BIOGRAFIA
JOSÉ FERNANDO XAVIER FARACO.
O PRESIDENTE ENGENHEIRO.
Engenheiro de Telecomunicações,
participou da estruturação dos setores de
teleprocessamento do BESC, Celesc, Casan
e Assembleia Legislativa, entre 1980 e 1987.
Foi fundador e primeiro presidente
da Associação Catarinense de Empresas
de Tecnologia – Acate, entidade que
consolidou a base empresarial da informática
e das telecomunicações do estado.
Fundou o Grupo Empresarial em Tecnologias
Avançadas, que compreende cinco empresas,
sendo a Dígitro Tecnologia a maior delas.
Eleito em uma chapa única, Faraco focou
a atuação no incentivo à inovação e ao
investimento em pesquisa e desenvolvimento
como fator de competitividade. Nos seis anos
à frente da Federação das Indústrias do
Estado de Santa Catarina, Faraco imprimiu
à entidade um modelo profissional de gestão,
articulado com o poder público. A agregação
de valor aos produtos catarinenses e o
fortalecimento de polos regionais e setoriais
foram outras grandes marcas de sua
administração.
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REALIZAÇÕES
A INOVAÇÃO
NA PAUTA DA FIESC.
FINANCIAMENTO
PARA A INDÚSTRIA.
Com a estabilidade econômica
conquistada, o Brasil viveu um bom
momento de expansão. Para sustentar
esse crescimento, no entanto, seria
preciso investir em infraestrutura
logística e energia, inclusive em
Santa Catarina.
Com a criação da Área de Fomento
ao Crédito Industrial, a FIESC
conseguiu liberar mais de 200 milhões
de reais em crédito para o parque
fabril catarinense. Também passou a
abrigar em suas instalações um posto
avançado do FINAME – Financiadora
de Máquinas e Equipamentos e,
de olho na promoção da inovação,
o escritório regional da FINEP –
Financiadora de Estudos e Projetos.
A BATALHA PELO GÁS.
Inicialmente, nos planos de construção
do Gasoduto Brasil-Bolívia, Santa
Catarina não havia sido incluída.
A FIESC usou o seu peso político para
incluir o estado no projeto.
UM MILHÃO DE ALUNOS.
A FIESC comemorou seus 50 anos
com uma razão a mais: o SENAI/SC
atingiu 1 milhão de alunos
matriculados desde a sua criação em
Santa Catarina, uma marca histórica.
Inauguração do Gasoduto
Bolívia-Brasil, em 2000.
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REALIZAÇÕES
NOVAS PROPOSTAS
ENERGÉTICAS.
Após a crise de energia vivida pelo
país, conhecida por Apagão, a FIESC
mobilizou a indústria para formular
propostas, realizando o Fórum Sul
de Energia, reunindo os 3 estados da
região. De lá saíram iniciativas como
o Programa Catarinense para o Uso
Racional de Energia, um projeto de
redução de consumo de energia para as
entidades do sistema.
COMPROMETIMENTO
COM A
SUSTENTABILIDADE.
A FIESC liderou projetos com
resultados significativos na redução
do impacto ambiental da indústria.
Um deles foi o Projeto Couro, com
transferência de tecnologia alemã,
que diminuiu o resíduo de lodo da
produção em 90%. Outro foi
o Programa Produção Mais Limpa,
para racionalizar a produção
e economizar recursos naturais.
Ao todo, 26 indústrias participaram,
conseguindo uma economia cinco
vezes maior que o valor investido.
DIFUSÃO DE BOAS
PRÁTICAS.
Presidentes da FIESC, FIEP e
FIERGS reunidos no Fórum Sul de
Energia: iniciativas para garantir
abastecimento.
A FIESC firmou parceria com o
Instituto Ethos de Empresas e
Responsabilidade Social, com o
apoio do SESI/SC, para difundir boas
práticas nas empresas catarinenses,
visando a saúde, o ambiente de
trabalho e a vida equilibrada.
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REALIZAÇÕES
SALTO DO SETOR
TECNOLÓGICO DA
INFORMAÇÃO.
Com a criação do Midville – Micro
Distrito Industrial de Base Tecnológica,
incubadora da FIESC, o estado viu
as empresas residentes triplicarem
o faturamento global em três anos
e aumentarem a oferta de emprego
em 500%. O Midsul, versão do projeto
para a região de Criciúma,
e o Midoeste, para Chapecó,
também foram implantados.
MISSÃO À CHINA.
Faraco lidera a primeira missão
empresarial à China, com uma
comitiva de 26 empresários
catarinenses. Além das transações
comerciais, as empresas
catarinenses passam a adquirir
unidades fabris chinesas.
Inauguração do Midsul.
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1999-2005
PRIMEIRA METADE DOS ANOS 2000.
OS DESAFIOS DO NOVO MILÊNIO.
Na política internacional, o fato
marcante dessa primeira metade
de década é o ataque terrorista ao
World Trade Center, conhecido como
11 de setembro. Os conflitos escalam
mundialmente, com retaliações e atos
terroristas se sucedendo em todo o
globo. Nos países da América Latina,
onde partidos de esquerda chegam
ao poder através de eleições,
inicia-se também uma onda
de antiamericanismo, destacandose o bolivarianismo de Hugo
Chávez, presidente venezuelano,
apoiado por Evo Morales, o
primeiro indígena a ser eleito
presidente da Bolívia. Na economia,
a China se destaca pelo crescimento
avassalador. O Euro é adotado
como moeda na maioria dos países
europeus. Em 2004, o mundo assiste
estarrecido às imagens do Tsunami
que varreu a costa da Indonésia e
região. A internet se consolida como
veículo de comunicação de massa.
No Brasil, a esquerda brasileira chega
ao poder em 2002, com a eleição do
operário Luiz Inácio da Silva, o Lula.
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1999-2005
A televisão vive a febre dos Reality
Shows. Gisele Bündchen conquista
as passarelas internacionais de
moda. Em Santa Catarina,
a festa é grande para Guga Kuerten.
O tenista catarinense se torna o
número 1 do mundo, conquistando
o título da Masters Cup em Lisboa.
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