395 PLANOS TERAPÊUTICOS DE ENFERMAGEM PARA O PACIENTE COM PNEUMONIA THERAPEUTIC PLANS OF NURSING FOR THE PATIENT WITH PNEUMONIA Christiane Pereira Ornelas Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – UnilesteMG. [email protected] Ricardo Alexandre da Silva Cobucci Enfermeiro. Especialista em Docência do Ensino Superior, docente do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – UnilesteMG. [email protected] RESUMO O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo exploratória visando a identificação dos diagnósticos de enfermagem presentes nas literaturas de enfermagem relacionados às pneumonias, bem como as medidas de intervenções relacionadas a estes. O acesso à bibliografia foi manual e o instrumento utilizado na pesquisa foram as literaturas presentes em livros, livros-textos e tratados da biblioteca do Unileste-MG. O Sistema Respiratório tem como função conduzir o oxigênio até as células, que necessitam deste para a execução de suas funções metabólicas, e eliminar o dióxido de carbono que as células produzem. Essa troca gasosa pode ser comprometida a partir da ventilação inadequada, anormalidades na difusão através da membrana pulmonar e do transporte de gases dos pulmões para os tecidos. O enfermeiro geralmente se depara com pacientes com distúrbios do sistema respiratório, em especial a pneumonia que é uma doença inflamatória que atinge os pulmões e possui diversas causas, para isso, torna-se importante que o mesmo esteja devidamente preparado para programar o plano terapêutico de cuidados sob o auxílio dos Diagnósticos de Enfermagem que contribuem na escolha dos cuidados de enfermagem, para que haja o alcance dos resultados pelo qual é responsável. Tendo em vista que a pneumonia é uma entidade patológica que atinge comumente as pessoas, notou-se que as literaturas de enfermagem que abordam os Diagnósticos de Enfermagem relacionados a essa patologia são escassas uma vez que, é de extrema importância o levantamento desses diagnósticos, pois permite agilidade e facilidade nas escolhas das intervenções de enfermagem. PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico de Enfermagem. Pneumonias. Cuidados de Enfermagem. ABSTRACT The present study is treated of a bibliographical research of the exploratory type seeking the identification of the present nursing diagnoses in the nursing literatures related to the pneumonias, as well as the reasons of the measures of interventions related to these. The access to the bibliography was manual and the instrument used in the research were the present literatures in books, book-texts and treaties in the Unileste-MG library. The Breathing System has as function to drive the oxygen until the cells, that need this for the execution of their metabolic functions, and to eliminate the carbon dioxide that the cells produce. That gaseous change can be committed starting from to inadequate ventilation, abnormalities in the diffusion through the lung membrane and of the transport of gases of the lungs for the fabrics. The nurse usually comes across patients with disturbances of the breathing system, especially the pneumonia that is an inflammatory disease that it reaches the lungs and it possesses several causes, for that, he becomes important that the same is properly prepared to program the therapeutic plan of cares under the aid of the Diagnoses of Nursing that you/they contribute in the choice of the nursing cares, so that there is the reach of the results for which is responsible. Tends in view that the pneumonia is a pathological entity that it reaches the people commonly, it was noticed that the nursing literatures that approach the Diagnoses of related Nursing Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. 396 the that pathology are scarce once, it is of extreme importance the rising of those diagnoses, because it allows agility and easiness in the choices of the nursing interventions. KEY WORDS: Diagnoses of Nursing. Pneumonias. Nursing Care. INTRODUÇÃO O Sistema Respiratório abrange o trato respiratório superior e o trato respiratório inferior, sendo este sistema o responsável por efetuar a troca gasosa, ou seja, sua função é conduzir o oxigênio (O2) até as células, que necessitam deste para a execução de suas funções metabólicas, e eliminar o dióxido de carbono (CO2) que as células produzem, pois o excesso de CO2 é tóxico para o nosso organismo. Essas funções ocorrem em um organismo sadio e bem integrado, de forma natural sem que o indivíduo perceba e se esforce para isso. Este sistema, essencial para a preservação da vida constitui-se pelos órgãos: nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e os pulmões (BEYERS; DUDAS, 1989; STEVENS; LOWE, 2002). Os diagnósticos e o tratamento das patologias respiratórias dependem do entendimento dos princípios fisiológicos da respiração e das trocas gasosas, uma vez que, algumas dessas patologias podem originar-se de ventilação inadequada, anormalidades na difusão através da membrana pulmonar e do transporte de gases dos pulmões para os tecidos (GUYTON; HALL, 1997). Atualmente, em alguns estados do Brasil, as Infecções Respiratórias Agudas (IRA) são as principais doenças que atingem indeterminadamente crianças e adultos, de acordo com dados do Ministério de Saúde (BRASIL, 2007). Black e Matassarin-Jacobs (1996), Carpenito (1999) e Smeltzer e Bare (2006) relatam que entre as doenças mais comuns do sistema respiratório inferior, destacam-se as pneumonias, que são as causas mais freqüentes de mortes nos Estados Unidos. Essa doença inflamatória atinge o parênquima pulmonar e pode ser causada por fungos, parasitas, bactérias, vírus, inalação de substâncias químicas, aspiração de conteúdo gástrico ou acúmulo de líquidos nas bases pulmonares. Para Doenges, Moorhouse e Geissler (2003), há duas formas de pneumonias, as primárias ocasionadas pela inalação ou aspiração de um patógeno, e as secundárias que ocorrem por causa de uma lesão pulmonar provocada pela disseminação de bactérias procedentes de uma infecção em outra área do corpo. O Enfermeiro, independente dos ambientes em que atua, geralmente se depara com pacientes com distúrbios do sistema respiratório, em especial as pneumonias, sendo importante que o mesmo esteja devidamente preparado para implementar o plano terapêutico de cuidados. O Diagnóstico de Enfermagem é parte integrante do processo de trabalho deste profissional, permitindo ao mesmo que identifique os problemas, subsidiando a prescrição dos cuidados (SMELTZER; BARE, 2006). A North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), durante sua nona conferência definiu o conceito oficial de Diagnóstico de Enfermagem em março de 1990, onde ficou determinado que o mesmo é: um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos problemas de saúde/processos vitais, reais ou potenciais. O diagnóstico de enfermagem proporciona seleção das intervenções de Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. 397 enfermagem visando ao alcance dos resultados pelos quais a enfermeira é responsável (NANDA, 2003, p. 241). O Diagnóstico de Enfermagem auxilia o enfermeiro a elaborar e executar um plano de ação para que assim ele se aproxime de seu objeto de trabalho através de ações programadas, baseando-se nos problemas detectados no paciente. Com isso a produtividade reflete a melhora no processo de trabalho através da qualidade das ações (CROSSETTI, 1995 apud FOSCHIERA; VIEIRA, 2004). Conhecer e compreender os diagnósticos de enfermagem que podem estar presentes nos pacientes com quadros de pneumonias é de fundamental importância ao enfermeiro, o que poderá possibilitar agilidade e facilidade nas escolhas das intervenções de enfermagem que o favorecerá no alcance dos resultados pelos quais é responsável. Da mesma forma, isso faz com que possa haver melhora na qualidade da assistência prestada a estes pacientes, direcionando os cuidados e permitindo que os mesmos sejam realizados de forma sistemática e individualizados. Assim, o presente estudo propõe a investigação e o levantamento dos Diagnósticos de Enfermagem presentes nas principais literaturas de enfermagem referentes às pneumonias, o estudo analítico e comparativo dos diagnósticos de enfermagem levantados e os motivos das medidas de intervenções relacionadas a estes, visto que, se trata de uma patologia comum dentro das instituições hospitalares, que alteram as necessidades humanas básicas da pessoa, bem como demanda da equipe de enfermagem uma série de cuidados especiais. Então, quais são os principais diagnósticos de enfermagem detectados para as pessoas com pneumonia? Desta forma, tem-se como objetivo geral a identificação dos diagnósticos de enfermagem presentes nas literaturas de enfermagem relacionados às pneumonias e suas possíveis intervenções a fim de ressaltar a importância desses cuidados relacionados a cada diagnóstico, bem como identificar quais as necessidades humanas básicas mais afetadas nas pessoas com a doença. METODOLOGIA Realizou-se uma pesquisa bibliográfica do tipo estudo exploratório, uma vez que este tipo de pesquisa requer o exame da literatura científica para levantamento e análise do que já se produziu sobre o tema, a fim de identificar os diagnósticos de enfermagem relacionados à patologia mais frequente do trato respiratório inferior, as pneumonias. Segundo Amaral (2007, p. 5), as etapas de uma pesquisa bibliográfica “consistem no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa”. Foram excluídos da pesquisa os que se constituíram de cartas aos editores, editorial, projeto de pesquisa, artigos e artigo de opinião. O acesso à bibliografia foi manual e o instrumento utilizado na pesquisa foram as literaturas presentes em livros, livros-textos e tratados de fonte primária e secundária de acervo pessoal e bibliotecário do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG). A investigação nos livros seguiu os seguintes passos: 1) procura por livros relacionados à Diagnósticos de Enfermagem; 2) leitura sistemática das informações Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. 398 pertinentes ao tema; 3) construção do texto através de paráfrases; 4) discussão do tema através das idéias dos autores. De acordo com a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, os direitos autorais foram respeitados, sendo mencionados os nomes dos autores consultados. A elaboração das referências foi realizada baseada na NBR 6023, bem como as citações dos autores de acordo com a NBR 10520 (BRASIL, 1998; ABNT, 2002a; ABNT, 2002b). O período de investigação literária compreendeu os meses de agosto, setembro e outubro de 2009. Os Diagnósticos de Enfermagem para as pessoas com pneumonia serão apresentados, por motivos didáticos, em duas categorias. Categoria 1: os essencialmente vinculados aos problemas do sistema respiratório; Categoria 2: os que se relacionam aos problemas respiratórios. Entende-se por diagnósticos de enfermagem essencialmente vinculados, aqueles que apresentam comprometimentos gerados diretamente no sistema respiratório, enquanto que, os que se relacionam, aqueles que as manifestações são originárias em outros sistemas por conseqüência dos problemas respiratórios. DISCUSSÃO CATEGORIA 1 • Padrão Respiratório Ineficaz Inspiração e/ou expiração que não proporciona ventilação adequada (NANDA, 2009). O diagnóstico está presente na maioria das literaturas pesquisadas, entendendo os autores que a pessoa com pneumonia apresenta desvio na freqüência respiratória, apresentando uma ventilação mais rápida, interferindo na oferta de oxigênio (O2) e eliminação de dióxido de carbono (CO2). Para Black e Matassarin-Jacobs (1996) e Carpenito (2002) este diagnóstico se fundamenta na necessidade do enfermeiro prescrever ações que visem o controle da qualidade da ventilação. Potter e Perry (2002) e Carpenito (2002), acrescentam ainda, que o controle da freqüência ventilatória inibe a expiração excessiva, que culmina em alta perda de CO2 pelo organismo, prevenindo a alcalose respiratória. A manutenção de um posicionamento confortável para o paciente é defendida como uma intervenção que favorece a expansão pulmonar, reduzindo o esforço respiratório (BLACK; MATASSARIN-JACOBS, 1996; SPARKS; TAYLOR; DYER, 2000). Hargrove-Huttel (1998) determina ainda que o paciente deva ser colocado na posição sentada, o que facilita ainda mais a respiração. Foram detectadas ainda, outras observações relevantes para que se trabalhe este diagnóstico como a necessidade de se realizar um treinamento para o controle da respiração, a utilização de oxigenoterapia suplementar, o monitoramento dos gases arteriais, bem como o controle da dor, uma vez que ambos contribuem significativamente para a alteração do padrão respiratório. • Ventilação Espontânea Prejudicada Reservas de energia diminuídas, resultando em uma incapacidade do individuo de manter respiração adequada para sustentação da vida (NANDA, 2009). De Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. 399 acordo com Carpenito (2002) e Sparks, Taylor e Dyer (2000), este diagnóstico foi elaborado uma vez que se aplica à pacientes com baixa capacidade de manter a respiração adequada para o fornecimento de oxigênio às células do organismo tendo em vista que há uma perfusão inadequada dos gases arteriais, que tem como consequência o aumento da pressão de CO2 e a diminuição da saturação e pressão do O2 arterial. Carpenito (2002) justifica que essa saturação insuficiente do O2 no sangue é proveniente da hipoventilação alveolar ou à ventilação-perfusão inadequada. Comprometendo os gases arteriais, conforme citado anteriormente, Sparks, Taylor e Dyer (2000), sustentam este diagnóstico na necessidade que o paciente com pneumonia apresenta em relação ao déficit de oxigênio, como forma de implementar a oxigenoterapia suplementar para melhorar a oferta de oxigênio aos alvéolos pulmonares comprometidos, reduzindo a hipoxemia. • Desobstrução Ineficaz de Vias Aéreas Incapacidade de eliminar secreções ou obstruções do trato respiratório para manter uma via aérea desobstruída (NANDA, 2009). Segundo Black e MatassarinJacobs (1996), Carpenito (1999, 2002, 2003), Nettina (2003), Potter e Perry (2002), Smeltzer e Bare (2006) e Sparks, Taylor e Dyer (2000), uma via área quando obstruída, seja por edema na mucosa ou por secreções espessas provenientes de uma inflamação nas vias respiratórias inferiores, ocasiona a interrupção parcial da passagem de ar através da traquéia, brônquios e principais vias aéreas, e compromete o processo de difusão de O2 e de CO2, fazendo-se necessário a adoção de medidas para promover a desobstrução destas vias. Para Carpenito (1999, 2002) Doenges, Moorhouse e Geissler (2003), Potter e Perry (2002), faz-se necessário a mudança constante de posição do paciente com pneumonia tendo em vista que essa intervenção o auxilia na expansão torácica e colabora para a movimentação e supressão das secreções espessas, porém, Sparks, Taylor e Dyer (2000) defendem que o paciente deve ser mantido em posição de Fowler. A utilização de técnicas terapêuticas como a percussão torácica contribui também para a movimentação das secreções (NETTINA, 2003; POTTER; PERRY, 2002). Os autores já referidos concordam também que para a manutenção da permeabilidade das vias respiratórias, a hidratação, a umidificação provocada durante a oxigenoterapia contribuem para molificar as secreções, bem como para eliminação das mesmas. No entanto, para que este procedimento alcance tal resultado é extremamente necessário que o paciente tenha o reflexo de tosse eficaz. Assim, facilita o fluxo de ar e diminui o índice de disseminação da infecção pela expectoração, que provoca a eliminação da secreção, sendo que este procedimento se torna mais eficaz quando o paciente é instruído com relação ao estímulo controlado da tosse. Nettina (2003) complementa que a eliminação das secreções previne a formação de tampões de exsudato. Hargrove-Huttel (1998) salienta ainda para a necessidade de se usar os mucolíticos como método facilitador para a eliminação das secreções. • Troca de Gases Prejudicada Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. 400 Excesso ou déficit na oxigenação e/ou na eliminação de dióxido de carbono na membrana alveolocapilar (NANDA, 2009). A utilização deste diagnóstico justifica-se pelo fato de que a pessoa com pneumonia tem sua troca gasosa prejudicada devido a redução do oxigênio ofertado e aumento do dióxido de carbono no sangue. Quando há a obstrução dos alvéolos pulmonares as chances de ocorrer a hipóxia aumentam, pois devido a essa obstrução as células teciduais não são oxigenadas de maneira adequada. Geralmente o paciente com comprometimento da ventilação e perfusão apresenta frequência respiratória alterada, cianose e dificuldades respiratórias indicando o quanto os pulmões se encontram comprometidos (CARPENITO, 2002; DOENGES; MOORHOUSE; GEISSLER, 2003; HARGROVEHUTTEL, 1998; NETTINA, 2003). Segundo Doenges, Moorhouse e Geissler (2003), Hargrove-Huttel (1998), Nettina (2003) e Potter e Perry (2002) o enfermeiro deve realizar o acompanhamento dos gases sanguíneos para ter conhecimento da necessidade de oxigenoterapia e para avaliar se a pressão de CO2 encontra-se em níveis aceitáveis. Deve ainda este profissional atentar-se para a presença de cianose que é um indicativo de hipóxia ou hipoxemia e observar se o paciente está dispnéico, pois, este é um indicativo de que há o fornecimento insuficiente ou bloqueio da oxigenação. Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) acrescentam que quando o paciente apresenta febre ocorrem alterações da oxigenação das células teciduais uma vez que há o aumento da demanda metabólica e de oxigênio, interferindo negativamente na troca gasosa. Para os autores acima, há a necessidade de manutenção do paciente em repouso, porém, intercalando atividades, realização de mudanças de decúbito, estímulo à tosse, uma vez que essas medidas auxiliam na expansão pulmonar havendo uma melhora do fluxo aéreo, aumentam a movimentação e eliminação de secreções para manter a permeabilidade das vias aéreas e permite a manutenção da oxigenação adequada às células teciduais e, por conseguinte, melhora da troca de gases. Nettina (2003) defende ainda que, para melhorar a troca gasosa, o paciente deve ser mantido em posição sentada para favorecer a expansão pulmonar e melhora do fluxo aéreo. CATEGORIA 2 • Intolerância à Atividade Energia fisiológica ou psicológica insuficiente para suportar ou completar as atividades diárias requeridas ou desejadas (NANDA, 2009). A utilização do referido diagnóstico justifica-se pelo fato de que o paciente com pneumonia se encontra incapaz de equilibrar a demanda e a oferta de oxigênio, conforme os autores Black e Matassarin-Jacobs (1996), Carpenito (2003), Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) e Smeltzer e Bare (2006) que ainda, defendem que este paciente deve ser mantido em repouso uma vez que suas reservas de energia se encontram escassas devido à falhas na captação de oxigênio, provocando alterações na frequência respiratória e depreciação na nutrição celular. Smeltzer e Bare (2006) salientam que esse repouso deve obedecer a uma posição que favoreça a melhora do fluxo de ar nas vias respiratórias. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. 401 O comprometimento da captação e oferta de oxigênio para os tecidos ocorre quando há a realização de atividades que demandam um consumo superior de oxigênio pelo organismo (CARPENITO, 2003; SMELTZER; BARE, 2006). Black e Matassarin-Jacobs (1996) e Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) acrescentam que juntamente com o repouso exigido ao paciente com intolerância à atividade, deve ser inserida a prática de exercícios que aumentam gradativamente para auxiliar na respiração uma vez que esse paciente se encontra com as reservas energéticas reduzidas e com a troca gasosa em desequilíbrio. • Risco de Infecção Risco aumentado de ser invadido por organismos patogênicos (NANDA, 2009). De acordo com Carpenito (2002) e Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) o paciente com pneumonia encontra-se com suas defesas primárias, como por exemplo, as barreiras ciliares, debilitadas uma vez que ele já está acometido por um distúrbio do sistema respiratório, esse fator facilita ao aparecimento e disseminação de infecções. Geralmente nas narinas, que são as responsáveis pela captura do ar, são encontradas secreções que quando alcançam os alvéolos necessitam ser removidas, seja através do espirro ou tosse e reflexo de regurgitação (CARPENITO, 2002). Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) e Potter e Perry (2002) acrescentam que o acúmulo dessas secreções nas vias respiratórias torna o paciente ainda mais propício a adquirir uma infecção. Os autores supracitados concordam que este diagnóstico fundamenta-se na necessidade de auxiliar o paciente com pneumonia no controle da respiração, estímulo à tosse e expectoração uma vez que promovem a desobstrução das vias aéreas bem como a redução das chances de reinfecção. A necessidade de aspiração das secreções deve ser avaliada caso o reflexo de tosse esteja ausente (CARPENITO, 2002; POTTER; PERRY, 2002). Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) acrescentam ainda que durante o repouso, a mudança de decúbito move as secreções e facilita a eliminação das mesmas. Tendo em vista que o objetivo do enfermeiro é evitar infecções, uma das maneiras mais eficazes é a lavagem das mãos constantemente (CARPENITO, 2002; DOENGES; MOORHOUSE; GEISSLER, 2003). • Risco de Volume de Líquidos Deficiente Risco de desidratação vascular, celular ou intracelular (NANDA, 2009). Para alguns dos autores, o presente diagnóstico se justifica devido ao fato do paciente com pneumonia estar em elevado risco de entrar em um quadro de desidratação pelo aumento da frequência respiratória que eleva a quantidade de perdas líquidas imperceptíveis através da expiração, febre, pelo aumento da demanda metabólica e pela diminuição da ingestão líquida muitas vezes ocasionada por lesão na mucosa oral (CARPENITO, 2003; DOENGES; MOORHOUSE; GEISSLER, 2003; SMELTZER; BARE, 2006). Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) defendem que é atribuição da enfermagem avaliar os sinais e sintomas indicativos de febre, que pode acelerar a eliminação de líquidos do corpo. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. 402 Segundo Carpenito (2003) e Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) a mucosa oral do paciente com pneumonia se encontra ressecada pela passagem de ar, mas é necessária uma avaliação da cavidade oral, pois o ressecamento de mucosa é um indicador de que há déficit de líquidos, seja por dificuldade ou falta de ingestão de líquidos. Para estes autores, este diagnóstico fundamenta-se na necessidade de serem prescritas e realizadas ações para melhorar a hidratação. • Nutrição Desequilibrada: Menos que as Necessidades Corporais Ingestão insuficiente de nutrientes para satisfazer as necessidades metabólicas (NANDA, 2009). Na maioria das vezes, a nutrição oferecida ao paciente com pneumonia não é suficiente, já que sua demanda metabólica se encontra aumentada devido à febre e/ou infecção (DOENGES; MOORHOUSE; GEISSLER, 2003). Carpenito (1999, 2003) e Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) justificam tal diagnóstico por distensão abdominal, que se agrava pelo fato do paciente manter a respiração pela cavidade oral, ou seja, devido à hipóxia, a demanda por captação de oxigenação aumenta e há a deglutição de ar, ou, por causa das toxinas bacterianas no trato intestinal. Este desequilíbrio pode estar relacionado também à anorexia e dispnéia (CARPENITO, 2003). Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) defendem que a identificação dos fatores causadores de náuseas e vômitos auxilia na escolha das intervenções e a expectoração é essencial na recuperação do paciente com pneumonia, mas tendo em vista que o odor e o gosto do escarro interferem constantemente na nutrição deste. Torna-se necessária a higienização oral para eliminar gostos desagradáveis e reduzir a náusea e oferecer um recipiente para a eliminação das secreções. Segundo Carpenito (1999) a presença de íleo paralítico é um indicativo de que a ingestão de alimentos está diminuída ou que a perda imperceptível de líquidos elevou devido à febre e ao aumento da freqüência respiratória. De acordo com Smeltzer e Bare (2006), quando necessário, os líquidos e nutrientes podem ser administrados por via endovenosa e a nutrição pode ser adquirida através de bebidas com eletrólitos, bebidas enriquecidas com nutrientes ou Milk-shakes, uma vez que os pacientes com falta de ar têm seu apetite reduzido e ingerem apenas líquidos. Porém, Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) aconselha que as refeições devem ser oferecidas em pequenas quantidades e em intervalos curtos. • Conhecimento Deficiente Ausência ou deficiência de informação cognitiva relacionada a um tópico específico (NANDA, 2009). Muitas vezes o paciente não compreende as informações a cerca de sua patologia, seja por falta de exposição por parte do enfermeiro, por má interpretação da informação transmitida ou por lembrança alterada. É neste contexto que o diagnóstico se fundamenta uma vez que o paciente com pneumonia e seus familiares devem receber todas as informações pertinentes à doença que o acomete. Essas informações devem ser relacionadas ao processo da doença, causas, tratamento, período de convalescença e recuperação, isso pode melhorar o enfrentamento do estresse (DOENGES; MOORHOUSE; GEISSLER, 2003; HARGROVE-HUTTEL, 1998; SMELTZER; BARE, 2006). As informações devem ser transmitidas de forma clara e objetiva e quando possível essas Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. 403 informações devem ser escritas (DOENGES; MOORHOUSE; GEISSLER, 2003; SMELTZER; BARE, 2006). Segundo Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) e Hargrove-Huttel (1998) a orientação quanto a execução de técnicas de estímulo à tosse, técnicas de respiração, respeitar os períodos de repouso, evitar a fadiga, atividades que exijam maiores consumos de oxigênio, álcool, fumo e tabagismo passivo são também medidas eficazes para evitar a recidiva da doença. Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) defendem que o enfermeiro deve revisar para o paciente sobre a função pulmonar e a patologia que o acomete quantas vezes for necessário para que ele tenha conhecimento sobre a sua atual situação e coopere para eficácia do tratamento. Após a transmissão de todas as informações necessárias durante o tratamento, o paciente deve ser instruído que, após sua saída da unidade hospitalar, este deve dar continuidade ao tratamento e ao acompanhamento clínico tendo em vista que os sinais e sintomas de recidivas podem ser detectados antecipadamente (DOENGES; MOORHOUSE; GEISSLER, 2003; HARGROVE-HUTTEL, 1998; SMELTZER; BARE, 2006). • Controle Ineficaz de Regime Terapêutico Padrão de regulação e integração na vida diária de um programa de tratamento de doenças e sequelas de doenças que é insatisfatório para atingir objetivos específicos de saúde (NANDA, 2003). De acordo com Carpenito (1999, 2003) o regime terapêutico é um conjunto de estratégias programadas para a melhora do paciente com pneumonia. Para esta autora, este diagnóstico é fundamentado na falta de conhecimento sobre a doença, falta de informações ou entendimento de como será o tratamento e transmissão de informação prejudicada devido o mal estar do paciente. Defende ainda que quando o tratamento para esse paciente é complexo e muitas vezes tem sua funcionalidade comprometida, é papel do enfermeiro instruí-lo a controlar sua terapia uma vez que esse controle o ajudará nas adaptações pelas quais serão necessárias que ele passe. Essas informações podem ser repassadas verbalmente, através de ilustrações e quando possível escrita de forma a encorajá-lo a dar continuidade ao tratamento. A transmissão das informações sobre os cuidados para os familiares auxilia no tratamento uma vez que está inserindo-os junto ao tratamento e esclarecendo todas as dúvidas. Muitas vezes, mesmo com todas as informações esclarecidas, as metas de recuperação não são alcançadas, então pode ser necessário o encaminhamento para uma assistência após a alta do paciente. O acompanhamento clínico deve ser obedecido por esse paciente e em caso de pacientes idosos faz-se necessária a imunização contra a influenza (CARPENITO, 1999). Observa-se que as justificativas para este diagnóstico de enfermagem, utilizadas como embasamento por esta autora tem relação direta com o déficit de conhecimento. No entanto nota esta, que tal condição relaciona-se mais diretamente à deficiência do cumprimento do regime terapêutico, sendo, portanto relevante sua explicitação, no intuito de perceber que características clínicas semelhantes podem despertar para problemas de enfermagem diferentes. • Hipertermia Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. 404 Temperatura corporal elevada acima dos parâmetros normais (NANDA, 2009). Quando o organismo apresenta um aumento significativo da temperatura corporal, o mesmo manifesta esta alteração através de sudorese e dilatação dos vasos periféricos. A presença de febre é um indicativo importante de que há uma infecção, inflamação ou doença acometendo este organismo. O paciente com pneumonia que se encontra debilitado devido a dificuldade na troca gasosa e a hidratação reduzida possui fluxo sanguíneo escasso e fica predisposto a ter sinais de febre uma vez que o sangue é o fluido responsável por manter a temperatura corporal normal. O aumento da demanda metabólica faz com que a temperatura aumente, e assim também ocorre o contrário, quando a temperatura corporal eleva, há o aumento das exigências metabólicas (CARPENITO, 2002, 2003). Carpenito (2002) defende que quando o paciente utiliza medicamentos sem prescrição médica, pode camuflar esse sintoma e consequentemente a infecção. Com a intenção de detectar a infecção que acomete este paciente, Carpenito (2002, 2003) sustenta este diagnóstico na necessidade do enfermeiro prescrever ações que visem buscar as causas da hipertermia, monitorar a temperatura corporal e ambiental, monitorar a frequência respiratória e buscar as causas da perda de apetite e sudorese. De acordo com Carpenito (2002) e Hargrove-Huttel (1998) a ingestão de líquidos adequada mantêm a hidratação, Carpenito (2002) complementa ainda que o equilíbrio entre ingestão e eliminação deve ser preservado uma vez que isto mantém o controle das funções metabólicas na presença de febre. A educação para a saúde deve ser realizada para que o paciente obtenha informações referentes aos sinais e sintomas da hipertermia, modo de prevenção e amenização (CARPENITO, 2002). A enfermagem deve focar no cuidado de prevenção do surgimento da hipertermia no paciente com pneumonia (CARPENITO, 2003). Apesar de encontrarmos com escassez este diagnóstico de enfermagem nos autores consultados, nota-se uma relevância clinica do mesmo, já que no surgimento das manifestações clínicas ele é considerado como parte integrante das consideradas típicas do quadro de pneumonia, conforme visto em Prado, Ramos e Valle (2005). • Dor Aguda Experiência sensorial e emocional desagradável que surge de lesão tissular real ou potencial ou descrita em termos de tal lesão (associação internacional para os estudos da dor); inicio súbito ou lento de intensidade leve a intensa, com termino antecipado ou previsível e duração de menos de 6 meses (NANDA, 2009). Para Doenges, Moorhouse e Geissler (2009), Hargrove-Huttel (1998) e Nettina (2003) este diagnóstico se sustenta devido ao fato de que os pacientes com pneumonia possuem dificuldades no momento da respiração e estão acometidos por um processo inflamatório que consequentemente lhe causa dor aguda, a caracterização dessa dor pode ser um indicativo de início de complicações na pneumonia, a monitoração dos sinais de dificuldade respiratória e a monitoração dos sinais vitais se faz importante uma vez que sua alteração é um indício de que o paciente está com dor. A tosse persistente no paciente com pneumonia provoca dor torácica pleurítica uma vez que este se encontra com inflamação do parênquima pulmonar (DOENGES; MOORHOUSE; GEISSLER, 2003). O paciente deve ser instruído que, no momento da tosse, o apoio das mãos sobre o tórax ameniza o desconforto Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. 405 causado pela dor e a tosse se torna eficaz (DOENGES; MOORHOUSE; GEISSLER, 2003; NETTINA, 2003). Hargrove-Huttel (1998) e Nettina (2003) defendem que o paciente deve ser mantido em repouso, em posição de semi Fowler uma vez que essa posição alivia a dor pleurítica e facilita a ventilação, tendo em vista que ele deve evitar atividades que exijam maior esforço respiratório. Doenges, Moorhouse e Geissler (2003) acrescentam outras intervenções que auxiliam no alívio da dor como as massagens, mudança de decúbito e a realização de exercícios de respiração que podem aliviar esse desconforto, essas medidas também encorajam o paciente a manter o controle da dor. CONCLUSÃO Por meio do referido estudo, pode-se perceber que os diagnósticos de enfermagem referentes aos pacientes com pneumonia são referenciados conforme o estado clínico do paciente e suas necessidades. Assim, os diagnósticos podem ser específicos, quando prescritos diretamente para o comprometimento das funções respiratórias e gerais, quando para outras funções afetadas. Ainda, para os diagnósticos de enfermagem específicos da função respiratória, há uma maior harmonia entre os autores no que se refere à sua detecção (Padrão respiratório ineficaz, Ventilação espontânea prejudicada, desobstrução ineficaz das vias aéreas e Troca de gases prejudicada) e condutas para os cuidados. Já para os diagnósticos gerais (Intolerância à atividade, Risco de infecção, Risco de volume de líquidos deficiente, Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais, Conhecimento deficiente, Controle ineficaz do regime terapêutico, Hipertermia e dor aguda), a mesma concordância não ocorreu, notando-se a falta de consenso entre os autores a respeito das necessidades humanas básicas afetadas nessas pessoas, quando se trata de condições extra-pulmonares. Constata-se ainda que as literaturas de enfermagem que abordam o tema são escassas levando em consideração que a pneumonia é uma entidade patológica que atinge comumente as pessoas. Tendo em vista que os diagnósticos de enfermagem permitem o melhor direcionamento da atenção às necessidades do paciente com pneumonia, torna-se necessário o levantamento desses diagnósticos uma vez que, estes auxiliam no estabelecimento das medidas para intervenções que foquem em cada problema detectado neste paciente a fim do alcance de sua recuperação. REFERÊNCIAS ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Informação e documentação: referências elaboração. Rio de Janeiro, 2002a. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520. Informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002b. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.3-N.1-Jul./Ago. 2010. 406 AMARAL, J. J. F. Como fazer uma pesquisa bibliográfica. Fortaleza: [s.n], 2007. Disponível em: <http://br.geocities.com/abs5famed/bibliografia.pdf> Acesso em: 5 out. 2009. BEYERS, M.; DUDAS, S. Enfermagem médico-cirúrgica: Tratado de prática clínica. 2. ed. 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