Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS Reitora: Profa. Dra. Soraya Soubhi Smaili Diretor Acadêmico do Campus Osasco: Prof. Dr. Murilo Leal Pereira Neto Coordenador do Curso: Prof. Dr. Eduardo Luiz Machado 2014 1 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Membros da Comissão de Curso de Ciências Econômicas Profa. Dra. Cláudia Alessandra Tessari Prof. Dr. Eduardo Luiz Machado Prof. Dr. Fábio Alexandre dos Santos Prof. Dr. Julio Cesar Zorzenon Costa Prof. Dr. Pedro Caldas Chadarevian Prof. Dr. Sidival Tadeu Guidugli Membros do corpo docente do curso Prof. Dr. Alberto Handfas Profa. Dra. Cláudia Alessandra Tessari Prof. Dr. Daniel Augusto Feldmann Profa. Dra. Daniela Verzola Vaz Prof. Dr. Eduardo Luiz Machado Prof. Dr. Fábio Alexandre dos Santos Prof. Dr. Flávio Tayra Prof. Dr. Julio Cesar Zorzenon Costa Profa. Dra. Luciana Rosa de Souza Prof. Dr. Marcelo Soares De Carvalho Prof. Dr. Paulo Costacurta de Sá Porto Prof. Dr. Pedro Caldas Chadarevian Prof. Dr. Sidival Tadeu Guidugli Prof. Dr. Veneziano de Castro Araujo 2 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Sumário Apresentação ................................................................................................................................................ 5 1 Dados gerais do Curso ............................................................................................................................... 6 1.1 Nome do Curso ....................................................................................................................................... 6 1.2 Grau ........................................................................................................................................................ 6 1.3 Forma de Ingresso .................................................................................................................................. 6 1.4 Número de Vagas previstas no ato da criação ........................................................................................ 6 1.5 Número de Vagas atual........................................................................................................................... 6 1.6 Situação Legal do Curso de Ciências Econômicas ................................................................................. 6 1.7 Regime do Curso de Ciências Econômicas............................................................................................. 6 1.8 Carga Horária Total do Curso de Ciências Econômicas ......................................................................... 7 1.9 Tempo de Integralização do Ciências Econômicas ................................................................................ 7 1.10 Turno de Funcionamento do Curso de Ciências Econômicas ............................................................... 7 1.11 Organização do Currículo do Curso de Ciências Econômicas .............................................................. 7 2 Justificativa acadêmico-político-sociais da oferta do Curso/Contextualização ......................................... 7 2.1 Histórico da Instituição Unifesp ............................................................................................................. 7 2.2 Histórico do Campus Osasco .................................................................................................................. 9 2.3 Histórico do Curso de Ciências Econômicas ........................................................................................ 11 2.4 Perfil do Curso de Ciências Econômicas .............................................................................................. 11 2.5 Contextualização e Inserção do Curso de Ciências Econômicas .......................................................... 15 3 Concepção e formação em Ciências Econômicas .................................................................................... 16 3.1 Princípios e diretrizes da formação profissional ................................................................................... 16 3.3 Perfil do Egresso do Curso de Ciências Econômicas ........................................................................... 17 3.4 Habilidades e Competências ................................................................................................................. 18 3.5 Pressupostos epistemológicos/teóricos ................................................................................................. 18 3.6 Pressupostos didático-pedagógicos ...................................................................................................... 20 3.7 Pressupostos metodológicos ................................................................................................................. 21 3.8 Sistema de Avaliação do processo de ensino e aprendizagem .............................................................. 21 3.8.1 Avaliação da Aprendizagem .............................................................................................................. 22 3.9 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ........................................................................................... 23 3.9.1 Avaliação da Institucional ................................................................................................................. 24 3.10 Organização Curricular....................................................................................................................... 24 3.10.1 Os Eixos de Fundamentação ............................................................................................................ 24 3.10.2 Matriz Curricular do Curso de Ciências Econômicas ...................................................................... 26 3.10.3 Estágio Supervisionado Curricular .................................................................................................. 29 3.10.4 Trabalho de Conclusão de Curso ..................................................................................................... 30 3.10.5 Atividades Complementares/Acadêmico-Culturais ......................................................................... 30 4 Plano de ensino de cada unidade curricular do curso .............................................................................. 32 4.1 Unidades Curriculares: Eixo Comum ................................................................................................... 32 4.2 Unidades Curriculares: Eixo Específico ............................................................................................... 61 5. Corpo Docente do Curso de Ciências Econômicas ............................................................................... 134 6 Integração Ensino, Pesquisa e Extensão: o desafio da indissociabilidade ............................................. 139 6.1 Monitoria ............................................................................................................................................ 139 6.2. Extensão ............................................................................................................................................ 139 6.3 Pesquisa e Linhas de pesquisas........................................................................................................... 140 6.3.1 Linhas .............................................................................................................................................. 140 6.3.2 Iniciação Científica .......................................................................................................................... 144 7 Política de Qualificação do Corpo Docente........................................................................................... 145 8 Gestão Acadêmica do Curso .................................................................................................................. 146 8.1 Comissão de Curso de Graduação em Ciências Econômicas ............................................................. 146 8.2 Núcleo Docente Estruturante .............................................................................................................. 146 8.4 Reuniões do Corpo Docente ............................................................................................................... 146 8.5 Reuniões do Corpo Discente .............................................................................................................. 147 3 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 9 Instalações Físicas ................................................................................................................................. 147 9.1. Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI ............................................................ 147 9.2. Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos ............................................. 147 9.3. Sala de professores ............................................................................................................................ 147 9.4. Salas de aula ...................................................................................................................................... 148 9.5. Acesso dos alunos a equipamentos de informática ............................................................................ 148 9.6. Bibliografia básica ............................................................................................................................. 148 9.7. Bibliografia complementar ................................................................................................................ 149 9.8. Periódicos Especializados ................................................................................................................. 149 9.9. Laboratórios didáticos especializados: quantidade ............................................................................ 150 9.10. Laboratórios didáticos especializados: qualidade ............................................................................ 150 9.11. Laboratórios didáticos especializados: serviços .............................................................................. 150 10 Anexos ................................................................................................................................................. 150 Anexo 1: Regulamento de Estagio Supervisionado Não Obrigatório ....................................................... 151 Anexo 2: Regulamento de Atividade Complementar................................................................................ 154 Anexo 3 Regulamento da Monografia ...................................................................................................... 159 Anexo 4: Regulamento do Núcleo Docente Estruturante ......................................................................... 168 Anexo 5: Seminário Humanidades ........................................................................................................... 172 4 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Apresentação Este documento estabelece os princípios norteadores do currículo do curso de Bacharelado em Ciências Econômicas da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo, apresentandose, para isso, o seu Projeto Pedagógico. O plano pedagógicos do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de São Paulo se pauta nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os cursos de Graduação em Ciências Econômicas, bem como nas DCNs da Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; na de Educação de Direitos Humanos e na de Educação Ambiental. Nesse sentido, a formação de recursos humanos na universidade é um desafio que envolve não somente questões relativas à qualidade, mas também aspectos relativos ao acesso ao ensino superior. Considerando o panorama socioeconômico de nosso país, justifica-se a crescente preocupação com iniciativas que assegurem a ampliação dos espaços formativos na graduação no sistema público de ensino superior representado, por exemplo, pelo processo de expansão das universidades federais. A Universidade Federal de São Paulo é uma das instituições comprometidas com este momento e, além disso, tem-se desafiado a acompanhar as demandas de formação frente a um mundo em crescente transformação que exige um profissional com indiscutível cabedal técnico científico associado com uma visão crítica e reflexiva da realidade social de forma a articular sua atuação profissional com um compromisso maior com a construção de um mundo melhor. Em resposta à demanda social e política de expansão das vagas públicas no ensino superior e de interiorização das atividades das universidades federais, a UNIFESP vem desenvolvendo o seu projeto de ampliação, deixando de ser uma universidade temática para assumir a universalização de suas ações, tornando-se, com isto, uma instituição multicampi. A expansão foi tida, assim, como instrumento de fortalecimento do papel institucional educativo da UNIFESP. Houve, nesta iniciativa, a intenção de estabelecer novos loci de ensino na macrorregião que ocupava, avançando para a realização de pesquisa que apresentasse aderência com as demandas locais por inovação e/ou por capacitação de recursos humanos, no mesmo nível de excelência acadêmica mantido pela UNIFESP. 5 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 1 Dados gerais do Curso Nesta seção, apresenta-se uma visão geral do curso de Bacharelado em Ciências Econômicas da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo, campus Osasco. 1.1 Nome do Curso Graduação em Ciências Econômicas 1.2 Grau Bacharelado 1.3 Forma de Ingresso Os alunos provenientes do ensino médio devem realizar um processo seletivo para o ingresso no Curso de Ciências Econômicas, que é baseado na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). 1.4 Número de Vagas previstas no ato da criação 80 vagas ano, sendo 40 no período vespertino e 40 no período noturno. 1.5 Número de Vagas atual 80 vagas ano, sendo 40 no período vespertino e 40 no período noturno. 1.6 Situação Legal do Curso de Ciências Econômicas Aprovação: Resolução 64 de 22/08/2011 Autorização: processo MEC n°23000.010950/2010-28 Abertura do Campus: portaria n° ### de ###. 1.7 Regime do Curso de Ciências Econômicas Semestral 6 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 1.8 Carga Horária Total do Curso de Ciências Econômicas 3060 horas 1.9 Tempo de Integralização do Ciências Econômicas Mínimo de 8 semestres e máximo de 12 semestres para o turno integral. Mínimo de 10 semestres e máximo de 15 semestres para o turno noturno 1.10 Turno de Funcionamento do Curso de Ciências Econômicas Integral e noturno 1.11 Organização do Currículo do Curso de Ciências Econômicas Unidades curriculares obrigatórias fixas: Unidades curriculares eletivas obrigatórias: Monografia: Atividades complementares: Carga horária total do curso: 2340 h/a 360 h/a 240 h/a 120 h/a 3060 h/a 2 Justificativa acadêmico-político-sociais da oferta do Curso/Contextualização 2.1 Histórico da Instituição Unifesp A Escola Paulista de Medicina (EPM), fundada em junho de 1933, era inicialmente de natureza privada. Em 1956, a Instituição torna-se pública e gratuita, transformando-se em um estabelecimento isolado de ensino superior de natureza autárquica, vinculada ao Ministério da Educação. Diante de sua consolidada posição científica, a Instituição adquire, em 1994, novos contornos e transforma-se na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Está vinculada ao Ministério da Educação, sendo, até 2005, uma universidade pública que tinha por objetivo desenvolver, em nível de excelência, atividades inter-relacionadas de ensino, pesquisa e extensão, com ênfase no campo 7 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco específico das ciências da saúde. A partir de 2006, amplia este compromisso para outras áreas do conhecimento humano. Em resposta à demanda social e política de expansão das vagas públicas no ensino superior e de interiorização das atividades das universidades federais, a UNIFESP vem desenvolvendo o seu projeto de ampliação, deixando de ser uma universidade temática para assumir a universalização de suas ações, tornando-se, com isto, uma instituição multicampi. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) de 2005 assumiu os objetivos de criação de novos cursos de Graduação, em áreas contíguas à da saúde e continuidade e fortalecimento da iniciativa de oferta de novas modalidades de cursos que complementam o Ensino Médio. Assim, aquele PDI apontou para uma expansão da Graduação para novas áreas do conhecimento – uma nova meta-disciplinaridade com expansão do escopo geográfico da UNIFESP – novos campi. Propôs, assim, ações integradas: i. Manutenção das atuais negociações com os governos municipais da macrorregião da cidade de São Paulo, estadual e federal, no sentido de apoiar as ações de expansão acadêmica e geográfica da UNIFESP. ii. Fortalecimento da implementação do campus da Baixada Santista, ainda em 2005. iii. Promoção da expansão progressiva da capacidade de atendimento à demanda por novas modalidades de cursos de complementação ao Ensino Médio, inclusive em outros campi além do de São Paulo e da Baixada Santista. iv. Elaboração de um plano de expansão dos cursos de Graduação para novas áreas do conhecimento nas chamadas áreas de Ciências Exatas e Humanas. v. Busca por parcerias para execução de projetos que aumentem a capacidade acadêmica do pessoal docente e discente, visando a melhoria das condições de prevenção a doenças endêmicas, negligenciadas e sexualmente transmissíveis no Brasil. A expansão foi tida, assim, como instrumento de fortalecimento do papel institucional educativo da UNIFESP. Houve, nesta iniciativa, a intenção de estabelecer novos locais de ensino na macrorregião que ocupava, avançando para a realização de pesquisa que apresentasse aderência com as demandas locais por inovação e/ou por capacitação de recursos humanos, no mesmo nível de excelência acadêmica mantido pela UNIFESP. Tal expansão pressupôs a criação de infraestrutura, captação e requalificação de recursos humanos também dispostos na Lei nº 11.091, de 12 de Janeiro de 2005, sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos TécnicoAdministrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação. 8 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Na medida em que os cursos de interface foram sendo consolidados, a instituição buscou agregar, ininterruptamente, novas competências, cada vez mais periféricas em relação àquelas que, até então, apresentava. Este processo de expansão teve seu início efetivo com o Campus Baixada Santista que, neste ano de 2009, gradua suas primeiras turmas nas áreas de Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Nutrição e Educação Física. O curso de Psicologia caminha para o seu quinto ano de funcionamento. Em 2009, este Campus, no âmbito do REUNI, criou o Curso de Serviço Social, no período vespertino e noturno. Os Campi de Diadema e de Guarulhos iniciaram suas atividades em 2007, ampliando definitivamente o compromisso da UNIFESP com outras do conhecimento, além da saúde. O Campus Diadema iniciou suas atividades com os cursos de Ciências Biológicas, Engenharia Química, Farmácia e Bioquímica e Química, todos em período integral. No âmbito do Reuni, criou em 2009, o Curso de Ciências Químicas e Farmacêuticas período noturno e abrirá em 2010 os cursos de Ciências Ambientais período integral e Licenciatura Plena em Ciências, em período vespertino e noturno. O Campus Guarulhos iniciou suas atividades em 2007 com os cursos de Ciências Sociais, Filosofia, História e Pedagogia. No âmbito do Reuni criou em 2009 o Curso de História da Arte no período noturno e o Curso de Letras (Português ou Português/Espanhol ou Português/Francês ou Português/Inglês) oferecido no período vespertino e noturno. Em 2008, a UNIFESP inicia suas atividades no Campus de São José dos Campos, com a implantação do curso de Ciências da Computação, oferecido no período vespertino e noturno. Em 2009, no âmbito do REUNI, amplia com mais um curso de graduação, Matemática Computacional, oferecido no período matutino. Atualmente se encontra em planejamento para a incorporação de um Bacharelado em Ciências e Tecnologia que oferece como opção de continuidade uma das seguintes engenharias: Engenharia de Materiais, Engenharia Biomédica, Engenharia de Energia, Engenharia de Controle e Automação. 2.2 Histórico do Campus Osasco A Escola Paulista de Economia, Política e Negócios (EPPEN) situada no Campus Osasco da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), iniciou suas atividades em março de 2011 e abriga, atualmente, 5 cursos de graduação: Administração, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Relações Internacionais. Conta também com um programa de 9 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Pós-Graduação de mestrado profissional em Gestão de Políticas e Organizações Públicas. É uma instituição de caráter público e gratuito, comprometida com a sociedade no exercício de seu papel fundamental: formação sólida de futuros profissionais e produção de conhecimento científico e inovações. Com grande capacidade de difundir socialmente esses conhecimentos e de contribuir para a projeção do país no cenário internacional contemporâneo, conta com docentes e técnicos administrativos em educação altamente qualificados. Com um corpo docente constituído, em sua totalidade, por professores doutores com reconhecida trajetória de ensino e pesquisa em suas áreas de atuação, em seus poucos anos de história, a EPPEN vem conquistando importante espaço no ensino, na pesquisa e em sua relação com a sociedade civil. Tendo por meta a excelência na formação dos estudantes, os cursos de graduação apresentam como diferencial a formação multidisciplinar e interprofissional, possibilitando que o aluno vivencie experiências e tenha sua formação integrada a todos os cursos oferecidos na EPPEN. Objetivando, ainda, a preparação do futuro profissional, a EPPEN possui convênios de estágio com organizações nacionais e multinacionais de médio e grande porte permitindo ao aluno o exercício cotidiano e prático de suas futuras áreas de atuação. Acompanhando a dinâmica da sociedade global, a EPPEN, por meio da Secretaria de Relações Internacionais da UNIFESP, mantem convênio com universidades no exterior, favorecendo a mobilidade internacional de alunos e a realização de estudos teóricos e/ou práticos em outras instituições. Ciente de seu papel na vida pública do país procura manter estreito relacionamento com a comunidade local, regional e nacional, promovendo projetos de extensão que tenham os diferentes movimentos e organizações da sociedade como parceiros ativos na produção e sistematização de conhecimentos socialmente relevantes. Também consciente da importância da formação de recursos humanos no campo da pesquisa científica e tecnológica, área estratégica para o desenvolvimento nacional, a EPPEN estimula a docência e o ingresso no universo científico por meio de projetos com bolsas de monitoria, bem como bolsas de iniciação científica e tecnológica. 10 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 2.3 Histórico do Curso de Ciências Econômicas O curso de Ciências Econômicas foi criado em um momento de consolidação do Projeto Político Pedagógico do Campus Osasco, hoje denominado Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN), alinhando-se as diretrizes e princípios que direcionam o projeto do campus. As atividades do campus Osasco tiveram início em março de 2011 com a realização de vestibular e de contratações para composição de seu quadro docente e técnico administrativo. 2.4 Perfil do Curso de Ciências Econômicas Os princípios assumidos pelo campus e que dão direção aos cursos são aqui reafirmados como princípios de formação do curso de Ciências Econômicas, resguardando algumas de suas peculiaridades: i. Indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão Na Universidade, o ensino em seus diferentes níveis, a pesquisa e a extensão devem ser vistas como indissociáveis e interdependentes. O ensino está presente na formação do pesquisador e nas atividades extensionistas da Universidade, a pesquisa encontra na extensão e no próprio ensino, campos relevantes de investigação. Por outro lado, as atividades de extensão aproximam os estudantes da realidade local e regional da área de abrangência da Universidade e alimentando os projetos de pesquisa e construção de novos conhecimentos. ii. A pesquisa como elemento impulsionador do ensino e da extensão Diante do processo de avaliação e reestruturação em que se encontra o ensino superior no Brasil em que se espera um perfil de aluno ativo, questionador e construtor de seu próprio conhecimento, a pesquisa é importante no processo de formação do profissional. De acordo com o Fórum de Pró-Reitores de Graduação das Universidades brasileiras de 2000, “a pesquisa, compreendida como processo formador, é elemento constitutivo e fundamental do processo de aprender a aprender/aprendendo, portanto prevalente nos vários momentos curriculares. 11 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco iii. A prática profissional como eixo norteador do projeto pedagógico No processo de construção de conhecimento a prática necessita ser reconhecida como eixo a partir do qual se identifica, questiona, teoriza e investiga os problemas emergentes no cotidiano da formação. A prática não se reduz a eventos empíricos ou ilustrações pontuais. Se lida com a realidade e dela se retira os elementos que conferirão significado e direção às aprendizagens. Estrutura curricular, conteúdos e estratégias de ensino e aprendizagem alicerçadas na prática, na forma em que esta se dá no contexto real das profissões, possibilitam que o processo de construção do conhecimento ocorra contextualizado ao futuro exercício profissional, reduzindo as dicotomias entre teoria e prática e ciclo básico e ciclo profissional. Em contraposição a modelos tradicionais, a prática profissional será exercitada pelo aluno desde o início dos cursos, atuando como elemento problematizador para a busca do conhecimento necessário para o exercício desta prática. Possibilitará assim um reconhecimento, pelo aluno, da necessidade dos conteúdos escolhidos para compor a estrutura curricular, especialmente dos cursos de graduação. iv. Adoção de enfoques problematizadores As metodologias problematizadoras expressam princípios que envolvem assunção da realidade como ponto de partida e chegada da produção do conhecimento, procurando entender os conteúdos já sistematizados como referenciais importantes para a busca de novas relações. Encontra nas formulações de Paulo Freire um sentido de inserção crítica na realidade para dela retirar os elementos que conferirão significado e direção às aprendizagens. As dimensões problematizadoras procuram constituir mudanças significativas na forma de conceber e concretizar a formação de profissionais, configurando uma atitude propositiva frente aos desafios contemporâneos. v. A interdisciplinaridade O desenvolvimento da tecnologia e da ciência em vários campos disciplinares articulado com a crescente complexidade e o avanço significativo com que novas informações são produzidas traz o desafio da integração das disciplinas. Assumimos que a ênfase interdisciplinar favorece o redimensionamento das relações entre diferentes conteúdos, contribuindo para que a fragmentação dos 12 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco conhecimentos possa ser superada. Integrar também implica pensar em novas interações no trabalho em equipe multiprofissional, configurando trocas de experiências e saberes numa postura de respeito à diversidade, cooperação para efetivar práticas transformadoras, parcerias na construção de projetos e exercício permanente do diálogo. Nessa reconstrução, importante frisar o lugar fundamental das disciplinas: o espaço interdisciplinar exige a existência de campos específicos que em movimentos de troca possam estabelecer novos conhecimentos. Assim, a ênfase interdisciplinar demanda não a diluição das disciplinas, mas o reconhecimento da interdependência entre áreas rigorosas e cientificamente relevantes. vi. Valorização da participação ativa do estudante na construção do conhecimento A dinamicidade do mundo atual exige dos profissionais competências como autonomia e compromisso com o aprimoramento profissional. Neste sentido, propiciar atividades formadoras que estimulem o desenvolvimento destes atributos é fundamental. A aprendizagem implica em redes de saberes e experiências que são apropriadas e ampliadas pelos estudantes em suas relações com os diferentes tipos de informações. Aprender é, também, poder mudar, agregar, consolidar, romper, manter conceitos e comportamentos que vão sendo (re) construídos nas interações sociais. vii. Conduta facilitadora/mediadora do docente no processo ensino-aprendizagem As transformações sociais exigem um diálogo com as propostas pedagógicas, onde o professor assume um lugar de mediador no processo de formação do profissional. Nesse cenário, mediar não equivale a abandonar a transmissão das informações, mas antes construir uma nova relação com o conteúdo/assunto abordado, reconhecendo que o contexto da informação, a proximidade com o cotidiano, a aplicação prática, a valorização do que o aluno já sabe as conexões entre as diversas disciplinas, ampliam as possibilidades de formar numa perspectiva de construção do conhecimento. 13 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco viii. Articulação com Cenários de Prática Regionais A aproximação entre a universidade, e os cenários da futura prática profissional em Osasco deve funcionar como um meio de aproximar a formação do aluno às realidades, nacional e regional de trabalho. A percepção da multicausalidade dos processos demanda novos cenários para o ensinoaprendizagem na área de negócios. Nesta perspectiva, supõe-se uma reelaboração da articulação teoria-prática, ensino-aprendizagem-trabalho e, fundamentalmente, uma reconfiguração do contrato social da própria universidade com os cenários de potencial prática profissional futura. ix. A integração entre os diferentes níveis de ensino e pesquisa A convivência entre as atividades de graduação e pós-graduação, bem como das interfaces e interdependências que existem entre estes três momentos de ensino é um princípio deste PPC. Reconhece-se a necessidade de que não haja uma monopolização dos interesses docentes e dos recursos infraestruturais / fomento em um espaço formativo ou de pesquisa em detrimento de outros, evitando secundarizar e ou marginalizar, especialmente, o ensino da graduação. x. Dinamicidade do plano pedagógico: construção e reconstrução permanente Identifica-se, ainda, a necessidade de que o Projeto Pedagógico seja objeto de estudo pelo docente e pela Instituição, produzindo-se um conhecimento sobre sua importância no desenvolvimento do projeto pedagógico institucional e construindo alternativas de lidar com as dificuldades e entraves que emergem em todo o processo transformador. Para isto, é necessário ampliar a concepção de currículo como uma construção social que se elabora no cotidiano das relações institucionais, podendo ser analisado como: função social, refletida na relação escolasociedade; projeto ou plano educativo; campo prático que permite analisar a realidade dos processos educativos dotando-os de conteúdo e território de práticas diversas; espaço de articulação entre a teoria e a prática e objeto de estudo e investigação. 14 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco xi. Avaliação formativa retroalimentadora do processo ensino-aprendizagem A avaliação deve subsidiar todo o processo de formação, fundamentando novas decisões, direcionando os destinos do planejamento e reorientando-o caso esteja se desviando. Dentro da visão de que aprender é construir o próprio conhecimento, a avaliação assume dimensões mais abrangentes. Assim, deve ser um mecanismo constante de retroalimentação, visando a melhoria do processo de construção ativa do conhecimento por parte de gestores, professores, alunos e funcionários técnico-administrativos. xii. Desenvolvimento docente Observa-se que, na universidade brasileira, interagem diferentes modelos de docência: o do pesquisador com total dedicação à universidade e uma sólida formação científica; o do professor reprodutor do conhecimento e o do professor que se dedica à atividade acadêmica, mas carece de uma formação consistente para a produção e socialização do conhecimento. A institucionalização de práticas de formação docente torna-se, assim, fundamental. Tomar a própria prática (ação-reflexão-ação) como ponto de partida para empreender transformações no cotidiano do ensinar e aprender na Universidade coloca-se como eixo estruturante para o processo de formação/desenvolvimento docente. Para atingir a esses objetivos, especialmente o desenvolvimento da competência para o trabalho em equipe, na perspectiva interprofissional, este Projeto Pedagógico assume como direcionador das ações os princípios da Educação Interprofissional. 2.5 Contextualização e Inserção do Curso de Ciências Econômicas A cidade de Osasco é uma cidade com área de 65 km² onde vivem 718.646 habitantes segundo dados de julho de 2009. É também considerado o 14º maior município do Brasil. É uma das cidades com maior índice de desenvolvimento do Estado. Conhecida como cidade-trabalho, destaca-se pelo empreendedorismo da sua população, que já ultrapassou a marca de 700 mil habitantes. Para se ter ideia, 15 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Osasco tem a 5ª maior população do Estado de São Paulo e o 14º PIB entre os municípios brasileiros. Porta de entrada da região Oeste da Grande São Paulo, a cidade vive um dos melhores momentos de sua história. O município é, hoje, retrato vivo de uma economia dinâmica, sustentável e com forte progresso social promovido por indústrias, empresas do comércio varejista e atacadista e prestadores de serviço, que atraíram para a cidade Federações, Associações e outros importantes órgãos de apoio e representação da atividade produtiva. Osasco é a capital regional da Zona Oeste da Região Metropolitana de São Paulo. Osasco caracteriza-se por uma cidade com 6 instituições de ensino superior, predominantemente privado na oferta de cursos de graduação. Além disso, não há em Osasco nenhuma universidade, portanto a UNIFESP contribui não somente para modificar o padrão de acesso ao ensino superior predominante na região, mas também com o compromisso com a tríade ensino-pesquisaextensão, característica da concepção de universidade que historicamente não tem predominado. 3 Concepção e formação em Ciências Econômicas 3.1 Princípios e diretrizes da formação profissional As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Econômicas refletem uma dinâmica que atenda aos diferentes perfis de desempenho exigidos pela sociedade, para que o projeto pedagógico se constitua a caixa de ressonância dessas efetivas demandas, por meio de um profissional adaptável e com a suficiente autonomia intelectual e de conhecimento para que se ajuste sempre às necessidades emergentes. O Curso de Graduação em Ciências Econômicas observa as seguintes exigências da Resolução n° 4, de 13 de julho de 2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação: I. II. III. IV. Comprometimento com o estudo da realidade brasileira, sem prejuízo de uma sólida formação teórica, histórica e instrumental; Pluralismo metodológico, em coerência com o caráter plural das ciências econômicas formadas por correntes de pensamento e paradigmas diversos; Ênfase nas inter-relações dos fenômenos econômicos com o todo social em que se insere; e Ênfase na formação de atitudes, do senso ético para o exercício profissional e para a responsabilidade social, indispensável ao exercício futuro da profissão. 16 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Enseja, como perfil desejado do formando, capacitação e aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e políticas relacionadas com a economia. O bacharel deve apresentar um perfil centrado em sólida formação geral e com domínio técnico dos estudos relacionados com a formação teórico-quantitativa e teórico-prática, além da visão histórica do pensamento econômico aplicado à realidade brasileira e ao contexto mundial. Neste sentido adota-se os seguintes pressupostos: i. ii. iii. iv. Base cultural ampla, que possibilite o entendimento das questões econômicas no seu contexto histórico-social; Capacidade de tomada de decisões e de resolução de problemas numa realidade diversificada e em constante transformação; Capacidade analítica, visão crítica e competência para adquirir novos conhecimentos; e Domínio das habilidades relativas à efetiva comunicação e expressão oral e escrita. 3.3 Perfil do Egresso do Curso de Ciências Econômicas As possibilidades de inserção profissional do economista são amplas e variadas. A área de atuação compreende as organizações privadas, públicas e estatais, todos os setores econômicos, a criação e gestão de empresa própria como produtor de bens e/ou prestador de serviços, a pesquisa e ensino em universidades e institutos de ensino, para citar apenas as principais áreas de atuação. Para tanto, o perfil profissional esperado do graduando do curso de Ciências Econômicas do Campus Osasco da UNIFESP compõe-se de: i. Conhecimento e habilidades necessárias para gerir o próprio negócio, e trabalhar em organizações públicas e privadas. Condutas pautadas pela ética e responsabilidade social. ii. Amplo conhecimento teórico e dos instrumentos de intervenção na realidade. iii. Autonomia na aprendizagem e produção de conhecimento. iv. Capacidade crítica, de solução de problemas e de criação de novos processos e/ou produtos. v. Comprometimento efetivo com o estudo da realidade brasileira. vi. Pluralismo metodológico e capacidade para o trabalho interdisciplinar. 17 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 3.4 Habilidades e Competências As competências e habilidades dos cursos de graduação em ciências econômicas devem possibilitar a formação profissional que, segundo o CNE/CES Resolução 04/2007, devem permitir ao egresso: “I - desenvolver raciocínios logicamente consistentes; II - ler e compreender textos econômicos; III - elaborar pareceres, relatórios, trabalhos e textos na área econômica; IV - utilizar adequadamente conceitos teóricos fundamentais da ciência econômica; V - utilizar o instrumental econômico para analisar situações históricas concretas; VI - utilizar formulações matemáticas e estatísticas na análise dos fenômenos socioeconômicos; e VII - diferenciar correntes teóricas a partir de distintas políticas econômicas.” (Diretrizes Curriculares para o curso de Ciências Econômicas. Resolução CNE/CES 04, de 13 de julho de 2007) 3.5 Pressupostos epistemológicos/teóricos A economia tem como objeto a sociedade e suas relações de produção, troca e consumo. Desde o século XVIII, vem se constituindo como área específica do conhecimento. Ao longo desse período, marcadas pelos contextos históricos, as diferentes correntes do pensamento econômico aproximam-se ou distanciam-se da filosofia, política, história, sociologia, matemática, estatística, direito e teoria das organizações. Assim, a teoria econômica é um domínio de saber específico alimentado pelas demais áreas citadas. Como expressão das ciências humanas, a teoria econômica é indissociável do discurso central das demais humanidades: a compreensão das relações entre homem, sociedade, Estado, tecnologia e ética na produção da ciência, nos diferentes contextos históricos. A qualidade do saber em economia depende então, da compreensão das relações entre todos os saberes que a constituem. Classificar as escolas do pensamento econômico é necessariamente um exercício de juízo, ainda assim, útil para a organização do entendimento geral da teoria. Uma classificação possível divide as teorias econômicas em (1) elaboradas na tradição da economia política, estruturadas sobre o conceito de valor-trabalho, e (2) aquelas da tradição de ciência econômica politicamente neutra, tendo o conceito de valor-utilidade como núcleo rígido. A virtude dessa taxonomia é permitir a ordenação de vários autores e modelos quanto às especificidades de cada programa de pesquisa, na expressão de Lakatos e principalmente, quanto as recomendações de políticas econômicas. 18 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco A teoria econômica reconhecida como tal começa com a pretensão de compreender e incentivar o desenvolvimento econômico das nações. Assim, a visão tradicional de desenvolvimento dos países surge, por convenção, no século XVIII, com a publicação da célebre obra. ”Uma investigação sobre as causas da riqueza das nações”, de Adam Smith, em 1776. A avassaladora influência desta obra até nossos dias (copiada muitíssimas vezes) explica-se não só pelas virtudes intelectuais do autor, mas principalmente, por descrever a dinâmica geral do capitalismo relativamente à divisão do trabalho, ao papel da industrialização e ao livre comércio. Assim, perdurando o capitalismo (ou, economia de mercado), têm perdurado as teses clássicas de Smith. No pós-guerra, as teorias de desenvolvimento econômico ressurgem com vigor, alimentadas pelos planos de reconstrução das nações devastadas, pela determinação da América Latina como zona de influência dos EUA, entre outros fatores. De Adam Smith aos autores do século XX, a ênfase é sempre a mesma: desenvolvimento é sinônimo de industrialização, expresso em taxas crescentes do produto interno bruto (soma total dos bens e serviços produzidos no território nacional). Creditava-se à expansão da indústria o poder de paulatinamente, atingir todos os setores da economia, aumentar o emprego, a massa salarial, melhorando residualmente as condições de vida da população. Desde os anos 80, no mínimo, as transformações econômicas no Brasil e no mundo tornaram inadequadas as teorias de desenvolvimento restritas ao fomento do crescimento econômico. Expressões como índice de desenvolvimento humano, desenvolvimento sustentável, indicadores socioambientais, para citar os mais conhecidos, são as evidências do aumento da complexidade quando o assunto é desenvolvimento. Já não basta pensar o crescimento econômico, condição necessária, mas não suficiente para o objetivo final das políticas econômicas: o bem-estar do cidadão. Neste novo contexto, educação, habitação, cultura, saúde entre outras, são áreas componentes do conceito de desenvolvimento das nações. Em síntese, o conteúdo do curso de economia deve propiciar ao aluno compreender seu objeto de estudo - a economia - que se desenvolve ao longo da história com extraordinária variedade de modelos, e formá-lo para atuação profissional competente e ética. O ensino da economia, no Brasil, começou em 1934, no Rio de Janeiro. O curso foi oficializado e incorporado em 1945 à atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. À época, uma disputa antiga voltava à tona: os sindicatos de economistas do Rio e de São Paulo propunham a junção de administração, finanças e economia, enquanto Eugênio Gudin e o grupo da Fundação Getúlio Vargas defendiam a economia como área e curso específicos. A vitória das ideias do Ministro Gudin garantiu o espaço diferenciado do curso de economia enquanto área particular do conhecimento - venceu, portanto, a especialização. 19 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Se no pós-guerra a ciência se orgulhava de sua especialização e a teoria econômica pretendia produzir projetos de desenvolvimento, entenda-se, de industrialização, a realidade é outra no século XXI, tanto no mundo dos saberes, quanto na economia brasileira. Com Popper a ciência se reconhece verdade provisória; com as contribuições da chamada teoria da complexidade, verdade parcial; para os pensadores pós-modernos, discurso e retórica. Juntando-se as modificações da realidade brasileira com os novos horizontes teóricos, tem-se que economia brasileira defronta-se atualmente com dilemas muito mais complexos do que a promoção da industrialização. No que respeita à concepção de um novo curso de economia, o debate atual sobre ciência, o crescimento do conhecimento em economia e as características do nosso país deságuam em um ponto aparentemente paradoxal: é necessário abarcar a interdisciplinaridade, preservar as especificidades do saber econômico e atender às necessidades de formação do Brasil. Paradoxal apenas na superfície, pois um conjunto adequado de conteúdos permite equilibrar todos os vetores em questão. O curso de economia da UNIFESP estrutura-se, em linhas gerais, na teoria econômica, nos métodos quantitativos, na história, na filosofia, na política, na antropologia e na sociologia. Como se demonstrou nos parágrafos acima, uma determinada concepção de ciência levou à dissociação entre os cursos de economia, administração, contabilidade, atuária e relações internacionais. A realidade das organizações e da sociedade, no entanto, pede a reunião destes saberes, sem, no entanto, sacrificar suas especificidades. Se na década de 40 a criação do curso de economia como especificidade contribuiu para o desenvolvimento do conhecimento, no século XXI, a UNIFESP cumpre papel fundamental em estruturar os cursos do campus de Osasco na perspectiva de formar profissionais interdisciplinares. 3.6 Pressupostos didático-pedagógicos O Curso de Ciências Econômicas da UNIFESP contempla conteúdos que revelem inter-relações com a realidade nacional e internacional, segundo uma perspectiva histórica e contextualizada dos diferentes fenômenos relacionados com a economia, utilizando tecnologias inovadoras, e que atendam aos seguintes campos interligados de formação: i. Conteúdos de Formação Geral, que introduz o aluno ao conhecimento da ciência econômica e de outras ciências sociais, abrangendo aspectos da filosofia e da ética, da sociologia, da ciência política e dos estudos 20 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco ii. iii. iv. básicos da administração, direito, contabilidade, matemática e estatística econômica; Conteúdos de Formação Teórico-Quantitativa, englobando tópicos de estudos mais avançados de matemática, estatística, econometria, contabilidade social, macroeconomia, microeconomia, economia internacional, economia política, economia do setor público, economia monetária e desenvolvimento socioeconômico; Conteúdos de Formação Histórica, que possibilitem ao aluno construir uma base cultural indispensável à expressão de um posicionamento reflexivo, crítico e comparativo, englobando história do pensamento econômico, história econômica geral, formação econômica do Brasil e economia brasileira contemporânea; e Conteúdos Teórico-Práticos, abordando questões práticas necessárias à preparação do graduando, compatíveis com o perfil desejado do formando, incluindo atividades complementares, monografia, técnicas de pesquisa em economia e, se for o caso, estágio curricular supervisionado. 3.7 Pressupostos metodológicos Em consonância com os princípios gerais do campus de Osasco e da UNIFESP, o curso de economia tem como princípio pedagógico o desenvolvimento da aprendizagem autônoma, da análise estruturada da realidade, da capacidade crítica e da interdisciplinaridade. A metodologia necessária para tanto é composta por: Vinculação entre ensino, pesquisa e prestação de serviços; Conteúdos de disciplinas abrangendo todo o campo teórico da economia, sem privilegiar escolas; Atividades extracurriculares, estágios, visitas à empresas, pesquisas e trabalhos monográficos; Ações de apoio ao estudo, monitorias, os estudos dirigidos, seminários e ciclo de palestras; Redação de monografia como condição parcial para a conclusão do curso. 3.8 Sistema de Avaliação do processo de ensino e aprendizagem A avaliação deve subsidiar todo o processo de formação, fundamentando novas decisões, direcionando os destinos do planejamento e reorientando-o caso esteja se desviando. 21 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Considerando a avaliação como etapa importante para o planejamento de atividades didático-pedagógicas visando a melhoria do processo ensino aprendizagem e entendendo o ensino não como mera transmissão de informações, mas como transformação do cidadão e a aprendizagem com construção e reconstrução do conhecimento e de valores, privilegiam-se as avaliações formativas e somativas, que englobem a verificação tanto dos aspectos cognitivos, quanto das habilidades atitudes do estudante ao final do processo educativo. Dentro da visão de que aprender é construir o próprio conhecimento, a avaliação assume dimensões mais abrangentes. Assim, deve ser um mecanismo constante de retroalimentação, visando a melhoria do processo de construção ativa do conhecimento por parte de gestores, professores, alunos e funcionários técnico-administrativos. A avaliação do Curso de Ciências Econômicas tem por objetivo primordial ampliar as bases de conhecimentos acerca da sua estrutura, organização e funcionamento bem como seus padrões de qualidade e de desempenho. Pretende ser um instrumento de conhecimento e de reconhecimento, atuando como um mecanismo capaz de orientar a formulação ou a reformulação de decisões satisfatórias para a manutenção e desenvolvimento do curso. Deverá permitir um reexame dos objetivos do curso, sua relevância, sua amplitude e a coerência entre as atividades e seus objetivos. Deverá permitir que mudanças sejam efetuadas ao Projeto Pedagógico, sempre que haja a necessidade de atender novas expectativas da comunidade acadêmica e da sociedade. 3.8.1 Avaliação da Aprendizagem O processo de avaliação dependerá de cada unidade curricular e de cada docente devendo constar no Plano de Ensino, especificando o tipo de avaliação que será aplicado no decorrer das atividades, sejam elas teóricas ou práticas, bem como os instrumentos (provas, seminários, exercícios, relatórios, projetos ou outros) a serem utilizados para tal fim, respeitando as especificações de cada área. Possibilita a identificação de lacunas e necessidades a serem trabalhadas e a verificação dos resultados alcançados, considerando os conhecimentos, competências e valores construídos, possibilitando mudanças necessárias, caso sejam necessárias. Os critérios de avaliação do Curso seguem o disposto pela Universidade quanto aos critérios de promoção e aprovação, que levam em conta uma frequência mínima e seu aproveitamento escolar, por meio de um conceito final. 22 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco A frequência mínima é contabilizada em relação ao total do número de horas da unidade curricular em questão. Para aprovação nas unidades curriculares fixas e eletivas, a frequência mínima exigida é de 75% (setenta e cinco por cento). O aproveitamento escolar se dá por meio de um conceito final atribuído por nota zero (0,0) a dez (10,0) computados até a primeira casa decimal. Os critérios para obtenção do conceito final e a frequência mínima necessária para a aprovação são definidos de acordo com a modalidade de unidade curricular: O discente que, tendo a frequência mínima exigida (75%), obtiver um conceito final igual ou maior que seis (6,0) será aprovado sem exame. Ficará sujeito ao exame o discente que, tendo frequência mínima exigida (75%), obtiver um conceito final inferior a seis (6,0) e superior a três (3,0). o discente será aprovado após o exame se obtiver conceito superior a seis (6,0) na média aritmética do conceito do exame e do conceito obtido antes do exame. 3.9 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso O Curso possui um sistema de acompanhamento e avaliação do seu Projeto Político Pedagógico constituído pelas seguintes instâncias: coordenação de curso, comissão de curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE), que contam com a participação dos docentes, técnicos e estudantes. A coordenação de curso tem o papel de viabilizar e garantir a condução político-pedagógica e acadêmica do processo de acompanhamento e avaliação do projeto do curso. Nesse sentido, busca: a relação interdisciplinar, o trabalho em equipe, a integração do corpo docente/discente/técnico, a implementação das matrizes curricular, articulação para implantar a política e as práticas pedagógicas e acompanhar os resultados das estratégias pedagógicas. A Comissão de Curso, órgão máximo de decisão na esfera do curso, assume o papel de deliberar, articular, controlar e zelar pela política de formação profissional e pela integralização curricular, subsidiando, auxiliando e acompanhando a coordenação na direção social do curso, no processo ensinoaprendizagem, nos ajustes/orientação das diretrizes da formação do profissional e a sua inserção no mercado de trabalho e na sociedade. Ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) compete acompanhar, consolidar e atualizar, permanentemente, o projeto político pedagógico do curso. Nesse sentido, possui o papel de garantir uma política de acompanhamento e avaliação da proposta político-pedagógica do curso, a partir das deliberações da Comissão de Curso, considerando a concepção, a estrutura, a organização 23 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco e a integralização curricular da formação profissional para os necessários aprofundamentos, qualificação e redirecionamentos (atualização). São elementos do acompanhamento do NDE: os núcleos de fundamentação, as matrizes curriculares, os ementários, os planos de ensino, as metodologias, as estratégias pedagógicas, a avaliação ensino-aprendizagem e do curso. Os docentes, os discentes e os técnicos exercem papéis importantes e estratégicos no processo de avaliação, sendo os principais sujeitos construtores, críticos e transformadores desse processo de avaliação. 3.9.1 Avaliação da Institucional A UNIFESP faz, há anos, a avaliação dos seus cursos de graduação, utilizando os diversos instrumentos abaixo relacionados, que estão em diferentes estágios de aprimoramento e aplicabilidade. Cabe destacar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), do MEC/INEP, criado pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, formado pelo tripé: avaliação das instituições, avaliação dos cursos e avaliação do desempenho dos estudantes (Exame Nacional dos Estudantes - ENADE). Por fim, a avaliação dos discentes das Unidades Curriculares, procura colher informações dos discentes a respeito das UCs de cada termo por meio de um questionário eletrônico disponível no sítio da Unifesp. (http://www.unifesp.br/prograd/app_prograd/quest_aval_uc/acesso/acesso.php) 3.10 Organização Curricular O campus Osasco da UNIFESP foi criado com o objetivo de proporcionar formação profissional múltipla e diversificada, com vistas na inserção proativa do aluno na sociedade brasileira. Em vez de áreas estanques, com conhecimentos compartimentados, o projeto do campus Osasco visa à interação entre as áreas constitutivas da EPPEN (Administração, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Relações Internacionais) oferecendo ao aluno formação multidisciplinar e interprofissional. Para isso, os cursos oferecidos pela EPPEN são caracterizados por uma formação na qual se articulam os chamados Eixos Comuns e Eixos Específicos. 3.10.1 Os Eixos de Fundamentação Os Eixos Comuns são compartilhados por alunos de todos os cinco cursos oferecidos e buscam, por meio de turmas mistas, a articulação e a interação 24 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco entre as diferentes áreas constitutivas da EPPEN, promovendo a troca de experiências intelectuais, pessoais, sociais e profissionais. São quatro os Eixos Comuns que compõem o Projeto Pedagógico da Graduação - Campus Osasco: i. ii. iii. iv. Compreensão da Realidade Brasileira e Relações Internacionais (CRBRI): Tem como objetivo problematizar e compreender o processo de formação sociopolítica e econômica da sociedade brasileira por meio de uma análise histórica. Propicia a avaliação dos desafios contemporâneos brasileiros, abordando suas perspectivas internas e sua inserção internacional; Formação Humanística (FH): O objetivo deste eixo é permitir ao aluno a avaliação das grandes correntes sociológicas, antropológicas, filosóficas e psicológicas, buscando a compreensão de temas sociais e de interação societária. Apresenta dinâmicas político-sociais, formação dos grupos humanos e reflexão sobre a diversidade humana e as habilidades cognitivas; Formação Científica e Desenvolvimento de Pesquisa (FC): Este eixo visa promover o desenvolvimento da capacitação metodológica qualitativa e quantitativa do corpo discente, e a compreensão da dinâmica do pensamento científico nas diversas áreas do saber e da pesquisa; Célula de Negócios (CN): As disciplinas deste eixo promovem a capacitação proativa para a construção de cenários, elaboração de projetos e resolução de problemas, reforçando a dinâmica do trabalho organizacional, bem como o desenvolvimento de habilidades de planejamento e prospecção. Os Eixos específicos são compostos pelas disciplinas relativas a cada curso de graduação. Para ampliar a possibilidade de formação multidisciplinar e interprofissional, muitas das disciplinas dos Eixos Específicos podem ser frequentadas como disciplinas eletivas por alunos originários de outros cursos da EPPEN. O Quadro 1 sistematiza a carga horária do curso. Quadro 1: Carga Horária Sistematizada Tipo de UC UC ESPECIFICAS UC EIXO COMUM ELETIVAS PRÁTICA PROFISSIONAL CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO Carga Horária 1860 h/a 480 h/a 360 h/a 360 h/a 3060 h/a As disciplinas eletivas poderão ser escolhidas no conjunto das ofertas do campus de Osasco, oferecidas pelos cursos de economia, administração, atuárias, contabilidade e relações internacionais. 25 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 3.10.2 Matriz Curricular do Curso de Ciências Econômicas O Curso de Ciências econômicas da EPPEN-UNIFESP pretende, portanto apresentar uma posição de equilíbrio entre as formações teórica, quantitativa e histórica. Isto se baseia na preocupação de formar economistas que tenham capacidade de desempenhar diferentes possibilidades profissionais, tanto no mercado de trabalho como na pesquisa institucional ou acadêmica e na docência. Procura dessa forma, aliar rigor acadêmico com senso práticocrítico, na perspectiva de construção do profissional versátil, tão almejado pela prática e pelos discursos desenvolvidos na atualidade. Os Quadros 2 e 3 apresentam a matriz curricular do curso, respectivamente, para o período integral e noturno. Quadro 2: Matriz Curricular do Período Integral Termo 1T 2T 3T 4T Grade Ideal Integral Introdução a Economia Matemática I Processo Histórico Brasileiro Universalismos, Diferenças e Desigualdades Sociais História Econômica Geral I Contabilidade Financeira Fundamentos do Estado e do Mercado Estatística I Matemática II História Econômica Geral II Contabilidade Social Pensamento e Metodologia Científica Formação Econômica do Brasil I Macroeconomia I Microeconomia I Estatística II O Brasil e as Relações Internacionais Matemática Financeira Formação Econômica do Brasil II Macroeconomia II Microeconomia II Econometria I 26 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 5T 6T 7T 8T Estrutura e Dinâmica das Organizações Investimentos Financeiros Economia Política I Elaboração e Gestão de Projetos Macroeconomia III Microeconomia III Econometria II Eletiva I Economia Política II Economia e Direito Economia Internacional Economia Monetária Economia do Setor Público Eletiva II Análise de Conjuntura Econômica Economia Brasileira I História do Pensamento Econômico Monografia I Eletiva III Eletiva IV Economia Brasileira II Desenvolvimento Econômico Pensamento Econômico Latino-Americano e Brasileiro Monografia II Eletiva V Eletiva VI Quadro 3: Matriz Curricular do Período Noturno Termo 1T 2T Grade Ideal Noturno Introdução a Economia Matemática I Processo Histórico Brasileiro Universalismos, Diferenças e Desigualdades Sociais História Econômica Geral I Fundamentos do Estado e do Mercado Pensamento e Metodologia Científica 27 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 3T 4T 5T 6T 7T 8T 9T 10T Matemática II História Econômica Geral II Contabilidade Financeira Formação Econômica do Brasil I Contabilidade Social Microeconomia I O Brasil e as Relações Internacionais Estatística I Formação Econômica do Brasil II Macroeconomia I Microeconomia II Matemática Financeira Estatística II Economia Política I Macroeconomia II Microeconomia III Econometria I Estrutura e Dinâmica das Organizações - CN1 Economia Política II Macroeconomia III Econometria II Investimentos Financeiros Elaboração e Gestão de Projetos - CN2 Economia e Direito Economia Internacional Economia Monetária Economia do Setor Público Eletiva I Análise de Conjuntura Econômica - CN 3 História do Pensamento Econômico Eletiva II Eletiva III Economia Brasileira I Pensamento Econômico Latino-Americano e Brasileiro Monografia I Eletiva IV Eletiva V Economia Brasileira II 28 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Desenvolvimento Econômico Monografia II Eletiva VI As unidades curriculares eletivas têm por objetivo atender aos diferentes interesses e perspectivas profissionais dos alunos. São consideradas no Projeto Pedagógico do Curso como uma possibilidade de enriquecimento e flexibilização do processo formativo do estudante. Para integralização curricular, os alunos deverão somar no mínimo 360 horas em unidades curriculares eletivas. As disciplinas eletivas poderão ser escolhidas no conjunto das ofertas do campus de Osasco, oferecidas pelos cursos de ciências econômicas, administração, atuária, contabilidade e relações internacionais. Especificamente, será oferecido pelo corpo docente de ciências econômicas uma gama variada de unidades curriculares como, por exemplo: Economia Regional e Urbana; Tópicos em Nova Economia Institucional; História da Cidade no Brasil; Economia Solidária: Problemas e Perspectivas; História Econômica do Estado de São Paulo; Urbanização e Industrialização da RMSP; História das Finanças mundiais; Formação Econômica da América Latina; Formação do mercado de trabalho no Brasil; Teorias da Dinâmica Capitalista; Economia Monetária II; Macroeconomia IV; Econometria III; Economia da Tecnologia; Economia do Meio Ambiente. Destaca-se que “A Língua Brasileira de Sinais – Libras” é oferecida como optativa para o aluno, de acordo com o Decreto 5626/2005. 3.10.3 Estágio Supervisionado Curricular No Curso de Ciências Econômicas o estágio supervisionado é não obrigatório, mas pode ser utilizado para compor parcela de horas da Atividade Complementar. 29 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco O estágio não obrigatório somente poderá ser realizado a partir do final do 3 o período do curso de graduação, esteja o estudante cursando o turno integral (8 semestres) ou o turno noturno (10 semestres). 3.10.4 Trabalho de Conclusão de Curso Os alunos do Curso de Ciências Econômicas deverão elaborar uma monografia de conclusão do curso. Constitui-se na produção individual de um texto científico, a ser elaborado sob orientação de um professor preferencialmente do Curso de Ciências Econômicas, na qual o aluno sistematiza o conhecimento resultante de um processo investigativo originário de indagações teóricas. Para tanto, deverão cursar duas unidades curriculares específicas, Monografia I e Monografia II, além da unidade curricular Metodologia Científica. 3.10.5 Atividades Complementares/Acadêmico-Culturais As Atividades Complementares são parte constituinte da Carga Horária do Curso de Ciências Econômicas da EPPEN-UNIFESP, campus Osasco, num total de 120 horas/ aula (h/a). São atividades que visam o reconhecimento e o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive dos adquiridos fora do ambiente institucional. Formam um conjunto de atividades extraclasse, voltadas à formação integral dos estudantes do curso de Bacharelado em Ciências Econômicas. Destina-se a integralizar a carga horária do curso, por meio de iniciativas que favoreçam o aprimoramento da formação profissional, o desenvolvimento da capacidade crítica e do exercício da cidadania. As Atividades Complementares estão distribuídas em três dimensões: I. Atividades Científicas: Pesquisa e Ensino Atividades voltadas a introduzir os estudantes nos processos de produção e difusão do conhecimento. Atividades ligadas à construção da autonomia e da criatividade intelectual do estudante. II. Atividades Instrumentais: Prática e Aprimoramento Profissional Atividades voltadas a permitir aos estudantes o contato com instrumentos importantes de acesso e de apropriação da informação e do conhecimento, bem como para a sua efetiva difusão. Neste item estão inclusos atividades, cursos, ou projetos que capacitem o estudante para um melhor desempenho em sua futura profissão, bem como para o exercício de suas atividades acadêmicas cotidianas. III. Atividades Culturais: Extensão e Difusão Cultural 30 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Atividades destinadas a gerar oportunidades de contato entre diferentes áreas do conhecimento, visando o debate sobre questões contemporâneas relacionadas a aspectos da vida social e profissional, bem como o acesso e a avaliação de experiências e práticas. Atividades que apresentam um enfoque interdisciplinar e que permitam contato com as comunidades interna e externa. São atividades mais especificamente voltadas à formação cidadã do estudante. 31 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 4 Plano de ensino de cada unidade curricular do curso 4.1 Unidades Curriculares: Eixo Comum PLANO DE ENSINO Curso(s): ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS, CIÊNCIAS ECONÔMICAS E INTERNACIONAIS. Unidade Curricular: Termo: 4875-CN I-ESTRUTURA E DINAMICA DAS ORGANIZAÇOES 4º - Integral / 5º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 30h RELAÇÕES Período: Eixo Comum: Estruturas de Células de Negócios (CN). Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 30h I – OBJETIVOS GERAIS: a) Apresentar os modelos de estruturas organizacionais e suas interfaces com o alinhamento estratégico b) Discutir as características dos setores governamental, empresarial e do terceiro setor , assim como suas dinâmicas de relacionamentos c) Discutir os conceitos, desafios e a inserção da sustentabilidade nas organizações, evidenciando seus exemplos práticos ESPECÍFICOS: 1. Periodizar s diferentes momentos da industrialização brasileira; 2. Estabelecer os debates acerca da participação do Estado na atividade econômica no Brasil 3. Explicitar as diferentes propostas de desenvolvimento econômico do Brasil bem como os diferentes grupos de interesse que lhes davam sustentação; 4. Estabelecer um balanço da Economia brasileira no período situado entre 1930 e 1967, bem como das políticas econômicas de médio e longo prazo praticadas no mesmo período; 5. Analisar as relações entre o processo de industrialização e a superação e/ou a reiteração de problemas estruturais da economia brasileira. 6. Avaliar as diferentes faces da modernização da economia e sociedade brasileira entre 1930 e meados dos anos de 1960 7. Compreender a inflexão do modelo brasileiro de desenvolvimento após a crise do início dos anos de 1960 e a emergência da Ditadura Militar II – EMENTA A industrialização brasileira a partir da base primário-exportadora. As diferentes fases da Industrialização: a industrialização restringida (1933-1956) e a industrialização pesada (1956-1961/1961-1967). O debate industrialismo x agrarismo (desenvolvimentistas x monetaristas). O problema regional e a questão social. O Papel do Estado e os planos econômicos. A crise dos anos 1960 e os diferentes projetos para o desenvolvimento nacional. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Aula Conteúdo I) Gestão das Organizações 1a aula Tema: O que é a organização? Conceito, histórico e paradigmas 2a aula 32 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tema: Tipos de Organizações (públicas, privadas) - A organização e seus componentes Missão, Valores, Visão, Objetivos - Setores organizacionais: Conceitos/ Características/ campo de atuação (primeiro, segundo e terceiro setor) Tema: Alinhamento Estratégico Formulação da Estratégia 3a aula Tema: Alinhamento Estratégico Estrutura Organizacional Principais tipos de estruturas organizacionais Modelos de gestão: departamental, multidepartamental, interdepartamental, transdepartamental 4a aula Tema: Alinhamento Estratégico Estrutura Organizacional Relacionamentos com os diferentes Stakeholders O repensar sistêmico da organização 5a aula Tema: Alinhamento Estratégico Comportamento Humano Motivação e Empoderamento As competências da liderança transformacional Gestão Participativa com apropriação Cultura das Organizações e dos Países 6a aula Gestão das Organizações ESTUDO DE CASO/PALESTRA 7a aula II) Dinâmica das Organizações Tema: Conceito, Formatos e Aspectos jurídicos e contratuais 8a aula Tema: Parcerias Público-privadas (PPP) (Lei No 11.079, de 30 de dezembro de 2004) Projetos e Formas de Financiamento do Terceiro Setor 9a aula AVALIAÇÃO: PROVA INDIVIDUAL 10a aula III) Sustentabilidade nas Organizações Tema: Conceitos e Desafios 11a aula Tema: Inovação com Sustentabilidade nas Organizações Públicas, Privadas e de Terceiro Setor 12a aula Tema: Padrões de Relatórios e Fundos Setoriais 13a aula Tema: Pesssoas e Sustentabilidade 14a aula AVALIAÇÃO: ESTUDO DE CASO 15a aula 33 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AVALIAÇÃO: ESTUDO DE CASO IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA o Aula expositiva dialogada o Seminários e discussões em aula o Estudos de casos o Dinâmicas de grupo o Complementarmente, serão proferidas palestras e desenvolvidos trabalhos de campo pelos alunos. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação de aprendizagem tem por objetivo medir os conhecimentos adquiridos e informar o aluno sobre o nível de assimilação da matéria. A nota final será assim composta: - Participação/contribuições/Comprometimento em sala de aula – 15% - Elaboração e apresentação dos Seminários – 20% - Prova Individual – 30% - Estudo de caso: trabalho prático – 35% VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ALIGLERI, L.; ALIGLERI, L. A.; KRUGLIANSKAS, I. Gestão Socioambiental. São Paulo: Atlas, 2009. 2. KANTER, R. M. Empresas fora de série. Rio de Janeiro: Campus, 2010. 3. OLIVEIRA, D. de P. R. Estrutura Organizacional. São Paulo: Atlas, 2006. 4. OLIVEIRA, J. A. P. Empresas na sociedade. Rio de Janeiro: Campus, 2008. 5. VASCONCELLOS, E.; HEMSLEY, J. Estrutura das organizações. São Paulo: Pioneira, 2003 VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. ASHLEY, P. A ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2006. 2. BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2011. 3. BAUER, Ruben. Gestão da mudança: caos e complexidade nas organizações. São Paulo: Atlas, 1999. 4. BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009. 5. ELKINGTON, J. Canibais com Garfo e Faca. São Paulo: Makron Books, 2012. 6. FRITZ, Robert. Estrutura e Comportamento Organizacional. São Paulo: Ed. Pioneira, 1997. 7. GIBSON, J.L.; IVANCEVICH, J.M.; DONNELLY, J.H. Organizações: comportamento, estrutura, processos. São Paulo: Atlas, 2006. 8. GALBRAITH, Jay R. Designing Organizations: An Executive Guide to Strategy, Structure, and Process. Jossey-Bass Inc., Publishers, 2002. 9. GALBRAITH, J. R.; LAWLER III, E. E. & ASSOCIADOS. Organizando para competir no futuro: Estratégia para gerenciar o futuro das organizações. São Paulo: Editora Makron Books, 2003. 10. LASLO, Z.; GOLDBERG, A. I. Matrix structures and performance: The search for optimal adjustment to organizational objectives, IEEE Transactions on Engineering Management, New York, May 2001, Vol. 48, Issue 2, pp. 144-156. 11. MINTZBERG, H. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. São Paulo: Atlas, 2003. 12. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2007. 13. PEREIRA, M.I.; SANTOS, S.A. Modelo de gestão: uma análise conceitual. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2001. 14. ROCHA, T. ; GOLDSCHMIDT, A. Gestão dos Stakeholders. São Paulo: Saraiva, 2010. 15. SENGE, P. A quinta disciplina. São Paulo: Editora Best Seller. 2006. 16. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. São Paulo: Atlas, 2008. 17. ZILBER, S. N.; VASCONCELLOS, E. P. G. de. The Adoption of e-business from a strategic perspective: the case of the Celta at General Motors Brazil. International Journal of Automotive Technology Management, Turim, v. 5, n. 4, p. 411-429, 2005. 34 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 35 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): ADMINISTRAÇÕES, CIÊNCIAS CONTÁBEIS, CIÊNCIAS ECONÔMICAS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Unidade Curricular: Termo: 4881-CN II-ELABORAÇAO E GESTAO DE PROJETOS 5º - Integral / 6º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 30h Período: Eixo Comum: Estrutura de Células de Projetos (CN) Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAIS: 1. Proporcionar aos alunos o entendimento dos conceitos de base para a elaboração e gerenciamento de projetos; 2. Proporcionar a compreensão gerencial para identificação e seleção de métodos, técnicas e ferramentas necessárias para a elaboração e gerenciamento de projetos; 3. Proporcional ao desenvolvimento da capacidade de realização de atividades práticas para elaboração e gerenciamento do escopo de projetos. ESPECÍFICOs: 1. Competência a serem desenvolvidas 2. Compreender as diversas etapas para a elaboração, gestão e controle do escopo do projeto; 3. Compreender as diversas ferramentas empregadas no processo de elaboração e gerenciamento de projetos; e 4. Desenvolver habilidade de resolução de problemas na elaboração e gestão de projetos. 5. 6. 7. Habilidades a serem desenvolvidas Estar apto a entender os quesitos que envolvem a elaboração e o gerenciamento do escopo de projetos; e Possuir capacidade de avaliar projetos, seu processo de desenvolvimento, seu impacto na organização, e sua eficácia em termos de objetivos organizacionais que motivaram o seu desenvolvimento. II – EMENTA Gerência de projetos, processos de gerenciamento de projetos, autorização de projeto, processo de coletar os requisitos, processo de definir o escopo, o processo de criar a estrutura analítica do projeto, o processo de verificar o escopo e o processo de controlar o escopo. 36 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I – Gerência de projetos o Definição de projeto o Ciclo de vida de um projeto Unidade II - Os processos de gerenciamento de projetos 2.1 As áreas e os processos de gerenciamento de projetos segundo PMBOK 2.2 Os processos de gerenciamento do escopo de projeto Unidade III – A autorização do projeto 3.1 Entradas para o processo de desenvolver o Termo de Abertura do Projeto 3.1.1 Declaração do trabalho do projeto 3.1.2 Proposta de projeto 3.1.3 Contrato e Ativos dos processos organizacionais 3.2 Técnicas e ferramentas para desenvolver o Termo de Abertura de Projeto 3.2.1 Métodos de seleção de projeto 3.3 Saídas do processo de desenvolver o Termo de Abertura do Projeto 3.3.1 Termo de Abertura do Projeto 3.4 Critérios e métodos de seleção de projetos 3.5 Estudo de Caso Unidade IV – O processo de coletar os requisitos (escopo cliente) 4.1 Entradas para o processo de coletar os requisitos 4.1.1 Termo de Abertura do Projeto 4.1.2 Registro dos stakeholders 4.2 Técnicas e ferramentas para o processo de coletar os requisitos 4.2.1 Entrevistas 4.2.2 Grupo de foco 4.2.3 Workshops 4.2.4 Técnicas criativas de grupo 4.2.5 Técnicas de tomadas de decisões em grupo 4.2.6 Técnicas de questionamento e pesquisa 4.2.7 Técnicas de observação 4.2.8 Protótipos 4.3 Saídas do processo de coletar nos requisitos 4.3.1 Plano de gerenciamento do escopo (requisito do cliente) 4.3.2 Matriz de requisitos 4.3.3 Documentação do escopo do cliente (requisitos dos Stakeholders) 4.4 Estudo de caso 4.4.1 Plano de Gerenciamento do Escopo 4.4.2 Matriz de requisitos 4.4.3 Documentação do escopo do cliente Unidade V – O processo de definir o escopo 5.1 Entradas para o processo de definir o escopo 5.1.1 Termo de abertura do Projeto 5.1.2 Documentação do escopo do cliente (requisitos dos stakeholders) 5.2 Técnicas e ferramentas para o processo de definir o escopo 5.2.1 Análise de produtos 5.2.2 Identificação de alternativas 5.3 Saídas do processo de definir o escopo 5.3.1 Declaração do escopo do projeto 5.4 Estudo de caso 37 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Unidade VI – O processo de criar a estrutura analítica do projeto 6.1 Introdução 6.1.1 O conceito de EAP 6.1.2 A importância da EAP 6.2 Entradas para o processo de criar a EAP 6.2.1 Declaração do Escopo 6.2.2 Informações históricas 6.2.3 Documentação do escopo do cliente (requisito dos stakeholders) 6.2.4 Modelos de estrutura analítica de projetos 6.2.5 Outras saídas do planejamento 6.3 Técnicas e ferramentais para criar a EAP 6.3.1 Decomposição 6.4 Saídas do processo de criar a EAP 6.4.1 Estrutura analítica do projeto 6.4.2 Dicionário da EAP 6.4.3 Atualizações de documentos do projeto 6.5 Estudo de caso Unidade VII - O processo de verificar o escopo 7.1 Entradas para o processo de verificar o escopo 7.1.1 Entregas validades 7.1.2 Dicionário das EAP 7.1.3 Estrutura analítica do projeto 7.1.4 Matriz de requisitos 7.1.5 Documentação do escopo do cliente (requisitos dos stakeholders) 7.1.6 Plano do projeto 7.2 Técnicas e ferramentas para o processo de verificar o escopo 7.2.1 Inspeção 7.3 Saídas do processo de verificar o escopo 7.3.1 Entregas aceitas 7.3.2 Solicitações de mudanças Unidade VIII - O processo de controlar o escopo 8.1 Entradas para o processo de controlar o escopo 8.1.1 Estrutura analítica do projeto 8.1.2 Relatório de desempenho 8.1.3 Solicitações de mudança 8.1.4 Plano de gerenciamento do escopo 8.1.5 Documentação do escopo do cliente 8.1.6 matriz de requisitos 8.2 Técnicas e ferramentas para o processo de controlar o escopo 8.2.1 Sistemas de controle de mudanças 8.2.2 Medição de desempenho 8.2.3 Replanejamento 8.3 Saídas do processo de controlar o escopo 8.3.1 Alterações do escopo 8.3.2 Ações corretivas recomendadas 8.3.3 Lições aprendidas 8.3.4 Linha de base do escopo (atualizações) IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS 38 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. AMARAL, Daniel Capaldo. Gerenciamento ágil de projetos: aplicação em produtos inovadores. São Paulo: Saraiva, 2011 2. CLELAND & IRELAND, Gestão de projetos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2002 3. GASNIER, Daniel Georges. Guia prático para gerenciamento de projetos. 5ª ed., Instituto de Movimentação e Armazenagem de Materiais – IMAM, 2010 4. HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para exame oficial do PMI. 3ª ed., XXXXX: Campus, 2006 5. KEELLING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2002 6. MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de projetos. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 2003 7. MATHIAS, W. F. WOILER, S. Projetos: planejamento elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 2006 8. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de projetos: como transformar idéias em resultados. 2ª ed., 6ª reimpressão, São Paulo: Atlas, 2006 9. NEWTON, Richard. O gestor de projetos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011 10. KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2006 11. PRADO, Darci. Gerenciamento de projetos nas organizações. 2ª ed., Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2003 12. RABECHINI JR & CARVALHO, M. M. Gerenciamento de projetos na prática: casos brasileiros. São Paulo: Atlas, 2006 13. ROLDÃO, V. S. Gestão de projetos: uma perspectiva integrada. São Carlos: Edufscar, 2004 14. VALÉRIO, Dalton. Gerenciamento estratégico e administração por projetos. São Paulo: Markon Books, 2001 VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. VALÉRIO, Dalton. Moderno gerenciamento de projetos, São Paulo: Pertince Hall, 2005 2. XAVIER, Carlos Magno da Silva. Gerenciamento de projetos: como definir e controlar o escopo do projeto. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 39 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS, CIÊNCIAS ECONÔMICAS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Unidade Curricular: Termo: 4193-CRB I-PROCESSO HISTORICO BRASILEIRO 1º - Integral /1º Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 40h Período: Eixo Comum: Compreensão da Realidade Brasileira e as Relações Internacionais (CRB). Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 20h 60h I – OBJETIVOS GERAL: - Conhecer as informações básicas referentes aos diferentes períodos históricos de formação do Estado brasileiro e de suas relações com a sociedade; - Interrogar e analisar as causas das dificuldades para a construção do Estado e da sociedade democrática no Brasil; ESPECÍFICO: - Aprimorar a análise dos aspectos institucionais do Estado e da democracia no Brasil contemporâneo. II – EMENTA Estudo da formação do Estado e da construção da nacionalidade brasileira sob a perspectiva das permanências e mudanças, da Independência aos dias atuais. Análise das relações entre Estado e sociedade no Brasil contemporâneo. Aspectos institucionais e seus efeitos: democracia e governabilidade. A elaboração das políticas sociais e a expressão da cidadania. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I – Características estruturais do Estado brasileiro: patrimonialismo e dominação autoritária 1.1. A herança colonial e a independência pelo alto 1.2. Pacto oligárquico e patrimonialismo no período monárquico 1.3. A República Velha e a descentralização do pacto oligárquico 1.4. Tentativas de mudanças no pós 1930: Vargas e a modernização autoritária 1.5. Projetos em disputa: as vertentes autoritárias, liberais e reformistas. Unidade II – Relações entre sociedade e Estado no Brasil 2.1. Formas de relacionamento entre Estado e sociedade no Brasil 2.2. O processo de construção da cidadania: do fim do Estado Novo ao fim do século XX 2 3. Modernização conservadora e Estado autoritário 2.4. Os dilemas da redemocratização 2.5. A experiência dos anos 1990: Neoliberalismo e reforma do Estado Unidade III - Estado e Instituições no Brasil contemporâneo 3.1. Democracia e instituições pós-1988 3.2. Alianças e governabilidade: o presidencialismo de coalizão e seus dilemas 3.3. Efeitos institucionais e representação política: demanda por reformas? 3.3.1. Dilemas e virtudes do sistema partidário-eleitoral 3.3.2. O federalismo: entre centralização e descentralização 3.4. Estado e experiências de participação política popular 40 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Atividades para os alunos com supervisão do docente: apresentação de seminários, debates e exercícios em sala de aula. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Atividades para os alunos com supervisão do docente: apresentação de seminários, debates e exercícios em sala de aula. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. MONTEIRO, Hamilton de Mattos. “Da Independência à vitória da ordem”. In: LINHARES, Maria Yedda (Org.). História Geral do Brasil. 9ª ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 1990. 2. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O Longo Caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. 3. ALVES, Maria Helena Moreira. “A doutrina de Segurança nacional e Desenvolvimento” e “Liberalização, oposição e crise de Estado: o Ato Institucional no 5 (1967-1968)”.In: _________. Estado e oposição no Brasil (1964-1984). Bauru: Edusc, 2005. 4. LINZ, Juan J.; STEPAN, Alfred. “Crise de eficácia, legitimidade e de ‘presença’ do Estado democrático: Brasil”. In: _________. A transição e consolidação da democracia: a experiência do sul da Europa e da América do Sul. São Paulo: Paz e Terra, 1999, 5. AMES, Barry. Os Entraves da Democracia no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2003. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. COSTA, Emília Viotti. ”Liberalismo: teoria e prática”. In: ________. Da Monarquia à República: momentos decisivos. 8ª ed. São Paulo: Unesp, 2007. 2. NUNES, Edson. A Gramática Política do Brasil: Clientelismo, Corporativismo e Insulamento Democrático. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. 3. MENEGUELLO, Raquel. Partidos e Governos no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Paz e Terra, 1998. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 41 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4873-CRB III -O BRASIL E SUAS RELAÇOES INTERNACIONAIS 3º - Integral / 3º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Período: Eixo Comum: Compreensão da Realidade Brasileira e As Relações Internacionais Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS 1. Apresentar os principais paradigmas interpretativos das Relações Internacionais: Realismo, Liberalismo e Materialismo histórico. Informar também sobre as seguintes abordagens: Estruturalismo, Neoliberalismo, Construtivismo, Teoria Crítica, bem como noções gerais de Geopolítica, Geoeconomia e Geoestratégia 2. Refletir sobre o Estado territorial e a contemporaneidade produzida pelas globalizações. Identificar as mudanças introduzidas pelo fim da Guerra Fria e as interdependências complexas e assimétricas 3. Informar sobre o embate entre as teorias do Fim da História e a do Confronto Civilizacional e sobre os modelos interpretativos dos sistemas internacionais Unimultipolar e Unibimultipolar 4. Apresentar os principais aspectos geopolíticos e geoeconômicos dos treze subsistemas regionais do Sistema Internacional Unibimultipolar, com ênfase aos subsistemas sul-americano, centro-americano e caribenho 5. Acompanhar as conjunturas internacionais ao longo do semestre, utilizando para isso o noticiário internacional, destacando as guerras, as organizações internacionais (tipo ONU, OEA, OMC) e os principais blocos regionais (a exemplo de Mercosul, CAN, Nafta, Unasul e CELAC), bem como as posições assumidas pela Diplomacia. Nota: como a disciplina Compreensão da Realidade Brasileira é destinada a alunos de diversas áreas de conhecimento, a disciplina “O Brasil e as Relações Internacionais” visa a transmissão de conhecimentos básicos de interesse geral e o estímulo à reflexão imprescindível em todas as áreas de formação, sem prejuízo dos virtuais aprofundamentos posteriores realizados na área de Relações Internacionais. II – EMENTA Estímulo ao hábito da leitura diária do noticiário internacional. Iniciação aos elementos fundamentais das teorias da área e debate dos temas políticos e econômicos globais contemporâneos e estudo da presença do Brasil na ordem internacional, analisando as questões da inserção econômica e os problemas da soberania, da dependência, das alianças e conflitos regionais. Estudo das transformações posteriores à Guerra Fria e contemporâneas das interações entre Estado, território, tecnologias e recursos naturais. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 42 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Unidade I - Questões teóricas: Soberania, Território e Interdependências Contemporâneas 1.1 A centralidade do Estado nas relações internacionais: a transição do Estado de Natureza ao Estado Civil e o monopólio da violência legítima. As faces interna e externa do Estado 1.2 Teoria do Estado e dicotomias relativas às formas de governo: República X Autocracia e República X Democracia 1.3 Anarquia e Governança internacional: as Organizações superestatais, como Liga das Nações, Organização das Nações Unidas, Organização Mundial do Comércio, Tribunal Penal Internacional e Organizações regionais de integração 1.4 Noções de geografia e geopolítica: Constituição do Estado Territorial e Poder terrestre X Poder naval 1.5 Noções de Teoria da Guerra: Estratégia e tática, Fricção e negociação, Conquista e Hegemonia 1.6 Paradigmas teóricos das Relações Internacionais: Realismo, Liberalismo e Materialismo histórico. Unidade II - Interpretações e polêmicas sobre a Ordem Pós-Guerra Fria 2.1 As noções de Anarquia, Sistema internacional e Ordem internacional. Sistemas multipolares, bipolares e unipolares. Os sistemas unimultipolar e unibimultipolar 2.2 A Ordem Internacional Pós-Guerra Fria: Fim da História ou Era dos confrontos civilizacionais? 2.3 Globalização e o novo papel do Estado: Desterritorialização, Reterritorialização, regionalismo econômico e interdependências complexa e assimétrica 2.4 As guerras do Século XXI. A questão da energia, da financeirização e a importância geoestratégica do Oriente Médio e Ásia Central. 2.5 Os conceitos de hard, soft e smart power e os debates a respeito da ascensão e queda das grandes potências. Unidade III - Inserções contraditórias da América Latina e do Brasil no Sistema Internacional 3.1 Os conceitos de América Latina e Américas do Sul, Central e do Norte: a questão do Caribe – Geografia, cultura e história. As Américas hispânica e portuguesa nas fases do imperialismo e do oligopolismo. Desenvolvimento desigual e combinado e a política do Big Stick 3.2 As pressões norte-sul e as tensões sul-norte durante a Guerra Fria e durante os esforços unipolares do final do Século XX e início do XXI. Imperialismo e intervencionismo. Invasões e embargo econômico a Cuba. Neoliberalismo e bolivarianismo 3.3 Os dilemas da vocação da formação estatal brasileira e os grandes períodos da evolução da Política Externa do final do Império e durante a República, no período da ditadura militar e da redemocratização 3.4 O fracasso da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) face ao Mercado Comum do Sul (Mercosul). A evolução da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e o novo papel da Organização dos Estados Americanos (OEA) . Crises de Honduras, Paraguai, Colômbia e Haiti (Missão das Nações Unidas 3 para a Estabilização do Haiti – Minustah). Os novos papéis desempenhados pelo Brasil. 3.5 A emergência dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e, mais recentemente, África do Sul). A orientação prioritária sul-sul da política externa brasileira. IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Além de trabalhar os conteúdos programáticos, como descrito acima, ao longo do curso, serão apresentadas noções das teorias da comunicação e da globalização informacional e comunicacional. Os alunos serão estimulados a desenvolver o hábito da leitura diária de órgãos da imprensa, sobretudo as seções de Política Internacional e Economia, e sistemática de revistas acadêmicas, e a desenvolver o espírito crítico, sendo orientados a realizar análises concretas de situações concretas da conjuntura internacional e da política externa brasileira. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 43 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Serão realizados dois tipos de avaliação: a continuada e a final. V-1. A avaliação continuada será realizada por grupos e individualmente. V-1 a) A avaliação em grupos terá peso 2 na nota do semestre. Os alunos serão organizados em grupos de três, para a apresentação de seminários a respeito de temas da conjuntura internacional. V-1 b) A avaliação individual terá peso 1. Ela resultará da avaliação individual de cada aluno durante os seminários e aulas expositivas. V-2 O elemento final da avaliação será uma prova escrita sobre os conteúdos programáticos e de análise de conjuntura, para a verificação do domínio dos conceitos estudados e familiaridade com as questões internacionais e da política externa brasileira. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ARON, Raymond. Paz e guerra entre as nações. Brasília: UnB, 2004. 2. ---. “Que é uma teoria da política externa?”. Política Externa, 374-396. 3. ---. “A sociedade internacional” (pp. 18-33). In: Os últimos anos do século. Rio de Janeiro: Editora Guadalajara, 1987. 4. BOBBIO, Norberto. “Democracia e Sistema Internacional”. In: Três ensaios sobre a democracia. 5. ---. “Sistema internacional e marxismo”. In: Nem com Marx, nem contra Marx [1997]. São Paulo: Editora Unesp, 2006. 6. BRZEZINSKI, Zbginiew. O grande desafio: EUA X URSS. Rio de Janeiro: Nórdica, 1989. 7. BRAILLARD, Philippe. Teorias das Relações Internacionais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1990, pp. 11-27 e 81-111. 8. HALIDAY, Fred. Repensando as relações internacionais. Porto Alegre: UFRGS, 1999. 9. LIDDEL HART, Basil. Estrategia de aproximación indirecta. Buenos Aires: Ed. Rioplatense, pp. 341-384. 10. MACKINDER, Halford. “El pivote geográfico de historia”. In: Antologia geopolítica. Buenos Aires: Pleamar, 1948. 11. MORGENTHAU, Hans J. A política entre as nações – A luta pelo poder e pela paz [1947]. São Paulo: IOESP, UnB/IPRI, 2003. 12. PISTONE, Sergio. “Relações internacionais”. In BOBBIO et alli. Dicionário de política, pp. 1.087-1.099. Brasília: UnB, 2004. 13. SPYKMAN, Nicholas J. EUA frente al mundo. México: Fondo de Cultura Económica, 1994. 14. WALTZ, Kenneth N. Teoria das relações internacionais [1979]. Lisboa: Gradiva, 15. ANDERSON, Perry. “O sentido da esquerda” (pp. 159-187). In: Bobbio, N. Direita e esquerda. São Paulo: Unesp, 2001. 16. ---. O fim da história – De Hegel a Fukuyama. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992. 17. FIORI, Luís; MEDEIROS, Carlos; SERRANO, Franklin. O mito do colapso do poder americano. Rio de Janeiro: Record, 2008. 18. FUKUYAMA, Francis. “O fim da História”. National Interest, verão de 1989. São Paulo: O Estado de S.Paulo, 20/10/1989. 19. ---. “O debate sobre o Fim da História”. National Interest, nº 18. Diálogo, Jornal da Tarde. 20. GOREDNER, Jacob. Globalização, tecnologia e relações de trabalho. Disponível em: HTTP://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-0141997000100017&script=sci arttext. 21. HUNTINGTON, Samuel. “Choque de civilizações”. Rio de Janeiro: Política Externa, vol. 2, nº 4, março de 1994. 22. ---. “A superpotência solitária”. Foreign Affairs, edição brasileira, nº 30. São Paulo: Gazeta Mercantil, março de 1999. 23. KENNEDY, Paul. Ascensão e queda das grandes potências. Rio de Janeiro: Elserier/Campus, 1989. 44 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 24. CERVO, Amado Luis. Inserção internacional – Formação dos conceitos brasileiros. São Paulo: Editora Saraiva, 2008. 25. MARCONINI, Mário (Intr. e Org.). Inserindo o Brasil no mundo. São Paulo: 5, Senac, 2007. 26. MAGNOLI, Demétrio. “A ONU e o Sistema Internacional”. In: No século XXI: Perspectivas. São Paulo: Desatino/FASM, 2006 (pp. 89-100). 27. PARADISO, José. Um lugar no mundo – A Argentina e a busca da identidade nacional. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. 28. PINHEIRO GUIMARÃES, Samuel. Quinhentos anos de periferia. Rio de Janeiro: UFRGS/Contraponto, 2002. 29. SADER, Emir (Org.). Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe – Latinoamericana. São Paulo: Boitempo, 2006. 30. SOUZA, Amaury de. A agenda internacional do Brasil – A política externa brasileira de FHC a Lula. Rio de Janeiro: Campus, 2009. 31. VIZENTINI, Paulo Fagundes. A política externa do regime militar brasileiro. Porto Alegre: UFRGS, 2004. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. NYE, JR., Joseph S. Compreender os conflitos internacionais – Uma introdução à teoria e à história [2000]. Coleção Trajectos. Lisboa: Gradiva, 2002. 2. ---. & KEOHANE, Robert. Poder y interdependencia – La política mundial em transición. 3. ROSECRANCE, Richard. “Las diferentes versions de las RI – la concepcion político-militar y la concepción basada en el comercio” (pp. 37-59). In: La expansion del Estado Comercial y conquista em el Estado Moderno. 4. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização [2000]. (6ª Ed.) Rio de Janeiro: Record, 2001. 5. OLIVEIRA, Francisco de. A economia brasileira: crítica à razão dualista. Petrópolis: Vozes, 1987 (Cap. 1). 6. BRIGAGÃO, Clóvis. “A ONU nos seus sessenta anos de história internacional”. In: No século XXI: Perspectivas. São Paulo: Desatino/FASM, 2006 (pp. 17-28). 7. CANO, Wilson. O Brasil e a nova (des)ordem mundial. Rio de Janeiro: Campus, 1995 (Cap. 1). CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 45 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS ECONÔMICAS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Unidade Curricular: Termo: 4196-FH I-UNIVERSALISMOS, DESIGUALDADES E DIFERENÇAS SOCIAIS. 1º - Integral / Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 40h Período: Eixo Comum: Formação Humanística e Compreensão Humana (FH). Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 20h 60h I – OBJETIVOS • Introdução às Ciências Sociais: Antropologia e Sociologia, com elementos de filosofia e teoria social. • Conhecer o processo de estruturação do mundo moderno, o capitalismo e mundo colonial, assim como o impacto desses processos na formação do pensamento social. • Desnaturalizar conceitos e processos, atentando para construções sociais de que resultam e nas quais impactam; exercitar a capacidade de reflexão e problematizarão do senso comum, pondo em perspectiva suas próprias categorias de pensamento e as implicações sociais de sua atuação profissional; • Se aproximar do debate teórico sobre o poder e a sociedade contemporânea. Sociedade de Classes, Sociedade contra o Estado, Biopoder, poder descentralizado, Controle e Disciplina, Sujeito e Colonialidade. • Refletir sobre o fora e o depois da modernidade, povos indígenas e outras racionalidades e lógicas econômicaspolíticas. O debate da pós-modernidade na economia, a cidade, a cultura e a política. Caráter histórico e cultural de classificações da diferença (como raça, etnia e gênero), com suas implicações políticas e sociais. II – EMENTA A disciplina constitui uma introdução às Ciências Sociais clássicas: Antropologia, Sociologia e Ciência Política. Discute algumas das principais abordagens presentes na formação das ciências sociais e humanas. Apresenta diferentes interpretações sobre o estudo da sociedade, o poder, a colonialidade e formas econômicas ou sociais não ocidentais. No estudo das transformações do mundo moderno e a sociedade contemporânea a disciplina considera a discussão da passagem para formas fluidas, flexíveis, globais e descentradas considerando o ponto de vista da cultura, da economia, da política e da subjetividade no debate da chamada sociedade pós-moderna, post-fordista e post-colonial. A disciplina tenta incentivar a leitura e o trabalho com textos, combinando discussões conceituais sobre autores com debate em sala de aula sobre o mundo e a sociedade onde vivemos. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Parte 1 – Poder, Modernidade e Linhas de Fuga. 1. Modernidade e a Luta de Classes. 2. Poder, Dominação e Disciplina na Modernidade. 3. Modernidade/Colonialidade 4. O biopoder e o Império 5. Poder sobre a Vida 6. Estado e nomadismo 7. Sociedade de Controle e Linhas de Fuga Parte 2 – Transformações Sociais e Pós-modernidade 1. São Paulo: transformações econômicas, sociais e políticas. 2. A economia pós-fordista. 3. Identidade na pós-modernidade 4. O novo trabalho. 5. O novo espírito do capitalismo 46 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas/ teóricas, na primeira parte da aula; Seminários/ debates, na segunda parte da aula; V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A média final será composta da seguinte forma: duas provas: 80% da nota; Participação (demonstrar leitura nas aulas), Seminários e eventuais fichamentos: 20% da nota. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o estado: pesquisas de antropologia politica. São Paulo: Cosac & Naif, 2003, pp 207-234. ISBN 8575031929 Chamada biblioteca: 306.2 / C583s / 2003 2. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 23.ed. Rio de Janeiro: Graal, 2007. 295 p. (Biblioteca de filosofia e história das ciências). ISBN 9788570380746. Chamada biblioteca: 320.101 / F762m / 23.ed. / 2007 3. HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 15.ed. Loyola: São Paulo, 2003, pp. 135-162. (Temas da atualidade ; 2). ISBN 8515006790. Chamada biblioteca: 304.2 / H341p / 2.ed. / 2005 4. LANDER, Edgardo “Marxismo, Eurocentrismo e Colonialismo”. Em: Boron, Atilio (org); Amadeo, Javier (org.); González, Sabrina (org.). A Teoria marxista hoje: problemas e perspectivas. Buenos Aires: CLACSO, 2006, pp 201-236. (Campus virtual). ISBN 9789871183678. Chamada biblioteca: 335.4 / T314 / 2006 [Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/campus/marxispt/marix.html] 5. MARX, Karl, 1818-1883; Engels, Friedrich, 1820-1895; Pina, Álvaro (trad.). Manifesto comunista. São Paulo: Boitempo, 2005. 254 p. ISBN 8585934239. Chamada biblioteca: 335.4 / M392ma / 2005 [Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000042.pdf] VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BERMAN, Marshall “Tudo que é Sólido Desmancha no ar: Marx, Modernismo e Modernização”. Em_ Berman, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. [All that is solid melts into air]. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, pp 109-156. ISBN 85850950599. Chamada biblioteca: 909.81 / B516t / 2. ed. / 2006 2. GORZ, André. “O trabalho Imaterial” e “Rumo a um Comunismo do Saber?” Em: Gorz, André. O imaterial: conhecimento, valor e capital. Tradução: Celso Azzan Jr., Prefácio e adendos do alemão: Celso Cruz. São Paulo: Annablume, 2005, pp 15-28, 59-76. ISBN 8574194891. Título original: L'immatériel: Connaissance, valeur et capital. Chamada biblioteca: 306.34 / G675i / 2005 3. HALL, Stuart. “A Identidade em Questão”, “Globalização”. Em: Hall, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de: Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, PP 7-22, 67-77. ISBN 8574904023. Título original: The question of cultural identity. Chamada biblioteca: 306 / H174i / 11. ed. / 2006 CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 47 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS, ADMINISTRAÇÃO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Unidade Curricular: Termo: 4676-FH II-FUNDAMENTOS DO ESTADO E DO MERCADO 2º - Integral / 2º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 35h Período: 2014/2ºSEM Eixo Comum: Formação Humanística e Compreensão Humana. Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 25h 60h I – OBJETIVOS GERAL: O objetivo central desta disciplina é qualificar o aluno a reconhecer e caracterizar problemas normativos, bem como identificar os mais importantes programas de pesquisa normativos da atualidade que funcionam como sistemas de inferência e propõem como soluções para problemas relativos à emergência e estabilidade da cooperação entre indivíduos interagentes as duas grandes instituições da modernidade, a saber, Estado e Mercado. Alguns dos recursos pedagógicos desse curso são a abordagem das reconstruções racionais e de solução de problemas, a estrutura e dinâmica proposta pelos programas de pesquisa lakatosiano, algumas Estruturas de Problemas de Jogos, particularmente o Dilema do Prisioneiro, e a Tragédia dos Comuns. II – EMENTA A análise proporcionada por esta disciplina pauta-se em três conceitos fundamentais: (i) metodologia de solução de problemas; (ii) decisão; (iii) racionalidade. A metodologia de solução de problemas incorpora o instrumental metodológico dos programas de pesquisa desenhado e operacionalizado por Lakatos. Por programa de pesquisa entende-se um conjunto de eorias dotadas: (i) de pressupostos comuns, que figuram em seu núcleo teórico; (ii) de recursos que operacionalizam suas principais asserções desenvolvendo artefatos e tecnologias para a solução de problemas tanto teóricos quanto práticos admitidos pelo programa. Assim sendo, ganha-se com a adoção do recurso instrumental dos programas de pesquisa: (i) a caracterização da ciência como atividade de resolução de problemas e das teorias como processos cognitivos cujas finalidades são o conhecimento operacional e a construção de tecnologias capazes de encaminhar a solução para o problema da cooperação; (ii) a perspectiva da conexão e continuidade entre teorias diversas pertencentes a um mesmo programa, que assume, quando o programa é progressivo, um aperfeiçoamento tanto teórico quando empírico de suas teorias, bem como de seus artefatos e tecnologias capazes de alavancar a construção de novas teorias mais aptas a resolver problemas deixados insolúveis por uma teoria anterior. A continuidade suposta haver entre uma e outra teoria do programa é obtida ao ser identificado o problema que funciona como termo médio ou elemento de passagem e que conecta as duas teorias de um mesmo programa. Desse aperfeiçoamento tanto do problema quanto da solução fica justificado falar da progressividade do programa, sendo esta mensurada em termos da ampliação de recursos heurísticos de uma teoria t2 relativamente a uma teoria t1 na resolução de problemas que surgem no interior do programa. Duas estratégias para resolver o problema da cooperação serão trabalhadas nesta disciplina, em função de sua relevância para o debate atual. São elas: (i) a estratégia contratualista; (ii) a estratégia utilitarista. Ambas podem ser trabalhadas dentro do enquadre das teorias da decisão, anto individual (a partir das teorias da escolha racional e da teoria dos jogos) quanto coletiva (teorias da escolha social e da escolha pública). O campo de ações humanas de interesse desta disciplina é, por conseguinte, o campo das ações interdependentes e do comportamento estratégico. A tarefa de uma teoria da decisão é definir e operacionalizar critérios e instrumentos para a tomada de decisão entre ações alternativas, o que implica no conceito de normativo/ modulador de racionalidade (meios para fins). Por meio deste instrumental, as ações podem ser coordenadas no sentido de solucionar problemas envolvendo a emergência e a estabilidade da cooperação. 48 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Cada um dos programas de pesquisa considerados, contratualismo e utilitarismo deve, primeiramente, construir o seu problema, incorporando as restrições exigidas na solução de problema conflagrado no campo das ações humanas interdependentes, quer sejam essas restrições direitos civis (primeira geração) ou políticos e sociais (segunda geração), e seja a natureza desses direitos interpretada como natural ou positivada. A característica central dessa metodologia de solução de problemas, qual seja, o método analítico cartesiano fundador da ciência moderna, é assumir a solução como um dado do problema. Esses dois programas de pesquisa apresentam como soluções suas duas instituições aptas a solucionar problemas envolvendo a cooperação entre indivíduos interagentes, o Estado e o Mercado. Quanto ao desenho da primeira instituição, o Estado, as diferenças entre os programas de pesquisa, bem como as teorias que compõem cada um desses programas dizem respeito ao desenho de mecanismos institucionais, incluindo combinações entre Democracia Liberal e Economia de Mercado, notadamente aquelas que modelam os Estados-Nação como Estado de Direito, Estado Democrático de Direito e Estado Social e Democrático de Direito, bem como sua operacionalização por meio de um sistema jurídico incluindo ordenamento jurídico e um sistema de tribunal (direitos de primeira geração) e um modelo de separação de poderes (tripartite e federal ou unitário) para a implementação de políticas públicas (direitos de segunda geração). Quanto ao desenho do Mercado, ambas as abordagens apostam na construção de uma economia liberal, tanto na ordem interna quanto internacional. Para compreender a construção do Mercado são apresentadas as teorias dos atos de comércio e a mais moderna teoria da empresa, os diferentes modelos de empresa (sociedade simples, sociedade em nome coletivo, sociedade limitada e sociedade anônima), suas diferentes naturezas (contratual ou institucional), bem como da interação dos países na ordem econômica internacional positivada pelos tratados e pela Organização Mundial do Comércio, incluindo seu Órgão de Solução de Controvérsias. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Módulo I – EPISTEMOLOGIA, METODOLOGIA E A POLÍTICA E O DIREITO COMO CIÊNCIAS. Reconstruções Racionais. Epistemologia, Metodologia e a Política como Ciência Autônoma. Componentes de uma Teoria Científica. O Problema das Condições de Possibilidade do Conhecimento: modelos de justificação e modelos de explicação. Componentes Metodológicos. Programas de Pesquisa Lakatosiano: estrutura, componentes, dinâmica. Abordagem de Solução de Problemas: estrutura, componentes, dinâmica. Modelos de Racionalidade. Comportamento Maximizador. Concepções de Externalidade. O Problema da Garantia das Condições de Emergência e Estabilidade da Cooperação entre Indivíduos Interagentes. Componentes Metodológicos. Abordagem Econômica de Jogos: Estrutura de Jogos de Coordenação e Dilema do Prisioneiro. Modelos: a economia como método de análise política. Experimentos Mentais e Tragédia dos Comuns: recursos comuns compartilhados e produção de escassez. Privatização e Estatização. Epistemologia: matrizes epistemológicas. Racionalismo Clássico. O Papel das Abstrações na Construção de Modelos. Método de Experimentos Mentais e Modelo do Corpo Isolado de Galileu na Ciência Moderna. O Método Cartesiano e a Emergência do Indivíduo. A Aplicação da Matriz Epistemológica Clássica à Política. A Política como Valor e Tecnologia no Desenho de Mecanismos Institucionais. Epistemologia: matrizes epistemológicas. Racionalismo Neoclássico. Modelos Empíricos e a Ciência Moderna. O Papel da Indução e Métodos para Construir Definições Empíricas. A Aplicação da Matriz Epistemológica Neoclássica à Política. A Política Avalorativa como Dado Empírico e Tecnologia no Desenho de Mecanismos Institucionais de Cooperação. A construção do Estado de Direito. O problema da Tragédia dos Comuns. Programa de Pesquisa da Política como Ciência e Filiações Epistemológicas. Núcleo Teórico do Programa Epistemológico do Racionalismo Clássico. Núcleo Teórico do Programa Epistemológico do Racionalismo Neoclássico. Heurística Positiva do Programa Racionalista Clássico. Heurística Positiva do Programa Racionalista Neoclássico. Abordagem de Solução de Problemas: Como construir teoricamente o problema: condições de possibilidade da emergência e estabilidade da cooperação entre indivíduos interagentes. Modelo de Indivíduo: concepções de racionalidade e processos decisórios. Representação do Problema. Ambiente de Escassez. Democracia Liberal. Economia de Mercado. Restrições à Solução. Método e Tecnologia. 49 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Módulo II – CONTRATUALISMO Abordagem de Solução de Problemas: Relevância empírica dos problemas. Como resolver problemas: método de solução de problemas, construções auxiliares. A Construção do Estado Moderno. O Conceito de Soberania. O Estado como Monopólio da Força. Coação e Coerção. O Programa Contratualista e sua Dinâmica. Vertente Clássica: i. Teoria de Hobbes; ii. Teoria de Locke; iii. Teoria de Rousseau; iv. Teoria de Kant. Vertente Moderna: i. Teoria de Gauthier; ii. Teoria de Nozick; iii. O Neoconstitucionalismo. O Papel do Contrato Social. Lei de Aquilia e Responsabilidade Civil Objetiva. Contratos e o Pacta Sunt Servanda. Definições e Construções Metafísicas. O Método Fundacionista. A Construção do Estado Moderno. Estado de Direito. Princípio de Legalidade. Constitucionalismo. Direitos e Garantias Individuais. Divisão de Poderes e Montesquieu: parlamentarismo e presidencialismo. Funções Típicas e Funções Atípicas. Atos Emanados dos Três Poderes: características. Estado Democrático de Direito. Princípio de Legitimidade. Participação Popular Direta. República. Estado Social e Democrático de Direito. Desenvolvimento e Justiça Social. Federalismo: The Fathers Founders. O Sistema Jurídico. Normas Jurídicas e Regras Sociais. Ordenamento Jurídico. Sistema de ncentivos. Sanções Premiais e Punitivas. Poder Político: Propriedades. Poder e Liberdade. Estado de Direito e Princípio da Legalidade no Uso da Força: A Emergência do Direito Público e a Limitação do Poder Político. Conceito Jurídico de Pessoa: A Transformação do Indivíduo em Pessoa. O Princípio Constitucional da Dignidade Humana. Direito Pessoal. Capacidade: Capacidade de Direito e Capacidade de Fato. Incapacidade Absoluta e Relativa: Definições do Código Civil. Direitos e Obrigações. Definição de Direitos. Direito Objetivo e Direito Subjetivo. Direitos Negativos e Liberdades. Direitos Positivos e Poderes. Os artigos 5 o, 6o, 7o a 11, 14 ao 16 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Jusnaturalismo e Positivismo Jurídico: as antinomias, a relativização/ positivação dos direitos e a ampliação do rol de direitos - direitos políticos e sociais. Kelsen e a Construção do Direito como Ciência. A Teoria Kantiana e o Estado Constitucional. O Indivíduo como Fim. A Soberania e o Problema da Ordem nternacional: as Guerras Mundiais do Século XX, os Órgãos Supranacionais e o Direito nternacional. Aplicação: A Emergência da Cooperação no Âmbito Internacional e a Crise Financeira. A ética privada e a ética pública. A contenda entre Kant e Constant. Aplicações e Problemas: Mundo e Brasil Módulo III – UTILITARISMO O Programa Utilitarista e sua Dinâmica. Vertente Clássica: i. Teoria de Bentham; ii. Teoria de J.S.-Mill. Vertente Moderna: A Economia de Bem-Estar Social. A Noção de Equilíbrio, o Critério Paretiano e a Função de Bem-Estar Social. A Cardinalidade e a Impossibilidade de Comparações Interpessoais de Utilidade. O Método Conseqüêncialista. Os Dois Teoremas do Bem-Estar de Pigou. A Crise Epistemológica do Racionalismo Clássico: A Emergência de um Novo Programa. Método Empírico. A Emergência do Programa Utilitarista. O Princípio da Utilidade Total de Bentham. A Escassez de Recursos e a Questão da Estabilidade da Cooperação e da Eficiência Econômica. O Indivíduo como Fator de Produção. A emergência do Estado Social. O Panoptico e as Leis como Incentivos. A Teoria do Delito. Fundamentos das Penas: As Teorias Absolutas/Retributivas da Punição e as Teorias Relativas/ Preventivas da Punição. Prevenção Geral e Específica. Prevenção Positiva e Negativa. . A emergência do direito penal como ramo subsidiário do Direito e o direito de punir de Beccaria. A Estabilidade da Cooperação, as Reformas Institucionais e a Emergência dos Direitos Políticos, Econômicos e Sociais. A Crise do Estado Social. A Emergência do Neoconstitucionalismo e do Neoliberalismo. O Neoliberalismo e a Teoria da Justiça de Rawls: alocação e distribuição. Os Dois Princípios da Justiça Distributiva de Rawls e a Ordem Lexical: Os Princípios da Maior Liberdade Igual, da Oportunidade e da Diferença. Policies e as ações afirmativas. Aplicações e Problemas: Mundo e Brasil. 50 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Módulo IV – CONTRATUALISMO E UTILITARISMO E A ORDEM NACIONAL E INTERNACIONAL NO MUNDO MODERNO A Crise do Programa Utilitarista. As Falhas de Estado: o inchaço estatal e a atividade legislativa. A Regra da Maioria. O Problema do Rent Seeking. Jogos Alocativos e o Inchaço Estatal. As Cláusulas Pétreas Constitucionais Brasileiras: art. 60, § 4, I, II, III, IV da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Jogos Distributivos e a Insegurança Jurídica. A Função de Bem-Estar Social de Bergson-Samuelson. O Princípio da Compensação de Kaldor-Hicks. Os Princípios de Cidadania do Cidadão e Racionalidade. As Restrições da Decidibilidade e Democracia. As Condições de uma Função de Bem-Estar Social e o Teorema da Impossibilidade Geral de Arrow. A indecidibilidade como característica de Sistemas de regras: economia de bem-estar social de Arrow e a teoria do ordenamento jurídico de Kelsen. Soluções ao Teorema da Impossibilidade Geral: O Modelo Espacial do Voto e a Combinação Ótima entre Setor Público e Privado. A Condição de Pico Único. O Teorema do Median Voter. Novos Teoremas e Impossibilidades na Economia do Bem-Estar Social: A Impossibilidade de um Liberal Paretiano de Sen: Estado Liberal versus Eficiência Econômica. A Crítica de Barry e o Estado Liberal como Teoria das Dotações Iniciais. A Estabilidade da Cooperação, as Reformas nstitucionais e a Emergência dos Direitos Políticos, Econômicos e Sociais. A Crise do Estado Social. A Emergência do Neoconstitucionalismo e do Neoliberalismo. O Neoliberalismo e a Teoria da Justiça de Rawls: alocação e distribuição. Os Dois Princípios da Justiça Distributiva de Rawls e a Ordem Lexical: Os Princípios da Maior Liberdade Igual, da Oportunidade e da Diferença. Policies e as ações afirmativas. Teoria dos Atos de Comércio. Teoria da Empresa. Modelos de Empresa. Natureza da Empresa. Os Estados e a Ordem Internacional. Comércio nternacional. Tratados Internacionais. GATT e OMC. Estrutura da OMC e OSC. Princípios do Comércio Internacional: Princípio da Nação Mais Favorecida e Princípio do Igual Tratamento Nacional. Medidas Tarifárias e Não Tarifárias. Comércio de Bens. Comércio de Serviços. Propriedade Intelectual. Acordos de Medidas Antidumpings e de Subsídios e Medidas Compensatórias. Acordo de Proteção Sanitária e Fitossanitária. Acordo TRIPs. Acordo GAT. Comércio e Meio Ambiente. Aplicações e Problemas: Mundo e Brasil. IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Alguns dos recursos pedagógicos desse curso são: a abordagem das reconstruções racionais e de solução de problemas, a estrutura e dinâmica proposta pelos programas de pesquisa lakatosiano, algumas Estruturas de Problemas de Jogos, particularmente o Dilema do Prisioneiro e a Tragédia dos Comuns. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Avaliação escrita parcial - 50% Avaliação escrita parcial – final – 50% VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA o ACCIOLY, H, CASELLA, P.B., NASCIMENTO E SILVA. G.E. (2011). Manual de Direito Internacional Público. São Paulo, Editora Saraiva. o ARROW, K.J. ([1951] 1963). Social Choice and Individual Values. New Haven and London, Yale University Press. o AXELROD, R. La evolución de la cooperatión. Madri, Alianza Editorial. o BARRY, B. (1986). Lady Chatterley’s Lover and Doctor Fischer’s Bomb Party: liberalism, o Pareto optimality, and the problem of objectionable preferences. In.: Foundations of Social Choice Theory. J. Elster e A. Hylland (eds.). Cambridge, Cambridge University Press. o BASSO, M. (2011). Curso de Direito Internacional Privado. 2. São Paulo, Atlas. o BENTHAM, J. ([1789] 1970). An Introduction to the principles of morals and legislation. London, Athlone Press. o ___________. (2000). O Panóptico. Belo Horizonte, Autêntica. o BOBBIO, N. (2004). A Era dos Direitos. Rio de Janeiro, Elsevier. o CHIAPPIN, J.R.N. e LEISTER, C. (2007). Experimento Mental I: A Concepção 51 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o Contratualista Clássica, O Modelo da Tragédia dos Comuns e as Condições de Emergência e Estabilidade da Cooperação. Hobbes. Berkeley Program in Law & Economics. Latin American and Caribbean Law and Economics Association (ALACDE) Annual Papers. Paper 052307-1. ELLICKSON, R.C. (1991). Order without Law. Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press. FABRE, C. (1998). Constitutionalising Social Rights. In.: The Journal of Political Philosophy. Vol. 6, number 3, p. 263-284. FIORILLO, C.A.P. FERREIRA, R.M. (2010). Curso de direito da energia: tutela jurídica da água, do petróleo, do biocombustível, dos combustíveis nucleares e do vento. São Paulo, Saraiva. JAY, J., HAMILTON, A. MADISON. J. ([1787-1789] 1993). Os Artigos Federalistas. Rio de Janeiro, Nova Fronteira. HARDIN, G. "The Tragedy of the Commons", in Science, vol 162. 13 de dezembro de 1968, pp. 1243-1248. Disponível na Internet http://www.garretthardinsociety.org/articles_pdf/tragedy_of_the_commons.pdf HOBBES, T. ([1651] 2000). Leviatã, ou A Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil. São Paulo: Ícone. KANT, I. A Paz Perpétua e outros Opúsculos. Lisboa, Edições 70. LEISTER, C. e CHIAPPIN, J.R.N. (2007). Experimento Mental I: A Concepção Contratualista Clássica, O Modelo da Tragédia dos Comuns e as Condições de Emergência da Cooperação. Locke, Rousseau e Kant. Berkeley Program in Law & Economics. Latin American and Caribbean Law and Economics Association (ALACDE) Annual Papers. Paper 060507-1. LOCKE, J. ([1690] 1999) Dois Tratados Sobre O Governo. São Paulo, Martins Fontes. MAQUIAVEL, N. ([1532] 2001). O Príncipe. São Paulo, Martins Fontes. MARTINS, D.C. (2006). A Regulação da indústria do petróleo segundo o modelo constitucional brasileiro. Belo Horizonte, Fórum. MILL, J.S. ([1859] 1975). On liberty. New York, Norton. MONTESQUIEU, C.L.S. ([1748] 2001). Do Espírito das Leis. São Paulo, Martins Fontes. RAWLS, J. (1971). A Theory of Justice. Cambridge, Harvard University Press. RIBEIRO, E. (2010). Direito do Petróleo, Gás e Energia. Rio de Janeiro, Elsevier. ROBBINS, L. (1938). Interpersonal Comparisons of Utility: A Comment. In.: Economic Journal, 48, 192, p. 635-641. ROUSSEAU, J.-J. ([1754] 1999). Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens. São Paulo, Martins Fontes ______________. ([1758] 1999). O Contrato Social. São Paulo, Martins Fontes. SEN, A.K. (1970a). The Impossibility of a Paretian Liberal. In.: Journal of Political Economy, 78, january-february 1970, p. 152-157. SKYRMS, B. (2004). The Stag Hunt and the Evolution of Social Structure. Cambridge, Cambridge University Press. SCHELLING, Th. C. (1963). The Strategy of Conflict. Nova York, Oxford University Press. SMITH, A. (1999). Teoria dos Sentimentos Morais. São Paulo, Martins Fontes, 1999. 52 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Códigos: Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Código Civil Brasileiro, 2002. Código Penal Brasileiro, 1940. Lei Nº 6.404, 1976. Tratados Internacionais: GATT e OMC. Acordos de Medidas Antidumping e de Subsídios e Medidas Compensatórias. Acordo de Proteção Sanitária e Fitossanitária. Acordo TRIPs. Acordo GAT. Carta da Terra. Material Adicional: O material de apoio formulado pela professora do curso estará sendo disponibilizado via Intranet. Links: Os links serão identificados em aula como material de apoio, quando necessário e como complemento às leituras obrigatórias. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 53 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Unidade Curricular: Termo: ATUARIAIS, 4523-FC II-PENSAMENTO E METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 2º - Integral / 2º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h CIÊNCIAS Período: Eixo Comum: Formação Científica e Desenvolvimento de Pesquisa (FC). Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS Capacitar os alunos para a elaboração e a execução de projetos de pesquisa, a produção de artigos científicos e a análise crítica dos textos científicos da área. Espera-se contribuir para o desenvolvimento do espírito crítico e exercitar as capacidades de reflexão e resolução de problemas. Busca-se também incentivar o uso da biblioteca (física ou virtual), em particular a leitura e avaliação de trabalhos científicos, e valorizar a elaboração e apresentação de textos. II – EMENTA Fontes para obtenção de conhecimentos e as funções das teorias. Natureza da ciência e do conhecimento científico. Metodologia científica e método científico. Construção do Trabalho Científico e Planejamento de Pesquisa. Pesquisa Bibliográfica. Elaboração e divulgação de textos científicos. Aspectos sociais e éticos relacionados à pesquisa científica. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1: Fontes para Obtenção de Conhecimentos e as Funções das Teorias a. Tipos de conhecimentos: filosófico, teológico, senso comum e científico. b. O que é teoria? c. Funções da Teoria. 2: Natureza da Ciência e do Conhecimento Científico 3: Metodologia científica e método científico a. Metodologia Científica X Método Científico b. Método científico: método indutivo X método dedutivo X hipotético-dedutivo c. Abordagens Metodológicas 54 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 4: Planejamento de Pesquisa e Construção do Trabalho Científico a. Escolha do tema. b. Situação-problema e questão de pesquisa. c. Hipóteses. d. Objetivos da pesquisa. e. Justificativa. f. Referencial teórico de análise. g. Procedimentos metodológicos. h. Recursos. i. Cronograma. 5: Pesquisa bibliográfica a. O que é pesquisa bibliográfica? b. Objetivos da pesquisa bibliográfica. c. Etapas de uma pesquisa bibliográfica. d. Pesquisas nas bases de dados. e. Resumo e resenha. 6: Elaboração e divulgação de textos científicos a. Aspectos Substanciais. b. Aspectos Formais. 7: Aspectos sociais e éticos relacionados à pesquisa científica IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas teóricas e resolução de exercícios com a participação dos alunos. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Avaliação Parcial 1 – 40% Avaliação Parcial 2 – 30% Avaliação Final – 30% VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2000. LAVILLE, C., DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. MARTINS, G. B., THEOPHILO, C. R. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 55 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR o ASTI VERA, A. Metodologia da pesquisa científica. 7. ed. Porto Alegre: Globo, 1983. o BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1994. o BERVIAN, P. A.; CERVO, A. L.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2009. o CASTRO, C. M. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 2006. o DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1985. o ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 22. ed. São Paulo: Perspectiva, 2009. o GIL, A. C. Métodos e técnicas da pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. o GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. o HEGENBERG, Leônidas. Etapas da investigação científica: leis, teorias, método. v. 2. São Paulo: EDUSP, 1976. o LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. o LINTZ, A.; MARTINS, G. A. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. o MARTINS, G. A. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. o PEREIRA, J. C. R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as ciências da sáude, humanas e sociais. 2. Ed. São Paulo: EDUSP, 1999. o RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. o SELLTIZ, C.; JAHODA, M.; DEUTSCH, M.; COOK, S. M. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: Herder, 1967. o VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 1998. o YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 56 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS ATUARIAIS, CIÊNCIAS ECONÔMICAS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Unidade Curricular: Termo: CONTÁBEIS, CIÊNCIAS 4624-FC III-ESTATISTICA 2º - Integral / 3º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: Eixo Comum: Formação Científica e Desenvolvimento da Pesquisa (FC). Carga Horária PRÁTICA 0h Carga Horária TOTAL 60h I – OBJETIVOS GERAL: Fornecer as idéias básicas da metodologia estatística. Introdução aos conceitos de análise de dados, probabilidades, estimação e testes de hipóteses. II – EMENTA Análise de dados. Noções de probabilidades e variáveis aleatórias. Algumas distribuições: binomial, Poisson, uniforme, normal. Noções de amostras. Noções de estimação e testes de hipóteses. Regressão Linear Simples. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Variáveis quantitativas e qualitativas. 2. Variáveis contínuas e discretas. 3. Medida de tendência central e de variabilidade. 4. Noções de probabilidade. 5. Modelos de distribuição: discreta e contínua. 6. Propriedades e uso da tabela da curva normal. 7. Amostragem: definições e tipos. 8. Distribuição amostral da média e da proporção. 9. Estimador: conceito. 10. Testes de hipóteses; conceitos básicos. 11. Regressão Linear Simples. IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA É composta de aulas teóricas, expositivas e dialogadas. Com utilização do Excel, discussões sobre os conteúdos, listas de exercícios com a proposta de resolução em sala de aula e extra-sala. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. 57 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Trabalho - 10% 2. Primeira Prova - 40% 3. Segunda Prova - 50% VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BUSSAB, W.O;MORETTIN,P.A. ; Estatística Básica, São Paulo:Saraiva, 7ª ed. 2011. 2. MAGALHAES, M N; LIMA, C P. Noções de Probabilidade e Estatística. EDUSP, 2007. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. Morettin, Luiz Gonzaga. Estatística Básica. Volume único. 1ª edição. São Paulo: Pearson, 2010. 2. Webster, A.L.; Estatística Aplicada à Administração e Economia. 4ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. 3. KAZMIIER, Leonard J. Estatística Aplicada à Administração e Economia. Coleção Schaum . 4ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2007. 4. Patterson, J. H.; Pfaffenberger, R. C.; Statistical Methods for Business and Economics. Richard D. Irwin,Inc., 1977. 5. Harnet, D. L.; Soni, A. K.; Statistical Methods for Business and Economics. 4ª edition. Addison-Wesley Publishing Company, 1991. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 58 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS ATUARIAIS, CIÊNCIAS ECONÔMICAS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Unidade Curricular: Termo: CONTÁBEIS, CIÊNCIAS 4415- FC I-MATEMATICA 1º - Integral / 1º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: Eixo Comum: Formação Científica e Desenvolvimento de Pesquisa (FC). Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAL: Fornecer aos alunos os conceitos e princípios básicos do cálculo diferencial integral e sua aplicabilidade na tomada de decisão em Administração. ESPECÍFICO: Introdução aos conceitos de função, limite, derivada, máximos e mínimos, integral e cálculo de várias variáveis aplicados em problemas de tomada de decisão com auxilio computacional. II – EMENTA Funções, limite, diferenciação, aplicações de derivada, funções exponenciais e logarítmicas, integração, tópicos adicionais de integração e cálculo de várias variáveis. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO o Revisão de álgebra. o Funções e seus Gráficos. Álgebra de Funções. Funções e Modelos Matemáticos. o Limites. Limites e Continuidade. o Derivada. Representação de Funções e suas Retas Tangentes. o Diferenciação. Regras Básicas de Diferenciação. o Funções Marginais em Economia. o Aplicações de Derivada. Otimização. o Funções Exponenciais e Logarítmicas. Modelos Matemáticos que usam Funções Exponenciais e Logarítmicas. Uso de software para representar estas funções. o Integração. Antiderivadas. Integração por Substituição. Aplicação de Integral Definida em Problemas de Negócios e Economia. o Integração por partes. o Aplicação de Integral na Teoria de Probabilidade. o Cálculo de Várias Variáveis. Derivadas Parciais. Método dos Mínimos Quadrados. IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas; Resolução de problemas; Discussão em grupo; Atividades individuais e em grupo; Resolução de exercícios utilizando software. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Necessário a utilização de software para edição de fórmulas e equações e de software que possibilite a construção de gráficos, resolução de equações e tratamento de tabelas. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 59 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Três provas e listas de exercícios, sendo: 1ª prova – peso 30% 2ª prova – peso 30% 3ª prova – peso 30% Listas de Exercícios – peso 10% VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CHIANG, A.C. Matemática para economistas. São Paulo: McGraw-Hill, 1982. 2. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo, Volume 1, Editora LTC, 5ª. Edição, 2010. 3. HOFFMANN, L. D., BRADLEY, G. L. Cálculo – Um curso moderno e suas aplicações, 10ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 4. TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. Editora Cengage Learning, 2ª. Edição Revista, 2011. 5. THOMAS, G. B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Pearson/Addison-Wesley, v. 1, 2009. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo, Volume 2, Editora LTC, 5ª. Edição, 2010. 2. IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 1. 8ª ed. São Paulo: Atual, 1996 3. THOMAS, G. B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Pearson/Addison-Wesley, v. 2, 2009. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com frequência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 60 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 4.2 Unidades Curriculares: Eixo Específico PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4191-INTRODUÇÃO À ECONOMIA 1º - Integral / 1º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS A disciplina introduz os conceitos básicos da Economia, buscando mostrar suas relações com a sociedade. O objetivo é transmitir aos alunos os conceitos de microeconomia e macroeconomia essenciais à compreensão das políticas públicas. II – EMENTA Conceito de Economia, origens, objetos e objetivos da ciência econômica. A questão da escassez e os problemas fundamentais decorrentes. Os métodos e instrumentos da análise econômica. Aspectos da evolução da ciência econômica. Elementos de funcionamento do mercado. Elementos básicos de micro e de macroeconomia. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução à Economia 2. Retrospecto da Evolução do Pensamento Econômico 3. Conceitos básicos: escassez, sistemas econômicos 4. Fundamentos de Microeconomia o Demanda, oferta e equilíbrio de mercado o Elasticidades e suas aplicações o Aplicação de micro em políticas públicas o Produção, custos o Estruturas de mercado 5. Fundamentos de Macroeconomia o Contabilidade social o Determinação do nível de renda e produto da economia o Mercado de bens e serviços o Mercado monetário o Interligação entre lado real e monetário o Inflação 6. O setor externo da economia IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas e seminários dirigidos para discussão de textos V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Três provas: P1 (30%), P2 (30%), P3 (40%) 61 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CASTRO, Antonio Barros de; LESSA, Carlos Francisco. Introdução à Economia: uma abordagem estruturalista. 38 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011. 151 p 2. FEIJÓ, Ricardo.História do pensamento econômico: de Lao Zi a Robert Lucas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007. xiv, 501 p. 3. KRUGMAN, Paul; WELLS, Robin. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. xxxv, 823 p. 4. MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. [Macroeconomics]. Tradução e revisão técnica Teresa Cristina Padilha de Souza. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 457 p. 5. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, 6. Manuel Enriquez. Fundamentos de economia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 292 p. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. MANKIW, N. Gregory. Princípios de macroeconomia. São Paulo: Cengage Learning, 2009. xxv, 530 p 2. SIMONSEN, Mario Henrique; CYSNE, Rubens Penha. Macroeconomia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 732 p 3. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro: teoria e exercícios, glossário com os 300 principais conceitos econômicos. 4. ed. São Paulo: Atlas S.A, 2007. 441 p CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com frequência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 62 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4194-CONTABILIDADE FINANCEIRA I 1º - Integral / 2º Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS GERAL: A disciplina tem como objetivo, dentro do aspecto multiprofissional do campus Osasco, da UNIFESP, proporcionar ao aluno o entendimento dos conceitos de Contabilidade Financeira essenciais para a elaboração das principais demonstrações contábeis, dando respaldo efetivo para a interpretação da situação econômico-financeira de uma empresa a partir da análise de suas Demonstrações Financeiras. II – EMENTA A contabilidade: seu histórico, importância e campo de aplicação. Objetivo e metodologia da contabilidade. Princípios de contabilidade geralmente aceitos. Interpretações e Aplicações dos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos. Plano de Contas. Balancetes. Registros Contábeis. Demonstrações Contábeis e seus aspectos conceituais e estruturais. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução: visão geral das principais demonstrações financeiras 2. Balanço Patrimonial 3. Demonstração do Resultado 4. Mecanismos contábeis 5. Princípios e normas contábeis 6. Análise das demonstrações financeiras 7. Demonstração do Fluxo de Caixa 8. Detalhamento do Balanço Patrimonial IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA 1. Aulas expositivas/ teóricas, na primeira parte da aula; 2. Seminários/ debates, na segunda parte da aula; V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. 63 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Avaliação Parcial 35% 2. Avaliação Final 40% 3. Casos/Estudo Dirigido/Quizzes 25% CONSIDERAÇÕES GERAIS Estudo Dirigido (5%) (em grupos de 4-5): Entrega do relatório de análise das demonstrações financeiras de uma empresa (indicadores e notas explicativas), conforme roteiro. O grupo precisa entregar junto com o relatório uma folha anexa com a distribuição da nota entre os componentes, assinada por todos os integrantes. Casos (10%) (em grupos de 4-5): Inclui participação (relevante em qualidade e não em quantidade) na discussão dos casos e questões de reflexão (One Minute Papers – OMPs) sobre os casos. A leitura prévia do caso é imprescindível para um bom desempenho tanto nas questões de reflexão como na discussão. Componentes do grupo que não conseguirem responder perguntas sobre o caso a eles direcionadas prejudicarão a nota do grupo. Alunos ausentes (ou que não responderam a chamada) não terão nota no Caso. O grupo precisa entregar no final do semestre uma folha com a distribuição da nota entre os componentes, assinada por todos os integrantes. Quizzes (10%): Média dos 2 quizzes, com peso de 20% para a pior nota e de 80% para a melhor nota. Não há substituição de quizzes. Lista de Exercícios: É fundamental para a compreensão e fixação do conteúdo, mas não valerá nota. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. STICKNEY, C.P. & WEIL, R. L. Financial Accounting. 14th ed. Thomson, 2013. Ou a tradução da 12ª ed.: Contabilidade Financeira, Cengage, 2010. 2. Iudícibus et al. Contabilidade Introdutória: Equipe de professores da FEA-USP. Livro Texto.10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. MARION, J. C. Contabilidade Empresarial. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. WEIGANDT, J. J. et al. Financial Accounting – IFRS edition. Wiley, 2011, ou tradução da 3ª ed.: Contabilidade Financeira, LTC, 2000. 2. YAMAMOTO, M.M. et al. Fundamentos da Contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2011. 3. GELBCKE, E, IUDÍCIBUS, S, MARTINS, E. Manual de contabilidade das Sociedades por Ações. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com frequência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 64 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4195-HISTORIA ECONOMICA GERAL I 1º - Integral / 1º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS Fornecer fundamentação em Histórica econômica a fim de permitir ao aluno a compreensão da formação do capitalismo mundial e das controvérsias sobre a formação do sistema capitalista; (2) Desenvolver a habilidade dos alunos de se posicionar de forma crítica perante a informação histórica; (3) estimular a aplicação do conhecimento histórico no campo da Ciência Econômica. II – EMENTA Formação e consolidação do capitalismo mundial. Declínio do feudalismo e a transição para o capitalismo; Mercantilismo e Acumulação Primitiva de Capital; Revolução Industrial e a instalação do modo capitalista de produção de mercadorias; Imperialismo. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A fase de transição do feudalismo ao capitalismo 1.1. Declínio e renascimento do comércio 1.2. A sociedade feudal na fase de transição 2. O Antigo Regime político e o Mercantilismo 2.1. Acumulação primitiva de capitais 2.2. Mercantilismo e política econômica 2.3. Expansão comercial e sistema colonial 3. A Revolução Industrial e a instalação do modo de produção capitalista 3.1. Especificidades do caso inglês 3.2. Protestantismo e capitalismo 3.3. Trabalho, desigualdade e padrão de vida 3.4. A segunda Revolução Industrial 4. Imperialismo 4.1. O imperialismo de livre comércio 4.2. Liberalismo econômico e o mundo não europeu IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 65 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Serão aplicadas três avaliações, sendo: Dois trabalhos em grupo e uma avaliação escrita e indIvidual; VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. DEYON, Pierre. O Mercantilismo. Trad., 4.ed., São Paulo: Perspectiva, 1969. 2. DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. Trad., 9.ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1983. 3. HOBSBAWM, Eric. A era dos impérios (1875-1914). Trad., 5.ed., Rio de Janeiro, 1998. 4. HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Trad., 4.ed., Rio de Janeiro: Forense-universitária, 1986. 5. LANDES, David. Prometeu desacorrentado. Transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 até a nossa época. Trad., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. 6. MARX, Karl. “A assim chamada acumulação primitiva”. In: O capital. Crítica da economia política. Trad., 3.ed., São Paulo: Nova Cultural, 1988, Volume I, Livro 1º, Tomo 2. 7. NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808). 6.ed., São Paulo: Hucitec, 1995. 8. PIRENNE, Henri. História econômica e social da Idade Média. Trad., 4,ed., São Paulo: Mestre Jou, 1968. 9. WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Trad., São Paulo: Pioneira, 1967. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. Trad., 2.ed., Porto: Afrontamento, 1982. 2. BLOCH, Marc. A sociedade feudal. 2.ed., Trad., Lisboa: Edições 70, 1987. 3. CATANI, Afrânio. O que é Imperialismo. 7.ed., São Paulo: Brasiliense, 1988. 4. CHARLOT, Monica; MARX, Roland. Londres, 1851-1901. A era vitoriana ou o triunfo das desigualdades. Trad., Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. 5. DECCA, Edgar Salvadori de. O nascimento das fábricas. 9.ed., São Paulo: Brasiliense, 1993. 6. HILFERDING, Rudolf. Capital financeiro. Trad., São Paulo: Nova Cultural, 1985. 7. HOBSON, John. Imperliasm. A study. London: Allen, Unwim, 1968. 8. LÊNIN, Vladímir I. “O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo”. In: Obras Escolhidas em seis tomos de V. I. Lénine. Lisboa: Edições Progresso, 1984. Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/lenin/1916/imperialismo/ 9. LUXEMBURGO, Rosa. A acumulação de capital: contribuição ao estudo econômico do Imperialismo. Trad., Volume II, São Paulo: Abril Cultural, 1984. 10. MANTOUX, Paul. A Revolução Industrial no século XVIII. Estudo sobre os primórdios da grande indústria moderna na Inglaterra. Trad., São Paulo: Hucitec/ Edunesp, 1989. 11. POLANY, Karl. A grande transformação. As origens da nossa época. Trad., 3ed., Rio de Janeiro: Campus, 1980. 12. SWEEZY, Paul; DOBB, Maurice; TAKAHASHI, H. K.; et.all. Do feudalismo ao capitalismo. Trad., 7.ed., Lisboa: Dom Quixote, 1978. 13. THOMPSON, E. P. Tradición, revuelta y consciencia de clase. Estudios sobre la crisis de la sociedad preindustrial. Trad., Barcelona: Critica/ Grijalbo, 1979. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com frequência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 66 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4387-CONTABILIDADE SOCIAL 2º - Integral / 3º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAL: Familiarizar o aluno com as estatísticas econômicas, com o intuito de capacitá-los em análises e interpretações sobre a economia. Entender aspectos da Economia tendo a Contabilidade Social como base para o estudo da Macroeconomia. Entender a constituição, verificar a relação e analisar o comportamento dos principais agregados macroeconômicos e identidades contábeis. Estudar o novo sistema de contas nacionais do Brasil e sua relação com o balanço de pagamentos. II – EMENTA A contabilidade social. Agregados macroeconômicos e identidades contábeis. Sistemas de Contabilidade Social. O novo sistema de contas nacionais do Brasil. Macroeconomia: objetivos, instrumentos e mercados. O balanço de pagamentos. Indicadores sociais III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A contabilidade social 1.1 Fluxo circular da renda 1.2 Fluxo e estoque 1.3 Produto, renda e despesa agregada 1.4 Os componentes do sistema de contabilidade nacional 2. Agregados macroeconômicos e identidades contábeis 2.1 Agregados macroeconômicos 2.2 PIB real 2.3 Identidades contábeis 2.4 Comparações internacionais e a paridade do poder de compra 3. Sistemas de Contabilidade Social 3.1 As origens keynesianas das contas nacionais e a macroeconomia 3.2 Dos primórdios até o System of National Accounts de 1993 3.3 O sistema brasileiro de contas nacionais vigente até 1996 4. O novo sistema de contas nacionais do Brasil 4.1 As contas econômicas integradas e as tabelas de recursos e usos 4.2 Contas de operações de bens e serviços e conta de operações correntes com o resto do mundo 67 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 4.3 Contas econômicas integradas: contas correntes 4.4 Contas econômicas integradas: conta de acumulação 4.5 Conta de operações correntes com o resto do mundo 4.6 Tabela de recursos e usos 5. Macroeconomia: objetivos, instrumentos e mercados 5.1 Crescimento econômico, desemprego, inflação e equilíbrio externo 5.2 Poupança interna e externa, coordenação de políticas monetária e fiscal, câmbio flexível e balanço de pagamentos equilibrado 5.3 A importância dos aspectos legal e político para a economia 5.4 Mercados monetário, de crédito, cambial, de títulos e internacional 5.5 Incentivo à concorrência e regulação dos mercados não competitivos 6. O balanço de pagamentos 6.1 Estrutura 6.2 A contabilidade do balanço de pagamentos 6.3 Balanço de pagamentos e as contas nacionais 6.4 Saldo em conta corrente e posição internacional de investimento 6.5 Ajustamentos do balanço de pagamentos 7. Indicadores sociais 7.1 Crescimento x desenvolvimento 7.2 PIB, PIB per capita e distribuição de renda 7.3 Índice de desenvolvimento humano, indicadores de qualidade de vida e índices sintéticos 7.4 Desigualdades regionais e qualidade de vida IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Avaliação Parcial 40% 2. Avaliação Final 40% 3. Casos/Participação/Seminários/Trabalhos 20% VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. PAULANI, Leda Maria e BRAGA, Márcio Bobik. A nova contabilidade Social, 4.a edição, 2013, Ed. Saraiva 2. FEIJÓ, Carmem Aparecida e RAMOS, Roberto Luis Olinto (orgs). Contabilidade Social, 4.a edição, Ed. Elsevier Campus. 2013 VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. RAMOS, Roberto Luis Olinto (et. al.) Contabilidade Social. 2ª ed. São Paulo: Campus, 2003 2. ROSSETTI, José Paschoal. Contabilidade Social. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 1995 68 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 69 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4388-HISTORIA ECONOMICA GERAL II 2º - Integral / 2º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS Estudar as características da dinâmica econômica do capitalismo nos séculos XX e XXI, enfatizando as transformações nos sistemas comercial e financeiro mundial e nas formas de organização da produção e do trabalho. Estudar as principais ideias e escolas de pensamento econômico mundiais e suas interelações com os grupos econômicos e políticos nos diferentes do capitalismo no século XX e XXI. II – EMENTA O capitalismo nos séculos XX e XXI: a depressão dos anos 30, o sistema internacional do Bretton Woods, o estado de bem-estar social, crise do keynesianismo e apogeu do neoliberalismo, a desregulamentação e a financeirização da economia e suas consequências. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. 1) A Economia Mundial Antes da Primeira Guerra. a) Sistema monetário internacional sob o Padrão-Ouro b) Fluxos internacionais de capital e migração. Política comercial e comércio internacional II. A grande depressão da década de 30 a) Reorganização econômica mundial pós I Guerra b) Tentativa de restabelecimento do padrão-ouro c) Ruptura do padrão-ouro e desintegração da economia mundial d) Crise de 1929. A propagação da crise. III. A II Grande Guerra e a reconstrução da economia mundial a) Planos White e Keynes. A política externa norte-americana b) O novo sistema monetário internacional. A nova institucionalidade: FMI, Banco Mundial e GATT. c) A escassez de dólares e o Plano Marshall. d) o modelo Fordista de organização do trabalho; as novas formas de propriedade, organização e gestão das grandes empresas IV. O padrão Dólar Flexível: do colapso de Bretton Woods ao Segundo Choque do Petróleo a) Taxas de câmbio flutuantes, inflação e crescimento vacilante. b) O segundo choque do petróleo e o choque de juros nos EUA. c) A recuperação do dólar como moeda central V. O sistema financeiro internacional: desregulamentação, internacionalização, financeirização a) Governança global e Consenso de Washington b) O processo de financeirização da economia c) A crise financeira de 2008 IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. 70 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Serão avaliadas: a capacidade de entendimento, de síntese e de exposição do conteúdo de forma escrita e oral. As ferramentas de avaliação serão: trabalhos em grupo realizados em sala de aula quando os alunos irão discutir textos curtos, formular questões e respostas e expor para a sala. Também serão aplicadas duas avaliações escritas individuais. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FRIEDEN, Jeffry A. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008. 2. HOBSBAWM, E.J. A era dos extremos: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 3. MAZZUCCHELLI, Frederico. Os anos de chumbo: economia e política internacional no entreguerras. São Paulo: Editora Unesp; Campinas, SP: Facamp, 2009. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. CARVALHO, Fernando C. Bretton Woods aos 60 anos. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, n. 70, p.51-63, nov. 2004. DATHEIN, Ricardo. Sistema Monetário Internacional e Globalização Financeira nos Sessenta Anos de Bretton Woods. Revista da Soc. bras. Economia Política, Rio de Janeiro, n. 16, p. 51-73, jun. 2005. EICHENGREEN, Barry. Globalização do capital. Um história do sistema monetário internacional. Editora 34, 2007. FANO, E. Los paises capitalistas desde la Guerra Mundial hasta la Crisis de 1929. La crisis del capitalismo em los Años 20, Caduernos Pasado y Presente, n. 85. GALBRAITH, John Kenneth. 1929. O colapso da Bolsa. São Paulo: Pioneira, 1988 GUTTMANN, Robert. Uma introdução ao capitalismo dirigido pelas finanças. Novos Estudos Cebrap, n. 82, nov. 2008. MAZZUCCHELLI, Frederico. A crise em perspectiva. 1929 e 2008. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, n. 82, p.57-66, nov. 2008. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 71 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4903-MATEMATICA II 2º - Integral / 2º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAL: O objetivo deste curso é introduzir os conceitos do Cálculo em várias variáveis e abordar brevemente conceitos básicos da álgebra Linear que ajudarão ao aluno a aplicar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas. ESPECÍFICOS: Oferecer ferramentas matemáticas para a resolução de problemas reais. II – EMENTA Funções de Várias Variáveis: O Espaço n-Dimensional; adição e subtração de vetores, multiplicação por escalar, comprimento e distância, produto interno, retas e planos –equações paramétricas e equações não paramétricas- . Bola Aberta, conjunto interior e conjunto aberto e fechado. Funções de Duas Variáveis; Funções de duas variáveis, gráfico de funções de duas variáveis, curvas de nível, limite e continuidade. Derivadas para Funções de Duas Variáveis; Derivadas parciais, significado geométrico das derivadas parciais, diferencial de uma função, regra da cadeia, funções homogêneas, derivadas parciais de segunda ordem, Integrais Duplas. Máximos e Mínimos para Funções de Duas Variáveis; Critérios para identificação de pontos de máximo ou mínimo, método dos mínimos quadrados. Funções de três ou mais variáveis; limite e continuidade, derivadas parciais, regra da cadeia, funções homogêneas, derivadas parciais de segunda ordem, máximos e mínimos, método dos multiplicadores de Lagrange. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Funções de Várias Variáveis 2. O Espaço n-Dimensional; 3. Equações paramétricas e equações não paramétricas. 4. Bola Aberta, conjunto interior e conjunto aberto e fechado. 5. Funções de Duas Variáveis; Funções de duas variáveis, gráfico de funções de duas variáveis, curvas de nível, limite e continuidade. 6. Derivadas para Funções de Duas Variáveis; 7. Derivadas parciais, significado geométrico das derivadas parciais, diferencial de uma função, regra da cadeia, funções homogêneas, derivadas parciais de segunda ordem, Integrais Duplas. Máximos e Mínimos para Funções de Duas Variáveis; 8. Critérios para identificação de pontos de máximo ou mínimo, 9. Método dos mínimos quadrados. 10. Funções de três ou mais variáveis; limite e continuidade, derivadas parciais, regra da cadeia, funções homogêneas, 11. Derivadas parciais de segunda ordem, máximos e mínimos, método dos multiplicadores de Lagrange IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. 72 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Media ponderada de provas e exercícios. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Carl P. Simon, Lawrence Blume. Matemática para economistas. 2. Pedro A Morettin, Samuel Hazzan, Wilton de O. Bussab, Cálculo de uma e várias variáveis. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. Matemática para economistas - CHIANG, Alpha. 2. Matemática Para Economia e Administração - Weber, Jean E, 2001 CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 73 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4389-MICROECONOMIA I 3º - Integral / 3º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS GERAL: A teoria microeconômica é a base de toda a análise econômica. O principal objetivo será estudar modelos de comportamento dos agentes econômicos, como consumidores e produtores. II – EMENTA Restrição orçamentária, Preferências, curvas de indiferença, escolha ótima, TMS. Curva de demanda individual; Curva de demanda de mercado, excedente do consumidor. Tecnologia de produção, isoquanta; Produção de curto prazo (um fator variável); Produção de longo prazo (dois fatores variáveis); Rendimentos de escala. Custos em curto prazo: total, marginal, médio; Formato das curvas de custo de curto prazo; Custos em longo prazo: isocustos; Minimização de custos; Relação entre custo de curto e longo prazo (envelope). Maximização de lucros em Conc. Perfeita: Receita Marginal e custo marginal; Produção ótima: curva de oferta da firma em curto prazo; Produção ótima: curva de oferta da firma em longo prazo; Excedente do produtor e mercados disputáveis. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. Teoria do Consumidor o Mercado e Restrição Orçamentária o Preferências, Utilidade e Escolha o Demanda o Preferência Revelada o Equação de Slutsky o Escolha intertemporal o Excedente do Consumidor Teoria da Firma o Teoria da Produção o Tecnologia e maximização de lucros o Teoria dos Custos Monopólio IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 74 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 1. Prova Parcial (PP) 30% 2. Lista de Exercícios (LE) 20% 2. Prova Final (PF) 50% VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA a. b. c. VARIAN, H: Microeconomia: Princípios Básicos. RJ : Editora Campus, 2011. PINDYCK, R: e D. RUBINFELD (P&R): Microeconomia. SP: Makron, 2010. Nicholson, W. “Microeconomic theory: basic principles and extensions”, 9th. Edition, Thompson-SouthWestern, 2005 VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. 1.Levitt, Steven D. and Dubner, Stephen J. “Freaknomics: o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta”, Editora Campus, 2005. 2. 2.Landsburg, Steven E., “The armchair economist: economics and everyday life.” New York: Free Press; Toronto: Maxwell Macmillan Canada; New York: Maxwell Macmillan International, 1993 3. 3.Liberman, M. e Hall, Robert E. H. Microeconomia, Princípios e Aplicações. Pioneira Thomson Learning . 2003. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 75 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4623-MACROECONOMIA I 3º - Integral / 4º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS Capacitar o aluno a entender a macroeconomia fechada, preparando-o para um entendimento ampliado da macroeconomia aberta; II – EMENTA Possibilitar ao aluno conhecimentos de princípios e fatos da realidade econômica para a formulação de julgamentos bem informados sobre os principais problemas econômicos que afetam a sociedade de modo a relacionar o contexto macroeconômico com as principais decisões dos formuladores de política econômica. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I Os Dados em Macroeconomia: PIB, Nível de Preços e a Taxa de Desemprego. II Determinação do nível de renda e produto nacionais. III Teoria Clássica: A Economia de Longo Prazo.; IV Moeda e Inflação; V Desemprego; VI.Teoria do Ciclo Econômico: A Economia de Curto Prazo; VII Demanda Agregada: aplicando o modelo IS-LM; VIII Conflito entre taxa de inflação e taxa de desemprego no curto prazo: Curva de Phillips; IX Debates sobre Políticas Macroeconômicas X Contas externas: o Balanço de Pagamentos. XI Câmbio e Balanço de Pagamentos. IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Avaliação parcial em classe - 40% 2. Avaliação final – 60% VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. São Paulo – Pearson, 2010. 2. Equipe de Professores da FEA – USP. Manual de Macroeconomia. São Paulo – 3. Editora Atlas, 2008 . 4. MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. Rio de Janeiro – LTC, 2010. 5. . 76 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. PAULANI, Leda M. e BRAGA, Márcio B. A Nova Contabilidade Social. São Paulo – Editora Saraiva, 2003. 2. STIGLITZ, Joseph E. & WALSH, Carl E. Introdução à Macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, tradução da 3ª edição americana, 2003 CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 77 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4625-FORMACAO ECONOMICA DO BRASIL I 3º - Integral / 3º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAIS: Possibilitar a compreensão: Do processo histórico de construção da estrutura econômica brasileira Do processo histórico da economia brasileira como fator explicativo de seu papel e posição nas relações econômicas mundiais; Dos problemas estruturais que dificultaram o desenvolvimento econômico e social do Brasil. ESPECÍFICO: Caracterizar a herança colonial como um aspecto importante na explicação do caráter periférico e/ou subdesenvolvido da economia brasileira; Estabelecer os debates acerca do sentido da colonização no Brasil Explicitar as principais características e momentos da economia colonial; Explicitar os principais elementos da passagem da economia colonial para a economia primárioexportadora no Brasil; Caracterizar a economia primário-exportadora e a formação do complexo cafeeiro; Analisar as relações entre o complexo cafeeiro e o início da industrialização no Brasil II – EMENTA A Formação da economia brasileira tendo por base a análise de sua herança colonial. Da economia colonial à economia capitalista primário-exportadora e as origens da Industrialização. A trajetória histórica da economia brasileira como condicionante da sua participação na divisão internacional do trabalho, nas viradas dos séculos XIX e XX. 78 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO INTRODUÇÃO: a) A Economia Brasileira: Economia Capitalista de Via Colonial b) As Modalidades da Exploração Colonial na América: Haciendas e Plantagem (o caso brasileiro) O BRASIL NOS MARCOS DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL a) O Sentido da Colonização e o Seu Debate: Abordagens Sistêmicas e Anti-sistêmicas b) Colonização e Acumulação Primitiva do Capital c) A Geopolítica da Colonização da América Lusitana d) A Montagem do Antigo Sistema Colonial no Brasil ATIVIDADES ECONÔMICAS NO PERÍODO COLONIAL: a) A Economia Açucareira e o Complexo Açucareiro Nordestino b) A Economia Mineradora: Nova Sociedade ou Peculiaridade do Escravismo Colonial TRANSIÇÃO DA ECONOMIA COLONIAL PARA A ECONOMIA CAPITALISTA PRIMÁRIOEXPORTADORA a) As Origens da Economia Cafeeira como Economia Mercantil Escravista: Internalização da Acumulação de Capital e transição para o capitalismo primário-exportador b) A Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre (Ênfase na Economia Cafeeira do Interior Paulista): A formação do mercado de trabalho no complexo cafeeiro – trabalhadores estrangeiros e brasileiros C) O Capitalismo Primário-Exportador e a Liderança da Economia Paulista: O Complexo Cafeeiro e Outros Complexos Econômicos no Brasil d) A Economia Primário-Exportadora e as Origens do Processo de Industrialização: O Complexo Cafeeiro e Acumulação de Capital IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Avaliação escrita parcial em classe - 25% 2. Avaliação escrita parcial extraclasse - 25% 3. Avaliação escrita final - 50% 79 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CASTRO, Antonio Barros de Castro. 7 Ensaios sobre a economia brasileira. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1968, vol. I, Introdução 2. PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo. 23 ed. São Paulo: Brasiliense, 1996, 1º. cap. 3. FRAGOSO, João Luís Ribeiro. Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça do Rio de Janeiro (1790-1830). 2 ed. rev. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998, cap. I 4. NOVAIS, Fernando Antonio. O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. In: NOVAIS, Fernando Antonio (org.). Aproximações. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 5. MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia histórica do Brasil: capitalismo, território e periferia. São Paulo: Annablume, 2011, cap. 3 6. FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 27. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1998. 7. GORENDER, Jacob. O Escravismo colonial. 3 ed .São Paulo: Ática, 1991, cap. 21 8. MELLO, João Manoel Cardoso de. O Capitalismo tardio. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993 9. TESSARI, Cláudia. Alessandra. Braços para a colheita: sazonalidade e permanência do trabalho temporário na Agricultura paulista (1890-1915). São Paulo: Alameda, 2012, intr. e cap. 01 10. NEGRI, Barjas. Concentração e desconcentração industrial em São Paulo (1880-1990). Campinas: Editora da Unicamp, 1996, cap. 1 11. SILVA, Sérgio. Expansão cafeeira e origens da industria no Brasil. São Paulo: Alfa-ômega, 1986, cap. 3 12. SUZIGAN, Wilson. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. nova edição. São Paulo: Hucitec/Editora da Unicamp, 2000, Introdução VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CANO, Wilson. Raízes da concentração industrial em São Paulo. Rio de Janeiro: Difel, 1977. 2. MENDONCA, Marina Gusmão de; PIRES, Marcos Cordeiro. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Thomson Pioneira, 2002 3. SMRECZANY, Tamás. Pequena História da Agricultura no Brasil. São Paulo: Contexto, 1998 4. NOVAIS, Fernando Antonio. Estrutura e dinâmica do antigo sistema colonial. São Paulo: Brasiliense, 1991 5. PRADO JR. Caio. História econômica do Brasil. 36 ed. São Paulo: Brasiliense, 1993 6. ALENCASTRO, Luis Felipe. O Trato dos Viventes. São Paulo, Companhia das Letras, 2000 CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 80 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4632-ESTATISTICA II 3º - Integral / Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS GERAL: O objetivo desse curso é oferecer aos alunos uma abordagem teórica do modelo de regressão linear, a fim de capacitá-los para o entendimento de outros tópicos e futuros desenvolvimentos na teoria econométrica. Esse curso requer conhecimentos básicos de Matemática (especialmente cálculo diferencial e álgebra matricial) e Estatística (especialmente teoria probabilística). ESPECÍFICO: Conceituação e formalização de modelos estatísticos de regressão linear com vistas a aplicações a problemas econômicos. II – EMENTA Econometria e economia. Propriedades dos estimadores. Regressão Linear Simples. Correlação. Regressão Linear Múltipla. Variáveis Binárias. Violação das Hipóteses. Multicolinearidade. Heterocedasticia. Autocorrelação residual. Erros de especificação e de medida. Utilização de variáveis proxy e de variáveis instrumentais. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Revisão sobre propriedades dos estimadores. 2. Regressão linear simples. Análise de variância da regressão. Intervalo de previsão. 3. Coeficiente de correlação linear. 4. Modelo de Regressão linear Múltipla: Especificação e Estimação, Teste de Hipóteses e Análise de Variância. 5. Multicolinearidade. 6. Heterocedasticia. 7. Autocorrelação residual. 8. Variáveis Binárias e Interações. 9. Erros de especificação e de medida. Uso de variáveis proxy e de variáveis instrumentais. 10. Utilização de Softwares Estatísticos e Econométricos IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Serão aplicadas três avaliações individuais e sem consulta em sala de aula para aferição do aprendizado. A nota final será a média aritmética das três notas. 81 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. HOFFMANN, Rodolfo. Análise de regressão: uma introdução à econometria. 4ª edição. São Paulo: Hucitec, 2006. 2. GUJARATI, Damodar N.; PORTER, Dawn. Econometria básica. 5ª edição. McGraw Hill - Artmed, 2011. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria. 4ª edição. Thomson Pioneira, 2010. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com frequência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 82 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4865-MATEMATICA FINANCEIRA 3º - Integral / 4º Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAL: A disciplina tem como objetivo proporcionar aos alunos o entendimento dos conceitos de matemática financeira e sua aplicação prática nas operações do mercado brasileiro. II – EMENTA Noções sobre Potências, Radicais, Progressão Aritmética e Progressão Geométrica. Juros e Capitalização Simples, Capitalização Composta, Classificação das Taxas de Juros, Descontos, Séries de Pagamentos, Fluxos de Caixa, Métodos de Avaliação de Fluxos de Caixa e Sistemas de Amortização. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO o Noções sobre Potências, Radicais, Progressão Aritmética e Progressão Geométrica. o Juros e Capitalização Simples Conceitos de juro, capital e taxa de juros Montante e valor atual Método Hamburguês Exercícios o Capitalização Composta Montante e valor atual para pagamento único Equivalência de taxas Exercícios o Descontos Desconto simples (ou bancário ou comercial) Desconto composto Análise comparativa entre juros simples, juros compostos e descontos simples Exercícios o Classificação das taxas de juros Taxa nominal e efetiva Taxa prefixada Taxa pós-fixada Taxa real de juros Taxa exponencial base dias úteis Exercícios. 83 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco o o o Séries de Pagamentos Séries com termos postecipados Séries com termos antecipados Exercícios Fluxos de Caixa e Métodos de Avaliação de Fluxos de Caixa Valor Presente Líquido Taxa Interna de Retorno Exercícios Sistemas de Amortização Sistema Francês de Amortização (Tabela Price) Sistema de amortização Constante (SAC) Exercícios IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA - Exercícios baseados em situações reais do mercado financeiro; - Estudo de caso; - Aulas expositivas; - Até 20% das atividades poderão ser conduzidas à distância com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula 10% 2. Entrega de listas de exercícios 20% 3. Provas 70% VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 2. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 3. ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas aplicações. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 4. SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática Financeira. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2010. 5. SECURATO, José Roberto et al. Cálculo Financeiro das Tesourarias – Bancos e Empresas. São Paulo: Saint Paul, 1999. 6. HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática Financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. PUCCINI, Abelardo Lima. Matemática Financeira - Objetiva e Aplicada. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 2. FAMÁ, Rubens; BRUNI, Adriano Leal. Matemática Financeira com Hp12C e Excel - Com CD-ROM – 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 3. LAPPONI, Juan Carlos. Matemática Financeira. 2 ed. São Paulo: Campus, 2014 CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. PLANO DE ENSINO 84 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4622-MICROECONOMIA II 4º - Integral / 4º - Noturno Tipo de Unidade Curricular Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS GERAIS: O objetivo central da disciplina é apresentar os modelos básicos referentes a mercados concentrados, equilíbrio geral e falhas de mercado. II – EMENTA Monopólio. Maximização do Lucro. Ônus do Monopolio. Monopolio Natural. Discriminação de preços. Diferenciação de produtos. Mercado de Fatores. Monopsônio. Oligopolio. Estratégia. Liderança de quantidade. Liderança de preço. Equilíbrio de Cournot. Teoria dos Jogos. Matriz de Ganhos. Equilíbrio de Nash. Dilema do prisioneiro. Jogos repetidos. Equilibrio Geral. Caixa de Edgeworth. Bem-Estar.Bens Públicos. Externalidades. Informação Assimétrica. Poder de Mercado. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Monopólio Mercado de Fatores Oligopolio Teoria dos Jogos Equilíbrio Geral 1. Trocas 2. Produção Bem-estar Falhas de Mercado IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 85 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 1. Prova Parcial (PP)- 30% 2. Lista de Exercícios (L) - 20% 3. Prova Final (PF) - 50% o A prova substitutiva só será aplicada aos alunos que perderam uma das provas de avaliação. A matéria desta prova englobará todo o conteúdo da disciplina. o A leitura do livro-texto e de eventuais artigos indicados é crucial. Basear os estudos somente pelos slides da aula NÃO será suficiente para ter um bom desempenho nas avaliações. o O aluno que obtiver média igual ou superior a seis estará aprovado. O aluno que obtiver média inferior a seis terá oportunidade de realizar um exame (E), contendo toda a matéria do curso. o Neste caso, a nota final será a média aritmética da nota da prova final com a média obtida anteriormente. O aluno que obtiver média igual ou superior a cinco estará aprovado. O aluno com média inferior a cinco estará reprovado. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. 2. 3. VARIAN, H: Microeconomia: Princípios Básicos. RJ : Editora Campus, 2011. PINDYCK, R: e D. RUBINFELD (P&R): Microeconomia. SP: Makron, 2010. Nicholson, W. “Microeconomic theory: basic principles and extensions”, 9th. Edition, Thompson-SouthWestern, 2005 VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. Levitt, Steven D. and Dubner, Stephen J. “Freaknomics: o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta”, Editora Campus, 2005. 2. Landsburg, Steven E., “The armchair economist: economics and everyday life.” New York: Free Press; Toronto: Maxwell Macmillan Canada; New York: Maxwell Macmillan International, 1993 3. Liberman, M. e Hall, Robert E. H. Microeconomia, Princípios e Aplicações. Pioneira Thomson Learning . 2003. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 86 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5562-INVESTIMENTOS FINANCEIROS 4º - Integral / 6º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS GERAIS: Apresentar os conceito fundamentais sobre o valor de um ativo financeiro, bem como os fundamentos da administração financeira empresarial, além de aplicar as principais técnicas para a gestão financeira das empresas II – EMENTA Funcionamento do mercado de ações. Análise de risco e retorno de ativos individuais. Determinação de preços de equilíbrio de mercado de ativos financeiros. Processo de arbitragem e funcionamento de mercados de derivativos. Análise de demonstrativos financeiros. Técnicas de Planejamento Financeiro de Curto Prazo. Dimensionamento de Capital de Giro. Estudo da estrutura de capital, políticas de dividendos e o valor da empresa. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Mercado de ações: negociação de ações e cálculo de índices. 2. Teoria de carteiras: risco, retorno e diversificação. 3. Equilíbrio no mercado de capitais: capital asset pricing model (CAPM). 4. Avaliação de ações. 5. Avaliação de derivativos: opções e contratos futuros. 6. Análise de Demonstrações Financeiras 7. Planejamento financeiro de curto prazo 8. Análise e dimensionamento de Capital de Giro 9. Orçamento de Capital 10. Estrutura de Capital 11. Política de Dividendos IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Prova Parcial (PP)- 30% 2. Lista de Exercícios (L) - 20% 3. Prova Final (PF) - 50% 87 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BODIE, Z., KANE, A. e MARCUS, A. Investimentos, 8ª. edição: MCGRAW-HILL/IRWIN, 2010 2. ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W. e JAFFE, Jeffrey. Corporate finance. New York: Irwin/McGaw-Hill, 2008. 926p. (8a. edição). 3. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2009. 706p VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico e financeiro. São Paulo: Atlas, 2002. 320p 2. BREALEY, Richard A., MYERS, Stewart C. e ALLEN, Franklin. Principles of corporate finance. McGrawHill, 2008. 976p. 9th. ed. 3. REILLY, F. K. e NORTON, E. A. Investimentos, tradução da 7ª. Edição. Cengage learning, 2008. 4. COPELAND, T., KOLLER, T., MURRIN,J. Valuation: Measuring and Managing the Value of Companies. 3rd edition: John Wiley & Sons, Inc., 2000. 5. HULL, J. Options, Futures and Other Derivatives. Prentice Hall: 7th edition. 2008 6. HIGGINS,R. Analysis for Financial Management. 9th edition: Mcgraw-Hill, 2008 CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 88 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4899-MACROECONOMIA II 4º - Integral / 5º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAIS: Capacitar os alunos na utilização dos modelos keynesianos para uma economia aberta para realizar análises sobre a economia brasileira e internacional. ESPECÍFICOS: Incentivar os alunos a aplicar os modelos para as condições atuais da economia brasileira e internacional com o intuito de desenvolver projetos de PIBIC e monografias. II – EMENTA A disciplina tem como finalidade apresentar os modelos keynesianos de equilíbrio nos mercados de bens e monetário para uma economia aberta (conhecidos como IS-LM-BP). Serão apresentados os resultados das políticas monetárias e fiscais (contracionistas e expansionistas) para os modelos com mobilidade plena de capitais, imobilidade plena, grande mobilidade e pequena mobilidade nos regimes de câmbio fixo e flutuante, bem como também para preços fixos e variáveis. Os resultados vão ver comparados com os modelos para uma economia fechada para mostrar a diferença no que concerne à eficiência das políticas monetárias e fiscais. Serão apresentados modelos de finanças ( condição da paridade de juros cobertos e descobertos, teorias de taxas de câmbio - paridade do poder de compra, enfoque monetário para a determinação das taxas de câmbio) que fazem a integração entre macroeconomia e finanças.Temas específicos de grande atualidade como sustentabilidade da dívida pública, equilíbrio do balanço de pagamentos, condição de Marshall -Lerner estão incorporados ao conteúdo da disciplina. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. A teoria da paridade do poder de compra Investimento com cobertura ( condição da paridade de juros cobertos), Investimento sem cobertura ( condição da paridade de juros descobertos), Modelo IS-LM-BP sem Mobilidade de Capital (BP Vertical): expansão monetária com regime de câmbio fixo ( e) Modelo IS-LM-BP sem Mobilidade de Capital (BP Vertical): expansão fiscal ( G) com regime de Câmbio fixo ( e) 89 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. Modelo IS-LM-BP sem Mobilidade de Capital (BP Vertical): expansão monetária com regime de câmbio flexível Modelo IS-LM-BP sem Mobilidade de Capital (BP Vertical): expansão fiscal com regime de câmbio flexível Modelo IS-LM-BP sem Mobilidade de Capital (BP Vertical): expansão monetária com regime de câmbio flexível Modelo IS-LM-BP sem Mobilidade de Capital (BP Vertical): expansão fiscal com regime de câmbio flexível( cont). Modelo IS-LM-BP com Mobilidade Perfeita de Capital (BP Horizontal): expansão monetária com regime de câmbio flexível Modelo IS-LM-BP com Mobilidade Perfeita de Capital (BP Horizontal): expansão fiscal com regime de Câmbio flexível Modelo IS-LM-BP com Mobilidade Imperfeita de Capital (Forte-BP à direita de LM, ou seja, BP com menor inclinação do que LM): expansão monetária com regime de câmbio fixo Modelo IS-LM-BP com Mobilidade Imperfeita de Capital (Relativamente (Relativamente Forte - BP à direita da LM, ou seja, BP com menor inclinação que a LM): expansão fiscal com regime de câmbio fixo Os Enfoques Monetários e o de Mercados de Ativos para o Balanço de Pagamentos Modelo IS-LM-BP com Mobilidade Imperfeita de Capital (Forte - BP à direita da LM, ou seja, BP com menor inclinação que a LM) expansão monetária com regime de câmbio flexível Modelo IS-LM-BP, ou seja, BP com menor inclinação que a LM) expansão monetária ( Ms) com regime de Câmbio flexível (e0) Modelo IS-LM-BP com Mobilidade de Capital Relativamente Forte: expansão fiscal ( G) com regime de Câmbio flexível (e ) Modelo IS-LM-BP com Mobilidade Imperfeita de Capital (Forte - BP à direita da LM, ou seja, BP com menor inclinação que a LM) expansão monetária com regime de câmbio flexível Modelo IS-LM-BP com Mobilidade de Capital Relativamente Forte: expansão fiscal com regime de Câmbio flexível Modelo IS-LM-BP com Mobilidade Imperfeita de Capital (Fraca - BP à esqueda da LM, ou seja, BP com maior inclinação que a LM) expansão monetária com regime de câmbio flexível Modelo IS-LM-BP com Mobilidade de Capital Relativamente Fraca: expansão fiscal com regime de Câmbio flexível . Previsão das Taxas de Câmbio, Prêmio Pelo Risco (Risk Premia) e a Eficiência de Mercado a Termo (Forward) 18- Uma visão Ampla de Economia Aberta: Transações Internacionais e a Contabilidade do Balanço de Pagamentos. Mensuração da Interdependência: A Posição dos Investimentos Internacionais de um país e conceitos de taxas de câmbio. . Ajuste no Balanço de Pagamentos e a Macroeconomia dos Regimes de Taxas de Câmbio Fixos. O Mercado de Ativos e a Determinação da Taxa de Câmbio. A sustentabilidade da divida publica. A condição de Marshal-Lerner. IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Resumo de um livro ( indicado pelo professor) que aborda um dos aspectos da situação econômica atual ( brasileira e internacional). 2. Prova: perguntas relacionadas ao conteúdo das aulas expositivas de todo o semestre. 90 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. RIVERA-BATIZ, F. L. e RIVERA-BATIZ, Luis A. Internacional Finance and Open Economy Macroeconomics 2. 2ª Edição. New York: Macmillan Publisching Company, 2000. 3. KRUGMAN, P.R. & OBSTFELD, M. Economia Internacional. São Paulo: Makron Books, 1988 4. SALVATORE, Dominick. Economia Internacional, Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Intern, 2000. 5. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. DORNBUSCH, Rudiger. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 1995. 2. BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. Teoria e Política Econômica. : Campus Ltda, s/d. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 91 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5186-FORMACAO ECONOMICA DO BRASIL II 4º - Integral / 4º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAIS: Possibilitar a compreensão: 1. Do processo histórico da industrialização brasileira, a partir dos anos 1930. 2. Das influências do processo de industrialização para a definição das características sociais e regionais brasileiras; 3. Da participação do Estado brasileiro no desenvolvimento econômico e do debate sobre a sua intervenção na atividade econômica. ESPECÍFICOS: 1. Periodizar s diferentes momentos da industrialização brasileira; 2. Estabelecer os debates acerca da participação do Estado na atividade econômica no Brasil 3. Explicitar as diferentes propostas de desenvolvimento econômico do Brasil bem como os diferentes grupos de interesse que lhes davam sustentação; 4. Estabelecer um balanço da Economia brasileira no período situado entre 1930 e 1967, bem como das políticas econômicas de médio e longo prazo praticadas no mesmo período; 5. Analisar as relações entre o processo de industrialização e a superação e/ou a reiteração de problemas estruturais da economia brasileira. 6. Avaliar as diferentes faces da modernização da economia e sociedade brasileira entre 1930 e meados dos anos de 1960 7. Compreender a inflexão do modelo brasileiro de desenvolvimento após a crise do início dos anos de 1960 e a emergência da Ditadura Militar II – EMENTA A industrialização brasileira a partir da base primário-exportadora. As diferentes fases da Industrialização: a industrialização restringida (1933-1956) e a industrialização pesada (1956-1961/1961-1967). O debate industrialismo x agrarismo (desenvolvimentistas x monetaristas). O problema regional e a questão social. O Papel do Estado e os planos econômicos. A crise dos anos 1960 e os diferentes projetos para o desenvolvimento nacional. 92 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO INTRODUÇÃO: 1. O Debate sobre a industrialização à brasileira: Diferentes Teorias 2. O capital industrial: Cafeicultores e Imigrantes A ERA VARGAS E A INDUSTRIALIZAÇÃO EXTENSIVA OU RESTRINGIDA: 1. O deslocamento do centro dinâmico: A visão clássica de Celso Furtado 2. O debate sobre a intencionalidade da política industrializante no primeiro Governo Vargas 3. “O Estado Varguista” e a industrialização brasileira 4. 2º. Governo Vargas: nacionalismo econômico e crise política A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA E O SEU DEBATE: 1. “Desenvolvimentistas X Agraristas” 2. As Correntes industrialistas: Nacionalistas e Não Nacionalistas A INDUSTRIALIZAÇÃO INTENSIVA OU PESADA E AS DUAS FASES DO SEU 1º. CICLO: 1. O Aprofundamento da planificação e o Plano de Metas 2. A primeira fase da industrialização pesada e o auge da concentração industrial em São Paulo 3. Os estrangulamentos do processo de industrialização: a questão regional, a agricultura e as pressões inflacionárias 4. O ciclo descendente do início dos anos de 1960: crise econômica e crise política 5. A política Econômica no Início do Regime Militar: O PAEG e a inflexão no modelo brasileiro de desenvolvimento 6. Uma avaliação do modelo de industrialização do período IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Avaliação escrita parcial em classe - 25% 2. Avaliação escrita parcial extraclasse - 25% 3. Avaliação escrita final - 50% 93 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. SUZIGAN, Wilson. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. Nova edição. São Paulo: Hucitec/Editora da Unicamp, 2000. Introdução 2. BRESSER-PEREIRA. Luiz Carlos. Empresários, suas origens, e as interpretações do Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 9(25),junho 1994. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas. 3. FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Publifolha, 2000. Caps. XXX, XXXI e XXXII. 4. SUZIGAN, Wilson; SZMRECSÁNYI, Tamás (orgs.). História Econômica do Brasil Contemporâneo. 2 ed. São Paulo: Hucitec/ABPHE/EDUSP/IOESP, 2002. 5. BIELSCHOWSKY, Ricardo. Pensamento Econômico Brasileiro (1930 1964). Rio de Janeiro: Contraponto, 1994 6. ABREU, Marcelo de Paiva (org.). A ordem do progresso: cem anos de política econômica (1889-1989). Rio de Janeiro: Campus, 1990 7. BAER, Werner. A industrialização e o desenvolvimento econômico do Brasil. 7ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1988, cap. 7 8. NEGRI, Barjas. Concentração e desconcentração industrial em São Paulo (1880-1990). Campinas: Editora da Unicamp, 1996, cap. 3 9. GUDIN, Eugênio; SIMONSEN, Roberto. A controvérsia do planejamento na economia brasileira: Coletânea da polêmica Simonsen x Gudin, desencadeada com as primeiras propostas formais de planejamento da economia brasileira ao final do Estado Novo. 3ª edição - Brasília: Ipea, 2010, VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CANO, Wilson. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: 1930- 1970. Campinas: Global/UNICAMP, 1985 2. MENDONCA, Marina Gusmão de; PIRES, Marcos Cordeiro. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Thomson Pioneira, 2002 3. IANNI, Octávio. Estado e capitalismo. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989, cap. 1 4. OLIVEIRA, Francisco de. A Economia brasileira: crítica à razão dualista. Petrópolis: Vozes, 1.987 5. FONSECA, Pedro Cezar Dutra da. Vargas: o capitalismo em construção. São Paulo: Brasiliense, 1987. 6. NASCIMENTO, Benedicto Heloiz. A ordem nacionalista brasileira. São Paulo: Humanitas/FFLCHUSP, 2002 CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 94 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5187-ECONOMETRIA I 4º - Integral / 5º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS A unidade curricular tem como objetivo conceitualizar e formalizar modelos estatísticos de regressão linear, bem como as condições que levam à violação de seus pressupostos teóricos, com vistas a aplicações a problemas econômicos. Visa, ainda, capacitar os alunos para o entendimento de outros tópicos e futuros desenvolvimentos na teoria econométrica e na modelagem econômica. Como pré-requisitos para a unidade curricular têm-se conhecimentos de Matemática (especialmente cálculo diferencial e álgebra matricial) e de Estatística (especialmente teoria probabilística). II – EMENTA Revisão de regressão linear simples e múltipla. Variáveis binárias. Violação das hipóteses do modelo de regressão linear. Heterocedasticia. Autocorrelação residual. Erros de especificação e de medida. Utilização de variáveis proxy e de variáveis instrumentais. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Revisão dos Modelos de Regressão Linear Simples e Múltipla. 2. Heterocedasticidade: detecção e tratamento. Teste de White. Mínimos Quadrados Ponderados. Matriz Robusta de White. 3. Autocorrelação Residual: detecção e tratamento. Teste de Durbin-Watson. Mínimos Quadrados Generalizados. 4. Variáveis Binárias e Interações. 5. Erros de especificação e de medida. Uso de variáveis proxy. Método das Variáveis Instrumentais. 6. Utilização de Softwares Estatísticos e Econométricos. IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. 95 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Serão aplicadas três avaliações individuais e sem consulta em sala de aula para aferição do aprendizado. 2. A nota final NF será a média aritmética das três notas. Será oferecida uma única prova substitutiva, ao final do semestre, para o aluno que tiver perdido qualquer uma das três provas. O conteúdo da prova substitutiva é todo o conteúdo programático da UC. 3. A nota final NF necessária para aprovação direta é 7,0. 4. O aluno com NF inferior a 7,0 poderá fazer o Exame Final EF , que compreenderá todo o conteúdo programático da UC. As condições para aprovação são 5. NF EF 5 ,0. 2 A frequência às aulas será aferida por meio de chamada oral. O aluno que obtiver frequência inferior a 75% das aulas estará automaticamente reprovado. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. HOFFMANN, Rodolfo. Análise de regressão: uma introdução à econometria. 4ª edição. São Paulo: Hucitec, 2006. 2. GUJARATI, Damodar N.; PORTER, Dawn. Econometria básica. 5ª edição. McGraw Hill - Artmed, 2011. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria. 4ª edição. Thomson Pioneira, 2010. 2. PINDYCK, R. S. e RUBINFELD, D. L. Econometria. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 96 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4900-ECONOMIA POLÍTICA I 5º - Integral / 5º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS Consiste em apresentar as origens e a evolução do pensamento econômico clássico desde os fisiocratas até Smith e Ricardo, bem com discutir as razões de sua decadência a partir do século XIX, quando se inicia a transição para a primeira hegemonia neoclássica. O foco da UC será a discussão da contribuição do pensamento clássico para as teorias do valor, da acumulação e da distribuição. Para cada período abordado serão igualmente enfatizados elementos de história dos fatos econômicos, necessários pra contextualizar a produção ideológica da época em questão. Paralelamente, destaca-se os postulados éticos dos autores, buscando revelar assim as escolhas de políticas econômicas por eles defendidos. II – EMENTA Fisiocratas. Pensamento clássico da teoria do valor. Divisão do trabalho por Adam Smith. David Ricardo e o comércio. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO o Primórdios da Economia: Fisiocratas o Adam Smith e a teoria do valor o Ricardo e a teoria das vantagens comparativas IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Serão avaliadas: a capacidade de entendimento, de síntese e de exposição do conteúdo de forma escrita. As ferramentas de avaliação serão: atividades a distância em grupo, um trabalho individual, e duas avaliações escritas individuais presenciais. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. DENIS, H. HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO, LISOBA: LIVROS HORIZONTES, 1974 2. SMITH, A. A RIQUEZA DAS NAÇÕES: INVESTIGAÇÃO SOBRE SUA NATUREZA E SUAS CAUSAS, OS ECONOMISAS. SÃO PAULO: ABRIL CULTURAS, 1983. 3. RICARDO, D. PRINCÍPIOS DE ECONOMIA POLÍTICA E TRIBUTAÇÃO, OS ECONOMISAS. SÃO PAULO: ABRIL CULTURAS, 1983 97 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. 2. 3. 4. 5. 6. ARTHUR, C. J. THE NEW DIALECTIC AND MARX’S CAPITAL, BOSTON: 2002. BELL, J. F. HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO, RIO DE JANEIRO: ZAHAR, 1976. BARBER, W. UMA HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO, RIO DE JANEIRO: ZAHAR, 1976. DOBB, M. THEORIES OF VALUE AND DISTRIBUTION SINCE ADAM SMITH: IDEOLOGY AND ECONOMIC THEORY, LONDRES: CAMBRIDGE UNIVERSITY PRESS, 1973. MILONAKIS, D., FINE, B. FROM POLITICAL ECONOMY TO ECONOMICS. LONDRES: ROUTLEDGE, 2009. NAPOLEONI, C. SMITH, RICARDO E MARX, RIO DE JANEIRO: GRAAL, 2000. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 98 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5188-MACROECONOMIA III 5º - Integral / 6º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS GERAIS: Capacitar os alunos na utilização dos modelos keynesianos para uma economia aberta para realizar análises sobre a economia brasileira e internacional. ESPECÍFICOS: Incentivar os alunos a aplicar os modelos para as condições atuais da economia brasileira e internacional com o intuito de desenvolver projetos de PIBIC e monografias. II – EMENTA A disciplina da continuidade aos modelos desenvolvidos em Macroeconomia II. A ênfase agora volta-se para os modelos com preços variáveis que foram pouco explorados em Macro II. Vamos apresentar mais duas teorias para a determinação da taxa de câmbio ( enfoque monetário e enfoque de ativos) e discutir as condições de equilíbrio para o balanço de pagamentos. Abordaremos também os modelos de Leontief e teorias de crescimento. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Previsão das Taxas de Câmbio, Prêmio Pelo Risco (Risk Premia) e a Eficiência de Mercado a Termo (Forward) 2. Uma visão Ampla de Economia Aberta: Transações Internacionais e a Contabilidade do Balanço de Pagamentos. 3. Mensuração da Interdependência: A Posição dos Investimentos Internacionais de um país e a discussão da necessidade de poupança externa. 4. Perfeita mobilidade de capitais e o multiplicador de eurodólares; 5. Contabilidade nacional em uma economia aberta; 6. O enfoque monetário para a determinação da taxa de câmbio; 7. O enfoque de ativos para a determinação da taxa de câmbio; 8. Os enfoques monetários e de ativos para o equilíbrio do balanço de pagamentos 9. O enfoque das transações correntes para a determinação da taxa de câmbio; 10. Matriz de insumo produto. 11. Teorias de crescimento. IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 99 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 1. Resumo de um livro ( indicado pelo professor) que aborda um dos aspectos da situação econômica atual ( brasileira e internacional). 2. Prova: perguntas relacionadas ao conteúdo das aulas expositivas de todo o semestre. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. RIVERA-BATIZ, F. L. e RIVERA-BATIZ, Luis A. Internacional Finance and Open Economy Macroeconomics2ª Edição. New York: Macmillan Publisching Company, 2000. 2. KRUGMAN, P.R. & OBSTFELD, M. Economia Internacional. São Paulo: Makron Books, 1988 3. SALVATORE, Dominick. Economia Internacional, Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Intern, 2000. 4. DORNBUSCH, Rudiger. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 1995. 5. BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. Teoria e Política Econômica. : Campus Ltda, s/d. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. JONES, Charles. Introdução à Teoria do Crescimento Econômico, Editora Campus, 2000. 2. FEIJO, Carmem Contabilidade Social- A Nova Referência das Contas Nacionais do Brasil – 3 Edição, Editora Campus,2000 CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 100 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5325-MICROECONOMIA III 5º - Integral / 5º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS Aprofundar o conhecimento a respeito de mercados não-concorrenciais, examinando os efeitos da falta de concorrência sobre o desempenho econômico e sobre as estratégias empresariais. Possibilitar ao aluno aplicar os conceitos econômicos de modo a permitira análise de eventos envolvendo poder de mercado, condutas restritivas a concorrência e regulação de monopólios naturais. O curso cobre tópicos conceituais e metodológicos, além de aplicação prática recente por meio de estudos de caso. II – EMENTA Teorias da organização industrial. Antitruste; Defesa da Concorrência no Brasil; Fusões e Aquisições; Análise de Condutas Anticoncorrenciais; Cartéis; Preço predatório; Práticas verticais; Conceitos Fundamentais de Regulação; Interação entre Defesa da Concorrência e Regulação; Estudos de Casos em Setores Regulados. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução ao curso: objetivos, organização, expectativas do curso; 2. Concorrência e Teorias da Organização Industrial. Antitruste. 3. Defesa da concorrência no Brasil; 4. Avaliação de poder de mercado: Análise de concentrações; Definição de mercado relevante; Teste do monopolista hipotético; Barreiras à entrada; Entrada e rivalidade. 5. Análise de Efeitos de Fusões: Índices de Concentração (HHI, CR 4, Lerner); Efeitos unilaterais; Efeitos coordenados. 6. Colusão e acordos horizontais: Cartel; Fatores que facilitam a colusão; Acordos de preço e divisão de mercado; Conluio tácito; 7. Restrições Verticais: Concorrência intramarcas; Concorrência intermarcas. 8. Abuso de posição dominante: Preço limite; Preço predatório; Discriminação de preços; Venda casada; Propriedade Intelectual. 9. Interação entre Defesa da Concorrência e Regulação; Regulação; Estudos de Casos em Setores Regulados: Saneamento; Telecomunicações; Transportes; IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 101 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 1. Prova Parcial (PP) - 40% 2. Prova Final (PF) - 60% O aluno que obtiver média igual ou superior a seis estará aprovado. O aluno que obtiver média inferior a seis terá oportunidade de realizar um exame (E), contendo toda a matéria do curso. Neste caso, a nota final será a média aritmética da nota da prova final com a média obtida anteriormente. O aluno que obtiver média igual ou superior a cinco estará aprovado. O aluno com média inferior a cinco estará reprovado. A prova substitutiva só será aplicada aos alunos que perderam uma das provas de avaliação. A matéria desta prova englobará todo o conteúdo da disciplina. A leitura do livro-texto e de eventuais artigos indicados é crucial. Basear os estudos somente pelos slides da aula NÃO será suficiente para ter um bom desempenho nas avaliações. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Kupfer, D.; Hasenclever, L. Economia Industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 2. Oliveira, G.; Rodas, J.G. Direito e economia da concorrência. Editora Revista dos Tribunais, 2013 3. Mattos, C. A Revolução do Antitruste no Brasil. Editora Singular, 2003 4. Mattos, C. A Revolução do Antitruste no Brasil 2. Editora Singular, 2008 VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. Motta, M., Competition Policy: Theory and Practice, CambridgeUniversity Press,2004 2. Viscusi, W. Kip, Vernn, J.M., Harrington Jr. J. E. Economics of Regulation and Antitrust. Cambridge (Mass.), MIT Press, 1995, 2nd Edition. 3. BANCO MUNDIAL e OECD. Diretrizes para Elaboração e Implementação de Política de Defesa da Concorrência,2002 4. Kwoka, J.E & White, L. The Antitrust Revolution: Economics, Competition, and Policy. Oxford University Press, 2004. 5. Sutton, John, SUNK COSTS AND MARKET STRUCTURE, The MIT Press, 1992. 6. Schmidt, C.A.J & Lima,M.A. Índices de Concentração. SEAE/MF Documento de Trabalho nº 13, 2012 7. Scherer, F.M. & Ross D., INDUSTRIAL MARKET STRUCTURE ANDECONOMIC PERFORMANCE, Rand McNally & Co, Chicago, 1990, 3rd ed. 8. Tirole, J., The Theory of Industrial Organization 9. Kahn, A. The Economics of Regulation: Principles and Institutions. MIT Pres. 1988 CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 102 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS 5563-ECONOMETRIA II Unidade Curricular: Termo: 5º - Integral / 6º - Noturno Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS Esta disciplina visa apresentar aos alunos os principais modelos de estimação de séries temporais, especialmente séries temporais não estacionárias; e modelos com variáveis dependentes qualitativas. Como pré-requisitos para a unidade curricular têm-se as disciplinas Estatística II e Econometria I. II – EMENTA Modelos com variável dependente limitada Modelos univariados de séries temporais e suas aplicações. Estacionariedade. Processos ARIMA. Raiz unitária e co-integração. Modelos multivariados de séries de tempo e suas aplicações. Modelos de volatilidade condicional e heterocedástico. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Modelos com variável dependente limitada: aplicações e procedimentos de estimação e inferência. 2. Modelos univariados de séries temporais e suas aplicações. 3. Estacionariedade. Processos ARIMA. 4. Raiz unitária e co-integração. 5. Modelos multivariados de séries de tempo e suas aplicações. Modelos de volatilidade condicional e heterocedástico IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Serão aplicadas duas avaliações individuais e sem consulta em sala de aula para aferição do aprendizado. NF 2. A nota final na disciplina será a média aritmética simples das notas obtidas nas duas provas: 3. Será oferecida uma única prova substitutiva ao aluno que tiver perdido alguma das provas. O conteúdo da prova substitutiva é todo o conteúdo programático da UC. Caso o aluno tenha perdido ambas as provas, só terá a possibilidade de repor uma delas, tendo em vista que será oferecida apenas uma prova substitutiva. 4. O aluno com P 1P 2 NF . A nota final NF necessária para aprovação direta é 7,0. 2 NF inferior a 7,0 poderá fazer o Exame Final EF , que compreenderá todo o conteúdo programático da UC. A condição para aprovação é NF EF 5 ,0. 2 103 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. GUJARATI, Damodar N.; PORTER, Dawn. Econometria básica. 5a edição. McGraw Hill - Artmed, 2011. 2. HOFFMANN, Rodolfo. Análise de regressão: uma introdução à econometria. 4a edição. São Paulo: Hucitec, 2006. 3. PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Econometria. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 4. WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem moderna. 4a edição. Thomson Pioneira, 2010. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. MORETTIN, P. A; TOLLOI, C. Previsão de Séries Temporais. Atual Editora Ltda. 1985. 2. MORETTIN, P. A. Econometria financeira - Um curso em séries temporais financeiras. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2011. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 104 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 4901-ECONOMIA DO SETOR PUBLICO 6º - Integral / 7º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAIS: O objetivo do curso é propiciar ao aluno a compreensão das motivações e instrumentos para a intervenção do setor público na economia e a analisar os instrumentos que o governo dispõe para atingir seus objetivos, bem como avaliar os efeitos das políticas de governo sobre o nível de renda (e de desenvolvimento) das economias. ESPECÍFICOS: Apresentar o papel do Estado sob o enfoque das distintas correntes do pensamento e as suas interpretações sobre a economia global contemporânea e a realidade brasileira. II – EMENTA A disciplina Economia do Setor Público apresenta as funções do governo e os efeitos de sua intervenção na economia; além disso, analisa as transformações do sistema econômico durante o processo de desenvolvimento e suas implicações na organização das finanças públicas. Adicionalmente, aprofunda a análise da formação do sistema fiscal brasileiro, suas ligações com o processo de desenvolvimento econômico e a transformação estrutural da economia. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Definição de Setor Público o Necessidade de intervenção do Estado na Economia o Falhas de Mercado Funções do Governo o Função alocativa o Função distributiva o Função estabilizadora Princípios teóricos da Tributação o Princípio da equidade o Princípio da progressividade o Princípio da neutralidade o Princípio da simplicidade Teoria da Tributação o Impostos, Taxas e Contribuições o Impostos Diretos e Indiretos o Impostos Progressivos, Regressivos e Neutros 105 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Tendência Histórica de Evolução Gasto Público/PIB o Lei de Wagner o Outros modelos de explicação para o crescimento do Gasto Público Conceitos de Déficit Público/Dívida Pública/Necessidade de Financiamento do Setor Público(NFSP) o Resultado primário do Setor Público o Resultado “nominal” do Setor Público (RNSP) o Resultado “operacional” do Setor Público (R0SP) Analise da carga tributária brasileira o Os problemas do sistema tributário brasileiro o Reforma fiscal O processo de privatizações dos anos 90 As parcerias público-privadas(PPPs) A questão da Previdência Social no Brasil. o Origens históricas o Causas do desequilíbrio o Reforma da Previdência IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO o Prova: Duas avaliações semestrais (1º e 2º bim) para aferição de conteúdo apreendido durante o período. o Realização de seminários em grupos com temas e datas definidas nas primeiras três aulas do semestre (versando sobre o papel do setor público na economia brasileira nas últimas décadas). Além da apresentação do seminário em sala de aula, o grupo deverá também entregar trabalho escrito em formato paper. o Participação em sala de aula, com leitura obrigatória de leituras indicadas. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ANDERSON, G.. Federalismo: uma introdução. Rio de Janeiro: FGV, 2009. Caps. 1; 6; 10. 2. BIDERMAN, Ciro; ARVATE, Paulo (Org.). Economia do setor público no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2004 3. GIAMBIAGI, F.; ALÉM, A.C. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2011. 4. SILVA, F. REZENDE. Finanças públicas. São Paulo: Atlas, 2001. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CARDOSO, Jr. José C. Políticas Sociais no Brasil: organização, abrangência e tensões da ação estatal. In: JACCOUD, L (org.). Questão Social e Políticas sociais no Brasil contemporâneo. Brasília: IPEA, 2005. Cap.5. 106 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 107 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5323-ECONOMIA POLITICA II 6º - Integral / 6º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS O objetivo do curso consiste em apresentar aos alunos o paradigma de análise oriundo da crítica da economia política de Marx. Para tanto, será necessária, por um lado, relatar a discussão precursora dos autores do chamado socialismo utópico, identificando seus alcances e limites. Por outro lado, introduziremos elementos básicos da metodologia peculiar que caracteriza este paradigma de análise econômica, em especial a influência da filosofia hegeliana. Em seguida, passaremos à introdução do instrumental analítico de Marx, destacando a sua contribuição para a teoria do valor, da distribuição, da acumulação e da crise no capitalismo. Por fim, o legado desta tradição será abordado a partir da contribuição dos principais responsáveis pela configuração da economia política marxista em seus primórdios. II – EMENTA Socialismo utópico. Filosofia hegeliana. Teorias do valor, distribuição e acumulação de K. Marx. Precursores da economia política marxista. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO o Introdução: socialismo utópico, Hegel e a nova sociedade industrial (12 horas-aula) o Marx: valor e distribuição (16 horas-aula) o Marx: acumulação e crise (16 horas-aula) o A configuração da economia política marxista (16 horas-aula) IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aula expositiva, reaction paper, seminário, estudo de caso, quiz. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Serão avaliadas: a capacidade de entendimento, de síntese e de exposição do conteúdo de forma escrita. As ferramentas de avaliação serão: atividades a distância em grupo, um trabalho individual, e duas avaliações escritas individuais presenciais. 108 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. DENIS, H. HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO, LISBOA: LIVROS HORIZONTE, 1974. 2. LÊNIN, V. I. O IMPERIALISMO: FASE SUPERIOR DO CAPITALISMO, SÃO PAULO: CENTAURO, 2010. 3. LUXEMBURGO, R. A ACUMULAÇÃO DE CAPITAL, IN: OS ECONOMISTAS, SÃO PAULO: ABRIL CULTURAL, 1983. 4. MARX, K. H. O CAPITAL: CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA. SÃO PAULO: ABRIL CULTURAL, 1984. 5. MARX, K. H. PARA A CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA; SALÁRIO, PREÇO E LUCRO; O RENDIMENTO E SUAS FONTES. SÃO PAULO: ABRIL CULTURAL, 1982. 6. NETTO, J. P.; BRAZ, M. ECONOMIA POLÍTICA. UMA INTRODUÇÃO CRÍTICA, SÃO PAULO: CORTEZ EDITORA, 2006. 7. SALAMA, P.; VALIER, J., UMA INTRODUÇÃO À ECONOMIA POLÍTICA, RIO DE JANEIRO: CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA, 1975. 8. RENAULT, E.; DUMÉNIL, G.; LÖWY, M. LER MARX, SÃO PAULO: EDITORA UNESP, 2010. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. ARTHUR, C. J. THE NEW DIALECTIC AND MARX’S CAPITAL, BOSTON: 2002. 2. BELL, J. F. HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO, RIO DE JANEIRO: ZAHAR, 1976. 3. BARBER, W. UMA HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO, RIO DE JANEIRO: ZAHAR, 1976. 4. DOBB, M. THEORIES OF VALUE AND DISTRIBUTION SINCE ADAM SMITH: IDEOLOGY AND ECONOMIC THEORY, LONDRES: CAMBRIDGE UNIVERSITY PRESS, 1973. 5. MILONAKIS, D., FINE, B. FROM POLITICAL ECONOMY TO ECONOMICS. LONDRES: ROUTLEDGE, 2009 6. NAPOLEONI, C. Smith, Ricardo e Marx, Rio de Janeiro: Graal, 2000. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 109 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5338-ECONOMIA MONETARIA 6º - Integral / 7º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAIS: Apresentar as diferentes visões teóricas sobre a moeda, sua evolução, e suas inter-relações com os diferentes setores da economia. Compreender e interpretar fenômenos monetários básicos, bem como situar o aluno no debate de questões fundamentais das relações entre moeda e economia tanto em âmbito nacional quanto global. II – EMENTA Moeda: breve história, conceitos e funções; Banco Central e sistema bancário. Oferta de moeda. Teorias da demanda de moeda. Teoria e prática de política monetária. Moeda e câmbio em economia aberta. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Parte I: Funções e Evolução da Moeda e dos Bancos 1. Funções e evolução da moeda 1.1. Evolução histórica da moeda e dos sistemas monetários 1.2. Caracterização e funções básicas 1.3. As definições de moeda no Brasil: os agregados monetários; moeda e haveres financeiros 2. Banco Central, Bancos Comerciais e o Sistema Financeiro 2.1. Funções do Banco Central 2.2. Os bancos como criadores ativos de moeda: a visão de Keynes e dos pós-keynesianos 2.3. Os bancos e as teorias de intermediação 2.4. Regulamentação e supervisão bancária Parte II: Oferta e Demanda de Moeda 3. O Processo de oferta de moeda 3.1. O Banco Central e a base monetária 3.2. Oferta de moeda e o sistema bancário 3.3. Multiplicador da base 3.4. Criação e destruição da base e de meios de pagamento 4. As Teorias de Demanda por Moeda 4.1. Teoria Quantitativa Clássica da Moeda: Fischer e a Escola de Cambridge 4.2. A teoria monetária de Keynes 4.3. Os modelos neoclássicos keynesianos: Baumol e Tobin 4.4. Teoria Quantitativa Moderna: as contribuições de Friedman Parte III: A Política Monetária 5. As teorias de política monetária 5.1. Keynes e os pós-keynesianos 5.2. O modelo neokeynesiano (IS/LM) 5.3. A teoria monetarista 5.4. A teoria novo-clássica 5.5. O regime de metas de inflação 110 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 6. Operacionalidade da política monetária 6.1. Objetivos e estratégias 6.2. Instrumentos de política monetária 6.3. Mercado de reservas e formação da taxa básica de juros 6.4. Mecanismos de transmissão monetária: canais de transmissão, curva de rendimento 7. Moeda e câmbio em economia aberta 7.1. Regimes cambiais: fixo, flutuante e misto 7.2. Política monetária, taxa de câmbio e mobilidade de capitais IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aula expositiva, reaction paper, seminário, estudo de caso, quiz. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A nota final será a média ponderada de duas provas, P1 (peso 40%) e P2 (peso 40%), a serem realizadas em classe e sem consulta e das listas de exercícios (peso 20%). Haverá também uma prova substitutiva (somente aos alunos que faltaram em uma das avaliações regulares do curso. Ela deverá ser aplicada ao final do curso, após a realização de todas as provas regulares e antes da realização do Exame. Ela englobará toda a matéria selecionada durante o semestre). VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CARVALHO, Fernando J. Cardim de et. Alli. Economia monetária e financeira: Teoria e política. Editora Campus, S Paulo. 2. GALBRAITH, J. K. Moeda: de onde veio, para onde foi. São Paulo: Pioneira, 2a Ed. 1983. 3. MISHKIN, Frederic Moedas, bancos e mercados financeiros. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 4. LOPES, J. C.; ROSSETTI, J. P. Economia monetária, Editora Atlas, São Paulo, 7ª edição, 1998. 111 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BANCO CENTRAL DO BRASIL. Banco Central do Brasil: Estrutura e funções. Brasília. 1994 2. BERNANKE, Ben e MISHKIN, Frederic S: Inflation Targeting: a new framework to monetary policy, NBER Working Paper, nº. 5893, 1997 Disponível na Internet em http://www.nber 3. BEVILAQUA, A., MESQUITA, M. e MINELLA, A.: Brazil: taming inflation expectations, Banco Central do Brasil. Working Papers Series n.º 129, janeiro de 2007, Disponível na Internet. em: http://www.bcb.gov.br/pec/wps/ingl/wps129.pdf 4. BOGDANSKI, Joel; TOMBINI, Antonio; VERLANG, Sergio. Implementing inflation targeting in Brazil. Banco Central do Brasil. Working Papers Series. n.º 1, julho, 2000. Disponível na Internet. http://www.bcb.gov.br/pec/wps/ingl/wps01.pdf. 5. CARVALHO, Fernando Cardim Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária. In: Amadeo, Edward (org.) Ensaios sobre economia política moderna. São Paulo: Marco Zero, pp. 179-194, 1989. 6. CARVALHO, Fernando Cardim. Sobre a preferência pela liquidez dos bancos. In: Paula, L. F e José Luiz Oreiro.Sistema financeiro: uma análise do sistema bancário. Rio de Janeiro: Editora Campus, pp. 3-21, 2007. 7. CARVALHO, Fernando Cardim. Sobre a centralidade da teoria da preferência pela liquidez na macroeconomia pós-keynesiana. Ensaios FEE, Porto Alegre (17)2, pp. 42-77, 1996. 8. CARVALHO, Fernando Cardim.Independência do Bacen e Disciplina Monetária. Revista de Economia Política, Vol. 15, N. 4, out./ dez. 1995. 9. DAVIES, R. & GLYN DAVIES. A Comparative Chronology of Money. 2002. University of Wales Press. 10. DEOS, Simone. S. A hipótese da instabilidade financeira de Minsky: uma apresentação. Economia Em Revista, Maringá, DE-UEM, v. 6, n. 1, 1998. 11. FARHI, Maryse. Metas de inflação e o medo de crescer. In: Política Econômica em Foco, n. 4, Campinas: IE-Unicamp, seção III, pp.73-91, maio-outubro de 2004. 12. FRAGA, Arminio, GOLDFAJN, Ilan, MINELLA, André. Inflation targeting in Emerging Market Economies. Banco Central do Brasil. Working Papers Series. n.º 76. junho, 2003. Disponível na Internet.http://www.bcb.gov.br/pec/wps/ingl/wps76.pdf. 13. FREITAS, Mª Cristina P. Racionalidade da regulamentação e supervisão bancária: uma interpretação heterodoxa. In: Sobreira, Rogério (org.) Regulação financeira e bancária. São Paulo: Atlas, pp. 19-43, 2005. 14. FRIEDMAN, Milton. A teoria quantitativa da moeda: uma reafirmação In: Friedman. Studies in the quantitativy theory of money. Chicago: University of Chicago Press.1956. Republicado em: Carneiro, Ricardo (org) Os clássicos da Economia, São Paulo: Editora Ática, vol. II, p. 234-253, 1997. 15. FRIEDMAN, Milton. O papel da política monetária. American Economic Review, 58 (1), 16. 1968. In: CARNEIRO, Ricardo (org) Os clássicos da economia, São Paulo: Editora Ática, vol. II, p. 254-270, 1997. 17. FROYEN, Richard. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 5ª edição, 2003. 18. GOODHART, C.A.E. Money, information and uncertainty London: MacMillan, 1989. 19. KEYNES, John Maynard. A teoria geral do emprego, juros e moeda. São Paulo, Atlas, 1ª edição, 1982. 20. MINSKY, Hyman. Stabilizing an unstable economy. New Haven: Yale University, 1986. 21. MODENESI, André. Regimes monetários: teoria e experiência do Real, Manole. 2005. 22. MOHANTY, M. S.; SCATIGNA, Michela - Has globalisation reduced monetary policy independence? Em Globalisation and monetary policy in emerging markets, BIS Papers no. 23, maio 2005. Disponível em: http://www.bis.org 23. NOGUEIRA da COSTA, Fernando. Economia monetária e financeira: Uma abordagem pluralista, Makron Books, São Paulo. 24. OREIRO, José L.; PASSOS, Marcelo. A governança da política monetária brasileira: análise e proposta de mudança. UFPR, mimeo, 17/03/2005. Disponível na Internet em: www.economia.ufpr.br/publica/textos/2005/JLO_17_03_2005.pdf 25. SOBREIRA, Rogério. Regulação financeira e bancária. São Paulo: Atlas, 2005. 112 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 113 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5339-ECONOMIA INTERNACIONAL 6º - Integral / 7º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 20h 80h I – OBJETIVOS Capacitar os alunos de Ciências Econômicas a compreender as relações econômicas entre as nações e os aspectos teóricos, políticos e institucionais que levam os países a construírem tais relações. II – EMENTA Teorias do comércio internacional: teoria clássica, teoria neoclássica e teorias modernas. Política Comercial: instrumentos, usos e efeitos. Negociações Comerciais: Instituições do Comércio e Integração Econômica Regional. Produção Internacional. Comércio e Crescimento Econômico. Contas Nacionais e Balanço de Pagamentos. Mercados Internacionais de Moeda. Modelos Macroeconômicos de Economia Aberta. Sistemas Monetários Internacionais. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Parte 1: Comércio Internacional 1 – Introdução: Panorama do Comércio Internacional 2 – Teoria Clássica: Vantagens Absolutas e Vantagens Comparativas 3 – Teoria Neoclássica: Dotação de Fatores (Fatores Específicos e Heckscher-Ohlin) 4 – Teorias Modernas: Diferenciação de Produto; Ciclo do Produto 5 – Política Comercial: Instrumentos, Usos e Efeitos 6 – Prática da Política Comercial: Países Desenvolvidos/ Em Desenvolvimento 7 – Negociações Comerciais: Instituições do Comércio e Integração Econômica Regional 8 – Produção Internacional, Investimento Direto Externo e Empresa Transnacional 9 – Comércio e Crescimento Econômico: Vantagens Competitivas das Nações Parte 2: Finanças Internacionais 1 – Introdução às Finanças Internacionais 2 – Contas Nacionais e Balanço de Pagamentos 3 – Mercados Internacionais de Moeda: Mercados Cambiais; Mercados Financeiros Internacionais 4 – Modelos Macroeconômicos de Economia Aberta: Revisão; Arranjos Monetários 5 – Sistemas Monetários Internacionais IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aula expositiva, reaction paper, seminário, estudo de caso, quiz. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Duas provas individuais e sem consulta, com peso 3 e 4, respectivamente, além de trabalho com peso 3; resolução de lista exercícios, bem como o uso de laboratório de informática 114 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. APPLEYARD, Dennis R.; FIELD JR., Alfred J. & COBB, Steven L. Economia Internacional. Porto Alegre: AMGH, 2010. 2. KRUGMAN, P. & OBSTFELD, M. Economia Internacional – Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 6ª Ed. 2007. 3. PORTER, Michael E. A Vantagem Competitiva das Nações in Competição: Estratégias Competitivas Essenciais. São Paulo: Editora Campus, 2ª edição, 1999. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BAUMANN, R., CANUTO, O. & GONÇALVES, R. Economia Internacional – Teoria e Experiência Brasileira. Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 3ª Ed. 2004. 2. CARBAUGH, Robert. Economia Internacional. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 3. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: Editora Cengage Learning, 5ª edição, 2009. 4. BRUM, Argemiro L. & HECK, Cláudia R. Economia Internacional – Uma Síntese da Análise Teórica . Ijuí, RS: Ed. Unijuí, 2005. 5. THORSTENSEN, Vera. OMC: Organização Mundial do Comércio - As Regras do Comércio Internacional e a Nova Rodada de Negociações Multilaterais. São Paulo: Edições Aduaneiras, 2001 CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 115 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5565-ECONOMIA E DIREITO 6º - Integral / 7º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS O objetivo é introduzir o aluno (a) à área de estudo conhecida como Law and Economics. Em termos gerais, o estudo de Law and economics) refere-se a aplicação dos métodos de análise econômica na área de Direito. A disciplina estará fundamentada na teoria de organização industrial, mais especificamente no arcabouço teórico da nova economia institucional. A teoria microeconômica é o instrumental utilizado para a análise das instituições legais. Os resultados derivados são avaliados sob uma perspectiva de eficiência econômica. II – EMENTA A disciplina começa com a caracterização da Nova Economia Institucional. Depois, passa-se ao estudo propriamente dito das grandes áreas do Law and Economics: Direito de Propriedade, Teoria Econômica dos Contratos, Teoria Econômica da Responsabilidade Civil, Análise da Eficiência dos Sistemas Jurídicos e Teoria Econômica do Crime. Por fim, discutem-se casos na área de Defesa da Concorrência e Regulação. Em cada uma das partes será feita a apresentação da teoria existente e uma análise aprofundada de como os conceitos abordados pela teoria são encontrados na prática. Ao fim de cada seção, é esperado que o aluno seja capaz de oferecer uma análise crítica sobre o tema. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução ao Law & Economics 2. Nova Economia Institucional 3. Teoria Econômica do Direito de Propriedade 4. Teoria Econômica dos Contratos 5. Teoria Econômica da Responsabilidade Civil 6. Sistemas Jurídicos e Eficiência de Mercados 7. Teoria Econômica do Processo Legal 8. Crime e Castigo 9. Tópicos Aplicados 9.1. Defesa da Concorrência 9.2. Regulação IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aula expositiva, reaction paper, seminário, estudo de caso, quiz. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NOME DA AVALIAÇÃO Prova Intermediária SIGLA (a mesma no cadastro das avaliações no NetStudent) PI PESO EM % 30% 116 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Prova Final PF 40% Trabalho multidisciplinar TF 4% Quizz T1 8% Reaction Papers T2 10% Estudo Dirigido T3 8% o A leitura obrigatória do livro-texto e dos artigos indicados é crucial. Basear os estudos somente pelos slides da aula NÃO será suficiente para ter um bom desempenho nas avaliações. o Textos clássicos serão requeridos e cobrados através dos reaction papers: quatro no total, não mais do que uma página de espaçamento simples (ou duas páginas de espaçamento duplo) cada uma cobrindo uma análise crítica de papers indicados. Os reaction papers não devem se limitar a um resumo dos artigos lidos; mais importante ainda, é que o aluno formule uma análise crítica do artigo e como se insere com a teoria vista em sala. o Nos dois primeiros reaction papers a professor fará correção do português (ortografia, gramática e clareza). Alunos que tiverem deficiência preocupante serão recomendados a atenderem os workshops de comunicação escrita oferecida pelo INSPER Carreiras. o Não serão aceitos trabalhos enviados tardiamente. Em trabalhos individuais, caso dois ou mais alunos entregarem um só documento, a nota será repartida entre eles. o O trabalho final será multidisciplinar envolvendo a disciplina de Desenvolvimento Econômico. Os grupos serão sorteados e será referente a um dos grandes blocos do curso. Nas duas últimas aulas do semestre, os grupos farão a apresentação (de aproximadamente 30 minutos) e entregarão um relatório. A nota do trabalho será individual. A sequencia de apresentação dos grupos será sorteada no primeiro dia das apresentações. Durante as apresentações, alunos de outros grupos podem fazer perguntas, apontar comentários ou críticas construtivas ao grupo. Os alunos que fizerem o maior número de intervenções de qualidade receberão bônus nas notas. o No início de todas as aulas, a professora explicitará quais os objetivos básicos da aula. É obrigação do aluno certificar-se de que conseguiu cumprir os objetivos. Em caso negativo, as office-hours poderão ser usadas para ajudá-lo (a). VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Cooter, Robert and UIlen, Thomas Law and Economics, 5th ed., Pearson Addison-Wesley, 2005. 2. Zylbersztajn, Decio e Sztajn, Rachel Direito e Economia, Rio de Janeiro: Ed.Campus, 2005. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. De Soto, Hernando, The Other Path, Basic Books, 1989. 2. De Soto, Hernando, The Mystery of Capital, Basic Books, 2000. 3. Saddi, Jairo, e Castelar, Armando e Direito, Economia e Mercados, São Paulo: Ed. Campus, 2005. 4. Farina, E.M.M.Q., Azevedo, P.F. e Saes, M.S.M. ( 1997) Competitividade: Mercado, Estado e Organizações, Cap.1-3, pg.:29-112, Editora Singular 5. Mattos, C. (2003) A Revolução do Antitruste no Brasil. Editora Singular; 6. Artigos a serem indicados ao longo do semestre. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 117 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5337-ECONOMIA BRASILEIRA I 7º- Integral / 9º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAIS: Fornecer ferramentas teóricas para a compreensão dos determinantes do desempenho da economia brasileira no período entre 1967 e 1994. ESPECÍFICO: 1) Elucidar os elementos de determinação da política econômica nos períodos: 'Milagre Econômico', II Plano Nacional de Desenvolvimento (IIPND), ajuste externo e os planos de estabilização econômica que antecederam o Plano Real. 2) Apreender os determinantes da inflação, do déficit do Balanço de Pagamentos e da dívida externa no período entre 1967-1994; 3) Analisar as relações vigentes entre os três problemas (inflação, Balanço de Pagamentos e dívida externa) com o modelo de desenvolvimento econômico adotado pelo país. II – EMENTA “Antecedentes’ – as reformas do período 1964-67”. A retomada do crescimento nos anos 1967-73. A Crise econômica internacional e opção pelo crescimento (II PND). A crise econômica brasileira e os limites estruturais ao crescimento econômico (1980-1984). Os programas de estabilização da segunda metade dos anos 80. O Plano Collor e as transformações estruturais na economia brasileira. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. “Antecedentes”: o panorama geral da economia brasileira no início dos anos 60 1.1) A retomada do crescimento nos anos 1967-73: o 'Milagre Econômico' 1.2) Fatores condicionantes do ciclo expansivo; 1.3) As especificidades da dinâmica cíclica baseada no setor de bens de consumo duráveis a partir da discussão de padrões de industrialização; 1.4) A internalização da economia brasileira; 1.5) O agravamento de problemas estruturais e desaceleração; 2. Crise Econômica internacional e opção pelo crescimento (II PND) 2.1) As mudanças nas condições internacionais: crise do petróleo, estagnação econômica e esgotamento do sistema internacional de pagamentos 'Bretton Woods'; 2.2) A opção estratégica pelo crescimento e seus desdobramentos (II PND); 2.3) O processo de endividamento externo e interno. A política econômica dos anos 1974-1980; 2.4) Controvérsia a respeito dos resultados do II PND. 3. A crise econômica brasileira e os limites estruturais ao crescimento econômico (1980-1984) 3.1) As mudanças nas condições internacionais ao final dos anos 1970; 3.2) Os anos 80: estagflação; 3.3) Ajuste externo e desequilíbrio interno: a opção recessiva; 3.4) Os limites estruturais ao crescimento: dívidas externa e interna. O esgotamento do padrão de financiamento público. Hiperinflação: a crise do padrão monetário. 118 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 4) Os programas de estabilização da segunda metade dos ano 80 4.1) 'Nova República', redemocratização e política social 4.2) As principais tentativas de estabilização: Planos Cruzado, Bresser, Verão; 4.3) Anos 1980: 'a década perdida' 5) Os anos 1990: entre o Plano Collor e o Plano Real 5.1) O plano Collor; 5.2) Início das transformações estruturais: abertura econômica, comercial e financeira. As reformas do Estado; 5.3) Causas do fracasso do Plano Collor 5.4) Um balanço da década de 1980 a partir de dados estatísticos IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O processo de avaliação do ensino-aprendizagem ocorrerá com base em atividades a serem realizadas em sala de aula e provas. 1) As atividades em sala de aula computarão 20% e serão distribuídas da seguinte forma: - a) Leitura dirigida: 5% - b) Apresentação de dados da economia brasileira para o período estudado na disciplina: 3% - c) Fichamentos: 2% - d) Seminários: 10% 2) Avaliações, individuais, sem consulta e em sala de aula (80% da nota) As duas avaliações somadas comporão 80% da média final da disciplina de economia brasileira. Primeira prova (valerá 35%): serão avaliados a compreensão e o entendimento das Unidades 1 e 2. A bibliografia básica necessária para a realização da prova encontra-se listada abaixo de cada unidade. Segunda Prova (valerá 45%): nessa prova serão avaliados a compreensão e o entendimento das Unidades 3, 4 e 5. A bibliografia básica necessária para a realização da prova encontra-se listada abaixo de cada unidade. Prova substitutiva: será aplicada para os alunos que se ausentarem das provas regulares. A prova será aplicada no final do semestre, após a realização de todas as atividades avaliativas programadas, em horário de aula da disciplina de ECONOMIA BRASILEIRA 1. A avaliação abarcará todo o conteúdo da disciplina. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ARIDA, P. e LARA RESENDE, A. Inflação inercial e reforma monetária ARIDA, P. (org.) Inflação zero - Brasil, Argentina e Israel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986, 3ª ed., p. 9-35. 2. BACHA, E.L. O Plano Real: uma avaliação. MERCADANTE, A. (org.) O Brasil Pós-Real, Instituto de Economia, UNICAMP, 1997. 3. BAER, Mônica. A Internacionalização Financeira no Brasil. Petrópolis, Ed. Vozes, 1986, cap. IV, itens 3a e 3b. 4. BAER, Werner. A Industrialização e o Desenvolvimento Econômico do Brasil. Rio de Janeiro, Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1985 (cap. 10). 5. BELLUZZO, L. G. M. e TAVARES, M. C. Notas sobre o processo de industrialização recente no Brasil. BELLUZZO, Luís G. M.. e COUTINHO, Renata (orgs.). Desenvolvimento Capitalista no Brasil, vol. 1. São Paulo: Brasiliense, 1983, 2a edição, p. 122-140. 6. BELLUZZO, L. G. e ALMEIDA, J. G.. Depois da Queda: a economia brasileira da crise da dívida aos impasses do Real. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. 119 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. CARNEIRO, R. Desenvolvimento em Crise. Editora da UNESP/Editora da UNICAMP, Campinas, 2002. CASTRO, A.B. e PIRES de SOUZA, F.E. A Economia Brasileira em Marcha Forçada. Paz e Terra, 1985 (caps. 1 e 2). CARVALHO, C.E. O fracasso do plano Collor: erros de execução ou de concepção?In: Revista EconomiA, v.4, n.2, pp. 283-331, jul-dez/2003, Niterói, Rj. Disponível em: http://www.anpec.org.br/revista/vol4/v4n2p283_331.pdf, acesso 15/08/2013. DAVIDOFF CRUZ, P. Notas sobre o endividamento externo brasileiro nos anos 70. BELLUZZO, L.G. M.. e COUTINHO, R. (orgs.). Desenvolvimento Capitalista no Brasil, vol. 2. São Paulo: Brasiliense, 1983, 2a edição, p. 59-106. DELFIM NETO, A o Plano real e a armadilha do crescimento econômico. MERCADANTE, A. (org.) O Brasil Pós-Real, Instituto de Economia, UNICAMP, 1997. DIAS CARNEIRO, D. Crise e esperança: 1974-80. ABREU, M.P. (org.). A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana, 1889-1989, Rio de Janeiro: Campus, 1990 (cap. 11). DIAS CARNEIRO, D. e MODIANO, E. Ajuste externo e desequilíbrio interno: 1980-1984. ABREU, M.P. (org.). A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana, 1889-1989, Rio de Janeiro: Campus, 1990 (cap. 12). LACERDA, A. C., BOCCHI, J.H., REGO, J.M., BORGES, M.A. e MARQUES, R.M. Economia Brasileira, Ed. Saraiva, São Paulo. (caps. 14 e 15). MOREIRA, M.M. e P.G. CORRÊA (1997). Abertura Comercial e Indústria: o que se pode esperar e o que se vem obtendo. Revista de Economia Política, 17 ( 2): 61-91; MODIANO, E.. A ópera dos três cruzados: 1985 a 1989. ABREU, M.P. (org.). A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana, 1889-1989, Rio de Janeiro: Campus, 1990 (cap. 13). OLIVEIRA, F.A. (1990) O Plano Collor. A política Econômica no Limiar da Hiperinflação. Hucitec/Fecamp, Campinas. SERRA, J. Ciclos e mudanças estruturais na economia brasileira do pós-guerra. BELLUZZO, Luís G. M.. & COUTINHO, Renata (orgs.). Desenvolvimento Capitalista no Brasil no. 1, São Paulo: Brasiliense, 1983, 2a edição, p. 56-121. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. GIAMBIAGI, F. e HERMANN, J. Economia Brasileira Contemporânea (1945-2004) (capítulos 4 a 7). 2. GREMAUD, A., VASCONCELOS, M.A.S. e TONETO JR., R. Economia Brasileira Contemporânea (capítulos 15 a 24). Editora Atlas, São Paulo, 2004. 3. LACERDA, A. C., BOCCHI, J.H., REGO, J.M., BORGES, M.A. e MARQUES, R.M. Economia Brasileira, Ed. Saraiva, São Paulo (capítulos 9 a 16). CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 120 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5566-CN III-ANALISE DE CONJUNTURA ECONÔMICA 7º- Integral / 8º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS Avaliar os fundamentos macroeconômicos da economia brasileira atual. Análise da evolução da conjuntura econômica no seus aspectos internos e externos. Análise das políticas macroeconômicas do período recente avaliando seus aspectos relevantes em função do desenvolvimento econômico do país II – EMENTA Fundamentos macroeconômicos aplicados à análise de conjuntura. Modelos macroeconômicos de análise conjuntural em uso no Brasil. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I - Introdução à Análise de Conjuntura Econômica 1.1 - Conceitos Básicos de Análise de Conjuntura 1.2 - Características e evolução recente da Economia Mundial 1.3 - Os países emergentes e os ciclos internacionais 1.4 - Desenvolvimento e Políticas Econômicas Atuais 1.5 - A inserção externa da economia brasileira no período recente 1.6 - O modelo de crescimento da economia brasileira no período recente Unidade II - Análise da Política Macroeconômica Atual 2.1 - Política Industrial Atual e Desenvolvimento Econômico 2.2 - Política Fiscal:Evolução das contas públicas e papel do Estado 2.3 - Política Cambial e comercial 2.4 - Política Monetária e Financeira Unidade III – Construção de Cenários Setoriais 3.1 – Como construir cenários 3.2 – Quais as variáveis relevantes 3.3 – Setores são passíveis para a construção de cenários Unidade IV – Cenários Setoriais no Brasil atual 4.1 – Energético 4.2 – Construção Civil 4.3 – Serviços 4.4 – Indústria 4.4 – Exportações 4.5 – Importações 4.6 – Setor financeiro 4.7 – Agronegócios 4.8 – Transportes 4.9 – Turismo 4.10 – Setor público 121 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Unidade III – Construção de Cenários Setoriais 3.1 – Como construir cenários 3.2 – Quais as variáveis relevantes 3.3 – Setores são passíveis para a construção de cenários Unidade IV – Cenários Setoriais no Brasil atual 4.1 – Energético 4.2 – Construção Civil 4.3 – Serviços 4.4 – Indústria 4.4 – Exportações 4.5 – Importações 4.6 – Setor financeiro 4.7 – Agronegócios 4.8 – Transportes 4.9 – Turismo 4.10 – Setor público IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BUARQUE, S.C.Metodologia e técnicas de construção de cenários globais e regionais. Brasília, IPEA, 2003 (texto para discussão n. 939) 2. SCHWARTZ, P. A arte da visão de longo prazo. Editora Nova Cultura, São Paulo, 2000. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CARNEIRO, Ricardo (Org.). A supremacia dos mercados e a política econômica do governo Lula. São Paulo: UNESP, 2006. 2. FILGUEIRAS, Luiz Antonio Mattos; GONÇALVES, Reinaldo. A economia política do governo Lula. Rio de Janeiro: Contraponto, 2007. 263 p. 3. SOUZA, Nilson Araújo de. Economia brasileira contemporânea: de Getúlio a Lula. São Paulo: Atlas, 2007. 342 p. 4. Sítios na internet para acompanhamento de dados: 5. Banco Central do Brasil (Boletim Focus): http://www.bcb.gov.br/pt-br/paginas/default.aspx 6. IPEA: http://www.ipeadata.gov.br/ 7. IBGE: http://www.ibge.gov.br/home/ 8. SEBRAE: http://www.sebrae.com.br/ 9. FIESP: http://www.fiesp.com.br/ 10. Cartas de Conjuntura: Unicamp: http://www.iececon.net/pesquisa.htm 11. UFRJ: http://www.ie.ufrj.br/index.php/conjunura-index/publicacoesconjuntura 12. IPEA:http://www.ipea.gov.br/portal/index.phpoption=com_alphacontent&view=alphacontent&Itemid= 59 122 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 123 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5567-HISTORIA DO PENSAMENTO ECONOMICO 7º - Integral / 8º Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS Motivar o conhecimento dos clássicos do pensamento econômico dos séculos XVIII e XIX de forma a contribuir no entendimento das ideias e realidades contemporâneas. II – EMENTA Fundamentos macroeconômicos aplicados à análise de conjuntura. Modelos macroeconômicos de análise conjuntural em uso no Brasil. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Análise dos métodos e objetivos do estudo de História do Pensamento Econômico. 2. Relações lógicas e práticas entre economia positiva e normativa. 3. Teoria econômica no iluminismo europeu do século XVIII. 4. Contribuição econômica da Adam Smith. 5. Utilitarismo e o surgimento da economia clássica inglesa: Ricardo e Malthus. 6. Síntese e originalidade de John Stuart Mill. 7. Crítica marxista da economia clássica e a teoria da exploração: Karl Marx. 8. Revolução marginalista de Jevons, Menger e Walras. 9. Surgimento da economia neoclássica e a síntese marshalliana. 10. Revolução keynesiana. 11. Tópicos do pensamento econômico no século 20. IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 124 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FEIJÓ, R. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Ed. Atlas, 2007, 2ed. 2. Adam Smith, Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações, Oxford University Press, Oxford, 1976. 3. David Ricardo. Principles of Political Economy and Taxation - In The Works of David Ricardo. With a Notice of the Life and Writings of the Author, by J.R. McCulloch (London: John Murray, 1888). The Online Library of Liberty. 4. John Stuart Mill, Princípios de economia política, Toronto University Press, Toronto, 1965. 5. Karl Marx, O capital: crítica da economia política, Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1975. 6. Alfred Marshall, Princípios de economia, Macmillan, Londres, 1961. 7. Walras. ―Elements of Pure Economics or the theory of social wealth‖ (trad. William Jaffé). Routledge 2003. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. P. Deane, A evolução das idéias econômicas, Zahar, 1980. 2. L. Robbins, A history of economic thought, Princeton University Press, 1998. 3. J. Schumpeter, History of economic analysis, Allen & Unwin, 1954. 4. David Hume. Of the Balance of Trade‖ - in Selected Essays. Oxford University Press 1993 5. Persio Arida, A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica – in Rêgo, J.M. (organizador). Retórica na Economia. Editora 34, São Paulo, 1996 6. Maurice Dobb. Teorias do Valor e Distribuição desde Adam Smith. Editora Martins Fontes 1977 7. Morishima, Michio. Ricardo’s Economics: a general equilibrium theory of distribution and growth. Cambridge University Press 1990 8. Schneider, L. The Scottish Moralists on Human Nature and Society‖. The University of Chicago Press 1967 CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 125 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5569-ECONOMIA BRASILEIRA II 8º - Integral / 10º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h I – OBJETIVOS GERAIS: Fornecer ferramentas teóricas para a compreensão dos determinantes do desempenho da economia brasileira no período entre 1994-2013. ESPECÍFICOS: 1) Elucidar os elementos de determinação da política econômica durante o Plano Real em suas diferentes fases. 2) Apreender os fundamentos macroeconômicos sobre os quais a economia brasileira logrou reduzir o processo inflacionário. 3) Analisar o modelo de desenvolvimento econômico adotado pelo país nos últimos anos. II – EMENTA “Antecedentes: a primeira metade dos anos 90. O Plano Real entre 1994-1998. O Plano Real entre 199-2002. O governo Lula, a condução do Plano Real entre 2003-2006 e o modelo de desenvolvimento. O segundo governo Lula, a condução macroeconômica entre 2007-2010 e neodesenvolvimentismo. O governo Dilma. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. “Antecedentes”: a primeira metade dos anos 90 1.1) Plano Collor I e II; 1.2) Mudanças no papel do Estado na economia; 1.3) Preparação para o Plano Real; 2. O Plano Real durante os governos Fernando Henrique Cardoso 1994-2002 2.1) Implantação do Plano Real; 2.2) Estrutura macroeconômica de sustentação do Plano Real; 2.3) Plano Real: aspectos sociais 2.4) Final da gestão do presidente FHC e o impacto das eleições de 2002 sobre as variáveis macroeconômicas 3. O Plano Real durante os dois governos Lula 2003-2010 3.1) Os primeiros anos do governo Lula na macroeconomia 3.2) O 'mercado de consumo' de massas e a estratégia de desenvolvimento pós-2006 3.3) O neodesenvolvimentismo no governo Lula 3.4.) Plano Real no governo Lula: aspectos sociais 4) O governo Dilma Rousseff: 2011-2014 4.1) O modelo macroeconômico do governo Dilma 4.2) Esgotamento do 'mercado de consumo' de massas no governo Dilma 4.3) O neodesenvolvimentismo no estilo Dilma 5) Fragilidades estruturais da economia brasileira em 2014 5.1) Aspectos estruturais da economia brasileira que foram modificados após o Plano Real; 5.2) Aspectos estruturais da economia brasileira que não foram modificados após o Plano Real; 5.3) Quais os caminhos temos a seguir? Uma visão crítica. 126 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BATISTA JR, P.N. O Plano Real à luz da experiência Mexicana e Argentina. Estud. av. vol.10 no.28 São Paulo Sept./Dec. 1996. In: http://www.scielo.br/pdf/ea/v10n28/v10n28a07.pdf 2. BELLUZZO, L. G. e ALMEIDA, J. G. Depois da Queda: a economia brasileira da crise da dívida aos impasses do Real. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. 3. DANTAS, H.; GRESSE, E. O Brasil e o primeiro ano de Dilma Rousseff: análises e perspectivas. In: Brasil em Foco: Análises e Comentários. Disponível: http://www.kas.de/wf/doc/kas_31078-1522-530.pdf?120518203800 4. DUARTE, P.G; SILBER, S.D.; GUILHOTO, J.J.M. O Brasil do Século XXI: o Brasil e a ciência econômica em debate. Editora Saraiva, São Paulo, 2011. 5. DULCI, L. Um salto para o futuro: Como o governo Lula colocou o Brasil na rota do desenvolvimento. Editora Perseu Abramo, São Paulo, 2013. 6. FILGUEIRAS, L. História do Plano Real. Editora Boitempo. São Paulo, 2000. 7. FRANCO, G. O Plano Real e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Barleu Edições, 1996. 8. FONTE, R.; ABEX, M. A.; SILVA JR., G. Estabilização econômica no Brasil: reflexões sobre o Plano Real. In: VELLOZO, J.P.R. (org). Estabilização e Crescimento: os desafios do Plano Real.J. Olympio, Rio de Janeiro, 1994 9. GIAMBIAGI, F.; MATHIAS, A.; VELHO, E. O aperfeiçoamento do regime de metas de inflação no Brasil. IPEA – Texto para Discussão No 1183, maio de 2006. 10. GIAMBIAGI, F; BARROS, O. Brasil pós-crise: agenda para a próxima década. Elsevier, Rio de Janeiro, 2009. 11. MERCADANTE, A. O governo Lula e a Construção de um Brasil mais justo. Coleção Brasil em Debate. Editora: Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2010. 12. OREIRO, J.L. Sugestões para o aperfeiçoamento do regime de metas de inflação no Brasil. In: http://www.economiaetecnologia.ufpr.br/revista/11%20Capa/Jose%20Luis%20Oreiro.pdf 13. PASTORE, A.C.; PINOTTI, M.C. Inflação e estabilização: algumas lições da experiência brasileira. Revista Brasileira de economia, Rio de Janeiro, v. 53, n. 1, p. 3-39, jan./mar.1999. 14. SADER, E (org). Dez anos do governo Lula. Boitempo Editorial, 2013. Disponível em: 15. http://www.flacso.org.br/dez_anos_governos_pos_neoliberais/archivos/10_ANOS_GOVERNOS.pdf 16. SADER, E. GENTILI, P. FILMUS, D.; SANTA MARIA,V.(orgs). La Esperanza Vence al Miedo. CLACSO/Senado de la Nación Argentina/SUTERH/UMET , 2013. Disponível em:http://www.flacso.org.br/dez_anos_governos_pos_neoliberais/archivos/LaEsperanzaVenceAlMiedo .pdf 17. SICSU, J.; OREIRO, J.L.; DE PAULA, L.F. Agenda Brasil: políticas econômicas para o crescimento com estabilidade de preços. Editora Manole, Rio de Janeiro, 2003. 18. SOARES, L.T.; SADER, E.; GENTILI, R; BENJAMIN, C. Governo Lula: decifrando o enigma. Editora Boitempo, São Paulo, 2004. 19. TROSTER, R.L. Plano Real: Acabou? Makron Books, 2012. 20. VELLOSO, J.P.R. Estabilidade e crescimento: os desafios do Real. João Paulo dos Reis Velloso (coordenador). J. Olympio, Rio de Janeiro, 1994. 127 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. GIAMBIAGI, F. e HERMANN, J. Economia Brasileira Contemporânea (1945-2004). 2. GREMAUD, A., VASCONCELOS, M.A.S. e TONETO JR., R. Economia Brasileira Contemporânea. Editora Atlas, São Paulo, 2004. 3. LACERDA, A.C.; BOCCHI, J.I.; REGO, J.M.; MARQUES, R.M. Economia Brasileira. Editora Saraiva, 2006. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 128 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5570-DESENVOLVIMENTO ECONOMICO 8º - Integral / 10º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 60h I – OBJETIVOS Capacitar o aluno a analisar o processo de crescimento e desenvolvimento econômico dos países. Serão apresentados e discutidos os principais modelos de crescimento econômico, os diferentes conceitos de desenvolvimento econômico e análise comparativa dos principais problemas enfrentados por países em desenvolvimento. II – EMENTA Crescimento e desenvolvimento econômico. Racionalidade micro e diversidade macro nos países em desenvolvimento. Modelo de Solow. Modelo de Solow com capital humano. Modelo de Romer. Modelo de Transferência Tecnológica. Infraestrutura e crescimento de longo prazo. Modelos de Crescimento endógeno. Regimes de política econômica alternativos em países em desenvolvimento. Modelos de restrição ao crescimento. Modelo de Ramsey. Instituições, política e crescimento econômico. Pobreza e Desigualdade de Renda. Desenvolvimento econômico e meio ambiente. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceituação de crescimento e desenvolvimento econômico 2. Caracterização das economias em desenvolvimento 3. Conceitos, medidas e indicadores de desenvolvimento social e econômico. 4. Teorias de crescimento e desenvolvimento econômico 5. O modelo de crescimento de Solow-Swan 6. A hipótese de convergência 7. Modelos de crescimento com capital humano 8. O modelo de crescimento de Romer 9. Modelos de crescimento endógeno 10. Modelos macroeconômicos para pequenas economias abertas 11. O mercado de trabalho em economias em desenvolvimento IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 129 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. JONES, C.I. Introdução à Teoria do Crescimento Econômico. RJ, Campus, 2000. 2. SACHS, J. O Fim da Pobreza. Companhia das Letras, 2005 3. EASTERLY, W. O Espetáculo do Crescimento. Ediouro, 2004 4. SEN, A. Desenvolvimento como Liberdade. Companhia das Letras, 2000. 5. HELPMAN, E. The Mystery of Economic Growth. Harvard University Press 2004 6. Michael P, Todaro and Stephen C, Smith (2006), Economic Development, Ninth Edition, Addison Wesley, Boston. 7. JONES, C.I. Introdução à Teoria do Crescimento Econômico. RJ, Campus, 2000. 8. SACHS, J. O Fim da Pobreza. Companhia das Letras, 2005 9. EASTERLY, W. O Espetáculo do Crescimento. Ediouro, 2004 10. SEN, A. Desenvolvimento como Liberdade. Companhia das Letras, 2000. 11. HELPMAN, E. The Mystery of Economic Growth. Harvard University Press 2004 VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. VALDÉS, B. Economic Growth: theory, empirics and policy. Londres, Edward Elgar, 1999. 2. FURTADO, C. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. Paz e terra, 2000. 3. RAY, D. Development Economics. Princeton University Press, 1998 4. ACEMOGLU, D. ; JOHNSON, S. and ROBINSON, J. Institutions as the Fundamental Cause of Long-Run Growth. Departments of Political Science and Econmics, Berkeley, 2004 5. BARRO, R.J. & SALA-I-MARTIN,X. Economic Growth. 2nd ed. Cambridge. The MIT Press, 2004. CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. PLANO DE ENSINO Curso(s): CIÊNCIAS ECONÔMICAS Unidade Curricular: Termo: 5571-PENSAMENTO ECONOMICO LATINO-AMERICANO E BRASILEIRO 8º - Integral / 9º - Noturno Tipo de Unidade Curricular: Docente Responsável: Carga Horária TEÓRICA 60h Período: UNIDADE CURRICULAR FIXA Carga Horária PRÁTICA Carga Horária TOTAL 0h 60h 130 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco I – OBJETIVOS GERAIS: O objetivo do curso é fornecer ao aluno de Economia uma formação teórica acerca das principais questões referentes à evolução e ao desenvolvimento latino-americano e brasileiro. Para isso, e com base na análise do pensamento de diversos autores oriundos do continente, abordará os temas mais importantes relativos à sua formação colonial, à construção do Estado e o papel por ele desempenhado após as independências, na primeira metade do século XIX, as questões referentes à industrialização e à integração da região e, finalmente, o problema da permanência do subdesenvolvimento e as propostas para a sua superação. ESPECÍFICO: II – EMENTA O curso visa a oferecer ao aluno de graduação em Economia elementos para a elaboração de uma análise crítica acerca dos principais problemas do desenvolvimento latino-americano e brasileiro, tomando como base o pensamento dos principais autores do continente que refletiram sobre essas questões. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A análise da formação colonial 2. Análise da estrutura econômica colonial 3. Formação do Estado e seu papel no Brasil e na América Latina 4. A questão da deterioração dos termos de troca e a dependência de importações 5. Teoria sobre o papel da industrialização na América Latina e no Brasil 6. Teoria e caminhos da integração latino-americana IV – METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA Aulas expositivas, com apresentação e discussão dos conteúdos. Eventualmente inclui recursos audiovisuais. Exercícios em sala de aula com supervisão do docente. V – RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Quadro branco, computador e projetor multimídia. 131 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina. São Paulo: EDUSP, 1998-2011, 8 v. 2. BIELSCHOWSKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000. 3. BIELSCHOWSKY, Ricardo (org.). Cinqüenta anos de pensamento econômico da CEPAL. São Paulo: Record, 2000, 2 v. 4. DEVÉS VALDÉS, Eduardo. El pensamiento latinoamericano en el siglo XX: entre la modernización y la identidad. Santiago: Editorial Biblos, 2000, 2 v. 5. FIGUEIREDO, José Ricardo. Modos de ver a produção no Brasil. São Paulo/Campinas: EDUC/Editores Autores Associados, 2004. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. ABREU, Capistrano de. Capítulos de história colonial. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1988. 2. BAGU, Sergio. Estructura social de la colónia. Buenos Aires: El Ateneo, 1952. 3. CANO, Wilson. Soberania e política econômica na América Latina. São Paulo: UNESP, 2000. 4. CARDOSO, Ciro Flamarion. Sobre los modos de producción coloniales de América In: 5. GARAVAGLIA, Juan Carlos (org.). Modos de producción en América Latina. México: Cuadernos Pasado y Presente, 1986. 6. FALETTO, Enzo. La especificidad del Estado latinoamericano. Revista de la CEPAL, nº 38, 1989. 7. FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Guanabara, 1974. 8. FERRER, Aldo. La dependencia político-económica de América Latina. México: Siglo XXI, 1974. 9. FLORESCANO, Enrique. Tierras nuevas: expansión territorial y ocupación del suelo en América Latina. México: Colegio de México, 1973. 10. FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1969. 11. GUNDER FRANK, André. Capitalismo y subdesarrollo en América Latina. Buenos Aires: Siglo XXI, 1973. 12. MARIATEGUI, José Carlos. Sete ensaios de interpretação da realidade peruana. São Paulo: Alfa-Ômega, 2004. 13. MARINI, Ruy Mauro. Dialética da dependência. Coimbra: Centelha, 1976. 14. MELLO, João Manuel Cardoso de. O capitalismo tardio. São Paulo: Brasiliense, 1984. 15. MITRE, Antonio. O dilema do centauro: ensaios de teoria da história e pensamento latino-americano. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 16. NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979. 17. NOYOLA VASQUEZ, Juan. Desequilíbrio externo e inflación. México: UNAM, 1987. 18. OLIVEIRA, Francisco de. A economia brasileira: crítica à razão dualista. Petrópolis: Vozes, 1987. 19. PINTO, Aníbal. Distribuição de renda na América Latina e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. 20. PRADO Jr., Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1983. 21. PREBISCH, Raúl. Dinâmica do desenvolvimento latino-americano. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura,1968. 22. SANTOS, Theotonio dos. A teoria da dependência: balanços e perspectivas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. 23. SEMO, Enrique. História mexicana: economia y lucha de clases. México: Era, 1978. 24. SODRÉ, Nelson Werneck. Formação histórica do Brasil. Rio de Janeiro: Betrand Brasil, 1987. 25. TAVARES, Maria da Conceição. Da substituição de importações ao capitalismo financeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. 132 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco CONSIDERAÇÕES GERAIS: - Alunos com freqüência inferior a 75% serão reprovados automaticamente. Regras básicas de Conduta: - Pontualidade - Disciplina e ambiente construtivo em sala. - Proatividade por parte dos alunos, com preparação prévia das aulas e contribuição para o aprendizado coletivo. 133 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 5. Corpo Docente do Curso de Ciências Econômicas O corpo docente do curso de Ciências Econômicas é constituído exclusivamente de professores com título de Doutor. Abaixo é feita um breve descrição individual de cada docente, constando sua formação e linhas de pesquisa. Prof. Dr. Alberto Handfas Possui doutorado em Economia - New School for Social Research (2012). Tem experiência nas áreas de Macroeconomia, Economia Política e Desenvolvimento Econômico, com ênfase em Moedas, Inflação e Ciclos de Acumulação. É professor adjunto da EPPEN - Unifesp. Profa Dra. Claudia Alessandra Tessari Professora Adjunto II da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo (EPPEN-UNIFESP, Campus Osasco). Doutora em Desenvolvimento Econômico (área de concentração História Econômica) pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE-Unicamp) e mestre em História Econômica pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE-Unicamp). Possui graduação em Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Júlio de Mesquita Filho (UNESP, Campus Araraquara). Desde fevereiro de 2013 é vice-diretora acadêmica da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo (EPPEN-UNIFESP, Campus Osasco). É 2a Tesoureira da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (2013-2015). É membro do Comitê Executivo da Revista História Econômica & História de Empresas. Áreas de interesse: História Econômica Geral e do Brasil, Formação Econômica Brasileira, Formação do mercado de trabalho. Profa Dra.Daniela Verzola Vaz Professora Adjunto A-I da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo (EPPEN-UNIFESP, Campus Osasco). Bacharel (2002), Mestre (2005) e Doutora (2010) em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência nas áreas de Estatística e Econometria. Atua principalmente nos seguintes temas: mercado de trabalho, ocupação, distribuição de renda e diferenças salariais entre os gêneros. Prof. Dr. Eduardo Luiz Machado Economista e Doutor em Teoria Econômica pela Universidade de São Paulo. Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 134 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Visiting scholar na Universidade de Wageningen, Holanda. Pós-doutorado no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. Foi Diretor do Núcleo de Economia e Administração da Tecnologia (2006-2009) e Diretor da Gerência de Gestão Tecnológica (2009-2011); Atualmente é Professor Adjunto II da Universidade Federal de São Paulo; Professor do Mestrado em Processos Industriais no Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Linhas de pesquisa em organização industrial, economia do meio ambiente e regulação. Prof. Dr. Fábio Alexandre dos Santos É graduado em Ciências Sociais pela Unesp-Araraquara (1996), com Mestrado em História Econômica (2000) e Doutorado em Economia Aplicada-História Econômica (2006), ambos pelo Instituto de Economia da Unicamp. É Professor Adjunto da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus Osasco. Pesquisa temas ligados à História Econômica e História Ambiental, com especial atenção à temática das águas e das enchentes na cidade de São Paulo. Publicou as seguintes obras: Domando Águas. Salubridade e ocupação do espaço na cidade de São Paulo, 1875-1930, pela Alameda/ Fapesp; e Rio Claro: uma cidade em transformação, 1850-1906, pela Annablume/ Fapesp. Prof. Dr. Flávio Tayra Professor Adjunto na Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Possui graduação em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1993), Mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998), Doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003) - tendo desenvolvido parte desta pesquisa na Universitat de Barcelona (Espanha). Concluiu Pós-Doutorado em Saúde Ambiental (Política e Gestão Ambiental) pela Universidade de São Paulo (USP) em 2005. Tem experiência nas áreas de Economia e Sociologia (ênfase em Sociologia do Desenvolvimento), atuando principalmente nos seguintes temas: Economia do Setor Público, Economia do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Análise Econômica Setorial. Prof. Dr. Julio Cesar Zorzenon Costa Possui Graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986), Mestrado em História Econômica pela Universidade de São Paulo (2000) e Doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo (2008). Atualmente é professor de História Econômica da UNIFESP Universidade Federal de São Paulo (Campus Osasco). Tem experiência na área de História, História Econômica e Educação, atuando principalmente nos 135 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco seguintes temas: Desenvolvimento Econômico, Deslocamentos Populacionais e Ensino de História. Atualmente desenvolve pesquisas em Industrialização, História Organizacional e Reestruturação Produtiva ( relacionadas, principalmente, à região metropolitana de São Paulo). Profa Dra. Luciana Rosa de Souza Possui graduação em Ciencias Economicas pela Universidade Federal de Uberlândia (2002), mestrado em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (2006), doutorado em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (2011) e pós-doutorado pela Universidade Livre de Berlim no Instituto Latino Americano (2013). Atualmente é professora de Economia do Setor Público na Universidade Federal de São Paulo, da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPEN). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia do Setor Público, Estado e Políticas Públicas, Planejamento Econômico e Economia do Bem-Estar Social, atuando principalmente nos seguintes temas: política social no Brasil e na América Latina, políticas de combate à pobreza no Brasil e América Latina, conjuntura macroeconômica brasileira e politicas sociais no Brasil e na América Latina. Prof. Dr. Paulo Costacurta de Sa Porto Engenheiro (UNICAMP, 1988), com Mestrado em Economia (Brandeis University - EUA, 1998), Doutorado em Economia (UNICAMP, 2002) e pós doutorado em Economia (USP, 2005). Professor Adjunto I da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus de Osasco. Pesquisador do Centro de Análise do Desenvolvimento (CeAD) da UNIFESP e do Laboratório de Empreendedorismo, Inovação e Comércio Internacional (LEICI) da UNICAMP, ambos grupos de pesquisa cadastrados no CNPq. Tem experiência nas áreas de Economia e Gestão Empresarial, com ênfase em Economia Internacional, Economia Regional, Economia Ambiental e Planejamento Estratégico, atuando principalmente nos seguintes temas: comércio internacional, integração econômica regional, desenvolvimento regional, economia marítima e portuária, avaliação de danos e riscos ambientais, e aplicações das metodologias de Planejamento Estratégico. Prof. Dr. Pedro Caldas Chadarevian Professor de Economia na Escola Paulista de Política, Economia e Negócios EPPEN-Unifesp (Campus Osasco). Possui graduação em Economia pela USP (1998), mestrado em Economia pela USP (2001) e doutorado em Economia no IHEAL, Universidade de Paris 3 - Sorbonne Nouvelle (2006). É pesquisador do 136 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Cedec, do Grupo de Pesquisa CNPq "Trabalho, Sindicalismo e Sociedade", e membro do conselho editorial da revista Crítica Marxista. Publicou em 2011 o livro 'Économie Politique du Racisme au Brésil. De l'Abolition de l'Esclavage à l'Adoption des Politiques d'Action Affirmative' e em 2010 o livro 'Economia Brasileira', em co-autoria. Prof. Dr. Sidival Tadeu Guidugli Doutor em Economia pela FEA-USP (2005), possui Mestrado em Economia pela London University (1997) e graduação em Economia pela FEA-USP (1990). Atualmente é professor de Macroeconomia na Universidade Federal de São Paulo, Campus Osasco. Tem experiência nas áreas de análise macroeconômica nacional e internacional e com métodos quantitativos aplicados à Economia. Tem realizado pesquisas sobre taxa de câmbio. Tem interesse nas áreas de Macroeconomia Aberta, Finanças Internacionais e Métodos Quantitativos aplicados à Economia. Trabalhou como professor de Macroeconomia e Economia Monetária na FCECA - Universidade Presbiteriana Mackenzie (1998-2002), como professor de Projetos no curso de Administração do Centro Universitário Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (2003-2007), como professor de Econometria na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005), como professor de Economia Monetária e Econometria na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2009) e como professor de Economia Brasileira e Mercado Financeiro na Universidade Nove de Julho (2010). Veneziano de Castro Araújo É Mestre (2008) e Doutor (2013) em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo e possui Graduação em Engenharia Elétrica (2004). Desenvolve trabalhos em Economia Industrial e da Tecnologia, Economia Regional e Urbana e Aglomerações Industriais e participa de projetos de pesquisa sobre Inovação e Interações Universidade-Empresa. O Quadro 04 resume a produção intelectual do corpo docente permanente nos últimos três anos (adicionada à sua produção mais relevante dos últimos dez anos). 137 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Quadro 04 Produção Intelectual do Corpo Docente Fonte : Curriculum Lattes O Quadro 05 resume a experiência em orientação do corpo docente nos últimos três anos. Quadro 05: Tipos de Orientação do Corpo Docente 138 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 6 Integração Ensino, Pesquisa e Extensão: o desafio da indissociabilidade Na Universidade, o ensino em seus diferentes níveis, a pesquisa e a extensão devem ser vistas como indissociáveis e interdependentes. O ensino está presente na formação do pesquisador e nas atividades extensionistas da Universidade, a pesquisa encontra na extensão e no próprio ensino, campos relevantes de investigação. Por outro lado, as atividades de extensão aproximam os estudantes da realidade local e regional da área de abrangência da Universidade e alimentando os projetos de pesquisa e construção de novos conhecimentos. 6.1 Monitoria O Curso de Ciências Econômicas do Campus Osasco está inserido ao programa de Monitoria da Universidade Federal de São Paulo, que pode ser com bolsa e sem bolsa, coordenado pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD). Esse programa tem como objetivo possibilitar o acadêmico para atividade de formação docente, realizado anualmente a partir do processo de seleção. O Programa de Monitoria visa estimular a iniciação à docência, contribuir para a melhoria da qualidade dos cursos de graduação e promover cooperação entre professores e alunos. Cabe ao Monitor desenvolver as atividades em contato direto com o professor e colegas adquirindo, por meio de suas experiências, habilidades diretamente relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem. Poderão receber a bolsa de monitoria estudantes de graduação da Unifesp, não havendo restrições quanto à idade do bolsista ou mesmo do termo em curso, com exceção dos estudantes do último termo em que será concedida bolsa somente em caso de renovação. 6.2. Extensão A Extensão, importante pilar da Universidade pública, deve ser valorizada e articulada com a pesquisa e o ensino, permitindo a socialização do conhecimento acumulado e produzido na Universidade e o estreitamento da relação entre a comunidade acadêmica da EPPEN e a comunidade da região. Dentre as atividades desenvolvidas no campus Osasco, destaque-se o Seminário de Humanidades. Trata-se de um evento acadêmico, credenciado na Pró-reitoria de Extensão da UNIFESP, voltado para o intercâmbio entre professores e alunos. Seu objetivo é promover a discussão e difusão de 139 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco pesquisas e temáticas relevantes, em consonância com os cursos da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN) por meio de palestras e seminários ministrados por docentes do campus e de outras instituições de ensino e pesquisa. 6.3 Pesquisa e Linhas de pesquisas Consolidam-se no interior do curso, apesar de seu curto tempo de existência, pesquisas baseadas em três grandes linhas: i) Políticas públicas, Inovação e Desenvolvimento; ii) Desenvolvimento regional e ambiental; e iii) Desenvolvimento: Teoria e História. 6.3.1 Linhas A primeira linha de pesquisa é em Políticas Públicas, cujo foco de análise é a de viabilidade e o impacto de políticas governamentais municipais, estaduais e federais. Pretende-se construir um Índice de Qualidade dos Gastos Públicos dos municípios da sub-região Oeste da RMSP. Nesta linha, o enfoque está no uso do instrumental de métodos quantitativos, como econometria e estatística econômica, e na construção de indicadores para medir os impactos socioeconômicos das políticas públicas no processo de desenvolvimento. São objetos de análise também as questões relacionadas à distribuição de renda, ao combate à pobreza e ao processo de desenvolvimento sustentável. A linha também busca aprofundar a análise dos fatores determinantes do processo de industrialização e desindustrialização brasileiro e mundial, bem como os desequilíbrios associados ao desenvolvimento capitalista (inflação, desigualdade, dependência tecnológica e crise ambiental). De maneira semelhante, a linha Desenvolvimento regional e ambiental, que tem como foco a análise de competitividade regional e as questões da sustentabilidade, tem como primeiro projeto a elaboração de um Índice de Competitividade municipal aplicado aos municípios da sub-região Oeste da RMSP. Já a linha Desenvolvimento: Teoria e História tem seus primeiros projetos na área de História Econômica, com atenção voltada para a reestruturação produtiva da RMSP e estudos da formação do capitalismo no Brasil em seus aspectos institucionais. O processo histórico de expansão e difusão da economia capitalista levou ao estabelecimento de graus desiguais de desenvolvimento entre economias continentais, nacionais, regionais e subregionais. Esta característica estrutural do capitalismo permite a compreensão 140 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco de que o desenvolvimento econômico não deve ser considerado como um estágio final, acessível a todas as economias apenas pelo simples fluir do processo histórico e pelo livre jogo das forças de mercado. Isso implica reconhecer, também, que o seu contrário, ou seja, o subdesenvolvimento, não é uma etapa anterior, uma espécie de antecâmara, do desenvolvimento econômico, mas, antes de tudo, fruto de uma condição histórica particular e de uma forma de inserção nas relações econômicas capitalistas mundiais. Assim, a procura, e o possível alcance, do desenvolvimento econômico dependem de vontade, de estratégia e, portanto, de ações deliberadas e coordenadas que, para serem eficazes, não podem prescindir da análise histórica e da reflexão teórica. Esta linha de pesquisa, portanto, possibilita: a apropriação de recursos investigativos para o conhecimento das influências históricas e dos condicionantes estruturais que definem as características de desenvolvimento de sociedades e/ ou agrupamentos humanos, em suas diferentes escalas territoriais (continentais, nacionais, regionais e locais); o conhecimento do arcabouço teórico de correntes de interpretação da problemática do desenvolvimento; a avaliação, crítica de experiências históricas e projetos concretos de desenvolvimento, como já dito, em diferentes escalas territoriais; e, ainda, a análise de políticas, mecanismos e processos determinantes de trajetórias do desenvolvimento e/ou subdesenvolvimento. O grupo de docentes do campus de Osasco realizou ao longo dos últimos diversos projetos nestas linhas de pesquisa, como descrito a seguir: Profa Dra. Claudia A. Tessari 2012 - Atual - A informação como valor comercial no Brasil - séculos XIX e XX. 2011 - 2012 - O Programa Bolsa Família em Osasco-SP: padrões de consumo e efeito multiplicador na região do Bonança. 2005 - 2010 - A sazonalidade do trabalho agrícola, o padrão de demanda por mão de obra e o trabalho temporário. 1997 - 2000 - O Processo de Emancipação dos Escravos e os libertos no mercado de trabalho. Piracicaba: 1870-1920. 1994 - 1996 - Entre a escravidão e o trabalho livre: o problema da mão de obra e a importação de trabalhadores contratados para o Brasil (1830-1888). 2013 - Atual - MQUANT - Sistema Integrado de Análises Quantitativas, Finanças Computacionais, Ciências Políticas Aplicadas e Estudos Metropolitanos. 2012 - 2013 - Pensamento e prática na implementação e gestão do curso de Ciências Econômicas da EPPEN-Unifesp. 2012 - 2013 - Discutindo a História do Capitalismo Mundial e seus impactos nas Relações Internacionais numa perspectiva interdisciplinar. Prof. Dr. Fábio A. dos Santos 141 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 2009 - Atual - A invasão das águas ou as águas invadidas? A construção social das enchentes na cidade de São Paulo, 1850-1960. 2010 - Atual - Implementação da tecnologia de Sistemas de Informações Geográficos em investigações históricas. 2010 - 2011 - A utilização das diretrizes da GRI na elaboração de relatórios de sustentabilidade das empresas: a visão das empresas de consultoria e verificação externa. 2003-2006 - Saneando a cidade, fomentando disparidades: trabalhadores, intervenções urbanas e salubridade em São Paulo, 1911-1930. 1995 - 1996 - Café elites e expansão ferroviária na vida social e cultura de Rio Claro, 1870-1901. 1993 - 1994 - Vargas na memória popular, 1930-1964. 1992 - 1993 - O caráter trickster dos Exus Pomba Gira e Zé Pilintra. 2013 - Atual - A percepção dos moradores sobre as águas do córrego João Alves. Um levantamento socioeconômico e ambiental como subsídio para as políticas públicas de Osasco. 2013 - Atual - Programa de Educação em Software Livre - PESL - EPPEN – Osasco. 2012 - 2013 - Discutindo a História do Capitalismo Mundial e seus impactos nas Relações Internacionais numa perspectiva interdisciplinar 2012 - 2013 - As humanidades na formação do profissional das ciências sociais aplicadas: história, atualidade e dinâmicas. Prof. Dr. Julio C. Zorzenon Costa 2012 - Atual - Região Metropolitana de São Paulo: Estrutura e Dinâmica. 2011 - 2012 - Discutindo a História do Capitalismo Mundial e seus impactos nas Relações Internacionais numa perspectiva interdisciplinar. 2008 - 2011 - Economia de Empresas e Organização Industrial. 2008 - 2011 - História das Organizações do Grande ABC. 2004 - 2008 - Programa de capacitação docente. Prof. Dr. Paulo C. de Sá Porto 2013 - Atual - A Facilitação Comercial como Ferramenta de Inserção da Indústria Nacional nas Redes de Produção Internacionais. 2013 - Atual - Fitzcarraldo: Mercado de Cabotagem no Brasil. 2012 - 2013 - Avaliação de Riscos e Danos Ambientais de Acidentes com Vazamento de Petróleo e Gás. 2011 - 2012 - Plataformas Logísticas na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS). 2010 - 2012 - Acordo de Facilitação Comercial da OMC: uma Avaliação Introdutória. 2010 - 2011 - Padrões de Especialização do Comércio Internacional das Regiões Brasileiras. 142 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 2010 - 2011 - Indicadores de Competitividade para os Municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS). 2010 - 2011 - Determinantes do Preço dos Imóveis em Santos. 2009 - 2010 - Competitividade regional e desafios estratégicos. 2004 - 2005 - Integração Econômica e Desenvolvimento Regional. Profa Dra Daniela V. Vaz 2011 - 2012 - Perspectivas da Economia da Cultura: um modelo de análise do caso brasileiro. Prof. Dr. Eduardo Luiz Machado 2011 - Atual - Economia de baixo carbono: avaliação de impactos de restrições e perspectivas tecnológicas no setor de petróleo e petroquímica. 2011 - 2012 - Brazil´s experience and lessons from regulatory overlaps: banking and telecommunication cases. 2009 - 2010 - Quality of regulation: an analytical study of electricity and oil and gas sectors in Brazil. 2006 - 2006 - Barreiras não tarifárias à exportação. 2006 - 2006 - Estudo sobre ações estruturantes em prol do comercio exterior paulista. 2006 - 2006 - Acompanhamento de utilização de crédito acumulado de ICMS em projeto de investimento - 1ª etapa. 2004 - 2005 - Desenvolvimento de estratégias negociais e acesso às informações tecnológicas de institutos de pesquisas industriais. 2004 - 2005 - Promoting Competitive Markets in Developing Countries. 2003 - 2005 - Efeitos da Independência das Agências Reguladoras sobre a competitividade de setores de infraestrutura. 2003 - 2004 - Impactos Verticais da Concentração do Setor Varejista Brasileiro. 2003 - 2004 - Regulatory design and competitiveness: evidence from a sample of brazilian infrastructure sectors. 2003 - Atual - Grupo de Estudo em Regulação, Concorrência e Comércio. 2000 - 2000 - O papel da reputação na coordenação da cadeia produtiva de frutas, legumes e verduras. 2007 - 2009 - Acompanhamento de utilização de crédito acumulado de ICMS em projeto de investimento - 2ª etapa. 2006 - 2006 - Programa de Atualização Tecnológica Industrial (PATI). 2005 - 2006 - Observatório de Tecnológia e Inovação OTI. (Coordenador 10/2005 -12/2006). 2003 - 2005 - Observatório de Tecnológia e Inovação - OTI. (Integrante 09/2003 - 09/2005). 2002 - 2002 - Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação O Estado de São Paulo neste Novo Século: Uma Estratégia de Desenvolvimento pela Inovação Científica e Tecnológica (Consultor de 06/2002 - 12/2002). 143 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Prof. Dr. Flávio Tayra 2009 - 2011 - Estudo Técnico-Social Relacionado à implantação da Usina Termelétrica Euzébio Rocha em Cubatão. Profa Dra Luciana Rosa de Souza 2010 - 2011 - estruturação da linha de cuidado aos portadores de diabetes mellitus em 4 regiões de saúde do estado de são paulo considerando a atenção básica como gerenciadora desse processo. 2003 - 2004 - Uma análise histórico-econômica da cidade de Itumbiara no contexto goiano. 6.3.2 Iniciação Científica A Iniciação Cientifica vincula-se ao Programa de Iniciação Científica coordenado pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) da UNIFESP. Está diretamente vinculado as linhas de pesquisa do Curso de Ciências Econômicas, cujo objetivo é possibilitar ao aluno realizar atividade de pesquisa e desenvolver postura investigativa e produzir conhecimento no campo profissional e das ciências sociais. PIBIC O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) visa apoiar a política de Iniciação Científica desenvolvida nas Instituições de Ensino e/ou Pesquisa, por meio da concessão de bolsas de Iniciação Científica (IC) a estudantes de graduação integrados na pesquisa científica. O PIBIC é voltado para o desenvolvimento do pensamento científico e iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino superior São objetivos específicos do Programa: Despertar vocação científica e incentivar novos talentos entre estudantes de graduação; Contribuir para reduzir o tempo médio de titulação de mestres e doutores; Contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão a qualquer atividade profissional; Estimular uma maior articulação entre a graduação e pós-graduação; Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa; 144 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Contribuir para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação. Estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos de graduação nas atividades científica, tecnológica e artístico-cultural; Proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa; e Ampliar o acesso e a integração do estudante à cultura científica. PIBIT Já o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) tem por objetivo estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação. São objetivos específicos do Programa: Contribuir para a formação e inserção de estudantes em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; Contribuir para a formação de recursos humanos que se dedicarão ao fortalecimento da capacidade inovadora das empresas no País, e Contribuir para a formação do cidadão pleno, com condições de participar de forma criativa e empreendedora na sua comunidade. Poderão receber a bolsa de Iniciação Científica estudantes de graduação de qualquer Instituição de Ensino Superior, não havendo restrições quanto à idade do bolsista ou mesmo da série em curso, com exceção dos estudantes da última série em que será concedida bolsa somente em caso de renovação. A bolsa terá duração de 12 (doze) meses (se implementada a partir do primeiro mês de vigência do processo institucional) com início em 1º de agosto. 7 Política de Qualificação do Corpo Docente A Universidade Federal de São Paulo e o Curso de Ciências Econômicas adotam uma Política de Qualificação Profissional com a liberação de docentes para cursarem o Pós-doutoramento, para participar e apresentar trabalhos em 145 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco eventos científicos nacionais e internacionais, realizar estágios, intercâmbios e cursos em outras universidades ou instituições. Essa política está consolidada em função da carreira acadêmica e titulação necessária a progressão funcional. 8 Gestão Acadêmica do Curso 8.1 Comissão de Curso de Graduação em Ciências Econômicas A Comissão de Curso de Graduação é formada por seis (6) docentes do Curso de Ciências Econômicas, um (01) técnico e um (01) discente, sendo presidida pelo coordenador/a de curso que acontecerá ordinariamente uma vez por bimestre. É o colegiado de curso, órgão máximo de deliberação, controle, acompanhamento e zela pela política de formação profissional e pela vida administrativa, política, pedagógica e acadêmica do Curso. 8.2 Núcleo Docente Estruturante O Núcleo Docente Estruturante é constituído de pelo Presidente da Comissão de Curso (Coordenador), que presidirá o Núcleo e por pelo menos cinco docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UNIFESP, que ministram aula no curso e que, preferencialmente, representem as áreas teórica; quantitativa; histórica; formação geral e eixo comum. Sua competência é acompanhar, consolidar e atualizar, permanentemente, o projeto político pedagógico do curso. Nesse sentido, não é deliberativo, possui o papel de garantir uma política de elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação da proposta político-pedagógica do curso, a partir das deliberações da Comissão de Curso, considerando a concepção, a estrutura, a organização e a integralização curricular da formação profissional para os necessários aprofundamentos, qualificação e redirecionamentos (atualização). São elementos do acompanhamento do NDE: os núcleos de fundamentação, as matrizes curriculares, os ementários, os planos de ensino, as metodologias, as estratégias pedagógicas, a avaliação ensinoaprendizagem e do curso. 8.4 Reuniões do Corpo Docente É formado por todos os professores do curso. São reuniões que têm o caráter de discussão, não de deliberativa, acerca de questões administrativas, políticas, pedagógicas e acadêmicas relativas ao Curso. 146 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 8.5 Reuniões do Corpo Discente É um canal de comunicação direta dos alunos com docentes e coordenação de curso. Nessa reunião poderá ser realizada de várias maneiras na medida que, necessário, com os representantes de salas, com a sala completa, com as lideranças do movimento estudantil ou em fórum ampliado com a participação dos alunos. É um momento importante de diálogo, transparência, contribuições e críticas para melhorar o processo de formação profissional. 9 Instalações Físicas 9.1. Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI Os professores do curso de Ciências Econômicas possuem ilhas de trabalho individuais em espaços compartilhados (total 12 professores por sala), com computador e acesso à internet, impressora comum e mobiliário compatível com as atividades (gaveteiro e armários pessoais, ambos com chave). As salas são plenamente adequadas considerando os aspectos: dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. 9.2. Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos O gabinete de trabalho da coordenação permite atendimento individualizado de professores e alunos com privacidade. O mobiliário e os equipamentos são adequados para o desempenho das funções e o curso conta com o apoio de um secretário que auxilia nos procedimentos pedagógico-administrativos. 9.3. Sala de professores Os professores estão alocados em salas com estações de trabalho individuais. Quando precisam se reunir, os docentes do curso utilizam três espaços disponíveis: a) a sala do NDE, sala de uso exclusivo do curso localizada próxima da sala da coordenação e das salas dos professores de tempo integral; e, b) duas outras salas de reuniões de uso sob agendamento, com acesso à internet e equipamento multimídia e onde são realizadas as reuniões dos colegiados do campus (Câmara de Graduação e Congregação). 147 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 9.4. Salas de aula As salas de aula comportam de maneira confortável 40 alunos. São adequadas quanto à iluminação (janelas amplas e cortinas em painel do tipo blackout para projeções), ventilação (janelas que abrem totalmente e ventiladores silenciosos), mobiliário novo e lousa branca com ampla visibilidade. Há equipamentos de multimídia com acesso à internet em todas as salas. Existe no campus Osasco uma sala de estudos (“Aquário”) que permite atividades em grupo ou individual. Para os estudos em grupo há 4 salas isoladas com uma mesa e cinco cadeiras. Para estudos individuais há 44 baias com bancada de trabalho e tomadas. Em 9 delas há computadores com acesso à internet. 9.5. Acesso dos alunos a equipamentos de informática Os alunos podem ter acesso a equipamentos de informática por meio dos computadores disponíveis na biblioteca, na sala de estudos e nos laboratórios de informática. Na biblioteca são 10 computadores com acesso à internet, na sala de estudos (“Aquário”) são 9 e nos laboratórios de informática são 54 (27 deles com acesso à internet banda larga). Além disto, na sala de estudos (“Aquário”) as bancadas individuais e as salas para grupos possuem tomadas que permitem o uso de dispositivos portáteis. Existem 10 pontos de acesso à internet WiFi em todo o campus e o sinal é captado pelos dispositivos móveis dos alunos, bastando que ele faça o cadastro de seu dispositivo móvel no Departamento de Tecnologia da Informação do campus. O Campus Osasco, desde o início de suas atividades, em 2011, tem aprimorado as instalações para as atividades acadêmico-administrativas, com melhorias nos sistemas elétrico, climatização, aquisição de mobiliário e criação de espaço para docentes e pesquisadores da pós-graduação em salas específicas, de natureza individual e multiusuário para os alunos. Atualmente, além das ampliações do espaço útil, conta com apoio técnico altamente qualificado em todos os turnos. Os computadores são todos de última geração, ligados em rede estabilizada e com sistema de proteção a queda de energia destinados às atividades acadêmicas. 9.6. Bibliografia básica A bibliografia básica do curso está arrolada nos planos de ensino das Unidades Curriculares que compõem a sua matriz curricular, incluídos no 148 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Projeto Pedagógico do Curso, e, de modo geral, está disponível na Biblioteca do Campus Osasco. Cabe notar que o acervo da Biblioteca é composto por livros, periódicos, DVD/CDs. Em dezembro de 2013 a biblioteca do Campus Osasco contava com um acervo de 1.946 títulos, com 6.274 exemplares de livros, dos quais mais de 100 títulos voltados para a área de interesse do Curso, todos disponíveis fisicamente em Osasco. A biblioteca contava também com 418 exemplares de periódicos (37 títulos). O acervo está cadastrado no sistema PHL, disponível no sítio “unifesp.phlnet.com.br”, por meio do qual se pode consultar o acervo. Também existem empréstimos entre os diferentes campi. A biblioteca do campus Osasco encontra-se em fase de implantação, com uma política institucional de aquisição periódica de novos títulos de acordo com a solicitação dos docentes respeitando as exigências legais para compra na forma da Lei no 8.666/93. Além dos mais de 6 mil exemplares já disponíveis, a biblioteca contava, em dezembro de 2013, com 2.110 exemplares licitados (perfazendo 301 títulos) e um pedido de livros encaminhado para o setor de compras totalizando mais 4.976 exemplares (953 títulos). 9.7. Bibliografia complementar Tal como no caso da bibliografia básica, a bibliografia complementar do curso está arrolada nos planos de ensino das Unidades Curriculares que compõem a sua matriz curricular, incluídos no Projeto Pedagógico do Curso, e, de modo geral, está disponível na Biblioteca do Campus Osasco. 9.8. Periódicos Especializados A Biblioteca do campus Osasco contava, em dezembro de 2013, com 37 títulos de periódicos, totalizando 418 exemplares impressos. Além destes, juntamente com o Sistema de Bibliotecas da Unifesp, provê acesso aos periódicos nacionais e internacionais constantes do Portal de Periódicos Capes e, consequentemente, acesso às principais bases de dados científicos (ISI Web of Knowledge e Scopus, por exemplo). Além das bases de dados de acesso gratuito, como o Scielo. Uma ferramenta importante disponível aos docentes e discentes do curso é o acesso às bases Economática e Lafis. 149 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 9.9. Laboratórios didáticos especializados: quantidade Os laboratórios são amplos e equipados com acesso à internet, compartilhados com todos os outros cursos em funcionamento. O laboratório conta com 55 computadores (dos quais 27 com acesso à internet banda larga). Como o curso oferece 40 vagas, a quantidade de equipamentos pode ser considerada adequada. 9.10. Laboratórios didáticos especializados: qualidade Os laboratórios são amplos, acessíveis, bem iluminados e com conforto térmico adequado. Os computadores são novos e com memória que permite a utilização de softwares especializados. Possuem regulamento próprio com normas de utilização. 9.11. Laboratórios didáticos especializados: serviços O apoio técnico é realizado pelo Departamento de Tecnologia da Informação do Campus Osasco que conta com 6 especialistas. Durante todos os turnos de oferta do curso, este setor está disponível para auxiliar na solução de problemas técnicos e operacionais das máquinas. 10 Anexos 150 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Anexo 1: Regulamento de Estágio Supervisionado Não Obrigatório 151 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS REGULAMENTO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO 1. Para o curso de Ciências Econômicas, em seu Projeto Pedagógico, o estágio é não obrigatório. 2. Para efeitos deste Regulamento considera-se Estágio o que se encontra previsto na Lei 11.788/08 que define que “Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos. O estágio pode ser Obrigatório - definido no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma; Não obrigatório desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária”. 3. De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas da UNIFESP, o estágio não obrigatório pode ser utilizado como Atividade Complementar. 4. O estágio não obrigatório somente poderá ser realizado a partir do final do 3o período do curso de graduação, esteja o estudante cursando o turno integral (8 períodos) ou o turno noturno (10 períodos). 5. O curso de Ciências Econômicas da UNIFESP se responsabilizará por intermédio de sua coordenação, ou comissão ou professor responsável, com base na Lei do Estágio, a: a. Regulamentar o Estágio Não Obrigatório no Projeto Pedagógico do Curso; b. Solicitar ao Aluno a Apresentação de Plano de Estágio quando de seu ingresso na instituição pública ou privada na qual realizará seu estágio; c. Acompanhar o Aluno e Avaliar, por meio de Relatório Semestral, o cumprimento do Plano de Estágio. 6. O aluno deverá: a. Apresentar Plano de Estágio quando de seu ingresso na organização na qual realizará seu estágio, conforme modelo fornecido pelo Curso de Ciências Econômicas; b. Apresentar relatório semestral de suas atividades de estágio, em consonância com seu Plano de Estágio, à Coordenação de Curso ou à comissão ou professor responsável, conforme modelo; c. Quando do encerramento do Estágio ou desligamento das atividades, apresentar relatório final de estágio, em consonância com seu Plano de Estágio e Relatórios de Acompanhamento Semestral, à Coordenação de Curso, ou à comissão ou professor responsável, conforme modelo; 152 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco d. Seguir e respeitar o Regulamento das Atividades Complementares no que se refere a esta Atividade, conforme definido na Tabela de Atividades Complementares, dimensão II. Atividades Instrumentais: Prática e Aprimoramento Profissional, em seu item 1, (AC9); e. O Plano de Estágio, o Relatório de Acompanhamento Semestral e o Relatório Final devem ser entregues e protocolados na Secretaria de Curso. 153 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Anexo 2: Regulamento de Atividade Complementar 154 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Regulamentação das Atividades Complementares 1. Os estudantes do Curso de Ciências Econômicas, Bacharelado, períodos Integral e Noturno, deverão cumprir 120h/a de Atividades Complementares, para a integralização da carga horária necessária para a sua graduação. 2. As Atividades Complementares poderão ser realizadas dentro ou fora da UNIFESP, desde que cumpram os requisitos que as caracterizam como “ATIVIDADE COMPLEMENTAR”; 2.1 Os alunos terão autonomia para definir quais Atividades Complementares realizarão ao longo do curso para o cumprimento da carga horária obrigatória exigida de 120h/a, respeitados os requisitos e limites de carga horária máxima por atividade ou por semestre. 3. Os limites máximos de carga horária por atividade determinada deverão ser respeitados, não sendo consideradas as horas excedentes. 4. As horas excedentes de um determinado tipo de atividade não podem ser transferidas para nenhuma outra atividade. 5. Toda e qualquer Atividade Complementar poderá ser realizada em qualquer período do curso de graduação do aluno, esteja ele cursando o turno integral (8 períodos) ou o turno noturno (8,5 períodos). a. Na contabilização de qualquer AC para a validação da carga horária serão observados os limites semestrais e gerais de horas máximas para validação; b. Não serão contabilizadas as atividades feitas em períodos diferentes daqueles em que o estudante esteve matriculado no curso de Ciências Econômicas da UNIFESP, inclusive de outra Instituição de Ensino Superior, em nível de graduação ou pós-graduação (stricto sensu mestrado e doutorado, lato sensu ou especialização); c. Excetuam-se do item acima (5b) os estudantes transferidos de outros cursos da EPPEN (Campus Osasco), desde que a transferência tenha se dado até o 4o. Semestre do curso de origem; d. Não haverá dispensa das Atividades Complementares; e. As ACs, e sua carga horária obrigatória, são exigências obrigatórias para a conclusão do curso de Ciências Econômicas; f. Os alunos que não cumprirem o total de horas especificado para as ACs, serão retidos e estarão impossibilitados de finalizar sua graduação. No semestre seguinte, os alunos deverão matricular-se em turma especial a fim de finalizarem os seus créditos de ACs. 6. O pedido de validação das Atividades Complementares deverá ser protocolado na Secretaria de Curso, em formulário específico, devidamente 155 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco preenchido em duas vias, acompanhado de toda a documentação comprobatória de sua efetiva participação na Atividade Complementar; a. A documentação comprobatória deverá ser encaminhada em uma via fotocopiada dos certificados originais das atividades declaradas no formulário para verificação . As cópias dos certificados das ACs não serão devolvidas e serão arquivadas no prontuário do aluno. 7. A Secretaria de Curso encaminhará todos os documentos constantes do item anterior (10) ao Curso de Ciências Econômicas que, por intermédio de sua coordenação ou do Professor Responsável pelas ACs, avaliará a validade, veracidade e pertinência das ACs realizadas, conferindo ao aluno o caráter de “Deferido Totalmente”, portanto, tendo cumprido com a UC ou “Deferido Parcialmente”, tendo que realizar a carga horária restante para o cumprimento da UC. 8. Após análise do professor responsável, o estudante receberá um parecer sobre as cargas horárias das ACs deferidas ou não deferidas e, caso necessário, a indicação da carga horária que ainda deverá ser cumprida para o devido cumprimento das 120 h/a, respeitando as suas três dimensões nas quais o aluno deverá realizá-las. a. Os alunos entregarão as duas cópias do formulário com uma cópia de cada certificado relatado em dois momentos do ano: abril e setembro. Até o final do semestre o professor responsável divulgará uma listagem com os nomes dos alunos que "Cumpriram" as UC Atividades Complementares e outra dos alunos que "Não cumpriram" as Atividades Complementares, sendo, respectivamente, "Deferido Totalmente" ou "Deferido Parcialmente". b. Os alunos que receberem o "Deferido Totalmente" as ACs deverão efetivar a matrícula no semestre subsequente na Unidade Curricular "Atividades Complementares (ACs)", para que o professor responsável faça o devido registro do cumprimento da Unidade Curricular. c. Os alunos que receberem o “Deferido Parcialmente”, ou seja, ainda não cumprindo com a carga horária total exigida, terão retorno, por escrito, das atividades ou das cargas horárias indeferidas e as orientações para sua futura integralização. d. A cada semestre será oferecida aos alunos do curso de Ciências Econômicas, integral e noturno, a Unidade Curricular "Atividades Curriculares", com carga horária de 120 h/a, em cada semestre. 9. Em relação ao item "Estágio não obrigatório relacionado à prática e aprimoramento profissional e ao incremento de habilidades e competências em organizações do público, privado, ou do terceiro setor" as horas somente serão validadas se o estudante cumprir as exigências do regulamento específico de estágio. 156 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 10. As ACs realizadas através da web, à distância, e suas respectivas cargas horárias, serão consideradas até o limite de 5% do total da carga horária apresentada na referida dimensão na qual ela é apresentada; a. estas ACs estão sujeitas às mesmas condições e limitações de carga horária, por semestre, segundo a atividade, que as atividades presenciais. 11. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Curso de Ciências Econômicas ou Professor responsável pelas ACs, no âmbito do curso de graduação em Ciências Econômicas. Tipo de Atividade e Carga Horária por Atividade I. Atividades Científicas: Pesquisa e Ensino 1. Iniciação Científica com Bolsa ou Sem Bolsa (AC1)20 h por Semestre; 2. Assistente de Pesquisa em Atividade Desenvolvida por Professor da EPPEN (Campus Osasco) (AC2): 20h por Semestre até o limite de 60h no total geral das ACs; 3. Artigos e Resenhas Publicados em Periódicos Acadêmicos (AC3) 30h por Artigo e/ou Resenha; 4. Participação em Grupos de Estudo e/ou de Pesquisa (AC4); 20h por Semestre até o limite de 60h no total geral das ACs; 5. Participação em Monitoria da UNIFESP e/ou grupo PET e/ou Laboratório (AC5) 20h por Semestre até o limite de 60h no total geral das ACs; 6. Apresentação com Trabalho Aprovado (Participante) Oral ou Pôster em Eventos Acadêmico-Científicos (Semanas, Palestras, Congressos, Simpósios, Mesas Redondas, Colóquios, Conferências, Encontros) (AC6) 20 h por Semestre até o limite de 80 h no total geral das ACs; 7. Participação como Ouvinte em Eventos Acadêmicos (Congressos, Simpósios, Colóquios, Encontros) (AC7) 20h por evento; 8. Organização de Eventos e Seminários na Unidade Universitária (Semanas de Atividades, Congressos, Simpósios, Colóquios, Encontros e afins) (AC8) 20h por evento até o limite de 80 h no total geral das ACs. II.Atividades Instrumentais: Prática e Aprimoramento Profissional 157 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco 1. Estágio não obrigatório relacionado à prática e aprimoramento profissional e ao incremento de habilidades e competências em organizações do público, privado, ou do terceiro setor. (AC9) 20h por Semestre até o limite de 80 h no total geral das ACs (tempo máximo de estágio no mesmo local, 2 anos); 2. Voluntariado em instituições públicas (nas áreas econômicas, sociais, educacionais ou culturais), em entidades sem fins lucrativos ou em Organizações Não Governamentais ou da Sociedade Civil (AC10) 20h por atividade até o limite de 60h no total geral das ACs; 3. Atividades de Capacitação Profissional (Cursos Teóricos e Práticos) relacionados ao aprimoramento profissional e ao incremento de habilidades e competências (AC11). Carga horária de cada curso até o limite 20h por semestre; 4. Curso de língua estrangeira (AC12) Carga horária de cada curso até o limite 20h por semestre. III.Atividades Culturais: Extensão e Difusão Cultural 1. Participação em Atividades de Extensão Universitária (Organização, Grupo de Trabalho ou Ouvinte) (AC13)20h por evento até o limite de 60h no total geral das Acs; 2. Monitoria e/ou Organização de Atividades de Caráter Cultural na Unidade Universitária ou de Caráter Comunitário e/ou de Extensão e/ou Voluntariado (Cinema, Teatro, Dança, Música, Ciclos de Exposição, Museus, Jogos e Simulações Culturais Aplicados às Áreas de Estudo e Centros Culturais) (AC14) 20h por atividade limitado a 60h no total geral das ACs; 3. Participação como Ouvinte/Espectador em Atividades de Caráter Cultural (Cinema, Teatro, Dança, Música, Ciclos de Exposição, Museus e Centros Culturais), dentro ou fora da UNIFESP (AC15) 03h por atividade; 4. Participação como Ouvinte em Eventos Acadêmicos (Palestras, Mesas Redondas, Conferências) (AC16) 03h por atividade; 5. Organização de Eventos e Seminários na Unidade Universitária (Palestras, Mesas Redondas, Conferências e Atividades Afins) (AC17) 03h por atividade. 158 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Anexo 3 Regulamento da Monografia 159 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Regulamento das Unidades Curriculares Monografia I e Monografia II do curso de Ciências Econômicas Monografia I Capítulo I – Dos objetivos e da carga horária de Monografia I Art. 1 - A Unidade Curricular Monografia I totaliza 60 horas/aula presenciais e tem o objetivo de auxiliar os alunos na elaboração do Projeto de Monografia. Art. 2 – Somente poderá se matricular em Monografia I o aluno que tiver cumprido no mínimo 60% (excluindo-se a carga horária referente às atividades complementares) da carga horária total do curso de Ciências Econômicas. Capítulo II – Da estrutura do Projeto de Monografia Art. 3 - O Projeto de Monografia deverá ser composto pelos seguintes itens: a) Introdução b) Revisão preliminar da bibliografia relevante c) Problema e hipótese d) Objetivos e justificativas e) Metodologia de análise proposta f) Discussão sobre a base de dados, quando pertinente g) Fases e Cronograma para realização do projeto. h) Resultados esperados i) Bibliografia Parágrafo único - Exceções a esta estrutura serão aceitas SE aprovadas pelo Professor responsável pela Unidade Curricular Monografia I e pelo Professor orientador do projeto. Capítulo III – Dos prazos da Monografia I Art. 4 - No início do semestre letivo, será fornecido pelo docente responsável pela Unidade curricular aos alunos um Cronograma/Calendário de Atividades, onde constará data para entrega do nome do orientador (via Formulário I), data para a entrega de versão preliminar do projeto e data para entrega do projeto final. Parágrafo 1 - O docente responsável pela Unidade Curricular Monografia I poderá incluir outras etapas no cronograma caso julgue necessário. Parágrafo 2 - Não haverá extensão de prazo para qualquer uma destas atividades. Capítulo IV – Da orientação do Projeto de Monografia 160 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Art. 5 – Cabe ao professor orientador a orientação quanto ao tema (conteúdo e bibliografia). Art. 6 - Cabe ao aluno escolher um professor da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN) para orientar o Projeto e a Monografia final. Art. 7 - Cada professor poderá ter no máximo 5 (cinco) orientações simultâneas, incluindo Projetos de Monografia e Monografia Final; Art. 8 - A mudança de orientador poderá ser solicitada tanto pelo aluno quanto pelo orientador apenas durante a realização da Unidade curricular Monografia I. A mudança deve ser comunicada ao docente responsável por Monografia I (via Formulário I). Parágrafo único: no caso de reprovação, será permitida a mudança de orientador. Art. 9 - Espera-se interação entre orientador e orientando na elaboração do Projeto de Monografia. É dever do aluno procurar o professor orientador para as sessões de orientação. Art. 10 – É responsabilidade do orientador acompanhar as tarefas realizadas pelo aluno para a elaboração do Projeto de Monografia. Art. 11 - É dever do orientador verificar e alertar o aluno de maneira a evitar o plágio no Projeto de Monografia, conforme Código de Boas Práticas Científicas da Fapesp (2012). Capítulo V – Da avaliação em Monografia I Art. 12 – Cabe ao docente responsável pela Unidade Curricular Monografia I a avaliação do discente na Unidade curricular. Art. 13 – A avaliação deverá levar em conta, no mínimo, os seguintes critérios: comparecimento do orientando às reuniões de orientação, atendimento às determinações do orientador, qualidade da pesquisa e do texto apresentado. Art. 14 – Para aprovação na Unidade Curricular o aluno deverá comparecer a 75% das aulas e obter média igual ou superior a 6 (seis). Art. 15 - O Projeto deverá ser apresentado em um seminário ao final do semestre letivo organizado pelo professor responsável pela Unidade Curricular Monografia I. Monografia II Capítulo VI – Dos objetivos e da carga horária de Monografia II 161 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Art. 16 - A Unidade Curricular Monografia II, sem aulas presenciais, tem como objetivo principal a elaboração da Monografia Final. Art. 17 - A unidade curricular Monografia II tem como pré-requisito a aprovação em Monografia I. Capítulo VII – Da estrutura da Monografia Final Art. 18 - A Monografia Final deverá ser composta de: a) Sumário b) Introdução c) Revisão bibliográfica d) Metodologia de análise e) Material de análise, incluindo base de dados (quando pertinente) f) Resultados g) Considerações Finais h) Referências i) Anexos e apêndices, quando for o caso. Parágrafo único - Exceções a esta estrutura serão aceitas se aprovadas pelo professor responsável pela Unidade Curricular Monografia II e pelo professor orientador da Monografia. Capítulo VIII – Dos prazos da Monografia II Art. 19 – Ao início do semestre letivo os alunos receberão Cronograma de Atividades que incluirá data de entrega de versão preliminar da Monografia e data de entrega da versão final. Parágrafo único - Não há extensão de prazo para qualquer uma destas atividades. Capítulo IX – Da orientação da Monografia Final Art. 20 – Conforme Artigo 7 deste Regulamento, cada professor poderá ter no máximo 5 (cinco) orientações simultâneas, incluindo Projetos de Monografia e Monografia Final; Art. 21 - Espera-se interação entre orientador e orientando na elaboração da Monografia Final. É dever do aluno procurar o professor orientador para as sessões de orientação. Art. 22 – É responsabilidade do orientador acompanhar as tarefas realizadas pelo aluno para a elaboração da Monografia Final. 162 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Art. 23 – É dever do orientador verificar e alertar o aluno de maneira a evitar o plágio na Monografia final , conforme Código de Boas Práticas Científicas da Fapesp (2012). Capítulo X – Da entrega da Monografia Final Art. 24 - A Monografia Final deverá ser entregue por meio eletrônico ao Professor orientador, bem como sua autorização de divulgação (em formulário próprio). Caberá ao aluno também depositar 3 (três) cópias impressas para a leitura pela banca examinadora. Art. 25 – O professor orientador será responsável por definir a composição e horário e data da banca examinadora. Capítulo XI – Da avaliação em Monografia II Art. 26 – A Monografia Final será avaliada por meio de defesa perante banca examinadora. A defesa da Monografia Final consistirá de exposição oral realizada pelo aluno e arguição pela banca. Art. 27 - A banca examinadora será composta por 2 (dois) membros: o professor orientador, que a preside; e 1 (um) professor examinador, podendo este ser interno ou externo à Universidade. Art. 28 - Cada membro da banca avaliará o trabalho com notas de 0 a 10 (atribuídas em pontos e meios pontos) levando-se em conta: o domínio do conteúdo, a metodologia utilizada, a apresentação oral e a norma culta do português contemporâneo expressa no texto. Art. 29 - A nota na Unidade Curricular Monografia II será igual à média aritmética simples das notas atribuídas pelos membros da banca. Os alunos deverão obter média igual ou superior a 6,0 para serem aprovados. Capítulo XII – Da reavaliação em Monografia II Art. 30 - O aluno que não obtiver a nota mínima de aprovação poderá submeter-se a reavaliação no mesmo período letivo, uma única vez. Art. 31 - A reavaliação será realizada pela mesma banca que definirá a sua forma e o prazo, o qual não deverá ultrapassar 7 (dias) corridos. Capítulo XIII – Disposições Gerais Art. 32: Casos omissos a este regulamento serão avaliados e resolvidos pela Comissão do curso de Ciências Econômicas. 163 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Art. 33 – O Projeto de Monografia e a Monografia Final estar de acordo com o Manual de normalização de trabalhos acadêmicos/Universidade Federal de São Paulo. Biblioteca da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. 2. ed. - Guarulhos: Biblioteca da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2012. 164 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Política, Economia e Negócios Curso de Ciências Econômicas Formulário I INDICAÇÃO DE ORIENTADOR E TEMA Eu, professor(a)__________________________________________________________ __________________________________________________________________ , declaro que aceito orientar o(a) aluno(a) ____________________________________________________________________________, matrícula no____________________________na elaboração do Projeto de Monografia, na elaboração da Monografia Final, bem como presidir a sessão da defesa da Monografia Final, de acordo com a Regulamento das Unidades Curriculares Monografia I e Monografia II do curso de Ciências Econômicas. O tema da Monografia é___________________________________________________________ Local e data: Assinatura do orientador: Recebi do aluno ______________________________________________________o Formulário I, referente à escolha do orientador e do tema de seu trabalho. Data _____________________________________________ Assinatura da Secretaria 165 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Política, Economia e Negócios Curso de Ciências Econômicas Formulário II APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE MONOGRAFIA Aluno: RA: Email: Recebi do aluno acima o projeto ________________________________________________________________ ____________(título do Projeto de Monografia) e concordo em continuar a orientação para conclusão da Monografia Final. Nota do orientador: Frequências às sessões de orientação (em %): Local e data: Assinatura do orientador: Recebi do aluno ______________________________________________________o Formulário II, referente à entrega do Projeto de Monografia. Data _____________________________________________ Assinatura da Secretaria 166 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Política, Economia e Negócios Curso de Ciências Econômicas Formulário III AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA FINAL Aluno: RA: Email: Título da Monografia Final: Orientador: Banca Examinadora: Nota Assinatura: Frequência: Média final: Local e data: Assinatura do Orientador: Recebi do aluno ______________________________________________________o Formulário III, referente à entrega da Avaliação da Monografia Final. Data _____________________________________________ Assinatura da Secretaria 167 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Anexo 4: Regulamento do Núcleo Docente Estruturante 168 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Considerando o Parecer da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) № 04 de junho de 2010 e a Resolução (CONAES) № 01 de junho de 2010 sobre o Núcleo Docente Estruturante (NDE), a Portaria № 1.125 de 29 de abril de 2013 da Universidade federal de São Paulo que institui os Núcleos Docentes Estruturantes para os cursos de Graduação da UNIFESP, a Comissão do Curso de Bacharelado em Ciências Econômicas resolve, CAPÍTULO I DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de São Paulo- Campus Osasco. Art. 2º - O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela concepção e atualização periódica do Projeto Pedagógico do referido curso. CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Art. 3º - São atribuições do Núcleo Docente Estruturante: I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. Elaborar e atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do curso estabelecendo sua concepção e fundamentos; Definir o perfil profissional do egresso do curso; Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação na Comissão de Curso, sempre que necessário; Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pela Comissão de Curso; Analisar e avaliar os Planos de Ensino das unidades curriculares em função dos objetivos do curso; Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico; Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; e Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. 169 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco CAPÍTULO III DA CONSTITUIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Art. 4º - O Núcleo Docente Estruturante será constituído de: I - pelo Presidente da Comissão de Curso (Coordenador), que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos cinco docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UNIFESP, que ministram aula no curso e que, preferencialmente, representem as áreas teórica; quantitativa; histórica; formação geral e eixo comum. Art. 5º - A indicação dos representantes docentes será feita pela Comissão de Curso para um mandato de 2 (dois) anos, com possibilidade de 1 (uma) recondução. CAPÍTULO IV DA TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS DOCENTES DO NÚCLEO Art. 6º - Os docentes que compõem o NDE possuem titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação Stricto sensu e, destes, pelo menos 80% (oitenta por cento) têm título de Doutor. Art. 7º - O percentual de docentes que compõem o NDE com formação acadêmica na área do curso é, de pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento). CAPÍTULO V DAS ATRIBUIÇÕES ESTRUTURANTE DO PRESIDENTE DO NÚCLEO DOCENTE Art. 8º - Compete ao Presidente do Núcleo: a) convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade; b) representar o NDE junto aos órgãos da instituição; c) encaminhar as deliberações do Núcleo; d) designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas; e) coordenar a integração com os demais setores da instituição. 170 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco CAPÍTULO VI DAS REUNIÕES Art. 9º - O Núcleo reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu Presidente, 1 (uma) vez por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares. I – Quórum mínimo exigido para as reuniões é de 50 % dos representantes escolhidos; Art. 10º - As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria simples de votos, com base no número de presentes. Art. 11º - Alterações do Regimento do Núcleo Docente Estruturante necessitam da aprovação de 2/3 dos representantes. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 12º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo ou órgão superior, de acordo com a competência dos mesmos. Art. 13º - O presente Regulamento entra em vigor após a homologação pela Congregação. Osasco, 12 de outubro de 2013 o o Prof . Dr Eduardo Luiz Machado Coordenador do Curso de Ciências Econômicas 171 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Anexo 5: Seminário Humanidades Tema: Trajetórias e desenvolvimento: as políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação dos Estados Unidos Palestrante: Karen Fernandez Costa - Doutora em Ciência Política pela Unicamp, Professora da EPPEN-Unifesp e pesquisadora do INCT-Ineu Data: 04/12/2012 _______________________________________________________________ Tema: Organizações Civis, Violência e Políticas Públicas: transformações urbanas e engajamentos na área da violência Palestrante: Ana Paula Galdeano Cruz - Doutora em Ciências Sociais pela Unicamp, Professora da EPPEN-Unifesp e pesquisadora do CEBRAP Data: 23/01/2013 _______________________________________________________________ Tema: O Processo de Institucionalização da Participação na Câmara Municipal de São Paulo: uma Análise das Audiências Públicas do Orçamento (19902010) Palestrante: Gabriela de Brelàz - Doutora em Administração Pública e Governo pela FGV-SP e professora da EPPEN-Unifesp Data: 07/02/2013 _______________________________________________________________ Tema: Economia de Baixo Carbono Palestrante: Eduardo Luiz Machado - Doutor em Teoria Econômica pela USP e Professor da EPPEN-Unifesp Data: 21/03/2013 _______________________________________________________________ Tema: Direito à educação, desigualdades educacionais e desigualdades sociais Palestrante: Maurício Érnica - Doutor em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP, professor da EPPEN-Unifesp e pesquisador da área de sociologia da educação. Data: 08/03/2013 _______________________________________________________________ Tema: Transformações na Região Metropolitana de São Paulo: estruturas e dinâmicas Palestrantes: Eduardo Marques - Prof. Livre-docente do DCP-USP, pesquisador e vice-diretor do CEM-Cebrap e coordenador INCT-CEM - e Gabriel Feltran Doutor em Ciência Sociais pela Unicamp, Prof. do departamento de sociologia da UFScar e pesquisador do CEM-Cebrap 172 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Data: 10/06/2013 _______________________________________________________________ Tema: Comunidade e Estado nos Andes da América do Sul Palestrante: Salvador Schavelzon - Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ e professor da EPPEN-Unifesp Data: 09/05/2013 _______________________________________________________________ Tema: Estrangeiros e brasileiros na formação do mercado de trabalho em São Paulo (virada do século XIX para o XX) Palestrante: Claudia Tessari - Doutora em Desenvolvimento Econômico pelo IE-Unicamp, Professora e vice-diretora da EPPEN-Unifesp Data: 28/05/2013 _______________________________________________________________ Tema: Partidos e Ideologia no Brasil Palestrante: Marcello Branco - Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, Professor e Coordenador do Eixo Comum da EPPEN-Unifesp Data: 10/06/2013 _______________________________________________________________ Tema: Ensino Superior nos Estados Unidos e no Brasil Palestrante: Reginaldo Moraes - Professor Titular do Departamento de Ciência Política da Unicamp, Professor do Programa de Pós-Graduação em RI San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP) e pesquisador do INCT-Ineu Data: 10/07/2013 _______________________________________________________________ Tema: A evolução do movimento do Consumo Consciente e seu impacto para as organizações Palestrantes: Kavita Hamza - Prof. Dra do Departamento de Administração da FEA-USP - e - Denise Dalmarco - Graduada em Administração pela FEA-USP, Especialista em Gestão de Sustentabilidade pela EAESP (FGV-SP) e Gerente de Marketing da Natura Cosmético Data: 18/07/2013 _______________________________________________________________ Tema: Brasil e Espanha: relações diplomáticas em perspectiva histórica Palestrante: Ismara Izepe - Doutora em História Social pela USP e Professora de História da Política Externa do curso de Relações Internacionais da EPPENUnifesp Data: 13/08/2013 _______________________________________________________________ 173 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco Tema: Regimes jurídicos regulatórios para a indústria brasileira de petróleo e gás natural: contratos de o&g, propriedade dos hidrocarbonetos e controle de estoques Palestrante: Carolina Leister - Pós-doutora em Economia pela FEA-USP, Doutora em Filosofia pela USP, Bacharel em Direito pela USP e Professora da EPPEN-Unifesp Data: 18/09/2013 _______________________________________________________________ Tema: O “chefe” como figura do Século XX (França, Alemanha, União Soviética, Estados Unidos). Reflexões sobre o vínculo entre o passado e o presente Palestrante: Yves Cohen - Professor da École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris Data: 04/10/2013 _______________________________________________________________ Tema: Financiamento Imobiliário No Brasil Palestrante: Bolívar Godinho - Doutor em Finanças pela FEA-USP e Professor do curso de Administração da EPPEN Data: 13/11/2013 _______________________________________________________________ Tema: Colonização privada e oficial no primeiro Governo Vargas: integração do mercado e desenvolvimento econômico Palestrante: Julio Zorzenon - Doutor em História Econômica pela USP e Professor da EPPEN-Unifesp Data: 25/11/2013 174