O ENSINO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO TERRITORIAL DE ALAGOAS ATRAVÉS DA CARTOGRAFIA HISTÓRICA The Teaching Of The Process Of Formation Of Territorial Alagoas Through Historical Cartography Denize dos Santos Pontes1 Francisca Maria Neta2 1 Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL Campus III – Curso de Geografia [email protected] 2 Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL Campus III – Curso de História [email protected] RESUMO O presente artigo discute a cartografia como instrumento do ensino de História, procurando analisar a cartografia histórica de Alagoas no processo ensino-aprendizagem. A Cartografia tem por finalidade a representação do espaço, possibilitando o armazenamento dos dados sobre o espaço nas representações gráficas. O objetivo deste trabalho consiste em discutir os mapas históricos como linguagem de estudo da História de Alagoas na sua formação territorial. A metodologia utilizada perpassa pela discussão do conceito de cartografia e suas linguagens para o ensino, revisando a literatura sobre a formação histórica e territorial de Alagoas, através de pesquisas no Arquivo Público de Pernambuco e no Instituto histórico e Geográfico de Alagoas, assim como, nos arquivos virtuais da Biblioteca Nacional e Laboratório de Estudos de Cartografia Histórica-LECH da USP, fazendo as leituras cartográficas e sua contextualização na formação territorial de Alagoas. Esta proposta faz a leitura dos mapas históricos para compreender a formação do território de Alagoas nas aulas de História, demonstrando a importância dessa ferramenta na produção do conhecimento e na aprendizagem. Palavras chaves: Cartografia Histórica, Território Alagoano, Ensino de História. ABSTRACT This article aims to discuss the mapping as a tool in the teaching of history, assessing the historical cartography of Alagoas in the teaching-learning process. The mapping is intended to represent the space, allowing the storage of data on space in graphical representations. The objective of this study is to discuss the historical maps as a language of study the History of Alagoas in its territorial formation. The methodology goes through the discussion of the concept mapping and its languages for teaching, reviewing the literature on the historical formation and territorial Alagoas, through research in the Public Archives of Pernambuco and the Institute of Historical and Geographical Alagoas, as well as in virtual archives of the National Library and Laboratory Studies of Historical Cartography LECH-USP, doing readings cartographic and its contextualization in territorial formation of Alagoas. This proposal makes the reading of historical maps to understand the formation of the territory of Alagoas in history classes, demonstrating the importance of this tool in the production of knowledge and learning. Keywords: Historical Cartography, Territory Alagoas, Teaching History. 1. INTRODUÇÃO O estudo da cartografia histórica tem por finalidade entender as representações do espaço historicamente construído. O uso da cartografia como ferramenta de compreensão da história é fundamental para a explicação dos fenômenos da humanidade. A linguagem imagética utilizada nos livros didáticos de história é um instrumento bastante necessário, se o seu uso for apropriado, se houver um diálogo entre a discussão teórica que permeia a representação gráfica. Perguntamos: o uso cartográfico nas aulas do ensino de história é satisfatório? Como os programas dos cursos de formação de professores das universidades se apropriam dessa linguagem para formar seus alunos? Essas indagações são motivadoras para construção de uma discussão que possa favorecer o debate na formação do professor e no processo de ensino-aprendizagem. Nesse artigo abordaremos a cartografia histórica em dois aspectos, por um lado, o uso da cartografia histórica como uma linguagem necessária para facilitar a compreensão da história enquanto área de conhecimento, por outro lado, construir uma leitura da formação do território alagoano através da cartografia histórica. 2. CARTOGRAFIA HISTÓRICA NO ENSINO DE HISTÓRIA A cartografia é uma ciência que tem como finalidade a representação do espaço. Essa função vem desde os primórdios do desenvolvimento das sociedades humanas, quando o homem passou a registrar nas paredes das cavernas a localização dos fenômenos e elementos essenciais a sua existência. Os mapas, independente do período em que foram confeccionados trazem na sua essência princípios básicos de localização e de representação dos fenômenos de interesse, das técnicas disponíveis, bem como das áreas conhecidas. Os mapas representam uma forma de saber, um produto cultural dos povos, e não um mero resultado de uma difusão tecnológica a partir de um foco europeu. Cada cultura exprime sua particularidade cartográfica, enquanto que a Cartográfica, aos poucos, vem tornando-se uma linguagem visual muito mais universal do que antes se pensava (DUARTE, 2006, p. 21). As paredes das cavernas foram seus primeiros planos de registros dessas localizações, cada sociedade a sua maneira registrava suas rotas de acordo com os materiais disponíveis e da criação de suas percepções espaciais. Nos tempos atuais, a confecção de mapas segue regras específicas presas aos moldes dos programas especializados na geração de mapas. Conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado nos resultados de observações diretas ou de análise de documentação, com vistas à elaboração e preparação de cartas, planos e outras formas de expressão, bem com sua utilização (DUARTE, 2006, p. 15). Ao mesmo tempo, em que instrumentaliza todo o processo de confecção dos documentos cartográficos, ainda tem que se ver toda a questão da estética. Enquanto ciência, com todo um arcabouço teórico e metodológico, mas com todo um cuidado, devendo trazer uma harmonia na representação visual. A cartografia moderna traz uma ideia muito ampla, a ciência rompe com a ideia da espontaneidade na criação e geração de documentos cartográficos, como se fazia nos primórdios. No trabalho com a cartografia, além de conhecer e transmitir informações pode-se também registrar, analisar, interpretar, comparar e sintetizar conhecimentos. Por isso, a importância de sempre aprendermos a interpretar os diversos tipos de representações gráficas, principalmente os mapas, que nos permitem localizar nossa posição com relação a outros lugares no espaço geográfico e o seu contexto. Para isso, é preciso ter um reconhecimento da área mapeada, seja através de uma imagem de satélite, dos mapas temáticos, das cartas topográficas, dos mapas históricos ou de outros recursos cartográficos. A cartografia nos dá o conhecimento do território, o que nos possibilita conhecê-lo de forma detalhada, também desempenha influências em outras ciências, contribuindo para revelar o mundo e todo o mundo antigo e contemporâneo. As observações das informações cartográficas servem como meio de comunicação, que influencia em tomar decisões e encontrar soluções para inúmeros problemas em diversas áreas, problemas políticos, econômicos e sociais. A cartografia enquanto ciência, também faz parte do cotidiano escolar. Os mapas sempre são associados à Geografia, mas esse instrumento também pode contribuir muito com outras disciplinas escolares, a exemplo da História. A Geografia passa por um momento de redescoberta metodológica da Cartografia e de toda a sua linguagem. Enquanto instrumento é fundamental na relação ensino-aprendizagem e pode também levar importante contribuição para as outras áreas. Para (SIMIELLI, 2007), no ensino o mapa deve considerado elemento importante para as discussões de diversos conteúdos, assim como outros produtos cartográficos, é um instrumento de comunicação que deve ser codificado, daí vários autores falarem em “alfabetização cartográfica”. Esta alfabetização faz-se necessária devido ao conhecimento restrito que a maioria das pessoas tem em relação à leitura de mapas. Isso habilitaria os cidadãos a fazerem a leitura de documentos cartográficos de diversos temas e períodos. Os mapas quando bem apropriados pelas instituições de ensino dão uma contribuição na elucidação do conhecimento, portanto, “a função do mapa quando disponível ao público é a de comunicação do conhecimento de poucos para muitos, por conseguinte, ele deve ser elaborado de forma realmente comunicar” (LOCH, 2006, p.27). A importância de estudar cartografia está diretamente ligada à compreensão dos mapas e dos conteúdos que estes representam. [...] o uso da linguagem cartográfica como uma metodologia inovador é torná-la parte essencial para a educação geográfica, para a construção da cidadania do aluno, na medida em que permitira e ele compreender os conteúdos e conceitos geográficos por meio de uma linguagem que traduzira as observações abstratas em representações da realidade mais concreta. (CASTELLAR, 2011, p. 124) Se analisarmos a utilização dos mapas, no ensino fundamental, percebemos que eles são pouco utilizados, e quando fazem uso dos mesmos, muitas das suas informações são deixadas de lado. O mapa deve ser um dos principais métodos para a explicação de qualquer que seja o assunto, levando em consideração todos os seus elementos, escala, legenda, entre outros, mostrando que cada um desses tem grande importância na compreensão do espaço. Os mapas históricos trazem um conjunto de informações de muita relevância para o estudo da história geral e do processo de formação do território brasileiro. É importante destacar, que os mapas históricos, por terem sido confeccionados em períodos anteriores ao desenvolvimento das técnicas modernas de construção de mapas, não trazem todos os elementos essenciais à leitura de um documento cartográfico, como citado anteriormente, e isso, deve ser considerado na leitura dos mesmos. Mas, de forma alguma, isso deve ser um empecilho ao seu uso, já que estes armazenaram informações referentes a determinados períodos históricos. “Para além das informações imagéticas, os dados históricos obviamente potencializam essa análise cartográfica” (MACHADO, ALMEIDA, 2011, p.11). A cartografia é uma opção de entendimento do mundo, diante de uma realidade tendo como foco um determinado ponto de vista, desta forma, confirma a metodologia de construção dos mapas, onde são construídos estudos a partir de suas necessidades de estudar diferentes ramos, convenientemente, observando todas as problemáticas com um olhar diferenciado, transgredindo suas perspectivas e fundamentando sua realidade (MARTINELLI, 2003). Encontramos mapas nos livros de Geografia ou de História, encontramos mapas nas escolas, no metrô, no shopping, e cada um apresenta uma linguagem diferenciada e quase sempre trazem símbolos pictóricos ou descritivos. A presença dos mapas no nosso cotidiano vem de muitos anos atrás, quando a cartografia começa a ser utilizada. A cartografia escolar vai além das fórmulas para calcular a distância e a escala (que só são vistas, na maioria dos casos, de forma rápida no final do ensino médio), ela dispõe de diversas formas e instrumentos para serem trabalhadas pelo professor em sala de aula e, para isso, é necessário que o professor busque cada vez mais esses instrumentos. A leitura de um mapa possibilita-nos a descoberta de várias informações, e essas descobertas só são feitas através de entendimento sobre a cartografia. É a cartografia que vai ilustrar os dados, seja qual for a investigação, facilitando a sua compreensão. Sendo assim, a maior importância da cartografia está na transmissão do conhecimento através dos mapas. 3. FORMAÇÃO TERRITORIAL DE ALAGOAS A formação territorial de Alagoas, apesar de ter seu marco como província independente, em 16 de setembro de 1817, a sua formação coincide com a formação do Brasil colonial, a partir da ocupação do território pelos portugueses. A rota da esquadra que dá continuidade à expedição de Pedro Álvaro Cabral ao desbravamento das terras costeiras é datada em meados de 1501. Foram, portanto, as costas de Alagoas e o seu grande rio os pontos avistados logo da primeira descoberta geográfica feita pela esquadra, visando explorar as costas do Brasil, zarpou de Portugal e permaneceu 22 dias entre Cabo de Santo Agostinho e a Barra de São Miguel, levando daí 11 dias para ir à embocadura de São Francisco. (BRANDÃO, 2004, p. 34) As terras hoje pertencentes a Alagoas, no período colonial, pertenciam a Capitania de Pernambuco. No entanto, esse espaço já apresentava uma historicidade com aspectos singulares que formaria a identidade de Alagoas. Com a consolidação da colônia, são criadas as capitanias hereditárias em que o Brasil foi dividido em 14 faixas de terra doadas aos donatários e, nessa divisão, o território alagoano pertencia à capitania de Pernambuco (Fig. 1). O sistema administrativo territorial foi criado pelo Rei Dom João III em 1534, que dividia o território brasileiro em faixas imaginárias de terras. Fig. 1 – Mapa das Capitanias Hereditárias. Fonte: SEUTTER, 1750. A capitania de Pernambuco constituída de 60 léguas entre o rio São Francisco e o rio de Santa Cruz de Itamaracá foi comandada pelo donatário Duarte Coelho. Com o fracasso do sistema de capitanias, apenas a capitania de Pernambuco e São Vicente foram consideradas bem sucedidas. Nesses trâmites, Alagoas judicialmente pertence à comarca de Pernambuco. Enquanto na região norte – a de Porto Calvo –e na região centro- a das Alagoas: alagoas do Norte e Alagoas do Sul – o povoamento se processou através da fundação de engenhos de açúcar, já a do Penedo tem origens diferentes. Seu fundamento se baseia na defesa do sul da capitania de Duarte Coelho Pereira. [...] Em penedo organizou-se um arraial, fortificado pelos colonizadores para vigiar os índios caetés existentes no extremo da Capitania, nessa bandeira deixou colonos em Porto Calvo e Alagoas do Sul. (CARVALHO, 1982, p. 39) O primeiro território alagoano a ser apropriado pelos portugueses é hoje pertencente a Penedo, Porto Calvo. Em Penedo, instaura-se uma estrutura estrategista de fortificação, comércio e povoamento. Assas características eram de interesses dos colonizadores para a manutenção da extensão territorial que correspondia à Província de Pernambuco. (Fig 2). Fig. 2 – Mapa da Província de Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Fonte: APEJE/PE, 1848. Ainda em terras alagoanas, a formação territorial se envereda também, por estratégias de ocupação pelas Guerras dos Bárbaros – enfrentamento das tribos Tapuia-Kariri e Quilombo dos Palmares; essas tribos possuíam uma estrutura organizacional relevante, instituindo uma comunidade independente da ordem administrativa colonial. Na região onde surge Alagoas, foi desenvolvida uma estratégia de ocupação do território que se desenvolveu em dois vetores: um, a Guerra dos Bárbaros, como enfrentamento das tribus TapuiaKariri coligadas, que procuraram parar o avanço da frente colonial representada pelos currais de gado em transumância [...] A partir do final século XVII, essas tropas de índios foram jogados contra os quilombos das terras onde correr o rio Paraíba do Meio e Mundaú e as matas de Quipapá, Cucaú e Serinhaém. Então aplica-se contra os Palmares a estratégia de destruição dos quilombos, de desocupação das terras das matas úmidas e o extermínio e apreensão dos Quilombos. (LINDOSO, 2011, p. 40) As disputas na formação de Alagoas são presentes nos diferentes momentos de sua formação e consolidação. Conforme (LINDOS, 2011, p. 19), “no estudo da formação de Alagoas, há três fatores de colonização importantes: a criação do Quilombo de Palmares, o início da conquista do sertão e a implantação de uma sociedade tutelar formada pelas plantations açucareira”. Portanto, um lugar de disputa de diferentes interesses de índios, negro e europeus, seja pela exuberância da natureza, pela as estratégias militares e de navegação do Rio São Francisco ou, pela conquista territorial favorável à Coroa; que se estende historicamente desde a conquista colonial até mais recentes lutas territoriais pelo direito à posse da terra. O espaço alagoano pertence à província de Pernambuco por todo período colonial até sua independência, que se consolida em 16 de setembro de 1817. No entanto, a desvinculação de Alagoas à Pernambuco não está pontuada apenas um Decreto, além de uma discussão processo político, ainda identificamos referências na representação cartográfica, datada de 1848 (Fig. 2). Quando D. João VI elevou a antiga Comarca das Alagoas a Capitania, mercê do Decreto de 16 de setembro de 1817, a sua população orçava aproximadamente por 90.000 almas, na antiga estatística do Ouvidor Antônio José ferreira Batalha, figura que teve seu nome gravado em diversos acontecimentos da história colonial de Alagoas (DUARTE, 1974, p. 24). Apesar de a historiografia apresentar controvérsias sobre o movimento e a emancipação de Alagoas. Discussão abordada por Ann Marie Buyers no artigo Em Defesa da Honra: a emancipação de Alagoas no imaginário institucional, em que argumenta, “Essas hipóteses, elaboradas ao longo do século passado pelos membros do IAHGP, transformaram-se na versão oficial sobre a emancipação de Alagoas, perpetuada até hoje pelos professores e historiadores locais. Ninguém se preocupou em comprovar sua veracidade.” (BUYERS, 2010, p.35), não objetivamos exaurir essa discussão, mas apresentar instrumentos cartográficos que possibilitem construir uma compreensão da formação desse território chamado Alagoas. Fig. 3 – Mapa de Alagoas. Fonte: Atlas do Brazil. IHGAL, 1908. Nos mapas construídos no decorrer do século XX podemos identificar uma consolidação territorial, em que as mudanças político-administrativas acontecem no contexto estadual, a exemplo das emancipações municipais. Dentro da estrutura republicana. Contudo, o território alagoano apresenta uma delimitação, configurando um espaço políticoadministrativo consolidado desde o período imperial no século XIX (Fig. 3). Fig. 4 – Mapa de Alagoas - Mesorregiões. Fonte: SEPLANDE, 2012. Observa-se que na consolidação do Estado de Alagoas, desde o período colonial até os dias atuais, sofreu algumas mudanças na configuração espacial em detrimento da justificativa política, econômica, jurídica e administrativa. Apesar da criação de novos municípios no decorrer do século XX não implica na mudança do caráter identitário constituídos nas localidades, identificadas por mesorregiões: leste alagonano, Agreste alagoano, sertão alagoano (Fig. 4). Pela perspectiva da situação administrativa, certamente, Alagoas compreende uma unidade da federação brasileira, constituindo num espaço geográfico, histórico e político. Mas, compreende também, m lugar que busca seu reconhecimento pela identidade cultural singular através do seu espaço geográfico, sua historicidade e sua especificidade. 4. CONCLUSÃO O trabalho proposto teve por finalidade discutir a cartografia histórica como instrumento de elucidação do processo de aprendizagem do ensino de história. Apresentamos os conceitos básicos, que compreendem a cartografia histórica como uma linguagem que dialoga com a construção do conhecimento. Apresentamos uma alternativa de entender a formação do território de Alagoas, tendo como instrumento os mapas cartográficos de Alagoas, desde sua formação, ainda enquanto Província de Pernambuco, seu processo de emancipação e independência político-administrativo, até a consolidação de uma unidade federativa do Brasil. O estudo da formação do território de Alagoas, tomando como instrumento a cartografia histórica, de certa maneira, incentiva o professor que atua em sala de aula a lançar mão de ferramentas que contribuem na elucidação dos acontecimentos históricos. Assim como, ampliar as possibilidades de instrumentos educacionais que, associado ao livro didático, amplia e estimula o interesse pela aprendizagem. Por outro lado, entender o processo de formação da Alagoas, através de fontes disponibilizadas em arquivos e bibliotecas patrimoniais e digitais, estimula o interesse pela pesquisa e pela produção do conhecimento dos professores e alunos. Assim como, preservar a História de uma sociedade, com suas singularidades geográficas, históricas e culturais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANDÃO, Moreno. História de Alagoas. Maceió: EDUFAL, 2004. BUYERS, Ann Marie. Em defesa da honra: a emancipação de Alagoas no imaginário institucional. Maceió: Revista Crítica de História, Ano 1, nº 2, dezembro, 2010. DUARTE, Abelardo. As Alagoas na Guerra da Independência. Maceió: Arquivo Público de Alagoas, 1974 DUARTE, Paulo Araújo. Fundamentos de Cartografia. 3. ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. CARVALHO. Cícero Péricles de. Formação Histórica de Alagoas. 2. Ed. Maceió: Grafitex, 1982. CARTA TOPOGRAPHICA E ADMINISTRATIVA DAS PROVINCIAS DO PERNAMBUCO, ALAGOAS E SERGIPE. Rio de janeiro, 1848. 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