada ao cumprimento dos parâmetros e requisitos da legislação e licenças ambientais. Licenças Ambientais Perante a legislação federal e estadual em vigor (Resolução SEMA 001/07 e Resolução SEMA 031/98, modificada pela Resolução SEMA 005/2001), as atividades de captação e tratamento de água e coleta e tratamento de esgoto necessitam de licenças ambientais nas fases de projeto, implantação e operação. No âmbito corporativo e regional possuímos um sistema de controle das licenças ambientais, bem como procedimentos de solicitação junto ao órgão ambiental e controle de renovação das licenças, tanto nas fases de projeto e implantação do empreendimento, como na operação dos sistemas. Atualmente, 100,0% das nossas estações de tratamento de água e 100,0% das estações de tratamento de esgoto encontram-se regulares em relação ao processo de licenciamento ambiental no âmbito operacional. Possuímos licenças referentes a todas as unidades e, nos casos em que a licença encontra-se vencida, possuímos todos os protocolos de requerimento de renovação. Regulamentação sobre efluentes no Estado do Paraná A legislação brasileira, seja no âmbito federal ou estadual, para águas residuais é essencialmente idêntica. O IAP está autorizado pela legislação estadual a monitorar vazões de poluentes em águas públicas. Além disso, o uso de recursos hídricos do Estado, seja para captação ou lançamento de efluentes, deve ser precedido da devida outorga expedida pela SUDERHSA. As estações de tratamento devem estar em conformidade com as determinações do agente outorgante. Nós não temos autorização formal da SUDERHSA para liberar efluentes não tratados e, apesar de mantermos o IAP informado sobre nossos níveis de disposição final de efluentes não tratados, ainda estamos sujeitos a multas. Nosso programa de investimento prevê o valor de R$1,0 milhão no ano de 2008 e R$1,0 milhão no ano de 2009 para a correção de passivo ambiental. Não podemos garantir que não seremos futuramente obrigados a obter autorizações ou licenças específicas referentes a disposição final de efluentes não tratados. A legislação estadual permite que o Estado do Paraná cobre taxas de empresas que liberem efluentes nos recursos hídricos do Estado do Paraná. Embora o Estado do Paraná ainda não cobre taxas por essas disposições, não podemos garantir que isso continuará a ocorrer futuramente. Alguns municípios do Estado do Paraná promulgaram leis exigindo que cobremos uma tarifa pela prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário inferior a 80,0% do valor cobrado pelo serviço de água (como fazemos atualmente). Nossa posição é de que o poder para estabelecer as tarifas é do Estado, não dos municípios. Até agora, essas leis municipais não nos foram impostas. 140 Restrições ao endividamento externo O Conselho Monetário Nacional estabelece normas regulando operações de crédito externo do setor público, nos quais nos incluímos. Essas normas exigem por exemplo (observadas determinadas exceções com relação à importação de bens e serviços) que: • O resultado de empréstimos externos deve ser utilizado para repactuação de obrigações financeiras pendentes, com preferência às obrigações de maior custo ou menor prazo, e valores excedentes devem ser mantidos depositados em conta bloqueada, conforme instruções do Banco Central; • O valor total do empréstimo externo deve ser pago através de depósitos mensais em uma conta bloqueada. Cada depósito mensal será equivalente ao total da obrigação (incluindo principal e juros), dividido pelo número de meses em que a obrigação permanecerá pendente. • A conta onde são depositados os recursos das operações de crédito externo deve ser uma conta caução aberta em uma instituição financeira federal, tendo por finalidade guardar esses recursos até que sejam liberados para repactuar as obrigações pendentes do tomador. Essas exigências não são aplicáveis a operações financeiras que envolvam organizações multilaterais ou oficiais como o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento ou o JBIC. • Nossas operações de crédito externo também estão sujeitas à prévia aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco Central. Limites de empréstimos em instituições financeiras no Brasil As instituições financeiras brasileiras, pela regulamentação do Conselho Monetário Nacional, podem emprestar apenas até 45,0% do seu patrimônio líquido a empresas do setor público (como é o nosso caso). Tribunal de Contas do Estado do Paraná O Tribunal de Contas do Estado do Paraná ainda está analisando nossa demonstração financeira referente ao exercício de 2006. Não fomos informados sobre quaisquer irregularidades em nossas contas deste exercício. 141 NOSSAS ATIVIDADES Introdução Apresentamos a seguir um resumo das nossas atividades, das nossas informações financeiras, operacionais, pontos fortes e estratégias. O presente sumário não contém todas as informações que o investidor deve considerar antes de investir nas Debêntures. O investidor deve ler cuidadosamente o Prospecto como um todo antes de tomar uma decisão de adquirir as Debêntures, incluindo as informações contidas na Seção “Fatores de Risco” e “Análise e Discussão da Administração sobre a Condição Financeira e os Resultados Operacionais” constantes das páginas 58 e 105 deste Prospecto, respectivamente, e nas nossas demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas também anexas a este Prospecto. Visão Geral Desde o início de nossas operações, há 45 anos, somos a principal prestadora de Serviços de Abastecimento de Água e de Serviços de Esgotamento Sanitário no Estado do Paraná, operando na maioria dos seus municípios, incluindo na capital, Curitiba. A Revista Amanhã – Grandes Líderes 2007 elegeu a Sanepar como a melhor empresa do setor de serviços públicos da Região Sul. Também fomos considerados a maior empresa do setor de serviços públicos da Região Sul e a 9ª colocada entre as cem maiores empresas do Paraná, conforme publicação também realizada pela Revista Amanhã, baseada em avaliação feita pela empresa de auditoria Pricewaterhouse Coopers, conforme publicação nº 234 de agosto de 2007. Fomos considerados a quarta maior empresa estadual de saneamento básico no Brasil em termos de rentabilidade, de acordo com o critério de lucro sobre o patrimônio líquido (return on equity), e a quarta maior pelo critério de receitas líquidas, tomando por base os balanços referentes ao exercício de 2006 publicados pelas sete maiores empresas do setor de saneamento no Brasil e segundo publicação do jornal Valor Econômico de agosto de 2007: 142 Rentabilidade em 2006 Calculado pelo critério do lucro líquido sobre patrimônio líquido (em %) 1 Sociedade de Abastecimento de Água 15,9 e Saneamento S.A.-SANASA Receita líquida em 2006 Classificação no setor por receita líquida anual (em R$ milhões) Companhia de Saneamento Básico 5.527,3 1 do Estado de São Paulo – Sabesp 2 Companhia de Saneamento de Minas 10,9 Gerais - COPASA MG 2 Cedae - Companhia Estadual de 2.208,9 Águas e Esgotos 3 Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp 9,6 3 Companhia de Saneamento de Minas 1.681,9 Gerais - COPASA MG 4 Companhia de Saneamento Paraná - Sanepar do 7,6 4 Companhia de Saneamento do 1.153,8 Paraná – Sanepar 5 Caesb - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal 7,0 5 Companhia Rio Grandense Saneamento – Corsan 6 Companhia Rio Grandense Saneamento – Corsan de 6,0 6 Empresa Baiana de Saneamento – Embasa 7 Companhia de Água e Esgoto do Ceará – Cagece 5,3 7 de 918,7 e 760,3 Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal 630,5 Águas FONTE: Revista Valor 1000 – Valor Econômico, 2007 Além disso, estamos classificadas entre as 500 maiores sociedades anônimas brasileiras, segundo critérios de receita líquida, ocupando a 208ª posição em 2006, conforme publicação da revista Valor 1000, edição nº 07 de agosto de 2007. Fomos a primeira empresa das Américas, no setor de saneamento básico, a receber a certificação ISO 14001 para um sistema completo de água e esgoto (Foz do Iguaçu). Tal certificado é considerado um dos mais importantes e de maior reconhecimento em todo o mundo na área do meio ambiente e atesta que o sistema de Foz do Iguaçu é operado de forma ambientalmente responsável, desde a captação da água para tratamento até a destinação final do esgoto. Também fomos a primeira empresa de saneamento básico da América Latina a obter o certificado ISO 9002 para um sistema de tratamento de água (Sistema Itaqui - Campo Largo), em função da política de qualidade adotada, o que assegura aos nossos clientes a confiabilidade da qualidade dos nossos Serviços. Além disso, somos bastante conhecidos em todo o Brasil e no mundo em desenvolvimento como líderes em inovação na prestação de serviços de saneamento de alta qualidade, bem como pela transparência de nossas demonstrações financeiras. Desta forma, tornamo-nos referência na América Latina e temos prestado serviços de consultoria e promoção de intercâmbios e parcerias com outras companhias de saneamento. Aliado a este fator, temos uma estreita relação com universidades e instituições científicas e desenvolvem trabalhos que projetam seu domínio tecnológico e gerencial no Brasil e no exterior. 143 Nossos Serviços dividem-se, principalmente, em dois diferentes segmentos: Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário. A partir de 2002, passamos a atuar na área de Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos por meio de um projeto piloto como concessionária municipal na cidade de Cianorte, Estado do Paraná. Temos expandido regularmente nossa base de clientes ao longo dos últimos 5 anos, com um rápido crescimento dos Serviços de Esgotamento Sanitário. A tabela a seguir mostra a evolução da quantidade de ligações de água e esgoto em nossas áreas de atendimento, bem como o volume de água e esgoto faturados nos períodos indicados: Ligações para abastecimento de água Ligações para escoamento de esgoto Volume de água faturado (milhões de m3) Volume de esgoto faturado (milhões de m3) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 2006 2005 (em milhares) 2.325 2.256 2.188 1.098,4 1.004,4 925,6 460,3 447,2 438,1 246,5 229,7 217,3 A expansão de nossa base de clientes e de nossos Serviços tem contribuído para a estabilização e ampliação de nossas receitas e resultados. A tabela a seguir demonstra, nos períodos indicados, alguns de nossos principais indicadores financeiros: Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 2006 2005 (em R$ mil) 1.218,1 1.153,8 1.117,7 815,8 788,2 770,6 359,3 330,6 315,9 43,0 35,0 31,2 157,0 177,1 193,0 541,1 486,0 519,4 Receita Operacional Líquida Receita de Serviços de Ab. de Água Receita de Serviços de Esgotamento Outros Serviços Lucro Líquido EBITDA No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 registramos receita operacional líquida de R$1.218,1 milhões, EBITDA de R$541,1 milhões e lucro líquido de R$157,0 milhões. Para maiores informações, vide seções “Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações”, “Informações Financeiras e Operacionais Selecionadas” e “Análise e Discussão da Administração sobre a Condição Financeira e os Resultados Operacionais” constantes das páginas 102, 103 e 105, respectivamente, deste Prospecto. Concentramos nossa atuação no Estado do Paraná, que é o 5º estado economicamente mais produtivo do País, responsável por aproximadamente 6,5% do PIB brasileiro, segundo dados do IBGE de 2005. O Estado do Paraná conta com uma população total estimada de aproximadamente 10,3 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE de 2007. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Abastecimento de Água em 344 municípios, atendendo a aproximadamente 8,5 milhões de clientes. Na mesma data, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário em 344 144 municípios, operando em 149 deles. Estimamos que a População Urbana das Áreas de Atendimento seja de 8,6 milhões de habitantes e que prestemos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário para aproximadamente 99,0% (8,5 milhões de habitantes) e 51,5% desta população (4,4 milhões de habitantes), respectivamente. Tal atendimento é realizado por meio de aproximadamente 39.171 kilômetros de tubulações e 2.325 mil ligações de água, bem como por meio de aproximadamente 20.519 kilômetros de coletores e 1.098,4 mil ligações de esgoto. Nossos Contratos de Concessão são negociados individualmente com cada prefeitura municipal e apresentam, em sua grande maioria, prazos de vigência de 30 anos. Em 31 de dezembro de 2007, 83,0% de nossa receita bruta foi proveniente de Contratos de Concessão com vigência remanescente não inferior a 13 anos, incluindo o Contrato de Concessão com o município de Curitiba, que, individualmente, respondeu por aproximadamente 28,4% de nossa receita bruta nesse período. Novas outorgas de serviços de saneamento básico pelos municípios (ou a renovação das Concessões existentes) deverão observar os termos da Lei Federal de Saneamento Básico, observado que as atuais Concessões em vigor deverão permanecer válidas e vigentes. Em 05 de janeiro de 2007 foi promulgada a Lei Federal de Saneamento Básico, que fixou o marco regulatório do setor de saneamento no Brasil. Apesar de a aludida lei estar em seu estágio inicial de implementação, encontrando-se ainda sujeita à regulamentação nos âmbitos federal, estadual e municipal, conforme aplicável, acreditamos que trouxe uma definição mais clara do regime legal aplicável ao setor. Adicionalmente, a Lei Federal de Saneamento Básico manteve a validade dos Contratos de Concessão que firmamos anteriormente à data de sua publicação até o prazo final destes. Para maiores informações sobre as normas aplicáveis ao setor de saneamento, vide seção “Descrição do Setor de Saneamento Básico no Brasil e Aspectos Regulatórios” constante da página 131 deste Prospecto. Serviços de Abastecimento de Água Fornecemos água tratada a clientes residenciais, comerciais, industriais e do setor público. Para os clientes industriais, fornecemos água em estado compatível com suas necessidades específicas, ao passo que para os demais clientes fornecemos água potável, sendo que atendemos 344 dos 399 municípios do Estado do Paraná, representando 84,0% da população do Estado. Dentro desses 344 municípios, operamos 628 sistemas independentes de tratamento e distribuição de água, atingindo aproximadamente 99,0% da População Urbana das Áreas de Atendimento. Nossos Serviços de Abastecimento de Água envolvem a captação de água, seu tratamento, transporte, reservação e distribuição. 145 A captação é o início do processo de produção, o qual consiste em coletar água de fontes diversas. Captamos água principalmente de rios e poços. Já o tratamento é a etapa principal de todo o processo de produção. Em 31 de dezembro de 2007, operávamos 173 estações de tratamento localizadas em todo o Estado do Paraná, incluindo 3 na região metropolitana de Curitiba. Em nossas estações de tratamento, a água passa pelas etapas de coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção, as quais são necessárias para nossa água tratada atenda os padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde – OMC. A tabela a seguir resume a capacidade, produção e fontes de água de nossas principais estações de tratamento, em 31 de dezembro de 2007: Estação de tratamento Alto Iguaçu (Curitiba) Alto Iguaçu (Curitiba) Passaúna (Curitiba) Tibagi (Londrina) Cafezal (Londrina) Outros (resto do Estado) Total (1) (2) Capacidade Permitida(1) Capacidade (m3/s) Projetada (m3/s) 3,50 3,00 2,50 1,10 0,75 N/A(2) -- 3,30 3,60 2,00 1,20 0,75 17,45 28,30 Produção Média em 2007 (m3/s) Fonte 2,87 Rio Iguaçu 2,20 Rio Iraí 1,60 Reservatório de Passaúna 0,96 Rio Tibagi 0,62 Rio Cafezal 10,85 Diversos 19,10 A capacidade permitida indica o volume de água que estamos autorizados a produzir pela Superintendência de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (SUDERHSA). Não se aplica, já que esta categoria inclui diversas fontes com capacidades distintas. A reservação de água caracteriza-se pela acumulação de água em reservatórios para atendimento das necessidades de consumo em horários de pico, proporcionando, assim, o fornecimento contínuo de água. Por fim, a distribuição de água consiste no transporte da água das fontes de suprimento para uma de nossas estações de tratamento (localizadas ao longo do Estado do Paraná) e a subseqüente distribuição da água tratada aos nossos clientes através de nossa rede. Somos proprietários de aproximadamente 39.171 kilômetros de redes de distribuição de água e redes de distribuição em nossas áreas de atendimento. Nossa rede é operada por nós e consiste em redes de canalizações de alta capacidade que vão de cada estação de tratamento até as estações de bombeamento em cada município, e redes de distribuição de baixa capacidade que levam a água das estações de bombeamento à ligação de cada cliente. A tabela a seguir ilustra alguns dados operacionais de nossa rede de distribuição: Redes de distribuição de água (km) Ligações de água (milhares) Volume de água faturado (milhões de m3) Volume de água produzido (milhões de m3) Perdas de água (%) 146 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 2005 2007 39.171 38.386 37.382 2.325 2.256 2.188 460,3 447,2 438.1 605,2 608,8 609,5 35,4 37,7 38,7 Para maiores informações sobre nossos Serviços de Abastecimento de Água vide seção “Nossas Atividades – Atividades da Companhia – Serviços de Abastecimento de Água” na página 154 deste Prospecto. Serviços de Esgotamento Sanitário Nossos Serviços de Esgotamento Sanitário envolvem a coleta, o tratamento e a disposição final de esgotos. A coleta é o recolhimento do esgoto domiciliar, por meio de rede de esgoto sanitário. O tratamento do esgoto é atividade de depuração e tratamento das partes líquida e sólida do esgoto sanitário. A disposição final é a última fase do processo de tratamento de esgoto, quando a água já tratada deixa a estação de tratamento de esgoto e é devolvida a rios, de forma isenta de poluição. A parte sólida (lodo de esgoto), após o devido tratamento, pode ser utilizada como fonte de adubação orgânica. Fornecemos esses Serviços em 149 municípios do Estado, através de 226 estações de tratamento de esgotos, por meio das quais servimos a mais de 4,4 milhões de clientes. Em 31 de dezembro de 2007, coletamos esgotos de 51,5% da População Urbana das Áreas de Atendimento, através de aproximadamente 1.098,4 mil ligações de esgotos. A tabela a seguir mostra o desenvolvimento do sistema de esgotos nos períodos indicados: Redes de coleta de esgotos (km) (1) Ligações de esgotos (1) Volume de esgotos faturado (milhões de m3) (1) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 2005 2007 20.519 18.807 17.984 1.098,4 1.004,4 925.6 246,5 229,7 217.3 Em 31 de dezembro dos exercícios indicados. Para maiores informações sobre nossos Serviços de Esgotamento Sanitário vide seção “Nossas Atividades – Atividades da Companhia – Serviços de Esgotamento Sanitário” na página 157 deste Prospecto. Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos Desde o ano de 2002, baseados em nosso expertise em serviços que requerem o atendimento aos mais elevados padrões de responsabilidade ambiental passamos a atuar na área de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos (aterros sanitários), que está intrinsecamente conectada à questão do saneamento ambiental, por meio de um projeto piloto desenvolvido como concessionária no município de Cianorte, com duração de 20 anos. Estimamos que Cianorte tenha 64,5 mil habitantes (dados do IBGE de 2007). Atendemos a totalidade de sua população urbana, gerindo cerca de 1,0 mil toneladas de resíduos por mês. Nossa receita mensal com tais serviços é de aproximadamente R$150,0 mil. 147 Com a promulgação da Lei Federal de Saneamento Básico, a qual definiu que a gestão dos resíduos sólidos integra e é parte do conceito de saneamento básico, a Sanepar pretende expandir este Serviço de Gestão de Resíduos Sólidos para outros municípios do Estado do Paraná. Estrutura Societária A tabela e o organograma a seguir indicam nossa estrutura societária na data deste Prospecto: Capital Social - R$ Nº de Ações Estado do Paraná Dominó Holdings Prefeituras Outros Total Total Ordinárias Preferenciais Ordinárias Preferenciais 173.902.122 43.475.530 217.377.652 349.292 87.323 115.106.273 28.776.568 143.882.841 231.197 57.799 2.398.100 2.398.100 4.817 49.595.114 50.423.589 1.664 99.614 828.475 289.836.870 124.245.312 414.082.182 582.153 249.553 CAPITAL VOTANTE CAPITAL TOTAL Outros 0,3% Dominó Holdings 39,7% Total 436.615 288.996 4.817 101.278 831.706 % de participação Cap. Cap. Votante Total 60,00% 52,50% 39,71% 34,75% 0,00% 0,58% 0,29% 12,17% 100,00% 100,00% Pref Municipais 0,6% Dominó Holdings 34,7% Estado do Paraná 60,0% Outros 12,2% Estado do Paraná 52,5% Dominó Holdings S/A Nº Ações Ordinárias Companhia Paranaense de EnergiaCopel Andrade Gutierrez Concessões S/A Daleth Participações S/A Total 113.367.832 69.280.342 69.280.342 251.928.516 % Participação 45,0% 27,5% 27,5% 100,0% A atual participação da Dominó Holdings em nosso Capital Social total e votante é de, respectivamente, 34,75% e 39,71%. 148 Até 1998, éramos integralmente controlados pelo Estado do Paraná. Em junho de 1998, um consórcio privado constituiu a Dominó Holdings e adquiriu 39,7% de nossas ações ordinárias. Os atuais acionistas da Dominó Holdings são: (i) Andrade Gutierrez Concessões S.A., controlada da Andrade Gutierrez S.A., pertencente a um dos maiores conglomerados brasileiros, em termos de ativos e receitas, que administra serviços de construção no Brasil e no exterior, além de administrar concessões de serviços públicos em infra-estrutura e telecomunicações; (ii) Daleth Participações S.A., constituída em 06/11/1997, tendo como objeto social a participação direta e/ou indireta em outras sociedades, incluindo a Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar, cujo principal objetivo é investimento na área de saneamento; e (iii) a Companhia Paranaense de Energia – COPEL, a principal concessionária de energia elétrica do Estado do Paraná e uma das maiores estatais prestadoras de serviços públicos do Brasil, a qual adquiriu, em 14 de janeiro de 2008, as ações ordinárias que a Sanedo Ltda. detinha no capital social da Dominó Holdings, equivalente a 30,0% do capital social desta, passando, assim, a deter 45,0% de participação social total da Dominó Holdings. A Companhia Paranaense de Energia - Copel, através de sua participação social total de 45,0% na Dominó Holdings, possui uma participação indireta equivalente a 17,87% de nossas ações ordinárias e 10,42% das nossas ações preferenciais. O Estado do Paraná detém 58,6% do capital votante da COPEL e 31,1% de seu capital social total. A legislação estadual em vigor determina que pelo menos 60,0% de nossas ações ordinárias sejam detidas pelo Estado do Paraná. Nossas Vantagens Competitivas Acreditamos que nossos principais pontos fortes e vantagens competitivas são: Negócios estáveis e estabelecidos e consolidada geração de caixa. Fomos considerados a quarta maior empresa estadual de saneamento básico no Brasil em termos de rentabilidade, de acordo com o critério de lucro sobre o patrimônio líquido (return on equity), e a quarta maior pelo critério de receitas líquidas, tomando por base os balanços referentes ao exercício de 2006 publicados pelas sete maiores empresas do setor de saneamento no Brasil e segundo publicação do jornal Valor Econômico de agosto de 2007. A Revista Amanhã – Grandes Líderes 2007 elegeu a Sanepar como a melhor empresa do setor de serviços públicos da Região Sul. Também fomos considerados a maior empresa do setor de serviços públicos da Região Sul e a 9ª colocada entre as cem maiores empresas do Paraná, conforme publicação também realizada pela Revista Amanhã, baseada em avaliação feita pela empresa de auditoria Pricewaterhouse Coopers, conforme publicação nº 234 de agosto de 2007. Também estamos classificadas entre as 500 maiores sociedades anônimas brasileiras, segundo critérios de receita líquida, ocupando a 208ª posição em 2006, conforme publicação da revista Valor 1000, edição nº 07 de agosto de 2007. 149 Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Abastecimento de Água em 344 municípios, atendendo a aproximadamente 8,5 milhões de clientes. Na mesma data, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário em 344 municípios, operando em 149 desses municípios. Estimamos que a População Urbana das Áreas de Atendimento seja de 8,6 milhões de habitantes e que prestemos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário para aproximadamente 99,0% (8,5 milhões de habitantes) e 51,5% desta população (4,4 milhões de habitantes), respectivamente. Tais fatores denotam que somos uma empresa solidamente estabelecida em nossa área de atuação (o Estado do Paraná, principalmente) e com consolidada geração de caixa, sendo que nos exercícios de 2005, 2006 e 2007 a geração e caixa de nossas atividades operacionais foi de R$467,0, R$438,2 e R$481,3 milhões, respectivamente. Operações de alta qualidade. Somos conhecidos, no Brasil e no mundo em desenvolvimento, como líderes em inovação na prestação de serviços de saneamento de alta qualidade. Fomos a primeira empresa das Américas, no setor de saneamento básico, a receber a certificação ISO 14001 para um sistema completo de água e esgoto (Foz do Iguaçu) e a primeira da América Latina a receber a certificação ISO 9002 para um sistema de tratamento de água (Campo Largo), mantendo tais certificações até o presente momento. Possuímos um sistema de faturamento eficiente e instalamos hidrômetros em todos os clientes. Desenvolvemos, também, juntamente com fazendeiros locais, métodos ambientalmente adequados e seguros de utilização de esgotos tratados (como, por exemplo, fertilizantes no cultivo de milho e outras colheitas). Somos reconhecidos, ainda, pela clareza e consonância com a legislação aplicável com que são publicadas nossas demonstrações financeiras, tendo recebido o Prêmio Transparência nas Demonstrações Contábeis de 2001, 2002 e 2003 (publicadas em 2002, 2003 e 2004, respectivamente), que é concedido pela ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Relacionamento estratégico com o Estado. O Estado do Paraná detém 60,0% de nossas ações ordinárias e 52,50% do total de nossas ações. O fato de sermos controlados pelo Estado do Paraná tem-se mostrado vantajoso, dado que o Estado do Paraná tem contribuído com nossa lucratividade, ao assegurar a expansão da cobertura dos Serviços à população do Estado do Paraná, que é uma das prioridades do atual governo estadual, bem como nos capitalizando com adiantamentos para futuros aumentos de capital que totalizavam R$702,9 milhões em 31 de dezembro de 2007. Acesso a financiamentos em condições atraentes. De 2002 a 2007, conseguimos financiar uma média de 53,0% de nosso programa de investimentos. O setor em que operamos é alvo de programas de desenvolvimento social e econômico do governo federal e dos governos estaduais. Por esse motivo, obtivemos financiamentos com vencimentos e taxas usualmente não disponíveis à maioria das empresas que operam no Brasil. Grande parte de nosso programa de investimentos em ativo fixo para os próximos 3 anos será financiada através de linhas de crédito de longo prazo já existentes, principalmente através da CEF (recursos do FGTS), BNDES (Recursos do FAT e do Fundo de Participação do PIS/PASEP), de recursos da linha de crédito do JBIC ao Estado (recursos repassados sob a forma de adiantamento para 150 futuro aumento de capital), da geração interna de caixa, das debêntures da Primeira Emissão e de outras fontes de recursos, tais como do Ministério da Saúde através de repasse de recursos pela FUNASA. A FUNASA, órgão gestor do Ministério da Saúde, financia programas desenvolvidos pelo Governo do Estado de Paraná e prefeituras municipais na área de saneamento básico, principalmente para implantação ou ampliação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Essas ações, que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), proporcionam melhores condições de vida à população. Operações em um Estado em ambiente favorável em termos de crescimento econômico. O Estado do Paraná tem atraído diversas indústrias por meio de um agressivo programa de incentivos. O Estado do Paraná é atualmente sede de instalações industriais da Trytech (originada a partir de uma joint venture da Daimler Chrysler/BMW), sendo que em 12 de março de 2008 a FIAT Powertrain Technologies anunciou a compra da Trytech, conforme divulgação do jornal Valor Econômico do dia 14,15 e 16 de março de 2008, Audi/Volkswagen, Renault, Volvo, Bosch, Coca-Cola, Siemens, Peróxidos do Brasil e AMBEV. As políticas do Estado do Paraná incentivam um crescimento econômico que beneficia a nós e a outras prestadoras de serviços públicos no Estado do Paraná. Percentual relevante da receita proveniente de contratos de longo prazo. Praticamente toda nossa receita de Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário está amparada por Contratos de Concessão de longo prazo, sendo que, em 31 de dezembro de 2007, 83,0% de nossa receita bruta decorreram de Contratos de Concessão com vigência remanescente não inferior a 13 anos. Segurança completa em nossos sistemas de informática. O controle de cadastros de clientes, o processamento das cobranças e diversas outras rotinas administrativas são efetuados por corpo técnico próprio através de sistemas informatizados que são executados no centro de processamento de dados localizado na sede da Sanepar. O ambiente informatizado utiliza elementos tecnológicos de ponta que permitem a garantia da manutenção das informações ali contidas através de processos de back-up, além de equipamentos de segurança, como nobreaks que garantem a permanência dos equipamentos em uso. Pretendemos investir aproximadamente R$6,0 milhões nos próximos 4 anos em equipamentos e softwares para segurança de nosso sistema de informática. 151 Nossa Estratégia Os pontos-chave de nossa estratégia são: Expandir e melhorar nossas atividades comerciais dentro de nossas áreas de atendimento. Esperamos alcançar esse objetivo através de uma combinação de medidas, dentre as quais destacamos: • Expansão e crescimento de nossa rede de esgotos. Em 31 de dezembro de 2007, prestávamos Serviços de Esgotamento Sanitário a 51,5% da População Urbana das Áreas de Atendimento. A prestação desse serviço vem apresentando uma evolução constante, além de ser considerada uma prioridade para nós. Pretendemos oferecer Serviços de Esgotamento Sanitário aos nossos atuais consumidores de água em todo o Estado que ainda não dispõem deste serviço. De acordo com nosso plano de investimentos, pretendemos aumentar esse nível de cobertura para, no mínimo, 60,0% da População Urbana das Áreas de Atendimento até 2011. Nossa meta prevê o aumento do nível de atendimento para até 80,0% nas cidades com mais de 50.000 habitantes e até 65,0% nos municípios com população entre 5.000 a 50.000 habitantes. Acreditamos que o acréscimo projetado de, aproximadamente, 721,6 mil novas ligações de esgotos até 2014 apresenta-se como uma oportunidade de crescimento relevante e lucrativa. • Manter uma cobertura quase universal de abastecimento de água. Em 31 de dezembro de 2007, fornecíamos água a, aproximadamente, 99,0% da População Urbana das Áreas de Atendimento. Pretendemos manter essa cobertura quase universal de abastecimento de água na mesma proporção do crescimento da população em nossas áreas de atendimento. Isso inclui a renovação e/ou ampliação de todos os Contratos de Concessão. A população do município de Curitiba, o maior município de nosso Estado, cresceu, de 2005 a 2007, a uma taxa anual composta de 1,4%, conforme estimativa de dados do IBGE de 2007. Outras grandes cidades do Paraná também têm crescido rapidamente. Acreditamos que a prestação de Serviços de Abastecimento de Água continuará a nos fornecer receitas e fluxos de caixa consistentes, necessários ao nosso crescimento. • Manter um alto nível de eficiência operacional. Pretendemos alcançar esse objetivo principalmente por meio do investimento contínuo em sistemas de controle, de desenvolvimento de recursos humanos, adição de estações de tratamento e equipamentos, da substituição das principais redes de água e da modernização dos equipamentos de bombeamento. Além de reduzir os níveis de perdas (vazamentos), essas medidas devem resultar em economia de energia. • Desenvolvimento de novos serviços. Pretendemos nos aproveitar de novas oportunidades para ampliação de nossos Serviços que possam surgir no futuro, como a produção e comercialização de adubo a partir de lodo resultante de nossos Serviços de Esgotamento Sanitário. 152 Aproveitar oportunidades de crescimento, mantendo nossas atuais Concessões e obtendo novas Concessões para prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. Temos Contratos de Concessão formais referentes às nossas duas Concessões mais importantes, Curitiba e Londrina, com vencimentos em 2031 e 2033, respectivamente. Pretendemos renovar todas as nossas Concessões para prestação de Serviços, bem como obter novas Concessões em municípios que ainda não atendamos. Procurar oportunidades de negócios em serviços correlatos. Estamos explorando ativamente oportunidades em linhas de negócios relacionadas às nossas principais atividades, como a gestão de resíduos sólidos urbanos, ainda em fase experimental. Em 07 de março de 2002, assinamos com o município de Cianorte um Contrato de Concessão, com prazo de 20 anos, para coleta de resíduos sólidos. Acreditamos que a maior parte dos serviços de disposição final de resíduos sólidos no Estado é conduzida de maneira não econômica ou ecologicamente inadequada e que haverá oportunidades consideráveis para empresas que desenvolvam programas de disposição final de resíduos sólidos lucrativos e ecologicamente adequados. Acreditamos que nossa estratégia global, embasada nas estratégias acima citadas, nos permitirá atender a demanda de serviços de saneamento com melhor qualidade e, ao mesmo tempo, melhorar nossos resultados operacionais e nossa situação econômico-financeira. Nosso Histórico e Desenvolvimento Fomos criados no dia 23 de janeiro de 1963 para cuidar das ações de saneamento básico em todo o Estado do Paraná. Somos uma empresa estatal, de economia mista, cujo maior acionista é o Governo do Estado, com 60,0% das nossas ações. Estamos presente em 628 localidades, beneficiando mais de 8,5 milhões de habitantes. O Estado do Paraná, quando fomos criados, tinha um baixo índice de atendimento da população com água tratada e esgoto. Apenas 8,3% da população recebia água tratada e 4,1% tinha rede de esgoto. Das 221 sedes municipais existentes na época, 19 possuíam os serviços de água e esgoto e 37 recebiam somente água tratada. Em setembro de 1997, fomos a primeira empresa de saneamento da América Latina a obter o certificado ISO 9002 para um sistema de tratamento de água: Sistema Itaqui - Campo Largo, em função da política de qualidade adotada. Também fomos a primeira empresa de saneamento das Américas a receber a certificação pelas normas da ISO 14001 para um sistema completo de água e esgoto (Foz do Iguaçu), em novembro de 1999. O certificado é considerado um dos mais importantes e de maior reconhecimento em todo o mundo na área do meio ambiente e atesta que o sistema de Foz do Iguaçu é operado de forma ambientalmente responsável, desde a captação da água para tratamento até a destinação final do esgoto. A auditoria para indicação para a ISO 14001 foi feita pela empresa americana ABS Quality Evaluations. 153 Somos hoje referência na América Latina e prestamos serviços de consultoria e promoção de intercâmbios e parcerias com outras companhias de saneamento. Temos uma estreita relação com universidades e instituições científicas que desenvolvem trabalhos que projetam seu domínio tecnológico e gerencial no Brasil e no exterior. Nossos serviços são prestados com um foco social, concentrando esforços na transmissão de informações, na educação e na conservação ambiental. Atividades da Companhia Operamos atualmente em 2 setores principais: Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário. Ainda, a partir de 2002, passamos a atuar também na área de Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos. Serviços de Abastecimento de Água Fornecemos água tratada a clientes residenciais, comerciais, industriais e do setor público. Para os clientes industriais, fornecemos água em estado compatível com suas necessidades específicas, ao passo que para os demais clientes fornecemos água potável, sendo que atendemos 344 dos 399 municípios do Estado do Paraná, representando 84,0% da população do Estado. Dentro desses 344 municípios, operamos 628 sistemas independentes de tratamento e distribuição de água, atingindo aproximadamente 99,0% da População Urbana das Áreas de Atendimento. Para atender ao segmento industrial, realizamos em parceria com a UEG, CISA e Ultrafertil, a ETA Industrial de Araucária, visando o fornecimento de água nos padrões de qualidade requeridos ao processo industrial. Nossos Serviços de Abastecimento de Água englobam diversas atividades: a captação de água, seu tratamento, transporte, reservação e distribuição. Captação de Água A captação é o início do processo de produção, o qual consiste em coletar água de fontes diversas. Obtemos água a partir de rios e riachos, poços ou uma combinação dessas fontes. Atualmente obtemos, aproximadamente, 83,0% de nossa água de rios e riachos e 17,0% de poços subterrâneos. Em alguns sistemas, a água é mantida em represas de armazenagem para ser processada. Operamos, atualmente, 3 destas represas na região metropolitana de Curitiba (Piraquara I, Passaúna e Irai, com uma capacidade de acumulação média de 122,0 milhões de metros cúbicos (m3). A capacidade instalada de nossos sistemas de coleta de água é, atualmente, 22,7 metros cúbicos por segundo (m3/s) e o volume de produção médio é de 19,1 m3/s. O projeto Paranasan deverá aumentar a nossa capacidade instalada para 24,7 m3/s até 2008 com a implantação da ETA Miringuava e construção das represas Miringuava e Piraquara II. As barragens existentes e suas respectivas áreas de armazenagem (reservação) são de nossa propriedade. 154 Tratamento da água O tratamento é a etapa principal de todo o processo de produção de água. Em 31 de dezembro de 2007, operávamos 173 estações de tratamento de água localizadas em todo o Estado do Paraná, incluindo 3 na região metropolitana de Curitiba. Em nossas estações de tratamento, a água passa pelas seguintes etapas, as quais são necessárias para que nossa água tratada atenda os padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde – OMC: • Coagulação: é processo que transforma as impurezas que se encontram em suspensão fina, ou em solução, em partículas maiores (flocos), para que possam ser removidas por sedimentação e filtração. A coagulação é obtida pela aplicação de sulfato de alumínio que reage com alcalinidade natural da água, formando o hidróxido de alumínio. Caso seja necessário aumentar a alcalinidade da água, acrescenta-se cal hidratada à água. • Floculação: é a fase posterior à coagulação, em que ocorre a formação de flocos. • Decantação: é um processo dinâmico de separação de partículas sólidas suspensas na água. Estas partículas, sendo mais pesadas que a água, tenderão a depositar no fundo, clarificando a água e eliminando grande parte de suas impurezas. • Filtração: é um processo que consiste em fazer a água passar através de substâncias porosas (areia, carvão ativado, silte e cascalho) que sejam capazes de reter flocos e demais substâncias não decantadas em suspensão. • Desinfecção e Fluoretação: como os processos descritos acima ainda não são suficientes para a remoção integral das bactérias existentes na água, existe a necessidade de desinfetar a água com cloro ou hipoclorito de cálcio, dando mais confiabilidade com relação à pureza final da água. A fluoretação consiste na adição de flúor à água e tem como propósito de prevenção à cárie dental infantil. A tabela a seguir resume a capacidade, produção e fontes de água de nossas principais estações de tratamento, em 31 de dezembro de 2007: Estação de tratamento Alto Iguaçu (Curitiba) Alto Iguaçu (Curitiba) Passaúna (Curitiba) Tibagi (Londrina) Cafezal (Londrina) Outros (resto do Estado) Total Capacidade Capacidade Permitida(1) Projetada (m3/s) (m3/s) Produção Média em 2007 (m3/s) 3,50 3,00 3,30 3,60 2,87 2,20 2,50 2,00 1,60 1,10 0,75 N/A(2) 1,20 0,75 17,45 28,30 0,96 0,62 10,85 19,10 (1) Fonte Rio Iguaçu Rio Iraí Reservatório de Passaúna Rio Tibagi Rio Cafezal Diversos A capacidade permitida indica o volume de água que estamos autorizados a produzir pela Superintendência de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (SUDERHSA). (2) Não se aplica, já que esta categoria inclui diversas fontes com capacidades distintas. 155 Conforme indicado na tabela acima, alguns de nossos sistemas principais de produção estão operando próximo ao limite da capacidade projetada. Alguns projetos incluídos em nosso plano de investimentos destinam-se a aumentar a produção desses sistemas. Por exemplo, em 2005, foi iniciada a obra para construção da ETA Miringuava que propiciará um incremento de 2,0 m3/s de capacidade, para abastecimento da parte sul da região metropolitana de Curitiba, o que permitirá que a produção média da unidade do Alto Iguaçu (Rio Iguaçu) diminua de modo que teremos capacidade para atender o crescimento dos próximos 10 anos. Reservação de água É a acumulação de água em reservatórios para atendimento das necessidades de consumo em horários de pico, proporcionando, assim, o fornecimento contínuo de água. Distribuição de água A distribuição de água consiste no transporte da água das fontes de suprimento para uma de nossas estações de tratamento (localizadas ao longo do Estado do Paraná) e a subseqüente distribuição da água tratada aos nossos clientes através de nossa rede. Operamos, na data deste Prospecto, 39.171 kilômetros de rede de distribuição de água em nossas áreas de atendimento. Nossa rede de distribuição consiste em rede de canalizações de alta capacidade que vão de cada estação de tratamento até às áreas de reservação em cada município e redes de distribuição de baixa capacidade que levam a água das áreas de reservação à ligação de cada cliente. A tabela a seguir ilustra alguns dados operacionais de nossa rede de distribuição: Redes de distribuição de água (km) Ligações de água (milhares) Volume de água faturado (milhões de m3) Volume de água produzido (milhões de m3) Perdas de água (%) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 2005 2007 39.171 38.386 37.382 2.325 2.256 2.188 460,3 447,2 438,1 605,2 608,8 609,5 35,4 37,7 38,7 Os níveis médios de consumo de água de nossos clientes são relativamente estáveis, porém variam com instabilidades econômicas, alterações das condições climáticas e outros fatores. Em 2007, 2006 e 2005, nossos volumes médios anuais de venda por conexão foram de 200,9 m3, 200,8 m3 e 200,9 m3, respectivamente. Aumentos tarifários, novos impostos e novas crises econômicas ou estiagem, entre outros motivos, forçariam a população em nossas áreas de atendimento a reduzir o consumo médio de água. As perdas de água são a diferença entre a água entregue a nossa rede de distribuição, em nossas estações de tratamento, e a medição de água fornecida a nossos clientes. 156 Nossa rede de distribuição de água consiste em: • • • redes principais de alta capacidade de ferro fundido e aço; redes de abastecimento de baixa capacidade de PVC, polietileno de alta densidade; e no caso das redes de abastecimento instaladas antes de 1972, ferro fundido. Todo o sistema é pressurizado e tem reservatórios para regular a distribuição durante os períodos de consumo máximo. Temos, também, planos de emergência para racionamento do abastecimento em áreas pré-estabelecidas em períodos de seca prolongada ou manutenção. Acreditamos que a condição atual de nosso sistema de distribuição de água é, em geral, adequada, exigindo os cuidados normais de manutenção preventiva e corretiva, bem como as adequações e ampliações exigidas ao longo do tempo, conforme o desenvolvimento de cada localidade por nós atendida. Entretanto, devido a idade do material de nossas redes e fatores externos (tais como tráfego de veículos, crescimento da população, mudanças no zoneamento urbano e desenvolvimento comercial), a condição das redes e canalizações de água na região metropolitana de Curitiba tem tendido a deteriorar-se mais rapidamente do que em outras regiões do Estado. Possuímos um programa de manutenção contínua para remediar os efeitos dessa deterioração. As redes que exigem manutenção são limpas e substituídas. Tomamos ciência de vazamentos ou rompimentos nos sistemas de redes de água e nas ligações por detecção da perda de pressão em nossos centros de controle de operações e pelo próprio público, por meio de serviço de atendimento telefônico ao consumidor. Finalizamos o ano de 2007 com praticamente 100,0% da População Urbana das Áreas de Atendimento conectada à nossa rede de abastecimento de água. Serviços de Esgotamento Sanitário Em 31 de dezembro de 2007, atendíamos 51,5% da População Urbana das Áreas de Atendimento, através de, aproximadamente, 1.098,4 mil ligações de esgoto. Nossos Serviços de Esgotamento Sanitário consistem basicamente na coleta e tratamento de esgoto, assim como a disposição final adequada de esgotos e resíduos resultantes do tratamento. Coleta de esgotos A coleta é o recolhimento do esgoto domiciliar por meio de rede de esgoto sanitário. Quando a nossa rede de esgoto passa por uma residência, o município pode exigir do proprietário da residência que se conecte a nossa rede de esgotos. Entretanto, os municípios que atendemos não exercem esse poder freqüentemente. Pretendemos passar a exigir que todos os municípios se comprometam em exercer esse poder antes de estendermos novas redes de esgotos para residências anteriormente não supridas. 157 Somos responsáveis pela operação e manutenção de, aproximadamente, 20.519 kilômetros de redes de coleta de esgotos, das quais, aproximadamente, 6.562 kilômetros estão localizados na região metropolitana de Curitiba. A tabela a seguir mostra o desenvolvimento do sistema de esgotos nos períodos indicados: Redes de coleta de esgotos (km) (1) Ligações de esgotos (1) Volume de esgotos faturado (milhões de m3) (1) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 2006 2005 20.519 18.807 17.984 1.098,4 1.004,4 925,6 246,5 229,7 217,3 Em 31 de dezembro dos exercícios indicados. Nosso sistema de esgotos consiste de redes principais de concreto ou canalizações de ferro fundido, bem como de redes de ligação em PVC ou em canalizações de cerâmica. Nosso sistema de esgoto é, geralmente, projetado para operar por gravidade, embora estações de bombeamento sejam necessárias em determinadas partes do sistema para assegurar o fluxo contínuo do esgoto. Nessas estações, para suportar a pressão resultante do bombeamento, são utilizadas canalizações de ferro. Atualmente, não aceitamos em nosso sistema de esgoto resíduos industriais ou perigosos, ou águas de chuva não absorvidas pelo solo. Nosso sistema de tratamento de esgotos destina-se principalmente a clientes residenciais. Isso reduz os custos de processamento e ajuda a garantir o funcionamento de nossas estações de tratamento. Acreditamos que a condição atual de nossos sistemas de esgoto é, em geral, adequada. O principal desafio na manutenção das redes de esgotos é prevenir rompimentos e bloqueios resultantes de sobrecargas nas redes que se deterioraram com o uso excessivo. Operamos um ativo programa de manutenção com empresas prestadoras deste serviço para corrigir esse problema, antes que ele resulte em falha operacional. Tratamento e disposição final de esgoto O tratamento do esgoto é atividade de depuração e tratamento das partes líquida e sólida do esgoto sanitário. A disposição final é a última fase do processo de tratamento de esgoto, quando a água já tratada deixa a estação de tratamento de esgoto e é devolvida a rios, de forma isenta de poluição. A parte sólida (lodo de esgoto), após o devido tratamento, pode ser utilizada como fonte de adubação orgânica. Em 31 de dezembro de 2007, operávamos sistemas de tratamento de esgotos em 149 municípios no Estado do Paraná, servindo a mais de 4,4 milhões de usuários finais, num total de 226 estações de tratamento de esgotos. 158 O tratamento de esgotos ocorre normalmente em 2 fases: • Tratamento Preliminar: No tratamento preliminar, o esgoto passa por processos unitários para separar resíduos sólidos dos resíduos líquidos. Isso inclui processos de gradeamento e desarenadores (nos quais resíduos sólidos são removidos). • Tratamento secundário: No processo de tratamento “secundário”, o esgoto é exposto a um processo biológico. A matéria orgânica contida no esgoto é convertido em matéria estável, que se deposita no fundo dos tanques e é removida, e os gases se dissipam na atmosfera. Isso pode ser realizado por um processo aeróbico (o esgoto é continuamente aerado em tanques com oxigênio) ou processo anaeróbico (o esgoto é tratado em tanques com ausência de oxigênio). Enquanto que os processos aeróbicos são eficientes e requerem pouco espaço (mas consomem uma grande quantidade de energia), os processos anaeróbicos requerem mais tempo e espaço físico (mas são consideravelmente mais baratos do que os aeróbicos, devido a pouca necessidade de energia). Quase todos os nossos processos de tratamento de esgoto são anaeróbicos. Como é feito em grande parte do mundo, o efluente que resulta dos processos de tratamento é, normalmente, lançado em rios ou oceanos, de acordo com os padrões de lançamento e normas ambientais aplicáveis. Aproximadamente 95,7% do esgoto que coletamos é tratado da forma acima descrita. Nosso objetivo é chegar a 100,0% de tratamento de esgoto até dezembro de 2008. A maior parte dos investimentos para esses sistemas adicionais de tratamento deve vir do Projeto Paranasan, incluindo a adição de 8 novas estações de tratamento (Xisto, Padilha Sul, Tamandaré, Guaraqueçaba, Morretes, Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba) ao nosso sistema; além disso haverá a ampliação das ETE’s – Atuba Sul e Santa Quitéria. Dos subprodutos gerados pelo tratamento de esgotos, o lodo é o que nos causa maior preocupação devido às quantidades produzidas e aos custos de disposição final. Tradicionalmente, o lodo dos esgotos tem sido utilizado como aterro orgânico. Fomos pioneiros na América Latina no tratamento científico do lodo utilizado como fertilizante agrícola, produzido misturando o lodo com calcário. Há 2 anos, iniciamos a disponibilização gradual de lodo para fazendeiros locais e monitoramos o impacto de nossos subprodutos fertilizantes na qualidade da colheita. Em virtude dos benefícios ambientais e econômicos dessa abordagem, acreditamos que ela poderá se tornar o método preferencial para disposição final do lodo no futuro. Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos Desde o ano de 2002, baseados em nossa expertise em serviços que requerem o atendimento aos mais elevados padrões de responsabilidade ambiental passamos a atuar na área de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos (aterros sanitários), que está intrinsecamente conectada à questão do saneamento ambiental, por meio de um projeto piloto desenvolvido como concessionária no município de Cianorte, com duração de 20 anos. 159 Estimamos que Cianorte tenha 64,5 mil habitantes (dados do IBGE de 2007). Atendemos a totalidade de sua população urbana, gerindo cerca de 1,0 mil toneladas de resíduos por mês. Nossa receita mensal com tais serviços é de aproximadamente R$150,0 mil. Com a promulgação da Lei Federal de Saneamento Básico, a qual definiu que gestão dos resíduos sólidos integra e é parte do conceito de saneamento básico, a Sanepar pretende expandir este Serviço de Gestão de Resíduos Sólidos para outros municípios do Estado do Paraná. Influências macro-econômicas sobre nossas atividades Como prestadora de serviços públicos, estamos sujeitos a diversos fatores macro-econômicos que podem influenciar nossos negócios, tais como (i) crises políticas e mudanças políticopartidárias na gestão do Estado e do Brasil, (ii) inflação, (iii) volatilidade do real frente ao dólar e outras moedas, (iv) variação da taxa de juros, entre outros (vide seção “Fatores de Risco – Fatores Macro-Econômicos”, na página 58 deste Prospecto). Nosso programa de investimentos em ativo fixo O valor total estimado de nosso plano de investimentos para o período de 2008 a 2009 é de, aproximadamente, R$853,9 milhões. O objetivo de nosso plano de investimentos é melhorar e expandir nossos sistemas de água e esgoto, aumentar e proteger as fontes de água limpa e fazer melhorias no sistema para aumentar a eficiência e diminuir perdas. Acreditamos que essas medidas são necessárias para atender a crescente demanda por Serviços no Estado do Paraná e para atender às necessidades e às normas ambientais. A tabela a seguir resume nossos investimentos anuais projetados para cada área em que atuamos: 2008 2009 (em R$ milhões) 434.822 257.511 Implantação e Ampliação de Sistemas de Água/Esgoto Investimentos Operacionais Infra-estrutura Meio Ambiente Saneamento Rural Ampliações Redes e Ligações Total 59.089 10.000 1.000 1.000 25.825 531.736 26.227 10.000 1.000 1.000 26.407 322.145 Total 692.333 85.316 20.000 2.000 2.000 52.232 853.881 Esperamos que a maior parte do capital necessário para esse plano de investimentos venha da CEF (recursos FGTS), BNDES (Recursos do FAT e do Fundo de Participação do PIS/PASEP), de recursos da linha de crédito do JBIC ao Estado (repassados sob a forma de adiantamento para futuro aumento de capital), da geração interna de caixa, das debêntures emitidas no âmbito da Primeira Emissão e de outras fontes de recursos, tais como do Ministério da Saúde através de repasse de recursos pela FUNASA. 160 Nossos Principais Mercados e Clientes Nosso principal mercado consiste na prestação dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário para clientes residenciais, mas também ofertamos estes serviços para os segmentos comercial, industrial, utilidade pública e entidades do setor público municipal, estadual e federal. Temos exclusividade na prestação de nossos serviços em cada município em que temos Concessão e temos, atualmente, Concessões em 344 dos 399 municípios do Estado. Além disso, celebramos um Contrato de Concessão com o município de Porto União, no Estado de Santa Catarina. Em algumas regiões rurais, as residências possuem seus próprios poços, rede de esgotos e sistemas sépticos ou outros métodos de disposição final de esgoto. Não acreditamos que seja economicamente viável ou ambientalmente necessário prestar Serviços de Esgotamento Sanitário para áreas rurais que sejam mais bem servidas por outros sistemas. Não vemos nessas residências rurais uma oportunidade de negócio economicamente interessante, para nós ou para nossos concorrentes. A participação de cada categoria de clientes em nosso faturamento, em 31 de dezembro de 2007, está descrita no gráfico a seguir: Participação de cada categoria de cliente no Volume Faturado - ÁGUA 1,1% 3,6% 3,2% 8,3% Residencial Comercial Industrial Util Publica Governo 83,8% Nosso maior cliente, considerando o somatório de todos os órgão estaduais, é o Estado do Paraná, que responde por aproximadamente 2,1% de nossas receitas brutas. Nenhum outro cliente responde por mais de 1,0% de nossas receitas brutas. Nossos maiores clientes são o Estado do Paraná, municípios do Estado e grandes indústrias operando na região metropolitana de Curitiba. O Estado do Paraná e esses municípios pagam as mesmas tarifas que nossos grandes clientes industriais. 161 Atendimento a clientes e relacionamento com os clientes Temos centros de atendimento em cada município onde operamos, sendo que a maior parte está conectada on-line entre si. Isso permite aos clientes acessar nosso banco de dados para obter informações sobre faturamento e controle de qualidade da água. Nossos clientes têm opções de cobrança on-line, e, desde 1982, operamos um serviço de atendimento telefônico para nossos clientes solicitarem informações ou serviços e fazerem reclamações. Disponibilizamos também o atendimento virtual, acessado via internet (http://www.sanepar.com.br) que permite ao cliente obter informações, solicitar serviços, acompanhamento de consumo, emitir 2ª via de conta, entre outras facilidades. Nós executamos campanha para venda e ligações de esgoto com objetivo de sensibilizar o cliente da importância deste serviço e, conseqüentemente, garantir o retorno dos investimentos realizados. Esta campanha utiliza visitas, por equipes especializadas, para realização da venda. Todo processo é controlado pelo SGO – Sistema de Gerenciamento de Obras, o qual gerencia desde a liberação da rede para a comercialização até a efetiva venda, e, conseqüentemente, a interligação do usuário ao SGO. A campanha, a partir da redução do preço de ligação de esgoto para R$14,80 (de outubro de 2004 a maio de 2007) e para R$16,50 (a partir de junho de 2007), possibilitou a comercialização de 253.292 novas ligações no período compreendido entre outubro de 2004 e dezembro de 2007. Em alguns casos, muitas destas ligações encontravam-se a disposição dos clientes já há vários meses, porém não comercializadas. Patentes, Marcas, Licenças e Softwares Softwares Desenvolvemos o SGC – Sistema de Gerenciamento Comercial há mais de 20 anos, responsável pelo faturamento, arrecadação, atendimento ao cliente e acompanhamento de serviços gerais da manutenção. Tal sistema foi desenvolvido em ambiente mainframe, com linguagem de computador Natural e Cobol, sendo usado banco de dados ADABAS e para atender todo o Estado do Paraná. Possui também interface web e disponibiliza dados para o nosso site e Intranet. Marcas Registramos o nome “Sanepar” e o respectivo logotipo constante da capa deste Prospecto perante o INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial. 162 Concorrência Não temos concorrentes significativos nos municípios em que prestamos Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário, uma vez que temos Concessões exclusivas nesses municípios. Existem 55 municípios no Estado do Paraná que operam seus próprios sistemas de água e esgoto por meio de concessionárias privadas ou de operações municipais. Esses municípios têm em conjunto, uma população de aproximadamente 0,8 milhão de habitantes (8,0% da população do Estado do Paraná). No momento, não objetivamos adquirir essas Concessões no futuro. Relação de Dependência dos Mercados Nacionais e Estrangeiros Os Serviços por nós prestados são dirigidos ao público nacional, especialmente aos habitantes do Estado do Paraná, no qual atuamos com grande penetração. Não temos interesse em exercer nossas atividades em outros Estados nacionais ou internacionalmente. Nossa área de atuação no mercado nacional é genericamente afetada por comportamentos cíclicos dos mercados internacionais referentes a prestação de serviços de saneamento e tratamento de água. Entretanto, não possuímos quaisquer relações diretas de dependência do mercado estrangeiro. Contratos Relevantes e Regulamentação Lei de Concessões A Lei de Concessões, promulgada em 1995, criou uma nova estrutura para a outorga de concessões de serviços públicos pelas entidades governamentais competentes. A Lei de Concessões exige que toda concessão de serviço público seja objeto de prévia licitação. Em tese, concessões posteriores à promulgação da Constituição Federal (ou anteriores, cujas obras não tivessem sido iniciadas até fevereiro de 1995), que tivessem sido outorgadas sem a realização de licitação poderiam ser canceladas. A Lei nº 8.666/93 (“Lei de Licitações”) prevê, entretanto, que o processo de licitação pode ser dispensado quando os serviços objeto da concessão forem prestados por uma entidade pública, criada para esse fim específico, antes do início da vigência dessa lei, desde que os preços desses serviços sejam compatíveis com os praticados no mercado. Com base nessa hipótese, os municípios celebraram nossos Contratos de Concessão após a promulgação da Constituição Federal sem a realização de licitação. Não tivemos nenhuma de nossas Concessões anuladas após a promulgação da Constituição Federal ou da Lei de Concessões. As exigências da Lei de Concessões regerão, entretanto, a outorga de novas concessões à Sanepar. 163 A Lei de Concessões prevê que o poder concedente deve, no caso de extinção da concessão, antecipada ou não, reembolsar a concessionária pelo valor contábil dos investimentos vinculados a bens essenciais à prestação dos serviços ainda não amortizados ou depreciados. Na data deste Prospecto, todas as nossas Concessões estão em pleno vigor e efeito. Em geral, na qualidade de sociedade de economia mista, estamos sujeitos a processos de licitação com base na Lei de Licitações para aquisições de bens e contratação de serviços. Contratos de Concessão Segundo a legislação brasileira, os municípios brasileiros têm a responsabilidade principal de fornecer Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário a seus habitantes. Nas regiões metropolitanas que envolvem mais de um município, essa responsabilidade passa parcialmente para o respectivo Estado da federação. A maioria dos municípios outorga concessões de longo prazo para empresas de saneamento prestarem tais serviços. As concessões são formalmente estabelecidas através da assinatura de contratos de concessão entre o município e a concessionária, por meio das quais os municípios nos conferem o direito de prestar os serviços de água e esgoto naquela localidade ou região. Como resultado dos Contratos de Concessão firmados com 344 dos 399 municípios do Estado prestamos Serviços para 84,0% da população do Estado do Paraná. A maior parte de nossos Contratos de Concessão são firmados pelo prazo de 30 anos, sem que seja exigido o pagamento pela outorga da Concessão (exceto o Contrato de Concessão de Curitiba, que exige tal pagamento), e nos garantem exclusividade na prestação dos serviços na região correspondente. Ao negociar a renovação de Contratos de Concessão, alguns municípios podem exigir que os termos do Contrato de Concessão sejam alterados. Por exemplo, alguns municípios podem exigir o pagamento pela Concessão, que as cláusulas que nos isentam de impostos municipais sejam removidas, ou, ainda, podem buscar evitar a renovação do contrato. De nossas 344 Concessões ou dos 340 Contratos de Concessões celebrados no Estado do Paraná, aproximadamente, 12,5% dos Contratos de Concessão estão em processo de renovação por estarem vencidos, 18,0% vencem de 2008 a 2012, 6,7% vencem de 2013 a 2020 e 62,8% foram renovados tendo seus vencimentos após 2020. Em 31 de dezembro de 2007, aproximadamente 83,2% de nossas receitas eram derivadas de Concessões que terminarão após 2020, conforme tabela abaixo Concessões a expirar Receitas de 2007 que as Concessões a expirar representam Até 2007 12,5 2008-2012 18,0 93.465,6 50.168,9 2013-2020 Após 2020 6,7 62,8 75.085,4 1.093.904,8 Nossas 3 maiores Concessões (Curitiba, Londrina e Maringá) representaram aproximadamente 28,4%, 8,1% e 5,4%, respectivamente, de nossas receitas em 2007. Nossas Concessões com esses municípios expirarão em 2031, 2033 e 2040, respectivamente. 164 Acreditamos ter um bom histórico de renovação de nossos contratos e atualmente não antevemos quaisquer hipóteses extraordinárias de não renovação ou de iminente rescisão de nossas Concessões que possam nos trazer efeitos sobre as nossas operações e resultados econômicos e financeiros. A maior parte de nossos Contratos de Concessão tem como base os seguintes termos: • O município nos concede o direito de prestar Serviços de Abastecimento de Água e coleta, tratamento e disposição final de esgotos pelo prazo de 30 anos. As renovações são geralmente feitas por prazo que nos possibilite recuperar os investimentos que nos comprometemos a fazer quando da renovação. • São nossas obrigações (a) planejar e executar todas as obras necessárias para construir, expandir e reformar os sistemas públicos de abastecimento de água potável e de coleta, tratamento e disposição final de esgotos municipais; e (b) emitir e cobrar as contas pelos serviços prestados. • Sujeito à aprovação do governo estadual, temos o direito de estabelecer tarifas visando à justa remuneração de nossos investimentos. Não podemos conceder isenção dessas tarifas, mas oferecemos uma “tarifa social” às camadas de baixa renda da população. • Não seremos responsabilizados pela interrupção dos Serviços por motivos de força maior, incluindo greves, inundações, acidentes ou incêndio. • O município pode solicitar esclarecimentos sobre nossos planos de expansão e tarifas a qualquer tempo. • Podemos interromper o abastecimento de água quando o cliente atrasar o pagamento da conta por mais de 30 dias. Se a conta vencida é do próprio município concedente, normalmente buscamos compensação entre valores mutuamente devidos. • A Concessão será extinta (i) se o município comprovar o nosso descumprimento das metas estabelecidas no Contrato de Concessão, (ii) pelo decurso do prazo contratual, (iii) se as partes assim acordarem, (iv) se houver sério inadimplemento contratual, (v) se uma decisão judicial determinar, ou (vi) em caso de comprovado interesse público. • Nossos ativos essenciais à prestação do serviço serão transferidos para o município se a Concessão for rescindida ou não for prorrogada, desde que o município nos reembolse pelo valor contábil ou pelo valor não amortizado dos investimentos que fizemos nesses ativos. • Na maioria de nossos Contratos de Concessão, recebemos isenção de impostos municipais (exceção feita ao IPTU) e não temos de pagar nenhum valor ao município em função da Concessão. 165 Celebramos 340 Contratos de Concessão, e operamos em 4 municípios resultantes de um desmembramento de municípios. A Concessão nesses 4 municípios se opera segundo os mesmos termos da relação contratual anterior (recebidos em razão de sucessão parcial do novo município nas obrigações do antigo). Todavia, nestes 4 casos ainda não se procedeu a formalização desta relação contratual com a Sanepar, mediante a assinatura de aditivo contratual formalizando a sucessão. Esses 4 novos municípios representam 1,1% de nossa receita operacional bruta. Como visto, quase todos os nossos Contratos de Concessão possuem um formato padrão. As principais exceções aos contratos-padrão são os contratos celebrados com os municípios de Maringá e Curitiba. O Contrato de Concessão com o município de Maringá detalha obras específicas de construção civil que devemos realizar, e não nos isenta do pagamento de impostos municipais. O contrato de Curitiba, que é nossa principal Concessão, dá ao município poderes de supervisão sobre nossas atividades, estabelece multas e o direito de Curitiba intervir em nossas operações em caso de descumprimento contratual, isenta Curitiba da obrigação de fazer investimentos em Concessões, exige nossa observância a determinadas leis ambientais e confere a Curitiba o direito de rescindir a Concessão em determinadas situações. Este contrato também estabelece uma contrapartida que devemos pagar pela Concessão e os objetivos que devemos cumprir em algumas datas. Assim como a maior parte dos nossos Contratos de Concessão, Curitiba deverá nos reembolsar pelo valor contábil líquido ou não amortizado de nossos investimentos em ativos de Concessões, se as Concessões forem rescindidas ou deixarem de ser renovadas. Tarifação Sobre os Serviços Nossa estrutura tarifária hoje é diferenciada pelo tipo de cliente e consumo, de forma que os grandes consumidores subsidiem os pequenos e as demais categorias subsidiem a categoria residencial. Também são praticados subsídios entre os municípios, principalmente das grandes para as pequenas localidades. Possuímos hoje em nossa estrutura tarifária, basicamente, duas grandes categorias: a residencial e a não residencial. Cabe ao Estado estabelecer tarifas a serem por nós cobradas em virtude da prestação de nossos Serviços. Com base na legislação estadual, nossas tarifas devem, no mínimo, ser adequadas para cobrir nossos custos de operação, manutenção, depreciação, provisões para devedores duvidosos e amortização de despesas, assim como possibilitar um retorno sobre o investimento. Desde nossa constituição, o Estado tem aceito a estrutura tarifária que negociamos e temos proposto, com pequenos ajustes. 166 Na atual política estadual, nós apresentamos nossas tarifas para a revisão anual ao Governador do Estado do Paraná, sendo que desde janeiro de 2005 nossa tarifa não é reajustada. No processo de revisão, são considerados os seguintes critérios para determinar novas tarifas: • • • • • • • • • tipo de usuário; capacidade do hidrômetro; características de consumo; volume consumido; custos fixos e variáveis; planos de investimento (com a finalidade de garantir caixa suficiente para investimentos); produtividade; variações sazonais; e condições sociais e econômicas de consumidores residenciais. A estruturação da cobrança se dá por meio do recebimento, pelos clientes, de uma conta mensal. Também estamos autorizados a celebrar contratos individuais com determinados clientes, considerando o volume consumido, disponibilidade e ressarcimentos dos valores empregados na disponibilização do produto. A legislação tarifária no campo dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário obedece aos ditames da Lei Federal de Saneamento Básico. De acordo com a referida Lei, a fixação tarifária levará em conta a viabilidade do equilíbrio econômico e financeiro das companhias estaduais de saneamento básico e a preservação dos aspectos sociais dos respectivos serviços, de forma a assegurar o adequado atendimento dos usuários de menor consumo, com base em tarifa mínima. A tarifa mínima representa o valor mínimo a ser pago, mensalmente, pelo usuário pelos Serviços de Abastecimento de Água e/ou Serviços de Esgotamento Sanitário, prestados num determinado ciclo de venda, assegurando o equilíbrio econômico - financeiro da Sanepar no que tange aos custos fixos de manutenção para disponibilidade dos referidos Serviços, de forma que o sistema possa estar à disposição de nossos clientes durante 24 horas por dia, para utilização no momento que se fizer necessário. Atualmente, a tarifa mínima por nós adotada está fixada em 10 m³/mês. A correlação entre a tarifa mínima e o consumo de m³/mês está fundamentada na taxa de ocupação por domicílio e no total de litros de água que cada pessoa necessita para satisfazer as necessidades de saúde e higiene. Neste sentido, há o entendimento amplamente difundido entre as companhias de saneamento básico brasileiras de que 10 m³ representa o mínimo necessário para uma moradia (economia residencial) manter seus hábitos de higiene e consumo durante o período de um mês. 167 A tarifa de esgoto é destinada a cobrir os custos referentes à coleta, tratamento e manutenção da rede coletora de esgoto, de forma a garantir a estabilidade econômico – financeira da empresa e atender à legislação ambiental. A tarifa de esgoto por nós adotada é calculada em 80,0% da tarifa de água, exceto no caso do município de Curitiba, cujo percentual é de 85,0%, sendo este vigente desde 1º de março de 2002. Atrelado ao exercício de nossos Serviços, desenvolvemos uma série de ações sócioambientais desenvolvidas em todas as regiões do Estado do Paraná, tendo como foco principal a implementação de práticas de sustentabilidade e cidadania em consonância com a política da nossa Companhia de atendimento ao compromisso social e de respeito ao meioambiente. O acesso das famílias de baixo poder aquisitivo aos serviços de saneamento básico como um todo é vertente das mais importantes na filosofia que norteia nossa atual administração. Em dezembro de 2007, estavam cadastradas na tarifa social 307.721 famílias, que corresponde aproximadamente a 1.200.000 pessoas. Foram contemplados também pequenos e microempresários e profissionais liberais, por meio da criação de uma nova categoria tarifária. Esses clientes que antes pagavam a tarifa comercial de R$29,40 para consumo de até 10m3/mês de água, após o cadastramento passam a pagar uma tarifa de R$16,35/mês para igual consumo. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos 4.590 clientes cadastrados nesta categoria tarifária. Ao todo, a estrutura tarifária é composta por: 1. Tarifa Social: atende ao usuário com atividade de moradia, de baixa renda, que se enquadre nos critérios para cadastramento; 2. Tarifa Residencial: atende ao usuário com atividade de moradia; 3. Tarifa Micro e Pequeno Comércio: atende ao usuário com atividade comercial, na condição de micro e pequena empresa ou prestador de serviço, enquadrados nos critérios para cadastramento; 4. Tarifa Comercial/Industrial/Utilidade Pública: atende ao usuário conforme a sua atividade; 5. Tarifa Sazonal (Litoral): atende ao usuário com atividades de moradia e/ou comercial, nos municípios abastecidos pelos sistemas dos balneários de Pontal do Paraná, Guaratuba e Matinhos, sendo a tarifa majorada em 20,0% (vinte por cento) nos meses de dezembro à março, e minorada em igual percentual nos meses de abril à novembro, para consumos superiores a 10m³ por economia; e 6. Tarifa Entidades Filantrópicas: atende ao usuário com atividade assistencial, sem fins lucrativos, sendo a tarifa minorada em 50,0% (cinqüenta por cento) no consumo excedente a 10m³. 168 Em média, 45,0% de todos os nossos clientes consomem até 10 m3/mês de água e 55,0% se enquadra nas faixas de consumo maior que 10m3. Em 2007, 13,0% das economias residenciais de água foram cobrados com base na tarifa social, sendo 84,0% com base na tarifa de consumo mínimo e 16,0% com base nas tarifas acima do consumo mínimo (10m3/mês). Com base nas informações publicadas pela Associação Brasileira das Empresas de Saneamento, acreditamos que nossas tarifas sejam similares àquelas oferecidas por outras empresas estatais brasileiras de água e saneamento nas regiões sul e sudeste do Brasil. Cobrança dos Serviços Uma parcela significativa de nossas contas a receber é paga após a data de vencimento, apesar de apenas uma pequena parcela permanecer inadimplente no encerramento do exercício. Estabelecemos diversos procedimentos para lidar com contas vencidas de clientes privados. Os clientes têm, em média, 15 dias para pagar suas contas após a emissão da conta. Quando o hidrômetro é lido no mês seguinte (normalmente 15 dias após o término do prazo para pagamento da conta anterior), são entregues aos clientes avisos para segunda cobrança e avisos de desligamento. Após o 31o dia do vencimento, suspendemos o abastecimento de água, fechando a válvula de conexão e a cobrimos com uma fita adesiva com informação do motivo do fechamento. Entregamos um aviso ao cliente (com o qual o cliente poderá pagar o valor vencido) solicitando o pagamento da conta vencida e, mediante o pagamento, removemos a fita adesiva. No passado, alguns municípios proibiram a suspensão do serviço para cliente com conta vencida quer por decisão judicial ou lei municipal. Contestamos vigorosamente essas legislações municipais e decisões judiciais, sendo que no momento não enfrentamos nenhum problema neste sentido. Se o cliente deixar de pagar a conta decorridos 45 dias do vencimento, poderá ter seu abastecimento interrompido de maneira mais efetiva. Somente desligamos fisicamente um cliente de nossa rede de água após termos entregue o segundo aviso de desligamento e se o pagamento estiver vencido em pelo menos 60 dias. Decorridos 90 dias após o vencimento e não havendo quitação, normalmente encaminhamos a conta para uma agência de cobrança no caso dos maiores municípios. A cobrança judicial é utilizada como último recurso apenas, tendo em vista custo e tempo exigidos. É nossa política não cortar o abastecimento de municípios e instituições do setor de serviços, como hospitais e instituições de caridade. Em dezembro de 2007, firmamos convênio com a SERASA S.A., mediante publicação em Diário Oficial, para cobrança de débitos pendentes, vencidos há mais de 90 dias, o que contribuirá para o aprimoramento de nossa sistemática de cobrança. Em 2007, em média 40,0% dos valores faturados (incluindo contas de clientes do setor público) foram pagos até a data do vencimento. Dos valores faturados, 39,0% foram pagos em até 30 dias após a data devida, 12,0% até 90 dias após a data de vencimento e 9,0% após 90 dias do vencimento. Menos de 0,5% dos valores faturados são lançados na provisão para devedores duvidosos. 169 Temos mais dificuldades de cobrar faturas de entidades do setor público. Por força da Lei de Responsabilidade Fiscal, entretanto, reduziu-se o nível de inadimplência dos governos municipais, permitindo uma estabilização da pendência dos referidos órgãos. Tomamos diversas outras medidas para recuperar valores vencidos do setor público, tais como: (i) aumento de utilização da força de trabalho do município para expandir nossos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, compensando contra as contas a receber do município; (ii) compensação das contas vencidas contra os juros sobre capital próprio ou dividendos devidos ao Estado do Paraná na condição de acionista; e (iii) cobrança judicial a partir de setembro de 2005 para débitos municipais vencidos e não negociados. Além das dificuldades de cobrança relacionadas ao inadimplemento de nossos clientes, por vezes enfrentamos dificuldades adicionais em razão de limitações impostas por determinadas autoridades governamentais. São exemplos de tais limitações algumas decisões judiciais e leis municipais que no passado nos proibiram de suspender nossos Serviços a clientes inadimplentes em alguns municípios, resultando em um aumento no nível de inadimplência nessas áreas. Apesar da imposição de tais limitações, temos conseguido revertê-las por meio de defesas judiciais e administrativas bem sucedidas, tornando o aumento no nível de inadimplência nessas áreas, muitas vezes, apenas temporário. O índice de inadimplência do ano de 2007, de -0,24% (menos zero vírgula vinte e quatro por cento), demonstra a qualidade das ferramentas de cobrança utilizadas pela Sanepar e o comprometimento dos envolvidos na busca de resultados expressivos e que garantam o recebimento dos valores faturados. É importante lembrar que o resultado alcançado no ano de 2007 representou o melhor resultado com relação a inadimplência em nossa história. Contratos com Fornecedores Somos obrigados a adquirir nossos materiais e equipamentos por meio de licitação pública sujeita aos termos e condições da Lei de Licitações. Os principais materiais e equipamentos necessários às nossas operações são tubos, produtos químicos para tratamento de água e esgoto, hidrômetros e equipamentos para leitura de hidrômetros, além de, em menor volume, bombas, tanques e equipamento para tratamento, equipamentos para controle eletrônico e outros equipamentos de informática e telecomunicações. Os tubos utilizados em nossas operações são em geral comercializados no Brasil. Os produtos químicos que utilizamos no tratamento de água são fornecidos por várias empresas, desde que atendam nossos rígidos padrões de controle de qualidade. 170 Historicamente, adquirimos hidrômetros e equipamentos para leitura de hidrômetros da Lao Indústria Ltda. e U.S. Matic Ind. Com. Equipamentos de Irrigação S.A., Actaris Ltda, Elster Medição de Água S.A., Zenner do Brasil, Sensus Metering Systems do Brasil Ltda, FAE Ferragens e Aparelhos Elétricos S.A., Sappel do Brasil Ltda e Arad do Brasil Tec. Med. Água Ltda. Nossas bombas, tanques e equipamentos para tratamento são comprados de diversos fabricantes brasileiros e de controladas brasileiras de empresas internacionais. Nossos equipamentos para controle operacional de sistemas de água e de esgoto sanitário, bem como os equipamentos de informática, tais como estações de trabalho, servidores, impressoras e demais periféricos, são fornecidos por diversos fabricantes brasileiros, dentro de rígidas especificações técnicas e de procedimentos de acompanhamento de performance e de atualização tecnológica. Os serviços de telecomunicação de voz e de dados são geridos pela empresa e contratados junto a empresas regionais especializadas, observando-se condições técnicas específicas de fornecimento que atendam as necessidades atuais e de médio prazo de tráfego de voz e dados dentro de uma análise de custo/benefício. Contratamos empresas prestadoras de serviços para atividades tais como leitura dos medidores e a instalação e manutenção de redes. Utilizamos a COPEL para nossas necessidades de energia elétrica. Nossos custos com fornecedores de materiais representaram 10,0%, 11,2% e 10,4% dos nossos custos totais em 2007, 2006 e 2005, respectivamente. Contratos de Financiamento com a CEF Entre 1990 e 2005, celebramos 101 contratos de financiamento com a CEF, destinados à ampliação e melhoria de nossos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Os contratos prevêem pagamento do principal entre 108 e 300 prestações mensais e sucessivas, conforme cada caso. Sobre o valor do montante principal incidem juros que variam entre 5,0% e 12,0% ao ano. Em 31 de dezembro de 2007, o saldo devedor referente a tais contratos era de aproximadamente R$516,5 milhões. Em 2006, celebramos com a CEF 28 novos contratos de financiamento, no valor total de R$55,5 milhões, destinados à ampliação e melhoria de nossos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Os contratos prevêem pagamento do principal em 240 prestações mensais e sucessivas, conforme cada caso. Sobre o valor do montante principal incidem juros que variam entre 6,5% e 8,0% ao ano e taxa de administração de 2,0%. Em 31 de dezembro de 2007, o saldo devedor referente a tais contratos era de aproximadamente R$5,3 milhões. Em 2007, celebramos com a CEF 33 novos contratos de financiamento, no valor total de R$175,3 milhões, destinados à ampliação e melhoria de nossos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Os contratos prevêem pagamento do principal em 240 prestações mensais e sucessivas, conforme cada caso. Sobre o valor do montante principal incidem juros de 6,0% ao ano e taxa de administração de 2,0%. Em 31 de dezembro de 2007, o saldo devedor referente a tais contratos era de aproximadamente R$3,0 milhões. 171 O total devido a CEF em 31 de dezembro de 2007 era de aproximadamente R$524,8 milhões. Demais Contratos de Financiamento Em 2007, celebramos com o BNDES 3 novos contratos de financiamento, no valor total de R$296,0 milhões, destinados à perfuração de poços no Aqüífero Guarani e sua operacionalização e para implementação e melhoria de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Os contratos prevêem pagamento do principal entre 108 e 138 prestações mensais e sucessivas, conforme cada caso. Sobre o valor do montante principal incidem juros que variam entre 1,8% e 2,5% ao ano. Em 31 de dezembro de 2007 não haviam sido desembolsado recursos pelo BNDES referente a estes contratos. Em 1994, celebramos com o Banco do Brasil S.A. um único contrato de financiamento, no valor total de CR$97,1 bilhões. O contrato prevê pagamento do principal em 240 parcelas mensais e sucessivas. Sobre o valores do montante principal incidem juros de 7,5% ao ano. Em 31 de dezembro de 2007, o saldo devedor referente a tal contrato era de aproximadamente R$216,4 milhões. Entre 1993 e 2004, celebramos com o Banco do Estado do Paraná S.A. diversos contratos de financiamento, cujo saldo devedor, em 31 de dezembro de 2007, era de aproximadamente R$60,9 milhões. Contratos de Empreitada Atualmente, encontram-se vigentes diversos contratos, nos quais somos parte, para a execução de obras, tais como ampliação, melhorias e implementação de sistemas de abastecimento de água e de sistemas de esgoto, no valor total aproximado de R$212,2 milhões. Segue abaixo um breve resumo dos principais contratos de empreitada de que éramos parte em 31 de dezembro de 2007. Os preços dos contratos abaixo serão reajustados anualmente, conforme estipulado nos respectivos contratos, sendo os pagamentos realizados mensalmente. Ademais, todos prevêem hipóteses de rescisão usuais: • Contrato com a Edeme Construções Civis e Planejamento Ltda., celebrado em 17 de abril de 2006, no valor global de R$16,0 milhões, cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção de redes e ramais de água e esgotos sanitários, recomposição de pavimentos passeio (calçada), recomposição de pavimento asfáltico, execução de ampliação de redes e ligações prediais de água e esgotos. O prazo para execução e entrega das obras e serviços é de 1.095 dias, contados a partir da data de assinatura do contrato. 172 • Contrato com a Humberto A. Carcereri & Cia Ltda., celebrado em 02 de maio de 2006, no valor global de R$21,5 milhões, cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção de redes e ramais de água e esgotos sanitários, recomposição de pavimentos passeio (calçada), recomposição de pavimento asfáltico, execução de ampliação de redes e ligações prediais de água e esgotos. O prazo para execução e entrega das obras e serviços é de 1.080 dias, contados a partir da data de assinatura do contrato. • Contrato com a FIENG Construtora de Obras Ltda., celebrado em 21 de junho de 2006, no valor global de R$17,5 milhões, cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção de redes e ramais de água e esgotos sanitários, recomposição de pavimentos passeio (calçada), recomposição de pavimento asfáltico, execução de ampliação de redes e ligações prediais de água e esgotos. O prazo para execução e entrega das obras e serviços é de 1.095 dias, contados a partir da data de assinatura do contrato. • Contrato com o Consórcio constituído pelas empresas J. Malucelli Construtora de Obras S.A. e Fuad Rassi Engenharia Indústria e Comércio Ltda., celebrado em 18 de abril de 2006, no valor global de R$15,9 milhões, cujo objeto é a ampliação do sistema de esgoto sanitário, com fornecimento integral de todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra. O prazo inicial para execução e entrega das obras e serviços foi de 360 dias, contados a partir da data de assinatura do contrato, no entanto, o mesmo teve seu prazo de execução prorrogado para 08 de fevereiro de 2008, de acordo com o 2º termo aditivo ao referido contrato, data esta em que as obras foram concluídas. • Contrato com o Consórcio GAN, constituído pelas empresas Goetze Lobato Engenharia Ltda., ACMA Construções Civis Ltda., e NWM Engenharia Eletrônica Ltda., celebrado em 26 de outubro de 2006, no valor global de R$23,9 milhões, cujo objeto é a execução das obras e/ou serviços do Projeto Paranasan. O prazo para execução e entrega das obras e serviços é de 600 dias, contados a partir da data de assinatura do contrato. • Contrato com o Consórcio SAENGE/CTL, constituído pela empresa SAENGE Engenharia de Saneamento e Edificações Ltda. e pela empresa C.T.L. Engenharia Ltda., celebrado em 10 de julho de 2007, no valor global de R$60,8 milhões, cujo objeto é a implementação do Projeto Paranasan. O prazo para execução e entrega das obras e serviços é de 540 dias, contados a partir da data de assinatura do contrato. 173 Contratos de Prestação de Serviços Celebramos com a empresa Alerta Serviços de Vigilância Ltda., em 09 de julho de 2007, um contrato que tem por objeto a prestação de serviços de segurança ostensiva nas localidades estipuladas no referido contrato. O valor global do contrato é de R$23,1 milhões, conforme termo aditivo datado de 16 de julho de 2007. O prazo para a execução dos serviços é de 24 meses, contados a partir da data de assinatura do contrato. Celebramos com a empresa A.B. Administração e Serviços Ltda., em 03 de abril de 2006, um contrato que tem por objeto o fornecimento de vales alimentação através de cartão magnético. O valor global do contrato é de R$99,4 milhões. E o prazo para a execução dos serviços é de 36 meses, contados a partir da data de assinatura do contrato. Recursos Humanos Empregados Em 31 de dezembro de 2007, tínhamos 6.336 empregados diretos e 75 terceirizados. Acreditamos que tomamos as medidas necessárias para assegurar que esses prestadores de serviços terceirizados operem em um nível de qualidade tão alto quanto o nosso próprio pessoal. A tabela a seguir mostra dados sobre o número de empregados e ligações totais de água e esgoto por empregado de 2005 a 2007, tanto de nossos empregados diretos, quanto dos terceirizados. Exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2007 2006 2005 Empregados Diretos Terceirizados Total 6.336 75 6.411 6.378 116 6.494 4.907 178 5.085 Ligações totais por empregado somente diretos diretos e terceirizados Total 540 534 1.074 511 502 1.013 635 612 1.247 O Acordo Coletivo de Trabalho atual não concede estabilidade especial para nossos empregados. Entretanto, atualmente, 385 empregados têm estabilidade provisória no emprego, sendo: (i) 9 em razão de licença maternidade; (ii) 15 devido a acidente do trabalho; (iii) 183 membros da CIPA; e (iv) 178 dirigentes sindicais, nos termos da legislação trabalhista. Dentre os empregados diretos acima mencionados, possuímos 74 aprendizes, 46 pessoas portadoras de necessidades especiais, além de 550 estagiários ativos em dezembro de 2007. 174 Sindicatos Nossos empregados são representados por um total de 18 sindicatos, sendo 5 relacionados à nossa atividade principal de captação, tratamento e distribuição de água, e 13 sindicatos remanescentes representando categorias específicas. Embora nem todos os empregados sejam sindicalizados, todos gozam dos benefícios estabelecidos nos documentos coletivos de trabalho, e cada trabalhador é obrigado, por lei, a contribuir com um valor específico mínimo ao sindicato que o representa. Greve Acreditamos que nossas relações com os empregados são boas. Apenas em junho de 2007 houve movimentação em decorrência das negociações salariais em virtude de Acordo Coletivo de Trabalho que foi firmado em 26 de junho de 2007. Essa movimentação, no entanto, não nos causou nenhuma conseqüência financeira ou operacional. Benefícios Nós possuímos um Programa de Participação nos Lucros e Resultados, implementado nos termos da Lei Federal nº 10.101/00. O objetivo desse plano é desenvolver uma cultura de produtividade, qualidade e resultados em todos os níveis da Sanepar. Esse Programa distribuiu nos anos de 2005, 2006 e 2007 os valores de R$8,9 milhões, R$11,7 milhões e R$14,0 milhões, respectivamente. Em 2007, foram fixadas metas como parâmetros de desempenho que se atingidas propiciariam a participação dos empregados nos resultados, sendo: (a) acréscimo de ligações de esgoto; e (b) obtenção do percentual do Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade (ICP) da água distribuída pela Companhia. O alcance das referidas metas proporcionou o pagamento de 01 (um) salário nominal para cada empregado, assegurando um piso mínimo de R$1,5 mil. Também oferecemos aos nossos empregados planos auto-sustentados de assistência médica e de aposentadoria complementar com contribuição definida administrados pela Fundação Sanepar de Previdência e Assistência Social – FUSAN, além de: (i) vale-alimentação; (ii) auxílio-creche; (iii) auxílio-babá; (iv) auxílio habitação; (v) ajuda de custo/transferência; e (vi) vale-transporte. Acreditamos que o nível de proteção fornecido está na média ou é superior ao oferecido por grandes empresas industriais brasileiras. Nós adotamos uma política para remuneração fixa e remuneração variável aos nossos empregados, tendo como base parâmetros de remuneração praticados pelo próprio mercado de trabalho. Importante ressaltar que está em desenvolvimento o “Sistema de Gestão de Pessoas”, por competência, para fins de remuneração fixa, e o Programa de Participação nos Resultados para fins de remuneração variável, que focaliza as metas estabelecidas no período para a empresa e para as unidades de negócio. 175 Estamos também com projetos de incentivo à educação e de atendimento as necessidades de treinamento e desenvolvimento corporativos e setoriais. Por fim, em relação ao tema de segurança do trabalho, nós possuímos 28 CIPA´s, as quais realizam trabalho preventivo e corretivo de vazamento de gás e cloro e fiscalização em obras e serviços de manutenção de redes, além da inspeção das condições de segurança e de ergonomia nos nossos ambientes de trabalho. Plano de Opção de Compra de Ações – “Stock Option” Não possuímos plano de opção de compra de nossas ações. Plano de Previdência Privada Possuímos plano de Previdência Privada através da “Fundação Sanepar de Previdência e Assistência Social”, aplicável a todos os nossos colaboradores. Através deste plano, nós e nossos colaboradores contribuímos, mensalmente, ao plano com uma porcentagem calculada sobre o salário base de cada um dos nossos colaboradores. Ativo Imobilizado Em 31 de dezembro de 2007, nosso ativo imobilizado tinha um valor contábil líquido de R$3.752,0 milhões. A tabela a seguir apresenta determinados dados de ativos nessa data. Tipo de ativo Unidades Represas de armazenagem Reservatórios Estações de bombeamento de água Estações de tratamento de água Dutos principais de água Dutos de distribuição de água Equipamento de água Equipamento de medição Equipamento de esgoto Dutos de coleta de esgoto Estações de bombeamento de esgoto Estações de tratamento de esgoto 325 Un 2.324 Un 1.097 Un 640 Un 5.736 Km 39.171 Km 30.312 Km 2.561.570 Un 5.055 Un 20.519 Km 405 Un 718 Un Valor Contábil (em R$ mil) 38,9 216,7 94,1 112,9 191,1 666,3 70,2 59,1 27,2 1.053,1 54,0 231,3 Nossa sede em Curitiba possui uma área construída total de 10.353 m2 (33.200 m2 de área total). Esta e outras propriedades localizadas em Curitiba, Londrina e Maringá foram penhoradas à União em garantia de ações judiciais relacionadas à multa complementar da Contribuição para Fins Sociais – COFINS e Contribuição Social sobre o Lucro – CSSL. Além disso, um empréstimo no valor de R$20,3 milhões está garantido por ônus sobre nosso ativo imobilizado, no valor contábil total de R$145,2 milhões. 176 Pretendemos expandir o nosso imobilizado para (i) acompanhar o crescimento da população na área de abastecimento de água; e (ii) aumentar nosso nível de coleta de esgoto para 80,0% nas cidades com mais de 50.000 habitantes e elevar para 65,0% nos municípios com população entre 5.000 a 50.000 habitantes. Para essa expansão, pretendemos contar principalmente com financiamentos da CEF (recursos FGTS), BNDES (Recursos do FAT e do Fundo de Participação do PIS/PASEP), de recursos da linha de crédito do JBIC ao Estado (repassados sob a forma de adiantamento para futuro aumento de capital), da geração interna de caixa das debêntures e de outras fontes de recursos, tais como do Ministério da Saúde através de repasse de recursos pela FUNASA. Seguros Mantemos uma cobertura de seguro contra incêndio, explosão e danos elétricos em parte de nosso ativo imobilizado, bem como contra roubo e danos com tempestades em todo nosso ativo imobilizado. Não mantemos cobertura de seguro com relação a dano de propriedade, estações de tratamento e equipamentos, interrupção de negócios ou lesões a empregados ou terceiros resultantes de acidentes. Acreditamos que nossos níveis de cobertura de seguro são compatíveis com os de outras companhias de saneamento brasileiras; entretanto, não podemos assegurar que eles estejam afinados com a prática de mercado em outros países. Em 31 de dezembro de 2007, o valor total em importâncias seguradas, incluindo segurogarantia judicial, era de R$258,2 milhões. Além disso, nossos custos com pagamentos de prêmios de seguros em 2007, 2006 e 2005 foram de R$0,6, R$0,4 e R$0,2 milhão, respectivamente. Questões Ambientais Nossas operações estão sujeitas a leis e regulamentos federais, estaduais e municipais relativos à proteção da saúde humana e do meio ambiente, que dispõem sobre o planejamento e a operação dos sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, despejo de efluentes e disposição final de resíduos, dentre outras atividades. Algumas de nossas operações exigem licenças ambientais, cuja obtenção é condicionada à prévia elaboração de estudos de impacto ambiental para a área afetada pela atividade, bem como implementação de medidas compensatórias exigidas pelo órgão ambiental. Parte considerável de nossos recursos é utilizada para atender a exigências ambientais. O descumprimento de quaisquer leis e regulamentos ambientais, incluindo acidentes, lançamento e disposição irregular de substâncias perigosas, pode resultar no pagamento de indenizações, por perdas e danos, imposição de sanções penais e administrativas, bem como na obrigação de reparar danos ambientais. A ausência de licenças ou autorizações dos órgãos ambientais competentes sujeita o infrator a sanções civis e penais, e, especialmente, a processos administrativos que podem culminar em multas previstas na legislação, que podem variar de R$500,00 a R$10,0 milhões. Independentemente das multas, devem ser consideradas, ainda, penalidades de embargo, desativação e demolição, aplicáveis conforme a gravidade do cenário. 177 A legislação ambiental brasileira prevê a imposição de sanções civis, penais e administrativas a pessoas físicas e jurídicas que praticarem condutas caracterizadas como crime ou infração ambiental, independentemente da obrigação de reparar os eventuais danos ambientais causados. As sanções que podem vir a nos ser impostas pela prática de eventuais crimes e infrações ambientais incluem penas restritivas de direitos (suspensão parcial ou total de atividades, interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade, proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações), prestação de serviços à comunidade (custeio de programas e de projetos ambientais, execução de obras de recuperação de áreas degradadas, manutenção de espaços públicos, contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas) ou multa. Os diretores, administradores e outras pessoas físicas que atuem como nossos prepostos ou mandatários, concorrerem para a prática de crimes ambientais atribuídos a nós, estando sujeitos, na medida de sua culpabilidade, a penas restritivas de direitos e privativas de liberdade. No Brasil, os danos ambientais envolvem responsabilidade civil solidária e objetiva. Isso significa que a obrigação de reparação poderá afetar a todos aqueles que direta ou indiretamente derem causa à violação ou contaminação, independentemente da comprovação de culpa dos agentes. Dessa forma, a contratação de terceiros para proceder a qualquer serviço em nossos empreendimentos não nos isenta de responsabilidade por eventuais danos ambientais causados pelos terceiros contratados, caso estes não desempenhem suas atividades em conformidade com as normas ambientais. Adicionalmente, a legislação ambiental prevê a possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica, relativamente ao controlador, sempre que esta for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. O descumprimento de normas ambientais aplicáveis pode acarretar, ainda, a perda de incentivos fiscais, acesso a linhas de crédito de entidades governamentais ou impedir nossa participação em processos de licitação. Nossos administradores podem ser responsabilizados criminalmente, caso suas deliberações ou omissões ensejem a violação de leis ambientais. Somos réus em diversas ações civis e penais procurando obter indenização, reparação de danos ou medidas cautelares relacionadas a danos, lesões ou poluição supostamente resultantes de nossas atividades. Essas ações estão em fase de recurso ou aguardando decisão judicial, e envolvem a imposição potencial de multas e sanções descritas de forma detalhada na seção “Contingências Judiciais e Administrativas” na página 182 deste Prospecto. Termos de Compromisso Além disso, alguns órgãos de proteção ambiental (incluindo o IAP e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA) alegam descumprimento de algumas regras ambientais, incluindo, por exemplo, o lançamento irregular de efluentes e operação em áreas ambientalmente protegidas. Atualmente tratamos 95,7% do esgoto que coletamos e efetuamos a disposição final do restante do esgoto coletado sem tratá-lo. 178 A fim de solucionar problemas de descumprimento da lei ambiental, especialmente questões de licenciamento ambiental e padrões de qualidade de efluentes, celebramos, em 30 de março de 1999, contratos formais conhecidos como termos de compromisso com o órgão estadual de meio ambiente. Esses termos de compromisso suspendem o direito do Estado de nos autuar e cobrar multas por um período de 3 anos, bem como estabelece os termos e condições para que implementemos algumas melhorias tecnológicas em nossas atividades e outros controles de poluição exigidos por lei durante esse período de 3 anos após a data de assinatura, com a possibilidade de renovação por igual período, o que foi providenciado pela empresa. Já cumprimos uma parte significativa de nossas obrigações oriundas dos termos de compromisso por meio de melhorias tecnológicas nos sistemas e em alguns casos, por meio de suspensão das atividades de antigos sistemas operacionais, para serem substituídos por outros sistemas ambientalmente adequados. No período de 2002 a 2007, foram investidos R$2.012,7 milhões, dos quais parte foi investida em obras para adequações dos sistemas à legislação ambiental vigente. A partir da avaliação dos termos de compromissos já firmados, estima-se que ainda são necessários investimentos de aproximadamente R$135,0 milhões no passivo ambiental nos sistemas de abastecimento de água e sistemas de esgotamento sanitário. Este valor poderá variar em função do desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias de tratamento de lodo de água e lodo de esgoto, da produção de lodo das estações de tratamento de esgoto, além de adequações necessárias em virtude de alterações na legislação ambiental estadual e federal. Os termos de compromisso firmados em 1999 e aditados em 2002 expiraram em março de 2005. Alguns sistemas contemplados nestes termos tiveram atrasos nos cronogramas de obras estabelecidos pelo órgão ambiental. Deste modo, atualmente, estamos negociando com o órgão ambiental estadual (IAP) a elaboração de um novo termo de compromisso corporativo para contemplar as estações de tratamento de esgoto e de água que ainda não estão atendendo à legislação ambiental vigente. A proposta da Sanepar é adequar os seus sistemas aos requisitos legais de licenciamento em prazos de 3, 5 e 10 anos, compatíveis com a capacidade de investimento da empresa. Quanto a termos de compromisso assinados recentemente, entre 1º de janeiro de 2006 e 31 de dezembro de 2007, foram assinados cinco Termos de Ajustamento de Conduta (TACs). Estimamos que o valor a ser gasto com o cumprimento de tais termos seja de R$ 20,0 milhões. Com relação aos TACs, assinamos, em 1º de fevereiro de 2006, termo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) de Curitiba, com o objetivo de ajustar às exigências legais a operação, manutenção, interligação e desativação dos Sistemas da cidade de Curitiba de Coleta e Tratamento de Esgoto Sanitário, tendo em vista a encampação desses sistemas por nós, conforme termo aditivo de contrato de concessão vigente com a SMMA. O termo impõe que nós interliguemos referidos sistemas à rede convencional de esgotos sanitários até o final 179 da vigência do TAC, em 2010, e que façamos a adequada manutenção dos sistemas enquanto operantes. Atualmente, a manutenção é feita por meio da limpeza das fossas sépticas e transporte do esgoto até a estação de tratamento. A obra de interligação dos sistemas será licitada e está prevista com o orçamento oriundo do Plano de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal. Em 23 de outubro de 2006, firmamos TAC nos comprometendo a ajustar nossa conduta às exigências legais quanto à autorização florestal para corte de vegetação nativa. A fim de cessar e corrigir dano ambiental causado por nós, do que resultou em Auto de Infração, assumimos a responsabilidade de plantar, em dois meses, mudas nativas em área de mata ciliar. Tal medida foi cumprida e informada ao IAP em correspondência datada de 24 de janeiro de 2007, porém, o mesmo ainda não forneceu laudo de verificação de seu cumprimento. Ainda junto ao IAP, em 1º de março de 2007, foi firmado TAC para que a capacidade de tratamento da ETE Belém fosse adequada às vazões médias que afluem atualmente da ETE. O prazo para o cumprimento do TAC é de um ano e seis meses, a contar da data de assinatura. Com relação às medidas já adotadas, em 2007 foi concluída obra de substituição dos sistemas de entrada e distribuição de energia elétrica da estação e foi realizada intervenção sócio ambiental da bacia do esgotamento, por meio de vistoria de residências cujo esgoto é destinado à ETE Belém e da transmissão de informações aos moradores acerca da importância da regularização da coleta de esgoto. Ademais, foram tomadas providências quanto às outras obrigações previstas no termo, como o início da ampliação e modernização dos sistemas de desidratação e inertização do iodo gerado na referida ETE, do processo de licitação relativo à instalação do sistema de dosagem de cloro e da recuperação do canal extravasor. Ademais, foram assinados dois TACs com o Ministério Público do Estado do Paraná. O primeiro, datado de 12 de junho de 2007, visa à recuperação da área da ETE Jaboti, por meio de melhorias na referida ETE, construção da ETE Barra Nova, intervenção sócio-ambiental nas redes coletoras de esgoto sanitários existentes em Apucarana e realização de medidas compensatórias de implantação, que deverão ser desenvolvidas na ETE a ser construída. Quanto ao cumprimento do disposto no aludido termo, as melhorias já realizadas vêm sendo informadas ao IAP por meio de correspondência. Em fevereiro de 2008, realizamos relatório interno em que constam algumas das medidas implantadas na ETE Jaboti, como a implantação de vala séptica para colocação de resíduos. Por fim, a construção da ETE Barra Nova encontra-se em fase de implantação, para a qual possuímos a devida Licença de Instalação. Por meio do segundo TAC firmado com o Ministério Público do Estado do Paraná, datado 19 de outubro de 2007, comprometemo-nos a adequar o sistema de tratamento de esgoto de Casa de Custódia, localizada na rodovia PR483, no Município de Francisco Beltrão, que terá lançamento de efluentes no Rio Santa Rosa, mesmo rio no qual outras empresas realizam a captação de água para seus processos industriais. Quanto à implantação de tais medidas, é importante observar que a casa de custódia ainda não foi inaugurada, de forma que a ETE ainda não está em operação. Além disso, a construção de obras, previstas no termo, para o transporte de efluentes originados na casa de custódia até nossa estação de tratamento, localizada no Município de Francisco Beltrão, encontra-se em fase de projeto. 180 Atualmente, não somos signatários de nenhum instrumento de adesão a padrões internacionais relativos à proteção ambiental, porém atendemos às exigências da legislação ambiental nacional, principalmente o disposto na resolução 357/2005 do CONAMA, a qual versa, principalmente, sobre padrões de qualidade de prestação de serviços de saneamento e da qualidade da água. Além disso, também seguimos a regulamentação imposta pelo IAP e pelo IBAMA no que diz respeito aos impactos ambientais decorrentes de nossas atividades. Importante ressaltar também, que possuímos Certificado Internacional ABNT NBR ISO 14001 para nosso sistema completo de água e esgoto da cidade de Foz do Iguaçu. Esse Certificado reconhece que nós cumprimos determinados padrões de atuação ambiental em nossas operações. Gestão Ambiental Áreas de Preservação Permanente A Lei Federal nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, conforme alterada ("Código Florestal") determina que algumas áreas, como a margem de rios e topo de morros, são consideradas Áreas de Preservação Permanente, onde qualquer influência somente é permitida em caso de utilidade pública ou interesse social. Em casos excepcionais, é exigida uma autorização prévia por parte da autoridade ambiental competente. Unidades de Conservação Adicionalmente, os Governos Federal, Estaduais e locais podem criar reservas onde as atividades humanas sejam severamente restritas, impactando nossas atividades. Tratam-se das unidades de conservação, que englobam, por exemplo, os parques e as áreas de proteção ambiental. Reserva Legal De acordo com o Código Florestal, em propriedades rurais, pelo menos 20,0% de cada imóvel, não se computando para esse fim as áreas destinadas às áreas de preservação permanentes, deve ser destinado para conservação ambiental, constituindo a reserva legal. Tal área deve ser averbada na matrícula do imóvel respectivo, sendo vedada a alteração de sua destinação. Nas propriedades em que não houver essas reservas, deve-se proceder ao reflorestamento gradual de, no mínimo, 1/10 do total da propriedade a cada três anos, até a reconstituição da área da reserva legal. Alternativas de reconstituição da área de reserva legal podem ser adotadas, mediante a devida aprovação dos órgãos ambientais competentes, tais como: a adoção de regime de condomínio entre mais de uma propriedade; a compensação com outra área dentro da mesma microbacia, ou, na mesma bacia hidrográfica no estado; o arrendamento de área sob regime de servidão florestal ou a aquisição de cotas de áreas de reserva para esse fim instituídas. 181 Dotamos de Averbação de Área de Reserva Legal e dos respectivos Termos de Compromisso de Preservação de tais áreas em apenas alguns de nossos imóveis. Desde agosto de 2006, assinamos quatro Termos de Compromisso de Preservação de Área de Reserva Legal com o IAP. Entretanto, não possuímos documentos que atestem o cumprimento de nossas obrigações relacionadas a tais áreas. Patrimônio Arqueológico Em áreas com potencial de ocorrência de sítios arqueológicos e áreas de interesse histórico e cultural, é necessária, previamente à execução de obras, a realização de pesquisa autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (“IPHAN”) e coordenada por arqueólogos devidamente registrados. O resgate de peças e artefatos deve ser previamente autorizado pelo IPHAN, que indica o museu para o qual esses devem ser encaminhados. Possuímos autorização do IPHAN mediante Portaria 373, de 30 de janeiro de 2008, para a realização do Projeto de Salvamento Arqueológico da Barragem Piraquara II. Contingências Judiciais e Administrativas Somos parte em processos judiciais e administrativos de natureza cível, ambiental, tributária, trabalhista e penal decorrente do curso regular de nossos negócios. Em 31 de dezembro de 2007, estimamos que as ações judiciais em que atuamos no pólo passivo representavam, aproximadamente, R$136,2 milhões, considerando o valor da causa atribuído a essas ações pelos seus respectivos autores. Desse total, as questões cíveis representavam contingências na ordem de R$37,9 milhões, as questões tributárias representavam contingências na ordem de R$30,7 milhões (essas com data-base de 31 de janeiro de 2008, devido a importantes decisões favoráveis), as questões trabalhistas representavam contingências na ordem de R$55,7 milhões, e as questões ambientais representam contingências na ordem de R$2,6 milhões. Durante os exercícios de 2005 a 2007, registramos provisões de R$23,2 milhões, R$4,0 milhões e R$9,8 milhões, respectivamente, para os processos judiciais e administrativos fiscais dos quais somos parte. Adotamos uma política conservadora de provisionamento, 100,0% de nossas contingências com probabilidade de perda classificada como possível ou provável são provisionadas. Nossa administração acredita que as provisões registradas são adequadas, suportadas por opinião de seus assessores jurídicos. Nossa metodologia de definição de provisionamento leva em consideração (i) a probabilidade de perda de cada ação, com base nos fatos alegados, o pleito deduzido em face da situação fática e de direito, bem como a posição jurisprudencial dominante em casos análogos e (ii) o cálculo dos valores provisionados, que é feito com base nos valores atribuídos às ações por seus autores, periodicamente atualizados, de acordo com a tabela fornecida pela Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça do Paraná. 182 Questões Fiscais Em 31 de janeiro de 2008, o nosso passivo fiscal, relativo a processos administrativos e judiciais em curso, correspondia a, aproximadamente, R$30,7 milhões, representado, principalmente, por três ações judiciais, sendo (i) uma execução fiscal referente a exigências relativas ao ISS, somando o valor atualizado de, aproximadamente, R$6,2 milhões, (ii) uma execução fiscal referente a exigência de multa de ofício decorrente do não-recolhimento da COFINS, no valor atualizado de, aproximadamente, R$21,2 milhões, e (iii) um mandado de segurança referente a discussões sobre o FGTS, no valor atualizado aproximado de R$3,3 milhões. Foi constituída provisão contábil em relação às contingências de natureza fiscal no valor atualizado de, aproximadamente, R$27,5 milhões. Além disso, também estamos envolvidos em 3 parcelamentos administrativos realizados perante a Procuradoria da Fazenda Nacional (“PGFN”), o Instituto Nacional da Seguridade Social (“INSS”) e a Prefeitura do Município de Curitiba. São descritos, a seguir, os principais detalhes dos parcelamentos: Parcelamento perante a PGFN – A Companhia atualmente está inserida em 1 processo de parcelamento perante a PGFN, referente a uma inscrição em dívida ativa relativa à débito de CSL, o qual, em 31 de dezembro de 2007, tinha seu saldo remanescente consolidado no valor de R$9.518.550,75, a ser quitado em 30 parcelas mensais. Parcelamento perante o INSS - A Companhia atualmente está inserida em 1 processo de parcelamento perante o INSS, o qual, em 31 de dezembro de 2007, tinha seu saldo remanescente consolidado no valor de R$2.603.610,57, a ser quitado em 20 parcelas mensais. Parcelamento perante a Prefeitura Municipal de Curitiba – A Companhia atualmente está inserida em 1 processo de parcelamento perante a Prefeitura Municipal de Curitiba, referente a débitos de ISS, o qual, em 31 de dezembro de 2007, tinha seu saldo remanescente consolidado no valor de R$5.975.073,64, a ser quitado em 76 parcelas mensais. Questões Trabalhistas O nosso passivo trabalhista, em 31 de dezembro de 2007, era de, aproximadamente, R$55,7 milhões, representado por cerca de 3.398 ações judiciais, das quais nenhuma apresenta valor individual significativo. Registramos provisões para a totalidade de nossas contingências trabalhistas no valor de R$55,7 milhões, e acreditamos que as mesmas sejam suficientes para cobertura de possíveis perdas quando do julgamento dos respectivos processos. Os principais pedidos reivindicados nesses processos versam sobre: (i) responsabilidade solidária e subsidiária em processos movidos por empregados de empresas terceirizadas; (ii) horas extras; (iii) diferenças salariais; (iv) expurgos inflacionários do FGTS e (v) adicional de insalubridade. 183 Ainda, somos parte em 23 procedimentos investigatórios e 2 ações civis públicas, em fase de conhecimento, iniciados pelo Ministério Público do Trabalho. Além disso, possuímos 15 autos de infração lavrados pelo Ministério Público do Trabalho e/ou Delegacia Regional do Trabalho. Estes processos não representam, individualmente, valores significativos que possam impactar nossos negócios. Questões Cíveis O nosso passivo cível total em 31 de dezembro de 2007 era de, aproximadamente, R$37,9 milhões, representado por 1.341 ações, das quais destacamos as de maior relevância, todas elas devidamente posicionadas como contingências passivas cíveis: (i) 16 ações coletivas, dentre as quais destacamos a ação proposta pelo Ministério Público de Foz do Iguaçu, cujo valor é de R$3,0 milhões,e (ii) ação movida por Cláudio Diogo dos Santos, cujo valor envolvido é de aproximadamente R$ 1,8 milhão, dos quais R$ 300 mil já foram levantados pelo autor. Em sua maioria, nossas ações cíveis (ordinárias) versam sobre as seguintes matérias: (i) indenizações cíveis a terceiros, (ii) desapropriação e (iii) rescisão de contratos de execução de obras cumulada com indenização. Já as ações coletivas têm por objeto as seguintes matérias: (i) reparação de dano ambiental, (ii) reparação de danos causados ao consumidor (inclusive reajuste tarifário) e (iii) alteração dos contratos de concessão. Os valores de nosso passivo aqui demonstrados foram devidamente atualizados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado pelo IBGE, e Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, bem como juros de mora de 1,0% ao mês. É importante mencionar que o valor envolvido nas ações coletivas é inestimável, isto é, eventual condenação imposta à Companhia, somente será apurada em liquidação de sentença. As ações não provisionadas em nosso passivo são de prognóstico remoto de perda. Dos processos em que a Companhia é autora, destacamos a ação movida contra a Braadem Construção Civil Ltda., que tem por objeto o ressarcimento do valor pago em excesso pela Companhia, haja vista que a obra contratada não foi integralmente realizada pela Braadem. O resultado final de tal demanda pode acrescer o patrimônio da Companhia. Questões Ambientais O nosso passivo ambiental total em 31 de dezembro de 2007 era de, aproximadamente, R$2,6 milhões. A ação de maior relevância se refere à ação pública movida pela Associação dos Produtores Agrícolas de Colombo, Associação Xama e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Colombo, por danos ambientais da exploração do Aqüífero Karst, estimada em R$1,0 milhão. 184 Autos de Infração Em 24 de abril de 2000, sofremos uma autuação do IBAMA devido a um vazamento no condutor de esgoto sanitário do sistema da cidade de Itambé, com transbordo, por quatro dias aproximadamente, espalhando dejetos pelas pastagens, causando sérios transtornos e mau cheiro, próximo à estação de tratamento de esgoto com pena de multa de 50.000 UFIRs. Apresentamos defesa administrativa, sob alegação de que o dano teria decorrido de acidente, não tendo sido desejado pela Sanepar. Entretanto, a defesa foi indeferida, sob o fundamento de que prestadoras de serviço público assumem responsabilidade objetiva pelos danos por elas causados. Diante da decisão, entramos com o recurso, em 7 de novembro de 2001, porém ainda não foi preferida decisão. Ademais, fomos autuados pelo IBAMA, em 7 de agosto de 2001, por meio do Auto de Infração n. 79706, por explorar águas subterrâneas (Aqüífero Karst), na região de Fervida, nos Municípios de Colombo e Almirante Tamandaré, causando impacto ambiental sem licenciamento ambiental do órgão competente, com imposição de pena de multa de R$ 1,0 milhão. Em 23 de agosto do mesmo ano, apresentamos a defesa administrativa, sob alegação de que a competência de fiscalização do dano ambiental em questão não seria do órgão federal, visto que abrange apenas dois municípios e de que teríamos outorga da SUDERHSA para a realização de testes de exploração. Entretanto, a decisão foi proferida no sentido de manter a cobrança da multa integralmente. Tendo em vista tal decisão, entramos, no dia 21 de dezembro de 2001, com recurso administrativo. Contudo, a decisão de manter o valor da multa foi mantida. Dessa forma, entramos em fase de negociação com o órgão ambiental a fim de firmar Termo de Compromisso de Conversão de Multa com vista à redução do valor da penalidade. Procedimento de Investigação Policial O Ministério Público do Estado do Paraná abriu Procedimento de Investigação Policial n. 28/2003 para apurar sobre a adequação das ETEs Shalon, Beira Rio, Jupira e Iate Clube, tendo em vista o aumento populacional do Município de Foz do Iguaçu, conforme exposto no parecer técnico n. 16/2003, expedido pelo Ministério Público. Encaminhamos a reposta com informações em 17 de janeiro de 2005. Outras Questões Cíveis A Companhia litiga no pólo ativo em 3 ações judiciais que versam sobre o não pagamento de serviços por nós prestados em virtude da não renovação dos Contratos de Concessão dos municípios de Andirá, Mandaguaçu e União da Vitória/Porto União (Sistema Integrado). No primeiro caso, a Prefeitura de Andirá assumiu o serviço público e, em virtude de decisão do STJ, a posse dos sistemas de água e esgoto estão sob o poder de uma empresa particular. Ajuizamos ação de cobrança das faturas emitidas pelos serviços de água e esgoto prestados ao Município de Andirá. 185 No caso do município de Mandaguaçu, não houve interesse em renovação por parte do município e, em virtude da indenização devida à Companhia, esta se mantém no sistema por ordem judicial até que haja o cumprimento de cláusula contratual que prevê a indenização prévia, bem como a implementação das medidas administrativas previstas no artigo 58 da Lei 11.445/2007, que alterou o artigo 42 da Lei 8.987/1995. O caso de União da Vitória e Porto União se assemelha ao de Mandaguaçu, já que a discussão judicial é da mesma natureza. O valor total que estimamos ser devido pelos municípios de Andirá, Mandaguaçu e União da Vitória/Porto União para nós é de, aproximadamente, R$24,5 milhões. Questões Societárias O acordo de acionistas celebrado em 04 de setembro de 1998 entre o Estado do Paraná, nosso acionista controlador, e a Dominó Holdings, com prazo de 15 anos, que tem por objeto, entre outros fatores, os direitos de voto desses acionistas em nossas assembléias gerais, tem sua validade questionada pelo Estado do Paraná, encontrando-se a matéria ainda sub judice. Primeiramente, o Estado moveu ação anulatória objetivando anular a validade e efeitos do referido acordo, tendo sido liminar deferida pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, a qual suspendeu a eficácia do mesmo. Adicionalmente, em 14 de setembro de 2005, a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná aprovou o Decreto Legislativo nº 001/05, que susta, nos termos do disposto no inciso XXVI do artigo 54 da Constituição do Estado do Paraná, os efeitos do referido acordo de acionistas, por ter o mesmo exorbitado os limites de delegação legislativa contida na Lei nº 11.963 de 19 de dezembro de 1997, e infringido os dispositivos do inciso XVIII e parágrafo único do artigo 87 da Constituição do Estado do Paraná. No entanto, em 25 de setembro de 2007, a Dominó Holdings S.A. obteve liminar perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a qual suspendeu os efeitos da liminar concedida pelo primeiro grau e confirmada pelo Tribunal, bem como suspendeu o aumento do capital a ser aprovado no âmbito da 93ª Assembléia Geral Extraordinária da Sanepar, então marcada para o dia 02 de outubro de 2007. Diante da decisão do STJ, a Dominó Holdings requereu ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) a concessão de liminar para o fim de suspender os efeitos do Decreto Legislativo nº 001/2005, o que foi deferido. Em 31 de outubro de 2007, o Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba proferiu sentença anulando o referido acordo de acionistas. Com a decisão de mérito, os recursos interpostos pela Dominó Holdings perante o Tribunal de Justiça do Paraná e o Superior Tribunal de Justiça perderam seu objeto. Ato subseqüente, a Dominó protocolou, perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), reclamação contra o Juiz da 2º Vara Pública de Curitiba. Tal medida foi acatada pelo STJ, o qual concedeu nova liminar, agora em sede de reclamação, suspendendo os efeitos da sentença que julgou o mérito da ação anulatória. 186 No entanto, em 26 de março de 2008 foi publicada a decisão a ministra relatora da reclamação em trâmite no STJ, Eliana Calmon, por meio da qual a emitente ministra julgou prejudicada a referida reclamação e cassou a liminar anteriormente dada à reclamante Dominó Holdings, por entender que, proferida sentença pelo juízo de primeiro grau na ação anulatória, a medida cautelar que foi utilizada para garantir a decisão anterior do STJ não mais subsiste, não havendo, portanto, razão que sustente tal reclamação. Diante disso, a sentença que anulou o acordo de acionistas não resta mais suspensa. Para maiores informações, vide seção “Principais Acionistas – Acordo de Acionistas”, constante da página 205 deste Prospecto. Controle de Qualidade Acreditamos que nossos sistemas de controle de qualidade estão entre os mais avançados do Brasil e da América Latina no setor de saneamento básico, capazes de produzir dados operacionais relativos à qualidade do nosso produto e dos nossos serviços e ao funcionamento de nossos equipamentos. Esses dados são automaticamente disponibilizados em nossa rede central de computação, por conexão direta, telefone ou intranet. Cada estação de tratamento local prepara um relatório mensal detalhado com base em dados diariamente coletados relativos à qualidade da água e das operações. A equipe de controle de qualidade prepara, então, um relatório mensal da Companhia como um todo. A fim de assegurar que as operações estejam no mais alto nível de qualidade, obtivemos a certificação nas Normas NBR ISO 9001:2000 e NBR ISSO 14001:2004 em 2 sistemas (Campo Largo e Foz do Iguaçu, respectivamente). Esses sistemas certificados são utilizados como referência para as nossas operações em todo o Estado. Certificado ISO 9001:2000 A Sanepar foi a primeira empresa de saneamento da América Latina a receber o Certificado Internacional NBR ISO 9002:1994 para o sistema de produção de água do município de Campo Largo. Este certificado reconhece que o sistema atende determinados padrões de qualidade, e seu escopo abrange a unidade de produção de água localizada no próprio município de Campo Largo, laboratórios de controle de qualidade da água e de produtos químicos e as Unidades de Serviços de Recursos Humanos, Tecnologia da Informação, Materiais, Aquisições e a área de Gestão da Qualidade, em Curitiba. O certificado foi concedido pela ABS Quality Evaluations, Inc. em agosto de 1997, e é reconhecido pelo INMETRO (Brasil) e pelo ANSI-RAB (Estados Unidos). 187 O ABS Quality Evaluations, Inc. realiza auditorias anuais para verificar o cumprimento dos requisitos da referida norma e monitorar as melhorias do sistema de gestão da qualidade. Esses padrões exigem que a empresa siga determinados procedimentos, incluindo controle de qualidade do produto, inspeção, testes, treinamento e outras medidas preventivas e corretivas. Se esses requisitos forem atendidos, o certificado é mantido, podendo ser renovado a cada três anos. O sistema de Campo Largo passou por auditorias de renovação do Certificado em agosto de 2000 e em agosto de 2003. Em dezembro do mesmo ano, foi certificado na nova versão ISO 9001:2000. Certificado ISO 14001 A Sanepar foi a primeira empresa de saneamento básico das Américas a receber o Certificado Internacional ABNT NBR ISO 14001 para um sistema completo de água e esgoto (em Foz do Iguaçu – novembro de 1999). Tal certificado é considerado um dos mais importantes e de maior reconhecimento em todo o mundo na área do meio ambiente e atesta que o sistema de Foz do Iguaçu é operado de forma ambientalmente responsável, desde a captação da água para tratamento até a destinação final do esgoto. O certificado foi concedido pela ABS Quality Evaluations, Inc. em novembro de 1999, e é reconhecido pelo INMETRO (Brasil) e pelo ANSI-RAB (Estados Unidos). O ABS Quality Evaluations, Inc. realiza auditorias anuais para verificar o cumprimento dos requisitos da Norma e monitorar as melhorias do sistema de gestão ambiental. Esses requisitos exigem que a empresa siga determinados procedimentos, incluindo identificação e tratamento de aspectos/impactos ambientais, treinamento, controles operacionais, monitoramento e outras medidas preventivas, corretivas e de proteção ambiental. Se esses requisitos forem atendidos, o certificado é mantido, podendo ser renovado a cada três anos. O sistema de Foz do Iguaçu passou por auditorias de renovação de certificação em novembro de 2002 e, em dezembro de 2005 já na nova versão ISO 14001:2004. Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento Desde a criação em 1997, nossa Companhia participa do Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS, sendo o mais importante prêmio no segmento de saneamento das Américas. Este prêmio é uma iniciativa da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, com a coordenação pelo Comitê Nacional de Qualidade da ABES - CNQA. 188 As organizações que se candidatam ao PNQS são avaliadas nos critérios de Liderança, Estratégias e Planos, Cliente, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e nos Resultados, ou seja, os mesmos critérios do Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ. O repasse da metodologia do PNQS visa não só a premiação da unidade concorrente, mas principalmente a adoção de um modelo de gestão voltado à excelência. A SANEPAR já obteve esta premiação nos seguintes sistemas: • • • • • • • • • • 1997 - Cornélio Procópio 1998 - Campo Mourão e União da Vitória 1999 - Guarapuava e Paranavaí (Nível I) 2000 – Apucarana (Nível I) e Paranavaí (Nível II) 2001 – Toledo (Nível I) e Guarapuava (Nível II) 2002 – Foz do Iguaçu (Nível I) e Toledo (Nível II) 2003 – Apucarana (Nível II) 2004 – Ponta Grossa (Nível I) 2005 – Diploma para Unidade de Serviço de Esgoto Curitiba (Nível I) 2006 – Unidade de Serviços Industrial de Londrina (Nível I) e Unidade Regional de Ponta Grossa (Nível II) Diploma em Gestão de Saneamento Também recebemos em 2005 o diploma de distinção na gestão de saneamento, reconhecendo as melhores práticas de gestão em empresas de saneamento concedida pelo Programa Nacional de Qualidade em Saneamento (PNQS), organizado pelo Comitê Nacional de Qualidade da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). Além disso, apresentamos um dos melhores índices nacionais no tratamento de esgoto coletado, de 95,7% sendo que a média nacional é de, aproximadamente, 32,2%, de acordo com dados do SNIS 2006. Temos 45 anos de experiência na prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário à população do Estado do Paraná. Nos últimos 5 anos, apresentamos melhoria consistente nos nossos resultados e, como conseqüência, geramos um significativo valor de fluxo de caixa operacional, que tem contribuído para o financiamento de nosso programa de investimentos, bem como garantiu dividendos substanciais a nossos acionistas. Além disso, acreditamos que nossa posição como prestadora de Serviços em 344 dos 399 municípios no Estado nos confere vantagens para obter prorrogações de nossas Concessões atuais e para buscar a expansão de nossos serviços ou exploração de novos serviços. Atualmente, temos contratos formais de concessão com 340 dos municípios que servimos (incluindo o município de Curitiba), que representaram, aproximadamente, 98,9% de nossas receitas em 2007. 189 Inovação da Gestão em Saneamento - IGS Essa é uma nova categoria de premiação do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento PNQS, criada em 2004, que tem por objetivo captar práticas de gestão boas e inovadoras desenvolvidas nas organizações de saneamento, que estejam relacionadas com aspectos específicos dos Critérios de avaliação do PNQS, para depois disseminá-las como práticas exemplares do setor, por meio da disposição do acervo captado. A Sanepar teve todas as suas práticas selecionadas como finalistas nos anos de: 2004 PARES – Processo de Avaliação e Reconhecimento da Excelência Sanepar (DP/APEQualidade) Controle de Eutrofização de Águas de Abastecimento Público na Bacia do Altíssimo Iguaçu (DMA/APD) Gestão sobre Pagamentos Indevidos (DC/USCM) Gestão de Crise sob a Ótica da Comunicação Empresarial (DP/USCS) 2005 Escola Sanepar da Qualidade (DP/APE-Qualidade) CEF – Controle Estatístico de Fiscalização (DP/APE-Qualidade) Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos (DC/ANN) Prêmio Paranaense da Qualidade em Gestão – PPQG O PPQG, criado em 2005, é operacionalizado pelo Movimento Paraná Competitivo – MPC e coordenado pelo Instituto Brasileiro de Qualidade no Paraná – IBQP, em parceria com empresas públicas, privadas e do terceiro setor. Este Prêmio também utiliza metodologia desenvolvida pela Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, com base nos Critérios de Excelência. Já no primeiro ciclo de avaliação (2005), a Sanepar foi representada pela candidatura da Unidade Regional de Ponta Grossa, a qual foi premiada no Nível Prata, maior distinção do prêmio no ano. No ano de 2006, a Sanepar foi a única empresa paranaense a receber três prêmios: Unidade Regional de Ponta Grossa com o Troféu Prata (Nível II), a Unidade Regional de Campo Mourão com o Troféu Bronze (Nível II) e a Gerência Metropolitana de Londrina recebeu Diploma (Nível I), sendo a única premiada neste nível. O prêmio foi concedido em 13 de dezembro de 2006 pelo Movimento Paraná Competitivo (MPC), coordenado pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), com participação do SEBRAE e da Fundação Nacional da Qualidade. 190 Prêmio Santander Banespa – 2006 O Projeto Soluções de Saneamento Técnica e Socialmente Inovadoras para Comunidades Rurais Costeira em Áreas de Proteção Ambiental, realizado na Ilha das Peças, no município de Guaraqueçaba, venceu na modalidade Ciência e Inovação, patrocinado pelo Banco Santander Banespa, o prêmio recebe o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Revista Amanhã - Grandes Líderes – 2006 Ranking da Revista Amanhã – Grandes Líderes - 2006 apontou a Sanepar como a maior e mais rentável empresa da Região Sul, em 2006, no setor de serviços públicos e colocou-a em nono lugar na lista das cem maiores empresas do Paraná. Revista Amanhã – Grandes Líderes - 2007 A Revista Amanhã – Grandes Líderes 2007 elegeu a Sanepar como a melhor empresa do setor de serviços públicos da Região Sul. Também fomos considerados a maior empresa do setor de serviços públicos da Região Sul e a 9ª colocada entre as cem maiores empresas do Paraná, conforme publicação também realizada pela Revista Amanhã, baseada em avaliação feita pela empresa de auditoria Pricewaterhouse Coopers, conforme publicação nº 234 de agosto de 2007. Transparência Administrativa – Prêmio Transparência em Contabilidade Recebemos o Prêmio Transparência nas Demonstrações Contábeis de 2001, que foram publicadas em 2002, de 2002 que foram publicadas em 2003, de 2003 que foram publicadas em 2004. Esse prêmio é concedido pela ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade às empresas que se distinguem pela transparência e clareza em suas demonstrações financeiras, pelo cumprimento da legislação aplicável e pela correta exposição de suas respectivas informações econômico-financeiras. A FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas de Contabilidade, Atuariais e Financeiras da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo – USP é a instituição responsável por avaliar, segundo os mais modernos padrões científicos, os melhores balanços financeiros das empresas que se destacam nos seguintes aspectos: • • • • • • • Aderência aos Princípios Contábeis; Inovação, dentro dos princípios anteriormente citados, tais como Balanço Social, Fluxo de Caixa, entre outros; Inexistência de ressalvas no Parecer dos Auditores Independentes; Transparência das informações prestadas; Relatório da Administração consistente com as informações publicadas; Apresentação da publicação (lay-out, legibilidade concisão, clareza, entre outros aspectos); e Qualidade e quantidade de informações contidas nas Notas Explicativas. 191 Prêmio Perfil Empresarial do Paraná A Companhia recebeu diplomas de Melhores Balanços Sociais e Ambientais, do II Ranking de Sociedades Anônimas com o 1º lugar no Setor de Saneamento e Habitação, 3º lugar em Lucro Líquido, 3º lugar em Patrimônio Líquido Real, 3º lugar em Ativos totais e 5º lugar em Receita Operacional Líquida e do I Ranking dos Maiores Empregadores como 3º lugar. 10º Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica - 2007 A Sanepar foi premiada na categoria Processo com o Programa Interdisciplinar de Pesquisa de Utilização Agrícola do Lodo de Esgoto, em cerimônia realizada no Salão de Convenções da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, ocorrida em 04 de outubro de 2007. A Utilização Agrícola de Lodo concorreu com outros 182 projetos inscritos nas categorias Produto, Processo, Pequena, Média e Grande Empresa, Instituição de Ciência e Tecnologia e Inovação Social. O Prêmio FINEP é vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e considerado o mais importante na área de pesquisa no Brasil. Prêmio Melhores Práticas de Gestão Ambiental Local – CEF 2007/2008 A Sanepar recebeu tal prêmio, concedido pela Caixa Econômica Federal, com o projeto de regularização urbana e fundiária, classificado entre os 20 melhores do País, pela ação integrada de governo que realizou na Vila Zumbi dos Palmares, na Região Metropolitana de Curitiba. O objetivo do empreendimento é melhorar a qualidade de vida dos moradores da área intervenção, fomentar a preservação do meio ambiente e, principalmente, do manancial abastecimento sobre o qual estas famílias estão alocadas e promover a ligação correta 100,0% das moradias à rede de esgoto disponibilizada, melhorando a qualidade saneamento da vila, beneficiando 1.797 famílias. de de de do Sanepar recebe prêmio da ONU A Sanepar é uma das instituições contempladas com o Prêmio Hall de Honra do Habitat 2006, concedido pelo Programa de Assentamentos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). A premiação é em reconhecimento ao “expressivo trabalho na promoção popular na execução da política urbana”, promovido pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, do qual a Sanepar é parceira. Um exemplo do trabalho realizado é a Conferência Nacional das Cidades, do Ministério das Cidades, que proporcionou a discussão dos problemas urbanos nos municípios, nos estados e posteriormente em âmbito nacional. 192 Sanepar sobe 13 posições no ranking das 1.000 maiores empresas do país No ranking das 1.000 maiores empresas brasileiras, a Sanepar subiu 13 posições, saindo da 221ª posição, em 2005, para a 208.ª em 2006. A verificação consta da sétima edição do Valor 1000 que pontua as empresas nacionais seguindo oito critérios específicos. Para o setor de saneamento básico são considerados: crescimento sustentável, receita líquida, rentabilidade, margem da atividade, liquidez corrente, geração de valor, cobertura de dívidas e giro do ativo, ou seja de caráter exclusivamente econômico. Já entre as 50 maiores empresas da Região Sul, a Sanepar aparece em 31º lugar e no setor de saneamento básico é a empresa de destaque na região, pois foi classificada como a de melhor desempenho (em pontos) e a maior (em receita líquida). Em âmbito nacional, no setor de saneamento básico, a Sanepar está na 4.ª posição. O Valor 1.000 é uma premiação concedida pelo jornal Valor Econômico. A identificação das 1.000 maiores empresas é extraída da análise dos balanços publicados pelas empresas. Responsabilidade Social, Patrocínio e Incentivo Cultural Nós temos o compromisso com a universalização dos Serviços que prestamos, ampliando nosso foco de atuação para além de uma simples prestação de serviço público com responsabilidade social e uma política de redução de nossos preços e ampliação da rede de nossos serviços para todas as comunidades, inclusive as situadas na zona rural. O acesso das famílias de baixo poder aquisitivo aos serviços de saneamento básico é a vertente da nossa administração. Ao longo de 2007, a quantidade de famílias beneficiadas por nossa Tarifa Social apresentou uma tendência de redução, devido a melhoria da condição de vida propiciada pelo aumento da renda dos trabalhadores e redução do desemprego. Considerando os 12 meses do ano, a média de famílias beneficiadas foi de 336.743 famílias cadastradas. Também pequenos e microempresários e profissionais liberais foram contemplados por meio de uma tarifa específica para esta categoria. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos 4.590 mil clientes cadastrados nesta categoria tarifária. Para o ano de 2008, nossa expectativa é que a tarifa social atinja 360 mil famílias ou cerca de 1,4 milhão de pessoas. Outro benefício disponibilizado desde 2005 é o acesso das famílias menos favorecidas ao nosso Serviço de Esgotamento Sanitário, com a redução de 86,0% do valor cobrado pelas novas ligações domiciliares. Ação Social Participamos do projeto “Adolescente Aprendiz”, que proporciona formação técnica a menores com idades entre 14 e 17 anos que tenham infringido a lei. O projeto, criado pelo governo estadual, busca a profissionalização e a inclusão social dos jovens. Atualmente, nós temos 76 jovens contratados para participar de referido projeto. 193 Sensibilidade às demandas Temos como um de nossos enfoques para a consolidação de uma administração transparente e participativa, atender as sugestões e críticas da população. Um exemplo desta abertura foi à ação desenvolvida no Bairro Alto, em Curitiba, para atender às reivindicações de tarifa social, ligações de esgoto e limpeza dos rios, contemplando cerca de 50 mil moradores da região. Apoio à comunidade Em contato constante com a população, promovemos campanhas para regularizar as ligações de água e esgoto em Curitiba e em municípios do Estado do Paraná. Nossas equipes percorrem as casas de nossos clientes os orientando a fazer a ligação de forma correta, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente, através da implementação do Programa de Despoluição Ambiental denominado “Se ligue na rede”. Incentivos Apoiamos diversos projetos culturais, valemo-nos dos incentivos fiscais propostos pelas leis federais do Audiovisual e Rouanet, e, ainda, fazemos doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente. Em 2007, investimos R$1,4 milhões para os referidos fins, conforme abaixo discriminado: Incentivos Fiscais 2007 Projetos aprovados / aplicados Projetos Culturais e Artísticos Emanoel Araújo Maria Bonomi – Gravuras Balé Teatro Guairá Dança Romeu e Julieta Total dos Projetos Culturais e Artísticos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente Total dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente Total 194 Valor (em R$) 537.700,00 361.185,00 250.000,00 1.148.885,00 300.000,00 300.000,00 1.448.885,00 REGULAMENTAÇÃO DO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO O mercado de capitais brasileiro é regulado pela CVM, que possui autoridade geral sobre as bolsas de valores e os mercados de capitais, assim como pelo CMN e pelo Banco Central, que possui, entre outros poderes, a autoridade de licenciamento de corretoras, regulando também investimentos estrangeiros e operações de câmbio. O mercado de capitais brasileiro é regido pela Lei 6385/76, pela Lei das Sociedades por Ações e instruções, deliberações e outros atos normativos expedidos pela CVM. Segundo a Lei das Sociedades por Ações, as companhias podem ser abertas, como nós, ou fechadas. A companhia é considerada aberta quando têm valores mobiliários de sua emissão admitidos à negociação em bolsa de valores ou mercado de balcão. Todas as companhias abertas são registradas na CVM e devem apresentar informações e relatórios periódicos. Uma companhia aberta pode ter seus valores mobiliários negociados nas bolsas de valores brasileiras ou no mercado de balcão brasileiro. As ações de companhia aberta também podem ser negociadas privadamente, com determinadas limitações. O mercado de balcão está dividido em duas categorias: (i) mercado de balcão organizado, no qual as atividades de negociação são supervisionadas por entidades auto-reguladoras autorizadas pela CVM; e (ii) mercado de balcão não-organizado, no qual as atividades de negociação não são supervisionadas por entidades auto-reguladoras autorizadas pela CVM. Em qualquer caso, a transação no mercado de balcão consiste em negociações diretas entre as pessoas, fora da bolsa de valores, com a intermediação de instituição financeira autorizada pela CVM. Nenhuma licença especial, além de registro na CVM (e, no caso de mercados de balcão organizados, no mercado de balcão pertinente), é necessária para que os valores mobiliários de companhia aberta possam ser comercializados no mercado de balcão, observado que todas as transações efetuadas no mercado de balcão brasileiro deverão ser reportadas à CVM pelas respectivas instituições intermediárias. A negociação de algum valor mobiliário poderá ser suspensa pela BOVESPA em conseqüência do anúncio de fato relevante. A negociação também poderá ser suspensa por iniciativa da BOVESPA ou da CVM, caso, entre outros motivos, se suspeite que alguma companhia forneceu informações inadequadas em relação a evento relevante ou que tenha fornecido respostas inadequadas a alguma solicitação feita pela CVM ou pela bolsa de valores. A Lei 6385/76, a Lei das Sociedades por Ações e os regulamentos emitidos pela CVM prevêem, entre outras coisas, obrigações de divulgação de informações, restrições sobre negociações baseadas em informações privilegiadas e manipulação de preços, além de proteções para acionistas minoritários. 195 Nossas Práticas de Governança Corporativa De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), governança corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. Dessa forma, as boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade. O “Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa” do IBGC objetiva indicar os caminhos para todos os tipos de sociedade visando (i) aumentar o valor da sociedade; (ii) melhorar seu desempenho; (iii) facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos; e (iv) contribuir para sua perenidade; sendo que os princípios básicos inerentes a esta prática são a transparência, a eqüidade, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa. Dentre as prática de governança corporativa recomendadas pelo IBGC, adotamos: • • • • manutenção e divulgação de registro informando a quantidade de ações relativas a cada sócio; contratação de empresa de auditoria independente para a análise de balanços e demonstrativos financeiros, sendo que esta mesma empresa não é contratada para prestar outros serviços, assegurando a total dependência; Estatuto Social claro quanto à (i) forma de convocação da Assembléia Geral; (ii) competências do Conselho de Administração e da Diretoria; (iii) sistema de votação, eleição, destituição e mandato dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria e (iv) a eleição anual do Conselho Fiscal pela Assembléia Geral; e transparência na divulgação dos relatórios anuais da administração. 196 ADMINISTRAÇÃO Somos administrados por nosso Conselho de Administração, composto por 9 membros e por igual número de suplentes e por nossos 9 diretores (Diretoria Executiva). Dispomos de um Conselho Fiscal permanente, composto por 5 membros e igual número de suplentes. Nosso principal documento constitutivo é o nosso estatuto social. Conselho de Administração Nosso Conselho de Administração é o órgão deliberativo responsável por determinar as diretrizes gerais para nossos negócios e por formular e expressar nossas políticas. O Conselho de Administração é responsável por eleger nossos diretores e supervisionar-lhes a administração. O Conselho de Administração também monitora a implementação das diretrizes e políticas gerais pelos diretores. Nosso Conselho de Administração reúne-se ordinariamente 12 vezes por ano, e extraordinariamente quando convocado pelo presidente ou pelo vice-presidente do Conselho, por um terço dos membros do Conselho ou pelo diretor-presidente. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, os membros do Conselho são proibidos de votar em qualquer reunião ou deliberação em que haja um conflito de interesses com a Companhia. Ainda, cada membro do conselho de administração deve deter, pelo menos uma de nossas ações ordinárias ou preferenciais. O endereço comercial de cada um de nossos conselheiros é o endereço de nossa sede. Os membros de nosso conselho de administração são eleitos para mandatos de três anos. O Conselho de Administração deve ter, no mínimo, três membros, também de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. Cada conselheiro e seu respectivo suplente é eleito em uma assembléia geral de acionistas e estão sujeitos à destituição a qualquer tempo. Nosso estatuto social estabelece que o Conselho de Administração deve ser composto por nove membros. Seguem-se os nomes, as idades, os cargos, a expiração do mandato atual e, breves descrições biográficas dos membros do Conselho de Administração. As idades datam de 31 de dezembro de 2007: Nome Pedro Henrique Xavier Nestor Celso Imthon Bueno Iwan Sabatella Filho Marcos Vinicius Ferreira Mazoni José Maria Ferreira Tatiana Cruz Bove Iatauro Julio César de Souza Araújo Filho Marlik Bentabet Julio Cesar da Silva Idade 55 78 64 47 56 40 48 53 38 Cargo Presidente do conselho Vice-Presidente do conselho Membro do conselho Membro do conselho Membro do conselho Membro do conselho Membro do Conselho Membro do conselho Membro do conselho 197 Término do Mandato Atual 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 06/07/2008 Pedro Henrique Xavier. O Sr. Xavier é formado em direito pela Universidade Federal do Paraná e possui especialização em direito público pela Universidade Federal do Paraná. Antes de se tornar um membro de nosso conselho, o Sr. Xavier foi Diretor do Instituto dos Advogados do Paraná e professor de Direito Administrativo na Faculdade Católica de Administração e Economia. É membro de nosso conselho desde 10 de março de 2003. Nestor Celso Imthon Bueno. O Sr. Bueno é formado em direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Antes de se tornar um membro de nosso conselho, o Sr. Bueno foi Diretor da Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná. É membro de nosso conselho desde 25 de abril de 2005. Marcos Vinícius Ferreira Mazoni. O Sr. Mazoni é formado em Administração de Empresas e possui pós-graduação em Tecnologia da Informação pela Fundação Getúlio Vargas. Antes de se tornar um membro de nosso conselho, o Sr. Mazoni foi Presidente da Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul – PROCERGS até 2002, foi Diretorpresidente da Companhia de Informática do Paraná - CELEPAR e, atualmente é DiretorPresidente do Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO. É membro de nosso conselho desde 10 de março de 2003. Iwan Sabatella Filho. O Sr. Sabatella é formado em Engenharia Mecânica e Elétrica pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá. Antes de se tornar nosso membro do conselho, Sabatella foi responsável técnico de vários projetos, como: o Aerovironment na Califórnia, LAC COPEL e Usinas hidrelétricas. É membro do conselho desde 24 de abril de 2007. José Maria Ferreira. O Sr. Ferreira é formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual de Londrina. Antes de se tornar nosso membro do conselho, Ferreira foi Deputado Estadual e Prefeito de Iporã/PR. É membro do conselho desde 25 de abril de 2005. Tatiana Cruz Bove Iatauro. A Sra. Iatauro é formada em Processamento de Dados pela Universidade Católica do Rio de Janeiro, com MBA em Controle Externo pela Fundação Getúlio Vargas. É professora da disciplina Auditoria da Informação na FGV. É membro de nosso conselho desde 25 de abril de 2005. Marlik Bentabet. O Sr. Bentabet é formado em engenharia pela Escola Superior de Eletricidade e PHD em Ciências Físicas. Atualmente é presidente da Proactiva Brasil e, anteriormente foi diretor comercial Internacional do Grupo Compagnie Generale dês Eaux. É membro de nosso conselho desde 25 de abril de 2005. Julio Cezar de Souza Araújo Filho. O Sr. Araújo é formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduado em Finanças pela Faculdade de Administração e Economia-FAE. Foi Sócio-Gerente da Tecmetal Estruturas Metálicas Ltda. O Sr. Araújo é membro do conselho desde 24 de abril de 2007. 198 Julio César da Silva. O Sr. Julio César é formado em Ciências Contábeis pela Faculdade Católica de Administração e Economia-FAE e pós-graduado em Controladoria e Gestão para Qualidade Total pela PUC/PR. É membro do conselho desde 05 de julho de 2005. O Sr. Julio César é o representante dos nossos empregados no conselho de administração. Diretores Nossos diretores são nossos representantes legais e são responsáveis por nossa organização interna e administração executivas do nosso cotidiano e também pela implementação das políticas e diretrizes gerais estabelecidas pelo conselho de administração. Os diretores têm responsabilidades individuais estabelecidas por nosso estatuto social e pelo conselho de administração. O endereço comercial de cada um de nossos diretores é o endereço de nossa sede. Nosso Conselho de Administração elege os diretores para mandatos de três anos, e qualquer um deles pode ser destituído pelo conselho de administração antes do término do mandato. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, os diretores devem ser residentes no Brasil. Os diretores realizam reuniões semanais programadas regularmente e realizam reuniões extraordinárias quando convocadas por qualquer diretor. Seguem-se os nomes, as idades, os cargos, término do mandato atual e as breves descrições biográficas de nossos diretores executivos em 31 de dezembro de 2007. As idades datam de 31 de dezembro de 2007: Nome Stênio Sales Jacob Hudson Calefe Maria Arlete Rosa Wilson Barion Germinal Poca Heitor Wallace E. de Mello e Silva Hermes Rodrigues da Fonseca Filho Natálio Stica Cezar Eduardo Ziliotto Ida de 63 53 53 57 62 71 64 55 35 Cargo Diretor Presidente Diretor Financeiro Diretora Meio Ambiente e Ação Social Diretor de Operações Diretor de Relações com Investidores Diretor de Investimentos Diretor Administrativo Diretor Comercial Diretor Jurídico Término da Gestão Atual 09/06/2009 09/06/2009 09/06/2009 09/06/2009 09/06/2009 09/06/2009 09/06/2009 09/06/2009 09/06/2009 Stênio Sales Jacob. O Sr. Jacob é formado em Administração pela Faculdade de Administração e Economia da PUC/PR. O Sr. Jacob foi secretário da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos de Blumenau, Santa Catarina e antes disso, foi Diretor-Presidente da Fundação Hospitalar de Blumenau. Foi Diretor Superintendente da nossa Companhia de 10 de março de 2003 a 09 de junho de 2003, Diretor Comercial de 10 de junho de 2003 a 17 de janeiro de 2006 e Diretor Presidente desde 10 de fevereiro de 2004. Hudson Calefe. O Sr. Calefe se formou em economia pela Fundação de Estudos Sociais do Paraná – FESP. Foi economista do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba e Diretor Geral do Departamento de Administração de materiais do Estado do Paraná. Foi Diretor Administrativo da nossa Companhia entre 1994 e 1995 e Diretor Financeiro desde 10 de março de 2003. 199 Maria Arlete Rosa. A Sra. Rosa é formada em matemática pela Universidade Federal do Paraná e possui mestrado em Educação na área de educação popular e movimentos sociais pela PUC-SP e doutorado em Educação, na área de educação ambiental e meio ambiente urbano também pela PUC-SP. Foi professora do Instituto Brasileiro de Pós Graduação – IBPEX e é professora da Universidade Tuiuti do Paraná, UTP. Foi Diretora de Novos Negócios da nossa Companhia de 10 de março de 2003 a 09 de junho de 2003. É Diretora de Meio Ambiente e Ação Social desde 10 de junho de 2003. Wilson Barion. O Sr. Barion é formado em engenharia civil em 1974, pela Universidade Federal do Paraná. O Sr. Barion é fucionário da Sanepar desde 1974, onde ocupou cargos de Engenheiro de obras, Superintendente Regional e Assessor de Diretoria. É Diretor de Operações de nossa Companhia desde 10 de maio de 2005. Germinal Poca. O Sr. Poca é formado em arquitetura pela Universidade de Bourdeaux – Talence na França. Foi sócio-proprietário de uma rede de lojas e foi assessor do governador Roberto Requião e secretário municipal do Transporte da prefeitura Municipal de Curitiba. É Diretor de Relações com Investidores de nossa Companhia desde 10 de março de 2003. Heitor Wallace Espinola de Mello e Silva. O Sr. Mello e Silva é formado em engenharia civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Paraná e em Ciências Atuariais pela Fundação de Estudos Sociais do Paraná. Antes de se tornar nosso diretor de investimentos desde 23 de dezembro de 2004, o Sr. Mello e Silva foi Diretor Técnico da Ferroeste, Curitiba/PR e Diretor Presidente do Banco do Estado do Paraná – BANESTADO e do Banco del Paraná. Além disso, também foi professor de análises de projetos na área atuarial da Fundação de Estudos Sociais do Paraná. Hermes Rodrigues da Fonseca Filho. O Sr. Fonseca é formado em Economia pela Faculdade de Marília, Matemática pela Faculdade Estadual de Filosofia de Jacarezinho com especialização em Engenharia de Serviços Urbanos pela Faculdade de Engenharia de Mauá. Ex-funcionário do Banco do Brasil, foi Diretor Administrativo Financeiro no Banestado Crédito Imobiliário. O Sr. Fonseca atua como Diretor Administrativo da nossa Companhia desde 13 de fevereiro de 2007. Natálio Stica. O Sr. Stica é ex-funcionário da Petrobrás e sindicalista. Foi Deputado Estadual pelo Paraná e Vereador de Curitiba. O Sr. Stica atua como Diretor Comercial da nossa Companhia desde 13 de fevereiro de 2007. Cezar Eduardo Ziliotto. O Sr. Ziliotto é formado em direito pela Universidade Federal do Paraná. Antes de se tornar um membro de nosso conselho, o Sr. Ziliotto atuou como advogado e professor universitário. O Sr. Ziliotto é Diretor Jurídico da Companhia desde 26 de março de 2007. 200 Conselho Fiscal De acordo com a Lei das S.A., o Conselho Fiscal é um órgão social independente da administração e dos auditores externos da empresa. A principal responsabilidade do Conselho Fiscal consiste em analisar as atividades da administração social e as demonstrações financeiras, bem como em relatar as conclusões desta análise aos acionistas. Não obstante o conselho fiscal possa analisar todas as atividades administrativas, ele se concentra principalmente nas atividades financeiras e contábeis da administração. De acordo com a Lei das S.A., o Conselho Fiscal não pode ser composto por membros que façam parte do Conselho de Administração, da diretoria, que sejam nossos empregados, empregados de uma subsidiária ou de uma empresa do mesmo grupo, tampouco cônjuge ou parente de nenhum membro de nossa administração. Além disso, a Lei das S.A. exige que os membros do Conselho Fiscal recebam uma remuneração equivalente a pelo menos 10,0% do valor anual médio pago aos diretores. A Lei das S.A. exige que o conselho fiscal tenha de três a cinco membros, mais respectivos suplentes. Em uma sociedade de economia mista, como a Sanepar, o conselho fiscal opera permanentemente. De modo geral, em conformidade com a Lei das S.A., os titulares de ações preferenciais sem direito de voto têm o direito de eleger separadamente um membro do Conselho Fiscal. Ainda, de acordo com a Lei das S.A., os grupos minoritários de acionistas que detêm pelo menos 10,0% das ações com direito de voto têm o direito de eleger separadamente um membro do conselho fiscal. Para sociedades de economia mista, como é o nosso caso, os acionistas ordinários minoritários (ou seja, os que não fazem parte do controle da empresa) têm o direito de eleger um membro de nosso Conselho Fiscal, e os acionistas preferenciais têm o direito de eleger outro membro. De acordo com nosso estatuto social, o Conselho Fiscal pode ter de três a cinco membros e a mesma quantidade de suplentes, que podem ou não ser acionistas e são eleitos a cada ano na assembléia geral ordinária. Atualmente, nosso conselho fiscal é composto por cinco membros e igual número de suplentes. Nosso Conselho Fiscal é um órgão permanente e se reúne quando convocado por qualquer um de seus membros e conforme exigido por lei. Os membros de nosso Conselho Fiscal recebem a remuneração estipulada na Assembléia Geral e em conformidade com a Lei das S.A.. Seguem-se os nomes, cargos e mandatos dos membros de nosso Conselho Fiscal em 31 de dezembro de 2007: Nome Nivaldo Passos Kruger Moacir José Soares Edwal Gonçalves dos Santos Newton Brandão Ferraz Ramos Márcio Luciano Mancini Cargo Presidente Conselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal Término do Mandato Atual 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 Remuneração dos Administradores A remuneração total dos administradores de nossa Companhia, no exercício social de 2007, foi de R$3.219,0 mil, distribuídos da seguinte forma: R$2.789,0 mil aos Diretores, R$307,0 mil aos membros do Conselho de Administração, e R$123,0 mil aos membros do Conselho Fiscal. 201 PRINCIPAIS ACIONISTAS A tabela a seguir apresenta informações sobre a titularidade de nossas ações na data deste Prospecto: Capital Social - R$ % de participação Cap. Cap. Total Ordinárias Preferenciais Total Votante Ordinárias Preferenciais Total 173.902.122 43.475.530 217.377.652 349.292 87.323 436.615 60,00% 52,50% 115.106.273 28.776.568 143.882.841 231.197 57.799 288.996 39,71% 34,75% Nº de Ações Estado do Paraná Dominó Holdings Prefeituras Municipais Outros Total 828.475 289.836.870 2.398.100 2.398.100 - 49.595.114 50.423.589 124.245.312 414.082.182 1.664 582.153 CAPITAL VOTANTE 4.817 0,00% 0,58% 99.614 101.278 0,29% 249.553 831.706 100,00% 12,17% 100,00% CAPITAL TOTAL Outros 0,3% Dominó Holdings 39,7% 4.817 Pref Municipais 0,6% Dominó Holdings 34,7% Estado do Paraná 60,0% Outros 12,2% Estado do Paraná 52,5% Dominó Holdings S/A Cia Paranaense de Energia - Copel Andrade Gutierrez Concessões S/A Daleth Participações S/A Total Nº Ações % Ordinárias Participação 113.367.832 45,0% 69.280.342 27,5% 69.280.342 27,5% 251.928.516 100,0% Nenhum dos titulares de nossas ações preferenciais ou ordinárias tem qualquer direito especial de voto, seja em razão de suas posições de controle, seja por qualquer outra razão. Nossos acionistas detentores de ações ordinárias O Estado do Paraná Com base na legislação estadual vigente, o Estado do Paraná deve manter a titularidade de pelo menos 60,0% de nossas ações ordinárias. Dessa maneira, o Estado do Paraná é nosso acionista majoritário. O Estado do Paraná também possui participação acionária em diversas outras empresas prestadoras de serviços públicos. A mais notável dessas empresas é a COPEL. O Estado do Paraná detém 58,6% da participação acionária na COPEL, que, por sua vez, é uma de nossas acionistas indiretas. 202 Dominó Holdings A Dominó Holdings é uma empresa brasileira constituída com o objetivo específico de investir em nossa Companhia. Suas ações na Sanepar constituem seu principal ativo. A Dominó Holdings pertence a três sociedades, e cada uma delas está apresentada em maiores detalhes a seguir: • • • Companhia Paranaense de Energia – COPEL; (com 45,0% do capital social votante e total); Andrade Gutierrez Concessões S.A.; (com 27,5% do capital social votante e total); e Daleth Participações S.A. (com 27,5% do capital social votante e total). COPEL A COPEL é a maior empresa do Paraná e tem 3,39 milhões de consumidores. Sua atividade principal é o fornecimento de energia elétrica para consumidores dentro do Estado do Paraná. O percentual de atendimento da COPEL chega a praticamente 100,0% dos domicílios nas áreas urbanas e passa de 90,0% nas regiões rurais. O universo de consumidores inclui 2,6 milhões de ligações residenciais, 57 mil indústrias, 283 mil estabelecimentos comerciais e 332 mil propriedades rurais. Em média, a COPEL efetua mais de 70 mil novas ligações a cada ano, e possui uma capacidade de geração de 4.549,6 MW. É uma das três maiores empresas prestadoras de serviços públicos controlada pelo governo estadual do Paraná. Por meio de aquisições, a COPEL está expandindo-se para os ramos de Serviços de Abastecimento de Águas, saneamento básico, gás natural e telecomunicações. A COPEL, através de sua participação de 45,0% na Dominó Holdings, possui uma participação indireta equivalente a 17,87% de nossas ações ordinárias e 10,42% das nossas ações preferenciais. O Estado do Paraná detém 58,6% do capital votante da COPEL e 31,1% de seu capital social total. Até 27 de novembro de 2007, a participação no consórcio era da Copel Participações S/A, uma subsidiária da COPEL. Na referida data, ocorreu uma reorganização societária consistindo na incorporação dos ativos e correspondentes passivos da Copel Participações S.A. pela controladora COPEL e pela Copel Geração S.A., com a conseqüente extinção da Copel Participações S.A. Dessa forma, a participação acionária na Dominó Holdings até então detida pela Copel Participações S.A., passou, conseqüentemente, a ser de titularidade da COPEL. Andrade Gutierrez Concessões S.A. A Andrade Gutierrez Concessões S.A., através de sua participação de 27,5% na Dominó Holdings, detém uma participação indireta em nosso capital social equivalente a 10,92% de nossas ações ordinárias, 6,37% das nossas ações preferenciais e 9,55% de nosso capital social total. 203 A Andrade Gutierrez Concessões S.A. tem seu capital social total distribuído da seguinte forma: (i) 77,76% de titularidade da Andrade Gutierrez Participações S.A., (ii) 13,57% de titularidade do IFC - Internacional Finance Corporation, 8,66% de titularidade da Andrade Gutierrez Invest Fundo de Investimento em Participações e os 0,01% restantes distribuídos para outros. Desta forma, a Andrade Gutierrez Participações S.A. detém uma participação indireta em nosso capital social total equivalente a 7,43%. Considerando-se que a Andrade Gutierrez Participações S.A. é uma subsidiária integral da Andrade Gutierrez S.A., tal sociedade detém uma participação indireta em nosso capital social total equivalente a 7,43%. Fundada em dezembro de 1999, a Andrade Gutierrez Concessões S.A. traz técnicas e métodos modernos de gestão às rodovias com pedágio, aos sistemas de abastecimento de água e saneamento e às concessões aeroportuárias que controla e, cumulativamente, estuda e desenvolve oportunidades novas no setor de infraestrutura com o objetivo de aprimorar sua carteira de concessões. A Andrade Gutierrez S.A. é um dos maiores conglomerados do setor privado na América Latina e um dos maiores exportadores brasileiros de serviços. O Grupo Andrade Gutierrez é um conjunto diversificado de empresas que operam em vários países da América Latina, tais como Argentina, República Dominicana, Equador, México, Panamá e Peru; da Europa, tais como Grécia, Portugal e Espanha; da África, tais como Angola e Mauritânia; e do Oriente Médio, tal como Emirados Árabes Unidos. As três principais áreas de negócios do Grupo Andrade Gutierrez são engenharia e construção, concessões de serviços públicos e telecomunicações. O Grupo Andrade Gutierrez destaca-se por sua trajetória de competência e criatividade, na realização de grandes empreendimentos no Brasil e no mundo. Fundado em 1948, em Belo Horizonte, hoje é um dos maiores grupos privados da América Latina, com atuação nos setores de Engenharia e Construção, Telecomunicações, Energia e Concessões Públicas. O capital social da Andrade Gutierrez S/A é formado pela Administradora Sant´Ana Ltda. com 33,33%, Administradora São Miguel Ltda. com 33,33%, Administradora Santo Estevão S/A com 33,33% e outros acionistas com 0,01% do capital social. A Andrade Gutierrez Concessões S.A. detém 15,74% do capital da CCR - Companhia de Concessões Rodoviárias, que detém as principais concessões para as estradas de tráfego mais intenso no Brasil: NovaDutra, Autoban, Ponte, Rodonorte, Via lagos, Viaoeste e 58% do capital do Consórcio Metroquatro, que opera a Linha do Metrô de São Paulo. Daleth Participações S.A. A Daleth Participações S.A. foi constituída em 06 de novembro de 2007, tendo como objeto social a participação direta e/ou indireta em outras sociedades, incluindo a Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar, cujo principal objetivo é investimento na área de saneamento. Por intermédio de sua participação de 27,50% do capital votante da Dominó Holdings, a Daleth Participações S.A. detém uma participação indireta equivalente a 10,92% de nossas ações ordinárias, 6,37% das nossas ações preferenciais e 9,55% de nosso capital social total. 204 O capital social da Daleth Participações S.A. é formado por: Investidores Institucionais Fundo de Investimento em Ações com 34,05% do capital social total, Citigrooup Venture Capital Intern Brasil Limited Partnership com 24,52% do capital social total, Global Environment Emerg Mark Fund II Water Limited Liability Company com do capital social total 23,11%, FUNCEF - Fundação dos Economiários Federais com 15,38% do capital social total e outros acionistas com 2,94% do capital social restante. Acordo de Acionistas No âmbito do Edital de Leilão Público de Ações Ordinárias da Sanepar nº 444/98 (item 7 Características Básicas do Acordo de Acionistas a ser Assinado entre o Estado do Paraná e o Adquirente das Ações), conforme Lei Estadual nº 11.963 de 19 de dezembro de 1997, o Estado do Paraná e a Dominó Holdings celebraram em 04 de setembro de 1998 um acordo de acionistas com prazo de 15 anos regendo os direitos de voto desses acionistas em nossas assembléias gerais, entre outros aspectos, tendo tais acionistas acordado em votar em conjunto sempre que as resoluções importantes tratarem de: • determinadas alterações de nosso estatuto social; • emissão de debêntures conversíveis em ações com direito de voto, direitos de subscrição para ações com direito de voto, ou certificados de participação; • resgate de ações; • operações de incorporação, cisão, fusão; alteração de nossa natureza jurídica, dissolução ou liquidação da Sanepar (inclusive a nomeação de liquidante); • distribuição desigual de dividendos; e • remuneração para membros de nosso conselho de administração e diretores executivos. Ademais, nosso acordo de acionistas prevê outras diretrizes, políticas e exigências referentes (i) à eleição de nossos conselheiros e diretores e ao funcionamento de nossos órgãos da administração; (ii) à administração de nossos negócios; (iii) a nossas atividades operacionais; (iv) à distribuição de lucros (inclusive nossa obrigação de distribuir, além da distribuição obrigatória, 25,0% de nosso lucro líquido a cada exercício social); e (v) à alienação de nossas ações. No entanto, nosso acionista majoritário questiona a validade deste acordo firmado com o acionista Dominó Holdings. A matéria ainda se encontra sub judice. Primeiramente, o Estado moveu ação anulatória objetivando anular a validade e efeitos do referido acordo, tendo sido liminar deferida pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, a qual suspendeu a eficácia do mesmo. 205 Adicionalmente, em 14 de setembro de 2005, a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná aprovou o Decreto Legislativo nº 001/05, que susta, nos termos do disposto no inciso XXVI do artigo 54 da Constituição do Estado do Paraná, os efeitos do referido acordo de acionistas, por ter o mesmo exorbitado os limites de delegação legislativa contida na Lei nº 11.963 de 19 de dezembro de 1997, e infringido os dispositivos do inciso XVIII e parágrafo único do artigo 87 da Constituição do Estado do Paraná. No entanto, em 25 de setembro de 2007, a Dominó Holdings S.A. obteve liminar perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a qual suspendeu os efeitos da liminar concedida pelo primeiro grau e confirmada pelo Tribunal, bem como suspendeu o aumento do capital a ser aprovado no âmbito da 93ª Assembléia Geral Extraordinária da Sanepar, então marcada para o dia 02 de outubro de 2007. Diante da decisão do STJ, a Dominó Holdings requereu ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) a concessão de liminar para o fim de suspender os efeitos do Decreto Legislativo nº 001/2005, o que foi deferido. Em 31 de outubro de 2007, o Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba proferiu sentença anulando o acordo de acionistas assinado em 1998, que transferiu o controle administrativo da Sanepar para a Dominó Holdings, acionista minoritário da Companhia. Com a decisão de mérito, os recursos interpostos pela Dominó Holdings, perante o Tribunal de Justiça do Paraná e o Superior Tribunal de Justiça perderam seu objeto. Ato subseqüente, a Dominó protocolou, perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), reclamação contra o Juiz da 2º Vara Pública de Curitiba. Tal medida foi aceita pelo STJ, que concedeu nova liminar, agora em sede de reclamação, suspendendo os efeitos da sentença que julgou o mérito da ação anulatória. No entanto, em 26 de março de 2008 foi publicada a decisão a ministra relatora da reclamação em trâmite no STJ, Eliana Calmon, por meio da qual a emitente ministra julgou prejudicada a referida reclamação e cassou a liminar anteriormente dada à reclamante Dominó Holdings, por entender que, proferida sentença pelo juízo de primeiro grau na ação anulatória, a medida cautelar que foi utilizada para garantir a decisão anterior do STJ não mais subsiste, não havendo, portanto, razão que sustente tal reclamação. Diante disso, a sentença que anulou o acordo de acionistas não resta mais suspensa. 206 OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Nosso Acordo de Acionistas Favor vide seções “Principais Acionistas – Acordo de Acionistas” e “Nossas Atividades Contingências Judiciais e Administrativas - Questões Societárias”, constantes das páginas 205 e 186, respectivamente, deste Prospecto. Operações com Partes Relacionadas Não mantemos operações comerciais relevantes com os membros de nosso Conselho de Administração ou nossos diretores executivos. Operações com o Estado do Paraná Nosso acionista majoritário é o Estado do Paraná, que também é um de nossos clientes principais em termos de volume de água e esgoto e em termos de faturamento. Para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, o Estado do Paraná respondeu por 2,1% dos valores faturados em todas as faturas de clientes durante o ano. Trabalhamos em harmonia com o Estado do Paraná, que em função de sua condição governamental possibilitou o acesso a linhas de financiamento no passado. Em janeiro de 1998, o Estado do Paraná celebrou um contrato com o JBIC, para um empréstimo de até ¥23,69 bilhões equivalente a R$419,4 milhões e a US$180,7 milhões a ser utilizado para o desenvolvimento e construção de projetos de água e esgotamento sanitário no Estado do Paraná. Em 29 de janeiro de 2002, celebramos um contrato de empréstimo-espelho com o Estado do Paraná, no qual o Estado concordou em nos repassar todos os valores a ser por ele recebidos ao amparo do Projeto Paranasan a partir de 1º de janeiro de 2002, e nós concordamos em restituir ao Estado os valores que vencerem de acordo com o projeto, inclusive os juros acumulados a taxas determinadas no projeto. Em 29 de janeiro de 2002 também celebramos um contrato com o Estado do Paraná para devolução do AFAC – Adiantamento para Futuro de Capital repassados pelo Estado no período de junho de 1998 à Dezembro de 2001. Em 18 de dezembro de 2002 celebramos Termo Aditivo a este contrato estabelecendo novas condições para a devolução do AFAC. Em 18 de dezembro de 2004, foi assinado Termo de Resilição Amigável entre a Sanepar e Estado do Paraná dos contratos acima, sendo que os valores devidos ao Estado foram transformados em créditos para futuro aumento de capital da Sanepar. Os recursos repassados pelo Estado do Paraná à Sanepar a partir de dezembro de 2003, na forma do acordo de empréstimo BZ-P13, firmado entre o Estado do Paraná e o JBIC – Japan Bank for International Cooperation, foram registrados diretamente como créditos para futuro aumento de capital, conforme previsto na Cláusula Terceira do Termo de Resilição Amigável. 207 Até 31 de dezembro de 2007, o Estado do Paraná possuía R$702,9 milhões em créditos para futuro aumento de capital e garantias de R$220,7 milhões de nosso endividamento de longo prazo, relativo a contratos de financiamentos com a CEF e Banco do Brasil. Operações com a COPEL Mantemos um relacionamento comercial importante com a COPEL. A COPEL é uma titular indireta de nossas ações ordinárias por intermédio de uma controlada (COPEL Participações S.A.) que detém ações na Dominó Holdings, nosso acionista minoritário, e também nossa afiliada através do Estado do Paraná. Além disso, a COPEL é também uma de nossas maiores fornecedoras, já que a eletricidade constitui uma de nossas maiores despesas operacionais. Temos, aproximadamente, 668 contratos de fornecimento de energia celebrados com a COPEL, ao amparo dos quais ela nos fornece energia em nossas áreas de serviço. Em 2007, a COPEL cobrou-nos uma média de R$10,2 milhões por mês pela prestação de seus serviços. 208 OPERAÇÕES VINCULADAS À OFERTA Na data deste Prospecto, os Coordenadores são titulares da totalidade das debêntures que compõem a 1ª, 2ª e 3ª séries da Primeira Emissão, na proporção e termos indicados nas tabelas abaixo. Para maiores informações sobre as debêntures que compõem a Primeira Emissão, vide seção “Informações sobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos - Nossas Debêntures”, na página 98 deste Prospecto: Coordenador Líder Emissão Série Quantidade Primeira Primeira Primeira 1ª 2ª 3ª 30 18 16 Valor na Data de Emissão (em R$) 30,0 milhões 18,0 milhões 16,0 milhões Data de Vencimento 15/12/2012 15/12/2012 15/12/2012 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Emissão Série Quantidade Primeira Primeira Primeira 1ª 2ª 3ª 35 20 18 Emissão Série Quantidade Primeira Primeira Primeira 1ª 2ª 3ª 13 7 7 Valor na Data de Emissão (em R$) 35,0 milhões 20,0 milhões 18,0 milhões Data de Vencimento 15/12/2012 15/12/2012 15/12/2012 Valor na Data de Emissão (em R$) 13,0 milhões 7,0 milhões 7,0 milhões Data de Vencimento 15/12/2012 15/12/2012 15/12/2012 Valor na Data de Emissão (em R$) 17,0 milhões 10,0 milhões 9,0 milhões Data de Vencimento 15/12/2012 15/12/2012 15/12/2012 Banco Itau BBA S.A. Banco Alfa de Investimentos S.A. Emissão Série Quantidade Primeira Primeira Primeira 1ª 2ª 3ª 17 10 9 A remuneração aplicável sobre o valor nominal unitário de cada uma das debêntures que integram a Primeira Emissão, inclusive daquelas que compõem a 1ª série, 2ª série e 3ª série, corresponde a uma taxa de remuneração de 3,63% ao ano acima da TJLP, incidente a partir da Data de Emissão, observadas, ainda, as condições constantes da seção “Termos e Condições da Oferta - Remuneração” constante da página 77 deste Prospecto. 209 Os recursos captados na presente Oferta não serão utilizados para amortizar ou liquidar o saldo do valor nominal das debêntures de titularidade do Coordenador Líder ou de qualquer dos Coordenadores, inexistindo, portanto conflito de interesses em relação à presente Oferta. Para maiores informações sobre o endividamento da Companhia, vide seção "Endividamento e Capitalização", na página 97 deste Prospecto. 210 DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Estamos registrados como companhia aberta na CVM sob nº 018627, desde 10 de março de 2000. Capital Social Em 31 de dezembro de 2007, o nosso capital social era de R$831,7 milhões, totalmente subscritos e integralizados, divididos em 289.836.870 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, e 124.245.312 ações preferenciais. As nossas ações preferenciais fazem jus ao recebimento de dividendos de 10% maior do que o atribuído às nossas ações ordinárias, na forma do artigo 17, parágrafo 1º, inciso II da Lei das Sociedades por Ações. Evolução do Capital Social A última modificação de valor do nosso capital social ocorreu em 22 de março de 2002. Ações em Tesouraria Nós não temos ações em tesouraria. Objeto Social De acordo com nosso Estatuto Social, temos por objeto as seguintes atividades: (a) exploração de serviços públicos e de sistemas privados de abastecimento de água, de coleta e remoção; (b) destinação final de efluentes e resíduos sólidos domésticos e industriais e seus subprodutos; (c) drenagem urbana e serviços relacionados à proteção do meio ambiente e aos recursos hídricos; (d) serviços relativos à saúde da população; (e) prestação de consultoria, assistência técnica e certificação nestas áreas de atuação e outros serviços de nosso interesse; e (f) participação, majoritária ou minoritariamente, de consórcios ou sociedades com empresas privadas. 211 DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOS Valores Disponíveis para Distribuição Em cada assembléia geral ordinária, o nosso Conselho de Administração deverá fazer uma recomendação sobre a destinação do lucro líquido do exercício social anterior, que será objeto de deliberação por nossos acionistas. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o lucro líquido é definido como o resultado do exercício deduzidas as provisões para o imposto de renda e para a contribuição social sobre o lucro líquido, prejuízos acumulados de exercícios sociais anteriores e quaisquer valores destinados ao pagamento de participações estatutárias de empregados e administradores. Conforme a Lei das Sociedades por Ações, o lucro líquido de qualquer exercício social deverá ser distribuído aos acionistas como dividendos e o saldo remanescente alocado para reservas de lucros. Cálculo da Distribuição Em linha com a Lei das Sociedades por Ações, nosso Estatuto Social prevê que os valores disponíveis para distribuição de dividendos aos nossos acionistas deverão corresponder ao resultado que obtivermos em cada exercício social, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, mediante as seguintes alocações: • • • • • • • dedução de prejuízos acumulados e da provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido; pagamento de participações aos Administradores, observado o disposto na Lei das Sociedades por Ações; 5,0% para a nossa reserva legal; reserva de contingências, com base em proposta a ser apresentada por nossa Diretoria Executiva, nos termos do artigo 195 da Lei das Sociedades por Ações; reserva de lucros a realizar, com base em proposta a ser apresentada por nossa Diretoria Executiva, nos termos do artigo 197 da Lei das Sociedades por Ações; 25,0%, no mínimo, para dividendo obrigatório; e o remanescente será utilizado para constituição da reserva para plano de investimentos. Nossos cálculos relativos ao lucro líquido e alocações para reservas referentes a qualquer exercício social, bem como aos valores disponíveis para distribuição, são determinados com base em nossas demonstrações financeiras preparadas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. 212 A Lei das Sociedades por Ações permite, entretanto, que o pagamento do dividendo mínimo obrigatório seja suspenso, caso nosso conselho de administração informe à assembléia geral que a distribuição seria desaconselhável em vista da nossa situação financeira. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre esta recomendação e os administradores deverão apresentar justificativa à CVM para a suspensão. Os lucros não distribuídos em razão da suspensão na forma acima mencionada serão destinados a uma reserva especial e, caso não sejam absorvidos por prejuízos subseqüentes, deverão ser pagos, a título de dividendos, tão logo a nossa situação financeira assim o permita. Reservas de Lucros As reservas de lucros compreendem a reserva legal, a reserva de lucros a realizar, a reserva para contingências e a reserva para plano de investimentos. Reserva legal. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, devemos destinar 5,0% do lucro líquido de cada exercício social para constituição da reserva legal, até que o valor da reserva seja igual a 20,0% de nosso capital integralizado. Não obstante, não somos obrigados a fazer qualquer destinação à reserva legal com relação a qualquer exercício social em que o saldo da reserva legal, acrescido do montante das reservas de capital, exceder 30,0% do nosso capital social. Eventuais prejuízos líquidos poderão ser levados a débito da reserva legal. Os valores a serem alocados à reserva legal devem ser aprovados em assembléia geral e só podem ser utilizados para compensar prejuízos ou aumentar o nosso capital social, não estando, portanto, disponíveis para pagamento de dividendos. Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo de nossa reserva legal era de R$57,1 milhões, o que equivalia a 6,9% do nosso capital social nessa data. Reserva de lucros a realizar. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, no exercício social em que o valor do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido, o excesso poderá ser destinado à constituição de reserva de lucros a realizar. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder a soma dos seguintes valores (i) o resultado líquido positivo (se houver) da equivalência patrimonial e (ii) o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a sua realização. Em 31 de dezembro de 2007, não possuíamos saldo da reserva de lucros a realizar. Reserva para contingências. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, parte do nosso lucro líquido poderá ser destinada à formação da reserva para contingências, com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. Qualquer valor assim destinado à reserva para contingências deverá ser revertido no exercício social em que a perda que tenha sido antecipada não venha, de fato, a ocorrer, ou deverá ser baixado na hipótese de a perda antecipada efetivamente ocorrer. Em 31 de dezembro de 2007, não possuíamos reserva para contingências. 213 Reserva para Plano de Investimentos. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, a assembléia geral poderá liberar a retenção da parcela do nosso lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital previamente aprovado. Se tal orçamento tiver duração superior a um exercício social, deverá ser revisado anualmente pela assembléia geral. Em 31 de dezembro de 2007, o saldo de Reserva para Plano de Investimentos é de R$752,9 milhões. Reserva estatutária. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nosso estatuto social poderá criar reservas para onde poderemos alocar parte do nosso lucro líquido, devendo indicar a finalidade, critério de cálculo e limite máximo da reserva. A alocação dos recursos para reservas estatutárias não poderá ocorrer caso tal alocação afete o pagamento do dividendo mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2007, não possuíamos saldo nesta reserva. O saldo das reservas de lucros, exceto da reserva para contingências e da reserva de lucros a realizar, não poderá exceder o nosso capital social. Se isso acontecer, a assembléia geral deverá deliberar sobre a aplicação do excesso na integralização ou aumento e subscrição de nosso capital social, ou no pagamento de dividendos. Reserva de capital De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, as reservas de capital somente poderão ser utilizadas, entre outras coisas, para (i) absorção de prejuízos que excedam os lucros acumulados e as reservas de lucros; (ii) resgate, reembolso, ou compra das nossas próprias ações; e (iii) incorporação ao nosso capital social. As parcelas eventualmente destinadas à nossa reserva de capital não são consideradas no cálculo do dividendo mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2007, o saldo de Reserva de Capital é de R$50,2 milhões. Pagamento de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio A Lei das Sociedades por Ações determina que o estatuto social de uma sociedade anônima brasileira especifique um percentual mínimo do lucro para pagamento aos acionistas a título de dividendo ou sob a forma de juros sobre o capital próprio. Dividendos Somos obrigados pela Lei das Sociedades por Ações e por nosso Estatuto Social a realizar assembléia geral ordinária nos 4 primeiros meses seguintes ao término do exercício social, para deliberar dentre outras coisas, sobre o pagamento de dividendos, que toma por base as demonstrações financeiras auditadas, referentes ao exercício social imediatamente anterior. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, o dividendo anual deve ser pago no prazo de 60 dias a contar de sua declaração, a menos que a deliberação de acionistas estabeleça outra data de pagamento. Em qualquer hipótese, o pagamento de dividendos deverá ocorrer antes do encerramento do exercício social em que tenham sido aprovados. 214 Juros sobre o Capital Próprio Desde 1º de janeiro de 1996, as sociedades brasileiras estão autorizadas a pagar juros sobre o capital próprio dos seus acionistas e considerar tais pagamentos dedutíveis do lucro para fins de cálculo do imposto de renda de pessoa jurídica e, a partir de 1997, também para fins de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido. A dedução fica, de modo geral, limitada em relação a um determinado exercício, ao que for maior entre (i) 50,0% do nosso lucro líquido (após as deduções de provisões para a contribuição social sobre o lucro líquido, mas antes de se considerar a provisão para o imposto de renda de pessoa jurídica e juros sobre o capital próprio) do período com relação ao qual o pagamento seja efetuado; e (ii) 50,0% de nossos lucros acumulados e reservas de lucros no início do exercício social em relação ao qual o pagamento seja efetuado. Os juros sobre o capital próprio ficam limitados à variação pro rata die da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). O valor pago a título de juros sobre o capital próprio, líquido de imposto de renda retido na fonte, poderá ser imputado ao valor do dividendo mínimo obrigatório. De acordo com a legislação aplicável, somos obrigados a pagar aos acionistas valor suficiente para assegurar que a quantia líquida recebida por eles a título de juros sobre o capital próprio, descontado o pagamento do imposto de renda retido na fonte, acrescida do valor dos dividendos declarados, seja equivalente ao menos ao montante do dividendo mínimo obrigatório. Política de Dividendos Nós pretendemos declarar e pagar dividendos e/ou juros sobre o capital próprio, no montante mínimo de 25,0% do nosso lucro líquido do exercício social, ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e nosso Estatuto Social. A declaração anual de dividendos, incluindo o pagamento de dividendos que excedam o dividendo mínimo obrigatório, necessita de aprovação por voto da maioria dos acionistas reunidos em assembléia geral e dependerá de diversos fatores. Tais fatores incluem nossos resultados operacionais, situação financeira, disponibilidade de caixa, perspectivas futuras e outros fatores que nosso Conselho de Administração e acionistas julguem relevantes. A tabela abaixo mostra os dividendos e juros sobre capital próprio distribuídos aos nossos acionistas nos períodos indicados. 2003 Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 2005 2006 2007(1) (em R$ mil, exceto valores por ação) Juros sobre Capital Próprio – ações preferenciais 32.601 Juros sobre Capital Próprio – ações ordinárias 69.137 Nº de Ações preferenciais 124.245.312 Nº de Ações ordinárias 289.836.870 Juros sobre capital próprio por ações preferenciais 0,2624 Juros sobre capital próprio por ações ordinárias 0,2385 (1) Juros sobre Capital Próprio declarados até 31 de dezembro de 2007. 215 19.074 17.313 15.913 14.079 40.450 36.715 33.748 29.858 124.245.312 124.245.312 124.245.312 124.245.312 289.836.870 289.836.870 289.836.870 289.836.870 0,1535 0,1394 0,1281 0,1133 0,1395 0,1267 0,1164 0,1030 RECENTES ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA SOBRE PRÁTICAS CONTÁBEIS Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638 (“Lei 11.638/07”) que alterou a Lei das Sociedades por Ações e trouxe importantes inovações contábeis e societárias com o objetivo de adequar as disposições contábeis brasileiras às práticas e regras adotadas nos principais mercados financeiros mundiais, em especial o International Financial Reporting Standards – IFRS. Entre as principais alterações introduzidas pela Lei 11.638/07, destacam-se as seguintes: • alteração nas normas contábeis relativas às demonstrações financeiras, substituindo a Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos pela Demonstração de Fluxo de Caixa e tornando obrigatória a elaboração e divulgação da Demonstração de Valor Adicionado para as companhias abertas; • extinção da conta de Reserva de Reavaliação e sua substituição pela conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial; • reclassificação dos grupos de contas do ativo e do patrimônio líquido; • mudanças nos critérios de avaliação de elementos do ativo e passivo, ampliando as hipóteses de necessidade da avaliação pelo valor de mercado e do valor presente de tais elementos; • imposição de obrigatoriedade da realização de revisões periódicas dos itens registrados no ativo imobilizado, no intangível e no diferido; • alteração dos itens a serem discriminados nas demonstrações de resultado do exercício; • criação de nova reserva de lucros denominada reserva de incentivos fiscais; • modificação nos critérios de determinação da parcela realizada do lucro líquido do exercício; • imposição da obrigação de avaliar e contabilizar ativos e passivos pelo seu valor de mercado nas operações de incorporação, fusão ou cisão realizadas entre partes sem vínculos societários e que impliquem transferência de controle acionário; • adoção do conceito de influência administrativa significativa para a avaliação do investimento na coligada pelo método da equivalência patrimonial; e 216 • aplicação das normas da Lei das Sociedades por Ações a respeito de escrituração contábil, demonstrações financeiras e auditoria independente a sociedades de grande porte, entendidas estas como a sociedade ou o conjunto de sociedades, fechada ou aberta, independente do tipo societário, que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$240,0 milhões ou receita bruta anual superior a R$300,0 milhões. As novas práticas introduzidas pela Lei 11.638/07 passarão a ser adotadas pelas companhias brasileiras a partir do presente exercício de 2008, inclusive. 217 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 3. ANEXOS ● Estatuto Social da Companhia, assim como Ata da 89ª Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 3 de junho de 2003 (a qual aprovou a última consolidação do Estatuto Social da Companhia) e Ata da 91ª Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 10 de maio de 2005 (por meio da qual ocorreu a última alteração em sua redação, sem que houvesse a consolidação do Estatuto Social de forma a refleti-la) ● Ata da 3ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração de 18 de outubro de 2002 ● Ata da 87ª Assembléia Geral Extraordinária de 24 de outubro de 2002 ● Ata da 7ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração de 3 de dezembro de 2002 ● Ata da 12ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração de 6 de dezembro de 2005 ● Ata da 7ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração de 04 de julho de 2006 ● Ata da 4ª Assembléia Geral de Debenturistas de 25 de julho de 2006 ● Ata da 6ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração de 28 de maio de 2007 ● Ata da 5ª Assembléia Geral de Debenturistas de 21 de junho de 2007 ● Ata da 6ª Assembléia Geral dos Debenturistas de 14 de janeiro de 2008 ● Ata da 2ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração de 31 de março de 2008 ● Escritura de Emissão de Debêntures, celebrada em 04 de dezembro de 2002 ● 1° Aditamento da Escritura de Debêntures de 17 de junho de 2005 ● 2° Aditamento da Escritura de Debêntures de 14 de dezembro de 2005 ● 3º Aditamento da Escritura de Debêntures de 28 de julho de 2006 ● 4º Aditamento da Escritura de Debêntures de 27 de junho de 2007 ● Declaração da Companhia, nos termos do artigo 56 da Instrução CVM 400 e em conformidade com o item 14 de seu Anexo II ● Declaração do Coordenador Líder, nos termos do artigo 56 da Instrução CVM 400 e em conformidade com o item 14 de seu Anexo II ● Declaração da Companhia, nos termos do Item 11 do Anexo II da Instrução CVM 400 ● Classificação de Risco (Rating) ● Contrato de Vinculação de Receita, celebrado em 4 de dezembro de 2002 ● Contrato de Colocação, celebrado em 04 de dezembro de 2002, e seus aditamentos ● Anúncio de Início de Oferta das Debêntures 219 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO I. ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA, ASSIM COMO ATA DA 89ª ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 3 DE JUNHO DE 2003 (A QUAL APROVOU A ÚLTIMA CONSOLIDAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA) E ATA DA 91ª ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 10 DE MAIO DE 2005 (POR MEIO DA QUAL OCORREU A ÚLTIMA ALTERAÇÃO EM SUA REDAÇÃO, SEM QUE HOUVESSE A CONSOLIDAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DE FORMA A REFLETI-LA) 221 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 ANEXO II. ATA DA 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 18 DE OUTUBRO DE 2002 255 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 257 258 259 260 ANEXO III. ATA DA 87ª ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 24 DE OUTUBRO DE 2002 261 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO IV. ATA DA 7ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 3 DE DEZEMBRO DE 2002 275 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 277 278 279 280 281 282 ANEXO V. ATA DA 12ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 6 DE DEZEMBRO DE 2005 283 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO VI. ATA DA 7ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 04 DE JULHO DE 2006 297 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 ANEXO VII. ATA DA 4ª ASSEMBLÉIA GERAL DE DEBENTURISTAS DE 25 DE JULHO DE 2006 309 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 311 312 313 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO VIII. ATA DA 6ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 28 DE MAIO DE 2007 315 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 317 318 319 320 321 322 323 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO IX. ATA DA 5ª ASSEMBLÉIA GERAL DE DEBENTURISTAS DE 21 DE JUNHO DE 2007 325 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 327 328 329 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO X. ATA DA 6ª ASSEMBLÉIA GERAL DOS DEBENTURISTAS DE 14 DE JANEIRO DE 2008 331 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 333 334 335 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO XI. ATA DA 2ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 2008 337 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 ANEXO XII. ESCRITURA DE EMISSÃO DE DEBÊNTURES CELEBRADA EM 04 DE DEZEMBRO DE 2002 353 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO XIII. 1° ADITAMENTO DA ESCRITURA DE EMISSÃO DE DEBÊNTURES CELEBRADO EM 17 DE JUNHO DE 2005 421 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 423 424 425 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO XIV. 2° ADITAMENTO DA ESCRITURA DE DEBÊNTURES CELEBRADO EM 14 DE DEZEMBRO DE 2005 427 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 429 430 431 432 ANEXO XV. 3º ADITAMENTO DA ESCRITURA DE EMISSÃO DE DEBÊNTURES CELEBRADO EM 28 DE JULHO DE 2006 433 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 435 436 437 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO XVI. 4º ADITAMENTO DA ESCRITURA DE EMISSÃO DE DEBÊNTURES DE 27 DE JUNHO DE 2007 439 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 441 442 443 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO XVII. DECLARAÇÃO DA COMPANHIA, NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 E EM CONFORMIDADE COM O ITEM 14 DE SEU ANEXO II 445 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 447 448 ANEXO XVIII. DECLARAÇÃO DO COORDENADOR LÍDER, NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 E EM CONFORMIDADE COM O ITEM 14 DE SEU ANEXO II 449 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 451 452 ANEXO XIX. DECLARAÇÃO DA COMPANHIA NOS TERMOS DO ITEM 11 DO ANEXO II DA INSTRUÇÃO CVM 400 453 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 455 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO XX. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (RATING) 457 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 459 460 461 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO XXI. CONTRATO DE VINCULAÇÃO DE RECEITA, CELEBRADO EM 4 DE DEZEMBRO DE 2002 463 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO XXII. CONTRATO DE COLOCAÇÃO, CELEBRADO EM 04 DE DEZEMBRO DE 2002, E SEUS ADITAMENTOS 479 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 ANEXO XXIII. ANÚNCIO DE INÍCIO DE OFERTA DAS DEBÊNTURES 515 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANÚNCIO DE INÍCIO DE DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA DA 4ª SÉRIE DA 1ª EMISSÃO DE DEBÊNTURES SIMPLES, NÃO CONVERSÍVEIS EM AÇÕES, COM GARANTIA FLUTUANTE DA COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR Nos termos do disposto na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ("CVM") nº 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada e no artigo 52 da Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada ("Instrução CVM 400"), o UNIBANCO – União de Bancos Brasileiros S.A. ("Coordenador Líder"), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES ("BNDES"), Banco Alfa de Investimento S.A. ("Banco Alfa") e Banco Itaú BBA S.A. ("Itaú BBA" e, em conjunto com o Coordenador Líder, BNDES e Banco Alfa, os "Coordenadores"), na qualidade de instituições intermediárias, vêm a público comunicar o início da distribuição pública, sujeita aos procedimentos de registro automático, nos termos da Instrução CVM nº 429, de 22 de março de 2006 (“Instrução CVM 429”), sob o regime de garantia firme de subscrição para o volume total da presente Oferta (conforme abaixo definida), de 20 (vinte) debêntures simples, não conversíveis em ações, com garantia flutuante, com valor nominal unitário de R$1.000.000,00 (um milhão de reais), pertencentes à quarta série da primeira emissão da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR (a “Oferta”, as “Debêntures” e a “Primeira Emissão”, respectivamente), inscrita no CNPJ/MF sob o nº 76.484.013/0001-45, NIRE 41.300.048.436, com sede na Rua Engenheiros Rebouças, nº 1376, Curitiba, Paraná, CEP 80215-900, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná (“Sanepar” ou "Companhia"), perfazendo um montante total de R$20.000.000,00 Código ISIN: BRSAPRDBS043 Classificação de Risco: Moody´s A3.br A Oferta está sujeita aos procedimentos de registro automático previstos na Instrução CVM 429 e, nos termos de seu artigo 3º, produzirá efeitos após o 5º (quinto) dia útil contado da data de publicação deste Anúncio de Início. 1. AUTORIZAÇÃO 1.1 A emissão das Debêntures e a Oferta são realizadas com base nas deliberações (i) da 3ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 18 de outubro de 2002, cuja ata foi arquivada na Junta Comercial do Estado do Paraná (“JUCEPAR”) sob o nº 20023137657, e publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná (“DOE/PR”) e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 03 de dezembro de 2002, (ii) da 87ª Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 24 de outubro de 2002, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20022769188, e publicada no DOE/PR e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 30 de outubro de 2002, (iii) da 7ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 3 de dezembro de 2002, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20023289791, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e Gazeta Mercantil em 06 de dezembro de 2002, (iv) da 12ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 6 de dezembro de 2005, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062004573, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 27 de julho de 2006, (v) da 7ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 4 de julho de 2006, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062515756, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 09 de agosto de 2006, (vi) da 4ª Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 25 de julho de 2006, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20062732129, e publicada no DOE-PR e nos jornais O Estado do Paraná e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 08 de agosto de 2006, (vii) da 6ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 28 de maio de 2007, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20072540419, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCI-Comércio Indústria e Serviços em 05 de julho de 2007, (viii) da 5ª 517 Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 21 de junho de 2007, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20072648309, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCI-Comércio Indústria e Serviços 18 de julho de 2007, (ix) da 6ª Assembléia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia, realizada em 14 de janeiro de 2008, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20080412530, e publicada no DOE-PR e nos jornais DCI-Comércio Indústria e Serviços em 12 de fevereiro de 2008 e Gazeta do Povo em 13 de fevereiro de 2008, e (x) da 2ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 31 de março de 2008, cuja ata foi arquivada na JUCEPAR sob o nº 20081397372, e publicada no DOE-PR e nos jornais Gazeta do Povo e DCIComércio Indústria e Serviços em 10 de abril de 2008. 2. ESCRITURA DE EMISSÃO 2.1 A Oferta é regulada pelo "Instrumento Particular de Escritura da Primeira Emissão Pública de Debêntures Simples, com Garantia Flutuante da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR", celebrada entre a Companhia e Planner Corretora de Valores S.A. ("Agente Fiduciário"), em 4 de dezembro de 2002 (“Escritura de Emissão”). A Escritura de Emissão foi devidamente inscrita na JUCEPAR sob o nº 200.232.898.05, em sessão de 5 de dezembro de 2002. 3. DESTINAÇÃO DOS RECURSOS 3.1 Os recursos provenientes da presente Oferta são um componente do programa de investimentos da Companhia e serão utilizados para complementar o financiamento do Projeto de Saneamento Ambiental do Paraná – Paranasan (“Projeto”), que visa expandir os seus sistemas de esgoto e a ampliação dos seus sistemas de abastecimento de água. A Companhia usará tais recursos nos seguintes empreendimentos: (i) Construção da Barragem Piraquara II; (ii) Construção da Barragem Miringuava; (iii) Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de Curitiba – Fase II; (iv) Ampliação dos Sistemas de Esgotos Sanitários da Região Metropolitana de Curitiba – Fase II; (v) Quitação do pagamento devido em decorrência da Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água do Litoral (obra já concluída); e (vi) Ampliação do Sistema de Esgotos Sanitário do Litoral. 4. CARACTERÍSTICAS DA OFERTA 4.1 Colocação. A Companhia pretende realizar, sob a coordenação do Coordenador Líder e dos Coordenadores, instituições integrantes do sistema de distribuição e valores mobiliários, a Oferta das Debêntures, sob o regime de garantia firme de subscrição para o volume total da presente Oferta, em conformidade com os procedimentos estabelecidos na Instrução CVM 400 e na Instrução CVM 429, observado, ainda, os termos e condições do plano de distribuição adotado em consonância com o disposto no artigo 33, parágrafo 3º da Instrução CVM 400 e no artigo 2º, parágrafo 2º da Instrução CVM 429 (“Plano de Distribuição”). 4.2 Prazo de Subscrição. A Oferta está sujeita ao procedimento de registro automático nos termos do artigo 2º, inciso III da Instrução CVM 429, e, observado o disposto no artigo 3º da Instrução CVM 429, a Oferta terá início, e, portanto, o prazo de subscrição das Debêntures somente se iniciará após 5 (cinco) dias úteis contados: (a) do protocolo do pedido de registro automático da Oferta na CVM; (b) da publicação do anúncio de início do período da Oferta (“Anúncio de Início”); e (c) da disponibilização do Prospecto Definitivo da Oferta (“Prospecto”) aos investidores (“Início da Oferta”). As Debêntures serão subscritas, a qualquer tempo, em até 6 (seis) meses contados do Início da Oferta. 4.3 Forma de Subscrição. As Debêntures serão registradas para distribuição através do Sistema de Negociação BovespaFix, administrado pela Bolsa de Valores de São Paulo S.A. – BVSP (“Sistema Bovespafix” e “BOVESPA”, respectivamente), sendo as Debêntures liquidadas e custodiadas na CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (“CBLC”). 4.4 Preço de Subscrição e Forma de Integralização. O preço de subscrição das Debêntures será o equivalente ao Valor Nominal Unitário (conforme abaixo definido), acrescido dos Juros Remuneratórios (conforme abaixo definido) calculados pro rata temporis, desde a Data de Emissão 518 (conforme abaixo definido) até a data da efetiva subscrição. A integralização das Debêntures deve se dar à vista, na data de subscrição. 4.5 Negociação. As Debêntures serão registradas para negociação no mercado secundário por meio do Sistema BovespaFix, administrado pela BOVESPA. As Debêntures só poderão ser negociadas antes de completados 18 (dezoito) meses do encerramento da Oferta (i) caso a negociação se dê entre os titulares dessas Debêntures, ou (ii) caso o titular aliene todas as Debêntures para um único investidor que não seja um veículo ou entidade de investimento coletivo, tal como fundo de investimento de qualquer tipo e entidade fechada de previdência complementar, ressalvados os fundos de investimento exclusivos que não tenham veículo ou entidade de investimento coletivo como cotista, conforme disposto no artigo 2º, parágrafo 2º, inciso III da Instrução CVM 429. 5. CARACTERÍSTICAS DAS DEBÊNTURES 5.1 Série. A Oferta representa a 4ª (quarta) série da Primeira Emissão de debêntures da Companhia, sendo esta a última série de um total de 4 (quatro) séries que compõem a Primeira Emissão, correspondendo, cada uma das séries, a uma fase do Projeto, e cujos termos e condições são idênticos, exceto pela data de colocação e pela quantidade de debêntures, que é diferente para cada uma das séries, e pela forma de amortização, na qual a presente 4ª (quarta) série se difere das demais. 5.2 Valor Total da Oferta. O valor total da Oferta é de R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais), na Data de Emissão. 5.3 Quantidade. 20 (vinte) Debêntures. 5.4 Valor Nominal Unitário. As Debêntures têm valor nominal unitário de R$1.000.000,00 (um milhão de reais), na Data de Emissão ("Valor Nominal Unitário"). 5.5 Forma. As Debêntures são do tipo simples, nominativas e escriturais, sem emissão de cautelas e certificados, não endossáveis e não conversíveis em ações da Companhia, sendo que, para todos os fins de direito, a titularidade das Debêntures será comprovada pelo extrato de conta de depósito emitido pelo Banco Itaú S.A., prestador de serviços de escrituração e de banco mandatário das Debêntures ("Banco Depositário"), e, adicionalmente, para as Debêntures custodiadas na CBLC, será expedido por esta relatório indicando a titularidade das Debêntures que estiverem ali custodiadas; que, em ambos os casos, servirão de comprovante de titularidade de Debêntures. 5.6 Conversibilidade. As Debêntures não serão conversíveis em ações da Companhia. 5.7 Espécie. As Debêntures são da espécie com garantia flutuante, nos termos do artigo 58, parágrafo 1º da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), com privilégio geral sobre os ativos da Companhia e preferência sobre qualquer nova emissão de debêntures pela Companhia. 5.8 Data de Emissão. Para todos os efeitos legais, a data de emissão das Debêntures é o dia 15 de dezembro de 2002 ("Data de Emissão"). 5.9 Prazo e Data de Vencimento. As Debêntures terão prazo de vencimento de 10 (dez) anos contados da Data de Emissão, vencendo-se, portanto, em 15 de dezembro de 2012 ("Data de Vencimento"). 5.10 Pagamento de Juros Remuneratórios e Amortização. Sobre o Valor Nominal Unitário de cada Debênture incidirá, a partir da Data de Emissão, uma taxa de remuneração de 3,63% ao ano acima da taxa de juros de longo prazo do Banco Central - TJLP (os “Juros Remuneratórios”). 5.10.1 TJLP superior a 6% ao ano. O montante correspondente à parcela de TJLP que exceder 6,0% ao ano será capitalizado no dia 15 de cada mês, a partir da Data de Emissão e até o seu vencimento final, nos termos da Escritura de Emissão. O percentual de 3,63% ao ano acima da TJLP, nesse caso, acrescido da parcela não capitalizada da TJLP (ou seja, até 6,0% ao ano), incidirá sobre o saldo devedor de principal das Debêntures, nele compreendida a parcela capitalizada acima, nas datas de exigibilidade dos Juros Remuneratórios ou na data de vencimento final ou liquidação das Debêntures, nos termos da Escritura de Emissão. 5.10.2 TJLP igual ou inferior a 6% ao ano. O percentual de 3,63% ao ano acima da TJLP, acrescido da própria TJLP, incidirá sobre o saldo devedor de principal das Debêntures nas datas de exigibilidade 519 dos Juros Remuneratórios, ou na data de vencimento final ou liquidação das Debêntures, sendo considerado, para o cálculo diário de Juros Remuneratórios, o número de dias decorridos entre a data de cada evento financeiro e as datas de exigibilidade acima citadas, nos termos da Escritura de Emissão. 5.10.3 Os Juros Remuneratórios serão pagos mensalmente, durante o período de amortização, juntamente com o montante relativo a cada amortização efetuada, e no vencimento final ou liquidação das Debêntures. Os Juros Remuneratórios serão devidos somente após a integralização das Debêntures subscritas. 5.11 As debêntures de todas as séries da Primeira Emissão, exceto as da presente quarta série, serão amortizadas após o período de 36 (trinta e seis) meses, a contar do dia 15 subseqüente à Data de Emissão (“Período de Carência”), em 84 (oitenta e quatro) parcelas mensais e sucessivas para cada série da Primeira Emissão, cada uma delas no Valor Nominal Unitário atualizado, considerando o disposto na alínea “e” do item 5 da Cláusula 4 da Escritura de Emissão, dividido pelo número de prestações de amortização ainda não vencidas, vencendo-se a primeira no dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao do término do Período de Carência. As Debêntures objeto da Oferta obedecerão ao acima disposto, exceto por sua amortização, que proceder-se-á em igual número de parcelas restantes relativas à amortização da primeira, segunda e terceira séries da Primeira Emissão, vencendo-se a primeira no dia 15 (quinze) do mês subseqüente à data de sua colocação.Repactuação. Não haverá repactuação programada. 5.12 Resgate Antecipado Facultativo. A Companhia reserva-se o direito de, após decorridos 42 meses da Data de Emissão, promover, a qualquer tempo, o resgate antecipado das debêntures de todas as séries emitidas no âmbito da Primeira Emissão, em circulação, mediante o pagamento do Valor Nominal Unitário atualizado, acrescido dos Juros Remuneratórios devidos até a data do resgate, e de prêmio de reembolso, no valor de 1,0% do Valor Nominal Unitário atualizado, acrescido dos Juros Remuneratórios devidos até a data do resgate. 5.12.1 O resgate será realizado por série de debêntures emitidas no âmbito da Primeira Emissão, podendo incluir uma ou mais séries, não sendo admitido, entretanto, o resgate parcial de qualquer das séries. Após o resgate, as debêntures emitidas no âmbito da Primeira Emissão serão canceladas automaticamente. 5.13 Local de Pagamento. Os pagamentos referentes ao principal, Juros Remuneratórios e/ou encargos moratórios a que fazem jus as Debêntures serão efetuados pela Companhia, por intermédio do Sistema BovespaFix, ou no Banco Depositário, para os debenturistas que não estiverem vinculados ao referido sistema. 5.14 Decadência dos Direitos aos Acréscimos. Caso o titular das Debêntures não esteja com seu cadastro atualizado junto ao Sistema Bovespafix ou ao Banco Mandatário, conforme o caso, inclusive em relação ao número da conta em que os pagamentos relativos às Debêntures devam ser feitos e não compareça para receber o valor correspondente a qualquer das obrigações pecuniárias da Companhia junto ao Banco Mandatário, nas datas previstas na Escritura de Emissão ou em comunicado publicado por ela, o referido titular das Debêntures não terá direito ao recebimento dos Juros Remuneratórios no período relativo ao atraso no recebimento, sendo-lhe, todavia, assegurados os direitos adquiridos até a data do respectivo vencimento. 5.15 Prorrogação dos Prazos. Considerar-se-ão prorrogados os prazos referentes ao pagamento de qualquer saldo devedor de principal das Debêntures e de encargos previstos na Escritura de Emissão até o 1º (primeiro) dia útil subseqüente, se o seu vencimento coincidir com sábados, domingos ou feriados nacionais, inclusive bancários, sendo os encargos calculados até essa data, e se iniciando, também, a partir dessa data, o período seguinte regular de apuração e cálculo dos encargos incidentes sobre as Debêntures. 5.16 Vencimento Antecipado. Independentemente de prévia notificação ou de declaração pelo Agente Fiduciário, as Debêntures vencerão antecipadamente e, conseqüentemente, será devido o imediato pagamento pela Companhia do Valor Nominal Unitário, acrescido de Juros Remuneratórios incorridos, calculados pro rata temporis e, se for o caso, demais encargos moratórios: 520 5.16.1 I. se for decretada falência, requerida autofalência ou pedida concordata preventiva pela Companhia; e II. se for declarada judicialmente a dissolução e/ou liquidação da Companhia. O Agente Fiduciário deverá submeter à deliberação da Assembléia Geral de Debenturistas, o vencimento antecipado das obrigações objeto da Oferta e, conseqüentemente, o imediato pagamento pela Companhia do Valor Nominal Unitário, acrescido de Juros Remuneratórios incorridos, calculados pro rata temporis e, se for o caso, encargos moratórios, sendo que tal deliberação deverá ser tomada por debenturistas representando, no mínimo, 2/3 do total de Debêntures em circulação, em qualquer uma das seguintes hipóteses: I. a inclusão, em acordo societário ou no estatuto da Companhia, de dispositivo que importem em: (x) restrições à capacidade de crescimento da Companhia ou ao seu desenvolvimento tecnológico; (y) restrições de acesso da Companhia a novos mercados; ou (z) restrições ou prejuízo à capacidade de pagamento das obrigações financeiras decorrentes desta operação; II. falta de cumprimento, pela Companhia, de qualquer obrigação prevista na Escritura de Emissão; III. falta de cumprimento, pela Companhia, de qualquer obrigação assumida nos termos do Contrato de Vinculação de Receitas; IV. descumprimento dos limites e índices financeiros previstos no item 15 da Cláusula IV da Escritura de Emissão; V. as declarações realizadas na Cláusula VIII da Escritura de Emissão pela Companhia sejam falsas ou enganosas ou, ainda, de forma relevante, incorretas ou incompletas; VI. protesto legítimo de títulos contra a Companhia, cujo valor agregado, seja igual ou superior a R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais) (ou seu contra-valor em outras moedas) atualizado anualmente pela variação da TJLP, salvo se o protesto tiver sido efetuado por erro ou má-fé de terceiro, desde que validamente cancelado, ou ainda, se o valor dos títulos protestados for objeto de depósito em juízo; VII. a Companhia, deixar de pagar quaisquer dívidas financeiras em valor agregado igual ou superior a R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais) (ou seu contra-valor em outras moedas), atualizado anualmente pela TJLP; VIII. vencimento antecipado de qualquer dívida da Companhia de valor agregado superior a R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais), atualizado anualmente pela TJLP; IX. não realização dos investimentos previstos para cada fase do Projeto, que inviabilizem a consecução de seus objetivos; X. alienação, oneração ou qualquer outra forma de negociação de bens do ativo permanente da Companhia, sem autorização dos debenturistas, salvo quando se tratar de bens inservíveis ou obsoletos, ou de bens que sejam substituídos por novos de idêntica finalidade; XI. perda de receitas superiores a 20% (vinte por cento) da receita arrecadada nos termos do Contrato de Vinculação de Receita, em razão de extinção de qualquer concessão, nos termos do artigo 35, da Lei nº 8.987 de 13 de fevereiro de 1995, e alterações posteriores, bem como de qualquer modificação na forma ou manutenção dos serviços atualmente prestados pela Companhia, sem que tenha sido efetuado o pagamento antecipado previsto no item 16 da Cláusula V da Escritura de Emissão ; XII. descumprimento da obrigação prevista na Cláusula III, item 4 (g) da Escritura de Emissão; XIII. caso a Companhia venha a ceder, alienar, transferir, vender, alugar, onerar, caucionar, empenhar, ou por qualquer forma negociar a Receita Arrecadada, conforme definida no 521 Contrato de Vinculação de Receita, sem prévio e expresso consentimento dos debenturistas; XIV. a Companhia não efetuar o pagamento antecipado conforme previsto na Cláusula V, itens 16 e 16.1 da Escritura de Emissão; e XV. 5.16.2 alteração ou transferência de controle da Companhia, de forma direta ou indireta, sem a prévia anuência dos debenturistas. Não se poderá considerar vencidas antecipadamente as Debêntures caso a Companhia sane o evento que deu base à declaração de vencimento antecipado, apenas nas hipóteses e prazos mencionados abaixo: a) item “VI” acima - em até 30 dias da ocorrência do evento; e b) item “VII” acima - em até 10 dias úteis da cobrança da dívida pela qual tenha sido caracterizado o inadimplemento da obrigação. 5.16.3 Considerar-se-á ocorrido o vencimento antecipado, (i) nas hipóteses do item 5.17 acima, na data em que o fato ocorrer, e (ii) nas hipóteses do item 5.17.1 acima, na data em que ocorrer a Assembléia Geral de Debenturistas que, por deliberação dos debenturistas, que representem, no mínimo, 2/3 (dois terços) das debêntures em circulação, assim decidir (qualquer uma dessas hipóteses, uma “Data de Vencimento Antecipado”). 5.17 Publicidade. Todos os atos e decisões relativos às Debêntures deverão ser comunicados, na forma de aviso, no Diário Oficial do Estado do Paraná, DCI-Comércio Indústria e Serviços e Gazeta do Povo, sempre imediatamente após a ciência do ato a ser divulgado, devendo os prazos para manifestação dos debenturistas, caso seja necessário, obedecer ao disposto na legislação em vigor, na Escritura de Emissão ou, na falta de disposição expressa, ser de, no mínimo, de 10 (dez) dias úteis contados da data da publicação do aviso. A Companhia poderá alterar os jornais acima por outros jornais de grande circulação, mediante comunicação por escrito ao Agente Fiduciário e a publicação, na forma de aviso, nos jornais a serem substituídos. Este Anúncio de Início e o Anúncio de Encerramento da Oferta, no entanto, poderão ser publicados apenas no jornal Gazeta Mercantil, ou na falta deste periódico, em outro veículo de grande circulação acordado com o Agente Fiduciário. 6. REGIME DE COLOCAÇÃO 6.1 Garantia firme. Observadas as condições previstas no Contrato de Coordenação, Colocação e Distribuição, sob regime de Garantia Firme, de Debêntures Simples com Garantia Flutuante da Primeira Emissão da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, celebrado entre a Companhia e os Coordenadores, conforme alterado pelos seus aditivos (“Contrato de Colocação”), as Debêntures serão colocadas em regime de garantia firme de subscrição para o volume total da presente Oferta, sem que haja, no entanto, solidariedade entre os Coordenadores, respondendo cada qual exclusivamente pelas parcelas indicadas no Contrato de Colocação. 6.2 Estabilização de Preços e Garantia de Liquidez. Não foram celebrados contrato de estabilização de preços ou contrato de garantia de liquidez tendo por objeto as Debêntures. 6.3 Plano de Distribuição. Observadas as disposições da regulamentação aplicável, a presente Oferta deverá ser realizada conforme o Plano de Distribuição abaixo descrito e adotado em consonância com o disposto no artigo 33, parágrafo 3º da Instrução CVM 400 e no parágrafo 2º do artigo 2º da Instrução CVM 429, de forma a assegurar: (i) que o tratamento conferido aos investidores seja justo e eqüitativo, (ii) a adequação do investimento ao perfil de risco dos potenciais investidores interessados na aquisição das Debêntures, e (iii) que sejam disponibilizados previamente exemplares do Prospecto, sendo que eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas pelas pessoas indicadas na seção “Identificação dos Administradores, Consultores e Auditores” do Prospecto. 6.3.1 O Plano de Distribuição é fixado nos seguintes termos: (i) Início da Oferta: a Oferta está sujeita ao procedimento de registro automático nos termos do artigo 2º, inciso III da Instrução CVM 429, e, observado o disposto no artigo 3º da Instrução CVM 429, a Oferta somente terá início após 5 (cinco) dias úteis contados: (a) 522 do protocolo do pedido de registro automático da Oferta na CVM; (b) da publicação deste Anúncio de Início; e (c) da disponibilização do Prospecto aos investidores (‘‘Início da Oferta’’); (ii) Prazo da Oferta: o prazo da Oferta será de 6 (seis) meses contados da data de Início da Oferta (‘‘Prazo da Oferta’’); (iii) Distribuição Junto ao Público Alvo: As Debêntures serão colocadas exclusivamente junto aos investidores indicados no item ‘‘Público Alvo’’ abaixo; e (iv) Manifestação de Aceitação da Oferta pelos Investidores e Forma de Subscrição: Iniciada a Oferta, os investidores adquirirão as Debêntures no âmbito da Oferta por meio dos procedimentos do BovespaFix, administrado pela Bovespa, a partir do primeiro dia útil do Prazo da Oferta. 6.4 Manifestação de Revogação da Aceitação à Oferta. Caso (a) a Oferta seja suspensa, nos termos dos artigos 19 e 20 da Instrução CVM 400; e/ou (b) a Oferta seja modificada, nos termos dos artigos 25 a 27 da Instrução CVM 400, o investidor poderá revogar sua aceitação à Oferta, devendo, para tanto, informar sua decisão ao Coordenador Líder e à Companhia, (i) até as 16 horas do quinto dia útil subseqüente à data de disponibilização do Prospecto, no caso da alínea (a) acima; e (ii) até as 16 horas do quinto dia útil subseqüente à data em que foi comunicada por escrito a suspensão ou modificação da Oferta, no caso da alínea (b) acima, presumindo-se, na falta da manifestação, o interesse do investidor em não revogar sua aceitação. Se o investidor revogar sua aceitação e se o investidor já tiver efetuado o pagamento do Preço de Subscrição, o Preço de Subscrição será devolvido sem juros ou correção monetária, sem reembolso e com dedução, se o caso, dos tributos incidentes, no prazo de três dias úteis contados da data da respectiva revogação. 6.5 Suspensão ou Cancelamento da Oferta. Caso (a) a Oferta seja cancelada, nos termos dos artigos 19 e 20 da Instrução CVM 400; ou (b) a Oferta seja revogada, nos termos dos artigos 25 a 27 da Instrução CVM 400, todos os atos de aceitação serão cancelados e o Coordenador Líder comunicará aos investidores o cancelamento da Oferta. Se o investidor já tiver efetuado o pagamento do Preço de Subscrição, o Preço de Subscrição será devolvido sem juros ou correção monetária e sem reembolso, no prazo de três dias úteis contados da data da comunicação do cancelamento da Oferta. 6.6 Modificação da Oferta. Nos termos do artigo 25 e seguintes da Instrução CVM 400, a CVM, a seu juízo, poderá acatar pleito formulado pela Companhia, de comum acordo com o Coordenador Líder, de modificação ou revogação da Oferta, na hipótese de alteração substancial, posterior e imprevisível nas circunstâncias de fato existentes quando da apresentação do pedido de registro da Oferta perante a CVM, ou que o fundamentem, acarretando aumento relevante dos riscos assumidos pela Companhia e inerentes à própria Oferta. 6.6.1 É sempre permitida a modificação da Oferta para melhorá-la em favor dos investidores. 6.6.2 A revogação torna ineficazes a Oferta e os atos de aceitação anteriores ou posteriores, devendo ser restituídos integralmente aos aceitantes os valores, bens ou direitos dados em contrapartida às Debêntures ofertadas. Se o investidor já tiver efetuado o pagamento do Preço de Subscrição, o Preço de Subscrição será devolvido sem juros ou correção monetária e sem reembolso, no prazo de três dias úteis contados da data da respectiva revogação. 6.6.3 A modificação será divulgada imediatamente através dos mesmos meios utilizados para a divulgação do Anúncio de Início. O Coordenador Líder deverá acautelar-se e certificar, no momento do recebimento das aceitações da Oferta, de que o manifestante está ciente de que a Oferta original foi alterada e de que tem conhecimento das novas condições. 6.6.4 O Coordenador Líder comunicará diretamente aos investidores que já tiverem aderido à Oferta a respeito da modificação efetuada, para que, no prazo de 5 (cinco) dias úteis do recebimento da comunicação, confirmem, por correspondência ao Coordenador Líder ou em sua sede, no endereço indicado na seção "Identificação dos Administradores, Consultores e Auditores", constante do Prospecto, o interesse em manter a aceitação da oferta, presumida a intenção de manutenção da mesma na hipótese de silêncio. 523 6.6.5 Na hipótese do investidor manifestar a intenção de revogar sua aceitação à Oferta, aplicar-se-á o disposto no terceiro parágrafo desta seção que se refere à restituição dos valores aos investidores. 7. PÚBLICO ALVO O público alvo da presente Oferta será composto por investidores institucionais ou qualificados, conforme definido no artigo 109 da Instrução CVM 409, de 18 de agosto de 2004, conforme alterada, e com conhecimento aprofundado em mercado de saneamento básico, podendo, entretanto, serem atendidos os Coordenadores, observada, ainda, a restrição de que (i) a Oferta seja destinada à aquisição ou subscrição por não mais do que 20 investidores, nos termos do artigo 2º, inciso III da Instrução CVM 429, e (ii) não poderão figurar entre os subscritores das Debêntures quaisquer veículos ou entidades de investimento coletivo, tais como fundos de investimento de qualquer tipo e entidades fechadas de previdência complementar, ressalvados os fundos de investimento exclusivos que não tenham veículo ou entidade de investimento coletivo como cotista, nos termos do artigo 2º, parágrafo 2º, inciso I da Instrução CVM 429. 8. INADEQUAÇÃO DA OFERTA A CERTOS INVESTIDORES O investimento nas Debêntures não é adequado a investidores que (i) não se enquadrem nos parâmetros do Público Alvo acima apresentado, e (ii) necessitem de liquidez, tendo em vista a possibilidade de serem pequenas ou inexistentes as negociações das Debêntures no mercado secundário. Os investidores devem, ainda, ler a seção "Fatores de Risco" do Prospecto da Oferta. 9. DATA DE PROTOCOLO DOS DOCUMENTOS DA OFERTA NA CVM O protocolo dos documentos da Oferta perante a CVM foi realizado em 11 de abril de 2008. Considerando que a Oferta segue o procedimento de registro automático, conforme disposto na Instrução CVM 429, o número de registro da Oferta na CVM será informado aos investidores tão logo o mesmo seja obtido pela Companhia. Data do Início da Oferta: 22 de abril de 2008. 10. AGENTE FIDUCIÁRIO O Agente Fiduciário é a Planner Corretora de Valores S.A., com sede na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.900, 10º andar, Itaim Bibi, CEP 04538-132, São Paulo, SP (http://www.planner.com.br). 11. INSTITUIÇÃO DEPOSITÁRIA A instituição prestadora de serviços de escrituração e de banco mandatário das Debêntures é o Banco Itaú S.A., com sede na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Jabaquara, São Paulo, SP (http://www.itaucustodia.com.br). 12. PROSPECTO DA OFERTA O Prospecto da Oferta estará disponível a partir da data de publicação deste Anúncio de Início nos seguintes endereços e páginas da rede mundial de computadores: Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR: Rua Engenheiros Rebouças, 1.376, CEP 80215-900, Curitiba, PR, (http://www.sanepar.com.br); UNIBANCO - União de Bancos Brasileiros S.A.: Avenida Eusébio Matoso, nº 891, CEP 05423-901, São Paulo, SP (http://www.unibanco.com.br/prospectos); Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES: Avenida República do Chile, n.° 100, CEP 20031-917 - Rio de Janeiro, RJ (http://www.bndes.gov.br); Banco Alfa de Investimento S.A., Alameda Santos, n° 466 – 9° andar, CEP 01418-000 - São Paulo, SP (http://www.alfanet.com.br); Banco Itaú BBA S.A., Avenida Brigadeiro Faria Lima, n° 3.400, 4º Andar, CEP 04538-132 – São Paulo, SP (http:www.itaubba.com.br); Bolsa de Valores de São Paulo S.A. – BVSP, na Rua XV de Novembro, nº 275, CEP 01013-001, São Paulo, SP (http://www.bovespa.com.br); Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC, Rua XV de Novembro 275, CEP 01013-001, São Paulo, SP (http://www.cblc.com.br); e Comissão de Valores Mobiliários – CVM, Rua Sete de Setembro 111, 5º andar, CEP 20159-900, Rio de Janeiro, RJ, e Rua Cincinato Braga 340, 2º, 3º e 4º andares, CEP 01333-010, São Paulo, SP (http://www.cvm.gov.br). 524 13. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Os debenturistas poderão obter esclarecimentos sobre as Debêntures junto ao setor de atendimento a debenturistas, que funcionará na sede da Companhia. Maiores informações sobre a Oferta poderão ser obtidas com os Coordenadores ou na CVM, nos endereços indicados acima. O registro da presente Oferta não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre as Debêntures a serem distribuídas. LEIA O PROSPECTO ANTES DE ACEITAR A OFERTA Coordenador Líder Coordenadores 525 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ● Demonstrações Financeiras (auditadas) relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007 e 2006, Relatório Anual de Administração e Parecer dos Auditores Independentes ● Demonstrações Financeiras (auditadas) relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2006 e 2005, Relatório Anual de Administração e Parecer dos Auditores Independentes ● Demonstrações Financeiras (auditadas) relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2005 e 2004, Relatório Anual de Administração e Parecer dos Auditores Independentes ● Informações Anuais relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 527 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (AUDITADAS) RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006, RELATÓRIO ANUAL DE ADMINISTRAÇÃO E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 529 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 531 532 533 534 535 536 537 538 539 540 541 542 543 544 545 546 547 548 549 550 551 552 553 554 555 556 557 558 559 560 561 562 563 564 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579 580 581 582 583 584 585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (AUDITADAS) RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005, RELATÓRIO ANUAL DE ADMINISTRAÇÃO E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 631 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 633 634 635 636 637 638 639 640 641 642 643 644 645 646 647 648 649 650 651 652 653 654 655 656 657 658 659 660 661 662 663 664 665 666 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686 687 688 689 690 691 692 693 694 695 696 697 698 699 700 701 702 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713 714 715 716 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (AUDITADAS) RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004, RELATÓRIO ANUAL DE ADMINISTRAÇÃO E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 717 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 719 720 721 722 723 724 725 726 727 728 729 730 731 732 733 734 735 736 737 738 739 740 741 742 743 744 745 746 747 748 749 750 751 752 753 754 755 756 757 758 759 760 761 762 763 764 765 766 767 768 769 770 771 772 773 774 775 776 777 778 779 780 781 782 783 784 785 786 787 788 789 790 791 792 793 794 795 796 797 798 799 800 801 802 INFORMAÇÕES ANUAIS RELATIVAS AO EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 803 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) Divulgação Externa SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2007 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 018627 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76484013000145 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL SANEPAR 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR CIA. DE ÁGUA E ESGOTO DO PARANÁ - AGEPAR 6 - NIRE 41300048436 7 - SITE www.sanepar.com.br 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO RUA ENGENHEIROS REBOUÇAS, 1376 REBOUÇAS 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 80215-900 CURITIBA 6 - DDD 7 - TELEFONE 041 3330-3636 11 - DDD 12 - FAX 041 3333-8834 5 - UF PR 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE - - 13 - FAX 14 - FAX - - 10 - TELEX 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS ATENDIMENTO NA EMPRESA 1 - NOME SONIVAL BERGAMANN 2 - CARGO GER.DA ASSES.DE REL.COM INVESTIDORES 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO RUA ENGENHEIROS REBOUÇAS, 1376 REBOUÇAS 5 - CEP 6 - MUNICÍPIO 80215-900 CURITIBA 8 - DDD 7 - UF PR 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX 041 3330-3043 13 - DDD 14 - FAX 3330-3378 3330-3024 0000000 15 - FAX 16 - FAX 011 3333-8834 - - 17 - E-MAIL [email protected] AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME BANCO ITAÚ S.A. 19 - CONTATO JOÃO MANOEL DE CASTRO FELISBERTO 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO AVENIDA ENGENHEIRO ARMANDO DE ARRUDA PEREIRA, 707 - 9º ANDAR JABAQUARA 22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 04344-902 SÃO PAULO 25 - DDD 26 - TELEFONE 24 - UF SP 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX 00000 011 5029-1904 5029-1919 5029-1908 30 - DDD 31 - FAX 32 - FAX 33 - FAX 011 5029-1917 - - 34 - E-MAIL [email protected] 09/04/2008 21:07:53 Pág: 805 1 Divulgação Externa SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2007 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 01 CURITIBA 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE PR 041 3320-4128 3320-4129 01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME GERMINAL POCA 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO RUA ENGENHEIROS REBOUÇAS, 1376 REBOUÇAS 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 80215-900 CURITIBA 7 - DDD 6 - UF PR 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 041 3330-3636 3330-3014 3330-3024 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 041 3333-8834 - 11 - TELEX - 16 - E-MAIL [email protected] 17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF SIM 039.123.457-91 18 - PASSAPORTE 01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 01/01/2007 31/12/2007 3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2008 31/12/2008 6 - CÓDIGO CVM 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR BDO TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES 00210-0 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO ORLANDO OCTAVIO DE FREITAS JÚNIOR 084.911.368-78 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO BVBAAL BVMESB BVPR BVES BVPP BVRG BVRJ BVST X BOVESPA 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO Bolsa 3 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 1160 - Saneamento,Serv. Água e Gás 6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL CAPTACAO,TRAT.E DISTR.DE AGUA E COLETA E TRAT.DE ESGOTO NÃO 09/04/2008 21:08:06 Pág: 806 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2007 Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Estatal 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. X Ações Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) Debêntures Conversíveis em Ações Notas Promissórias (NP) Ações Resgatáveis BDR Partes Beneficiárias Outros X Debêntures Simples DESCRIÇÃO Bônus de Subscrição Certificado de Investimento Coletivo (CIC) 01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 25/03/2008 01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 GAZETA DO POVO PR 02 DIARIO OFICIAL DO ESTADO PR 03 DCI - COM., IND. & SERVIÇOS SP 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 04/04/2008 09/04/2008 21:08:10 Pág: 807 3 808 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR IWAN SABATELLA FILHO MARCOS VINICIUS FERREIRA MAZONI JOSÉ MARIA FERREIRA JÚLIO CÉSAR DA SILVA TATIANA CRUZ BOVE JULIO CÉSAR DE SOUZA ARAÚJO FILHO MARLIK BENTABET STÊNIO SALES JACOB HUDSON CALEFE NATÁLIO STICA WILSON BARION MARIA ARLETE ROSA GERMINAL POCA HEITOR WALLACE ESPINOLA DE MELLO E SILVA HERMES RODRIGUES DA FONSECA FILHO CEZAR EDUARDO ZILIOTTO MARCO ANTONIO BERBERI HERON ARZUA MÁRIO MARCONDES LOBO NIVALDO VENANCIO DA CUNHA 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 18 19 20 21 22 23 09/04/2008 21:08:14 290.029.580-72 002.215.389-68 000.196.829-72 814.976.109-82 873.361.389-34 107.658.599-04 000.261.079-53 039.123.457-91 360.165.439-34 170.178.829-20 170.940.209-10 307.197.809-00 072.485.479-72 231.586.238-89 511.311.969-53 893.290.157-00 686.627.189-49 063.256.379-68 339.797.660-04 000.756.129-68 007.194.209-20 147.238.409-15 3 - CPF 25/04/2005 24/04/2007 25/04/2005 25/04/2005 26/03/2007 13/02/2007 06/06/2006 06/06/2006 06/06/2006 06/06/2006 13/02/2007 06/06/2006 06/06/2006 25/04/2005 24/04/2007 24/04/2007 05/07/2005 24/04/2007 25/04/2005 24/04/2007 25/04/2005 25/04/2005 DA ELEIÇÃO 4 - DATA 3 ANOS 1 ANO 3 ANOS 3 ANOS 2 ANOS 3 MESES 2 ANOS 4 MESES 3 ANOS 3 ANOS 3 ANOS 3 ANOS 2 ANOS 4 MESES 3 ANOS 3 ANOS 3 ANOS 1 ANO 1 ANO 3 ANOS 1 ANO 3 ANOS 1 ANO 3 ANOS 3 ANOS 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 SIM SIM SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM 5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/ ADMINISTRADOR * CONTROLADOR 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. NESTOR CELSO IMTHON BUENO 02 * CÓDIGO: PEDRO HENRIQUE XAVIER 01 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 23 23 23 23 19 19 19 12 19 19 19 19 10 22 22 22 22 22 22 22 21 20 8 - CARGO /FUNÇÃO Pág: Conselho de Administração (Suplente) Conselho de Administração (Suplente) Conselho de Administração (Suplente) Conselho de Administração (Suplente) Diretor Jurídico Diretor Administrativo Diretor de Investimentos Diretor de Relações com Investidores Diretora de Meio Ambiente e Ação Social Diretor de Operações Diretor Comercial Diretor Financeiro Diretor Presidente / Superintendente Conselho de Administração (Efetivo) Conselho de Administração (Efetivo) Conselho de Administração (Efetivo) Conselho de Administração (Efetivo) Conselho de Administração (Efetivo) Conselho de Administração (Efetivo) Conselho de Administração (Efetivo) Vice Presidente Cons. de Administração Presidente do Conselho de Administração 9 - FUNÇÃO 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ 4 Divulgação Externa 809 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR JOAQUIM ANTONIO G DE OLIVEIRA PORTES VIRGÍLIO MOREIRA FILHO RENATO TORRES DE FARIA 26 27 28 09/04/2008 21:08:14 502.153.966-34 243.336.039-00 005.082.929-72 441.684.204-00 059.245.619-68 3 - CPF 24/04/2007 24/04/2007 24/04/2007 19/07/2005 24/04/2007 DA ELEIÇÃO 4 - DATA 1 ANO 1 ANO 1 1NO 3 ANOS 1 ANO 2 2 2 2 2 NÃO SIM SIM NÃO SIM 5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/ ADMINISTRADOR * CONTROLADOR 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. FRANCISCO JOSÉ DE AZEVEDO FREIRE 25 * CÓDIGO: MAURÍLIO LEOPOLDO SCHMITT 24 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 23 23 23 23 23 8 - CARGO /FUNÇÃO Pág: Conselho de Administração (Suplente) Conselho de Administração (Suplente) Conselho de Administração (Suplente) Conselho de Administração (Suplente) Conselho de Administração (Suplente) 9 - FUNÇÃO 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ 5 Divulgação Externa 810 MOACIR JOSÉ SOARES EDWAL GONÇALVES DOS SANTOS NEWTON BRANDÃO FERRAZ RAMOS MÁRCIO LUCIANO MANCINI KENITIRO NAGAYAMA ZENÓBIO JOSÉ GAVLAK GONÇALO BONET ALLAGE JUAREZ BURIOL CAROLINA FONSECA WENSERSKY 02 03 04 05 06 07 08 09 10 09/04/2008 21:08:19 NIVALDO PASSOS KRÜGER 01 3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 2 - PERMANENTE SIM 1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO SIM 027.381.769-84 249.897.460-15 835.973.959-53 320.494.479-49 002.430.359-34 268.791.478-95 813.975.696-20 000.707.009-82 056.582.339-68 078.820.259-68 5 - CPF CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 24/04/2007 24/04/2007 26/04/2006 24/04/2007 24/04/2007 24/04/2007 24/04/2007 24/04/2007 24/04/2007 24/04/2007 DA ELEIÇÃO 6 - DATA 1 ANO 1 ANO 1 ANO 1 ANO 1 ANO 1 ANO 1 ANO 1 ANO 1 ANO 1 ANO 47 48 46 46 46 44 45 43 43 40 7 - PRAZO DO MANDATO 8 - CARGO /FUNÇÃO C.F.(SUPLENT)ELEITO P/PREFERENCIALISTAS C.F.(SUPLENT)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR C.F.(EFETIVO)ELEITO P/PREFERENCIALISTAS C.F.(EFETIVO)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR PRES. C.F.ELEITO P/CONTROLADOR 9 - FUNÇÃO Pág: 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ 6 Divulgação Externa SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME STÊNIO SALES JACOB CARGO DIRETOR PRESIDENTE DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 13/12/1944 • Administração - Faculdade de Administração e Economia – PUC/PR. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • Serventuário da Justiça - Oficial Substituto - Curitiba-PR, (1971/1972). Gerente Comercial - Auto-Paraná Importadora S.A. (1972/1974). Consultor da PAZ - Agência de Publicidade (1974/1977). Diretor da AMPLA S.A. (1977/1982). Chefe das Equipes de Administração, Planejamento e Controlador do ITCF - Inst. Terras, Cart. e Florestas do Paraná (1983/1985). Diretor-Presidente da URBS - Companhia de Urbanização de Curitiba (1986/1988). Secretário da Secretaria Municipal de Transportes da Prefeitura Municipal de Curitiba (1988). Presidente do ITCF - Inst. Terras, Cart. e Florestas do Paraná (1989/1990). Diretor-Presidente da Companhia de Saneamento do Paraná SANEPAR (1991/1994). Consultor Autônomo (1995/1996). Diretor-Presidente da Fundação Hospitalar de Blumenau-SC (1997/1998). Secretário da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos de Blumenau-SC (1998/2000). Consultor Autônomo (2001/2003). Diretor Superintendente da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, de 10/03/2003 a 09/06/2003. Diretor Comercial da Companhia de Saneamento do Paraná SANEPAR, de 10/06/2003 a 08/03/2005. De 21/03/2006 até 13/02/2007, além do cargo de Diretor Presidente, acumulou interinamente o cargo de Diretor Administrativo. É Diretor Presidente da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, desde 10/02/2004. • • • • • • • • • • • • • • • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 811 7 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME HUDSON CALEFE CARGO DIRETOR FINANCEIRO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 31/07/1954 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • Diretor de Transportes da Prefeitura Municipal de Curitiba, em 1986. • Diretor Administrativo Financeiro do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (1987/1988). • Supervisor Administrativo Financeiro da FAMEPAR, em 1989. • Diretor Administrativo Financeiro do Departamento de Construção de Obras e Manutenção do Estado do Paraná (1991/1992). • Diretor Geral do Departamento de Administração de Materiais do Estado do Paraná, em 1993. • Diretor Administrativo Financeiro da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR ( 1994/1995). • Economista do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (1996/2003). • Diretor Financeiro da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, a partir de 10/03/2003. • Economia - Fundação de Estudos Sociais do Paraná - FESP, em 1983. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 812 8 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME MARIA ARLETE ROSA CARGO DIRETORA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 08/09/1954 • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • • • • • • • • • • Doutorado em Educação, na área de educação ambiental e meio ambiente urbano - PUC-SP (1995/1999). Mestrado em Educação, na área de educação popular e movimentos sociais - PUC-SP (1984/1991). Matemática - Universidade Federal do Paraná (1974/1978). Coordenadora da Secretaria Municipal de Obras, Programa Casa Família (1995/1997). Serviços técnicos especializados na Secretaria Municipal de Obras e Habitação da Prefeitura Municipal de Guaratuba (1998/1999). Pesquisa e desenvolvimento na Federação das Associações de Moradores do Paraná (1991/1992). Pesquisa e desenvolvimento na Secretaria de Meio Ambiente, Coordenação de Educação Ambiental do Governo do Estado do Paraná (1993/1994). Professora, Coordenadora Ambiental, Assessora Comunitária no Governo do Estado do Paraná de 1970 a 2000. Serviços Técnicos Especializados na Caixa Econômica Federal (1999/2000). Professora na Faculdade Integradas Curitiba - FIC, desde 1999. Professora e Supervisora na Prefeitura Municipal de Curitiba (1980/2000). Professora da UNIANDRADE, desde 1999. Professora do Instituto Brasileiro de Pós-Graduação - IBEPEX (2001/2002) Professora da Universidade Tuiuti do Paraná - UTP, desde 2001. Secretária Executiva do conselho do Litoral, desde 2003. Diretora de Novos Negócios da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, de 10/03/2003 a 09/06/2003. Diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, a partir de 10/06/2003. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 813 9 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME GERMINAL POCA CARGO DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 26/07/1945 • Arquitetura – Université de Bourdeaux - Talence - França, em 1968. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • Projetista de conjuntos residenciais e comerciais, mini-cidades em Bordeaux na França. Execução de colonização agrícola em Ponta Porã-MS pelo Grupo Lunardelli, em 1969. Participação nos projetos de estruturas metálicas e de concreto da Ponte Rio/Niterói, pela A. A. Noronha, em 1970. Planejamento Urbano pela MM Roberto no Rio de Janeiro, em 1971. Chefe de escritório da Jean Claude Vuffray, Planning Et Architeture – Genève (1972/1974). Participação no projeto da Universidade de Leeds/yorkshire pela Chamberlin, Powell & Bom Arquitetos - Londres, em 1974. Projetista e consultor na Índio da Costa Arquitetura Ltda & SPL Sociedade de Planejamento Ltda, em 1975. Projetista e Consultor na PROA S.A, em 1975. Assessor de Planejamento na Farid Surugi S.A Engenharia e Construções (1976/1978). Sócio-Proprietário da PLANAB-Planejamento Habitacionais S. A, em 1979. Coordenador do grupo de planejamento setorial da Secretaria Executiva do CONCITEC (1982/1983). Técnico da CEP-Coordenação de Estudos e Projetos, desde 1984. Secretário Municipal do Transporte da Prefeitura Municipal de Curitiba (1986/1987). Assessor do Prefeito Roberto Requião e Secretário do Governador Álvaro Dias (1988/1990). Assessor do Governador Roberto Requião ( 1991/1994). Sócio-Proprietário de uma rede de lojas ( 1995/1998). Assessor do Senador Roberto Requião ( 1999/2002). Diretor de Relações com Investidores da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, a partir de 10/03/2003. • • • • • • • • • • • • • • • • • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 814 10 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME HEITOR WALLACE ESPINOLA DE MELLO E SILVA CARGO DIRETOR DE INVESTIMENTOS DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 02/10/1936 • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • • • • • • Engenharia Civil – Escola de Engenharia da Universidade Federal do Paraná – Curitiba/PR. Ciências Atuariais – Fundação de Estudos Sociais do Paraná – Curitiba/PR. Professor da disciplina de Matemática da Faculdade de Economia e Administração da Universidade Federal do Paraná (1961 a 1990). Assessor e Chefe de Seção do PLADEP – Plano de Desenvolvimento Econômico do Paraná ( 1962 a 1965). Ocupou vários cargos (Assessor de Diretoria, Chefe de Setor, Auditoria Interna, Chefe de Departamento, Analista de Projetos Econômicos, Chefe da Assessoria de Estudos e Técnico em Desenvolvimento) do BADEP- Banco de Desenvolvimento do Paraná S.A (1965 a 1991). Diretor Financeiro da URBS – Urbanização de Curitiba S.A. ( 1976 a 1979). Secretário de Finanças do Município de Curitiba ( 1986 a 1988). Professor de Análises de Projetos na área de Atuária da Fundação de Estudos Sociais do Paraná – Curitiba/PR. (1988 a 1990). Diretor Presidente do Banco do Estado do Paraná – BANESTADO e do Banco Del Paraná (1991 a 1994). Diretor técnico da Ferroeste – Curitiba/PR.(01/2003 a 02/2004). Diretor Administrativo da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, de 10/02/04 a 15/02/2005, Diretor de Investimentos da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, a partir de 23/12/2004. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 815 11 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME NATÁLIO STICA CARGO DIRETOR COMERCIAL DATA DE NASCIMENTO 25/12/1952 • • FORMAÇÃO EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • • • Segundo Grau – Colégio Rui Barbosa Instrumentação – SENAI/PR Instrumentação técnica na Refinaria da Petrobrás Araucária/PR, 1976 a 1995; Diretor de base no Sindicato dos Petroleiros PR/SC, 1981 a 1984; Diretor Tesoureiro no Sindipetro PR/SC, 1984 a 2002; Coordenador nacional dos petroleiros do Brasil, 1988 a 1990; Vereador na Prefeitura Prefeitura Municipal de Curitiba e Comissão de Legislação Justiça, 1992 a 2002; Deputado Estadual na Assembléia Legislativa do Paraná, eleito pelo PT, para o período de 2003 a 2007, vice-presidente da Assembléia Legislativa de 2003 a 2005 e líder de governo no ano de 2005; Diretor Comercial da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, a partir de 13/02/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 816 12 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME WILSON BARION CARGO DIRETOR DE OPERAÇÕES DATA DE NASCIMENTO 11/08/1950 FORMAÇÃO • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Engenharia Civil – Universidade Federal do Paraná – UFPR, 1974. Especialização em Engenharia Hidráulica – Universidade Federal do Paraná – UFPR, 1974 • Estagiário na ETEL-Engenharia Tec. Estradas Ltda., 1972 a 1974. Na Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, desde 1974: • Engenheiro Civil de Obras, 12 anos; • Responsável do Escritório Regional de Londrina, 2 anos; • Responsável pelo Departamento de Apoio Técnico, 1 ano; • Responsável pela Divisão de Produção, 1 ano; • Superintendente Regional Nordeste, 7 anos; • Superintendente de Planejamento Operacional, 3 anos; • Assessor da Diretoria de Operações, 1 ano; • Assessor da Diretoria Comercial, 2 anos; • Diretor de Operações da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, a partir de 10/05/2005. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 817 13 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME HERMES RODRIGUES DA FONSECA FILHO CARGO DIRETOR ADMINISTRATIVO DATA DE NASCIMENTO 10/10/1943 FORMAÇÃO • • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • Economia – Faculdade de Ciências Econômicas de Marília, 21/03/70 Matemática – Faculdade Estadual de Filosofia de Jacarezinho, 23/02/76 Especialização em Engenharia de Serviços Urbanos – Faculdade de Engenharia Mauá/SP; Especialização em Álgebra Linear – Faculdade de Filosofia de Cornélio Procópio. Ex-Funcionário do Banco do Brasil S/A; Professor na Universidade Estadual do Norte do Paraná: Diretor administrativo e Financeiro no Banestado Crédito Imobiliário; Diretor Administrativo da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, a partir de 13/02/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 818 14 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME CEZAR EDUARDO ZILIOTTO CARGO DIRETOR JURÍDICO DATA DE NASCIMENTO 05/10/1972 FORMAÇÃO • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • Direito – Universidade Federal do Paraná, 1995; Pós-Graduação de Auditoria Contábil - Faculdade Católica de Administração e Economia – FAE, 1997; Mestrado em Organizações e Desenvolvimento – FAE Business School, 2006. Advogado, sócio do Escritório de Advocacia Dr. Pedro Henrique Xavier e Advogados Associados, de 02/1996 a 07/2004; Advogado, sócio do escritório Prof. Alcides Alberto Munhoz da Cunha, de 08/2004 a 12/2005; Advogado, sócio do Escritório Arruda e Ziliotto Sociedade de Advogados, de 01/2006 a 03/2007; Professor das disciplinas de Direito e Direito Empresarial na Faculdade Católica de Administração e Economia – FAE, desde 2000; Diretor Jurídico da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, a partir de 26/03/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 819 15 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME PEDRO HENRIQUE XAVIER CARGO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 29/06/1952 FORMAÇÃO • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • • • • • • • Direito – Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, em 1975. Especialização em Direito Público - Universidade Federal do Paraná, em 1989. Treinamento para Consultoria Empresarial, 320 horas Faculdade Católica de Administração e Economia, em 1976. Advogado, desde 1975. Coordenador do Curso de Bacharelado em Direito da Universidade Federal do Paraná, desde 1996. Professor da Disciplina de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, desde 1990. Professor Adjunto, nível A, da disciplina de Direito administrativo na Faculdade Católica de Administração e Economia (1983/1988). Professor Assistente da disciplina de Direito Administrativo na Faculdade Católica de Administração e Economia (1977/1983) Professor Auxiliar da disciplina de Direito Administrativo na Faculdade Católica de Administração e Economia (1975/1977). Professor de Direito Administrativo da Escola da Magistratura do Estado do Paraná, desde 1994. Diretor do Instituto dos Advogados do Paraná (1983/1988). Presidente do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, de 10/03/2003 a 25/04/2005. Membro do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, de 26/04/2005 a 20/03/2007. Presidente do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar, a partir de 20/03/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 820 16 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME NESTOR CELSO IMTHON BUENO CARGO VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 05/03/1929 • • • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • • • • • • • • • Bacharel em Direito – Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR., 1962. Licenciatura em Geografia e História – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR., 1953. Bacharel em Geografia e História – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR., 1952. Ciências Contábeis – Escola Técnica de Comércio Pontagrossense, 1947. Especialização em Direito Administrativo e Tributário – PUC-SP, 1973. Advogado especializado em Direito Tributário, desde 1975. Procurador da Prefeitura Municipal de Curitiba, 1971 a 1983. Diretor Geral do Departamento da Fazenda de Curitiba, 1971 a 1983. Diretor da Diretoria da Despesa da Prefeitura Municipal de Curitiba, 1965 a 1967. Assessor Jurídico-Tributário do Departamento da Fazenda da Prefeitura Municipal de Curitiba, 1967. Auditor Fiscal do Município de Curitiba, 1967 a 1971. Membro do Conselho Municipal de Contribuintes da Prefeitura Municipal de Curitiba, 1971 a 1981. Diretor Geral da Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná, 1991 a 1994. Membro do Conselho Estadual de Contribuintes do Estado do Paraná,, 1995 a 1998. Assessor Jurídico do Prefeito de Curitiba Rafael Greca de Macedo, 1995 a 1997. Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, de10/03/2003 a 24/04/2005. Membro do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, de 25/04/2005 a 20/03/2007. Vice-Presidente do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar; a partir de 20/03/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 821 17 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME MARCOS VINÍCIUS FERREIRA MAZONI CARGO CONSELHEIRO TITULAR DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 19/12/1960 • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • • • • • Administração de Empresas Pós-graduação em Tecnologia da Informação - FGV-Fundação Getúlio Vargas Pós Graduado em Gestão Empresarial – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Chefe de Planejamento Operacional da Cia. De Telecomunicações do Rio Grande do Sul (1989/1991). Diretor Técnico da Cia. Municipal de processamento de Dados de Porto Alegre – PROCEMPA (1993/1998). Presidente da Associação Brasileira de Entidades Municipais de Informática - ASBEMI (1997/1998). Vice-Presidente da Associação Brasileira de Empresas Estaduais de Processamento de Dados - ABEP, em 1999. Assessor do Prefeito Olívio Dutra. Presidente da Cia. De Processamento de Dados do Rio Grande do Sul – PROCERGS (1999/2002). Diretor-Presidente e Técnico da Companhia de Informática do Paraná – CELEPAR, 2003/2006. Atualmente, Presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO. Membro Titular do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, desde 10/03/2003. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 822 18 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME JOSÉ MARIA FERREIRA CARGO CONSELHEIRO TITULAR DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 21/07/1951 • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • • • Administração de Empresas – Universidade Estadual de Londrina – UEL; Especialização em Administração Financeira e Organizações e Métodos – Escola Nacional de Administração. Sócio proprietário da Jomafer – Indústria e Comércio de Jóias Ltda; Vereador e Presidente da Câmara de Iporã, de 1977 a 1978; Gerente Regional da Café do Paraná, de 1982 a 1983; Diretor Geral da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano, de 1993 a 1994; Prefeito do Município de Iporã/PR, de 1989 a 1992; Deputado Estadual, de 1995 a 2006; Membro Titular do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, a partir de 24/04/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 823 19 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME TATIANA CRUZ BOVE CARGO CONSELHEIRA TITULAR DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 03/09/1967 • • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • • • • • Processamento de Dados – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUCRJ, 1989; MBA em Controle Externo – Fundação Getúlio Vargas/RJ, 2002; Especialização em Programação de Computadores – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUCRJ, 1986; Especialização em Técnicas de Auditoria – Tribunal de Contas do Estado do Paraná, 1993. Analista de Sistemas na Monasa Consultoria e Projetos Ltda., de out/1987 a out/1989; Monitora da cadeira de Análise Estruturada de Sistemas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUCRJ, de abr/1988 a out/1989; Analista de Sistemas da EPS-Empresa Paranaense de Sistemas, de out/1989 a set/1990; Gerente de Contrato da Itaipu Binacional, out/1990 a mar/1993; Inspetora de Controle Externo na 6ª Inspetoria de Controle Externo, desde 1993; Diretora de Tecnologia da Informação do Tribunal de Contas do Paraná, de jan/2001 a ago/2005; Analista de Sistemas do Tribunal de Contas do Paraná, desde 1993; Professora para a disciplina Auditoria da Tecnologia da Informação na FGV-Consulting/RJ, desde 2002; Membro Titular do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, desde 24/04/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 824 20 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME JULIO CÉZAR DE SOUZA ARAÚJO FILHO CARGO CONSELHEIRO TITULAR DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 30/05/1959 • • Engenharia Civil – Universidade Federal do Paraná, 1983; Pós-Graduação em Finanças – Faculdade de Administração e Economia – FAE, 1984. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • Sócio-gerente da Tecmetal Estruturas Metálicas Ltda, de 1986 a 1994; Presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná – Sinduscon, desde dezembro de 2004; Membro Titular do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, desde 24/04/2007. • • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 825 21 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME MARLIK BENTABET CARGO CONSELHEIRO TITULAR DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 1954 FORMAÇÃO • • Engenharia - Escola Superior de Eletricidade, Paris. Doutorado (PHD) em Ciências Físicas – Universidade de Paris JUSSIEU. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • Chefe de Projetos na Thomson CSF no Chile, Peru e Líbia, 1978 a 1981. Diretor de aeroportos de Paris e responsável pela construção do Aeroporto de Jacarta, passando a ocupar o cargo de Diretor de Desenvolvimento Internacional, 1982 a 1990. Diretor no Grupo Compagnie Generale dês Eaux (VEOLIA) na Espanha, 1991 a 1993. Diretor Comercial Internacional no Grupo Compagnie Generale dês Eaux (VEOLIA), 1994 a 1998. Diretor para a Ásia do Sul da VEOLIA, 1998 a 2004. Presidente da Proactiva Brasil ( filial da VEOLIA), desde 1994. Membro Titular do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, a partir de 25/04/2005. • • • • • • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 826 22 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME JÚLIO CÉSAR DA SILVA CARGO CONSELHEIRO TITULAR DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 30/09/1969 FORMAÇÃO • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • Ciências Contábeis – Faculdade Católica de Administração e Economia – FAE, 1995. Pós-Graduação em Controladoria e Sistemas Gerenciais – PUCPR, 1996. Pós-Graduação em Gestão para Qualidade Total – PUCPR, 2002. Empregado da SANEPAR desde 17/03/1988, na função de Técnico de Contabilidade nas coordenações de Tesouraria e Planejamento Financeiro. Membro Titular do Conselho de Administração, eleito pelos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, a partir de jul/2005. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 827 23 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME IWAN SABATELLA FILHO CARGO CONSELHEIRO TITULAR DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 12/04/1943 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • Engenheiro Mecânico e Elétrico – Escola Federal de Engenharia de Itajubá, 1965. • Responsável perante o CREA pelo projeto civil e eletromecânico das usinas hidrelétricas de Volta Grande da CEMIG, e em co-autoria para a de Foz do Areia e Segredo da Copel. Responsável perante o CREA pelo projeto básico civil e eletromecânico das usinas hidrelétricas e inventários de rio: Caçador, Saltinho, Salto Alemã, Iratim e Chapecozinho. Responsável técnico pelo projeto conceitual e de implantação dos laboratórios de alta tensão para ensaios de equipamentos elétricos – LAC Copel e Universidade Federal do Paraná. Responsável técnico pelos projetos de energia solar fotovoltaica no Brasil para a Golden Photon, Colorado, Aerovironment – Califórnia. Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, de 10/03/2003 a 23/04/2007. Membro Titular do Conselho de Administração da Sanepar, a partir de 24/04/2007. • • • • • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 828 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME MARCO ANTONIO LIMA BERBERI CARGO CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 28/04/1971 FORMAÇÃO • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • Direito – Universidade Federal do Paraná – UFPR, 1993. Especialização em Direito Contemporâneo e seus Institutos Fundamentais – Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos – IBEJ, 1994. Mestrado em Direito das Relações Sociais – Universidade Federal do Paraná – UFPR, 2002. Advogado na Secretaria do Estado e da Justiça, 1994 a 1996. Procurador do Estado do Paraná, a partir de 20/05/1996. Diretor Geral da Secretaria de Estado da Segurança Pública, abril/2003 a abril/2004. Coordenador Jurídico da Casa Civil do Governo do Paraná, desde abril de 2004. Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, a partir de 25/04/2005. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 829 25 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME HERON ARZUA CARGO CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 14/06/1939 • • • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Direito - Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. Pós-graduação em Direito, Política e Administração Tributária – Fundação Getúlio Vargas, em 1967. Estágio no Ministério de Finanças da França, Paris, em 1969. Especialização em Direito Tributário - PUC-SP, em 1972. Especialização em Direito administrativo – PUC, em 1972. Atividades Públicas • Assessor Tributário da Secretaria da Fazenda do PR (1967). • Membro da Comissão de Reforma Tributária do Ministério da Fazenda (1968). • Procurador-Geral do Município de Curitiba (1972/1978). • Procurador-Geral da Fazenda Nacional, Brasília (1979/1980). • Conselheiro da OAB-PR (1984/1985). • Secretário da Fazenda do Estado do Paraná (1991/1994). • Presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-PR (1999/2000). • Secretário da Fazenda do Estado do Paraná, desde 01/01/2003. • Membro do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, de 10/03/2003 a 24/04/2005. • Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, a partir de 25/04/2005. Atividades Privadas • Advogado em Curitiba. • Consultor Jurídico da Associação Comercial do PR. • Palestrante e Conferencista em Seminários de Direito Tributário • Autor de livros e artigos sobre matéria tributária e financeira (Revista de Direito Tributário e Revista de Dialética de Direito Tributário - SP) • Integrante da Delegação Brasileira em Seminários de Direito Tributário Internacional na cidade do México (1974), Jerusalém (1978), Rio de Janeiro (1979), Copenhague (1979), Palma de Maiorca (1989), Caracas (1992), Colônia do Sacramento (1994), Genebra (1996) e Austin, Texas (1996). 09/04/2008 21:08:47 Pág: 830 26 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME MÁRIO MARCONDES LOBO CARGO CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 30/01/1944 FORMAÇÃO • • Direito – Universidade Federal do Paraná, 1966; Pós-Graduação em Direito Constitucional e Tributário – Pontifícia Universidade Católica de são Paulo, 1985. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • Assessor de Diretoria na Café do Paraná, de 1963 a 1965; Assessor de Diretoria e posteriormente Gerente da Companhia Telefônica de Paranaguá – COTELPA, de 1965 a 1979; Diretor do Departamento Jurídico da Prefeitura Municipal de Paranaguá, de 1971 a 1972; Secretário Municipal de administração e Negócios Jurídicos da Prefeitura Municipal de Paranaguá, de 1976 a 1981 e de 1990 a 1991; Chefe da Procuradoria Jurídica da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, de 1982 a 1983; Membro do Conselho de Administração da Cia de Água e Esgotos de Paranaguá - CAGEPAR, de 1978 a 1994; Superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, de 1991 a 1994; Assessor Especial do Governador do estado, desde 2003; Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, desde 24/04/2007. • • • • • • • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 831 27 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME NIVALDO VENÂNCIO DA CUNHA CARGO CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 23/07/1956 FORMAÇÃO • Engenharia Eletrônica EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • Divisão de projetos da Elbrás Informática, 1986 a 1989. Diretor Comercial da Antarys Informática, 1989 a 1992. Área de projetos da Dataware Produtos e Serviços de Informática, 1993 a 1998. Assessor Técnico da Cia. de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul – PROCERGS, 1999 a 2002. Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, desde 10/03/2003. • • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 832 28 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME MAURÍLIO LEOPOLDO SCHMITT CARGO MEMBRO SUPLENTE DO CONS. DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 13/09/1949 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • Economia – Universidade Federal do Paraná – UFPR, 1972. • Professor Assistente, no curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Paraná – UFPR, 1975 a 1994; Coordenador do Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, a partir de 1977; Consultor de Economia e de Tributação da Federação do Comércio do Paraná, a partir de 1987; Consultor Econômico do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Paraná, a partir de 1981; Assessor da Presidência da Associação Comercial do Paraná, a partir de 1998; Membro do Conselho de Contribuintes do Município de Curitiba, a partir de 1979; Consultor Técnico da Secretaria da Fazenda do Paraná, 1991 a 1994; Membro Suplente da 7ª Câmara do 1º Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, a partir de 1996; Membro do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, de 29/04/2003 A 24/04/2005; Membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, de 25/04/2005 a 23/04/2007; Membro suplente do Conselho de Administração da Sanepar, a partir de 24/04/2007. • • • • • • • • • • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 833 29 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME FRANCISCO JOSÉ AZEVEDO FREIRE CARGO CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONS. ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 29/01/1966 • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • Licenciatura Plena em Matemática – Fundação Universidade Estadual de Maringá, 2000. Pós-Graduação MBA Executivo em Saneamento – Fundação Getúlio Vargas – FGV / Instituto Superior de Administração e Economia – ISAE, set/2002 a abr/2005. Funcionário da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, desde 06/12/1989: Orçamentista e Fiscal de Obras, 06/12/1989 a 30/06/2000; Coordenador Operacional da Unidade de Manutenção, 01/07/2000 a 13/04/2004; Orçamentista na Unidade de projetos e Obras, a partir de 14/04/2004; Membro suplente do Conselho de Administração, eleito pelos empregados da Companhia, desde 19/07/2005. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 834 30 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME JOAQUIM ANTONIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA PORTES CARGO CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONS. ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 17/07/1941 • • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • • • • • • • • • • • Jornalismo - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, 1964; Direito – Universidade Católica do Paraná, 1965; Pós Graduação em Administração Pública – Escola Brás. de Adm. Pública, da Fundação Getúlio Vargas, 1967; Especialização em Direito Administrativo – Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Cat. São Paulo, 1976. Oficial Gabinete do Deptº de Água e Esgotos, 1964/1967; Chefe Gabinete do Deptº de Água e Esgotos, 1968 a 1970; Assessor da Secretaria de Estado do Interior e Justiça, 1971; Diretor de Departamento do Interior e Justiça da Secretaria de Estado do Interior e Justiça, de 1972 a 1974; Assessor jurídico da casa civil, 1975; Chefe da Assessoria Técnico Adm. da Casa Civil da Governadoria, 1976; Diretor de Assuntos Culturais, da Secretaria de Estado da Educação e Cultura; Presidente do Conselho Estadual de Cultura e; Presidente do Conselho Consultivo do Patrimônio Histórico do Estado do Paraná, de 1977 a 1978; Ass. Jurídico da Secretaria de Estado da Justiça, 1979/1082; Assessor Jurídico da Casa Civil da Governadoria, 1983; Consultor Técnico da Coordenação da Receita do Estado, de 1984 a 1986; Assessor Jurídico da Assembléia Legislativa do Paraná, 1987 a 1990; Diretor Geral da Secr. de Estado da Justiça, de 1991 a 1994; Chefe da Ass. Jurídica do Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paraná – Fundepar, de 1995 a 2002; Assessor Especial do Gabinete do Governador do Estado do Paraná; Integrante do Grupo de Trabalho do Conselho Revisor e; Membro do Grupo de Trabalho do Governo do Paraná; a partir de 2003; Membro suplente do Conselho de Administração da Cia de Saneamento do Paraná - Sanepar, a partir de 24/04/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 835 31 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME VIRGÍLIO MOREIRA FILHO CARGO CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONS. ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 01/04/1958 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Administração de Empresas - Universidade Federal do Paraná, 1979. • • • • • • • • Diretor da Fosforeira Brasileira SA, 10 anos; Membro do Conselho de Administração da Cia de Cimento Itambé, 15 anos; Membro do Conselho de Administração da Bematech – Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos SA, 15 anos; Membro do Conselho de Administração da Junta Comercial do Paraná, 2 anos; Membro do Conselho de Administração da Ambiental Paraná Florestas SA, 2 anos; Presidente da Associação Comercial do Paraná, de ago/2006 a fev/2007; Secretário de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, de mai/2005 a jul/2006 e, a partir de fev/2007; Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar, a partir de 24/04/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 836 32 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME RENATO TORRES DE FARIA CARGO CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONS. ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO 11/01/1962 FORMAÇÃO • Engenharia de Minas – Universidade Federal de Minas Gerais, 1985. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • Engenheiro de Minas da Mineração Boquira S/A, 1985 a 1986; Chefe de Seção da Mineração Morro Velho S/A, 1986 a 1991; Coordenador de Projetos da Consulta Engenharia e Mineração, fev a set de 1991; Coordenador de Projetos da Andrade Gutierrez S/A, de 1991 a 1994; Gerente Industrial da Andrade Gutierrez Granitos S/A, 1995 a 1998; Assistente de Diretor Superintendente e de Diretor Financeiro da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, 1999; Gerente de Projetos da Andrade Gutierrez Concessões S/A, 2000 a maio/2002; Diretor da Andrade Gutierrez Concessões S/A e Diretor Superintendente e membro do Conselho da Dominó Holdings S/A, a partir de junho/2002. Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, de 05/11/2001 a 25/04/2005 e, a partir de 24/04/2007. • • • • • • • • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 837 33 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME NIVALDO PASSOS KRÜGER CARGO PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 27/05/29 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • Agropecuarista Administração Ecológica • • Vereador na cidade de Guarapuava, 1959 a 1963. Prefeito de Guarapuava, 1964 a 1969, 1973 a 1976 e 1983 a 1988. Deputado Estadual pelo Estado do Paraná, 1970 a 1973. Fundador da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembléia Legislativa do Paraná. Autor do Projeto de Lei que criou o IPARDES. Deputado Federal, 1978 a 1982. Presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara Federal. Autor da Proposta de Política Alternativa no Congresso Nacional. Fundador da primeira Cia Municipal de Saneamento, CAEG do Paraná. Presidente da Cia,. de Saneamento do Paraná – Sanepar, 1990. Senador da República, 2002 a 2003. Conferencista sobre origens históricas de nossa Formação – Nativismo. Fundador da FEG – Fundação Educacional de Guarapuava, Ensino Superior. Atualmente é Secretário de Estado da Representação do Paraná em Brasília. Presidente do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, desde 29/04/2003. • • • • • • • • • • • • • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 838 34 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME MOACIR JOSÉ SOARES CARGO MEMBRO DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO 18/04/1946 FORMAÇÃO • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • • Ciências Econômicas – Universidade Federal do Paraná – UFPR. Ciências Contábeis – Universidade Federal do Paraná – UFPR. Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade – Universidade Federal do Paraná – UFPR. Professor do Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Paraná. Contador, economista e Auditor Independente da Assessoria Tributária Econômica e Contábil SC. Ltda., desde 1974. Perito Contador em Varas da Justiça Estadual e Federal. Vogal Suplente do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais do Estado do Paraná. Membro do Conselho Fiscal da Agencia de Fomento do Paraná, desde 2003. Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, desde 25/04/2005. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 839 35 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME EDWAL GONÇALVES DOS SANTOS CARGO MEMBRO DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 01/12/1933 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • Ciências Econômicas – Faculdade de Ciências Econômicas do Paraná , 1959. Pós-Graduação: • Mercado de Capitais – Boletim Cambial, 1964. • Orçamento Financeiro – Instituto de Liderança Econômica, 1965. • Administração Financeira – Instituto de Estudos Sociais e Econômicos, 1979. • Programação e Gerência Financeira – Dimensão Corporativa Associados Internacionais, 1983. • • • • • • Assessor da Associação Comercial do Paraná, 1970 a 1990. Assessor da Federação das Associações Comerciais do Estado do Paraná, 1970 a 1990. Diretor Presidente da ATEC Assessoria Tributária, Econômica e Contábil S/C, 1970 a 1981. Presidente Fundador da Associação Profissional dos Economistas do Estado do Paraná, 1975 a 1978. Vogal do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais do Estado do Paraná, 1982 a 1988, reconduzido em 1996. Membro do Conselho de Transporte Urbano da Prefeitura Municipal de Curitiba, 1984 a 1985. Atividades Atuais: Assessoria Micro-Econômica e Planejamento Tributário; Vice-Presidente do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais do Estado do Paraná e Presidente da Terceira Câmara; Vogal do 1º Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda; Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar, a partir de 29/04/2003. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 840 36 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME NEWTON BRANDÃO FERRAZ RAMOS CARGO MEMBRO DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO 30/05/1969 FORMAÇÃO • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • • • • • • • Ciências Contábeis – Pontifícia Universidade Católica de Minas gerais – PUC/MG, 1992. Pós-Graduação em Administração – FUMEC/MG, 1994. MBA em Administração Financeira – Fundação Dom Cabral, 2000. Supervisor na Bronaço Produtos Siderúrgicos Ltda., julho/1993 a fevereiro/1994. Gerente de Setor no Carrefour Com. E Ind. Ltda., março/1994 a março/1995. Contador na A. R.G.Ltda., maio/1995 a outubro/1996. Perito Contábil, agosto/1996 a setembro/1997. Gerente Administrativo Financeiro da Visoconsult Engenharia Ltda., outubro /1997 a julho/1998. Gerente de Controle da Andrade Gutierrez concessões S/A., desde julho/1998. Membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, de 25/04/2005 a 23/04/2007; Membro efetivo do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar, a partir de 24/04/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 841 37 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME KENITIRO NAGAYAMA CARGO MEMBRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 12/07/1940 • • • • EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Ciências Contábeis - Universidade Federal do Paraná, 1963. Ciências Econômicas – Universidade Federal do Paraná,1972 Especialização em Processamento de Dados – Análise de Sistemas – Faculdade de Administração e Economia – FAE, 1974/1975. Especialização em Gerência Geral e Financeira – Fundação Getúlio Vargas, 1973. Na Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR: • Chefe de Contabilidade, 1964 a 1971. • Chefe de Departamento Contábil e Financeiro, 1972 a 1973. • Superintendente Financeiro, 1973 a 1975. • Coordenador Financeiro, 1975 a 1980. • Gerente de Planejamento Financeiro, 1980 a 1983. • Superintendente Financeiro, 1983 a 1989. • Diretor Financeiro e respondendo pela Diretoria Administrativa, 1989 a 1991. • Superintendente Financeiro, 1991 a 1997. • Consultor Autônomo, 1997 a 2002. • Membro efetivo do Conselho Fiscal, de 27/04/2004 a 25/04/2006. • Membro suplente do Conselho Fiscal, a partir de 26/04/2006. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 842 38 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME MÁRCIO LUCIANO MANCINI CARGO MEMBRO DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO 27/03/1973 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Administração de Empresas – EAESP/Fundação Getúlio Vargas, 1997. • • • • • • • Analista Financeiro Jr. Das empresas Cambuci, Ferronorte, TVA, Buettner, Rock in rio café, de jun/1995 a dez/1996; Analista Buy-Side nas empresas papel & Celulose, Bancos, Telecomunicações e Aviação, de fev/1997 a abr/2002; Conselheiro Fiscal da AES Tietê, desde abr/2002; Conselheiro Fiscal da Comgás, desde jun/2002; Conselheiro Fiscal da AES Distribuidora Gaúcha de Energia, de out/2002 a abr/2003; Conselheiro Fiscal da empresa Lojas Americanas S/A, desde abr/2003; e Conselheiro efetivo do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, a partir de 26 de abril de 2006. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 843 39 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME ZENÓBIO JOSÉ GAVLAK CARGO MEMBRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 08/01/1958 • Ciências Contábeis – Faculdade Católica de Administração e Economia - FAE • Ciências Econômicas – Faculdade Católica de Administração e Economia – FAE • Pós-Graduação em Auditoria Integral – Universidade Federal do Paraná - UFPR • • • • • • Analista Econômico e Financeiro no Instituto Tecnológico – SIMEPAR; Perito Judicial – Perícias contábil e financeira para Varas Cíveis e de Fazenda Pública do fórum de Curitiba; Sócio-Gerente na empresa Cordeiro & Gavlak Ltda; Sócio, Auditor e Consultor de Empresas na Scophus Consultores Independentes S/C Ltda; Consultor de Empresas no Centro de Apoio as Micro, Pequenas e Médias Empresas do Paraná – CEAG/PR, atual SEBRAE/PR; Membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, desde 24/04/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 844 40 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME GONÇALO BONET ALLAGE CARGO MEMBRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO 04/12/1973 FORMAÇÃO • Bacharel em Direito – Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR, 1996. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • Diretor Adjunto Financeiro das Indústrias Bonet S/A, novembro/1992 a agosto/1996. Advogado Tributarista na Acrísio Lopes Cançado Filho Advogados Associados, junho/1997 a maio/1999. Advogado Tributarista na Dallazem, Bortolini e Allage Advogados Associados S.C., desde 1999. Membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, desde 29/04/2003. • • • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 845 41 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME JUAREZ BURIOL CARGO MEMBRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO 23/06/1957 FORMAÇÃO • Ciências Contábeis – EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • • Professor; Membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, desde 24/04/2007. 09/04/2008 21:08:47 Pág: 846 42 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME CAROLINA FONSECA WENSERSKY CARGO MEMBRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO FORMAÇÃO • • Direito – Faculdade de Direito de Curitiba; Pós-Graduação em Sociologia Política – Universidade Federal do Paraná. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • Advogada no Escritório de Advocacia Bernardinis e Guimarães Advogados Associados; Membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, a partir de 24/04/2007. • 09/04/2008 21:08:47 Pág: 847 43 848 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 2 - QUANTIDADE (Unidade) 09/04/2008 21:08:49 1 - CLASSE 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 0,20 51.993.214 12 - QUANTIDADE (Unidade) 828.475 PREFERENCIAIS 11 - PERCENTUAL 10 - QUANTIDADE (Unidade) 933 ORDINÁRIAS 24/04/2007 NÃO 12,56 13 - PERCENTUAL 74 52.821.689 14 - QUANTIDADE (Unidade) TOTAL Pág: 44 12,76 15 - PERCENTUAL 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS NÃO 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO 3 - PERCENTUAL 16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO SIM 9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO AGO 1 - EVENTO BASE 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 849 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 7-% 0,29 0,00 289.836.870 100,00 TOTAL 828.475 OUTROS 0 AÇÕES EM TESOURARIA 115.106.273 39,71 DOMINÓ HOLDINGS S/A 0,00 124.245.312 100,00 51.993.214 41,85 0 28.776.568 23,16 43.475.530 34,99 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ 173.902.122 60,00 11 - ¨% 0,00 414.082.182 100,00 52.821.689 12,75 0 143.882.841 34,75 217.377.652 52,50 10 - TOTAL DE AÇÕES (Unidades) 15/3 - % PREFERENCIAIS 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS (Unidades) 09/04/2008 21:08:54 999 998 997 002 001 15/1 - CLASSE 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Unidades) 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 22/03/2002 22/03/2002 02.358.947-0001/02 76.416.940-0001/28 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 3 - CPF/CNPJ 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS BRASILEIRA BRASILEIRA NÃO SIM 14 - CONTROLADOR 4 - NACIONALIDADE Pág: 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ 45 PR PR 5 - UF Divulgação Externa 850 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 46 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 22/03/2002 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ 001 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 851 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 251.928.516 100,00 113.367.832 45,00 69.280.342 27,50 69.280.342 27,50 09/04/2008 21:08:59 002999 002004 002003 002002 0 0 0 0 12 - COMP.CAP.SOC. 69.280.342 27,50 69.280.342 27,50 31/12/2005 31/12/2005 0,00 TOTAL 0,00 251.928.516 100,00 113.367.832 45,00 14/01/2008 CIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL 0,00 DALETH PARTICIPAÇÕES S.A. 0,00 ANDRADE GUTIERREZ CONCESSÕES S.A. 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 76.483.817-0001/20 02.312.604-0001/07 03.601.314-0001/38 3 - CPF/CNPJ BRASILEIRA BRASILEIRA BRASILEIRA 4 - NACIONALIDADE Pág: 47 PR RJ MG 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 22/03/2002 DOMINÓ HOLDINGS S/A 002 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 852 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 8,66 0,01 55.525.379 100,00 7.532.777 13,57 4.806.293 8.028 43.178.281 77,76 09/04/2008 21:08:59 002002999 002002004 002002003 002002002 002002001 AG Invst FIP 9.612.587 15.836 8,66 0,01 86.356.775 77,76 31/12/2007 30/09/2007 31/12/2007 TOTAL 55.525.373 100,00 111.050.752 100,00 15.065.554 13,57 31/12/2007 IFC - INTERNATIONAL FINANCE CORPORATION 8,66 7.532.777 13,57 4.806.294 0,01 OUTROS 43.178.494 77,76 7.808 12 - COMP.CAP.SOC. ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S.A. 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 03.670.864-0001/09 08.968.987-0001/44 04.031.960-0001/70 3 - CPF/CNPJ EUA BRASILEIRA BRASILEIROS BRASILEIRA 4 - NACIONALIDADE Pág: 48 DC RJ MG MG 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2005 ANDRADE GUTIERREZ CONCESSÕES S.A. 002002 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 853 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 5 0,00 09/04/2008 21:08:59 233.761.343 100,00 002002001999 002002001004 233.761.338 100,00 002002001001 OUTROS TOTAL 0,00 467.522.687 100,00 0 467.522.687 100,00 0,00 701.284.030 100,00 5 701.284.025 100,00 ANDRADE GUTIERREZ S/A 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 29/09/2006 12 - COMP.CAP.SOC. 17.262.197-0001/30 3 - CPF/CNPJ BRASILEIRA 4 - NACIONALIDADE Pág: 49 MG 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2007 ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S.A. 002002001 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 854 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 9 0,01 09/04/2008 21:08:59 715.991.488 100,00 002002001001999 002002001001004 238.663.827 33,33 002002001001003 238.663.826 33,33 002002001001002 238.663.826 33,33 002002001001001 31/12/2007 715.999.999 33,33 31/12/2007 1.432.008.519 100,00 TOTAL 0,01 OUTROS 477.336.173 33,33 0,01 2.148.000.007 100,00 9 716.000.000 33,33 31/12/2007 ADMINISTRADORA SANTO ESTEVÃO S/A 477.336.173 33,33 0 715.999.999 33,33 12 - COMP.CAP.SOC. ADMINISTRADORA SAO MIGUEL LTDA 477.336.173 33,33 ADMINISTRADORA SANT´ANA L 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 27.157.783-0001/78 19.135.623-0001/08 16.741.134-0001/01 3 - CPF/CNPJ BRSILEIROS BRASILEIRA BRASILEIRA BRASILEIRA 4 - NACIONALIDADE Pág: 50 MG MG MG MG 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 29/09/2006 ANDRADE GUTIERREZ S/A 002002001001 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 855 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 51 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2007 ADMINISTRADORA SANT´ANA L 002002001001001 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 856 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 52 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2007 ADMINISTRADORA SAO MIGUEL LTDA 002002001001002 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 857 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 53 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2007 ADMINISTRADORA SANTO ESTEVÃO S/A 002002001001003 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 858 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 54 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 30/09/2007 OUTROS 002002002 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 859 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 55 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2007 AG Invst FIP 002002003 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 860 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 56 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2007 IFC - INTERNATIONAL FINANCE CORPORATION 002002004 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 861 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 2,94 91.042.901 100,00 2.679.002 14.000.000 15,38 22.321.000 24,52 21.041.899 23,11 31.001.000 34,05 09/04/2008 21:08:59 002003999 002003005 002003004 002003003 002003002 002003001 0 0 0 0 0 0 12 - COMP.CAP.SOC. 31.001.000 34,05 31/12/2005 21.041.899 23,11 22.321.000 24,52 0,00 TOTAL 0,00 OUTROS 0,00 2,94 91.042.901 100,00 2.679.002 14.000.000 15,38 FUND ECONOM DA CEF - FUNCEF 0,00 31/12/2005 31/12/2005 CITICROUP VENT CAP INTERNAT BRAZIL, LP 0,00 GLOBAL ENVIRONMENT E M F II WATER LLC 0,00 INVEST INSTITUCIONAIS FUNDO DE INV EM AÇ 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 00.436.923-0001/90 33.479.023-0001/80 01.909.558-0001/57 3 - CPF/CNPJ BRASILEIRA ILHAS CAYMAN EUA BRASILEIRA 4 - NACIONALIDADE Pág: 57 RJ RJ 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2005 DALETH PARTICIPAÇÕES S.A. 002003 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 862 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 58 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2005 INVEST INSTITUCIONAIS FUNDO DE INV EM AÇ 002003001 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 863 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 59 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2005 CITICROUP VENT CAP INTERNAT BRAZIL, LP 002003003 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 864 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 60 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2005 FUND ECONOM DA CEF - FUNCEF 002003004 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 865 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 2,00 145.031.080 100,00 19.349.613 13,00 2.354.094 38.298.775 26,00 85.028.598 59,00 09/04/2008 21:08:59 002004999 002004004 002004003 002004002 002004001 65.580.781 24,00 OUTROS TOTAL 128.624.295 100,00 3,00 273.655.375 100,00 114.083.827 42,00 8.948.530 HEDGING-GRIFFO CV SA - FUNDOS 5,00 94.734.214 74,00 6.594.436 31/12/2007 12 - COMP.CAP.SOC. 31/12/2007 31/12/2007 31/12/2007 BNDES PARTICIPAÇÕES SA - BNDESPAR 85.042.237 31,00 ESTADO DO PARANÁ 0,00 27.282.006 21,00 13.639 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 61.809.182-0001/30 00.383.281-0001/09 76.416.890-0001/89 3 - CPF/CNPJ BRASILEIRA BRASILEIRA BRASILEIRA 4 - NACIONALIDADE Pág: 61 SP RJ PR 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 14/01/2008 CIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL 002004 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 866 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 62 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2007 ESTADO DO PARANÁ 002004001 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 867 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 63 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2007 BNDES PARTICIPAÇÕES SA - BNDESPAR 002004002 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 868 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 64 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2007 HEDGING-GRIFFO CV SA - FUNDOS 002004003 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 869 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 09/04/2008 21:08:59 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE Pág: 65 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2007 OUTROS 002004004 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2007 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 22/03/2002 4 - NOMINATIVA OU ESCRITURAL 5 - VALOR NOMINAL (Reais) 6 - QTD. DE AÇÕES 7 - SUBSCRITO (Unidades) 8 - INTEGRALIZADO (Reais Mil) (Reais Mil) 01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 289.836.870 582.153 582.153 02 PREFERENCIAIS ESCRITURAL 124.245.312 249.554 249.554 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 414.082.182 831.707 831.707 09/04/2008 21:09:17 Pág: 870 66 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2007 Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 1 - QUANTIDADE 2 - VALOR (Unidades) 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Reais Mil) 0 0 04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 3 - CLASSE 09/04/2008 21:09:22 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Unidades) Pág: 871 67 872 8 - ESPÉCIE DAS AÇÕES JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 03 04 05 06 09/04/2008 21:09:26 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 02 AGO AGO AGO AGO AGO AGO 3 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 01 1 - ITEM 2 - PROVENTO 26/04/2006 26/04/2006 24/04/2007 24/04/2007 4 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 31/12/2005 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2006 31/12/2007 31/12/2007 193.048 193.048 177.080 177.080 156.954 156.954 ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA 0,1393430810 PREFERENCIAL 0,1266755280 0,1280785099 PREFERENCIAL 0,1164350090 0,1133207649 PREFERENCIAL 0,1030158041 11 - DATA DE INÍCIO DE PAGAMENTO Pág: 68 17.313 23/06/2006 36.715 23/06/2006 15.913 22/06/2007 33.748 22/06/2007 14.079 29.858 9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO (Reais Mil) 76.484.013/0001-45 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 3 - CNPJ 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO LÍQUIDO NO PERÍODO PROVENTO POR AÇÃO EXERCÍCIO SOCIAL (Reais Mil) Data-Base - 31/12/2007 Divulgação Externa 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 873 8 - TAG ALONG % 9 - PRIORIDADE NO REEMBOLSO DE CAPITAL 17 - OBSERVAÇÃO 0,00000 0,00 14 - CUMULATIVO 0,00000 NÃO 30,00 NÃO 0,00 70,00 NÃO 13 - R$/AÇÃO 09/04/2008 21:09:31 10/05/2005 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO SIM NÃO 0,00 SIM 0,00 16 - CALCULADO SOBRE 25,00 PLENO 15 - PRIORITÁRIO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 10% SUPERIOR A ORD PREFERENCIAL 02 NÃO ORDINÁRIA 01 12 - % DIVIDENDO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A DA AÇÃO SOCIAL VOTO 10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO Pág: 76.484.013/0001-45 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 3 - CNPJ 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 69 Divulgação Externa 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2007 Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS (Reais Mil) ADMINISTRADORES NÃO 3 - PERIODICIDADE 3.219 MENSAL 07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2007 2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2006 3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2005 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 03 04 05 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO (Reais Mil) TIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 0 0 0 14.028 11.696 8.794 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 0 0 0 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 25.227 22.629 19.735 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 12.542 11.052 9.258 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 2.707 2.641 3.118 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 156.954 177.080 193.048 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0 09/04/2008 21:09:35 Pág: 874 70 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2007 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 01 2 - Nº ORDEM 1 3 - Nº REGISTRO NA CVM CVM/SRE/DEB/2002/045 4 - DATA DO REGISTRO CVM 11/12/2002 5 - SÉRIE EMITIDA 1 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 15/12/2002 9 - DATA DE VENCIMENTO 15/12/2012 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE FLUTUANTE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 1.000.000,00 220.000.000 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 220 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 200 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 20 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 09/04/2008 21:09:39 Pág: 875 71 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA A Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, constituída pela lei estadual nº 4.684, em 23 de janeiro de 1963, como uma sociedade por ações, com a denominação de Companhia de Água e Esgotos do Paraná – Agepar, alterada posteriormente a denominação por meio da lei estadual n.º 4.878, de 19 de junho de 1964. Criada inicialmente com o objetivo de realizar estudos e elaborar projetos, orçamentos de obras relativas a novas instalações e ampliação de instalação de água e de esgoto sanitário; executar as obras mencionadas; prestar assistência técnica, administrativa e financeira, relativamente a serviços de água e de esgoto aos municípios do Estado do Paraná. A partir de janeiro de 1972, modificou totalmente seu objetivo social, quando incorporou o Departamento de Água e Esgoto do Paraná, e passou a explorar os serviços dos sistemas de água e esgoto de Curitiba e de mais outros 15 municípios. Aderiu no mesmo ano, ao Plano Nacional de Saneamento – PLANASA. Atendia pouco mais de 500 mil habitantes com sistemas de abastecimento de água e não chegavam a 300 mil os habitantes atendidos pelos serviços de esgoto sanitário no Estado do Paraná. A adoção de um planejamento adequado voltado para a problemática do saneamento básico, modificou totalmente a visão da companhia. A Sanepar atua desde o cadastramento das nascentes, da preservação dos mananciais e da educação socioambiental até a disposição final dos resíduos sólidos. Considerada referência entre as empresas de saneamento brasileiras, a Sanepar persegue seus objetivos guiada pela seguinte visão corporativa: ampliar e melhorar os serviços de coleta e tratamento de esgoto, levar água tratada a toda a população paranaense; praticar preços acessíveis, inclusive aos menos favorecidos, e praticar uma política ambiental e socialmente responsável. Dessa forma, a Companhia garante a sustentabilidade de seu negócio. Atualmente são atendidas com sistemas de abastecimento de água 619 localidades, sendo 344 sedes municipais e 275 distritos no Estado do Paraná e, um município do Estado de Santa Catarina, beneficiando uma população de mais de 8,5 milhões de habitantes, representando, na prática, 100,0% da população urbana nas áreas de concessão da empresa. Os serviços de esgoto sanitário, são prestados em 153 centros urbanos, beneficiando uma população de 4,4 milhões de habitantes, representando 51,5% da população urbana nas áreas de concessão. O diferencial da Companhia é a busca por levar saneamento aos mais recônditos municípios do Estado. A Companhia conta com o Programa de Saneamento Rural, que tem por objetivo levar água tratada às famílias rurais do Paraná. A empresa atua, também, na área de resíduos sólidos detendo a concessão dos serviços no município de Cianorte, onde explora a coleta e a gestão do aterro sanitário e acumula experiência nesse setor que responde por um dos grandes passivos ambientais da sociedade 09/04/2008 21:10:10 Pág: 876 72 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA brasileira. A Companhia presta serviços de cobrança de coleta de lixo, junto com a fatura de água para 50 municípios do Estado. A SANEPAR que em 01/01/2006 contava com 4.907 empregados efetivos, aumentou seu quadro para 6.378 empregados efetivos em 31/12/2006, em 31/12/2007 contava com 6.336 empregados efetivos, neste período foram retomados os serviços terceirizados. Os serviços de leitura de hidrômetros e entrega de contas, passou a ser realizado por empregados efetivos e treinados pela Companhia. A partir do dia 10 de março de 2000, a SANEPAR passou a ser uma empresa de Capital Aberto, inicialmente com registro para negociação de seus valores mobiliários na SOMA – Sociedade Operadora do Mercado de Ativos S.A. e, em maio de 2002, a SANEPAR fez o seu registro na BOVESPA. A SANEPAR é pioneira na América Latina na obtenção da certificação externa ISO 9001, e da certificação pelas normas da ISO 14001. No ano de 2007, completou dez anos de certificação externa ISO 9001:2000 para o sistema produtor de água Itaqui de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. Em janeiro de 2007, a Sanepar recebeu pela segunda vez a nota máxima em gestão ambiental pela Norma externa ISO 14001, para o sistema de Foz do Iguaçu, a qual, é mantida desde 1999. Estes sistemas servem de modelo para implantar e aperfeiçoar os processos de qualidade ambiental nos demais sistemas operados em todo o Estado, onde conta, com certificação interna ISO 9001:2000 para o sistema de água Londrina e certificação PNQS para a Unidade de Serviço Industrial Londrina, Unidade Regional de Campo Mourão e para a Região Metropolitana de Londrina. Em janeiro de 2004, foi lançada a Tarifa Social, destinada a famílias de baixa renda, com a estimativa de beneficiar cerca de 360 mil famílias consideradas pobres no Paraná. Em 2005 o benefício foi ampliado para pequenos e microempresários e profissionais liberais. Em 31/12/2007, a tarifa social atendia mais de 307,7 mil economias ligadas ao sistema de abastecimento de água, com uma destinação de R$ 63,9 milhões no ano. No desenvolvimento de uma política ambiental completa, a Sanepar exerce sua responsabilidade Social Corporativa. Suas ações estão inseridas nos grandes programas de revitalização e preservação ambiental, implantados no Estado: recuperação de matas ciliares, redução de passivos ambientais, atendimento a emergências, educação ambiental, formação de técnicos e multiplicadores socioambientais e proteção de reservatórios. 09/04/2008 21:10:10 Pág: 877 73 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO Na SANEPAR: A atividade principal da SANEPAR é a atuação em saneamento básico no Estado do Paraná, ou seja, captação, adução, tratamento, reservação e distribuição de água, e de coleta, tratamento e disposição final de esgoto sanitário. Mantém a prestação de serviços de água tratada em 344 sedes municipais, e em 275 distritos, os outros municípios no Estado são operados pelos sistemas dos próprios municípios, ou por empresas particulares. Em relação a coleta e ao tratamento de esgoto, atende a 149 sedes municipais e 4 distritos. Os contratos de concessão são o instrumento legal para a Companhia prestar os serviços de saneamento, sendo que, são renovados à medida que vencem. As administrações municipais reconhecem a experiência e a capacidade da Companhia de levantar recursos para novos investimentos junto às diversas fontes de financiamentos. Os serviços de saneamento básico estão diretamente ligados a questões de saúde pública e de meio ambiente. O crescimento da demanda neste setor, influencia diretamente os indicadores de saúde pública. A manutenção dos níveis de produção de água potável, necessários ao atendimento da população, depende diretamente da utilização racional dos recursos hídricos. A melhora do nível de qualidade na coleta, tratamento e disposição final de esgotos, reduz a quantidade de poluentes e contaminantes do meio ambiente. A SANEPAR atua nos sistemas operacionais de água e de esgoto dos municípios paranaenses, buscando maior competitividade por meio da excelência em produtos e serviços, conquistada com a gestão do conhecimento, a eficiência operacional, o desenvolvimento humano e a permanente atualização tecnológica, tendo como alvo central a plena satisfação dos consumidores, sem esquecer a responsabilidade ambiental e social, a clareza institucional e o indispensável retorno financeiro. De acordo com a Constituição Federal, compete à União Federal, aos Estados e aos Municípios promover em comum a melhoria das condições de saneamento básico, bem como, legislar de forma concorrente sobre a conservação dos recursos naturais, a proteção do meio ambiente e o controle da poluição. O faturamento da SANEPAR é consubstanciado nas suas ligações do tipo residencial, que representam 91,4% do total de ligações de água e 89,6% do total de ligações de esgoto existentes em 31/12/2007, como demonstrado abaixo: Tipo Ligação Residencial Comercial Industrial Pública Total ÁGUA n.º de ligações Vol.Faturado(m³) 2.124.428 385.765.808 151.416 38.248.334 10.409 14.623.968 39.160 21.630.464 2.325.413 460.268.574 09/04/2008 21:10:15 ESGOTO n.º de ligações Vol.Faturado(m³) 984.032 203.190.265 96.119 28.289.122 2.794 2.889.095 15.496 12.079.581 1.098.441 246.448.063 Pág: 878 74 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Neste setor o índice de perdas é elevado, em 2007 as perdas caíram de 37,8% para 35,4%, estima-se que 11,2% corresponde às perdas reais e, 24,2% corresponde a perdas aparentes, descritas em 11.03 – POSICIONAMENTO DO PROCESSO COMPETITIVO. Reduzir perdas é um dos principais desafios, a Companhia vem implantando várias ações nas áreas operacional e comercial, entre elas a internalização de 100% dos serviços de leitura e entrega de contas, além da internalização parcial dos serviços de manutenção de redes na região metropolitana de Curitiba. Especificamente em relação ao controle da qualidade da água, a Companhia se adequou ao índice de conformidade da portaria 518 do Ministério da Saúde, relativa ao controle da qualidade da água fornecida. O número de laboratórios de análises centralizados é de 77, no final de 2007. Também foram equipados 20 laboratórios móveis. No total, os laboratórios da Sanepar analisam 125 mil parâmetros bacteriológicos e físico-químicos por mês. Mensalmente nas faturas de água, são informados os índices de qualidade da água distribuída aos usuários. Ao mesmo tempo em que pesquisa soluções e técnicas para racionalizar o uso dos recursos hídricos, a Sanepar se preocupa em minimizar os impactos ambientais decorrentes das ações de saneamento. A Companhia mantém uma série de programas com o objetivo não só de eliminar o passivo ambiental mas, acima de tudo, adequar seus processos a práticas ambientalmente adequadas. DESCRIÇÃO DO SETOR E ASPECTOS REGULATÓRIOS: Aspectos Gerais O setor de saneamento básico no Brasil compreende as atividades de abastecimento de água e esgotamento sanitário, gerando um faturamento anual de aproximadamente de US$ 10 bilhões, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Conforme dispõe a Constituição Federal, as atividades de saneamento básico são consideradas serviços públicos de competência comum da União, dos Estados e dos Municípios. Os serviços de saneamento básico estão diretamente ligados às questões de interesse público, tendo em vista que o abastecimento de água potável e esgotamento sanitário apresentam relevante influência no quotidiano da população e na saúde pública. Da mesma forma, representam importante impacto ambiental nas regiões mais densamente povoadas. Apesar do aumento significativo na oferta dos serviços nas últimas décadas, persiste uma demanda não atendida, especialmente nos extratos sociais de renda mais baixa, localizados nas periferias das grandes cidades, nos menores municípios, nas pequenas localidades e na área rural. O elevado déficit com serviços de esgotamento sanitário, explica-se, em parte, pela ausência das companhias estaduais de saneamento na grande maioria dos municípios brasileiros no que diz respeito a esses serviços. Essas companhias atuam em aproximadamente 3.920 municípios com serviços de água e 915 municípios com serviços de esgoto, num total de 26 companhias. Observa-se uma elevada movimentação financeira, considerando-se a soma das receitas e despesas. O volume 09/04/2008 21:10:15 Pág: 879 75 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO de investimentos também é elevado, sendo que, mais de 50% dos investimentos realizados são de recursos das próprias companhias. Historicamente, os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Brasil eram operados pelos governos estaduais, geralmente por meio de concessões outorgadas a empresas estatais. A partir de 1995, a responsabilidade pela outorga dessas concessões passou ao governo de cada município. Atualmente, os serviços de saneamento básico são prestados em todo o País pela administração direta; por Serviços Autônomos de Água e Esgoto – SAAEs criados pelos municípios; ou por empresas, na qualidade de concessionárias de serviços públicos, as quais, em sua grande maioria, são sociedades de economia mista, controladas pelos Estados ou pelos municípios. Tais empresas, se comparadas aos demais participantes do setor, são responsáveis pela maior parte dos serviços de saneamento do país. O sistema de abastecimento de água compreende a captação, adução, tratamento, reserva e a distribuição de água. A utilização da água produzida deve priorizar o consumo humano. Outras utilidades, tais como o desenvolvimento de atividades sociais e econômicas são utilizações secundárias, de acordo com a legislação. O sistema de esgotamento sanitário compreende a coleta, transporte, tratamento e disposição final de esgotos sanitários, inclusive dos efluentes industriais. A disposição final dos lodos das estações de tratamento de esgotos e o reuso de água após o tratamento dos esgotos compreendem, também, etapas do serviço de esgotamento sanitário. Os serviços de saneamento básico estão diretamente ligados a questões de saúde pública e de meio ambiente. O crescimento da capacidade de fornecimento de água potável à população, bem como dos volumes de esgoto tratado e coletado, influi nos indicadores de saúde pública, como a mortalidade infantil e o controle de doenças de veiculação hídrica. A manutenção dos níveis de produção de água potável, necessários ao atendimento da população depende diretamente da utilização racional dos recursos hídricos. Por fim, a coleta, tratamento e disposição final de esgoto visam reduzir ou eliminar a quantidade de poluentes e contaminantes do meio ambiente, mantendo dessa forma a “salubridade ambiental”. O setor de saneamento básico no Brasil ainda se encontra em desenvolvimento e transformação, apresentando, como conseqüência, diversos problemas de ordem estrutural, tais como: • déficit no atendimento à população de renda mais baixa e regiões menos desenvolvidas; • elevados índices de perdas nos serviços de água em seu âmbito físico (vazamentos) e em seu aspecto comercial (ausência de medição ou submedição dos volumes consumidos pela população); • baixo nível de investimento, representando um déficit de cobertura e atuação; e • precária regulação do setor, gerando conflitos entre os diversos participantes envolvidos. 09/04/2008 21:10:15 Pág: 880 76 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Vale notar que, com o intuito de viabilizar a modernização e expansão necessárias ao atendimento satisfatório da sociedade brasileira, os Municípios, os Estados e a União Federal buscam realizar parcerias, entre o setor público e privado, como principal alternativa para a captação e aplicação dos investimentos necessários ao setor. Nas três últimas décadas, houve um crescimento substancial na prestação desses serviços no País. Mesmo assim, o governo brasileiro declarou que pretende acelerar a taxa de crescimento, de modo a atingir a cobertura universal de água e esgoto em áreas urbanas até 2024. Em relação aos serviços de abastecimento de água, o objetivo tem sido atingido em muitas áreas, e o crescimento futuro exigirá que se acompanhe o crescimento da população urbana. Entretanto, em relação aos serviços de esgotamento sanitário, a necessidade de investimento e crescimento é mais acentuada. O capital necessário para atingir cobertura universal até 2024 será de, aproximadamente, R$ 178 bilhões, de acordo com as estimativas elaboradas pelo Ministério das Cidades (2003). Na área de saneamento, o Brasil está no mesmo patamar de Paris ou Londres do fim do século 19. “Dos 140 milhões de brasileiros que vivem em áreas urbanas, só 5% são atendidos pelo setor privado na área de água e esgoto. Os demais pagam por empresas estaduais (80%) e serviços prestados por municípios (15%)”. A declaração é do presidente da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), o engenheiro civil Yves Besse. De acordo com ele, cerca de 60% do esgoto produzido nas cidades brasileiras, por mais de 90 milhões de pessoas, são despejados em rios ou absorvidos pelo solo. No final de novembro, o Centro de Políticas Sociais (CPS/IBRE/FGV) divulgou a pesquisa ‘Trata Brasil: Saneamento e Saúde’. O estudo traça um retrato completo do secular atraso na oferta de esgoto no País, analisando suas causas e conseqüências. E mostra que a falta de saneamento básico é uma questão que deveria ter sido resolvida no século passado e que, atualmente, atinge 47% da população brasileira, sendo as crianças entre 1 e 6 anos as principais vítimas. Ao passo atual, a universalização do acesso ao esgoto tratado só acontecerá por volta do aniversário de 300 anos da independência do Brasil, em 2122. Se projetarmos o que houve nos últimos 14 anos para frente, demorará cerca de 56 anos para o déficit de acesso ao esgoto tratado chegar à metade. De acordo com a pesquisa, o nível e a velocidade de expansão do saneamento básico têm sido inferiores à oferta de outros serviços públicos, como rede geral de água, coleta de lixo e eletricidade. O acesso da população ao saneamento básico é inferior não só na quantidade, mas na qualidade, se comparado aos demais serviços públicos. Aspectos Regulatórios Para qualquer finalidade de uso das águas de um rio, lago ou mesmo de águas subterrâneas, deve ser solicitada uma Outorga ao Poder Público. Os usos mencionados referem-se, por exemplo, à captação de água para o abastecimento doméstico, para fins industriais ou para irrigação; ao lançamento de efluentes industriais ou urbanos, à construção de obras hidráulicas como barragens e canalizações de rio, ou, ainda, à serviços de desassoreamento e de limpeza de margens. Em outras palavras, qualquer interferência que se pretenda realizar na quantidade ou na qualidade das águas de um manancial necessita de uma autorização do Poder Público. 09/04/2008 21:10:15 Pág: 881 77 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO A Lei Federal 9.433, de 8 de janeiro de 1997, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e estabeleceu como um de seus instrumentos a Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos. Da mesma forma, a Lei n.º 12.726, de 26/11/1999, instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos, dando o mesmo caráter a Outorga. No Estado do Paraná a responsabilidade pela emissão de outorgas cabe à Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental – SUDERHSA. As atividades de saneamento não estão sujeitas a uma lei específica, mas sim a uma extensa gama de legislação e regulação esparsa nas esferas federal, estadual e municipal, que dentre outras matérias, versam sobre: • • • • • • outorga de direitos e concessões para a prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário; obrigatoriedade de licitação; uso da água; qualidade da água e proteção ambiental; valor de tarifas para os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário; e restrições para o endividamento de empresas estatais. A Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978. Se as ações na área de saneamento previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o Brasil pode cumprir já em 2010 os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio referentes ao setor. O plano prevê que, até 2010, cerca de 24,5 milhões de pessoas passarão a contar com abastecimento de água e 25,4 milhões com coleta adequada de esgoto. Se esses números forem de fato alcançados, em quatro anos o país asseguraria água a 87% da população e esgoto a 77%, cumprindo assim as metas de 83% e 77%, respectivamente. Os dados mais recentes sobre a cobertura dos serviços de saneamento apontam que pouco mais de 143,1 milhões de pessoas (78% da população) vivem em domicílios conectados à rede de água e que 123,2 milhões (67%) contam com coleta adequada de esgoto, segundo a PNAD 2005, do IBGE. Com as ações do PAC, o total de atendidos pelos serviços deve saltar para 167,6 milhões em água e 148,6 milhões em esgoto. Se considerada a projeção do IBGE para a população do país em 2010 (192 milhões), as taxas de atendimento superam as metas propostas pela ONU para 2015. Embora cumpra os Objetivos do Milênio nessa projeção populacional, o impacto relativo da ampliação do atendimento deve ser visto com ressalvas. Mesmo que o crescimento da população fique dentro do estimado, o aumento do número de domicílios pode ser mais rápido, o que certamente reduziria o impacto na ampliação da cobertura. Além do número de habitantes beneficiados com as ações em saneamento, o PAC traz o total de domicílios a serem atendidos: 7 milhões em água e 7,3 milhões em esgoto. Segundo o plano, as ações farão com que a cobertura de água nos domicílios passe de 82,3%, em 2005, para 86%, em 09/04/2008 21:10:15 Pág: 882 78 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 2010; e, em esgoto, de 48,2% para 55%, no mesmo período. Gestão de Recursos Hídricos A gestão dos recursos hídricos é definida como o conjunto de procedimentos organizados para solucionar os problemas referentes ao seu uso e controle, por meio da formulação de princípios e diretrizes. O objetivo da gestão é o de promover o inventário, uso, controle e proteção dos recursos hídricos, bem como, atender a demanda de água pela sociedade, a partir de uma disponibilidade limitada. Fazem parte desta atividade os seguintes elementos: Gerenciamento dos Recursos Hídricos, Política dos Recursos Hídricos e Plano de Uso, Controle ou Proteção dos Recursos Hídricos. A gestão dos recursos hídricos deve ser feita de forma sistemática, abrangendo os aspectos de quantidade e qualidade. Essa gestão deve levar em conta as diferenças e particularidades existentes nas diversas regiões do estado, tais como físicas, bióticas, demográficas, econômicas, sociais e culturais. Além disso, há necessidade de examinar minuciosamente as diversidades existentes entre as várias bacias hidrográficas, que são unidades territoriais básicas que não correspondem aos limites entre as regiões e os estados. A Política Estadual de Recursos Hídricos é baseada, em primeira instância, na Lei Federal n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e, em nível do Estado, na Lei Estadual n. 12.726, de 26 de novembro de 1999. A Lei confere à água a importância de um bem de domínio público, limitado, de valor econômico, cujo uso prioritário é o consumo humano e que deve, sempre que possível, ter uso múltiplo, assim como, define a bacia hidrográfica como unidade territorial de gestão dos recursos hídricos e determina que, além do poder público, haja a participação de usuários, comunidades e entidades civis, de uma forma que a gestão seja descentralizada. Determina como objetivos (art. 2º) principais da PNRH: assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de águas e prevenir e defender contra eventos hidrológicos críticos de qualquer origem, seja natural ou provocado pelo homem. O manejo integrado das águas, representa a forma mais avançada e racional de solução dos problemas de abastecimentos das demandas de água - doméstica, industrial ou agrícola - de uma determinada área. Regulamentação sobre efluentes das atividades da Sanepar Os requisitos de lançamento de efluentes das estações de tratamento de esgoto (ETEs) da Sanepar seguem a resolução CONAMA 357/2005 e o definido nas licenças emitidas pelos órgãos ambientais. Em 2007, a Sanepar investiu cerca de R$ 175,2 milhões em esgotamento sanitário, na expansão e 09/04/2008 21:10:15 Pág: 883 79 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO melhoria dos sistemas. Atualmente a empresa possui 226 Estações de Tratamento de Esgoto no Estado, no qual seus efluentes líquidos são monitorados baseado nos requisitos legais estipulados. Visando regularizar a situação de algumas ETEs que atualmente não cumprem os requisitos exigidos , a Sanepar está estabeleceu junto ao IAP (Instituto Ambiental do Paraná) em termo de compromisso corporativo que define diretrizes, prioridades e prazos para a adequação dos sistemas de esgotamento sanitário ao cumprimento à legislação ambiental em vigor e aos parâmetros estabelecidos pelo IAP. Internamente a Sanepar vem reformulando seus requisitos de projeto, visando propiciar aos sistemas uma condição operacional adequada ao cumprimento dos parâmetros e requisitos da legislação e licenças ambientais. Licenças Ambientais Perante a legislação federal e estadual em vigor (Resolução SEMA 031/98), as atividades de captação e tratamento de água e coleta e tratamento de esgoto necessitam de licenças ambientais nas fases de projeto, implantação e operação. No âmbito corporativo e regional a Sanepar possui um sistema de controle das licenças ambientais, como também procedimentos de solicitação junto ao órgão ambiental e controle de renovação das licenças tanto nas fases de projeto e implantação do empreendimento, como na operação dos sistemas. Regulamentação sobre efluentes no Estado do Paraná A legislação brasileira, seja no âmbito federal ou estadual, para águas residuais é essencialmente idêntica. O IAP está autorizado pela legislação estadual a monitorar vazões de poluentes em águas públicas. Além disso, o uso de recursos hídricos do Estado, seja para captação ou lançamento de efluentes, deve ser precedido da devida outorga expedida pela SUDERHSA. As estações de tratamento devem estar em conformidade com as determinações do agente outorgante. A Companhia não tem autorização formal da SUDERHSA para liberar efluentes não tratados e, apesar de mantermos o IAP informado sobre nossos níveis de disposição final de efluentes não tratados, ainda estamos sujeitos a multas. Não recebemos qualquer notificação do IAP ou da SUDERHSA. Nosso programa de investimentos em ativos fixos desenvolvido juntamente com o IAP objetiva a redução da disposição final de efluentes não tratados em rios e oceanos. Não podemos garantir que não seremos futuramente obrigados a obter autorizações ou licenças específicas referentes à disposição final de efluentes não tratados. A legislação estadual permite que o Estado do Paraná cobre taxas de empresas que liberem efluentes nos recursos hídricos do Estado do Paraná. Embora o Estado do Paraná ainda não cobre taxas por essas disposições, não podemos garantir que isso continuará a ocorrer futuramente. Alguns municípios do Estado do Paraná promulgaram leis exigindo que cobremos uma tarifa pela prestação de serviços de esgotamento sanitário inferior a 80% do valor cobrado pelo serviço de água (como fazemos atualmente). Nossa posição é de que o poder para estabelecer as tarifas é do Estado, não dos municípios. Até agora, essas leis municipais não nos foram impostas. 09/04/2008 21:10:15 Pág: 884 80 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Restrições ao endividamento externo O Conselho Monetário Nacional estabelece normas regulando operações de crédito externo do setor público, nos quais nos incluímos. Essas normas exigem por exemplo (observadas determinadas exceções com relação à importação de bens e serviços) que: • O resultado de empréstimos externos deve ser utilizado para repactuação de obrigações financeiras pendentes, com preferência às obrigações de maior custo ou menor prazo, e valores excedentes devem ser mantidos depositados em conta bloqueada, conforme instruções do Banco Central; • O valor total do empréstimo externo deve ser pago através de depósitos mensais em uma conta bloqueada. Cada depósito mensal será equivalente ao total da obrigação (incluindo principal e juros), dividido pelo número de meses em que a obrigação permanecerá pendente. • A conta onde são depositados os recursos das operações de crédito externo deve ser uma conta caução aberta em uma instituição financeira federal, tendo por finalidade guardar esses recursos até que, sejam liberados para repactuar as obrigações pendentes do tomador. Essas exigências não são aplicáveis a operações financeiras que envolvam organizações multilaterais ou oficiais como o Banco Mundial, o Banco Inter-americano de Desenvolvimento ou o JBIC. • As operações de crédito externo também estão sujeitas à prévia aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco Central. Limites de empréstimos em instituições financeiras no Brasil As instituições financeiras brasileiras podem emprestar apenas até 45% do seu patrimônio líquido a empresas do setor público (como a nossa), pela regulamentação do Conselho. Tribunal de Contas do Estado do Paraná O Tribunal de Contas do Estado do Paraná analisa as demonstrações financeiras da Companhia, sendo que, estão aprovados todos os exercícios com exceção de 2006, que está em trâmite na Diretoria de Contas Estaduais - CDE. A Sanepar não foi informada sobre quaisquer irregularidades em suas contas, neste exercício. Acreditamos que as contas de 2006 sejam aprovadas, mas a nãoaprovação pode acarretar que o Tribunal de Contas exija que os diretores e conselheiros respondam por irregularidades; peça à Assembléia Legislativa Estadual que suspenda contratos considerados irregulares; e peça ao Ministério Público que entre com uma ação civil pública contra a Companhia 09/04/2008 21:10:15 Pág: 885 81 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO para investigar eventuais irregularidades. ********** Concluímos que a Sanepar possui uma vasta área para expansão de suas atividades, principalmente na área de esgotamento sanitário, podendo ainda, avançar em outros Estados do Brasil. A Sanepar muito pode avançar também na área de resíduos sólidos, hoje conta com somente um sistema em operação. ************** 09/04/2008 21:10:15 Pág: 886 82 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS SAZONALIDADE As atividades de abastecimento de água e de coleta de esgoto, concentram dois períodos de sazonalidade em seu ciclo operacional, devido a localização da SANEPAR ser na região sul do Brasil, e o Estado do Paraná possuir características de frio nas estações de outono e inverno. O consumo de água nesta época do ano é reduzido em torno de 5%, quando comparado aos demais meses do ano. Já nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, devido à época de calor e período de férias, o consumo sofre uma elevação em torno de 5%, sendo o litoral paranaense o maior responsável por esta elevação. 09/04/2008 21:10:18 Pág: 887 83 888 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS SERVICOS RELAC. AO FORNECIMENTO DE ÁGUA E COLETA DE ESGOTO 02 03 09/04/2008 21:10:20 FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL 01 1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Pág: 84 3,53 29,49 66,98 3 - % RECEITA LÍQUIDA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 889 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR NÃO LIGADO ELSTER MEDICAO DE AGUA S/A HIDROMETROS HIDROMETROS 06 POLICLORETO E FLUOR SILIC 09 MATERIAL DE EXPEDIENTE 09/04/2008 21:10:26 SCRIBO FORMULARIOS LTDA NÃO LIGADO NÃO LIGADO SULFATO DE ALUMINIO INDUSTRIAS QUIMICAS CUBATAO LTDA 08 NÃO LIGADO TUBOS DE PVC E POLIETILEN POLIERG IND E COM LTDA 07 SULFATO RIO GRANDE LTDA NÃO LIGADO NÃO LIGADO TUBOS E CONEXÕES TIGRE SA TUBOS E CONEXÕES 05 NÃO LIGADO TUBOS E CONEXOES CIA PROVIDENCIA IND COM 04 ACTARIS LTDA 03 02 NÃO LIGADO NÃO LIGADO CLORO HIDROMAR INDUSTRIA QUIMICA LTDA. 01 8 - TIPO DE FORNECEDOR 7 - NOME DO FORNECEDOR 1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA 10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO 3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA IMPORTAÇÃO (Reais Mil) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 - DISPONÍVEL MERCADO EXTERNO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Pág: SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO SIM 85 2,36 1,40 1,99 4,33 4,49 2,21 7,08 3,84 1,63 9 - % DE FORNECIMENTO SOBRE O TOTAL DAS COMPRAS DA CIA. 5 - DISPONÍVEL MERCADO LOCAL 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 890 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 11 TUBOS E CONEXÕES NÃO LIGADO NÃO LIGADO NÃO LIGADO EKA CHEMICALS DO BRASIL SA CORR PLASTIK INDUSTRIAL LTDA TUBOS E CONEXÕES PRODUTOS QUIMICOS 09/04/2008 21:10:26 15 14 TUBOS E CONEXÕES HIPERSANE COM/IND DE MATERIAIS HIDR LTDA 13 NÃO LIGADO PRODUTOS QUIMICOS LC COMERCIO DE PRODUTOS QUIMICOS LTDA 12 AMANCO BRASIL LTDA NÃO LIGADO NÃO LIGADO FERRO SAINT-GOBAIN CANALIZAÇÃO LTDA 10 8 - TIPO DE FORNECEDOR 7 - NOME DO FORNECEDOR 1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA 10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO 3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA IMPORTAÇÃO (Reais Mil) 0 0 0 0 0 0 6 - DISPONÍVEL MERCADO EXTERNO SIM SIM SIM SIM SIM SIM Pág: SIM SIM NÃO SIM NÃO SIM 86 3,38 3,65 3,71 3,77 3,98 2,31 9 - % DE FORNECIMENTO SOBRE O TOTAL DAS COMPRAS DA CIA. 5 - DISPONÍVEL MERCADO LOCAL 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa 891 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 007 006 005 004 003 002 001 RENAULT DO BRASIL AGUA/ESGOTO CIA DE BEBIDAS DAS AMERICAS AMBEV AGUA/ESGOTO SPAIPA S/A IND BRAS BEBIDAS AGUA/ESGOTO COPEL GERAÇÃO SA AGUA/ESGOTO PERÓXIDOS DO BRASIL LTDA AGUA/ESGOTO VOLKSWAGEN DO BRASIL - AUDI AGUA/ESGOTO PASSO MUNICIPAL PONTA GROSSA ÁGUA/ESGOTO 09/04/2008 21:10:33 007 007 006 006 005 005 004 004 003 003 002 002 001 001 1- ITEM 2- ITEM 3 - NOME DO PRODUTO/ NOME DO CLIENTE 10.03 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Pág: 87 0,07 0,08 0,08 0,11 0,15 0,17 0,30 4 - % DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE NA RECEITA LÍQUIDA 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO PROCESSO DE PRODUÇÃO ÁGUA A Sanepar capta água de rios, barragens e poços, que é levada para as estações de tratamento por adutoras. O primeiro passo para o tratamento da água é a adição do sulfato de alumínio para a coagulação das impurezas em suspensão. Esses flocos, mais pesados que a água, se depositam no fundo dos tanques, processo conhecido como decantação. Depois a água passa por um filtro com areia e carvão antracito. Em seguida é adicionado o cloro, que garante a desinfecção da água. Esta água, distribuída à população, segue rigorosamente os padrões determinados pela Organização Mundial da Saúde, portaria nº 518 do Ministério da Saúde. O processo de produção de água consiste no desenvolvimento das etapas de captação de água, adução de água bruta, tratamento, adução de água tratada, reservação e rede de distribuição de água, conforme descrição a seguir: • Captação de água, é o início do processo de produção, com a atividade de tomada de água, em rios, barragens ou poços. • Adução de água bruta, é o transporte da água, por meio de adutora, desde a captação até a estação de tratamento. • Tratamento de água, é a etapa principal de todo o processo. Na Sanepar a seqüência de um processo de tratamento segue as seguintes etapas: COAGULAÇÃO - Transforma as impurezas que se encontram em suspensão fina, ou em solução, em partículas maiores (flocos), para que possam ser removidas por sedimentação e filtração. A coagulação é obtida pela aplicação de sulfato de alumínio que reage com a alcalinidade natural da água, formando hidróxido de alumínio. Se esta alcalinidade não for suficiente, é aumentada acrescentando-se cal hidratada à água; FLOCULAÇÃO - Fase posterior à coagulação em que se dá a formação de flocos (resultantes da aglutinação das partículas nos coágulos) no floculador; DECANTAÇÃO - É um processo dinâmico de separação de partículas sólidas suspensas na água. Estas partículas, sendo mais pesadas que a água, tenderão a se depositar no fundo do tanque clarificando a água e reduzindo em grande percentagem as impurezas; FILTRAÇÃO - Consiste em fazê-la passar através de substâncias porosas (areia, carvão ativado) capazes de reter flocos em suspensão e demais materiais que não decantaram; DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃO - Como os processos de purificação anteriores não são considerados suficientes para a remoção completa das bactérias existentes na água, 09/04/2008 21:10:40 Pág: 892 88 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO bem como, visando dar segurança ao produto final, há necessidade de desinfecção com cloro ou hipoclorito de cálcio. A Fluoretação é realizada com o objetivo de prevenir a cárie dental infantil, adicionando-se flúor a água. Após estes processos a água está dentro dos padrões estabelecidos (padrões da Organização Mundial da Saúde – OMS) para ser distribuída, sendo levada até os reservatórios e de lá distribuída para as casas dos clientes. • Adução de água tratada, é o transporte da água tratada, por meio de adutora, desde a estação de tratamento de água até os reservatórios. • Reservação de água, é a acumulação de água em reservatórios para atendimento das necessidades de consumo em horários de pico, proporcionando o fornecimento contínuo de água. • Rede de distribuição de água, é a canalização interligada que proporciona a distribuição de água entre os reservatórios e o domicílio do usuário. QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA A qualidade da água fornecida é controlada diariamente desde a captação no rio e/ou poço, durante todo o processo de tratamento e até o cavalete da residência. Além deste controle, são analisados todos os produtos químicos utilizados para o tratamento da água. A qualidade da água distribuída é verificada através de amostras coletadas em pontos estratégicos da rede, para atender o número mínimo de amostragem exigida pela Portaria nº 518 do Ministério da Saúde. Parâmetros Microbiológicos: coliformes e algas/cianobactérias - análises mensais, exceto para poços. Parâmetros Químicos: inorgânicos, orgânicos e agrotóxicos – análises trimestrais e semestrais, inclusive para poços. Os parâmetros analisados mensalmente são: Turbidez, PH, cor, cloro residual livre, flúor, clorifornios totais e clorifornios termotolerantes. ISO 9001 A Sanepar vem mantendo sua certificação ISO 9001, para o sistema produtor de água Itaqui, no município de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. Desde 1997, a Companhia vem mantendo e atualizando essa certificação que serve como parâmetro a outras unidades certificadas internamente. 09/04/2008 21:10:40 Pág: 893 89 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO ISO 14001 O sistema de Foz do Iguaçu, confirmou a certificação em 2006, pelo sétimo ano consecutivo. A confirmação de que o Sistema de Gestão Ambiental da Companhia evoluiu e é considerado um exemplo de atuação responsável em relação ao meio ambiente: a manutenção da certificação ISO 14001. Em janeiro de 2007, o sistema recebeu nota máxima em gestão ambiental, pela segunda vez. Os auditores da ABS Quality Evaluations, empresa certificadora pela norma ISO 14001, avaliaram todo o sistema de abastecimento de água, assim como, o sistema de esgotamento sanitário, com destaque para a Melhoria na Qualidade dos Serviços Prestados. Em função da excelência confirmada pela recertificação da ISO 14001, a Sanepar utiliza o sistema de Foz do Iguaçu como modelo para implantar e aperfeiçoar os processos de qualidade ambiental nos demais sistemas operados pela Companhia em todo o Estado. A iniciativa comprova a manutenção da política de desenvolvimento tecnológico, orientada para a melhoria da eficiência dos processos produtivos e para a redução dos impactos ambientais. Pesquisa e tecnologia garantem condições de competitividade à Sanepar, que se destaca entre as demais empresas do setor por sua capacidade de inovar. A empresa vem gerenciando uma extensa rede de pesquisas, que engloba seus colaboradores internos, as cadeias de suprimento, universidades e empresas operadoras, do País e do exterior. ESGOTO Dois tipos de tratamento são usados pela Sanepar para tratar o esgoto coletado. O processo aeróbico é feito em estações de tratamento que promovem a decomposição do esgoto. Ao final, 98% da matéria orgânica é removida. Outro sistema é o RALF (Reator Anaeróbico de Lodo Fluidizado), uma tecnologia desenvolvida pela Sanepar. Com um alto índice de eficiência, este processo não necessita de energia complementar e ainda gera gás metano. Seu grau de eficiência varia em torno de 80%. O lodo resultante dos processos de tratamento do esgoto, depois de desinfectado, pode ser utilizado como insumo agrícola. Um projeto de pesquisa neste sentido está sendo desenvolvido pela Sanepar. O processo de tratamento de esgoto consiste no desenvolvimento das seguintes etapas: coleta, tratamento e lançamento final. • Coleta de esgoto, é o recolhimento do esgoto domiciliar, por meio de rede de esgoto sanitário, instalada a disposição dos usuários. • Tratamento de esgoto, é a atividade de depuração e tratamento das partes líquida e sólida do esgoto sanitário, em condições de ser devolvida ao meio ambiente. • Lançamento final, é a última fase do processo de tratamento de esgoto, quando a água já tratada deixa a estação de tratamento de esgoto, e é devolvida a natureza por meio de rios, 09/04/2008 21:10:40 Pág: 894 90 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO isenta de poluição e o restante que é a parte sólida (lodo de esgoto), após o devido tratamento pode ser utilizado como fonte de adubação orgânica. É comum, as pessoas confundirem rede de esgoto com galeria de águas pluviais, já que ambas ficam embaixo da terra. A rede de esgoto é um sistema fechado, operado pela Sanepar. São manilhas, normalmente de cerâmica, com bitola média de 15 cm, que coletam o esgoto nas casas e transportam para uma estação de tratamento. Já as galerias de águas pluviais são tubulações de concreto, geralmente com mais de meio metro de diâmetro, instaladas pelas prefeituras e servem para escoar as águas das chuvas diretamente nos rios. ESTUDOS E PESQUISAS Investindo em seu capital intelectual, a Sanepar incorporou a inovação tecnológica a sua própria identidade. Com novas idéias e novos conceitos, conquistou posição de destaque mundial na solução de tratamento de esgotos por processos anaeróbios e na utilização agrícola de lodos de esgotos; desenvolveu estudos e soluções inéditas para o controle de perdas; aprofundou o conhecimento sobre as redes de PVC em operação e avançou em técnicas de gestão de mananciais, de modelação hidráulica e de automação. Merecem destaque pelo grande impacto positivo que podem gerar ao meio ambiente os estudos envolvendo disposição final do lodo das estações de tratamento de esgoto, a inertização em tijolo do lodo de esgoto e lodo das estações de tratamento de água e o desenvolvimento de modelo de geração distribuída, baseada em biogás. As últimas pesquisas realizadas e que merecem destaque são: a avaliação da contaminação de lodo de esgoto com metais pesados; monitoramento do odor das estações de tratamento de esgoto; neutralização de sulfetos gerados em estações de tratamento de esgoto, por processos anaeróbicos; avaliação da tecnologia de higienização do lodo de esgoto em estufas plásticas; tecnologias de impermeabilização de reservatórios; e reaproveitamento da água de chuva e reuso de água. Um Grupo Nacional de Estudos sobre Gerenciamento de Mananciais, com a adesão de 14 das 26 empresas estaduais de saneamento, com objetivo de trocar informações concernentes à proteção de mananciais e que visa manter um banco de dados com informações atualizadas, evitando o início de uma pesquisa que já tenha sido desenvolvida por algum Estado. Estima-se que até o ano 2025, será preciso aumentar aproximadamente 20% a quantidade de água potável disponível no mundo para suprir as necessidades das pessoas. Dos múltiplos usos da água, deve-se priorizar o principal, que é o de abastecimento público. A Sanepar integra o Programa de Geração de Energia Distribuída, que tem por objetivo analisar a viabilidade da produção e eventual comercialização da energia produzida por meio do biogás 09/04/2008 21:10:40 Pág: 895 91 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO gerado nas estações de tratamento de esgoto doméstico, em agroindústrias e propriedades criadoras de suínos. Para desenvolver pesquisas na área, a Companhia estabeleceu parcerias com a Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico de Itaipu, Copel, Lactec, Cooperativa Lar, IAP, Eletrobrás e Eletrosul. Para atingir o objetivo do programa serão desenvolvidos cinco protótipos na área da bacia hidrográfica do Paraná III: uma estação de tratamento de esgoto doméstico, um abatedouro de frangos, uma unidade de produção de suínos, uma pequena propriedade de criação de suínos e uma unidade de processamento de vegetais. À Sanepar coube escolher critérios técnicos e geográficos foi e4scolhioda a ETE Shalom, de Foz do Iguaçu, onde será implantado um sistema de coleta, armazenamento, medição, queima e geração de biogás. Em 2007, a Companhia trabalhou na adequação da estrutura da ETE Shalom e na identificação de problemas no sistema coletor e soluções para elimina-los. Além disso, implantou um sistema de monitoramento da ETE e elaborou um sistema de controle de qualidade do efluente do protótipo. Os primeiros resultados desse projeto deverão ser apresentados no primeiro semestre de 2008, colocando a Sanepar na vanguarda em pesquisas na área. A Sanepar está iniciando uma pesquisa que pode gerar alternativas para agricultura. Trata-se do esgoto tratado, tecnicamente denominado efluente. O efluente é a parte líquida do esgoto já tratado e pode ser usado em ferti-irrigação. A Sanepar já tem o domínio técnico-científico para a destinação ambientalmente correta da parte sólida, o lodo de esgoto. ATIVIDADES DA COMPANHIA A Sanepar opera atualmente em 2 setores principais: abastecimento de água e, coleta, tratamento e disposição final de esgotos. Abastecimento de água A Companhia fornece água tratada a clientes residenciais, comerciais, industriais e ao setor público. Para os clientes industriais, fornece água em estado compatível com suas necessidades específicas, ao passo que para os demais clientes fornece água potável, sendo que atende 344 dos 399 municípios do Estado do Paraná e um município do Estado de Santa Catarina. Dentro desses 344 municípios, opera 628 sistemas independente de tratamento e distribuição de água, atingindo aproximadamente 99,0% da população urbana das áreas de atendimento. Os Serviços de Abastecimento de Água englobam diversas atividades: captação de água, tratamento, reservação e distribuição, já descrita acima. A água é obtida de rios e riachos, através de desvios de fluxo de rios próximos às estações de tratamento, de estações elevatórias, de poços ou de uma combinação dessas fontes. Atualmente, a obtenção ocorre, aproximadamente, 83,0% de água de rios e riachos e, aproximadamente, 17% de poços. Em alguns sistemas, a água é mantida em represas de armazenagem para ser 09/04/2008 21:10:40 Pág: 896 92 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO captada. A Companhia, opera atualmente 3 destas represas na região metropolitana de Curitiba (Piraquara I, Passaúna e Irai), com uma capacidade de acumulação média de 129,0 milhões de metros cúbicos (m3). A capacidade instalada dos sistemas de coleta de água é, atualmente, 28,3 metros cúbicos por segundo (m3/s) e o volume de produção médio é de 30,3 m3/s. As barragens e suas respectivas áreas de armazenagem (reservação) são de propriedade da Sanepar. A Sanepar opera 173 estações de tratamento localizados em todo o Estado do Paraná, incluindo 3 na região metropolitana de Curitiba. Conforme indicado na tabela acima, alguns de nossos sistemas principais de produção estão operando próximo ao limite da capacidade projetada. Alguns projetos incluídos em nosso plano de investimentos destinam-se a aumentar a produção desses sistemas. Por exemplo, em 2006, foi iniciada a obra para construção da ETA Miringuava que propiciará um incremento de 2 m3/s de capacidade, para abastecimento da parte sul da região Metropolitana de Curitiba, o que permitirá que a produção média da unidade do Alto Iguaçu (Rio Iguaçu) diminua de modo que teremos capacidade para atender o crescimento dos próximos 10 anos. A adução de água consiste no transporte da água das fontes de suprimento para uma de nossas estações de tratamento (localizadas ao longo do Estado do Paraná) e a subseqüente distribuição da água tratada aos nossos clientes através de nossa rede. A Sanepar é proprietária de aproximadamente 39171 km de redes de distribuição de água e redes de distribuição em nossas áreas de atendimento. A rede consiste em redes de canalizações de alta capacidade que vão de cada estação de tratamento e das estações de bombeamento em cada município, e redes de distribuição com capacidades que levam a água das estações de bombeamento à ligação de cada cliente. A tabela a seguir ilustra alguns dados operacionais da rede de distribuição: Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 2006 2005 2004 Redes de distribuição de água (km) (1) 39.171 38.386 37.382 36.543 Ligações de água (milhares) (1) 2.325 2.256 2.188 2.131 Volume de água faturado (milhões de m3) 460,3 447,2 438.1 425,5 Volume de água produzido (milhões de m3) 605,2 608,8 609,5 586,9 Perdas de água (%) 35,4 37,7 38,7 38,7 (1) Em 31 de dezembro dos exercícios indicados. Os níveis médios de consumo de água dos clientes são relativamente estáveis, porém variam com instabilidades econômicas, alterações das condições climáticas e outros fatores. Em 2006, ocorreu uma forte estiagem, levando o cliente a economizar água, através de racionamento na região metropolitana de Curitiba e uma forte campanha em todo o Estado. Aumentos tarifários, novos impostos e novas crises econômicas ou estiagem, entre outros motivos, forçam a população das áreas de atendimento a reduzir o consumo médio de água. São registradas perdas físicas e não-físicas de água. As perdas totais de água (físicas e não09/04/2008 21:10:40 Pág: 897 93 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO físicas) são a diferença entre a água entregue a rede de distribuição, nas estações de tratamento, e a medição de água fornecida aos clientes. A perda física representa a estimativa da perda de volume de água devido a vazamentos e água utilizada no processo de distribuição. A perda física é calculada com base na média do excedente noturno de água entregue a cada sistema da rede sobre o uso esperado no período noturno para aquele sistema de rede. As perdas nãofísicas representam estimativa de água que distribuída, mas que não é possível cobrar dos clientes, resultantes de imprecisões na metragem, cobrança, perdas de faturamento, fraudes na metragem, ligações não autorizadas e perdas diversas. A diferença entre a perda total e a perda física é considerada perda não-física, que pode também ser descrita como a diferença entre os volumes reais de água medidos e os volumes esperados medidos. Usos oficiais autorizados mas não cobrados (como bombeiros) estão incluídos nas perdas não físicas. A rede de distribuição de água consiste em redes principais de alta capacidade em ferro fundido e aço; redes de abastecimento de baixa capacidade em PVC, polietileno de alta densidade; e, no caso das redes de abastecimento instaladas antes de 1972, em ferro fundido. Todo o sistema é pressurizado e tem reservatórios para regular a distribuição durante os períodos de consumo máximo. A Sanepar, possui também, planos de emergência para racionamento do abastecimento em áreas preestabelecidas em períodos de seca prolongada ou manutenção. Acredita-se que a condição atual dos sistemas de distribuição de água é, em geral, adequada. Entretanto, devido à idade do material das redes e fatores externos (tais como tráfego de veículos, crescimento da população, mudanças no zoneamento urbano e desenvolvimento comercial), a condição das redes e canalizações de água na região metropolitana de Curitiba tende a deteriorar-se mais rapidamente do que em outras regiões do Estado. A Companhia possui um programa de manutenção contínua para sanar os efeitos dessa deterioração. As redes que exigem manutenção são substituídas e limpas. A Companhia é ciente dos vazamentos ou rompimentos nos sistemas de redes de água e nas ligações por detecção da perda de pressão dos centros de controle de operações e pelo próprio público, por meio de serviço de atendimento telefônico ao consumidor. Dos aproximados 12 mil Km de redes principais na região metropolitana de Curitiba, aproximadamente 1.260 km são de ferro fundido. Essa tubulação sem revestimento interno, não é mais utilizado na instalação de novas redes principais, porque tende a se oxidar. Os planos da Companhia são substituir as linhas passíveis de oxidação no município de Curitiba. Deste total de redes de ferro fundido na Região Metropolitana de Curitiba, considera-se que aproximadamente 17% são passíveis de problemas, sendo que já foram reabilitados 12%, restando portanto 5% a realizar. Essa oxidação pode resultar em água cor de ferrugem e em vazamentos. 09/04/2008 21:10:40 Pág: 898 94 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Esgotamento Sanitário Os Serviços de Esgotamento Sanitário, em 31 dezembro de 2007, atingia 51,5% da População Urbana das Áreas de Atendimento, através de, aproximadamente, 1.098.441 ligações. Os Serviços de Esgotamento Sanitário consistem na coleta e tratamento de esgoto, assim como a disposição final adequada de esgotos e resíduos resultantes do tratamento. Coleta de esgotos A coleta é o recolhimento do esgoto domiciliar, por meio de rede de esgoto sanitário. Quando a rede de esgoto passa por uma residência, o município e a Sanepar orientam o proprietário da residência que se conecte a rede de esgotos. Entretanto, alguns municípios não exercem esse poder freqüentemente. A Sanepar conta com diversos programas e, a fiscalização atuante passa a exigir que todos os municípios se comprometam em exercer esse poder antes de contratar novas redes de esgotos para residências anteriormente não supridas. A Sanepar é responsável pela operação e manutenção de, aproximadamente, 20.519 km de redes de coleta de esgotos, das quais, mais de 6 mil km estão localizados na região metropolitana de Curitiba. A tabela a seguir mostra o desenvolvimento do sistema de esgotos nos períodos indicados: Redes de coleta de esgotos (km) (1) ........................ Ligações de esgotos (1) (mil) ...................................... Volume de esgotos faturado (milhões de m3) (1) Em 31 de dezembro dos exercícios indicados. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 2006 2005 2004 20.519 18.807 17.984 17.544 1.098 1.004.4 925.6 857.0 246,4 229,7 217.3 206.3 Nosso sistema de esgotos consiste de redes principais de concreto ou canalizações de ferro fundido, bem como, de redes de ligação em PVC ou em canalizações de cerâmica. Nosso sistema de esgoto é geralmente projetado para operar por gravidade, embora estações de bombeamento sejam necessárias em determinadas partes do sistema para assegurar o fluxo contínuo do esgoto. Nessas estações, para suportar a pressão resultante do bombeamento, são utilizadas canalizações de ferro. Atualmente, não aceitamos em nosso sistema de esgoto resíduos industriais ou perigosos, ou águas de chuva não absorvidas pelo solo. Nosso sistema de tratamento de esgotos destina-se principalmente a clientes residenciais. Isso reduz os custos de processamento e ajuda a garantir o funcionamento de nossas estações de tratamento. Acreditamos que a condição atual de nossos sistemas de esgoto é, em geral, adequada. O principal desafio na manutenção das redes de esgotos é prevenir rompimentos e bloqueios 09/04/2008 21:10:40 Pág: 899 95 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO resultantes de sobrecargas nas redes que se deterioraram com o uso excessivo. Operamos um ativo programa de manutenção com empresas prestadoras deste serviço para corrigir esse problema, antes que ele resulte em falha operacional. Tratamento e disposição final de esgoto O tratamento do esgoto é atividade de depuração e tratamento das partes líquida e sólida do esgoto sanitário. A disposição final é a última fase do processo de tratamento de esgoto, quando a água já tratada deixa a estação de tratamento de esgoto e é devolvida a rios, de forma isenta de poluição. A parte sólida (lodo de esgoto), após o devido tratamento, pode ser utilizada como fonte de adubação orgânica. Em 31 de dezembro de 2007, operávamos sistemas de tratamento de esgotos em 149 municípios no Estado do Paraná, servindo a mais de 4,4 milhões de usuários finais, num total de 226 estações de tratamento de esgotos. O tratamento de esgotos ocorre normalmente em 2 fases: • Separação física. Nesta fase, o esgoto passa por uma série de processos para separar resíduos sólidos dos resíduos líquidos. Isso inclui processos de peneiramento e tanques de decantação (nos quais resíduos sólidos são depositados no fundo); e • Decomposição biológica. Nesta fase, o esgoto é exposto a um processo digestivo bacteriano. O lodo contido no esgoto é convertido em matéria orgânica estável, que se deposita no fundo dos tanques, a qual é subseqüentemente removida com a dissipação do dióxido de carbono na atmosfera. Isso pode ser realizado por um processo aeróbico o esgoto é continuamente ventilado em tanques circulares com oxigênio - ou processo anaeróbico - o esgoto é tratado em tanques grandes e rasos. Enquanto os processos aeróbicos são eficientes e requerem pouco espaço, porém consumindo grande quantidade de eletricidade, os processos anaeróbicos requerem mais tempo e espaço físico para serem realizados, porém são consideravelmente mais baratos que os aeróbicos, devido à pouca utilização de energia. Quase todos os nossos processos de tratamento são anaeróbicos. Como é feito em grande parte do mundo, a água resultante de nossos processos de tratamento é normalmente despejada em rios próximos ou no oceano, de acordo com os padrões e normas ambientais aplicáveis. Aproximadamente 95,7% do esgoto que coletamos é tratado da forma acima descrita. No planejamento estratégico da Companhia para o período 2007-2010 prevê a extensão dos serviços de coleta e tratamento de esgotos para 80% da população em todas as cidades com mais de 50 mil habitantes. Naquelas, com população entre 5 mil e 50 mil habitantes, o índice de cobertura previsto é de 65% da população. A maior parte dos investimentos para esses sistemas adicionais de tratamento estão vindo do Paranasan, ficaram prontas novas estações no 09/04/2008 21:10:40 Pág: 900 96 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO últimos anos: Xisto, Padilha Sul e Tamandaré de 2004 a 2006, Guaraqueçaba e Morretes em 2007, Pontal do Paraná e Matinhos em andamento, Guaratuba em 2007; além disso ocorreu a ampliação das ETE’s – Atuba Sul e Santa Quitéria. Dos subprodutos gerados pelo tratamento de esgotos, o lodo é o que nos causa mais preocupação devido às quantidades produzidas e aos custos de disposição final. Tradicionalmente, o lodo dos esgotos tem sido utilizado como aterro orgânico. Fomos pioneiros na América Latina no tratamento científico do lodo utilizado como fertilizante agrícola, produzido misturando o lodo com calcário. Há 2 anos, iniciamos a disponibilização gradual de lodo para fazendeiros locais e monitoramos o impacto de nossos subprodutos fertilizantes na qualidade da colheita. Em virtude dos benefícios ambientais e econômicos dessa abordagem, acreditamos que ela poderá se tornar o método preferencial para disposição final do lodo no futuro. Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos Desde o ano de 2002, baseados em nosso expertise em serviços que requerem o atendimento aos mais elevados padrões de responsabilidade ambiental passamos a atuar na área de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos (aterros), que está intrinsecamente conectada à questão do saneamento ambiental, por meio de um projeto piloto desenvolvido no município de Cianorte, com duração de 20 anos. Além dos serviços de gestão dos aterros, também desenvolvemos a coleta e descontaminação de lâmpadas descartadas, evitando que o mercúrio, componente das lâmpadas, se misture ao solo. Pretendemos expandir esse serviço para mais municípios do Estado do Paraná. Estimamos que Cianorte tenha 64,5 mil habitantes. Atendemos a totalidade da população urbana, gerindo cerca de 1,0 mil tonelada de resíduos por mês. Nossa receita mensal com tais serviços é de aproximadamente R$150,0 mil. Com um estudo de re-adequação dos resíduos sólidos e a correta manipulação dele, nós conseguimos elevar em mais 10 anos sua vida útil. A Companhia está em negociação para operação em outros aterros regionais através de consórcios nas principais regiões metropolitanas. Fazemos serviços de arrecadação da taxa de lixo para 50 municípios. Influências macro-econômicas sobre nossas atividades Como prestadora de serviços públicos, estamos sujeitos a diversos fatores macro-econômicos que podem influenciar nossos negócios, tais como: crises políticas e mudanças políticopartidárias na gestão do Estado e do Brasil, inflação, volatilidade do real frente ao dólar e outras moedas, variação da taxa de juros, entre outros (vide “Fatores de Risco – Fatores Macro-Econômicos”) no quadro 14.03. 09/04/2008 21:10:40 Pág: 901 97 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO COMERCIALIZAÇÃO A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar atua no mercado de saneamento através da comercialização dos produtos água e esgoto, os quais são ofertados aos consumidores por meio de pagamento da taxa de adesão aos serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto. O processo de comercialização dá início na ligação de água e esgoto, que ocorre de maneira espontânea em relação ao produto água, visto que a percepção de valor relacionada a este já está culturalmente enraizada à população, uma vez que atinge a quase totalidade da população urbana das 345 cidades em que atua. No ano de 2007, foram comercializadas 69.389 ligações de água e 94.028 ligações de esgoto. Em contra partida, a percepção do produto relacionado ao produto esgoto é circunstancialmente inferior, encontrando a Sanepar uma maior resistência quanto a comercialização do produto esgoto e seu valor percebido pelo consumidor. Isto fez com que a empresa acumulasse um número de ligações de esgoto, denominadas factíveis, por se tratar de ligações com potencial para interligações de imóveis a sistemas já operantes de rede coletora, sem comercialização devido a esta circunstância. Em 31/12/2007, a Companhia detinha 2.325.413 ligações de água e 1.098.441 ligações de esgoto. Diante disso, a Companhia desenvolveu estratégias para comercialização de novas ligações de esgoto e, também, das já factíveis, resultando em um intenso programa de valorização quanto à importância desse serviço. O objetivo da Sanepar é atingir 60% da população paranaense com esgotamento sanitário até 2011. A água utilizada pelo usuário no domicílio, tem sua medição feita mensalmente por meio da leitura do hidrômetro, realizada no domicílio de cada usuário e emissão mensal da conta de água e esgoto. A tarifa de água é cobrada pelo consumo em metros cúbicos, e a tarifa de esgoto é cobrada em percentual correspondente a 80% do consumo da água. Para efeito de aplicação da tabela de tarifas, os usuários são classificados nas seguintes categorias: social, residencial, comercial, industrial e pública. A tabela de tarifas em vigência a partir de 01 de fevereiro de 2005, é a seguinte: Categoria/faixa de consumo Até 10 m3 Excedente a 10 m3 Tarifa (em reais) TARIFA SOCIAL Todas as localidades operadas ÀGUA E ESGOTO 7,50 0,75/m3 EXCEDENTE a 10 m3 Até 10 m3 Excedente a 10 m3 ÀGUA 5,00 0,50/m3 EXCEDENTE a 10 m3 09/04/2008 21:10:44 Pág: 902 98 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Até 10 m3 11 m3 A 30 m3 Acima de 30 m3 TARIFA NORMAL RESIDENCIAL CURITIBA ÀGUA E ESGOTO 30,25 30,25 + 4,53/ m3 EXCEDENTE a 10 m3 120,90 + 7,73/m3 a 30 m3 Até 10 m3 11 m3 A 30 m3 Acima de 30 m3 ÀGUA 16,35 16,35 + 2,45/ m3 EXCEDENTE a 10 m3 65,35 + 4,18/m3 EXCEDENTE a 30 m3 Até 10 m3 11 m3 A 30 m3 Acima de 30 m3 ESGOTO 13,90 13,90 + 2,08/ m3 EXCEDENTE a 10 m3 55,55+ 3,55/m3 EXCEDENTE a 30 m3 Até 10 m3 11 m3 A 30 m3 Acima de 30 m3 DEMAIS LOCALIDADES OPERADAS ÀGUA E ESGOTO 29,43 29,43 + 4,41/ m3 EXCEDENTE a 10 m3 117,63 + 7,52/m3 EXCEDENTE a 30 m3 Até 10 m3 11 m3 A 30 m3 Acima de 30 m3 ÀGUA 16,35 16,35 + 2,45/ m3 EXCEDENTE a 10 m3 65,35 + 4,18/m3 EXCEDENTE a 30 m3 Até 10 m3 11 m3 A 30 m3 Acima de 30 m3 ESGOTO 13,08 13,08 + 1,96/ m3 EXCEDENTE a 10 m3 52,28+ 3,34/m3 EXCEDENTE a 30 m3 Até 10 m3 Acima de 10 m3 COMERCIAL/INDUSTRIAL/PÚBLICA CURITIBA ÀGUA E ESGOTO 54,39 54,39 + 6,12/m3 EXCEDENTE a 10 m3 Até 10 m3 Acima de 10 m3 ÀGUA 29,40 29,40 + 3,31/m3 EXCEDENTE a 10 m3 09/04/2008 21:10:44 Pág: 903 99 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Até 10 m3 Acima de 10 m3 ESGOTO 24,99 24,99 + 2,81/m3 EXCEDENTE a 10 m3 DEMAIS LOCALIDADES OPERADAS ÀGUA E ESGOTO 52,92 52,92 + 5,96/m3 EXCEDENTE a 10 m3 Até 10 m3 Acima de 10 m3 ÀGUA 29,40 29,40 + 3,31/m3 EXCEDENTE a 10 m3 Até 10 m3 Acima de 10 m3 ESGOTO 23,52 23,52 + 2,65/m3 EXCEDENTE a 10 m3 Até 10 m3 Acima de 10 m3 Até 10 m3 Acima de 10 m3 MICRO E PEQUENO COMÉRCIO CURITIBA ÀGUA E ESGOTO 30,25 30,25 + 6,12/m3 EXCEDENTE a 10 m3 Até 10 m3 Acima de 10 m3 ÀGUA 16,35 16,35 + 3,31/m3 EXCEDENTE a 10 m3 Até 10 m3 Acima de 10 m3 ESGOTO 13,90 13,90 + 2,81/m3 EXCEDENTE a 10 m3 DEMAIS LOCALIDADES OPERADAS ÀGUA E ESGOTO 29,43 29,43 + 5,96/m3 EXCEDENTE a 10 m3 Até 10 m3 Acima de 10 m3 ÀGUA 16,35 16,35 + 3,31/m3 EXCEDENTE a 10 m3 Até 10 m3 Acima de 10 m3 ESGOTO 13,08 13,08 + 2,65/m3 EXCEDENTE a 10 m3 Até 10 m3 Acima de 10 m3 09/04/2008 21:10:44 Pág: 904 100 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Para os consumos superiores a 10 m3 por economia, nos municípios abastecidos pelos sistemas dos balneários de Pontal do Paraná, Guaratuba e de Matinhos, a tarifa será majorada em 20% (vinte por cento) nos meses de JANEIRO, FEVEREIRO, MARÇO e DEZEMBRO, e minorada em igual percentual nos meses de ABRIL a NOVEMBRO. Tarifa de água e esgoto para entidade filantrópica: Desconto de 50% no excedente a 10m3 da categoria utilidade pública. Tarifa de água social: 30,58% da tarifa residencial. Contas vencíveis a partir de 01 de fevereiro de 2005: Multa = 2% + correção monetária (TR) para contas vencidas há mais de 30 dias. Reajuste autorizado pelo Decreto Estadual nº 4266 de 31 de janeiro de 2005. Critérios para cadastro na Tarifa Social: Imóvel: Somente devem ser cadastrados os imóveis com área construída de até 70 m2 (setenta metros quadrados), para fins residenciais. Consumo: O consumo mensal de água deverá ser de até 10 m3. O volume excedente a 10 m3 até o limite de 2,5 m3/mês por pessoa residente no imóvel, será cobrado pelo valor do metro cúbico da tarifa social vigente. Ultrapassando a este limite, o excedente será calculado pelo valor do m3 da tarifa normal. Renda: A renda da família residente no imóvel deve ser de até ½ salário mínimo por pessoa ou de no máximo 02 (dois) salários mínimos por família, vigente na data de solicitação do benefício. Critérios para cadastro na Tarifa Micro e Pequeno Comércio: Visando garantir que sejam beneficiados efetivamente as micro e pequenas empresas, propõe-se adotar os seguintes critérios para cadastramento: a) Os comércios proponentes deverão comprovar que se enquadram nos critérios que regem o programa de isenção do ICMS do Estado do Paraná, ou faturamento total anual de até R$ 216.000,00 e preferencialmente enquadrada na condição de micro empresa ou empresa de pequeno porte com inscrição no Simples; b) Prestadores de serviço deverão comprovar faturamento máximo anual de R$ 216.000,00; c) Apresentar média de consumo dos últimos 6 (seis) meses de até 10 m3; 09/04/2008 21:10:44 Pág: 905 101 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO d) Para cadastramento de comércios de mais de 1 (uma) economia, todos deverão estar enquadrados nos critérios acima estabelecidos; e) Caso existam débitos com a Sanepar, estes deverão ser negociados; f) O cadastramento terá validade de 1 (um) ano, podendo ser renovado por igual período mediante re-comprovação documental e atendimento dos demais critérios. FATURAMENTO O faturamento é efetuado junto ao cliente, pelo Agente Comercial de Campo que, equipado com o microprocessador portátil – MCP, visita o imóvel do consumidor e executa os seguintes serviços: - Efetua a leitura do hidrômetro, - Imprime e entrega a fatura ao cliente, - Fornece informações ao cliente, - Mantém o cadastro do cliente e do imóvel atualizados, - Informa sobre débitos e, - Vende serviços da Sanepar. ARRECADAÇÃO O processo de arrecadação inicia quando os consumidores efetuam o pagamento da conta água em qualquer Agente arrecadador, devidamente credenciado. Os serviços de arrecadação são contratados com instituições financeiras (bancos) e empresas (supermercados, farmácias, etc), que são denominados rede alternativa. Em resumo a rede alternativa arrecada 29,8%, as lotéricas 25,3%, débito automático em banco 24,0%, bancos 20,5% e outros 0,4% em tesouraria. COBRANÇA Aproximadamente 40% das contas a receber são pagas até a data de vencimento e, apenas pequena parcela permanece inadimplente no encerramento do exercício. Visando alavancar a arrecadação, a SANEPAR adotou no ano de 2006, um procedimento padronizado de cobrança, conforme apresentamos de uma maneira sintética, abaixo. Trata-se de um sistema que atende plenamente a lei Estadual 14.471, onde estão estabelecidos todos os procedimentos a ser adotados. Internamente o sistema está embasado na norma : PF/COM/067-01. No 15º dia após o vencimento, a SANEPAR entrega o reaviso orientando o usuário sobre o não pagamento. 09/04/2008 21:10:44 Pág: 906 102 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO No 31º dia após o vencimento, a SANEPAR entrega o comunicado de débito, com colocação de fita adesiva no cavalete. A fita adesiva apresenta um resultado médio de 70% no pagamento, sendo o custo da colocação cobrado do usuário. Trata-se de um processo de cobrança, cujo custo operacional é zero. A partir do 40º dia após o vencimento, a SANEPAR, dependendo da capacidade operacional, poderá efetuar a interrupção do fornecimento com obturador. Após 70 dias do vencimento e entrega da terceira fatura sem ter havido pagamento, a SANEPAR entrega a CARTA DE DÉBITOS, orientando o usuário sobre a supressão da ligação. Caso não seja registrado pagamento, a supressão é efetuada com corte no ramal. A utilização do sistema de cobrança conforme acima descrito, estabelece uma credibilidade histórica junto aos usuários, de modo que poucos são suprimidos, tornando usuários inativos. Nossos índices de inadimplência são baixos: 0,71% em 2007. COMPORTAMENTO DA INADIMPLÊNCIA As ações de cobrança efetuadas conforme cronograma, são determinantes para que a Unidade tenha bons resultados quanto a usuários inadimplentes. Conforme demonstrativos mensais de inadimplência, existe um total de aproximadamente R$20,5 milhões concentrados em 04 Unidades Regionais. Esse valor trata-se de débitos pendentes por falta de uma ação de cobrança mais efetiva por parte da Unidade Regional. Podemos afirmar que, caso sejam intensificadas as ações de cobrança, esse montante pode ser recuperado a curto e médio prazo. NEGOCIAÇÃO DE DÉBITOS CLIENTES ATIVOS Alterar para 40% o valor da entrada, sendo o restante parcelado em 24 vezes. RETENÇÃO DE CORTE Permitir apenas 01 retenção de corte por mês de referência. Liberar segunda retenção por mês de referência somente quando a segunda retenção ocorrer devido ação Judicial. RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES A Sanepar tem ampliado e aprimorado constantemente seus canais de relacionamento com o cliente, sendo que atualmente os canais de comunicação disponibilizados incluem: - Telefone 115 ou específico da cidade/localidade: possibilita a realização de consultas a consumo, débitos, pagamentos dentre outras informações, o registro de solicitação de serviços e prestar informações; - Atendimento pessoal, onde o consumidor se dirige aos nossos escritórios em todos os municípios: executa todo o atendimento e negociações necessárias; 09/04/2008 21:10:44 Pág: 907 103 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO - Atendimento virtual através do site www.sanepar.com.br: onde o consumidor tem toda a comodidade para solicitar serviços, registrar falta d´água e problemas relacionados à qualidade da água, consultar valores, consumo e outros dados, dentre outras opções disponíveis na tela, podendo ainda realizar pagamentos, via internet, com emissão de boleto bancário. A área de atendimento no ano de 2007 demandou, em média mensal: - 159,2 mil atendimentos telefônicos/mês - 233,3 mil atendimentos pessoais/mês - 132,5 mil atendimentos virtual, sendo que estão cadastrados 361,7 mil consumidores no atendimento virtual. ÍNDICE DE SATISFAÇÃO Na última pesquisa realizada, em 2002, o índice de satisfação dos clientes foi de 63,6%, o qual pode ser considerado bom, considerando-se principalmente a metodologia de pesquisa adotada que é extremamente rigorosa. Nesta pesquisa foram avaliados diversos atributos com relação à qualidade dos serviços ofertados, confiança do cliente na Sanepar, valor percebido e, fidelidade do cliente para com a Sanepar. DISTRIBUIÇÃO A distribuição de água é efetuada por meio das redes de distribuição de água, e a coleta de esgoto é realizada por meio das redes de esgoto, conforme processo descrito no item 11.01, da IAN - PROCESSO DE PRODUÇÃO. MERCADOS A Sanepar opera no Estado do Paraná com serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto. De acordo com o estatuto social, a SANEPAR poderá atuar em outro Estado da Nação. Atualmente a Companhia detem um sistema fora do Estado. A Sanepar opera em 344 municípios e 275 distritos dentro do Estado do Paraná com sistema de abastecimento de água, restando 55 municípios e 91 distritos para serem negociados, os quais são operados pelos próprios municípios ou por terceiros. Com coleta e tratamento de esgoto a Sanepar presta serviços para 149 municípios e 4 distritos. Os serviços são prestados após a contratação por concessão com os municípios, sendo que, a cada vencimento do contrato de concessão são renegociadas as concessões para mais 15 até 30 anos. 09/04/2008 21:10:44 Pág: 908 104 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO A SANEPAR não promove a exportação de seus produtos, mas surgindo oportunidade poderá fazê-lo. Somente serviços de consultorias são executados fora do país, normalmente na América Latina. Entretanto, as receitas derivadas da prestação destes serviços não são significativas. 09/04/2008 21:10:44 Pág: 909 105 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO DESEMPENHO O desempenho da Sanepar em 2007 revela que a empresa persegue a meta do crescimento sustentado. Os resultados financeiros positivos comprovam, que a competência administrativa, aliada à preocupação social, formam a base que sustenta a estratégia de atuação da Companhia. A SANEPAR explora os serviços de saneamento básico em 344 municípios dos 399 municípios existentes em todo o Estado do Paraná, atende 619 localidades (344 sedes municipais e 275 distritos) e, 1 município de Santa Catarina, possuindo um nível de atendimento da população urbana do Estado de 99,0% em água e de 51,5% em esgoto, correspondendo a uma cobertura aproximada de 8,5 milhões de pessoas com abastecimento de água tratada e de 4,4 milhões de pessoas com coleta e tratamento de esgoto. Referente água tratada, equivale dizer que dispõe de 1.307 “indústrias de água” (173 estações de tratamento, 867 poços de captação subterrânea e 267 captações de superfície), distribuídas por todo o Estado. Em 2007, foram investidos R$ 137,3 milhões para abastecimento com água tratada e acrescentados 785 quilômetros à rede de distribuição (2,0%), completando 39.171 quilômetros de rede. Houve o incremento de 69.389 novas ligações e o volume de água faturada cresceu 2,9% em relação ao ano anterior. A Sanepar lidera o índice nacional em relação ao tratamento do esgoto coletado, em 2007, foram investidos R$ 175,2 milhões nos sistemas de esgoto sanitário. A empresa acrescentou em 2007, 1.712 quilômetros de rede coletora (9,1%) – em dezembro de 2007, dispunha de 20.519 quilômetros de rede coletora – e 94.028 novas ligações, atingindo 1.098.441 ligações. O volume faturado no período aumentou 7,3% em relação a 2006. Com o olhar voltado para o social, a Sanepar está fazendo o maior investimento de sua história, sem grandes reflexos na tarifa. Estão planejados investimentos em sistemas de esgoto, necessários para o atendimento de 80% da população urbana, das cidades com população superior a 50 mil habitantes. Nas cidades com população entre 5 mil e 50 mil habitantes, o índice deve chegar a 65% nesse período. A empresa vem mantendo os melhores índices de saneamento do Brasil, em muitos casos maiores que o preconizado pela OMS, mesmo com o olhar voltado para o social e atendendo pequenas comunidades rurais, vem tendo lucro satisfatório. À medida que vencem os contratos de concessão, os municípios estão renovando a concessão dos serviços para a Sanepar. Além da expertise na área, a Companhia tem comprovado sua capacidade de alavancagem de recursos junto às diversas fontes de investimentos. O sistema de Curitiba representa 28,4% da receita bruta da companhia, o qual possui contrato de concessão até dezembro de 2031. 09/04/2008 21:10:47 Pág: 910 106 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Diminuir as perdas nos sistemas de abastecimento de água constitui desafio permanente para as empresas de saneamento e para os governantes. A Sanepar baixou o nível de perdas de 37,8% para 35,4%, em 2007, número compatível com a média internacionalmente aceita, mas que precisa ser reduzido. Desse índice, 11,2% correspondem às perdas reais – perdas físicas de água causadas por vazamentos ocultos e evaporação. Os outros 24,2%, se referem às chamadas de perdas não físicas ou perdas aparentes, representadas por água produzida e entregue ao cliente, mas não faturada, devido a defeitos nos aparelhos, medições imprecisas, fraudes ou ligações clandestinas. Nesse percentual concentram-se as possibilidades de melhorias operacionais, que resulte em significativa redução de perdas totais no abastecimento de água por parte da Companhia. O ano de 2006 e 2007, foram um marco divisor das ações para redução de perdas, foi estabelecidos uma estratégia de implementação de ações com foco no desenvolvimento do recurso humano que atua no planejamento e operação dos sistemas de abastecimento de água. Especificamente, para redução das perdas aparentes, dentre várias, destacam-se as seguintes ações desenvolvidas pela Sanepar: • Implantação de rede de distribuição para regularização das ligações nos assentamentos, com cadastramento em programa de Tarifa Social, eliminando as ligações clandestinas. A negociação é realizada com auxílio dos presidentes das comunidades num trabalho conjunto com a Assistente Social da Sanepar; • Atuação sistemática na detecção e eliminação de ligações irregulares, impedindo o surgimento de novas ligações irregulares; • Análise quantitativa e qualitativa constante dos volumes medidos para detecção e substituição de hidrômetros inoperantes, com defeitos no mecanismo de medição ou com fraudes; • Substituição preventiva de hidrômetros conforme critério pré-definido; • Pesquisa constante e proposição de hidrômetros com novas especificações e/ou tecnologias que minimizem o erro intrínseco de medição. Para redução de perdas reais, destacam-se: • Pesquisa de vazamento contínuo com equipe própria para detecção e eliminação de vazamentos não visíveis na rede de distribuição e nos ramais (ligações); • Controle operacional dos reservatórios para eliminação dos riscos de extravasamentos; • Rebaixamento de pressão na rede de distribuição seja através de válvula redutora de pressão, seja através de re-adequação da rede de distribuição. (O rebaixamento da pressão leva à diminuição de volume de vazamento). Atender os usuários dos serviços de forma rápida e eficiente é uma diretriz fundamental para a administração da Sanepar. Para isso, a Companhia investe permanentemente em soluções de auto-atendimento e em mecanismos que buscam aprimorar o relacionamento com os usuários, aumentando a satisfação destes e os níveis de eficiência do serviço prestado. 09/04/2008 21:10:47 Pág: 911 107 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Em 2007, somente por meio do atendimento pelo número 115 (call center) foram registradas mais de 1,9 milhões de chamadas. Esse serviço propicia à Companhia atender qualquer tipo de ocorrência de forma mais prestativa e rápida, além de constituir um importante e fundamental canal de interatividade com os usuários. Importante ferramenta de interação com os usuários e cada vez mais utilizada por eles é a Agência Virtual, disponível no endereço eletrônico www.sanepar.com.br. Em 2007, foram registrados quase 1,6 milhão de acessos e o sistema já dispõe de 361,7 mil clientes cadastrados. Entre outras facilidades, a Agência Virtual possibilita o pagamento de contas, retirada de certidões negativas de débitos e solicitações de serviços como, por exemplo, análise de conta ou acompanhamento de pedido de ligação. Especificamente em relação ao controle da qualidade da água, a Companhia se adequou, ao longo do ano, ao índice de conformidade da portaria 518 do Ministério da Saúde, relativa ao controle da qualidade da água fornecida. Os investimentos na área de controle da qualidade somaram R$ 3,1 milhões em equipamentos. O número de laboratórios de análises centralizados aumentou de 40 em dezembro de 2005 para 77 no final de 2006. Também foram equipados 20 laboratórios móveis. No total, os laboratórios da Sanepar analisam 125 mil parâmetros bacteriológicos e físico-químicos por mês. Mensalmente, nas faturas de água são informados os índices de qualidade da água distribuída aos usuários. Outro serviço de interesse público, alinhado à política de transparência da Sanepar, pode ser encontrado na página Qualidade do site da Companhia. Nela são disponibilizados os resultados das análises da qualidade da água distribuída aos paranaenses pela Companhia. As informações são separadas por município e trazem a média dos últimos dez resultados analisados. Num esforço para aprimorar o relacionamento com os usuários e sanar ou minimizar as principais causas das reclamações, a Companhia desenvolveu uma série de ações: - Ampliação da rede alternativa, com convênios para pagamento de faturas em estabelecimentos comerciais; - Desenvolvimento de tecnologia em programas de informática – leitura e entrega simultânea da fatura – aliada à comunicação de irregularidade no consumo; - Ampliação da Tarifa Social, que favorece a população carente, diminuindo assim as reclamações referentes a valores; - Os investimentos no litoral eliminaram o problema de falta de água, resultando em uma temporada sem reclamações; - Desenvolvimento de um programa via internet que permite aos usuários fazer consultas sobre as paradas de abastecimento programadas, com hora de início e término da interrupção do abastecimento, bem como o motivo da paralisação; - Retomada do Programa Monitorágua, para que o usuário possa fazer o acompanhamento efetivo do consumo e que nos casos de condomínios pode ser diário. 09/04/2008 21:10:47 Pág: 912 108 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – ESTUDOS E PESQUISAS REALIZADOS EM 2007 Promover o desenvolvimento e a inovação tecnológica é um objetivo importante perseguido pela Sanepar. Primeiro, porque a inovação tecnológica garante condições de competitividade às operações da Companhia. Em segundo lugar, porque as ações de caráter inovador produzem resultados concretos, que dão importante contribuição ao desenvolvimento socioambiental do Estado do Paraná. Em 2007, os esforços foram concentrados em tecnologia ambiental, atividades de ensino, aperfeiçoamento, pesquisa e extensão em todos os campos do conhecimento. Comprovou mais uma vez a qualidade das soluções que propõe, ao vencer a etapa nacional do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica, na categoria Processo. O projeto premiado foi o Programa Interdisciplinar de Reciclagem de Esgoto, coordenado pela Sanepar desde 1988, que envolveu cerca de 150 pesquisadores de universidades e instituições de pesquisa do Paraná e de outros estados brasileiros. As pesquisas comprovaram que a aplicação do lodo na agricultura não gera passivos ambientais, transformando o resíduo em insumo de boa qualidade. Em sete anos foram aplicadas ao solo mais de 65 mil toneladas de lodo, em mais de 1,2 hectares de áreas agrícolas. Cerca de 70 agricultores foram beneficiados e registraram um aumento de 30% a 40% na produtividade de culturas como milho, feijão e soja. A Sanepar investiu cerca de R$ 2 milhões nesse programa, que gerou mais de 200 artigos científicos publicados em revistas, congressos e seminários internacionais, nove livros técnicos já editados e a instrução normativa do IAP para utilização agrícola do lodo de esgoto. O programa superou outros 182 projetos enviados por entidades do Sul do Brasil. Gerar conhecimento e soluções inovadoras voltadas para a melhoria das condições de saneamento básico da população também é uma das funções da Sanepar. Afinal, é a partir do esforço científico e tecnológico que a Companhia terá condições de aprimorar sempre mais sua capacidade competitiva e contribuir com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida das pessoas. Por isso, investe em pesquisa, na geração de conhecimento em tecnologia ambiental, nas atividades de ensino e aperfeiçoamento técnico do corpo funcional e em atividades de extensão. Os projetos e atividades de pesquisa e inovação são feitos por meio de parcerias que envolvem os técnicos da Companhia e instituições de ensino do Paraná, órgãos financiadores de pesquisa e programas desenvolvidos pelo governo federal. O foco principal dos estudos e projetos de pesquisa está na melhoria da qualidade ambiental, especialmente por meio de soluções que reduzam o impacto ao ambiente provocado pelas atividades da Companhia e também aquele provocado pela própria população no entorno dos mananciais e reservatórios utilizados para abastecimento público. Os conhecimentos e soluções desenvolvidas são compartilhados dentro e fora da Companhia, especialmente por meio da revista Sanare, publicação de divulgação científica editada pela Sanepar desde 1994. Com a meta de se tornar referência no setor de saneamento básico do país, 09/04/2008 21:10:47 Pág: 913 109 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO a Sanare aborda as questões ambientais e de saneamento básico, além daquelas de áreas interrelacionadas, como gestão, administração, recursos humanos, responsabilidade social corporativa e tecnologia da informação. A área de Pesquisa e Desenvolvimento da Sanepar busca envolver o corpo técnico, as unidades operativas, cadeias de suprimento, universidades e centros de pesquisa, além de outras operadoras do país e exterior em projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que atendam às demandas das unidades operativas da Companhia. A Sanepar também, integra o Programa de Energia Distribuída, que tem por objetivo analisar a viabilidade da produção e eventual comercialização da energia produzida por meio de biogás gerado nas estações de tratamento de esgoto doméstico, em agroindústrias e propriedades criadoras de suínos. A fim de desenvolver pesquisas na área, a Companhia estabeleceu parcerias com a Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico de Itaipu, Copel, Lactec, Cooperativa Lar, IAP Eletrobrás e Eletrosul. Para atingir o objetivo do programa serão desenvolvidos cinco protótipos na área da bacia hidrográfica do Paraná III: uma estação de tratamento de esgoto doméstico, um abatedouro de frangos, uma unidade de produção de suínos, uma pequena propriedade de criação de suínos e uma unidade de processamento de vegetais. Este projeto coloca a Sanepar na vanguarda em pesquisas na área de geração de energia distribuída para o setor de saneamento. Negócios estáveis e estabelecidos e consolidada geração de caixa Fomos considerados a quarta maior empresa estadual de saneamento básico no Brasil em termos de rentabilidade, de acordo com o critério de lucro sobre o patrimônio líquido (return on equity), e a quarta maior pelo critério de receitas líquidas, tomando por base os balanços referentes ao exercício de 2006 publicados pelas sete maiores empresas do setor de saneamento no Brasil e segundo publicação do jornal Valor Econômico de agosto de 2007.. A Revista Amanhã – Grandes Líderes 2007 elegeu a Sanepar como a melhor empresa do setor de serviços públicos da Região Sul. Também fomos considerados a maior empresa do setor de serviços públicos da Região Sul e a 9ª colocada entre as cem maiores empresas do Paraná, conforme publicação também realizada pela Revista Amanhã, baseada em avaliação feita pela empresa de auditoria Pricewaterhouse Coopers, publicação nº234 de agosto de 2007. Também estamos classificadas entre as 500 maiores sociedades anônimas brasileiras, segundo critérios de receita líquida, ocupando a 208ª posição em 2006, conforme publicação da revista Valor 1000, edição nº 07 de agosto de 2007. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Abastecimento de Água em 344 municípios, atendendo a aproximadamente 8,5 milhões de clientes. Na mesma data, possuíamos Concessões para prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário em 344 municípios, operando em 149 desses municípios. Estimamos que a População Urbana das Áreas de Atendimento seja de 8,6 milhões de habitantes e que prestemos Serviços de Abastecimento de Água 09/04/2008 21:10:47 Pág: 914 110 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO e de Esgotamento Sanitário para aproximadamente 99,0% (8,5 milhões de habitantes) e 51,5% desta população (4,4 milhões de habitantes), respectivamente. Tais fatores denotam que somos uma empresa solidamente estabelecida em nossa área de atuação (o Estado do Paraná, principalmente) e com crescente geração de caixa. Operações de alta qualidade. Somos conhecidos, no Brasil e no mundo em desenvolvimento, como líderes em inovação na prestação de serviços de saneamento de alta qualidade. Fomos a primeira empresa das Américas, no setor de saneamento básico, a receber a certificação ISO 14001 para um sistema completo de água e esgoto (Foz do Iguaçu) e a primeira da América Latina a receber a certificação ISO 9002 para um sistema de tratamento de água (Campo Largo), mantendo tais certificações até o presente momento. Possuímos um sistema de faturamento eficiente e instalamos hidrômetros em todos os clientes. Desenvolvemos, também, juntamente com fazendeiros locais, métodos ambientalmente adequados e seguros de utilização de esgotos tratados (como, por exemplo, fertilizantes no cultivo de milho e outras colheitas). Somos reconhecidos, ainda, pela clareza e consonância com a legislação aplicável com que são publicadas nossas demonstrações financeiras, tendo recebido o Prêmio Transparência nas Demonstrações Contábeis de 2001, 2002 e 2003 (publicadas em 2002, 2003 e 2004, respectivamente), que é concedido pela ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Relacionamento estratégico com o Estado. O Estado do Paraná detém 60,0% de nossas ações ordinárias e 52,50% do total de nossas ações. O fato de sermos controlados pelo Estado do Paraná tem-se mostrado vantajoso, dado que o Estado do Paraná tem contribuído com nossa lucratividade, ao assegurar a expansão da cobertura dos Serviços à população do Estado do Paraná, que é uma das prioridades do atual governo estadual, bem como nos capitalizando com adiantamentos para futuros aumentos de capital que totalizavam R$702,9 milhões em 31 de dezembro de 2007. Acesso a financiamentos em condições atraentes. De 2002 a 2007, conseguimos financiar uma média de 53,0% de nosso programa de investimentos. O setor em que operamos é alvo de programas de desenvolvimento social e econômico do governo federal e dos governos estaduais. Por esse motivo, obtivemos financiamentos com vencimentos e taxas usualmente não disponíveis à maioria das empresas que operam no Brasil. Grande parte de nosso programa de investimentos em ativo fixo para os próximos 3 anos será financiada através de linhas de crédito de longo prazo já existentes, principalmente através da CEF (recursos do FGTS), BNDES (Recursos do FAT e do Fundo de Participação do PIS/PASEP), de recursos da linha de crédito do JBIC ao Estado, recursos repassados sob a forma de adiantamento para futuro aumento de capital, da geração interna de caixa, das debêntures da Primeira Emissão e de outras fontes de recursos, tais como do Ministério da Saúde através de repasse de recursos pela FUNASA. A FUNASA, órgão gestor do Ministério da Saúde, financia programas desenvolvidos pelo Governo do Estado de Paraná e prefeituras municipais na área de saneamento básico, principalmente para implantação ou ampliação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Essas ações, que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), proporcionam melhores condições de vida à população. Operações em um Estado em ambiente favorável em termos de crescimento econômico. O Estado do Paraná tem atraído diversas indústrias por meio de um agressivo programa de incentivos. O 09/04/2008 21:10:47 Pág: 915 111 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Estado do Paraná é atualmente sede de instalações industriais da Trytech (originada a partir de uma joint venture da Daimler Chrysler/BMW), sendo que em 12 de março de 2008 a FIAT Powertrain technologies anunciou a compra da Trytech, conforme divulgação do jornal Valor Econômico dos dias 14, 15 e 16 de março de 2008, Audi/Volkswagen, Renault, Volvo, Bosch, Coca-Cola, Siemens, Peróxidos do Brasil e AMBEV. As políticas do Estado do Paraná incentivam um crescimento econômico que beneficia a nós e a outras prestadoras de serviços públicos no Estado do Paraná. Percentual relevante da receita proveniente de contratos de longo prazo. Praticamente toda nossa receita de Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário está amparada por Contratos de Concessão de longo prazo, sendo que, em 31 de dezembro de 2007, 83,0% de nossa receita bruta decorreram de Contratos de Concessão com vigência remanescente não inferior a 13 anos. Segurança completa em nossos sistemas de informática. O controle de cadastros de clientes, o processamento das cobranças e diversas outras rotinas administrativas são efetuados por corpo técnico próprio através de sistemas informatizados que são executados no centro de processamento de dados localizado na sede da Sanepar. O ambiente informatizado utiliza elementos tecnológicos de ponta que permitem a garantia da manutenção das informações ali contidas através de processos de back-up, além de equipamentos de segurança, como no-breaks que garantem a permanência dos equipamentos em uso. Pretendemos investir aproximadamente R$6,0 milhões nos próximos 4 anos em equipamentos e softwares para segurança de nosso sistema de informática. Nossa Estratégia Os pontos-chave de nossa estratégia são: Expandir e melhorar nossas atividades comerciais dentro de nossas áreas de atendimento. Esperamos alcançar esse objetivo através de uma combinação de medidas, dentre as quais destacamos: • Expansão e crescimento de nossa rede de esgotos. Em 31 de dezembro de 2007, prestávamos Serviços de Esgotamento Sanitário a 51,5% da População Urbana das Áreas de Atendimento. A prestação desse serviço vem apresentando uma evolução constante, além de ser considerada uma prioridade para nós. Pretendemos oferecer Serviços de Esgotamento Sanitário aos nossos atuais consumidores de água em todo o Estado que ainda não dispõem deste serviço. De acordo com nosso plano de investimentos, pretendemos aumentar esse nível de cobertura para, no mínimo, 60,0% da População Urbana das Áreas de Atendimento até 2011. Nossa meta prevê o aumento do nível de atendimento para até 80,0% nas cidades com mais de 50.000 habitantes e até 65,0% nos municípios com população entre 5.000 a 50.000 habitantes. Acreditamos que o acréscimo projetado de, aproximadamente, 721,6 mil novas ligações de esgotos até 2014 apresenta-se como uma oportunidade de crescimento relevante e lucrativa. 09/04/2008 21:10:47 Pág: 916 112 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO • Manter uma cobertura quase universal de abastecimento de água. Em 31 de dezembro de 2007, fornecíamos água a, aproximadamente, 99,0% da População Urbana das Áreas de Atendimento. Pretendemos manter essa cobertura quase universal de abastecimento de água na mesma proporção do crescimento da população em nossas áreas de atendimento. Isso inclui a renovação e/ou ampliação de todos os contratos de concessão. A população do município de Curitiba, o maior município de nosso Estado, cresceu, de 2005 a 2007, a uma taxa anual composta de 1,4%, conforme estimativa de dados do IBGE de 2007. Outras grandes cidades do Paraná também têm crescido rapidamente. Acreditamos que a prestação de Serviços de Abastecimento de Água continuará a nos fornecer receitas e fluxos de caixa consistentes, necessários ao nosso crescimento. • Manter um alto nível de eficiência operacional. Pretendemos alcançar esse objetivo, principalmente, por meio do investimento contínuo em sistemas de controle, de desenvolvimento de recursos humanos, adição de estações de tratamento e equipamentos, da substituição das principais redes de água e da modernização dos equipamentos de bombeamento. Além de reduzir os níveis de perdas (vazamentos), essas medidas devem resultar em economia de energia. • Desenvolvimento de novos serviços. Pretendemos nos aproveitar de novas oportunidades para ampliação de nossos Serviços que possam surgir no futuro, como a produção e comercialização de adubo a partir de lodo resultante de nossos Serviços de Esgotamento Sanitário. Aproveitar oportunidades de crescimento, mantendo nossas atuais Concessões e obtendo novas Concessões para prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. Temos Contratos de Concessão formais referentes às nossas duas Concessões mais importantes, Curitiba e Londrina, com vencimentos em 2031 e 2033, respectivamente. Pretendemos renovar todas as nossas Concessões para prestação de Serviços, bem como obter novas Concessões em municípios que ainda não atendamos. Procurar oportunidades de negócios em serviços correlatos. Estamos explorando ativamente oportunidades em linhas de negócios, relacionadas às nossas principais atividades, como a gestão de resíduos sólidos urbanos, ainda em fase experimental. Em 07 de março de 2002, assinamos com o município de Cianorte um contrato de concessão, com prazo de 20 anos, para coleta de resíduos sólidos. Acreditamos que a maior parte dos serviços de disposição final de resíduos sólidos no Estado é conduzida de maneira não econômica ou ecologicamente inadequada e que haverá oportunidades consideráveis para empresas que desenvolvam programas de disposição final de resíduos sólidos lucrativos e ecologicamente adequados. Acreditamos que nossa estratégia global, embasada nas estratégias acima citadas, nos permitirá atender a demanda de serviços de saneamento com melhor qualidade e, ao mesmo tempo, melhorar nossos resultados operacionais e nossa situação econômico-financeira. 09/04/2008 21:10:47 Pág: 917 113 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Nossos serviços são prestados com um foco social, concentrando esforços na transmissão de informações, na educação e na conservação ambiental. RESÍDUOS SÓLIDOS Além de operar sistemas de água e esgoto – o core business da Companhia – a Sanepar também atua na área de resíduos sólidos urbanos, visto que seu principal compromisso é com a saúde pública e meio ambiente. E a área de resíduos sólidos está diretamente relacionada com o saneamento ambiental e o desenvolvimento sustentável. A Companhia mantém contrato de concessão com a prefeitura de Cianorte, por meio do qual faz a gestão dos resíduos sólidos do município, administrando o aterro sanitário e fazendo a coleta seletiva, inclusive das lâmpadas fluorescentes. Com obras de readequação, o aterro sanitário teve sua vida útil aumentada em 10 anos. CONCORRÊNCIA Não temos concorrentes significativos nos municípios em que prestamos Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário, uma vez que temos concessões exclusivas nesses municípios. Existem 55 municípios no Estado do Paraná que operam seus próprios sistemas de água e esgoto por meio de concessionárias privadas ou de operações municipais. 09/04/2008 21:10:47 Pág: 918 114 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS Patentes, Marcas, Licenças e Softwares Softwares Desenvolvemos o SGC – Sistema de Gerenciamento Comercial há mais de 20 anos, responsável pelo faturamento, arrecadação, atendimento ao cliente e acompanhamento de serviços gerais da manutenção. Tal sistema foi desenvolvido em ambiente mainframe, com linguagem de computador Natural e Cobol, sendo usado banco de dados ADABAS e para atender todo o Estado do Paraná. Possui também interface web e disponibiliza dados para o nosso site e Intranet. Marcas Registramos o nome “Sanepar” e o respectivo logotipo perante o INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial. 09/04/2008 21:10:50 Pág: 919 115 920 SEDE DA COMPANHIA ALMOXARIFADO RESERVATORIO CAJURU RESERVATORIO DO PORTAO BARRAGEM DE PIRAQUARA 09/04/2008 21:10:51 PIRAQUARA 06 PR PR PR PR PR PR 149.030,000 68.742,000 9.747,000 10.783,000 110.735,000 33.200,000 ESTACAO DE TRATAMENTO DE AGUA DO IGUACU CURITIBA 05 CURITIBA 04 CURITIBA 03 CURITIBA 02 CURITIBA 01 14 - OBSERVAÇÃO 0,000 0,000 1.010,000 0,000 1.604,000 4.330,000 (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 24 36 39 26 16 35 SIM NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO PIRAQUARA SIM NÃO SIM NÃO NÃO AUTO-ESTRADA CURITIBA-PARANAGUA SIM AV. DA REPUBLICA, 7357 SIM R.HUBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO, 120 SIM Divulgação Externa Pág: 116 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ 12 - DATA DO CONTRATO RUA PEDRO DE TOLEDO, 325 - PRADO VELHO SIM RUA ENGENHEIROS REBOUCAS, 1376 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 6 - ÁREA TOTAL 4 - MUNICÍPIO (MIL M²) 3 - ENDEREÇO 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 5 - UF CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 921 08 LIGAÇÕES DE ÁGUA LIGAÇÕES DE ESGOTO BARRAGEM DO IRAI 09/04/2008 21:10:51 PIRAQUARA 12 PR PR PR TUBULAÇÕES DE ESGOTO - KM REDE PARANÁ 11 PR PR TUBULAÇÕES DE ÁGUA - KM DE REDE PARANÁ 10 PARANÁ 09 PARANÁ PR 1.434.837,400 20.519,000 39.171,000 1.098.441,000 2.325.413,000 214.356,000 ESTACAO DE TRATAMENTO DE ESGOTO BELEM CURITIBA 07 14 - OBSERVAÇÃO 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 580,000 (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 6 0 0 0 0 27 NÃO PIRAQUARA NÃO PARANÁ NÃO PARANÁ NÃO PARANÁ NÃO PARANÁ NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO Divulgação Externa Pág: 117 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ 12 - DATA DO CONTRATO AV.MAL.FLORIANO PEIXOTO - PARQUE IGUAÇU 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 6 - ÁREA TOTAL 4 - MUNICÍPIO (MIL M²) 3 - ENDEREÇO 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 5 - UF CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 922 14 CAPTAÇÃO PASSAUNA PR PR 09/04/2008 21:10:51 PR ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA MARINGÁ MARINGÁ 18 64.853,000 53.885,000 46.309,000 18.573,000 19.833,000 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA CASCAVEL CASCAVEL 17 PR ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA TARUMÃ CURITIBA 16 PR 18.043,840 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA PASSAUNA ARAUCARIA 15 ARAUCARIA PR ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA IRAI PINHAIS 13 14 - OBSERVAÇÃO 3.623,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 26 17 26 22 24 5 SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO Divulgação Externa Pág: 118 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ 12 - DATA DO CONTRATO RUA PEDRO TAKUES,1381 - VILA MORANGUEIRA NÃO BAIRRO JARDIM SOCIAL NÃO AV. VICTOR FERREIRA DO AMARAL, 1760 NÃO RUA DOS PALMENSES, 2054 NÃO BAIRRO THOMAZ COELHO NÃO RUA LEOPOLDO JACOMEL, 8949 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 6 - ÁREA TOTAL 4 - MUNICÍPIO (MIL M²) 3 - ENDEREÇO 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 5 - UF CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 923 09/04/2008 21:10:51 PR ESTAÇÃO TRATAMENTO ESGOTO CIC/XISTO CURITIBA 20 PR ESTAÇÃO TRATAMENTO ESGOTO PADILHA SUL CURITIBA 19 14 - OBSERVAÇÃO 262.591,000 242.188,000 76.963,000 72.430,000 (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 5 5 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO R. PAULINA KAVINSKI PONTAROLLA, S/N NÃO R. PEDRINA A. COSTA, S/N - SITIO CERCADO 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 6 - ÁREA TOTAL 4 - MUNICÍPIO (MIL M²) 3 - ENDEREÇO 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 5 - UF CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01862-7 Data-Base - 31/12/2007 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS 12 - DATA DO CONTRATO Pág: 119 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 76.484.013/0001-45 3 - CNPJ Divulgação Externa SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO A política estratégica de fortalecimento da Sanepar está centrada no esforço para atingir a universalização dos serviços básicos de saneamento. Com uma atuação transparente a Companhia investe permanentemente para cumprir seu compromisso social com o saneamento básico, sem deixar de lado o compromisso com a sustentabilidade ambiental. Durante o exercício de 2007, os investimentos alcançaram o montante de R$ 337,5 milhões. Os investimentos nos sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário somaram R$ 175,2 milhões. Com os recursos foi possível ampliar em 1.712 quilômetros a rede coletora e aumentar em 94,0 mil o número de ligações ao sistema. Desse modo, a Sanepar terminou o ano com uma rede coletora de 20.519 quilômetros de extensão. Os recursos foram aplicados também na construção de estações de tratamento, de estações elevatórias e linhas de recalque, entre outras obras. O planejamento estratégico da Companhia para o período 2007-2010 prevê a extensão dos serviços de coleta e tratamento de esgotos para 80% da população em todas as cidades com mais de 50 mil habitantes. Já naquelas cidades com população entre 5 mil e 50 mil habitantes, o índice de cobertura previsto é de 65% da população. Na área de abastecimento de água os investimentos somaram R$ 137,3 milhões. Os recursos possibilitaram a ampliação da rede de distribuição – que ganhou mais 785 quilômetros – e a implantação de adutoras, estações elevatórias, estações de tratamento, além da construção de reservatórios e perfuração de poços para a captação subterrânea. Em relação à captação de água subterrânea, em 2007 foram perfurados 20 novos poços artesianos, totalizando assim 867 poços perfurados pela Sanepar para a captação diretamente dos aqüíferos subterrâneos. 09/04/2008 21:11:01 Pág: 924 120 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS No ano de 2007, a Sanepar aplicou recursos financeiros em obras de sistemas de abastecimento de água e de esgoto sanitário, além de outros investimentos menores, com o objetivo de expandir e melhorar a qualidade dos serviços prestados, conforme o estabelecido em seu “Programa de Investimentos”: R$ mil INVESTIMENTOS REALIZADOS RECURSOS PREVISTOS Implantação e Ampliação de Sistemas de Água / Esgoto Resíduos Sólidos Investimentos Operacionais Infraestrutura Proteção e Preserv. Ambiental Ampliações Redes e Ligações TOTAL Próprios Outras Fontes Total Próprios Outras Fontes Total 96.116 131 34.803 15.000 1.000 11.625 158.675 169.003 17.289 13.632 199.924 265.119 131 52.092 15.000 1.000 25.257 358.599 137.276 18.066 6.818 800 23.868 186.828 141.947 8.773 238.300 279.222 18.066 6.818 800 32.641 337.547 Foram executados 94,1% do orçamento projeto, sendo que 55,3% com recursos próprios. Estão previstos para 2008, R$ 531,7 milhões para ampliação da atividade da Companhia. 09/04/2008 21:11:01 Pág: 925 121 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A CONDIÇÃO FINANCEIRA E OS RESULTADOS OPERACIONAIS O investidor deve ler essa discussão em conjunto com as demonstrações financeiras, respectivas notas explicativas e outras informações financeiras incluídas em outras seções destas Informações Anuais. Todos os dados financeiros na presente seção, salvo disposição em contrário, foram elaborados em conformidade com as Práticas Contábeis Brasileiras. Introdução A Sanepar presta dois principais serviços no Estado do Paraná: Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário. Desde o início de nossas operações, há mais de 45 anos, é a principal prestadora desses serviços no Estado do Paraná, onde opera em 344 dos 399 municípios, incluindo a capital, Curitiba. A população do Estado do Paraná é de, mais de 10,3 milhões de habitantes e a cidade de Curitiba tem aproximadamente 1,8 milhão de habitantes. No Estado, estima-se que a População Urbana das Áreas de Atendimento seja de 8,6 milhões de habitantes e que são prestados Serviços de Abastecimento de Água para aproximadamente 99,0% (8,5 milhões de habitantes) e com serviços de Esgotamento Sanitário 51,5% desta população (4,4 milhões de habitantes), respectivamente. Eventos Recentes Cenário Macro-Econômico Brasileiro O ano de 2003, foi marcado pela transição do governo Fernando Henrique Cardoso para o de Luis Inácio Lula da Silva. Em virtude de fatores adversos associados às incertezas sobre o futuro político e econômico do Brasil antes e imediatamente após as eleições presidenciais de outubro de 2002, o PIB brasileiro apresentou um crescimento de apenas 0,5%. A desvalorização do Dólar Americano frente a outras moedas, bem como as políticas monetárias e fiscais conservadoras do atual Governo Federal, levaram o Real a se valorizar em 18,2% frente ao Dólar, alcançando R$2,89 por US$1,00 em 31 de dezembro de 2003. Neste mesmo ano, a inflação, medida pelo IPCA, foi de 9,3%. Em 2004, impulsionado pelas exportações, o País retomou o crescimento econômico, em particular nos setores mais sensíveis à expansão do crédito. Sinais de recuperação do mercado interno refletiram-se positivamente no mercado de trabalho, na renda da população e no aquecimento da economia brasileira. Neste mesmo ano o PIB cresceu 4,9% e o Real valorizouse frente ao Dólar Americano em 8,1%. 09/04/2008 21:11:05 Pág: 926 122 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS No mesmo período, o mercado formal de trabalho cresceu, com a criação de aproximadamente 1,9 milhão de postos de trabalho, o que propiciou o aumento da demanda por bens e serviços na economia. A inflação, medida pelo IPCA, foi de 7,6%. As exportações e os investimentos externos proporcionaram um importante superávit em conta corrente de mais de US$10,0 bilhões (2,0% do PIB), o que possibilitou uma redução da dívida externa, como múltiplo das exportações, de 3 para menos de 2, melhorando sensivelmente a percepção de risco na economia brasileira. Em setembro de 2004, o Banco Central deu início a uma política de aumento da taxa de juros, já que os indicadores de inflação não convergiam para os objetivos definidos para o ano de 2004. Os efeitos do aumento da taxa de juros tiveram reflexos na atividade econômica do País, que não cresceu em 2005 no mesmo ritmo verificado em 2004. Conforme estimativas de janeiro elaboradas pelo BACEN, o PIB cresceu 2,4% em 2005. Em setembro de 2005, após um ano de aperto monetário, o Banco Central deu início ao processo de redução gradual da taxa básica de juros (SELIC), à medida que as estimativas de inflação de 2005 e para os próximos 12 meses começaram a convergir para a meta. A SELIC encerrou o ano em 18,0%. A principal razão do menor ritmo de crescimento da atividade econômica foi a manutenção da taxa de juros em patamares ainda elevados. A inflação, medida pelo IPCA, foi de 5,7%, acima da meta estabelecida pelo Banco Central de 5,1%. O Real se valorizou em 11,8% frente ao Dólar, alcançando R$2,34 por US$1,00 em 31 de dezembro de 2005. Em 2006, o PIB cresceu 2,7%, frustrando as expectativas mais positivas do início do ano. O desempenho econômico do Brasil contrasta, uma vez mais, com o ambiente externo favorável, em que se observam demanda forte, preços dos produtos de exportação elevados e liquidez abundante. Se o Brasil cresceu pouco em 2006, não obstante a queda dos juros básicos, é sinal de que existem outras fontes de restrição à entrada do País em uma rota de alto crescimento. A taxa de investimento – próxima de 20% do PIB – é insuficiente para promover um crescimento sustentado do PIB que ultrapasse os 3,5% anuais. Outros problemas dificultam o crescimento no curto prazo: a taxa de câmbio valorizada e a contínua expansão do gasto público. O nível do câmbio reflete, de certo modo, o sucesso da superação da fragilidade externa. Mas o câmbio valorizado restringe as oportunidades de investimento voltadas ao mercado externo, fonte de grande dinamismo na primeira metade da década. O maior entrave ao crescimento acelerado, contudo, encontra-se na forte e contínua expansão do gasto público corrente. Em 2006, o gasto público aumentou mais que o dobro do PIB, sem que o investimento público – crucial para a elevação da taxa de investimento – tenha aumentado. O aumento dos gastos correntes pressiona por maior tributação, reduz a capacidade de investimento do setor público e diminui a produtividade da economia. A tributação excessiva e de má qualidade reduz a capacidade de investimento do setor privado e prejudica a competitividade. 09/04/2008 21:11:05 Pág: 927 123 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Transformar o Brasil em uma economia de alto crescimento é o desafio: requer completar o ciclo das reformas institucionais, melhorar o ambiente ao investimento privado e conter o crescimento do gasto público. Apenas assim será possível aumentar a taxa de crescimento do produto potencial, condição essencial para crescermos de forma duradoura. Em 2007, o PIB cresceu 5,4%, a demanda interna foi responsável por uma contribuição de 6,9 p.p. (pontos percentuais) na expansão da economia brasileira no ano passado, enquanto a demanda externa teve influência negativa, de 1,4 p.p., trata-se do segundo ano consecutivo que o desempenho externo contribui negativamente, é a maior taxa constatada desde 2004, quando houve crescimento de 5,7%. Já no último trimestre do ano passado, o PIB cresceu 1,6% frente ao trimestre anterior, e 6,2% em relação ao quarto trimestre de 2006. Em valores, o PIB brasileiro totalizou R$ 2,558 trilhões no ano passado. Segundo o IBGE, o aumento do investimento, aliado ao consumo das famílias (que cresceu 6,5% em 2007), foram os principais fatores para o resultado do ano passado, influenciado pelo aumento de 3,6% da massa salarial, o aumento de 28,8% nas operações de crédito e pela redução da taxa Selic de juros, foi de uma média de 15,1% ao ano em 2006 para 11,9% no ano passado. O resultado de 2007 manteve o padrão do ano anterior. Esse desempenho foi apenas intensificado. O fato de a Selic ter diminuído contribuiu para a geração de mais investimento. As previsões são de que o PIB do país registre expansão de 4,7% este ano e de 4,4% no ano que vem. Em termos de balança comercial, a Andima trabalha com projeção de que o superávit encolha de US$ 40,7 bilhões este ano, para US$ 34 bilhões em 2008. Esta redução levaria o saldo de transações correntes a cair de US$ 7,1 bilhões este ano, para um nível de próximo de zero (US$ 100 milhões) no ano que vem. Já o efeito do saldo comercial menor será visto na taxa de câmbio, que fique em R$ 1,7664 na média ao longo de 2008. Para a inflação, a entidade prevê variação do IPCA de 4,20% este ano e de 4,10% para o ano que vem. A manutenção do índice sob controle permitiria que o Banco Central cortasse os juros dos atuais 11,25% para 10,45% (previsão média). Sazonalidade Enfrentamos um efeito sazonal moderado em nossas operações e resultados financeiros. A demanda por água é maior durante os meses de verão no Brasil, quando o consumo aumenta, e menor nos meses de inverno, quando o consumo diminui. A demanda na região costeira decorre do turismo, com a demanda máxima acontecendo durante os meses de férias de verão. A tabela a seguir mostra o ciclo de nossas receitas operacionais brutas em cada trimestre no período entre 2007 e 2003: 09/04/2008 21:11:05 Pág: 928 124 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Receitas por Trimestre (percentual das receitas anuais) 1o trimestre 2o trimestre 3o trimestre 4o trimestre 2007 24,3 24,2 25,2 26,3 2006 25,7 25,1 23,7 25,5 2005 24,9 25,2 24,5 25,4 2004 25,4 24,4 24,8 25,4 2003 25,6 24,4 24,4 25,6 Nossas Fontes de Receitas Nossas concessões são a base para a prestação de nossos Serviços e para nossa remuneração. A tarifa mensal mínima paga por nossos clientes corresponde a um consumo de 10 m3 /mês, ou seja, o volume mínimo de água recomendado pela Organização Mundial da Saúde para uma família média. Mesmo que nossos clientes consumam menos que o volume mínimo, terão de pagar 10 m3/mês de água, o que pode acarretar em um volume maior de água faturada do que medida (ver “11.02-Processo de Comercialização”). As contas pelos Serviços são entregues mensalmente aos nossos clientes, e são baseadas no consumo de água, determinado mensalmente pela leitura dos hidrômetros. As tarifas de esgotamento sanitário, quando aplicável, são calculadas em 80,0% do valor da conta de água do consumidor, com exceção do município de Curitiba, onde as tarifas de esgotamento sanitário são de 85,0% do valor da conta de água. Lembramos que todas as nossas ligações de água possuem hidrômetros, o que garante a correta apuração do consumo e conseqüentemente a aplicação tarifária. Discussão sobre as Principais Práticas Contábeis Política de baixa contábil Consideramos os seguintes fatores ao determinar quais ativos serão incluídos na baixa contábil: • • • • Condição física do ativo; Viabilidade econômica de consertar o ativo; Vida útil do ativo; e Nossa necessidade do ativo. São analisadas mensalmente as contas a receber vencidas. Com base na análise mensal, é determinado o valor a ser provisionado a título de Provisão para Perdas na Realização de Créditos. Não temos a permissão para efetuar a baixa contábil em qualquer quantia devida a nós pelos municípios, o Estado do Paraná ou por entidades controladas pelo Estado do Paraná. Não reconhecemos como perda valores devidos pelos municípios, pelo Estado do Paraná ou 09/04/2008 21:11:05 Pág: 929 125 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS empresas controladas pelo Estado do Paraná. Não mantemos qualquer acordo ou tratativa prévia com nossos devedores do setor público para a quitação das respectivas dívidas. Os valores devidos pelo setor público podem ser (e tem sido) recuperados parcialmente pela compensação de contas a receber; por conta de valores que devemos a essas entidades, no caso do Estado do Paraná, adicionalmente, pela compensação de nossas contas a receber por conta dos dividendos devidos por nós ao Estado, na condição de nosso acionista. Historicamente, entretanto, não recuperamos a integralidade dos valores por clientes do setor público.. Todavia, a Lei de Responsabilidade Fiscal, passou a exigir que os chefes dos poderes executivos na esfera federal, estadual e municipal paguem aquelas parcelas de dívidas vincendas em seus mandatos antes do final dos mesmos, o que melhorou o índice com que cobramos nossos clientes do setor público, bem como diminuiu o prazo médio de recebimento de pagamentos destes clientes. As contas a receber do setor privado somente são baixadas depois de esgotados todos os meios possíveis de cobrança, inclusive o corte da ligação, e ainda assim, dentro de limites permitidos pelas autoridades fazendárias e autorizados por nossa diretoria. O intuito de estimar os montantes de provisão para perdas na realização de créditos, a serem reconhecidos no período, a nossa administração realiza análises de seu “contas a receber”, especialmente sobre os montantes vencidos, levando em consideração a expectativa de recuperação em cada classe de consumo e a composição dos saldos de contas a receber por idade de vencimento. Definimos padrões específicos para baixa de ativos imobilizados por meio da definição de procedimentos e análise patrimonial, levando-se em consideração os seguintes fatores: as condições físicas do bem patrimonial; se a recuperação do bem é inviável economicamente para nós; vida útil econômica e condições de utilização operacional do bem. As baixas de ativos podem ocorrer por obsolescência, perda de utilidade, sucateamento, furto ou roubo e alienação, conforme procedimentos preconizados na legislação fiscal e societária brasileiras. A tabela a seguir reflete o status das contas a receber em 31 de dezembro de 2006 e 2005, em milhões de reais: 09/04/2008 21:11:05 Pág: 930 126 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Descrição 2007 2006 2005 72.054 25.711 51.998 149.763 68.696 19.804 48.746 137.246 70.214 17.497 48.364 136.075 40.835 15.379 11.717 25.871 93.802 37.301 16.216 12.774 34.245 100.536 34.869 17.242 11.721 18.293 82.125 243.565 237.782 218.200 223.016 20.549 218.439 19.343 200.142 18.058 Contas a Receber Vincendas Contas a Receber de Parcelamentos Contas a Faturar (Consumo não Faturado) Contas a Receber Vencidas, líquidas: De 1 a 30 dias De 31 a 90 dias De 91 a 180 dias Mais de 180 dias Totais de Contas a Receber, líquidas Curto Prazo Longo Prazo Provisão para Contingências A Companhia adota uma política conservadora de provisionamento. Cem por cento (100%) das contingências com probabilidade de perda classificada como possível ou provável são provisionados, de acordo com relatórios de nosso departamento jurídico, os quais são baseados em jurisprudência dominante e/ou avaliação de outras empresas importantes. Análise das Demonstrações de Resultado da Companhia Receita Bruta de Prestação de Serviços Nossas receitas decorrem principalmente da prestação dos Serviços de Abastecimento de Água e Serviços de Esgotamento Sanitário. O quadro abaixo demonstra a evolução de nossa receita bruta de prestação de Serviços: Exercício findo em 31 de dezembro de Receita bruta de prestação de serviços(em R$ milhões) 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 682,1 768,2 924,7 1.003,8 1.104,7 1.207,8 1.244,3 1.312,6 CAGR 9,8% 09/04/2008 21:11:05 Pág: 931 127 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Os resultados das operações têm melhorado nos últimos 5 anos. Decorrem principalmente de: • das tarifas; • do número de ligações; • níveis de consumo de água dos clientes; • investimentos em ativo fixo e melhorias na produtividade; • inadimplência e pagamentos com atraso; • custos operacionais; e • custos financeiros. A tabela abaixo resume a estrutura tarifária para Serviços de Abastecimento de Água dos 3 últimos aumentos de tarifa. No ano de 2006 e 2007 não houve atualização tarifária. Fornecimento de Água Em 31 de dezembro 2005 2004 2003 5,00 5,00 4,90 Categoria de Clientes Tarifa Social Residenciais TARIFA MÍNIMA até 10 m3 (1) M3 EXCEDENTE 11 – 30 m3 M3 EXCEDENTE acima de 30 m3 Não residencial (Comercial, industrial, governamental) TARIFA MÍNIMA até 10 m3 (1) M3 EXCEDENTE acima de 10 m3 (1) 16,35 2,45 4,18 15,17 2,28 3,88 13,30 2,00 3,40 29,40 3,31 27,30 3,08 23,95 2,70 TARIFA MÍNIMA Entre 0 e 10 metros cúbicos, cobramos uma tarifa fixa única, independentemente do volume consumido nessa faixa. Estabelecemos diferentes níveis tarifários para uso diurno e noturno com um de nossos clientes mais importantes, a Companhia de Bebidas das Américas - AmBev. Segundo nosso acordo com a AmBev, cobramos uma tarifa industrial reduzida para consumo entre 21h e 7h, quando a demanda por água na região metropolitana de Curitiba é mais baixa do que durante o dia, e uma tarifa industrial maior no restante do dia. Pretendemos explorar acordos similares com outros clientes industriais importantes no futuro, com a finalidade de equalizar os níveis da demanda em horas diferentes do dia. Uma estrutura tarifária com base no horário não seria viável atualmente em todo o sistema, devido aos custos de instalar uma infra-estrutura de medição suficientemente sofisticada. A coleta, tratamento e disposição final de esgotos são faturados a 80% das contas mensais de água 09/04/2008 21:11:05 Pág: 932 128 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS dos consumidores. A tarifa de esgoto foi aumentada para 85% da conta mensal de água dos consumidores no município de Curitiba (faturas com vencimento a partir de 01 de março de 2002). Impostos Sobre a Receita de Prestação de Serviços Sobre a nossa receita de prestação de serviços incidem PIS e COFINS. Estamos sujeitos ao recolhimento das contribuições para o PIS-PASEP e para a Cofins, sob o regime da não-cumulatividade, conforme estabelecido pelas leis 10.637/2002 e 10.833/2003, respectivamente. Nos termos das referidas leis, tais contribuições sociais incidem às alíquotas de: 1,65% (PIS/PASEP); e 7,6% (Cofins). Custos dos Serviços Prestados Nossos principais custos operacionais são mão-de-obra (incluindo a mão-de-obra terceirizada), depreciação do imobilizado, eletricidade, que é utilizada em grandes quantidades em nossas estações de tratamento, bombeamento e deslocamento de água e esgoto através de canalizações em nossas redes. A tabela a seguir detalha nossas principais despesas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2006: Água 2007 Esgoto Água 2006 Esgoto 93.324 43.384 114.279 48.357 74.678 34.207 25.553 8.909 9.742 18.656 40.249 10.177 85.001 46.003 110.588 47.654 65.902 27.733 23.148 8.621 9.104 20.597 35.534 8.231 408.229 113.286 382.881 105.235 Descrição Pessoal Materiais Energia Elétrica Serviços de Terceiros Depreciações e Amortizações Outros Custos Totais Acreditamos que os custos incorridos com mão-de-obra, administração e depreciação não apresentaram variações relevantes. Os custos incorridos com eletricidade e produtos químicos são variáveis. Despesas e Receitas Operacionais e Financeiras As nossas despesas e receitas operacionais incluem as despesas gerais e administrativas, amortização do diferido e outras receitas operacionais líquidas. As nossas despesas e receitas operacionais são compostas por: 09/04/2008 21:11:05 Pág: 933 129 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Descrição Comerciais Pessoal Materiais Serviços de Terceiros Depreciações e Amortizações Perdas na Realização de Créditos Outras Despesas Totais das Despesas Comerciais 2007 Administrativas Pessoal Materiais Serviços de Terceiros Depreciações e Amortizações Outras Despesas Transferências para Custos e Despesas Comerciais (a) Despesas Capitalizadas (b) Totais das Despesas Administrativas 2006 43.003 2.994 20.205 5.887 3.509 19.206 94.804 38.439 2.721 25.019 5.704 12.875 20.112 104.870 177.700 16.693 43.212 8.629 24.801 (54.171) (26.728) 190.136 153.187 16.221 64.973 7.625 21.850 (43.982) (30.248) 189.626 a) Estes valores são primeiramente registrados como despesas administrativas e posteriormente transferidos para custos e despesas comerciais; b) Estes valores referem-se aos gastos administrativos capitalizados, por se relacionarem com projetos e obras em andamento, alocados diretamente pelas Unidades de Serviços. As nossas despesas financeiras compreendem basicamente encargos sobre empréstimos e financiamentos. As nossas receitas financeiras incluem rendimentos sobre aplicações financeiras. Nossa condição de sociedade estatal de economia mista sob o controle do Estado e prestadora de serviços públicos nos deu, no passado, acesso a financiamentos por parte de diversas fontes governamentais brasileiras. A maior parte desses financiamentos tinha prazos e taxas consideravelmente mais favoráveis quando comparados com aqueles que poderiam ser obtidos por empresas privadas. Uma parcela significativa de nossa expansão prevista para os próximos 5 anos será financiada pela CEF (recursos FGTS), as Debêntures, da linha de crédito do JBIC ao Estado, cujos recursos nos são repassados sob a forma de adiantamento para futuro aumento de capital, dentre outras fontes de recursos, tais como linhas de crédito do BNDES. Descrição Receitas Financeiras Variações Monetárias e Cambiais Ativas Aplicações Financeiras Outras Receitas Financeiras 2007 Totais das Receitas Financeiras Despesas Financeiras Juros e Taxas de Financiamentos e de Debêntures Variações Monetárias e Cambiais Passivas Juros e Atualizações Monetárias de Outras Obrigações Outras Despesas Financeiras Totais das Despesas Financeiras Totais das Receitas (Despesas) Financeiras, líquidas 09/04/2008 21:11:05 2006 2.552 9.774 1.773 1.193 21.216 2.848 14.099 25.257 (74.125) (47.366) (8.514) (2.856) (62.990) (34.532) (6.520) (6.720) (132.861) (110.762) (118.762) (85.505) Pág: 934 130 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido Estamos obrigados a efetuar o recolhimento de imposto de renda e de contribuição social sobre o lucro líquido, os quais, em conjunto, correspondem a aproximadamente 34,0% de nosso lucro tributável. A distribuição entre imposto de renda e contribuição é a seguinte: (1) o imposto de renda incide inicialmente à alíquota de 15,0%, (2) um percentual adicional, acima do imposto de renda inicial, incidente sobre a parcela do lucro líquido ajustado que for superior a R$240.000 por ano, à alíquota de 10,0%, e (3) a contribuição social sobre o lucro líquido, incidente à alíquota de 9,0%. EBITDA Nosso EBITDA consiste nos lucros antes das receitas/despesas financeiras líquidas, imposto de renda e contribuição social, depreciação/amortização. Segue, abaixo, o cálculo do nosso EBITDA nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2006, 2005, 2004 e 2003: 2007 Lucro líquido do exercício (+/-) Despesas financeiras líquidas (+) Depreciação e amortização (+/-) Imposto de renda e contribuição social EBITDA 156.954 118.762 129.443 62.148 541.121 2006 2005 2004 2003 (Em milhares de R$) 177.080 193.048 210.335 260.036 85.505 111.582 68.094 33.456 114.765 104.693 97.877 87.872 67.627 70.350 81.467 76.835 485.962 519.380 496.835 486.877 Resultados das operações em 2007, 2006, 2005, 2004 e 2003 A tabela a seguir apresenta um resumo de nossas demonstrações de resultado e as variações ocorridas nos períodos apresentados. 2007 % Exercício encerrado em 31 de dezembro 2006 % 2005 % 2004 % 2003 % Receita Bruta de Serviços PIS/PASEP e COFINS 1.312,6 100,0 1.244,3 100,0 1.207,8 100,0 1.104,7 100,0 1.003,8 100,0 94,5 7,2 90,4 7,3 90,1 7,5 73,0 6,6 43,8 4,4 Receita operacional líquida Custos das operações Despesas gerais e administrativas Depreciação e amortização 1.218,1 92,8 521,5 39,7 284,9 21,7 129,4 9,9 1.153,8 488,1 294,5 114,8 92,7 39,2 23,7 9,2 1.117,7 92,5 342,4 36,0 255,9 21,2 104,7 8,7 1.031,7 93,4 298,4 34,5 236,4 21,4 97,9 8,9 960,0 247,3 225,9 87,9 95,6 31,5 22,5 8,7 Lucro operacional Despesas financeiras Receitas financeiras 224,1 132,9 14,1 17,1 9,9 1,1 253,1 110,8 25,3 20,3 8,9 2,0 266,2 132,0 20,4 22,0 10,9 1,7 293,4 90,8 22,7 26,6 8,2 2,1 339,5 113,3 79,9 33,8 11,3 8,0 Juros sobre o Capital Próprio Resultado não Operacional Líquido Provisão para imposto de renda Programa de Participação nos Resultados Reversão dos Juros s/Capital Próprio Lucro líquido 43,9 5,0 62,1 14,0 3,3 0,4 4,7 1,1 49,7 8,4 67,6 11,7 4,0 0,7 5,4 0,7 54,0 2,8 70,4 8,8 4,5 0,2 5,8 0,7 59,5 1,6 81,5 8,5 5,4 0,1 7,4 0,8 101,7 2,7 76,8 7,2 10,1 0,3 7,7 0,7 43,9 157,0 3,3 12,0 49,7 177,1 4,0 14,2 54,0 193,0 4,5 16,0 59,5 210,3 5,4 19,0 101,7 260,0 10,1 25,9 09/04/2008 21:11:05 Pág: 935 131 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 comparado ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006. Receita bruta de Serviços. A Receita bruta de Serviços aumentou 5,5%, de R$ 1.244,3 milhões, em 31 de dezembro de 2006, para R$ 1.312,6 milhões, em 31 de dezembro de 2007. Deste montante, 67,0 % foi atribuído a operações de abastecimento de água (R$ 879,1 milhões) e 29,5 % a operações de esgotamento sanitário (R$ 387,1 milhões) e 3,5 % a receitas de serviços prestados (R$ 46,3 milhões). Este aumento na Receita bruta de Serviços pode ser explicado como segue: Abastecimento de água. As receitas das operações de abastecimento de água aumentaram 1,0 % no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 em relação ao mesmo período em 2006, decorrente da ampliação dos serviços de água e esgoto. O número de ligações de água aumentou 3,1%, 2,3 milhões de ligações, em 31 de dezembro de 2007. O volume faturado de água aumentou 2,9%, de 447,2 milhões de metros cúbicos para 460,3 milhões de m3. Esgotos. As receitas dos Serviços de Esgotamento Sanitário aumentaram 8,4% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 em comparação com o mesmo período de 2006. O volume faturado de esgotos aumentou 7,3%, de 229,7 milhões de metros cúbicos para 246,4 milhões de m3. A quantidade de ligações para fornecimento de esgotos aumentou 9,4 %, para 1,1 milhão, em 31 de dezembro de 2007 (1,0 milhão em 31 de dezembro de 2006). PIS/PASEP e COFINS. Como porcentagem da Receita bruta de Serviços, as despesas com PIS/PASEP e COFINS foram de 7,2% para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 7,3% em 2006. Estas contribuições federais aumentaram 4,5%, de R$ 90,4 milhões para R$ 94,5 milhões. Estas contribuições federais são calculadas com base nas receitas operacionais brutas e se destinam a programas assistenciais aos trabalhadores – PASEP, com alíquota de 1,65 % – e a programas de previdência social – COFINS, com alíquota de 7,6 %, conforme legislação vigente, que introduziu a não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS. Receita operacional líquida. A receita operacional líquida aumentou 5,6%, de R$ 1.153,8 milhões para R$ 1.218,1 milhões em 2007, como resultado dos investimentos realizados no período na ampliação dos serviços de água e esgoto. Custo das operações (desconsiderando os valores referentes a depreciação e amortização os quais serão comentados a seguir). O custo das operações aumentou 6,8%, de R$ 488,1 milhões em 2006 para R$ 521,5 milhões em 2007. Esse aumento ocorre, principalmente, devido a serviços manutenção, energia elétrica, aumento do número de empregados e aos insumos utilizados. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, nossas operações de água e esgoto foram responsáveis por, respectivamente, 78,3% e 21,7%, do custo das operações, respectivamente (78,4 % e 21,6 %, no mesmo período em 2006). Como percentual da Receita bruta de Serviços, o custo das operações aumentou para 39,7% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (39,2 %, no mesmo período em 2006). 09/04/2008 21:11:05 Pág: 936 132 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Despesas gerais e administrativas (desconsiderando os valores referentes a depreciação e amortização os quais serão comentados a seguir). As despesas gerais e administrativas diminuiram 3,3 %, de R$ 294,5 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006 para R$ 284,9 milhões em 31 de dezembro de 2007. Como percentual da Receita bruta de Serviços, as despesas gerais e administrativas permaneceram relativamente estáveis em 21,7% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (23,7 % no mesmo período em 2006). Depreciação e amortização. As despesas de depreciação e amortização aumentaram 12,7 %, de R$ 114,8 milhões para R$ 129,4 milhões em 2007. Esse acréscimo de R$ 14,6 milhões deve-se principalmente ao volume de investimentos realizado no período. Como percentual da Receita bruta de Serviços, as despesas de depreciação e amortização tiveram uma pequena elevação, proporcional aos investimentos do período, para 9,9 % no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, em comparação a 9,2 % no mesmo período em 2006. Despesas financeiras. As despesas financeiras aumentaram 17,4 %, para R$ 132,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, em comparação a R$ 110,8 milhões no mesmo período em 2006. Receitas financeiras. As receitas financeiras diminuiram 44,3%, para R$ 14,1 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (R$ 25,3 milhões no mesmo período em 2006). Resultado do menor volume de aplicações financeiras de curto prazo. Resultado não Operacional. O resultado não operacional é composto pelas receitas com vendas de bens do imobilizado, vendas e recuperação de materiais inservíveis e com despesas relativas às baixas de valores residuais de bens patrimoniais. O resultado não operacional negativo diminuiu de R$ 8,4 milhões negativos em 2006 para R$ 5,0 milhões negativos em 2007. Provisões para Imposto de Renda e Contribuição Social. As provisões para o imposto de renda e a contribição social diminuíram 8,1 %, para R$ 62,1 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (R$ 67,6 milhões no mesmo período em 2006). Esse diminuição é o resultado da base de calculo e consequente redução do lucro líquido. Lucro líquido. O lucro líquido diminuiu 11,4 %, para R$ 157,0 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 (R$ 177,1 milhões no mesmo período em 2006), principalmente, pelo aumento das despesas financeiras e provisões. Principais contas patrimoniais em 2007 e 2006 A tabela abaixo apresenta um resumo do nosso balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2007 e 2006 e as variações ocorridas nos períodos apresentados: 09/04/2008 21:11:05 Pág: 937 133 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Em R$ milhões Disponibilidades Contas a Rec.Clientes Ativo Circulante Realiz. a L. Prazo Ativo Imobilizado Permanente Total do Ativo Fornecedores Empréstimos e Financiamentos Passivo Circulante Empréstimos e Financiamentos – Longo Prazo Exigível a L. Prazo Patrimônio Líquido Total do Passivo e Patrimônio Líquido 2007 67,5 223,0 361,2 210,0 3.752,0 3.854,7 % da receita líquida 5,5 18,3 29,7 17,2 308,0 316,5 4.425,9 363,3 Variação 2006x2005 % 94,5 2,1 16,3 7,9 5,9 5,6 6,5 2006 34,7 218,4 310,7 194,6 3.544,7 3.651,6 % da receita líquida 3,0 18,9 26,9 16,9 307,2 316,5 Variação 2006x2005 % -70,0 9,1 -17,7 -9,5 8,3 11,5 4.156,9 360,3 7,4 50,4 4,1 6,1 47,5 4,1 6,5 128,5 10,6 -1,5 130,4 11,3 43,5 402,2 33,0 9,9 366,1 31,7 3,7 855,5 70,2 -1,7 870,1 75,4 12,7 1.485,5 2.538,2 121,9 208,4 2,1 8,7 1.455,2 2.335,6 126,1 202,4 5,2 9,5 4.425,9 363,3 6,5 4.156,9 360,3 7,4 Ativo Circulante Em 2007, o ativo circulante aumentou 16,3%, de R$ 310,7 milhões para R$ 361,2 milhões, decorrente, principalmente, das disponibilidades de caixa. Disponibilidades Em 2007, as nossas disponibilidades totalizaram R$ 67,5 milhões, representando um aumento de 94,5%, comparado aos R$ 34,7 milhões de 2006. O saldo de aplicações financeiras em 31 de dezembro era de R$ 55,0 milhões. Contas a Receber de Clientes Em 31 de dezembro de 2007, era de R$ 223,0 milhões, 2,1% maior que o mesmo período do ano anterior. Em 2006, o saldo de contas a receber de clientes totalizava R$ 218,4 milhões. Ativo Imobilizado Em 2007, o imobilizado cresceu 5,9% de R$ 3.544,7 milhões para R$ 3.752,0 milhões, em função dos R$ 337,5 milhões de investimentos realizados no ano. Passivo Circulante O Passivo Circulante cresceu 9,9% de R$ 366,1 milhões para R$ 402,2 milhões, principalmente pelo aumento da conta empréstimos e financiamentos. Empréstimos e Financiamentos Em 2007, ocorreu uma redução de 1,5%, de R$ 130,4 milhões para R$ 128,5 milhões. Foram liberados R$ 101,6 milhões e foram amortizados R$ 128,8 milhões. 09/04/2008 21:11:05 Pág: 938 134 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS A composição de empréstimos, financiamentos e debêntures é a seguinte: Descrição Taxa de Juros Anual Vencimento Nominal Indexador Final Repasses do Banestado/Itaú (BID e BIRD): · Paraná Urbano – BID · Paraná Urbano – BID II · FDU/PEDU – BIRD · PROSAM – BIRD Caixa Econômica Federal – CEF 8,85% 11,85% 8,85% 5,00% a 12,00% 7,50% 6,00% 7,25% 9,23% 2007 2006 TR TR TR 2008 2014 2009 2030 84 50.211 10.629 524.768 642 54.429 20.445 13.347 454.280 TR TR TJLP TJLP 2014 2014 2010 2012 216.416 323 2.123 179.390 239.128 359 3.292 214.606 Subtotais 983.944 1.000.528 Parcelas Vencíveis a Curto Prazo (128.490) (130.385) Parcelas Vencíveis a Longo Prazo 855.454 870.143 Banco do Brasil S/A Município de Maringá – CEF/CURA Empreiteiros – Parcerias Debêntures TR = “Taxa Referencial”, taxa de juros estabelecida mensalmente pelo Banco Central do Brasil. A taxa acumulada da TR para o ano, findo em 31 de dezembro de 2007, foi de 1,45% (2,04% no ano de 2006). TJLP = “Taxa de Juros de Longo Prazo”, taxa de juros estabelecida trimestralmente pelo Banco Central do Brasil. No quarto trimestre findo em 31 de dezembro de 2007, a taxa anual da TJLP foi de 6,25% (6,85% no quarto trimestre findo em 31 de dezembro de 2006). US$ = Dólar Norte Americano, cuja taxa foi de R$1,7713/US$1,00 em 31 de dezembro de 2007 (R$2,1380/US$1,00 em 31 de dezembro de 2006). Os empréstimos e financiamentos (curto e longo prazo) totalizaram R$ 983,9 milhões em 31 de dezembro de 2007, representando uma diminuição de R$ 16,6 milhões, se comparado ao saldo em 31 de dezembro de 2006, que totalizava R$ 1.000,5 milhões. Patrimônio Líquido Em 2007, o Patrimônio Líquido passou de R$ 2.335,6 milhões para R$ 2.538,2 milhões, um aumento de 8,7%, sendo que R$ 702,9 milhões são de créditos para aumento de capital. Liquidez e Recursos de Capital As operações são financiadas essencialmente pela geração de caixa das nossas atividades operacionais e também através da contratação de empréstimos e financiamentos de capital de giro. Acredita-se que os recursos existentes e a nossa geração de caixa operacional serão suficientes para atender às necessidades de liquidez e os compromissos financeiros. Investimentos Os investimentos em ativo imobilizado totalizaram R$ 337,5 milhões em 2007, R$ 499,6 milhões em 2006 e R$ 360,9 milhões em 2005, foram aplicados em obras de ampliação e manutenção dos sistemas de água e esgoto e a instalações e equipamentos de infraestrutura. 09/04/2008 21:11:05 Pág: 939 135 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Adiantamentos para futuro aumento de capital Os adiantamentos para futuro aumento de capital foram recebidos principalmente do Estado do Paraná mediante repasse de fundos recebidos do projeto Paranasan, oriundos do empréstimo do JBIC para o Estado do Paraná, para possibilitar financiar uma parte da construção de determinados sistemas de água e esgoto. Para maiores informações vide seção Processos Judiciais e Administrativos. A composição dos créditos para Futuro Aumento de Capital em 31 de dezembro de 2007, é a seguinte: Descrição 2007 Total de Empréstimos e Financiamentos Repasses efetuados em 2005, 2004 e 2003 Remuneração Total Constituído em 31.12.2005 Repasses efetuados em 2006 Remuneração de 2006 Total Constituído em 31.12.2006 Repasses efetuados em 2007 Remuneração de 2007 Total Constituído em 31.12.2007 367.020 98.469 89.088 554.577 22.996 44.526 622.099 40.363 40.465 702.927 Fontes previstas de recursos Entre 1998 e 2002, a Companhia contava principalmente com empréstimos da CEF (recursos do FGTS) e, em maior extensão, de agências internacionais de desenvolvimento para financiar a expansão das redes de água e esgoto. A partir de 2002 a expansão permanente da rede tem sido financiada por linhas de crédito contratadas com a CEF (recursos do FGTS), Emissão de Debêntures desembolsos do Estado do Paraná através de empréstimos pré-contratados entre o Estado e bancos internacionais de desenvolvimento, retiradas dos fluxos de caixa operacionais e por meio de contratos com empreiteiros para pagamentos diferidos. Espera-se que uma parcela das necessidades de capital para esse programa de investimento projetado para o período de 2008 a 20011 venha da CEF (Recursos do FGTS), JBIC, da geração interna de caixa e outras fontes de recursos, tais como linhas de crédito do BNDES. Se necessário, a Companhia utilizará empréstimos adicionais de bancos comerciais ou bancos governamentais de desenvolvimento. Já foram assinados contratos com a CEF em 2007 e 2008 no valor de R$ 255,0 milhões e estão programados para serem assinados R$ 143 milhões dentro do PAC. Espera-se que além do projetado, conforme quadro 14.5 deste IAN, obter mais R$ 540,0 milhões até 2011, para obras de ampliação dos sistemas, junto ao BNDES. 09/04/2008 21:11:05 Pág: 940 136 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA INFORMAÇÕES RELEVANTES A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2008: Em 01 de janeiro de 2008, nossas debêntures, na Lista de Ratings da Moody´s passaram a ser classificadas como “A3” na escala nacional de longo prazo e “Ba3” na escala global de moeda local de longo prazo. Em 14 de janeiro de 2008, a Companhia Paranaense de Energia – Copel comprou a participação da Sanedo Ltda, correspondente a 30% do capital da Dominó Holdings, que detém 39,7% do capital votante da Sanepar. ****************** INFORMAÇÕES RELEVANTES A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2007: Em 24 de abril de 2007, através da 43ª AGO foram eleitos, os Conselheiros que passaram a substituir os conselheiros que renunciaram, para completar o mandato. Foi também eleito o Conselho Fiscal para o mandato de 1 ano. A 43ª AGO, de 24 de abril de 2007, decidiu também, que os jornais de publicações legais da Companhia serão: DCI - Comércio, Indústria & Serviços e Gazeta do Povo. ****************** REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTAS : Através da 44ª AGO, que acontecerá no mês de abril, esta para ser aprovada a proposta de pagamento aos acionistas da Sanepar de R$ 43.936.932,02 (quarenta e tres milhões novecentos e trinta e seis mil novecentos e trinta e dois reais e dois centavos) a título de juros sobre o capital próprio imputados aos dividendos obrigatórios, conforme deliberado pelo Conselho de Administração nas reuniões de 27/06/2007 e 17/12/2007. Sendo, R$ 24,5 milhões com base nos resultados alcançados no período de janeiro a junho de 2007 (R$ 0,0575 por ação ON e R$ 0,0633 por ação PN) e, R$ 19,4 milhões com base nos resultados alcançados no período de julho a dezembro de 2007 (R$ 0,0455 por ação ON e R$ 0,0501 por ação PN). Esses créditos serão pagos em até 60 dias da data da Assembléia Geral Ordinária, com base nas posições acionárias de 30/06/2006 e 31/12/2006. No fechamento do ano, o valor de cada ação da Sanepar na Bolsa ficou em R$ 2,80, contra R$ 2,85 no mesmo período de 2006. O valor patrimonial da ação em 31/12/2007, era de R$ 4,43 e R$ 4,14 na mesma data do ano anterior. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 941 137 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O ano de 2007, de modo geral, manteve-se dentro das perspectivas do mercado de capitais, as ações da Sanepar estiveram presentes em 99,6% dos pregões da Bolsa de Valores, com volume de R$ 77,1 milhões e 7.683 negócios realizados no decorrer do ano. Nosso estatuto social prevê uma distribuição obrigatória de pelo menos 25% do lucro líquido e conforme a Lei das Sociedades Anônimas, todos os titulares de nossas ações preferenciais recebem dividendos por ação pelo menos 10% superior ao valor pago por ação aos titulares de ações ordinárias. O valor do lucro líquido passível de distribuição é calculado, conforme determinado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, reduzido por prejuízos acumulados de exercícios anteriores; e valores levados à conta de reserva legal e a reserva de contingência, se houver, acrescidos pela reversão dessa reserva estabelecida em exercícios anteriores. O valor de distribuição é limitado a 50% do lucro líquido ajustado. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, devemos alocar 5% de nosso lucro líquido anual para formação de reserva legal, até o máximo de 20% de nosso capital social. A Companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o parágrafo 1º do Artigo 182, da Lei das Sociedades por Ações, exceder de 30% (trinta) do capital social. Qualquer pagamento de distribuição intermediária pode ser compensado com o valor da distribuição obrigatória. Os dividendos devem ser pagos no prazo de 60 dias após a data da assembléia de acionistas que autorizou sua distribuição ou conforme instruções estabelecidas na assembléia geral, com base nas demonstrações financeiras do exercício social. Os dividendos serão pagos ao titular inscrito no registro de ações na data da distribuição. Os dividendos relativos às ações detidas por intermédio de depositários serão distribuídos ao depositário para então serem distribuídos ao acionista. A diretoria é responsável por determinar o modo, os locais e processos pelos quais os dividendos devem ser pagos. Após três anos, quaisquer dividendos não reivindicados nos serão devolvidos. Os pagamentos de juros sobre o capital próprio estão sujeitos à retenção de imposto na fonte de acordo com a lei brasileira. Os pagamentos de juros sobre o capital próprio podem ser efetuados a critério de nosso conselho de administração, sujeitos à aprovação dos acionistas. Os pagamentos de juros sobre o capital próprio, líquidos de imposto de renda retido na fonte, podem ser utilizados para satisfazer uma obrigação de distribuição obrigatória da empresa. Histórico de pagamentos de dividendos e juros A tabela a seguir apresenta os dividendos e juros atribuíveis a titulares de nosso capital social desde 1999. Esses valores referem-se aos dividendos e juros declarados. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 942 138 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Pagamento de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio - R$ mil Ano Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total Valor Bruto Rendimento por Ação Valor Bruto Rendimento por Ação Valor Bruto 1999 26.558 0,0916307 3.520 0,0916307 30.078 2000 66.159 0,2282644 10.403 0,2282644 76.562 2001 63.406 0,2187629 9.969 0,2406392 73.375 2002 45.416 0,1566950 21.415 0,1723645 66.831 2003 69.137 0,2385393 32.601 0,2623932 101.738 2004 40.450 0,1395621 19.074 0,1535183 59.524 2005 36.715 0,1266747 17.313 0,1393453 54.028 2006 33.747 0,116435 15.913 0,128079 49.660 2007 29.858 0,103016 14.079 0,113317 43.937 **************** PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS: Em 2007, a Companhia em observância ao Acordo Coletivo de Trabalho, firmado com os sindicatos, fixou metas como parâmetros de desempenho que se atingidas propiciariam a participação dos empregados nos resultados, sendo: a) Acréscimo de ligações de esgoto; b) Obtenção do percentual do Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade (ICP) da água distribuída pela Companhia. O atingimento das referidas metas, proporcionou o pagamento de 01 (um) salário nominal para cada empregado, assegurando um piso mínimo de R$ 1.300,00, totalizando o montante de R$ 14.028 mil, pago em 14/12/2007, (R$11.696 mil referente o ano de 2006, que foi pago em 14/12/2006). **************** 09/04/2008 21:11:09 Pág: 943 139 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES: Foi aprovado o montante global de provisão para a remuneração dos Conselheiros e Administradores da Companhia para o exercício de 2007, no valor de R$ 4.325.542,94 (quatro milhões trezentos e vinte e cinco mil quinhentos e quarenta e dois reais e noventa e quatro centavos), tendo sido aplicado o índice de correção de 3,12% sobre o montante do exercício anterior, conforme 43ª AGO de 24 de abril de 2007. Foi pago no ano de 2007, R$ 3.219 mil. Em 10 de março de 2008, através da 3ª/2008 Reunião Ordinária do Conselho de Administração, foi aprovado que a partir do mês de março de 2008 a remuneração dos diretores passa a ser composta em duas parcelas, sendo uma fixa, correspondente a 60% do montante mensal definido pelo conselho e outra variável, correspondente aos 40% restantes, proporcional à efetiva participação de cada diretor nas reuniões da Diretoria havidas no mês. A remuneração individual mensal do Diretor Presidente é de R$ 18.451,20 (dezoito mil, quatrocentos e cinqüenta e um reais e vinte centavos); remuneração individual de cada um dos demais diretores é de R$ 14.760,95 (quatorze mil, setecentos e sessenta reais e noventa e cinco centavos) mensais, para os meses de janeiro e fevereiro, e reajuste de 3,12% sobre o valor de fevereiro para os meses de março a dezembro do corrente ano; integrará ainda a remuneração, verba de representação equivalente a 20% (vinte por cento) da remuneração base, com freqüência anual de doze parcelas; a Remuneração individual dos membros do Conselho de Administração corresponderá a um quinto do que, em média, for atribuído a cada diretor como remuneração base acrescida a verba de representação; e do Conselho Fiscal corresponderá a 10% do que, em média, for atribuído a cada diretor, como remuneração base, excluída a verba de representação; conforme aprovado na 5ª/2007 Reunião Ordinária do Conselho de Administração. Fará jus à remuneração, o Conselheiro que exercer efetivamente a função, devendo a verba, mensalmente ser partilhada entre o membro efetivo e seu suplente, proporcionalmente ao número de reuniões a que cada um comparecer. De acordo com o estatuto social, nossos acionistas são responsáveis por estabelecer a remuneração total que pagamos aos membros do conselho de administração e aos diretores executivos. Os membros do conselho de administração são, portanto, responsáveis por distribuir essa remuneração total entre os administradores em conformidade com nosso estatuto social. *************** CONTRATO DE CONCESSÃO: A Companhia possui contrato de concessão onerosa para exploração de serviços públicos de abastecimento de água e de coleta, remoção e tratamento de esgoto sanitário com a Prefeitura Municipal de Curitiba, pelo prazo de 30 anos, assinado em 06 de dezembro de 2001. Com base neste contrato, foi fixado o montante a ser pago pela concessão, num total de R$ 125,0 milhões, devidos em parcelas distintas no decorrer do contrato, corrigidos com base na variação do 09/04/2008 21:11:09 Pág: 944 140 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA IPCA divulgado pelo IBGE. O saldo em 31 de dezembro de 2007 era de R$ 93,9 milhões (R$ 94,1 milhões em 31/12/2006). A Companhia registrou integralmente este valor em seu ativo imobilizado, como um ativo intangível, a ser amortizado nos 30 anos de vigência do contrato, passando a ser parte integrante dos custos relacionados à prestação de seus serviços, para o Município de Curitiba. *************** TARIFA SOCIAL E MICRO E PEQUENO COMÉRCIO: No dia 8 de janeiro de 2004, a Companhia lançou um programa de Tarifa Social para as famílias carentes, que tinha como objetivo ampliar o atendimento de 43 mil, para 360 mil famílias no Estado. Para usufruir do benefício, as famílias devem ter renda mensal familiar per capita de meio salário mínimo, residir em casas de até 70m2 e consumo mensal de até 10m3. Acima deste consumo é garantido um volume de até 2,5m3 por pessoa a preço subsidiado. Este benefício representará um investimento social da Sanepar, da ordem de R$ 61,0 milhões anuais e deverá atender aproximadamente 1,5 milhões de pessoas. O valor da Tarifa Social é de R$ 5,00, para consumo de água até 10m3 mensal. Em 31 de dezembro de 2007, estavam cadastradas 290,7 mil famílias, o que corresponde a 14,7% das residências ligadas ao sistema de abastecimento de água da Companhia. Em 31 de dezembro de 2006 estavam cadastradas 366 mil famílias. No dia 31 de janeiro de 2005 foi criada, também, a categoria de “micro e pequeno comércio”, para consumo mensal de até 10m3, beneficiando aproximadamente 117 mil usuários que, com base na tarifa reajustada receberam um desconto de 44%, ou seja, aqueles que possuem os serviços de água e esgoto, pagariam mensalmente R$ 52,92, obedecidos os critérios da categoria, pagarão somente R$ 29,43. Para quem recebe somente serviços de água a tarifa é de R$ 16,35. *************** FATORES DE RISCO: Tendo em vista o elevado interesse público no desempenho das atividades de saneamento básico, estes serviços estão sujeitos a uma extensa legislação e regulamentação federal, estadual e municipal. • De acordo com a Constituição Federal, compete à União, aos Estados e aos Municípios promover em comum a melhoria das condições de saneamento básico, bem como legislar de forma concorrente sobre a conservação dos recursos naturais e a proteção do meio ambiente. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 945 141 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • A Constituição Federal, em seu artigo 175, atribui ao Poder Público, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos, inclusive serviços de saneamento básico. • As concessões de serviços de saneamento básico são formalizadas através de contratos de concessão firmados entre o Governo Estadual ou Municipal, conforme o caso, e um concessionário ao qual é outorgada a prestação de serviços em um determinado município ou região. • Conforme disposição da Constituição Federal, os Estados podem criar regiões metropolitanas em seus territórios, por meio de Lei Complementar, constituídas por agrupamento de municípios limítrofes, com o objeto de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Em 5 de janeiro de 2007, foi aprovada a Lei do Saneamento de nº 11.445 (Marco Regulatório), que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Regulamenta a exploração dos serviços, define direitos e obrigações de estados e municípios. Regulamenta os investimentos, licitações e contratação dos serviços para ampliação do saneamento no Brasil. Define regras de fiscalização e de reajustes de tarifas e, as diretrizes e regulamentos para o setor ficaram claros. A Sanepar vêm renovando as concessões com os municípios paranaenses, à medida que os contratos vão vencendo. Destaque-se que, nas renovações das concessões, os contratos incluem cláusula específica estabelecendo a condição de que, em caso de privatização da administração da Companhia, o contrato torna-se nulo e a concessão retorna ao município. A perda eventual de uma ou mais concessões poderá afetar os resultados e a condição financeira da Companhia. As receitas advindas das três maiores concessões, que inclui as cidades de Curitiba, Londrina e Maringá, representam, aproximadamente, 28,4%, 8,1% e 5,4%, respectivamente, das receitas totais. As concessões com esses municípios vencem-se em 2031, 2033 e 2040, respectivamente. Conclui-se que, a perda de qualquer outra concessão, não afetará os resultados da Companhia. O município concedente, tem o direito de rescindir o contrato de concessão antes de seu término, se, por exemplo, os padrões de qualidade exigidos não forem cumpridos, ou se a Sanepar deixar de prestar serviços em áreas com elevada densidade habitacional ou, ainda, se um motivo de comprovado interesse público assim exigir. Poderão surgir concorrentes, que venham a induzir os municípios à não renovar os contratos de concessão, além disso, alguns municípios podem decidir operar por conta própria os sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto. As tarifas dos serviços de água e de esgoto são reajustadas por Decreto do Governo do Estado, até o ano de 2010, quando então passará para responsabilidade de agência reguladora. As tarifas 09/04/2008 21:11:09 Pág: 946 142 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA que são cobradas pelos serviços, têm efeito direto no fluxo de caixa, nos resultados e na condição financeira da empresa. A principal geração de recursos para investimentos provém do Ebitda da Companhia. Em 2007, foi de R$ 541,1 milhões, 55,3% dos investimentos foram com recursos próprios, em 2006, 52,3% e em 2005, 50,1% dos investimentos foram oriundos de recursos próprios. Não vem sendo reajustadas as tarifas, desde fevereiro de 2005. Quanto aos programas de benefícios sociais, a empresa já os concede sob a forma de Tarifa Social para as famílias carentes, inscritas no programa e, para as micros e pequenas empresas, todos com consumo de até 10 m3 de água mensal. Pelas estatísticas, estes programas não ultrapassariam a margem de 5% da receita total. Em 2007, o benefício repassado foi de R$ 63,9 milhões, em 2006, foi de R$ 66,6 milhões e, a receita total foi de R$ 1.312,6 milhões e R$ 1.244,3 milhões, isto é, 4,9% e 5,4% da receita bruta. Em 2005, o benefício repassado foi de R$ 58,3 milhões, enquanto que a receita total da Companhia foi de R$ 1.207,8 milhões. A Sanepar deve observar rigorosamente o cumprimento de leis ambientais, estando sujeita a fiscalização de vários órgãos estadual e federal. A inobservância das exigências ambientais, a ocorrência de acidentes, a liberação de substâncias perigosas, pela Sanepar ou por terceiros, poderão resultar em: ações por lesões corporais ou perdas e danos, obrigação de reparar o dano ambiental, imposição de sanções e multas civis, administrativas ou criminais, suspensão parcial ou total de nossas atividades, perda ou restrição de incentivos econômicos, perda de concessões, suspensão de linhas de crédito e ou até proibições de participar de licitações. Acidentes ambientais provocados por terceiros, também poderão afetar nossos serviços, tais como: descarrilamentos de trens ou tombamento de caminhões com vazamento de substancias tóxicas ou outras que possam poluir os mananciais de água utilizados pela Companhia, assim como, possíveis acidentes ecológicos gerados pela própria natureza. Quanto à capacidade de quitação das dívidas, esta não apresenta riscos, visto que, o endividamento da empresa corresponde apenas a 0,5X o valor do Patrimônio Líquido, com um vencimento médio de 77 meses. A Sanepar não possui endividamento em moeda estrangeira. Com relação à política de recursos hídricos, a Lei Federal n.º 9.984, de 17 de julho de 2000, instituiu a ANA, a qual tem como objetivo implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos, sendo parte integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, previsto na Lei Federal n.º 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Projeto de Lei do Setor de Saneamento, pretende que a ANA tenha como competência adicional à coordenação nacional da regulação do setor de saneamento básico. Caso algum desses riscos venha a se concretizar, nossas condições financeiras, nossos negócios e resultados operacionais, poderão ser impactados negativamente de forma relevante. Riscos adicionais que, atualmente, não sejam de nosso conhecimento, ou riscos julgados irrelevantes também podem vir a afetar nossos negócios e operações. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 947 143 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Fatores Macro-Econômicos O Governo Federal e outras entidades da administração pública têm exercido significativa influência sobre a economia brasileira. As condições políticas e econômicas no Brasil podem influenciar adversamente nossos negócios, condições financeiras e resultado de nossas operações. O Governo Federal intervém freqüentemente na economia brasileira e ocasionalmente implementa mudanças significativas na política e regulamentação econômica, bem como outras medidas governamentais. As medidas do Governo Federal para controlar a inflação e influenciar outras políticas podem ser implementadas mediante controle de preços e salários, racionamento de energia, depreciação do real, controles sobre a remessa de recursos ao exterior, limitações a importações e congelamento de conta corrente. Nossos negócios, nossa situação financeira e nossos resultados operacionais podem ser adversamente afetados por mudanças de políticas públicas, sejam elas implementadas em âmbito federal, estadual ou municipal, referentes a tarifas públicas, bem como por outros fatores, tais como: • taxas cambiais e políticas de controle cambial, a exemplo do ocorrido no final de 1989 e início de 1990; • inflação; • taxas de juros; • liquidez dos mercados de capitais e de empréstimos locais; • política fiscal; • instabilidade social e política; • crescimento da economia doméstica; • escassez de energia elétrica; • instabilidade de preços; • outros acontecimentos políticos, sociais e econômicos no Brasil ou que afetem o País; e • alterações nas leis fiscais, particularmente aquelas aplicáveis a setores específicos. Eleições presidenciais ocorreram em 2006, a reeleição do então presidente, acredita-se que, nos próximos 3 anos serão mantidas as atuais políticas econômicas. O governo tem poderes consideráveis para determinar políticas governamentais e ações relacionadas à economia brasileira e, conseqüentemente, afetar as operações e desempenho financeiro dos negócios em geral, inclusive os nossos negócios. Para 2010, está prevista nova eleição presidencial, a corrida eleitoral pode resultar em mudanças nas atuais políticas governamentais, e a administração pós-eleição. A Companhia não pode prever que políticas serão adotadas no futuro pelo Governo Federal e se tais políticas afetarão a economia, nossos negócios ou nosso desempenho financeiro. O mesmo acontece com o Estado do Paraná onde o governador foi reeleito em 2006. Em geral, 09/04/2008 21:11:09 Pág: 948 144 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA governadores costumam fazer mudanças significativas na administração das empresas controladas pela administração pública, como a nossa, e uma nova administração poderá ter uma estratégia ou maneira de conduzir as nossas operações substancialmente diversa da atual, o que pode ter impacto negativo ou positivo para a Companhia. A inflação e os esforços do Governo Federal no combate à inflação, poderão contribuir significativamente para a incerteza econômica no Brasil, podendo nos prejudicar, bem como afetar o valor de mercado das Debêntures. No passado, o Brasil registrou índices de inflação extremamente altos. A taxa anual inflacionária foi de 10,0%, 10,4%, 25,3%, 8,7%, 12,4%, 1,2%, 3,85% e7,74%, nos anos de 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007, respectivamente, (conforme apurado pelo IGP-M). A inflação e algumas medidas tomadas pelo Governo Federal no intuito de controlá-la, combinada com a especulação sobre eventuais medidas governamentais a serem adotadas, tiveram efeito negativo significativo sobre a economia brasileira, contribuindo para a incerteza econômica existente no Brasil e para o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. As medidas do Governo Federal para controle da inflação freqüentemente têm incluído a manutenção de política monetária restritiva com altas taxas de juros, restringindo assim a disponibilidade de crédito e reduzindo o crescimento econômico. Como conseqüência, as taxas de juros têm flutuado de maneira significativa. Por exemplo, as taxas SELIC no Brasil no final de 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007 foram de 19,0%, 25,0%, 16,5%, 17,75%, 18,0%, 15,08% e 11,4%, respectivamente, conforme estabelecido pelo COPOM. Futuras medidas do Governo Federal, incluindo redução das taxas de juros, intervenção no mercado de câmbio e mercado de capitais, para ajustar ou fixar o valor do Real, se adotadas, poderão gerar inflação. Aumentos nas taxas de juros ou controle cambial, podem vir a impactar adversamente a economia do País, bem como nossos negócios e resultados operacionais, ou o preço de mercado das Debêntures. Pressões inflacionárias podem afetar nossa capacidade de acessar o mercado internacional, bem como antecipar medidas governamentais para combater a inflação, o que pode impactar adversamente a economia do País, bem como nossos resultados operacionais, ou o preço de mercado das Debêntures. Historicamente, o real sofreu freqüentes desvalorizações em relação ao dólar e outras moedas nas últimas 4 décadas. Durante esse período, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e utilizou diversas políticas cambiais, incluindo desvalorizações repentinas, mini desvalorizações periódicas (durante as quais a freqüência dos ajustes variou de diária a mensal), medidas de flutuação cambial, controle cambial e mercado de câmbio duplo. O real desvalorizou-se 18,7% e 52,3% em relação ao dólar, em 2001 e 2002, respectivamente. A depreciação do real também cria uma pressão inflacionária adicional, que pode aumentar a 09/04/2008 21:11:09 Pág: 949 145 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA taxa SELIC, afetando a economia do país como um todo, bem como nossos resultados operacionais e ainda restringindo o acesso ao mercado de capitais internacional. Apesar da apreciação do real em relação ao dólar em 18,2%, 8,1%, 11,8% e 8,66% em 2003, 2004, 2005 e 2006 respectivamente, não há como garantir que o real não se desvalorizará frente ao dólar novamente. A apreciação do real frente ao dólar pode resultar na deterioração das contas do País e do balanço de pagamentos, e na diminuição das exportações. Vale ressaltar que a política cambial teve , significativamente, mais credibilidade antes da crise asiática, após a crise observa-se uma instabilidade imediata. Em fevereiro, no entanto, houve uma considerável recuperação na credibilidade do Real, pois retomou o nível anterior. A percepção de risco em outros países, principalmente em países emergentes, pode afetar a economia do País, bem como nossos negócios e o valor de mercado das nossas ações e debêntures. A economia e o mercado de capitais do País e os valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, particularmente da América Latina e dos demais países emergentes. A reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode ter um efeito adverso relevante sobre o valor de mercado dos valores mobiliários de companhias brasileiras, inclusive sobre as Debêntures. Acontecimentos significativos nos mercados de capitais de outros países emergentes afetaram, no passado, a capitalização do mercado brasileiro, bem como resultaram na saída de capitais estrangeiros do País. Nós não podemos garantir que eventos futuros no mercado de países emergentes, bem como as medidas adotadas por esses países, não afetarão nosso acesso aos mercados de capitais nacional e internacional. Exposição à Variação de Taxas de Juros Parte de nossas dívidas estão sujeitas à variação das taxas de juros praticadas no mercado. Em 31 de dezembro de 2007 tínhamos R$ 752,2 milhões remunerados pela TR e R$ 231,7 milhões pela TJLP de dívidas. Em 31 de dezembro de 2006 a Sanepar tinha uma dívida de R$ 714,8 milhões remunerados pela TR e R$ 217,9 milhões remunerados pela TJLP. Em 31 de dezembro de 2005 a Sanepar tinha um total de R$597,3 milhões em dívidas remuneradas pela TR e R$272,3 milhões em dívidas remuneradas pela TJLP. Na hipótese de elevação das taxas de juros, haverá aumento nos custos e serviço de nossa dívida. Nesse caso, nossos negócios poderão ser afetados negativamente devido ao aumento das despesas financeiras originadas de nossas dívidas. Fatores relacionados à Companhia e ao setor de Saneamento Básico Somos controlados pelo Estado do Paraná. As prioridades e os objetivos do Estado do Paraná poderão diferir significativamente dos interesses do investidor. Como nosso acionista controlador, o Estado do Paraná tem o direito de eleger a maioria dos 09/04/2008 21:11:09 Pág: 950 146 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA membros do nosso conselho de administração e, por meio deste, maior parte dos nossos diretores executivos. O Estado do Paraná pode tomar medidas políticas, econômicas e sociais com vistas à defesa de interesses próprios, que podem não coincidir com os interesses do mercado. Além disso, mudanças no governo estadual ou na política governamental podem acarretar mudanças em nossa Diretoria e em nosso Conselho de Administração, com nomeações políticas, que podem, por sua vez, causar efeitos adversos relevantes em nossa estratégia de negócios, fluxo de caixa, resultado operacional, condição financeira ou perspectivas. As próximas eleições para a escolha do novo Governador do Estado do Paraná serão realizadas no segundo semestre de 2010. Os resultados de nossas operações dependem da manutenção das Concessões nos municípios em que operamos. Poderemos perder ou não conseguir renovar essas Concessões em determinadas circunstâncias, bem como não ser indenizados adequadamente nos casos de extinção de nossas Concessões. A Companhia depende das concessões para fornecer os serviços. Todas as concessões são outorgadas pelos municípios responsáveis por assegurar que esses serviços sejam prestados à população local. Geralmente, os contratos de concessão têm prazo de 30 anos. Uma eventual perda de uma ou mais concessões poderá afetar os resultados e condição financeira. As receitas advindas das três maiores concessões, que cobrem as cidades de Curitiba, Londrina e Maringá, representaram, aproximadamente, 28,4%, 8,1% e 5,4%, respectivamente, das receitas totais. As concessões com esses municípios vencem em 2031, 2033 e 2040, respectivamente. A Companhia pode perder os contratos de concessão das seguintes formas: • Rescisão - em algumas situações, o município concedente tem o direito de rescindir o contrato de concessão antes de seu término, se, por exemplo, determinados padrões de qualidade ou metas não forem cumpridos, ou se a Sanepar deixar de prestar serviços em áreas com elevada densidade habitacional ou, ainda, se um motivo de comprovado interesse público assim exigir. • Vencimento (e subseqüente não-renovação) - das 344 concessões no Estado do Paraná, aproximadamente 12,5% estão em processo de renovação por estarem vencidas, 16,6,% vencem de 2008 a 2010, 8,1% vencem-se entre 2011 a 2020 e 62,8% vencem-se após 2020. • Se essas concessões, ora em fase de renovação, quando não forem renovadas antes do vencimento, poderemos ter de participar de um processo de licitação para readquiri-las. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 951 147 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • Concorrência: O surgimento de concorrentes poderá induzir os municípios a rescindir ou a não prorrogar os contratos de concessão. Além disso, alguns municípios podem decidir operar por conta própria as respectivas redes de água e esgoto, bem como realizar processos de licitação para outorgar novas concessões ou renovar as concessões já existentes. A rescisão ou não renovação das concessões obriga o município concedente a indenizar a Sanepar, pelo valor contábil não amortizado dos investimentos em bens essenciais à prestação dos serviços, os chamados “bens reversíveis”. O pagamento dessa indenização será descontado de qualquer quantia que o município concedente já tenha pago. Nesse caso, o pagamento da rescisão pode não remunerar adequadamente o investimento, além de privar a Sanepar de lucros futuros. Além disso, é possível que a Companhia obtenha a indenização adequada pela rescisão dos contratos de concessão. Independentemente do recebimento de indenização, na hipótese de rescisão dos contratos de concessão, a geração de receita e os resultados operacionais podem ser afetados. A Companhia não estabelece suas próprias tarifas. A incapacidade de manter tarifas em valor suficiente para cobrir os custos poderá afetar a capacidade de conduzir os negócios e honrar os compromissos financeiros. As tarifas que a Sanepar cobra pelos serviços têm um impacto direto no fluxo de caixa, nos resultados e na condição financeira. As tarifas resultam de uma negociação anual com o governo do Estado do Paraná e são estabelecidas por decreto governamental, estando sujeitas a influências legais e políticas. Se as tarifas não forem aumentadas de forma a cobrir os aumentos dos custos, os resultados e a condição financeira poderão ser impactados adversamente. Em 2007, 2006 e 2005, o reajuste médio de nossas tarifas foi de 0,0%, 0,0% e 7,6%, respectivamente, ao passo que as taxas de inflação dos doze meses do ano de 2007 e dos anos de 2006 e 2005, de acordo com o IPCA, foram de 4,46%, 3,14% e 5,69%, respectivamente. Além disso, vivenciamos, no passado, aumentos nos custos de energia elétrica posteriores à data de reajuste de nossas tarifas, os quais só puderam ser repassados para nossas tarifas no período seguinte, afetando adversamente nossas margens operacionais. Adicionalmente, não podemos garantir em que medida a atual legislação do Estado do Paraná referente às tarifas de serviços de saneamento básico sofrerá alterações em função das diretrizes gerais de regulação tarifária previstas na Lei Federal de Saneamento Básico, em especial no que diz respeito à criação de uma autoridade reguladora para o setor de saneamento básico em âmbito estadual. Não podemos garantir que futuros aumentos de custos, inclusive em decorrência de altos índices de inflação, serão integralmente repassados aos nossos clientes por meio do aumento de nossas tarifas. Assim, qualquer restrição quanto à fixação, reajuste, revisão ou manutenção de 09/04/2008 21:11:09 Pág: 952 148 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA tarifas que seja incompatível com nossa estrutura de custos poderá impactar adversamente nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira. As autoridades governamentais podem procurar limitar nossa capacidade de tomar medidas legais para cobrar contas vencidas e não pagas. Essa medida, se tomada, poderá reduzir nossas receitas. Em certas ocasiões, algumas autoridades governamentais procuraram limitar nossa capacidade de cobrar contas vencidas de nossos clientes. No início de 2000, decisões judiciais e leis municipais nos proibiram de suspender o serviço a clientes inadimplentes em alguns municípios, o que resultou em um aumento temporário no nível de inadimplência nessas áreas. Por exemplo, em Londrina, a segunda maior cidade que servimos, o nível de inadimplência saltou de 1,41%, até março de 2000, para 17,2% após a edição de uma lei municipal que limitou a cobrança judicial de nossas contas atrasadas. Esta lei foi revogada e a evasão de receita relativa a cidade de Londrina reduziu-se a 2,0% em dezembro de 2005. Não podemos garantir que limitações similares não venham a surgir, no futuro, e que obteremos êxito na reversão das mesmas, o que pode nos afetar. Podemos enfrentar dificuldades na arrecadação de montantes significativos de contas vencidas e não pagas, o que pode afetar adversamente nossas receitas. Além disso, nossos clientes do setor público podem deixar de nos pagar, o que poderá afetar nossos resultados. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos contas a receber relacionadas à prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário no valor total de R$243,6 milhões. Desse valor, R$149,8 milhões referiam-se a obrigações vincendas, R$40,8 milhões referiam-se a obrigações vencidas por um período de até 30 dias, R$9,7 milhões referiam-se a obrigações vencidas entre 31 e 60 dias, R$5,7 milhões entre 61 e 90 dias, R$11,7 milhões entre 91 e 180 dias e R$25,9 milhões referiam-se a obrigações vencidas há mais de 180 dias. Não se pode garantir que futuros aumentos de custos, inclusive em decorrência de altos índices de inflação, serão integralmente repassados aos clientes por meio do aumento da tarifa. Assim, qualquer restrição quanto à fixação, reajuste, revisão ou manutenção de tarifas que seja incompatível com os aumentos dos custos poderá impactar adversamente o fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira. Outro item que poderá afetar os resultados, é não pagamento pelos clientes do setor público, a Companhia vem cobrando essas contas a receber através de encontros de contas. Os maiores clientes, entre o poder público, em termos de faturamento, são o Estado do Paraná e outros dez municípios paranaenses. O saldo total a receber vencido e devido pelo setor público, em 31 de dezembro de 2007 era de R$ 46,3 milhões (aproximadamente 49,3% das contas vencidas), em 31 de dezembro de 2006 era de R$ 54,0 milhões. Não temos reconhecido como perda. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 953 149 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Custos potenciais referentes ao cumprimento ou descumprimento das leis ambientais poderão impactar negativamente nos resultados. As operações estão sujeitas à observância de diversas leis ambientais, na esfera federal, estadual e municipal. Algumas dessas leis exigem que observemos determinados critérios de potabilidade da água que fornecemos ao público, certos padrões de instalação e operação de uma infra-estrutura básica de tratamento de esgotos, de disposição final de efluentes e de disposição final de lixo. A inobservância destas e de outras exigências ambientais e/ou a ocorrência de quaisquer acidentes ou a liberação de substâncias perigosas, por nós ou por terceiros, poderão resultar, entre outras conseqüências, em: • • • • • • • • ações por lesões corporais ou perdas e danos; obrigação de reparar o dano ambiental; imposição de sanções e multas civis, administrativas ou criminais; suspensão parcial ou total de nossas operações; perda ou restrição de incentivos econômicos; perda de concessões existentes ou impossibilidade de se obter novas concessões; cancelamento ou suspensão de linhas de crédito e a impossibilidade de se obter novas linhas de crédito; e proibição de contratar com o poder público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações. A ocorrência de qualquer um desses eventos poderá reduzir as receitas e/ou aumentar os custos, seja pela obrigação de realizar reparação de danos ambientais, ou pela imposição de penalidades e assim, afetar a Companhia. Ademais, as apólices de seguro atuais não cobrem uma parte substancial das perdas atribuíveis à poluição e outros danos ambientais. Quaisquer desses eventos poderão impactar negativamente nos resultados e condição financeira. A Sanepar esta sujeita a restrições na obtenção de crédito. Isso poderá afetar a capacidade de acesso ao crédito, quando necessário. Por ser controlada pelo Estado do Paraná, esta sujeita a normas especiais de concessão de crédito para o setor público. As fontes de recursos consistem principalmente de empréstimos de instituições financeiras estatais ou da emissão de títulos de dívida e outros valores mobiliários. Estão sujeitos às regras e limites impostos às instituições financeiras com relação ao contingenciamento de crédito ao setor público editadas pelo CMN e pelo BACEN. Essas regras estabelecem determinados parâmetros e condições para que as instituições financeiras possam oferecer crédito a entidades do setor público. A capacidade de obter financiamento de instituições financeiras privadas é controlada e 09/04/2008 21:11:09 Pág: 954 150 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA limitada, o que poderá afetar o desenvolvimento dos negócios e a capacidade de cumprir as obrigações, ou de continuar o programa de investimentos em ativos fixos. Além disso, a capacidade de qualquer credor de penhorar ou vender os ativos é limitada, o que pode dissuadir eventuais credores de nos conceder empréstimos ou implicar custos de captação mais elevados. Em decorrência dessas normas, a capacidade de contrair dívidas, tanto em moeda nacional como em moeda estrangeira é limitada. Dessa forma, poderemos ter dificuldades para obter financiamentos o que poderá dificultar a realização de o programa de investimentos ou o refinanciamento das dívidas financeiras. Nem todos os bens e ativos poderão ser objeto de execução para satisfazer as obrigações. Na qualidade de concessionária de serviços públicos, todos os bens essenciais à prestação dos serviços que devem ser revertidos para o poder concedente ao final dos contratos de concessão não estão sujeitos à penhora ou à execução judicial. Dessa forma, na hipótese de inadimplemento das obrigações relativas às Debêntures, nem todos os bens e ativos poderão ser objeto de execução para satisfazer tais obrigações. O uso de energia elétrica é essencial para as operações. Flutuações na tensão da eletricidade podem causar no futuro danos aos sistemas de água e esgoto, e afetar nossos negócios. Não temos previsão de possíveis programas de racionamento no consumo de energia elétrica no Estado do Paraná, porém, caso venhamos a ser sujeitos a racionamento ou reduções significativas no fornecimento de eletricidade, nosso resultado operacional e condição financeira poderão ser substancialmente afetados. Não incidência do ISS nos serviços por prestados. De acordo com as razões de veto expostas na Lei Complementar nº 116/2004, por motivos de política de saúde pública, o imposto sobre serviços de qualquer natureza, nos municípios que atuamos, não incide nos serviços de esgotamento sanitário. Não há lei que nos isente do recolhimento de referido imposto. Portanto, eventualmente somos questionados judicialmente por municípios que desconhecem tais razões de veto. O entendimento jurisprudencial é pacífico ao nosso favor. Licenças e Autorizações Ambientais Para o regular funcionamento das atividades é necessário possuir licenças e autorizações ambientais referentes aos serviços de esgotamento sanitário e tratamento de água em nossas unidades e instalações. Referidas licenças são expedidas pelo IAP, porém, há uma demora na 09/04/2008 21:11:09 Pág: 955 151 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA expedição destas. Nestes casos, há regulamentação para o licenciamento tácito quando da omissão do IAP por mais de 6 meses. Em alguns casos, nos encontramos nessa situação, ou seja, somente com os protocolos de pedido de licenciamento, ainda no aguardo de uma posição final do órgão competente. Em relação a outras licenças, temos termos de compromisso para nossa regular prestação de serviços no âmbito de saneamento. Em alguns casos, encontramo-nos na situação descrita acima, ou seja, ainda estando pendente uma posição final do órgão competente quanto à concessão de licenças. Em relação a outras licenças, possuímos termos de compromisso para nossa regular prestação de serviços no âmbito de saneamento. Nossa prática de descarte de efluentes gerados por nossa atividade pode resultar na aplicação de sanções e na necessidade de incorrermos em custos adicionais significativos para recuperar as respectivas áreas afetadas, o que poderá nos afetar adversamente. Atualmente tratamos 95,7% do esgoto que coletamos e efetuamos a disposição final do restante do esgoto coletado sem tratá-lo, sendo despejado diretamente in natura em corpos d’água. Em decorrência dessa prática, estamos sujeitos a ações judiciais cíveis e penais e, ainda podemos incorrer em sanções administrativas, tais como multas e suspensão de nossas atividades, o que pode afetar nossos negócios de forma substancial. Temos envidado esforços juntamente com as prefeituras dos municípios afetados para sanar essa questão. Podemos estar sujeitos a aumentos de custos em casos de poluição ou acidentes. Atualmente tratamos 95,7% do esgoto que coletamos e efetuamos a disposição final do restante do esgoto coletado sem tratá-lo. A ocorrência de poluição significativa nas fontes de água de que nos servimos ou de quaisquer acidentes ou outros danos em nossas redes de água poderão aumentar nossos custos. Além disso, se, como resultado da poluição ou dos acidentes, causarmos um dano ao meio-ambiente a nossos clientes ou a propriedades, podemos estar sujeitos a multas ou sanções. O aumento de custos ou a imposição de qualquer multa ou sanção pode afetar nossos resultados e nossa condição financeira. A energia elétrica é essencial para nossas operações. Eventuais interrupções ou racionamento no fornecimento de eletricidade ou flutuações na tensão da eletricidade fornecida poderão causar efeito material adverso sobre nossos negócios. O uso de energia elétrica é essencial para nossas operações, o que nos leva a ser um dos maiores usuários de eletricidade do Estado do Paraná. Em maio de 2001, o Governo Federal anunciou medidas destinadas a reduzir o consumo de eletricidade em diversas regiões do Brasil, inclusive em áreas nas quais atuamos e, apesar de não termos sido afetados por tais medidas por sermos prestadores de serviços essenciais, podemos vir a ser afetados no futuro. Ademais, flutuações na tensão da eletricidade fornecida causaram no passado e poderão causar no futuro, expressivos danos aos sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, afetando adversamente nossos negócios. Durante o ano de 2006, as tarifas de eletricidade aumentaram em média 5,68%, o que resultou em um aumento de R$7,9 milhões nos nossos custos de energia elétrica naquele ano. Em 2007, as tarifas de eletricidade aumentaram 1,24%, o que resultou em um aumento 09/04/2008 21:11:09 Pág: 956 152 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de custo de R$4,3 milhões para nós. Novos aumentos significativos nas tarifas de energia elétrica, a ocorrência de interrupções ou reduções significativas no fornecimento de eletricidade e novas políticas governamentais que incluam o racionamento do consumo de eletricidade podem afetar negativamente nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira. Períodos de estiagem podem afetar nossa capacidade de abastecimento e acarretar diminuição do volume de água faturada e das receitas provenientes do abastecimento de água, afetando nossos negócios. Entre 1999 e 2001, assim como em 2006, o Brasil enfrentou um prolongado e rigoroso período de estiagem, durante o qual diversas empresas de saneamento foram obrigadas a instituir processos de racionamento de água. A manutenção de níveis de água necessários a satisfazer a demanda de consumo das regiões que servimos depende de fatores fora do nosso controle, como o nível dos lençóis freáticos locais, condições climáticas e a demanda. Atualmente não enfrentamos problemas de abastecimento de água em decorrência de estiagens. Contudo, podemos ser afetados caso novos períodos de estiagem prolongada deixem nossos sistemas de abastecimento em níveis críticos, abaixo do volume necessário para o atendimento da demanda. Um período contínuo de estiagem ou condições climáticas adversas no futuro poderão prejudicar o abastecimento de água, e, por conseguinte, nossos negócios e resultados operacionais poderão ser afetados, especialmente caso sejamos incapazes de encontrar fontes alternativas de água para suprir as necessidades de nossos clientes. Possuímos, ainda, níveis significativos de perdas de água. Uma eventual insuficiência de investimentos e nossa incapacidade de reduzir nossos índices de perdas de água poderão causar um efeito material adverso em nossas operações e condição financeira. Em 31 de dezembro de 2007, nossa média móvel de 12 meses de perdas de água foi de 252,3 litros por ligação/dia, com redução significativa em relação a 2006, cujo índice era de 279,1 litros por ligação/dia. Esse resultado se deve aos investimentos realizados ao longo do ano em capacitação do nosso corpo técnico e operacional e em aquisições/implementações de materiais/equipamentos voltados às ações de redução de perdas. A continuidade dessas ações tem como objetivo atingirmos o índice de 220,3 litros diários por ligação até o fim de 2010. Podemos não ser capazes de atingir essa meta no prazo previsto ou podemos, até mesmo, nunca vir a atingi-las. A redução dos níveis de perda depende essencialmente da realização de investimentos, entre outros, na aquisição e instalação de novos hidrômetros, no redimensionamento e padronização de ligações, em programas de melhorias operacionais, em recadastramentos, em combates a irregularidades, bem como de renovação e adequação da rede de distribuição. Caso haja insuficiência de investimentos em ações e projetos que objetivam a redução de nossos níveis de perda, nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira poderão ser afetados. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 957 153 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Qualquer sentença desfavorável proferida em processo administrativo ou judicial que envolva questão relevante e valor significativo e que não tenha sido provisionado, poderá afetar nossa condição operacional ou financeira, bem como algumas de nossas Concessões. Somos parte em processos administrativos e judiciais de natureza cível, ambiental, trabalhista e fiscal, decorrentes do curso regular de nossos negócios. As ações judiciais de que somos parte representavam, em 31 de dezembro de 2007, aproximadamente R$136,2 milhões, considerando o valor da causa atribuído a essas ações. Desse total, R$37,9 milhões referem-se a ações ordinárias, ações populares e ações civis públicas, R$40,0 milhões referem-se a ações judiciais fiscais, R$55,7 milhões referem-se a processos trabalhistas e o restante refere-se a mandados de segurança. A diferença entre o valor provisionado e o valor total das contingências tem por referência nossa metodologia de definição de provisionamento, que leva em consideração (i) a probabilidade de perda de cada ação, com base nos fatos alegados, o pleito deduzido em face da situação fática e de direito, bem como a posição jurisprudencial dominante em casos análogos e (ii) o cálculo dos valores provisionados, que é feito com base nos valores atribuídos às ações por seus autores, periodicamente atualizados, de acordo com a tabela fornecida pela Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça do Paraná, e tomando-se por base parecer dos nossos advogados internos responsáveis pela condução de cada um dos processos. Podemos não obter resultados favoráveis nas ações judiciais ou nos processos administrativos nos quais somos parte. Ademais, o valor total acima indicado pode não corresponder aos valores econômicos das causas, que poderão ser substancialmente superiores aos ora indicados. Caso o valor final atribuído a tais ações seja superior ao valor atribuído pelos autores, caso o valor total de nossas provisões não seja suficiente para fazer frente às contingências que se tornem exigíveis, ou caso as contingências judiciais e administrativas se tornem exigíveis em valores significativos, poderemos incorrer em custos maiores do que os previstos, os quais, caso sejam significativos, poderão afetar negativamente nossos resultados e condição financeira. Apresentamos necessidades significativas de liquidez e de recursos financeiros para a realização de nossos investimentos, e qualquer restrição à nossa capacidade de obtenção de novos financiamentos poderá causar um efeito material adverso sobre nossos investimentos e sobre a possibilidade de ampliação de nossos negócios. Somos uma empresa de capital intensivo e, portanto, temos necessidades substanciais de liquidez e capital. Para financiar nossas atividades, dependemos de nossa capacidade de gerar receita, da obtenção de financiamentos nos mercados de capitais nacional e internacional, bem como junto a instituições financeiras governamentais e multilaterais. A legislação brasileira estabelece que sociedades de economia mista, como nós, somente poderão utilizar os recursos de operações de crédito externo (ou seja, empréstimos em moeda estrangeira) para refinanciar obrigações financeiras atualmente existentes. Tal restrição não se aplica ao financiamento de importações e operações de financiamento que envolvam organizações 09/04/2008 21:11:09 Pág: 958 154 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA multilaterais, tais como o Banco Mundial e o BID. Da mesma forma, estamos sujeitos às regras e aos limites impostos às instituições financeiras com relação ao contingenciamento de crédito ao setor público editadas pelo CMN e pelo Banco Central. Essas regras estabelecem determinados parâmetros e condições, que não estão sob nosso controle, para que as instituições financeiras possam oferecer crédito a entidades do setor público. Em decorrência dessas normas, nossa capacidade de contrair dívidas, tanto em moeda nacional como em moeda estrangeira, é limitada. Dessa forma, poderemos ter dificuldades para obter financiamentos perante instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, o que poderá dificultar a realização de nosso programa de investimentos ou o refinanciamento de nossas obrigações financeiras. Podemos não conseguir obter recursos suficientes para cumprir nosso programa de investimentos. Caso enfrentemos limitações na captação de recursos que nos impeçam de concluir nosso programa de investimentos, ou de executar nossos planos comerciais de maneira geral, podemos não ser capazes de atender a todas as nossas necessidades de liquidez e de recursos financeiros, o que poderá afetar adversamente nosso fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira. Parte significativa dos nossos ativos está vinculada à prestação de serviços públicos e não estará disponível para liquidação em caso de falência, nem poderá ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões judiciais ou ser objeto de execução para satisfazer as obrigações relativas às Debêntures. Uma parte significativa dos nossos bens, inclusive os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário de que somos titulares, está vinculada à prestação de serviços públicos. Esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência ou penhora para garantir a execução de decisões judiciais ou ser objeto de execução para satisfazer as obrigações relativas às Debêntures, uma vez que devem ser revertidos ao poder concedente, de acordo com os termos das nossas Concessões e com a legislação em vigor. Embora tenhamos direito de receber indenização do poder concedente em caso de extinção antecipada de nossas Concessões, os valores disponíveis, em caso de liquidação, podem diminuir significativamente, caso o valor a ser indenizado seja menor do que o valor de mercado dos bens revertidos. Além disso, essas limitações podem ter um efeito adverso em nossa capacidade de obter financiamentos. Não possuímos seguros que cubram a totalidade dos riscos inerentes a nossos negócios, inclusive ambientais. A ocorrência de qualquer dano não coberto poderá afetar nosso desempenho financeiro futuro. Não possuímos cobertura de seguro para interrupção da prestação de serviços ou para responsabilidades decorrentes de contaminação ou outros problemas envolvendo a prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário a nossos clientes. Ademais, não possuímos seguro contra danos decorrentes do não cumprimento de leis e regulamentos de cunho ambiental relacionados a nossos serviços e operações. Desse modo, qualquer interrupção contínua 09/04/2008 21:11:09 Pág: 959 155 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA nos negócios ou danos decorrentes do não cumprimento das normas ambientais poderá afetar adversamente nosso desempenho financeiro futuro. Não recolhemos os valores relativos ao Imposto sobre Serviços – ISS sobre nossos serviços. Caso passe a ser exigido o seu recolhimento, nossos resultados poderão ser adversamente afetados. De acordo com as razões de veto expostas na Lei Complementar nº 116/2004, por motivos de política de saúde pública, o imposto sobre serviços (ISS) de qualquer natureza, nos municípios em que atuamos, não incide nos serviços de coleta e tratamento de Esgotamento Sanitário e sobre a distribuição de água. Não há, porém, lei que nos isente expressamente do recolhimento de referido imposto, razão pela qual eventualmente somos questionados judicialmente por municípios que desconhecem tais razões de veto. Não constituímos nenhuma provisão para essa contingência, baseados no entendimento jurisprudencial pacífico em nosso favor. Caso seja promulgada uma lei instituindo o ISS incidente sobre tal atividade e que determine o pagamento do imposto a partir da vigência de tal lei, ou caso as autoridades fiscais entendam que devemos voltar a recolher tal imposto, nosso fluxo de caixa e nossos resultados operacionais poderão ser afetados adversamente de forma relevante. A nova lei do setor de saneamento básico é recente e ainda está sujeita à regulamentação em âmbito federal, estadual e/ou municipal, de forma que não podemos antecipar os efeitos que a nova lei terá sobre a Companhia. Em 5 de janeiro de 2007, a Lei n° 11.445/07 foi promulgada para estabelecer as diretrizes gerais, em âmbito nacional, para o setor de saneamento básico no Brasil e para a política federal de saneamento básico, considerada um marco regulatório nacional que visa estabelecer regras claras para a atuação no setor de saneamento básico, de forma a organizar e homogeneizar os diversos dispositivos esparsos acerca da matéria, permitindo uma maior segurança jurídica para investimentos no setor. A lei está em seu estágio inicial de implementação e não podemos antecipar os efeitos que terá em nossas operações e negócios, inclusive na negociação para assunção de novas Concessões e renovação das nossas atuais Concessões. Há incertezas relativas a como a nova lei será regulamentada em âmbito federal, estadual e/ou municipal, conforme aplicável, ou ainda sobre como ela será interpretada judicialmente, principalmente no que diz respeito à exigência de uma autoridade regulatória para o setor de saneamento básico, a restrições ou imposições com relação a planos de investimentos, a regras para a regulação tarifária, bem como à estrutura que será empregada para os novos contratos de outorga de serviços públicos de saneamento básico a serem celebrados. Além disso, a Lei n° 11.445/07 determina que as partes contratantes estabeleçam o montante da indenização no contrato relativo a créditos remanescentes do investimento que não tiverem sido amortizados no caso de concessões em caráter precário, com prazo vencido ou indeterminado, que não possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja prorrogação. Caso não haja qualquer acordo entre as partes relativamente ao pagamento de créditos remanescentes de investimentos não amortizados, se subsistir concessão com as características acima mencionadas, será considerada hipótese de descumprimento contratual, devendo ser realizada a avaliação do 09/04/2008 21:11:09 Pág: 960 156 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA investimento por perito independente com base no valor econômico ou reavaliação do valor contábil do investimento para indenização à Companhia dos ativos não amortizados, com o respectivo término da Concessão. Não podemos antecipar os efeitos que a nova lei terá no montante e na execução do direito à indenização em juízo e como os tribunais brasileiros aplicarão as suas disposições. Caso nossos investimentos não sejam avaliados da forma como entendemos devida nesses casos, poderemos receber montantes inferiores aos previstos, o que poderá afetar nossa situação financeira. O Estado do Paraná poderá impor uma taxa sobre o uso da água e a disposição final de esgotos. Essas taxas poderão afetar os nossos resultados. Fatores setoriais A legislação brasileira permite aos Estados impor uma taxa pelo uso dos recursos hídricos e pela disposição final de efluentes em rios e outras fontes de água. O Estado do Paraná aprovou um decreto de cobrança nesse sentido em 26 de fevereiro de 2002, mas o valor da taxa ainda não foi estabelecido. Portanto, ainda não é possível determinar o impacto de tal taxa em nossas atividades. Qualquer dificuldade em repassar para o consumidor os custos decorrentes da imposição de tais taxas poderá afetar nossos resultados e condição financeira. Recentes leis estaduais proíbem a cobrança de tarifas mínimas de água e facultam ao governador do Estado reduzir as tarifas de esgotos. O Estado do Paraná, nosso acionista majoritário, vem questionando tais leis em juízo. Se a decisão judicial for desfavorável ou caso um novo governador tenha política tarifária diferente da atual, nossas receitas poderão ser afetadas. De acordo com nossa política, cobramos uma tarifa mínima de água de 10 m3/mês de nossos clientes, o que entendemos ser uma cobrança mínima por nossos Serviços de Abastecimento de Água. No passado, já enfrentamos alegações de que nossa tarifa mínima constituiria uma cobrança por serviços não fornecidos efetivamente, portanto uma cobrança irregular, tendo o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná decidido pela legalidade de tal método de cobrança. Entretanto, o Poder Legislativo Estadual, após ter derrubado o veto do Governador do Estado, aprovou a Lei Estadual nº 13.755, que foi publicada em 16 de setembro de 2002, vedando a cobrança de tarifa mínima pelas concessionárias de serviços públicos (água, luz e telefone), sem estabelecer, no entanto, critérios nítidos para a cobrança de tarifas relativas a um consumo abaixo de 10 m3/mês. O Governo do Estado do Paraná, convicto das razões que o levaram a vetar tais leis, está tomando as medidas cabíveis, inclusive perante o Supremo Tribunal Federal, para evitar que os efeitos da nova lei causem quaisquer impactos negativos em nossas atividades. Cabe ainda ressaltar que a referida lei estadual já foi declarada inconstitucional em uma série de ações judiciais individuais propostas no âmbito do controle constitucional. Caso a nova lei não seja alterada ou declarada inconstitucional de forma definitiva pelo Supremo Tribunal Federal, teremos de adaptar nossa política de cobrança para os consumidores abaixo do limite de 10 m3/mês, o que poderá afetar nossas receitas. Além disso, não podemos garantir que não haverá futuros questionamentos judiciais contra nossa estrutura tarifária mínima atual. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 961 157 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Para quase a totalidade de nossos clientes de Serviços de Esgotamento Sanitário, calculamos cada fatura pela prestação de Serviços de Esgotamento Sanitário em 80,0% da conta mensal de água consumida pelo respectivo cliente (exceto no município de Curitiba em que calculamos tal fatura em 85,0% da conta mensal de água). Alguns municípios em nossas áreas de atendimento pretenderam estabelecer tarifas menores para Serviços de Esgotamento Sanitário. Entendemos que as tarifas somente podem ser estabelecidas pelo Estado, uma vez que há acordos de delegação, devidamente autorizados por leis municipais. A Assembléia Legislativa do Estado aprovou a Lei Estadual nº 13.756, em 16 de setembro de 2000, derrubando o veto do governo estadual ao autorizar o próprio governo estadual a reduzir a taxa de cobrança da coleta e tratamento de esgoto para 50,0% do valor da água em todo o Estado do Paraná. Neste caso, também, o governo do Estado do Paraná, entende ser tal lei inconstitucional e planeja tomar as medidas cabíveis, inclusive perante o Supremo Tribunal Federal, se for o caso, para evitar quaisquer impactos negativos à Sanepar. Por se tratar de uma autorização, a sua implementação, segundo parecer da Procuradoria Geral do Estado PGE/PR, fica a critério da autoridade competente para fixar a tarifa, neste caso o Governador do Estado, que decidiu manter os percentuais acima. Não podemos garantir que influências políticas no futuro não nos obrigarão a diminuir nossas tarifas para serviços de esgotos, o que afetaria nossas receitas. As autoridades governamentais podem procurar limitar nossa capacidade de tomar medidas legais para cobrar contas vencidas de clientes. Essa medida, se tomada, poderá reduzir nossas receitas. Em certas ocasiões, algumas autoridades governamentais procuraram limitar nossa capacidade de cobrar contas vencidas de nossos clientes. No início de 2000, decisões judiciais e leis municipais nos proibiram de suspender o serviço a clientes inadimplentes em alguns municípios, o que resultou em um aumento temporário no nível de inadimplência nessas áreas. Por exemplo, em Londrina, a segunda maior cidade que servimos, o nível de inadimplência saltou de 1,41%, até março de 2000, para 17,2% após a edição de uma lei municipal que limitou a cobrança judicial de nossas contas atrasadas. Esta lei foi revogada e a evasão de receita relativa a cidade de Londrina reduziu-se a 2,0% em dezembro/2005. Não podemos garantir que limitações similares não venham a surgir, no futuro, e que obteremos êxito na reversão das mesmas, o que pode nos afetar (vide seção “Atividades da Companhia Procedimento de Cobrança, Inadimplência e Provisionamento” para maiores detalhes). Poderemos enfrentar uma redução de receitas ou um aumento de custos caso ocorra falta de água ou condições climáticas adversas. A manutenção de níveis de água necessários a satisfazer a demanda de consumo das regiões que servimos depende de fatores fora do nosso controle, como o nível dos lençóis freáticos locais, condições climáticas e a demanda. No caso de uma deficiência prolongada dos níveis dos lençóis freáticos locais e dos níveis dos reservatórios, poderemos ser incapazes de encontrar fontes alternativas de água para suprir as necessidades de nossos clientes, o que pode resultar em redução de nossas receitas, afetando os nossos resultados e condição financeira. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 962 158 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Podemos estar sujeitos a aumentos de custos em casos de poluição ou acidentes. Atualmente tratamos 95,7% do esgoto que coletamos e efetuamos a disposição final do restante do esgoto coletado sem tratá-lo. A ocorrência de poluição significativa nas fontes de água de que nos servimos ou de quaisquer acidentes ou outros danos em nossas redes de água poderão aumentar nossos custos. Além disso, se, como resultado da poluição ou dos acidentes, causarmos um dano ao meio-ambiente a nossos clientes ou a propriedades, podemos estar sujeitos a multas ou sanções. O aumento de custos ou a imposição de qualquer multa ou sanção pode afetar nossos resultados e nossa condição financeira. *************** DEBÊNTURES: Como forma de equacionar suas necessidades de investimentos, a Companhia decidiu emitir debêntures no exercício de 2002, sendo que os recursos provenientes dessa emissão são um importante componente do programa de investimentos para complementar o financiamento do projeto Paranásan, que visa a expansão dos sistemas de abastecimento de água e esgoto para Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. A emissão dessas debêntures teve a aprovação da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 24 de outubro de 2002. As debêntures foram emitidas em 15/12/2002, em 4 séries, com valor nominal unitário de um milhão de reais, sendo: a 1ª série com 95 debêntures, a 2ª série com 55 debêntures, a 3ª série com 50 debêntures e a 4ª série com 20 debêntures, totalizando 220 debêntures simples no montante total de R$ 220 milhões. As 1ª, 2ª e 3ª séries foram colocadas pela SANEPAR em 20/12/2002, 06/06/2003 e 28/07/2005, respectivamente. As debêntures são nominativas, escriturais, não conversíveis em ações, com garantia flutuante nos termos do artigo 58 § 1º da Lei 6.404/76 e com garantia adicional de vinculação de 20% da receita arrecadada proveniente da prestação de serviços de água e esgotamento sanitário. As debêntures das 1ª, 2ª e 3ª séries serão amortizadas após o período de carência de 36 meses, em 84 parcelas mensais e consecutivas e, serão remuneradas a taxa de 3,63% ao ano, acima da TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo, divulgada pelo Banco Central. As debêntures da 4ª série proceder-se-á em igual número de parcelas restantes relativas a amortização das 1ª, 2ª e 3ª séries, vencendo-se a primeira no dia 15 do mês subseqüente a data de sua colocação. No caso de a TJLP ser superior a 6% ao ano, o montante que vier a exceder este índice será incorporado ao saldo devedor principal. O percentual de 3,63% ao ano acima da TJLP, acrescido da parcela não capitalizada da TJLP de 6% ao ano, incidirá sobre o saldo devedor do principal, já compreendido a parcela capitalizada. O montante de juros apurado está sendo pago trimestralmente durante o período de carência, e será pago mensalmente, durante o período de amortização do principal. O prazo final para colocação da 4ª série é 30 de junho 2008. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 963 159 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Sobre as debêntures existem cláusulas contratuais restritivas relativamente aos seguintes índices: índice de cobertura do serviço da dívida maior ou igual a 1,5; margem EBITDA maior ou igual a 35%; grau de endividamento menor ou igual a 70%. Adicionalmente, a Companhia obriga-se a manter até a data da efetiva liquidação da totalidade das debêntures em circulação, uma reserva de recursos financeiros em valor suficiente para pagamento das 03 próximas parcelas vincendas, de todas as séries, incluindo os valores relativos ao pagamento dos juros remuneratórios. Em 31 de dezembro de 2006, esta conta reserva apresentava saldo de R$ 22,2 milhões, registrado em Depósitos Vinculados. A Sanepar não poderá realizar qualquer movimentação dos recursos depositados na conta reserva, exceto para o pagamento dos juros e ou amortização das debêntures. Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia está atendendo integralmente as cláusulas restritivas estipuladas quando da emissão dessas debêntures. Para estas debêntures existe ainda, cláusula de garantia adicional de vinculação de 20% da receita arrecadada, cujo valor médio mensal não poderá ser inferior a R$ 21,9 milhões. Em 31 de dezembro de 2007 as debêntures apresentam os seguintes saldos: Descrição Saldo no início do exercício Liberações Juros e Taxas Var. Monetárias e Cambiais Transferências Amortizações Saldo no final do exercício Em R$ mil 2007 2006 Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo 130.385 870.143 127.121 771.662 101.583 207.218 94.951 188 85.958 263 10.982 15.607 127.442 (127.442) 124.606 (124.606) (224.288) (207.301) 128.490 855.454 130.385 870.143 Nº das Séries: ISIN 1ª Série nº BRSAPRDBS019 ISIN 2ª Série nº BRSAPRDBS027 ISIN 3ª Série nº BRSAPRDBS035 ISIN 4ª Série nº BRSAPRDBS043 Registro na CVM: registradas em 11 de dezembro de 2002 sob os seguintes nºs CVM/SRE/DEB/2002/045 para colocação da 1ª série registrada, CVM/SER/DEB/2002/046 para colocação da 2ª Série registrada e, CVM/SER/DEB/2005/037 para colocação da 3ª série. Códigos do Ativo: SAPR-D11; SAPR-D12; e SAPR-D13. Agente Fiduciário: Planner Corretora de Valores S.A. Banco Mandatário: Banco Itaú S.A. Data de Vencimento: 15/12/2012 No dia 28 de maio de 2007, o Conselho de Administração através da 6ª/2007 Reunião Extraordinária, deliberou sobre a alteração do 2º parágrafo do item 4 da clausula 3ª da escritura 09/04/2008 21:11:09 Pág: 964 160 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA da 1ª emissão de debêntures simples com garantia flutuante da Companhia e aprovou a prorrogação do prazo final de colocação das debêntures da 4ª série para 30 de junho de 2008. O Prospecto completo de oferta Pública de Debêntures Simples com garantia Flutuante, encontra-se no endereço abaixo: www.pefran.com.br/divulgacao/sanepar_definitivo_divulgacao_20-12.pdf *************** AUDITORES INDEPENDENTES: Em 26 de outubro de 2007, a Sanepar assinou contrato de prestação de serviços de auditoria externa com BDO Trevisan Auditores Independentes, conforme aprovação na 10ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração, de 01/10/2007. O período contratado para prestação de serviços de auditoria independente se estende até 25 de outubro de 2007, por um preço global de R$ 114,9 mil. Código CVM: 00210-0 CNPJ: 52.803.244/0001-06 Responsável Técnico: Orlando Octávio de Freitas Júnior, CPF: 084.911.368-78. *************** DESTINAÇÃO DOS RECURSOS: Os recursos provenientes da Distribuição são um componente do programa de investimentos e serão utilizados para complementar o financiamento do projeto Paranasan, que visa expandir o sistema de esgotos e ampliação dos sistemas de abastecimento de água. Usaremos tais recursos nos seguintes empreendimentos: i. Construção da Barragem Piraquara II; ii. Construção da Barragem Miringuava; iii. Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de Curitiba – Fase II; iv. Ampliação dos Sistema de Esgotos Sanitários da Região Metropolitana de Curitiba – Fase II; v. Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água do Litoral; e vi. Ampliação do Sistema de Esgotos Sanitário do Litoral. *************** 09/04/2008 21:11:09 Pág: 965 161 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA INFORMAÇÕES SOBRE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS: Em 28 de dezembro de 2007, existiam 4 titulares de nossas Debêntures e o preço de fechamento das nossas Debêntures no sistema Bovespa Fix foi de: 1ª Série : R$ 828.427,87 2ª Série : R$ 880.102,99 3ª Série : R$ 1.075.147,53 Nossas Ações Nossas ações ordinárias e preferenciais foram admitidas à negociação na BOVESPA em 16 de março de 2000. Somos uma sociedade de economia mista por ações, aberta desde 23 de janeiro de 1963. A tabela abaixo apresenta, nos períodos indicados, os preços de fechamento dos pregões, em reais nominais, e o volume mensal de negociação das nossas ações na BOVESPA. Nossas ações preferenciais estão sendo negociadas em todos os dias de pregão da BOVESPA. RESUMO DAS NEGOCIAÇÕES MENSAIS DO ANO DE 2007 Mês Especificação Jan PN Fev PN Mar PN Abr PN Mai PN Jun PN Jul PN Ago PN Set PN Out PN Nov PN Dez PN Total Negócios 351 642 433 368 986 819 1.652 682 562 815 363 310 7.983 Quantidade 1.024.795 1.267.693 1.647.238 1.484.829 4.677.615 3.318.356 6.913.967 1.772.861 1.043.076 1.569.512 783.843 715.703 26.219.488 Volume (R$) Preço Fech. (R$) 2.806.890,54 2,75 3.597.397,69 2,79 4.633.202,97 2,73 4.163.096,09 2,83 14.180.247,26 2,95 9.759.465,15 2,95 21.113.096,77 2,89 5.041.218,51 2,89 2.996.927,49 2,83 4.595.022,04 3,11 2.215.433,94 2,79 2.040.518,02 2,80 77.142.516,47 Em 31 de dezembro de 2007, existiam aproximadamente 12 titulares de nossas ações ordinárias e 1.005 de nossas ações preferenciais e, nessa data, o preço de fechamento das nossas Ações na BOVESPA foi de R$ 2,80. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 966 162 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Atualmente, nossas ações ordinárias não têm liquidez, enquanto que as preferenciais estão sendo negociadas em 100,0% dos pregões, tendo sido realizados 7.983 negócios na Bovespa durante o ano de 2007, com 26,2 milhões de ações negociadas, e volume de negociação de R$ 77,1 milhões nesse período. Do total de 414,1 milhões de ações do nosso capital, apenas 52,8 milhões de ações, ou seja, 12,8% do capital total, estão em circulação na BOVESPA. *************** NOSSAS ATIVIDADES A Companhia Desde o início de nossas operações, há 45 anos, somos a principal prestadora de Serviços de Abastecimento de Água e de Serviços de Esgotamento Sanitário no Estado do Paraná, operando na maioria dos seus municípios, incluindo a capital, Curitiba. A partir de 2002 passamos a prestar serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos, os quais ainda se encontram em fase experimental no município de Cianorte, Estado do Paraná. A população do Estado do Paraná e de Curitiba é de aproximadamente 10,3 e 1,8 milhões de habitantes, respectivamente. (dados do IBGE estimados para 2007). Serviços de Abastecimento de Água Nossos Serviços de Abastecimento de Água envolvem a captação de água, seu tratamento, transporte, reservação e distribuição. Captamos água principalmente de rios e poços e fornecemos água tratada a clientes residenciais, comerciais, industriais e do setor público, atendendo 344 dos 399 municípios do Estado, os quais representam aproximadamente 84,0% da população do Estado por meio de 628 sistemas independentes de tratamento e distribuição de água que operamos. Em alguns desses sistemas, a água é mantida em represas de armazenagem. Operamos 3 destas represas na região metropolitana de Curitiba, com uma capacidade média de 129,0 milhões de m3. Fornecemos água potável ou em estado compatível com as necessidades específicas de nossos clientes industriais, por meio de nossa rede de distribuição, as quais agregavam 39,2 mil km em 31 de dezembro de 2007. Fornecemos água tratada para 99,0 % da População Urbana das Áreas de Atendimento. Serviços de Esgotamento Sanitário Nossos Serviços de Esgotamento Sanitário envolvem a coleta, o tratamento e o lançamento final de esgotos. Prestamos esses serviços em 149 municípios do Estado, através de 226 estações de tratamento de esgotos, por meio das quais servimos a mais de 4,4 milhões de clientes. Em 31 de dezembro de 2007, coletamos esgotos de 51,5% da População Urbana das 09/04/2008 21:11:09 Pág: 967 163 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Áreas de Atendimento, através de mais de um milhão de ligações de esgotos. Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos Desde o ano de 2002, baseados em nosso expertise em serviços que requerem o atendimento aos mais elevados padrões de responsabilidade ambiental passamos a atuar na área de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos (aterros), que está intrinsecamente conectada à questão do saneamento ambiental, por meio de um projeto piloto desenvolvido no município de Cianorte com duração de 20 anos. Além dos serviços de gestão dos aterros, também desenvolvemos a coleta e descontaminação de lâmpadas descartadas, evitando que o mercúrio, componente das lâmpadas, se misture ao solo. Estimamos que Cianorte tenha 64,5 mil habitantes. Atendemos a totalidade da população urbana, gerindo cerca de 1,0 mil tonelada de resíduos por mês. Nossa receita mensal com tais serviços é de aproximadamente R$150,0 mil. Pretendemos expandir esses serviços para outros municípios do Estado do Paraná. Temos expandido regularmente nossa base de clientes ao longo dos últimos 3 anos, com um rápido crescimento dos Serviços de Esgotamento Sanitário. A tabela a seguir mostra a quantidade de ligações de água e esgoto em nossas áreas de atendimento, bem como o volume de água e esgoto faturados nos períodos indicados: Redes de coleta de esgotos (km) ............................ Ligações de esgotos (mil)...................................... Volume de esgotos faturado (milhões de m3) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 2006 2005 2004 20.519 18.807 17.984 17.544 1.098,4 1.004.4 925.6 857.0 246,4 229,7 217.3 206.3 A expansão de nossa base de clientes e de nossos Serviços tem contribuído para a estabilização de nossas receitas e resultados. A tabela a seguir demonstra, nos períodos indicados, alguns de nossos principais indicadores financeiros. Receita Operacional Líquida Receita de Serviços de Ab. de Água Receita de Serviços de Esgotamento Outros Serviços Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 2006 2005 2004 (em milhares) 1.218.133 1.153,8 1.117,7 1.031,7 879,1 850,0 770,6 717,9 387,1 356,6 315,9 281,5 46,4 37,7 31,2 32,3 09/04/2008 21:11:09 Pág: 968 164 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Lucro Líquido (Prejuízo) EBITDA 157,0 541,1 177,1 486,0 193,0 519,4 210,3 496,8 Nossas Vantagens Competitivas Acreditamos que nossos principais pontos fortes e vantagens competitivas são: Negócios estáveis e estabelecidos e consolidada geração de caixa. Somos a quarta maior empresa brasileira de saneamento do Brasil, entre as 500 maiores empresas de sociedade anônima brasileiras, segundo critérios de rentabilidade e crescimento da receita operacional líquida, conforme publicação da revista Conjuntura Econômica da Fundação Getúlio Vargas – FGV de 2006 e segundo o Jornal Valor Econômico de agosto de 2007. Prestamos serviços a, aproximadamente, 84,0% da população do Estado do Paraná. Além disso, a revista Amanhã nos classificou no ranking das Grandes & Líderes, como a nona Empresa de Serviços Públicos da Região Sul. Também estamos classificados entre as 500 maiores sociedades anônimas brasileiras, segundo critérios de receita liquida, ocupando a 208ª posição em 2006, conforme publicação da revista Valor 1000, edição nº 07 de agosto de 2007. Operações de alta qualidade. Somos bastante conhecidos em todo o Brasil e no mundo em desenvolvimento como líderes em inovação na prestação de serviços de saneamento de alta qualidade, bem como pela transparência de nossas demonstrações financeiras. Fomos a primeira empresa do Brasil a receber a certificação ISO 14001 para um sistema completo de água e esgoto (Foz do Iguaçu) e a certificação ISO 9002 para um sistema integral – extração, produção e distribuição – de água (em Campo Largo), tendo recebido tais certificações por 7 anos consecutivos entre 1999 e 2007. Possuímos um sistema de faturamento eficiente e instalamos hidrômetros em todos os clientes. Desenvolvemos, também, juntamente com fazendeiros locais, métodos ambientalmente adequados e seguros de utilização de esgotos tratados (como, por exemplo, fertilizantes no cultivo de milho e outras colheitas). Somos reconhecidos, ainda, pela clareza e consonância com a legislação aplicável com que são publicadas nossas demonstrações financeiras, tendo recebido o Prêmio Transparência nas Demonstrações Contábeis de 2001, 2002 e 2003 (publicadas em 2002, 2003 e 2004 respectivamente), que é concedido pela ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Relacionamento estratégico com o Estado. O Estado do Paraná detém 60,0% de nossas ações ordinárias e 35,0% de nossas ações preferenciais. O fato de sermos controlados pelo Estado do Paraná tem-se mostrado vantajoso, dado que o Estado do Paraná tem contribuído com nossa lucratividade, ao assegurar a expansão da cobertura dos Serviços à população do Estado do Paraná, que é uma das prioridades do governo estadual, bem como nos capitalizando com adiantamentos para futuros aumentos de capital que totalizam R$ 702,9 milhões em 31 de 09/04/2008 21:11:09 Pág: 969 165 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA dezembro de 2007. Acesso a financiamentos em condições atraentes. De 2002 a 2007, conseguimos financiar uma média de 53,0% de nosso programa de investimentos. O setor em que operamos é alvo de programas de desenvolvimento social e econômico do governo federal e dos governos estaduais. Por esse motivo, obtivemos financiamentos com vencimentos e taxas usualmente não disponíveis à maioria das empresas que operam no Brasil. Grande parte de nosso programa de investimentos em ativo fixo para os próximos 3 anos será financiada através de linhas de crédito de longo prazo já existentes, principalmente através da CEF (recursos do FGTS), de recursos da linha de crédito do JBIC ao Estado, recursos repassados sob a forma de adiantamento para futuro aumento de capital, da geração interna de caixa, e de outras fontes de recursos, tais como do Ministério da Saúde através de repasse de recursos pela FUNASA. Operações em um Estado em ambiente favorável em termos de crescimento econômico. O Estado do Paraná é atualmente sede de instalações industriais da Trytech (uma joint venture da Daimler Chrysler/BMW), sendo que em 12 março de 2008 a Fiat Powertrain techonologies anunciou a compra da Trytech, conforme divulgação do jornal Valor Econômico dos dias 14, 15 e 16 de março de 2008, Audi/Volkswagen, Renault, Volvo, Bosch, Coca-Cola, Siemens, Peróxidos do Brasil e AMBEV. As políticas do Estado do Paraná incentivam um crescimento econômico que beneficia a nós e a outras prestadoras de serviços públicos no Estado do Paraná. Segurança completa em nossos sistemas de informática.O controle de cadastros de clientes, o processamento das cobranças e diversas outras rotinas administrativas são efetuados por nós em nosso próprio parque de sistema de informática, no centro de processamento de dados localizado na nossa sede, o qual possue back up diário e full back up de final de semana para manutenção de todas as informações ali contidas. Nós utilizamos de tecnologia de ponta em nosso sistema de processamento de dados e computadores. Além disso, possuímos o non break, utilizado quando da falta de energia, o servidor permanece ligado e, gradativamente, é desligado. Nós pretendemos investir aproximadamente R$6,0 milhões nos próximos 4 anos em equipamentos para segurança de nosso sistema de informática. Nossa Estratégia Os pontos-chave de nossa estratégia são: Expandir e melhorar nossas atividades comerciais dentro de nossas áreas de atendimento. Esperamos alcançar esse objetivo através de uma combinação de medidas: • Expansão e crescimento de nossa rede de esgotos. Em 31 de dezembro de 2007, prestávamos Serviços de Esgotamento Sanitário a apenas 51,5 % da População Urbana das Áreas de Atendimento, porém a prestação desse serviço vem apresentando uma evolução constante, além de ser considerada uma 09/04/2008 21:11:09 Pág: 970 166 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA prioridade para nós. Pretendemos oferecer Serviços de Esgotamento Sanitário aos nossos atuais consumidores de água em todo o Estado que ainda não dispõem deste serviço. Pelo nosso plano decenal de investimentos, pretendemos aumentar esse nível de cobertura para 60,0% da população urbana das áreas de Atendimento, até 2010 por meio do aumento desse nível em até 80,0% nas cidades com mais de 50.000 habitantes e em 65,0% nos municípios com população entre 5.000 a 50.000 habitantes. Acreditamos que o acréscimo projetado de, aproximadamente, 721,6 novas ligações de esgotos até 2014 apresenta-se como uma oportunidade de crescimento relevante e lucrativa. • • Manter uma cobertura quase universal de abastecimento de água. Em 31 de dezembro de 2006, fornecíamos água a aproximadamente 99,0% da população urbana das áreas de atendimento. Pretendemos manter essa cobertura quase universal de abastecimento de água na mesma proporção do crescimento da população em nossas áreas de atendimento. Isso inclui a renovação e/ou ampliação de todos os contratos de concessão. A população do município de Curitiba, o maior município de nosso Estado, cresceu, de 2005 a 2007, a uma taxa anual composta de 1,4%, conforme o IBGE de 2007. Outras grandes cidades do Paraná têm crescido rapidamente. Acreditamos que a prestação de Serviços de Abastecimento de Água continuará a nos fornecer receitas e fluxos de caixa consistentes, necessários ao nosso crescimento. • Manter um alto nível de eficiência operacional. Pretendemos alcançar esse objetivo principalmente por meio do investimento contínuo em sistemas de controle, de desenvolvimento de recursos humanos, adição de estações de tratamento e equipamentos, da substituição das principais redes de água e da modernização dos equipamentos de bombeamento. Além de reduzir os níveis de perdas (vazamentos), essas medidas devem resultar em economia de energia. Desenvolvimento de novos serviços Pretendemos nos aproveitar de novas oportunidades que possam surgir no futuro, como a produção e comercialização de adubo a partir de lodo resultante de nossos serviços de Esgotamento Sanitário. Aproveitar oportunidades de crescimento, mantendo nossas atuais concessões e obtendo novas concessões para prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário.. Temos contratos formais de concessão referentes às nossas duas concessões mais importantes, Curitiba e Londrina, com vencimentos em 2031 e 2033, respectivamente. Pretendemos renovar todas as nossas concessões para prestação de Serviços, bem como obter novas concessões em municípios que a Sanepar ainda não atende. Procurar oportunidades de negócios em serviços correlatos. Estamos explorando ativamente oportunidades em linhas de negócios relacionadas às nossas principais atividades, como a gestão de resíduos sólidos urbanos, ainda em fase experimental. Em 07 de março de 2002, 09/04/2008 21:11:09 Pág: 971 167 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA assinamos com o município de Cianorte um contrato de concessão, com prazo de 20 anos, para coleta de resíduos sólidos. Acreditamos que a maior parte dos serviços de disposição final de resíduos sólidos no Estado é conduzida de maneira não econômica ou ecologicamente inadequada e que haverá oportunidades consideráveis para empresas que desenvolvam programas de disposição final de resíduos sólidos lucrativos e ecologicamente adequados. Acreditamos que nossa estratégia global, embasada nas estratégias acima citadas permitirá atender a demanda de serviços de saneamento com melhor qualidade e, ao mesmo tempo, melhorar nossos resultados operacionais e nossa situação econômico-financeira. Histórico e Desenvolvimento Fomos criados no dia 23 de janeiro de 1963 para cuidar das ações de saneamento básico em todo o Estado do Paraná. Somos uma empresa estatal, de economia mista, cujo maior acionista é o Governo do Estado, com 60% das nossas ações ordinárias. A Sanepar está presente em 619 localidades, beneficiando mais de 8,5 milhões de habitantes. O Estado do Paraná, quando fomos criados, tinha um baixo índice de atendimento da população com água tratada e esgoto. Apenas 8,3% da população recebia água tratada e 4,1% tinha rede de esgoto. Das 221 sedes municipais existentes na época, 19 possuíam os serviços de água e esgoto e 37 recebiam somente água tratada. Em setembro de 1997, fomos a primeira empresa de saneamento da América Latina a obter o certificado ISO 9002 para um sistema produtor de água: o Sistema Itaqui - Campo Largo, em função da política de qualidade adotada. Também fomos a primeira empresa de saneamento das Américas a receber a certificação pelas normas da ISO 14001 para um sistema completo de água e esgoto, em novembro de 1999. O certificado é considerado um dos mais importantes e de maior reconhecimento em todo o mundo na área do meio ambiente e atesta que o sistema de Foz do Iguaçu é operado de forma ambientalmente responsável, desde a captação da água para tratamento até a destinação final do esgoto. A auditoria para indicação para a ISO 14001 foi feita pela empresa americana ABS Quality Evaluations. Somos hoje referência na América Latina e prestamos serviços de consultoria e promoção de intercâmbios e parcerias com outras companhias de saneamento. Temos uma estreita relação com universidades e instituições científicas e desenvolvem trabalhos que projetam seu domínio tecnológico e gerencial no Brasil e no exterior. Nossos serviços são prestados com um foco social, concentrando esforços na transmissão de informações, na educação e na conservação ambiental. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 972 168 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Regulamentação do Mercado de Capitais Brasileiro O mercado de capitais brasileiro é regulado pela CVM, que possui autoridade geral sobre as bolsas de valores e os mercados de capitais, assim como pelo CMN e pelo Banco Central, que possui, entre outros poderes, a autoridade de licenciamento de corretoras, regulando também investimentos estrangeiros e operações de câmbio. O mercado de capitais brasileiro é regido pela Lei 6385/76, pela Lei das Sociedades por Ações e instruções, deliberações e outros atos normativos expedidos pela CVM. Segundo a Lei das Sociedades por Ações, as companhias podem ser abertas, ou fechadas. A Sanepar é considerada aberta quando têm valores mobiliários de sua emissão admitidos à negociação em bolsa de valores ou mercado de balcão. Todas as companhias abertas são registradas na CVM e devem apresentar informações e relatórios periódicos. Uma companhia aberta pode ter seus valores mobiliários negociados nas bolsas de valores brasileiras ou no mercado de balcão brasileiro. As ações de companhia aberta também podem ser negociadas privadamente, com determinadas limitações. O mercado de balcão está dividido em duas categorias: mercado de balcão organizado, no qual as atividades de negociação são supervisionadas por entidades auto-reguladoras autorizadas pela CVM; e mercado de balcão não-organizado, no qual as atividades de negociação não são supervisionadas por entidades auto-reguladoras autorizadas pela CVM. Em qualquer caso, a transação no mercado de balcão consiste em negociações diretas entre as pessoas, fora da bolsa de valores, com a intermediação de instituição financeira autorizada pela CVM. Nenhuma licença especial, além de registro na CVM (e, no caso de mercados de balcão organizados, no mercado de balcão pertinente), é necessária para que os valores mobiliários de companhia aberta possam ser comercializados no mercado de balcão, observado que todas as transações efetuadas no mercado de balcão brasileiro deverão ser reportadas à CVM pelas respectivas instituições intermediárias. A negociação de algum valor mobiliário poderá ser suspensa pela BOVESPA em conseqüência do anúncio de fato relevante. A negociação também poderá ser suspensa por iniciativa da BOVESPA ou da CVM, caso, entre outros motivos, se suspeite que alguma companhia forneceu informações inadequadas em relação a evento relevante ou que tenha fornecido respostas inadequadas a alguma solicitação feita pela CVM ou pela bolsa de valores. A Lei 6385/76, a Lei das Sociedades por Ações e os regulamentos emitidos pela CVM prevêem, entre outras coisas, obrigações de divulgação de informações, restrições sobre negociações baseadas em informações privilegiadas e manipulação de preços, além de proteções para acionistas minoritários. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 973 169 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Influências macro-econômicas sobre nossas atividades Como prestadora de serviços públicos, estamos sujeitos a diversos fatores macro-econômicos que podem influenciar nossos negócios, tais como (i) crises políticas e mudanças políticopartidárias na gestão do Estado e do Brasil, (i) inflação, (iii) volatilidade do real frente ao dólar e outras moedas, (iv) variação da taxa de juros, entre outros (vide “Fatores de Risco – Fatores Macro-Econômicos”). Principais Mercados e Clientes Nosso principal mercado consiste no abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto para clientes residenciais, embora prestemos serviços para clientes comerciais, industriais e entidades do setor público municipal, estadual e federal. Temos exclusividade na prestação de nossos serviços em cada município em que temos uma concessão e temos, atualmente, concessões em 344 dos 399 municípios de nosso Estado. Além disso, celebramos um contrato de concessão com um município do Estado de Santa Catarina. Em algumas regiões rurais, as residências possuem seus próprios poços, rede de esgotos e sistemas sépticos ou outros métodos de disposição final de esgoto. Não acreditamos que seja economicamente viável ou ambientalmente necessário prestar Serviços de Esgotamento Sanitário para áreas rurais que sejam mais bem servidas por outros sistemas. Não vemos nessas residências rurais uma oportunidade de negócio economicamente interessante, para nós ou para nossos concorrentes. Entretanto, como nosso sistema é estendido a residências antigas, as residências são, em geral, exigidas a conectarem-se a nosso sistema. A participação de cada categoria de clientes em nosso faturamento de 31 de dezembro de 2007 está descrita nas tabelas a seguir (em porcentagem da receita bruta e em porcentagem por volume faturado, respectivamente): - Residencial – 83,8% - Comercial – 8,3% - Industrial – 3,2% - Utilidade Pública – 1,1% - Poder Público – 3,6% Nosso maior cliente, considerando o somatório de todos os órgão estaduais, é o Estado do Paraná, responde por aproximadamente 2,1% de nossas receitas brutas. Nenhum outro cliente que responde por mais de 1% de nossas receitas brutas. Nossos maiores clientes são o Estado do Paraná, municípios do Estado e grandes indústrias operando na região metropolitana de Curitiba. O Estado do Paraná e esses municípios pagam as mesmas tarifas que nossos grandes clientes industriais. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 974 170 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Maiores Clientes Paço Municipal Ponta Grossa Volkswagem do Brasil – Audi Peróxidos do Brasil Ltda Copel Geração S/A Spaipa S/A Ind Brás Bebidas Cia. De Bebidas das Américas AMBEV Renault do Brasil Ultrafertil S/A Diplomata Ind e Comercial Spaipa Maringá Faturado no mês R$ 360.439 R$ 199.156 R$ 179.431 R$ 136.315 R$ 98.790 R$ 97.167 R$ 85.656 R$ 84.240 R$ 79.148 R$ 75.944 Atendimento a clientes e relacionamento com os clientes Temos centros de atendimento em cada município onde operamos, todos os quais estão conectados on-line entre si. Isso permite aos clientes acessar nosso banco de dados para obter informações sobre faturamento e controle de qualidade da água. Nossos clientes têm opções de cobrança on-line, e, desde 1982, operamos um serviço de atendimento telefônico para nossos clientes solicitarem informações ou serviços e fazerem reclamações. Disponibilizamos também o Atendimento virtual, acessado via internet (www.sanepar.com.br) que permite ao cliente obter informações, solicitar serviços, acompanhamento de consumo, emitir 2ª via de conta entre outras facilidades. Nós executamos campanha para venda e ligações de esgoto com objetivo de sensibilizar o cliente a importância do serviço e consequentemente garantir o retorno dos investimentos realizados. Esta campanha utiliza visitas, por equipes especializadas, para realização da venda. Todo processo é controlado pelo SGO – Sistema de Gerenciamento de Obras, o qual gerencia desde a liberação da rede para a comercialização até a efetiva venda, e, consequentemente a interligação do usuário ao Sistema. A redução do preço da ligação de esgoto para R$ 14,80, no período de out/2004 a mai/2007 e para R$ 16,50, a partir de jun/2007, possibilitou a comercialização de 253.292 novas ligações de esgoto no período compreendido entre out/2004 e dez/2007. Em alguns casos, muitas destas ligações encontravam-se a disposição dos clientes já há vários meses, porém não comercializadas. Contratos Relevantes e Regulamentação Lei de Concessões 09/04/2008 21:11:09 Pág: 975 171 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A Lei de Concessões, promulgada em 1995, criou uma nova estrutura para a outorga de concessões de serviços públicos pelas entidades governamentais competentes. A Lei de Concessões exige que toda concessão de serviço público seja objeto de prévia licitação. Em tese, concessões posteriores à promulgação da Constituição Federal (ou anteriores, cujas obras não tivessem sido iniciadas até fevereiro de 1995), que tivessem sido outorgadas sem a realização de licitação poderiam ser canceladas. A Lei nº 8.666/93 (“Lei de Licitações”) prevê, entretanto, que o processo de licitação pode ser dispensado quando os serviços objeto da concessão forem prestados por uma entidade pública, criada para esse fim específico, antes do início da vigência dessa lei, desde que os preços desses serviços sejam compatíveis com os praticados no mercado. Com base nessa hipótese os municípios celebraram nossos contratos de concessão após a promulgação da Constituição Brasileira sem a realização de licitação. Não tivemos nenhuma de nossas concessões anuladas após a promulgação da Constituição Federal ou da Lei de Concessões. As exigências da Lei de Concessões regerão, entretanto, a outorga de novas concessões à Sanepar. A Lei de Concessões prevê que o poder concedente deve, no caso de extinção da concessão, antecipada ou não, reembolsar a concessionária pelo valor contábil dos investimentos vinculados a bens essenciais à prestação dos serviços ainda não amortizados ou depreciados. Na data deste Prospecto, todas as nossas concessões estão em pleno vigor e efeito. Em geral, na qualidade de sociedade de economia mista, estamos sujeitos a processos de licitação com base na Lei de Licitações para aquisições de bens e contratação de serviços. Contratos de Concessão Segundo a legislação brasileira, os municípios brasileiros têm a responsabilidade principal de fornecer serviços públicos de água e esgotamento sanitário a seus habitantes. Nas regiões metropolitanas que envolvem mais de um município, essa responsabilidade passa parcialmente para o respectivo estado da federação. A maioria dos municípios outorga concessões de longo prazo para empresas de saneamento prestarem tais serviços. As concessões são formalmente estabelecidas através da assinatura de contratos de concessão entre o município e a concessionária, por meio das quais os municípios nos conferem o direito de prestar os serviços de água e esgoto naquela localidade ou região. Como resultado dos contratos de concessão firmados com 344 dos 399 municípios do Estado, prestamos Serviços para 84,0% da população do Estado do Paraná. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 976 172 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A maior parte de nossos contratos de concessão são firmados pelo prazo de 30 anos, sem que seja exigido o pagamento pela concessão (exceto o contrato de concessão de Curitiba, que exige tal pagamento) e nos garantem exclusividade na prestação dos serviços na região correspondente. Ao negociar a renovação de contratos de concessão, alguns municípios podem exigir que os termos do contrato de concessão sejam alterados. Por exemplo, alguns municípios podem exigir o pagamento pela concessão, que as cláusulas que nos isentam de impostos municipais sejam removidas, ou, ainda, podem buscar evitar a renovação do contrato. De nossas 344 Concessões ou dos 340 Contratos de Concessões celebrados no Estado do Paraná, aproximadamente, 12,5% dos contratos de concessão estão em processo de renovação por estarem vencidos, 18,0% vencem de 2008 a 2012, 6,7% vencem de 2013 a 2020 e 62,8% foram renovados tendo seus vencimentos após 2020. Em 31 de dezembro de 2007, aproximadamente 83,2% de nossas receitas eram derivadas de Concessões que terminarão após 2020, conforme tabela abaixo Concessões a expirar Receitas de 2007 que as Concessões a expirar representam Até 2007 12,5 93.465,6 2008-2012 18,0 50.168,9 2013-2020 Após 2020 6,7 62,8 75.085,4 1.093.904,8 Nossas 3 maiores concessões (Curitiba, Londrina e Maringá) representaram aproximadamente 28,4%, 8,1% e 5,4%, respectivamente, de nossas receitas em 2007. Nossas concessões com esses municípios expirarão em 2031, 2033 e 2040, respectivamente. Acreditamos ter um bom histórico de renovação de nossos contratos e atualmente não antevemos quaisquer hipóteses extraordinárias de não renovação ou de iminente rescisão de nossas concessões que possam nos trazer efeitos sobre as nossas operações e resultados econômicos e financeiros. A maior parte de nossos contratos de concessão tem como base os seguintes termos: • O município nos concede o direito de prestar serviços públicos de abastecimento de água e coleta, tratamento e disposição final de esgotos pelo prazo de 30 anos. As renovações são geralmente feitas por prazo que nos possibilite recuperar os investimentos que nos comprometemos a fazer quando da renovação. • São nossas obrigações (a) planejar e executar todas as obras necessárias para construir, expandir e reformar os sistemas públicos de abastecimento de água potável e de coleta, tratamento e disposição final de esgotos municipais; e (b) emitir e cobrar as contas pelos serviços prestados. • Sujeito à aprovação do governo estadual, temos o direito de estabelecer tarifas visando à justa remuneração de nossos investimentos. Não podemos conceder isenção dessas 09/04/2008 21:11:09 Pág: 977 173 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA tarifas, mas oferecemos uma “tarifa social” às camadas de baixa renda da população. • O município deverá desapropriar as propriedades necessárias à execução de nossos planos de expansão. • Não seremos responsabilizados pela interrupção dos Serviços por motivos de força maior, incluindo greves, inundações, acidentes ou incêndio. • O município pode solicitar esclarecimentos sobre nossos planos de expansão e tarifas a qualquer tempo. • Podemos interromper o abastecimento de água quando o cliente atrasar o pagamento da conta por mais de 30 dias. Se a conta vencida é do próprio município concedente, normalmente buscamos compensação entre valores mutuamente devidos. • A concessão será extinta (i) se o município comprovar o nosso descumprimento das metas estabelecidas no contrato de concessão, (ii) pelo decurso do prazo contratual, (iii) se as partes assim acordarem, (iv) se houver sério inadimplemento contratual, (v) se uma decisão judicial determinar; ou (vi) em caso de comprovado interesse público. • Nossos ativos essenciais à prestação do serviço serão transferidos para o município se a concessão for rescindida ou não for prorrogada, desde que o município nos reembolse pelo valor contábil ou pelo valor não amortizado dos investimentos que fizemos nesses ativos. • Na maioria de nossos contratos de concessão, recebemos isenção de impostos municipais e não temos de pagar nenhum valor ao município em função da concessão. Celebramos 340 Contratos de Concessão, e operamos em 4 municípios resultantes de um desmembramento de municípios. A Concessão nesses 4 municípios se opera segundo os mesmos termos da relação contratual anterior (recebidos em razão de sucessão parcial do novo município nas obrigações do antigo). Todavia, nestes 4 casos ainda não se procedeu a formalização desta relação contratual com a Sanepar, mediante a assinatura de aditivo contratual formalizando a sucessão. Esses 4 novos municípios representam 1,1% de nossa receita operacional bruta. Como visto, quase todos os nossos Contratos de Concessão possuem um formato padrão. As principais exceções aos contratos-padrão são os contratos celebrados com os municípios de Maringá e Curitiba. O Contrato de Concessão com o município de Maringá, detalha obras específicas de construção civil que devemos realizar, e não nos isenta do pagamento de impostos municipais. O contrato de Curitiba, que é nossa principal concessão, dá ao município poderes de supervisão 09/04/2008 21:11:09 Pág: 978 174 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA sobre nossas atividades, estabelece multas e o direito de Curitiba intervir em nossas operações em caso de descumprimento contratual, isenta Curitiba da obrigação de fazer investimentos em concessões, exige nossa observância a determinadas leis ambientais e confere a Curitiba o direito de rescindir a concessão em determinadas situações. Este contrato também estabelece uma contrapartida que devemos pagar pela concessão e os objetivos que devemos cumprir em algumas datas. Assim como a maior parte dos nossos contratos de concessão, Curitiba deverá nos reembolsar pelo valor contábil líquido ou não amortizado de nossos investimentos em ativos de concessões se as concessões forem rescindidas ou deixarem de ser renovadas. Tarifação Sobre os Serviços Nossa estrutura tarifária hoje é diferenciada pelo tipo de cliente e consumo, de forma que os grandes consumidores subsidiem os pequenos e as demais categorias subsidiem a categoria residencial. Também são praticados subsídios entre os municípios, principalmente das grandes para as pequenas localidades. Possuímos hoje em nossa estrutura tarifária, basicamente, duas grandes categorias: a residencial e a não residencial. Cabe ao Estado estabelecer tarifas a serem cobradas pela companhia. Com base na legislação estadual, nossas tarifas devem, no mínimo, ser adequadas para cobrir nossos custos de operação, manutenção, depreciação, provisões para devedores duvidosos e amortização de despesas, e possibilitar um retorno sobre o investimento. Desde nossa constituição, o Estado aceitou a estrutura tarifária que negociamos e propusemos, com pequenos ajustes. Na atual política estadual, nós apresentamos nossas tarifas para a revisão anual pelo governador do Estado do Paraná normalmente nos meses de novembro e dezembro. Após a revisão, o governador estabelece, por decreto, a nova tarifa que, normalmente, entra em vigor nas contas de água com data de vencimento após 1º de fevereiro. O Estado do Paraná tem atualmente uma política de considerar os seguintes critérios ao determinar nossas tarifas: • • • • • • • • • tipo de usuário; capacidade do hidrômetro; características de consumo; volume consumido; custos fixos e variáveis; planos de investimento (com a finalidade de garantir caixa suficiente para investimentos); produtividade; variações sazonais; e condições sociais e econômicas de consumidores residenciais. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 979 175 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A estruturação da cobrança se dá por meio do recebimento, pelos clientes, de uma conta mensal. Também estamos autorizados a celebrar contratos individuais com determinados clientes, considerando o volume consumido, disponibilidade e ressarcimentos dos valores empregados na disponibilização do produto. A Legislação tarifária no campo dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotos sanitários, foi instituída a partir de 1978, pela Lei Federal nº 6.528/78 e Decreto Federal nº 82.587/78. Nossa estrutura tarifária é diferenciada pelo tipo de cliente e nível de consumo. De acordo com a referida Lei, a fixação tarifária levará em conta a viabilidade do equilíbrio econômico e financeiro das Companhias Estaduais de Saneamento Básico e a preservação dos aspectos sociais dos respectivos serviços, de forma a assegurar o adequado atendimento dos usuários de menor consumo, com base em tarifa mínima. A Sanepar possui hoje em sua estrutura tarifária basicamente duas grandes categorias: a residencial e a não residencial. As tarifas são diferenciadas segundo as categorias de usuários e faixas de consumo, de forma que os grandes consumidores subsidiem os pequenos e as demais categorias subsidiem a categoria residencial. Também são praticados subsídios entre os municípios, principalmente das grandes para as pequenas localidades. A tarifa mínima é o valor mínimo a ser pago pelo usuário pelos serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário, prestados num determinado ciclo de venda, assegurando o equilíbrio econômico - financeiro da Sanepar, no que tange aos custos fixos de manutenção para disponibilidade dos serviços de água e esgoto. Em síntese, a fixação da tarifa mínima de 10m3 de água mensais, é o ressarcimento de parte dos custos fixos para que o sistema possa estar à disposição de nossos clientes durante 24 horas por dia, para ser usado no momento que necessitarem. A correlação entre a tarifa mínima de água e o consumo de 10m³ por mês, está fundamentada na taxa de ocupação por domicílio e no total de litros de água que cada pessoa necessita para satisfazer as necessidades de saúde e higiene. Há o entendimento de que 10 m³ representa o mínimo necessário para uma moradia (economia residencial) manter seus hábitos de higiene e consumo. A tarifa de esgoto é destinada a cobrir os custos referentes à coleta, tratamento e manutenção da rede coletora de esgoto, de forma a garantir a estabilidade econômico – financeira da empresa e atender à legislação ambiental, calculada em 80% da tarifa de água, exceto Curitiba que é 85%, percentual válido desde 1º de março de 2002. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 980 176 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA As ações socioambientais são desenvolvidas em todas as regiões do Estado do Paraná, tendo como foco principal à implementação de práticas de sustentabilidade e cidadania em consonância com a política da empresa de atendimento ao compromisso social e de respeito ao meio ambiente. O acesso das famílias de baixo poder aquisitivo aos serviços de saneamento é vertente das mais importantes na filosofia que norteia a atual administração da Sanepar. Outro benefício disponibilizado pela Sanepar para o acesso das famílias menos favorecidas ao serviço de esgoto, foi a redução do valor cobrado pelas novas ligações domiciliares, reduzindo o custo final ao consumidor carente em 88%. Em dezembro de 2007, a Tarifa Social atingiu 290,7 mil famílias ou mais de 1,2 milhão de pessoas. Ao todo, a estrutura tarifária é composta por: 1. Tarifa Social: atende ao usuário de baixa renda, que se enquadre nos critérios para cadastramento; 2. Tarifa Residencial: atende ao usuário com atividade de moradia; 3. Tarifa Micro e Pequeno Comércio: atende ao usuário com atividade comercial, na condição de micro e pequena empresa ou prestador de serviço, enquadrados nos critérios para cadastramento; 4. Tarifa Comercial/Industrial/Utilidade Pública: atende ao usuário com atividade comercial; 5. Tarifa Sazonal (Litoral): atende ao usuário com atividades de moradia e/ou comercial, nos municípios abastecidos pelos sistemas dos balneários de Pontal do Paraná, Guaratuba e Matinhos, sendo a tarifa majorada em 20% (vinte por cento) nos meses de dezembro à março, e minorada em igual percentual nos meses de abril à novembro, no consumo excedente a 10m³ por economia; 6. Tarifa Entidades Filantrópicas: atende ao usuário com atividade comercial, na condição de entidade assistencial, sem fins lucrativos, sendo a tarifa minorada em 50% (cinqüenta por cento) no consumo excedente a 10m³. Em média, 45% dos clientes consomem até 10 m3 de água e 55% nas faixas de consumo maior que 10m3. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 981 177 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em 2007, 13,0% das economias residenciais de água foram cobrados com base na tarifa social, sendo 84,0% com base na tarifa de consumo mínimo e 16,0% com base nas tarifas acima do consumo mínimo (10 m3/mês). Com base nas informações publicadas pela Associação Brasileira das Empresas de Saneamento, acreditamos que nossas tarifas sejam similares àquelas oferecidas por outras empresas estatais brasileiras de água e saneamento nas regiões sul e sudeste do Brasil. Cobrança dos Serviços Visando alavancar a arrecadação, a SANEPAR adotou a partir do ano de 2006, um procedimento padronizado de cobrança, conforme apresentamos de uma maneira sintética, abaixo. Trata-se de um sistema que atende plenamente a lei Estadual 14.471, onde estão estabelecidos todos os procedimentos a serem adotados. Internamente o sistema está embasado na norma : PF/COM/067-01. No 15º dia após o vencimento, a SANEPAR entrega o reaviso orientando o usuário sobre o não pagamento. No 31º dia após o vencimento, a SANEPAR entrega o comunicado de débito, com colocação de fita adesiva no cavalete. A fita adesiva apresenta um resultado médio de 70% no pagamento, sendo o custo da colocação cobrado do usuário. Trata-se de um processo de cobrança, cujo custo operacional é zero. A partir do 45º dia após o vencimento, a SANEPAR, dependendo da capacidade operacional, poderá efetuar a interrupção do fornecimento com obturador. Após 70 dias do vencimento e entrega da terceira fatura sem ter havido pagamento, a SANEPAR entrega a CARTA DE DÉBITOS, orientando o usuário sobre a supressão da ligação. Caso não seja registrado pagamento, a supressão é efetuada com corte no ramal. A utilização do sistema de cobrança conforme acima descrito, estabelece uma credibilidade histórica junto aos usuários, de modo que poucos são suprimidos, tornando usuários inativos. Contratos com Fornecedores Somos obrigados a adquirir nossos materiais e equipamentos por meio de licitação pública. Os principais materiais e equipamentos necessários às nossas operações são tubos, produtos químicos para tratamento de água e esgoto, hidrômetros e equipamentos para leitura de hidrômetros, além de, em menor volume, bombas, tanques e equipamento para tratamento, equipamentos para controle eletrônico e outros equipamentos de informática e telecomunicações. Os tubos utilizados em nossas operações são em geral comercializados no Brasil. Os produtos químicos que utilizamos no tratamento de água são fornecidos por várias empresas, desde que atendam nossos rígidos padrões de controle de qualidade. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 982 178 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Historicamente, adquirimos hidrômetros e equipamentos para leitura de hidrômetros da Lao Indústria Ltda. e U.S. Matic Ind. Com. Equipamentos de Irrigação S.A., Actaris Ltda, Elster Medição de Água S.A., Zenner do Brasil, Sensus Metering Systems do Brasil Ltda, FAE Ferragens e Aparelhos Elétricos S.A., Sappel do Brasil Ltda e Arad do Brasil Tec. Med. Água Ltda. Nossas bombas, tanques e equipamentos para tratamento são comprados de diversos fabricantes brasileiros e de controladas brasileiras de empresas internacionais. Nossos equipamentos para controle operacional de sistemas de água e de esgoto sanitário, bem como os equipamentos de informática, tais como estações de trabalho, servidores, impressoras e demais periféricos, são fornecidos por diversos fabricantes brasileiros, dentro de rígidas especificações técnicas e de procedimentos de acompanhamento de performance e de atualização tecnológica. Os serviços de telecomunicação de voz e de dados são geridos pela empresa e contratados junto a empresas regionais especializadas, observando-se condições técnicas específicas de fornecimento que atendam as necessidades atuais e de médio prazo de tráfego de voz e dados dentro de uma análise de custo/benefício. Contratamos empresas prestadoras de serviços para atividades tais como leitura dos medidores e a instalação e manutenção de redes. Utilizamos a COPEL para nossas necessidades de energia. Nossos custos com fornecedores de materiais representam 10,0%, 11,2% e 10,4% dos nossos custos totais em 2007, 2006 e 2005, respectivamente. **************** RECURSOS HUMANOS Empregados Em 31 de dezembro de 2007, tínhamos 6.336 empregados diretos e 75 terceirizados. Acreditamos que tomamos as medidas necessárias para assegurar que esses prestadores de serviços terceirizados operem em um nível de qualidade tão alto quanto o nosso próprio pessoal. A tabela a seguir mostra dados sobre o número de empregados, custos de empregados incorridos por nós e ligações totais de água e esgoto por empregado de 2005 a 2007, tanto de nossos empregados diretos, quanto dos terceirizados. 2007 Empregados Diretos ................................................. 6.336 09/04/2008 21:11:09 Exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2006 2005 2004 6.378 4.907 Pág: 983 4.669 179 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Terceirizados ....................................... Total .................................................... Ligações totais por empregado somente diretos.................................... diretos e terceirizados.......................... 75 6.411 116 6.494 178 5.085 228 4.897 540 534 511 502 635 612 640 610 O acordo coletivo de trabalho atual não concede estabilidade especial para nossos empregados. Entretanto, atualmente, 385 empregados tem estabilidade provisória no emprego, conforme previsão legal. Nossos empregados são representados por um total de 18 sindicatos, sendo 5 relacionados a nossa atividade principal e os 13 remanescentes representando categorias específicas. Embora nem todos os empregados sejam sindicalizados, todos gozam os benefícios estabelecidos nos contratos coletivos de trabalho, e cada trabalhador é obrigado por lei a contribuir com um valor específico mínimo ao sindicato que o representa. Greve Acreditamos que nossas relações com os empregados são boas; não houve greves ou outros atos trabalhistas economicamente danosos. Benefícios Nós possuímos um Programa de Participação nos Lucros e Resultados, implementado nos termos da Lei nº 10.101/00. O objetivo desse plano é desenvolver uma cultura de produtividade, qualidade e resultados em todos os níveis da empresa. Esse Programa distribuiu nos anos de 2005, 2006 e 2007 os valores de R$ 8,9, R$ 11,7 e R$ 14,0 milhões, respectivamente. Em 2007, foram fixadas metas como parâmetros de desempenho que se atingidas propiciariam a participação dos empregados nos resultados, sendo: (a) Acréscimo de ligações de esgoto; e (b) Obtenção do percentual do Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade (ICP) da água distribuída pela Companhia. O atingimento das referidas metas, proporcionou o pagamento de 01 (um) salário nominal para cada empregado, assegurando um piso mínimo de R$ 1,5 mil. Oferecemos aos nossos empregados planos auto-sustentados de assistência médica e de aposentadoria complementar com contribuição definida administrados pela Fundação Sanepar de Previdência e Assistência Social – FUSAN, sem contar o vale alimentação, auxílio creche, auxílio babá e vale transporte. Acreditamos que o nível de proteção fornecido está na média ou é superior ao oferecido por grandes empresas industriais brasileiras. Nos três últimos anos, nossa contribuição para esses planos foi de aproximadamente R$ 90,2 milhões. Nós adotamos uma política para remuneração fixa e remuneração variável aos nossos empregados, tendo como base parâmetros de remuneração praticados pelo próprio mercado de 09/04/2008 21:11:09 Pág: 984 180 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA trabalho. Importante ressaltar que está em desenvolvimento o Sistema de Gestão de Pessoas por competência para fins de remuneração fixa e o programa de Participação nos Resultados para fins de remuneração variável que focaliza as metas estabelecidas no período para a empresa e para as unidades de negócio. Estamos também com projetos de incentivo à educação e de atendimento as necessidades de treinamento e desenvolvimento corporativos e setoriais. Por fim, em relação ao tema de segurança do trabalho, nós possuímos 28 CIPA´s, sendo 7 em Curitiba, as quais realizam trabalho preventivo e corretivo de vazamento de gás cloro e fiscalização em obras e serviços de manutenção de redes, além da inspeção das condições de segurança e de ergonomia nos nossos ambientes de trabalho. **************** IMOBILIZADO: Tipo de ativo Unidades Represas de armazenagem Reservatórios Estações de bombeamento de água Estações de tratamento de água Dutos principais de água Dutos de distribuição de água Equipamento de água Equipamento de medição Equipamento de esgoto Dutos de coleta de esgoto Estações de bombeamento de esgoto Estações de tratamento de esgoto 325 2.324 1.097 640 5.736 39.171 30.312 2.561.570 5.055 20.519 405 718 Valor Contábil (em milhares de R$) 38,9 216,7 94,1 112,9 191,1 666,3 70,2 59,1 27,2 1.053,1 54,0 231,3 Nossa sede em Curitiba possui uma área construída total de 10.353 m2 (33.200 m2 de área total). Esta e uma outra propriedade em Curitiba foram penhoradas à União em garantia de uma ação judicial relacionada a Contribuição Social sobre o Lucro – CSSL. Além disso, um empréstimo no valor de R$ 20,3 milhões está garantido por ônus sobre o ativo imobilizado no valor contábil total de R$ 145,2 milhões. Pretendemos expandir o nosso imobilizado para (i) acompanhar o crescimento da população na área de abastecimento de água; e (ii) aumentar nosso nível de coleta de esgoto para 80,0% nas 09/04/2008 21:11:09 Pág: 985 181 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA cidades com mais de 50.000 habitantes e elevar para 65,0% nos municípios com população entre 5.000 a 50.000 habitantes. Para essa expansão, pretendemos contar principalmente com financiamentos da CEF (recursos FGTS), BNDES (Recursos do FAT e do Fundo de Participação do PIS/PASEP), de recursos da linha de crédito do JBIC ao Estado, recursos que nos foram repassados sob a forma de adiantamento para futuro aumento de capital, da geração interna de caixa das debêntures e de outras fontes de recursos, tais como do Ministério da Saúde através de repasse de recursos pela FUNASA. Seguros Mantemos uma cobertura de seguro contra incêndio, explosão e danos elétricos em parte de nosso ativo imobilizado, bem como contra roubo e danos com tempestades em todo nosso ativo imobilizado. Não mantemos cobertura de seguro com relação a dano de propriedade, estações de tratamento e equipamentos, interrupção de negócios ou lesões a empregados ou terceiros resultantes de acidentes. Acreditamos que nossos níveis de cobertura de seguro são compatíveis com os de outras companhias de saneamento brasileiras; entretanto, não podemos assegurar que eles estejam afinados com a prática de mercado em outros países. Em 31 de dezembro de 2007, o valor total em importâncias seguradas, incluindo segurogarantia judicial, era de R$258,2 milhões. Além disso, nossos custos com pagamentos de prêmios de seguros em 2007, 2006 e 2005 foram de R$0,6, R$0,4 e R$0,2 milhão, respectivamente. Contingências Judiciais e Administrativas Somos parte em processos judiciais e administrativos de natureza cível, ambiental, tributária, trabalhista e penal decorrente do curso regular de nossos negócios. Em 31 de dezembro de 2007, estimamos que as ações judiciais de que somos parte representavam, aproximadamente, R$136,2 milhões, considerando o valor da causa atribuído a essas ações pelos seus respectivos autores. Desse total, as questões cíveis representavam contingências na ordem de R$37,9 milhões, as questões tributárias representavam contingências na ordem de R$40,0 milhões, as questões trabalhistas representavam contingências na ordem de R$55,7 milhões, e as questões ambientais representam contingências na ordem de R$2,6 milhões. Durante os exercícios de 2005 a 2007, registramos provisões de R$23,2 milhões, R$4,0 milhões e R$9,8 milhões, respectivamente, para os processos judiciais e fiscais dos quais somos parte. Adotamos uma política conservadora de provisionamento, 100,0% de nossas contingências com probabilidade de perda classificada como possível ou provável são provisionadas. Nossa administração acredita que as provisões registradas são adequadas, suportadas por opinião de seus assessores jurídicos. Nossa metodologia de definição de provisionamento leva em consideração (i) a probabilidade de perda de cada ação, com base nos fatos alegados, o pleito deduzido em face da situação fática e de direito, bem como a posição jurisprudencial dominante em casos análogos e (ii) o 09/04/2008 21:11:09 Pág: 986 182 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA cálculo dos valores provisionados, que é feito com base nos valores atribuídos às ações por seus autores, periodicamente atualizados, de acordo com a tabela fornecida pela Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça do Paraná. Questões Fiscais Em 31 de dezembro de 2007, o nosso passivo fiscal era de, aproximadamente, R$40,0 milhões, representado, principalmente por quatro ações que versam sobre a necessidade de recolhimento de ISS, COFINS, FGTS e PASEP. Os valores relativos a tais ações estão provisionados como contingências passivas fiscais. Questões Trabalhistas O nosso passivo trabalhista, em 31 de dezembro de 2007, era de, aproximadamente, R$55,7 milhões, representado por cerca de 3.398 ações judiciais, das quais nenhuma apresenta valor individual significativo. Registramos provisões para a totalidade de nossas contingências trabalhistas no valor de R$ 55,7, e acreditamos que as mesmas sejam suficientes para cobertura de possíveis perdas quando do julgamento dos respectivos processos. Os principais pedidos reivindicados nesses processos versam sobre: (i) responsabilidade solidária e subsidiária em processos movidos por empregados de empresas terceirizadas; (ii) horas extras; (iii) diferenças salariais; (iv) expurgos inflacionários do FGTS e (v) adicional de insalubridade. Questões Cíveis O nosso passivo cível total em 31 de dezembro de 2007 era de, aproximadamente, R$37,9 milhões, representado por 1.341 ações, das quais destacamos 3 de maior relevância, todas elas devidamente posicionadas como contingências passivas cíveis: (i) ação proposta pelo Ministério Público de Foz do Iguaçu no valor de R$3,0 milhões, (ii) ação proposta por Cláudio Diogo dos Santos provisionada por R$2,9 milhões e (iii) ação proposta pela Braadem Construção Civil, estimada em R$1,6 milhão. As demais ações não provisionados em nosso passivo são de prognóstico remoto de perda. Os valores de nosso passivo aqui demonstrados foram devidamente atualizados com base no índice INPC e IGPDI, bem como juros de mora de 1,0% ao mês. Em sua maioria, nossas ações cíveis versam sobre as seguintes matérias: (i) indenizações cíveis a terceiros, (ii) desapropriação e (iii) rescisão de contratos de execução de obras cumulada com indenização. Questões Ambientais O nosso passivo ambiental total em 31 de dezembro de 2007 era de, aproximadamente, R$2,6 milhões. A ação de maior relevância se refere à ação pública movida pela Associação dos Produtores Agrícolas de Colombo, Associação Xama e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Colombo, por danos ambientais da exploração do Aqüífero Karst, estimada em R$1,0 milhão. Outras Questões Cíveis 09/04/2008 21:11:09 Pág: 987 183 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A Companhia litiga no pólo ativo em 3 ações judiciais que versam sobre o não pagamento de serviços por nós prestados em virtude da não renovação dos Contratos de Concessão dos municípios de Andirá, Mandaguaçu e União da Vitória/Porto União (Sistema Integrado). No primeiro caso, a Prefeitura de Andirá assumiu o serviço público e, em virtude de decisão do STJ, a posse dos sistemas de água e esgoto estão sob o poder de uma empresa particular. No caso do município de Mandaguaçu, não houve interesse em renovação por parte do município e, em virtude da indenização devida à Companhia, esta se mantém no sistema por ordem judicial até que haja o cumprimento de cláusula contratual que prevê a indenização prévia, bem como a implementação das medidas administrativas previstas no artigo 58 da Lei 11.445/2007, que alterou o artigo 42 da Lei 8.987/1995. O caso de União da Vitória e Porto União se assemelha ao de Mandaguaçu, já que a discussão judicial é da mesma natureza. O valor total que estimamos ser devido pelos municípios de Andirá, Mandaguaçu e União da Vitória/Porto União para nós é de, aproximadamente, R$24,5 milhões (contabilmente R$ 29,2 milhões). Questões Societárias Nosso acordo de acionistas, celebrado em 04 de setembro de 1998, entre o Estado do Paraná e a Dominó Holdings, com prazo de 15 anos, regendo, entre outros fatores, os direitos de voto desses acionistas em nossas assembléias gerais, tem tido sua validade questionada pelo Estado do Paraná, nosso acionista majoritário, encontrando-se sub judice, com ação anulatória movida pelo Estado e com liminar deferida pela 2ª Vara da Fazenda Pública, a qual suspendeu a eficácia de referido acordo. Adicionalmente, em 14 de setembro de 2005, a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná aprovou o Decreto Legislativo nº 001/05, que susta, nos termos do disposto no inciso XXVI, do artigo 54 da Constituição do Estado do Paraná, os efeitos do referido acordo de acionistas, por ter o mesmo exorbitado os limites de delegação legislativa contida na Lei nº 11.963 de 19 de dezembro de 1997, e infringido os dispositivos do inciso XVIII e parágrafo único do artigo 87 da Constituição do Estado do Paraná. Em 25 de setembro de 2007, a Dominó Holdings S.A., obteve liminar perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a qual suspendeu os efeitos da liminar concedida pelo primeiro grau e confirmada pelo Tribunal, bem como suspendeu o aumento do capital a ser aprovado no âmbito da 93ª Assembléia Geral Extraordinária da Sanepar, então marcada para o dia 02 de outubro de 2007. Diante da decisão do STJ, o Grupo Dominó requereu ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) a concessão de liminar para o fim de suspender os efeitos do Decreto Legislativo nº 001/2005, o que foi deferido. Em 31/10/2007 o Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba proferiu sentença anulando o acordo de acionistas assinado em 1998, que transferiu o controle administrativo da Sanepar para a Dominó Holdings, acionista minoritário da Companhia. Com a decisão de mérito, os recursos interpostos pela Dominó Holdings, perante o Tribunal de Justiça do Paraná e o Superior Tribunal de Justiça perderam seu objeto. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 988 184 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Entretanto, a Dominó protocolou, perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reclamação contra o Juiz da 2º Vara Pública de Curitiba. Tal medida, foi aceita pelo STJ, que concedeu nova liminar, agora em sede de Reclamação, suspendendo os efeitos da sentença que julgou o mérito da ação anulatória. Na reclamação em trâmite no STJ foi publicada, em 26/03/2008, decisão da Ministra relatora, Dra. Eliana Calmon. Referida decisão julgou prejudicada a reclamação e cassou a liminar anteriormente dada à reclamante Dominó Holdings, por entender que, proferida sentença pelo juízo de 1º Grau na Ação Anulatória, a medida cautelar que foi utilizada para garantir a decisão anterior do STJ não mais subsiste, não havendo, portanto, razão que sustente tal Reclamação. Diante disso, a sentença que anulou o acordo de acionistas não está mais suspensa. Controle de Qualidade Acreditamos que nossos sistemas de controle de qualidade estão entre os mais avançados do Brasil e da América Latina no setor de saneamento básico. Nossos sistemas de controle produzem dados operacionais relativos à qualidade do nosso produto e dos nossos serviços e ao funcionamento de nossos equipamentos. Esses dados são automaticamente disponibilizados em nossa rede central de computação, por conexão direta, telefone ou intranet. Cada estação de tratamento local prepara um relatório mensal detalhado com base em dados diariamente coletados relativos à qualidade da água e das operações. Nossa equipe de controle de qualidade prepara, então, um relatório mensal de nossa empresa como um todo. A fim de assegurar que nossas operações estejam no mais alto nível de qualidade, obtivemos a certificação nas Normas NBR ISO 9001:2000 e NBR ISSO 14001:2004 em 2 sistemas (Campo largo e Foz do Iguaçu, respectivamente). Esses sistemas certificados são utilizados como padrão para as nossas operações em todo o Estado. Certificado ISO 14001 de gestão ambiental. A Sanepar foi a primeira empresa de saneamento básico das Américas a receber o Certificado Internacional ABNT NBR ISO 14001 para um sistema completo de água e esgoto. Esse Certificado reconhece que a empresa cumpre determinados padrões de atuação ambiental em suas operações. O certificado concedido pela ABS Quality Evaluations, Inc. em novembro de 1999, para o sistema de Foz do Iguaçu é reconhecido pelo INMETRO e pelo ANSI-RAB (Estados Unidos). A ABS Quality Evaluations, Inc. realiza auditorias anuais para verificar o cumprimento dos requisitos da Norma e monitorar as melhorias do sistema de gestão ambiental. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 989 185 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Esses requisitos exigem que a empresa siga determinados procedimentos, incluindo identificação e tratamento de aspectos/impactos ambientais, treinamento, controles operacionais, monitoramento e outras medidas preventivas, corretivas e de proteção ambiental. Se esses requisitos forem atendidos, o certificado é mantido, podendo ser renovado a cada três anos. O sistema de Foz do Iguaçu passou por auditorias de renovação de Certificação em novembro de 2002 e, em dezembro de 2005 já na nova versão ISO 14001:2004 . Certificado de Qualidade ISO 9001:2000 O sistema de produção de água do Município de Campo Largo recebeu o Certificado de Qualidade NBR ISO 9002:1994 em agosto de 1997, pelo ABS Quality Evaluations, Inc. . Este Certificado reconhece que o sistema atende determinados padrões de qualidade. A Sanepar foi a primeira empresa de saneamento da América Latina a receber este tipo de certificação. O escopo da certificação abrange a unidade de produção de água localizada no próprio município de Campo Largo, além dos laboratórios de controle de qualidade da água e de produtos químicos, em Curitiba. O Certificado é reconhecido pelo INMETRO (Brasil) e pelo ANSI-RAB (Estados Unidos). O ABS Quality Evaluations, Inc. realiza auditorias anuais para verificar o cumprimento dos requisitos da Norma e monitorar as melhorias do sistema de gestão da qualidade. Esses padrões exigem que a empresa siga determinados procedimentos, incluindo controle de qualidade do produto, inspeção, testes, treinamento e outras medidas preventivas e corretivas. Se esses requisitos forem atendidos, o certificado é mantido, podendo ser renovado a cada três anos. O sistema de Campo Largo passou por auditorias de renovação do Certificado em agosto de 2000 e em agosto de 2003. Em dezembro do mesmo ano, foi certificado na nova versão ABNT NBR ISO 9001:2000. Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento. Desde a criação em 1997, a Sanepar participa do Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS, sendo o mais importante prêmio no segmento de saneamento. Este prêmio é uma iniciativa da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, com a coordenação pelo Comitê Nacional de Qualidade da ABES - CNQA. As organizações que se candidatam ao PNQS são avaliadas nos critérios de Liderança, Estratégias e Planos, Cliente, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e 09/04/2008 21:11:09 Pág: 990 186 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA nos Resultados, ou seja, os mesmos critérios do Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ. A partir de 2000, o Prêmio passou a ter dois níveis de pontuação: Nível I até 250 pontos, e Nível II até 500 pontos. O repasse da metodologia do PNQS visa não só a premiação da unidade concorrente, mas principalmente a adoção de um modelo de gestão voltado à excelência. A SANEPAR já obteve esta premiação nos seguintes sistemas: • • • • • • • • • • 1997 - Cornélio Procópio 1998 - Campo Mourão e União da Vitória 1999 - Guarapuava e Paranavaí (Nível I) 2000 – Apucarana (Nível I) e Paranavaí (Nível II) 2001 – Toledo (Nível I) e Guarapuava (Nível II) 2002 – Foz do Iguaçu (Nível I) e Toledo (Nível II) 2003 – Apucarana (Nível II) 2004 – Ponta Grossa (Nível I) 2005 – Diploma para Unidade de Serviço de Esgoto Curitiba (Nível I) 2006 - Troféu Ouro, no nível II, para a Unidade Regional de Ponta Grossa: Troféu Bronze, no nível I para a Unidade de Serviço Industrial Londrina; Troféu Bronze, no nível II para a Unidade Regional de Campo Mourão e; Diploma, no nível I para a Região Metropolitana Londrina. Inovação da Gestão em Saneamento - IGS Essa é uma nova categoria de premiação do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento PNQS, criada em 2004, que tem por objetivo captar práticas de gestão boas e inovadoras desenvolvidas nas organizações de saneamento, que estejam relacionadas com aspectos específicos dos Critérios de avaliação do PNQS Nível II, para depois disseminá-las como práticas exemplares do setor, por meio da disposição do acervo captado. A Sanepar teve todas as suas práticas selecionadas como finalistas nos dois anos: 2004 PARES – Processo de Avaliação e Reconhecimento da Excelência Sanepar (DP/APEQualidade) Controle de Eutrofização de Águas de Abastecimento Público na Bacia do Altíssimo Iguaçu (DMA/APD) Gestão sobre Pagamentos Indevidos (DC/USCM) Gestão de Crise sob a Ótica da Comunicação Empresarial (DP/USCS) 2005 09/04/2008 21:11:09 Pág: 991 187 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Escola Sanepar da Qualidade (DP/APE-Qualidade) CEF – Controle Estatístico de Fiscalização (DP/APE-Qualidade) Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos (DC/ANN) PRÊMIO PARANAENSE DA QUALIDADE EM GESTÃO – PPQG O PPQG, criado em 2005, é operacionalizado pelo Movimento Paraná Competitivo – MPC e coordenado pelo Instituto Brasileiro de Qualidade no Paraná – IBQP, em parceria com empresas públicas, privadas e do terceiro setor. Este Prêmio também utiliza metodologia desenvolvida pela Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, com base nos Critérios de Excelência. Já no primeiro ciclo de avaliação (2005), a Sanepar foi representada pela candidatura da Unidade Regional de Ponta Grossa, a qual foi premiada no Nível Prata, maior distinção do prêmio no ano. No ano de 2006, a Sanepar foi a única empresa paranaense a receber três prêmios: URPG com Troféu Ouro, URCM com Troféu Bronzee GMLondrina recebeu placa nível I. O prê3mio foi concedido em 13 de dezembro de 2006 pelo MPC, coordenado pelo IBQP. Revista Amanhã – Grandes Líderes - 2007 Ranking da Revista Amanhã – Grandes Líderes – 2007 apontou a Sanepar como a melhor empresa do setor de serviços públicos da Região Sul. A Companhia também foi classificada em nono lugar entre as cem maiores empresas do Paraná A Sanepar foi considerada a maior empresa do setor de serviços públicos da Região Sul e a 9.ª colocada entre as cem maiores empresas do Paraná pela Revista Amanhã, conforme avaliação feita pela auditora Pricewaterhouse Coopers. 10º Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica - 2007 A Sanepar foi premiada na categoria Processo com o Programa Interdisciplinar de Pesquisa de Utilização Agrícola do Lodo de Esgoto, em cerimônia no Salão de Convenções da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul ocorrida em 04 de outubro de 2007.A Utilização Agrícola de Lodo concorreu com outros 182 projetos inscritos nas categorias Produto, Processo, Pequena, Média e Grande Empresa, Instituição de Ciência e Tecnologia e Inovação Social. O Prêmio FINEP é vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e considerado o mais importante na área de pesquisa no Brasil. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 992 188 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Prêmio Melhores Práticas de Gestão Ambiental Local – CEF 2007/2008 A Sanepar recebeu tal prêmio, concedido pela Caixa Econômica Federal , com o projeto de regularização urbana e fundiária, classificado entre os 20 melhores do País, pela ação integrada de governo que realizou na Vila Zumbi dos Palmares, na Região Metropolitana de Curitiba. O objetivo do empreendimento é melhorar a qualidade de vida dos moradores da área de intervenção, fomentar a preservação do meio ambiente e, principalmente, do manancial de abastecimento sobre o qual estas famílias estão alocadas e promover a ligação correta de 100,0% das moradias à rede de esgoto disponibilizada, melhorando a qualidade do saneamento da vila, beneficiando 1.797 famílias. Responsabilidade Social, Patrocínio e Incentivo Cultural Nós temos o compromisso com a universalização dos serviços que prestamos, ampliando nosso foco de atuação para além de uma simples prestação de serviço público com responsabilidade social e uma política de redução de nossos preços e ampliação da rede de nossos serviços para todas as comunidades, inclusive as situadas na zona rural. O acesso das famílias de baixo poder aquisitivo aos serviços de saneamento é a vertente da nossa administração. Ao longo de 2005, a nossa Tarifa Social sofreu uma considerável ampliação, ao beneficiar mais de 366 mil famílias cadastradas e contemplar também pequenos e microempresários e profissionais liberais, por meio da criação de uma nova categoria tarifária. Outro benefício disponibilizado desde 2005 é o acesso das famílias menos favorecidas ao nosso serviço de esgoto, com a redução de 88% do valor cobrado pelas novas ligações domiciliares. Ação Social Participamos do projeto “Adolescente Aprendiz”, que proporciona formação técnica a menores com idades entre 14 e 17 anos que tenham infringido a lei. O projeto, criado pelo governo estadual, busca a profissionalização e a inclusão social dos jovens. Atualmente, nós temos 60 jovens contratados para participar de referido projeto. Sensibilidade às demandas Temos como um de nossos enfoques para a consolidação de uma administração transparente e participativa, atender as sugestões e críticas da população. Um exemplo desta abertura foi à ação desenvolvida no Bairro Alto, em Curitiba, para atender às reivindicações de Tarifa Social, ligações de esgoto e limpeza dos rios, contemplando cerca de 50 mil moradores da região. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 993 189 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Apoio à comunidade Em contato constante com a população, promovemos campanhas para regularizar as ligações de água e esgoto em Curitiba e em municípios do Estado do Paraná. Nossas equipes percorrem as casas de nossos cliente os orientando a fazer a ligação de forma correta, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente, através da implementação do Programa de Despoluição Ambiental denominado “Se ligue na rede”. Incentivos Apoiamos projetos culturais, nos valendo dos incentivos fiscais propostos pelas leis federais do Audiovisual e Rouanet, e, ainda, fazemos doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente. Em 2007, investimos R$ 1,4 milhões para os referidos fins, conforme abaixo discriminado: Incentivos Fiscais 2007 Projetos aprovados / aplicados Projetos Culturais e Artísticos Emanoel Araújo Maria Bonomi – Gravuras Balé Teatro Guairá Dança Romeu e Julieta Total dos Projetos Culturais e Artísticos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente Total dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente Total 09/04/2008 21:11:09 Valor R$ 537.700,00 361.185,00 250.000,00 1.148.885,00 300.000,00 300.000,00 1.448.885,00 Pág: 994 190 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Incentivos Fiscais 2005 Projetos aprovados / aplicados Projetos Culturais e Artísticos Samico – do Desenho a Gravura Coleção Metrópolis Esculturas Pilar Ovale Vergara – O Impacto Interior Roy Lichteinstein – Desenhos Simply Droog Ianelli – Os Caminhos da Figuração Sudoeste do Paraná – História de Trabalho, Bravura e Fé Nacionalidade Brasileira – Um Exemplo da Nossa Cultura e História na TV Total dos Projetos Culturais e Artísticos Projetos Audiovisuais O Contestado – Restos Mortais Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente IASP – Instituto de Ação Social do Paraná Valor R$ Total 2.277.885 340.012 75.140 448.613 280.000 60.000 140.000 150.000 44.120 1.537.885 300.000 440.000 **************** ADMINISTRAÇÃO: 09/04/2008 21:11:09 Pág: 995 191 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Somos administrados por nosso conselho de administração, composto por nove membros, pelo mesmo número de suplentes e por nossos nove diretores (diretoria executiva). Dispomos de um conselho fiscal permanente, de cinco membros e pelo mesmo número de suplentes. Nosso principal documento constitutivo é o nosso estatuto social. Conselho de administração O conselho de administração é o órgão deliberativo responsável por determinar as diretrizes gerais para nossos negócios e por formular e expressar nossas políticas. O conselho de administração é composto por nove titulares, e igual número de suplentes. É responsável por eleger nossos diretores e supervisionar-lhes a administração. O conselho de administração também monitora a implementação das diretrizes e políticas gerais pelos diretores. Nosso conselho de administração reúne-se ordinariamente doze vezes por ano, e extraordinariamente quando convocado pelo presidente ou pelo vice-presidente do conselho, por um terço dos membros do conselho ou pelo diretor-presidente. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, os membros do conselho são proibidos de votar em qualquer reunião ou deliberação em que haja um conflito de interesses com a Companhia. Ainda, cada membro do conselho de administração deve deter, pelo menos uma de nossas ações ordinárias ou preferenciais. O endereço comercial de cada um de nossos conselheiros é o endereço de nossa sede. Os membros de nosso conselho de administração são eleitos para mandatos de três anos. Seguem-se os nomes, as idades, os cargos, a expiração do mandato atual e, breves descrições biográficas dos membros do conselho de administração. As idades datam de 31 de março de 2007: Nome Pedro Henrique Xavier Nestor Celso Imthon Bueno Iwan Sabatella Filho Marcos Vinicius Ferreira Mazoni José Maria Ferreira Julio Cesar da Silva Tatiana Cruz Bove Iatauro Julio Cezar de Souza Araújo Filho Marlik Bentabet Idade 54 78 64 46 55 37 39 47 52 Cargo Presidente do conselho Vice-Presidente do conselho Membro do conselho Membro do conselho Membro do conselho Membro do conselho Membro do conselho Membro do conselho Membro do conselho Término do Mandato Atual 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 06/07/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 Diretores Nossos diretores são nossos representantes legais e são responsáveis por nossa organização interna e administração executivas do nosso cotidiano e também pela implementação das 09/04/2008 21:11:09 Pág: 996 192 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA políticas e diretrizes gerais estabelecidas pelo conselho de administração. Os diretores têm responsabilidades individuais estabelecidas por nosso estatuto social e pelo conselho de administração. O endereço comercial de cada um de nossos diretores é o endereço de nossa sede. Nosso conselho de administração elege os diretores para mandatos de três anos, e qualquer um deles pode ser destituído pelo conselho de administração antes do término do mandato. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, os diretores devem ser residentes no Brasil. Os diretores realizam reuniões semanais programadas regularmente e realizam reuniões extraordinárias quando convocadas por qualquer diretor. Seguem-se os nomes, as idades, os cargos, término do mandato atual e as breves descrições biográficas de nossos diretores executivos em 20 de março de 2008. As idades datam de 31 de março de 2007: Nome Idade Cargo Stênio Sales Jacob 62 Diretor Presidente Hudson Calefe 52 Diretor Financeiro Maria Arlete Rosa 52 Diretora Meio Amb. e Ação Social Wilson Barion 56 Diretor de Operações Germinal Poca 61 Diretor de Relações com Investidores Heitor W. E. de Mello e Silva 70 Diretor de Investimentos Natálio Stica 54 Diretor Comercial Hermes R. da Fonseca Filho 63 Diretor Administrativo Cezar Eduardo Ziliotto 34 Diretor Jurídico Término da Gestão Atual 05/06/2009 05/06/2009 05/06/2009 05/06/2009 05/06/2009 05/06/2009 05/06/2009 05/06/2009 05/06/2009 Conselho Fiscal De acordo com a Lei das S.A., o conselho fiscal é um órgão social independente da administração e dos auditores externos da empresa. A principal responsabilidade do conselho fiscal consiste em analisar as atividades da administração social e as demonstrações financeiras, bem como em relatar as conclusões desta análise aos acionistas. Não obstante o conselho fiscal possa analisar todas as atividades administrativas, ele se concentra principalmente nas atividades financeiras e contábeis da administração. De acordo com a Lei das S.A., o conselho fiscal não pode ser composto por membros que façam parte do conselho de administração, da diretoria, que sejam nossos empregados, empregados de uma subsidiária ou de uma empresa do mesmo grupo, tampouco cônjuge ou parente de nenhum membro de nossa administração. Além disso, a Lei das S.A. exige que os membros do conselho fiscal recebam uma remuneração equivalente a pelo menos 10% do valor anual médio pago aos diretores. A Lei das S.A. exige que o conselho fiscal tenha de três a cinco membros, mais 09/04/2008 21:11:09 Pág: 997 193 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA respectivos suplentes. Em uma sociedade de economia mista, como a Sanepar, o conselho fiscal opera permanentemente. De modo geral, em conformidade com a Lei das S.A., os titulares de ações preferenciais sem direito de voto têm o direito de eleger separadamente um membro do conselho fiscal. Ainda, de acordo com a Lei das S.A., os grupos minoritários de acionistas que detêm pelo menos 10% das ações com direito de voto têm o direito de eleger separadamente um membro do conselho fiscal. Para sociedades de economia mista, como é o nosso caso, os acionistas ordinários minoritários (ou seja, os que não fazem parte do controle da empresa) têm o direito de eleger um membro de nosso conselho fiscal, e os acionistas preferenciais têm o direito de eleger outro membro. De acordo com nosso estatuto social, o conselho fiscal pode ter de três a cinco membros e a mesma quantidade de suplentes, que podem ou não ser acionistas e são eleitos a cada ano na assembléia geral ordinária. Atualmente, nosso conselho fiscal é composto por cinco membros e igual número de suplentes. Nosso conselho fiscal é um órgão permanente e se reúne quando convocado por qualquer um de seus membros e conforme exigido por lei. Os membros de nosso conselho fiscal recebem a remuneração estipulada na Assembléia Geral e em conformidade com a Lei das S.A. Seguem-se os nomes, cargos e mandatos dos membros de nosso conselho fiscal em 31 de março de 2007: Nome Nivaldo Passos Kruger Moacir José Soares Edwal Gonçalves dos Santos Newton Brandão Ferraz Ramos Marcio Luciano Mancini Cargo Presidente Conselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal Conselheiro Fiscal Término do Mandato Atual 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 ****************** PRINCIPAIS ACIONISTAS: A tabela a seguir apresenta informações sobre a titularidade de nossas ações em 31 de dezembro de 2007: 09/04/2008 21:11:09 Pág: 998 194 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Acionista Estado do Paraná Dominó Holdings Prefeituras Municipais Particulares Total No. ações ordinárias % ações ON % No. ações % de % total preferenciais ações PN total Total de ações % total ações 173.902.122 60,00 42,00 43.475.530 34,99 10,50 217.377.652 52.50 115.106.273 39,71 27,80 28.776.568 23,16 6,95 143.882.841 34,75 0 828.475 289.836.870 0,00 0,00 0,29 0,00 100,00 70,00 2.380.179 49.613.035 124.245.312 1,92 0,58 2.380.353 0,57 39,92 11,97 50.441.510 12,18 100,00 30,00 414.082.182 100,00 Nossos acionistas ordinaristas O Estado do Paraná Com base na legislação estadual vigente, o Estado do Paraná deve manter a titularidade de pelo menos 60% de nossas ações ordinárias. Dessa maneira, o Estado do Paraná é nosso acionista majoritário. O Estado do Paraná também possui participação acionária em diversas outras empresas prestadoras de serviços públicos. A mais notável dessas empresas é a COPEL. O Estado do Paraná detém 58,6% da participação acionária na COPEL, que, por sua vez, é uma de nossas acionistas indiretas. Dominó Holdings A Dominó Holdings é uma empresa brasileira constituída com o objetivo específico de investir em nossa Companhia. Suas ações na Sanepar constituem seu principal ativo. A Dominó Holdings pertence a três sociedades, e cada uma delas está apresentada em maiores detalhes a seguir: • • • Cia Paranaense de Energia – Copel; (com 45,0% do capital social votante e total); Andrade Gutierrez Concessões S.A.; (com 27,5% do capital social votante e total); e Daleth Participações S.A. (com 27,5% do capital social votante e total). COPEL A COPEL é a maior empresa do Paraná e tem 3,39 milhões de consumidores. Sua atividade principal é o fornecimento de energia elétrica para consumidores dentro do Estado do 09/04/2008 21:11:09 Pág: 999 195 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Paraná. O percentual de atendimento da Copel chega a praticamente 100,0% dos domicílios nas áreas urbanas e passa de 90,0% nas regiões rurais. O universo de consumidores inclui 2,6 milhões de ligações residenciais, 57 mil indústrias, 283 mil estabelecimentos comerciais e 332 mil propriedades rurais. Em média, a COPEL efetua mais de 70 mil novas ligações a cada ano, e possui uma capacidade de geração de 4.549,6 MW. É uma das três maiores empresas prestadoras de serviços públicos controlada pelo governo estadual do Paraná. Por meio de aquisições, a COPEL está expandindo-se para os ramos de Serviços de Abastecimento de Água, saneamento básico, gás natural e telecomunicações. A participação da Copel é de 45,0% na Dominó Holdings, uma participação indireta equivalente a 17,87% de nossas ações ordinárias e 10,42% das nossas ações preferenciais. O Estado do Paraná detém 58,6% do capital votante da COPEL e 31,1% de seu capital social total. Até 27 de novembro de 2007, a participação no consórcio era da Copel Participações S/A, uma subsidiária da Copel. Nesta data, ocorreu uma reorganização societária consistindo na incorporação dos ativos e correspondentes passivos da Copel Participações pela controladora Copel e pela Copel Geração, com a conseqüente extinção da Copel Participações. A participação na Dominó passou para a Copel. Andrade Gutierrez Concessões S.A. A Andrade Gutierrez Concessões S.A., através de sua participação de 27,5% na Dominó Holdings, detém uma participação indireta em nosso capital social equivalente a 10,92% de nossas ações ordinárias, 6,37% das nossas ações preferenciais e 9,55% de nosso capital social total. A Andrade Gutierrez Concessões S.A. tem seu capital social total distribuído da seguinte forma: 77,76% de titularidade da Andrade Gutierrez Participações S.A., 13,57% de titularidade do IFC - Internacional Finance Corporation, 8,66% de titularidade da AG Invest FIP e os 0,01% restantes distribuídos para outros. Desta forma, a Andrade Gutierrez Participações S.A. detém uma participação indireta em nosso capital social total equivalente a 7,43%. Considerando-se que a Andrade Gutierrez Participações S.A. é uma subsidiária integral da Andrade Gutierrez S.A., tal sociedade detém uma participação indireta em nosso capital social total equivalente a 7,43%. Fundada em dezembro de 1999, a Andrade Gutierrez Concessões S.A. traz técnicas e métodos modernos de gestão às rodovias com pedágio, aos sistemas de abastecimento de água e saneamento e às concessões aeroportuárias que controla, ao mesmo tempo que estuda e desenvolve oportunidades novas no setor de infraestrutura com o objetivo de aprimorar sua 09/04/2008 21:11:09 Pág: 1000 196 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA carteira de concessões. A Andrade Gutierrez S.A. é um dos maiores conglomerados do setor privado na América Latina e um dos maiores exportadores brasileiros de serviços. O Grupo Andrade Gutierrez é um conjunto diversificado de empresas que operam em vários países da América Latina, tais como Argentina, República Dominicana, Equador, México, Panamá e Peru; da Europa, tais como Grécia, Portugal e Espanha; da África, tais como Angola e Mauritânia; e do Oriente Médio, tal como Emirados Árabes Unidos. As três principais áreas de negócios do Grupo Andrade Gutierrez são engenharia e construção, concessões de serviços públicos e telecomunicações. O Grupo Andrade Gutierrez destaca-se por sua trajetória de competência e criatividade, na realização de grandes empreendimentos no Brasil e no mundo. Fundado em 1948, em Belo Horizonte, hoje é um dos maiores grupos privados da América Latina, com atuação nos setores de Engenharia e Construção, Telecomunicações, Energia e Concessões Públicas. Daleth Participações S.A. A Daleth Participações S.A. foi constituida em 06/11/1997, tendo como objeto social a participação direta e/ou indireta em outras sociedades, incluindo a Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar, cujo principal objetivo é investimento na área de saneamento. Detém 27,50% do capital votante da Dominó Holding S.A., empresa acionista da SANEPAR, detém uma participação indireta equivalente a 10,92% de nossas ações ordinárias, 6,37% das nossas ações preferenciais e 9,55% de nosso capital social total. O Capital Social da Daleth é formado por: Investidores Institucionais FIA com 34,05% do seu capital, Citigrooup Venture Capital Intern BR LP com 24,52% do capital, GEEMF II Water LLC com 23,11%, FUNCEF com 15,38% e outros acionistas com 2,94%. Acordo de Acionistas No âmbito do Edital de Leilão Público de Ações Ordinárias da Sanepar nº 444/98 (item 7 Características Básicas do Acordo de Acionistas a ser Assinado entre o Estado do Paraná e o Adquirente das Ações), conforme Lei Estadual nº 11.963 de 19 de dezembro de 1997, o Estado do Paraná e a Dominó Holdings celebraram em 04 de setembro de 1998 um acordo de acionistas com prazo de 15 anos regendo os direitos de voto desses acionistas em nossas assembléias gerais, entre outros aspectos, tendo tais acionistas acordado em votar em conjunto sempre que as resoluções importantes tratarem de: • • determinadas alterações de nosso estatuto social; emissão de debêntures conversíveis em ações com direito de voto, direitos de subscrição para ações com direito de voto, ou certificados de participação; 09/04/2008 21:11:09 Pág: 1001 197 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • • • • resgate de ações; operações de incorporação, cisão, fusão; alteração de nossa natureza jurídica, dissolução ou liquidação da Sanepar (inclusive a nomeação de liquidante); distribuição desigual de dividendos; e remuneração para membros de nosso conselho de administração e diretores executivos. Ademais, nosso acordo de acionistas prevê outras diretrizes, políticas e exigências referentes (i) à eleição de nossos conselheiros e diretores e ao funcionamento de nossos órgãos da administração; (ii) à administração de nossos negócios; (iii) a nossas atividades operacionais; (iv) à distribuição de lucros (inclusive nossa obrigação de distribuir, além da distribuição obrigatória, 25,0% de nosso lucro líquido a cada exercício social); e (v) à alienação de nossas ações. No entanto, nosso acionista majoritário questiona a validade deste acordo firmado com o acionista Dominó Holdings. A matéria encontra-se sub judice, com ação anulatória movida pelo Estado e com liminar deferida pela 2ª Vara da Fazenda Pública, a qual suspendeu a eficácia de referido acordo. Adicionalmente, em 14 de setembro de 2005, a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná aprovou o Decreto Legislativo nº 001/05, que susta, nos termos do disposto no inciso XXVI, do artigo 54 da Constituição do Estado do Paraná, os efeitos do referido acordo de acionistas, por ter o mesmo exorbitado os limites de delegação legislativa contida na Lei nº 11.963 de 19 de dezembro de 1997, e infringido os dispositivos do inciso XVIII e parágrafo único do artigo 87 da Constituição do Estado do Paraná. Em 25 de setembro de 2007, a Dominó Holdings S.A., obteve liminar perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a qual suspendeu os efeitos da liminar concedida pelo primeiro grau e confirmada pelo Tribunal, bem como suspendeu o aumento do capital a ser aprovado no âmbito da 93ª Assembléia Geral Extraordinária da Sanepar, então marcada para o dia 02 de outubro de 2007. Diante da decisão do STJ, o Grupo Dominó requereu ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) a concessão de liminar para o fim de suspender os efeitos do Decreto Legislativo nº 001/2005, o que foi deferido. Em 31/10/2007, o Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba proferiu sentença anulando o acordo de acionistas assinado em 1998, que transferiu o controle administrativo da Sanepar para a Dominó Holdings, acionista minoritário da Companhia. Com a decisão de mérito, os recursos interpostos pela Dominó Holdings, perante o Tribunal de Justiça do Paraná e o Superior Tribunal de Justiça perderam seu objeto. Entretanto, a Dominó protocolou, perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reclamação contra o Juiz da 2º Vara Pública de Curitiba. Tal medida, foi aceita pelo STJ, que concedeu 09/04/2008 21:11:09 Pág: 1002 198 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA nova liminar, agora em sede de Reclamação, suspendendo os efeitos da sentença que julgou o mérito da ação anulatória. Na reclamação em trâmite no STJ foi publicada, em 26/03/2008, decisão da Ministra relatora, Dra. Eliana Calmon. Referida decisão julgou prejudicada a reclamação e cassou a liminar anteriormente dada à reclamante Dominó Holdings, por entender que, proferida sentença pelo juízo de 1º Grau na Ação Anulatória, a medida cautelar que foi utilizada para garantir a decisão anterior do STJ não mais subsiste, não havendo, portanto, razão que sustente tal Reclamação. Diante disso, a sentença que anulou o acordo de acionistas não está mais suspensa. ***************** DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL: Estamos registrados como companhia aberta na CVM sob nº 018627, desde 10 de março de 2000. Capital Social Em 31 de dezembro de 2007, o nosso capital social era de R$ 831,7 milhões, totalmente integralizado, dividido em 289.836.870 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal e 124.245.312 ações preferenciais, totalizando 414.082.182 ações. Evolução do Capital Social A última modificação de valor do nosso capital social ocorreu em 22 de março de 2002. Ações em Tesouraria Nós não temos ações em tesouraria. Objeto Social De acordo com nosso Estatuto Social, temos por objeto as seguintes atividades: (a) exploração de serviços públicos e de sistemas privados de abastecimento de água, de coleta e remoção; (b) destinação final de efluentes e resíduos sólidos domésticos e industriais e seus subprodutos; 09/04/2008 21:11:09 Pág: 1003 199 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA (c) drenagem urbana e serviços relacionados à proteção do meio ambiente e aos recursos hídricos; (d) serviços relativos à saúde da população; (e) prestação de consultoria, assistência técnica e certificação nestas áreas de atuação e outros serviços de nosso interesse; e (f) participação, majoritária ou minoritariamente, de consórcios ou sociedades com empresas privadas. ***************** DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOS: Valores Disponíveis para Distribuição A Diretoria Administrativa propõe, o Conselho de Administração encaminha a Assembléia Geral Ordinária, a proposta sobre a destinação do lucro líquido do exercício social anterior, que será objeto de deliberação pelos acionistas. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o lucro líquido é definido como o resultado do exercício deduzidos as provisões para o imposto sobre a renda e para a contribuição social sobre o lucro líquido, prejuízos acumulados de exercícios sociais anteriores e quaisquer valores destinados ao pagamento de participações estatutárias de empregados e administradores. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o lucro líquido de qualquer exercício social deverá ser distribuído aos acionistas como dividendos e alocado para reservas de lucros. Cálculo da Distribuição Em linha com a Lei das Sociedades por Ações, nosso Estatuto Social prevê que os valores disponíveis para distribuição de dividendos aos nossos acionistas deverão corresponder ao resultado que obtivermos em cada exercício social, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, mediante as seguintes alocações: • • • dedução de prejuízos acumulados e da provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido; pagamento de participações aos Administradores, observado o disposto na Lei das Sociedades por Ações; 5% para a nossa reserva legal; 09/04/2008 21:11:09 Pág: 1004 200 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • • • • reserva de contingências, com base em proposta a ser apresentada por nossa Diretoria Executiva, nos termos do artigo 195 da Lei das Sociedades por Ações; reserva de lucros a realizar, com base em proposta a ser apresentada por nossa Diretoria Executiva, nos termos do artigo 197 da Lei das Sociedades por Ações; 25%, no mínimo, para dividendo obrigatório; e o remanescente será utilizado para constituição da reserva para plano de investimentos. Nossos cálculos relativos ao lucro líquido e alocações para reservas referentes a qualquer exercício social, bem como aos valores disponíveis para distribuição, são determinados com base em nossas demonstrações financeiras preparadas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A Lei das Sociedades por Ações permite, entretanto, que o pagamento do dividendo mínimo obrigatório seja suspenso, caso nosso conselho de administração informe à assembléia geral que a distribuição seria desaconselhável em vista da nossa situação financeira. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre esta recomendação e os administradores deverão apresentar justificativa à CVM para a suspensão. Os lucros não distribuídos em razão da suspensão na forma acima mencionada serão destinados a uma reserva especial e, caso não sejam absorvidos por prejuízos subseqüentes, deverão ser pagos, a título de dividendos, tão logo a nossa situação financeira assim o permita. Reservas de Lucros As reservas de lucros compreendem a reserva legal, a reserva de lucros a realizar, a reserva para contingências e a reserva para plano de investimentos. Reserva legal. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, devemos destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social para constituição da reserva legal, até que o valor da reserva seja igual a 20% de nosso capital integralizado. Não obstante, não somos obrigados a fazer qualquer destinação à reserva legal com relação a qualquer exercício social em que o saldo da reserva legal, acrescido do montante das reservas de capital, exceder 30% do nosso capital social. Eventuais prejuízos líquidos poderão ser levados a débito da reserva legal. Os valores a serem alocados à reserva legal devem ser aprovados em assembléia geral e só podem ser utilizados para compensar prejuízos ou aumentar o nosso capital social, não estando, portanto, disponíveis para pagamento de dividendos. Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo de nossa reserva legal era de R$ 57,1 milhões, o que equivalia a 6,9% do nosso capital social nessa data. Reserva de lucros a realizar. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, no exercício social em que o valor do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido, o excesso poderá ser destinado à constituição de reserva de lucros a realizar. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder a soma dos seguintes valores (i) o resultado líquido positivo (se houver) da equivalência patrimonial e (ii) o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de 09/04/2008 21:11:09 Pág: 1005 201 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a sua realização. Em 31 de dezembro de 2007, não possuíamos saldo da reserva de lucros a realizar. Reserva para contingências. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, parte do nosso lucro líquido poderá ser destinada à formação da reserva para contingências, com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. Qualquer valor assim destinado à reserva para contingências deverá ser revertido no exercício social em que a perda que tenha sido antecipada não venha, de fato, a ocorrer, ou deverá ser baixado na hipótese de a perda antecipada efetivamente ocorrer. Em 31 de dezembro de 2007, não possuíamos reserva para contingências. Reserva para Plano de Investimentos. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, a assembléia geral poderá deliberar reter parcela do nosso lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital previamente aprovado. Se tal orçamento tiver duração superior a um exercício social, deverá ser revisado anualmente pela assembléia geral. Em 31 de dezembro de 2007, o saldo de Reserva para Plano de Investimentos é de R$ 752,8 milhões. Reserva estatutária. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nosso estatuto social poderá criar reservas para onde poderemos alocar parte do nosso lucro líquido, devendo indicar a finalidade, critério de cálculo e limite máximo da reserva. A alocação dos recursos para reservas estatutárias não poderá ocorrer caso tal alocação afete o pagamento do dividendo mínimo obrigatório. O saldo das reservas de lucros, exceto da reserva para contingências e da reserva de lucros a realizar, não poderá exceder o nosso capital social. Se isso acontecer, a assembléia geral deverá deliberar sobre a aplicação do excesso na integralização ou aumento e subscrição de nosso capital social, ou no pagamento de dividendos. Reserva de capital De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, as reservas de capital somente poderão ser utilizadas, entre outras coisas, para (i) absorção de prejuízos que excedam os lucros acumulados e as reservas de lucros; (ii) resgate, reembolso, ou compra das nossas próprias ações; e (iii) incorporação ao nosso capital social. As parcelas eventualmente destinadas à nossa reserva de capital não são consideradas no cálculo do dividendo mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2007, o saldo de Reserva de Capital é de R$ 50,2 milhões. Pagamento de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio 09/04/2008 21:11:09 Pág: 1006 202 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A Lei das Sociedades por Ações determina que o estatuto social de uma sociedade anônima brasileira especifique um percentual mínimo do lucro para pagamento aos acionistas a título de dividendo ou sob a forma de juros sobre o capital próprio. Dividendos Somos obrigados pela Lei das Sociedades por Ações e por nosso Estatuto Social a realizar assembléia geral ordinária nos 4 primeiros meses seguintes ao término do exercício social, para deliberar dentre outras coisas, sobre o pagamento de dividendos, que toma por base as demonstrações financeiras auditadas, referentes ao exercício social imediatamente anterior. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, o dividendo anual deve ser pago no prazo de 60 dias a contar de sua declaração, a menos que a deliberação de acionistas estabeleça outra data de pagamento. Em qualquer hipótese, o pagamento de dividendos deverá ocorrer antes do encerramento do exercício social em que tenham sido declarados. Juros sobre o Capital Próprio Desde 1º de janeiro de 1996, as sociedades brasileiras estão autorizadas a pagar juros sobre o capital próprio dos seus acionistas e considerar tais pagamentos dedutíveis do lucro para fins de cálculo do imposto de renda de pessoa jurídica e, a partir de 1997, também para fins de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido. A dedução fica, de modo geral, limitada em relação a um determinado exercício, ao que for maior entre (i) 50% do nosso lucro líquido (após as deduções de provisões para a contribuição social sobre o lucro líquido, mas antes de se considerar a provisão para o imposto de renda de pessoa jurídica e juros sobre o capital próprio) do período com relação ao qual o pagamento seja efetuado; e (ii) 50% de nossos lucros acumulados e reservas de lucros no início do exercício social em relação ao qual o pagamento seja efetuado. Os juros sobre o capital próprio ficam limitados à variação pro rata die da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). O valor pago a título de juros sobre o capital próprio, líquido de imposto de renda retido na fonte, poderá ser imputado como parte do valor do dividendo mínimo obrigatório. De acordo com a legislação aplicável, somos obrigados a pagar aos acionistas valor suficiente para assegurar que a quantia líquida recebida por eles a título de juros sobre o capital próprio, descontado o pagamento do imposto de renda retido na fonte, acrescida do valor dos dividendos declarados, seja equivalente ao menos ao montante do dividendo mínimo obrigatório. Política de Dividendos Nós pretendemos declarar e pagar dividendos e/ou juros sobre o capital próprio, no montante mínimo de 25% do nosso lucro líquido do exercício social, ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e nosso Estatuto Social. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 1007 203 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A declaração anual de dividendos, incluindo o pagamento de dividendos que excedam o dividendo mínimo obrigatório, necessita de aprovação por voto da maioria dos acionistas reunidos em assembléia geral e dependerá de diversos fatores. Tais fatores incluem nossos resultados operacionais, situação financeira, disponibilidade de caixa, perspectivas futuras e outros fatores que nosso Conselho de Administração e acionistas julguem relevantes. 09/04/2008 21:11:09 Pág: 1008 204 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO PLANO DE INVESTIMENTOS A Companhia está comprometida com a universalização dos serviços de saneamento básico, a Sanepar tem como meta redução do déficit sanitário existente no setor. Em 2007, a empresa investiu R$ 337,5 milhões e em 2006, a empresa investiu R$ 499,8 milhões em obras nos sistemas de água e esgoto que proporcionam conforto, qualidade de vida e bem-estar para a população. Em 2005, a empresa investiu R$ 360,9 milhões em obras nos sistemas de água e esgoto. Para manter esses índices, com alta qualidade dos serviços, os investimentos em 2007 chegaram a R$ 137,3 milhões nos sistemas de abastecimento com água tratada. Os recursos foram aplicados na implantação de 785 quilômetros de rede de distribuição, completando um total de 39.171 quilômetros de rede. Houve o incremento de 69.389 novas ligações e o volume de água faturado cresceu 2,9% em relação ao do ano anterior. Foram perfurados 20 novos poços artesianos, totalizando assim 867 poços perfurados, para captação direta de aqüíferos subterrâneos. Em relação ao esgotamento sanitário, a prestação desse serviço vem apresentando uma evolução constante, considerada prioridade pela Companhia. Ao todo, 4,4 milhões de pessoas têm acesso à rede de coleta de esgotos. Ou seja, 51,5% da população urbana paranaense conta com esgoto devidamente coletado. A Sanepar apresenta um dos melhores índices nacionais no tratamento do esgoto coletado, mantendo-se em 95,7% do esgoto coletado é tratado. Em 2007, a Companhia investiu R$ 175,2 milhões nos sistemas de coleta e tratamento de esgoto. A rede coletora foi ampliada em 1.712 quilômetros, totalizando 20.519 quilômetros em dezembro de 2007, o que representa um aumento de 9,1% em relação ao ano anterior. Durante o ano foram realizadas 94.028 novas ligações à rede coletora. O volume faturado no período aumentou 7,3% em relação ao de 2006. A Companhia possui R$ 688,1 milhões em obras em andamento, que se refere a: 68 obras de ampliação e implantação de sistemas de Abastecimento de água em 39 localidades, no montante de R$ 291,7 milhões; 72 obras relativas a sistemas de coleta e tratamento de esgotos em 51 localidades, no montante de R$ 310,1 milhões e ainda R$ 69,1 milhões de investimentos em diversos projetos e obras operacionais nos sistemas operados pela Companhia. Os recursos aplicados no ativo imobilizado em 2007, a Sanepar buscou de várias fontes: R$ 98,2 milhões da Caixa Econômica Federal, R$ 3,4 milhões do programa Paraná Urbano, R$ 40,4 milhões do JBIC e R$ 8,7 milhões de outras fontes, totalizando o valor de R$ 150,7 milhões em recursos externos e foram aplicados recursos de próprios o valor de R$ 186,8 milhões. Do total de investimentos do período, 55,3% foi realizado com recursos próprios. Coerente com a política de investimentos definida pelos acionistas, a Sanepar destinou R$112,3 milhões, referentes aos lucros não-distribuídos no exercício de 2007, à constituição de reservas 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1009 205 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO para o Plano de Investimentos da Companhia. Esses recursos deverão ser empregados na melhoria da infra-estrutura e expansão dos serviços prestados em água e esgoto nos próximos anos. PROGRAMA DE INVESTIMENTOS O Programa de Investimentos foi readequado e aprovado em 13 de agosto de 2007, conforme 8ª/2007 Reunião Ordinária do Conselho de Administração, de acordo com o volume de recursos disponíveis para compor as contrapartidas dos respectivos financiamentos assegurados. A Companhia não aplica reajuste nas tarifas desde 1º de fevereiro de 2005. R$ mil RECURSOS 2008 Outras Próprios Fontes Total Implantação e Ampliação de Sistemas de Água / Esgoto Resíduos Sólidos Investimentos Operacionais Infraestrutura Meio Ambiente Saneamento Rural Ampliações Redes e Ligações TOTAL 123.206 26.947 10.000 1.000 1.000 11.621 173.774 311.616 32.142 14.204 357.962 434.822 59.089 10.000 1.000 1.000 25.825 531.736 RECURSOS 2009 Outras Próprios Fontes Total 74.218 18.621 10.000 1.000 1.000 11.883 116.722 183.293 7.606 14.524 205.423 257.511 26.227 10.000 1.000 1.000 26.407 322.145 Para o ano de 2010, será investido R$ 126,5 milhões, com recursos oriundos do próprio crescimento, isto é, do aumento do número de ligações, esperamos investir R$ 452,1 milhões. O programa de investimentos descrito para os anos de 2008 a 2010, contempla somente os recursos financeiros já assegurados com financiamentos assinados. No entanto, estimamos que a cada ano poderão ser firmados novos contratos de financiamentos com recursos do FGTS via Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 180,0 milhões. Desta forma, nossa expectativa é de incorporar mais R$ 540,0 milhões ao programa de investimentos nos exercícios de 2008, 2009 e 2010, totalizando investimentos de R$ 1,5 bilhão para o período de 2008 a 2010. Em 2007, foram assinados 33 contratos no valor de R$ 175,3 milhões; em 19 de fevereiro de 2008, foram assinados 20 contratos, no valor de R$ 111,4 milhões e; estão previstos para serem assinados mais 22 contratos no valor de R$ 143,8 milhões com a Caixa Econômica Federal dentro do PAC, para obras de saneamento no Estado do Paraná. A evolução do atendimento contempla a política da empresa em manter no mínimo 99% da população urbana, nas cidades com concessão de abastecimento de água e atingir, no mínimo 60% da população do Estado, com esgoto sanitário, até 2011. Do total de investimentos previstos para os anos de 2008 a 2010, 38,7% estão projetados com recursos da própria Companhia. Quanto aos recursos externos, estão previstos: 51,9% com 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1010 206 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO recursos vindos da Caixa Econômica Federal, 29,5% com recursos do BNDES, 7,3% de recursos do Banco JBIC e os outros 11,3% de outras fontes. DIRETRIZES PARA INVESTIMENTOS: 1. Critérios gerais As Gerencias da Diretoria de Investimentos deverão executar reuniões com as áreas operacionais de suas regiões, visando identificar as necessidades das mesmas para composição das suas propostas. O planejamento para os investimentos deverá obrigatoriamente contemplar as ações de projetos e obras a serem desencadeadas no período compreendido entre os anos de 2008 a 2010, inclusive. Para o ano de 2008, os investimentos que têm continuidade ou se iniciaram em 2007, deverão ser detalhados utilizando modelo de planejamento/programação de recursos já em uso pelas USPO, ASR e pelas coordenações de programas, e que está sendo utilizado para o controle mensal dos investimentos. Para os investimentos a iniciar nos demais anos, deverão ser previstos valores globais por programa e por ano. Com relação aos custos dos empreendimentos, buscar sempre as alternativas de mínimo custo, procurando implantar o empreendimento por etapas, com o alcance de projeto dimensionado para atender demandas futuras de até 5 anos. Devido à limitação de recursos próprios para investimento em 2008, os empreendimentos, sempre que possível, deverão ser propostos para utilização de recursos vinculados (financiados ou a recursos não onerosos). Os empreendimentos em abastecimento de água deverão obedecer aos seguintes critérios de seleção: - Os investimentos para obras no ano de 2008 deverão ter obrigatoriamente o Projeto Técnico concluído em 2007 e o Projeto Executivo contratado até o quarto trimestre de 2007. Complemento de obra parcialmente contratada necessário ao atendimento da performance operacional exigida, que disponham de projeto global. Existência de RASO que comprove a necessidade operacional. Sistemas com PSD12<= 30% para obras que visem o aumento de produção. Comprovação de ações desenvolvidas na busca da melhoria operacional. Sistemas já priorizados para implantação de CCO e que para sua efetivação necessitem de alguma adequação. Atendimento de metas do contrato de concessão. 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1011 207 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Os empreendimentos em esgoto sanitário deverão obedecer aos seguintes critérios de seleção: - - Eliminação de Passivos Ambientais seguindo orientações da DMA. Considerar as metas estratégicas da Empresa de atingir, em 2012, o nível de atendimento de 80% em localidades com mais de 50.000 hab e 65% para localidades com população entre 5.000 e 50.000 hab. Considerar a meta estratégica de atingir e manter 100% do esgoto sanitário coletado com tratamento. Localidades onde o tipo de solo não permite uma solução individual alternativa para os esgotos sanitários, como p.ex. fossa e sumidouros. Localidades onde já exista, com sucesso, ou seja viável as ações em convênio com o Município. Localidades que atendendo os critérios anteriores, permitam uma renovação da vigência do contrato de concessão. Rede coletora de esgoto em localidades que possuam estação de tratamento de esgoto com capacidade ociosa. A taxa de adesão mínima a ser buscada é aquela que viabilize o empreendimento. Atendimento de metas do contrato de concessão. Todos os projetos de sistemas de esgoto sanitário, previamente as licitações das obras, deverão ser submetidos a estudo de viabilidade financeira, para determinar o ano de retorno dos investimentos a uma taxa de desconto de 12% com os seguintes critérios: - Para as obras em localidades com população menor que 50.000 hab, o ano de retorno dos investimentos deverá ser de até: 20 anos considerando somente o fluxo de caixa líquido do sistema de esgoto a implantar, ou; 10 anos considerando, o fluxo de caixa líquido do sistema de esgoto a implantar, acrescido do resultado operacional direto do sistema de água, ao longo dos 20 anos de operação. - Para as obras em localidades com população maior que 50.000 hab, o ano de retorno dos investimentos deverá ser de até 10 anos considerando somente o fluxo de caixa líquido do sistema de esgoto a implantar ao longo dos 20 anos de operação. - Todos os demais casos de obras de sistemas de esgoto que apresentarem TIR<12% aa em 20 anos de operação e que não se enquadrem nas situações acima, deverão ser apreciados em diretoria para aprovação. O planejamento de projetos para 2008, 2009 e 2010, deverão ser priorizados a partir do planejamento de 2007, obedecendo aos critérios que seguem: 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1012 208 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Os Estudos de Concepção e Projeto de Engenharia em abastecimento de água deverão obedecer aos seguintes critérios de seleção: - Existência de RASO que comprove a necessidade operacional, (produção x demanda). Sistemas com PSD 12 ≥ 30% (Estudos visando combater as causas das perdas). Comprovação de ações desenvolvidas na busca da melhoria operacional. Sistemas já priorizados para receberem CCO e que para sua efetivação necessitem de alguma adequação. Passivo ambiental com ação da Promotoria ou seguindo orientações da DMA. Os Estudos de Concepção e Projetos de Engenharia para esgotamento sanitário deverão obedecer aos seguintes critérios de seleção: - Localidades onde o tipo de solo não permite uma solução individual alternativa para os esgotos sanitários, como por exemplo, fossas e sumidouros. Localidades onde já exista com sucesso, ou sejam viáveis as ações de convênio com o Município. Localidades que possam aportar recursos através de pleitos municipais, como por exemplo, Recursos da União, Royalties, etc. Localidades onde as metas estratégicas ainda não foram atingidas, como nível de atendimento e de tratamento. Localidades que atendendo os critérios anteriores, permitam uma renovação da vigência do Contrato de Concessão. Localidades com passivo ambiental e ação da Promotoria ou seguindo orientações da DMA. Atendem metas do contrato de concessão. Contratação de Projeto Executivo - Contratar todos os projetos executivos para as obras priorizadas para o ano de 2008, e sucessivamente contratar projetos executivos em 2008 para as obras de 2009 e projetos executivos em 2009 para obras de 2010. - Deverão fazer parte dos Projetos Executivos, todos os estudos e elementos necessários ao desenvolvimento das obras, ou sejam, sondagens, projetos estruturais, projetos geotécnicos e de fundações, desapropriação, materiais alternativos, especificações técnicas, projetos elétricos e de automação, outorgas, licenças ambientais e autorizações de travessias rodoviárias e ferroviárias. Gerenciamento e Fiscalização - A preocupação com os custos da estrutura da Unidade, voltados à administração dos empreendimentos deve ser constante, procurando mantê-los sempre em níveis adequados, bem como implementar o sistema e controle de custos de administração por tipologia de 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1013 209 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO - - - - - - - - - empreendimento (obras de pequeno porte, obras de médio e grande porte, obras não convencionais, obras de convênio e respectivos projetos). Os quantitativos que embasam os procedimentos licitatórios devem ser elaborados com a maior precisão possível, de forma a traduzir com fidelidade os serviços, quantidades e métodos construtivos a serem implementados durante a obra, evitando-se ao máximo aditamentos contratuais. Nenhum empreendimento deve ser iniciado sem as respectivas liberações de áreas, servidões de passagem, autorizações de travessias e correlatas, licenciamentos ambientais e outorgas. Os prazos de execução dos empreendimentos deverão ser definidos criteriosamente, adequados por tipologia de empreendimento, considerando as particularidades de cada caso específico. Durante a execução das obras, deverá haver rigor por parte da fiscalização no sentido do seu fiel cumprimento, aplicando as sanções contratuais, em caso de desconformidade por parte dos contratados. A fiscalização da SANEPAR deverá em vigília permanente, buscar a qualidade dos empreendimentos contratados, com base nos procedimentos preconizados no Manual de Obras de Saneamento - MOS e Termos de Referência para Execução de Projetos da SANEPAR. Todas as ocorrências verificadas por ocasião da implantação das obras deverão sistematicamente ser apontadas no Boletim Diário de Ocorrência – BDO, visando espelhar os eventos ocorridos com a maior fidelidade, minimizando assim riscos de futuros pleitos por parte dos contratados, com base em alterações do seu equilíbrio econômico-financeiro. Em obras lineares deverão ser previstas equipes para comercialização de ligações, se necessário, equipes para desenvolvimento de ações de sensibilização dos clientes e para implementação do programa de despoluição ambiental - PDA. O processo de faturamento das obras lineares deverá estar acompanhado obrigatoriamente do cadastro das obras executadas no mês. Medir a satisfação dos clientes internos e externos após a conclusão de cada empreendimento. No caso dos clientes internos manter um fórum de debates que possibilite a avaliação dos empreendimentos. As Unidades de Serviços de Projetos e Obras deverão estar dimensionadas em termos de Recursos Humanos, Materiais e Equipamentos em conformidade com o programa de investimentos. Deverá ser utilizada regularmente a Sistemática de Avaliação de Fornecedores. Deverá ser concluído e implementado o Programa de Treinamento da equipe envolvida em fiscalização de projetos e obras (níveis técnico e profissional). 2. Critérios específicos Além dos critérios gerais deverão ser considerados aqueles que são específicos de cada programa de investimento. 2.1. Investimentos com Recursos Vinculados (Financiados ou a Fundo Perdido) 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1014 210 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Caixa Econômica Federal: Devido a algumas restrições para contratação de financiamentos para o setor público, o programa de investimentos com recursos oriundos da CAIXA ficou prejudicado. No exercício de 2005 estava previsto pelo Conselho Curador do FGTS o montante de R$ 172,3 milhões de empréstimo para o Estado do Paraná. A SANEPAR solicitou R$ 169,1 milhões de empréstimo e não obteve nada. Para o exercício de 2006, somando-se o valor de 2005 , foi solicitado R$ 254,7 milhões e contratou R$ 62,7 milhões tendo em vista as restrições do BACEN. O montante não contratado é de R$ 191,9 milhões, que totalizam 43 financiamentos em diversos municípios. - - - - 2.2. É fator relevante na aprovação do projeto pela CAIXA, que a SANEPAR tenha a concessão do sistema. Para aqueles em que a concessão esteja vencida ou a vencer em 2008 a 2012 deverá haver uma declaração do Prefeito que a concessão será renovada. A renovação da concessão deve seguir a Lei dos Consórcios Públicos ou a de Concessão de Serviços Públicos. Para os municípios que foram renovadas as concessões após a data de 06 de abril de 2005 (Lei nº 11.107), os mesmos estarão impossibilitados de serem beneficiados com os recursos do Programa CAIXA. Para ter acesso será necessário adequar a concessão a essa Lei. Rever os pedidos de financiamentos não contratados em 2007, visando sua atualização física e financeira. Só incluir cidades que tenham projeto básico atualizado e tenham viabilidade econômica. Para sistemas de água com índice de perdas superior a 50% não recebem financiamento para ampliação. Sistemas com perdas entre 30% e 50%, só recebem recursos, mediante a apresentação de um plano visando a redução das perdas. Para sistemas de esgotos, cujo Sistema de Abastecimento de Água tenha índice de perdas de água superior a 30% só recebem financiamento, mediante a apresentação de um plano visando à redução das perdas. Como a assinatura do contrato de financiamento deve ocorrer em 2008, não incluir necessidades prioritárias. Podem ser incluídas ampliações de rede e ligação para água e esgoto. Eliminação de passivo ambiental, com projeto básico. Desenvolvimento Institucional. Captação subterrânea – perfuração de poços. Reabilitação/otimização (melhorias) de unidades operacionais, com projeto básico. Resíduos sólidos, com concessão para esse fim. Investimentos Recursos Próprios: Passivo Ambiental – Água e Esgotos - A partir de 2006, o programa Passivo Ambiental passou a ser gerido pela Diretoria de Meio Ambiente e Ação Social devendo ser obedecido os critérios abaixo. 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1015 211 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Devido à limitação de recursos próprios para o ano de 2008, os Passivos Ambientais – Água e Esgotos, sempre que possível, deverão ser propostos para utilização de recursos vinculados. Somente deverão ser propostos para utilização de recursos próprios aqueles empreendimentos que sejam críticos em termos de solução (demanda judicial, citação pelo Ministério Público, situação sanitária crítica etc) e que não possam ser inseridos em programas com recursos vinculados. A proposta orçamentária deverá ser feita no mesmo modelo de planejamento/ programação de recursos já em uso pelas USPO e pelas coordenações de programas, e que está sendo utilizado para o controle mensal dos investimentos. Na proposta orçamentária deverão constar além dos novos empreendimentos para 2008 e posterior, os empreendimentos que tenham sido iniciados em 2007 (em qualquer fase – já contratados ou em fase de licitação - ) e que tenham saldos a serem pagos em 2.008 e posteriormente. O empenho para utilização do recurso passivo ambiental deverá ser realizado perante a DMA / APDA. Obras Programadas – Água e Esgotos Captação Subterrânea - Os recursos a serem propostos para 2008 e posterior, para perfuração de poços, deverão sempre que possível utilizar recursos financiados. Aqueles que justificadamente forem críticos, poderão ser propostos para utilização de recursos próprios, dentro do recurso Programa, que será para captação subterrânea programada, conforme os conceitos de investimentos da Sanepar, que foram enviados as áreas. A área coordenadora desses recursos será a USHG, que deverá avaliar com as USPO e outras áreas operacionais as necessidades e elaborar a proposta orçamentária. Para os poços de o aqüífero Guarani prever no programa BNDES ou os que exigem investimentos significativos. A proposta orçamentária deverá ser feita no mesmo modelo de planejamento/ programação de recursos já em uso pelas USPO e pelas coordenações de programas, e que está sendo utilizado para o controle mensal dos investimentos. Outras Obras – Água e Esgoto – Os recursos a serem propostos para 2008 e posteriormente dentro desses programas são contingenciais e de competência do Diretor de Investimento. Deverão ser avaliados os comprometimentos já existentes e a provável necessidade complementar de recursos para 2008. Assunção de Sistemas: Novo programa a ser implantado a partir de 2008 para assunção de sistemas. Os recursos a serem propostos para 2008, 2009 e 2010 deverão ser levantados junto às áreas operacionais usando o modelo de planejamento / programação de recursos já em uso pelas USPO’s. 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1016 212 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO 2.3. Saneamento Rural Programa de Saneamento Rural: Objetiva a implantação de sistemas de abastecimento de água em localidades consolidadas do meio rural do Estado do Paraná, com recursos de fontes externas à empresa e próprios da SANEPAR, visando atender a demanda sócio-política oriunda do poder concedente e de seus representantes legislativos nas esferas estadual e federal. Programa SANEPAR Rural: Objetiva a implantação de sistemas de abastecimento de água em localidades consolidadas do meio rural do Estado do Paraná, exclusivamente com recursos próprios da SANEPAR, visando o atendimento de demanda oriunda das negociações das formalizações e/ou renovações dos Contratos de Concessão com os municípios do Estado do Paraná. Programa Estadual de Saneamento Rural: Programa em fase de maturação no Estado do Paraná, que objetivará beneficiar localidades rurais dos nossos municípios, a ser implementado em parceria entre a SANEPAR, SUDERHSA, EMATER SECRETARIAS e as Prefeituras Municipais, visando a implantação de Sistemas de Abastecimento de Água e Módulos Sanitários, Abastecedouros Agrícolas, Abastecimento de Propriedades Individuais. Também deverá prever a recuperação de sistemas existentes com problemas operacionais ou degradados. Os recursos à serem alocados ao Programa serão oriundos do tesouro do Estado do Paraná e de recursos próprios das entidades participantes Empreendimentos Urbanos Não Convencionais Programa de Núcleos Habitacionais Urbanos: Programa desenhado para dotar os núcleos habitacionais urbanos construídos por instituições públicas como a COHAPAR, COHABs e Prefeituras Municipais, com sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, sendo suas obras implantadas em regime de parceria com os municípios. Programa de Parcerias Municipais (Convênios): Este Programa visa, em parceria com os municípios concedentes da SANEPAR, implantar e/ou ampliar sistemas de esgotamento sanitário e ampliar sistemas de abastecimento de água, nos seus perímetros urbanos. Diretrizes: Programa de Saneamento Rural : A Diretoria da Presidência e a Diretoria de Investimentos em conjunto com a ASR definirão o montante de localidades à serem atendidas além daquelas já integrantes da programação de 2007 que irão migrar para 2008, além de definir o volume de recursos necessários e as respectivas fontes para o exercício. Programa SANEPAR Rural: Pela particularidade desse programa, compete a Diretoria da SANEPAR programar a quantidade de obras à serem implantadas no ano de 2008, além daquelas já integrantes da programação de 2007 que migrarão para o exercício seguinte. Da 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1017 213 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO mesma maneira será de competência da Diretoria a definição dos recursos necessários, os quais, salvo alteração de procedimentos, oriundos do caixa da empresa (Recursos Próprios). Programa de Núcleos Habitacionais Urbanos: As obras de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário e respectivos recursos financeiros necessários para atendimento aos Núcleos Habitacionais Urbanos. - - Inserção na programação de todos os Núcleos Habitacionais à serem implantados pela COHAPAR – Companhia de Habitação do Paraná no exercício, baseada em relação à ser fornecida pela coordenação do Programa daquela empresa. Previsão de um lote de Núcleos Habitacionais que possam vir à ser implantados pelas COHAB. Previsão de um lote de Núcleos Habitacionais que possam vir à ser implantados diretamente pelas Prefeituras Municipais do Estado do Paraná. Programa de Parcerias Municipais (Convênios): As obras que integrarão a programação de 2008, deverão ser definidas pelas USPOs em conjunto com as URs, através de duas óticas: - Municípios que possuem Termos Aditivos concernentes ao Programa em vigor, que encerram-se ao longo do ano de 2008, e existe interesse de continuidade do Programa. - Municípios que não possuem Termo Aditivo em andamento, mas que existe potencialidade de implantação de empreendimento objeto do programa. Para a definição dos municípios que serão contemplados com recursos financeiros oriundos do Programa de Parcerias Municipais, deverão ser consideradas as seguintes orientações básicas: - Ampliação do SES – preferencialmente rede coletora de esgotos e ligações prediais – em municípios não atendidos por outros Programas de Financiamento; - O sistema deve ter ETE em operação, com capacidade ociosa, ou em construção ou com programação definida; - As bacias a serem atendidas preferencialmente devem ser aquelas que não necessitem de estações elevatórias; - Possibilitar a geração de créditos para os municípios, permitindo o abatimento de débitos pendentes com a SANEPAR; - Viabilizar financeiramente empreendimentos elegíveis em outros Programas, como por exemplo o Paraná Urbano e Recursos da União ( FUNASA/Ministério das Cidades) - Ser um instrumento facilitador para a negociação da renovação de Contratos de Concessão, através do atingimento das metas de cobertura de esgoto; 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1018 214 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO - As obras de água deverão ser exclusivamente de ampliação do sistema existente, salvo determinação em contrário da Diretoria da SANEPAR; - As obras previstas deverão ter um prazo máximo de 12 meses, dependendo da característica das mesmas e da capacidade executiva e financeira de cada Prefeitura Municipal. Para a montagem da sugestão de programação a ASR já encaminhou quadro à ser preenchido pelas USPOs, que deverá ser devolvido em conformidade com os prazos estipulados pela API. Empreendimentos que não se enquadrem nas expectativas acima, poderão ser atendidos após verificação pela ASR da oportunidade, conveniência e viabilidade de sua implantação. Quaisquer dúvidas ou falta de orientação necessária que possam surgir da análise do presente conteúdo contatar a ASR, para os esclarecimentos e ajustes que se fizerem necessários 2.4. Programa Recursos da União – Min. das Cidades / Min. da Saúde – Funasa / Min. da Integração Social / OGU a) Implantação e/ou Ampliação de Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário As obras de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário e respectivos recursos financeiros necessários para atendimento de complementações e das contrapartidas exigidas pela União para eventuais repasses que possam ocorrer no exercício de 2008, tanto diretamente ao Estado do Paraná/SEOP/SANEPAR, bem como liberações para as Prefeituras Municipais, serão definidas pela DI em conjunto com a API em consonância com as liberações efetuadas de recursos não onerosos por parte do Governo Federal. Critérios e Diretrizes: - Prioritariamente, em municípios com população de até 30 mil habitantes, observando critérios epidemiológicos e sanitários e com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), bem como aqueles definidos como prioritários pelo Programa Fome Zero; - Apoiar técnica e/ou financeiramente ações de saneamento junto às populações rurais, priorizando: populações indígenas, áreas remanescentes de quilombos, assentamentos de projetos de reforma agrária, populações ribeirinhas e de reservas extrativistas e escolas rurais; - Incentivar ações e propostas que contemplem sistemas integrados de saneamento ambiental, prevendo desde a captação de água até a solução adequada para o destino final dos dejetos, assim como iniciativas voltadas para a educação em saúde e mobilização social; - Incentivar propostas voltadas para a sustentabilidade das ações de saneamento implantadas, garantindo que os recursos aplicados tragam, continuamente, os benefícios esperados para a população; 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1019 215 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO - Apoiar tecnicamente os gestores e representantes das comunidades na elaboração, implementação e avaliação de Projetos de Educação em Saúde e Mobilização Social e no exercício do controle social nas diversas etapas de planejamento, implantação e operação das obras e serviços de engenharia de saúde pública. Critérios de elegibilidade Municípios sem serviço de abastecimento público de água por rede geral; ou, Municípios com índice de cobertura dos domicílios particulares permanentes ocupados por rede de distribuição de água igual ou inferior a 75%; ou, Municípios que distribuem água sem tratamento por meio do sistema público de rede de distribuição de água; ou, Municípios com coeficiente de mortalidade infantil acima de 40 por mil; ou Municípios contemplados no Programa Fome Zero; Critérios de prioridade Municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). b ) Estudos e Pesquisas Diretrizes Fomentar estudos e pesquisas nas áreas de atuação da FUNASA que contribuam para a prevenção e controle de doenças e outros agravos à saúde. Projetos Programa de Pesquisa em Saúde e Saneamento Objetivo Desenvolver e aperfeiçoar tecnologia na área de saneamento e de engenharia de saúde pública, buscando a fácil!aplicabilidade, o baixo custo de implantação e que promova a melhoria das condições de vida da população. Critérios de elegibilidade Projeto de estudo ou pesquisa elaborado conforme as linhas temáticas consideradas prioritárias pela União / Ministério, a cada ano. Critérios de prioridade Estudos e pesquisas operacionais, cujos resultados sejam aplicáveis aos serviços e contribuam para a estruturação e aperfeiçoamento das atividades de saneamento. 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1020 216 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Considerações Gerais Atualmente existem recursos não onerosos liberados e/ou disponíveis para o Estado do Paraná / SEOP / Sanepar e para Prefeituras Municipais num montante aproximado de R$ 70 milhões, muitos destes recursos aguardam providências simples, como apresentação de projetos e documentação por parte dos proponentes, para sua efetivação. Cabe atualmente a Sanepar adotar uma estratégia voltada a internalização destes recursos, buscando de maneira objetiva adotar uma política de aplicação de recursos próprios para complementação financeira e contrapartidas de empreendimentos cujos estudos apresentem condições econômica e financeira viável ou ainda atendam as condições negociadas em contratos de concessão. Por se tratarem de recursos não onerosos a ainda pela forma que são distribuídos face ao grande número de pleitos, se faz necessária a busca de soluções alternativas para a Implantação de Sistemas de Coleta, Tratamento e Destinação de Esgotos objetivando o efetivo aproveitamento dos recursos disponíveis, principalmente para atendimento a municípios com população até 30.000 habitantes.. 09/04/2008 21:11:12 Pág: 1021 217 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS MEIO AMBIENTE Na Sanepar todas as ações devem obedecer a uma visão sistêmica para a construção de uma gestão integrada. Por meio dela, a operação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário está perfeitamente integrada e interligada com a responsabilidade ambiental. Ou seja: do mesmo modo que pesquisa soluções técnicas para racionalizar o uso dos recursos hídricos, a Companhia preocupa-se em minimizar os impactos ambientais decorrentes das ações de saneamento. A Sanepar evidencia o compromisso com o desenvolvimento sustentável e com a saúde pública, e também, reforça a busca de uma política ambiental completa. Tanto que as principais ações ambientais da Companhia estão inseridas nos grandes programas implantados pelo Estado: proteção de mananciais, intervenção socioambiental em obras de saneamento, redução do passivo ambiental e ações realizadas em datas importantes para o meio ambiente – água, meio ambiente, árvore e rio. Questões Ambientais Nossas operações estão sujeitas a leis e regulamentos federais, estaduais e municipais relativos à proteção da saúde humana e do meio ambiente, que dispõem sobre o planejamento e a operação dos sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, despejo de efluentes e disposição final de resíduos, dentre outras atividades. Algumas de nossas operações exigem licenças ambientais, cuja obtenção é condicionada à prévia elaboração de estudos de impacto ambiental para a área afetada pela atividade, bem como implementação de medidas compensatórias exigidas pelo órgão ambiental. Parte considerável de nossos recursos é utilizada para atender a exigências ambientais. O descumprimento de quaisquer leis e regulamentos ambientais, incluindo acidentes, lançamento e disposição irregular de substâncias perigosas, pode resultar no pagamento de indenizações, por perdas e danos, imposição de sanções penais e administrativas, bem como na obrigação de reparar danos ambientais. O descumprimento de normas ambientais aplicáveis pode acarretar, ainda, a perda de incentivos fiscais, acesso a linhas de crédito de entidades governamentais ou impedir nossa participação em processos de licitação. Nossos administradores podem ser responsabilizados criminalmente, caso suas deliberações ou omissões ensejem a violação de leis ambientais. A ausência de licenças ou autorizações dos órgãos ambientais competentes sujeita o infrator a sanções civis, e, especialmente, a processos administrativos que podem culminar em multas previstas na legislação, de R$500,00 a R$10,0 milhões. Independentemente das multas, devem ser consideradas, ainda, penalidades de embargo, desativação e demolição, aplicáveis conforme a garvidade do cenário. A legislação ambiental brasileira prevê a imposição de sanções civis, penais e administrativas a pessoas físicas e jurídicas que praticarem condutas caracterizadas como crime ou infração ambiental, independentemente da obrigação de reparar os eventuais danos ambientais causados. As sanções que podem vir a nos ser impostas pela prática de eventuais crimes e infrações ambientais. 09/04/2008 21:11:15 Pág: 1022 218 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2007 01862-7 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR 76.484.013/0001-45 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Os diretores, administradores e outras pessoas físicas que atuem como nossos prepostos ou mandatários, concorrerem para a prática de crimes ambientais atribuídos a nós, estando sujeitos, na medida de sua culpabilidade, a penas restritivas de direitos e privativas de liberdade. No Brasil, os danos ambientais envolvem responsabilidade civil solidária e objetiva, direta e indireta. Isso significa que a obrigação de reparação poderá afetar a todos aqueles que direta ou indiretamente derem causa à violação ou contaminação, independentemente da comprovação de culpa dos agentes. Dessa forma, a contratação de terceiros para proceder a qualquer serviço em nossos empreendimentos, incluindo, por exemplo, a supressão de vegetação a realização de terraplanagens e o tratamento e a destinação final de resíduos sólidos, não nos isenta de responsabilidade por eventuais danos ambientais causados pelos terceiros contratados, caso estes não desempenhem suas atividades em conformidade com as normas ambientais. Adicionalmente, a legislação ambiental prevê a possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica, relativamente ao controlador, sempre que esta for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. O descumprimento de normas ambientais aplicáveis pode acarretar, ainda, a perda de incentivos fiscais, acesso a linhas de crédito de entidades governamentais ou impedir nossa participação em processos de licitação. Nossos administradores podem ser responsabilizados criminalmente, caso suas deliberações ou omissões ensejem a violação de leis ambientais. Somos réus em diversas ações civis e penais procurando obter indenização, reparação de danos ou medidas cautelares relacionadas a danos, lesões ou poluição supostamente resultantes de nossas atividades. Essas ações estão em fase de recurso ou aguardando decisão judicial, e envolvem a imposição potencial de multas e sanções descritas em “Processos Judiciais”. Além disso, alguns órgãos de proteção ambiental (incluindo o Instituto Ambiental do Paraná - IAP e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA) alegam descumprimento de algumas regras ambientais, incluindo, por exemplo, o lançamento irregular de efluentes e operação em áreas ambientalmente protegidas. Atualmente tratamos 95,7% do esgoto que coletamos e efetuamos a disposição final do restante do esgoto colet